Simone M Muller - Construcao-da-Identidade-Docente
Simone M Muller - Construcao-da-Identidade-Docente
Simone M Muller - Construcao-da-Identidade-Docente
Resumo: O presente estudo apresenta e analisa por meio de revisão sistemática a produção acadêmica de
Dissertações e Teses sobre a construção da identidade docente. Nas buscas realizadas foram encontrados
trezentos e doze estudos. Após a leitura dos títulos ficaram vinte e sete estudos e a quantidade diminuiu
para quatorze depois da análise dos resumos. Foram selecionados dez textos - nove Dissertações de
Mestrado e uma Tese de Doutorado - para leitura integral. As dez produções acadêmicas escolhidas foram
defendidas em oito Universidades, sendo sete públicas e uma privada de caráter filantrópico. No que diz
respeito à distribuição por regiões do país, temos cinco produzidas na região Sudeste (três no Estado de
Minas Gerais e duas em São Paulo), três na região Nordeste (Alagoas, Piauí e Rio Grande do Norte), uma
no Sul (Paraná) e uma na região Norte (Pará). Não foram encontrados estudos produzidos por
Universidades na região Centro Oeste.
Palavras-Chave: Docência. Identidade docente. Revisão sistemática.
Introdução
A Identidade Docente é formada a partir de atribuições oriundas do
processo relacional e do biográfico evidenciando as suas particularidades para
que possamos ter uma maior clareza de como essa identidade é construída. Dessa
forma, conceituaremos Identidade à luz de teóricos que abordam sobre a
temática relacionando-o ao trabalho, sociedade e as histórias de vida enquanto
pontos dotados de elementos influenciadores na construção da Identidade
Docente.
Tratando-se de Identidade em seu viés cultural Hall (2014) aponta que as
velhas identidades, que por um longo período deram estabilidade ao mundo
social, estão declinando, e com isso novas identidades estão surgindo e
fragmentando o sujeito moderno visto por muito tempo como unificado. Essa
assertiva apontada por Hall é tida por ele como consequência da globalização.
O mesmo autor continua sua explanação sobre a temática em questão
enfatizando que “o sujeito assume identidades diferentes em diferentes
momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um ‘eu’
1 Mestrando em Educação na Universidade do Estado da Bahia (UNEB); professor visitante da Faculdade
de
Ciências Educacionais Capim Grosso (FACE). E-mail:[email protected]. https://orcid.org/
00000002-9198-9736.
coerente” (p. 13). A não unificação de identidades dá-se, para Hall, por conta da
constante descentralização e deslocamento existente graças à modernidade.
Em relação ao trabalho, Dubar (2012) o aponta como sendo, em algumas
interpretações, algo sofrido e negativo até mesmo na derivação desse verbo, que
é advindo de tripalium palavra do idioma chamado de latim vulgar pelo autor.
Tripalium faz referência à um instrumento de tortura que é sustentado por uma
tríade de estacas. Dubar continua dizendo que essa definição remete à ideia do
trabalho como “uma obrigação [...] uma subordinação [...] e uma fonte de
sofrimentos” (p. 1).
O mesmo autor afirma que algumas atividades, mesmo que denominadas
de trabalho, não possuem essa definição negativa, por serem aquelas que
produzem obras de ciências, artesanato, arte ou que produzem algo denominado
por ele de “serviços úteis a outro” (p. 2), essas atividades são as dos médicos,
profissionais que prestam serviços jurídicos e professores, quanto a elas Dubar
diz que:
Elas dão um sentido à existência individual e organizam a vida de coletivos.
Quer sejam chamadas de “ofícios”, “vocações”, ou “profissões”, essas
atividades não se reduzem à troca econômica de um gasto de energia por um
salário, mas possuem uma dimensão simbólica em termos de si e de
reconhecimento social (2012 p.2).
Com isso percebemos que não é descartado que haja uma identidade inata,
mas também que ela não é a única determinante de si mesma. Levando em
consideração que o exterior está diretamente ligado à formação de identidade,
assim como a percepção de si mesmos. Entendemos assim que há uma inegável
e direta relação entre as condições de trabalho e a identidade docente.
Quanto à interação com o exterior como fator influenciador da formação
de identidades Dubar (2005) retrata a identidade como sendo produto de
socializações consecutivas. Nessas, a identidade é composta pelo resultado de
dois processos “o Processo biográfico” e o “Processo relacional”, esses são
chamados de “categorias de análise de identidade” (p. 142).
Nesse sentido, Dubar (2005) afirma que “a divisão do Eu como expressão
subjetiva da dualidade social aparece claramente através dos mecanismos de
identificação” (p. 137). Essa identificação a qual o autor faz referência diz
respeito à que é realizada pelo outro em relação a um segundo, mas que pode ser
recusada por esse indivíduo que se define de outra forma.
A identidade é, para Dubar (2005), advinda do encontro de dois processos,
esses são: a atribuição que é a identidade para o outro moldada a partir do
processo relacional e que pode ser estudado apenas por meio da análise do cerne
dos sistemas de ação, e a incorporação, derivada do processo biográfico e que é a
identidade do indivíduo para si, essa incorporação pode ser analisada somente no
âmago das “trajetórias sociais pelas e nas quais os indivíduos constroem
‘identidades para si’” (p. 139), nesse sentido utilizaremos as narrativas (auto)
biográficas.
A atribuição refere-se à “identidade pelas instituições e pelos agentes que
estão em interação direta com os indivíduos” (p. 139). Os sistemas de ação pelos
quais a atribuição pode ser analisada é onde a pessoa está inserida e as
circunstâncias no ambiente é resultante de relações de força entre todos os
indivíduos que dele participa, essas por sua vez dão origem às identidades
sociais virtuais (DUBAR, 2005).
A categoria supramencionada é criticada por Oliveira (2018), pois, ela
afirma que as políticas direcionadas para a preparação dos docentes em relação
ao atendimento das necessidades de aprendizagem dos alunos tem como objetivo
a moldagem desses profissionais para atenderem os objetivos do Programme for
International Student Assessment (PISA)3, que segundo a mesma autora é um
mecanismo avaliativo produz evidências meramente quantitativas, assim como é
responsável por modelar os docentes e suas funções, promovendo a
reestruturação de componentes-chave da profissão. Para a mesma autora, esse
processo faz com que “os professores acabam tendo suas identidades definidas
pelo que se espera dele e de suas funções” (p. 56). Dessa forma, a identidade
docente fica limitada à atribuição.
Já a incorporação é descrita por Dubar (2005) como sendo a interiorização
ativa da identidade pelos próprios indivíduos. A construção das identidades dos
indivíduos sobre e para si, são “a história que eles contam sobre o que são” (p.
139), essa é denominada de identidades sociais reais.
Essas, por sua vez precisam legítimas para a própria pessoa e “para o
grupo a partir do qual ele define sua identidade-para-si” (p.139), entretanto, a
legitimidade só é dada a partir do reconhecimento dessa identidade de si também
pelo outro, a isso o autor chama de legitimidade subjetiva. Essa é subjetivamente
importante para o indivíduo sendo indispensável para a existência da identidade-
para-si.
A transação de identidade construída através do processo relacional para o
biográfico é o ponto central do processo identitário na sociedade. Quanto a isso
Dubar (2005) diz que:
A transação subjetiva depende, de fato, das relações para com o outro,
constitutivas da transação objetiva. A relação entre as identidades herdadas,
aceitas ou recusadas pelos indivíduos, e as identidades visadas, em
continuidade às identidades precedentes ou em ruptura com elas, depende dos
modos de reconhecimento pelas instituições legítimas e por seus agentes que
estão em relação direta com os sujeitos envolvidos. A construção das
identidades se realiza, pois, na articulação entre os sistemas de ação, que
propõem identidades virtuais, e as ‘trajetórias vividas’, no interior das quais se
forjam as identidades ‘reais’ às quais os indivíduos aderem [...] Pode ser
traduzida tanto por acordo quanto desacordos entre identidade ‘virtual’,
proposta ou imposta por outrem, e identidade ‘real’, interiorizada ou projetada
pelo indivíduo”. (p. 140-141).
Lawn (2001) nos traz a ideia de que após as reformas educacionais dadas
na década de 1990 o Estado tentou criar novos tipos de profissionais adequando-
os às novas políticas educativas, e isso foi uma das principais maneiras de
construir e manter a identidade docente. Entretanto, essa construção identitária
de uma forma positiva ou negativa depende de fatores relacionados diretamente
com as condições de trabalho do profissional, no caso do presente estudo, o
docente. Nesse sentido, podemos tomar o conceito de identidade docente como
sendo:
Um conjunto de características, experiências e posições de sujeito atribuídas
(e autoatribuídas) por diferentes discursos e agentes sociais aos docentes no
exercício de suas funções, em instituições educacionais mais ou menos
complexas e burocráticas [...] A identidade docente é, ao mesmo tempo, um
processo de identificação e diferenciação, não fixo e provisório, que resulta de
negociações de ordem simbólica que os professores realizam em meio a um
conjunto de variáveis como suas biografias, as relações e condições de
trabalho, a história e a cultura que caracteriza a docência enquanto atividade
profissional, e representações colocadas em circulação por discursos que
disputam os modos de ser e agir dos docentes no exercício do ensino e do
trabalho docente (GARCIA, 2010, p. 1).
Por isso, este artigo tem como objetivo apresentar e analisar por meio de
revisão sistemática as produções acadêmicas de Dissertações e Teses sobre a
construção da identidade docente.
metodologIa
De acordo com Medina e Pailaquilén (2010) a revisão sistemática é um
tipo de revisão de literatura que analisam estudos buscando “resumir os dados
existentes, refinar hipóteses, estimar tamanhos de amostra e ajudar a definir
agendas de trabalho futuro considerados como seus sujeitos” (MEDINA;
PAILAQUILÉN, 2010, pág. 7). De acordo com Sampaio e Mancini (2007):
Uma revisão sistemática, assim como outros tipos de estudo de revisão, é uma
forma de pesquisa que utiliza como fonte de dados a literatura sobre
determinado tema. Esse tipo de investigação disponibiliza um resumo das
evidências relacionadas a uma estratégia de intervenção específica, mediante a
aplicação de métodos explícitos e sistematizados de busca, apreciação crítica
e síntese da informação selecionada. As revisões sistemáticas são
particularmente úteis para integrar as informações de um conjunto de estudos
realizados separadamente sobre determinada terapêutica/ intervenção, que
podem apresentar resultados conflitantes e/ou coincidentes, bem como
identificar temas que necessitam de evidência, auxiliando na orientação para
investigações futuras (pág. 84).
A revisão sistemática vem sendo utilizada com mais frequência em
estudos contemporâneos, e cada vez mais vem sendo colocada como uma
alternativa importante em contraponto aos tipos de revisão de literatura já
consagrados (MEDINA; PAILAQUILÉN, 2010).
O presente estudo pode ser caraterizado como descritivo e com
delineamentos do tipo revisão sistemática, com o levantamento de trabalhos
acadêmicos realizado no Portal de Teses e Dissertações da CAPES, no dia 03 de
junho de 2019, tendo como critérios de inclusão Dissertações de Mestrado e
Teses de Doutorado defendidas nos últimos cinco anos (2014 – 2018),
exclusivamente em idioma português, utilizando como palavra chave
“Identidade docente”.
A amostra final para este estudo foi composta por dez trabalhos
acadêmicos, sendo nove Dissertações de Mestrado e uma Tese de Doutorado. O
quadro 01 apresenta informações mais gerais sobre os trabalhos acadêmicos
selecionados.
Quadro 1 – Descrição dos estudos selecionados.
Título Autor Ano Tipo Universidade Cidade
A constituição Luciane Helena 2015 Dissertação Pontifícia São Paulo – SP
identitária docente do Mendes de Universidade
professor de educação Miranda Católica de São
básica e a educação Paulo
inclusiva
Constituição da Angelita de 2015 Dissertação Universidade Uberaba - MG
identidade profissional Fátima Souza Federal do
docente no curso de Triângulo
pedagogia a partir do Mineiro
estágio supervisionado
Atendimento Felipe Lisboa 2016 Dissertação Universidade do Belém - PA
educacional Linhares Estado do Pará
especializado: uma
análise sobre a
construção identitária
de
professores que atuam
na sala de recursos
multifuncionais
O processo de Aline Diniz de 2016 Dissertação Universidade Araraquara
constituição da Amorim Estadual Paulista – SP
identidade docente
do professor iniciante:
egressos do curso de
pedagogia da Unesp/
Bauru
Tornar-se professor: Diego dos Santos 2017 Dissertação Universidade Uberaba - MG
a construção da Leon Federal do
identidade profissional Triângulo
docente no ensino Mineiro
técnico
Processo de constituição Alisson José 2017 Dissertação Universidade Uberaba - MG
da identidade Oliveira Duarte Federal do
profissional de Triângulo
professores da educação Mineiro
escolar de uma unidade
prisional de Minas
Gerais
Eu, professora Eliana da Silva 2018 Dissertação Universidade do Mossoró – RN
militante: a formação Filgueira Estado do Rio
da identidade docente Grande do Norte
Será que eu quero Luana Lima 2018 Dissertação Universidade Teresina - PI
mesmo ser professora?: Fonseca Couto Federal do Piauí
significações sobre
a prática docente
Miranda (2015) assinala ainda que a docente colaboradora afirma que sua
formação inicial teve subsídios que auxiliam na sua atuação profissional, mas
que também há lacunas. Por fim, a autora descreve que a crise identitária advém
da complexidade do trabalho principalmente no que se refere às atribuições
profissionais que são alteradas de acordo com as proposições da educação
inclusiva em contradição até mesmo com as disposições legais, o que gera, de
acordo com a autora, um choque entre funções, obrigando assim a professora
reconstruir sua identidade continuamente.
Sequencialmente temos o texto de Souza (2015), pesquisa qualitativa
realizada à nível de Mestrado e que tem como problemática a construção da
identidade profissional na formação docente. A autora teve como questão
norteadora da pesquisa: de que maneira o estágio supervisionado auxilia na
construção da identidade do professor em formação nos cursos de Pedagogia? O
objetivo geral da pesquisa foi compreender de que forma os pedagogos em
formação se constituem como professores a partir do estágio supervisionado.
Souza (2015) realizou um estudo bibliográfico e documental, além de
pesquisa de campo no qual foi feita a aplicação de um questionário juntamente
com uma entrevista semiestruturada. Os documentos analisados foram os
relatórios de estágio e o projeto político pedagógico do curso, e o levantamento
bibliográfico foi feito a partir de pesquisa na internet. Além disso, a autora teve
como fonte de dados um diário de campo. O local da pesquisa foi uma
universidade que oferta o curso presencial de Pedagogia em Uberaba – Minas
Gerais. A identificação da instituição foi ocultada pela autora.
Os sujeitos na pesquisa de Souza (2015) foram três graduandas em
Pedagogia que estavam matriculadas no estágio supervisionado realizado no
Ensino Fundamental I. A maneira como ocorreu a análise dos dados não foi
especificada pela autora. Os resultados apontam que a construção da identidade
docente acontece em contextos diversos e que o estágio e suas particularidades
contribuem para essa construção.
Linhares (2016) traz em seu texto o debate acerca de dois pontos
observados nas Salas de Recursos Multifuncionais, esses são: a identidade dos
professores e as suas demandas do Atendimento Educacional Especializado
(AEE) no que tange à políticas e programas. O autor teve como problema de
pesquisa: de que forma as demandas implicam na construção da identidade do
docente que atua com AEE nas salas de recursos multifuncionais nas escolas
estaduais de Belém?
O objetivo geral do estudo de Linhares (2016), foi efetuar uma análise
sobre a construção a identidade dos professores do AEE que trabalham nas Salas
de Recursos Multifuncionais em escolas Estaduais de Belém. Tendo como
objetivos específicos fazer a verificação das particularidades da prática do
ConsIderações FInaIs
Retomamos aqui o objetivo deste artigo que foi apresentar e analisar por
meio de revisão sistemática as Dissertações e Teses produzidas nos últimos
cinco anos sobre a construção da identidade docente.
Os dados demonstram que metade dos estudos analisados se concentração
nas Universidades da região sudeste, majoritariamente no estado de Minas
Gerais. Em contrapartida nenhuma Dissertação ou Tese do tema proposto nesta
revisão sistemática foi encontrada na região Centro Oeste.
Destas Universidades, sete são públicas, sendo três federais e três
estaduais e apenas uma instituição privada ainda que de caráter filantrópico.
Deste universo, destaque para a Universidade Federal do Triângulo Mineiro com
ConsIderações FInaIs
O objetivo deste artigo foi apresentar e analisar, por meio de revisão
sistemática, as Dissertações e Teses produzidas nos últimos cinco anos sobre a
construção da identidade docente. Os dados demonstram que metade dos estudos
analisados concentram-se nas Universidades da região sudeste, majoritariamente
em Minas Gerais. Em contrapartida nenhuma Dissertação ou Tese do tema
proposto nesta revisão sistemática foi encontrada na região Centro Oeste. Destas
Universidades, sete são públicas: três federais, três estaduais e uma instituição
privada, de caráter filantrópico. Deste universo, merece destaque a Universidade
Federal do Triângulo Mineiro com três estudos, o que demonstra articulação de
grupos de pesquisa atuando sobre o tema nesta instituição. Não é possível
afirmar que existe uma tendência de crescimento no número de publicações nem
tampouco diminuição, haja vista que a quantidade de estudos se manteve estável
ao longo dos anos.
Quanto à identidade docente, é importante observar que as pesquisas
analisadas demonstraram grande variedade de temas: os olhares dos estudos
voltaram-se para especificidades, tais como Educação Especial e Inclusiva (dois
estudos); Ensino Técnico e Tecnológico (dois estudos); Estágio Curricular;
Militância Docente; Prática Docente; Políticas Educacionais; Professor Iniciante.
A produção de novos estudos mostra-se importante, haja vista a pertinência do
tema na atualidade por conta do continuo descrédito da figura do professor e da
própria educação brasileira.
Abstract: The present study had the objective of presenting and analyzing through a systematic review
the academic productions of Dissertations and Theses on the construction of the teaching identity. In the
searches performed, 312 studies were found. After reading the titles were 27 studies. After the abstracts
were analyzed, the quantity decreased to 14 and after the works read in full we arrived at the total of 10
texts, being 9 Master Dissertations and only a Doctoral Thesis. The ten academic productions chosen
were defended in eight Universities, seven public and one considered private philanthropic. Regarding the
distribution by region of the country, we have five produced in the Southeast region (three in the state of
Minas Gerais and two in São Paulo), three in the Northeast region (Alagoas, Piauí and Rio Grande do
Norte), one in the South) and one in the Northern region (Pará). There were no studies produced by
Universities in the Central West region.
Keywords: Teaching. Teaching identity. Systematic review.
reFerênCIas
AMORIM, Aline Diniz de. Processo de constituição da identidade docente do professor
iniciante: egressos do curso de Pedagogia da Unesp/Bauru. 2016. 150 f. Dissertação
(Mestrado em Educação Escolar) - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
Araraquara, 2016.
COUTO, Luana Lima Fonseca. “Será que eu quero mesmo ser professora?”: significações
sobre a prática docente e sua relação com a constituição da identidade do professor. 2018. 158
f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Piauí. Teresina – PI, 2018.
DUARTE. Alisson José Oliveira. Processo de constituição da identidade profissional de
professores da educação escolar de uma unidade prisional de Minas Gerais. 2017. 149 f.
Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba
– MG, 2017.
DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. 1ª
edição, São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 2005.
DUBAR, Claude. A construção de si pela atividade de trabalho: a socialização profissional.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 42, n.146, p. 351-367, maio/ago. 2012.
FARIA, Igor Guterres. A construção da identidade docente na educação profissional técnica
de nível médio no Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Canoinhas. 2018. 136 f.
Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Paraná. Curitiba – PR, 2018.
FILGUEIRA. Eliana da Silva. Eu, Professora Militante: A formação da identidade docente.
2018. 61 p. (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
Mossoró – RN, 2018.
GARCIA, M, M. Identidade docente. In: Oliveira, D.A.; DUARTE, A.M.C.; VIEIRA, L.M.F.
DICIONÁRIO: Trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de
Educação, 2010; CDROM
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 1ª Edição, Rio de Janeiro: Editora
Lamparina, 2014.