Estudo VRP Bbi
Estudo VRP Bbi
Estudo VRP Bbi
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................5
2 DESCRIÇÃO DO LOCAL ONDE SERÁ INSTALADA A VRP...................................................................6
3 DELIMITAÇÃO DO SUBSETOR.........................................................................................................7
4 DADOS CARACTERÍSTICOS DO SUBSETOR......................................................................................9
5 MEDIÇÕES DE VAZÃO E PRESSÃO.................................................................................................11
6 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO...........................................................................................................17
7 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA REDUTOR DE PRESSÃO..........................................................21
8 MODELAGEM DO RETORNO DO INVESTIMENTO.........................................................................24
8.1 REDUÇÃO DE VOLUME ADUZIDO.........................................................................................24
8.2 CÁLCULO DO CUSTO DA ECONOMIA....................................................................................25
8.3 RETORNO DO INVESTIMENTO..............................................................................................25
8.4 CONCLUSÃO.........................................................................................................................25
9 PROJETO DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE REDUÇÃO DE PRESSÃO.............................................26
10 MEMORIAL DESCRITIVO PARA A EXECUÇÃO DE CAIXA EM BLOCO ESTRUTURAL PARA ABRIGO DE
VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO.......................................................................................................29
10.1 REFERÊNCIAS........................................................................................................................29
10.2 NORMAS DA ABNT:...............................................................................................................29
10.3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS...................................................................................................30
10.3.1 Locação da obra............................................................................................................30
10.3.2 Definições.....................................................................................................................30
10.4 ESCAVAÇÃO PARA FUNDAÇÃO EM SOLO.............................................................................31
10.4.1 Equipamentos...............................................................................................................31
10.4.2 Execução.......................................................................................................................31
10.5 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS.................................................................................................32
10.5.1 Fôrmas..........................................................................................................................32
10.5.2 Escoramentos...............................................................................................................33
10.5.3 Armaduras em aço ca-50 a e ca-25...............................................................................34
10.5.4 Corte e dobra................................................................................................................35
10.6 CONCRETO............................................................................................................................36
10.6.1 Materiais.......................................................................................................................37
10.6.2 Características dos concretos.......................................................................................40
10.6.3 Resistências mecânicas.................................................................................................40
10.6.4 Composição do concreto..............................................................................................41
10.6.5 Execução.......................................................................................................................42
10.6.6 Dosagem.......................................................................................................................42
10.6.7 Preparo da mistura.......................................................................................................43
10.6.8 Transporte....................................................................................................................44
10.6.9 Controle da execução...................................................................................................49
10.7 ALVENARIA ESTRUTURAL......................................................................................................51
10.7.1 Execução.......................................................................................................................52
10.8 Reaterro manual...................................................................................................................52
10.8.1 Execução.......................................................................................................................53
10.9 DIVERSOS..............................................................................................................................53
10.10 MATERIAIS DA MONTAGEM HIDROMECÂNICA................................................................54
1 INTRODUÇÃO
Como foi descrito anteriormente o abastecimento do Setor da VRP Benedito Bentes I ocorre
por gravidade sendo abastecido através do reservatório elevado localizado na E.T.A. Josué Palmeira,
por uma derivação da tubulação de saída do reservatório. Na região de estudo é caracterizada uma
setorização totalmente implantada no SAA.
A entrada do Subsetor é pela Avenida Cachoeira do Meirim, tubulação de DN 400 mm, FoFo.
Para realizar o fechamento do subsetor não foi necessário realizar instalação de registros de
manobra, pois como foi citado a região encontra-se setorizada.
Não foi possível a realização de teste de estanqueidade para comprovação de setorização,
pois não existe registro de manobra na adutora que permite tal procedimento, sendo que o teste será
realizado posteriormente após a implantação do sistema que contem registros que iram permitir a
realização do mesmo.
A área de abrangência do Subsetor é mostrada a seguir, figura 3.1, através de uma imagem
aérea, bem como uma planta do Subsetor da VRP Benedito Bentes I, em que consta o local proposto
para a instalação da VRP na entrada da área.
INSERIR FOTO AÉREA
4 DADOS CARACTERÍSTICOS DO SUBSETOR
Apresentamos nos quadros a seguir os dados físicos e técnicos mais significativos do Setor
da VRP Benedito Bentes I.
1
Dados de micromedição fornecidos pela CASAL- Referência: 2010
LIGAÇÕES - SETOR BENEDITO BENTES
1 Conjunto Benedito Bentes I 50476 51439 52566 51355 51939 51037 52551
Data 11/03/10 12/03/10 13/03/10 14/03/10 15/03/10 16/03/10 17/03/10 Resumo Final
Qmáx (m³/h) 357,36 383,43 345,42 394,66 324,70 383,20 299,50 394,66
Qméd (m³/h) 154,38 167,50 172,32 189,06 143,73 181,44 149,98 165,49
Qmín (m³/h) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Volume (m³) 3.705,11 4.020,03 4.135,62 4.537,44 3.449,50 4.354,48 3.599,57 27.801,75
500,0 50
450,0 45
400,0 40
350,0 35
300,0 30
250,0 25
Vazão (m³/h)
Pressão (mca)
200,0 20
Gráfico 5.1 – Gráfico de Vazão e pressão – Adutora DN 400 mm, Avenida Cachoeira do Meirim.
150,0 15
100,0 10
50,0 5
0,0 0
GRÁFICO DE PRESSÃO - RUA B-45 Nº124 - SETOR BENEDITO BENTES - MACEIÓ
Pressão (mca)
20,00
18,00
16,00
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
GRÁFICO DE PRESSÃO - RUA B-46 Nº 30 - SETOR BENEDITO BENTES I - MACEIÓ
55,00
50,00
45,00
40,00
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
GRÁFICO DE PRESSÃO - RUA A-68 Nº135 - SETOR BENEDITO BENTES - MACEIÓ
Pressão (mca)
20,00
18,00
16,00
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
GRÁFICO DE PRESSÃO - AVENIDA GARÇA TORTA - SETOR BENEDITO BENTES - MACEIÓ
50,00
48,00
46,00
44,00
42,00
40,00
38,00
36,00
34,00
32,00
Gráfico 5.5 – Gráfico de pressão ponto crítico – Avenida Garça Torta Nº628
30,00
28,00
26,00
24,00
22,00
Pressão (mca)
20,00
18,00
16,00
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
6 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Quadro 7.1 – Prós e contras para cada diâmetro do sistema redutor de pressão
300 400
Prós
Custo mas baixo Ausência de reduções na adutora
Perda de carga compatível com o SAA Menor perda de carga no sistema redutor
Contra
Range de medição - vazão de início de
Existência de reduções na adutora
funcionamento e vazão mínima maiores
Dados do Subsetor:
Número de ligações estimadas no Subsetor (NL) = 5347
Pressão média atual do Subsetor (PmA) = 18 mca
Vazão média atual do Subsetor (QmA) = 166,08 m³/h
Estimativa da pressão futura (PmF) = 15 mca
Gráfico 1
10
8
Fator de Vazamentos
0
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
Cálculos:
Vazão média por ligação (Q L) = QmA ÷ N L = 166,08 ÷ 5347 = 0,031 m³/h ∙ lig
Fator de vazamentos atual (FvA) – Gráfico 1 = 1,5
Fator de vazamentos futuro (FvF) – Gráfico 1 = 1
Vazão média por ligação futura (Q LF) = Q L ÷ FvA x FvF = 0,020 m³/h ∙ lig
Vazão média futura do Subsetor (QmF) = Q LF x NL = 0,020 x 5347 = 110,50 m³/h
Benefício = QmA – QmF = 166,08 – 110,50 = 55,58 m³/h
Volume mensal reduzido = 21676,2 m³/mês
8.4 CONCLUSÃO
10.1 REFERÊNCIAS
Na execução dos serviços foram seguidas as NORMAS abaixo elencadas, as quais deram
alinhamento às especificações contidas neste Memorial Descritivo:
Esta Especificação tem como objetivo, definir as diretrizes, estabelecer condições e fixar as
normas a serem obedecidas na mobilização e locação das obras. A locação da obra é a demarcação
no terreno do local exato onde será construída a caixa abrigo com amarrações de distâncias de pontos
de referência existentes e marcação das cotas de projeto no local por meio de gabarito de madeira.
10.3.2 Definições
10.4.1 Equipamentos
Todo o equipamento deverá ser inspecionado pela Fiscalização devendo dela receber
aprovação, sem o que não será dada autorização para o inicio dos serviços.
A execução da escavação será procedida mediante utilização racional de equipamento ou
processos adequados, compatíveis com a dificuldade extrativa e as distancias de transporte, que
possibilitem a obtenção das produtividades requeridas.
Poderão ser utilizados os seguintes equipamentos:
Tratores de esteira equipados com lamina;
Pá Carregadeira ou Retro-escavadeiras;
Caminhão Basculante;
Escavadoras.
10.4.2 Execução
10.5.1 Fôrmas
Fôrmas são moldes provisórios destinados a receber concreto. Ao construir as fôrmas serão
levadas em conta as deformações, corrigidas através de contra-flecha devidamente indicadas em
projeto, quando for o caso, permitindo que a mesma tenha as medidas finais conforme projeto.
Deverão permitir fácil acesso para inspeção e limpeza, deixando-se, quando necessárias,
aberturas provisórias.
10.5.1.1 Materiais
10.5.2 Escoramentos
10.5.2.1 Execução
Este documento fixa as condições exigíveis para o recebimento, corte e dobragem do aço
nas dimensões projetadas, colocação e fixação das barras nas fôrmas, distribuições de espaçadores,
emendas das barras por solda ou luva de acordo com o projeto, conservação, manutenção e limpeza
da armação, e ensaios de tração e dobramento.
10.5.3.1 Materiais
O tipo de aço a empregar será o especificado em projeto para cada caso, devendo, no
entanto, atender as prescrições da ABNT e seus anexos, além da NBR 6118/2004.
As barras de aço deverão ser estocadas de maneira a não entrarem em contato com o solo,
ficarem protegidas contra a corrosão e limpas de quaisquer substâncias prejudiciais a aderência.
10.5.3.2 Execução
Todas as plantas de armação deverão ser verificadas antes do inicio do corte e dobramento.
O corte e o dobramento deverão ser feitos a frio, de acordo com os detalhes de projeto e
obedecer às prescrições das normas, citadas nesta especificação.
As barras deverão ser dobradas mecanicamente ou manualmente, com a utilização de pinos,
ou por quaisquer outros processos que permitam obter os raios de curvatura desejados sem
concentrações de tensões localizadas.
10.5.4.1 Emendas
As emendas por traspasse deverão ser executadas de acordo com as prescrições da NBR
6118/04.
Outros dispositivos de emenda, só poderão ser usados, se devidamente justificados e de
eficiência comprovada, em relatório próprio de empresa responsável.
10.5.4.2 Montagem
10.5.4.3 Controle
10.6 CONCRETO
Dadas às características das estruturas das Obras de Artes Especiais, em particular os vãos
e os métodos construtivos da superestrutura, é de primordial importância, a obtenção e comprovação
da qualidade de concreto quanto aos seus parâmetros de resistência, deformabilidade (módulo de
elasticidade), uniformidade e durabilidade (porosidade).
Considerou-se, nesta especificação, como concreto de cimento portland, os serviços a seguir
relacionados:
Preparo do traço para aprovação;
Preparo da mistura de areia, brita, cimento, água e aditivos (se houver), de acordo com o traço
aprovado;
Transporte e lançamento do concreto nas formas;
Adensamento e acabamento do concreto;
Cura do concreto durante o período regulamentar;
Controle do concreto.
É vedado para uma única peça, o recebimento de massa de mais de um fornecedor de
concreto.
A apresentação da nota fiscal é imprescindível antes do início do lançamento da massa para
atestar o horário de saída da usina de modo a não infringir a boa norma.
10.6.1 Materiais
10.6.1.1 Cimento
O cimento Portland a utilizar na obra deverá ter como exigência mínima, um cimento de
marca oficialmente aprovada e deve satisfazer as Especificações brasileiras.
No mesmo elemento estrutural, não será permitido o emprego de cimentos de marcas
diferentes.
Todo o cimento deverá ser armazenado em local seco e abrigado, por tempo e forma de
empilhamento que não comprometam a sua qualidade.
Para o caso de agregados potencialmente reativos (reação álcali-agregado), o conteúdo total
de álcalis no cimento, expresso como porcentagem em peso, não ultrapassará 0,60% (seis décimos
percentuais).
No instante de lançamento na betoneira, o cimento deverá ter uma temperatura inferior a
65°C.
10.6.1.2 Agregados
O agregado miúdo será constituído por areia natural, de partículas redondas, ou por uma
mistura adequada de areia natural e areia obtida de britagem.
Não se permitirá o emprego de areias de britagem como único agregado miúdo. O agregado
miúdo será constituído por partículas limpas, duras, estáveis e livres de películas superficiais, raízes e
restos vegetais, gesso, pirita e escória, e outras substancia nocivas que possam prejudicar o concreto
e as armaduras.
Em nenhum caso se empregara agregado miúdo que tenha estado em contrato com águas
contendo sais solúveis ou que tenham restos de cloretos ou sulfatos, sem antes ter determinado o
conteúdo dos citados sais.
Enquanto não se fizer menção especial, subentende-se que os agregados são de peso
normal.
O agregado miúdo deverá satisfazer consistentemente as normas citadas neste memorial
inicialmente.
O agregado miúdo normalmente constituído por areia natural quartzos, de dimensão máxima
característica igual ou inferior a 4.8mm. Deverão ser bem graduados, são recomendadas as areias
grossas que não apresentem substancias nocivas, como torrões de argila, materiais orgânicos, etc.
O agregado graúdo será constituído por pedregulho, pedregulho britado, rocha britada ou por
uma mistura destes materiais conforme os requisitos destas especificações. As partículas que o
constituem serão limpas, resistentes, estáveis, livres de películas superficiais, de raízes e restos
vegetais, gesso, anídrica, pirita e escorias. Alem disso, não devem conter outras substâncias que
possam prejudicar o concreto e as armaduras, nem conter quantidades excessivas de partículas que
tenham a forma de laminar ou de agulhas.
Em nenhum caso serão utilizados agregados graúdos extraídos de praias marítimas, que
tenham estado em contato com águas contendo solução de sais ou que tenham restos de cloretos e
sulfatos, sem antes ter determinado o conteúdo de tais sais nos agregados. A quantidade de sais
solúveis incorporados ao concreto pelo agregado graúdo não deverá aumentar o teor de cloretos e
sulfatos alem do estabelecido na especificação "Água para argamassa e concreto de cimento portland".
Esta disposição deverá ser observada especialmente observada no caso das estruturas de concreto
armado e em todos os casos onde peças ou elementos de alumínio, ferro ou galvanizados sejam
embutidos no concreto.
O agregado graúdo deverá apresentar dimensão máxima característica com diâmetro
superior a 4,8mm e inferior a 75mm e deverá satisfazer às normas listadas inicialmente neste
memorial.
O agregado graúdo será constituído pelas partículas de diversas graduações nas proporções
indicadas nos traços do concreto e armazenado separadamente, em função destas graduações.
10.6.1.2.3 Água
A água empregada na mistura e cura do concreto e na lavagem dos agregados, deverá ser
isenta de teores prejudiciais de óleos, ácidos, álcalis, cloretos, sulfatos, açucares, substancias sólidas
em suspensão, matéria orgânica ou outras impurezas.
Na análise química, deverão ser respeitados os limites máximos aceitáveis de substâncias
nocivas, como também os limites máximos para expansão devida à reação álcali-agregado
estabelecidos na NBR 7211 / 2005.
Qualquer indicação de expansão, sensível variação no tempo de pega ou uma redução de
mais de 10% na resistência a compressão, em qualquer idade, serão suficientes para a rejeição da
água em exame.
10.6.1.2.4 Aditivos
Do ponto de vista mecânico a qualidade do concreto estará definida pelo valor de sua
resistência característica de ruptura a compressão, correspondente a idade em que este deva suportar
as tensões de projeto. Salvo, indicação explícita em contrário, contida nos desenhos e outros
documentos do projeto total a idade de referência para o fck do concreto será de 28 dias.
Quando for autorizado o emprego de cimento de alta resistência inicial, a resistência será
calculada com base nos ensaios feitos com a idade de sete (7) dias.
O cálculo da resistência característica do concreto se fará com base nos ensaios com corpos
de prova cilíndricos de 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura, moldados e curados de acordo com o que
estabelece a norma.
Para avaliar a qualidade e uniformidade do concreto colocado na obra, a cura dos corpos de
prova será feita nas condições normalizadas de umidade e temperatura.
Para julgar as condições de proteção e cura do concreto, com a finalidade de definir a
desforma, ou a resistência do concreto como requisito prévio para aplicar tensões ou cargas na
estrutura ou no elemento estrutural, a cura dos corpos de prova se realizará nas condições mais
semelhantes possíveis àquelas em que se acha submetido o concreto da estrutura.
Neste caso, o cálculo da resistência a compressão do concreto se fará com base em
resultados individuais ou médios e não com o tratamento estatístico dos resultados.
Define-se como resistência característica do concreto de um determinado tipo ensaiado à
mesma idade, aquela que é superada por 95% dos resultados dos ensaios em uma distribuição
estatística normal.
Entende-se por resultado de um ensaio a média das resistências dos corpos de prova
moldados com a mesma amostra de concreto e ensaiadas com a mesma idade.
Na obra será controlada de forma sistemática a qualidade e a uniformidade de cada tipo de
concreto, mediante ensaios de compressão realizados sobre corpos de prova que foram curados em
condições normalizadas de temperatura e umidade e ensaiados na idade especificada.
10.6.5 Execução
10.6.6 Dosagem
Todo concreto elaborado na obra terá a dosagem aprovada previamente pela Fiscalização.
Não será utilizado, na obra, nenhum concreto cuja elaboração não tenha sido aprovada.
Os equipamentos de medição, mistura, transporte e colocação serão do tipo e marca
recomendados, aptos para a obtenção de concretos de altíssima qualidade e uniformidade compatíveis
com o projeto.
O cimento e os agregados serão medidos em peso. A água poderá ser medida em peso ou
em volume. Os aditivos líquidos serão medidos em volume.
O cimento, a areia e cada fração de agregado graúdo de granulometria distinta, será medido
separadamente. O cimento a granel (se for o caso) medir-se-á em uma balança destinada
especialmente para este fim e somente será incorporado no momento da concretagem.
Para efeito das medições dos agregados e da água de mistura, serão realizadas
determinações freqüentes da umidade daqueles.
O concreto será misturado até obter uma distribuição uniforme de todos os seus materiais
componentes. A operação se realizará unicamente em forma mecânica e estará a cargo de um
operador experiente.
A descarga se realizará sem produzir a segregação do concreto. O tambor girará na
velocidade estabelecida pelo fabricante.
Para as betoneiras do tipo convencional o tempo de mistura, para pastas de até 1,5 m³, não
será menor que 90 segundos, contados a partir do momento em que todos os materiais sejam laçados
no tambor para a mistura. Para capacidades úteis maiores do que as indicadas, o tempo de mistura
será aumentado em 30 segundos para cada 750 cm³, ou fração de acréscimo.
O tempo máximo de mistura não excederá 05 (cinco) minutos. Se os tempos mínimos de
mistura estabelecidos forem insuficientes para assegurar a homogeneidade do concreto, incrementar-
se-á o necessário para obter grau de homogeneidade adequada.
Para as betoneiras do tipo não convencional e de eixo vertical, o tempo de mistura será
estabelecido experimentalmente.
Uma porção de água de mistura entrará no tambor de mistura antes dos materiais sólidos. O
restante, conjuntamente com os aditivos, será colocado antes que transcorra 1/3 do tempo de mistura
estabelecido.
Nas etapas de misturas, transporte e colocação do concreto, não serão empregados
equipamentos nem tubos constituídos por partes ou elementos de alumínio, magnésio, nem suas
ligações, se referidas partes ou elementos puderem entrar em contato com o concreto fresco.
Para o caso de mistura parcial em caminhão betoneira, o tempo mínimo de mistura em usina
será de 30 segundos.
A descarga será completada antes de transcorridos 120 (cento e vinte) minutos desde o
contato do cimento e agregados (ou da água com ambos) na betoneira, ou antes, que o tambor tenha
girado 300 (trezentas) revoluções.
10.6.8 Transporte
De acordo com a ABNT para a garantia da qualidade do concreto a empregar na obra, para
cada tipo e classe de concreto, serão realizados os ensaios de controle, adiante relacionados, além de
outros recomendados em projetos específicos:
Ensaios de consistência, de acordo com a ABNT NBR-7223 e ABNT NBR-9606 (para
concreto auto-adensável), sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados, na primeira
amassada do dia, após o reinicio, seguido de interrupção igual ou superior a 2 horas, na troca de
operadores e cada vez que forem moldados corpos de prova. Para concreto fornecido por terceiros
deverão ser realizados ensaios a cada betonada;
Ensaios de resistência a compressão de acordo com a ABNT NBR-5739, para aceitação ou
rejeição dos lotes.
A consistência do concreto deverá atender aos valores estipulados nos métodos de ensaios,
caso não os atenda na primeira amostra, repetir nova amostragem; se persistir, provavelmente, não
apresenta a necessária plasticidade e coesão.
Verificar a causa e corrigir antes da utilização, com exceção para os concretos cuja
plasticidade, excedam, os limites dos métodos de ensaio, como o concreto bombeado.
A amostragem mínima do concreto para ensaios de resistência a compressão deverá
corresponder a cada caminhão betoneira. Deverão ser coletadas um mínimo de 04 corpos de prova
para serem rompidos pelo menos 7 e 28 dias.
Este período deve estar compreendido no prazo total máximo de sete dias, inclui eventuais
interrupções para tratamento de juntas.
Cada exemplar é constituído por dois corpos de prova da mesma amassada para cada idade
do rompimento, moldados no mesmo ato. A resistência do exemplar de cada idade e considerada a
maior dos dois valores obtidos no ensaio. o volume de concreto para a moldagem de cada exemplar e
determinação da consistência deverá ser de 1,5 vezes o volume necessário para estes ensaios e
nunca menor que 30 litros.
A coleta deste concreto em caminhão betoneira deverá ocorrer enquanto o concreto estiver
sendo descarregado e obtida em duas ou mais porções do terço médio da mistura.
Caso contrário, deve ser tomada imediatamente após a descarga, retirada de três locais
diferentes, evitando-se os bordos. Homogeneizar o concreto sobre o recipiente com o auxílio da colher
de pedreiro, concha metálica ou pá.
Para o concreto bombeado, a coleta deve ser feita em uma só porção, colocando-se o
recipiente sob o fluxo de concreto na saída da tubulação, evitando o início e o fim do bombeamento.
Realizar inspeção visual após a retirada das formas e escoramento quanta a existência de
brocas, falhas no posicionamento das armaduras, etc.
Os lotes de concreto serão aceitos automaticamente quando atingirem a idade de controle:
fckest ≥ fck.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Unidade de medição: metros cúbicos, (m³).
a) bloco estrutural:
- deve atender a NBR 6136(1) e NBR 10837(2);
- possuir resistência mínima: 4,5 MPa.
b) bloco não-estrutural:
- deve atender a NBR 7173(3).
c) argamassa:
- Fck entre 10 e 14 MPa e slump 20 ± 1 cm;
d) concreto de enchimento:
- trata-se de concreto com agregado miúdo destinado ao nucleamento, preenchimento dos vazios em
locais específicos, com finalidade de enrijecimento local. Os locais são indicados no projeto estrutural;
- Fck entre 20 e 30 MPa e slump 20 ± 1 cm;
- composição: areia, pedrisco, cal e cimento, o traço deve ser testado. Por critério da fiscalização
podem ser utilizados aditivos com finalidade de expansão, para evitar que a retração de secagem
comprometa o caráter monolítico da célula nucleada.
e) armação:
- CA-50 ou CA-60;
- barras na vertical: bitola mínima Ф12,5 mm;
- barras na horizontal: bitola mínima Ф10,0 mm.
As faces internas das paredes dos abrigos das VRP’s deverão ser chapiscadas com
argamassa de cimento e areia lavada (isenta de impurezas e peneirada) no traço volumétrico de 1:3.
Após o endurecimento e pega do chapisco aplicado, as paredes devem ser rebocadas com
argamassa de cimento, areia e aditivo plastificante ou cal, com acabamento desempolado e espessura
final mínima de 02 cm, aprumadas e alinhadas.
10.7.1 Execução
Durante a execução das alvenarias dos abrigos, deve ser verificado sempre:
- se os elementos executados estão em conformidade geométrica com o indicado em projeto;
- se as armaduras (quando for o caso) estão posicionadas como indicado em projeto;
- se os elementos executados estão perfeitamente ortogonais, nivelados, alinhados e o prumo vertical
está garantido.
10.8.1 Execução
O lançamento do material para os aterros deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a
largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento ou aeração e
compactação. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar
de 0,30 m. Para a camada final, essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20m. A compactação dar-
se-á com compactador mecânico tipo placa vibratória ou outro previamente aprovado pela
Fiscalização.
Unidade de medição: metros cúbicos, (m³).
10.9 Diversos
Os tampões de ferro articulados, com diâmetro de 600 mm, devem ser chumbados,
preferencialmente, em conjunto com a concretagem das tampas. Quando for o caso, poderá ser
executado prolongamento do anel de assentamento dos tampões “pescoço”, de modo a garantir o
acesso.
Deverão ser instaladas escadas de marinheiro nos dois acessos ao abrigo por meio dos
tampões de ferro. As escadas deverão ser apoiadas e parafusadas no piso do abrigo e fixadas nas
paredes por meio de parabolt ou chumbamento com argamassa tixotrópica à base de cimentos
(graute).
10.10 Materiais da montagem hidromecânica