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Escola de Ensino Fundamental Lâmpada

Mágica.

Transtornos mentais,
como assim?

Integrantes:
Arthur Göttert, Bernardo Mueller Flores, Bruno
Leal França e Ravi Petry Schwonke.

Professoras Orientadoras:
Cintia Meister e Tainá Dessimon
8 ano
Justificativa
No passado, sem telas e com muitos tabus, menos pessoas eram
diagnosticadas com transtornos psicológicos como TDAH, autismo,
ansiedade e depressão. Hoje, com a popularização de vídeos curtos, a
quebra de tabus e o melhor atendimento médico, há um maior
reconhecimento dessas condições. Estimular discussões positivas sobre
esse tema é crucial para reduzir preconceitos. Antigamente, pacientes com
transtornos mentais eram frequentemente excluídos socialmente.
Atualmente, com diversas opções de tratamento disponíveis, eles têm mais
chances de serem acolhidos.
Problema
Antigamente, a ausência de tecnologias como smartphones e
computadores, combinada com tabus sociais, resultava em poucos
diagnósticos de transtornos psicológicos como TDAH, autismo, ansiedade e
depressão. Muitos desses transtornos eram desconhecidos ou mal
compreendidos, e as pessoas que apresentavam sintomas frequentemente
não recebiam um diagnóstico correto, ou sequer um diagnóstico. Diante
desse cenário, surge a questão:
Por que está ocorrendo um aparente aumento nos transtornos
e condições psicológicas?
Objetivo
Explorar as razões por trás do
aumento percebido nos
transtornos psicológicos, suas
consequências, e identificar
estratégias potenciais para
enfrentá-los.
Os transtornos mentais são
Afinal, o que é disfunções cerebrais que prejudicam

transtorno mental? emoções, comportamento, raciocínio,


concentração e memória. São
causados por múltiplos fatores e
afetam pessoas de todas as idades.
Embora historicamente
negligenciados, avanços científicos
têm melhorado sua compreensão e
tratamento. A OMS (Organização
Mundial da Saúde) observou um
aumento de 25% nos casos de
ansiedade e depressão devido à
pandemia.
Atualmente, quais são os transtornos mentais
mais comuns?
Transtorno Obsessivo Transtorno do Espectro
Compulsivo — TOC Autista — TEA

É uma condição caracterizada por alterações


É caracterizado por obsessões, que levam a no comportamento, cujos sintomas variam
pensamentos intrusivos e à realização de de acordo com o nível de classificação da
repetições. Os sintomas variam conforme o doença. Em grau leve, os sintomas não
grau de comprometimento. Em casos graves, interferem na realização das atividades.
pessoas com TOC podem lavar as mãos Porém, nos quadros mais avançados, o
inúmeras vezes, por pensarem que as mãos autista pode ter perda cognitiva e
estão exageradamente sujas. dificuldades relacionadas à comunicação e
ao convívio social.
Atualmente, quais são os transtornos mentais
mais comuns?
Transtorno De Déficit
Atenção e Depressão
Hiperatividade (TDAH)

Conhecida também por transtorno


Afeta pessoas de várias faixas etárias, depressivo maior (TDM), essa doença se
sendo os diagnósticos mais comuns na caracteriza por alternância de períodos
infância e adolescência. Os sintomas curtos com sentimentos negativos e
mais frequentes incluem dificuldade tristeza sem causa aparente. Também
de concentração e foco em atividades pode ocorrer falta de energia, fadiga, mau
rotineiras, como as tarefas escolares. humor, insônia, alterações de apetite,
perda de memória e dificuldade de
concentração.
Atualmente, quais são os transtornos mentais
mais comuns?
Transtorno
Ansiedade
bipolar

É um quadro que surge por múltiplas É marcado por episódios de humor


causas, mas predomina a instabilidade que se alternam com melancolia e
emocional ou preocupações. Durante tristeza. Por isso, as pessoas com
as crises, os sintomas mais comuns são esse transtorno oscilam entre dois
desconforto ou dores no peito e no polos distintos: o depressivo e o
pescoço, falta de ar, tensão, sensação maníaco.
de sufocamento, angústia e medo.
Causas desses transtornos:
Estresse, genética, nutrição, infecções perinatais e exposição a perigos ambientais
são alguns fatores que contribuem para os transtornos mentais.
Como identificar se você tem transtornos mentais (sintomas):
Mudanças de humor repentinas;
Mudanças no comportamento;
Dificuldade em se concentrar;
Dificuldade em calcular;
Problemas para expressar ideias;
Dificuldades de convivência.
É importante ressaltar que, se alguém apresentar esses sintomas, não
deve se auto diagnosticar, mas sim procurar a ajuda de um profissional.
A pandemia de 2020 e 2021
certamente afetou a saúde mental
É real? de todos em diversos aspectos.

Hoje em dia, levamos uma vida


mais corrida em vários aspectos, Em 2020, os transtornos
sendo constantemente depressivos graves aumentaram
pressionados a obter os melhores em 35% no mundo, enquanto os
resultados. Além disso, a casos de ansiedade cresceram
velocidade e a variedade das 32%.
redes sociais são absurdas.
Como é o Na América Latina, o Brasil está entre os países com
panorama as maiores taxas de doenças mentais. Atualmente,
os distúrbios mentais afetam 18,6 milhões de
das doenças brasileiros. Esse cenário é preocupante e, portanto,
mentais no exige a busca de soluções mais eficazes para a
Brasil? situação.
O diagnóstico é realizado por profissionais
especializados em saúde mental, como psicólogos,
Como é o psiquiatras ou psicanalistas. Eles utilizam
entrevistas e avaliações cognitivas e emocionais
diagnóstico
para chegar ao diagnóstico, levando em
de um consideração o histórico clínico e familiar do
transtorno paciente. Em casos mais graves, pode ser
mental? necessário encaminhar o paciente para médicos de
outras especialidades. A identificação do distúrbio é
crucial para iniciar o tratamento e evitar a
progressão da doença.
Como prevenir
O provérbio "Mente sã, corpo são", originário da Roma
um transtorno Antiga, permanece relevante, especialmente em relação

mental? à saúde mental, destacando a conexão entre a saúde


mental e o bem-estar geral. No entanto, os transtornos
mentais ainda representam um desafio para a medicina.
Como não se manifestam fisicamente e afetam
principalmente o cotidiano, seus sintomas são mais
complexos de analisar tanto para pacientes quanto
para profissionais de saúde. Para aqueles que convivem
com alguém que possa ter esses distúrbios, é crucial
entender que os sinais nem sempre são óbvios e podem
não ser percebidos pelo próprio indivíduo. Desenvolver
empatia, paciência e compreensão com os entes
queridos afetados é essencial para lidar eficazmente
com esse desafio.
Faça escolhas alimentares saudáveis, limitando o
consumo de sal, açúcar e gorduras, para manter o
cérebro ativo e funcionando bem;
Algumas Integre atividades físicas à sua rotina diária, pois isso

práticas que ajuda a reduzir o risco de doenças crônicas e a


diminuir os efeitos do estresse e da ansiedade;
ajudam a Cultive o hábito de priorizar emoções positivas, o

manter a que pode diminuir o risco de problemas cardíacos;


Mantenha um estilo de vida equilibrado, evitando o
mente mais consumo de cigarros, álcool e drogas ilícitas, e

estável: buscando formas saudáveis de lazer;


Dê importância à qualidade do sono, garantindo que
você durma a quantidade de horas necessárias para
um descanso adequado.
As redes sociais podem influenciar tanto de forma
positiva quanto negativa.

Impactos Positivos:

As Redes - Conexões Sociais: Permitem manter contato com amigos e


Sociais familiares e encontrar comunidades de apoio, especialmente para
quem se sente isolado;
- Autoexpressão: Oferecem uma plataforma para compartilhar
pensamentos e talentos, ajudando na construção da identidade.
Impactos Negativos
Autoestima e Imagem Corporal: A comparação com padrões
idealizados pode diminuir a autoestima e causar insatisfação
com a própria imagem;

Ansiedade e Depressão: O uso excessivo pode aumentar


sentimentos de ansiedade e depressão, especialmente devido
ao medo de estar perdendo algo (FOMO) e ao bullying online;

Vício: As redes são projetadas para serem viciantes, o que pode


interferir na vida diária e na qualidade do sono;

Autopercepção: A dependência da validação externa pode


afetar a autopercepção e a autoestima;
Empatia e Comportamento Social: O anonimato pode
diminuir a empatia e aumentar comportamentos agressivos.
E para tratar, o que fazer?
2. Medite e Respire
1. Mexa-se! 3. Coma Bem
Fundo

Uma dieta equilibrada,


Fazer exercícios Pratique meditação ou
com frutas, vegetais e
regularmente, como mindfulness para
proteínas magras,
caminhar ou dançar, acalmar a mente.
ajuda na saúde mental.
pode melhorar seu Alguns minutos por dia
Tente evitar muitos
humor e reduzir a podem fazer uma
alimentos processados
ansiedade. grande diferença.
e açúcares.
E para tratar, o que fazer?
4. Durma o 5. Conecte-se com 6. Relaxe
Suficiente Pessoas

Mantenha contato com Técnicas de


Tenha uma rotina de
amigos e familiares. relaxamento como
sono regular. Durma
Falar com alguém de yoga, respiração
bem e evite usar telas
confiança pode ser profunda ou ouvir
antes de deitar.
muito reconfortante. música calma podem
aliviar a tensão.
E para tratar, como faz?
7. Agradeça 8. Seja Criativo 9. Desconecte-se um
Pouco

Anote diariamente Envolva-se em hobbies Reduza o tempo nas


algumas coisas pelas como desenhar, pintar redes sociais.
quais você é grato. Isso ou tocar um Desconectar-se pode
pode melhorar seu instrumento. Isso pode diminuir o estresse e
humor e perspectiva. ser uma ótima válvula as comparações
de escape emocional. negativas.
Nós fizemos pesquisas do
6° ao 9° ano
Entrevistas:
Luana Steffen, psicóloga.
Quais são os transtornos mentais mais comuns e quais são
mais difíceis de lidar?
"Eu não sei dizer quais são os transtornos mentais mais comuns
mundialmente, mas os que chegam no meu escritório são
ansiedade, depressão e problemas de relacionamento. Sobre os
mais difíceis de lidar, depende muito da gravidade. Por
exemplo, se pegarmos uma depressão que está no início, é
mais fácil; já se pegarmos uma depressão que a pessoa já tem
há muito tempo, e não tem muitos recursos para sair dela, é
mais difícil. Então, depende muito. Alguns transtornos que eu
particularmente acho mais difíceis de lidar são esquizofrenia e
transtorno bipolar. Esses eu não vejo muito no escritório, mas
precisam da ajuda de um psiquiatra. Quando achamos que é
muito difícil de resolver só com terapia, encaminhamos a
pessoa para um médico psiquiatra. O psiquiatra avalia se será
necessário medicação para ajudar."
Por que você acha que os transtornos mentais
tem aumentado tanto nos últimos anos?

"Existem duas questões importantes. A primeira é o acesso à


informação. Antes, muitas pessoas tinham transtornos, mas
não sabiam, pois não tinham conhecimento do que era. E não
é que o número de pessoas com transtornos tenha
aumentado tanto, mas hoje as pessoas têm mais acesso a
psicólogos, psiquiatras e médicos profissionais, e por isso há
muito mais diagnósticos desses transtornos. Essa é uma das
questões. Outra questão que pode ter contribuído para o
aumento dos casos, ou que dá a impressão de aumento, é
que falamos mais sobre isso e conhecemos mais pessoas que
têm esses transtornos. Antes, quem tinha transtorno mental
ficava escondido. Portanto, eu não acho que os transtornos
mentais tenham aumentado tanto, mas sim que as pessoas
que têm esses transtornos aparecem mais e se revelam."
O que você acha que podemos fazer para
contribuir com a diminuição dos casos de
transtornos mentais?
"É fundamental diminuir os estigmas e os preconceitos, e
entender que pessoas com transtornos mentais são humanos,
apesar de terem algo a menos ou a mais no cérebro.
Elas continuam sendo capazes de fazer tudo. Portanto, a
informação é importante para que saibamos lidar com elas de
forma normal, como lidamos com toda a sociedade. Também é
essencial cuidar de nós mesmos, como ter uma boa noite de
sono, se alimentar bem, se exercitar e procurar ajuda quando
percebemos alguma dificuldade, sem exceder nossos limites.
Se cuidarmos de nós mesmos, estaremos ajudando não a
diminuir os transtornos, mas a torná-los mais leves. Facilitar a
vida de todos é ter melhor conhecimento sobre essas doenças.
Antigamente, as pessoas com transtornos mentais eram
tratadas como doidas, até mesmo monstros, o que criou um
preconceito na sociedade.
Mas hoje, esses transtornos são facilmente tratáveis e as
pessoas podem ter uma vida normal mesmo convivendo com
eles."
Conclusão:
A crescente prevalência de transtornos psicológicos, como a falta de concentração, pode
ser atribuída, em parte, ao impacto das redes sociais em nossa vida cotidiana. À medida
que passamos mais tempo conectados, somos expostos a uma sobrecarga de informações
e estímulos, o que pode sobrecarregar nossos sistemas cognitivos e contribuir para
dificuldades de concentração. Além disso, a pressão social, a comparação constante e a
busca incessante por validação nas redes sociais podem exacerbar sentimentos de
inadequação e ansiedade, aumentando o risco de desenvolver transtornos psicológicos.
Portanto, é crucial adotar medidas para equilibrar o uso das redes sociais e promover
estratégias de autocuidado para preservar nossa saúde mental em um mundo cada vez
mais digitalizado.

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