Resumo Livro TCC
Resumo Livro TCC
Resumo Livro TCC
Práticas Psicológicas
Professora: Inês
Aluno: Vanilda de O. Rodrigues | RA-F302288 | 9° Período
Resumo Livro:
Estratégias Cognitivo-Comportamentais de
Intervenção em Situações de Crise. Frank M.
Dattilio e Arthur Freeman & coIs.
A crise na vida de uma pessoa pode servir também para trazer crescimento
aumentando a força do indivíduo proporcionando maior desempenho em
enfrentamentos de problemas ou poderá também ter um enfrentamento inadequado ou
falta de resolução dessas crises, podendo levar ao desenvolvimento de esquemas
pessoais em seus comportamentos. Esses esquemas são estruturas hipotetizadas que
guiam e organizam o processo de informação e o entendimento das experiências de
vida. Os esquemas cognitivamente podem gerar distorções desde o início da vida
acumulando uma aprendizagem comportamental, uma regra um possível conforto para
lidar com situações estressantes. Essas estruturas cognitivas estão sujeitas a mudanças
ajustadas a cada situação a depender de seus pensamentos automáticos e crenças,
cabendo ao profissional psicólogo ajudar o indivíduo a lidar com esses pensamentos e
crenças. A Terapia Cognitivo-Comportamental trabalha partindo do pressuposto de que
não é a situação e sim como o indivíduo interpreta essa situação, ou seja, como o
indivíduo enxerga a si mesmo, o outro e o futuro. A abordagem trabalha com foco nos
pensamentos automáticos, crenças e esquemas, afim de mudar comportamentos
disfuncionais usando seus recursos com objetivos de aprendizagem para obter um
melhor enfrentamento nas resoluções de problemas com sessões estruturadas intervindo
também em momentos de crise. A abordagem trabalha visando e possibilitando o
máximo de sucesso com o mínimo de tempo para a terapia contando com um trabalho
colaborativo em equipe com participação ativa do paciente.
Neste capítulo conta a história de uma mulher (Sherri), que vivia uma vida de
crises, participava do grupo de Alcoólicos Anônimos (AA) e havia sido deixada pelo
marido, tinha um pensamento de que poderia ser uma pessoa muito má para estar
passando por tudo aquilo. Ela sentia muita falta do marido e sentia um enorme vazio
que dizia ser um “vazio horroroso”, seus amigos diziam que se importavam, mas na
verdade não a compreendiam. Ela não tinha esperança e se sentia esmagada por sua
solidão, seus fracassos e seus medos. Uma dor predominava em seu ser, queria
desaparecer e não sentir mais nenhuma dor e foi ai que resolveu tomar alguns remédios
e foi encontrada pela mãe que buscou ajuda ligando para o 190. Foi socorrida pela
emergência e em seguida ao ter alta, foi encaminhada para um profissional de crise para
uma avaliação e planejamento do acompanhamento terapêutico. Os profissionais ali já
estavam acostumados com pessoas que buscavam terapia por causa de várias situações
de desconforto e desorganizações psíquicas.
A diferença de dois tipos de pacientes é de que o que está em crise por causa de
um desastre natural ou circunstancias traumáticas de vida e o outro é o paciente
propenso a crises, que para o qual acordar de manhã e ter de lidar com os
acontecimentos cotidianos da vida envolve crise e angústia, sendo então o foco desse
capítulo.
Com tudo resumindo, para muitos pacientes, a terapia poderá continuar sempre, mas,
com um espaçamento maior de tempo, para outros bastando apenas quando necessário,
mas o importante é que o paciente passe das sessões regulares para a fase de
manutenção da terapia.
As duas teorias do pânico: uma teoria se explica pela ação de certos elementos
neuroquímicos no cérebro e outra possibilidade é a existência de uma base genética
específica para a herança da predisposição ao transtorno do pânico. Em experiencias
com indivíduos fóbicos foi comprovado a farmacoterapia como um alivio dos sintomas
e diminuição da probabilidade da evitação fóbica, reduzindo ou melhorando os ataques
de pânico espontâneos apesar de que os indivíduos com transtorno do pânico talvez
estejam entre os grupos de pacientes mais difíceis de tratar com medicação por causa
dos efeitos colaterais. Como esse assunto ainda é complexo, infelizmente há
profissionais medicando pacientes sem maiores explorações ou explicações, quando a
teoria cognitivo-comportamental do pânico afirma que são os fatores psicológicos e não
apenas os psicobiológicos que desencadeiam os sintomas de pânico. Portanto, o ponto
principal do tratamento é ensinar a pessoa sob estresse técnicas de respiração
promovendo um alívio na dor de não conseguir respirar já que o ataque poderá
acontecer a qualquer momento espontaneamente.
Os grupos de apoio são importantes, tanto o apoio dos próprios grupos de terapia
como o apoio das famílias. Os grupos de apoio são habitualmente grupos de pessoas que
se trataram e precisam de encontros em grupo como sessões de reforço.
Aqui podemos ver uma situação onde em uma questão filosófica específica que
pode distorcer nossa visão do mundo, nos prendendo em uma perspectiva estreita.
Aborda também a ligação entre pensamentos internos e a tendência ao suicídio,
explicando que crises suicidas são temporárias e exigem intervenções rápidas para
proteger o paciente. Além disso, oferece um triplo objetivo: revisar fatores de risco,
fornecer ferramentas para gerenciar crises suicidas e sugerir tratamentos de longo prazo
para pacientes. A abordagem cognitivo-comportamental é recomendada para lidar com
crises de forma flexível e criativa.
Estágios de Mudança: O paciente passa por cinco estágios de mudança que se aplicam à
mudança intencional, com ou sem tratamento.
1-Pré-contemplação, onde não há intenção de mudança.
3-Preparação, onde o indivíduo pode tomar uma decisão parcial de cessar o uso da
droga.
4-Ação, é onde o indivíduo da passos para atingir a meta de alterar o uso da substancia.
Em casos assim o paciente poderá perder muitas coisas na vida sem perceber a
gravidade das consequências vividas como perda do emprego e perda da família por
conta da dependência química, perdendo também a saúde com complicações no fígado
entre outras situações extremas. É de extrema importância que o terapeuta instrua o
paciente a buscar tratamento médico ao se tratar de doenças graves, porque as vezes
deixar o agravamento de doenças é uma forma de ideação suicida.
O terapeuta sabe e entende que esse processo de revelação é muito difícil para o
paciente, além do que por conta do trauma sofrido o paciente pode não se lembrar ou
não querer falar sobre o ocorrido, sentindo-se desconfortável com a situação. N a
medida em que o cliente relata suas experiências o terapeuta deve avaliar os sintomas de
TEPT e o grau que ela tem dificuldade para relembrar, prestando atenção nos
pensamentos e sentimentos desadaptativos, fazendo isso com muita gentileza e
modificando-os para mais adaptativos. O objetivo é ajudar a sobrevivência do cliente
evitando que ele se sinta culpado pelo acontecimento, recordar o trauma, aceitar o
acontecido processando as emoções e tentando seguir em frente. A aliança terapêutica é
muito importante na intervenção da crise e manter essa aliança é mais importante ainda.
Na intervenção o terapeuta deve empregar estratégias verbais e não verbais para validar
a dor desse cliente transmitindo empatia, ajudando a superar as lembranças dolorosas
dando apoio reforçador. É importante o terapeuta verificar regularmente como está
sendo a experiencia para o cliente sempre se preocupando com o conforto e o seu bem
estar durante o processo terapêutico, lembrando que é difícil falar por causa da vergonha
e sentimentos muito aflorados, medo de julgamentos podendo ter bloqueios emocionais
que atrapalham as expressões.
Depressão: São fatores de risco para crises psicológicas em idosos, como depressão,
abuso de substância e luto por perda de participação. As estratégias de avaliação
sensíveis são destacadas para ajudar os idosos a superar crises psicológicas.
Este capítulo tem como ilustração de todas estas demandas dois estudos de caso,
sendo o primeiro sobre risco de suicídio e o segundo sobre crise da cuidadora familiar.
Os conteúdos retratam bem sobre a depressão, o luto, o abuso de álcool, drogas, doenças
crônicas, mudanças de papeis em uma dinâmica familiar, trazendo vários tipos de
prejuízos emocionais e cognitivos. O fato é que em todos os casos a TCC trabalha com
excelência trazendo alivio dos sintomas e tratando os casos cada um na sua
individualidade.
Conclusão: o texto dá uma visão geral das dificuldades que enfrentam os adultos
idosos que estão passando por uma crise psicológica e enfatiza o papel dos profissionais
de saúde mental na realização de intervenções delicadas e eficazes.
Cap 9 - Lesão Cerebral Traumática:
Geralmente as pessoas procuram os profissionais de saúde mental por uma crise
psicológica com consequências traumáticas de acontecimentos variados e significativos.
O capítulo discute as crises psicológicas que surgem após eventos traumáticos, como
acidentes de carro, lesões corporais traumáticas (LCT) e atos violentos. Esses eventos
podem causar ansiedade e estresse, especialmente quando há um LCT ao mesmo tempo.
Este texto discute uma variedade de questões sérias relacionadas à saúde mental de
crianças e adolescentes, com ênfase especial nas dificuldades que surgem na escola. A
escola é importante para o desenvolvimento cognitivo, emocional, interpessoal e social
de crianças e adolescentes, e é frequentemente o local onde as crises são identificadas.
Prevalência de suicídio: O suicídio é uma das principais causas de morte entre
adolescentes e crianças, e a exposição à violência e transtornos mentais como abuso de
substância podem aumentar o risco.
A recusa escolar e a fobia social são descritas como problemas importantes que
afetam o desempenho social e educacional desses jovens. A ansiedade associada a esses
problemas pode causar vários problemas, como habilidades sociais e frequência escolar
irregular.
Cap 15 – Divorcio:
O texto aborda as crises de visão, enfatizando que a visão é um processo de
perda e adaptação cumulativa marcado por crises recentes. A resposta ao estresse
causado pelos resultados pode incluir depressão, ansiedade, hostilidade, abuso de
substância e, em casos extremos, suicídio e homicídio. O capítulo destaca que as
pessoas geralmente não estão preparadas para lidar com a intensidade da perda do amor
e que o resultado é comum em muitos países, incluindo os Estados Unidos.
O texto cita dados que mostram que o relatório nos Estados Unidos tem aumentado ao
longo dos anos e enfatiza a relação entre o cenário e os desajustamentos psicológicos e
emocionais, incluindo depressão e um risco maior de suicídio. Além disso, refere-se aos
problemas adicionais que os casais homossexuais enfrentam durante o divórcio.