Dissertacao Medeirosjr
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Manaus - Amazonas
Maio de 2007
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
PROGRAMA INTEGRADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA TROPICAL E
RECURSOS NATURAIS
Dissertação apresentada ao
Programa de Pós-Graduação em
Biologia Tropical e Recursos
Naturais do convênio INPA/UFAM
como parte dos requisitos para
obtenção do título de Mestre em
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, área de
concentração em AGRICULTURA
NO TRÓPICO ÚMIDO.
Manaus - Amazonas
Maio de 2007
ii
Dedico.
iii
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar a Deus pelo dom da vida e por ter me dado forças para
ultrapassar todas as dificuldades impostas pela vida;
À minha esposa, minha filha, meus pais, irmãos, pelo amor, carinho
dedicação e compreensão, o que proporcionou a realização deste sonho.
RESUMO
Na Amazônia, a maioria dos solos de terra firme apresenta boas
características físicas e baixa fertilidade química natural. Nessas áreas, destaca-se a
ocorrência de manchas de solos com horizonte superficial de cor escura,
denominada Terra Preta, com elevados níveis de fertilidade, sendo por isso,
utilizados para a exploração agrícola de forma ampla e intensa. Apesar disso,
observa-se que estes solos apresentam uma redução de sua fertilidade natural após
anos de intensa utilização agrícola, que afeta, principalmente, a disponibilidade de
potássio. Dessa forma, torna-se necessário buscar alternativas de manejo da
fertilidade desses solos. Nesse sentido, dado a alta disponibilidade de resíduos de
carvão na região, foi conduzido este trabalho envolvendo doses de carvão e de
potássio com o objetivo de avaliar os efeitos da adição do fino de carvão vegetal
(resíduo) e de cloreto de potássio sobre a disponibilidade de nutrientes no solo,
estado nutricional e na produtividade de berinjela (Solanum melongena L.). O
experimento foi conduzido em Latossolo Amarelo com A Antrópico localizado no km
30 da Rodovia AM – 070, no Ramal da Serra Baixa, Município de Iranduba – AM,
com coordenadas geográficas 03º 30’ S e 60º 20’ W. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos ao caso, em esquema fatorial 5x3, com quatro repetições,
onde o primeiro fator testado foi o potássio aplicado como KCl nas doses de 0, 125,
250, 375, 500 kg ha-1 e o segundo fator o carvão nas quantidades de 0, 5, 10 ton ha-
1.
Antes e depois do ensaio foram coletadas amostras de solos das camadas de 0 -
20 cm e 20 - 40 cm de profundidade para análise da fertilidade. Na época da
floração foram coletadas amostras de folhas para determinação da concentração de
nutrientes. A cultivar de berinjela utilizada foi a Ciça. De forma isolada, as doses de
KCl aumentaram o pH e os teores de K+, Mg++ e o Mn do solo, e também afetaram
positivamente os teores foliares de Ca, Mg e K, porém reduzindo os de Zn e de Mn.
Enquanto isso, o carvão afetou negativamente os teores de Mg++ no solo e de Ca e
Mg nas folhas. Houve interação entre os fatores de adubação em relação às
variáveis concentração foliar de Mg, K e P e produtividade que, por sua vez teve
resposta à adubação potássica de tendência quadrática crescente até a dose de 301
kg ha-1 de KCl. Os melhores lucros foram obtidos com 375 kg ha-1 de KCl (Relação
Benefício/Custo = 5,79) e com a combinação de 250 kg de KCl ha-1 e 10 ton de
carvão ha-1 (Relação Benefício/Custo = 5,69).
v
ABSTRACT
In the Amazonia, most of the soils of firm earth presents good physical
characteristics and low natural chemical fertility. In those areas, it stands out the
occurrence of stains of soils with superficial horizon of dark color, denominated Terra
Preta (Anthrosol of Amazonia), with high fertility levels being, for that, used for the
agricultural exploration in a wide and intense way. In spite of that, it is observed that
these soils, they present a reduction of the natural fertility after years of intense
agricultural use, that it affects, mainly, availability potassium. In that way it becomes
necessary to look for alternatives of fertility management of those soils. In that sense,
given the high availability of residues of charcoal in the area, this study was
developed with doses of charcoal and of potassium with the objective of evaluating
the effects of the addition of the fine charcoal (waste) and potassium about the
availability of nutrients in the soil, nutritional state and in the eggplant productivity.
The experiment was growth in an Terra Preta (Anthrosol of Amazonia) in the km 30
of Road AM - 070, in the Extension of the Serra Baixa district of Iranduba, AM with
geographical coordinates 03° 30' S and 60° 20' W. The experimental design was in
the casual blocks, in factorial 5x3, with four repetitions, where the first tested factor
was the potassium in form of potassium chloride in five levels of KCl, 0, 125, 250,
375, 500 kg ha-1 and the second tested factor was charcoal in three levels 0, 5, 10
ton ha-1. Before and after the experiment samples of soils of the 0 - 20 cm layers
and 20 - 40 cm of depth were collected for fertility analysis. At that time of the flora
samples of leaves were collected for obtain of the concentration of nutrients in the
leaves. The variety of eggplant was Ciça. Doses of KCl increased the pH and K+,
Mg++ and Mn contents of the soil, and they also made positive the leaf content of Ca,
Mg and K, however reducing the Zn and Mn. Meanwhile, the charcoal affected
negative the contents of Mg++ in the soil and of Ca and Mg in the leaves. There was
interaction among the fertilizer and charcoal factors on the variables concentration of
the leaf content of Mg, K and P and productivity that, for its time it had answer the
KCl of growing quadratic tendency to the dose of 301 kg ha-1 of KCl. The best profits
were obtained with 375kg ha-1 of KCl (Benefit/Cost = 5,79) and with the combination
of 250 kg of KCl ha-1 added of 10 ton ha-1 of charcoal (Benefit/Cost = 5,69).
vi
LISTA DE TABELAS
Tabela 12. Influência dos níveis de cloreto de potássio e do fino do carvão, sobre
algumas características químicas do solo na profundidade de 0-20 cm,
Iranduba – AM, Agosto de 2005.............................................................. 57
Tabela 13. Influência dos níveis de cloreto de potássio e fino do carvão, sobre
algumas características químicas do solo na profundidade de 20 - 40
cm, Iranduba – AM, Agosto de 2005....................................................... 58
Tabela 14. Influência dos níveis de cloreto de potássio e fino do carvão, sobre os
teores de nutrientes nas folhas de berinjela, Iranduba – AM, Agosto de
2005......................................................................................................... 59
LISTA DE FIGURAS
Figura 12. Valores médios dos teores de Ca contidos na folha de berinjela sob
doses de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.............. 42
Figura 13. Valores médios dos teores de Mg contidos na folha de berinjela sob
doses de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.............. 43
Figura 14. Valores médios dos teores de K contidos na folha de berinjela sob
doses de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.............. 43
ix
Figura 15. Valores médios dos teores de Zn contidos na folha de berinjela sob
doses do cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.............. 44
Figura 16. Valores médios dos teores de Mn contidos na folha de berinjela sob
doses do cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.............. 44
Figura 17. Valores médios dos teores de Mg contidos na folha de berinjela sob
doses do fino de carvão, Iranduba – AM, Agosto de 2005...................... 45
Figura 18. Valores médios dos teores de Ca contidos na folha de berinjela sob
doses do fino de carvão, Iranduba – AM, Agosto de 2005...................... 46
Figura 23. Valores médios de produção de frutos por planta de berinjela sob
doses de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.............. 51
Figura 24. Valores médios de número de frutos por planta de berinjela sob doses
de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005........................ 51
Figura 25. Efeito de doses de KCl dentro de doses do fino de carvão sobre a
produtividade de frutos de berinjela, Iranduba – AM, Agosto de 2005... 53
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS................................................................................................iv
RESUMO....................................................................................................................v
ABSTRACT...............................................................................................................vi
LISTA DE TABELAS ...............................................................................................vii
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................ix
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................11
2 OBJETIVOS..........................................................................................................14
2.1 Geral................................................................................................................14
2.2 Específicos ......................................................................................................14
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................15
3.1 Os Solos Antrópicos (Terra Preta de Índio) da Amazônia Central ..................15
3.2 Cultura da berinjela .........................................................................................22
4 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................24
4.1 Área de Estudo................................................................................................24
4.2 Delineamento Experimental ............................................................................24
4.3 Coleta de solos e análises químicas ...............................................................26
4.4 Coleta de amostras de folhas e análise química .............................................27
4.5 Analise do fino de carvao ................................................................................27
4.6 Fertilização ......................................................................................................27
4.7 Avaliação da produção ....................................................................................28
4.8 Análise econômica ..........................................................................................28
4.9 Procedimentos Estatísticos .............................................................................29
5 RESULTADOS DISCUSSÃO................................................................................30
5.1 Fertilidade do Solo da Área experimental........................................................30
5.2 Algumas características químicas do fino de carvão vegetal utilizado ...........32
5.3 Efeito dos tratamentos em algumas caracteristicas quimicas do solo.............34
5.4 Efeito dos tratamentos no estado nutricional das plantas ...............................40
5.5 Efeito dos tratamentos sobre a produtividade da berinjela..............................48
5.6 Análise econômica ..........................................................................................54
6 CONCLUSÃO .......................................................................................................56
ANEXOS ..................................................................................................................57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................61
11
1 . INTRODUÇÃO.
1
Acredita-se que esta prática já era utilizada pelos índios locais há séculos e para o mesmo fim (Steiner et al.,
2004).
14
2. OBJETIVOS:
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2
Kern & Kämpf (1989).
3
Lima (2001).
19
estável que nos solos adjacentes sem horizonte antrópico (Glaser et al., 2001). Estes
solos estão sendo utilizados por produtores familiares da Amazônia, que conseguem
obter alta produtividade sem a utilização de insumos ou com a utilização de uma
quantidade bem menor de fertilizantes químicos (Sombroek et al., 2002).
intemperizados, onde a fração argila apresenta baixa CTC (Steiner et al., 2004),
apresentando algumas vantagens:
a) b)
350 a 600 - 120 a 180. Segundo Raij et al (1996), a faixa de teores adequados de
potássio em folhas de berinjela é de 35 a 60g kg-1.
Atualmente está havendo um aumento no consumo desta hortaliça, motivado
pela procura por parte dos consumidores de produtos com propriedades medicinais.
Neste aspecto, a berinjela se destaca pela sua propriedade redutora do nível de
colesterol (Filgueira, 2000). O híbrido Ciça, lançado pela EMBRAPA em 1991,
obteve uma grande aceitação junto aos produtores, dada a sua elevada precocidade
e produtividade, tamanho do fruto e resistência a doenças. Com o hibrido Ciça, o
produtor pode obter, em média, 23 frutos (5,85 kg) por planta e 267 g de massa
média por fruto.
24
4. MATERIAL E MÉTODOS
4. 1 Área de estudo
2,0 m, com área útil de 2,0 m x 1,6 m. Os detalhes das parcelas experimentais são
mostrados na Figura 4 e o croqui experimental se encontra na Figura 3.
O solo da área experimental foi preparado com uma aração profunda, seguida
de revolvimento, destorroamento e gradagem. A cultivar de berinjela utilizada foi a
Ciça, desenvolvida pela Embrapa. Essa cultivar é bastante aceita pelos produtores
da região produtora. As mudas foram produzidas em sementeira, onde o substrato
utilizado foi a terra preta. Após oito dias, as mudas foram transplantadas para copos
de plásticos individuais onde ficaram por mais 15 dias, quando foram transplantadas
para o campo. Durante o ciclo, foram realizados todos os tratos culturais
recomendados para o cultivo: tutoramento, eliminação das brotações laterais até a
primeira bifurcação, capinas, irrigação e controle de pragas e doenças com
agrotóxicos.
Fino de Fino de
KCl KCl
Trat. Carvão Trat. Carvão
(kg/ha) (kg/ha)
(Ton/ha) (Ton/ha)
T1 0 0 T9 250 10
T2 0 5 T10 375 0
T3 0 10 T11 375 5
T8 250 5
4.6 Fertilização.
três doses de cloreto de potássio e obtiveram como melhor produtividade 250 kg ha-1.
Esta dose representou a dosagem média entre os tratamentos com adubação
potássica.
1.......15
Onde:
Custo A = custo fixo + custo do tratamento individual
Custo fixo = implementação + capinas + pulverizações, irrigação etc.
Custo do tratamento individual = quantidade de carvão e de cloreto de
potássio por tratamento+ mão de obra para aplicação.
Receita bruta = produção por tratamento x preço por quilograma pago na
propriedade.
29
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 6. Valores dos quadrados médios das fontes de variação, grau de liberdade
(G.L.) e coeficientes de variação, obtidos mediante análises da variância
para os resultados analíticos das amostras de solo coletadas nas
profundidades de 0 – 20 cm, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
Fontes
de G.L. pH(H20) Ca++ Mg++ K+ P Fe Zn Mn
variação
2
6 y = -5E-07x + 0,0009x + 5,6577
2
R = 0,9719
Valores de pH
5,9
5,8
5,7
5,6
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl
0,5
0,4
Teores de Mg++ (cmolc/kg)
0,3
0,2
3 2
y = 1E-08x - 1E-05x + 0,002x + 0,2749
2
R = 0,8442
0,1
0
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
0,8
0,6
Teores de K+ (cmolc/kg)
0,4
2
0,2 y = 2E-06x + 0,0004x + 0,1331
2
R = 0,9676
0
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
0,5
0,4
Teores de Mg++ (cmolc/kg)
0,3
0,2
2
y = -0,002x + 0,012x + 0,34
2
0,1 R =1
0
0 2 4 6 8 10 12
Doses do Fino de Carvão (ton/ha)
KCl a partir da qual o teor inicia outro seguimento de ascensão com doses
crescentes de KCl.
Nota-se também nas Tabelas 6 e 7 altos valores dos coeficiente de variação
para as variáveis Ca e K trocável e para o P (Mehlich-1) disponível em ambas as
profundidades. Essas ocorrências podem ser justificáveis se considerado o histórico
de uso da área, pois antecedendo o experimento, a área experimental era explorada
por uma cultura de mamão (Carica papaia), que foi plantada e adubada apenas com
macronutrientes em covas, o que pode ter provocado grande variabilidade espacial
destes nutrientes.
Tabela 7. Valores dos quadrados médios das fontes de variação, grau de liberdade
(G.L.) coeficientes de variação, obtidos mediante análises da variância
para os resultados analíticos das amostras de solo coletadas nas
profundidades de 20 – 40 cm, Iranduba – AM, Agosto de 2005
Fontes
de G.L. pH(H20) Ca++ Mg++ K+ P Fé Zn Mn
variação
-----------------------------------Quadrado médio----------------------------------
K 4 0,05 0,31 0,02* 0,29** 8333 50,5 9,7 626,2**
C.V. (%) 4,0 24,4 36,0 58,0 41,3 25,7 23,7 15,1
0,3
0,2
2
y = 9E-07x - 0,0005x + 0,2966
2
R = 0,8231
0,1
0
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (Kg/ha)
0,6
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
90
80
Teores Mn (mg/kg)
3 2
70 y = 5E-07x - 0,0005x + 0,1595x + 59,686
R2 = 0,861
60
50
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
Tabela 8. Valores dos quadrados médios, grau de liberdade (G.L.) das fontes de
variação e coeficientes de variação, obtidos mediante análises da
variância para os resultados de teores de nutrientes nas folhas de
berinjela, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
Fontes
de G.L. Ca++ Mg++ K+ P Fe Zn Mn
Variação
-----------------------------------Quadrado médio---------------------------------
85
80
75
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (Kg/ha)
Figura 12. Valores médios dos teores de Ca contidos na folha de berinjela sob doses
de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
43
10
6
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (Kg/ha)
Figura 13. Valores médios dos teores de Mg contidos na folha de berinjela sob
doses de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
50
48
3 2
y = 2E-07x - 0,0002x + 0,0472x + 40,347
R2 = 0,9871
Teores de K (g/kg)
46
44
42
40
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
Figura 14. Valores médios dos teores de K contidos na folha de berinjela sob
doses de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
44
80
3 2
y = -1E-06x + 0,0006x + 0,0088x + 56,821
60 2
R = 0,7521
40
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
Figura 15. Valores médios dos teores de Zn contidos na folha de berinjela sob
doses de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
240
180
Teores de Mn (mg/kg)
120
60
y = 0,0005x2 - 0,3275x + 185,13
R2 = 0,8334
0
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
Figura 16. Valores médios dos teores de Mn contidos na folha de berinjela sob
doses de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
45
10
9,8
9,6
Teores de Mg (g/kg)
9,4
9,2
8,6
0 2 4 6 8 10 12
Doses do Fino de Carvão (ton/ha)
Figura 17. Valores médios dos teores de Mg contidos na folha de berinjela sob
doses de fino de carvão, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
90
88
Teores ca (g/kg)
86
y = -0,516x + 86,01
R2 = 0,8723
84
82
80
0 2 4 6 8 10 12
Doses do Fino de Carvão (ton/ha)
Figura 18. Valores médios dos teores de Ca contidos na folha de berinjela sob
doses de fino de carvão, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
46
10.5
Teores de P HgêkgL
10 10
9.5
8
9
8.5 6
200
400
c= fino de carvão
k= cloreto de potássio
Teores de Ca Hg êkgL
90
10
85
80 8
Teores de Mg Hgêkg L 9 10
8 8
Tabela 9. Valores dos quadrados médios, grau de liberdade (G.L.) das fontes de
variação e coeficientes de variação, obtidos mediante análises da
variância para os resultados de produtividade de frutos de berinjela,
Iranduba – AM, Agosto de 2005
Numero de
Fontes de Produção por Massa media
G.L. Produtividade frutos por
variação planta dos frutos
planta
-------------------------------Quadrado médio------------------------------
29
27
Produtividade (ton/ha)
25
23
17
15
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
4,5
Produção por planta (kg)
2
3,5 y = -1E-05x + 0,0091x + 3,0283
2
R = 0,908
2,5
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
Figura 23. Valores médios de produção de frutos por planta de berinjela sob
doses de cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
16,00
15,00
Numero de frutos por planta
14,00
13,00
12,00
9,00
8,00
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
Figura 24. Valores médios de número de frutos por planta de berinjela sob doses de
cloreto de potássio, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
52
Tabela 10. Valores médios de produtividade, produção de frutos por planta, massa
de frutos e número de frutos por planta de berinjela sob doses de cloreto
de potássio e do fino de carvão, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
Doses Doses Produção por Massa média Numero de
Produtividade
KCl Carvão planta dos frutos frutos por planta
35
30
Produção (ton/ha)
25
20
sem carvao
15
5 ton/ha
10 ton/ha
10
0 100 200 300 400 500 600
Doses de KCl (kg/ha)
Figura 25. Efeito de doses de KCl dentro de doses de fino de carvão sobre a
produtividade de frutos de berinjela, Iranduba – AM, agosto/ 2005.
Produtividade Htonêha L
25 10
20 8
Tabela 11. Análise econômica por hectare do cultivo de berinjela submetido a doses
de cloreto de potássio e de fino de carvão, Iranduba – AM, agosto de
2005.
6. CONCLUSÕES
Com base nas condições e nos resultados do estudo pode-se concluir que:
7. ANEXOS
Tabela 12. Influência dos níveis de cloreto de potássio e do fino de carvão, sobre
algumas características químicas do solo na profundidade de 0 - 20 cm,
Iranduba – AM, Agosto de 2005.
Doses Doses
pH(H2O) Ca++ Mg++ K+ P Fe Zn Mn
de de
KCl Carvão
Tabela 13. Influência dos níveis de cloreto de potássio e fino do carvão, sobre
algumas características químicas do solo na profundidade de 20 - 40
cm, Iranduba – AM, Agosto de 2005.
Doses Doses
pH(H2O) Ca++ Mg++ K+ P Fe Zn Mn
de de
KCl Carvão
Tabela 14. Influência dos níveis de cloreto de potássio e fino do carvão, sobre os
teores de nutrientes nas folhas de berinjela, Iranduba – AM, Agosto de
2005.
Doses Doses
Ca Mg K P Fe Zn Mn
de de
KCl Carvão
Kg/ha Ton/ha -----------------g kg-1----------------- -------------mg kg-1-----------
T = tratamento;
B = preço por quilograma de berinjela pago na propriedade ao produtor;
P = Produção de berinjela por hectare;
KCl = preço por kilograma de KCl;
C = preço por tonelada do fino de carvão;
TK = total gasto com KCl por hectare;
TC = total gasto com fino de carvão por hectare;
CF = Custo fixo regional;
CMA = Custo de Mão-de-obra para aplicação dos tratamentos;
CTR = Custo total regional;
RB = Receita bruta.
61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Araújo, Q. R. (Org). 500 Anos de Uso e Manejo dos Solos na Amazônia.
Ilhéus, BA: Editus, pp 311-327.
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Ind. Eng. Chem. Res. 42:1619-1640
Antonini, A.; Robles, W.; Tessarioli Neto, J.; Kluge, R. 2002. Capacidade produtiva
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Bataglia, O.; Furlani, A.; Gallo, J. P.; Romano, J. 1983. Métodos de análise química
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