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CETEC- CENTRO TECNICO DE ENFERMAGEM

Jennifer Eufrazio e Silva

Turma 85

DEMENCIA SINIL

GERIATRIA /GERONTOLOGIA

CETEC

2024
DEMENCIA SINIL

A terceira idade é marcada pelo aparecimento de quadros clínicos variados, já que o corpo
não tem a mesma força e energia das fases anteriores. Isso se reflete no corpo e na mente,
sendo a demência senil um dos quadros mais frequentes, e por vezes temido.

Isso ocorre porque familiares da pessoa idosa não conseguem entender o que causa a
demência e o porquê dela surgir, além de não saberem como agir e ajudar. É necessário que a
família acompanhe de perto seus membros idosos para encontrar os primeiros sintomas da
demência e agir depressa, sempre pensando na qualidade de vida. Entenda agora o que é a
demência senil e outros fatores relacionados a esse quadro.

O QUE É DEMENCIA E QUAIS SAO OS TIPO ?

A demência em si não é uma doença. Ela é a combinação de (pelo menos dois) sintomas
cognitivos e sociais como a perda de memória e capacidade de raciocínio, isolamento,
depressão, problemas de aprendizagem ou de linguagem, agressividade, etc. Ela é progressiva
e persistente, logo não existe cura, e é mais comum a partir dos 65 anos.

A senilidade pode ser ainda o reflexo ou consequência de outras doenças, como Parkinson,
doenças de Huntington ou problemas vasculares, entre outros. Além dessas condições, a
demência na terceira idade também pode ser enquadrada dentro dos tipos frontotemporal
(DFT), de corpos de Lewy, doença de Pick (PiD) e até por decorrência do alcoolismo.Outra
doença intimamente relacionada à demência é o Alzheimer. Entenda no próximo tópico como
as duas coisas se ligam e confundem.

Demência senil e Alzheimer são a mesma coisa?


A demência na terceira idade é um dos primeiros sintomas do Alzheimer, o que causa
confusão nos parentes de idosos que apresentam esse quadro. Mas, sabendo que existem
outros tipos de demência, fica claro que as duas não são a mesma coisa.

De toda forma, demência senil e Alzheimer são caracterizados pela perda progressiva e
irreversível de memória, comprometendo também traços de personalidade, emoções,
capacidade de organização e aprendizagem, controle sobre as tarefas do dia a dia, etc.

Apesar de não ter cura, ambos os quadros podem ser reduzidos com medicações e terapias, o
que traz mais qualidade de vida para o idoso. Para isso, é interessante que parentes ou
cuidadores de idosos estejam sempre acompanhando a rotina da pessoa, observando
segurança, alimentação, higiene, ingestão dos medicamentos e sono.

Como reduzir os riscos relacionados à demência


Durante toda a vida, fatores como alimentação saudável, prática de hobbies e atividades
físicas, educação e ainda a inteligência emocional contribuem para atrasar o aparecimento
dos sintomas da demência e até mesmo driblar esse quadro.

Já na terceira idade, cabe à família do idoso organizar uma rotina mínima de atividades e
cuidados para reduzir os riscos relacionados aos sintomas da demência senil. A própria
presença da família é importante para a socialização, assim como a prática de exercícios de
mobilidade e de aprendizagem.

Lembre de oferecer uma alimentação adequada, procurando o suporte de médicos e


nutricionistas para planejar esse ponto da rotina do idoso. Faça adaptações na casa para que,
em um agravamento da demência, o idoso não tenha acesso à rua e a itens perigosos.

A demência senil não deve ser um empecilho no convívio do idoso e sua família, o que
demanda dedicação e paciência de todos os parentes. Saiba o que fazer quando o idoso não
aceitar ajuda e considere a contratação de um cuidador profissional.

Como começa a demência senil?


Como a demência se inicia de forma lenta e piora com o tempo, nem sempre se
consegue identificar a perturbação desde o início. Além disso, as pessoas com
demência normalmente têm cada vez mais dificuldade em fazer o seguinte:
Encontrar e utilizar a palavra certa.

COMO FUNCIONA O TRATAMENTO DE DEMENCIA SINIL

O tratamento para demências inclui a administração de medicamentos que atuam aumentando


alguns neurotransmissores no cérebro, como acetilcolina, serotonina e noradrenalina.
Também há benefícios relacionados a sintomas neuropsiquiátricos da doença, como
ansiedade, depressão e insônia.

No entanto, este uso varia conforme o tipo de demência, pois algumas delas podem ter seus
efeitos agravados pelo uso de certas substâncias, como é o caso da Doença de Parkinson e da
Demência de Corpos de Lewy. Por exemplo, o uso de antipsicóticos nessas duas doenças
podem piorar os sintomas parkinsonianos e também o quadro cognitivo.

Um ponto fundamental do tratamento para demências é realizado por intervenções não


farmacológicas que ajudam na reabilitação cognitiva dos pacientes. Elas são realizadas por
meio de estratégias de compensação, isto é, estímulo das regiões não afetadas, exercícios de
aprendizagem e conscientização.

Também envolve a psicoeducação da família e cuidadores para lidar com algumas


dificuldades que podem estar presentes no convívio, como agressividade, agitação,
irritabilidade, etc.
Este tipo de tratamento, quando realizado com frequência e iniciado no começo da doença,
costuma apresentar bons resultados. Isto proporciona mais autonomia ao paciente e melhora
significativamente sua qualidade de vida.

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