IGREJA DE DEUS JESUS SALVA

CONTRACTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA NA ELABORAÇÃO DE

PROJECTO EXECUTIVO DA IGREJA DE DEUS JESUS SALVA

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Maputo, 19/07/2024

Bairro Sommerschild. Rua do Tchamba, Nr 240 R/C

Tel: 21 081 097
[email protected] , Maputo
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Dono da Obra: Igreja de Deus Jesus Salva

ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3
2. DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS .......................................................................................... 3
2.1. Implantação ................................................................................................................. 3
2.2. Movimentos de Terra ................................................................................................... 4
2.2.1. Caboucos ............................................................................................................. 4
2.2.2. Aterros .................................................................................................................. 4
2.3. Impermeabilização ....................................................................................................... 4
2.4. Alvenarias..................................................................................................................... 4
2.5. Rebocos....................................................................................................................... 4
2.6. Caixilharia e Ferragens................................................................................................. 4
2.7. Vidraça ......................................................................................................................... 5
2.8. Abastecimento de Água ............................................................................................... 5
2.9. Sanitários e Esgotos .................................................................................................... 5
2.10. Acabamentos ........................................................................................................... 6
2.11. Pinturas .................................................................................................................... 6
2.12. Instalação Eléctrica .................................................................................................. 6
3. OMISSÕES .......................................................................................................................... 6

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1. INTRODUÇÃO
Serve a presente Memória, a descrição de um templo, casa de pastor, refeitório e sala de cultos
que a Igreja de Deus Jesus Salva em Moçambique pretende levar a cabo no talhão NºA/6/1,
parcela 730 Município da Matola.

O projecto foi concebido respeitando as normas do Regulamento Geral de Edificações. Os

compartimentos foram dimensionados de forma a oferecer uma comodidade de espaço e uma
boa circulação de ar que lhe são completadas pelas dimensões das janelas.

A igreja compreende:
ÌTEM Função Area (m2)
1 TEMPLO
A.1 Sala de cultos 363.52
A.2 Casa de banho masculino 14.1
A.3 Casa de banho feminino 14.1
A.4 Casa de Banho Privativo 4.5
A.5 Gabinete 9
A.6 Sala de espera 12.9
Total Templo 418.12
2 CASA DO PASTOR
B.1 Sala comum 18.3
B.2 Quarto 1 18.3
B.3 Quarto 2 10.5
B.4 Quarto 3 10.5
B.5 Casa de banho 2.85
B.6 Varanda 12.73
Total Casa do pastor 73.18
3 SALAS DE CULTO
C.1 Sala 1 20
C.2 Sala 2 20
C.3 Sala 3 20
C.4 Secretaria 16
C.5 Gabinete 12
C.6 Corredor
Total Salas de culto 88
4 REFEITORIO
D.1 Refeitório 32,75
D.2 Quarto 1 13.92
D.3 Cozinha 5.80
Total Refeitório 52.47
TOTAL IGREJA 631.77

2. DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS

2.1. Implantação
O terreno tem uma área de 2.800,00m2. Estão projectadas duas portas de acesso na parte
frontal, sendo respectivamente uma para as residências e outra para o templo.

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2.2. Movimentos de Terra

2.2.1. Caboucos
Os caboucos para as fundações serão abertos com as larguras indicados nas peças
desenhadas e com profundidades também indicadas para as paredes e pilares, respeitando os
resultados obtidos do cálculo estrutural.

2.2.2. Aterros
O aterro para os caboucos e para os pavimentos será feito com solo seleccionado que pode
ser da própria vala ou de empréstimo desde que esteja isenta de materiais orgânicos. Deverá
ser colocado em camadas não superiores a 15 centímetros, devidamente regadas e
compactadas até ao nível do elemento estrutural correspondente.

2.3. Impermeabilização
Uma membrana de 350µ á prova de água será colocada sob todos os elementos de fundação
em betão sobre uma camada bem compactada de emolumento e areia com uma espessura
mínima de 300mm.

2.4. Alvenarias
Todas as paredes exteriores e fundações serão feitas com tijolos de barro ou blocos com
200mm de espessura, as paredes interiores serão feitas com tijolos de barro ou blocos de
150mm revestidas com uma argamassa ao traço 1:30 Cimento/areia.

Estas deverão ser devidamente alinhadas e aprumadas de modo a evitar o aumento das
espessuras na altura do reboco na tentativa de corrigir estes desvios.

2.5. Rebocos
Todo reboco interior será liso com uma espessura de 20mm com acabamento talochado e
pintado com um primário universal e duas mãos de tinta acrílica PVA aprovada a escolha do
proprietário.

O reboco exterior será de um traço de 1:4 acabada com uma colher de pedreiro pintada com
uma ou duas camadas de acrílico PVA a escolha da proprietária. Nas casas de banho e na
cozinha serão aplicados azuleijos até a altura das portas com as cores e dimensões a escolher
pelo Dono da Obra ao longo da fase da construção.

Todos os compartimentos excepto as casas de banho, cozinha e varandas, levarão rodapés de

madeira exótica de essência a definir.

2.6. Caixilharia e Ferragens

Todas as portas e janelas serão em madeira de boa qualidade, seca e isenta de pertuberâncias,
incluindo a caixilharia de rede mosquiteira. Os aros terão secções completas de réguas
matajuntas.

As janelas e as portas poderão ser de correr ou de batentes ou ainda de ambos os tipos,

devendo este pormenor ser defenido pelo Dono da Obra na fase de preparação da encomenda
dos materiais.

As portas e janelas terão ferragens apropriadas de 1ª qualidade em latão cromado, que será
escolhido pelo Dono da Obra. As portas exteriores das habitações serão de Chanfuta ou Umbila
entaleiradas, envidraçadas e as interiores em contraplacados forados em ambos os lados. As

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portas dos armários serão de correr com calhas e ferragens apropriadas sendo também em
contraplacados. Para as portas poderão receber fechaduras do tipo YALE a escolher pelo Dono
da Obra.

2.7. Vidraça
Toda a vidraça a empregar será de boa qualidade, sem defeitos e perfeitamente
desempenadas. Serão aplicados vidros transparentes de 3 milímetros de espessura para vãos
pequenos e de 4 milímetros de espessura para vãos grandes, especialmente para as portas.

2.8. Abastecimento de Água

O abastecimento de água será garantido de um depósito enterrado, do qual por sistema de
bombagem será elevado a um outro depósito superior que será colocado sobre a laje, isto é,
pavimento do terraço, e daí distribuído para os copartimentos respectivos, de acordo com o
esquema apresentado nas peças desenhadas.

O depósito do terraço poderá ser plástico e de qualidade e capacidade suficiente. Este receberá
água por uma conduta de 1” e por uma conduta de ¾” far-se-á a distribução pelos
compartimentos e dependências. Haverá válvulas de cunha necessárias para o melhor
funcionamento e protecção do sistema.

Está prevista uma instalação de água quente nos compartimentos, que consistirá num sistema
eléctrico a alimentar os esquentadores nos quartos de banho e nas cozinhas.

2.9. Sanitários e Esgotos

Serão assentes no edifício as seguintes loiças sanitárias:
▪ Banheiras esmaltadas,
▪ Torneiras cromadas e derivações para chuveiros de parede sobre a banheira,
▪ Lavatório de porcelana,
▪ Bidés de porcelana,
▪ Saboneteiras de porcelana embutida e porta-papeis de embutir;
▪ Espelho sobre o lavatório fixo com parafusos de cabeças redondas e
▪ Toalheiros cromados.
▪ Portas de chuveiros.

Todos os pertences serão cromados. Haverá ainda um tubo cromado sobre cada banheira para
a cortina.

Todas as loiças sanitárias estarão nos locais indicados nos desenhos.

Todas as baixadas para os esgotos serão em tubo plástico uPVC. Na rede horizontal de
saneamento, serão aplicadas manilhas de grés ou tubos PVC endurecidos. Toda a rede de
esgotos será convenientemente executada e ventilada de acordo com os Regulamentos em
vigor, prevendo-se os respectivos bujões e caixas de inspecção e com especial atenção ao
Regulamento de Salubridade Urbana.

As tubagens dos esgotos dos retretes e das águas sujas do piso superior subirão um metro
além da cobertura, servindo de tubo de ventilação.

As caixas de inspecção terão as paredes em blocos e o fundo em betão simples ao traço de

1:3 em volume, apertado e queimado à colher inglesa, sendo moldado no fundo meia cana no

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seguimento dos colectores que inserem na caixa. A parte superior da caixa receberá uma tampa
de betão ligeiramente armado.

2.10. Acabamentos
O acabamento final dos pavimentos será Parquete de madeira de Chanfuta de 1ª qualidade
bem afagada e envernizada, nas salas, escritório, e quartos, sendo de tijoleira rústica na cozinha
e casa de banho.

Na cozinha e quartos de banho será revestido de mosaicos hidráulicos a escolher no momento

oportuno. Nas varandas e passadeiras serão assentes mosaicos cerâmicos a escolher no
momento oportuno.

2.11. Pinturas
As paredes quer exteriores, quer interiores serão pintadas a três demãos de tinta plástica sobre
uma de isolante. A caixilharia será pintada a tinta de óleo sobre uma de sub-capa ou
envernizada. A tinta a aplicar será a escolha do dono da obra no momento oportuno.

2.12. Instalação Eléctrica

A instalação eléctrica será do tipo embutido com os fios condutores enfiados em tubos plásticos
e deverá estar provida das necessárias caixas de derivação e equipamento necessário de
acordo com a função a que se destina, tendo em conta a tensão a ser utilizada.

Todas as secções dos condutores e tubagem, localização dos acessórios e traçado serão
apresentados no projecto que obedecerá as normas gerais em vigor.

3. OMISSÕES
Em toda a parte omissa nesta memória descritiva, seguir-se-ão sempre as boas normas de
construção e os regulamentos em vigor, tendo como finalidade obter uma construção estética
e resistente.

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