Cuidados Paliativos Assistencia e Humanizacao Unidade III
Cuidados Paliativos Assistencia e Humanizacao Unidade III
Cuidados Paliativos Assistencia e Humanizacao Unidade III
ASSISTÊNCIA
E HUMANIZAÇÃO
UNIDADE III
MODALIDADES DE ASSISTÊNCIA
EM CUIDADOS PALIATIVOS
Elaboração
Arquiléia Itair Peixoto Gonçalves
Atualização
Luciana Raposo dos Santos Fernandes
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE III
MODALIDADES DE ASSISTÊNCIA EM CUIDADOS PALIATIVOS......................................................5
CAPÍTULO 1
ATENDIMENTO AMBULATORIAL, DOMICILIAR E HOSPITALAR............................................... 6
CAPÍTULO 2
INDICAÇÃO DE CUIDADOS PALIATIVOS.............................................................................. 10
CAPÍTULO 3
AS DOENÇAS QUE EXIGEM CUIDADOS PALIATIVOS............................................................ 15
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................27
MODALIDADES DE
ASSISTÊNCIA EM UNIDADE III
CUIDADOS PALIATIVOS
A abordagem dos cuidados paliativos deve fazer parte de todos os níveis de atenção
à saúde. Na atenção básica ou primária, é de responsabilidade das equipes de Saúde
da Família o cuidado do paciente e da sua família no seu domicílio. Já na atenção de
média complexidade, os cuidados paliativos são administrados por meio da assistência
ambulatorial, das internações por intercorrências, das internações de longa permanência
e do atendimento clínico ou cirúrgico dos pacientes. No terceiro nível de atendimento,
a atenção de alta complexidade, na assistência ambulatorial, são contempladas todas
as estratégias desenvolvidas nos níveis básico e de média complexidade: internações
por intercorrências, internações de longa permanência e, também, assistência domiciliar
são as modalidades de ação.
» Atendimento domiciliar: destina-se aos pacientes que estão numa fase estável da
doença, mas sem condições de deslocamento.
5
Capítulo 1
ATENDIMENTO AMBULATORIAL, DOMICILIAR
E HOSPITALAR
Ambulatório para Cuidados Paliativos pode ser compreendido como sendo uma unidade de
saúde baseada no modelo ambulatório para outras finalidades no tratamento de doenças
– consultas com um especialista –, destinada ao atendimento de pacientes diagnosticados
com doença em estágio avançado, progressiva e com reduzidas chances de cura.
6
Modalidades de assistência em cuidados paliativos | UNIDADE III
Rodrigues (2012) afirma que, mesmo parecendo uma opinião tendenciosa defender o
tratamento do paciente no domicílio, deve-se avaliar, de maneira crítica, e observar seus
prós e contras. O autor descreveu as principais vantagens e desvantagens de cuidar do
paciente em casa:
Rodrigues (2012) alerta que para o sucesso no atendimento paliativo domiciliar, são
necessárias a adoção de uma série de condições para propiciar um tratamento eficaz.
7
UNIDADE III | Modalidades de assistência em cuidados paliativos
» Residir em domicílio que ofereça as condições mínimas para higiene (luz e água
encanada).
» Desejo e/ou permissão expressa para permanecer no domicílio dado pelo paciente
ou familiar no impedimento deste.
8
Modalidades de assistência em cuidados paliativos | UNIDADE III
9
Capítulo 2
INDICAÇÃO DE CUIDADOS PALIATIVOS
Em suma, cuidados paliativos são indicados para todos os pacientes com doença que
ameace a continuidade da vida, independentemente do diagnóstico ou do prognóstico,
em qualquer idade e em qualquer estágio da doença.
No entanto, a prática dos cuidados paliativos deve ser adaptada à região considerando,
principalmente, aspectos como:
10
Modalidades de assistência em cuidados paliativos | UNIDADE III
Uma alternativa que tem sido aplicada para a indicação de pacientes elegíveis à prática
de Cuidados Paliativos, segundo Grbich (2005), é a avaliação do grau da capacidade e
da dependência funcional, a partir da utilização da Escala de Performance de Karnofsky
– EPK. Nessa escala, os pacientes com percentis de 50% ou menos são considerados
com alto risco de terminalidade e, portanto, elegíveis para o tratamento.
A EPK foi desenvolvida para avaliação de pacientes com câncer como estratégia para
registrar o declínio clínico do paciente e avaliar sua capacidade de realizar determinadas
atividades básicas. A maioria dos pacientes avaliados com a escala Karnofsky com
resultados inferiores a 70% tem indicação precoce de assistência de cuidados paliativos.
Resultados de 50% nessa escala indicam terminalidade, indicando que esses são
pacientes elegíveis para cuidados paliativos.
11
UNIDADE III | Modalidades de assistência em cuidados paliativos
Davies e Higginson (2004) afirmam que a necessidade de uma criteriosa avaliação dessa
população deve-se, em grande parte, à variedade dos efeitos secundários, provocados
pelos tratamentos propostos, que incluem, entre tantos, uma série de incertezas, dor,
sofrimento, limitações impostas pela doença e pelo tratamento.
» doenças de base;
» doenças associadas;
Critério número 1 – Doenças de base – Dois pontos para Critério número 2 – Doenças associadas –
cada subitem: um ponto para cada subitem:
1. Câncer – metástase ou recidivas. 1. Doença hepática.
2. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) avançada – 2. Doença renal moderada – clearance de
repetidas exacerbações. creatinina < 60 ml/min.
3. Sequela de acidente vascular cerebral (AVC) – decréscimo de 3. DPOC moderada – quadro clínico estável.
função motora ≥ 50%. 4. ICC moderada – quadro clínico estável.
4. Insuficiência renal grave – clearance de creatinina < 10 ml/min. 5. Outras doenças associadas – o conjunto
5. Doença cardíaca grave – insuficiência cardíaca congestiva delas vale 1 ponto.
(ICC) com fração de ejeção (FE) do ventrículo esquerdo FE <
25%, miocardiopatia e insuficiência coronariana significativa.
6. Outras doenças limitantes à vida do paciente.
12
Modalidades de assistência em cuidados paliativos | UNIDADE III
A soma dos valores apurados nos subitens servirá de base para a indicação ou não dos Cuidados Paliativos:
Até dois pontos – sem indicação de Cuidados Paliativos.
Três pontos – necessidade de observação clínica.
Maior ou igual a quatro pontos – indicação de Cuidados Paliativos.
Atividade e
% Deambulação evidência de Autocuidado Ingestão Nível de consciência
doença
Normal, sem evidência
100 Completa. Completo. Normal. Completo.
de doença.
Normal, alguma
90. Completa Completo. Normal. Completo.
evidência de doença.
Com esforço, alguma
80 Completa. Completo. Normal. Completo.
evidência de doença.
Incapaz para o
Normal ou
70 Reduzida. trabalho, alguma Completo. Completo.
reduzida.
evidência de doença.
Incapaz de realizar
Assistência Normal ou Completo ou com
60 Reduzida. hobbies, doença
ocasional. reduzida. períodos de confusão.
significativa.
Incapacitado para
Sentado ou Assistência Normal ou Completo ou com
50 qualquer trabalho,
deitado. considerável. reduzida. períodos de confusão.
doença extensa.
13
UNIDADE III | Modalidades de assistência em cuidados paliativos
Atividade e
% Deambulação evidência de Autocuidado Ingestão Nível de consciência
doença
Assistência
Normal ou Completo ou com
40 Acamado Idem. quase
reduzida. períodos de confusão.
completa.
Dependência Completo ou com
30 Acamado. Idem. Reduzida.
completa. períodos de confusão.
Ingestão
Completo ou com
20 Acamado. Idem. Idem. limitada a
períodos de confusão.
colheradas.
Cuidados
10 Acamado. Idem. Idem. Confuso ou em coma.
com a boca.
0 Morte. - - - -
» Satisfação – 7 escalas.
» Espiritualidade – 2 escalas.
14
Capítulo 3
AS DOENÇAS QUE EXIGEM CUIDADOS PALIATIVOS
» câncer;
» demência;
Hoje a afirmativa “não há mais nada a fazer” é contestada pelos especialistas que tratam
dos doentes na condição de terminalidade. Mesmo com prognóstico de vida muito
curta, ainda podem ser oferecidos cuidados essenciais para o bem-estar e qualidade
de vida da pessoa, independente do seu tempo de vida.
Embora a prática de cuidados paliativos não seja apenas para determinadas doenças,
algumas, porém, têm maior incidência e, por isso, são exemplos de situações em que
se aplicam os cuidados paliativo:
» Câncer.
15
UNIDADE III | Modalidades de assistência em cuidados paliativos
» Doenças que levam à falência de órgãos, como doença renal crônica, cardiopatas
terminais, pneumopatas, hepatopatas, dentre outras.
» AIDS avançada.
3.1. Câncer
A aplicação da prática cuidados paliativos começou no atendimento aos pacientes com
câncer. Porém, hoje, a prática se estende para diversas outras enfermidades, como visto
no parágrafo anterior. Apesar de a prática ter sido estendida a outras enfermidades, o
câncer em estágio avançado é a doença com maior número de casos atendidos pela
modalidade cuidados paliativos.
Quando o Cuidado Paliativo tem início logo após o diagnóstico da doença, é possível
prevenir os sintomas desagradáveis que ela acarreta, proporcionando melhor qualidade
de vida ao paciente e à família. O objetivo da aplicação do Cuidado Paliativo é
controlar/aliviar o sofrimento que está associado à doença e ao tratamento. O paciente
sofre com a dor física, podendo ter falta de ar, fadiga, náuseas, falta de apetite e outras
dores fortes no corpo. Sofre também com a dor emocional, gerada pelo medo, pela
ansiedade e pela depressão.
A abordagem dos cuidados paliativos para o câncer, em quase todos os casos, segue
os princípios gerais dos cuidados paliativos, que são:
» Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia,
dispneia e outras emergências oncológicas.
16
Modalidades de assistência em cuidados paliativos | UNIDADE III
Os pacientes com indicação de transplante cardíaco são elegíveis para a aplicação dos
cuidados paliativos. O transplante cardíaco é considerado uma doença avançada e pode
alcançar sintomas de grande intensidade e desconforto. Por isso, há a indicação dos
Cuidados Paliativos para esses pacientes.
17
UNIDADE III | Modalidades de assistência em cuidados paliativos
Especificamente no caso do preditor idade, nos pacientes idosos, pode-se incluir fatores
como volume expiratório forçado, agravamento da debilidade física, e uso de oxigênio
por longo prazo.
Os pacientes com doença pulmonar avançada devem ter seu tratamento domiciliar
otimizado ao máximo. Otimizar o tratamento ao paciente com doença pulmonar
avançada significa oferecer a melhor terapia farmacológica, oxigenoterápica, nutricional,
psicológica e educacional. Para este atendimento otimizado, deve-se incluir orientações
sobre a doença e a prática de exercícios físicos adaptados às possibilidades do paciente.
18
Modalidades de assistência em cuidados paliativos | UNIDADE III
» Perda muscular: assim como os ossos, a massa muscular tem função de movimentar
e sustentar o corpo. A perda de massa muscular pode afetar diretamente a
locomoção e as atividades da pessoa.
19
UNIDADE III | Modalidades de assistência em cuidados paliativos
Pode-se falar, também, dos problemas ético-legais que permeiam as decisões que
interferem na solução desses dilemas.
Nelson e Meier (1999) relacionaram algumas condições que devem ser observadas para
decisão sobre a indicação de Cuidados Paliativos no ambiente de UTI:
» Câncer metastático.
20
Modalidades de assistência em cuidados paliativos | UNIDADE III
» Encefalopatia anóxica.
3.7. AIDS
Mesmo com as pesquisas avançando cada vez mais no tratamento da AIDS, ainda não
existe cura conhecida. Diferentemente de outras doenças terminais, a AIDS não tem
prognóstico fácil de tempo de vida. O paciente portador de AIDS pode morrer já na
primeira manifestação do HIV ou viver longo tempo com risco constante de adquirir
outras doenças oportunistas, por conta da baixa imunidade. Atualmente, a maioria dos
pacientes tem apresentado boa qualidade de vida, contornando os frequentes problemas
de saúde, por longos anos. A progressão da doença leva à necessidade de substituição
do tratamento curativo para terapia com indicação de alívio sintomático.
21
UNIDADE III | Modalidades de assistência em cuidados paliativos
Os itens 7 e 9 podem ter sido minimizados ao longo do tempo, já que muito se avançou
no estudo da doença desde 1995, ano em que foi publicado o estudo.
O Centers for Diseases Control – CDC elaborou um checklist para orientar médicos na
indicação dos Cuidados Paliativos nos pacientes com HIV/AIDS avançado. Os parâmetros
para indicação de Cuidados Paliativos nos pacientes acometidos de AIDS, segundo o
CDC, são divididos em três categorias:
» parâmetros gerais;
» parâmetros auxiliares.
Os cuidados paliativos para crianças devem ser altamente especializados, realizados por
profissionais capacitados em pediatria infantil. As crianças e os adolescentes acometidos
22
Modalidades de assistência em cuidados paliativos | UNIDADE III
de doenças que limitam a vida, potencialmente fatais, merecem uma avaliação mais
criteriosa para compreender qual o objetivo do tratamento. Benini e colaboradores
(2008) consideram que a partir da constatação de que a recuperação não é mais possível,
deve-se oferecer, dentro das possibilidades, a melhor saúde possível aliada à melhor
qualidade de vida, apesar da doença.
O cuidado paliativo pediátrico é indicado para enfermidades que evoluem com condições
clínicas complexas crônicas. Feudtner, Hays e Haynes (2001) definem condições clínicas
complexas crônicas como sendo a condição de saúde que apresenta menos 12 meses de
sobrevida e envolve o acometimento de um ou mais sistemas de órgãos que necessitam
de atendimento pediátrico especializado.
» Desordens cromossômicas.
» Desordens metabólicas.
» Doenças neuromusculares.
» Câncer.
» AIDS.
23
UNIDADE III | Modalidades de assistência em cuidados paliativos
Outro fator muito importante nos Cuidados Paliativos para pacientes pediátricos é a
família. Os pais são os representantes legais dos seus filhos e participam de todas as
decisões clínicas, terapêuticas, éticas e sociais. As questões éticas e legais devem ser
respeitadas, independente da vontade dos pais ou do paciente. Na prática de cuidados
paliativos para esse grupo de pacientes, nem sempre se pode oferecer a liberdade de
escolha, respeitar o desejo do pequeno paciente e o direito a uma comunicação honesta
e de qualidade. Essas questões influenciam diretamente o cuidado paliativo pediátrico.
Benini e cols (2008) descrevem as principais necessidades dos pacientes infantis e das
suas famílias que estão sob os cuidados paliativos:
Himelstein e cols (2004) descreveram três níveis de atenção que devem ser observados
nos Cuidados Paliativos pediátricos:
24
Modalidades de assistência em cuidados paliativos | UNIDADE III
» Preocupações espirituais.
25
UNIDADE III | Modalidades de assistência em cuidados paliativos
26
REFERÊNCIAS
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. ANCP. Manual de cuidados paliativos. Rio de Janeiro:
Diagraphic, 2009. 320 p.
AFONSO, S.B.C.; MITRE, R.M.A. Notícias difíceis: sentidos atribuídos por familiares de crianças com fibrose
cística. Ciênc Saúde Coletiva, 2013.
ANTHONISEN, N. R.; WRIGHT, E. C.; HODGKIN, J. E. Prognosisin chronic obstructive pulmonary disease.
Am Rev Respir Dis, v. 133, n.1, pp. 14-20, 1986.
ARAÚJO, M.M.T.; SILVA, M.J.P.A. Estratégias de comunicação utilizadas por profissionais de saúde
na atenção à pacientes sob cuidados paliativos. Rev Esc Enferm USP., vol. 46, n. 3, pp. 626-632,
2012.
ARAÚJO, M.M.T.; SILVA, M.J.P.A. A comunicação com o paciente em cuidados paliativos: valorizando a
alegria e o otimismo. Rev Esc Enferm USP, v. 41, n. 4, pp. 668-674, 2007.
ARAÚJO, M.M.T.; SILVA, M.J.P.M.; PUGGINA, A.C.G. A comunicação não-verbal enquanto fator iatrogênico.
Rev. Esc. Enferm., USP. 2007
BARBOSA, A. Pensar a morte nos cuidados de saúde. Análise Social, v. 38, n. 166, pp. 35-49, 2003.
BEAUCHAMP, T. L.; CHILDRESS, J. F. Princípios de ética biomédica. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
BENINI, F.; SPIZZICHINO, M.; TRAPANOTTO, M.; FERRANTE, A. Pediatric Palliative Care. Italian Journal
of Pediatrics, v. 34, n. 4, 2008.
BERTACHINI, L.; PESSINI, L. A importância da dimensão espiritual na prática dos cuidados paliativos.
Revista Bioethikos On Line, v. 4, pp. 315-23, 2010.
BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 1999.
BOUSO, R. S.; POLES, K.; SERFIM, T. S.; MIRANDA, M. G. Crenças religiosas, doença e morte: perspectiva
da família na experiência de doença. Revista da Escola de Enfermagem da USP On Line, v. 45, pp.
397-403, 2011.
BRASIL. Câmara dos Deputados, Centro de Documentação e Informação. Lei n. 6.965, de 9 de dezembro
de 1981. Dispõe sobre a regulamentação da profissão de Fonoaudiólogo, e determina outras providências.
Brasília, DF: 1981.
27
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 3.150, de 12 de dezembro de 2006. Institui a Câmara Técnica
em Controle da Dor e Cuidados Paliativos. Diário Oficial da União: Seção I, ano 238, p. 111, 13 dez 2006.
BRASIL. Resolução CFM n. 1973, de 14 de julho de 2011. Dispõe sobre a nova redação do Anexo II
da Resolução CFM No 1.845/08, que celebra o convênio de reconhecimento de especialidades médicas
firmado entre o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Comissão
Nacional de Residência Médica (CNRM). Diário Oficial da União 2001; 1 ago. 2001.
BRASIL. Resolução n. 41, de 31 de outubro de 2018. Dispõe sobre as diretrizes para a organização dos cuidados
paliativos, à luz dos cuidados continuados integrados, no âmbito Sistema Único de Saúde (SUS). 2018.
BUISÁN, R.; DELGADO, J.C. El cuidado del paciente terminal. An Sist Sanit Navar, v. 30, Supl.3, pp. 103-112.
CARVALHO, M. V. B. O cuidar no processo de morrer na percepção das mulheres com câncer: uma
atitude fenomenológica. [Tese] Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
CASSELL, E. J. The Nature of Suffering and the goals of medicine. 2nd ed. Oxford University Press, 2004.
CENTER TO ADVANCE PALLIATIVE CARE. Crosswalk of JCAHO Standards and Palliative Care – Policies,
procedures and assessment tools. 2007.
CHICO DE MINAS XAVIER. 5 recados da Espiritualidade para você hoje. Disponível em: http://
chicodeminasxavier.com.br/5-recados-da-espiritualidade-para-voce-hoje/. Acesso em: 24 dez. 2019.
COFEN. Resolução n. 564, de 6 de dezembro de 2017. Aprova o novo Código de Ética dos Profissionais
de Enfermagem, conforme o anexo desta Resolução, para observância e respeito dos profissionais de
Enfermagem. Disponível em http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html. Acesso
em: 3/9/2019.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução n. 218/1997. Regulamentação das profissões de Saúde. 2017.
CORREIA, F.R.; CARLO, M.M.R.P. Avaliação de qualidade de vida no contexto dos cuidados paliativos:
revisão integrativa de literatura. Rev Lat Am Enfermagem, v. 20, n. 2, pp. 401-410, 2012.
DAVIES, E.; HIGGINSON, I. The solid facts: palliative Care. Geneva: WHO; 2004.
28
Referências
DOYLE, D.; HANKS, G. Oxford Textbook of Palliative Medicine. 3nd ed. Oxford University Press. Oxford,
2005.
ESPÍRITO SANTO, C.C. e cols. Diálogos entre espiritualidade e enfermagem: uma revisão integrativa da
literatura. Cogitare Enferm [Internet], vol. 18, n. 2, pp. 372-8, 2013 [citado 2017 jul. 10].
ESSLINGER, I. De quem é a vida, afinal? Descortinando os Cenários da Morte no Hospital. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2004.
HYPESCIENCE. Estudo descobre a quarta fase da vida que mostra que o fim está próximo. Disponível
em: https://hypescience.com/wp-content/uploads/2013/10/death-looming-131016.jpg. Acesso em: 25
nov. 2019.
FÄRBER SS. Tanatologia clínica e cuidados paliativos: facilitadores do luto oncológico pediátrico. Cad
Saúde Coletiva. 2013
FEUDTNER, C. e cols. Deaths attributed to pediatric complex chronic conditions: national trends and
implications for supportive care services. Pediatrics, v. 107, n. 6, pp. E99-103, 2001.
FIZZOTTI, E. SALUSTRI, M. Psicologia della religione. Com antologia dei testi fondamentali. Roma: Città
Nuova, 2001.
FRANCO MHP. Luto antecipatório em cuidados paliativos. In: FRANCO, M.H.P.; POLIDO, K.K. Atendimento
psicoterapêutico no luto. São Paulo: Zagodoni; 2014
FUNDAÇÃO ELISABETH KUBLER-ROSS. Cicely Saunders, em 1981 - Entrevista - Uma vida dedicada aos
Cuidados Paliativos. Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7sMoimPg390. Acesso
em: 15 out. 2022.
GADAMER, H.G. O mistério da saúde: o cuidado da saúde a arte da medicina. Lisboa, Portugal: Edições
70, 1997.
GRANDE, G. E.; TODD, C. J.; BARCLAY, S. I. G.; FARQUHAR, M. C. Does hospital at home for palliative care
facilitate death at home? Randomised controlled trial BMJ, v. 319, pp. 472-5, dec. 1999.
GRBICH C. e cols. Identification of patients with noncancer diseases for palliative care services. Palliat
Support Care, v. 3, n. 1, pp. 5-14, 2005.
29
Referências
HIMELSTEIN, B. P. e cols. Pediatric palliative care. N Engl J Med., v. 350, n. 17, pp. 1752-62, 2004.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Estimativas para o Câncer 2012.
Rio de Janeiro: INCA, 2012.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Cuidados paliativos para o câncer de mama. INCA. Rio de Janeiro,
2018. Disponível em: https://www.inca.gov.br/en/node/1212. Acesso em: 13 nov. 2019.
KOENIG, H.G. Religion, spirituality, and health: a review and update. Adv Mind Body Med., v. 29, n. 3,
pp. 11-8, 2015.
LIMA. Comunicação de más notícias em cuidados paliativos na oncopediatria. 2019. Disponível em: https://
www.scielo.br/j/bioet/a/YhCskTrnwMgP5QSzw4RSzFC/?lang=pt#. Acesso em: 13 nov. 2019.
LYNN, J. e ADAMSON, D. M. Living well at the end of life: adapting health care to serious chronic illness
in old age. Arlington: Rand Health, 2003.
LUCCHETTI, G.; BADAN NETO A.M.; RAMOS S.A.C. Uso de uma escala de triagem para cuidados paliativos
nos idosos de uma instituição de longa permanência. Geriatria & Gerontologia, v. 3, pp. 104-8, 2009.
MARCUCCI, F. C. I. O papel da fisioterapia nos Cuidados Paliativos a pacientes com câncer. Revista
Brasileira de Cancerologia, v. 51, n. 1, pp. 67-77, 2005.
MATOS, F.A.; MORAES, T.M. A Enfermagem nos cuidados paliativos. In: FIGUEIREDO, M.T.A (Org.).
Coletânea de textos sobre cuidados paliativos e Tanatologia. São Paulo: Unifesp, pp. 49-62, 2006.
30
Referências
MENEZES, R.A. Em busca da boa morte: antropologia dos cuidados paliativos. Rio de Janeiro: Garamound.
2004.
MENIN, G.E.; PETTENON, M.K. Terminalidade da vida infantil: percepções e sentimentos de enfermeiros.
Rev. bioét. (Impr.). 2015
MEYERS, F. J.; LINDER, J. F. Medical Care In Advanced AIDS. In: Clinical Guide to Supportive Palliative
Care for HIV/AIDS, 2003, cap 23. US Department of Health and Human Services. Health Resources and
Services Administration. HIV/AIDS Bureau.
MORITZ, R.D. Os profissionais de saúde diante da morte e do morrer. Bioética, v. 13, pp. 51-63, 2005.
MULARSKI, R.A. e cols. Measuring outcomes in randomized prospective trials in palliative care. J Pain
Symptom Manage, v.34, pp.7-19, jul. 2007.
NELSON, J. E.; MEIER, D. E. Palliative care in the intensive care unit: Part I. Journal of Intensive Care
Medicine, v. 14, n. 3, pp. 130-9, 1999.
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. ANCP. O que são cuidados paliativos. Disponível
em: https://paliativo.org.br/cuidados-paliativos/o-que-sao/. Acesso em: 6 set. 2019.
O’CONNOR, M.; ARANDA, S. Guia prático de cuidados paliativos em enfermagem. São Paulo: Andrei, 2008.
OLIVEIRA A.C.; SILVA, M.J.P. Autonomia em cuidados paliativos: conceitos e percepções de uma equipe
de saúde. Acta Paul Enferm., v. 23, n. 2, pp. 212-217, 2010.
OLIVEIRA, M. F.; LUGINGER S., BERNARDO, A.; BRITO M. Morte – intervenção psicológica junto da
família do paciente terminal. Trabalho de Licenciatura. 2004.
ORIÁ MOB, Moraes LMP, Victor JF. A comunicação como instrumento do enfermeiro para o cuidado
emocional com o cliente hospitalizado. Rev. Eletrônica Enfermagem, 2004
PARKES, C. M. Luto: estudos sobre a perda na vida adulta. São Paulo: Summus, 1998.
PEBMED. Enfermeiros e cuidados paliativos: como desenvolver um trabalho melhor. 2019. Disponível
em: https://pebmed.com.br/enfermeiros-e-cuidados-paliativos-como-desenvolver-um-trabalho-melhor/.
Acesso em: 13 nov. 2019.
PESSINI, L. Cuidados paliativos: alguns aspectos conceituais, biográficos e éticos. Prática hospitalar, n.
4, pp. 107-12, set./out. 2005.
PESSINI, L.; BERTACHINI, L. (Org.). Humanização e cuidados paliativos. São Paulo: Loyola, 2004.
31
Referências
PIMENTA, C. A. M. Dor e Cuidados Paliativos. Enfermagem, Medicina e Psicologia. São Paulo, Manole, 2003.
PINTO, C. S. Quando o tratamento oncológico pode ser fútil? Do ponto de vista do Paliativista. Rev Bras
de Cancerologia, v. 54, n. 4, pp. 393-6, 2008.
PORTAL EDUCAÇÃO. Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM). Disponível em: https://
www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/problemas-relacionados-com-medicamentos-
prm/9720#. Acesso em: 10 set. 2019.
REGO, S.; PALÁCIOS, M. A finitude humana e a saúde pública. Rio de Janeiro: Cad. Saúde Pública, v.
22, n. 8, 2006.
RESSEL, L.B.; SILVA, M.J.P. Reflexões sobre a sexualidade velada no silêncio dos corpos. Rev. Esc. Enf.
USP, v.35, n.2, pp. 50-154, 2001.
SALGADO C.L. e cols. Morte e enfrentamento: um olhar para a prática médica. Revista prática Hospitalar,
v. 66, n. 116-119, 2009.
SAMPAIO, L. R.; MOURA, C. V.; RESENDE, M. A. Recursos fisioterapêuticos no controle da dor oncológica.
Rev. Bras. Cancerologia, v. 51, n. 4, pp. 339-346, 2005.
SAUNDERS, C. Hospice and palliative care: an interdisciplinary approach. London: Edward Arnold; p.
116, 1991.
SAUNDRS, C. SYKES, N. The Management of Terminal Malignant Disease. 3a Ed. London, Edward
Arnold, 1993.
SCHELLES S. A importância da linguagem não-verbal nas relações de liderança nas organizações. Rev.
Esfera, 2008
SETRO SAÚDE. Médicos possuem papel fundamental na adesão de pacientes aos cuidados paliativos.
Disponível em: https://setorsaude.com.br/medicos-possuem-papel-fundamental-na-adesao-de-pacientes-
aos-cuidados-paliativos/. Acesso em: 31/8/2019.
SILVA, M. J.; ARAÚJO, M. M. T. Cuidados Paliativos: conceito, fundamentos e princípios. In: CARVALHO, R.
T.; PARSONS, H. A. (Org.). Manual de Cuidados Paliativos. São Paulo: Academia Nacional de Cuidados
Paliativos (ANCP), pp. 23-30, 2012.
32
Referências
SILVA, R.S.; AMARAL, J.B. Trajetória histórica do movimento hospice moderno e as contribuições de uma
enfermeira. In: SILVA, R.S.S.; AMARAL, J.B.; MALAGUTTI, W. (Org.). Enfermagem em cuidados paliativos:
cuidando para uma boa morte. São Paulo: Martinari, 2013.
SILVA, R. C. F.; HORTALE, V. A. Cuidados paliativos oncológicos: elementos para o debate de diretrizes
nesta área. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 10, pp. 2055-2066, 2006.
SIMS, R.; MOSS, V. A. Where to care. In: SIMS, R.; MOSS, V.A. (Eds). Palliative care for people with AIDS.
London: Edward Arnold 1995; XVIII.
SOUSA, K.C, CARPIGIANI B. Ditos, não ditos e entreditos: a comunicação em cuidados paliativos.
Psicologia: Teoria e Prática, v. 12, n. 1, pp. 97-108, 2010.
SOUZA, M. T. M.; LEMONICA L. Paciente terminal e médico capacitado: Parceria pela qualidade de vida.
Rev. Bioética, v. 11, n. 1, pp. 83-100, 2003.
STEFANELLI, M.C. Comunicação com o paciente: teoria e ensino. São Paulo: Robe, 1993.
STEINHAUSER, K.; TULSKY, J. Defining a “good death”. In: G. et al. Oxford textbook of paliative medicine.
4a ed. New York, Oxford Univerity Press, pp. 135-40, 2010.
SUDNOW, D. Passing on: The social organization of dying. NJ: Prentice-Hall, 1967.
TAVARES, C.Q.; VALENTE T.C.O.; CAVALCANTI, A.P.R.; CARMOS, H.O. Espiritualidade, Religiosidade e
Saúde: velhos debates, novas perspectivas. Interações Cult Comunidade. 2016.
TORRES, J. H. R. Deixar morrer é matar? Revista do Conselho Regional de Medicina do Estado de São
Paulo. Edição 43, 2008.
TORRES, W. C. A bioética e a psicologia da saúde: reflexões sobre questões de vida e morte. Psicologia:
Reflexão e Crítica, v.16, n.3, pp.475-482. 2003.
VOZ DA BAHIA. Menos de 10% dos hospitais brasileiros têm serviço de cuidados paliativos. Disponível
em: https://vozdabahia.com.br/menos-de-10-dos-hospitais-brasileiros-tem-servico-de-cuidados-
paliativos/. Acesso em: 28/8/2019.
WORDEN, W. W. Terapia do luto: um manual para o profissional de saúde mental. 2a ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Expert committee on cancer pain relief and active supportive
care. Cancer pain relief and palliative care: report of a WHO Expert Committee. Geneva: World Health
Organization; 1990. 75 p. (Technical Report Series n.804).
33
Referências
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). National cancer control programmes: policies and managerial
guidelines. 2a ed. Genebra: OMS, 2002.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). The top 10 causes of death. Disponível em: https://www.who.
int/news-room/fact-sheets/detail/the-top-10-causes-of-death. Acesso em: 13/11/2019.
Figuras
Figura 1: https://pixabay.com/photos/ball-people-old-elderly-man-2585603/.
Figura 2: https://pixabay.com/photos/alone-to-be-alone-archetypes-513525/.
Figura 3: https://pixabay.com/photos/psychology-psyche-mask-wire-frame-2706902/.
Figura 4: https://pixabay.com/photos/hospice-caring-nursing-elderly-1797305/.
Figura 5: https://pixabay.com/photos/hands-old-young-holding-caring-216982/.
Figura 6: https://pixabay.com/photos/doctor-medical-medicine-health-563428/.
Figura 7: https://pixabay.com/photos/nurse-nursing-hospital-health-5017733/.
Figura 8: https://pixabay.com/photos/laboratory-care-health-medical-2821207/.
Figura 9: https://pixabay.com/photos/physiotherapy-physioterapy-medicine-6292317/.
Quadros
Quadro 1: Silva e Araújo (2012).
34