Edital-Mestrado-2024 FFP

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA


DEPARTAMENTO DE FOMENTO AO ENSINO PARA PÓS-GRADUADOS – DEPG

Aprovação de Edital de Seleção

Ao PPG em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais

Trata-se do Edital de Seleçao dos cursos de Mestrado para a seleção 2025/1º


semestre, cujas inscriçoes vao de 1°/07/2024 a 31/07/2024.

Serao oferecidas 30 vagas para o Curso de Mestrado Acadêmico. Destas vagas,


30% do total, serao destinadas a inscriçoes amparadas no sistema de cotas,
conforme previsto pelas Leis Estaduais 6.914/2014 e 6959/2015.

Eventuais aberturas de vagas futuras, também deverão ser contempladas


nesse percentual de reserva (30%).

Apos verificaçao dos procedimentos e do calendario, esse edital encontra-se


aprovado pelo Departamento de Fomento ao Ensino para Graduados – DEPG.

Rio de Janeiro, 05 de Abril de 2024

Guilherme Taveiros Gonçalves

Matr.: 41069-6

DEPG/PR-2
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
PROCESSOS FORMATIVOS E DESIGUALDADES SOCIAIS
CURSO DE MESTRADO

EDITAL DE SELEÇÃO

A Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro


faz saber aos interessados que, no período de 1°/07/2024 a 31/07/2024, estarão abertas as
inscrições para a seleção dos/as candidatos/as ao Programa de Pós-graduação em
Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais, Curso de Mestrado, para
turma com início no primeiro semestre de 2025.

I - VAGAS E CANDIDATOS/AS:

I.1. Serão oferecidas 30 vagas para o Curso de Mestrado, destinadas a portadores de


diploma de Graduação, obtido em curso credenciado pela CAPES ou obtido no exterior
em Instituição credenciada no país de origem. Destas vagas, 09 vagas (30% do total)
serão destinadas a inscrições amparadas no sistema de cotas, conforme previsto pelas Leis
Estaduais 6.914/2014 e 6959/2015, assim distribuídas, em três diferentes estratos: 04
vagas para estudantes graduados negros e indígenas, 04 vagas para graduados da rede
pública ou privada de ensino superior que tenha recebido financiamento público, e 01
vagas para pessoas com deficiência, nos termos da legislação em vigor, filhos de policiais
civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e administração
penitenciaria, mortos ou incapacitados em razão do serviço.
I.2.Todos/as os/as candidatos/as serão submetidos/as a processo seletivo único.
I.3 - O preenchimento do total de vagas oferecidas no edital dependerá da existência de
candidatos/as aprovados/as em número suficiente para tanto.
I.4 - Na hipótese de constatação de declaração falsa, o/a candidato/a será eliminado do
processo seletivo e, se houver sido aprovado, ficará sujeito à anulação da sua admissão
ao Programa, após procedimento administrativo em que lhe sejam assegurados o
contraditório e a ampla defesa, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. A documentação
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documentação poderá ser enviada ao órgão competente para apuração da existência de


crime, nos termos da legislação penal vigente.

I.5. A Coordenação do Programa reserva-se o direito de:


a) Proceder ao remanejamento entre linhas de pesquisa/orientadores/ áreas de
concentração de candidato/a aprovado/a na seleção, desde que haja acordo entre o
candidato e os orientadores.

b) Não havendo inscrições para as 09 vagas destinadas ao sistema de cotas, em


qualquer dos estratos, as mesmas serão remanejadas para a demanda geral.

II - DA REALIZAÇÃO:

II.1. Em cumprimento às Leis Estaduais 6.914/2014 e nº 6.959/2015, que dispõem sobre


o sistema de cotas para ingresso nos cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado e
especialização nas universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro, fica reservado,
para os/as candidatos/as comprovadamente carentes, um percentual de 30% (trinta
por cento) das vagas oferecidas, distribuídas pelos seguintes grupos de cotas:
a) 12% (doze por cento) para estudantes graduados negros e indígenas;
b) 12% (doze por cento) para graduados da rede pública e privada de ensino
superior;
c) 6% (seis por cento) para pessoas com deficiência, nos termos da legislação em
vigor, filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança
e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.
Conforme artigo 5º da Lei suas disposições aplicam-se no que for cabível.

As orientações específicas para concorrer a vagas reservadas aos grupos de cotas estão
especificadas do ANEXO I deste Edital.
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III - INSCRIÇÕES:

III.1. Período, Local das inscrições e forma de pagamento da taxa de inscrição,


quando houver:

a) As inscrições serão realizadas online, no período de 1°/07/2024 a 31/07/2024.

b) O local, online, para as inscrições é www.ppgedu.org

c) Após os procedimentos de sua inscrição online, o/a candidato/a deverá efetuar o


pagamento da taxa de inscrição de R$ 120,00 (cento e vinte reais), em nome do
CEPUERJ, a partir de boleto bancário gerado no site do CEPUERJ
(www.cepuerj.uerj.br).

d) Após o pagamento da taxa, o/a candidato/a deverá preencher o Formulário online


no site www.ppgedu.org anexando o comprovante de pagamento da taxa de inscrição
(neste comprovante deverá constar o nome do/a candidato/a). O Formulário online
deverá ser preenchido com todos os dados solicitados, anexando, obrigatoriamente, os
documentos listados no item III.2 deste Edital, inclusive aqueles referentes à
candidatura pelo sistema de cotas. Toda documentação deve ser anexada em arquivos
separados, em PDF (sendo um pdf para cada documento), identificados conforme a
natureza dos mesmos.

e) Os/As candidatos/as que pleiteiam as vagas referentes ao sistema de cotas


deverão, no ato do preenchimento do formulário de inscrição online, declararem sua
opção por esse sistema e explicitarem a qual dos estratos de cotas estão se candidatando,
em conformidade ao item II.1 deste Edital.

f) Pessoas com deficiência deverão informar no ato do preenchimento do formulário


de inscrição online o tipo de necessidade especial e o recurso que precisará para a
realização das diferentes etapas do processo seletivo.
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III.2. Documentos Exigidos:


a) Cópia frente e verso de diploma de graduação ou certidão de conclusão de curso
de graduação em curso credenciado pelo CNE;
a.1) candidatos/as cujos diplomas ainda não tiverem sido expedidos pela Instituição de
Ensino Superior (IES) no ato da inscrição para o processo seletivo, poderão se inscrever,
desde que apresentem declaração da IES indicando as datas de conclusão e colação de
grau de curso de graduação.
a.2) no caso de candidatos/as possíveis concluintes de curso de graduação, com término
previsto para o segundo semestre de 2024, é obrigatória a apresentação de declaração da
IES de origem, indicando a data exata da conclusão do curso u colação de grau, que
deverá acontecer até 20 de dezembro de 2024, de acordo com o calendário oficial da
UERJ.
b) Cópia do Histórico Escolar completo da graduação com a data da colação
de grau;
b.1) Cópia do Histórico Escolar da graduação com os registros até o semestre em
questão, para os/as candidatos/as que estejam na condição expressa no item a.2;
c) Currículo no formato Lattes dos últimos 5 anos.
d) Cópia da Carteira de Identidade e do CPF;
e) Foto 3x4;
f) Comprovante de pagamento de taxa de inscrição;
g) Projeto de Pesquisa
h) Ficha de Inscrição (formulário online disponível em www.ppgedu.org )
i) Para concorrer às vagas reservadas pelo sistema de cotas estabelecido na
Lei Estadual 6.914/2014, o/a candidato/a deve atender às instruções específicas do
ANEXO I - INSTRUÇÕES E DOCUMENTAÇÃO PARA PARTICIPAR DO SISTEMA
DE COTAS.
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III.3 Candidatos/as com diplomas emitidos por Instituições de Ensino Superior no


exterior:

III.3.1. Candidatos/as estrangeiros deverão apresentar original e cópia do diploma de


graduação e do histórico escolar completo, ambos apostilados com a apostila da Haia
ou, em caso de países não signatários da Convenção da Haia, os documentos devem ter
visto Consular do país de origem da emissão do diploma e com tradução feita por
tradutor público juramentado no Brasil – dispensa-se tradução para os idiomas inglês,
francês ou espanhol; e original e cópia do passaporte válido com visto de entrada no
Brasil, se cabível.

III.3.2. Candidatos/as brasileiros/as com diploma de graduação emitido no exterior


deverão apresentar original e cópia do diploma e do histórico escolar completo, ambos
apostilados com a apostila da Haia ou, em caso de países não signatários da Convenção
da Haia, os documentos deverão ter visto Consular do país de origem da emissão do
diploma e com tradução feita por tradutor público juramentado no Brasil – dispensa-se
tradução para os idiomas inglês, francês ou espanhol.

III.4. Resultado da Inscrição:

a) A inscrição dos/as candidatos/as no processo só será homologada após


verificação da documentação apresentada.
b) O resultado da inscrição será divulgado pela Secretaria do Programa no dia
09/08/2024, pelo site www.ppgedu.org, através de uma listagem constando a menção:
inscrição homologada ou inscrição não homologada.
c) Os/as candidatos/as que não apresentarem toda a documentação exigida no
ponto III.2 terão menção de inscrição não homologada, estando, portanto, eliminados do
processo seletivo.
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d) A divulgação do resultado da análise da documentação comprobatória do/a


candidato/a que concorrer à vaga de cotista, de acordo com a Lei 6.914/2014, será feita
de acordo com o cronograma deste edital.
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IV - DO PROCESSO SELETIVO:

IV.1. O processo seletivo será constituído das seguintes etapas obrigatórias:

a) Prova Escrita dissertativa de caráter eliminatório com duração máxima de 03 (três)


horas.
Não será permitida consulta a quaisquer materiais e nem será disponibilizada
bibliografia prévia.
PARÁGRAFO ÚNICO: Será considerado aprovado na prova escrita o/a candidato/a
que obtiver nota mínima 7,0 (sete).
b) Defesa oral do Projeto de Pesquisa e do Currículo Lattes do/a candidato/ a
(caráter eliminatório).
PARÁGRAFO ÚNICO: os projetos serão avaliados de acordo com:
(i) sua aderência à linha de pesquisa do programa;
(ii) sua adequação ao projeto de pesquisa do/a orientador/a – Orientabilidade (conforme
o anexo III deste edital);
(iii) sua coerência e rigor argumentativo;
(iv) sua adequação metodológica.
b.1) A defesa do Projeto de Pesquisa e do Currículo Lattes será realizada de forma
presencial, na Faculdade de Formação de Professores da UERJ, Campus São Gonçalo,
com duração máxima de 30 minutos. Caso as condições sanitárias da época não
permitam, faremos por meio de plataforma virtual, com a mesma duração de tempo.
b.2) Na Análise do Currículo Lattes serão considerados, prioritariamente, a produção
acadêmica, participação em eventos, experiência em pesquisa e experiência profissional
nos últimos cinco anos.
c) A Prova de Idiomas terá caráter eliminatório, sendo a aprovação requisito
obrigatório para o processo de seleção para o Curso de Mestrado, e será realizada em
data estabelecida no cronograma deste edital.
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c.1. Será avaliada a proficiência em um dos seguintes idiomas: espanhol, inglês ou


francês. Será permitido o uso de dicionário durante o período de realização da prova. Na
avaliação será levada em conta a capacidade de leitura compreensiva em língua
estrangeira, por meio de respostas redigidas em português. A prova terá duração máxima
de 2 horas.
c.2. Poderá solicitar a isenção desta prova o/a candidato/a de país cujo idioma oficial
seja o mesmo de um dos três idiomas cuja proficiência é exigida.
c.3. Os/As candidatos/as estrangeiros deverão prestar o Exame de Proficiência em
Língua Portuguesa, exceto aqueles oriundos de países lusófonos.

V - CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO DOS/AS CANDIDATOS/AS:

a) Será considerado APROVADO/A na prova escrita o/a candidato/a que obtiver nota
mínima 7,0 (sete);
b) Será considerado APROVADO/A na Defesa oral do projeto e Análise do
Currículo Lattes o/a candidato/ a que obtiver nota mínima 7,0 (sete);
c) Será considerado APTO/A na Prova de idiomas o/a candidato/a que demonstrar
capacidade de leitura compreensiva em língua estrangeira, por meio de respostas
redigidas em português.
Será permitido o uso de dicionário durante o período de realização da prova, que terá
duração máxima de 2 horas.
PARÁGRAFO ÚNICO: a média final mínima para aprovação no processo seletivo será
7,0 (sete). O/A candidato/a poderá ser aprovado, mas não selecionado, caso sua
colocação exceda o número de vagas disponíveis.
d) Em caso de empate entre os/as candidatos/as, a classificação será decidida com base
nos seguintes critérios:

d.1) Maior nota na Prova Escrita;


d.2) Maior nota na Defesa do Projeto;
d.3) Será dada prioridade de matrícula ao/à candidato/a que comprove ter renda familiar
inferior a dez salários mínimos, ou ao de menor renda familiar, segundo a Lei estadual
nº 8469, de 15 de julho de 2019;
d.4) Maior idade do/a candidato/a (art. 27 da Lei 10.741/2003 – Estatuto do Idoso)
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VI - MATRÍCULA:

a) Os/As candidatos/as aprovados/as e selecionados/as terão direito à matrícula, em


data definida no cronograma deste edital, respeitados os limites das vagas estabelecidas
pelo Programa.
b) No ato da matrícula o/a candidato/a deverá apresentar os originais dos
documentos: diploma de graduação, histórico escolar completo da graduação, CPF e
identidade, para fins de conferência junto à Coordenação do Programa e declaração de
conhecimento da Deliberação que regulamenta o funcionamento do curso.
c) Em caráter excepcional, poderá ser aceita, provisoriamente, declaração de
conclusão da graduação, mantendo-se a apresentação dos demais documentos previstos.
A não apresentação do diploma de graduação no prazo de 12 (doze) meses, a contar da
data da matrícula, implicará desligamento do aluno do Programa.
d) A matrícula e a inscrição em disciplinas dos/as candidatos/as selecionados para o
Programa de Pós-graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades
Sociais serão realizadas na Secretaria de forma presencial. Em caso de desistência da
matrícula poderão ser convocados outros/as candidatos/as aprovados/as. A data para a
reclassificação de candidatos/as encontra-se estabelecida no cronograma deste edital.
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VII - CRONOGRAMA:

ETAPA DATA LOCAL

Divulgação do Edital 15/06/2024 Site www.ppgedu.org

Inscrições 1°/07/2024 a 31/07/2024 Site www.ppgedu.org

Solicitações de Isenção de Taxa de Inscrição 15/06/2024 a 1º/07/2024 Site https://www.cepuerj.uerj.br/

Resultado de Isenção de Taxa de Inscrição 06/07/2024 Site https://www.cepuerj.uerj.br/

Divulgação das Inscrições Homologadas 09/08/2024 Site www.ppgedu.org

Período para Recurso da Homologação das 12/08/2024 a 13/08/2024 Enviar recurso a:


Inscrições [email protected]

Resultado do Recurso da Homologação das 14/08/2024 Site www.ppgedu.org


Inscrições

Divulgação das Inscrições Homologadas após 16/08/2024 Site www.ppgedu.org


Análise dos Recursos

Prova Escrita (presencial) 21/08/2024 às 9:00h UERJ/FFP – sala a definir

Divulgação do Resultado da Prova Escrita 09/09/2024 Site www.ppgedu.org

Recurso do Resultado da Prova Escrita 10/09/2024 a 11/09/2024 Enviar recurso a:


[email protected]

Resultado do Recurso da Prova Escrita 12/09/2024 Site www.ppgedu.org

Divulgação dos Horários da Defesa de Projeto e 23/09/2024 Site www.ppgedu.org


Análise do Currículo Lattes
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Defesa oral dos Projetos de Pesquisa e Currículo 1º/10/2024 a 11/10/2024 UERJ/FFP – sala a definir
Lattes (presencial) entre 9:00h e 17:00h

Resultado da Defesa oral dos Projetos de 16/10/2024 Site www.ppgedu.org


Pesquisa e Currículos Lattes

Recurso da Defesa oral dos Projetos de Pesquisa Enviar recurso a:


e Currículos Lattes 17/10/2024 a 18/10/2024 [email protected]

Resultado do Recurso da Defesa de Projeto e 21/10/2024 Site www.ppgedu.org


Análise do Currículo Lattes

Prova de Idiomas e Proficiência em Língua 29/10/2024, às 9:00h UERJ/FFP – sala a definir


Portuguesa (presencial)

Resultado da Prova de Idiomas e Proficiência em 30/10/2024 Site www.ppgedu.org


Língua Portuguesa

Recurso da Prova de Idiomas e Proficiência em 31/10/2024 a 1º/11/2024 Enviar recurso a:


Língua Portuguesa [email protected]

Resultado do Recurso da Prova de Idiomas e 04/11/2024 Site www.ppgedu.org


Proficiência em Língua Portuguesa

Resultado da Análise Socioeconômica da 05/11/2024 Site www.ppgedu.org


Documentação Comprobatória (cotistas)

Recurso do Resultado da Análise 06/11/2024 a 07/11/2024 Enviar recurso a:


Socioeconômica da Documentação [email protected]
Comprobatória (cotistas)

Resultado do Recurso da Análise 17/11/2024 Site www.ppgedu.org


Socioeconômica da Documentação
Comprobatória (cotistas)

Resultado da Análise de Opção de Cotas 04/12/2024 Site www.ppgedu.org


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Recurso do Resultado da Análise de Opção de Enviar recurso a:


Cotas 05/12/2024 a 06/12/2024 [email protected]

Resultado do Recurso da Análise de Opção de 13/12/2024 Site www.ppgedu.org


Cotas

Resultado Final 13/12/2024 Site www.ppgedu.org

Recurso do Resultado Final 16/12/2024 e 17/12/2024 Enviar email a:


[email protected]

Resultado Final após Análise do Recurso 18/12/2024 Site www.ppgedu.org

Reunião de Confirmação de Matrícula e Ateste 05/02/2025 UERJ/FFP – sala a definir


da Documentação (presencial)

Reclassificação 06/02/2025 Site www.ppgedu.org

VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS:

a) O cronograma pode ser alterado pelo DEPG, no que concerne aos resultados de
análise e recursos de cotas em função do número de candidaturas de cotistas. Qualquer
alteração do calendário deve ser amplamente divulgada a todos os interessados,
coletivamente, na página do Programa, e por e-mail da Comissão de seleção enviado a
cada um dos/as candidatos/as.
b) A comissão de seleção pode, a qualquer momento, sem necessidade de nova
apreciação pelo DEPG:
– alterar o cronograma, desde que não interfira nas etapas referentes às cotas;
– aumentar número de vagas antes do resultado final;
– prorrogar os prazos de inscrições, e demais etapas, exceto de cotas;
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– remanejar as vagas dentro das áreas de concentração e/ou linhas de pesquisa,


se necessário.
c) A inscrição do/a candidato/a implicará conhecimento e aceitação das normas e
condições estabelecidas neste Edital, não sendo aceita alegação de desconhecimento.
d) Não haverá vista de provas nas referentes etapas do processo seletivo. Só serão
analisados recursos para revisão de erro material. Por erro material, entende-se erro no
computo das notas.
e) O exame de seleção só terá validade para o curso de Mestrado que será iniciado
no primeiro semestre de 2025.
f) Havendo desistência após o início das atividades didático-pedagógicas, não
haverá chamada para candidatos/as aprovados e não selecionados, fora do cronograma
de reclassificação.
g) O plágio ou autoplágio poderá ser arguido a qualquer momento e acarretará a
desclassificação do/a candidato/a, caso comprovado.
h) Os casos omissos no presente edital serão resolvidos pelo Colegiado do
Programa de Pós-graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades
Sociais da FFP/UERJ

ENDEREÇO ELETRÔNICO PARA CORRESPONDÊNCIAS E INFORMAÇÕES

Comissão de Seleção de Mestrado: Email [email protected]


Secretaria do Programa: R. Francisco Portela, 1470, sala 137A - Patronato, São
Gonçalo - RJ, 24435-005 – Horário: 10h às 17h.
Site do Programa: Site www.ppgedu.org
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ANEXO I

INSTRUÇÕES E DOCUMENTAÇÃO PARA PARTICIPAR DO

SISTEMA DE COTAS

1. Em cumprimento às Leis Estaduais nº 6.914/2014 e nº 6.959/2015, que dispõem


sobre o sistema de cotas para ingresso nos cursos de pós-graduação, mestrado,
doutorado e especialização nas universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro, fica
reservado, para os/as candidatos/as comprovadamente carentes, um percentual de 30%
(trinta por cento) das vagas oferecidas em cada área de concentração, distribuídas pelos
seguintes grupos:
a) 12% (doze por cento) para estudantes graduados negros e indígenas;
b) 12% (doze por cento) para graduados da rede pública e privada de ensino superior;
c) 6% (seis por cento) para pessoas com deficiência, nos termos da legislação em vigor,
filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e
administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.

Conforme artigo 5º da Lei, suas disposições aplicam-se no que for cabível.

2. A condição socioeconômica é fator principal do sistema de cotas. Em conformidade


com as Leis Estaduais nº 6.914/2014 e nº 6.959/2015, entende-se por:
a) Carente: aqueles que possuem renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo
e meio.
Para efeito do cálculo da renda per capita, será utilizada a renda bruta de todos os
membros que moram no domicílio informado em questionário socioeconômico,
dividido pelo número de pessoas.
A análise socioeconômica abrange:
● Conferência do Formulário de Informações Socioeconômicas – FIS com a
documentação que o acompanha conforme explicitado no manual de orientações para
os/as candidatos/as à reserva de vagas;
● Verificação se a renda per capita se ajusta ao patamar de carência definido em
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lei;
● Se necessário, entrevista individual com candidato/a respeitando o sigilo
profissional.
3. As opções de cotas:
a) negro e indígena: aquele que se autodeclarar como negro ou indígena;
b) estudante carente graduado da rede privada de ensino superior: aquele que, para sua
formação, foi beneficiário de bolsa de estudo do Fundo de Financiamento Estudantil
(FIES), do Programa Universidade para Todos (PROUNI) ou qualquer outro tipo de
incentivo do governo;
c) estudante carente graduado da rede de ensino público superior: aquele assim definido
pela universidade pública estadual, que deverá levar em consideração o nível
socioeconômico do/a candidato/a e disciplinar como se fará a prova dessa condição,
valendo-se, para tanto, dos indicadores socioeconômicos utilizados por órgãos públicos
oficiais;
d) pessoa com deficiência: aquela que atender às determinações estabelecidas na Lei
Federal nº 7.853/1989 e Decretos Federais nº 3.298/1999 e nº 5.296/2004;
e) filhos de policiais civis e militares, de bombeiros militares e de inspetores de
segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço:
aqueles que apresentarem a certidão de óbito juntamente com a decisão administrativa
que reconheceu a morte em razão do serviço ou a decisão administrativa que
reconheceu a incapacidade em razão do serviço, além da fotocópia autenticada do
Diário Oficial com as referidas decisões administrativas.

Caso deseje concorrer pelo sistema de cotas o/a candidato/a deverá


adotar os seguintes procedimentos:
a) Optar por um único grupo de cotas no requerimento de inscrição;
b) Preencher, de acordo com as instruções específicas disponíveis no Manual de
Orientação Para Candidatos/as à Reserva de Vagas os formulários encontrados no
sítio do DEPG:
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http://www.pr2.uerj.br/depg/index.php/coordenacoes/stricto-sensu-coordenacao-de-
acompanhamento-e-selecao-cas

b.1) O Formulário de Informações Socioeconômicas - FIS:


http://www.pr2.uerj.br/depg/download/Formulario_Analise_Socioeconomica_-
_FIS.docx
e encaminhar com a respectiva documentação comprobatória em formato PDF, para o
email [email protected],

b.2) O Formulário de opção de cotas - FOC:


http://www.pr2.uerj.br/depg/download/Formulario_de_Opcao_de_Cotas_-_FOC.docx

encaminhar com a respectiva documentação comprobatória em formato PDF, para o


email [email protected];

A conferência e avaliação da documentação serão realizadas pela comissões de Análise


de Cotas UERJ. Eventuais pendências de documentos comprobatórios junto à Comissão
de Análise de Cotas serão informadas ao/à candidato/a pela Secretaria do PPG através
do email [email protected].
Ambos os Formulários deverão ser preenchidos e encaminhados, no período de
inscrições estabelecido no calendário deste edital, pelo email
[email protected]

Só serão avaliados pelas Comissões de Opção de Cotas, os/as candidatos/as que


forem deferidos na avaliação socioeconômica.

Caso as vagas destinadas aos/às candidatos/as a cotas não sejam preenchidas, serão
utilizadas para a seleção em ampla concorrência. Igualmente, os candidatos indeferidos
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no processo de avaliação de cotas serão passados automaticamente para a ampla


concorrência.
Não caberá recurso, caso o candidato não tenha encaminhado documentação
comprobatória alguma e os formulários de Análise Socioeconômica (FIS) e de Opção de
Cotas (FOC).
Em nenhuma hipótese, será admitida interposição de recurso e entrega de documentação
fora do prazo estabelecido no calendário.
Os recursos encaminhados serão analisados, o indeferimento poderá ser mantido ou
alterado, não havendo possibilidade de novo recurso.
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ANEXO II-
MODELO DE PROJETO DE PESQUISA

1. FOLHA DE ROSTO

Indicar no cabeçalho os dados do Programa para o qual se candidata, seu nome e o ano
referente ao processo seletivo, o título do Projeto, a escolha da linha de pesquisa e a
indicação de 2 (dois) possíveis orientadores.

2. APRESENTAÇÃO PESSOAL

Apresentar um breve memorial, com um histórico de sua atuação acadêmico-


profissional, expondo os motivos que o/a levam a pleitear uma vaga no Programa de
Pós-Graduação em tela, explicitando sua articulação com o tema. É importante que o/a
candidato/a justifique a inserção do pré-projeto na linha de pesquisa indicada.

3. INTRODUÇÃO / DESENVOLVIMENTO

Expor com clareza o problema a ser investigado, as questões, os objetivos, a


justificativa e a relevância do problema.

4. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Explicitar referenciais teórico-metodológicos que, até o momento, embasam o pré-


projeto.

5. REFERÊNCIAS (seguir normas da ABNT – em todo o projeto)


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ANEXO III
PROFESSORES/AS DAS LINHAS DE PESQUISA QUE OFERECEM VAGAS

Linha Formação de Professores, História, Memória e Práticas Educativas:

Prof.ª Dr.ª Alexandra Garcia Ferreira Lima


Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3937685552665813
Prof.ª Dr.ª Inês Ferreira de Souza Bragança
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3676732863480672
Prof. Dr. Luiz Fernando Conde Sangenis
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3642667436336700
Prof.ª Dr.ª Mairce da Silva Araujo
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1157936975342255
Profª Dr.ª Maria Luisa Furlin Bampi
Currículo Lattes: https://lattes.cnpq.br/0002134984729140
Prof.ª Dr.ª Sônia de Oliveira Camara Rangel
Currículo Lattes: lattes.cnpq.br/6303435255974589
Prof.ª Dr.ª Vânia Finholdt Angelo Leite
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/617989091175849
Prof. Dr. Sandro Tiago da Silva Figueira
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3103883999232068

Linha Políticas, Direitos e Desigualdades:

Profª.Drª. Adriana de Almeida


Currículo Lattes: https://lattes.cnpq.br/9413979535002786
Prof. Dr. Alexandre Silva Guerreiro
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1123647112802381
Profª. Drª. Amanda Mendonça
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7666060740151928
Prof. Dr. Arthur Vianna Ferreira
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6209418269981786
Profª. Drª. Marcia Soares de Alvarenga
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4672329547292143
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Prof.ª Dr.ª Maria Tereza Goudard Tavares


Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2697823717162359
Profª. Drª. Nilda Guimarães Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4233172979202700
Profª. Drª. Rosa Malena de Araújo Carvalho
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1214808052035005
Profª. Drª. Rosimeri de Oliveira Dias
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4701136188544538

PROJETOS DE PESQUISAS DOS DOCENTES QUE OFERECEM VAGAS

LINHA FORMAÇÃO DE PROFESSORES, HISTÓRIA, MEMÓRIA E


PRÁTICAS EDUCATIVAS

Profª. Drª. Alexandra Garcia


COTIDIANOS EM NARRATIVAS: A PRODUÇÃO DOS CURRÍCULOS E
DOS SABERES DOCENTES NOS DIÁLOGOS ESCOLAS-UNIVERSIDADE
[2023-2026] O Projeto de pesquisa é desenvolvido na área de currículo, cotidiano e
formação de professores. Entende o cotidiano e as experiências vividas como
centrais para o estudo dos processos e contextos com os quais nos tornamos
professores. Visa prosseguir com os objetivos de investigar processos formativos e
experiências em formação docente que articulem escolas e universidade e apontem
caminhos para desconstruir representações demeritórias sobre escola e docência. A
partir da articulação entre a pesquisa, o projeto de extensão e resultados de pesquisa
anteriores, busca-se avançar no levantamento e estudo de experiências com
processos formativos em propostas que operem princípios de horizontalidade,
dialogicidade e de produção mais coletiva e solidária dos saberes docentes.
Considera-se, especialmente, as interfaces entre os currículos nos cotidianos e os
processos formativos. Nesse sentido, investe em produzir conhecimentos que
contribuam para a formação de professores para a justiça social, produzindo
caminhos teórico-metodológicos com os currículos diante das imprevisibilidades,
heterogeneidades e complexidade dos cotidianos. Recorre a estudos no campo dos
currículos, cotidianos, formação de professores e novas epistemologias, bem como
à noções do pensamento spinoziano. A metodologia apoiada em Pesquisa com os
cotidianos e nas pesquisas com narrativas inclui rodas de conversa e produção de
narrativas docentes que mobilizam redes de produção de saberes entre os
professores. Inclui, ainda, estudantes de licenciaturas da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (UERJ). Procuramos apontar que a produção de fazeres e saberes
docentes pode ser estudada e potencializada por ações baseadas na promoção de
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espaços sistemáticos de diálogos e de formação compartilhada, tanto por se


constituírem como espaços coletivos de negociações políticas e epistemológicas dos
currículos, quanto por operarem lógicas de produção dos fazeres e saberes docentes
mais solidárias e horizontalizadas. Entendemos que o estudo das narrativas
produzidas nas conversas com estudantes e professores contribui para a
desinvisibilização das invenções das práticas e sentidos de docência e para a
sistematização desses saberes na produção cotidiana dos currículos.

Prof.ª Dr.ª Inês Ferreira de Souza Bragança


EXPERIÊNCIAS INSTITUINTES DE FORMAÇÃO DOCENTE, UMA
ABORDAGEM NARRATIVA (AUTO)BIOGRÁFICA:; DIÁLOGOS
LATINO-AMERICANOS
Diversas pesquisas, nacionais e internacionais, realizadas desde os anos 1980,
apontam para a importância da formação centrada na escola, a valorização dos
saberes docentes, memórias e narrativas. O Brasil e a América Latina registram
significativas experiências instituintes de formação que são, muitas vezes,
“desperdiçadas”, invisibilizadas na formação de professores/as. O presente projeto
de pesquisa tem como objetivo inventariar, caracterizar e publicizar concepções e
práticas instituintes de formação docente, fundamentadas em abordagens narrativas
e (auto)biográficas, no âmbito da formação inicial e continuada, no Brasil e na
América Latina. Tomamos como instituintes experiências de formação docente
inicial e continuada, envolvendo escolas e universidades, em que ciências, técnicas,
práticas, políticas e estéticas indicam modos outros de produzir conhecimento,
pesquisar, formar e habitar o mundo. A perspectiva teórico-metodológica da
pesquisa ancora-se na “pesquisaformação” pelo compromisso de, ao longo do
processo de pesquisa, favorecer espaços-tempos de produção do conhecimento e,
potencialmente, de formação, reverberando em múltiplas ações nas instituições
envolvidas. A proposta propõe a realização de uma pesquisa em rede, com
pesquisadores nacionais, internacionais e colaboradores de diferentes regiões
brasileiras, além de três outros países latino-americanos – Argentina, Colômbia e
Peru – tematizando as seguintes questões de estudo: quais os delineamentos,
princípios e características das experiências instituintes de formação inicial e
continuada de professoras/es, fundamentadas em abordagens narrativas e
(auto)biográficas, no Brasil e na América Latina? Como se dá o entrelaçamento
entre práticas, memórias e políticas da formação docente nas experiências
inventariadas? Como as experiências instituintes de formação docente podem
potencializar concepções e práticas no Brasil e na América Latina? A pesquisa
inclui as seguintes etapas de desenvolvimento: 1) revisão e estudo da literatura; 2)
inventário e caracterização das experiências de formação docente; 3)
desenvolvimento de práticas de pesquisaformação narrativa (auto)biográfica nas
instituições participantes da pesquisa e 4) partilha, socialização e publicização das
experiências.
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Prof. Dr. Luiz Fernando Conde Sangenis


ESTUDOS INTERDISCIPLINARES DA CULTURA E DA SOCIEDADE
BRASILEIRAS
Desde as últimas décadas do século XX, há uma tendência de atenuar as fronteiras
que marcaram limites rígidos entre as ciências humanas. Podemos alargar este
amplo espectro de conhecimento utilizando o termo humanidades. A disposição de
reunir o que estava disperso é bem percebida na área da educação, em razão da
convergência de diversas ciências que nela confluem e dão-lhe importantes
contribuições: a filosofia, a historiografia, a sociologia, a antropologia, a biologia, a
ecologia, a psicologia, a medicina, a neurociência, entre outras. Os chamados
fundamentos da educação, as bases em que se apoiam a educação, dão a devida
dimensão da crescente complexidade que adquire. A transdisciplinaridade sempre
foi uma das características das ciências da educação. Interessa-nos os movimentos
que fazem convergir os diversos saberes aos quais se dedicam as ciências humanas,
em especial, a filosofia, a história, a sociologia, a antropologia, a teologia, as
ciências políticas, as letras, as artes e seus entranhamentos com a educação,
particularmente com a educação brasileira: pensamento educacional brasileiro,
história da educação brasileira, sociologia e/da educação brasileira, antropologia
e/da educação brasileira, literatura brasileira, entre diversos outros consórcios entre
saberes. Evidente que os termos - e - ou - da - encerram significados e propõem
relações, perspectivas, problemáticas, representações e práticas que também
merecem reflexões. Com foco na educação popular, o intento é colaborar com o
esforço de interpretação das nossas brasilidades, resultados dinâmicos de
mestiçagens e sincretismos de gentes e de suas culturas.

Prof.ª Dr.ª Mairce da Silva Araujo


ALFABETIZAÇÃO, MEMÓRIA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E
RELAÇÕES ETNICORRACIAIS
A pesquisa apoia-se teórica-metodologicamente no tripé ensino-pesquisa-extensão,
objetivando contribuir com a formação de professores/as alfabetizadores/as
colocando em diálogo graduandos/as da Faculdade de Formação de Professores da
UERJ, em São Gonçalo e docentes que já atuam nas escolas desse mesmo
município, investindo na parceria universidade-escola básica. A partir desse objetivo
a pesquisa desenvolve ações investigativo-formativas que se entrelaçam: oficinas de
leitura e contação de histórias nas escolas-parceiras; organiza o Fórum de
Alfabetização Leitura e Escrita (FALE/SG), envolvendo professoras alfabetizadoras
da escola e da universidade; promove espaços reflexivos na universidade e/ou nas
escolas, presenciais ou online, com vistas à reflexão sobre a prática pedagógica e a
formação entre pares. Através da Rede de docentes que estudam e narram sobre
Infância, Alfabetização, Leitura e escrita ( REDEALE) busca construir parcerias
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com docentes de outros países. A pesquisa tem como principais aportes teóricos a
concepção freireana de alfabetização, os estudos do campo do cotidiano, estudos do
campo das questões etnicorraciais e a concepção de formação inspirada na
professora-pesquisadora.

Profª Dr.ª Maria Luisa Furlin Bampi


FORMAÇÃO DOCENTE DAS, NAS E COM AS INFÂNCIAS COM VISTAS
À APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA
HISTÓRICO-CULTURAL
O presente projeto de pesquisa tem como objetivo investigar o cotidiano na
educação das infâncias, especialmente das classes populares, na perspectiva da
pesquisa com narrativas (auto)biográficas como pesquisa, formação e autoformação,
em interface com o papel determinante da cultura e o permanente estado de
movimento e mudança dos processos psicológicos de aprendizagem e
desenvolvimento humanos. Busca refletir e compreender os problemas cotidianos
da escola, na sua historicidade para encontrar brechas para mudança e
transformação; pesquisar práticas educativas autorreflexivas de construção de
sentido, em que as infâncias e a linguagem entrecruzem o ensino, formação e a
pesquisa. Isto é, por meio da vidapesquisaformaçãointervenção possibilitar ao
“sujeito” da pesquisa, voltar-se sobre si mesmo, ser narrador/autor e personagem da
história contada, como uma ação social do homem no mundo.

Prof.ª Dr.ª Sônia de Oliveira Camara Rangel


INTELECTUAIS, INSTITUIÇÕES E REDES DE SOCIABILIDADE:
ASSISTÊNCIA, PROTEÇÃO E EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA NO RIO DE
JANEIRO DE 1890 A 1940
O projeto ambiciona investigar as redes de sociabilidade construídas entre
instituições e intelectuais que, mobilizados pela cruzada civilizatória da infância
colocaram-se em defesa de sua proteção, assistência e educação. A partir da
constituição das redes objetiva-se mapear e analisar as iniciativas públicas e
privadas que se constituíram na cidade do Rio de Janeiro no período de 1890 a
1940. Com este intento, interessa tecer uma malha assistencial às infâncias por meio
da composição de uma cartografia das ações promovidas pelos intelectuais e pelas
instituições dos campos médico e jurídico. Em sua missão civilizadora esses
intelectuais elegeram e constituíram espaços de atuação a partir dos quais criaram
condições para fomentar projetos de intervenção social visando promover a
modernização do país. É no entrecruzamento das medidas organizadas na cidade-
capital que pretendemos (re)constituir as relações entre os intelectuais e o Estado; a
medicina, o direito e a educação; a escola e a família; o público e o privado. Nesta
perspectiva, o esforço interpretativo visa analisar as estratégias elaboradas a partir
das quais as infâncias foram perspectivadas como objetos de pensamento, de
intervenção e de profilaxia social. Interessa, ainda, tencionar as matrizes que
orientaram e conformaram a organização de dispositivos de atendimento, de
proteção e de educação das infâncias pobres e desvalidas, bem como captar as
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formas como essas matrizes circularam no cenário nacional e internacional no


período de 1890 a 1940. Quanto à periodização proposta (1890- 1940), está se
sustenta em duas perspectivas de análise. A primeira, de que no período delineado
entre os anos de 1890 a 1920, as iniciativas direcionadas às infâncias estiveram
marcadas pela presença da filantropia assistencial prevalecendo, em grande parte, a
ideia de que estas dependiam mais da vontade individual dos que se devotaram à
causa da infância pobre do que propriamente de iniciativas públicas. A segunda, que
entre as décadas de 1920 a 1940, teria ocorrido o processo de judicialização das
infâncias e de formulação de políticas assistenciais e protetivas sob o predomínio do
Estado tutelar.

Prof.ª Dr.ª Vânia Finholdt Angelo Leite


FORMAÇÃO COM PROFESSORAS QUE ENSINAM MATEMÁTICA NOS
ANOS INICIAIS: SITUAÇÕES-PROBLEMA E PENSAMENTO ALGÉBRICO
O projeto tem como objetivo pesquisar com professoras dos anos iniciais práticas de
ensinar situações-problema que favoreçam a construção do pensamento algébrico
nos estudantes. É uma pesquisa qualitativa que se insere no referencial teórico-
metodológico de pesquisa-formação, utilizando as narrativas orais e escritas das
participantes como fonte de análise e produção de conhecimentos. Apoia-se nos
estudos de Blantoon e Kaput (2005) Blantoon et al (2007), Canavarro (2007),
Carraher.; Martinez; Schliemann (2008), Carraher, Schilemann, Schwartz (2007),
Kaput (2008), Nacarto e Custódio (2019), Magina, Oliveira, Merlini (2018),
Vergnaud (2014) que contribuem para compreensão do pensamento algébrico. Para
a pesquisa-formação baseamos nos estudos de Josso (2010) e Passegi (2011).
Pretende-se contribuir com a discussão sobre formação de professores dos anos
iniciais do Ensino Fundamental na área de Educação Matemática, porque há uma
escassez de estudos de formação continuada em relação a professores que ensinam
matemática, focando nas situações-problema e o desenvolvimento do pensamento
algébrico.

Prof. Dr. Sandro Tiago da Silva Figueira


A FORMAÇÃO DOCENTE EM TEMPO DE BASES: MEDIAÇÕES AUTORAIS
NO CAMPO DA AÇÃO COTIDIANA
Partindo do reconhecimento da Base Nacional Comum Curricular e da Base
Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica
enquanto normativas curriculares promotoras de distorção pedagógica que
subordinam a formação docente, a organização e o funcionamento das escolas ao
modelo prescritivo/eficientista restringindo o direito dos estudantes ao
conhecimento em sua globalidade, desenhamos o presente projeto de pesquisa com
o intuito traçar itinerâncias plurais de superação dos limites das bases fomentando
um espaço coletivo de criação curricular a partir do compartilhar colaborativo e da
criatividade em contexto. Nesse sentido, intencionamos sinalizar brechas a partir
das orientações normatizadoras da BNC-FI e BNCC com a potência das vozes
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docentes e assim clarificar o protagonismo docente na construção de respostas


formativas amplas e contextualizadas de acesso ao saber escolarizado e formativo.
Elegemos para tal empreitada a perspectiva investigativa qualitativa assentada na
problematização dos conteúdos docentes e da tematização dos achados vivificados
no cotidiano da sala de aula possibilitando à construção coletiva de respostas outras
a formação docente.

LINHA POLÍTICAS, DIREITOS E DESIGUALDADES

Profª.Drª. Adriana de Almeida


TRABALHO E EDUCAÇÃO: PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E
AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO
Esta pesquisa tem como tema trabalho e educação: precarização do trabalho docente
e as políticas públicas de formação. Os sujeitos da pesquisa são professores e
gestores que atuam na Escola pública, preferencialmente com adolescentes, jovens e
adultos. O objetivo geral é analisar a relação entre trabalho docente e políticas
públicas de formação, buscando apreender os sentidos e significados da crescente
precarização do trabalho. A partir das experiências da classe trabalhadora, busca-se
compreender as dimensões formativas – ou seja, a formação social e política de
professores e professoras suscitada pelo princípio da gestão democrática e do direito
à educação. Como objetivos específicos, a pesquisa pretende: a) Fazer o
levantamento e análise das pautas políticas de formação relacionadas à educação
básica, considerando os momentos em que emergem essas pautas, de quais formas e
por quais sujeitos e organizações; b) Analisar as possíveis influências das
experiências das e dos participantes – Educação de Jovens e adultos e Educação
Profissional – no engajamento das discussões sobre trabalho docente; c) Analisar as
influências das experiências de participação na formulação das pautas educacionais,
na formação social e política, por meio das práticas formativas identificadas e dos
aprendizados reconhecidos por seus participantes. Espera-se que a investigação
traga alguns esclarecimentos acerca de influências ou impactos das políticas atuais
de formação docente e da precarização do trabalho, a partir das expectativas dos
sujeitos em relação à educação escolar, temas que foram pouco tratados até agora
em pesquisas sobre a educação de adolescentes, jovens e adultos – como atesta
pesquisa bibliográfica feita para a elaboração deste projeto e de outros estudos já
realizados pela pesquisadora proponente. A pesquisa tem como fundamentos
teórico-metodológicos, o materialismo histórico dialético, a pesquisa qualitativa e
participante a partir da perspectiva histórica de Edward Palmer Thompson.

Prof. Dr. Alexandre Silva Guerreiro


EDUCAÇÃO, MULTILETRAMENTOS E INTERSECCIONALIDADE SOB A
PERSPECTIVA DOS DIREITOS HUMANOS
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O projeto de pesquisa tem por objetivo investigar a presença dos conceitos de


interseccionalidade e de multiletramentos no campo educacional. A partir do
diálogo com autoras e autores que trabalhem esses conceitos, busca-se construir
uma interseção com o aporte teórico dos direitos humanos, com o intuito de refletir
sobre a importância de ações afirmativas e de políticas públicas que apontem para
um horizonte de superação das desigualdades sociais. O projeto problematiza
questões em torno da inclusão e cultura digital, por um lado, e de uma educação
crítica que tenha a diferença e a diversidade como valores positivos, por outro.
Como objetivos específicos, o projeto pretende (a) mapear a relação de professoras
e professores da Educação Básica com este universo conceitual, e (b) refletir sobre
os impactos de uma perspectiva inclusiva que abarque os multiletramentos e a
interseccionalidade como elementos centrais.

Profª. Drª. Amanda Mendonça


DEFENDENDO AS LIBERDADES DE APRENDER E DE ENSINAR: UMA
INVESTIGAÇÃO SOBRE A PERSEGUIÇÃO SISTEMÁTICA A EDUCADORES
NO BRASIL
A perspectiva adotada pelo presente projeto é a de que uma das principais frentes
que estruturam o processo de desdemocratização do país ocorre no campo
educacional e envolve diretamente a perseguição e o assédio a professores e
pesquisadores brasileiros. Ou seja, ideia de que uma parcela significativa do projeto
de retirada de direitos sociais básicos, que marca o cenário recente do país, é
direcionada para uma suposta ameaça de destruição da família e da ordem moral
hegemônica, passando pela construção de um inimigo, que neste caso seria o
chamado “professor doutrinador”. E é sobre esta frente, qual seja a de perseguição a
docentes e pesquisadores brasileiros, que se centra o objetivo principal deste
projeto. Além disso, a proposta principal prevê a contribuição com a produção de
dados e elementos que ajudem nas reflexões sobre o campo educacional no Brasil e
na construção de estratégias de preservação da educação pública laica, democrática
e para todos no país. A proposta inclui o mapeamento das diversas formas como
este processo vem se constituindo, seja através de autocensura, de assédio, de
violência simbólica, de perseguição explícita em ambientes de trabalho, de projetos
de lei ou de censuras a matérias didáticos.

Prof. Dr. Arthur Vianna Ferreira


REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE POBREZA E PRÁTICAS EDUCATIVAS
NÃO ESCOLARES NA FORMAÇÃO DOCENTE FLUMINENSE
O presente projeto tem como objetivo geral investigar as representações existentes
na organização das práticas socioeducativas, das relações sociais, da formação
docente ampliada e das políticas públicas desenvolvidos nas instituições educativas
não escolares, e/ou atividades extraclasses de ambientes escolares, destinadas às
camadas empobrecidas dos munícipios do Estado do Rio de Janeiro (exceto a sua
capital). Assim, esta investigação, de caráter psicossocial, parte do princípio que as
representações, possivelmente sociais, presentes nos ambientes educacionais não
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escolares direcionam as relações sociais entre os educadores e educandos, norteiam


as práticas educativas cotidianas, constituem a formação docente dos educadores
sociais e condicionam as formas de interpretar – e desenvolver – as políticas
públicas voltadas para os sujeitos em situações de vulnerabilidades sociais. Desta
forma, as representações sociais existentes nas periferias fluminenses auxiliam no
desencadeamento de processos de desigualdades – sociais e educacionais – no
estado do Rio de Janeiro. As pesquisas vinculadas a esse projeto articulam os
autores e os conceitos dos campos dos saberes da Psicologia Social, da Pedagogia
Social e da Filosofia com o intuito de (1) compreender as práticas educativas dos
profissionais da educação em espaços não escolares, (2) suscitar uma formação
docente que atenda as demandas socioeducacionais dos grupos empobrecidos, (3)
fortalecer os laços sociais nas relações entre os sujeitos dos ambientes educativos
não escolares e (4) discutir sobre a eficácia – e eficiência – das políticas públicas
existentes para as populações em situação de vulnerabilidades sociais. Assim sendo,
os resultados oriundos destas pesquisas se apresentam como um conjunto teórico-
prático de/para a transformação dos processos de ensino-aprendizagem não
escolares em espaços de convivência, de hospitalidade, de gentileza, de autonomia e
de emancipação na – e para a – sociedade fluminense.

Profª. Drª. Márcia Soares de Alvarenga


PODER LOCAL E POLÍTICA EDUCACIONAL: REPERCUSSÕES SOBRE O
DIREITO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES EM
PERIFERIAS URBANAS E NÃO URBANAS
O projeto é realizado pelo interesse em investigar dinâmicas da produção das
desigualdades educacionais em suas múltiplas determinações históricas e sociais em
contextos de periferias urbanas e não urbanas. O projeto encontra-se organizado
pelos enlaces de problematizações de temas relacionados às Políticas Públicas, ao
Direito à Educação e às Formações de jovens e adultos trabalhadores
(professores/as e estudantes) na Escola Básica e no Ensino Superior. O projeto se
orienta por uma abordagem teórico- metodológica crítica apoiada em leituras e
análises que interrogam objetos trazidos destas problematizações em sua relação
com a realidade em movimento. A partir de diálogos com autores/as que atualizam a
perspectiva histórico-dialética, o projeto se ancora em uma chave interpretativa das
relações/mediações entre Estado, Linguagem e Sociedade, tendo como principais
objetivos: a) Sistematizar estudos que impliquem em estabelecer pontos e
contrapontos às Políticas no campo da educação, pretéritas e em curso, e ao Direito
à Educação de jovens e adultos trabalhadores na Escola Básica e no Ensino
Superior; b) Apreender, sistematizar e construir cartografias das ações dos sujeitos
que (con)formam o Poder Local (sociedade civil e governos locais) frente aos
desafios e possibilidades de acesso ao Direito à Educação e suas repercussões na
organização da vida de jovens e adultos trabalhadores nos espaços sociais
estudados.
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Profª. Drª. Maria Tereza Goudard Tavares


A(S) INFÂNCIA(S) E A CIDADE: INVESTIGANDO COMPONENTES
TERRITORIAIS DE PROCESSOS EDUCATIVOS DE CRIANÇAS NA CIDADE
DE SÃO GONÇALO
A pesquisa se propõe investigar os diferentes modos pelos quais os componentes
territoriais da cidade de São Gonçalo interferem e/ou produzem impactos nos
processos formativos e de escolarização inicial de crianças das classes populares no
município, priorizando o diálogo com instituições de educação das infâncias
localizadas em áreas de vulnerabilidade social. Ancorada em estudos anteriores
(TAVARES, 2003, 2010, 2015 e 2019), a pesquisa em tela busca situar e investigar
relações e problemáticas que envolvem a(s) infância(s) e o direito à cidade como
resultado de debates que vêm se intensificando nas ciências sociais e no campo
educacional, sobretudo nos estudos da educação popular e na sociologia da infância,
de forma mais específica. Do ponto de vista teórico e metodológico, em diálogo
com a epistemologia existencial de Milton Santos (1994, 2000), com a perspectiva
socioantropológica do conceito de alfabetização de Paulo Freire (1979, 1986 e
1990), bem como a centralidade dada por Carlo (1996) ao entorno social e cultural
da escola, vimos investigando diferentes condições de educabilidade das crianças e
suas relações com processos educativos e de escolarização fincados no território.
Buscamos investigar de que forma os impactos dos componentes territoriais e do
Direito à Cidade expandem e/ou circunscrevem a questão das educabilidades
infantis, ampliando o papel da experiência urbana nos circuitos de identidade e
pertencimento dos diferentes sujeitos escolares.

Profª. Drª. Nilda Guimarães Alves


CURRÍCULOS „PRATICADOSPENSADOS‟ NOS COTIDIANOS – CRIAÇÕES
CURRICULARES PARA ALÉM DA ESTRUTURA EM DISCIPLINAS
O presente projeto tem o interesse de, a partir das inúmeras redes educativas que
todos formamos e nas quais nos formamos, compreender os processos pelos quais a
estrutura dos currículos em disciplinas, por um lado, é afirmada como a única
organização possível, e como, por outro lado, ações de docentes, em todos os níveis
de ensino, de ações oficiais e de busca de pesquisadoras/pesquisadores vêm
indicando outras possibilidades de articulação curricular. O projeto se desenvolve
em dois movimentos: no primeiro, nos dois primeiros anos da pesquisa,
realizaremos cineconversas com filmes em torno de questões sociais mais gerais e
com filmes em que aparecem escolas e ações de docentes e discentes, trazendo para
as escolas mundos culturais em imagens e sons, com docentes em serviço e em
formação, nos municípios de: Manaus/AM; Salvador e outros municípios/BA;
Serra/ES; Nova Friburgo/RJ; S. Gonçalo/RJ; Rio de Janeiro/RJ. O segundo
movimento se desenvolverá, no terceiro e quarto anos de pesquisa,, em encontros
com docentes de universidades. A pesquisa se dará em torno das seguintes ideias: as
redes educativas e as múltiplas relações entre os tantos „dentrofora‟ das escolas para
„fazerpensar‟ currículos; a tessitura de „conhecimentossignificações‟ em currículos;
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
PROCESSOS FORMATIVOS E DESIGUALDADES SOCIAIS
CURSO DE MESTRADO

os processos curriculares como sempre em mudanças, fazendo-nos pensar na ideia


de „currículos migrantes‟; imagens, sons e narrativas como “personagens
conceituais”; as „conversas‟ como lócus central dos processos de pesquisa; a
necessidade da “circulação científica” para podermos compreender os movimentos
curriculares. Os autores com os quais „conversaremos‟ continuam a ser: Certeau e
Deleuze, bem como autores brasileiros e latino-americanos que com eles trabalham,
desenvolvendo pesquisas dentro da corrente a que chamamos pesquisas
nos/dos/com os cotidianos e com aspectos das áudio-visualidades. Lembramos
ainda que, em todo o processo, nas ações no campo da Educação, existe sempre,
uma articulação entre Ética, Estética, Política e Poética.

Profª. Drª. Rosa Malena de Araújo Carvalho


CORPOREIDADES, EXPERIÊNCIAS E INSURGÊNCIAS PELA DOCÊNCIA
Considerando as urgências e os desafios presentes nas escolas públicas
contemporâneas, assim como nas formações docentes, partimos da hipótese de que
a diversidade de situações, tempos, espaços, saberes e práticas pedagógicas
possibilitam encaminhar perspectivas de escolarização que contenham as
corporeidades e as práticas corporais como parte da formação humana e bem
comum. Compreendendo a educação como direito e devir, distinguindo-a dos
sentidos de carência, incapacidade e suplência, problematizamos as relações entre
as experiências corporais e as condições sociais de acesso e/ou precariedade ao
socialmente construindo. Com a colaboração de autores e autoras que pesquisam
corporeidades e experiências - especialmente pelo campo da filosofia -, essa
investigação percorre o caminho de identificar as diferenças como frutos de
múltiplas tensões entre direitos e desigualdades. Questionando as concepções
predominantes que categorizam e hierarquizam tudo e todos, os resultados poderão
fortalecer políticas e docências que desnaturalizam a compreensão de corpo,
conhecimento e vida, interrogando o que é considerado “básico” na escolarização -
em especial, na educação de pessoas jovens e adulta -; produzindo outros sentidos
para o que habitualmente dizemos ser “corpo”; contribuindo com a transformação
da realidade adversa à vida.

Profª. Drª. Rosimeri de Oliveira Dias


ANARQUEOLOGIA, DESLOCAMENTOS E SABERES DOCENTES EM
COMPANHIA DE MICHEL FOUCAULT
O projeto “Anarqueologia, deslocamentos e saberes docentes em companhia de
Michel Foucault” trabalha com formação inventiva de professores e com estudos
foucaultianos na Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo, da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Desenvolve estudos teórico-
bibliográficos da dimensão anarqueológica dos últimos cursos ministrados pelo
professor Michel Foucault no Collège de France, entre os anos de 1979 e 1984, e
dos seus “Ditos e escritos”, colocando em análise a dimensão metodológica do seu
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
PROCESSOS FORMATIVOS E DESIGUALDADES SOCIAIS
CURSO DE MESTRADO

trabalho de ensinar como se pesquisa. A anarqueologia, como método, é uma


atitude: ela suspende os exercícios de poder, deles não faz nenhum uso e, ao mesmo
tempo, propõe que se comece a pensar não a partir de evidências, e sim do não-
reconhecimento apriorístico de qualquer poder. Nesta perspectiva, o projeto
pretende identificar e analisar as interconexões estabelecidas pelos pesquisadores e
profissionais brasileiros e latinoamericanos entre os trabalhos anarqueológicos de
Foucault, seus deslocamentos e os saberes docentes. A ideia é problematizar as
diferentes formas de aproximação do filósofo à anarqueologia, assinalando
permanências e descontinuidades de percurso, correlacionando-as aos modos de
trabalhar uma formação inventiva de professores. Para tanto, planeja-se realizar
leitura detida, minuciosa, analítica dos trabalhos do próprio Michel Foucault
professor e de seus comentadores, bem como de produções brasileiras e
latinoamericanas que articulam o filósofo e a anarqueologia, no intuito de
apreender, na dimensão metodológica, os conceitos de deslocamentos e produção de
subjetividade na docência. As análises objetivam, também, especificar as
aproximações que os estudiosos e profissionais docentes marcados pelo pensamento
de Foucault têm feito com aqueles que privilegiam paradigmas como a Análise
Institucional Socioanalítica, a Esquizoanálise e os Estudos da Diferença no campo
da educação, sem omitir eventuais divergências e/ou incompatibilidades. Trata-se de
uma aposta aberta a modos outros de formar professores perspectivados por um
ethos político – micropolítico –, voltado a inventar uma arte de viver uma vida bela
e livre, não conformada e não consensual.

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