Órgão Reprodutor Masculino

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 35

Open Menu

 REPRODUÇÃO HUMANA
 INFERTILIDADE
 EXAMES
 DR. JOÃO DIAS
 BLOG
 VÍDEOS
 E-BOOKS
 CONTATO
 AGENDE SUA CONSULTA

Busca:

INFECÇÕES DO TRATO GENITAL


MASCULINO
Dr João Dias » Infertilidade » Doenças que Causam Infertilidade » Doenças Masculinas » Infecções do
trato genital masculino

As infecções do trato genital masculino são causa frequente de infertilidade por fator
masculino, podendo estar envolvidas em aproximadamente 15% dos casos. Dependendo
da localização, a produção, o transporte ou a função dos espermatozoides pode estar
comprometida.

As infecções do trato genital masculino são, na maioria dos casos, assintomáticas e


geralmente permanecem sem diagnóstico, a menos que o paciente busque tratamento
para sintomas específicos. No entanto, à luz do crescente número de pacientes que
procuram tratamento para infertilidade, o diagnóstico dessas infecções deve receber
atenção, pois podem levar ao quadro de astenozoospermia e são causas potencialmente
tratáveis de infertilidade masculina.

Essas infecções, dependendo da localização, desenvolvem um quadro de uretrite,


prostatite, epididimite e/ou orquite e são, na maioria dos casos, causadas pelas seguintes
bactérias: Chlamydia, Ureaplasma, Neisseria e Mycoplasma (veja esquema anatômico
da figura XX), levando a um aumento do número de leucócitos (células inflamatórias)
no sêmen.

Em pacientes assintomáticos, os leucócitos frequentemente aparecem no ejaculado,


mesmo em homens férteis. Numerosos estudos mostraram que os leucócitos podem
levar à formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e podem prejudicar a função
dos espermatozoides e a integridade do DNA espermático.

O diagnóstico da infecção pode ser feito pela presença de bactérias na cultura seminal.

Seguem considerações sobre cada tipo de infecção.

Uretrite
A uretrite é uma inflamação ou infecção do canal da uretra, por onde passa a urina, e, no
caso do homem, por onde passa o sêmen no momento da ejaculação.

Em muitos casos, a infecção é assintomática. Em outros casos, pode apresentar: sangue


na urina e/ou no sêmen; maior frequência da vontade de urinar; secreção pela uretra;
disúria, que é a dificuldade para urinar que pode ser acompanhada de dor; dor na relação
sexual e/ou ejaculação; coceira; e/ou febre e mal-estar.

O diagnóstico é feito pela história clínica e cultura de urina e/ou sêmen.

O tratamento é feito com antibióticos e recomenda-se o uso de preservativos, além do


tratamento da parceira, por se tratar de doença sexualmente transmissível.

Orquite
A orquite é a inflamação de um ou dos dois testículos. É causada, na maioria dos casos,
por vírus, principalmente o da caxumba, mas também pode ser causada por bactérias ou
trauma local. A doença pode ser aguda ou crônica e se estender ao epidídimo, quando é
chamada de orquiepididimite.

A caxumba é uma doença infecciosa causada por vírus e transmitida por gotículas de
saliva. Essa inflamação acontece frequentemente nas glândulas parótidas (que ficam
atrás das orelhas), mas eventualmente o vírus também se instala nos testículos, causando
a orquite. O vírus da caxumba é um dos maiores responsáveis pela orquite e é a causa
mais preocupante porque pode levar à infertilidade, se adquirida por homens depois da
puberdade. Estima-se que até 40% dos adultos jovens acometidos pela parotidite
possam evoluir com orquite e metade dos adultos jovens atingidos pela orquite possam
ficar inférteis depois da infecção.

A prevenção da caxumba é feita pela vacinação e devemos ainda evitar o contato com
pessoas sabidamente contaminadas.

A orquite também pode ser causada por bactérias, como a Escherichia coli, por
traumatismo, torção dos testículos ou infecção por gonorreia e clamídia. Já a orquite
bacteriana afeta, de modo geral, o epidídimo e é causada principalmente pela bactéria
Mycobacterium sp, mas há outras que podem provocar a doença, como Haemophilus
e Treponema pallidum.

Os principais sintomas são inchaço e dor nos testículos; vermelhidão na região escrotal;
sangue na ejaculação e/ou na urina; febre e mal-estar em alguns casos.

O tratamento depende da causa da orquite. A bacteriana requer o uso de antibióticos.


Nos demais casos, usam-se anti-inflamatórios e aplicam-se compressas geladas. No caso
da orquite associada à caxumba, a melhor maneira de evitar essa consequência é a
vacinação.

Epididimite

O epidídimo é um ducto por onde os espermatozoides passam pelo processo de


maturação.

A epididimite é uma inflamação do epidídimo causada principalmente por bactérias,


como Chlamydia e Neisseria, e pode, mesmo que raramente, levar à infertilidade.
Quando o testículo também é afetado, a doença é denominada epidídimo-orquite.

É principalmente transmitida pelo contato sexual, mas também pode ser causada pelo
fluxo retrógrado de urina, em pacientes com distúrbio da micção.

Os sintomas mais comuns da epididimite são: dor ao urinar, nos testículos, no baixo
abdômen e/ou na pelve; ejaculação ou ato sexual com dor; vontade de urinar com maior
frequência; indícios de sangue no sêmen; escroto avermelhado, inchado ou mais quente;
intumescimento dos gânglios linfáticos da virilha; presença de secreção e febre.

O tratamento é feito com antibióticos e recomenda-se o uso de preservativos, além do


tratamento da parceira, por se tratar de doença sexualmente transmissível.

Prostatite aguda

A próstata é uma glândula sexual masculina localizada na porção inicial da uretra


(abaixo da bexiga), que, com as vesículas seminais, produz o líquido espermático,
fundamental para a fertilidade, pois representam aproximadamente 30% do volume
seminal.

A prostatite aguda é o termo utilizado para designar uma inflamação ou infecção da


próstata. O principal agente causador da prostatite bacteriana, a Escherichia coli,
também provoca diversas infecções urinárias. Esse tipo de prostatite pode ser
desencadeada: por outra infecção, situada na uretra, que sobe para a próstata; por
bactérias presentes no reto ou que chegam pela corrente sanguínea; e pelo retorno de
urina infectada aos ductos prostáticos.

Já a prostatite de origem não bacteriana não tem uma causa bem definida e acomete
pacientes sem histórico de infecção por bactérias no trato urinário. A hipótese é a de que
ela seja causada pelo refluxo de urina, o que causa uma irritação na glândula.

O mecanismo pelo qual as prostatites causam infertilidade não são totalmente


conhecidos. Acredita-se que ela possa causar disfunções ou dificuldades para a
ejaculação, diminuição do volume de sua secreção e aumento de produção de
substâncias inflamatórias, que pioram a qualidade dos espermatozoides.

Esses fenômenos acontecem tanto nas tentativas de gestação natural, como com o
auxílio das técnicas de reprodução assistida, motivo pelo qual devemos fazer uma
avaliação cuidadosa dos homens, quando avaliamos um casal infértil.

Sintomas

Devido ao processo inflamatório, ocorre um inchaço da próstata e compressão do canal


uretral. Assim, os sintomas podem incluir: calafrios, febre, ardor intenso ao urinar e até
incapacidade de esvaziar a bexiga. Pode também sentir uma sensação de queimação ou
presença de algo parecido com pus na urina.

Caso apresente esses sintomas, o paciente deverá ser avaliado por um urologista, que
fará exame físico detalhado e, se necessário, solicitará exames complementares, como
de urina.

Tratamento

O tratamento varia conforme o tipo de prostatite, de modo geral, analgésicos e anti-


inflamatórios podem ser usados para aliviar a dor do paciente.

O tratamento da prostatite aguda bacteriana é à base de antibióticos, por no mínimo 2


semanas e pode ser. A urocultura é um exame importante para avaliar a efetividade do
tratamento e escolha do melhor antibiótico.

Alternar NavegaçãoUromed

ARTIGOS
Artigos

Por: Dr. Edemir Westphal - Urologista - CRM 1818 RQE 248


Publicado em 21/02/2020 - Atualizado 23/06/2023
7 doenças que mais afetam o pênis

O pênis é um órgão muito suscetível ao aparecimento de doenças, que vão desde infecções
sexualmente transmissíveis (ISTs), alterações anatômicas congênitas, fimose e até mesmo doenças
oncológicas. Saiba mais sobre as principais doenças que afetam o pênis.

Principais doenças que afetam o pênis

As patologias que mais afetam o pênis são:


 infecção por fungos, vírus (HPV e herpes) ou bactérias (cancro mole, sífilis e uretrites);
 tortuosidade peniana (doença de Peyronie); e
 problemas de ereção.
No artigo, vamos apresentar mais detalhes sobre cada uma delas e alertar para as complicações se
não tratadas. Da mesma forma, elencamos opções de tratamento e prevenção. Confira!

1. Balanopostite
A balanopostite, também chamada de balanite, consiste em uma inflamação da mucosa que reveste a
cabeça do pênis (glande), associada, ou não, com uma infecção. A doença atinge principalmente
homens com fimose, bem como portadores da diabetes tipo 2.
O mesmo fungo que causa candidíase nas mulheres é o responsável por causar infecção nos homens.
Entretanto, no sexo masculino, este tipo de infecção é conhecida por balanopostite e gera sintomas
como vermelhidão na região íntima, coceira, desconforto para urinar, odor forte e acúmulo de
secreção sob o prepúcio.
As áreas mais afetadas são, habitualmente, a glande (cabeça do pênis) e o prepúcio (pele que recobre
a glande).
O principal risco da doença é o de provocar uma nova infecção em um parceiro sexual que está
tratando ou já tratou a candidíase, caso os parceiros mantenham relações sexuais sem usar
preservativo. Outras doenças podem estar associadas ao quadro de balanopostite, como a gonorreia,
sífilis e herpes .

Complicação

Quando o problema não é tratado, é possível que haja o estreitamento do prepúcio, impossibilitando
a exposição da glande e aumentando a chance de complicações. Nesse caso, torna-se necessário
fazer a cirurgia de fimose.

Tratamento e prevenção

O tratamento para a balanopostite é feito depois da identificação do fator desencadeante da infecção,


por meio do patógeno responsável pela inflamação. Só assim será possível decidir o melhor tipo de
tratamento.
Para prevenir esse tipo de infecção é ideal adotar medidas adequadas de higiene da região íntima,
como evitar roupas justas, tecido sintético e molhados por muito tempo. Além disso, o uso do
preservativo pode prevenir a balanopostite, por impedir a transmissão de vírus e bactérias de outras
DSTs.

2. HPV

O papilomavírus humano (HPV) está diretamente relacionado ao câncer de colo de útero nas
mulheres, além de atuar como um fator de risco para o câncer de pênis, nos homens.
Entretanto, existem subtipos dos vírus que são mais agressivos e, por isso, são fatores de risco mais
evidentes. No pênis infectado pelo HPV, podem surgir verrugas e lesões, às vezes dificilmente
perceptíveis a olho nu.
A principal via de transmissão é o contato direto, principalmente através de relações sexuais.
Entretanto, embora seja fundamental que os parceiros utilizem proteção, no caso do HPV, não há
uma segurança completa mesmo com o uso de preservativo.
Isso porque o vírus pode estar presente na pele próxima aos órgãos genitais, que não alcançam a
proteção. De qualquer maneira, o preservativo reduz substancialmente o risco de adquirir a doença,
quando comparado ao sexo sem proteção.

Complicações

Caso o HPV no homem não seja tratado ou haja demora para o tratamento, aumentam as chances de
desenvolver alguns tipos de câncer. Os principais cânceres associados ao HPV são: câncer de pênis,
câncer de boca, câncer anal e câncer de orofaringe.
É importante a visita regular a um urologista, pois o surgimento de tumores podem iniciar depois de
muito tempo após a infecção. As consultas periódicas poderão colaborar com a identificação
precoce, aumentando o sucesso do tratamento.

Tratamento e prevenção

As verrugas genitais podem ser removidas por meio de cauterização ou cirurgia. Em relação aos
cânceres que decorrem do HPV, é possível tratá-los por meio de quimioterapia, radioterapia e
procedimentos cirúrgicos.
Além do uso de preservativo, existe a vacina de HPV, que protege os homens de todas as idades. A
vacina evita o aparecimento de verruga e do câncer e o ideal é que seja tomada antes da vida sexual
ativa, embora não haja problema em se vacinar posteriormente.

3. Herpes

A herpes é outra doença ocasionada por uma infecção viral. Essa é uma DST que pode provocar o
aparecimento de feridas no órgão reprodutor masculino, no saco escrotal, na uretra e, também, nas
coxas.
A transmissão sexual pode ocorrer tanto devido ao contato entre as peles da região genital, quanto
por meio dos fluidos sexuais. Em função disso, também há o risco de transmissão na relação sexual,
mesmo com o uso de preservativo.
Após a infecção, geralmente os sintomas são identificados pelo surgimento de dor local, edema
(inchaço) e vermelhidão. A seguir surgem bolhas que se confluem e rompem-se. Assim sendo, após
o rompimento, cicatrizam-se, formando uma “casca” sobre o local e desaparecem sem deixar
cicatrizes.

Complicações

Caso não seja tratada, a herpes genital pode estar relacionada ao aparecimento de alguns problemas,
como:
 complicações para o funcionamento da bexiga;
 meningite;
 retite (inflamação do reto por sexo anal);
 infecção de recém-nascidos quando há contato do vírus com o bebê, que pode desenvolver
quadros graves.

Tratamento e prevenção

Embora não haja cura para a herpes genital, o tratamento ajuda a amenizar os sintomas e combater o
contágio entre os parceiros sexuais. O especialista indicará medicamentos antivirais que ajudam nas
lesões.
Para se prevenir da herpes genital, o melhor é usar preservativo, pois isso diminuirá drasticamente as
chances de contágio.

4. Cancro mole

O cancro mole é uma DST causada por uma bactéria. Provoca feridas na região genital do homem,
associadas a outros sintomas, como febre, dor de cabeça e fraqueza.

Complicações

Caso não seja tratado, o cancro mole pode afetar os linfonodos e dificultar o decorrer do tratamento.
No entanto, não causa infertilidade, como muitos confundem.
Tratamento e prevenção

O tratamento é realizado com antibiótico após uma avaliação adequada do problema. Quando já se
está infectado, recomenda-se evitar relações sexuais até que a infecção desapareça, assim como é
importante avisar os parceiros sexuais para que também procurem ajuda médica.
Além disso, é indicado ingerir bastante água para aumentar a resistência do sistema imunológico.
Quanto à prevenção da doença, essa se faz por meio do uso do preservativo.

5. Sífilis

A sífilis é mais uma das infecções causadas por bactéria. Essa DST provoca feridas na genitália
masculina, além do aparecimento de “ínguas” (gânglios) na virilha, cerca de duas semanas após a
relação sexual sem proteção adequada.
Apesar de acreditar que já está curado quando as marcas desaparecem, ainda existe o risco de
transmissão da doença porque a bactéria ainda pode permanecer no organismo. Por isso, o uso do
preservativo nunca deve ser dispensado.
O diagnóstico é realizado após o surgimento de uma lesão peniana e confirmado por exames
laboratoriais específicos.

Complicações

Caso o paciente não trate a sífilis, algumas complicações podem aparecer, como:
 problemas neurológicos, como AVC, demência, problemas de visão, meningite;
 aneurisma, inflamação da aorta e outras artérias e vasos;
 aumentam as chances de contrair HIV já que as feridas da doença facilitam a entrada do
vírus;
 pode progredir para a sífilis congênita, quando a mulher infectada passa a doença para o
feto, o que leva ao aborto.

Tratamento e prevenção

De maneira geral, o tratamento da sífilis é o uso de antibióticos. No entanto, cada especialista irá
indicar a melhor forma de tratar, mediante o estágio da doença.
Além do uso correto do preservativo, a prevenção da sífilis é importante de ser realizada no período
pré-natal das gestantes, para evitar a sífilis congênita.

6. Uretrite

Diferentes tipos de micro-organismos podem ser responsáveis pelo surgimento das uretrites. Como o
próprio nome diz, uretrite é uma inflamação na uretra, o tubo que leva a urina para fora do corpo.
A uretrite pode ser causada por vírus, como o vírus do herpes simples e o citomegalovírus. Também
pode ser causada por bactérias, como a que causa infecção no trato urinário (E.coli) e as bactérias
causadoras da gonorreia e clamidia.
A presença de sangue, não só na urina, mas também no sêmen, é um dos sintomas sinalizadores da
doença. Outros sintomas são a sensação de dor durante a relação sexual e de ardência ao urinar.

Complicações

Caso a uretrite agrave, é possível que algumas complicações apareçam nos homens, como:
 infecção da bexiga ou cistite;
 epididimite;
 infecção dos testículos;
 infecção da próstata;

Tratamento e prevenção

Para tratar a uretrite, é importante amenizar os sintomas, eliminar as causas da infecção e evitar que
o problema se espalhe. São indicados o uso de antibióticos e o tratamento direto da fonte de lesão e
irritação.
A prevenção das uretrites podem acontecer por meio de uma higiene pessoal adequada e o uso de
preservativo.
7. Doença de Peyronie

Mais conhecida por tortuosidade peniana, a doença de Peyronie nem sempre impede ou atrapalha a
penetração durante o ato sexual.
No entanto, quando há desconforto, dor ou comprometimento da qualidade da relação sexual, a
doença pode ser tratada com medicamentos ou cirurgia. É preciso consultar um médico
urologista para saber qual a opção mais indicada para cada homem com pênis torto.
De maneira geral, a uretrite consiste em uma anomalia no pênis, causando dificuldade de ereção,
deformidade e às vezes, dor.
Geralmente, atinge homens com mais de 40 anos, embora seja possível que qualquer idade seja
acometida. A doença de Peyronie prejudica a vida sexual masculina e por isso é importante tratá-la.

Complicações

A complicação do problema é o desconforto relacionado a autoestima, podendo levar ao estresse e


isolamento social.

Tratamento e prevenção

A doença de peyronie não tem relação hereditária e também não pode ser prevenida. Quanto ao seu
tratamento, na fase inflamatória da doença, será receitado o uso de medicamentos para melhorar a
deformidade. Já na fase crônica, recomenda-se a cirurgia.
8. Disfunção erétil

A disfunção erétil é caracterizada pela incapacidade de um homem chegar a uma ereção e


consequentemente, ter relações sexuais, de fato. Também chamamos de disfunção erétil quando a
ereção é inconsistente ou não é suficiente para conferir êxito a atividade sexual,
A disfunção erétil pode ter diversas causas, desde psicogênicas à orgânicas.
No entanto, usualmente, essas causas estão relacionadas a uma condição ligada à uma disfunção do
órgão sexual masculino.

Complicações

Apesar de não apresentar complicações diretamente relacionadas à disfunção erétil, o problema pode
desencadear problemas de auto-estima e isolamento social. Porque os problemas de ereção, acabam
resultando em dificuldade ou impossibilidade de penetração ou de manter a penetração até a
completa satisfação.

Tratamento e prevenção

O tratamento é realizado de acordo com a origem da disfunção, e varia desde a terapia sexual,
prescrição de medicamentos via oral ou injetáveis, até a cirurgia para colocação de próteses.

Procure um especialista

É importante reforçar a necessidade da visita periódica ao urologista. Ainda que você não identifique
um problema ou anormalidades, não quer dizer que está livre dessas doenças. Por isso, é
fundamental fazer consultas regulares com um urologista, a fim de identificar previamente, qualquer
problema que não esteja sendo percebido.

Material escrito por: Dr. Edemir Westphal


- Urologista - CRM 1818 RQE 248
Formado em medicina pela UFSC, o Dr. Edemir Westphal é especialista em urologia pelo Hospital
Governador Celso Ramos e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Urologia.
Compartilhar:

ARTIGOS RELACIONADOS
 23 DE NOVEMBRO DE 2015

Empenho da medicina para combater o câncer de próstata tem


melhorado o prognóstico da doença

O câncer de próstata se tornou uma das formas de câncer mais comum na população
masculina, sendo que a incidência da doença tende a crescer nas próximas décadas com o…
 12 DE JANEIRO DE 2016

A importância da atividade física no prevenção do câncer


Que a atividade física deve fazer parte de uma vida saudável, todo mundo já sabe. Mas o
quanto ela beneficia o organismo é realmente de conhecimento de todos? Independente
da…

VEJA TAMBÉM
 Todos

 Artigos

 Perguntas

 Vídeos

 Imprensa

 E-books

 Links Úteis

TAGS
 câncer
 câncer de bexiga
 Câncer de Próstata
 Câncer de rim
 disfunção erétil
 disfunção sexual.
 impotência sexual
 Incontinência urinária
 infecção urinária
 Novembro Azul
 Pedra nos Rins
 Prevenção
 saúde do homem
 tratamento
 tumor
 Tumores de Bexiga
 Tumores de Próstata
 uretra
 Urologia
 Urologista
 TELEFONE
(48) 3223-5550
 WHATSAPP
(48) 99151-5550

 ENDEREÇO
Av. Rio Branco 404, Sala 306
Centro Executivo Planel Towers - Torre II
Centro - Florianópolis - SC

 Nosso material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado para realizar
autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte o seu
médico.
Termos e Serviços

 REDES SOCIAIS
 YouTube

 LinkedIn

 Facebook

 Instagram

 ASSINE NOSSA NEWSLETTER



LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais


A Clínica Uromed trata com seriedade, confidencialidade e integridade todos os dados pessoais que
se encontram sob a sua responsabilidade. Aqui cuidamos não apenas da sua saúde, mas também do
sigilo das informações dos pacientes, colaboradores, médicos, prestadores de serviço e fornecedores.
Requisições relacionadas à Lei Geral de Dados Pessoais (LGPD)? Entre em contato com a Clínica
Uromed. E-mail: [email protected].
© 2016 UROMED - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

DESENVOLVIDO POR:

A Clínica Uromed utiliza cookies essenciais, para o funcionamento adequado deste site,
cookies de desempenho, para obter informações estatísticas e analíticas sobre seus usuários e
cookies de publicidade, para desenvolver iniciativas de marketing. Caso você prefira desabilitar
ou bloquear o uso de cookies, ou, ainda, obter mais informações acesse nossa Política de
Privacidade.Aceitar








Pesquisar

Câncer de próstata
Cancro do sistema reprodutor masculino localizado na próstata.

 Língua
 Descarregar PDF
 Vigiar
 Editar
Câncer de próstata (português brasileiro) ou cancro da próstata (português europeu), também denominado
de carcinoma da próstata, é uma neoplasia que tem seu desenvolvimento na próstata,
uma glândula do sistema reprodutor masculino. A maioria dos cânceres de próstata é de
crescimento lento, no entanto, alguns crescem relativamente rápido.
As células cancerosas podem espalhar-se a partir da próstata para outras partes do
corpo, particularmente os ossos e os linfonodos. Inicialmente pode ser assintomática,
mas em estágios avançados pode causar dificuldade para urinar, presença de sangue na
urina ou dor na pelve, costas ou ao urinar. Os sinais clínicos são muito semelhantes aos
da hiperplasia benigna da próstata. Outros sintomas tardios podem incluir sensação de
cansaço devido aos baixos níveis de células vermelhas no sangue e disfunção erétil.

Câncer de próstata/Cancro da próstata


Caso não tratado, o câncer de próstata invade órgãos próximos como
bexiga, vesículas seminais, reto e se espalha pelo organismo
danificando outros órgãos.

Especialidade oncologia, urologia

Classificação e recursos externos

CID-10 C61

CID-9 185

CID-11 1552457716

OMIM 176807

DiseasesDB 10780

MedlinePlus 000380
eMedicine radio/574

Leia o aviso médico

As taxas de incidência deste tipo de carcinoma variam amplamente no mundo:


o câncer é menos comum no sul e leste da Ásia e mais comum na Europa e Estados
Unidos.[1] O câncer é menos comum entre homens asiáticos e mais comum entre homens
negros.[2][3]
Este tipo de câncer se desenvolve mais frequentemente em homens acima dos 50 anos
de idade. Ocorre somente em homens, já que a próstata é uma glândula exclusiva deste
sexo. É o tipo de câncer mais comum em homens nos Estados Unidos, país em que é a
segunda maior causa de mortes masculinas por câncer, atrás somente do câncer de
pulmão. Entretanto, muitos homens que desenvolvem câncer de próstata não apresentam
sintomas e acabam morrendo por outras causas. Muitos fatores,
incluindo genética e dieta, têm sido relacionados ao desenvolvimento do câncer de
próstata.
O câncer de próstata é mais frequentemente descoberto através de exame físico ou por
monitoração dos exames de sangue, como o teste do "PSA" (sigla em inglês
para antígeno prostático específico). Atualmente existe alguma preocupação sobre a
acurácia do teste de PSA e sua real utilidade. Uma suspeita de câncer de próstata é
tipicamente confirmada ao se remover uma amostra da próstata (biópsia) e examinando-
a sob microscópio. Outros exames, como raio-X e exames de imagem para os ossos,
podem ser realizados para determinar se o câncer de próstata se espalhou.
O câncer de próstata pode ser tratado com cirurgia, radioterapia, terapia
hormonal, quimioterapia, proteinoterapia ou alguma combinação destes. A idade e
saúde do homem, assim como a extensão da dispersão das células, aparência sob análise
microscópica e resposta do câncer ao tratamento inicial são importantes em determinar
o desfecho da doença. Já que o câncer de próstata é uma doença de homens idosos,
muitos irão morrer de outras causas antes que uma lenta evolução do câncer de próstata
possa se espalhar ou causar sintomas. Isso faz com que a escolha do tratamento a ser
utilizado seja difícil.[4] A decisão de tratar ou não um câncer de próstata localizado (um
tumor que está contido no interior da próstata) com intenção de cura é um dilema entre
os benefícios esperados e os possíveis efeitos danosos em relação à sobrevivência e
qualidade de vida do paciente.
Sinais e sintomas
Patofisiologia
Diagnóstico
Tratamento
editar
O tratamento é variável e depende do estadiamento da neoplasia que, a grosso modo,
pode ser dividido em tumor localizado e tumor metastático. O tratamento do tumor
localizado pode ser cirúrgico ou radioterápico. O tratamento de tumor metastático
baseia-se no bloqueio hormonal da testosterona, inibindo assim o crescimento da massa
tumoral sendo frequentemente um tratamento adicional importante. Podem ser
utilizados vários tipos de drogas com eficácia e efeitos colaterais variáveis que devem
ser levados em conta no momento da escolha do tratamento.
Cirurgia
editar
A remoção cirúrgica da próstata, ou prostatectomia, é um tratamento comum tanto para
os cânceres de estágio precoce, quanto para cânceres que falharam em responder
à radioterapia. O tipo mais comum é a prostatectomia retropúbica radical, quando o
cirurgião remove a próstata através de uma incisão abdominal. Outro tipo é
a prostatectomia perineal radical, quando o cirurgião remove a próstata através de uma
incisão no períneo, a pele entre o escroto e o ânus. A prostatectomia radical pode
também ser realizada laparoscopicamente, através de diversas pequenas incisões (1 cm)
no abdômen, com ou sem o auxílio de um robô cirúrgico. A cirurgia robótica é o
método preferido no caso de pacientes obesos, devido à dificuldade das operações por
cirurgia aberta e por laparoscopia.[14] Porém esse procedimento demora mais tempo, em
média o dobro em relação à cirurgia aberta.[14]
A prostatectomia radical é eficiente contra tumores que ainda não se espalharam além
da próstata;[15] com as taxas de cura dependendo dos fatores de risco como o nível de
PSA e escore de Gleason. Entretanto, ela pode causar lesão nos nervos que
significativamente pode alterar a qualidade de vida de um sobrevivente do câncer de
próstata. As complicações sérias mais comuns da cirurgia são incontinência
urinária e impotência. Embora a sensação peniana e a habilidade de se atingir
o orgasmo geralmente permaneçam intactas, a ereção e ejaculação frequentemente são
prejudicadas. Medicamentos como a sildenafila (Viagra), tadalafila (Cialis)
ou vardenafila (Levitra) podem recuperar em algum grau a potência. Para a maioria dos
homens com doença restrita à próstata, uma técnica cirúrgica que preserva os nervos
pode ajudar a evitar a incontinência urinária e impotência.[16]
A prostatectomia radical tem tradicionalmente sido utilizada sozinha quando o câncer é
pequeno. Quando há margens positivas ou doença localmente avançada, a radioterapia
adjuvante pode oferecer uma melhor sobrevivência. A cirurgia também pode ser
oferecida quando o câncer não responde à radioterapia. Entretanto, como a radioterapia
causa mudanças teciduais, a prostatectomia após a radioterapia possui um risco maior
de complicações.
Prostatectomia radical laparoscópica e laparoscópica assistida por robô
editar
Apesar de descrita no início dos anos 1990, somente após as modificações da técnica
publicadas pelos urologistas do Institut Mutualiste Montsouris, em Paris, a cirurgia
laparoscópica foi disseminada pelo mundo, permitindo bons resultados, similares a
cirurgia aberta. A prostatectomia radical laparoscópica é forma mais moderna da
clássica prostatectomia retropúbica radical. Em contraste com a cirurgia aberta do
câncer de próstata, a prostatectomia radical não requer uma grande incisão. Utilizando
tecnologia moderna, como a miniaturização e fibras ópticas, a prostatectomia radical
laparoscópica é um tratamento minimamente invasivo para o câncer de próstata.
A prostatectomia radical assistida por robô, também chamada prostatectomia robótica,
foi inicialmente realizada em Creteil-França e tornou-se a técnica mais realizada,
atualmente, nas regiões onde é disponível. Existiam 2 sistemas robóticos utilizados nas
cirurgias assistidas com robô: o primeiro e cuja produção foi interrompida, chamado
ZEUS (que consistia em um console e 3 braços robóticos chamados AESOP) e o
segundo sistema que, atualmente, é o único em uso, chamado Da Vinci que pode ter 3 e
4 braços. Nos dias atuais, apesar da rápida substituição da técnica com corte (cirurgia
aberta) pela robótica, em países como nos EUA, os estudos médicos, não encontraram
vantagens evidentes de uma técnica sobre a outra. O que parece ser mais importante é o
especialista cirurgião urologista do que a via de acesso escolhida (aberta, laparoscópica
ou assistida por robô), pois apresentam resultados semelhantes.
A ressecção transuretral de próstata, geralmente chamada de "RTU de próstata", é um
procedimento cirúrgico realizado quando o canal entre a bexiga e o pênis (uretra) é
bloqueado pelo aumento da próstata. A RTU de próstata é geralmente realizada para
doença benigna (hiperplasia prostática benigna) e não é considerada um tratamento
definitivo para o câncer de próstata. Durante o procedimento, um cistoscópio é inserido
no pênis, e a próstata bloqueada é cortada.
Na doença metastática, quando o câncer já se espalhou além da próstata, a remoção
dos testículos (chamada de orquiectomia) pode ser realizada para diminuir os níveis
de testosterona e controlar o crescimento do câncer (Ver terapia hormonal, abaixo).
Radioterapia e suas modalidades
editar
Trata-se de um tratamento curativo para doença localizada ou localmente avançada.
Poucos estudos com poder de detectar diferenças significativas (chamados estudos
clínicos randomizados) compararam a radioterapia com a cirurgia, na tentativa de
avaliar se existe um tratamento melhor que o outro. Apenas um estudo clínico
randomizado comparou a prostatectomia radical e a radioterapia e demonstrou que a
cirurgia previne mais a disseminação do tumor, reduzindo a possibilidade de metástases.
(Paulson, Lin et al. 1982). A radioterapia pode ser indicada para alívio sintomático de
dores ósseas ocasionadas por metástases.
Observação (watchful waiting) e Seguimento ativo (active surveillance)
editar
A simples observação (do inglês watchful waiting), isto é, apenas acompanhar os
pacientes diagnosticados com câncer de próstata até que o paciente apresente sintomas e
tratá-los de forma paliativa, isto é, não curativa, demonstrou ser uma modalidade de
tratamento com piores resultados quando comparado à cirurgia radical. Pacientes
operados apresentaram maior sobrevida geral, melhor sobrevida relacionada ao câncer e
menor chance de metástases ao longo da vida.
O seguimento ativo (do inglês active surveillance) é uma modalidade onde o paciente é
conduzido atentamente, com exames periódicos, existindo a necessidade de submeter o
paciente a novas biópsias, optando por não tratar de imediato pacientes portadores de
tumores de baixo risco de progressão. Desta forma, indicando o tratamento (seja
prostatectomia radical seja radioterapia) somente aos pacientes em que o câncer
progredir. Esta modalidade de tratamento tem a intenção de restringir a exposição aos
riscos e complicações conhecidas (como incontinência urinária e disfunção sexual) a
apenas os pacientes portadores de câncer não agressivos. Atualmente, devido a falta de
acurácia em predizer quais pacientes são portadores de tumores de baixo-risco, o
seguimento ativo é indicado a apenas um grupo restrito de pacientes portadores de
tumores pouco agressivos ou com expectativa de vida < 10-15 anos, seja pela idade
avançada, seja pelas doenças que o paciente já apresenta, as chamadas comorbidades
(fumo, pressão alta, obesidade, sedentarismo...) que, por vezes, podem levar o paciente
a morte antes do tumor progredir.
Terapia hormonal
editar
A terapia hormonal usa medicamentos ou cirurgia para impedir que as células do câncer
de próstata adquiram dihidrotestosterona (DHT), um hormônio produzido na próstata
que é necessário para o crescimento e dispersão da maioria das células do câncer de
próstata. O bloqueio do DHT geralmente faz com que o câncer de próstata pare de
crescer e até mesmo diminua. Entretanto, a terapia hormonal raramente cura o câncer de
próstata porque os cânceres que inicialmente respondem à terapia hormonal geralmente
se tornam resistentes após um ou dois anos. A terapia hormonal é então usada quando o
câncer já se espalhou da próstata. Também pode ser administrada para alguns homens
que estão sob radioterapia ou fizeram cirurgia, para prevenir o retorno de seu câncer.[17]
A terapia hormonal para o câncer de próstata age nas vias metabólicas que o corpo usa
para produzir a DHT. Um ciclo de retroalimentação envolvendo os
testículos, hipotálamo, hipófise, supra-renais e próstata controla os níveis sanguíneos de
DHT. Primeiro, os baixos níveis sanguíneos de DHT estimulam o hipotálamo a
produzir hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). O GnRH então estimula
a hipófise a produzir hormônio luteinizante (LH), o qual estimula os testículos a
produzir testosterona. Finalmente, a testosterona dos testículos e a
desidroepiandrosterona das glândulas supra-renais estimulam a próstata a produzir
mais DHT. A terapia hormonal diminui os níveis de DHT pois interrompe esta via
metabólica em algum ponto.
Existem diversas formas de terapia hormonal para o câncer de próstata:
 Orquiectomia é a cirurgia para remover os testículos. Como os testículos
produzem a maior parte da testosterona do corpo, a sua remoção cirúrgica faz
com que os níveis de testosterona caiam logo em seguida. Com isso, a próstata
não somente deixa de receber estímulo da testosterona para produzir mais DHT,
como também não possui testosterona suficiente para transformá-la em DHT.
 Antiandrógenos são medicamentos como flutamida, bicalutamida, nilutamida,
e acetato de ciproterona que diretamente bloqueiam as ações da testosterona e da
DHT no interior das células do câncer de próstata.
 Medicamentos que bloqueiam a produção dos andrógenos suprarrenais como a
DHEA incluem o cetoconazol e a aminoglutetimida. Como as glândulas supra-
renais produzem somente cerca de 5% dos andrógenos do corpo, estes
medicamentos são geralmente usados somente em combinação com outros
métodos que possam bloquear os 95% de andrógenos produzidos pelos
testículos. Estes métodos combinados são chamados de bloqueio androgênico
total (BAT). O BAT também pode ser obtido com o uso de antiandrógenos.
 A ação do hormônio liberador de gonadotrofina pode ser interrompida de duas
maneiras. Os antagonistas do GnRH impedem a produção de LH diretamente,
enquanto os agonistas do GnRH inibem o LH através de um processo
de regulação para baixo (downregulation) após um efeito de estimulação
inicial. Abarelix é um exemplo de antagonista do GnRH, enquanto os agonistas
do GnRH incluem leuprolida, goserelin, triptorelin e buserelin. Inicialmente, os
agonistas do GnRH aumentam a produção do LH. Entretanto, como o constante
fornecimento desta medicação não coincide com o ritmo de produção natural do
corpo, a produção de LH e GnRH diminui após algumas semanas.[18]
Os tratamentos hormonais que mais têm sucesso são a orquiectomia e os agonistas do
GnRH. Apesar de seu elevado custo, os agonistas do GnRH são geralmente escolhidos
ao invés da orquiectomia, por questões cosméticas e emocionais.
Cada tratamento possui desvantagens que limitam seu uso em certas circunstâncias.
Apesar de a orquiectomia ser uma cirurgia de baixo risco, o impacto psicológico da
remoção dos testículos pode ser significante. A perda de testosterona também causa
ondas de calor, ganho de peso, perda da libido, aumento
das mama (ginecomastia), impotência e osteoporose. Os agonistas do GnRH podem
causar os mesmos efeitos da orquiectomia mas podem causar piores sintomas no início
do tratamento. Quando os agonistas do GnRH começam a ser usados, os aumentos de
testosterona podem levar a uma dor aumentada nos ossos (originada do câncer
metastático), então antiandrógenos são usados para diminuir estes efeitos colaterais. Os
estrógenos não são comumente utilizados pois eles aumentam o risco de doença
cardiovascular e trombose. Os antiandrógenos geralmente não causam impotência e
geram menos dor nos óssos e massa muscular. O cetoconazol pode causar lesões no
fígado com o uso prologando e a aminoglutetimida pode causar rashes cutâneos.
Rastreamento
Prognóstico
Histórico
Referências
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
Ligações externas

Última modificação há 11 meses por JMagalhães

PÁGINAS RELACIONADAS
 Quimioterapia
 Disfunção testicular
 Degarelixcomposto químico

 Conteúdo disponibilizado nos termos da CC BY-SA 4.0, salvo indicação em contrário.


 Política de privacidade

 Condições de utilização
 Versão desktop

Agendar consulta
Infecções no trato genital
masculino e como elas
afetam a fertilidade
Postado em 7 de novembro de 2022

Não faz muito tempo, a dificuldade enfrentada por um casal que tentava engravidar era
sempre atribuída a alguma condição biológica da mulher. De algumas décadas para cá,
com a maior procura por tratamentos de Reprodução Assistida, sabe-se que os casos de
infertilidade estão associados à mulher e ao homem na mesma proporção: 40%. Quanto
ao restante, 15% têm relação com o casal e 5% não têm causa aparente.
No que diz respeito ao homem, as infecções do trato genital são fatores que podem
comprometer a produção, o transporte e até mesmo a função dos espermatozoides.
Como muitas são assintomáticas, é importante realizar acompanhamento médico
periódico. Além disso, muitas doenças sobre as quais vamos falar aqui têm relação com
as principais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), sendo o sexo seguro, com o
uso de preservativo, a melhor forma de prevenção.
A seguir, conheça as quatro principais doenças infecciosas do trato genital masculino
que podem levar à infertilidade:

Prostatite
A infecção na próstata, geralmente causada por bactérias, causa uma obstrução no
sistema reprodutor masculino, impedindo a passagem do sêmen. Entre as principais
causas, podemos citar as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e infecções no
trato urinário, que se espalham para a próstata.
Pode ser aguda (surge repentinamente, manifestando-se com febre, mal-estar, urina de
cor turva, dor ou dificuldade para urinar) ou crônica, permanecendo por meses ou anos
assintomática.
Embora seja uma doença bastante comum, só leva à infertilidade permanente quando
não é diagnosticada e torna-se crônica, comprometendo a qualidade dos
espermatozoides. Sendo assim, a prostatite pode dificultar tanto uma gestação natural
quanto as técnicas de reprodução assistida.

Uretrite
É a infecção na uretra, mesmo canal em que passa a urina e também o sêmen. Existem
dois tipos: uretrite gonocócica, transmitida pelo contato sexual sem proteção, causada
pela mesma bactéria da gonorreia; e a não gonocócica, geralmente assintomática,
ocasionada por inflamações ou infecções de qualquer outra bactéria, como a clamídia.
Ao notar inchaço e dor nos testículos, ardor ao urinar, secreção no pênis, sangue na
urina ou no sêmen e dor na ejaculação, é preciso buscar ajuda médica.
A uretrite pode gerar sérias complicações se não for tratada corretamente. Se a infecção
migrar para os testículos, pode causar infertilidade.
Epididimite
Causada por bactérias, como a da clamídia ou gonorreia, a epididimite é a inflamação
do epidídimo (ducto em que passam os espermatozoides no processo de maturação).
Pode ser transmitida sexualmente, mas também pode resultar de outras infecções que se
espalham, provenientes da próstata ou do trato urinário.
Os sintomas são semelhantes ao da uretrite: sangue no sêmen, presença de secreção, dor
ao urinar e/ou ejacular, vontade de urinar com mais frequência, testículos inchados,
doloridos e avermelhados. É facilmente tratada quando diagnosticada precocemente.
Quando se torna uma infecção crônica, há o risco de causar infertilidade.

Orquite
Inflamação de um ou dos dois testículos. Pode ser causada por bactérias (da clamídia e
gonorreia, por exemplo) ou por vírus. Nesse caso, o vírus da caxumba é o mais comum
e preocupante, podendo se espalhar pela corrente sanguínea e afetar os testículos,
causando atrofia testicular, podendo resultar na infertilidade.
Aguda ou crônica, a orquite pode, ainda, se estender ao epidídimo, sendo chamada de
orquiepididimite. Preste atenção aos principais sintomas, que se manifestam somente na
orquite aguda: sangue no sêmen e/ou urina; inchaço, dor e vermelhidão nos testículos;
febre e náuseas em alguns casos.
Dúvidas? Agende sua consulta com um dos especialistas da Clínica Originare.

Post anterior

Próximo post

Posts recentes
 Oligospermia: entenda o que é e como afeta a fertilidade12 de janeiro de 2024
 Gravidez por produção independente: o que é e como funciona12 de janeiro de
2024
 Fertilidade e câncer: como ter uma gestação após o tratamento oncológico?12 de
janeiro de 2024
 Entenda mais sobre a Ovodoação Compartilhada: procedimento que pode ajudar
na realização do sonho de ter filhos21 de agosto de 2023
 A relação entre a infertilidade masculina e a hipertensão12 de junho de 2023
Categorias
 Casais Homoafetivos (4)
 Congelamento de óvulos (1)
 Doação de Embriões (1)
 Doação de Óvulos (2)
 Dúvidas (7)
 Endometriose (1)
 Fatores Uterinos (2)
 Fertilização In Vitro (4)
 Gravidez (4)
 Infertilidade (12)
 Oncofertilidade (1)
 Planejamento (2)
 Procedimentos (3)
 Sem categoria (3)
 Tratamentos Home (12)

Rua Joaquim Floriano, 413, 7º e 8º andares,


Itaim Bibi – São Paulo – SP, 04534-011
Originare, 2024 | Todos os direitos reservados | Política de Privacidade
Telefone: (11) 3709-0900
WhatsApp: (11) 3709-0902
Originare Centro de Reprodução Humana LTDA.
CNPJ: 34.600.556/0001-30

Cancro do Pénis
 SAUDEBEMESTAR.PT

 CLÍNICA

 UROLOGIA

 CANCRO DO PÉNIS

O que é o cancro do pénis?

O cancro é um crescimento anormal de células cancerígenas (tumor) na pele ou no


tecido de algum órgão. Quando este crescimento ocorre no pénis, é chamado
de cancro no pénis ou cancro peniano.
Esta forma de cancro é rara e, geralmente, não afeta todo o pénis. No entanto, em
casos mais graves, o cancro pode eventualmente metastizar (espalhar-se) para outros
órgãos. Na maioria dos casos, o tumor propaga-se primeiro para os gânglios linfáticos
na virilha (região inguinal) e, de seguida, para os gânglios linfáticos pélvicos no
abdómen, chamada de propagação regional (por se instalar perto do tumor original).
Depois disso, novos tumores podem formar-se nos pulmões, ossos, pele ou outros
órgãos. Este é o padrão habitual de propagação, todavia, pode haver exceções.
Sinais e sintomas do cancro do pénis

O cancro do pénis, geralmente, aparece como uma pequena erupção cutânea ou uma
ferida que não cura na pele deste órgão.
À medida que a doença vai progredindo, outros sinais e sintomas também se vão
desenvolvendo, a saber:
 Alterações na espessura ou cor da pele do pénis;
 Borbulhas ou pequenos edemas (inchaços) na área;
 Pequenos crescimentos acastanhados;
 Um pequeno “caroço” no pénis;
 Alguma substância com mau odor debaixo do prepúcio (camada de pele que
cobre a glande do pénis);
 Uma ferida ou hemorragia no órgão;
 Edema (inchaço) na ponta do pénis;
 Nódulos sob a pele da virilha;
 Prurido (comichão);
 Sensação de ardência na zona afetada;
 Entre outros.
Existe também um grupo diferente de sinais e sintomas a ter atenção, pois podem
indiciar a existência de cancro do pénis numa fase mais avançada, a saber:
 Fadiga inexplicável;
 Perda de peso;
 Dor óssea (nos ossos);
 Dor no abdómen (barriga);
 Outros.
Causas do cancro do pénis

A causa exata do cancro do pénis não é conhecida, no entanto, sabemos que existem
inúmeros fatores de risco capazes de provocar o desenvolvimento de um tumor
peniano, tais como:
 Fimose: ter um prepúcio apertado (fimose) que não pode ser puxado para trás,
de modo a limpar bem a área, pode aumentar o risco de desenvolvimento do
cancro do pénis.
 Infeção pelo vírus do papiloma humano (HPV);
 Líquen escleroso: esta inflamação do pénis só afeta os homens com prepúcio;
 Irritação ou inflamação do pénis durante muito tempo;
 Tratamento de uma lesão cutânea grave usando quimioterapia ou luz
ultravioleta;
 Ser fumador(tabagismo);
 Idade: o cancro no pénis afeta frequentemente, homens com mais de 60 anos
de idade;
 Entre outros.
Saiba, aqui, o que é fimose.
É importante realçar que homens que tiveram o prepúcio removido cirurgicamente
(circuncisão) na infância têm um risco mais baixo de desenvolver o cancro do pénis. A
circuncisão impede a fimose e a esclerose do líquen e torna os homens menos
propícios a contrair HPV.
Saiba, aqui, o que é circuncisão.
Tipos de cancro do pénis

Existem vários tipos de cancro do pénis, que diferem no tipo de célula que se
desenvolveu incorretamente, a saber:
 Carcinoma espinocelular: este tumor tem origem nas células escamosas da
pele, geralmente do prepúcio;
 Sarcoma: estes tumores formam-se em tecidos como vasos sanguíneos,
músculos e gordura;
 Melanoma: tumores que começam nas células que dão a cor da pele
(melanócitos).
 Carcinoma basocelular: tumores que começam profundamente na pele
(células basais). Estes crescem lentamente e não são suscetíveis de se espalhar
para outras áreas do organismo.
Diagnóstico do cancro do pénis

O diagnóstico do cancro do pénis é realizado, habitualmente, por um médico


especialista em urologia (urologista), embora também possa ser realizado por um
médico especialista em dermatologia (dermatologista). Este diagnóstico é realizado,
inicialmente, através da história clínica do doente e de um exame físico.
Numa fase posterior, o médico especialista pode também recorrer a algum dos
seguintes meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT), de modo a
diagnosticar conclusivamente o cancro do pénis:
 Exames de imagem, como uma radiografia, um TC ou TAC, uma
ultrassonografia (ecografia) ou ressonância magnética podem ser utilizados
para analisar em mais detalhe tumores e avaliar outros sinais na suspeita de
metástases;
 Biópsia: A biópsia consiste na remoção de uma amostra de tecido da zona
afetada do pénis. Esta amostra é enviada para laboratório de anatomia
patológica para ser analisada;
 Entre outros
Selecione o seu concelho *

Estadiamento do cancro do pénis

Após a realização destes exames e uma análise e avaliação detalhada dos mesmos, é
possível classificar o tumor existente em vários estádios.
O sistema de estadiamento TNM é o mais utilizado, onde:
 T representa o tumor principal (primário): quão longe cresceu dentro do pénis
ou órgãos próximos;
 N representa a propagação para os gânglios linfáticos próximos;
 M representa as metástases (propagação) para outros órgãos.
As células cancerígenas também recebem um "grau". O grau é frequentemente um
número, de 1 a 3. Grosso modo, podemos afirmar que quanto maior o número, mais
anormais são as células e mais grave é a situação. Os cancros de grau superior
tendem a crescer e a propagar-se mais rapidamente do que os cancros de grau
inferior.
O cancro do pénis tem cura?

Dependendo da gravidade do tumor, o cancro do pénis possui um prognóstico


variável. Quando detetado em estágios iniciais, o tratamento, geralmente, é mais
simples e a doença é mais facilmente resolvida.
No entanto, casos mais graves, requerem um tratamento mais complexo e com um
prognóstico mais reservado. É importante realçar que a progressão do cancro do
pénis pode ser muito rápida e agressiva, pelo que é extremamente importante
procurar aconselhamento médico imediatamente após detetar algo suspeito no pénis,
de modo a efetuar um diagnóstico atempadamente e evitar a progressão da doença.
Tratamento do cancro do pénis

O tratamento do cancro do pénis envolve a remoção do tumor primário e


eventualmente dos gânglios linfáticos e de outros tumores que se possam ter
desenvolvido. O tipo de tratamento depende de quão profundo o tumor está inserido
no tecido do pénis e se existem metástases no organismo, a saber:
Tratamento de tumores superficiais

Existem várias opções para tratar tumores numa fase superficial, nomeadamente:
 Pomadas para colocar na pele afetada que podem incluir medicamentos
(remédios) para tratar o cancro, caso do imiquimod e do 5-FU.
 Circuncisão, no caso do tumor estar limitado ao prepúcio;
 Terapia a laser para remover a pele afetada;
 Crioterapia para congelar e remover as células cancerígenas;
 Entre outros.
Tratamento de tumores profundos

Tumores mais profundos são tratados principalmente com recurso a:


Cirurgia (operação)
Consite na remoção de parte do pénis onde o tumor está a crescer que pode ser:
 Remoção parcial do pénis (penectomia parcial);
 Remoção de todo o pénis (penectomia total). Se o pénis for removido na
totalidade, uma abertura nova deve ser criada cirurgicamente para transportar
a urina para fora do corpo. Esta abertura é, geralmente, colocada no períneo,
ou seja, no espaço entre o escroto e o ânus.
Tratamento dos gânglios linfáticos inguinais (virilhas)
Uma vez que estes gânglios são os primeiros a receber as metástases quando há
disseminação do cancro do pénis, é necessária especial atenção a esta área. Há dois
procedimentos principais que podem ser utilizados neste âmbito:
 Linfadenectomia inguinal – para remoção dos gânglios linfáticos da região
inguinal, podendo ser realizada por via aberta ou vídeo-assistida (através de
uma câmara e pequenos orifícios);
 Pesquisa do gânglio sentinela – neste procedimento procura identificar-se e
enviar para análise, o primeiro gânglio da região inguinal que recebe a
drenagem linfática do pénis. Se este gânglio não estiver invadido pelo tumor,
não é necessário retirar os restantes, mas se estiver será necessária uma
excisão mais ampla.
Tratamento de tumores metastizados

 Quimioterapia - para ajudar a diminuir o tumor, quer antes da cirurgia dos


gânglios linfáticos quando o tumor é muito volumoso, quer nos casos em que o
tumor afeta mais territórios;
 Radioterapia - geralmente usada com intuito paliativo, para redução dos
sintomas, nos cancros em que o cancro se disseminou para gânglios linfáticos
ou outros órgãos;
 Outros.
Partilhar Partilhar

Selecione o seu concelho *

Autor: Dr. Frederico Furriel, médico urologista (NOM 46555)


Data da última revisão: 20/06/2021
Urologista

Dr. Frederico Furriel


Urologia
O Dr. Frederico Furriel é médico urologista (especialista em urologia – doenças do trato
urinário e do sistema reprodutor) ...

VER CURRÍCULO

Artigos relacionados

 Melanoma - causas, tipos, sintomas, tratamento

 Carcinoma Espinocelular - causas, sintomas, tratamento

 Carcinoma Basocelular - causas, sintomas, tratamento

 Fimose - o que é, tipos, causas, sintomas, tratamento

 Cirurgia na Fimose - Circuncisão ou Postectomia


 Doença de Peyronie - causas, sintomas, tratamento

 Tomografia computorizada - TC ou TAC

 Ecografia - o que é, tipos de exames, indicações

 Exame de Ressonância Magnética (RM)

Seguir saudebemestar.pt

Siga-nos na rede social Facebook e receba informação atualizada sobre os temas de


saúde que mais lhe interessam.

Junte-se a nós

O trabalho em rede e a cooperação são para nós de capital importância, pois


acreditamos que juntos seremos cada vez mais fortes.
Saiba, aqui, quem somos e como se pode juntar a nós.

Saiba tudo sobre

 Alergologia;
 Ginecologia;
 Imagiologia;
 Medicina Dentária;

 Oftalmologia;
 Ortopedia;
 Outras ...

Contacte-nos

Tomei conhecimento e aceito os termos legais. *


Enviar
© 2024 SAUDEBEMESTAR.PT

Você também pode gostar