Ferrugem

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Ferrugem-do-café ( Nome científico: Hemileia vastatrix)

A Ferrugem do Cafeeiro, também conhecida como ferrugem alaranjada, é uma doença causada
por um fungo chamado Hemileia vastatrix e está presente no Brasil desde a década de 1970.
Esse fungo é do tipo biotrófico, ou seja, um fungo que se alimenta de células vivas da planta,
penetrando-as pelo estômato das folhas. Nesse mesmo local ele germina e se desenvolve, sem
causar a morte da célula.
O desenvolvimento da Ferrugem, é favorecido pelas condições de umidade relativa alta, baixa
luminosidade (condições típicas de plantios adensados), temperatura média entre 20 e 24°C, alto
índice de enfolhamento e alta carga pendente. A ferrugem ataca, inicialmente, as folhas da saia
do cafeeiro, evoluindo para o ápice da planta.

O sinal mais característico da Ferrugem é a presença de uma pequena massa de esporos de cor
amarelada/alaranjada, com aspecto poroso na face inferior das folhas, à qual ocasiona em uma
mancha clorótica percebida na face superior.
A sua disseminação ocorre de diversas formas, e é uma doença que possui alta capacidade de
infestação nas lavouras. Ela pode ser disseminada tanto pela ação dos ventos, quanto por
insetos, respingos de água de chuva, etc.

Roseliniose ou mal de quatro anos ( Nome científico: Roellinia spp)


A roseliniose é causada por fungos do gênero Rosellinea, ocorrendo em nossas condições, as
espécies R. bunodes e R. pepo, que atacam o sistema radicular do cafeeiro, a partir de
rizomorfas (uma espécie de cordões escuros), que crescem em tocos e em restos de plantas em
decomposição. Por isso a doença é mais comum em áreas de derrubada de cerrados, e mesmo
em solos úmidos.

O nome “mal de quatro anos” veio da origem da doença, que se instala primeiramente nos tocos
de árvores em decomposição e a partir desses propaga-se para o cafeeiro. Esse processo se
estende por um período longo (4 anos), só atingindo os cafeeiros de 4 anos de idade. Contudo,
mesmo em cafeeiros novos, com um ano ou mais, a doença pode ocorrer, desde que tocos ou
pequenas raízes tenham permanecido em decomposição há mais tempo, sob o solo, na área de
plantio.
As plantas atacadas começam a mostrar, na parte aérea, sintomas de deficiências nutricionais,
ficam amareladas, começam a perder folhas e depois murcham. Os ramos secam e morrem, as
raízes ficam escuras, com a casca bem solta. Retirada a casca, pode-se observar, sob o lenho da
raiz principal, filamentos ou cordões de cor escura ou negra ramificados até o colo da planta
(rizomorfas), que quando mais novas são brancas. Em alguns pontos do lenho, o fungo chega a
penetrar, formando pontuações ou linhas negras. Os prejuízos são causados pela morte, criando,
conseqüentemente, falhas na lavoura. Entretanto, a percentagem de ataque em uma lavoura é
muito pequena.

Mancha-de-olho-pardo (Nome científico: Cercospora coffeicola)

A cercosporiose, também conhecida como olho pardo, mancha circular, mancha parda ou olho
de pombo, é uma das doenças mais antigas nas Américas, tendo sido relatada no Brasil em
1887. Atualmente está presente de forma endêmica em quase todas regiões que apresentem
condições favoráveis (solos pobres), constituindo-se numa doença de importância econômica,
causando desfolha e reduzindo a produção, além dos prejuízos na depreciação da qualidade do
café. Em condições de viveiro, causa desfolha intensa, provocando atraso no desenvolvimento e
raquitismo das plantas. Os sintomas nas folhas manifestam-se como manchas de configuração
mais ou menos circular, com 0,5-1,5 cm de diâmetro, de coloração pardo-clara ou marrom-
escura, com centro branco-acinzentado, envolvidas por anel arroxeado, dando a idéia de um
olho. No centro das lesões, em estádio mais avançado, geralmente são observadas pequenas
pontuações pretas, que constituem as estruturas de frutificação do fungo. As folhas atacadas
caem rapidamente, ocorrendo desfolha e seca dos ramos. A desfolha é causada pela grande
produção de etileno no processo de necrose, bastando uma lesão por folha para causar sua queda

Mancha de ascochyta ( Nome científico: Ascochyta coffeae)

A doença ocorre nas lavouras, mas com baixa severidade, e só causa danos sob alta umidade e
chuvas frequentes. Entretanto, a doença tem sido muito destrutiva em lavouras no campo, na
região de Barra do Choça e Vitória da Conquista, no planalto do Estado da Bahia. Nessas
regiões, devido ao clima favorável (chuvas constantes e alta umidade por durante quatro meses
do ano), a doença causa seca dos ramos ponteiros, reduzindo a produção em até 20%. Na Zona
da Mata mineira a doença pode atingir níveis de incidência de 15% a 20% nas épocas de
intensas chuvas. Em viveiros de produção de mudas, a doença pode ser destrutiva, promovendo,
em condições de alta umidade, desfolha e morte das mudas.

A mancha-de-ascochyta em geral ocorre associada a outras doenças do cafeeiro, particularmente


á mancha -de-phoma. É comum confundir os sintomas causados pelas duas doenças, sendo estes
mais evidentes nas folhas do segundo ao quarto par, já bem desenvolvidas. O sintoma
característicos nas folhas é a formação de lesões escura ( negra quando úmida), com formato
arredondado e anéis concêntricos ao longo da lesões que são os picnídios do fungo. As lesões,
que variam de 0,5 a 3,0 cm de diâmetro, localizam-se geralmente ao longo do limbo foliar e
raramente nas margens. A doença causa a queda prematura de folhas e seca dos ramos.

Mancha -aureolada

A mancha -aureolada é uma doença bacteriana causada por Pseudomonas syringae pv. a

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