Distrito de Moma

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Honesto Manuel

Geologia de Moçambique
(Mapeamento geológico do distrito de Moma- Nampula)

Universidade Rovuma
Nampula
2024
Honesto Manuel

Geologia de Moçambique
(Mapeamento geológico do distrito de Moma- Nampula)

Trabalho de caracter avaliativo de cadeira


Geologia Estrutural Licenciatura em Geologia,
com Habilitação em Mineração, 2º ano, regular,
1º semestre, lecionado pelo docente:

Dr. Sumalge Muteliha

Universidade Rovuma

Nampula

2024
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4

Enquadramento Geológico Regional ................................................................................ 7

Complexo de Nampula ................................................................................................. 7

Terrenos exóticos alóctones neoproterozóicos ................................................................. 8

Sequências Supracrustais Neoproterozóicas .................................................................... 8

Granitóides Neoproterozóicos .......................................................................................... 9

Cobertura fanerozóica....................................................................................................... 9

Enquadramento Geológico Local ................................................................................... 11

Unidades Litoestratigráficas ........................................................................................... 13

Recursos minerais ........................................................................................................... 15

Tabela cronoestratigrfica do distrito de moma ............................................................... 16


4

Introdução

O Distrito de Moma localiza-se a Sul da Província de Nampula. Limites :

Norte: Distritos de Mogovolas e Angoche;

Sul: Distrito de Pebane e Oceano Índico;

Este: Oceano Índico;

Oeste: Distritos de Pebane e Gilé.

Além da parte continental, o Distrito de Moma abarca ainda o arquipélago das Ilhas Primeiras e
Segundas, mais concretamente as ilhas Moma, Caldeira, Fogo, Coroa e Ndjovo.
Este distrito constitui a unidade administrativa mais a Sul da Província de Nampula, fazendo fronteira, a
Este e Sudeste, com a Província da Zambézia (Distritos de Gilé e Pebane). (Ambiental, 2012).

Objectivos:

Gerais
 Estudar a geologia do Distrito de Moma, na província de Nampula.

Específicos
 Conhecer a geologia do do Distrito de Moma, na província de cabo delgado;

 Descrever as unidades litoextratigraficas (litologia, rochas);

Metodologia de Estudo

O presente trabalho foi feito com base no método de gabinete que consistiram na leitura de
manuais, artigos e a consulta de livros para a colecta das informações previas; em conjunto
com o método campo que consiste na observação directa no campo em estudo.
5

Enquadramento geográfico

O Distrito de Moma localiza-se a Sul da Província de Nampula (ver Figura 1),


apresentando como limites os indicados na tabela a seguir.

Tabela 1: Limites geográficos de distrito de Moma (Ambiental, 2012).

Distrito Distrito de Moma

Limites Norte sul Este oeste

Distritos de Distrito de Oceano Distritos de


Mogovolas e Pebane e Índico Pebane e
Angoche Oceano Índico Gilé

Além da parte continental, o Distrito de Moma abarca ainda o arquipélago das Ilhas
Primeiras e Segundas, mais concretamente as ilhas Moma, Caldeira, Fogo, Coroa e
Ndjovo.
Este distrito constitui a unidade administrativa mais a Sul da Província de Nampula,
fazendo fronteira, a Este e Sudeste, com a Província da Zambézia (Distritos de Gilé e
Pebane). (Ambiental, 2012).
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Figura 1: Localização Geográfica e Divisão Administrativa do Distrito de Moma

Fonte: (Ambiental, 2012)


7

Enquadramento Geológico Regional

Complexo de Nampula

O complexo de Nampula, com uma área de aproximadamente 100000 km2,


corresponde ao mais extenso bloco crustal mesoproterozóico representado no norte de
Moçambique. É limitado a norte pelos blocos mesoproterozóicos de Unango e Marrupa
através de uma importante zona de cisalhamento com orientação ENE . WSW,
designada por cinturão de Lúrio.

As rochas mais antigas do complexo de Nampula (sequência de Mocuba)


constituem uma associação metamórfica da fácies anfibolítica compreendendo gnaisses
cinzentos bandados migmatizados, rochas metaplutónicas com afinidades TTG
(tonalito-trondjemito-granodiorito) e ortognaisses graníticos (Macey, 2010). As idades
U-Pb obtidas por (Macey, 2010) em zircões de um gnaisse bandado permitiram datar a
cristalização dos seus protólitos com 1127 ± 9 Ma, enquanto os valores encontrados nos
bordos de um dos grãos de zircão (ca. 1090 Ma) foram interpretados pelos
mesmos autores como sobrecrescimentos associados à intrusão mais tardia do
ortognaisse tonalítico de Rapale, q (Macey, 2010) que forneceu idades de 1095 ± 19 e
1091 ± 14 Ma (Macey, 2010). Segundo estes autores, a sequência de Mocuba
apresenta características geoquímicas tipicamente calco-alcalinas sugerindo que as
rochas que a compõem derivaram de magmas juvenis gerados num ambiente de arco
insular.

A fase final da actividade ígnea Mesoproterozóica está representada por


abundantes plutões e corpos intrusivos tabulares de granitos porfiróides foliados,

gnaisses ocelados e ortognaisses graníticos com idades variando entre 1087 ± 16 Ma a


1057 ± 9 Ma, agrupados na sequência Culicui (Bingen et al., 2009, Macey et al., 2010).
No seu conjunto, os termos desta sequência apresentam assinaturas geoquímicas
semelhantes às dos granitóides de tipo A, pelo que têm sido interpretados como
intrusões tardi-tectónicas Grenvillianas formadas num contexto extensional.

Durante a orogenia Este Africana no final do Neoproterozóico, as rochas do


Complexo de Nampula foram intensamente afectadas por deformação e
metamorfismo regional em condições da fácies anfibolítica, explicando assim que
8

as idades U-Pb obtidas em bordos de zircões ou a partir das intersecções inferiores das
discórdias sejam significativamente mais jovens (ca. 550 a 500 Ma) . (Bingen, 2009)
(Macey, 2010)

Terrenos exóticos alóctones neoproterozóicos

Sobre o substrato mesoproterozóico do Complexo de Nampula, assentam em


contacto tectónico várias unidades alóctones de rochas granulíticas (.nappes. e
klippen.). No sector norte, estes terrenos constituem o Complexo de Mantos de
Cabo Delgado, enquanto no domínio sul formam os Complexos de Ocua, Mugeba e
Monapo.

De acordo com a bibliografia publicada, o evento metamórfico granulítico


registado nas rochas destes complexos ocorreu entre os 735 Ma e os 550 Ma, com picos
aos 640 Ma e aos 590 Ma (Kröner, 1997)

O .klippe. de Mugeba é composto por gneisses charnoquíticos, granulitos máficos e


paragnaisses granulíticos, enquanto o de Monapo apresenta uma maior diversidade de
litologias, compreendendo granulitos máficos e félsicos e paragnaisses granulíticos com
um fabrico tectónico muito penetrativo, rochas ultramáficas, máficas e félsicas
alcalinas sem grandes evidências de deformação e granitos com feldspato alcalino
e sienitos hornblêndicos pouco deformados (Macey et al., 2007, (Macey P. M., 2013).

Sequências Supracrustais Neoproterozóicas

Para além dos klippen alóctones de Monapo e Mugeba, sobre os gnaisses


mesoproterozóicos de bloco de Nampula assentam em discordância duas
formações metassedimentares de idade neoproterozóica: a formação de Mecubúri e a
formação do Alto Benfica.

O grupo Mecubúri, com uma área de exposição de cerca de 500 km2, ocorre ao longo
de uma faixa alongada com orientação NW-SE e é composto por: (1) paragnaisses
biotíticos com clastos dispersos, possivelmente derivados de protólitos
sedimentares psamíticos, (2) metaconglomerados grosseiros, suportados por clastos
e (3) gnaisses arenosos com intercalações calco-silicatadas (Thomas et al., 2010).
9

No grupo do Alto Benfica inclui-se um conjunto metassedimentar, constituído por


quartzitos e metaconglomerados, que afloram sob a forma de uma série de
estreitas lentículas isoladas, cerca de 350 km a SW de Mecubúri. A presença de
conglomerados grosseiros e de psamitos feldspáticos em ambas as formações é
concordante com um ambiente de deposição proximal, provavelmente continental
fluvial em pequenas bacias intramontanhosas (Thomas et al., 2010).

Granitóides Neoproterozóicos

Nos estádios finais da orogenia Este Africana, o Complexo de Nampula foi intruído por
abundantes volumes de granitóides alcalinos tardi- e pós-tectónicos, representados
pelas Sequências Murrupula e Malema. A sequência Murrupula é constituída por
granitos porfiróides grosseiros, granitos não porfiróides de grão médio a fino e
raros monzodioritos e sienitos, com idades variando entre ca. 530 . 495 Ma
(Grantham et al., 2007, 2008;).

Com idades de intrusão semelhantes, a sequência de Malema inclui numerosos plutões


sub-circulares de granitos alcalinos, monzonitos e charnoquitos que se instalaram ao
longo e na vizinhança do cinturão de Lúrio (Bingen et al., 2009).

Cobertura fanerozóica

No final do ciclo Pan-Africano (Neoproterozóico Câmbrico), a actividade


orogénica cessou e o substrato meso-neoproterozóico do sector nordeste de
Moçambique sofreu uma trajectória de arrefecimento durante a transição para o regime
dominantemente distensivo que iria prevalecer durante a sua evolução subsequente.

Segundo Emmel et al. (2011), o arrefecimento das rochas do substrato ocorreu


essencialmente como resposta ao processo de fragmentação da Gondwana sul, que se
iniciou no Carbónico Superior - Pérmico levando à individualização de bacias
sedimentares com estilos distintos.

Em Moçambique, a fase inicial de .rifting. está registada nos sedimentos do


Supergrupo Karoo (300 . 180 Ma) que se acumularam no graben de
Maniamba / Metangula (Província de Niassa) entre o Carbónico Superior e o
10

Jurássico Inferior, culminando com o vulcanismo da Grande Província Ígnea do


Karoo, com o seu pico ao redor dos 183 Ma ( Emmel et al., 2011).

No mesmo período, desenvolveram-se várias bacias no território moçambicano,


sendo as mais importantes: a bacia do Rovuma, localizada ao longo da fronteira
norte entre Moçambique e a Tanzânia e a bacia de Moçambique, na costa sul do
país. Embora os dados sísmicos sugiram que os depósitos do Permo-Triásico e
do Jurássico Inferior-Médio estão representados no .off-shore. das bacias do
Rovuma e Moçambique, a sua ocorrência na parte emersa da sequência é desconhecida
(Salman e Abdula, 1995).

A estratigrafia da bacia do Rovuma foi estudada em detalhe por Key et al. (2008) e
Smelror et al. (2008) que subdividiram a sucessão sedimentar em cinco
megasequências, reflectindo os diferentes estádios de fragmentação do continente
Gondwana: (a) pré-rift durante o Permo-Triásico, (b) sin-rift entre o Triásico e o
Jurássico Inferior, (c) deriva inicial no Jurássico Médio . Cretácico Médio, (d)
deriva tardia no Cretácico Médio - Oligocénico e (e) progradação deltaica desde
o Oligocénico ao presente.

As rochas sedimentares mais antigas expostas no .on-shore. integram-se na


Formação de Pemba (Jurássico Superior . Cretácico Inferior), que é constituída
essencialmente por arenitos continentais e argilo-siltitos marinhos com belemnites,
bivalves e amonites (Norconsult Consortium, 2007.

Com uma idade imprecisa, possivelmente idêntica à do conjunto inferior da Formação


de Pemba, encontram-se ainda as espessas sucessões siliciclásticas continentais das
Formações de Rio Mecole e N.Gapa (Key et al., 2008; Smelror et al., 2008).

Sobre a Formação de Pemba assentam os conglomerados e arenitos da Formação


de Macomia (Aptiano-Albiano), aos quais se seguem os arenitos carbonatados e margas
bioturbadas da Formação de Mifume (Albiano/Campaniano-Maastrichtiano) e, já no
Cenozóico, os conglomerados, arenitos, argilitos e calcários recifais das Formações de
Alto Jingone (Paleocénico-Eocénico), Quissanga (Eocénico médio-Oligocénico),
Chinda (Neogénico) e Mikindani (Neogénico).

Na bacia de Moçambique, o registo estratigráfico inicia-se com rochas vulcânicas do


Jurássico Médio e camadas vermelhas do Jurássico Superior (Salman and Abdula,
11

1995), evoluindo a partir do Cretácico Inferior para uma sedimentação típica de margem
passiva, compreendendo depósitos siliciclásticos de ambiente marinho profundo a
deltaico e material carbonáceo (Salman e Abdula, 1995; Emmel et al., 2011).
Esta sequência está bem preservada no delta do Zambeze, onde chega a atingir
uma espessura máxima de 11 km, com picos de influxo de sedimentos no Cretácico
Superior (90.65 Ma), Oligocénico (34.24 Ma) e Miocénico Superior (10 Ma) (Emmel et
al., 2011).

Enquadramento Geológico Local

Do ponto de vista geológico, a região onde está situada a jazida de Moma


(16°30.S, 39°40.E) insere-se em terrenos de cobertura de idade Quaternária
(Pleistocénico-Holocénico) que se dispõem segundo uma faixa alongada ao longo
da linha de costa. Estes terrenos são limitados a oeste por um estreito cinturão de rochas
vulcânicas jurássicas do Grupo de Angoche.

Os vulcanitos do grupo Angoche foram descritos por Grantham et al. (2004; 2005)
como andesitos calco-alcalinos de ambiente colisional com cerca de 180-190 Ma
Avançando para o interior, encontra-se o substrato mesoproterozóico do Complexo de
Nampula assim como várias intrusões de granitóides neoproterozóicos da sequência
Murrupula.
12

Figura 2: Rochas Dominantes no Distrito de Moma

Fonte: (Ambiental, 2012)

A orla costeira de Moma, com uma largura de cerca de 15 km, é composta


essencialmente por dunas arenosas que emergem até mais de 100 m acima do
nível médio das águas do mar (NMM) e estão fortemente dissecadas pelos estuários
dos rios principais. Em termos geomorfológicos, é possível agrupá-las nas
seguintes unidades, consoante se progride de oeste para este :
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 Dunas Altas de Topuito e Tipane, com uma elevação média de 100 m


em relação ao NMM;
 Planícies de Namalope (baixios), apresentando uma topografia
relativamente plana e uniforme (elevação média entre +12m a +15m
NMM) e uma área de aproximadamente 32 km2 junto às Dunas Altas;
 Planícies costeiras e estuarinas correspondendo a áreas planas (elevação
média de +6 m NMM) que envolvem as Planícies de Namalope e as Dunas Altas
a norte, este e oeste;
 Dunas frontais, constituídas por areias eólicas dispostas segundo uma faixa com
500 m de largura e uma elevação máxima de 20 m em relação ao NMM, paralela
à linha da costa.

Unidades Litoestratigráficas

A (Figura ) apresenta as principais unidades litoestratigraficas no distrito.

A zona ocidental do distrito pertence a uma era geológica muito antiga, do


mezoproterozóico, do Complexo de Nampula, de rochas metamórficas, que ocupa cerca
de 61% da área total do distrito e é essencialmente constituída por gnaisses de diversos
tipos. (Ambiental, 2012)

Na zona de separação com o litoral predominam os andesitos do Karoo Superior. Para o


litoral predominam rochas sedimentares do Quaternário, sendo dominantes as dunas
interiores intercaladas por praias/cristas de dunas, as argilas fluvio-marinhas e os
aluviões nasfozes dos rios. (Ambiental, 2012)

Os aluviões são desenvolvidos nos troços finais dos principais rios (zona de
acumulação).
14

Figura 3: Distribuição das unidades Litoestratigráficas no Distrito de Moma. Fonte (Ambiental, 2012)
15

Recursos minerais

De uma forma geral, em Moma, os principais recursos minerais são areias pesadas
(ilmenite, zircão e rutilo) e ouro. (Ambiental, 2012)

Entre os principais minerais explorados estão a ilmenita, o zircão e o rutilo. Esses


minerais são de grande importância econômica, tanto para Moçambique quanto para o
mercado global de minérios. A exploração desses recursos é realizada principalmente
pela Kenmare Resources, uma empresa irlandesa que opera na região e é uma das
maiores produtoras de minerais pesados do mundo. (Rhuan, 2015)

Tipos de Recursos Minerais

 O rutilo (TiO2) é um dióxido de titânio que varia de vermelho a preto e que


ocorre naturalmente com um teor teórico de TiO2 de 100%, mas impurezas
como o Fe2O3 e Cr2O2 reduzem aquele teor para 93-95%.

 Ilmenite (FeTiO3) é preta e opaca quando fresca, mas geralmente sofre algum
desgaste com o tempo e alguma remoção de ferro, baixando o conteúdo de TiO2
para 45 e 65%.

 O zircão (ZrSiO4) é um mineral incolor a esbranquiçado e é a principal fonte de


produtos de zircónio do mundo.

 Monazite ([Ce, La, Th] PO4). - um fosfato de terras raras que contém uma
variedade de óxidos de terras raras valiosas (particularmente cério) e óxido de
tório.
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Tabela cronoestratigrfica do distrito de moma

Eon

Fanerozoico Pre-Cambrico

Paleozoico Mesozoico Cenozoico Protorozoico

Cambrico Jurassico Quaternario MesoProtorozoico

Complexo Formacao de Complexo de Nampula


de Angoche Topuito
Formacao de
Moebase

542Ma 200Ma 66Ma 1200Ma


17

Conclusão

O complexo de Nampula, com uma área de aproximadamente 100000 km2,


corresponde ao mais extenso bloco crustal mesoproterozóico representado no norte de
Moçambique. É limitado a norte pelos blocos mesoproterozóicos de Unango e Marrupa
através de uma importante zona de cisalhamento com orientação ENE . WSW,
designada por cinturão de Lúrio.

A zona ocidental do distrito pertence a uma era geológica muito antiga, do


mezoproterozóico, do Complexo de Nampula, de rochas metamórficas, que ocupa cerca
de 61% da área total do distrito e é essencialmente constituída por gnaisses de diversos
tipo.

De uma forma geral, em Moma, os principais recursos minerais são areias pesadas
(ilmenite, zircão e rutilo) e ouro. (Ambiental, 2012)

Entre os principais minerais explorados estão a ilmenita, o zircão e o rutilo. Esses


minerais são de grande importância econômica, tanto para Moçambique quanto para o
mercado global de minérios. A exploração desses recursos é realizada principalmente
pela Kenmare Resources, uma empresa irlandesa que opera na região e é uma das
maiores produtoras de minerais pesados do mundo
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Referências bibliográficas

Ambiental, R. d.-M (2012). Perfil ambiental e mapeamento e uso actual da terra nos
distritos da zona costeira de mocambique- distrito de Moma.

Bingem, B. J. (2009). Geochnology of the precambrian crust in the Mozambique belt in


NE Mozambique and implication for Gondwana assembly. Precambriam research.

Consortium, N. (2007). Mineral Resources Management capacity Building project,


republic of Mozambique. Componet 2: geological infrastructure Development project
geological Mapping lot 1,. Sheet explanation: 32 sheets; scale: 1/250000, Report N.

Emmel, B. K. (2011). Thermochronological History of an orogenic passive margin


system: an Example from northem Mozambique, tectonics,.

Grantham, G. M. (2007). Map Explanation of sheets Meconte (1439) and Nacala (1440)
national Directorate of Geology, Republic of Mozambique,.

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