0% acharam este documento útil (0 voto)
5 visualizações210 páginas

Avaliação Ano 1 Bim 1

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 210

História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço a modernidade une a espécie humana. Porém,
supremo de atribuir ao contrato uma soberania é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se mancha no ar: a aventura da modernidade. São
em sociedade política e submetem-se a um se- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com texto apresenta uma interpretação da moderni-
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- dade que a caracteriza como um(a):
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
a) ( ) fenômeno econômico estável.
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
b) ( ) sistema internacional decadente.
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
c) ( ) interação coletiva harmônica.
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
d) ( ) dinâmica social contraditória.
tado).
e) ( ) processo histórico homogeneizador.
A proposta de organização da sociedade
apresentada no texto encontra-se fundamentada Q.3 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
na sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
a) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade dido como expressão de vida e degradação, cri-
do poder democrático. ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
b) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
ao soberano. Na Modernidade, sob o comando do mundo da
c) ( ) mobilização do povo e na autoridade do mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
parlamento. gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na repouso, da folga e da preguiça, criando uma
legitimidade do governo. ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
e) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
tatividade do monarca. SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
Q.2 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
tado). O processo de ressignificação do trabalho
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
nas sociedades modernas teve início a partir do
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
ada pela...
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- a) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
ência ambiental da modernidade anula todas as ráter excessivo e insalubre do trabalho
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- fabril.
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.0


História Página 2 de 6

teio do anarquismo reivindicando direi- DARWIN, C. A origem das espécies [1859].


tos trabalhistas. São Paulo: Escala, 2009.
c) ( ) Reforma Protestante, que expressou a Os textos expressam a visão de dois pensa-
importância das atividades laborais no dores —
mundo secularizado. Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
d) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade giosa e suas
Média, defendia a dignidade do trabalho relações com a ciência, no contexto histórico
e do lucro. de construção
e) ( ) participação das mulheres em movimen- e consolidação da Modernidade. A compa-
tos sociais, defendendo o direito ao tra- ração entre essas
balho. visões expressa, respectivamente:

Q.4 (1.00) - Porque todos confessamos não se a) ( ) Poder secular acima do poder religioso
poder viver sem alguns escravos, que busquem — defesa dos dogmas católicos.
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que b) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
se come, e outros serviços que não são possíveis fomento à fé por meio da ciência.
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime c) ( ) Moral católica acima da protestante —
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as subordinação da ciência à religião
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- d) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- razão humana submetida à fé
tamente, por meios que as Constituições permi- e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
tem, quando puder para nossos colégios e casas mento científico independente.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
Q.6 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
Brasileira, 1938 (adaptado).
os países novos para tirar benefícios dos recursos
O texto explicita premissas da expansão ul-
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
a) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. às populações primitivas as vantagens da cultura
b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. intelectual, social, científica, moral, artística, li-
c) ( ) valorização do trabalho braçal. terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
e) ( ) propagação do ideário cristão. lecimento fundado em país novo por uma raça
de civilização avançada, para realizar o duplo
Q.5 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
Précis de législation et d´économie coloniales.
mas a Ordem de Deus.
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
celestes [1543].
1981.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
A definição de colonização apresentada no
1984.
texto tinha a função ideológica de
TEXTO II
Não vejo nenhum motivo para que as ideias a) ( ) formar uma identidade colonial medi-
expostas neste livro (A origem das espécies) se ante a recuperação de sua ancestrali-
choquem com as ideias religiosas. dade.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.0


História Página 3 de 6

b) ( ) dissimular a prática da exploração medi- Católica, maior cristianização dos “po-


ante a ideia de civilização. vos bárbaros”.
c) ( ) promover a elevação cultural da Colô- e) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
nia mediante a incorporação de tradições atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
metropolitanas. putas dinásticas, do que a fatores pró-
d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a prios do processo histórico, econômico,
incorporação dos hábitos da Metrópole. político e social de Portugal.
e) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
ante a educação formal dos colonos. Q.8 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
ças que se verificam na arte náutica durante a
Q.7 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para segunda metade do século XV levam a crer na
o mar foi incentivada pela posição geográfica do possibilidade de chegar-se, contornando o con-
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa tinente africano, às terras do Oriente. Não se
da África. Dada a tecnologia da época, era im- pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
portante contar com correntes marítimas favo- por via marítima esses países de fábula presidis-
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos sem as navegações do período henriquino, ani-
portugueses... Mas há outros fatores da história mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
portuguesa tão ou mais importantes.” Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
Assinale a alternativa que apresenta outros se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
fatores da participação portuguesa na expansão Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
marítima e comercial europeia, além da posição pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
geográfica: tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- 1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
sava tanto à expansão econômica quanto descobrimentos portugueses.)
à religiosa, que a expansão marítima iria Assinale a alternativa que melhor resume o
concretizar. conteúdo do trecho acima:
b) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
tima, embora contasse com o apoio en- a) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu agens de descoberta para o Oriente atra-
o combate dos proprietários agrícolas, vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
para quem os dispêndios com o comér- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
cio eram perdulários. ouro, marfim e escravos.
c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução b) ( ) As navegações portuguesas, à época de
de Avis, a burguesia manteve a indepen- D. Henrique, eram motivadas, acima de
dência de Portugal, centralizou o poder tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
e impôs ao Estado o seu interesse espe- secundariamente, contudo, dedicavam-se
cífico na expansão. os portugueses ao comércio de escravos,
d) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
rítima era comercial e aumentava os ne- cana.
gócios, superando a crise do século. Para c) ( ) A descoberta do continente americano
o Estado, trazia maiores rendas; para a por espanhóis, e depois, por portugue-
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja ses, revela o grande anseio dos navega-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.0


História Página 4 de 6

dores ibéricos por chegar às riquezas do e) ( ) A manutenção do sistema feudal.


Oriente através de uma rota pelo Oci-
dente. Q.10 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- jeito como o objeto da política econômica mer-
cana para o Oriente fosse para os portu- cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
gueses, algo cada vez mais realizável em a respeito das relações entre o Estado e a nação
razão dos avanços técnicos, foi a explora- que imperava na época (séculos XVl e XVll).
ção comercial da costa africana o que, de Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
fato, impulsionou as viagens do período. sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
e) ( ) Durante o período henriquino, os gran- 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
des aperfeiçoamentos técnicos na arte alii (seleção), História moderna através de tex-
náutica permitiram aos portugueses che- tos, 1989, p. 85. Adaptado)
gar ao Oriente contornando o continente Segundo o autor:
africano.
a) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
Q.9 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI, ada política, a nobreza, ao adotar medi-
quando se vão desmoronando as estruturas so- das não intervencionistas, para preservar
cioeconômicas da Idade Média perante os novos a concentração fundiária, já que a terra
imperativos da Época moderna, constituem um era a medida de riqueza da época.
momento-chave na história florestal de toda a b) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um der, pois o Estado absolutista implan-
longo período de “crise florestal”, que se mani- tou práticas econômicas intervencionis-
festa com acuidade nos países onde mais se de- tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
senvolvem as atividades industriais e comerciais. mento do poder político do próprio Es-
As necessidades em produtos lenhosos aumen- tado.
tam drasticamente com o crescimento do con- c) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde do Estado absolutista tinham o objetivo
progridem a metalurgia e a construção naval, específico de enriquecer a nação, em es-
além da sua utilização na vida quotidiana de pecial, os comerciantes, que impulsiona-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para vam o comércio externo, base da acumu-
uma geografia histórica da floresta portuguesa. lação da época.
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. d) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
1, 1986 (adaptado). ditos do Estado absolutista, era o alvo
Qual acontecimento do período contribuiu maior de todas as medidas econômicas,
diretamente para o agravamento da situação isto é, o intervencionismo está intima-
descrita? mente ligado ao nacionalismo.
a) ( ) A concretização da centralização polí- e) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
tica. solutista e o nacionalismo levaram a in-
b) ( ) O movimento de reformas religiosas. tolerância e a tudo o que impedia o bem-
c) ( ) O processo de expansão marítima. estar dos súditos, unidos por regulamen-
d) ( ) A eclosão do renascimento cultural. tações e normas rígidas.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.0


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.0

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.0


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.0


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
os países novos para tirar benefícios dos recursos ência ambiental da modernidade anula todas as
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
às populações primitivas as vantagens da cultura a modernidade une a espécie humana. Porém,
intelectual, social, científica, moral, artística, li- é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe- mancha no ar: a aventura da modernidade. São
lecimento fundado em país novo por uma raça Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
de civilização avançada, para realizar o duplo texto apresenta uma interpretação da moderni-
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC. dade que a caracteriza como um(a):
Précis de législation et d´économie coloniales. a) ( ) processo histórico homogeneizador.
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me- b) ( ) dinâmica social contraditória.
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense, c) ( ) fenômeno econômico estável.
1981. d) ( ) sistema internacional decadente.
A definição de colonização apresentada no e) ( ) interação coletiva harmônica.
texto tinha a função ideológica de
Q.3 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
a) ( ) formar uma identidade colonial medi- o mar foi incentivada pela posição geográfica do
ante a recuperação de sua ancestrali- país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
dade. da África. Dada a tecnologia da época, era im-
b) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a portante contar com correntes marítimas favo-
incorporação dos hábitos da Metrópole. ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
c) ( ) compensar o saque das riquezas medi- portugueses... Mas há outros fatores da história
ante a educação formal dos colonos. portuguesa tão ou mais importantes.”
d) ( ) promover a elevação cultural da Colô- Assinale a alternativa que apresenta outros
nia mediante a incorporação de tradições fatores da participação portuguesa na expansão
metropolitanas. marítima e comercial europeia, além da posição
e) ( ) dissimular a prática da exploração medi- geográfica:
ante a ideia de civilização.
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
Q.2 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
um ambiente que promete aventura, poder, ale- sava tanto à expansão econômica quanto
gria, crescimento, autotransformação e transfor- à religiosa, que a expansão marítima iria
mação das coisas em redor – mas ao mesmo concretizar.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.1


História Página 2 de 6

b) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- das não intervencionistas, para preservar
rítima era comercial e aumentava os ne- a concentração fundiária, já que a terra
gócios, superando a crise do século. Para era a medida de riqueza da época.
o Estado, trazia maiores rendas; para a c) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja der, pois o Estado absolutista implan-
Católica, maior cristianização dos “po- tou práticas econômicas intervencionis-
vos bárbaros”. tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução mento do poder político do próprio Es-
de Avis, a burguesia manteve a indepen- tado.
dência de Portugal, centralizou o poder d) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
e impôs ao Estado o seu interesse espe- solutista e o nacionalismo levaram a in-
cífico na expansão. tolerância e a tudo o que impedia o bem-
d) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao estar dos súditos, unidos por regulamen-
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- tações e normas rígidas.
putas dinásticas, do que a fatores pró- e) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
prios do processo histórico, econômico, ditos do Estado absolutista, era o alvo
político e social de Portugal. maior de todas as medidas econômicas,
e) ( ) Desde o seu início, a expansão marí- isto é, o intervencionismo está intima-
tima, embora contasse com o apoio en- mente ligado ao nacionalismo.
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
o combate dos proprietários agrícolas, Q.5 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
para quem os dispêndios com o comér- quando se vão desmoronando as estruturas so-
cio eram perdulários. cioeconômicas da Idade Média perante os novos
imperativos da Época moderna, constituem um
Q.4 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- momento-chave na história florestal de toda a
jeito como o objeto da política econômica mer- Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção longo período de “crise florestal”, que se mani-
a respeito das relações entre o Estado e a nação festa com acuidade nos países onde mais se de-
que imperava na época (séculos XVl e XVll). senvolvem as atividades industriais e comerciais.
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- As necessidades em produtos lenhosos aumen-
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, tam drasticamente com o crescimento do con-
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
alii (seleção), História moderna através de tex- progridem a metalurgia e a construção naval,
tos, 1989, p. 85. Adaptado) além da sua utilização na vida quotidiana de
Segundo o autor: toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
do Estado absolutista tinham o objetivo 1, 1986 (adaptado).
específico de enriquecer a nação, em es- Qual acontecimento do período contribuiu
pecial, os comerciantes, que impulsiona- diretamente para o agravamento da situação
vam o comércio externo, base da acumu- descrita?
lação da época.
b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- a) ( ) O processo de expansão marítima.
ada política, a nobreza, ao adotar medi- b) ( ) A concretização da centralização polí-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.1


História Página 3 de 6

tica. por via marítima esses países de fábula presidis-


c) ( ) A eclosão do renascimento cultural. sem as navegações do período henriquino, ani-
d) ( ) O movimento de reformas religiosas. mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
e) ( ) A manutenção do sistema feudal. Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
Q.6 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
mas a Ordem de Deus.
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
celestes [1543].
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
1984.
descobrimentos portugueses.)
TEXTO II
Assinale a alternativa que melhor resume o
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
conteúdo do trecho acima:
expostas neste livro (A origem das espécies) se
choquem com as ideias religiosas. a) ( ) A descoberta do continente americano
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. por espanhóis, e depois, por portugue-
São Paulo: Escala, 2009. ses, revela o grande anseio dos navega-
Os textos expressam a visão de dois pensa- dores ibéricos por chegar às riquezas do
dores — Oriente através de uma rota pelo Oci-
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- dente.
giosa e suas b) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
relações com a ciência, no contexto histórico agens de descoberta para o Oriente atra-
de construção vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
e consolidação da Modernidade. A compa- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
ração entre essas ouro, marfim e escravos.
visões expressa, respectivamente: c) ( ) As navegações portuguesas, à época de
D. Henrique, eram motivadas, acima de
a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
fomento à fé por meio da ciência.
secundariamente, contudo, dedicavam-se
b) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
os portugueses ao comércio de escravos,
razão humana submetida à fé
ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
c) ( ) Poder secular acima do poder religioso
cana.
— defesa dos dogmas católicos.
d) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
d) ( ) Moral católica acima da protestante —
des aperfeiçoamentos técnicos na arte
subordinação da ciência à religião
náutica permitiram aos portugueses che-
e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
gar ao Oriente contornando o continente
mento científico independente.
africano.
Q.7 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- e) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
ças que se verificam na arte náutica durante a cana para o Oriente fosse para os portu-
segunda metade do século XV levam a crer na gueses, algo cada vez mais realizável em
possibilidade de chegar-se, contornando o con- razão dos avanços técnicos, foi a explora-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se ção comercial da costa africana o que, de
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir fato, impulsionou as viagens do período.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.1


História Página 4 de 6

Q.8 (1.00) - Porque todos confessamos não se importância das atividades laborais no
poder viver sem alguns escravos, que busquem mundo secularizado.
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que b) ( ) participação das mulheres em movimen-
se come, e outros serviços que não são possíveis tos sociais, defendendo o direito ao tra-
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime balho.
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as c) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- teio do anarquismo reivindicando direi-
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- tos trabalhistas.
tamente, por meios que as Constituições permi- d) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
tem, quando puder para nossos colégios e casas ráter excessivo e insalubre do trabalho
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia fabril.
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização e) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
Brasileira, 1938 (adaptado). Média, defendia a dignidade do trabalho
O texto explicita premissas da expansão ul- e do lucro.
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
Q.10 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
a) ( ) propagação do ideário cristão. supremo de atribuir ao contrato uma soberania
b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
c) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
d) ( ) valorização do trabalho braçal. em sociedade política e submetem-se a um se-
e) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
Q.9 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
dido como expressão de vida e degradação, cri- J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. tado).
Na Modernidade, sob o comando do mundo da A proposta de organização da sociedade
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- apresentada no texto encontra-se fundamentada
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do na
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- a) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: ao soberano.
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- tatividade do monarca.
tado). O processo de ressignificação do trabalho c) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
nas sociedades modernas teve início a partir do do poder democrático.
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- d) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
ada pela... parlamento.
e) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
a) ( ) Reforma Protestante, que expressou a legitimidade do governo.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.1


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.1

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.1


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.1


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI, terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
quando se vão desmoronando as estruturas so- ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
cioeconômicas da Idade Média perante os novos lecimento fundado em país novo por uma raça
imperativos da Época moderna, constituem um de civilização avançada, para realizar o duplo
momento-chave na história florestal de toda a fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um Précis de législation et d´économie coloniales.
longo período de “crise florestal”, que se mani- Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
festa com acuidade nos países onde mais se de- trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
senvolvem as atividades industriais e comerciais. 1981.
As necessidades em produtos lenhosos aumen- A definição de colonização apresentada no
tam drasticamente com o crescimento do con- texto tinha a função ideológica de
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
a) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
progridem a metalurgia e a construção naval,
ante a educação formal dos colonos.
além da sua utilização na vida quotidiana de
b) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
nia mediante a incorporação de tradições
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
metropolitanas.
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
c) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
1, 1986 (adaptado).
ante a ideia de civilização.
Qual acontecimento do período contribuiu
d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
diretamente para o agravamento da situação
incorporação dos hábitos da Metrópole.
descrita?
e) ( ) formar uma identidade colonial medi-
a) ( ) O movimento de reformas religiosas. ante a recuperação de sua ancestrali-
b) ( ) O processo de expansão marítima. dade.
c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
Q.3 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
d) ( ) A manutenção do sistema feudal.
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
e) ( ) A concretização da centralização polí-
mas a Ordem de Deus.
tica.
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
Q.2 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em celestes [1543].
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
os países novos para tirar benefícios dos recursos 1984.
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los TEXTO II
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar Não vejo nenhum motivo para que as ideias
às populações primitivas as vantagens da cultura expostas neste livro (A origem das espécies) se
intelectual, social, científica, moral, artística, li- choquem com as ideias religiosas.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.2


História Página 2 de 6

DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. Q.5 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
São Paulo: Escala, 2009. sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
Os textos expressam a visão de dois pensa- dido como expressão de vida e degradação, cri-
dores — ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
giosa e suas Na Modernidade, sob o comando do mundo da
relações com a ciência, no contexto histórico mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
de construção gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
e consolidação da Modernidade. A compa- repouso, da folga e da preguiça, criando uma
ração entre essas ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
visões expressa, respectivamente: culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
a) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
mento científico independente. tado). O processo de ressignificação do trabalho
b) ( ) Autonomia do pensamento religioso — nas sociedades modernas teve início a partir do
fomento à fé por meio da ciência. surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
c) ( ) Moral católica acima da protestante — ada pela...
subordinação da ciência à religião
d) ( ) Ciência como área autônoma do saber — a) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
razão humana submetida à fé ráter excessivo e insalubre do trabalho
e) ( ) Poder secular acima do poder religioso fabril.
— defesa dos dogmas católicos. b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
teio do anarquismo reivindicando direi-
Q.4 (1.00) - Porque todos confessamos não se tos trabalhistas.
poder viver sem alguns escravos, que busquem c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que Média, defendia a dignidade do trabalho
se come, e outros serviços que não são possíveis e do lucro.
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime d) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as importância das atividades laborais no
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- mundo secularizado.
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- e) ( ) participação das mulheres em movimen-
tamente, por meios que as Constituições permi- tos sociais, defendendo o direito ao tra-
tem, quando puder para nossos colégios e casas balho.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Q.6 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
Brasileira, 1938 (adaptado). o mar foi incentivada pela posição geográfica do
O texto explicita premissas da expansão ul- país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
tramarina portuguesa ao buscar justificar a da África. Dada a tecnologia da época, era im-
portante contar com correntes marítimas favo-
a) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
b) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. portugueses... Mas há outros fatores da história
c) ( ) valorização do trabalho braçal. portuguesa tão ou mais importantes.”
d) ( ) propagação do ideário cristão. Assinale a alternativa que apresenta outros
e) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. fatores da participação portuguesa na expansão

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.2


História Página 3 de 6

marítima e comercial europeia, além da posição pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
geográfica: tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
a) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
rítima era comercial e aumentava os ne- 1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
gócios, superando a crise do século. Para descobrimentos portugueses.)
o Estado, trazia maiores rendas; para a Assinale a alternativa que melhor resume o
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja conteúdo do trecho acima:
Católica, maior cristianização dos “po-
vos bárbaros”. a) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
b) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao des aperfeiçoamentos técnicos na arte
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- náutica permitiram aos portugueses che-
putas dinásticas, do que a fatores pró- gar ao Oriente contornando o continente
prios do processo histórico, econômico, africano.
político e social de Portugal. b) ( ) A descoberta do continente americano
c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução por espanhóis, e depois, por portugue-
de Avis, a burguesia manteve a indepen- ses, revela o grande anseio dos navega-
dência de Portugal, centralizou o poder dores ibéricos por chegar às riquezas do
e impôs ao Estado o seu interesse espe- Oriente através de uma rota pelo Oci-
cífico na expansão. dente.
d) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- cana para o Oriente fosse para os portu-
sava tanto à expansão econômica quanto gueses, algo cada vez mais realizável em
à religiosa, que a expansão marítima iria razão dos avanços técnicos, foi a explora-
concretizar. ção comercial da costa africana o que, de
e) ( ) Desde o seu início, a expansão marí- fato, impulsionou as viagens do período.
tima, embora contasse com o apoio en- d) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu agens de descoberta para o Oriente atra-
o combate dos proprietários agrícolas, vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
para quem os dispêndios com o comér- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
cio eram perdulários. ouro, marfim e escravos.
e) ( ) As navegações portuguesas, à época de
Q.7 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- D. Henrique, eram motivadas, acima de
ças que se verificam na arte náutica durante a tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
segunda metade do século XV levam a crer na secundariamente, contudo, dedicavam-se
possibilidade de chegar-se, contornando o con- os portugueses ao comércio de escravos,
tinente africano, às terras do Oriente. Não se ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir cana.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.8 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) supremo de atribuir ao contrato uma soberania
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em em sociedade política e submetem-se a um se-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.2


História Página 4 de 6

nhor, a um soberano. Não firmam contrato com estar dos súditos, unidos por regulamen-
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- tações e normas rígidas.
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito c) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, der, pois o Estado absolutista implan-
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a tou práticas econômicas intervencionis-
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
tado). mento do poder político do próprio Es-
A proposta de organização da sociedade tado.
apresentada no texto encontra-se fundamentada d) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
na ada política, a nobreza, ao adotar medi-
das não intervencionistas, para preservar
a) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- a concentração fundiária, já que a terra
tatividade do monarca. era a medida de riqueza da época.
b) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade e) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
ao soberano. do Estado absolutista tinham o objetivo
c) ( ) mobilização do povo e na autoridade do específico de enriquecer a nação, em es-
parlamento. pecial, os comerciantes, que impulsiona-
d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na vam o comércio externo, base da acumu-
legitimidade do governo. lação da época.
e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
do poder democrático. Q.10 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
Q.9 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- gria, crescimento, autotransformação e transfor-
jeito como o objeto da política econômica mer- mação das coisas em redor – mas ao mesmo
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
a respeito das relações entre o Estado e a nação o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
que imperava na época (séculos XVl e XVll). ência ambiental da modernidade anula todas as
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et a modernidade une a espécie humana. Porém,
alii (seleção), História moderna através de tex- é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
tos, 1989, p. 85. Adaptado) Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
Segundo o autor: mancha no ar: a aventura da modernidade. São
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
a) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
texto apresenta uma interpretação da moderni-
ditos do Estado absolutista, era o alvo
dade que a caracteriza como um(a):
maior de todas as medidas econômicas,
isto é, o intervencionismo está intima- a) ( ) dinâmica social contraditória.
mente ligado ao nacionalismo. b) ( ) sistema internacional decadente.
b) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- c) ( ) processo histórico homogeneizador.
solutista e o nacionalismo levaram a in- d) ( ) interação coletiva harmônica.
tolerância e a tudo o que impedia o bem- e) ( ) fenômeno econômico estável.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.2


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.2

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.2


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.2


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em O texto explicita premissas da expansão ul-
um ambiente que promete aventura, poder, ale- tramarina portuguesa ao buscar justificar a
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
a) ( ) valorização do trabalho braçal.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
b) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
c) ( ) propagação do ideário cristão.
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
d) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
ência ambiental da modernidade anula todas as
e) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que Q.3 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
a modernidade une a espécie humana. Porém, 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de os países novos para tirar benefícios dos recursos
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
mancha no ar: a aventura da modernidade. São no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O às populações primitivas as vantagens da cultura
texto apresenta uma interpretação da moderni- intelectual, social, científica, moral, artística, li-
dade que a caracteriza como um(a): terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
a) ( ) processo histórico homogeneizador. ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
b) ( ) interação coletiva harmônica. lecimento fundado em país novo por uma raça
c) ( ) fenômeno econômico estável. de civilização avançada, para realizar o duplo
d) ( ) dinâmica social contraditória. fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
e) ( ) sistema internacional decadente. Précis de législation et d´économie coloniales.
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
Q.2 (1.00) - Porque todos confessamos não se
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
poder viver sem alguns escravos, que busquem
1981.
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
A definição de colonização apresentada no
se come, e outros serviços que não são possíveis
texto tinha a função ideológica de
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as a) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- nia mediante a incorporação de tradições
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- metropolitanas.
tamente, por meios que as Constituições permi- b) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
tem, quando puder para nossos colégios e casas ante a educação formal dos colonos.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia c) ( ) formar uma identidade colonial medi-
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização ante a recuperação de sua ancestrali-
Brasileira, 1938 (adaptado). dade.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.3


História Página 2 de 6

d) ( ) dissimular a prática da exploração medi- Da mesma viagem procede o primeiro ouro em


ante a ideia de civilização. pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
e) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
incorporação dos hábitos da Metrópole. tão em mãos de mercadores árabes, começam a
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
Q.4 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
quando se vão desmoronando as estruturas so-
descobrimentos portugueses.)
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
Assinale a alternativa que melhor resume o
imperativos da Época moderna, constituem um
conteúdo do trecho acima:
momento-chave na história florestal de toda a
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um a) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
longo período de “crise florestal”, que se mani- cana para o Oriente fosse para os portu-
festa com acuidade nos países onde mais se de- gueses, algo cada vez mais realizável em
senvolvem as atividades industriais e comerciais. razão dos avanços técnicos, foi a explora-
As necessidades em produtos lenhosos aumen- ção comercial da costa africana o que, de
tam drasticamente com o crescimento do con- fato, impulsionou as viagens do período.
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde b) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
progridem a metalurgia e a construção naval, agens de descoberta para o Oriente atra-
além da sua utilização na vida quotidiana de vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para as riquezas alcançadas na África, ou seja,
uma geografia histórica da floresta portuguesa. ouro, marfim e escravos.
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. c) ( ) As navegações portuguesas, à época de
1, 1986 (adaptado). D. Henrique, eram motivadas, acima de
Qual acontecimento do período contribuiu tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
diretamente para o agravamento da situação secundariamente, contudo, dedicavam-se
descrita? os portugueses ao comércio de escravos,
a) ( ) A eclosão do renascimento cultural. ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
b) ( ) O processo de expansão marítima. cana.
c) ( ) O movimento de reformas religiosas. d) ( ) A descoberta do continente americano
d) ( ) A concretização da centralização polí- por espanhóis, e depois, por portugue-
tica. ses, revela o grande anseio dos navega-
e) ( ) A manutenção do sistema feudal. dores ibéricos por chegar às riquezas do
Oriente através de uma rota pelo Oci-
Q.5 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- dente.
ças que se verificam na arte náutica durante a e) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
segunda metade do século XV levam a crer na des aperfeiçoamentos técnicos na arte
possibilidade de chegar-se, contornando o con- náutica permitiram aos portugueses che-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se gar ao Oriente contornando o continente
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir africano.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.6 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- dido como expressão de vida e degradação, cri-
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.3


História Página 3 de 6

felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. sava tanto à expansão econômica quanto
Na Modernidade, sob o comando do mundo da à religiosa, que a expansão marítima iria
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- concretizar.
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do b) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
repouso, da folga e da preguiça, criando uma de Avis, a burguesia manteve a indepen-
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- dência de Portugal, centralizou o poder
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: e impôs ao Estado o seu interesse espe-
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- cífico na expansão.
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- c) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
tado). O processo de ressignificação do trabalho atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
nas sociedades modernas teve início a partir do putas dinásticas, do que a fatores pró-
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- prios do processo histórico, econômico,
ada pela... político e social de Portugal.
d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
tima, embora contasse com o apoio en-
teio do anarquismo reivindicando direi-
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
tos trabalhistas.
o combate dos proprietários agrícolas,
b) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
para quem os dispêndios com o comér-
ráter excessivo e insalubre do trabalho
cio eram perdulários.
fabril.
e) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
rítima era comercial e aumentava os ne-
Média, defendia a dignidade do trabalho
gócios, superando a crise do século. Para
e do lucro.
o Estado, trazia maiores rendas; para a
d) ( ) participação das mulheres em movimen-
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
tos sociais, defendendo o direito ao tra-
Católica, maior cristianização dos “po-
balho.
vos bárbaros”.
e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
importância das atividades laborais no Q.8 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
mundo secularizado. supremo de atribuir ao contrato uma soberania
Q.7 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
o mar foi incentivada pela posição geográfica do e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa em sociedade política e submetem-se a um se-
da África. Dada a tecnologia da época, era im- nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
portante contar com correntes marítimas favo- esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
portugueses... Mas há outros fatores da história e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
portuguesa tão ou mais importantes.” J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
Assinale a alternativa que apresenta outros nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
fatores da participação portuguesa na expansão tado).
marítima e comercial europeia, além da posição A proposta de organização da sociedade
geográfica: apresentada no texto encontra-se fundamentada
na
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- a) ( ) abdicação dos interesses individuais e na

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.3


História Página 4 de 6

legitimidade do governo. lação da época.


b) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
ao soberano. der, pois o Estado absolutista implan-
c) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade tou práticas econômicas intervencionis-
do poder democrático. tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
d) ( ) mobilização do povo e na autoridade do mento do poder político do próprio Es-
parlamento. tado.
e) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
tatividade do monarca. Q.10 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
Q.9 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- mas a Ordem de Deus.
jeito como o objeto da política econômica mer-
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
celestes [1543].
a respeito das relações entre o Estado e a nação
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
que imperava na época (séculos XVl e XVll).
1984.
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
TEXTO II
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
expostas neste livro (A origem das espécies) se
alii (seleção), História moderna através de tex-
choquem com as ideias religiosas.
tos, 1989, p. 85. Adaptado)
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
Segundo o autor:
São Paulo: Escala, 2009.
a) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- Os textos expressam a visão de dois pensa-
solutista e o nacionalismo levaram a in- dores —
tolerância e a tudo o que impedia o bem- Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
estar dos súditos, unidos por regulamen- giosa e suas
tações e normas rígidas. relações com a ciência, no contexto histórico
b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- de construção
ada política, a nobreza, ao adotar medi- e consolidação da Modernidade. A compa-
das não intervencionistas, para preservar ração entre essas
a concentração fundiária, já que a terra visões expressa, respectivamente:
era a medida de riqueza da época.
c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- a) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
ditos do Estado absolutista, era o alvo razão humana submetida à fé
maior de todas as medidas econômicas, b) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
isto é, o intervencionismo está intima- fomento à fé por meio da ciência.
mente ligado ao nacionalismo. c) ( ) Poder secular acima do poder religioso
d) ( ) as práticas econômicas intervencionistas — defesa dos dogmas católicos.
do Estado absolutista tinham o objetivo d) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
específico de enriquecer a nação, em es- mento científico independente.
pecial, os comerciantes, que impulsiona- e) ( ) Moral católica acima da protestante —
vam o comércio externo, base da acumu- subordinação da ciência à religião

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.3


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.3

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.3


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.3


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em tado). O processo de ressignificação do trabalho


um ambiente que promete aventura, poder, ale- nas sociedades modernas teve início a partir do
gria, crescimento, autotransformação e transfor- surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
mação das coisas em redor – mas ao mesmo ada pela...
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
teio do anarquismo reivindicando direi-
ência ambiental da modernidade anula todas as
tos trabalhistas.
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
b) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
importância das atividades laborais no
a modernidade une a espécie humana. Porém,
mundo secularizado.
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
c) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
ráter excessivo e insalubre do trabalho
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
fabril.
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
d) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
texto apresenta uma interpretação da moderni-
Média, defendia a dignidade do trabalho
dade que a caracteriza como um(a):
e do lucro.
a) ( ) sistema internacional decadente. e) ( ) participação das mulheres em movimen-
b) ( ) interação coletiva harmônica. tos sociais, defendendo o direito ao tra-
c) ( ) dinâmica social contraditória. balho.
d) ( ) processo histórico homogeneizador.
Q.3 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
e) ( ) fenômeno econômico estável.
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
Q.2 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e os países novos para tirar benefícios dos recursos
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
dido como expressão de vida e degradação, cri- no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, às populações primitivas as vantagens da cultura
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. intelectual, social, científica, moral, artística, li-
Na Modernidade, sob o comando do mundo da terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do lecimento fundado em país novo por uma raça
repouso, da folga e da preguiça, criando uma de civilização avançada, para realizar o duplo
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: Précis de législation et d´économie coloniales.
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.4


História Página 2 de 6

1981. b) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-


A definição de colonização apresentada no cana para o Oriente fosse para os portu-
texto tinha a função ideológica de gueses, algo cada vez mais realizável em
razão dos avanços técnicos, foi a explora-
a) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
ção comercial da costa africana o que, de
nia mediante a incorporação de tradições
fato, impulsionou as viagens do período.
metropolitanas.
c) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
b) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
agens de descoberta para o Oriente atra-
incorporação dos hábitos da Metrópole.
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
c) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
as riquezas alcançadas na África, ou seja,
ante a ideia de civilização.
ouro, marfim e escravos.
d) ( ) formar uma identidade colonial medi-
d) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
ante a recuperação de sua ancestrali-
des aperfeiçoamentos técnicos na arte
dade.
náutica permitiram aos portugueses che-
e) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
gar ao Oriente contornando o continente
ante a educação formal dos colonos.
africano.
Q.4 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- e) ( ) A descoberta do continente americano
ças que se verificam na arte náutica durante a por espanhóis, e depois, por portugue-
segunda metade do século XV levam a crer na ses, revela o grande anseio dos navega-
possibilidade de chegar-se, contornando o con- dores ibéricos por chegar às riquezas do
tinente africano, às terras do Oriente. Não se Oriente através de uma rota pelo Oci-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir dente.
por via marítima esses países de fábula presidis-
Q.5 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
sem as navegações do período henriquino, ani-
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
mas a Ordem de Deus.
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
celestes [1543].
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
1984.
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
TEXTO II
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
expostas neste livro (A origem das espécies) se
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
choquem com as ideias religiosas.
descobrimentos portugueses.)
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
Assinale a alternativa que melhor resume o
São Paulo: Escala, 2009.
conteúdo do trecho acima:
Os textos expressam a visão de dois pensa-
a) ( ) As navegações portuguesas, à época de dores —
D. Henrique, eram motivadas, acima de Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; giosa e suas
secundariamente, contudo, dedicavam-se relações com a ciência, no contexto histórico
os portugueses ao comércio de escravos, de construção
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- e consolidação da Modernidade. A compa-
cana. ração entre essas

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.4


História Página 3 de 6

visões expressa, respectivamente: sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
fomento à fé por meio da ciência.
tamente, por meios que as Constituições permi-
b) ( ) Poder secular acima do poder religioso
tem, quando puder para nossos colégios e casas
— defesa dos dogmas católicos.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
razão humana submetida à fé
Brasileira, 1938 (adaptado).
d) ( ) Moral católica acima da protestante —
O texto explicita premissas da expansão ul-
subordinação da ciência à religião
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
mento científico independente. a) ( ) valorização do trabalho braçal.
b) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
Q.6 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço c) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
supremo de atribuir ao contrato uma soberania d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único e) ( ) propagação do ideário cristão.
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
em sociedade política e submetem-se a um se- Q.8 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com jeito como o objeto da política econômica mer-
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito a respeito das relações entre o Estado e a nação
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, que imperava na época (séculos XVl e XVll).
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
tado). 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
A proposta de organização da sociedade alii (seleção), História moderna através de tex-
apresentada no texto encontra-se fundamentada tos, 1989, p. 85. Adaptado)
na Segundo o autor:

a) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-


a) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
solutista e o nacionalismo levaram a in-
legitimidade do governo.
tolerância e a tudo o que impedia o bem-
b) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
estar dos súditos, unidos por regulamen-
parlamento.
tações e normas rígidas.
c) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
ao soberano.
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
d) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
das não intervencionistas, para preservar
tatividade do monarca.
a concentração fundiária, já que a terra
e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
era a medida de riqueza da época.
do poder democrático.
c) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
Q.7 (1.00) - Porque todos confessamos não se do Estado absolutista tinham o objetivo
poder viver sem alguns escravos, que busquem específico de enriquecer a nação, em es-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que pecial, os comerciantes, que impulsiona-
se come, e outros serviços que não são possíveis vam o comércio externo, base da acumu-
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime lação da época.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.4


História Página 4 de 6

d) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- concretizar.


ditos do Estado absolutista, era o alvo d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
maior de todas as medidas econômicas, tima, embora contasse com o apoio en-
isto é, o intervencionismo está intima- tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
mente ligado ao nacionalismo. o combate dos proprietários agrícolas,
e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- para quem os dispêndios com o comér-
der, pois o Estado absolutista implan- cio eram perdulários.
tou práticas econômicas intervencionis- e) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- de Avis, a burguesia manteve a indepen-
mento do poder político do próprio Es- dência de Portugal, centralizou o poder
tado. e impôs ao Estado o seu interesse espe-
cífico na expansão.
Q.9 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
o mar foi incentivada pela posição geográfica do Q.10 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa quando se vão desmoronando as estruturas so-
da África. Dada a tecnologia da época, era im- cioeconômicas da Idade Média perante os novos
portante contar com correntes marítimas favo- imperativos da Época moderna, constituem um
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos momento-chave na história florestal de toda a
portugueses... Mas há outros fatores da história Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
portuguesa tão ou mais importantes.” longo período de “crise florestal”, que se mani-
Assinale a alternativa que apresenta outros festa com acuidade nos países onde mais se de-
fatores da participação portuguesa na expansão senvolvem as atividades industriais e comerciais.
marítima e comercial europeia, além da posição As necessidades em produtos lenhosos aumen-
geográfica: tam drasticamente com o crescimento do con-
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
a) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
progridem a metalurgia e a construção naval,
rítima era comercial e aumentava os ne-
além da sua utilização na vida quotidiana de
gócios, superando a crise do século. Para
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
o Estado, trazia maiores rendas; para a
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
Católica, maior cristianização dos “po-
1, 1986 (adaptado).
vos bárbaros”.
Qual acontecimento do período contribuiu
b) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
diretamente para o agravamento da situação
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
descrita?
putas dinásticas, do que a fatores pró-
prios do processo histórico, econômico, a) ( ) A manutenção do sistema feudal.
político e social de Portugal. b) ( ) A concretização da centralização polí-
c) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- tica.
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- c) ( ) O processo de expansão marítima.
sava tanto à expansão econômica quanto d) ( ) O movimento de reformas religiosas.
à religiosa, que a expansão marítima iria e) ( ) A eclosão do renascimento cultural.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.4


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.4

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.4


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.4


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Porque todos confessamos não se toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
poder viver sem alguns escravos, que busquem uma geografia histórica da floresta portuguesa.
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
se come, e outros serviços que não são possíveis 1, 1986 (adaptado).
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime Qual acontecimento do período contribuiu
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as diretamente para o agravamento da situação
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- descrita?
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
a) ( ) O movimento de reformas religiosas.
tamente, por meios que as Constituições permi-
b) ( ) A manutenção do sistema feudal.
tem, quando puder para nossos colégios e casas
c) ( ) O processo de expansão marítima.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
d) ( ) A concretização da centralização polí-
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
tica.
Brasileira, 1938 (adaptado).
e) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
O texto explicita premissas da expansão ul-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a Q.3 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
a) ( ) valorização do trabalho braçal. sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
b) ( ) propagação do ideário cristão. dido como expressão de vida e degradação, cri-
c) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
e) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. Na Modernidade, sob o comando do mundo da
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
Q.2 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
quando se vão desmoronando as estruturas so-
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
imperativos da Época moderna, constituem um
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
momento-chave na história florestal de toda a
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
longo período de “crise florestal”, que se mani-
tado). O processo de ressignificação do trabalho
festa com acuidade nos países onde mais se de-
nas sociedades modernas teve início a partir do
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
As necessidades em produtos lenhosos aumen-
ada pela...
tam drasticamente com o crescimento do con-
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde a) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
progridem a metalurgia e a construção naval, Média, defendia a dignidade do trabalho
além da sua utilização na vida quotidiana de e do lucro.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.5


História Página 2 de 6

b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
teio do anarquismo reivindicando direi- ência ambiental da modernidade anula todas as
tos trabalhistas. fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
c) ( ) participação das mulheres em movimen- cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
tos sociais, defendendo o direito ao tra- a modernidade une a espécie humana. Porém,
balho. é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
d) ( ) Reforma Protestante, que expressou a Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
importância das atividades laborais no mancha no ar: a aventura da modernidade. São
mundo secularizado. Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
e) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- texto apresenta uma interpretação da moderni-
ráter excessivo e insalubre do trabalho dade que a caracteriza como um(a):
fabril.
a) ( ) interação coletiva harmônica.
Q.4 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço b) ( ) sistema internacional decadente.
supremo de atribuir ao contrato uma soberania c) ( ) processo histórico homogeneizador.
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único d) ( ) dinâmica social contraditória.
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se e) ( ) fenômeno econômico estável.
em sociedade política e submetem-se a um se-
Q.6 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
os países novos para tirar benefícios dos recursos
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
às populações primitivas as vantagens da cultura
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
intelectual, social, científica, moral, artística, li-
tado).
terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
A proposta de organização da sociedade
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
apresentada no texto encontra-se fundamentada
lecimento fundado em país novo por uma raça
na
de civilização avançada, para realizar o duplo
a) ( ) abdicação dos interesses individuais e na fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
legitimidade do governo. Précis de législation et d´économie coloniales.
b) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
do poder democrático. trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
c) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade 1981.
ao soberano. A definição de colonização apresentada no
d) ( ) mobilização do povo e na autoridade do texto tinha a função ideológica de
parlamento.
a) ( ) formar uma identidade colonial medi-
e) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
ante a recuperação de sua ancestrali-
tatividade do monarca.
dade.
Q.5 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em b) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
um ambiente que promete aventura, poder, ale- ante a educação formal dos colonos.
gria, crescimento, autotransformação e transfor- c) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
mação das coisas em redor – mas ao mesmo nia mediante a incorporação de tradições
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo metropolitanas.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.5


História Página 3 de 6

d) ( ) dissimular a prática da exploração medi- portugueses... Mas há outros fatores da história


ante a ideia de civilização. portuguesa tão ou mais importantes.”
e) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a Assinale a alternativa que apresenta outros
incorporação dos hábitos da Metrópole. fatores da participação portuguesa na expansão
marítima e comercial europeia, além da posição
Q.7 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
geográfica:
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
mas a Ordem de Deus. a) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
celestes [1543]. putas dinásticas, do que a fatores pró-
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, prios do processo histórico, econômico,
1984. político e social de Portugal.
TEXTO II b) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
Não vejo nenhum motivo para que as ideias mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
expostas neste livro (A origem das espécies) se sava tanto à expansão econômica quanto
choquem com as ideias religiosas. à religiosa, que a expansão marítima iria
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. concretizar.
São Paulo: Escala, 2009. c) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
Os textos expressam a visão de dois pensa- rítima era comercial e aumentava os ne-
dores — gócios, superando a crise do século. Para
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- o Estado, trazia maiores rendas; para a
giosa e suas nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
relações com a ciência, no contexto histórico Católica, maior cristianização dos “po-
de construção vos bárbaros”.
e consolidação da Modernidade. A compa- d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
ração entre essas de Avis, a burguesia manteve a indepen-
visões expressa, respectivamente: dência de Portugal, centralizou o poder
a) ( ) Moral católica acima da protestante — e impôs ao Estado o seu interesse espe-
subordinação da ciência à religião cífico na expansão.
b) ( ) Autonomia do pensamento religioso — e) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
fomento à fé por meio da ciência. tima, embora contasse com o apoio en-
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber — tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
razão humana submetida à fé o combate dos proprietários agrícolas,
d) ( ) Poder secular acima do poder religioso para quem os dispêndios com o comér-
— defesa dos dogmas católicos. cio eram perdulários.
e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
Q.9 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
mento científico independente.
jeito como o objeto da política econômica mer-
Q.8 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
o mar foi incentivada pela posição geográfica do a respeito das relações entre o Estado e a nação
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa que imperava na época (séculos XVl e XVll).
da África. Dada a tecnologia da época, era im- Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
portante contar com correntes marítimas favo- sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.5


História Página 4 de 6

alii (seleção), História moderna através de tex- Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
tos, 1989, p. 85. Adaptado) se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
Segundo o autor: Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
a) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
ada política, a nobreza, ao adotar medi- tão em mãos de mercadores árabes, começam a
das não intervencionistas, para preservar transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
a concentração fundiária, já que a terra 1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
era a medida de riqueza da época. descobrimentos portugueses.)
b) ( ) as práticas econômicas intervencionistas Assinale a alternativa que melhor resume o
do Estado absolutista tinham o objetivo conteúdo do trecho acima:
específico de enriquecer a nação, em es-
pecial, os comerciantes, que impulsiona- a) ( ) As navegações portuguesas, à época de
vam o comércio externo, base da acumu- D. Henrique, eram motivadas, acima de
lação da época. tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
c) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- secundariamente, contudo, dedicavam-se
solutista e o nacionalismo levaram a in- os portugueses ao comércio de escravos,
tolerância e a tudo o que impedia o bem- ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
estar dos súditos, unidos por regulamen- cana.
tações e normas rígidas. b) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
d) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- des aperfeiçoamentos técnicos na arte
der, pois o Estado absolutista implan- náutica permitiram aos portugueses che-
tou práticas econômicas intervencionis- gar ao Oriente contornando o continente
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- africano.
mento do poder político do próprio Es- c) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
tado. agens de descoberta para o Oriente atra-
e) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
ditos do Estado absolutista, era o alvo as riquezas alcançadas na África, ou seja,
maior de todas as medidas econômicas, ouro, marfim e escravos.
isto é, o intervencionismo está intima- d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
mente ligado ao nacionalismo. cana para o Oriente fosse para os portu-
gueses, algo cada vez mais realizável em
Q.10 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- razão dos avanços técnicos, foi a explora-
ças que se verificam na arte náutica durante a ção comercial da costa africana o que, de
segunda metade do século XV levam a crer na fato, impulsionou as viagens do período.
possibilidade de chegar-se, contornando o con- e) ( ) A descoberta do continente americano
tinente africano, às terras do Oriente. Não se por espanhóis, e depois, por portugue-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir ses, revela o grande anseio dos navega-
por via marítima esses países de fábula presidis- dores ibéricos por chegar às riquezas do
sem as navegações do período henriquino, ani- Oriente através de uma rota pelo Oci-
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) dente.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.5


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.5

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.5


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.5


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- tou práticas econômicas intervencionis-
jeito como o objeto da política econômica mer- tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção mento do poder político do próprio Es-
a respeito das relações entre o Estado e a nação tado.
que imperava na época (séculos XVl e XVll).
Q.2 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
ças que se verificam na arte náutica durante a
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
segunda metade do século XV levam a crer na
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
possibilidade de chegar-se, contornando o con-
alii (seleção), História moderna através de tex-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se
tos, 1989, p. 85. Adaptado)
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
Segundo o autor:
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani-
a) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
ditos do Estado absolutista, era o alvo
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
maior de todas as medidas econômicas,
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
isto é, o intervencionismo está intima-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
mente ligado ao nacionalismo.
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
das não intervencionistas, para preservar
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
a concentração fundiária, já que a terra
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
era a medida de riqueza da época.
descobrimentos portugueses.)
c) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
Assinale a alternativa que melhor resume o
solutista e o nacionalismo levaram a in-
conteúdo do trecho acima:
tolerância e a tudo o que impedia o bem-
estar dos súditos, unidos por regulamen- a) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
tações e normas rígidas. des aperfeiçoamentos técnicos na arte
d) ( ) as práticas econômicas intervencionistas náutica permitiram aos portugueses che-
do Estado absolutista tinham o objetivo gar ao Oriente contornando o continente
específico de enriquecer a nação, em es- africano.
pecial, os comerciantes, que impulsiona- b) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
vam o comércio externo, base da acumu- agens de descoberta para o Oriente atra-
lação da época. vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
der, pois o Estado absolutista implan- ouro, marfim e escravos.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.6


História Página 2 de 6

c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
cana para o Oriente fosse para os portu- em sociedade política e submetem-se a um se-
gueses, algo cada vez mais realizável em nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
razão dos avanços técnicos, foi a explora- esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
ção comercial da costa africana o que, de ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
fato, impulsionou as viagens do período. e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
d) ( ) As navegações portuguesas, à época de J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
D. Henrique, eram motivadas, acima de nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; tado).
secundariamente, contudo, dedicavam-se A proposta de organização da sociedade
os portugueses ao comércio de escravos, apresentada no texto encontra-se fundamentada
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- na
cana.
a) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
e) ( ) A descoberta do continente americano
do poder democrático.
por espanhóis, e depois, por portugue-
b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
ses, revela o grande anseio dos navega-
tatividade do monarca.
dores ibéricos por chegar às riquezas do
c) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
Oriente através de uma rota pelo Oci-
legitimidade do governo.
dente.
d) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
Q.3 (1.00) - Porque todos confessamos não se parlamento.
poder viver sem alguns escravos, que busquem e) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que ao soberano.
se come, e outros serviços que não são possíveis
Q.5 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
dido como expressão de vida e degradação, cri-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
tamente, por meios que as Constituições permi-
Na Modernidade, sob o comando do mundo da
tem, quando puder para nossos colégios e casas
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
Brasileira, 1938 (adaptado).
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
O texto explicita premissas da expansão ul-
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
a) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. tado). O processo de ressignificação do trabalho
c) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. nas sociedades modernas teve início a partir do
d) ( ) valorização do trabalho braçal. surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
e) ( ) propagação do ideário cristão. ada pela...

Q.4 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço a) ( ) participação das mulheres em movimen-
supremo de atribuir ao contrato uma soberania tos sociais, defendendo o direito ao tra-
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único balho.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.6


História Página 3 de 6

b) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- As necessidades em produtos lenhosos aumen-


ráter excessivo e insalubre do trabalho tam drasticamente com o crescimento do con-
fabril. sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
c) ( ) Reforma Protestante, que expressou a progridem a metalurgia e a construção naval,
importância das atividades laborais no além da sua utilização na vida quotidiana de
mundo secularizado. toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
d) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade uma geografia histórica da floresta portuguesa.
Média, defendia a dignidade do trabalho Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
e do lucro. 1, 1986 (adaptado).
e) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- Qual acontecimento do período contribuiu
teio do anarquismo reivindicando direi- diretamente para o agravamento da situação
tos trabalhistas. descrita?

Q.6 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em a) ( ) O movimento de reformas religiosas.


um ambiente que promete aventura, poder, ale- b) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
gria, crescimento, autotransformação e transfor- c) ( ) A manutenção do sistema feudal.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo d) ( ) O processo de expansão marítima.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo e) ( ) A concretização da centralização polí-
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- tica.
ência ambiental da modernidade anula todas as
Q.8 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
os países novos para tirar benefícios dos recursos
a modernidade une a espécie humana. Porém,
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
às populações primitivas as vantagens da cultura
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
intelectual, social, científica, moral, artística, li-
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
texto apresenta uma interpretação da moderni-
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
dade que a caracteriza como um(a):
lecimento fundado em país novo por uma raça
a) ( ) fenômeno econômico estável. de civilização avançada, para realizar o duplo
b) ( ) dinâmica social contraditória. fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
c) ( ) processo histórico homogeneizador. Précis de législation et d´économie coloniales.
d) ( ) sistema internacional decadente. Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
e) ( ) interação coletiva harmônica. trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
1981.
Q.7 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
A definição de colonização apresentada no
quando se vão desmoronando as estruturas so-
texto tinha a função ideológica de
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
imperativos da Época moderna, constituem um a) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
momento-chave na história florestal de toda a ante a educação formal dos colonos.
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um b) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
longo período de “crise florestal”, que se mani- ante a ideia de civilização.
festa com acuidade nos países onde mais se de- c) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
senvolvem as atividades industriais e comerciais. incorporação dos hábitos da Metrópole.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.6


História Página 4 de 6

d) ( ) formar uma identidade colonial medi- Q.10 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração
ante a recuperação de sua ancestrali- para o mar foi incentivada pela posição geográ-
dade. fica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à
e) ( ) promover a elevação cultural da Colô- costa da África. Dada a tecnologia da época, era
nia mediante a incorporação de tradições importante contar com correntes marítimas fa-
metropolitanas. voráveis, e elas começavam exatamente nos por-
tos portugueses... Mas há outros fatores da his-
Q.9 (1.00) - (ENEM) TEXTO I tória portuguesa tão ou mais importantes.”
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, Assinale a alternativa que apresenta outros
mas a Ordem de Deus. fatores da participação portuguesa na expansão
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes marítima e comercial europeia, além da posição
celestes [1543]. geográfica:
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
1984.
mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
TEXTO II
sava tanto à expansão econômica quanto
Não vejo nenhum motivo para que as ideias à religiosa, que a expansão marítima iria
expostas neste livro (A origem das espécies) se concretizar.
choquem com as ideias religiosas. b) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. tima, embora contasse com o apoio en-
São Paulo: Escala, 2009. tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
Os textos expressam a visão de dois pensa- o combate dos proprietários agrícolas,
dores — para quem os dispêndios com o comér-
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- cio eram perdulários.
giosa e suas c) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
relações com a ciência, no contexto histórico rítima era comercial e aumentava os ne-
de construção gócios, superando a crise do século. Para
e consolidação da Modernidade. A compa- o Estado, trazia maiores rendas; para a
ração entre essas nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
visões expressa, respectivamente: Católica, maior cristianização dos “po-
vos bárbaros”.
a) ( ) Autonomia do pensamento religioso — d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
fomento à fé por meio da ciência. de Avis, a burguesia manteve a indepen-
b) ( ) Moral católica acima da protestante — dência de Portugal, centralizou o poder
subordinação da ciência à religião e impôs ao Estado o seu interesse espe-
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber — cífico na expansão.
razão humana submetida à fé e) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
d) ( ) Poder secular acima do poder religioso atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
— defesa dos dogmas católicos. putas dinásticas, do que a fatores pró-
e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- prios do processo histórico, econômico,
mento científico independente. político e social de Portugal.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.6


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.6


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.6


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço tem, quando puder para nossos colégios e casas
supremo de atribuir ao contrato uma soberania de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se Brasileira, 1938 (adaptado).
em sociedade política e submetem-se a um se- O texto explicita premissas da expansão ul-
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com tramarina portuguesa ao buscar justificar a
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
a) ( ) valorização do trabalho braçal.
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
b) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
c) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
e) ( ) propagação do ideário cristão.
tado).
A proposta de organização da sociedade Q.3 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
apresentada no texto encontra-se fundamentada jeito como o objeto da política econômica mer-
na cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
a) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade a respeito das relações entre o Estado e a nação
ao soberano. que imperava na época (séculos XVl e XVll).
b) ( ) abdicação dos interesses individuais e na Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
legitimidade do governo. sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
c) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
do poder democrático. alii (seleção), História moderna através de tex-
d) ( ) mobilização do povo e na autoridade do tos, 1989, p. 85. Adaptado)
parlamento. Segundo o autor:
e) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
a) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
tatividade do monarca.
der, pois o Estado absolutista implan-
Q.2 (1.00) - Porque todos confessamos não se tou práticas econômicas intervencionis-
poder viver sem alguns escravos, que busquem tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que mento do poder político do próprio Es-
se come, e outros serviços que não são possíveis tado.
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime b) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as solutista e o nacionalismo levaram a in-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- tolerância e a tudo o que impedia o bem-
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- estar dos súditos, unidos por regulamen-
tamente, por meios que as Constituições permi- tações e normas rígidas.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.7


História Página 2 de 6

c) ( ) as práticas econômicas intervencionistas cana para o Oriente fosse para os portu-


do Estado absolutista tinham o objetivo gueses, algo cada vez mais realizável em
específico de enriquecer a nação, em es- razão dos avanços técnicos, foi a explora-
pecial, os comerciantes, que impulsiona- ção comercial da costa africana o que, de
vam o comércio externo, base da acumu- fato, impulsionou as viagens do período.
lação da época. c) ( ) As navegações portuguesas, à época de
d) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- D. Henrique, eram motivadas, acima de
ditos do Estado absolutista, era o alvo tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
maior de todas as medidas econômicas, secundariamente, contudo, dedicavam-se
isto é, o intervencionismo está intima- os portugueses ao comércio de escravos,
mente ligado ao nacionalismo. ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
e) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- cana.
ada política, a nobreza, ao adotar medi- d) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
das não intervencionistas, para preservar des aperfeiçoamentos técnicos na arte
a concentração fundiária, já que a terra náutica permitiram aos portugueses che-
era a medida de riqueza da época. gar ao Oriente contornando o continente
africano.
Q.4 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- e) ( ) A descoberta do continente americano
ças que se verificam na arte náutica durante a por espanhóis, e depois, por portugue-
segunda metade do século XV levam a crer na ses, revela o grande anseio dos navega-
possibilidade de chegar-se, contornando o con- dores ibéricos por chegar às riquezas do
tinente africano, às terras do Oriente. Não se Oriente através de uma rota pelo Oci-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir dente.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.5 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) o mar foi incentivada pela posição geográfica do
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) da África. Dada a tecnologia da época, era im-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em portante contar com correntes marítimas favo-
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- portugueses... Mas há outros fatores da história
tão em mãos de mercadores árabes, começam a portuguesa tão ou mais importantes.”
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de Assinale a alternativa que apresenta outros
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos fatores da participação portuguesa na expansão
descobrimentos portugueses.) marítima e comercial europeia, além da posição
Assinale a alternativa que melhor resume o geográfica:
conteúdo do trecho acima:
a) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
a) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
agens de descoberta para o Oriente atra- putas dinásticas, do que a fatores pró-
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam prios do processo histórico, econômico,
as riquezas alcançadas na África, ou seja, político e social de Portugal.
ouro, marfim e escravos. b) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
b) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- tima, embora contasse com o apoio en-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.7


História Página 3 de 6

tusiasmado do grupo mercantil, recebeu a) ( ) O processo de expansão marítima.


o combate dos proprietários agrícolas, b) ( ) A concretização da centralização polí-
para quem os dispêndios com o comér- tica.
cio eram perdulários. c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
c) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- d) ( ) A manutenção do sistema feudal.
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- e) ( ) O movimento de reformas religiosas.
sava tanto à expansão econômica quanto
à religiosa, que a expansão marítima iria Q.7 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
concretizar. 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução os países novos para tirar benefícios dos recursos
de Avis, a burguesia manteve a indepen- de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
dência de Portugal, centralizou o poder no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
e impôs ao Estado o seu interesse espe- às populações primitivas as vantagens da cultura
cífico na expansão. intelectual, social, científica, moral, artística, li-
e) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
rítima era comercial e aumentava os ne- ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
gócios, superando a crise do século. Para lecimento fundado em país novo por uma raça
o Estado, trazia maiores rendas; para a de civilização avançada, para realizar o duplo
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
Católica, maior cristianização dos “po- Précis de législation et d´économie coloniales.
vos bárbaros”. Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
1981.
Q.6 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
A definição de colonização apresentada no
quando se vão desmoronando as estruturas so-
texto tinha a função ideológica de
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
imperativos da Época moderna, constituem um a) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
momento-chave na história florestal de toda a nia mediante a incorporação de tradições
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um metropolitanas.
longo período de “crise florestal”, que se mani- b) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
festa com acuidade nos países onde mais se de- ante a educação formal dos colonos.
senvolvem as atividades industriais e comerciais. c) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
As necessidades em produtos lenhosos aumen- ante a ideia de civilização.
tam drasticamente com o crescimento do con- d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde incorporação dos hábitos da Metrópole.
progridem a metalurgia e a construção naval, e) ( ) formar uma identidade colonial medi-
além da sua utilização na vida quotidiana de ante a recuperação de sua ancestrali-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para dade.
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. Q.8 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
1, 1986 (adaptado). O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
Qual acontecimento do período contribuiu mas a Ordem de Deus.
diretamente para o agravamento da situação COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
descrita? celestes [1543].

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.7


História Página 4 de 6

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
1984. texto apresenta uma interpretação da moderni-
TEXTO II dade que a caracteriza como um(a):
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
a) ( ) dinâmica social contraditória.
expostas neste livro (A origem das espécies) se
b) ( ) processo histórico homogeneizador.
choquem com as ideias religiosas.
c) ( ) fenômeno econômico estável.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
d) ( ) interação coletiva harmônica.
São Paulo: Escala, 2009.
e) ( ) sistema internacional decadente.
Os textos expressam a visão de dois pensa-
dores — Q.10 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
giosa e suas dido como expressão de vida e degradação, cri-
relações com a ciência, no contexto histórico ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
de construção felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
e consolidação da Modernidade. A compa- Na Modernidade, sob o comando do mundo da
ração entre essas mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
visões expressa, respectivamente: gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
a) ( ) Ciência como área autônoma do saber — ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
razão humana submetida à fé culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
b) ( ) Poder secular acima do poder religioso SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
— defesa dos dogmas católicos. culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
c) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- tado). O processo de ressignificação do trabalho
mento científico independente. nas sociedades modernas teve início a partir do
d) ( ) Moral católica acima da protestante — surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
subordinação da ciência à religião ada pela...
e) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
fomento à fé por meio da ciência. a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
teio do anarquismo reivindicando direi-
Q.9 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em tos trabalhistas.
um ambiente que promete aventura, poder, ale- b) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
gria, crescimento, autotransformação e transfor- ráter excessivo e insalubre do trabalho
mação das coisas em redor – mas ao mesmo fabril.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo c) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- importância das atividades laborais no
ência ambiental da modernidade anula todas as mundo secularizado.
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- d) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que Média, defendia a dignidade do trabalho
a modernidade une a espécie humana. Porém, e do lucro.
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de e) ( ) participação das mulheres em movimen-
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- tos sociais, defendendo o direito ao tra-
mancha no ar: a aventura da modernidade. São balho.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.7


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.7

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.7


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.7


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- solutista e o nacionalismo levaram a in-
jeito como o objeto da política econômica mer- tolerância e a tudo o que impedia o bem-
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção estar dos súditos, unidos por regulamen-
a respeito das relações entre o Estado e a nação tações e normas rígidas.
que imperava na época (séculos XVl e XVll). Q.2 (1.00) - Porque todos confessamos não se
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- poder viver sem alguns escravos, que busquem
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et se come, e outros serviços que não são possíveis
alii (seleção), História moderna através de tex- poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
tos, 1989, p. 85. Adaptado) sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
Segundo o autor: confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
a) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
tamente, por meios que as Constituições permi-
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
tem, quando puder para nossos colégios e casas
das não intervencionistas, para preservar
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
a concentração fundiária, já que a terra
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
era a medida de riqueza da época.
Brasileira, 1938 (adaptado).
b) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
O texto explicita premissas da expansão ul-
der, pois o Estado absolutista implan-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
tou práticas econômicas intervencionis-
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- a) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
mento do poder político do próprio Es- b) ( ) propagação do ideário cristão.
tado. c) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- d) ( ) valorização do trabalho braçal.
ditos do Estado absolutista, era o alvo e) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
maior de todas as medidas econômicas, Q.3 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
isto é, o intervencionismo está intima- 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
mente ligado ao nacionalismo. os países novos para tirar benefícios dos recursos
d) ( ) as práticas econômicas intervencionistas de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
do Estado absolutista tinham o objetivo no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
específico de enriquecer a nação, em es- às populações primitivas as vantagens da cultura
pecial, os comerciantes, que impulsiona- intelectual, social, científica, moral, artística, li-
vam o comércio externo, base da acumu- terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
lação da época. ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
e) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- lecimento fundado em país novo por uma raça

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.8


História Página 2 de 6

de civilização avançada, para realizar o duplo d) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade


fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC. ao soberano.
Précis de législation et d´économie coloniales. e) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me- legitimidade do governo.
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
Q.5 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
1981.
quando se vão desmoronando as estruturas so-
A definição de colonização apresentada no
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
texto tinha a função ideológica de
imperativos da Época moderna, constituem um
momento-chave na história florestal de toda a
a) ( ) formar uma identidade colonial medi-
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
ante a recuperação de sua ancestrali-
longo período de “crise florestal”, que se mani-
dade.
festa com acuidade nos países onde mais se de-
b) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
ante a educação formal dos colonos.
As necessidades em produtos lenhosos aumen-
c) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
tam drasticamente com o crescimento do con-
ante a ideia de civilização.
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
progridem a metalurgia e a construção naval,
incorporação dos hábitos da Metrópole.
além da sua utilização na vida quotidiana de
e) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
nia mediante a incorporação de tradições
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
metropolitanas.
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
Q.4 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço 1, 1986 (adaptado).
supremo de atribuir ao contrato uma soberania Qual acontecimento do período contribuiu
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único diretamente para o agravamento da situação
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se descrita?
em sociedade política e submetem-se a um se-
a) ( ) A manutenção do sistema feudal.
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
b) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
c) ( ) A concretização da centralização polí-
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
tica.
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
d) ( ) O movimento de reformas religiosas.
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
e) ( ) O processo de expansão marítima.
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
tado). Q.6 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
A proposta de organização da sociedade O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
apresentada no texto encontra-se fundamentada mas a Ordem de Deus.
na COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
celestes [1543].
a) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
do poder democrático. 1984.
b) ( ) mobilização do povo e na autoridade do TEXTO II
parlamento. Não vejo nenhum motivo para que as ideias
c) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- expostas neste livro (A origem das espécies) se
tatividade do monarca. choquem com as ideias religiosas.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.8


História Página 3 de 6

DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. Q.8 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
São Paulo: Escala, 2009. o mar foi incentivada pela posição geográfica do
Os textos expressam a visão de dois pensa- país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
dores — da África. Dada a tecnologia da época, era im-
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- portante contar com correntes marítimas favo-
giosa e suas ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
relações com a ciência, no contexto histórico portugueses... Mas há outros fatores da história
de construção portuguesa tão ou mais importantes.”
e consolidação da Modernidade. A compa- Assinale a alternativa que apresenta outros
ração entre essas fatores da participação portuguesa na expansão
visões expressa, respectivamente: marítima e comercial europeia, além da posição
geográfica:
a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
fomento à fé por meio da ciência. a) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
b) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- de Avis, a burguesia manteve a indepen-
mento científico independente. dência de Portugal, centralizou o poder
c) ( ) Moral católica acima da protestante — e impôs ao Estado o seu interesse espe-
subordinação da ciência à religião cífico na expansão.
d) ( ) Poder secular acima do poder religioso b) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
— defesa dos dogmas católicos. mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
e) ( ) Ciência como área autônoma do saber — sava tanto à expansão econômica quanto
razão humana submetida à fé à religiosa, que a expansão marítima iria
Q.7 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em concretizar.
um ambiente que promete aventura, poder, ale- c) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
gria, crescimento, autotransformação e transfor- atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
mação das coisas em redor – mas ao mesmo putas dinásticas, do que a fatores pró-
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo prios do processo histórico, econômico,
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- político e social de Portugal.
ência ambiental da modernidade anula todas as d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- tima, embora contasse com o apoio en-
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
a modernidade une a espécie humana. Porém, o combate dos proprietários agrícolas,
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de para quem os dispêndios com o comér-
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- cio eram perdulários.
mancha no ar: a aventura da modernidade. São e) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O rítima era comercial e aumentava os ne-
texto apresenta uma interpretação da moderni- gócios, superando a crise do século. Para
dade que a caracteriza como um(a): o Estado, trazia maiores rendas; para a
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
a) ( ) fenômeno econômico estável. Católica, maior cristianização dos “po-
b) ( ) interação coletiva harmônica. vos bárbaros”.
c) ( ) processo histórico homogeneizador.
d) ( ) dinâmica social contraditória. Q.9 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
e) ( ) sistema internacional decadente. ças que se verificam na arte náutica durante a

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.8


História Página 4 de 6

segunda metade do século XV levam a crer na ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
possibilidade de chegar-se, contornando o con- cana.
tinente africano, às terras do Oriente. Não se e) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir agens de descoberta para o Oriente atra-
por via marítima esses países de fábula presidis- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
sem as navegações do período henriquino, ani- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) ouro, marfim e escravos.
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
Q.10 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
dido como expressão de vida e degradação, cri-
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
Na Modernidade, sob o comando do mundo da
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
descobrimentos portugueses.)
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
Assinale a alternativa que melhor resume o
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
conteúdo do trecho acima:
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
a) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
des aperfeiçoamentos técnicos na arte
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
náutica permitiram aos portugueses che-
tado). O processo de ressignificação do trabalho
gar ao Oriente contornando o continente
nas sociedades modernas teve início a partir do
africano.
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
b) ( ) A descoberta do continente americano
ada pela...
por espanhóis, e depois, por portugue-
ses, revela o grande anseio dos navega- a) ( ) participação das mulheres em movimen-
dores ibéricos por chegar às riquezas do tos sociais, defendendo o direito ao tra-
Oriente através de uma rota pelo Oci- balho.
dente. b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- teio do anarquismo reivindicando direi-
cana para o Oriente fosse para os portu- tos trabalhistas.
gueses, algo cada vez mais realizável em c) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
razão dos avanços técnicos, foi a explora- importância das atividades laborais no
ção comercial da costa africana o que, de mundo secularizado.
fato, impulsionou as viagens do período. d) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
d) ( ) As navegações portuguesas, à época de ráter excessivo e insalubre do trabalho
D. Henrique, eram motivadas, acima de fabril.
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; e) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
secundariamente, contudo, dedicavam-se Média, defendia a dignidade do trabalho
os portugueses ao comércio de escravos, e do lucro.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.8


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.8

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.8


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.8


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço a modernidade une a espécie humana. Porém,
supremo de atribuir ao contrato uma soberania é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se mancha no ar: a aventura da modernidade. São
em sociedade política e submetem-se a um se- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com texto apresenta uma interpretação da moderni-
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- dade que a caracteriza como um(a):
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito a) ( ) processo histórico homogeneizador.
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, b) ( ) sistema internacional decadente.
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a c) ( ) interação coletiva harmônica.
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- d) ( ) fenômeno econômico estável.
tado). e) ( ) dinâmica social contraditória.
A proposta de organização da sociedade
Q.3 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
apresentada no texto encontra-se fundamentada
jeito como o objeto da política econômica mer-
na
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
a) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade a respeito das relações entre o Estado e a nação
ao soberano. que imperava na época (séculos XVl e XVll).
b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
tatividade do monarca. sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
c) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
do poder democrático. alii (seleção), História moderna através de tex-
d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na tos, 1989, p. 85. Adaptado)
legitimidade do governo. Segundo o autor:
e) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
a) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
parlamento.
der, pois o Estado absolutista implan-
Q.2 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em tou práticas econômicas intervencionis-
um ambiente que promete aventura, poder, ale- tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
gria, crescimento, autotransformação e transfor- mento do poder político do próprio Es-
mação das coisas em redor – mas ao mesmo tado.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- ada política, a nobreza, ao adotar medi-
ência ambiental da modernidade anula todas as das não intervencionistas, para preservar
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- a concentração fundiária, já que a terra
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que era a medida de riqueza da época.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.9


História Página 2 de 6

c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- ante a recuperação de sua ancestrali-


ditos do Estado absolutista, era o alvo dade.
maior de todas as medidas econômicas, e) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
isto é, o intervencionismo está intima- incorporação dos hábitos da Metrópole.
mente ligado ao nacionalismo.
d) ( ) as práticas econômicas intervencionistas Q.5 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
do Estado absolutista tinham o objetivo o mar foi incentivada pela posição geográfica do
específico de enriquecer a nação, em es- país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
pecial, os comerciantes, que impulsiona- da África. Dada a tecnologia da época, era im-
vam o comércio externo, base da acumu- portante contar com correntes marítimas favo-
lação da época. ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
e) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- portugueses... Mas há outros fatores da história
solutista e o nacionalismo levaram a in- portuguesa tão ou mais importantes.”
tolerância e a tudo o que impedia o bem- Assinale a alternativa que apresenta outros
estar dos súditos, unidos por regulamen- fatores da participação portuguesa na expansão
tações e normas rígidas. marítima e comercial europeia, além da posição
geográfica:
Q.4 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com a) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
os países novos para tirar benefícios dos recursos de Avis, a burguesia manteve a indepen-
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los dência de Portugal, centralizou o poder
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar e impôs ao Estado o seu interesse espe-
às populações primitivas as vantagens da cultura cífico na expansão.
intelectual, social, científica, moral, artística, li- b) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe- putas dinásticas, do que a fatores pró-
lecimento fundado em país novo por uma raça prios do processo histórico, econômico,
de civilização avançada, para realizar o duplo político e social de Portugal.
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC. c) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
Précis de législation et d´économie coloniales. rítima era comercial e aumentava os ne-
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me- gócios, superando a crise do século. Para
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense, o Estado, trazia maiores rendas; para a
1981. nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
A definição de colonização apresentada no Católica, maior cristianização dos “po-
texto tinha a função ideológica de vos bárbaros”.
d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
a) ( ) promover a elevação cultural da Colô- tima, embora contasse com o apoio en-
nia mediante a incorporação de tradições tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
metropolitanas. o combate dos proprietários agrícolas,
b) ( ) compensar o saque das riquezas medi- para quem os dispêndios com o comér-
ante a educação formal dos colonos. cio eram perdulários.
c) ( ) dissimular a prática da exploração medi- e) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
ante a ideia de civilização. mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
d) ( ) formar uma identidade colonial medi- sava tanto à expansão econômica quanto

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.9


História Página 3 de 6

à religiosa, que a expansão marítima iria a) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-


concretizar. agens de descoberta para o Oriente atra-
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
Q.6 (1.00) - Porque todos confessamos não se
as riquezas alcançadas na África, ou seja,
poder viver sem alguns escravos, que busquem
ouro, marfim e escravos.
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
b) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
se come, e outros serviços que não são possíveis
des aperfeiçoamentos técnicos na arte
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
náutica permitiram aos portugueses che-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
gar ao Oriente contornando o continente
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
africano.
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
c) ( ) A descoberta do continente americano
tamente, por meios que as Constituições permi-
por espanhóis, e depois, por portugue-
tem, quando puder para nossos colégios e casas
ses, revela o grande anseio dos navega-
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
dores ibéricos por chegar às riquezas do
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Oriente através de uma rota pelo Oci-
Brasileira, 1938 (adaptado).
dente.
O texto explicita premissas da expansão ul-
d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
cana para o Oriente fosse para os portu-
a) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. gueses, algo cada vez mais realizável em
b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. razão dos avanços técnicos, foi a explora-
c) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. ção comercial da costa africana o que, de
d) ( ) propagação do ideário cristão. fato, impulsionou as viagens do período.
e) ( ) valorização do trabalho braçal. e) ( ) As navegações portuguesas, à época de
D. Henrique, eram motivadas, acima de
Q.7 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
ças que se verificam na arte náutica durante a
secundariamente, contudo, dedicavam-se
segunda metade do século XV levam a crer na
os portugueses ao comércio de escravos,
possibilidade de chegar-se, contornando o con-
ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se
cana.
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
por via marítima esses países de fábula presidis- Q.8 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
sem as navegações do período henriquino, ani- quando se vão desmoronando as estruturas so-
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) cioeconômicas da Idade Média perante os novos
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- imperativos da Época moderna, constituem um
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) momento-chave na história florestal de toda a
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- longo período de “crise florestal”, que se mani-
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- festa com acuidade nos países onde mais se de-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a senvolvem as atividades industriais e comerciais.
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de As necessidades em produtos lenhosos aumen-
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos tam drasticamente com o crescimento do con-
descobrimentos portugueses.) sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
Assinale a alternativa que melhor resume o progridem a metalurgia e a construção naval,
conteúdo do trecho acima: além da sua utilização na vida quotidiana de

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.9


História Página 4 de 6

toda a população. DEVY-VARETA, N. Para d) ( ) participação das mulheres em movimen-


uma geografia histórica da floresta portuguesa. tos sociais, defendendo o direito ao tra-
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. balho.
1, 1986 (adaptado). e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
Qual acontecimento do período contribuiu importância das atividades laborais no
diretamente para o agravamento da situação mundo secularizado.
descrita?
Q.10 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
a) ( ) O processo de expansão marítima.
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
b) ( ) A concretização da centralização polí-
mas a Ordem de Deus.
tica.
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
celestes [1543].
d) ( ) A manutenção do sistema feudal.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
e) ( ) O movimento de reformas religiosas.
1984.
Q.9 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e TEXTO II
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- Não vejo nenhum motivo para que as ideias
dido como expressão de vida e degradação, cri- expostas neste livro (A origem das espécies) se
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, choquem com as ideias religiosas.
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
Na Modernidade, sob o comando do mundo da
São Paulo: Escala, 2009.
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
Os textos expressam a visão de dois pensa-
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
dores —
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
giosa e suas
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
relações com a ciência, no contexto histórico
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
de construção
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
e consolidação da Modernidade. A compa-
tado). O processo de ressignificação do trabalho
ração entre essas
nas sociedades modernas teve início a partir do
visões expressa, respectivamente:
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
ada pela...
a) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
a) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- razão humana submetida à fé
ráter excessivo e insalubre do trabalho b) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
fabril. fomento à fé por meio da ciência.
b) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade c) ( ) Poder secular acima do poder religioso
Média, defendia a dignidade do trabalho — defesa dos dogmas católicos.
e do lucro. d) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
c) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- mento científico independente.
teio do anarquismo reivindicando direi- e) ( ) Moral católica acima da protestante —
tos trabalhistas. subordinação da ciência à religião

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.9


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.9

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.9


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.9


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em O texto explicita premissas da expansão ul-
um ambiente que promete aventura, poder, ale- tramarina portuguesa ao buscar justificar a
gria, crescimento, autotransformação e transfor- a) ( ) propagação do ideário cristão.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo c) ( ) valorização do trabalho braçal.
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- d) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
ência ambiental da modernidade anula todas as e) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
Q.3 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
quando se vão desmoronando as estruturas so-
a modernidade une a espécie humana. Porém,
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
imperativos da Época moderna, constituem um
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
momento-chave na história florestal de toda a
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
longo período de “crise florestal”, que se mani-
texto apresenta uma interpretação da moderni-
festa com acuidade nos países onde mais se de-
dade que a caracteriza como um(a):
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
a) ( ) fenômeno econômico estável. As necessidades em produtos lenhosos aumen-
b) ( ) interação coletiva harmônica. tam drasticamente com o crescimento do con-
c) ( ) processo histórico homogeneizador. sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
d) ( ) dinâmica social contraditória. progridem a metalurgia e a construção naval,
e) ( ) sistema internacional decadente. além da sua utilização na vida quotidiana de
Q.2 (1.00) - Porque todos confessamos não se toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
poder viver sem alguns escravos, que busquem uma geografia histórica da floresta portuguesa.
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
se come, e outros serviços que não são possíveis 1, 1986 (adaptado).
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime Qual acontecimento do período contribuiu
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as diretamente para o agravamento da situação
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- descrita?
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- a) ( ) O movimento de reformas religiosas.
tamente, por meios que as Constituições permi- b) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
tem, quando puder para nossos colégios e casas c) ( ) O processo de expansão marítima.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia d) ( ) A concretização da centralização polí-
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização tica.
Brasileira, 1938 (adaptado). e) ( ) A manutenção do sistema feudal.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.10


História Página 2 de 6

Q.4 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço a) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
supremo de atribuir ao contrato uma soberania ráter excessivo e insalubre do trabalho
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único fabril.
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
em sociedade política e submetem-se a um se- teio do anarquismo reivindicando direi-
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com tos trabalhistas.
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- c) ( ) participação das mulheres em movimen-
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito tos sociais, defendendo o direito ao tra-
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, balho.
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a d) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- Média, defendia a dignidade do trabalho
tado). e do lucro.
A proposta de organização da sociedade e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
apresentada no texto encontra-se fundamentada importância das atividades laborais no
na mundo secularizado.

a) ( ) mobilização do povo e na autoridade do Q.6 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
parlamento. jeito como o objeto da política econômica mer-
b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
tatividade do monarca. a respeito das relações entre o Estado e a nação
c) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade que imperava na época (séculos XVl e XVll).
ao soberano. Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
legitimidade do governo. 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade alii (seleção), História moderna através de tex-
do poder democrático. tos, 1989, p. 85. Adaptado)
Segundo o autor:
Q.5 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- a) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
dido como expressão de vida e degradação, cri- der, pois o Estado absolutista implan-
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, tou práticas econômicas intervencionis-
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
Na Modernidade, sob o comando do mundo da mento do poder político do próprio Es-
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- tado.
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do b) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
repouso, da folga e da preguiça, criando uma solutista e o nacionalismo levaram a in-
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- tolerância e a tudo o que impedia o bem-
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: estar dos súditos, unidos por regulamen-
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- tações e normas rígidas.
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
tado). O processo de ressignificação do trabalho ditos do Estado absolutista, era o alvo
nas sociedades modernas teve início a partir do maior de todas as medidas econômicas,
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- isto é, o intervencionismo está intima-
ada pela... mente ligado ao nacionalismo.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.10


História Página 3 de 6

d) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- e) ( ) Poder secular acima do poder religioso
ada política, a nobreza, ao adotar medi- — defesa dos dogmas católicos.
das não intervencionistas, para preservar
a concentração fundiária, já que a terra Q.8 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
era a medida de riqueza da época. ças que se verificam na arte náutica durante a
e) ( ) as práticas econômicas intervencionistas segunda metade do século XV levam a crer na
do Estado absolutista tinham o objetivo possibilidade de chegar-se, contornando o con-
específico de enriquecer a nação, em es- tinente africano, às terras do Oriente. Não se
pecial, os comerciantes, que impulsiona- pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
vam o comércio externo, base da acumu- por via marítima esses países de fábula presidis-
lação da época. sem as navegações do período henriquino, ani-
mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
Q.7 (1.00) - (ENEM) TEXTO I Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
mas a Ordem de Deus. Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
celestes [1543]. tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
1984.
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
TEXTO II
descobrimentos portugueses.)
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
Assinale a alternativa que melhor resume o
expostas neste livro (A origem das espécies) se
conteúdo do trecho acima:
choquem com as ideias religiosas.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. a) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
São Paulo: Escala, 2009. agens de descoberta para o Oriente atra-
Os textos expressam a visão de dois pensa- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
dores — as riquezas alcançadas na África, ou seja,
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- ouro, marfim e escravos.
giosa e suas b) ( ) A descoberta do continente americano
relações com a ciência, no contexto histórico por espanhóis, e depois, por portugue-
de construção ses, revela o grande anseio dos navega-
e consolidação da Modernidade. A compa- dores ibéricos por chegar às riquezas do
ração entre essas Oriente através de uma rota pelo Oci-
visões expressa, respectivamente: dente.
c) ( ) As navegações portuguesas, à época de
a) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- D. Henrique, eram motivadas, acima de
mento científico independente. tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
b) ( ) Ciência como área autônoma do saber — secundariamente, contudo, dedicavam-se
razão humana submetida à fé os portugueses ao comércio de escravos,
c) ( ) Autonomia do pensamento religioso — ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
fomento à fé por meio da ciência. cana.
d) ( ) Moral católica acima da protestante — d) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
subordinação da ciência à religião des aperfeiçoamentos técnicos na arte

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.10


História Página 4 de 6

náutica permitiram aos portugueses che- Q.10 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração
gar ao Oriente contornando o continente para o mar foi incentivada pela posição geográ-
africano. fica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à
e) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- costa da África. Dada a tecnologia da época, era
cana para o Oriente fosse para os portu- importante contar com correntes marítimas fa-
gueses, algo cada vez mais realizável em voráveis, e elas começavam exatamente nos por-
razão dos avanços técnicos, foi a explora- tos portugueses... Mas há outros fatores da his-
ção comercial da costa africana o que, de tória portuguesa tão ou mais importantes.”
fato, impulsionou as viagens do período. Assinale a alternativa que apresenta outros
fatores da participação portuguesa na expansão
Q.9 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em marítima e comercial europeia, além da posição
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com geográfica:
os países novos para tirar benefícios dos recursos
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los a) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar rítima era comercial e aumentava os ne-
às populações primitivas as vantagens da cultura gócios, superando a crise do século. Para
intelectual, social, científica, moral, artística, li- o Estado, trazia maiores rendas; para a
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe- Católica, maior cristianização dos “po-
lecimento fundado em país novo por uma raça vos bárbaros”.
de civilização avançada, para realizar o duplo b) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC. atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
Précis de législation et d´économie coloniales. putas dinásticas, do que a fatores pró-
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me- prios do processo histórico, econômico,
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense, político e social de Portugal.
1981. c) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
A definição de colonização apresentada no mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
texto tinha a função ideológica de sava tanto à expansão econômica quanto
à religiosa, que a expansão marítima iria
a) ( ) promover a elevação cultural da Colô- concretizar.
nia mediante a incorporação de tradições d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
metropolitanas. tima, embora contasse com o apoio en-
b) ( ) compensar o saque das riquezas medi- tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
ante a educação formal dos colonos. o combate dos proprietários agrícolas,
c) ( ) formar uma identidade colonial medi- para quem os dispêndios com o comér-
ante a recuperação de sua ancestrali- cio eram perdulários.
dade. e) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a de Avis, a burguesia manteve a indepen-
incorporação dos hábitos da Metrópole. dência de Portugal, centralizou o poder
e) ( ) dissimular a prática da exploração medi- e impôs ao Estado o seu interesse espe-
ante a ideia de civilização. cífico na expansão.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.10


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.10

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.10


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.10


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes


1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com celestes [1543].
os países novos para tirar benefícios dos recursos Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los 1984.
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar TEXTO II
às populações primitivas as vantagens da cultura Não vejo nenhum motivo para que as ideias
intelectual, social, científica, moral, artística, li- expostas neste livro (A origem das espécies) se
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- choquem com as ideias religiosas.
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe- DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
lecimento fundado em país novo por uma raça São Paulo: Escala, 2009.
de civilização avançada, para realizar o duplo Os textos expressam a visão de dois pensa-
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC. dores —
Précis de législation et d´économie coloniales. Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me- giosa e suas
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense, relações com a ciência, no contexto histórico
1981. de construção
A definição de colonização apresentada no e consolidação da Modernidade. A compa-
texto tinha a função ideológica de ração entre essas
visões expressa, respectivamente:
a) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
ante a ideia de civilização.
fomento à fé por meio da ciência.
b) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
b) ( ) Poder secular acima do poder religioso
incorporação dos hábitos da Metrópole.
— defesa dos dogmas católicos.
c) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
nia mediante a incorporação de tradições
razão humana submetida à fé
metropolitanas.
d) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
d) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
mento científico independente.
ante a educação formal dos colonos.
e) ( ) Moral católica acima da protestante —
e) ( ) formar uma identidade colonial medi-
subordinação da ciência à religião
ante a recuperação de sua ancestrali-
dade. Q.3 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
quando se vão desmoronando as estruturas so-
Q.2 (1.00) - (ENEM) TEXTO I cioeconômicas da Idade Média perante os novos
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, imperativos da Época moderna, constituem um
mas a Ordem de Deus. momento-chave na história florestal de toda a

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.11


História Página 2 de 6

Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um Q.5 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
longo período de “crise florestal”, que se mani- jeito como o objeto da política econômica mer-
festa com acuidade nos países onde mais se de- cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
senvolvem as atividades industriais e comerciais. a respeito das relações entre o Estado e a nação
As necessidades em produtos lenhosos aumen- que imperava na época (séculos XVl e XVll).
tam drasticamente com o crescimento do con- Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
progridem a metalurgia e a construção naval, 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
além da sua utilização na vida quotidiana de alii (seleção), História moderna através de tex-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para tos, 1989, p. 85. Adaptado)
uma geografia histórica da floresta portuguesa. Segundo o autor:
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
1, 1986 (adaptado). a) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
Qual acontecimento do período contribuiu der, pois o Estado absolutista implan-
diretamente para o agravamento da situação tou práticas econômicas intervencionis-
descrita? tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
mento do poder político do próprio Es-
a) ( ) A concretização da centralização polí- tado.
tica. b) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
b) ( ) O movimento de reformas religiosas. do Estado absolutista tinham o objetivo
c) ( ) A eclosão do renascimento cultural. específico de enriquecer a nação, em es-
d) ( ) A manutenção do sistema feudal. pecial, os comerciantes, que impulsiona-
e) ( ) O processo de expansão marítima. vam o comércio externo, base da acumu-
Q.4 (1.00) - Porque todos confessamos não se lação da época.
poder viver sem alguns escravos, que busquem c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que ditos do Estado absolutista, era o alvo
se come, e outros serviços que não são possíveis maior de todas as medidas econômicas,
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime isto é, o intervencionismo está intima-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as mente ligado ao nacionalismo.
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- d) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- ada política, a nobreza, ao adotar medi-
tamente, por meios que as Constituições permi- das não intervencionistas, para preservar
tem, quando puder para nossos colégios e casas a concentração fundiária, já que a terra
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia era a medida de riqueza da época.
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização e) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
Brasileira, 1938 (adaptado). solutista e o nacionalismo levaram a in-
O texto explicita premissas da expansão ul- tolerância e a tudo o que impedia o bem-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a estar dos súditos, unidos por regulamen-
tações e normas rígidas.
a) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. Q.6 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
c) ( ) valorização do trabalho braçal. sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
d) ( ) propagação do ideário cristão. dido como expressão de vida e degradação, cri-
e) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.11


História Página 3 de 6

felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. putas dinásticas, do que a fatores pró-
Na Modernidade, sob o comando do mundo da prios do processo histórico, econômico,
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- político e social de Portugal.
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do b) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
repouso, da folga e da preguiça, criando uma mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- sava tanto à expansão econômica quanto
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: à religiosa, que a expansão marítima iria
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- concretizar.
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- c) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
tado). O processo de ressignificação do trabalho rítima era comercial e aumentava os ne-
nas sociedades modernas teve início a partir do gócios, superando a crise do século. Para
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- o Estado, trazia maiores rendas; para a
ada pela... nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
Católica, maior cristianização dos “po-
a) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
vos bárbaros”.
importância das atividades laborais no
d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
mundo secularizado.
tima, embora contasse com o apoio en-
b) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
Média, defendia a dignidade do trabalho
o combate dos proprietários agrícolas,
e do lucro.
para quem os dispêndios com o comér-
c) ( ) participação das mulheres em movimen-
cio eram perdulários.
tos sociais, defendendo o direito ao tra-
e) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
balho.
de Avis, a burguesia manteve a indepen-
d) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
dência de Portugal, centralizou o poder
ráter excessivo e insalubre do trabalho
e impôs ao Estado o seu interesse espe-
fabril.
cífico na expansão.
e) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
teio do anarquismo reivindicando direi- Q.8 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
tos trabalhistas. ças que se verificam na arte náutica durante a
segunda metade do século XV levam a crer na
Q.7 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
possibilidade de chegar-se, contornando o con-
o mar foi incentivada pela posição geográfica do
tinente africano, às terras do Oriente. Não se
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
da África. Dada a tecnologia da época, era im-
por via marítima esses países de fábula presidis-
portante contar com correntes marítimas favo-
sem as navegações do período henriquino, ani-
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
portugueses... Mas há outros fatores da história
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
portuguesa tão ou mais importantes.”
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
Assinale a alternativa que apresenta outros
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
fatores da participação portuguesa na expansão
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
marítima e comercial europeia, além da posição
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
geográfica:
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
a) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- 1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.11


História Página 4 de 6

descobrimentos portugueses.) e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,


Assinale a alternativa que melhor resume o J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
conteúdo do trecho acima: nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
a) ( ) Durante o período henriquino, os gran- tado).
des aperfeiçoamentos técnicos na arte A proposta de organização da sociedade
náutica permitiram aos portugueses che- apresentada no texto encontra-se fundamentada
gar ao Oriente contornando o continente na
africano.
a) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
b) ( ) A descoberta do continente americano
parlamento.
por espanhóis, e depois, por portugue-
b) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
ses, revela o grande anseio dos navega-
do poder democrático.
dores ibéricos por chegar às riquezas do
c) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
Oriente através de uma rota pelo Oci-
legitimidade do governo.
dente.
d) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
tatividade do monarca.
cana para o Oriente fosse para os portu-
e) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
gueses, algo cada vez mais realizável em
ao soberano.
razão dos avanços técnicos, foi a explora-
ção comercial da costa africana o que, de
Q.10 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
fato, impulsionou as viagens do período.
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
d) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
agens de descoberta para o Oriente atra-
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
as riquezas alcançadas na África, ou seja,
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
ouro, marfim e escravos.
ência ambiental da modernidade anula todas as
e) ( ) As navegações portuguesas, à época de
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
D. Henrique, eram motivadas, acima de
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
a modernidade une a espécie humana. Porém,
secundariamente, contudo, dedicavam-se
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
os portugueses ao comércio de escravos,
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
cana.
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
Q.9 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço texto apresenta uma interpretação da moderni-
supremo de atribuir ao contrato uma soberania dade que a caracteriza como um(a):
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se a) ( ) interação coletiva harmônica.
em sociedade política e submetem-se a um se- b) ( ) processo histórico homogeneizador.
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com c) ( ) dinâmica social contraditória.
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- d) ( ) fenômeno econômico estável.
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito e) ( ) sistema internacional decadente.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.11


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.11

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.11


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.11


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em O texto explicita premissas da expansão ul-
um ambiente que promete aventura, poder, ale- tramarina portuguesa ao buscar justificar a
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
a) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
b) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
c) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
d) ( ) propagação do ideário cristão.
ência ambiental da modernidade anula todas as
e) ( ) valorização do trabalho braçal.
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que Q.3 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
a modernidade une a espécie humana. Porém, sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de dido como expressão de vida e degradação, cri-
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
mancha no ar: a aventura da modernidade. São felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O Na Modernidade, sob o comando do mundo da
texto apresenta uma interpretação da moderni- mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
dade que a caracteriza como um(a): gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
a) ( ) fenômeno econômico estável. repouso, da folga e da preguiça, criando uma
b) ( ) interação coletiva harmônica. ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
c) ( ) dinâmica social contraditória. culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
d) ( ) sistema internacional decadente. SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
e) ( ) processo histórico homogeneizador. culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
tado). O processo de ressignificação do trabalho
Q.2 (1.00) - Porque todos confessamos não se
nas sociedades modernas teve início a partir do
poder viver sem alguns escravos, que busquem
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
ada pela...
se come, e outros serviços que não são possíveis
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as teio do anarquismo reivindicando direi-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- tos trabalhistas.
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- b) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
tamente, por meios que as Constituições permi- ráter excessivo e insalubre do trabalho
tem, quando puder para nossos colégios e casas fabril.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Média, defendia a dignidade do trabalho
Brasileira, 1938 (adaptado). e do lucro.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.12


História Página 2 de 6

d) ( ) participação das mulheres em movimen- ouro e marfim, sobretudo na costa afri-


tos sociais, defendendo o direito ao tra- cana.
balho. d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a cana para o Oriente fosse para os portu-
importância das atividades laborais no gueses, algo cada vez mais realizável em
mundo secularizado. razão dos avanços técnicos, foi a explora-
ção comercial da costa africana o que, de
Q.4 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- fato, impulsionou as viagens do período.
ças que se verificam na arte náutica durante a e) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
segunda metade do século XV levam a crer na agens de descoberta para o Oriente atra-
possibilidade de chegar-se, contornando o con- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
tinente africano, às terras do Oriente. Não se as riquezas alcançadas na África, ou seja,
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir ouro, marfim e escravos.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.5 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- os países novos para tirar benefícios dos recursos
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- às populações primitivas as vantagens da cultura
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- intelectual, social, científica, moral, artística, li-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos lecimento fundado em país novo por uma raça
descobrimentos portugueses.) de civilização avançada, para realizar o duplo
Assinale a alternativa que melhor resume o fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
conteúdo do trecho acima: Précis de législation et d´économie coloniales.
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
a) ( ) A descoberta do continente americano trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
por espanhóis, e depois, por portugue- 1981.
ses, revela o grande anseio dos navega- A definição de colonização apresentada no
dores ibéricos por chegar às riquezas do texto tinha a função ideológica de
Oriente através de uma rota pelo Oci-
dente. a) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
b) ( ) Durante o período henriquino, os gran- ante a ideia de civilização.
des aperfeiçoamentos técnicos na arte b) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
náutica permitiram aos portugueses che- incorporação dos hábitos da Metrópole.
gar ao Oriente contornando o continente c) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
africano. nia mediante a incorporação de tradições
c) ( ) As navegações portuguesas, à época de metropolitanas.
D. Henrique, eram motivadas, acima de d) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; ante a educação formal dos colonos.
secundariamente, contudo, dedicavam-se e) ( ) formar uma identidade colonial medi-
os portugueses ao comércio de escravos, ante a recuperação de sua ancestrali-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.12


História Página 3 de 6

dade. sava tanto à expansão econômica quanto


à religiosa, que a expansão marítima iria
Q.6 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
concretizar.
quando se vão desmoronando as estruturas so-
b) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
de Avis, a burguesia manteve a indepen-
imperativos da Época moderna, constituem um
dência de Portugal, centralizou o poder
momento-chave na história florestal de toda a
e impôs ao Estado o seu interesse espe-
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
cífico na expansão.
longo período de “crise florestal”, que se mani-
c) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
festa com acuidade nos países onde mais se de-
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
putas dinásticas, do que a fatores pró-
As necessidades em produtos lenhosos aumen-
prios do processo histórico, econômico,
tam drasticamente com o crescimento do con-
político e social de Portugal.
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
progridem a metalurgia e a construção naval,
tima, embora contasse com o apoio en-
além da sua utilização na vida quotidiana de
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
o combate dos proprietários agrícolas,
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
para quem os dispêndios com o comér-
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
cio eram perdulários.
1, 1986 (adaptado).
e) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
Qual acontecimento do período contribuiu
rítima era comercial e aumentava os ne-
diretamente para o agravamento da situação
gócios, superando a crise do século. Para
descrita?
o Estado, trazia maiores rendas; para a
a) ( ) A manutenção do sistema feudal. nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
b) ( ) A concretização da centralização polí- Católica, maior cristianização dos “po-
tica. vos bárbaros”.
c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
d) ( ) O movimento de reformas religiosas. Q.8 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
e) ( ) O processo de expansão marítima. O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
mas a Ordem de Deus.
Q.7 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
o mar foi incentivada pela posição geográfica do
celestes [1543].
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
da África. Dada a tecnologia da época, era im-
1984.
portante contar com correntes marítimas favo-
TEXTO II
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
portugueses... Mas há outros fatores da história
expostas neste livro (A origem das espécies) se
portuguesa tão ou mais importantes.”
choquem com as ideias religiosas.
Assinale a alternativa que apresenta outros
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
fatores da participação portuguesa na expansão
São Paulo: Escala, 2009.
marítima e comercial europeia, além da posição
Os textos expressam a visão de dois pensa-
geográfica:
dores —
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- giosa e suas

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.12


História Página 4 de 6

relações com a ciência, no contexto histórico pecial, os comerciantes, que impulsiona-


de construção vam o comércio externo, base da acumu-
e consolidação da Modernidade. A compa- lação da época.
ração entre essas d) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
visões expressa, respectivamente: solutista e o nacionalismo levaram a in-
tolerância e a tudo o que impedia o bem-
a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
estar dos súditos, unidos por regulamen-
fomento à fé por meio da ciência.
tações e normas rígidas.
b) ( ) Moral católica acima da protestante —
e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
subordinação da ciência à religião
der, pois o Estado absolutista implan-
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
tou práticas econômicas intervencionis-
razão humana submetida à fé
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
d) ( ) Poder secular acima do poder religioso
mento do poder político do próprio Es-
— defesa dos dogmas católicos.
tado.
e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
mento científico independente. Q.10 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
Q.9 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- supremo de atribuir ao contrato uma soberania
jeito como o objeto da política econômica mer- absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
a respeito das relações entre o Estado e a nação em sociedade política e submetem-se a um se-
que imperava na época (séculos XVl e XVll). nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
alii (seleção), História moderna através de tex- J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
tos, 1989, p. 85. Adaptado) nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
Segundo o autor: tado).
A proposta de organização da sociedade
a) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- apresentada no texto encontra-se fundamentada
ditos do Estado absolutista, era o alvo na
maior de todas as medidas econômicas,
isto é, o intervencionismo está intima- a) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
mente ligado ao nacionalismo. tatividade do monarca.
b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- b) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
ada política, a nobreza, ao adotar medi- ao soberano.
das não intervencionistas, para preservar c) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
a concentração fundiária, já que a terra legitimidade do governo.
era a medida de riqueza da época. d) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
c) ( ) as práticas econômicas intervencionistas parlamento.
do Estado absolutista tinham o objetivo e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
específico de enriquecer a nação, em es- do poder democrático.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.12


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.12

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.12


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.12


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em além da sua utilização na vida quotidiana de
um ambiente que promete aventura, poder, ale- toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
gria, crescimento, autotransformação e transfor- uma geografia histórica da floresta portuguesa.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo 1, 1986 (adaptado).
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- Qual acontecimento do período contribuiu
ência ambiental da modernidade anula todas as diretamente para o agravamento da situação
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- descrita?
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que a) ( ) O processo de expansão marítima.
a modernidade une a espécie humana. Porém, b) ( ) O movimento de reformas religiosas.
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de c) ( ) A manutenção do sistema feudal.
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- d) ( ) A concretização da centralização polí-
mancha no ar: a aventura da modernidade. São tica.
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O e) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
texto apresenta uma interpretação da moderni-
Q.3 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
dade que a caracteriza como um(a):
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
a) ( ) dinâmica social contraditória. dido como expressão de vida e degradação, cri-
b) ( ) interação coletiva harmônica. ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
c) ( ) fenômeno econômico estável. felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
d) ( ) processo histórico homogeneizador. Na Modernidade, sob o comando do mundo da
e) ( ) sistema internacional decadente. mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
Q.2 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI, gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
quando se vão desmoronando as estruturas so- repouso, da folga e da preguiça, criando uma
cioeconômicas da Idade Média perante os novos ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
imperativos da Época moderna, constituem um culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
momento-chave na história florestal de toda a SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
longo período de “crise florestal”, que se mani- tado). O processo de ressignificação do trabalho
festa com acuidade nos países onde mais se de- nas sociedades modernas teve início a partir do
senvolvem as atividades industriais e comerciais. surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
As necessidades em produtos lenhosos aumen- ada pela...
tam drasticamente com o crescimento do con- a) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde importância das atividades laborais no
progridem a metalurgia e a construção naval, mundo secularizado.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.13


História Página 2 de 6

b) ( ) participação das mulheres em movimen- choquem com as ideias religiosas.


tos sociais, defendendo o direito ao tra- DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
balho. São Paulo: Escala, 2009.
c) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- Os textos expressam a visão de dois pensa-
teio do anarquismo reivindicando direi- dores —
tos trabalhistas. Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
d) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- giosa e suas
ráter excessivo e insalubre do trabalho relações com a ciência, no contexto histórico
fabril. de construção
e) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade e consolidação da Modernidade. A compa-
Média, defendia a dignidade do trabalho ração entre essas
e do lucro. visões expressa, respectivamente:

Q.4 (1.00) - Porque todos confessamos não se a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —


poder viver sem alguns escravos, que busquem fomento à fé por meio da ciência.
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que b) ( ) Poder secular acima do poder religioso
se come, e outros serviços que não são possíveis — defesa dos dogmas católicos.
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime c) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as razão humana submetida à fé
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- d) ( ) Moral católica acima da protestante —
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- subordinação da ciência à religião
tamente, por meios que as Constituições permi- e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
tem, quando puder para nossos colégios e casas mento científico independente.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Q.6 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
Brasileira, 1938 (adaptado). ças que se verificam na arte náutica durante a
O texto explicita premissas da expansão ul- segunda metade do século XV levam a crer na
tramarina portuguesa ao buscar justificar a possibilidade de chegar-se, contornando o con-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se
a) ( ) valorização do trabalho braçal.
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
b) ( ) propagação do ideário cristão.
por via marítima esses países de fábula presidis-
c) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
sem as navegações do período henriquino, ani-
d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
e) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
Q.5 (1.00) - (ENEM) TEXTO I se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
mas a Ordem de Deus. pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
celestes [1543]. tão em mãos de mercadores árabes, começam a
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
1984. 1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
TEXTO II descobrimentos portugueses.)
Não vejo nenhum motivo para que as ideias Assinale a alternativa que melhor resume o
expostas neste livro (A origem das espécies) se conteúdo do trecho acima:

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.13


História Página 3 de 6

a) ( ) As navegações portuguesas, à época de na


D. Henrique, eram motivadas, acima de
a) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
do poder democrático.
secundariamente, contudo, dedicavam-se
b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
os portugueses ao comércio de escravos,
tatividade do monarca.
ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
c) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
cana.
legitimidade do governo.
b) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
d) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
des aperfeiçoamentos técnicos na arte
parlamento.
náutica permitiram aos portugueses che-
e) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
gar ao Oriente contornando o continente
ao soberano.
africano.
c) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- Q.8 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
agens de descoberta para o Oriente atra- o mar foi incentivada pela posição geográfica do
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
as riquezas alcançadas na África, ou seja, da África. Dada a tecnologia da época, era im-
ouro, marfim e escravos. portante contar com correntes marítimas favo-
d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
cana para o Oriente fosse para os portu- portugueses... Mas há outros fatores da história
gueses, algo cada vez mais realizável em portuguesa tão ou mais importantes.”
razão dos avanços técnicos, foi a explora- Assinale a alternativa que apresenta outros
ção comercial da costa africana o que, de fatores da participação portuguesa na expansão
fato, impulsionou as viagens do período. marítima e comercial europeia, além da posição
e) ( ) A descoberta do continente americano geográfica:
por espanhóis, e depois, por portugue-
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
ses, revela o grande anseio dos navega-
mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
dores ibéricos por chegar às riquezas do
sava tanto à expansão econômica quanto
Oriente através de uma rota pelo Oci-
à religiosa, que a expansão marítima iria
dente.
concretizar.
Q.7 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço b) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
supremo de atribuir ao contrato uma soberania de Avis, a burguesia manteve a indepen-
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único dência de Portugal, centralizou o poder
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se e impôs ao Estado o seu interesse espe-
em sociedade política e submetem-se a um se- cífico na expansão.
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com c) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- tima, embora contasse com o apoio en-
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, o combate dos proprietários agrícolas,
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a para quem os dispêndios com o comér-
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- cio eram perdulários.
tado). d) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
A proposta de organização da sociedade atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
apresentada no texto encontra-se fundamentada putas dinásticas, do que a fatores pró-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.13


História Página 4 de 6

prios do processo histórico, econômico, Q.10 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
político e social de Portugal. jeito como o objeto da política econômica mer-
e) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
rítima era comercial e aumentava os ne- a respeito das relações entre o Estado e a nação
gócios, superando a crise do século. Para que imperava na época (séculos XVl e XVll).
o Estado, trazia maiores rendas; para a Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
Católica, maior cristianização dos “po- 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
vos bárbaros”. alii (seleção), História moderna através de tex-
Q.9 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em tos, 1989, p. 85. Adaptado)
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com Segundo o autor:
os países novos para tirar benefícios dos recursos
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar do Estado absolutista tinham o objetivo
às populações primitivas as vantagens da cultura específico de enriquecer a nação, em es-
intelectual, social, científica, moral, artística, li- pecial, os comerciantes, que impulsiona-
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- vam o comércio externo, base da acumu-
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe- lação da época.
lecimento fundado em país novo por uma raça b) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
de civilização avançada, para realizar o duplo solutista e o nacionalismo levaram a in-
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC. tolerância e a tudo o que impedia o bem-
Précis de législation et d´économie coloniales. estar dos súditos, unidos por regulamen-
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me- tações e normas rígidas.
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense, c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
1981. ditos do Estado absolutista, era o alvo
A definição de colonização apresentada no maior de todas as medidas econômicas,
texto tinha a função ideológica de isto é, o intervencionismo está intima-
a) ( ) promover a elevação cultural da Colô- mente ligado ao nacionalismo.
nia mediante a incorporação de tradições d) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
metropolitanas. der, pois o Estado absolutista implan-
b) ( ) dissimular a prática da exploração medi- tou práticas econômicas intervencionis-
ante a ideia de civilização. tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
c) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a mento do poder político do próprio Es-
incorporação dos hábitos da Metrópole. tado.
d) ( ) compensar o saque das riquezas medi- e) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
ante a educação formal dos colonos. ada política, a nobreza, ao adotar medi-
e) ( ) formar uma identidade colonial medi- das não intervencionistas, para preservar
ante a recuperação de sua ancestrali- a concentração fundiária, já que a terra
dade. era a medida de riqueza da época.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.13


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.13

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.13


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.13


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
ças que se verificam na arte náutica durante a as riquezas alcançadas na África, ou seja,
segunda metade do século XV levam a crer na ouro, marfim e escravos.
possibilidade de chegar-se, contornando o con- d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se cana para o Oriente fosse para os portu-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir gueses, algo cada vez mais realizável em
por via marítima esses países de fábula presidis- razão dos avanços técnicos, foi a explora-
sem as navegações do período henriquino, ani- ção comercial da costa africana o que, de
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) fato, impulsionou as viagens do período.
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- e) ( ) A descoberta do continente americano
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) por espanhóis, e depois, por portugue-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em ses, revela o grande anseio dos navega-
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- dores ibéricos por chegar às riquezas do
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- Oriente através de uma rota pelo Oci-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a dente.
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
Q.2 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
jeito como o objeto da política econômica mer-
descobrimentos portugueses.)
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
Assinale a alternativa que melhor resume o
a respeito das relações entre o Estado e a nação
conteúdo do trecho acima:
que imperava na época (séculos XVl e XVll).
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
a) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
des aperfeiçoamentos técnicos na arte
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
náutica permitiram aos portugueses che-
alii (seleção), História moderna através de tex-
gar ao Oriente contornando o continente
tos, 1989, p. 85. Adaptado)
africano.
Segundo o autor:
b) ( ) As navegações portuguesas, à época de
D. Henrique, eram motivadas, acima de a) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; ditos do Estado absolutista, era o alvo
secundariamente, contudo, dedicavam-se maior de todas as medidas econômicas,
os portugueses ao comércio de escravos, isto é, o intervencionismo está intima-
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- mente ligado ao nacionalismo.
cana. b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
c) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- ada política, a nobreza, ao adotar medi-
agens de descoberta para o Oriente atra- das não intervencionistas, para preservar

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.14


História Página 2 de 6

a concentração fundiária, já que a terra c) ( ) dissimular a prática da exploração medi-


era a medida de riqueza da época. ante a ideia de civilização.
c) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- d) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
solutista e o nacionalismo levaram a in- ante a educação formal dos colonos.
tolerância e a tudo o que impedia o bem- e) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
estar dos súditos, unidos por regulamen- nia mediante a incorporação de tradições
tações e normas rígidas. metropolitanas.
d) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
der, pois o Estado absolutista implan- Q.4 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
tou práticas econômicas intervencionis- o mar foi incentivada pela posição geográfica do
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
mento do poder político do próprio Es- da África. Dada a tecnologia da época, era im-
tado. portante contar com correntes marítimas favo-
e) ( ) as práticas econômicas intervencionistas ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
do Estado absolutista tinham o objetivo portugueses... Mas há outros fatores da história
específico de enriquecer a nação, em es- portuguesa tão ou mais importantes.”
pecial, os comerciantes, que impulsiona- Assinale a alternativa que apresenta outros
vam o comércio externo, base da acumu- fatores da participação portuguesa na expansão
lação da época. marítima e comercial europeia, além da posição
geográfica:
Q.3 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com a) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
os países novos para tirar benefícios dos recursos de Avis, a burguesia manteve a indepen-
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los dência de Portugal, centralizou o poder
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar e impôs ao Estado o seu interesse espe-
às populações primitivas as vantagens da cultura cífico na expansão.
intelectual, social, científica, moral, artística, li- b) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe- sava tanto à expansão econômica quanto
lecimento fundado em país novo por uma raça à religiosa, que a expansão marítima iria
de civilização avançada, para realizar o duplo concretizar.
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC. c) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
Précis de législation et d´économie coloniales. tima, embora contasse com o apoio en-
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me- tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense, o combate dos proprietários agrícolas,
1981. para quem os dispêndios com o comér-
A definição de colonização apresentada no cio eram perdulários.
texto tinha a função ideológica de d) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
a) ( ) formar uma identidade colonial medi- putas dinásticas, do que a fatores pró-
ante a recuperação de sua ancestrali- prios do processo histórico, econômico,
dade. político e social de Portugal.
b) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a e) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
incorporação dos hábitos da Metrópole. rítima era comercial e aumentava os ne-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.14


História Página 3 de 6

gócios, superando a crise do século. Para culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
o Estado, trazia maiores rendas; para a tado). O processo de ressignificação do trabalho
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja nas sociedades modernas teve início a partir do
Católica, maior cristianização dos “po- surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
vos bárbaros”. ada pela...

Q.5 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço a) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
supremo de atribuir ao contrato uma soberania Média, defendia a dignidade do trabalho
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único e do lucro.
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
em sociedade política e submetem-se a um se- teio do anarquismo reivindicando direi-
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com tos trabalhistas.
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- c) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito ráter excessivo e insalubre do trabalho
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, fabril.
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a d) ( ) participação das mulheres em movimen-
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- tos sociais, defendendo o direito ao tra-
tado). balho.
A proposta de organização da sociedade e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
apresentada no texto encontra-se fundamentada importância das atividades laborais no
na mundo secularizado.

a) ( ) mobilização do povo e na autoridade do Q.7 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,


parlamento. quando se vão desmoronando as estruturas so-
b) ( ) abdicação dos interesses individuais e na cioeconômicas da Idade Média perante os novos
legitimidade do governo. imperativos da Época moderna, constituem um
c) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- momento-chave na história florestal de toda a
tatividade do monarca. Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
d) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade longo período de “crise florestal”, que se mani-
do poder democrático. festa com acuidade nos países onde mais se de-
e) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade senvolvem as atividades industriais e comerciais.
ao soberano. As necessidades em produtos lenhosos aumen-
tam drasticamente com o crescimento do con-
Q.6 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
progridem a metalurgia e a construção naval,
dido como expressão de vida e degradação, cri-
além da sua utilização na vida quotidiana de
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
Na Modernidade, sob o comando do mundo da
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
1, 1986 (adaptado).
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
Qual acontecimento do período contribuiu
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
diretamente para o agravamento da situação
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
descrita?
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- a) ( ) A concretização da centralização polí-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.14


História Página 4 de 6

tica. a lenha e a água, e façam cada dia o pão que


b) ( ) A eclosão do renascimento cultural. se come, e outros serviços que não são possíveis
c) ( ) A manutenção do sistema feudal. poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
d) ( ) O movimento de reformas religiosas. sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
e) ( ) O processo de expansão marítima. confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
Q.8 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
tamente, por meios que as Constituições permi-
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
tem, quando puder para nossos colégios e casas
mas a Ordem de Deus.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
celestes [1543].
Brasileira, 1938 (adaptado).
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
O texto explicita premissas da expansão ul-
1984.
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
TEXTO II
Não vejo nenhum motivo para que as ideias a) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
expostas neste livro (A origem das espécies) se b) ( ) valorização do trabalho braçal.
choquem com as ideias religiosas. c) ( ) propagação do ideário cristão.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
São Paulo: Escala, 2009. e) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
Os textos expressam a visão de dois pensa-
Q.10 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
dores —
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
giosa e suas
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
relações com a ciência, no contexto histórico
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
de construção
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
e consolidação da Modernidade. A compa-
ência ambiental da modernidade anula todas as
ração entre essas
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
visões expressa, respectivamente:
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
a) ( ) Ciência como área autônoma do saber — a modernidade une a espécie humana. Porém,
razão humana submetida à fé é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
b) ( ) Autonomia do pensamento religioso — Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
fomento à fé por meio da ciência. mancha no ar: a aventura da modernidade. São
c) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
mento científico independente. texto apresenta uma interpretação da moderni-
d) ( ) Moral católica acima da protestante — dade que a caracteriza como um(a):
subordinação da ciência à religião
a) ( ) interação coletiva harmônica.
e) ( ) Poder secular acima do poder religioso
b) ( ) dinâmica social contraditória.
— defesa dos dogmas católicos.
c) ( ) sistema internacional decadente.
Q.9 (1.00) - Porque todos confessamos não se d) ( ) fenômeno econômico estável.
poder viver sem alguns escravos, que busquem e) ( ) processo histórico homogeneizador.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.14


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.14

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.14


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.14


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para cífico na expansão.


o mar foi incentivada pela posição geográfica do e) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
da África. Dada a tecnologia da época, era im- putas dinásticas, do que a fatores pró-
portante contar com correntes marítimas favo- prios do processo histórico, econômico,
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos político e social de Portugal.
portugueses... Mas há outros fatores da história
Q.2 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
portuguesa tão ou mais importantes.”
supremo de atribuir ao contrato uma soberania
Assinale a alternativa que apresenta outros
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
fatores da participação portuguesa na expansão
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
marítima e comercial europeia, além da posição
em sociedade política e submetem-se a um se-
geográfica:
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
sava tanto à expansão econômica quanto e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
à religiosa, que a expansão marítima iria J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
concretizar. nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
b) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- tado).
rítima era comercial e aumentava os ne- A proposta de organização da sociedade
gócios, superando a crise do século. Para apresentada no texto encontra-se fundamentada
o Estado, trazia maiores rendas; para a na
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
a) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
Católica, maior cristianização dos “po-
do poder democrático.
vos bárbaros”.
b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
c) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
tatividade do monarca.
tima, embora contasse com o apoio en-
c) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
ao soberano.
o combate dos proprietários agrícolas,
d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
para quem os dispêndios com o comér-
legitimidade do governo.
cio eram perdulários.
e) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
parlamento.
de Avis, a burguesia manteve a indepen-
dência de Portugal, centralizou o poder Q.3 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
e impôs ao Estado o seu interesse espe- ças que se verificam na arte náutica durante a

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.15


História Página 2 de 6

segunda metade do século XV levam a crer na gueses, algo cada vez mais realizável em
possibilidade de chegar-se, contornando o con- razão dos avanços técnicos, foi a explora-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se ção comercial da costa africana o que, de
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir fato, impulsionou as viagens do período.
por via marítima esses países de fábula presidis-
Q.4 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
sem as navegações do período henriquino, ani-
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
mas a Ordem de Deus.
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
celestes [1543].
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
1984.
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
TEXTO II
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
expostas neste livro (A origem das espécies) se
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
choquem com as ideias religiosas.
descobrimentos portugueses.)
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
Assinale a alternativa que melhor resume o
São Paulo: Escala, 2009.
conteúdo do trecho acima:
Os textos expressam a visão de dois pensa-
a) ( ) As navegações portuguesas, à época de dores —
D. Henrique, eram motivadas, acima de Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; giosa e suas
secundariamente, contudo, dedicavam-se relações com a ciência, no contexto histórico
os portugueses ao comércio de escravos, de construção
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- e consolidação da Modernidade. A compa-
cana. ração entre essas
b) ( ) Durante o período henriquino, os gran- visões expressa, respectivamente:
des aperfeiçoamentos técnicos na arte
a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
náutica permitiram aos portugueses che-
fomento à fé por meio da ciência.
gar ao Oriente contornando o continente
b) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
africano.
mento científico independente.
c) ( ) A descoberta do continente americano
c) ( ) Poder secular acima do poder religioso
por espanhóis, e depois, por portugue-
— defesa dos dogmas católicos.
ses, revela o grande anseio dos navega-
d) ( ) Moral católica acima da protestante —
dores ibéricos por chegar às riquezas do
subordinação da ciência à religião
Oriente através de uma rota pelo Oci-
e) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
dente.
razão humana submetida à fé
d) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
agens de descoberta para o Oriente atra- Q.5 (1.00) - Porque todos confessamos não se
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam poder viver sem alguns escravos, que busquem
as riquezas alcançadas na África, ou seja, a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
ouro, marfim e escravos. se come, e outros serviços que não são possíveis
e) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
cana para o Oriente fosse para os portu- sendo tão poucos, que seria necessário deixar as

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.15


História Página 3 de 6

confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- fabril.


panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
tamente, por meios que as Constituições permi- importância das atividades laborais no
tem, quando puder para nossos colégios e casas mundo secularizado.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Q.7 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
Brasileira, 1938 (adaptado). jeito como o objeto da política econômica mer-
O texto explicita premissas da expansão ul- cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
tramarina portuguesa ao buscar justificar a a respeito das relações entre o Estado e a nação
que imperava na época (séculos XVl e XVll).
a) ( ) propagação do ideário cristão. Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
b) ( ) valorização do trabalho braçal. sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
c) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
d) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. alii (seleção), História moderna através de tex-
e) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. tos, 1989, p. 85. Adaptado)
Q.6 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e Segundo o autor:
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
a) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
dido como expressão de vida e degradação, cri-
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
das não intervencionistas, para preservar
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
a concentração fundiária, já que a terra
Na Modernidade, sob o comando do mundo da
era a medida de riqueza da época.
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
b) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
do Estado absolutista tinham o objetivo
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
específico de enriquecer a nação, em es-
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
pecial, os comerciantes, que impulsiona-
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
vam o comércio externo, base da acumu-
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
lação da época.
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
c) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
tado). O processo de ressignificação do trabalho
der, pois o Estado absolutista implan-
nas sociedades modernas teve início a partir do
tou práticas econômicas intervencionis-
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
ada pela...
mento do poder político do próprio Es-
a) ( ) participação das mulheres em movimen- tado.
tos sociais, defendendo o direito ao tra- d) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
balho. solutista e o nacionalismo levaram a in-
b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- tolerância e a tudo o que impedia o bem-
teio do anarquismo reivindicando direi- estar dos súditos, unidos por regulamen-
tos trabalhistas. tações e normas rígidas.
c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade e) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
Média, defendia a dignidade do trabalho ditos do Estado absolutista, era o alvo
e do lucro. maior de todas as medidas econômicas,
d) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- isto é, o intervencionismo está intima-
ráter excessivo e insalubre do trabalho mente ligado ao nacionalismo.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.15


História Página 4 de 6

Q.8 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em As necessidades em produtos lenhosos aumen-


1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com tam drasticamente com o crescimento do con-
os países novos para tirar benefícios dos recursos sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los progridem a metalurgia e a construção naval,
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar além da sua utilização na vida quotidiana de
às populações primitivas as vantagens da cultura toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
intelectual, social, científica, moral, artística, li- uma geografia histórica da floresta portuguesa.
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe- 1, 1986 (adaptado).
lecimento fundado em país novo por uma raça Qual acontecimento do período contribuiu
de civilização avançada, para realizar o duplo diretamente para o agravamento da situação
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC. descrita?
Précis de législation et d´économie coloniales.
a) ( ) O processo de expansão marítima.
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
b) ( ) O movimento de reformas religiosas.
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
1981.
d) ( ) A concretização da centralização polí-
A definição de colonização apresentada no
tica.
texto tinha a função ideológica de
e) ( ) A manutenção do sistema feudal.
a) ( ) promover a elevação cultural da Colô- Q.10 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
nia mediante a incorporação de tradições um ambiente que promete aventura, poder, ale-
metropolitanas. gria, crescimento, autotransformação e transfor-
b) ( ) formar uma identidade colonial medi- mação das coisas em redor – mas ao mesmo
ante a recuperação de sua ancestrali- tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
dade. o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
c) ( ) dissimular a prática da exploração medi- ência ambiental da modernidade anula todas as
ante a ideia de civilização. fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
incorporação dos hábitos da Metrópole. a modernidade une a espécie humana. Porém,
e) ( ) compensar o saque das riquezas medi- é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
ante a educação formal dos colonos. Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
Q.9 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
quando se vão desmoronando as estruturas so-
texto apresenta uma interpretação da moderni-
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
dade que a caracteriza como um(a):
imperativos da Época moderna, constituem um
momento-chave na história florestal de toda a a) ( ) dinâmica social contraditória.
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um b) ( ) interação coletiva harmônica.
longo período de “crise florestal”, que se mani- c) ( ) processo histórico homogeneizador.
festa com acuidade nos países onde mais se de- d) ( ) sistema internacional decadente.
senvolvem as atividades industriais e comerciais. e) ( ) fenômeno econômico estável.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.15


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.15

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.15


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.15


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Porque todos confessamos não se específico de enriquecer a nação, em es-
poder viver sem alguns escravos, que busquem pecial, os comerciantes, que impulsiona-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que vam o comércio externo, base da acumu-
se come, e outros serviços que não são possíveis lação da época.
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime b) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as der, pois o Estado absolutista implan-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- tou práticas econômicas intervencionis-
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
tamente, por meios que as Constituições permi- mento do poder político do próprio Es-
tem, quando puder para nossos colégios e casas tado.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização ditos do Estado absolutista, era o alvo
Brasileira, 1938 (adaptado). maior de todas as medidas econômicas,
O texto explicita premissas da expansão ul- isto é, o intervencionismo está intima-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a mente ligado ao nacionalismo.
d) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
a) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
solutista e o nacionalismo levaram a in-
b) ( ) valorização do trabalho braçal.
tolerância e a tudo o que impedia o bem-
c) ( ) propagação do ideário cristão.
estar dos súditos, unidos por regulamen-
d) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
tações e normas rígidas.
e) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
e) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
Q.2 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- ada política, a nobreza, ao adotar medi-
jeito como o objeto da política econômica mer- das não intervencionistas, para preservar
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção a concentração fundiária, já que a terra
a respeito das relações entre o Estado e a nação era a medida de riqueza da época.
que imperava na época (séculos XVl e XVll).
Q.3 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
mas a Ordem de Deus.
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
alii (seleção), História moderna através de tex-
celestes [1543].
tos, 1989, p. 85. Adaptado)
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
Segundo o autor:
1984.
a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas TEXTO II
do Estado absolutista tinham o objetivo Não vejo nenhum motivo para que as ideias

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.16


História Página 2 de 6

expostas neste livro (A origem das espécies) se conteúdo do trecho acima:


choquem com as ideias religiosas.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. a) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
São Paulo: Escala, 2009. agens de descoberta para o Oriente atra-
Os textos expressam a visão de dois pensa- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
dores — as riquezas alcançadas na África, ou seja,
ouro, marfim e escravos.
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
b) ( ) A descoberta do continente americano
giosa e suas
por espanhóis, e depois, por portugue-
relações com a ciência, no contexto histórico
ses, revela o grande anseio dos navega-
de construção
dores ibéricos por chegar às riquezas do
e consolidação da Modernidade. A compa-
Oriente através de uma rota pelo Oci-
ração entre essas
dente.
visões expressa, respectivamente:
c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
a) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- cana para o Oriente fosse para os portu-
mento científico independente. gueses, algo cada vez mais realizável em
b) ( ) Poder secular acima do poder religioso razão dos avanços técnicos, foi a explora-
— defesa dos dogmas católicos. ção comercial da costa africana o que, de
c) ( ) Moral católica acima da protestante — fato, impulsionou as viagens do período.
subordinação da ciência à religião d) ( ) As navegações portuguesas, à época de
d) ( ) Autonomia do pensamento religioso — D. Henrique, eram motivadas, acima de
fomento à fé por meio da ciência. tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
e) ( ) Ciência como área autônoma do saber — secundariamente, contudo, dedicavam-se
razão humana submetida à fé os portugueses ao comércio de escravos,
ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
Q.4 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- cana.
ças que se verificam na arte náutica durante a e) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
segunda metade do século XV levam a crer na des aperfeiçoamentos técnicos na arte
possibilidade de chegar-se, contornando o con- náutica permitiram aos portugueses che-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se gar ao Oriente contornando o continente
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir africano.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.5 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- dido como expressão de vida e degradação, cri-
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- Na Modernidade, sob o comando do mundo da
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de repouso, da folga e da preguiça, criando uma
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
descobrimentos portugueses.) culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
Assinale a alternativa que melhor resume o SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.16


História Página 3 de 6

culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- b) ( ) O processo de expansão marítima.
tado). O processo de ressignificação do trabalho c) ( ) A manutenção do sistema feudal.
nas sociedades modernas teve início a partir do d) ( ) O movimento de reformas religiosas.
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- e) ( ) A concretização da centralização polí-
ada pela... tica.

a) ( ) Reforma Protestante, que expressou a Q.7 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em


importância das atividades laborais no um ambiente que promete aventura, poder, ale-
mundo secularizado. gria, crescimento, autotransformação e transfor-
b) ( ) participação das mulheres em movimen- mação das coisas em redor – mas ao mesmo
tos sociais, defendendo o direito ao tra- tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
balho. o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
c) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- ência ambiental da modernidade anula todas as
ráter excessivo e insalubre do trabalho fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
fabril. cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
d) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade a modernidade une a espécie humana. Porém,
Média, defendia a dignidade do trabalho é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
e do lucro. Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
e) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- mancha no ar: a aventura da modernidade. São
teio do anarquismo reivindicando direi- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
tos trabalhistas. texto apresenta uma interpretação da moderni-
Q.6 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI, dade que a caracteriza como um(a):
quando se vão desmoronando as estruturas so-
a) ( ) fenômeno econômico estável.
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
b) ( ) interação coletiva harmônica.
imperativos da Época moderna, constituem um
c) ( ) sistema internacional decadente.
momento-chave na história florestal de toda a
d) ( ) dinâmica social contraditória.
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
e) ( ) processo histórico homogeneizador.
longo período de “crise florestal”, que se mani-
festa com acuidade nos países onde mais se de-
Q.8 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
supremo de atribuir ao contrato uma soberania
As necessidades em produtos lenhosos aumen-
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
tam drasticamente com o crescimento do con-
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
em sociedade política e submetem-se a um se-
progridem a metalurgia e a construção naval,
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
além da sua utilização na vida quotidiana de
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
1, 1986 (adaptado).
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
Qual acontecimento do período contribuiu
tado).
diretamente para o agravamento da situação
A proposta de organização da sociedade
descrita?
apresentada no texto encontra-se fundamentada
a) ( ) A eclosão do renascimento cultural. na

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.16


História Página 4 de 6

a) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- Q.10 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração
tatividade do monarca. para o mar foi incentivada pela posição geográ-
b) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade fica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à
do poder democrático. costa da África. Dada a tecnologia da época, era
c) ( ) abdicação dos interesses individuais e na importante contar com correntes marítimas fa-
legitimidade do governo. voráveis, e elas começavam exatamente nos por-
d) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade tos portugueses... Mas há outros fatores da his-
ao soberano. tória portuguesa tão ou mais importantes.”
e) ( ) mobilização do povo e na autoridade do Assinale a alternativa que apresenta outros
parlamento. fatores da participação portuguesa na expansão
marítima e comercial europeia, além da posição
Q.9 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
geográfica:
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
os países novos para tirar benefícios dos recursos
a) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
putas dinásticas, do que a fatores pró-
às populações primitivas as vantagens da cultura
prios do processo histórico, econômico,
intelectual, social, científica, moral, artística, li-
político e social de Portugal.
terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
b) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
rítima era comercial e aumentava os ne-
lecimento fundado em país novo por uma raça
gócios, superando a crise do século. Para
de civilização avançada, para realizar o duplo
o Estado, trazia maiores rendas; para a
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
Précis de législation et d´économie coloniales.
Católica, maior cristianização dos “po-
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
vos bárbaros”.
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
c) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
1981.
mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
A definição de colonização apresentada no
sava tanto à expansão econômica quanto
texto tinha a função ideológica de
à religiosa, que a expansão marítima iria
a) ( ) compensar o saque das riquezas medi- concretizar.
ante a educação formal dos colonos. d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
b) ( ) formar uma identidade colonial medi- de Avis, a burguesia manteve a indepen-
ante a recuperação de sua ancestrali- dência de Portugal, centralizou o poder
dade. e impôs ao Estado o seu interesse espe-
c) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a cífico na expansão.
incorporação dos hábitos da Metrópole. e) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
d) ( ) dissimular a prática da exploração medi- tima, embora contasse com o apoio en-
ante a ideia de civilização. tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
e) ( ) promover a elevação cultural da Colô- o combate dos proprietários agrícolas,
nia mediante a incorporação de tradições para quem os dispêndios com o comér-
metropolitanas. cio eram perdulários.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.16


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.16

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.16


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.16


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI, panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
quando se vão desmoronando as estruturas so- tamente, por meios que as Constituições permi-
cioeconômicas da Idade Média perante os novos tem, quando puder para nossos colégios e casas
imperativos da Época moderna, constituem um de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
momento-chave na história florestal de toda a de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um Brasileira, 1938 (adaptado).
longo período de “crise florestal”, que se mani- O texto explicita premissas da expansão ul-
festa com acuidade nos países onde mais se de- tramarina portuguesa ao buscar justificar a
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
a) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
As necessidades em produtos lenhosos aumen-
b) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
tam drasticamente com o crescimento do con-
c) ( ) valorização do trabalho braçal.
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
d) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
progridem a metalurgia e a construção naval,
e) ( ) propagação do ideário cristão.
além da sua utilização na vida quotidiana de
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para Q.3 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
uma geografia histórica da floresta portuguesa. O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. mas a Ordem de Deus.
1, 1986 (adaptado). COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
Qual acontecimento do período contribuiu celestes [1543].
diretamente para o agravamento da situação Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
descrita? 1984.
TEXTO II
a) ( ) A concretização da centralização polí-
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
tica.
expostas neste livro (A origem das espécies) se
b) ( ) A manutenção do sistema feudal.
choquem com as ideias religiosas.
c) ( ) O processo de expansão marítima.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
d) ( ) O movimento de reformas religiosas.
São Paulo: Escala, 2009.
e) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
Os textos expressam a visão de dois pensa-
Q.2 (1.00) - Porque todos confessamos não se dores —
poder viver sem alguns escravos, que busquem Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que giosa e suas
se come, e outros serviços que não são possíveis relações com a ciência, no contexto histórico
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime de construção
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as e consolidação da Modernidade. A compa-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- ração entre essas

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.17


História Página 2 de 6

visões expressa, respectivamente: fato, impulsionou as viagens do período.


c) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
a) ( ) Poder secular acima do poder religioso
agens de descoberta para o Oriente atra-
— defesa dos dogmas católicos.
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
b) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
as riquezas alcançadas na África, ou seja,
mento científico independente.
ouro, marfim e escravos.
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
d) ( ) As navegações portuguesas, à época de
razão humana submetida à fé
D. Henrique, eram motivadas, acima de
d) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
fomento à fé por meio da ciência.
secundariamente, contudo, dedicavam-se
e) ( ) Moral católica acima da protestante —
os portugueses ao comércio de escravos,
subordinação da ciência à religião
ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
Q.4 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- cana.
ças que se verificam na arte náutica durante a e) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
segunda metade do século XV levam a crer na des aperfeiçoamentos técnicos na arte
possibilidade de chegar-se, contornando o con- náutica permitiram aos portugueses che-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se gar ao Oriente contornando o continente
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir africano.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.5 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- os países novos para tirar benefícios dos recursos
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- às populações primitivas as vantagens da cultura
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- intelectual, social, científica, moral, artística, li-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos lecimento fundado em país novo por uma raça
descobrimentos portugueses.) de civilização avançada, para realizar o duplo
Assinale a alternativa que melhor resume o fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
conteúdo do trecho acima: Précis de législation et d´économie coloniales.
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
a) ( ) A descoberta do continente americano trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
por espanhóis, e depois, por portugue- 1981.
ses, revela o grande anseio dos navega- A definição de colonização apresentada no
dores ibéricos por chegar às riquezas do texto tinha a função ideológica de
Oriente através de uma rota pelo Oci-
dente. a) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
b) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- nia mediante a incorporação de tradições
cana para o Oriente fosse para os portu- metropolitanas.
gueses, algo cada vez mais realizável em b) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
razão dos avanços técnicos, foi a explora- incorporação dos hábitos da Metrópole.
ção comercial da costa africana o que, de c) ( ) dissimular a prática da exploração medi-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.17


História Página 3 de 6

ante a ideia de civilização. mação do primeiro rei de Portugal, já vi-


d) ( ) compensar o saque das riquezas medi- sava tanto à expansão econômica quanto
ante a educação formal dos colonos. à religiosa, que a expansão marítima iria
e) ( ) formar uma identidade colonial medi- concretizar.
ante a recuperação de sua ancestrali-
Q.7 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
dade.
supremo de atribuir ao contrato uma soberania
Q.6 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
o mar foi incentivada pela posição geográfica do e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa em sociedade política e submetem-se a um se-
da África. Dada a tecnologia da época, era im- nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
portante contar com correntes marítimas favo- esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
portugueses... Mas há outros fatores da história e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
portuguesa tão ou mais importantes.” J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
Assinale a alternativa que apresenta outros nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
fatores da participação portuguesa na expansão tado).
marítima e comercial europeia, além da posição A proposta de organização da sociedade
geográfica: apresentada no texto encontra-se fundamentada
na
a) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
a) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
rítima era comercial e aumentava os ne-
ao soberano.
gócios, superando a crise do século. Para
b) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
o Estado, trazia maiores rendas; para a
parlamento.
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
c) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
Católica, maior cristianização dos “po-
tatividade do monarca.
vos bárbaros”.
d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
b) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
legitimidade do governo.
tima, embora contasse com o apoio en-
e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
do poder democrático.
o combate dos proprietários agrícolas,
para quem os dispêndios com o comér- Q.8 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
cio eram perdulários. sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
c) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao dido como expressão de vida e degradação, cri-
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
putas dinásticas, do que a fatores pró- felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
prios do processo histórico, econômico, Na Modernidade, sob o comando do mundo da
político e social de Portugal. mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
de Avis, a burguesia manteve a indepen- repouso, da folga e da preguiça, criando uma
dência de Portugal, centralizou o poder ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
e impôs ao Estado o seu interesse espe- culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
cífico na expansão. SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
e) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.17


História Página 4 de 6

tado). O processo de ressignificação do trabalho e) ( ) sistema internacional decadente.


nas sociedades modernas teve início a partir do
Q.10 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
jeito como o objeto da política econômica mer-
ada pela...
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
a) ( ) participação das mulheres em movimen- a respeito das relações entre o Estado e a nação
tos sociais, defendendo o direito ao tra- que imperava na época (séculos XVl e XVll).
balho. Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
teio do anarquismo reivindicando direi- 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
tos trabalhistas. alii (seleção), História moderna através de tex-
c) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- tos, 1989, p. 85. Adaptado)
ráter excessivo e insalubre do trabalho Segundo o autor:
fabril.
d) ( ) Reforma Protestante, que expressou a a) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
importância das atividades laborais no ada política, a nobreza, ao adotar medi-
mundo secularizado. das não intervencionistas, para preservar
e) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade a concentração fundiária, já que a terra
Média, defendia a dignidade do trabalho era a medida de riqueza da época.
e do lucro. b) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
do Estado absolutista tinham o objetivo
Q.9 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
específico de enriquecer a nação, em es-
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
pecial, os comerciantes, que impulsiona-
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
vam o comércio externo, base da acumu-
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
lação da época.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
ditos do Estado absolutista, era o alvo
ência ambiental da modernidade anula todas as
maior de todas as medidas econômicas,
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
isto é, o intervencionismo está intima-
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
mente ligado ao nacionalismo.
a modernidade une a espécie humana. Porém,
d) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
solutista e o nacionalismo levaram a in-
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
tolerância e a tudo o que impedia o bem-
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
estar dos súditos, unidos por regulamen-
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
tações e normas rígidas.
texto apresenta uma interpretação da moderni-
e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
dade que a caracteriza como um(a):
der, pois o Estado absolutista implan-
a) ( ) processo histórico homogeneizador. tou práticas econômicas intervencionis-
b) ( ) fenômeno econômico estável. tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
c) ( ) interação coletiva harmônica. mento do poder político do próprio Es-
d) ( ) dinâmica social contraditória. tado.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.17


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.17

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.17


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.17


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em tolerância e a tudo o que impedia o bem-
um ambiente que promete aventura, poder, ale- estar dos súditos, unidos por regulamen-
gria, crescimento, autotransformação e transfor- tações e normas rígidas.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo b) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo ditos do Estado absolutista, era o alvo
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- maior de todas as medidas econômicas,
ência ambiental da modernidade anula todas as isto é, o intervencionismo está intima-
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- mente ligado ao nacionalismo.
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que c) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
a modernidade une a espécie humana. Porém, der, pois o Estado absolutista implan-
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de tou práticas econômicas intervencionis-
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
mancha no ar: a aventura da modernidade. São mento do poder político do próprio Es-
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O tado.
texto apresenta uma interpretação da moderni- d) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
dade que a caracteriza como um(a): ada política, a nobreza, ao adotar medi-
a) ( ) processo histórico homogeneizador. das não intervencionistas, para preservar
b) ( ) interação coletiva harmônica. a concentração fundiária, já que a terra
c) ( ) dinâmica social contraditória. era a medida de riqueza da época.
d) ( ) fenômeno econômico estável. e) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
e) ( ) sistema internacional decadente. do Estado absolutista tinham o objetivo
específico de enriquecer a nação, em es-
Q.2 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
pecial, os comerciantes, que impulsiona-
jeito como o objeto da política econômica mer-
vam o comércio externo, base da acumu-
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
lação da época.
a respeito das relações entre o Estado e a nação
que imperava na época (séculos XVl e XVll). Q.3 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, dido como expressão de vida e degradação, cri-
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
alii (seleção), História moderna através de tex- felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
tos, 1989, p. 85. Adaptado) Na Modernidade, sob o comando do mundo da
Segundo o autor: mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
a) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
solutista e o nacionalismo levaram a in- repouso, da folga e da preguiça, criando uma

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.18


História Página 2 de 6

ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- conteúdo do trecho acima:


culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- a) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- agens de descoberta para o Oriente atra-
tado). O processo de ressignificação do trabalho vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
nas sociedades modernas teve início a partir do as riquezas alcançadas na África, ou seja,
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- ouro, marfim e escravos.
ada pela... b) ( ) A descoberta do continente americano
por espanhóis, e depois, por portugue-
a) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- ses, revela o grande anseio dos navega-
ráter excessivo e insalubre do trabalho dores ibéricos por chegar às riquezas do
fabril. Oriente através de uma rota pelo Oci-
b) ( ) Reforma Protestante, que expressou a dente.
importância das atividades laborais no c) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
mundo secularizado. des aperfeiçoamentos técnicos na arte
c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade náutica permitiram aos portugueses che-
Média, defendia a dignidade do trabalho gar ao Oriente contornando o continente
e do lucro. africano.
d) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
teio do anarquismo reivindicando direi- cana para o Oriente fosse para os portu-
tos trabalhistas. gueses, algo cada vez mais realizável em
e) ( ) participação das mulheres em movimen- razão dos avanços técnicos, foi a explora-
tos sociais, defendendo o direito ao tra- ção comercial da costa africana o que, de
balho. fato, impulsionou as viagens do período.
e) ( ) As navegações portuguesas, à época de
Q.4 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- D. Henrique, eram motivadas, acima de
ças que se verificam na arte náutica durante a tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
segunda metade do século XV levam a crer na secundariamente, contudo, dedicavam-se
possibilidade de chegar-se, contornando o con- os portugueses ao comércio de escravos,
tinente africano, às terras do Oriente. Não se ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir cana.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.5 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) supremo de atribuir ao contrato uma soberania
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em em sociedade política e submetem-se a um se-
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
descobrimentos portugueses.) nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
Assinale a alternativa que melhor resume o tado).

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.18


História Página 3 de 6

A proposta de organização da sociedade Não vejo nenhum motivo para que as ideias
apresentada no texto encontra-se fundamentada expostas neste livro (A origem das espécies) se
na choquem com as ideias religiosas.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
a) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
São Paulo: Escala, 2009.
ao soberano.
Os textos expressam a visão de dois pensa-
b) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
dores —
legitimidade do governo.
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
c) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
giosa e suas
parlamento.
relações com a ciência, no contexto histórico
d) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
de construção
tatividade do monarca.
e consolidação da Modernidade. A compa-
e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
ração entre essas
do poder democrático.
visões expressa, respectivamente:
Q.6 (1.00) - Porque todos confessamos não se
a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
poder viver sem alguns escravos, que busquem
fomento à fé por meio da ciência.
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
b) ( ) Moral católica acima da protestante —
se come, e outros serviços que não são possíveis
subordinação da ciência à religião
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
razão humana submetida à fé
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
d) ( ) Poder secular acima do poder religioso
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
— defesa dos dogmas católicos.
tamente, por meios que as Constituições permi-
e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
tem, quando puder para nossos colégios e casas
mento científico independente.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Q.8 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
Brasileira, 1938 (adaptado). 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
O texto explicita premissas da expansão ul- os países novos para tirar benefícios dos recursos
tramarina portuguesa ao buscar justificar a de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
a) ( ) propagação do ideário cristão.
às populações primitivas as vantagens da cultura
b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
intelectual, social, científica, moral, artística, li-
c) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
d) ( ) valorização do trabalho braçal.
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
e) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
lecimento fundado em país novo por uma raça
Q.7 (1.00) - (ENEM) TEXTO I de civilização avançada, para realizar o duplo
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
mas a Ordem de Deus. Précis de législation et d´économie coloniales.
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
celestes [1543]. trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1981.
1984. A definição de colonização apresentada no
TEXTO II texto tinha a função ideológica de

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.18


História Página 4 de 6

a) ( ) formar uma identidade colonial medi- Q.10 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração
ante a recuperação de sua ancestrali- para o mar foi incentivada pela posição geográ-
dade. fica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à
b) ( ) promover a elevação cultural da Colô- costa da África. Dada a tecnologia da época, era
nia mediante a incorporação de tradições importante contar com correntes marítimas fa-
metropolitanas. voráveis, e elas começavam exatamente nos por-
c) ( ) dissimular a prática da exploração medi- tos portugueses... Mas há outros fatores da his-
ante a ideia de civilização. tória portuguesa tão ou mais importantes.”
d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a Assinale a alternativa que apresenta outros
incorporação dos hábitos da Metrópole. fatores da participação portuguesa na expansão
e) ( ) compensar o saque das riquezas medi- marítima e comercial europeia, além da posição
ante a educação formal dos colonos. geográfica:

Q.9 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI, a) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
quando se vão desmoronando as estruturas so- rítima era comercial e aumentava os ne-
cioeconômicas da Idade Média perante os novos gócios, superando a crise do século. Para
imperativos da Época moderna, constituem um o Estado, trazia maiores rendas; para a
momento-chave na história florestal de toda a nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um Católica, maior cristianização dos “po-
longo período de “crise florestal”, que se mani- vos bárbaros”.
festa com acuidade nos países onde mais se de- b) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
senvolvem as atividades industriais e comerciais. atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
As necessidades em produtos lenhosos aumen- putas dinásticas, do que a fatores pró-
tam drasticamente com o crescimento do con- prios do processo histórico, econômico,
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde político e social de Portugal.
progridem a metalurgia e a construção naval, c) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
além da sua utilização na vida quotidiana de tima, embora contasse com o apoio en-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
uma geografia histórica da floresta portuguesa. o combate dos proprietários agrícolas,
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. para quem os dispêndios com o comér-
1, 1986 (adaptado). cio eram perdulários.
Qual acontecimento do período contribuiu d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
diretamente para o agravamento da situação de Avis, a burguesia manteve a indepen-
descrita? dência de Portugal, centralizou o poder
e impôs ao Estado o seu interesse espe-
a) ( ) A manutenção do sistema feudal. cífico na expansão.
b) ( ) O movimento de reformas religiosas. e) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
c) ( ) O processo de expansão marítima. mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
d) ( ) A eclosão do renascimento cultural. sava tanto à expansão econômica quanto
e) ( ) A concretização da centralização polí- à religiosa, que a expansão marítima iria
tica. concretizar.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.18


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.18

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.18


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.18


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em O texto explicita premissas da expansão ul-
um ambiente que promete aventura, poder, ale- tramarina portuguesa ao buscar justificar a
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
a) ( ) propagação do ideário cristão.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
b) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
c) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
d) ( ) valorização do trabalho braçal.
ência ambiental da modernidade anula todas as
e) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que Q.3 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
a modernidade une a espécie humana. Porém, supremo de atribuir ao contrato uma soberania
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
mancha no ar: a aventura da modernidade. São em sociedade política e submetem-se a um se-
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
texto apresenta uma interpretação da moderni- esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
dade que a caracteriza como um(a): ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
a) ( ) processo histórico homogeneizador.
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
b) ( ) sistema internacional decadente.
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
c) ( ) fenômeno econômico estável.
tado).
d) ( ) interação coletiva harmônica.
A proposta de organização da sociedade
e) ( ) dinâmica social contraditória.
apresentada no texto encontra-se fundamentada
Q.2 (1.00) - Porque todos confessamos não se na
poder viver sem alguns escravos, que busquem
a) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
tatividade do monarca.
se come, e outros serviços que não são possíveis
b) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
legitimidade do governo.
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
c) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
parlamento.
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
d) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
tamente, por meios que as Constituições permi-
ao soberano.
tem, quando puder para nossos colégios e casas
e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
do poder democrático.
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1938 (adaptado). Q.4 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.19


História Página 2 de 6

jeito como o objeto da política econômica mer- ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção portugueses... Mas há outros fatores da história
a respeito das relações entre o Estado e a nação portuguesa tão ou mais importantes.”
que imperava na época (séculos XVl e XVll). Assinale a alternativa que apresenta outros
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- fatores da participação portuguesa na expansão
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, marítima e comercial europeia, além da posição
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et geográfica:
alii (seleção), História moderna através de tex-
tos, 1989, p. 85. Adaptado) a) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
Segundo o autor: rítima era comercial e aumentava os ne-
gócios, superando a crise do século. Para
a) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- o Estado, trazia maiores rendas; para a
solutista e o nacionalismo levaram a in- nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
tolerância e a tudo o que impedia o bem- Católica, maior cristianização dos “po-
estar dos súditos, unidos por regulamen- vos bárbaros”.
tações e normas rígidas. b) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
b) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- de Avis, a burguesia manteve a indepen-
der, pois o Estado absolutista implan- dência de Portugal, centralizou o poder
tou práticas econômicas intervencionis- e impôs ao Estado o seu interesse espe-
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- cífico na expansão.
mento do poder político do próprio Es- c) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
tado. mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
c) ( ) as práticas econômicas intervencionistas sava tanto à expansão econômica quanto
do Estado absolutista tinham o objetivo à religiosa, que a expansão marítima iria
específico de enriquecer a nação, em es- concretizar.
pecial, os comerciantes, que impulsiona- d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
vam o comércio externo, base da acumu- tima, embora contasse com o apoio en-
lação da época. tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
d) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- o combate dos proprietários agrícolas,
ditos do Estado absolutista, era o alvo para quem os dispêndios com o comér-
maior de todas as medidas econômicas, cio eram perdulários.
isto é, o intervencionismo está intima- e) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
mente ligado ao nacionalismo. atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
e) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- putas dinásticas, do que a fatores pró-
ada política, a nobreza, ao adotar medi- prios do processo histórico, econômico,
das não intervencionistas, para preservar político e social de Portugal.
a concentração fundiária, já que a terra
era a medida de riqueza da época. Q.6 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
quando se vão desmoronando as estruturas so-
Q.5 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para cioeconômicas da Idade Média perante os novos
o mar foi incentivada pela posição geográfica do imperativos da Época moderna, constituem um
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa momento-chave na história florestal de toda a
da África. Dada a tecnologia da época, era im- Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
portante contar com correntes marítimas favo- longo período de “crise florestal”, que se mani-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.19


História Página 3 de 6

festa com acuidade nos países onde mais se de- b) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
senvolvem as atividades industriais e comerciais. ante a ideia de civilização.
As necessidades em produtos lenhosos aumen- c) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
tam drasticamente com o crescimento do con- incorporação dos hábitos da Metrópole.
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde d) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
progridem a metalurgia e a construção naval, nia mediante a incorporação de tradições
além da sua utilização na vida quotidiana de metropolitanas.
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para e) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
uma geografia histórica da floresta portuguesa. ante a educação formal dos colonos.
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
Q.8 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
1, 1986 (adaptado).
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
Qual acontecimento do período contribuiu
dido como expressão de vida e degradação, cri-
diretamente para o agravamento da situação
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
descrita?
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
Na Modernidade, sob o comando do mundo da
a) ( ) A concretização da centralização polí-
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
tica.
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
b) ( ) O movimento de reformas religiosas.
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
d) ( ) O processo de expansão marítima.
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
e) ( ) A manutenção do sistema feudal.
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
Q.7 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com tado). O processo de ressignificação do trabalho
os países novos para tirar benefícios dos recursos nas sociedades modernas teve início a partir do
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar ada pela...
às populações primitivas as vantagens da cultura
a) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
intelectual, social, científica, moral, artística, li-
ráter excessivo e insalubre do trabalho
terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
fabril.
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
lecimento fundado em país novo por uma raça
teio do anarquismo reivindicando direi-
de civilização avançada, para realizar o duplo
tos trabalhistas.
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
Précis de législation et d´économie coloniales.
Média, defendia a dignidade do trabalho
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
e do lucro.
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
d) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
1981.
importância das atividades laborais no
A definição de colonização apresentada no mundo secularizado.
texto tinha a função ideológica de e) ( ) participação das mulheres em movimen-
tos sociais, defendendo o direito ao tra-
a) ( ) formar uma identidade colonial medi-
balho.
ante a recuperação de sua ancestrali-
dade. Q.9 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.19


História Página 4 de 6

ças que se verificam na arte náutica durante a os portugueses ao comércio de escravos,


segunda metade do século XV levam a crer na ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
possibilidade de chegar-se, contornando o con- cana.
tinente africano, às terras do Oriente. Não se e) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir des aperfeiçoamentos técnicos na arte
por via marítima esses países de fábula presidis- náutica permitiram aos portugueses che-
sem as navegações do período henriquino, ani- gar ao Oriente contornando o continente
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) africano.
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
Q.10 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
mas a Ordem de Deus.
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
celestes [1543].
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
1984.
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
TEXTO II
descobrimentos portugueses.)
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
Assinale a alternativa que melhor resume o
expostas neste livro (A origem das espécies) se
conteúdo do trecho acima:
choquem com as ideias religiosas.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
a) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
São Paulo: Escala, 2009.
cana para o Oriente fosse para os portu-
Os textos expressam a visão de dois pensa-
gueses, algo cada vez mais realizável em
dores —
razão dos avanços técnicos, foi a explora-
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
ção comercial da costa africana o que, de
giosa e suas
fato, impulsionou as viagens do período.
relações com a ciência, no contexto histórico
b) ( ) A descoberta do continente americano
de construção
por espanhóis, e depois, por portugue-
e consolidação da Modernidade. A compa-
ses, revela o grande anseio dos navega-
ração entre essas
dores ibéricos por chegar às riquezas do
visões expressa, respectivamente:
Oriente através de uma rota pelo Oci-
dente. a) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
c) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- mento científico independente.
agens de descoberta para o Oriente atra- b) ( ) Moral católica acima da protestante —
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam subordinação da ciência à religião
as riquezas alcançadas na África, ou seja, c) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
ouro, marfim e escravos. razão humana submetida à fé
d) ( ) As navegações portuguesas, à época de d) ( ) Poder secular acima do poder religioso
D. Henrique, eram motivadas, acima de — defesa dos dogmas católicos.
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; e) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
secundariamente, contudo, dedicavam-se fomento à fé por meio da ciência.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.19


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.19

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.19


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.19


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) TEXTO I cantilista. O mercantilismo refletia a concepção


O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, a respeito das relações entre o Estado e a nação
mas a Ordem de Deus. que imperava na época (séculos XVl e XVll).
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
celestes [1543]. sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
1984. alii (seleção), História moderna através de tex-
TEXTO II tos, 1989, p. 85. Adaptado)
Não vejo nenhum motivo para que as ideias Segundo o autor:
expostas neste livro (A origem das espécies) se
choquem com as ideias religiosas. a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. do Estado absolutista tinham o objetivo
São Paulo: Escala, 2009. específico de enriquecer a nação, em es-
Os textos expressam a visão de dois pensa- pecial, os comerciantes, que impulsiona-
dores — vam o comércio externo, base da acumu-
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- lação da época.
giosa e suas b) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
relações com a ciência, no contexto histórico ditos do Estado absolutista, era o alvo
de construção maior de todas as medidas econômicas,
e consolidação da Modernidade. A compa- isto é, o intervencionismo está intima-
ração entre essas mente ligado ao nacionalismo.
visões expressa, respectivamente: c) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
a) ( ) Poder secular acima do poder religioso
das não intervencionistas, para preservar
— defesa dos dogmas católicos.
a concentração fundiária, já que a terra
b) ( ) Moral católica acima da protestante —
era a medida de riqueza da época.
subordinação da ciência à religião
d) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
c) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
solutista e o nacionalismo levaram a in-
mento científico independente.
tolerância e a tudo o que impedia o bem-
d) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
estar dos súditos, unidos por regulamen-
razão humana submetida à fé
tações e normas rígidas.
e) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
fomento à fé por meio da ciência.
der, pois o Estado absolutista implan-
Q.2 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- tou práticas econômicas intervencionis-
jeito como o objeto da política econômica mer- tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.20


História Página 2 de 6

mento do poder político do próprio Es- ante a recuperação de sua ancestrali-


tado. dade.
b) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
Q.3 (1.00) - Porque todos confessamos não se
ante a educação formal dos colonos.
poder viver sem alguns escravos, que busquem
c) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
incorporação dos hábitos da Metrópole.
se come, e outros serviços que não são possíveis
d) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
ante a ideia de civilização.
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
e) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
nia mediante a incorporação de tradições
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
metropolitanas.
tamente, por meios que as Constituições permi-
tem, quando puder para nossos colégios e casas Q.5 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia supremo de atribuir ao contrato uma soberania
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
Brasileira, 1938 (adaptado). e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
O texto explicita premissas da expansão ul- em sociedade política e submetem-se a um se-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
a) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
b) ( ) propagação do ideário cristão. e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
c) ( ) valorização do trabalho braçal. J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
d) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
e) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. tado).
A proposta de organização da sociedade
Q.4 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
apresentada no texto encontra-se fundamentada
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
na
os países novos para tirar benefícios dos recursos
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los a) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar legitimidade do governo.
às populações primitivas as vantagens da cultura b) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
intelectual, social, científica, moral, artística, li- do poder democrático.
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- c) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe- tatividade do monarca.
lecimento fundado em país novo por uma raça d) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
de civilização avançada, para realizar o duplo ao soberano.
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC. e) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
Précis de législation et d´économie coloniales. parlamento.
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
Q.6 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
ças que se verificam na arte náutica durante a
1981.
segunda metade do século XV levam a crer na
A definição de colonização apresentada no
possibilidade de chegar-se, contornando o con-
texto tinha a função ideológica de
tinente africano, às terras do Oriente. Não se
a) ( ) formar uma identidade colonial medi- pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.20


História Página 3 de 6

por via marítima esses países de fábula presidis- Q.7 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
sem as navegações do período henriquino, ani- o mar foi incentivada pela posição geográfica do
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- da África. Dada a tecnologia da época, era im-
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) portante contar com correntes marítimas favo-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- portugueses... Mas há outros fatores da história
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- portuguesa tão ou mais importantes.”
tão em mãos de mercadores árabes, começam a Assinale a alternativa que apresenta outros
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de fatores da participação portuguesa na expansão
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos marítima e comercial europeia, além da posição
descobrimentos portugueses.) geográfica:
Assinale a alternativa que melhor resume o
conteúdo do trecho acima: a) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
tima, embora contasse com o apoio en-
a) ( ) As navegações portuguesas, à época de tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
D. Henrique, eram motivadas, acima de o combate dos proprietários agrícolas,
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; para quem os dispêndios com o comér-
secundariamente, contudo, dedicavam-se cio eram perdulários.
os portugueses ao comércio de escravos, b) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
cana. sava tanto à expansão econômica quanto
b) ( ) Durante o período henriquino, os gran- à religiosa, que a expansão marítima iria
des aperfeiçoamentos técnicos na arte concretizar.
náutica permitiram aos portugueses che- c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
gar ao Oriente contornando o continente de Avis, a burguesia manteve a indepen-
africano. dência de Portugal, centralizou o poder
c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- e impôs ao Estado o seu interesse espe-
cana para o Oriente fosse para os portu- cífico na expansão.
gueses, algo cada vez mais realizável em d) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
razão dos avanços técnicos, foi a explora- rítima era comercial e aumentava os ne-
ção comercial da costa africana o que, de gócios, superando a crise do século. Para
fato, impulsionou as viagens do período. o Estado, trazia maiores rendas; para a
d) ( ) A descoberta do continente americano nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
por espanhóis, e depois, por portugue- Católica, maior cristianização dos “po-
ses, revela o grande anseio dos navega- vos bárbaros”.
dores ibéricos por chegar às riquezas do e) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
Oriente através de uma rota pelo Oci- atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
dente. putas dinásticas, do que a fatores pró-
e) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- prios do processo histórico, econômico,
agens de descoberta para o Oriente atra- político e social de Portugal.
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
as riquezas alcançadas na África, ou seja, Q.8 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
ouro, marfim e escravos. quando se vão desmoronando as estruturas so-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.20


História Página 4 de 6

cioeconômicas da Idade Média perante os novos surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
imperativos da Época moderna, constituem um ada pela...
momento-chave na história florestal de toda a
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um a) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
longo período de “crise florestal”, que se mani- ráter excessivo e insalubre do trabalho
festa com acuidade nos países onde mais se de- fabril.
senvolvem as atividades industriais e comerciais. b) ( ) participação das mulheres em movimen-
As necessidades em produtos lenhosos aumen- tos sociais, defendendo o direito ao tra-
tam drasticamente com o crescimento do con- balho.
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
progridem a metalurgia e a construção naval, Média, defendia a dignidade do trabalho
além da sua utilização na vida quotidiana de e do lucro.
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para d) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
uma geografia histórica da floresta portuguesa. teio do anarquismo reivindicando direi-
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. tos trabalhistas.
1, 1986 (adaptado). e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
Qual acontecimento do período contribuiu importância das atividades laborais no
diretamente para o agravamento da situação mundo secularizado.
descrita?
Q.10 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
a) ( ) O movimento de reformas religiosas.
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
b) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
c) ( ) A manutenção do sistema feudal.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
d) ( ) A concretização da centralização polí-
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
tica.
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
e) ( ) O processo de expansão marítima.
ência ambiental da modernidade anula todas as
Q.9 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
dido como expressão de vida e degradação, cri- a modernidade une a espécie humana. Porém,
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
Na Modernidade, sob o comando do mundo da mancha no ar: a aventura da modernidade. São
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do texto apresenta uma interpretação da moderni-
repouso, da folga e da preguiça, criando uma dade que a caracteriza como um(a):
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: a) ( ) processo histórico homogeneizador.
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- b) ( ) fenômeno econômico estável.
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- c) ( ) sistema internacional decadente.
tado). O processo de ressignificação do trabalho d) ( ) interação coletiva harmônica.
nas sociedades modernas teve início a partir do e) ( ) dinâmica social contraditória.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.20


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.20

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.20


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.20


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e mas a Ordem de Deus.


sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
dido como expressão de vida e degradação, cri- celestes [1543].
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. 1984.
Na Modernidade, sob o comando do mundo da TEXTO II
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- Não vejo nenhum motivo para que as ideias
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do expostas neste livro (A origem das espécies) se
repouso, da folga e da preguiça, criando uma choquem com as ideias religiosas.
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: São Paulo: Escala, 2009.
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- Os textos expressam a visão de dois pensa-
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- dores —
tado). O processo de ressignificação do trabalho Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
nas sociedades modernas teve início a partir do giosa e suas
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- relações com a ciência, no contexto histórico
ada pela... de construção
e consolidação da Modernidade. A compa-
a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
ração entre essas
teio do anarquismo reivindicando direi-
visões expressa, respectivamente:
tos trabalhistas.
b) ( ) participação das mulheres em movimen- a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
tos sociais, defendendo o direito ao tra- fomento à fé por meio da ciência.
balho. b) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
c) ( ) Reforma Protestante, que expressou a razão humana submetida à fé
importância das atividades laborais no c) ( ) Poder secular acima do poder religioso
mundo secularizado. — defesa dos dogmas católicos.
d) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- d) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
ráter excessivo e insalubre do trabalho mento científico independente.
fabril. e) ( ) Moral católica acima da protestante —
e) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade subordinação da ciência à religião
Média, defendia a dignidade do trabalho
Q.3 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
e do lucro.
jeito como o objeto da política econômica mer-
Q.2 (1.00) - (ENEM) TEXTO I cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, a respeito das relações entre o Estado e a nação

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.21


História Página 2 de 6

que imperava na época (séculos XVl e XVll). ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- lecimento fundado em país novo por uma raça
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, de civilização avançada, para realizar o duplo
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
alii (seleção), História moderna através de tex- Précis de législation et d´économie coloniales.
tos, 1989, p. 85. Adaptado) Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
Segundo o autor: trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
1981.
a) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- A definição de colonização apresentada no
ada política, a nobreza, ao adotar medi- texto tinha a função ideológica de
das não intervencionistas, para preservar
a concentração fundiária, já que a terra a) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
era a medida de riqueza da época. ante a educação formal dos colonos.
b) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- b) ( ) formar uma identidade colonial medi-
der, pois o Estado absolutista implan- ante a recuperação de sua ancestrali-
tou práticas econômicas intervencionis- dade.
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- c) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
mento do poder político do próprio Es- nia mediante a incorporação de tradições
tado. metropolitanas.
c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- d) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
ditos do Estado absolutista, era o alvo ante a ideia de civilização.
maior de todas as medidas econômicas, e) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
isto é, o intervencionismo está intima- incorporação dos hábitos da Metrópole.
mente ligado ao nacionalismo.
d) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- Q.5 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-

solutista e o nacionalismo levaram a in- ças que se verificam na arte náutica durante a

tolerância e a tudo o que impedia o bem- segunda metade do século XV levam a crer na

estar dos súditos, unidos por regulamen- possibilidade de chegar-se, contornando o con-

tações e normas rígidas. tinente africano, às terras do Oriente. Não se

e) ( ) as práticas econômicas intervencionistas pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir

do Estado absolutista tinham o objetivo por via marítima esses países de fábula presidis-

específico de enriquecer a nação, em es- sem as navegações do período henriquino, ani-

pecial, os comerciantes, que impulsiona- mada por objetivos estritamente mercantis. (...)

vam o comércio externo, base da acumu- Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-

lação da época. se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)


Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
Q.4 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
os países novos para tirar benefícios dos recursos tão em mãos de mercadores árabes, começam a
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar 1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
às populações primitivas as vantagens da cultura descobrimentos portugueses.)
intelectual, social, científica, moral, artística, li- Assinale a alternativa que melhor resume o
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- conteúdo do trecho acima:

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.21


História Página 3 de 6

a) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- na


cana para o Oriente fosse para os portu-
a) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
gueses, algo cada vez mais realizável em
ao soberano.
razão dos avanços técnicos, foi a explora-
b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
ção comercial da costa africana o que, de
tatividade do monarca.
fato, impulsionou as viagens do período.
c) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
b) ( ) A descoberta do continente americano
legitimidade do governo.
por espanhóis, e depois, por portugue-
d) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
ses, revela o grande anseio dos navega-
parlamento.
dores ibéricos por chegar às riquezas do
e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
Oriente através de uma rota pelo Oci-
do poder democrático.
dente.
c) ( ) As navegações portuguesas, à época de Q.7 (1.00) - Porque todos confessamos não se
D. Henrique, eram motivadas, acima de poder viver sem alguns escravos, que busquem
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
secundariamente, contudo, dedicavam-se se come, e outros serviços que não são possíveis
os portugueses ao comércio de escravos, poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
cana. confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
d) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
agens de descoberta para o Oriente atra- tamente, por meios que as Constituições permi-
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam tem, quando puder para nossos colégios e casas
as riquezas alcançadas na África, ou seja, de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
ouro, marfim e escravos. de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
e) ( ) Durante o período henriquino, os gran- Brasileira, 1938 (adaptado).
des aperfeiçoamentos técnicos na arte O texto explicita premissas da expansão ul-
náutica permitiram aos portugueses che- tramarina portuguesa ao buscar justificar a
gar ao Oriente contornando o continente
africano. a) ( ) valorização do trabalho braçal.
b) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
Q.6 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
c) ( ) propagação do ideário cristão.
supremo de atribuir ao contrato uma soberania
d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
e) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
em sociedade política e submetem-se a um se- Q.8 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com o mar foi incentivada pela posição geográfica do
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito da África. Dada a tecnologia da época, era im-
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, portante contar com correntes marítimas favo-
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- portugueses... Mas há outros fatores da história
tado). portuguesa tão ou mais importantes.”
A proposta de organização da sociedade Assinale a alternativa que apresenta outros
apresentada no texto encontra-se fundamentada fatores da participação portuguesa na expansão

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.21


História Página 4 de 6

marítima e comercial europeia, além da posição é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
geográfica: Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
a) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- mancha no ar: a aventura da modernidade. São
rítima era comercial e aumentava os ne- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
gócios, superando a crise do século. Para texto apresenta uma interpretação da moderni-
o Estado, trazia maiores rendas; para a dade que a caracteriza como um(a):
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
a) ( ) fenômeno econômico estável.
Católica, maior cristianização dos “po-
b) ( ) sistema internacional decadente.
vos bárbaros”.
c) ( ) dinâmica social contraditória.
b) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
d) ( ) interação coletiva harmônica.
mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
e) ( ) processo histórico homogeneizador.
sava tanto à expansão econômica quanto
à religiosa, que a expansão marítima iria
Q.10 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
concretizar.
quando se vão desmoronando as estruturas so-
c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
de Avis, a burguesia manteve a indepen-
imperativos da Época moderna, constituem um
dência de Portugal, centralizou o poder
momento-chave na história florestal de toda a
e impôs ao Estado o seu interesse espe-
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
cífico na expansão.
longo período de “crise florestal”, que se mani-
d) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
festa com acuidade nos países onde mais se de-
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
putas dinásticas, do que a fatores pró-
As necessidades em produtos lenhosos aumen-
prios do processo histórico, econômico,
tam drasticamente com o crescimento do con-
político e social de Portugal.
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
e) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
progridem a metalurgia e a construção naval,
tima, embora contasse com o apoio en-
além da sua utilização na vida quotidiana de
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
o combate dos proprietários agrícolas,
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
para quem os dispêndios com o comér-
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
cio eram perdulários.
1, 1986 (adaptado).
Q.9 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em Qual acontecimento do período contribuiu
um ambiente que promete aventura, poder, ale- diretamente para o agravamento da situação
gria, crescimento, autotransformação e transfor- descrita?
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo a) ( ) A concretização da centralização polí-
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- tica.
ência ambiental da modernidade anula todas as b) ( ) A manutenção do sistema feudal.
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- c) ( ) O processo de expansão marítima.
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que d) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
a modernidade une a espécie humana. Porém, e) ( ) O movimento de reformas religiosas.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.21


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.21

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.21


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.21


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- dores ibéricos por chegar às riquezas do
ças que se verificam na arte náutica durante a Oriente através de uma rota pelo Oci-
segunda metade do século XV levam a crer na dente.
possibilidade de chegar-se, contornando o con- d) ( ) As navegações portuguesas, à época de
tinente africano, às terras do Oriente. Não se D. Henrique, eram motivadas, acima de
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
por via marítima esses países de fábula presidis- secundariamente, contudo, dedicavam-se
sem as navegações do período henriquino, ani- os portugueses ao comércio de escravos,
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- cana.
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) e) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em agens de descoberta para o Oriente atra-
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
tão em mãos de mercadores árabes, começam a ouro, marfim e escravos.
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos Q.2 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
descobrimentos portugueses.) quando se vão desmoronando as estruturas so-
Assinale a alternativa que melhor resume o cioeconômicas da Idade Média perante os novos
conteúdo do trecho acima: imperativos da Época moderna, constituem um
momento-chave na história florestal de toda a
a) ( ) Durante o período henriquino, os gran- Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
des aperfeiçoamentos técnicos na arte longo período de “crise florestal”, que se mani-
náutica permitiram aos portugueses che- festa com acuidade nos países onde mais se de-
gar ao Oriente contornando o continente senvolvem as atividades industriais e comerciais.
africano. As necessidades em produtos lenhosos aumen-
b) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- tam drasticamente com o crescimento do con-
cana para o Oriente fosse para os portu- sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
gueses, algo cada vez mais realizável em progridem a metalurgia e a construção naval,
razão dos avanços técnicos, foi a explora- além da sua utilização na vida quotidiana de
ção comercial da costa africana o que, de toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
fato, impulsionou as viagens do período. uma geografia histórica da floresta portuguesa.
c) ( ) A descoberta do continente americano Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
por espanhóis, e depois, por portugue- 1, 1986 (adaptado).
ses, revela o grande anseio dos navega- Qual acontecimento do período contribuiu

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.22


História Página 2 de 6

diretamente para o agravamento da situação Os textos expressam a visão de dois pensa-


descrita? dores —
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
a) ( ) O processo de expansão marítima.
giosa e suas
b) ( ) O movimento de reformas religiosas.
relações com a ciência, no contexto histórico
c) ( ) A manutenção do sistema feudal.
de construção
d) ( ) A concretização da centralização polí-
e consolidação da Modernidade. A compa-
tica.
ração entre essas
e) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
visões expressa, respectivamente:
Q.3 (1.00) - Porque todos confessamos não se a) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
poder viver sem alguns escravos, que busquem mento científico independente.
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que b) ( ) Moral católica acima da protestante —
se come, e outros serviços que não são possíveis subordinação da ciência à religião
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime c) ( ) Poder secular acima do poder religioso
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as — defesa dos dogmas católicos.
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- d) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- fomento à fé por meio da ciência.
tamente, por meios que as Constituições permi- e) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
tem, quando puder para nossos colégios e casas razão humana submetida à fé
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Q.5 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
Brasileira, 1938 (adaptado). sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
O texto explicita premissas da expansão ul- dido como expressão de vida e degradação, cri-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
a) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. Na Modernidade, sob o comando do mundo da
b) ( ) valorização do trabalho braçal. mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
c) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
d) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. repouso, da folga e da preguiça, criando uma
e) ( ) propagação do ideário cristão. ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
Q.4 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
mas a Ordem de Deus.
tado). O processo de ressignificação do trabalho
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
nas sociedades modernas teve início a partir do
celestes [1543].
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
ada pela...
1984.
TEXTO II a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
Não vejo nenhum motivo para que as ideias teio do anarquismo reivindicando direi-
expostas neste livro (A origem das espécies) se tos trabalhistas.
choquem com as ideias religiosas. b) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. importância das atividades laborais no
São Paulo: Escala, 2009. mundo secularizado.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.22


História Página 3 de 6

c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
Média, defendia a dignidade do trabalho lecimento fundado em país novo por uma raça
e do lucro. de civilização avançada, para realizar o duplo
d) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
ráter excessivo e insalubre do trabalho Précis de législation et d´économie coloniales.
fabril. Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
e) ( ) participação das mulheres em movimen- trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
tos sociais, defendendo o direito ao tra- 1981.
balho. A definição de colonização apresentada no
texto tinha a função ideológica de
Q.6 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
supremo de atribuir ao contrato uma soberania a) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único ante a ideia de civilização.
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se b) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
em sociedade política e submetem-se a um se- ante a educação formal dos colonos.
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com c) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- nia mediante a incorporação de tradições
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito metropolitanas.
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a incorporação dos hábitos da Metrópole.
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- e) ( ) formar uma identidade colonial medi-
tado). ante a recuperação de sua ancestrali-
A proposta de organização da sociedade dade.
apresentada no texto encontra-se fundamentada
Q.8 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
na
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
a) ( ) mobilização do povo e na autoridade do gria, crescimento, autotransformação e transfor-
parlamento. mação das coisas em redor – mas ao mesmo
b) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
do poder democrático. o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
c) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- ência ambiental da modernidade anula todas as
tatividade do monarca. fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
legitimidade do governo. a modernidade une a espécie humana. Porém,
e) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
ao soberano. Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
Q.7 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
texto apresenta uma interpretação da moderni-
os países novos para tirar benefícios dos recursos
dade que a caracteriza como um(a):
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar a) ( ) interação coletiva harmônica.
às populações primitivas as vantagens da cultura b) ( ) processo histórico homogeneizador.
intelectual, social, científica, moral, artística, li- c) ( ) fenômeno econômico estável.
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- d) ( ) sistema internacional decadente.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.22


História Página 4 de 6

e) ( ) dinâmica social contraditória. Q.10 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração


para o mar foi incentivada pela posição geográ-
Q.9 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- fica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à
jeito como o objeto da política econômica mer- costa da África. Dada a tecnologia da época, era
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção importante contar com correntes marítimas fa-
a respeito das relações entre o Estado e a nação voráveis, e elas começavam exatamente nos por-
que imperava na época (séculos XVl e XVll). tos portugueses... Mas há outros fatores da his-
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- tória portuguesa tão ou mais importantes.”
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, Assinale a alternativa que apresenta outros
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et fatores da participação portuguesa na expansão
alii (seleção), História moderna através de tex- marítima e comercial europeia, além da posição
tos, 1989, p. 85. Adaptado) geográfica:
Segundo o autor:
a) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
a) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
ada política, a nobreza, ao adotar medi- putas dinásticas, do que a fatores pró-
das não intervencionistas, para preservar prios do processo histórico, econômico,
a concentração fundiária, já que a terra político e social de Portugal.
era a medida de riqueza da época. b) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
b) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- rítima era comercial e aumentava os ne-
ditos do Estado absolutista, era o alvo gócios, superando a crise do século. Para
maior de todas as medidas econômicas, o Estado, trazia maiores rendas; para a
isto é, o intervencionismo está intima- nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
mente ligado ao nacionalismo. Católica, maior cristianização dos “po-
c) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- vos bárbaros”.
der, pois o Estado absolutista implan- c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
tou práticas econômicas intervencionis- de Avis, a burguesia manteve a indepen-
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- dência de Portugal, centralizou o poder
mento do poder político do próprio Es- e impôs ao Estado o seu interesse espe-
tado. cífico na expansão.
d) ( ) as práticas econômicas intervencionistas d) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
do Estado absolutista tinham o objetivo mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
específico de enriquecer a nação, em es- sava tanto à expansão econômica quanto
pecial, os comerciantes, que impulsiona- à religiosa, que a expansão marítima iria
vam o comércio externo, base da acumu- concretizar.
lação da época. e) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
e) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- tima, embora contasse com o apoio en-
solutista e o nacionalismo levaram a in- tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
tolerância e a tudo o que impedia o bem- o combate dos proprietários agrícolas,
estar dos súditos, unidos por regulamen- para quem os dispêndios com o comér-
tações e normas rígidas. cio eram perdulários.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.22


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.22

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.22


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.22


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) TEXTO I gria, crescimento, autotransformação e transfor-


O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, mação das coisas em redor – mas ao mesmo
mas a Ordem de Deus. tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
celestes [1543]. ência ambiental da modernidade anula todas as
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
1984. cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
TEXTO II a modernidade une a espécie humana. Porém,
Não vejo nenhum motivo para que as ideias é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
expostas neste livro (A origem das espécies) se Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
choquem com as ideias religiosas. mancha no ar: a aventura da modernidade. São
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
São Paulo: Escala, 2009. texto apresenta uma interpretação da moderni-
Os textos expressam a visão de dois pensa- dade que a caracteriza como um(a):
dores —
a) ( ) fenômeno econômico estável.
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
b) ( ) dinâmica social contraditória.
giosa e suas
c) ( ) interação coletiva harmônica.
relações com a ciência, no contexto histórico
d) ( ) sistema internacional decadente.
de construção
e) ( ) processo histórico homogeneizador.
e consolidação da Modernidade. A compa-
ração entre essas Q.3 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
visões expressa, respectivamente: jeito como o objeto da política econômica mer-
a) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
mento científico independente. a respeito das relações entre o Estado e a nação
b) ( ) Moral católica acima da protestante — que imperava na época (séculos XVl e XVll).
subordinação da ciência à religião Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
c) ( ) Poder secular acima do poder religioso sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
— defesa dos dogmas católicos. 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
d) ( ) Ciência como área autônoma do saber — alii (seleção), História moderna através de tex-
razão humana submetida à fé tos, 1989, p. 85. Adaptado)
e) ( ) Autonomia do pensamento religioso — Segundo o autor:
fomento à fé por meio da ciência.
a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
Q.2 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em do Estado absolutista tinham o objetivo
um ambiente que promete aventura, poder, ale- específico de enriquecer a nação, em es-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.23


História Página 2 de 6

pecial, os comerciantes, que impulsiona- diretamente para o agravamento da situação


vam o comércio externo, base da acumu- descrita?
lação da época.
a) ( ) A manutenção do sistema feudal.
b) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
b) ( ) O movimento de reformas religiosas.
solutista e o nacionalismo levaram a in-
c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
tolerância e a tudo o que impedia o bem-
d) ( ) O processo de expansão marítima.
estar dos súditos, unidos por regulamen-
e) ( ) A concretização da centralização polí-
tações e normas rígidas.
tica.
c) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
ada política, a nobreza, ao adotar medi- Q.5 (1.00) - Porque todos confessamos não se
das não intervencionistas, para preservar poder viver sem alguns escravos, que busquem
a concentração fundiária, já que a terra a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
era a medida de riqueza da época. se come, e outros serviços que não são possíveis
d) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
der, pois o Estado absolutista implan- sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
tou práticas econômicas intervencionis- confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
mento do poder político do próprio Es- tamente, por meios que as Constituições permi-
tado. tem, quando puder para nossos colégios e casas
e) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
ditos do Estado absolutista, era o alvo de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
maior de todas as medidas econômicas, Brasileira, 1938 (adaptado).
isto é, o intervencionismo está intima- O texto explicita premissas da expansão ul-
mente ligado ao nacionalismo. tramarina portuguesa ao buscar justificar a
Q.4 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
a) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
quando se vão desmoronando as estruturas so-
b) ( ) valorização do trabalho braçal.
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
c) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
imperativos da Época moderna, constituem um
d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
momento-chave na história florestal de toda a
e) ( ) propagação do ideário cristão.
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
longo período de “crise florestal”, que se mani- Q.6 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
festa com acuidade nos países onde mais se de- ças que se verificam na arte náutica durante a
senvolvem as atividades industriais e comerciais. segunda metade do século XV levam a crer na
As necessidades em produtos lenhosos aumen- possibilidade de chegar-se, contornando o con-
tam drasticamente com o crescimento do con- tinente africano, às terras do Oriente. Não se
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
progridem a metalurgia e a construção naval, por via marítima esses países de fábula presidis-
além da sua utilização na vida quotidiana de sem as navegações do período henriquino, ani-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
uma geografia histórica da floresta portuguesa. Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
1, 1986 (adaptado). Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
Qual acontecimento do período contribuiu pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.23


História Página 3 de 6

tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de repouso, da folga e da preguiça, criando uma
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
descobrimentos portugueses.) culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
Assinale a alternativa que melhor resume o SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
conteúdo do trecho acima: culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
tado). O processo de ressignificação do trabalho
a) ( ) Durante o período henriquino, os gran- nas sociedades modernas teve início a partir do
des aperfeiçoamentos técnicos na arte surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
náutica permitiram aos portugueses che- ada pela...
gar ao Oriente contornando o continente
africano. a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
b) ( ) A descoberta do continente americano teio do anarquismo reivindicando direi-
por espanhóis, e depois, por portugue- tos trabalhistas.
ses, revela o grande anseio dos navega- b) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
dores ibéricos por chegar às riquezas do Média, defendia a dignidade do trabalho
Oriente através de uma rota pelo Oci- e do lucro.
dente. c) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
c) ( ) As navegações portuguesas, à época de ráter excessivo e insalubre do trabalho
D. Henrique, eram motivadas, acima de fabril.
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; d) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
secundariamente, contudo, dedicavam-se importância das atividades laborais no
os portugueses ao comércio de escravos, mundo secularizado.
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- e) ( ) participação das mulheres em movimen-
cana. tos sociais, defendendo o direito ao tra-
d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- balho.
cana para o Oriente fosse para os portu- Q.8 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
gueses, algo cada vez mais realizável em supremo de atribuir ao contrato uma soberania
razão dos avanços técnicos, foi a explora- absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
ção comercial da costa africana o que, de e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
fato, impulsionou as viagens do período. em sociedade política e submetem-se a um se-
e) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
agens de descoberta para o Oriente atra- esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
as riquezas alcançadas na África, ou seja, e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
ouro, marfim e escravos. J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
Q.7 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
tado).
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
A proposta de organização da sociedade
dido como expressão de vida e degradação, cri-
apresentada no texto encontra-se fundamentada
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
na
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
Na Modernidade, sob o comando do mundo da a) ( ) mobilização do povo e na autoridade do

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.23


História Página 4 de 6

parlamento. o Estado, trazia maiores rendas; para a


b) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
do poder democrático. Católica, maior cristianização dos “po-
c) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- vos bárbaros”.
tatividade do monarca. e) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
d) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
ao soberano. sava tanto à expansão econômica quanto
e) ( ) abdicação dos interesses individuais e na à religiosa, que a expansão marítima iria
legitimidade do governo. concretizar.
Q.9 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
Q.10 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
o mar foi incentivada pela posição geográfica do
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
os países novos para tirar benefícios dos recursos
da África. Dada a tecnologia da época, era im-
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
portante contar com correntes marítimas favo-
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
às populações primitivas as vantagens da cultura
portugueses... Mas há outros fatores da história
intelectual, social, científica, moral, artística, li-
portuguesa tão ou mais importantes.”
terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
Assinale a alternativa que apresenta outros
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
fatores da participação portuguesa na expansão
lecimento fundado em país novo por uma raça
marítima e comercial europeia, além da posição
de civilização avançada, para realizar o duplo
geográfica:
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
a) ( ) Desde o seu início, a expansão marí- Précis de législation et d´économie coloniales.
tima, embora contasse com o apoio en- Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
o combate dos proprietários agrícolas, 1981.
para quem os dispêndios com o comér- A definição de colonização apresentada no
cio eram perdulários. texto tinha a função ideológica de
b) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- a) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
putas dinásticas, do que a fatores pró- nia mediante a incorporação de tradições
prios do processo histórico, econômico, metropolitanas.
político e social de Portugal. b) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução incorporação dos hábitos da Metrópole.
de Avis, a burguesia manteve a indepen- c) ( ) formar uma identidade colonial medi-
dência de Portugal, centralizou o poder ante a recuperação de sua ancestrali-
e impôs ao Estado o seu interesse espe- dade.
cífico na expansão. d) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
d) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- ante a educação formal dos colonos.
rítima era comercial e aumentava os ne- e) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
gócios, superando a crise do século. Para ante a ideia de civilização.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.23


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.23

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.23


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.23


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- des aperfeiçoamentos técnicos na arte
ças que se verificam na arte náutica durante a náutica permitiram aos portugueses che-
segunda metade do século XV levam a crer na gar ao Oriente contornando o continente
possibilidade de chegar-se, contornando o con- africano.
tinente africano, às terras do Oriente. Não se d) ( ) A descoberta do continente americano
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir por espanhóis, e depois, por portugue-
por via marítima esses países de fábula presidis- ses, revela o grande anseio dos navega-
sem as navegações do período henriquino, ani- dores ibéricos por chegar às riquezas do
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) Oriente através de uma rota pelo Oci-
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- dente.
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) e) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em agens de descoberta para o Oriente atra-
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
tão em mãos de mercadores árabes, começam a ouro, marfim e escravos.
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
Q.2 (1.00) - Porque todos confessamos não se
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
poder viver sem alguns escravos, que busquem
descobrimentos portugueses.)
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
Assinale a alternativa que melhor resume o
se come, e outros serviços que não são possíveis
conteúdo do trecho acima:
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
a) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
cana para o Oriente fosse para os portu-
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
gueses, algo cada vez mais realizável em
tamente, por meios que as Constituições permi-
razão dos avanços técnicos, foi a explora-
tem, quando puder para nossos colégios e casas
ção comercial da costa africana o que, de
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
fato, impulsionou as viagens do período.
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
b) ( ) As navegações portuguesas, à época de
Brasileira, 1938 (adaptado).
D. Henrique, eram motivadas, acima de
O texto explicita premissas da expansão ul-
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
secundariamente, contudo, dedicavam-se
os portugueses ao comércio de escravos, a) ( ) propagação do ideário cristão.
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
cana. c) ( ) valorização do trabalho braçal.
c) ( ) Durante o período henriquino, os gran- d) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.24


História Página 2 de 6

e) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. específico de enriquecer a nação, em es-


pecial, os comerciantes, que impulsiona-
Q.3 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
vam o comércio externo, base da acumu-
quando se vão desmoronando as estruturas so-
lação da época.
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
b) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
imperativos da Época moderna, constituem um
solutista e o nacionalismo levaram a in-
momento-chave na história florestal de toda a
tolerância e a tudo o que impedia o bem-
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
estar dos súditos, unidos por regulamen-
longo período de “crise florestal”, que se mani-
tações e normas rígidas.
festa com acuidade nos países onde mais se de-
c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
ditos do Estado absolutista, era o alvo
As necessidades em produtos lenhosos aumen-
maior de todas as medidas econômicas,
tam drasticamente com o crescimento do con-
isto é, o intervencionismo está intima-
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
mente ligado ao nacionalismo.
progridem a metalurgia e a construção naval,
d) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
além da sua utilização na vida quotidiana de
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
das não intervencionistas, para preservar
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
a concentração fundiária, já que a terra
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
era a medida de riqueza da época.
1, 1986 (adaptado).
e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
Qual acontecimento do período contribuiu
der, pois o Estado absolutista implan-
diretamente para o agravamento da situação
tou práticas econômicas intervencionis-
descrita?
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
a) ( ) O processo de expansão marítima. mento do poder político do próprio Es-
b) ( ) O movimento de reformas religiosas. tado.
c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
Q.5 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
d) ( ) A concretização da centralização polí-
o mar foi incentivada pela posição geográfica do
tica.
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
e) ( ) A manutenção do sistema feudal.
da África. Dada a tecnologia da época, era im-
Q.4 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- portante contar com correntes marítimas favo-
jeito como o objeto da política econômica mer- ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção portugueses... Mas há outros fatores da história
a respeito das relações entre o Estado e a nação portuguesa tão ou mais importantes.”
que imperava na época (séculos XVl e XVll). Assinale a alternativa que apresenta outros
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- fatores da participação portuguesa na expansão
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, marítima e comercial europeia, além da posição
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et geográfica:
alii (seleção), História moderna através de tex-
a) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
tos, 1989, p. 85. Adaptado)
de Avis, a burguesia manteve a indepen-
Segundo o autor:
dência de Portugal, centralizou o poder
a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas e impôs ao Estado o seu interesse espe-
do Estado absolutista tinham o objetivo cífico na expansão.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.24


História Página 3 de 6

b) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao c) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade


atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- ao soberano.
putas dinásticas, do que a fatores pró- d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
prios do processo histórico, econômico, legitimidade do governo.
político e social de Portugal. e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
c) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- do poder democrático.
mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
Q.7 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
sava tanto à expansão econômica quanto
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
à religiosa, que a expansão marítima iria
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
concretizar.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
tima, embora contasse com o apoio en-
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
ência ambiental da modernidade anula todas as
o combate dos proprietários agrícolas,
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
para quem os dispêndios com o comér-
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
cio eram perdulários.
a modernidade une a espécie humana. Porém,
e) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
rítima era comercial e aumentava os ne-
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
gócios, superando a crise do século. Para
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
o Estado, trazia maiores rendas; para a
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
texto apresenta uma interpretação da moderni-
Católica, maior cristianização dos “po-
dade que a caracteriza como um(a):
vos bárbaros”.
a) ( ) processo histórico homogeneizador.
Q.6 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço b) ( ) fenômeno econômico estável.
supremo de atribuir ao contrato uma soberania c) ( ) sistema internacional decadente.
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único d) ( ) dinâmica social contraditória.
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se e) ( ) interação coletiva harmônica.
em sociedade política e submetem-se a um se-
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com Q.8 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito os países novos para tirar benefícios dos recursos
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- às populações primitivas as vantagens da cultura
tado). intelectual, social, científica, moral, artística, li-
A proposta de organização da sociedade terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
apresentada no texto encontra-se fundamentada ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
na lecimento fundado em país novo por uma raça
de civilização avançada, para realizar o duplo
a) ( ) mobilização do povo e na autoridade do fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
parlamento. Précis de législation et d´économie coloniales.
b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
tatividade do monarca. trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.24


História Página 4 de 6

1981. b) ( ) Autonomia do pensamento religioso —


A definição de colonização apresentada no fomento à fé por meio da ciência.
texto tinha a função ideológica de c) ( ) Moral católica acima da protestante —
subordinação da ciência à religião
a) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
d) ( ) Poder secular acima do poder religioso
ante a educação formal dos colonos.
— defesa dos dogmas católicos.
b) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
e) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
ante a ideia de civilização.
razão humana submetida à fé
c) ( ) formar uma identidade colonial medi-
ante a recuperação de sua ancestrali- Q.10 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
dade. sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a dido como expressão de vida e degradação, cri-
incorporação dos hábitos da Metrópole. ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
e) ( ) promover a elevação cultural da Colô- felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
nia mediante a incorporação de tradições Na Modernidade, sob o comando do mundo da
metropolitanas. mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
Q.9 (1.00) - (ENEM) TEXTO I repouso, da folga e da preguiça, criando uma
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
mas a Ordem de Deus. culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
celestes [1543]. culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, tado). O processo de ressignificação do trabalho
1984. nas sociedades modernas teve início a partir do
TEXTO II surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
Não vejo nenhum motivo para que as ideias ada pela...
expostas neste livro (A origem das espécies) se
choquem com as ideias religiosas. a) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. Média, defendia a dignidade do trabalho
São Paulo: Escala, 2009. e do lucro.
Os textos expressam a visão de dois pensa- b) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
dores — importância das atividades laborais no
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- mundo secularizado.
giosa e suas c) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
ráter excessivo e insalubre do trabalho
relações com a ciência, no contexto histórico
fabril.
de construção
d) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
e consolidação da Modernidade. A compa-
teio do anarquismo reivindicando direi-
ração entre essas
tos trabalhistas.
visões expressa, respectivamente:
e) ( ) participação das mulheres em movimen-
a) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- tos sociais, defendendo o direito ao tra-
mento científico independente. balho.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.24


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.24

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.24


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.24


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Porque todos confessamos não se nas sociedades modernas teve início a partir do
poder viver sem alguns escravos, que busquem surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que ada pela...
se come, e outros serviços que não são possíveis
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime a) ( ) participação das mulheres em movimen-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as tos sociais, defendendo o direito ao tra-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- balho.
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- b) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
tamente, por meios que as Constituições permi- Média, defendia a dignidade do trabalho
tem, quando puder para nossos colégios e casas e do lucro.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia c) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização importância das atividades laborais no
Brasileira, 1938 (adaptado). mundo secularizado.
O texto explicita premissas da expansão ul- d) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a teio do anarquismo reivindicando direi-
tos trabalhistas.
a) ( ) valorização do trabalho braçal. e) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
b) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. ráter excessivo e insalubre do trabalho
c) ( ) propagação do ideário cristão. fabril.
d) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
e) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. Q.3 (1.00) - (ENEM) TEXTO I

Q.2 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- mas a Ordem de Deus.
dido como expressão de vida e degradação, cri- COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, celestes [1543].
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
Na Modernidade, sob o comando do mundo da 1984.
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- TEXTO II
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do Não vejo nenhum motivo para que as ideias
repouso, da folga e da preguiça, criando uma expostas neste livro (A origem das espécies) se
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- choquem com as ideias religiosas.
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- São Paulo: Escala, 2009.
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- Os textos expressam a visão de dois pensa-
tado). O processo de ressignificação do trabalho dores —

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.25


História Página 2 de 6

Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- e) ( ) A concretização da centralização polí-


giosa e suas tica.
relações com a ciência, no contexto histórico
Q.5 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
de construção
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
e consolidação da Modernidade. A compa-
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
ração entre essas
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
visões expressa, respectivamente:
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
a) ( ) Moral católica acima da protestante — o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
subordinação da ciência à religião ência ambiental da modernidade anula todas as
b) ( ) Poder secular acima do poder religioso fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
— defesa dos dogmas católicos. cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber — a modernidade une a espécie humana. Porém,
razão humana submetida à fé é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
d) ( ) Autonomia do pensamento religioso — Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
fomento à fé por meio da ciência. mancha no ar: a aventura da modernidade. São
e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
mento científico independente. texto apresenta uma interpretação da moderni-
dade que a caracteriza como um(a):
Q.4 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
quando se vão desmoronando as estruturas so- a) ( ) interação coletiva harmônica.
cioeconômicas da Idade Média perante os novos b) ( ) sistema internacional decadente.
imperativos da Época moderna, constituem um c) ( ) processo histórico homogeneizador.
momento-chave na história florestal de toda a d) ( ) dinâmica social contraditória.
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um e) ( ) fenômeno econômico estável.
longo período de “crise florestal”, que se mani- Q.6 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
festa com acuidade nos países onde mais se de- supremo de atribuir ao contrato uma soberania
senvolvem as atividades industriais e comerciais. absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
As necessidades em produtos lenhosos aumen- e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
tam drasticamente com o crescimento do con- em sociedade política e submetem-se a um se-
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
progridem a metalurgia e a construção naval, esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
além da sua utilização na vida quotidiana de ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
uma geografia histórica da floresta portuguesa. J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
1, 1986 (adaptado). tado).
Qual acontecimento do período contribuiu A proposta de organização da sociedade
diretamente para o agravamento da situação apresentada no texto encontra-se fundamentada
descrita? na

a) ( ) O processo de expansão marítima. a) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade


b) ( ) A eclosão do renascimento cultural. ao soberano.
c) ( ) O movimento de reformas religiosas. b) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
d) ( ) A manutenção do sistema feudal. parlamento.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.25


História Página 3 de 6

c) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- as riquezas alcançadas na África, ou seja,


tatividade do monarca. ouro, marfim e escravos.
d) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade d) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
do poder democrático. des aperfeiçoamentos técnicos na arte
e) ( ) abdicação dos interesses individuais e na náutica permitiram aos portugueses che-
legitimidade do governo. gar ao Oriente contornando o continente
africano.
Q.7 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- e) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
ças que se verificam na arte náutica durante a cana para o Oriente fosse para os portu-
segunda metade do século XV levam a crer na gueses, algo cada vez mais realizável em
possibilidade de chegar-se, contornando o con- razão dos avanços técnicos, foi a explora-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se ção comercial da costa africana o que, de
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir fato, impulsionou as viagens do período.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.8 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) o mar foi incentivada pela posição geográfica do
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) da África. Dada a tecnologia da época, era im-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em portante contar com correntes marítimas favo-
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- portugueses... Mas há outros fatores da história
tão em mãos de mercadores árabes, começam a portuguesa tão ou mais importantes.”
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de Assinale a alternativa que apresenta outros
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos fatores da participação portuguesa na expansão
descobrimentos portugueses.) marítima e comercial europeia, além da posição
Assinale a alternativa que melhor resume o geográfica:
conteúdo do trecho acima:
a) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
a) ( ) As navegações portuguesas, à época de de Avis, a burguesia manteve a indepen-
D. Henrique, eram motivadas, acima de dência de Portugal, centralizou o poder
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; e impôs ao Estado o seu interesse espe-
secundariamente, contudo, dedicavam-se cífico na expansão.
os portugueses ao comércio de escravos, b) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- tima, embora contasse com o apoio en-
cana. tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
b) ( ) A descoberta do continente americano o combate dos proprietários agrícolas,
por espanhóis, e depois, por portugue- para quem os dispêndios com o comér-
ses, revela o grande anseio dos navega- cio eram perdulários.
dores ibéricos por chegar às riquezas do c) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
Oriente através de uma rota pelo Oci- rítima era comercial e aumentava os ne-
dente. gócios, superando a crise do século. Para
c) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- o Estado, trazia maiores rendas; para a
agens de descoberta para o Oriente atra- nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam Católica, maior cristianização dos “po-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.25


História Página 4 de 6

vos bárbaros”. maior de todas as medidas econômicas,


d) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- isto é, o intervencionismo está intima-
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- mente ligado ao nacionalismo.
sava tanto à expansão econômica quanto e) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
à religiosa, que a expansão marítima iria do Estado absolutista tinham o objetivo
concretizar. específico de enriquecer a nação, em es-
e) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao pecial, os comerciantes, que impulsiona-
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- vam o comércio externo, base da acumu-
putas dinásticas, do que a fatores pró- lação da época.
prios do processo histórico, econômico,
político e social de Portugal. Q.10 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
Q.9 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
os países novos para tirar benefícios dos recursos
jeito como o objeto da política econômica mer-
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
a respeito das relações entre o Estado e a nação
às populações primitivas as vantagens da cultura
que imperava na época (séculos XVl e XVll).
intelectual, social, científica, moral, artística, li-
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
lecimento fundado em país novo por uma raça
alii (seleção), História moderna através de tex-
de civilização avançada, para realizar o duplo
tos, 1989, p. 85. Adaptado)
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
Segundo o autor:
Précis de législation et d´économie coloniales.
a) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
der, pois o Estado absolutista implan- trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
tou práticas econômicas intervencionis- 1981.
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- A definição de colonização apresentada no
mento do poder político do próprio Es- texto tinha a função ideológica de
tado.
b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali- a) ( ) formar uma identidade colonial medi-
ada política, a nobreza, ao adotar medi- ante a recuperação de sua ancestrali-
das não intervencionistas, para preservar dade.
a concentração fundiária, já que a terra b) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
era a medida de riqueza da época. nia mediante a incorporação de tradições
c) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- metropolitanas.
solutista e o nacionalismo levaram a in- c) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
tolerância e a tudo o que impedia o bem- ante a ideia de civilização.
estar dos súditos, unidos por regulamen- d) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
tações e normas rígidas. ante a educação formal dos colonos.
d) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- e) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
ditos do Estado absolutista, era o alvo incorporação dos hábitos da Metrópole.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.25


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.25

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.25


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.25


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) TEXTO I os países novos para tirar benefícios dos recursos
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
mas a Ordem de Deus. no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes às populações primitivas as vantagens da cultura
celestes [1543]. intelectual, social, científica, moral, artística, li-
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
1984. ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
TEXTO II lecimento fundado em país novo por uma raça
Não vejo nenhum motivo para que as ideias de civilização avançada, para realizar o duplo
expostas neste livro (A origem das espécies) se fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
choquem com as ideias religiosas. Précis de législation et d´économie coloniales.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
São Paulo: Escala, 2009. trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
Os textos expressam a visão de dois pensa- 1981.
dores — A definição de colonização apresentada no
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- texto tinha a função ideológica de
giosa e suas
a) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
relações com a ciência, no contexto histórico
incorporação dos hábitos da Metrópole.
de construção
b) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
e consolidação da Modernidade. A compa-
ante a educação formal dos colonos.
ração entre essas
c) ( ) formar uma identidade colonial medi-
visões expressa, respectivamente:
ante a recuperação de sua ancestrali-
a) ( ) Ciência como área autônoma do saber — dade.
razão humana submetida à fé d) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
b) ( ) Autonomia do pensamento religioso — nia mediante a incorporação de tradições
fomento à fé por meio da ciência. metropolitanas.
c) ( ) Poder secular acima do poder religioso e) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
— defesa dos dogmas católicos. ante a ideia de civilização.
d) ( ) Moral católica acima da protestante —
Q.3 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
subordinação da ciência à religião
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
mento científico independente.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
Q.2 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com o que sabemos, tudo o que somos. A experi-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.26


História Página 2 de 6

ência ambiental da modernidade anula todas as d) ( ) participação das mulheres em movimen-


fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- tos sociais, defendendo o direito ao tra-
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que balho.
a modernidade une a espécie humana. Porém, e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de importância das atividades laborais no
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- mundo secularizado.
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O Q.5 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
texto apresenta uma interpretação da moderni- o mar foi incentivada pela posição geográfica do
dade que a caracteriza como um(a): país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
da África. Dada a tecnologia da época, era im-
a) ( ) interação coletiva harmônica. portante contar com correntes marítimas favo-
b) ( ) dinâmica social contraditória. ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
c) ( ) fenômeno econômico estável. portugueses... Mas há outros fatores da história
d) ( ) sistema internacional decadente. portuguesa tão ou mais importantes.”
e) ( ) processo histórico homogeneizador. Assinale a alternativa que apresenta outros
fatores da participação portuguesa na expansão
Q.4 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e marítima e comercial europeia, além da posição
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- geográfica:
dido como expressão de vida e degradação, cri-
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, a) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
Na Modernidade, sob o comando do mundo da putas dinásticas, do que a fatores pró-
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- prios do processo histórico, econômico,
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do político e social de Portugal.
repouso, da folga e da preguiça, criando uma b) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- rítima era comercial e aumentava os ne-
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: gócios, superando a crise do século. Para
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- o Estado, trazia maiores rendas; para a
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
tado). O processo de ressignificação do trabalho Católica, maior cristianização dos “po-
nas sociedades modernas teve início a partir do vos bárbaros”.
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- c) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
ada pela... mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
sava tanto à expansão econômica quanto
a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- à religiosa, que a expansão marítima iria
teio do anarquismo reivindicando direi- concretizar.
tos trabalhistas. d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
b) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade de Avis, a burguesia manteve a indepen-
Média, defendia a dignidade do trabalho dência de Portugal, centralizou o poder
e do lucro. e impôs ao Estado o seu interesse espe-
c) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- cífico na expansão.
ráter excessivo e insalubre do trabalho e) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
fabril. tima, embora contasse com o apoio en-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.26


História Página 3 de 6

tusiasmado do grupo mercantil, recebeu Q.7 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,


o combate dos proprietários agrícolas, quando se vão desmoronando as estruturas so-
para quem os dispêndios com o comér- cioeconômicas da Idade Média perante os novos
cio eram perdulários. imperativos da Época moderna, constituem um
momento-chave na história florestal de toda a
Q.6 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
jeito como o objeto da política econômica mer- longo período de “crise florestal”, que se mani-
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção festa com acuidade nos países onde mais se de-
a respeito das relações entre o Estado e a nação senvolvem as atividades industriais e comerciais.
que imperava na época (séculos XVl e XVll). As necessidades em produtos lenhosos aumen-
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- tam drasticamente com o crescimento do con-
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et progridem a metalurgia e a construção naval,
alii (seleção), História moderna através de tex- além da sua utilização na vida quotidiana de
tos, 1989, p. 85. Adaptado) toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
Segundo o autor: uma geografia histórica da floresta portuguesa.
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
a) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
1, 1986 (adaptado).
der, pois o Estado absolutista implan-
Qual acontecimento do período contribuiu
tou práticas econômicas intervencionis-
diretamente para o agravamento da situação
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
descrita?
mento do poder político do próprio Es-
tado. a) ( ) O processo de expansão marítima.
b) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- b) ( ) O movimento de reformas religiosas.
solutista e o nacionalismo levaram a in- c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
tolerância e a tudo o que impedia o bem- d) ( ) A concretização da centralização polí-
estar dos súditos, unidos por regulamen- tica.
tações e normas rígidas. e) ( ) A manutenção do sistema feudal.
c) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
ada política, a nobreza, ao adotar medi- Q.8 (1.00) - Porque todos confessamos não se
das não intervencionistas, para preservar poder viver sem alguns escravos, que busquem
a concentração fundiária, já que a terra a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
era a medida de riqueza da época. se come, e outros serviços que não são possíveis
d) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
ditos do Estado absolutista, era o alvo sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
maior de todas as medidas econômicas, confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
isto é, o intervencionismo está intima- panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
mente ligado ao nacionalismo. tamente, por meios que as Constituições permi-
e) ( ) as práticas econômicas intervencionistas tem, quando puder para nossos colégios e casas
do Estado absolutista tinham o objetivo de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
específico de enriquecer a nação, em es- de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
pecial, os comerciantes, que impulsiona- Brasileira, 1938 (adaptado).
vam o comércio externo, base da acumu- O texto explicita premissas da expansão ul-
lação da época. tramarina portuguesa ao buscar justificar a

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.26


História Página 4 de 6

a) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. ouro, marfim e escravos.


b) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. d) ( ) As navegações portuguesas, à época de
c) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. D. Henrique, eram motivadas, acima de
d) ( ) propagação do ideário cristão. tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
e) ( ) valorização do trabalho braçal. secundariamente, contudo, dedicavam-se
os portugueses ao comércio de escravos,
Q.9 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
ças que se verificam na arte náutica durante a
cana.
segunda metade do século XV levam a crer na
e) ( ) A descoberta do continente americano
possibilidade de chegar-se, contornando o con-
por espanhóis, e depois, por portugue-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se
ses, revela o grande anseio dos navega-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
dores ibéricos por chegar às riquezas do
por via marítima esses países de fábula presidis-
Oriente através de uma rota pelo Oci-
sem as navegações do período henriquino, ani-
dente.
mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
Q.10 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
supremo de atribuir ao contrato uma soberania
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
em sociedade política e submetem-se a um se-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
descobrimentos portugueses.)
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
Assinale a alternativa que melhor resume o
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
conteúdo do trecho acima:
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
a) ( ) Durante o período henriquino, os gran- tado).
des aperfeiçoamentos técnicos na arte A proposta de organização da sociedade
náutica permitiram aos portugueses che- apresentada no texto encontra-se fundamentada
gar ao Oriente contornando o continente na
africano.
b) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- a) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
cana para o Oriente fosse para os portu- do poder democrático.
gueses, algo cada vez mais realizável em b) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
razão dos avanços técnicos, foi a explora- parlamento.
ção comercial da costa africana o que, de c) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
fato, impulsionou as viagens do período. ao soberano.
c) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
agens de descoberta para o Oriente atra- legitimidade do governo.
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam e) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
as riquezas alcançadas na África, ou seja, tatividade do monarca.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.26


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.26

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.26


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.26


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
um ambiente que promete aventura, poder, ale- tão em mãos de mercadores árabes, começam a
gria, crescimento, autotransformação e transfor- transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
mação das coisas em redor – mas ao mesmo 1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo descobrimentos portugueses.)
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- Assinale a alternativa que melhor resume o
ência ambiental da modernidade anula todas as conteúdo do trecho acima:
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que a) ( ) A descoberta do continente americano
a modernidade une a espécie humana. Porém, por espanhóis, e depois, por portugue-
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de ses, revela o grande anseio dos navega-
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- dores ibéricos por chegar às riquezas do
mancha no ar: a aventura da modernidade. São Oriente através de uma rota pelo Oci-
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O dente.
texto apresenta uma interpretação da moderni- b) ( ) As navegações portuguesas, à época de
dade que a caracteriza como um(a): D. Henrique, eram motivadas, acima de
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
a) ( ) sistema internacional decadente.
secundariamente, contudo, dedicavam-se
b) ( ) fenômeno econômico estável.
os portugueses ao comércio de escravos,
c) ( ) processo histórico homogeneizador.
ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
d) ( ) dinâmica social contraditória.
cana.
e) ( ) interação coletiva harmônica.
c) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
Q.2 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- des aperfeiçoamentos técnicos na arte
ças que se verificam na arte náutica durante a náutica permitiram aos portugueses che-
segunda metade do século XV levam a crer na gar ao Oriente contornando o continente
possibilidade de chegar-se, contornando o con- africano.
tinente africano, às terras do Oriente. Não se d) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir agens de descoberta para o Oriente atra-
por via marítima esses países de fábula presidis- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
sem as navegações do período henriquino, ani- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) ouro, marfim e escravos.
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- e) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) cana para o Oriente fosse para os portu-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em gueses, algo cada vez mais realizável em
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- razão dos avanços técnicos, foi a explora-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.27


História Página 2 de 6

ção comercial da costa africana o que, de ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
fato, impulsionou as viagens do período. lecimento fundado em país novo por uma raça
de civilização avançada, para realizar o duplo
Q.3 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
Précis de législation et d´économie coloniales.
dido como expressão de vida e degradação, cri-
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
1981.
Na Modernidade, sob o comando do mundo da
A definição de colonização apresentada no
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
texto tinha a função ideológica de
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
repouso, da folga e da preguiça, criando uma a) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- nia mediante a incorporação de tradições
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: metropolitanas.
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- b) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- incorporação dos hábitos da Metrópole.
tado). O processo de ressignificação do trabalho c) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
nas sociedades modernas teve início a partir do ante a ideia de civilização.
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- d) ( ) formar uma identidade colonial medi-
ada pela... ante a recuperação de sua ancestrali-
dade.
a) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
e) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
Média, defendia a dignidade do trabalho
ante a educação formal dos colonos.
e do lucro.
b) ( ) Reforma Protestante, que expressou a Q.5 (1.00) - Porque todos confessamos não se
importância das atividades laborais no poder viver sem alguns escravos, que busquem
mundo secularizado. a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
c) ( ) participação das mulheres em movimen- se come, e outros serviços que não são possíveis
tos sociais, defendendo o direito ao tra- poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
balho. sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
d) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
teio do anarquismo reivindicando direi- panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
tos trabalhistas. tamente, por meios que as Constituições permi-
e) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- tem, quando puder para nossos colégios e casas
ráter excessivo e insalubre do trabalho de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
fabril. de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1938 (adaptado).
Q.4 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
O texto explicita premissas da expansão ul-
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
os países novos para tirar benefícios dos recursos
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los a) ( ) propagação do ideário cristão.
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.
às populações primitivas as vantagens da cultura c) ( ) valorização do trabalho braçal.
intelectual, social, científica, moral, artística, li- d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
terária, comercial e industrial, apanágio das ra- e) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.27


História Página 3 de 6

Q.6 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI, a) ( ) mobilização do povo e na autoridade do


quando se vão desmoronando as estruturas so- parlamento.
cioeconômicas da Idade Média perante os novos b) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
imperativos da Época moderna, constituem um legitimidade do governo.
momento-chave na história florestal de toda a c) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um ao soberano.
longo período de “crise florestal”, que se mani- d) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
festa com acuidade nos países onde mais se de- do poder democrático.
senvolvem as atividades industriais e comerciais. e) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
As necessidades em produtos lenhosos aumen- tatividade do monarca.
tam drasticamente com o crescimento do con-
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde Q.8 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
progridem a metalurgia e a construção naval, jeito como o objeto da política econômica mer-
além da sua utilização na vida quotidiana de cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para a respeito das relações entre o Estado e a nação
uma geografia histórica da floresta portuguesa. que imperava na época (séculos XVl e XVll).
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
1, 1986 (adaptado). sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,

Qual acontecimento do período contribuiu 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et

diretamente para o agravamento da situação alii (seleção), História moderna através de tex-

descrita? tos, 1989, p. 85. Adaptado)


Segundo o autor:
a) ( ) O movimento de reformas religiosas.
b) ( ) O processo de expansão marítima. a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
c) ( ) A manutenção do sistema feudal. do Estado absolutista tinham o objetivo
d) ( ) A eclosão do renascimento cultural. específico de enriquecer a nação, em es-
e) ( ) A concretização da centralização polí- pecial, os comerciantes, que impulsiona-
tica. vam o comércio externo, base da acumu-
lação da época.
Q.7 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço b) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
supremo de atribuir ao contrato uma soberania solutista e o nacionalismo levaram a in-
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único tolerância e a tudo o que impedia o bem-
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se estar dos súditos, unidos por regulamen-
em sociedade política e submetem-se a um se- tações e normas rígidas.
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- ditos do Estado absolutista, era o alvo
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito maior de todas as medidas econômicas,
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, isto é, o intervencionismo está intima-
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a mente ligado ao nacionalismo.
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- d) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
tado). ada política, a nobreza, ao adotar medi-
A proposta de organização da sociedade das não intervencionistas, para preservar
apresentada no texto encontra-se fundamentada a concentração fundiária, já que a terra
na era a medida de riqueza da época.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.27


História Página 4 de 6

e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- Q.10 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração
der, pois o Estado absolutista implan- para o mar foi incentivada pela posição geográ-
tou práticas econômicas intervencionis- fica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- costa da África. Dada a tecnologia da época, era
mento do poder político do próprio Es- importante contar com correntes marítimas fa-
tado. voráveis, e elas começavam exatamente nos por-
tos portugueses... Mas há outros fatores da his-
Q.9 (1.00) - (ENEM) TEXTO I tória portuguesa tão ou mais importantes.”
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”, Assinale a alternativa que apresenta outros
mas a Ordem de Deus. fatores da participação portuguesa na expansão
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes marítima e comercial europeia, além da posição
celestes [1543]. geográfica:
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
a) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
1984.
tima, embora contasse com o apoio en-
TEXTO II
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
Não vejo nenhum motivo para que as ideias o combate dos proprietários agrícolas,
expostas neste livro (A origem das espécies) se para quem os dispêndios com o comér-
choquem com as ideias religiosas. cio eram perdulários.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. b) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
São Paulo: Escala, 2009. mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
Os textos expressam a visão de dois pensa- sava tanto à expansão econômica quanto
dores — à religiosa, que a expansão marítima iria
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- concretizar.
giosa e suas c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
relações com a ciência, no contexto histórico de Avis, a burguesia manteve a indepen-
de construção dência de Portugal, centralizou o poder
e consolidação da Modernidade. A compa- e impôs ao Estado o seu interesse espe-
ração entre essas cífico na expansão.
visões expressa, respectivamente: d) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
a) ( ) Moral católica acima da protestante — putas dinásticas, do que a fatores pró-
subordinação da ciência à religião prios do processo histórico, econômico,
b) ( ) Poder secular acima do poder religioso político e social de Portugal.
— defesa dos dogmas católicos. e) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
c) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- rítima era comercial e aumentava os ne-
mento científico independente. gócios, superando a crise do século. Para
d) ( ) Autonomia do pensamento religioso — o Estado, trazia maiores rendas; para a
fomento à fé por meio da ciência. nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
e) ( ) Ciência como área autônoma do saber — Católica, maior cristianização dos “po-
razão humana submetida à fé vos bárbaros”.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.27


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.27

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.27


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.27


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI, ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
quando se vão desmoronando as estruturas so- e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
cioeconômicas da Idade Média perante os novos J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
imperativos da Época moderna, constituem um nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
momento-chave na história florestal de toda a tado).
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um A proposta de organização da sociedade
longo período de “crise florestal”, que se mani- apresentada no texto encontra-se fundamentada
festa com acuidade nos países onde mais se de- na
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
a) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
As necessidades em produtos lenhosos aumen-
legitimidade do governo.
tam drasticamente com o crescimento do con-
b) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
parlamento.
progridem a metalurgia e a construção naval,
c) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
além da sua utilização na vida quotidiana de
tatividade do monarca.
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
d) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
do poder democrático.
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
e) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
1, 1986 (adaptado).
ao soberano.
Qual acontecimento do período contribuiu
diretamente para o agravamento da situação Q.3 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
descrita? um ambiente que promete aventura, poder, ale-
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
a) ( ) O processo de expansão marítima.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
b) ( ) A concretização da centralização polí-
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
tica.
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
c) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
ência ambiental da modernidade anula todas as
d) ( ) A manutenção do sistema feudal.
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
e) ( ) O movimento de reformas religiosas.
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
Q.2 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço a modernidade une a espécie humana. Porém,
supremo de atribuir ao contrato uma soberania é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se mancha no ar: a aventura da modernidade. São
em sociedade política e submetem-se a um se- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com texto apresenta uma interpretação da moderni-
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- dade que a caracteriza como um(a):

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.28


História Página 2 de 6

a) ( ) processo histórico homogeneizador. 1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos


b) ( ) interação coletiva harmônica. descobrimentos portugueses.)
c) ( ) sistema internacional decadente. Assinale a alternativa que melhor resume o
d) ( ) dinâmica social contraditória. conteúdo do trecho acima:
e) ( ) fenômeno econômico estável.
a) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
Q.4 (1.00) - Porque todos confessamos não se agens de descoberta para o Oriente atra-
poder viver sem alguns escravos, que busquem vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que as riquezas alcançadas na África, ou seja,
se come, e outros serviços que não são possíveis ouro, marfim e escravos.
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime b) ( ) As navegações portuguesas, à época de
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as D. Henrique, eram motivadas, acima de
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- secundariamente, contudo, dedicavam-se
tamente, por meios que as Constituições permi- os portugueses ao comércio de escravos,
tem, quando puder para nossos colégios e casas ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia cana.
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
Brasileira, 1938 (adaptado). cana para o Oriente fosse para os portu-
O texto explicita premissas da expansão ul- gueses, algo cada vez mais realizável em
tramarina portuguesa ao buscar justificar a razão dos avanços técnicos, foi a explora-
ção comercial da costa africana o que, de
a) ( ) valorização do trabalho braçal. fato, impulsionou as viagens do período.
b) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. d) ( ) A descoberta do continente americano
c) ( ) propagação do ideário cristão. por espanhóis, e depois, por portugue-
d) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. ses, revela o grande anseio dos navega-
e) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. dores ibéricos por chegar às riquezas do
Oriente através de uma rota pelo Oci-
Q.5 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- dente.
ças que se verificam na arte náutica durante a e) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
segunda metade do século XV levam a crer na des aperfeiçoamentos técnicos na arte
possibilidade de chegar-se, contornando o con- náutica permitiram aos portugueses che-
tinente africano, às terras do Oriente. Não se gar ao Oriente contornando o continente
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir africano.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.6 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- mas a Ordem de Deus.
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em celestes [1543].
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- 1984.
tão em mãos de mercadores árabes, começam a TEXTO II
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de Não vejo nenhum motivo para que as ideias

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.28


História Página 3 de 6

expostas neste livro (A origem das espécies) se ante a recuperação de sua ancestrali-
choquem com as ideias religiosas. dade.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. b) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
São Paulo: Escala, 2009. ante a ideia de civilização.
Os textos expressam a visão de dois pensa- c) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
dores — ante a educação formal dos colonos.
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- d) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
giosa e suas incorporação dos hábitos da Metrópole.
relações com a ciência, no contexto histórico e) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
de construção nia mediante a incorporação de tradições
e consolidação da Modernidade. A compa- metropolitanas.
ração entre essas
visões expressa, respectivamente: Q.8 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
a) ( ) Moral católica acima da protestante — dido como expressão de vida e degradação, cri-
subordinação da ciência à religião ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
b) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
mento científico independente. Na Modernidade, sob o comando do mundo da
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber — mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
razão humana submetida à fé gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
d) ( ) Poder secular acima do poder religioso repouso, da folga e da preguiça, criando uma
— defesa dos dogmas católicos. ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
e) ( ) Autonomia do pensamento religioso — culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
fomento à fé por meio da ciência. SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
Q.7 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com tado). O processo de ressignificação do trabalho
os países novos para tirar benefícios dos recursos nas sociedades modernas teve início a partir do
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar ada pela...
às populações primitivas as vantagens da cultura
a) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
intelectual, social, científica, moral, artística, li-
Média, defendia a dignidade do trabalho
terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
e do lucro.
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
b) ( ) participação das mulheres em movimen-
lecimento fundado em país novo por uma raça
tos sociais, defendendo o direito ao tra-
de civilização avançada, para realizar o duplo
balho.
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
c) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
Précis de législation et d´économie coloniales.
ráter excessivo e insalubre do trabalho
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
fabril.
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
d) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
1981.
teio do anarquismo reivindicando direi-
A definição de colonização apresentada no
tos trabalhistas.
texto tinha a função ideológica de
e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
a) ( ) formar uma identidade colonial medi- importância das atividades laborais no

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.28


História Página 4 de 6

mundo secularizado. vos bárbaros”.

Q.9 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para


Q.10 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
o mar foi incentivada pela posição geográfica do
jeito como o objeto da política econômica mer-
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
da África. Dada a tecnologia da época, era im-
a respeito das relações entre o Estado e a nação
portante contar com correntes marítimas favo-
que imperava na época (séculos XVl e XVll).
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
portugueses... Mas há outros fatores da história
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
portuguesa tão ou mais importantes.”
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
Assinale a alternativa que apresenta outros
alii (seleção), História moderna através de tex-
fatores da participação portuguesa na expansão
tos, 1989, p. 85. Adaptado)
marítima e comercial europeia, além da posição
Segundo o autor:
geográfica:

a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas


mação do primeiro rei de Portugal, já vi- do Estado absolutista tinham o objetivo
sava tanto à expansão econômica quanto específico de enriquecer a nação, em es-
à religiosa, que a expansão marítima iria pecial, os comerciantes, que impulsiona-
concretizar. vam o comércio externo, base da acumu-
b) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao lação da época.
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- b) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
putas dinásticas, do que a fatores pró- der, pois o Estado absolutista implan-
prios do processo histórico, econômico, tou práticas econômicas intervencionis-
político e social de Portugal. tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
c) ( ) Desde o seu início, a expansão marí- mento do poder político do próprio Es-
tima, embora contasse com o apoio en- tado.
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu c) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
o combate dos proprietários agrícolas, solutista e o nacionalismo levaram a in-
para quem os dispêndios com o comér- tolerância e a tudo o que impedia o bem-
cio eram perdulários. estar dos súditos, unidos por regulamen-
d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução tações e normas rígidas.
de Avis, a burguesia manteve a indepen- d) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
dência de Portugal, centralizou o poder ada política, a nobreza, ao adotar medi-
e impôs ao Estado o seu interesse espe- das não intervencionistas, para preservar
cífico na expansão. a concentração fundiária, já que a terra
e) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- era a medida de riqueza da época.
rítima era comercial e aumentava os ne- e) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
gócios, superando a crise do século. Para ditos do Estado absolutista, era o alvo
o Estado, trazia maiores rendas; para a maior de todas as medidas econômicas,
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja isto é, o intervencionismo está intima-
Católica, maior cristianização dos “po- mente ligado ao nacionalismo.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.28


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.28

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.28


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.28


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- ses, revela o grande anseio dos navega-
ças que se verificam na arte náutica durante a dores ibéricos por chegar às riquezas do
segunda metade do século XV levam a crer na Oriente através de uma rota pelo Oci-
possibilidade de chegar-se, contornando o con- dente.
tinente africano, às terras do Oriente. Não se d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir cana para o Oriente fosse para os portu-
por via marítima esses países de fábula presidis- gueses, algo cada vez mais realizável em
sem as navegações do período henriquino, ani- razão dos avanços técnicos, foi a explora-
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) ção comercial da costa africana o que, de
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- fato, impulsionou as viagens do período.
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) e) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em agens de descoberta para o Oriente atra-
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
tão em mãos de mercadores árabes, começam a ouro, marfim e escravos.
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos Q.2 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
descobrimentos portugueses.) quando se vão desmoronando as estruturas so-
Assinale a alternativa que melhor resume o cioeconômicas da Idade Média perante os novos
conteúdo do trecho acima: imperativos da Época moderna, constituem um
momento-chave na história florestal de toda a
a) ( ) Durante o período henriquino, os gran- Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
des aperfeiçoamentos técnicos na arte longo período de “crise florestal”, que se mani-
náutica permitiram aos portugueses che- festa com acuidade nos países onde mais se de-
gar ao Oriente contornando o continente senvolvem as atividades industriais e comerciais.
africano. As necessidades em produtos lenhosos aumen-
b) ( ) As navegações portuguesas, à época de tam drasticamente com o crescimento do con-
D. Henrique, eram motivadas, acima de sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; progridem a metalurgia e a construção naval,
secundariamente, contudo, dedicavam-se além da sua utilização na vida quotidiana de
os portugueses ao comércio de escravos, toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- uma geografia histórica da floresta portuguesa.
cana. Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
c) ( ) A descoberta do continente americano 1, 1986 (adaptado).
por espanhóis, e depois, por portugue- Qual acontecimento do período contribuiu

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.29


História Página 2 de 6

diretamente para o agravamento da situação O texto explicita premissas da expansão ul-


descrita? tramarina portuguesa ao buscar justificar a

a) ( ) A manutenção do sistema feudal. a) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.


b) ( ) O processo de expansão marítima. b) ( ) propagação do ideário cristão.
c) ( ) O movimento de reformas religiosas. c) ( ) valorização do trabalho braçal.
d) ( ) A concretização da centralização polí- d) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
tica. e) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
e) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
Q.5 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
Q.3 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
os países novos para tirar benefícios dos recursos
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
às populações primitivas as vantagens da cultura
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
intelectual, social, científica, moral, artística, li-
ência ambiental da modernidade anula todas as
terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
lecimento fundado em país novo por uma raça
a modernidade une a espécie humana. Porém,
de civilização avançada, para realizar o duplo
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
Précis de législation et d´économie coloniales.
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
texto apresenta uma interpretação da moderni-
1981.
dade que a caracteriza como um(a):
A definição de colonização apresentada no
a) ( ) sistema internacional decadente. texto tinha a função ideológica de
b) ( ) dinâmica social contraditória.
c) ( ) processo histórico homogeneizador. a) ( ) formar uma identidade colonial medi-
d) ( ) interação coletiva harmônica. ante a recuperação de sua ancestrali-
e) ( ) fenômeno econômico estável. dade.
b) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
Q.4 (1.00) - Porque todos confessamos não se
ante a educação formal dos colonos.
poder viver sem alguns escravos, que busquem
c) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
nia mediante a incorporação de tradições
se come, e outros serviços que não são possíveis
metropolitanas.
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
d) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
ante a ideia de civilização.
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
e) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
incorporação dos hábitos da Metrópole.
tamente, por meios que as Constituições permi-
tem, quando puder para nossos colégios e casas Q.6 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização dido como expressão de vida e degradação, cri-
Brasileira, 1938 (adaptado). ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.29


História Página 3 de 6

felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. dores —


Na Modernidade, sob o comando do mundo da Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- giosa e suas
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do relações com a ciência, no contexto histórico
repouso, da folga e da preguiça, criando uma de construção
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- e consolidação da Modernidade. A compa-
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: ração entre essas
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- visões expressa, respectivamente:
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
tado). O processo de ressignificação do trabalho a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
nas sociedades modernas teve início a partir do fomento à fé por meio da ciência.
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- b) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
ada pela... mento científico independente.
c) ( ) Moral católica acima da protestante —
a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- subordinação da ciência à religião
teio do anarquismo reivindicando direi- d) ( ) Poder secular acima do poder religioso
tos trabalhistas. — defesa dos dogmas católicos.
b) ( ) Reforma Protestante, que expressou a e) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
importância das atividades laborais no razão humana submetida à fé
mundo secularizado.
c) ( ) participação das mulheres em movimen- Q.8 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
tos sociais, defendendo o direito ao tra- supremo de atribuir ao contrato uma soberania
balho. absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
d) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
Média, defendia a dignidade do trabalho em sociedade política e submetem-se a um se-
e do lucro. nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
e) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
ráter excessivo e insalubre do trabalho ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
fabril. e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
Q.7 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
tado).
mas a Ordem de Deus.
A proposta de organização da sociedade
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
apresentada no texto encontra-se fundamentada
celestes [1543].
na
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1984. a) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
TEXTO II tatividade do monarca.
Não vejo nenhum motivo para que as ideias b) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
expostas neste livro (A origem das espécies) se do poder democrático.
choquem com as ideias religiosas. c) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. parlamento.
São Paulo: Escala, 2009. d) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
Os textos expressam a visão de dois pensa- legitimidade do governo.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.29


História Página 4 de 6

e) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade e impôs ao Estado o seu interesse espe-


ao soberano. cífico na expansão.

Q.9 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para Q.10 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
o mar foi incentivada pela posição geográfica do jeito como o objeto da política econômica mer-
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
da África. Dada a tecnologia da época, era im- a respeito das relações entre o Estado e a nação
portante contar com correntes marítimas favo- que imperava na época (séculos XVl e XVll).
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
portugueses... Mas há outros fatores da história sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
portuguesa tão ou mais importantes.” 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
Assinale a alternativa que apresenta outros alii (seleção), História moderna através de tex-
fatores da participação portuguesa na expansão tos, 1989, p. 85. Adaptado)
marítima e comercial europeia, além da posição Segundo o autor:
geográfica:
a) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
a) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao ada política, a nobreza, ao adotar medi-
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- das não intervencionistas, para preservar
putas dinásticas, do que a fatores pró- a concentração fundiária, já que a terra
prios do processo histórico, econômico, era a medida de riqueza da época.
político e social de Portugal. b) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
b) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma- do Estado absolutista tinham o objetivo
rítima era comercial e aumentava os ne- específico de enriquecer a nação, em es-
gócios, superando a crise do século. Para pecial, os comerciantes, que impulsiona-
o Estado, trazia maiores rendas; para a vam o comércio externo, base da acumu-
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja lação da época.
Católica, maior cristianização dos “po- c) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
vos bárbaros”. solutista e o nacionalismo levaram a in-
c) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- tolerância e a tudo o que impedia o bem-
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- estar dos súditos, unidos por regulamen-
sava tanto à expansão econômica quanto tações e normas rígidas.
à religiosa, que a expansão marítima iria d) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
concretizar. ditos do Estado absolutista, era o alvo
d) ( ) Desde o seu início, a expansão marí- maior de todas as medidas econômicas,
tima, embora contasse com o apoio en- isto é, o intervencionismo está intima-
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu mente ligado ao nacionalismo.
o combate dos proprietários agrícolas, e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
para quem os dispêndios com o comér- der, pois o Estado absolutista implan-
cio eram perdulários. tou práticas econômicas intervencionis-
e) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
de Avis, a burguesia manteve a indepen- mento do poder político do próprio Es-
dência de Portugal, centralizou o poder tado.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.29


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.29

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.29


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.29


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- a respeito das relações entre o Estado e a nação
dido como expressão de vida e degradação, cri- que imperava na época (séculos XVl e XVll).
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
Na Modernidade, sob o comando do mundo da 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- alii (seleção), História moderna através de tex-
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do tos, 1989, p. 85. Adaptado)
repouso, da folga e da preguiça, criando uma Segundo o autor:
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: a) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- ditos do Estado absolutista, era o alvo
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- maior de todas as medidas econômicas,
tado). O processo de ressignificação do trabalho isto é, o intervencionismo está intima-
nas sociedades modernas teve início a partir do mente ligado ao nacionalismo.
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- b) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
ada pela... der, pois o Estado absolutista implan-
tou práticas econômicas intervencionis-
a) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
importância das atividades laborais no
mento do poder político do próprio Es-
mundo secularizado.
tado.
b) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
c) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
teio do anarquismo reivindicando direi-
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
tos trabalhistas.
das não intervencionistas, para preservar
c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
a concentração fundiária, já que a terra
Média, defendia a dignidade do trabalho
era a medida de riqueza da época.
e do lucro.
d) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
d) ( ) participação das mulheres em movimen-
do Estado absolutista tinham o objetivo
tos sociais, defendendo o direito ao tra-
específico de enriquecer a nação, em es-
balho.
pecial, os comerciantes, que impulsiona-
e) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
vam o comércio externo, base da acumu-
ráter excessivo e insalubre do trabalho
lação da época.
fabril.
e) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
Q.2 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- solutista e o nacionalismo levaram a in-
jeito como o objeto da política econômica mer- tolerância e a tudo o que impedia o bem-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.30


História Página 2 de 6

estar dos súditos, unidos por regulamen- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
tações e normas rígidas. texto apresenta uma interpretação da moderni-
dade que a caracteriza como um(a):
Q.3 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
quando se vão desmoronando as estruturas so- a) ( ) dinâmica social contraditória.
cioeconômicas da Idade Média perante os novos b) ( ) interação coletiva harmônica.
imperativos da Época moderna, constituem um c) ( ) sistema internacional decadente.
momento-chave na história florestal de toda a d) ( ) fenômeno econômico estável.
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um e) ( ) processo histórico homogeneizador.
longo período de “crise florestal”, que se mani-
festa com acuidade nos países onde mais se de- Q.5 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
senvolvem as atividades industriais e comerciais. supremo de atribuir ao contrato uma soberania
As necessidades em produtos lenhosos aumen- absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
tam drasticamente com o crescimento do con- e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde em sociedade política e submetem-se a um se-
progridem a metalurgia e a construção naval, nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
além da sua utilização na vida quotidiana de esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
uma geografia histórica da floresta portuguesa. e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
1, 1986 (adaptado). nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
Qual acontecimento do período contribuiu tado).
diretamente para o agravamento da situação A proposta de organização da sociedade
descrita? apresentada no texto encontra-se fundamentada
na
a) ( ) A manutenção do sistema feudal.
b) ( ) A eclosão do renascimento cultural. a) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
c) ( ) O processo de expansão marítima. parlamento.
d) ( ) O movimento de reformas religiosas. b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
e) ( ) A concretização da centralização polí- tatividade do monarca.
tica. c) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
legitimidade do governo.
Q.4 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
d) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
ao soberano.
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
do poder democrático.
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- Q.6 (1.00) - Porque todos confessamos não se
ência ambiental da modernidade anula todas as poder viver sem alguns escravos, que busquem
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que se come, e outros serviços que não são possíveis
a modernidade une a espécie humana. Porém, poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des- confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
mancha no ar: a aventura da modernidade. São panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.30


História Página 3 de 6

tamente, por meios que as Constituições permi- d) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
tem, quando puder para nossos colégios e casas atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia putas dinásticas, do que a fatores pró-
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização prios do processo histórico, econômico,
Brasileira, 1938 (adaptado). político e social de Portugal.
O texto explicita premissas da expansão ul- e) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a tima, embora contasse com o apoio en-
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
a) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. o combate dos proprietários agrícolas,
b) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. para quem os dispêndios com o comér-
c) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. cio eram perdulários.
d) ( ) propagação do ideário cristão.
Q.8 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
e) ( ) valorização do trabalho braçal.
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
Q.7 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para os países novos para tirar benefícios dos recursos
o mar foi incentivada pela posição geográfica do de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
da África. Dada a tecnologia da época, era im- às populações primitivas as vantagens da cultura
portante contar com correntes marítimas favo- intelectual, social, científica, moral, artística, li-
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
portugueses... Mas há outros fatores da história ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
portuguesa tão ou mais importantes.” lecimento fundado em país novo por uma raça
Assinale a alternativa que apresenta outros de civilização avançada, para realizar o duplo
fatores da participação portuguesa na expansão fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
marítima e comercial europeia, além da posição Précis de législation et d´économie coloniales.
geográfica: Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- 1981.
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- A definição de colonização apresentada no
sava tanto à expansão econômica quanto texto tinha a função ideológica de
à religiosa, que a expansão marítima iria
a) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
concretizar.
ante a educação formal dos colonos.
b) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
b) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
rítima era comercial e aumentava os ne-
nia mediante a incorporação de tradições
gócios, superando a crise do século. Para
metropolitanas.
o Estado, trazia maiores rendas; para a
c) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
incorporação dos hábitos da Metrópole.
Católica, maior cristianização dos “po-
d) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
vos bárbaros”.
ante a ideia de civilização.
c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
e) ( ) formar uma identidade colonial medi-
de Avis, a burguesia manteve a indepen-
ante a recuperação de sua ancestrali-
dência de Portugal, centralizou o poder
dade.
e impôs ao Estado o seu interesse espe-
cífico na expansão. Q.9 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.30


História Página 4 de 6

ças que se verificam na arte náutica durante a africano.


segunda metade do século XV levam a crer na e) ( ) As navegações portuguesas, à época de
possibilidade de chegar-se, contornando o con- D. Henrique, eram motivadas, acima de
tinente africano, às terras do Oriente. Não se tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir secundariamente, contudo, dedicavam-se
por via marítima esses países de fábula presidis- os portugueses ao comércio de escravos,
sem as navegações do período henriquino, ani- ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) cana.
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
Q.10 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
mas a Ordem de Deus.
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
celestes [1543].
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
1984.
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
TEXTO II
descobrimentos portugueses.)
Não vejo nenhum motivo para que as ideias
Assinale a alternativa que melhor resume o
expostas neste livro (A origem das espécies) se
conteúdo do trecho acima:
choquem com as ideias religiosas.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
a) ( ) A descoberta do continente americano
São Paulo: Escala, 2009.
por espanhóis, e depois, por portugue-
Os textos expressam a visão de dois pensa-
ses, revela o grande anseio dos navega-
dores —
dores ibéricos por chegar às riquezas do
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
Oriente através de uma rota pelo Oci-
giosa e suas
dente.
relações com a ciência, no contexto histórico
b) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
de construção
agens de descoberta para o Oriente atra-
e consolidação da Modernidade. A compa-
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
ração entre essas
as riquezas alcançadas na África, ou seja,
visões expressa, respectivamente:
ouro, marfim e escravos.
c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- a) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
cana para o Oriente fosse para os portu- fomento à fé por meio da ciência.
gueses, algo cada vez mais realizável em b) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
razão dos avanços técnicos, foi a explora- mento científico independente.
ção comercial da costa africana o que, de c) ( ) Poder secular acima do poder religioso
fato, impulsionou as viagens do período. — defesa dos dogmas católicos.
d) ( ) Durante o período henriquino, os gran- d) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
des aperfeiçoamentos técnicos na arte razão humana submetida à fé
náutica permitiram aos portugueses che- e) ( ) Moral católica acima da protestante —
gar ao Oriente contornando o continente subordinação da ciência à religião

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.30


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.30

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.30


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.30


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- específico de enriquecer a nação, em es-
jeito como o objeto da política econômica mer- pecial, os comerciantes, que impulsiona-
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção vam o comércio externo, base da acumu-
a respeito das relações entre o Estado e a nação lação da época.
que imperava na época (séculos XVl e XVll).
Q.2 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
alii (seleção), História moderna através de tex-
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
tos, 1989, p. 85. Adaptado)
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
Segundo o autor:
ência ambiental da modernidade anula todas as
a) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
der, pois o Estado absolutista implan- cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
tou práticas econômicas intervencionis- a modernidade une a espécie humana. Porém,
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
mento do poder político do próprio Es- Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
tado. mancha no ar: a aventura da modernidade. São
b) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
ditos do Estado absolutista, era o alvo texto apresenta uma interpretação da moderni-
maior de todas as medidas econômicas, dade que a caracteriza como um(a):
isto é, o intervencionismo está intima-
a) ( ) interação coletiva harmônica.
mente ligado ao nacionalismo.
b) ( ) dinâmica social contraditória.
c) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
c) ( ) fenômeno econômico estável.
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
d) ( ) sistema internacional decadente.
das não intervencionistas, para preservar
e) ( ) processo histórico homogeneizador.
a concentração fundiária, já que a terra
era a medida de riqueza da época. Q.3 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
d) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- supremo de atribuir ao contrato uma soberania
solutista e o nacionalismo levaram a in- absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
tolerância e a tudo o que impedia o bem- e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
estar dos súditos, unidos por regulamen- em sociedade política e submetem-se a um se-
tações e normas rígidas. nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
e) ( ) as práticas econômicas intervencionistas esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
do Estado absolutista tinham o objetivo ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.31


História Página 2 de 6

e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, b) ( ) As navegações portuguesas, à época de


J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a D. Henrique, eram motivadas, acima de
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
tado). secundariamente, contudo, dedicavam-se
A proposta de organização da sociedade os portugueses ao comércio de escravos,
apresentada no texto encontra-se fundamentada ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
na cana.
c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
a) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
cana para o Oriente fosse para os portu-
ao soberano.
gueses, algo cada vez mais realizável em
b) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
razão dos avanços técnicos, foi a explora-
parlamento.
ção comercial da costa africana o que, de
c) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
fato, impulsionou as viagens do período.
tatividade do monarca.
d) ( ) A descoberta do continente americano
d) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
por espanhóis, e depois, por portugue-
do poder democrático.
ses, revela o grande anseio dos navega-
e) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
dores ibéricos por chegar às riquezas do
legitimidade do governo.
Oriente através de uma rota pelo Oci-
Q.4 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- dente.
ças que se verificam na arte náutica durante a e) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
segunda metade do século XV levam a crer na agens de descoberta para o Oriente atra-
possibilidade de chegar-se, contornando o con- vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
tinente africano, às terras do Oriente. Não se as riquezas alcançadas na África, ou seja,
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir ouro, marfim e escravos.
por via marítima esses países de fábula presidis-
Q.5 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
sem as navegações do período henriquino, ani-
quando se vão desmoronando as estruturas so-
mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
cioeconômicas da Idade Média perante os novos
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
imperativos da Época moderna, constituem um
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
momento-chave na história florestal de toda a
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
longo período de “crise florestal”, que se mani-
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
festa com acuidade nos países onde mais se de-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
senvolvem as atividades industriais e comerciais.
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
As necessidades em produtos lenhosos aumen-
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
tam drasticamente com o crescimento do con-
descobrimentos portugueses.)
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
Assinale a alternativa que melhor resume o
progridem a metalurgia e a construção naval,
conteúdo do trecho acima:
além da sua utilização na vida quotidiana de
a) ( ) Durante o período henriquino, os gran- toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
des aperfeiçoamentos técnicos na arte uma geografia histórica da floresta portuguesa.
náutica permitiram aos portugueses che- Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
gar ao Oriente contornando o continente 1, 1986 (adaptado).
africano. Qual acontecimento do período contribuiu

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.31


História Página 3 de 6

diretamente para o agravamento da situação nas sociedades modernas teve início a partir do
descrita? surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
ada pela...
a) ( ) A manutenção do sistema feudal.
b) ( ) O movimento de reformas religiosas. a) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
c) ( ) A concretização da centralização polí- Média, defendia a dignidade do trabalho
tica. e do lucro.
d) ( ) A eclosão do renascimento cultural. b) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
e) ( ) O processo de expansão marítima. ráter excessivo e insalubre do trabalho
Q.6 (1.00) - Porque todos confessamos não se fabril.
poder viver sem alguns escravos, que busquem c) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que teio do anarquismo reivindicando direi-
se come, e outros serviços que não são possíveis tos trabalhistas.
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime d) ( ) participação das mulheres em movimen-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as tos sociais, defendendo o direito ao tra-
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- balho.
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
tamente, por meios que as Constituições permi- importância das atividades laborais no
tem, quando puder para nossos colégios e casas mundo secularizado.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia Q.8 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
Brasileira, 1938 (adaptado). os países novos para tirar benefícios dos recursos
O texto explicita premissas da expansão ul- de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
tramarina portuguesa ao buscar justificar a no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
a) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. às populações primitivas as vantagens da cultura
b) ( ) propagação do ideário cristão. intelectual, social, científica, moral, artística, li-
c) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
d) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
e) ( ) valorização do trabalho braçal. lecimento fundado em país novo por uma raça
de civilização avançada, para realizar o duplo
Q.7 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
Précis de législation et d´économie coloniales.
dido como expressão de vida e degradação, cri-
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
1981.
Na Modernidade, sob o comando do mundo da
A definição de colonização apresentada no
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
texto tinha a função ideológica de
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
repouso, da folga e da preguiça, criando uma a) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- ante a educação formal dos colonos.
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: b) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- ante a ideia de civilização.
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- c) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
tado). O processo de ressignificação do trabalho incorporação dos hábitos da Metrópole.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.31


História Página 4 de 6

d) ( ) promover a elevação cultural da Colô- e impôs ao Estado o seu interesse espe-


nia mediante a incorporação de tradições cífico na expansão.
metropolitanas. e) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
e) ( ) formar uma identidade colonial medi- mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
ante a recuperação de sua ancestrali- sava tanto à expansão econômica quanto
dade. à religiosa, que a expansão marítima iria
concretizar.
Q.9 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para
o mar foi incentivada pela posição geográfica do Q.10 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
da África. Dada a tecnologia da época, era im- mas a Ordem de Deus.
portante contar com correntes marítimas favo- COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos celestes [1543].
portugueses... Mas há outros fatores da história Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
portuguesa tão ou mais importantes.” 1984.
Assinale a alternativa que apresenta outros TEXTO II
fatores da participação portuguesa na expansão Não vejo nenhum motivo para que as ideias
marítima e comercial europeia, além da posição expostas neste livro (A origem das espécies) se
geográfica: choquem com as ideias religiosas.
DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
a) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
São Paulo: Escala, 2009.
rítima era comercial e aumentava os ne-
Os textos expressam a visão de dois pensa-
gócios, superando a crise do século. Para
dores —
o Estado, trazia maiores rendas; para a
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
giosa e suas
Católica, maior cristianização dos “po-
relações com a ciência, no contexto histórico
vos bárbaros”.
de construção
b) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
e consolidação da Modernidade. A compa-
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
ração entre essas
putas dinásticas, do que a fatores pró-
visões expressa, respectivamente:
prios do processo histórico, econômico,
político e social de Portugal. a) ( ) Poder secular acima do poder religioso
c) ( ) Desde o seu início, a expansão marí- — defesa dos dogmas católicos.
tima, embora contasse com o apoio en- b) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu fomento à fé por meio da ciência.
o combate dos proprietários agrícolas, c) ( ) Moral católica acima da protestante —
para quem os dispêndios com o comér- subordinação da ciência à religião
cio eram perdulários. d) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução mento científico independente.
de Avis, a burguesia manteve a indepen- e) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
dência de Portugal, centralizou o poder razão humana submetida à fé

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.31


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.31

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.31


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.31


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI, terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
quando se vão desmoronando as estruturas so- ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
cioeconômicas da Idade Média perante os novos lecimento fundado em país novo por uma raça
imperativos da Época moderna, constituem um de civilização avançada, para realizar o duplo
momento-chave na história florestal de toda a fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um Précis de législation et d´économie coloniales.
longo período de “crise florestal”, que se mani- Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
festa com acuidade nos países onde mais se de- trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
senvolvem as atividades industriais e comerciais. 1981.
As necessidades em produtos lenhosos aumen- A definição de colonização apresentada no
tam drasticamente com o crescimento do con- texto tinha a função ideológica de
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
a) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
progridem a metalurgia e a construção naval,
ante a ideia de civilização.
além da sua utilização na vida quotidiana de
b) ( ) formar uma identidade colonial medi-
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
ante a recuperação de sua ancestrali-
uma geografia histórica da floresta portuguesa.
dade.
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
c) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
1, 1986 (adaptado).
nia mediante a incorporação de tradições
Qual acontecimento do período contribuiu
metropolitanas.
diretamente para o agravamento da situação
d) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
descrita?
ante a educação formal dos colonos.
a) ( ) A manutenção do sistema feudal. e) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
b) ( ) A concretização da centralização polí- incorporação dos hábitos da Metrópole.
tica.
Q.3 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
c) ( ) O movimento de reformas religiosas.
O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
d) ( ) O processo de expansão marítima.
mas a Ordem de Deus.
e) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
Q.2 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em celestes [1543].
1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
os países novos para tirar benefícios dos recursos 1984.
de qualquer natureza desses países, aproveitá-los TEXTO II
no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar Não vejo nenhum motivo para que as ideias
às populações primitivas as vantagens da cultura expostas neste livro (A origem das espécies) se
intelectual, social, científica, moral, artística, li- choquem com as ideias religiosas.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.32


História Página 2 de 6

DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. agens de descoberta para o Oriente atra-
São Paulo: Escala, 2009. vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
Os textos expressam a visão de dois pensa- as riquezas alcançadas na África, ou seja,
dores — ouro, marfim e escravos.
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli- b) ( ) A descoberta do continente americano
giosa e suas por espanhóis, e depois, por portugue-
relações com a ciência, no contexto histórico ses, revela o grande anseio dos navega-
de construção dores ibéricos por chegar às riquezas do
e consolidação da Modernidade. A compa- Oriente através de uma rota pelo Oci-
ração entre essas dente.
visões expressa, respectivamente: c) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
cana para o Oriente fosse para os portu-
a) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
gueses, algo cada vez mais realizável em
razão humana submetida à fé
razão dos avanços técnicos, foi a explora-
b) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
ção comercial da costa africana o que, de
fomento à fé por meio da ciência.
fato, impulsionou as viagens do período.
c) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
d) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
mento científico independente.
des aperfeiçoamentos técnicos na arte
d) ( ) Poder secular acima do poder religioso
náutica permitiram aos portugueses che-
— defesa dos dogmas católicos.
gar ao Oriente contornando o continente
e) ( ) Moral católica acima da protestante —
africano.
subordinação da ciência à religião
e) ( ) As navegações portuguesas, à época de
Q.4 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan- D. Henrique, eram motivadas, acima de
ças que se verificam na arte náutica durante a tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente;
segunda metade do século XV levam a crer na secundariamente, contudo, dedicavam-se
possibilidade de chegar-se, contornando o con- os portugueses ao comércio de escravos,
tinente africano, às terras do Oriente. Não se ouro e marfim, sobretudo na costa afri-
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir cana.
por via marítima esses países de fábula presidis-
sem as navegações do período henriquino, ani- Q.5 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) jeito como o objeto da política econômica mer-
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) a respeito das relações entre o Estado e a nação
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em que imperava na época (séculos XVl e XVll).
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
tão em mãos de mercadores árabes, começam a 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de alii (seleção), História moderna através de tex-
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos tos, 1989, p. 85. Adaptado)
descobrimentos portugueses.) Segundo o autor:
Assinale a alternativa que melhor resume o
a) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
conteúdo do trecho acima:
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
a) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- das não intervencionistas, para preservar

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.32


História Página 3 de 6

a concentração fundiária, já que a terra tima, embora contasse com o apoio en-
era a medida de riqueza da época. tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
b) ( ) as práticas econômicas intervencionistas o combate dos proprietários agrícolas,
do Estado absolutista tinham o objetivo para quem os dispêndios com o comér-
específico de enriquecer a nação, em es- cio eram perdulários.
pecial, os comerciantes, que impulsiona- c) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução
vam o comércio externo, base da acumu- de Avis, a burguesia manteve a indepen-
lação da época. dência de Portugal, centralizou o poder
c) ( ) as relações profundas entre o Estado ab- e impôs ao Estado o seu interesse espe-
solutista e o nacionalismo levaram a in- cífico na expansão.
tolerância e a tudo o que impedia o bem- d) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
estar dos súditos, unidos por regulamen- rítima era comercial e aumentava os ne-
tações e normas rígidas. gócios, superando a crise do século. Para
d) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- o Estado, trazia maiores rendas; para a
ditos do Estado absolutista, era o alvo nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
maior de todas as medidas econômicas, Católica, maior cristianização dos “po-
isto é, o intervencionismo está intima- vos bárbaros”.
mente ligado ao nacionalismo. e) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
e) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
der, pois o Estado absolutista implan- sava tanto à expansão econômica quanto
tou práticas econômicas intervencionis- à religiosa, que a expansão marítima iria
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- concretizar.
mento do poder político do próprio Es-
tado. Q.7 (1.00) - Porque todos confessamos não se
poder viver sem alguns escravos, que busquem
Q.6 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
o mar foi incentivada pela posição geográfica do se come, e outros serviços que não são possíveis
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
da África. Dada a tecnologia da época, era im- sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
portante contar com correntes marítimas favo- confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
portugueses... Mas há outros fatores da história tamente, por meios que as Constituições permi-
portuguesa tão ou mais importantes.” tem, quando puder para nossos colégios e casas
Assinale a alternativa que apresenta outros de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
fatores da participação portuguesa na expansão de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
marítima e comercial europeia, além da posição Brasileira, 1938 (adaptado).
geográfica: O texto explicita premissas da expansão ul-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
a) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- a) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
putas dinásticas, do que a fatores pró- b) ( ) valorização do trabalho braçal.
prios do processo histórico, econômico, c) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões.
político e social de Portugal. d) ( ) propagação do ideário cristão.
b) ( ) Desde o seu início, a expansão marí- e) ( ) adoção do cativeiro na Colônia.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.32


História Página 4 de 6

Q.8 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen- cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
dido como expressão de vida e degradação, cri- a modernidade une a espécie humana. Porém,
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão, é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
Na Modernidade, sob o comando do mundo da mancha no ar: a aventura da modernidade. São
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do texto apresenta uma interpretação da moderni-
repouso, da folga e da preguiça, criando uma dade que a caracteriza como um(a):
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
a) ( ) interação coletiva harmônica.
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
b) ( ) dinâmica social contraditória.
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
c) ( ) fenômeno econômico estável.
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
d) ( ) sistema internacional decadente.
tado). O processo de ressignificação do trabalho
e) ( ) processo histórico homogeneizador.
nas sociedades modernas teve início a partir do
surgimento de uma nova mentalidade, influenci- Q.10 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
ada pela... supremo de atribuir ao contrato uma soberania
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
a) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es- e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
teio do anarquismo reivindicando direi- em sociedade política e submetem-se a um se-
tos trabalhistas. nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
b) ( ) Reforma Protestante, que expressou a esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
importância das atividades laborais no ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
mundo secularizado. e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
Média, defendia a dignidade do trabalho nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
e do lucro. tado).
d) ( ) reforma higienista, que combateu o ca- A proposta de organização da sociedade
ráter excessivo e insalubre do trabalho apresentada no texto encontra-se fundamentada
fabril. na
e) ( ) participação das mulheres em movimen-
tos sociais, defendendo o direito ao tra- a) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
balho. legitimidade do governo.
b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
Q.9 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em tatividade do monarca.
um ambiente que promete aventura, poder, ale- c) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
gria, crescimento, autotransformação e transfor- ao soberano.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo d) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo parlamento.
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
ência ambiental da modernidade anula todas as do poder democrático.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.32


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.32

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.32


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.32


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para e) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
o mar foi incentivada pela posição geográfica do tima, embora contasse com o apoio en-
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa tusiasmado do grupo mercantil, recebeu
da África. Dada a tecnologia da época, era im- o combate dos proprietários agrícolas,
portante contar com correntes marítimas favo- para quem os dispêndios com o comér-
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos cio eram perdulários.
portugueses... Mas há outros fatores da história
portuguesa tão ou mais importantes.” Q.2 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,
Assinale a alternativa que apresenta outros quando se vão desmoronando as estruturas so-
fatores da participação portuguesa na expansão cioeconômicas da Idade Média perante os novos
marítima e comercial europeia, além da posição imperativos da Época moderna, constituem um
geográfica: momento-chave na história florestal de toda a
Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla- longo período de “crise florestal”, que se mani-
mação do primeiro rei de Portugal, já vi- festa com acuidade nos países onde mais se de-
sava tanto à expansão econômica quanto senvolvem as atividades industriais e comerciais.
à religiosa, que a expansão marítima iria As necessidades em produtos lenhosos aumen-
concretizar. tam drasticamente com o crescimento do con-
b) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde
de Avis, a burguesia manteve a indepen- progridem a metalurgia e a construção naval,
dência de Portugal, centralizou o poder além da sua utilização na vida quotidiana de
e impôs ao Estado o seu interesse espe- toda a população. DEVY-VARETA, N. Para
cífico na expansão. uma geografia histórica da floresta portuguesa.
c) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n.
atraso dos seus rivais, envolvidos em dis- 1, 1986 (adaptado).
putas dinásticas, do que a fatores pró- Qual acontecimento do período contribuiu
prios do processo histórico, econômico, diretamente para o agravamento da situação
político e social de Portugal. descrita?
d) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
rítima era comercial e aumentava os ne- a) ( ) A eclosão do renascimento cultural.
gócios, superando a crise do século. Para b) ( ) A concretização da centralização polí-
o Estado, trazia maiores rendas; para a tica.
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja c) ( ) O processo de expansão marítima.
Católica, maior cristianização dos “po- d) ( ) A manutenção do sistema feudal.
vos bárbaros”. e) ( ) O movimento de reformas religiosas.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.33


História Página 2 de 6

Q.3 (1.00) - Porque todos confessamos não se mundo secularizado.


poder viver sem alguns escravos, que busquem c) ( ) participação das mulheres em movimen-
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que tos sociais, defendendo o direito ao tra-
se come, e outros serviços que não são possíveis balho.
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime d) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as ráter excessivo e insalubre do trabalho
confissões e tudo mais. Parece-me que a Com- fabril.
panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus- e) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
tamente, por meios que as Constituições permi- teio do anarquismo reivindicando direi-
tem, quando puder para nossos colégios e casas tos trabalhistas.
de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia
Q.5 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço
de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
supremo de atribuir ao contrato uma soberania
Brasileira, 1938 (adaptado).
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único
O texto explicita premissas da expansão ul-
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se
tramarina portuguesa ao buscar justificar a
em sociedade política e submetem-se a um se-
a) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. nhor, a um soberano. Não firmam contrato com
b) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo. esse senhor, mas entre si. É entre si que renun-
c) ( ) valorização do trabalho braçal. ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito
d) ( ) propagação do ideário cristão. e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER,
e) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap-
Q.4 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
tado).
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
A proposta de organização da sociedade
dido como expressão de vida e degradação, cri-
apresentada no texto encontra-se fundamentada
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
na
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
Na Modernidade, sob o comando do mundo da a) ( ) alteração dos direitos civis e na represen-
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne- tatividade do monarca.
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do b) ( ) mobilização do povo e na autoridade do
repouso, da folga e da preguiça, criando uma parlamento.
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé- c) ( ) abdicação dos interesses individuais e na
culo XX e a era da degradação do trabalho. In: legitimidade do governo.
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé- d) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap- ao soberano.
tado). O processo de ressignificação do trabalho e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
nas sociedades modernas teve início a partir do do poder democrático.
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
Q.6 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
ada pela...
ças que se verificam na arte náutica durante a
a) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade segunda metade do século XV levam a crer na
Média, defendia a dignidade do trabalho possibilidade de chegar-se, contornando o con-
e do lucro. tinente africano, às terras do Oriente. Não se
b) ( ) Reforma Protestante, que expressou a pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
importância das atividades laborais no por via marítima esses países de fábula presidis-

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.33


História Página 3 de 6

sem as navegações do período henriquino, ani- Q.7 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
mada por objetivos estritamente mercantis. (...) 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia- os países novos para tirar benefícios dos recursos
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par- às populações primitivas as vantagens da cultura
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en- intelectual, social, científica, moral, artística, li-
tão em mãos de mercadores árabes, começam a terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos lecimento fundado em país novo por uma raça
descobrimentos portugueses.) de civilização avançada, para realizar o duplo
Assinale a alternativa que melhor resume o fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
conteúdo do trecho acima: Précis de législation et d´économie coloniales.
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
a) ( ) A descoberta do continente americano
1981.
por espanhóis, e depois, por portugue-
A definição de colonização apresentada no
ses, revela o grande anseio dos navega-
texto tinha a função ideológica de
dores ibéricos por chegar às riquezas do
Oriente através de uma rota pelo Oci- a) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
dente. ante a ideia de civilização.
b) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi- b) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
agens de descoberta para o Oriente atra- ante a educação formal dos colonos.
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam c) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
as riquezas alcançadas na África, ou seja, incorporação dos hábitos da Metrópole.
ouro, marfim e escravos. d) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
c) ( ) Durante o período henriquino, os gran- nia mediante a incorporação de tradições
des aperfeiçoamentos técnicos na arte metropolitanas.
náutica permitiram aos portugueses che- e) ( ) formar uma identidade colonial medi-
gar ao Oriente contornando o continente ante a recuperação de sua ancestrali-
africano. dade.
d) ( ) As navegações portuguesas, à época de
D. Henrique, eram motivadas, acima de Q.8 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
secundariamente, contudo, dedicavam-se mas a Ordem de Deus.
os portugueses ao comércio de escravos, COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- celestes [1543].
cana. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
e) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri- 1984.
cana para o Oriente fosse para os portu- TEXTO II
gueses, algo cada vez mais realizável em Não vejo nenhum motivo para que as ideias
razão dos avanços técnicos, foi a explora- expostas neste livro (A origem das espécies) se
ção comercial da costa africana o que, de choquem com as ideias religiosas.
fato, impulsionou as viagens do período. DARWIN, C. A origem das espécies [1859].

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.33


História Página 4 de 6

São Paulo: Escala, 2009. d) ( ) sistema internacional decadente.


Os textos expressam a visão de dois pensa- e) ( ) fenômeno econômico estável.
dores —
Q.10 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su-
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
jeito como o objeto da política econômica mer-
giosa e suas
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção
relações com a ciência, no contexto histórico
a respeito das relações entre o Estado e a nação
de construção
que imperava na época (séculos XVl e XVll).
e consolidação da Modernidade. A compa-
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes-
ração entre essas
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista,
visões expressa, respectivamente:
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et
a) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa- alii (seleção), História moderna através de tex-
mento científico independente. tos, 1989, p. 85. Adaptado)
b) ( ) Autonomia do pensamento religioso — Segundo o autor:
fomento à fé por meio da ciência. a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
c) ( ) Ciência como área autônoma do saber — do Estado absolutista tinham o objetivo
razão humana submetida à fé específico de enriquecer a nação, em es-
d) ( ) Poder secular acima do poder religioso pecial, os comerciantes, que impulsiona-
— defesa dos dogmas católicos. vam o comércio externo, base da acumu-
e) ( ) Moral católica acima da protestante — lação da época.
subordinação da ciência à religião b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
ada política, a nobreza, ao adotar medi-
Q.9 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
das não intervencionistas, para preservar
um ambiente que promete aventura, poder, ale-
a concentração fundiária, já que a terra
gria, crescimento, autotransformação e transfor-
era a medida de riqueza da época.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo
c) ( ) a nação, compreendida como todos os sú-
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
ditos do Estado absolutista, era o alvo
o que sabemos, tudo o que somos. A experi-
maior de todas as medidas econômicas,
ência ambiental da modernidade anula todas as
isto é, o intervencionismo está intima-
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na-
mente ligado ao nacionalismo.
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que
d) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po-
a modernidade une a espécie humana. Porém,
der, pois o Estado absolutista implan-
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de
tou práticas econômicas intervencionis-
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci-
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
mento do poder político do próprio Es-
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
tado.
texto apresenta uma interpretação da moderni-
e) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
dade que a caracteriza como um(a):
solutista e o nacionalismo levaram a in-
a) ( ) dinâmica social contraditória. tolerância e a tudo o que impedia o bem-
b) ( ) interação coletiva harmônica. estar dos súditos, unidos por regulamen-
c) ( ) processo histórico homogeneizador. tações e normas rígidas.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.33


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.33

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.33


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.33


História Página 1 de 6

Instituto Federal de Mato Grosso Nota


Professor: Thales Biguinatti Carias
Disciplina: História
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Não esqueça de preencher todos os dados do cabeçalho, colocando nome, data e turma. As respostas
devem ser marcadas no gabarito com caneta azul ou preta.

Q.1 (1.00) - (USS) “Sem dúvida, a atração para cífico na expansão.


o mar foi incentivada pela posição geográfica do e) ( ) O pioneirismo português deve-se mais ao
país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa atraso dos seus rivais, envolvidos em dis-
da África. Dada a tecnologia da época, era im- putas dinásticas, do que a fatores pró-
portante contar com correntes marítimas favo- prios do processo histórico, econômico,
ráveis, e elas começavam exatamente nos portos político e social de Portugal.
portugueses... Mas há outros fatores da história
Q.2 (1.00) - (Mackenzie) “As grandes mudan-
portuguesa tão ou mais importantes.”
ças que se verificam na arte náutica durante a
Assinale a alternativa que apresenta outros
segunda metade do século XV levam a crer na
fatores da participação portuguesa na expansão
possibilidade de chegar-se, contornando o con-
marítima e comercial europeia, além da posição
tinente africano, às terras do Oriente. Não se
geográfica:
pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir
por via marítima esses países de fábula presidis-
a) ( ) O apoio da Igreja Católica, desde a acla-
sem as navegações do período henriquino, ani-
mação do primeiro rei de Portugal, já vi-
mada por objetivos estritamente mercantis. (...)
sava tanto à expansão econômica quanto
Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-
à religiosa, que a expansão marítima iria
se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...)
concretizar.
Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
b) ( ) Para o grupo mercantil, a expansão ma-
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas par-
rítima era comercial e aumentava os ne-
tes. O marfim, cujo comércio se achava até en-
gócios, superando a crise do século. Para
tão em mãos de mercadores árabes, começam a
o Estado, trazia maiores rendas; para a
transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de
nobreza, cargos e pensões; para a Igreja
1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
Católica, maior cristianização dos “po-
descobrimentos portugueses.)
vos bárbaros”.
Assinale a alternativa que melhor resume o
c) ( ) Desde o seu início, a expansão marí-
conteúdo do trecho acima:
tima, embora contasse com o apoio en-
tusiasmado do grupo mercantil, recebeu a) ( ) A descoberta do continente americano
o combate dos proprietários agrícolas, por espanhóis, e depois, por portugue-
para quem os dispêndios com o comér- ses, revela o grande anseio dos navega-
cio eram perdulários. dores ibéricos por chegar às riquezas do
d) ( ) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução Oriente através de uma rota pelo Oci-
de Avis, a burguesia manteve a indepen- dente.
dência de Portugal, centralizou o poder b) ( ) As navegações portuguesas, à época de
e impôs ao Estado o seu interesse espe- D. Henrique, eram motivadas, acima de

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.34


História Página 2 de 6

tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; d) ( ) imposição das leis e na respeitabilidade


secundariamente, contudo, dedicavam-se ao soberano.
os portugueses ao comércio de escravos, e) ( ) cooperação dos súditos e na legalidade
ouro e marfim, sobretudo na costa afri- do poder democrático.
cana.
Q.4 (1.00) - (ENEM) Desde o mundo antigo e
c) ( ) Durante o período henriquino, os gran-
sua filosofia, que o trabalho tem sido compreen-
des aperfeiçoamentos técnicos na arte
dido como expressão de vida e degradação, cri-
náutica permitiram aos portugueses che-
ação e infelicidade, atividade vital e escravidão,
gar ao Oriente contornando o continente
felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.
africano.
Na Modernidade, sob o comando do mundo da
d) ( ) Embora a descoberta de uma rota afri-
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do ne-
cana para o Oriente fosse para os portu-
gócio (negar o ócio) veio sepultar o império do
gueses, algo cada vez mais realizável em
repouso, da folga e da preguiça, criando uma
razão dos avanços técnicos, foi a explora-
ética positiva de trabalho.ANTUNES, R. O sé-
ção comercial da costa africana o que, de
culo XX e a era da degradação do trabalho. In:
fato, impulsionou as viagens do período.
SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do sé-
e) ( ) Os portugueses logo abandonaram as vi-
culo XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adap-
agens de descoberta para o Oriente atra-
tado). O processo de ressignificação do trabalho
vés do Atlântico, visto que lhes bastavam
nas sociedades modernas teve início a partir do
as riquezas alcançadas na África, ou seja,
surgimento de uma nova mentalidade, influenci-
ouro, marfim e escravos.
ada pela...
Q.3 (1.00) - (ENEM) Hobbes realiza o esforço a) ( ) reforma higienista, que combateu o ca-
supremo de atribuir ao contrato uma soberania ráter excessivo e insalubre do trabalho
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único fabril.
e mesmo ato, os homens naturais constituem-se b) ( ) participação das mulheres em movimen-
em sociedade política e submetem-se a um se- tos sociais, defendendo o direito ao tra-
nhor, a um soberano. Não firmam contrato com balho.
esse senhor, mas entre si. É entre si que renun- c) ( ) visão do catolicismo, que, desde a Idade
ciam, em proveito desse senhor, a todo o direito Média, defendia a dignidade do trabalho
e toda liberdade nocivos à paz. CHEVALLIER, e do lucro.
J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a d) ( ) força do sindicalismo, que emergiu no es-
nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adap- teio do anarquismo reivindicando direi-
tado). tos trabalhistas.
A proposta de organização da sociedade e) ( ) Reforma Protestante, que expressou a
apresentada no texto encontra-se fundamentada importância das atividades laborais no
na mundo secularizado.

a) ( ) abdicação dos interesses individuais e na Q.5 (1.00) - (ENEM) Os séculos XV e XVI,


legitimidade do governo. quando se vão desmoronando as estruturas so-
b) ( ) alteração dos direitos civis e na represen- cioeconômicas da Idade Média perante os novos
tatividade do monarca. imperativos da Época moderna, constituem um
c) ( ) mobilização do povo e na autoridade do momento-chave na história florestal de toda a
parlamento. Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.34


História Página 3 de 6

longo período de “crise florestal”, que se mani- Q.7 (1.00) - (ENEM) TEXTO I
festa com acuidade nos países onde mais se de- O Heliocentrismo não é o “meu sistema”,
senvolvem as atividades industriais e comerciais. mas a Ordem de Deus.
As necessidades em produtos lenhosos aumen- COPÉRNICO, N. As revoluções dos orbes
tam drasticamente com o crescimento do con- celestes [1543].
sumo nos mercados urbanos e nas regiões onde Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
progridem a metalurgia e a construção naval, 1984.
além da sua utilização na vida quotidiana de TEXTO II
toda a população. DEVY-VARETA, N. Para Não vejo nenhum motivo para que as ideias
uma geografia histórica da floresta portuguesa. expostas neste livro (A origem das espécies) se
Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. choquem com as ideias religiosas.
1, 1986 (adaptado). DARWIN, C. A origem das espécies [1859].
Qual acontecimento do período contribuiu São Paulo: Escala, 2009.
diretamente para o agravamento da situação Os textos expressam a visão de dois pensa-
descrita? dores —
Copérnico e Darwin — sobre a questão reli-
a) ( ) A concretização da centralização polí-
giosa e suas
tica.
b) ( ) O movimento de reformas religiosas. relações com a ciência, no contexto histórico
c) ( ) A manutenção do sistema feudal. de construção
d) ( ) A eclosão do renascimento cultural. e consolidação da Modernidade. A compa-
e) ( ) O processo de expansão marítima. ração entre essas
visões expressa, respectivamente:
Q.6 (1.00) - Ser moderno é encontrar-se em
um ambiente que promete aventura, poder, ale- a) ( ) Poder secular acima do poder religioso
gria, crescimento, autotransformação e transfor- — defesa dos dogmas católicos.
mação das coisas em redor – mas ao mesmo b) ( ) Autonomia do pensamento religioso —
tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo fomento à fé por meio da ciência.
o que sabemos, tudo o que somos. A experi- c) ( ) Moral católica acima da protestante —
ência ambiental da modernidade anula todas as subordinação da ciência à religião
fronteiras geográficas e raciais, de classe e na- d) ( ) Ciência como área autônoma do saber —
cionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que razão humana submetida à fé
a modernidade une a espécie humana. Porém, e) ( ) Articulação entre ciência e fé — pensa-
é uma unidade paradoxal, uma unidade de de mento científico independente.
Sunidade.BERMAN, M. Tudo que é sólido des-
Q.8 (1.00) - Porque todos confessamos não se
mancha no ar: a aventura da modernidade. São
poder viver sem alguns escravos, que busquem
Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O
a lenha e a água, e façam cada dia o pão que
texto apresenta uma interpretação da moderni-
se come, e outros serviços que não são possíveis
dade que a caracteriza como um(a):
poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime
a) ( ) dinâmica social contraditória. sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
b) ( ) interação coletiva harmônica. confissões e tudo mais. Parece-me que a Com-
c) ( ) processo histórico homogeneizador. panhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, jus-
d) ( ) sistema internacional decadente. tamente, por meios que as Constituições permi-
e) ( ) fenômeno econômico estável. tem, quando puder para nossos colégios e casas

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.34


História Página 4 de 6

de meninos. LEITE. S. Historia da Companhia maior de todas as medidas econômicas,


de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização isto é, o intervencionismo está intima-
Brasileira, 1938 (adaptado). mente ligado ao nacionalismo.
O texto explicita premissas da expansão ul- e) ( ) as relações profundas entre o Estado ab-
tramarina portuguesa ao buscar justificar a solutista e o nacionalismo levaram a in-
a) ( ) valorização do trabalho braçal. tolerância e a tudo o que impedia o bem-
b) ( ) propagação do ideário cristão. estar dos súditos, unidos por regulamen-
c) ( ) alfabetização dos indígenas nas Missões. tações e normas rígidas.
d) ( ) adesão ao ascetismo contemplativo.
e) ( ) adoção do cativeiro na Colônia. Q.10 (1.00) - ENEM) Colonizar, afirmava, em
Q.9 (1.00) - (FGV) O Estado era tanto o su- 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com
jeito como o objeto da política econômica mer- os países novos para tirar benefícios dos recursos
cantilista. O mercantilismo refletia a concepção de qualquer natureza desses países, aproveitá-los
a respeito das relações entre o Estado e a nação no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar
que imperava na época (séculos XVl e XVll). às populações primitivas as vantagens da cultura
Era o Estado, não a nação, o que lhe interes- intelectual, social, científica, moral, artística, li-
sava. (Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, terária, comercial e industrial, apanágio das ra-
1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et ças superiores. A colonização é, pois, um estabe-
alii (seleção), História moderna através de tex- lecimento fundado em país novo por uma raça
tos, 1989, p. 85. Adaptado) de civilização avançada, para realizar o duplo
Segundo o autor: fim que acabamos de indicar”. MÉRIGNHAC.
Précis de législation et d´économie coloniales.
a) ( ) as práticas econômicas intervencionistas
Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a me-
do Estado absolutista tinham o objetivo
trópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense,
específico de enriquecer a nação, em es-
1981.
pecial, os comerciantes, que impulsiona-
vam o comércio externo, base da acumu- A definição de colonização apresentada no
lação da época. texto tinha a função ideológica de
b) ( ) O Estado absolutista privilegiou sua ali-
ada política, a nobreza, ao adotar medi- a) ( ) compensar o saque das riquezas medi-
das não intervencionistas, para preservar ante a educação formal dos colonos.
a concentração fundiária, já que a terra b) ( ) promover a elevação cultural da Colô-
era a medida de riqueza da época. nia mediante a incorporação de tradições
c) ( ) o mercantilismo foi um Sistema de po- metropolitanas.
der, pois o Estado absolutista implan- c) ( ) formar uma identidade colonial medi-
tou práticas econômicas intervencionis- ante a recuperação de sua ancestrali-
tas, cujo objetivo maior foi o fortaleci- dade.
mento do poder político do próprio Es- d) ( ) dissimular a prática da exploração medi-
tado. ante a ideia de civilização.
d) ( ) a nação, compreendida como todos os sú- e) ( ) reparar o atraso da Colônia mediante a
ditos do Estado absolutista, era o alvo incorporação dos hábitos da Metrópole.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.34


História Página 5 de 6

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
a b c d e

Prova: 1392971.34

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.34


História Página 6 de 6

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=1392971.34

Você também pode gostar