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PROJETO CONTATO

MARGARETE AQUILA
MÔNICA DE MEDEIROS
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“A ciência sem a religião é manca. A religião sem a ciência é cega”


Albert Einstein

“Toda grande verdade passa por três fases:

Primeiro, é ridicularizada.

Em seguida, é violentamente contestada.

Finalmente, é aceita como óbvia.”

Arthur Schopenhauer

“Para não arrefecerdes, imaginai que podereis vir a saber tudo. Para não presumirdes,
refleti que, por muito que souberes, mui pouco tereis chegado a saber.”
RUI BARBOSA

“ O HOMEM É BOM. ELE APENAS NÃO SE LEMBRA DISSO.”


SHELLYANA DAS PLEIADÊS
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DEDICATÓRIAS

Decidimos dedicar esta nova edição a todos os ufólogos mundiais, cujo trabalho
nos atraiu para este fascinante e vanguardista campo de pesquisa e estudo da
atual humanidade terrestre.
Sem estas pessoas, que tiveram a coragem de falar sobre um assunto exótico e
ficcionista para a maioria da humanidade, ainda hoje, sem medo de serem
execradas, como foram, pela opinião pública, será que esta edição estaria sendo
lançada?
Então, dedicamos este livro a Beth e Barney Hill, Betty Andreasson, Travis
Walton, Kenneth Arnold, Thomas Mantell, Abbiate Guazzonne, Antonio Villas
Boas, Bianca Reis e todos os abduzidos que abriram o caminho para o assunto
ser levado ao mundo.
Aos pesquisadores e revolucionários Joseph Allen Hynek, Aymé Michel, Budd
Hopkins, Jonh Edward Mack, Gilda Moura, David Michael Jacobs, Roger Krevin
Leir, Collin Andrews, Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima por
tantas contribuições ao descobrimento sobre o fenômeno UFO e sobre os
abduzidos e contatados.
E, sobretudo, aos extraordinários pilares da ufologia brasileira, que nada devem
aos melhores pesquisadores internacionais. Eles são a referência para qualquer
pessoa que queira saber sobre o assunto de modo profundo, despreconceituado
e lógico: Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa (General Uchôa), Ademar Eugênio
de Mello, Claudeir Covo, Irene Granchi (a pioneira), José Vitor Soares e tantos
outros cuja honestidade de propósitos e dedicação descortinaram o infinito.
Jamais esquecendo dos amigos Marco Antonio Petit por tantos ensinamentos.
Um agradecimento especial à CBU, Comissão Brasileira de Ufologia, pelo
incansável trabalho junto aos governos brasileiros para a desclassificação dos
arquivos militares sobre ufos e seus ocupantes. Milhares de páginas estão,
agora, acessíveis a todos os brasileiros para que possamos conhecer mais sobre
os ufos no Brasil. Muito mais ainda precisa ser desclassificado.
E seria injusto não dedicarmos à Equipe UFO que tantos ensinamentos propicia.
A todos os frequentadores e trabalhadores da Casa do Consolador por aceitarem
e acreditarem nesses seres diferentes que vem das estrelas, nos ajudar, todas
as semanas há mais de uma década.

A Iracema de Medeiros , Mario Corrégio e Edson dos Santos, in memoriam

Margarete Áquila e Mônica de Medeiros


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO >> APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS ...................................................... 5


CAPÍTULO 1>> MINHA ESTÓRIA – MARGARETE AQUILA ..................................................... 7
CAPÍTULO 2>>PORQUE VIM PARAR NA UFOLOGIA–MÔNICA DE MEDEIROS ................... 12
CAPÍTULO 3>> INTERESSANTES MUDANÇAS POUCOS MESES ...................................... 23
CAPÍTULO 4>> EVIDÊNCIAS DE CONTATO NA HISTÓRIA DA ATUAL HUMANIDADE ....... 31
CAPÍTULO 5 >> A PSIQUÊ EXTRATERRESTRE .................................................................... 65
CAPÍTULO 6>> ABDUÇÕES ALIENÍGENAS ............................................................................ 76
CAPÍTULO 7 >> ABDUZIDOS E CONTATADOS .....................................................................101
CAPÍTULO 8 >> CASOS CLÁSSICOS ..................................................................................... 122
CAPÍTULO 9>> OS CÍRCULOS NAS PLANTAÇÕES ............................................................. 152
CAPÍTULO 10>> INTERVENÇÃO NA RAÇA HUMANA ......................................................... 161
CAPÍTULO 11 >> TRABALHANDO COM EXTRATERRESTRES ........................................... 181
CAPÍTULO 12 >> AS RAÇAS EXTRATERRESTRES ............................................................. 191
CAPÍTULO 13 >> UFOLOGIA E ESPIRITISMO ...................................................................... 196
CAPÍTULO 14 >> GRUPO CONTATADOS >> RESULTADO DE ESTUDOS ......................... 208
CAPÍTULO 15 >> RESPONSABILIDADES DE CADA UM ...................................................... 214
CAPÍTULO 16 >> SOZINHA... NA NAVE ................................................................................ 224
CAPÍTULO 17 >> PALAVRAS FINAIS ..................................................................................... 229
APÊNDICE >> CASOS INTERESSANTES .............................................................................. 233
ANEXO >> AVISTAMENTO DE 2004 .....................................................................................240
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INTRODUÇÃO

APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS

Desde o início de nosso trabalho público sobre ufologia, temos vivido


experiências diferentes, desde o apoio integral até a crítica azeda por parte de
espiritualistas e de ufólogos que não se conformam com a união dos dois
campos, ainda que, a nosso ver e viver, sejam lados diferentes do mesmo disco
de vinil. Ou seja, um complementa o outro de modo perfeito.
Os extremos sempre nos assustam, por isso, procuramos fugir do radicalismo,
sistematicamente, embora saibamos que, como humanas, também temos
momentos de “fincar o pé”, numa determinada opinião.
A primeira edição do Projeto Contato recebeu críticas muito favoráveis, sendo
apontado como um marco literário da ufologia brasileira. Ao invés de nos
envaidecer, isso aumentou nossa responsabilidade porque muita gente está
entrando na ufologia através de nossas palavras, escritas e verbalizadas. Então,
temos que ter o dobro do zelo em nossas pesquisas e palestras.
Nossos amigos extraterrestres têm nos proposto mais estudos, mais pesquisas,
convidando-nos a saber mais sobre a humanidade terrestre, sem ideias
preconcebidas. Saber mais, pesquisar mais: pilares para este novo livro.
A proposta é a mesma: difundir a ufologia holística, baseada em nossas
experiências, agora acrescidas de mais casos de abduzidos e contatados, num
novo momento com a abertura sistemática de arquivos militares, ratificando o
que é dito e provado por ufólogos mundo à fora. A certificação das forças
armadas, brasileira e da maioria dos países, à exceção daquele que mais se
beneficiou do contato com inteligências alienígenas, os Estados Unidos, de que
o fenômeno UFO é realidade, com centenas de horas de filmagens desses
objetos voadores, milhares de fotografias de naves e até mesmo de seres
extraplanetários, corrige o que a mídia deformadora de opinião quer impingir ao
mundo. A verdade é que existe vida inteligente fora da Terra.
Ora, se numa galáxia existem centenas de bilhões de sois e planetas, como é
que somente aqui tem vida? É o cúmulo do egocentrismo crer nessa teoria. Bem
como achar que todas as formas de vida têm as mesmas necessidades que a
humanidade terrestre porque a multiplicidade de planetas e conjunção de
elementos é infinita. Assim, é lidimo crer que possam haver formas de vida não
carbono-base, como somos nós.
Em 1856, Allan Kardec fez 22 perguntas sobre vida fora da Terra para a
Egrégora Espírito da Verdade, no livro codificador da doutrina espírita, “O Livro
dos Espíritos”. Não é, minimamente, estranho esse fato? Afinal, o que se sabia
ou falava sobre naves interplanetárias nessa época? Não é intrigante que um
homem de ciências, agnóstico, sem qualquer pretensão de fundar uma religião
mas sim uma ciência filosófica que estudasse o intercâmbio entre seres de
dimensões diferentes, se ocupasse com um assunto como esse?
Por outro lado, o que mais adequado que conhecer a possibilidade de vida
extraplanetária quando se pretende falar sobre o intercâmbio multidimensional?
Assim sendo, seria de se esperar que fossem os espíritas os mais abertos para
o fenômeno UFO. Atualmente, um número progressivo de centros espíritas está
buscando o conhecimento deste campo porque os extraterrestres estão se
manifestando, cada vez mais claramente, nesses locais. E o Vaticano tomou a
dianteira das religiões, ao assumir que existe vida fora da Terra e esse
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conhecimento só faz crescer a Fé em Deus. Mesmos os evangélicos estão


buscando conhecimento sobre o tema, numa clara demonstração que algo
diferente está ocorrendo.
É sobre este “algo” que vamos focar nesta nova edição.

Conviver com as diferenças não é fácil. Procurar conhecê-las, com mente aberta,
antes de as criticar é sábio. A verdade tem muitas faces e é preciso
amadurecimento superior para admitir que a nossa é apenas uma delas.

“A nossa habilidade para alcançar a unidade dentro da diversidade será a beleza


e o teste da nossa civilização.” Gandhi
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CAPÍTULO 1:
MINHA HISTÓRIA COM A UFOLOGIA
MARGARETE ÁQUILA

Falar de ufologia não é um tema tão fácil num mundo onde a desinformação é
uma estratégia muito utilizada para deixar a população confusa e na ignorância
sobre o assunto. Falar da ufologia numa visão abrangente, multifacetada,
abordando temas de pesquisas em áreas científicas recentes (que chamamos
ciência de ponta) e espirituais é mais complicado ainda.
Da mesma forma que a ufologia ainda não é considerada uma ciência pela
comunidade científica ortodoxa, a espiritualidade também não o é. E o que
abordaremos são assuntos muito novos, pesquisas recentes de experiências
que mais vivemos e sentimos seu resultado do que comprovamos com métodos
científicos que preencham os axiomas exigidos para sua comprovação.
Por conta disso, os apontamentos que serão expostos neste livro se compõem,
em parte, das experiências vividas, somadas às pesquisas pessoais nas áreas
de arqueufologia, ufologia, física quântica, psicanálise, música e espiritualidade,
abrangendo esse complexo tema em suas várias facetas: a psique dos seres
extraterrestres, dos contatados e dos abduzidos, a importância da música para
os extraterrestres e tantos outros assuntos que serão abordados.
Uma característica do meu trabalho musical e de psicanálise é a de não criar
barreiras ou fronteiras limitantes que impeçam de ver outros pontos de vista.
Canto e palestro em qualquer lugar onde queiram me ouvir. Aprendi com a
música que a linguagem é universal e podemos falar das mesmas coisas em
todos os lugares, respeitando a maneira como percebem, a linguagem utilizada
e como entendem o mundo e o que está fora dele.
Nessas minhas experiências, em todo tipo de lugar, percebo que a
espiritualidade e a ufologia caminham absolutamente juntas, com o mesmo
objetivo, tendo a mesma trajetória e estratégia de auxílio ao planeta e à raça
humana.
Na verdade, nós é que insistimos em fazer as divisões e classificações.
Reduzimos a verdade à nossa maneira de ver. No entanto, vemos apenas um
pedacinho e uma parte do Todo. A Fraternidade Branca e seus mestres
ascensionados têm a mesma intenção dos Espíritos de Luz, cuja intenção é a
mesma dos extraterrestres mais evoluídos, igual à intenção dos anjos e santos
da igreja católica e que é a mesma dos caboclos, índios e outros na umbanda.
O que diferencia um do outro são os métodos pelos quais cada um chega à sua
evolução e felicidade. A velha frase “Muitos caminhos levam a Roma” é para lá
de verdadeira. Cada um com a sua maneira de chegar ao mesmo lugar. E não
poderia ser diferente, somos únicos, com experiências únicas e estaremos
próximos daqueles que têm mais ou menos a mesma experiência que nós, que
falam a mesma língua e utilizam os mesmos métodos para compreender,
interpretar e viver a vida.
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Nada é por acaso e nas trilhas dessa minha existência sempre ocorreram
situações e fatos que me uniram à ufologia. Não me considero uma abduzida,
embora isso não seja descartado, mas sim, uma contatada. Não tenho
lembranças negativas ou traumas com esses seres (que me lembre!), mas notei
uma familiaridade com eles e com sua linha de raciocínio. É como se eu
compreendesse os caminhos percorridos por suas mentes, corações e
comportamentos. Isso não me torna um deles ou mesmo parecida, de modo
algum. Pelo contrário, com essa percepção ficou muito claro como sou limitada,
e como tenho que ampliar meus paradigmas e minhas redes neurais para chegar
a um nível mínimo de me comportar como eles. É mais ou menos parecido com
a história que ouvi do Dr. Espanhol, Espírito de Luz que dirige os trabalhos
espirituais da Casa do Consolador. Certa vez, ele foi convidado para participar
de um evento musical no planeta Vênus. Ao assistir o espetáculo, ele que já foi
um famoso músico no planeta Terra, ficou tão encantado que sentiu uma ponta
de inveja de seu compositor. Quando se deu conta, notou que os seres ao seu
lado o olhavam com misericórdia e voltando a atenção para si mesmo viu que
sua energia antes brilhante havia mudado para uma cor escura. Sua vergonha
foi tamanha que pediu para voltar pro seu lugar atual porque ainda não se
encontrava preparado para estar tão desnudo em sua pequenez. Quando me
comparo com os seres extraterrestres que conheço me vejo numa situação
semelhante a essa história.
Minha ligação com a ufologia começou desde a infância, influenciada pelos
filmes de ficção de “guerra nas estrelas” e por meu irmão mais velho, José, que,
aquariano como eu, lia livros sobre o assunto, desenhava naves espaciais e
projetos mecânicos sobre seu funcionamento. Achava aquilo maravilhoso e
percebi como ele conhecia intuitivamente sobre o assunto.
Na primeira grande crise existencial de minha vida buscava respostas filosóficas
e espirituais para a razão de minha existência. Não me sentia percorrendo o
caminho que me realizaria como ser. Estava no caminho de me realizar
profissionalmente, mas um vazio enorme não era preenchido. Com isso conheci
a doutrina espírita. Católica de carteirinha e com muito preconceito entrei num
centro espírita pela primeira vez, apresentado por uma amiga. Tinha medo de
tudo, não queria que me dessem o passe de limpeza na entrada do centro com
medo de ficar “contaminada” por alguma energia estranha.
Com o passar do tempo fiz cursos de autoconhecimento dentro da doutrina na
“escola de aprendizes do evangelho” e curso de “médiuns”. Percebi a
importância do autoconhecimento, de domínio de si mesmo, da profundidade da
doutrina e de suas bases e das explicações de muitos fenômenos espirituais até
então, para mim, misteriosos e sem explicação.
Entrei numa busca pessoal de meus valores, de minha missão, de quem sou eu,
para que estou aqui, e descobri várias facetas até então desconhecidas.
Nas sessões mediúnicas na Casa Geraldo Ferreira, de 1994 a 1999, os médiuns
de minha turma viam naves espaciais e seres diferentes de outros planetas
trabalhando em conjunto com os humanos desencarnados na desobsessão e
doutrinação de espíritos em dificuldades. Fiquei surpresa com os relatos, e vi
coincidências entre os fatos relatados e as minhas convicções. Mais surpresa
ainda porque estava numa casa Espírita e não esperava que falassem sobre
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isso. Como era uma turma jovem, novas ideias estavam surgindo e preconceitos
ou conceitos antigos e rígidos estavam se transformando.
Até essa época havia lido diversos livros sobre ufologia, porque o tema e os fatos
relatados eram para mim muito naturais, como se já os tivesse vivido, sem
precisar me esforçar para acreditar neles.
O livro que mais me identifiquei na época foi o do autor Charles Passwell
“Semeadores do futuro” onde as experiências vividas por ele me soavam como
naturais.
Em 1997, iniciei o projeto musical “Xendra”, nome inspirado por uma amiga, mãe
de minha parceira na época, que segundo o livro de Charles Passwell significa
portal interdimensional de luz. É assim que vejo meu trabalho musical: uma
ferramenta para abrir portais e transportar as mentes e corações a um outro
estado de consciência. Esse projeto nasceu quando estava em meu processo
de autoconhecimento e percebi a suavidade de minha voz e a aceitei como era.
Antes disso queria cantar músicas mais agressivas que condiziam com meu
estado psicológico e comportamental. Foi um processo lento de autoaceitação.
Precisei compreender que minha agressividade vinha, dentre outras coisas, do
medo de não ser amada e respeitada. Com isso meu coração se acalmou.
Comecei a tirar a máscara de autoproteção (a agressividade) e percebi o que
tinha de mais positivo na suavidade da minha voz e do meu ser.
Foi aí que se iniciou esse projeto musical de elevação energética que promove
a interiorização, o autoconhecimento, o contato com as mazelas interiores e liga
o ser ao mais sutil e mais elevado em nós onde podemos fazer emergir o melhor
de nossa essência.
Não sabia bem o que estava fazendo, mas ao cantar sabia o que queria causar
nas pessoas.
Esse trabalho, que continua até hoje, bem mais claro e definido em seus
objetivos, culminou nos 8 CDs e DVDs com músicas para elevação energética.
Em 1999 resolvi pesquisar mais a fundo sobre ufologia quando percebi que meu
trabalho musical tinha uma sintonia muito forte com este campo de pesquisas.
Conheci as mensagens de um ser, que denominamos “ O Arcturiano”, e elas
condiziam muito como a minha maneira de raciocinar. Sua coerência era
fantástica e seu conhecimento de psicanálise era enorme e ainda
incompreensível para mim. Nas mensagens que recebi e nas conversas que tive
com esse ser através de um contatado que as transmitia notei como eu era
vulnerável, ainda, às situações mais difíceis que aconteciam em minha vida. Isso
se devia ao fato de ainda conhecer muito pouco sobre minhas fraquezas e
percebi como era escrava delas. O Arcturiano sempre dizia que somos escravos
daquilo que não conhecemos em nós e que nos tornamos fracos por esse
motivo. Que somos bons em essência só não sabemos o quanto. Isso me uniu
mais ainda com a doutrina espírita na qual tive o primeiro “insight” de
autoconhecimento (e que é um de seus pilares) e com a ufologia, onde seres,
como O Arcturiano, me ensinaram tanto sobre sua importância.
Este ser me aconselhou a estudar duas coisas (além de um monte de outras):
psicanálise e física quântica. Com esse conselho fiz o curso de psicanálise da
Trilogia Analítica , gerando uma reviravolta em minha vida. Ele dizia que isso me
aproximaria da maneira de pensar de um ser extraterrestre de quinta dimensão
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à qual ele pertence. Comecei então minha jornada na pesquisa e percebi a razão
de seu pedido. Ainda era muito rasa em meus potenciais e dificuldades. Tinha
paradigmas e crenças absurdamente reducionistas e limitados que separavam
nossos mundos com um abismo gigante. Esses estudos e a mudança interior
acabaram, então, se tornando uma importante meta. Queria de alguma forma
diminuir a distância existente entre mim e esses seres mais evoluídos, para ter
condições de conversar de maneira linear, sentir a paz e a harmonia que eles
sentiam mesmo no meio de um furacão. Percebi que seres da quinta dimensão
são felizes independentemente do que ocorre e seus sentimentos são simples e
profundos enquanto as nossas emoções , seres tridimensionais, sofrem muitas
oscilações e nos enlouquecem em determinados momentos. Aquela serenidade
e felicidade me trouxeram a forte necessidade de superar minhas deficiências.
Tomando por base os estudos da psique humana, busquei compreender, ainda
que por amostragem, como sentem, pensam e reagem seres de maior evolução,
fossem extraterrestre de quinta dimensão ou seres humanos desencarnados
mais evoluídos que chamamos de “mentores” ou “seres de luz”. Analisando
ensinamentos daqueles com quem tive contato mais amiúde, depreendo que
seres de evolução similar têm objetivos parecidos, ainda que sejam de planetas
diferentes. Os próprios extraterrestres com os quais contactamos dizem que nós
temos a mania de separar tudo em pequenos pedacinhos e que para eles não
existe essa separação. O que existe são seres mais evoluídos deste e de outros
mundos e dimensões atuando na mesma força-tarefa cujo objetivo é elevar a
consciência e o padrão vibratório da raça humana para o novo milênio e para as
novas energias que exigem mais evolução a fim de gerar o que chamam do
“quantum energético” necessário para que permitir a entrada na Nova Era.

Em 2009, numa outra crise existencial, percebi que estava longe de meus
objetivos. Não sabia onde errara nem o que devia fazer, mas sentia uma intuição
de precisar retomar o caminho, concentrar-me no que tinha a realizar. Com essa
necessidade gritando dentro de mim, numa angústia por respostas busquei uma
iniciação xamânica. Sentia a necessidade de novamente estar em contato com
meu ser essencial. Buscava novamente as respostas dentro de mim. Sabia que
precisava mudar e precisava descobrir todo esse mistério.
Fui para a iniciação com medo de passar mal, de ter visões assustadoras, como
foram relatadas por pessoas que haviam passado pela experiência. Em
determinado momento saí consciente de meu corpo numa projeção astral, e em
estado alterado de consciência tive experiências indescritíveis e maravilhosas.
Dentre as coisas que ocorreram e que não cabe detalhar aqui, a mais importante
é a experiência musical acompanhada por seres diferentes.
Em determinado momento fui levada por um ser (o qual só ouvia a voz) para um
local muito diferente da Terra, com prédios construídos de cristal. Um local
amplo, aberto, com plantas de cores muito vivas, neon, animais de grande porte
como leões e tigres, mansos e soltos ao meu lado. Tudo muito calmo e
silencioso. Este ser me contou que vivi naquele local e que meu trabalho era o
de repórter. Achei muito esquisito porque nunca pensei nesta profissão, nunca
me interessei pelo assunto. Ele continuou dizendo que minha função era
transmitir as notícias do planeta Terra através de minha voz, cantando melodias.
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Quando cantava colocava sentimentos e utilizava determinadas escalas


melódicas e dessa forma compreendiam se algo triste ou alegre havia acontecido
no planeta Terra. Achei bem interessante e para mim fazia sentido. A música
realmente traz em suas melodias e letras mensagens carregadas de emoções.
Dito isso me trouxe para a Terra novamente e mostrou cenas onde hoje posso
atuar com a música utilizando conhecimentos que acumulei durante
encarnações e desenvolvi nesta última. Falava da capacidade de compreender
as mentes e os corações, interpretar suas necessidades, transforma-las em
melodias e, com isso, criar um elo entre o ser mais profundo com sua sabedoria
interior e com Deus. Isso traz esperança e reascende no ser a vontade de viver
e de ser feliz.
A partir desse dia, comecei a estar em contato mental com o ser das plêiades
chamada Shellyana. Ela me trazia informações de como trabalhar com melodias,
determinadas notas, duração, timbre, volume e palavras mântricas que,
associadas à imposição de mãos, principalmente na região das têmporas, do
sistema límbico (na região cerebral), onde decidimos e determinamos o equilíbrio
ou o desequilíbrio de nossa saúde. Mas isso descreverei com mais detalhes no
capítulo referente à ação dos extraterrestres aqui.
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CAPÍTULO 2
PORQUE VIM PARAR NA UFOLOGIA
MÔNICA DE MEDEIROS

Desde 2006, venho palestrando em diversos eventos de ufologia e de


espiritualidade, no Brasil , conhecendo muita gente que busca respostas nas
estrelas, ansiando por resoluções para uma vida que não entende ou não
suporta neste maravilhoso planeta em que, por hora, vivemos.
Nessas centenas de palestras, mormente após as mesmas, respondo a diversas
perguntas, nem sempre relativas à palestra recém-finda.

A uma pergunta que sempre me fazem:

- Como foi que você veio parar na ufologia?

A resposta vem da minha infância, como ocorre com a grande maioria de


pessoas que militam ou se interessam por este controverso e fascinante assunto.

Lendo este capítulo, você poderá encontrar explicações psicológicas que


neguem a realidade que vivi e vivo. Nada contra o ceticismo já que sou ampla
partidária do mesmo. Mas nem tudo é tão imediato quanto as explicações
superficiais indicam. Rótulos são sinais de superficialidade de conceituação.
A ciência planetária é exímia em rotular e descaracterizar tudo aquilo que nega
ou não prova, seja por ignorância, no sentido de ainda não ter o conhecimento,
seja por conveniência.
Ainda não tem a ciência planetária meios de provar a existência de uma Fonte
Criadora, sela ela denominada Deus, Yaveh, Alá, Vishnu ou qualquer outro nome
que se queira dar. Nossa ciência prende-se ao mundo material e é excelente em
destrinchar os enigmas da terceira dimensão. Mas a própria ciência aborda o
não tangível. Cada dia mais abre portas que nem ao menos julgava existirem. A
física quântica tem exercido seu papel de ampliar horizontes de modo
extraordinário.
O problema é que a ciência caminha ignorando outras realidades de vida. Somos
seres multidimensionais que, também, nos manifestamos na terceira dimensão.
Mas não somos apenas tridimensionais. Somos muito mais.
Sempre que o assunto ufologia reveste-se de caráter espiritual é apontado como
ilusionismo, delírio ou esquizofrenia por parte de não adeptos do assunto e por
parte de adeptos que se intitulam cientistas ufológicos. Só que um grande
percentual destes amantes da ufologia científica sequer avistaram um UFO e,
talvez, por isso, querem rebaixar os que têm contatos ao nível de delirantes. Na
verdade, creio que existem os enciumados e os vigilantes. Mas, com certeza
absoluta, estes céticos ufológicos são o “pé-no-chão” sem o qual a ufologia já
estaria perdida na credibilidade por causa de pessoas que, contatadas ou não,
usam este campo como meio de autopromoção.
Enquanto negarmos a possibilidade de outros planos de existência ou de
múltiplas encarnações no mundo físico porque a ciência não os comprova,
vamos nos arrastar em busca de respostas. Provas de que a reencarnação é um
fato existem milhares e em todo mundo, mas assim também o é quanto à vida
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extraterrestre. E nada muda, substancialmente, quanto a estes assuntos, no


conceito da ciência terrestre.
Se quisermos expandir nossa humanidade a nível cósmico, é preciso antes nos
despreconceituarmos e nos abrirmos para outras possibilidades.

Aceite este convite: leia com atenção e discernimento.


Pesquise, como Margarete Áquila e eu fizemos, fazemos e faremos, ampliando
sempre nosso horizonte sobre o contato com seres extraterrestres, atemporais
talvez, sobre outras dimensões e possibilidades de vida, em diferentes
manifestações da energia que a tudo constitui. Jamais acreditando que
chegamos ao limite. O limite está no infinito.

Tive a felicidade de nascer numa família com grande diversidade religiosa. Ou


seja, somos católicos, evangélicos, espíritas e agnósticos desde sempre.
Religião não é assunto para discussão, mas complementação entre nós.
A paranormalidade é compreendida entre nós como algo normal e nada
excepcional. A minha surgiu na primeira infância e entre piscadelas de
cumplicidade dos adultos e “puxões de orelha”, fui aprendendo a encarar essa
faculdade como apenas mais um sentido.
O centro do meu universo infantil era meu avô paterno, João. Um homem
humilde, simples e engraçado que tinha predileção por contar histórias e tocar
violão para os netos. Ele era diabético e perdeu a visão antes dos sessenta anos,
tornando-se menos alegre e confiante, mas sem perder a bondade que lhe era
característica.
Era hábito, naquela época, que as crianças dormissem após o almoço e eu era
muito obediente. Numa dessas tardes, acordei chorando porque tinha sonhado
com o falecimento de meu avô. Eu tinha 5 anos e a morte era algo que eu não
havia conhecido ainda.
Infelizmente, ele se foi do mundo tridimensional um mês após meu sonho.
Uma noite, meses depois, acordei com meu avô sentado em minha cama, me
contado histórias e não mais cego e infeliz.
Minha vida voltou a ser brilhante e alegre porque, virava e mexia, lá estava ele a
me embalar os sonhos pueris. Mas, sempre tem um “mas”, não muito tempo
depois, ele me disse que não mais poderia vir. Minha tristeza foi imensa, lembro
bem.
Contudo, ele me disse que um amigo dele viria brincar comigo. Era só esperar.
Não me recordo o tempo decorrido, mas, numa noite, acordei e vi um ser muito
branco, com cabeça e olhos grandes, como que flutuando sobre minha caminha.
Ele me disse, lembro-me de tê-lo ouvido dentro de minha cabeça, que era o
amigo de meu avô.
Bom, aquele ser era branco, cabeçudo e amigo. Logo, só poderia ser o
Gasparzinho, o fantasminha camarada. Eu adorava as estórias do Gasparzinho.
Pulei de alegria e ele me mandou um sorriso mental de volta.
Ai, uma esfera vermelha saiu da mão dele, flutuando no ar e se transformou no
nosso planeta Terra.
Ele me mostrou uma Terra com cidades com grandes viadutos e prédios
enormes de vidro coloridos. E estávamos na década de 60.
Mostrou planetas que não entendi e mudanças na geografia da Terra que entendi
menos ainda já que não fazia nem ideia de como era a imagem dos continentes
da Terra.
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Ele me disse que eu não iria me esquecer das imagens que me mostrava e que
eu teria um trabalho a fazer, mas que eu não precisava me preocupar porque ele
e seus amigos iriam me ensinar o que fosse necessário.
Eu dormia no quarto de minha tia Iracema, o outro anjo que esta vida me trouxe.
Eu chamei por ela, mas não pareceu me ouvir porque não acordou.
O “Gasparzinho” saiu voando pela janela fechada e isso me assustou, então,
lembrei-me dos quadrinhos, afinal, fantasmas passam por janelas e paredes.
Na manhã seguinte, contei pra minha tia e para minha avó Rachel sobre o meu
novo amiguinho.
Claro que ouvi:
- Foi apenas um sonho!

Só que, logo em seguida, começou um mundo de aventuras noturnas para mim.


Um “Gasparzinho” bem diferente voltou. Agora acinzentado, cabeçudo e pouco
maior que eu. Parecia mais sólido, também porque me pegou pela mão e o
Gasparzinho branco não tinha me tocado em momento algum no primeiro
“sonho”.
Além disso, não estava sozinho. Havia trazido mais dois amiguinhos dele para
brincar comigo. Eles eram muito parecidos e, a princípio, lembro-me de tê-los
considerados irmãos.
Depois, com o tempo, comecei a perceber diferenças de altura, formato da
cabeça, dos olhos, da maneira de olhar. Somente o primeiro de cabeça mais
arredondada falava comigo, contudo, dentro de minha cabeça.
Se eu elevava minha voz, ele me olhava e inclinava a cabeça de um jeito
engraçado, como se quisesse me entender. Talvez, penso hoje, entender
minhas emoções.
Daqui para frente, meu relato é de lembranças trazidas à tona devido a minha
iniciação como xamã, em 2005.
Do “Gasparzinho” eu me lembrava. Afinal, nesse ano, os extraterrestres já
haviam invadido minha vida de novo.
Mas uma enxurrada de memórias, nem tão boas, me afogou, literalmente, em
fobias que ainda luto para curar.
Hoje, compreendo bem o processo pelo qual passei e sinto pelos meus
amiguinhos de infância um grande carinho.
São memórias fragmentadas de momentos vividos com esses seres que
chamamos de extraterrestres, alguns grays ou zetarreticulianos e outros
humanoides adâmicos.
Mas o contato inicial sempre foi com os grays, principalmente o primeiro dos
cinzentos que se identificou tempos depois como Zylok, com o qual ainda tenho
contato esparso.
Guardo lembranças de ser retirada de minha casa através de um faixo de luz
que fazia tudo parecer mais comprido e frio e que me dava uma sensação de ser
puxada pelo estômago.
Estar dentro daquele raio era como tirar uma fotografia dentro de um carro em
alta velocidade: tudo ficava borrado.
Era muito rápido e dava tontura e sensação de falta de ar.

Era estar na minha cama e, de repente, estar numa nave pequena que voava
rápido pelas nuvens, deixando as luzes das cidades lá embaixo. Apenas uma
vez, vi isso. Até hoje, tenho medo de altura.
15

Os grays eram os únicos ocupantes que eu via na nave, mas eu não era sempre
a única criança humana presente. Às vezes havia outras. Algumas mais
acordadas do que eu, outras ainda dormindo. Felizmente, foram muito poucas
vezes. Não me lembro de haver qualquer reação contra os abdutores.
Nenhum mal nos era feito nessas curtas e rápidas viagens que terminavam
quando a pequena nave entrava numa bem maior.
Na primeira vez, achei que estivesse sendo engolida por uma baleia, que era o
maior animal que havia na Terra.
Dentro da nave maior, que podemos chamar de nave-mãe, as características da
navezinha permaneciam e, hoje, posso descrever isso em termos adultos.
Aparência de aço escovado, luzes indiretas e amenas ou muito brilhantes,
temperatura agradável, ainda que mais fria do que o normal, silêncio, ausência
de movimento de outros seres, como se estivéssemos num andar reservado para
nós.
Meu amiguinho me levava, pela mão, sem qualquer reação minha de fuga , para
uma sala onde tinha uma mesa de metal, bem alta, sobre a qual havia focos de
luz.
Uma típica mesa de exames ou cirurgia, que vemos nas salas de nossos centros
cirúrgicos.
Não me lembro como eu chegava na mesa porque ela era alta tanto para mim
quanto para os grays.
Mas, deitada nela, eu não podia me mover, exceto os olhos.
Isso me dava uma sensação de medo muito grande. Um medo que ainda se
insinua à medida que estou escrevendo este capítulo.
Dessa sala, tenho lembranças desconfortáveis, algumas dolorosas.
Lembrança de ter minha mente invadida por mentes muito mais fortes que
pareciam ser capazes de ler memórias minhas trancafiadas nas linhas do tempo
de vidas passadas, concluo, hoje. Eles entravam dentro de mim pelos meus
olhos. Era assim que eu sentia. Os olhos negros e grandes deles.
Lembranças de agulhas e metais frios sendo introduzidos em meu corpo,
causando dor e agonia.
E, ao mesmo tempo, lembrança de seres muito altos, muito bonitos e tranquilos
que insistiam em dizer, mentalmente, que eu não precisava temer coisa alguma,
que tudo estava bem e que eles não queriam me machucar.
Mas machucavam, por vezes.
Contudo, eram capazes de encher minha mente de “fogos de artifícios”.
Sabe a beleza e a expressão de alegria infantil que temos ao ver os fogos de
artifício colorir o céu noturno com formas lindas?
Era o que eles me davam, quando a dor estava presente. Isso e uma espécie de
sorvete de creme, depois de tudo. Aliás, para registro, não aprecio sorvete de
creme até hoje.
Mas estes momentos de dor eram muito menos frequentes do que os momentos
de pura alegria junto a eles, fossem grays, fossem humanos gigantes.
A maioria das vezes em que fui à nave-mãe, tanto quanto me lembro, não havia
o raio de luz.
Apenas me afastava de meu corpo físico, via-o na minha caminha, e seguia com
Zylok, em direção a outro plano de existência. Eu achava que eles deixavam um
robô no meu lugar. Nada entendia de projeção astral, na época.
Essas eram as viagens gostosas porque não havia sala de cirurgia, nem agulhas.
Não havia dor, nem medo.
16

Infelizmente, não tenho lembranças claras desses momentos.


Ir em corpo físico parece registrar melhor as memórias do que foi vivido.
Nesse período, minha vida ficou bastante conturbada.
Falar aos adultos sobre meus amiguinhos me conferiu o rótulo de mentirosa.
Como eu mudei de comportamento, me levaram à Federação Espírita do Estado
de São Paulo, FEESP, onde me analisaram como vítima de obsessores e me
prescreveram atendimentos com passes.
Também, fui levada ao Brasil para Cristo, sendo ungida com óleo pelo pastor
Manuel de Melo.
O tempo passado na FEESP foi fundamental para eu vencer um medo terrível
que me tirava a alegria e me impedia de andar no longo corredor de minha casa,
onde ficavam os quartos e o banheiro. Eu não ia sozinha no banheiro de jeito
nenhum e só andava pelo corredor de manhã, correndo e de olhos fechados.
Mas nada pareceu alterar as visitas dos amiguinhos até que fiquei bem doente,
sendo desenganada pelo pediatra.
Fiquei internada muitos dias e saí bem enfraquecida.
Nunca mais me lembrei deles a partir de então.
Passei a ser uma criança quase normal porque a paranormalidade permaneceu.
Como milhares de pessoas, vibrei com as séries que começaram a invadir a
televisão nas décadas de 60 e 70, como “Perdidos no Espaço”, “Jornada nas
Estrelas” do lúcido e conectado Gene Roddenberry, “Túnel do Tempo” e, então,
Steven Spielberg resolve acordar milhões de pessoas com os inesquecíveis
“Contados Imediatos de Terceiro Grau” e “ET”. E George Lucas aprofunda ainda
mais com a saga “Guerra nas Estrelas”.
Lembro-me de ter saído do cinema, com meu irmão mais velho, Milton, depois
de vermos Contatos Imediatos de Terceiro Grau, olhando para o céu e cantando
a música tema.
A sensação de “voltar para casa” era tão grande em nós dois que sorriamos sem
vontade de entrar no carro e irmos embora.
Uma sensação de: ”tem algo nisso que me traz imensa felicidade e saudade” .
Saudade do que? Nem ao menos me detive em procurar a causa.
O tempo passou sem novidades, estudei e me formei médica pela Unicamp, fui
para Chicago para aprender com outra cultura, retornei ao Brasil para cumprir
meu ideal. Pouco depois ,em 1992, fundei uma entidade universalista filantrópica
voltada a ajudar seres em sofrimento, hominais e animais, denominada Casa do
Consolador.
Tudo dentro da maior normalidade para humanos até que, em outubro de 2003,
num evangelho no lar, costumeiro aos domingos com amigos queridos e tia
Iracema, a mensagem usual de um mentor foi dada por um ser muito estranho,
de fala rápida e metálica, objetiva, amistosa, mas não amorosa, que disse
chamar-se Vishnar e que foi percebido por todos como um ser alto, azul
acinzentado, de pele de golfinho, cabeça longa, olhos grandes e oblíquos.
Ele falou que era tempo do trabalho conjunto começar e nada entendemos.
Dias depois, dentro da Casa do Consolador, outro ser se manifestou, também
através de canalização. Mais forte mentalmente, hominal como nós, falou sobre
a missão que nos cabia e que o tempo havia chegado. Disse chamar-se
Akenathon.
O que mais estranhamos foi a queda brusca de temperatura que se produziu na
sala em que estávamos. Em dia de sol quente, sentimos frio.
17

E vimos luzes , como esferas azuladas, dentro da sala, com movimentos nada
ordenados mas sem qualquer caos.
Nossos sentimentos eram um misto de euforia e receio.
Afinal, nada sabíamos desses dois seres que falavam com voz tão metálica que
nos doía o ouvido.
E eles nada mais informaram além das mensagens que davam.
Não tive sonhos ou projeções astrais relativas a eles e a desconfiança sobre as
intensões dos mesmos era grande.
Sem qualquer referência a qual pudéssemos nos agarrar, perguntamos aos
Mentores da Casa do Consolador o que estava acontecendo e apenas ouvimos
que irmãos de fora estavam se aproximando para trabalhar.
Uma noite, semanas depois, enquanto tomava banho, ouvi minha beagle, Sissi,
começar a uivar muito. Na época, tinha 33 gatos e 8 cachorros. Mas somente
Sissi se manifestou.
Sissi é sapeca mas muito silenciosa. Ela só uiva em raras situações, como um
alarme.
Pensei que alguma coisa estava ocorrendo com minha adorada Tia Iracema, já
dependente física, cuja suíte dava para a porta do meu banheiro.
Desliguei o chuveiro, me enrolei numa toalha e sai para o corredor entre os
quartos.
Deparei-me com um ser feminino, humanoide, de traços muito delicados, cabelo
de um castanho dourado até os ombros, olhos grandes e azuis, vestindo um
macacão azul-pomba, com um símbolo na altura do coração.
Ela ergueu a mão direita, mostrando a palma para mim e, por telepatia, disse:
- Saudações!

Falei, então, a frase de minha vida:

- ABDUÇÃO DE TOALHA, NÃO!

Como se nada eu houvesse falado, ela continuou por telepatia, dizendo que
estava ali para iniciar nosso trabalho e que me propunha trazer um novo método
para ajudar meu povo e, em troca, eu deveria divulgar o povo dela e falar sobre
a presença e o porquê desta presença para o “meu povo”.
Naturalmente, eu disse que aceitava. Fiquei extasiada com a oportunidade de
conhecer o novo, de trocar informações, de ser a escolhida.
Ela , claramente, leu meus pensamentos porque moveu ligeiramente a cabeça
mas continuou como se a enxurrada de bobagens que passava por minha mente
não a perturbasse.
Ela me disse que eu teria de modificar algumas coisas para produzir o
ectoplasma adequado para o trabalho deles.
Não poderia mais comer qualquer animal, o que não me pareceu difícil já que eu
quase não usava carnes.
Não poderia tomar bebidas com xaropes artificiais e isso foi complicado porque
eu amava essas deliciosas gasosas, ainda que soubesse do malefício à saúde
que são.
Então, temi pelo pior : ouvir dela que eu deveria parar de comer chocolate.
Mas, a extraterrestre sisuda apenas completou meu pensamento:
- Isto não está no contexto, agora.
18

A última solicitação dela era que eu falasse sobre “eles”, onde me convidassem
e eles concordassem. Sempre falando no plural, quando se referia ao seu grupo.
Ou seja, que eu me expusesse e disso não gostei. Mas concordei porque me
senti lisonjeada.
Quanta tolice! A vaidade que ali se insinuou poderia ter posto fim a todo o projeto
deles.
Minha tia Iracema tinha grande sensibilidade e viu a extraterrestre, que
respondeu a minha pergunta sobre como se chamava com um lacônico:
- Shellyana . Plêiades como origem.
Então, o primeiro momento foi muito bom e pode ser compartilhado com a
pessoa que eu mais respeitava.
Imediatamente, telefonei para meus amigos mais próximos, todos da Casa do
Consolador e membros das reuniões de domingo em minha casa, para contar a
novidade.
Assim tem sido desde 2004, já que comecei a falar sobre a vida fora da Terra,
dentro da Casa do Consolador, imediatamente.
Mas não pense que tudo foi fácil.
A emoção foi se apoderando de mim e do meu grupo de amigos.
E morreu quando passei a falar sobre os extraterrestres dentro da entidade
universalista.
A maioria dos trabalhadores começou a temer por minha sanidade mental. O
diagnóstico de minha infância voltou: obsessão.
Agora mais séria porque, afinal, eu era a presidente da Casa.
Frequentadores deixaram de comparecer, trabalhadores arrumavam desculpas
para se ausentar.
Uma obra de 12 anos ficou em sério risco.
Então, o sumido Akenathon manifestou-se novamente, agora, baixando a
temperatura de todo salão de atendimento, em pleno novembro, para menos de
15 graus, em poucos minutos.
Disse que eles iriam se mostrar quando estivéssemos perto do mar.
Ora, todo primeiro sábado de dezembro, reunimos trabalhadores e
frequentadores da Casa do Consolador, numa praia em Peruíbe, para um
trabalho espiritual especial que vai das 19 horas e 30 minutos até a meia noite,
pontualmente. Tal trabalho é realizado com permissão da Prefeitura da cidade
e, por gratidão, levamos leite para as crianças assistidas da mesma.
E os extraterrestres diziam que iriam se mostrar bem ali?!
E se nada acontecesse? Minha credibilidade que já estava bem abalada seria
pulverizada. Conversei com meus amigos mais chegados e resolvi nada falar
aos demais.

Mas vazou. Sempre vaza.

Nossa expectativa nunca foi tão grande. Entre os trabalhadores e frequentadores


presentes, havia os que em nada disso acreditavam. O céu estava muito nublado
e , pensei, nem se os extraterrestres aparecessem mesmo, a gente poderia vê-
los. Além do que ventava demais. Era areia para todo lado.

Então, fiz toda força possível para negar qualquer coisa que vissem ou
achassem que estavam vendo.
19

Às 19 horas e 30 minutos, uma nave em forma de charuto passou no céu no


sentido da Praia Grande.
Logo, várias pessoas apontaram e disseram:

- Olha uma nave.


- É um avião.

Respondi.

E tive que ouvir de um garoto:


- Avião sem asa? Parece mais um ônibus.

Os trabalhos acabam com todo mundo na beira do mar. Sempre sou a última a
sair do mar, onde agradecemos pelo ano e pedimos iluminação para o seguinte.
Quando me virei para caminhar de volta à praia, vi que todos os cerca de 189
presentes olhavam para o céu. Entre eles e bem na frente, estava um dos
maiores céticos .
Acompanhei o olhar do “meu povo” e vi naves se movendo. Lindas naves se
movendo pelo céu estrelado daquele sábado, quatro de dezembro de 2004.
Foram cerca de 20 minutos de sondas azuis celestes a descer sobre o grupo, de
uma nave percorrer o horizonte e lançar um raio verde de uns cem metros, de
uma flotilha a evoluir. As quase duzentas pessoas que estavam na praia,
entraram num estado de euforia, caminhando para dentro do mar, ficando com
água até os joelhos. Tudo estava tranquilo no oceano. Foi quando duas nuvens
ou massas de plasma se formaram sobre as águas e foram se aproximando de
nós, devagar, até que parassem por completo. O foco da atenção da maioria
passou a ser essas “nuvens” arredondadas. Alguns, eu inclusive, começaram a
andar para perto delas e outros, começaram a andar para trás, em sentido
oposto. Alguns ainda estavam focados nas naves no céu. Tive medo que algo
mais fosse ocorrer e o pânico causasse feridos, na tentativa de saírem do mar
correndo, porque eram homens, mulheres, idosos e algumas crianças.
Pensei em direção às nuvens “não é hora para isso, agora”.
As nuvens , quase que imediatamente, se moveram muito rapidamente para o
lado sul da praia, deixando um rastro de luz e sumiram. Elas simplesmente
sumiram. No céu, ainda víamos duas naves se movendo, também na direção
sul. E, então, tudo acabou. Um misto de alegria e tristeza em meu coração. Será
que se eu tivesse confiado mais, um outro grau de contato teria ocorrido? Um
contato de terceiro grau com tantas pessoas ao mesmo tempo? Mas o pânico
dessas mesmas pessoas, muitas dentro do mar até as coxas, poderia ter
causado uma tragédia para todos nós. Nunca mais tive um momento sequer
semelhante a esse. Vi naves poucas vezes mais. Trabalho em contato amiúde
com a Shellyana das Plêiades e outros extraterrestres atuam dentro da Casa do
Consolador. Mas nunca mais vivi a emoção daquele quatro de dezembro.
Momentos em que humanos, crentes e céticos, ficaram encantados e atônitos,
não mais podendo negar o que vinha sendo dito.

O médium que era o maior incrédulo, batia palmas e gritava:

- Valeu Ashtar!
20

Afinal, Ashtar Sheran é o mais conhecido “extraterrestre” desde o ET de


Spielberg.

O depoimento de pessoas presentes nesse momento, ainda participantes da


Casa do Consolador, que aceitaram o convite para se manifestar, com nome e
profissão, estão no final deste livro, sem edição. As que quiseram depor no
anonimato não foram inclusas. Apesar do que viveram, mantém o receio da
execração pública.

A rotina da Casa do Consolador alterou-se a partir dai.


Quem acreditava nos extraterrestres permaneceu. Quem, não, saiu.

Em 2005, os extraterrestres passaram a atuar dentro da Casa, visando ajudar


em processos de cura energética para pessoas que buscavam nossa ajuda e
falaremos sobre isso em outro capítulo.
Eram sondas azuis percorrendo o salão de atendimentos, temperaturas baixas,
uma energia subindo por nossa coluna, como se choques elétricos suaves nos
fossem aplicados. Seres estranhos sendo vistos ,pelos clarividentes. Vozes
metálicas em comunicações.
Eles deixaram de ser desconhecidos para serem parceiros.
Shellyana, sabiamente, passou a me chamar de UNIDADE.
Para que eu soubesse, exatamente, minha importância no processo: nenhuma.
E tenho aprendido muito com ela, de quem sou canal, como Margarete Áquila,
que é chamada de Unidade Som, por nossa amiga estelar.
Muita coisa se passou nesses anos de trabalho conjunto.
Muito aprendi e compreendi sobre a família universal da qual a humanidade se
esqueceu que pertence.
Vamos abordar todos os tipos de contato, que conhecemos, entre nossa
humanidade e nossos visitantes.
Mas, sobretudo, vamos procurar desmistificar esses contatos.
Se é real que ser um abduzido ou um contatado gera muito desconforto com
situações desmoralizantes, também é verdade que esse fato pode ser usado de
modo egoísta e eticamente incorreto.
Infelizmente, ainda que possam ser contatados e, assim, terem mensagens para
transmitir, a maioria dessas pessoas parece estar preocupada apenas com a
promoção pessoal e com o quanto podem vir a ganhar com isso. De modo algum,
esse comportamento é aceitável eticamente.
Ser um contatado não é sinal de maior evolução mas de maior débito para com
a Terra e para com a humanidade.
Portanto, um contatado deve ser o servidor.
Há pontos que são deixados, inequivocamente, claros pelos extraterrestres com
os quais temos contato, Margarete e eu.
Primeiro, eles não estão aqui para resolver nossos problemas mas podem nos
ajudar a encontrar soluções. Nunca na posição de pais ou anjos enviados , mas
de irmãos mais velhos porque já passaram pelo que estamos passando, na
estrada da evolução quântica. Portanto, experimentaram, vivenciaram, sofreram
e aprenderam.
Segundo, jamais se colocam como seres superiores a nós, não dando conselhos
ou fazendo previsões. Quando conversam conosco, evitam respostas para
21

problemas pessoais, usando sempre de brevíssimas palavras de opção de


outros pontos de vista. Não existe crítica, nem conselhos.
Terceiro, nunca falam de se criar uma seita ou religião tendo-os por centro
porque eles mesmos não têm religião. Claramente, creem na existência da força
geradora a quem chamam de Fonte Criadora mas não mais criam dogmas sobre
isto. Nem pedem que façamos cultos a eles.
Quarto, são eles que nos contatam e não o oposto. Como bem dizia o maior
médium da era moderna, Chico Xavier, “ o telefone toca de lá pra cá”.
Quinto, abduzidos e contatados são devedores da humanidade. Nem vítimas,
nem “escolhidos” .
E, claro, mesmo sendo em telepatia, são extremamente concisos, sem palavras
doces e amorosas. Consideram que perdemos muito tempo, falando
demasiadamente.
Jamais poder-se-á atribuir a um extraterrestre elogios a seu canal ou petições a
seu favor, como: “meu canal precisa ir ao Japão e não tem condições
financeiras.”
O canal interfere, sim. O nível depende de sua ética. De saber manter-se apenas
como um telefone. De vigiar-se o tempo todo.
Os cépticos criticam as mensagens dos contatados, dizendo que são repetidas,
abordando sempre o mesmo assunto: a fraternidade, a paz, a busca do
autoconhecimento.
Criticam a ausência de informes científicos que os extraterrestres poderiam dar.
Bem, aqui, tenho duas considerações a fazer.
Nossa humanidade não evolui moralmente, repetindo sempre os mesmos
padrões de comportamento , baseados em medo e, por isso, em egocentrismo.
Se analisarmos os diferentes períodos de nossa atual história, veremos que as
reações são sempre as mesmas, quer seja na violência da era medieval, quer
seja na violência da era atual. Mudam os métodos mas não as emoções.
Então, raças mais evoluídas ratificam os conceitos necessários para que a
humanidade mude de rumo. Ou seja, as mensagens versam sobre as mesmas
necessidades. Se não apreendemos, eles repetem. Assim como os Espíritos de
Luz da Terra o fazem. As mensagens são sempre as mesmas e assim serão até
que compreendamos.
Existe uma diretriz de não interferência que implica em não conceder o que,
ainda, não desenvolvemos. Seria um desrespeito crer que nossos cientistas são
incapazes de encontrar soluções para os problemas que tornam a vida mais
difícil, neste planeta. Interferir seria comportamento paternalista, coisa que os
extraterrestres mais evoluídos não apresentam.
Contudo, se eles querem transmitir conhecimento tecnológico, procuram
pessoas ligadas a área específica do conhecimento. Nada mais natural e
compreensível. E estes contatados não se declaram como tal por causa do
repudio que sofreriam da comunidade científica.
No contato com eles, fica muito claro que o caminho para a libertação da prisão
dos conceitos e paradigmas em que vivemos, é o do autoconhecimento. Neste
ponto, eles são claros.
Outro ponto do qual tenho mais certeza a cada dia é que não haverá resgate de
filhos das estrelas, para quem acredita em um ponto crítico para a vida
planetária. Somos todos seres evolucionários deste universo e não da Terra.
Logo, tal resgate é inviável. Além do que, extraterrestres não têm eleitos.
22

Haverá, sim, um momento em que o contato será em massa. Mas vai depender
dos rumos que a humanidade escolher tomar.
Atualmente, o contato ocorre, sim. Com pessoas, com grupos afinizados com a
lei da fraternidade porque é sob esta lei que eles já vivem. Pelo menos aqueles
extraterrestres que tem evolução consciencial superior a nossa.
No entanto , existem raças que não são amigas.
Ai, de modo superficial ou proposital, ouvimos de pessoas ligadas a ufologia que
evolução tecnológica só vem com a evolução moral.
Não precisamos ir longe para compreendermos que tal axioma é incorreto. Basta
analisarmos nosso próprio planeta para constatarmos que onde mais existe
evolução tecnológica, não existe a contrapartida de evolução moral.
Mas a maior parte do conhecimento ainda está por vir.
É sobre isso que queremos tratar neste livro.

Se um inseto desconhecido e estranho entrar em sua casa, andando pelo chão,


você:
a) Vai observá-lo , procurando descobrir se pode ser perigoso ou não.
b) Faz de conta que ele não está lá .
c) Mata-o porque ele pode ser perigoso.

Se escolheu a alternativa “a”, avance para a próxima página.

SAUDAÇÕES!
23

CAPÍTULO 3

INTERESSANTES MUDANÇAS EM POUCOS MESES


NÓS DUAS

Quando começamos a escrever a primeira edição do Projeto Contato, tínhamos


a intenção de divulgar a ufologia total, ou seja, a união de ciência e
espiritualidade, porque a vivemos e a pesquisamos por décadas.
Preocupamo-nos em expor nossos pontos de vista, tendo sempre em mente a
necessidade de embasarmos tudo com pesquisa dos autores sérios e nossas
próprias descobertas no campo ufológico psíquico. Um exemplo disso é a
classificação dos implantes ou chips em que apresentamos a de Roger Leir,
contemplando a constituição e a de Medeiros que se refere à função dos
mesmos, no capítulo 6 . Naturalmente, temos muitas informações através da
pleiadiana Shellyana que tem nos ensinado sobre este imenso universo físico e
extrafísico em que vivemos e de quem falaremos muito neste livro. E, assim, o
livro Projeto Contato foi lançado em 31 de agosto de 2013.
A partir de então, demos início a um grupo de pesquisa e estudos, na Casa do
Consolador, denominado CONTATADOS, porque a ideia nasceu no I FORUM
MUNDIAL DE CONTATADOS, da Revista UFO, cuja criação corajosa de A J
Gevaerd, propiciou, pela primeira vez, no Brasil, um evento em que contatados,
abduzidos e pesquisadores pudessem palestrar e expor seus conhecimentos,
lado a lado, num ambiente livre de preconceitos.
Este grupo será assunto de um capítulo mais à frente neste livro porque é um
trabalho que se inicia de modo sólido e com uma presença importante de
pessoas não apenas interessadas no assunto, mas conscientes de sua condição
de abduzidas e/ou contatadas. Um grupo cuja finalidade é a realização de um
trabalho real em prol do nosso planeta e com a assistência dos extraterrestres.
A partir do lançamento e sucesso da primeira edição do livro, passamos a
receber um volume expressivo de e-mails de pessoas, do Brasil e de fora, cuja
intenção era nos contar casos de suas vidas e suas consequências, querendo
compreender o que era esse mundo de medos e amores em que se sentiam
viver.
Assim como no grupo Contatados, os e-mails revelavam pessoas com reais
ocorrências de contato com inteligências alienígenas. Pessoas não
necessariamente interessadas em ufologia, na maioria sem conhecimentos mais
profundos sobre o tema. Algumas delas, através de nossos e-mails, outras
através do facebook. Ou seja, pessoas que não conhecem nosso trabalho de
campo mas nos conhecem através de palestras ou do livro.
A análise cuidadosa desses relatos excluiu muitos mas deu-nos a certeza em
outros de que um contato real havia ocorrido. Em alguns casos, em mais de uma
geração da mesma família, confirmando o que pesquisadores em todo mundo,
aos quais nos unimos, dizem: a abdução é DNA-dependente e ocorre na mesma
família sistematicamente. Como meu avô e eu e um de meus sobrinhos. Ou a
filha da Margarete. Todos os detalhes sobre o fenômeno da abdução serão
expostos nos capítulos dedicados ao tema.
O que há de novo?
Ora, essas pessoas estão se recordando de fatos. Mas e o poderoso bloqueio
hipnótico, conhecidíssimo de todos os ufólogos através de sessões de hipnose
24

com abduzidos? Tão poderosos que em muitos casos a hipnose não é bem
sucedida e nada ou quase nada é obtido de informação. Bem verdade é que
David Jacobs advoga nem sempre ser necessária a hipnose para desbloquear
memórias. Embora este não seja o pensar da maioria dos estudiosos dos
abduzidos. Minhas memórias foram parcialmente liberadas por hipnose. Como
se uma torneira fosse instalada numa caixa delas e, a partir daí, uma enxurrada
surgiu. Mas a hipnose foi o mecanismo deflagrador ainda que não essencial
porque eu tinha lembranças dos contatos e da primeira abdução. Um grande
ufólogo brasileiro submeteu-se a sessões de hipnose com um excelente e
reconhecido profissional e, mesmo com todas as evidências reais de abdução,
nada foi obtido. O cadeado não abriu. O comando dos extraterrestres em nossas
mentes é extremamente eficaz.
Um dos momentos mais angustiantes da abdução é, exatamente, quando, na
mesa de exames, nas abduções em corpo físico, somos escaneados pelos grays
com seus imensos olhos negros. Como explicaremos no capítulo 6, eles nos
acessam através de um laço feito através das fibras dos nervos ópticos. Esse
enlace lhes dá acesso a todo o nosso conhecimento, memórias emocionais e
memórias além da atual encarnação. Seres com tal poder mental têm sido
capazes, ao longo de séculos, de manter em segredo os acontecimentos que os
ligam a nós. Com todo o conhecimento acumulado nas últimas décadas,
sabemos que nossos visitantes cósmicos têm excepcional desenvolvimento das
faculdades mentais e conhecimento da psique e do funcionamento do cérebro e
da mente da raça humana. Eles têm demonstrado que podem nos induzir
comportamentos, lembranças, esquecimentos, ideias, ideais. Logo, se estamos
lembrando é porque eles assim o querem. Mas vamos discutir esse assunto por
alguns ângulos que se complementam. Precisamos compreender porque está
mudando a rotina das abduções e contatos. Mudança esta que ocorre nas duas
partes envolvidas: extraterrestres e humanos.
Como veremos no capítulo 4, a humanidade terrestre, em seus primórdios
conviveu com seres estelares, que vinham em objetos voadores, usando roupas,
capacetes e botas. Existem provas arqueológicas tanto em fósseis do período
cambriano, cerca de 440 a 220 milhões de anos atrás, como em desenhos
rupestres presentes em todos os continentes, como aqueles encontrados na
França com 17 mil anos; em Tassili - Tunísia, 6000 anos; no deserto australiano,
5000 anos; as famosas SAUCER ROCKS, em Arkansas, nos Estados Unidos;
no México, 6000 anos; até na província do Rio Negro, Argentina. Infelizmente,
as imagens gráficas são de má qualidade, impedindo-as de estar neste livro no
capítulo 4 mas você poderá encontrá-las no google, digitando a palavra-chave:
arte rupestre ufológica e as referências de local e data que damos acima.
Da mesma forma, como temos inúmeras menções na arte medieval e
renascentista, através de pinturas feitas nesses períodos, em que objetos
voadores são, detalhadamente, feitos pelos artistas, com intenções bem claras,
mormente no que tange à Sagrada Família, também expostos no capítulo 4.
Toda esta aparente convivência com objetos além da tecnologia de então,
parece desaparecer como passe de mágica, quando se inicia e se estabelece a
Revolução Industrial, período em que a ciência toma, progressivamente, a
responsabilidade de dar à humanidade as direções sobre no que acreditar. Isto
não quer dizer que os contatos supostos dos homens medievais com seres
extraplanetários estejam ligados a religiões porque nada indica, até hoje, que
exista tal vínculo com qualquer religião do planeta Terra. Muito pelo contrário, eu
25

diria. Os dogmas são rejeitados por raças extraterrestres com maior evolução
moral, no dizer deles, por serem separatistas. Embora tenham consciência
expandida sobre a Fonte Criadora e sobre a Lei da Fraternidade, neste planeta,
exemplificada à perfeição por Jesus,
Sabemos que o inconsciente coletivo é, na verdade, um campo energético,
conectado ao DNA de cada espécie, definido como Campo Morfogenético por
Rupert Sheldrake, como será explicado no capítulo 7. Por séculos, a atual
humanidade conviveu com objetos voadores em seus céus, em seus imaginários
e em suas realidades tri e tetradimensionais ou sequer os percebiam, como os
índios da América que não viram as caravelas de Colombo, em aproximação
com seu litoral, simplesmente porque não sabiam que existiam tais
embarcações? As visualizações de objetos voadores seriam apenas de alguns
seres humanos sintonizados com eles? Será que não haviam questionamentos
aos artistas, quer fossem homens das cavernas, quer fossem pintores
renascentistas? Será a humanidade uma raça despida de curiosidade? Ou já
seriam os autores das imagens de objetos os primeiros a serem ridicularizados
pelos demais, rotulados de insanos?
Conforme contaremos no último capítulo deste livro, “O Evento de Dezembro de
2004”, ocorreu um, avistamento presenciado por quase 200 pessoas e nada
jamais foi comentado por qualquer pessoa que não estivesse no grupo, na praia
de Peruíbe naquela noite, nem pesquisado por ufólogos o que denota certo
preconceito. Terá sido uma alucinação coletiva simultânea? Uma poderosa
mente telepática projetando as mesmas imagens para todos os presentes? O
que motivou uma sincronia entre todos os que estavam naquela praia juntos que
lhes possibilitou ver as naves e suas evoluções por longos e inesquecíveis
minutos? Por que algumas pessoas que lá estavam, foram embora antes de
acontecer os avistamentos e outros que queriam ir, tiveram problemas de última
hora, impedindo-os de estar lá. E a maioria destes acreditava na presença de
extraterrestres em contato com a Casa do Consolador, antes do evento de 2004.
Isso significa que pessoas que se recusavam a aceitar a possibilidade desses
seres serem reais, estavam na praia e presenciaram o fato, mudando suas
perspectivas sobre vida inteligente fora da Terra.
Mas há um ponto que é altamente significativo com os extraterrestres: eles
definem com quem querem estabelecer contato. Somente vê as naves quem
está sintonizado com essa realidade a um nível mais próximo da consciência.
Ou seja, não basta querer ver uma nave. É preciso ter-se o DNA na frequência
vibratória certa. De modo algum, quero dizer que existem eleitos na atual raça
humana. Não creio nisso. Mas claro está que existem pessoas compromissadas
com o próximo passo para a atual humanidade que é voltar a conviver com seres
de outros planetas, não na obscuridade, não com restrições, não de modo
individual ou pequenos grupos. Mas de modo aberto e maciço. Estamos vivendo
o momento que antecede o contato em massa. O momento da preparação para
o mesmo, com o despertar progressivo da humanidade para a realidade tão
fortemente negada pela ciência, que faz da mídia sua porta-voz tresloucada.
A necessidade de ser parte desse grupo de humanos, ou de desacreditar a
ufologia ou apenas para aparecer, faz com que as redes sociais e o youtube
sejam inundados por falsos vídeos, falsas imagens, falsos crop circles que bem
algum fazem a um assunto tão importante para a Terra. São verdadeiras cortinas
de fumaça que escondem e denigrem as verdadeiras evidências da existência e
atuação de seres extraterrestres no planeta. Fica uma pergunta inevitável: a
26

quem interessa ocultar do mundo este conhecimento? E por que? Será mesmo
que o intuito é ridicularizar a ufologia ou, lenta e metodicamente, torná-la assunto
acessível a maioria das pessoas? Assunto cotidiano.
Não é interessante que, com o aumento do interesse e credibilidade do tema,
com congressos em todo planeta, a NASA comece a liberar informações sobre
planetas habitáveis, em nossa galáxia?
Como o planeta KEPLER- 69 que fica na Constelação do Cisne, a cerca de 2700
anos-luz da Terra. Tem um sol que é 93% do volume do nosso mas 80% mais
brilhante. É 70% maior que a Terra e está numa região habitável de uma estrela
semelhante a nosso Sol que já tem 3 planetas identificados.
Outros dois planetas semelhantes foram descobertos no Sistema Kepler-62,
sendo denominados KEPLER- 62f E KEPLER-62e, distantes 1200 anos-luz da
Terra, com um Sol que tem mais 3 planetas em seu sistema e é uma estrela do
tipo anã k2, medindo apenas dois terços de nosso Sol e com um quinto de seu
brilho. Mas os dois planetas acima são 40% e 60% maiores que a Terra,
respectivamente.
John Grunsfeld, administrador-associado da Diretoria de Missões Científicas da
NASA, em Washington, afirmou que:

“A descoberta destes planetas rochosos na zona habitável, nos leva um passo


mais perto de encontrarmos um lugar como lar. É apenas uma questão de tempo
até confirmarmos se a galáxia é o lugar de uma multiplicidade de planetas como
a Terra ou se somos uma raridade.” (Site da American GeoSciences Institute)

Em Maio de 2013, Grunsfeld e uma junta da NASA admitiram ter sido descoberto
900 exoplanetas, incluindo 3 de tamanho gigante e 2700 outros planetas
candidatos a serem considerados como habitáveis.
Que hora perfeita, não? Pois, concomitantemente, a mesma NASA está
liberando imagens em Marte e na Lua que evidenciam, a despeito das manobras
para iludir quem as vê, que podem ser edificações. Ufólogos renomados
mundialmente, como nosso extraordinário Marco Antonio Petit, realizam um
trabalho de garimpar essas imagens nas centenas das liberadas pela NASA e
pela Agência Europeia. São fotografias e filmagens contundentes de supostos
edifícios, monólitos e até mesmo de naves em pleno voo.
Aliás, esta pesquisa está acessível a qualquer um de nós que disponha de tempo
e talento para ver o que não é óbvio. Basta entrar no site oficial da NASA ou
procurar, especificamente, pelo site das imagens: MALIN SPACE SCIENCE
SYSTEMS (MSSS) e ir na janela “IMAGES”. Ai, começa um universo de
descobertas. Aprendi isso com as palestras do Petit.
Para ilustrar a realidade já não tão encoberta, ressalto a famosa Face de Cydonia
ou a “Face de Marte”, como ficou conhecida na década de 70, quando foi
descoberta pela NASA, no projeto Viking. As fotos da NASA são identificadas
por códigos, por exemplo, a do projeto Viking é 070A13. Na época, a explicação
foi se tratar de formação geológica. Em 24 de Maio de 2001, ocorre a liberação
de imagens obtidas pela espaçonave Mars Global Surveyor, pelo Laboratório de
Propulsão à Jato (JPL), pouco depois de sua obtenção e sem qualquer
manipulação. O estranho é que, na época, como atualmente, a manipulação é
constante e frequente. Mas lá estava a foto da “face de Marte”. Essa imagem
tem a identificação E03-00824(ver foto). Em 3D e apesar da contundência,
continuou sendo definida como formação geológica e nossa visão de face, uma
27

pareidolia, ou seja, um fenômeno psicológico que nos dá a sensação de vermos


similaridade com imagens conhecidas em nuvens, desenhos, fotografias,
ladrilhos, etc. Como se o cérebro buscasse referências conhecidas, o que é real.
Mas o que impressiona é que, a despeito da erosão do tempo, a imagem guarda
extraordinária simetria. O lado direito não existe. Na foto liberada em 1998, ele
era parcialmente invisível, talvez, pela luminosidade solar do momento. Pode ser
erosão ou efeito de uma terrível explosão. Uma explosão que tenha destruído a
vida de superfície no planeta. Utilizando o efeito “mirror” que duplica a imagem,
a NASA divulgou fotos dos dois lados da face e ambos podem ser vistos no site
já mencionado. O lado esquerdo mostra uma face de traços humanoides e o lado
direito, traços leoninos. Petit ao aprofundar sua pesquisa, entrou no link de maior
resolução das imagens liberadas e surpreendeu-se ao ver que a NASA havia
colocado o filme de cabeça para baixo e, desta forma, o que se vê é a imagem
de um gray.

FOTO E03-00824 , MSSS.

Outra imagem que desperta a lógica sobre uma civilização marciana é a


chamada “ Face do Rei”, obtida em foto da região conhecida como Lybia Montes.
Esta imagem está fora do sistema no site da MSSS mas, pode ser vista no
blogspot do Petit. Pareidolia ou escultura? (Ver foto)
28

FOTO ORIGINAL M0203051, MSSS.

Curioso apetite dos ventos de Marte de esculpir faces, não? Mas, vamos deixar
a dúvida com a pareidolia. Contudo, não são apenas faces que as imagens de
Marte e de Lua têm revelado. São inúmeras imagens que sugerem edificações.
Na foto do Viking I que revelou a “face de Marte”, podemos ver estruturas
piramidais. Teria sido um complexo similar às Pirâmides do Egito? Vejam a foto
035A32, também liberada pela JPL/MSSS. Vale ressaltar que as anotações são
da própria NASA.

E o que pensar de fotos liberadas pela agência espacial soviética do Projeto


Phobos? A Phobos 1 perdeu-se no espaço mas a Phobos 2 conseguiu entrar em
29

órbita do planeta Marte, em 1989. O objetivo não era o planeta em si mas, uma
de suas luas, a Phobos, possivelmente, um asteroide capturado pela gravidade
do planeta. Apesar de não ser o foco do projeto, a Phobos 2 obteve imagens,
através da câmera de infravermelho, do solo marciano, onde podem ser vistas
linhas retas que parecem formar retângulos, na região equatorial do planeta, com
cerca de 600 km². Ora, esse tipo de câmera capta emissões de calor. Mas que
formações minerais radioativas de subsolo poderiam criar linhas retas tão longas
e retangulares?
Phobos 2 ainda seria a agente de mais surpresas quanto a atividade
extraterrestre e muitos pesquisadores, como Petit, creem que o fim desta missão
pode estar relacionado com ela. A mais impressionante das fotos data de 25 de
Março de 1989, quando a Phobos 2 registrou a imagem de uma sombra
gigantesca no solo do planeta. O que estava bloqueando os raios solares se
encontrava a muitos quilômetros acima da superfície do planeta, aparentemente,
também em órbita. Duas sombras podem ser vistas: uma de forma lenticular que
é, erroneamente, divulgada como um UFO mas, que é a sombra da própria lua
Phobos e outra, perfeitamente, alinhada com esta, muito mais extensa,
fusiforme, que estava não apenas na órbita planetária mas, também, nas
proximidades da lua. Conforme informou a agência soviética, TASS, em 28 de
Março, esse foi o último contato da Phobos 2. Durante muito tempo, circularam
rumores sobre fotos ocultadas. Em 1991, num evento ufológico, a cosmonauta
russa Marina Popovich mostrou a última foto. Confira.

A imagem em forma de charuto tem cerca de 20km de comprimento.

Permito-me aconselhar a leitura do livro “Marte, a verdade encoberta” de Marco


Antonio Petit, para aprofundamento deste tema interessantíssimo de imagens
espaciais feitas por nossos satélites.
30

Somemos a estas evidências, as palavras do Vaticano sobre a possibilidade de


existência de vida inteligente em outros planetas. Cria-se um quadro,
extremamente, propício à introdução da realidade de que visitantes
extraplanetários estão por aqui. Tudo de modo homeopático porque, certamente,
haveria um surto de terror e espanto na população mundial, podendo chegar ao
caos se o conhecimento dos governos mundiais sobre não somente a existência
de vida inteligente em outros planetas, mas, sobretudo, sua presença e atuação
em nosso planeta, fosse despejado de uma só vez sobre nós.
Ao lado destas ações dos humanos, temos a consciência de abduzidos
acordando e trazendo relatos de contatos com raças similares ou muito
diferentes. Contatos estes que falam sobre a necessidade de mudanças
urgentes na raça humana não apenas para salvar o planeta mas para salvar a si
mesma.
Por que os abdutores estão afrouxando o controle hipnótico? Ou será que o
campo morfogenético da humanidade está nos tornando mais fortes frente a
nossos captores? Não podemos e nem devemos nos colocar na temerária
posição dos animais indefesos de laboratório que são usados brutalmente por
seus captores. Os extraterrestres confederados não são cruéis como nós e nem
agem desconhecendo a lei da causalidade, no que somos mestres de ignorância.
Ou seja, se estamos lembrando é porque algo mudou. De modo substancial e
profundo, como se necessitasse de um gatilho para ocorrer. E este gatilho é a
habituação da raça humana com o tema ufologia.
Em que pese o descrédito que querem induzir nas pessoas, a irresponsabilidade
da mídia, o afã de aparecer de reais abduzidos ou contatados - que os leva a
omitir, manipular ou aumentar realidades - muita verdade tem sido trazida à luz
do conhecimento.
Entre boatos, mentiras, desmentidos oficiais, fica a mensagem subliminar de que
nunca estivemos sós, neste universo gigantesco.
Em apenas um ano, entre a primeira e a segunda edição, aprendemos que temos
que ouvir com os dois hemisférios cerebrais, enxergar com os três olhos que
temos e estarmos atentos porque o que se avizinha no horizonte próximo vai
mudar, completamente, a vida neste planeta.
31

CAPÍTULO 4

EVIDÊNCIAS DE CONTATOS NA HISTÓRIA DA ATUAL HUMANIDADE

MÔNICA DE MEDEIROS

A Ufologia não é considerada ciência pelos cientistas atuais.


A Ufologia não é considerada espiritualidade pelos espiritualistas de sempre.
A Ufologia, no entanto, é ciência e é espiritualidade.
É vital que seja pesquisada com metodologia científica e, da mesma forma,
estudada com o horizonte vasto da multidimensionalidade.
Se optarmos apenas por uma das pernas -ciência ou espiritualidade- tornaremos
um assunto fascinante em capenga e incompleto, incapaz de responder a todas
as questões atinentes a ele.
O cepticismo absoluto atravanca o desenvolvimento da humanidade em todas
as vertentes existentes, se nascido da superficialidade, da arrogância e do medo.
Exibe sua pior face, a da ignorância, quando não oferece o lenitivo da duvida de
que o desconhecido possa ser verdade . Mas, se usado como base sábia que
permita o questionamento esclarecedor, o cepticismo é a mais útil das
ferramentas a serviço da evolução da atual humanidade, porque induz a
investigação e não descarta possibilidades, aceitando-as- quando evidências
delas houver- e não as decretando como delírios se ainda houver dúvidas
razoáveis.

MARCO ANTONIO PETIT é uma de minhas principais referências como


pesquisador ufológico. Tenho-o como modelo a ser seguido, do que deve ser
feito se quisermos responder as questões intrigantes sobre nossos vizinhos.
Bem, alguns nem tão vizinhos, assim.
O trabalho atual deste incrível ser humano é analisar imagens da NASA de Marte
e da Lua. São milhares de imagens disponibilizadas nos sites da agência norte-
americana, com borramento proposital de algumas delas e com claras pistas em
outras.
Bem, analisando milhares dessas fotos, nos sites da NASA tiradas na Lua, Petit
identificou desenhos como se fossem trilhas. Imagens características de
deslocamento de veículos. Sem qualquer ligação com as incursões humanas no
satélite natural.
A conclusão da NASA é ótima: pedras rolantes na superfície lunar...
Então, meu amigo leitor, daqui para frente, vamos falar de trilhas feitas por
veículos e declaradas como pedras rolantes pelos especialistas das ciências
oficiais.
Cada um de nós tem o direito de conhecer os dois lados para optar pelo que
parece mais lógico, no momento.

Um dos mais interessantes campos de estudo é a ufoarqueologia, onde se busca


em desenhos rupestres, quadros, documentos medievais registros ou menções
a objetos voadores e seus ocupantes.
32

Existem centenas de imagens que comprovam - ainda que a ciência oficial negue
- a existência de objetos de origem não terrestre em eras onde sequer havia
primórdios de tecnologia na Terra.
Em 1968, o mundo passou a discutir uma obra publicada por um suíço, até então
desconhecido, Erich von Däniken, denominada “Eram os deuses astronautas?”,
onde foi abordada a possível origem extraterrestre dos deuses da antiguidade,
com base em monumentos, desenhos rupestres e documentos milenares. A
comunidade científica ficou estarrecida com este livro que, logo, tornou-se um
best seller , nos Estados Unidos, Europa e Índia e, naturalmente, tratou de
ridicularizar seu autor, taxando-o de pseudoarqueólogo. A sua biografia, na
verdade, não o ajudava muito.
von Däniken é um personagem interessante. Nascido em 1935, no norte da
Suíça, mostrou interesse em astronomia e ufologia desde a escola católica onde
estudava e discutia, acintosamente, as teorias da criação da Terra presentes na
Bíblia. Deixou a escola aos 19 anos, após uma suspensão por furto, indo fazer
um curso profissionalizante de garçom. No educandário jesuíta, onde foi aluno
interno, von Däniken conheceu um colega egípcio, de abastada família conforme
ele mesmo relata. Graças a este amigo, foi ao Egito, conhecer as Pirâmides que
o impressionaram ao ponto da fascinação. Também estudou profundamente os
livros védicos. O futuro escritor trabalhou no ramo da hotelaria, tornando-se
diretor de um hotel em Davos, Suíça, onde escreveu seu primeiro e mais famoso
livro em 1967. Após seu lançamento e sucesso, abandonou a hotelaria,
passando a dedicar-se a suas pesquisas. Até hoje, publicou 30 livros, traduzidos
em 32 idiomas e com mais de 63 milhões de exemplares vendidos. Seu sucesso
fora do mundo científico é notório. O menosprezo e as acusações sobre sua
pessoa são muitas. Desde as condenações por fraude e estelionato até as
críticas azedas de Carl Sagan sobre sua obra.
Sagan escreveu no prefácio do livro The Space Gods Revealed (livro opositor ao
escritor suíço): “Aquela forma tão descuidada de escrever como a de von
Däniken, cuja principal tese é de que os nossos antepassados eram bonecos,
ao ser tão popular é um comentário sobre a credulidade e desespero dos nossos
tempos. Mas a ideia que seres de qualquer outro lado viriam salvar-nos de nós
próprios é uma doutrina muito perigosa - semelhante ao do médico charlatão
cujos os tratamentos impedem que o cliente procure um médico competente para
o ajudar e quem sabe talvez curar a doença.” e “Também espero que a
popularidade de livros como Eram os Deuses Astronautas? continue nas escolas
e nos cursos de lógica das universidades, como assunto de aula sobre
pensamento descuidado. Não conheço qualquer livro recente tão emaranhado
em erros de lógica e erros factuais como nos trabalhos de von Däniken.”
Contudo, von Däniken não foi o primeiro a conjecturar sobre a presença de
alienígenas na história antiga da Terra. Alguns destes outros autores são citados
pelo escritor suíço. Por exemplo, sua teoria sobre as linhas de Nasca serem
sinais de comunicação para naves extraplanetárias foi inicialmente feita por
James W. Moseley, em 1955, num artigo na revista FATE e, nos anos sessenta,
ganhou popularidade com o livro O DESPERTAR DOS MÁGICOS, de Louis
Pauwels e Jacques Bergier.
Mas a popularidade rápida dos livros de von Däniken o tornaram o alvo predileto
de cientistas e religiosos.
Os leitores que devoraram “Eram os deuses astronautas” sentiram-se parte da
maior das descobertas, como se tivessem acordado de um sonho longo. Foi
33

como se luzes se fizessem no céu escuro, onde antes se lia “estamos sós no
universo!”
Quando foi lançado o segundo livro do autor, “De volta às estrelas”, outro best-
seller, a legião de fãs aumentou e as discussões e acusações, também.
Em sua extensa bibliografia, destacam-se alguns títulos pelo clamor de críticas
que provocaram.
“O ouro dos deuses” aborda túneis subterrâneos na América do Sul, Equador,
que conteriam ouro e estátuas de animais e homens. von Däniken escreve que
entrou nesses túneis e que viu o que descrevia, sendo guiado por Juan Moricz,
o descobridor desses túneis. Moricz, no entanto, declarou que von Däniken
nunca havia descidos pelos túneis e nem ele o fizera. O descrédito não abalou
o escritor, nem seus seguidores.
Ainda que o próprio escritor tenha admitido, teoricamente, em entrevista à revista
PLAYBOY, que fantasiava por vezes, em seus livros, para torna-los mais
interessantes, já que não são científicos, é inegável a lógica de suas ideias.
Em sua última obra, até agora, “A história está errada”, publicada em 2010, von
Däniken escreve sobre a história da atual humanidade com muitos pontos de
concordância com outro famoso autor que abordou extraterrestres em vários
livros: Zecharia Stichin.
A teoria mestra de Erich von Däniken nada tem de fantasiosa. Ela é uma
resposta verossímil a perguntas não respondidas pela ciência oficial e não
reconhecida pelas religiões.
Imaginemo-nos como infantis Homo erectus, arduamente desenvolvendo a
inteligência racional e as percepções, na luta rude da sobrevivência, incapaz de
idealizar, ainda, um mundo melhor. Num dia de sol, desce do céu algo que brilha
e deste saem seres diferentes, adâmicos ou não, com roupas, talvez capacetes,
luvas, botas e instrumentos. Nada disso reconhecível pelas mentes
dos habitantes planetários.
E estes seres são capazes de realizar ações inimagináveis para os assustados
homens das cavernas que ficam encolhidos de medo. Na principiante noção de
poderes além dos seus, os seres vestidos tornam-se deuses e suas lendas
ganham coloridos diferentes e, progressivamente, mais vivos na medida em que
desenvolve o homem a capacidade cognitiva e linguística. Surgem os deuses,
no imaginário dos primeiros terrícolas.
Independentemente da controvérsia quanto aos livros de Erich von Däniken, a
análise de artefatos e desenhos ou pinturas da história anciã da Terra nos dá a
clara noção de que fomos visitados, sim, em diversos momentos por seres com
tecnologia muito além da presente em nosso planeta à época.
Para melhor compreensão dos leitores, vamos apresentar algumas das
imagens relatadas. Infelizmente, nem todas têm a qualidade gráfica
necessária para constar deste livro.

Como, por exemplo, o famoso fóssil , exposto abaixo, descoberto em junho de


1968, em Antelope Springs que fica a cerca de 70 km da cidade de Delta, em
Utah, Estados Unidos. O arqueólogo amador Wiiliam J. Meister , Francis Shape
e familiares e amigos procuravam fósseis para a coleção de Meister quando
deram com uma pegada humanoide de um calçado, aparentemente, uma bota
que havia esmagado um trilobite. Os trilobites foram pequenos artrópodes que
viveram na Terra na Era Paleozoica, durante o período cambriano, portanto,
entre 440 e 220 milhões de anos atrás, estando extintos desde então. Mas ainda
34

mais interessante é o fato de que esse fóssil apresenta um par de pés calçados
porque estão registrados em pedra o pé direito e o esquerdo, absolutamente
proporcionais e alinhados. Este fóssil ficou conhecido como PEGADA MEISTER
ou CASO DE ANTELOPE SPRINGS[Veja foto na página ?? ]..
NOTA: os trilobites foram extintos muito antes do homem que usa calçados com
sola, existir.
A veracidade da idade do fóssil vem do local rochoso onde foi encontrada, que
é cambriano, afastando qualquer possibilidade de um homem atual ter pisado
num fóssil de trilobite.
Naturalmente, a ciência oficial refuta tal descoberta, conferindo-lhe a explicação
de ser uma ação do tempo sobre a rocha.
Analise, por si mesmo, a imagem famosa.

Esta é apenas uma das fortes evidências da presença de seres que andaram
pela Terra em tempos muito anteriores à evolução da atual raça humana.
E ainda que evidências não faltem , não parecem ser suficientes para
convencer os cépticos.

Artefatos ufológicos na antiguidade

A arqueologia é muito ativa, felizmente. Ainda que não ratifique a existência de


tecnologia fora de época histórica, vem desta ciência incríveis descobertas.
Ou passamos a admitir que existiram civilizações anteriores a nossa, com
tecnologia ou teremos que encontrar respostas fora da Terra para explicar como
esses artefatos vieram parar aqui.
Sobre a existência de civilizações anteriores a atual raça humana, sabemos que
é uma verdade. Tanto a Lemúria quanto a Atlântida existiram e são descritos por
médiuns e por entidades espirituais.
A Lemuria teria existido há 4,5 milhões de anos atrás, desaparecendo, numa
catástrofe gerada pelos lemurianos, há cerca de 200 mil anos atrás. Ocuparia a
região do Oceano Índico, embora nenhum continente tenha sido encontrado pela
ciência, até hoje, submerso naquela região. Mas sabe-se que a Ilha de
Madagascar e a Índia já foram ligadas. Reforça essa teoria que o povo Tamil da
Índia fale sobre essa civilização de homens gigantes. Madame Blavatsky
retomou o assunto no século XIX e, atualmente, o menino russo Boriska que diz
ter vindo de Marte refere-se a este continente , onde morou.
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NOTA: Boriska tem dado provas de que não é apenas uma criança, hoje
adolescente, comum. Tanto sua inteligência racional quanto a emocional o
colocam como alguém a ser visto com olhos atentos.

A Atlântida é mais conhecida mas nem por isso, aceita pela ciência atual. Teria
existido no Oceano Atlântico, entre a África e o norte do Brasil, a cerca de 100
mil anos atrás. O primeiro afundamento teria ocorrido a cerca de 50 mil anos ,
ficando apenas a Pequena Atlântida acima das águas, com sua principal cidade
Poseidonis regendo as demais. Então, há cerca de 12 mil anos atrás, o resto da
Atlântida teria submergido, na época do grande dilúvio bíblico. O primeiro a falar
sobre este continente perdido foi Platão que a descreveu como uma potência da
navegação.
Mas estes continentes não são nosso foco e os artefatos citados ou estão fora
de tempo ou de localização, em relação a estes dois continentes desaparecidos.
Contudo, a dúvida é sempre salutar. Erro seria sermos radicais e dizer que
existem apenas as cores branca e preta.

David Brewster encontrou este fóssil, abaixo, , em Kingoodie Qarry, na Escócia.


A descoberta causou grande comoção porque o artefato, de cerca de 12,5cm ,
foi encontrado num bloco de arenito do período Devoniano ( entre 416 e 359
milhões de anos atrás). É anterior até mesmo aos dinossauros.Quem faria e
usaria um martelo na Terra, quando nela só existiam insetos e seres aquáticos?
[Veja foto na página)
36

A próxima figura é um interessante artefato foi descoberto em 1936, por


trabalhadores que escavavam nas ruinas de Khujut Rabu, perto de Bagdá e que
foi denominado PILHA DE BAGDÁ.
Khujut Rabu era a cidade importante da civilização Parthian ou persa.
Dentro de um pequeno vaso de argila, um tubo feito de cobre tinha sua base
selada por um disco do mesmo metal e uma barra de ferro , já corroída ,
aparentemente, por ácido, se projetava através de uma tampa feita de betume
que selava a parte superior.
Willard Gray, engenheiro norte-americano, em 1940, construiu uma réplica,
utilizando uma solução de sulfato de cobre, conseguindo gerar quase um volt.
Arne Eggebrecht, egiptólogo alemão, nos anos 70, fez a bateria funcionar ainda
melhor, utilizando suco de uva, abundante na Mesopotâmia.
Os especialistas creem que esta pilha poderia ser usada com fins medicinais,
para anestesia, ou para gerar uma corrente galvânica.
Mas a questão é: de onde seus construtores tiraram a idéia? Ainda que os persas
fossem avançados em muitos campos, eletricidade não estava entre eles.
Não devemos nos esquecer de que os nibiruanos andaram e muito por essas
terras.

Talvez, a mais clara evidência da presença de alienígenas na Terra, sejam os


716 discos, diferentes entre si, encontrados em Bayan Kara Ula, na fronteira
entre China e Tibet. Logo mais , abaixo.
Nessa região, existem cavernas de paredes quadradas e cristalizadas, como se
feitas por ação de calor intenso. Nelas, haviam sepulturas com esqueletos de
humanoides de baixa estatura, delgados e com crânios muito desenvolvidos.
37

Havia, também, um disco de pedra com 22,7 cm de diâmetro e 2 de espessura,


com um circulo regular no centro. Obviamente, um artefato não feito pela
natureza.
Datava de 12 a 10 mil anos atrás e nesses discos havia inscrições .
O professor de arqueologia da universidade de Pequin, Chi Pu Tei, transcreveu
os discos e apresentou à universidade para publicação, mas foi censurado e não
pode publicá-lo. Anos mais tarde, o russo Vyacheslav Saizev publicou a
descoberta de Pu Tei na Sputnik e na revista alemã Das Vegetarisch universum,
com a interpretação do professor da Academia de Ciências de Pequim, Tsum
Um Nui que decifrou a escrita dos discos, onde estava contada a história dos
dropas.
Segundo este artigo, a nave dropa caiu na região de Bayan Kara Ula e não pode
ser consertada. Portanto, os dropas ficaram presos na Terra. Refugiaram-se nas
cavernas mas foram atacados pela tribo Ham, que ocupavam cavernas vizinhas
e os julgavam agressores. Alguns dropas foram mortos. Depois, os ham
conseguiram entender que os extraterrestres não lhes fariam mal e a convivência
passou a ser pacífica.

Esta análise de interessantes elementos entre os artefatos ufológicos


da Antiguidade também nos leva ao Artefato de Coso , logo abaixo.
Dentro de pedra de 500.000 anos de idade, foi encontrado um artefato branco
com uma haste de metal brilhante no centro. Estudos revelaram que o artefato
era feito de porcelana que estava envolvida num invólucro hexagonal e exames
de Raio X mostraram que a haste de metal era espiralada dentro da porcelana.
Ora, isso bem descreve uma vela de ignição.
38

Essa descoberta foi feita em 1961, em Olancha, Califórnia por Lane Wallace,
Virginia Maxey e Mike Mikesell. Este último , ao cortar uma rocha, encontrou o
artefato como pode ser visto na imagem acima.
Para que fim uma vela seria usada, na Califórnia, há 500.000 anos atrás?

Ufos na antiguidade

Os humanos que habitaram as cavernas iniciaram a cultura da atual


humanidade, sendo que a arte rupestre ou também denominada pintura ou
gravura rupestre, data do período Paleolítico Superior , ou seja, cerca de 40.000
anos atrás.
Desenhando em paredes ou tetos rochosos de cavernas, às vezes abrigos ou
mesmo a céu aberto , mas em local protegido, nossos antepassados escreveram
a história dos primórdios da civilização.
São desenhos de animais, homens, caça e de objetos. Alguns deles voadores,
arredondados. Estes desenhos estão em todo o planeta, onde a civilização
humana se fixou. . (palavra-chave: arte rupestre ufos)

Há 17 mil anos atrás, nada voava neste planeta, exceto aves. E o humanoide
perto dos objetos voadores parece ser reptiliano. E ele ainda desenhou as linhas
energéticas dos chacras.

.
39

ARTE RUPESTRE DE TASSILI, TUNISIA. 6000 ANOS ATRÁS

Von Däniken reportou este desenho em seu primeiro livro.

ARTE RUPESTRE DE VAL CAMONICA, ITÁLIA. 5000 ANOS ATRÁS

Se não fossem os halos em torno das cabeças, passariam por humanos brigando. Mas
os halos estão presentes em ambos. Que tipo de objetos eles portam?
40

TRÊS DESENHOS DESCOBERTOS NO DESERTO AUSTRALIANO,


DATANDO DE 5000 ANOS ATRÁS.

Os três desenhos destacam os olhos das criaturas humanoides mas não


humanas. No último, os desenhos lembram os greys que são os extraterrestres
mais comumente relatados por abduzidos.
Todos os seres retratados, nos dois primeiros desenhos, tem halos em torno de
suas cabeças, como capacetes. Assim como em outros desenhos rupestres,
tem-se a impressão que estes halos emitem brilho.
O mesmo brilho relatado, milhares de anos depois, nos anjos e santos cristãos.
41

DESENHOS RUPESTRES ENCONTRADOS EM ARKANSAS, ESTADOS


UNIDOS.

Apropriadamente chamados de SAUCER ROCKS, ou, PEDRAS DE DISCO VOADOR.

DESENHO RUPESTRE ENCONTRADO NA PROVÍNCIA DE RIO NEGRO,


ARGENTINA

DESENHO RUPESTRE DESCOBERTO NO MÉXICO, 6000 ANOS ATRÁS


42

Outra forte evidência, talvez a mais famosa, é a pintura rupestre de Fergana, no


Uzbequistão, onde os habitantes das cavernas retrataram a figura de um
humanoide com arcos em torno da cabeça e antenas, datando de 10 mil anos
atrás.Outros desenhos rupestres mostram animais e hominais e alguns
humanoides com arcos em torno da cabeça , mas nenhum outro com antenas.
Este desenho está presente em centenas de sites, mundo afora, como se fosse
o desenho original de Fergana, mas os homens desse período não eram
capazes de desenhar com perspectiva

Na verdade, trata-se de uma dramatização feita pela revista Sputnik, da extinta


União Soviética, que , nos anos sessenta, publicou um artigo sobre
extraterrestres e objetos voadores não identificados, divulgando o desenho
acima como se fosse o original de Fergana.
Até mesmo von Däniken o relatou como prova inconteste da presença de
visitantes externos ao planeta, retratados por humanos de 10 mil anos atrás.
A simples figura original já é prova mais que irrefutável da presença de
alienígenas entre a humanidade de então, ou, teremos que entender as antenas
e os arcos em torno da cabeça como cabeleira de algum habitante das cavernas
que resolveu lançar moda.
Respeitados ufólogos, como o japonês Yusuku Matsumura, relacionaram muitos
desenhos da antiguidade da atual raça humana, onde a presença de referências
sobre objetos voadores ou seres estranhos não pode ser contestada. Mas o é e
com as mais estapafúrdias explicações, como ação do vento moldando pés.

Ufos na era medieval

A Idade Média foi profícua em fornecer evidências sobre a existência de


visitantes que vinham em máquinas voadoras.
Mormente no que tange a Jesus Cristo.
A possível origem extraterrestre de Jesus é um ponto muito polêmico que chega
a encolerizar mesmo ufólogos de carteirinha. Por que? Será possível crer-se que
um ser com a envergadura energética de Jesus pudesse ser um evolucionário
da Terra? Um planeta tão jovem e tão atrasado no desenvolvimento global.
Quero, aqui, esclarecer que a origem extraterrestre de Jesus em nada diminui o
legado extraordinário de amor fraterno que Ele nos trouxe.
43

Pelo contrário, amplia ainda mais sua missão de nos ensinar a viver de modo
harmônico e simples e demonstra o quão grande é o compromisso e o amor Dele
por nós, raça humana.
Mas, sim, creio que Jesus, como todos nós, não é evolucionário natural da Terra.
Veio em missão voluntária para nos reconduzir ao caminho do Bem Maior. . E
deixa isso muito claro quando diz: “ Meu reino não é deste mundo.”

A Idade Média foi um período de trevas morais para a humanidade com o


predomínio absoluto do poder sobre o direito, com o poder religioso do
catolicismo e da nobreza esmagando o povo, que sobrevivia, a duras penas,
entre a miséria, a doença e a morte.
Nesse período houve uma tendência de pintores da escola renascentista de
Florença, de evocarem os símbolos da iconografia cristã , retratada nos anos
400 e 500 D.C. Então, os símbolos da Natividade , como a Estrela de Belém e
os pastores, passaram a ser retratados com frequência. Contudo, os pintores
medievais da escola fiorentina tinham uma ideia particular sobre a Estrela de
Belém. Os discípulos de Sebastiano Mainardi , a exemplo do mestre, pareciam
ter um amor especial por artefatos voadores. Talvez, Mainardi fosse um
contatado. Quem sabe?
Focando nestes pintores medievais, temos a presença de naves desde a
anunciação de Maria até a crucificação de Jesus.

CARLO CRIVELLI PINTOU, EM 1486,A “ANUNCIAÇÃO DE MARIA COM SANTO


EMIDIO”
44

Ao lado do Arcanjo Gabriel, temos Santo Emídio, homenageado pelo pintor,


numa licença poética.
Aliás, como era comum à época, os anjos eram pintados com elmos, similares
aos usados pelos militares da aeronáutica.
Mas chama a atenção nesta pintura, a nuvem de onde parte um raio sobre a
jovem Maria. Embora tal imagem, raios partindo do céu, não seja rara em
quadros da idade média, neste quadro a formação do qual eles parte é
arredondada e claramente bem formada, indicando ser mais do que uma nuvem.

O que Carlo Crivelli quis transmitir? e por que?


Por que ninguém está olhando para cima, apesar da nave ser de grande
proporção e destacar-se das nuvens? Ou é apenas uma nuvem imensa?
A versão oficial diz que os círculos concêntricos no céu são as representações
usuais da intervenção divina no processo da Anunciação e que o raio é uma
representação clássica disto.

O QUASE DESCONHECIDO AERT DE GELDER, NA PINTURA “O BATISMO DE


CRISTO”, DE 1710
45

A imensa nave que ilumina João Batista e Jesus de Nazaré passa desapercebida
para todos os presentes já que nenhum dos retratados está com a cabeça
elevada, olhando para a fonte da luz.
Mas se você não acredita em naves espaciais, pode dizer que , de novo, o
grande círculo com a pomba no centro, é a representação usual da época para
a intervenção divina no batizado de Jesus.
Conforme está relatado na Bíblia, no momento em que João Batista imergiu
Jesus de Nazaré nas águas , um voz foi ouvida por todos os presentes, dizendo:

- Este é meu filho amado, em quem me comprazo!

Houve grande tumulto quando o fenômeno da Voz Direta ocorreu.

NOTA: Segundo o kardecismo, este evento se dá quando, da quarta dimensão,


projeta-se, fisicamente, um aparelho fonador capaz de produzir um som na
terceira dimensão.
Falaremos deste assunto mais apropriadamente a frente.

As pessoas presentes em grande número ao ritual de batismo de João Batista,


o querido do povo, desconheciam Jesus e as profecias sobre ele. O próprio
precursor da Boa Nova não reconheceu no jovem de tez morena seu primo a
quem não via há muito tempo.
Procedeu João como de costume para com quem quisesse batizar-se, isto é,
religar-se a Deus.
Jesus de Nazaré, sem qualquer gesto que o fizesse reconhecer, aguardou
pacientemente até que chegasse Sua vez. Orientado pelos seguidores de João,
caminhou até a “ Voz que clamava no deserto” e permitiu que João o
mergulhasse nas águas frias do Jordão.
Quando Jesus emergiu das águas, uma forte luz envolveu a ambos e a voz foi
ouvida por uma multidão estarrecida. Alguns fugiram, alguns desmaiaram, outros
buscaram a fonte do som.
João, emocionado, abraçou o primo a quem já reconhecia e o saudou como
Messias.
Jesus apenas retribuiu o abraço de seu precursor e afastou-se da multidão.

Ora, a luz veio de cima sobre dois homens diferentes dos demais. Como
ninguém olhou para a fonte da luz? O pintor julgou que, por se tratar de algo fora
da realidade humana, os homens não se aperceberam do que aconteceu
concomitante ao batismo. Por isso, nenhum dos presentes olhou para cima.
Objetos voadores não faziam parte do imaginário do homem da época de Jesus
e João Batista.
Além disso, nossos sentidos são bastante limitados e clarividência e
clariaudiência são faculdades ainda a serem desenvolvidas em todos os
humanos.
A versão oficial é que o círculo mais claro cujo centro é ocupado pelo Espírito
Santo é a intervenção divina.
Uma pergunta: será possível que algo ocorra fora dos propósitos divinos? A
presença de extraterrestres entre nós é uma escapadela de atenção de Deus ou
a presença deles aqui desde o principio uma “intervenção divina”?
46

O Vaticano, em maio de 2008, através do Padre José Gabriel Funes, diretor do


observatório astronômico do estado pontifício, declarou que Deus pode ter criado
outros seres inteligentes em outros planetas, da mesma forma como criou o
universo e os homens. Acrescentando :” isso não contradiz nossa fé porque não
podemos limitar a liberdade criadora de Deus”, em entrevista ao jornal oficial do
Vaticano, L’Observatore Romano.
Citando São Francisco de Assis como referência, o padre argentino diz que
devemos considerar os extraterrestres como nossos irmãos, assim como
Francisco ensinava que deveríamos considerar a todas as criaturas da Terra.

MADONNA COL BAMBINO E SAN GIOVANINNO


(MARIA COM JESUS E O INFANTE SÃO JOÃO)

Pintura atribuída a Jacopo del Sellaio, pelo Museo de Florença, onde está
exposta, mas também atribuída, em catálogo, a Sebastiano Mainardi (1466-
1513).

Nota-se , na parte superior, um objeto voador que não é pássaro nem estrela, já
que a pintura tem tons diurnos. Veja o detalhe.
47

Mas aqui, um observador, um pastor com seu cão, olha diretamente para o ufo.
O cão também olha para cima.
Da escola de Sebastiano Mainardi temos uma outra pintura com os mesmos
detalhes, perceba no centro, ao fundo, da pintura:

A versão oficial diz que o pintor apenas retratou a Estrela de Belém e os pastores.
Em nada se assemelha a uma estrela o objeto voador que detém a atenção do
pastor , presente no centro ao fundo da pintura.
Na pintura de Salimeni, abaixo, vemos Jesus , Deus e a pomba representativa
do Espírito Santo. Mas o fato interessante é que Jesus e Deus seguram um
globo com antenas, muito parecido com a sonda russa Sputnik.
48

Repare na imensa similaridade entre os desenhos dos globos. Mas Salimeni


pintou no século XVI.
A interpretação oficial diz que o conhecimento da época era que o universo era
redondo e que ,no quadro de Salimeni, vemos o Sol sobre os continentes da
Terra, o botão é a Lua e as hastes seguras por Jesus e Deus demonstram que
ambos estão olhando para sua criação.
NOTA: na época, acreditava-se que o mundo era plano.

OS DEZ MANDAMENTOS. AUTORIA DESCONHECIDA. ADORNA GAVETEIRO


DE NOBRE BELGA

O que são os 3 objetos voadores ao longe?


Teria Moíses recebido a Tábua dos dez mandamentos de extraterrestres?
49

O MILAGRE DA NEVE, POR VOLTA DE 1400, POR MASOLINO DE PANICALE.


IGREJA DE SANTA MARIA MAGGIORE

Jesus e Maria lideram uma flotilha de naves sobre nobres e cléricos.


Será que Panicale, também da escola fiorentina, desenhava nuvens de forma
lenticular e em formação? Em seus outros quadros com céu e nuvens que
pesquisei, não existem estas formas lenticulares. A origem extraterrestre de
ambos parece ser clara para Panicale.

ASSUNÇÃO DA VIRGEM, 1490. AUTORIA DESCONHECIDA

A ascenção de Maria é acompanhada por anjos e objetos voadores. Mais uma


vez, nuvens lenticulares.
50

TAPEÇARIAS DATADAS DO SÉCULO XV. EXPOSTAS NA BASÍLICA DE NOTRE


DAME, EM BEAUNE, NA BORGONHA. FRANÇA

Em ambas as obras , podemos visualizar objetos voadores e na forma mais


clássica de um disco voador. (palavra-chave: arte ufológica catedral de beunne),
Seriam chapéus? Talvez, fosse moda jogar esse tipo de chapéu no ar...

Mas qual é a explicação para esta pintura:


PINTURA PUBLICADA NA OBRA “LES LIVRES DE BEUNNE MOEURS, DE
JACQUES LEGRAND, 1338, EXPOSTA NO CHATEAU DE CHANTILY
51

Essa imensa esfera não é o Sol ou a Lua e não pode ser um balão, já que estes
foram inventados em 1708, pelo padre jesuíta português Bartolomeu de
Gusmão.
Qual a explicação, então? O que fazia essa imagem numa obra dedicada à boa
moral? ?

A Era Bizantina fixou-se na dramaticidade da crucificação e em suas pinturas


temos interessantes inclusões de objetos no céu, como veremos.
A qualidade de imagem não é boa mas os objetos voadores presentes na
crucificação de Jesus são claros, como pode ser visto nas duas pinturas abaixo.

AFRESCO NO MONASTÉRIO DE MINKS DEKANI, KOSOVO,SEC. XVI

Em ambos os cantos superiores, estão pintados dois objetos com seres


humanoides em seu interior, como podemos ver nos detalhes abaixo:

Nesta outra obra bizantina, ainda sobre a crucificação, temos algo bem
semelhante:
52

AFRESCO NA CATEDRAL SVETISHOVELI EM MTSKHETA, GEORGIA. SEC XVI.

Nas mesmas posições, se encontram objetos voadores, aparentemente, com


propulsão a jato.
A explicação oficial é que os bizantinos retratavam sempre o Sol e a Lua, por
vezes, dando-lhes feições humanas ou animais. Antes do século XV, mesmo
fora do império bizantino, foi comum a retratação de dois corpos celestes,
ladeando a cruz, sendo descritos como sol e lua pelos especialistas. São tidos
como referência às crenças pagãs, encontradas na mitologia grega e persa.
A decisão é sua.

Mas, francamente, nem tudo o que é declarado como um ufo, na arte antiga, o
é, de fato.
Vejamos, por exemplo, esta pintura:

LE TEBAIDE ou O SEGREDO DA VIDA DO EREMITA, 1460, PAOLO


UCCELLO. EXPOSTA NA ACADEMIA DE FLORENÇA
53

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No destaque, vemos um objeto que é descrito por muitos entusiastas como um
objeto voador.
Mas, quando se olha para o destaque com aumento, vemos que o pretenso ufo
é o chapéu de São Jerônimo, onde até as tiras para amarrar o mesmo sob o
queixo estão retratadas.
Aqui, há um erro de interpretação se usarmos este quadro como referência da
presença de naves em nossa antiguidade.

Acontecimentos na era medieval e ufos

A diversão das pessoas, neste denso período da atual humanidade, era feita por
atrocidades contra animais indefesos ou seres humanos condenados por crimes
variados e estórias contadas por menestréis.
Muitas lendas assim nasceram e muitas verdades nos chegaram como lendas.
Mas, alguns destes acontecimentos foram registrados em tinta e crayon, além
das memórias dos “atores”.
A ufologia é assunto em pelo menos três destes casos.
Naturalmente, podem ser atribuídas ao imaginário da época. Contudo, estas
pinturas estão corroborando registros históricos.
Mas, no fundo, toda fábula tem seu ponto de verdade, não é?
55

PINTURA DE SAMUEL COCCIUS.ACONTECIDO EM BASEL, SUIÇA, 1566

Segundo cronistas da época, o céu de Basel, em 1566, foi invadido por esferas
flamejantes, perseguidas por outras mais escuras, em clara batalha aérea.
A multidão assistia a tudo estarrecida sem ter qualquer forma de se proteger das
esferas claras e escuras que emitiam rajadas que soavam a trovoadas, rugindo
sobre o céu da progressista cidade.
O fenômeno persistiu por várias horas, deixando a população em pânico e, de
repente, as esferas convergiram para um ponto no céu e desapareceram.
Nunca houve uma explicação oficial para o fato.
O povo escreveu ao arcebispo, pedindo orações e proteção.
As esferas nunca mais voltaram.
A pintura encontra-se na Coleção Wickiana, na Biblioteca Nacional de Zurique.

DESENHO EM CRAYON. HAMBURGO, ALEMANHA. SÉCULO XVII.

Outra cidade europeia foi alvo de naves espaciais.


Desta vez, Hamburgo, na Alemanha, em 4 de novembro de 1697.
56

Na noite fria de novembro, os habitantes de Hamburgo saíram de suas casas


para ver “grandes rodas gigantes de carruagem” que surgiram dos céus, em vôos
rasantes sobre as casas da cidade.
Esses objetos eram muito grandes e emitiam uma luminosidade que clareou a
noite.
Observados com lunetas por várias pessoas, as descreveram como sendo de
metal.
Consideram que pode ter sido uma chuva de meteoros mas cientistas da época,
conhecedores deste fenômeno, negam esta possibilidade, de modo categórico.

MOEDA FRANCESA, SÉCULO XVII.

Permanece sem explicação a estranha moeda cunhada na França, em 1680.


A inscrição em latin diz “OPPORTUNUS ADEST” , que pode ser traduzido como
“está aqui numa estadia oportuna”. (palavra-chave: moeda francesa ufo).
Kenneth E. Bresset, especialista em numismática, ciência que estuda moedas e
medalhas, diz que provavelmente nunca se descobrirá o que quiseram dizer com
esta moeda.
Ele diz que se trata de um objeto voador não identificado, podendo sugerir a
necessidade de chuva, uma referência à roda de Enoch ou um disco voador.
Aliás, Enoch é um caso claro de abdução descrito na Bíblia.

E o que dizer deste quadro que mostra dois navios holandeses “perseguidos”
por um grande ufo?
57

Ufologia e hinduísmo

Se há um povo consciente de contatos da humanidade com civilizações


extraterrestres, é o hindu.
Em suas tradições, em sua cultura, a referência a estes seres é permanente e ,
facilmente, aceita.
A literatura védica , profunda e sábia, está repleta de informações sobre
extraterrestres e seus contatos com os humanos.
O épico hindu, de 8 mil anos de idade, Ramayama, é a maior fonte destas
informações.
A Terra é considerada um planeta intermediário, onde predomina a paixão.
Existem planetas Superiores, habitados pelos Devas que são seres de amor
sublimado e consciência cósmica e planetas inferiores, habitados por seres
dominados pela maldade, os Asuras.
Tanto os Devas quanto os Asuras lutam para dominar os planetas intermediários,
como a Terra, como contam os puranas, escribas conhecedores das histórias
védicas mais antigas.
Em outra era, que não esta, chamada de Kali, os devas e os humanos conviviam,
naturalmente, ocorrendo um intercâmbio de visitas entre seus mundos.
Naquela época, os humanos eram mais desenvolvidos moral e mentalmente,
possuindo poderes mentais e viajando em vimanas, naves sutis.
Há quem considere que vimanas e merkabah sejam a mesma coisa. Mas as
vimanas eram naves de vários tamanhos e realizavam viagens a outros
continentes ou planetas.
Merkabah é o veículo de Luz utilizado pelos Seres Superiores para o transporte
aos mundos superiores, em meio a sons e cores sagrados, segundo JJ Hurtak.
Ao mesmo tempo, os Asuras visitavam a Terra para explorar seus recursos.
Os reis que dominavam a Terra eram muito maus e a estavam destruindo. Então,
Bhumi, uma deidade, triste pelo que estava acontecendo, aproximou-se de um
semideus, Brahma, que com outros semideuses orou e pediu socorro para o
planeta azul.
Então, Deus, denominado Vishnu, na tradição védica, disse que os semideuses
deveriam nascer todos na Terra e apoiar os bons homens para salvar o planeta
e que deveriam matar os maus, ou seja, destruir o corpo físico e exilar os
espíritos para outros planetas, já que os hindus creem na reencarnação.
Essa batalha chamada de kuruksetra foi devastadora. Possivelmente, nuclear.
58

Repare que, nesta festividade, um ser gigantesco é pajeado por outros seres
gigantescos, enquanto que os homens são bem menores. Sobre este ser central,
uma nave está pintada. Uma vimana.
Pelos escritos de Sitchin, os nibiruanos eram gigantes comparados ao terrícolas.

Esta pintura mostra um exército, observando o vôo ou pouso de uma vimana.


59

Este é o desenho presente em livro védico de uma vimana.

Aqui vemos, a presença de naves.

Registros ufológicos antigos em santa catarina

FONTE: REVISTA UFO, EM ARTIGO DE BRÍGIDO IBANHES.

O pesquisador José Hauser recebeu, de um índio guarani do município


catarinense de São Carlos, a informação, nascida da tradição oral do povo
indígena, de que havia um pergaminho informavando a localização de um local
sagrado, onde havia um bem precioso.
Bem precioso para os índios não tem o mesmo significado que para nós,
civilizados. Não se refere, especificamente, a metais e pedras preciosas mas a
algo com valor mágico, por exemplo.
Hauser, anos mais tarde, incentivado por um amigo, dedicou-se a estudar
arqueologia e a se aprofundar no tal pergaminho.
60

Descobriu que o pergaminho a que se referiu o guarani havia sido subtraído do


Vaticano, relatando a existência de um imenso objeto redondo e brilhante, que
estaria guardado nos subterrâneos dos “ quarenta marcos de pedra ferro”, da
localidade de Volta Grande, à margem do canyon do Rio Uruguai, no extremo
sul do estado, no município de Caxambu do Sul.
Diz a lenda guarani, que para se chegar aos quarenta marcos de pedra ferro é
preciso uma taipa de pedra que parte da cabeceira da ilha de Nonoai , na divisa
dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O guarani Kaiuon, o último guardião desse tesouro, afirma que ele é o maior das
Américas.
As missões jesuíticas andaram muito pelo sul do Brasil, Argentina e Uruguai. O
relato dos jesuítas sobre esse tesouro é mais preciso do que a tradição guarani.
Dizem eles que “na margem do Goio-Em (Rio Uruguai), no cerro do Gato Preto,
existe uma sanga seca, chamada de Sanga Sangaço. Em sua cabeceira, existe
uma lagoinha. A 54 passos, à mão esquerda da lagoinha, estão 40 marcos de
pedra ferro, fincado no chão puro. Debaixo dos marcos de pedra ferro, existem
30 cm de tabatinga socada com mão de pilão de pedra. Debaixo, há uma lousa
da altura de um homem e, abaixo, uma tina redonda, cheia de barras de ouro e
cravadas de diamantes.”
Não há referências se os jesuítas tentaram chegar a esse tesouro.
Mas Hauser, em dezembro de 1987, devidamente autorizado pelo governo
estadual, iniciou suas escavações no sitio determinado pelas informações do
pergaminho, com populares da região que denominavam o local como “quarenta
marcos “ ou “morada do arco-íris”.
A medida em que se aprofundavam as escavações no Cerro do Gato Preto,
Hauser foi descobrindo um tesouro arqueológico impar. Descobriu uma pirâmide,
um portal imenso e uma grande muralha. Haviam sinalizações de meia-lua, um
estranho animal e de ferradura.
Conta Hauser que forças sinistras agiram para que a investigação arqueológica
não prosseguisse.
Como ocorre em vastas regiões do planeta, derrames de basalto , originados da
cristalização do magma são comuns no sul do Brasil. Ao resfriar, o magma forma
estruturas geométricas de pedra e ferro, com 3, 8 e 6 lados, sendo este o mais
comum.
Muitas civilizações usaram as colunas de basalto para erguer monumentos como
templos e palácios. von Däniken fala de um, presente na pequena ilha Temuen,
nas Carolinas, no Pacífico, onde existem as ruinas de Nam Madol.
Voltando ao fascinante trabalho de Hauser, as estruturas de pedra ferro têm, em
sua maioria , a forma pentagonal.
Hauser encontrou, dentro de vasos de cerâmica guarani, pequenas peças de
cristal, na forma de “T”. Esses vasos são conhecidos como tambetás e servem
como urnas funerárias ou deposito de objetos sagrados.
As peças em T são conhecidas como tembetás e são feitas de madeira, osso,
resina e cristal. São usadas no lábio superior, por tradição guarani. Mas os índios
e os pesquisadores indianistas não conhecem seu significado.
Uma dessas peças, em especial, feita de cristal e com a textura da pele humana,
chamou a atenção de Hauser, devido à sua perfeição. Nenhuma mão humana
poderia ter produzido aquela peça, de lapidar perfeito.
Os seres que criaram o sitio arqueológico do marco das 40 pedras ferro fizeram
as tembetás de cristal e é sabido que este material é um banco de dados e um
61

meio de contato. Conta Hauser que a menina Verônica Galino, ao tocar uma das
tembetás, desmaiou.
Mas estava reservada uma surpresa ainda maior ao pesquisador. Na noite de 21
de dezembro de 1987, ele e o motorista, Nelson Lopes, saíram das escavações
para irem a outro local , quando viram, ao longe, uma esfera branca, vindo em
sua direção. Hauser mandou Nelson desligar o carro e apagar os faróis. Ambos
saíram do veículo para observar o objeto que se movia em sua direção. A esfera
branco-opaca parada no céu não emitia luz ou som. De repente, moveu-se e
desapareceu, banhando a ambos numa luz clara.
Depois disso, Hauser percebeu em seu couro cabeludo três pontos formando um
triângulo. Passou a ter derrame pelo nariz de um líquido incolor e a manifestar
alterações física e psíquicas, como qualquer abduzido.
Ciente de que aquele evento tinha correlação com suas pesquisas e já tendo
percebido que uma força não as queria, Hauser teve a confirmação de sua
hipótese através de Guerino Machado, um morador da localidade.
Machado saindo para caçar, ouviu por volta das 2 horas da manhã de 7 de
janeiro de 1899, um som estranho , como se uma pesada e longa corrente
estivesse sendo arrastada sobre pedras. O som era ritmado.
Estando perto das escavações, Machado esgueirou-se na mata até chegar a
cerca de 10 metros da estrutura e viu uma esfera avermelhada, com tamanho
pouco maior que a Lua, subindo e descendo, o que produzia o som que ouvirá.
De tão espantado, demorou para perceber duas figuras humanas agachadas
que pareciam fazer alguma coisa no quadrado de pedra ferro.
Ao perceberem a presença de Machado, os dois seres dele se aproximaram.
Eram altos, vestiam macacões, tinham cabeças maiores do que o normal e
pareciam gêmeos. Machado, claro fugiu o mais rápido que pode, parando no alto
de onde pode ver a esfera se erguer , fazer uma curva e ir em direção a Alpestre
(RS).
Outros relatos de incidentes anormais existem na região. Falam de bolas de fogo
que saem do chão e iluminam a região, dirigindo-se para o marco das 40 pedras
ferro, onde se internam no solo; de um cavalo branco que voa e até de uma
mulher que aparece, de vez em quando, sendo conhecida como “noiva”.
Em 25 de outubro, já penetrando no portal, ocorreu o fato mais inusitado de
todos. Jairo Guerini, sócio de Hauser, moveu-se como se tivesse sentido uma
forte pancada em sua cabeça. Ao mesmo tempo, Hauser sentiu um medo intenso
como se uma onda de calor fosse pegar a todos e derreter até a escavadeira
que estava trabalhando no sitio.
Guerini perdeu o controle emocional , dizendo que deveriam abandonar,
imediatamente, o trabalho.
Hauser o afastou e ,pouco tempo depois, Guerini morreu carbonizado num
terrível acidente automobilístico.
Será que Hauser teve a premonição do que iria ocorrer?
62

AS ESCAVAÇÕES DA MORADA DO ARCO-ÍRIS

NOTA: para saber mais deste caso, pode-se ler o livro de Hauser, “ A Morada do
Arco-Íris.”
O FATOR MAIA

Das grandes civilizações do passado, os maias se destacam em diversos


campos e modelo de vida. Povo pacífico que não exercitava o apego a coisas,
compartilhando para que a vida de todos fosse boa.
Em um de seus livros sagrados, POPOL VUHL, os maias dizem que o Grande
Pai e a Grande Mãe criaram os homens com a intenção de serem adotados por
suas criaturas e o fizeram pela tentativa e erro. Após fracassos, os homens foram
criados mas os criadores temeram ser superados e , então, limitaram a
inteligência dos homens.
Acreditavam que seus líderes eram filhos das estrelas e estes tinham o crânio
moldado, quando nasciam, para que se parecessem com seus pais estelares.
Há quem acredite que os maias realizavam sacrifícios humanos a seus deuses
mas este ritual apareceu na cultura maia após a invasão pelos astecas que
haviam absorvido esta bestialidade dos violentos toltecas que amavam à
serpente.
Mas como astrônomos, os maias se destacaram sobremaneira. Conheciam
profundamente ao Sol, cujos ciclos regiam suas vidas, Vênus e as Pleiadês.
Seu líder mais destacado foi PACAL VOLTAN que, dentre muitas obras,
construiu Palenque, hoje, um dos principais, ainda que não o maior, sítio
arqueológico.
Em Palenque, está o tumulo de Pacal Voltan, o Grande, cuja lápide é
intensamente estudada pelos ufólogos.
63

LÁPIDE DO TÚMULO DE PACAL VOLTAN, PALENQUE

Esta é uma obra para ser estudada profunda e calmamente.


Os arqueólogos interpretam esta lápide como Pacal em seu trono, ou como um
maia num dia da vida normal ou, ainda, como uma mulher maia prestes a dar a
luz.
Para nós, ufólogos, esta lápide ,no túmulo de Pacal Voltan , refere-se a seu
grande líder, que , acreditavam os maias, teria voltado para o planeta de origem.
Pacal pode ser visto a bordo de uma nave espacial , com controles e até mesmo
com jatos propulsores.

TEMPLO DE OSIRIS

A mais impressionante imagem da Antiguidade vem de Abydos , sul do Egito.


O Templo de Seti I tem essa lápide de quase quatro metros com imagens muito
estranhas para a época em que este templo foi construído, na Nova Dinastia há
3500 A.C.
Como explicar esses hieróglifos: imagem de helicóptero, de avião a jato, de
submarino,
64

Bem, ou estamos diante de trilhas de veículos não terrícolas ou vendo pedras


rolando no solo lunar.

Nem tudo é ufo, nem tudo é logicamente explicado pela ciência oficial da Terra.
É preciso que usemos de discernimento, de muito estudo e pesquisa e de mente
aberta.

Assim, estaremos mais próximos de descobrirmos as chaves do enigma.


65

CAPÍTULO 5
A PSIQUÊ DOS EXTRATERRESTRES
MARGARETE ÁQUILA

A ideia deste capítulo é abordar os aspectos mentais dos seres extraterrestres


mais evoluídos, os que estão acima do nível dos seres humanos atuais do
planeta Terra.
O que parece ser uma grande pretensão falar de uma estrutura mental que está
acima da nossa na verdade é a busca incessante para ultrapassar o estagio atual
da humanidade observando quem já alcançou níveis bem mais elevados de paz
e harmonia interior.
Quando falo de estrutura mental quero dizer dos muitos universos que vivemos
e como lidamos com eles. Existe um imenso universo interior, que só nós temos
acesso e ainda pouco conhecemos, mas no qual acontecem milhares de eventos
que mal podemos descrever. Todas as nossas vivências, pontos de vista,
conflitos internos, maneiras de resolver problemas. Existe, também, o universo
de cada um fora de nós e por fim, o mundo todo, cada um com seu universo
particular. Mal conseguimos lidar com nosso próprio universo onde nos pegamos
constantemente em brigas internas na procura da melhor solução para os nossos
desejos, sonhos, dificuldades, limites, frustrações. Lidar com esse universo
pessoal já dá um trabalhão e não damos conta, imagine lidar com o universo de
cada pessoa que esbarra em nossa vida. Lidar também com os limites de cada
um, seus sonhos, desejos, frustrações, dificuldades, isso nos parece mesmo
impossível.
Estar num estagio mais avançado implica em não sentir conflitos com o universo
interno, nem com o universo do outro nos relacionamentos, nem com o todo. E
para isso precisamos de uma ajudinha de quem já está num estagio bem mais
avançado que o nosso de paz e harmonia com tudo o com todos.
O nível atual da humanidade não permite que estejamos bem nem conosco
mesmos, o que dirá estar em harmonia com o outro e com o mundo. Parece
impossível se olharmos pelos nossos olhos ainda bem limitados.
Por isso as colocações deste capítulo são baseadas na visão dos extraterrestres,
Shellyana e o Arcturiano , vindas de suas mensagens recebidas por seus
contatados, suas crenças, paradigmas, atitudes. E também na visão já bem
avançada de nossas ciências mais recentes sobre a mente humana como a
psicanálise, a psicologia e a neurociência. A física quântica vem corroborar
essas visões no sentido de reafirma-las como um caminho certo. Essa é uma
tentativa de buscar caminhos mais adequados para nossa evolução.
Para os extraterrestres, já mencionados, o ser humano do planeta Terra de 3ª.
Dimensão está num estágio de semiconsciência que abordaremos a seguir.
Jung colocou muito bem sobre as facetas que o ser humano vive parcialmente e
que ainda não as integrou por completo. Pelos conflitos que vivemos, ora
estamos numa parte, ora estamos em outra, mas elas quase não se comunicam
e não conseguem existir em cooperação. Essa integração fará o ser se tornar
66

total, harmonioso, sem conflitos, o que chama de “self”. Para isso é necessário
a morte do ego e o nascimento do self.
Os mesmos extraterrestres dizem que o ser humano tem dois canais mentais
representados pelos hemisférios direito e esquerdo , e que esses canais estão
descentralizados em relação aos canais de dimensões superiores, impedindo o
acesso a essas dimensões. Esses canais devem ser treinados e desenvolvidos
em sua capacidade máxima para se equilibrarem e encontrarem seu eixo
novamente a fim de se ligarem à quarta dimensão. Hoje o que temos é o
hemisfério esquerdo funcionando a pleno vapor em detrimento do hemisfério
direito que atua bem menos. Os estudiosos de musicoterapia - uma ciência que
estuda o poder da música sobre a psique e outras formas de vida como as
plantas e os animais - concluíram que para o ser humano alcançar o equilíbrio
deve ter os dois hemisférios funcionando no mesmo nível.
Atualmente nossa sociedade incentiva mais o esquerdo, tanto nos métodos de
ensino, como nas definições de QI = quociente de inteligência, desconsiderando
muitos aspectos do hemisfério direito.
O esquerdo trabalha com hierarquia, sequência temporal, lógica, linguística,
define nomes e categorias, procura o seguro e o conhecido, é racional e crítico,
objetivo, analítico, linear, abstrato (vê uma pequena parte e a definindo como o
todo, vê, consequentemente, por partes). Já o hemisfério direito é intuitivo,
criativo, musical, espacial, define sentimentos, faz a síntese, tem visão holística,
procura abstrair-se do tempo e se arrisca no desconhecido, sonha, inventa, é
subjetivo, livre, metafórico, vê como um todo.
Nossa língua silábica incentiva o esquerdo, os ideogramas orientais estimulam
o direito.
Desenvolver nosso cérebro incentivando os hemisférios a trabalharem em
conjunto, num mesmo nível é alcançar o limite de nossas potencialidades. Leva
o individuo a ser mais imaginativo, a ter maior capacidade de resolver questões
difíceis, para, mais adiante, desenvolver outros canais hoje inacessíveis para a
atual humanidade.
Os seres de dimensão superior a nossa estão num estágio mais elevado de
consciência. Tem mais canais mentais abertos e desenvolvidos. Já não tem mais
a inconsciência, a morte, o esquecimento.
Os seres do quinto espaço-tempo estão no estágio de autoconsciência. É o
exemplo do ser Shellyana das Plêiades e do Ser de Arcturus. Têm mais canais
abertos e desenvolvidos que os seres de dimensão inferior.

Eles são privilegiados em nascer nessas dimensões superiores enquanto


estamos aqui apenas com um par de canais cerebrais que nos limitam em todos
os sentidos? O que define a prisão de vivermos nesta dimensão e com nossos
canais mentais limitados são nossos desvios éticos e comportamentais que
abordaremos neste capítulo. Longe de ser uma questão espiritualista, a ética
está bem acima de qualquer crença ou dogma religioso. Hoje ser bom não é
questão religiosa, mas uma questão de inteligência.
67

Para entendermos a relação dos níveis conscienciais dos seres humanos,


definirei o homem-espírito utilizando o conhecimento antigo oriental dos corpos
sutis.
Segundo a antiga tradição oriental o ser humano é composto de sete corpos
sutis espirituais de manifestação do nosso espírito-consciência que se
subdividem dentro de suas propriedades e densidades em dimensões
diferenciadas. Somos seres multidimensionais e cada um deles é um fragmento
de nossa consciência total. Cada corpo tem seu sistema de chakras que são
vórtices de energia que emitem e recebem energias dos outros corpos e mantém
uma relação intima com nosso sistema endócrino. Esse sistema de corpos faz
parte oculta da nossa psique e os distúrbios físicos são causados pelos corpos
mais sutis através desses chakras.
Definiremos esses corpos para compor o entendimento do estágio em que o ser
humano se encontra. Estamos aqui no processo de evolução e reconhecemos
que temos uma origem maior. Originários de uma existência maior.
Perceberemos que estar na terceira dimensão e não ter acesso quase nenhum
a dimensões superiores se justifica por estarmos com atividades intensas e
predominantes em corpos mais densos em terceira e quarta dimensões, no
estágio de semiconsciência e consciência.
Começando pelo corpo físico, mais denso, constituído de compostos químicos
existentes em nosso planeta. Nele se acumulam os impulsos harmônicos e
desarmônicos dos outros corpos, sendo o efeito e não a causa.
O segundo é o corpo etérico, cópia do físico e é o corpo da vitalidade prânica
que sustenta energeticamente o corpo físico. É uma ponte entre a fisicalidade e
os corpos mais sutis. É considerado um corpo semi-físico porque se dissolve
quando o corpo morre.
O terceiro corpo é o emocional. É neste corpo que estão os desejos, vícios e
vontade, impressos pela força do psiquismo. Seres mais evoluídos não possuem
esse corpo por não precisarem mais do ego a seu serviço. É nesse estágio em
que mais nos encontramos atualmente. Somos guiados pelos vícios e desejos e
estes comandam a mente da humanidade.
O quarto corpo sutil é o mental inferior ou concreto. Neste corpo exercita-se a
mentalidade, a associação de ideias, engloba as percepções dos cinco sentidos
e registra suas referencias e avaliações sobre o mundo e as pessoas. Ele é
seletivo e registra o que lhe interessa dentro de seus padrões e crenças. Está
mais ligado ao Ego inferior. Também faz parte de nosso estágio atual. Este corpo
sutil é bastante forte no ser humano em seus processos mentais subordinados
ao ego. Quando está desequilibrado, esse corpo gera dificuldades
comportamentais como comodismo, a busca de prazeres e vícios.
O quinto corpo sutil é o mental abstrato. É o corpo do raciocínio criativo onde
temos o processo de desenvolvimento tecnológico, cientifico e filosófico. Trata
do subjetivo, está ligado ao eu superior. É o comandante das ações do eu. Se
tiver alguma contrariedade pode agir com desmandos de poder.
O sexto corpo é o Buddhi, composto de três partes que são a moral, a intuitiva e
a consciencial. Seu atributo é o da consciência. As ordens para resolver
experiências ruins partem deste corpo para a evolução do ser.
68

A moral - discerne o bem do mal, impulsiona o ser à obediência das leis e ao


comportamento adequado em relação ao meio em que está inserido.
A intuição – diz respeito a inspiração científica, literária e artística. O conhecido
“insight”.
A consciência – que coordena e dirige a vida é a ligação com a essência divina.
O sétimo corpo sutil é o Átmico – é a essência do espírito, a centelha divina, o
princípio fundamental e coordenador.

Vemos, com essa descrição, que a atual raça humana está presa em
dimensões/corpos mais densos pela predominância de seu ego e desejos que
comandam suas atitudes e comportamentos. Com isso entendemos porque os
seres mais evoluídos estão em dimensões superiores. Como diz a física
quântica, os iguais se atraem. Se estamos aqui é porque nosso padrão
mental/emocional não nos permite ainda partir para orbes mais evoluídas.
Os extraterrestres ,conforme nos ensinam nossos amigos estelares, conhecem
a lei de que somos todos UM. E como tal tem a responsabilidade de nos auxiliar
em nossa evolução e resgatar a nossa consciência em todas as suas dimensões.
Sabem que dependem de nós para também evoluirem. O Arcutirano dizia que a
diferença entre nós e eles é que nós temos mais perguntas a fazer e eles mais
respostas a dar. Apenas isso. Não se sentem maiores ou melhores, porque isso
é um atributo do ego que já não mais possuem. Sentem-se como irmãos, iguais,
com um pouco mais de experiência que nós.
É por essa razão que não aceitam ser chamados de mestres, nem admitem
fundar religiões ou seitas em seu nome. Se o fizerem, é sinal de não serem tão
evoluídos quanto dizem e seu nível consciencial estaria bem próximo do nosso.
Quanto maior a evolução da consciência, maior a velocidade de vibração de seu
corpo físico. Por isso não os vemos com nossos olhos de terceira dimensão.
Estão em dimensões mais sutis. Se observarmos um espectrômetro ótico
notaremos que a visão humana é capaz de captar não mais do que 5% das
ondas conhecidas. O que faz o ser estar em dimensões mais sutis é seu nível
consciencial/espiritual.

Vamos entender a mente de um extraterrestre primeiramente compreendendo


como é a mente humana e seu atual estado.
Desde os primórdios de nossa história ouvimos as antigas tradições e religiões
de mais de 6.000 anos atrás falarem sobre os aspectos doentes de nossa mente.
Os hindus falavam do distúrbio da mente humana, como uma forma de doença
mental coletiva – o véu de maya que significa ilusão. Segundo os hindus, maya
é a energia que molda o mundo material, da ilusão da matéria como única
verdade e que nos afasta do real que é estar no TODO e fazer parte dele. A
mente é maya e nos engana invariavelmente através de nossos desejos e
impulsos. Esses desejos e impulsos criam filtros que fazem com que nossa visão
do que é real seja deturpada e turva. Estamos, quase sempre, equivocados, e
percebemos a realidade parcial, dentro apenas de nosso pequeno e restrito
prisma.
Estamos vivendo uma realidade virtual, como se estivéssemos dentro de um
programa de computador onde criamos nossa realidade material. Quanto mais
69

nos afastarmos do “real”, mais presos nessa ilusão material e distantes do nosso
verdadeiro “eu” em essência estaremos. Atuamos com um suposto “livre-
arbítrio”, que significa que não temos arbitragem, ou seja, não sofremos as
consequências de nossos atos. Esquecemos, com essa grande ilusão de maya,
das leis naturais e universais como a de que somos parte do TODO, que existe
a lei da ação e reação, portanto, tudo o que fazemos altera o TODO e sofremos,
sim, as consequências de nossas atitudes.
O budismo fala do estado normal da mente humana que produz “dukkha”, termo
páli que se traduz como sofrimento, insatisfação ou tristeza. E esse estado se
manifesta em todas as situações.
Para os cristãos o estado desde o nascimento do homem é o de “pecado
original”. Pecado significa “errar o alvo”, errar o sentido, estar desorientado, e
portanto, sofrer e causar sofrimento. Essa palavra indica o distúrbio da mente
humana como sua condição original.
Esse desvio da sanidade mental do ser humano é devido à sua inversão de
valores. A ciência da Trilogia Analítica tem essa premissa: “o homem não é mal
por que fica doente, mas fica doente porque é mal”. Os desejos, a cobiça e o
medo do ser humano foram deturpando seus conceitos a ponto de inverter o bem
em mal e o mal em bem. Hoje temos valores do tipo: trabalhar é ruim; estudar é
chato; ser correto é ser bobo; ser esperto e passar a perna nos outros é melhor;
quem engana os outros é inteligente; e assim por diante.

O ser humano teve um progresso gigantesco nos últimos séculos no


conhecimento e nas ciências, mas ignorou a importância da espiritualidade. Com
o avanço do conhecimento e da ciência, essa perturbação mental coletiva,
ganhou uma potência gigante, onde a destruição transformou-se num nível
colossal. No século XX houve a maior onda de assassinatos de toda a história
humana. Com a primeira e a segunda guerras, mais as guerras internas, as
conquistas de novas terras e a matança descabida realizada pelos “ditadores de
plantão” somam o número absurdo de mais de 100 milhões de assassinatos,
conforme historiadores mundiais, como Osvaldo Coggiolla
Temos também que notar a violência contra todo o tipo de vida. A fauna, a flora,
a devastação maciça de todos os recursos naturais do planeta, os maus-tratos
aos animais mortos com crueldade para fins comerciais, a poluição do ar e da
água de forma descabida. Isso mostra como nos afastamos da Fonte Criadora e
de nossa essência, porque agimos como se não dependêssemos do planeta
para sobreviver, como se fossemos separados do todo e agimos como vírus
sobre ele, devastando-o.
Existe uma lei na psicanálise que diz: “Assim como é dentro, é fora”. Não adianta
acusar os políticos, os chefes, donos de empresas e dizer que são eles os
culpados por tudo isso. Nossa guerra e nossa destruição começa dentro de nós,
dentro de nossas casas onde não conseguimos viver sempre em harmonia.
Voltando à frase do início do parágrafo, a lei é clara, o mundo é um reflexo de
cada indivíduo. Dá para notar o tamanho de nossa doença mental quando
percebemos como está nosso mundo? E praticamente nenhum de nós, em
nosso atual estágio, fugimos dessa regra. Na verdade não conhecemos nem
10% do que somos e como agimos.
70

A humanidade está num estado de semiconsciência. E estamos destruindo


nosso planeta irresponsavelmente, sem medir consequências.
As profecias sobre a mudança para uma nova era de espiritualidade se encaixa
perfeitamente neste momento do planeta. Um novo céu, representado pela
consciência e suas transformações e uma nova Terra representada pela
fisicalidade dessa existência estão intimamente ligados e faz o planeta reagir da
mesma forma com mudanças geográficas e climáticas como as que vemos hoje.

Ao mesmo tempo em que vemos esse cenário triste e desanimador, percebemos


que grandes mestres nos ensinaram que a consciência pode ser transformada
radicalmente. Temos Buda que alcançou o estado de iluminação há milênios
atrás, Sócrates iniciando o processo de autoconhecimento através da reflexão e
do questionamento, Lao-Tse com o Tao, Jesus com seus ensinamentos e com
a salvação, a libertação e o despertar de uma nova consciência. Todos
mostraram caminhos para diminuir o sofrimento, encontrar a felicidade,
questionando atitudes, suas consequências e modificando-as. Muitos não foram
compreendidos e muitos de seus ensinamentos foram deturpados. Até matar em
nome de Deus se transformou numa verdade e numa crença. Conseguimos, com
isso, transformar as religiões em separatistas ao invés de se unirem para o
propósito maior de transformar a mente e o coração humanos. Nesse ponto, os
extraterrestres já mencionados falam que as religiões, como estão atualmente,
não nos ajudam a encontrar o caminho porque estão mais preocupadas em
defender seus pontos de vista, dando ênfase ao ego do que levar o ser humano
a um novo estagio de espiritualidade e consciência.
As mensagens que recebemos deles, em sua maioria, no sentido de derrubar a
ideia da ilusão do materialismo e da devoção às religiões que vivem da vaidade,
da rigidez e do ego. Mostram a vulnerabilidade da visão cientifico-materialista
ocidental.
Mostram que o caminho é o da evolução da consciência como parte de uma
criação cósmica sem o personalismo de um Deus que castiga e julga, mas de
sermos parte da grande energia da Criação cósmica. Que somos todos um e
que cada um contem o Todo e estamos inseridos nele. Para que nossa felicidade
aconteça temos que sair do um, do indivíduo, do ego que nos mantém separados
de tudo e de todos e voltarmos a fazer parte desse todo.

Hoje já existem sinais mais positivos, onde as pessoas não se prendem aos
dogmas ou crenças impostas por uma religião, mas entendem que a
espiritualidade é mais profunda do que suas crenças, que sua essência é bem
maior e está ligada à sua consciência. Já vemos o ecumenismo ocorrendo em
várias religiões, pessoas que transitam entre as religiões sem preconceitos.
Temos novas ciências que facilitam esse processo de consciência. Em meados
do século XIX, vimos o nascimento do espiritismo que se iniciou com uma
pesquisa científica a respeito de fenômenos espirituais, trazendo novas visões
sobre a vida e a morte, transformando paradigmas, incentivando o
autoconhecimento como ferramenta mestra da evolução. Vimos o surgimento da
psicanálise e da psicologia nascendo simultaneamente como o caminho para
alcançarmos essa meta.
71

Temos ainda religiões e seitas presas ao ego e à suas crenças rígidas, fechadas
a todo tipo de novas ideias ou realidades.
Porém, nesta nova era, tudo o que é rígido tende a se dissolver, o que for
inflexível à mudança perecerá. Já notamos esses fatos ocorrerem no século
passado quando governos aparentemente fortes, indestrutíveis e protegidos
caíram.
Temos urgência na transformação da consciência. O ser humano está numa
situação de perigo na qual ele se transforma e evolui ou morre. Vocês já notaram
que quando estamos numa situação de grande risco de perder tudo o que somos
e temos chegamos ao ponto que comumente chamam de “turning point”? Nesse
momento ou mudamos completamente nossas vidas ou pereceremos no
fracasso. É o momento em que decidimos mudar nossas atitudes completa e
definitivamente, percebendo que o comportamento que tínhamos não nos levava
aonde queríamos chegar. A humanidade está exatamente neste ponto.
Um número cada vez maior de pessoas, embora ainda sejam poucas, estão em
franco processo de mudança. Sentem que são parte do Todo e da Criação, e
que todos somos um, portanto, como diz O Arcturiano: “como membros de uma
só família é nosso dever cuidarmos uns dos outros”.

A origem de nossas insanidades tem como seu núcleo duas partes de nossa
estrutura mental que é o ego e o Id com os impulsos e desejos no comando. O
ego manifesta medo e cobiça para a defesa de seus interesses e desejos.

A estrutura mental do ser humano tem como inimigo as necessidades de


satisfazer seus desejos para sentir prazer. Uma força compulsiva à qual o ego
faz um enorme esforço para saciar. Quando nascemos temos essa estrutura com
força total para conseguirmos sobreviver. Lutar pela necessidade de comida,
conforto, bem-estar, segurança para o desenvolvimento da vida. Não notamos
mais nada além do “eu” e “minhas” necessidades. Tudo o que está a nossa volta
faz parte do “eu” e está a “meu” serviço. Aprendemos desde crianças a força da
palavra “eu” e “meu”, e como isso acaba pertencendo à pessoa. “Meu brinquedo”
acaba se tornando parte do “eu” em um processo de identificação, dizendo o que
e quem eu sou. É assim que a sociedade consumista vive. Preciso ter roupas de
marca, possuir bens, ter uma nacionalidade, raça, profissão, corpo ideal,
carreira, títulos para ter uma identidade. E quanto mais eu tenho, mais
identificado estou, apegado àquilo que, para mim, define quem eu sou. Identifico-
me com papéis de mãe, pai, marido, esposa, etc.
A maneira como as pessoas me veem torna-se quem sou eu. A perda é
inadmissível, porque identificada com os objetos que fazem parte de mim. A
perda simboliza perder essa parte que me pertence juntamente com o objeto.
Perco minha identidade, quem eu penso que sou, minha auto-estima.
Esse “eu” é superficial e está ligado ao ego que domina nossos pensamentos e
emoções. Minha raiva na perda, o sofrimento que causa e a ansiedade de manter
o que tenho está ligado a esse aspecto de minha estrutura mental. Quanto mais
apegado, mais sofrimento para manter tudo o que tenho e menor a consciência
da real identidade. Eu não sou o que tenho, o que defino como “meu”, mas sou
consciência acima dos apegos e mal sabemos, na profundidade, quem somos.
72

Quando conseguimos nos afastar, olhar-nos com distância dos problemas ou


apegos, percebemos a ilusão daquilo que não somos. Quando soubermos o que
não somos nos aproximamos da consciência daquilo que somos na realidade. O
ato de perceber a ilusão faz com que esta morra. A ilusão persiste aos nossos
olhos porque está inconsciente e deixa de existir quando é percebida. Portanto,
somos muito mais que mente e ego, somos consciência. Como disse Descartes:
“Penso, logo existo”. Essa conclusão diminuiu quem somos e nos reduziu aos
nossos pensamentos. Reduzimos o que somos ao um monte de pensamentos
incessantes, a ideias que criamos. Os pensamentos e emoções são uma
pequenina parte de nossa consciência. Nos últimos séculos fomos treinados
para confiar totalmente em nossa mente e nos afastarmos de tudo aquilo que
não conseguimos compreender como o místico, o sagrado, o ser, e que não nos
identifica com o ter. Temos uma enorme inconsciência espiritual. Não
desconfiamos que nossos pensamentos são, em sua maioria, equivocados e
reduzidos por serem comandados pelo ego para satisfazer as necessidades dos
impulsos e desejos que são, também, em sua maioria, autodestrutivos. No
aparelho psíquico, os impulsos ou desejos fazem qualquer coisa para serem
satisfeitos. Isso significa que se nosso código de ética não for bem estruturado,
até matar é válido para o impulso conseguir o que quer. Do ponto de vista dos
impulsos (que chamamos na psicanálise de ID), procuraríamos não trabalhar,
não estudar, não se preocupar com os outros, comer sem disciplina e rigor para
o bem estar físico, etc. Qualquer recurso para sentir prazer é valido.
O ego se identifica com o “ter”, mas nunca se satisfaz porque o “querer”, o
desejo, é muito maior. Por isso, sempre queremos mais, continuamos
insatisfeitos, precisamos de mais para nos solidificar e nos destacarmos mais. É
como dizer que não sou o bastante ainda. Esse querer e ter se transforma num
vício, mesmo sendo uma ficção criada por nossa mente.
Em nossa sociedade o modelo econômico reflete essa estrutura mental egóica.
Dr. Norberto Keppe fez um longo estudo sobre a doença social e de suas
estruturas. Muitas empresas visam única e exclusivamente o lucro. A natureza,
os animais, o meio ambiente e os funcionários são descartáveis. A sociedade é
desprezada por muitos daqueles que estão no poder de decisão política que se
elegeram, visando administrar os bens dessa sociedade para seu benefício.
Assim, ela é desprezada na saúde pública, na educação, na segurança, nas
condições e na qualidade de vida. Os poderes econômico e social são o reflexo
da soma do que cada indivíduo é. O Arcturiano sempre falou: “o caos do mundo
é, antes de tudo, o caos individual”.
Quando perceberemos que não somos absolutamente nada do que é externo?
Algumas pessoas percebem que não são o que tem (objetos, bens, papéis,
títulos, diplomas) no leito de morte ou quando estão numa situação de extremo
risco de perder a posição, o trabalho, pessoas amadas ou situações limítrofes.
Descobri isso quando passei por um momento de grande risco de vida. Com um
diagnóstico de doença sem cura me senti nua e sem nada nas mãos. Todos os
meus diplomas, conhecimentos, conquistas materiais, profissão, conceitos, tudo
se transformou em nada. Senti-me um ser perdido de mim mesma, distante de
minha essência, angustiada, e tudo o que havia conquistado não significava
nada. Sabe as únicas coisas que vi que eram vitais e importantes para minha
73

vida? AMAR! Amar intensamente, perdoar sem limites, sentir a vida pulsando em
meu coração com o vigor do amor, da paz interior, da harmonia com tudo e com
todos. Senti que era uma com Deus e com o Universo, vi a beleza na flor, no
vento, nos pássaros, nos animais, no olhar de cada ser. Isso me trouxe libertação
e perdi o medo por completo. Vi a angústia nas pessoas e as compreendi com
misericórdia. Percebi que agem pelo ego, sem a consciência, assim como eu. E
que isso não é o que realmente somos em essência. Os extraterrestres que nos
contactuam, nos dizem: “o ser humano é bom em essência, só não sabe o
quanto”. Esse sentimento me fez ama-las apesar de seus limites mesquinhos.
Descobri que a misericórdia traz a compreensão e que essa, por sua vez, faz
relevar, ter paciência, perdoar, respeitar os limites dos outros. Essa sensação de
não esperar do outro destruiu, em grande parte, a ilusão de meu ego, minha
ansiedade, a raiva, a mágoa. Compreendi a lei de ação e reação que trouxe a
compreensão de que sou responsável por tudo o que me acontece e assumir
minhas responsabilidades fez minhas ilusões se dissiparem com a consciência
de quem sou. Se nesse momento não aceitar a responsabilidade me transformo
em vítima e torno meu ego mais rígido, com identidade mais impenetrável, e
muito mais infeliz.
Esse foi apenas um “turning point” de minha vida que deu origem ao meu
processo iniciático da consciência. Estou apenas na ponta do iceberg. Imagino
a maravilha de conhecer meu “eu” real e total, assim como o são os seres
extraterrestres ou ultraterrestres em quinta, sexta ou sétima dimensões, onde a
força do ego se dissipou quase que totalmente.
O estado de consciência é ser observador de seus pensamentos como é dito no
filme “Quem somos nós”, falando de física quântica. Perceber que queremos
demais a paz e a harmonia, mas que temos uma força psíquica que nos impele
à guerra, à briga, a defender nossos pontos de vista. Em outras palavras, o ego
que luta com todas as forças para sobreviver mantendo essa ilusão. Ter
consciência deste estado nos tira da posição de reativos diante de tudo e de
todos, elimina o medo de perder porque sabemos que somos muito mais do que
temos e com o que nos identificamos. Perder o medo, o apego aos nossos
pensamentos e emoções traz a possibilidade de sairmos desse estado de ataque
e reação pela ansiedade e pelo medo.
Os fatos e o que nos acontece perde sua força quando temos noção desses
aspectos do ego e da consciência. Quando estamos presos pelo ego, os fatos
consomem nossa vida e se tornam muito maiores do que realmente são. Você
ainda se vê afogado pelos acontecimentos, pela vida e pelo mundo? Quanto
maior a força dos fatos em seu interior, maior a força do ego e de seus
pensamentos repetitivos, menor a consciência e, portanto, maior a distancia do
verdadeiro “eu sou”.
Assim como o ego, a consciência faz parte de nossa estrutura mental e é a
grande ferramenta para ultrapassarmos os limites do ego e do Id. É o que
chamam na psicanálise de Superego. Ser observador de si mesmo significa estar
presente, utilizar a mente e a inteligência como ferramentas de questionar o ego.
Em sã consciência ninguém quer ser infeliz ou causar sofrimentos aos outros. O
ego tem força porque está inconsciente. Por isso questionar, analisar, é a única
maneira de desnudar o ego e de mostrar que a infelicidade ou o negativismo são
74

sinais da falta de inteligência. É como se quebra o ciclo viciante da ilusão do “eu”


para sair do processo de sofrimento.
A neurociência fez descobertas maravilhosas sobre a mente humana. As
pesquisas mostram que o ser humano sente muita culpa, talvez porque nossa
consciência atua, mesmo que pressionada para não aparecer, e dá as sentenças
de erros cometidos. Como escondemos nossas falhas de nós mesmos, com
todas as nossas forças, a culpa serve como ferramenta de acusação e também
de forma desnecessária, de penitência e castigo. A culpa é um mecanismo
necessário para compreendermos que falhamos. Assimilada a consciência do
erro não se torna mais necessária. O que vemos na humanidade é que nos
torturamos eternamente por erros cometidos e o autoperdão é praticamente
impossível.Com isso, entramos num processo de nos castigar constantemente
pelas falhas e sentimos satisfação em pagar nossas dívidas com essa auto-
tortura. Parece ilógico satisfazer-se no sofrimento e é justamente isso que
descobriram. Não tem lógica. Para continuar a executar a sentença de castigo,
nosso sistema emocional corta os vínculos com a razão, cria um curto-circuito,
caso contrário, a razão não permitiria continuarmos. A razão não tem mais
acesso às informações emocionais e não consegue atuar. Por isso falo da
importância do questionamento e análise. Quando analisamos uma questão
obrigamos a razão a entrar neste circuito e quebramos a força do ego e a ilusão
de que precisamos sofrer para pagar nossas falhas.

Os mesmos extraterrestres dizem que somos escravos de nossa inconsciência


e que insistimos em mantê-la para não assumirmos as responsabilidades que
sua libertação trará. Não teremos mais a quem culpar sobre os nossos fracassos.
Exigirá uma postura de ajudar e não estar no papel de pedintes. E perdoar,
compreender, e tudo o que significa eliminar as vaidades e o orgulho. Esse é o
grande parto de separação e de perda que teremos que passar. Eles dizem que
se não conhecermos nossas sombras não conseguiremos lidar com elas. A
libertação só depende de nós. Eles não caminharão por nós, mas ao nosso lado.
Sabe uma criança quando já tem idade para não fazer birra com o que quer e
insiste em manter-se neste estágio? Estamos mais ou menos aí. Crianças
birrentas exigindo que os outros resolvam nossos problemas.

A consciência desses extraterrestres está nesse nível de questionamento e


observação do ego. Já não deixam o ego comandar, não são negativistas, nem
melindrosos com as acusações e julgamentos, não sofrem com a vaidade e com
a identidade. Seres evoluídos não querem personalismos, elogios, o “rasgar de
seda” como costumamos dizer. Não precisam de elogios porque sabem quem
são em essência, não são apegados aos objetos, aos bens, títulos, papéis,
funções, medalhas, diplomas.
Compreendem perfeitamente a lei de ação e reação, conseguem manter sob
controle seus impulsos (que já estão num nível bem mais ameno que os nossos).
Assumem a responsabilidade do que lhes ocorre, não culpam ninguém.
Compreendem quem somos, nosso baixo nível de consciência e tem a maior
paciência conosco, com nossa ignorância e preguiça. Superaram todos os
aspectos que abordamos sobre nossa psique e ego humanos.
75

Na física quântica vemos que tudo é onda. E que para sintonizar um rádio no
“dial” é preciso encontrar exatamente a mesma onda em que ela é transmitida.
Se a rádio Nova FM está em 92,7 Mhz somente nesta onda a sintonizaremos.
A consciência, os pensamentos e emoções assim como tudo no universo
também é energia e se manifesta em forma de onda e tem sua vibração
específica. Isso significa que nosso nível de consciência sintoniza exatamente
os iguais e afins. Por isso estamos neste planeta escola, onde todos pensam
mais ou menos com a mesma estrutura psíquica.
O que faz os seres estarem em determinados planetas e suas respectivas
dimensões é justamente o nível de vibração de suas ondas relativas às suas
consciências. Praticamente todos nós somos extraterrestres por não termos
nossa origem no planeta Terra. Muitas obras - como as de Ramatis; como “
Exilados de Capela” de Edgard Armond, a psicografia da mãe de Chico Xavier
em “Cartas de uma morta” no livro “Parnaso do além túmulo” ,falando da vida em
Marte e tantas outras - falam da transmigração de seres para o nosso planeta
por afinidades de vibração. O que nos trouxe para cá foi o nível de consciência
que temos. Os extraterrestres com quem contactuamos referem ter dado o que
chamamos de salto quântico, em sua maneira de pensar e sentir. Perceberam
como conquistar a plenitude e harmonia interiores e com isso vibraram numa
frequência diferente da do planeta Terra em seu atual estagio. Cada ser está no
lugar compatível com seu nível de vibração consciencial.
O contato com esses seres extraterrestres provoca mudanças interiores
enormes para quem os aproveita em sua plenitude.
Eles são inspiração e referência para o ser humano tanto quanto os grandes
avatares da Terra como Buda, Jesus e tantos outros o são.
As atitudes e pontos de vista são iguais entre eles. Só temos a aprender com
esses seres e devemos deixar nosso limitado ego segregador de lado, onde
“tudo o que é diferente do que eu penso não é bom” , quando ainda temos
preconceitos com seres de outras orbes. Religiões que negam a existência
desses seres, negam a possibilidade da sabedoria divina se manifestar
auxiliando os seres humanos neste difícil estagio de se autosuperar.
76

CAPÍTULO 6
ABDUÇÕES
MÔNICA DE MEDEIROS
Existem distintos graus de contato entre humanos e alienígenas.
O astrônomo e ufólogo norte-americano Joseph Allen Hynek, em seu livro
publicado em 1972, “EXPERIÊNCIA UFO: UMA PESQUISA CIENTÍFICA”, criou
uma escala que é aceita e seguida por ufólogos de todo mundo. Hynek
descreveu 4 níveis de contato. Mais tarde, outros 3 níveis foram acrescentados
mas estes não contam com total aceitação da comunidade ufológica.
Vale acrescentar que Hynek foi um importante pesquisador do fenômeno UFO,
tendo sido consultor da Força Aérea Americana no assunto e tendo participado
de projetos como “Livro Azul” e “Sinais” que tratavam das visitas ao nosso
planeta. Inicialmente um céptico, Hynek passou a advogar a causa dos ufólogos
com o acesso às provas incontestáveis existentes nos projetos citados. Sua
participação estendeu-se à indústria cinematográfica, onde foi, ao lado de
Jacques Vallé, consultor do filme de Spielberg,” Contatos Imediatos de Terceiro
Grau”.

ESCALA DE HYNEK

CONTATO IMEDIATO DE PRIMEIRO GRAU: avistamento de um ou mais


objetos voadores não identificados.

CONTATO IMEDIATO DE SEGUNDO GRAU: observação de um ufo com a


percepção de outros fatores (calor ou radiação, danos no terreno, círculos nas
plantações, interferência em máquinas, animais assustados, sensações físicas
como paralisia, perda de memória)

CONTATO IMEDIATO DE TERCEIRO GRAU: observação de “seres animados”


em relação com ufos. Hynek escolheu o termo “seres animados” sem fazer juízo
de valores.

CONTATO IMEDIATO DE QUARTO GRAU: é quando um ser humano é


abduzido pelos ocupantes de um ufo.

GRAUS ACRESCENTADOS

CONTATO IMEDIATO DE QUINTO GRAU: descrito por Steven M. Greer, aborda


o contato livre e deliberado entre humanos e extraterrestres, por via telepática.
É o caso dos contatados.

CONTATO IMEDIATO DE SEXTO GRAU: descrito por Michael Nesbitt, é


redundante com o segundo grau de Hynek, já que aborda os efeitos de uma
queda de um ufo.
77

CONTATO IMEDIATO DE SÉTIMO GRAU: descrito no Black Vault Encyclopedia


Project que corresponde ao acasalamento de humanos com extraterrestres,
produzindo híbridos.

Aqui, vamos abordar os contatos imediatos de quarto grau.

Abdução significa, sensu lacto, sequestro.

Usamos este termo para designar o evento em que seres vivos da Terra são
levados por extraterrestres ou seres não terrestres ou não de nosso tempo, de
onde estão para outros lugares, normalmente naves, sem seu consentimento
consciente.

Aparentemente, os abduzidos são vítimas de seus captores.

Bem, essa é a grande questão deste capítulo mas, antes, vamos conversar sobre
o fenômeno da abdução. Intenso, denso, misterioso, assustador.
Posiciono-me aqui como abduzida sem medo de declarar isso onde quer que
seja porque sei o que me acontece desde meus cinco anos, dando pouca
importância para o ceticismo que percebo. Já relatei sobre isso no capítulo dois
deste livro. Mas vou abordar o assunto pela ótica de outros pesquisadores,
descrevendo o que é conhecido sobre este provocante tópico da ufologia.

Das formas de contato, esta é, certamente, a mais difícil porque implica em uso
de um poder muito acima do nosso, quer tecnológico, quer mental.

Muitas são as perguntas e poucas as respostas.

Por que eles abduzem? O que acontece com quem é abduzido? As abduções
são únicas ou múltiplas? O que faz com que, numa mesma família, uns sejam
abduzidos e outros não? Existe algum fator predisponente? Existe algum fator
genético? Abduções são eventos restritos a faixas etárias? São eventos de uma
única vida?

POR QUE EU?

E tantas outras questões que podem ser feitas. Mas existem respostas. Algumas
claras, outras nem tanto.

Um número significativo de pessoas procura ajuda com profissionais da saúde


mental e espiritualistas, buscando respostas para questões conscientes e
subconscientes que carregam após serem expostos ao contato de quarto grau.
Mas a desinformação sobre o assunto e a descrença geral atuam de modo
inibitivo ,impedindo que se encontrem respostas em todos os níveis da
sociedade humana.

A principal é descobrir o que nossos visitantes querem conosco. Não é nos


dominar porque têm tecnologia tão superior a nossa que não encontrariam
grande resistência. Logo, domínio não parece ser a meta. E são, justamente, os
78

abduzidos que podem apontar uma direção real nessa pesquisa porque eles
entram nas naves, entram em contato com alienígenas .

Bom número de pesquisadores ufológicos trabalhou e trabalha nesse vasto


campo. Justamente através destas pesquisas com abduzidos é que poderemos
conhecer mais sobre esses visitantes, de muitas origens e propósitos.

Engana-se , redondamente, quem crê que todos os extraterrestres são bons e


têm apenas bons propósitos.

Cabe , aqui, uma explicação sobre algo muito divulgado mas sem comprovações
que lhe garantam uma aceitação clara: CONFEDERAÇÃO GALÁCTICA.

Começa pelo nome que não é consenso. Para alguns é federação e para outros,
confederação. Ambas podem ser galácticas ou intergalácticas.
A mais popular é a Federação Galáctica da Luz que, em 2012, foi muito
divulgada na internet , através de diversos canais, prevendo o primeiro contato
deles (federados) conosco (humanos).
Lógico que não ocorreu, como outras previsões de caos geofísico para o ano
passado ,igualmente, não aconteceram.
Shellyana das Plêiades nunca fala em confederação ou federação. Diz apenas:
“nós”. Parece ser o bastante. Ela afirma , sim, que são vários os planetas
envolvidos no projeto de transição planetária deste setor da galáxia que
ocupamos, Via Láctea, e não apenas a Terra.
Logo é um evento que afeta e interessa a outros planetas.
Mas onde estão as provas dessa entidade que reúne vários planetas ou até
galáxias em sua composição?
Em muitos tratados esotéricos e nos livros sagrados do hinduísmo, lê-se sobre
a reunião de vários planetas sob uma mesma bandeira, a da fraternidade, cuja
função é manter a ordem natural , quer seja nesta galáxia, quer seja neste
universo. É algo bem compreensível, para nós acostumados a grupos em todos
os setores da vida. Talvez, por isso, quando ouvimos “planetas se reúnem” ,
entendemos “ federação ou confederação. Tem lógica .
Lendo as questões sobre a vida em outros planetas , presentes no Livro dos
Espíritos, compreende-se que as transmigrações de almas de um planeta para
outro, dá-se de modo organizado e nunca aleatório. Quem organiza? Podemos
até pensar que são os Mestres Ascensos de cada planeta. Mas um planeta,
então, pode interferir em outro, a ponto de enviar exilados ou promovidos seus
a outro destino galáctico?
Obviamente, existe um sistema organizado que coordena essas
movimentações. O esquema de evolução é sempre o mesmo, neste universo.
Existem mestres Ascensos em todos os planetas, a partir do estágio de
regeneração e provas.
Assim, é fácil entender-se que a Fraternidade ( aqui chamada de Fraternidade
Branca), está presente , gerindo as atividades de todos os Espíritos.
Mas há uma fonte de informação sobre a reunião de planetas que me faz crer na
sua existência: Chico Xavier.
Mesmo quem não é espírita reconhece o valor e a integridade deste homem,
eleito o Maior Brasileiro de Todos os Tempos.
79

Chico, falando sobre o futuro da Terra a um amigo, disse que planetas se


reuniram para discutir o destino da raça humana, muito belicosa, muito perigosa.
Logicamente, que nada foi decidido contra a Terra ou contra nós. Longe disso,
Chico diz que eles decidiram observar mais de perto e apoiar todas as
manifestações de fraternidade que nossa raça iniciasse. Obviamente, que
somos observados. Este livro é para provar a presença alienígena aqui, desde
tempos imemoriáveis.
No meu ponto de vista, eu acredito na existência de uma instituição que
congrega planetas mais evoluídos para, como já escrevi, manter a ordem natural
da vida, em todo este universo.
Tenha o nome que tiver. Mas nos referiremos a ela como : confederação.

Voltando ao estudo sistemático dos abduzidos, destacamos aqueles cujo


trabalho é mais embasado e conhecido.
O estudo destes valorosos pesquisadores trouxe muito esclarecimento e
esperança para centenas de milhares de humanos traumatizados por eventos
cuja causa desconhecem.

BUDD HOPKINS

Um homem de muitos talentos, com igual destaque em todos os campos onde


entrou, mormente na ufologia, onde foi “convidado” a atuar.

Pintor e escultor norte-americano que tornou-se referência no estudo de


abduzidos. Ganhador de diversos prêmios de arte, Hopkins, em 1964,
juntamente com amigos, teve um contato imediato de primeiro grau.
A partir dai, começou a ler tudo o que havia sobre o tema, interessando-se ,
particularmente, pelas abduções, a partir de 1976, quando começou a receber
inúmeras cartas de pessoas que haviam tido um contato de primeiro grau e
lapsos de memória após o mesmo.
Juntamente com a psicóloga Aphrodite Clamar, Hopkins passou a estudar tais
lapsos, concluindo que os mesmos eram devidos a abduções alienígenas.
Aprofundando-se no estudo destes casos, Hopkins lutou contra o ceticismo dos
psicólogos , incluindo Clamar.
Mas nada o deteve e ele lançou vários livros, incluindo INTRUDERS que acabou
se tornando uma série de televisão.
Ele se declarava um otimista quanto à presença dos extraterrestres aqui, mas
não acreditava que sua presença fosse para ajudar a raça humana. Afinal, dizia,
se assim fosse, não teríamos AIDS ou buracos na camada de ozônio. Além
disso, tem muitos abduzidos com graves problemas psicológicos e os
extraterrestres não parecem interessados em curá-los.
Budd Hopkins faleceu em 21 de agosto de 2011 por causa de complicações de
câncer de pulmão.
80

JOHN E. MACK

Outro nome notável é JOHN E. MACK.

Psiquiatra, escritor, vencedor do prêmio Pulitzer de biografia e professor da


Universidade de Harvard, teve sua vida profundamente alterada após tomar
conhecimento da existência de abduzidos.
Homem de profunda responsabilidade cívica, tendo sido ativista contra a guerra
nuclear ao lado de, entre outros, Carl Sagan, acreditava que todos nós
estávamos, de algum modo, conectados, destacando-se por seu alto nível de
consciência espiritual.
Logo, ao entrevistar pessoas com relatos de encontros com alienígenas e
concluir, após entrevistas técnicas, que não apresentavam patologias
psiquiátricas, passou a estudar profundamente o fenômeno das abduções.
Entrevistando mais de 200 humanos abduzidos, Mack identificou pontos comuns
em todos eles: mudança na forma de ver a vida, aumento da responsabilidade
para com a Terra, aumento da espiritualidade.
Suas pesquisas publicadas levantaram a imprensa e a comunidade científica
contra ele. Chamado de louco pelos noticiários, passou quatorze meses sob
investigação do conselho de Harvard que em nada resultou.
Magoado com a selvageria que o atacava, não desistiu de saber mais sobre o
fenômeno ufológico e continuou suas pesquisas.
Mack acreditava que havia centenas de abduzidos e que esse estudo deveria
ser levado a sério e ser feito cientificamente.
Muito criticado por David Jacobs por não seguir um protocolo rígido , no estudo
hipnótico dos abduzidos, foi um dos mais atuantes pesquisadores da matéria,
chegando a publicar quatro livros sobre ufologia.
John E. Mack faleceu em 27 de setembro de 2004, em Londres, onde estava
palestrando, por ser atropelado, em cima da calçada por um motorista bêbado.

GILDA MOURA

No Brasil, destaca-se sobremaneira GILDA MOURA, psicóloga clínica e


hipnóloga com diversas obras publicadas no Brasil e no exterior sobre estados
alterados de consciência e sobre visitas de alienígenas e suas relações com
humanos.
Membro de sociedades portuguesas e internacionais de estudos de abduzidos,
o trabalho de Gilda Moura é tanto científico quanto espiritualista. Sua casuística
é importante e com resultados iguais aos de Hopkins e Mack e intensa pesquisa
na busca de respostas que indiquem o caminho que tornará possível um
encontro consciente da humanidade com os visitantes estelares.
Como os dois colegas acima, Gilda é otimista quanto às razões dos
extraterrestres estarem aqui.
Para ela, os grays são clones que respondem ao comando de outras raças, como
a adâmica, sendo serviçais até mesmo de crianças abduzidas, talvez híbridas.
Revela um episódio em que ela e Mack estavam num evento , em Manaus,
quando foram informados de que, numa fazenda da região, estavam ocorrendo
contatos de primeiro grau.
81

Ambos foram levados lá e, como dissera a família, um grande ufo apareceu.


Gilda e Mack ficaram sob a nave e aparentemente, nada mais aconteceu.
Mas a pesquisadora sentia que havia mais. Foi submetida a hipnose por Budd
Hopkins e descobriu que havia sido abduzida por insetoides, formigões, sendo
levada para uma cidadela, onde esteve com a governante.
O trabalho de Gilda é reconhecido em todo mundo e ela é a grande referência
brasileira sobre abduzidos.

DAVID JACOBS

David Jacobs é um capítulo a parte no estudo das abduções.


Não posso dizer que comungo de suas conclusões porque meu contato com
grays não é perturbador como ele descreve.
Contudo, seria leviano dizer que ele está elucubrando porque sua casuística é a
maior de todas.
De novo e mais uma vez, pesquisar é o único caminho.

Professor de história, já lidou com mais de 1400 abduzidos, tendo tratado a


maioria deles com regressões hipnóticas, escrevendo diversos livros, entre eles
o famoso “ Ameaça”. Acredita que existe uma intenção mesquinha por parte dos
extraterrestres cujo interesse é o domínio da raça humana e se utilizam de
híbridos para este fim. É diretor do ICAR ( INTERNATIONAL CENTER FOR
ABDUCTION RESEARCH). Trabalhou em parceria com Budd Hopkins.
Crê que devemos compreender porque as abduções ocorrem, mas pela ótica
dos abdutores. Pelos resultados de suas pesquisas com abduzidos, advoga que
a intenção dos extraterrestres é criar uma nova raça que venha a governar a
Terra.
Segundo ele, os insetoides criaram os grays que degeneraram geneticamente,
estando condenados à extinção. O desespero destes “filhos” fez com que os
insetoides passassem a procurar uma raça compatível com a dos grays e
encontraram na raça humana o material genético apropriado.
Jacobs crê que os híbridos criados estão sendo desenvolvidos para assumir o
controle da Terra, numa invasão pacífica, ainda que isto nunca lhe tenha sido
declarado por qualquer abduzido sob indução hipnótica.

E algo de fundamental importância advindo desses estudos de Jacobs é a


pergunta:
Por que o modus operandi das abduções mudou tanto, ao longo das décadas
em que o fenômeno passou a ser pesquisado?

Na verdade, o único estudo fundamentado por hipnoses e que observa tais


mudanças operacionais é o deste autor, ainda que outros autores abordem esse
aspecto mas sem citar pesquisas que respaldem suas teorias.

Uma afirmação frequente e muito polêmica é o possível contato de grays com


presidentes norte-americanos - uma das bases da Teoria da Conspiração, como
veremos a diante.
82

Aqui, exponho o que é falado, escrito e divulgado por pesquisadores dentro e


fora da ufologia, escritores renomados como, Joshua Davis Stone. Acreditar ou
não, é foro íntimo.
Nosso dever, em meu entender, é pesquisar, não afastar qualquer possibilidade
até que se mostre totalmente inverídica. Existe uma dúvida razoável?
Pesquisemos. Estamos mal tocando a ponta de um iceberg que mudará toda a
história da humanidade desde seus primórdios.

Ai está como se conta a história:


Harry S. Truman, 33º presidente dos Estados Unidos, governou de 1945 a 1952.
Nesse período, ele teria mantido contato com extraterrestres. Há uma menção a
sua presença em fotos da Área 51, após a queda da nave extraterrestre, no
famoso Caso Roswell. Extraterrestres humanoides teriam contatado o
presidente norte-americano com a finalidade de discutir a interrupção da
pesquisa por armas nucleares, em troca de tecnologias de sustentabilidade e
cura de doenças que assolavam a humanidade da época. Certamente, este
presidente não aceitou tais condições.

Em fevereiro de 2012, o jornal britânico DAYLY MAIL fez uma matéria na qual o
ex-assessor do congresso e do pentágono norte-americanos, Timothy Good fez
declarações ao jornalista Frank Skinner, da BBC2, no programa Opionated,
afirmando que Dwight Eisenhower, teve três encontros com extraterrestres
descritos como de tipologia nórdica . Eisenhower governou de 1953 a 1961.
Timothy Good é um dos ufólogos mais bem informados do mundo, sendo escritor
de diversos best-sellers. Sua principal preocupação é o acobertamento de
informações por parte dos governos. Então, suas declarações devem ser
levadas a sério.
Segundo Good, Eisenhower e oficiais do FBI acertaram o encontro na Base
Aérea de Holloman e este ocorreu num momento de pouca exposição do, então,
presidente, quando ele estava de férias em Palm Springs , Califórnia, em
Fevereiro de 1954.
Corrobora está versão de Good um fato ocorrido em 2010, em que um ex-
representante do estado de New Hampshire, Henry McElroy Jr, disse que tinha
visto um documento secreto endereçado a Eisenwhover, onde se lia que
alienígenas estavam nos Estados Unidos e que o então presidente se reuniria
com eles.
McElroy afirma que havia muita esperança no documento, onde os
extraterrestres eram definidos como pacíficos e , por isso, não haveria qualquer
razão para preocupação, pois eles não pareciam dispostos a causar qualquer
dano, no presente ou no futuro.

Ao contrário de McElroy, os pesquisadores do caso Truman afirmam que, no


encontro, desse presidente com os grays teria sido firmado um acordo de
cooperação mutua, onde tecnologia seria passada às forças armadas daquele
país e teriam, em contrapartida, liberdade para abduzir humanos, fora das
fronteiras norte-americanas.

Good , na mesma entrevista, assegura que existem encontros entre dirigentes


de diversos países e extraterrestres há muito tempo, incluindo a ONU.
83

Crer nisso ou descartar compete a cada mente. De minha parte, prefiro manter
em arquivo aberto. O tempo nos dirá a verdade. Há uma sensação de que esses
fatos ocorreram, ainda que em parte.

A mais importante ferramenta que tem sido usada no tratamento de pessoas sem
psicopatologias mas com sinais de traumas psicológicos sérios é a hipnose.
O médico e pesquisador britânico James Braid (1795-1860), criou este termo
para um estado de consciência que ele julgou ser um sono induzido. Tarde
demais, quando o nome já estava consagrado., descobriu-se que não se tratava
de estado de sono. Ainda assim, o nome é usado científica e popularmente.
Como se sabe, a hipnose é o processo onde se busca induzir o indivíduo a um
estado alterado de consciência, de modo a se ter acesso ao subconsciente,
através de ordens repetidas em voz monotônica e serena.
Sigmund Freud , ao estagiar no Hospital La Salpetiere, em Charcot, viu que a
histeria, foco principal de seu interesse científico, podia ser tratada através da
hipnose e passou a ser adepto desta técnica até criar a psicanálise.
Há prós e contras quanto a utilização da hipnose para estudar possíveis casos
de abdução. O risco de se induzir o indivíduo a crer-se vítima de um processo
mediado por extraterrestres é um dos principais argumentos dos que se
posicionam ceticamente quanto ao processo. Mas , como veremos adiante, sem
a hipnose esta pesquisa seria muito difícil de ser realizada.

Para John E. Mack, a abdução pode ser classificada em três níveis de


informação. No primeiro, ocorrem fenômenos físicos, como a percepção de ufos,
de luzes, sons ou a presença de lesões físicas nas vítimas. Ou seja, no primeiro
nível, temos eventos que podem ser explicados e atestados pela ciência da
tridimensionalidade. No segundo nível, verificam-se fatos desafiadores, como a
levitação de corpos densos, deslocamento de naves, observação de fetos com
aparência humana e alienígena, dentro das naves (os híbridos) que, talvez,
pudessem ser explicados pelo conhecimento científico atual. No terceiro nível,
estão as situações em que são descritas viagens, em nível mental, das vítimas,
sem o corpo físico das mesmas. Estas viagens se dão fora de nossa terceira
dimensão e nesse novo ambiente, ocorrem contatos com seres de alto nível
evolutivo, sendo incompreensíveis para a ciência atual.

Mais à frente, nesse livro, vamos descrever os casos mais conhecidos de


abdução.

Creio que um dos pontos que mais alimenta o ceticismo é a ausência de


avistamento de naves por parte da maioria das pessoas. Afinal, partimos do
conceito de que todas as naves são tridimensionais e, portanto, podem ser vistas
por qualquer ser que tenha olhos, fisiologicamente, aptos a enxergar.
Só que isto não ocorre porque nem todas as naves sejam tridimensionais e,
portanto, não são visualizáveis pelos olhos do corpo físico.

Para podermos compreender o âmbito multidimensional deste fenômeno, é


preciso que tenhamos o conhecimento de que existem múltiplas dimensões e
este ponto, felizmente, é aceito pela ciência atual da Terra . Os extraterrestres
que nos contatam usam a física quântica para explicar quase tudo. Então, vamos
84

compreender esse mundo quântico um pouco mais profundamente, antes de


conversarmos sobre a abdução propriamente dita.

O primeiro conceito que devemos ter é o do átomo, considerado pelos gregos,


como a menor partícula indivisível. Com a evolução dos estudos, descobriu-se
que os átomos eram formados por três tipos de partículas fundamentais que
tinham polaridade: elétrons ( de polaridade negativa), cujo movimento, orbital,
era feito no sentido horário e prótons (de polaridade positiva) tinham movimento
no sentido anti-horário. As partículas que se mantinham estáveis eram os
nêutrons.
Em 1911, Rutherford concluiu, através de seus experimentos, que no átomo
existiam espaços vazios e um espaço central ocupado por massa mais densa
diminuta, denominada núcleo, onde ficam os prótons e os nêutrons, que tem
carga positiva. Em 1913, Bohr descreveu o modelo espacial dos átomos, com os
elétrons orbitando o núcleo. O modelo de Bohr, que trabalhava com Rutherford,
previa que os elétrons, em sua órbita, perdiam energia na forma de ondas
eletromagnéticas. Isso causou um certo desconforto porque a perda de energia
na forma de ondas tornaria a matéria um tanto quanto instável. Bohr , então,
aperfeiçoou seu conceito orbital. O elétron orbitaria o núcleo em coordenadas
estacionárias ,sem perder energia. Entre duas órbitas, existe a zona proibida de
energia, onde o elétron não pode ficar, porque só pode ocupar uma das órbitas.
Ao receber um acréscimo de energia (QUANTUM), o elétron dá um salto, indo
de uma órbita a outra sem passar pela zona proibida de energia. Ele desaparece
de uma órbita e surge na outra com a quantidade correta de energia que é a
mesma de antes da absorção do fóton. Ou seja, o elétron devolve a quantidade
de energia que lhe propicia o salto quântico, na forma de ondas eletromagnéticas
(fóton).
Em 1919, o físico alemão Theodor Kaluza teorizou o conceito de cinco
dimensões, a partir das equações da relatividade geral, unindo os campos
gravitacional e eletromagnético e desprezando as massas. Assim, desenvolveu
a teoria de quatro dimensões espaciais e uma temporal. O problema é que sua
quinta dimensão desaparecia e retornava o que fez a comunidade científica
desprezar a teoria revolucionária.
Em 1926, o físico Oskar Klein resolveu o problema, propondo que a quinta
dimensão se dobrava sobre si mesma, ficando, portanto, fora da “visão”,
evocando o salto quântico de Bohr.

A Teoria da Relatividade de Einstein vem dar um conceito muito mais amplo a


isso, versando sobre o universo.

Em 1964, o físico Murray Gell-Mann descreveu os quarks que são a subpartícula


atômica base para a formação de prótons e nêutrons. Sempre em número de
três, os quarks emitem uma onda denominada “cor” que pode ser azul, vermelha
ou verde e que muda constantemente. A força que mantém esses três quarks
unidos é gigantesca e formada por uma outra partícula subatômica denominada
glúon. Os glúons circulam de um quark a outro, mantendo-os juntos e
provocando a troca constante de cor. Força superior à gravitacional deste
planeta, é conhecida como força nuclear forte. A ruptura dessa estrutura é
conhecida como fissão nuclear. Esta é ocasionada por partículas grandes e
pesadas , conhecidas como bósons. Ainda que capazes de fazer a quebra do
85

núcleo atômico, são 100.000 vezes mais fracas que a energia de coesão
formada pelos glúons. Então, essa energia é denominada força nuclear fraca.
Existe , ainda, um outro tipo de partícula não comprovada até hoje, que seria
responsável pela força da gravidade , o gráviton.
Bem , o Bóson de Higgs , previsto há quase 50 anos, explica como outras
partículas ganham massa e conclui que o modelo padrão aventado há quase um
século é real. O modelo padrão simplesmente explica como as partículas
interagem para formar a tudo no universo e essa partícula foi identificada pelo
LHC (Grande Colisor de Hádrons). A comprovação da existência desta partícula
estabelece que existe um campo invisível que permeia a tudo neste universo e,
possivelmente, o conecte aos outros universos. Sem o campo ou algo parecido,
nada existiria.
A Revista Science considerou que a identificação do Bóson de Higgs foi a maior
descoberta científica de 2012 e esta partícula é chamada de partícula de Deus.
Em 1968, com a física quântica em franca expansão, começou a ser
desenvolvida a TEORIA DAS SUPERCORDAS. Gabriele Venziano observou
um fenômeno, minimamente, estranho: grande parte das propriedades da força
nuclear forte eram descritas pela função beta de Leonhard Euler, formulada há
quase 200 anos, tão obscura quanto esquecida. Essa descoberta chamou a
atenção da comunidade científica e Yoichiro Nambu, Holger Nielsen e Leonard
Susskind demonstraram que as partículas elementares, consideradas como
cordas e não como pontos, eram perfeitamente descritas pela função beta de
Euler. Nasceu assim a Teoria de Cordas. Ou seja, os quarks são compostos por
fios energéticos cuja vibração determina qual será a natureza do núcleo atômico
ao qual estão ligados. Essa teoria une a teoria da relatividade de Einstein com
as leis da mecânica quântica.

A partir dai, não há mais limites.

Agora, a Teoria das Membranas, ou Teoria M, junta o conceito da 11ª dimensão


com a Teoria das Cordas para explicar, através da matemática pura, o que
existia antes do Big Bang.

Esta nova teoria define que as cordas se alargam e unem, formando uma
membrana que isola nosso universo, o qual teria surgido quando duas
membranas, ao se expandirem e chocarem, provocaram o Big Bang.

A Teoria das Membranas diz que existem 11 dimensões, sendo três de natureza
espacial, uma temporal e sete recurvadas, as quais incorporam massa atômica
e carga elétrica. Essas outras esferas dimensionais não captam luz, ou seja, são
invisíveis. Então, a realidade dos encarnados na Terra é restrita às dimensões
que captam luz.

Ou seja, o que acontece fora da terceira dimensão é uma atividade paralela.

Mas que existe. Apenas não a vemos, fisicamente, tridimensionalmente.

A 3ª Dimensão é a do espaço (altura, largura e profundidade); a 4ª trazida por


Einstein, a do tempo; a 5ª, do espaço-tempo(universos paralelos) e as demais
86

seriam desdobramentos desta última, de tal modo que a 11ª é tão distante de
nós que só seria visível a nível microscópico.

A cada escolha que temos, criamos uma realidade alternativa.


E todas as escolhas são nossas, em nossa realidade.

Agora que estamos cientificamente embasados, vamos ver o lado extrafísico de


todo este universo.

Como foi exposto no capítulo 4, somos seres multidimensionais. Isto significa


que nos manifestamos em diversas sintonias conscienciais ou dimensionais,
ainda que tenhamos consciência apenas desta existência tridimensional. É um
conceito complicado para se entender quando se está preso ao mundo das
formas materiais, densas.
Mas até os nossos corpos físicos não são tão densos quanto vemos. Se
colocarmos uma lanterna na palma de nossa mão, a luz se transmitira por ela e
será vista no dorso da mesma mão. Se fizermos o mesmo com uma árvore ou
com uma pedra, essa transmissão não ocorrerá porque as moléculas destes
elementos estão muito mais próximas entre si do que as que compõe nossa mão.
Dentro das diferentes descrições dos corpos sutis, existem elementos comuns,
ainda que com nomes diferentes. Estes elementos comuns são: corpo físico
(para quem esta no mundo dos vivos ou encarnados), duplo etéreo (filtro entre a
terceira e a quarta dimensões), corpo astral ou perispírito (matriz do corpo físico),
corpo mental concreto ou aura interna (soma do que estamos, sentimos,
pensamos na presente vida) e corpo mental abstrato ou aura externa (soma de
todo o aprendizado nosso de todas as existências anteriores).

AH! Mas eu não acredito em reencarnação! Não existem comprovações


científicas sobre isso.
Para muitos não existem comprovações científicas sobre vida extraterrestre, a
despeito de todas as provas materiais já colhidas pelos governos de muitos
países, inclusive o brasileiro que já liberou mais de oito mil páginas oficiais sobre
o assunto.
Apenas para ilustrar, existem milhares de pesquisas, sob hipnose ou não, que
comprovam a existência da mesma pessoa em outras vidas, com dados
cadastrais e de época. O maior pesquisador brasileiro e um dos principais no
mundo, foi Hernani Guimarães de Andrade, com centenas de casos catalogados
e comprovados através de registros de nascimento , casamento, óbito, em
diversas partes do mundo, onde as descrições da outra vida são absolutamente
exatas com dados históricos. E aqui não se tratam de pessoas que se dizem
grandes vultos da história , mas de anônimos, como você e eu, cujas histórias
existem a nível de estatística e registros civis mas com endereços e famílias com
nomes e registros civis também. Daí, a veracidade das informações, quando
comprovadas.
O conceito da reencarnação está muito acima de qualquer dogma religioso.

Quando estamos encarnados, ou seja, no mundo dos vivos, estamos manifestos


na terceira dimensão, cujas propriedades são altura, largura e profundidade.
Estar manifesto na terceira dimensão significa estar sujeito às leis que regem o
mundo das formas densas, onde a energia é mais lenta e as sensibilidades
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espirituais são menos ostensivas. Temos nossas consciências


multidimensionais em ação. A menos lúcida e, portanto, mais restrita, é
exatamente a consciência que se manifesta na terceira dimensão, devido à
“lentidão” atômica desta dimensão.
O corpo físico é um excelente isolante energético e , quando encarnados,
estamos ligados a esta máquina extraordinária através de um prolongamento de
nosso perispírito ou corpo astral, denominado FIO DE PRATA que se fixa na
fossa romboide de nosso cérebro, na região occipital. Na verdade, ele é mais
grosso nessa região, mas existem milhares de microfilamentos que coligam o
perispírito ou corpo astral ao corpo físico. Este fio de prata é extremamente
flexível e de extensibilidade quase ilimitada, já que nos limita o nosso nível de
evolução que em suma significa, nosso grau de consciência cósmica desperta.
Assim, podemos estar limitados a nossa cama ou ter a liberdade de ir a outros
planetas. Tudo depende de nosso “quantum” energético.
Quando dormimos, tendo ou não a consciência disso, nos projetamos para além
do corpo físico, ficando livres para irmos aonde nossa afinidade nos levar,
literalmente. Sem o menor risco de não encontrarmos o caminho de volta para
nosso corpo físico ou ter nosso fio de prata rompido. Este rompimento dá-se
somente quando morremos. Ou seja, todos nós damos voltinhas enquanto nosso
corpo físico dorme. Os sonhos são um reflexo disso.
Quando projetados, estamos na 4ª Dimensão.

O que isso tem a ver com a abdução propriamente dita? TUDO.

Por estudos que realizamos e que são semelhantes a outros feitos por sérios
pesquisadores, incluindo Mack, sabe-se que as abduções ocorrem em vários
estados conscienciais, ou dimensões. Temos o evento ocorrendo na terceira
dimensão ,quando o abduzido é levado em corpo físico e, portanto, este contato
ocorre no seu próprio espaço-tempo. Mas a maioria dos eventos ocorre com o
abduzido em projeção astral, ou seja, é levado sem seu corpo físico, passando
a viver uma experiência na quarta ou quinta dimensão. Esta é a situação indicada
por Mack, em seu terceiro nível.
Podemos dizer que , por nossos estudos em todos estes anos, a maioria das
abduções se dá em projeção astral e isso é ratificado pela sensação do abduzido
de atravessar paredes, de ver seu corpo físico na cama. Explica, igualmente, a
não visualização de ufos nas imediações do evento.
Aliás, esta é a realidade da esmagadora maioria de casos relatados e
pesquisados: naves não são reportadas por terceiros.
É muito mais simples a abdução em projeção astral, mesmo para os
extraterrestres, que dominam a técnica de projeção consciente como têm
demonstrado.

Um fato é claro: todos os abduzidos são levados em corpo físico e em corpo


astral. E nunca o evento é único. Nem em relação ao abduzido , nem em relação
a sua família.

Mais um vez, cito Marco Antonio Petit que contou as experiências de sua filha
quando criança pequena. A menina “acordava” em transe, sentada em sua
cama, gritando de dor e medo e seus pais não conseguiam acordá-la. Depois,
voltava a dormir e nada lembrava ,na manhã seguinte. Tempos depois, a
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pequena entrou no escritório do pai que estava escrevendo um de seus livros


sobre ufologia e viu uma imagem de um gray. Disse ao pai que eles eram seus
amiguinhos e disse: “apesar de tudo, eles não parecem maus.” Petit reconhece
que sua filha era abduzida em corpo astral. Casos como este são frequentes,
quando se estuda vítimas de abdução.

As abduções em corpo físico são marcantes pelas sensações ligadas a ela. A


dor é a principal lembrança e, também, a incapacidade de escapar de seus
captores que parecem inconscientes do sofrimento que causam. Talvez, pela
intensidade e porque tudo está sendo registrado em nosso cérebro
tridimensional, as lembranças são mais nítidas. São mais facilmente acessadas
por hipnose e mesmo sem ela, como comprovam alguns casos, por exemplo,
Hermínio e Bianca.

Ainda que a grande maioria dos abduzidos apresente amnésia lacunar, isto é,
perda de memória restrita ao evento. O mesmo que ocorre com acidentes de
carro ou traumas crânio-encefálicos. O indivíduo não se recorda do
acontecimento, tendo lembranças do que sucedeu antes e depois mas nada do
“durante”.
A amnésia lacunar torna a identificação da abdução muito difícil já que a maioria
das pessoas ignora o assunto. Raramente, o relato de uma abdução é
espontâneo e quando o é, mais raramente ainda é feito a alguém versado em
casos semelhantes.

Podemos dizer que a amnésia lacunar é um mecanismo de defesa contra um


trauma de proporções gigantes. Não apenas pela abdução em si mas pela
visualização de seus autores, pelo ambiente para o qual o abduzido é levado.
Literalmente, é viver um pesadelo de olhos bem abertos. Mas este lapso de
memória espaço-temporal também está relacionado ao bloqueio hipnótico
imposto pelos abdutores, normalmente, executado pelos grays.

Qual a finalidade desse bloqueio? Impedir o pânico na humanidade? Manterem-


se ocultos para proteger seus projetos? Proteção do abduzido?

Temos um interessante relato feito por duas advogadas que bem retrata a
amnésia lacunar. Shirlene Moura, advogada, e sua sócia estavam indo de São
Paulo para Poços de Caldas, no sul Minas Gerais, como faziam
costumeiramente. Conheciam a estrada de olhos fechados. Após passarem por
um posto da polícia rodoviária, preparavam-se para entrar na rotatória próxima
para pegar a estrada que as levaria a seu destino. Mais de uma hora depois do
momento em que deveriam estar na outra estrada , deram-se conta de que não
sabiam onde estavam. Shirlene perguntou à sócia se já haviam passado pelo
posto da polícia rodoviária e nada recebeu como resposta. Ambas estavam
sonolentas, esquisitas e desorientadas. Pararam o carro para pedir informações.
Foi quando se deram conta de que estavam há mais de 100km além da rotatória
onde deveriam ter entrado. Não faziam ideia de como tinham andado por mais
de uma hora, sem rumo, numa estrada que conheciam extremamente bem, nem
fazendo ideia do que havia se passado nessa hora que não viram passar. Como
explicar isso?
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Estávamos indo, eu e duas amigas, para Peruíbe, em 2009, para a mesma festa
da praia do evento de 2004. Saímos da casa de minha mãe em Itanhaém e fomos
para lá, por volta das 17 horas, com tempo mais do que suficiente para participar
de toda arrumação . A distância entre a casa de minha mãe e a entrada de
Peruíbe é de uns vinte e oito quilômetros. Ou seja, obedecendo à velocidade
máxima da pista, chega-se lá em 20 minutos. Por volta das 18 horas e 30
minutos, nos demos conta de que não sabíamos onde estávamos. Nós três
sentíamos nossas cabeças vazias e uma sensação de quem está acabando de
acordar. Parei o carro e perguntei a elas se sabiam se a gente havia passado da
entrada de Peruíbe. Nenhuma das duas soube responder. Por achar que já
tínhamos passado, retornei e , 5 minutos depois, entramos em Itanhaém. Ou
seja, não havíamos andado nem 5 quilômetros em 90 minutos. O carro estava
quente mas não havia baixa no tanque de combustível e nem alteração
significativa da quilometragem. Retornamos de novo e chegamos na praia meia
hora depois sem explicações que nos convencessem e tendo que aguentar os
olhares de reprimenda pelo grande atraso que tivemos. Mas sem qualquer
lembrança até hoje para qualquer uma de nós três , assim como para as
advogadas.

Este bloqueio costuma ser bem eficaz e, em alguns casos, são necessárias
várias sessões para quebra-lo e, em outros casos, jamais são rompidos.
Mas muitas abduções em corpo físico trazem provas inequívocas de sua
ocorrência. Cicatrizes estranhas, formando desenhos, lesões puntiformes como
picadas de inseto ou inserção de agulhas, hematomas, implantes sob a pele.
Se você não dorme com pessoa de unhas compridas e de sono agitado, nem
com gatinhos, como pode acordar com o corpo cheio de arranhões?
Ainda hoje, há dias em que acordo com um pequeno hematoma sobre uma veia
em minha mão. Como se eu tivesse tomado uma injeção endovenosa. Só que
não estive em qualquer hospital. Nesses dias, me sinto mais cansada mas,
emocionalmente, muito bem.

Um fato surpreende e que ratifica a veracidade das informações dos abduzidos:


os relatos das crianças são idênticos ao dos adultos, no que tange aos
abdutores, às naves e aos experimentos físicos. Mas para as crianças, os
extraterrestres se apresentam, inicialmente, como figuras do imaginário infantil
especifico do bem-querer da criança.
No meu caso, foi o Gasparzinho. Hoje, algumas crianças falam do Ben 10 e
outros heróis da atualidade infantil. Uma doce menininha de 6 anos teve seu
primeiro contato com o “Meu querido pônei” , na década de 80. Quando a conheci
em 2007, ela tinha pânico e, durante nossas conversas, acabamos descobrindo
que o querido pônei rosa a tinha abduzido. Ela montou nele e , feliz, entrou na
nave. Depois, nada mais de pônei. Muito de grays e humanos gigantes , na
descrição dela.
Relatos de crianças abduzidas com 2 e 3 anos muito pouco diferem dos de
crianças maiores ou de adultos. Muda a linguagem apenas.
Budd Hopkins garantia que apenas nove de cada dez abduzidos lembravam-se
de suas experiências. Então, devemos reconsiderar as questões formuladas
pouco antes, neste capítulo: será que eles querem manter-se ocultos?
Podemos estabelecer um padrão comum à maioria das abduções. O saudoso
ufólogo Claudeir Covo , engenheiro, co-editor da Revista UFO , responsável por
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muitos ufólogos de hoje terem tomado este caminho e que ensinava que a
pesquisa e somente a verdade poderiam nos trazer respostas, fez um
interessante roteiro de etapas , crescentes e consecutivas, que ocorrem na
maioria dos casos, sendo reveladas através de hipnose.
Para Covo, o primeiro passo de uma abdução , por parte dos extraterrestres, é
a observação do sujeito-alvo. Suas rotinas, preferências e hábitos são estudados
de modo minucioso. O futuro abduzido passa a ter a sensação de estar sendo
seguido, observado. Sente-se vigiado, incomodado.
“Trata-se de uma sensação desconfortável de estar sendo visto por olhos
invisíveis”, dizia Claudeir Covo.
Esta etapa dá lugar, rapidamente, à observação de estranhos sinais pelo sujeito
alvo, tais como visão de luzes fugidias no céu; percepção de zumbidos ou
sensação de alterações auditivas muito rápidas, como ondas; calafrios;
sensação de choques na coluna vertebral; sensação de não estar sozinho ainda
que se esteja, fisicamente, só.

Pouco antes do contato com Vishnar,( capítulo 2), em 2003, estacionei meu carro
no subsolo de um hospital. Senti que alguém me observava. A reação de medo
foi tão intensa que saí correndo para o elevador, sem ao menos fechar a porta
do carro. Tinha sensação de que havia alguém atrás da coluna de concreto.
Dentro do elevador, a sensação de estar sendo vista por um par de olhos
grandes e escuro me fez apertar, seguidamente, o andar onde deveria descer.
Mais tarde, recebi de uma enfermeira minhas chaves que tinha deixado cair ao
lado do carro. Acabei dizendo que estava tão atrasada que saí correndo para
pegar o elevador. Melhor passar por descuidada do que por maluca.
Esse período de observação, talvez, seja utilizado para traçar a estratégia do
melhor momento para agir, por parte dos abdutores. Mas, também, pode ser
usada para um check list. Para verificar se o sujeito-alvo reúne os pré-requisitos
buscados pelos experimentadores.

Após essas primeiras etapas, conforme o estudo de Covo, ocorre a abdução.


Com boa margem de certeza, as primeiras abduções ocorrem em corpo físico,
sendo que o sujeito-alvo é retirado de sua casa, comumente de seu quarto. Esta
predileção pela hora de dormir é compreendida por se tratar do momento mais
relaxado e, portanto, mentalmente desarmado do dia. Na hora do evento, é
comum o abduzido referir a visualização de luzes azuis em seu ambiente, ouvir
zumbidos ou até som de helicóptero, conforme as pesquisas de Gilda Moura. Os
calafrios e a sensação de não estar sozinho são intensos. Uma sonolência
progressiva se instala e o corpo fica mais e mais pesado, até que se sente uma
paralisia, incapacidade de movimentar qualquer parte do corpo com exceção dos
olhos.

Ai, não temos para onde correr!

É neste momento, que uma luz é descrita envolvendo o sujeito-alvo e os


abdutores podem, finalmente, ser vistos. A maioria dos abduzidos descreve esta
etapa como realizada por grays.
Imobilizado, o abduzido é levitado e levado para uma nave pequena, de
aparência clean, iluminação indireta, como se fosse de aço escovado, silenciosa,
fria e rápida.
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Algumas vezes, nos relatos de abduzidos, estes não estão sós. Outros humanos
encontram-se na mesma situação. Quando isso ocorre, o desespero diminui e
uma solidariedade se estabelece entre o grupo humano, quando da chegada à
nave maior. Ali, os humanos são colocados num mesmo ambiente, ficando livres
para se mover e interagir. Obviamente, especulam o que está ocorrendo, quem
são os seres pequenos, como escapar. Mas a constatação de que nada pode
ser feito cria muito mais um elo entre eles do que dissemina o desespero.
Talvez, isso seja parte da experiência de observar como os humanos reagiriam
a uma situação limítrofe, sós e acompanhados por outros humanos.

O interessante, neste ponto, é que, algumas vezes, são abduzidos juntos pais e
filhos, irmãos ou casais. As experimentações físicas são realizadas com os
consanguíneos próximos entre si, provocando neles reações de proteção e
busca de ajuda. Mas também de mágoa e indignação quando seus apelos por
socorro não são atendidos pelos parentes. Os abdutores parecem estudar essas
emoções e as reações mentais dos humanos. Provavelmente, comparando-as à
mesma situação entre desconhecidos.

O passo seguinte à chegada na nave maior é variável de acordo com o abduzido.


Alguns dizem ser levados para um tour dentro da nave maior, às vezes até tendo
acesso à sala de comando, por vezes com os extraterrestres detalhando cada
recinto. Outros, são levados diretamente para uma sala de exames, onde
existem mesas de metal, focos de luz e nichos nas paredes. Ali, lhes é pedido
ou ordenado que tirem a roupa, sendo deixados nus ou sendo vestidos por uma
espécie de camisola feita de tecido muito leve e flexível que parece aderir ao
corpo e manter a temperatura agradável. Neste momento, o abduzido é deitado
na mesa, que pode ter contornos de um corpo humano, sendo restringido a ela
por algo similar a um campo eletromagnético, onde fica imobilizado.

O primeiro estágio do exame é feito ,normalmente, pelos grays que parecem


fazer um escaneamento da mente do abduzido. A lembrança dos grandes olhos
escuros dos grays assombra a maioria dos “levados”. Esse exame psíquico e
parapsíquico dá a sensação de que eles são capazes de desvendar os mistérios
de nossa alma, ocultos até mesmo de nós. Como se pudessem ler nossos
medos, nossos sonhos, nossas falhas, nossas virtudes. Durante esse momento,
costumam surgir na mente do abduzido situações de sua vida, fatos mais ou
menos relevantes. Memórias já meio rotas no tecido da vida atual.

Depois, muitos abduzidos descrevem a chegada de seres diferentes dos grays,


a maioria deles humanos de alto porte e beleza física. Estes parecem realizar a
maior parte do exame físico, onde retiram amostras de todos os tecidos, de
sangue, saliva, lágrima, esperma, secreção vaginal. Agulhas são introduzidas
em veias, no abdome, acima do umbigo. Endoscópios entram em todos os
orifícios do corpo. É um momento de agonia que parece passar despercebido
para os grays , aparentemente, incapazes de compreender a dor e o desespero
do abduzido. Este panorama parece estar se modificando, uma vez que uma
indução anestésica mental está sendo realizada, já há algum tempo. Mas mesmo
quando isto não ocorria, os humanoides e os grays tocavam a cabeça do
abduzido, telepaticamente dizendo-lhe que tudo estava bem, que terminaria
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logo, que eles não iriam fazer o mal. Uma sensação de paz e conforto,
normalmente, se segue a este contato mental.
Terminado o exame, o abduzido é retirado da mesa e levado para outra sala,
onde é vestido e deixado só ou, se foi levado em grupo, é reunido com eles.
Alguns descrevem que são levados a presença dos humanoides ou de outros
seres em que sentem alto nível evolutivo. Com estes, desenvolve-se uma
conversa profunda, telepática, sobre a Terra, sobre o universo, sobre o papel de
cada ser.

Muitos dos abduzidos, neste momento, são informados que são extraterrestres
nascidos na Terra com a missão de auxiliar a raça humana a realizar seu salto
quântico. Outros têm um insight sobre sua origem estelar.
Nunca é dito: “ você é superior aos humanos,” nem “ vocês são inferiores a nós.”

Mas todos relatam a mesma coisa: uma mudança profunda na forma de ver e
viver a vida. O sentimento de amor pela Terra e por todos os seres que nela
existem. O sentimento de que têm algo importante para realizar.
Estas sensações elevadas, infelizmente, não parecem perdurar, na maioria dos
abduzidos. O medo, a zanga, a angústia,sim.

O retorno para o local de origem, normalmente, não causa impacto na descrição


, sob hipnose, dos abduzidos que são deixados onde foram retirados.
Bem, quase sempre porque extraterrestres também cometem erros.

Há divertidos relatos, se é que podemos usar o termo “ divertido” ,tratando-se de


evento tão intenso. Pessoas devolvidas na sala ao invés de no quarto; colocadas
no lado errado da cama; pijamas do avesso; pés na cabeceira da cama... talvez,
o mais interessante relato de erro de devolução seja o registrado no livro
Contatados, da Biblioteca UFO: Dois americanos foram abduzidos de dentro de
seus carros na mesma estrada. Encontraram-se dentro da nave e , depois de
todo processo, foram devolvidos aos carros, reiniciando suas viagens com a
peculiar amnesia lacunar. Cada um seguindo no seu caminho. Em determinado
ponto da estrada, cruzaram um com o outro e reconhecendo o próprio carro em
sentido oposto, pararam. Espantados e surpresos foram reabduzidos e
colocados nos carros certos, desta vez.
Há outro relato envolvendo um norte-americano que foi abduzido com seu carro
e devolvido numa estrada, totalmente, diferente daquela onde trafegava.
Bem, a “manhã” seguinte à abdução sempre traz vagas lembranças de sonhos
confusos e cansaço. Quando existem marcas no corpo, as perguntas ficam mais
fortes. Mas o sentimento de perda de algo importante que deveria ser lembrado
é bem intenso. Outras manifestações são mais perturbadoras como
sangramento pelo nariz, pelos ouvidos, pelo ânus, pelo pênis, pela vagina.
Marcas puntiformes, riscos como se feitos por metal quente. Existem
manifestações fisiológicas após abduções em corpo físico, como o aumento da
diurese, alterações de apetite e alterações do fluxo menstrual. E as explicações
para estas alterações são até que simples.

Os abdutores parecem ter especial interesse em duas coisas: nossas emoções


e nossas gônadas.
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Ora, como já dissemos, os abdutores são capazes de nos induzir a um estado


anestésico, onde as dores deixam de nos perturbar. Se antes não entendiam
dor, depois de décadas nos abduzindo sem limites (será?), já deveriam estar
bem conscientes dela. E estão mas a dor continua existindo. Por quê?

Ao nos examinarem psiquicamente, passam a conhecer nossos medos,


fraquezas, fortalezas e conceitos. Então, nos induzem a situações onde nossas
emoções darão respostas condicionadas esperadas por eles. Por quê?

A maior parte dos abduzidos declara que agulhas são enfiadas em suas
jugulares para coleta de sangue. Eles coletam sangue depois de induzirem
sentimentos e reações.

Nosso sistema límbico situa-se na face interna dos hemisférios cerebrais, em


forma de anel cortical. É composto por diversas estruturas cujas funções são
motivo de estudos profundos e ainda não totalmente conhecidas. Mas já
sabemos que são as estruturas, primordialmente, responsáveis por controlar as
emoções e , secundariamente, a memória, o aprendizado e , ainda, participa do
controle hormonal. Neste conjunto de estruturas nobres, destaca-se o
hipotálamo que se interliga a todas as demais estruturas límbicas , com o sistema
endócrino e demais áreas do sistema nervoso, controlando a maioria das
funções vegetativas, hormonais, emocionais e comportamentais. O hipotálamo
representa cerca de 1% da massa encefálica do humano, sendo composto por
massa cinzenta. Nele são sintetizados hormônios, como a ocitocina que controla
a contração uterina e a ejeção do leite materno. Também é responsável pelo
controle hídrico do corpo humano, através do mecanismo de ingestão e
eliminação de água. É responsável pelo controle da temperatura corporal, pela
libido, pelo sistema fome-saciedade, ritmos circadianos e sistema sono-vigília.
No que interessa às emoções, o hipotálamo está relacionado com medo,
punição, agressividade, libido.

As emoções são comunicadas entre os neurônios do sistema límbico através de


substâncias químicas sintetizadas pelas células do sistema nervoso,
denominadas neurotransmissores. Substâncias como ACTH, endorfina,
serotonina, noradrenalina .
As amígdalas são duas diminutas estruturas, localizadas nos lobos cerebrais
temporais, cuja função é ser memória emocional e estão relacionadas com medo
e ansiedade, sendo ativadas sempre que o indivíduo sente-se me perigo.
Ora, se após as abduções em corpo físico, os indivíduos têm alterações do ritmo
do sono, da saciedade, da libido, da diurese é porque sofreram ações na região
do sistema límbico.

Por que medo, raiva, amor, gratidão, ódio são tão interessantes para estes seres
de maior poder tecnológico?

São duas as respostas e elas são oferecidas pelos próprios extraterrestres: nós,
humanos, somos uma raça hostil e primitiva capaz de destruir a própria casa e
capaz de realizar ideais de imensa elevação. Nossas emoções estão
desordenadas e , geneticamente, passamos isso de geração em geração.
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A mesma violência da era medieval está presente nos dias de hoje. Só mudamos
os métodos.

Se eles estão aqui, sem poder intervir diretamente em nossas escolhas, podem
nos estudar e verificar onde está o erro inato que nos mantém reféns deste
turbilhão emocional. Óbvio que somos assim não por causa do corpo físico, mas
este é fiel cópia do corpo astral ou perispírito. Logo, o estudo do genoma é
altamente necessário para uma próxima intervenção na raça humana, visando
criar corpos mais harmônicos, forjados para receber Espíritos mais
amadurecidos. Pela lei da afinidade, semelhante atrai semelhante. Logo, somos
atraídos para corpos de genomas deficitários em termos de coordenação
emocional porque é o que sabemos gerar, neste momento.

Então, ao estudarem nossas emoções, estão estudando as respostas dos


humanos ao aprendizado ao longo do tempo , às ações e às reações a que nos
submetemos.

Outra resposta é a de que somos fornecedores de material genético cujo destino


é criar novas raças e não apenas para a Terra.

Os grays são originários do Sistema Zeta Reticulae. Como eles dizem, em


tempos atrás, começaram a clonar a espécie para terem vida eterna. Nesse
processo de extremo egoísmo e materialismo, acabaram por decretar o fim da
diversidade biológica de sua raça. Ainda que tivessem extremo poder mental e
alto desenvolvimento tecnológico, não estavam sendo capazes de salvar sua
raça. Então, começaram a vir para a Terra, um dos poucos planetas-colônia que
era proibido para planetas confederados, ou seja, membros da confederação
galáctica, porque a Terra havia sido considerada hostil e primitiva, em função da
raça dominante que aqui vivia.

Assim, com campo livre, já que não eram confederados também, passaram a
usar a Terra como laboratório, certificando-se que nossa raiz genética era a
mesma deles. Desde então ,cerca de 12 mil anos terrestres, muita coisa mudou.
Os grays tornaram-se membros da Confederação, pelo menos em sua maioria,
passando a atuar no projeto Nova Terra.
Assim como uma nova raça está sendo planejada para a Terra sem medos - a
Nova Terra- uma nova raça está sendo desenvolvida para devolver a vida no
Sistema Zeta Reticulae.

Os híbridos de humanos com grays são frequentemente relatados pelos


abduzidos submetidos à hipnose.

No primeiro congresso de ufologia a que fui convidada a palestrar, em Curitiba,


promovido pela NPU, em outubro de 2006, durante a palestra de Petit, ele exibiu
um vídeo sobre dois irmãos norte-americanos, apelidados de John e Jim, que
eram abduzidos desde seus 8 e 5 anos, respectivamente. O filme mostrava uma
sessão de hipnose de John, onde ele gritava de desespero ao ser manipulado
pelos grays. No fim deste filme, John conta, com lágrimas nos olhos, que no
último contato tido com os extraterrestres de toda sua vida, um gray colocou em
seus braços um bebe híbrido de humano com gray e, telepaticamente, lhe contou
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que ele era seu filho. Então, entraram na sala onde estava John, na nave, várias
crianças de idades diferentes e a mais velha, uma menina, lhe disse: “está tudo
bem, papai. Obrigada.” John encerra seu depoimento chorando muito.

E este tipo de relato é muito comum. Muitas mulheres são engravidadas por
inseminação, pelos extraterrestres e os fetos são retirados no primeiro trimestre.
Algumas nem sabiam que estavam grávidas. Outra, creem terem tido um aborto
mas sem feto.

No DVD, da Biblioteca UFO, “ Levados”, numa homenagem a John E. Mack, dois


de seus pacientes relatam suas experiências com seus abdutores. A jovem que
era abduzida por insetoides conta que viu quatro filhos híbridos seus e a dor que
sente por nada deles saber é imensa. O rapaz fala de uma relação mantida por
ele com uma extraterrestre por quem sentia um amor profundo, colocando em
risco seu casamento porque ele só queria estar com a extraterrestre.

Ou seja, nossos filhos híbridos estão por ai, povoando a galáxia e nada sabemos
deles. Nada podemos fazer quanto a isso.

Mas sempre somos informados de que eles voltarão.

Ou será que Jacobs está certo sobre a invasão silenciosa do planeta Terra?

Falaremos mais sobre híbridos em capítulo à frente porque nem todos são de
evolução moral superior.

Já quando as abduções se dão em corpo astral ou perispírito, as experiências


são muito mais suaves e as lembranças , mais fugidias. Aparentemente, estes
eventos são utilizados com fins educativos para nós, ainda que nossas emoções
continuem a ser observadas atentamente. Os exames psíquicos são ainda mais
intensos e , muitas vezes, nos confrontamos com outras existências nossas, com
momentos críticos, quando falhamos grandemente. Sem o isolante energético
que é o corpo físico, estamos mais desnudos frente a eles e a nós mesmos.
Capazes de enxergar muitas coisas sobre nós que ignoramos. É como se
pudéssemos nos olhar em espelhos dentro de espelhos, dentro de espelhos... é
perturbador!

Também o genoma das células perispirituais é estudado , mas não há coleta de


tecidos ou fluidos nossos.

Quando criança, esses momentos eram compartilhados com outras crianças


humanas e híbridas, em jogos infantis da Terra, onde nossas aptidões e instintos
se mostravam bem. Os humanoides apenas observavam sem nunca intervir.

São justamente nestas abduções que os abdutores mais informam sobre a Terra,
o universo, a humanidade e a necessidade de mudarmos de atitude, saindo do
eu em rumo ao nós. Somos convidados a nos sentir membros da fraternidade
universal e inundados por sentimentos superiores que provém deles.
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O retorno destes eventos é bem mais suave e o despertar, ainda que possa ser
agitado, não traz os desconfortos físicos que a abdução tridimensional produz.

Abdução tem um símbolo: chip ou implante.

Em todo mundo , são relatados dispositivos encontrados em abduzidos,


denominados de chips. Uma das autoridades mundiais neste estudo é o cirurgião
californiano Roger Leir cujas pesquisas são feitas cientificamente.
Tive o prazer de conhecer o colega Leir, em Curitiba, em 2007, no fórum mundial
de ufologia, onde palestramos e conversamos sobre extraterrestres. Ele
conheceu a Shellyana e ao ser tocado por ela disse sentir-se no paraíso.
Leir já retirou centenas de chips que são classificados de acordo com sua
composição.

CLASSIFICAÇÃO DE LEIR
(quanto à constituição)

CHIPS ORGÂNICOS : quando feitos por tecidos que podem ser do próprio
abduzido, de outros humanos ou de tecidos desconhecidos. Conforme o
cirurgião, estes chips costumam apresentar um pulso ritmado.
CHIPS SEMI-METÁLICOS: são dispositivos cujo núcleo é de metal, pode ser
uma liga com cobre ou metal desconhecido, envolto por tecido que pode ser do
abduzido, de outros humanos ou desconhecido.
CHIPS METÁLICOS: são chips feitos por ligas que contém ou não cobre mas
alguns são de ligas desconhecidas.

Os dispositivos retirados por Leir são sempre encaminhados para análises ,


sendo todos físicos. Mas existem chips extrafísicos que estão presentes no corpo
astral ou perispírito. Estes chips também pode ser retirados e o são, em
diferentes terapias, algumas delas em religiões.

Nós classificamos os chips por sua função:

CLASSIFICAÇÃO DE MEDEIROS
(quanto à função)

CHIPS NEUTROS: dispositivos colocados no corpo físico ou corpo astral do


sujeito-alvo para monitorá-lo. Não interferem com o comportamento do indivíduo
nem com sua fisiologia. Podem ser vistos como ondas no campo aúrico e são
ondas de baixa frequência.
CHIPS FACILITADORES: dispositivos colocados no corpo físico ou corpo astral
do sujeito-alvo ,com a função de potencializar faculdades mentais, como
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memória, e/ou potencializar faculdades paranormais, como clarividência. Podem


ser vistos como ondas de alta frequência.
CHIPS LIMITADORES: dispositivos colocados no corpo físico ou corpo astral do
sujeito-alvo, com a função de inibir ou limitar faculdades mentais e/ou faculdades
paranormais. Estes chips não são colocados pela Confederação. Podem ser
vistos no campo aúrico como ondas de frequência média.
CHIPS INDUTORES: dispositivos colocados no corpo físico ou no corpo astral
do sujeito-alvo, com a função de induzir a comportamentos mentais e/ou
paranormais do mesmo. Estes chips não são colocados pela Confederação.
Podem ser vistos no campo aúrico como ondas de frequência que varia da baixa
à média mas com picos muito irregulares.

Roger Leir tem uma história muito interessante sobre a retirada de chips. As
pessoas o procuram porque sentem dor ou outro incomodo e, ao irem ao médico
e serem submetidas a exame de imagem, como Raio-X, descobriam ser
portadoras de pequenos dispositivos.
Quando o chip é colocado muito junto ao osso, ele fere o periósteo, que é a fina
camada celular que recobre e nutre os ossos e é sensível. Isso causa dor.
Bem, Leir nos contou que , certa vez, uma senhora foi procura-lo por estar com
dor num dos artelhos. Submetida a um simples Raio-X, foi visto que ela era
portadora de um pequeno objeto cilíndrico, aparentemente metálico no local
dolorido. Roger removeu o chip e a senhora foi embora feliz. Pouco tempo
depois, ela retornou com dor em outro artelho. Novo Raio-X mostrou outro objeto
cilíndrico , onde nada havia no primeiro exame de imagem feito. Mais uma vez,
o chip foi removido cirurgicamente. Após alguns episódios iguais, onde chips
eram retirados e outros colocados, a paciente disse a Leir: “ é melhor deixa-lo
onde está. O senhor retira e eles colocam de novo.”
Espero que os extraterrestres tenham tido mais cuidado ao colocar o chip nessa
senhora dessa vez.

Temos dois outros aspectos vitais das abduções para discutir.

As abduções são sempre de caráter familiar, o que ratifica a origem genética do


fenômeno. Meu avô foi abduzido (eu não posso mais vir, mas virá um amiguinho
do vovô) , minha mãe provavelmente ,também, ao que tudo indica. Mormente
pelo número de abortos que ela teve, entre nós cinco filhos vivos. Todos nós
nascidos saudáveis e em casa, a exceção de meu irmão caçula que nasceu na
maternidade.

Esta teoria é comprovada pelos estudos, sob hipnose de famílias de abduzidos


e é constatada em todo mundo.

As abduções não se restringem a uma única existência. Elas ocorrem em mais


de uma encarnação.

Desde 2003, comecei a ter medo de estacionamentos, me sentindo vigiada,


tendo insônia. Não percebia Espíritos perturbadores perto de mim mas o medo
estava lá. Depois do contato com o Vishnar, tudo piorou muito. No princípio de
2004, orientada por meus mentores, procurei uma psicanalista excelente de São
Paulo. Logo na primeira sessão, disse a ela que não sabia se estava
98

enlouquecendo porque estava com muitas alterações de meu ritmo fisiológico.


Contei a ela sobre o extraterrestre e ouvi, na calma da Dra. Fátima, que eu não
tinha sinais de psicopatologia. Então, ela me propôs hipnose. Numa das
sessões, vi-me como um índio sioux, jovem guerreiro, sendo abduzido por grays.
Não fui a única. Outros índios de minha tribo foram levados. Não sei precisar o
tempo mas deve ser algo em torno de 1700 d.c. porque havia um homem francês
entre nós, também abduzido (sim, fui estudar a história dos sioux para ver se
não era minha imaginação, verificando que os franceses tiveram contato com
essa tribo, por volta desse ano). Os grays eram muito rudes e frios. Vi
companheiros gritando de dor. Quando chegou minha vez, eles espetaram um
tubo em meu peito. Nada mais vi. Acho que morri.

A recorrência de abduções em mais de uma encarnação podem demonstrar que


somos seguidos ao longo do tempo. Ou seja, somos avaliados biológica e
psiquicamente. Nosso genoma deve ser estudado para que se avalie as
alterações induzidas por nosso crescimento intelectual , emocional e espiritual.
Somos membros de uma raça muito intensa em termos emocionais, muito
superficial e com medos abissais.

Outro aspecto interessante é quanto à descrição dos autores das abduções.


Os grays aparecem em praticamente todos os relatos. Mas muitos reportam
seres adâmicos, outros reportam reptilianos.

Jacobs diz que os insetoides estão sempre no comando, por trás de toda a
operação.

Vi apenas um insetoide, até hoje. Gritei!

Pensando bem, será que minha alergia insuportável a insetos é por causa das
abduções?

Como você convence alguém que é presa de traumas intensos , que sabe ser
incapaz de vencer os abdutores, incapaz de parar os eventos que se seguem à
entrada em contato com estes seres, que sofre dores físicas e emocionais, que
sofre o peso da solidão do descrédito alheio e da própria incompreensão da
causa... como fazer esse alguém compreender que é ,sim, co-criador de toda
essa história ?

No começo deste capítulo, fiz uma pergunta comum a todos os abduzidos: POR
QUE EU?

Não é fácil viver sob a ameaça invisível e impossível separar o contexto espiritual
do físico.

Pela lei da sincronicidade , nada ocorre se não houver ressonância.


Pela lei da afinidade, os afins estão sempre juntos.

A lógica nos faz buscar explicações. O conhecimento nos traz mais


possibilidades de respostas.
99

Não há efeito sem causa assim como não há fruto sem prévia semente que tenha
gerado uma árvore ou um arbusto, onde surgiu a flor e, depois, o fruto.
Esta é a lei pelo menos neste universo.

Vejamos o caso das mulheres e dos homens doadores de óvulos e sêmen, por
exemplo. Submetidos a vezes sem conta de abduções e extrações, em
manipulações frias e matematicamente executadas, sem que ninguém de três
dedos lhes segurasse a mão, num consolo valioso.

Ora, evolução é quantum. É frequência. É sintonia.

Sem ter cordas vocais, aparelhos fonador e auditivo desenvolvidos


geneticamente para tal, jamais me será possível, na presente encarnação,
cantar como a Margarete Áquila canta. É lógica.

Então , a destinação que é dada pelos abdutores a determinados humanos para


doação de gametas ( óvulos e espermatozoides), não é aleatória, não é
filosófica, não é cultural. Mas genética, ou seja, quântica.

Devemos entender que nosso mapa genético é nosso RG cósmico. Nenhum


outro ser neste universo tem mapa genético idêntico ao nosso. Pode ter similar
mas nunca idêntico e isso faz toda a diferença. Este mapa genético das células
perispirituais é desenhado por nós mesmos em todas as experiências que temos,
em todos os mundos porque passamos, diariamente, continuamente,
eternamente.

Cada um de nós , por causa disso, tem uma melodia e uma tonalidade
extremamente individuais que nos aproximam e afastam de sincronias e
dissonâncias , respectivamente.

Ou seja, no caso específico dos doadores de material genético, de algum modo,


em algum tempo, em algum espaço, criaram a deficiência quântica que os torna,
hoje, devedores nessa específica área.

É nosso remorso, a culpa escondida de nossa consciência que nos coloca um


alvo no peito e atrai os zetareticulianos?

Seja o que for, é nosso.

Ainda que doa fundo e seja inaceitável para a maioria dos abduzidos que se
sentem vítimas inocentes deste processo, a verdade é que, como já mencionado
em capítulo anterior, cada escolha nossa cria um futuro possível. Só podemos
colher o que plantamos. Não somos vítimas de extraterrestres insensíveis.
Somos vítimas de nossas escolhas. Estas escolhas nos conduzem para
caminhos tortuosos. Nós geramos o campo quântico onde agimos e interagimos.
Os extraterrestres também.
100

Ser um abduzido não é motivo de vaidade nem de autocomiseração. Temos um


papel a cumprir com a lei da evolução que nos beneficia da mesma forma como
beneficiarmos.

Sempre uso a palavra “servidora” da humanidade quando me refiro a minha


atividade mediúnica e ufológica. Fiquei pensando no porquê da escolha deste
termo, já que sou nada humilde.

Será que esse sentimento de dívida para com a humanidade terrestre e cósmica
me predispôs a doar gametas e a treinar híbridos?

Por que eu?

Porque eu!

No próximo capítulo, iremos abordar a psique dos abduzidos que é altamente


interessante.
101

CAPÍTULO 7
ABDUZIDOS E CONTATADOS
MARGARETE ÁQUILA

A abdução tem sido mais misteriosa que as aparições de OVNI´s. O evento tem
dois lados: o externo onde conseguimos provas físicas de sua presença na terra
e o interno, onde podemos conhecer quem são e o que querem. Porém este
segundo é mais subjetivo e pessoal, tem poucas provas por ser isolado e por
ocorrer, em grande parte do processo de abdução, apenas dentro da pessoa,
em seu próprio universo mental, psíquico e emocional, utilizando tecnologias de
raptar praticamente sem testemunhas, apagar memórias dos fatos ocorridos na
nave e devolver a pessoa da mesma forma que a retirou. Praticamente sem
pistas concretas.
Demorou muito tempo para ser percebido que existiam abduções e seus
objetivos. Sempre quiseram manter isso em segredo e por que razão? Para não
interferir na vida cotidiana dos abduzidos? Mas a realidade nos mostra que eles
interferem. Alteram de forma marcante a vida do abduzido causando medo,
perturbações de ordem física, psíquica, emocional, mental e energéticas. Fazem
questão de colocar as lembranças em níveis profundos da memória de longo
prazo onde o acesso é bem mais difícil para não recordarem do ocorrido.
Colocam imagens confusas e falsas em suas mentes. A lembrança consciente
traz traumas e confusão mental e enfrenta-las é muito mais difícil. Mas não
lembrar conscientemente também traz dificuldades e perturbações. Os
fragmentos de memórias emocionais continuam ativos e sua lembrança gera
energia e cria pressão sobre a psique, perturbando a harmonia, mesmo que o
abduzido não saiba de sua existência.
As nossas crenças, cultura, religião, ceticismo científico e limites de percepção
e interpretação dos fatos, encobre mais ainda o evento. Abduzidos são raptados
a vida inteira e não sabem. Se o que querem é se esconder, conseguem isso
com sucesso.
Os relatos começaram depois da segunda guerra mundial. Inicialmente os
contatos eram amigáveis, com mensagens passadas para contatados, de
humanoides arianos e isso coincidiu com o pensamento da época de que a
guerra não valia a pena, de que a paz e o amor eram mais valiosos e de que
tínhamos que criar esse novo modelo de sociedade. Estavam todos com marcas
tristes da primeira e segunda guerras. As mensagens falavam justamente dessa
necessidade de mudança interior. Será que a abertura de consciência dessa
época da humanidade abriu também a possibilidade do contato positivo?
Mas a partir de 1960 houve uma mudança de comportamento e de
procedimentos. Os extraterrestres, conforme citado no livro de David Jacob “A
ameaça”, iniciaram as abduções em massa colhendo amostras de seres vivos,
animais, plantas e inclusive material de humanos. Tal coleta foi feita
102

principalmente por seres cinzentos chamados zetas que aparentemente


representam a raça que comanda a maior parte das abduções. No entanto, os
abduzidos também descrevem grays, répteis loiros de olhos azuis e insetóides
colaborando com os zetas.
Para saber o que sente um abduzido temos que deixar de racionalizar e permitir-
nos sentir o que eles sentem para conhecer um pouquinho desse drama.
Os psiquiatras, psicólogos e psicanalistas que pesquisam sobre ufologia estão
intrigados com o número enorme de casos de pessoas que aparecem em seus
consultórios contando a mesma história, com os mesmos padrões. O que é isso?
Uma nova síndrome psiquiátrica? Uma ilusão coletiva? Os mesmos padrões em
culturas completamente diversas, pessoas com diferentes religiões, crenças,
conhecimentos. Isso ocorrendo simultaneamente no mundo todo? E se for
verdade, no que isso implica?
A ciência ortodoxa não classifica esse evento como algo conhecido. Como
pessoas saudáveis, não propensas a delírios e devaneios podem ter essas
ilusões e fantasias? Sofrem de alguma doença mental? Mentir com convicção o
tempo todo é bem difícil. Os cientistas ortodoxos tentam explicar e adequar os
eventos com as referências do que temos como conhecido hoje. Estamos
lidando com o desconhecido é não é com nossos conceitos que conseguiremos
explicar o fenômeno. Para compreender o desconhecido temos que abrir nossa
visão para o novo.
O diagnóstico desses profissionais ortodoxos é de que tudo está dentro da
cabeça do abduzido. Mas testes psicológicos, feitos por exemplo, por John Mack,
mostraram que os abduzidos não tinham nenhum problema ou transtorno
psíquico. Muitos pensaram que os abduzidos tiveram traumas infantis como o
abuso sexual. Mas isso não se confirmou nos testes acima referidos. Os
ortodoxos tentam encaixar tudo sem estudar a respeito. Não acreditam que
somos visitados por alguém.
Alguns dizem que tudo é mental, provocado por extraterrestres dentro da mente,
mas se assim fosse não teriam marcas no corpo, cicatrizes, doenças infecciosas
e os efeitos físicos que ocorrem depois do rapto. Se é correto dizer que só
podemos manifestar fantasias movidas pelas imagens que já conhecemos, como
falar de máquinas e seres que nunca foram vistos pela humanidade e em locais
remotos onde a cultura e a TV nem sequer chegaram?
O abduzido é visto, também, como tendo problemas fisiológicos. Os governos
não admitem publicamente os eventos ocorridos e não declaram oficialmente o
fato, o que complica a vida dos abduzidos por não terem respaldo de um órgão
oficial. Muitos caracterizam como fantasias, delírios e fraudes. Milhares de casos
estudados por mais de 50 anos, pelos pesquisadores já citados neste livro,
definem um mesmo padrão de ocorrências. Se fossem fantasias não seguiriam
os mesmos padrões e não teriam os efeitos traumáticos que tem.
É fácil adotar uma atitude cética. Aparições de naves são, embora com
dificuldades, mais fáceis de provar pelo número de fotos, filmes, vestígios físicos
103

e testemunhas. No entanto, para as abduções não se têm muitas provas físicas.


Relatos são feitos por hipnose, o que gera conflitos com a veracidade dos fatos.
As pessoas abduzidas na maioria são sérias, não precisam de notoriedade,
sabem que estão vivendo algo completamente maluco. Existe discussão entre
pesquisadores para evitarem o estudo das abduções a fim de não perderem o
foco da pesquisa científica. E isto é antigo. Hynek já advertia David Jacobs para
se afastar das pesquisas de abduzidos feitas por Hopkins.
Imagine-se na situação de sentir seu corpo paralisado, onde você não tem
domínio sobre ele. Sente passar uma corrente elétrica pela sua coluna, seu
corpo atravessando uma parede, flutuando e logo após sendo sugado por um
feixe de luz para uma nave espacial. Seres estranhos e de vários tipos estão a
sua volta. Você tenta resistir e quanto mais resiste mais medo tem. O ser de
olhos grandes chega muito próximo de seus olhos e os encara. Parece ler o que
se passa em sua cabeça, ler o que sente, faz uma varredura em sua mente e
coloca imagens, traz lembranças de passagens de sua vida, evoca sentimentos
e sensações que não vêm de você, mas que sente como se fossem seus. Fazem
exames estranhos e às vezes doloridos. E quando acorda vê marcas em seu
corpo que condizem com os exames de que se recorda.
O abduzido tem muita confusão mental após sua abdução. Vê apenas
fragmentos do ocorrido e tenta associar a referências do que já conhece para
entender o que se passa com ele. E tenta achar respostas sem as corretas
referências por ser algo tão desconhecido.
Você está impotente, confuso, não compreende porque está acontecendo aquilo.
Quando volta ao seu lugar de origem, sem saber o que aconteceu durante o
tempo em que ficou lá, sente-se mal, não se lembra de nada com clareza. Nos
dias que se seguem você sente que algo interior mudou. Não se sente seguro
em lugar algum, tem medo de dormir, de ficar só. Toda a noite tem os mesmos
pesadelos. Percebe o mundo e as pessoas de forma diferente. Sente que
passam muitas ideias diferentes em sua cabeça, seu corpo sente energias
diferentes como se estivessem à flor da pele. Seus olhos doem com a luz, tem
dores de cabeça. O pavor começa a tomar conta. Nada e nem ninguém pode
ajuda-lo. Quando se vê paralisado não consegue chamar a atenção de ninguém.
Deseja que tudo seja um sonho ruim. Sua vida nunca mais voltou a ser o que
era. Quer conversar com os outros sobre o assunto, mas não dão bola para o
que lhe acontece. Dizem que está perturbado e deve ir a um médico.
Como é a sensação de estar no lugar dessa pessoa?
Não saber a causa e o que exatamente está acontecendo é horrível, não é?
É como se ela vivesse em duas realidades completamente diferentes. Como se
tivesse duas identidades. Uma hora está no seu dia-a-dia, com seus afazeres,
sua família e de repente se vê em outro local, com outros seres, fazendo outras
coisas, vendo materiais e instrumentos desconhecidos, passando mil coisas em
sua cabeça e percepções não identificadas. Vive outra vida, com outras pessoas
ao seu redor e um enredo diferente. Quando retorna se sente confusa, já não
104

acredita nas mesmas coisas, já não vê a vida do mesmo jeito. Algo dentro dela
se quebrou, morreu e uma angústia toma conta. Um vazio, uma falta de razão
para viver. E não sabe de onde isso vem. Às vezes o elo emocional que tem com
os seres e a vida do outro lado não são totalmente negativos, pelo contrário, são
importantes, traz paz e dá saudade.
Para não achar que está enlouquecendo, procura ajuda de um profissional que
está aberto ao desconhecido ou mesmo ligado ao assunto de abdução e com
isso começa a compreender o seu processo. Na verdade, você tem vontade que
o profissional da saúde mental diga que está tendo alucinações, e que tudo não
passa de um sonho ruim, para que tome um remédio, volte à sua casa e tudo
ficará exatamente como era antes. Seria mais confortável se assim fosse. Mas
algo muito profundo foi quebrado, modificado, e nunca mais será o mesmo. A
maioria dos abduzidos chegam a essa conclusão. Sua vida muda e toma outro
rumo, no seu mundo interior. E isso se choca com o mundo que você viveu, até
pouco antes da abdução. Não é mais tão aconchegante e sente como se
perdesse sua casa. Se sente um estranho no seu mundo. Não foi o mundo que
mudou. Foi ele.
A maioria se esconde para não cair no ridículo e se pergunta: o que está
acontecendo comigo?
A grande questão é: como descobrir o que aconteceu em seu lapso de tempo e
no seu esquecimento? O método utilizado para isso é a hipnose, que
desbloqueia e busca resgatar essa memória de uma maneira que seja a mais
confiável possível. A regressão hipnótica ocorre há muito tempo. Há registro
desde o ano de 1550 a.C, constatada a partir de papiros de curandeiros egípcios,
como o Papyrus Ebers que designava a realização de cantos e encantamentos
antes dos tratamentos médicos e a hipnose era utilizada , posteriormente, para
saberem se o paciente havia se recuperado.
Aceitar a hipnose, para muitos, é trocar de pacotes de problemas. Do
pensamento repetitivo sobre o que ocorreu para um pacote de “Meu Deus, que
horror... por que eu?”.
A maneira como enfrentam os fatos é que faz toda a diferença. Dar um sentido
ao que ocorre é muito importante.
Trabalhar com a memória é algo delicado e não se pode confiar totalmente no
resultado. Muitos detalhes dos fatos traumáticos podem ser imprecisos. O que
percebemos numa situação de “perigo iminente” pode ter muitas falhas de
julgamento. Seja pela falta de informações suficientes num momento crucial,
seja por tomarmos decisões com tamanha rapidez para autodefesa que não
julgamos todas as possibilidades de solução por falta de tempo. Isso é um atalho
que o cérebro cria para a sobrevivência do ser. Pela urgência da autodefesa ou
ataque não passa pelo raciocínio consciente como é feito em situações normais
onde você tem tempo de analisar uma questão e encontrar alternativas para sua
solução. Percorre um caminho mais curto, para ser mais rápido em sua resposta.
Esse atalho, pode gerar falsas ideias sobre o que de fato ocorreu.
105

Os profissionais da área de hipnose sabem que podem “inculcar memórias” em


seus clientes sem que essas nunca tenham ocorrido. As lembranças também
podem se degradar. Imaginem o perigo que é estar em mãos incompetentes
para trazer à baila este tipo de informações. Podem causar traumas
desnecessários e inconsequentes.
A memória não é arquivada no cérebro de forma linear. São fragmentos visuais,
táteis, de cheiro e som, emoções, e cada fragmento é arquivado em partes
separadas no cérebro. Podemos ter acesso a esses fragmentos e nos
recordarmos de eventos de forma variada, da mesma forma que uma cena nos
faz lembrar de parte de uma história, pensando no evento ou associando com
algo visto, cheirado ou sentido.
Outra crítica quando é utilizada a hipnose é por provocar o que chamam de
“falsas memórias”. As “falsas memórias” são lembranças de eventos que não
ocorreram. Elas são incentivadas por terapeutas que se convencem do caso de
abdução e induzem o cliente a falar de fragmentos de memória que estão
reprimindo. O cliente esforçando-se para procurar alguma lembrança pode entrar
num ciclo vicioso e criar histórias que comprovem seu pequeno fragmento de
memória. Essa característica negativa de memórias falsas não anula o ocorrido
em abduções pelo fato de ser uma área completamente diferente de tudo o que
nossa vida cotidiana nos apresenta.
Os relatos da abdução se diferenciam e se contrapõem com a “falsa memória”
em 5 pontos:
- se lembram dos mesmos fatos desde a infância até fase adulta. Às vezes
minutos antes da hipnose.
- pessoas falando ao telefone onde uma é testemunha de barulhos estranhos
típicos de pre-abduções e logo em seguida é abduzida.
- a maior parte de abduzidos não precisa de hipnose para se recordar dos fatos.
- os abduzidos somem fisicamente. Percebem depois do ocorrido o lapso de
tempo do qual não tem consciência, e as pessoas não conseguem encontra-lo
em local algum.
- tem confirmação do fato por mais de uma pessoa que estava com o abduzido.
Depois que tomam consciência da abdução, sua vida tende a voltar ao normal,
compreendendo o seus medos até então infundados. Coisa que não acontece
quando alguém tem falsas memórias.
Há terapeutas que falam que pessoas vítimas de abusos sexuais na infância,
utilizam-se da ocorrência de uma “falsa” abdução para aceitar melhor o trauma.
Embora não haja provas de que isso tenha ocorrido realmente. Mas sabemos do
contrário: pessoas que foram abduzidas e confundiram com abusos sexuais. A
pessoa criou a memória da abdução baseada em fragmentos dessa memória e
a associou ao que conhecia em nosso cotidiano como sendo um caso de abuso
sexual.
106

Temos também as “memórias inculcadas” onde os abdutores criam imagens que


nos agradam (que estão em nossa memória emocional) para encobrir quem são
e o que está realmente acontecendo. É o caso de crianças que veem o
“Gasparzinho camarada”, ou de adultos que veem pessoas queridas já falecidas.
Podem criar imagens nas mentes dos abduzidos sobre os desastres no planeta
Terra ou imagens dos seres a quem reverenciamos como Jesus e Maria.
Para uma investigação do fenômeno de abdução esses são fatores que
complicam definir “se” e “como” ocorrem de fato esses eventos.
Para muitos terapeutas, psicólogos e psiquiatras o centro do trabalho com o
abduzido não está nos fatos que ocorreram e em sua veracidade, mas na ajuda
que podem oferecer para integrar os fatores conflitivos e aflitivos, trazendo paz
e harmonia interior.
Para entendermos melhor o profundo significado do que ocorre com o abduzido
devemos refletir nos pensamentos do grande psicanalista Jung quando escreveu
seu livro “UM MITO MODERNO SOBRE COISAS VISTAS NO CÉU” em 1957.
Para Jung o fenômeno ufológico é real e ocorre com grande frequência desde a
segunda guerra mundial. Segundo sua analise o evento só não é mais palpável
e facilmente comprovado porque o ser humano não aceita e não esta aberto para
isso. O sistema de crenças da humanidade e a negação de tudo que não e
comprovado pela ciência dificultam sua comprovação. A analise de Jung sobre
o evento ufológico que seguirá no texto mostra que o evento ocorre em
sincronicidade com uma necessidade de mudanças na consciência humana.
O grande psicanalista, preocupado com os constantes e inúmeros eventos
ocorridos no céu após o final da segunda guerra mundial, estudou 10 anos para
escrever esse livro no qual retrata os eventos sob o aspecto psicológico pois
acreditou que deveria colaborar, tamanha a importância para a humanidade:
“é a minha consciência médica que me aconselha a cumprir com o meu dever
de preparar aqueles poucos que podem me ouvir para os acontecimentos que
estão reservados à humanidade, e que significam o fim de um éon (era).”
Segundo ele, ocorrem fenômenos psíquicos de transformações sempre que algo
surpreendente e inovador está para acontecer no planeta Terra. Isso aconteceu
nas grandes modificações da história do planeta.
Hoje vemos que a humanidade está numa fase crítica de acontecimentos
aterrorizantes e ao mesmo tempo brilhantes. Cientificamente estamos dando
grandes saltos como nunca houve em outras eras. Mas a mente humana está
absolutamente carente de informações que expliquem nossas atitudes errantes
de destruição do planeta e de nós mesmos. Em toda a história da raça humana,
sempre fomos belicosos, disputamos poder e guerreamos por vaidade e orgulho.
Segundo Jung, a humanidade tem simbologias e arquétipos coletivos que
moldam as experiências humanas e as representa em seu estado de
desenvolvimento da consciência. Arquétipo na psicologia analítica significa a
forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar. São
107

estruturas inatas que servem de matriz para a expressão e desenvolvimento da


psique. Os arquétipos não fazem parte dos elementos do raciocínio lógico porque
não estão definidos com esta característica racional clara. Eles fazem parte de
uma entidade psíquica independente que atua de forma que ainda
desconhecemos em sua essência, mas influencia o comportamento, as emoções
e as experiências de toda a espécie que está na mesma sintonia. Trabalha com
simbologias que tem um significado semelhante para toda a humanidade. No
caso dos eventos ufológicos uma das formas mais vistas é a de um objeto
redondo, circular. Este símbolo representa de forma visível um pensamento que
não está no consciente, mas no inconsciente de forma não visível. O símbolo é o
de uma esfera ou do disco como da totalidade, a mandala que em sânscrito
significa círculo. Este símbolo existiu em todos os tempos com o mesmo
significado. O elevado número de fenômenos de avistamentos com este símbolo
reflete, por sincronicidade, projeções físicas de uma necessidade interna
profunda de comunicação do inconsciente coletivo convidando o consciente a
refletir em suas modificações necessárias, em conteúdos, comportamentos e
crenças que precisam ser modificadas na humanidade de forma maciça e
urgente. São baseadas no instinto, nas raízes do ser profundo, espiritual, hoje
relegado ao plano místico em favor da racionalidade tão exacerbada. Para nossa
imagem cultural, este símbolo reflete a imagem de Deus, ao lado do símbolo da
alma. A antiga afirmação diz: "Deus est circulus cuius centrum est ubique, cuius
circumferentia vero nusquam"10 (Deus é um círculo cujo centro está em todo
lugar, cuja circunferência, porém, em nenhum lugar). O uno, o completo. Por
esse motivo, as visões de OVNI´s na antiguidade eram entendidas como “deuses”
presentes na Terra.
O círculo é traduzido como a união dos opostos que aparentemente são
incompatíveis. Hoje vemos uma dissociação mental na humanidade, separando
tudo em pequenos pedaços, praticamente impossíveis de serem compreendidos
em sua totalidade. A soberania da razão - em detrimento das necessidades
profundas e espirituais do ser - questionando tudo mas limitada, está sujeita a
grandes enganos e armadilhas por ser reduzida em sua percepção apenas aos
cinco sentidos. A razão frequentemente é sequestrada pelo sistema límbico que
comanda nossas emoções. Quando alguém mata por amor logo justifica-se
dizendo estar cego. Por acaso não foi a razão que tomou a decisão para a atitude?
Essa pequena amostra do sequestro da razão pela emoção evidencia como
diminuímos a condição da humanidade. Somos muito mais do que razão e, com
certeza, essa separação traz sérias consequências para a humanidade. Descartar
a importância e os significados das emoções, dos sentimentos, do inconsciente é
leviano de nossa parte e estamos sentindo as consequências disso hoje. Essa
dissociação mental do consciente e inconsciente cria uma tensão emocional, que
tem a necessidade de completar-se e sentir-se una. Esse arquétipo desempenha
um significado de ordenador de situações caóticas, de perigo e medo, uma
108

necessidade vital psíquica proporcionando uma estabilidade e unicidade. O século


XX é marcado pela ameaça constante – o que gera medo - de estarmos nas mãos
de pessoas que decidem por motivos estapafúrdios lançarem
inconsequentemente o mundo em guerras frias e quentes, detonando-o com
bombas atômicas, e tantas outras ameaças à nossa vida e sanidade mental.
Vemo-nos sem saída e o inconsciente que não consegue se manifestar de forma
consciente, justamente por termos fé absoluta apenas na razão, cria uma
situação propícia para despertar a expectativa de um acontecimento libertador
extraterrestre. O fato de ainda não termos mais solidamente presente o evento
ufológico, que se mantém a certa distância e de forma velada, é porque a
expectativa do ser humano ainda não tem a força suficiente para faze-lo
despontar por inteiro. Esquecemos nossas raízes instintivas e metafísicas (hoje
consideradas místicas e ritualísticas) que segundo a história secular considera
natural uma intervenção do céu. Na história da antiguidade vemos “os sinais do
céu” como meteoros, eclipses solares e lunares, bichos estranhos aparecendo
para as pessoas como um momento de tensão e ameaça que pedem uma atitude
para sua solução. Ao mesmo tempo várias pessoas, de localidades diferentes e
simultaneamente, começam a ver “aparições” e outras “manifestações celestiais”
que trazem respostas às suas perguntas e anseios. Hoje acreditamos no poder
da materialidade e da razão humana. Esquecemos nossas origens espirituais
onde colocamos a fé em acreditar ser possível recriar o paraíso na Terra, sermos
integrados em todas as nossas facetas. O ser racional dos últimos séculos perdeu
a noção de sua totalidade, ao afastar-se de seu lado espiritual – que nada tem a
ver com religiões – dando mais importância a suas conquistas materiais e
científicas do que às experiências profundas que alimentam a alma humana Hoje
acreditamos que a razão e a vontade definem todas as experiências e nos
esquecemos da entidade viva e pulsante do inconsciente que fazemos questão
de ignorar como algo supérfluo e descartável.
Jung acreditava que a necessidade premente da humanidade de viver o divino
era a grande motivadora da realização dos eventos ufológicos facilitando a
projeção e manifestação dos subestratos inconscientes e trazendo seu conteúdo
para o consciente. Quanto maior a insegurança e a necessidade de mudanças na
consciência humana, maior era a manifestação dos eventos de OVNI´s, que além
de serem físicos, davam motivos para o mito que o acompanhava quando se
comportava sincronicamente numa manifestação e transformação psíquica – o
salto quântico da consciência. Ele dizia que na antiguidade os “sinais do céu”
provocavam esperança e mudança para a humanidade. E viam-se OVNI´s no
lugar de anjos, santos e seres celestiais, que traziam a mesma necessidade de
mudança.
Estudar as profundas raízes de nossos medos e anseios é um caminho necessário
para entender o mito dos OVNI´s. Como é um sentimento não compreendido em
suas causas reais não se torna consciente. A maneira do inconsciente trazer
anseios e medos para a consciência é transferindo-os para algum objeto onde
109

serão projetados os seus segredos e necessidades. Essa projeção é feita para


justificar o medo e acreditar que encontrou uma definição para ele. Os arquétipos
utilizados encontraram uma maneira mais apropriada para se manifestar neste
século XXI através da tecnologia superior mostrada pelos discos voadores. Na
época na qual a racionalidade é tão forte e a tecnologia ganhou uma importância
sem par, será mais fácil e visível - embora muitos critiquem e sejam descrentes
- verificar e aceitar o fenômeno, que antes era visto como metafísico, quando
aceitavam anjos e demônios em suas manifestações. A mente humana se
desenvolveu e avançou. Pensamos e raciocinamos de forma diferente dos seres
que viviam em nosso planeta na Idade antiga. Os arquétipos e os mitos, embora
mantenham seu significado profundo, manifestam-se de acordo com a evolução
atual, de forma a que possamos compreende-los na nossa linguagem e nível de
conhecimentos. Quando estivermos abertos ao novo e coloca-lo num patamar
natural e não sobrenatural, integrando essa nova realidade como parte da nossa
seremos capazes de termos o contato não só no nível energético e mitológico,
como também no nível real deste plano. Viver esse mito sem nossos bloqueios e
medos irá torna-lo real. Atualmente estamos apenas assistindo a tudo porque
desconhecemos seus meandros e mecanismos de ação. Causa dores e
desorientação geral porque não incorporamos métodos de desenvolvimento e
adaptação aos fatos.
Os abduzidos, geralmente, são pessoas normais, que tem credibilidade por não
fantasiarem, delirarem ou terem a necessidade de promoção pessoal.
Justamente por isso, seus testemunhos são criveis . Por isso, os estudiosos da
mente humana, abertos para o novo, também acreditam em seus testemunhos,
suspeitando que existe algo profundo sendo manifestado pelo inconsciente
coletivo.
Para Jung, não se sabe se o evento físico ufológico causou o mito ou se foi o
seu oposto. Ele alerta para a necessidade de entendê-lo em todas as suas
vertentes. É importante e essencial compreender os aspectos físicos e
tecnológicos que envolvem o evento e vital perceber o seu aspecto psicológico
para alargarmos nossa visão dos fatos para além do físico.
Entendermos qual é o papel dos abduzidos em todo esse processo. Pessoas
que são colocadas na linha de frente em experimentos que, com certeza,
modificam seus padrões mentais, físicos, psíquicos, emocionais e energéticos.
Todo o mecanismo de contato e abdução gera um movimento de ascensão
(quando bem dirigidos e orientados espiritual e profissionalmente), elevando o
seu padrão consciencial. Esses pioneiros devem ser base para
compreendermos todas as facetas do fenômeno UFO para a ascensão da raça
humana, quando perceberemos uma nova realidade com novas leis substituindo
as ultrapassadas, em todas as áreas científicas e religiosas. Estamos à beira de
uma revolução gigantesca da humanidade na qual o inconsciente está se
manifestando claramente para vermos que os conflitos mundiais que geram
medos e anseios iniciam-se, sutilmente, dentro de cada um. Percebemos que o
nosso maior inimigo não está nos céus nos ameaçando ou nos governos que
110

nos aterrorizam e muito menos nos perigos de viver na sociedade: mas está
dentro de nós. Essa é a grande revolução que estamos vivendo e sendo
convidados a participar. Quando um abduzido entende seu processo no sentido
mais profundo mata em si o que o destrói: sua persona. Com isso alcança um
nível de integração e equilíbrio que o coloca num outro nível de consciência.
O abduzido tem uma experiência subjetiva, individual, por isso muito mais
complexa e sujeita a ser taxada de falsa pela ciência.

Você já ouviu falar em Ressonância Morfogenética? Esse assunto está


totalmente envolvido com o fenômeno psíquico da abdução e contato
extraterrestre. O biólogo Rupert Sheldrake em 1981 fez muitas pesquisas no
campo biológico, que mais tarde se estendeu para outras áreas, pesquisando o
sistema de formas e organização no reino vegetal. “Morfo” vem da palavra
“forma” e ele descobriu que cada espécie tem seu sistema de auto-organização
e memória de sua forma e comportamento. A essa memória deu o nome de
campo mórfico que é uma região não material de informação e esses campos
organizam desde átomos até sociedades, pensamentos e universos. Os campos
mórficos são a memória coletiva que cada ser da espécie acessa e soma
informações.

Ressonância mórfica é a transmissão dessa informação através do tempo-


espaço sem perder a qualidade e a intensidade. Transmite informação,
conhecimento, vivência e sugere como organizar a vida, mas não transmite
energia. O que define um campo morfogenética é o que chamamos de “hábito”.
Um comportamento repetitivo ganha força e se torna a memória que faz parte
desse campo.

Para exemplificar utilizaremos o mito do 100º macaco. O experimento concluiu


que um primeiro macaco de determinada espécie, numa ilha isolada, fez muito
esforço para descobrir um novo alimento para sua dieta: a batata. Aprendeu a
lavar a batata antes de comer. Todos os outros o imitaram procurando a planta,
lavando e comendo. A partir do centésimo macaco a imitar o mesmo processo
outros macacos da mesma espécie, de outra ilha, completamente isolada dessa
primeira, imediatamente começaram a se comportar da mesma forma com
relação à sua alimentação. Isto explica que o comportamento gerou uma “massa
crítica”, ou seja, um percentual mínimo necessário para que a repetição fosse
assimilada e registrada nos campos mórficos daquela espécie de macacos. A
partir desse ponto, toda a espécie, em qualquer época e em qualquer lugar
(transcende tempo e espaço) poderia assimilar as mesmas informações sem
nenhum esforço, se comparado ao primeiro macaco que teve que superar seus
conhecimentos, abrir sua mente e esforçar-se para descobrir e modificar seus
hábitos.

Para exemplificar, Sheldrake em seu livro “Uma Nova Ciência da Vida” fala sobre
seus vários experimentos e conclui: “existem experimentos em psicologia que
mostram que é mais fácil aprender o que outras pessoas já aprenderam.”.
Ligamos, neste ponto o que Jung fala das dimensões coletivas ou transpessoais
da psique, de arquétipos que estão gravados no inconsciente coletivo, que todos
acessam e assimilam hábitos e comportamentos, e que interfere na vida de cada
111

um de nós. Agimos de determinadas maneiras porque sempre foi assim. Gera


uma unicidade na raça humana onde o comportamento é assimilado sem
nenhum esforço. Pensamos em leis imutáveis. Mas na verdade elas são
imutáveis até o momento em que as modificarmos, pelo esforço da
autossuperação, a maneira de se ver um novo fenômeno e descobrir novas leis
que o definem.

A meu ver, estamos no momento dessa mudança de paradigmas e


comportamentos que não nos cabem mais. A massificação da população
mundial, que dita a moda, o comportamento, as verdades, os valores e na qual
não passamos de meros números sem importância tem que dar lugar ao
processo de individuação. Em tal processo, deixamos de lado os conceitos
generalizados e aprendemos a ser nós mesmos. O evento OVNI está sugerindo
novos conceitos, o que obriga o ser humano a analisar e remodelar seus
pensamentos. O ato de questionar novas possibilidades e procurar respostas já
está dando resultados. Estamos fazendo o esforço do primeiro macaco que
descobre novas formas de se comportar. Isso é o que os extraterrestres com os
quais contatamos nos falam sobre criar novas redes neurais. Criar novas
conexões que ampliam limitações auto-impostas, descobrir novas habilidades e
nossa verdadeira capacidade.

As redes neurais ou neuronais, como utilizam alguns escritores, explicam a


estrutura que nosso cérebro utiliza para resolver situações, novas ou não. A
capacidade de aprendizagem onde os neurônios definem caminhos e
alternativas para a tomada de decisão. Quanto maior o número de conexões,
maior será o número de alternativas e, portanto, maior a probabilidade de sermos
mais assertivos nas soluções escolhidas. Novos paradigmas e novas formas de
ver a vida ampliam nossas conexões, aumentando-as.

Associada à ressonância morfogenética, a lei de sincronicidade definida por


Jung ajuda a compreendermos que o momento atual mostra que tudo está
correto. Sincronicidade é o que Jung define como: “estou no lugar certo, na hora
certa, com as pessoas certas”. É a materialização de um desejo interno. Os
eventos ufológicos estão neste exato ponto. As aparições foram intensificadas
durante e depois da segunda guerra mundial, bem na época que a humanidade
estava se preparando tecnologicamente para visitar outros planetas e a lua. Nós
de um lado, querendo sair do planeta para exploração e conquistas e os
extraterrestres do outro, vindo para cá para começar seu processo de pesquisa
e exploração. As novas tecnologias e conhecimentos científicos principalmente
no que se refere à mente humana tais como, neurociência, psicologia,
psicanálise, física quântica, entre outras, descobrem a cada dia, mais e mais
informações que estão alinhadas com as necessidades prementes da
humanidade de encontrar saídas e respostas mais assertivas e bem elaboradas
para seus anseios, medos, e de trabalhar a auto-superação. Estamos ampliando
nossos conceitos, corrigindo-os. Isso começa a fazer sentido na integração e
individuação de que necessitamos. Assim que mudamos por dentro, nossos
padrões e conexões neurais mudam sincronicamente.
112

Quando pensamos e sentimos, criamos um padrão de ressonância


morfogenética e esse padrão define a sintonia em que estamos. Quero dizer que
da mesma forma em que nos encontramos interiormente, pela lei da
sincronicidade, sintonizamos situações e pessoas que estão nessa mesma
frequência, e fazemos novos “links” nos campos mórficos nos quais acessamos
as informações correspondentes. Quando aumento minha capacidade
consciencial acesso informações mais avançadas que já existem nessas
memórias coletivas, vindas dos seres de outras dimensões, mais evoluídas que
as nossas, porém da mesma origem. Esses “links” sugerem novas formas de
comportamento e organização social, às quaisl buscamos há muito tempo. Os
“sinais dos céus” das ocorrências ufológicas são a resposta à sintonia que nosso
inconsciente manifesta há pelo menos um século quando se intensificaram no
planeta. Se essas “novas ciências” estão corretas, esse evento nos impulsiona
a evoluir e conquistar um novo estado de consciência. Sabemos, agora, que o
que pensamos e sentimos interfere na mente coletiva e que o nosso despertar
para uma nova realidade gerará uma massa crítica em número suficiente que
beneficiará e transformará todas as gerações atuais e futuras.

Uma frase do ser das Plêiades chamada Shellyana resume bem o que acabei
de expor:

“O PLANETA SEGUE SEU CURSO EM DIREÇÃO À EVOLUÇÃO DE TODO


UM SISTEMA UNIVERSAL. CADA SER TEM O DEVER DE CUMPRIR SEU
PAPEL PARA QUE ESSA EVOLUÇÃO ACONTEÇA DE FORMA SERENA,
RÁPIDA E SEM SOFRIMENTO.”

Podemos julgar de forma superficial como a maioria dos acadêmicos fazem


quanto ao evento ufológico psíquico, dizendo que se trata apenas de “boatos
visionários” , ilusões, alucinações e delírios. Pelo número de milhares de
pessoas abduzidas, percebemos que existe uma base causal psíquica, uma
necessidade emocional criando as projeções psicológicas.
Devemos nos perguntar: que tipo de mudanças o inconsciente do homem está
preparando para o futuro? Devemos, como estudiosos e amantes do assunto,
ajudar no que está para nascer utilizando a abertura de mente necessária para
compreender, apoiar e sustentar essas pessoas a terem sanidade e clareza com
o fato da abdução sem estreiteza mental ou preconceitos que criam a
desagregação e banalização do fenômeno. Os profissionais da área de saúde
mental que querem participar e colaborar nos estudos do fenômeno precisam
conhecer e se aprofundar na linguagem antiga, não racional, profunda das
metáforas e evolução da mente humana, nos arquétipos, sonhos e seus
significados.
Depois de explanarmos sobre as possíveis leis psíquicas que regem o fenômeno
ufológico podemos falar sobre a pessoa do contatado ou abduzido.
A diferença entre ambos, de modo geral, é que o contatado não sofre os mesmos
traumas que o abduzido. Suas experiências são muito diferentes porque
recebem informações dos extraterrestres, participam de experimentos genéticos
sem resistência e tem total consciência dos fatos ocorridos. Já os abduzidos são
113

raptados, sofrem traumas em suas experiências com os seres, nem sempre se


recordam do ocorrido, tem bloqueios emocionais relacionados ao rapto e podem
passar, com o tempo e com a aceitação, de abduzido para contatado.
Gilda Moura fala em seu livro “Transformadores de Consciência” sobre essas
pessoas. Psicóloga com vasta experiência nesses fenômenos define com
precisão o assunto.
As pessoas raptadas não tendem a ser mentalmente perturbadas ou psicóticas,
mas tendem a ser “mediúnicas”, ou seja, tem uma capacidade de comunicação
com seres de outras dimensões. Experimentam fenômenos psíquicos incomuns.
Mas muitos se perguntam: “por que eu? O que tenho de diferente que me faz
como se estivesse marcado para esse tipo de experiência?”
Conforme já afirmei, a lei da sincronicidade e da afinidade é o marcador que
define nossos relacionamentos e experiências.
Inicialmente, no começo do século XX os contatos tinham um perfil de passar
mensagens sobre a razão dos extraterrestres estarem aqui, reflexões sobre os
problemas da raça humana. Depois de um bom tempo estudando plantas,
animais e seres humanos principalmente nas décadas de 40 e 50, os
extraterrestres modificaram o perfil de seu contato. Iniciaram as abduções em
massa. Segundo David Jacobs um plano começou a ser colocado em ação a
partir desse momento. Passaram a se interessar principalmente pelos aparelhos
reprodutores e pelo sistema límbico (emocional).
Sabemos que os traumas causados pelo rapto, mesmo não sendo físicos,
resultam em sintomas físicos. Assim como ficamos resfriados depois de
passarmos por algum problema ou situação emocional desgastante.
Os extraterrestres podem atuar em diferentes planos de existência, o que torna
mais complexo para serem definidos dentro de nossos parâmetros de
conhecimentos.
Muitos contatos promovem o encontro com o UNO, assim como os yogues
vivenciam.
Com a definição de Jung temos uma nova abordagem para o fenômeno psíquico
da abdução. Vemos a importância do inconsciente e a lei da sincronicidade
respondendo ao pedido de Socorro na manifestação física do fenômeno.
De qualquer forma, para o abduzido e o contatado existe um tipo de morte para
depois renascer. Uma morte que não pode ser confundida com a morte física
(ainda que para alguns abduzidos, o suicídio pareça ser a solução), mas a morte
psicológica da persona, dos condicionamentos, preconceitos, crenças, valores.
Passam por um processo de renascimento em todos os níveis – emocional,
físico, mental e espiritual. Parece com os mesmos processos que passam os
iniciados num ritual de iniciação, ou em experiências de quase morte (EQM)
quando as pessoas diagnosticadas como mortas retornam à vida com
experiências fantásticas de encontros com seres de luz ou também pela
114

experiência de pessoas próximas da morte. O resultado dessa crise é a


transformação da personalidade. Um contatado ou abduzido nunca mais será a
mesma pessoa. Se bem orientada transformará esse processo no maior e mais
benéfico de sua existência.
Gilda Moura definiu bem as três fases pelas quais passam um abduzido ou um
contatado. São elas:

A primeira são os efeitos psicológicos causados no processo:


No início deste capítulo proponho um caso no qual nos colocamos na situação
de alguém que está tendo um contato com seres extraterrestres. O impacto da
consciência, no qual a pessoa se vê numa realidade diferente, com seres
diferentes. Vê desmoronar todas as suas convicções sobre o que é a realidade.
Não se sente segura em lugar algum, seus conceitos de vida são agora
obsoletos e perde completamente o chão que a sustentava. Perder as
referências traz uma sensação de insegurança e um vazio de não saber mais
em que acreditar. O que é verdade, o que é mentira, tudo se mistura, se confunde
e tudo o que antes era certeza se transforma numa grande dúvida. Quase
ninguém tem preparo para compreender o que está se passando e pensa estar
louco ou acredita ter uma missão importante como uma maneira de suportar
melhor a situação e de não se destruir. Alguns contatados não tem plena noção
se estão fantasiando ou se têm contato com algum arquétipo que está
iluminando e transformando suas consciências. É o perigo de muitos contatados,
acharem-se “especiais” e portadores das verdades alienígenas. Alguns se
consideram a ponte entre as civilizações e perdem a noção de sua real condição.
Criam suas próprias crenças, mitos e tentam sobreviver nessa arriscada
aventura.
A próxima etapa é a de êxtase. Ao mesmo tempo que sentem medo sentem um
fascínio por essa nova realidade. E quando dão de cara com a realidade
terrestre, numa bela segunda-feira quando pegam o carro às 6h00 da manhã e
enfrentam um trânsito da megalópole se perguntam: o que é que eu estou
fazendo aqui neste mundo e nessa vida sem sentido? Se for um contatado
considera ser diferente e especial e não quer mais estar aqui. Se for um abduzido
procurará se drogar ou esquecer. Mas ambos sentem o mesmo desejo de morte
que vem com grande força. Querem estar em outra realidade e não mais aqui.
Não percebem que o que precisa morrer é seu ego, se apegando à vida que
querem ter e não aceitando como ela se mostra. Nos apegamos ao que
conhecemos, e quanto mais apegados à razão, mais sofreremos consequências
negativas no processo. Aceitar o fluxo da vida e o novo é uma postura interna
adotada para sofrer menos.
Instala-se o processo de PTSD (transtorno de stress pós-traumático) que é o
transtorno psíquico após um evento traumático causando sintomas emocional e
físico. Surgem os problemas de insônia, depressão, exaustão, agitação mental.
Um contatado não tem esse sintoma evidente ou com o mesmo peso que tem o
abduzido. Mas ambos passam pelo processo espiritual de transformação. Os
sintomas desse transtorno são: pesadelos, desordem no sono, pânico, fobias,
115

dificuldade de concentração e decisão, esquecimento, ansiedade,


hipervigilância, às vezes anestesia emocional, confusão mental. São exatamente
o que sentem os abduzidos após o trauma do primeiro contato. A diferença entre
pessoas que passaram por um fato traumático no dia-a-dia, como num
sequestro, por exemplo, e as que foram abduzidas, é que aquelas tratam desse
momento e o integram positivamente. Já as abduzidas, além do primeiro impacto
do contato, vivenciam uma sequência de fatos em cascata com diferentes
experiências, estímulos energéticos que não cessam. As abduções não param.
A esse processo dá-se o nome de PAS (Síndrome pós-abdução). Esse duplo
trauma causa medo e pânico. Alguns abduzidos submetidos à regressão podem
despertar neuroses que até então eram potenciais e transformá-las em reais.
Uma maneira de nos livrarmos do medo é trazer as novas realidades para o dia-
a-dia. O medo perde a força quando conhecemos e integramos essas realidades
como algo natural de nossa existência. O medo ganha força quando não
achamos essas realidades possíveis, como se fossem algo sobrenatural. Se as
colocarmos como naturais, mesmo que a ciência as desconheçam elas se
tornarão parte de nosso cotidiano ou seja, reconheceremos o desconhecido
como parte integrante de nós mesmos e não deixaremos o medo comandar.
O nível de resistência ao fato definirá o nível de desestruturação da
personalidade. O drama ocorre dentro da psique do indivíduo e quem o rodeia
perceberá apenas uma pequena parcela com algumas pistas de que algo errado
está acontecendo. É um período intermediário complicado no qual a pessoa não
está mais ligada à Terra que representa seu ego, presa ao mundo das formas,
das regras, do sistema e da sociedade, escrava de seu orgulho, medo e vaidade,
mas também não compreendeu como chegar ao céu que é estar em harmonia,
feliz, plena e altamente produtiva.
Terá que fazer isso vivendo seus afazeres diários, modificando dia-a-dia hábitos
que a destroem e aprisionam. Com o desapego do que lhe faz mal, sente-se em
paz e mais integrada. Essa metamorfose embora dolorida eleva o indivíduo a um
outro estágio de sua consciência. O silêncio interior revelou como é importante
aceitar o fluxo, os fatos, e a partir daí instalar um processo de mudanças e
calmaria.
Se o abduzido ou contatado não perceber a importância desse processo este se
tornará mais grave, mais concreto, o que o dificultará sobremaneira.
Todos os seres humanos tem a mesma necessidade espiritual de mudança para
alcançar níveis mais altos de consciência e com isso alcançar o equilíbrio, a paz
interior e, portanto, chegar à felicidade e satisfação. Esse é o processo natural
dos seres vivos. Evoluir, mesmo que não tenhamos consciência dessa lei. Mas
com os abduzidos e contatados o processo é muito rápido e impactante. A
urgência de mudança é bem maior e o indivíduo não tem o tempo a seu favor.
Ele está sendo impelido a mudar agora, diferente de quem senta e espera a vida
cobrar a mudança e sua evolução.
Nesse processo vários conteúdos internos são despertados como veremos na
segunda fase. O indivíduo percebe seus aspectos negativos de personalidade e
116

terá dificuldades em lidar com eles. É nesse ponto que muitos abduzidos e
contatados escolhem ficar no papel de heróis e seres especiais, para não terem
de enfrentar a si mesmos até chegar o momento da morte do ego. Eles evitam
chegar nesse momento crucial. Muitos clientes meus quando chegam neste
ponto me dizem: “estou bem pior agora do que quando cheguei aqui!”. É o
momento de mergulhar em seu submundo compreendendo sua pequenez, seus
conflitos, seus aspectos mais negativos escondidos por eles próprios por não
suportarem sua existência.
Utilizamos muitos esforços para escondermos de nós mesmos o ego, como se
isso o fizesse desaparecer. Mas não desaparece. Ele continua vivo e, o pior,
atuando em nossas atitudes e decisões. Essa briga interna entre o que
precisamos fazer e o que queremos leva aos desequilíbrios e à desintegração
do ser. Por isso temos tanta raiva e frustração na visão desses aspectos. Se
preferirmos ficar no concreto sem a interiorização do processo de abdução ou
contato correremos um sério risco de fantasiar esse contato.
A segunda etapa do processo é a dos efeitos energéticos. Energeticamente a
pessoa também muda. No capítulo sobre a psique do extraterrestre vimos a
definição de chacras que se comunicam entre os corpos sutis. Para os orientais,
despertar o sétimo chacra chamado de chacra básico ou raíz, com a Kundalini e
movimenta-la no sentido do alto até o primeiro chacra do coronário gera um
estado de êxtase e eleva a consciência a um estado alterado, que expande a
sua energia e a liberta da terceira dimensão. A pessoa percebe o TODO, o UNO
e sente-se completamente integrado ao seu “Self” (o ser total) e chega à
satisfação plena. Esse chacra representa a força vital da vida. Tem uma força
gigantesca e quando é utilizado de forma equivocada e leviana pode
enlouquecer a pessoa. Quem tem um contato com extraterrestre sofre uma
alteração energética e ativa esse chacra. Não se sabe como ou porque, mas
quando uma pessoa é contatada ou abduzida seus centros energéticos ficam
alterados. A descarga elétrica nos canais energéticos (chamados de Nadis) do
corpo é muito grande, canais que não estão devidamente preparados para
receber essa grande carga de energia. A diferença entre nós e os orientais é
que os orientais estão preparados para o processo. Uma técnica interessante é
a de aprender a doar e canalizar essa energia para procurar o equilíbrio. Essas
energias descompensadas podem gerar doenças no corpo ou pseudodoenças
porque desequilibram o intrincado e delicado sistema dos chacras que sustenta
e mantem a saúde física através da saúde mental e emocional. Para quem não
conhece esse processo sente que está enlouquecendo. Todos os conteúdos
inconscientes, bons ou não, serão despertados. A partir daí a pessoa terá saídas
espontâneas do corpo, paranormalidade aberta com visões de outras
dimensões, anjos, êxtases místicos, luzes, sons, efeitos físicos no ambiente
como queimar aparelhos, luzes, efeitos de poltergeist e até experiências
próximas da morte.
Nesse caminho evolutivo da consciência o fluxo corre naturalmente para chegar
à sanidade além da normalidade. Mas se na fase de transcendência (onde o ego
117

morre e começa o ciclo do renascimento) a pessoa regredir, ela fará o movimento


inverso chegando à loucura.
Esse momento de transcendência é crítico para o contatado e abduzido. Ambos
passam pelos mesmos processos de morte e renascimento do Eu superior ou
“Self”. Gilda Moura aborda em seus estudos as patologias que podem ocorrer no
momento da transcendência desses indivíduos. Também aborda os tratamentos
recomendados para cada patologia, o que nos leva a perceber que muitos deles
não estão em psicologia ocidental ou medicina ortodoxa, mas no domínio das
tradições orientais antigas:
• despertar da Kundalini – praticar disciplina contemplativa;
• borderline onde reforça a neurose ou psicose – tratamento junguiano;
• ego inflado – perceber a diferença entre fantasia e fatos psíquicos –
tratamento junguiano ou psicanalítico;
• ansiedade, dor de cabeça, arritmias, problemas intestinais – prática de
yoga;
• depressão – perde o contato, sente-se abandonado;
• divisão das metas de vida – “curto a vida ou cumpro minha missão?” –
não deve ocorrer. Vivemos as duas coisas aqui, de forma harmônica;
• Pseudo-duhkha – se identifica com o sofrimento e vive se lamentando –
parar qualquer prática transcendental;
• Desordens prânicas – como mencionado, a direção da Kundalini se
desvia pelas obstruções dos canais de ascensão de energia. Podem
causar dores de cabeça, espasmos musculares, dificuldades de
respiração. Utilizar-se de práticas de yoga ou acupuntura para
desbloqueios.
• Doença iogue – excesso de energia nos circuitos energéticos causam
alergias e distúrbios intestinais. Tratamento para fortificar e purificar o
corpo como dietas alimentares sem carne, sem cafeína, açúcar, nicotina
e drogas sociais.

A terceira e última fase deste fenômeno é a da transformação. Depois de


instalada a crise tanto psíquica quanto emocional, física e energética, o indivíduo
inicia seu processo de evolução e transformação pessoal. Essas etapas não são
definidas com precisão, com a demarcação de onde se inicia uma e onde
começa a outra. Na verdade elas estão interligadas, sobrepondo-se umas às
outras, talvez vivendo mais do que uma ao mesmo tempo, ou retornando a
alguma delas. Nesta etapa a pessoa já passou pela autossuperação e agora
entra num estágio de observar-se como uma testemunha de seus pensamentos
e sentimentos. Acelera as vivências psicológicas e físicas, metaboliza com
rapidez as situações e conflitos a resolver. Os momentos de crises são mais
breves, são dispersados rapidamente, transmutados. Neste estágio não significa
que não surgirão problemas ou conflitos, mas todos serão trabalhados sob um
nova ótica, com mais sabedoria e facilidade de resolução. Pode haver uma
resistência à morte do ego ainda com resquícios como consequência. Mas o
118

renascimento traz consigo mudança de valores, uma abertura consciencial e um


desapego ao poder, ao orgulho e a vaidade. Tem mais rapidez mental, maior
produção, sabedoria e principalmente, paz.
Pelo que descrevemos até este ponto o contatado e o abduzido passam por um
tipo de ritual mitológico de iniciação que os levam à transformação. O mito do
herói descreve bem esse processo. Em especial nos contatados esse processo
é mais forte porque sentem que tem uma missão e se consideram um ser
especial e escolhido.
O primeiro passo do mito do herói é quando ele é chamado a uma aventura. É o
momento do contato onde existe o êxtase e o medo do novo. Neste processo o
impacto de outra realidade é tão grande que ele não tem dúvidas quanto ao fato
e sente que está em estado de graça, mesmo com medo. O chamado é muito
marcante.
A segunda etapa do herói é quando ele submerge no mundo subterrâneo antes
de retornar à terra dos humanos trazendo a salvação. Se sente fraco e impotente
quando se vê diante de uma briga interna entre o consciente e o inconsciente,
mas com a devida ajuda recebe forças ou armas para enfrenta-lo. É quando o
indivíduo através de ajuda profissional ou espiritual começa a entender o que se
passa. Se resistir em se manter na racionalidade poderá entrar no mundo
subterrâneo morto ou desintegrado. Perde tudo o que é valioso na vida. É a
morte do ego. É tomado por uma depressão enorme como a dos abduzidos.
Sentirá medo, mas tem as armas necessárias para ultrapassar essa etapa. As
resistências vão sendo quebradas. Descobre e assimila o seu oposto.
Outra etapa do mito do herói é de ter sonhos e visões quando ressurge ao mundo
dos vivos. Depois de ser testado por provas e longo treinamento passa para o
momento de prever ou interpretar suas visões e ter saídas conscientes do corpo.
Começa o processo iniciático.
O herói é treinado para curar. Hoje vemos isso acontecer com muitos contatados,
médiuns e paranormais que sabem utilizar essa energia, canalizando-a e
realizando curas. Embora as energias sejam muito fortes e possam desequilibrar
os centros energéticos, esses indivíduos aprendem a fincar seus pés em suas
raízes, muitos através de seus próprios rituais e não sofrem desequilíbrios.
Outra etapa é a da integração do ser. No mito vemos que os heróis não têm só
qualidades positivas, mas também negativas. Tal etapa revela também a
androgenia com o casamento sagrado, a união de tudo, a totalidade. É a
integração do “self”, a união interna do psiquismo.
Por fim, o mito do herói comparado ao do contatado e abduzido tem como
principal objetivo a evolução da consciência. Não são deuses nem heróis mas
esforçam-se para cumprir sua missão de unir a nossa realidade com a divina.
Gilda Moura ainda relata experiências de frequências cerebrais e os estados de
consciência que testemunhou com contatados e abduzidos. A analogia entre os
rituais iniciáticos e os estados alterados de consciência é comprovada nas
119

observações desse estudo. Nossas ondas cerebrais trabalham no estado de


vigilia entre 14-30 hz. Este estado é chamado de ritmo Beta. Nos casos
estudados, ela verificou que as experiências extraordinárias ocorreram numa
frequência acima de 30 hz até 50 hz. Nesta frequência vemos os casos de
mediunidade, paranormalidade, contato, abdução, ayahuasca, meditação e
êxtase yogui. Neste estado as pessoas se encontram com a consciência mais
alerta, visão de muita luz e sensação de bem-aventurança. Gilda Moura verificou,
inclusive, modificações nos circuitos neurais nesses estados alterados de
consciência. Isto quer dizer que essas experiências têm um grande impacto na
consciência e são transformadoras. Estamos contatando uma realidade superior
que nos impulsiona a um estado elevado de consciência, similar às vivencias e
manifestações divinas.
Ao verificar o que dizem os historiadores da ufologia, vemos que, muitos deles
se mostram negativos com relação aos objetivos dos extraterrestres achando-os
mesquinhos e intrusos.
As justificativas que os abdutores utilizam para suas abduções são inadequadas
e insuficientes. Sabemos que a humanidade é infantil, que o seu emocional é
descontrolado, seu mental tem muitos limites em seu sistema de convicções,
que não tem condições de perceber o novo com facilidade. Sabemos da maldade
da humanidade na matança de animais com requintes de crueldade e no uso
antiético desses animais para experimentos científicos. Sabemos da ganância
pelo poder e pelo dinheiro que gera a fábrica das guerras, do tráfico, do modelo
social-econômico de manter a pobreza e a alienação mundial. Mas uma raça
alienígena avançada em conceitos éticos e tecnológicos jamais subjuga outra
raça considerada “menos avançada”. O pragmatismo das raças que abduzem
tem uma grande placa na entrada de suas naves dizendo “os meios justificam
os fins”.
Pelos relatos ocorridos no mundo todo, existe uma urgência nas pesquisas e na
mistura de raças extraterrestres com os humanos. Isso será abordado no
capítulo de “Intervenções genéticas”. Estão à beira de sua extinção por não
procriarem e terem falhas genéticas em seus híbridos. Parece-me que
eticamente são bem semelhantes aos humanos, quando estão com medo agem
da mesma forma que nós. A nossa reação ao medo é a de, num nível mais leve,
mentir, omitir, deturpar os fatos a nosso favor. Desrespeitamos o direito dos
outros de pensar e ser diferentes de nós. Subjugamos as pessoas que nos
ameaçam. Se não for suficiente, partimos para a agressão verbal e até física
para nos defendermos. Se ainda não for suficiente e o perigo se instalar de vez
perdemos completamente o juízo, roubamos, matamos em nome de sanar o
nosso medo. Quando não conseguimos fazer isso, criamos neuroses, pânico,
depressão e tantas outras doenças mentais. Os extraterrestres que abduzem
estão no estágio dos que temem muito algo acontecer, estão no primeiro estágio
do medo onde deturpam, omitem, mentem para conseguir o que querem. São
bem parecidos com a humanidade. Se pensarmos no que explanei sobre a lei
da sincronicidade de Jung na qual os afins se atraem e uma realidade interna se
120

materializa numa realidade externa, estaremos simplesmente tendo uma


correspondência de nossos desejos mais íntimos.
Pelo que aprendi com os seres extraterrestres mais evoluídos na sua ética, seu
meio de auxiliar os humanos é sempre o da não interferência. Sugerem virtudes,
apontam pontos fracos, sugerem pesquisas e estudos em assuntos avançados
das ciências de ponta, assuntos filosóficos e espirituais. Os seres jamais me
disseram o que e como fazer. Apontam falhas, são meus psicanalistas em
promover a mudança de minhas convicções para que minhas atitudes reflitam
uma melhora no meio em que vivo.
Concordo com a opinião de vários autores quando dizem que esse processo,
aparentemente negativo, só o é por conta de nossa ignorância sobre o assunto.
Cabe a nós, conhecedores do fato, mudar o rumo dessa situação. Aprender
como eles agem, saber lidar com as energias que se movimentam em nossos
corpos, atuar com força e precisão nos tratamentos dos abduzidos tanto no nível
físico, energético, quanto nos níveis mental, psíquico e emocional. Criar uma
linguagem médica focada nos resultados, abertos às ciências orientais e outras
novas que estão despontando. Podemos preparar os pioneiros nesse processo
- que são os abduzidos e os contatados - e levar novas ideias aos abdutores
sobre uma maneira diferente de relacionamento entre as raças.
Hoje não vemos mais os “eleitos” sendo abduzidos ou contatados. Vemos
pessoas comuns em todo o planeta passando pelo mesmo processo. É como
uma mensagem de urgência para modificarmos nosso modo de pensar e sentir;
abrirmos nossas mentes para o novo para sairmos do marasmo da humanidade
de caminhar como tartarugas no momento em que temos que correr. Alcançar
equilíbrio mental, entendermos novas leis da consciência cósmica, modificarmos
nosso padrão de ética para não nos destruirmos. O caminho que hoje
percorremos é muito perigoso porque o egoísmo nos levará fatalmente a nos
matarmos e também ao planeta. Quem se limita a ver na abdução os aspectos
puramente físicos não perceberá o seu grande e verdadeiro objetivo.
Não é a primeira vez que os abdutores se infiltram em nossa sociedade através
da miscigenação misturando o nosso DNA com o DNA deles através dos
experimentos genéticos. O salto na evolução da raça humana, não entendido
pelos cientistas e chamado de elo perdido, foi uma interferência genética
promovida por seres extraterrestres do planeta Nibiru, conforme pesquisa de
Zecharia Sitchin sobre a qual falaremos em outro tópico. E o que essa
intervenção trouxe para o nosso planeta? Evolução. Graças a essa interferência
demos um grande salto na evolução e puderam encarnar aqui espíritos mais
avançados para incentivar nosso crescimento.
Devemos pensar, também, nos aspectos positivos dessa interferência.
Utilizarmos da resiliência a nosso favor, percebendo o que podemos tirar de bom
de tudo isso. Muitos contatados trazem mensagens fantásticas sobre a
necessidade de mudarmos e crescermos. Aprendem sobre as formas sociais e
seu modo de vida, como modelos e propostas novas para a humanidade. Eles
são o nosso futuro na escala da evolução tecnológica e ética.
121

Muitos já transformam beneficamente a humanidade. Num documentário, John


Mack entrevistou algumas das 62 crianças de Zimbábue ,na África, que
testemunharam 2 naves aterrissando fora de Ruwa, em 1994. As crianças
descreveram os extraterrestres, que se aproximaram delas, como seres altos e
magros com olhos assustadores. Essas crianças tiveram um contato imediato de
terceiro, na escola. Depois do ocorrido, muitas delas, conforme relatos no
documentário, começaram a repensar sobre a responsabilidade do rumo do
nosso planeta, despertaram para a necessidade de cuidar dele. Isso não é
fantástico? Crianças que nunca pensaram no assunto já estão sendo
despertadas em seus processos e modificando seu nível de consciência.
O processo de abdução, se o compreendermos na sua forma e intenção, pode
ser realizado não de forma velada, mas em parceria com esses seres
extraterrestres, de forma consciente, aprendendo a lidar com os distúrbios
energéticos e evitando os efeitos colaterais do mesmo. O processo de criar
híbridos pode não ser mais necessário, mas é uma oportunidade do ser humano
transformar sua consciência e se tornar um cidadão cósmico. Sairemos da
posição de vítimas abduzidas a contatados que dialogam com os seres, trocando
informações. Eles precisam de nós como nós precisamos deles. Cada um tem
sua parcela neste processo. E as duas espécies podem se beneficiar.
De qualquer forma, se observarmos o que Jung escreveu sobre o assunto,
perceberemos que o nosso maior desafio será superar o medo para elevarmos
nossas frequências e estado de consciência. Já estamos sendo
psicologicamente preparados há 100 anos e pelo menos há 50 anos estamos
experimentando os efeitos dos contatos iniciais. É um processo lento que
acompanha o nosso ritmo e respeita as nossas dificuldades e limites psicológicos
e emocionais. O processo é claro: transmutar o egoísmo em amor. A verdadeira
força que integra o ser e tudo no universo. Não é uma questão mística. É uma
questão de inteligência. Ser bom, amar e perdoar antes de tudo é uma atitude
inteligente. Desapegar-se do egoísmo promove a harmonia interior que tanto
almejamos.
122

CAPÍTULO 8
CASOS CLÁSSICOS DE ABDUÇÃO
MÔNICA DE MEDEIROS
A literatura sobre casos comprovados de abduções é vasta e a casuística pode
ignorar um caso aqui e outro lá, mas os principais estão registrados. Casos de
grande repercussão na mídia ou apenas na ufologia.
Infelizmente, a síndrome do contatado ataca esses casos, nem todos, e o
descrédito pela manipulação em favor próprio acaba por denegrir a seriedade da
experiência porque passaram.
Recentemente, nos preparativos para o Fórum Mundial de Contatados, em
Florianópolis, mais um evento da REVISTA UFO, AJ Gevaerd comentava
conosco que era difícil encontrar contatados sérios.
Então, não é questão de se negar o fenômeno que acomete certas pessoas. Isto
é fato. O problema é o mau uso desses contatos imediatos de quarto e quinto
graus.
E a casuística da ufologia brasileira é uma das melhores do mundo.

ENOCH

O primeiro caso que vamos abordar está registrado na Bíblia. O Primeiro Livro
de Enoch é mais conhecido pela versão em etíope, por traduções gregas de
alguns capítulos e por citações importantes em bizantino.
Enoch é descendente de Noé que, conforme Zecharia Sitchin, é um descendente
dos anunaquis ou nibiruanos. Logo, sua abdução tem raízes genéticas, também.
“E Enoch com sessenta e cinco anos gerou Matusalém. E Enoch andou com
Deus. Viveu 300 anos e gerou filhos e filhas. E todo tempo de vida de Enoch foi
de 365 anos e andou com Deus e não apareceu mais porque foi com Deus. “
(Gênese V)
Por ser considerado apócrifo, o livro de Enoch foi retirado da Bíblia, não
passando pelos dois concílios que fizeram milhares de alterações nos textos
sagrados. Contudo, é citado em diversas partes do livro sagrado, como Hebreus
(11,5) e Lucas (3,37).
No capítulo 1 do Livro de Enoch, lê-se:
“Enoch ,um homem justo, o qual estava com Deus, falou e viu Deus com os
olhos abertos e enquanto via uma santa visão nos céus. Isto, os anjos me
revelaram. Deles eu ouvi todas as coisas e entendi o que eu vi; coisas que não
terão lugar nesta geração, mas numa geração que deve acontecer num tempo
distante, por causa dos eleitos.”
No capítulo 14, depois de discorrer sobre as ações dos anjos caídos,
anunaquis, com as mulheres e homens da Terra, instalando toda sorte de erros
morais, Enoch descreve um interessante fenômeno do qual foi alvo:
“ Uma visão me apareceu. Eis que naquela visão, nuvens e névoas convidaram-
me; agitadas estrelas e brilho de relâmpagos impeliram-me e pressionaram-me
adiante, enquanto ventos na visão assistiram meu voo, acelerando meu
progresso.
123

Eles elevaram-me no alto ao céu. Eu prossegui, até que cheguei próximo dum
muro construído com pedras de cristal. Uma chama de fogo vibrante rodeou-o,
a qual começou a golpear-me com terror.
Chama de fogo vibrante. Literalmente, "uma língua de fogo”.
Nesta chama de fogo vibrante eu entrei;
E aproximei-me de uma espaçosa habitação, também construída com
pedras de cristal. Seus muros também, bem como o pavimento, eram
formados com pedras de cristal, e de cristal também era o piso. Seu telhado
tinha a aparência de estrelas agitadas e brilhos de relâmpagos; e entre eles
haviam querubins de fogo num céu tempestuoso. Uma chama queimava ao
redor dos muros; e seu portal queimava com fogo. Quando eu entrei nesta
habitação, ela era quente como fogo e frio como o gelo. Nenhum traço de
encanto ou de vida havia lá. O terror sobrepujou-me, e um tremor de medo
apoderou-se de mim.
Num céu tempestuoso. Literalmente, "e seu céu era água". Violentamente
agitado e tremendo, eu caí sobre minha face. Na visão eu olhei.
E vi que lá havia outra habitação mais espaçosa que a primeira, cada entrada
da qual estava aberta diante de mim, elevada no meio da chama vibrante.
Tão grandemente superou em todos os pontos, em glória, em magnificência,
em magnitude, que é impossível descrever-vos o esplendor ou a extensão
dela.
Seus pisos eram de fogo, acima haviam relâmpagos e estrelas agitadas,
enquanto o telhado exibia um fogo ardente.
Eu examinei-a atentamente e vi que ela continha um trono exaltado;
A aparência do qual era semelhante à da geada, enquanto que sua
circunferência assemelhava-se à órbita do sol brilhante; e havia a voz de um
querubim.
19
Debaixo desse poderoso trono saíam rios de fogo flamejante.(...)”

A partir desse ponto, Enoch passa a descrever seu contato com um Ser de
tamanha elevação que sua Luz impede até uma curta aproximação.
Mas o interessante deste relato é que ele confirma as abduções descritas
sob hipnose, dos dias de hoje, quando o fenômeno ufológico está
começando a ser compreendido, numa geração muito distante da dele.
Ele descreve a visão de estrelas agitadas (naves), as sensações de
deslocamento muito rápido que se sofre ao ser abduzido em corpo físico, a
entrada na nave menor, ”feita de cristal”. A “língua de fogo” que o cega é a
luz vermelha alaranjada que os abduzidos costumam descrever.
Provavelmente, Enoch, sem referências melhores, assim pensou ser
construída a nave. A entrada na nave maior, de beleza estonteante. E o
encontro com o Ser tão elevado que lembra o Número 1 da famosa abduzida
Betty Andreasson.
124

BARNEY E BETH HILL

Este foi o primeiro caso de abdução divulgado a nível mundial.


Barney e Beth Hill retornavam de Niágara Falls, no estado de Nova Iorque , para
Portsmouth, no estado de New Hampshire, na estrada interestadual Highway 93.
Barney dirigia , com Beth a seu lado e a cadelinha Delsey. Beth viu uma luz que
se movia no céu e acreditou tratar-se de um satélite. Mas , pouco depois, a luz
mudou de direção perto da Lua. Beth achou estranho e disse à Barney que ,
muito cético, descartou qualquer outra coisa que não fosse um avião. Mas as
mudanças de rota do objeto luminoso continuaram e Beth pediu ao marido que
estacionasse , no acostamento, para ver também. Com binóculo, eles
observaram o objeto e, sem explicações convincentes a ambos, voltaram ao
carro é à viagem para casa. Mas o objeto parecia segui-los , intranquilizando a
ambos. Barney passou a alterar a velocidade do veículo para confirmar os
movimentos propositais do objeto e , ao passarem por Indian Head , ficaram
ainda mais preocupados porque o objeto parou a cerca de 30 metros do solo, à
frente deles, flutuando silenciosamente.
Barney, então, ex-combatente na segunda guerra mundial, parou o carro, e
desceu com o binóculo e uma pistola de Beth. O objeto moveu-se, posicionando-
se sobre pinheiros. Barney aproximou-se dele e viu uma dupla fileira de janelas
retangulares e ,nas laterais da nave, protuberâncias com luz de cor alaranjada.
Usando o binóculo, o já assustado Barney viu tripulantes que lhe pareceram
alemães pela postura rígida e disciplinada. A nave moveu-se na direção de
Barney e um dos tripulantes olhou para ele. Sentindo que seria levado, voltou
correndo para o carro, dando partida, enquanto relatava para Beth que tinham
que fugir dali ou seriam levados.
Eles arrancaram pela estrada e começaram a ouvir estranhos ruídos em torno
do carro e uma sensação de vibração. Continuaram dirigindo por algum tempo,
até que ouviram, de novo, os mesmos ruídos com a mesma vibração.
O que relataram, após, esse momento é confuso e permeado de flashes .
lembram-se da luz alaranjada, do objeto circular, de um obstáculo na estrada e
do medo com um possível contato futuro. Pouco depois, procuraram um
restaurante mas todos estavam fechados. Prosseguiram a viagem para casa,
onde deveriam chegar por volta das 3 horas da manhã. Mas , ao chegarem em
casa, viram que já amanhecia. Horas haviam se passado sem a consciência do
casal. Sem explicações, entraram em casa. Barney quis tomar um banho pois
sentia-se pegajoso. Depois, tentaram falar sobre o que lhes tinha ocorrido, ainda
que Barney mostrasse-se mais fechado, decidiram irem para salas separadas e
desenharem ou escreverem o que se lembravam.
Barney pediu a Beth que aquilo ficasse apenas entre ambos. Claro que Beth
discordou mas ambos estavam tranquilos, pela manhã. À tarde, Beth começou
a sentir uma inquietude crescente e ligou para a irmã, Janeth Miller, contando-
lhe o que havia se passado. Janeth aconselhou Beth a contar para a Força Aérea
de Pease sobre o ocorrido e a pegar uma bússola e ir até o carro para ver se
havia alguma anomalia magnética. Beth decidida a descobrir o que havia
acontecido, debaixo de chuva, saiu para ver o carro, que estava estacionado na
frente da casa. Ainda que fosse noite e estivesse chovendo, Beth viu marcas
arredondadas em todo veículo, como se o carro tivesse sido polido por bolas. A
bússola começou a girar muito e Beth, já assustada, achou que era devido ao
125

tremor de sua mão. Colocou o aparelho sobre o carro e a agulha continuou


girando muito. Já quase em pânico, disse a si mesma para não gritar. Mais tarde,
Barney e vizinhos repetiram a experiência com a bússola, encontrando o mesmo
resultado. Decidiram, então, buscar a base da força aérea.
Nesse meio tempo, a tempestade tropical Esther acometeu New Hampshire e o
Maine. Depois de sua passagem, Janeth apareceu para uma visita e,
imediatamente, notou a mudança considerável de humor do cunhado, antes um
homem brincalhão, que gostava de fazer truques de magia , contar piadas e falar
muito. Agora, estava calado e introspectivo.
Janeth e outros familiares fizeram o teste da bússola, vendo a agulha girar muito
ao ser aproximada das estranhas marcas polidas no carro. Consideraram que
poderiam ser radioativas, assunto mais do que em moda devido às bombas
atômicas lançadas sobre o Japão e em plena guerra fria. O medo de
radioatividade era comum aos norte-americanos. Então, afastaram-se do carro
rapidamente.
Mas a curiosidade aumentou e outros fatos tornaram tudo ainda mais
assustador: os relógios de ambos estavam parados e com vidros quebrados. O
vestido que Beth usara na noite do avistamento estava danificado na parte
superior. A barra das calças de Barney tinham restos de plantas e um de seus
sapatos estava raspado na parte superior. As alças do binóculo estavam rotas
Além disso, Barney tinha um ferimento em suas costas.
Este conjunto de coisas fez com que o casal fosse buscar ajuda, na base aérea
de Pease.
Em 21 de setembro de 1961, Beth ligou para o 100º Esquadrão de Bombeiros
da base aérea de Pease. Responderam às perguntas do oficial mas Barney
omitiu que tivesse visto tripulantes. No mesmo dia, o casal foi procurado pelo
Major Paul W. Henderson que os inquiriu longamente. Outros contatos foram
mantidos pelos três e o casal autorizou que as entrevistas fossem gravadas.
À época, os Estados Unidos estudavam o fenômeno UFO com o Projeto Livro
Azul. O caso dos Hill foi catalogado sob o formulário 112, Nº 100 1-61. Neste
mesmo caso, estão os depoimentos dos oficiais Major Gardiner Reynolds e
Capitão Robert Daughday que avistaram um objeto voador não identificado nas
mesmas coordenadas da ocorrência com os Hill e que havia sido detectado pelo
radar da base aérea. Apesar de todas as evidências, a aeronáutica atribuiu o
evento a condições climáticas.
Antes de saber as conclusões do projeto Livro azul, Beth foi à biblioteca de sua
cidade para pesquisar sobre ufologia, lendo o livro do Major Donald Keyhoe, The
Flying Saucer Conspiracy. Nesse livro, havia o endereço da NICAP (National
Investigations Commitee on Aerial Phenomena), uma das mais conceituadas
instituições norte-americanas sobre o assunto. Beth escreveu ao NICAP sobre
suas experiências, incluindo a, até então omitida, visualização dos tripulantes
por Barney.
Foi quando começaram os pesadelos repetidos de Beth e que tornaram o caso
ainda mais complexo e instigante.
Nos sonhos, após os sons, o casal era capturado pelos tripulantes do objeto e
levado para dentro da nave. A intensidade dos sonhos era tamanha, que Beth
passou a acordar e escrever tudo o que se lembrava, num diário. Nesses sonhos,
Beth via-se com Barney, sendo capturados pelos ocupantes da nave, onde eram
submetidos a exames físicos.
Mas outros sonhos eram ainda mais perturbadores.
126

Num deles, Beth e Barney estão numa casa de veraneio e veem uma nave se
aproximando. Feliz, Beth diz a Barney que “eles voltaram. Vamos sair e vê-los”.
Ambos saem e observam centenas de naves chegando. Não sabem como, mas
o mundo parece estar explodindo em chamas, talvez por bombas jogadas pelas
naves ou outra coisa. Barney diz que eles queriam destruir a Terra ou algo assim
e eles precisam fugir.
Em outro, Beth, mais uma vez, vê uma nave pousada e se adianta feliz na
direção dela mas os seres que vê são assustadores.
Em 17 de outubro, chegou uma carta do NICAP, informando que o pesquisador
Walter Webb iria até Portsmouth. Por mais de seis horas, Webb entrevistou o
casal, colhendo os dados detalhados do acontecido.

Só que o caso dos Hills estava ganhando notoriedade e outros investigadores


apareceram. Foi o caso de Robert Hofmann e C.D. Jackson , que trabalhavam
na IBM. De início, a dupla queria identificar a origem da nave. Os Hill, crendo
estarem sendo entrevistados por agentes do governo capazes de responder
suas questões aflitivas, contaram tudo de novo e, para sua tristeza, essa
entrevista resultou em mais perguntas que respostas. As perguntas dirigidas da
dupla da IBM levou os Hills a questionarem ainda mais todo o evento. Algumas
delas altamente pertinentes como: por que, numa noite clara e estrada limpa e
de alta velocidade, o carro era dirigido entre 40 e 50 km/h? qual tinha sido a
reação de Delsey? Algum dos pertences dos Hill havia sumido? Eles tinham
estimulado a mente dos Hill, tornando-os capazes de ver áreas específicas em
determinados momentos? O que havia acontecido durante as duas séries de
sons estranhos?
A entrevista só despertou o interesse do casal em descobrir mais sobre o período
de tempo perdido (missing time), decorrido durante as duas séries de beeps.
Duas horas eram um completo mistério para os Hill.
A pequena Delsey desenvolveu uma doença de pele e problemas respiratórios,
após o contato, sendo tratada por um veterinário. O fato da cadelinha estar com
o casal há apenas seis meses , não permitiu que essa reação fosse comparada
com períodos anteriores de sua vida. Mas Delsey também tinha seus pesadelos.
Beth observou que a cadelinha , dormindo, choramingava e movia as patas como
se estivesse correndo.
Sem respostas e com a necessidade de busca-las, os Hill refizeram o trajeto
entre Indian Head e Portsmouth diversas vezes. Acontecimentos nessas viagens
trouxeram muito medo ao casal.
Nas primeiras horas da manhã de 17 de janeiro de 1962, o casal trafegava em
Boston, quando viu um grande objeto arredondado avermelhado, cruzando o céu
lentamente. Barney, sozinho em outra ocasião, seguia pela estrada, a caminho
de casa, quando encontrou a rodovia paralisada para obras. Ele sentiu um medo
paralisante ao ver os operários trabalhando na estrada. Num outro dia, o carro
foi rodeado por adolescentes às margens da rodovia e Beth entrou em pânico,
tentando fugir do carro a todo custo.

Esse estado permanente de medo, levou os Hill a buscar ajuda psiquiátrica. Em


12 de março de 1962, eles escreveram ao psiquiatra Patrick Quirk, de
Massachussetts, solicitando uma consulta. Este profissional era perito em
hipnose e os Hills desejavam submeter-se a ela. Mas o psiquiatra não quis tentar
a hipnose, aconselhando o casal a buscar recuperar as lembranças de forma
127

natural. Seguindo as orientações de Quirk, eles começaram a viajar


regularmente aos locais dos fatos, procurando ordenar os detalhes numa
sequência lógica e conversando com ufólogos que estavam acompanhando o
caso. Isso só aumentou a ansiedade do casal.

Mas em 14 de dezembro de 1963, o casal foi consultado pelo psiquiatra


Benjamin Simon que era cético quanto aos óvnis. O médico aceitou ajuda-los
para reduzir os problemas psicológicos já instalados, já que era especialista em
tratar traumas emocionais adquiridos em situações limítrofes. Simon explicou ao
casal que a hipnose era uma ferramenta útil mas não absoluta. Por três
semanas, trabalhou com os Hills para condicioná-los à indução hipnótica.
Nenhuma substância química seria usada. Todo cuidado foi tomado para evitar
que o casal fraudasse o resultado das regressões progressivas. Simon deu
ordens para que esquecessem o que era recordado sob hipnose, fazia sessões
individuais e gravava todas elas. Somente quando as sessões terminaram, o
casal pode ouvir sobre o que havia se passado. O cético psiquiatra cedeu à
verdade dos fatos porque, apesar de todas as manobras que utilizou, eles
permaneceram coerentes.

O relato do casal trouxe novas informações sobre a abdução que sofreram. Com
um cético Dr. Simon, a veracidade do que foi relatado é ainda maior.

Em transe hipnótico, Barney confidencia que sua primeira preocupação era


encontrar um local para passarem a noite, onde ele ( por ser negro) e Delsey
(por ser animal) fossem aceitos. Depois, passa a relatar a visualização inicial do
objeto até seu encontro com ele e seus tripulantes. Nesse momento, Barney, em
pânico, pede a Simon que o deixe acordar mas o médico lhe assegura que nada
irá machuca-lo. Barney , então, retorna ao momento em que eles saem correndo
pela estrada e ouvem a primeira sequência de beeps. Ao som, segue-se uma
perda de consciência. Neste estado, Barney entrada por uma estrada vicinal,
onde eles veem um bloqueio na pista, com uma luz avermelhada pousada. Seres
humanoides pequenos chegam até eles e ouvem que devem sair do carro. Os
pequenos ajudam Barney que tenta escapar mas os olhos de um dos pequenos
o induz a um novo estado de inconsciência.
Barney descreve que os “olhos malditos” estavam nele. Entrando na nave pela
rampa, ele não sentia os pés mas percebia-se flutuar. Dizia a si mesmo que se
eles não o ferissem, ele não os atacaria. Foi levado para uma mesa de exames,
numa sala, onde foi despido e examinado. Crê que colheram sêmen.
Enquanto isso, Beth estava sendo tratada com mais cordialidade ,inclusive
trocando ideias com seus abdutores.
Talvez, a diferença de tratamento viesse do fato de Beth ter uma mente mais
aberta, enquanto que Barney era cético.
Beth, sob hipnose, relata ter lutado contra a inconsciência induzida desde os
sons , na estrada. Conseguiu acordar e viu-se andando para a nave, escoltada
por três homens. Olhou para trás e viu Barney sendo carregado por outros dois
tripulantes. Irritada, grita : “Barney, lute para acordar!”. E um dos extraterrestres
lhe diz, em inglês, “ então, o nome dele é Barney!”, ao que Beth, irritada responde
“Isso não é da sua conta.”
128

Diante dessa reação, o extraterrestre assegura à Beth que ela não precisa se
preocupar porque eles só queriam fazer uns exames e os devolveriam ao carro
imediatamente depois.

Da mesma forma como Barney, Beth é submetida a exames físicos menos


profundos que os do marido. Após isso, Beth começa uma conversa com o líder
e pergunta a ele de onde são. O líder mostra a ela um mapa estelar e Beth
reconhece que nada sabe sobre astronomia. Ele lhe pergunta se ela é capaz de
identificar a Terra naquele mapa e ela diz que não. Então , ele pergunta de que
adianta lhe dizer de onde são se ela nem ao menos sabe de onde é. Ela pede a
ele que lhe dê algo para ter como prova do episódio todo. O líder, então, diz a
ela que escolha algo e Beth pega um livro cuja escrita é alienígena. Ela lhe diz
que jamais irá ler o livro, apenas o usará como prova.
Há um momento hilário aqui. Barney havia sido ferido por uma granada, na
segunda guerra mundial e perdera seus dentes, usando dentaduras. Enquanto
Beth e o líder conversavam, o examinador e outros dois extraterrestres entram
na sala eufóricos. O examinador pega os dentes de Beth e os puxa para fora.
Assustada, Beth pergunta o que estão tentando. O líder lhe conta que o
examinador quer saber porque os dentes de Barney saem e os dela, não. Ou
seja, os extraterrestres foram apresentados à dentadura.
A devolução do casal ao carro é feita com Barney inconsciente e Beth discutindo
com o extraterrestre que lhe tirou o livro das mãos. Ele diz que ela de nada
lembrará e que Barney não quer lembrar. Mas Beth assegura que vai se lembrar
de tudo.

A descrição da tipologia dos extraterrestres condiz com o mapa estelar mostrado


à Beth: Sistema Zeta Reticulae. OS extraterrestres eram de cerca de 1,50m, de
cabeça larga, olhos oblíquos e negros, membros superiores e inferiores finos,
mãos com 5 dedos longos, sem pelos ou cabelos, sem orelhas.
O caso dos Hills foi atacado por todos os céticos de plantão mas nada altera a
realidade das evidências apresentadas.

BETTY ANDREASSON

Este é, seguramente, um dos mais fantásticos casos da ufologia mundial,


fartamente pesquisado, fielmente documentado.

Esta norte-americana ,nascida em 1937, em Massachussetts, criada em família


cristã tradicional, foi uma criança sapeca e curiosa que gostava da natureza e se
internava na mata da fazenda dirigida por seu pai , passando horas a explorar a
terra.
Betty casou-se com um rapaz da cidade de Wesminster e eles compraram uma
casa em South Ashburham, onde criaram seus sete filhos dentro da mesma
filosofia religiosa de Betty. Depois de um tempo , os pais de Betty foram morar
com ela e ajudavam a tomar conta das crianças.

A primeira abdução de Betty ocorreu nessa casa, com seus pais cuidando de
seus filhos de 3 a 11 anos, em 25 de janeiro de 1967. O marido de Betty estava
129

internado devido a um acidente automobilístico. Cuidando do jantar, Betty foi


surpreendida quando, por volta das 18hs35, as luzes da casa começaram a
piscar e apagaram. Imediatamente, uma luz vermelha alaranjada brilhou na
cozinha e na janela da dispensa. O pai de Betty, Sr Waino, saiu para ver o que
estava acontecendo, enquanto os demais ficaram juntos na sala. E ele viu!
A luz vermelha alaranjada vinha detrás de uma pequena colina que ficava atrás
da casa. Dessa colina, Sr. Waino viu seres pequenos vindo em direção da casa.
Ele pensou serem crianças usando máscaras mas o olhar de um deles encontrou
o seu e ele se sentiu muito estranho.

Esses pequenos seres eram de pele acinzentada, cabeça larga de grandes olhos
negros, com orifícios na altura das orelhas e do nariz e uma pequena linha como
boca. Tinham mãos com 3 dedos e usavam uma roupa azul escura, botas. Havia
um símbolo nas mangas que lembrava um pássaro de asas abertas.
As criaturas atravessaram a porta fechada. Nada mais a família se lembra .

Betty orientou seus pais e filhos a nada falarem sobre isso porque acreditava ser
a visita de anjos. Completamente ignorante em ufologia, manteve o assunto em
segredo até 1975, quando leu artigos publicados por Hynek. Ele ainda era
consultor da força aérea norte-americana e fundador do CUFOS (Center for UFO
Studies) e pedia, em seus artigos, para as pessoas contatadas por
extraterrestres que entrassem em contato com ele. Católica fervorosa, Betty
relutou dois anos, até ser convencida pela família a descrever o ocorrido em
1967.

Raymond Fowler foi um dos pesquisadores a investigar o caso e, após as


primeiras conversas , se conscientizou tratar-se de um evento muito sério. Foram
14 sessões de hipnose com Betty e Becky, sua filha mais velha.

Na tarde de 1967, os extraterrestres colocaram toda a família em estado de


animação suspensa, imobilizando Betty e a levando para a nave que alçou voo
e , logo, emparelhou com outra nave maior para onde Betty foi levada. Ainda que
estivesse imobilizada, ela acompanhou todo o percurso desde sua casa.
Durante seu exame físico, os abdutores introduziram um endoscópio no nariz
dela para retirar um implante que ela descreveu como uma pequena bolinha de
chumbo com filamentos por todo lado.

Esta remoção indica que este não era o primeiro contato de Betty com
alienígenas e o hipnotizador procurou, por sugestão de Fowler, encontrar a
lembrança desse outro contato. Mas a tentativa levou Betty a um quadro de dor
e pânico tão intensos que o hipnotizador desistiu. Este bloqueio era forte demais.

Tanto Betty quanto sua filha foram submetidas a todos os testes psicológicos
existentes na época, comprovando que eram, mentalmente sãs e que realmente
haviam vivenciado o que descreviam sob hipnose.

A pesquisa , já com 528 páginas, teve de ser interrompida , pois o marido de


Betty a abandonou e ela foi morar na Califórnia com parentes, onde conheceu
Bob Luca, com quem se casou.
130

Fowler manteve contato com ela e descobriu que os extraterrestres continuavam


a interferir na vida de Betty , pois o encontro com Bob Luca parece ter sido
tramado por eles. Luca ,também, era um contatado, desde 1967, quando havia
avistado um objeto cilíndrico do qual saiu uma nave arredondada menor.

Quando Bob e Betty mudaram-se para perto de Fowler, as pesquisas


continuaram, agora na Fase 2. Foi convidado o psicólogo comportamental , Fred
Max, que realizou 13 sessões de hipnose com o casal. E as surpresas apenas
começaram.

Fowler e Max descobriram que os abduzidos adultos também foram abduzidos


na infância. Por exemplo, Luca havia sido abduzido aos 5 anos (em 1944) e , de
novo, em 67. A conversa do hipnotizado Bob Luca é altamente esclarecedora,
foi gravada e nela escuta-se a voz de uma criança de cinco anos. Merece ser
descrita:

“Fred: o que você está fazendo? Quantos anos têm?


Bob: 5 anos. Estou nadando no rio.
Fred: o que está acontecendo?
Bob: tem um disco de tampa transparente.
Fred: o que o disco está fazendo?
Bob: Está parado. Tem duas pessoas dentro.
Fred: como elas são?
Bob: pequenas, cinzentas, de cabeça grande. Estão falando dentro da minha
cabeça.”
Fred: o que estão dizendo?”

Bob fica paralisado nesse instante, regredido que está ao momento do evento.
“Fred: está tudo bem. O que eles estão dizendo?
Bob: que eu não deveria ter medo. Que algo bom aconteceria quando eu fosse
mais velho.
Fred: mas o que seria bom , quando você fosse mais velho?
Bob: não posso dizer ainda mas sei que eles visitam e visitaram outras pessoas
em toda parte. Fred: toda parte aonde?
Bob: como na escola, em toda parte. Tem uma criança nova que nunca esteve
ali. Você sabe, pessoas em toda parte, não apenas aqui.
Fred: por que eles precisam encontrar outras pessoas?
Bob: para nos preparar para alguma coisa boa. Será para a humanidade... no
tempo, as pessoas na luz” (talvez queria dizer no ufo) “estarão de volta e os que
os viram antes, não terão medo quando eles voltarem.”
Fred: você falará disso com frequência quando for mais velho? Para que possa
procurar por outras pessoas que tiveram contato com eles?
Bob: esqueça! Por enquanto, esqueça.”

Quando Fred Max tentou regredir Bob a 1967, no segundo contato, a reação de
pânico e os bloqueios foram tão intensos que ele nunca mais quis ser
hipnotizado.
131

Sincronicamente, Betty, sob hipnose , revelou ter sido abduzida em 1944,


também. Em voz infantil de menina de sete anos, ela descreveu que estava
numa casa de boneca, comendo biscoitos, esperando uma amiga para brincar.
De repente, surge uma luz pequena que começa a circular em torno de sua
cabeça, zumbindo. Betty pensa que é uma abelha atrás de seus biscoitos e os
joga fora mas a “abelha” não vai embora e fica presa em seu cabelo. Ela sente
medo e desconforto. Relata que não pode evitar de se deitar porque está
sonolenta. Ouve uma voz falando com ela. Corrige: muitas vozes. Ela fica com
medo mas , depois, se sente bem. Eles dizem que ela progrediu bastante e que
estão contentes com ela. Dizem que a encontrarão em cinco anos. Betty sente-
se bem.

Aos 12 anos, cinco anos depois, Betty tem um novo contato com os alienígenas
que falaram com ela na casa de bonecas. Nesse dia, enquanto caminhava pela
floresta de Westminster, Betty viu um ser de baixa estatura, vestido com uma
roupa estranha que tinha botões e orifícios na parte da frente. Assustada, ela
resolveu jogar pedras na criatura mas as pedras caíram no chão. A criatura
apertou um de seus botões e uma bola luminosa foi de encontro à testa de Betty,
fazendo-a deitar no chão, sonolenta.

De novo ouviu as vozes, falando dela. Diziam que ainda faltava um ano. Que
eles a veriam em um ano ,pois estavam preparando coisas para ela ver. Coisas
que poderiam ajudar pessoas no futuro.

Aos 13 anos, Betty acordou cedo e teve vontade de passear no lago, perto de
sua casa em Westminster. Sob hipnose, Betty deu o mais intenso e interessante
relato de toda pesquisa. Ela descreve que viu uma lâmpada no céu, que parecia
uma lua e vinha em sua direção. Passando da tranquilidade para o pânico total,
Betty , foi envolvida pela luz e se viu numa sala, voltando a estar relaxada. Nesse
momento, criaturas entram na sala e o estado tranquilo de Betty desaparece,
dando lugar ao medo.
Ela grita aos extraterrestres: “ se vocês me machucarem, meu pai acaba com
vocês!”
Mas incapaz de se mover, é colocada sobre um colchonete de borracha macio
que estava no chão. Eles colocam alguma coisa sobre sua língua.
Este momento tem as maiores comprovações dos efeitos tridimensionais sobre
o corpo da adolescente Betty. Ela descreve a nave movendo-se rapidamente.
Sua voz é a de alguém que tem a língua presa por alguma coisa, seu corpo
afunda na cadeira (efeito da aceleração da nave) e seu rosto modifica-se como
se estivesse sendo submetido à pressão de deslocamento em alta velocidade,
sob o efeito da gravidade.

Betty descreve que a nave entrou na água e foi até um complexo subterrâneo.
Ali, foi-lhe permitido ver a história da humanidade com seres humanos de todas
eras com roupas e ambientes de suas épocas, dentro de cilindros de vidro ou
gelo. Os extraterrestres lhe disseram que as figuras eram para ela se lembrar ,
de modo que a humanidade entendesse.

Entendesse a presença deles aqui e suas relações com a humanidade , ao longo


do tempo, como coparticipes da história da nossa história.
132

Betty foi submetida a um exame físico. Eles pareciam muito interessados em seu
sistema reprodutor. Começa, então, o momento mais emocionante dessa
jornada da jovem Betty.

Os extraterrestres lhe dizem que é hora de voltar para casa e encontrar o


Número 1. Assim ocorreu o diálogo a partir dai:

“Betty: estamos subindo uma parede de vidro e passando por uma porta grande,
bem feita, de vidro também.
Fred: ela tem dobradiças?
Betty: não. Ela é imensa e há algo que não posso explicar. É porta depois de
porta, depois de porta, depois de porta... e ele está parado lá, dizendo-me para
parar. Eu paro e ele me diz: “agora, você vai entrar e encontrar o Número 1.”
Betty: estou em pé e saindo de dentro de mim...’(Betty estava em projeção
astral)... “é minha gêmea mas está calada, como as pessoas que vi nos cubos
de gelo.”
Betty: é, palavras não podem explica-lo. É realmente maravilhoso.” (quando ela
encontrou o Número 1) “ eu não posso contar a vocês”
Fred: por que não pode contar?
Betty: por um motivo. É muito forte e indescritível. Não posso contar a vocês.
Além disso, é impossível contar...
Fred: disseram para você não compartilhar essa informação?
Betty: é como se, mesmo que eu pudesse, não fosse capaz de falar. Sinto
muito...

Por mais que os pesquisadores tenham insistido, nada desse contato foi
revelado. Em outro momento dessa abdução, Betty passou por traumas mais
sérios, nesse episódio, lhe introduziram o chip que foi retirado na abdução de
1967. De volta à sala de exames, Betty descreve o que se passou:

“Betty: ele disse que, agora, estou pronta para segui-lo. Estamos voltando para
a outra sala. Ele me diz que serei colocada numa caixa. Estou flutuando e sendo
colocada dentro da caixa. Sinto como se estivesse colada a ela. Vejo alguns
deles vindo, com roupas prateadas.”

Nesse momento da narrativa, os extraterrestres parecem fazer tudo para


acalmá-la.

“Betty: ele está dizendo para eu relaxar, pois não irão demorar e me darão
alguma coisa. Ele colocou a mão em minha testa e vejo três deles em volta de
mim. O Número 1 me disse para ficar quieta porque um deles vai se aproximar
de meus olhos. Estão abrindo meus olhos. NÃO!NÃO!NÃO!”

Soluçando e em total desespero, Betty não responde aos comandos de Fred que
procura acalmá-la de todas as formas.

“Betty: eles estão tirando meu olho”


133

O desespero de Betty é tamanho que Fred a traz de volta. Mas era preciso que
se soubesse o que aconteceu, depois que retiraram o olho de Betty. Numa outra
sessão, ela foi induzida , lentamente, a dizer o que aconteceu.

“ Fred: está tudo bem. Isso já aconteceu. Mas o que eles fizeram quando tiraram
seu olho?
Betty: eles pegaram uma longa agulha de luz. Tem umas minúsculas coisas de
vidro na extremidade dela. Colocaram a coisa dentro da minha cabeça, por onde
tiraram meu olho. Posso senti-la atrás da cabeça... OH! OH! Há cores brilhantes
em toda parte. Estão puxando a agulha brilhante e , agora, estão em ambos os
lados. Eles têm algumas agulhas de aço e estão segurando contra minha
cabeça. Agora, eles as tiraram e estão deixando de lado. Estão vindo colocar
meu olho de volta. Oh! Estou deitada ,agora, e eles estão flutuando em volta de
mim. “

Antes de ser devolvida ao lago, onde fora abduzida, Betty passou por outros
exames.

Quando tinha 24 anos, já casada e com filhos, Betty ouviu um som estranho.
Sentiu-se compelida a sair e o fez, deixando seus filhos sozinhos. Incapaz de
reagir, foi subindo a colina, lutando contra os obstáculos do caminho. Ao chegar
lá, viu um ser como os que descrevera nas sessões anteriores. Ele comunicou-
se com ela por telepatia.
Disse-lhe que ela era observada desde que nascera e que cresceria de modo
natural. Disse-lhe que sua fé na luz traria muitos outros para a salvação. Mas a
alertou que outros extraterrestres visitavam a Terra e que não eram amigos da
humanidade. Betty teve dificuldade de entender tudo o que ele lhe dizia,
telepaticamente. Ela conta que:

“ Ele está dizendo que , para cada lugar, há uma existência e que tudo foi
formado para se unir. Não estou entendendo. Está dizendo que vou passar por
muitas coisas diferentes mas que não é para ter medo, que devo manter minha
fé. Eles diz que entenderei as coisas a medida em que o tempo passar.”

O alienígena ordenou que ela esquecesse tudo o que lhe havia dito e mandou-a
de volta para casa.

A partir do contato de 1967, um poderoso bloqueio foi instalado na mente de


Betty e nada foi capaz de quebra-lo. Então, em 1987, o bloqueio se desfez,
espontaneamente, e os pesquisadores descobriram que ela tinha tido contatos
em 73, 75 e nos anos 80.

Através do seguimento da pesquisa de Betty, Fowler descobriu que existe uma


interação entre alienígenas, contatados e os ufólogos. Como se os
extraterrestres estivessem no controle o tempo todo. Para ele, os extraterrestres
nos participam do que desejam e quando desejam, instigando-nos a buscar a
evolução científica e espiritual. Como se a humanidade fizesse parte de um
projeto envolvendo mais raças neste universo.
134

Fred Max continuou na hipnose regressiva de Betty, descobrindo mais respostas


sobre o porquê da presença alienígena entre nós. Numa das sessões, Betty
contou a Fred sobre o extraterrestre Quazgaa, que seria o líder de seus
abdutores, agora amigos.

Quazgaa teria dito a Betty que estava trancando segredos em sua mente que
seriam revelados na hora certa, indicando haver um propósito bem definido e
planejado.

Na sessão hipnótica de 19 de novembro de 1987, Betty narra uma abdução de


1973, quando foi levada à nave, onde estava uma outra abduzida grávida. Os
extraterrestres pedem a Betty que acalme a outra mulher e outro alienígena toca
na cabeça da grávida, adormecendo-a. Betty assiste a retirada do bebe do útero
materno. Eles enfiam agulhas longas na moleira e nos ouvidos do bebe e
colocam um dispositivo em torno de seus nariz e boca. É explicado a Betty que
isso é necessário porque o bebe não pode respirar o ar da Terra. Eles
prosseguem na manipulação do bebe e Betty vê outro feto em uma cuba de
vidro, num líquido estranho. Ao lado, havia plantas em hidroponia. Assustada
com o que vê, Betty pergunta o que é tudo aquilo e lhe é dito que isso deve ser
feito porque, no futuro, a humanidade será estéril. Betty descreve algo que
parece ser a manutenção dos bebes em animação suspensa, permitindo que
cresçam em úteros artificiais.
O extraterrestre diz a Betty que os humanos ficam zangados quando eles pegam
suas sementes. Mas eles não compreendem o porque dessa zanga, já que a
primeira missão dos homens e das mulheres era dar a luz e a humanidade
ignorava isso e continuava jogando sementes fora. Então, por que se zangavam
se eles as tomavam para o propósito real?
Betty conta que eles ficaram muito felizes ao verem que os olhos do bebe eram
grandes e negros como os deles.

Betty Andreasson parece ter sido vigiada, também, por seres diferentes , mas
que não se aproximaram dela ou de sua família.

Os abdutores de Betty, talvez, a mantenham sob proteção porque ela foi


preparada para missões com eles e as desenvolve bem.

KATHIE DAVIES

Este é um dos principais casos da ufologia mundial, descrito por Budd Hopkins
no livro Intruders.

Em 30 de junho de 1983, surgiu uma marca no quintal de Kathie. Como ela havia
visto estranhas luzes no mesmo dia, associadas a um período de tempo perdido,
resolveu escrever a Budd Hopkins, de quem lera o livro “Missing Time”. Hopkins
interessou-se pelo caso e, em outubro do mesmo ano, Kathie começou suas
sessões de hipnose com o experiente pesquisador.
135

A primeira sessão ateve-se ao evento de junho. Kathie contou a Hopkins que viu
estranhas luzes no quintal. Depois disso, ela saiu, durante a noite para ir a casa
de uma amiga com quem tinha sociedade. Mais tarde, recebeu um telefonema
da mãe, solicitando que ela voltasse para casa porque havia uma estranha
luminosidade no quintal. Kathie retornou e verificou que estava tudo em ordem,
voltando para a residência da amiga. Esse percurso demorava, no máximo 20
minutos, mas Kathie levou mais de uma hora. Período esse sem qualquer
lembrança para ela. A amiga , sua filha e Kathie decidem voltar para a casa de
Kathie a fim de nadarem na piscina. Ao andar no quintal, sentem que ele está
muito quente e, ao entrarem na piscina, tanto a amiga de Kathie quanto sua filha
passam mal. Todas sentem tontura, dor de cabeça, náuseas, visão turva e o
rosto incha. Estes são sintomas de radiação.

Na manhã seguinte, a família de Kathie encontrou uma marca no quintal. Dentro


o solo está duro e a grama, amarelada. O cachorro da família se recusa a passar
pelo lugar. Logo, a grama morre e, na chegada do inverno, a neve não se
acumula sobre o local, pois derrete.

Sob hipnose, Kathie relatou que estava num ambiente muito claro, de paredes
brancas e com estranhas figuras próximas a ela. Sentia-se muito estranha.
Nas próximas sessões, Hopkins consegue resgatar outras lembranças de
abduções em diferentes épocas. Em 1977, Kathie foi levada para uma nave,
onde foi submetida à inseminação artificial. Relatou ter sentido sensação de
ardência da cintura para baixo, à medida que o aparelho entrava em seu útero,
mas estava incapacitada de se mover. Ao seu lado, Kathie viu um gray.

Após esta experiência, descobriu que estava grávida, mas como estava casada,
não ligou isso à suas experiências estranhas. Quando entrou no quarto mês de
gestação, acordou toda ensanguentada. Correu para o pronto socorro e
descobriu que seu feto havia sido extraído, restando apenas o cordão umbilical
e a placenta, fato que causou estranheza ao médico assistente.

Voltando ao episódio de 1983, Kathie revelou que havia sido, novamente,


abduzida. Viu-se numa sala toda branca, cercada por grays. Entraram na sala,
outros dois grays, escoltando uma menininha meio humana- meio gray. E eles
lhe disseram que ela era sua filha. Kathie olhou para a criança de grandes olhos
azuis, boca e nariz pequenos mas perfeitos, pele pálida, lábios rosados, cabelo
ralo, fino e branco, com uma cabeça maior que o normal. Estava vestida com
uma bata branca e brilhante.

Em prantos, Kathie se deu conta que aquela era sua filhinha, retirada em 1977.
A criança continuava a segurar as mãos dos grays e parecia curiosa com a
presença de Kathie, dando-lhe um pequeno sorriso. Desesperada, disse aos
grays que queria ficar com sua filha mas eles responderam que ela não
sobreviveria aqui.

Então, Kathie quis saber por que eles estavam fazendo isso e eles lhe
responderam que era uma experiência genética.
136

Este tipo de encontro entre pais humanos e seus filhos híbridos não é raro, em
se tratando de abduzidos.

Existem relatos de mulheres abduzidas cuja missão seria dar amor aos híbridos.

Bem, híbridos são um assunto polêmico, doloroso e difícil que abordaremos mais
adiante.

TRAVIS WALTON

Tema do filme “ Fogo no Céu”, a abdução de Travis Walton é uma das mais
controversas.

Em 5 de novembro de 1975, Walton,22 anos, estava trabalhando num grupo de


cortadores de madeira, contratados para cortar 1277 acres de arbustos em
Turkey Springs. O grupo era liderado por Mike Rogers e era composto por
rapazes entre 18 e 25 anos residentes numa pequena cidade mórmon das
imediações.
Na tarde de 5 de novembro, eles trabalharam até as 18 horas, quando
escureceu. Rogers, Walton e outro operário não fumante sentaram-se dentro da
cabine da pick-up. Os outros quatro exaustos trabalhadores, sentaram atrás.

De repente, uma luz começou a projetar-se próxima a eles. Os rapazes que


estavam na parte traseira, ouviram um beep. Logo, Walton viu uma luminosidade
amarela vindo de trás das árvores a sua direita. Comentou o fato com Rogers e
Peterson. A viagem continuou normal, até que , ao se aproximarem de uma
clareira, viram uma nave arredondada, flutuando a cerca de 6 metros do solo.
Assustados, eles pararam a pick-up. Walton saiu , acreditando que ,ao se
aproximar da nave, ela iria embora.

A nave começou a emitir um ruído alto e se aproximou do grupo. Rogers gritou


para Walton retornar mas ele parecia fascinado com o ufo que já estava bem
acima dele. De repente, um faixo de luz verde-azulado atingiu Walton em cheio
no peito e ele caiu desacordado.

Rogers , em pânico, ligou o veículo e deu meia-volta, partindo sem acudir Walton.
Depois de se afastaram o suficiente para terem certeza de que não estavam
sendo seguidos pelo ufo, pararam e discutiram o que deveriam fazer,
concordando em retornar e ajudar o companheiro.

Mas , ao chegarem ao local do evento, Walton não mais estava lá.

Decidiram, então, ir à delegacia de Navajo County e contaram o ocorrido para o


tenente Chuck Allison. Este foi ao local com 3 testemunhas e nada encontrou.
Os seis companheiros de Walton passaram a ser suspeitos de assassinato, pois
a policia achou que eles haviam matado Walton, sumido com o corpo e inventado
a história do ufo.
137

Durante três dias, foi feita uma operação pente-fino na região. Cerca de 100
homens, cães e um helicóptero procuraram pelo corpo de Walton sem sucesso.
O mistério só ganhava mais contornos , ainda mais que os seis trabalhadores do
Serviço Florestal suspeitos de assassinato passaram pelo detector de mentiras
sem qualquer problema e a aferição foi feita por um especialista respeitado, C.
Gibson. Então, a comunidade começou a levar a sério a história dos seis
arrasados homens.

Seis dias depois do desaparecimento de Walton, o irmão dele recebe uma


ligação onde reconhece a voz de Travis. Ele pede para ser apanhado e diz que
está num telefone público, no posto de gasolina de Heber, a 80 km de
Snowflakes. Ao ser encontrado, ele estava desidratado, esgotado, com náuseas
e desorientado. Não acreditou quando lhe disseram que haviam se passado seis
dias porque , para ele, foram apenas algumas horas.

Travis foi levado para o hospital, imediatamente, sendo assistido pelo médico
Howard Kandell que atestou a desidratação e encontrou , no antebraço do
paciente, marcas de agulha ou de instrumento puntiforme. Ainda que a família
garantisse que ele não era usuário de drogas, o médico fez exames toxicológicos
que confirmaram isso.

Resolveram , então, que deveriam submetê-lo a hipnose. Foram chamados os


especialistas Harder e Rosenbaum (presidente da Associação Psicanalítica do
Sudoeste), juntamente com mais três médicos que assistiram a tudo como
supervisores.

Em transe, Walton disse que desmaiou após ser atingido pelo raio de luz verde-
azulada . Quando acordou, estava num quarto muito iluminado. Pensou estar
num hospital mas, ao olhar para o lado, viu grays. Seres que descreve como
horripilantes de baixa estatura, olhos imensos e cabeças imensas. Chama-os de
“fetos muito desenvolvidos.” Diz que sobre seu peito havia um aparelho que lhe
dava muita dor e não o deixava respirar direito. Contra a vontade de seus
captores, Walton retira o aparelho e começa a lutar contra os alienígenas que
tentam contê-lo. A luta só para quanto Travis pega um tubo que estava sobre
uma mesa e os ameaça. Então, eles deixam a sala. O rapaz vê outra porta e sai
por ela, tentando escapar.

Entrou por um corredor e abriu uma porta, aleatoriamente. Viu uma poltrona com
botões de comando nos braços. À frente, havia uma tela com as estrelas.
Começou a apertar botões e as estrelas se moviam. Nesse momento, entra um
humanoide adâmico, usando um capacete transparente. Faz sinais para Walton
segui-lo. Eles descem para um hangar, onde haviam mais naves. Ainda seguindo
o humanoide, Travis é levado para uma outra sala, onde já estão dois homens e
uma mulher. Antes que possa ter qualquer reação, uma máscara é colocada
sobre seu rosto e ele perde a consciência. A última lembrança que tem é de estar
sendo deixado no posto de gasolina Heber e ver uma nave se afastando.

Walton, a exemplo dos demais trabalhadores, passou pelo detector de mentiras


e nada foi apontado contra ele.
138

Até hoje, esse curioso caso de abdução é questionado por fugir muito dos
padrões e Walton nunca mais aceitou submeter-se a hipnose.

Ele vive de palestras e apresentações do filme feito sobre seu caso.

ANTONIO VILAS BOAS

A ufologia brasileira é pródiga em casos bem documentados e fascinantes. Não


seria diferente em se tratando de abduções.

Antonio Vilas Boas é filho de uma família tradicional do interior de Minas Gerais.
Lavrador, jovem e saudável de 23 anos, com dois irmãos e três irmãs,
trabalhador da fazenda da família, acostumado a ficar à noite no trator , nas
épocas de colheita. Sua história é conhecida como a primeira abdução com
relação sexual entre humanos e alienígenas.

Conta Vilas Boas que, na noite de 5 de outubro de 1957, a família foi dormir tarde
porque tinham tido visita. Antonio dormia com um dos irmãos. Ao ir fechar a
janela do quarto, viu que a fazenda estava iluminada por uma luz diferente do
luar, sendo mais forte e clara. Não conseguiu identificar a fonte da luz e chamou
o irmão, que , acomodado, como descreve Vilas Boas, preferiu ficar na cama.
Mas Antonio não conseguia tirar os olhos da luz e quando ela se moveu para
mais perto, ele bateu a janela assustado, acordando o irmão. Juntos viram a luz
se aproximar, entrar pelas frestas da veneziana e pelo telhado. Depois, de
repente, sumir.

Na noite de 14 de outubro, Antonio e seus irmãos estavam trabalhando no


campo, quando apareceu uma luz avermelhada que iluminava o campo, grande
do tamanho de uma roda de carroça, segundo ele.

Corajoso, resolveu ir ver o que era e chamou seu irmão que não quis
acompanha-lo. Mesmo sozinho, Vilas Boas foi atrás da luz. Ao chegar perto dela,
ela se afastou e ele correu atrás. Cada vez que ele se aproximava, a luz fugia.
Ele conta que fez isso umas vinte vezes, até que desistiu. Voltou para perto de
seus irmãos e, de repente , a luz sumiu.

Na noite de 15 para 16 de outubro de 1957, , por volta da uma hora da manhã,


ainda trabalhava em seu trator, quando viu uma estrela vermelha no céu naquela
noite fria e clara. Mas ,logo, percebeu que não era uma estrela porque ela se
aproximava cada vez mais. Assustado, ficou observando o objeto que, antes de
qualquer pensamento do rapaz, colocou-se a uns 50 metros sobre sua cabeça.
Sem saber o que era aquele objeto em forma de ovo , com luz ofuscante
avermelhada, considerou suas possibilidades de fuga. O trator era lento demais,
comparado ao objeto e sair correndo por um campo recém-arado não era
inteligente porque poderia quebrar uma perna. Enquanto o assustado mas lógico
Vilas Boas conjecturava, a nave parou a cerca de 15 metros do trator. A luz era
ofuscante e ele teve dificuldades para ver a forma ovoide, com três picos, um no
meio e dois laterais, e , acima, havia algo girando a grande locidade e emitindo
139

a luz avermelhada que se tornou verde , quando o objeto parou, sem contudo
cessar o giro do alto dele.

Quando a nave abriu na parte debaixo, liberando três suportes metálicos, conta
Vilas Boas que perdeu totalmente o que lhe restava de autocontrole . Afinal,
aquilo estava se preparando para pousar e ele não queria ficar ali para ver o
resto. Como tinha mantido o trator ligado, acelerou o mais que pode, passou pelo
objeto e continuou em frente.

Mas por muito pouco porque o trator parou de se mover, embora estivesse com
o motor ligado e os faróis acesos. Já desesperado, ele pulou do veículo e
começou a correr, quando foi agarrado por um ser que não chegava a seus
ombros. Deu um golpe na criatura que caiu mas logo foi agarrado por outros que
o elevaram no ar, sem chance para se defender e escapar. Estavam levando o
rapaz para o objeto, que estava a uns dez metros do solo. Sem outro recurso,
Antonio gritou por socorro, xingou e gritou. Eles o olhavam no rosto, como se
não entendessem e estivessem curiosos com aquela reação.
Ainda que não afrouxassem suas “garras”, ele se sentiu menos atemorizado com
aquela atitude para com ele.
Na parte de trás da nave, havia uma porta que abria para baixo, formando uma
rampa de metal, do mesmo material da nave. Ai, os abdutores tiveram problemas
porque a escada só dava para duas pessoas e era móvel, balançando a cada
movimento de Vilas Boas para se libertar. A escada tinha corrimões, onde ele se
agarrou para não subir à nave, obrigando seus captores a lutarem para o soltar.
Depois de toda essa luta, finalmente, os captores conseguiram levar Antonio
para dentro da nave e o colocaram num quarto quadrado, com luzes no teto,
indiretas. Foi colocado de pé e viu a porta subir e fechar de forma tão perfeita
que não se percebia onde ela estava. Um dos seres, então, indicou a ele uma
outra porta e ele seguiu, já que nada podia fazer. A outra sala era maior , semi-
oval e com as mesmas paredes de metal polido. Antonio acreditou estar no
centro da nave porque havia uma coluna que aparentava suportar o teto da
aeronave. Ao redor dela, existia uma mesa estranha e cadeiras giratórias. Todos
os objetos eram de metal.

Os cinco extraterrestres ainda seguravam Antonio e começaram a conversar


entre si, numa linguagem desconhecida para ele. Quando parecia terem decidido
o que fazer, começaram a despir Vilas Boas.

Indignado, ele lutou , gritou e xingou.

Os alienígenas o olharam e tentaram mostrar que não queriam lhe fazer mal.
Mas o despiram contra a vontade e com luta. Em todo esse confuso processo,
jamais o machucaram ou rasgaram qualquer peça de sua roupa .

Em seguida, um dos seres aproximou-se de Antonio, já em pânico, e com uma


espuma muito macia , passou, em seu corpo, um líquido estranho, incolor e
inodoro, mais espesso que a água mas não oleoso.
140

Numa noite fria, numa nave ainda mais fria e com um líquido enregelante, o
pobre rapaz começou a tremer como vara verde mas logo o líquido secou e ele
nada mais sentiu.

Eles, então, levaram Vilas Boas para outra sala, cuja porta se abria da parede ,
sem dobradiças. Ali, Antonio ficou só por alguns instantes. Logo, entraram dois
seres com tubos de borracha de um metro cada, ligados a vidros com forma de
taça. Na outra extremidade do tubo, havia uma embocadura que eles prenderam
num lado do queixo de Antonio.

Ele conta que sentiu um ardor e como se a pele estivesse sendo puxada. Logo
viu que a taça se enchia com seu sangue. Teve vontade de coçar o local mas o
outro tubo foi ligado ao outro lado do queixo dele, enchendo a taça toda de
sangue. Antonio ficou com manchas escuras na pele, onde foram feitas as
sangrias. Terminado o procedimento, eles saíram, deixando o rapaz sozinho.

Na sala, nada havia exceto uma cama com elevação no meio, o que a tornava
desconfortável. Mas era de espuma macia, então, não era tão ruim.

Assim que sentou na cama, Antônio foi envolvido por um mau cheiro intenso,
como uma fumaça que saia de pequenos tubinhos na parede, na altura de sua
cabeça. Nauseado, Vilas Boas acabou vomitando , o que lhe melhorou a
respiração mas o mau cheiro continuava na sala.

Antônio sentiu-se deprimido. Não sabia o que mais fariam com ele e estava
cansado de toda a agitação que tivera. Imaginava que aparência eles teriam
porque usavam roupas coladas no corpo de um tecido muito macio e máscaras.
Usavam um capacete que permitia que se lhes vissem os olhos, que eram claros
mas não azuis. E o formato do capacete mostrava que eles tinham, pelo menos
o dobro da testa dos humanos. Os macacões tinham tubos que desciam por suas
costas. Pareciam uniformes e limitavam os movimentos deles. Todos eram da
altura dele , exceto um que não chegava a seus ombros. O solado dos calçados
chamou atenção de Antônio porque tinha entre quatro e sete centímetros de
altura.

Uma verdadeira eternidade depois, nas palavras de Vilas Boas, uma porta
aparece e entra uma extraterrestre completamente nua que se aproxima dele,
lentamente. Antonio a descreve:

“Fiquei perplexo e ela pareceu achar divertida minha expressão. Era muito
formosa e completamente diferente das mulheres que conheço. Seus cabelos
eram macios e louros, quase da cor platina, como que esbranquiçados, e lhe
caiam na nuca, com as ponta viradas para dentro. Usava o cabelo repartido no
meio e seus olhos eram azuis amendoados. Seu nariz era reto. Os ossos da face
lhe conferiam uma aparência bem diferente, deixando o rosto bem mais largo
como o das índias e o queixo era pontudo e triangular. Tinha lábios finos e suas
orelhas, que vi mais tarde, eram iguais as das mulheres daqui. Tinha o corpo
mais lindo que eu já havia visto. Ela era bem baixa e mal chegava a meu ombro.”
(NOTA DA AUTORA: este texto, certamente, foi escrito pelo jornalista João
Martins. Ele financiou a visita do abduzido ao Rio de Janeiro)
141

A extraterrestre não fez mistérios sobre suas intenções e Vilas Boas, ainda que
numa situação de grande tensão, sentiu-se excitado. Provavelmente, como ele
diz, por causa do líquido que passaram em seu corpo. Ele conta que ela não
sabia beijar mas que mordiscava o queixo dele de vez em quando. Ele sentiu-
se, quando ela não mais queria a copulação, como um touro de raça,
selecionado para a reprodução. Mas seus sentidos ainda estavam alterados pelo
produto que lhe passaram. Quando se separaram, a porta se abriu e outro
extraterrestre parecia estar chamando a moça.
Ela apontou para a própria barriga, sorriu para ele a apontou para o céu. Depois
que ela saiu, outro alienígena entrou com todas as roupas dele. Depois que ele
se vestiu, foi levado para a sala central, onde os outros tripulantes estavam
conversando. A moça, Vilas Boas não mais viu. Sabendo que seria bem tratado
se ficasse quieto, ele ficou. Depois de certo tempo, um deles fez sinal para que
Antonio o seguisse. O extraterrestre o levou para conhecer toda a pequena nave
e, depois, lhe indicou a escada para sair. Antes que o abduzido se movesse, o
alienígena apontou para ele próprio, para Vilas Boas e para o quadrante sul do
céu. Então, apontou para a escada e desapareceu dentro da nave.

Vilas Boas desceu da nave e a viu decolar devagar e desaparecer. Ele ficou
cerca de 4 horas e meia com os extraterrestres. Não teve coragem de contar a
experiência para mais ninguém a não ser para sua mãe e ela lhe disse que
deveria evitar contatos com pessoas assim.

Ele interpretava o gesto da extraterrestre como um aviso de que voltaria e ficava


apavorado , com medo de ser levado definitivamente por eles, já que não queria
deixar sua família e suas terras.

Sem saber como obter explicações e com medo de ser ridicularizado, ficou
silencioso até ler, na extinta revista O Cruzeiro, o artigo de João Martins,
jornalista ligado a um caso de fotos fraudulentas de um ufo na Barra da Tijuca
(1952). Tomando coragem, Vilas Boas escreveu ao jornalista, contando sua
história.

Diferente dos casos norte-americanos, ele não foi submetido a sessões de


hipnose. Mas, para um rapaz do campo, que apenas estudava em cursos por
correspondência, suas descrições da nave e da tipologia dos extraterrestres é
bem precisa.

HERMÍNIO E BIANCA REIS

Este é um dos casos mais polêmicos da ufologia brasileira, motivo de


discussões, artigos e debates. Cercado de descrenças e crenças. Até no
programa de Flavio Cavalcanti eles foram. Viraram vedetes nacionais. Depois,
caíram no ostracismo. A polêmica vem , principalmente, do fato de que são um
dos raros casos sem perda de memória, pelo uso comercial que fizeram do
142

contato e dos ensinamentos de Karran e pelo fato de se tornarem autoridades


em extraterrestres sendo leigos, ao ver do mundo ufológico.

Quero relatar uma experiência pessoal que tive com Bianca. Estivemos
palestrando no mesmo congresso, em Curitiba, promovido pela NPU, em
novembro de 2011. Eu tinha ouvido péssimas referências sobre ela. Como
pesquisadora de ufologia e palestrante assídua que era dos eventos da NPU,
fiquei muito curiosa por conhecê-la.
Bianca , nas poucas vezes que apareceu em público, sentava-se no fundo do
salão, como Margarete Áquila e eu. Era discreta e reservada, aparentando ser
alguém com grande dor pessoal.

Quando Rafael Curi e Marco Antonio Petit a anunciaram, houve grande agitação
no auditório. Bianca falou de suas experiências , quando da abdução junto com
seu marido, citando os ensinamento do extraterrestre que se denomina Karran.

Eu vi o Karran, bem atrás da Bianca, antes que o desenho dele fosse mostrado
na tela. Não posso negar o que vi e, assim, passei a ouvir as palavras de Bianca
com atenção redobrada.

Honestamente, tenho certeza de que Bianca é contatada.

Bianca é o pseudônimo usado por Maria Aparecida de Oliveira, nascida no


interior de Minas Geras, em 1947. Ela , seu marido (Hermínio Reis), sua irmã e
três filhos, viviam no Rio de Janeiro , quando , em 12 de janeiro de 1976, Bianca
e Hermínio passaram por um evento que transformou suas vidas.

Como sempre, eles acordaram cedo para tomar o café da manhã e decidiram ir
a Belo Horizonte para vender o carro da família, um Karman Ghia 65, pois um
amigo de lá era vendedor do ramo. Prepararam-se para a viagem e saíram por
volta das 18 horas. Logo após passarem Paraibuna, divisa dos estados do Rio
de Janeiro e Minas Gerais, Hermínio parou o carro no acostamento, reclamando
de sono e ardor nos olhos, provocado pela fumaça do escapamento, que entrava
por buracos no solo do veículo. Enquanto ele dormia, Bianca ficou de vigia ,
temendo por assalto.

Acendendo um cigarro, Bianca olhou no relógio e viu que eram 23 horas. Nesse
momento, notou uma luz vermelha alaranjada que se movia no céu , de um lado
para outro. Achou que era um balão e ficou observando, fascinada pelo objeto
tão bonito. Mas o “balão” começou a se aproximar do veículo deles. De repente,
o balão desapareceu e , de uma baixada, veio um clarão muito forte e um
zumbido e algo grande e escuro começou a se aproximar do carro.

Assustada, Bianca começou a gritar para Hermínio acordar porque um avião


estava caindo sobre eles. Não tiveram tempo para qualquer reação, pois foram
sugados para dentro de uma nave imediatamente, com carro e tudo.

Quando o movimento ascendente parou, viram-se numa sala iluminada, sem


lâmpadas. Dois homens , sorridentes e educados, os convidaram para os
acompanhar.
143

Tremendo de medo, eles os seguiram, indo para um piso inferior que Bianca
conta ser metálico. Dali, por elevador, foram levados a uma sala que parecia um
laboratório. Neste ponto, já sabiam que estavam à bordo de uma nave espacial.
Os seres eram adâmicos, em tudo semelhantes a nós. Os dois tripulantes
pareciam irmão gêmeos, ainda que traços os diferenciassem. Seus olhos eram
verdes e amendoados, mais largos no lado lateral do rosto e mais afilados , na
parte do nariz. Falavam claramente, como se fossem humanos, mas em língua
desconhecida para os abduzidos. De pele morena, tinham cabelos e pelos nos
braços, vestindo macacões brancos e sapatos brancos. O interessante é que
não havia costuras nas roupas.

Conversaram longamente com Bianca e Hermínio, usando decodificadores que


eram um conjunto de painéis na parede com botões, capacetes e fios. O
interlocutor apresentou-se como Karran, do planeta Klermer que, segundo ele,
era longínquo e desconhecido dos terráqueos.

Karran parecia ter um interesse especial na visão de Bianca sobre a


espiritualidade dos homens, suas relações e crenças, respondendo, igualmente
às perguntas dos dois. Lembramos que Hermínio era pastor de testemunhas de
Jeová e acreditava estar na presença do satanás. Karran fez um breve discurso
que Bianca diz lembrar-se com exatidão e que reproduzimos abaixo:

“Não temos necessidade de religião. O Criador se manifesta por sua criação.


Deus não é espírito, é o criador do espírito e, portanto, infinitamente superior a
isso. Sinto minha terra como minha e ,lá, tudo é compartilhado entre todos.
Somos governados por um único governante. Temos vários de vocês em meu
planeta e com eles aprendemos as diversas linguas faladas na Terra. Não
morremos como vocês mas perdemos a matéria, temporariamente. Quando
recuperamos a matéria, não começamos a vida novamente mas a continuamos
do momento em que tinhamos parado. Esta é uma das razões pelas quais o
conhecimento não se perde, no meu mundo, com o tempo.”

Dando prosseguimento, Karran diz que somos todos irmão e que no planeta dele
não existem guerras. Tudo o que foi criado no universo, o foi por uma única
Vontade.

“ Somos irmãos! Não temos o conhecimento desse satanás em parte alguma do


universo. Satanás foi criado no seu mundo, como responsável pelo mal. Vocês
praticam o lado negativo do espírito. A parte positiva é aceitar o Criador como
ele é.”

Disse ainda que, quando chegaram na Terra, já encontraram vida espiritual e


condições para haver vida, também , material. “Somente com a existência do
mundo espiritual, o mundo material é possível.”

Ou seja, ele sugere que a Terra foi colonizada por extraterrestres e foi mesmo,
como veremos em capítulo adiante.
144

Uma refeição lhes foi oferecida: pão muito macio e um líquido semelhante a soro.
Karran explicou que, em seu planeta, a alimentação é muito equilibrada e, por
isso, não existem doenças, nem envelhecimento.
Quando chegou a hora de retornarem à Terra, Karran pediu que tomassem um
líquido que os faria esquecer de tudo , para o bem deles porque o descrédito
lhes faria mal. Mas Bianca disse que não queria esquecer de nada do que
aprendera e Karran acatou seu pedido. Gravou as ondas mentais de Bianca para
que pudesse encontrar com ela, na próxima visita e eles retornaram ao local da
abdução, com o karman Guia soltando fumaça como sempre.

Ambos ficaram quietos e introspectivos, depois desse contato, e Bianca ficou


meses com gagueira. Com o passar do tempo, passaram a contar o ocorrido a
amigos e, depois, procuraram ufólogos.Depois de muito descrédito e decepção,
tornaram-se um dos casos mais famosos da ufologia brasileira.

No Congresso Internacional de Ufologia, em Brasilia 1979, o conhecido e


respeitado General Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa, convidou Bianca para
falar e ela revelou que mantinha contatos com Karran, através de um médium,
ocasionalmente.

O “casal do disco voador” teve mais quatro contatos com Karran. Num deles,
Hermínio fotografou a nave decolando. As fotos foram analisadas por Alberto
Francisco Carmo, pesquisador ufológico, sendo apresentadas por ele, no
Primeiro Congresso de Ufologia Brasileira, em São Paulo, março de 1979, com
a presença de Allen Hynek.

A conclusão de Carmo sobre as fotos: “... ou estas fotos são autênticas,


revelando parte de uma supra realidade que não conhecemos ou Hermínio da
Silva Reis é um amador genial.”

Num desses contatos, Karran disse a Bianca que a humanidade perdeu a


condição de usar toda sua capacidade mento-cerebral, devido a uma
tempestade solar sem precedentes e que outra dessas tempestades iria ocorrer,
devolvendo a humanidade seu antigo potencial mental. E isto está prestes a
ocorrer, segundo Bianca.

Karran , enfaticamente, diz que o autoconhecimento é a ferramenta mais eficaz


para a evolução e superação de amarras. Ensinou técnicas de desdobramento
lúcido ao casal que passaram a ministra-las a centenas de pessoas.

Aqui, mais um tijolo para a polêmica deste caso.

Um dos pontos apontados contra o casal era a insistência deles em dizer que
todos os extraterrestres visitantes eram bons.

Sabemos que isto está bem longe de ser verdade.

Numa entrevista a Gary Richman, perguntada sobre o ceticismo que os cercava,


Bianca respondeu:
145

“Um pedaço de papel? Um pedaço de tecido da roupa de Karran? Alguns


pesquisadores ficariam satisfeitos; outros, não. O que seria uma prova para
alguns não seria para outros. Karran nos autorizou a tirar fotos que comprovam
que estivemos com extraterrestres. Fotos que foram testadas cientificamente
comprovando as diferenças com as coisas daqui. Para muitos ainda não foi o
suficiente. Agora, o que é uma prova? Então eles diriam: trazer Karran
pessoalmente. Mas esta é uma prova que satisfaz às pessoas individualmente.
Outras não acreditarão em você. Agora, eu coloco uma pergunta: e se agora eu
trouxesse Karran até aqui? Talvez as pessoas dissessem que ele era muito
humano para ser de outro planeta. Elas não vão acreditar que ele é
extraterrestre, pois a grande maioria acha que, para eles serem de outros
planetas, devem necessariamente ser diferentes. E existem muitas pessoas de
outros planetas iguais a nós. Portanto, isso não seria uma prova.”

Bianca e Hermínio estão separados há muito tempo. Bianca é canal de Karran


ainda hoje.

UYRANGÊ BOLIVAR SOARES DE HOLLANDA LIMA

Uyrangê de Hollanda Lima não está neste capítulo por ser caso famoso de
abdução, ainda que sinais de tal ocorrência não faltem na história extraordinária
deste brasileiro mas por sua ação num dos principais casos da ufologia brasileira
e mundial é a OPERAÇÃO PRATO, criada pela FAB, em 1977, devido aos
ataques de estranhas luzes sobre a população civil da Amazônia.

O comando e o desenvolvimento estratégico desta operação, única em nosso


país, foi dado ao Coronel Uyrangê Bolivar Soares de Hollanda Lima. Primeiro
militar brasileiro a vir a público, falando sobre o tema ufológico, anos após sua
reforma. Inicialmente, nada disse por restrição militar, tanto de seu comandante
quanto do Ministério da Aeronáutica. Procurado pelo General Uchôa e por
ufólogos brasileiros e internacionais, como Bob Pratt, manteve-se fiel às ordens
recebidas. Após sua reforma, mantendo ainda contatos com Pratt e a decana da
ufologia brasileira, Dna. Irene Granchi e outros importantes ufólogos, manteve-
se sem vontade de contar o que havia visto e passado na selva amazônica,
naqueles quatro meses. Mas, perto de fazer 60 anos, procurou a Revista UFO
para contar sua impressionante história.

Uyrangê contou a AJ Gevaerd e Marco Antonio Petit que , quando tinha 12 anos,
em 1952, viu da janela de sua casa, em Belém, objetos muito grandes no céu e
uma luz anormal sobre a cidade. Esses objetos foram pairar sobre um evento de
escoteiros na cidade, sendo vistos por muitas pessoas. No dia seguinte, o
assunto era matéria de jornal. Uyrangê conta que sempre acreditou em vida
extraterrestre e suas visitas por aqui. Afinal, como ele disse, somos um planeta
com raça inteligente que deve suscitar interesse por parte de outros planetas
também inteligentes.
146

A Operação Prato desenvolveu-se por quatro meses e foi terminada (será?),


porque o comandante do coronel se disse satisfeito com os resultados. Dá para
acreditar nisso? Não, não dá.

Quando Uyrangê, na época capitão, foi nomeado coordenador da Operação


Prato (nome dado por ele) porque acreditava em ufos, as investigações já
haviam começado porque eventos estranhos já vinham ocorrendo há muito
tempo. A região de Colares, ilha pertencente ao município de Vigia, no litoral do
Pará, estava aterrorizada pela presença constante de objetos voadores. O
prefeito da cidade enviou um oficio ao comandante do COMAR ( Comando Aéreo
Regional), pedindo ajuda porque os óvnis estavam prejudicando a vida dos
munícipes. Eles sobrevoavam as embarcações dos pescadores que não
conseguiam mais pescar. Alguns até se atiravam na água de medo. As noites
eram passadas em claro pela população que acendia fogueiras e lançava fogos
de artifício para afugentar os indesejados visitantes, apelidados de chupa-chupa.
A missão de Uyrangê era esclarecer o que estava ocorrendo e, ao que tudo
indica, foi uma decisão do COMAR.

Os relatos dos pescadores e moradores de Colares eram semelhantes e sérios.


Diziam que , inesperadamente, vinha uma luz do alto seguindo uma pessoa, de
cada 10 casos, 8 eram mulheres. As mulheres eram atingidas na mama
esquerda e os homens, nas pernas e nos braços. Ficavam duas pequenas
marcas puntiformes e uma região amarronzada, como queimadura, em volta. As
pessoas diziam que as luzes roubavam seu sangue. Elas foram examinadas
pelos médicos da missão. Algumas apresentavam anemia mas era difícil dizer
se proveniente dos ataques ou de carência alimentar ou pela malária que
assolava a região.

Uyrangê fazia vigílias com sua equipe, dividida e mostrava-se cético quanto ao
fenômeno ser de origem ufológica. Nos dois primeiros meses, ao reportar-se a
seu comandante, alegava não ter visto um ufo, apenas luzes distantes no céu.
Mas, num dia, entrevistando uma vítima do chupa-chupa, foi chamado por uma
menina para ver a luz no céu e avistou, num céu encoberto, um objeto com luzes
intermitentes que julgou ser um satélite. Só que o objeto mudou a rota em direção
a eles. Contudo, consciente de sua responsabilidade, o capitão não aceitou
rotular a luz como ufo. Isso era um ponto interessante no desenrolar da missão
porque os agentes de Uyrangê, todos sargentos, estavam em Colares há mais
tempo que ele e se mostravam convencidos de que eram ufos. Um destes
agentes, o já falecido suboficial João Flavio de Freitas Costa, disse ao seu
comandante :

“quando isso aparecer e acender uma luz sobre o senhor, ai eu quero ver...”

ao que respondeu , brincado no mesmo tom, o capitão:

“ tem que ser uma nave bem grande, bem visível para eu dar crédito.”
Bom, quem procura, acha e Uyrangê achou naquela mesma noite de novembro
de 1977. Ainda brincando sobre o assunto com seus comandados, o capitão foi
interrompido por uma luz, grande que se aproximou deles , lentamente, fez um
voo circular ao grupo e se afastou.
147

“ e agora?” perguntaram os agentes.

Ele relatou à Equipe UFO ter visto uma brilhante luz azul, muito forte, não sendo,
por isso, capaz de descrever o objeto voador. Fotos foram feitas e eles levaram
cerca de dois meses, tentando ver alguma coisa nelas porque, em todas as fotos
que faziam, os objetos eram bem centralizados pela objetiva e nada aparecia
nas revelações. Até que , certa tarde, aborrecido por não conseguir imprimir as
luzes que fotografavam, Uyrangê teve a ideia de usar o fundo fosco de sua
lanterna de selva à guisa de negatoscópio, como os médicos fazem ao analisar
um Raio-X. E, assim, conseguiu ver um objeto cilíndrico nas fotos tiradas. Eles
concluíram que o objeto deveria ser uma sonda mas não entendiam o porquê da
luz não aparecer, concluindo, depois , que deveria ser algo relacionado ao
comprimento de onda, incapaz de impressionar o filme.

Sabiamente, Uyrangê, agora na posse de 500 fotografias de sondas e naves,


pediu ao COMAR que liberasse o ingresso na operação do cinegrafista da TV
Liberal, de Belém, por ser técnico no assunto. Assim, fotos foram feitas sob a
supervisão de Milton Mendonça, em filmes infravermelhos e ultravioletas,
produzindo imagens maravilhosas de naves e sondas.
O mais interessante é que começou a haver uma franca demonstração de
interesse dos “chupa-chupa” pela missão do capitão e sondas passaram a
frequentar os locais onde os militares se colocavam para as vigílias.
Até quando, propositalmente, os militares mudavam de lugar, as sondas os
seguiam. Depois deste evento, Uyrangê reportou a seu comandante que fatos
inusitados estavam ocorrendo e este se mostrou muito satisfeito. Alegre até,
como disse o coronel.

Há um evento interessante que ocorreu ,numa noite em que agentes do SNI


estavam juntos do grupo da operação, sem qualquer vínculo oficial mas
autorizados. Uyrangê havia combinado com o pessoal do SNI uma vigília às 18
horas, na Baía do Sol, local muito adequado para as vigílias e onde a equipe já
havia tido contatos de primeiro grau. Nessa noite, em especial, o chefe da
operação tinha um compromisso familiar e, portanto, a vigília seria curta. Cada
vigília implicava na montagem de todo o equipamento de filmagem e fotografia,
tomando tempo no montar e no desmontar. Como o pessoal do SNI não
apareceu e havia a questão do compromisso, uma hora depois , eles
desmontaram todo a parafernália. Nesse momento, chegam os agentes do SNI
e Uyrangê brinca com eles que “marcamos às 18 horas e , agora, já são
19horas.”
Um dos agentes pergunta: “ e quando passa o próximo?”
Uyrangê ia perguntar se ele achava que aquilo era ônibus, quando um deles
disse “ Olha aqui em cima, agora. Olha o alto.”
Tremendo todos eles viram um imenso objeto discoide, preto, escuro, de uns
trinta metros de diâmetro parado há uns 150 metros acima deles. Tinha uma luz,
bem no centro, que ia de amarelo para âmbar e fazia um som parecido como do
ar condicionado.
Ficaram quietos olhando para a grande nave, tão próxima deles. De repente, ela
passou a emitir um faixo de luz amarela muito forte, em pulsos. A luz ia
crescendo até chegar a seu limite e , depois decrescendo até voltar ao normal.
148

Eles esperavam que pudesse ocorrer um contato físico mas nada mais
aconteceu.

Contudo, houve um evento no qual Uyrangê esteve envolvido bem mais sério. O
capitão Victor Jamianiaski, amigo de Uyrangê, contou-lhe que um rapaz, Luis,
trabalhador de uma olaria, estava colhendo barro, quando viu uma paca
pastando. Pensou em caça-la e foi buscar o material que necessitava: uma rede,
lanterna e um mosquetão. Colocou tudo num batelão (espécie de embarcação
de 7 a 8 metros de comprimento, com motor central) e armou a tocaia para o
inocente animal , à noite. Luis foi até o local onde havia visto a paca e armou a
rede, em cima de uma árvore, preparando-se para espera-la. Ao ouvir barulho,
pensou que era a paca mas passou por ele uma luz muito forte que parou e
voltou para onde ele estava. Do centro dessa nave, descrita como a cabine de
um BOING 737, através de uma porta, desceu um ser humanoide de braços
abertos. Luis nega ter visto escada ou corda e acrescenta que a criatura parecia
descer no faixo da luz. Ao sentir-se em perigo, o caçador virou caça e saiu
correndo, escondendo-se numa árvore próxima. O ser desceu sobre a rede dele
e de sua mão saia uma luz vermelha, parecendo analisar tudo o que ele havia
deixado ali e, para desespero do caçador caçado, foi exatamente para onde ele
se escondia. O já desesperado rapaz pôs-se a correr pela mata, na margem do
rio, tropeçando e caindo. Começou a gritar por socorro e algumas pessoas o
ouviram, indo até ele.
Ao verem do que ele corria, pularam todos na água , ficando só com os olhos
de fora. A nave, então, moveu-se até o batelão e o mesmo ser desceu nele,
examinando-o como fizera com a rede. Então , voltou à nave e esta saiu em
grande velocidade.

Uyrangê decidiu ir até a a baía no Rio Jari onde o evento tinha ocorrido. A noite
estava escura e chuvosa e a equipe da operação entrou na casa do zelador da
olaria, com Uyrangê permanecendo na embarcação que os havia levado até lá.
Logo, um objeto surgiu, parando a cerca de 70 metros do barco. Na escuridão,
Uyrangê não conseguiu ver sua forma, apenas duas luzes fortes, uma vermelha
e outra verde. Mais uma vez, o som de ar condicionado. Ele chamou a equipe e
eles foram para o local onde Luis havia se escondido. Como a maré estava
subindo, acamparam em cima de uma árvore, por cerca de dez horas. Já que
nada mais aconteceu, decidiram ir embora, desmontando o equipamento e indo
para a embarcação. Na outra margem , viram a aproximação de um objeto que
vinha de norte para sul, estando a uns dois quilômetros deles, com a bem
conhecida forte luz amarela e âmbar, em baixa altitude. O mesmo som foi ouvido
e o episódio, filmado.

Com a atenção totalmente voltada para o objeto, Uyrangê decidiu que ficaria ali
mas eles estavam sem víveres. Então, Luis, que morava num casebre na beira
do rio, disse que iria buscar uns biscoitos e café. Ele e um garoto de nove anos
foram remando até uma ilhota de uns 20 metros de largura mas bem comprida
e sumiram.

Bem na frente da equipe da operação.


149

Enquanto a equipe discutia sobre o que estava acontecendo, Uyrangê manteve-


se no toldo do barco e, dali, viu a aproximação de uma luz amarela muito forte,
vinda do início do rio. Avisou a seus companheiros para prepararem as máquinas
e registrar tudo.

O objeto, que se aproximava numa altitude baixa, entre 200 e 250 metros,
cruzou a embarcação e, quando chegou à margem, apagou-se e, então, viram
que tinha a forma de uma bola de futebol americana, com uns cem metros de
comprimento. Era translucida, com janelinhas em toda sua extensão. Para
melhor ouvirem os sons, a filmadora foi desligada e, o conhecido som de catraca
ficou claro. Imagens foram colhidas até que o objeto foi embora, entre 23 e 23
horas e trinta minutos.

Mas , entre 1 e 1 hora e trinta minutos da madrugada, ela voltou. Agora , emitindo
uma luz azul muito forte, acompanhando a margem oposta do rio. Ao chegar na
ilha, onde eles estavam, tomou o rumo de Belém, sempre em muito baixa
altitude.
Uyrangê foi até a nave para medir a distância exata entre eles, verificando que
esta era de setenta metros. A luminosidade azul, ainda que forte , permitia que
eles olhassem diretamente para a nave, sem ardor nos olhos. Nada aconteceu
por cerca de três minutos e, de repente, a luz se apagou e eles viram, de novo,
o objeto com forma de bola de futebol americano. Desta vez, sem o aspecto
translucido, dando a impressão de que estavam com a iluminação interna
apagada.
Todos ficaram com medo porque não sabiam o que iriam enfrentar e estavam ali
para qualquer finalidade.
Sem poder visualizar a forma da nave, devido a luminosidade, somente na
revelação das fotos é que verificaram que no topo da mesma, havia uma porta
aberta, como a de um avião. Nem no momento, nem nas fotografias aparece
qualquer ser mas lhes pareceu que alguém focava na direção deles.

Oficialmente, a Operação Prato acabara. Com todas as provas da atividade


extraterrestre em solo brasileiro, a Aeronáutica e, certamente, órgãos do governo
federal interromperam um seríssimo instrumento de pesquisa avançada?

Por mais desorganizado que sejamos como país, é difícil de acreditar.

Uyrangê tem uma ideia muito ponderada e sábia sobre os experimentos


realizados na população de Colares, com colheita de sangue: criar anticorpos,
fazer vacinas.
Não para nos proteger mas para protege-los num eventual contato conosco.

Ou criar defesas genéticas para os híbridos poderem viver aqui, entre nós? Ou,
seguindo o pensamento de David Jacobs, coletar sangue para os hídridos que
dele necessitam?

Aonde estará a verdade? Haverá apenas uma verdade?


150

As experiências de Uyrangê não terminaram com o término da operação. Com


tudo o que viu e viveu, ele tornou-se um sério estudioso do assunto, obedecendo
à ética militar de nada revelar sobre o segredo de sua operação.
Já reformado, após 36 anos de ótimos serviços prestados, o coronel lia tudo o
que podia sobre o assunto, tendo pilhas de livros, em sua casa. Por hábito, ele
empilhava os livros sobre uma estante.
Um dia, estava deitado, lendo uma obra que nada tinha a ver com a ufologia,
enquanto sua filha pequena, lia uma revistinha infantil.
De repente, os livros se deslocaram e caíram no chão. A pilha inteira de livros,
como se tivessem sido ,propositalmente, jogados. Uyrangê conta que morava na
vila militar, bem distante da rodovia, portanto, sem possibilidade de trepidação
por veículos pesados.
O mais interessante é que, quando os livros caíram, foram empilhados até o
chão e a pilha desmontou mas os livros não se espalharam.
A filhinha de Uyrangê comentou com o pai a estranheza da queda da pilha.
Na mesma hora, a esposa dele estava , no andar debaixo, preparando alimentos
para as crianças, quando aconteceu algo, igualmente estranho: a bandeja em
que estavam os copos e talheres saiu voando da pia, flutuou por toda cozinha e
caiu, sem quebrar coisa alguma.
Brincando com a filha para que ela não se assustasse, Uyrangê disse: “vocês
estão querendo que eu leia.” Ai, ele ouve o som de louça caindo mas não
quebrando.
Preocupado, começa a descer a escadas encontra com sua esposa, muito
assustada que lhe disse que : “A bandela saiu voando e foi parar no meio da
pia.”
Dois ou três dias depois, Uyrangê estava começando a dormir, por volta da
meia-noite, na sonolência (onda alfa), ao lado da esposa, quando entra um
clarão muito forte, seguido por um estalido, iluminando tudo. Ele se assusta e,
imediatamente, sente que alguém o abraça por trás. Além disso, havia um outro
ser na cabeceira, de cerca de 1 metro e meio, vestido com uma roupa
semelhante a de um astronauta ou de mergulho, de cor cinza e com máscara.
Uyrangê estava assustado por ser agarrado por trás mas ouvia deste ser, numa
voz metálica em português que eles não lhe iriam fazer mal.
A esposa não parecia perceber coisa alguma, pois continuava dormindo.
Logo em seguida, ouviu outro estalido e o clarão desapareceu, junto com os
seres.
O coronel da reserva não sabe dizer se houve lapso temporal mas está confuso
quanto ao que fez depois, indicando que pode ter sido abduzido.
No outro dia, foi ao quartel para hastear a bandeira e bater continência, ao som
do Hino Nacional. A esposa sempre fechava o portão por causa dos cachorros
e das crianças. Conta que tinha um Alfa Romeu azul marinho e que, quando
abriu a porta do motorista, a porta do carona abriu sozinha. A esposa que já
estava assustada por causa dos fenômenos inexplicáveis que vinham
acontecendo , arregalou os olhos.
Sempre gozador, ele diz ao “passageiro”

“ Você não vai andar muito. A viagem é curta.”

Ele entrou no carro e se moveu para fechar a porta do carona, mas esta se
fechou sozinha. A esposa ficou a beira do pânico.
151

Ao hastear a bandeira, ele sentiu uma coceira intensa no braço esquerdo e só


poderia aliviar-se após a cerimonia, que , como acontece nessas horas, dura
para sempre.
Quando , finalmente, pode ver o que estava acontecendo, viu uma marca
vermelha que perdurou até sua morte. Como a coceira se mantinha, um dia ele
apertou a pele e sentiu uma coisa sob a mesma, como se fosse um pedacinho
de plástico.
Ao ir ao médico e ser submetido a um Raio-X, nada apareceu mas ao toque , a
coisa estava lá. O amigo de longa data e ufólogo Rafael Sempere Dura examinou
o local com uma bússola e , ao ser colocada sobre o caroço, a agulha girou.
Uyrangê pensou em remover mas Dura disse que era melhor não mexer.

Vinte anos após a Operação Prato, como Uyrangê a batizou, ele veio a público
para contar a história mais contundente da ufologia deste planeta.
Petit o convenceu a palestrar , no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1997.
Foi sua primeira e única palestra pública sobre o fascinante assunto.

Marco Antonio Petit chocou-se ao saber que Uyrangê havia se suicidado, em 2


de outubro daquele mesmo ano, dias antes de ser publicada a primeira parte de
sua entrevista no volume 54 da Revista UFO. Também , como ele escreve, foi o
único ufólogo a ir buscar explicações .

Infelizmente, parece que existem pessoas com grande necessidade de


complicar coisas simples. É muito mais teatral e interessante dizer-se que
Uyrangê foi assassinado por saber demais.

Mas a verdade trazida por Petit é que , por razões familiares sérias, por uma
depressão que já o levará a tentar o suicídio antes, Uyrangê tirou a própria vida
por não encontrar saídas para a crise familiar que passava.

O legado deixado por Uyrangê é indiscutível para a ufologia brasileira e mundial.

É o poder militar atestando que somos visitados e que estes visitantes não estão
aqui a passeio.
152

CAPÍTULO 9
CÍRCULOS NAS PLANTAÇÕES: QUE MENSAGEM QUEREM TRANSMITIR?
MÔNICA DE MEDEIROS

Os primeiros crops circles, também chamados de círculos nas plantações, ou


mais apropriadamente de agroglifos, foram relatados no século XVI. A Inglaterra
parece ser, de longa data, campo propício para este tipo único de contato.

Em 8 de Agosto de 1590, um camponês chamado Nicolae Lang-Bernhand


estava indo para casa, ao meio-dia, quando um viu um grupo de pessoas,
dançando num circulo de uma plantação. Curioso, ele se aproximou até que
pudesse ver os pés fendidos das criaturas. Então, elas se elevaram no ar e
desapareceram. Nicolae caminhou até onde o grupo tinha estado e descobriu
que a plantação estava amassada, de modo ordenado, formando um circulo.
Muitas pessoas da região foram visitar a estranha formação . Este fato foi
publicado, em 1686, por Robert Plott, em seu livro “The Natural History of
Strattford-Shire”.

Em 1678, em Hertfordshire, os moradores ficaram assombrados com estranhos


desenhos que começaram a aparecer em suas plantações e registraram seus
medos sobre diabólicas criaturas que vinham do céu para estragar seus campos
de aveia.
Chamados de “mowing devils” , ou, diabos ceifadores, um artigo publicado num
panfleto em 22 de agosto daquele ano, mostra um ser demoníaco, com uma
foice na mão, fazendo um desenho sistemático nas plantações de aveia do
condado.
O interessante texto diz o seguinte:

“ Um agricultor de aveia precisando de um ceifador para sua colheita, tentou


contratar um homem do povoado mas este lhe cobrou muito caro. O agricultor,
então, teria lhe dito que o diabo ceifaria melhor que ele. E assim o diabo fez,
cada noite, a ceifada era feita, deixando as plantas tão bem arrumadas no chão
e tão iguais que mortal algum seria capaz de fazer.
Porém , agora, as plantas estão deitadas no chão e o agricultor não tem
capacidade de as erguer.”
153

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1T4RNQZ_pt-BRBR489BR489&q=the+hertfordshire+%27mowing+devil%27+(1678)&um=1&ie=UTF-
8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=md0TUbyLNYfo8QS75YDgBg&biw=1366&bih=566&sei=nd0TUYLDJsi30AHzhoGgAQ#imgrc=dWcBI3fB7hvsnM%3A%3BMFXyuMCAQQJCbM%3Bhtt
p%253A%252F%252Foldcropcircles.weebly.com%252Fuploads%252F6%252F8%252F2%252F6%252F6826365%252F911347.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Foldcropcircles.weebly.com%25
2Fuk-1678-hertfordshire.html%3B250%3B365

Esta interessante história foi descoberta em 1989, por diversos pesquisadores,


isoladamente, que chegaram às seguintes conclusões:

- os campos eram ceifados à noite


- eram campos de aveia
- ocorreu no final de agosto
- as plantas estavam ceifadas de modo ordenado e ficaram deitadas no solo

Estas são as principais características dos agroglifos atuais.

Em 1880, Jonh Rand Crapon, cientista amador, enviou uma carta ao editor da
Revista Natureza, descrevendo uma tempestade que havia criado alguns
círculos em plantações, em julho daquele ano.

“ As tempestades nesta parte de Surrey tem sido brutais e intensas. Visitando


uma fazenda, em 21 de julho passado, vimos um campo de trigo em pé,
consideravelmente caído ao chão mas não de modo desordenado e, sim,
formando um padrão em círculos concêntricos. Estranhamente, em volta do
centro circular, havia como que uma parede de pés de trigo inalterados. Como
se a tempestade os houvesse poupado.”

De 1923 a 1925, agroglifos apareceram , regularmente, em uma fazenda na


região de Surrey, conforme seu proprietário, Sr. Chapel, declarou a Andrews,
nos anos 80. Em 1946 e 1947, formações surgiram em campos de Whiteparish,
Wiltshire.

Já , em 1960, começaram a ser reportados ufos próximos a locais com


formações circulares, nos juncos do pântano e em plantações de cana-de-açúcar
, na Austrália e Canadá.
154

Em 1966, em Tuly, um agricultor viu uma nave decolando do pântano, com cerca
de 12m de diâmetro. Ao aproximar-se do local, viu que havia um círculo com os
juncos dobrado de modo ordenado, circular, com orientação anti-horária, sem
quebra dos caules. O caso foi concluído como efeito da natureza.
Em 1967, em Duhamel, Alberta, Canada, surgiram vários círculos no campo que
passaram a ser investigados pelo Departamento Nacional de Defesa.

Mas foi em 1970 que ocorreu um boom de crops circles, principalmente, na


Inglaterra. Nos anos 80, a mídia apegou-se ao tema , após a divulgação dos
agroglifos de Hampshire e Wiltshire. Sem explicações científicas que
contentassem aos aficionados do mundo.

Então, em 1991, um par de aposentados, Bower and Chorley , declarou à mídia


internacional que eles eram os responsáveis pela maioria dos círculos nas
plantações, que faziam com vassouras adaptadas. As palavras deles eram
absolutamente inverossímeis, distantes anos luz das características
comprovadas nas centenas de agroglifos documentados. As plantas usadas na
exibição dos dois charlatões, ficaram destruídas, ao contrário daquelas
submetidas à ação dos verdadeiros “artistas”.
E, curiosamente, depois dessas declarações inglesas, começaram a surgir crops
circles em todo mundo.

Uma das maiores autoridades , senão a maior, em agroglifos é COLIN


ANDREWS.
Este elegante inglês tem diversos livros publicados sobre o assunto e uma muito
interessante história que o conduziu para sua atividade na pesquisa ufológica.
Colin é engenheiro elétrico e trabalhava para o governo da Grã-Bretanha,
usando apenas o tangível em sua área: medir, quantificar, pesar, registrar,
quando, em Julho de 1983, viu seu primeiro agroglifo. De imediato, sentiu-se
atraído, tanto cientifica quanto pessoalmente.
Desde então, tem usado protocolos científicos para estudar este tipo de contato
que é fascinante, polêmico e intrigante.
De vez em quando, troco ideias com Colin sobre agroglifos. Para ele , este
fenômeno é benigno e uma clara forma de contato com a humanidade.
Acredito que Colin tenha iniciado suas pesquisas apenas no enfoque científico
mas, determinadas experiências que viveu lhe descortinaram um outro lado, não
mensurável, do fenômeno ufológico. Ele diz que pode classifica-las como
paranormais e não sabe bem como explica-las. Nesses anos todos em que tem
se dedicado a estudar os crops circles, tem mantido uma abordagem aberta e
ouvido e respondido a sua intuição.
A principal destas experiências ocorreu em sua casa. No início de suas
investigações, Colin focava no estudo de cada crop circle de modo individual,
ainda que intuísse uma correlação entre os diferentes desenhos.
Nessa época, colocou um mapa da Inglaterra atrás de sua mesa , onde passava
horas analisando suas pesquisas. Nesse mapa, sistematicamente, ele marcava
cada nova formação reportada. Diferenciava os anos de ocorrência por cores de
alfinetes diferentes. Ainda que buscasse um padrão de ocorrência, nada
percebia no mapa com centenas de alfinetes coloridos.
Era costume de Andrews coletar amostras de plantas e solo e enviar para
estudos laboratoriais. Em 4 de Setembro de 1986, estudando um agroglifo em
155

Wantage, Inglaterra, após colher as amostras, Colin deixou o círculo às 4:15


horas da tarde. Ele sempre registra sua hora de entrada e saída. Ao chegar em
casa, largou a amostra na mesa e esqueceu do assunto, tendo que cuidar da
casa e do jantar.
Na madrugada seguinte, 5 de setembro, o alarme da sua residência contra
invasões disparou às 4:15hs. Colin, sua esposa, a filha deles de 4 anos e a
vizinhança foram despertados pela sirene altíssima e pelas luzes piscantes do
alarme. Com todos absolutamente infelizes, Colin checou todas as portas e
janelas nada encontrando. Verificou os circuitos do alarme e nada encontrou de
errado. Por quatorze estressantes madrugas, às 4:15 horas o alarme disparou.
De novo e de novo, Andrews verificou cada circuito e não encontrou falhas.
Então, atordoado, Colin acordou, mais uma vez, com o alarme às 4:15hs da
madrugada. Foi para seu escritório, onde o computador estava trabalhando com
dados sobre as pesquisas. Sentado atrás da mesa, olhou para o muito bem
conhecido mapa e, de repente, percebeu um padrão, nunca antes visto por ele.
Os alfinetes formavam um perfeito triângulo equilátero, cujos ângulos eram
Wantage (Oxfordshire) , Winchester (Hampshire) e Warminster (Wiltshire). Esta
última é conhecida como a “Capital Ufo “ da Inglaterra. Os lados do triângulo era
corredores largos e não retilíneos mas a forma geométrica definida estava,
inequivocamente, lá. Buscando mais informações, Colin pegou a régua e o
compasso e se pôs a aferir a nova descoberta. Para sua, surpresa, os lados do
triângulo tinham 41.5 milhas. O triângulo passou a ser conhecido como Wessex
Triangle e ainda é a área de maior ocorrência dos crops circles.
Com os cabelos da nuca arrepiados, Colin deu-se conta que o alarme disparando
às 4:15 era um aviso . Nunca mais o alarme disparou.
A partir desse evento, ele percebeu que a mente humana pode interferir e se
comunicar com os realizadores dos agroglifos. Em seu livro “Crops Circles:
Signal of Contact”, na página 45, ele escreve:

“ Estava passando dias no computador, analisando dados de dimensões,


localizações e medidas – montanhas de informações aborrecidas e ,talvez, sem
sentido- o tempo todo ignorando o conhecimento intuitivo que estava me sendo
oferecido; a sabedoria que estava me sendo apresentada nos campos, cada vez
que eu visitava uma formação.
Preste atenção. Estava me sendo dito.
Isto eu sinto em meu íntimo.
Preste atenção.
Conecte-se com seus sentidos. Veja com seu terceiro olho. Ouça sua voz
interior.”

Num experimento para comprovar sua tese, Colin pediu um tipo específico de
desenho, uma cruz celta, que nunca antes havia sido desenhada pelos “artistas”.
O desenho era bem específico, quatro círculos em formação de cruz, com um
círculo central maior concêntrico. E, além disso, ele pediu que a formação fosse
feita o mais próximo possível de sua casa, no centro-sul da Inglaterra. Esse
“pedido” foi uma forte mentalização que ele fez, mantendo o desenho nítido em
sua mente.
Bem, a cruz celta foi feita na única plantação mais próxima da casa do
pesquisador, onde ele poderia ir, pois as demais já estavam fazendo sendo
colhidas.
156

http://www.google.com.br/search?aq=&hl=pt-BR&rlz=1T4RNQZ_pt-BRBR489BR489&q=celtic+cross+crop+circle&um=1&ie=UTF-
8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=JfQUUZjCEIX28wTvwYCgCA&biw=1366&bih=566&sei=NPQUUbjtI4aQ8wSHuYCoDw#imgrc=ornocYpI-TQ4tM%3A%3B2GtOQW59Xy-
meM%3Bhttp%253A%252F%252F2.bp.blogspot.com%252F_4A9r9yKkkNs%252FTFmINwdrSPI%252FAAAAAAAAFrc%252Fyr7IHF0_ifU%252Fs1600%252FCeltic%252BCross%252BCrop%252
BCircle%252BLurkeley%252BHill%252C%252Bnear%252BEast%252BKennett%252C%252BWiltshire%252BReported%252B3rd%252BAugust%252B2010.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fpsy
chedelicadventure.blogspot.com%252F2010%252F08%252Fcrop-circle-season-2010-august.html%3B500%3B388

Obviamente, contar esta experiência suscitava dúvidas, criava desconforto nos


mais científicos relacionados ao assunto. Então, um simpatizante dos crop
circles, Stephen Spignesi, escritor nova-iorquino muito bem sucedido, resolveu
testar esse “pedir por” aos fazedores de crops circles.
No fim de semana de 2 de novembro de 2002, Spignesi , que tinha estado
semanas trabalhando com Andrews em seu novo livro, ouvira diversas menções
a formações feitas “por encomenda”, resolveu tentar. Atrás da janela de seu
apartamento, havia um quintal de grama verde intocada. Naquele fim de semana
outonal, Stephen pediu que uma formação fosse feita no local do quintal que ele
visse ao virar a cabeça para a direita, olhando pela janela.
A princípio, nada aconteceu e ele achou que não havia sido “ouvido” ou que não
estava sintonizado. Mas, em 6 de novembro, após uma noite de chuva e vento,
algo apareceu . Uma pequena formação circular estava exatamente onde ele
pedira.
A formação consistia de um circulo de grama, circundado por um grande anel de
solo , com uma haste de solo, projetada para noroeste do circulo.
Ratificava-se que nós podemos , sintonizados, interagir com os “artistas” das
plantações.
Seria muito interessante se começássemos a tentar isso. Mas devemos nos
lembrar que o “telefone toca de lá para cá” . Um ponto é muito claro para mim:
os extraterrestres cujo intuito é apoiar o salto quântico da Terra, têm interesse
em quem tem finalidade. Apenas por curiosidade ou diversão, eles não se
conectam. A finalidade deve ser muito clara com pesquisa séria e utilidade ao
todo.

Por tudo o que tem sido catalogado e estudo até hoje sobre os agroglifos, sabe-
se que existem características comuns a todos:

- Não existem marcas no solo em torno do agroglifo. Nem pegadas, nem marcas
de pneus. O solo mostra-se intocado.
157

- Anomalias magnéticas e eletrostáticas são registradas , com diferentes


intensidades, dentro do crop circle. A agulha de bússola gira sem parar.
Celulares começam a captar sinais em áreas péssimas para este fim. Relógios
param de funcionar.

- Ausência de danos às plantas. Estas são, normalmente, cereais, como aveia,


cevada, trigo. Mas existem ocorrências em juncos e cana-de-açúcar. Os caules
são dobrados nos nós, evitando sua rotura. Eles continuam crescendo após
serem dobrados, ainda mais do que antes. A inclinação costuma ser anti-horária,
em ângulos de 45º . O estudo macroscópico demonstra um aumento da trama
das raízes e o microscópico dessas plantas mostra mudanças celulares.

- Presença de material magnético desconhecido no solo e nas plantas.

- Somente em imagens digitais, são captadas formações escuras, como ramos


queimados, soltas no ar. Não se sabe o que é isso.

- Sensação energética diferente, que trás bem estar e calma.

Aqui , um interessante fato. Num programa de entrevista, nos anos 80, Colin
estava sendo entrevistado num programa de grande audiência e sugeriu que,
talvez, não fosse sábia a venda das colheitas de crops circles, até que se
soubesse mais sobre as alterações das plantas e suas consequências para o
homem.
Isso criou um clima de terrorismo porque os agricultores atingidos pelo fenômeno
se sentiram , compreensivelmente, altamente prejudicados pelas palavras de
Andrews.
Produtos como pães e cervejas eram e são feitos com colheitas de crops circles.
Colin assegura que nunca comeu pão mas bebe, sem problemas, as cervejas
feitas com cevada proveniente desses locais.
Aliás, existem diversas marcas de cervejas cujos nomes referem-se aos
agroglifos e seus rótulos são esses desenhos.
São marcas bem populares.
Raramente são reportadas naves próximas de locais onde surgem agroglifos.
Mas muitas bolas de luz têm sido vistas, formando os desenhos, como registrado
em diversos vídeos. É muito provável que as sondas sejam programadas para
realizar as formações, por serem mecânicas, mais simples e evitem o transtorno
de uma perseguição por caças da Terra contra naves “estacionadas em voo”.
Não há a menor possibilidade destes intricados desenhos serem realizados por
seres, por mais evoluídos que sejam. A precisão matemática demonstra que
existem cérebros mecânicos programados para este fim.

Há uma forte correlação entre os locais onde são feitos os desenhos com fontes
de água e locais sagrados para a humanidade, como Stonehenge, por exemplo.
Aqui, ocorreu um dos mais importantes fatos da história dos crops circles. Em
1996, um avião pequeno fretado por um médico sobrevoou o campo, às 17:15
horas, para que o passageiro pudesse fotografar as famosas ruinas. Por volta
das 18 horas, o avião fez o caminho de volta e, onde nada de excepcional havia
45 minutos antes, foi visto pelo piloto e pelo passageiro uma enorme formação
158

fractal, com 35 círculos em tamanho crescente do primeiro ao vigésimo circulo e


,deste, os círculos reduzem de tamanho até o 34º. O 35º é tão grande quanto o
14º e o 23º. Do 1º ao 4º circulo, não existem anexos. Do 5º círculo ao 8º, existem
dois círculos anexos. Do 9º ao 14º, 4 círculos anexos. Do 15º ao 22º, 6 círculos
anexos. Do 23º ao 28º, 4 círculos anexos. Do 29º ao 32º, dois círculos. Do 33 º
ao 35º, sem anexos. Esse imenso fractal com 103 círculos de diferentes
tamanhos tem seu círculo central está alinhado, geograficamente com o centro
de Stonehenge e com o polo norte magnético da Terra.

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1T4RNQZ_pt-
BRBR489BR489&q=julia+set+crop+circle+stonehenge&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&bvm=bv.42080656,d.eWU&biw=1366&bih=527&wrapid=tlif136033918004010&um=1&ie=UTF-
8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=8SAVUdLhHZDK9QTctoGYAQ#imgrc=LZbzkKO25cSZdM%3A%3BI3m-
kYIv6y316M%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.colinandrews.net%252Fsitebuilder%252Fimages%252FJuliaSet1996-Colin-Andrews-
297x416.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.colinandrews.net%252FJuliaSetStory.html%3B297%3B416

NOTA: Na imagem acima, vemos o Julia Set e, ao fundo, Stonhenge.

Esta imensa formação foi feita em cerca de meia hora. Além do piloto que
reportou a formação por volta das 18:15hs, pessoas que estavam trafegando
pela perigosa e movimentada estrada, pararam os carros para ver o que estava
acontecendo. A polícia começou a receber telefonemas a partir das 18:15 horas.
O JULIA SET como ficou conhecido, por ser fractal, ainda causa polêmicas.
Stonehenge é guardado diuturnamente por 3 ou 4 agentes de segurança.
Nenhum deles viu coisa alguma, durante o período em que apareceu a formação.
O Ministério de Defesa Britânico que controla o espaço aéreo de Stonehenge
nada observou em seus radares, exceto o voo de aeronaves autorizadas e
somente às 18:30 começou a receber informações sobre o ocorrido. Ainda
assim, foi dito que a incrível formação foi feita por seres humanos.

O ponto mais polêmico dos agroglifos é a sua interpretação porque esbarra em


conceitos individuais. E muitas destas interpretações são baseadas em crenças
o que as torna de difícil aceitação. Em 2012, as previsões baseadas nos crops
circles acompanhavam a moda destruidora geral. O que vão interpretar daqui
pra frente desperta minha curiosidade.

Os desenhos parecem ter evoluído ao longo de todas estas décadas de


ocorrência, partindo de simples círculos concêntricos para elaborados desenhos
tridimensionais. Claramente , têm diferentes destinações.
159

Existem desenhos que , ao longo do tempo, foram compreendidos como


calendários. Alguns com base em coordenadas estelares, evidenciam
posicionamento de planetas que indicam datas futuras. Nesses, ocorrem certas
alterações como mudança de órbita, ausência de planetas e introdução de novas
órbitas . O que querem indicar? A análise nos indica momentos em que algo
pode ocorrer. Ou seja, são avisos e muitos deixam claro que o aviso é para a
Terra.
Existem formações que se reportam a geometria sagrada e , pelos contatos com
a pleiadiana Shellyana, os extraterrestres parecem ter profundo conhecimento
dos planos quânticos destes desenhos. A Terra , como qualquer ser vivo, tem
chacras e, aparentemente, os crops circles são usados como se fossem
acupunturas planetárias.
Outros são mapas estelares de sistemas que conhecemos , com informações
sobre corpos estelares “invasores”. Neste ponto, tem sempre quem identifique
Nibiru . Muitos desenhos parecem nos estar ensinando um tipo de alfabeto e
outros são, de fato, escritas. As Linhas de Nazca parecem ser desenhos em
pedra, com a mesma finalidade, talvez, dos atuais crop circles.

Temos que nos perguntar: por que raças com tamanho desenvolvimento
tecnológico, aparentemente interessadas em nos contatar, fariam desenhos sem
que tenhamos o código para decifrá-los?

Por exemplo, um extraordinário agroglifo foi feito em três dias consecutivos. Em


23 de Junho de 2009, em Milk Hill, Wiltshire começou a ser desenhado o mais
incrível crop circle. Além de mapas e calendários, esta formação traz uma
linguagem extraterrestre que nos intriga. O que eles querem dizer?

http://siderealview.wordpress.com/2009/12/03/crop-circles-hitchhikers-light-guide/crop-circle-below-milk-hill-3-nr-alton-barnes-wiltshire-reported-21st-june-2009-2/

Podemos estar contemplando raças alienígenas conversando entre si, além de


estarem buscando, também, um contato conosco? Isso reforça o que sabemos
de mais de uma raça estar agindo por aqui.

Um interessante trabalho foi feito por Gerald Hawkings que estudou os agroglifos
através da Escala Diatônica, das notas musicais. Ele usou o método Botheniano,
onde notas passam a equivaler a letras. Um grande usuário deste método foi o
extraordinário Johann Sebastian Bach, que assinava seu nome nas
composições através de notas musicais.
Pois bem, Hawkings utilizou o mesmo método, aplicando-o aos crops circles.
160

Sabemos que a matemática é a linguagem universal. Música é matemática.


Então, talvez, este seja um caminho interessante a ser percorrido para a
decifração dos agroglifos.

Temos certeza que os círculos nas plantações são usados, sim, para que
sejamos prevenidos e alertados para o que nos cerca e à Terra. Sabemos das
preocupações dos extraterrestres confederados quanto ao descaso com que
observamos os danos que fazemos à natureza e a nós mesmos. Há anos somos
prevenidos sobre uma tempestade solar de proporções gigantescas que muito
alterará a vida que conhecemos e muitos agroglifos falam de explosões solares,
relacionando-as com alinhamentos planetários.

Colin Andrews sente a mesma intenção de alerta para nós através dos
desenhos. De um tempo para cá, passaram a se sofisticar mais e a fazer
formações tridimensionais, como a nos dizer, saiam da análise rasa. Analisem
sob todos os aspectos.

Calendários, mapas estelares, avisos, comunicações entre raças visitantes,


acupunturas planetárias, mensagens de reconhecimento.

Podemos especular muito sobre tudo isso exceto que sejam feitos por humanos
e que sejam apenas para embelezar a Terra.

Certamente, há algo mais!


161

CAPÍTULO 10
INTERVENÇÃO NA RAÇA HUMANA

Antes de iniciarmos este capítulo, cremos ser importante esclarecer que este
livro expõe todos os tipos de contato conhecidos até o momento. Ainda que não
compactuemos com todas as ideias, são ,sem exceção, baseadas em pesquisas
de pessoas sérias. Mas, sobretudo, nossos pontos de vista são baseados em
experiências pessoais.
Para ilustrar o que pensamos, citamos uma fábula hindu muito sábia.
“ Três cegos discutiam ,entre si, sobre a forma do elefante.
É um tonel ! dizia cheio de certeza o cego que havia palpado o corpo do grande
animal.
De modo algum!- respondeu o segundo cego- Ele tem a forma de um galho
frondoso de sagrada árvore.
E sua certeza se devia ao fato dele ter sentido a tromba do elefante.
Ambos estão errados.,
Disse com convicção o terceiro cego.
Ele é como o tronco de uma árvore. – já que palpara a pata do grande
mamífero.
A discussão tornou-se acalorada em demasia porque todos se achavam donos
da verdade. Afinal, sabiam, por experiência própria.
Nenhum cedia .
Um sábio que acompanhava a cena, aproximou-se e lhes disse que havia
escutado tudo o que tinham dito.
Logo, os três cegos pediram a ele o arbítrio da situação, crentes que estavam
certos, cada um de per si.
O sábio, calmamente, lhes contou que todos estavam certos. O elefante, disse
ele, tinha o corpo como um tonel, as pernas como troncos e a tromba era como
um galho frondoso de sagrada árvore. Separados, continuariam apenas vendo
partes. Somados, seriam capazes de ver o todo.”

David Jacobs tem muitos críticos que o consideram fatalista. Por mais que se
possa dizer que a indução de “memória falsa” é ocorrência comum em hipnose,
Jacobs se defende através de protocolos que criou e obedece. Além disso, ele
relata que, ao ouvir uma informação diferente, não a descarta ,nem a aceita.
Apenas, arquiva , aguardando outras informações que a ratifiquem. Quando isto
ocorre, ele passa a dar credibilidade ao primeiro testemunho.
Pelos relatos de pessoas, David Jacob, em seu livro “A Ameaça”, explana sobre
o interesse dos extraterrestres em efetivar um plano de reprodução “cruzando”
(termo utilizado pelos extraterrestres) espécies de cinzentos com humanos.
Segundo os dados coletados pelo autor em centenas desses relatos de
abduzidos , a raça dos cinzentos foi criada por experiências genéticas dos seres
insetoides e apresenta problemas de procriação e deterioração do seu código
genético. Ao que parece, os cinzentos tentaram fazer o processo de hibridização
162

antes de virem para o planeta Terra, mas não deu certo. Num determinado ponto
do experimento não conseguiram mais se reproduzir e nasceram gerações com
deficiências genéticas. É em nosso planeta que encontraram o D.N.A. mais
próximo para efetivar seu plano.
O plano é de juntar óvulos e esperma humanos, fertilizar “in vitro”, adicionar
material genético alienígena, colocar o embrião híbrido no útero de uma humana
(chamada hospedeira). Às vezes os embriões não são colocados no útero, mas
em regiões próximas para não dar alterações hormonais e os sintomas normais
de uma gravidez no intuito de proteger o feto. São chamadas de gestação extra-
uterina. Por conta dessa gestação fora do útero até mulheres em menopausa e
histerectomizadas se encontraram carregando bebês híbridos. Depois que são
fertilizados e colocados no útero humano, os fetos que interessam são retirados
das mulheres nos primeiros meses de gestação e terminam seu tempo numa
incubadora até o nascimento. Outros são deixados para nascer aqui entre os
humanos.
Depois que nascem, os híbridos passam por um processo de relacionamento
com humanos que são habitualmente abduzidos para trocar informações sobre
o dia-a-dia de um terrestre e trocar afeto para o desenvolvimento do híbrido.
Crianças humanas ensinam crianças híbridas a brincar. Jovens aprendem com
outros jovens sobre jogos, esporte e principalmente o comportamento sexual
onde já são estimulados a ter relações com humanas para continuar o processo
de cruzamento. Os humanos com quem se relacionam têm uma genética mais
apropriada para os seus filhos híbridos. Muitas garotas lembram que todos os
exames ginecológicos que fazem são avaliados e várias delas ouviram seu
diagnóstico. Falavam que seus órgãos se desenvolviam normais e isso era muito
bom. Como Betty Adreasson. Quando alguma garota tinha problemas nos
órgãos reprodutivos eles conversavam entre si e a abandonavam no meio do
projeto (cada garota tinha destinado seus pares para procriar – a isso chamavam
de projeto).
Um aspecto interessante é o fato de os extraterrestres conseguirem, através do
olhar, interferir em nossos pensamentos e emoções. Eles chamam isso de
varredura mental. Esse fato ocorre quando eles olham perto e fixamente para os
olhos do abduzido. A teoria que David Jacobs levanta é que eles têm o poder
de, com uma suposta luz que sai de seu olhar, gerar um pulso e excitar o nervo
óptico e assim penetrar nas vias neurais do cérebro chegando ao fundo do
cérebro no córtex visual e de lá, caminhar até os lobos parietais, occipitais e
hipotálamo. Com a chegada ao hipotálamo, que é a porta de saída de nossos
estímulos emocionais para o sistema endócrino do corpo ele excita os hormônios
que deseja para seus fins. Normalmente isso é utilizado para criar imagens que
querem que vejamos para compreender seus objetivos e estabelecer um diálogo
com o abduzido, para criar sensações de prazer sexual e conseguir o que
querem em seus laboratórios de cruzamento de espécies. Hoje sabemos pela
neurociência que os nossos olhos captam ondas e não imagens. As imagens
são construídas no lobo occipital, no fundo de nosso cérebro. Isso vem
corroborar a teoria de que os extraterrestres enviam imagens para nosso cérebro
163

em suas comunicações que na verdade não são vistas fora, mas apenas dentro
de nossa cabeça. Podem penetrar no sistema límbico (emocional) e criarem as
sensações de medo, raiva e afeto. As imagens que são colocadas parecerão
reais porque foram registradas. O cérebro não sabe a diferença entre as imagens
que vem de fora ou de dentro. Para ele a imagem formada no lobo occipital é
sempre vinda de fora e é real.
Os abdutores têm interesse por mulheres jovens pelo fato de as híbridas serem
incapazes de manter os fetos em seus ventres e não terem óvulos. Eles induzem
a ovulação da mulher olhando-a nos olhos fixamente. Fazem a conexão com as
vias neurais óticas e a partir dai escolhem como querem que o corpo se
comporte. O abduzido não tem controle sobre o seu corpo e seus pensamentos.
Eles imobilizam a cabeça do abduzido e “enlaçam” seu olhar para enviar
mensagem ao nervo ótico. Reshma Kamal, abduzida estuda por David Jacobs,
não deixou o extraterrestre fazer a varredura cerebral. Ela moveu os olhos para
frente e para trás rapidamente e impediu o enlace. A forma como os
extraterrestres viabilizam o projeto de cruzamento é o de controlar a mente do
abduzido para manipular emoções, corpo e mente.
Os extraterrestres, conforme descritos pelos abduzidos e contatados, são
calmos e reservados. Mantém as emoções sob controle e de forma linear, sem
grandes picos. Sentem gratidão, mas não alegria; sentem irritação, mas não
zanga. Essa restrição emocional explica a necessidade que os extraterrestres
têm de levar mulheres e crianças para terem relações afetuosas com as crianças
híbridas. Elas relatam que os bebês são passivos, sem grandes manifestações
e precisam de estímulos emocionais, precisam de afagos para crescer com um
desenvolvimento adequado de suas emoções e sentimentos. Os abdutores
fazem os híbridos crescerem fisicamente, mas não podem auxiliar no seu
desenvolvimento emocional. Pelos relatos, esse desenvolvimento emocional
parecido com o dos humanos é muito importante. Eles explicam que os bebês
precisam ter emoções, mas não podem ser como nós com tantas oscilações
emocionais. Também não podem ser exatamente como eles. Eles precisam
dessa colaboração para prosseguir seu programa com sucesso.
Pelos relatos, os extraterrestres tem interesse em gerações de abduzidos. Filhos
de abduzidos são também abduzidos. Eles têm interesse em manter esse
programa de gerações para aumentar o número de abduzidos que fornecem o
material genético necessário. É um programa extenso e lento para chegar ao
número de híbridos desejado e/ou tipo genético mais aprimorado. Com esse
plano podem manter seu material genético extraterrestre nos híbridos evitando
a extinção que os ameaça.
Se o programa dos abdutores é integrar os híbridos à sociedade, o segredo é a
condição necessária para mantê-lo em ação. As abduzidas continuam a ter filhos
abduzidos, os híbridos continuam o programa de cruzamento com essas
abduzidas. Será que é por isso que as abduções são tão ocultadas de todas as
formas?
164

Segundo os relatos, os abdutores dizem que é para o bem da humanidade, para


criar uma sociedade melhor.
A cada geração e mistura de híbridos criam-se tipos diferentes. Uns parecem
mais alienígenas do que humanos. Outros uma mistura dessa combinação e
outros muito parecidos com humanos.
TIPOS HIBRIDOS
Híbrido I – primeiro estágio.
Esperma e óvulo humanos e material genético alienígena in vitro. Uma mulher é
hospedeira inicialmente, depois passa para um dispositivo de gestação. Tem
aparência com alienígenas. Corpos pequenos, magros, pouco cabelo, olhos
grandes negros. Boca e orelhas pequenas. Sem genitais.

Híbrido II – segundo estágio.


Esperma e óvulo humanos com material do híbrido I no zigoto. O processo de
gestação é igual ao anterior. Ainda se parecem muito com os abdutores. Olhos
com pouco de branco, altos, magros, largos. Nessa etapa ainda são estéreis.
São mão-de-obra dos alienígenas abdutores. Cuidam de bebês e crianças
híbridas.

Híbrido III – terceiro estágio.


Óvulo humano e esperma e material do híbrido II. Parecem muito com os
humanos. São responsáveis por trabalhos mais complexos como a abdução.

Híbrido IV ou V - estágio mais avançado.


Utilizam o mesmo processo misturando com material genético do Híbrido III.
São tão parecidos com humanos que se confundem com eles. Muitas vezes são
loiros de olhos azuis, mas não só. Esses híbridos são chamados de nórdicos
pelos abduzidos. Tem muitas habilidades mentais igual a dos alienígenas.
Fazem a varredura mental, visualização e projeção de imagens.
Podem reproduzir com humanos. Fazem cruzamento com as humanas
diretamente gerando sua descendência que é levemente diferente dos humanos.
Tem a habilidade alienígena de manipular os seres humanos. As híbridas fêmeas
não conseguem manter a gravidez. Precisam das humanas para isso.
O treinamento dos híbridos durante toda sua vida é para prepara-los para viver
entre nós. Hábitos, situações do dia-a-dia.

Segundo os relatos das abduzidas, os híbridos avançados dão mais medo por
serem menos previsíveis que os cinzentos, conforme Jacobs.
Embora tentem viver como os humanos em seus hábitos diários de comer,
beber, tomar banho, vestir-se, o desenvolvimento emocional é precário em
relação ao humano. Eles não estão adaptados nem lá e nem aqui. As abduzidas
relatam diálogos que têm com híbridos nos quais eles se colocam mais ou menos
como robôs. Eles não têm laços afetivos ou mesmo memórias. Tem apenas o
acesso a arquivos de dados de sua genealogia. Não tem história para contar.
Alguns híbridos apresentam problemas físicos, doenças e em várias situações
retiraram sangue das abduzidas para fornecer hemoglobina para os híbridos em
seus tratamentos.
165

O comportamento dos híbridos, em geral, é controlado, já que foi aprendido por


toda a sua vida junto com os abdutores. Mas o componente genético humano,
às vezes, sai do controle e os torna imprevisíveis. Isso é inadmissível para os
extraterrestres. E preocupa. Precisam ter maior independência quando saem do
meio controlado, no qual foram criados, e vivem mais no planeta Terra para dar
vazão ao descontrole.
Alguns híbridos mais avançados têm o que chamam de projetos pessoais.
Os híbridos tem um planejamento de manter uma relação a longo prazo com
uma ou mais abduzidas com o objetivo de reproduzir descendentes híbridos.
Esses projetos são decididos quando a menina ainda tem pouca idade. Ela é
escolhida, abduzida antes da puberdade, passa por todos os exames médicos
de seleção e seu parceiro aguarda o momento correto para iniciarem o projeto
de reprodução. Enquanto isso eles se conhecem e acabam tornando-se amigos
ou tendo um relacionamento de aproximação. As abduzidas acabam, muitas
vezes, se envolvendo com os híbridos de forma profunda, nutrindo sentimentos
de afeto e até fidelidade. Isso influi na vida da abduzida e em seu dia-a-dia. Seu
envolvimento social, sexual e emocional sofre influências desse processo. Os
extraterrestres conhecidos como grays não aceitam que um híbrido brinque com
uma abduzida porque a consideram um recurso importante e não um
divertimento. O híbrido se torna parte importante da vida da abduzida em seu
inconsciente. Se o relacionamento dos dois ocorre sem problemas o híbrido pode
até ter uma parte de sua vida fora da nave com sua abduzida. É uma fase de
independência. Outra etapa do projeto. Segundo relatos dos abduzidos
estudados por Jacobs, ficam apenas temporariamente, por cerca de 12 horas,
longe do controle dos “cinzentos” e fora da nave.
No relacionamento de projeto pessoal o híbrido sempre comanda, ele diz o que
quer e a hora que quer. Ele controla tudo, é focado em seu objetivo.
Algumas mulheres tem relações difíceis com híbridos. Alguns deles mostram
características agressivas, cruéis e maliciosas em suas relações, principalmente
sexuais. Eles comandam por medo, intimidação, coação e punição. Ameaçam a
segurança dos filhos terrestres da mulher, prometendo abduzi-los para a mesma
ação. Agridem com violência física e moral. Um comportamento sádico, onde
parece que algumas mulheres são escolhidas propositadamente para esse
relacionamento abusivo para que os híbridos desequilibrados possam
“expressar” seu descontrole. Essa atitude não é permitida na sociedade em que
vivem. Essa é a parte da genética humana dos híbridos causando distúrbios,
onde a emoção não vem acompanhada de consciência e controle que tentamos
manter na vida humana. A impressão que se tem é a de que não conseguem
“humanizar” os híbridos, ficando sem controle e livres para dar vazão às suas
características agressivas.
Se pensarmos pelo lado do abduzido, ele é treinado para viver duas realidades,
duas referências diferentes. Uma humana e uma alienígena. Essa vivência
começa a penetrar na psique humana, tornando comum essas duas
manifestações. Perde-se o medo,a ansiedade e a dúvida. É como já acontece,
166

atualmente, com a introdução de desenhos, propagandas e filmes de


extraterrestres que se tornam parte do dia-a-dia de cada criança. Se forem
abduzidas já não estranharão o ambiente e cultura deles.
Segundo David Jacob, a mensagem dos extraterrestres abdutores é sobre a
salvação depois de um momento de catástrofe no planeta. Uma integração geral
da sociedade humana com os híbridos. Os abduzidos já são treinados em tarefas
pelos abdutores. Como se os tivessem capacitando para um determinado
momento no qual será necessária sua atuação para a mudança.
Segundo David, em toda sua pesquisa de muitos anos de hipnose em centenas
de pessoas, existem quatro programas para atingir seu objetivo:
1. O programa de abdução> Selecionam os escolhidos e os retiram de seus
ambientes.
2. O programa de cruzamento> Coletam material de reprodução, alteram a
genética no embrião, incubam os fetos nas humanas, e os descendentes dessa
mistura se relacionam com outras humanas desenvolvendo a genética dos
híbridos até a total adequação aos padrões humanos com DNA extraterrestre.
3. O programa de hibridização> Os alienígenas alteram por cruzamentos
constantes a genética dos híbridos.
4. O programa de integração > Os alienígenas preparam os abduzidos para
eventos futuros. Os híbridos se integrarão na sociedade humana.

Essas abduções ocorrem a cerca de 50 anos ou um pouco mais, utilizando a


manipulação genética e cruzamento de raças. Se forem utilizados o número de
abduções e cruzamentos possíveis dentro desses anos o número de híbridos e
seus descendentes pode ser imenso, em torno de milhares. Muitos desses
descendentes nascem em útero humano e vivem aqui sem saber sua origem ou
sequer ter consciência desse fato.
Segundo pesquisas como as de Jacobs e de Mack, por exemplo, o número de
abduzidos só nos EUA chega a casa de milhões de pessoas. Se isso estiver
correto, o número é alto demais para ser apenas uma pesquisa. Algo está sendo
executado e sem a permissão e consciência da humanidade. Para que?
167

ESTUDO DE CASO
CASO DE UM HÍBRIDO VIVENDO NO PLANETA TERRA

Quando pensei em escrever sobre este assunto não tinha noção da semelhança
do caso que relatarei em relação às abduções e cruzamento de raças que
ocorreram e ainda ocorrem no mundo. Os relatos, que são centenas, muitos
apresentados por David Jacobs, falam do plano de cruzamento de raças o que
veio confirmar minhas suspeitas. A minha intenção é revelar um caso que estudo
e acompanho há três anos, com pesquisas pessoais de uma mulher chamada
F.A.B. Por questões éticas, não revelarei a verdadeira identidade dos
personagens. Eu e Mônica conversamos sobre o tema e achamos que seria
interessante trazer a público essa experiência. Neste caso F.A.B. não foi
hipnotizada para passar as informações, ela vivenciou essa relação íntima com
um híbrido, em terceira dimensão, durante 12 anos.
F.A.B. era casada e tinha uma filha de 4 anos. Morava numa cidade do interior
de um estado brasileiro. Um casamento estável e tranquilo. Ela tinha um
compromisso de fidelidade ao marido. Era uma relação de amizade e afeto. Por
ter afinidade com a ufologia desde criança resolveu entrar num grupo de estudos
para aprimorar seus conhecimentos, até então, parcos. Nesse momento, sua
vida mudou completamente. Sentiu um interesse estranho por uma mulher que
participava do grupo chamada J.E.F. Ela tinha um comportamento bem
andrógeno (era mulher, mas agia como um homem), com traços físicos
mesclados dos dois sexos. Nessa época sem ter noção do que lhe ocorria, tinha
pensamentos e sentimentos incomuns por ela. Seus sentimentos começaram a
ficar perturbados, não dormia bem, não tinha sossego, uma ansiedade incomum,
sentia uma energia física e psíquica acima da média normal, e um turbilhão de
sentimentos de insatisfação lhe inundaram a mente. Sonhava que era obrigada
a ter relações com homens desconhecidos e odiava aquela sensação. Não
conseguia se controlar, queria mudar completamente sua vida, não queria estar
onde estava, e nunca isso lhe havia passado pela mente até então. Sentia que
isso estava ligado à J.E.F. F.A.B. não compreendia porque sentia atração por
uma mulher, pois isso nunca havia acontecido. Não era uma tendência e de
repente se viu mudada. Pensou estar muito desequilibrada para sentir essa
mudança tão radical e repentina. Sem resistir a esses estímulos F.A.B. teve
relações sexuais com J.E.F., que para seu espanto, na hora da relação se
transformou em homem, com seus órgãos completamente modificados. F.A.B.
ficou em dúvida sobre o que estava acontecendo, pensou que talvez fosse um
hermafrodita, mas não. J.E.F. modificava todo o seu aparelho genital. Numa
fração de segundos a vagina se transformava em pênis com bolsa escrotal,
completo, e a vagina sumia. F.A.B. não compreendeu nada. J.E.F. não sabia
explicar com clareza como fazia aquilo. Simplesmente fazia. E era na hora em
que ela queria. Ela comandava essa metamorfose. Dependia das emoções e dos
interesses dela. Quando tinha interesse em ter relações sexuais pelos cresciam
nas costeletas e bigode, as sobrancelhas ficavam mais espessas.
168

F.A.B. não sabia o que estava acontecendo, mas também não tinha forças para
ir contra seus sentimentos e emoções sexuais. Parecia comandada, e durante
as relações, pensava que não queria estar lá, mas não conseguia parar. Em
questão de 30 dias estava separada do marido, quase não tinha acesso à sua
filha e mudou de casa. F.A.B. não conseguia compreender como chegara a esse
ponto. Destruiu um casamento, isolou-se de sua família e amigos.
Aparentemente isso é um caso comum de quem se apaixona loucamente por
outra pessoa e vai viver essa loucura de amor. Mas não era bem assim. F.A.B.
percebeu durante todo esse mês entre pedir a separação e mudar de casa que
algo muito errado estava acontecendo. Ela percebia o completo desequilíbrio do
que estava fazendo, mas não tinha nenhum domínio sobre a situação. Era como
se fossem duas pessoas dentro de uma. Queria negar e não fazer nada daquilo,
mas não conseguia fugir. Não conseguia voltar.
Uma amiga a levou para fazer uma sessão de rituais de limpeza para tirar o que
achava ser uma “magia negra” enlaçando F.A.B. A amiga não compreendia
porque F.A.B. mudara tanto e em tão pouco tempo. No final da sessão, a senhora
que fez os rituais falou: “nunca vi nada igual, simplesmente nada faz efeito, ela
está como que enfeitiçada e nem eu, nem meus “amigos espirituais” conseguem
desfaze-lo. Foi tudo inútil”. Outra mística falou “ela terá que viver isso e sair
sozinha, ninguém pode fazer nada por ela”. F.A.B. ouvia, desesperada, essas
declarações, e se sentia mais só do que nunca.
J.E.F. encarava F.A.B. no fundo dos olhos e lia todos os seus pensamentos.
Toda a vez que tinha pensamentos de abandonar a situação J.E.F. criava um
mal estar brigando e ameaçando. Nesses momentos, F.A.B. sentia que estava
sendo comandada e se comportava com submissão. Quando F.A.B. se deu
conta estava sem trabalho, sem os pais, irmãos e amigos, sem sua filha, sem
seu marido. Sentia estar absolutamente só e tinha certeza que entrara numa
grande fria , nas mãos de uma pessoa manipuladora e obsessiva. O mais
estranho é que F.A.B. nunca foi de aceitar situações de submissão. O seu
histórico era de quem questionava e brigava pelos seus direitos. Tinha traços de
personalidade de quem não admitia ser comandada. E isso a deixava mais
perturbada e não se conformava com sua submissão. Não era seu
comportamento habitual.
Tentou sair da relação logo no início diversas vezes. Mas sua vida se tornou um
verdadeiro inferno. Era perseguida por J.E.F. que sabia onde ela estava e ficava
de prontidão em frente a sua nova casa. Perseguia, fazia chantagens emocionais
e pressionava de todas as formas. Invadia sua residência, não a deixava em paz.
F.A.B. tinha sonhos horríveis, onde era obrigada a manter relações com seres
estranhos e isso se repetia todos os dias, incessantemente. Começou a entrar
em profunda depressão, perdeu muito peso, não comia, não dormia. Os
pesadelos eram constantes e sentia perder todas as forças. Em determinado
momento pediu ajuda a seu ex-marido, mas ele também se sentiu ameaçado e
perseguido por J.E.F. Ele resolveu se afastar do caso porque sentia que a filha
corria perigo diante do desequilíbrio que J.E.F. apresentava. Foi neste momento
169

que F.A.B. desistiu de resistir. Não tinha mais forças, não tinha quem a apoiasse
então cedeu e foi viver com J.E.F.
J.E.F. contou que bem pequena já era abduzida(o) e notou que, embora tenha
nascido do sexo feminino, ora era do sexo feminino, ora do masculino. Quando
teve sua primeira experiência sexual , no início da puberdade, foi com uma
mulher mais velha e J.E.F. se comportou sexualmente assumindo o papel de
homem. Nunca gostou de ser mulher na relação. Por isso escolheu, no momento
de suas relações, ser homem. Não entendia o que acontecia, até que por volta
dos 30 anos teve uma abdução seguida de pânico e depressão. A partir daí
percebeu quem era. Tinha percepções acima da média, era paranormal, lia
pensamentos, atravessava objetos sólidos, canalizava seres extraterrestres,
tinha poderes de psicometria, previsões e se via dentro de naves conversando
com extraterrestres, mas não no papel de abduzido, mas como um deles.
Planejava com os seres, executava tarefas dentro da nave. Dizia que seus
planejamentos eram o de uma reurbanização do planeta que aconteceria no
momento apropriado de fortes transformações geofísicas. Para confirmar o que
J.E.F. dizia uma senhora que não a conhecia, encontrou-a num evento
internacional e foi contar um sonho que tinha tido com ela e que estavam juntas
numa nave espacial. J.E.F. estava com os extraterrestres e colocava na mesa
papeis com projetos e ações que iria executar no planeta Terra. J.E.F. se acha
especial, tem um ego inflado com relação ao seu papel. Dizia ser a ponte entre
nós e os extraterrestres e que ela teria muito poder quando os extraterrestres
resolvessem se manifestar. Segundo F.A.B., é uma pessoa carismática,
envolvente, convence pelo olhar, é articulada. Mas sua conduta ética deixa muito
a desejar. Tem um medo fora do comum, e tudo e todos sempre são ameaças
para sua segurança.
F.A.B. resolveu procurar ajuda profissional e passou por psicanalistas que a
auxiliaram. Percebeu que estava psíquica, mental e emocionalmente vulnerável,
frágil diante de J.E.F. Os psicanalistas ajudavam F.A.B. no que podiam, mas não
conheciam nada sobre o assunto de híbridos e a ajudavam a fortalecer-se
interiormente. F.A.B. sabia que precisava fortalecer suas convicções,
autoestima, perceber defeitos que a tornavam fraca, melhorar seus pontos fortes
e sua vontade de viver. O programa de J.E.F. era de destruir a autoestima de
F.A.B., manipula-la para que nunca saísse de perto. J.E.F. dizia que F.A.B. só
seria forte se estivesse com ela (ele) e tinha por ela uma obsessão absurda.
F.A.B. não podia trabalhar no que gostava, tinha que estar com ela 24 horas por
dia. Não a deixava ter amigos que não fossem os dela, mantinha as pessoas
longe de F.A.B. para não criar vínculos.Tinha relações sexuais na hora que
queria e não admitia ser rejeitada.
F.A.B. só conseguiu sair dessa relação depois de 12 anos de muito esforço
pessoal, reforçando sua psique, reequilibrando-se. Seis meses antes de sua
separação F.A.B. percebeu um forte e crescente desequilíbrio de J.E.F. Ela(e) já
não dormia quase. Falava coisas estranhas e dizia que estava novamente sendo
levada(o) à nave todas as noites e seu estado psíquico começou a piorar
drasticamente. F.A.B. pediu para que fosse procurar ajuda de um psicanalista,
170

mas J.E.F. se negou. J.E.F. percebeu que F.A.B. estava mudada, sentia-se mais
segura e forte e iniciou uma série de ataques violentos para que F.A.B. voltasse
a ser submissa. Chegou a agredi-la fisicamente três vezes e estava
completamente fora de controle. F.A.B. começou a sentir pânico de estar do lado
de J.E.F. e pediu a separação duas vezes. Quando estava para ser vencida pelo
pânico e pela depressão deu uma reviravolta e separou-se. Mas não pensem
que isso terminou por aí. J.E.F. tem uma mente “borderline”, bipolar, chegando
à psicopatia. Fez muitas ameaças, difamou F.A.B. no trabalho, no seu meio
familiar e social, criou situações de humilhação e mentiras para acusa-la de
traidora, forçando-a a fugir para São Paulo, onde me procurou para tratamento.
Está fora do Brasil, agora, mas mantemos o tratamento. A opção de deixar o país
é para ficar sem qualquer comunicação com pessoas que possam levar J.E.F.
até ela. Logo no início, dizia sentir-se acessada mentalmente pela(o) ex-
companheira(o). Mas à medida em que foi se estruturando mental e
emocionalmente, J.E.F. não pode mais acessar sua mente, nem abduzi-la.
Conto toda essa história com detalhes porque percebi a semelhança com os
relatos de híbridos e seu cruzamento com as mulheres humanas. Não conheço
nenhuma história que fale deste tipo específico de híbrido que descrevi, mesmo
porque o conhecimento que se tem relatado é de que os híbridos ainda não
estavam vivendo entre os humanos integrados totalmente em nossa sociedade.
Por isso me senti na responsabilidade de somar esse relato aos estudiosos do
assunto. J.E.F. é um híbrido que nasceu de uma humana. É estéril, não
consegue procriar, tem uma intervenção extraterrestre em seu D.N.A., se
comporta com as mesmas características dos híbridos relatados em hipnose no
mundo todo. Pela idade de J.E.F., nascido na década de 60, é um experimento
das primeiras gerações de híbridos, aos quais nos referimos no capítulo de
Intervenção genética. Um experimento que não deu muito certo e foi deixado
pelos extraterrestres no útero materno humano. A androgenia - ter os dois sexos
num único ser e em tempos diferentes - causou um distúrbio emocional imenso,
dissociando sua personalidade e criando processos sérios de psicopatia. F.A.B.
sabia exatamente quando era ele que se manifestava ou quando era ela. A
mulher era manipuladora, brava, nervosa, ansiosa e mal humorada e o homem
era malandro, alegre e sensual. J.E.F. se definia como uma “aberração” e tinha
isso marcado no mais profundo de sua alma. Se os extraterrestres esperam
alguma coisa desse híbrido o resultado não é dos melhores. Perdeu-se em meio
às emoções que dela se apoderaram e não consegue controlar-se. Muito deve
ser feito para integrar a personalidade desse híbrido. Se assim ele(a) desejasse.
O pior é que ela acredita em sua sanidade e não acredita ter problema algum.
Acredito que como J.E.F., vários outros experimentos estão perdidos pelo
planeta, sem rumo, sem apoio, se sentindo fora de casa e sem saber exatamente
o que são. Não são de lá, mas também não são de cá. Sabem que são diferentes
e por isso sentem ser melhores do que nós, mas não tem nenhum apoio de lá
para provar suas teorias. Estão sós ainda que, como J.E.F., mantenham contata
com seus criadores. Crendo usar os humanos, estão sendo usados por seres de
intensões questionáveis.
( MARGARETE ÁQUILA )
171

MANIFESTAÇÃO DE UM HIBRIDO NUM EVENTO UFOLÓGICO

A transformação física descrita no caso J.E.F é de raro registro na casuística


ufológica. Mas não é única.
Em 2005, eu fui a um evento ufológico com amigas como a advogada Shirlene
Moura, sua sócia e mais três amigas, uma delas de Campinas, acompanhada
por sua filha. Esta campineira também contatada e atuante com os
extraterrestres em atividades interessantes.
O evento era de conhecida figura no campo da ufologia mística de São Paulo
que era bem referenciado por sua fama como gênio em sua área universitária.
Ao chegarmos ao local do evento, realizado em um sítio do interior paulista,
encontramos a “figura” cercada por jovens seguidores.
Ele demonstrou antipatia imediata por nós mas, como havíamos pago os três
dias de seminários, foi “convidado” a nos engolir.
Fugia de conversar conosco e nos tirar dúvidas e se impacientava muito ao ver
seus seguidores virem conversar conosco e ficarem conosco, deixando-o só.
A sensação energética era muito ruim e tratamos de ficar bem próximas entre
nós, mormente porque ele ficou muito interessado na sócia da advogada,
literalmente, assediando-a, o que nos obrigou a montarmos uma brigada de
defesa.
Prometeu que haveria contato na vigília ufológica que, como acontece quase
sempre, não aconteceu.
No último dia, ele não disfarçava mais a impaciência conosco. Na palestra da
manhã, ele começou a falar dos reptilianos como os chefes de todos os
extraterrestres. Exaltou o poder deles e a forma de répteis gigantescos.
Nossa amiga campineira estava mais do que impaciente com a postura dele.
Então, começou a cutuca-lo sobre Fé e Jesus acabou sendo citado como
exemplo maior de evolução. O estranho senhor, irritadíssimo disse que Jesus
servia a Lucifer que era um gigantesco lagarto vermelho.

Passou a discorrer sobre a força do poder absoluto dos que chamou de seus
amigos. Nesse momento, começamos a discutir com ele posturas éticas, como
o assédio a nossa amiga e a indução de uma jovem menor de idade a ter
relações com um rapaz de seu grupo para poder contactar os extraterrestres.
Absolutamente fora de controle, ele começou a vociferar e a respirar muito
rápido. O que se seguiu assustou todos nós: ele ficou muito enrubescido e
surgiram diversas protuberâncias em sua testa. De forma a lembrar as cristas de
um lagarto. Estávamos na última fileira de cadeiras mas quem estava na primeira
fila disse que seus olhos ficaram muito diferentes.
Ao vê-lo nesse estado, tomamos a decisão de nos levantarmos mas o seu
secretário particular interrompeu a palestra e o retirou do salão. O silencio foi
sepulcral mesmo por parte de seus seguidores, tão alarmados quanto nós. Ou
seja, nunca haviam visto tal transformação.
172

Minutos depois , o secretário veio nos informar que o evento estava encerrado
porque o palestrante não se sentia bem.
O desequilíbrio emocional que demonstrou ao ser desafiado o fez assumir uma
forma transmutante de humano com outra raça. Sua postura assediadora em
relação a uma moça educadíssima e reservada que acabará de conhecer ,
compreendemos, hoje, é bem típica do híbrido.
Apenas para completar, essa moça teve pesadelos terríveis por muito tempo,
desaparecendo completamente de qualquer atividade que envolvesse
extraterrestres.
(MÔNICA DE MEDEIROS)

INTERVENÇÃO GENÉTICA NA ANTIGUIDADE

Falamos em uma provável intervenção genética que ocorre hoje na humanidade


com os grays. Mas essa não é a primeira vez que a raça humana conta uma
história dessas. O povo sumeriano - o primeiro povo altamente desenvolvido -
conhecia a astronomia, a matemática, a física, a escrita, o saneamento básico e
tantas outras coisas. Isto há muito tempo atrás já era relatado em suas histórias,
registradas em placas de argila, na escrita cuneiforme, desenvolvida por eles.
Zecharia Sitchin, um erudito especialista na história e arqueologia do Oriente
Médio e do antigo testamento, traduziu linguagens antigas e, como consultor da
NASA, investigou na região da Mesopotâmia um número em torno de 450.000
placas de argila do antigo povo sumeriano que compunham o ENUMA ELICH, a
epopeia da criação . Traduziu essas placas e escreveu diversos livros contando
histórias que estavam relatadas por aquele povo já extinto e deu sua
interpretação ao conteúdo.
A história começa falando de um planeta chamado Nibiru. O povo que veio de lá
para o planeta Terra chama-se Anunnaki ou “Nefelim” e o significado é “aquele
que do céu desceu à Terra”. Alguns estudiosos dizem que esse povo é reptiliano.
Eu particularmente não acredito nisso. É uma raça humanoide, ariana, de mais
ou menos 2 metros e meio de altura, loiros, olhos azuis, corpos delgados e bem
definidos, traços finos e delicados. Seu objetivo era o de prospectar ouro em
nosso planeta e transporta-lo para o planeta Nibiru que sofria com os desarranjos
da natureza e a consequente falta de proteção de seu escudo natural como
chamamos aqui de “camada de ozônio”. Nibiru pertence ao sistema solar numa
órbita e elipse incomuns de 3.600 anos terrestres e descobriram que o ouro era
a salvação para Nibiru. A estratégia era a de utilizar o ouro em pó como uma fina
camada em torno do planeta para substituir esse escudo natural.
Bem mais avançados tecnologicamente, há 450.000 anos atrás, vieram pela
primeira vez para o planeta Terra onde sabiam que existia muito ouro.
173

Inicialmente vieram algumas centenas de anunnakis para a prospecção do ouro.


Mas não era suficiente para desenvolver o trabalho no tempo que precisavam.
Foi então que um de seus líderes chamado Enki, grande cientista, filho do rei
Anu de Nibiru e conhecedor de manipulação genética, resolveu iniciar um
processo longo e complexo de mistura de raças. Naquela época existia um
humano bem subdesenvolvido e rústico, não falava só grunhia, andava em duas
pernas, não aprendia tarefa alguma, era indócil, muito peludo e vivia
praticamente como um animal irracional, o Homo erectus. Fizeram muitos
experimentos, por centenas de anos, com muitos erros e acertos. Algumas
aberrações foram criadas, típicas de um experimento desconhecido.
Basicamente o processo era de utilizar espermas de um homem nibiruano,
fertilizar um óvulo de uma humana e coloca-lo no ventre de uma mulher anunnaki
até a sua concepção. Utilizar-se do útero de uma mulher nibiruana garantiria a
qualidade do código do DNA mitocondrial que é passado apenas de mãe para
filho sem a interferência do pai. Nesse cruzamento de raças a mãe teve um papel
essencial e isso perdura até hoje em povos mais ortodoxos e que querem manter
não só a tradição mas a genética de seu povo.
Isso deu certo por um tempo. Nasceu uma primeira amostra de seres mais
inteligentes, com aprendizagem mais rápida, menos pelos no corpo. Começaram
a desenvolver a linguagem e a fala. Eram mais refinados geneticamente e foram
colocados a serviço dos deuses anunnakis. Era o ser conhecido como Homo
sapiens.
De acordo com a tradução de Sitchin, com o tempo as mulheres nibiruanas
cansaram de usar seus corpos para parir o que chamavam de “Lulu”, seus
serviçais, os híbridos Homo sapiens. Eles já eram utilizados para todo o tipo de
trabalho, principalmente o de mineração do ouro.
Os “Lulus” eram estéreis. Enki, não satisfeito, fez mais experimentos até
encontrar um casal que conseguisse procriar sem a ajuda dos ventres
nibiruanos. E conseguiram sucesso com o primeiro casal chamado Adão e Eva.
Ainda não satisfeito e vendo que com o passar das gerações havia uma
deteriorização genética da raça humana, Enki resolveu dar uma “ajudinha”
incluindo diretamente seu material genético na descendência humana e fez um
filho com uma humana no processo direto da relação sexual. Desse novo método
de cruzamento nasceu Noé, de acordo com Sitchin.
A esses descendentes diretos de anunnaki com humanos chamavam de semi-
deuses ou gigantes. Ganharam uma genética privilegiada em relação aos
humanos que procriavam entre si. Este evento serviu de exemplo para outros
anunnaki e vários escolheram suas mulheres para o cruzamento.
Esses semi-deuses tiveram sua linhagem genética mantida em algumas famílias
das quais nasceram os sacerdotes, iniciados e como conhecemos hoje, a
realeza de sangue nobre.
174

Foi um progresso imenso para a raça humana a ocorrência desse cruzamento


de raças. Demos um grande salto na evolução. Aprendemos muitas coisas e,
embora tenha sido por motivos mesquinhos por parte dos anunnaki criando uma
raça de “escravos”, demos uma adiantada enorme no nosso tempo de evolução.
Hoje ainda estaríamos muito atrasados se assim não tivesse acontecido.
O Elo Perdido que a ciência procura é exatamente a ação de Enki na criação do
primeiro híbrido
Será que é isso que os cinzentos também querem?
( MARGARETE ÁQUILA )

Vamos convir: será que o Livre Arbítrio é tão soberano que cada ser deste
universo faz o que bem entende ,sem qualquer ação inibitória?
Isso seria o caos pleno e absoluto.
Mas, ainda que exista o caos, ele é relativo e serve à Ordem.
De Shellyana das Plêiades aprendemos o seguinte conceito, muito similar ao
que Karran de Klermer disse à Bianca: “ não existe Deus, ou Fonte Criadora,
como um ser individual, mas ,sim, como uma energia onipresente e onisciente.”
Onipresente porque está em cada subpartícula atômica de todos os átomos
deste universo. Ou seja, é tudo, está em tudo e em todos.
Onisciente exatamente pela mesma razão. Estando em todos, conhece ,
profundamente, a cada um.
Shellyana diz que somos reflexos individualizados da Fonte Criadora, sendo,
portanto, todos apenas um.
Se os glúons são mais potentes que a força gravitacional da Terra, imaginemos
a força que mantém tudo em estado de existência e função adequados ao todo.
A intervenção genética de extraterrestres na raça humana, de todos os tempos
pode ser realizada com propósitos mesquinhos mas serve a um propósito maior.
Falamos de criar corpos com DNAs híbridos mas quem são os Espíritos que
animaram e animarão estes corpos? Mais do que animar, constitui-los a partir de
seu próprio DNA multidimensional, uma vez que sabemos ser o corpo astral ou
perispírito a matriz do corpo físico.
Em 1949, um respeitadíssimo espírita paulista, Edgard Armon escreveu uma
trilogia sobre a história da humanidade. Desta , vamos destacar um livro que
gerou e gera muita polêmica: Os Exilados de Capela.
Nesta obra, Armon descreve o exílio de Espíritos da Constelação do Cocheiro,
onde o planeta Capela estava saindo de um estágio denominado de Expiação e
Prova para outro , conhecido como de Regeneração.
175

Estes exilados vieram para a Terra, encarnando nos corpos híbridos feitos pelos
nibiruanos.
Expiação e Prova é o estágio onde estamos, na Terra, há milênios, onde
convivemos com o predomínio da força sobre o direito, onde existem miséria,
doenças, violência, desigualdade.
Neste estágio planetário, os habitantes são seres imaturos e, por isso,
emocionalmente desequilibrados, em pleno desenvolvimento das inteligências
racional, emocional e espiritual.
O próximo estágio, em que a Terra adentrará após os eventos da transição
planetária, implicará, de modo progressivo ainda que lento, num
amadurecimento dos Espíritos que aqui se manifestarem. Doenças, violência,
desigualdades tenderão a desaparecer, ao longo do tempo e o direito
predominará sobre a força.
Naturalmente, viverão na Nova Terra os Espíritos que assumirem essas
qualidades como verdade.
Como já escrevemos anteriormente, a evolução de cada ser é a soma de todos
os seus aprendizados , em todas as suas existências, em todas as suas vidas.
Temos o conhecimento de três tipos de inteligências que devem ser
desenvolvidas.
A racional que é lógica, estratégica, matemática, literata e tridimensional, situada
no hemisfério esquerdo do cérebro, que é o dominante na atual humanidade e o
que foi desenvolvida até aqui. Esta inteligência é avaliada em testes de Q.I.
A inteligência emocional é criativa, intuitiva, artística, sonhadora e
multidimensional, situando-se no hemisfério direito do cérebro. Através dela , o
homem idealiza, sonha, chora, ri, aprende, inter-relaciona-se, doa-se, espera,
concede, cede, ama. Esta inteligência é multifacetada, exibindo suas
capacidades, maiores ou menores, de acordo com o desenvolvimento que
dermos a cada uma delas, como artes, esportes, ciência, natureza, etc.
A inteligência espiritual é o que nos diferencia dos animais. É o reconhecimento
de uma Fonte Criadora, da eternidade de nossa existência, da capacidade
infinita de crescimento e de que estamos todos interligados , como comprova a
Teoria M, conforme explicado no capítulo 5.
Estas três inteligências existem em todos os seres deste universo , em diferentes
graus de desenvolvimento e , pela lei da sincronicidade, somos sempre atraídos
para onde existir a maior massa quântica semelhante a nossa.
Logo, se a Terra está acelerando no sentido de ser um planeta de maior quantum
energético, os que aqui existirem estarão, igualmente, mais “acelerados” ou com
maior evolução.
Voltamos a história dos híbridos que estão sendo criados pelos extraterrestres.
Não creio que todas as motivações sejam de natureza má, visando
176

exclusivamente uma colonização de nosso planeta com esses seres. Mas sim
que uma nova intervenção está sendo feita para o salto quântico planetário.
Ainda que não descreia da tese de Jacobs.
Pelos híbridos que conhecemos, as pesquisas de Jacobs são bem próximas de
uma verdade possível. Não a única, contudo.
Temos de analisar, igualmente, se somente os grays estão criando híbridos para
tomar a Terra ou se um outro experimento está sendo feito a fim de desenvolver
uma nova raça, melhorada em seu sistema límbico para habitar um planeta
necessitado de esforços conjuntos e se curar da ignorância da atual
humanidade.
Vamos observar a humanidade, a partir do momento em que nasce um novo ser.
Até a década de 60, as crianças que nasciam eram colocadas em várias peças
de roupa, bem apertadinhas, dentro dos cobertorzinhos para proteção da coluna.
Demoravam para abrir os olhos, para seguir sons. Um mês para segurar a
cabeça. Eram inocentes, não se atreviam a discutir com adultos, acreditavam em
bicho-papão, Papai Noel, Coelhinho da Páscoa. Coravam se mentiam,
respeitavam os mais velhos porque a disciplina era feroz.
Hoje, elas nascem de olhos abertos , seguem sons com horas e, já no primeiro
banho mantém a cabeça erguida. O bicho-papão da atualidade são os vilões
assassinos dos jogos e desenhos infantis. Papai Noel existe cada vez menos
anos e o Coelhinho da Páscoa não supera os três anos. Têm ideias definidas,
vontades e opiniões sobre quase tudo de seu universo. Manipulam os pais
sempre que necessário, sem medo algum, ainda que a disciplina exista em
algumas famílias.
O que mudou? Muita coisa, no mundo. A automação, a globalização, a
velocidade da comunicação, a perda de referências morais, a dissolução da
família, o aumento da violência, das inverdades, das inversões.
Claro que o status quo da sociedade implica no desenvolvimento das crianças e
lhes acelera o desenvolvimento neuropsicomotor. Mas como explicar as
diferenças enormes entre as respostas neurológicas do recém-nato?
Há algo mudando sutilmente.
NOTA: FALAMOS DO ASPECTO ESPIRITUAL

CRIANÇAS ÍNDIGO

A partir dos anos 80, começaram a nascer crianças diferentes daquelas de


gerações anteriores.
Nitidamente mais inteligentes racionais, espantavam seus progenitores com a
capacidade de resolver problemas, de falar, de se mover.
177

E, logo, começaram a mostrar que não aceitariam imposições, nem regras que
não compreendessem ou aceitassem. Mas aceitam o diálogo e aderem desde
que entendam a mensagem ou a necessidade da situação.
Essas crianças nasceram numa era em que os pais estão mais ausentes do que
presentes, por imposições de um mundo cada vez mais consumista e egoísta,
sendo deixadas em mãos contratadas.
Difíceis de se relacionar, naturalmente desconfiadas, líderes natos, língua
afiada.
As escolas começaram a perceber que estavam sendo invadidas por crianças
muito difíceis que alteravam, profundamente, o andar regular de todas as demais
crianças.
Não aceitavam ficar em filas, ficar sentadas, fazer exercícios que eram capazes
de resolver rápido demais, comparando com seus colegas de turma. Queriam
correr, falar, brincar, perturbar. Desobedientes, vistas como arrogantes,
distraídas e sem capacidade para acompanhar o ensino como as demais, apesar
de serem , reconhecidamente, mais inteligentes.
Levadas por pais tensos a psicólogos e psiquiatras, passaram a ser
diagnosticadas como portadoras de déficit de atenção e de aprendizado e
hiperatividade, sendo medicadas com uma droga que as transforma em crianças
mais controladas mas com severa perda de conexões dimensionais.
As crianças índigo caracterizam-se por:
- inteligência racional superior (são capazes de resolver complicados problemas
e de complicar coisas muito simples)
- inteligência emocional diferenciada (humanistas, artistas, idealistas; nervosos,
rebeldes, impacientes, exigentes, perfeccionistas, com medo acentuado,
liderança natural e capacidade anormal de arranjar inimigos, manipuladores,
egocêntricos, carismáticos, ótimos oradores; realizadores ou inertes sociais)
- não podem ser considerados como modelos morais . Dependendo da
orientação que assumam, podem ser um Gandhi ou um assassino em série.
- inteligência espiritual superior (faculdades paranormais acentuadas,
entendimento da multidimensionalidade, livres pensadores ou fanáticos
religiosos)
- a visualização da aura é da cor índigo
- apresentam graus variados de dislexia, tendo problemas por causa disso na
fase escolar, até que aprendem a controlar essa falha.
- nunca passam desapercebidos, destacando-se em qualquer campo que
queiram atuar.
- apresentam preocupação com a natureza, normalmente, sendo amigas dos
animais.
178

- o arquétipo é João Batista, a voz que clama no deserto e é decapitado.


Sempre nasceram índigos , na atual raça humana. Podemos citar Leonardo da
Vinci, Michelangelo, Galileu, Einstein, Albert Scweitzer, e tantos outros da
história. Mas a partir dos anos 80, a encarnação destes Espíritos foi muito mais
frequente e eles deram vida a corpos híbridos, residentes na Terra, presos nas
naves, levados para outros planetas.
Por pura sintonia, foram atraídos para locais onde pudessem matriciar seus
corpos físicos especiais.
A missão dos índigos na Terra seria a de romper paradigmas arcaicos e falsos
que mantinham a humanidade presa a ilusões e erros . Mas incompreendidos e
mal-criados por famílias diluídas em múltiplas atividades, materializadas
progressivamente, tornaram-se fáceis presas de drogas, bebidas e preguiça.

A partir de 2000, passam a encarnar na Terra os seres que já podem ser


considerados o salto quântico da humanidade: os cristais.
Com todo desenvolvimento neuropsicomotor avançado dos índigos, deles se
diferenciam por pontos muito claros e inequívocos.

De inteligências superiores em todos os campos, os cristais não são rebeldes,


escolhendo sempre o caminho da ponderação amistosa, do caminho do meio.
Argutos observadores, falam, livremente o que pensam, ainda que meigamente.
São crianças meigas, amistosas, carinhosas, sorridentes que olham nos olhos
do interlocutor.
Apesar da inteligência racional superior, podem demorar mais para falar, como
se precisassem treinar a fala, como se estivessem acostumados a se comunicar
por telepatia.

Nas escolas, destacam-se por não aceitar injustiças, tornando-se defensores


dos mais deficitários. Ainda que não agridam a autoridade, não aceitam meias-
verdades, nem maus sentimentos.
É comum que as crianças cristais sejam professores morais dos adultos.

São características das crianças cristais:

- inteligência racional superior (tudo é simples e quanto mais simples melhor)

- inteligência emocional superior (aprendem com facilidade todos os campos do


conhecimento que queiram aprender, mais equilibrados emocionalmente,
acreditam na força da fraternidade como solução para os problemas, lideres
seguidos por milhares; comunicam-se com clareza e verdade, nunca aderindo a
linhas de pensamento arcaico)

- inteligência espiritual superior (não apenas compreendem a Fonte Criadora


como sentem-se prolongamentos dela; não seguem qualquer religião mas são
de profunda Fé)

- olhos maiores que o normal que parecem ver além da superfície

- gostam de dar e receber carinho


179

- a visualização da aura é cristal

- o arquétipo dos cristais: Jesus Cristo

São muitos os exemplos dos cristais, hoje, chegando à mídia como alerta de que
os tempos estão mudando, embora a maioria ainda esteja no anonimato.

Jovens como:

BORISKA > o jovem russo que diz ser de Marte e que, quando esteve na Lemúria
errou contra a Terra, tendo retornado, agora, para consertar tudo. De
conhecimento muito além de sua idade, tornou-se, desde cedo, referência para
pessoas no mundo inteiro, com suas palavras de convite à liberdade,
fraternidade e respeito a todos os seres. Boriska tem imensos olhos azuis.

AKIANE KRAMARIK > jovem norte-americana capaz de dar vida a suas pinturas,
desde a mais tenra idade . Aos nove anos, 2003, Akiane disse que se encontrou
com Jesus e pintou seu rosto. Em 2010, cientistas usaram o Santo Sudário para
recriar o rosto de Jesus, tridimensionalmente. Comparadas as duas imagens,
pode-se dizer que são a mesma pessoa. Sua arte é respeitada em todo mundo
e sua fala, mansa prega os mesmos ideais de Boriska. Akiane tem imensos olhos
azuis.

AKRIT JASWAL > jovem indiano que, aos sete anos, realizou cirurgia numa
menina de sua aldeia. Reverenciado na Índia pelo seu conhecimento médico,
formou-se em na Faculdade de Medicina de Havard aos 16 anos. Diz que sua
missão é trazer a cura do câncer e da AIDS e não através de medicamentos.
Akrit cura pessoas com a imposição de suas mãos e as diagnostica , olhando
em seus olhos. Quer tratar as pessoas pobres da Índia. Akrit tem imensos olhos
negros.

RYAN HRELJAC > jovem canadense que, aos seis anos, soube da morte de
crianças na África por falta de água e como se poderia ajudar, conseguindo
fundos para abrir poços. Seu trabalho, iniciado aos seis anos, já ajudou meio
milhão de crianças africanas. Tem imensos olhos azuis.

JAY GREENBERG > jovem norte-americano que começou a compor aos 4 anos.
Compôs sua primeira sinfonia aos 6 e já está na sexta sinfonia. Tem olhos negros
absolutamente normais.

JONATHAN OKSENIUK > menino norte-americano de 3 anos que começou a


tocar violino aos 2 e rege orquestras com imenso talento. Já estuda composição.
Tem olhos castanhos grandes como seu talento.

GREGORY SMITH > hoje com 23 anos, Gregory já foi indicado para o Prêmio
Nobel da Paz por 4 vezes. Começou a ler aos dois anos e foi matriculado na
universidade aos dez. Mas além da genialidade, este garoto destaca-se pelo
forte sentido humanista que tem. Fundou a International Youth Advoctes que
prega a paz e age em prol dos direitos das crianças, em todo mundo. Foi
recebido por Clinton e Gorbachev.
180

A grande maioria destes gênios está no anonimato, destacando-se em escolas,


pelo mundo inteiro.

Serão híbridos invasores ou salto quântico da atual humanidade ?


Provavelmente, ambos. Mas nunca invasores.

Abordamos os experimentos dos extraterrestres, tanto para formar uma nova e


melhor raça, quanto para realizar uma invasão pacífica da Terra, segundo as
pesquisas de Jacobs.

Mas não são os corpos a raiz destas duas possibilidades. Os Espíritos que
animam tais corpos é que são o diferencial.

No primeiro caso, são seres de maior quantum ou evolução. Vieram para ajudar.
No segundo, são seres de menor quantum que precisam ser ajudados.

E no meio destas duas novas raças, estamos nós, humanos normais.

( MÔNICA DE MEDEIROS )
181

CAPÍTULO 11
TRABALHANDO COM EXTRATERRESTRES

Já de algum tempo, centros espíritas começaram a ter relatos de seus médiuns


sobre entidades estranhas presentes nos trabalhos. Não entidades com maus
intuitos. Apenas diferentes em energia e aparência.

Em 2000, durante um treinamento de desenvolvimento mediúnico na Casa do


Consolador, um aluno da escola de médiuns relatou que estava vendo uma nave.
Logicamente, o instrutor descartou a ideia. Eu também. Afinal, o que tem a ver
uma nave com um treino de desenvolvimento?

Como a gente se confunde em conceitos e preconceitos e adia bons projetos,


não?

Talvez, para a maioria de nós, humanos, extraterrestre deva ser um ser com
corpo físico similar , em densidade , ao nosso.
Isso é verdade para seres de mundos tridimensionais, como o nosso, onde a
massa densa impera.
Mas para a maioria dos extraterrestres que nos visitam, a tridimensionalidade é
assunto do passado.
Este conceito, para quem tem os pés fincados no chão, é perturbador e
desafiador. Gera descrença, crítica e acaba sendo descartado.
Mas , para quem tem vocação ufológica, o limite nunca pode ser estreito e as
referências devem sempre ser revistas.

A evolução planetária sempre é acompanhada pela de seus habitantes. E


evolução nada mais é do que “quantum”, energia acumulada por aprendizado e
uso correto deste. Esta, a lei que impera neste universo.

Atualmente, fala-se muito na transição do planeta Terra. Alguns crêem na sua


destruição, outros na sua quintessenciação e todos falam como se qualquer uma
destas possibilidades ocorresse da noite para o dia.
Não é e nem será , instantânea, a mudança dimensional da Terra. Um longo
período, que estamos passando há algumas décadas, modifica paulatinamente,
os parâmetros dimensionais.
É como se os átomos precisassem aprender uma vibração mais rápida e para
que eles aprendam, o campo atômico planetário precisa vibrar uma oitava acima
de modo constante e sincronizado.
Hoje, temos espasmos desse acelerar. Daqui a muitos amanhãs, isso ocorrerá
de modo natural.
Nossos próprios átomos estão em processo de aprendizado e dependem ,
exclusivamente, de nosso grau de assimilação da verdadeira finalidade de
existirmos: sermos criadores de vida, ampla e completamente livres, realizados
e felizes.
182

Quando nosso planeta dá seu salto quântico, como os elétrons, se nossos


átomos estão incapazes de vibrar na mesma sintonia, podemos desaparecer e,
então, somos relocados para planetas cuja vibração seja similar a nossa. É o
princípio do exílio pelo qual passaram capelinos e tantos outros que vieram para
a Terra, éons atrás.

Shellyana das Plêiades nos ensinou que somos reflexos individualizados da


Fonte Criadora que cresce quando crescemos. Esse conceito não diminui Deus
de modo algum. Explica , mais profundamente, o intricado mecanismo que nos
une ao Pai Celestial e que nos torna continuidade uns dos outros. Mesmo
daqueles que, hoje, temos motivos de sobra para querermos distância absoluta.
Aliás, esse tipo de emoção é que nos prende ao lado de seres que nos são
desafins. A tal da sintonia, sabe?

O mesmo se deu nos planetas de alguns de nossos visitantes. Ficaram mais


sutis, menos densos. Nem por isso, deixam de ter sua fisicalidade.
Nascem, crescem, vivem, morrem. E renascem .

A primeira vez que se utilizou o termo “ultraterrestre” foi em 1872, pelo astrônomo
espírita francês CAMILLE FLAMARION, em sua obra intitulada “Récitis d’infini “,
publicada no Brasil, pela Federação Espírita Brasileira, em 1938, como
“Narrações do Infinito”. Nesta obra, Flamarion fala de seres menos densos.
Chico Xavier - em “Cartas de Uma Morta” - livro em que psicografa sua própria
mãe e onde ela descreve a vida em Marte, o termo volta a ser usado, ainda que
de modo velado.
Pedro de Campos, em “Universo Profundo” apresenta o termo , referindo-se a
seres de planetas mais sutilizados que a Terra, mas com corpo físico.

Os seres ultraterrestres são aqueles que estão encarnados em corpos de solidez


menor e que, através de projeção astral, podem acoplar em médiuns humanos,
num processo similar, apenas similar, ao da incorporação mediúnica.
Comunicam-se por telepatia ou psicofonia (transmissão mediúnica falada), se
acoplados em médiuns ou canais. São vistos por clarividência, exceto nas naves,
quando o humano em projeção astral os vê em sua própria dimensão.

Assim, a manifestação em trabalhos espirituais é fácil de ser compreendida, uma


vez que , muitos dos extraterrestres, dentro da diretriz primeira de não
interferência, têm a missão de nos auxiliar a ver outras possibilidades e o fazem
porque esse crescimento será benéfico ao planeta.

Há muitos relatos de extraterrestres manifestando-se em centros como mentores


de Umbanda, onde assumem características de caboclos e pretos-velhos para
poderem transmitir sua sabedoria aos humanos.

Engana-se quem crê que os extraterrestres são apenas seres de tecnologia


científica. Aqueles que são superiores em termos morais usam de todas as
ferramentas possíveis para nos estimular a buscarmos o autoconhecimento que
levará, claramente, à descoberta de novos caminhos, mais simples e harmônicos
, para a evolução.
183

A Casa do Consolador por, abertamente, declarar que trabalha com


extraterrestres , recebe um considerável número de frequentadores de outras
Casas que vem em busca de informações sobre quem são, o que querem, o que
podem fazer e como devemos encará-los e com eles nos relacionar.

Não existem fórmulas porque eles não são ritualistas. Na verdade, procuram
grupos com os quais tenham sintonia e cuja abertura mental e correção de
propósitos lhes permitam desenvolver um trabalho de conscientização dos
frequentadores e trabalhadores.

Temos aprendido que existem muitos grupos de extraterrestres e de


ultraterrestres em trabalho por aqui. Alguns estudam e pesquisam, outros
interagem com finalidade de trocar informações. Outros, ainda, atuam mais
diretamente para nos ajudar a vencer obstáculos por nós mesmos criados.

O objetivo: salvar a Terra.

Aparentemente, existe um comando central único que determina diferentes


“modus operandi” mas cuja meta é a transmutação do planeta Terra para uma
oitava acima da que está, há milhões de anos.
É fácil de compreender o porquê disso. Assim como temos nosso campo aúrico
que nos protege , como um campo de força, a Terra tem sua própria aura.
Assim como padecemos de moléstias se células nossas ficam doentes, padece
a Terra quando suas células estão doentes.
As células da Terra são cada um de seus seres, nos diferentes reinos e cujas
auras interpenetram-se com a planetária, interagindo e sendo interagida.
Ora, é como se milhares de filamentos nos conectassem à grade energética
planetária, ora doando, ora recebendo energia.
Se emitimos Luz, fortalecemos nosso campo aúrico e alimentamos o campo da
Terra. Se não emitimos Luz, enfraquecemos nossa aura e sugamos a da Terra,
pelo princípio da homeostasia.
Ou seja, quando sentimos emoções menores como medo, raiva, inveja, etc,
estamos adoecendo o planeta. E quando nossas emoções são fortes e
iluminadas, fazemos nossa parte no salvamento planetário.

Na Casa do Consolador, Shellyana é a comandante da missão dos


ultraterrestres, sendo que seu grupo atua na cura de males da alma, acometendo
já ou não o corpo físico.
São duas modalidades de ação: musicoterapia, com acoplamento da Shelyana
na Margarete Áquila e tratamento transdimensional, com vários extraterrestres e
ultraterrestres acoplando em diversos médiuns.

A CTD, como chamamos, visa recompor o campo atômico perispiritual que


apresenta perda de energia, de variado grau, causando doenças.

Conforme nos explica nossa amiga das estrelas , quanto menos evolução ou
“quanta” um ser tem, mais próximos precisam ficar seus átomos para que ele
possa gerenciar todo o seu sistema de corpos multidimensionais.
Ou seja, nosso corpo físico é tão mais denso quanto menos “quantum” temos.
Como já foi definido, no capítulo 5, o perispírito ou corpo astral é a matriz do
184

corpo físico. Naquele, estão presentes todos os problemas que acabam sendo
absorvidos pelo corpo físico, que atua como um mata-borrão.
Portanto, nossos desajustes emocionais e mentais são a causa de alterações de
campos quânticos que afetam nossos corpos multidimensionais inferiores e isso
pode acabar sendo manifestado no corpo físico.
Logo, doença é característica de planetas de terceira dimensão.

Para a equipe da Shelyana, o nome da doença não tem valor porque ela não
atua , de modo algum, sobre o corpo físico. Toda a ação dela é no sentido
quântico e se resume a potencializar e corrigir desvios de “spins” de elétrons de
campos atômicos dos corpos da quarta dimensão, perispírito e duplo etéreo.
Segundo ela, há diferentes níveis de desajuste ou perda quântica, que vão desde
um leve desvio até a desestruturação do átomo quadridimensional.
Como esse é o sustentáculo do correspondente físico, tridimensional, a perda de
energia gera o acometimento do corpo físico.
Então, ela emite energia, dirigida pela vontade poderosa que têm, na direção
desse campo atômico prejudicado, potencializando a energia do setor,
revitalizando, corrigindo.
Depende de cada um , da vontade de se reescrever, a absorção da energia
aplicada e sua manutenção. Muitos dizem que se sentem fortes e alegres após
esse contato quântico. Outros nada sentem. Nós humanos queremos tudo
pronto e embalado para presente. Não queremos fazer o que nos compete.

Como os extraterrestres com os quais temos contato não julgam, enquanto for
necessário e valido, eles atuam sobre o campo atômico deficitário.

A cura sempre começa na quarta dimensão, sede dos sentimentos e das


emoções.

Um fator que parece ser predisponente é o das aplicações de fluidos, como o


passe, o jorei, o reiki. Todos os centros onde os extraterrestres se manifestam
atuam com estas terapias.

Isso não quer dizer que eles estão exclusivamente em locais espiritualistas.
Como já escrevemos, eles não adotam dogmas. Logo, onde houver mentes
intencionadas em auxiliar e serem auxiliadas, eles poderão interagir.

(MÔNICA DE MEDEIROS)

MÚSICA E CURA EXTRATERRESTRE

Aristóteles e Platão já conheciam o poder da música de afetar a saúde e o bem-


estar do ser humano. Apenas na metade do século XX é que a medicina e a
ciência da saúde começaram a utilizar-se dessa ferramenta.
Para os extraterrestres com avançada evolução ética a música tem um
importante papel. O conjunto de elementos musicais como o ritmo, a melodia, a
185

harmonia e os timbres atuam em diversas partes do cérebro ao mesmo tempo e


promovem um trabalho em conjunto, uma harmonia nos hemisférios direito e
esquerdo. Essa sincronia provoca o equilíbrio e o bem-estar.
Quando estava num processo de despertar para este trabalho, a Shellyana (ser
das Plêiades) aproveitou minha disponibilidade e meus conhecimentos de
música e psicanálise para propor um movimento conjunto dessas duas
ferramentas. Uma proposta de trabalhar com o autoconhecimento e com a força
das ondas musicais para tratar dos problemas mentais, psíquicos, emocionais e
físicos.
O trabalho com a música é composto de melodias únicas, criadas para cada
indivíduo em particular e reforçada com o Reiki Karuna, que se compõe de
mantras e yantras. O Reiki Karuna atua com frequências de ondas e cada
mantra/yantra atua numa frequência e finalidade diferentes. Todos estão
voltados para a psique. Uns trabalham memórias dolorosas, abrem a visão para
o que não enxergamos, rasgam o véu de nossas limitações, maus hábitos,
relacionamentos; outros, trazem a pessoa para a realidade terrestre em casos
de alienação do mundo, aumentam a consciência, aumentam a força de agir e
superar e produzem calma.
O trabalho com o autoconhecimento clareia as ideias, coloca-as em ordem,
questiona comportamentos e crenças e a música quebra esses padrões mentais,
abre a mente.
Para entender como a música atua na psique humana vamos definir como os
nossos pensamentos e sentimentos funcionam e atuam montando o quebra-
cabeça da saúde e da doença mental e física. Os extraterrestres que nos
contatam , também, definem a doença como o resultado do excesso de esforço
feito pela psique humana em lidar com os conflitos em geral. Várias são as
origens desses conflitos. Temos uma divisão de tarefas na psique com funções
bem distintas. A primeira delas é a dos desejos e impulsos que dão vida às
nossas funções psíquicas, exercendo uma pressão para que o prazer seja
sentido a todo o momento e as frustrações afastadas de qualquer maneira.
Evitamos a dor e o desconforto seja físico ou emocional. A outra parte de nossa
psique é a razão. A que verifica se nossos desejos e impulsos estão dentro de
uma normalidade para não causar danos tanto à própria pessoa quanto aos que
estão à sua volta. A primeira origem de nossos conflitos é com o nosso próprio
universo. Temos um mar de acontecimentos, pensamentos e emoções que
passam dentro de nós e só nós somos suas testemunhas. Essa pressão primária
da existência e sobrevivência gera conflitos com o nosso senso de normalidade
e razão. Às vezes nossos desejos são tão fortes que o que queremos pode se
tornar perigoso, maldoso e até cruel. Os conflitos estão na mesma medida da
pressão e da contraposição da razão que tem o senso de ética, moralidade e
juízo. São duas forças que nem sempre estão sincrônicas.
Depois temos de lidar com os conflitos externos. Como sentir prazer e saciar os
desejos sendo que o outro nem sempre pensa como eu, não quer me dar o que
186

quero e na hora que preciso. Isso normalmente é bem conflituoso e exerce uma
pressão enorme no indivíduo.
Como lidar com esses conflitos constantes, como lidar com as frustrações, as
decepções, o desconhecido, as ameaças, os desafios, os próprios limites, faz
toda a diferença. Uns conseguem lidar com flexibilidade, paciência, resiliência
vendo nas situações seu lado bom e o positivo, gratidão e tantas outras virtudes
que facilitam passar por elas, com maior tranquilidade e satisfação. Outros não
conseguem desenvolver essas virtudes e geram as doenças como nós a
conhecemos. Tem muitas resistências às mudanças necessárias, e quanto mais
resistência, mais pressão, e quanto mais pressão, mais filtros criam dando
margem a interpretação equivocada e turva das situações como também sua
forma de solucioná-las.
Para os extraterrestres com os quais temos contato, e para quem tem uma visão
do ser global e espiritual, a doença física, mental e psíquica nasce na alma do
ser, na sua forma de pensar e sentir a vida.
Para o trabalho do autoconhecimento e transformação da mente, as emoções
são a porta de entrada para qualquer mudança e conexões saudáveis. Criar
novas formas de ver e lidar com a vida, criar um universo interior mais forte,
sustentado por bases mais sólidas é o caminho para a cura. Não precisamos ser
perfeitos para alcançar essa condição de paz e harmonia internas. Precisamos
conhecer o que nos enfraquece, perceber de forma clara e real as situações e
as pessoas e criar uma integração interior na qual facilitamos e transformamos
os conflitos em bem-estar.
Uma ferramenta essencial para o trabalho com os extraterrestres é a música.
Para os seres mais evoluídos música é sinônimo de saúde e equilíbrio. Ela não
é a cura. É o meio utilizado para chegar à psique e incentivar a transformação.
Tudo é formado por onda e energia. Essa é uma grande descoberta das novas
ciências de ponta e tão antiga para as filosofias e religiões do mundo. A música
é uma forma organizada de manifestar essa energia. Essas ondas penetram no
cérebro humano e atuam em todo o nosso sistema mental, emocional, psíquico
e, por consequência, no físico. O processo curativo inicia-se em nosso
períspirito, nos corpos sutis- mental e astral- ou seja, em nossos pensamentos e
emoções.
A razão é a grande ferramenta do ser humano e tem a função de unir o coração
à mente e tornar o ser cada vez mais humano, transformando paixões em amor
incondicional, ansiedade em atitudes proativas, euforia em felicidade, ódio,
rancor e raiva em compreensão e misericórdia. O que notamos no estudo da
psique humana, é que as nossas emoções não deixam a mente cumprir o seu
papel. As emoções sequestram nossa mente a seu favor e a seu serviço. Ao
invés de questionar emoções negativas e transmuta-las, ardilosamente o
sistema emocional utiliza a mente para encontrar justificativas de incentivar e
manter vivas essas emoções. Percorrem o caminho inverso e provocam as
ruminações incessantes de situações ruins.
187

A música atua diretamente no sistema límbico em conjunto com a razão. Ela


refaz conexões saudáveis entre os dois e traz a mente para a sua real função.
Para entendermos a força das ondas musicais precisamos lembrar o que foi dito
sobre o sistema límbico no capítulo de “Abduções”. O sistema límbico processa
todas as informações que vem de fora e de dentro, todas as impressões que
temos do mundo e de nossas experiências e crenças e chega às conclusões do
estado emocional. Decidida a maneira como nos sentimos, esse sistema utiliza-
se do hipotálamo como porta de saída dessas emoções para nosso corpo. A
partir deste ponto, as glândulas endócrinas recebem seus comandos e secretam
diretamente na corrente sanguínea para cada célula as substâncias
neuroquímicas combinadas e de acordo com as respectivas emoções definidas
por nós.
O trabalho de música sugerido pela Shellyana é o de atuar nos corpos
centralizando sua ação no sistema das glândulas pineal, pituitária (ou hipófise),
hipotálamo e no aparelho psíquico, mental e emocional. A música atua em todos
os corpos. Cada um deles sente a música de forma diferente. O mental quando
não está sequestrado pelas emoções ouve as harmonias e melodias de modo
desapaixonado, como um conjunto de formas sistematicamente montadas para
organizar e clarear as ideias, coloca-las dentro de uma hierarquia e
organogramas bem definidos. O emocional ou astral ouve a cadência melódica,
a harmonia, os timbres dos instrumentos e a letra resgatando memórias
emocionais, trazendo experiências à tona, se conectando com suas emoções
represadas ou até, alienando-se de tudo, fugindo das frustrações que não quer
ver ou sentir.
A música promove o diálogo, a expressão e a mobilização interna. Ela trabalha
com várias áreas cerebrais simultaneamente.
Os maiores benefícios da música são:
• Na atividade motora ligada à respiração, circulação, digestão,
oxigenação e plasticidade cerebral
• Na capacidade de trabalho, no controle da energia muscular, na
redução da fadiga e na melhora das funções orgânicas
• No equilíbrio afetivo e emocional,na inteligência, no bem-estar,
levando à calma
• No aumento da concentração e da atenção.
• Na recuperação de pacientes pós-cirurgia e com dores crônicas.
• Na recuperação pós derrame cerebral. A música ativa várias áreas
cerebrais simultaneamente, inclusive as afetadas pelo derrame
agilizando a recuperação.

É difícil julgar o que é música de qualidade, quando invariavelmente, a música é


emocional e pessoal. Temos o nosso gosto para determinados tipos de músicas
e letras segundo nossos costumes e história pessoal. Podemos dizer que
algumas músicas são mais estruturadas e elaboradas que outras, o que as torna
mais ricas em informações para a psiquê humana. Músicas elaboradas, com
188

certeza, trabalham muito mais aspectos no cérebro e psicológico humano pelo


número de informações e riquezas melódicas, timbrísticas, rítmicas e poéticas.
Mas podemos encontrar uma beleza imensa em músicas populares e simples
como as de Gonzagão em Asa Branca falando da dura vida do povo nordestino,
evocando a força de vontade, a superação em situações limítrofes e a alegria de
viver desse povo. Para ter qualidade, além da riqueza de sua estrutura, a música
não deve ter cunho comercial (para vendagem) apenas. Ela deve tocar o íntimo
do ouvinte, trazendo emoções boas e elevando seu nivel de bons sentimentos
como alegria, esperança, fé e vontade. Elevar o padrão das emoções eleva a
proteção natural do corpo que é o sistema imunológico.
Para quem quer dirigir um auto tratamento com música pode seguir algumas
indicações para sua cdteca pessoal.
Os instrumentos musicais e seus efeitos:
• PIANO - combate a depressão e a melancolia
• VIOLINO - combate a sensação de insegurança
• FLAUTA DOCE - combate nervosismo e ansiedade
• VIOLONCELO - incentiva a introspecção e a sobriedade
• DE SOPRO - inspiram coragem e impulsividade.

Como a música atua no corpo? Quais os benefícios?


Os seres humanos são musicais desde o útero da mãe. Temos nossos ritmos e
sons internos como a respiração e os batimentos cardíacos. Existem os pontos
de encontro entre os ritmos internos e externos (das músicas que ouvimos), ou
mesmo com sons da natureza, criando uma sinergia. Nas partituras vemos as
anotações dos andamentos das músicas VIVACE, ALLEGRO...
Quem nunca chorou ou foi tomado por uma melancolia ou sentiu vontade de sair
dançando ao ouvir uma música?
O que provoca essas reações é a maneira como o organismo responde aos
estímulos sonoros. E cada um responde da sua maneira. A vibração sonora é
transformada no ouvido humano em sinais elétricos e depois químicos no
cérebro que decodificando as melodias as envia do néocortex para as moléculas
do corpo.
Certas músicas e sons são capazes de desencadear respostas químicas no
organismo, modificando o estado geral da pessoa proporcionando descontração
e alívio da dor obtendo equilíbrio nos neurotransmissores.
A relação entre ouvir música e sentir prazer é a liberação de dopamina. O intenso
prazer que se sente ao escutar música provoca no cérebro a liberação dessa
substância, um neurotransmissor que serve para avaliar ou recompensar
prazeres específicos associados à alimentação, drogas ou dinheiro. O nível de
liberação da dopamina varia com a intensidade da emoção e do prazer. Como
um prazer abstrato, a música contribuiria, graças à dopamina, para um
fortalecimento das emoções, ao estimular noções de espera (da próxima nota,
189

de um ritmo preferido), de surpresa, de expectativa. A dopamina influencia na


motivação.
A música estimula não só a dopamina como também a serotonina, outro
neurotransmissor que controla a liberação de hormônios que controlam a
ansiedade, depressão, stress, obesidade, esquizofrenia e outros tantos.
Libera, também, a endorfina responsável pelo prazer e bem-estar. Com a música
há um aumento na secreção de hormônios sedativos, inibindo hormônios de
stress, reduzindo a pressão sanguínea e o ritmo cardíaco.
A memória musical pode ajudar a pessoa a trazer com riqueza de detalhes e
emoções um instante importante de sua vida, resgatando sensações boas para
que possa estimular o hoje. Sabemos que o cérebro humano define sua
realidade e transforma sentimentos ruins em bons, se assim o desejar. Através
dessa memória fica mais fácil resgatar sentimentos bons e, com isso, transformar
o momento atual.
Modos musicais (da música antiga) são escalas melódicas que definem um
grupo de emoções (por exemplo, medo, tristeza, alegria, felicidade, raiva...).
Quer dizer, o uso de determinadas escalas musicais com seus intervalos definem
e associam suas emoções relativas.
A música induz a estados alterados de consciência e, quando repetidas, sentidas
e apreciadas dentro de sua finalidade, acabam por se tornar quase que rituais.
Sabemos que rituais são extremamente protetores.
Uma vez O Arcturiano me disse que nossa música ocidental é muito emocional.
Para eles precisamos unir a música ocidental e oriental criando uma sinergia
entre o mental e emocional. Nossas músicas são compostas com movimentos
cíclicos e repetitivos de tensão e relaxamento. Esses movimentos se comparam
com as práticas de relaxamento físico quando fazemos vários exercícios de
contração e relaxamento dos músculos para chegarmos a completa sensação
de bem-estar. A música começa suave, cresce em dinâmica (volume e força),
escala melódica no sentido ascendente e chega ao seu auge no refrão com
intensidade na dinâmica e volume e notas mais agudas. Cai novamente e
recomeça na mesma dinâmica de suavidade, tensão e relaxamento.
Para esse extraterrestre, a música está em tudo e em todos. Somos música
quando ouvimos nossos ritmos e sons internos. A música está presente na
natureza, intrínseca com a natureza humana e está gravada em nosso D.N.A.
Os sons da natureza evocam sensações sem pedir licença. Quem não relaxa
quando ouve a chuva, as águas correndo, o som do vento nas árvores, o barulho
das ondas do mar, o estalar do fogo na madeira?
Para ele, tudo é música. Quanto mais altas são as oitavas dessa música mais
evoluídos estamos. A criação é música, a força criadora é música, os
sentimentos são manifestados em sons. Emoções ruins são notas e músicas
dissonantes, sem um enredo que tenha começo, meio e fim. Sentimentos nobres
de compaixão, misericórdia, fraternidade são notas musicais desenhadas com
190

delicadeza como melodias harmoniosas de um belíssimo violino. Cada ser tem


a sua própria música que é o conjunto de quem é, de como pensa, sente e age.
Nossa música está doendo aos nossos ouvidos? Os extraterrestres evoluídos
ouvem nossa melodia e, com isso, sabem quem somos. Somos a música que
tocamos e formamos uma grande orquestra no planeta Terra. Que sinfonia
tocamos atualmente?

(MARGARETE ÁQUILA)
191

CAPÍTULO 12
RAÇAS EXTRATERRESTRES DESCRITAS POR ABDUZIDOS E CONTATADOS
MÔNICA DE MEDEIROS

A tipologia dos extraterrestres encontra um grande obstáculo: a descrença.


E sofre de um grande problema: a imaginação fértil de contatados .

De estudos realizados por pesquisadores como David Jacobs, John Mack, Budd
Hopkins, Gilda Moura e de nossas próprias pesquisas e experiências pessoais,
sabemos que a multiplicidade de raças é significativa.
Aliás, tal fato está descrito no livro que é a base de toda doutrina espírita, Livro
dos Espíritos, publicado em 1857, por Allan Kardec. O mais interessante desta
obra, no que tange à ufologia , é a presença de , pelo menos, 20 perguntas
formuladas pelo codificador do espiritismo à Egrégora Espírito da Verdade.
Nessa obra, lê-se que as formas se adequam às especificações planetárias e,
naturalmente, à lei da evolução, da qual ninguém, em lugar algum, escapa.

Um conceito importante é sabermos que HUMANOIDE é todo ser ereto, bípede,


com dois braços, dois olhos, um nariz e uma boca, dispostos na mesma forma
da face humana.

Sabemos, por informações de extraterrestres com os quais temos contato, que


duas raças predominam na Via Láctea, nossa galáxia: os adâmicos e os
reptilianos.

Os adâmicos são seres humanoides -de variadas colorações de tez, com mais
ou menos pilificação - que povoam planetas como a Terra, os planetas das
Plêiades, planetas da Constelação do Cocheiro, planetas de Arcturus, Nibiru,
Vênus, Marte e outros.
Tais planetastêm diferentes níveis de evoluçã e seus habitantes podem estar
presnetes tanto em planetas primitivos, como a Terra na época das cavernas,
quanto em planetas bem mais avançados do que nós, atualmente, como é o
caso dos pleiadianos e arcturianos.
Conforme já citado no capítulo 5, seres desta raça mantiveram contato com os
ex-presidentes norte-americanos, Truman e Eisenhower, bem como com
governantes na Índia, Chin e, a antiga União Soviética, trazendo propostas de
desenvolvimento auto-sustentável, em troca da interrupção de pesquisas
nucleares.
Os adâmicos mais conhecidos são originários das Plêiades e são muito ativos
nos contatos com a atual humanidade terrestre. Ainda que não sejam
diretamente relacionados com abduções, são muito constantes em relatos de
contatados.
Os pleiadianos são muito parecidos conosco, diferindo pela estatura bem mais
elevada e pela harmonia dos traços. Mas poderiam circular por nosso planeta
sem chamar demasiada atenção.
192

Já os arcturianos, assíduos em canalizações, atualmente, diferenciam-se de nós


pela testa avantajada, reflexo de lobos frontais do cérebro bem mais
desenvolvidos que os nossos.
São conhecidos como poetas e psicanalistas. Cultuam o auto-conhecimento e
creem que devemos nos conduzir pela busca do Self. Incentivam ações em prol
do Bem Maior e jamais julgam ou mostram críticas, a exemplo dos pleiadianos.
Pelo porte físico , poder mental e instrumentos, vistos pelos homens da
antiguidade, eram deuses já que estavam muito além do ser humano.
Daí, as mitologias e lendas envolvendo os visitantes da Terra.

Os reptilianos constituem um capítulo à parte na tipologia alienígena.


Primeiro porque muitos duvidam de sua existência. Segundo porque os que
creem têm o mau hábito de preconceituá-los , como se todos fossem da mesma
pequena estatura moral. Sobre os draconianos, falaremos mais a frente.

Creio ser bastante lógico que existam planetas onde os répteis evoluíram mais
que outras espécies. Planetas mais quentes, mais secos, mais rudes. Assim
sendo, esses bípedes são de origem de sangue frio, apresentando
desenvolvimento de suas inteligências da mesma forma que os primatas.
O fato de serem diferentes não os torna, necessariamente, maus. Não é a forma
que define bondade ou maldade, mas as ações , os pensamentos e os
sentimentos.
Raramente reportados em sessões de hipnose de abduzidos, são ,
frequentemente, relatados por contatados.
Imagine-se encarando um lagartiforme de 3 metros de altura, vermelho.
Melhor nem imaginar.
Mas estes seres constam como provenientes do sistema Órion, do Sistema do
Dragão e , alguns são relatados também na Constelação do Cocheiro.
De comportamento muito similar ao nosso, quanto às emoções e razão em
desarmonia, são seres com gosto pela arte da luta, crendo na prevalência da
força. Já foram descritos em naves para onde são levados os abduzidos, ainda
que pareça não tomarem parte ativa neste processo.
Em nosso planeta, temos muitas estórias e lendas envolvendo dragões, como
seres alados, cuspidores de fogo e sábios.
Estórias sobre eles estão presentes em povos muito distantes entre si, sem
possibilidades de trocarem informações. Se temos os dragões surgidos na
Europa, na Idade Média, temos a serpente emplumada , Quetzacóatl, nas
Américas , surgida entre os toltecas e perpetuada pelos astecas e maias. Sem
falar nos povos orientais com suas serpentes e dragões gigantescos.
Será apenas coincidência que répteis alados extremamente poderosos povoem
o imaginário humano?

Dentre os reptilianos, devemos destacar os draconianos, assim denominados


porque são provenientes do Sistema do Dragão ou Draco.
Estes representantes da raça réptil vieram para a Terra há milhares de anos atrás,
aportando , principalmente, na África, onde aterrorizaram os habitantes daquele
continente.
Tornaram-se feitores de escravos, criando a própria raça híbrida que ainda existe
neste planeta. Hibridizaram, também, com zetareticulianos.
193

Seres de menor evolução moral, em que pese a tecnológica avançada, são iguais
a nós : amam o prazer, valorizam mais a matéria que o espírito, vivem de modo
superficial esquecidos da eternidade da alma, creem na dor, na força
sobrepujando o direito.
Não há qualquer julgamento aqui. Apenas constatação de quem somos, na
média. Nós sobrevivemos muito mais do que vivemos. Qualidade de vida é
confundida com poder aquisitivo. Arruinamos nossa saúde com comportamentos
físicos, mentais e emocionais errados. Damos valor a coisas passageiras e cremos
que os problemas são eternos.
Bem, confirma-se a lei da afinidade que predomina neste universo: semelhante
atrai semelhante.
Nem todos os humanos são assim, verdade é. Mas uma ou outra característica
acima descrita bem nos cabe. E isso está de acordo com nosso nível de
evolução. O tempo nos fará escolher melhores caminhos.
Assim é com os draconianos. Milhares de paranormais do mundo falam sobre o
Governo Oculto, formado por humanos sem esclarecimento e por draconianos e
grays ainda não confederados.
A estes reputa-se a responsabilidade de estarem criando a raça híbrida com a
qual pretendem colonizar nosso planeta.
Verdade ou mito? O mal existe. Isto ninguém pode negar.
Anos atrás, um africano chamado Credo Mutwa falou ao mundo sobre os
draconianos. Ele tem as mesmas informações que eu tinha e que outros
contatados tem.
Estaremos todos nós, sem contato pessoal algum, sofrendo de alucinação
coletiva? E, há que se ressaltar, falamos muito antes dos vídeos de Credo Mutwa
irem para o youtube.
Isto está muito além da teoria da conspiração.
Mas precisamos de muito mais evidências para que se possa afirmar todo o
envolvimento destes seres com o panorama que vivemos.
Muitos perguntam se os draconianos vivem na terceira dimensão, aqui na Terra.
Muito provavelmente, não. Seus híbridos, sim.
Há como identifica-los? Muitos falam sobre as pupilas deles serem diferentes.
Uma amiga dentro da ufologia, Ingrid Mônica Friedrich e eu tivemos um encontro,
em Curitiba, com um destes híbridos e vimos a diferença. Mas foi um instante
fugaz. Assim, pesquisemos mais e mais até nos convencermos de que a fumaça
é proveniente de um fogaréu.

Nas pesquisas de David Jacobs , muitos abduzidos falam da presença de


insetoides nas salas de experimentação das naves, onde são levados pelos grays.
Segundo estas mesmas pesquisas, como já foi dito no capítulo anterior, os
insetoides seriam os responsáveis pela clonagem que destruiu a diversidade
biológica dos grays e, agora, tentam encontrar uma saída, com a mistura do DNA
humano com o daquela raça.
Gilda Moura, conforme escrevemos no capítulo 8, em sua abdução , viu insetoides
que descreve como formigões.

Se há algo difícil de digerir, compreensivelmente, é extraterrestre insetoide.


Afinal, os insetos ,na Terra, são seres pequenos, sem expressão de inteligência.
194

Contudo, são capazes de sobreviver a situações que animal algum, incluindo o


homem, é.
Além daqueles relatados por abduzidos, sob hipnose pesquisados por Jacobs,
vários espiritualistas têm relatado ações de seres insetoides nos planos
umbralinos mais densos da Terra, onde são descritos como seres de grande
compassividade.
No documentário “Touched”, onde o trabalho de John Mack é focado, há o caso
de uma moça que é abduzida desde a infância, tendo seu primeiro contato aos
sete anos, com um gray que traz um garoto humano de idade similar a dela e
lhe pede que dê para o menino o brinquedo que havia ganho de sua mãe: uma
maquininha de chicletes. Sem resistir, a menina empresta o brinquedo ao menino
e ambos são abduzidos. O brinquedo nunca mais é encontrado.
Já na idade adulta, essa moça começa a ter sonhos estranhos, onde percebe
seres em seu quarto e em sua cama. Por ter personalidade forte, acaba dizendo
aos visitantes de dormitório que não lhe dão sossego que quer vê-los, de uma
vez por todas.
Uma noite, como sempre, sente-se paralisada, com sensação de choques em sua
coluna e cabeça. Não consegue abrir os olhos nem se mover. Então, sente que
alguém está sobre a cama e ela estava só.
No desespero que tenta controlar, ela ouve: agora pode abrir seus olhos.
Ao abrir, depara-se com um inseto gigante e desmaia. Volta a si, torna a vê-lo e
desmaia de novo.
O choque daquele encontro era demasiado para sua psique. Essa jovem,
ratificando as pesquisas de Jacobs, relata ter tido quatro filhos híbridos de quem
sente saudade ainda que não relate ter com eles convivido.

Tive um único encontro com um insetoide, na casa de praia de minha mãe. Gritei
de medo porque não esperava tal encontro e porque a aparência me assustou.
Honestamente, não quis saber de qual lado da Força ele estava. Embora ,
racionalmente, soubesse que não poderia escapar dele se ele assim o desejasse.
Bem, a minha aparência deve tê-lo assustado, também, porque ele soltou um
silvo alto.
E nada fez além de me olhar, sumindo como surgiu.

Finalmente, os grays. Os mais famosos, mais conhecidos e temidos


extraterrestres de nosso tempo porque estão relacionados a quase todas as
abduções, às hibridizações e aos contatos com os presidentes norte-americanos.
Estes seres de menos de 1,50 m, de cabeças grandes, olhos escuros imensos e
perturbadores, mãos de três ou quatro dedos e um poder mental arrasador são
a mais frequente presença em nosso planeta.
Pela sintonia vibratória conosco, são os responsáveis pelas abduções e por
exames físicos e mentais que nos são feitos.

Gilda Moura diz que muitas das crianças abduzidas que ela hipnotiza , referem-
se a eles como serviçais . Seres sem importância. Mas , pelos estudos de Jacobs,
como já relatado no capítulo 9, eles servem aos híbridos que são superiores a
eles.
195

Zylok , o meu amiguinho de infância, a quem nunca vi como inimigo, fala da


necessidade de salvar a raça dele, cuja perda da diversidade biológica a coloca
rumo a extinção. Diz que nosso DNA é similar ao deles, adequando-se a pesquisas
cuja finalidade é criar híbridos que possam viver lá, reativando os valores morais
de sua raça.
Eles não têm sentimentos, embora tenham um poder mental imenso. Não sabem
o que é sentir, amar, sorrir, sonhar, desejar, temer, e todas as emoções que nos
fazem um mosaico extraordinário ,neste universo.
E é exatamente isso que eles querem recuperar, acreditando que os híbridos
serão capazes de os conduzir ao futuro.

Muito interessante como nossas raças convergem para pontos similares. Nós
precisamos sentir menos, equilibrar mais, harmonizar. Eles precisam sentir mais,
viverem um tanto quanto de caos e de expectativas, sem tanto controle sobre
tudo.

Creio que estejamos com duas situações opostas, neste momento planetário:
planetas zetarerticulianos que buscam a saída dentro de limites éticos e planetas
que querem salvar-se e garantir o material genético para sempre.

Os Espíritos que encarnam nesses híbridos obedecem a lei da sincronia como


todos nós, que atualmente, estamos habitantes da Terra.

Muitos Espíritos esclarecidos e evoluídos estão, voluntariamente, encarnando em


corpos híbridos dos que querem apenas salvar sua raça, sem causar mal a nós.
Outros tantos que estão encarnando são devedores de si mesmos, criando as
situações que os inclinam para essa experiência.

No fim, cada um de nós traça seu próprio destino e julga a si mesmo.

O caos serve a Ordem .Sempre foi assim e sempre será.


196

CAPÍTULO 13
UFOLOGIA E ESPIRITISMO
MARGARETE ÁQUILA

O espiritismo trata de vidas existentes em outros mundos no universo, em outras


dimensões. Já a ciência pesquisa fora de nosso planeta e busca informações
para entender a nossa própria vida na Terra. A ufologia está intimamente ligada
aos preceitos de vida universal. Nesse sentido, ufologia e a doutrina espírita têm
muito em comum.
Um dos grandes pesquisadores sobre o assunto ufológico e a pluralidade dos
mundos foi o conhecido Kardec, codificador da doutrina espírita, através do
“Livro dos Espíritos”, publicado em 1857. Nessa época, ele fez diversas questões
ao “Espírito da Verdade”. As questões que tratam do assunto são da pergunta
55 até a 58, onde aborda sobre a existência de vida em outros planetas, quais
são suas formas, e o processo de evolução em todos esses planetas. Outras
questões sobre o assunto são de 172 a 187. A preocupação de Kardec tem sua
lógica. Uma das pilastras da Doutrina Espírita está justamente na evolução do
ser, nesta e em outras dimensões. A história da transmigração dos seres de
Capela para o nosso planeta trata justamente da questão de que existem, fora
daqui, seres evoluindo numa outra atmosfera, em outras dimensões, em outros
planetas.
Quando o tema ufológico veio à tona na década de 40, muitos assuntos foram
pesquisados à fundo para dar sentido ao fenômeno. A formação da Terra e a
evolução humana, dentre vários outros temas, também foram investigadas.
Imaginou-se a possibilidade de interferência alienígena na constituição do
ecossistema terrestre e nomes importantes da ciência concluíram que a
semeadura da vida no planeta Terra fora obra de astronautas vindos de
paragens distantes do universo. Cientistas como Dr Sam Chang, dirigente do
Projeto Genoma Humano declarou que 97% do DNA humano é formado pelas
chamadas “sequências não-codificadas” que correspondem a códigos genéticos
de formas de vida extraterrestres.
O homem pouco sabe de sua origem. Atualmente, com toda a nossa tecnologia,
os cientistas não conseguiram criar vida baseados apenas nos elementos
químicos. Não geram vida espontaneamente e isso significa que outra coisa
gerou a vida no Universo.
Quando o fenômeno ufológico explodiu em 1947 o número de avistamentos era
tão grande que o governo dos EUA resolveu criar uma área especifica para
estudos do fenômeno. Isso poderia ser um caminho a ser seguido para
responder à questão de nossa origem.
As provas são muito complicadas para a ciência e lidamos com fatos que não
são compreendidos por ela. Nossa tecnologia não é suficiente para explicar
197

naves com movimentos que desafiam a lei da física conhecida, a tecnologia da


antigravidade, dos desaparecimentos repentinos na frentre de nossos olhos,
como se sumissem por mágica. Será que a ciência nada concluiu porque os
fenômenos ufos são realmente oriundos de outras dimensões do espaço-tempo
e esse campo abstrato ela ainda não é capaz de investigar? Eis a questão.
A entrada das forças armadas na pesquisa ufo deu um peso muito grande ao
assunto e um grande respaldo.
Estudiosos, como Zecharia Sitchin e Von Daniken, começaram a verificar que as
escrituras sagradas e as pinturas pré-históricas feitas nas cavernas durante o
período Paleolítico superior apresentavam sugestivas evidências dos ufos em
nosso planeta.
Vamos ver os pontos que conectam o espiritismo e a ufologia.
O primeiro ponto é a nafologia. Essa ciência examina fenômenos inexplicados
pela ciência oficial, o que engloba a ufologia , os fenômenos mediúnicos e os da
reencarnação. Isso porque eles não podem ser estudados pelos meios
tradicionais da ciência que tem por escopo produzir, controlar e refazer o
experimento em laboratório.
A ciência não compreende como seres de outras dimensões podem materializar
ou desmaterializar corpos ou objetos extrafísicos, voadores ou não, que, como
aparecem, podem desaparecer num piscar de olhos. A passagem de uma
dimensão para outra não é ainda muito bem compreendida.
Os médiuns contatam inteligências interdimensionais da mesma forma que os
contatados o fazem.
Nota-se que os seres extraterrestres que executam abduções e fazem
experiências com os habitantes da Terra tem um nível atrasado moralmente,
embora sua tecnologia seja avançada. Eles agem da mesma forma que os
espíritos trevosos.
Os seres extraterrestres podem se apresentar de forma material, por holografia
(imagem virtual), por clarividência mediúnica ou por telepatia. Conseguem,
também, materializar seus objetos voadores. Podem, ainda, ser manifestações
de seres de outras dimensões do espaço-tempo, chamados ultraterrestres. Ou
serem extraterrestres com forma material densa semelhante à nossa em 3ª.
Dimensão.
Hoje a Física Quântica está questionando diversos paradigmas que antes nos
impediam de ir além de nossas convicções. Física quântica é uma ciência de
ponta, que estuda o mundo subatômico para compreender o micro sabendo que
este contém o macro, ou seja, o todo. Com o famoso experimento da dupla fenda
descobriram que um átomo (partícula de matéria bem pequena) pode se
comportar de duas maneiras: ora como matéria, ora como onda ou energia.
Quando se comporta como matéria sua manifestação é previsível porque pode
ser medida e controlada. Quando se comporta como onda ou energia seu
comportamento muda completamente. Seu padrão é diferente e nenhum
198

cientista explica porque uma matéria consegue se manifestar de duas formas,


ora como matéria, ora como energia. Quando os cientistas observam os elétrons
de um átomo bem de perto notam que às vezes os elétrons somem e
reaparecem do nada. Para onde esse elétron vai? Muda de dimensão e depois
retorna? E mais interessante ainda, os cientistas notam que o ato de observar
torna o objeto material. No papel do observador, acompanhar um processo
atentamente define o estado de comportamento do objeto, ele deixa de ser
energia e se transforma em matéria. É como quando temos dezenas de
possibilidades de solucionar um problema e focamos em apenas uma das
possibilidades. Todas as outras deixam de existir como probabilidades (energia)
e se transformam numa única escolhida (matéria).
Essa técnica quântica pode ser a ferramenta utilizada por espíritos,
extraterrestres, ultraterrestres e objetos voadores não identificados. Conseguem
interferir no mundo subatômico separando onda e partícula, sabendo manipula-
las. Formam campos de energia quando em estado de onda e reúnem partículas,
em feixes, criando uma teia que formará o objeto e seus corpos. Essa
transmutação acontece em outro tempo-espaço e se estabiliza em nossa
dimensão, materializando-se.
Para descobrir como a vida surgiu no planeta Terra muitas teorias foram
estudadas. Pedro de Campos aborda este assunto em seu livro “Universo
Profundo”.
Anaxágoras (500-428 a.C.) - fundador da primeira escola filosófica de Atenas –
afirmou que a vida seria resultado de uma semeadura universal. Só não disse
quem a fez. Que o Todo criou as partes, e estas contém o Todo.
Já Aristóteles (384-322 a.C.), divulgou a teoria da geração espontânea, onde a
vida surgiria naturalmente, por si mesma.
O próximo a divulgar sua teoria foi Santo Agostinho (354-430 d.C.), que também
falou da geração espontânea, na qual existiriam na Terra sementes espirituais
invisíveis no ar, na água e na terra que brotariam em seres vivos.
Porém nascer sem pai nem mãe não era algo aceitável para a ciência.
No final do século XIX e início do século XX, outra teoria nasceu: Cientistas
adeptos do evolucionismo, falam que a criação de vida na Terra deve-se à
panspermia, termo utilizado para explicar que a vida na Terra foi originária da
intervenção extraterrestre (de fora da Terra).
O físico-químico Svante Arrhennius no começo do século XX desenvolveu a
teoria da radiopanspermia e concluiu que a vida no planeta Terra pode ter
iniciado em outro planeta de condições parecidas com as nossas e que foi trazida
pelos ventos e a radiação solar desabrochando no planeta. A partir daí a lei da
evolução de Darwin funcionaria naturalmente. Pesquisaram os meteoritos, mas
não conseguiram provar sua teoria.
No final do século XIX, o cientista Friedrich Engels (1820-1895) quis continuar
os experimentos de vida espontânea e foi seguido por vários outros cientistas
199

como Alexander Oparina em 1924, o biólogo inglês J.B.S.Holdane e Stanley


Miller que defenderam a hipótese de uma solução química concentrada, feita em
laboratório. Este último pesquisou o assunto por 40 anos. Tudo para provar que
a vida não veio de fora, mas nada foi conseguido.
Em 1953 descobriram o modelo de DNA e perceberam que sua complexidade é
tão grande que seria impossível acreditar que a vida tivesse nascido
espontaneamente, sozinha. Francis Crick e Leslei Orge, em 1973 publicaram
que a Terra foi semeada por seres inteligentes vindos de outro sistema solar. Ou
seja, o ser humano demoraria muitos bilhões de anos para chegar onde está em
sua evolução, tempo esse não compatível com o tempo de surgimento da vida
inteligente no planeta.
Com a descoberta dessa complexidade a panspermia ganhou força no mundo.
Se a panspermia foi capaz de gerar vida no planeta, não é possível que esse
evento seja único em todo o Universo. Segundo pesquisas divulgadas pela
revista Superinteressante em dezembro de 1997, pelo astrônomo Thyrso Villela,
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos, temos
cerca de 100 bilhões de galáxias observáveis e cada uma tem em média 100
bilhões de estrelas. A Terra está na periferia da galáxia, a Via Láctea tem
aproximadamente 200 bilhões de estrelas.
Da mesma forma, se surgimos de intervenções de seres de outros planetas,
quem criou esses primeiros? A panspermia não explica isso.
A partir daí surgiu a ideia da consciência inteligente que está em todos os
universos a qual chamamos Deus. É a teoria evolucionista espiritual que é
semelhante à teoria dos espíritas e também de muitos ufólogos. Nesta teoria ele
explica de onde viemos, por que estamos aqui e para onde vamos. A teoria
evolucionista espiritual está fundamentada em Deus e sua criação: espírito e
matéria. Uma criação inteligente que está presente em todo o Cosmos e está
sempre em evolução.
A panspermia é um postulado científico, ufológico e espírita. Kardec em 1868
escreveu no livro “A Gênese”, capítulo IX, item 12: “Quanto aos cometas, hoje
se está plenamente tranquilizado sobre a sua influência, mais salutar que nociva,
naquilo que parecem destinados a abastecer, se assim se pode exprimir, os
mundos, transferindo-lhes os princípios vitais que juntaram durante o seu curso
através do espaço, e na vizinhança dos sóis. Seriam, assim, fontes de
prosperidade antes que mensageiros da infelicidade”.
A vida brota onde quer que você olhe e em locais onde jamais haveria
possiblidade de existir. Para aqueles que acreditam, a própria vida em todas as
suas manifestações e formas, mostra essa verdade.
Kardec aprendeu com os espíritos sobre a existência de mundos e de seres
inteligentes no Cosmos. No livro dos Espíritos, temos uma sequência de
perguntas de número 55 até número 58 que falam da Pluralidade dos Mundos.
Que os seres tem uma constituição corporal diferente, diferentes órgãos,
diferentes químicas que formam seus corpos mais sutis, menos materiais. Seus
200

corpos serão adequados ao meio do planeta em que viverão. Os outros mundos


têm elementos que desconhecemos e que são diferentes dos nossos como
hidrogênio e carbono que compõem os nossos corpos. Mas todos tem o mesmo
propósito: a evolução.
Existem mundos de energia e vibração completamente diferentes do nosso
planeta. Numa outra dimensão, onde nosso espectro de visão física não pode
alcançar. Nossos olhos físicos captam, no máximo, apenas 5% do espectro de
ondas existentes, sendo nossa visão bastante limitada às ondas mais sutis.
A Egrégora “Espírito da Verdade” disse a Kardec (Livro dos Espíritos,
pergunta 58): “Aliás, não dissemos que todos os seres sejam da mesma matéria
vossa e com órgãos dispostos como os vossos”. E concluiu: “as condições de
existência dos seres que habitam os diferentes mundos devem ser apropriadas
ao meio para o qual foram chamados a viver ” e ressalta que os seres vivem em
ambientes bem diferentes dos seres humanos: “se não tivéssemos jamais visto
os peixes, não compreenderíamos como esses seres podem viver dentro da
água. Assim acontece em outros mundos, que contém elementos que
desconhecemos”.
As perguntas 172 a 187, tratando da Pluralidade das Existências, Kardec
escreve que vivemos em diferentes mundos, e o nosso é o mais material e
distante da perfeição. Sairemos da Terra assim que progredirmos e iremos para
outro mundo mais sutil. Muitos estão na Terra pela primeira vez em graus
diferentes de adiantamento. Não partimos de um mundo para outro que tenha o
mesmo grau de escala evolutiva. Se estamos reencarnados repetidas vezes no
planeta Terra é porque ocupamos posições diferentes que propiciam o
aprendizado.
No Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. III - Há muitas moradas na casa de
meu Pai, Kardec aborda os vários estados da alma, as categorias dos mundos
habitados, dos mundos superiores e inferiores, mundos de expiação e provas
como o Planeta Terra e mundos de regeneração, bem como sobre a progressão
dos mundos.
No item 2 fala: “A casa do Pai é o Universo; as diferentes moradas são os
mundos que circulam no espaço infinito, e oferecem, aos Espíritos encarnados,
moradas apropriadas ao seu adiantamento.”
No item 9 aborda as características dos seres de outros planetas mais sutis. Fala
da existência de seres habitantes de mundos superiores cujos corpos tem menos
matéria densa, apresentam uma vibração mais sútil que reveste o espírito, o
corpo de energia com aparência humanoide, peso bem mais leve, se deslocam
com facilidade pela força do pensamento, são luminosos e a morte não causa o
horror da decomposição. Não estão sujeitos às doenças, tem percepções mais
apuradas. Os seres mais evoluídos se desenvolvem e renascem facilmente e a
alma não fica prisioneira de uma matéria densa. Estão isentos de angústias e
inquietações, a longevidade é proporcional ao nível de adiantamento dos
mundos.
201

Esse mundo não é o espiritual, é como se fosse de carne e osso, mas numa
matéria bem mais leve e invisível como o é a eletricidade (não visível aos nossos
olhos materiais). Não sofrem tanto com a lei da causa e efeito porque já não
erram tanto. Por isso sua matéria é mais sutil.
No Livro dos Espíritos (pergunta 181) Kardec escreve: ”sem dúvida, eles têm
corpos porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para poder
agir sobre a matéria. Mas esse envoltório é mais ou menos material, de acordo
com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso o que diferencia os
mundos que devemos percorrer. Há muitas moradas na casa de nosso Pai e
muitos graus, portanto”.
E mais, Kardec indagou na pergunta 182: ”Podemos conhecer com exatidão o
estado físico e moral dos diferentes mundos?” A resposta: “Nós, Espíritos, só
podemos responder de acordo com o grau de adiantamento em que vos achais;
quer dizer que não podemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos
estão em condições de compreende-las e isso os perturbaria”.
E ele estava certo. Até hoje temos dificuldades em compreender a Ufologia, a
ciência não consegue reconhece-la embora os próprios governos tenham se
envolvido em sua pesquisa. As pessoas que tem contato ficam muito
perturbadas, e como já disse em outro capítulo, a moral de seres que abduzem
está num nível raso, parecido com o do ser humano da Terra.
A própria igreja católica com o Padre José Funes, mencionado no Capítulo III –
Evidência de Contatos na história da atual humanidade, em 2008, falou sobre a
existência de outros seres vivendo em outros planetas.
Vou incluir neste capítulo, parte dos diálogos que Geraldinho tinha com Chico
Xavier sobre os extraterrestres.
Geraldo Lemos Neto, em 31 de março de 2012, escreveu no facebook sua
conversa com Chico Xavier sobre os extraterrestres e Chico lhe disse:
"Você deve ter muito cuidado Geraldinho, porque embora a maioria das
civilizações que já desvendaram os segredos das viagens interplanetárias serem
de grande evolução espiritual e voltadas ao Bem e à Fraternidade Geral, há
também aqueles outros que somente se desenvolveram no campo da técnica,
enregelando sentimentos mais nobres no coração. Representantes dessa outra
turma também têm nos visitado, mas com objetivos escusos...".
E continuou: "Para eles nós somos tão atrasados que eles não prestam nenhuma
atenção às nossas necessidades e sentimentos. São eles que raptam pessoas
e animais para experiências horrorosas em suas naves. Quanto a esta turma nós
devemos ter muito cuidado".

O próprio Chico teve uma experiência de terceiro grau, onde avistou uma nave
e um ser que veio ao seu encontro:
"Senti um medo instintivo e roguei ao Senhor que nos afastasse daquele cálice
de amarguras, que pressentia com o auxílio de Emmanuel. Subitamente a
entidade parou e desistiu de nós, retornando para a sua nave. Depois o veículo
202

interplanetário elevou-se do solo e eu vi perfeitamente uma vaca sendo levada


até o seu interior como se levitasse até lá.
Em seguida a nave desapareceu de nossas vistas com velocidade espantosa."
"O espírito de Emmanuel me revelou então que estes irmãos infelizmente não
eram vinculados ao Bem e ao Amor, eram sociedades que pilhavam planetas em
busca de experiências genéticas estranhas. De vez em quando abduzem
homens e animais para suas aventuras laboratoriais. Segundo Emmanuel
somente não fazem mais porque Nosso Senhor Jesus estabeleceu normas e
guardiães para proteger a Humanidade Terrestre ainda tão ignorante quanto às
realidades siderais, em sua infância planetária."
"Então meu filho, se você avistar alguma entidade com as características que eu
lhe dei, 3 metros de altura e corpo humanóide esquelético, corra, Geraldinho...
Pernas pra que te quero !!!"
- E riu-se o Chico com seu modo tão característico...
Não contive a pergunta : “Mas eles são minoria ,não é,Chico ? E como serão os
alienígenas bonzinhos ?” Ao que ele me respondeu : "Ah! São magníficos! Os
que eu conheci são criaturas de muito baixa estatura, de cerca de 1 metro
apenas. São grandes inteligências e por isto mesmo têm uma cabeça de
tamanho avantajado em relação à nossa, com grandes olhos amendoados e
meigos, capazes de divisar todas as faixas de vida nos diversos planos de
matéria física e espiritual. Não possuem narizes, orelhas e sua boca é apenas
um pequeno orifício. Seus sistemas fisiológicos são muito diferentes dos nossos
e já não possuem intestinos. Toda a sua alimentação é apenas líquida. São de
uma bondade extraordinária e protegem a civilização terrena assumindo um
compromisso com Jesus de nos guiar para o Bem. Um dia, Geraldinho, que não
vai longe, eles terão permissão do Cristo para se apresentarem a nós à luz do
dia, trazendo-nos avanços tecnológicos, médicos e científicos nunca dantes
imaginados."

Encerro esta conversa por aqui, mas com certeza, muita coisa Chico sabia e
também sabia a hora certa de revela-la.

Uma característica comum entre os extraterrestres é sua comunicação pelo


pensamento, como é relatado nos processos de hipnose ao qual são submetidos
os abduzidos. Estendendo este raciocínio, encontramos um paralelismo na obra
de Kardec que abordou essa prática: ”o fluído universal estabelece entre os
Espíritos constante comunicação; é o veículo de transmissão de seus
pensamentos, como, para vós, o ar o é do som. É uma espécie de telégrafo
universal que liga todos os mundos e permite aos Espíritos corresponderem-se
de um mundo a outro” (Livro dos Espíritos, pergunta 282).
É a mesma comunicação que os médiuns recebem dos Espíritos elevados que
estão a grande distância. E prossegue: ”Nos mundos menos materiais do que o
vosso, os Espíritos se desprendem mais facilmente e entram em comunicação
apenas pelo pensamento, sem excluir, todavia, a linguagem articulada”. E num
outro trecho diz: “Em tais mundos, a dupla vista é faculdade permanente para a
maioria de seus habitantes, cujo estado normal se pode comparar ao dos vossos
sonâmbulos lúcidos. Por isso esses Espíritos se vos manifestam com maior
203

facilidade do que os encarnados em corpos mais grosseiros” (Livro dos Espíritos,


pergunta 448). Isso corrobora a possibilidade de fenômenos ufológicos
realmente ocorrerem.
O Arcturiano disse que assim que sentem a necessidade de trocar seus corpos
isso se faz de maneira simples e consciente. Não precisam passar pelo processo
que a raça humana passa para reencarnar. Essa característica é abordada por
Kardec (Livro dos Espíritos, pergunta. 223): “nos mundos superiores, a
reencarnação é quase sempre imediata”.
E Kardec elucida no Livro dos Espíritos (pergunta 397): “à medida que o corpo
se torna menos material, com mais exatidão o homem se lembra do seu
passado”, fala da evolução de um corpo menos material. Em outro trecho (Livro
dos Espíritos, pergunta 985) fala: “à medida que vão depurando, os Espíritos
passam a encarnar em mundos cada vez mais perfeitos, até que se tenham
despojado totalmente da matéria e lavado de todas as impurezas, para
eternamente gozarem da felicidade dos Espíritos puros”.
Vemos que a Doutrina Espírita estudada e escrita por Kardec estava apontando
para os eventos que ocorreriam em grande escala no planeta 90 anos depois de
sua revelação. Como Doutrina reveladora trouxe previsões do que o ser humano
deveria enfrentar e quais os paradigmas a modificar. Veio para abrir as visões e
descortinar o mistério que estava para surgir.
A vida em outros planetas de nosso sistema Solar, segundo as obras espíritas
que tratam da pluralidade dos mundos habitados, está em outra dimensão do
espaço-tempo. Da mesma forma que, hoje, os átomos - que até pouco tempo
eram a menor unidade de matéria indivisível – podem ser desmembrados em
subpartículas atômicas que não podem ser vistas por aparelhos científicos,
outras dimensões são construídas com esses mesmos átomos, formando
mundos em outro espaço-tempo e com a vibração existente nestes. Mundos
dimensionais são parecidos com os mundos espirituais.
Conseguimos ver esses mundos em outras dimensões quando expandimos
nossa alma. Quando estamos em estado alterado de consciência, ou quando
nos separamos do corpo no sono e viajamos em outras dimensões. Da mesma
forma como sonhamos com o mundo espiritual, vendo com os olhos da alma,
podemos ver mundos dimensionais. Ambos são diferentes em função e
objetivos.
A lei do progresso vale para todos. Inicialmente passamos por orbes primitivos,
por mundo de expiação e provas (onde estamos), de regeneração, de felicidade
e de celeste sublimação, com enorme variedade de formas.
Kardec citou na obra “A Gênese”, capítulo VI – Diversidade de mundos, item 60:
“Habituados, como estamos, a julgar as coisas pela nossa pobre e pequena
morada, imaginamos que a Natureza não pode ou não deveu agir sobre os
outros mundos senão depois as regras que reconhecemos neste mundo. Ora, é
precisamente nisso que importa reformar nosso julgamento”.
204

E continua no item 61: ”Não vedes, pois, ao redor de cada um dos sóis do
espaço, sistemas semelhantes ao vosso sistema planetário; não vedes, sobre
esses planetas desconhecidos, os três reinos da Natureza que brilham ao vosso
redor; mas pensais que, do mesmo modo que um rosto de homem não não se
parece com nenhum outro rosto em todo o gênero humano, assim também, uma
diversidade prodigiosa, inimaginável, manifestou-se nas moradas etéreas que
vagam no seio dos espaços.”
Kardec escreveu um artigo publicado na Revista Espírita de agosto de 1862,
intitulado “ O planeta Vênus”, comparando os graus de evolução dos humanos
da Terra com os seres de Vênus que estão mais adiantados. Em outros artigos
espíritas, abordou sobre seres de outros planetas do nosso Sistema Solar. Os
de Marte, por exemplo, foram descritos como menos adiantados do que nós; já
os de Júpiter foram apontados como superiores a todos. E os de Saturno
qualificados como adiantados.
Uma característica que se assemelha aos fenômenos espíritas é o de
emancipação da alma. Um abduzido, em grande parte das vezes, é levado para
a nave em corpo astral, quando se desprende do corpo. Da mesma forma que
nós fazemos quando estamos dormindo e temos um desdobramento com
experiências reais fora do corpo. Vivemos em dois planos simultaneamente. Ora
estamos em terceira dimensão, ora estamos vivenciando em quarta, num outro
estado de consciência. O próprio pensamento, os sentimentos e emoções estão
sutilizados em corpos mais etéreos.
O transporte pode ser em corpo físico e encontramos uma explicação no Livro
dos Médiuns, no capítulo de fenômenos de transporte, onde lê-se: “O Espírito
pode, por meio de algumas propriedades do vosso meio ambiente,
desconhecidas por vós, isolar, tornar invisíveis e fazer mover alguns objetos
materiais e os próprios encarnados”.
Muitos abduzidos sofrem imensamente com os traumas da abdução como já foi
abordado em outros capítulos. Suas perturbações são de toda ordem e
espiritualmente os centros espíritas devem estar preparados para auxilia-los.
Saber definir a causa do trauma com orientação dos mentores espirituais,
conhecer os tipos de energia, se são de espíritos perturbadores (obsessores) ou
de extraterrestres.
Há uma classificação dos Espíritos na escala evolutiva, dada pela Egrégora
“Espírito da Verdade”, no Livro dos Espíritos, capítulo I. Cita que os seres de
primeira ordem são os que atingiram a perfeição máxima da lei do amor. Na de
segunda ordem os seres onde predomina o desejo do bem. Na terceira ordem
os espíritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, e desejo do mal e
paixões.
Os seres abdutores, que em 70% dos casos são da raça gray, conforme os
estudos dos pesquisadores citados neste livro, podem ser analisados segundo
esta classificação na escala evolutiva, como de Espíritos de Terceira Ordem,
mesclando impureza, leviandade e perturbação. São seres desprovidos de
205

sentimentos e de moral duvidosa como já comentado em outro capítulo. Se


enquadram também na quarta classe da ciência.
No livro “Universo profundo” de Pedro de Campos, obra de estudo que une a
Doutrina Espírita à Ufologia, o autor sugere que são propensos à sensualidade
e às paixões. Mas, acompanhando os relatos e estudos da intenção dos
extraterrestres em criar uma raça híbrida para se mesclar à raça humana, o sexo
não é o mais importante. Mas é incentivado artificialmente para seus fins de
procriação e mistura de raças. Não é a paixão do ato, mas a finalidade
desprovida de sentimentos e emoções. O que realmente não se nota é a
presença de sentimentos nesses seres. Agem como robôs, objetivamente, sem
paixões, mas por subserviência a um propósito maior de seus líderes e seu povo.
O espiritismo é, inicialmente, criacionista, e em seguida, evolucionista, por isso
é mais simples compreender os vários seres que existem no Universo e seus
níveis de evolução.
Neste mesmo livro, o autor coloca que as tentativas de criar uma mistura
genética não obteve sucesso. Mas pelo que vimos nos capítulos anteriores,
quando abordado o tema das abduções, os abdutores já estão entre nós e são
capazes de procriar. Embora muitas experiências tenham fracassado,
percebemos pelos relatos, que outras estão a pleno vapor e com êxito em seus
objetivos.
Nenhum ser, híbrido ou geneticamente alterado, deve ser desprezado. Embora
haja muitas dificuldades em compreender sentimentos e vivencia-los, eles têm
muito desejo de sentir como nós, ter uma história de vida com alegrias, desafios,
amor, afeto. É uma escola que não pode lhes ser negada. E podem encontrar as
qualidades em seus corações pelo ensinamento e amor.
A constelação de Capela fica a 42 anos-luz. Em torno de 25 mil anos atrás, houve
a transmigração de seres, em suas formas espirituais, degredados da
constelação de Capela para o planeta Terra. Cerca de sete milhões de espíritos
vieram para cá para sua regeneração. Esse é o processo natural de evolução
dos mundos. Acreditar na lei de que tudo está harmonioso com o nível de
vibração de cada um é perder o medo com relação a outras civilizações do
Universo.
Outra característica a ser colocada é quanto à visão extrafísica chamada
“clarividência”. Seres físicos são vistos pelos olhos físicos, mas os ultraterrestres
são vistos da mesma forma que os médiuns vêm os espíritos, através da visão
espiritual. Justamente porque seus corpos são compostos de matéria mais sutil
é que nossos olhos físicos não conseguem captar.
Outra característica importantíssima: muitos dos seres extraterrestres que
contatam humanos e os ultraterrestres não incorporam em médiuns ou qualquer
ser humano, porque estão encarnados como nós. Têm um períspirito ligado aos
seus corpos, o que os impede de fazer esse procedimento comum como se
fossem seres desencarnados. Os seres se comunicam por pensamentos, sem a
incorporação. À esse fenômeno damos o nome de “acoplamento”.
206

Vamos falar dos artefatos parasitas e implantes alienígenas encontrados nas


pessoas. Em 1965, num hospital espírita de Porto Alegre, o médico Dr. José
Lacerda de Azevedo desenvolveu a técnica de Apometria. É uma pratica
espiritual desenvolvida dentro dos fundamentos espíritas.
Esse método consiste em um médium desprender-se do corpo por emancipação,
interagir na dimensão extrafísica e observar os procedimentos da equipe
espiritual que está atendendo o doente. O atendido é auxiliado a se desdobrar
por pulsos magnéticos. Com aparelhos sofisticados a equipe espiritual faz o
atendimento, portanto, no campo espiritual e não físico, atuando no corpo astral
ou perispírito.
Neste tratamento, a equipe espiritual verifica a existência de síndrome dos
aparelhos parasitas, instalados por Inteligências malignas do mundo espiritual
para desorganizar o sistema nervoso da vítima. São aparelhos não físicos
instalados no crânio e com ligações no núcleo do sistema nervoso e ao longo da
medula. Causam nervosismo e cansaço mental, emocional e físico. Com o
esgotamento, tais aparelhos sugerem mudanças de comportamento e até de
autodestruição que são acatadas sem questionamento pela vítima.
Nas sessões espíritas por atração magnética os obsessores são trazidos e
doutrinados. Os seres ultraterrestres são de vibração diferente e não podem ser
atraídos da mesma forma que os espíritos de nossa esfera. Pode-se cortar os
laços que ligam o ser aos pensamentos de sua vítima, mas não se pode alterar
o seu comportamento.
A abdução pode ser física ou em desdobramento, durante o sono, como
explicado no capítulo 5. O arrebatamento da alma é feito por imantação
magnética. O mentor da Casa Espírita deve conhecer a diferença entre os dois.
Um é feito pelos laços magnéticos com o obsessor por imantação; o outro, a
abdução, é feita por seres extraterrestres ou ultraterrestres com tipo de vibração
completamente diferente.
Outro fator que pode ajudar no tratamento de abduzidos é a busca pelo
autoconhecimento e o reconhecimento das mudanças no comportamento
durante o processo. Fortalecimento da vontade e das características positivas
do abduzido, reforço em seus pontos fracos, que, com certeza, são o elo de
ligação com esses seres.

Podemos nos perguntar: será que não existe alguma maneira de salvar e
resgatar um híbrido para o caminho do bem? A resposta é: sempre existiu e
sempre existirá. O bem nunca desiste. O próprio híbrido do qual estamos falando
foi contatado algum tempo depois de suas abduções pelos grays, por uma outra
raça bem mais avançada em tecnologia e ética. Nesse contato, o ser propôs um
trabalho voltado para o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal do
híbrido e um trabalho social. Foi um contato transformador. Acordou a centelha
divina que existia no híbrido e o colocou num trabalho de fazer outras pessoas
crescerem. Não quero dizer, com isso, que o ser se transformou completamente
para o bem. Mas quero dizer que todo o ser pode ser tocado pelo amor e
207

misericórdia divinos. Ninguém é desprezado na Criação. Todo o ser existente no


Universo pode modificar-se, evoluir, aprender. Cabe ao ser híbrido seguir seu
curso no caminho do bem. Como sempre, é uma decisão do livre arbítrio. A
transformação exige esforço e o poder é bem sedutor.
Como disse na introdução do livro, os extraterrestres e os abduzidos já se
manifestam nas casas espíritas há alguns anos. Nem todos aceitam ou
compreendem o que está acontecendo. Por isso, é de grande importância o
conhecimento do que ocorre atualmente neste processo para que os
trabalhadores espíritas, mão-de-obra vital para esse auxílio, possam servir ao
bem maior da melhor forma possível, deixando de lado o medo de lidar com o
desconhecido, com o novo. Assim deve ter sido com Kardec quando se deparou
com tamanhas revelações para sua época. Bravamente enfrentou os novos
tempos e conduziu com seriedade e sem vacilar a sua empreitada, auxiliando
milhões de pessoas que hoje compreendem tantos conhecimentos vitais para
uma nova consciência planetária. Na verdade, ele veio preparando o ser humano
para as novidades e as necessidades espirituais que hoje vemos.
Muitos psicólogos, psicanalistas, terapeutas e tantos outros especialistas
trabalham arduamente para auxiliar essas pessoas. Na área espiritual, a doutrina
espírita tem todas as condições de ajudar. Não temos outra doutrina, seita ou
religião que tenha tanta abertura para este tipo de fenômeno. Qualquer outro
poderá mistificar ou mesmo endeusar esses seres, porque vêm com olhos físicos
e não espirituais. O processo de Apometria é uma grande ferramenta para este
trabalho.
208

CAPÍTULO 14
AS RESPONSABILIDADES DE CADA UM
MÔNICA DE MEDEIROS

Estamos vivendo um momento único na história da atual humanidade terrestre.


Nossa ciência tem evoluído de modo extraordinário e a maioria de nós é
testemunha desse desvendar de novas fronteiras.
Se pensarmos que nossas avós tinham luz de lampião e fogões de lenha, parece
que o micro-ondas é coisa de outro planeta.

Contudo, moralmente, caminhamos a passos lentos. Extraordinariamente lentos.

Então, evolução tecnológica independe da evolução moral. Isto está mais do que
claro.

A ufolatria é um desserviço à humanidade e ao contato de civilizações superiores


conosco. Aqueles que apregoam a superioridade de todos os extraterrestres
estão induzindo ao erro centenas de pessoas que, infelizes com suas próprias
vidas, procuram nas estrelas saídas imaginárias.
Já li e ouvi muito que existem milhares de naves em volta da Terra para, no
momento final, resgatarem os “filhos das estrelas”.

Quem são os “filhos das estrelas”? será que algum de nós, humanos,
encarnados e desencarnados, é original evolucionário da Terra? Muito pouco
provável. Logo, quem vai ser “salvo” por naves interplanetárias?

Os extraterrestres evoluídos moralmente não têm eleitos. Se não julgam ,nem


criticam, como podem ter eleitos?

Então, a responsabilidade neste campo é muitíssimo grande porque as pessoas


estão abertas a qualquer ilusão que lhes tire da rudeza da vida que criaram para
si mesmas, ainda que assim não o percebam.
Muitos contatados, reais ou não, dizem-se porta-vozes exclusivos de civilizações
que têm todas as respostas e que serão as regentes da Nova Terra.
Bom, são tantas que é melhor pegar senha, nesse zoológico que querem nos
fazer crer.

Será que os extraterrestres compromissados com a evolução do planeta Shan


(Água), realmente se mantém em contato com seres de interesses egoístas e
propósitos pessoais? Será que é compatível com a psique dos extraterrestres
evoluídos moralmente pactuar com humanos que querem criar seitas, ainda que
não o digam, e ter seguidores que, minimamente, lhe alimentam o ego, senão,
muitas vezes a conta bancária?
Então, o grau de responsabilidade que todos da ufologia têm é imenso.

Os abduzidos não são vítimas inocentes de processos de intenções discutíveis.


São seres que sintonizam com seus abdutores. Só que são a melhor fonte de
209

informações que podemos ter para dimensionar a situação em que nos


encontramos.
Sabemos que somos visitados por seres de várias dimensões e interesses. Há
os pesquisadores puros, os observadores, os interesseiros, os patrulheiros.
Somente com o estudo de abduzidos , sob hipnose ou não, é que poderemos
mapear este complexo problema.

Se temos abduções que visam acrescentar ao abduzido capacidades para que


ele desempenhe seu papel na transição planetária de modo assertivo, temos as
abduções que visam apenas usar dos seres vivos na Terra para seus próprios
fins, como apregoa Jacobs baseado em 1400 abduzidos estudados.

Mas como podem os abduzidos serem úteis no processo que pode salvar a
humanidade se são cercados de ignorância, descrença e despreparo? Então, é
preciso que ,antes, passe-se a tratar do assunto de modo desapaixonado e
criterioso, seguindo protocolos seguros, onde a indução hipnótica não resulte
numa falsa abdução, nem num falso abuso infantil.

O abduzido é perturbado com fobias que não consegue explicar e terapia de


vidas passadas até pode ajudar mas nem sempre.

Tanto os centros espiritualistas quanto ufólogos precisam estar atentos para


diagnosticar corretamente um evento desta magnitude, sem preconceitos e nem
ironias.

O abduzido é a melhor chave que temos para abrir essa “caixa preta”, de modo
seguro.

É preciso que a busca pela verdade esteja acima das barreiras dogmáticas e das
crenças pessoais.

Como receber e tratar esses indivíduos? Com amor , paciência mas sem
condescendência. Ainda que possamos vê-los como vítimas de seres
inescrupulosos, sabemos que eles são apenas vítimas de si mesmos.

A solução será sempre oferecer o caminho do meio, entre espiritualidade e


ciência. Entre a fé e a razão.

Os abduzidos sentem medo, isolamento, tristeza, rancor. Nem sabem o porquê.


Então, faz-se mister auxilia-los a deixar cair os véus da mentira que criam para
que seja suportável viver dessa forma.

Seus relatos devem ser estudados sem o escárnio dos pseudocientistas, nem
com a demasiada confiança dos crentes.
Devem ser analisados como são: relatos de vítimas de sequestro.
Daí, a importância de se procurar profissionais sérios, conhecedores da área e
que não queiram apenas encontrar abduções.
Se a responsabilidade dos abduzidos é ser informante para todos nós, para eles
mesmos, é responder a uma questão vital: se eu fui abduzido, o que devo fazer
com isso?
210

Não são todos que acabam por conhecer seres que lhes falam de amor ao
planeta e a todos os seres, de agir de modo ético, de ser útil.

Mas se você teve a oportunidade de estar fora da atmosfera terrestre, em nave


de tecnologia superior, com seres de mente mais aguçada e desenvolta, às
vezes, moralmente superiores, algo deve tirar dessa experiência em prol de si
mesmo e da Terra.
O que e como são respostas que cabem apenas e tão somente a você, abduzido.
Mas não precisa caminhar sozinho.

Num nível diferente, o contatado deve ser analisado, quanto as suas


responsabilidades.
O contatado não necessariamente passou pela abdução. Normalmente, passa
pelos estágios dos exames físico. Logo, não tem traumas da ação de sequestro
e se os tem, são leves, com fobias pequenas. Contudo, chips estão, geralmente,
em seus corpos.
Mas o contatado é porta-voz. Um ser de fora lhe trouxe informações e tarefas.
Cabe-lhe executá-las e bem.
Jamais pode-se compreender um contatado que faça apologia de uma raça
determinada de extraterrestres, em detrimento das demais. As mensagens de
paz , esperança e ações necessárias a nível interior e exterior para que a Terra
sobreviva são , absolutamente , necessárias.
Se os problemas não mudam, as mensagens não têm porque mudar.

A pergunta a se fazer é de quem vem essas mensagens? Qual o interesse? A


maioria dos contatados acaba se autopromovendo, buscando reconhecimento,
seguidores e compensações.
A maioria, não todos. E ai está toda uma galáxia de diferença.

“Uma árvore se conhece por seu fruto.” , ensinou Jesus Cristo. Bem, os
extraterrestres também se deixam conhecer por seus frutos.
Dificilmente, pode-se dizer que são seres mais evoluídos que nós os que
produzem híbridos como os descritos por Jacobs, não apenas para salvar a
própria raça mas, como bônus, colonizar a Terra para manter a doação de
sangue para suas aberrações e material genético para mais híbridos.
No mesmo quilate, estão os draconianos que se dizem os verdadeiros “donos”
do planeta, vendo os adâmicos como uma ameaça a ser exterminada.
Ai, vem toda uma série de teorias como a eugenia, por exemplo.

Mas ao lado destes dois lados escuros da Força, há os ultraterrestres e


extraterrestres confederados que estão aqui num esforço conjunto para auxiliar
o planeta que é nosso lar, auxiliando-nos a acordar destas ilusões que nos
mantém reféns voluntários há milênios.
Deles, vem palavras de estímulo , de despertar, de amparo. Vem ações de
fraternidade.
Então, temos , pelo menos, três tipos de contatados, cada um servindo dentro
de sua sintonia vibratória a um destino final.
211

Se a responsabilidade do contatado é ser o meio de comunicação entre raças,


sua consciência deve ditar o caminho a ser seguido. Não por comodidade ou
facilidades pessoais mas como membro da atual raça humana.

Se colocar o Bem Maior acima de seus interesses, certamente, estará


conectando-se a raças superiores, moralmente. E, no fundo, é só o que importa.

A ufologia tem papel essencial neste terceiro milênio da era cristã porque busca
respostas, onde a maioria nada vê. Precisa ser o fiel da balança entre o ceticismo
ignorante e ceticismo positivo. O caminho do meio entre a ciência e a
espiritualidade. Buscar a verdade sempre, acima de convicções pessoais.
Retirar o personalismo em prol do conhecimento. Abrir fronteiras nas paliçadas
do medo do novo que retém a humanidade numa era medieval moral.
Deve aproximar-se de todos, sem exceção, superando rivalidades e compor uma
codificação de pesquisa, de argumentação. Deve criar cursos que ensinem a
quem quiser aprender sobre as pesquisas de campo, sobre os aspectos
extrafísicos.
À ufologia cabe o difícil papel de ser vanguarda.
Infelizmente, o que mais se vê são senhores “donos da verdade” se digladiando
pelo óbvio, ao invés de se somarem. Escutam-se irônicos comentários sempre
que alguém procura voar como Fernão Capelo Gaivota, esquecidos de que eles
próprios são exceção numa humanidade de esquecidos .

Se fosse feita uma pesquisa, séria, pública em todo o planeta, sobre a crença
em vida fora da Terra, é bem possível que o “sim” superasse o “não”, ainda que
por estreita margem. Mas , tenho convicção, superaria.

E para esta população que se deve voltar a ufologia, levando conhecimento


desprovido de preconceitos e ironias. Levando a verdade apurada ou percebida.
Nem tudo, ainda, pode ser comprovado.

Hermínio e Bianca não quiseram se submeter a sessões de hipnose, não tiveram


amnésia lacunar e começaram a ganhar dinheiro, ensinando a técnica de Karran
para desdobramento lúcido ou projeção astral.
Mas a técnica funciona. Veio deles ou de outro ser? E este ser pode ser um
extraterrestre? Por que não?
Tiveram uma exposição nacional , através do programa de Flavio Cavalcanti e,
hoje, Bianca prefere o ostracismo.

Quantos mais contatados e abduzidos por ai existem que se escondem para não
serem “autopsiados” vivos moralmente.

A ufologia tem esta responsabilidade: investigar mas jamais fechar portas.


Contudo, afastar as mentiras para que estas não se tornem bombas a implodir
um edifício que será pedra de fundação da nova humanidade.

Outra responsabilidade da ufologia é quanto à desinformação que os governos


mundiais, através de suas forças armadas, cuidadosamente, constroem para
seus cidadãos.
212

Como disse o Brigadeiro José Carlos Pereira, a primeira missão das forças
armadas é a ordem pública.
Ou seja, qualquer fato que possa perturbá-la deve ser colocado em quarentena.

Mas esta quarentena começou a cair quando governos mundiais passaram a


abrir seus arquivos militares, revelando documentos que comprovam a
presença, em nosso planeta, de seres extraterrestres.

O Brasil , devagar, está seguindo outros países e muito se deve ao esforço de


entidades como a CBU, Comissão Brasileira de Ufólgos, a Revista UFO e outros
que , ativamente, lutam, há anos, pela liberação das informações guardadas
sobre os casos ufológicos no Brasil, como a Operação Prato, o ET de Varginha,
a Noite Oficial dos UFOS do Brasil.
Ao trabalho persistente, difícil, cansativo destes desbravadores é que devemos
o conhecimento que já temos sobre as diversas operações militares ocorridas
em território brasileiro, envolvendo naves e seres extraterrestres.

Mas os governos, ainda que se deva , a todo custo, evitar o pânico da


população, deveriam dizer a verdade que sabem ou quase.
Não sobre invasões eminentes porque, repito, se quisessem já teriam feito,
apesar das defesas que temos de forças maiores.
Mas sobre a existência de outras raças aqui.
Sobre a verdade de que não estamos sós.
Quem sabe as mudanças que tal verdade poderia promover.
Mas será que interessa aos que comandam este planeta, tal conhecimento?

A ciência é a grande religião de nossa atual humanidade. Dita as regras e as


normas. Até pessoas que nunca cursaram uma faculdade usam a palavra
“ciência” como um “fresbee”. Ainda que essencial é limitada, como limitada é
nossa maturidade. Devemos agradecer por termos mentes tão brilhantes
pesquisando , em todos os campos de nosso conhecimento porque , somente
assim, iremos encontrar mais perguntas.
A ciência só cuida do que pode explicar, do que lhe é tangível. Ou seja, omite-
se do que não pode ser quantificado por suas metodologias de pesos e medidas.
Mas há mais e muito mais além desta limitadíssima terceira dimensão.
Caberia, sim à ciência o estudo da ufologia. Seria o caminho mais seguro e certo
a ser seguido. E , com certeza, este estudo existe. Só não é revelado.
A desculpa? A de sempre: proteger a população.
Ora, somos tão infantis assim?

As religiões também têm seu grau de responsabilidade neste assunto. Afinal,


evidências religiosas estão nos livros sagrados das diferentes crenças. Ou em
algumas delas.
Mas nem mesmo o espiritismo , cuja base doutrinária é o Livro dos Espíritos,
onde se fala abertamente sobre a vida em outros orbes, se posiciona sobre o
assunto. Por que?

Medo de criar uma nova ideologia que as supere? Mas os extraterrestres


superiores moralmente não querem criar uma religião. Então, por que não buscar
este conhecimento?
213

Margarete e eu fomos convidadas para dois dias de seminários para várias


Casas espíritas reunidas, no interior do estado de São Paulo. Foram dois dias
muito positivos. Essas pessoas ouviram com atenção e assimilaram dentro de
suas vontades. Mas a semente foi plantada. A árvore, se sadia, germinará.

Haverá, de fato, uma corrida para saber qual lado se mostrará , ao vivo e à cores,
primeiro, ao mundo estarrecido?

Francamente, duvido que a confederação esteja planejando tal contato em


massa.

Este deverá ocorrer em alguns anos quando a consciência da humanidade tiver


mudado de nível, minimamente.

Talvez, mais sete anos. Talvez, menos.

Hoje, não. Pelo menos, não por parte dos extraterrestres mais evoluídos
moralmente.
214

CAPÍTULO 14

GRUPO DE CONTATADOS E ABDUZIDOS - RESULTADOS DOS ESTUDOS

MARGARETE ÁQUILA

O fenômeno ufológico é muito mais complexo do que os próprios estudiosos do


fenômeno esperavam.
Como apresentamos neste livro a ufologia tem múltiplas facetas a serem
estudadas. Desde a visão materialista de terceira dimensão até a visão
multidimensional onde admitimos a existência de seres ultraterrestres (de outra
dimensão) ou mesmo a dimensão de nossos pensamentos e sentimentos onde
existe um mundo particular e individual, bem complexo e que não pode ser
ignorado visto o enorme número de pessoas que compartilham das mesmas
experiências psíquicas.
A Ufologia progride consistentemente em seu conteúdo e por conta disso amplia
suas áreas de estudo e torna sua metodologia mais complexa e abrangente.
O fenômeno da Ufologia deu origem à pesquisa sobre a possibilidade de naves
espaciais extraterrestres visitarem o planeta Terra. Fizeram estudos nas áreas
da física, mecânica e química. A chamada ufologia casuística e a própria
arqueufologia são de importância vital para esse processo.
Após este primeiro período de estudo dos fenômenos físicos, que deu toda a
sustentação para a veracidade do fenômeno, observaram que outros processos
ocorriam simultaneamente. As mudanças, e suas implicações, ocorridas nas
pessoas contatadas e abduzidas nos aspectos psíquicos, físicos, emocionais,
mentais, sociais, energéticas e espirituais eram evidentes e deveriam ser
estudadas com maior rigor. O foco, então, ampliou-se para o indivíduo
contatado/abduzido que muito poderia ajudar no entendimento desses seres,
quem são e o que querem, simplesmente porque estiveram com eles.
Essa etapa está sendo explorada por diversos profissionais da área da saúde
mental, como psiquiatras, psicólogos, psicanalistas, terapeutas holisticos e
tantos outros que buscam uma referência, um parâmetro, iniciado por Jung e
com caminhos novos construídos vagarosamente como o trabalho de John E.
Mack, psiquiatra de Harvard, de Gilda Moura e de tantos outros que, com muito
esforço e trabalho, constroem novas estradas e dão sustentação para estudos
mais precisos e aprofundados.

O grupo chamado "Contatados" da Casa do Consolador tem o objetivo de abrir


novas estradas de pesquisa, servir de base para outros estudos, abrir uma
picada no meio da selva para, futuramente, auxiliar na construção de uma
estrada bem pavimentada para novas descobertas.

Os contatados/abduzidos tem uma grande necessidade de conhecimento sobre


o assunto e querem entender seus próprios processos ou mesmo de seus
familiares. Muitos querem conviver melhor com seus familiares e ter uma vida
social e profissional equilibrada. Querem se sentir "normais" e conviverem com
essa experiência de forma serena. Outros sentem a necessidade de se engajar
em algo maior para que tudo isso tenha sentido e consiga obter um resultado
215

positivo. Outros, porém, querem se livrar do processo por medo de perder o


controle e negam o fato. Buscam uma fórmula mágica para se livrarem e se
decepcionam quando percebem que não existe mágica, mas trabalho interior de
grande escala. Todos buscam uma resposta, um sentido maior, um porque.

Esse trabalho da Casa do Consolador tem, há anos, reuniões mensais com


pessoas que se interessam e que também tem experiências com seres
extraterrestres. A média de presença nestes encontros é de 80 pessoas, onde,
por duas horas e meia falamos sobre o assunto.

O objetivo do trabalho é passar informações sobre as diversas áreas que


envolvem a ufologia na sua forma mais abrangente, tanto científica - desde os
fatos comprovados de aparecimento de naves como visualização dos seres
extraterrestres até experiências psíquicas pelas quais passam os abduzidos e
contatados - quanto o prisma espiritual, projeções astrais lúcidas, visões
paranormais, distúrbios causados e mudanças internas provocadas.
Nas reuniões definimos um assunto a ser abordado. Passamos as informações
de como a ufologia mundial encara o assunto, as provas e casuisticas existentes
ou o desconhecimento do mesmo.

Nestas reuniões compartilhamos também as experiências de cada indivíduo,


muitos apresentam exames físicos com chip em partes do corpo, fotos de naves
e outras experiências físicas.
Em assuntos psíquicos, os participantes compartilham o que pensam e sentem,
suas experiências extrafisicas para esclarecerem se estão num processo de
abdução ou contato ou se estão num delírio ou imaginação. São feitos muitos
esclarecimentos e desmistificação.

Quando estudamos o assunto sobre híbridos, também tratado neste livro,


surgiram muitos pontos interessantes. Algumas pessoas apontaram seres com
características parecidas com as que eu descrevi no livro. Uma das participantes
disse que a filha dela quase enlouqueceu quando esteve em poder psíquico de
um desses seres e que precisou tomar uma atitude radical até com polícia e
ordem judicial de manter o híbrido à distância da filha para livra-la do assédio.
Outra mulher me procurou pelo facebook para informar que também conheceu
um ser igual ao que descrevi e que se afastou assim que percebeu o que estava
acontecendo.
Uma mulher me procurou num congresso e disse que passava pelo mesmo
processo, mas o marido estava presente e não a deixou conversar comigo e logo
a afastou, não conseguindo manter contato posterior.
Uma mãe, ainda moça, participante do grupo, comentou sobre sua filha, ainda
pequena, um ser diferente, que fala outra língua, se comunica com música, tem
uma dificuldade em se encaixar neste planeta, mas com um coração lindo, bem
evoluída intelectual e emocionalmente.

O assunto de abdução deu muito pano para a manga. Algumas pessoas se


mostraram revoltadas por serem abduzidas e não aceitam a situação. Não é uma
situação fácil, muito mais saber que, de alguma forma, temos grande
responsabilidade sobre o que nos ocorre. Algumas pessoas não aceitaram sua
parçela de participação na abdução, chegando ao ponto de perder o controle
216

emocional durante as reuniões. Muitas, porém, entendem que tem


responsabilidades em assumir um caminho consistente de autoconhecimento e
ampliar seus horizontes, quebrar paradigmas limitantes e transformação interior.
Alguns abduzidos, com crenças religiosas mais limitadas, não aceitam a
possibilidade do contato, negam o fato e perdem o equilíbrio e a alegria de viver.
Não aceitam estudar o assunto e essa resistência e negação só traz mais
sofrimento.

Quando abordamos o tema sobre chip, tanto físico como perispiritual, o ser das
Plêiades, Shellyana, auxiliou Mônica através de uma visão de campo quântico a
descrever o tipo e suas finalidades para cada membro do grupo. Muitos
confirmaram suas percepções e outros abriram novas portas para compreender
seus processos de alteração de humores repentinos e descabidos.

Algumas reuniões são para exercitar projeção astral, onde os membros são
levados até a nave e dirigidos para alguma experiência específica. Muitos relatos
após essas projeções mostram as mesmas imagens onde descrevem o mesmo
tipo de seres, salas e experiências vividas.
Com este grupo de Contatados na Casa do Consolador ampliamos nossa
percepção do fenômeno ufológico com o material mais rico que existe no meio -
os abduzidos e contatados.

Por conta dessa pesquisa abordarei neste capítulo da nova edição do livro, do
ponto de vista científico, sobre os efeitos desse contato nos níveis físico, mental,
emocional, psíquico e energético. Para isso veremos uma pesquisa do médico
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira para fazer um paralelo com o que ocorre com os
abduzidos e contatados.
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira elaborou uma pesquisa abrangente num trabalho
conjunto entre a AMESP (Associação Médica Espirita de São Paulo) e a USP
(Universidade de São Paulo). Com uma amostra de 700 médiuns desenvolvidos
estudou sobre a fenomenologia física e psíquica da Mediunidade. Utilizando
metodologia científica realizou exames anatomo-fisiológicos como sangue,
ressonância, tomografia e outros necessários para acompanhar e chegar a
conclusões pelo raciocínio clínico de todo o desempenho físico e psíquico dos
participantes escolhidos.

Segundo o Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 05,


"Mediunidade é a faculdade humana pela qual se estabelecem as relações entre
homens e espíritos. É uma faculdade natural, inerente a todo ser humano, por
isso, não é privilégio de ninguém. Em diferentes graus e tipos, todos a
possuímos. O que ocorre é que, em certos indivíduos mais sensíveis à influência
espiritual, a mediunidade se apresenta de forma mais ostensiva, enquanto que,
em outros, ela se manifesta em níveis mais sutis."

Neste contato ocorrem fenômenos paranormais como a psicofonia (onde o ser


comunicante utiliza o processo de comunicação através da fala do médium), a
psicografia (utilizando-se da escrita para comunicar-se), vidência (onde a
imagem é passada para o córtex visual do cérebro do médium) e tantos outros.
No caso da ufologia a comunicação é feita de mente para mente entre seres
encarnados, um humano terrestre e um de fora do planeta Terra, muitas vezes
217

de dimensões superiores, podendo ocorrer também entre seres de terceira


dimensão encarnados de outros planetas.
Assim como um médium tem uma comunicação com espíritos humanos
desencarnados temos seres de outras dimensões e/ou planetas que interferem
eletromagneticamente em nossa psicosfera. Hoje, pelas pesquisas com os
abduzidos/contatados, percebemos o quanto isso cria transtornos na vida
dessas pessoas, porque não estão preparadas para atuar de forma assertiva
nessa problemática, tanto por desconhecimento dos abduzidos/contatados,
quanto dos profissionais da saúde mental de modo geral.

O ser humano tem uma glândula em seu cérebro chamada epífise ou glândula
pineal que une suas percepções extra-sensoriais às sensações físicas. Vamos
falar mais sobre essa glândula para entendermos os fenômenos que ocorrem
nos abduzidos/contatados.
A glândula pineal tem de 5 a 8 mm de tamanho no ser humano e pesa 150 mg.
É considerada a "reguladora das reguladoras" por controlar outras glândulas no
corpo e governar atividades no hipotálamo e hipófise. É formada por milhares de
cristais de apatita, um mineral, e num médium já desenvolvido (visto que todos
somos médiuns) esses cristais estão em maior número. Segundo um estudo
publicado Em 11/dezembro/1980, Vollrath e Semm com artigos na revista
científica Nature, "... Por conta desse mineral a pineal é capaz de captar ondas
eletromagnéticas como uma antena e com a capacidade de transformar ondas
eletromagnéticas em sinais neuroquímicos."
A fonte dessa informação está no link:
http://www.nature.com/nature/journal/v288/n5791/pdf/288607a0.pdf
Esses cristais vibram conforme as ondas são captadas em seu campo mental.
Unem, portanto, outra mente ao mundo físico.
A pessoa que está em contato com outra mente, quando capta esse pulso
Mediúnico cria três fenômenos:
1- fenômenos adrenérgicos. Há produção de adrenalina, iguais ao sintomas de
Stress, porém sem uma causa aparente;
2- fenômenos idiossincrásico, sintomas sem causa externa;
3- fenômenos de perda de controle, há um relaxamento no auto-controle para
expandir a consciência e captar idéias diferentes. Esse relaxamento no auto-
controle amplifica tendências do indivíduo porque de certa forma libera o
inconsciente, resgata e libera conteúdos e tendências, ampliando-as.
Neste estado a pessoa tende a ter sono, hipnose, transe, o subconsciente fica
mais vulnerável.

Os efeitos da Mediunidade que abordamos aqui referem-se a um indivíduo que


está sem equilíbrio emocional e que não se compromete com autoconhecimento
e estudos da Mediunidade para aprender a controla-la. Desta forma sofre
distúrbios de toda ordem.

Essa glândula, juntamente com a função de captar ondas eletromagnéticas, tem


muitas outras funções que alteram os centros cerebrais no hipotálamo como:
1- o centro da Fome;
2- o centro do Sono ;
3- o centro da sexualidade;
4- o centro da agressividade.
218

Por conta desses funções, quando uma pessoa capta em seu campo outra onda
mental, a glândula pineal começa a interagir com essas pulsações mediúnicas,
transforma essas ondas em sinais neuroquímicos, criando modificações, através
do hipotálamo, causando reações químicas e físicas, tanto no sistema límbico
onde causa reações emocionais, como também no córtex, causando mudanças
racionais.
O complexo da pineal trabalha tanto como glândula endócrina como órgão
sensorial para captar ondas do espectro magnético e também como relógio
cronobiológico controlando o ciclo circadiano de vigília e sono (energia solar e
lunar) que por sua vez controlam os hormônios sexuais e de reprodução, o ciclo
da gravidez e ovulação.

Quando o médium recebe o pulso Mediúnico a epífise capta a comunicação, leva


para o tálamo que recebe informações sensoriais, desce para hipotálamo
afetando o circuito de comportamento psico-biológico automático como os
centros que citamos.
Dependendo das pré-disposições do indivíduo as informações captadas se
dirigem do tálamo para o frontal alterando o juízo crítico, ou do tálamo para o
occipital alterando a visão Mediúnica e assim por diante.

O médium com algumas alterações no ciclo circadiano não tem um sono de


qualidade, ora dormindo demais, ora não dormindo, ou com um sono superficial,
de má qualidade. Quando o ciclo circadiano não funciona adequadamente o
indivíduo fica sem lastro de energia para suportar mais adequadamente os
reveses da vida. Fica irritadiça, cansada mental e fisicamente, sem paciência,
altera o centro da agressividade através um gatilho mais sensível e que dispara
com facilidade com acessos de raiva. Lógico que estamos falando de um
médium que não está equilibrado e que não desenvolveu mecanismos de
proteção internos para equilibrar as interferências externas.

Então, imagine você, um ser com capacidades mediúnicas, mas que não
pesquisa e não desenvolve essa faculdade, não conhece nada a respeito, mas
capta ondas mentais de outros seres. Se você estiver em desequilíbrio, em
momentos de dificuldade, que é o estado mais comum de estarmos nos dias de
hoje, recebe essas ondas de seres completamente diferentes, de modo geral - e
pela lei da sintonia vibratória de ondas eletromagnéticas não muito positivas -
tem interferências que alteram:
O ciclo do sono ou com excesso, que é a excitação dessa glândula, ou com
insônia, que é o bloqueio desse centro, ou mesmo com sono de baixa qualidade;
Alteram nosso ciclo da fome, gerando a anorexia que é o bloqueio desse centro
ou a bulimia que é a excitação exagerada da glândula ou mesmo distorções de
dieta como ter dibete e morrer de vontade de comer doce;
Alteram o ciclo da sexualidade onde geralmente encontramos uma pessoa com
dificuldades de manter vínculos estáveis, no exagero do sexo ou na escassez.
Alteram o ciclo da agressividade, seja com auto-agressividade através de baixa
energia vital com isso cria fobias, auto-rejeição, depressão, doenças auto-
imunes (alterações na tireóide) e doenças degenerativas, ou também com
hetero-agressividade que vai desde o mal humor, bipolaridade até a violência
física.
219

Devemos entender que o fenômeno Mediúnico ou paranormal não gera nada por
si só. Apenas amplia questões mal resolvidas tanto física quanto psiquicamente. Comentado [1]:

Por conta das alterações neuroquímicas o contato Mediúnico tem repercussões


orgânicas de ordem geral, como:
. Aumento de taquicardia - arritmia;
. Aumento da pressão arterial - causando hipertensão;
. Aumento do fluxo sangüíneo da cabeça - criando dores de cabeça, dores na
face, AVC;
. Aumento do fluxo renal - criando cálculo;
. Aumento da secreção respiratória, podendo gerar bronquite;
. Maior consumo de glicose, que gera tonturas, hipoglicemia, desmaios;
. Diminui o fluxo sangüíneo da pele, com pés e mãos frios.

No aspecto psicológico, o contato pode liberar conteúdos inconscientes, como já


falamos, libera tendências, incentiva tanto os insights quanto os atos falhos (fala
o que não quer, age de forma contrária ao que a mente racional quer). Não
consegue censurar atitudes inadequadas.

No caso da depressão, por exemplo. Se um abduzido entra num processo de


depressão ele deve entender que já tem esse aspecto latente em seu padrão
comportamental. Com o contato e a interação com seres diferentes esse aspecto
da personalidade, até então latente, amplifica ou serve de gatilho para dar um
start em seu processo, dispara esse gatilho, traz do subconsciente suas
tendências.
A partir daí o abduzido/contatado entra num ciclo vicioso. Tem um pensamento
negativo através de reclamações, gera ondas mentais negativas, associa-se a
mentes também negativas (chamadas de obsessores) que amplificam essas
ondas, geram ACTH (Hormônio adrenocorticotrófico) que estimula a produção
de corticóides das glândulas supera-renais e assim diminui a imunidade.
Retornam ao cérebro alterando o humor, cria um ciclo de repetição dos caminhos
dos neurônios, acostumando-se ao padrão de pensamentos depressivos e
retroalimentando mais pensamentos depressivos.

Quanto às alterações energéticas já citadas neste livro os indivíduos


abduzidos/contatados sofrem alterações após o contato, perturba a ordem no
sistema de chacras e desequilibram energias que sustentam o indivíduo.
Para entendermos como esse processo ocorre, Dr. Sérgio Felipe em seu estudo
fala a respeito dos pólos energéticos do ser humano.
As extremidades de nosso sistema energético são duas: o pólo superior que nos
liga ao cosmos chamado, dentre outros nomes, polo cefálico e tem
apropriadamente de captar as energias cósmicas. Nossa pineal está situada no
chacra coronário, no alto da cabeça, que é o chacra Mediúnico cefálico.
Incluímos aí os chaçras cardíaco, laringeo e frontal, que são chacras superiores
ligados à espiritualidade.
Outra extremidade é do chacra básico ou esplênico que podemos incluir também
o genésico e o gástrico, estes ligados à sustentação da vida física e à
sexualidade, chamado, dentre outras denominações, de pólo podálico. Esse pólo
220

capta energias primitivas, de efeitos físicos e energias relacionadas à


sexualidade.
É nesse pólo que observamos a Mediunidade de efeitos físicos, de energias
telúricas, de efeitos poltergeist, barulhos, voar objetos, materialização, que se
utilizam da produção de ectoplasma que é substância amorfa, vaporosa, com
tendência à solidificação e tomando forma por influência de um campo
organizador específico da mente dos encarnados e desencarnados. É com essa
energia mais densificada que se comunicam também com elementais, com a
natureza, plantas e animais.
Vimos que a glândula pineal além de comandar fenômenos mediúnicos e de
paranormalidade como psicofonia na área cognitiva também comanda o aspecto
dos ciclos da sexualidade. É na pineal que esse ciclo tem seu start.
Por conta desse aspecto do controle da sexualidade pela glândula pineal e da
interligação entre os chacras através dos canais energéticos chamados de
"nadis", a Mediunidade, mesmo cognitiva, pode levar a estímulos sexuais visto
que movimenta os dois pólos.
No livro de Gilda Moura, também citado neste livro, é estudado o aspecto de que
num contato/abdução a energia da kundalini, situada no chacra básico, sobe até
o chacra coronário, expandindo a consciência, abrindo o subconsciente e seus
conteúdos e causa fenômenos paranormais de efeitos físicos, que captam a
energia telúrica e perturba a ordem e a paz do indivíduo.

Mas como ocorre essa captação Mediúnica do contato? Como os extraterrestres


conseguem se comunicar, visto que têm uma energia diferente da nossa, uma
onda mental, na maioria dos casos, muito acima das ondas cerebrais humanas?

Uma experiência feita nesta pesquisa foi utilizar um magnetômetro - aparelho


que mede o eletromagnetismo de um objeto/pessoa - em médiuns que
trabalhavam com passes e descobriram que a intensidade magnética é bem
baixa.
Já que a comunicação se dá através de energia eletromagnética vamos entender
um pouco sobre o que isso significa.

Partimos do princípio de que toda matéria animada e inanimada é formada por


energia. Hoje a ciência já admite isso. Visto que tudo no Universo é energia a
interação entre esses objetos se dá por conta dos conceitos físicos descritos
abaixo:

Ondas: uma energia invisível que se movimenta por pulsos energéticos. Se


propaga pelo ambiente e são produzidas por objetos orgânicos (nós, por
exemplo) ou inorgânicos (como um rádio transmissor).

Freqüência: tempo para medir a velocidade da onda numa determinada


distância. Quanto maior a oscilaçã, maior a freqüência, ou seja, maior o tempo.

Campo magnético: é um campo de atração, gerado por campos elétricos


carregados e em movimento, que atrai para si energias semelhantes ou iguais.
É como um imã atraindo tudo que é compatível.
Esse campo magnético é mais lento ou mais rápido dependendo da freqüência
de suas ondas.
221

Quando pensamos, sentimos ou agimos, produzimos um campo magnético


compatível com esse trinômio e produzimos ondas que são propagadas no
ambiente e atraem os afins.

Sintonia: campos magnéticos de mesma freqüência.

Vibração: o movimento de um campo magnético de determinada freqüência


produz vibração.

Mediunidade: capacidade de perceber energias, vibrações diferentes do nosso


meio, interagir com essas energias, fazer leituras desse campo magnético e
dessas ondas diferentes.

O corpo humano é um campo de energia em movimento, então possuímos um


campo eletromagnético. Esse campo existe no nível celular. Cada célula possui
uma carga elétrica formada em seu núcleo por íons de potássio e externamente
por íons de sódio que contrabalanceiam o equilíbrio elétrico da célula e geram
um campo eletromagnético em torno da célula para protege-la, como uma
barreira que permite se aproximar apenas do que é bom para ela e repelindo o
que não lhe faz bem. Os íons de potássio de dentro da célula se magnetizam
com os íons de sódio que estão fora e gera não só um intercâmbio de
informações com também essa barreira de proteção.
Se a célula perde sua potência magnética ela morre. Cada célula é um tipo de
pilha elétrica que mantém os órgãos do corpo em movimento. É como um
dínamo natural que mantém a vida.
Com isso podemos entender como a Shellyana das Plêaiades trabalha em seu
tratamento com pessoas doentes. Ela estuda o campo magnético no nível
atômico e sua atividade, busca os órgãos ou sistemas onde não tem energia e
"bombeia" uma carga neste local.
Mas isso não é uma técnica nova, pelo contrário, é muito antiga. Os chineses já
trabalham com esse tipo de técnica para desbloquear nós de energia nos
meridianos por onde circulam a energia magnética (canais de comunicação do
corpo). Quando o corpo diminui a carga geral de magnetismo estamos diante de
uma pessoa doente.
A Terra faz o mesmo movimento geofísico. Através de seu núcleo em movimento
gera o campo eletromagnético invisível aos nossos olhos chamado de
magnetosfera que nos protege de raios cósmicos nocivos, cometas, meteoritos
e se mantém na dança cósmica dos planetas e galáxias. No ser humano vários
órgãos geram energia elétrica, os principais são o coração, os pulmões e o
cérebro, como dínamos.
O ser humano está ligado à magnetosfera do planeta através da pineal numa
sincronia perfeita de nossos ritmos com os do planeta. Vocês se lembram do que
falei sobre os ciclos e ritmos lunar e solar?

Portanto nós irradiamos magnetismo. Quando pensamos, sentimos e agimos


estamos formando ondas eletromagnéticas de determinada freqüência gerando
uma vibração e um campo eletromagnético específico e particular ao indivíduo.
No caso da comunicação com seres extraterrestres dessa ou de outras
dimensões é irradiada determinada onda captada pela nossa pineal. O tipo de
vibração é bem diferente da nossa. Então como podemos entendê-la?
222

O papel da pineal é captar as ondas e transforma-las em sinais neuroquímicos


que serão lidos em nossos neurônios numa linguagem que este consegue
entender. Para isso será necessário um rebaixamento vibratório e transformação
das ondas recebidas.
Os cristais de apatita na glândula pineal servem também para esse processo de
rebaixamento vibratório.
Essa mudança de estado de ondas já acontece em outros órgãos do ser humano
como por exemplo a visão. A retina transforma uma onda luminosa captada em
sinais neuroquímicos convertendo as ondas em imagens dentro de nosso
cérebro.
A pele já faz outro processo. Capta a luz solar (ondas) e a transforma em
vitamina D, não em sinais neuroquimicos.
Já a pineal transforma a onda eletromagnética da quarta dimensão (a dimensão
dos pensamentos e sentimentos) numa onda mais lenta, em estímulos
neuroquímicos que se refletirão nos centros da fome, sexo, sono e
agressividade no hipotálamo.
Como ele transforma essa onda?
Segundo os estudos do Dr. Sérgio Felipe, os milhares de cristais de apatita são
como novelos de anéis concêntricos ricos em cálcio e prótons carregados
eletricamente. O magnetismo gerado pelas apatitas formam uma nuvem de
elétrons ao redor. Quando o cristal de apatita recebe a informação esse campo
de elétrons criado ao redor do cristal repele a onda e a envia para outro cristal
de apatita. Esse, por sua vez, também rebate a onda e a envia para outro cristal,
criando um circuito fechado. Nesse processo a onda perde a força e diminui sua
velocidade. Ou seja, a onda retida e captada bate em cada cristal, reflete e perde
a força. Funciona como uma caixa de espelhos, perdendo a velocidade. Quando
diminui a velocidade a onda é compatível e pode ser convertida em sinais
neuroquímicos interpretáveis pelo cérebro humano.

Nessa pesquisa, exames de ressonância magnética mostraram que durante o


processo Mediúnico há uma grande concentração de energia no coração, e este
irriga abundantemente a pineal. Esse órgão possui um chacra chamado cardíaco
que trabalha a energia do amor e irriga a pineal com essa energia. Sua função é
equilibrar o médium durante o processo de comunicação para que, com essa
energia pura, não tenha perturbações de nenhuma ordem e o mantenha tranquilo
e equilibrado.
Quem tem distúrbios de afeto terá essa área do chacra cardíaco afetada e
fragilizada. Se você quiser começar a trabalhar e educar sua Mediunidade
começe desenvolvendo o amor para receber as energias necessárias e
equilibradas do cardíaco. Não existem técnicas avançadissimas ou mecanismos
sofisticados para se proteger dos efeitos negativos da Mediunidade. Existe a
simplicidade de exercer o amor em seu significado mais profundo e puro.
Recordem-se dos grandes médiuns que são ícones em Mediunidade e equilíbrio.
Compreendiam profundamente o processo de comunicação mas não tinham
rituais, manias ou grandes técnicas. Eles tem conhecimentos sobre o assunto,
assumiram a responsabilidade que implica essa faculdade, exercem o amor que
brota de dentro em elevado grau e pureza. Possuem a paz e a serenidade,
exercem a humildade e a caridade, disciplina e trabalho sempre voltados para o
Todo e não para si mesmos.
223

A Mediunidade sempre existiu no ser humano e vem se desenvolvendo cada vez


mais, porque seu objetivo último é reconectar o homem ao Todo, sair dessa
matéria isolante, dessa solidão criada por nós mesmos e que nos mantêm
separados da energia Universal para que, dessa forma, possamos nos ligar
novamente com nossos vizinhos do cosmos.
Em fotos Kirlian tiradas antes e após um trabalho Mediúnico, observou-se que o
médium pode entrar sem energia, com um campo eletromagnético sem
vitalidade,mas após o trabalho de doação o mesmo médium está com toda a sua
rede magnética refeita e forte.
A receita parece ser bem simples, não é?
" É dando que se recebe..."

Essas são algumas das descobertas desse estudo do Dr. Sérgio Felipe
juntamente com a Associação Médica Espirita que muito tem colaborado para
entendermos os fenômenos de comunicação com outros seres dessa ou de
outras dimensões.
Vale o estudo para iniciarmos pesquisas com seres encarnados de outros
mundos ou dimensões que têm feito contato com os seres humanos.
Vale ressaltar, novamente, que muitos dos desequilíbrios e distúrbios citados
neste capítulo em relação aos contatados/abduzidos ocorrem por causa do
despreparo desses em ampliar suas capacidades psíquicas, paranormais e
mediúnicas de forma consistente e disciplinada; ampliar sua visão de mundo,
corrigir seus processos emocionais distorcidos desenvolvendo o amor puro e
não egóico; aumentar sua consciência reduzindo sua visão limitada das
situações e conflitos; ampliar suas ações dirigindo-as para o Todo e não só para
si; e aproveitar esse contato para fortalecimento e não para gerar o desconforto
e perturbações que temos visto de forma geral.
Lidar com a Mediunidade, desenvolvê-la e utilizá-la de forma inteligente parece
ser um caminho muito sólido para compreender o fenômeno ufológico psíquico.
224

CAPÍTULO 15

SOZINHA... DENTRO DA NAVE

MÔNICA DE MEDEIROS

No capítulo 2 deste livro, falo sobre meu contato inicial com extraterrestres. Mais
do que jamais falei sobre o assunto porque sempre tive receio de que o ceticismo
gratuito, jogado ao vento por pessoas bem-intencionadas em proteger a ufologia
de espertalhões, prejudicasse meu trabalho, no campo de estudo que abracei
por sabê-lo verdadeiro. É claro que quem leva a ufologia a sério teme que
pessoas oportunistas ou iludidas com eventos em que tomaram parte como
objetos - e que não compreendem na complexidade total - possam destruir um
trabalho dificílimo de pesquisa e de aquisição de credibilidade. Em respeito a
estes ufólogos sérios é que mantive minhas lembranças longe de minhas
palestras e conversas. Embora, sempre tenha falado do Gasparzinho porque
preciso me situar no contexto ufológico.
A vivência com fenômenos extrafísicos me deixou cética uma vez que não sendo
tangíveis, apenas são reais para quem os vive ou para quem recebe suas
influências. Aprendi a dar valor ao resultado. Sempre que alguém me conta algo
fora do cotidiano, ouço de olhos bem abertos para ver além. A linha que separa
a verdade da ilusão é, absolutamente, tênue e a atravessar, fácil demais. Sempre
dou crédito mas busco, claramente, uma falha que desarme a ilusão. Se sou
assim para analisar os outros, sou ainda pior comigo mesma. Portanto, tudo o
que vivi, em relação aos extraterrestres, passou por crivos críticos severos e
ainda vai passar. Somente assim poderei saber de sua utilidade na busca pela
verdade. Somente assim, poderei acreditar em minhas lembranças.
Pode imaginar o que representa para uma criança conviver com uma realidade
tão surreal quanto brincar no quintal de casa de dia e viajar em naves, à noite?
Pode imaginar a solidão de uma criança que para de falar sobre seus amiguinhos
diferentes porque os adultos dizem que isso é apenas sonho ou mentira? Como
explicar a uma criança que as dores de barriga depois dos passeios noturnos
não são gases ou as constantes infecções de garganta não são apenas porque
as amigdalas são muito grandes? Como ajudar uma criança que se sentia tão
só que preferia não falar e nem sorrir? Como fazer essa criança acreditar nas
pessoas? Como fazer essa criança acreditar em si mesma?
A infância de uma criança abduzida não é fácil. Ela cresce entre medos e se
torna um adulto ansioso e desconfiado. E a solidão nunca desaparece. Todavia,
tem o lado bom. Em tudo tem um lado bom. A criança abduzida aprende a
sobreviver ao caos mental e emocional que a envolve desde o primeiro contato
e ser um sobrevivente é uma imensa vantagem neste planeta, mormente, neste
momento de transição. Mas muitas dessas crianças crescem com sequelas
emocionais severas e se tornam adultos com inúmeras dependências e
deficiências emocionais. Quando não se tem um ideal, é muito difícil superar
obstáculos emocionais. Ser útil é um grande lenitivo e uma eficaz medicação
contra a depressão, a baixa auto-estima e o medo, companheiros frequentes de
crianças abduzidas.
Na primeira vez em que me levaram para a nave maior, o intuito era examinar
meu corpo físico e meu cérebro. Foi, exatamente, o que fizeram. Ao me deixarem
225

em meu quarto, adormecida, nada mais deixaram. Mas eu lembrava de muita


coisa desse encontro. Acordando, logo cedo, desci com minha tia Cema para
tomar o café da manhã e fui me lembrando dos amiguinhos e do vôo noturno. Já
tinha falado para todo mundo sobre o Gasparzinho e, naturalmente, os adultos
tinham certeza de que se tratava apenas de imaginação infantil. Daí, como
esperar que acreditassem quando eu disse que tinha voado com uns moços
baixinhos e cinzentos?
Sempre fui teimosa e de defender meus pontos de vista. Ao não ser ouvida, nem
protegida pelas pessoas com quem eu contava, insisti no assunto até o limite do
possível. Não encontrei eco.
Acabei pegando uma febre infantil complicada, conhecida como escarlatina e
fiquei de cama bons dias. Nada aconteceu, então, por algum tempo.
Quando entrei no pré-primário, num colégio católico maravilhoso, esqueci do
episódio da abdução e voltei a brincar. Mas, antes do final do ano, os amiguinhos
voltaram. Só que, desta vez, me levaram em projeção astral. Fomos para a
pequena nave mas ela estava diferente. Parecia ter mais brilho. A viagem me
parece ter sido mais rápida mas não tenho certeza quanto a isso e a grande
diferença era perceber a atenção deles em mim, mesmo estando de costas. Um
deles chegava a virar a cabeça em minha direção, como se pudesse ler meus
pensamentos. E lia mesmo mas eu não sabia. Senti medo e este me paralisava,
naquela idade. Então, fiquei bem quietinha, torcendo para não ser vista. A nave
maior era linda. Muito grande, iluminada mais do que eu me lembrava. Eu me
lembro de ter me sentido muito, muito pequena. Um dos grays, o Zylock, pegou
na minha mão e me levou para uma sala maior, onde vi algumas crianças
humanas. Todas com a mesma atitude que eu, exceto um menino mais velho
que parecia estar em casa. Ao contrário de nós outros, ele andava, procurava
conversar com os grays presentes. Foi quando entrou um homem muito alto,
muito bonito, loiro, olhos azuis. Ele caminhou até onde estávamos comprimidos
contra a parede e deu algo parecido com um sorriso. Ouvi sua voz dentro da
minha cabeça, como da primeira vez. Ele disse que não precisávamos ter medo,
que estava tudo bem e não nos seria feito qualquer mal. Falou que éramos
amigos todos e que estávamos ali para brincar.
Uma menina morena perto de mim disse bem alto: “quero ir para minha casa” e
começou a chorar. Foi o que bastou para a maioria de nós fazer o mesmo. Nunca
fui de chorar. Arregalei os olhos e fiquei com ainda mais medo. Mas o loiro
manteve-se calmo e sua voz mental parecia baixa e tranquila. Continuava
repetindo que estava tudo bem e que, depois de brincarmos, iríamos para casa.
Eles apenas queriam que brincássemos. O menino que parecia estar à vontade
prestou atenção em nós, pela primeira vez, e veio ao nosso encontro. Ele,
também, não sorria. Ficou nos olhando muito sério, profundamente em nossos
olhos, sem se mover. Mas, criança é criança e a voz magnética de nosso captor
foi nos tranquilizando. Em minutos começamos a conversar entre nós, como se
tivéssemos esquecido deles. Logo, estávamos a brincar de pega-pega, naquela
sala imensa, iluminada, cheia de escotilhas, sem móveis, sem brinquedos.
Lembro de ter pensado nisso e o loiro focou sua atenção em mim. O menino não
brincou mas ficou olhando sem piscar. Às vezes, parecia que iria correr conosco
mas nada fez.
Não tenho muitas lembranças depois desse dia. Nas sessões de hipnose,
aparecem mais quatro ocasiões em que fui levada à nave, em projeção astral. A
mesma motivação: brincar com outras crianças em jogos que exigiam decisões
226

para o indivíduo e para o grupo. Agora, haviam brinquedos. O loiro não apareceu
nas hipnoses. Mas surgiram outros adâmicos e os grays sempre estiveram
presentes. O grupo pelo que me lembro, era quase sempre o mesmo. Não mais,
porém, relatei o menino “deles” como eu o designava, nas sessões de hipnose.
Talvez, nunca mais o tenha visto
Lembro-me de ver naves sempre antes deles aparecerem. Naves e sondas azuis
que ficavam entrando pela janela do meu quarto. Minha tia Cema também as via.
Achava que eram manifestações espirituais. Eu sempre sabia quando eles
vinham.
Minha adolescência começou cedo. Minha menarca foi aos 10 anos e, logo após
seu início, eles voltaram e me levaram em corpo físico para a nave. Lembrei de
Zylock assim que o vi. Um sentimento misto de saudade e surpresa. Criança
mais velha, já não achei a nave maior tão imensa. A sala de exame era a mesma.
A dor, também. Um ser feminino, de feições delicadas e gentis, ficou próximo de
minha cabeça, procurando me tranquilizar o máximo possível, enquanto eles
examinavam. O interesse eram meus óvulos. Num momento, ela disse, sempre
mentalmente: “Você está crescendo bem. Tudo está indo bem.” Pena ela não
ter perguntado minha opinião. Iria saber que eu não concordava muito com todo
aquele otimismo. Desta vez, lembro-me de ter sentido muita raiva deles. De ter
pensado em mil maneiras de destruí-los, com a mesma dor e impotência que me
causavam. Ela deve ter lido minha mente porque achegou-se mais perto, sem
qualquer gesto de carinho, a princípio. Logo depois, ouvi dentro de minha
cabeça: “Compreenderá tudo em breve. Já estará bem. Acabou.”
Poucas semanas depois, lá fui eu de novo. Mas desta vez, tudo foi muito
especial. O ser feminino estava me esperando, como se fossemos grandes
amigas, pela forma como veio até mim. Juro que achava que ela voava, ao invés
de andar. Coisas de criança. Pela primeira vez, fui a uma sala diferente. Essa
tinha mesas e confortáveis cadeiras que se ajustavam a quem nelas sentava,
em relação à altura da mesa, onde havia uma televisão pequenina. Por favor,
lembre-se que, na década de 70, não haviam microcomputadores e um monitor
era , para mim, uma televisão. Ela se sentou ao meu lado e a tela se abriu no
planeta Terra. Vista de fora, é uma visão que emudece. A sensação de
deslumbramento perdura até hoje e, provavelmente, nunca se irá de meu
coração. Mas o que ela me mostrou, depois, me fez chorar. Animais
assassinados, crianças esquálidas, pessoas correndo de labaredas, árvores
destroçadas. Ela esperou que minhas lágrimas cessassem e tocou em meu
coração. “Tudo isso precisa mudar.” Então, tocou minha cabeça. “A mudança
vem daqui.” Do alto de minha ignorância, pensei que ela queria que eu fizesse a
mudança do mundo. Mas ela apenas me olhou e ouvi “Estude tudo. Estude
muito.”
Ora, eu era ótima aluna, adorava ler. Tinha energia demais, as plantas de minha
avó sabiam. Correr era meu maior prazer. Então, lia e corria. Sempre sozinha.
Minha tia Helena tinha uma enciclopédia tida como a melhor, antes da Barsa -
Tesouro da Juventude. Eram 18 volumes, encadernados em azul, com letras
douradas. Comecei pelo primeiro. Li tudo. Li todos. Filosofia, a história da
ciência, o livro dos por quês, histórias infantis. Meu mundo, de repente, cresceu
imensamente. Concordo, eu parecia mesmo um et.
Aos 11 anos, descobri o Livro dos Espíritos, publicado por Allan Kardec. Tudo o
que ouvia dos adultos e via, através da mediunidade, ganhou contornos mais
sérios. Descobri André Luiz aos 12 anos e meu mundo ficou gigantesco. O que
227

eu mais queria era estar em meu quarto com meus amigos, os livros. Nada mais
de abduções.
Até que comecei a me preparar para entrar na faculdade de medicina. Eles
voltaram, de novo interessados em meus ovários. Meus ciclos menstruais eram
profundamente dolorosos e longos mas, muito regulares. Durante a faculdade,
os extraterrestres desapareceram novamente.
Em 1995, estava com meus pais em Munick, quando sofri uma hemorragia
uterina severa e minha vida esteve em real perigo. Fui atendida e operada no
Hospital da Mulher daquela maravilhosa cidade. Foram duas cirurgias. A
primeira para estancar a hemorragia que não cessava. A segunda, 4 dias depois
porque meu útero não voltava a seu volume normal. Ele estava com o tamanho
de um útero gravídico de 4 meses. Como a hemorragia voltou, sofri a
histerectomia. Durante o dia em que começou a hemorragia, entrei em choque
por perda de sangue e perdi a consciência diversas vezes. Lembro-me de um
bebe sendo levado por grays. Um menino de olhos grandes.
Até aqui, todas as lembranças foram fruto de sessões de hipnose feitas por uma
psicanalista cética quanto à ufologia mas espiritualizada. O interessante é que o
pai dela se dizia abduzido. Então, ela não me rotulou como psicótica mas, sua
descrença foi uma segurança de que ela não me induziria “achismos” sobre o
tema.
Como contei no capítulo 2, em 2003, eles voltaram de forma ostensiva. Vishnar,
Akenathon e, depois, a Shellyana. Nessa época, deixei de ser abduzida e me
tornei contatada. De levada à nave, passei a ser convidada a ir. Raríssimas
vezes, devo dizer. Sempre em projeção astral.
Durante minha iniciação como xaman, vi-me dentro de uma nave diferente,
menor mas, ampla. Haviam seres adâmicos e humanos. Todos éramos adultos
jovens. Era-nos mostrado um futuro possível da Terra, com uma guerra nuclear
terrível. Era-nos deixado claro que essa possibilidade os preocupava porque
afetava o sistema solar. Da mesma forma como ficou claro que eles, por respeitar
a Diretriz Primeira, não iriam interferir, exceto se nós, humanos, colocássemos
outros seres em risco. Nesse caso extremo, eles agiriam. Aquele que parecia ser
o líder deles nos disse que muitos humanos, como nós, estavam sendo
convocados para agir contra o pior da humanidade a qual pertencemos Ação
esta que deveria começar pela busca do autoconhecimento. Ação que passa por
movimentos de conscientização da responsabilidade que temos frente ao futuro
do planeta e da própria humanidade.
Eles falam sobre humanos que foram abduzidos e que, ao longo do tempo de
convivência, expressaram forte e consciente desejo de ir para outro planeta.
Esses pedidos são considerados por um conselho da Confederação e pouco
frequentemente atendidos. Mas os humanos que se tornam emigrantes
planetários são levados para outros mundos com grande similaridade de
atmosfera com a nossa própria. São integrados à sociedade local - que os recebe
com consentimento – e passam a fazer parte daquela civilização. Segundo os
extraterrestres, estes são seres extraplanetários que não conseguem se
encontrar na Terra e, por mérito e desenvolvimento, ganham a oportunidade de
viver em outro mundo de padrão evolutivo similar, ainda que mais equilibrado.
Outros humanos trabalham no projeto Nova Terra, sendo parte importante no
desenvolvimento das pesquisas. Anualmente, 60 mil pessoas desaparecem nas
Américas. Talvez, até mais. As possibilidades para elas vão da morte até a
emigração planetária.
228

Ressaltam os extraterrestres que, aqui na Terra, existem muitos deles infiltrados,


por assim dizer, em governos, universidades, portando-se como cidadãos
comuns. Suas missões vão desde pesquisa até “espionagem”. O intuito,
segundo eles, é garantir que a Nova Terra seja estabelecida. Uma certa vez,
visita à nave tinha a finalidade de reunir integrantes do grupo de trabalho
avançado, composto por terrícolas e extraterrestres. Entre estes, estava uma
família que morava em Atlanta, Estados Unidos. Todos eram extraterrestres: pai,
mãe e os dois filhos adolescentes. O pai trabalha num grande laboratório, a mãe
é professora numa universidade de lá e os filhos são destacados alunos de uma
escola. Essa é uma das famílias enxertadas por aqui. Eles entram dados nos
computadores e pronto: surgem humanos com históricos médicos, escolares e
amigos entre humanos e extraterrestres.
Não é uma invasão. Ainda que eles pudessem fazê-la se quisessem. A cada vez
que estou com eles, mais me convenço do poder tecnológico e mental que têm.
Agora, para que eles invadiriam um planeta tão doente e habitado por uma raça
dominante tão selvagem? Eles moram em planetas estáveis, harmoniosos,
tranquilos. Não é lógico. E extraterrestres são, sumamente, lógicos.
Numa dessas visitas, eles me mostraram um menino lindo, de grandes olhos
azuis, entretido com um jogo de montar peças. Permitiram que eu me
aproximasse dele. Meu filho é deles. Será que algum dia iremos nos encontrar?
Será que algum dia iremos conversar sobre a vida? sobre eles? É cruel mas, ao
mesmo tempo, sem sentimentos. Como se no íntimo, eu soubesse que ele não
me pertence mas, ao universo. Talvez, isso explique minha necessidade de Comentado [CdM2]:
adotar uma criança. Recuperar o que me foi tirado. Sei que minha vida é
incompatível com filhos pequenos. Compreendo a razão e o porquê. Mas e se
ele estivesse comigo? Há tantos “e se”...
Como contatada, aprendo muito com estes seres superiores em evolução mas,
tão aprendizes quanto nós. Quando em projeção astral, no plano espiritual,
vemos seres humanos e seres extraterrestres numa convivência pacífica e
sinérgica. Há dois lados, sim. Os esclarecidos e os empedernidos na sede de
poder.
Francamente, prefiro os primeiros. São lógicos, benéficos, atuam para o bem
maior. Os outros, são frios, maldosos, criam discórdias e se alimentam do medo.
Claro que, trabalhando semanalmente com a Shellyana e equipe, a gente acaba
se acostumando com o jeito desapaixonado dos extraterrestres. Sem perder
tempo, praticamente não falando, sendo absolutamente objetivos e assertivos,
ensinam a todos nós que a diversidade é a solução para muitos problemas mas
se não soubermos quem somos, continuaremos a ser o problema.
Das dores, dos ensinamentos, das mensagens sobre possíveis futuros da Terra,
da indicação clara do que esperam de mim e o quanto deixo a desejar nisso,
inegavelmente, tenho cicatrizes. No corpo e na alma. Mas, sinceramente, não
mudaria coisa alguma em minha vida.
229

CAPÍTULO 16
PALAVRAS FINAIS

Shellyana das Plêiades fala pouco, mesmo mentalmente.


Nosso turbilhão mental é, sensivelmente, desgostoso para ela.
Mas ela é nossa melhor fonte de informações sobre a vida lá fora.
Então, sempre que ela nos dá a oportunidade, o que é muito raro, perguntamos
sobre sua vida.

Segundo ela, provém de um planeta sem nome para nós, humanos, que eles
denominam Hyparian. Sua civilização fugiu para este planeta de duas luas e céu
lilás quando o antigo planeta entrou em colapso. Poucos escaparam para
recomeçar.
Hoje, sua civilização vive na quinta dimensão, com corpos mais sutis que os
nossos.
Seu planeta não tem fronteiras nacionais, sendo um único idioma e um único
regente que é eleito pelas ações praticadas sempre em prol do Bem Comum.
Sua permanência no comando planetário ocorre até que ele se decida por
descansar ou morrer ou que deixe de ser útil. O processo é sempre pacífico e
em ordem.
As cidades são planejadas para se integrarem à bonita natureza da região onde
se encontram, com seus edifícios sempre procurando manter a beleza estética
do ambiente.
As casas são feitas de um material sintético similar ao cristal, podendo adquirir
colorações diferentes de acordo com o desejo de seus ocupantes. É bem
interessante porque os hyparianos não costumam ter posses. Eles ocupam
lugares sem deles se considerarem donos.
Já que lá não existe consumismo, nem miséria, tudo é muito tranquilo e eles têm
prazer em compartilhar suas coisas.
Pelo que ela nos mostra, o desapego é uma das bases de sua sociedade.
As famílias são formadas por seres afins, com interesses comuns, já que lá não
existe mais o carma que nos tange a Espíritos com os quais temos arestas, quer
como devedores, quer como credores.
Quando dois seres decidem formar um núcleo (família para eles), consideram as
necessidades de ambos e as trocas que podem fazer, em termos de
conhecimento. O amor que eles sentem é um amor desapegado que nada exige,
nada pede e tudo compartilha.
Na hora que decidem ter um filho, o Espírito convidado ou que se voluntaria
busca a oportunidade de criar laços de amizade , afeto e bondade ou , se já
existem, ampliá-los. A união é energética, não física, com os pais doando energia
mento-emocional para criar um involucro onde o futuro filho possa se aninhar,
como microscópico conjunto de células. Com imensa ternura, é transferido,
então, para uma “incubadora” onde seu corpo se nutrira e seu espírito receberá
pensamentos de carinho de seus pais.
As crianças nascem sem a amnésia que nos caracteriza. Assim, não precisam
reaprender tudo a cada renascimento, como nós. Ao saírem do invólucro, sabem
andar, balbuciar e se comunicam por telepatia.
230

Ao chegarem à fase escolar, suas aptidões são estudadas por um conselho de


eméritos educadores e são ouvidos sobre o que querem ou gostariam de seguir,
não sendo obrigados a cursar matérias enfadonhas , sem correlação com sua
área de interesse. Ainda que sejam estimulados a se aventurar em matérias com
as quais não sentem afinidade.
Na , podemos dizer, adolescência, sem a rebeldia dos planetas tridimensionais,
os hyparianos escolhem a profissão que querem seguir e ,não raro, passam por
estágios em outros planetas.
Existe plena harmonia entre a vida deles e a natureza. Nem ao menos o barulho
é negligenciado. seus veículos movem-se por energia escalar. Nenhuma ação
que prejudique qualquer ser é realizada.
Se eles decidem coabitar com um ser animal, vão até o campo e emitem um
pensamento nesse sentido. Se algum animal sintonizar com o pensamento
deles, irá até onde está o adâmico e eles passam a morar juntos, numa troca
que consideram salutar.
Os hyparianos são mentais superiores e começam a elaborar seus sentimentos
de modo muito sereno.
A morte não tem significado pesado como tem para nós. Quando eles percebem
que nada mais têm a oferecer ou receber do meio, decidem encerrar aquela
existência. Podem permanecer um período sem corpo mais denso ou retornar
em outra existência.

Como nos diz Shellyana, eles não sabem o que é alegria mas conhecem a
felicidade.
E este é um grande atrativo que temos para eles: nossas emoções.
Ela nos diz que somos fascinantes com esse vulcão interior.

Um dia perguntaram para ela, na Casa do Consolador, se havia doença em seu


planeta. Ela respondeu que não.
A mesma pessoa perguntou-lhe, então, como ela conhecia doentes?
Com a simplicidade objetiva que a caracteriza, naquela voz metálica do começo
de nossos contatos (ela não falava português e usava um pequeno tradutor que
lhe conferia tal som), disse que queria desenvolver o conhecimento e estudava
cura para planetas com raças hostis e primitivas.
Ao perceber que todos riam, ela me perguntou se tinha sido ofensiva e eu disse
que sim.
“Por que riem, então?”, disse ela
“Por puro desespero.”, completei.

Ela nos diz que , em seu planeta, ser franco é ser fraterno mas que isso não
significa que julgam uns aos outros. Ela fala que ser ético é nunca julgar ou
prejulgar.

Perguntei a ela se tem companheiro em Hyparian e ela me disse que sim e que
eles tem um filho jovem. Já que está aqui há um bom tempo, perguntei como se
sentia.
Shellyana diz que sente saudades, sim. É um sentimento que eles conhecem
mas que é uma energia positiva porque a leva a tentar se superar sempre, como
forma de enviar seu amor a eles. Além do que, conseguem se comunicar por
holografia e o tempo não tem o mesmo significado para eles.
231

Perguntei por que veio para a Terra, ao invés de ficar com a família e ela me
disse que o aprendizado com os humanos é fascinante. Disse que os humanos
da Terra tem muito a oferecer a raças que se esqueceram dos sentimentos mais
simples. Disse, ainda, que muitos ultraterrestres que estão por aqui já viveram
na Terra e deixaram erros a serem corrigidos para com o planeta e sua gente.

Sendo ultraterrestre , ou seja, mantendo um corpo físico, ainda que mais


sutilizado que o nosso, quando vem até aqui, ela projeta seu corpo astral, dentro
de pequenas naves que são extrafísicas, indo até o local , onde irá agir.
Diz que isso é o meio mais comum de transporte para eles.

Aliás, sempre nos diz que devemos aprender a nos projetar de modo lúcido
porque isso irá nos ajudar muito quando for preciso deixar o corpo físico. Essa
frase dela sempre nos dá calafrios.

Ela trouxe sua “onça” preta, quando veio para a Terra. É um animal lindo e muito
manso. Mas enorme. Shellyana, na Casa do Consolador, sempre atende aos
animais primeiro. Diz que a massa mental dos humanos juntos é perturbadora
para eles.
Estávamos Margarete , eu e mais quatro pessoas, visitando o Santuário Rancho
dos Gnomos, em Cotia, São Paulo, onde animais de várias espécies, em
sofrimento são levados pelo IBAMA, pela Polícia Florestal e por particulares,
para serem resgatados. www.ranchodosgnomos.org.br
Nesse local, cuidado pelo Marcos e pela Silvia, animais vítimas de maus tratos
são recolhidos e cuidados com muito amor, principalmente, grandes felinos que
sofreram crueldades nos circos e em zoológicos. Conhecemos o pessoal do
Rancho por causa dos extraterrestres e porque temos uma ação social em prol
de animais em sofrimento.
O rancho tem uma área de 35 mil metros quadrados , com áreas de macacos,
bichos-preguiça resgatados da matança causada pelo Rodoanel Mario Covas,
uma lontra, cachorros, gatos e vários grandes felinos. Na parte mais alta, eles
tem um pequeno espaço que chamam de “cantinho da meditação”. Fica fora de
vista para os animais, exceto para o leão Baru.
Nesse dia, a Shellyana fez uma de suas raras visitas para conversar com eles
sobre os animais. Assim que ela chegou e disse “Saudações”, todos os felinos
começaram a rugir, muito alto. Baru foi um dos últimos. Não havia como eles
terem ouvido ou visto qualquer coisa. Mas sentiram a presença .
Coloco essa situação apenas como comprovação da presença dessa
ultraterrestre que aprendemos a amar.

Shellyana sempre nos diz: somos diferentes semi-circulos da mesma espiral.


Os que estão abaixo de nós são nosso passado. Devemos estender as mãos
para eles, ajudando-os a encontrar o caminho. Os que estão acima de nós , são
nosso futuro e estendem suas mãos para nos ajudar a subir quando nos
permitimos olhar para cima. Somos todos reflexos individualizados da mesma
Fonte Criadora.

Hoje, convivemos com seres que nos querem como cobaias e com seres que
nos honram como irmãos mais jovens mas nunca desprezíveis.
232

Nós mesmos nos portamos assim para com os demais seres deste planeta. Não
preservamos a vida, não respeitamos a natureza, ignoramos os animais de modo
horrível.

Plantamos sementes de flores e de ervas daninhas, por afinidade atraindo, os


que nos respeitam e os que apenas querem nos usar.

Por isso, precisamos mudar. Amadurecer como raça.

Sintonizar com os mais evoluídos para nos vermos livres dos outros.

Como sempre e mais uma vez, só depende de nós.

SAUDAÇÕES!
233

APÊNDICE

CASOS INTERESSANTES DA UFOLOGIA

A ufologia mundial é repleta e casos ricamente documentados sobre a atividade


alienígena na Terra. Quem ama esta matéria, precisa conhecê-los.

CASO THOMAS MANTELL

Uma grande e importante casuística ufológica ocorreu no final dos anos 40 e


início dos 50, nos Estados Unidos. O caso de Tony Mantell é um deles.
Capitão Mantell era um piloto condecorado da Segunda Guerra Mundial, eu fazia
parte da Guarda Aérea Nacional, estando baseado no Kentucky. É considerado
um dos primeiros humanos a morrer numa perseguição de um UFO.
Em 7 de janeiro de 1948, aproximadamente por volta das 13hs30, a polícia do
estado começou a receber ligações de cidadãos assustados com um grande
objeto redondo que estava sobrevoando a cidade de Mansville. Em questão de
minutos, a área de informes do avistamento cresceu para outras duas cidades,
Irvingstone e Owesboro. A torre da Base Aérea de Godman, também, o avistou,
reportando um grande objeto metálico, arredondado, esbranquiçado, com uma
luz vermelha na parte de baixo e que parecia estar se movendo, lentamente,
para o sul. Uma hora após o primeiro informe de avistamente, a esquadrilha do
capitão Mantell foi informada e convidada a ir em perseguição do objeto.
Mantel tinha a companhia de mais 3 F-51 e estavam retornando de uma missão
usual. A torre de Godman perguntou-lhes se tinham combustível suficiente para
ir em caça de um objeto avistado ao sul de Godman e que não havia sido
identificado. Como líder da esquadrilha, Mantell informou ter combustível
suficiente, assim como outros dois pilotos. O quarto pediu para retornar à base,
conforme estava previsto.
Mantel liderou a equipe numa subida para 15000 pés e, logo, reportou à base:
“O objeto está acima de mim, agora, movendo-se com a metade de minha
velocidade. Parece ser metálico ou a reflexão do sol de um objeto metálico. O
tamanho é enorme! Ainda estou subindo, tentando me aproximar para melhor
visualização.”
A perseguição elevou-se até 22000 pés. Alto demais para os F-51, devido à falta
de oxigênio. Mantell manteve-se em vôo mas os outros dois caças retornaram à
base. Ele elevou-se até 30000 pés, conforme os dados do avião.
Então, sua aeronave começou a descer, girando, até chocar-se com o solo, na
fazenda de William J. Phillipis, em Franklin, Kentucky, poucos momentos depois.
Ele havia estado perseguindo um UFO por 45 minutos. O relógio do capitão
parou às 15hs16 minutos e a torre de Godman não mais pode ver o objeto a
partir das 15hs50 mas as ligações para a polícia continuaram, informando a
direção do objeto ainda para o sul.
A morte e Mantell, rapidamente, ganhou manchetes nacionais, como a morte do
piloto que perseguiu um objeto voador não identificado, por importantes meios
de comunicação como o The New York Times. Logicamente, a aeronáutica
234

emitiu um pronunciamento oficial, onde informava que Mantell havia morrido por
falta de oxigênio-devido à altitude- e que havia se confundido, perseguindo o
planeta Vênus.
Um piloto condecorado, experiente não sabia a diferença entre um planeta e uma
aeronave?
Seus colegas de base se revoltaram e o comandante da base de Goodman, Guy
H. Fix, que havia estado monitorando o objeto por mais de uma hora, por
binóculos, disse que ele não poderia ter confundido o que via com Vênus. Outra
testemunha ocular, Glen Mays, residente em Franklin, disse ter visto o avião de
Mantell dar três voltas, como se não soubesse para onde ir, antes de iniciar sua
queda fatal. Afirmou, categoricamente, que o avião explodiu em meio caminho
rumo ao solo. Explodiu por que?
Outra importante testemunha foi Richard T. Miller, que estava na sala de
operações da Base Aérea de Scott, em Illinois, monitorando as conversas entre
Mantell e a base de Godman. Ele diz que o piloto falou claramente: “Meu Deus,
eu vejo pessoas dentro dessa coisa!”. Relata, ainda, que , na noite seguinte ao
acidente, membros da inteligência da aeronáutica recolheram todo o material
que Miller e os companheiros tinham do ocorrido mas disseram que Mantell havia
morrido em perseguição de um objeto voador não identificado, conduzido por
seres inteligentes.
A família de Mantell nunca teve acesso a seu corpo.
Pode-se encontrar relatos em que o corpo de Mantell foi achado dentro do
cockpit do avião, sem a cabeça. Mas existem relatos que negam a presença do
corpo do piloto, nos destroços da aeronave.
A política de acobertamento do governo norte-americano é muito eficaz e deve
ser, imensamente, trabalhosa. Mas nem sempre consegue calar todas as
testemunhas, nem eliminar todas as evidências.

CASO SALYUT 6

A espaçonave russa Salyut 6, entre 12 de março e 14 de maio de 1981, esteve


em órbita da Terra, para pesquisas científicas, sendo pilotada pelos
cosmonautas Vladimir Kovalenoc e Viktor Savinykh.
A incrível história do contato com extraterrestres começou a ocorrer quase no
fim da missão de 77 dias planejada. Por volta do 70º dia, os cosmonautas viram
um objeto, a cerca de um quilômetro da Salyut 6. Estava parado e os russos o
monitoraram com binóculos e uma câmera filmadora. O registro é histórico. A
nave era esférica e tinha portinholas.
No dia seguinte, ao despertarem, eles viram a nave muito mais próxima deles, a
cerca de 100 metros. Puderam perceber, então, que ela tinha uma superfície
prateada com 24 janelas, em três níveis. E , pasmos, viram três tripulantes com
capacete que não permitia melhor visualização mas que tinha aparência
humana, com grossas sobrancelhas, narizes retos, imensos olhos azuis e pele
morena como hindus. Como descreveu Savinykh, os olhos eram fixos e não
mostravam a menor emoção.
Em contato permante com a base da agência espacial soviética, os cosmonautas
se tranquilizaram, afirmando que as criaturas pareciam amistosas e querendo
contato com eles. Pediram e obtiveram permissão para contatar os
235

extraterrestres. Através de sinais manuais e luzes, tentaram o contato. Num


momento, a nave alienígena chegou a ficar a menos de 30 metros da Salyut 6.
A proximidade entre as naves foi tamanha que os russos conseguiram ver os
extraterrestres, descrevendo-os com gestos humanos mas robóticos. Kovalenok
teve a ideia de mostrar, pela escotilha, um mapa com o Sistema Solar no centro.
Para seu espanto, um dos tripulantes alienígenas mostrou um mapa semelhante,
com nosso sistema solar e alguns planetas marcados. Entusiasmado, Kovalenok
fez o sinal de positivo com sua mão e o extraterrestre respondeu com o mesmo
sinal, mas sem qualquer expressão facial. Em seguida, a nave deles se afastou
e deu uma órbita na Terra, mostrando sua manobrabilidade. Eles fizeram a
mesma manobra mais 5 vezes. Num momento em que a nave extraterrestre
estava estática, Kovalenok tentou se comunicar, através de código morse com
auxílio de uma lanterna, em russo. Os extraterrestres não responderam. Tentou,
então, em inglês, e não houve resposta. Inteligente, o russo tentou em linguagem
binária, emitindo um faixo curto para zero e um longo, para um. Sinalizou 101101
e, logo depois, eles responderam com um faixo de luz. A comunicação estava
estabelecida.
Horas depois desse contato , os extraterrestres deixaram a própria nave e se
dirigiram para a Salyut 6. Os russo os descrevem como seres de mais de dois
metros e altura e com incrível mobilidade. Não souberam especificar a fonte de
energia que usavam. Infelizmente, os cosmonautas não receberam permissão
para acompanhar os extraterrestres.
No quarto dia, a nave alienígena se foi, deixando os terrícolas com sensação de
vazio.
Foi impressionante, também, que o Ministério do Planejamento, Gosplan, em
pleno regime totalitarista, convocasse um encontro com jornalistas,
cosmonautas, ufólogos e militares para divulgar este fantástico encontro de
terceiro grau. O próprio chefe do serviço espacial soviético, General Georgi
Beregovoi foi o porta-voz que, ao lado de Kovalenok e Savinykh, admitiu todo o
evento, exibindo a filmagem feita na Salyut 6.
Este incrível filme exibido na era do punho de ferro, agora, com a Perestroika,
está em arquivo ultrassecreto na Cidade das Estrelas, sede do programa
espacial russo.

CASO WESTENDORFF

Haroldo Westendorff era um empresário gaúcho que amava voar. Desde os anos
70, era piloto e tinha um TUPI que usava nas horas vagas, para seu laser. Num
destes passeios aéreos, quando sobrevoava a Ilha de Saragonha, na Lagoa dos
Patos, por volta das 10hs15, deparou-se com um objeto voador não identificado,
pairando no ar.
Westendroff levou um susto tão grande que sua gagueira de infância voltou, por
alguns momentos. Intrigado, aproximou-se do objeto e ali permaneceu, voando
em torno dele, por mais de 10 minutos.
Ele o descreve como tendo forma de um cone com os vértices arredondados,
com uma base maior que um estádio de futebol. Estima que o objeto tinha cerca
de 100 metros de diâmetro e entre 50 e 60 metros de altura. A nave parecia girar
em torno de si mesma, como a maioria das descritas.
236

Ele narrou que nenhum movimento hostil aconteceu. De repente, a parte de cima
da nave se abriu e, dela, partiu uma nave menor, no sentido vertical, virou a 45º
e disparou para cima numa velocidade impressionante. Westerndorff assustou-
se, afastando-se da nave que, então, subiu na vertical na mesma velocidade
extraordinária. Ressalta o piloto que nenhum som ou explosão antecederam o
movimento da nave.
Durante o período em que ficou dando voltas na nave, ele comunicou-se com
controle da Infraero, do aeroporto de Pelotas, de onde havia decolado.
Perguntou ao operador de vôo, Airton Mendes da Silva, o que ele via no setor
leste, na direção da pista 15/33. A resposta deste foi : “Olhei para fora e vi, no
horizonte, um objeto enorme com forma triangular, acinzentado e de bordas
arredondadas.”
Westerndorff comunicou-se, também, com o Cindacta II, em Curitiba,
perguntando se eles tinham algo no radar e foi informado que apenas seu
monomotor era registrado.
Um investigação foi levada a cabo pelo Ministério da Aeronáutica mas seus
resultados são mantidos em sigilo, ainda.

CASO CRIXÁS

Este já é um caso tenso e apesar de não haverem muitos relatos similares, os


extraterrestres afirmam que foi, infelizmente, comum. Atualmente, eles tomam
mais cuidado com os humanos.
Ocorreu em 13 de agosto de 1967, na cidade de Crixás, em Goiás. O capataz
Inácio de Souza, da Fazenda Santa Maria, voltava para casa, por volta das 18hs,
sendo recebido pela esposa. A princípio, nada notaram de estranho. Mas, logo
depois, viram, na pista de pouso próxima a sua casa, um objeto com a forma de
uma bacia invertida. Ambos pensaram se tratar de algum aparelho novo ou até
mesmo algo do governo que o patrão, o milionário Ibiracy de Moraes, estivesse
testando, o que não seria de se estranhar. Então, não deram maior importância.
Contudo, logo depois, viram 3 crianças perto do objeto que estavam ,
aparentemente, nuas. Inácio indignou-se, por considerar isso uma afronta a sua
esposa. Dirigiu-se, decidido, para lá e, ao chegar mais perto, viu que as
“crianças” não estavam nuas mas vestiam uma roupa de cor amarela, colada ao
corpo e não eram crianças mas seres pequenos, calvos e de aparência
incomum. Ao vê-las, Inácio, também, foi visto. Uma das criaturas apontou na
direção dele e de sua esposa, começando os três estranhos a correr na direção
do casal.
Inácio sempre carregava sua espingarda no ombro, sendo exímio atirador. Ele
mirou na cabeça de uma das criaturas e mandou a esposa entrar em casa e se
trancar lá dentro.
Seu disparo certeiro atingiu um dos seres na cabeça que caiu no chão.
Imediatamente a esta ação, o objeto disparou um raio verde que atingiu Inácio
no ombro esquerdo. Ele caiu desmaiado. Sua esposa, que assistia a tudo de
dentro de casa, saiu correndo para o marido. Pegou a arma e colocou-se entre
seu marido e as criaturas pronta para atirar. Mas os dois extraterrestres estavam
pegando o companheiro ferido e o levando para dentro da nave que começou a
emitir um forte zumbido e decolou, lentamente, no sentido vertical.
237

Inácio foi levado rapidamente para um hospital. Ele passou a sentir náuseas,
formigamento e adormecimento em todo corpo, mãos constantemente trêmulas.
O local onde fora atingido apresentava uma mancha que cresceu para seu braço
esquerdo e pescoço. 59 dias após o evento, Inácio faleceu. A causa mortis
declarada foi leucemia.
Sua esposa, por recomendação de Inácio, queimou todas as coisas dele,
inclusive o colchão onde dormiam.

CASO EMBORNAL

Em 16 de maio de 1979, na cidade mineira de Baependi, o fazendeiro Arlindo


Gabriel dos Santos viu quatro naves pousarem em sua fazenda, conhecida como
Sobrado.
O primeiro dos objetos tinha formato cilíndrico e cerca de 1,5 de altura por 50 cm
de largura., sendo cilíndrico e com uma esfera branca e vermelha, na parte
superior. Arlindo estava com sua câmera fotográfica e conseguiu registrar a
sonda que logo desapareceu.
Logo depois, surgiram mais dois veículos desconhecidos. O primeiro tinha forma
ovoide e uma espécie e espada acima de uma antena e, na parte de cima, uma
hélice. O segundo veículo tinha a forma de um barril e também apresentava a
hélice. O fazendeiro continuou a tirar fotos quando um veículo bem maior
apareceu.
Tinha cerca de doze metros de diâmetro e oito de altura e uma espécie de
espigão de uns cinco metros. Arlindo descreve o som que vinha da nave era
similar ao de um motor afogado. Curioso, o fazendeiro preparou-se para
continuar fotografando mas uma luz veio da nave, assustando-o. Ele tentou
correr mas não conseguiu se mover.
Congelado, Arlindo viu-se agarrado por dois pequenos humanoides, com trajes
idênticos e capacetes. Ele os descreve como muito fortes. Tinham olhos
grandes, cabelos curtos, nariz achatado, rosto arredondado, orelhas pequenas,
lábios finos. O fazendeiro conseguiu gritar : “Larguem-me, pelo amor de Deus!”
O ser lhe respondeu: “Em Deus somos todos irmãos.”
Levado a nave, os seres perguntaram a Arlindo se ele havia visto uma “ zurca”.
Ao negar, ouviu que o aparelho tinha se desregulado e descido à Terra. Além
dos seres, havia uma mulher que explicava a Arlindo o significado das imagens
da Terra, da Lua e do Sol. Em estado de choque, ele não entendeu o que lhe
diziam. Eles pediram a ele que descesse mas não se virasse para trás pois
poderia ter problemas com a visão. Arlindo ficou sem fala por mais de 20
minutos.
Arlindo , ao ser abduzido, tinha consigo a câmera fotográfica, armas –pois estava
caçando- e um embornal com alimentos que ficou na nave. A câmera foi
danificada e, portanto, as fotos tiradas foram perdidas. Ele relatou que a nave
era como um ovo, branca por fora e amarronada por dentro, com um brilho
inexplicável e temperatura fria. Ao descer, esqueceu o embornal.
Cerca de um mês depois, este foi encontrado com símbolos e escrita que lembra
muito o aramaico, o hebraico, os hieróglifos e a escrita fenícia. Muito semelhante
aos caracteres do Manuscrito do Mar Morto. Essa fantástica descoberta
despertou o interesse de pesquisadores locais e da matriarca da ufologia
238

brasileira, Dna. Irene Granchi. O caso tornou-se, mundialmente, famoso e até a


Universidade Hebraica de Jerusalém pediu uma cópia da escrita do embornal.
75% da mensagem estava preservada e pode ser traduzida. Além dos
caracteres, haviam 4 desenhos: um chapéu, um travessão em diagonal, um
retângulo e um hexágono.
A interpretação dos desenhos é a seguinte:

- chapéu > nave comumente descrita


- travessão em diagonal > nave charuto, tida como nave-mãe
- retângulo > conforme a cabala, representa a autoridade e a confiança nos
valores estabelecidos.
- hexágono > simboliza a relação do homem com o cosmos e a lei da
fraternidade.

Quanto à mensagem escrita, é uma elegia à consciência – escrita como “erva


nova” - da fraternidade que todos devem desenvolver para a evolução, afirmando
que as raças extraterrestres evoluídas a tem desenvolvida e, por isso, possuem
a autoridade para estabelecer as bases da fraternidade universal, pois que está
baseada na fraternidade e não no domínio.
O texto, com tradução literária, é o seguinte:

"Que aquele que oprime a erva nova a umedeça, faça-a nascer, para que seja
concluída e domine a matéria para que a sua palavra realize o destino da beleza
que a conserva perfeita. Pois aquele que a protege da palavra inútil e impura tem
um escudo que reforça seu jardim. Caso contrário, sobre o que recairá a ruína?
Sobre a força natural da vida. Agora é o momento para a evolução de sua forma
e de sua consciência ordinária, pois consciência natural é como o ouro puro,
como uma chapa superior, como a síntese da existência e do conhecimento.
Defeito violento é à força da consciência objetiva, que é um movimento evolutivo,
sem nenhum amor, usada apenas para conservar o domínio. Cada broto desta
erva possui um sublime poder. A erva é como uma árvore de ouro puro, capaz
da dissolução do mal, mesmo que no princípio seja apenas uma insignificante
semente."

Erva nova > consciência


Broto > cada homem
239

O conceito desta mensagem é exatamente o que recebemos dos extraterrestres


com quem temos contato. Shellyana o traduz numa frase:

“Fora da fraternidade não há salvação.”


240

ANEXO 1
DEPOIMENTOS DAS TESTEMUNHAS DE DEZ/2004
Em 4 de Dezembro de 2004, em Peruibe, como sempre fazemos no primeiro
sábado desse mês, reunimo-nos na mesma praia , trabalhadores e
frequentadores da Casa do Consolador, num evento que denominamos Festa
da Praia e que é uma noite de leveza, alegria, de conversas com Caboclos e
Pretos-velhos. Sempre por volta das 23:30, vamos para o mar, para que todos
possam ser energizados e a festa termina às 24 horas.
Nesse dia, algo novo aconteceu. Éramos cerca de 189 pessoas. Recolhemos o
depoimento de algumas delas que estavam na Casa do Consolador, na reunião
de abertura do ano com trabalhadores da entidade, em 15 de Janeiro de 2013.
Somente foram consideradas as que permitiram a divulgação com nome
completo. Algumas forneceram o RG. Foi prometido que não haveria edição,
apenas correção gramatical.
Leia todos e analise por si mesmo.

ALBERTO TOMIO MINAMI

(MÉDICO)

Relato sobre a festa da praia da casa do consolador em 04/12/2004.


Lembro que esta festa da praia, iniciou com o tempo meio fechado, talvez até
estivesse chuviscando. No ultimo terço da festa, já com os médiuns incorporados
,com a presença das Iemanjas, o céu foi se abrindo e ficando estrelado e a
ventania cessou .
Ai, todos no terreiro fomos para a beira do mar, no quebra ondas, onde houve o
passe das Iemanjas . Nesses momentos , antes do encerramento ,onde todos
se dão as mãos e saudamos o mar sete vezes, algumas pessoas já apontavam,
que no céu , na linha do horizonte, algumas "estrelas" , começavam a andar, a
dar voltas , enfim a ter movimentos independentes, não eram estrelas
simplesmente fixadas no firmamento, paradas e não tinham as luzes piscantes
dos aviões comerciais ,eram mais ágeis e pela distancia a que eram visíveis,
deveriam estar mais rápidas, do que os aviões comerciais que quando visíveis
ao longe parecem passar lentamente.
Nessa hora , já com o encerramento da festa feito, e com essas "estrelas " se
movimentando, muitas pessoas permaneceram na beira mar, com a água até os
joelhos , observando o que acontecia no horizonte . O céu já estava bem limpo,
sem nuvens , e sem vento e a água do mar ficou bem morna, isso era bem fácil
de se notar.
No horizonte ,foi aumentando o número de "estrelas" ,que se movimentavam ,
com movimentos e velocidades independentes, e intensidade de brilho e
diâmetros diferentes...é como olhar no mar a linha do horizonte e ao invés de ver
as estrelas fixas, você via, pontos brilhantes, semelhantes a essas estrelas, se
movimentando de um lado para o outro, independentes uma da outra, fazendo
curvas, como se estivesse indo e vindo, subindo e descendo , indo para norte ,
241

rapidamente mudando de direção para Sul, cobrindo quase 2/3 da linha do


horizonte e do mar que era visível , a frente do nosso grupo, naquele trecho da
praia de Peruíbe. Dava-se a impressão que quanto maior era a algazarra do
publico do Consolador, mais aumentavam as "estrelas" ou naves , que
participavam daquele acontecimento. Eu cheguei a contar e acompanhar de seis
a dez, dessas "estrelas" , ou naves, se movimentando, mas creio que tinham
mais. Isso deve ter durado uns dez minutos, porque depois, começou a se formar
próximo a nós , mas mais fundo, no mar, uma neblina, como uma cortina de
neblina, de fumaça, bem em cima do nível da água.
Essa neblina meio densa, fechando a frente , foi se formando rente a água, e
não parecia muito alta, estava meio longe, e parecia uma grande cortina de
palco, fechando a visão da frente do mar. E ficou assim, se formando, esta
cortina de nuvens, por alguns minutos.
De repente, num estalo, acendeu -se uma luz , que parecia vir detrás dessa
camada toda de nuvens , iluminando a massa de neblina toda a nossa frente,
iluminou a água , ficando uma área bem grande iluminada a nossa frente, quase
não cabendo no campo visual.
Lembro da piscada de luz vermelha, depois verde e azul, bem rápidas, deixando
muitas pessoas boquiabertas.
O grupo que estava na praia aplaudiu muito, alguns gritaram "valeu Ashtar".
Depois as nuvens dissiparam , e o movimento das estrelas no horizonte, foi
diminuindo. O grupo do consolador , subiu para encerrar o trabalho.
Na semana seguinte na Casa do Consolador, se não me engano Akhenathon,
conversou em grupos com todos que foram na praia , para não se assustarem e
para dizer que não foi alucinação coletiva,e que aqueles que vieram eram do
bem.
Com certeza uma festa da praia inesquecível .

Alberto Tomio Minami


Rg 16.153.860

ALEXANDRE EDUARDO SANTOS SILVA

(ENGENHEIRO)

O que me lembro naquele dia é que estava muito frio no começo dos trabalhos,
com chuva, complicando a festa.
Depois de determinado horário, tanto a chuva quanto o vento cessaram e os
trabalhos transcorreram calmamente.
Antes de terminar a festa, na hora em que todos foram para o mar, entre as
nuvens , sobre o mar, posso dizer na projeção do alto mar, luzes apareceram e
não eram relâmpagos.
Piscavam incessantemente como se quisessem se comunicar.
Foi a mais bonita noite que já presenciei, na praia.
242

AMÉRICA PLÁCIDO PIROLA

(PRENDAS DOMÉSTICAS)

Estive no trabalho da praia em 2004.


Presenciei naves que piscavam uma luzinha colorida.
Quando as pessoas que estavam lá começaram a bater palmas, olhando para o
céu, elas respondiam, piscando mais rápido.
Foi o que presenciei e foi muito emocionante.

CELINA DE ALMEIDA BARROS SANTOS & EDSON DOS SANTOS

( SECRETÁRIA - ADVOGADO )

Dezembro de 2004, estávamos na cidade de Peruíbe , onde participávamos da


festa em homenagem a Iemanjá, pois somos trabalhadores de uma casa
espiritualista “Casa do Consolador” em S Paulo.
No início dos trabalhos, já noite , o céu muito nublado e muito vento fora do
normal .Como que de repente o céu começou a ficar limpo e clarões começaram
a surgir e alguns pontos luminosos se viam no céu, sobre o local que estava
sendo realizado o evento.
Quando nos encaminhamos para o mar e lá todos de mãos dadas fazendo nossa
homenagem a Iemanjá vimos na linha do horizonte inúmeros objetos que nos
pareceu como naves e de onde eram emitidos sinais luminosos multi coloridos
como se quisessem comunicar conosco e muitas se juntavam se formando tipo
de arco-íris onde se predominavam as cores vermelho, dourado, verde.
Admirados como estávamos, começamos a acenar para eles que nos
respondiam com mais luzes e sondas luminosas que caiam nas ondas até nós
quase encostando em nossos pês
Olhamos para o horizonte além da área do espaço que ocupávamos, e tudo
estava normal, escuro e sem nenhuma luz ou barco, apenas na parte que ficava
bem em frente ao terreiro de trabalho é que ocorria esse fenômeno o que nos
deu a certeza de que algo extraordinário estava acontecendo.
Sem percebermos, já estávamos muito avançados para dentro do mar e a
dirigente mandou que nos retraíssemos, pois estava perigoso continuarmos
avançando.
Foram momentos de grande expectativa pois as luzes como que respondiam
nossos acenos e a sensação de que havia alguém junto a essas luzes era
verdadeiramente real
De repente sumiram no espaço todos os vultos num tipo de fumaça e as luzes
também voltando o local no estado inicial, apenas com a admiração de mais de
200 pessoas que assistiram isso fora da agua, e os comentários se multiplicavam
procurando entender e saber realmente o que haviam visto admiradas e
243

acreditando que viram manifestações alienígena porque não havia nenhuma


possibilidade de se “fabricar” tal espetáculo.
Realmente não estamos sós e nos sentimos privilegiados de ter participado
dessa manifestação maravilhosa.

Edson dos Santos ( RG 3 419 502)


Celina de Almeida Barros Santos (4 111 527)

ANTONIO CELSO BARBOSA & ELIZABETH PEREIRA MURCIA

(COMERCIÁRIO – PROFESSORA)

"Lembramos bem de um acontecimento na Festa da Praia de 2003, em Peruíbe,


quando um pássaro enorme, muito maior
do que o normal, prateado apareceu bem no meio de todos nós e sumiu, tão
rápido quanto surgiu.
Em 2004, na mesma praia, no encerramento, me lembro bem das luzes azuis
que vinham até nossas pernas. Tinha muita
gente e estavamos dentro do mar. Haviam luzes coloridas no céu e, de repente,
veio alguma coisa do horizonte na nossa
direção, sobre o mar.
A dirigente pediu para todos sairem da água e a "coisa" sumiu.
É o que lembramos."

Antonio Celso Alves Barbosa RG 10833497


Elizabeth Pereira Murcia RG 6132785.

CÉSAR AUGUSTO CARVALHO

(ADMINISTRADOR DE EMPRESA )

Mo, nessa época, eu cambonava seus guias, e me lembro de muitas coisas


que aconteceram.
A princípio lembro da mensagem do Akenaton em sua casa uma semana antes
do evento, referindo-se que os extras estariam presentes na festa da praia com
4 ou 5 naves fazendo o perímetro, e que essa informação seria sigilosa para
que não fosse desviado o foco da festa.
Lembro que não era um final de tarde de sol, o tempo estava nublado, porém
na região do terreiro ao se aproximar a hora da festa o céu se abriu em uma
área em volta do terreiro montado.
No decorrer da festa lembro de ter visto “estrelas” acima do terreiro fazendo
movimentos quadrangulares, que eu me lembro vi duas.
Teve um evento onde uma luz alaranjada se dirigiu em direção ao terreiro e
algumas pessoas perguntavam o que era, e outras diziam que era um avião,
conheço bem Peruíbe e não era rota dos aviões o movimento que essa luz
244

fazia, e ao chegar bem perto do terreiro essa luz se apagou, e o Tupan sorriu
pra mim.
O resto da festa correu normalmente, e quando chegou na hora das Iemanjás
eu entrei no mar junto com elas e fui mais a fundo para fotografá-las de frente,
ou seja eu estava de costas para as ondas, em uma profundidade pouco acima
dos joelhos. Quando tirei a primeira foto vi que tinham saído bolas brancas que
logo pensei que seria água do mar, então limpei a lente da câmera e tirei nova
foto e os orbes apareceram novamente em grande quantidade. Outro ponto,
saiu um homem na foto que ninguém sabe quem é.
Após isso imediatamente a desincorporação das Iemanjás lembro fielmente de
ver dois clarões brancos no céu por trás das nuvens no horizonte sob o mar, e
o tempo abriu e pudemos observar alguns eventos como “estrelas” nas cores
azul, verde e vermelha que se lentamente se mexiam pelos céus, alguns arcos
de luz verde também foram vistos no horizonte, se faziam e sumiam por 3 ou 4
vezes. Ouvi relatos embora não tenha visto de uma luz branca no horizonte
que se mexia a grande velocidade na horizontal. E temos o “vaga-lume” do
Filipe que foi uma luz branca que veio do mar até os pés dele e sumiu, isso eu
vi com muita clareza, ele se abaixou para tentar pegar e a luz sumiu.
Infelizmente nesse momento eu não estava mais com a câmera na não, ela
ficou na mão do Luiz Felipe por que antes das Iemanjás irem embora eu fui me
batizar com elas no mar já que era minha primeira festa.
Pelo o que me lembro, tinha algo que não era tão denso como uma nuvem, era
um nevoeiro bem forte que veio do mar para nossa direção !!!
Agora não me lembro se ao sair da água sumiu ou não ... acho que estava
bastante excitado que nem me atentei ...

CESAR AUGUSTO CARVALHO RG: 28.780.164-0

EDISON PIRES

( DESIGNER 3D)

Data: 04/12/2004
Local: Peruíbe – SP ~ Latitude: 24°16'43.23"S ~ Longitude: 46°56'22.71"O
Horário: ~ 23h40 Horário local de verão
Por volta do horário citado acima foram avistados vários pontos luminosos
(aproximadamente 30) transitando pelo céu entre os azimutes leste e sul. Esse
pontos luminosos com certeza não eram satélites, pois o seus brilhos não eram
contínuos, estavam sempre piscando. Também não eram aeronaves, a
frequência que eles piscavam era superior aos sinalizadores das asas dos aviões
e não tinham diferenças de cor.
Não sei ao certo, mas acho que o avistamento durou aproximadamente uns 30
minutos.

Edison Pires
245

DORALICE MARTINEZ ARGUDO

(cabelereira)

Eu, Doralice Valdrighi Martinez Argudo, RG 7569979, estou relatando aqui uma
das experiências vividas em 2004 na festa da praia que a Casa do Consolador
realiza para Iemanjá em dezembro de todos os anos.
Frequento a casa desde 1997 e costumo ir às festas da praia. Uma das festas
que me marcou e me recordo como se fosse hoje foi a de 2004, quando
comecei a ver duas luzes que se movimentavam no horizonte que se
aproximavam e recuavam quando as Iemanjás estavam no mar ministrando os
passes. Confesso que fiquei com um pouco de receio destas luzes
desconhecidas por mim que insistiam em se mover com muita rapidez e que
ficavam muito brilhantes.
Quando os médiuns e assistidos adentraram no mar, elas se aproximaram.
Depois os assistidos voltaram para a praia e os médiuns continuaram no mar.
Quando os médiuns e assistidos entraram no terreiro, um clarão se formou no
mar e as luzes começaram a piscar com muita rapidez.

FILIPE SOARES SORIANO

(FISIOTERAPEUTA)

O relato que vou descrever aconteceu em 04 de dezembro de 2004 em um


evento anual que costuma ter centenas de pessoas e é promovido por uma casa
de caridade denominada Casa do Consolador. Apesar de ser uma descrição, os
leitores irão perceber que dentre os relatos dos diversos autores contidos neste
livro será muito provável encontrar algumas diferenças na história e isso ocorre
porque, além de ter sido um evento completamente inesperado, os
acontecimentos fogem completamente do que consideramos real ou aceitável
no nosso “dia-a-dia”. E, exatamente por ser um acontecimento diferente, nossa
mente pode pregar-nos algumas peças e alterar alguns fatos já não tão
lembrados com exatidão! Ainda assim, prometo-lhes escrever da maneira mais
descritiva e factual possível, para não transformar esta história em apenas uma
estória.
Antes de escrever sobre dezembro de 2004, considero importante comentar
sobre os dois eventos antecessores, de dezembro de 2002 e de dezembro de
2003, onde também ocorreram situações inusitadas e que talvez tenham alguma
relação, que infelizmente eu não saberia explicar qual, com o que ocorreu em
2004.
246

Em dezembro de 2002, no mesmo evento anual promovido pela Casa do


Consolador, tudo ocorreu como todos os outros anos, não fosse um detalhe:
exatamente ao final do evento, quando começamos a despedirmos uns dos
outros, uma “imagem” de um pássaro, passa por cima de nós chamando a
atenção de todos. Poderia até ser um acontecimento normal, até por que no local
onde são realizados estes eventos uma vez ou outra são avistadas algumas
gaivotas. A questão é que, o pássaro (ou imagem de um pássaro) que passou
por cima de nós tinha pelo menos o dobro do tamanho, senão o triplo de uma
gaivota comum, e, além disso, ao passar por nós, o pássaro havia sumido e
deixado um rastro iluminado que durou pouquíssimos segundos.
Em dezembro de 2003, foi o primeiro ano destes eventos que diversas pessoas
relataram por várias vezes durante a noite, ter visto algo diferente no céu, ou
luzes que apareciam e desapareciam sem motivo plausível e etc. Relatos estes
que se repetiriam no ano seguinte: 2004.
Em dezembro de 2004, muitas das centenas de pessoas presentes já chegavam
ao evento esperando por algum acontecimento pelo menos semelhante ao dos
anos anteriores. E realmente, durante toda a noite foram vários os relatos de
“algo piscando no céu” ou “algo se mexendo entre as estrelas”. Sinceramente,
não presenciei nenhum destes momentos, e a única coisa que me chamava a
atenção por vezes durante a noite era uma luz pequena e bem brilhante que não
estava no céu, e sim a poucos metros de onde eu estava.
De início, achei que esta pequena luz fosse um vagalume, e se realmente fosse
um vagalume, o que estaria ele fazendo ali? No meio da praia com tantas
pessoas ao redor? Sem falar que esta luz, apesar de pequena, parecia ser maior
do que o tal vagalume e parecia sumir em determinados momentos. Estes
motivos me levaram a sempre prestar atenção quando visse esta luz aparecendo
novamente, e a última vez que esta apareceu foi justamente ao final desta “Festa
da Praia”, momentos antes do grande acontecimento o qual é o motivo deste
relato.
Ao final deste evento que chamamos de “Festa da Praia”, nós, trabalhadores e
responsáveis pelo evento, estávamos lado-a-lado em frente ao mar, bem no
começo, onde apenas os pés eram molhados pela água do mar, e estávamos
agradecendo pela noite, pelo trabalho e etc. Não lembro quantos de nós
estávamos presentes, mas havia pelo menos uns cinquenta trabalhadores, além
de diversos assistidos posicionados alguns metros atrás.
Exatamente no final dos agradecimentos, a já citada “pequena luz” apareceu ao
meu lado a mais ou menos um metro de distância e na altura de meus joelhos e,
intrigado com o que eu pensava ser um vagalume, fui atrás desta luz para ver
realmente do que se tratava aquilo. Quando, depois de alguns segundos, ela
novamente sumiu sem deixar nenhum rastro. Ao me virar novamente em direção
aos outros trabalhadores, reparei que todos ainda estavam olhando em direção
ao mar, olhando para algo que parecia se aproximar de onde estávamos.
De longe, este objeto vindo do oceano em direção à praia, parecia apenas uma
nuvem, ou um nevoeiro, ou uma neblina, algo difícil de descrever porque
enquanto estava longe, parecia se aproximar rápido e de repente, quando
chegou a certa distância, simplesmente parou! Não sei explicar o porquê mas,
possivelmente, nosso cérebro começa a buscar a informação do que poderia ser
aquilo: um barco? Uma grande lancha? Porque tem uma nuvem em volta do
barco? Todas essas perguntas e muitas outras começaram a aparecer em
247

questão de segundos para tentar explicar o que estava acontecendo mas


nenhuma resposta estava chegando!
Em algum momento, talvez pela falta de respostas, minha curiosidade começou
a surgir e comecei a andar em direção àquele objeto, chegando a ficar com as
pernas quase que totalmente dentro da água! O objeto, apesar de estar por trás
de uma nuvem, neblina ou algo do tipo, parecia ter um formato de um “8” na
horizontal ou talvez dois objetos arredondados um ao lado do outro e parecia
estar sobre a água (assim como um navio, barco, etc).
Neste instante, virei para meu lado direito e vi que poucas pessoas também
tiveram a mesma atitude e estavam indo de encontro àquele objeto ainda não
identificado. Mas, ao mesmo tempo em que alguns iam em direção ao objeto,
percebi que alguns estavam andando de costas, indo para o sentido oposto ao
do objeto, e neste momento, a insegurança foi mais forte que a curiosidade, o
que me fez parar de andar e ficar apenas observando o que poderia acontecer.
Não sei dizer quanto tempo se passou neste instante em que fiquei apenas
observando aquele objeto, talvez alguns segundos, ou alguns minutos. E durante
todo este pequeno período de tempo, o objeto manteve-se imóvel, o que, para
mim gerava ainda mais insegurança, porque não sabíamos o que era aquilo e
nem porque estava lá! De repente, em questão de segundos, uma luz acendeu,
começou a movimentar-se e simplesmente sumiu, indo rapidamente na
horizontal, em direção ao extremo sul da praia, deixando um rastro, um feixe de
luz que logo sumiria.
Infelizmente não consigo explicar o que aconteceu naquela noite, e muito menos
o que senti durante e após este evento. Lembro que não consegui contar esta
história nem aos meus melhores amigos por pelo menos um ano, pois não
saberia nem por onde começar ou como comprovar a veracidade do acontecido
senão pelas minhas palavras.
Espero que, algum dia, possamos entender o que realmente aconteceu naquele
dia e quem sabe presenciar novos eventos como esse!

F.S.

RG: 29332615

LARISSA SAVIANO

( odontologista)

Eu, Larissa Gonso Saviano portadora do RG 44.316.183-5 estava presente no


dia 04/12/2004 na Festa da Praia da Casa do Consolador que ocorre todos os
anos em Peruíbe,fechando os trabalhos do ano da casa. Estava sentada ao lado
do Tupã e vi como se fossem 2 estrelas verdes correndo pelo céu e questionei
o que poderia ser aquilo que estava vendo, pois não era comum, Tupã confirmou
que eram 2 naves extraterrestres que estavam nos protegendo durante os
trabalhos, pois havia naves que não eram "do bem" (não foi esta a expressão
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que ele usou especificamente, mas o sentido é esse) mas que não precisávamos
nos preocupar e não era para falar nada sobre isso. Elas permaneceram durante
todo o trabalho.
Quando chegou a hora do ritual de pular as ondas ao lado das Iemanjás vi na
linha do horizonte um clarão, como se houvesse um holofote em cima do mar,
em seguida foi como se uma bola prateada rodeasse todos os trabalhadores que
estavam na água e nesse momento a Mônica (médium) pediu que todos os
trabalhadores saíssem da água imediatamente porque os extraterrestres
estavam se aproximando e dessa forma saímos da água e voltamos para a roda
dentro do terreiro (como de costume em todos os trabalhos, fazemos uma roda
no começo e ao final destes),neste momento todas as estrelas começaram a
brilhar ao mesmo tempo e vi várias luzes verdes andando pelo céu.

NADJA SASSON

(JORNALISTA)

A história de conhecimento e contato com seres extraterrestres nas atividades


da Casa do Consolador, teve seu ápice documental em 2004, no encontro do
grupo na Praia de Peruíbe revivido nesse momento de lembranças de seus
principais momentos, e se torna curiosa a meu ver pelo fato de que ao refletir
sobre a questão, vemos como nos parecem familiares e “naturais”.
Desde o início da inclusão do tema no dia-a-dia dos trabalhadores, de forma
mais incisiva, e de forma mais cautelosa, entre os assistidos da Casa, mostra
uma linha do tempo de preparo, compreensão, aceitação, até a inclusão nos
tratamentos oferecidos.
A preocupação permanente da dirigente da Casa em estar sempre trazendo
novos conhecimentos que agreguem às discussões sobre o despertar das
consciências individuais , que leve ao questionamento permanente e
compreensão de nossas missões e o poder que temos sobre os próprios
destinos, facilitam a compreensão e abertura para a introdução de tópicos que
ajudem a um melhor entendimento, do intrincado sentido da vida em um contexto
mais amplo e Universal, como a agenda sutil e reveladora que foi sendo adotada
com relação aos Extraterrestres, desde introdução nas palestras, até seminários,
documentação, aparição e tratamento.
Nessa época de maior proximidade, tivemos oportunidade de avistar naves na
própria Casa do Consolador, umas duas vezes, eu particularmente vi da janela
do meu apartamento que fica no 11º andar e está localizado no ponto mais alto
do Sumaré, umas três vezes e chamei meus filhos para verem comigo , pois
fomos também aprendendo a diferenciar de avião, helicóptero, estrela e outras
manifestações do espaço aéreo.
O avistamento na Praia foi precedido de uma ansiedade coletiva especialmente
entre os trabalhadores, em função do anúncio prévio feito em um contato na
Casa por Akhenaton. O tempo fechado não permitia vislumbre de nada, até que
já com o adiantamento das atividades alguém viu um objeto no céu se
deslocando com uma luz diferente, e começou um burburinho contido sem
alarde. Com a incorporação das Iemanjás e a ida para o Mar, o Céu já estava
249

bem limpo, quando os Médiuns deram as mãos para agradecerem já voltados


para o Mar, pois quando da limpeza ficam de costas, teve início a movimentação
de várias Naves, de cores azuis e verdes, em círculo, algumas, outras em linha
reta, e acima de tudo, e que me deixou absurdamente feliz, o aparecimento de
pequenas luzes azuis que traçavam uma trajetória em linha reta até as pernas
dos Médiuns, sendo duas vezes ao meu lado, que em seguida nos foi dito eram
sondas de reconhecimento.
Estávamos todos tomados de uma euforia imensa, um sentimento de integração
e deslumbramento pela oportunidade antes uma conjectura e agora realidade
insofismável. Todos queriam o contato físico com certeza, e a força mental deve
ter de alguma forma, provocado uma outra ação deles que foi a formação de dois
blocos de nuvem no horizonte, foi quando nossa líder achou melhor por
precaução, soubemos depois, encerrar os trabalhos e retornarmos para a areia.
Mas a alegria e felicidade incontida pela presença pacífica e surpreendente de
nossos irmãos intergalácticos permaneceu dentro de todos e na semana
seguinte durante as atividades da Casa não se falou em outra coisa. Você estava
lá? Você viu? Agradeço muito ter sido permitido a nós partilhar desse momento.
A gente nunca mais é o mesmo, sabe com certeza que pertence a algo muito
maior e “infinito”.

Nadja Sasson
RG 2477941-5

ROSANGELA BALDAN VASCONCELOS

(PAISAGISTA)

Festa da praia, festa feita todo ano para homenagear Iemanjá.


Todos os trabalhadores espantados preparando para o inicio do trabalho o céu
estava meio nublado e muito vento fora do normal.
De repente o céu começou a ficar limpo e clarões começaram a surgir e vários
pontos luminosos.
Quase no final dos trabalhos fomos para beira mar, demos as mãos, a
homenagear Iemanjá. Começaram a aparecer muitos objetos emitindo sinais
luminosos coloridos de uma beleza infinita.
Ficamos admirados, acenando para eles que respondiam com mais luzes.
Olhamos para as outras áreas ao redor do terreiro tudo. Na nossa frente
ocorria o fenômeno maravilhoso, próximo aos nossos olhos.
Mais ou menos 200 pessoas assistiram isso fora da água, todos queriam
entender, saber realmente o que era isto. Tamanha era a beleza, que fomos
agraciados naquele dia

THAÍS VALDRIGHI

( bancária)
250

Meu Nome é Thaís Valdrighi, tenho 28 anos e na época da festa da Praia tinha
20 anos.
Trabalhava na Casa do Consolador há 03 anos. Hoje, continuo frequentando
esta casa que realiza tantos trabalhos lindos e que nos auxilia em todos os
momentos.
No dia da festa da Praia em 2004, no começo da festa, estava sentada ao lado
do Caboclo Tupã (médium Mônica), quando vi como se fossem duas estrelas
andando pelo céu e, na hora, questionei sobre isso. O caboclo Tupã confirmou
que eram duas naves extraterrestres nos protegendo naquele dia e que estariam
presentes durante toda festa mas que não era para falar sobre isso com mais
ninguém e realmente foi o que ocorreu.
Nesta festa, todos os trabalhadores fazem dão as mãos e ficam no mar, junto
às Iemanjás, e neste momento, vimos na linha do horizonte um clarão e logo
depois como se uma bola prateada brilhante rodeou todos os trabalhadores,
encostando nas ondas que chegavam. A médium Mônica pediu que os
trabalhadores da casa se afastassem da água pois os extraterrestres estavam
se aproximando. Eu senti uma sensação que não sei bem explicar, mas
realmente parecia que alguma força, alguma luz estava próxima de nós,
deixando muitas pessoas emocionadas.
Ao final dos trabalhos, todos entraram novamente no terreiro ( como sempre é
feito ) para o encerramento, quando todas as estrelas começaram a piscar ao
mesmo tempo, e vi dois pássaros darem uma volta em cima de todos que
estavam presentes.
Realmente não sei explicar ao certo o que aconteceu, mas sempre tive essas
imagens em minha memória e tenho certeza que naquele dia aconteceu algo
muito especial.
Obrigada!

VERA LUCIA NORDI

(PROFESSORA)

Os trabalhos iniciaram às 19hs30 , porém antes, choveu muito e achamos que


os trabalhos seriam prejudicados, porque ventava muito e o frio era intenso. Mais
ou menos às 22 hs, parou de chover e o céu abriu.
Em alto mar, luzes começaram a ser vistas, subindo o céu, por todos os que
olhavam nessa direção.
Algumas apareciam no céu e sumiam de repente. Foi assim a noite toda.
No final, quando os médiuns estavam no mar, começaram a aparecer luzes
redondas bem claras na água, perto da gente.
Foi lindo e todos ficaram eufóricos .
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