Projeto Contato E Book
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PROJETO CONTATO
MARGARETE AQUILA
MÔNICA DE MEDEIROS
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Primeiro, é ridicularizada.
Arthur Schopenhauer
“Para não arrefecerdes, imaginai que podereis vir a saber tudo. Para não presumirdes,
refleti que, por muito que souberes, mui pouco tereis chegado a saber.”
RUI BARBOSA
DEDICATÓRIAS
Decidimos dedicar esta nova edição a todos os ufólogos mundiais, cujo trabalho
nos atraiu para este fascinante e vanguardista campo de pesquisa e estudo da
atual humanidade terrestre.
Sem estas pessoas, que tiveram a coragem de falar sobre um assunto exótico e
ficcionista para a maioria da humanidade, ainda hoje, sem medo de serem
execradas, como foram, pela opinião pública, será que esta edição estaria sendo
lançada?
Então, dedicamos este livro a Beth e Barney Hill, Betty Andreasson, Travis
Walton, Kenneth Arnold, Thomas Mantell, Abbiate Guazzonne, Antonio Villas
Boas, Bianca Reis e todos os abduzidos que abriram o caminho para o assunto
ser levado ao mundo.
Aos pesquisadores e revolucionários Joseph Allen Hynek, Aymé Michel, Budd
Hopkins, Jonh Edward Mack, Gilda Moura, David Michael Jacobs, Roger Krevin
Leir, Collin Andrews, Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima por
tantas contribuições ao descobrimento sobre o fenômeno UFO e sobre os
abduzidos e contatados.
E, sobretudo, aos extraordinários pilares da ufologia brasileira, que nada devem
aos melhores pesquisadores internacionais. Eles são a referência para qualquer
pessoa que queira saber sobre o assunto de modo profundo, despreconceituado
e lógico: Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa (General Uchôa), Ademar Eugênio
de Mello, Claudeir Covo, Irene Granchi (a pioneira), José Vitor Soares e tantos
outros cuja honestidade de propósitos e dedicação descortinaram o infinito.
Jamais esquecendo dos amigos Marco Antonio Petit por tantos ensinamentos.
Um agradecimento especial à CBU, Comissão Brasileira de Ufologia, pelo
incansável trabalho junto aos governos brasileiros para a desclassificação dos
arquivos militares sobre ufos e seus ocupantes. Milhares de páginas estão,
agora, acessíveis a todos os brasileiros para que possamos conhecer mais sobre
os ufos no Brasil. Muito mais ainda precisa ser desclassificado.
E seria injusto não dedicarmos à Equipe UFO que tantos ensinamentos propicia.
A todos os frequentadores e trabalhadores da Casa do Consolador por aceitarem
e acreditarem nesses seres diferentes que vem das estrelas, nos ajudar, todas
as semanas há mais de uma década.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Conviver com as diferenças não é fácil. Procurar conhecê-las, com mente aberta,
antes de as criticar é sábio. A verdade tem muitas faces e é preciso
amadurecimento superior para admitir que a nossa é apenas uma delas.
CAPÍTULO 1:
MINHA HISTÓRIA COM A UFOLOGIA
MARGARETE ÁQUILA
Falar de ufologia não é um tema tão fácil num mundo onde a desinformação é
uma estratégia muito utilizada para deixar a população confusa e na ignorância
sobre o assunto. Falar da ufologia numa visão abrangente, multifacetada,
abordando temas de pesquisas em áreas científicas recentes (que chamamos
ciência de ponta) e espirituais é mais complicado ainda.
Da mesma forma que a ufologia ainda não é considerada uma ciência pela
comunidade científica ortodoxa, a espiritualidade também não o é. E o que
abordaremos são assuntos muito novos, pesquisas recentes de experiências
que mais vivemos e sentimos seu resultado do que comprovamos com métodos
científicos que preencham os axiomas exigidos para sua comprovação.
Por conta disso, os apontamentos que serão expostos neste livro se compõem,
em parte, das experiências vividas, somadas às pesquisas pessoais nas áreas
de arqueufologia, ufologia, física quântica, psicanálise, música e espiritualidade,
abrangendo esse complexo tema em suas várias facetas: a psique dos seres
extraterrestres, dos contatados e dos abduzidos, a importância da música para
os extraterrestres e tantos outros assuntos que serão abordados.
Uma característica do meu trabalho musical e de psicanálise é a de não criar
barreiras ou fronteiras limitantes que impeçam de ver outros pontos de vista.
Canto e palestro em qualquer lugar onde queiram me ouvir. Aprendi com a
música que a linguagem é universal e podemos falar das mesmas coisas em
todos os lugares, respeitando a maneira como percebem, a linguagem utilizada
e como entendem o mundo e o que está fora dele.
Nessas minhas experiências, em todo tipo de lugar, percebo que a
espiritualidade e a ufologia caminham absolutamente juntas, com o mesmo
objetivo, tendo a mesma trajetória e estratégia de auxílio ao planeta e à raça
humana.
Na verdade, nós é que insistimos em fazer as divisões e classificações.
Reduzimos a verdade à nossa maneira de ver. No entanto, vemos apenas um
pedacinho e uma parte do Todo. A Fraternidade Branca e seus mestres
ascensionados têm a mesma intenção dos Espíritos de Luz, cuja intenção é a
mesma dos extraterrestres mais evoluídos, igual à intenção dos anjos e santos
da igreja católica e que é a mesma dos caboclos, índios e outros na umbanda.
O que diferencia um do outro são os métodos pelos quais cada um chega à sua
evolução e felicidade. A velha frase “Muitos caminhos levam a Roma” é para lá
de verdadeira. Cada um com a sua maneira de chegar ao mesmo lugar. E não
poderia ser diferente, somos únicos, com experiências únicas e estaremos
próximos daqueles que têm mais ou menos a mesma experiência que nós, que
falam a mesma língua e utilizam os mesmos métodos para compreender,
interpretar e viver a vida.
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Nada é por acaso e nas trilhas dessa minha existência sempre ocorreram
situações e fatos que me uniram à ufologia. Não me considero uma abduzida,
embora isso não seja descartado, mas sim, uma contatada. Não tenho
lembranças negativas ou traumas com esses seres (que me lembre!), mas notei
uma familiaridade com eles e com sua linha de raciocínio. É como se eu
compreendesse os caminhos percorridos por suas mentes, corações e
comportamentos. Isso não me torna um deles ou mesmo parecida, de modo
algum. Pelo contrário, com essa percepção ficou muito claro como sou limitada,
e como tenho que ampliar meus paradigmas e minhas redes neurais para chegar
a um nível mínimo de me comportar como eles. É mais ou menos parecido com
a história que ouvi do Dr. Espanhol, Espírito de Luz que dirige os trabalhos
espirituais da Casa do Consolador. Certa vez, ele foi convidado para participar
de um evento musical no planeta Vênus. Ao assistir o espetáculo, ele que já foi
um famoso músico no planeta Terra, ficou tão encantado que sentiu uma ponta
de inveja de seu compositor. Quando se deu conta, notou que os seres ao seu
lado o olhavam com misericórdia e voltando a atenção para si mesmo viu que
sua energia antes brilhante havia mudado para uma cor escura. Sua vergonha
foi tamanha que pediu para voltar pro seu lugar atual porque ainda não se
encontrava preparado para estar tão desnudo em sua pequenez. Quando me
comparo com os seres extraterrestres que conheço me vejo numa situação
semelhante a essa história.
Minha ligação com a ufologia começou desde a infância, influenciada pelos
filmes de ficção de “guerra nas estrelas” e por meu irmão mais velho, José, que,
aquariano como eu, lia livros sobre o assunto, desenhava naves espaciais e
projetos mecânicos sobre seu funcionamento. Achava aquilo maravilhoso e
percebi como ele conhecia intuitivamente sobre o assunto.
Na primeira grande crise existencial de minha vida buscava respostas filosóficas
e espirituais para a razão de minha existência. Não me sentia percorrendo o
caminho que me realizaria como ser. Estava no caminho de me realizar
profissionalmente, mas um vazio enorme não era preenchido. Com isso conheci
a doutrina espírita. Católica de carteirinha e com muito preconceito entrei num
centro espírita pela primeira vez, apresentado por uma amiga. Tinha medo de
tudo, não queria que me dessem o passe de limpeza na entrada do centro com
medo de ficar “contaminada” por alguma energia estranha.
Com o passar do tempo fiz cursos de autoconhecimento dentro da doutrina na
“escola de aprendizes do evangelho” e curso de “médiuns”. Percebi a
importância do autoconhecimento, de domínio de si mesmo, da profundidade da
doutrina e de suas bases e das explicações de muitos fenômenos espirituais até
então, para mim, misteriosos e sem explicação.
Entrei numa busca pessoal de meus valores, de minha missão, de quem sou eu,
para que estou aqui, e descobri várias facetas até então desconhecidas.
Nas sessões mediúnicas na Casa Geraldo Ferreira, de 1994 a 1999, os médiuns
de minha turma viam naves espaciais e seres diferentes de outros planetas
trabalhando em conjunto com os humanos desencarnados na desobsessão e
doutrinação de espíritos em dificuldades. Fiquei surpresa com os relatos, e vi
coincidências entre os fatos relatados e as minhas convicções. Mais surpresa
ainda porque estava numa casa Espírita e não esperava que falassem sobre
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isso. Como era uma turma jovem, novas ideias estavam surgindo e preconceitos
ou conceitos antigos e rígidos estavam se transformando.
Até essa época havia lido diversos livros sobre ufologia, porque o tema e os fatos
relatados eram para mim muito naturais, como se já os tivesse vivido, sem
precisar me esforçar para acreditar neles.
O livro que mais me identifiquei na época foi o do autor Charles Passwell
“Semeadores do futuro” onde as experiências vividas por ele me soavam como
naturais.
Em 1997, iniciei o projeto musical “Xendra”, nome inspirado por uma amiga, mãe
de minha parceira na época, que segundo o livro de Charles Passwell significa
portal interdimensional de luz. É assim que vejo meu trabalho musical: uma
ferramenta para abrir portais e transportar as mentes e corações a um outro
estado de consciência. Esse projeto nasceu quando estava em meu processo
de autoconhecimento e percebi a suavidade de minha voz e a aceitei como era.
Antes disso queria cantar músicas mais agressivas que condiziam com meu
estado psicológico e comportamental. Foi um processo lento de autoaceitação.
Precisei compreender que minha agressividade vinha, dentre outras coisas, do
medo de não ser amada e respeitada. Com isso meu coração se acalmou.
Comecei a tirar a máscara de autoproteção (a agressividade) e percebi o que
tinha de mais positivo na suavidade da minha voz e do meu ser.
Foi aí que se iniciou esse projeto musical de elevação energética que promove
a interiorização, o autoconhecimento, o contato com as mazelas interiores e liga
o ser ao mais sutil e mais elevado em nós onde podemos fazer emergir o melhor
de nossa essência.
Não sabia bem o que estava fazendo, mas ao cantar sabia o que queria causar
nas pessoas.
Esse trabalho, que continua até hoje, bem mais claro e definido em seus
objetivos, culminou nos 8 CDs e DVDs com músicas para elevação energética.
Em 1999 resolvi pesquisar mais a fundo sobre ufologia quando percebi que meu
trabalho musical tinha uma sintonia muito forte com este campo de pesquisas.
Conheci as mensagens de um ser, que denominamos “ O Arcturiano”, e elas
condiziam muito como a minha maneira de raciocinar. Sua coerência era
fantástica e seu conhecimento de psicanálise era enorme e ainda
incompreensível para mim. Nas mensagens que recebi e nas conversas que tive
com esse ser através de um contatado que as transmitia notei como eu era
vulnerável, ainda, às situações mais difíceis que aconteciam em minha vida. Isso
se devia ao fato de ainda conhecer muito pouco sobre minhas fraquezas e
percebi como era escrava delas. O Arcturiano sempre dizia que somos escravos
daquilo que não conhecemos em nós e que nos tornamos fracos por esse
motivo. Que somos bons em essência só não sabemos o quanto. Isso me uniu
mais ainda com a doutrina espírita na qual tive o primeiro “insight” de
autoconhecimento (e que é um de seus pilares) e com a ufologia, onde seres,
como O Arcturiano, me ensinaram tanto sobre sua importância.
Este ser me aconselhou a estudar duas coisas (além de um monte de outras):
psicanálise e física quântica. Com esse conselho fiz o curso de psicanálise da
Trilogia Analítica , gerando uma reviravolta em minha vida. Ele dizia que isso me
aproximaria da maneira de pensar de um ser extraterrestre de quinta dimensão
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à qual ele pertence. Comecei então minha jornada na pesquisa e percebi a razão
de seu pedido. Ainda era muito rasa em meus potenciais e dificuldades. Tinha
paradigmas e crenças absurdamente reducionistas e limitados que separavam
nossos mundos com um abismo gigante. Esses estudos e a mudança interior
acabaram, então, se tornando uma importante meta. Queria de alguma forma
diminuir a distância existente entre mim e esses seres mais evoluídos, para ter
condições de conversar de maneira linear, sentir a paz e a harmonia que eles
sentiam mesmo no meio de um furacão. Percebi que seres da quinta dimensão
são felizes independentemente do que ocorre e seus sentimentos são simples e
profundos enquanto as nossas emoções , seres tridimensionais, sofrem muitas
oscilações e nos enlouquecem em determinados momentos. Aquela serenidade
e felicidade me trouxeram a forte necessidade de superar minhas deficiências.
Tomando por base os estudos da psique humana, busquei compreender, ainda
que por amostragem, como sentem, pensam e reagem seres de maior evolução,
fossem extraterrestre de quinta dimensão ou seres humanos desencarnados
mais evoluídos que chamamos de “mentores” ou “seres de luz”. Analisando
ensinamentos daqueles com quem tive contato mais amiúde, depreendo que
seres de evolução similar têm objetivos parecidos, ainda que sejam de planetas
diferentes. Os próprios extraterrestres com os quais contactamos dizem que nós
temos a mania de separar tudo em pequenos pedacinhos e que para eles não
existe essa separação. O que existe são seres mais evoluídos deste e de outros
mundos e dimensões atuando na mesma força-tarefa cujo objetivo é elevar a
consciência e o padrão vibratório da raça humana para o novo milênio e para as
novas energias que exigem mais evolução a fim de gerar o que chamam do
“quantum energético” necessário para que permitir a entrada na Nova Era.
Em 2009, numa outra crise existencial, percebi que estava longe de meus
objetivos. Não sabia onde errara nem o que devia fazer, mas sentia uma intuição
de precisar retomar o caminho, concentrar-me no que tinha a realizar. Com essa
necessidade gritando dentro de mim, numa angústia por respostas busquei uma
iniciação xamânica. Sentia a necessidade de novamente estar em contato com
meu ser essencial. Buscava novamente as respostas dentro de mim. Sabia que
precisava mudar e precisava descobrir todo esse mistério.
Fui para a iniciação com medo de passar mal, de ter visões assustadoras, como
foram relatadas por pessoas que haviam passado pela experiência. Em
determinado momento saí consciente de meu corpo numa projeção astral, e em
estado alterado de consciência tive experiências indescritíveis e maravilhosas.
Dentre as coisas que ocorreram e que não cabe detalhar aqui, a mais importante
é a experiência musical acompanhada por seres diferentes.
Em determinado momento fui levada por um ser (o qual só ouvia a voz) para um
local muito diferente da Terra, com prédios construídos de cristal. Um local
amplo, aberto, com plantas de cores muito vivas, neon, animais de grande porte
como leões e tigres, mansos e soltos ao meu lado. Tudo muito calmo e
silencioso. Este ser me contou que vivi naquele local e que meu trabalho era o
de repórter. Achei muito esquisito porque nunca pensei nesta profissão, nunca
me interessei pelo assunto. Ele continuou dizendo que minha função era
transmitir as notícias do planeta Terra através de minha voz, cantando melodias.
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CAPÍTULO 2
PORQUE VIM PARAR NA UFOLOGIA
MÔNICA DE MEDEIROS
Ele me disse que eu não iria me esquecer das imagens que me mostrava e que
eu teria um trabalho a fazer, mas que eu não precisava me preocupar porque ele
e seus amigos iriam me ensinar o que fosse necessário.
Eu dormia no quarto de minha tia Iracema, o outro anjo que esta vida me trouxe.
Eu chamei por ela, mas não pareceu me ouvir porque não acordou.
O “Gasparzinho” saiu voando pela janela fechada e isso me assustou, então,
lembrei-me dos quadrinhos, afinal, fantasmas passam por janelas e paredes.
Na manhã seguinte, contei pra minha tia e para minha avó Rachel sobre o meu
novo amiguinho.
Claro que ouvi:
- Foi apenas um sonho!
Era estar na minha cama e, de repente, estar numa nave pequena que voava
rápido pelas nuvens, deixando as luzes das cidades lá embaixo. Apenas uma
vez, vi isso. Até hoje, tenho medo de altura.
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Os grays eram os únicos ocupantes que eu via na nave, mas eu não era sempre
a única criança humana presente. Às vezes havia outras. Algumas mais
acordadas do que eu, outras ainda dormindo. Felizmente, foram muito poucas
vezes. Não me lembro de haver qualquer reação contra os abdutores.
Nenhum mal nos era feito nessas curtas e rápidas viagens que terminavam
quando a pequena nave entrava numa bem maior.
Na primeira vez, achei que estivesse sendo engolida por uma baleia, que era o
maior animal que havia na Terra.
Dentro da nave maior, que podemos chamar de nave-mãe, as características da
navezinha permaneciam e, hoje, posso descrever isso em termos adultos.
Aparência de aço escovado, luzes indiretas e amenas ou muito brilhantes,
temperatura agradável, ainda que mais fria do que o normal, silêncio, ausência
de movimento de outros seres, como se estivéssemos num andar reservado para
nós.
Meu amiguinho me levava, pela mão, sem qualquer reação minha de fuga , para
uma sala onde tinha uma mesa de metal, bem alta, sobre a qual havia focos de
luz.
Uma típica mesa de exames ou cirurgia, que vemos nas salas de nossos centros
cirúrgicos.
Não me lembro como eu chegava na mesa porque ela era alta tanto para mim
quanto para os grays.
Mas, deitada nela, eu não podia me mover, exceto os olhos.
Isso me dava uma sensação de medo muito grande. Um medo que ainda se
insinua à medida que estou escrevendo este capítulo.
Dessa sala, tenho lembranças desconfortáveis, algumas dolorosas.
Lembrança de ter minha mente invadida por mentes muito mais fortes que
pareciam ser capazes de ler memórias minhas trancafiadas nas linhas do tempo
de vidas passadas, concluo, hoje. Eles entravam dentro de mim pelos meus
olhos. Era assim que eu sentia. Os olhos negros e grandes deles.
Lembranças de agulhas e metais frios sendo introduzidos em meu corpo,
causando dor e agonia.
E, ao mesmo tempo, lembrança de seres muito altos, muito bonitos e tranquilos
que insistiam em dizer, mentalmente, que eu não precisava temer coisa alguma,
que tudo estava bem e que eles não queriam me machucar.
Mas machucavam, por vezes.
Contudo, eram capazes de encher minha mente de “fogos de artifícios”.
Sabe a beleza e a expressão de alegria infantil que temos ao ver os fogos de
artifício colorir o céu noturno com formas lindas?
Era o que eles me davam, quando a dor estava presente. Isso e uma espécie de
sorvete de creme, depois de tudo. Aliás, para registro, não aprecio sorvete de
creme até hoje.
Mas estes momentos de dor eram muito menos frequentes do que os momentos
de pura alegria junto a eles, fossem grays, fossem humanos gigantes.
A maioria das vezes em que fui à nave-mãe, tanto quanto me lembro, não havia
o raio de luz.
Apenas me afastava de meu corpo físico, via-o na minha caminha, e seguia com
Zylok, em direção a outro plano de existência. Eu achava que eles deixavam um
robô no meu lugar. Nada entendia de projeção astral, na época.
Essas eram as viagens gostosas porque não havia sala de cirurgia, nem agulhas.
Não havia dor, nem medo.
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E vimos luzes , como esferas azuladas, dentro da sala, com movimentos nada
ordenados mas sem qualquer caos.
Nossos sentimentos eram um misto de euforia e receio.
Afinal, nada sabíamos desses dois seres que falavam com voz tão metálica que
nos doía o ouvido.
E eles nada mais informaram além das mensagens que davam.
Não tive sonhos ou projeções astrais relativas a eles e a desconfiança sobre as
intensões dos mesmos era grande.
Sem qualquer referência a qual pudéssemos nos agarrar, perguntamos aos
Mentores da Casa do Consolador o que estava acontecendo e apenas ouvimos
que irmãos de fora estavam se aproximando para trabalhar.
Uma noite, semanas depois, enquanto tomava banho, ouvi minha beagle, Sissi,
começar a uivar muito. Na época, tinha 33 gatos e 8 cachorros. Mas somente
Sissi se manifestou.
Sissi é sapeca mas muito silenciosa. Ela só uiva em raras situações, como um
alarme.
Pensei que alguma coisa estava ocorrendo com minha adorada Tia Iracema, já
dependente física, cuja suíte dava para a porta do meu banheiro.
Desliguei o chuveiro, me enrolei numa toalha e sai para o corredor entre os
quartos.
Deparei-me com um ser feminino, humanoide, de traços muito delicados, cabelo
de um castanho dourado até os ombros, olhos grandes e azuis, vestindo um
macacão azul-pomba, com um símbolo na altura do coração.
Ela ergueu a mão direita, mostrando a palma para mim e, por telepatia, disse:
- Saudações!
Como se nada eu houvesse falado, ela continuou por telepatia, dizendo que
estava ali para iniciar nosso trabalho e que me propunha trazer um novo método
para ajudar meu povo e, em troca, eu deveria divulgar o povo dela e falar sobre
a presença e o porquê desta presença para o “meu povo”.
Naturalmente, eu disse que aceitava. Fiquei extasiada com a oportunidade de
conhecer o novo, de trocar informações, de ser a escolhida.
Ela , claramente, leu meus pensamentos porque moveu ligeiramente a cabeça
mas continuou como se a enxurrada de bobagens que passava por minha mente
não a perturbasse.
Ela me disse que eu teria de modificar algumas coisas para produzir o
ectoplasma adequado para o trabalho deles.
Não poderia mais comer qualquer animal, o que não me pareceu difícil já que eu
quase não usava carnes.
Não poderia tomar bebidas com xaropes artificiais e isso foi complicado porque
eu amava essas deliciosas gasosas, ainda que soubesse do malefício à saúde
que são.
Então, temi pelo pior : ouvir dela que eu deveria parar de comer chocolate.
Mas, a extraterrestre sisuda apenas completou meu pensamento:
- Isto não está no contexto, agora.
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A última solicitação dela era que eu falasse sobre “eles”, onde me convidassem
e eles concordassem. Sempre falando no plural, quando se referia ao seu grupo.
Ou seja, que eu me expusesse e disso não gostei. Mas concordei porque me
senti lisonjeada.
Quanta tolice! A vaidade que ali se insinuou poderia ter posto fim a todo o projeto
deles.
Minha tia Iracema tinha grande sensibilidade e viu a extraterrestre, que
respondeu a minha pergunta sobre como se chamava com um lacônico:
- Shellyana . Plêiades como origem.
Então, o primeiro momento foi muito bom e pode ser compartilhado com a
pessoa que eu mais respeitava.
Imediatamente, telefonei para meus amigos mais próximos, todos da Casa do
Consolador e membros das reuniões de domingo em minha casa, para contar a
novidade.
Assim tem sido desde 2004, já que comecei a falar sobre a vida fora da Terra,
dentro da Casa do Consolador, imediatamente.
Mas não pense que tudo foi fácil.
A emoção foi se apoderando de mim e do meu grupo de amigos.
E morreu quando passei a falar sobre os extraterrestres dentro da entidade
universalista.
A maioria dos trabalhadores começou a temer por minha sanidade mental. O
diagnóstico de minha infância voltou: obsessão.
Agora mais séria porque, afinal, eu era a presidente da Casa.
Frequentadores deixaram de comparecer, trabalhadores arrumavam desculpas
para se ausentar.
Uma obra de 12 anos ficou em sério risco.
Então, o sumido Akenathon manifestou-se novamente, agora, baixando a
temperatura de todo salão de atendimento, em pleno novembro, para menos de
15 graus, em poucos minutos.
Disse que eles iriam se mostrar quando estivéssemos perto do mar.
Ora, todo primeiro sábado de dezembro, reunimos trabalhadores e
frequentadores da Casa do Consolador, numa praia em Peruíbe, para um
trabalho espiritual especial que vai das 19 horas e 30 minutos até a meia noite,
pontualmente. Tal trabalho é realizado com permissão da Prefeitura da cidade
e, por gratidão, levamos leite para as crianças assistidas da mesma.
E os extraterrestres diziam que iriam se mostrar bem ali?!
E se nada acontecesse? Minha credibilidade que já estava bem abalada seria
pulverizada. Conversei com meus amigos mais chegados e resolvi nada falar
aos demais.
Então, fiz toda força possível para negar qualquer coisa que vissem ou
achassem que estavam vendo.
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Respondi.
Os trabalhos acabam com todo mundo na beira do mar. Sempre sou a última a
sair do mar, onde agradecemos pelo ano e pedimos iluminação para o seguinte.
Quando me virei para caminhar de volta à praia, vi que todos os cerca de 189
presentes olhavam para o céu. Entre eles e bem na frente, estava um dos
maiores céticos .
Acompanhei o olhar do “meu povo” e vi naves se movendo. Lindas naves se
movendo pelo céu estrelado daquele sábado, quatro de dezembro de 2004.
Foram cerca de 20 minutos de sondas azuis celestes a descer sobre o grupo, de
uma nave percorrer o horizonte e lançar um raio verde de uns cem metros, de
uma flotilha a evoluir. As quase duzentas pessoas que estavam na praia,
entraram num estado de euforia, caminhando para dentro do mar, ficando com
água até os joelhos. Tudo estava tranquilo no oceano. Foi quando duas nuvens
ou massas de plasma se formaram sobre as águas e foram se aproximando de
nós, devagar, até que parassem por completo. O foco da atenção da maioria
passou a ser essas “nuvens” arredondadas. Alguns, eu inclusive, começaram a
andar para perto delas e outros, começaram a andar para trás, em sentido
oposto. Alguns ainda estavam focados nas naves no céu. Tive medo que algo
mais fosse ocorrer e o pânico causasse feridos, na tentativa de saírem do mar
correndo, porque eram homens, mulheres, idosos e algumas crianças.
Pensei em direção às nuvens “não é hora para isso, agora”.
As nuvens , quase que imediatamente, se moveram muito rapidamente para o
lado sul da praia, deixando um rastro de luz e sumiram. Elas simplesmente
sumiram. No céu, ainda víamos duas naves se movendo, também na direção
sul. E, então, tudo acabou. Um misto de alegria e tristeza em meu coração. Será
que se eu tivesse confiado mais, um outro grau de contato teria ocorrido? Um
contato de terceiro grau com tantas pessoas ao mesmo tempo? Mas o pânico
dessas mesmas pessoas, muitas dentro do mar até as coxas, poderia ter
causado uma tragédia para todos nós. Nunca mais tive um momento sequer
semelhante a esse. Vi naves poucas vezes mais. Trabalho em contato amiúde
com a Shellyana das Plêiades e outros extraterrestres atuam dentro da Casa do
Consolador. Mas nunca mais vivi a emoção daquele quatro de dezembro.
Momentos em que humanos, crentes e céticos, ficaram encantados e atônitos,
não mais podendo negar o que vinha sendo dito.
- Valeu Ashtar!
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Haverá, sim, um momento em que o contato será em massa. Mas vai depender
dos rumos que a humanidade escolher tomar.
Atualmente, o contato ocorre, sim. Com pessoas, com grupos afinizados com a
lei da fraternidade porque é sob esta lei que eles já vivem. Pelo menos aqueles
extraterrestres que tem evolução consciencial superior a nossa.
No entanto , existem raças que não são amigas.
Ai, de modo superficial ou proposital, ouvimos de pessoas ligadas a ufologia que
evolução tecnológica só vem com a evolução moral.
Não precisamos ir longe para compreendermos que tal axioma é incorreto. Basta
analisarmos nosso próprio planeta para constatarmos que onde mais existe
evolução tecnológica, não existe a contrapartida de evolução moral.
Mas a maior parte do conhecimento ainda está por vir.
É sobre isso que queremos tratar neste livro.
SAUDAÇÕES!
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CAPÍTULO 3
com abduzidos? Tão poderosos que em muitos casos a hipnose não é bem
sucedida e nada ou quase nada é obtido de informação. Bem verdade é que
David Jacobs advoga nem sempre ser necessária a hipnose para desbloquear
memórias. Embora este não seja o pensar da maioria dos estudiosos dos
abduzidos. Minhas memórias foram parcialmente liberadas por hipnose. Como
se uma torneira fosse instalada numa caixa delas e, a partir daí, uma enxurrada
surgiu. Mas a hipnose foi o mecanismo deflagrador ainda que não essencial
porque eu tinha lembranças dos contatos e da primeira abdução. Um grande
ufólogo brasileiro submeteu-se a sessões de hipnose com um excelente e
reconhecido profissional e, mesmo com todas as evidências reais de abdução,
nada foi obtido. O cadeado não abriu. O comando dos extraterrestres em nossas
mentes é extremamente eficaz.
Um dos momentos mais angustiantes da abdução é, exatamente, quando, na
mesa de exames, nas abduções em corpo físico, somos escaneados pelos grays
com seus imensos olhos negros. Como explicaremos no capítulo 6, eles nos
acessam através de um laço feito através das fibras dos nervos ópticos. Esse
enlace lhes dá acesso a todo o nosso conhecimento, memórias emocionais e
memórias além da atual encarnação. Seres com tal poder mental têm sido
capazes, ao longo de séculos, de manter em segredo os acontecimentos que os
ligam a nós. Com todo o conhecimento acumulado nas últimas décadas,
sabemos que nossos visitantes cósmicos têm excepcional desenvolvimento das
faculdades mentais e conhecimento da psique e do funcionamento do cérebro e
da mente da raça humana. Eles têm demonstrado que podem nos induzir
comportamentos, lembranças, esquecimentos, ideias, ideais. Logo, se estamos
lembrando é porque eles assim o querem. Mas vamos discutir esse assunto por
alguns ângulos que se complementam. Precisamos compreender porque está
mudando a rotina das abduções e contatos. Mudança esta que ocorre nas duas
partes envolvidas: extraterrestres e humanos.
Como veremos no capítulo 4, a humanidade terrestre, em seus primórdios
conviveu com seres estelares, que vinham em objetos voadores, usando roupas,
capacetes e botas. Existem provas arqueológicas tanto em fósseis do período
cambriano, cerca de 440 a 220 milhões de anos atrás, como em desenhos
rupestres presentes em todos os continentes, como aqueles encontrados na
França com 17 mil anos; em Tassili - Tunísia, 6000 anos; no deserto australiano,
5000 anos; as famosas SAUCER ROCKS, em Arkansas, nos Estados Unidos;
no México, 6000 anos; até na província do Rio Negro, Argentina. Infelizmente,
as imagens gráficas são de má qualidade, impedindo-as de estar neste livro no
capítulo 4 mas você poderá encontrá-las no google, digitando a palavra-chave:
arte rupestre ufológica e as referências de local e data que damos acima.
Da mesma forma, como temos inúmeras menções na arte medieval e
renascentista, através de pinturas feitas nesses períodos, em que objetos
voadores são, detalhadamente, feitos pelos artistas, com intenções bem claras,
mormente no que tange à Sagrada Família, também expostos no capítulo 4.
Toda esta aparente convivência com objetos além da tecnologia de então,
parece desaparecer como passe de mágica, quando se inicia e se estabelece a
Revolução Industrial, período em que a ciência toma, progressivamente, a
responsabilidade de dar à humanidade as direções sobre no que acreditar. Isto
não quer dizer que os contatos supostos dos homens medievais com seres
extraplanetários estejam ligados a religiões porque nada indica, até hoje, que
exista tal vínculo com qualquer religião do planeta Terra. Muito pelo contrário, eu
25
diria. Os dogmas são rejeitados por raças extraterrestres com maior evolução
moral, no dizer deles, por serem separatistas. Embora tenham consciência
expandida sobre a Fonte Criadora e sobre a Lei da Fraternidade, neste planeta,
exemplificada à perfeição por Jesus,
Sabemos que o inconsciente coletivo é, na verdade, um campo energético,
conectado ao DNA de cada espécie, definido como Campo Morfogenético por
Rupert Sheldrake, como será explicado no capítulo 7. Por séculos, a atual
humanidade conviveu com objetos voadores em seus céus, em seus imaginários
e em suas realidades tri e tetradimensionais ou sequer os percebiam, como os
índios da América que não viram as caravelas de Colombo, em aproximação
com seu litoral, simplesmente porque não sabiam que existiam tais
embarcações? As visualizações de objetos voadores seriam apenas de alguns
seres humanos sintonizados com eles? Será que não haviam questionamentos
aos artistas, quer fossem homens das cavernas, quer fossem pintores
renascentistas? Será a humanidade uma raça despida de curiosidade? Ou já
seriam os autores das imagens de objetos os primeiros a serem ridicularizados
pelos demais, rotulados de insanos?
Conforme contaremos no último capítulo deste livro, “O Evento de Dezembro de
2004”, ocorreu um, avistamento presenciado por quase 200 pessoas e nada
jamais foi comentado por qualquer pessoa que não estivesse no grupo, na praia
de Peruíbe naquela noite, nem pesquisado por ufólogos o que denota certo
preconceito. Terá sido uma alucinação coletiva simultânea? Uma poderosa
mente telepática projetando as mesmas imagens para todos os presentes? O
que motivou uma sincronia entre todos os que estavam naquela praia juntos que
lhes possibilitou ver as naves e suas evoluções por longos e inesquecíveis
minutos? Por que algumas pessoas que lá estavam, foram embora antes de
acontecer os avistamentos e outros que queriam ir, tiveram problemas de última
hora, impedindo-os de estar lá. E a maioria destes acreditava na presença de
extraterrestres em contato com a Casa do Consolador, antes do evento de 2004.
Isso significa que pessoas que se recusavam a aceitar a possibilidade desses
seres serem reais, estavam na praia e presenciaram o fato, mudando suas
perspectivas sobre vida inteligente fora da Terra.
Mas há um ponto que é altamente significativo com os extraterrestres: eles
definem com quem querem estabelecer contato. Somente vê as naves quem
está sintonizado com essa realidade a um nível mais próximo da consciência.
Ou seja, não basta querer ver uma nave. É preciso ter-se o DNA na frequência
vibratória certa. De modo algum, quero dizer que existem eleitos na atual raça
humana. Não creio nisso. Mas claro está que existem pessoas compromissadas
com o próximo passo para a atual humanidade que é voltar a conviver com seres
de outros planetas, não na obscuridade, não com restrições, não de modo
individual ou pequenos grupos. Mas de modo aberto e maciço. Estamos vivendo
o momento que antecede o contato em massa. O momento da preparação para
o mesmo, com o despertar progressivo da humanidade para a realidade tão
fortemente negada pela ciência, que faz da mídia sua porta-voz tresloucada.
A necessidade de ser parte desse grupo de humanos, ou de desacreditar a
ufologia ou apenas para aparecer, faz com que as redes sociais e o youtube
sejam inundados por falsos vídeos, falsas imagens, falsos crop circles que bem
algum fazem a um assunto tão importante para a Terra. São verdadeiras cortinas
de fumaça que escondem e denigrem as verdadeiras evidências da existência e
atuação de seres extraterrestres no planeta. Fica uma pergunta inevitável: a
26
quem interessa ocultar do mundo este conhecimento? E por que? Será mesmo
que o intuito é ridicularizar a ufologia ou, lenta e metodicamente, torná-la assunto
acessível a maioria das pessoas? Assunto cotidiano.
Não é interessante que, com o aumento do interesse e credibilidade do tema,
com congressos em todo planeta, a NASA comece a liberar informações sobre
planetas habitáveis, em nossa galáxia?
Como o planeta KEPLER- 69 que fica na Constelação do Cisne, a cerca de 2700
anos-luz da Terra. Tem um sol que é 93% do volume do nosso mas 80% mais
brilhante. É 70% maior que a Terra e está numa região habitável de uma estrela
semelhante a nosso Sol que já tem 3 planetas identificados.
Outros dois planetas semelhantes foram descobertos no Sistema Kepler-62,
sendo denominados KEPLER- 62f E KEPLER-62e, distantes 1200 anos-luz da
Terra, com um Sol que tem mais 3 planetas em seu sistema e é uma estrela do
tipo anã k2, medindo apenas dois terços de nosso Sol e com um quinto de seu
brilho. Mas os dois planetas acima são 40% e 60% maiores que a Terra,
respectivamente.
John Grunsfeld, administrador-associado da Diretoria de Missões Científicas da
NASA, em Washington, afirmou que:
Em Maio de 2013, Grunsfeld e uma junta da NASA admitiram ter sido descoberto
900 exoplanetas, incluindo 3 de tamanho gigante e 2700 outros planetas
candidatos a serem considerados como habitáveis.
Que hora perfeita, não? Pois, concomitantemente, a mesma NASA está
liberando imagens em Marte e na Lua que evidenciam, a despeito das manobras
para iludir quem as vê, que podem ser edificações. Ufólogos renomados
mundialmente, como nosso extraordinário Marco Antonio Petit, realizam um
trabalho de garimpar essas imagens nas centenas das liberadas pela NASA e
pela Agência Europeia. São fotografias e filmagens contundentes de supostos
edifícios, monólitos e até mesmo de naves em pleno voo.
Aliás, esta pesquisa está acessível a qualquer um de nós que disponha de tempo
e talento para ver o que não é óbvio. Basta entrar no site oficial da NASA ou
procurar, especificamente, pelo site das imagens: MALIN SPACE SCIENCE
SYSTEMS (MSSS) e ir na janela “IMAGES”. Ai, começa um universo de
descobertas. Aprendi isso com as palestras do Petit.
Para ilustrar a realidade já não tão encoberta, ressalto a famosa Face de Cydonia
ou a “Face de Marte”, como ficou conhecida na década de 70, quando foi
descoberta pela NASA, no projeto Viking. As fotos da NASA são identificadas
por códigos, por exemplo, a do projeto Viking é 070A13. Na época, a explicação
foi se tratar de formação geológica. Em 24 de Maio de 2001, ocorre a liberação
de imagens obtidas pela espaçonave Mars Global Surveyor, pelo Laboratório de
Propulsão à Jato (JPL), pouco depois de sua obtenção e sem qualquer
manipulação. O estranho é que, na época, como atualmente, a manipulação é
constante e frequente. Mas lá estava a foto da “face de Marte”. Essa imagem
tem a identificação E03-00824(ver foto). Em 3D e apesar da contundência,
continuou sendo definida como formação geológica e nossa visão de face, uma
27
Curioso apetite dos ventos de Marte de esculpir faces, não? Mas, vamos deixar
a dúvida com a pareidolia. Contudo, não são apenas faces que as imagens de
Marte e de Lua têm revelado. São inúmeras imagens que sugerem edificações.
Na foto do Viking I que revelou a “face de Marte”, podemos ver estruturas
piramidais. Teria sido um complexo similar às Pirâmides do Egito? Vejam a foto
035A32, também liberada pela JPL/MSSS. Vale ressaltar que as anotações são
da própria NASA.
órbita do planeta Marte, em 1989. O objetivo não era o planeta em si mas, uma
de suas luas, a Phobos, possivelmente, um asteroide capturado pela gravidade
do planeta. Apesar de não ser o foco do projeto, a Phobos 2 obteve imagens,
através da câmera de infravermelho, do solo marciano, onde podem ser vistas
linhas retas que parecem formar retângulos, na região equatorial do planeta, com
cerca de 600 km². Ora, esse tipo de câmera capta emissões de calor. Mas que
formações minerais radioativas de subsolo poderiam criar linhas retas tão longas
e retangulares?
Phobos 2 ainda seria a agente de mais surpresas quanto a atividade
extraterrestre e muitos pesquisadores, como Petit, creem que o fim desta missão
pode estar relacionado com ela. A mais impressionante das fotos data de 25 de
Março de 1989, quando a Phobos 2 registrou a imagem de uma sombra
gigantesca no solo do planeta. O que estava bloqueando os raios solares se
encontrava a muitos quilômetros acima da superfície do planeta, aparentemente,
também em órbita. Duas sombras podem ser vistas: uma de forma lenticular que
é, erroneamente, divulgada como um UFO mas, que é a sombra da própria lua
Phobos e outra, perfeitamente, alinhada com esta, muito mais extensa,
fusiforme, que estava não apenas na órbita planetária mas, também, nas
proximidades da lua. Conforme informou a agência soviética, TASS, em 28 de
Março, esse foi o último contato da Phobos 2. Durante muito tempo, circularam
rumores sobre fotos ocultadas. Em 1991, num evento ufológico, a cosmonauta
russa Marina Popovich mostrou a última foto. Confira.
CAPÍTULO 4
MÔNICA DE MEDEIROS
Existem centenas de imagens que comprovam - ainda que a ciência oficial negue
- a existência de objetos de origem não terrestre em eras onde sequer havia
primórdios de tecnologia na Terra.
Em 1968, o mundo passou a discutir uma obra publicada por um suíço, até então
desconhecido, Erich von Däniken, denominada “Eram os deuses astronautas?”,
onde foi abordada a possível origem extraterrestre dos deuses da antiguidade,
com base em monumentos, desenhos rupestres e documentos milenares. A
comunidade científica ficou estarrecida com este livro que, logo, tornou-se um
best seller , nos Estados Unidos, Europa e Índia e, naturalmente, tratou de
ridicularizar seu autor, taxando-o de pseudoarqueólogo. A sua biografia, na
verdade, não o ajudava muito.
von Däniken é um personagem interessante. Nascido em 1935, no norte da
Suíça, mostrou interesse em astronomia e ufologia desde a escola católica onde
estudava e discutia, acintosamente, as teorias da criação da Terra presentes na
Bíblia. Deixou a escola aos 19 anos, após uma suspensão por furto, indo fazer
um curso profissionalizante de garçom. No educandário jesuíta, onde foi aluno
interno, von Däniken conheceu um colega egípcio, de abastada família conforme
ele mesmo relata. Graças a este amigo, foi ao Egito, conhecer as Pirâmides que
o impressionaram ao ponto da fascinação. Também estudou profundamente os
livros védicos. O futuro escritor trabalhou no ramo da hotelaria, tornando-se
diretor de um hotel em Davos, Suíça, onde escreveu seu primeiro e mais famoso
livro em 1967. Após seu lançamento e sucesso, abandonou a hotelaria,
passando a dedicar-se a suas pesquisas. Até hoje, publicou 30 livros, traduzidos
em 32 idiomas e com mais de 63 milhões de exemplares vendidos. Seu sucesso
fora do mundo científico é notório. O menosprezo e as acusações sobre sua
pessoa são muitas. Desde as condenações por fraude e estelionato até as
críticas azedas de Carl Sagan sobre sua obra.
Sagan escreveu no prefácio do livro The Space Gods Revealed (livro opositor ao
escritor suíço): “Aquela forma tão descuidada de escrever como a de von
Däniken, cuja principal tese é de que os nossos antepassados eram bonecos,
ao ser tão popular é um comentário sobre a credulidade e desespero dos nossos
tempos. Mas a ideia que seres de qualquer outro lado viriam salvar-nos de nós
próprios é uma doutrina muito perigosa - semelhante ao do médico charlatão
cujos os tratamentos impedem que o cliente procure um médico competente para
o ajudar e quem sabe talvez curar a doença.” e “Também espero que a
popularidade de livros como Eram os Deuses Astronautas? continue nas escolas
e nos cursos de lógica das universidades, como assunto de aula sobre
pensamento descuidado. Não conheço qualquer livro recente tão emaranhado
em erros de lógica e erros factuais como nos trabalhos de von Däniken.”
Contudo, von Däniken não foi o primeiro a conjecturar sobre a presença de
alienígenas na história antiga da Terra. Alguns destes outros autores são citados
pelo escritor suíço. Por exemplo, sua teoria sobre as linhas de Nasca serem
sinais de comunicação para naves extraplanetárias foi inicialmente feita por
James W. Moseley, em 1955, num artigo na revista FATE e, nos anos sessenta,
ganhou popularidade com o livro O DESPERTAR DOS MÁGICOS, de Louis
Pauwels e Jacques Bergier.
Mas a popularidade rápida dos livros de von Däniken o tornaram o alvo predileto
de cientistas e religiosos.
Os leitores que devoraram “Eram os deuses astronautas” sentiram-se parte da
maior das descobertas, como se tivessem acordado de um sonho longo. Foi
33
como se luzes se fizessem no céu escuro, onde antes se lia “estamos sós no
universo!”
Quando foi lançado o segundo livro do autor, “De volta às estrelas”, outro best-
seller, a legião de fãs aumentou e as discussões e acusações, também.
Em sua extensa bibliografia, destacam-se alguns títulos pelo clamor de críticas
que provocaram.
“O ouro dos deuses” aborda túneis subterrâneos na América do Sul, Equador,
que conteriam ouro e estátuas de animais e homens. von Däniken escreve que
entrou nesses túneis e que viu o que descrevia, sendo guiado por Juan Moricz,
o descobridor desses túneis. Moricz, no entanto, declarou que von Däniken
nunca havia descidos pelos túneis e nem ele o fizera. O descrédito não abalou
o escritor, nem seus seguidores.
Ainda que o próprio escritor tenha admitido, teoricamente, em entrevista à revista
PLAYBOY, que fantasiava por vezes, em seus livros, para torna-los mais
interessantes, já que não são científicos, é inegável a lógica de suas ideias.
Em sua última obra, até agora, “A história está errada”, publicada em 2010, von
Däniken escreve sobre a história da atual humanidade com muitos pontos de
concordância com outro famoso autor que abordou extraterrestres em vários
livros: Zecharia Stichin.
A teoria mestra de Erich von Däniken nada tem de fantasiosa. Ela é uma
resposta verossímil a perguntas não respondidas pela ciência oficial e não
reconhecida pelas religiões.
Imaginemo-nos como infantis Homo erectus, arduamente desenvolvendo a
inteligência racional e as percepções, na luta rude da sobrevivência, incapaz de
idealizar, ainda, um mundo melhor. Num dia de sol, desce do céu algo que brilha
e deste saem seres diferentes, adâmicos ou não, com roupas, talvez capacetes,
luvas, botas e instrumentos. Nada disso reconhecível pelas mentes
dos habitantes planetários.
E estes seres são capazes de realizar ações inimagináveis para os assustados
homens das cavernas que ficam encolhidos de medo. Na principiante noção de
poderes além dos seus, os seres vestidos tornam-se deuses e suas lendas
ganham coloridos diferentes e, progressivamente, mais vivos na medida em que
desenvolve o homem a capacidade cognitiva e linguística. Surgem os deuses,
no imaginário dos primeiros terrícolas.
Independentemente da controvérsia quanto aos livros de Erich von Däniken, a
análise de artefatos e desenhos ou pinturas da história anciã da Terra nos dá a
clara noção de que fomos visitados, sim, em diversos momentos por seres com
tecnologia muito além da presente em nosso planeta à época.
Para melhor compreensão dos leitores, vamos apresentar algumas das
imagens relatadas. Infelizmente, nem todas têm a qualidade gráfica
necessária para constar deste livro.
mais interessante é o fato de que esse fóssil apresenta um par de pés calçados
porque estão registrados em pedra o pé direito e o esquerdo, absolutamente
proporcionais e alinhados. Este fóssil ficou conhecido como PEGADA MEISTER
ou CASO DE ANTELOPE SPRINGS[Veja foto na página ?? ]..
NOTA: os trilobites foram extintos muito antes do homem que usa calçados com
sola, existir.
A veracidade da idade do fóssil vem do local rochoso onde foi encontrada, que
é cambriano, afastando qualquer possibilidade de um homem atual ter pisado
num fóssil de trilobite.
Naturalmente, a ciência oficial refuta tal descoberta, conferindo-lhe a explicação
de ser uma ação do tempo sobre a rocha.
Analise, por si mesmo, a imagem famosa.
Esta é apenas uma das fortes evidências da presença de seres que andaram
pela Terra em tempos muito anteriores à evolução da atual raça humana.
E ainda que evidências não faltem , não parecem ser suficientes para
convencer os cépticos.
NOTA: Boriska tem dado provas de que não é apenas uma criança, hoje
adolescente, comum. Tanto sua inteligência racional quanto a emocional o
colocam como alguém a ser visto com olhos atentos.
A Atlântida é mais conhecida mas nem por isso, aceita pela ciência atual. Teria
existido no Oceano Atlântico, entre a África e o norte do Brasil, a cerca de 100
mil anos atrás. O primeiro afundamento teria ocorrido a cerca de 50 mil anos ,
ficando apenas a Pequena Atlântida acima das águas, com sua principal cidade
Poseidonis regendo as demais. Então, há cerca de 12 mil anos atrás, o resto da
Atlântida teria submergido, na época do grande dilúvio bíblico. O primeiro a falar
sobre este continente perdido foi Platão que a descreveu como uma potência da
navegação.
Mas estes continentes não são nosso foco e os artefatos citados ou estão fora
de tempo ou de localização, em relação a estes dois continentes desaparecidos.
Contudo, a dúvida é sempre salutar. Erro seria sermos radicais e dizer que
existem apenas as cores branca e preta.
Essa descoberta foi feita em 1961, em Olancha, Califórnia por Lane Wallace,
Virginia Maxey e Mike Mikesell. Este último , ao cortar uma rocha, encontrou o
artefato como pode ser visto na imagem acima.
Para que fim uma vela seria usada, na Califórnia, há 500.000 anos atrás?
Ufos na antiguidade
Há 17 mil anos atrás, nada voava neste planeta, exceto aves. E o humanoide
perto dos objetos voadores parece ser reptiliano. E ele ainda desenhou as linhas
energéticas dos chacras.
.
39
Se não fossem os halos em torno das cabeças, passariam por humanos brigando. Mas
os halos estão presentes em ambos. Que tipo de objetos eles portam?
40
Pelo contrário, amplia ainda mais sua missão de nos ensinar a viver de modo
harmônico e simples e demonstra o quão grande é o compromisso e o amor Dele
por nós, raça humana.
Mas, sim, creio que Jesus, como todos nós, não é evolucionário natural da Terra.
Veio em missão voluntária para nos reconduzir ao caminho do Bem Maior. . E
deixa isso muito claro quando diz: “ Meu reino não é deste mundo.”
A imensa nave que ilumina João Batista e Jesus de Nazaré passa desapercebida
para todos os presentes já que nenhum dos retratados está com a cabeça
elevada, olhando para a fonte da luz.
Mas se você não acredita em naves espaciais, pode dizer que , de novo, o
grande círculo com a pomba no centro, é a representação usual da época para
a intervenção divina no batizado de Jesus.
Conforme está relatado na Bíblia, no momento em que João Batista imergiu
Jesus de Nazaré nas águas , um voz foi ouvida por todos os presentes, dizendo:
Ora, a luz veio de cima sobre dois homens diferentes dos demais. Como
ninguém olhou para a fonte da luz? O pintor julgou que, por se tratar de algo fora
da realidade humana, os homens não se aperceberam do que aconteceu
concomitante ao batismo. Por isso, nenhum dos presentes olhou para cima.
Objetos voadores não faziam parte do imaginário do homem da época de Jesus
e João Batista.
Além disso, nossos sentidos são bastante limitados e clarividência e
clariaudiência são faculdades ainda a serem desenvolvidas em todos os
humanos.
A versão oficial é que o círculo mais claro cujo centro é ocupado pelo Espírito
Santo é a intervenção divina.
Uma pergunta: será possível que algo ocorra fora dos propósitos divinos? A
presença de extraterrestres entre nós é uma escapadela de atenção de Deus ou
a presença deles aqui desde o principio uma “intervenção divina”?
46
Pintura atribuída a Jacopo del Sellaio, pelo Museo de Florença, onde está
exposta, mas também atribuída, em catálogo, a Sebastiano Mainardi (1466-
1513).
Nota-se , na parte superior, um objeto voador que não é pássaro nem estrela, já
que a pintura tem tons diurnos. Veja o detalhe.
47
Mas aqui, um observador, um pastor com seu cão, olha diretamente para o ufo.
O cão também olha para cima.
Da escola de Sebastiano Mainardi temos uma outra pintura com os mesmos
detalhes, perceba no centro, ao fundo, da pintura:
A versão oficial diz que o pintor apenas retratou a Estrela de Belém e os pastores.
Em nada se assemelha a uma estrela o objeto voador que detém a atenção do
pastor , presente no centro ao fundo da pintura.
Na pintura de Salimeni, abaixo, vemos Jesus , Deus e a pomba representativa
do Espírito Santo. Mas o fato interessante é que Jesus e Deus seguram um
globo com antenas, muito parecido com a sonda russa Sputnik.
48
Essa imensa esfera não é o Sol ou a Lua e não pode ser um balão, já que estes
foram inventados em 1708, pelo padre jesuíta português Bartolomeu de
Gusmão.
Qual a explicação, então? O que fazia essa imagem numa obra dedicada à boa
moral? ?
Nesta outra obra bizantina, ainda sobre a crucificação, temos algo bem
semelhante:
52
Mas, francamente, nem tudo o que é declarado como um ufo, na arte antiga, o
é, de fato.
Vejamos, por exemplo, esta pintura:
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No destaque, vemos um objeto que é descrito por muitos entusiastas como um
objeto voador.
Mas, quando se olha para o destaque com aumento, vemos que o pretenso ufo
é o chapéu de São Jerônimo, onde até as tiras para amarrar o mesmo sob o
queixo estão retratadas.
Aqui, há um erro de interpretação se usarmos este quadro como referência da
presença de naves em nossa antiguidade.
A diversão das pessoas, neste denso período da atual humanidade, era feita por
atrocidades contra animais indefesos ou seres humanos condenados por crimes
variados e estórias contadas por menestréis.
Muitas lendas assim nasceram e muitas verdades nos chegaram como lendas.
Mas, alguns destes acontecimentos foram registrados em tinta e crayon, além
das memórias dos “atores”.
A ufologia é assunto em pelo menos três destes casos.
Naturalmente, podem ser atribuídas ao imaginário da época. Contudo, estas
pinturas estão corroborando registros históricos.
Mas, no fundo, toda fábula tem seu ponto de verdade, não é?
55
Segundo cronistas da época, o céu de Basel, em 1566, foi invadido por esferas
flamejantes, perseguidas por outras mais escuras, em clara batalha aérea.
A multidão assistia a tudo estarrecida sem ter qualquer forma de se proteger das
esferas claras e escuras que emitiam rajadas que soavam a trovoadas, rugindo
sobre o céu da progressista cidade.
O fenômeno persistiu por várias horas, deixando a população em pânico e, de
repente, as esferas convergiram para um ponto no céu e desapareceram.
Nunca houve uma explicação oficial para o fato.
O povo escreveu ao arcebispo, pedindo orações e proteção.
As esferas nunca mais voltaram.
A pintura encontra-se na Coleção Wickiana, na Biblioteca Nacional de Zurique.
E o que dizer deste quadro que mostra dois navios holandeses “perseguidos”
por um grande ufo?
57
Ufologia e hinduísmo
Repare que, nesta festividade, um ser gigantesco é pajeado por outros seres
gigantescos, enquanto que os homens são bem menores. Sobre este ser central,
uma nave está pintada. Uma vimana.
Pelos escritos de Sitchin, os nibiruanos eram gigantes comparados ao terrícolas.
meio de contato. Conta Hauser que a menina Verônica Galino, ao tocar uma das
tembetás, desmaiou.
Mas estava reservada uma surpresa ainda maior ao pesquisador. Na noite de 21
de dezembro de 1987, ele e o motorista, Nelson Lopes, saíram das escavações
para irem a outro local , quando viram, ao longe, uma esfera branca, vindo em
sua direção. Hauser mandou Nelson desligar o carro e apagar os faróis. Ambos
saíram do veículo para observar o objeto que se movia em sua direção. A esfera
branco-opaca parada no céu não emitia luz ou som. De repente, moveu-se e
desapareceu, banhando a ambos numa luz clara.
Depois disso, Hauser percebeu em seu couro cabeludo três pontos formando um
triângulo. Passou a ter derrame pelo nariz de um líquido incolor e a manifestar
alterações física e psíquicas, como qualquer abduzido.
Ciente de que aquele evento tinha correlação com suas pesquisas e já tendo
percebido que uma força não as queria, Hauser teve a confirmação de sua
hipótese através de Guerino Machado, um morador da localidade.
Machado saindo para caçar, ouviu por volta das 2 horas da manhã de 7 de
janeiro de 1899, um som estranho , como se uma pesada e longa corrente
estivesse sendo arrastada sobre pedras. O som era ritmado.
Estando perto das escavações, Machado esgueirou-se na mata até chegar a
cerca de 10 metros da estrutura e viu uma esfera avermelhada, com tamanho
pouco maior que a Lua, subindo e descendo, o que produzia o som que ouvirá.
De tão espantado, demorou para perceber duas figuras humanas agachadas
que pareciam fazer alguma coisa no quadrado de pedra ferro.
Ao perceberem a presença de Machado, os dois seres dele se aproximaram.
Eram altos, vestiam macacões, tinham cabeças maiores do que o normal e
pareciam gêmeos. Machado, claro fugiu o mais rápido que pode, parando no alto
de onde pode ver a esfera se erguer , fazer uma curva e ir em direção a Alpestre
(RS).
Outros relatos de incidentes anormais existem na região. Falam de bolas de fogo
que saem do chão e iluminam a região, dirigindo-se para o marco das 40 pedras
ferro, onde se internam no solo; de um cavalo branco que voa e até de uma
mulher que aparece, de vez em quando, sendo conhecida como “noiva”.
Em 25 de outubro, já penetrando no portal, ocorreu o fato mais inusitado de
todos. Jairo Guerini, sócio de Hauser, moveu-se como se tivesse sentido uma
forte pancada em sua cabeça. Ao mesmo tempo, Hauser sentiu um medo intenso
como se uma onda de calor fosse pegar a todos e derreter até a escavadeira
que estava trabalhando no sitio.
Guerini perdeu o controle emocional , dizendo que deveriam abandonar,
imediatamente, o trabalho.
Hauser o afastou e ,pouco tempo depois, Guerini morreu carbonizado num
terrível acidente automobilístico.
Será que Hauser teve a premonição do que iria ocorrer?
62
NOTA: para saber mais deste caso, pode-se ler o livro de Hauser, “ A Morada do
Arco-Íris.”
O FATOR MAIA
TEMPLO DE OSIRIS
Nem tudo é ufo, nem tudo é logicamente explicado pela ciência oficial da Terra.
É preciso que usemos de discernimento, de muito estudo e pesquisa e de mente
aberta.
CAPÍTULO 5
A PSIQUÊ DOS EXTRATERRESTRES
MARGARETE ÁQUILA
total, harmonioso, sem conflitos, o que chama de “self”. Para isso é necessário
a morte do ego e o nascimento do self.
Os mesmos extraterrestres dizem que o ser humano tem dois canais mentais
representados pelos hemisférios direito e esquerdo , e que esses canais estão
descentralizados em relação aos canais de dimensões superiores, impedindo o
acesso a essas dimensões. Esses canais devem ser treinados e desenvolvidos
em sua capacidade máxima para se equilibrarem e encontrarem seu eixo
novamente a fim de se ligarem à quarta dimensão. Hoje o que temos é o
hemisfério esquerdo funcionando a pleno vapor em detrimento do hemisfério
direito que atua bem menos. Os estudiosos de musicoterapia - uma ciência que
estuda o poder da música sobre a psique e outras formas de vida como as
plantas e os animais - concluíram que para o ser humano alcançar o equilíbrio
deve ter os dois hemisférios funcionando no mesmo nível.
Atualmente nossa sociedade incentiva mais o esquerdo, tanto nos métodos de
ensino, como nas definições de QI = quociente de inteligência, desconsiderando
muitos aspectos do hemisfério direito.
O esquerdo trabalha com hierarquia, sequência temporal, lógica, linguística,
define nomes e categorias, procura o seguro e o conhecido, é racional e crítico,
objetivo, analítico, linear, abstrato (vê uma pequena parte e a definindo como o
todo, vê, consequentemente, por partes). Já o hemisfério direito é intuitivo,
criativo, musical, espacial, define sentimentos, faz a síntese, tem visão holística,
procura abstrair-se do tempo e se arrisca no desconhecido, sonha, inventa, é
subjetivo, livre, metafórico, vê como um todo.
Nossa língua silábica incentiva o esquerdo, os ideogramas orientais estimulam
o direito.
Desenvolver nosso cérebro incentivando os hemisférios a trabalharem em
conjunto, num mesmo nível é alcançar o limite de nossas potencialidades. Leva
o individuo a ser mais imaginativo, a ter maior capacidade de resolver questões
difíceis, para, mais adiante, desenvolver outros canais hoje inacessíveis para a
atual humanidade.
Os seres de dimensão superior a nossa estão num estágio mais elevado de
consciência. Tem mais canais mentais abertos e desenvolvidos. Já não tem mais
a inconsciência, a morte, o esquecimento.
Os seres do quinto espaço-tempo estão no estágio de autoconsciência. É o
exemplo do ser Shellyana das Plêiades e do Ser de Arcturus. Têm mais canais
abertos e desenvolvidos que os seres de dimensão inferior.
Vemos, com essa descrição, que a atual raça humana está presa em
dimensões/corpos mais densos pela predominância de seu ego e desejos que
comandam suas atitudes e comportamentos. Com isso entendemos porque os
seres mais evoluídos estão em dimensões superiores. Como diz a física
quântica, os iguais se atraem. Se estamos aqui é porque nosso padrão
mental/emocional não nos permite ainda partir para orbes mais evoluídas.
Os extraterrestres ,conforme nos ensinam nossos amigos estelares, conhecem
a lei de que somos todos UM. E como tal tem a responsabilidade de nos auxiliar
em nossa evolução e resgatar a nossa consciência em todas as suas dimensões.
Sabem que dependem de nós para também evoluirem. O Arcutirano dizia que a
diferença entre nós e eles é que nós temos mais perguntas a fazer e eles mais
respostas a dar. Apenas isso. Não se sentem maiores ou melhores, porque isso
é um atributo do ego que já não mais possuem. Sentem-se como irmãos, iguais,
com um pouco mais de experiência que nós.
É por essa razão que não aceitam ser chamados de mestres, nem admitem
fundar religiões ou seitas em seu nome. Se o fizerem, é sinal de não serem tão
evoluídos quanto dizem e seu nível consciencial estaria bem próximo do nosso.
Quanto maior a evolução da consciência, maior a velocidade de vibração de seu
corpo físico. Por isso não os vemos com nossos olhos de terceira dimensão.
Estão em dimensões mais sutis. Se observarmos um espectrômetro ótico
notaremos que a visão humana é capaz de captar não mais do que 5% das
ondas conhecidas. O que faz o ser estar em dimensões mais sutis é seu nível
consciencial/espiritual.
nos afastarmos do “real”, mais presos nessa ilusão material e distantes do nosso
verdadeiro “eu” em essência estaremos. Atuamos com um suposto “livre-
arbítrio”, que significa que não temos arbitragem, ou seja, não sofremos as
consequências de nossos atos. Esquecemos, com essa grande ilusão de maya,
das leis naturais e universais como a de que somos parte do TODO, que existe
a lei da ação e reação, portanto, tudo o que fazemos altera o TODO e sofremos,
sim, as consequências de nossas atitudes.
O budismo fala do estado normal da mente humana que produz “dukkha”, termo
páli que se traduz como sofrimento, insatisfação ou tristeza. E esse estado se
manifesta em todas as situações.
Para os cristãos o estado desde o nascimento do homem é o de “pecado
original”. Pecado significa “errar o alvo”, errar o sentido, estar desorientado, e
portanto, sofrer e causar sofrimento. Essa palavra indica o distúrbio da mente
humana como sua condição original.
Esse desvio da sanidade mental do ser humano é devido à sua inversão de
valores. A ciência da Trilogia Analítica tem essa premissa: “o homem não é mal
por que fica doente, mas fica doente porque é mal”. Os desejos, a cobiça e o
medo do ser humano foram deturpando seus conceitos a ponto de inverter o bem
em mal e o mal em bem. Hoje temos valores do tipo: trabalhar é ruim; estudar é
chato; ser correto é ser bobo; ser esperto e passar a perna nos outros é melhor;
quem engana os outros é inteligente; e assim por diante.
Hoje já existem sinais mais positivos, onde as pessoas não se prendem aos
dogmas ou crenças impostas por uma religião, mas entendem que a
espiritualidade é mais profunda do que suas crenças, que sua essência é bem
maior e está ligada à sua consciência. Já vemos o ecumenismo ocorrendo em
várias religiões, pessoas que transitam entre as religiões sem preconceitos.
Temos novas ciências que facilitam esse processo de consciência. Em meados
do século XIX, vimos o nascimento do espiritismo que se iniciou com uma
pesquisa científica a respeito de fenômenos espirituais, trazendo novas visões
sobre a vida e a morte, transformando paradigmas, incentivando o
autoconhecimento como ferramenta mestra da evolução. Vimos o surgimento da
psicanálise e da psicologia nascendo simultaneamente como o caminho para
alcançarmos essa meta.
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Temos ainda religiões e seitas presas ao ego e à suas crenças rígidas, fechadas
a todo tipo de novas ideias ou realidades.
Porém, nesta nova era, tudo o que é rígido tende a se dissolver, o que for
inflexível à mudança perecerá. Já notamos esses fatos ocorrerem no século
passado quando governos aparentemente fortes, indestrutíveis e protegidos
caíram.
Temos urgência na transformação da consciência. O ser humano está numa
situação de perigo na qual ele se transforma e evolui ou morre. Vocês já notaram
que quando estamos numa situação de grande risco de perder tudo o que somos
e temos chegamos ao ponto que comumente chamam de “turning point”? Nesse
momento ou mudamos completamente nossas vidas ou pereceremos no
fracasso. É o momento em que decidimos mudar nossas atitudes completa e
definitivamente, percebendo que o comportamento que tínhamos não nos levava
aonde queríamos chegar. A humanidade está exatamente neste ponto.
Um número cada vez maior de pessoas, embora ainda sejam poucas, estão em
franco processo de mudança. Sentem que são parte do Todo e da Criação, e
que todos somos um, portanto, como diz O Arcturiano: “como membros de uma
só família é nosso dever cuidarmos uns dos outros”.
A origem de nossas insanidades tem como seu núcleo duas partes de nossa
estrutura mental que é o ego e o Id com os impulsos e desejos no comando. O
ego manifesta medo e cobiça para a defesa de seus interesses e desejos.
vida? AMAR! Amar intensamente, perdoar sem limites, sentir a vida pulsando em
meu coração com o vigor do amor, da paz interior, da harmonia com tudo e com
todos. Senti que era uma com Deus e com o Universo, vi a beleza na flor, no
vento, nos pássaros, nos animais, no olhar de cada ser. Isso me trouxe libertação
e perdi o medo por completo. Vi a angústia nas pessoas e as compreendi com
misericórdia. Percebi que agem pelo ego, sem a consciência, assim como eu. E
que isso não é o que realmente somos em essência. Os extraterrestres que nos
contactuam, nos dizem: “o ser humano é bom em essência, só não sabe o
quanto”. Esse sentimento me fez ama-las apesar de seus limites mesquinhos.
Descobri que a misericórdia traz a compreensão e que essa, por sua vez, faz
relevar, ter paciência, perdoar, respeitar os limites dos outros. Essa sensação de
não esperar do outro destruiu, em grande parte, a ilusão de meu ego, minha
ansiedade, a raiva, a mágoa. Compreendi a lei de ação e reação que trouxe a
compreensão de que sou responsável por tudo o que me acontece e assumir
minhas responsabilidades fez minhas ilusões se dissiparem com a consciência
de quem sou. Se nesse momento não aceitar a responsabilidade me transformo
em vítima e torno meu ego mais rígido, com identidade mais impenetrável, e
muito mais infeliz.
Esse foi apenas um “turning point” de minha vida que deu origem ao meu
processo iniciático da consciência. Estou apenas na ponta do iceberg. Imagino
a maravilha de conhecer meu “eu” real e total, assim como o são os seres
extraterrestres ou ultraterrestres em quinta, sexta ou sétima dimensões, onde a
força do ego se dissipou quase que totalmente.
O estado de consciência é ser observador de seus pensamentos como é dito no
filme “Quem somos nós”, falando de física quântica. Perceber que queremos
demais a paz e a harmonia, mas que temos uma força psíquica que nos impele
à guerra, à briga, a defender nossos pontos de vista. Em outras palavras, o ego
que luta com todas as forças para sobreviver mantendo essa ilusão. Ter
consciência deste estado nos tira da posição de reativos diante de tudo e de
todos, elimina o medo de perder porque sabemos que somos muito mais do que
temos e com o que nos identificamos. Perder o medo, o apego aos nossos
pensamentos e emoções traz a possibilidade de sairmos desse estado de ataque
e reação pela ansiedade e pelo medo.
Os fatos e o que nos acontece perde sua força quando temos noção desses
aspectos do ego e da consciência. Quando estamos presos pelo ego, os fatos
consomem nossa vida e se tornam muito maiores do que realmente são. Você
ainda se vê afogado pelos acontecimentos, pela vida e pelo mundo? Quanto
maior a força dos fatos em seu interior, maior a força do ego e de seus
pensamentos repetitivos, menor a consciência e, portanto, maior a distancia do
verdadeiro “eu sou”.
Assim como o ego, a consciência faz parte de nossa estrutura mental e é a
grande ferramenta para ultrapassarmos os limites do ego e do Id. É o que
chamam na psicanálise de Superego. Ser observador de si mesmo significa estar
presente, utilizar a mente e a inteligência como ferramentas de questionar o ego.
Em sã consciência ninguém quer ser infeliz ou causar sofrimentos aos outros. O
ego tem força porque está inconsciente. Por isso questionar, analisar, é a única
maneira de desnudar o ego e de mostrar que a infelicidade ou o negativismo são
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Na física quântica vemos que tudo é onda. E que para sintonizar um rádio no
“dial” é preciso encontrar exatamente a mesma onda em que ela é transmitida.
Se a rádio Nova FM está em 92,7 Mhz somente nesta onda a sintonizaremos.
A consciência, os pensamentos e emoções assim como tudo no universo
também é energia e se manifesta em forma de onda e tem sua vibração
específica. Isso significa que nosso nível de consciência sintoniza exatamente
os iguais e afins. Por isso estamos neste planeta escola, onde todos pensam
mais ou menos com a mesma estrutura psíquica.
O que faz os seres estarem em determinados planetas e suas respectivas
dimensões é justamente o nível de vibração de suas ondas relativas às suas
consciências. Praticamente todos nós somos extraterrestres por não termos
nossa origem no planeta Terra. Muitas obras - como as de Ramatis; como “
Exilados de Capela” de Edgard Armond, a psicografia da mãe de Chico Xavier
em “Cartas de uma morta” no livro “Parnaso do além túmulo” ,falando da vida em
Marte e tantas outras - falam da transmigração de seres para o nosso planeta
por afinidades de vibração. O que nos trouxe para cá foi o nível de consciência
que temos. Os extraterrestres com quem contactuamos referem ter dado o que
chamamos de salto quântico, em sua maneira de pensar e sentir. Perceberam
como conquistar a plenitude e harmonia interiores e com isso vibraram numa
frequência diferente da do planeta Terra em seu atual estagio. Cada ser está no
lugar compatível com seu nível de vibração consciencial.
O contato com esses seres extraterrestres provoca mudanças interiores
enormes para quem os aproveita em sua plenitude.
Eles são inspiração e referência para o ser humano tanto quanto os grandes
avatares da Terra como Buda, Jesus e tantos outros o são.
As atitudes e pontos de vista são iguais entre eles. Só temos a aprender com
esses seres e devemos deixar nosso limitado ego segregador de lado, onde
“tudo o que é diferente do que eu penso não é bom” , quando ainda temos
preconceitos com seres de outras orbes. Religiões que negam a existência
desses seres, negam a possibilidade da sabedoria divina se manifestar
auxiliando os seres humanos neste difícil estagio de se autosuperar.
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CAPÍTULO 6
ABDUÇÕES
MÔNICA DE MEDEIROS
Existem distintos graus de contato entre humanos e alienígenas.
O astrônomo e ufólogo norte-americano Joseph Allen Hynek, em seu livro
publicado em 1972, “EXPERIÊNCIA UFO: UMA PESQUISA CIENTÍFICA”, criou
uma escala que é aceita e seguida por ufólogos de todo mundo. Hynek
descreveu 4 níveis de contato. Mais tarde, outros 3 níveis foram acrescentados
mas estes não contam com total aceitação da comunidade ufológica.
Vale acrescentar que Hynek foi um importante pesquisador do fenômeno UFO,
tendo sido consultor da Força Aérea Americana no assunto e tendo participado
de projetos como “Livro Azul” e “Sinais” que tratavam das visitas ao nosso
planeta. Inicialmente um céptico, Hynek passou a advogar a causa dos ufólogos
com o acesso às provas incontestáveis existentes nos projetos citados. Sua
participação estendeu-se à indústria cinematográfica, onde foi, ao lado de
Jacques Vallé, consultor do filme de Spielberg,” Contatos Imediatos de Terceiro
Grau”.
ESCALA DE HYNEK
GRAUS ACRESCENTADOS
Usamos este termo para designar o evento em que seres vivos da Terra são
levados por extraterrestres ou seres não terrestres ou não de nosso tempo, de
onde estão para outros lugares, normalmente naves, sem seu consentimento
consciente.
Bem, essa é a grande questão deste capítulo mas, antes, vamos conversar sobre
o fenômeno da abdução. Intenso, denso, misterioso, assustador.
Posiciono-me aqui como abduzida sem medo de declarar isso onde quer que
seja porque sei o que me acontece desde meus cinco anos, dando pouca
importância para o ceticismo que percebo. Já relatei sobre isso no capítulo dois
deste livro. Mas vou abordar o assunto pela ótica de outros pesquisadores,
descrevendo o que é conhecido sobre este provocante tópico da ufologia.
Das formas de contato, esta é, certamente, a mais difícil porque implica em uso
de um poder muito acima do nosso, quer tecnológico, quer mental.
Por que eles abduzem? O que acontece com quem é abduzido? As abduções
são únicas ou múltiplas? O que faz com que, numa mesma família, uns sejam
abduzidos e outros não? Existe algum fator predisponente? Existe algum fator
genético? Abduções são eventos restritos a faixas etárias? São eventos de uma
única vida?
E tantas outras questões que podem ser feitas. Mas existem respostas. Algumas
claras, outras nem tanto.
abduzidos que podem apontar uma direção real nessa pesquisa porque eles
entram nas naves, entram em contato com alienígenas .
Cabe , aqui, uma explicação sobre algo muito divulgado mas sem comprovações
que lhe garantam uma aceitação clara: CONFEDERAÇÃO GALÁCTICA.
Começa pelo nome que não é consenso. Para alguns é federação e para outros,
confederação. Ambas podem ser galácticas ou intergalácticas.
A mais popular é a Federação Galáctica da Luz que, em 2012, foi muito
divulgada na internet , através de diversos canais, prevendo o primeiro contato
deles (federados) conosco (humanos).
Lógico que não ocorreu, como outras previsões de caos geofísico para o ano
passado ,igualmente, não aconteceram.
Shellyana das Plêiades nunca fala em confederação ou federação. Diz apenas:
“nós”. Parece ser o bastante. Ela afirma , sim, que são vários os planetas
envolvidos no projeto de transição planetária deste setor da galáxia que
ocupamos, Via Láctea, e não apenas a Terra.
Logo é um evento que afeta e interessa a outros planetas.
Mas onde estão as provas dessa entidade que reúne vários planetas ou até
galáxias em sua composição?
Em muitos tratados esotéricos e nos livros sagrados do hinduísmo, lê-se sobre
a reunião de vários planetas sob uma mesma bandeira, a da fraternidade, cuja
função é manter a ordem natural , quer seja nesta galáxia, quer seja neste
universo. É algo bem compreensível, para nós acostumados a grupos em todos
os setores da vida. Talvez, por isso, quando ouvimos “planetas se reúnem” ,
entendemos “ federação ou confederação. Tem lógica .
Lendo as questões sobre a vida em outros planetas , presentes no Livro dos
Espíritos, compreende-se que as transmigrações de almas de um planeta para
outro, dá-se de modo organizado e nunca aleatório. Quem organiza? Podemos
até pensar que são os Mestres Ascensos de cada planeta. Mas um planeta,
então, pode interferir em outro, a ponto de enviar exilados ou promovidos seus
a outro destino galáctico?
Obviamente, existe um sistema organizado que coordena essas
movimentações. O esquema de evolução é sempre o mesmo, neste universo.
Existem mestres Ascensos em todos os planetas, a partir do estágio de
regeneração e provas.
Assim, é fácil entender-se que a Fraternidade ( aqui chamada de Fraternidade
Branca), está presente , gerindo as atividades de todos os Espíritos.
Mas há uma fonte de informação sobre a reunião de planetas que me faz crer na
sua existência: Chico Xavier.
Mesmo quem não é espírita reconhece o valor e a integridade deste homem,
eleito o Maior Brasileiro de Todos os Tempos.
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BUDD HOPKINS
JOHN E. MACK
GILDA MOURA
DAVID JACOBS
Em fevereiro de 2012, o jornal britânico DAYLY MAIL fez uma matéria na qual o
ex-assessor do congresso e do pentágono norte-americanos, Timothy Good fez
declarações ao jornalista Frank Skinner, da BBC2, no programa Opionated,
afirmando que Dwight Eisenhower, teve três encontros com extraterrestres
descritos como de tipologia nórdica . Eisenhower governou de 1953 a 1961.
Timothy Good é um dos ufólogos mais bem informados do mundo, sendo escritor
de diversos best-sellers. Sua principal preocupação é o acobertamento de
informações por parte dos governos. Então, suas declarações devem ser
levadas a sério.
Segundo Good, Eisenhower e oficiais do FBI acertaram o encontro na Base
Aérea de Holloman e este ocorreu num momento de pouca exposição do, então,
presidente, quando ele estava de férias em Palm Springs , Califórnia, em
Fevereiro de 1954.
Corrobora está versão de Good um fato ocorrido em 2010, em que um ex-
representante do estado de New Hampshire, Henry McElroy Jr, disse que tinha
visto um documento secreto endereçado a Eisenwhover, onde se lia que
alienígenas estavam nos Estados Unidos e que o então presidente se reuniria
com eles.
McElroy afirma que havia muita esperança no documento, onde os
extraterrestres eram definidos como pacíficos e , por isso, não haveria qualquer
razão para preocupação, pois eles não pareciam dispostos a causar qualquer
dano, no presente ou no futuro.
Crer nisso ou descartar compete a cada mente. De minha parte, prefiro manter
em arquivo aberto. O tempo nos dirá a verdade. Há uma sensação de que esses
fatos ocorreram, ainda que em parte.
A mais importante ferramenta que tem sido usada no tratamento de pessoas sem
psicopatologias mas com sinais de traumas psicológicos sérios é a hipnose.
O médico e pesquisador britânico James Braid (1795-1860), criou este termo
para um estado de consciência que ele julgou ser um sono induzido. Tarde
demais, quando o nome já estava consagrado., descobriu-se que não se tratava
de estado de sono. Ainda assim, o nome é usado científica e popularmente.
Como se sabe, a hipnose é o processo onde se busca induzir o indivíduo a um
estado alterado de consciência, de modo a se ter acesso ao subconsciente,
através de ordens repetidas em voz monotônica e serena.
Sigmund Freud , ao estagiar no Hospital La Salpetiere, em Charcot, viu que a
histeria, foco principal de seu interesse científico, podia ser tratada através da
hipnose e passou a ser adepto desta técnica até criar a psicanálise.
Há prós e contras quanto a utilização da hipnose para estudar possíveis casos
de abdução. O risco de se induzir o indivíduo a crer-se vítima de um processo
mediado por extraterrestres é um dos principais argumentos dos que se
posicionam ceticamente quanto ao processo. Mas , como veremos adiante, sem
a hipnose esta pesquisa seria muito difícil de ser realizada.
núcleo atômico, são 100.000 vezes mais fracas que a energia de coesão
formada pelos glúons. Então, essa energia é denominada força nuclear fraca.
Existe , ainda, um outro tipo de partícula não comprovada até hoje, que seria
responsável pela força da gravidade , o gráviton.
Bem , o Bóson de Higgs , previsto há quase 50 anos, explica como outras
partículas ganham massa e conclui que o modelo padrão aventado há quase um
século é real. O modelo padrão simplesmente explica como as partículas
interagem para formar a tudo no universo e essa partícula foi identificada pelo
LHC (Grande Colisor de Hádrons). A comprovação da existência desta partícula
estabelece que existe um campo invisível que permeia a tudo neste universo e,
possivelmente, o conecte aos outros universos. Sem o campo ou algo parecido,
nada existiria.
A Revista Science considerou que a identificação do Bóson de Higgs foi a maior
descoberta científica de 2012 e esta partícula é chamada de partícula de Deus.
Em 1968, com a física quântica em franca expansão, começou a ser
desenvolvida a TEORIA DAS SUPERCORDAS. Gabriele Venziano observou
um fenômeno, minimamente, estranho: grande parte das propriedades da força
nuclear forte eram descritas pela função beta de Leonhard Euler, formulada há
quase 200 anos, tão obscura quanto esquecida. Essa descoberta chamou a
atenção da comunidade científica e Yoichiro Nambu, Holger Nielsen e Leonard
Susskind demonstraram que as partículas elementares, consideradas como
cordas e não como pontos, eram perfeitamente descritas pela função beta de
Euler. Nasceu assim a Teoria de Cordas. Ou seja, os quarks são compostos por
fios energéticos cuja vibração determina qual será a natureza do núcleo atômico
ao qual estão ligados. Essa teoria une a teoria da relatividade de Einstein com
as leis da mecânica quântica.
Esta nova teoria define que as cordas se alargam e unem, formando uma
membrana que isola nosso universo, o qual teria surgido quando duas
membranas, ao se expandirem e chocarem, provocaram o Big Bang.
A Teoria das Membranas diz que existem 11 dimensões, sendo três de natureza
espacial, uma temporal e sete recurvadas, as quais incorporam massa atômica
e carga elétrica. Essas outras esferas dimensionais não captam luz, ou seja, são
invisíveis. Então, a realidade dos encarnados na Terra é restrita às dimensões
que captam luz.
seriam desdobramentos desta última, de tal modo que a 11ª é tão distante de
nós que só seria visível a nível microscópico.
Por estudos que realizamos e que são semelhantes a outros feitos por sérios
pesquisadores, incluindo Mack, sabe-se que as abduções ocorrem em vários
estados conscienciais, ou dimensões. Temos o evento ocorrendo na terceira
dimensão ,quando o abduzido é levado em corpo físico e, portanto, este contato
ocorre no seu próprio espaço-tempo. Mas a maioria dos eventos ocorre com o
abduzido em projeção astral, ou seja, é levado sem seu corpo físico, passando
a viver uma experiência na quarta ou quinta dimensão. Esta é a situação indicada
por Mack, em seu terceiro nível.
Podemos dizer que , por nossos estudos em todos estes anos, a maioria das
abduções se dá em projeção astral e isso é ratificado pela sensação do abduzido
de atravessar paredes, de ver seu corpo físico na cama. Explica, igualmente, a
não visualização de ufos nas imediações do evento.
Aliás, esta é a realidade da esmagadora maioria de casos relatados e
pesquisados: naves não são reportadas por terceiros.
É muito mais simples a abdução em projeção astral, mesmo para os
extraterrestres, que dominam a técnica de projeção consciente como têm
demonstrado.
Mais um vez, cito Marco Antonio Petit que contou as experiências de sua filha
quando criança pequena. A menina “acordava” em transe, sentada em sua
cama, gritando de dor e medo e seus pais não conseguiam acordá-la. Depois,
voltava a dormir e nada lembrava ,na manhã seguinte. Tempos depois, a
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Ainda que a grande maioria dos abduzidos apresente amnésia lacunar, isto é,
perda de memória restrita ao evento. O mesmo que ocorre com acidentes de
carro ou traumas crânio-encefálicos. O indivíduo não se recorda do
acontecimento, tendo lembranças do que sucedeu antes e depois mas nada do
“durante”.
A amnésia lacunar torna a identificação da abdução muito difícil já que a maioria
das pessoas ignora o assunto. Raramente, o relato de uma abdução é
espontâneo e quando o é, mais raramente ainda é feito a alguém versado em
casos semelhantes.
Temos um interessante relato feito por duas advogadas que bem retrata a
amnésia lacunar. Shirlene Moura, advogada, e sua sócia estavam indo de São
Paulo para Poços de Caldas, no sul Minas Gerais, como faziam
costumeiramente. Conheciam a estrada de olhos fechados. Após passarem por
um posto da polícia rodoviária, preparavam-se para entrar na rotatória próxima
para pegar a estrada que as levaria a seu destino. Mais de uma hora depois do
momento em que deveriam estar na outra estrada , deram-se conta de que não
sabiam onde estavam. Shirlene perguntou à sócia se já haviam passado pelo
posto da polícia rodoviária e nada recebeu como resposta. Ambas estavam
sonolentas, esquisitas e desorientadas. Pararam o carro para pedir informações.
Foi quando se deram conta de que estavam há mais de 100km além da rotatória
onde deveriam ter entrado. Não faziam ideia de como tinham andado por mais
de uma hora, sem rumo, numa estrada que conheciam extremamente bem, nem
fazendo ideia do que havia se passado nessa hora que não viram passar. Como
explicar isso?
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Estávamos indo, eu e duas amigas, para Peruíbe, em 2009, para a mesma festa
da praia do evento de 2004. Saímos da casa de minha mãe em Itanhaém e fomos
para lá, por volta das 17 horas, com tempo mais do que suficiente para participar
de toda arrumação . A distância entre a casa de minha mãe e a entrada de
Peruíbe é de uns vinte e oito quilômetros. Ou seja, obedecendo à velocidade
máxima da pista, chega-se lá em 20 minutos. Por volta das 18 horas e 30
minutos, nos demos conta de que não sabíamos onde estávamos. Nós três
sentíamos nossas cabeças vazias e uma sensação de quem está acabando de
acordar. Parei o carro e perguntei a elas se sabiam se a gente havia passado da
entrada de Peruíbe. Nenhuma das duas soube responder. Por achar que já
tínhamos passado, retornei e , 5 minutos depois, entramos em Itanhaém. Ou
seja, não havíamos andado nem 5 quilômetros em 90 minutos. O carro estava
quente mas não havia baixa no tanque de combustível e nem alteração
significativa da quilometragem. Retornamos de novo e chegamos na praia meia
hora depois sem explicações que nos convencessem e tendo que aguentar os
olhares de reprimenda pelo grande atraso que tivemos. Mas sem qualquer
lembrança até hoje para qualquer uma de nós três , assim como para as
advogadas.
Este bloqueio costuma ser bem eficaz e, em alguns casos, são necessárias
várias sessões para quebra-lo e, em outros casos, jamais são rompidos.
Mas muitas abduções em corpo físico trazem provas inequívocas de sua
ocorrência. Cicatrizes estranhas, formando desenhos, lesões puntiformes como
picadas de inseto ou inserção de agulhas, hematomas, implantes sob a pele.
Se você não dorme com pessoa de unhas compridas e de sono agitado, nem
com gatinhos, como pode acordar com o corpo cheio de arranhões?
Ainda hoje, há dias em que acordo com um pequeno hematoma sobre uma veia
em minha mão. Como se eu tivesse tomado uma injeção endovenosa. Só que
não estive em qualquer hospital. Nesses dias, me sinto mais cansada mas,
emocionalmente, muito bem.
muitos ufólogos de hoje terem tomado este caminho e que ensinava que a
pesquisa e somente a verdade poderiam nos trazer respostas, fez um
interessante roteiro de etapas , crescentes e consecutivas, que ocorrem na
maioria dos casos, sendo reveladas através de hipnose.
Para Covo, o primeiro passo de uma abdução , por parte dos extraterrestres, é
a observação do sujeito-alvo. Suas rotinas, preferências e hábitos são estudados
de modo minucioso. O futuro abduzido passa a ter a sensação de estar sendo
seguido, observado. Sente-se vigiado, incomodado.
“Trata-se de uma sensação desconfortável de estar sendo visto por olhos
invisíveis”, dizia Claudeir Covo.
Esta etapa dá lugar, rapidamente, à observação de estranhos sinais pelo sujeito
alvo, tais como visão de luzes fugidias no céu; percepção de zumbidos ou
sensação de alterações auditivas muito rápidas, como ondas; calafrios;
sensação de choques na coluna vertebral; sensação de não estar sozinho ainda
que se esteja, fisicamente, só.
Pouco antes do contato com Vishnar,( capítulo 2), em 2003, estacionei meu carro
no subsolo de um hospital. Senti que alguém me observava. A reação de medo
foi tão intensa que saí correndo para o elevador, sem ao menos fechar a porta
do carro. Tinha sensação de que havia alguém atrás da coluna de concreto.
Dentro do elevador, a sensação de estar sendo vista por um par de olhos
grandes e escuro me fez apertar, seguidamente, o andar onde deveria descer.
Mais tarde, recebi de uma enfermeira minhas chaves que tinha deixado cair ao
lado do carro. Acabei dizendo que estava tão atrasada que saí correndo para
pegar o elevador. Melhor passar por descuidada do que por maluca.
Esse período de observação, talvez, seja utilizado para traçar a estratégia do
melhor momento para agir, por parte dos abdutores. Mas, também, pode ser
usada para um check list. Para verificar se o sujeito-alvo reúne os pré-requisitos
buscados pelos experimentadores.
Algumas vezes, nos relatos de abduzidos, estes não estão sós. Outros humanos
encontram-se na mesma situação. Quando isso ocorre, o desespero diminui e
uma solidariedade se estabelece entre o grupo humano, quando da chegada à
nave maior. Ali, os humanos são colocados num mesmo ambiente, ficando livres
para se mover e interagir. Obviamente, especulam o que está ocorrendo, quem
são os seres pequenos, como escapar. Mas a constatação de que nada pode
ser feito cria muito mais um elo entre eles do que dissemina o desespero.
Talvez, isso seja parte da experiência de observar como os humanos reagiriam
a uma situação limítrofe, sós e acompanhados por outros humanos.
O interessante, neste ponto, é que, algumas vezes, são abduzidos juntos pais e
filhos, irmãos ou casais. As experimentações físicas são realizadas com os
consanguíneos próximos entre si, provocando neles reações de proteção e
busca de ajuda. Mas também de mágoa e indignação quando seus apelos por
socorro não são atendidos pelos parentes. Os abdutores parecem estudar essas
emoções e as reações mentais dos humanos. Provavelmente, comparando-as à
mesma situação entre desconhecidos.
logo, que eles não iriam fazer o mal. Uma sensação de paz e conforto,
normalmente, se segue a este contato mental.
Terminado o exame, o abduzido é retirado da mesa e levado para outra sala,
onde é vestido e deixado só ou, se foi levado em grupo, é reunido com eles.
Alguns descrevem que são levados a presença dos humanoides ou de outros
seres em que sentem alto nível evolutivo. Com estes, desenvolve-se uma
conversa profunda, telepática, sobre a Terra, sobre o universo, sobre o papel de
cada ser.
Muitos dos abduzidos, neste momento, são informados que são extraterrestres
nascidos na Terra com a missão de auxiliar a raça humana a realizar seu salto
quântico. Outros têm um insight sobre sua origem estelar.
Nunca é dito: “ você é superior aos humanos,” nem “ vocês são inferiores a nós.”
Mas todos relatam a mesma coisa: uma mudança profunda na forma de ver e
viver a vida. O sentimento de amor pela Terra e por todos os seres que nela
existem. O sentimento de que têm algo importante para realizar.
Estas sensações elevadas, infelizmente, não parecem perdurar, na maioria dos
abduzidos. O medo, a zanga, a angústia,sim.
A maior parte dos abduzidos declara que agulhas são enfiadas em suas
jugulares para coleta de sangue. Eles coletam sangue depois de induzirem
sentimentos e reações.
Por que medo, raiva, amor, gratidão, ódio são tão interessantes para estes seres
de maior poder tecnológico?
São duas as respostas e elas são oferecidas pelos próprios extraterrestres: nós,
humanos, somos uma raça hostil e primitiva capaz de destruir a própria casa e
capaz de realizar ideais de imensa elevação. Nossas emoções estão
desordenadas e , geneticamente, passamos isso de geração em geração.
94
A mesma violência da era medieval está presente nos dias de hoje. Só mudamos
os métodos.
Se eles estão aqui, sem poder intervir diretamente em nossas escolhas, podem
nos estudar e verificar onde está o erro inato que nos mantém reféns deste
turbilhão emocional. Óbvio que somos assim não por causa do corpo físico, mas
este é fiel cópia do corpo astral ou perispírito. Logo, o estudo do genoma é
altamente necessário para uma próxima intervenção na raça humana, visando
criar corpos mais harmônicos, forjados para receber Espíritos mais
amadurecidos. Pela lei da afinidade, semelhante atrai semelhante. Logo, somos
atraídos para corpos de genomas deficitários em termos de coordenação
emocional porque é o que sabemos gerar, neste momento.
Assim, com campo livre, já que não eram confederados também, passaram a
usar a Terra como laboratório, certificando-se que nossa raiz genética era a
mesma deles. Desde então ,cerca de 12 mil anos terrestres, muita coisa mudou.
Os grays tornaram-se membros da Confederação, pelo menos em sua maioria,
passando a atuar no projeto Nova Terra.
Assim como uma nova raça está sendo planejada para a Terra sem medos - a
Nova Terra- uma nova raça está sendo desenvolvida para devolver a vida no
Sistema Zeta Reticulae.
que ele era seu filho. Então, entraram na sala onde estava John, na nave, várias
crianças de idades diferentes e a mais velha, uma menina, lhe disse: “está tudo
bem, papai. Obrigada.” John encerra seu depoimento chorando muito.
E este tipo de relato é muito comum. Muitas mulheres são engravidadas por
inseminação, pelos extraterrestres e os fetos são retirados no primeiro trimestre.
Algumas nem sabiam que estavam grávidas. Outra, creem terem tido um aborto
mas sem feto.
Ou seja, nossos filhos híbridos estão por ai, povoando a galáxia e nada sabemos
deles. Nada podemos fazer quanto a isso.
Ou será que Jacobs está certo sobre a invasão silenciosa do planeta Terra?
Falaremos mais sobre híbridos em capítulo à frente porque nem todos são de
evolução moral superior.
São justamente nestas abduções que os abdutores mais informam sobre a Terra,
o universo, a humanidade e a necessidade de mudarmos de atitude, saindo do
eu em rumo ao nós. Somos convidados a nos sentir membros da fraternidade
universal e inundados por sentimentos superiores que provém deles.
96
O retorno destes eventos é bem mais suave e o despertar, ainda que possa ser
agitado, não traz os desconfortos físicos que a abdução tridimensional produz.
CLASSIFICAÇÃO DE LEIR
(quanto à constituição)
CHIPS ORGÂNICOS : quando feitos por tecidos que podem ser do próprio
abduzido, de outros humanos ou de tecidos desconhecidos. Conforme o
cirurgião, estes chips costumam apresentar um pulso ritmado.
CHIPS SEMI-METÁLICOS: são dispositivos cujo núcleo é de metal, pode ser
uma liga com cobre ou metal desconhecido, envolto por tecido que pode ser do
abduzido, de outros humanos ou desconhecido.
CHIPS METÁLICOS: são chips feitos por ligas que contém ou não cobre mas
alguns são de ligas desconhecidas.
CLASSIFICAÇÃO DE MEDEIROS
(quanto à função)
Roger Leir tem uma história muito interessante sobre a retirada de chips. As
pessoas o procuram porque sentem dor ou outro incomodo e, ao irem ao médico
e serem submetidas a exame de imagem, como Raio-X, descobriam ser
portadoras de pequenos dispositivos.
Quando o chip é colocado muito junto ao osso, ele fere o periósteo, que é a fina
camada celular que recobre e nutre os ossos e é sensível. Isso causa dor.
Bem, Leir nos contou que , certa vez, uma senhora foi procura-lo por estar com
dor num dos artelhos. Submetida a um simples Raio-X, foi visto que ela era
portadora de um pequeno objeto cilíndrico, aparentemente metálico no local
dolorido. Roger removeu o chip e a senhora foi embora feliz. Pouco tempo
depois, ela retornou com dor em outro artelho. Novo Raio-X mostrou outro objeto
cilíndrico , onde nada havia no primeiro exame de imagem feito. Mais uma vez,
o chip foi removido cirurgicamente. Após alguns episódios iguais, onde chips
eram retirados e outros colocados, a paciente disse a Leir: “ é melhor deixa-lo
onde está. O senhor retira e eles colocam de novo.”
Espero que os extraterrestres tenham tido mais cuidado ao colocar o chip nessa
senhora dessa vez.
Jacobs diz que os insetoides estão sempre no comando, por trás de toda a
operação.
Pensando bem, será que minha alergia insuportável a insetos é por causa das
abduções?
Como você convence alguém que é presa de traumas intensos , que sabe ser
incapaz de vencer os abdutores, incapaz de parar os eventos que se seguem à
entrada em contato com estes seres, que sofre dores físicas e emocionais, que
sofre o peso da solidão do descrédito alheio e da própria incompreensão da
causa... como fazer esse alguém compreender que é ,sim, co-criador de toda
essa história ?
No começo deste capítulo, fiz uma pergunta comum a todos os abduzidos: POR
QUE EU?
Não é fácil viver sob a ameaça invisível e impossível separar o contexto espiritual
do físico.
Não há efeito sem causa assim como não há fruto sem prévia semente que tenha
gerado uma árvore ou um arbusto, onde surgiu a flor e, depois, o fruto.
Esta é a lei pelo menos neste universo.
Vejamos o caso das mulheres e dos homens doadores de óvulos e sêmen, por
exemplo. Submetidos a vezes sem conta de abduções e extrações, em
manipulações frias e matematicamente executadas, sem que ninguém de três
dedos lhes segurasse a mão, num consolo valioso.
Cada um de nós , por causa disso, tem uma melodia e uma tonalidade
extremamente individuais que nos aproximam e afastam de sincronias e
dissonâncias , respectivamente.
Ainda que doa fundo e seja inaceitável para a maioria dos abduzidos que se
sentem vítimas inocentes deste processo, a verdade é que, como já mencionado
em capítulo anterior, cada escolha nossa cria um futuro possível. Só podemos
colher o que plantamos. Não somos vítimas de extraterrestres insensíveis.
Somos vítimas de nossas escolhas. Estas escolhas nos conduzem para
caminhos tortuosos. Nós geramos o campo quântico onde agimos e interagimos.
Os extraterrestres também.
100
Será que esse sentimento de dívida para com a humanidade terrestre e cósmica
me predispôs a doar gametas e a treinar híbridos?
Porque eu!
CAPÍTULO 7
ABDUZIDOS E CONTATADOS
MARGARETE ÁQUILA
A abdução tem sido mais misteriosa que as aparições de OVNI´s. O evento tem
dois lados: o externo onde conseguimos provas físicas de sua presença na terra
e o interno, onde podemos conhecer quem são e o que querem. Porém este
segundo é mais subjetivo e pessoal, tem poucas provas por ser isolado e por
ocorrer, em grande parte do processo de abdução, apenas dentro da pessoa,
em seu próprio universo mental, psíquico e emocional, utilizando tecnologias de
raptar praticamente sem testemunhas, apagar memórias dos fatos ocorridos na
nave e devolver a pessoa da mesma forma que a retirou. Praticamente sem
pistas concretas.
Demorou muito tempo para ser percebido que existiam abduções e seus
objetivos. Sempre quiseram manter isso em segredo e por que razão? Para não
interferir na vida cotidiana dos abduzidos? Mas a realidade nos mostra que eles
interferem. Alteram de forma marcante a vida do abduzido causando medo,
perturbações de ordem física, psíquica, emocional, mental e energéticas. Fazem
questão de colocar as lembranças em níveis profundos da memória de longo
prazo onde o acesso é bem mais difícil para não recordarem do ocorrido.
Colocam imagens confusas e falsas em suas mentes. A lembrança consciente
traz traumas e confusão mental e enfrenta-las é muito mais difícil. Mas não
lembrar conscientemente também traz dificuldades e perturbações. Os
fragmentos de memórias emocionais continuam ativos e sua lembrança gera
energia e cria pressão sobre a psique, perturbando a harmonia, mesmo que o
abduzido não saiba de sua existência.
As nossas crenças, cultura, religião, ceticismo científico e limites de percepção
e interpretação dos fatos, encobre mais ainda o evento. Abduzidos são raptados
a vida inteira e não sabem. Se o que querem é se esconder, conseguem isso
com sucesso.
Os relatos começaram depois da segunda guerra mundial. Inicialmente os
contatos eram amigáveis, com mensagens passadas para contatados, de
humanoides arianos e isso coincidiu com o pensamento da época de que a
guerra não valia a pena, de que a paz e o amor eram mais valiosos e de que
tínhamos que criar esse novo modelo de sociedade. Estavam todos com marcas
tristes da primeira e segunda guerras. As mensagens falavam justamente dessa
necessidade de mudança interior. Será que a abertura de consciência dessa
época da humanidade abriu também a possibilidade do contato positivo?
Mas a partir de 1960 houve uma mudança de comportamento e de
procedimentos. Os extraterrestres, conforme citado no livro de David Jacob “A
ameaça”, iniciaram as abduções em massa colhendo amostras de seres vivos,
animais, plantas e inclusive material de humanos. Tal coleta foi feita
102
acredita nas mesmas coisas, já não vê a vida do mesmo jeito. Algo dentro dela
se quebrou, morreu e uma angústia toma conta. Um vazio, uma falta de razão
para viver. E não sabe de onde isso vem. Às vezes o elo emocional que tem com
os seres e a vida do outro lado não são totalmente negativos, pelo contrário, são
importantes, traz paz e dá saudade.
Para não achar que está enlouquecendo, procura ajuda de um profissional que
está aberto ao desconhecido ou mesmo ligado ao assunto de abdução e com
isso começa a compreender o seu processo. Na verdade, você tem vontade que
o profissional da saúde mental diga que está tendo alucinações, e que tudo não
passa de um sonho ruim, para que tome um remédio, volte à sua casa e tudo
ficará exatamente como era antes. Seria mais confortável se assim fosse. Mas
algo muito profundo foi quebrado, modificado, e nunca mais será o mesmo. A
maioria dos abduzidos chegam a essa conclusão. Sua vida muda e toma outro
rumo, no seu mundo interior. E isso se choca com o mundo que você viveu, até
pouco antes da abdução. Não é mais tão aconchegante e sente como se
perdesse sua casa. Se sente um estranho no seu mundo. Não foi o mundo que
mudou. Foi ele.
A maioria se esconde para não cair no ridículo e se pergunta: o que está
acontecendo comigo?
A grande questão é: como descobrir o que aconteceu em seu lapso de tempo e
no seu esquecimento? O método utilizado para isso é a hipnose, que
desbloqueia e busca resgatar essa memória de uma maneira que seja a mais
confiável possível. A regressão hipnótica ocorre há muito tempo. Há registro
desde o ano de 1550 a.C, constatada a partir de papiros de curandeiros egípcios,
como o Papyrus Ebers que designava a realização de cantos e encantamentos
antes dos tratamentos médicos e a hipnose era utilizada , posteriormente, para
saberem se o paciente havia se recuperado.
Aceitar a hipnose, para muitos, é trocar de pacotes de problemas. Do
pensamento repetitivo sobre o que ocorreu para um pacote de “Meu Deus, que
horror... por que eu?”.
A maneira como enfrentam os fatos é que faz toda a diferença. Dar um sentido
ao que ocorre é muito importante.
Trabalhar com a memória é algo delicado e não se pode confiar totalmente no
resultado. Muitos detalhes dos fatos traumáticos podem ser imprecisos. O que
percebemos numa situação de “perigo iminente” pode ter muitas falhas de
julgamento. Seja pela falta de informações suficientes num momento crucial,
seja por tomarmos decisões com tamanha rapidez para autodefesa que não
julgamos todas as possibilidades de solução por falta de tempo. Isso é um atalho
que o cérebro cria para a sobrevivência do ser. Pela urgência da autodefesa ou
ataque não passa pelo raciocínio consciente como é feito em situações normais
onde você tem tempo de analisar uma questão e encontrar alternativas para sua
solução. Percorre um caminho mais curto, para ser mais rápido em sua resposta.
Esse atalho, pode gerar falsas ideias sobre o que de fato ocorreu.
105
nos aterrorizam e muito menos nos perigos de viver na sociedade: mas está
dentro de nós. Essa é a grande revolução que estamos vivendo e sendo
convidados a participar. Quando um abduzido entende seu processo no sentido
mais profundo mata em si o que o destrói: sua persona. Com isso alcança um
nível de integração e equilíbrio que o coloca num outro nível de consciência.
O abduzido tem uma experiência subjetiva, individual, por isso muito mais
complexa e sujeita a ser taxada de falsa pela ciência.
Para exemplificar, Sheldrake em seu livro “Uma Nova Ciência da Vida” fala sobre
seus vários experimentos e conclui: “existem experimentos em psicologia que
mostram que é mais fácil aprender o que outras pessoas já aprenderam.”.
Ligamos, neste ponto o que Jung fala das dimensões coletivas ou transpessoais
da psique, de arquétipos que estão gravados no inconsciente coletivo, que todos
acessam e assimilam hábitos e comportamentos, e que interfere na vida de cada
111
Uma frase do ser das Plêiades chamada Shellyana resume bem o que acabei
de expor:
terá dificuldades em lidar com eles. É nesse ponto que muitos abduzidos e
contatados escolhem ficar no papel de heróis e seres especiais, para não terem
de enfrentar a si mesmos até chegar o momento da morte do ego. Eles evitam
chegar nesse momento crucial. Muitos clientes meus quando chegam neste
ponto me dizem: “estou bem pior agora do que quando cheguei aqui!”. É o
momento de mergulhar em seu submundo compreendendo sua pequenez, seus
conflitos, seus aspectos mais negativos escondidos por eles próprios por não
suportarem sua existência.
Utilizamos muitos esforços para escondermos de nós mesmos o ego, como se
isso o fizesse desaparecer. Mas não desaparece. Ele continua vivo e, o pior,
atuando em nossas atitudes e decisões. Essa briga interna entre o que
precisamos fazer e o que queremos leva aos desequilíbrios e à desintegração
do ser. Por isso temos tanta raiva e frustração na visão desses aspectos. Se
preferirmos ficar no concreto sem a interiorização do processo de abdução ou
contato correremos um sério risco de fantasiar esse contato.
A segunda etapa do processo é a dos efeitos energéticos. Energeticamente a
pessoa também muda. No capítulo sobre a psique do extraterrestre vimos a
definição de chacras que se comunicam entre os corpos sutis. Para os orientais,
despertar o sétimo chacra chamado de chacra básico ou raíz, com a Kundalini e
movimenta-la no sentido do alto até o primeiro chacra do coronário gera um
estado de êxtase e eleva a consciência a um estado alterado, que expande a
sua energia e a liberta da terceira dimensão. A pessoa percebe o TODO, o UNO
e sente-se completamente integrado ao seu “Self” (o ser total) e chega à
satisfação plena. Esse chacra representa a força vital da vida. Tem uma força
gigantesca e quando é utilizado de forma equivocada e leviana pode
enlouquecer a pessoa. Quem tem um contato com extraterrestre sofre uma
alteração energética e ativa esse chacra. Não se sabe como ou porque, mas
quando uma pessoa é contatada ou abduzida seus centros energéticos ficam
alterados. A descarga elétrica nos canais energéticos (chamados de Nadis) do
corpo é muito grande, canais que não estão devidamente preparados para
receber essa grande carga de energia. A diferença entre nós e os orientais é
que os orientais estão preparados para o processo. Uma técnica interessante é
a de aprender a doar e canalizar essa energia para procurar o equilíbrio. Essas
energias descompensadas podem gerar doenças no corpo ou pseudodoenças
porque desequilibram o intrincado e delicado sistema dos chacras que sustenta
e mantem a saúde física através da saúde mental e emocional. Para quem não
conhece esse processo sente que está enlouquecendo. Todos os conteúdos
inconscientes, bons ou não, serão despertados. A partir daí a pessoa terá saídas
espontâneas do corpo, paranormalidade aberta com visões de outras
dimensões, anjos, êxtases místicos, luzes, sons, efeitos físicos no ambiente
como queimar aparelhos, luzes, efeitos de poltergeist e até experiências
próximas da morte.
Nesse caminho evolutivo da consciência o fluxo corre naturalmente para chegar
à sanidade além da normalidade. Mas se na fase de transcendência (onde o ego
117
CAPÍTULO 8
CASOS CLÁSSICOS DE ABDUÇÃO
MÔNICA DE MEDEIROS
A literatura sobre casos comprovados de abduções é vasta e a casuística pode
ignorar um caso aqui e outro lá, mas os principais estão registrados. Casos de
grande repercussão na mídia ou apenas na ufologia.
Infelizmente, a síndrome do contatado ataca esses casos, nem todos, e o
descrédito pela manipulação em favor próprio acaba por denegrir a seriedade da
experiência porque passaram.
Recentemente, nos preparativos para o Fórum Mundial de Contatados, em
Florianópolis, mais um evento da REVISTA UFO, AJ Gevaerd comentava
conosco que era difícil encontrar contatados sérios.
Então, não é questão de se negar o fenômeno que acomete certas pessoas. Isto
é fato. O problema é o mau uso desses contatos imediatos de quarto e quinto
graus.
E a casuística da ufologia brasileira é uma das melhores do mundo.
ENOCH
O primeiro caso que vamos abordar está registrado na Bíblia. O Primeiro Livro
de Enoch é mais conhecido pela versão em etíope, por traduções gregas de
alguns capítulos e por citações importantes em bizantino.
Enoch é descendente de Noé que, conforme Zecharia Sitchin, é um descendente
dos anunaquis ou nibiruanos. Logo, sua abdução tem raízes genéticas, também.
“E Enoch com sessenta e cinco anos gerou Matusalém. E Enoch andou com
Deus. Viveu 300 anos e gerou filhos e filhas. E todo tempo de vida de Enoch foi
de 365 anos e andou com Deus e não apareceu mais porque foi com Deus. “
(Gênese V)
Por ser considerado apócrifo, o livro de Enoch foi retirado da Bíblia, não
passando pelos dois concílios que fizeram milhares de alterações nos textos
sagrados. Contudo, é citado em diversas partes do livro sagrado, como Hebreus
(11,5) e Lucas (3,37).
No capítulo 1 do Livro de Enoch, lê-se:
“Enoch ,um homem justo, o qual estava com Deus, falou e viu Deus com os
olhos abertos e enquanto via uma santa visão nos céus. Isto, os anjos me
revelaram. Deles eu ouvi todas as coisas e entendi o que eu vi; coisas que não
terão lugar nesta geração, mas numa geração que deve acontecer num tempo
distante, por causa dos eleitos.”
No capítulo 14, depois de discorrer sobre as ações dos anjos caídos,
anunaquis, com as mulheres e homens da Terra, instalando toda sorte de erros
morais, Enoch descreve um interessante fenômeno do qual foi alvo:
“ Uma visão me apareceu. Eis que naquela visão, nuvens e névoas convidaram-
me; agitadas estrelas e brilho de relâmpagos impeliram-me e pressionaram-me
adiante, enquanto ventos na visão assistiram meu voo, acelerando meu
progresso.
123
Eles elevaram-me no alto ao céu. Eu prossegui, até que cheguei próximo dum
muro construído com pedras de cristal. Uma chama de fogo vibrante rodeou-o,
a qual começou a golpear-me com terror.
Chama de fogo vibrante. Literalmente, "uma língua de fogo”.
Nesta chama de fogo vibrante eu entrei;
E aproximei-me de uma espaçosa habitação, também construída com
pedras de cristal. Seus muros também, bem como o pavimento, eram
formados com pedras de cristal, e de cristal também era o piso. Seu telhado
tinha a aparência de estrelas agitadas e brilhos de relâmpagos; e entre eles
haviam querubins de fogo num céu tempestuoso. Uma chama queimava ao
redor dos muros; e seu portal queimava com fogo. Quando eu entrei nesta
habitação, ela era quente como fogo e frio como o gelo. Nenhum traço de
encanto ou de vida havia lá. O terror sobrepujou-me, e um tremor de medo
apoderou-se de mim.
Num céu tempestuoso. Literalmente, "e seu céu era água". Violentamente
agitado e tremendo, eu caí sobre minha face. Na visão eu olhei.
E vi que lá havia outra habitação mais espaçosa que a primeira, cada entrada
da qual estava aberta diante de mim, elevada no meio da chama vibrante.
Tão grandemente superou em todos os pontos, em glória, em magnificência,
em magnitude, que é impossível descrever-vos o esplendor ou a extensão
dela.
Seus pisos eram de fogo, acima haviam relâmpagos e estrelas agitadas,
enquanto o telhado exibia um fogo ardente.
Eu examinei-a atentamente e vi que ela continha um trono exaltado;
A aparência do qual era semelhante à da geada, enquanto que sua
circunferência assemelhava-se à órbita do sol brilhante; e havia a voz de um
querubim.
19
Debaixo desse poderoso trono saíam rios de fogo flamejante.(...)”
A partir desse ponto, Enoch passa a descrever seu contato com um Ser de
tamanha elevação que sua Luz impede até uma curta aproximação.
Mas o interessante deste relato é que ele confirma as abduções descritas
sob hipnose, dos dias de hoje, quando o fenômeno ufológico está
começando a ser compreendido, numa geração muito distante da dele.
Ele descreve a visão de estrelas agitadas (naves), as sensações de
deslocamento muito rápido que se sofre ao ser abduzido em corpo físico, a
entrada na nave menor, ”feita de cristal”. A “língua de fogo” que o cega é a
luz vermelha alaranjada que os abduzidos costumam descrever.
Provavelmente, Enoch, sem referências melhores, assim pensou ser
construída a nave. A entrada na nave maior, de beleza estonteante. E o
encontro com o Ser tão elevado que lembra o Número 1 da famosa abduzida
Betty Andreasson.
124
Num deles, Beth e Barney estão numa casa de veraneio e veem uma nave se
aproximando. Feliz, Beth diz a Barney que “eles voltaram. Vamos sair e vê-los”.
Ambos saem e observam centenas de naves chegando. Não sabem como, mas
o mundo parece estar explodindo em chamas, talvez por bombas jogadas pelas
naves ou outra coisa. Barney diz que eles queriam destruir a Terra ou algo assim
e eles precisam fugir.
Em outro, Beth, mais uma vez, vê uma nave pousada e se adianta feliz na
direção dela mas os seres que vê são assustadores.
Em 17 de outubro, chegou uma carta do NICAP, informando que o pesquisador
Walter Webb iria até Portsmouth. Por mais de seis horas, Webb entrevistou o
casal, colhendo os dados detalhados do acontecido.
O relato do casal trouxe novas informações sobre a abdução que sofreram. Com
um cético Dr. Simon, a veracidade do que foi relatado é ainda maior.
Diante dessa reação, o extraterrestre assegura à Beth que ela não precisa se
preocupar porque eles só queriam fazer uns exames e os devolveriam ao carro
imediatamente depois.
BETTY ANDREASSON
A primeira abdução de Betty ocorreu nessa casa, com seus pais cuidando de
seus filhos de 3 a 11 anos, em 25 de janeiro de 1967. O marido de Betty estava
129
Esses pequenos seres eram de pele acinzentada, cabeça larga de grandes olhos
negros, com orifícios na altura das orelhas e do nariz e uma pequena linha como
boca. Tinham mãos com 3 dedos e usavam uma roupa azul escura, botas. Havia
um símbolo nas mangas que lembrava um pássaro de asas abertas.
As criaturas atravessaram a porta fechada. Nada mais a família se lembra .
Betty orientou seus pais e filhos a nada falarem sobre isso porque acreditava ser
a visita de anjos. Completamente ignorante em ufologia, manteve o assunto em
segredo até 1975, quando leu artigos publicados por Hynek. Ele ainda era
consultor da força aérea norte-americana e fundador do CUFOS (Center for UFO
Studies) e pedia, em seus artigos, para as pessoas contatadas por
extraterrestres que entrassem em contato com ele. Católica fervorosa, Betty
relutou dois anos, até ser convencida pela família a descrever o ocorrido em
1967.
Esta remoção indica que este não era o primeiro contato de Betty com
alienígenas e o hipnotizador procurou, por sugestão de Fowler, encontrar a
lembrança desse outro contato. Mas a tentativa levou Betty a um quadro de dor
e pânico tão intensos que o hipnotizador desistiu. Este bloqueio era forte demais.
Tanto Betty quanto sua filha foram submetidas a todos os testes psicológicos
existentes na época, comprovando que eram, mentalmente sãs e que realmente
haviam vivenciado o que descreviam sob hipnose.
Bob fica paralisado nesse instante, regredido que está ao momento do evento.
“Fred: está tudo bem. O que eles estão dizendo?
Bob: que eu não deveria ter medo. Que algo bom aconteceria quando eu fosse
mais velho.
Fred: mas o que seria bom , quando você fosse mais velho?
Bob: não posso dizer ainda mas sei que eles visitam e visitaram outras pessoas
em toda parte. Fred: toda parte aonde?
Bob: como na escola, em toda parte. Tem uma criança nova que nunca esteve
ali. Você sabe, pessoas em toda parte, não apenas aqui.
Fred: por que eles precisam encontrar outras pessoas?
Bob: para nos preparar para alguma coisa boa. Será para a humanidade... no
tempo, as pessoas na luz” (talvez queria dizer no ufo) “estarão de volta e os que
os viram antes, não terão medo quando eles voltarem.”
Fred: você falará disso com frequência quando for mais velho? Para que possa
procurar por outras pessoas que tiveram contato com eles?
Bob: esqueça! Por enquanto, esqueça.”
Quando Fred Max tentou regredir Bob a 1967, no segundo contato, a reação de
pânico e os bloqueios foram tão intensos que ele nunca mais quis ser
hipnotizado.
131
Aos 12 anos, cinco anos depois, Betty tem um novo contato com os alienígenas
que falaram com ela na casa de bonecas. Nesse dia, enquanto caminhava pela
floresta de Westminster, Betty viu um ser de baixa estatura, vestido com uma
roupa estranha que tinha botões e orifícios na parte da frente. Assustada, ela
resolveu jogar pedras na criatura mas as pedras caíram no chão. A criatura
apertou um de seus botões e uma bola luminosa foi de encontro à testa de Betty,
fazendo-a deitar no chão, sonolenta.
De novo ouviu as vozes, falando dela. Diziam que ainda faltava um ano. Que
eles a veriam em um ano ,pois estavam preparando coisas para ela ver. Coisas
que poderiam ajudar pessoas no futuro.
Aos 13 anos, Betty acordou cedo e teve vontade de passear no lago, perto de
sua casa em Westminster. Sob hipnose, Betty deu o mais intenso e interessante
relato de toda pesquisa. Ela descreve que viu uma lâmpada no céu, que parecia
uma lua e vinha em sua direção. Passando da tranquilidade para o pânico total,
Betty , foi envolvida pela luz e se viu numa sala, voltando a estar relaxada. Nesse
momento, criaturas entram na sala e o estado tranquilo de Betty desaparece,
dando lugar ao medo.
Ela grita aos extraterrestres: “ se vocês me machucarem, meu pai acaba com
vocês!”
Mas incapaz de se mover, é colocada sobre um colchonete de borracha macio
que estava no chão. Eles colocam alguma coisa sobre sua língua.
Este momento tem as maiores comprovações dos efeitos tridimensionais sobre
o corpo da adolescente Betty. Ela descreve a nave movendo-se rapidamente.
Sua voz é a de alguém que tem a língua presa por alguma coisa, seu corpo
afunda na cadeira (efeito da aceleração da nave) e seu rosto modifica-se como
se estivesse sendo submetido à pressão de deslocamento em alta velocidade,
sob o efeito da gravidade.
Betty descreve que a nave entrou na água e foi até um complexo subterrâneo.
Ali, foi-lhe permitido ver a história da humanidade com seres humanos de todas
eras com roupas e ambientes de suas épocas, dentro de cilindros de vidro ou
gelo. Os extraterrestres lhe disseram que as figuras eram para ela se lembrar ,
de modo que a humanidade entendesse.
Betty foi submetida a um exame físico. Eles pareciam muito interessados em seu
sistema reprodutor. Começa, então, o momento mais emocionante dessa
jornada da jovem Betty.
“Betty: estamos subindo uma parede de vidro e passando por uma porta grande,
bem feita, de vidro também.
Fred: ela tem dobradiças?
Betty: não. Ela é imensa e há algo que não posso explicar. É porta depois de
porta, depois de porta, depois de porta... e ele está parado lá, dizendo-me para
parar. Eu paro e ele me diz: “agora, você vai entrar e encontrar o Número 1.”
Betty: estou em pé e saindo de dentro de mim...’(Betty estava em projeção
astral)... “é minha gêmea mas está calada, como as pessoas que vi nos cubos
de gelo.”
Betty: é, palavras não podem explica-lo. É realmente maravilhoso.” (quando ela
encontrou o Número 1) “ eu não posso contar a vocês”
Fred: por que não pode contar?
Betty: por um motivo. É muito forte e indescritível. Não posso contar a vocês.
Além disso, é impossível contar...
Fred: disseram para você não compartilhar essa informação?
Betty: é como se, mesmo que eu pudesse, não fosse capaz de falar. Sinto
muito...
Por mais que os pesquisadores tenham insistido, nada desse contato foi
revelado. Em outro momento dessa abdução, Betty passou por traumas mais
sérios, nesse episódio, lhe introduziram o chip que foi retirado na abdução de
1967. De volta à sala de exames, Betty descreve o que se passou:
“Betty: ele disse que, agora, estou pronta para segui-lo. Estamos voltando para
a outra sala. Ele me diz que serei colocada numa caixa. Estou flutuando e sendo
colocada dentro da caixa. Sinto como se estivesse colada a ela. Vejo alguns
deles vindo, com roupas prateadas.”
“Betty: ele está dizendo para eu relaxar, pois não irão demorar e me darão
alguma coisa. Ele colocou a mão em minha testa e vejo três deles em volta de
mim. O Número 1 me disse para ficar quieta porque um deles vai se aproximar
de meus olhos. Estão abrindo meus olhos. NÃO!NÃO!NÃO!”
Soluçando e em total desespero, Betty não responde aos comandos de Fred que
procura acalmá-la de todas as formas.
O desespero de Betty é tamanho que Fred a traz de volta. Mas era preciso que
se soubesse o que aconteceu, depois que retiraram o olho de Betty. Numa outra
sessão, ela foi induzida , lentamente, a dizer o que aconteceu.
“ Fred: está tudo bem. Isso já aconteceu. Mas o que eles fizeram quando tiraram
seu olho?
Betty: eles pegaram uma longa agulha de luz. Tem umas minúsculas coisas de
vidro na extremidade dela. Colocaram a coisa dentro da minha cabeça, por onde
tiraram meu olho. Posso senti-la atrás da cabeça... OH! OH! Há cores brilhantes
em toda parte. Estão puxando a agulha brilhante e , agora, estão em ambos os
lados. Eles têm algumas agulhas de aço e estão segurando contra minha
cabeça. Agora, eles as tiraram e estão deixando de lado. Estão vindo colocar
meu olho de volta. Oh! Estou deitada ,agora, e eles estão flutuando em volta de
mim. “
Antes de ser devolvida ao lago, onde fora abduzida, Betty passou por outros
exames.
Quando tinha 24 anos, já casada e com filhos, Betty ouviu um som estranho.
Sentiu-se compelida a sair e o fez, deixando seus filhos sozinhos. Incapaz de
reagir, foi subindo a colina, lutando contra os obstáculos do caminho. Ao chegar
lá, viu um ser como os que descrevera nas sessões anteriores. Ele comunicou-
se com ela por telepatia.
Disse-lhe que ela era observada desde que nascera e que cresceria de modo
natural. Disse-lhe que sua fé na luz traria muitos outros para a salvação. Mas a
alertou que outros extraterrestres visitavam a Terra e que não eram amigos da
humanidade. Betty teve dificuldade de entender tudo o que ele lhe dizia,
telepaticamente. Ela conta que:
“ Ele está dizendo que , para cada lugar, há uma existência e que tudo foi
formado para se unir. Não estou entendendo. Está dizendo que vou passar por
muitas coisas diferentes mas que não é para ter medo, que devo manter minha
fé. Eles diz que entenderei as coisas a medida em que o tempo passar.”
O alienígena ordenou que ela esquecesse tudo o que lhe havia dito e mandou-a
de volta para casa.
Quazgaa teria dito a Betty que estava trancando segredos em sua mente que
seriam revelados na hora certa, indicando haver um propósito bem definido e
planejado.
Betty Andreasson parece ter sido vigiada, também, por seres diferentes , mas
que não se aproximaram dela ou de sua família.
KATHIE DAVIES
Este é um dos principais casos da ufologia mundial, descrito por Budd Hopkins
no livro Intruders.
Em 30 de junho de 1983, surgiu uma marca no quintal de Kathie. Como ela havia
visto estranhas luzes no mesmo dia, associadas a um período de tempo perdido,
resolveu escrever a Budd Hopkins, de quem lera o livro “Missing Time”. Hopkins
interessou-se pelo caso e, em outubro do mesmo ano, Kathie começou suas
sessões de hipnose com o experiente pesquisador.
135
A primeira sessão ateve-se ao evento de junho. Kathie contou a Hopkins que viu
estranhas luzes no quintal. Depois disso, ela saiu, durante a noite para ir a casa
de uma amiga com quem tinha sociedade. Mais tarde, recebeu um telefonema
da mãe, solicitando que ela voltasse para casa porque havia uma estranha
luminosidade no quintal. Kathie retornou e verificou que estava tudo em ordem,
voltando para a residência da amiga. Esse percurso demorava, no máximo 20
minutos, mas Kathie levou mais de uma hora. Período esse sem qualquer
lembrança para ela. A amiga , sua filha e Kathie decidem voltar para a casa de
Kathie a fim de nadarem na piscina. Ao andar no quintal, sentem que ele está
muito quente e, ao entrarem na piscina, tanto a amiga de Kathie quanto sua filha
passam mal. Todas sentem tontura, dor de cabeça, náuseas, visão turva e o
rosto incha. Estes são sintomas de radiação.
Sob hipnose, Kathie relatou que estava num ambiente muito claro, de paredes
brancas e com estranhas figuras próximas a ela. Sentia-se muito estranha.
Nas próximas sessões, Hopkins consegue resgatar outras lembranças de
abduções em diferentes épocas. Em 1977, Kathie foi levada para uma nave,
onde foi submetida à inseminação artificial. Relatou ter sentido sensação de
ardência da cintura para baixo, à medida que o aparelho entrava em seu útero,
mas estava incapacitada de se mover. Ao seu lado, Kathie viu um gray.
Após esta experiência, descobriu que estava grávida, mas como estava casada,
não ligou isso à suas experiências estranhas. Quando entrou no quarto mês de
gestação, acordou toda ensanguentada. Correu para o pronto socorro e
descobriu que seu feto havia sido extraído, restando apenas o cordão umbilical
e a placenta, fato que causou estranheza ao médico assistente.
Em prantos, Kathie se deu conta que aquela era sua filhinha, retirada em 1977.
A criança continuava a segurar as mãos dos grays e parecia curiosa com a
presença de Kathie, dando-lhe um pequeno sorriso. Desesperada, disse aos
grays que queria ficar com sua filha mas eles responderam que ela não
sobreviveria aqui.
Então, Kathie quis saber por que eles estavam fazendo isso e eles lhe
responderam que era uma experiência genética.
136
Este tipo de encontro entre pais humanos e seus filhos híbridos não é raro, em
se tratando de abduzidos.
Existem relatos de mulheres abduzidas cuja missão seria dar amor aos híbridos.
Bem, híbridos são um assunto polêmico, doloroso e difícil que abordaremos mais
adiante.
TRAVIS WALTON
Tema do filme “ Fogo no Céu”, a abdução de Travis Walton é uma das mais
controversas.
Rogers , em pânico, ligou o veículo e deu meia-volta, partindo sem acudir Walton.
Depois de se afastaram o suficiente para terem certeza de que não estavam
sendo seguidos pelo ufo, pararam e discutiram o que deveriam fazer,
concordando em retornar e ajudar o companheiro.
Durante três dias, foi feita uma operação pente-fino na região. Cerca de 100
homens, cães e um helicóptero procuraram pelo corpo de Walton sem sucesso.
O mistério só ganhava mais contornos , ainda mais que os seis trabalhadores do
Serviço Florestal suspeitos de assassinato passaram pelo detector de mentiras
sem qualquer problema e a aferição foi feita por um especialista respeitado, C.
Gibson. Então, a comunidade começou a levar a sério a história dos seis
arrasados homens.
Travis foi levado para o hospital, imediatamente, sendo assistido pelo médico
Howard Kandell que atestou a desidratação e encontrou , no antebraço do
paciente, marcas de agulha ou de instrumento puntiforme. Ainda que a família
garantisse que ele não era usuário de drogas, o médico fez exames toxicológicos
que confirmaram isso.
Em transe, Walton disse que desmaiou após ser atingido pelo raio de luz verde-
azulada . Quando acordou, estava num quarto muito iluminado. Pensou estar
num hospital mas, ao olhar para o lado, viu grays. Seres que descreve como
horripilantes de baixa estatura, olhos imensos e cabeças imensas. Chama-os de
“fetos muito desenvolvidos.” Diz que sobre seu peito havia um aparelho que lhe
dava muita dor e não o deixava respirar direito. Contra a vontade de seus
captores, Walton retira o aparelho e começa a lutar contra os alienígenas que
tentam contê-lo. A luta só para quanto Travis pega um tubo que estava sobre
uma mesa e os ameaça. Então, eles deixam a sala. O rapaz vê outra porta e sai
por ela, tentando escapar.
Entrou por um corredor e abriu uma porta, aleatoriamente. Viu uma poltrona com
botões de comando nos braços. À frente, havia uma tela com as estrelas.
Começou a apertar botões e as estrelas se moviam. Nesse momento, entra um
humanoide adâmico, usando um capacete transparente. Faz sinais para Walton
segui-lo. Eles descem para um hangar, onde haviam mais naves. Ainda seguindo
o humanoide, Travis é levado para uma outra sala, onde já estão dois homens e
uma mulher. Antes que possa ter qualquer reação, uma máscara é colocada
sobre seu rosto e ele perde a consciência. A última lembrança que tem é de estar
sendo deixado no posto de gasolina Heber e ver uma nave se afastando.
Até hoje, esse curioso caso de abdução é questionado por fugir muito dos
padrões e Walton nunca mais aceitou submeter-se a hipnose.
Antonio Vilas Boas é filho de uma família tradicional do interior de Minas Gerais.
Lavrador, jovem e saudável de 23 anos, com dois irmãos e três irmãs,
trabalhador da fazenda da família, acostumado a ficar à noite no trator , nas
épocas de colheita. Sua história é conhecida como a primeira abdução com
relação sexual entre humanos e alienígenas.
Conta Vilas Boas que, na noite de 5 de outubro de 1957, a família foi dormir tarde
porque tinham tido visita. Antonio dormia com um dos irmãos. Ao ir fechar a
janela do quarto, viu que a fazenda estava iluminada por uma luz diferente do
luar, sendo mais forte e clara. Não conseguiu identificar a fonte da luz e chamou
o irmão, que , acomodado, como descreve Vilas Boas, preferiu ficar na cama.
Mas Antonio não conseguia tirar os olhos da luz e quando ela se moveu para
mais perto, ele bateu a janela assustado, acordando o irmão. Juntos viram a luz
se aproximar, entrar pelas frestas da veneziana e pelo telhado. Depois, de
repente, sumir.
Corajoso, resolveu ir ver o que era e chamou seu irmão que não quis
acompanha-lo. Mesmo sozinho, Vilas Boas foi atrás da luz. Ao chegar perto dela,
ela se afastou e ele correu atrás. Cada vez que ele se aproximava, a luz fugia.
Ele conta que fez isso umas vinte vezes, até que desistiu. Voltou para perto de
seus irmãos e, de repente , a luz sumiu.
a luz avermelhada que se tornou verde , quando o objeto parou, sem contudo
cessar o giro do alto dele.
Quando a nave abriu na parte debaixo, liberando três suportes metálicos, conta
Vilas Boas que perdeu totalmente o que lhe restava de autocontrole . Afinal,
aquilo estava se preparando para pousar e ele não queria ficar ali para ver o
resto. Como tinha mantido o trator ligado, acelerou o mais que pode, passou pelo
objeto e continuou em frente.
Mas por muito pouco porque o trator parou de se mover, embora estivesse com
o motor ligado e os faróis acesos. Já desesperado, ele pulou do veículo e
começou a correr, quando foi agarrado por um ser que não chegava a seus
ombros. Deu um golpe na criatura que caiu mas logo foi agarrado por outros que
o elevaram no ar, sem chance para se defender e escapar. Estavam levando o
rapaz para o objeto, que estava a uns dez metros do solo. Sem outro recurso,
Antonio gritou por socorro, xingou e gritou. Eles o olhavam no rosto, como se
não entendessem e estivessem curiosos com aquela reação.
Ainda que não afrouxassem suas “garras”, ele se sentiu menos atemorizado com
aquela atitude para com ele.
Na parte de trás da nave, havia uma porta que abria para baixo, formando uma
rampa de metal, do mesmo material da nave. Ai, os abdutores tiveram problemas
porque a escada só dava para duas pessoas e era móvel, balançando a cada
movimento de Vilas Boas para se libertar. A escada tinha corrimões, onde ele se
agarrou para não subir à nave, obrigando seus captores a lutarem para o soltar.
Depois de toda essa luta, finalmente, os captores conseguiram levar Antonio
para dentro da nave e o colocaram num quarto quadrado, com luzes no teto,
indiretas. Foi colocado de pé e viu a porta subir e fechar de forma tão perfeita
que não se percebia onde ela estava. Um dos seres, então, indicou a ele uma
outra porta e ele seguiu, já que nada podia fazer. A outra sala era maior , semi-
oval e com as mesmas paredes de metal polido. Antonio acreditou estar no
centro da nave porque havia uma coluna que aparentava suportar o teto da
aeronave. Ao redor dela, existia uma mesa estranha e cadeiras giratórias. Todos
os objetos eram de metal.
Os alienígenas o olharam e tentaram mostrar que não queriam lhe fazer mal.
Mas o despiram contra a vontade e com luta. Em todo esse confuso processo,
jamais o machucaram ou rasgaram qualquer peça de sua roupa .
Numa noite fria, numa nave ainda mais fria e com um líquido enregelante, o
pobre rapaz começou a tremer como vara verde mas logo o líquido secou e ele
nada mais sentiu.
Eles, então, levaram Vilas Boas para outra sala, cuja porta se abria da parede ,
sem dobradiças. Ali, Antonio ficou só por alguns instantes. Logo, entraram dois
seres com tubos de borracha de um metro cada, ligados a vidros com forma de
taça. Na outra extremidade do tubo, havia uma embocadura que eles prenderam
num lado do queixo de Antonio.
Ele conta que sentiu um ardor e como se a pele estivesse sendo puxada. Logo
viu que a taça se enchia com seu sangue. Teve vontade de coçar o local mas o
outro tubo foi ligado ao outro lado do queixo dele, enchendo a taça toda de
sangue. Antonio ficou com manchas escuras na pele, onde foram feitas as
sangrias. Terminado o procedimento, eles saíram, deixando o rapaz sozinho.
Na sala, nada havia exceto uma cama com elevação no meio, o que a tornava
desconfortável. Mas era de espuma macia, então, não era tão ruim.
Assim que sentou na cama, Antônio foi envolvido por um mau cheiro intenso,
como uma fumaça que saia de pequenos tubinhos na parede, na altura de sua
cabeça. Nauseado, Vilas Boas acabou vomitando , o que lhe melhorou a
respiração mas o mau cheiro continuava na sala.
Antônio sentiu-se deprimido. Não sabia o que mais fariam com ele e estava
cansado de toda a agitação que tivera. Imaginava que aparência eles teriam
porque usavam roupas coladas no corpo de um tecido muito macio e máscaras.
Usavam um capacete que permitia que se lhes vissem os olhos, que eram claros
mas não azuis. E o formato do capacete mostrava que eles tinham, pelo menos
o dobro da testa dos humanos. Os macacões tinham tubos que desciam por suas
costas. Pareciam uniformes e limitavam os movimentos deles. Todos eram da
altura dele , exceto um que não chegava a seus ombros. O solado dos calçados
chamou atenção de Antônio porque tinha entre quatro e sete centímetros de
altura.
Uma verdadeira eternidade depois, nas palavras de Vilas Boas, uma porta
aparece e entra uma extraterrestre completamente nua que se aproxima dele,
lentamente. Antonio a descreve:
“Fiquei perplexo e ela pareceu achar divertida minha expressão. Era muito
formosa e completamente diferente das mulheres que conheço. Seus cabelos
eram macios e louros, quase da cor platina, como que esbranquiçados, e lhe
caiam na nuca, com as ponta viradas para dentro. Usava o cabelo repartido no
meio e seus olhos eram azuis amendoados. Seu nariz era reto. Os ossos da face
lhe conferiam uma aparência bem diferente, deixando o rosto bem mais largo
como o das índias e o queixo era pontudo e triangular. Tinha lábios finos e suas
orelhas, que vi mais tarde, eram iguais as das mulheres daqui. Tinha o corpo
mais lindo que eu já havia visto. Ela era bem baixa e mal chegava a meu ombro.”
(NOTA DA AUTORA: este texto, certamente, foi escrito pelo jornalista João
Martins. Ele financiou a visita do abduzido ao Rio de Janeiro)
141
A extraterrestre não fez mistérios sobre suas intenções e Vilas Boas, ainda que
numa situação de grande tensão, sentiu-se excitado. Provavelmente, como ele
diz, por causa do líquido que passaram em seu corpo. Ele conta que ela não
sabia beijar mas que mordiscava o queixo dele de vez em quando. Ele sentiu-
se, quando ela não mais queria a copulação, como um touro de raça,
selecionado para a reprodução. Mas seus sentidos ainda estavam alterados pelo
produto que lhe passaram. Quando se separaram, a porta se abriu e outro
extraterrestre parecia estar chamando a moça.
Ela apontou para a própria barriga, sorriu para ele a apontou para o céu. Depois
que ela saiu, outro alienígena entrou com todas as roupas dele. Depois que ele
se vestiu, foi levado para a sala central, onde os outros tripulantes estavam
conversando. A moça, Vilas Boas não mais viu. Sabendo que seria bem tratado
se ficasse quieto, ele ficou. Depois de certo tempo, um deles fez sinal para que
Antonio o seguisse. O extraterrestre o levou para conhecer toda a pequena nave
e, depois, lhe indicou a escada para sair. Antes que o abduzido se movesse, o
alienígena apontou para ele próprio, para Vilas Boas e para o quadrante sul do
céu. Então, apontou para a escada e desapareceu dentro da nave.
Vilas Boas desceu da nave e a viu decolar devagar e desaparecer. Ele ficou
cerca de 4 horas e meia com os extraterrestres. Não teve coragem de contar a
experiência para mais ninguém a não ser para sua mãe e ela lhe disse que
deveria evitar contatos com pessoas assim.
Sem saber como obter explicações e com medo de ser ridicularizado, ficou
silencioso até ler, na extinta revista O Cruzeiro, o artigo de João Martins,
jornalista ligado a um caso de fotos fraudulentas de um ufo na Barra da Tijuca
(1952). Tomando coragem, Vilas Boas escreveu ao jornalista, contando sua
história.
Quero relatar uma experiência pessoal que tive com Bianca. Estivemos
palestrando no mesmo congresso, em Curitiba, promovido pela NPU, em
novembro de 2011. Eu tinha ouvido péssimas referências sobre ela. Como
pesquisadora de ufologia e palestrante assídua que era dos eventos da NPU,
fiquei muito curiosa por conhecê-la.
Bianca , nas poucas vezes que apareceu em público, sentava-se no fundo do
salão, como Margarete Áquila e eu. Era discreta e reservada, aparentando ser
alguém com grande dor pessoal.
Quando Rafael Curi e Marco Antonio Petit a anunciaram, houve grande agitação
no auditório. Bianca falou de suas experiências , quando da abdução junto com
seu marido, citando os ensinamento do extraterrestre que se denomina Karran.
Eu vi o Karran, bem atrás da Bianca, antes que o desenho dele fosse mostrado
na tela. Não posso negar o que vi e, assim, passei a ouvir as palavras de Bianca
com atenção redobrada.
Como sempre, eles acordaram cedo para tomar o café da manhã e decidiram ir
a Belo Horizonte para vender o carro da família, um Karman Ghia 65, pois um
amigo de lá era vendedor do ramo. Prepararam-se para a viagem e saíram por
volta das 18 horas. Logo após passarem Paraibuna, divisa dos estados do Rio
de Janeiro e Minas Gerais, Hermínio parou o carro no acostamento, reclamando
de sono e ardor nos olhos, provocado pela fumaça do escapamento, que entrava
por buracos no solo do veículo. Enquanto ele dormia, Bianca ficou de vigia ,
temendo por assalto.
Acendendo um cigarro, Bianca olhou no relógio e viu que eram 23 horas. Nesse
momento, notou uma luz vermelha alaranjada que se movia no céu , de um lado
para outro. Achou que era um balão e ficou observando, fascinada pelo objeto
tão bonito. Mas o “balão” começou a se aproximar do veículo deles. De repente,
o balão desapareceu e , de uma baixada, veio um clarão muito forte e um
zumbido e algo grande e escuro começou a se aproximar do carro.
Tremendo de medo, eles os seguiram, indo para um piso inferior que Bianca
conta ser metálico. Dali, por elevador, foram levados a uma sala que parecia um
laboratório. Neste ponto, já sabiam que estavam à bordo de uma nave espacial.
Os seres eram adâmicos, em tudo semelhantes a nós. Os dois tripulantes
pareciam irmão gêmeos, ainda que traços os diferenciassem. Seus olhos eram
verdes e amendoados, mais largos no lado lateral do rosto e mais afilados , na
parte do nariz. Falavam claramente, como se fossem humanos, mas em língua
desconhecida para os abduzidos. De pele morena, tinham cabelos e pelos nos
braços, vestindo macacões brancos e sapatos brancos. O interessante é que
não havia costuras nas roupas.
Dando prosseguimento, Karran diz que somos todos irmão e que no planeta dele
não existem guerras. Tudo o que foi criado no universo, o foi por uma única
Vontade.
Ou seja, ele sugere que a Terra foi colonizada por extraterrestres e foi mesmo,
como veremos em capítulo adiante.
144
Uma refeição lhes foi oferecida: pão muito macio e um líquido semelhante a soro.
Karran explicou que, em seu planeta, a alimentação é muito equilibrada e, por
isso, não existem doenças, nem envelhecimento.
Quando chegou a hora de retornarem à Terra, Karran pediu que tomassem um
líquido que os faria esquecer de tudo , para o bem deles porque o descrédito
lhes faria mal. Mas Bianca disse que não queria esquecer de nada do que
aprendera e Karran acatou seu pedido. Gravou as ondas mentais de Bianca para
que pudesse encontrar com ela, na próxima visita e eles retornaram ao local da
abdução, com o karman Guia soltando fumaça como sempre.
O “casal do disco voador” teve mais quatro contatos com Karran. Num deles,
Hermínio fotografou a nave decolando. As fotos foram analisadas por Alberto
Francisco Carmo, pesquisador ufológico, sendo apresentadas por ele, no
Primeiro Congresso de Ufologia Brasileira, em São Paulo, março de 1979, com
a presença de Allen Hynek.
Um dos pontos apontados contra o casal era a insistência deles em dizer que
todos os extraterrestres visitantes eram bons.
Uyrangê de Hollanda Lima não está neste capítulo por ser caso famoso de
abdução, ainda que sinais de tal ocorrência não faltem na história extraordinária
deste brasileiro mas por sua ação num dos principais casos da ufologia brasileira
e mundial é a OPERAÇÃO PRATO, criada pela FAB, em 1977, devido aos
ataques de estranhas luzes sobre a população civil da Amazônia.
Uyrangê contou a AJ Gevaerd e Marco Antonio Petit que , quando tinha 12 anos,
em 1952, viu da janela de sua casa, em Belém, objetos muito grandes no céu e
uma luz anormal sobre a cidade. Esses objetos foram pairar sobre um evento de
escoteiros na cidade, sendo vistos por muitas pessoas. No dia seguinte, o
assunto era matéria de jornal. Uyrangê conta que sempre acreditou em vida
extraterrestre e suas visitas por aqui. Afinal, como ele disse, somos um planeta
com raça inteligente que deve suscitar interesse por parte de outros planetas
também inteligentes.
146
Uyrangê fazia vigílias com sua equipe, dividida e mostrava-se cético quanto ao
fenômeno ser de origem ufológica. Nos dois primeiros meses, ao reportar-se a
seu comandante, alegava não ter visto um ufo, apenas luzes distantes no céu.
Mas, num dia, entrevistando uma vítima do chupa-chupa, foi chamado por uma
menina para ver a luz no céu e avistou, num céu encoberto, um objeto com luzes
intermitentes que julgou ser um satélite. Só que o objeto mudou a rota em direção
a eles. Contudo, consciente de sua responsabilidade, o capitão não aceitou
rotular a luz como ufo. Isso era um ponto interessante no desenrolar da missão
porque os agentes de Uyrangê, todos sargentos, estavam em Colares há mais
tempo que ele e se mostravam convencidos de que eram ufos. Um destes
agentes, o já falecido suboficial João Flavio de Freitas Costa, disse ao seu
comandante :
“quando isso aparecer e acender uma luz sobre o senhor, ai eu quero ver...”
“ tem que ser uma nave bem grande, bem visível para eu dar crédito.”
Bom, quem procura, acha e Uyrangê achou naquela mesma noite de novembro
de 1977. Ainda brincando sobre o assunto com seus comandados, o capitão foi
interrompido por uma luz, grande que se aproximou deles , lentamente, fez um
voo circular ao grupo e se afastou.
147
Ele relatou à Equipe UFO ter visto uma brilhante luz azul, muito forte, não sendo,
por isso, capaz de descrever o objeto voador. Fotos foram feitas e eles levaram
cerca de dois meses, tentando ver alguma coisa nelas porque, em todas as fotos
que faziam, os objetos eram bem centralizados pela objetiva e nada aparecia
nas revelações. Até que , certa tarde, aborrecido por não conseguir imprimir as
luzes que fotografavam, Uyrangê teve a ideia de usar o fundo fosco de sua
lanterna de selva à guisa de negatoscópio, como os médicos fazem ao analisar
um Raio-X. E, assim, conseguiu ver um objeto cilíndrico nas fotos tiradas. Eles
concluíram que o objeto deveria ser uma sonda mas não entendiam o porquê da
luz não aparecer, concluindo, depois , que deveria ser algo relacionado ao
comprimento de onda, incapaz de impressionar o filme.
Eles esperavam que pudesse ocorrer um contato físico mas nada mais
aconteceu.
Contudo, houve um evento no qual Uyrangê esteve envolvido bem mais sério. O
capitão Victor Jamianiaski, amigo de Uyrangê, contou-lhe que um rapaz, Luis,
trabalhador de uma olaria, estava colhendo barro, quando viu uma paca
pastando. Pensou em caça-la e foi buscar o material que necessitava: uma rede,
lanterna e um mosquetão. Colocou tudo num batelão (espécie de embarcação
de 7 a 8 metros de comprimento, com motor central) e armou a tocaia para o
inocente animal , à noite. Luis foi até o local onde havia visto a paca e armou a
rede, em cima de uma árvore, preparando-se para espera-la. Ao ouvir barulho,
pensou que era a paca mas passou por ele uma luz muito forte que parou e
voltou para onde ele estava. Do centro dessa nave, descrita como a cabine de
um BOING 737, através de uma porta, desceu um ser humanoide de braços
abertos. Luis nega ter visto escada ou corda e acrescenta que a criatura parecia
descer no faixo da luz. Ao sentir-se em perigo, o caçador virou caça e saiu
correndo, escondendo-se numa árvore próxima. O ser desceu sobre a rede dele
e de sua mão saia uma luz vermelha, parecendo analisar tudo o que ele havia
deixado ali e, para desespero do caçador caçado, foi exatamente para onde ele
se escondia. O já desesperado rapaz pôs-se a correr pela mata, na margem do
rio, tropeçando e caindo. Começou a gritar por socorro e algumas pessoas o
ouviram, indo até ele.
Ao verem do que ele corria, pularam todos na água , ficando só com os olhos
de fora. A nave, então, moveu-se até o batelão e o mesmo ser desceu nele,
examinando-o como fizera com a rede. Então , voltou à nave e esta saiu em
grande velocidade.
Uyrangê decidiu ir até a a baía no Rio Jari onde o evento tinha ocorrido. A noite
estava escura e chuvosa e a equipe da operação entrou na casa do zelador da
olaria, com Uyrangê permanecendo na embarcação que os havia levado até lá.
Logo, um objeto surgiu, parando a cerca de 70 metros do barco. Na escuridão,
Uyrangê não conseguiu ver sua forma, apenas duas luzes fortes, uma vermelha
e outra verde. Mais uma vez, o som de ar condicionado. Ele chamou a equipe e
eles foram para o local onde Luis havia se escondido. Como a maré estava
subindo, acamparam em cima de uma árvore, por cerca de dez horas. Já que
nada mais aconteceu, decidiram ir embora, desmontando o equipamento e indo
para a embarcação. Na outra margem , viram a aproximação de um objeto que
vinha de norte para sul, estando a uns dois quilômetros deles, com a bem
conhecida forte luz amarela e âmbar, em baixa altitude. O mesmo som foi ouvido
e o episódio, filmado.
Com a atenção totalmente voltada para o objeto, Uyrangê decidiu que ficaria ali
mas eles estavam sem víveres. Então, Luis, que morava num casebre na beira
do rio, disse que iria buscar uns biscoitos e café. Ele e um garoto de nove anos
foram remando até uma ilhota de uns 20 metros de largura mas bem comprida
e sumiram.
O objeto, que se aproximava numa altitude baixa, entre 200 e 250 metros,
cruzou a embarcação e, quando chegou à margem, apagou-se e, então, viram
que tinha a forma de uma bola de futebol americana, com uns cem metros de
comprimento. Era translucida, com janelinhas em toda sua extensão. Para
melhor ouvirem os sons, a filmadora foi desligada e, o conhecido som de catraca
ficou claro. Imagens foram colhidas até que o objeto foi embora, entre 23 e 23
horas e trinta minutos.
Mas , entre 1 e 1 hora e trinta minutos da madrugada, ela voltou. Agora , emitindo
uma luz azul muito forte, acompanhando a margem oposta do rio. Ao chegar na
ilha, onde eles estavam, tomou o rumo de Belém, sempre em muito baixa
altitude.
Uyrangê foi até a nave para medir a distância exata entre eles, verificando que
esta era de setenta metros. A luminosidade azul, ainda que forte , permitia que
eles olhassem diretamente para a nave, sem ardor nos olhos. Nada aconteceu
por cerca de três minutos e, de repente, a luz se apagou e eles viram, de novo,
o objeto com forma de bola de futebol americano. Desta vez, sem o aspecto
translucido, dando a impressão de que estavam com a iluminação interna
apagada.
Todos ficaram com medo porque não sabiam o que iriam enfrentar e estavam ali
para qualquer finalidade.
Sem poder visualizar a forma da nave, devido a luminosidade, somente na
revelação das fotos é que verificaram que no topo da mesma, havia uma porta
aberta, como a de um avião. Nem no momento, nem nas fotografias aparece
qualquer ser mas lhes pareceu que alguém focava na direção deles.
Ou criar defesas genéticas para os híbridos poderem viver aqui, entre nós? Ou,
seguindo o pensamento de David Jacobs, coletar sangue para os hídridos que
dele necessitam?
Ele entrou no carro e se moveu para fechar a porta do carona, mas esta se
fechou sozinha. A esposa ficou a beira do pânico.
151
Vinte anos após a Operação Prato, como Uyrangê a batizou, ele veio a público
para contar a história mais contundente da ufologia deste planeta.
Petit o convenceu a palestrar , no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1997.
Foi sua primeira e única palestra pública sobre o fascinante assunto.
Mas a verdade trazida por Petit é que , por razões familiares sérias, por uma
depressão que já o levará a tentar o suicídio antes, Uyrangê tirou a própria vida
por não encontrar saídas para a crise familiar que passava.
É o poder militar atestando que somos visitados e que estes visitantes não estão
aqui a passeio.
152
CAPÍTULO 9
CÍRCULOS NAS PLANTAÇÕES: QUE MENSAGEM QUEREM TRANSMITIR?
MÔNICA DE MEDEIROS
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1T4RNQZ_pt-BRBR489BR489&q=the+hertfordshire+%27mowing+devil%27+(1678)&um=1&ie=UTF-
8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=md0TUbyLNYfo8QS75YDgBg&biw=1366&bih=566&sei=nd0TUYLDJsi30AHzhoGgAQ#imgrc=dWcBI3fB7hvsnM%3A%3BMFXyuMCAQQJCbM%3Bhtt
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2Fuk-1678-hertfordshire.html%3B250%3B365
Em 1880, Jonh Rand Crapon, cientista amador, enviou uma carta ao editor da
Revista Natureza, descrevendo uma tempestade que havia criado alguns
círculos em plantações, em julho daquele ano.
Em 1966, em Tuly, um agricultor viu uma nave decolando do pântano, com cerca
de 12m de diâmetro. Ao aproximar-se do local, viu que havia um círculo com os
juncos dobrado de modo ordenado, circular, com orientação anti-horária, sem
quebra dos caules. O caso foi concluído como efeito da natureza.
Em 1967, em Duhamel, Alberta, Canada, surgiram vários círculos no campo que
passaram a ser investigados pelo Departamento Nacional de Defesa.
Num experimento para comprovar sua tese, Colin pediu um tipo específico de
desenho, uma cruz celta, que nunca antes havia sido desenhada pelos “artistas”.
O desenho era bem específico, quatro círculos em formação de cruz, com um
círculo central maior concêntrico. E, além disso, ele pediu que a formação fosse
feita o mais próximo possível de sua casa, no centro-sul da Inglaterra. Esse
“pedido” foi uma forte mentalização que ele fez, mantendo o desenho nítido em
sua mente.
Bem, a cruz celta foi feita na única plantação mais próxima da casa do
pesquisador, onde ele poderia ir, pois as demais já estavam fazendo sendo
colhidas.
156
http://www.google.com.br/search?aq=&hl=pt-BR&rlz=1T4RNQZ_pt-BRBR489BR489&q=celtic+cross+crop+circle&um=1&ie=UTF-
8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=JfQUUZjCEIX28wTvwYCgCA&biw=1366&bih=566&sei=NPQUUbjtI4aQ8wSHuYCoDw#imgrc=ornocYpI-TQ4tM%3A%3B2GtOQW59Xy-
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Por tudo o que tem sido catalogado e estudo até hoje sobre os agroglifos, sabe-
se que existem características comuns a todos:
- Não existem marcas no solo em torno do agroglifo. Nem pegadas, nem marcas
de pneus. O solo mostra-se intocado.
157
Aqui , um interessante fato. Num programa de entrevista, nos anos 80, Colin
estava sendo entrevistado num programa de grande audiência e sugeriu que,
talvez, não fosse sábia a venda das colheitas de crops circles, até que se
soubesse mais sobre as alterações das plantas e suas consequências para o
homem.
Isso criou um clima de terrorismo porque os agricultores atingidos pelo fenômeno
se sentiram , compreensivelmente, altamente prejudicados pelas palavras de
Andrews.
Produtos como pães e cervejas eram e são feitos com colheitas de crops circles.
Colin assegura que nunca comeu pão mas bebe, sem problemas, as cervejas
feitas com cevada proveniente desses locais.
Aliás, existem diversas marcas de cervejas cujos nomes referem-se aos
agroglifos e seus rótulos são esses desenhos.
São marcas bem populares.
Raramente são reportadas naves próximas de locais onde surgem agroglifos.
Mas muitas bolas de luz têm sido vistas, formando os desenhos, como registrado
em diversos vídeos. É muito provável que as sondas sejam programadas para
realizar as formações, por serem mecânicas, mais simples e evitem o transtorno
de uma perseguição por caças da Terra contra naves “estacionadas em voo”.
Não há a menor possibilidade destes intricados desenhos serem realizados por
seres, por mais evoluídos que sejam. A precisão matemática demonstra que
existem cérebros mecânicos programados para este fim.
Há uma forte correlação entre os locais onde são feitos os desenhos com fontes
de água e locais sagrados para a humanidade, como Stonehenge, por exemplo.
Aqui, ocorreu um dos mais importantes fatos da história dos crops circles. Em
1996, um avião pequeno fretado por um médico sobrevoou o campo, às 17:15
horas, para que o passageiro pudesse fotografar as famosas ruinas. Por volta
das 18 horas, o avião fez o caminho de volta e, onde nada de excepcional havia
45 minutos antes, foi visto pelo piloto e pelo passageiro uma enorme formação
158
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1T4RNQZ_pt-
BRBR489BR489&q=julia+set+crop+circle+stonehenge&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&bvm=bv.42080656,d.eWU&biw=1366&bih=527&wrapid=tlif136033918004010&um=1&ie=UTF-
8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=8SAVUdLhHZDK9QTctoGYAQ#imgrc=LZbzkKO25cSZdM%3A%3BI3m-
kYIv6y316M%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.colinandrews.net%252Fsitebuilder%252Fimages%252FJuliaSet1996-Colin-Andrews-
297x416.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.colinandrews.net%252FJuliaSetStory.html%3B297%3B416
Esta imensa formação foi feita em cerca de meia hora. Além do piloto que
reportou a formação por volta das 18:15hs, pessoas que estavam trafegando
pela perigosa e movimentada estrada, pararam os carros para ver o que estava
acontecendo. A polícia começou a receber telefonemas a partir das 18:15 horas.
O JULIA SET como ficou conhecido, por ser fractal, ainda causa polêmicas.
Stonehenge é guardado diuturnamente por 3 ou 4 agentes de segurança.
Nenhum deles viu coisa alguma, durante o período em que apareceu a formação.
O Ministério de Defesa Britânico que controla o espaço aéreo de Stonehenge
nada observou em seus radares, exceto o voo de aeronaves autorizadas e
somente às 18:30 começou a receber informações sobre o ocorrido. Ainda
assim, foi dito que a incrível formação foi feita por seres humanos.
Temos que nos perguntar: por que raças com tamanho desenvolvimento
tecnológico, aparentemente interessadas em nos contatar, fariam desenhos sem
que tenhamos o código para decifrá-los?
http://siderealview.wordpress.com/2009/12/03/crop-circles-hitchhikers-light-guide/crop-circle-below-milk-hill-3-nr-alton-barnes-wiltshire-reported-21st-june-2009-2/
Um interessante trabalho foi feito por Gerald Hawkings que estudou os agroglifos
através da Escala Diatônica, das notas musicais. Ele usou o método Botheniano,
onde notas passam a equivaler a letras. Um grande usuário deste método foi o
extraordinário Johann Sebastian Bach, que assinava seu nome nas
composições através de notas musicais.
Pois bem, Hawkings utilizou o mesmo método, aplicando-o aos crops circles.
160
Temos certeza que os círculos nas plantações são usados, sim, para que
sejamos prevenidos e alertados para o que nos cerca e à Terra. Sabemos das
preocupações dos extraterrestres confederados quanto ao descaso com que
observamos os danos que fazemos à natureza e a nós mesmos. Há anos somos
prevenidos sobre uma tempestade solar de proporções gigantescas que muito
alterará a vida que conhecemos e muitos agroglifos falam de explosões solares,
relacionando-as com alinhamentos planetários.
Colin Andrews sente a mesma intenção de alerta para nós através dos
desenhos. De um tempo para cá, passaram a se sofisticar mais e a fazer
formações tridimensionais, como a nos dizer, saiam da análise rasa. Analisem
sob todos os aspectos.
Podemos especular muito sobre tudo isso exceto que sejam feitos por humanos
e que sejam apenas para embelezar a Terra.
CAPÍTULO 10
INTERVENÇÃO NA RAÇA HUMANA
Antes de iniciarmos este capítulo, cremos ser importante esclarecer que este
livro expõe todos os tipos de contato conhecidos até o momento. Ainda que não
compactuemos com todas as ideias, são ,sem exceção, baseadas em pesquisas
de pessoas sérias. Mas, sobretudo, nossos pontos de vista são baseados em
experiências pessoais.
Para ilustrar o que pensamos, citamos uma fábula hindu muito sábia.
“ Três cegos discutiam ,entre si, sobre a forma do elefante.
É um tonel ! dizia cheio de certeza o cego que havia palpado o corpo do grande
animal.
De modo algum!- respondeu o segundo cego- Ele tem a forma de um galho
frondoso de sagrada árvore.
E sua certeza se devia ao fato dele ter sentido a tromba do elefante.
Ambos estão errados.,
Disse com convicção o terceiro cego.
Ele é como o tronco de uma árvore. – já que palpara a pata do grande
mamífero.
A discussão tornou-se acalorada em demasia porque todos se achavam donos
da verdade. Afinal, sabiam, por experiência própria.
Nenhum cedia .
Um sábio que acompanhava a cena, aproximou-se e lhes disse que havia
escutado tudo o que tinham dito.
Logo, os três cegos pediram a ele o arbítrio da situação, crentes que estavam
certos, cada um de per si.
O sábio, calmamente, lhes contou que todos estavam certos. O elefante, disse
ele, tinha o corpo como um tonel, as pernas como troncos e a tromba era como
um galho frondoso de sagrada árvore. Separados, continuariam apenas vendo
partes. Somados, seriam capazes de ver o todo.”
David Jacobs tem muitos críticos que o consideram fatalista. Por mais que se
possa dizer que a indução de “memória falsa” é ocorrência comum em hipnose,
Jacobs se defende através de protocolos que criou e obedece. Além disso, ele
relata que, ao ouvir uma informação diferente, não a descarta ,nem a aceita.
Apenas, arquiva , aguardando outras informações que a ratifiquem. Quando isto
ocorre, ele passa a dar credibilidade ao primeiro testemunho.
Pelos relatos de pessoas, David Jacob, em seu livro “A Ameaça”, explana sobre
o interesse dos extraterrestres em efetivar um plano de reprodução “cruzando”
(termo utilizado pelos extraterrestres) espécies de cinzentos com humanos.
Segundo os dados coletados pelo autor em centenas desses relatos de
abduzidos , a raça dos cinzentos foi criada por experiências genéticas dos seres
insetoides e apresenta problemas de procriação e deterioração do seu código
genético. Ao que parece, os cinzentos tentaram fazer o processo de hibridização
162
antes de virem para o planeta Terra, mas não deu certo. Num determinado ponto
do experimento não conseguiram mais se reproduzir e nasceram gerações com
deficiências genéticas. É em nosso planeta que encontraram o D.N.A. mais
próximo para efetivar seu plano.
O plano é de juntar óvulos e esperma humanos, fertilizar “in vitro”, adicionar
material genético alienígena, colocar o embrião híbrido no útero de uma humana
(chamada hospedeira). Às vezes os embriões não são colocados no útero, mas
em regiões próximas para não dar alterações hormonais e os sintomas normais
de uma gravidez no intuito de proteger o feto. São chamadas de gestação extra-
uterina. Por conta dessa gestação fora do útero até mulheres em menopausa e
histerectomizadas se encontraram carregando bebês híbridos. Depois que são
fertilizados e colocados no útero humano, os fetos que interessam são retirados
das mulheres nos primeiros meses de gestação e terminam seu tempo numa
incubadora até o nascimento. Outros são deixados para nascer aqui entre os
humanos.
Depois que nascem, os híbridos passam por um processo de relacionamento
com humanos que são habitualmente abduzidos para trocar informações sobre
o dia-a-dia de um terrestre e trocar afeto para o desenvolvimento do híbrido.
Crianças humanas ensinam crianças híbridas a brincar. Jovens aprendem com
outros jovens sobre jogos, esporte e principalmente o comportamento sexual
onde já são estimulados a ter relações com humanas para continuar o processo
de cruzamento. Os humanos com quem se relacionam têm uma genética mais
apropriada para os seus filhos híbridos. Muitas garotas lembram que todos os
exames ginecológicos que fazem são avaliados e várias delas ouviram seu
diagnóstico. Falavam que seus órgãos se desenvolviam normais e isso era muito
bom. Como Betty Adreasson. Quando alguma garota tinha problemas nos
órgãos reprodutivos eles conversavam entre si e a abandonavam no meio do
projeto (cada garota tinha destinado seus pares para procriar – a isso chamavam
de projeto).
Um aspecto interessante é o fato de os extraterrestres conseguirem, através do
olhar, interferir em nossos pensamentos e emoções. Eles chamam isso de
varredura mental. Esse fato ocorre quando eles olham perto e fixamente para os
olhos do abduzido. A teoria que David Jacobs levanta é que eles têm o poder
de, com uma suposta luz que sai de seu olhar, gerar um pulso e excitar o nervo
óptico e assim penetrar nas vias neurais do cérebro chegando ao fundo do
cérebro no córtex visual e de lá, caminhar até os lobos parietais, occipitais e
hipotálamo. Com a chegada ao hipotálamo, que é a porta de saída de nossos
estímulos emocionais para o sistema endócrino do corpo ele excita os hormônios
que deseja para seus fins. Normalmente isso é utilizado para criar imagens que
querem que vejamos para compreender seus objetivos e estabelecer um diálogo
com o abduzido, para criar sensações de prazer sexual e conseguir o que
querem em seus laboratórios de cruzamento de espécies. Hoje sabemos pela
neurociência que os nossos olhos captam ondas e não imagens. As imagens
são construídas no lobo occipital, no fundo de nosso cérebro. Isso vem
corroborar a teoria de que os extraterrestres enviam imagens para nosso cérebro
163
em suas comunicações que na verdade não são vistas fora, mas apenas dentro
de nossa cabeça. Podem penetrar no sistema límbico (emocional) e criarem as
sensações de medo, raiva e afeto. As imagens que são colocadas parecerão
reais porque foram registradas. O cérebro não sabe a diferença entre as imagens
que vem de fora ou de dentro. Para ele a imagem formada no lobo occipital é
sempre vinda de fora e é real.
Os abdutores têm interesse por mulheres jovens pelo fato de as híbridas serem
incapazes de manter os fetos em seus ventres e não terem óvulos. Eles induzem
a ovulação da mulher olhando-a nos olhos fixamente. Fazem a conexão com as
vias neurais óticas e a partir dai escolhem como querem que o corpo se
comporte. O abduzido não tem controle sobre o seu corpo e seus pensamentos.
Eles imobilizam a cabeça do abduzido e “enlaçam” seu olhar para enviar
mensagem ao nervo ótico. Reshma Kamal, abduzida estuda por David Jacobs,
não deixou o extraterrestre fazer a varredura cerebral. Ela moveu os olhos para
frente e para trás rapidamente e impediu o enlace. A forma como os
extraterrestres viabilizam o projeto de cruzamento é o de controlar a mente do
abduzido para manipular emoções, corpo e mente.
Os extraterrestres, conforme descritos pelos abduzidos e contatados, são
calmos e reservados. Mantém as emoções sob controle e de forma linear, sem
grandes picos. Sentem gratidão, mas não alegria; sentem irritação, mas não
zanga. Essa restrição emocional explica a necessidade que os extraterrestres
têm de levar mulheres e crianças para terem relações afetuosas com as crianças
híbridas. Elas relatam que os bebês são passivos, sem grandes manifestações
e precisam de estímulos emocionais, precisam de afagos para crescer com um
desenvolvimento adequado de suas emoções e sentimentos. Os abdutores
fazem os híbridos crescerem fisicamente, mas não podem auxiliar no seu
desenvolvimento emocional. Pelos relatos, esse desenvolvimento emocional
parecido com o dos humanos é muito importante. Eles explicam que os bebês
precisam ter emoções, mas não podem ser como nós com tantas oscilações
emocionais. Também não podem ser exatamente como eles. Eles precisam
dessa colaboração para prosseguir seu programa com sucesso.
Pelos relatos, os extraterrestres tem interesse em gerações de abduzidos. Filhos
de abduzidos são também abduzidos. Eles têm interesse em manter esse
programa de gerações para aumentar o número de abduzidos que fornecem o
material genético necessário. É um programa extenso e lento para chegar ao
número de híbridos desejado e/ou tipo genético mais aprimorado. Com esse
plano podem manter seu material genético extraterrestre nos híbridos evitando
a extinção que os ameaça.
Se o programa dos abdutores é integrar os híbridos à sociedade, o segredo é a
condição necessária para mantê-lo em ação. As abduzidas continuam a ter filhos
abduzidos, os híbridos continuam o programa de cruzamento com essas
abduzidas. Será que é por isso que as abduções são tão ocultadas de todas as
formas?
164
Segundo os relatos das abduzidas, os híbridos avançados dão mais medo por
serem menos previsíveis que os cinzentos, conforme Jacobs.
Embora tentem viver como os humanos em seus hábitos diários de comer,
beber, tomar banho, vestir-se, o desenvolvimento emocional é precário em
relação ao humano. Eles não estão adaptados nem lá e nem aqui. As abduzidas
relatam diálogos que têm com híbridos nos quais eles se colocam mais ou menos
como robôs. Eles não têm laços afetivos ou mesmo memórias. Tem apenas o
acesso a arquivos de dados de sua genealogia. Não tem história para contar.
Alguns híbridos apresentam problemas físicos, doenças e em várias situações
retiraram sangue das abduzidas para fornecer hemoglobina para os híbridos em
seus tratamentos.
165
ESTUDO DE CASO
CASO DE UM HÍBRIDO VIVENDO NO PLANETA TERRA
Quando pensei em escrever sobre este assunto não tinha noção da semelhança
do caso que relatarei em relação às abduções e cruzamento de raças que
ocorreram e ainda ocorrem no mundo. Os relatos, que são centenas, muitos
apresentados por David Jacobs, falam do plano de cruzamento de raças o que
veio confirmar minhas suspeitas. A minha intenção é revelar um caso que estudo
e acompanho há três anos, com pesquisas pessoais de uma mulher chamada
F.A.B. Por questões éticas, não revelarei a verdadeira identidade dos
personagens. Eu e Mônica conversamos sobre o tema e achamos que seria
interessante trazer a público essa experiência. Neste caso F.A.B. não foi
hipnotizada para passar as informações, ela vivenciou essa relação íntima com
um híbrido, em terceira dimensão, durante 12 anos.
F.A.B. era casada e tinha uma filha de 4 anos. Morava numa cidade do interior
de um estado brasileiro. Um casamento estável e tranquilo. Ela tinha um
compromisso de fidelidade ao marido. Era uma relação de amizade e afeto. Por
ter afinidade com a ufologia desde criança resolveu entrar num grupo de estudos
para aprimorar seus conhecimentos, até então, parcos. Nesse momento, sua
vida mudou completamente. Sentiu um interesse estranho por uma mulher que
participava do grupo chamada J.E.F. Ela tinha um comportamento bem
andrógeno (era mulher, mas agia como um homem), com traços físicos
mesclados dos dois sexos. Nessa época sem ter noção do que lhe ocorria, tinha
pensamentos e sentimentos incomuns por ela. Seus sentimentos começaram a
ficar perturbados, não dormia bem, não tinha sossego, uma ansiedade incomum,
sentia uma energia física e psíquica acima da média normal, e um turbilhão de
sentimentos de insatisfação lhe inundaram a mente. Sonhava que era obrigada
a ter relações com homens desconhecidos e odiava aquela sensação. Não
conseguia se controlar, queria mudar completamente sua vida, não queria estar
onde estava, e nunca isso lhe havia passado pela mente até então. Sentia que
isso estava ligado à J.E.F. F.A.B. não compreendia porque sentia atração por
uma mulher, pois isso nunca havia acontecido. Não era uma tendência e de
repente se viu mudada. Pensou estar muito desequilibrada para sentir essa
mudança tão radical e repentina. Sem resistir a esses estímulos F.A.B. teve
relações sexuais com J.E.F., que para seu espanto, na hora da relação se
transformou em homem, com seus órgãos completamente modificados. F.A.B.
ficou em dúvida sobre o que estava acontecendo, pensou que talvez fosse um
hermafrodita, mas não. J.E.F. modificava todo o seu aparelho genital. Numa
fração de segundos a vagina se transformava em pênis com bolsa escrotal,
completo, e a vagina sumia. F.A.B. não compreendeu nada. J.E.F. não sabia
explicar com clareza como fazia aquilo. Simplesmente fazia. E era na hora em
que ela queria. Ela comandava essa metamorfose. Dependia das emoções e dos
interesses dela. Quando tinha interesse em ter relações sexuais pelos cresciam
nas costeletas e bigode, as sobrancelhas ficavam mais espessas.
168
F.A.B. não sabia o que estava acontecendo, mas também não tinha forças para
ir contra seus sentimentos e emoções sexuais. Parecia comandada, e durante
as relações, pensava que não queria estar lá, mas não conseguia parar. Em
questão de 30 dias estava separada do marido, quase não tinha acesso à sua
filha e mudou de casa. F.A.B. não conseguia compreender como chegara a esse
ponto. Destruiu um casamento, isolou-se de sua família e amigos.
Aparentemente isso é um caso comum de quem se apaixona loucamente por
outra pessoa e vai viver essa loucura de amor. Mas não era bem assim. F.A.B.
percebeu durante todo esse mês entre pedir a separação e mudar de casa que
algo muito errado estava acontecendo. Ela percebia o completo desequilíbrio do
que estava fazendo, mas não tinha nenhum domínio sobre a situação. Era como
se fossem duas pessoas dentro de uma. Queria negar e não fazer nada daquilo,
mas não conseguia fugir. Não conseguia voltar.
Uma amiga a levou para fazer uma sessão de rituais de limpeza para tirar o que
achava ser uma “magia negra” enlaçando F.A.B. A amiga não compreendia
porque F.A.B. mudara tanto e em tão pouco tempo. No final da sessão, a senhora
que fez os rituais falou: “nunca vi nada igual, simplesmente nada faz efeito, ela
está como que enfeitiçada e nem eu, nem meus “amigos espirituais” conseguem
desfaze-lo. Foi tudo inútil”. Outra mística falou “ela terá que viver isso e sair
sozinha, ninguém pode fazer nada por ela”. F.A.B. ouvia, desesperada, essas
declarações, e se sentia mais só do que nunca.
J.E.F. encarava F.A.B. no fundo dos olhos e lia todos os seus pensamentos.
Toda a vez que tinha pensamentos de abandonar a situação J.E.F. criava um
mal estar brigando e ameaçando. Nesses momentos, F.A.B. sentia que estava
sendo comandada e se comportava com submissão. Quando F.A.B. se deu
conta estava sem trabalho, sem os pais, irmãos e amigos, sem sua filha, sem
seu marido. Sentia estar absolutamente só e tinha certeza que entrara numa
grande fria , nas mãos de uma pessoa manipuladora e obsessiva. O mais
estranho é que F.A.B. nunca foi de aceitar situações de submissão. O seu
histórico era de quem questionava e brigava pelos seus direitos. Tinha traços de
personalidade de quem não admitia ser comandada. E isso a deixava mais
perturbada e não se conformava com sua submissão. Não era seu
comportamento habitual.
Tentou sair da relação logo no início diversas vezes. Mas sua vida se tornou um
verdadeiro inferno. Era perseguida por J.E.F. que sabia onde ela estava e ficava
de prontidão em frente a sua nova casa. Perseguia, fazia chantagens emocionais
e pressionava de todas as formas. Invadia sua residência, não a deixava em paz.
F.A.B. tinha sonhos horríveis, onde era obrigada a manter relações com seres
estranhos e isso se repetia todos os dias, incessantemente. Começou a entrar
em profunda depressão, perdeu muito peso, não comia, não dormia. Os
pesadelos eram constantes e sentia perder todas as forças. Em determinado
momento pediu ajuda a seu ex-marido, mas ele também se sentiu ameaçado e
perseguido por J.E.F. Ele resolveu se afastar do caso porque sentia que a filha
corria perigo diante do desequilíbrio que J.E.F. apresentava. Foi neste momento
169
que F.A.B. desistiu de resistir. Não tinha mais forças, não tinha quem a apoiasse
então cedeu e foi viver com J.E.F.
J.E.F. contou que bem pequena já era abduzida(o) e notou que, embora tenha
nascido do sexo feminino, ora era do sexo feminino, ora do masculino. Quando
teve sua primeira experiência sexual , no início da puberdade, foi com uma
mulher mais velha e J.E.F. se comportou sexualmente assumindo o papel de
homem. Nunca gostou de ser mulher na relação. Por isso escolheu, no momento
de suas relações, ser homem. Não entendia o que acontecia, até que por volta
dos 30 anos teve uma abdução seguida de pânico e depressão. A partir daí
percebeu quem era. Tinha percepções acima da média, era paranormal, lia
pensamentos, atravessava objetos sólidos, canalizava seres extraterrestres,
tinha poderes de psicometria, previsões e se via dentro de naves conversando
com extraterrestres, mas não no papel de abduzido, mas como um deles.
Planejava com os seres, executava tarefas dentro da nave. Dizia que seus
planejamentos eram o de uma reurbanização do planeta que aconteceria no
momento apropriado de fortes transformações geofísicas. Para confirmar o que
J.E.F. dizia uma senhora que não a conhecia, encontrou-a num evento
internacional e foi contar um sonho que tinha tido com ela e que estavam juntas
numa nave espacial. J.E.F. estava com os extraterrestres e colocava na mesa
papeis com projetos e ações que iria executar no planeta Terra. J.E.F. se acha
especial, tem um ego inflado com relação ao seu papel. Dizia ser a ponte entre
nós e os extraterrestres e que ela teria muito poder quando os extraterrestres
resolvessem se manifestar. Segundo F.A.B., é uma pessoa carismática,
envolvente, convence pelo olhar, é articulada. Mas sua conduta ética deixa muito
a desejar. Tem um medo fora do comum, e tudo e todos sempre são ameaças
para sua segurança.
F.A.B. resolveu procurar ajuda profissional e passou por psicanalistas que a
auxiliaram. Percebeu que estava psíquica, mental e emocionalmente vulnerável,
frágil diante de J.E.F. Os psicanalistas ajudavam F.A.B. no que podiam, mas não
conheciam nada sobre o assunto de híbridos e a ajudavam a fortalecer-se
interiormente. F.A.B. sabia que precisava fortalecer suas convicções,
autoestima, perceber defeitos que a tornavam fraca, melhorar seus pontos fortes
e sua vontade de viver. O programa de J.E.F. era de destruir a autoestima de
F.A.B., manipula-la para que nunca saísse de perto. J.E.F. dizia que F.A.B. só
seria forte se estivesse com ela (ele) e tinha por ela uma obsessão absurda.
F.A.B. não podia trabalhar no que gostava, tinha que estar com ela 24 horas por
dia. Não a deixava ter amigos que não fossem os dela, mantinha as pessoas
longe de F.A.B. para não criar vínculos.Tinha relações sexuais na hora que
queria e não admitia ser rejeitada.
F.A.B. só conseguiu sair dessa relação depois de 12 anos de muito esforço
pessoal, reforçando sua psique, reequilibrando-se. Seis meses antes de sua
separação F.A.B. percebeu um forte e crescente desequilíbrio de J.E.F. Ela(e) já
não dormia quase. Falava coisas estranhas e dizia que estava novamente sendo
levada(o) à nave todas as noites e seu estado psíquico começou a piorar
drasticamente. F.A.B. pediu para que fosse procurar ajuda de um psicanalista,
170
mas J.E.F. se negou. J.E.F. percebeu que F.A.B. estava mudada, sentia-se mais
segura e forte e iniciou uma série de ataques violentos para que F.A.B. voltasse
a ser submissa. Chegou a agredi-la fisicamente três vezes e estava
completamente fora de controle. F.A.B. começou a sentir pânico de estar do lado
de J.E.F. e pediu a separação duas vezes. Quando estava para ser vencida pelo
pânico e pela depressão deu uma reviravolta e separou-se. Mas não pensem
que isso terminou por aí. J.E.F. tem uma mente “borderline”, bipolar, chegando
à psicopatia. Fez muitas ameaças, difamou F.A.B. no trabalho, no seu meio
familiar e social, criou situações de humilhação e mentiras para acusa-la de
traidora, forçando-a a fugir para São Paulo, onde me procurou para tratamento.
Está fora do Brasil, agora, mas mantemos o tratamento. A opção de deixar o país
é para ficar sem qualquer comunicação com pessoas que possam levar J.E.F.
até ela. Logo no início, dizia sentir-se acessada mentalmente pela(o) ex-
companheira(o). Mas à medida em que foi se estruturando mental e
emocionalmente, J.E.F. não pode mais acessar sua mente, nem abduzi-la.
Conto toda essa história com detalhes porque percebi a semelhança com os
relatos de híbridos e seu cruzamento com as mulheres humanas. Não conheço
nenhuma história que fale deste tipo específico de híbrido que descrevi, mesmo
porque o conhecimento que se tem relatado é de que os híbridos ainda não
estavam vivendo entre os humanos integrados totalmente em nossa sociedade.
Por isso me senti na responsabilidade de somar esse relato aos estudiosos do
assunto. J.E.F. é um híbrido que nasceu de uma humana. É estéril, não
consegue procriar, tem uma intervenção extraterrestre em seu D.N.A., se
comporta com as mesmas características dos híbridos relatados em hipnose no
mundo todo. Pela idade de J.E.F., nascido na década de 60, é um experimento
das primeiras gerações de híbridos, aos quais nos referimos no capítulo de
Intervenção genética. Um experimento que não deu muito certo e foi deixado
pelos extraterrestres no útero materno humano. A androgenia - ter os dois sexos
num único ser e em tempos diferentes - causou um distúrbio emocional imenso,
dissociando sua personalidade e criando processos sérios de psicopatia. F.A.B.
sabia exatamente quando era ele que se manifestava ou quando era ela. A
mulher era manipuladora, brava, nervosa, ansiosa e mal humorada e o homem
era malandro, alegre e sensual. J.E.F. se definia como uma “aberração” e tinha
isso marcado no mais profundo de sua alma. Se os extraterrestres esperam
alguma coisa desse híbrido o resultado não é dos melhores. Perdeu-se em meio
às emoções que dela se apoderaram e não consegue controlar-se. Muito deve
ser feito para integrar a personalidade desse híbrido. Se assim ele(a) desejasse.
O pior é que ela acredita em sua sanidade e não acredita ter problema algum.
Acredito que como J.E.F., vários outros experimentos estão perdidos pelo
planeta, sem rumo, sem apoio, se sentindo fora de casa e sem saber exatamente
o que são. Não são de lá, mas também não são de cá. Sabem que são diferentes
e por isso sentem ser melhores do que nós, mas não tem nenhum apoio de lá
para provar suas teorias. Estão sós ainda que, como J.E.F., mantenham contata
com seus criadores. Crendo usar os humanos, estão sendo usados por seres de
intensões questionáveis.
( MARGARETE ÁQUILA )
171
Passou a discorrer sobre a força do poder absoluto dos que chamou de seus
amigos. Nesse momento, começamos a discutir com ele posturas éticas, como
o assédio a nossa amiga e a indução de uma jovem menor de idade a ter
relações com um rapaz de seu grupo para poder contactar os extraterrestres.
Absolutamente fora de controle, ele começou a vociferar e a respirar muito
rápido. O que se seguiu assustou todos nós: ele ficou muito enrubescido e
surgiram diversas protuberâncias em sua testa. De forma a lembrar as cristas de
um lagarto. Estávamos na última fileira de cadeiras mas quem estava na primeira
fila disse que seus olhos ficaram muito diferentes.
Ao vê-lo nesse estado, tomamos a decisão de nos levantarmos mas o seu
secretário particular interrompeu a palestra e o retirou do salão. O silencio foi
sepulcral mesmo por parte de seus seguidores, tão alarmados quanto nós. Ou
seja, nunca haviam visto tal transformação.
172
Minutos depois , o secretário veio nos informar que o evento estava encerrado
porque o palestrante não se sentia bem.
O desequilíbrio emocional que demonstrou ao ser desafiado o fez assumir uma
forma transmutante de humano com outra raça. Sua postura assediadora em
relação a uma moça educadíssima e reservada que acabará de conhecer ,
compreendemos, hoje, é bem típica do híbrido.
Apenas para completar, essa moça teve pesadelos terríveis por muito tempo,
desaparecendo completamente de qualquer atividade que envolvesse
extraterrestres.
(MÔNICA DE MEDEIROS)
Vamos convir: será que o Livre Arbítrio é tão soberano que cada ser deste
universo faz o que bem entende ,sem qualquer ação inibitória?
Isso seria o caos pleno e absoluto.
Mas, ainda que exista o caos, ele é relativo e serve à Ordem.
De Shellyana das Plêiades aprendemos o seguinte conceito, muito similar ao
que Karran de Klermer disse à Bianca: “ não existe Deus, ou Fonte Criadora,
como um ser individual, mas ,sim, como uma energia onipresente e onisciente.”
Onipresente porque está em cada subpartícula atômica de todos os átomos
deste universo. Ou seja, é tudo, está em tudo e em todos.
Onisciente exatamente pela mesma razão. Estando em todos, conhece ,
profundamente, a cada um.
Shellyana diz que somos reflexos individualizados da Fonte Criadora, sendo,
portanto, todos apenas um.
Se os glúons são mais potentes que a força gravitacional da Terra, imaginemos
a força que mantém tudo em estado de existência e função adequados ao todo.
A intervenção genética de extraterrestres na raça humana, de todos os tempos
pode ser realizada com propósitos mesquinhos mas serve a um propósito maior.
Falamos de criar corpos com DNAs híbridos mas quem são os Espíritos que
animaram e animarão estes corpos? Mais do que animar, constitui-los a partir de
seu próprio DNA multidimensional, uma vez que sabemos ser o corpo astral ou
perispírito a matriz do corpo físico.
Em 1949, um respeitadíssimo espírita paulista, Edgard Armon escreveu uma
trilogia sobre a história da humanidade. Desta , vamos destacar um livro que
gerou e gera muita polêmica: Os Exilados de Capela.
Nesta obra, Armon descreve o exílio de Espíritos da Constelação do Cocheiro,
onde o planeta Capela estava saindo de um estágio denominado de Expiação e
Prova para outro , conhecido como de Regeneração.
175
Estes exilados vieram para a Terra, encarnando nos corpos híbridos feitos pelos
nibiruanos.
Expiação e Prova é o estágio onde estamos, na Terra, há milênios, onde
convivemos com o predomínio da força sobre o direito, onde existem miséria,
doenças, violência, desigualdade.
Neste estágio planetário, os habitantes são seres imaturos e, por isso,
emocionalmente desequilibrados, em pleno desenvolvimento das inteligências
racional, emocional e espiritual.
O próximo estágio, em que a Terra adentrará após os eventos da transição
planetária, implicará, de modo progressivo ainda que lento, num
amadurecimento dos Espíritos que aqui se manifestarem. Doenças, violência,
desigualdades tenderão a desaparecer, ao longo do tempo e o direito
predominará sobre a força.
Naturalmente, viverão na Nova Terra os Espíritos que assumirem essas
qualidades como verdade.
Como já escrevemos anteriormente, a evolução de cada ser é a soma de todos
os seus aprendizados , em todas as suas existências, em todas as suas vidas.
Temos o conhecimento de três tipos de inteligências que devem ser
desenvolvidas.
A racional que é lógica, estratégica, matemática, literata e tridimensional, situada
no hemisfério esquerdo do cérebro, que é o dominante na atual humanidade e o
que foi desenvolvida até aqui. Esta inteligência é avaliada em testes de Q.I.
A inteligência emocional é criativa, intuitiva, artística, sonhadora e
multidimensional, situando-se no hemisfério direito do cérebro. Através dela , o
homem idealiza, sonha, chora, ri, aprende, inter-relaciona-se, doa-se, espera,
concede, cede, ama. Esta inteligência é multifacetada, exibindo suas
capacidades, maiores ou menores, de acordo com o desenvolvimento que
dermos a cada uma delas, como artes, esportes, ciência, natureza, etc.
A inteligência espiritual é o que nos diferencia dos animais. É o reconhecimento
de uma Fonte Criadora, da eternidade de nossa existência, da capacidade
infinita de crescimento e de que estamos todos interligados , como comprova a
Teoria M, conforme explicado no capítulo 5.
Estas três inteligências existem em todos os seres deste universo , em diferentes
graus de desenvolvimento e , pela lei da sincronicidade, somos sempre atraídos
para onde existir a maior massa quântica semelhante a nossa.
Logo, se a Terra está acelerando no sentido de ser um planeta de maior quantum
energético, os que aqui existirem estarão, igualmente, mais “acelerados” ou com
maior evolução.
Voltamos a história dos híbridos que estão sendo criados pelos extraterrestres.
Não creio que todas as motivações sejam de natureza má, visando
176
exclusivamente uma colonização de nosso planeta com esses seres. Mas sim
que uma nova intervenção está sendo feita para o salto quântico planetário.
Ainda que não descreia da tese de Jacobs.
Pelos híbridos que conhecemos, as pesquisas de Jacobs são bem próximas de
uma verdade possível. Não a única, contudo.
Temos de analisar, igualmente, se somente os grays estão criando híbridos para
tomar a Terra ou se um outro experimento está sendo feito a fim de desenvolver
uma nova raça, melhorada em seu sistema límbico para habitar um planeta
necessitado de esforços conjuntos e se curar da ignorância da atual
humanidade.
Vamos observar a humanidade, a partir do momento em que nasce um novo ser.
Até a década de 60, as crianças que nasciam eram colocadas em várias peças
de roupa, bem apertadinhas, dentro dos cobertorzinhos para proteção da coluna.
Demoravam para abrir os olhos, para seguir sons. Um mês para segurar a
cabeça. Eram inocentes, não se atreviam a discutir com adultos, acreditavam em
bicho-papão, Papai Noel, Coelhinho da Páscoa. Coravam se mentiam,
respeitavam os mais velhos porque a disciplina era feroz.
Hoje, elas nascem de olhos abertos , seguem sons com horas e, já no primeiro
banho mantém a cabeça erguida. O bicho-papão da atualidade são os vilões
assassinos dos jogos e desenhos infantis. Papai Noel existe cada vez menos
anos e o Coelhinho da Páscoa não supera os três anos. Têm ideias definidas,
vontades e opiniões sobre quase tudo de seu universo. Manipulam os pais
sempre que necessário, sem medo algum, ainda que a disciplina exista em
algumas famílias.
O que mudou? Muita coisa, no mundo. A automação, a globalização, a
velocidade da comunicação, a perda de referências morais, a dissolução da
família, o aumento da violência, das inverdades, das inversões.
Claro que o status quo da sociedade implica no desenvolvimento das crianças e
lhes acelera o desenvolvimento neuropsicomotor. Mas como explicar as
diferenças enormes entre as respostas neurológicas do recém-nato?
Há algo mudando sutilmente.
NOTA: FALAMOS DO ASPECTO ESPIRITUAL
CRIANÇAS ÍNDIGO
E, logo, começaram a mostrar que não aceitariam imposições, nem regras que
não compreendessem ou aceitassem. Mas aceitam o diálogo e aderem desde
que entendam a mensagem ou a necessidade da situação.
Essas crianças nasceram numa era em que os pais estão mais ausentes do que
presentes, por imposições de um mundo cada vez mais consumista e egoísta,
sendo deixadas em mãos contratadas.
Difíceis de se relacionar, naturalmente desconfiadas, líderes natos, língua
afiada.
As escolas começaram a perceber que estavam sendo invadidas por crianças
muito difíceis que alteravam, profundamente, o andar regular de todas as demais
crianças.
Não aceitavam ficar em filas, ficar sentadas, fazer exercícios que eram capazes
de resolver rápido demais, comparando com seus colegas de turma. Queriam
correr, falar, brincar, perturbar. Desobedientes, vistas como arrogantes,
distraídas e sem capacidade para acompanhar o ensino como as demais, apesar
de serem , reconhecidamente, mais inteligentes.
Levadas por pais tensos a psicólogos e psiquiatras, passaram a ser
diagnosticadas como portadoras de déficit de atenção e de aprendizado e
hiperatividade, sendo medicadas com uma droga que as transforma em crianças
mais controladas mas com severa perda de conexões dimensionais.
As crianças índigo caracterizam-se por:
- inteligência racional superior (são capazes de resolver complicados problemas
e de complicar coisas muito simples)
- inteligência emocional diferenciada (humanistas, artistas, idealistas; nervosos,
rebeldes, impacientes, exigentes, perfeccionistas, com medo acentuado,
liderança natural e capacidade anormal de arranjar inimigos, manipuladores,
egocêntricos, carismáticos, ótimos oradores; realizadores ou inertes sociais)
- não podem ser considerados como modelos morais . Dependendo da
orientação que assumam, podem ser um Gandhi ou um assassino em série.
- inteligência espiritual superior (faculdades paranormais acentuadas,
entendimento da multidimensionalidade, livres pensadores ou fanáticos
religiosos)
- a visualização da aura é da cor índigo
- apresentam graus variados de dislexia, tendo problemas por causa disso na
fase escolar, até que aprendem a controlar essa falha.
- nunca passam desapercebidos, destacando-se em qualquer campo que
queiram atuar.
- apresentam preocupação com a natureza, normalmente, sendo amigas dos
animais.
178
São muitos os exemplos dos cristais, hoje, chegando à mídia como alerta de que
os tempos estão mudando, embora a maioria ainda esteja no anonimato.
Jovens como:
BORISKA > o jovem russo que diz ser de Marte e que, quando esteve na Lemúria
errou contra a Terra, tendo retornado, agora, para consertar tudo. De
conhecimento muito além de sua idade, tornou-se, desde cedo, referência para
pessoas no mundo inteiro, com suas palavras de convite à liberdade,
fraternidade e respeito a todos os seres. Boriska tem imensos olhos azuis.
AKIANE KRAMARIK > jovem norte-americana capaz de dar vida a suas pinturas,
desde a mais tenra idade . Aos nove anos, 2003, Akiane disse que se encontrou
com Jesus e pintou seu rosto. Em 2010, cientistas usaram o Santo Sudário para
recriar o rosto de Jesus, tridimensionalmente. Comparadas as duas imagens,
pode-se dizer que são a mesma pessoa. Sua arte é respeitada em todo mundo
e sua fala, mansa prega os mesmos ideais de Boriska. Akiane tem imensos olhos
azuis.
AKRIT JASWAL > jovem indiano que, aos sete anos, realizou cirurgia numa
menina de sua aldeia. Reverenciado na Índia pelo seu conhecimento médico,
formou-se em na Faculdade de Medicina de Havard aos 16 anos. Diz que sua
missão é trazer a cura do câncer e da AIDS e não através de medicamentos.
Akrit cura pessoas com a imposição de suas mãos e as diagnostica , olhando
em seus olhos. Quer tratar as pessoas pobres da Índia. Akrit tem imensos olhos
negros.
RYAN HRELJAC > jovem canadense que, aos seis anos, soube da morte de
crianças na África por falta de água e como se poderia ajudar, conseguindo
fundos para abrir poços. Seu trabalho, iniciado aos seis anos, já ajudou meio
milhão de crianças africanas. Tem imensos olhos azuis.
JAY GREENBERG > jovem norte-americano que começou a compor aos 4 anos.
Compôs sua primeira sinfonia aos 6 e já está na sexta sinfonia. Tem olhos negros
absolutamente normais.
GREGORY SMITH > hoje com 23 anos, Gregory já foi indicado para o Prêmio
Nobel da Paz por 4 vezes. Começou a ler aos dois anos e foi matriculado na
universidade aos dez. Mas além da genialidade, este garoto destaca-se pelo
forte sentido humanista que tem. Fundou a International Youth Advoctes que
prega a paz e age em prol dos direitos das crianças, em todo mundo. Foi
recebido por Clinton e Gorbachev.
180
Mas não são os corpos a raiz destas duas possibilidades. Os Espíritos que
animam tais corpos é que são o diferencial.
No primeiro caso, são seres de maior quantum ou evolução. Vieram para ajudar.
No segundo, são seres de menor quantum que precisam ser ajudados.
( MÔNICA DE MEDEIROS )
181
CAPÍTULO 11
TRABALHANDO COM EXTRATERRESTRES
Talvez, para a maioria de nós, humanos, extraterrestre deva ser um ser com
corpo físico similar , em densidade , ao nosso.
Isso é verdade para seres de mundos tridimensionais, como o nosso, onde a
massa densa impera.
Mas para a maioria dos extraterrestres que nos visitam, a tridimensionalidade é
assunto do passado.
Este conceito, para quem tem os pés fincados no chão, é perturbador e
desafiador. Gera descrença, crítica e acaba sendo descartado.
Mas , para quem tem vocação ufológica, o limite nunca pode ser estreito e as
referências devem sempre ser revistas.
A primeira vez que se utilizou o termo “ultraterrestre” foi em 1872, pelo astrônomo
espírita francês CAMILLE FLAMARION, em sua obra intitulada “Récitis d’infini “,
publicada no Brasil, pela Federação Espírita Brasileira, em 1938, como
“Narrações do Infinito”. Nesta obra, Flamarion fala de seres menos densos.
Chico Xavier - em “Cartas de Uma Morta” - livro em que psicografa sua própria
mãe e onde ela descreve a vida em Marte, o termo volta a ser usado, ainda que
de modo velado.
Pedro de Campos, em “Universo Profundo” apresenta o termo , referindo-se a
seres de planetas mais sutilizados que a Terra, mas com corpo físico.
Não existem fórmulas porque eles não são ritualistas. Na verdade, procuram
grupos com os quais tenham sintonia e cuja abertura mental e correção de
propósitos lhes permitam desenvolver um trabalho de conscientização dos
frequentadores e trabalhadores.
Conforme nos explica nossa amiga das estrelas , quanto menos evolução ou
“quanta” um ser tem, mais próximos precisam ficar seus átomos para que ele
possa gerenciar todo o seu sistema de corpos multidimensionais.
Ou seja, nosso corpo físico é tão mais denso quanto menos “quantum” temos.
Como já foi definido, no capítulo 5, o perispírito ou corpo astral é a matriz do
184
corpo físico. Naquele, estão presentes todos os problemas que acabam sendo
absorvidos pelo corpo físico, que atua como um mata-borrão.
Portanto, nossos desajustes emocionais e mentais são a causa de alterações de
campos quânticos que afetam nossos corpos multidimensionais inferiores e isso
pode acabar sendo manifestado no corpo físico.
Logo, doença é característica de planetas de terceira dimensão.
Para a equipe da Shelyana, o nome da doença não tem valor porque ela não
atua , de modo algum, sobre o corpo físico. Toda a ação dela é no sentido
quântico e se resume a potencializar e corrigir desvios de “spins” de elétrons de
campos atômicos dos corpos da quarta dimensão, perispírito e duplo etéreo.
Segundo ela, há diferentes níveis de desajuste ou perda quântica, que vão desde
um leve desvio até a desestruturação do átomo quadridimensional.
Como esse é o sustentáculo do correspondente físico, tridimensional, a perda de
energia gera o acometimento do corpo físico.
Então, ela emite energia, dirigida pela vontade poderosa que têm, na direção
desse campo atômico prejudicado, potencializando a energia do setor,
revitalizando, corrigindo.
Depende de cada um , da vontade de se reescrever, a absorção da energia
aplicada e sua manutenção. Muitos dizem que se sentem fortes e alegres após
esse contato quântico. Outros nada sentem. Nós humanos queremos tudo
pronto e embalado para presente. Não queremos fazer o que nos compete.
Como os extraterrestres com os quais temos contato não julgam, enquanto for
necessário e valido, eles atuam sobre o campo atômico deficitário.
Isso não quer dizer que eles estão exclusivamente em locais espiritualistas.
Como já escrevemos, eles não adotam dogmas. Logo, onde houver mentes
intencionadas em auxiliar e serem auxiliadas, eles poderão interagir.
(MÔNICA DE MEDEIROS)
quero e na hora que preciso. Isso normalmente é bem conflituoso e exerce uma
pressão enorme no indivíduo.
Como lidar com esses conflitos constantes, como lidar com as frustrações, as
decepções, o desconhecido, as ameaças, os desafios, os próprios limites, faz
toda a diferença. Uns conseguem lidar com flexibilidade, paciência, resiliência
vendo nas situações seu lado bom e o positivo, gratidão e tantas outras virtudes
que facilitam passar por elas, com maior tranquilidade e satisfação. Outros não
conseguem desenvolver essas virtudes e geram as doenças como nós a
conhecemos. Tem muitas resistências às mudanças necessárias, e quanto mais
resistência, mais pressão, e quanto mais pressão, mais filtros criam dando
margem a interpretação equivocada e turva das situações como também sua
forma de solucioná-las.
Para os extraterrestres com os quais temos contato, e para quem tem uma visão
do ser global e espiritual, a doença física, mental e psíquica nasce na alma do
ser, na sua forma de pensar e sentir a vida.
Para o trabalho do autoconhecimento e transformação da mente, as emoções
são a porta de entrada para qualquer mudança e conexões saudáveis. Criar
novas formas de ver e lidar com a vida, criar um universo interior mais forte,
sustentado por bases mais sólidas é o caminho para a cura. Não precisamos ser
perfeitos para alcançar essa condição de paz e harmonia internas. Precisamos
conhecer o que nos enfraquece, perceber de forma clara e real as situações e
as pessoas e criar uma integração interior na qual facilitamos e transformamos
os conflitos em bem-estar.
Uma ferramenta essencial para o trabalho com os extraterrestres é a música.
Para os seres mais evoluídos música é sinônimo de saúde e equilíbrio. Ela não
é a cura. É o meio utilizado para chegar à psique e incentivar a transformação.
Tudo é formado por onda e energia. Essa é uma grande descoberta das novas
ciências de ponta e tão antiga para as filosofias e religiões do mundo. A música
é uma forma organizada de manifestar essa energia. Essas ondas penetram no
cérebro humano e atuam em todo o nosso sistema mental, emocional, psíquico
e, por consequência, no físico. O processo curativo inicia-se em nosso
períspirito, nos corpos sutis- mental e astral- ou seja, em nossos pensamentos e
emoções.
A razão é a grande ferramenta do ser humano e tem a função de unir o coração
à mente e tornar o ser cada vez mais humano, transformando paixões em amor
incondicional, ansiedade em atitudes proativas, euforia em felicidade, ódio,
rancor e raiva em compreensão e misericórdia. O que notamos no estudo da
psique humana, é que as nossas emoções não deixam a mente cumprir o seu
papel. As emoções sequestram nossa mente a seu favor e a seu serviço. Ao
invés de questionar emoções negativas e transmuta-las, ardilosamente o
sistema emocional utiliza a mente para encontrar justificativas de incentivar e
manter vivas essas emoções. Percorrem o caminho inverso e provocam as
ruminações incessantes de situações ruins.
187
(MARGARETE ÁQUILA)
191
CAPÍTULO 12
RAÇAS EXTRATERRESTRES DESCRITAS POR ABDUZIDOS E CONTATADOS
MÔNICA DE MEDEIROS
De estudos realizados por pesquisadores como David Jacobs, John Mack, Budd
Hopkins, Gilda Moura e de nossas próprias pesquisas e experiências pessoais,
sabemos que a multiplicidade de raças é significativa.
Aliás, tal fato está descrito no livro que é a base de toda doutrina espírita, Livro
dos Espíritos, publicado em 1857, por Allan Kardec. O mais interessante desta
obra, no que tange à ufologia , é a presença de , pelo menos, 20 perguntas
formuladas pelo codificador do espiritismo à Egrégora Espírito da Verdade.
Nessa obra, lê-se que as formas se adequam às especificações planetárias e,
naturalmente, à lei da evolução, da qual ninguém, em lugar algum, escapa.
Os adâmicos são seres humanoides -de variadas colorações de tez, com mais
ou menos pilificação - que povoam planetas como a Terra, os planetas das
Plêiades, planetas da Constelação do Cocheiro, planetas de Arcturus, Nibiru,
Vênus, Marte e outros.
Tais planetastêm diferentes níveis de evoluçã e seus habitantes podem estar
presnetes tanto em planetas primitivos, como a Terra na época das cavernas,
quanto em planetas bem mais avançados do que nós, atualmente, como é o
caso dos pleiadianos e arcturianos.
Conforme já citado no capítulo 5, seres desta raça mantiveram contato com os
ex-presidentes norte-americanos, Truman e Eisenhower, bem como com
governantes na Índia, Chin e, a antiga União Soviética, trazendo propostas de
desenvolvimento auto-sustentável, em troca da interrupção de pesquisas
nucleares.
Os adâmicos mais conhecidos são originários das Plêiades e são muito ativos
nos contatos com a atual humanidade terrestre. Ainda que não sejam
diretamente relacionados com abduções, são muito constantes em relatos de
contatados.
Os pleiadianos são muito parecidos conosco, diferindo pela estatura bem mais
elevada e pela harmonia dos traços. Mas poderiam circular por nosso planeta
sem chamar demasiada atenção.
192
Creio ser bastante lógico que existam planetas onde os répteis evoluíram mais
que outras espécies. Planetas mais quentes, mais secos, mais rudes. Assim
sendo, esses bípedes são de origem de sangue frio, apresentando
desenvolvimento de suas inteligências da mesma forma que os primatas.
O fato de serem diferentes não os torna, necessariamente, maus. Não é a forma
que define bondade ou maldade, mas as ações , os pensamentos e os
sentimentos.
Raramente reportados em sessões de hipnose de abduzidos, são ,
frequentemente, relatados por contatados.
Imagine-se encarando um lagartiforme de 3 metros de altura, vermelho.
Melhor nem imaginar.
Mas estes seres constam como provenientes do sistema Órion, do Sistema do
Dragão e , alguns são relatados também na Constelação do Cocheiro.
De comportamento muito similar ao nosso, quanto às emoções e razão em
desarmonia, são seres com gosto pela arte da luta, crendo na prevalência da
força. Já foram descritos em naves para onde são levados os abduzidos, ainda
que pareça não tomarem parte ativa neste processo.
Em nosso planeta, temos muitas estórias e lendas envolvendo dragões, como
seres alados, cuspidores de fogo e sábios.
Estórias sobre eles estão presentes em povos muito distantes entre si, sem
possibilidades de trocarem informações. Se temos os dragões surgidos na
Europa, na Idade Média, temos a serpente emplumada , Quetzacóatl, nas
Américas , surgida entre os toltecas e perpetuada pelos astecas e maias. Sem
falar nos povos orientais com suas serpentes e dragões gigantescos.
Será apenas coincidência que répteis alados extremamente poderosos povoem
o imaginário humano?
Seres de menor evolução moral, em que pese a tecnológica avançada, são iguais
a nós : amam o prazer, valorizam mais a matéria que o espírito, vivem de modo
superficial esquecidos da eternidade da alma, creem na dor, na força
sobrepujando o direito.
Não há qualquer julgamento aqui. Apenas constatação de quem somos, na
média. Nós sobrevivemos muito mais do que vivemos. Qualidade de vida é
confundida com poder aquisitivo. Arruinamos nossa saúde com comportamentos
físicos, mentais e emocionais errados. Damos valor a coisas passageiras e cremos
que os problemas são eternos.
Bem, confirma-se a lei da afinidade que predomina neste universo: semelhante
atrai semelhante.
Nem todos os humanos são assim, verdade é. Mas uma ou outra característica
acima descrita bem nos cabe. E isso está de acordo com nosso nível de
evolução. O tempo nos fará escolher melhores caminhos.
Assim é com os draconianos. Milhares de paranormais do mundo falam sobre o
Governo Oculto, formado por humanos sem esclarecimento e por draconianos e
grays ainda não confederados.
A estes reputa-se a responsabilidade de estarem criando a raça híbrida com a
qual pretendem colonizar nosso planeta.
Verdade ou mito? O mal existe. Isto ninguém pode negar.
Anos atrás, um africano chamado Credo Mutwa falou ao mundo sobre os
draconianos. Ele tem as mesmas informações que eu tinha e que outros
contatados tem.
Estaremos todos nós, sem contato pessoal algum, sofrendo de alucinação
coletiva? E, há que se ressaltar, falamos muito antes dos vídeos de Credo Mutwa
irem para o youtube.
Isto está muito além da teoria da conspiração.
Mas precisamos de muito mais evidências para que se possa afirmar todo o
envolvimento destes seres com o panorama que vivemos.
Muitos perguntam se os draconianos vivem na terceira dimensão, aqui na Terra.
Muito provavelmente, não. Seus híbridos, sim.
Há como identifica-los? Muitos falam sobre as pupilas deles serem diferentes.
Uma amiga dentro da ufologia, Ingrid Mônica Friedrich e eu tivemos um encontro,
em Curitiba, com um destes híbridos e vimos a diferença. Mas foi um instante
fugaz. Assim, pesquisemos mais e mais até nos convencermos de que a fumaça
é proveniente de um fogaréu.
Tive um único encontro com um insetoide, na casa de praia de minha mãe. Gritei
de medo porque não esperava tal encontro e porque a aparência me assustou.
Honestamente, não quis saber de qual lado da Força ele estava. Embora ,
racionalmente, soubesse que não poderia escapar dele se ele assim o desejasse.
Bem, a minha aparência deve tê-lo assustado, também, porque ele soltou um
silvo alto.
E nada fez além de me olhar, sumindo como surgiu.
Gilda Moura diz que muitas das crianças abduzidas que ela hipnotiza , referem-
se a eles como serviçais . Seres sem importância. Mas , pelos estudos de Jacobs,
como já relatado no capítulo 9, eles servem aos híbridos que são superiores a
eles.
195
Muito interessante como nossas raças convergem para pontos similares. Nós
precisamos sentir menos, equilibrar mais, harmonizar. Eles precisam sentir mais,
viverem um tanto quanto de caos e de expectativas, sem tanto controle sobre
tudo.
Creio que estejamos com duas situações opostas, neste momento planetário:
planetas zetarerticulianos que buscam a saída dentro de limites éticos e planetas
que querem salvar-se e garantir o material genético para sempre.
CAPÍTULO 13
UFOLOGIA E ESPIRITISMO
MARGARETE ÁQUILA
Esse mundo não é o espiritual, é como se fosse de carne e osso, mas numa
matéria bem mais leve e invisível como o é a eletricidade (não visível aos nossos
olhos materiais). Não sofrem tanto com a lei da causa e efeito porque já não
erram tanto. Por isso sua matéria é mais sutil.
No Livro dos Espíritos (pergunta 181) Kardec escreve: ”sem dúvida, eles têm
corpos porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para poder
agir sobre a matéria. Mas esse envoltório é mais ou menos material, de acordo
com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso o que diferencia os
mundos que devemos percorrer. Há muitas moradas na casa de nosso Pai e
muitos graus, portanto”.
E mais, Kardec indagou na pergunta 182: ”Podemos conhecer com exatidão o
estado físico e moral dos diferentes mundos?” A resposta: “Nós, Espíritos, só
podemos responder de acordo com o grau de adiantamento em que vos achais;
quer dizer que não podemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos
estão em condições de compreende-las e isso os perturbaria”.
E ele estava certo. Até hoje temos dificuldades em compreender a Ufologia, a
ciência não consegue reconhece-la embora os próprios governos tenham se
envolvido em sua pesquisa. As pessoas que tem contato ficam muito
perturbadas, e como já disse em outro capítulo, a moral de seres que abduzem
está num nível raso, parecido com o do ser humano da Terra.
A própria igreja católica com o Padre José Funes, mencionado no Capítulo III –
Evidência de Contatos na história da atual humanidade, em 2008, falou sobre a
existência de outros seres vivendo em outros planetas.
Vou incluir neste capítulo, parte dos diálogos que Geraldinho tinha com Chico
Xavier sobre os extraterrestres.
Geraldo Lemos Neto, em 31 de março de 2012, escreveu no facebook sua
conversa com Chico Xavier sobre os extraterrestres e Chico lhe disse:
"Você deve ter muito cuidado Geraldinho, porque embora a maioria das
civilizações que já desvendaram os segredos das viagens interplanetárias serem
de grande evolução espiritual e voltadas ao Bem e à Fraternidade Geral, há
também aqueles outros que somente se desenvolveram no campo da técnica,
enregelando sentimentos mais nobres no coração. Representantes dessa outra
turma também têm nos visitado, mas com objetivos escusos...".
E continuou: "Para eles nós somos tão atrasados que eles não prestam nenhuma
atenção às nossas necessidades e sentimentos. São eles que raptam pessoas
e animais para experiências horrorosas em suas naves. Quanto a esta turma nós
devemos ter muito cuidado".
O próprio Chico teve uma experiência de terceiro grau, onde avistou uma nave
e um ser que veio ao seu encontro:
"Senti um medo instintivo e roguei ao Senhor que nos afastasse daquele cálice
de amarguras, que pressentia com o auxílio de Emmanuel. Subitamente a
entidade parou e desistiu de nós, retornando para a sua nave. Depois o veículo
202
Encerro esta conversa por aqui, mas com certeza, muita coisa Chico sabia e
também sabia a hora certa de revela-la.
E continua no item 61: ”Não vedes, pois, ao redor de cada um dos sóis do
espaço, sistemas semelhantes ao vosso sistema planetário; não vedes, sobre
esses planetas desconhecidos, os três reinos da Natureza que brilham ao vosso
redor; mas pensais que, do mesmo modo que um rosto de homem não não se
parece com nenhum outro rosto em todo o gênero humano, assim também, uma
diversidade prodigiosa, inimaginável, manifestou-se nas moradas etéreas que
vagam no seio dos espaços.”
Kardec escreveu um artigo publicado na Revista Espírita de agosto de 1862,
intitulado “ O planeta Vênus”, comparando os graus de evolução dos humanos
da Terra com os seres de Vênus que estão mais adiantados. Em outros artigos
espíritas, abordou sobre seres de outros planetas do nosso Sistema Solar. Os
de Marte, por exemplo, foram descritos como menos adiantados do que nós; já
os de Júpiter foram apontados como superiores a todos. E os de Saturno
qualificados como adiantados.
Uma característica que se assemelha aos fenômenos espíritas é o de
emancipação da alma. Um abduzido, em grande parte das vezes, é levado para
a nave em corpo astral, quando se desprende do corpo. Da mesma forma que
nós fazemos quando estamos dormindo e temos um desdobramento com
experiências reais fora do corpo. Vivemos em dois planos simultaneamente. Ora
estamos em terceira dimensão, ora estamos vivenciando em quarta, num outro
estado de consciência. O próprio pensamento, os sentimentos e emoções estão
sutilizados em corpos mais etéreos.
O transporte pode ser em corpo físico e encontramos uma explicação no Livro
dos Médiuns, no capítulo de fenômenos de transporte, onde lê-se: “O Espírito
pode, por meio de algumas propriedades do vosso meio ambiente,
desconhecidas por vós, isolar, tornar invisíveis e fazer mover alguns objetos
materiais e os próprios encarnados”.
Muitos abduzidos sofrem imensamente com os traumas da abdução como já foi
abordado em outros capítulos. Suas perturbações são de toda ordem e
espiritualmente os centros espíritas devem estar preparados para auxilia-los.
Saber definir a causa do trauma com orientação dos mentores espirituais,
conhecer os tipos de energia, se são de espíritos perturbadores (obsessores) ou
de extraterrestres.
Há uma classificação dos Espíritos na escala evolutiva, dada pela Egrégora
“Espírito da Verdade”, no Livro dos Espíritos, capítulo I. Cita que os seres de
primeira ordem são os que atingiram a perfeição máxima da lei do amor. Na de
segunda ordem os seres onde predomina o desejo do bem. Na terceira ordem
os espíritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, e desejo do mal e
paixões.
Os seres abdutores, que em 70% dos casos são da raça gray, conforme os
estudos dos pesquisadores citados neste livro, podem ser analisados segundo
esta classificação na escala evolutiva, como de Espíritos de Terceira Ordem,
mesclando impureza, leviandade e perturbação. São seres desprovidos de
205
Podemos nos perguntar: será que não existe alguma maneira de salvar e
resgatar um híbrido para o caminho do bem? A resposta é: sempre existiu e
sempre existirá. O bem nunca desiste. O próprio híbrido do qual estamos falando
foi contatado algum tempo depois de suas abduções pelos grays, por uma outra
raça bem mais avançada em tecnologia e ética. Nesse contato, o ser propôs um
trabalho voltado para o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal do
híbrido e um trabalho social. Foi um contato transformador. Acordou a centelha
divina que existia no híbrido e o colocou num trabalho de fazer outras pessoas
crescerem. Não quero dizer, com isso, que o ser se transformou completamente
para o bem. Mas quero dizer que todo o ser pode ser tocado pelo amor e
207
CAPÍTULO 14
AS RESPONSABILIDADES DE CADA UM
MÔNICA DE MEDEIROS
Então, evolução tecnológica independe da evolução moral. Isto está mais do que
claro.
Quem são os “filhos das estrelas”? será que algum de nós, humanos,
encarnados e desencarnados, é original evolucionário da Terra? Muito pouco
provável. Logo, quem vai ser “salvo” por naves interplanetárias?
Mas como podem os abduzidos serem úteis no processo que pode salvar a
humanidade se são cercados de ignorância, descrença e despreparo? Então, é
preciso que ,antes, passe-se a tratar do assunto de modo desapaixonado e
criterioso, seguindo protocolos seguros, onde a indução hipnótica não resulte
numa falsa abdução, nem num falso abuso infantil.
O abduzido é a melhor chave que temos para abrir essa “caixa preta”, de modo
seguro.
É preciso que a busca pela verdade esteja acima das barreiras dogmáticas e das
crenças pessoais.
Como receber e tratar esses indivíduos? Com amor , paciência mas sem
condescendência. Ainda que possamos vê-los como vítimas de seres
inescrupulosos, sabemos que eles são apenas vítimas de si mesmos.
Seus relatos devem ser estudados sem o escárnio dos pseudocientistas, nem
com a demasiada confiança dos crentes.
Devem ser analisados como são: relatos de vítimas de sequestro.
Daí, a importância de se procurar profissionais sérios, conhecedores da área e
que não queiram apenas encontrar abduções.
Se a responsabilidade dos abduzidos é ser informante para todos nós, para eles
mesmos, é responder a uma questão vital: se eu fui abduzido, o que devo fazer
com isso?
210
Não são todos que acabam por conhecer seres que lhes falam de amor ao
planeta e a todos os seres, de agir de modo ético, de ser útil.
“Uma árvore se conhece por seu fruto.” , ensinou Jesus Cristo. Bem, os
extraterrestres também se deixam conhecer por seus frutos.
Dificilmente, pode-se dizer que são seres mais evoluídos que nós os que
produzem híbridos como os descritos por Jacobs, não apenas para salvar a
própria raça mas, como bônus, colonizar a Terra para manter a doação de
sangue para suas aberrações e material genético para mais híbridos.
No mesmo quilate, estão os draconianos que se dizem os verdadeiros “donos”
do planeta, vendo os adâmicos como uma ameaça a ser exterminada.
Ai, vem toda uma série de teorias como a eugenia, por exemplo.
A ufologia tem papel essencial neste terceiro milênio da era cristã porque busca
respostas, onde a maioria nada vê. Precisa ser o fiel da balança entre o ceticismo
ignorante e ceticismo positivo. O caminho do meio entre a ciência e a
espiritualidade. Buscar a verdade sempre, acima de convicções pessoais.
Retirar o personalismo em prol do conhecimento. Abrir fronteiras nas paliçadas
do medo do novo que retém a humanidade numa era medieval moral.
Deve aproximar-se de todos, sem exceção, superando rivalidades e compor uma
codificação de pesquisa, de argumentação. Deve criar cursos que ensinem a
quem quiser aprender sobre as pesquisas de campo, sobre os aspectos
extrafísicos.
À ufologia cabe o difícil papel de ser vanguarda.
Infelizmente, o que mais se vê são senhores “donos da verdade” se digladiando
pelo óbvio, ao invés de se somarem. Escutam-se irônicos comentários sempre
que alguém procura voar como Fernão Capelo Gaivota, esquecidos de que eles
próprios são exceção numa humanidade de esquecidos .
Se fosse feita uma pesquisa, séria, pública em todo o planeta, sobre a crença
em vida fora da Terra, é bem possível que o “sim” superasse o “não”, ainda que
por estreita margem. Mas , tenho convicção, superaria.
Quantos mais contatados e abduzidos por ai existem que se escondem para não
serem “autopsiados” vivos moralmente.
Como disse o Brigadeiro José Carlos Pereira, a primeira missão das forças
armadas é a ordem pública.
Ou seja, qualquer fato que possa perturbá-la deve ser colocado em quarentena.
Haverá, de fato, uma corrida para saber qual lado se mostrará , ao vivo e à cores,
primeiro, ao mundo estarrecido?
Hoje, não. Pelo menos, não por parte dos extraterrestres mais evoluídos
moralmente.
214
CAPÍTULO 14
MARGARETE ÁQUILA
Quando abordamos o tema sobre chip, tanto físico como perispiritual, o ser das
Plêiades, Shellyana, auxiliou Mônica através de uma visão de campo quântico a
descrever o tipo e suas finalidades para cada membro do grupo. Muitos
confirmaram suas percepções e outros abriram novas portas para compreender
seus processos de alteração de humores repentinos e descabidos.
Algumas reuniões são para exercitar projeção astral, onde os membros são
levados até a nave e dirigidos para alguma experiência específica. Muitos relatos
após essas projeções mostram as mesmas imagens onde descrevem o mesmo
tipo de seres, salas e experiências vividas.
Com este grupo de Contatados na Casa do Consolador ampliamos nossa
percepção do fenômeno ufológico com o material mais rico que existe no meio -
os abduzidos e contatados.
Por conta dessa pesquisa abordarei neste capítulo da nova edição do livro, do
ponto de vista científico, sobre os efeitos desse contato nos níveis físico, mental,
emocional, psíquico e energético. Para isso veremos uma pesquisa do médico
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira para fazer um paralelo com o que ocorre com os
abduzidos e contatados.
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira elaborou uma pesquisa abrangente num trabalho
conjunto entre a AMESP (Associação Médica Espirita de São Paulo) e a USP
(Universidade de São Paulo). Com uma amostra de 700 médiuns desenvolvidos
estudou sobre a fenomenologia física e psíquica da Mediunidade. Utilizando
metodologia científica realizou exames anatomo-fisiológicos como sangue,
ressonância, tomografia e outros necessários para acompanhar e chegar a
conclusões pelo raciocínio clínico de todo o desempenho físico e psíquico dos
participantes escolhidos.
O ser humano tem uma glândula em seu cérebro chamada epífise ou glândula
pineal que une suas percepções extra-sensoriais às sensações físicas. Vamos
falar mais sobre essa glândula para entendermos os fenômenos que ocorrem
nos abduzidos/contatados.
A glândula pineal tem de 5 a 8 mm de tamanho no ser humano e pesa 150 mg.
É considerada a "reguladora das reguladoras" por controlar outras glândulas no
corpo e governar atividades no hipotálamo e hipófise. É formada por milhares de
cristais de apatita, um mineral, e num médium já desenvolvido (visto que todos
somos médiuns) esses cristais estão em maior número. Segundo um estudo
publicado Em 11/dezembro/1980, Vollrath e Semm com artigos na revista
científica Nature, "... Por conta desse mineral a pineal é capaz de captar ondas
eletromagnéticas como uma antena e com a capacidade de transformar ondas
eletromagnéticas em sinais neuroquímicos."
A fonte dessa informação está no link:
http://www.nature.com/nature/journal/v288/n5791/pdf/288607a0.pdf
Esses cristais vibram conforme as ondas são captadas em seu campo mental.
Unem, portanto, outra mente ao mundo físico.
A pessoa que está em contato com outra mente, quando capta esse pulso
Mediúnico cria três fenômenos:
1- fenômenos adrenérgicos. Há produção de adrenalina, iguais ao sintomas de
Stress, porém sem uma causa aparente;
2- fenômenos idiossincrásico, sintomas sem causa externa;
3- fenômenos de perda de controle, há um relaxamento no auto-controle para
expandir a consciência e captar idéias diferentes. Esse relaxamento no auto-
controle amplifica tendências do indivíduo porque de certa forma libera o
inconsciente, resgata e libera conteúdos e tendências, ampliando-as.
Neste estado a pessoa tende a ter sono, hipnose, transe, o subconsciente fica
mais vulnerável.
Por conta desses funções, quando uma pessoa capta em seu campo outra onda
mental, a glândula pineal começa a interagir com essas pulsações mediúnicas,
transforma essas ondas em sinais neuroquímicos, criando modificações, através
do hipotálamo, causando reações químicas e físicas, tanto no sistema límbico
onde causa reações emocionais, como também no córtex, causando mudanças
racionais.
O complexo da pineal trabalha tanto como glândula endócrina como órgão
sensorial para captar ondas do espectro magnético e também como relógio
cronobiológico controlando o ciclo circadiano de vigília e sono (energia solar e
lunar) que por sua vez controlam os hormônios sexuais e de reprodução, o ciclo
da gravidez e ovulação.
Então, imagine você, um ser com capacidades mediúnicas, mas que não
pesquisa e não desenvolve essa faculdade, não conhece nada a respeito, mas
capta ondas mentais de outros seres. Se você estiver em desequilíbrio, em
momentos de dificuldade, que é o estado mais comum de estarmos nos dias de
hoje, recebe essas ondas de seres completamente diferentes, de modo geral - e
pela lei da sintonia vibratória de ondas eletromagnéticas não muito positivas -
tem interferências que alteram:
O ciclo do sono ou com excesso, que é a excitação dessa glândula, ou com
insônia, que é o bloqueio desse centro, ou mesmo com sono de baixa qualidade;
Alteram nosso ciclo da fome, gerando a anorexia que é o bloqueio desse centro
ou a bulimia que é a excitação exagerada da glândula ou mesmo distorções de
dieta como ter dibete e morrer de vontade de comer doce;
Alteram o ciclo da sexualidade onde geralmente encontramos uma pessoa com
dificuldades de manter vínculos estáveis, no exagero do sexo ou na escassez.
Alteram o ciclo da agressividade, seja com auto-agressividade através de baixa
energia vital com isso cria fobias, auto-rejeição, depressão, doenças auto-
imunes (alterações na tireóide) e doenças degenerativas, ou também com
hetero-agressividade que vai desde o mal humor, bipolaridade até a violência
física.
219
Devemos entender que o fenômeno Mediúnico ou paranormal não gera nada por
si só. Apenas amplia questões mal resolvidas tanto física quanto psiquicamente. Comentado [1]:
Essas são algumas das descobertas desse estudo do Dr. Sérgio Felipe
juntamente com a Associação Médica Espirita que muito tem colaborado para
entendermos os fenômenos de comunicação com outros seres dessa ou de
outras dimensões.
Vale o estudo para iniciarmos pesquisas com seres encarnados de outros
mundos ou dimensões que têm feito contato com os seres humanos.
Vale ressaltar, novamente, que muitos dos desequilíbrios e distúrbios citados
neste capítulo em relação aos contatados/abduzidos ocorrem por causa do
despreparo desses em ampliar suas capacidades psíquicas, paranormais e
mediúnicas de forma consistente e disciplinada; ampliar sua visão de mundo,
corrigir seus processos emocionais distorcidos desenvolvendo o amor puro e
não egóico; aumentar sua consciência reduzindo sua visão limitada das
situações e conflitos; ampliar suas ações dirigindo-as para o Todo e não só para
si; e aproveitar esse contato para fortalecimento e não para gerar o desconforto
e perturbações que temos visto de forma geral.
Lidar com a Mediunidade, desenvolvê-la e utilizá-la de forma inteligente parece
ser um caminho muito sólido para compreender o fenômeno ufológico psíquico.
224
CAPÍTULO 15
MÔNICA DE MEDEIROS
No capítulo 2 deste livro, falo sobre meu contato inicial com extraterrestres. Mais
do que jamais falei sobre o assunto porque sempre tive receio de que o ceticismo
gratuito, jogado ao vento por pessoas bem-intencionadas em proteger a ufologia
de espertalhões, prejudicasse meu trabalho, no campo de estudo que abracei
por sabê-lo verdadeiro. É claro que quem leva a ufologia a sério teme que
pessoas oportunistas ou iludidas com eventos em que tomaram parte como
objetos - e que não compreendem na complexidade total - possam destruir um
trabalho dificílimo de pesquisa e de aquisição de credibilidade. Em respeito a
estes ufólogos sérios é que mantive minhas lembranças longe de minhas
palestras e conversas. Embora, sempre tenha falado do Gasparzinho porque
preciso me situar no contexto ufológico.
A vivência com fenômenos extrafísicos me deixou cética uma vez que não sendo
tangíveis, apenas são reais para quem os vive ou para quem recebe suas
influências. Aprendi a dar valor ao resultado. Sempre que alguém me conta algo
fora do cotidiano, ouço de olhos bem abertos para ver além. A linha que separa
a verdade da ilusão é, absolutamente, tênue e a atravessar, fácil demais. Sempre
dou crédito mas busco, claramente, uma falha que desarme a ilusão. Se sou
assim para analisar os outros, sou ainda pior comigo mesma. Portanto, tudo o
que vivi, em relação aos extraterrestres, passou por crivos críticos severos e
ainda vai passar. Somente assim poderei saber de sua utilidade na busca pela
verdade. Somente assim, poderei acreditar em minhas lembranças.
Pode imaginar o que representa para uma criança conviver com uma realidade
tão surreal quanto brincar no quintal de casa de dia e viajar em naves, à noite?
Pode imaginar a solidão de uma criança que para de falar sobre seus amiguinhos
diferentes porque os adultos dizem que isso é apenas sonho ou mentira? Como
explicar a uma criança que as dores de barriga depois dos passeios noturnos
não são gases ou as constantes infecções de garganta não são apenas porque
as amigdalas são muito grandes? Como ajudar uma criança que se sentia tão
só que preferia não falar e nem sorrir? Como fazer essa criança acreditar nas
pessoas? Como fazer essa criança acreditar em si mesma?
A infância de uma criança abduzida não é fácil. Ela cresce entre medos e se
torna um adulto ansioso e desconfiado. E a solidão nunca desaparece. Todavia,
tem o lado bom. Em tudo tem um lado bom. A criança abduzida aprende a
sobreviver ao caos mental e emocional que a envolve desde o primeiro contato
e ser um sobrevivente é uma imensa vantagem neste planeta, mormente, neste
momento de transição. Mas muitas dessas crianças crescem com sequelas
emocionais severas e se tornam adultos com inúmeras dependências e
deficiências emocionais. Quando não se tem um ideal, é muito difícil superar
obstáculos emocionais. Ser útil é um grande lenitivo e uma eficaz medicação
contra a depressão, a baixa auto-estima e o medo, companheiros frequentes de
crianças abduzidas.
Na primeira vez em que me levaram para a nave maior, o intuito era examinar
meu corpo físico e meu cérebro. Foi, exatamente, o que fizeram. Ao me deixarem
225
para o indivíduo e para o grupo. Agora, haviam brinquedos. O loiro não apareceu
nas hipnoses. Mas surgiram outros adâmicos e os grays sempre estiveram
presentes. O grupo pelo que me lembro, era quase sempre o mesmo. Não mais,
porém, relatei o menino “deles” como eu o designava, nas sessões de hipnose.
Talvez, nunca mais o tenha visto
Lembro-me de ver naves sempre antes deles aparecerem. Naves e sondas azuis
que ficavam entrando pela janela do meu quarto. Minha tia Cema também as via.
Achava que eram manifestações espirituais. Eu sempre sabia quando eles
vinham.
Minha adolescência começou cedo. Minha menarca foi aos 10 anos e, logo após
seu início, eles voltaram e me levaram em corpo físico para a nave. Lembrei de
Zylock assim que o vi. Um sentimento misto de saudade e surpresa. Criança
mais velha, já não achei a nave maior tão imensa. A sala de exame era a mesma.
A dor, também. Um ser feminino, de feições delicadas e gentis, ficou próximo de
minha cabeça, procurando me tranquilizar o máximo possível, enquanto eles
examinavam. O interesse eram meus óvulos. Num momento, ela disse, sempre
mentalmente: “Você está crescendo bem. Tudo está indo bem.” Pena ela não
ter perguntado minha opinião. Iria saber que eu não concordava muito com todo
aquele otimismo. Desta vez, lembro-me de ter sentido muita raiva deles. De ter
pensado em mil maneiras de destruí-los, com a mesma dor e impotência que me
causavam. Ela deve ter lido minha mente porque achegou-se mais perto, sem
qualquer gesto de carinho, a princípio. Logo depois, ouvi dentro de minha
cabeça: “Compreenderá tudo em breve. Já estará bem. Acabou.”
Poucas semanas depois, lá fui eu de novo. Mas desta vez, tudo foi muito
especial. O ser feminino estava me esperando, como se fossemos grandes
amigas, pela forma como veio até mim. Juro que achava que ela voava, ao invés
de andar. Coisas de criança. Pela primeira vez, fui a uma sala diferente. Essa
tinha mesas e confortáveis cadeiras que se ajustavam a quem nelas sentava,
em relação à altura da mesa, onde havia uma televisão pequenina. Por favor,
lembre-se que, na década de 70, não haviam microcomputadores e um monitor
era , para mim, uma televisão. Ela se sentou ao meu lado e a tela se abriu no
planeta Terra. Vista de fora, é uma visão que emudece. A sensação de
deslumbramento perdura até hoje e, provavelmente, nunca se irá de meu
coração. Mas o que ela me mostrou, depois, me fez chorar. Animais
assassinados, crianças esquálidas, pessoas correndo de labaredas, árvores
destroçadas. Ela esperou que minhas lágrimas cessassem e tocou em meu
coração. “Tudo isso precisa mudar.” Então, tocou minha cabeça. “A mudança
vem daqui.” Do alto de minha ignorância, pensei que ela queria que eu fizesse a
mudança do mundo. Mas ela apenas me olhou e ouvi “Estude tudo. Estude
muito.”
Ora, eu era ótima aluna, adorava ler. Tinha energia demais, as plantas de minha
avó sabiam. Correr era meu maior prazer. Então, lia e corria. Sempre sozinha.
Minha tia Helena tinha uma enciclopédia tida como a melhor, antes da Barsa -
Tesouro da Juventude. Eram 18 volumes, encadernados em azul, com letras
douradas. Comecei pelo primeiro. Li tudo. Li todos. Filosofia, a história da
ciência, o livro dos por quês, histórias infantis. Meu mundo, de repente, cresceu
imensamente. Concordo, eu parecia mesmo um et.
Aos 11 anos, descobri o Livro dos Espíritos, publicado por Allan Kardec. Tudo o
que ouvia dos adultos e via, através da mediunidade, ganhou contornos mais
sérios. Descobri André Luiz aos 12 anos e meu mundo ficou gigantesco. O que
227
eu mais queria era estar em meu quarto com meus amigos, os livros. Nada mais
de abduções.
Até que comecei a me preparar para entrar na faculdade de medicina. Eles
voltaram, de novo interessados em meus ovários. Meus ciclos menstruais eram
profundamente dolorosos e longos mas, muito regulares. Durante a faculdade,
os extraterrestres desapareceram novamente.
Em 1995, estava com meus pais em Munick, quando sofri uma hemorragia
uterina severa e minha vida esteve em real perigo. Fui atendida e operada no
Hospital da Mulher daquela maravilhosa cidade. Foram duas cirurgias. A
primeira para estancar a hemorragia que não cessava. A segunda, 4 dias depois
porque meu útero não voltava a seu volume normal. Ele estava com o tamanho
de um útero gravídico de 4 meses. Como a hemorragia voltou, sofri a
histerectomia. Durante o dia em que começou a hemorragia, entrei em choque
por perda de sangue e perdi a consciência diversas vezes. Lembro-me de um
bebe sendo levado por grays. Um menino de olhos grandes.
Até aqui, todas as lembranças foram fruto de sessões de hipnose feitas por uma
psicanalista cética quanto à ufologia mas espiritualizada. O interessante é que o
pai dela se dizia abduzido. Então, ela não me rotulou como psicótica mas, sua
descrença foi uma segurança de que ela não me induziria “achismos” sobre o
tema.
Como contei no capítulo 2, em 2003, eles voltaram de forma ostensiva. Vishnar,
Akenathon e, depois, a Shellyana. Nessa época, deixei de ser abduzida e me
tornei contatada. De levada à nave, passei a ser convidada a ir. Raríssimas
vezes, devo dizer. Sempre em projeção astral.
Durante minha iniciação como xaman, vi-me dentro de uma nave diferente,
menor mas, ampla. Haviam seres adâmicos e humanos. Todos éramos adultos
jovens. Era-nos mostrado um futuro possível da Terra, com uma guerra nuclear
terrível. Era-nos deixado claro que essa possibilidade os preocupava porque
afetava o sistema solar. Da mesma forma como ficou claro que eles, por respeitar
a Diretriz Primeira, não iriam interferir, exceto se nós, humanos, colocássemos
outros seres em risco. Nesse caso extremo, eles agiriam. Aquele que parecia ser
o líder deles nos disse que muitos humanos, como nós, estavam sendo
convocados para agir contra o pior da humanidade a qual pertencemos Ação
esta que deveria começar pela busca do autoconhecimento. Ação que passa por
movimentos de conscientização da responsabilidade que temos frente ao futuro
do planeta e da própria humanidade.
Eles falam sobre humanos que foram abduzidos e que, ao longo do tempo de
convivência, expressaram forte e consciente desejo de ir para outro planeta.
Esses pedidos são considerados por um conselho da Confederação e pouco
frequentemente atendidos. Mas os humanos que se tornam emigrantes
planetários são levados para outros mundos com grande similaridade de
atmosfera com a nossa própria. São integrados à sociedade local - que os recebe
com consentimento – e passam a fazer parte daquela civilização. Segundo os
extraterrestres, estes são seres extraplanetários que não conseguem se
encontrar na Terra e, por mérito e desenvolvimento, ganham a oportunidade de
viver em outro mundo de padrão evolutivo similar, ainda que mais equilibrado.
Outros humanos trabalham no projeto Nova Terra, sendo parte importante no
desenvolvimento das pesquisas. Anualmente, 60 mil pessoas desaparecem nas
Américas. Talvez, até mais. As possibilidades para elas vão da morte até a
emigração planetária.
228
CAPÍTULO 16
PALAVRAS FINAIS
Segundo ela, provém de um planeta sem nome para nós, humanos, que eles
denominam Hyparian. Sua civilização fugiu para este planeta de duas luas e céu
lilás quando o antigo planeta entrou em colapso. Poucos escaparam para
recomeçar.
Hoje, sua civilização vive na quinta dimensão, com corpos mais sutis que os
nossos.
Seu planeta não tem fronteiras nacionais, sendo um único idioma e um único
regente que é eleito pelas ações praticadas sempre em prol do Bem Comum.
Sua permanência no comando planetário ocorre até que ele se decida por
descansar ou morrer ou que deixe de ser útil. O processo é sempre pacífico e
em ordem.
As cidades são planejadas para se integrarem à bonita natureza da região onde
se encontram, com seus edifícios sempre procurando manter a beleza estética
do ambiente.
As casas são feitas de um material sintético similar ao cristal, podendo adquirir
colorações diferentes de acordo com o desejo de seus ocupantes. É bem
interessante porque os hyparianos não costumam ter posses. Eles ocupam
lugares sem deles se considerarem donos.
Já que lá não existe consumismo, nem miséria, tudo é muito tranquilo e eles têm
prazer em compartilhar suas coisas.
Pelo que ela nos mostra, o desapego é uma das bases de sua sociedade.
As famílias são formadas por seres afins, com interesses comuns, já que lá não
existe mais o carma que nos tange a Espíritos com os quais temos arestas, quer
como devedores, quer como credores.
Quando dois seres decidem formar um núcleo (família para eles), consideram as
necessidades de ambos e as trocas que podem fazer, em termos de
conhecimento. O amor que eles sentem é um amor desapegado que nada exige,
nada pede e tudo compartilha.
Na hora que decidem ter um filho, o Espírito convidado ou que se voluntaria
busca a oportunidade de criar laços de amizade , afeto e bondade ou , se já
existem, ampliá-los. A união é energética, não física, com os pais doando energia
mento-emocional para criar um involucro onde o futuro filho possa se aninhar,
como microscópico conjunto de células. Com imensa ternura, é transferido,
então, para uma “incubadora” onde seu corpo se nutrira e seu espírito receberá
pensamentos de carinho de seus pais.
As crianças nascem sem a amnésia que nos caracteriza. Assim, não precisam
reaprender tudo a cada renascimento, como nós. Ao saírem do invólucro, sabem
andar, balbuciar e se comunicam por telepatia.
230
Como nos diz Shellyana, eles não sabem o que é alegria mas conhecem a
felicidade.
E este é um grande atrativo que temos para eles: nossas emoções.
Ela nos diz que somos fascinantes com esse vulcão interior.
Ela nos diz que , em seu planeta, ser franco é ser fraterno mas que isso não
significa que julgam uns aos outros. Ela fala que ser ético é nunca julgar ou
prejulgar.
Perguntei a ela se tem companheiro em Hyparian e ela me disse que sim e que
eles tem um filho jovem. Já que está aqui há um bom tempo, perguntei como se
sentia.
Shellyana diz que sente saudades, sim. É um sentimento que eles conhecem
mas que é uma energia positiva porque a leva a tentar se superar sempre, como
forma de enviar seu amor a eles. Além do que, conseguem se comunicar por
holografia e o tempo não tem o mesmo significado para eles.
231
Perguntei por que veio para a Terra, ao invés de ficar com a família e ela me
disse que o aprendizado com os humanos é fascinante. Disse que os humanos
da Terra tem muito a oferecer a raças que se esqueceram dos sentimentos mais
simples. Disse, ainda, que muitos ultraterrestres que estão por aqui já viveram
na Terra e deixaram erros a serem corrigidos para com o planeta e sua gente.
Aliás, sempre nos diz que devemos aprender a nos projetar de modo lúcido
porque isso irá nos ajudar muito quando for preciso deixar o corpo físico. Essa
frase dela sempre nos dá calafrios.
Ela trouxe sua “onça” preta, quando veio para a Terra. É um animal lindo e muito
manso. Mas enorme. Shellyana, na Casa do Consolador, sempre atende aos
animais primeiro. Diz que a massa mental dos humanos juntos é perturbadora
para eles.
Estávamos Margarete , eu e mais quatro pessoas, visitando o Santuário Rancho
dos Gnomos, em Cotia, São Paulo, onde animais de várias espécies, em
sofrimento são levados pelo IBAMA, pela Polícia Florestal e por particulares,
para serem resgatados. www.ranchodosgnomos.org.br
Nesse local, cuidado pelo Marcos e pela Silvia, animais vítimas de maus tratos
são recolhidos e cuidados com muito amor, principalmente, grandes felinos que
sofreram crueldades nos circos e em zoológicos. Conhecemos o pessoal do
Rancho por causa dos extraterrestres e porque temos uma ação social em prol
de animais em sofrimento.
O rancho tem uma área de 35 mil metros quadrados , com áreas de macacos,
bichos-preguiça resgatados da matança causada pelo Rodoanel Mario Covas,
uma lontra, cachorros, gatos e vários grandes felinos. Na parte mais alta, eles
tem um pequeno espaço que chamam de “cantinho da meditação”. Fica fora de
vista para os animais, exceto para o leão Baru.
Nesse dia, a Shellyana fez uma de suas raras visitas para conversar com eles
sobre os animais. Assim que ela chegou e disse “Saudações”, todos os felinos
começaram a rugir, muito alto. Baru foi um dos últimos. Não havia como eles
terem ouvido ou visto qualquer coisa. Mas sentiram a presença .
Coloco essa situação apenas como comprovação da presença dessa
ultraterrestre que aprendemos a amar.
Hoje, convivemos com seres que nos querem como cobaias e com seres que
nos honram como irmãos mais jovens mas nunca desprezíveis.
232
Nós mesmos nos portamos assim para com os demais seres deste planeta. Não
preservamos a vida, não respeitamos a natureza, ignoramos os animais de modo
horrível.
Sintonizar com os mais evoluídos para nos vermos livres dos outros.
SAUDAÇÕES!
233
APÊNDICE
emitiu um pronunciamento oficial, onde informava que Mantell havia morrido por
falta de oxigênio-devido à altitude- e que havia se confundido, perseguindo o
planeta Vênus.
Um piloto condecorado, experiente não sabia a diferença entre um planeta e uma
aeronave?
Seus colegas de base se revoltaram e o comandante da base de Goodman, Guy
H. Fix, que havia estado monitorando o objeto por mais de uma hora, por
binóculos, disse que ele não poderia ter confundido o que via com Vênus. Outra
testemunha ocular, Glen Mays, residente em Franklin, disse ter visto o avião de
Mantell dar três voltas, como se não soubesse para onde ir, antes de iniciar sua
queda fatal. Afirmou, categoricamente, que o avião explodiu em meio caminho
rumo ao solo. Explodiu por que?
Outra importante testemunha foi Richard T. Miller, que estava na sala de
operações da Base Aérea de Scott, em Illinois, monitorando as conversas entre
Mantell e a base de Godman. Ele diz que o piloto falou claramente: “Meu Deus,
eu vejo pessoas dentro dessa coisa!”. Relata, ainda, que , na noite seguinte ao
acidente, membros da inteligência da aeronáutica recolheram todo o material
que Miller e os companheiros tinham do ocorrido mas disseram que Mantell havia
morrido em perseguição de um objeto voador não identificado, conduzido por
seres inteligentes.
A família de Mantell nunca teve acesso a seu corpo.
Pode-se encontrar relatos em que o corpo de Mantell foi achado dentro do
cockpit do avião, sem a cabeça. Mas existem relatos que negam a presença do
corpo do piloto, nos destroços da aeronave.
A política de acobertamento do governo norte-americano é muito eficaz e deve
ser, imensamente, trabalhosa. Mas nem sempre consegue calar todas as
testemunhas, nem eliminar todas as evidências.
CASO SALYUT 6
CASO WESTENDORFF
Haroldo Westendorff era um empresário gaúcho que amava voar. Desde os anos
70, era piloto e tinha um TUPI que usava nas horas vagas, para seu laser. Num
destes passeios aéreos, quando sobrevoava a Ilha de Saragonha, na Lagoa dos
Patos, por volta das 10hs15, deparou-se com um objeto voador não identificado,
pairando no ar.
Westendroff levou um susto tão grande que sua gagueira de infância voltou, por
alguns momentos. Intrigado, aproximou-se do objeto e ali permaneceu, voando
em torno dele, por mais de 10 minutos.
Ele o descreve como tendo forma de um cone com os vértices arredondados,
com uma base maior que um estádio de futebol. Estima que o objeto tinha cerca
de 100 metros de diâmetro e entre 50 e 60 metros de altura. A nave parecia girar
em torno de si mesma, como a maioria das descritas.
236
Ele narrou que nenhum movimento hostil aconteceu. De repente, a parte de cima
da nave se abriu e, dela, partiu uma nave menor, no sentido vertical, virou a 45º
e disparou para cima numa velocidade impressionante. Westerndorff assustou-
se, afastando-se da nave que, então, subiu na vertical na mesma velocidade
extraordinária. Ressalta o piloto que nenhum som ou explosão antecederam o
movimento da nave.
Durante o período em que ficou dando voltas na nave, ele comunicou-se com
controle da Infraero, do aeroporto de Pelotas, de onde havia decolado.
Perguntou ao operador de vôo, Airton Mendes da Silva, o que ele via no setor
leste, na direção da pista 15/33. A resposta deste foi : “Olhei para fora e vi, no
horizonte, um objeto enorme com forma triangular, acinzentado e de bordas
arredondadas.”
Westerndorff comunicou-se, também, com o Cindacta II, em Curitiba,
perguntando se eles tinham algo no radar e foi informado que apenas seu
monomotor era registrado.
Um investigação foi levada a cabo pelo Ministério da Aeronáutica mas seus
resultados são mantidos em sigilo, ainda.
CASO CRIXÁS
Inácio foi levado rapidamente para um hospital. Ele passou a sentir náuseas,
formigamento e adormecimento em todo corpo, mãos constantemente trêmulas.
O local onde fora atingido apresentava uma mancha que cresceu para seu braço
esquerdo e pescoço. 59 dias após o evento, Inácio faleceu. A causa mortis
declarada foi leucemia.
Sua esposa, por recomendação de Inácio, queimou todas as coisas dele,
inclusive o colchão onde dormiam.
CASO EMBORNAL
"Que aquele que oprime a erva nova a umedeça, faça-a nascer, para que seja
concluída e domine a matéria para que a sua palavra realize o destino da beleza
que a conserva perfeita. Pois aquele que a protege da palavra inútil e impura tem
um escudo que reforça seu jardim. Caso contrário, sobre o que recairá a ruína?
Sobre a força natural da vida. Agora é o momento para a evolução de sua forma
e de sua consciência ordinária, pois consciência natural é como o ouro puro,
como uma chapa superior, como a síntese da existência e do conhecimento.
Defeito violento é à força da consciência objetiva, que é um movimento evolutivo,
sem nenhum amor, usada apenas para conservar o domínio. Cada broto desta
erva possui um sublime poder. A erva é como uma árvore de ouro puro, capaz
da dissolução do mal, mesmo que no princípio seja apenas uma insignificante
semente."
ANEXO 1
DEPOIMENTOS DAS TESTEMUNHAS DE DEZ/2004
Em 4 de Dezembro de 2004, em Peruibe, como sempre fazemos no primeiro
sábado desse mês, reunimo-nos na mesma praia , trabalhadores e
frequentadores da Casa do Consolador, num evento que denominamos Festa
da Praia e que é uma noite de leveza, alegria, de conversas com Caboclos e
Pretos-velhos. Sempre por volta das 23:30, vamos para o mar, para que todos
possam ser energizados e a festa termina às 24 horas.
Nesse dia, algo novo aconteceu. Éramos cerca de 189 pessoas. Recolhemos o
depoimento de algumas delas que estavam na Casa do Consolador, na reunião
de abertura do ano com trabalhadores da entidade, em 15 de Janeiro de 2013.
Somente foram consideradas as que permitiram a divulgação com nome
completo. Algumas forneceram o RG. Foi prometido que não haveria edição,
apenas correção gramatical.
Leia todos e analise por si mesmo.
(MÉDICO)
(ENGENHEIRO)
O que me lembro naquele dia é que estava muito frio no começo dos trabalhos,
com chuva, complicando a festa.
Depois de determinado horário, tanto a chuva quanto o vento cessaram e os
trabalhos transcorreram calmamente.
Antes de terminar a festa, na hora em que todos foram para o mar, entre as
nuvens , sobre o mar, posso dizer na projeção do alto mar, luzes apareceram e
não eram relâmpagos.
Piscavam incessantemente como se quisessem se comunicar.
Foi a mais bonita noite que já presenciei, na praia.
242
(PRENDAS DOMÉSTICAS)
( SECRETÁRIA - ADVOGADO )
(COMERCIÁRIO – PROFESSORA)
(ADMINISTRADOR DE EMPRESA )
fazia, e ao chegar bem perto do terreiro essa luz se apagou, e o Tupan sorriu
pra mim.
O resto da festa correu normalmente, e quando chegou na hora das Iemanjás
eu entrei no mar junto com elas e fui mais a fundo para fotografá-las de frente,
ou seja eu estava de costas para as ondas, em uma profundidade pouco acima
dos joelhos. Quando tirei a primeira foto vi que tinham saído bolas brancas que
logo pensei que seria água do mar, então limpei a lente da câmera e tirei nova
foto e os orbes apareceram novamente em grande quantidade. Outro ponto,
saiu um homem na foto que ninguém sabe quem é.
Após isso imediatamente a desincorporação das Iemanjás lembro fielmente de
ver dois clarões brancos no céu por trás das nuvens no horizonte sob o mar, e
o tempo abriu e pudemos observar alguns eventos como “estrelas” nas cores
azul, verde e vermelha que se lentamente se mexiam pelos céus, alguns arcos
de luz verde também foram vistos no horizonte, se faziam e sumiam por 3 ou 4
vezes. Ouvi relatos embora não tenha visto de uma luz branca no horizonte
que se mexia a grande velocidade na horizontal. E temos o “vaga-lume” do
Filipe que foi uma luz branca que veio do mar até os pés dele e sumiu, isso eu
vi com muita clareza, ele se abaixou para tentar pegar e a luz sumiu.
Infelizmente nesse momento eu não estava mais com a câmera na não, ela
ficou na mão do Luiz Felipe por que antes das Iemanjás irem embora eu fui me
batizar com elas no mar já que era minha primeira festa.
Pelo o que me lembro, tinha algo que não era tão denso como uma nuvem, era
um nevoeiro bem forte que veio do mar para nossa direção !!!
Agora não me lembro se ao sair da água sumiu ou não ... acho que estava
bastante excitado que nem me atentei ...
EDISON PIRES
( DESIGNER 3D)
Data: 04/12/2004
Local: Peruíbe – SP ~ Latitude: 24°16'43.23"S ~ Longitude: 46°56'22.71"O
Horário: ~ 23h40 Horário local de verão
Por volta do horário citado acima foram avistados vários pontos luminosos
(aproximadamente 30) transitando pelo céu entre os azimutes leste e sul. Esse
pontos luminosos com certeza não eram satélites, pois o seus brilhos não eram
contínuos, estavam sempre piscando. Também não eram aeronaves, a
frequência que eles piscavam era superior aos sinalizadores das asas dos aviões
e não tinham diferenças de cor.
Não sei ao certo, mas acho que o avistamento durou aproximadamente uns 30
minutos.
Edison Pires
245
(cabelereira)
Eu, Doralice Valdrighi Martinez Argudo, RG 7569979, estou relatando aqui uma
das experiências vividas em 2004 na festa da praia que a Casa do Consolador
realiza para Iemanjá em dezembro de todos os anos.
Frequento a casa desde 1997 e costumo ir às festas da praia. Uma das festas
que me marcou e me recordo como se fosse hoje foi a de 2004, quando
comecei a ver duas luzes que se movimentavam no horizonte que se
aproximavam e recuavam quando as Iemanjás estavam no mar ministrando os
passes. Confesso que fiquei com um pouco de receio destas luzes
desconhecidas por mim que insistiam em se mover com muita rapidez e que
ficavam muito brilhantes.
Quando os médiuns e assistidos adentraram no mar, elas se aproximaram.
Depois os assistidos voltaram para a praia e os médiuns continuaram no mar.
Quando os médiuns e assistidos entraram no terreiro, um clarão se formou no
mar e as luzes começaram a piscar com muita rapidez.
(FISIOTERAPEUTA)
F.S.
RG: 29332615
LARISSA SAVIANO
( odontologista)
que ele usou especificamente, mas o sentido é esse) mas que não precisávamos
nos preocupar e não era para falar nada sobre isso. Elas permaneceram durante
todo o trabalho.
Quando chegou a hora do ritual de pular as ondas ao lado das Iemanjás vi na
linha do horizonte um clarão, como se houvesse um holofote em cima do mar,
em seguida foi como se uma bola prateada rodeasse todos os trabalhadores que
estavam na água e nesse momento a Mônica (médium) pediu que todos os
trabalhadores saíssem da água imediatamente porque os extraterrestres
estavam se aproximando e dessa forma saímos da água e voltamos para a roda
dentro do terreiro (como de costume em todos os trabalhos, fazemos uma roda
no começo e ao final destes),neste momento todas as estrelas começaram a
brilhar ao mesmo tempo e vi várias luzes verdes andando pelo céu.
NADJA SASSON
(JORNALISTA)
Nadja Sasson
RG 2477941-5
(PAISAGISTA)
THAÍS VALDRIGHI
( bancária)
250
Meu Nome é Thaís Valdrighi, tenho 28 anos e na época da festa da Praia tinha
20 anos.
Trabalhava na Casa do Consolador há 03 anos. Hoje, continuo frequentando
esta casa que realiza tantos trabalhos lindos e que nos auxilia em todos os
momentos.
No dia da festa da Praia em 2004, no começo da festa, estava sentada ao lado
do Caboclo Tupã (médium Mônica), quando vi como se fossem duas estrelas
andando pelo céu e, na hora, questionei sobre isso. O caboclo Tupã confirmou
que eram duas naves extraterrestres nos protegendo naquele dia e que estariam
presentes durante toda festa mas que não era para falar sobre isso com mais
ninguém e realmente foi o que ocorreu.
Nesta festa, todos os trabalhadores fazem dão as mãos e ficam no mar, junto
às Iemanjás, e neste momento, vimos na linha do horizonte um clarão e logo
depois como se uma bola prateada brilhante rodeou todos os trabalhadores,
encostando nas ondas que chegavam. A médium Mônica pediu que os
trabalhadores da casa se afastassem da água pois os extraterrestres estavam
se aproximando. Eu senti uma sensação que não sei bem explicar, mas
realmente parecia que alguma força, alguma luz estava próxima de nós,
deixando muitas pessoas emocionadas.
Ao final dos trabalhos, todos entraram novamente no terreiro ( como sempre é
feito ) para o encerramento, quando todas as estrelas começaram a piscar ao
mesmo tempo, e vi dois pássaros darem uma volta em cima de todos que
estavam presentes.
Realmente não sei explicar ao certo o que aconteceu, mas sempre tive essas
imagens em minha memória e tenho certeza que naquele dia aconteceu algo
muito especial.
Obrigada!
(PROFESSORA)