LIV-003 - Verdades Que Incomodam
LIV-003 - Verdades Que Incomodam
LIV-003 - Verdades Que Incomodam
Verdades
que Incomodam
Alberto Romero
Verdades que Incomodam
Verdades
que Incomodam
Alberto Romero
Centro Brasileiro
de Pesquisas de
Discos Voadores
Biblioteca UFO
Revisão:
Danielle Rodrigues de Oliveira
Mariane Andrade
Editoração Eletrônica:
Equipe UFO
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Verdades que Incomodam
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que Incomodam
Alberto Romero
Centro Brasileiro
de Pesquisas de
Discos Voadores
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Verdades que Incomodam
Agradecimentos e dedicatória
Com toda minha especial gratidão e carinho, dedico este
trabalho às pessoas que mais me apoiaram e incentivaram:
In memorian
Dedico esta obra a um verdadeiro patriota, o coronel Uyrangê
Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, falecido em outubro
de 1997, e aos companheiros do G-PAZ José Andrade Sobrinho
e Luiz José de Souza e Silva, que foram ver outros
mundos mais de perto.
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Sobre o autor
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Índice
I Prefácio do autor 13
A Humanidade pode dar certo
II Introdução 17
Sim, os UFOs existem!
III Capítulo 1 21
Ciência, Espiritualidade, Ecologia e Ufologia
IV Capítulo 2 27
Prenúncios do contato
V Capítulo 3 67
Alianças espúrias
VI Capítulo 4 83
Um governo mundial
VII Capítulo 5 95
A verdade sobre o Programa Guerra nas Estrelas
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IX Capítulo 7 147
Acidentes aéreos
X Capítulo 8 163
Os ufonautas
XI Capítulo 9 179
Abduções alienígenas
XV Capítulo 13 279
Ossos do ofício
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Verdades que Incomodam
Prefácio do Autor
A
determinação de escrever este trabalho é derivada de um antigo
sonho. Para ser mais preciso, um sonho que surgiu em 1967,
quando comecei a imaginar como colocar em prática algo que
s e n t i a
necessidade de fazer. No decorrer dos anos, o projeto foi tomando forma,
se modificando, evoluindo, como uma enorme gravidez. Os primeiros
capítulos da primitiva idéia viraram uma série de artigos publicados a partir
de 1968 no extinto Jornal da Bahia, onde trabalhei por dez anos. Esses
primeiros artigos propiciaram a aproximação de pessoas interessadas nos
discos voadores, que me incentivaram a criar um grupo para debater esses
fenômenos, e em 6 de janeiro de 1970 nasceu o Grupo de Pesquisas
Aeroespaciais Zênite (G-PAZ)*.
O saudoso amigo José Andrade Sobrinho, nosso primeiro vice-
presidente, foi o “incentivador-mor” para que eu levasse adiante a idéia desse
livro, que mais uma vez, devido à evolução do Fenômeno UFO e ao nosso
crescimento como pesquisadores, foi sofrendo mais modificações. Sem falar
nos tempos difíceis da ditadura e na economia do país. Finalmente, os
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Alberto Romero,
Salvador (BA),
Novembro de 1998.
* Endereço do autor:
Caixa Postal 2113,
Agência Rio Vermelho,
40210-970 Salvador (BA).
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Introdução
E
sta frase poderia – quem sabe – resumir todo o resto. Mas não posso
nem devo silenciar por mais tempo aquilo que me propus dizer, que se
para alguns não constitui nenhuma novidade, para outros aparenta-
rão divagações. Mas infelizmente, são evidências contundentes de uma
verdade que, teimosamente, certas pessoas ou instituições tentam varrer
para debaixo do tapete. São informações, dados, denúncias, e um árduo
trabalho de estudo e pesquisa desenvolvidos por longos anos. Para os
mais céticos poderia dizer que não são elucubrações doentias nem estou
procurando os “15 minutos de fama.” São dados que estão – e sempre
estiveram – ao alcance e à vista de todos os que se interessam pelo assun-
to, e que por estarem talvez tão expostos, muitos deles passaram desper-
cebidos ou não lhes foi prestado a devida atenção.
Reconheço que a maior parte são verdades que incomodam e até
assustam, mas são necessárias para que possamos compreender melhor o
que está acontecendo. E se não está em nossas mãos tomarmos providên-
cias, pelo menos – tenho certeza – possuímos o direito de saber. É pena
que não sejam as autoridades ou os cientistas, os informantes destes fatos,
embora muitos deles os conheçam sobejamente. É uma pena que justifi-
quem o seu silêncio com mentiras, e dessa forma, colaborem com o
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que está trabalhando – desta vez com Leslie Orgel, do Salk Institute, da
Califórnia – sobre o mistério da origem da vida. Os dois cientistas teorizam
que a vida na Terra pode ter surgido de pequenos organismos vindos de
um planeta distante, enviados aqui por uma nave espacial como parte de
uma ação deliberada de semeadura. “Por que razão esses distantes seres
inteligentes teriam iniciado tal projeto? Para demonstrar capacidade
tecnológica ou por algum tipo de zelo missionário”, dizem Crick e Orgel...
O próprio teólogo Pierre Teilhard de Chardin já tinha se formulado
perguntas que muito se aproximam das palavras de Crick e Orgel. Ele não
podia compreender como existia esse abismo entre o chamado homem de
Neanderthal, tão distante do Cromagnon, sem evolução lógica entre ambos.
Era como se este último tivesse aparecido de repente sobre a Terra – e
sabemos que a natureza não dá saltos... E para encerrar esta introdução,
gostaria de reproduzir um trecho do livro Objetos Voadores Não Identifica-
dos – Ciência Introdutória do Espaço, do major da Força Aérea dos Estados
Unidos Donald C. Carpenter, do Departamento de Física da Academia da
USAF. Ao abordar o possível motivo pelo qual os alienígenas não fizeram
contato aberto com os governos da Terra, Carpenter conjectura:
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Capítulo 1
Ciência, espiritualidade,
ecologia e Ufologia
P
arece uma mistura estranha que pode causar arrepios nos ufólogos
que seguem firmemente a pesquisa científica, aos ditos ufólatras e
finalmente dar um nó na cabeça dos ufófilos. Existem coisas que o
bom senso afirma que não se misturam. Será mesmo? Durante a maior parte
da minha vida ufológica, procurei não me afastar, dentro das possibilidades,
da Ufologia científica. Sempre respeitei as outras áreas, mas sem ousar me
adentrar, como se fossem um campo minado. Claro que parte desse temor
era por não ter conhecimentos suficientes sobre “esse outro mundo.”
Quando conheci o saudoso general Uchôa, em 1975, e tive a chance
de conversar longamente com ele durante sua estada em Salvador, quan-
do aceitou prontamente nosso convite para uma palestra e inaugurar o
primeiro evento do G-PAZ, sua personalidade começou a me fascinar.
Depois li seus três primeiros livros sobre parapsicologia, hiperespaço,
discos voadores e espiritualismo, e foram um impacto muito grande para
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Capítulo 2
Prenúncios do Contato
C
harles Conrad Junior (tripulante da Apollo 12, 14 a 24 de novembro
de 1969) declarou à revista romena Scientia que viu e fotografou
pegadas humanas na Lua. Eugene Cernan (Apollo 17, 7 a 9 de dezem-
bro de
1972) falou em pirâmides e “coisas” que estariam voando sobre ele e seu
companheiro Harrison Schmidt, chegando a provocar uma pequena explo-
são no topo da sua antena. Essa conversa foi interceptada por radioamadores
quando os astronautas falavam com a NASA. Por razões de tempo e espaço
nesta obra, não vamos entrar em detalhes sobre as evidências da presença
alienígena desde os primórdios da Humanidade, citando dezenas de passa-
gens bíblicas ou copiando trechos de inúmeras páginas dos textos sagrados
hindus ou das obras destinadas ao que se convencionou chamar de Astroar-
queologia ou Ufoarqueologia. Existem muitos autores, em qualquer um
desses campos, que desenvolvem e analisam essa temática com muito mais
propriedades e conhecimentos e que podem ser consultados, tais como
Peter Kolosimo, von Däniken, Zecharia Sitchin, Robert Charroux, etc. Então,
vamos um pouco mais à frente.
Um sigiloso relatório da Força Aérea do Exército Norte-Americano, de
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julho de 1947 [Nesta época a Força Aérea dos EUA pertencia ao Exército,
tendo sido desmembrada algum tempo depois], em um dos seus trechos
diz o seguinte: “No dia 25 de fevereiro de 1942, aviões não identificados
apareceram sobre Los Angeles. Nada menos que 1.430 cartuchos foram
gastos nas baterias antiaéreas, numa tentativa de derrubar aqueles apare-
lhos supostamente japoneses. O fogo da artilharia começou às 03:16 h e
continuou até 04:14 h, quando a 37a Brigada de Artilharia da Costa empre-
gou projéteis HE de 12,8 libras. Três pessoas acabaram sendo mortas
durante o tiroteio. Um enorme objeto oval foi iluminado pelos holofotes de
terra e atingido com mais de 50 balas de canhão durante 12 minutos. O
objeto, então, continuou voando na direção sul a uma velocidade bastante
baixa. O chefe do Estado Maior, general George C. Marshall, informou ao
presidente sobre o incidente no dia seguinte. O Quartel General do Exército
negou oficialmente a ocorrência deste episódio.”
Num outro relatório do Departamento de Pesquisa e Análise do Grupo
Central de Inteligência (antecessor da CIA), no item Recomendações,
podemos ler: “(...) 3) Em virtude da natureza extremamente perturbadora do
fenômeno e de nossa incapacidade de agir, todo o assunto deve ser classifi-
cado na mais alta categoria existente de segredo de Estado, sendo salvo,
inclusive, de uma rigorosa campanha de propaganda centralizada na
negação de tudo. A campanha deve ter penetração social total, de modo
que continue sendo eficiente mesmo se for registrado um elevado número
de desaparecimento de pessoas ocorrido naqueles lugares. 4) Sob circuns-
tância alguma deve-se permitir que o público se conscientize da provável
seriedade desta situação, assim como de nossa incapacidade de agir. A
única maneira de nos certificarmos de que ele continuará ignorante será a
imposição do mais alto nível de segurança jamais alcançado. Se pretende-
mos continuar dando a impressão de que o governo pode propiciar ao seu
povo a segurança essencial, isto deve ser feito a todo e qualquer custo.”
Estes dois textos são suficientemente esclarecedores da gravidade da
situação que se tenta desesperadamente ocultar.
Chegando à 2 Guerra Mundial, entramos de vez no âmago do proble-
a
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preço que fosse. E para isso respondendo, pelo menos no início, apenas ao
presidente. Depois as coisas mudariam ... para pior.
Naquela época e num curto espaço de tempo, foram vários os aciden-
tes de naves alienígenas na região – sobejamente divulgados em diversos
livros e publicações especializadas. Além disso, a recuperação de dezenas
de pequenos cadáveres e até (se suspeita com quase certeza) de algumas
entidades vivas que teriam sido mantidas em cativeiro durante alguns anos.
Essas entidades, chamadas de Entidades Biológicas Extraterrestres (EBEs),
corresponderiam ao tipo netamente alien, com um organismo diferenciado
dos humanos: 90 cm de estatura, 3,6 kg de peso, cor cinza claro, sem genitá-
lia aparente e mãos com três dedos saindo diretamente dos pulsos.
A estrutura óssea parecia cartilaginosa e apresentava uma cor azul-
esverdeada. Seus órgãos internos não tiveram suas funções determinadas,
não parecendo existir sistema respiratório nem estômago. A maior surpresa
ficou por conta da descoberta de dois corações no peito destas criaturas, com
diversas câmaras e um extenso sistema circulatório. O líquido removido dos
cadáveres, após analisado, revelou ser uma substância vegetal baseada na
clorofila. Mas isso não significa muito, já que falamos apenas de dois cadáve-
res autopsiados possivelmente na base atômica de Los Álamos, EUA. Segun-
do informações, os Estados Unidos teriam em seu poder algo em torno de
133 corpos resgatados em seu próprio território e noutros países do mundo –
até no Brasil.
É lógico imaginarmos que tais corpos não seriam exatamente iguais
entre si, considerando a biodiversidade que encontramos em nosso próprio
planeta, pigmeus da África, índios, orientais e escandinavos, por exemplo.
Poderíamos supor que apenas uma raça alienígena nos visitasse, existindo
milhões de possibilidades de planetas habitados e desenvolvidos? Além
disso, poderíamos pensar na possibilidade de criaturas biologicamente
adaptadas para determinado tipo de missões. No caso Varginha, aconteci-
do em janeiro de 1996 em Minas Gerais, as criaturas eram de dois tipos
diferentes, o que nos leva a imaginar um tipo de animal inteligente. E assim,
chegamos a um ponto capitular na história da Humanidade e suas conquis-
tas.
A partir do primeiro Sputnik, colocado em órbita pelos russos, a nossa
vida deu literalmente um salto. Escrevermos sobre a conquista espacial
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pode nos parecer quase tão distante como falarmos sobre Colombo ou
Pedro Álvares Cabral. Mas independente da saga dos valorosos desbrava-
dores do céu, encontramos histórias por baixo da história, nas suas entreli-
nhas, nos veementes desmentidos oficiais até no deboche que as autorida-
des demonstravam a respeito dos lunáticos que acreditavam nos homenzi-
nhos verdes. Eu e suponho que muitos de nós que acompanhamos os
primeiros e titubeantes passos do homem no espaço, através de jornais,
revistas ou pela tevê, esperávamos em cada notícia ou imagem, televisiva ou
fotográfica, alguma coisa que comprovasse nossas idéias e palavras. Uma
pequenina prova que pudéssemos mostrar triunfantes aos nossos detrato-
res de plantão. Mas quase sempre ficamos desapontados. De repente,
começaram a vazar fotografias de Bormann e Lowell nos seus vôos, de
McDivitt, Armstrong e outros.
Ou não se comentava nada oficialmente ou eram apenas “…restos
dos foguetes portadores.” Mas nós sabíamos que eram outras coisas.
Com o coração batendo mais forte, fomos cada vez mais determinados a
lutar pelos nossos ideais. Dava a impressão, olhando desde esta perspec-
tiva, que os militares queriam testar a reação das pessoas ante luzes e
objetos misteriosos voando junto com nossos astronautas. Mas parece
que os resultados dessa pesquisa não devem ter agradado, pelo menos a
algum setor do Pentágono. Radioamadores italianos lançaram a primei-
ra bomba: tinham captado as transmissões de uma nave russa em órbita
com dois cosmonautas (um homem e uma mulher) que pediam socorro à
base desesperadamente, falando coisas aparentemente absurdas, tais
como “precisamos regressar para que o mundo saiba... você os está
vendo?... segura, segura firme! ...”, e depois o silêncio.
Essa história teria acontecido vários anos antes do solitário vôo de Yuri
Gagarin, em 12 de abril de 1961, e chegou ao conhecimento dos jornalistas
através de alguns radioamadores italianos que teriam interceptado as
comunicações, como de fato o fizeram mais adiante, propiciando ao mundo
a notícia dos lançamentos soviéticos muito antes dos informes oficiais do
governo russo. Mas não temos elementos comprobatórios para julgarmos
essa notícia. Também não os temos para uma outra revelação muito mais
incrível acontecida um ano depois. Mas vamos deixar para comentá-la no
momento certo. Por agora, só podemos adiantar que apesar do seu grau de
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de 56 zeros! A NASA, mais uma vez, silenciou. No fim das contas, nem todo o
mundo é cientista, nem tem condições de avaliar e muito menos duvidar da
autenticidade de um trabalho oferecido pela toda-poderosa instituição
norte-americana. Mas voltando ao que nos interessa, gosto de pinçar
algumas frases ou palavras soltas proferidas por algumas pessoas que, em
certos momentos, podem não ser compreendidas, mas que num determi-
nado contexto passam a ter um peso enorme, além de importância históri-
ca.
Um dos pioneiros da astronáutica, o doutor Hermann Oberth, que foi
professor do famoso Werner von Braun, trabalhando junto com seu aluno no
Centro Espacial George Marshall, disse: “Não podemos receber sozinhos
todo o crédito do nosso progresso em certos campos científicos, pois temos
sido ajudados por seres de outros mundos....” E noutra oportunidade, von
Braun, referindo-se ao inexplicável insucesso que destruiu um foguete,
declarou: “Nós nos encontramos face a face com forças que estão muito mais
presentes aqui do que tínhamos imaginado, e de onde elas vêm é no momen-
to um dado que não posso revelar. Estamos agora muito empenhados em
entrar em contato mais íntimo com essas forças. E num futuro próximo, talvez
seja possível falarmos com mais precisão sobre esse assunto...” O que quise-
ram ou tentaram dizer estes dois homens? Acho que não é muito difícil de
deduzir.
Isto me leva a 1963, em Buenos Aires, meses antes de minha vinda ao
Brasil, quando tive o privilégio e a emoção de ser apresentado a von Braun
durante uma recepção que lhe foi oferecida durante uma exposição da
Astronáutica. Na época, contei com a ajuda de um vizinho meu que era um
alto oficial da Fuerza Aérea Argentina, que além do mais serviu-me de
intérprete. Ao sermos apresentados, ele comentou quase que na brincadei-
ra que eu gostava de ler e me interessava muito pelos UFOs... Escutou tudo
que eu tinha a dizer sem tirar os olhos de mim, enquanto levemente ia
abrindo um sorriso. Silenciosamente me estendeu sua mão e murmurou um
“boa sorte”!
Agora descubro que provavelmente seus olhos diziam algo mais que
na época não consegui perceber... Sem dúvida nenhuma, a conquista do
espaço foi conseguida com muitíssimo trabalho e sacrifício –inclusive de
vidas – e, sobretudo, porque foram perpetradas enormes mentiras e injusti-
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seu coração? Desta vez, a NASA não explicou mais nada. A versão extra-
oficial, no entanto, nos conta outra história. Ou melhor, confirma esses
dados e explica: há fortes evidências de que teria acontecido um fato inusi-
tado e apavorante, e para eles existem várias versões com ligeiras modifica-
ções. Mas na essência continua valendo essa, que apresentamos a seguir.
Diversos autores e pesquisadores do mundo já falaram sobre isso, e o bom
senso nos leva a acreditar, baseados em inúmeras fontes oficiais e/ou
oficiosas, que de fato aconteceram coisas que evidentemente a NASA, o
Pentágono e a CIA escondem e negam.
Neil Armstrong e seu companheiro Aldrin, enquanto se dirigiam e
pousavam na Lua a bordo do Eagle (o módulo lunar), observaram UFOs logo
depois da alunissagem. A confusão e a emoção das transmissões ao vivo,
documentando aquele fato ímpar, propiciaram ouvir os astronautas se
referirem a uma luz dentro ou logo acima de uma das crateras. Também foi
possível escutar a resposta do controle da base pedindo mais informações a
respeito – diálogos estes que puderam ser captados na Austrália, Japão e
Nova Zelândia, além de alguns outros países europeus por diversos radioa-
madores. Numa dessas transmissões foi interceptado o seguinte diálogo,
partindo do Controle: “O que vocês estão vendo aí?” Resposta da Apollo:
“Esses veículos são enormes!... Enormes mesmo, senhor!... Vocês não iam
acreditar nisso!... Há uma outra espaçonave lá fora... aliás, várias delas! Estão
todas enfileiradas na beira da cratera do lado oposto ao nosso. Eles estão na
Lua nos observando!”
Embora a NASA negue veementemente estes acontecimentos, exis-
tem diversas fotografias que depois de muito tempo foram divulgadas, nas
quais pode-se observar luzes e objetos estranhos acompanhando a Apollo
11 na sua chegada à Lua. Também existem pelo menos duas fotos tiradas na
hora da decolagem rumo ao encontro com o módulo de comando, onde
Michael Collins os aguardava. Uma desses imagens, tirada desde a Eagle,
enquadra perfeitamente o módulo de comando, e logo abaixo do mesmo,
sobre a superfície do satélite, pode-se observar um estranho e gigantesco
objeto circular de aparência metálica [Ver fotografias coloridas no encarte],
com um domo na parte superior. Mais uma vez, silêncio oficial. São muitas
as histórias como esta em torno desta missão lunar. Diálogos estranhos
entre os astronautas e a base e problemas enfrentados pelos três heróis
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Ilustração Rodval Matias
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queria que as fotos vazadas, embora retocadas, fossem publicadas com tanto
destaque.
Numa dessas, exposta no semanário Fatos & Fotos citado acima,
aparece uma mancha de retoque à direita do módulo lunar. Noutra, surge
um objeto luminoso que, evidentemente, não é uma estrela ou planeta,
logo acima do módulo. A revista italiana L’Europeo mostra, em cores e
ligeiramente deslocada, uma foto em que aparece um astronauta e acima
dele dois objetos luminosos semelhantes ao visto do módulo. Muitos foram
punidos por declararem que acreditavam em UFOs. Outros foram simples-
mente demitidos ou internados. E há ainda os que se alienaram por conta
própria, ingressando ou fundando seitas religiosas. Na ex-União Soviética
também aconteceu este tipo de fato, embora, pelo menos oficialmente,
nada tenha sido confirmado.
Um dos acontecimentos negados é uma alegada missão que teria
colocado cosmonautas na Lua, antes da Apollo 11, e um deles teria sido
morto lá... Um dos casos dos quais existem muitas evidências e depoimen-
tos, embora como dissemos, sempre extra oficialmente, é o vôo da Salyut 6.
No Brasil, ficamos sabendo dos acontecimentos através da revista Manche-
te, de 29 de setembro de 1984, sob o título “Sensacional: Russos encontram
UFOs”, e da extinta Ufologia Nacional & Internacional, de setembro de
1985, numa matéria assinada por nosso colega Luiz Gonzaga Scortecci de
Paula.
Entre os dias 12 de março e 14 de maio de 1981, a Salyut 6, tripulada
pelos cosmonautas Vladimir Kovalyonok e Viktor Savinikh, se deparou com
um UFO esférico de aproximadamente 10 m de diâmetro, parecendo de
metal, sem nenhuma reentrância ou saliência, inscrições, marcas ou des-
continuidade na superfície da esfera, que era perfeitamente polida. Tam-
bém não haviam antenas nem terminais de sistemas óticos de informação,
painéis solares, enfim, nada perturbava a superfície externa. Enquanto a
interna, feéricamente iluminada, mostrava uma cabine de comando de
aparência convencional, com painéis de controles, comandos, revestimen-
tos monocromáticos e assentos. Estavam no 75o dia de vôo, em 14 de maio,
e os russos gravaram um vídeo de quase uma hora de duração. No segundo
dia, depois de terem dormido durante algumas horas, foram surpreendidos
com a aproximação da nave alienígena que agora se encontrava a apenas
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relações públicas. Daí surgiram os projetos Sign, Grudge e Blue Book. Eles
ficaram responsáveis por demonstrar que os discos voadores não existiam.
Paralelamente, surgiram o Blue Teams e Alpha Teams, sob o novo e secreto
Pounce. Em determinados momentos, todos os seguimentos de inteligên-
cia eram envolvidos no projeto para garantir que as equipes de resgate de
UFOs e seus tripulantes chegassem a qualquer parte do mundo sem chamar
a atenção.
O Esquadrão do Serviço de Inteligência Aérea 4602 (AISS) ficou encar-
regado das operações de resgate e o Projeto Moondust [Poeira Lunar]
assim como o Blue Fly [Mosca Azul] deveriam localizar, resgatar e entregar
ao governo veículos espaciais de origem desconhecida, além dos restos
desses objetos. Os resultados eram encaminhados para a Divisão de Tecno-
logia Estrangeira (FTD). Estes programas foram, ao que parece, de respon-
sabilidade do Grupo de Inteligência Aérea 7602, que existe até os dias de
hoje, assim como inúmeros outros projetos ultra secretos ou acima desse
grau de classificação, que eventualmente servem também como disfarce de
coisas mais negras ou hediondas... Mas vamos por partes.
Majestic 12
Quem eram os super cérebros que dirigiam o MJ-12 no seu início?
Homens de grande prestígio e capacidade, sem dúvida alguma, embora lá e
cá, vez por outra, surgiam as indicações políticas. Alguns deles:
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A grande vergonha
“De Robert Low para as autoridades da Universidade do Colorado (UC).
Assunto: Alguns conceitos sobre o Projeto UFO.” Assim começa um dos
mais controvertidos ou, melhor dizendo, vergonhosos documentos que
alguém ligado a uma universidade poderia escrever. É o chamado Relatório
Condon, que a certa altura, referindo-se ao doutor Walter Roberts, diretor
do Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica (NCAR), uma entidade
federal, afirma: “Ele diz que tem informações de que Colorado é realmente a
primeira escolha da Força Aérea dos EUA. Que outras não tinham sido
tentadas e sim, deixadas de lado. Ele acha que obteremos prestígio favorá-
vel entre os grupos certos, executando um serviço altamente necessário.
Nosso estudo seria conduzido quase que exclusivamente por pessoas que
não acreditam, as quais, possivelmente acrescentariam uma matéria
impressiva de evidência de que não há realidade para as observações. A
habilidade seria, eu acho, descrever o projeto de tal forma que, para o
público, pareceria um estudo totalmente objetivo. Mas para a comunidade
científica apresentaria a imagem de um grupo descrente tentando esforçar-
se ao máximo para ser objetivo, mas tendo uma perspectiva quase nula de
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encontrar um disco.”
Este desastroso memorando foi escrito pela equipe de cientistas do
Projeto UFO da referida universidade, coordenado pelo professor Edward U.
Condon, doutor em Filosofia e membro participante da equipe de trabalho
que construiu a bomba atômica, em Los Álamos. Este documento vem,
depois de muitos anos, esclarecer ao público sobre as verdadeiras intenções
do tão decantado método científico e o objetivo da equipe de cientistas, que
em dezembro de 1968, num relatório de 1.485 páginas, dividido em três
volumes, concluiu que a Força Aérea Norte-Americana (USAF) nunca encon-
trou a mínima prova de que os UFOs sejam aparelhos ou máquinas desco-
nhecidas.
Milhões de pessoas no mundo inteiro suspiraram aliviadas, principal-
mente os que redigiram aquele relatório – que custou ao erário público mais
de meio milhão de dólares devido às pesquisas realizadas para chegarem
nessa conclusão – à USAF, muito especialmente à CIA e a outros projetos e
departamentos interessados no descrédito. Após a publicação, das conclu-
sões da Comissão Condon, como também era conhecido o Projeto da Uni-
versidade do Colorado (UC), e que posteriormente seria ratificada pela
Academia Nacional de Ciências, foram muitos os que criticaram os pesquisa-
dores de UFOs e os grupos de pesquisas. Mas todas essas pessoas desconhe-
ciam os bastidores da farsa – da Grande Farsa – preparada durante tanto
tempo e com os maiores requintes de premeditação, apenas com uma
intenção: salvar a própria pele. Seria embaraçoso demais explicar ao povo e
ao mundo que inúmeras vezes a USAF tinha tentado abater UFOs que sobre-
voavam importantes bases aéreas e de mísseis, não uma nem duas, mas
centenas de vezes, e que ela já tinha perdido muitos aviões e homens em
circunstâncias um tanto duvidosas nessas caçadas.
O memorando que transcrevemos revela o espírito – não menos
preconceituoso – que animava a equipe de cientistas da UC, chefiados por
Condon (que como vimos, estava também ligado ao MJ-12) e contratados
pela USAF após uma série de contatos que nunca foram realizados. A
escolha da Universidade do Colorado foi motivada pela presença, na mes-
ma, do professor Condon, que também tinha realizado muitos trabalhos
para o governo norte-americano. Vale a pena frisar que sua indicação para
este trabalho partiu da CIA, que a qualquer preço necessitava desmistificar e
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Observações
1. A esfera geodésica ANNA, posta em órbita em outubro de 1962,
deixou de funcionar repentinamente, voltando à normalidade 7 meses
depois. Nesse mesmo ano, aconteceu algo semelhante com o satélite de
comunicações Transit 4-B, que demorou 6 meses para começar a funcionar.
O Telstar 2, lançado em 7 de maio de 1963, funcionou normalmente até 16
de julho de 1963. Parou de trabalhar e 1 mês depois, repentinamente, voltou
a emitir. Em 1964, o fenômeno aconteceu em quatro oportunidades e em
1971 o satélite EOLO se recusou durante muitos meses a trabalhar aos
domingos.
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Capítulo 3
Alianças Espúrias
E
ste assunto, eminentemente polêmico e com muitas verdades e menti-
ras, é visto com desagrado por alguns e com verdadeiro pavor por
outros – principalmente no que diz respeito aos governos empenhados
no acobertamento sistemático do assunto UFO. Até mesmo uma inocente
luzinha viajando ou parada no céu merece uma explicação nem sempre
convincente quando entram em cena os esclarecedores porta-vozes oficiais.
Quantas vezes nossa querida estrela da manhã Vênus foi acusada de aparecer
nos mais diversos lugares, e em muitas outras serviu para ridicularizar e
achincalhar reputações de pessoas sérias, de competentíssimos pilotos ou até
de astronautas e principalmente de cidadãos comuns que não entendem
nada de Astronomia…
Aqui no Brasil, temos um renomado astrônomo, recordista em justificati-
vas venusianas mesmo quando o planeta se encontra do outro lado do hori-
zonte. Infelizmente, essa prática serve de mau exemplo para outros respeita-
dos astrônomos, mas devemos compreendê-lo. Hoje em dia, um emprego
desses não pode ser jogado pela janela… Mas voltemos às nossas verdades e
mentiras, boatos de todos os tipos, inconfidência por parte dos militares,
documentos obtidos não sabemos de que jeito, denúncias terríveis e, logica-
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Arquivos do autor
gigantescos grupos econômicos e políticos, entre Acima, o cientista Werner
os quais a Rand Corporation. Outros participantes von Braun autografa
seriam a General Eletric, AT&T, Hughes Aircraft, um de seus livros para o
Northrop Corporation, Sandia Corporation, Walsh autor Alberto Romero.
Construction Company, Stanford Research Institu- Este foi o homem que deu
impulso à pesquisa e à
te e The Bechtel Corporation, além do Colorado
conquista do espaço pelos
School of Mines, entre outros. Dulce é na sua norte-americanos
essência uma construção vertical subterrânea,
possuindo talvez, conforme algumas estimativas,
bem mais de 70 metros de profundidade.
Nos seus laboratórios seriam estudados os implantes para o controle da
mente e as unidades bio-psi: dispositivos para controlar o estado de ânimo, o
sono e os batimentos cardíacos. Também se ocupam com a Biologia Dispen-
sável Inteligente (humanóides), com a criação de seres híbridos e mutantes e
com a manipulação de DNA, sendo que alguns desses projetos são repassa-
dos para o controle do Defense Research Projects Agency (DARPA). No nível 4
de Dulce existem laboratórios para a investigação da áurea humana, sonhos,
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hipnose, telepatia, etc. Com base nesses estudos, os cientistas tomam conhe-
cimento de como manipular o corpo bioplasmático do homem. Podem
reduzir suas batidas cardíacas por intermédio das ondas delta e até induzir um
estado de choque para depois reprogramar tudo, via cérebro-computador, e
introduzir novos dados, reprogramando reações em suas mentes. O nível 5
seria o local onde os alienígenas moram, e os níveis 6 e 7 (o máximo conhecido
por alguns informantes), onde eles trabalham.
Desses laboratórios surgiram também aparelhos capazes de modular
ondas que afetam o sistema nervoso e podem causar náuseas, fadiga, irritabili-
dade e até provocar a morte. As pesquisas sobre as relações biodinâmicas
entre organismos (plasma biológico) permitiram produzir um raio que muda a
programação genética e a saúde do indivíduo atingido. Ali também são
realizados estudos e pesquisas que deram origem ao Projeto Genoma, defini-
do por David Shirley, diretor do laboratório Berkeley, da seguinte maneira: “O
projeto Genoma poderá ter o mais importante impacto sobre a Humanidade
que qualquer outra iniciativa científica executada antes.” Ainda no nível 6,
chamado de Câmara dos Pesadelos, podem ser vistas verdadeiras aberrações
genéticas. Pessoas com vários braços e pernas, híbridos ou misturas de seres
humanos e répteis. Existiam também humanóides com asas, parecendo
morcegos gigantes. Já no nível 7, há milhares de seres humanos e humanói-
des, assim como embriões humanos congelados e adultos enjaulados,
vítimas de experiências com drogas de alto risco.
Em 1979, houve um desentendimento entre humanos e aliens que
custou a vida de pelo menos 66 humanos, entre cientistas e soldados. Milton
Cooper, na sua versão dos fatos, afirma que os alienígenas começaram a
desrespeitar os acordos em 1979, e que o confronto aconteceu em 1984. Há
ainda outra versão que diz que os conflitos em Dulce começaram em 1978 e a
guerra teria acontecido porque os aliens não queriam que os soldados entras-
sem armados em determinado local, com medo de uma explosão. Certa vez,
mataram um homem que entrou armado, iniciando-se assim a chamada
“Guerra de Dulce.” Isto aqui colocado não é senão um resumo do que aconte-
ce em Dulce. Precisamos dizer mais alguma coisa?
Existe no Estado de Nevada, nos EUA, um local conhecido como S-4,
perto da Groom Kake, e também conhecido como Área 51, a Dreamland
[Terra dos Sonhos]. Nessa área também se encontra a Base Aérea de Nellis. De
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dentro e por fora. As cadeiras eram pequenas, como se fossem para crianças,
e alguns componentes da mesma já tinham sido retirados. “Era como se tudo
fosse fundido numa única peça.” De resto, a nave parecia em perfeitas condi-
ções operacionais. Entre outras coisas, Lazar conseguiu descobrir que a fonte
era um poderoso reator de antimatéria totalmente revolucionário, e sem
dúvida nenhuma a Ciência terrestre ainda não tinha condições de desenvolver.
O reator tinha o tamanho de uma bola de basquete e produzia um campo de
força ao seu redor. Também produzia um campo de gravidade incompreensí-
vel para os cientistas da Terra.
Entre outras revelações feitas por Lazar num depoimento dado em
1989 a uma tevê norte-americana, ele falou sobre o tipo de combustível
utilizado pelos discos voadores, que seria o elemento 115 da tabela periódi-
ca, muito pesado, de cor laranja e que não podia ser achado naturalmente
na Terra – considerando ainda que este elemento não poderia ser sintetizado
pelos cientistas. E disse mais: ele acha que os extraterrestres poderiam
manipular o tempo e o espaço por intermédio desse sistema de propulsão
das suas naves e que, por esse meio (a manipulação do tempo/espaço), eles
poderiam realizar suas viagens pelo espaço, possivelmente através de
universos paralelos. Outra coisa que segundo ele está associada ao sistema
de propulsão, é que se os geradores de gravidade estiverem na configura-
ção apropriada, poderiam se tornar invisíveis. Dá para imaginar o que tais
descobrimentos significariam numa guerra?
Essa hipótese nos leva a lembrar um fato acontecido em nosso país,
quando uma revoada de 20 UFOs deu muito trabalho à aviação de caça da
Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo os pilotos que participaram da
missão de interceptação, em certos momentos os UFOs eram nitidamente
detectados pelo radar, mas não era possível vê-los. Já em outros, os obje-
tos apareciam ante seus olhos, mas os radares de bordo não acusavam. E
isso não é privilégio da FAB. Com a aviação norte-americana aconteceu
muitas vezes a mesma coisa.
Durante o tempo em que trabalhou na S-4, Lazar chegou a ver nove naves
guardadas nos hangares, sendo que pelo menos a metade delas estavam em
condições operacionais. “Um dos discos tinha um buraco na sua estrutura,
como se um projétil de grande calibre o tivesse atingido. Logo que vi essa
cena na S-4, comecei a conectar as idéias.” Esse detalhe parece ser coerente
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sua órbita atual e colocá-la em órbita ao redor da Terra, onde poderia ser
estudada detidamente – ou poderia ser descida à Terra.”
Tal notícia não deixa de causar surpresa, haja vista que foi veiculada já há
alguns anos e revela, entre outras coisas, um suspeito interesse em Marte. Ou
será que querem nos convencer agora de que a imagem da esfinge marciana e
das pirâmides são apenas ilusões de ótica? Afinal, um satélite russo desapare-
ceu após filmar uma estranha sombra de enormes proporções, projetada
sobre a superfície de Marte. Ao se virar para fotografar o responsável pela
sombra, sumiu definitivamente. Resta dizer que a nave russa estava na órbita
do planeta vermelho para fotografar de perto seus dois satélites… E antes que
alguém fale que Singer era apenas algum maluco de plantão, quero dizer que
ele teve participação ativa em todo o processo da conquista espacial norte-
americana. Por que o mesmo falaria uma coisa dessas?
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Capítulo 4
Um Governo Mundial
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á está implantado o Governo Mundial, de acordo com as diretrizes e os
planejamentos de uma nação ET? Ou deveríamos dizer por imposição?
Desde as guerras domésticas, passando por dissidências políticas [Vide
negociações e aparente sucesso nos casos da Irlanda do Norte e da
Coréia], golpes de estado, conchavos políticos internacionais costurados
por baixo dos panos, financiados e organizados longe do palco dos aconte-
cimentos, o desarmamento nuclear das nações EUA/URSS, a marcha da
economia mundial, utilizada – clara e largamente – para diminuir ou minar
as forças deste ou daquele país e submetê-lo à diretriz geral. Parece que o
que foi aqui escrito indica uma situação que lembra o livro de Serge Hutin,
Sociedades secretas e governantes invisíveis. A aceitação ou reconheci-
mento dessa hipótese explicaria muitos casos aparentemente incompre-
ensíveis ou desconexos entre si.
O que existiria em comum entre o aumento da incidência de abduções,
observações e acidentes com UFOs, o caso Varginha, as bactérias de Marte, as
sondas que o visitam e o projeto de viagem tripulada em 2011? E a lei aprovada
pelo governo brasileiro que autoriza a FAB a derrubar aeronaves desconheci-
das que invadam os céus do país, a atmosfera, descoberta em várias Luas de
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Observações
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Capítulo 5
A Verdade sobre o
Programa Guerra nas Estrelas
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uita tinta foi gasta para descrever, analisar e tentar entender a Guerra
Fria, assim como milhares de comprimidos para a dor de cabeça e o
estresse provocados pela mesma foram consumidos. Foram anos
difíceis e tensos. A qualquer minuto os “demônios comunistas” poderiam
despejar toneladas de ogivas nucleares sobre o Ocidente, paraíso da demo-
cracia, moral e bons costumes, arrasando de vez com a civilização. Os russos
deviam pensar e sentir o mesmo sobre os “monstros capitalistas”, e assim
foram atiçados ódios e criados abismos intransponíveis. De repente, quase
que disfarçadamente, se toma conhecimento de que há uma linha telefônica e
aparelhos (vermelhos) ligando a ex-URSS e os EUA. Anos depois começamos
a ouvir falar em distensão, acordos, Perestroika.
Timidamente primeiro e mais abertamente depois, começam a ser
assinados tratados de desarmamento nuclear. Cai o Muro de Berlim… Será
que realmente estivemos com a vida por um fio, ou melhor dizendo, um
botão? Os UFOs ou discos voadores continuavam a não existir oficialmente,
mas suas aparições, em número crescente, arrepiavam os militares ao supor
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que uma dessas levas poderia fazer seus adversários a confundi-los com um
ataque nuclear de surpresa e provocar a retaliação imediata com os resultados
que ninguém ignorava. Portanto, era necessário – indispensável, diria – que
houvesse um canal de comunicação entre os inimigos para nenhum deles
apertar o botão sem necessidade. Surgiu dali o telefone vermelho (a verdadei-
ra hotline) e não foram poucas as vezes em que, agourento, tocou em ambos
os lados da linha, evitando a catástrofe.
Embora possa parecer cético demais, me custa acreditar que as tentati-
vas de desarmamento se devam, exclusivamente, a um amadurecimento da
raça humana, a uma maior tomada de consciência. Mas tudo pode ser. Feliz-
mente, houve uma redução sensível do arsenal nuclear, embora ainda sobrem
muitas ogivas para nos reduzir ao pó de onde viemos. Em todo caso, é um
começo. Como já dissemos, há evidências que nos levam a deduzir que em
algum momento alguém obrigou os Estados Unidos e a Rússia a tomar essas
medidas, e a lógica nos reforça esta idéia. Mas o que fazer com o dinheiro, via
caixas 2 ou 3, de ambos os lados, destinado a esse tipo de projeto? A Guerra
Fria permitia, de alguma forma, o recebimento de verdadeiras fortunas por
parte do Congresso e orçamentos oficiais que graças ao super-faturamento
favoreciam o desvio de vultuosas cifras para os chamados projetos negros.
Acabando a Guerra Fria, ficariam em dificuldades de caixa.
Ainda que algum dinheiro ‘pingasse’ para a manutenção dos equipamen-
tos já construídos ou em órbita, seria muito pouco. Assim, nos atreveríamos a
deduzir que houve algum acordo secreto – espontâneo ou obrigatório – no
sentido de manter as aparências e continuarem a faturar. Seus brios estariam a
salvo, os orçamentos secretos também, e assim o que já se encontrava no
espaço ou em pleno desenvolvimento ficaria à disposição para colaborar com
seus novos parceiros – e esses equipamentos e armas não eram poucos.
Falarmos com um mínimo de embasamento e informações corretas
sobre a Star War – o famigerado Programa Guerra nas Estrelas – é tarefa
bastante difícil, levando-se em consideração os diferentes graus de sigilo dos
documentos que nos esclarecem sobre o assunto. Mas vamos tentar, com as
poucas informações que possuímos, analisar os diferentes estágios desses
projetos, a defesa estratégica e os satélites de uso militar. Acho um bom
começo para tentar descobrir o que pode se esconder por trás de nomes tão
pomposos, e um deles até parecendo ficção científica.
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Satélites militares
Os Estados Unidos mantém diversos satélites de alerta antecipado em
órbita estacionária, ou melhor explicando, geoestacionária, que permitem
monitorar e controlar qualquer atividade aeroespacial. Além deles, há um
número não determinado, mas provavelmente muito alto de pequenos
satélites de vigilância que cobrem na sua totalidade a superfície da Terra,
passando pelos diversos países, conforme a necessidade ou interesse, várias
vezes no decorrer do dia. Cada um desses satélites do Programa de Apoio de
Defesa (DSP) transporta um telescópio Schmidt de 3,63 m de comprimento,
com aberturas de 0,91 m. No foco do telescópio existe um conjunto de 2.000
detectores infravermelhos de sulfureto de chumbo, cada um dos quais varren-
do uma área de 6 km de lado a lado. Em 1975, um satélite de alerta antecipado
foi temporariamente “cegado” e a responsabilidade foi atribuída a um laser
russo. Acredita-se que a ex-URSS possui pelo menos dois lasers baseados em
terra para funções anti-satélites.
Os EUA também possuem estas armas e uma delas foi oficializada em
setembro de 1997, quando se anunciaram os testes do Miracl, embora há
alguns anos já tinham sido feitos diversos testes com um canhão laser
montado em um Jumbo (Boeing 747). A nova geração do Sistema de
Satélites de Alerta Antecipado (SEWS), iniciada no princípio desta década,
apresenta inovações, como sensores de alta resolução resistentes ao laser,
que observam suas áreas-alvo constantemente ao invés de varrê-las periodi-
camente, assim como se utilizam de materiais ablativos para fazer com que
ditos satélites sejam menos vulneráveis às armas laser.
Outro assunto importantíssimo a se tratar dentro desta questão é sobre
os sistemas de vigilância e reconhecimento. A vigilância é uma atividade
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Cada base tem dois telescópios de 1 m cada com 2,1 graus de campo
visual, além de telescópio auxiliar de 38 cm, com 6 graus de campo visual,
possuindo também sensores de infravermelho, dispositivos compensadores
de imagens e câmaras super sensíveis. Este campo é vastíssimo e para tentar
chegar perto da totalidade de equipamentos e missões às quais são destina-
dos exigiria, no mínimo, uma obra exclusiva. Aqui estamos apresentando uma
pequena parcela em relação ao todo, porém suficientemente esclarecedora
sobre a compreensão da nossa proposta e linha de pensamento.
Poderíamos afirmar, neste encerramento, que estes elementos para
vigilância do espaço profundo estão intimamente ligados ao acordo bilateral
entre EUA e aliens, no sentido de vigiar a atividade extraterrestre inimiga. E os
fatos ocorridos – que continuam a acontecer – nos dão a razão, já que seria
ingênuo pensar que um míssil intercontinental inimigo poderia vir do espaço
cósmico, a não ser, evidentemente, que esse inimigo não seja da Terra…
Assim, podemos deduzir – para não dizer afirmar – que os acidentes com
UFOs no Brasil, como Feira de Santana (BA), em 1995 e Varginha (MG) em
1996, podem ter sido provocados, talvez, por armas orbitais. E graças aos
satélites já mencionados podemos saber exatamente onde caíram, acionan-
do assim o governo e as tropas física e geograficamente mais próximas para
completar a operação.
[Durante a crise no Peru, devido ao seqüestro na embaixada do Japão
em 1997 por guerrilheiros, foi utilizado, como apoio às ações governistas, o
auxílio de um desses satélites. O Terrorist Incident Working Group (TWIG),
ligado ao serviço secreto dos EUA, diz que “…a vigilância se processa através
de um sistema espectral manipulado por especialistas” . E acrescenta mais:
“Um laboratório instalado num prédio vizinho à embaixada recebe sinais que
há uma semana são transmitidos de forma ininterrupta por um satélite (cuja
procedência não foi revelada, mas que poderia ser um Landsat americano ou
um JER japonês), que foi projetado para colher imagens da superfície e do
subsolo através de sensores de alta resolução, dentro do espectro eletromag-
nético.” Essa análise revela a zona de residência minada pelo Movimento
Revolucionário Tupac Amaru, as granadas nas portas do jardim e até os
reféns e os 20 subversivos detectados no interior da residência, chegando ao
requinte de individualizar o chefe guerrilheiro num quarto do 2º andar e as
habitações em que estavam os prisioneiros.]
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Um caso curioso
Em meados de 1998, em um encontro informal em casa de amigos para
um churrasco, um diplomata de carreira de um país europeu, ainda atuante e
pessoa de reconhecida seriedade e competência na sua área, me confidenci-
ou que em certa ocasião, durante um jantar em uma embaixada européia, um
militar de alta patente daquele país comentou sobre a derrubada do Muro de
Berlim. Não podemos declinar os nomes desses diplomatas e desse militar
face ao compromisso assumido – em troca de informação – e por tratar-se de
pessoa – no caso o diplomata – ainda atuante e muito respeitada, e o militar,
bastante conhecido, embora já muito idoso e doente.
Um cientista norte-americano, ligado ao governo daquele país, teria
recebido uma mensagem de origem extraterrestre – não foi esclarecido sobre
que meios foram utilizados para captar a mesma – recomendando que sintoni-
zassem seus equipamentos de rádio em determinada freqüência e coordena-
das. A mensagem, considerada pelos alienígenas de vital importância para os
humanos, deveria ser comunicada ao governo soviético para que estes
também sintonizassem em determinado dia e horário. A mensagem recebida
impressionou muitíssimo os americanos e um pouco menos os russos, já que
era uma espécie de ultimato – também não foram especificados detalhes –, no
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sentido de parar de uma vez com essa disputa que colocava o mundo em
perigo e acabar, definitivamente, com esse muro de separação. Deixando
“mas” e “porém” de lado, a derrubada do Muro de Berlim aconteceu dois
meses depois. Garanto e reafirmo que nosso interlocutor merece toda a
confiança e credibilidade de nossa parte, deixando para terceiros (que não
conhecemos) toda a responsabilidade por este relato que inserimos em nosso
texto apenas como curiosidade e de forma complementar às informações
antes citadas, pela sua extraordinária coincidência com outras já conhecidas.
Verdades? Mentiras? Exageros? Quem arrisca uma aposta?
E na hora de efetuarmos a revisão dos textos apareceu, quase me olhan-
do com ar de deboche, desde a estante, o Livro Vermelho dos Discos Voado-
res, do professor Flávio A. Pereira. Abrindo-o para folhear, deparo na página
470 com um texto em que o professor Sabayev e os doutores Vladiansky,
Bornovkin e Grabuyenkov – todos físicos nucleares – comentam uma notícia
segundo a qual em Irkutsky, na Sibéria, fora recebido sob forma telegráfica o
seguinte texto: “Desembarque na Terra em 15 anos terrestres…Destruição
não pretendemos…Defesas inúteis…Colonização pacífica…Permuta
possível.” Transmissão que alegadamente fora feita a bordo de um disco
voador e de maneira tão enérgica que chegou a danificar o equipamento de
rádio de quem a recebeu. Os cientistas acima citados disseram que “esta é a
primeira mensagem autêntica que vem de um UFO…” Terá alguma coisa a
ver com o relato do diplomata [Fonte: Apud Neues Zeitalter, abril de 1955]?
As primeiras baixas
Nestes últimos anos aconteceram muitas coisas que, separadamente,
não significam nada. Porém, juntando-as, brincando de montar quebra-
cabeças, parecem nos mostrar alguma coisa que extrapola o bom senso,
podendo assemelhar-se, para os mais ingênuos – ou que por outras razões
preferem parecê-lo –, fantasias sem sentido. Analisando uma e outra vez o
filme da Challenger e outro da Discovery, que nas suas imagens mostram o
que poderíamos chamar de combates no espaço, assim como escrutinan-
do as fotografias do mesmo assunto, elas nos apresentam muitos questio-
namentos e dúvidas. Quem está combatendo e tentando derrubar UFOs – é
a primeira pergunta. A segunda é: por que?
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sofrer acidentes como nossos aviões e cair, sem mais nem menos [Veja revis-
tas UFO 43 e UFO Especial 17]?
Sem querer desmerecer as Forças Armadas brasileiras, as quais respei-
tamos muito, temos sérias dúvidas de que as mesmas escondiam alguma
coisa. Pois após o Cindacta detectar a invasão do espaço aéreo e comunicar-
se com o Centro de Coordenação Geral (CCG) e com o comando do Ministé-
rio do Exército, para que este entrasse em contato com os Comandos
Regionais, passando ordens para a unidade mais próxima do local da queda
iniciar as buscas, as equipes começaram o trabalho apenas seis ou sete
horas depois do primeiro alerta. Deveriam ter começado a procurar os
sobreviventes e recolher os destroços bem mais rapidamente, e com mais
presteza! No caso de Feira de Santana, entraram em ação apenas duas horas
e trinta minutos depois do acidente ter se consumado.
Este resumo de ambos os casos serve para nos dedicarmos um pouco
mais profundamente nos detalhes dos acontecimentos. Como vimos, as
operações super rápidas obtiveram sucesso com talvez 90% em Feira de
Santana e 60% em Varginha. Isso martelava nossa cabeça, sem esperanças de
destrinchar o mistério na sua grande parte. Até que no mês de julho aconteceu
o acidente do Vôo 800. Como todos devem lembrar, o Jumbo da TWA, em seu
vôo saindo de Nova York e subindo para atingir sua altitude de cruzeiro, explo-
diu matando todos os seus ocupantes. Bomba a bordo, míssil disparado por
terroristas e até um erro fatal cometido por tripulantes de um navio de guerra
norte-americano, que teria disparado um possante míssil atingindo a aerona-
ve, foram as justificativas mais comentadas. Porém, houve algumas testemu-
nhas: uma senhora filmou uma pequena luz que se aproximou do avião,
ultrapassando-o e retornando em rota de colisão, derrubando-o.
Um policial que fazia ronda em uma praia também viu. Sugestivamente, a
senhora foi abordada por agentes do FBI que confiscaram o vídeo e nada mais
se ouviu falar do policial. Mas um agente do próprio FBI disse, para quem
quisesse ouvir, que um satélite de vigilância norte- americano tinha filmado o
acidente, coincidindo com o que a referida senhora havia filmado. Graças a isso,
tivemos a chave para desvendar o mistério. Ficou mais do que claro que esses
satélites de vigilância que circundam nosso planeta 24 horas por dia, sobrevoan-
do todos os países, detectam a queda dos intrusos em território brasileiro,
avisando em tempo real, a quem de direito, para interceptar ou recolher destro-
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chamas. O que significa exatamente tudo isso? A lista pode ser muito maior e
não deixa de nos causar arrepios: seriam estas as primeiras baixas ETs nesta
Star War? Mas quantas terrestres já não aconteceram? Teremos também uma
escalada de violência extraterrestre? Parece que este grupo ET radicado ou
estabelecido em nosso planeta, por razões óbvias, não quer e nem vai permitir
uma 3ª Guerra Mundial. Mas e se outra nação alien, vinda de outro lugar, ou
dissidente da que aqui está, quiser forçar a barra? Também existem evidências
de que muitos desses invasores já ultrapassaram as barreiras da defesa e
chegaram até nós.
A dedução está baseada em fatores comportamentais alienígenas. Há 50
anos atrás, tínhamos centenas dos relatórios da casuística indicando que os
UFOs e seus ocupantes pareciam ter curiosidade por nossa vida, comporta-
mento e conhecimentos científicos e tecnológicos. Eles acompanhavam
nossos veículos nas estradas, mar e ar, demonstravam curiosidade (ou espanto)
com nossa selvageria, observando atentamente nossas guerras e os ufonautas
– às vezes – acenavam para aterrorizadas testemunhas, etc. Depois se acostu-
maram conosco e chegaram cada vez mais perto. Convidaram primeiro alguns
terrestres a subir em sua naves e, a seguir, abduziram pessoas, se deixaram ver,
primeiro de longe, com escafandros, máscaras de respiração e depois sem
nada, e até falando nossas línguas em alguns casos ou se comunicando por
telepatia. Nós também fomos nos acostumando com eles, primeiro com os de
tipo humano/nórdico dos grandes contatados e depois apareceram os greys.
Que foi que aconteceu então? Depois de tantos anos, de repente os UFOs
começam a se comportar como se não nos conhecessem? Por que? Quem
mudou, eles ou nós? Recomeçaram os sobrevôos, os acompanhamentos nas
estradas, mar e ar provocaram acidentes – propositadamente ou não – com
vítimas, às vezes fatais. São os mesmos ETs de 50 anos atrás? Será outra raça
que quer fazer contato, ou apenas está nos estudando e, para isso, possivel-
mente se arriscam a serem atingidos ou mortos? Mil vezes me fiz estas pergun-
tas: quem são nossos amigos e quem são os inimigos? Os que aqui estão são
amigos de quem? E os nossos inimigos são os que estão aqui, os que chegam,
querem invadir ou reaver algo que lhes pertencia? É tudo tão confuso, tão
caótico – como nossos governos desejam, sem dúvidas! Os que aqui estão
ficam ocultos, sorrateiros. Então, por que deveriam ocultar algo se fossem
bem intencionados? E não são de graça estas perguntas.
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Operação Prato
Em uma das reportagens apresentadas pelo Fantástico, da Rede Globo,
em 20 de julho de 1997, foram levados ao ar depoimentos exclusivos de um
militar da FAB, o coronel da reserva Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de
Hollanda Lima, ou simplesmente coronel Hollanda. Ele serviu durante 36 anos
na Aeronáutica brasileira, onde foi oficial do Serviço de Inteligência e também
chefe de Operações de Selva do 1º Comando Aéreo Regional (Comar) em
Belém (PA). O então capitão foi designado para comandar a chamada Opera-
ção Prato no ano de 1977, entre os meses de setembro e dezembro, na região
amazônica. Na época estavam acontecendo muitos fatos estranhos com
dezenas de pessoas que diziam ter sido atacadas e perseguidas por objetos
voadores luminosos que utilizavam raios de luz para lhes extrair sangue. O
fenômeno foi apelidado de Chupa-chupa.
A alta incidência de casos abrangia uma grande área da região de
Colares, uma ilha no município de Vigia, no litoral do Pará, prejudicando a
população que não conseguia desenvolver suas atividades de pesca por não
poder sair durante a noite de suas casas porque os objetos sobrevoavam as
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não mais de 150 m de altura, bem acima de suas cabeças. Outro parecia um
gigantesco balão, cheio de luzes. E noutra oportunidade avistaram outro
semelhante a uma bola de futebol americano, bem oval e com aproximada-
mente 100 m de altura (similar em tamanho a um prédio de 30 andares) que
ficou pairando a uns 200 m de altitude, chegando, em alguns momentos, a se
aproximar a 70 m de distância. Enumerar todos estes fatos seria uma tarefa
muito grande, já que o nosso propósito é o de citar apenas um dos maiores e
mais sérios eventos ufológicos envolvendo militares da FAB, e com o desfecho
dado pelo coronel Hollanda falando abertamente sobre estes acontecimentos
e sua participação às redes Globo e Manchete.
A pesquisa desenvolvida pela Operação Prato rendeu mais de 500
fotografias em preto e branco e em cores, alguns filmes de 16 mm e um
relatório com mais de 400 páginas. Embora encerrada oficialmente em
dezembro de 1977, a operação, segundo o coronel Hollanda, possui outro
dossiê elaborado pela mesma equipe que demonstra que as investigações
continuaram pelo menos até outubro de 1978. A morte do coronel Hollanda,
em 2 de outubro de 1997, foi um choque para todos, e só nos resta agradecer e
felicitá-lo pela sua coragem e patriotismo em vir a público falar sobre tudo isso
[Maiores informações, ver Revistas UFO 53, 54 e 55 de setembro, outubro e
novembro de 1997, e o vídeo Operação Prato, produzido pela AFEU Vídeo].
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militares agirem desta forma, inclusive permitindo que forças especiais norte-
americanas agissem livremente – sem permitir a participação de brasileiros –,
deslocando desde o Rio Grande do Sul um sofisticado radar portátil de última
geração. Este radar, operado apenas por eles e instalado em uma área reserva-
da dentro das dependências da Escola de Sargentos das Armas de Três Cora-
ções, cidade vizinha à Varginha, mostra claramente que as Forças Armadas
brasileiras são, de alguma forma, subordinadas aos altos comandos dos EUA
ou a esse Governo Mundial. Aliás, se esse equipamento e sua dotação veio do
Rio Grande do Sul, isso significa que essa gente já está instalada aqui…
A posterior chegada ao país do secretário Warren Christopher para assinar
tratados pela utilização pacífica do espaço, e do diretor da NASA Daniel Goldin
para verificar o andamento do programa de treinamento do nosso candidato à
astronauta num dos vôos do ônibus espacial, pareceram altamente suspeitas,
principalmente a visita de Goldin. Ele é o principal responsável pela divulgação
da descoberta da bactéria de Marte achada em um meteorito caído na Antártida
há 13.000 anos e que foi chamado de ALH84001 quando foi achado em 1984 –
e que suscita dúvidas em muitos cientistas. Arthur Clark, por exemplo, diz a
respeito das bactérias marcianas: “É cedo para dizer. Acredito em 70%. Há
muita política envolvida nesta descoberta. O microorganismo pode muito
bem ser da Antártida.” Por sua parte, Goldin queria verificar o treinamento do
nosso astronauta e, para isso, foi a Campinas, coincidentemente na época em
que o doutor Badan Palhares estaria ocupado com os cadáveres dos aliens
vindos de Varginha, nos laboratórios da Unicamp.
O que desmascara a história de Daniel Goldin é o fato de que o físico
fluminense, Cláudio Egalon, 35 anos, nessa época o candidato mais votado
para voar no Space Shuttle, não se encontrava no Brasil, já que desde 1987
reside no Estado americano da Virgínia, onde concluiu o curso de doutorado
no College of William and Mary e desde 1996 treina nas instalações da NASA
para eventualmente ser o escolhido [Nascido em Volta Redonda (RJ), Egalon
colabora com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, de São José dos
Campos (SP), no Programa Espacial Brasileiro]. Mas isso não aconteceu,
pois no ano de 1998 foi anunciado o nome do candidato brasileiro aprovado
pela NASA, Marcos Cézar Pontes.
No caso daquele candidato, precisaria o próprio todo poderoso da NASA
vir até o Brasil para checar, pessoalmente, o trabalho de um candidato à
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astronauta, quando seria coerente fazer isso lá mesmo, ou, se fosse o caso,
enviar um outro funcionário do segundo ou terceiro escalão? Claro, para os
conhecimentos gerais e geográficos americanos, São José dos Campos, Volta
Redonda ou Campinas são a mesma coisa… A tudo isso poderíamos acres-
centar o interesse e desconfiança com que os Estados Unidos vêem nosso
caminhar para ingressar no restrito campo da conquista espacial, interferindo
abertamente em nossa soberania.
Este controle e desconfiança vem dos tempos em que o Brasil começou a
desenvolver projetos para a construção de seu primeiro Veículo Lançador de
Satélites (VLS). Desde 1965 que o país sonha com as estrelas, ou melhor
dizendo, naquela época – plena ditadura militar – o sonho era o desenvolvi-
mento de mísseis balísticos com possibilidade de carregar ogivas atômicas. O
acesso à tecnologia de fabricação de mísseis era muito restrita e o Brasil
procurou seus próprios caminhos. Foi podado e fustigado quando realizou
acordos nucleares com a Alemanha e a Argentina. Então, em 1991, estourou
o escândalo quando foi denunciada internacionalmente a participação de
cientistas brasileiros no programa de desenvolvimento de mísseis para o
ditador iraquiano Saddan Hussein.
Uma das fórmulas para denegrir um país perante o mundo é botar os
trapinhos sujos ao Sol, como quando Henry Sokolski, ex-funcionário do
Departamento de Defesa dos Estados Unidos, deu uma entrevista ao jornal
The Washington Post falando sobre uma suposta compra de componentes
sensíveis que o Brasil teria encomendado à Rússia. O artigo esclarecia ainda
que “…os russos venderam ao Brasil tecnologia de fibra carbono, material
resistente e leve, empregado em cápsulas para motores de foguete.” Outros
oficiais americanos afirmaram que o VLS brasileiro tinha capacidade de
transportar um míssil com ogivas.
O Brasil também adquiriu materiais da França, Alemanha e até dos
Estados Unidos, que paradoxalmente forneceu diversos produtos sensíve-
is sem demasiadas exigências, embora se incomodem com operações de
fornecimento de certos materiais pela Rússia, já que os mesmos encurtam
o caminho do programa brasileiro. “O X da questão parece ser a não
dependência para com os Estados Unidos”, diz o brigadeiro Hugo Piva,
considerado o responsável pela criação do Programa Espacial Brasileiro,
que caiu em desgraça perante os americanos quando se revelou sua
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Proteção da Amazônia
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Projetos secretos
Precisamos dizer mais algumas coisas que ajudem a compreender melhor
os bastidores da Guerra Fria e as possíveis causas que determinaram “alguém” a
querer pôr um fim em tudo isso – para não acharem que esse autor é apenas um
paranóico... Numa notícia veiculada em um jornal de Salvador em 14 de maio
de 1977, num artigo escrito por um senhor chamado William J. Lanonette,
provavelmente americano, lemos as seguintes “preciosidades”, embora a
notícia nada esclareça sobre os mesmos: “Em seu relatório anual do Congresso
sobre Pesquisa e Desenvolvimento Militar, o Pentágono apresentou este mês
sua tradicional defesa da necessidade dessas armas avançadas – antes, só
tinha falado em mísseis, bombas de concussão e armas químicas – e pediu
verbas no montante de US$ 12 bilhões de dólares para o próximo ano fiscal.
‘Acredito que esta nação deva manter uma posição inequívoca de superiorida-
de tecnológica (...) Os Estados Unidos também estão desenvolvendo ogivas
nucleares que ziguezagueiam para os seus alvos’, declarou Malcon R. Currie,
diretor de Engenharia e Pesquisa da Defesa.”
Também diz, entre outras coisas: “Por exemplo, existem especulações
no sentido de que se possa usar substâncias químicas ou bombas nucleares
para abrir um buraco na camada de ozônio da Terra. Desse modo, expondo
certas áreas do globo à intensa irradiação ultravioleta!” No texto fala-se em
rearranjar estruturas atômicas fundamentais para produzir a bomba de
antimatéria que aniquilará tudo à sua volta. Há idéias para usar elementos
atômicos mais instáveis do que o urânio e o plutônio para fabricar explosivos
nucleares do tamanho de balas de revólver, que seriam mais poderosos que as
ogivas lançadas pelos foguetes de hoje.
Alguns cientistas falam em travar futuras guerras com som – as Trombe-
tas de Jericó –, criando poderosos campos acústicos na atmosfera que
desorientam o sistema nervoso humano, induzem ao pânico ou à submissão
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Técnicas avançadas
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Deinformação
“Quase cai um disco voador na Bahia.” Esse possível incidente de queda
de UFO alarmou ufólogos, que se perguntaram: trata-se de uma armadilha para
pesquisadores incautos ou de um caso legítimo? No dia 12 de janeiro de 1995,
recebi pela manhã um telefonema de M., uma das secretárias de jornalismo da
TV Bahia, filiada da Rede Globo em Salvador, contando um fato no mínimo
estranho. Alguém – que chamaremos de senhor B – havia ligado da cidade de
Feira de Santana, localizada a 112 km da capital, para oferecer um furo fantásti-
co de reportagem na área ufológica. Tal pessoa queria falar com o jornalista José
Raimundo, o repórter que cobriu as aparições ufológicas em Mucugê, na
Chapada Diamantina, para o programa Fantástico, no fim de 1997. Como ele
estava na rua, M. perguntou se eu queria falar com a pessoa.
Liguei de imediato para a TV Subaé, de Feira de Santana, e falei com A.,
secretária desta emissora, que confirmou toda a história e acrescentou que o
senhor B. queria saber quanto lhe pagariam por um fato sensacional. A secre-
tária também me forneceu o telefone de B. Nosso contato com ele foi rápido e
um tanto subjetivo. “Quanto ganho pela notícia?”, indagou B. “Meu amigo,
não posso oferecer nada sem saber o que tem para vender e se de fato essa
mercadoria é tão valiosa ou não. Pelo menos tenho que saber do que se trata,
com todos os detalhes. Aí, talvez, eu possa lhe dizer algo”, respondi-lhe de
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imediato. Então o senhor B resolveu contar tudo, ou pelo menos parte do que
sabia, com o seguinte relato: “Ontem pela madrugada, caiu alguma coisa
luminosa em minha fazenda, dentro de uma lagoa. Era do tamanho de um
Fusca. Aquilo ficou boiando, parcialmente submerso perto da beira do lago.
Tentei puxar como pude, trazendo para perto de mim com uma vara, e, de
repente, uma porta ou tampa se abriu. Parecia um parto…”
E continuou: “Começou primeiro a sair um líquido gosmento e depois
duas coisas, criaturas ou bichos, sei lá… Um deles estava morto quando o
tirei da água, e o outro, que ainda está vivo, se encontra comigo. Eles medem
mais ou menos 90 cm. O que está morto parece gente, o outro está gemendo
e se parece com um bicho preguiça. É todo peludo e tem garras muito
compridas nos pés e nas mãos.” Diante do impressionante relato que estava
ouvindo, perguntei se podia ver os seres que havia capturado. Precisava fazer
isso para saber se, de fato, valiam alguma coisa. B., então, disse que depois do
almoço iria até a fazenda buscá-los. “Além dos bichos, tenho também alguns
pedaços do aparelho que parecem metálicos ou de ouro. Mas acho não é
ouro, pois se fosse eu ficaria com tudo”, completou o senhor B.
A tal fazenda fica a mais ou menos 25 km de Feira de Santana, de forma
que B. estaria de volta às 21:00 h – o telefone de contato não era da casa dele. O
homem me perguntou como faria para trazer o material no veículo, ou seja: as
criaturas. Sugeri, junto a outros membros do Grupo de Pesquisas Aeroespacia-
is Zênite (G-PAZ), que o ser morto fosse colocado em um saco plástico bem
acondicionado num isopor com bastante gelo. Quanto ao outro ser, ainda vivo,
dissemos que poderia ser colocado numa caixa de papelão. Confesso que
minha cabeça estava atordoada. Se isso tudo fosse verdade, tínhamos em
mãos o caso ufológico do século. Por outro lado, se fosse uma piada de mal
gosto poderia implodir o G-PAZ, os ufólogos envolvidos com o caso e também
um jornalista de valor. Tínhamos que tomar uma decisão. Pagar para ver?
No decorrer da tarde fizemos inúmeras sondagens e trocamos idéias.
Havia, sem dúvida, alguns componentes que emprestavam alta dose de
veracidade ao caso. Porém, alguma coisa não cheirava bem, e com certeza
não era o cadáver do suposto ET. Os ufólogos Valmir de Souza, do G-PAZ,
Vicente Cardoso, do Núcleo de Pesquisa Ufológica (NPU), e Emanuel Para-
nhos, da Sociedade de Estudo Ufológicos de Lauro de Freitas (SEULF),
estavam dispostos a ir comigo até Feira de Santana para iniciarmos as investi-
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tivesse que dizer “... me enganei, não houve nada disso, foi um rebate em
falso”, eu o faria com toda tranqüilidade. Neste caso, por sorte, foi diferente.
Existiram outros desdobramentos na história que nos levaram a acreditar
que “embaixo desse angu havia carne, muita carne.” Se antes tínhamos
bastante dúvidas, agora a coisa estava mudando.
Passara-se um ano até acontecer o Caso Varginha, em janeiro de 1996.
Ali estava a surpresa da primeira pista. Positiva. Um dos alienígenas – eram
quatro – morto pelos militares era um ser peludo, com garras nas mãos e pés.
O sinal de alarme disparou mais uma vez. Tínhamos que apurar mais detalhes
sem despertar suspeitas dos “amigos ursos” e cheguei a trocar alguns telefo-
nemas e informações com outros colegas, no embalo do caso Varginha. Foi aí
que me alertaram sobre o que os serviços de inteligência estavam fazendo,
seguindo, fotografando e filmando pesquisadores e as placas de seus carros,
grampeando telefones…Então comecei a descobrir o porquê de alguns
problemas que vinha enfrentando e comecei a tomar precauções.
A coisa estava sendo mais séria do que imaginávamos, mas qual seria a
ligação desses dois casos? Como e por que teriam caído dois UFOs no espaço
de um ano, aqui no Brasil? E sobretudo, como as autoridades tinham sido tão
rápidas e eficazes [Parte dessas deduções estão em páginas anteriores]. A
arapuca estava esquentando e eu ainda não tinha meios para entrar em cena.
Coincidentemente, confirmei o grampo em meus telefones, fui seguido por
um carro com placa fria e até a pé. Isso era sinal inequívoco de que estávamos
perto de alguma coisa – que ainda não víamos – e de que havia gente ficando
preocupada com isso. Chegamos a detectar a tentativa de infiltração de duas
pessoas (ou mais) em nosso grupo, que se diziam interessadas em ajudar e
perguntavam bastante sobre o caso de Feira de Santana… Quanta sutileza!
De repente, me cai do céu – sem fazer jogo de palavras – uma série de
informações quentes. Na noite de 12 de janeiro de 1995, muito provavelmente
na hora da queda do UFO em Feira de Santana, houve um blecaute na cidade.
Outra pessoa confirmou a falta de luz e também disse que nesse dia, por volta
das 05:00 ou 05:30 h da manhã, viu sair do 35º Batalhão de Infantaria de Feira
de Santana, três caminhões em alta velocidade, cheio de soldados, em dire-
ção ao interior onde fica a tal fazenda. Checamos através de nossas fontes
ligadas à Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba) que o blecaute havia
mesmo acontecido. Nossas fontes acrescentaram que a mesma Coelba tinha
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Capítulo 6
Mortes Misteriosas
Q
uando aconteceram os acidentes com UFOs em 1947, na localidade
de Roswell e a seguir em Aztec, Laredo, Holloman, etc, começou um
perigoso jogo de esconde-esconde. Como eles caíram? Se-
gundo se soube, alguns por causa de panes, outros teriam sido atingidos –
embora não propositalmente – por ondas de um super radar testado por
militares americanos. E não faltaram testemunhas afirmando saber que
algumas dessas naves teriam sido abatidas com mísseis.
As explicações oficiais simplesmente inexistem. E sobre esses aciden-
tes há apenas desmentidos irônicos: UFOs que não eram senão balões
atmosféricos ou alvos de radar com bonecos – os presumíveis corpos
resgatados –, convertidos quase 50 anos depois em pára-quedas de
tecnologia avançada e vários desmentidos oficiais fazendo crescer a bola
de neve da mentira e da desinformação. Porém, nos bastidores, a situação
era muito diferente. Os militares estavam inquietos, temerosos e sem
saber ao certo o que fazer. Por outro lado, os gênios militares tentavam
convencer o presidente Truman de que deviam silenciar tudo e a todos, não
importando o preço a pagar por isso, já que se conseguissem a tecnologia
dos UFOs seriam imbatíveis. Eram os duros tempos da Guerra Fria, do pós-
guerra, de Hiroshima e Nagasaki. Então Truman decidiu-se pela criação do
grupo Majestic-12 ou somente MJ-12.
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era um dos seus algozes e que McDonald, ao subir no carro e dar seu endere-
ço, seguiu outro rumo, e ao chegar num local ermo, foi morto... Quantas
outras mortes aconteceram em nome do sigilo? A enorme lista parece
literalmente com as de baixas de guerra, já que para atingir seus objetivos os
carrascos não poupam esforços.
Citemos alguns casos inexplicados. Dorothy Kilgallen, jornalista (morreu
por overdose de ansiolíticos e álcool, em 1955), enviou um memorando para
seu jornal, em Londres, falando que um oficial britânico – o doutor Noel Opan,
desaparecido misteriosamente em 1959 – teria dito que “os governos sabiam
dos pequenos homens e dos UFOs que vêm de outros planetas.” Morris K.
Jessup, arqueólogo e astrônomo, suicidou-se em 1959. Ele teve sua morte
investigada por Ana Gezlinger, que relatou que ele estava “sob algum tipo de
controle mental.” O sargento da polícia Oberlain disse ao ver o corpo que tudo
lhe parecia “profissional demais.” O suicídio foi realizado dentro da garagem
de Jessup, com o carro ligado a uma mangueira amarrada ao tubo de descar-
ga do veículo. Como detalhe final, o corpo não foi autopsiado. Frank Edwards,
conhecido jornalista e entusiasta dos UFOs, que incentivava, através de seu
programa, que o governo e o Congresso investigassem os UFOs, morreu de
enfarte. Arthur Bryant, Richard Church e o escritor Willie Lay morreram no
mesmo dia, 24 de junho de 1967. Edgar Jarrold desapareceu em 1966.
Entre 1966 e 1967, o pesquisador Otto Binder investigou a morte de
137 pesquisadores, escritores, cientistas e testemunhas. As mortes de
cientistas ligados à empresa britânica Marconi Ltda – que realizou diversos
projetos associados com as pesquisas do projeto Guerra nas Estrelas –
somam aproximadamente 30, ocorridas entre 1985 e 1988. Como curiosi-
dade, podemos citar que todas essas pessoas – da Marconi ou ligadas de
alguma forma à empresa –, além de terem em comum o fato de participarem
do Star War, eram ou tinham sido muito interessadas em UFOs. Roger Hill,
Jonathan Walsh, Ashad Sharif – que supostamente amarrou uma corda no
pescoço e a outra extremidade a uma árvore para em seguida entrar no carro
e acelerar – Trevor Knight, Peter Ferry, Alistar Beckham, Danny Casolaro, o
astronauta Dick Slayton, James Forrestal, Sharif... Pelo visto corremos o
risco de escrevermos um obituário.
Outra coisa que preocupa é o grande número de mortes – aparentemen-
te naturais – por infartes, derrames, aneurismas, câncer nas mamas e ovários,
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detectados em outras vítimas, uma das quais a provável abduzida Ann Living-
ston. Entretanto, algumas delas podem ser perfeitamente naturais. Mas
tamanha é a incidência atingindo um grupo mais ou menos definido de
indivíduos ligados ao problema UFO...
Nos casos de câncer, por exemplo, foram mortes rápidas e inesperadas
para uma doença que às vezes leva anos para matar. Entre esses, podemos
citar como exemplo o do pesquisador canadense Wilbert Smith, o do brasileiro
doutor Olavo Fontes – representante da Aerial Phenomena Research Organi-
zation (APRO) no Brasil –, que teria recebido a visita de pessoas que lhe infor-
maram que tinha conhecimento de coisas muito sérias e que seria melhor
esquecê-las – referindo-se provavelmente aos fragmentos de um UFO que
explodiu em Ubatuba, São Paulo, assim como os resultados das análises que
indicavam material não terrestre. Mais “vítimas” seriam Jim e Coral Lorenzen,
fundadores da APRO, e recentemente, o biólogo Ivan Sanderson e Joseph
Allen Hynek, estes últimos vítimas de um raro tipo de câncer cerebral.
Mais preocupante ainda é saber que esses tipos de doenças podem ser
provocadas artificialmente por meio de produtos químicos, vírus de diversas
espécies e raios pulsantes – segundo o investigador norte-americano Cope
Schelhorn. O câncer também pode ser provocado por contaminação
radioativa, que age fulminantemente, sem dar tempo a tratamento ou
cirurgia. Ao contrário do que muitos imaginam, considerando o Brasil um
país tranqüilo, onde “não acontecem essas coisas”, podemos dizer que
infelizmente aqui também elas ocorrem. Disfarçadamente na maioria das
vezes, acidental ou evidentes noutras, essas ocorrências, de fato, têm
acontecido. Algumas mais ligadas à ação da inteligência estrangeira na área
das pesquisas científico-espaciais. E tudo indica (apesar dos desmentidos)
que elas estão diretamente ligadas à área da Ufologia. Vamos relacioná-las
começando pela que esteve, provavelmente, ligada à espionagem e dentro
do rol das mortes misteriosas que citamos neste capítulo.
A morte do tenente coronel José Alberto do Amarante, de 41 anos de
idade, diretor do Centro Técnico Aeroespacial da Aeronáutica Brasileira
(CTA), em 2 de outubro de 1981 e considerado por muitos como um dos
maiores responsáveis pelo andamento da pesquisa nuclear no Brasil, foi
atribuída a um câncer de medula (leucemia) que o exterminou em apenas 10
dias – e ainda não devidamente esclarecida. Não venham alegar que podia
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estar doente há mais tempo porque militares da ativa fazem check-up periodi-
camente, apesar das investigações realizadas pelo Centro de Informações e
Segurança da Aeronáutica (CISA). Segundo sua viúva, V. A., o oficial chegou a
comentar com ela de que vinha sendo seguido e que já informara a esse
respeito aos serviços de segurança da FAB pouco tempo antes de morrer. Não
foram realizadas medições de radioatividade no carro do Amarante, embora
se encontrassem estranhos resíduos escuros dentro do veículo e embaixo do
seu banco. Por fim, quando o cadáver foi exumado para seu traslado ao Rio de
Janeiro, foram constatados sinais de violação na sepultura.
Qualquer coisa que intentemos acrescentar ao aqui exposto não
passaria de mera especulação. Apenas posso dizer que são fatos que mere-
cem toda a atenção e uma cuidadosa análise. Sobre a segunda morte
brasileira no rol das misteriosas, encontra-se a deste homem que embora
tenha falado bastante nos bastidores, o que aqui vou escrever é por minha
conta e arrisco, já que todas as bocas se fecharam sintomaticamente,
repetindo uma explicação simplória e um tanto absurda, mas revelando-se
como se fosse um bem de cunho pessoal guardado secretamente. Pode até
sê-lo, e ficarei muito chateado se algum dia descobrir que estou completa-
mente enganado e não me restará mais do que assumir. Entretanto, gostaria
que nada disso tivesse acontecido.
Desde o momento em que vi esta figura ímpar do coronel Uyrangê
Hollanda no programa Fantástico, da Rede Globo, falando coisas “impensá-
veis” na boca de um militar, passei a admirá-lo por sua coragem, almejando
conhecê-lo e parabenizá-lo durante o I Fórum Mundial de Ufologia, em
Brasília. Não vou me estender sobre seus depoimentos narrados magistral-
mente nas edições 54 e 55 da Revista UFO e através do vídeo comercializado
pela Associação Fluminense de Estudos Ufológicos (AFEU). Apenas quero
visualizar certos fatos que não podemos ignorar nem empurrar para baixo do
tapete como se nada tivesse acontecido.
Para avaliar melhor minhas impressões sobre ele, consegui manter uma
longa e agradável conversa com um ex-subordinado seu – ainda na ativa e por
esse motivo não irei citar o nome –, que no primeiro encontro parecia vibrar de
puro orgulho e respeito ao falar no coronel Hollanda e narrar alguns fatos
pitorescos da sua vida durante o tempo em que viveram juntos em uma base
aérea. Uma semana depois da noite agradável, nos encontramos novamente
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Verdades que Incomodam
durante um evento social, e desta vez, ao puxar o assunto, tive que dar a triste
notícia que me tinha sido transmitida por telefone horas atrás. Ele ficou transfi-
gurado, sério, como se tivesse recebido um tapa na cara, e permaneceu
calado por alguns momentos.
Contei os poucos detalhes que conhecia sobre o acontecido e ele ainda
pediu para que eu confirmasse, e respondi: “Olha, só posso esperar que me
encontre em breve com outros colegas em Brasília, porque há de convir que
a esta altura do jogo não posso me arriscar nem arriscar a pele de outras
pessoas perguntando por mais detalhes pelo telefone...” Confesso que ao
dizer isso esperei até uma censura ou crítica da parte dele, pelo que implicita-
mente sugeriam minhas palavras, mas não foi assim. Ele olhou fixamente nos
meus olhos e mexeu levemente a cabeça, como que concordando plenamen-
te com meus pensamentos. “Informe-me se souber alguma coisa”, disse,
encerrando a conversação.
Depois eu soube, e consegui apurar através de outras fontes, que no dia
anterior ao depoimento do coronel ao Fantástico e também à Rede Manchete
foi acertado que não seria efetuada nenhuma chamada especial para o pro-
grama citando o assunto, para evitar que alguma interferência estranha ou
mandado de segurança censurasse ou cortasse a matéria, em parte ou na
íntegra, o que felizmente foi conseguido. O impactante depoimento do
coronel Hollanda mencionava as pesquisas sigilosas da FAB no sul do Pará
durante vários meses na chamada Operação Prato, afirmando que existiam
filmes e fotografias que ele próprio teve o privilégio de ver cara a cara. A matéria
foi um sucesso no Brasil e no exterior, já que através destas duas redes de tevê,
milhões de pessoas tomaram conhecimento dos fatos.
No dia seguinte, conforme apuramos, dois ou três oficiais da FAB e do
Serviço de Inteligência da Aeronáutica (A-2) visitaram o coronel Uyrangê
Hollanda em sua casa. Não sabemos o teor da conversa, mas transpirou a
notícia de que ele teria sido proibido de fazer novas declarações e provavel-
mente ameaçado. O coronel teria replicado, dizendo que já não fazia mais
parte do quadro de oficiais (estava reformado desde 1992), e que já tinha
dado à Aeronáutica toda a fidelidade e obediência durante todos aqueles
anos em que nela permaneceu ativo e atuante.
Após a publicação da primeira parte de sua entrevista completa à
Revista UFO, aconteceu sua morte, noticiada discretamente apenas no
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nossa mente agora ou em algum dos nossos ancestrais, por algo ou alguém
de quem somos herdeiros, parentes ou simplesmente cobaias de seus labora-
tórios. E o pior de tudo é que às vezes, quando algumas da cobaias ameaçam
se sublevar, vem outra da sua própria espécie para nos sufocar ou caçar...
Observações
No currículo de um dos homens que mais assustaram os militares
americanos, o professor James McDonald, encontramos possivelmente a
explicação para tanto medo. Alguém deixaria de acreditar nele conhecendo
sua trajetória? Ele é bacharel em Química (Universidade de Omaha, 1942),
mestre em Meteorologia (MIT, 1954) e Ph.D. em Física (Universidade Estatal
de Iowa, 1951). Em 1954, fez parte do Corpo de Investigadores da Universi-
dade do Arizona. Participou do Projeto Físico sobre estudo das nuvens na
Universidade de Chicago (1953/54). Tornou-se professor assistente de
Física na Universidade de Iowa (1950/53). Formou parte da Inteligência
Naval durante a 2ª Guerra Mundial (1942/45). Era membro, entre outras
instituições, da Sociedade Meteorológica da Associação Americana para o
Progresso da Ciência e da Sigma XI, além de conselheiro de Ciências Atmos-
féricas pela Fundação Nacional de Ciência. Membro do Projeto Stormfury,
da Marinha Americana e da Academia Nacional de Ciências (ANS), na equipe
de controle e modificação do tempo. Era casado, pai de 6 filhos e nascido em
Duluth, Minnesota, em 1920.
No caso da morte do doutor Olavo Teixeira Fontes, temos uma evidência
durante uma visita de dois homens, provavelmente da Marinha norte-
americana, que a une à morte de dois pesquisadores norte-americanos, Jim e
Coral Lorenzen. O doutor Olavo Fontes, baiano ilustre formado em Medicina
pela Faculdade de Rio do Janeiro, se especializou em gastroenterologia.
Casado, pai de 7 filhos, faleceu em 9 de maio de 1968. Apaixonado pela
Ufologia, era membro da APRO, onde colaborou por 11 anos. Nas suas
andanças ufológicas teve a oportunidade de pesquisar um dos casos mais
explosivos do Brasil: a abdução de Antônio Vilas Boas em outubro de 1957.
Teve em suas mãos um dos fragmentos do UFO que explodiu na praias de
Ubatuba no mesmo ano, conseguindo fazer análise dos pedaços de metal nos
Estados Unidos e no Brasil, revelando os laudos de magnésio em estado de
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Verdades que Incomodam
pureza da ordem de quase 98%, o que demonstra que não foi usinado na Terra,
já que aqui, com nossa tecnologia, seria impossível obter tal grau de pureza...
Em 27 de fevereiro de 1958 enviou uma carta para a APRO contando da
visita que recebera de dois indivíduos que se identificaram como sendo do
Serviço Secreto da Marinha dos EUA. Entre outras coisas, os mesmos disse-
ram a ele que sabia demais sobre coisas que não devia saber e que a posse de
fragmentos de um UFO poderia ser perigosa. Também disseram-lhe que o
governo norte-americano possuía alguns UFOs e corpos de humanóides, e
que o sistema de propulsão dessas naves criava um campo eletromagnético
muitíssimo poderoso, de alta voltagem alternante e oscilante que provocava
um efeito gravitacional ainda não compreendido.
Acrescentaram que os Estados Unidos e a Grã Bretanha haviam feito um
acordo secreto com os aliens em troca de tecnologia – e o memorando de
Dorothy Kilgallen, em 1955, falava de algo parecido, por não dizer igual.
Falaram também que os EUA haviam perdido muitos aviões na tentativa de
derrubar UFOs e que os ETs teriam utilizado uma espécie de feixe de luz para
desintegrá-los no ar: uma espécie de raio que parecia ser ultra-sônico e,
portanto, teriam o poder de desfazer a coesão molecular de qualquer estrutura
metálica. Por último, afirmaram que a população mundial não podia saber
nada a esse respeito e que o sigilo haveria de ser mantido a qualquer custo,
mesmo que tivessem que usar da violência. O doutor Fontes, a exemplo do
que vitimou o casal Lorenzen, também veio a falecer do mesmo problema dos
anteriores: câncer – que o levou em curtíssimo tempo, pouco depois desta
entrevista. Trágica coincidência? Acaso?
Entre outras coisas, fala-se – nessa mesma entrevista – que um satélite
de grandes dimensões poderia alimentar a força de vários discos. Nessa
época foram detectados, observados e fotografados corpos celestes de
grandes proporções orbitando a Terra e a Lua. O astrônomo Clyde Tomba-
ugh participou das investigações confirmando os fatos [Ver capítulo Os
Prenúncios do Contato].
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Capítulo 7
Acidentes Aéreos
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uantos acidentes aéreos ficam sem solução – aparentemente – ou as
conclusões dos peritos e especialistas jamais chegam até o nosso
conhecimento! Não que não existam acidentes. Infelizmente, eles
acontecem e são muitos em qualquer parte do mundo, mas não são deles que
queremos falar. Sobre esse outro tipo de acidentes existem muitas notícias que
os “quase acidentes” nos fizeram perceber: uma realidade por trás de matérias
banais e/ou sensacionalistas de catástrofes provocadas por loucos, suicidas e
terroristas. Estamos nos referindo aos acidentes ou quase acidentes provoca-
dos por UFOs, propositadamente ou não – ainda não sabemos. Para isso
vamos começar por esses últimos.
Situar este fenômeno num retrospecto seria uma tarefa árdua e
enfadonha, com listagens extensas. Por isso, daremos apenas uma pince-
lada inicial e depois comentaremos com maiores detalhes fatos mais
próximos. Na década de 50, quando estavam se intensificando as apari-
ções de UFOs em todo mundo, aconteceram também muitos acidentes
misteriosos. Como a tecnologia aeronáutica não era tão evoluída como
nos dias de hoje, e também as investigações não eram tão minuciosas,
muitas coisas passaram desapercebidas e acabaram entrando no rol dos
acidentes por causas desconhecidas. Outros foram ocultados nos porões
da desinformação e do sigilo...
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Caso Mantell
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Caso do Vôo 19
Um verdadeiro clássico dos acidentes de aviões e considerado misterioso
é o da Esquadrilha 19, no Triângulo das Bermudas, que levou consigo 5 TBM
Avenger, um hidroavião Martin Mariner e 27 tripulantes. O porta-aviões Solo-
mous ajudou nas buscas com 30 aviões, e até aeronaves inglesas participaram
das buscas que resultaram num total de 100, mais 21 barcos e 12 grupos
terrestres nas regiões costeiras, infrutiferamente. A lista é enorme e impossível
de transcrever, sendo que apenas como indicação citaremos alguns poucos
casos históricos para depois aprofundar mais nos anos recentes.
Em 2 de maio de 1953, um jato inglês Comet com 43 passageiros caiu
em chamas. O Ministério Britânico do Ar concluiu a investigação, tendo
declarado no relatório: “Colisão com um UFO...” Em 23 de novembro de
1953, um jato F-89 Scorpion, da Força Aérea Canadense, pilotado pelo
tenente Felix Moncla e levando como radarista o tenente Wilson, decolou
para interceptar um UFO sobre o Lago Superior. Na tela do radar da Base,
os dois ecos (UFO e avião) apareceram bem claros e viu-se quando ambos
pareceram convergir para um determinado ponto até se fundir num único
ponto, e a seguir apenas um, maior, continuou voando até desaparecer do
alcance do radar.
Ainda nesse ano, um major da reserva da USAF, residente em Cincin-
natti, EUA, relatou para um superior da supervisão do Ground Observer
Corps (GOC), de Florestville, que a Força Aérea estava perdendo em média
um avião por dia para os UFOs. Durante a onda ufológica americana de
1955, um major da ativa comentou com um pesquisador: “O que nos
preocupa é o que está acontecendo com nossos aviões.”
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Caso do U2
Em 29 de julho de 1966, ocorreu um fato bastante sugestivo envolvendo
um avião militar de espionagem dos EUA. Às 05:30 h da manhã daquele dia, o
avião espião U-2, pilotado pelo capitão Robert A. Hickman, decolou da base de
Barksdale, em Louisianna, EUA, para mais um vôo de reconhecimento sobre a
ilha de Cuba. Sobrevoou a área a 23.000 m de altitude, longe dos mísseis
cubanos e dos interceptadores Mig-15 e Mig-17, que poderiam subir no
máximo até 12 mil metros. O aparelho preto da CIA deveria tirar fotografias da
região de Cuba até atingir o ponto designado para mudar de direção e regres-
sar à sua base, concluindo mais um vôo de rotina. De repente, as comunica-
ções pelo rádio cessaram e as telas de radar americanas acusaram a presença
de algo sólido acompanhando o U-2.
Os radares de grande alcance da Base Aérea de Albrook, no Panamá,
confirmaram a presença do intruso junto do avião e também que o mesmo
não mudara o rumo como estava previsto, de forma que se tivesse acontecido
algo grave com o piloto, o avião prosseguiria voando em linha reta até esgotar
o combustível. As comunicações via rádio permaneciam interrompidas e nada
poderia ser feito, a não ser esperar pelos acontecimentos. O avião prosseguiu
voando até que, já sobre o território colombiano, oscilou e mergulhou para o
solo, desaparecendo na selva amazônica. Enquanto isso, o UFO tinha se
afastado momentos antes do U-2 cair, embora não possa se afirmar – pelo
menos categoricamente – que o UFO tenha tido participação direta na queda
do aparelho americano e na morte do seu piloto.
Mais tarde, os restos do avião e seu infortunado tripulante foram achados,
assim como a preciosa máquina fotográfica, com ajuda do governo de Bogo-
tá, sendo tudo levado para o EUA. Restam apenas muitas perguntas e dúvidas.
Se o capitão Hickman estivesse vivo quando apareceu o UFO e se este foi
culpado pela pane do avião, o piloto teria tirado o equipamento fotográfico
para fora da aeronave antes de se ejetar. Além disso, o misterioso objeto que
acompanhou o avião era realmente uma nave extraterrestre? Um míssil
inimigo não poderia voar na velocidade do avião (800 km/h), seria lento
demais. E por fim, os resultados do exame dos destroços do aparelho e da
autópsia do corpo do piloto nunca foram divulgados, permanecendo nos
arquivos como mais um caso confidencial ou top secret...
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Rodval Matias
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Rodval Matias
va de ver mais de perto uma dessas aparições, observou quando um UFO
luminoso puntiforme estava parado no céu e desceu alguns metros para deixar
passar um avião comercial – que não pode ser identificado. A seguir, saiu em
disparada, ultrapassando a aeronave e regressando então em rota de colisão,
evitando o choque no último instante. Aparentemente, o avião de passageiros
não alterou sua rota.
Depois, nesse mesmo ano, temos uma grande tragédia acontecida nos
Estados Unidos durante o vôo 800 da TransWorld (TWA), que partia de Nova
York com destino a Paris. Era dia 17 de julho e o Jumbo (Boeing 747) desta
mesma companhia se encontrava voando a menos de 100 km do Aeroporto
de Nova York, a uma altitude de apenas 4.200 m. De repente, explode inexpli-
cavelmente e cai no oceano, transformando-se em fragmentos de 15 m – era
um avião de 70 m de comprimento e 200 toneladas de peso. Bomba a
bordo? Míssil terrorista? Ou ainda, míssil de um navio norte-americano que
fazia manobras na área, disparado por engano? Inúmeras perguntas e
muitas teorias, mas nenhuma resposta oficial. E então aparecem testemu-
nhas que presenciaram a tragédia.
A senhora Linda Kabot, que mora em Long Island, teria fotografado ou
filmado em vídeo os instantes que precederam a explosão e entregue as provas
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Capítulo 8
Os Ufonautas
J
á se falou, e muito, sobre os chamados ufonautas: greys que abduzem,
violentam, mutilam e até matam alguns seres humanos em estranhas
experiências genéticas ou biológicas, ou ainda derrubam aviões, quei-
mando-os com raios. Será que são todos assim e que o mito dos visitantes
amistosos – nossos irmãos do Cosmos, das mensagens espirituais e altruístas,
de alienígenas famosos como Ashtar Sheran, Kabalá, Karran, os anjos adams-
kianos e outros mais – são ilusões que na verdade não existem, a não ser nos
devaneios oníricos das prováveis testemunhas e contatados? Devemos ficar
apavorados pensando que a qualquer instante podemos ser vítimas de um
ataque mortal? Claro que não. Mas nesse caso, devemos ser muito mais
cautelosos, principalmente porque não poderíamos pedir certidão de bons
antecedentes aos estranhos visitantes...
Mas voltando a falar sério, esse é um assunto que merece toda nossa
atenção ao investigá-lo, para podermos analisar, evidentemente, com o
máximo de isenção as informações de que dispomos. Por enquanto, é a
única forma de poder raciocinar sem paixões nem fanatismos, com toda a
objetividade possível, colocando sempre em nossa mente ou no papel os
dados positivos e negativos.
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beram que a nave estava se desviando mais de 170 km da sua rota de entrada
na atmosfera terrestre. Este chamado corredor de entrada deve ser cuidadosa-
mente controlado, porque se a nave chegar num ângulo de reentrância muito
aberto, pode ricochetear nas camadas superiores da atmosfera e se perder
definitivamente no espaço. Por outro lado, se o ângulo for muito fechado, a
velocidade de penetração é muito maior e a nave pode se incendiar pelo atrito
com as moléculas do ar.
Depois de momentos de muita tensão, conseguiram se realinhar com a
Terra e horas depois, ‘amerissavam’ no Pacífico, em 17 de abril de 1970,
exatamente na hora planejada. Foi a nave que mais perto pousou (no mar) dos
navios de resgate, se comparada com suas antecessoras, e com água e
oxigênio sobrando para pelo menos mais três horas. Que poderíamos pensar
desta história? Foi apenas um belo romance, como o filme que foi primorosa-
mente realizado, com direito a um happy end hollywoodiano, ou deixou
muitas coisas escondidas a sete (ou setenta) chaves pelos militares?
Se os diálogos transcritos acima são verdadeiros – e são muitas as evidên-
cias que nos levam a acreditar nisso –, quem foi que ajudou nossos astronau-
tas no espaço quando já não tinham mais chances de sobreviver? Será que os
ufonautas, ETs, aliens, EBEs ou do jeito que você preferir chamá-los, sentem
alguma coisa por nós ou se preocupam com a Humanidade como um todo,
ou apenas cuidam dos seus interesses? É muito difícil responder essa pergun-
ta que muitas vezes as pessoas nos fazem. Principalmente porque não há
nenhuma possibilidade de saber como, porquê, o que pensam, qual sua linha
de raciocínio, suas noções de ética e moral tal como as conhecemos. Iria mais
além dizendo que não é apenas difícil, mas impossível saber o que poderemos
esperar do contato direto com eles.
Evidentemente, partindo de um raciocínio simplista, poderíamos
argumentar que se os extraterrestres que nos visitam fossem hostis ou
desejassem nos fazer mal, invadir, nos subjugar, já o teriam feito, posto que
tudo indica que eles estão nos visitando ou observando há muitos séculos,
não de 50 anos atrás. Sua tecnologia lhes daria condições mais que sufici-
entes para conseguir o domínio total na hora em que bem entendessem.
Não por isso devemos incorrer no erro de achá-los anjos ou mensageiros
divinos, enviados dos deuses. Sob esse aspecto, sabemos o que poderia
acontecer só com uma olhada em nossos livros de História...
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B C
D
Ilustração Alberto Romero
F G
E
(A) O alien visto por Roy. (B) O alien visto por Betty e Barney Hill. (C) A estranha
mulher “louva-a-Deus” de Whitley Strieber. (D) O ET que abduziu a senhora
Becker. (E) A mulher robô do Caso Taí. (F) Karran, um dos raptores de Bianca e
Hermínio Reis. (G) A mulher que teve relações com Vilas Boas.
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Acima, dois aliens do tipo grey (cinza), macho e fêmea com 1,15 e 1,50 m de
altura. Ambos têm vestimentas inteiriças de cor branca. Azul escuro é usado
para operações noturnas, segundo Betty Andreasson. Abaixo, dois seres
pequeninos com aspecto de bebês de cerca de 30 ou 40 cm de altura.
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nação alienígena que nos visita. Há muitas possibilidades de que sejam várias,
com diferentes entidades que, provavelmente, possuem diversas intenções e
interesses, que podem estar – entre elas – muito ou pouco evoluídas. Por
exemplo, no caso da célebre abdução de Travis Walton, o lenhador americano
que passou 5 dias em poder dos seus capturadores, os conhecidos greys –
vilões das abduções –, e viu no seu desespero (enquanto queria pedir socorro)
um outro tipo de alienígena. Esse outro extraterrestre era do tipo humano-
angelical loiro, de tez bronzeada e longos cabelos castanhos, que se limitou a
olhá-lo com indiferença, como quem olha para um camundongo que se
debate num laboratório sem dar-lhe maior atenção.
Além disso, evolução técnico-científica não significa necessariamente
evolução ético-moral. A esse respeito, basta lembrar quantos extraordinários e
inteligentíssimos cientistas terrestres se dedicam a criar armas convencionais
ou químico-bacteriológicas cada vez mais letais, além de nucleares capazes de
banir o homem da face da Terra. E quantos desses cientistas se dedicam a
encontrar meios de melhorar a saúde e a fome do mundo. E estamos falando
de indivíduos de uma única espécie: a humana. Se aceitamos trabalhar a
hipótese de que várias raças alienígenas estão chegando – ou já o fizeram – e
dentro da linha de pensamento acima sugerida, como estabelecer um com-
portamento padrão que sirva a todos eles por igual? E não estou dizendo que
todos sejam ruins para nós, mas apenas jogando no papel das múltiplas
possibilidades e variantes que deveríamos analisar para tentar dizer algo, com
um mínimo de embasamento.
Vamos analisar alguns depoimentos de abduzidos e contatados que, na
sua maioria, pareciam nos sinalizar com um cuidado todo especial dessa raça
para conosco e para o nosso planeta. Um deles diz em seu depoimento que os
seres lhe mostraram uma campina cheia de vida, mas que havia uma grande
bolha escura que iria cair sobre tudo isso. Essa bolha é uma grande massa de
água que os seres alegam que irá cair sobre o planeta Terra, matando todos os
seus habitantes. E disse mais: que os seres humanos agem destrutivamente
com seu planeta e que não confiam em nossa inteligência.
Um abduzido de Costa Rica descreve com detalhes dramáticos as
imagens que ele e outras 15 pessoas que se encontravam na mesma nave
foram obrigados a ver numa espécie de tela. Um grande corpo celeste se
aproximando da Terra e caindo no mar. A onda levantada pelo impacto faz a
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invisíveis. Outras vezes, parecem ser uma bola de luz que atravessa portas e
paredes, reassumindo a seguir sua forma humanóide e interagindo conos-
co. Quando se processam abduções, tais seres levam as pessoas “em corpo
astral” e junto com elas atravessam muros ou telhados...
Observações
Com respeito à preocupação dos alienígenas com a espécie humana,
temos um exemplo na Bahia de um caso pesquisado pelo ufólogo Emanuel
Paranhos, da Sociedade de Estudos Ufológicos de Lauro Freitas (SEULF).
Ele cita o fato ocorrido com Maria Margarida, próximo à cidade de Antas,
interior do estado. Esta senhora estava grávida de oito meses quando num
fim de tarde, em novembro de 1982, pediu à empregada para trazer uma
balde com água da fonte – distante uns 20 metros da casa. Quando a moça
saiu para o quintal, se desesperou ao ver uma grande “bacia de alumínio”
com luzes pulsantes lilás e verdes, que se dilatavam na medida em que a
nave se aproximava.
A observação levou mais de 30 minutos e todos estavam abismados
observando o fenômeno, quando dona Maria teve a intuição de que alguém
queria se comunicar, embora não visse nenhum indício de tripulantes. Logo
após isso, começou a conversar com seres que, em sua opinião, deviam estar
escondidos no interior da nave temerosos de que algo de ruim pudesse lhes
acontecer. Pediu então que se manifestassem de alguma forma, e ao sinalizar
com uma lanterna, foi correspondida.
Em continuação, pegou uma máquina fotográfica, mas teve que deixá-la
de lado em solicitação dos ETs. Sentia o som das palavras dentro de seus
ouvidos e após alguns minutos, nos quais insistiu bastante para que eles se
aproximassem, o UFO começou a fazê-lo lentamente, pedindo a ela que não
se abalasse que se mantivesse calma. Ao chegarem mais perto, a emoção foi
tão forte que suas pernas estremeceram e o coração disparou. Isso era incon-
trolável e por três vezes consecutivas a reação se repetiu.
No momento em que Maria se alterava o UFO se afastava, voltando a
aproximar-se quando se acalmava, até que os seres desistiram de vez
dizendo que, por ela estar grávida, não seria possível manter um contato
mais aprofundado. Afinal, o bebê poderia correr risco de vida, assim como
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Capítulo 9
Abduções Alienígenas
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omeçamos a escrever este capítulo sabendo, antecipadamente, que
estamos pisando em terreno pantanoso. Tudo é muito subjetivo e a
qualquer momento corremos o risco de escorregar, nos afundando
em nossas próprias convicções. Mas mesmo assim vamos tentar esclarecer
– pelo menos superficialmente – o que acontece nesta área da pesquisa
ufológica. Nosso trabalho, como já dissemos em algumas ocasiões, é muito
dedutivo e analítico, com aplicação de alguns conhecimentos básicos de
Psicologia. Contar com a colaboração de estudiosos da área de saúde
mental que aceitem ao menos falar ou discutir este assunto é extremamente
difícil – pelo menos em nosso Estado, a Bahia.
Quando procuramos um desses profissionais, ele esclareceu, antes de
mais nada, que teria que considerar uma conversa desse tipo como uma
consulta. Posso até precisar de seus serviços em nível pessoal, quem sabe?
Mas não é esta área que me interessa neste momento. Creio que, como eu,
muitos outros pesquisadores sérios passam pelas mesmas dificuldades. E
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nha que se fazem presentes ao se lembrar que ele teve alguma espécie de tubo
inserido em seu pênis. Após uma descarga de energia nos testículos, uma
intensa ejaculação é provocada. É comparável ao despendido em três ou
quatro cópulas normais, resultando assim num desconforto muito intenso.
Essas características são as mais comuns. Outras, altamente traumáti-
cas, são as intrusões físicas sem distinção de sexo ou idade, por intermédio de
sondas via retal. Segundo explicações dadas pelos ETs às suas vítimas, tal fato
ocorreria “…para verificar se por dentro está tudo bem e em ordem.” Mas
como dizíamos, tudo é tremendamente confuso e contraditório. Aparente-
mente, entre os componentes de alto grau de estranheza estão o aparente
domínio das viagens mentais, tanto por parte dos ETs como dos abduzidos,
interpretação dimensional, outras realidades físicas, sensação de vivências
passadas (teoria reencarnacionista) como alienígenas, além da aparente
facilidade dos aliens mudarem suas formas e até se tornarem invisíveis ou fazer
ver aos terrestres o que eles querem que vejam. Estes seres também deixam
mensagens de cunho espiritualista e conselhos de fundo moral e ecológico.
Essas mensagens são transmitidas por telepatia ou são mostradas imagens
em telas que parecem uma espécie de televisão.
Em algumas delas aparecem cenas de um holocausto nuclear mostran-
do milhões de vítimas, áreas devastadas, ondas gigantescas arrasando
cidades, além de terremotos e incêndios. Tudo parece tão real que algumas
pessoas não resistem, desmaiam, gritam ou choram convulsivamente duran-
te as regressões. Dá até a impressão de que os aliens são verdadeiros sádicos
ou apenas fazem testes para estudar nossas reações, ante circunstâncias
altamente estressantes. Ou ainda tentam nos conscientizar, numa espécie de
tratamento de choque, mostrando-nos o que estamos fazendo com nosso
planeta. Isso sem contar que, aparentemente, os alienígenas têm meios de
manipular a matéria, tempo e espaço, tal como os conhecemos e num com-
pleto desrespeito às nossas teorias científicas e até às de Einstein...
As características dos processos de abdução são muitas e uma mais
complexa que a outra. Para quem quiser se aprofundar mais, sugerimos a
leitura do livro Abduções, de John Mack, e Os Observadores, de Raymond
Fowler – ambos da Educare Brasil. Há também a obra Intruders, de Budd
Hopkins [Editora Record], e Transformadores de Consciência, da doutora
Gilda Moura [Editora Atheneu Cultural]. Entre os casos de abdução, quere-
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de sangue de dois pontos de seu queixo (cujas marcas duraram um ano) e ter
concretizada uma cópula com ereção com uma alienígena. Após tudo isso,
como se não bastasse, a vítima ainda vomita violentamente por causa de
algum tipo de gás que penetrou no recinto. A fêmea, de apenas 1,35 m de
altura, no final da conjunção, saiu do recinto na hora em que os encapuzados
abriram a porta, sorrindo para Vilas Boas. E após sinalizar para ele o seu
ventre, apontou para as estrelas, aparentemente significando com isso que
estava levando um filho dele para o Cosmos. Algumas versões posteriores,
embora sem confirmação, dizem que muitos anos depois o ex-agricultor,
que se transformara em advogado, teria sido novamente abduzido e conhe-
cido o suposto filho gerado naquela noite.
Temos aqui uma forte evidência de tentativa de miscigenação racial por
parte de tais seres, procurando uma cria híbrida, coisa que nos últimos anos
ficou claro que precisam ou se interessam. Através desse processo os alieníge-
nas obteriam esperma e óvulos humanos nas abduções da forma mais científi-
ca ou cruel, e com isso desenvolveriam os fetos resultantes dessa experiência
em úteros artificiais. O caso Vilas Boas não foi o único ocorrido no Brasil,
porém o que nos interessa analisar são as conseqüências e motivos que o
levaram a esta situação. Em diversas oportunidades os aliens revelaram à
famosa abduzida Betty Andreasson Luca, “…que colhiam as sementes de
todos os animais terrestres, incluindo o homem, para que a espécie não
fosse perdida, face à possibilidade do homem tornar-se estéril e desaparecer
da face da Terra. Além disso, também disseram que precisavam da semente
porque suas fêmeas – devido a um problema genético – estariam sofrendo de
um estreitamento da bacia, impedindo-lhes engravidar.” E ainda que “essas
crianças híbridas seriam a base de uma nova Humanidade que povoaria a
Terra, herdando características de ambas as raças [Fonte Os Observadores,
de Raymond Fowler, Educare Brasil].”
Antes de todas estas experiências genéticas que tomamos conheci-
mento, parece que os alienígenas já procuravam obter suas crias híbridas há
muito tempo atrás. Desde o início do século, e talvez muito antes, acontece-
ram fatos que sinalizaram para essa possibilidade, pelo menos dedutiva-
mente. Muitos navios apareceram à deriva nos oceanos, sem ninguém a
bordo. Talvez o mais famoso seja o Maria Celeste, onde foram encontrados
alimentos ainda quentes no fogão ou sobre a mesa, como se o fato tivesse
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esquecer suas origens, tendo-se tornado leais aos seus novos irmãos ou
proprietários. Muita loucura? Talvez. Em todo caso, alguém pode oferecer-nos
uma sugestão melhor? Claro que não temos prova alguma disso que coloca-
mos aqui, mas possuímos o sentimento de não estarmos demasiadamente
errados. E por fim, existem muitos abduzidos que afirmam que os aliens lhes
explicaram que também são extraterrestres em corpos humanos – como um
dos casos apresentados no livro do doutor John Mack, já citado, que chega a
descrever como um ET mergulhou no corpo que estava sendo deixado pelo
seu antecessor.
Evidentemente, é impossível – a não ser que enveredemos pela ortodoxia
radical da Ciência – dizer ou criticar o aqui colocado. Em todo caso, espero que
sirva para meditar mais e possamos analisar esses fatos com um mínimo de
isenção, analisando se essas teorias são viáveis ou não, lógicas ou ilógicas, sem
é claro esquecer que não sabemos exatamente o que ou como pensam os
aliens, sentem ou o que pretendem de nós. O que parece é que eles têm algum
projeto a nosso respeito, e que, se não me engano, irão levá-lo adiante a qual-
quer preço, com nossa colaboração ou sem ela. Isso pode ser notado no livro
Comunhão, do escritor norte-americano Whitley Strieber. Nele, o autor mostra
o que pode sintetizar ou representar o que a maioria desses escolhidos privilegi-
ados ou vítimas aleatórias parecem sentir. “As pessoas que tiveram contato
com os visitantes os qualificam como figuras pequenas e desagradáveis,
com olhos que parecem fixar o mais fundo possível a parte principal do ser. E
aqueles olhos estão pedindo, talvez até exigindo algo. Seja o que for, é mais
do que uma simples informação. O objetivo não parece ser o tipo de inter-
câmbio claro e aberto que nós esperamos. Eles querem muito mais. Parece-
me que procuram o que há de mais íntimo em nossa alma: a comunhão.”
Experiências Genéticas
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tres. Há quantos anos fomos surpreendidos por doenças que se alastram sem
controle: AIDS, Ébola, etc? Dá para perceber o que eu quero dizer? Posso ser
mais um no meio de 10 milhões de abduzidos no mundo inteiro. Como ser
humano e supostamente inteligente, acredito na pluralidade dos mundos
habitados, que assim como existem milhares, muitíssimo mais adiantados
que nós – tecnologicamente falando – existem outros milhões que estão em
nosso nível e outros atrás de nós. Muito bonito e politicamente correto. Mas
não é bem por aí. Adiantamento tecnológico não significa necessariamente
evolução moral ou ética, sendo a recíproca verdadeira. Assim como seus
conceitos de ética e moral podem não ser iguais aos nossos, se é que existem,
como utopicamente achamos que deva ser.
Seria fantástico poder ver, conhecer ou nos integrar com seres do espaço,
que talvez tenham muito a nos ensinar. Mas a que preço? Será lícito querermos
dar esse pulo no ar sem a rede de proteção ou seria mais sensato dar um passo
de cada vez? Claro que, sendo assim, quem está dando o passo para dentro do
nosso quintal são eles, e não podemos impedi-los se forem prejudiciais a nós.
Resta a esperança de que o Supremo Criador esqueça nossa lógica dúvida e de
repente sejam os ETs enviados dele querendo fazer com que arrumemos a
bagunça que estamos realizando no planeta que nos deu por casa e que tanto
o maltratamos. Por último, deveríamos perguntar e esperar uma resposta
sincera de quem seja o responsável: a quem interessa ou prejudica a revelação
ou ocultação destes fatos?
Se por um lado devemos reconhecer – levando em consideração os
pontos negativos desta situação – o sigilo dos poderes governamentais, como
precaução para evitar o tão propalado temor do desencadeamento de pânico
generalizado e suas trágicas conseqüências e efeitos em todos os seguimen-
tos da sociedade, podendo levar à anarquia e falência todas as instituições, por
outro lado sabemos – e é exatamente isso que nos preocupa mais – da impo-
tência e incompetência para fazer qualquer coisa de positivo por parte das
autoridades, face à situação que está muito provavelmente fora de controle.
Estas palavras incomodam, eu sei. A mim também, mas acho que fingir
que nada acontece não adianta. E pelo menos alguém tem que fazer ou dizer
algo. Ficar calado e lastimar é atitude de covarde. Mas deixando o desabafo de
lado, analisemos outra variante da situação que o estudo das abduções nos
propicia. Se existisse outra alternativa além da eterna dualidade entre o bem e o
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mal, mocinho e bandido, luz e sombra, anjos e demônios? Por exemplo, temos
ETs praticando as abduções, mutilando pessoas e animais, criando seres de
pesadelo nos subterrâneos da Base de Dulce e outras coisas mais que esca-
pam à nossa compreensão, em troca de migalhas tecnológicas. Outro tipo ou
dissidência dos greys querem nos ajudar fazendo curas, nos protegendo dos
outros, induzindo-nos a repensar em nossa vida particular e na situação do
planeta, nos engajando em campanhas ecológicas e se preocupando com os
destinos da Terra e da Humanidade.
Parecem existir outros tipos de aliens, em tudo semelhantes a nós,
apenas mais altos e belos e que parecem comandar os pequenos greys que,
em determinadas circunstâncias, se mostram totalmente indiferentes [Vide
caso de Travis Walton]. Agem como um cientista que olha para um macaco.
Alguns dizem que estes seres são os que de fato comandam as abduções. Já
outros, de linha espiritualista, os descrevem como extremamente bondosos
e preocupados conosco – verdadeiros arautos dos novos tempos. Betty
Andreasson os coloca próximos do Criador, num plano de grande espirituali-
dade. Talvez em outra dimensão.
As outras dúzias de alienígenas descritos se encontram num plano muito
mais tênue e sutil. Embora possam influenciar de alguma maneira os homens,
não poderiam interagir no plano físico. Temos, para completar, o caldeirão de
hipóteses, as mensagens messiânicas que aparentemente são uma constante
na maioria dos casos de abdução e as revelações de que muitos de nós sería-
mos descendentes deles – alienígenas transformados em humanos ou
utilizando corpos que alguma vez foram de alguém tentando nos fazer evoluir
espiritualmente para nos aproximarmos do Criador.
Em todo caso, seja qual for a resposta, acho que temos o direito de saber
qual ela é para pelo menos nos preparar para o pior, no caso das hipóteses
negativas. Ou acordar para essa nova realidade que pode nos salvar da própria
estupidez, fazendo-nos descobrir nossa família espacial e levando-nos a uma
posição menos arrogante e egocêntrica. Aliás, se analisarmos essas mensa-
gens – mesmo que não desejemos manter-lhes a conotação espiritualista ou
messiânica, comparando-a com religiões ou aceitando-as apenas como
código comportamental –, sem dúvida, isso nos fará refletir sobre nós e os
nossos semelhantes, olhando-os de forma diferente da que estamos habitua-
dos, preocupando-nos mais com o planeta e sobretudo fazendo o possível
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“Gado Marcado”
Uma das partes mais sombrias nos casos de abdução são os implantes ou
biochips colocados pelos alienígenas nos humanos. Tais implantes são, sem
dúvida, uma violência da qual nós ou a maioria das pessoas só conhecemos um
lado da moeda. Quantas vezes assistimos pela tevê ou vimos fotografias em
publicações diversas de equipamentos de radiotransmissão colocados em
animais que correm risco de extinção, para assim poder monitorá-los a distân-
cia, acompanhando suas migrações e/ou deslocamentos em seu habitat e
auxiliando-se com a utilização de satélites. Achamos até simpático por parte de
nossos cientistas tais medidas para preservar nossa fauna, desde lobos guará a
onças pintadas, em nosso país, passando por focas, baleias e até o simpático
urso panda, da China. Também nossos astronautas passaram por esse tipo de
monitoração, tendo todo seu metabolismo e funções acompanhados pelos
médicos na Terra. Assim, todos temos mais ou menos uma idéia de como
funciona. Mas seria legal ou lícito fazer isso com pessoas comuns?
Ao abduzido Roy foi dito em São Paulo, em 1964, através da Tábua Ouija
e mensagens supostamente psicografadas por ETs, que eles possuíam uma
espécie de satélite colocado sobre a cidade que lhes permitia acompanhar, 24
horas por dia, tudo o que faziam e pensavam as pessoas de um pequeno grupo
que procurava o contato com eles. Mas de que maneira um satélite poderia
controlar suas atividades – numa flagrante invasão de privacidade – apenas
acompanhando-os do alto, numa cidade de quase 10 milhões de habitantes
na época? Parece bastante improvável, mas se essas pessoas fossem uma
espécie de “gado marcado”, se levassem modelo de radiotransmissor do tipo
usado nos animais, a coisa seria muito mais simples... Porém, como fariam
isso sem que elas soubessem?
Naquela época ainda não se falava em abduções tal como hoje as conhe-
cemos. Antônio Vilas Boas (1957) tinha sido fisgado, o matrimônio Hill (1961),
nos EUA, também. Mas seria por acaso? Agora, se carregassem algo similar
aos equipamentos antes mencionados, invisíveis, é claro, muita coisa poderia
ser explicada. No caso Vilas Boas, sabemos que vários dias antes de sua
abdução ele já tinha visto luzes no céu próximas de sua casa, como que lhe
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Biblioteca UFO
espiando. Tanto que em uma noite, irritado, chegou a bater com violência na
janela, fechando-a porque a luz ficava por cima do pátio e isso lhe incomodava.
Por acaso os aliens o estavam monitorando através de sensores, analisando
talvez seu metabolismo e estado geral de saúde para verificar se era um exem-
plar de macho sadio e à altura das suas necessidades? De que forma? Afinal,
está praticamente demonstrado que o queriam como um simples reprodutor.
Queriam sua semente, e isso ficou muito claro no decorrer da abdução.
Pelo aqui exposto, vemos que é muito provável ou quase certo que os
aliens monitoram as pessoas de forma muito clara, seguindo padrões de
escolha científica e avaliando seus potenciais – principalmente pelo que
temos visto no que respeita à genética, à reprodução. Seus motivos, como já
dissemos antes, podem ser vários, mas desconfiamos que a área reproduti-
va é a principal. No caso dos homens, parece aquela história do carroceiro
que amarra uma cenoura na ponta de uma vara que coloca por cima da
cabeça do burro e à sua frente para incentivá-lo a andar. No caso do abduzido
Taí, ele foi induzido e iludido com uma fêmea robô para distraí-lo e colher seu
esperma, como narram muitos outros abduzidos. Qualquer explicação que
tentemos encontrar com referência aos implantes pode nos levar pelo
caminho errado. Mas, no geral, creio que não existam dúvidas de que os
aliens, de alguma forma, colocam esses biochips em nosso organismo para
ter um total controle das nossas vidas e atitudes.
Partindo dessa premissa, se eles podem receber informações a nosso
respeito através desses censores, o que os impediria de enviar através deles
comandos que podem ser os responsáveis por certas atitudes ou coisas
que realizamos sem às vezes saber como nem porque fizemos ou disse-
mos? Existem diversos tipos de implantes que são colocados em nosso
corpo, ora na cabeça – incluindo o cérebro –, as vezes nos olhos, ouvidos e
até na boca. Também já foram encontrados implantes em braços, pernas,
mãos, pés e quadris. Seu tamanho varia de poucos milímetros até o forma-
to de um grão de feijão. Um dos especialistas nas cirurgias para extrair
esses pequenos intrusos dos corpos dos abduzidos é o pesquisador Derrel
Sims, de quem falaremos mais adiante.
Existem implantes de diversos tipos, sendo que os primeiros encontrados
eram pequenas esferas de algo semelhante a um metal de 2 ou 3 milímetros,
extraídos das narinas de crianças e adultos. Outros tinham estranhos apêndi-
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Verdades que Incomodam
ces, como anteninhas. Ao que parece, seu objetivo era de que essas antenas
ou apêndices se prendessem aos tecidos, principalmente os introduzidos
através do nariz – que provavelmente eram os responsáveis por hemorragias
noturnas. São dispositivos para não serem expelidos por um espirro ou o
próprio sangramento. Depois, quando foram sendo conhecidos ou descober-
tos, seu tamanho e configuração mudaram, assim como sua localização.
Betty Andreasson Luca revela que os primeiros implantes recebidos
por ela eram tão minúsculos que foram colocados atrás do globo ocular
após removerem seu olho para isso, ante o horror da então menina Betty. Ao
que parece, tais implantes podem ter cumprido funções como se fossem
uma fantástica câmara de tevê em miniatura, retransmitindo para seus
monitores todas as imagens que seus olhos viam! Além de servir como
localizadores, esses minúsculos aparelhos devem passar informações
sobre todo o organismo da pessoa (como no caso dos astronautas) e
transmitir talvez informações sobre o que pensamos e como agimos. Se
nossos cientistas – com tecnologia alien ou não – já fabricam microcâmeras
de tevê para equipar aviões espiões de 6 cm de comprimento, que transmi-
tem aos postos de comando as imagens visualizadas pela câmara, por que
seres que se encontram centenas ou milhares de anos à nossa frente não
poderiam fazer coisas menores e melhores?
Ultimamente, surgiram indícios de implantes nos órgãos genitais masculi-
nos e femininos, no intuito de provavelmente fazer medições ou controle dos
relacionamentos sexuais, checando a distância os períodos férteis nas mulheres
ou monitorando sua saúde, e nos homens, analisando as quantidades e qualida-
des dos líquidos seminais para posterior colheita. A esse respeito, fazemos um
rápido parênteses para lançar uma pergunta: se em uma única ejaculação
existem aproximadamente 1 milhão de espermatozóides ativos – dos quais algo
em torno de 10% podem e têm condições de gerar vida –, sabendo que às vezes
de um único indivíduo são retiradas quantidades correspondentes a 3 ou 4
ejaculações seguidas, e multiplicando isso pelos milhões de abduzidos, onde vai
parar esse monstruoso volume de sêmen que, sob condições ideais de laborató-
rio, pode ter um extraordinário aproveitamento? E com que motivos? E a quanti-
dade ímpar de óvulos femininos que já colheram? Ao que parece, esse banco
genético cósmico poderia povoar dezenas de planetas!
Mas continuemos com nossos implantes. Derrel Sims, norte-americano
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Verdades que Incomodam
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A C
B
Ilustração Alberto Romero
Os locais de marcas no corpo do senhor Roy, segundo caso descrito neste capítu-
lo. (A) Sinais nos pulsos (idem em C). (B) Estranhas marcas próximas do umbigo.
(D) Local onde surgiu um quisto sebáceo que durou quase 8 anos (idem em E) .
(F) Local atrás da orelha onde sentia fortes dores durante quase 20 anos.
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Verdades que Incomodam
Roy não deu maior importância ao fato, que julgou ser um pesadelo, e
entrou para dormir. Dois ou três dias depois apareceu uma marca no seu pulso
esquerdo, como de picadas de agulha, porém mais finas. Eram três pequenos
sinais em disposição triangular que faziam a área coçar muito. Também houve
um processo de vermelhidão em volta, que ficou visível durante mais de seis
meses. Daí para frente, em períodos que não foram estabelecidos, mas
pareciam seguir um ciclo determinado, a marca ora sumia, ora reaparecia,
coçava e escamava. Sumiu definitivamente quase um ano depois.
Sobre o livro Comunhão, o que mais o impactou foi a descrição de
implantes eletrônicos através da nuca. Isso provavelmente foi o que dispa-
rou as demais lembranças e uma das coisas que mais o atormentam. Desde
sua adolescência, quando as crises asmáticas eram mais intensas, Roy
sente dores terríveis em determinadas épocas atrás da orelha direita. Um
médico tentou hipnotizá-lo para debelar uma crise particularmente intensa
em 1961, já que não podia usar mais broncodilatadores sem correr o risco
de lesar o coração. Disse a Roy que essas dores talvez fossem conseqüência
da falta de oxigenação do cérebro devido a crise que afetou suas meninges,
embora não pudesse explicar as mesmas dores muitos anos depois e sem
ter uma crise de asma...
Outro fato que o impactou foi o que o levou a lembrar que em 1961 ou 62
(ele não lembra exatamente) precisava fazer uma operação de sinusite. Che-
gando ao hospital, quando foi sua vez, vendo a enfermeira deixar outros
pacientes sentados com enormes agulhas perfurando o septo nasal e com
sondas inseridas no nariz, e ao escutar o barulho da agulha perfurando o local
da operação da pessoa que estava à sua frente, fugiu do local em completo
estado de pânico. Depois disso, sua vida particular virou um pesadelo: cada
dia, cada noite passou a descobrir coisas novas, detalhes insignificantes ou
que aparentemente não possuíam valor de prova para ninguém, mas que o
aterrorizavam. Além disso, Roy experimentou a dolorosa sensação de que
também havia sido fisgado, e com isso não podia falar abertamente de seu
drama com ninguém – já que estava comprometido demais com certos
valores e posições e jamais poderia assumir que é um abduzido. Se isso fosse
divulgado ele estaria, ou melhor dizendo, se sentiria liquidado como um
profissional liberal que é. Afinal, muitos empresários não gostam de fazer
negócios com malucos ou visionários que vêem homenzinhos verdes.
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Biblioteca UFO
Depois desse relato, que acabou por volta das 03:00 h da madrugada, e
após secar uma garrafa de um litro de café e fumar quase duas carteiras de
cigarros, passamos alguns meses sem nos encontrar nem falar ao telefone.
Achei que seria melhor assim, para deixar cicatrizar um pouco a alma desse
homem. Foi a atitude mais correta: uma noite Roy me ligou convidando-me
para ir até sua casa, onde nos refugiamos na biblioteca para podermos conver-
sar sem sermos importunados.
Ele disse que tinha lembrado de ter acontecido outras coisas e que não
sabia onde tudo isso iria parar. Perguntei-lhe se queria que fizéssemos uma
viagem juntos ao Rio de Janeiro, aproveitando que eu iria realizar uma
palestra para o Centro de Investigação Sobre a Natureza dos Extraterrestres
(CISNE), grupo dirigido pela pioneira ufóloga Irene Granchi. Através dela,
quem sabe, poderíamos tentar entrar em contato com a doutora Gilda
Moura e ver a possibilidade de uma regressão. Mas ele não quis fazê-lo.
Apesar de tudo que já lembrou e vivenciou, Roy teme se recordar ou saber
“coisas que podem implodir de vez minha saúde mental”, segundo confes-
sou. Ele já leu um livro da doutora Gilda e também acredita muito no seu
trabalho, mas “não acredito na minha resistência”, finalizou.
Aparentemente, as lembranças e as novas experiências vão se tornando
cada vez mais fortes. Em 1993, durante o carnaval, como é do seu costume,
para fugir do barulho das festas baianas, refugiou-se na fazenda de amigos.
Certa manhã, ao acordar e sair na janela do quarto no 1 andar, deparou-se
com uma mancha no capô do carro ali estacionado. Parecia com uma marca
deixada por uma mão apoiada – com três dedos muito compridos e um
polegar afastado –, que o orvalho ajudara a imprimi-la. Vestiu-se rapidamente
e desceu as escadas até o automóvel. De perto não dava para visualizar nada
do que havia visto da janela, então subiu novamente para seu quarto e ao se
aproximar da persiana, lá estava a mancha, bem visível. Dias depois, de volta a
Salvador, numa noite é acordado por seu próprio grito e uma sensação de
terror. Ele, um homem de quase 60 anos, entrou em pânico e não teve cora-
gem, na sua própria casa, de se levantar da cama e ir até a cozinha beber um
copo de água para tentar se acalmar.
O sonho ou o que quer que fosse, segundo seu relato, foi o seguinte: em
plena madrugada, 02:30 h aproximadamente, sentia que estava dormindo, mas
alguma coisa lhe incomodava, fazendo-o acordar, pegar então um rolo de papel
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Verdades que Incomodam
e jogá-lo sobre uma poltrona ou cadeira. A sensação era a de que não estava em
seu quarto, mas na sala de tevê. Então, de repente vê do lado de fora da janela
um braço comprido e fino, de mais ou menos 1,20 m de comprimento, possivel-
mente de alguém que estivesse se esticando ou se equilibrando contra a parede
externa do prédio e de costas para ela. Quando Roy vê e identifica o braço como
sendo de um alienígena, solta um grito. Neste momento a figura se vira, olhando
para o interior da casa numa imagem múltipla, como fotografia ou filme super-
posto, repetindo o mesmo gesto por várias vezes e deixando perceber uma
imagem pálida, quase branca, com dois enormes olhos pretos ou muito escuros
que transmitiam um ar de surpresa. Nessas frações de segundos, Roy acorda e
percebe que está em sua cama. Ali, há mais nitidez em seu pensamento e a
noção de que a imagem que vira havia sido verdadeira e não um sonho, como
tentamos fazer-lhe entender para tranqüilizá-lo.
Meses mais tarde (fins de 1988 ou 89), Roy tem um novo sonho super
realista que o abala ainda mais: “Senti que estava sendo retirado de casa à
bordo de uma nuvem leitosa, experimentando fisicamente uma sensa-
ção de vôo, de solavancos na barriga, como quando se voa num pequeno
avião e sente-se um vazio. O vôo noturno tinha extraordinários efeitos
reais, podendo ver a avenida abaixo e carros passando, tal como vemos
pela janela de um avião ao nos aproximarmos de um aeroporto. De
repente, a nuvem dá uma guinada à esquerda e logo depois se inclina à
direita, parando sobre um grande prédio de luxo. Em frente, outro edifício
parecia se consumir em chamas.”
Roy sabia que iam resgatar alguém – que não sabe dizer quem era –,
porém a nave onde se encontrava parecia pequena, e nela já estavam sua
esposa e um dos seus filhos, calados, sérios e desligados. Então Roy
resolveu falar com o único tripulante que via. Era tão branco quanto o
ambiente, ressaltando apenas seus redondos e escuros olhos (semelhan-
tes ao que vira na janela de sua casa). “Se for necessário, deixem-me
embaixo, mas salvem essa pessoa”, suplicou. Ele diz que sabia ou sentia
que a pessoa em questão era alguém muito importante, embora não
soubesse dizer naquela hora se era homem ou mulher.
Outros prédios no restante da cidade pareciam arder em aterrorizantes
fogueiras. De pronto, viu outra nave como a que lhe transportava, em formato
de ovo, saindo do prédio em chamas, e a seguir, uma senhora e dois jovens –
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Biblioteca UFO
que também não sabe quem podem ser – aparecem dentro dela, como se
estivessem em estado de choque, traumatizados. Após alguns minutos, a
nave regressa em direção à sua residência. Ao chegar, Roy vê, horrorizado,
uma onda gigantesca (acima de 70 m) avançando do mar em direção à sua
casa. Naquele momento começou a se desesperar por suas coisas, seus livros,
suas roupas, etc. Mas de repente raciocinou que se apenas ele se comunicava
com o ET e os demais pareciam alheios a tudo, então seria também um deles
ou haveria mais alguma coisa a seu respeito que ignorava? Ao me contar essa
parte da história, Roy ficou pálido e sua mãos tremeram um pouco. Como
chegara a essa conclusão? Ficou repentinamente parado, com o olhar fixo na
xícara de café e no último cigarro que quase se esmigalhava no cinzeiro.
Em fevereiro de 1998, logo após o carnaval, voltamos a nos encontrar,
desta vez em meu escritório. Quase no fim do nosso bate-papo, Roy me fala,
mostrando a mão esquerda: “Você está lembrado daquela ‘bola de gude’ que
eu tinha em cima do pulso? Olhe agora.” Perguntei se havia tirado com um
médico, e ele negou, respondendo que alguém devia ter feito isso. “Sumiu de
repente e não sei dizer ao certo quando pode ter acontecido. Estava tão habitu-
ado com ela que nem reparei. Mas outro dia, pensando na vida e passando a
mão no braço esquerdo, dei por falta da mesma, que me acompanhava por
tantos anos.” Eu já tinha visto a marca quando Roy me mostrara o local onde
apareceram as picadas de agulha, e até chegamos a comentar que a mesma se
parecia com um quisto sebáceo, mas como não lhe incomodava, não valia a
pena mexer nela. Agora, desaparecia assim, sem mais nem menos!
Ele estendeu o pulso para eu olhar de perto e senti uma ponta de dúvida
quando vi uma pequenina e quase invisível cicatriz na lateral do pulso, poucos
centímetros de onde ficava a bolinha. “Você está querendo me gozar, Roy?
Quando foi que fez a cirurgia?”, indaguei. Ele me olhou desconfiado e quase
bruscamente puxou sua mão, levando-a junto ao rosto. Depois me pediu a
lente de aumento. O vi ficar pálido e franzir ainda mais o rosto marcado. “Eu
não fiz porcaria de operação alguma, Alberto, mas se você não acredita, não
posso fazer nada. Não tinha visto, apenas estranhei o sumiço da bolinha,
droga!”, respondeu chateado. Pela primeira vez o vi perder as estribeiras.
Procurei acalmá-lo dizendo que não duvidava da sua palavra, muito pelo
contrário, apenas estava surpreendido com o fato.
Lógico que minha aceitação da narrativa é em nível pessoal, não como
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Verdades que Incomodam
pesquisador, já que não houve nenhum tipo de exame ou análise antes, e agora
só poderíamos especular. Infelizmente, sem provas, nos resta apenas a suposi-
ção do que poderia ter sido aquilo. Talvez um implante retirado depois de
alguns anos. Os que acompanharam os artigos ou as palavras do doutor
Derrel Sims em sua palestra em Curitiba (1997), ou durante o I Fórum de
Ufologia, em Brasília, tiveram a oportunidade de ver de perto sua coleção de
implantes retirados de humanos e sabem que as chances de ter sido um deles
é, pelo menos, plausível.
O que nos resta dizer sobre nosso amigo Roy? Pessoalmente, ele me
passa credibilidade. As marcas do desespero e da emoção – além de algumas
lágrimas contidas ou disfarçadas com muita dificuldade por um homem
calejado, machucado pela vida, já no outono da sua existência, mas sem
nenhum sinal de senilidade ou qualquer outro indício que nos faça duvidar de
suas palavras – só nos deixam uma alternativa: apertar-lhe a mão em silêncio e
nos solidarizar com ele.
Quando comecei a escrever este capítulo, fiz questão de convidá-lo,
assim como outros abduzidos, para mostrar-lhe o que tinha escrito e pergun-
tar se concordavam com minhas palavras. Só compareceram Taí e Roy, os
outros deram-me seu voto de confiança. Entretanto, Roy pediu para vir em
meu estúdio numa hora em que não tivesse ninguém.
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Verdades que Incomodam
Capítulo 10
Manipulação Biológica
U
m dos casos mais impressionantes de raptos por seres extraterrestres
que conheço é, sem dúvidas, o ocorrido com a senhora Becker. O
mais interessante é que suspeitamos ainda que deverão
aflorar muitas outras recordações na mente desta mulher, apesar da vida
atribulada que ela e seu esposo têm, especialmente em momentos de crise
econômica mais séria. No caso do casal em questão, ambos estavam desem-
pregados na época dos fatos e, além disso, tiveram que se mudar da cidade
onde moravam para outra mais distante. Mesmo assim, a experiência pela
qual a senhora Becker passou traz grandes revelações.
A jovem senhora nos escreveu uma carta em 1995 dizendo que tinha
obtido o meu endereço através de um colega de trabalho e que gostaria
muito de poder conversar sobre UFOs, já que os havia visto algumas vezes
e queria saber mais sobre o assunto. A carta, não sei como, foi cair atrás de
uma gaveta do arquivo e lá ficou até inícios de 1997, quando finalmente a
encontrei. Respondi pedindo desculpas por ter passado tanto tempo e
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Verdades que Incomodam
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dentro do quarto quatro indivíduos altos. Não sei como entraram... Parece
que usaram a porta ou passaram através dela. O quarto se ilumina com uma
luz azulada que sai... Sai das suas roupas. Elas parecem não possuir costu-
ras. É como se estivessem coladas ao corpo e são de cor azul, sem botões ou
fechos... Todos iguais. Aproximam-se de mim na cama e começam a me
colocar instrumentos de aparência metálica, como alumínio. Isso, alumí-
nio. Um desses aparelhos está em cima da minha cabeça e em meus ouvi-
dos. Parece choque elétrico, mas não dói. Examinam meus ouvidos [No
corpo da senhora Becker, as regiões do ventre, tórax, braços e até tiques no
rosto dão idéia de tremores. Talvez fosse o choque elétrico que ela descreveu
durante o exame].
Eles não falam, parecem se entender apenas pelo olhar. Eu sinto que
repetem para eu ficar calma... [Quando pedimos que tentasse descrever a
fisionomia das criaturas, qualquer detalhe, sugerimos que a câmara desse um
close dos mesmos para que ela pudesse observá-los melhor]. Parece mentira,
mas não consigo ver seus rostos. Eles me atraem com os olhos e não é
possível ver direito o resto... Têm olhos puxados e grandes...O nariz não
consigo enxergar... A boca parece fina e igualmente grande... E as mãos têm
dedos deformados... Não consigo mais... Braços e corpos finos, muito
compridos. Estou coberta por uma espécie de lençol prateado e continuam a
me examinar com esses aparelhos por cima do corpo... Agora suspendem
minhas pernas e continuam me examinando... [Visível desconforto].
É igual a um exame ginecológico. Agora me colocam um desses
aparelhos finos, prateados, com a ponta preta... Parece que essa ponta tem
uma linha ou fio muito fino. Quando retiram o aparelho, o fio não está mais
[Perguntamos se sentia alguma espécie de toque dentro dela]. Sei que estão
ali, mas tenho todo o corpo anestesiado... Só vejo as figuras em volta de
mim... Agora terminaram. Minhas pernas descem e eu saio da mesa... Me
levam por um corredor de luz vermelha... E lá estou na minha cama... [Como
foi que chegou a sua cama? Onde estava antes?]. Quando atravesso o corre-
dor, não dá para ver nada, a não ser a luz vermelha. Um deles me segura pelo
braço. Estamos descendo de uma grande nave em cima da casa... Não sei
como descemos, mas parece que voamos... Agora estou dentro do quarto e
na minha cama. Sinto-me toda gelada e já está clareando o dia.”
Quando o médico terapeuta se recusou a continuar o trabalho, dizendo
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Verdades que Incomodam
que não teria mais tempo para isso, a senhora Becker se sentiu rejeitada,
confusa, pensando que fizera o médico perder tempo com suas maluquices.
Mas essas duas sessões ajudaram a fazer com que uma grande parcela das
recordações aflorasse em sua mente dias depois. Como não havia esperan-
ças de poder continuar o trabalho de regressão tão cedo, decidi conversar
largamente com ela para tentar esclarecer alguns detalhes que acabariam
complementando o seu relato.
Muito assustada, a jovem procurou-me na semana seguinte para me
contar que tinha se lembrado de outras coisas que agora tentava inutilmente
esquecer, devido ao medo. A bordo da nave, também tinha visto sua mãe e
irmãos, sendo que um deles contara depois que tivera um sonho com toda a
família dentro de um UFO. Com respeito a essas observações, ela continuou a
ver os UFOs tanto acordada como em sonhos. E a estranha pessoa que nunca
conseguia determinar quem era lhe disse que as naves que via eram da frota
que estava chegando para estabelecer uma base aqui na Terra, e que apenas
algumas pessoas escolhidas podiam vê-los, pois vibravam numa freqüência
diferente dos humanos.
Depois de quase um ano sem ter notícias da senhora Becker, a não ser
breves e esparsos telefonemas sociais, há pouco tempo me chegaram algu-
mas notícias, por intermédio de um conhecido, dizendo que haviam surgido
novos fatos sobre este caso, que eu ainda não sabia, e que era necessário que
eu me encontrasse com ela e seu marido [Agora por sorte, ela e o esposo
estavam novamente empregados]. Depois, durante uma ligação, a jovem
perguntou-me se eu tinha recebido uma carta, na qual me contava uma
porção de novidades a respeito do que lhe acontecera. Como nenhuma
correspondência havia chegado à minha caixa postal, Becker está receosa de
tornar a escrevê-la ou falar pessoalmente comigo.
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com a fraca iluminação dava para ver a rua onde morei, bastante enla-
maçada. O detalhe era que eu não via os rostos das pessoas que seguiam
o cortejo, rumo à igreja local.” Outro sonho ocorreu em 26 de agosto do
mesmo ano, uma segunda-feira de madrugada. “Novamente eu estava na
minha cidade e também era de noite. De repente, pessoas pequenas de
mais ou menos 1,50 m de altura, vestindo roupas colantes pretas, me
seguravam e tentavam levar-me à força, pois estava reagindo violenta-
mente à atitude de meus supostos captores– dos quais não vejo seus
rostos, assim como não via o das pessoas do sonho anterior.
Estou num carro – parecido com um opala preto – com minha esposa e
mais três ou quatro mulheres que não conheço, além do motorista. Segui-
mos por uma avenida da cidade baixa (em Salvador), vindo não sei de onde,
ou não lembro. Em seguida, uma grande forma preta – que parecia de algo
gigantesco, igual a uma garrafa ou jarra –, com asas de morcego, vinha
baixando sobre o carro, me assustando. Então gritei para o motorista: ‘pisa
fundo que eles vão nos agarrar’, porém o carro parou e os mesmos indivídu-
os baixinhos foram surgindo em volta do mesmo.
Também apareceu uma mulher pequena e magra, rosto comprido e
nariz afiado, cabelos castanhos, longos e lisos, vestindo uma roupa colan-
te de cor cinza escuro ou azul marinho, não lembro... A tal mulher me
acalmava e dizia que não nos fariam mal. Senti-me realmente tranqüilo e
confiante – o suficiente para tentar conversar com ela. Explicou-me que o
objetivo daqueles seres, naquele momento, era nos descontaminar –
principalmente as mulheres que estavam grávidas e cujos fetos eram de
real interesse para eles. A partir desse momento, passei a lhe perguntar
tudo que era de meu interesse sobre UFOs, e ela me respondeu algumas
coisas, chegando a falar sobre um velho pescador que conhecia e que em
outra oportunidade me diria mais a seu respeito.
Acordei meio zonzo, sem entender nada, sentindo minhas lembranças
se apagando rapidamente. Tomado de um repentino impulso, pulei da cama
e fui até o pátio dos fundos, onde ouvi um barulho, mas não lembro se foi
antes ou depois do sonho. Quando olhei o relógio era 02:30 h da madruga-
da. Voltei a deitar, mas não consegui mais dormir, pois uma sensação
esquisita me dominava e tinha medo de pegar no sono [Interfiro neste relato
para dizer que fiz questão de transcrever exatamente o que Taí contou. Acho
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mar. Mas seus sonhos também não a deixavam em paz. Vejamos o que a
testemunha sonhou numa noite de fevereiro de 1998:
“Eu estava em Santo Antônio, na casa dos meus sogros, e dormia no
chão, pois Prima e nossos três filhos se apoderavam da única cama do
quarto de hóspedes. Nessa noite, sonhei estar mantendo relações sexuais
com uma mulher muito bonita, segurando-a pelas ancas, como se ela se
apoiasse numa mesa ou coisa semelhante, colocada à sua frente. No auge
do prazer, percebi que tinha alguma coisa sendo retirada de mim. Ao me
virar, vi um tubo sendo puxado por uma mão comprida. Só enxergava a
metade do braço para frente.”
Dá para imaginar o trauma sofrido por este abduzido, já que o esforço
realizado para conseguir nos contar sua história foi deveras enorme, só conse-
guindo fazê-lo pela amizade e confiança depositadas em Valmir de Souza – seu
amigo de infância –, que através das suas palavras de apoio, após relutar
bastante, aceitou falar também comigo. Após este parêntesis – bastante
necessário – vamos prosseguir. A descrição do aparelho é a seguinte: objeto
com aproximadamente 30 cm de comprimento e a grossura de um dedo,
começando mais fino na ponta e aumentando ligeiramente para o lado
oposto. Parecia uma espécie de “vidro aluminizado”, sendo sua estrutura
como que ondulada ou com uma espécie de gomos. A ponta parecia oca, e na
altura em que era segurado pela mão que o puxava (de cor cinza claro e com
quatro dedos – aparentemente muito finos e compridos), aparecia uma
espécie de trava com a forma aproximada de duas calçadeiras de metal, com o
mesmo tipo de curvamento, porém com dois buracos.
A parte traseira da mão aparentava ser uma empunhadura, da qual saíam
três fios ou antenas. Surpreso ao ver aquilo – e não sabendo como nem em que
momento tinha penetrado –, Taí voltou seu olhar para a mulher com a qual
teria copulado, tomando mais um choque. Ela era um arremedo de corpo
feminino dos quadris para cima. Para baixo não passava de uma máquina. Ao
retirar o membro, percebeu que tinha estado dentro de um tubo forrado,
aparentemente com algo semelhante a uma borracha úmida e macia. Da
parte inferior desse aparelho saíam vários tubos e mangueiras ligados a um
receptáculo de cor branca.
Taí acordou muito assustado e enojado, humilhado, ainda sentindo
prazer e uma enorme vontade de urinar. Depois de muito tempo acordado,
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A
Ilustração Alberto Romero
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am. Em seguida, caminhou até uma grande janela na parede oposta e viu
uma rua da sua cidade com vários indivíduos que saltavam de um veículo e se
dirigiam para casa. Neste momento, alguém lhe disse que tinha que fazer isso
porque era assim que devia ser, e acrescentou ainda que, se não obedecesse,
sua tia iria ficar muito zangada. Esta sempre evitava fitá-lo de frente, virando o
rosto cada vez que Taí buscava seu olhar. Quando ele começou a ficar mais
irritado, seu pai, deitado e coberto até o peito por um lençol, disse: “Eu sei
exatamente o que você está pensando”, e calou-se. Por fim, Taí se encontrou
deitado (não sabe como) em situação igual aos outros, e espantado percebeu
seu estado de excitação. A seguir, uma figura feminina bastante gorda se
aproximou dele.
Quando acordou no meio da noite, estressado, sentindo-se comple-
tamente exaurido e com uma enorme pressão na altura da bexiga, e tendo
lampejos do acontecido, correu para o sanitário, confirmando o que tinha
ocorrido, embora suas roupas de baixo não estivessem sujas. Chegou a
comentar o fato com a esposa, que simplesmente disse: “Faz tempo que eu
sei o que esta acontecendo: eu sinto alguma presença aqui sempre que
isso acontece com você.” Ainda em choque, Taí saiu para o quintal, olhou
para o céu, como é seu costume, como que se questionando sobre o
acontecido. De repente, sofreu um sobressalto. Uma voz parecia ecoar na
sua cabeça, dizendo claramente: “Há um chip inserido no seu hipotálamo
que, quando ativado, você sai do corpo naturalmente e vai até lá, sem
necessidade de que venham lhe buscar.”
Assombrado, Taí correu para o interior da casa e começou a procurar,
freneticamente, livros e revistas para tentar descobrir até que ponto o que
tinha ouvido poderia ser verdade ou pelo menos lógico. Descobriu, já ao
amanhecer, alguns artigos que explicavam que o hipotálamo tem relação
com a hipófise e a glândula pineal. Esse ponto do cérebro comanda o
controle das emoções e da sexualidade, e provavelmente a pineal também
é responsável pelo desdobramento ou viagem astral.
Coincidência? Taí nada conhece de Medicina nem das funções do
cérebro e muito menos sobre viagens astrais. Ele só descobriu essas
informações através da busca em diversos livros, enciclopédias e revistas,
como já dissemos. A esse respeito, Valmir foi procurar uma médica, amiga
da família e ex-participante do G-PAZ, que confirmou os dados com refe-
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Biblioteca UFO
O Caso M. N.
Quando visitamos pela primeira vez a cidade de Conceição do Almeida
(BA), a 161 km de Salvador, para investigar uma filmagem comprovadamente
autêntica realizada por um conceituado médico nesse local, o doutor Damião
Domingues, o mesmo nos colocou frente-a-frente com um fazendeiro da
região que tinha sido vítima de uma abdução. Esse senhor, seu paciente, lhe
confidenciou que estava preocupado por causa de um aparente sumiço de
tempo em sua memória. Isso aconteceu depois de ter sido seguido por uma
estrela, tarde da noite na estrada. Cientes dos cuidados que devemos ter com
as pessoas que vivem pendentes dos passos dados por nós durante o tempo
em que investigamos o caso e para preservar a identidade das mesmas, fomos
até a residência da testemunha numa manhã bem cedo, e após um pouco de
resistência, o senhor M.N. nos contou o seguinte.
Na noite do fato, ele e sua esposa foram seguidos ostensivamente por
uma luz que ele descreve como a estrela D’Alva, quando regressavam de uma
fazenda para sua residência. A luminosidade os acompanhou por vários
quilômetros, e segundo seu testemunho parava e se movia de acordo com o
andar do carro. M.N. ficou muito curioso por causa dessa companhia inusita-
da, tanto que quando se aproximavam da cidade, perto de uma estação
rodoviária desativada, decidiu estacionar para observar melhor a luz que
naquele momento parecia pairar a menos de 500 m de distância.
Como sua esposa se negou a ficar nesse local solitário, M.N. a levou para
casa, a menos de 1 km de distância e voltou ao local do incidente na mesma
hora. Quando chegou, percebeu que a estrela estava um pouco mais na frente e
parecia pousada num terreno. Ele então saltou do carro, mas sentiu medo – um
temor inexplicável – e resolveu retornar ao veículo imediatamente. Quando lhe
perguntamos quanto tempo permaneceu fora de casa, M. N. respondeu que
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Verdades que Incomodam
não mais que 10 minutos. Porém, acrescentou: “Minha mulher diz que foi mais
de uma hora e meia”, alegando que a mesma tinha provado o que afirmava,
dizendo que após deixá-la em casa, olhou as crianças que estavam dormindo,
bebeu água, tomou banho, trocou de roupa e se deitou. “Quando eu voltei, já
fazia um bom tempo que ela estava dormindo”, relatou.
Para não ser tão direto, perguntamos a ele se alguém na família já
sofreu de sangramento noturno no nariz ou se tinha aparecido uma marca
recente em alguma parte do corpo, como de vacina. Foi então que M.N.
ficou visivelmente nervoso, e após certificar-se de que não possuía mais
ninguém por perto, fechou com chave a porta do seu gabinete e abrindo a
camisa nos mostrou uma marca estranha pouco acima do mamilo direito.
Ao repuxar a pele próxima do sinal, pudemos notar claramente um círculo
de aproximadamente 2,5 cm de diâmetro, ostentando visíveis sinais, como
picadas de agulha em volta do mesmo. Em cada picada havia uma saliên-
cia como se tivesse pequenos grãos de arroz sob a pele. Embora a especia-
lidade do doutor Damião não seja a dermatologia, ele não tem explicação
para o que sejam essas marcas.
Dias depois, o senhor M.N. teve um sonho que pode ter muito a ver
com o caso de abdução. Nele, revia o acontecimento vivido, dessa vez
descrevendo a estrela como sendo um objeto de formato cônico, muito
brilhante e semelhante ao aço, porém não sabe de onde provinha o brilho,
já que não possuía luzes. Disse que parecia uma espécie de chapeuzinho de
festas. “Ao chegar perto daquilo, pude perceber que o mesmo era peque-
no como um chapéu”, relatou. O objeto se movia lentamente, flutuando à
sua frente. M.N. o seguiu até alcançá-lo e o colocou na cabeça dizendo:
“Agora vou poder entender o enigma.”
A descrição de uma espécie de chapéu ou capacete existe em outros
casos de abdução ou encontros próximos. O acontecimento mais signifi-
cativo talvez seja o de Bianca, sobre sua experiência a bordo da nave de
Karran. O tal capacete tinha a função de tradutor – o que parece correspon-
der à frase de M.N. quando diz “vou poder entender o enigma.” O fato de
existir uma correspondência entre diversos casos com objetos afins,
embora com ligeiras variações, pode demonstrar que os mesmos fazem
parte de uma peça importante para o diálogo entre esses seres e nós.
“Alguém disse que eles estavam na minha imaginação. Tinha gente que
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Biblioteca UFO
Uma Ressalva
Ao encerrarmos essa parte sobre abduções, quero fazer uma ressalva a
todo o aqui exposto e ser, como é meu compromisso, leal à verdade e à
transparência. Na maioria dos casos ou na sua totalidade, encontramos
muitas informações sobre as lembranças que afloraram em nossos abduzi-
dos através de sonhos ou pesadelos que também deixam marcas. Não
devemos descartar em absoluto esses dados, já que, segundo alguns
estudos, de cada 15 sonhos narrados como lembranças de casos ufológi-
cos, 5 podem de fato ser lembranças nítidas de uma abdução, deixando nos
outros 10 imagens oníricas puras que, embora disfarçadas de contato
alienígena, podem na verdade estar deixando aflorar problemas e traumas
pessoais que nada têm em comum com o Fenômeno UFO. E das que apre-
sentam nítidos traços de abdução por seres extraterrestres, às vezes podem
vir à tona sensações contaminadas com frutos do inconsciente pessoal.
Repito. O enfoque da pesquisa na qual trabalhamos, com elementos
quase exclusivamente oníricos (quando não dispomos da colaboração de um
psicoterapêuta e a grande ajuda da hipnose regressiva), deve ser muito cuida-
doso, já que temos que nos basear em elementos puramente subjetivos. E
quando não se tem experiência e vivências suficientes, eles podem muito mais
prejudicar do que ajudar. Quando afloram essas imagens, mesmo que verda-
deiras ou reais, elas podem brotar com algum tipo de contaminação. Mas isso
não invalida o trabalho. Por outro lado, as que aparecem como típicas figuras
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Observações
1. O que podemos pensar de uma lei que pode colocar abduzidos, os
profissionais médicos que o assistem e até os ufólogos que ele contatou, na
condição de réus? Isso parece ridículo! Concordamos plenamente. Mas não
estamos brincando nem se trata de piada. Algum delirante megalomaníaco
entre os militares norte-americanos e algum juiz bêbado, de comum acordo,
devem ter se mancomunado numa aberração jurídica desta espécie. Não
podemos, em sã consciência, dizer algo mais ameno, embora a boa educação
se ressinta com isso. Entretanto, o que mais espanta é o silêncio sobre esse
assunto, tanto da parte de juristas – com exceção de comentários e idéias
apresentadas sobre essa problemática esporádica e superficialmente – como
da sociedade, ufólogos e prováveis vítimas de tal absurdo.
Segundo o ufólogo Joshua Shapiro, em 5 de outubro de 1982, o doutor
Brian T. Clifford, do Pentágono, comunicou à Imprensa norte-americana
que o contato entre pessoas e ETs ou suas naves é ilegal, conforme uma lei
explícita no Código de Regulamento Federal de 16 de julho de 1969. De
acordo com essa lei, uma pessoa acidentalmente exposta ao contato com
alienígenas poderá ser considerada criminosa e ser penalizada com prisão
de um ano e multa de 5 mil dólares. A NASA poderá determinar se a pessoa
foi exposta a algo extraterrestre e impor uma quarentena de duração indeter-
minada, com vigilância sem interrupção, mesmo por ordem da corte judicial
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Capítulo 11
Mortes e Mutilações
Q
uando o animal foi encontrado morto dois dias depois de desapare-
cer, estava deitado de lado. O crânio e o pescoço estavam completa-
mente descarnados, e os ossos limpos e brancos como se tivesse
morrido há muito tempo. Onde começava o pescoço, junto às espáduas,
a carne parecia ter sido cortada por uma navalha muito afiada naquela
mesma hora. Não havia porém, sangue nem sinais de decomposição do
corpo. Em volta, apenas o cheiro adocicado de drogas medicinais. Assim
foi encontrado Snippy. Devem existir dezenas de histórias semelhantes,
mas justamente esta se tornou um clássico por ter sido a primeira da
época moderna a ser publicada.
Os primeiros dados que se têm a respeito de mutilações de animais
vêm do ano de 1897, quando um rancheiro do estado norte-americano
de Kansas, Alexander Hamilton, assinou uma declaração jurada ante um
escrivão e as pessoas mais importantes da cidade: o médico, o farmacêu-
tico, o dentista e o juiz. Ele afirmava que no dia 21 de abril do mesmo ano,
viu uma nave voadora descer sobre o seu rancho e com uma espécie de
corda com 6 mm de espessura fisgou uma vitela de 2 anos, içando-a até o
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perigosas para nós? É possível e provável. Primeiramente, isso deve ser correta-
mente avaliado, pensado e repensado. Não apenas nós, ufólogos, ignoramos.
Mas poderia afirmar sem medo de errar que a comunidade científica também.
Entretanto, os militares... Então, qual é sua forma de pensar, sua ética (se a
possuem), suas reais intenções? Será possível que nos tornemos (ou sejamos)
cobaias cósmicas? E o que pensam as cobaias do biólogo que realiza experiênci-
as com elas? Que ele é um animal predador, um psicopata, um assassino frio, ou
simplesmente um cientista de outra raça que procura melhorar a estimativa de
vida dos seus semelhantes, cuidando da sua saúde?
Mal podemos afirmar que conhecemos nossos semelhantes, um
amigo, um irmão – que muitas vezes acabam nos surpreendendo da forma
que seria também absurdo e típico do mais puro egocentrismo –, dizer ou
deduzir o que eles fazem ou tentam fazer. Esse me parece o ponto crucial
desta investigação ufológica e que envolve inúmeras facetas. A mutilação de
animais é uma delas, e me atreveria a dizer que está – de alguma forma –
intimamente ligada aos casos de abdução. Infelizmente, ou não, os casos de
ataques registrados em nosso país são poucos, e com certeza os que conhe-
cemos são a ponta do iceberg, já que centenas de informações devem estar
ocultas ou ignoradas e muitas delas devem passar despercebidas pelos
donos ou responsáveis pelos animais.
Não sei se os casos registrados no Brasil podem competir com os que já
aconteceram – e continuam a acontecer – em outras partes do mundo, já
que há quase 20 anos, numa conversa reservada que tive com o doutor Leo
Sprinkle, dos EUA, durante o I° CIUFO, de 1979, em Brasília, soube de um
fato importante. Ele nos confidenciou que só no ano de 1978, nos Estados
Unidos, teriam sido contabilizados mais de 10 mil casos de mutilações de
animais diretamente ligados à aparição de luzes estranhas na região – isso
sem contar inúmeras outras, das quais ainda não se tinha confirmação
[Nesse encontro estiveram presentes também o doutor Richard Haines, da
NASA, Fábio Zerpa, da ONIFE, e a doutora Bettina Allen].
Dá até vertigem pensar na projeção desses dados e na posterior
transposição dessas cifras em nível mundial durante estes 20 anos. Por-
que? Analisemos. Se um biólogo pode sacrificar uma série de animais ou
cobaias para uma determinada experiência ou para analisar esta ou aquela
espécie, tudo bem. Mas mutilar milhares de animais por ano, em todas as
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Verdades que Incomodam
regiões do mundo, não nos leva a supor algo mais sério ou perigoso? É
como a caça predatória de elefantes para apenas utilização do marfim, ou o
massacre dos jacarés do Pantanal Sulmatogrossense, sem falarmos na
tragédia da morte de crias de focas no Ártico, até a intervenção oportuna e
imprescindível do grupo ecológico Greenpeace.
Na melhor das hipóteses, isso nos induz a presumir uma total falta de
respeito aos nossos direitos – e já nos vem novamente a presunção egocên-
trica de que nossa forma de pensar é a mais correta! Muitas vezes perdi o
sono tentando chegar a alguma conclusão. Quando começaram a aparecer
relatórios sobre a atividade dos Chupa-chupa no Pará, tive que dar um
tempo... Mas será que isso não é uma forma de cortina de fumaça sobre a
realidade UFO? Não serão essas mutilações uma espécie de “boi de piranha”
destinado a nos atrair e nos agrupar em determinados locais para passarem
em segurança por outro?
Este capítulo parece ter mais interrogantes que outra coisa, mas acho
que provocar uma mente a indagar, pensar, pesquisar e analisar, vale mais que
10 livros de afirmações, dogmas e egocêntricas verdades ditadas pela ortodo-
xia científica. Porque aprendendo a questionar, a mergulhar fundo em nossa
mente e tomar cautela, muita cautela, através das declarações prontas para o
consumo, é que poderemos realmente realizar um trabalho de pesquisa
objetivo, meticuloso e sumamente proveitoso.
A pesquisa
Antes de mais nada, devemos definir o mais claramente possível o
que são essas estranhas mutilações. Via de regra, elas se processam da
seguinte forma geral, com algumas nuanças: extirpação de forma cirúrgi-
ca de olhos, úberes (tetas), vísceras, cérebro, língua e, principalmente,
órgãos genitais dos machos e reprodutores. Nas fêmeas, a vagina, útero,
ovários e ânus são geralmente retirados por trás – fato que ainda espanta
os veterinários pela precisão dos cortes que denotam altíssima técnica
cirúrgica, além de complexas aparelhagens e/ou instrumentos. Em boa
parte dos casos, detecta-se no animal e arredores um forte cheiro de
medicamento, sem vestígios de sangramento nas carcaças e muitas
vezes sem que o rebanho em volta se disperse. O que é muito estranho.
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galhos quebrados ou queimados, pedras, etc. Enfim, tudo o que pode vir a
complementar a pesquisa. É indispensável pôr uma amostra em cada saco
ou recipiente, devidamente etiquetada e numerada, colocando esse número
no croqui geral para identificar de que lugar foi retirada a mesma.
Também devemos levantar amostras semelhantes para controle, no
caso de capim, pedras ou vegetais, plantas, casca de árvores, etc, de locais
distantes do investigado, mas na mesma propriedade, para efeitos de
comparação. Outros itens importantes em nosso kit de pesquisas são: fita
métrica ou trena, de preferência aquelas maiores utilizadas por profissionais,
cordas de nylon para isolamento ou demarcação de determinada área [Veja
ilustração], lona plástica para cobrir o local e preservá-lo em caso de época
chuvosa, assim como marcas ou rastros, até que sejam levantados ou
tirados moldes de gesso (que também não deve faltar no kit). A lona também
ajuda a evitar a ação de urubus e outros predadores. A seguir, após cuidado-
so levantamento de todos os detalhes, fotografando, filmando, desenhando
os fatos, proceder-se-á ao levantamento cadavérico.
Atenção: o magnetômetro e a bússola podem nos auxiliar, embora
precariamente, para descobrir se existe algum tipo de radiação na área. O
primeiro, mostrando mudanças nos graus de magnetismo terrestre (o
normal é de 5 graus) e, a segunda, acusando violentos desvios da agulha. O
ideal, em termos de segurança, seria dispor de um contador Geiger. Em caso
de se sentir algum formigamento ou vermelhidão na pele, tonturas, dor de
cabeça, ardência nas vistas, náuseas, disenteria e vômitos, afaste-se imedia-
tamente e procure um médico, comunicando o acontecido para que ele
possa tomar as medidas necessárias. Não devemos em hipótese alguma,
em prol da pesquisa, negligenciar nossa saúde ou segurança, nem a dos que
nos acompanham! Se não houver perigo evidente, então que se retire o
animal para submetê-lo a uma autópsia. Mais uma vez devemos insistir no
item segurança. Desta vez de outro tipo: procurar garantias de que o médico
veterinário ou patologista que for realizar a necrópsia seja uma pessoa
idônea e que não tente desvirtuar os resultados do exame.
Já nos aconteceu de ser negado – na nossa cara – o recebimento de
amostras para análises por parte de um respeitável professor do Instituto de
Geociência da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Evidentemente, não
estamos pregando a desobediência civil nem atrito com as autoridades (já
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se ainda estivesse ali, tentando memorizar cada um dos detalhes. Você vai se
surpreender com os resultados! Se aconteceram mortes na vizinhança,
proceder da mesma forma anteriormente explicada e, caso tenha ocorrido
há tempos atrás, faça igualmente um reconhecimento da área e anote os
detalhes que os moradores ainda lembrem.
Depois de tanto trabalho (embora nunca seja demasiado), chegaremos à
conclusão de que nossa missão está apenas começando... Após todo o
levantamento, vamos checar mais uma vez todas as informações. Escutar e
assistir uma e outra vez o vídeo, filme ou ver as fotografias, trocando impres-
sões com seus parceiros de pesquisa e esmiuçar os detalhes, um a um. Com
todo cuidado, e sobretudo tato, que é primordial, devemos levantar informa-
ções sobre as testemunhas, entre seus amigos, conhecidos, vizinhos, para
poder assim traçar um perfil psicológico das mesmas, que longe de desmere-
cê-las, pode salientar suas virtudes e seriedade.
É também importante a comparação de nosso caso com outros já
acontecidos – não importa onde. Se os mesmos tiveram alguma divulgação
pode ser de grande utilidade na análise comparativa das mesmas. Por analo-
gia, quem tiver acesso à Internet poderá trocar experiências com outros
colegas. E mais um conselho, algo que não devemos esquecer no ímpeto de
levar adiante nosso trabalho: além da morte do animal está o homem que o
encontrou. Muitas vezes, o trabalhador que encontra um animal que é da sua
responsabilidade, morto nessas circunstâncias, vai mexer com ele. É lógico,
humano e faz parte do senso de responsabilidade do indivíduo. Se houver
algum tipo de radiação, essa pessoa pode ter sido afetada.
É imprescindível que todos os que tocarem ou se aproximarem dema-
siadamente do animal, façam algum tipo de exame médico o mais rápido
possível e o mais completo também. Lembre-se que estamos lidando com
algo que é desconhecido para nós e pode ser potencialmente perigoso.
Logicamente, não vamos alarmar as possíveis vítimas de algum tipo de
radiação, pois já devem estar suficientemente traumatizadas com a expe-
riência que acabaram de viver e poderiam entrar em pânico ou choque , e
de repente ocasionar um dano maior, sem necessidade.
Parece-nos que o caminho a ser trilhado é o seguinte: demonstrar toda a
serenidade possível – medo, insegurança e pânico às vezes podem ser muito
mais perigosos que uma bala – e investigar as pessoas passíveis de terem
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Um caso diferente
Na noite de 27 de dezembro de 1996, o cão mestiço de pastor alemão,
conhecido como Ouro Preto, foi atacado. Nessa noite, ele latiu muito, cha-
mando a atenção de outros animais da vizinhança que começaram a latir
junto com ele. Valmir de Souza, nosso companheiro de pesquisas, que estava
dormindo na casa do seu sogro, Sérgio Ramos, foi até o quintal para ver o que
estava deixando o animal tão inquieto. Ao sair, percebeu que o mesmo estava
olhando fixamente para os fundos da casa. Na dúvida, não quis se arriscar em
ir até lá, pois estava com uma lanterna na mão e, se fosse algum marginal, se
tornaria um alvo fácil. Mais tarde, seu sogro trouxe o cão para perto da casa,
amarrando-o junto à porta da cozinha.
Na manhã seguinte, viu o estranho furo que o cachorro tinha no lombo,
praticamente em cima da coluna, na altura dos rins. Era um buraco estranho,
com 1,5 cm de diâmetro e com uma configuração semi-oval. O pêlo em sua
volta tinha sido cuidadosamente raspado, numa perfeita demonstração de
assepsia, e sua profundidade era tal que permitia a introdução de um cotonete
por inteiro. A superfície interna apresentava a mesma coloração da pele
externa, rosada, e não foram achados vestígios de sangue ativo ou coagulado.
Dias depois, o ferimento começou a fechar de forma uniforme, sem criar
cascão nem supurar. E15 dias depois o pêlo novamente cresceu e cobriu o
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local onde não ficara nenhum vestígio da ferida. Nesse meio tempo, Valmir
tinha procurado um veterinário, e após se comunicar conosco, fora orientado
a fotografar de imediato os ferimentos, já que não tínhamos condições de nos
deslocar até essa região. Posteriormente, ficamos sabendo que o cão se
recuperou plenamente, não apresentando seqüela alguma, ante o assombro
dos veterinários. Mas no dia 23 de abril de 1998, Ouro Preto sofreu um novo
ataque. Desta vez, com conseqüências imprevisíveis para o animal – pelo
menos até o momento de escrever estas linhas. De manhã, seu dono, o senhor
Sérgio, achou o bicho muito abatido, e ao pegá-lo para acariciá-lo descobriu
um novo furo em seu corpo. O pêlo, como da vez anterior, tinha sido cuidado-
samente raspado em volta da ferida, e o furo apresentava-se limpo, sem
vestígios de sangue nem outra marca que pudesse indicar o ataque de algum
animal feroz.
O furo tinha forma semi-oval, com eixo máximo de 1,5 cm e profundi-
dade ignorada, mas que sem dúvida, pela posição devia se cruzar com a
ferida anterior em ângulo reto. Valmir de Souza, em companhia do enge-
nheiro agrônomo Antônio Jorge Menezes, também pesquisador do G-
PAZ, foram documentar estes novos ferimentos e ficaram estarrecidos
ante a situação. As imagens documentavam o drama do animal. Naquela
hora, Ouro Preto ainda se encontrava quase normal, mas no decorrer dos
dias foi enfraquecendo, e atualmente está com taquicardia acentuada e
espasmos. A distância e os problemas de transporte até o local, além da
dificuldade de nos comunicar com o senhor Sérgio, nos deixam apreensi-
vos. Estamos deixando um veterinário de sobreaviso para que possamos
ser avisados da iminência da morte do cão ou, na hora disso acontecer,
poder tentar realizar um exame mais detalhado.
Três dias depois, quando Valmir realizava o levantamento de outros
casos ufológicos na região, encontrou um senhor que toma conta de
alguns animais. Ao ver as fotos de Ouro Preto, disse que provavelmente o
dia 23 de abril de 1998 seja o mesmo do fato ocorrido com uma vaca de sua
propriedade, que apareceu com um ferimento similar ao do cão atacado.
Ele chegou a pensar que o animal tivesse caído por cima de algum toco de
pau, embora fosse estranho tal acidente acontecer. Atendendo a um pedido
de Valmir, Menezes e ele foram até onde se encontrava a vaca ,e ali foi possí-
vel constatar que ambos os ferimentos – do cão e da mesma – eram exata-
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Considerações
Para tentarmos ir mais longe no assunto sobre mutilações de animais,
poderíamos enfocar a questão através de outro ângulo mais ousado, ou pelo
menos mais usual. Muitas vezes, um sentimento estranho nos mostra que há
alguma coisa mais transcendente nessas simples biópsias. Alguma coisa que
às vezes – a maioria em nível inconsciente – nos esforçamos por deixar de lado,
temerosos talvez com a resposta. Não é voltarmos à posição egocêntrica, mas
deve existir alguma lógica nessas operações. Talvez tão simples e óbvia que por
isso mesmo não a enxergamos...
Milhares de mutilações em pelo menos 20 anos – oficialmente –,
devem ter sua razão de ser. E se levantássemos a hipótese – de acordo com
os conhecimentos atuais da nossa Ciência – de que eles, evidentemente
alguns séculos na nossa frente, criam em laboratório animais transgênicos,
isto é, portadores de genes artificialmente colocados neles? Desde o início
dos anos 80, ou talvez desde meados da década de 70 aproximadamente,
realizam esse tipo de manipulações. E em 1997 nós conseguimos o feito de
criar animais por clonagem, caso da ovelha Dolly, por exemplo.
Graças à engenharia genética podemos produzir animais com o dobro
ou triplo de carne e menos gordura – no caso de animais para corte –,
duplicar-lhes ou reduzir-lhes o tamanho, manipulando seus genes, além da
clonagem já mencionada, que permite a partir de uma única célula, dupli-
car ou centuplicar seres idênticos aos originais. Podemos inserir nas células
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C H
D
F
B
D A
E
Ilustração Alberto Romero
Locais de mutilação em vacas e bois: (A) Língua e lábios. (B) Olhos. (C ) Cérebro.
(D) Tiras de couro. (E) Tetas. (F) Genitália completa, além de reto e ânus. Nos
bois, o pênis e o saco escrotal. (G) Orelhas. (H) Nuca, cérebro e focinho. (I)
Detalhe da mutilação do pênis, cortado em rodelas.
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ria pressupor uma espécie de biópsia realizada nos rins do animal. Na segun-
da vez, ele foi perfurado por um instrumento idêntico devido às medidas e
formato do ferimento, além da perfeita raspagem dos pêlos em volta da
abertura. O canal ou túnel foi realizado na posição horizontal, possivelmente
seguindo a direção do primeiro buraco, talvez até interceptando-o ou procu-
rando o mesmo alvo da ação anterior.
Galinhas e outros tipos de aves, como gansos e cisnes, são encontrados
com um único furo no pescoço e sem qualquer gota de sangue, além de ter
as penas cuidadosamente arrancadas em volta dos ferimentos. Demais está
dizer que comparando estes casos e sabendo como qualquer predador
provocaria feridas desgarrantes nas suas vítimas, o fator animal pode ser
descartado. Entre os acontecimentos que chamam a atenção e preocupam,
se encontram os ataques acontecidos a pessoas. Felizmente, alguns sobrevi-
veram para contar a história, como foi o caso do fotógrafo Manoel França.
Mas antes é preciso abrir parênteses para tentarmos esclarecer e melhor
compreender esta complicada situação.
Sobre a definição de ataque, devemos levar em conta alguns detalhes
que podem ser considerados subjetivos por algumas pessoas mais ortodoxas.
Primeiramente, o conceito ataque deve ser entendido através de uma visão
completamente clara da situação em que aconteceram os fatos, para poder-
mos ser objetivos. Devemos conhecer a conceituação de moral ou de ética
dos alienígenas que nos visitam. Mas já que não temos possibilidade de uma
análise mais profunda sobre eles, então devemos, no mínimo, tentar traçar um
paralelo com nossa própria raça e nossos conceitos de moral e de ética.
Alguém puxa uma arma e aponta para outra pessoa, que por acaso é,
digamos, um policial ou militar. Este revida puxando sua própria arma e
atirando no indivíduo, por se sentir ameaçado de morte. Quem foi o agres-
sor? Para tentar entender melhor nossa analogia, vamos modificar a cena
colocando os dois personagens num local escuro ou mal iluminado, num
país cuja língua e costumes desconhecemos. Agora imagine que você, leitor,
é o policial que vê uma silhueta escura que puxa alguma coisa das roupas e
aponta em sua direção. Você, mais preparado devido ao seu treinamento
militar, pressente o perigo e, sentindo-se ameaçado, saca sua arma e atinge
o sujeito. Em continuação, você descobre que o infeliz tinha apontado
apenas uma lanterna que não funcionou, e que, em última hipótese, ele não
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N N
1 2 3 4
O L
5 6 7 8
S
9 10 11 12
Ilustração Alberto Romero
A B
13 14 15 16
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era o que você pensava. Mas se fosse uma arma de verdade, sentindo-se em
perigo, você mostrou estar melhor preparado e simplesmente o atingiu.
A fronteira entre a defesa e o ataque é tão sutil que fica difícil perceber.
Defesa própria não é ataque. Além disso, alguém poderia afirmar que um ET
que está num planeta onde se mata por nada e qualquer coisa, iria esperar para
ver se estavam apontando uma arma ou uma inocente máquina fotográfica
para ele, para depois decidir se ataca ou não? Não estou advogando para
ninguém, mas apenas tentando compreender como funciona uma situação
dessas. Claro que a coisa não é tão simples assim e desta forma vamos sacra-
mentar nossa posição. Mas concluamos aos relatos.
No caso de Manoel França, aconteceu um fato inusitado. Este fotógrafo
teve a chance, em 19 de abril de 1979, de fazer uma série de cinco fotos de dois
UFOs que apareceram a menos de 500 m da sua casa e depois se afastaram
em velocidade média. E as imagens ficaram excelentes. Todas as análises
realizadas nos negativos e nas ampliações posteriores mostram claramente os
objetos, possibilitando determinar a que distância se encontravam da câmera
e o tamanho aproximado dos mesmos. Na manhã seguinte ao incidente, após
revelar as primeiras fotografias no jornal onde trabalhava, França teve que
enfrentar todo tipo de gozações e piadas dos companheiros que o acusavam
de fraude, de ter lançado um siri para o ar e fotografado.
No decorrer dos dias, essas brincadeiras foram minando sua calma a tal
ponto que passou a levar para sua casa, em Barreiras de Jacuruna (BA),
material fotográfico do jornal, entre os quais uma lente zoom de 500 mm. Seu
intuito era conseguir fotos ainda melhores às escondidas. Pacientemente,
esperava horas a fio cada noite, pois tinha certeza de que os UFOs voltariam.
Um mês depois veio sua chance. Eram aproximadamente 22:00 h, horário em
que o gerador de eletricidade da vila de pescadores era desligado, quando ele
sentou-se à porta de sua casa com a máquina apoiada numa sacola ao seu
lado. De repente, quatro objetos rasgaram o céu, fazendo-o sair correndo pelo
meio da rua, disparando sua máquina. França voltou ao seu lugar de observa-
ção, defronte à uma pracinha a uns 500 m do mangue onde tinham surgido
UFOs a primeira vez. Ele pressentia que voltariam naquela noite...
Uma hora e tanto depois, as mesmas luzes apareceram subindo por trás
das árvores e ficaram paradas à sua frente. França então abaixou-se rapida-
mente para pegar a máquina e apontou para uma das luzes que havia se
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animais diretamente ligados aos UFOs, e muitíssimos outros que ainda não
estão confirmados...” Em 1978 tinham começado os ataques de Chupa-
chupa no Pará, pesquisados na Operação Prato da FAB. Coincidência? Ao
reiniciarmos nossos trabalhos de reuniões em Salvador, e durante palestras
sobre os acontecimentos na Amazônia, levantamos a questão e alertamos
nossos colegas sobre a probabilidade e o perigo de começarem a fazer o
mesmo tipo de ataques a seres humanos. Isso, na época, levou algumas
pessoas a pensarem que se tratava de exagero. Outras passaram a nos criticar
abertamente, porque imaginavam que “... os ETs são enviados de Deus e
jamais nos fariam danos”, segundo uma delas.
Infelizmente o tempo nos deu a razão. No Vietnã, soldados que travaram
um feroz combate na selva com centenas de inimigos testemunharam horrori-
zados a ação dos aliens. Dezenas de corpos ficaram espalhados após a batalha
e, de repente, quando se preparavam para levantar seus mortos, os norte-
americanos viram uma porção de alienígenas entrarem na mata calmamente,
recolhendo e retalhando os soldados mortos e carregando algumas partes
que lhe interessavam. Mesmo sabendo estarem sendo observados, não
deram a menor importância e, tão calmamente como chegaram, foram se
retirando, ante os olhares estarrecidos dos militares que a tudo assistiram, em
total estado de choque. O que dizer deste fato, abafado pelo comando militar
do Exército dos Estados Unidos?
Será que aqueles soldados tiveram vida normal depois do que presencia-
ram? Tempo depois, durante manobras militares em um deserto norte-
americano, um oficial que comandava a tropa simplesmente desapareceu.
Iniciaram as buscas quase imediatamente, já que tal fato não era lógico. Os
soldados encontraram, horas depois, o cadáver do oficial totalmente sem
vísceras, sem os olhos e a genitália. Em 1993, o excepcional trabalho de nossa
colega Encarnación Zapata Garcia, de São Paulo, trouxe à luz um caso aconte-
cido em 1988, sobre o qual foi vítima um homem cuja identidade as autorida-
des ocultaram até bem pouco tempo [Veja capítulo seguinte].
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Capítulo 12
Caso Guarapiranga
O
caso mais chocante e tenebroso já documentado é o do cadáver de um
homem achado às margens da represa de Guarapiranga, na cidade de
São Paulo. É um fato que choca porque nos deparamos pela primeira
vez com as evidências do que parece ser, pelas características, uma morte
proposital e que poderíamos classificar um crime hediondo. Encarnación
Zapata Garcia, uma estudiosa espanhola que reside em São Paulo, teve o
privilégio de poder investigar a fundo este acontecimento, que pelas razões já
citadas se converteu numa peça deste gigantesco e absurdo quebra-cabeças
cósmico. Tal caso, como não poderia deixar de ser, provocou iras e contesta-
ções por parte dos que talvez desejassem ter sido seus descobridores e pelos
que pautam suas vidas pelo acobertamento e sigilo.
A vítima foi um homem de 53 anos, vestindo apenas uma cueca e com
terríveis deformações pelo corpo. O laudo necroscópico relata exatamente o
que as fotografias nos mostram e acrescenta outros detalhes importantes para
a consolidação da hipótese de mutilação causada por ação extraterrestre –
que inúmeras vezes foram observadas em animais. O relatório que descreve a
dramática situação do cadáver apresenta o seguinte trecho:
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TV Educativa e tendo uma hora de programa à disposição, de comum acordo
com a apresentadora, ela puxou o assunto e eu tive a oportunidade de contar o
caso baiano com todos os detalhes que consegui, traçando um paralelo com a
história paulista. Conclamei ainda se por acaso os legistas de Itabuna ou seus
assistentes estivessem assistindo o programa e pudessem observar se as
fotografias da vítima de São Paulo (que mostramos na TV) tinham ou não
todas as semelhanças possíveis.
Disse ainda mais: se soubessem de algum outro detalhe, que escreves-
sem para minha caixa postal. Infelizmente, nada chegou às minhas mãos e
nem sei se alguém tentou fazê-lo. Em todo caso, vivemos sempre entre dois
fogos cruzados: os aliens por um lado, fazendo das suas, e, por outro, os que
se empenham com todos os recursos possíveis em prejudicar nosso traba-
lho, querendo se misturar à nossa gente, dando falsas informações, grampe-
ando telefones e até silenciando nossas fontes mediante pressão ou amea-
ças. Será que estamos incomodando as estruturas tanto assim para que se
tomem de grande trabalho para tentar nos impedir? Poderia dizer que isso –
se não fosse tão patético – nos envaideceria.
Há também dois casos pouco divulgados, mas que merecem toda
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localização dos fatos – o que pode invalidar o relato –, mas mesmo assim
decidimos colocá-lo nesta obra, apenas pelo detalhe do seu desfecho.
A esposa da vítima teria declarado que após algumas interferências na
tevê e posterior escurecimento da tela, o casal chegou junto da janela e viu um
objeto arredondado, com cerca de 6 m de diâmetro, pairando sobre o quintal.
James teria saído para ver do que se tratava e o objeto, repentinamente, se
deslocou para cima dele, que ficou imóvel, talvez devido ao temor. Em deter-
minado instante, correu para dentro da casa já se sentindo mal e com febre.
Quarenta e oito horas depois, James morreu e, ao ser realizada a autópsia,
teria-se constatado que seus órgãos internos estavam cozidos, como se
tivessem sido colocados num forno de microondas.
O exame médico teria revelado ainda muita radiação. O detalhe do
desfecho seria o efeito microondas, já detectado em vegetais atingidos
numa área de pouso de UFO na cidade de Mucugê, na Chapada Diamanti-
na (BA), praticamente carbonizados por dentro e aparentemente intactos
por fora. Também observamos, em 1953, em outro caso acontecido na
localidade de Dias D’Ávila (BA), quando uma árvore ficou carbonizada de
dentro para fora. Mas temos também outro fato que sugere o mesmo tipo
de atividade alienígena, mas desta vez, apesar dos ferimentos, a vítima
sobreviveu. O agricultor Olívio Correia, com 56 anos, natural de Estância
Velha, perto de Porto Alegre (RS), foi encontrado desacordado num terreno
baldio, sem os olhos, em julho de 1995.
Segundo foi noticiado pela Imprensa, os olhos tinham sido extraídos
cirurgicamente, aparentemente por especialistas. O presidente do Conse-
lho Regional de Medicina, doutor Marco Aurélio Becker, afirmou numa
coletiva à Imprensa que a técnica utilizada não era médica. Ela se caracteriza-
va pelo corte dos músculos rente ao globo ocular. No caso do agricultor,
ocorreu um corte profundo junto à parede da cavidade dos olhos, demons-
trando que houve destreza na retirada por instrumento cortante, mas não se
caracterizou o envolvimento de médicos oftalmologistas. Também não
aconteceram ferimentos na pálpebra.
Um cirurgião do Instituto Médico Legal de Porto Alegre, o doutor João
L. Corso, que examinou Olívio Correia, disse que não houve lesão corporal
acidental e, sim, a extração dos olhos. A Imprensa ainda tentou encontrar
várias explicações para o ocorrido, desde contrabando de órgãos até rituais
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de magia negra. Mas nada ficou provado. O que devemos pensar? Para
fechar o círculo neste capítulo, vamos citar um fenômeno que nos deixa em
dúvida sobre se devemos considerá-lo como um ataque a humanos ou
infelicidade provocada por uma aproximação muito grande – ou talvez
irresponsável – por parte dos aliens. Eles poderiam não ter tomado as
precauções lógicas para evitar qualquer perigo ocasionado por bactérias
de uma ou outra parte, de imprevisível periculosidade em organismos que
não disporiam dos anticorpos necessários – pelo menos é o que faríamos
nós se contatássemos seres vivos em outros planetas.
Estou me referindo mais especificamente a sintomas adversos ou doen-
ças que aparentemente são ocasionadas pelos UFOs nos seres humanos, e
que estão sendo pesquisadas com todo cuidado. Segundo o doutor Luciano
Stancka e Silva, diretor do Centro de Estudos e Terapias Holísticas (CETEH),
de São Paulo, existem dados estatísticos confirmando que em 25% dos casos
de contatos humanos com UFOs ou seres extraterrestres acontecem manifes-
tações biológicas, entre as quais alterações de pressão, alucinações auditivas,
desidratação, fraqueza muscular, queimaduras, calor, choque elétrico, etc. Se
esses problemas são decorrentes de algum tipo de radiação emitida pelos
UFOs, conforme a dosagem ou o tipo, isso poderia ter como resultado doen-
ças graves a até letais, como leucemia.
Em outros, como o caso acontecido ao senhor Luis Barroso Fernandes,
vítima de um raio de luz ou abdução por parte dos aliens, que no decorrer de 17
anos fizeram sua mente e organismo regredirem até a idade de 9 meses. O
senhor Luis tinha mais de sessenta anos quando foi atingido. Recebeu trata-
mento do doutor Antônio Moreira Magalhães, que comentou: “É inacreditável
o que acontece e que foge ao conhecimento da Ciência. Eu, com vários anos
de Medicina, jamais vi algo assim. Este cidadão, o Barroso, meu paciente,
além de regredir mentalmente, está rejuvenescendo fisicamente, pois agora
suas feições são de um jovem de 16 a 19 anos. É fantástico. A Medicina e a
Ciência deveriam se interessar por ele.” O doutor Magalhães disse isso pouco
tempo antes de Luis Barroso falecer.
Fora estes acontecimentos mais dramáticos, encontramos que, em
muitíssimas ocasiões ao longo da história, as testemunhas de casos impor-
tantes, contatados e até abduzidos, passam a sofrer das seqüelas da
chamada síndrome do abduzido ou contatado, quando pode ser percebida
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Capítulo 13
Ossos do Ofício
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nos atrás, num passado que aparentemente foi superado, as Forças
Armadas e os serviços de Inteligência eram temidos, e com razão. Até
os ufólogos eram investigados em nome da revolução. No ano de
1964, em São Paulo, fui até uma livraria onde seria feito o lançamento de um
livro, pois queria conhecer o ‘meu’ primeiro ufólogo brasileiro, Sábado Dino-
tos. Passei momentos de tensão ao perceber que estava sendo observado sem
muita discrição por dois indivíduos. Ao sair da livraria, os sujeitos continuaram
a me seguir, razão pela qual me apressei em dirigir-me para o escritório, no
jornal Folha de São Paulo, ainda sem compreender muito bem o que estava
acontecendo. Mas as atitudes desses dois trogloditas não deixavam lugar a
dúvidas. Não sei como, consegui escapulir entrando numa galeria de serviços
na Avenida São João. Cheguei ao jornal tão assustado que todos perceberam
e tentaram me tranqüilizar.
Minha calma foi para o espaço quando, no dia seguinte, soube que
Sábado Dinotos tinha sido preso por integrantes da Delegacia de Ordem
Política e Social (DOPS) por ter sido acusado de ser subversivo e terrorista…
Quando fundamos o G-PAZ, em 1970, já na Bahia, sempre apareciam nas
reuniões públicas sujeitos bem arrumados e de cabelo escovinha que faziam
muitas perguntas sobre o nosso trabalho e se praticávamos algum tipo de
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Caso Varginha, em áudio e vídeo. Para preservá-los – e quem sabe salvar suas
vidas –, por enquanto essas declarações devem permanecer ocultas, porque
são informações que se forem reveladas, mesmo sem citar nomes, facilita-
rão às Forças Armadas descobrirem a identidade de quem vazou, com
conseqüências graves para eles.
Está claro de que estamos travando uma luta desigual. A parafernália
tecnológica dos militares – microfones dirigidos, grampos telefônicos, detec-
tores, escuta, interceptação de comunicações via satélite, etc – são uma pálida
amostra do poder de fogo que eles possuem. Além de serem treinados para
esse tipo de trabalho, perante o qual, temos que reconhecer, não poderíamos
combater de igual para igual. Mas em todo caso, vale lembrar como analogia
uma história contada pelo veterano pesquisador Húlvio Brandt Aleixo, de Belo
Horizonte (MG). Em certa ocasião, em que tinha aumentado a incidência
ufológica com casos de perseguição e tentativa de seqüestro de agricultores
da região do Rio das Velhas, próximo a Belo Horizonte, um peão contou,
enquanto estava sendo medicado de profundos cortes com arame farpado no
peito e um colega apresentava uma perna fraturada, que as luzes apareciam ao
entardecer, parecendo uma estrela no alto do morro.
“Nós estávamos assustados porque em duas oportunidades tenta-
ram segurar nossos companheiros com uma espécie de garras de onde
saíam luzes. Um deles se salvou por estar com a camisa aberta, pois as
garras pegaram em sua roupa e ele conseguiu se soltar. Nós tínhamos
observado que as luzes diminuíam como se estivessem indo embora,
apagando-se. Quando pensávamos estar a salvo, os UFOs de repente
acendiam o facho em cima de nós e queriam nos pegar. Então descobri-
mos que quando as luzes se apagavam, demorava uns três segundos até
chegar sobre nós. Aí a gente contava até três e corria para os lados. Quan-
do o ‘bicho’ tentava pegar, não tinha ninguém, daí o motivo de muitos
terem se ferido nas cercas ou caído em poços.”
A lição que podemos tirar deles é a seguinte: reparem que agriculto-
res ignorantes e talvez até analfabetos, na maioria das vezes, conseguiam
driblar entidades e equipamentos de uma civilização superior, pelo
menos tecnologicamente. Tudo isso narrado no clássico estilo matuto,
que presta maior credibilidade, já que não fantasiavam o assunto nem
tinham a menor idéia do que era aquilo. Por isso, às vezes penso que em
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mundo, para nos fornecer informações que, pelo que vemos, tornaram-se
vitais para sobrevivência da Humanidade.
Os órgãos de segurança e os militares em geral, acostumados com um
país como este – apesar dos problemas que todos conhecemos e que fazem
parte do nosso cotidiano –, se encontram desnorteados e confusos ante uma
situação totalmente nova, que extrapola tudo o que já vivenciaram e lhes foi
ensinado. E não é para menos e podemos compreendê-los. Agora, por sorte,
vem surgindo uma nova consciência que pode mudar as coisas, e a prova
disso está naqueles que, livremente, já procuraram nossos companheiros e
prestaram depoimentos importantíssimos. E sei que muitos outros também o
farão em nome da brasilidade que pauta suas vidas e a de todos nós.
Perfil de um espião
Provavelmente, o espião chegará até você através de amigos ou se
aproximará em algum evento ufológico, puxando conversa de curioso ou
interessado no assunto. Visará, obviamente, sentir até que ponto você sabe e
conhece sobre UFOs, e se pode ser um candidato em potencial a ser observa-
do. Na maior parte das vezes, essa conversa é apenas para exaltar o seu ego. Já
que se aproximou, isso indica que sabe bastante a seu respeito. Se você
participa ou dirige algum grupo, ele vai pedir – com muito jeito – para freqüen-
tar suas reuniões, de onde poderá colher mais subsídios. Com certeza, quando
chega até você, já pesquisou a fundo sua vida profissional ou privada. Assim,
muitíssimo cuidado em não se abrir com qualquer um.
Se você já tem algum renome na área das pesquisas, dissimuladamente,
ele vai puxar assuntos demonstrando um pequeno conhecimento ufológico, e
demonstrará bastante cultura para usar como isca e tentar que seja você que o
convide para participar. Então, quando você o convidar, vai alegar muitos
afazeres e, polidamente, declinará o convite, porém deixando a promessa de
que assim que folgar irá procurá-lo – é o velho jogo da sedução… Se consegue
entrar para o grupo, vai demonstrar alto sentido de colaboração desinteressa-
da, ganhando a simpatia de todos, e os laços de amizade ficarão maiores. Aos
poucos, possivelmente, você mesmo acabará convidando-o para visitar sua
casa e bater longos papos sobre o assunto, ganhando de vez sua confiança.
Para isso, talvez lhe faça confidências e deixe escapar que tem um conhecido
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que pode saber de coisas interessantes. Se você é do tipo que faz anotações no
rodapé de seus livros, ele pode descobrir, nas dicas que ali esconde, o famoso
‘pulo do gato’: pensamentos que você não faria abertamente para ninguém.
Não se espante, porque ele é uma pessoa treinada para descobrir pequenos
indícios que levam ao todo.
Se por acaso cair em suas mãos um caso daqueles, cuidado! Não seria de
se estranhar que depois de você se abrir ou comentar algo com ele, ao chegar
no local da pesquisa se deparasse com pessoas que não estão mais dispostas
a falar ou que neguem, sumariamente, os acontecimentos, alegando um
engano. E se houver provas ou materiais que você possa obter para analisar,
revelar fotografias ou necessitar de um exame específico, com certeza vai ter a
pessoa certa para isso, que não vai lhe cobrar nada. Pode apostar que as provas
vão se diluir, as fotografias, ‘por erro seu’, vão sair veladas e as análises vão ser
absolutamente banais, não aparecendo nada do que você esperava.
Em 1973, um professor do Departamento de Geociências da Universida-
de Federal da Bahia (UFBA) recebeu em mãos 1,5 kg de pedras recolhidas de
um local onde aterrissara um UFO. Naquela época, não se utilizava a palavra
UFO, muito em uso na atualidade. Antes se dizia Oani ou Ovni, mas num
cantinho da página onde fazia anotações ele escreveu UFO e sublinhou: eu
estava lá e vi. Pelo telefone, dias depois, falou numa porção de indícios real-
mente interessantes, mas quando pedimos um laudo por escrito, o professor
solicitou mais uns dias para nos entregar o documento. Na data marcada,
retornamos ao seu gabinete e ele nos recebeu friamente. Quem éramos nós?
O que queríamos com ele? Mantendo a educação a duras penas, responde-
mos que vínhamos para pegar o laudo prometido, e ele simplesmente disse
que não sabia de nada, que nunca tinha nos visto antes e que não se interessa-
va por esse tipo de coisa! Atrás de sua mesa estava a caixa de papelão com
nossas amostras, e quando ponderamos, ele afirmou, quase que grosseira-
mente, que aquilo pertencia a um colega seu.
Para compreender melhor este contexto, devemos acrescentar que
este senhor – segundo fontes fidedignas de quem o conhece e, sobretudo,
a sua falta de caráter – teve um relacionamento muito íntimo com as forças
da repressão durante os negros anos da ditadura. Não sinto nada por ele, já
que seria muito pequeno de minha parte. O que me incomoda realmente é
ter caído nesta armadilha, passando recibo de principiante. Em todo caso,
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vamos fazer valer o lado positivo de tudo isso, aprendendo a lição… Quis
colocar esse mau exemplo, embora existam vários, para alertar os que se
iniciam na luta. Repito, como fiz antes, que todo cuidado é pouco. Eviden-
temente, não vamos entrar na paranóia e duvidar de todos que se aproxi-
mam de nós. Mas um velho ditado diz que “seguro morreu de velho e o
desconfiado ainda está vivo…”
Observações
Após a extinção do famigerado Serviço Nacional de Informações (SNI),
um novo órgão responsável pela ‘arapongagem’ foi criado em seu lugar. A
Subsecretaria de Inteligência (SSI) começa sua trajetória com bastante
modéstia, se comparada à sua antecessora, que tinha 4.000 funcionários e
15.000 informantes. A SSI tem uma verba inicial de R$ 24 milhões, 900
agentes efetivos espalhados pelo país, além de um número não revelado de
colaboradores – os tais informantes. Para estes últimos, os pagamentos
saem da chamada ‘verba secreta’, para a qual não são exigidas comprova-
ções de despesas. A área possui, além de 16 hectares, dezenas de prédios
que pertenceram ao SNI e onde funcionam hoje o Centro de Operações, o
Centro de Pesquisas, uma escola para cursos especiais ministrados aos
agentes, um estande de tiro, a diretoria da entidade e o Centro de Inteligên-
cia. Seu atual diretor é o general Alberto Cardoso, chefe do gabinete militar
da presidência [Fonte: Revista Isto É, 18 de fevereiro de 1998].
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Capítulo 14
Após o Contato
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aso ocorra o tão esperado contato oficial, o que será que poderia
acontecer? Esta situação, hipotética ou não, resulta muito mais com-
plexa do que podemos ou poderíamos imaginar ou desejar. São muitas
implicações variáveis que podem ser analisadas, e é provável que muitos
poucos tenham meditado sobre isto. Aliás, é muito mais cômodo imaginar
que todos os problemas do mundo seriam resolvidos num estalar de dedos, as
doenças erradicadas, todo mundo feliz, etc, não é verdade?
Hoje, os ufólogos são um pouco como os maquis, aqueles soldados ou
civis franceses, heróis da resistência contra os alemães na 2ª Guerra Mundial.
Também são um pouco soldados do inconformismo ante as situações criadas
– mas por nós, pelos ETs ou pelos governos? A resposta mais fácil seria a última
alternativa. Tudo bem, os governos de qualquer país, e principalmente dos
EUA, pelos mais variados motivos e situações se empenharam em fazer sigilo,
transformando-o na sua razão maior. E para manter a política de acoberta-
mento vale tudo. Até o silêncio definitivo daqueles que os importunam e com
suas bisbilhotices se aproximam demasiadamente da zona proibida, onde a
verdade estava escondida. E o maior pecado é não apenas saber, mas falar e
sermos ouvidos. Isso é uma séria ameaça para o sistema.
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Sabemos, como já foi dito, que não foram poucos os que tombaram
nessa guerra através de acidentes suspeitos, suicídios mal explicados ou
doenças que inexplicavelmente cobravam suas vítimas com infartes, derra-
mes ou canceres fulminantes. Assim, foram sendo levantadas vozes – primeiro
murmurantes –, que depois, paulatinamente, se tornaram altissonantes,
atemorizando os modernos inquisidores – arautos do silêncio e das trevas. O
pior de tudo é que começaram a emergir depoimentos e denúncias de ex-
militares ou integrantes das forças de segurança, e até de alguns cientistas
com a descoberta de acordos e tratados desse governo com uma nação ET,
evidenciando monstruosidades e descobrindo os altíssimos custos pagos pela
Humanidade por causa desses conluios. Os órgãos de segurança recomeça-
ram sua macabra missão, perseguindo e até silenciando os subversivos que
ousaram desafiá-los.
Isso é ou poderia ser história antiga. Os rebeldes visionários, de repente,
podem ver chegar o dia em que os acontecimentos demonstrem quem estava
certo ou errado. Então, vamos supor, que o maior evento da história da Huma-
nidade finalmente aconteça. Aí temos a grande incógnita. Esses rebeldes
serão então reconhecidos como heróis, os autênticos defensores da verdade,
que enfrentando todos os perigos foram em frente nas suas pesquisas? Ou
pelo contrário, a depender de qual nação ET se aproxime, seremos acusados
de traidores, de colaboracionistas ou apenas tachados de reacionários noci-
vos aos interesses do planeta Terra? E então?
A história da Humanidade está cheia desses exemplos esdrúxulos. E se
os que nos contatarem forem os greys e a civilização subjugada? De que
seremos acusados? Se tiverem tempo de alguma coisa, qual seria a reação?
Isso falando dos pesquisadores e dos ufólogos que sempre batalharam pela
verdade – seja ela qual for –, sem fanatismos ou sectarismos. Mas o que
poderia acontecer aos abduzidos e contatados e suas histórias? No caso
especial dos contatados, que afirmam receber seres messiânicos ou angelica-
is, transmitindo suas palavras de amor pela Humanidade, se os que chegas-
sem fossem esses seres de luz, então eles seriam enaltecidos e talvez promovi-
dos a sacerdotes de uma nova religião, quem sabe. Mas se fossem os reptilia-
nos ou greys, como ficariam? Poderiam talvez ser apedrejados ou coisa pior...
Realmente, esta é uma situação que não gostaria de ter que enfrentar.
Tudo pode acontecer, de bom ou de ruim, mas não creio que seja fácil nem
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Capítulo 15
A Mais Incômoda
das Verdades
E
m muitos depoimentos de testemunhas, não importa se em estado
normal, de vigília ou sob efeito de regressão hipnótica, encontramos
alguns detalhes que ferem gravemente os conceitos da nossa ciência
ortodoxa. Como exemplo podemos citar os alienígenas que atravessam
paredes, telhados, vidraças e raptam suas vítimas, levando-as da mesma
forma, mas em corpo astral. “Só senti uma vibração estranha em todo o
corpo”, descreve uma das testemunhas referindo-se à hora de atravessar uma
parede. “A bola de luz se deslocou lentamente após traspassar a porta e se
transformou em um alienígena... Quando saí com o ET, ainda pude ver meu
corpo repousando naturalmente na cama junto ao meu marido, que dormia
profundamente.” Seqüência de depoimentos em que os abduzidos se vêem
flutuando no ar e um instante depois estão dentro de uma nave alienígena ou
de volta aos seus quartos. “Após percorrer o corredor, cheio de uma luz verme-
lha, me senti flutuar e em seguida estava dentro de casa. Não sei como isso
foi feito. Os três indivíduos passaram pela porta do quarto, sem abri-la”,
conta a senhora Becker. Luzes que transformam um corpo sólido em transpa-
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rente. “Quando olhei para o meu carro, ele estava totalmente como sendo de
vidro. Podia-se ver o interior do motor, do porta-malas e da minha pasta de
documentos,” afirma Onilson Pátero.
Além disso, o tempo e o espaço parecem não corresponder aos nossos
parâmetros. O cabo do Exército chileno Armando Valdéz, após desaparecer
ante os olhos de sete soldados que o acompanhavam, reapareceu quinze
minutos depois. Seu relógio marcava cinco dias adiante, e seu rosto, que tinha
sido escanhoado horas antes do episódio, se apresentava com a barba cresci-
da como se de fato tivesse sido decorrido este tempo. Os soldados, em seus
depoimentos ante as autoridades, declararam que quando duas luzes estra-
nhas apareceram, o cabo adiantou-se para investigar o fenômeno e, de
repente, a luz o envolveu dando sumiço nele. Outras pessoas desapareceram
em média por duas horas, que é o tempo que normalmente as lembranças
somem de suas memórias. Mas as experiências vivenciadas com os alieníge-
nas demonstram que as vítimas estavam ou estiveram com eles por muito
mais tempo, se aceitarmos seus depoimentos .
Durante o processo de abdução, notamos em primeiro lugar, a partir do
rapto, a subida ou deslocamento até a nave, a introdução na mesma e a passa-
gem por alguns compartimentos. Tais fatos ocorrem como se dessa forma os
aliens tentassem descontrair a pessoa. Alguns dos ambientes parecem vazios e
outros cheios de aliens em atividades desconhecidas. Lá, eles demoram mais
tempo, como se quisessem mostrar suas instalações aos visitantes. É possível
notar – segundo os relatos dos abduzidos – que os mostradores são parecidos
com nossos computadores e há estantes com recipientes que aparentam
conter fetos. Além disso, a retirada das roupas das vítimas ocorre algumas vezes
depois de discussões (entre eles) sobre terem ou não o direito de fazer aquilo.
Em seguida, os seres introduzem nos abduzidos aparelhos de sondagem
em seus orifícios corpóreos e realizam exames apurados. Nesta fase é que
aparece, como que do nada, um ser superior hierárquico que às vezes tem a
aparência mais velha que os outros – em alguns casos, pode surgir uma
fêmea. Porém, ambos identificados como sendo comandantes ou controla-
dores da nave. As testemunhas contam que estes seres superiores possuem
olhares penetrantes que miram direta e profundamente suas vítimas (que não
conseguem evitá-lo), como se estivessem lhes ‘arrancando’ seus pensamen-
tos e dando a impressão de que nada pode ser escondido deles.
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Depois disso, a vítima é levada até onde ficaram suas roupas e passa
novamente por alguns dos compartimentos já visitados anteriormente. Em
seguida, é transportada para a saída da nave e volta para casa onde se encon-
trava antes da abdução. Parece-nos que isso deva levar bem mais que duas
horas, a não ser que aconteça algo semelhante a uma distorção espaço-
temporal provocada ou acontecida naturalmente por causa dos seus métodos
de propulsão, ou ainda pelo fato de estar ocorrendo em outra dimensão. Além
disso, vemos que os alienígenas podem manipular a matéria – coisa que pode
parecer absurda para os nossos conhecimentos atuais das leis físicas –,
diminuindo ou aumentando o tamanho de uma nave e de seus tripulantes ao
bel prazer… “Isso não existe!”, se indignarão os mais afoitos.
Quanto a atravessar a matéria, pelo menos teoricamente, isso poderia
ser compreendido. Se os átomos se movimentam soltos num determinado
meio de coesão, outros poderiam interpenetrá-los, como água ou gás
dentro de um recipiente cheio de grãos de areia. Nesse caso, os átomos dos
corpos, vibrando numa determinada seqüência, poderiam atravessar os
espaços vazios entre aqueles que aglutinam a matéria de um muro, sem
perigo de esbarrar… Mas e a redução de massa? Isso poderia interagir com o
tempo e com o espaço, curvando-os ora num sentido para frente e ora para
trás, ocasionando assim aberrações parabólicas espaço-temporais. Os
cientistas terrestres se preocupam, muito seriamente, em pensar e pesqui-
sar com todo afinco se é possível viajar no tempo através do espaço. Embora
nenhum cientista admita, nem ao público e muito menos à Imprensa, que
esse assunto é verdadeiramente fascinante.
Desde o final da década de 80, o físico Kip Thorne, do Instituto de
Tecnologia da Califórnia, trouxe à tona o wormhole, que significa ‘buraco de
minhoca.’ Segundo essa teoria, o buraco de minhoca nada mais é do que
uma espécie de túnel que pode existir no Universo, cumprindo a função de
um atalho cósmico e ligando locais muito distantes entre si – considerando-
se a distância conforme a curvatura do espaço, tal como a conhecemos.
Dessa forma, o wormhole uniria estes pontos através de uma suposta linha
reta ou túnel, pelo qual o viajante poderia chegar praticamente no mesmo
instante a lugares que ficam anos-luz de distância pelo percurso normal.
Assim, encurtaríamos não apenas o espaço, mas o tempo. Os cálculos
realizados sobre estes projetos envolvem a curvatura do tempo, a teoria da
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existências passadas eram alienígenas que por alguma razão teriam escolhi-
do encarnar como seres humanos para levarem adiante algum tipo de missão
conscientizadora. A teoria cármica diz que alguns espíritos que teriam contas
a pagar, adquiridas em outra vida, pediriam para reencarnar dentro da família
de um grande desafeto, a quem teriam feito muito mal. Assim, acreditam que
suas chances de se redimir aumentariam. Também segundo tal teoria,
alguém que dilapidasse bens fazendo sofrer seus semelhantes voltaria pau-
pérrimo numa outra encarnação, para sentir na pele o sofrimento dessas
pessoas, ou ainda que grandes espíritos do bem retornariam para seguir sua
tarefa purificadora na Terra, levando a palavra de Deus aos que precisam.
Outros afirmam ter descoberto sua porção alienígena, chegando até a
participar ativamente, quando abduzidos, de experiências com humanos. Um
deles descreve de forma chocante e realista sua experiência na hora de copular
com uma mulher terrestre a bordo de uma nave, demonstrando que o proces-
so, embora biologicamente semelhante, possuía algumas diferenças. Antes
de prosseguirmos, é necessário destacar que nestas pessoas – submetidas a
testes rigorosos para descobrir prováveis desajustes mentais – não foi possível
classificar nenhum tipo de perturbação no aspecto psicológico, mesmo que
alguma vez em suas vidas elas tivessem sofrido algum tipo de ataque sexual
[Como alguns cientistas da área de saúde mental querem demonstrar].
Tais pessoas chegam a descrever, com lágrimas nos olhos e visivelmen-
te perturbadas emocionalmente pelas lembranças, que este não era seu
mundo, que amavam fêmeas alienígenas e que as vibrações na outra dimen-
são eram muito mais suaves e próximas do Criador. O que podemos ou
devemos pensar disso? Tudo que dissemos acima tem a ver com a doutrina
espírita, que em sua literatura oferece explicações sobre reencarnação, mais
ou menos nos mesmos moldes. São espíritos que escolhem sua próxima
missão, trazendo ensinamentos e realizando curas de todo o tipo. Será que
está acontecendo um erro de interpretação de informações, misturando ETs
com espíritos, ou é tudo a mesma coisa, apenas com rótulos diferentes de
acordo com a ótica de pessoas de diversas correntes religiosas? Mas uma
confusão dessas acontece assim, mesmo que os investigadores professem
qualquer outra filosofia religiosa ou que sejam ateus? Este é sem dúvida o
campo mais minado desta problemática alienígena e no qual devemos
caminhar com cuidados redobrados.
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Ao que parece, pelo menos o bom senso assim o determina, quase todas
as religiões possuem dogmas parecidos, metas semelhantes e uma crença
comum a todas no que se refere à vida após a morte – seja no céu, no paraíso,
no limbo ou no inferno, conforme os rótulos, como já dissemos, e os méritos
de cada um. Os espiritualistas falam da evolução da alma através de sucessi-
vas encarnações, sendo que este ciclo é como uma escola que vem seguida
pela universidade, onde cada vida seria um período de estudos. Durante estes
estágios, passamos ou reprovamos de ano, de acordo com nossas capacida-
des e atitudes. E nossa formatura ocorreria algum dia, quando nosso espírito,
suficientemente evoluído, chegaria junto ao Criador. Outros falam que somos
descendentes dos Exilados de Capela, uma raça de criminosos despejada
num planeta-prisão, onde estaríamos até hoje…
Jesus Cristo pregava que o seu reino não era deste mundo e que na
casa do Pai existem muitas moradas. Dentro de minha leiga ignorância,
não consigo perceber diferenças capitais no que se refere ao fato de que
devemos ser bons para evoluirmos em qualquer religião ou filosofia e
assim chegarmos mais perto do Criador. Caso contrário, seremos de
alguma forma penalizados. Os textos sagrados falam de grandes batalhas
entre anjos e demônios. Lúcifer era também um anjo, mas teria questiona-
do o poder divino e por isso fora combatido pelas hostes da luz até os dias
de hoje. Por acaso isso não lembra a possível guerra entre os ETs que já
estão aqui e os que se aproximam de nosso planeta, combatendo com
armas impensadas e semelhantes às espadas flamejantes dos anjos de
Deus que expulsaram Adão e Eva do Paraíso? Mais uma vez nos encontra-
mos com a eterna dualidade do bem e do mal, da luz e das trevas, etc.
Parafraseando o notável Erich von Däniken, poderíamos simplesmente
perguntar: serão os anjos alienígenas? Se aceitarmos como verdadeiras as
palavras dos textos sagrados, podemos supor que a frase “vamos fazer o
homem à nossa imagem e semelhança” foi pronunciada por algum
cientista extraterrestre prestes a fazer uma clonagem?
A lista de perguntas é tamanha que não comportaria nestas páginas
– nem esse é o propósito deste trabalho –, mas seria bom ler diversas
obras e escritos sagrados de várias tendências ou religiões, com o espíri-
to isento, para nos imbuir da mentalidade acética de um cientista, olhan-
do e analisando tudo de longe para adquirir uma perspectiva melhor.
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Acho que é por aí. Em todo caso, o que perderíamos com isso? Penso que
nada. Muito pelo contrário, ajudaria e muito o nosso intelecto, reforçan-
do nossos conhecimentos e cultura.
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degradação social e moral. Fala ainda que o tempo “...não é aquele que
conhecemos”, se aprofundando nas teorias de Einstein com a mesma natura-
lidade com que se expressa sobre os últimos dias da igreja, da morte do papa
sorridente João Paulo I – altamente suspeita –, ao atentado a João Paulo II na
Piazza de San Marco, sobre a queda do Muro de Berlim e sobre UFOs:
“Sempre mais numerosos os sinais. As luzes no céu serão vermelhas,
azuis e verdes, velozes. Crescerão. Alguém vem de longe e deseja encontrar
os homens da Terra... Encontros já ocorreram. Mas quem viu verdadeira-
mente se calou. Se uma estrela se apaga, já está morta. Mas a luz se aproxi-
ma de alguém que morreu e retorna... Nas cartas do subterrâneo de ferro de
Werner [Seria von Braun?], sempre secretas, a resposta ao descoberto. O
tempo não é aquele que conhecemos… Bem vindo, Artur, rapazinho do
passado. Tu serás a prova….” Poderíamos ousar dizer que João XXIII era um
fanático, um ufólogo ou ufólatra incontido, ou talvez um contatado abduzido?
Confesso que não teria coragem de rotulá-lo.
Ele diz claramente que houve encontros entre os homens e entidades
provavelmente extraterrestres, provenientes do espaço exterior. Assim
como se refere à descoberta de vida e de mundos paralelos em que o
homem conseguiu penetrar. Diz que “...o tempo não é aquele que conhece-
mos”, deixando nas entrelinhas a possibilidade da reencarnação. Por
último diz “bem vindo Artur, rapazinho do passado.” Esta seria a prova
concreta dos mundos paralelos ou de outras dimensões, teorias que
finalmente acabariam sendo aceitas pela Ciência. E até se pronuncia sobre
doenças incontroláveis e o meio ambiente: “Os homens calculam morrer.
E após a carestia, a peste. Deus desencadeou a guerra na natureza para
impedir a guerra dos homens… O tempo está próximo.”
Parece-nos que há uma nítida referência à AIDS e ao descalabro ecológico
que provocamos, recebendo como resposta à fúria da natureza. São mudanças
climáticas conturbadoras, secas, inundações, tufões e maremotos, como o que
provocou mais de 8.000 mortes na costa norte de Papua Nova Guiné. E na
mesma estrofe ele deixa claro que nesta época a Igreja não terá um papa
comandando: “E a mãe não tem pai, porque muitos são os que querem ser o
seu pai. E dois são sustentados pelos contendores”, numa clara referência a
dissidências e intrigas palacianas no Vaticano, o que aparentemente já vem
acontecendo há algum tempo. Mais recentemente, Michael Drosnin, um
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Luz curva?
Em 30 de outubro de 1971, no Chile, três caixeiros viajantes que
circulavam por uma estrada viram seu carro ser totalmente tomado por
uma luz que se projetava em forma curva desde o UFO, como se fosse um
jato d’água saindo de um cano. Na Áustria, em outubro de 1973, dois
rapazes assistiram um inusitado espetáculo. No início era um globo lumi-
noso de cor alaranjada e contornos indefinidos que se mantinha imóvel no
espaço. Observaram também curtos feixes se projetando da parte superior
do objeto. De repente, dois deles, em forma de V, se arremessaram para
cima e começaram a se curvar lentamente.
A projeção durou uns 10 segundos, até que os raios pararam de se
alongar e a extremidade superior adquiriu uma tonalidade esverdeada. A
seguir, a luz dos raios se apagou ao tempo em que caía, e para ambos os
lados dissipava-se uma espécie de névoa verde. Cinco segundos depois, se
repetiu o fenômeno e assim sucessivamente por quase seis horas, durante
as quais puderam ser vistos diversos objetos (seis, ao todo) repetindo o
inusitado show. Outro caso aconteceu no Canadá, em 1970, quando de
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um objeto ovoidal saiu uma luz pontilhada parecida com um tubo muito
fino de néon, em pedaços, algo semelhante aos traços e pontos do Código
Morse. Ele desceu em curva e depois extinguiu-se inteiramente. Podería-
mos supor que ali existia uma tecnologia laser, devido às propriedades não
dispersivas da luz, mas acho que seria temerário levar adiante esta compa-
ração, pelo menos até sabermos um pouco mais sobre os UFOs e o laser…
O que poderia ser uma luz no final do túnel pode se transformar, se nos
descuidarmos, numa locomotiva que avança em sentido contrário…
A terra treme…
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uma coisa e outra? Sabemos que estas experiências atômicas podem ocasio-
nar tremendas perturbações e alterações físicas e magnéticas que influenci-
am, logicamente, o equilíbrio dinâmico e estático do planeta, além de poder
perturbar a integridade de todo o sistema solar. Os efeitos dessas experiências
nucleares, em sua maioria, eram mais danosos que a bomba detonada sobre
Hiroshima, em 1945. Muitos anos depois da explosão a mesma continuava a
provocar vítimas. Para compreender melhor, cada partícula radioativa – entre
as que temos, o Césio 137, Estrôncio 90, Carbono 14, raios Alfa, Beta e Gama,
nêutrons, íons de Hélio, etc – pode viver dezenas de anos (em alguns casos,
centenas) e num milímetro cúbico, com 500 Röetgens de intensidade.
Existem bilhões dessas partículas, tanto na alta atmosfera como na
baixa, de onde se precipitam sobre a superfície da Terra através de chuva,
neve, umidade ou simplesmente carregadas pelos ventos, envenenando
toda a cadeia alimentar onde bebemos, penetrando no organismo – especi-
almente na medula óssea –, onde começam a ser destruídas células sangüí-
neas e órgãos reprodutores. Será por acaso que estamos observando ou
sentindo um incremento assustador de casos de leucemia, canceres,
tumores, etc? Outros componentes perigosos são os efeitos térmicos. As
explosões atômicas emitem ao meio ambiente milhões de graus centígra-
dos que provocam fenômenos de tal magnitude que alguns deles são ainda
desconhecidos, e outros, rigorosamente ocultados. Estima-se que dez ou
no máximo 20% dessas manifestações danosas transcendem.
A título de comparação, podemos citar que a explosão em Hiroshima
gerou em seu núcleo central 3 milhões de graus centígrados, e as mais
recentes, bilhões de graus centígrados, já que para detoná-la faz-se necessá-
ria a utilização de uma bomba atômica comum que, ao explodir produz 100
milhões de graus e faz o papel de espoleta para detonar o resto, gerando
então temperaturas da ordem de 150 a 160 milhões de graus centígrados.
Isso enquanto eram testadas na atmosfera. Depois passaram a detoná-las
embaixo da terra. Para isso são perfurados poços em regiões de máxima
dureza, dentro da capa granítica externa, com até 2.000 m de profundidade e
com apenas 2,30 m de diâmetro. A bomba de Amchitka, nas Ilhas Aleutas,
explodida pelos EUA, possuía um bilhão e meio de toneladas de TNT e
ocasionou, no ponto da explosão, uma caverna gigantesca, transformando
todos os materiais graníticos rochosos em energia ou plasma, que desapa-
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ondas sucessivas até limites inimagináveis. Talvez o mais grave desses efeitos
seja o magnético, que pode produzir interferências e perturbações muito
danosas, tanto para o núcleo da Terra como também para os pólos, campos e
capas magnéticas que circundam nosso planeta e que dependem do citado
núcleo.
Estes campos magnéticos, cujos átomos são isentos de massa, atraves-
sam todos os materiais ao seu redor. Ao saírem do planeta, alteram massas
aéreas atmosféricas provocando mutações cada vez maiores e aumentando
suas velocidades de translação, seus movimentos verticais, suas temperaturas
e gradientes térmicos, ocasionando assim ciclones, tornados, tufões e outros
fenômenos meteorológicos, como as chuvas torrenciais.
Tais campos magnéticos afetam também as capas magnéticas de
outros planetas do Sistema Solar, onde são rechaçados, deixando rastros
perturbadores que voltam ao seu ponto de origem, a Terra, arrastando um
conjunto de partículas cósmicas estranhas, aumentando assim sua carga
radioativa e caindo sobre o planeta. O Instituto Tecnológico de Massachu-
setts (MIT), nos EUA, detectou, em 1967, uma chuva de raios cósmicos de
até 10 milhões de partículas numa fração de 10 milésimos de segundo –
alguns com potenciais de 20 a 40 trilhões de eletrovolts, quando o normal
determinado e aceito cientificamente são 3 raios por minuto e cm² [Fonte:
Scientific American, fevereiro de 1969].
A semelhança dos raios cósmicos com os raios solares ultravioletas
também aumentaram em quantidade e intensidade e estão ocasionando
desajustes atmosféricos que se intensificaram nas últimas décadas, tal
como o aumento da temperatura do planeta, as mudanças climáticas, a
deterioração da camada de ozônio, etc. Isso, somados às emanações
normais de partículas radioativas produzidas por todos os testes nucleares
já ocorridos até hoje. E não é fantasia o que dissemos, como alguns podem
pensar. Em 11 de outubro de 1969, a Comissão Científica de Efeitos Radio-
ativos da ONU, no seu informe anual disse: “As provas nucleares dos três
últimos anos (66/67/68) são a causa de que o número de elementos
radioativos de longa vida tem aumentado perigosamente na superfície
terrestre, constituindo, com isso, a fonte mais importante de contamina-
ção radioativa criada pela Humanidade em seu meio. Mas as experiênci-
as efetuadas desde 1966 têm duplicado aproximadamente o conteúdo
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paralelas – pelo menos aqueles que tentam nos salvar – e procuram trans-
formar ou modificar o espírito dos humanos terrestres no sentido de incul-
car-lhes outras posturas ético-morais para fazer-lhes tomar consciência do
que representa nosso planeta, o meio ambiente, a nossa vida quanto à
qualidade da existência, ensinando-lhes a amar o próximo e a sermos
menos egoístas. E não digo isso dentro do contexto messiânico ou teológi-
co de qualquer religião ou corrente filosófica. Se amássemos o próximo,
apenas por ser um irmão – ou se preferirem, um companheiro de jornada,
um ser humano, como nós pensamos que somos, brindando-lhe o respeito
e o carinho que nós mesmos gostaríamos de receber –, as crises seriam
muito, muitíssimo diferentes.
Se os megalomaníacos de farda entendessem essas coisas simples da
vida ou se desde suas posições travassem luta ferrenha contra as doenças, o
analfabetismo e a desproporcional distribuição de renda, e defendessem o
meio ambiente e nosso habitat, então estaríamos dando uma prova de maturi-
dade e evolução. Poderíamos, quem sabe, merecermos ser o Homo Cósmico,
e com isso cumprir nosso destino evolutivo, encontrando nossos irmãos do
espaço e convivendo em paz com eles.
Observações
Segundo algumas teorias revolucionárias, como por exemplo a das
Supercordas, nós já viveríamos num universo físico de nada menos que 10
dimensões, sendo assim decadimensional por definição. A Teoria das
Supercordas estipula que nosso universo não seja tridimensional, como
acreditamos presentemente. Se comprovada, tal concepção simplesmente
revolucionaria totalmente nossos conceitos e criaria perspectivas inimagi-
náveis para nossa cultura e ciência. Já na hipótese da Espuma do Espaço-
Tempo [Space-time foam], proposta pelo físico norte-americano doutor
John Wheeler, haveria uma considerável margem para a existência dos
espíritos e a confirmação dos assim chamados ‘universos paralelos’ – cuja
existência e estrutura se tenta provar há muitos anos.
Alguns cientistas teóricos dizem que um fenômeno estudado pelo
doutor Steve K. Lamoreaux, da Universidade de Washington, na cidade de
Seattle (EUA), a respeito da deformação de tempo [Time warp] é que permi-
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Apêndice
A Pesquisa Ufológica
E
mbora não tenha a pretensão de querer ensinar nada a ninguém, até
porque não é este o objetivo deste trabalho e eu todo dia preciso aprender
alguma coisa diferente, quero passar pelo menos um pouco de expe-
riência. Sei que são muitos os interessados neste assunto, entre os quais,
pessoas que têm vontade de participar ativamente das pesquisas, ingressando
em algum grupo de estudo, ou que venham a ter a chance de deparar-se com
algum caso através deles próprios, de amigos ou conhecidos. Mas é bom que
tenham uma noção do que precisam fazer e como fazê-lo para evitar, possivel-
mente, que provas ou elementos importantes se percam antes da chegada dos
ufólogos.
Um dos caminhos básicos para qualquer pesquisa é a correta coleta de
dados e informações, até as que parecem mais insignificantes, para dar início a
uma investigação. Não devemos esquecer que a entrevista a uma testemunha
é muito importante, já que vai determinar o feeling entre ela e o pesquisador. É
necessário saber o nome completo das pessoas, dados pessoais, telefone e
endereço (para contatos posteriores com a mesma), local onde aconteceu o
fato, pedindo permissão das testemunhas para gravar, se possível, ou filmar
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mesmo que não saibam desenhar. Neste ponto, se algum membro do grupo
tiver noções de desenho, deverá ser solicitada sua colaboração, e a partir daí
fazer uma espécie de retrato falado, seguindo as indicações ou correções
das testemunhas. Finalmente, deve-se ler para as mesmas as anotações
realizadas para que elas corrijam eventuais erros de interpretação, informa-
ção ou seqüenciais dos fatos.
É bom repetir algumas dicas: além de não esquecer de agradecer às
pessoas envolvidas pela sua colaboração, devemos anotar cuidadosamente
os dados completos de todos: endereço, telefone, profissão, estado civil,
condições de saúde, informação sobre enfermidades anteriores ou atuais e,
principalmente, observar se alguma coisa nova surgiu após o avistamento,
contato, pouso, etc. Também deve-se perguntar se a pessoa tem conheci-
mentos sobre o assunto UFO – discos voadores, luzes, mãe d’ouro, entre
outros. Se a resposta for positiva, descobrir como este conhecimento foi
adquirido: se através de jornais, tevê, narrativas de outros, etc. Arremate a
entrevista anotando o dia e a hora do evento e da pesquisa, assim como, pode
ser à posteriori, guardando impressões pessoais sobre as testemunhas,
comentários e conveniências.
Ainda sobre o momento final dos depoimentos, é bom pedir, se for
possível, que todas as testemunhas e envolvidos (os pesquisadores também)
retornem ao local dos fatos, onde solicitaremos que se coloquem cada um no
lugar que se encontravam na ocasião e repitam gestos e/ou atitudes que
tiveram na hora do fenômeno, registrando tudo fotograficamente ou em
vídeo. Deve-se sempre tomar a precaução de anotar o tipo do filme usado,
número de asa, velocidade, foco, distância, etc. Se tiver mais de uma pessoa
lhe acompanhando e se ela possuir equipamento para filmar ou fotografar,
peça que o faça, mesmo que se obtenham imagens repetidas. Às vezes um
filme falha, a máquina pode travar, se velam os negativos por diversas razões
ou ocorre qualquer outro problema. Quem está acostumado com fotografia
sabe muito bem que isso pode acontecer.
A título de ilustração, posso citar um exemplo de minha vida profissional
dentro da propaganda. Sempre que um verdadeiro profissional de fotografia
precisa fazer a imagem de um produto ou modelo, ele gasta dois ou três filmes,
onde varia a iluminação, a velocidade e o diafragma, para escolher, na maioria
das vezes, apenas uma única foto. Poderíamos pensar que ele não sabe o que
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está fazendo? Inclusive, para arrematar estas dicas, o ideal seria podermos
acompanhar, com alguém da nossa confiança, todo o processo de revelação e
cópia de negativos, principalmente quando temos a felicidade de conseguir
documentar a presença de um UFO. Evidentemente, tudo que deve ser feito
nestas circunstâncias requer algum tipo de conhecimento (pelo menos
básico) e para isso é bom – quando já deixamos os estudos há algum tempo –
dar uma reciclada para nos atualizar.
É importante saber fazer uma planta de localização do lugar em que as
pesquisas serão realizadas, mesmo que em um rascunho, para situarmos o
evento de forma mais correta, além de anotarmos todos os pontos de referên-
cia possíveis – tais como árvores, lagoas, rios, pedras, antenas de tevê, rádio ou
telefonia, linhas de transmissão, linhas férreas, estradas, entre outros. Enfim,
tudo, tudo mesmo para que no decorrer da investigação os especialistas
possam acompanhar os acontecimentos da melhor forma possível.
Vemos aqui a importância de se ter conhecimentos geológicos (para se
poder observar as características do terreno), astronômicos (caso o evento
seja noturno, o que possibilitaria a localização de estrelas, planetas e satélites
artificiais, já que são visíveis ao entardecer ou perto do amanhecer, determi-
nando assim a possível rota de um UFO ao chegar e ao partir), fotográficos e de
imagens (não apenas quanto ao manuseio dos aparelhos, mas também para
se ter condições de analisar uma imagem, a fim de detectar qualquer anoma-
lia). Logicamente, a palavra final será dada por um especialista e com apare-
lhos apropriados para confirmar ou não a veracidade de uma fotografia ou
vídeo. A Meteorologia poderá nos auxiliar propiciando-nos o conhecimento e
identificação de diversos tipos de nuvens e as altitudes em que se formam. Por
último, alguém que saiba pelo menos alguma coisa de Física, Geologia e
Mineralogia ou qualquer outra especialidade também é útil, pois o Fenômeno
UFO é passível de ser analisado ou estudado em todas as áreas da Ciência e
possivelmente tem relação com todas elas.
No caso de ataque ou morte de animais, é imprescindível a colaboração
de um bom veterinário que tenha conhecimentos de Patologia. Desnecessário
se faz dizer que se alguém tiver problemas de saúde por exposição à radiação,
ou ferir-se de alguma forma, deve recorrer a um médico. Os principais sinto-
mas ou sinais de perigo são cefaléias (dor de cabeça tipo nevralgia), vômitos,
diarréia, sede excessiva, sonolência e furunculose em alguns casos. Não
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tempo para nos iluminar. Outras precauções ao escolher nosso ponto de vigília
é chegarmos nele durante o dia para um reconhecimento do terreno, saber
onde vamos ficar, armar a barraca, se for o caso, e saber onde colocaremos os
equipamentos. De preferência devem ser escolhidos os locais onde não exista
incidência de luzes de cidades ou de vivendas próximas. Quanto mais escuro
melhor para podermos observar qualquer outra fonte de luz, por mais fraca que
ela seja [As sondas ufológicas, por exemplo, costumam se manifestar com
uma luz tão suave que, se não estivermos atentos, podem passar despercebi-
das]. Para encerrar esta parte, devemos estar bem alertas às rotas de aviões que
por ventura passem pelo local ou proximidades.
Também devemos tentar nos aproximar dos habitantes da região para
tomar mais informações sobre o próprio terreno, sobre os avistamentos e
qual o local de maior incidência. Sempre que possível, escolher um ponto
bem alto e que ofereça boa visibilidade, de preferência uma visão de 360
graus do horizonte. Os equipamentos que podem e devem ser levados para
uma vigília são, primeiramente, o básico que qualquer campista está acostu-
mado a levar: uma barraca pequena apenas para se usar em casos de chuva
repentina. Nela podemos colocar alguns mantimentos especiais, cantil com
água suficiente para o tempo que pretendemos demorar no local, garrafa
térmica, alimentos que não precisem de cozimento, cuidando sempre de
recolher toda a sujeira antes de partir e levá-la consigo condicionada em
sacos de lixo para ser despejada em lugar apropriado.
Igualmente, precisamos ter em mão um facão de mato, uma lanterna
de boa qualidade e um lampião, mas só para acendê-lo em situação de
extrema necessidade, pois luz sempre atrapalha. Um binóculos e uma
luneta são importantes, sendo que o primeiro é mais apropriado em ter-
mos de mobilidade e por ser possível, através dele, ampliar a luminosidade
noturna. Se o grupo tiver disponibilidade financeira, o ideal seria comprar
binóculos de infravermelho, que são relativamente baratos e fáceis de
encontrar. A luneta serve para observar luzes ou detalhes muito distantes,
atrás do relevo do terreno, por exemplo.
A máquina fotográfica deve ser, como já dissemos, de boa qualidade.
Nem pense em levar um flash para fazer a melhor foto de um disco! O flash só
ilumina poucos metros em volta e nada mais. De preferência com alguns
recursos como controles de exposição e, se possível, uma lente com zoom de
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O biorritmo na Ufologia
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Aproveito para fazer a seguinte colocação: isto poderia ser a chave das
paralisações produzidas pelos UFOs ou seus tripulantes, já que algo que
provocasse uma paralisia muscular fatalmente pararia o coração do indivíduo,
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levando-o à morte – como seria o efeito do curare utilizado por alguns índios
para pescar ou caçar. Porém, como sabemos através da análise da extensa
casuística ufológica mundial, isso normalmente não acontece. Após o contato
ou abdução as testemunhas recobram seus movimentos normal e gradativa-
mente. Mas voltemos à doutora Allen:
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Palavras Finais
Certezas e Dúvidas
N
ão sei por que – ou talvez esteja muito certo do porquê – coloquei as
palavras do Velho Guerreiro para terminar nossa conversa. Mas
mesmo não sendo de um cientista, são as de um filósofo popular que
entendia como poucos os mistérios da comunicação televisiva. Neste
contexto, meu trabalho parece ganhar um peso e um status que talvez não
mereça. Mas esta frase corresponde a uma realidade muito grande. Eu
poderia, simplesmente, ter colocado meus pontos de vista, minha opinião,
minhas certezas, mas não é esta a intenção. Ficaria bonito, poderia talvez
passar, com grande poder de convicção, muitas verdades e haveria, com
quase certeza, algumas pessoas que aceitariam tudo sem questionar nada.
Outras poderiam até me procurar para fundar mais uma seita ou apoiar meu
grupo de pesquisas, injetando (quem sabe) dinheiro para as investigações e
viagens, equipamentos, etc. Mas quero que fique claro – muito claro – que
esta não é minha intenção mesmo!
Por esta razão, coloco tantos questionamentos através destas páginas,
onde você encontrará mais incertezas do que afirmações. E quando as têm,
são frutos de muito estudo e análise de textos nos mais diversos campos,
documentos oficiais ou experiências pessoais. Em outros momentos, são
frutos de deduções ‘policialescas’ que se revelam corretas e acabam trazendo
mais confusão, no bom sentido. Todos estes questionamentos e perguntas,
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Biblioteca UFO
que devem deixar chateados os puristas do estilo literário, têm sua razão de
ser. Não é com afirmações de toda a espécie e frases lapidares que vamos
passar nossa idéia e dar um ‘grito de eureca’ ufológico. Não vamos sacudir as
pessoas para que acordem perante algo tão transcendental – não para nós,
mas para a Humanidade – que é a presença alienígena em nosso planeta,
interagindo e mostrando-nos que não estamos sós no Universo.
Tais questionamentos têm como finalidade nos ajudar a pensar um
pouco mais, meditando profundamente e aplicando os princípios da pesqui-
sa dedutiva e analítica para se tentar chegar a um denominador comum. No
início deste livro, deixei bem claro que meu propósito era, através destas
páginas, provocar debates e possivelmente mais perguntas e dúvidas,
obrigando-nos a mergulhar para o interior de nossa mente. Questionar-nos
exatamente para que nossas convicções ou quase certezas, quando as
temos, sejam frutos de um amadurecimento espiritual e intelectual. E se por
acaso endossar minhas propostas, você o terá feito com embasamento e
convicção. Assumo que minha intenção foi realmente um pouco ao estilo do
Velho Guerreiro: não explicar muito e sim confundir um pouco com algumas
destas verdades que incomodam... Também não quis colocar em suas mãos
um livro de ou sobre Ufologia. Para isto existem trabalhos de inúmeros
escritores gabaritados e ufólogos do mais alto nível e competência.
Este livro foi escrito – repito – para obrigá-lo a pensar e a analisar. Um
tapa na cara para fazê-lo reagir e tomar consciência de que estamos todos no
mesmo barco, ou melhor, no mesmo planeta. Se você se zangou com isto,
peço desculpas. Jogue o livro na cesta do lixo ou dê para outra pessoa, da
qual não goste… Um conselho tardio, eu sei. Mas se você não ficou chatea-
do, então todo o meu esforço e as dificuldades que encontrei para chegar a
este final valeram a pena, sinceramente… Mais uma vez, desculpe-me e
muito, muitíssimo obrigado pela sua atenção!
Alberto Romero,
Salvador (BA)
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Verdades que Incomodam
Post Script
"Escrever sobre um fenômeno tão complexo e ao
mesmo tempo manter a imparcialidade nas análises é
uma qualidade que poucos possuem. Alberto Romero
reuniu à sua longa experiência de ufólogo, uma
excelente qualidade de síntese com respeito à literatura
existente sobre abdução. O tema especificado nesta
obra é um ótimo referencial de informações bem
dosadas, num assunto tão controverso e sem respostas.
A abdução e o fenômeno ufológico como um todo
representam um desafio para as nossas mentes
ocidentais e nos obriga a alargar os limites da nossa
consciência. O trabalho de Romero é mais uma
contribuição corajosa nessa direção."
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Biblioteca UFO
Centro Brasileiro
de Pesquisas de
Discos Voadores
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Verdades que Incomodam Alberto Romero
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