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Codificação:

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ITCNEURO-001/010


PACIENTE SUBMETIDO À DERIVAÇÃO Revisão:
VENTRICULAR EXTERNA
Data: 31/03/2017

Elaboração: Verificação: Aprovação: Visto do SCIRAS:

Enfª Esp.Raimunda Araujo Serra Enfª Roseane Mafra Dr.Alan Hass


Coodenação da Neurocirurgia Coordenadora do NESP Neurocirurgião da Coneuro

Definição

A Derivação Ventricular Externa(DVE) é um sistema fechado de drenagem usado em


procedimento neurocirúrgico.Um dreno é introduzido através do crânio até um dos ventrículos
cerebrais em ambiente de bloco operatório.No exterior,este dreno é ligado a um sistema coletor
que comporta um dispositivo regulador da pressão de drenagem.A drenagem ventricular externa é
um procedimento destinado a drenar para o exterior o líquido cefalorraquidiano(LCR) em
situações de hipertensão intracraniana.

Pré operatório

1.Proceda conforme instrução do SCIRAS;

2.Avalie nível de consciência conforme ITCNEURO-001/001;

4.Verifique parâmetros clínicos conforme instrução de trabalho;

5.Avalie condições para banho no leito ou aspersão;

6.Cheque exames pré operatório e encaminhe o paciente ao centro cirúrgico de maca;

Pós Operatório

1.Proceda conforme INSCIRAS-001;

3.Receba o paciente e avalie nível de consciência conforme ITCNEURO-001/001;

4.Verifique parametros clínicos conforme instrução de trabalho;

5.Mantenha decúbito de 30°;

6.Zere o cateter de DVE no conduto auditivo externo,devendo ser zerado na admissão e toda vez
que for alterado o nível da cabeceira;

7.Mantenha a altura de acordo com a decisão da equipe de neurocirurgia;

8.Inspecione a região de inserção do cateter na admissão e uma vez por plantão,anotando o


aspecto da ferida operatória;
9.Observe sinais e sintomas de infecção: mudança na coloração norma l(incolor,
límpido),calafrios, febres, confusão mental, rebaixamento do nível de consciência, alteração
pupilar ou leucocitose, déficits motores, cefaléia, de nuca e vômitos;

10.Realize curativo na região peri-cateter uma vez por dia e se necessário .Observe se há
extravazamento de liquor ou sinais flogísticos.

11.Manipule com cuidado o paciente para evitar o tracionamento do cateter. Se houver tração,
nunca reposicionar e comunicar imediatamente de neurocirurgia;

12.não aspire ou injete solução no cateter. Em caso de obstrução, notifique a equipe de


neurocirurgia;

13.Feche o cateter de DVE durante o transporte ou quando abaixar a cabeceira a zero grau,
evitando o risco de drenagem excessiva do liquor. Não esqueça de abrir depois dos procedimentos;

14.Despreze a bolsa coletora quando atingir 2/3 de sua capacidade. Ao manipular a via de saída da
bolsa, manter técnica asséptica;

15.Registre o tempo de permanência do cateter;

8.TABELA DE REVISÃO

REVISÃO ITEM ALTERADO DESCRIÇÃO DAS


MODIFICAÇÕES

9.ANEXOS

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