NBRISO14644-1 - Arquivo para Impressão
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RIO DE JANEIRO
Segunda edição
22.11.2019
Documento impresso em 26/03/2020 20:41:38, de uso exclusivo de INST. FED. DE EDUC., CIÊNC. E TECN. RIO DE JANEIRO
Número de referência
ABNT NBR ISO 14644-1:2019
41 páginas
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
4 Classificação ......................................................................................................................5
4.1 Estado(s) de ocupação .....................................................................................................5
4.2 Tamanho(s) de partículas ..................................................................................................5
4.3 Número da classe ISO .......................................................................................................5
4.4 Designação .........................................................................................................................6
4.5 Classes decimais intermediárias de limpeza e limites de tamanho de partícula.........6
5 Demonstração da conformidade ......................................................................................6
5.1 Princípio ..............................................................................................................................6
5.2 Ensaio..................................................................................................................................6
5.3 Avaliação da concentração de partículas em suspensão no ar ....................................7
5.4 Relatório de ensaio ............................................................................................................7
Anexo A (normativo) Método de referência para classificação da limpeza do ar por
concentração de partículas...............................................................................................8
A.1 Princípio ..............................................................................................................................8
A.2 Requisitos da aparelhagem...............................................................................................8
A.2.1 Instrumento de contagem de partículas ..........................................................................8
A.2.2 Calibração do instrumento................................................................................................8
A.3 Preparação para o ensaio de contagem de partículas ...................................................8
A.4 Determinação dos pontos de medição ............................................................................8
A.4.1 Definição do número de pontos de medição...................................................................8
A.4.2 Posicionamento dos pontos de medição ......................................................................10
A.4.3 Pontos de medição para grandes zonas ou salas limpas............................................10
A.4.4 Determinação do volume da amostra unitária e do tempo de amostragem por
ponto de medição.............................................................................................................10
A.5 Procedimento de amostragem ....................................................................................... 11
A.6 Processamento dos resultados ...................................................................................... 11
A.6.1 Registro dos resultados .................................................................................................. 11
A.6.1.1 Concentração média de partículas em cada ponto de medição .................................12
A.6.1.2 Cálculo da concentração por metro cúbico ..................................................................12
A.6.2 Interpretação dos resultados ..........................................................................................12
A.6.2.1 Requisitos de classificação ............................................................................................12
A.6.2.2 Resultados fora de especificação ..................................................................................12
Anexo B (informativo) Exemplos de cálculos de classificação......................................................13
B.1 Exemplo 1 .........................................................................................................................13
B.2 Exemplo 2 .........................................................................................................................14
B.3 Exemplo 3 .........................................................................................................................15
Figuras
Figura D.1 – Limites para a conformidade ou não, utilizando o procedimento de amostragem
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sequencial.........................................................................................................................31
Figura D.2 – Representação gráfica dos limites aprovado e reprovado para amostragem
sequencial.........................................................................................................................35
Tabelas
Tabela 1 – Classes ISO de limpeza do ar por concentração de partículas ....................................5
Tabela A.1 – Pontos de medição em função da área da sala limpa................................................9
Tabela B.1 – Dados da amostragem para partículas ≥ 0,3 µm ......................................................14
Tabela B.2 – Dados da amostragem para partículas ≥ 0,5 µm ......................................................14
Tabela B.3 – Dados da amostragem para partículas ≥ 0,1 μm ......................................................15
Tabela B.4 – Dados da amostragem para partículas ≥ 0,5 μm ......................................................16
Tabela B.5 – Dados da amostragem para partículas ≥ 0,5 μm ......................................................18
Tabela B.6 – Dados da amostragem para partículas ≥ 0,5 μm ......................................................19
Tabela B.7 – Dados da amostragem para partículas ≥ 0,5 μm ......................................................20
Tabela D.1 – Tabulação do cálculo dos valores de referência superior e inferior ......................32
Tabela D.2 – Resultado do cálculo do volume total de ar amostrado, número esperado
de partículas, limites superior e inferior ........................................................................34
Tabela D.3 – Exemplo de contagem sequencial de partículas .....................................................35
Tabela D.4 – Exemplo de contagem de partículas sequencial......................................................36
Tabela E.1 – Classes intermediárias decimais de limpeza do ar por concentração de
partículas ..........................................................................................................................37
Tabela F.1 ‒ Especificações para contador de macropartículas discretas..................................39
Tabela F.2 ‒ Especificações para o aparelho de discriminação de tamanho das partículas
pelo tempo de voo............................................................................................................40
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 14644 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Salas Limpas e Controladas
(ABNT/CB-046), pela Comissão de Estudo de Aspectos Gerais de Áreas Limpas (CE-046:000.001).
O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 03.07.2019 a
08.08.2019.
A ABNT NBR ISO 14644 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à
ISO 14644-1:2015, que foi elaborada pelo Technical Committee Cleanrooms and Associated Contrelled
Environments (ISO/TC 209).
A ABNT NBR ISO 14644:2019 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 14644-1:2005, a qual foi tecnica-
mente revisada.
A ABNT NBR ISO 14664, sob o título geral “Salas limpas e ambientes controlados associados”, tem
previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 5: Operações;
Scope
This Part of ABNT NBR ISO 14644 specifies the classification of air cleanliness in terms of
concentration of airborne particles in cleanrooms and clean zones; and separative devices as defined in
ABNT NBR ISO 14644-7.
Only particle populations having cumulative distributions based on threshold (lower limit) particle sizes
ranging from 0,1 µm to 5 µm are considered for classification purposes.
The use of light scattering (discrete) airborne particle counters (LSAPC) is the basis for determination
of the concentration of airborne particles, equal to and greater than the specified sizes, at designated
sampling locations.
This Part of ABNT NBR ISO 14644 does not provide for classification of particle populations that
are outside the specified lower threshold particle-size range, 0,1 µm to 5 µm. Concentrations of
ultrafine particles (particles smaller than 0,1 µm) will be addressed in a separate standard to specify air
cleanliness by nano-scale particles. An M descriptor (see Annex C) may be used to quantify populations
of macroparticles (particles larger than 5 µm).
This Part of ABNT NBR ISO 14644 cannot be used to characterize the physical, chemical, radiological,
viable or other nature of airborne particles.
Introdução
Esta Parte da ABNT NBR ISO 14644 especifica classes de limpeza de ar em termos do número de
partículas, expressas como concentração em volume de ar. Também especifica o método padrão de
ensaio para determinação da classe de limpeza, incluindo a seleção dos pontos de medição.
Esta edição é o resultado da resposta a uma Revisão Sistemática da ISO e inclui as alterações
resultantes das experiências trazidas por usuários e especialistas, validadas por consulta pública
internacional. O título foi revisto para “Classificação da limpeza do ar por concentração de partículas”
para ser coerente com outras partes da ABNT NBR ISO 14644. As nove classes ISO de limpeza do
ar foram mantidas, com pequenas revisões. A Tabela 1 define a concentração de partículas em vários
tamanhos de partículas para as nove classes de número inteiro. A Tabela E.1 define a concentração
máxima de partículas em vários tamanhos de partículas para as classes intermediárias. O uso destas
tabelas garante uma melhor definição das faixas de tamanho de partícula apropriadas para as diferentes
classes. Esta Parte da ABNT NBR ISO 14644 mantém o conceito do indicador de macropartícula; no
entanto, o tema nanopartículas (anteriormente definidas como partículas ultrafinas) é abordado em
uma norma separada.
A mudança mais significativa é a adoção de uma abordagem estatística mais consistente para a
seleção e a quantidade de pontos de medição, bem como a avaliação dos dados coletados. O modelo
estatístico é baseado na adaptação da técnica de modelo de amostragem hipergeométrica, onde as
amostras são coletadas aleatoriamente, sem substituição, de uma população finita. A nova abordagem
permite que cada ponto de medição seja tratado de forma independente, com pelo menos 95 % de
nível de confiança de que no mínimo 90 % da área da sala limpa ou da área da zona limpa atenda ao
limite máximo de concentração de partículas para a respectiva classe de limpeza do ar. Não se assume
condição alguma sobre a distribuição (probabilística) da contagem real de partículas na área da sala
limpa ou zona limpa; já na ISO 14644:1999 assumia-se originalmente que as contagens de partículas
seguiam a mesma distribuição normal em toda a sala; esta hipótese foi então descartada para permitir
que a amostragem seja realizada em salas onde as contagens de partículas variam de forma mais
complexa. No processo de revisão foi reconhecido que o limite superior de confiança de 95 % não fora
adequado, nem fora aplicado de forma consistente na ISO 14644-1:1999. O número mínimo de pontos
de medição requerido foi alterado, comparado com o da ISO 14644-1:1999. Uma tabela de referência,
Tabela A.1, é fornecida para definir o número mínimo de pontos de medição necessários, baseado em
uma adaptação prática do modelo de amostragem. Assume-se que a área imediatamente em torno
de cada ponto de medição tem uma concentração homogênea de partículas. A área da zona limpa ou
da sala limpa é dividida em uma grade cujos setores têm praticamente a mesma área e cujo número
de setores é igual ao número de pontos de medição obtidos na Tabela A.1. Um ponto de medição é
colocado em cada setor da grade, de modo a ser representativo deste setor da grade.
Assume-se, para efeitos práticos, que os pontos de medição são escolhidos de forma representativa;
um local “representantivo” (ver A.4.2) significa que características como leiaute de zona limpa ou de
sala limpa, disposição do equipamento e sistemas de fluxo de ar devem ser consideradas quando
selecionados os pontos de medição. Pontos de medição adicionais podem ser acrescentados ao
número mínimo de pontos de medição.
Por fim, os anexos foram reordenados para melhorar a compreensão desta Parte da ABNT NBR ISO 14644
e o conteúdo de determinados anexos da ISO 14644-3:2005, relativos a ensaios e instrumentos para
ensaio, foram incluídos nesta Parte da ABNT NBR ISO 14644.
A versão revisada desta Parte da ABNT NBR ISO 14644 trata dos limites para partículas ≥ 5 µm
para ISO classe 5 nos anexos para produtos estéreis da UE, PIC/S e da OMS BPF por meio de uma
adaptação do conceito de macropartícula.
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A versão revisada desta parte da ISO 14644 inclui agora todos os assuntos relacionados à classificação
de limpeza do ar por concentração de partículas. A versão revisada da ISO 14644-2:2015 agora trata
exclusivamente do monitoramento da limpeza do ar por concentração de partículas.
Salas limpas também podem ser caracterizadas por atributos adicionais à classificação de limpeza de
ar por concentração de partículas. Outros atributos, como a limpeza de ar em termos de concentração
química, podem ser monitorados, e o grau ou nível do atributo pode ser indicado juntamente com
a classificação ISO de limpeza do ar. Estes atributos adicionais não são suficientes por si só para
classificar uma sala limpa ou zona limpa.
1 Escopo
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Esta Parte da ABNT NBR ISO 14644 especifica a classificação de limpeza do ar em termos de
concentração de partículas no ar em salas limpas e zonas limpas; e dispositivos de separação como
estabelecido na ABNT NBR ISO 14644-7.
Para efeitos de classificação, são consideradas somente as populações de partículas com distribuições
cumulativas baseadas no limite inferior de tamanho variando de 0,1 µm a 5 µm.
Esta Parte da ABNT NBR ISO 14644 não fornece classificação para populações de partículas
que estão fora do limite inferior especificado de faixa de tamanho de partículas de 0,1 µm a 5 µm.
A concentração de partículas ultrafinas (partículas inferiores a 0,1 µm) será abordada em uma Norma
separada, na qual especificará a limpeza do ar por partículas em escala nanométrica. Um indicador
M (ver Anexo C) pode ser utilizado para quantificar as populações de macropartículas (partículas
maiores do que 5 µm).
Esta Parte da ABNT NBR ISO 14644 pode não ser utilizada para caracterizar outra atribuicão, seja
fisica, química, radiológica, viável ou de outra natureza, para as partículas em suspensão no ar.
2 Referências normativas
Os seguintes documentos, no todo ou em parte, são normativamente referenciados neste documento e
são indispensáveis para a sua aplicação. Para referências datadas, somente a edição citada se aplica.
Para referências não datadas, aplica-se a última edição do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 14644-2, Salas limpas e ambientes controlados associados – Parte 2: Monitoramento
para fornecer evidencias de desempenho da sala limpa relacionado a limpeza por concentração de
partículas no ar
ABNT NBR ISO 14644-7, Salas limpas e ambientes controlados associados – Parte 7: Dispositivos de
separação (compartimentos de ar limpo, gloveboxes, isoladores, miniambientes)
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 Geral
3.1.1
sala limpa
sala em que a concentração de partículas em suspensão no ar é controlada e classificada, e a qual é
projetada, construída e utilizada de maneira a controlar a introdução, geração e retenção de partículas
dentro da sala
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Nota 2 de entrada: Outros atributos de limpeza, como concentrações químicas, de partículas viáveis ou nano-
partículas no ar, e também limpeza de superfície em função de concentrações de partículas, nanopartículas,
partículas viáveis e químicas, podem também ser especificados e controlados.
Nota 3 de entrada: Outros parâmetros físicos pertinentes também podem ser controlados, se requerido, por
exemplo, temperatura, umidade, pressão, vibração e eletrostática.
3.1.2
zona limpa
espaço exclusivo em que a concentração de partículas em suspensão no ar é controlada e classificada,
e o qual é construído e utilizado de maneira a controlar a introdução, geração e retenção de partículas
dentro da zona
Nota 2 de entrada: Outros atributos de limpeza, como concentrações químicas, de partículas viáveis
ou nanopartículas no ar, e também limpeza de superfície em função de concentrações de partículas,
nanopartículas, partículas viáveis e químicas, podem também ser especificados e controlados.
Nota 3 de entrada: Uma zona limpa pode ser um espaço estabelecido dentro de uma sala limpa, ou pode ser
obtida por meio de um dispositivo de separação. Tal dispositivo pode estar localizado dentro ou fora de uma
sala limpa.
Nota 4 de entrada: Outros parâmetros físicos pertinentes podem também ser controlados, se requerido, por
exemplo, temperatura, umidade e pressão, vibração e eletrostática.
3.1.3
instalação
sala limpa ou uma ou mais zonas limpas, incluindo todas as estruturas associadas, sistemas de
tratamento de ar, serviços e utilidades
3.1.4
classificação
método de determinarção do grau de limpeza em relação a uma especificação para uma sala limpa
ou uma zona limpa
Nota 1 de entrada: Convém que as concentrações sejam expressas em termos de classes ISO, as quais
representam a máxima concentração permitida de partículas para uma unidade de volume de ar.
3.2.1
partícula
porção de matéria diminuta com limites físicos estabelecidos
3.2.2
tamanho de partícula
diâmetro de uma esfera que produza uma resposta, por meio de um instrumento que discrimine
tamanhos de partículas, que seja equivalente à resposta produzida pela partícula sendo medida
Nota 1 de entrada: Para contagem de partículas discretas, utilizando instrumentos de espalhamento de luz,
é utilizado o diâmetro óptico equivalente.
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3.2.3
concentração de partículas
quantidade de partículas individuais por unidade de volume de ar
3.2.4
distribuição por tamanho de partículas
distribuição cumulativa da concentração de partículas em função do tamanho das partículas
3.2.5
macropartícula
partícula com diâmetro equivalente maior que 5 μm
3.2.6
indicador M
designação da concentração medida ou especificada de macropartículas, por metro cúbico de ar,
expressa em termos do diâmetro equivalente que é característico do método de medição utilizado
Nota 1 de entrada: O indicador M pode ser visto como um limite superior para as médias nos pontos de
medição. Indicadores M podem não ser usados para estabelecer classes de limpeza do ar para partículas
em suspensão, mas podem ser citados independentemente ou em conjunto com classes de limpeza para
partículas em suspensão no ar.
3.2.7
fluxo de ar unidirecional
fluxo de ar controlado por meio de toda a seção transversal de uma sala limpa ou zona limpa, com
velocidade constante e linhas de fluxo aproximadamente paralelas
3.2.8
fluxo de ar não unidirecional
distribuição de ar em que o ar insuflado na sala limpa ou zona limpa mistura-se com o ar interno por
indução
3.3.1
como construído
condição em que a sala limpa ou zona limpa está completa, com todos os serviços interligados e
funcionando, mas sem a presença de equipamentos de produção, móveis, material ou pessoal
3.3.2
em repouso
condição em que a sala limpa ou zona limpa está completa, com equipamentos de produção instalados
e operando de forma acordada entre o usuário e o fornecedor, mas sem presença de pessoal
3.3.3
em operação
condição acordada em que a sala limpa ou zona limpa está funcionando nas condições especificadas,
com equipamentos trabalhando e com o número especificado de pessoas presentes
3.4.1
resolução
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menor alteração em uma quantidade sendo mensurada que cause uma alteração perceptível na
indicação correspondente
Nota 1 de entrada: Resolução pode depender de, por exemplo, ruído (interno ou externo) ou fricção. Pode
também depender do valor da quantidade sendo mensurada.
3.4.2
erro de medição máximo permitido
valor extremo de erro de medição, em relação a uma grandeza de referência conhecida, permitido
por especificações ou regulamentos para uma dada medição, instrumento de medição ou sistema de
medição
Nota 1 de entrada: Normalmente o termo “erro máximo permitido” ou “limites de erro” é usado quando há dois
valores extremos.
Nota 2 de entrada: Não convém que seja utilizado o termo “tolerância” para designar “erro máximo permitido”.
3.5.1
LSAPC
contador de partículas em suspensão no ar por espalhamento de luz
contador de partículas discretas em suspensão no ar por espalhamento de luz
instrumento que tenha a capacidade de contar e discriminar individualmente as partículas em suspen-
são no ar e relatar os dados de tamanho em termos de diâmetro óptico equivalente
Nota 1 de entrada: As especificações para o LSAPC são dadas na ISO 21501-4:2007.
3.5.2
contador de macropartículas discretas
instrumento capaz de contar e discriminar individualmente as macropartículas em suspensão no ar
Nota 1 de entrada: Ver tabela F.1 para especificações.
3.5.3
aparelhagem de discriminação de tamanho de partícula pelo seu tempo de voo
aparelhagem para contar e discriminar o tamanho de partículas discretas, que define o diâmetro
aerodinâmico destas, por meio da medição do tempo necessário para a acomodação de uma partícula
diante da alteração de velocidade do ar
Nota 1 de entrada: Isto é normalmente feito pela medição, por meio óptico, do tempo de transição da partícula
após alteração da velocidade de escoamento de um fluido.
4 Classificação
4.1 Estado(s) de ocupação
A classe de limpeza do ar por concentração de partículas em suspensão em uma sala limpa ou zona
limpa deve ser estabelecida em um ou mais estados de ocupação, como: “como construído”, “em
repouso” ou “em operação” (ver 3.3).
Deve ser utilizado um, ou mais de um, tamanho(s) de partículas no limite inferior, situado(s) na faixa
de 0,1 µm a 5 µm, para determinar a concentração de partículas da limpeza do ar para classificação.
2 100 24 b 10 b d d e
4.4 Designação
A designação de concentração de partículas no ar para salas limpas e zonas limpas deve incluir:
Para contagem de dois ou mais tamanhos considerados de partículas, o diâmetro da partícula maior
(D2) deve ser no mínimo 1,5 vez maior que o diâmetro da partícula imediatamente menor (D1), ou
seja, D2 ≥ 1,5 × D1.
EXEMPLO Número da classe ISO; estado de ocupação; tamanho(s) de partícula considerado ISO classe 4;
em repouso; 0,2 µm, 0,5 µm
Quando forem requeridas classes intermediárias ou tamanho intermediário de partículas, para classes
inteiras e intermediárias, consultar o Anexo E, informativo.
5 Demonstração da conformidade
5.1 Princípio
A conformidade com os requisitos especificados pelo usuário para a limpeza do ar (classe ISO) é
verificada pela realização de procedimentos de ensaio especificados e fornecendo documentação dos
resultados e condições de ensaio.
A classificação em repouso ou em operacão pode ser realizada periodicamente, com base na avalia-
ção de risco do processo, geralmente em uma base anual.
Para monitoramento de salas limpas, zonas limpas e dispositivos de separação, a ABNT NBR ISO 14644-2
deve ser utilizada.
NOTA Quando a instalação está equipada com instrumentação para monitoramento contínuo ou frequente
da limpeza do ar por concentração de partículas e outros parâmetros de desempenho, conforme o caso, os
intervalos de tempo entre classificações podem ser prorrogados, desde que os resultados do monitoramento
mantenham-se dentro dos limites especificados.
5.2 Ensaio
Os ensaios para demonstrar a conformidade devem ser realizados utilizando os instrumentos que
estejam em conformidade com os requisitos de calibração no momento do ensaio.
Após a conclusão dos ensaios conforme o Anexo A, a concentração de partículas (expressa em número
de partículas por metro cúbico) em um volume de amostra unitária, em cada ponto de medição, não
pode exceder o(s) limite(s) de concentração indicado (s) na Tabela 1 ou Tabela E.1 para as classes
decimais intermediárias no(s) tamanho(s) considerado(s). Se vários volumes de amostra unitária
forem tomados em um ponto de medição, as concentrações devem ser calculadas e a concentração
média não pode exceder os limites de concentração indicados na Tabela 1 ou Tabela E.1, para classes
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decimais intermediárias, ou calculados pela Equação (E.1) para tamanhos intermediários de partículas.
Concentrações de partículas utilizadas para a determinação da conformidade das classes ISO devem
ser obtidas pelo mesmo método para todos os tamanhos de partículas considerados.
Os resultados de ensaio de cada sala limpa ou zona limpa devem ser registados e apresentados como
um relatório global, juntamente com uma declaração de conformidade ou não conformidade com a
designação específica de classes de limpeza do ar por concentração de partículas.
a) nome e endereço da organização de ensaios, e a data em que foi realizado cada ensaio;
b) número e ano de publicação desta Parte da ABNT NBR ISO 14644, ou seja,
ABNT NBR ISO 14644-1:2019;
c) uma clara identificação da localização física da sala limpa ou zona limpa ensaiada (incluindo
referência a áreas adjacentes, se necessário) e denominações específicas de coordenadas de
todos os pontos de medição (uma representação esquemática pode ser útil);
d) critérios de designação especificados para a sala limpa ou zona limpa, incluindo o número de classe
ISO, o(s) estado(s) de ocupação pertinente(s) e o(s) tamanho(s) de partícula considerado(s);
e) detalhes do método de ensaio utilizado, com todas as condições especiais relativas ao ensaio,
ou desvios do método de ensaio, e a identificação do instrumento de ensaio e seu certificado de
calibração atual;
Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
Um instrumento de contagem de partículas discretas é utilizado para determinar a concentração de par-
tículas em suspensão no ar, iguais e maiores que os tamanhos especificados, em pontos de medição
designados.
Deve-se tomar cuidado ao se determinar a sequência para a realização dos ensaios de apoio para
o desempenho da sala limpa. A ABNT NBR ISO 14644-3, Anexo A, fornece uma lista de verificação.
no mínimo 95 % de nível de confiança de que ao menos 90 % da área da zona ou sala limpa não
excede o limite da classe.
4 2
6 3
8 4
10 5
24 6
28 7
32 8
36 9
52 10
56 11
64 12
68 13
72 14
76 15
104 16
108 17
116 18
148 19
156 20
192 21
232 22
276 23
352 24
436 25
636 26
1 000 27
> 1 000 Ver Equação (A.1)
NOTA 1 Se a área considerada ficar entre dois valores na tabela, convém que o maior dos dois
seja selecionado.
NOTA 2 No caso de fluxo de ar unidirecional, a área pode ser considerada a seção transversal
ao ar em movimento, perpendicular à direção do fluxo de ar. Em todos os outros casos, a área
pode ser considerada a área do plano horizontal da zona ou sala limpa.
características do setor; e
Pontos de amostragem adicionais podem ser selecionados para pontos de medição considerados
críticos. O número de pontos e seu posicionamento também devem ser acordados e especificados.
Setores adicionais e pontos de medição associados podem ser incluídos para facilitar a subdivisão em
setores equivalentes.
Para zonas ou salas limpas com fluxo de ar não unidirecional, pontos de medição podem não ser
representativos, se eles estiverem posicionados diretamente abaixo de fontes de insuflação de ar sem
difusão.
onde
O volume da amostra unitária, Vs, por ponto de medição é determinado utilizando a Equação (A.2):
20
Vs = ×1 000 (A.2)
C n, m
onde
Vs é o volume mínimo da amostra unitária por ponto de medição, expresso em litros (para
exceções, ver Anexo D);
Cn,m é o limite da classe (número de partículas por metro cúbico) para o maior tamanho
considerado da partícula, especificado para a classe relevante;
O volume amostrado em cada ponto de medição deve ser pelo menos de 2 L, com um tempo de
amostragem mínimo de 1 min para cada amostra, em cada ponto de medição. Cada volume da
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Quando Vs for muito grande, o tempo requerido para amostragem pode ser significativo. Utilizando o
procedimento opcional de amostragem sequencial (ver Anexo D), tanto o volume da amostra requerido
como o tempo requerido para se obter as amostras podem ser reduzidos.
A.5.2 A sonda de amostragem deve ter sua abertura posicionada de forma a captar frontalmente o
fluxo de ar. Se a direção do fluxo de ar sendo amostrado não for controlada ou previsível (por exemplo,
fluxo de ar não unidirecional), a sonda de amostragem deve ser posicionada verticalmente, com a
abertura voltada para cima.
A.5.3 Garantir que as condições normais para o estado ocupacional selecionado estejam
estabelecidas antes de iniciar a amostragem.
A.5.4 Amostrar o volume de ar determinado em A.4.4, como mínimo para cada amostra, em cada
ponto de medição.
A.5.5 Se uma contagem fora de especificação for encontrada em um ponto de medição devido a
uma ocorrência anormal identificada, então esta contagem pode ser descartada e anotada como tal
no relatório de ensaio, e uma nova amostra pode ser coletada.
A.5.6 Caso a contagem fora de especificação, encontrada em um ponto de medição, seja atribuída
a uma falha técnica da sala limpa ou do equipamento, então a causa deve ser identificada, as ações
corretivas executadas e o ensaio realizado novamente no ponto de medição não conforme, nos pontos
de medição imediatamente circundantes e quaisquer outros pontos de medição afetados. A escolha
destes pontos deve ser claramente documentada e justificada.
Registrar o resultado da medição de cada amostra em termos de número de partículas em cada volume
de amostra unitária, para cada tamanho de partícula considerado apropriado para a classificação
pertinente da limpeza do ar
NOTA Para contadores de partículas com um modo de cálculo de concentração, a avaliação manual
pode não ser necessária.
Quando dois ou mais volumes da amostra unitária são tomados em um ponto de medição, calcular a
média do número de partículas conforme a Equação (A.3), a partir das amostras individuais efetuadas
para cada tamanho de partícula considerado e registrá-las.
x + x i .2 + ... x i .n
x i = i .1 (A.3)
n
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onde
onde
A zona ou sala limpa atende aos requisitos de classificação especificada de limpeza do ar, se a média
das concentrações de partículas (expressa em número de partículas por metro cúbico), obtida em
cada um dos pontos de medição, não exceder os limites de concentração determinados na Tabela 1.
No caso de uma contagem fora de especificação, deve ser efetuada uma investigação. O resultado da
investigação e a ação corretiva devem ser anotados no relatório de ensaio (ver 5.4).
Anexo B
(informativo)
B.1 Exemplo 1
B.1.1 Uma sala limpa tem uma área de piso de 18 m2 e está especificada para ser ISO classe 5 em
operação. A classificação é executada usando um contador de partículas discretas de vazão 28,3 L/min.
Dois tamanhos de partículas são considerados: D ≥ 0,3 µm e D ≥ 0,5 µm.
O número de pontos de medição, NL, é determinado para ser seis, conforme a Tabela A.1.
B.1.2 Os limites de concentração de partículas para ISO classe 5, conforme a Tabela 1, são:
B.1.3 O volume requerido da amostra unitária pode ser calculado pela equação (A.2), como a
seguir:
20
Vs = × 1 000
C n, m
20
Vs = × 1 000
3 520
(
Vs = 0, 005 68 × 1 000)
Vs = 5, 68 L
O volume da amostra unitária foi calculado para ser 5,68 L. Como o contador de partículas discretas
usado neste ensaio tem vazão de 28,3 L/min, uma amostra unitária de 1 min é requerida (ver A.4.4) e,
portanto, 28,3 L são amostrados para cada amostra unitária.
NOTA Em A.4.4, o volume mínimo da amostra para o procedimento é estabelecido pelo cálculo mostrado
acima, determinando assim o volume da amostra para a operação do contador de partículas discretas para
um período de 1 min. A amostragem em cada ponto deve ser de no mínimo 1 min. Se o volume mínimo de
amostra, conforme calculado, for obtido no período de 1 min, o processo de amostragem pode ser interrompido
ao final de 1 min. Se o volume mínimo calculado não puder ser obtido no período de 1 min com a vazão do
instrumento utilizado, então a amostragem deve prosseguir por um período de tempo mais longo, até que
o volume mínimo da amostra seja obtido. Como há diferentes vazões de ar para contadores de partículas,
os usuários são alertados a verificar a capacidade de vazão do instrumento a ser utilizado, quando forem
determinar o tempo de amostragem requerido para atender às duas condições: o tempo mínimo de 1 min e
o volume mínimo calculado da amostra.
Concentração
Média das
Amostra 1 média em cada
amostras em cada Limite para
Ponto de xi ≥ 0,3 µm ponto Conforme?
ponto partículas ≥ 0,3 µm
medição (contagem (contagens por Sim/Não
(contagem para para ISO Classe 5
para 28,3 L) m3 = média por
28,3 L)
ponto × 35,3)
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NOTA BRASILEIRA Adotado “Conforme? Sim/Não” para atender terminologia de Boas Práticas no Brasil,
na avaliação de conformidade dos resultados, sem prejuízo do uso alternativo “Passar/Falhar” (Tabelas B.1;
B.2; B.3; B.4; B.5; B.6; B.7).
B.1.5 Cada valor de concentração para D ≥ 0,3 µm é menor do que o limite de 10 200 partículas/m3,
e para D ≥ 0,5 µm, é menor do que o limite de 3 520 partículas/m3, conforme estabelecido em
B.1.2; portanto, a limpeza do ar por concentração de partículas da sala limpa atende à classificação
especificada.
B.2 Exemplo 2
B.2.1 Uma sala limpa tem uma área de piso de 9 m2 e é especificada para ser ISO classe 3 em
operação. A classificação é para ser executada usando um contador de partículas discretas de vazão
de 50,0 L/min. Uma única faixa de tamanhos de partículas é considerada (D ≥ 0,1 µm).
O número de pontos de medição, NL, é determinado para ser cinco, conforme a Tabela A.1.
B.2.2 O limite de concentração de partículas ≥ 0,1 µm para ISO classe 3, conforme a Tabela 1:
B.2.3 O volume da amostra unitária pode ser calculado pela equação (A.2), como a seguir:
20
Vs =
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× 1 000
C n, m
20
Vs = × 1 000
1 000
Vs = (0, 02) × 1 000
Vs = 20, 0 L
O volume da amostra unitária foi calculado para ser 20,0 L. Como o contador de partículas discretas
usado neste ensaio tem vazão de 50,0 L/min, uma amostra unitária de 1 min foi requerida (ver A.4.4)
e, portanto, 50,0 L são amostrados para cada amostra unitária.
B.2.5 Cada valor de concentração para D ≥ 0,1 µm é menor do que o limite de 1 000 partículas/m3,
conforme estabelecido na Tabela 1; portanto, a limpeza do ar por concentração de partículas na sala
limpa atende à classificação especificada.
B.3 Exemplo 3
B.3.1 Uma sala limpa tem uma área de piso de 64 m2 e é especificada para ser ISO classe 5
em operação. A classificação é executada usando um contador de partículas discretas de vazão de
28,3 L/min. Uma única faixa de tamanhos de partículas é considerada (D ≥ 0,5 µm).
O número de pontos de medição, NL, é determinado para ser 12, conforme a Tabela A.1.
B.3.2 O limite de concentração de partículas ≥ 0,5 µm para ISO Classe 5, conforme a Tabela 1:
B.3.3 O volume da amostra unitária pode ser calculado pela equação (A.2), como a seguir:
20
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Vs = × 1 000
C n, m
20
Vs = × 1 000
3 520
( )
Vs = 0, 005 68 × 1 000
Vs = 5, 68 L
O volume da amostra unitária foi calculado para ser 5,68 L. Como o contador de partículas discretas
usado neste ensaio tem vazão de 28,3 L/min, uma amostra unitária de 1 min foi requerida (ver A.4.4)
e, portanto, 28,3 L são amostrados para cada amostra unitária.
B.3.5 Cada valor de concentração para D ≥ 0,5 µm é menor do que o limite de 3 520 partículas/m3,
conforme estabelecido na Tabela 1; portanto, a limpeza do ar por concentração de partículas da sala
limpa atende à classificação especificada.
B.4 Exemplo 4
B.4.1 Uma sala limpa de 25 m2 de área está especificada para ser ISO Classe 5 em operação.
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A classificação deve ser executada utilizando-se um contador de partículas (LSAPC) com vazão igual
a 28,3 L/min. Somente um tamanho de partícula é considerado (D ≥ 0,5 µm).
B.4.2 O limite de concentração de partículas para ISO Classe 5 ≥ 0,5 µm é obtido da Tabela 1,
como a seguir:
B.4.3 O volume da amostra unitária requerido pode ser calculado pela Equação (A.2), como a
seguir:
20
Vs = × 1 000
C n, m
20
Vs = × 1 000
3 520
( )
Vs = 0, 005 68 × 1 000
Vs = 5, 68 L
O volume de amostra unitária foi calculado como sendo 5,68 L. Como o contador de partículas utilizado
neste ensaio tem vazão de 28,3 L/min e como é requerida uma contagem de 1 min para uma amostra
unitária (ver A.4.4), então 28,3 L são amostrados para cada volume de amostra unitária.
B.4.4 O número de pontos de medição requeridos da Tabela A.1 é 7 , entretanto, este exemplo
mostra que o usuário e o fornecedor concordaram em colocar 3 pontos adicionais, totalizando 10
pontos. Em cada ponto de medição o número de volumes da amostra unitária varia de 1 a 3.
B.4.5 Para fins de registro, o número de partículas (concentração) por metro cúbico, xi, é calculado
pela contagem da média por unidade de volume (28,3 L) em cada ponto (28,3 × 35,3), como mostrado
na Tabela B.5.
B.4.6 No ponto de medição 4, a concentração média da amostra de 4 165 partículas não atende ao
critério de contagem máxima de 3 520 partículas, especificado pela ISO classe 5. Nos pontos 3 e 9,
uma das contagens de concentração individual de partículas não atende aos limites estabelecidos
na Tabela 1; entretanto, a concentração média de partículas para os pontos 3 e 9 atende aos limites
estabelecidos na Tabela 1. Devido ao ponto 4 não atender à concentração de partículas requerida
para a classe, esta sala não atende aos requisitos da classe ISO estabelecida.
B.5 Exemplo 5
B.5.1 Uma sala limpa com área de 10,7 m2 é especificada para ser ISO Classe 7,5 em operação.
A classificação é para ser executada utilizando-se um contador de partículas (LSAPC) com vazão
igual a 28,3 L/min. Somente um tamanho de partícula é considerado (D ≥ 0,5 µm).
B.5.2 O limite para concentração de partículas ≥ 0,5 µm para a ISO classe 7,5 é obtido na Tabela E.1.
0, 1 2,08
Cn ( )
≥ 0, 5 µm = 10 ×
N
D
onde N = 7, 5 e D = 0, 5 µm
0, 1 2,08
( )
C n ≥ 0, 5 µm = 10 7,5 ×
0, 5
( )
C n ≥ 0, 5 µm = 31622 777 × 0, 035 167 57
Cn (≥0,5 µm) = 1 112 096 arredondados para três algarismos significativos = 1 110 000 partículas/m3
B.5.3 O volume da amostra unitária requerido pode ser calculado pela Equação (A.2), como a
seguir:
20
Vs = × 1 000
C n, m
20 × 1 000 = 0, 017 99 L
Vs =
111 2 00 0
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O volume da amostra unitária foi calculado como sendo 0,017 99 L. Como o contador de partículas
utilizado para este ensaio possui uma vazão de 28,3 L/min. e como é requerida a contagem de 1 min
para uma amostra unitária (ver A.4.4), então 28,3 L são amostrados para cada volume de amostra
unitária.
B.5.5 No ponto de medição 4, a terceira concentração de volume da amostra de 1 222 507 partículas
(34 632 × 35,3) não atende ao critério máximo de contagem de partículas de 1 110 000 para a ISO
classe 7,5. A concentração de cada volume de amostra unitária não atende aos limites estabelecidos
na Tabela E.1, no entanto, a concentração média de partículas para cada ponto de medição atende
aos limites estabelecidos na Tabela E.1. Portanto, a limpeza do ar por concentração de partículas da
sala limpa atende aos requisitos da classe ISO estabelecida.
B.6 Exemplo 6
B.6.1 Uma sala limpa de área igual a 2 100 m2 está especificada como ISO classe 7 em operação.
A medição da classificação é realizada utilizando-se um contador de partículas que possui uma vazão
de 28,3 L/min. Somente um tamanho de partículas (D ≥ 0,5 µm) é considerado.
O número de pontos de medição NL, dado pela Tabela A.1 é limitado a salas limpas de 1 000 m2 de área.
Para uma área de 2 100 m2, o número de pontos de medição, NL, é obtido pela Equação (A.1):
27
2 100 x = 56,7 arredondado para 57
1 000
B.6.2 O limite de concentração de partículas para ISO classe 7 (≥ 0,5 µm) é dado pela Tabela 1:
B.6.3 O volume de amostra unitária pode ser calculado pela Equação (A.2), como a seguir:
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20
Vs = × 1 000
C n, m
20 × 1 000
Vs =
352 000
(
Vs = 0, 000 056 8 × 1 000 )
Vs = 0, 056 8 L
O volume da amostra unitária foi calculado como sendo 0,056 8 L. Como o contador de partículas
utilizado para este ensaio possui uma vazão de 28,3 L/min. e como é requerida a contagem de 1 min
para uma amostra unitária (ver A.4.4), então 28,3 L são amostrados para cada volume de amostra
unitária.
B.6.4 Em cada ponto de medição somente um volume de amostra é coletado. O número de partí-
culas por metro cúbico, xi, é calculado para cada ponto e registrado na Tabela B.7.
B.6.5 Cada valor de concentração para D ≥ 0,5 µm é menor que o limite de 352 000 partículas/m3
estabelecido na Tabela 1, portanto, a limpeza do ar por concentração de partículas na sala limpa
atende aos requisitos da classe ISO estabelecida.
Anexo C
(informativo)
C.1 Princípio
Em algumas situações, normalmente aquelas relacionadas a requisitos específicos do processo, níveis
alternativos de limpeza do ar podem ser especificados com base em populações de partículas que não
estão dentro da faixa de tamanhos aplicáveis para classificação. A concentração máxima permitida
de tais partículas e a escolha do método de ensaio para verificar a conformidade são questões a
serem acordadas entre o usuário e o fornecedor. Considerações sobre métodos de ensaio e formatos
prescritos para especificação são apresentadas em C.2.
C.2.1 Aplicação
Convém que sejam avaliados os riscos de contaminação causados por partículas maiores que 5 µm,
e podem ser empregados dispositivos de contagem de partículas e procedimentos de medição
adequados às características específicas destas partículas.
A medição das concentrações de partículas em suspensão no ar, que têm um limite inferior de tamanho
entre 5 µm e 20 µm, pode ser realizada em qualquer um dos três estados de ocupação estabelecidos:
como construído, em repouso e operacional.
O indicador M pode ser especificado como um complemento para a classe de limpeza do ar por
concentração de partículas. O indicador M é expresso no formato:
onde
b é o diâmetro equivalente (ou diâmetros) associado (s) ao método especificado para medição de
macropartículas (expresso em micrometros);
NOTA 1 Se a população de partículas no ar a ser amostrado contiver fibras, estas podem ser representadas
adicionando ao indicador M um indicador separado para fibras, que tem o formato “Mfibra (a; b); c”.
NOTA 2 Métodos adequados de ensaio para concentrações de partículas maiores que 5 µm são dados em
IEST-G-CC1003. [2]
C.3.1 Princípio
Este método de ensaio descreve a medição de partículas em suspensão no ar com um limite inferior
de tamanho de diâmetro > 5 µm (macropartículas). O procedimento dado em C.3 foi adaptado a partir
do IEST-G-CC1003:1999.[2] As medições podem ser feitas em uma zona ou sala limpa, em qualquer
um dos três estados de ocupação designados: como construído, em repouso ou em operação. As
medições são feitas para estabelecer a concentração de macropartículas, e os princípios em 5.1, 5.2 e
5.4 podem ser aplicados. É enfatizada a necessidade de coleta e tratamento de amostras apropriadas
para minimizar as perdas de macropartículas nas operações de manipulação da amostra.
C.3.2 Geral
O número de pontos de medição, sua localização e a quantidade de dados requeridos devem estar
em conformidade com A.4. Convém que o usuário e o fornecedor concordem com a concentração
máxima permitida de macropartículas, o diâmetro equivalente das partículas e o método de medição
especificado. Outros métodos adequados de exatidão equivalente e que fornecem dados similares
podem ser utilizados mediante acordo entre usuário e fornecedor. Se nenhum outro método for
acordado ou em caso de disputa, é recomendado usar o método de referência do Anexo C.
É necessário cuidado com a coleta e manuseio das amostras quando se trabalha com macropartículas.
No documento IEST-G-CC1003:1999.[2] é fornecida uma discussão completa dos requisitos para
sistemas, os quais podem ser usados para a amostragem isocinética ou anisocinética da contagem
de partículas e transporte de partículas para o ponto de medição.
Existem duas categorias gerais de métodos de medição de macropartículas. Podem não ser obtidos
resultados comparáveis, se forem utilizados métodos de medição diferentes. A correlação entre
diferentes métodos pode não ser possível por esta razão. As informações sobre os métodos e os
tamanhos de partículas obtidas pelos vários métodos estão descritas em C.3.4.1 e C.3.4.2.
b) medição do tamanho da partícula por tempo de voo (C.4.1.3) discrimina as macropartículas pelo
tamanho da partícula, com base em um diâmetro aerodinâmico.
C.3.4.2 Coleta
Coleta por filtragem ou efeito inercial, seguida por medição microscópica do tamanho e número de
partículas coletadas:
a) coleta por filtro e medição microscópica (C.4.2.2) discriminam as macropartículas pelo tamanho
de partícula, com base no diâmetro acordado;
C.4.1.1 Geral
Macropartículas podem ser medidas sem coletar partículas do ar. O processo envolve a medição
óptica das partículas em suspensão no ar. Uma amostra de ar é movimentada a uma vazão específica
por um LSAPC, que registra o diâmetro óptico equivalente ou o diâmetro aerodinâmico das partículas.
Convém que a sonda de amostragem seja escolhida para permitir que a amostragem seja a mais
isocinética possível em áreas com fluxo unidirecional. Se isso não for possível, posicionar a sonda
de amostragem de tal forma que o fluxo de ar entrando na sonda tenha o mesmo sentido que o fluxo
de ar sendo amostrado; em locais onde o fluxo de ar que está sendo amostrado não é controlado ou
previsível (por exemplo, em fluxo de ar não unidirecional), a entrada da sonda de amostragem deve
ser direcionada verticalmente para cima. Convém que o tubo de ligação entre a entrada da sonda
de amostragem e o sensor do LSAPC seja o mais curto possível. Para amostragem de partículas
maiores ou iguais a1 µm, não convém que o comprimento do tubo de ligação exceda o comprimento
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e o diâmetro recomendados pelo fabricante, e normalmente não será maior que 1 m de comprimento.
Os ajustes das faixas de tamanho no LSAPC são estabelecidos de modo que somente macropartículas
sejam detectadas. Convém que os dados de um tamanho menor que 5 µm sejam registrados para
assegurar que a concentração de partículas detectadas de tamanho menor que o tamanho da
macropartícula não seja suficientemente alta para causar erro de coincidência na medição do LSAPC.
Não convém que a concentração de partículas nesta faixa de tamanho menor, quando adicionada à
concentração de macropartícula, exceda 50 % da concentração máxima recomendada especificada
para o LSAPC sendo utilizado.
C.4.1.3 Medição com aparelhagem de discriminação de tamanho de partícula pelo tempo de voo
Dimensões de macropartícula podem ser determinadas com aparelhagem de tempo de voo. Uma
amostra de ar é aspirada para dentro do aparelho e acelerada por expansão por meio de um bico até
um vácuo parcial, onde está localizada a região de medição. Qualquer partícula nesta amostra de ar
será acelerada para atingir a velocidade do ar na região de medição. A taxa de aceleração da partícula
varia inversamente com a massa de partículas. A relação entre a velocidade do ar e a velocidade
da partícula no ponto da medição pode ser utilizada para determinar o diâmetro aerodinâmico da
partícula. Conhecendo a diferença de pressão entre o ar ambiente e a pressão na região de medição,
a velocidade do ar pode ser calculada diretamente. A velocidade da partícula é medida pelo tempo de
voo entre dois feixes de laser. A aparelhagem do tempo de voo é indicado determinar os diâmetros
aerodinâmicos das partículas de até 20 µm. Procedimentos de coleta de amostra são os mesmos
requeridos quando utilizado o LSAPC para medição de macropartículas. Além disso, os mesmos
procedimentos do LSAPC são utilizados com este aparelho, a fim de estabelecer as faixas de tamanho
de partícula a serem registradas.
C.4.2.1 Geral
Macropartículas podem ser medidas por coleta de partículas do ar. Uma amostra de ar é transportada
a uma vazão específica por meio de um dispositivo de coleta. A análise microscópica é utilizada para
contar as partículas coletadas.
NOTA A massa das partículas coletadas também pode ser determinada, mas já que a limpeza do ar é
determinada pela concentração em número, isto não é abordado nesta Parte da ABNT NBR ISO 14644.
Para medição da limpeza do ar por concentração de partículas, pode ser utilizado um tipo de impactador
de cascata destinado à coleta e contagem de macropartículas. Neste tipo de impactador, as partículas
são depositadas nas superfícies das placas removíveis que são levadas para subsequente exame
microscópico. Vazões de amostragem de 0,47 L/s ou mais são normalmente utilizadas para este tipo
de impactador de cascata.
Em cada ponto de medição, amostrar um volume de ar que seja suficiente para detectar no mínimo
20 partículas do tamanho de partícula selecionado, no limite de concentração determinado.
O volume de amostra unitária, Vs, por ponto de medição é determinado conforme a equação (C.1):
20
Vs = × 1 000 (C.1)
C n, m
onde
Vs é o volume mínimo da amostra unitária por ponto de medição, expresso em litros (L) (exceto
conforme D.4.2);
Cn,m é o limite da classe (número de partículas por metro cúbico) para o maior tamanho de
partícula considerado, especificado para a classe relevante;
b) método de medição;
j) estado(s) de ocupação;
Anexo D
(informativo)
D.1.1 Contexto
Algumas reduções também podem ser realizadas quando a concentração está próxima do limite
especificado. A amostragem sequencial é mais apropriada para limpeza do ar ISO classe 4 ou mais
limpo. Pode também ser utilizada para outras classes, quando o limite para o tamanho de partículas
escolhido é baixo. Neste caso, o volume de amostra requerido pode ser muito alto para detectar o
número esperado de 20 partículas.
NOTA Para mais informações sobre amostragem sequencial, ver IEST-G-CC1004[4] ou JIS B 9920:2002[5].
D.1.2 Limitações
a) o procedimento só é aplicável quando o número esperado de partículas para uma amostra unitária
para < 20 para o maior tamanho de partícula (ver A.4.4);
b) cada medição de amostra requer monitoramento adicional e análise dos dados, os quais podem
ser facilitados por um sistema computadorizado; e
onde
De acordo com a Equação (A.2), o volume de amostra unitária, Vs, é calculado como a seguir:
20
Vs = × 1 000 (D.3)
C n, m
onde
Vs é o volume mínimo de amostra unitária por ponto de medição, expresso em litros (L);
Cn,m é o limite da classe ( número de partículas por metro cúbico) para o tamanho de partícula
considerado especificado para a classe pertinente;
Para ajudar a entender, uma ilustração gráfica do procedimento de amostragem sequencial é forne-
cida na Figura D.1. Conforme o ar está sendo amostrado em cada ponto de medição designado, o
número total de partículas contadas é continuamente comparado ao número esperado de partículas,
o qual é proporcional ao volume até então amostrado. Se o número total de partículas for menor que
o limite inferior dos valores de referência, Caprov , correspondente ao número esperado de partículas,
o ar sendo amostrado atende à classe especificada ou ao limite da concentração especificado, e a
amostragem é interrompida.
Se o número total de partículas exceder o limite superior, Creprov , correspondente ao número esperado
de partículas, o ar sendo amostrado não atende à classe especificada ou ao limite de concentração
especificado, e a amostragem é interrompida. Enquanto o número total de partículas permanecer
entre os limites superior e inferior, a amostragem continua até que o número de partículas contadas
atinja 20 ou até que o volume cumulativo de amostra, V, seja igual ao volume mínimo de amostra
unitária, Vs , onde o número esperado de partículas é 20.
Na Figura D.1, o número de partículas contadas, C, é plotado versus o número esperado de partículas,
E, até que a amostra seja interrompida ou até que o número de partículas contadas atinja 20.
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Legenda
3) plotar o número total de partículas versus o número esperado de partículas, como na Figura D.1;
4) comparar o número de partículas contadas com os limites superior e inferior da Figura D.1;
Se o número total de partículas contadas for menor ou igual a 20 no final do período de amostragem
prescrito e não ultrapassar a linha superior, o ar atende ao limite de classe.
D.4.1 Exemplo 1
a) Avaliação de uma sala limpa classificada como ISO classe 3 (0,1 μm, 1 000 partículas/m3) pelo
procedimento de amostragem sequencial. Este procedimento observa a razão de contagem e
procura prever a possibilidade de conformidade ou não.
NOTA A vazão de amostragem no contador de partículas é 0,0283 m3/min (28,3 L/min ou 0,47 L/s).
A Tabela D.1 mostra o resultado dos cálculos. Primeiro, o número esperado de partículas é
calculado com base no tempo de amostragem. Em seguida, os valores de referência superior e
inferior são calculados usando as Equações (D.1) e (D.2), ou são obtidos na Figura D.1.
Tabela D.1 – Tabulação do cálculo dos valores de referência superior e inferior (continua)
Limite
Número Limite inferior
Volume superior para
Período de Tempo de esperado de para o número
total de ar o número de
medição amostragem partículas de partículas
amostrado partículas
contadas contadas
contadas
Conforme Creprov = Caprov=
t (s) litro
Equação (D.5) 3,96 + 1,03 E −3,96 + 1,03 E
1ª 5 2,4 2,4 7 (6,4) N.A. (−1,5)
2ª 10 4,7 4,7 9 (8,8) 0 (0,9)
3ª 15 7,1 7,1 12 (11,2) 3 (3,3)
4ª 20 9,4 9,4 14 (13,7) 5 (5,8)
5ª 25 11,8 11,8 17 (16,1) 8 (8,2)
Limite
Número Limite inferior
Volume superior para
Período de Tempo de esperado de para o número
total de ar o número de
medição amostragem partículas de partículas
amostrado partículas
contadas contadas
contadas
Creprov = Caprov=
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Conforme
t (s) litro
Equação (D.5) 3,96 + 1,03 E −3,96 + 1,03 E
6ª 30 14,2 14,1 19 (18,5) 10 (10,6)
7ª 35 16,5 16,5 20 (21,0) 13 (13,0)
8ª 40 18,9 18,9 20 (23,4) 15 (15,5)
9ª 45 21,2 21,2 21 20
NOTA O valor numérico entre parênteses mostra o resultado do cálculo dos limites superior e inferior para
o número de partículas contadas, com um dígito depois da vírgula. No entanto, como os dados reais são
números inteiros, cada valor calculado é considerado, no momento da avaliação, o número inteiro mostrado.
O limite superior para o número de partículas contadas é arredondado para cima, para a primeira casa
decimal do valor calculado.
O limite inferior para o número de partículas contadas é arredondado para baixo, para a primeira casa decimal
do valor calculado.
Quando Caprov calculado conforme a Equação (D.2) é negativo, isto é anotado como 'N.A.' (não aplicável).
Neste caso, não se pode concluir que a classe de limpeza atenda às condições da classe especificada,
mesmo que o número de partículas contadas seja zero.
D.4.2 Exemplo 2
Avaliação de uma sala limpa classificada como ISO classe 3 (0,5 µm, 35 partículas/m3) pelo
procedimento de amostragem sequencial. A vazão de fluxo de amostragem do contador de partículas
(Q) é 0,028 3 m3/min = 0,47 L/s.
Calcular o tempo total de amostragem, tt, conforme a Equação (D.4). Este é o maior tempo necessário
para avaliação da amostragem em um ponto de medição. O procedimento de amostragem sequencial
deve ter um tempo reduzido.
V
t t = s = 1211, 5 s = 20, 19 min (D.7)
Q
Calcular a tabela:
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Na Figura D.2, os limites superior e inferior para o número de partículas contadas estão plotados em
função do tempo da contagem. Cada barra vertical mostra os limites (superior e inferior) em intervalos
de 1 min.
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Legenda
x tempo, em minutos
y número de partículas
limite superior para o número de partículas contadas
limite inferior para o número de partículas contadas
O número esperado de partículas para a primeira medição é 1,0; o número de partículas acumuladas
é considerado “REPROVADO” quando for maior ou igual a 5. No entanto, quando o número de
partículas contadas estiver entre 0 e 5, pode não ser avaliado. Neste exemplo, a amostragem deve
continuar. Quando a amostragem continua, o número de partículas contadas aumenta. No entanto,
é fácil concluir, porque o número esperado de partículas e o limite de referência aumentam. Na 5ª
medição (t = 300 s), o número de partículas contadas é 11 e excede o limite superior (10). Então é
considerado “REPROVADO”.
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O número esperado de partículas para a primeira medição é 1,0; o número de partículas acumuladas é
considerado “REPROVADO” quando for maior ou igual a 5. No entanto, quando o número de partículas
contadas estiver entre 0 e 5, pode não ser avaliado. Neste exemplo, a amostragem continua, mas o
número de partículas acumuladas não aumenta. Na 4ª medição (t = 240 s), o número de partículas
acumuladas é 0 e é igual ao limite inferior (0). Então é considerado “APROVADO”.
Anexo E
(informativo)
A Tabela E.1 fornece as classes de limpeza de ar intermediárias decimais permitidas. Incertezas associa-
das à contagem de partículas tornam impróprios os incrementos menores do que 0,5. As notas abaixo
da tabela identificam as restrições devido às limitações da amostragem e da coleta de partículas.
ISO classe 6,5 3 160 000 748 000 322 000 111 000 26 300 925
ISO classe 7,5 c c c 1 110 000 263 000 9 250
ISO classe 8,5f c c c 11 100 000 2 630 000 92 500
a Todas as concentrações na tabela são cumulativas, por exemplo, para ISO classe 5,5, as 11 100 partículas
de 0,5 µm indicadas incluem todas as partículas maiores ou iguais a este tamanho.
b Estas concentrações acarretam grandes volumes de amostras de ar para a classificação. Ver Anexo D,
Procedimento de amostragem sequencial.
c Limites de concentração não são aplicáveis nesta região da tabela, devido à concentração muito elevada
de partículas.
d Limitações estatísticas e de amostragem para partículas em baixas concentrações tornam a classificação
inadequada.
e Limitações na coleta da amostra para partículas de tamanhos maiores que 1 µm, em baixas concentrações,
tornam a classificação inadequada, devido às perdas potenciais de partículas no sistema de amostragem.
f Esta classe só é aplicável para o estado em operação.
onde
N é o número da Classe ISO que não pode exceder um valor de 9 ou ser menor que 1;
D é o tamanho considerado da partícula, expresso em micrometros (µm), que não esteja indicado
na Tabela 1;
Anexo F
(informativo)
Instrumentos de ensaio
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F.1 Introdução
Este Anexo descreve o aparelho de medição que deve ser utilizado para os ensaios recomendados
nos Anexos A, C e D.
Neste Anexo, os dados informados nas Tabelas F.1 e F.2 indicam os requisitos mínimos necessários
para cada item da aparelhagem. Convém que a aparelhagem de medição seja escolhida mediante
acordo entre usuário e fornecedor.
Não convém que este Anexo informativo impeça a utilização de aparelhagens aprimoradas, quando
estas se tornarem disponíveis. Aparelhagens alternativas podem ser apropriadas e ser utilizadas
mediante acordo entre usuário e fornecedor.
d) medição microscópica das partículas coletadas sobre papel filtrante. Ver ASTM F312-8.[3]
Item Especificação
O tamanho mínimo detectável deve estar na faixa de 5 µm a 80 µm e ser
Limites de apropriado para o tamanho de partícula considerado e a capacidade do
medição instrumento. A concentração máxima de partículas do LSAPC deve ser igual ou
maior que a concentração máxima esperada para as partículas consideradas
Resolução 20 % para partículas de calibração de um tamanho especificado pelo fabricante
Erro máximo
20 % para contagem de partículas em um tamanho especificado
permissível
Item Especificação
Tamanho de partículas de 0,5 µm a 20 µm;
Limites de medição
Concentração de partículas de 1,0 × 103/m3 a 1,0 × 108/m3
Resolução Diâmetro aerodinâmico: 0,02 µm a 1,0 µm; 0,03 µm a 10 µm
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Bibliografia
[1] ISO 21501-4:2007, Determination of particle size distribution – Single particle light interaction
methods – Part 4: Light scattering airborne particle counter for clean spaces
[2] ASTMF312-08, Standard test methods for microscopial sizing and counting particles from
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[4] IEST-G-CC1004, Sequential-Sampling Plan for use in Classification of the Particulate Cleanliness
of Air in Cleanrooms and Clean Zones. Institute of Environmental Sciences and Technology,
Arlington Heights, Illinois, 1999