DAS AFLIÇÕES - Causas Atuais e Sua Solução1 - 17DEZ2014

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17DEZEMBRO 2014 F R A T ER N IDA DE ES P ÍR IT A C A SA DO C A M IN HO 1

ESTE DOCUMENTO PODE E DEVE SER LEVADO PARA CASA POR AQUELES QUE ASSIM O DESEJAREM.
DAS AFLIÇÕES – AS CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES E SUA SOLUÇÃO Parte 1
ENFERMIDADE CONSEQUÊNCIA DE EXCESSOS Espírito de Verdade
“Todas as nossas ações estão submetidas às leis de Deus. Nenhuma há, por mais
insignificante que nos pareça, que não possa ser uma violação daquelas leis. Se sofremos as
consequências dessa violação, só nos devemos queixar de nós mesmos, que desse modo
nos fazemos causadores de nossa felicidade, ou de nossa infelicidade futuras.” Allan Kardec, em “O
Livro dos Espíritos” Questão nº 964
SINTONIA Hammed - "Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto".
(Mateus, 7:7.) Todas as coisas que existem no Universo vivem em regime de afinidade. Desde
o átomo até os arcanjos tudo é atração e sintonia. Nada que te alcança a existência é
ocasional ou fruto de uma reação sem nexo. Teu livre-arbítrio indica com precisão a posição que ocupas no Cosmo,
uma vez que cada indivíduo deve a si mesmo a conjuntura favorável ou adversa em que se situa no momento atual.
Do livro “Um modo de entender, uma nova forma de viver, Cap 40 Sintonia” de Hammed / Francisco do Espírito Santo Neto
MORTES PREMATURAS Allan Kardec
“... Precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde
julgais ver o mal, a sábia previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino. Por que haveis de avaliar a
justiça divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir
penas cruéis? Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se
perscrutásseis melhor todas as dores que vos advêm, nelas encontraríeis sempre a razão divina, razão
regeneradora. D’O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap V BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS , Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras, 21 da Equipe do Espírito de Verdade/ Allan Kardec
AS CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES E SUA SOLUÇÃO Um Aprendiz do Evangelho
“De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes,
que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida. Remontando-se à
origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são conseqüência natural do caráter e do proceder
dos que os suportam. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua
imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantos se arruínam por falta de ordem, de perseverança,
pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos!... Quantos pais são infelizes com seus
filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença,
deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem
a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta
de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.” Do Estudo “As causas atuais das aflições e sua solução”, de Luiz G. Marques.
Não somente falar, mas verificar, sobretudo, o que damos com as nossas palavras. Emmanuel UNIVERSO
ESPÍRITA www.universoespirita.org.br
PRECE INICIAL - A prece de Cairbar Scutel permanece impressa, para que a levemos para casa, mas,
solicitaremos a um dos presentes fazer por nós todos uma prece própria, pessoal.
PRECES PARA O COMEÇO DAS REUNIÕES ESPÍRITAS Cairbar Schutel
Senhor Deus: vamos iniciar nossos estudos evangélicos e filosóficos, para o que pedimos a assistência dos
vossos Mensageiros, a fim de que nos esclareçam a inteligência e nos dêem o discernimento necessário para bem
compreendermos o que vamos estudar. Sobretudo rogamos que o nosso Guia Espiritual seja conosco e presida a
nossa reunião. Nós vos pedimos, Senhor Deus Todo Poderoso, enviar-nos bons Espíritos para nos assistir. Afastai
aqueles que nos poderiam induzir ao erro e concedei-nos a luz necessária para distinguirmos a verdade da
impostura. Pedimo-vos, Senhor, afastar também os Espíritos malévolos encarnados ou desencarnados que poderiam
tentar disseminar a desunião entre nós e desviar-nos da caridade e do amor ao próximo. Se alguns desses Espíritos
procurarem introduzir-se aqui, fazei com que não achem acesso no coração de nenhum de nós.
Bons Espíritos que dignais vir nos instruir, tornai-nos dóceis aos vossos conselhos; desviai de nós todo
pensamento de egoísmo, de orgulho, de inveja e de ciúme; inspirai-nos a indulgência e a benevolência para com os
nossos semelhantes, presentes e ausentes, amigos ou inimigos; fazei, em suma, que pelos sentimentos de que estamos
animados, reconheçamos vossa salutar influência. Dai aos médiuns, a quem encarregardes de nos transmitir os
vossos ensinamentos, a consciência da santidade do mandato que lhes é confiado e da gravidade do ato que vão
desempenhar, a fim de que empreguem nisso o fervor e o recolhimento necessário. Se na reunião houver pessoas que
a ela foram atraídas por outros sentimentos que não sejam os do bem, abri também os seus olhos à luz e perdoai-
lhes, assim como nós também lhes perdoamos se aqui vieram com intenções malévolas. Pedimos, especialmente ao
nosso Guia Espiritual, nos assistir e velar por nós. Do livro “Preces Espíritas, preces 4 e 6”, de Cairbar Schutel, 1936. in www.autoresespiritasclassicos.com

SUMÁRIO DESTA REUNIÃO:


1 – Causas atuais das aflições
1.1 – As vítimas da própria imprevidência

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1.2 – As vítimas do próprio orgulho
1.3 – As vítimas da própria ambição
1.5 – As pessoas arruinadas por falta de ordem
1.6 – As pessoas arruinadas por falta de perseverança
1.7 – As pessoas arruinadas por má conduta
1.8 – As pessoas arruinadas por não terem limitado seus desejos
1.9 – As pessoas que optaram pelas uniões infelizes por interesse calculado ou vaidade
1.10 – As vítimas de dissenções ou querelas funestas
1.11 – As vítimas de males e enfermidades decorrentes da intemperança e excessos
1.12 – Pais que não combateram os germes do orgulho, egoísmo e vaidade nos filhos
1.13 – Outras causas das atuais aflições
2 – A solução: a Ética do Cristo
2.1 – O Amor;
CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES E SUA SOLUÇÃO Um Aprendiz do Evangelho
Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são conseqüência do caráter e do
proceder dos que os suportam. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua
imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantos se arruínam por falta de ordem, de perseverança,
pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos!
Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração
não tomou parte alguma! Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de
moderação e menos suscetibilidade! Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos
de todo gênero! Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as
más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do
egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que
semearam, admiram-se e se afligem da ingratidão deles. Interroguem friamente suas consciências todos os que
são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que
os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal
coisa, não estaria em semelhante condição. A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas
aflições, senão a si mesmo? O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios
infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a
sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria. O homem as
evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente. A lei humana atinge
certas faltas e as pune. Pode, então, o condenado reconhecer que sofre a conseqüência do que fez. Mas a lei não
atinge, nem pode atingir todas as faltas; incide especialmente sobre as que trazem prejuízo à sociedade e não
sobre as que só prejudicam os que as cometem. Deus, porém, quer que todas as suas criaturas progridam e,
portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto. Não há falta alguma, por mais leve que seja,
nenhuma infração da sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis conseqüências, mais ou menos deploráveis.
Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido por aquilo em que pecou.
Os sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de que procedeu mal. Dão-lhe experiência,
fazem-lhe sentir a diferença existente entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para, de futuro, evitar
o que lhe originou uma fonte de amarguras; sem o que, motivo não haveria para que se emendasse. Confiante
na impunidade, retardaria seu avanço e, conseqüentemente, a sua felicidade futura. Entretanto, a experiência,
algumas vezes, chega um pouco tarde: quando a vida já foi desperdiçada e turbada; quando as forças já estão
gastas. Põe-se então o homem a dizer: “Se no começo dos meus dias eu soubera o que sei hoje, quantos passos
em falso teria evitado! Se houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de outra maneira. No entanto, já não há mais
tempo!” Como o obreiro preguiçoso, que diz: “Perdi o meu dia”, também ele diz: “Perdi a minha vida”.
Contudo, assim como para o obreiro o Sol se levanta no dia seguinte, permitindo-lhe neste reparar o tempo
perdido, também para o homem, após a noite do túmulo, brilhará o Sol de uma nova vida, em que lhe será
possível aproveitar a experiência do passado e suas boas resoluções para o futuro. ESE -Capítulo 5 Bem aventurados os aflitos
Allan Kardec
INTRODUÇÃO Luiz Guilherme Marques
Um dos argumentos que as pessoas que não querem investir na autorreforma moral utilizam para justificar-se
é o de que os autorreformados “vivem no mundo da Lua”, sua vida é insípida, não usufruem dos prazeres da
vida e estão sempre em desvantagem na vida social, profissional e afetiva, enquanto que, na verdade, são as
virtudes, representadas pela Ética do Cristo, justamente que garantem nossa estabilidade espiritual e nos
fazem percorrer a trajetória no mundo terreno em boas condições, fazendo com que cumpramos nossos
compromissos espirituais, assumidos antes da encarnação, ao mesmo tempo em que evitemos uma série de
transtornos, que provocam as aflições na vida dos que se concentram nos interesses materiais. As virtudes são
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as verdadeiras garantias de uma vida feliz, dentro das possibilidades terrenas, e não o contrário. Allan Kardec,
que os que lhe conhecem incompletamente as lições acreditam ter apresentado apenas propostas de natureza
religiosa, filosófica e científica, na verdade, era um homem que viveu de forma organizada e planejada em tudo
que fez e traz algumas dessas referências, que iremos comentar neste estudo, pretendendo que sejam úteis aos
irmãos e irmãs espíritas, que, muitas vezes, se deixam desanimar pelos descrentes e pessimistas, que procuram
inocular-lhes sutilmente o veneno da dúvida sobre a utilidade das virtudes.
Para compreender a Ética do Cristo é preciso estudá-la em profundidade e não apenas ter delas algumas
notícias superficialmente. Não se deve separar as Coisas de Deus dos interesses do mundo na nossa vida, pois,
em todos os momentos, devemos estar imbuídos da Ética do Cristo para nossa vida ser frutuosa e feliz.
Rogamos a Deus que possamos atingir a finalidade, que é informar corretamente os prezados Leitores e ser-
lhes útil. O autor. Do Estudo “As causas atuais das aflições e sua solução”, de Luiz G. Marques.
CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES
Allan Kardec inseriu o comentário mencionado no intróito deste estudo no capítulo V de “O Evangelho
Segundo o Espiritismo”, intitulado “Bem aventurados os aflitos”, com a finalidade de desmistificar a ideia de
alguns de que todas as aflições que vivemos têm sua causa nas encarnações passadas, pois, na verdade, como ele
esclarece, sua causa se encontra nos nossos próprios defeitos morais, que fazem com que, em outras palavras,
por onde passemos deixemos nossas pegadas de barro moral. Relacionamos as causas que o Codificador
enumerou exemplificativamente e não taxativamente e as comentaremos individualmente, como forma de
reflexão para nossa vida comum, sem a pretensão de esgotar o assunto. Sem a autorreforma moral estaremos
sempre reincidindo nas mesmas faltas e sofrendo os prejuízos que delas decorrem. O ser humano chega, mais
cedo ou mais tarde, a uma encruzilhada em que tem de escolher o caminho do Bem ou o do Mal, que podemos
chamar de “a estrada de Damasco” de Saulo de Tarso ou “a proposta para visitar sua casa”, que Jesus fez a
Zaqueu, o que mudou a vida de ambos os então moralmente equivocados.
1.1 – AS VÍTIMAS DA PRÓPRIA IMPREVIDÊNCIA
O que é a imprevidência senão a falta de bom senso nas escolhas que realizamos em muitas
ocasiões no nosso dia a dia? Se bem analisarmos, escolhemos mal as palavras para nos
dirigirmos às pessoas; as companhias para a convivência conjugal; a profissão que vamos
exercer; as formas de lazer; nosso tipo de alimentação; a hora do sono; os temas de nossas
conversas; os pensamentos, quando estamos a sós; as leituras; os programas da televisão;
as perdas de oportunidades de ser úteis e assim por diante. Imprevidência é não calcular
bem os prós e os contras de cada opção feita, todavia, para tanto, é necessário que
raciocinemos levando em conta a Ética do Cristo e não os interesses materiais, pois, se os
cálculos forem feitos com base na primeira as opções serão umas, mas, se a referência
forem os segundos, as opções serão totalmente diferentes. Os resultados,
consequentemente, serão opostos em um caso e no outro. Antever o advirá de cada pensamento, sentimento ou
atitude é imprescindível, pois, como espíritas, sabemos que, ao pensar, estamos criando, atuando sobre o fluido
cósmico universal, fabricando uma realidade invisível para os encarnados, mas perfeitamente perceptível para
os desencarnados e que nos vinculará a determinada frequência vibratória mental, sintonizando-nos com o
Bem ou o Mal, nos seus vários níveis e subníveis; ao sentir, igualmente; e, ao agir, da mesma foma, além dos
resultados concretos no mundo material. A imprevidência é a causa de muitos insucessos e infortúnios. Allan
Kardec disse: “É preferível ser um bom sapateiro a um mau poeta”, como forma de alerta para quem pretenda
se arrogar uma superioridade impossível para a atual encarnação. Saber reconhecer as próprias limitações
representa humildade e previdência, evitando-se investimentos e projetos inviáveis, que desembocam no
desencanto e na decepção, quando não em complicações mais graves e até insanáveis.
1.2 – AS VÍTIMAS DO PRÓPRIO ORGULHO
O orgulho nos faz pensar que somos superiores às demais pessoas e nos leva a desprezá-las. Na verdade, sendo
realmente mais qualificados moral ou intelectualmente que alguns irmãos e irmãs em humanidade, a
humildade, virtude oposta ao orgulho, nos induz a tratá-las com a consideração recomendada pela Lei do
Amor Universal. Se se justificasse o contrário, Jesus, Espírito superior a qualquer outro que passou pela Terra,
teria motivos de sobra para menoscabar a todos nós, sendo que fez exatamente o contrário, pois foi e é o mais
humilde de todos, pois ensinou que: “O maior é justamente o que mais e melhor Ama a todos.” Não se justifica,
de forma alguma o orgulho, que representa uma das formas de primitivismo moral e, para dizer a verdade,
igualmente intelectual, pois o conhecimento das Leis Divinas em profundidade induz às virtudes e à superação
dos defeitos morais. A pessoa orgulhosa cria dificuldades para si e para as demais, pois está constantemente em

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choque com as outras por pretender lhes impor seus pontos de vista e assumir o comando sobre elas, ao invés
de simplesmente cumprir suas tarefas e delas prestar contas à Justiça Divina. Napoleão Bonaparte estava
programado para uma importante missão na área política, o que facilitaria a implantação da Doutrina Espírita
na Terra, mas, por se deixar dominar pelo orgulho, que ainda lhe caracterizava a personalidade, enveredou
pelo autoritarismo e provocou guerras injustificáveis, perdendo a encarnação, somente não prejudicando mais
a paz mundial porque foi neutralizado pelos Espíritos Superiores, que lhe determinaram tristes dias de
reflexão para um final de vida na prisão. Assim acontece quando nos desviamos muito dos caminhos do Bem,
provocando a Lei de Causa e Efeito e sofrendo os resultados das indevidas ingerências na vida alheia. Quanta
gente se perde!
1.3 – AS VÍTIMAS DA PRÓPRIA AMBIÇÃO
Allan Kardec, profundo conhecedor da Psicologia, além de inspirado e orientado pelos Espíritos Superiores,
relacionou a ambição desmedida como outra causa atual das aflições humanas, uma vez que, pretendendo
conquistar benesses superiores às suficientes para uma vida voltada para a própria evolução intelecto-moral,
muitos de nós passamos a perseguir sonhos de grandeza que nos desviam do caminho do Bem. Assim é que,
pretendendo ficar ricos ou poderosos, acabam investindo tempo e esforços que deveriam ser utilizados no
cumprimento das promessas que fizeram quando ainda estavam no mundo espiritual; iludidos com os
interesses materiais, que pretendem multiplicar, para satisfação do ego, chegam ao final da encarnação “de
mãos vazias” em termos de conquistas espirituais; e assim por diante. A ambição faz a pessoa pretender o
supérfluo, o injusto, em suma, aquilo que supera o necessário, a justa medida para o cumprimento da sua
tarefa no mundo terreno. Sendo, como é, a meta mais importante a própria evolução intelecto-moral, as outras
são secundárias para o Espírito, devendo cada um consultar a própria consciência para a avaliação do que
deve ser pretendido e do que deve ser simplesmente deixado de lado durante a encarnação.
A tendência de culparmos os outros pelos nossos erros significa desculpismo e falta de coragem de perlustrar o
caminho seguido pelos grandes convertidos: Zaqueu, Paulo de Tarso e Maria de Magdala, que, quando
“caíram em si”, reconheceram os equívocos cometidos e adotaram o caminho da autorreforma moral, seguindo
a exemplificação de Jesus. A virtude contrária à ambição desmedida é a moderação, sendo que quem a adota
sabe escolher o que lhe convém como forma de conduta.
1.5 – AS PESSOAS ARRUINADAS POR FALTA DE ORDEM
É imprescindível planejarmos cada iniciativa e quem assim não procede corre permanente risco de arruinar-se,
pois os imprevistos sempre podem acontecer e, nesse caso, pegam de surpresa quem não se precatou contra os
eventos funestos. Se as situações preocupantes e nefastas podem ocorrer quando prevemos todas as
possibilidades negativas, quanto mais estaremos sujeitos aos desastres da sorte se agirmos de forma
imprevidente! Muitos chegam ao fracasso de várias ordens por falta de organização na sua vida pessoal,
afetiva, profissional etc., pois vivem em função do momento presente, sem planejar o futuro, ou “sonham alto
demais” e se esquecem das próprias limitações, pretendendo o que realmente não merecem ou não lhes terá
utilidade real. Ordem na própria vida é imprescindível para a tranquilidade possível em um mundo de provas
e expiações, ou seja, onde o Mal ainda prepondera, sendo que, em mundos mais adiantados ainda mais ordem
existe, pois ordem é sinal de evolução intelecto-moral. Os Espíritos primitivos são desorganizados,
imprevidentes, porque não consolidaram em si o hábito da ordem, inexperientes que ainda são. O Universo
funciona dentro de uma ordem absoluta, porque, em caso contrário, seria impossível que tantos elementos
interagissem sem provocarem o caos. Somente os seres humanos primitivos destoam dessa harmonia, mas,
sendo a tendência universal o aperfeiçoamento, também eles aprenderão como atuar em consonância com a
ordem, que vigora na Criação. Quanto mais evoluído é um Espírito, mais reflete a ordem, que emana do Pai e
Suas Leis. Allan Kardec mesmo, como Espírito Superior, retrata nos livros da Codificação, a ordem, ao dispor
dos variados temas de forma organizada, facilitando sua compreensão e aprendizado.
1.6 – AS PESSOAS ARRUINADAS POR FALTA DE PERSEVERANÇA
A falta de perseverança é sinônimo de preguiça, ou seja, desinteresse pela continuidade no cumprimento dos
nossos deveres. Reconhecendo que nos compete uma tarefa, devemos realizá-la com determinação e
persistência, somente interrompendo-a quando necessário ao repouso indispensável, mas retornando
novamente no tempo certo. A preguiça representa um defeito moral, revelando irresponsabilidade. Se Allan
Kardec foi escolhido para a missão de Codificador, um dos itens que deve ter sido levado em conta foi sua
aplicação ao trabalho, sua determinação em persistir no cumprimento dos seus deveres, tanto que, em
relativamente pouquíssimo tempo, deu conta de escrever e publicar tantas obras, cuja maior característica é
sua perenidade, porque perfeitas na forma e densas no conteúdo. Na certa que havia outros Espíritos dotados

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de mais expressivo cabedal de cultura e inteligência, todavia menos preparados em termos de perseverança no
trabalho. Em qualquer atividade que seja, por mínima que pareça sua importância, sem perseverança pouco
ou nada se consegue. A perseverança é uma virtude, que os Espíritos Superiores já consolidaram através do
cumprimento dos seus deveres em muitas vidas dedicadas ao trabalho e ao estudo, voltados para o seu próprio
progresso intelecto-moral e o da humanidade.
1.7 – AS PESSOAS ARRUINADAS POR MÁ CONDUTA
Os Espíritos atrasados intelecto-moralmente costumam colocar em primeiro lugar seus interesses imediatistas,
sendo normalmente sua vida uma sequência de atitudes antiéticas, que prejudicam, às vezes, extensas
coletividades. Assim procedem todos aqueles em quem o maquiavelismo é a forma de pensar no trato com os
irmãos e irmãs em humanidade, pois, para eles, “os fins justificam os meios”, vivendo em função da satisfação
das suas pretensões pessoais e não se importando se fazem mal aos demais. Para esses as leis humanas
representam empecilhos que eles procuram driblar com artifícios fraudulentos e somente a Justiça Divina os
detém e educa, através das formas pedagógicas que o Pai Amoroso e Justo previu para transformar injustos e
egoístas em seres dedicados ao Bem. Quem vive desonestamente não pode pretender bons resultados na sua
vida nem acusar a Deus ou a Sorte pelas suas infelicidades atuais, as quais representam meras consequências
das suas próprias atitudes malsãs. Há quem aparente honestidade, mas cujos pensamentos e sentimentos
sintonizam no Mal e atraem desgraças para sua própria vida: assim, quando Kardec fala em conduta, na certa,
não se referiu apenas às atitudes externas, mas englobou também o que se passa portas a dentro da intimidade
mental de cada um, pois os pensamentos e os sentimentos atuam sobre o fluido cósmico
universal, criando no Bem ou no Mal. A honestidade nos exime de muitos males, inclusive
porque a própria Justiça Divina trabalha a favor da nossa defesa, impedindo que o Mal
que não merecermos nos atinja. Os Espíritos Superiores são honestos em todos os seus
pensamentos, sentimentos e atitudes e, por isso, quando algo de mal lhes acontece, eles
suportam tudo com serenidade, reconhecendo que redundará em benefício do seu
progresso.
1.8 – AS PESSOAS ARRUINADAS POR NÃO TEREM LIMITADO SEUS
DESEJOS
Os desejos, neste tópico, dizem respeito aos maus propósitos, pois que há bons desejos, no
sentido de sua eticidade. Os maus desejos representam pretensões antiéticas, prejudiciais aos outros e a nós
próprios, sendo que os Espíritos primitivos se caracterizam pela predominância dos maus desejos, que
procuram satisfazer a qualquer preço, inclusive com prejuízo alheio. Na área profissional, por exemplo, muitos
há que procuram açambarcar o máximo de benefícios, desrespeitando a Ética profissional e as Leis Divinas; na
área afetiva, há quem explore os sentimentos e a confiança alheios; dentro das quatro paredes do lar, existe
quem abuse do aparente poder que detêm na qualidade de pai ou mãe; e assim por diante. A reflexão sobre este
tópico, e, bem assim, sobre os demais, lembrados por Kardec, representa um aprendizado de vida, pois a
Doutrina Espírita abrangente todos os ramos do Conhecimento humano, na qualidade de Filosofia, Ciência e
Religião.
1.9 – AS PESSOAS ARRUINADAS EM UNIÕES POR INTERESSE OU VAIDADE
Se houve época em que os casamentos representavam arranjos de interesses dos pais, que disponham a seu bel
prazer da felicidade dos filhos e filhas, hoje em dia esse quadro mudou, porque os próprios filhos e filhas têm
exercido o direito de escolha do cônjuge muitas vezes com a maior irresponsabilidade, visando simplesmente
viver uma aventura, já de antemão se preparando para eventual separação, quando esgotar-se o interesse,
sobretudo, no exercício da sexualidade pura e simples. Pouco, na verdade, se tem pensado na afinidade
espiritual, porque, sem a autorreforma moral, procura-se a mera satisfação do egoísmo, onde cada um pensa
em si e não se importa com a felicidade ou infelicidade alheias. Não têm acontecido muitos casamentos em que
prevalecem o interesse calculado ou a vaidade, os quais deveriam ocorrer em grande quantidade na época de
Kardec, mas sim aqueles a que nos referimos linhas acima, uma vez que, após milênios de vivência, sobretudo,
pelas mulheres, de uma desigualdade desumana, agora muitas querem usufruir de total liberdade, partindo
para o extremo oposto, comprometendo-se eticamente através do exercício da sexualidade sem o necessário
controle ético. Todavia, como todo extremo tende a fazer o pêndulo do equilíbrio voltar para o extremo oposto,
depois da vivência da extrema permissividade, deverá passar a imperar a Ética, inclusive na área da
sexualidade. Nessa época, que se avizinha, os casamentos se realizarão com base na afinidade espiritual, única
forma de perdurarem, com a realização da felicidade verdadeira dos cônjuges, cuja conduta será pautada pela
prática das virtudes. Estaremos, então, em plena era da regeneração e seremos felizes.

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1.12 – PAIS QUE NÃO COMBATERAM ORGULHO, EGOÍSMO E VAIDADE NOS FILHOS
Para ensinarmos, primeiro temos de aprender e é assim que a maioria dos pais e mães transmitem, muitas
vezes imperceptivelmente, seus defeitos morais aos próprios filhos e filhas, infelicitando-lhes a vida. A missão
da paternidade e da maternidade somente deveria ser desempenhada pelas pessoas que realizaram a
autorreforma moral, sendo que quem não se sente em condições de ser bom mestre nas questões éticas é
preferível não ter filhos. Quando os filhos ou filhas assimilam os defeitos morais dos pais tendem a repassá-los
aos filhos e filhas que tiverem, assim perdurando o rosário de problemas morais, que assolam a sociedade e, em
escala mundial, geram as guerras, a exploração dos países fracos pelos fortes, o crime organizado
internacional, o tráfico de drogas e outras mazelas.
Cada pai e cada mãe assume perante Deus o compromisso sério e intransferível de exemplificar o Bem aos
filhos e filhas. Afirmamos claramente: exemplificar o Bem. Somente assim cumpriremos fielmente nossos
deveres para com aqueles por cuja educação nos responsabilizamos antes da encarnação.
2 – A SOLUÇÃO: A ÉTICA DO CRISTO
A Ética do Cristo é o retrato mais perfeito das Leis Divinas para as criaturas da Terra, pois Ele é o Sublime
Governador do nosso planeta, Médium de Deus, encarregado do progresso intelecto-moral de todos os seres
que aqui habitam, do mais primitivo ao mais evoluído. A Terceira Revelação, que é a Doutrina Espírita, vem
sofrendo aperfeiçoamentos, pela sua própria característica de progressividade, conforme afirmou Kardec, para
evitar sua estagnação, possivelmente por iniciativa de Espíritos interessados em prejudicá-la. A Ética de Jesus é
o único referencial sem jaça, perfeito, em condições de orientar todas as situações da vida de cada um. Por isso,
mesmo respeitando as demais Revelações, sempre destinadas ao Bem da humanidade, dadas em diversas
épocas e localidades, não há como nos desviarmos dos referenciais cristãos, para nós, espíritas, atualizados por
Allan Kardec e os posteriores missionários do Cristo, ultimamente , pela boca ou pela pena de Francisco
Cândido Xavier, e outros.
2.1 – O AMOR
Primeiramente, devemos reconhecer que foi Jesus, o Sublime Governador da Terra, quem esclareceu melhor
sobre o Amor, o qual, para o nosso nível de compreensão, pode ser representado por uma árvore, a partir da
qual se projetam três ramos, que são: o Autoamor (Amor a si próprio), o Alomor (Amor ao próximo) e o Amor
a Deus. Quanto ao Autoamor, devemos considerar que somos Espíritos medianos, ou seja, ligados a um mundo
de provas e expiações, criados por Deus há mais ou menos 2 bilhões de anos, como uma “semente espiritual”
contendo todas as potencialidades, que nos fizeram evoluir através dos Reinos inferiores da Natureza até
chegarmos ao que somos atualmente, aperfeiçoando-nos intelecto-moralmente rumo à categoria de Espíritos
Puros, à qual pertencem Jesus e outros Espíritos muito superiores a Ele próprio. A expressão: “Vós sois
deuses; vós podeis fazer tudo o que Eu faço e muito mais ainda” esclarece sobre a perfectibilidade de todos os
seres. Esse progresso se faz através das reencarnações, a que todos os seres estão submetidos desde que “saíram
das Mãos do Criador” até se tornarem Espíritos Puros, todavia, sempre seguindo adiante, pois não há para as
criaturas a Perfeição Absoluta, esta que é apanágio somente do Pai. Os corpos que vamos ocupando são
formados por seres inferiores a nós próprios, também encarnados, sendo que, por exemplo, na fase humana,
são trilhões deles, encarnados na fase evolutiva de células que exercem determinadas tarefas especializadas, a
quem auxiliamos na sua evolução através do contato fecundante com elas, que necessitam da nossa energia
mais evoluída, sendo que, por outro lado, somos aperfeiçoados ao contato da energia superior que emana
constantemente em nosso favor, proveniente do magnetismo cheio de Amor e Sabedoria de Jesus, todavia,
estando, acima de todos, o Poder Fecundante de Deus, como sustentação da existência de toda a Criação. Por
essa razão, devemos compreender a interdependência entre todos os seres criados por Deus, através da
irradiação espiritual de cada um, que alcança todos os demais e deles recebe, em contrapartida, sua irradiação,
numa permuta incessante. Não há, no Universo, nenhuma estrutura isolada dessa teia de irradiações,
fecundada pelo Pai Celestial. O máximo que podemos fazer é mudar de faixa vibratória, passando das mais
inferiores às superiores, gradativamente deixando de ser escravos do primitivismo e alçando vôo em direção
aos estados em que se exerce o trabalho consciente em favor do nosso próprio progresso intelecto-moral e o dos
demais irmãos e irmãs, pela forma de pensar, sentir e agir. Portanto, o Automor deve ser compreendido como
a conscientização dessa realidade e o consequente investimento no próprio aperfeiçoamento intelecto-moral
para integração em nível mais elevado nesse imenso concerto de dar e receber. O Aloamor representa o
trabalho, através do pensar, sentir e agir realizado conscientemente em favor do progresso dos demais seres,
incluindo aqueles que estão vivenciando os primeiros degraus da evolução. Francisco de Assis chamava a todos
de “irmãos” e “irmãs” e Francisco Cândido Xavier dirigia palavras carinhosas às plantas e aos animais. A

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Ecologia nada mais é do que um nome que a Ciência materialista dá ao Aloamor. Se devemos Amar nossos
irmãos e irmãs inferiores na escala evolutiva, quanto mais aqueles e aquelas com os quais convivemos na
coletividade humana à qual pertencemos e que vemos atravessando dificuldades de variada ordem! Todavia, se
os devemos auxiliar materialmente, cabe-nos, sobretudo, o dever de contribuir para seu aperfeiçoamento
intelecto-moral, que lhes proporcionará a felicidade verdadeira, muito superior aos benefícios terrenos da
saciedade do estômago, da saúde corporal e da oportunidade de estudar e trabalhar para o próprio sustento. O
Amor a Deus representa o máximo de compreensão intelecto-moral, pois somente os seres muito evoluídos
merecem esse entendimento, o qual se vai aperfeiçoando à medida que evoluímos. Na verdade, Deus não
distingue nenhum dos seres por Ele criado, mas vai-se revelando a cada um na medida em que cada um se faz
capaz de compreendê-l’O, assim como um pai ou uma mãe terrenos esclarecem seus filhos sobre aspectos mais
complexos da vida quando eles vão passando da infância para a adolescência e assim por diante. Quando Jesus
nos ensinou o “Pai Nosso”, tentou resumir naquelas poucas palavras tudo que podíamos esperar do Pai e saber
sobre Ele. Com o advento da Doutrina Espírita, representando a Terceira Revelação, aprendemos mais sobre o
Pai, devendo-se esclarecer que a progressividade da Revelação fará com que as próprias Lições dos Espíritos
Superiores, compendiadas por Allan Kardec, sejam melhor esclarecidas na medida em que nos fizermos mais
capacitados intelecto-moralmente para compreender a Verdade a que Jesus se referiu quando garantiu:
“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.”. Quanto a Deus, somente nosso aperfeiçoamento pessoal
possibilita Sua compreensão, em parte por intermédio das orientações dos Espíritos Superiores e em parte
como consequência natural da nossa sublimação interior, que aumenta nosso contato consciente com Ele,
proporcionando-nos a felicidade, que cada um tem na justa medida do seu merecimento individual. Conforme
esclarecido pelos Espíritos Superiores que elaboraram o Dicionário, o Amor é a virtude mais importante, sendo
as outras 23 suas simples ramificações. Por essa razão, aconselha-se que o estudo se faça na seguência em que
foi elaborado este texto, para melhor aproveitamento. Do Estudo “As causas atuais das aflições e sua solução”, de Um Aprendiz do
Evangelho/ Luiz G. Marques.
CONTINUA NA PRÓXIMA REUNIÃO, CONFORME O SUMÁRIO ABAIXO:
2.2 – A compreensão 2.12 – O devotamento 2.22 – O
2.3 – A doçura 2.13 – A valentia perdão
2.4 – A firmeza 2.14 - A coragem 2.23 – A
2.5 – A vontade 2.15 – A força abnegação
2.6 – A perseverança 2.16 – A caridade 2.24 – A
2.7 – A harmonia 2.17 – A indulgência fraternidade
2.8 – O rigor 2.18 – A benevolência
2.9 – A disciplina 2.19 – A humildade
2.10 – A esperança 2.20 – A resignação
2.11 – A fé 2.21 – A aceitação
Finalizaremos com as nossas Conclusões
AS LEIS DIVINAS Allan Kardec
[0617] As leis divinas, que é o que compreendem no seu âmbito? Concernem a alguma outra coisa, que não somente ao procedimento moral?
"Todas as da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o autor de tudo. O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda e pratica as da
alma."
LE PARTE TERCEIRA - CAPÍTULOS II a XI
As Leis Divinas (Leis Naturais) Lei de Adoração, Lei de Trabalho, Lei de Reprodução, Lei de Conservação, Lei de Destruição, Lei de Sociedade,
Lei de Progresso, Lei de Igualdade, Lei de Liberdade e Lei de Justiça. Do livro AS LEIS MORAIS RODOLFO CALLIGARIS
REPROGRAMAÇÃO Hammed
Nasceste no lar que precisavas. Vestiste o corpo físico que merecias (de que necessitavas). Moras onde melhor Deus te
proporcionou, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais
nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas. Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua
realização. Teus parentes e amigos são as almas que atraíste com tuas próprias afinidades. Portanto, teu destino está
constantemente sob teu controle. Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas, tudo aquilo que te rodeia a
existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes. São as fontes de atração e repulsão na tua jornada
vivencial. Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograme tua
meta... Busque o bem e viverás melhor. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora e fazer um novo fim. Hammed Psicografada por Francisco do Espírito Santo Neto
PRECES PARA O ENCERRAMENTO DAS REUNIÕES ESPÍRITAS Cairbar Schutel
Agradecemo-vos, Senhor Deus, as luzes que nos concedestes e pedimos que estas lições se gravem em nossas almas; também
pedimos que elas sejam proveitosas a todos os espíritos que compareceram a esta reunião. Agradecemos aos bons Espíritos que se
dignaram vir se comunicar conosco, e lhes rogamos que nos auxiliem a pôr em prática as instruções que nos deram. Possam eles
fazer com que, ao nos retirarmos, cada um de nós sinta-se fortificado na prática do bem e no amor ao próximo. Desejamos,
igualmente, que essas instruções sejam proveitosas aos Espíritos sofredores, ignorantes e viciosos que tenham assistido a esta
reunião, para os quais imploramos a misericórdia de Deus. Do livro “Preces Espíritas, preces 5 e 7”, de Cairbar Schutel,
OUTRA PRECE, PARA NOS RETIRARMOS:
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Escolhemos uma prece que se deveria dizer na hora em que se vai dormir: "Minha alma vai se achar por algum tempo com
outros espíritos. Aqueles que são bons venham me ajudar com seus conselhos. Permiti, meu espírito guia que, ao despertar, eu
conserve desses momentos uma impressão duradoura e salutar." (A Prece, item 39 – Allan Kardec)
Você melhor, o mundo melhor. SELEÇÕES DO READER’S DIGEST www.selecoes.com.br
Fraternidade Espírita Casa do Caminho - Construção da Creche A CAMINHO DA LUZ.
Colabore:
Contas bancárias:
CEF – Agência 536 – C.C: 03-400228-7
Ítaú – Agência 6943 – C.C: 08880-4
Em caso de transferência bancária, o CNPJ da FECC: 21948260/0001-63
_____________________________________________________________
Fontes de consulta: Todas citadas no corpo da palestra

FRATERNIDADE ESPÍRITA CASA DO CAMINHO


JUNTOS COM JESUS
TRABALHANDO POR VOCÊ.
QUEM SABE, PODE MUITO,
QUEM AMA, PODE MUITO MAIS (CHICO XAVIER)

Paz a todos nós!

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