Imt - Iv - 18725
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Nos termos do artigo 68.º da Lei Geral Tributária (LGT), veio “X, S.A”
(doravante Requerente), apresentar pedido de informação vinculativa sobre o
enquadramento fiscal, em sede de Imposto Municipal sobre as Transmissões
Onerosas de Imóveis (IMT), da conversão de uma sociedade anónima num
organismo de investimento coletivo, sob a forma societária (SIIMO, conforme
refere), designadamente a confirmação de que esta operação não suscita uma
transmissão onerosa do direito de propriedade dos imóveis detidos pela
Requerente, passível de preencher os pressupostos de incidência de IMT.
II - FACTOS
Com efeito, dispõe a al. a) do n.º 1 do art.º 68.º da LGT que as informações
vinculativas sobre a situação tributária dos sujeitos passivos devem ser
acompanhadas da descrição dos factos cuja qualificação jurídico-tributária se
pretenda e, na presente situação, invocando a Requerente a pretensão de se
transformar num OIC regulamentado por normas já revogadas, não há uma
definição clara dos factos que se pretendem o enquadramento jurídico-
tributário.
Importa referir que SIIMO era a sigla utilizada para os fundos de investimento
imobiliário sob forma societária, no âmbito do Regime Jurídico dos Fundos de
Investimento Imobiliário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de
março. Este regime foi revogado pela Lei n.º 16/2015, de 24 de fevereiro, a
qual aprovou o RGOIC, e no qual se integrou a matéria dos organismos de
investimento imobiliário.
Assim, atualmente, nos termos do ponto 2.º da subalínea ii) da al. aa) do n.º
1 do artigo 2.º do RGOIC, os organismos abertos ou fechados, cujo objeto é o
investimento em ativos imobiliários, designam-se de organismos de
investimento imobiliário (OII).
Vejamos então,
Isto porque:
IV – CONCLUSÃO