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L I V RO 1

Livro 2
Estrutura Organizacional e Regionalização da Apoie nas SRE's.
Nesse Livro, destacaremos a Portaria nº 154-
R/2020, a fim de expor as atribuições dos
profissionais das unidades escolares e a
Portaria nº 090-R/2022, que reestrutura o
funcionamento das Superintendências
vinculadas à Sedu.
1. Portaria nº 154-R, de 17 de dezembro de 2020.

A Portaria nº 154-R, de 17 de
dezembro de 2020, disciplina as
atribuições dos profissionais que
compõem a equipe técnico-
pedagógica das unidades escolares
públicas estaduais e dá outras
providências.
A seguir, destacaremos alguns
trechos desse documento, mas
você pode conhecer a Portaria, Leia +
integralmente, clicando no botão a Po r t a r i a n º 1 5 4 - R / 2 0 2 0 .
seguir:
Art. 1º Disciplinar as atribuições dos profissionais que compõem a equipe
técnico-pedagógica das unidades escolares da rede estadual de ensino do
Estado do Espírito Santo.

Art. 2º A equipe técnico-pedagógica de que trata o art. 1º desta portaria será


composta pelos seguintes profissionais:
I diretor escolar;
II. coordenador pedagógico - CP;
III. coordenador administrativo, de secretaria e financeiro - CASF;
IV. pedagogo;
V. professor coordenador de área - PCA;
VI. coordenador escolar;
VII. secretário escolar.
CAPÍTULO I: DAS FUNÇÕES TÉCNICO- consiste no mapeamento dos
PEDAGÓGICAS problemas, na identificação e
Art. 3º O diretor escolar é o profissional
priorização de suas causas, e na
ocupante do quadro efetivo do proposição de ações para atingir as
Magistério Público Estadual e, ocupante fragilidades priorizadas;
da função Direção Escolar, responsável
c) apropriar-se dos indicadores
pela articulação, pela coordenação e educacionais da unidade escolar,
pela supervisão das atividades
analisar as metas de melhoria de sua
pedagógicas, administrativas e unidade escolar e utilizá-los para
financeiras da unidade escolar, com embasar intervenções pedagógicas;
foco na aprendizagem dos alunos e na
g) mobilizar a comunidade escolar para
equidade.
a avaliação, a adesão e a im-
Art. 5º O diretor escolar é responsável
plementação do Plano de Ação Anual da
por:
unidade escolar, assim como de projetos
I. no âmbito da gestão pedagógica: e ações socioeducativas e culturais de
b) utilizar o método de Circuito de
iniciativa interna e de órgãos externos
Gestão na elaboração do Plano de
que contribuam para a melhoria do
Ação Anual voltado para a melhoria
processo de ensino-aprendizagem;
dos resultados de aprendizagem e para
a equidade, a partir de diagnóstico que
j) promover ações para III. no âmbito da gestão de pessoas e
recuperação de alunos com baixo do relacionamento com a
rendimento ao longo de todo o ano comunidade escolar:
letivo; i) viabilizar o engajamento e o
n) incentivar e acompanhar o comprometimento das pessoas,
protagonismo dos estudantes, por contribuindo para que o ambiente
meio dos Grêmios, dos Conselhos de seja harmônico;
Líderes de Turma, dos Coletivos, dos l) interagir com os familiares/
Clubes Juvenis, do Conselho de responsáveis pelo estudante, com a
Escola, do Programa de Monitoria comunidade, com as lideranças
Voluntária e de projetos e/ou locais, com as instituições públicas e
programas socioeducativos; privadas para a promoção de
o) organizar e acompanhar o parcerias que possibilitem a
processo de eleição dos líderes de consecução das ações da unidade
turma; de ensino, no modelo da corres-
ponsabilidade;
Art. 6º A função de Coordenador Art. 8º A função Coordenador
Pedagógico - CP será exercida, Administrativo, de Secretaria e
exclusivamente, por ocupantes do Financeiro - CASF será exercida,
quadro efetivo do Magistério exclusivamente, por Agente de
Público Estadual. Suporte Educacional ou por
Art. 7º O CP é responsável por: cargo compatível com as
VII. analisar os indicadores atribuições, desde que
educacionais da unidade de vinculados à Sedu.
ensino, buscando, coletivamente,
alternativas para solução dos
problemas e propostas de
intervenção no processo de
ensino-aprendizagem;
Art. 10. O pedagogo é o profissional ocupante do cargo MAPP do quadro do Magistério Público
Estadual, designado, na forma da lei, para a elaboração, desenvolvimento, monitoramento e
avaliação de todas as atividades relacionadas ao processo ensino-aprendizagem e à
formação continuada dos professores.
Art. 11. O pedagogo é responsável por:
X. coordenar, acompanhar e avaliar a execução dos projetos desenvolvidos na unidade
escolar, sistematizando-os por meio de registros e relatórios e divulgando os resultados;
XII. disseminar práticas inovadoras, promover o aprofundamento teórico e garantir o uso
adequado dos espaços de ensino e aprendizagem e dos recursos tecnológicos disponíveis na
unidade escolar;
XVI. atender ao educando, individualmente e em grupo, utilizando e diversificando técnicas que
permitam diagnosticar, prevenir e acompanhar as situações que resultem no baixo
rendimento;
XX. diagnosticar, junto ao corpo docente, dificuldades de aprendizagem do educando,
sugerindo medidas que contribuam para sua superação;
XXI. planejar, participar e avaliar as reuniões do Conselho de Classe, orientando os partici-
pantes em relação aos educandos que apresentam dificuldades de aprendizagem e/ou
problemas específicos;
Art. 12. O Professor na função de § 1º Para o fim de designação de PCA
coordenador de área de serão consideradas as quatro áreas de
conhecimento do currículo escolar, conhecimento, sendo que a área de
aqui tratado como Professor “Ciências da Natureza” e a área de
Coordenador de Área - PCA é o “Matemática” ficarão agrupas em uma,
facilitador e o articulador do assim distribuídas: I. Linguagens; II.
trabalho entre os professores das Ciências da Natureza e Matemática; III.
disciplinas da área do Ciências Humanas.
conhecimento do currículo escolar, § 2º Serão contempladas com PCA as
orientado pelo coordenador unidades escolares que ofertam Ensino
pedagógico/ pedagogo, dedicando Fundamental Anos Finais e/ ou Ensino
parte de sua carga horária às Médio no turno diurno.
atividades docentes, ministrando
aulas do componente curricular no
qual é habilitado.
VIII. contribuir com o trabalho integrado com a
equipe docente, diretor, conselho de escola e
pais/ responsáveis dos alunos para decisões
Art. 14. A Coordenação Escolar é quanto a problemas dis- ciplinares discentes
exercida por ocupante dos cargos ocorridos no turno;
MAPA e MAPB do quadro do Magistério X. desenvolver atividades relacionadas com a
Público Estadual, efetivo que tenha organização e o funcionamento da unidade
cumprido estágio probatório ou em escolar, participando, com os demais profis-
designação temporária, sendo sionais, educandos e a comunidade escolar,
responsável pelo desenvolvimento das das ações planejadas em conformidade com
atividades relacionadas com a o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI;
organização e o funcionamento da XIV. atender aos alunos em caso de
unidade escolar. indisciplina, conflitos, questões de saúde e
Art. 15. O Coordenador Escolar é encaminha- mento ao diretor e aos órgãos;
responsável por: XXI. buscar soluções em situação de conflito
IV. atender aos pais, responsáveis e na relação interpessoal no âmbito escolar e,
demais pessoas que compareçam à se necessário, encaminhar à direção da
unidade escolar; unidade escolar;
VI. dar início e término ao recreio XXVII. manter-se atualizado sobre as
escolar e acompanhar as atividades vulnerabilidades e desafios das turmas e
realizadas nesse período, bem como o alunos visando auxiliá-los em seu
controle da alimentação escolar; protagonismo.
Art. 16. O secretário escolar é o
profissional responsável pela
secretaria escolar, sendo exercida por
profissional efetivo da carreira do
Agentes de Suporte Educacional,
tendo como foco a escrituração,
documentação e arquivos da unidade
escolar, garantindo o fluxo de
documentos e informações
necessários ao processo pedagógico
e administrativo.
§3º Em unidade escolar em que for
previsto CASF, de acordo com sua
Tipologia, os Agentes de Suporte
Educacional que atuam como
secretário escolar serão coordenados
por ele.
CAPÍTULO II DOS MÉTODOS E INSTRUMENTOS DE
GESTÃO
Art. 18. As unidades escolares desenvolverão a
Gestão Escolar Voltada para Resultados de
Aprendizagem e, para sua organização e
funcionamento, deverão adotar o método de
trabalho do Circuito de Gestão.

§ 1º O Circuito de Gestão é um método inspirado


nos princípios e nas propostas do chamado ciclo
PDCA - Plan- Do- Check- Act, tendo quatro etapas
ao longo de cada período letivo: o Planejamento, a
Execução, o Monitoramento e a Avaliação e
Correção de Rotas:
§ 2º cada etapa do Circuito de Gestão é assim
caracterizada:
I. Etapa Planejamento: a escola conhece e pactua
suas metas com a comunidade escolar, realiza o
diagnóstico e elabora seu Plano de Ação, conforme
modelo no (Anexo disponível no endereço
eletrônico da SEDU);
II. Etapa Execução: a escola realiza as ações
planejadas, controla os prazos estipulados e a
qualidade da execução das tarefas;
III. Etapa Monitoramento e Avaliação: a escola, a
partir dos registros realizados durante a execução
de tarefas, do moni- toramento das ações de
rotina e, principalmente, dos resultados de
aprendizagem, verifica, trimestral-
mente/bimestralmente, se as ações traçadas
estão sendo realizadas em direção às metas e aos
objetivos traçados;
IV. Correção de Rotas/Re- planejamento: a
unidade escolar realiza adequações no seu Plano
de Ação, a partir de observações das necessidades
durante as etapas anteriores.
§ 4º Na Etapa Correção de Rotas/Replanejamento, a escola deve
adequar o seu Plano de Ação ou a execução do que foi planejado, caso a
análise realizada na etapa anterior apontar que as ações planejadas não
são suficientes para o alcance das metas.
§ 5º A implementação do Circuito de Gestão nas unidades escolares será
realizada pelo diretor escolar com o apoio e a assessoria do Supervisor
Escolar, considerando as seguintes premissas:
I. Cada unidade escolar será acompanhada por um Supervisor Escolar.
II. As visitas técnicas às escolas deverão ser quinzenais, sendo que nas
unidades escolares consideradas prioritárias serão semanais.
III. Escolas prioritárias são as unidades escolares que apresentam Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB e/ou Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica no Espírito Santo - IDEBES muito
baixo e, portanto, necessitam de atendimento diferenciado para que os
seus resultados se aproximem daquelas com melhores resultados.
Art. 19. O Circuito de Gestão deverá ser desenvolvido em todos os níveis de gerenciamento
(SEDU, SRE e unidade escolar), considerando o fluxo de corresponsabilização, monitoramento
e comunicação (Anexo disponível no endereço eletrônico da SEDU).
Art. 20. Deverão ser utilizados os
seguintes instrumentos/fluxograma
de apoio à gestão escolar:
I. plano de ação da unidade escolar;
II. fluxo de corresponsabilização,
monitoramento e comunicação;
III. plano de ensino do professor
(Anexo disponível no endereço
eletrônico da SEDU.
2. Portaria nº 090-R, de 13 de abril de 2022.

A Portaria nº 090-R, de 13 de
abril de 2022, reestrutura o
funcionamento das SRE's
vinculadas à Sedu e dá outras
providências.
Confira a Portaria na íntegra, a
seguir:

Leia +
Po r t a r i a n º 0 9 0 - R / 2 0 2 2 .
Referências
ESPÍRITO SANTO. Portaria Nº 090-R, de 13 de abril de 2022. Disponível em:
<https://ioes.dio.es.gov.br/ver/7010/32/portaria%20090-R>.

ESPÍRITO SANTO. Portaria Nº 154-R, de 17 de dezembro de 2020. Disponível em:


<https://sedu.es.gov.br/Media/sedu/Portarias%20e%20Editais/Portaria%20n%C2%BA%20154-
R%20atribui%C3%A7%C3%B5es%20equipe%20pedag%C3%B3gica.pdf>.

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