C - 2 Série
C - 2 Série
C - 2 Série
Este componente surgiu como uma ideia criativa, fruto de uma oportunidade
acadêmica vivenciada por meio de uma parceria entre o Governo do Estado da
Paraíba e a Finlândia.
Nosso desejo é que, no ano de 2023, todos e todas possam ampliar seus
conhecimentos através das aulas, reflexões e atividades pensadas para CI9.
HABILIDADES DE PROPULSÃO:
● Procedimentos de Leitura
○ H01- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
● Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na
Compreensão do Texto
○ H02- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
(propagandas, quadrinhos, fotos etc.).
○ H03- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que abordam o mesmo tema, considerando o
contexto de produção e de recepção.
● Relação entre Textos
○ H04- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos
para sustentá-la.
● Coerência e Coesão no Processamento do Texto
○ H05 - Identificar a tese de um texto.
○ H06- Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
○ H07- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
● Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
○ H08- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
○ H09- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação
e de outros recursos gráficos.
● Variação Linguística
○ H10 - Identificar as variedades linguísticas (o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico) evidenciadas na relação
locutor-interlocutor presentes nos textos.
Matriz de Referência de Matemática:
● Unidade Temática: Números e Álgebra
○ Habilidade 01: Compreender e resolver situações-problema
envolvendo cálculos matemáticos básicos, como adição, subtração,
multiplicação e divisão, com foco nos números positivos e negativos.
○ Habilidade 02: Compreender e reconhecer a noção de conjunto no
contexto social, diferentes significados e representações dos números
e as operações que os envolvem, além de resolver
situações-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
● Unidade Temática: Geometria e Medidas
○ Habilidade 07: Resolver situações-problema que envolvem área e
perímetro de superfícies planas limitadas por segmento de retas e/ou
arcos de circunferência, propondo soluções adequadas.
DURAÇÃO: 2 aulas geminadas semanais (100 min/50 min cada uma). Para
este encontro, recomendamos que a atividade seja realizada em seis semanas,
totalizando 12 aulas geminadas, sendo 2 por semana.
(Autor desconhecido)
De acordo com estudos feitos por diversos autores, incluindo Joy Paul
Guilford, psicólogo americano, que definiu a criatividade como a habilidade de
produzir trabalhos originais e significativos dentro do seu contexto, há uma
discussão sobre a definição padrão que diz que a criatividade requer tanto a
originalidade quanto a efetividade. A originalidade, por sua vez, é sem dúvida um
elemento importante, mas não é suficiente. Algumas ideias originais simplesmente
não funcionam pelo simples fato de não apresentarem a eficácia e relevância
daquilo que foi criado.
A neurocientista Dra. Shelley Carson fez um estudo com pessoas altamente
criativas e conseguiu mapear sete padrões cerebrais que estão relacionados com a
criatividade. E cada um desses “setores” é estimulado em situações distintas
quando se empenha na busca de soluções criativas. Carson nomeou este projeto de
“CREATES”, que é um acrônimo em inglês com as letras iniciais de cada um desses
"subcérebros", como ela mesma intitula.
Que tal sugerir aos times a confecção do marketing de seus produtos agora
que já descobriram sua rentabilidade? Para tanto, é possível utilizar a técnica do
design thinking, na qual os(as) estudantes…
Sugestão!
Que tal junto com a apresentação realizarmos uma atividade super
empolgante para colocar em prática tudo que os estudantes aprenderam sobre
empreendedorismo? Vamos realizar um leilão fictício dos produtos criados! Isso
mesmo, os estudantes terão a oportunidade de colocar em prática suas habilidades
de negociação em um ambiente lúdico e divertido.
Cada estudante receberá uma quantia de dinheiro fictício para ser usada no
leilão, e poderá criar seus próprios lances ou formar grupos para aumentar suas
chances de sucesso. Será uma competição emocionante para ver quem consegue
obter o melhor lucro com seu produto!
Cada time terá a chance de definir o lance inicial do seu produto e competir
pelo maior valor de venda, enquanto aprendem lições valiosas sobre
empreendedorismo e estratégias de mercado. E o melhor de tudo, ao final da
atividade, poderão compartilhar suas experiências e lições aprendidas,
enriquecendo ainda mais o processo de aprendizagem. Não deixe essa
oportunidade incrível passar e incentive o empreendedorismo da CI9!
E aí, professor(a), quem será o grande vencedor do leilão? O produto que irá
atrair mais investimentos e surpreender a todos? Prepare-se para uma dinâmica
emocionante e cheia de surpresas, na qual seus estudantes vão exercitar suas
habilidades empreendedoras e de negociação. Venha com a gente nessa jornada e
incentive os times a mostrarem todo seu potencial criativo e inovador. Vamos lá!
Olá, educadores(as)!
Chegou a hora de apresentar aos(às) nossos(as) estudantes os incríveis
conceitos do empreendedorismo, em especial o empreendedorismo social, que
busca atender às expectativas da sociedade dentro de cada contexto territorial. Isso
pode incluir a melhoria da qualidade de vida das pessoas, sempre com uma
perspectiva de bem-estar socioambiental e de desenvolvimento sustentável. E o
mais empolgante de tudo é que nós podemos incutir nos(as) nossos(as) estudantes
a ideia de que eles(as) podem ser os(as) protagonistas de mudanças locais e
globais!
O empreendedorismo é uma arte que transcende a mera criação de um
negócio ou serviço a partir de uma ideia. Trata-se de uma abordagem abrangente
que envolve encontrar oportunidades e problemas, desenvolver soluções
inovadoras e criar algo que realmente faça a diferença na sociedade. Para alcançar
este objetivo, é fundamental trabalhar em harmonia com os cinco eixos
fundamentais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Paz, Pessoas,
Planeta, Prosperidade e Parcerias. Ao dominar esses elementos, os(as) estudantes
poderão se tornar verdadeiros(as) agentes de mudança, transformando suas
comunidades e contribuindo para um mundo melhor.
disponível aqui
Desse modo, um(a) empreendedor(a) é alguém que desenvolve um conjunto
de habilidades para a resolução de problemas, fundamentais para a humanidade do
século XXI. Nesse contexto, a Colabore e Inove traz a proposta de desenvolver e
aprimorar essas habilidades para que possam ser atreladas ao desenvolvimento do
PROJETO DE VIDA dos(as) estudantes. Acreditamos que ao trabalharmos o
empreendedorismo, dessa forma, os(as) estudantes terão a oportunidade de
encontrar sua paixão, definir seus objetivos e metas, além de contribuir para o
desenvolvimento de suas comunidades e da sociedade.
Ser um empreendedor CI9 é uma jornada que exige muito mais do que uma
ideia brilhante. É preciso ter uma mentalidade positiva, ser criativo para inovar, ter
motivação para superar desafios, persistência para não desistir, foco para alcançar
objetivos, coragem para tomar decisões importantes e um forte senso de
responsabilidade social. São essas qualidades que moldam os verdadeiros agentes
de mudança e transformam sonhos em realidade. Aqui aprende-se a acreditar em si
mesmo e na sua capacidade de impactar o mundo.
De forma sucinta, podemos definir empreendedorismo como a capacidade de
transformar sonhos em ações concretas, saindo da zona de conforto e buscando
sempre novos desafios. Essa atitude proativa é essencial para aqueles que desejam
alcançar o sucesso em seus empreendimentos. Como bem definiu o SEBRAE em
2021.
Para esta atividade, é importante que os(as) jovens compreendam o que é
empreendedorismo social e como essa abordagem pode ter um impacto significativo
em suas vidas. Isso pode envolver a reflexão sobre como empreender projetos que
atendam às necessidades da comunidade em que estão inseridos, levando em
consideração questões socioambientais e de desenvolvimento sustentável. A partir
dessa compreensão, eles(as) poderão aplicar esses conceitos em seus projetos
pessoais e profissionais, tornando-se agentes de mudança em suas comunidades e
contribuindo para um futuro melhor.
Para iniciar a atividade, quebre o gelo instigando os(as) estudantes a
pensarem sobre suas experiências empreendedoras anteriores, verificando o nível
de compreensão deles sobre o conceito de empreendedorismo. Peça a eles(as) que
compartilhem um momento em que sentiram-se empreendedores(as) em suas vidas
e pergunte o que eles(as) entendem por empreendedorismo. É importante ouvir
atentamente as respostas e fazer intervenções/sugestões sempre que necessário
para esclarecer conceitos e estimular a reflexão.
Para a realização da atividade principal, é necessário dividir os(as)
participantes em grupos compostos por, no mínimo, três e, no máximo, seis
pessoas. Cada grupo deverá ter especialistas em três frentes: startups, negócios
sociais e ONGs. Certifique-se de que cada grupo tenha, pelo menos, um
especialista em cada frente.
Reúna os times e compartilhe textos e materiais selecionados sobre os temas
específicos de cada especialista de grupo. Dessa forma, cada participante poderá
aprofundar seus conhecimentos e contribuir ainda mais para a atividade.
Segue abaixo algumas sugestões de textos para enriquecer a atividade.
Entretanto, você, professor(a), poderá buscar outras fontes para ampliar o
conhecimento dos(as) estudantes. É recomendável também incluir exemplos,
preferencialmente locais, mas também pode utilizar personalidades ou empresas
conhecidas pelos(as) estudantes. Além disso, é possível acrescentar vídeos,
podcasts ou outras fontes de informação que possam contribuir para o
enriquecimento do tema.
Você, professor(a) desafiará os(as) estudantes a mergulharem nos materiais
distribuídos e extraírem os conceitos essenciais em um prazo de 10 minutos. E para
incentivar ainda mais a curiosidade e a busca por conhecimento, os(as)
especialistas de cada equipe poderão ser incentivados a procurarem,
antecipadamente, outras fontes de informação, seguindo a proposta inovadora da
metodologia ativa conhecida como sala de aula invertida.
Chegou a hora dos(as) especialistas colocarem em prática todo o
conhecimento adquirido! Eles(as) devem anotar suas observações e ideias dentro
do grupo base e depois reunirem-se em um novo grupo para debater as principais
ideias encontradas, registrando todas as contribuições dos(as) participantes. Mas, é
necessário ter atenção para o tempo do debate , que é de apenas 10 minutos.
Após o debate em grupo, é hora de consolidar as ideias e compartilhar com
os demais membros. Os grupos base retornam e apresentam suas análises,
incorporando as contribuições dos outros especialistas. A partir daí, poderão criar
um mapa mental ou utilizar outra dinâmica de apresentação, sugerida por você
professor(a) ou pelos próprios estudantes, para expor suas conclusões à turma.
Vamos compartilhar nossas descobertas e inspirar uns aos outros!
Ao final da aula, professor(a), resuma todos os conceitos e esclareça
possíveis dúvidas, isso os(as) deixará confiantes e motivados. Leve-os(as) a
refletirem sobre como esses conhecimentos adquiridos poderão ajudá-los(as) em
suas vidas, seja no âmbito pessoal ou profissional. Com certeza, esse momento de
reflexão trará uma grande contribuição para o PROJETOS DE VIDA desses(as)
jovens.
Texto 1
O que é uma startup?
Uma empresa que nasce em torno de uma ideia diferente,
escalável e em condições de extrema incerteza. Entenda esse
conceito.
O que é?
O termo startup era praticamente desconhecido no Brasil, embora bastante
popular nos EUA. Foi durante a chamada bolha.com, ou bolha da internet, entre os
anos 1996 e 2001, que o conceito se tornou mais comumente utilizado.
O significado literal seria “empresa emergente” - na verdade, o termo é
intraduzível ao pé da letra. Sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em
funcionamento, sempre foi revestido de uma aura romântica, lembrando jovens
trabalhando em uma garagem em torno de uma ideia que ninguém sabia explicar
muito bem qual era.
Pense no surgimento da Apple e da Microsoft, e terá captado a ideia.
Empresas não convencionais, que poderiam submergir em semanas ou arrecadar
fortunas, e aí desaparecer, ou não, subitamente. Esta é a ideia a que o termo
startup remete.
Outros defendem que uma startup é uma empresa inovadora com custos de
manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros
cada vez maiores.
No entanto, há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos
especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um
modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema
incerteza.
Conceitos
Os passos seguintes
(Esse texto pode ser encontrado em: SEBRAE. O que é uma startup?. SEBRAE, 13
de jan. de 2014, atualizado em 25 de mar. de 2022. Disponível em:
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-e-uma-startup,6979b2a
178c83410VgnVCM1000003b74010aRCRD. Acesso em: 20 de out. de 2022.)
Cenário Paraibano
(Esse texto pode ser encontrado em: SEBRAE. Startups nordestinas: uma
realidade em crescimento. SEBRAE, 17 de dez. de 2019. Disponível em:
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pb/artigos/startups-nordestinas-um
a-realidade-em-crescimento,7ece7f04c101f610VgnVCM1000004c00210aRCRD.
Acesso em: 20 de out. de 2022.)
Texto 2:
Empresa Social
Texto 3:
Sigla muito empregada, as ONGs são um tipo de entidade cada vez mais
presente no dia a dia dos brasileiros. As ações do poder público, como bem
sabemos, nem sempre são suficientes e, por isso, todo engajamento da sociedade
civil conta. Este é um texto introdutório que será desdobrado em diversos conteúdos
sobre a temática das ONGs.
CONCEITO DE ONG
Segundo Ricardo Silveira, a base jurídica mais sólida para as ONGs no Brasil
é a Lei 9.790/1999. Essa lei se refere às organizações da sociedade civil de
interesse público (OSCIPs), mas não chega a mencionar o termo organização não
governamental. O título de OSCIP pode ser conferido, pelo Ministério da Justiça do
Brasil, a entidades privadas sem fins lucrativos (associações e fundações privadas)
que tenham pelo menos um dos objetivos sociais previstos na lei. Dentre esses
objetivos estão a promoção da assistência social, da saúde, da educação, do
voluntariado, etc. A titulação de OSCIP tem por finalidade facilitar parcerias e
convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos (federal, estadual e
municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam ser
descontadas no imposto de renda. Mais recentemente, a Lei 13.019/2014
estabeleceu as regras para parcerias entre poder público e as chamadas
organizações da sociedade civil (OSCs). Legalmente, portanto, o termo ONG não
existe no Brasil. Mesmo assim, ele é utilizado corriqueiramente pela população,
imprensa e governo. Em um segundo texto explicaremos o porque disto.
O chamado terceiro setor, composto pelas entidades sem fins lucrativos, está
definido em nosso Código Civil no 44º artigo. Há duas bases jurídicas para o que
chamamos de ONGs: associação ou fundação. A diferença entre elas está descrita
entre os artigos 44 e 69 do mesmo documento. Também trataremos mais
especificamente das suas diferenças em textos futuros.
[...]
(Esse texto pode ser encontrado em: BLUME, Bruno André; MARMENTINI,
Gabriel. O que são ONGs? POLITIZE!, 30 de mar. de 2019, atualizado em 06 de
abril de 2018.. Disponível em:
https://jornaleconomico.pt/noticias/a-empresa-social-7327. Acesso em: 11 de out. de
2022.)
Referências:
Fonte:
https://www.comciencia.br/o-que-e-agenda-2030-das-nacoes-unidas-e-quais-sao-os-
objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/
Que tal escolher um tema atual que seja considerado importante e que os
times possam contribuir para a discussão? Pode ser sobre mudanças climáticas,
violência de gênero, racismo, saúde mental, agricultura sustentável, inclusão de
pessoas com deficiência, entre outros assuntos relevantes. É importante estimular a
reflexão dos(as) jovens sobre como suas ideias podem gerar impactos positivos na
sociedade. Vamos lá!
Cada equipe deve elaborar um plano de negócios abrangendo os seguintes
tópicos:
- Objetivo do negócio;
- Público alvo;
- Análise de mercado;
- Estrutura operacional;
- Plano financeiro;
- Plano de marketing;
- Plano de recursos humanos;
- Plano de implementação.
Professor(a), o plano de negócios é essencial para fornecer uma visão geral
clara de como o empreendimento será desenvolvido pelos(as) estudantes. Ele deve
incluir detalhes sobre os objetivos do negócio e como eles serão alcançados, além
de abordar uma análise do mercado, concorrência e demanda por produtos e
serviços. A estrutura operacional também deve ser detalhada, incluindo as
responsabilidades e tarefas dos membros da equipe, o orçamento e as metas a
serem alcançadas.
O objetivo final é que cada time crie um produto ou serviço que possa
impactar positivamente o mundo ao seu redor. O desafio é pensar em como o
produto ou serviço pode contribuir para melhorar a vida das pessoas, seja na
comunidade local, na escola, na cidade ou em outro contexto. É importante que o
produto ou serviço seja viável e que tenha um plano de negócios bem estruturado
que explique como será implementado e quais serão os resultados esperados.
O empreendimento desenvolvido pelos times deve estar enquadrado em uma
das seguintes categorias: ONG, Negócio Social ou Startup.
Forneça aos times uma variedade de materiais, como canetas coloridas,
lápis, marcadores, post-its, folhas de papel em branco, réguas e outros materiais,
que possam auxiliar na criação e organização das ideias.
Para estimular a criatividade, incentive o processo de brainstorming com
os(as) estudantes. Explique que todas as ideias são importantes e que devem ser
anotadas. Forneça um espaço para que todos(as) possam registrar suas ideias,
incentivando a colaboração e a diversidade de pensamentos. Lembre-os de que não
há respostas certas ou erradas durante essa etapa e que todas as ideias serão
avaliadas e consideradas.
É necessário orientar os times a avaliarem todas as ideias geradas e
selecionarem a que considerarem mais viável para o desenvolvimento do projeto. É
importante que levem em consideração fatores como recursos necessários,
demanda de mercado e potencial de impacto social.
Incentive a liberdade criativa, deixando claro que este é o momento de soltar
a imaginação, e que a criatividade será a força motriz de todo o processo.
Agora é hora dos times colocarem toda a criatividade e planejamento em
ação. É momento de preparem-se para mostrar ao mundo como o seu produto ou
serviço pode fazer a diferença. Terão apenas 5 minutos para apresentar um pitch,
que irá impactar e inspirar a todos. Sugerimos que comecem com uma mensagem
impactante e clara sobre o produto ou serviço e não se esqueçam de destacar como
ele vai mudar o mundo para melhor. Apresentem o público-alvo, mostrem o tamanho
do mercado e a viabilidade financeira, incluindo o retorno do investimento. E não se
esqueçam de enfatizar como o produto ou serviço contribui para atingir os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a função social que ele desempenha. Por
fim, apresentem a equipe incrível que possuem, e mostrem como juntos(as) são
capazes de realizar grandes feitos. Terminem com um final feliz e deixem as
pessoas com vontade de conhecerem mais sobre o seu produto ou serviço.
ATIVIDADE 05: O ANTES E O DEPOIS
Duração: 2 AULAS - 1 SEMANA
HABILIDADES DE PROPULSÃO:
DURAÇÃO: 2 aulas geminadas semanais (100 min/50 min cada uma). Para
este encontro, recomendamos que a atividade seja realizada em oito semanas,
totalizando 16 aulas geminadas, sendo 2 por semana.
Desenvolvendo o Autodidatismo
Quem ensina aprende ao ensinar. E quem aprende ensina ao aprender.
-Paulo Freire
1. Ter curiosidade
Diante de situações adversas, podemos ignorar o que está acontecendo e
seguir nossas vidas ou podemos procurar entender melhor o que está acontecendo.
A segunda opção mantém acesa a chama da curiosidade que pode vir a se tornar
um valioso aspecto para quem deseja se tornar autodidata, pois são pessoas que
possuem sede por conhecimento e estão constantemente em sua busca.
3. Planejar
O planejamento é fundamental no autodidatismo. Tudo precisa ser planejado:
o tempo a ser dedicado aos estudos, o ambiente, os materiais, as tarefas diárias e
semanais, etc. O autoconhecimento é importante, assim como deixar visível o
projeto de vida. Lembrar das metas de curto e longo alcances. Por exemplo, um(a)
estudante que queira melhorar seu rendimento em matemática, pode ter como
objetivos de curto prazo: Resolver problemas simples que envolvam as operações
básicas; ou rever conteúdos que não foram bem compreendidos anteriormente.
Pode usar ferramentas para ajudar a planejar e organizar os estudos, como Kanban.
Imaginemos um(a) jovem estudante cujo Projeto de Vida é ser médico(a) no
futuro. Este(a) jovem deve esforçar- se para ser um(a) excelente estudante durante
o ensino médio. Deve ler assuntos que envolvam temas médicos, inspirar-se em
biografias de médicos(as), visitar postos de saúde e/ou hospitais, observar
médicos(as) em ação; talvez, voluntariar-se em serviços de saúde, nem que seja
por poucas horas nos finais de semana. Mesmo ainda não sendo um(uma)
médico(a), esse(a) estudante deve pensar e viver como se fosse um(a) estudante
de medicina, um(a) futuro(a) médico(a).
.
4. Manter a motivação
A motivação é um elemento muito importante, especialmente quando
estamos estudando e aprendendo. Estudar sem motivação significa pouco
interesse, baixa qualidade, baixa produtividade e procrastinação. O que deve ser
evitado. Vale ressaltar que ter uma causa enriquece a motivação. Transforme o seu
projeto de vida em sua causa, seu motivo de vida. É por isso que os planos
asseguram a motivação.
Desta forma, o contrato de aprendizagem - assim como o Projeto de Vida -,
pretende despertar no(a) estudante de ensino médio uma visão pessoal de mundo,
na qual seja possível caminhar com autonomia e reconhecer sua própria
personalidade. Isso não significa criar uma visão pejorativa ou depreciativa das
gerações anteriores, ou das profissões não reconhecidas na atualidade, mas
perceber que para cada época existem perguntas, valores e costumes que têm sua
importância e a sua peculiaridade no seu tempo, sendo necessário ponderar
sempre.
Nessa perspectiva que se propõe o encadeamento de trabalho, torna-se mais
perceptível ao(à) estudante tecer fios de condução dos seus sonhos, mediante o
fluxo da sociedade contemporânea. Assim, objetivamos uma abordagem que leva
em consideração os sonhos e possibilita caminhos para a realidade, visando a
satisfação e a realização pessoal.
O Contrato de Aprendizagem:
Os(As) estudantes devem receber as perguntas relacionadas ao contrato de
aprendizagem. Cabe ao(à) professor(a) dialogar com os(as) estudantes sobre a
importância dessas questões, e inclusive levantar alguns questionamentos que
possam ajudá-los/a nesse processo que será de muita reflexão.
É importante destacar que esse contrato é um compromisso do(a) estudante
consigo próprio(a). A troca de relatos e experiências com os(as) colegas poderá
ajudá-lo(a) a entender melhor qual o espaço que ocupa no mundo e como as
vivências dos outros poderá auxiliar na compreensão de si próprio(a).
Referências:
Gardner, H. (1994). Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto
Alegre: Artmed.
ATIVIDADE 01: MINHA LINHA DO TEMPO (REVISANDO O CONTRATO DE
APRENDIZAGEM)
Duração: 2 AULAS - 1 SEMANA
O que é IKIGAI?
Que tal fazer uma atividade em sala de aula que pode ajudar os(as)
estudantes a descobrirem seus propósitos e paixões? Com a metodologia proposta
nessa atividade, é possível explorar os interesses dos(as) estudantes e
conectá-los(as) com possíveis caminhos no empreendedorismo. Além de ser uma
atividade empolgante e motivadora, o uso dela pode levar os(as) estudantes a
descobrirem novas possibilidades e potencialidades em suas vidas.
Estamos falando do IKIGAI, que é uma ferramenta poderosa de
autoconhecimento que pode ajudar os(as) estudantes a traçar metas alinhadas com
suas vocações profissionais e, consequentemente, contribuir para o
desenvolvimento pessoal. Utilizar o recurso IKIGAI em sala de aula, pode ajudar
os(as) alunos(as) a desenvolver metas claras e objetivas para seus projetos de
vida.
IKIGAI trata-se de um conceito japonês, que pode ser traduzido como "razão
de ser". É uma combinação de duas palavras: iki, que significa “vida” e gai, que
significa “valor”. Essa filosofia encoraja a ideia de que todos têm um propósito na
vida e que encontrá-lo pode trazer verdadeira satisfação e felicidade.
Essa ferramenta constitui-se de uma mandala (conforme poderá ser visto
mais adiante), que compreende quatro questões fundamentais:
1. O que amo fazer?
2. O que faço bem?
3. O que posso ser pago para fazer?
4. O que o mundo precisa?
Após todo esse processo, peça para que os(as) estudantes apresentem sua
missão, vocação e paixão para os(as) colegas, e colha feedbacks sobre a atividade
e como isso pode auxiliá-los(as) em seus projetos de vida.
Esperamos que essa atividade seja enriquecedora para a sua jornada como
educador(a) e para a jornada acadêmica e para o desenvolvimento pessoal dos(as)
estudantes. Não se esqueça de incentivá-los(as) a explorar a criatividade e refletir
profundamente sobre as suas respostas para cada uma das questões da mandala
do IKIGAI. E acima de tudo, incentive-os(as) a se divertirem durante esse processo!
Queremos saber, qual foi a sua percepção sobre essa atividade? O que mais
gostou nessa tarefa? Estamos ansiosos para saber o seu feedback!
Modelo de IKIGAI
Referência: MOGI, Ken. Ikigai: os cinco passos para encontrar seu propósito
de vida e ser mais feliz. São Paulo: Austral Cultural, 2018.
World Café
MATERIAL DE APOIO:
https://www.unicef.org/brazil/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel
2. ANALISAR AS PROPOSTAS
a. Vamos trabalhar em conjunto com os(as) estudantes para
selecionar a proposta mais viável e significativa. Se surgir
algum impasse durante essa escolha, o(a) professor(a) poderá
intervir para ajudar a tomar uma decisão.
b. Além disso, é importante expressar agradecimento e
parabenizar todas as colaborações feitas até o momento.
Reconhecer o esforço e a participação de cada um(a) é
essencial para fortalecer o espírito de equipe.
4. IDENTIFICAR PARCERIAS
a. Procure estabelecer parcerias com diversos atores da
comunidade escolar, como o corpo docente, o trio gestor, o
pessoal de apoio, palestrantes internos e/ou externos,
associações, indústrias e comércio, produtores rurais, artistas,
órgãos governamentais municipais, estaduais e/ou federais,
bem como outras escolas. Essas parcerias serão fundamentais
para enriquecer e fortalecer o evento, trazendo diferentes
perspectivas e recursos para os(as) estudantes.
Etapa 3: Planejamento
7. MOTIVAR O GRUPO
a. É fundamental demonstrar aos times de estudantes que a
participação de cada um(a) deles(as) é fundamental para o
sucesso do projeto. Devemos enfatizar a importância da
inovação e da colaboração como pilares essenciais de todo o
processo. Ao incentivar a criatividade e o trabalho em equipe,
estaremos abrindo portas para soluções inovadoras e para o
desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico e
resolução de problemas. Motivar os times, enfatizando a
relevância de suas contribuições individuais e coletivas, é a
chave para alcançar resultados extraordinários. Juntos, eles(as)
podem superar desafios, explorar novas ideias e alcançar
objetivos que talvez não fossem possíveis de alcançar de forma
isolada.
Etapa 5: Avaliação
Referência:
PUIG, Josep Maria; MARTÍN, Xus; BATLLE, Roser. Cómo iniciar un proyecto de
aprendizaje y servicio solidario. Disponível em
<https://www.zerbikas.es/wp-content/uploads/2015/07/1.pdf> . Acesso em 20 de
outubro de 2022.
2º SEMESTRE
HABILIDADES DE PROPULSÃO:
● Procedimentos de Leitura
○ H01- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
● Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na
Compreensão do Texto
○ H02- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
(propagandas, quadrinhos, fotos etc.).
○ H03- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que abordam o mesmo tema, considerando o
contexto de produção e de recepção.
● Relação entre Textos
○ H04- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos
para sustentá-la.
● Coerência e Coesão no Processamento do Texto
○ H05 - Identificar a tese de um texto.
○ H06- Diferenciar as partes principais das partes secundárias em um
texto.
○ H07- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
● Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
○ H08- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
○ H09- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação
e de outros recursos gráficos.
● Variação Linguística
○ H10 - Identificar as variedades linguísticas (o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico) evidenciadas na relação
locutor-interlocutor presentes nos textos.
DURAÇÃO: 2 aulas geminadas semanais (100 min/50 min cada uma). Para
este encontro, recomendamos que a atividade seja realizada em cinco semanas,
totalizando 10 aulas geminadas, sendo 2 por semana.
Nota:
● É fundamental recordar que os membros das equipes possuem
funções bem definidas, estabelecidas previamente, porém, pode
haver trocas de papéis, se necessário.
● É crucial que cada membro esteja consciente da importância de
desempenhar seu papel da melhor forma possível, visando um
resultado final satisfatório.
● Recomenda-se a continuidade do uso dos crachás, pois eles
auxiliam na identificação e no trabalho em equipe.
Referências:
GAROFALO, Débora. Como levar o STEAM para a sala de aula. Nova Escola, 25 de
jun. de 2019. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/18021/como-levar-o-steam-para-a-sala-de-aula.
Acesso em 08 de fev. de 2023.
SAE DIGITAL. Metodologia STEAM – Como é? Como aplicar na sua escola?. SAE
digital. Disponível em: https://sae.digital/metodologia-steam/. Acesso em 08 de fev.
de 2023.
HABILIDADES DE PROPULSÃO:
● Procedimentos de Leitura
○ H01- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
● Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na
Compreensão do Texto
○ H02- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
(propagandas, quadrinhos, fotos etc.).
○ H03- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que abordam o mesmo tema, considerando o
contexto de produção e de recepção.
● Relação entre Textos
○ H04- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos
para sustentá-la.
● Coerência e Coesão no Processamento do Texto
○ H05 - Identificar a tese de um texto.
○ H07- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
● Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
○ H08- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
○ H09- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação
e de outros recursos gráficos.
● Variação Linguística
○ H10 - Identificar as variedades linguísticas (o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico) evidenciadas na relação
locutor-interlocutor presentes nos textos.
DURAÇÃO: 2 aulas geminadas semanais (100 min/50 min cada uma). Para este
encontro, recomendamos que a atividade seja realizada em cinco semanas,
totalizando 10 aulas geminadas, sendo 2 por semana.
Outro ponto importante que não pode ser deixado de lado é a explicitação de
quais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão sendo abordados
pela solução proposta. Os(As) jovens devem identificar e relacionar o ODS ou os
ODS que estão sendo trabalhados para resolver o problema escolhido.
Essa etapa do processo, permitirá que os(as) jovens desenvolvam um plano
detalhado para a implementação da solução, considerando todos os aspectos
necessários para seu sucesso.
É igualmente crucial destacar quais Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) estão sendo abordados na solução do problema escolhido. Com
base nessa definição, os times prosseguem construindo protótipos que encapsulam
a essência da ideia de produto ou serviço desenvolvida por eles.
ATIVIDADE 02: MEU PROTÓTIPO
Duração: 4 AULAS - 2 SEMANAS
Referências:
1) Pé na porta
● Por um momento, coloque-se na pele de um investidor que está
na metade para o final de uma série de apresentações de
negócios, dos quais ele deve escolher um para investir o seu
dinheiro.
● Um pitch encerrou, e o investidor está anotando os principais
insights que teve para depois repassar na hora de tomar
decisão. Enquanto isso, pense agora, que você é o
apresentador, e já está no palco, com o passador de slides na
mão e olhando para o público, tudo pronto para começar.
● O que garante que aquele investidor não vai começar a olhar
para você só quando já tiver passado um minuto da sua
apresentação?
● Por isso sempre indicamos que as startups iniciem o seu
discurso com um “pé na porta”.
● O primeiro momento da fala serve para chamar a atenção do
público e dar o toque do que você vai apresentar.
● Apresente algum dado impactante relacionado ao seu negócio,
a missão do seu negócio, o slogan da sua empresa, uma
metáfora que resume como o seu modelo de negócios funciona
(a Spotify pode ser explicada como a Netflix da música ) ou a
sua proposta única de valor.
● É a primeira impressão, então impressione!
2) O problema
● Alguns empreendedores podem estar ansiosos por não terem
começado a sua fala explicando como sua solução e os
recursos utilizados para criar elas são incríveis.
● Como diria o pai da administração moderna, Peter Drucker:
“Não existe nada mais inútil do que fazer de forma muito
eficiente o que nunca deveria ter sido feito”.
● Antes de falar da sua solução – sim, esse momento vai chegar
– é imprescindível evidenciar qual o problema que você se
propõe a resolver.
● Empreender é resolver problemas reais, então deixe-os bem
claros.
● Problema pode ser definido como a diferença entre como é e
como deveria ser. Responda qual o problema ou necessidade
que o seu negócio resolve, e, muito importante, quem sofre
desse problema.
● Um problema definido a partir da falta de uma solução ou com
um público muito genérico indica falta de maturidade e
entendimento do empreendedor quanto ao negócio que está
criando. Portanto, evite algo do tipo: “O problema é que o meu
público não tem a minha solução”.
● Quanto maior o problema a ser resolvido, maior o potencial do
negócio e mais interessante se mostra a solução. Use números
para embasar o seu argumento e referencie esses dados.
● Outra abordagem possível, é citar de onde veio a motivação
para a criação do negócio. É importante depois generalizar o
problema, evitando com que os ouvintes pensem que esse
problema é exclusivo dos empreendedores.
● Algumas pessoas recomendam, também, se utilizar de
ferramentas de storytelling para servir de plano de fundo para o
pitch, tais como “A Jornada do Herói”. É importante ter em
mente que essas ferramentas servem para reter a atenção do
espectador, e podem ser substituídas por outras abordagens
(como o próprio pé na porta que citamos, ou questões de
postura, oratória e design).
● Também é essencial garantir que a história contada não se
perca na estrutura lógica do pitch, e não ocupe tempo precioso
que poderia ser usado demonstrando os pontos fortes do
negócio.
3) A solução
● Pronto! Agora que o seu público já está prestando atenção e
entendeu que existe um problema real que você está tentando
resolver, é hora de expor a solução proposta.
● Mas isso, obviamente, você já sabe fazer, não é mesmo? Afinal,
quem melhor do que as pessoas que tiveram essa ideia para
explicá-la…
● Cuidado! Não é bem assim.
● Mais importante do que falar sobre a sua solução é garantir que
o ouvinte está entendendo. Deve ficar claro como você cria
valor, como a sua solução funciona e, principalmente, o que o
cliente ganha usando-a.
● Para atingir esse objetivo é necessário ter empatia pelos
ouvintes, e demonstrar a solução de maneira clara e menos
técnica possível. Um ótimo exemplo disso é a tag “explain me
like I’m five”, ou “explique-me como se eu tivesse 5 (anos de
idade)”.
● Você deve estar se perguntando como fazer isso. Foque nos
benefícios e nas funcionalidades, ou seja, na interface da sua
solução com o seu cliente. Demonstre os benefícios que ele
tem usando-a, e quais as funcionalidades que estão a sua
disposição.
● Diagramas, fotos, screenshots, screencast e vídeos são úteis
aqui. Se for possível, uma rápida demonstração ao vivo é ainda
melhor.
● Mas o mais importante é: fale na linguagem de quem está
ouvindo. A banca e os seus clientes podem, sim, ter um certo
nível de conhecimento técnico, mas com certeza eles não
sabem tanto do back office da sua solução como você mesmo,
então traduza isso.
● Por exemplo, se alguém quiser saber quais protocolos são
usados para garantir a segurança do seu sistema, essa pessoa
vai perguntar, caso contrário basta informar que o nível de
segurança que você oferece é superior ao do mercado.
4) Tamanho do mercado
● É impossível sustentar um modelo de negócios, baseado em
uma solução eficaz para um problema real, se esse problema
não for nada relevante, ou seja, se não houver um mercado por
trás desse problema.
● O conhecimento sobre o mercado de atuação da sua startup
demonstra a maturidade da equipe, e traz mais confiança nos
passos realizados até aquele momento e nas decisões futuras
sobre o rumo do negócio. Mais do que isso: uma equipe com
profundo conhecimento do mercado pode significar uma
barreira de entrada bastante competitiva para novos negócios
concorrentes.
● Argumente o porquê desse mercado ser quente e justifique a
criação do negócio agora:
● Quantifique os seus potenciais clientes;
● O tamanho total desse mercado (idealmente em valores
monetários);
● Tendências de crescimento ou disrupção, por onde você vai
começar;
● E qual a fatia desse mercado que o seu negócio busca
alcançar, e em quanto tempo.
● Traga dados que corroborem o seu discurso, e apresente-os de
forma didática. Uma ótima ferramenta para auxiliar nessa
análise e apresentação é o TAM/SAM/SOM.
● E atenção: ancore todos esses dados em análises sólidas e que
façam sentido. Fontes confiáveis de informação evitam
questionamentos sobre a validade desses números.
5) Modelos de receita
● Dentre as dúvidas evitáveis que um pitch pode gerar, as que
tangem o modelo de receita são as mais comuns.
● Chamo-as de evitáveis, já que, em se falando de modelo de
negócios, dentro da lógica de como uma empresa cria, entrega
e captura valor há um item exclusivamente focado na receita.
Portanto, não apresentar o modelo de captura de valor, ou
modelo de receita, é não apresentar de forma completa seu
modelo de negócio.
● Responda à dúvida evitável, então: como você ganha dinheiro?
Quanto e como você cobra pela sua solução? Cite as maiores e
mais promissoras fontes de receita. Aqui, menos é mais, e
mostrar um direcionamento para o modelo mais promissor traz
a segurança de que você não está perdido.
● Se for possível, cite seus clientes atuais como exemplo, ou um
balanço sobre quanto do faturamento total vem de cada
modelo. Se você ainda não gera receita, crie um racional sobre
as possibilidades e indique quais os modelos prioritários você
vai testar.
6) Concorrentes
● Um excelente jeito de estragar um pitch é ser superficial sobre a
concorrência. Dizer que não existem concorrentes pode
significar três coisas: ou não existe um mercado, ou a pesquisa
por concorrentes foi malfeita, ou os concorrentes indiretos foram
desconsiderados. Todas comprovam uma abordagem
superficial.
● Pesquise bem e liste todos os seus concorrentes, nacionais e
internacionais. O segundo caso pode, de quebra, trazer ótimas
referências para o seu negócio. Não conhecer um agente
importante nesse mercado, seja no Brasil ou fora, é uma grande
gafe.
● Atenção: você não concorre, necessariamente, só com outras
empresas ou startups, nem somente com quem entrega a
mesma solução. Outras soluções que resolvem o mesmo
problema, podendo estas serem até caseiras, também são
concorrentes. Outra forma de concorrer é competindo pelo
mesmo recurso, seja ele tempo, dinheiro, ou qualquer bem que
seja consumido pelo seu negócio e por outros.
● Por fim, compare e posicione o seu negócio. Defina em que
aspectos você é ou vai ser O Melhor. Duas ótimas maneiras de
expor essas duas análises são a matriz de concorrentes e o
quadro de funcionalidades.
● Se a construção do seu argumento de problema e solução foi
bem-feita, essa conclusão não deve causar objeções aos
ouvintes. Pergunte-se: “Meus diferenciais estão claros, tanto na
imagem, quanto na minha fala?” Mais do que isso, os motivos
que embasam essa hipótese de diferenciais foram
explicitamente mostrados?
7) Canais
● Canais podem ser divididos em comunicação, venda e
distribuição, e são a interface de contato entre o seu negócio e
o seu segmento de clientes. São os meios de entrega da sua
proposta de valor. Definem como seus clientes sabem que você
existe, como você vende ou eles compram e como a sua
solução chega às mãos deles.
● Muitas vezes um desses tipos se sobressai em relevância aos
outros no que diz respeito à incerteza do modelo de negócios.
Ou seja: validar um canal de um determinado tipo pode ser
crucial para a validação do seu modelo. Explicite essa hipótese
e se concentre nesses canais.
● Também vale ressaltar aqueles canais mais promissores, que
significam um diferencial para o seu negócio ou que trazem
mais clientes. Evite obviedades ou generalidades, como, por
exemplo, citar pura e simplesmente mídias sociais.
● Traga dados sobre as métricas-chave de tração para o seu
negócio.
As principais e mais comuns são:
○ Ticket médio;
○ Número total de clientes;
○ CAC (Custo de Aquisição de Clientes);
○ LTV (Lifetime Value, ou o faturamento total médio que o
seu negócio tem com cada cliente individual);
○ Churn (Percentual de cancelamentos em relação à base
total);
○ Retenção;
○ Recorrência ou qualquer métrica que avalie fidelização.
[...}
8) Projeções
● Ao se encaminhar para o fim, e já tendo abordado os principais
aspectos do seu modelo de negócios, já é possível ilustrar o
futuro que você imagina para o seu negócio. Agora é hora de
falar de ambição.
● Exponha a evolução da sua receita e dos custos, e como
aquelas métricas-chave se comportaram nos últimos tempos
(desde que esse comportamento tenha sido notável). Projete
esses resultados para o futuro e explique como você pretende
chegar lá e do que você precisa para isso.
● É possível também dar um zoom na sua solução e desenhar a
rota de desenvolvimento da mesma. Priorize
funcionalidades/serviços que mais tragam benefícios ao
usuário/cliente ao mesmo tempo em que sejam menos
complexos (na medida do possível).
● Ressalte o desenvolvimento que será necessário para alcançar
a visão de crescimento imaginada na projeção. Mudanças
futuras em outros aspectos do seu modelo de negócio também
podem ser mostradas.
● De qualquer maneira, é sempre importante notar que, em
estágios iniciais, as projeções financeiras são quase sempre
chutes. Entretanto, existem bons chutes, e péssimos chutes.
● Carl Sagan, um dos maiores astrofísicos da história, e um
excepcional divulgador científico, dizia que alegações
extraordinárias exigem hipóteses muito bem formuladas.
9) Equipe
● O penúltimo item na estrutura de pitch que recomendamos é o
time responsável por executar tudo que foi prometido nos
últimos quatro minutos e pouco.
● Muitos empreendedores e investidores indicam que esse, junto
com finanças – projeções e resultados financeiros –, é o critério
que mais pesa nas decisões de investimento de risco.
● De qualquer maneira a apresentação da equipe está
posicionada aqui por dois motivos: primeiramente porque dá
mais suavidade na linha lógica da apresentação. Apresentar
antes todo o modelo de negócios capacita a banca a enumerar
quais as capacidades necessárias para executá-lo. Além de
possibilitar que seja comparado às competências da equipe.
● Apresente os membros do quadro social e quais as
competências, cargos, experiência no setor de atuação do
negócio e histórico empreendedor de cada um, além da equipe
de colaboradores e suas funções.
● Mencione também quaisquer competências que sua equipe
deveria ter e não tem, o conselho de mentores, se houver, e
outros investidores que tenham participação no negócio.
Também é espaço para mostrar os programas e instituições que
apoiaram a startup durante a sua história, programas de
aceleração e editais vencidos.
Texto retirado de SEBRAE. PITCH: o passo a passo para criar uma apresentação de alto impacto.
SEBRAE, 09 de dez. 2021. Disponível em
https://digital.sebraers.com.br/blog/empreendedorismo/pitch-o-passo-a-passo-para-criar-uma-aprese
ntacao-de-alto-impacto/. Acesso em 20 de out.de 2022.
HABILIDADES DE PROPULSÃO:
● Procedimentos de Leitura
○ H01- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
● Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na
Compreensão do Texto
○ H02- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
(propagandas, quadrinhos, fotos etc.).
○ H03- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que abordam o mesmo tema, considerando o
contexto de produção e de recepção.
● Relação entre Textos
○ H04- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos
para sustentá-la.
● Coerência e Coesão no Processamento do Texto
○ H05 - Identificar a tese de um texto.
○ H07- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
● Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
○ H08- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
○ H09- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação
e de outros recursos gráficos.
● Variação Linguística
○ H10 - Identificar as variedades linguísticas (o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico) evidenciadas na relação
locutor-interlocutor presentes nos textos.
DURAÇÃO: 2 aulas geminadas semanais (100 min/50 min cada uma). Para este
encontro, recomendamos que a atividade seja realizada em seis semanas,
totalizando 12 aulas geminadas, sendo 2 por semana.
ADAPTAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) COM O TEMA:
Referências:
OLIVEIRA, João Maria de; ARAUJO; Bruno Cesar de, SILVA, Leandro Valério.
Panorama da Economia Criativa no Brasil. IPEA, 2013.
HABILIDADES DE PROPULSÃO:
● Procedimentos de Leitura
○ H01- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
● Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na
Compreensão do Texto
○ H02- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
(propagandas, quadrinhos, fotos etc.).
○ H03- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que abordam o mesmo tema, considerando o
contexto de produção e de recepção.
● Relação entre Textos
○ H04- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos
para sustentá-la.
● Coerência e Coesão no Processamento do Texto
○ H05 - Identificar a tese de um texto.
○ H07- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
● Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
○ H08- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
○ H09- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação
e de outros recursos gráficos.
● Variação Linguística
○ H10 - Identificar as variedades linguísticas (o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico) evidenciadas na relação
locutor-interlocutor presentes nos textos.
DURAÇÃO: 2 aulas geminadas semanais (100 min/50 min cada uma). Para este
encontro, recomendamos que a atividade seja realizada em cinco semanas,
totalizando 10 aulas geminadas, sendo 2 por semana.
Educação Cooperativa
Para encerrarmos este ano letivo com chave de ouro, propomos a realização
de um evento grandioso, que envolva não apenas a escola, mas também toda a
comunidade. Será um festival tecnológico e artístico que reunirá os trabalhos
desenvolvidos pelos(as) estudantes ao longo do projeto Colabore e Inove,
juntamente com outras iniciativas realizadas ao longo do ano.
Nossos(as) estudantes serão os(as) verdadeiros(as) protagonistas deste
evento, desde a concepção e apresentação dos projetos que eles(a) construíram
até a organização, coordenação e avaliação de todo o festival. Será uma
oportunidade única para eles demonstrarem todo o seu talento, criatividade e
dedicação.
Ao criar um evento baseado na educação cooperativa, reconhecemos a
importância de desenvolver habilidades essenciais, como colaboração, trabalho em
equipe e responsabilidade coletiva. Promover um evento que envolva a participação
ativa de todos os envolvidos - estudantes, professores(as), funcionários(as) e
comunidade - fortalece os valores da cooperação e solidariedade.
Por meio desse festival, os(as) estudantes terão a chance de vivenciar na
prática os conceitos aprendidos em sala de aula, aplicando suas habilidades de
trabalho em equipe, negociação, liderança e resolução de problemas. Além disso,
aprenderão a valorizar e respeitar as contribuições individuais de cada membro do
grupo, compreendendo que, juntos(as), podem alcançar resultados maiores e mais
significativos.
Um evento baseado na educação cooperativa também promove a inclusão e
o respeito à diversidade, garantindo que todos(as) os(as) participantes se sintam
valorizados(as) e acolhidos(as). É uma oportunidade de compartilhar experiências,
ideias e conhecimentos, fortalecendo os laços de convivência e estimulando o
senso de pertencimento e coletividade.
Além disso, esse tipo de evento proporciona um ambiente propício para o
desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, como comunicação efetiva,
empatia, resolução de conflitos e autoconfiança. Os(As) estudantes terão a chance
de expressar-se, mostrar seus talentos e construir relações saudáveis e
colaborativas com os demais participantes.
Portanto, ao criar um evento com base na educação cooperativa, estaremos
promovendo uma educação mais integrada, participativa e significativa. Será um
momento de aprendizado mútuo, troca de experiências e construção coletiva do
conhecimento. Estamos preparando nossos(as) estudantes para se tornarem
cidadãos ativos, comprometidos e engajados na construção de uma sociedade mais
justa e cooperativa.
E, é claro, não podemos deixar de celebrar esse momento tão especial. Será
um momento de reconhecimento e valorização, no qual nossos(as) estudantes
poderão sentir o orgulho de serem cidadãos(ãs) engajados(as) na construção de
uma sociedade mais justa e igualitária. Vamos celebrar juntos essa conquista e
inspirar ainda mais jovens a se tornarem agentes de transformação em nosso
mundo.
Preparem-se para um evento memorável, que irá marcar positivamente a
vida de todos(as) nós, e abrirá caminhos para um futuro promissor. Com entusiasmo
e determinação, daremos vida a esse festival tecnológico baseado na educação
cooperativa, unindo conhecimento, criatividade e cooperação. Juntos(as), vamos
celebrar o talento e a dedicação dos nossos(as) estudantes, enquanto fortalecemos
os laços com a comunidade e inspiramos outros a se envolverem ativamente na
transformação social.
Este será um evento inesquecível, repleto de aprendizado, descobertas e
momentos de orgulho. Vamos deixar nossa marca, construindo uma sociedade mais
justa e igualitária, impulsionada pela educação e pelo espírito cooperativo. O futuro
começa agora, e estamos prontos para fazer a diferença. Vamos criar um evento
extraordinário, que ecoará por muito tempo como um exemplo de como a educação
cooperativa pode transformar vidas.
Junte-se a nós nessa jornada de aprendizado e superação. O futuro está em
nossas mãos!