G abarito das

A utoatividades

FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA
E BIOGEOGRAFIA
Org.ª Katia Spinelli
Prof. Arildo João de Souza
Prof.ª Ângela da Veiga Beltrame
Prof. Ricardo Wagner Ad-Víncula Veado
Prof.ª Rosimar Bizello Müller
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 3
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA E BIOGEOGRAFIA

UNIDADE 1

TÓPICO 1

1 Sobre o papel dos processos endógenos na formação do relevo,

analise as afirmativas que seguem e posteriormente assinale a
alternativa que apresenta as afirmações CORRETAS.

I- A junção dos processos endógenos, presentes durante toda a evolução da

história geológica da Terra, ocasionou a formação das cadeias de montanhas,
das fossas oceânicas, do deslocamento de porções continentais e das
F
atividades magmáticas em grandes extensões da crosta terrestre. U
II- A orogenia é responsável pela deformação e elevação de extensas regiões N
D
da crosta, formando, assim, os grandes cinturões montanhosos. A
M
III- As dobras, quando expostas na superfície, podem controlar o relevo, E
principalmente quando são geradas em sequências de rochas acamadas N
T
com diferentes composições e uma resistência diferencial à erosão. O
S
IV- A configuração do relevo, dependendo da amplitude e idade do falhamento,
será afetada em maior ou menor escala. D
E

G
a) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas II, III e IV. E
b) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I e II. O
M
c) ( ) Somente a afirmativa III está correta. O
R
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas. F
O
L
2 A presença dos agentes exógenos do relevo pode ser reconhecida O
G
nas mais diversas paisagens. Em relação a este estudo, analise as I
afirmativas e em seguida assinale a alternativa que corresponde à A

sequência CORRETA: E

B
I- A erosão pluvial é um dos agentes erosivos mais ativos no relevo, pois pode I
O
ocasionar grandes crateras no solo ou as chamadas voçorocas. G
E
II- Os vales fluviais são considerados os mais significativos testemunhos do O
trabalho erosivo dos rios. G
R
III- As falésias são as formas típicas de abrasão marinha. A
F
I
A
4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
IV- Um dos processos erosivos eólicos é a deflação. Nesta, a remoção de
areia e poeira da superfície pode produzir depressões no deserto, chamadas
bacias de deflação.

a) ( ) As alternativas I, II e III estão corretas.

b) ( ) As alternativas II, III e IV estão corretas.
c) ( ) Somente a alternativa III está correta.
d) (x) Todas as alternativas estão corretas.

3 Diante do que foi exposto sobre a atuação dos processos endógenos

e exógenos na formação, transformação e desgaste do relevo, teça
um texto, elencando o seu entendimento acerca desses processos
e sua interação no modelado terrestre.

R.: Este texto é de cunho subjetivo. O que se espera é que o(a) acadêmico(a)
consiga expressar, diante do que foi exposto, seu entendimento sobre a
atuação dos processos endógenos e exógenos na formação, transformação
F e desgaste do relevo.
U
N
D
A
M
E
TÓPICO 2
N
T
O 1 No que tange ao estudo da morfogênese das vertentes, analise as
S
afirmativas a seguir e posteriormente assinale a alternativa que
D apresenta as afirmativas CORRETAS:
E

G
E
I- As vertentes endogenéticas correspondem àquelas vertentes cuja formação
O está relacionada aos processos endógenos.
M
O II- Os processos morfogenéticos são os responsáveis pela esculturação
R
F
das formas de relevo, representando a ação da dinâmica externa sobre as
O vertentes.
L
O III- Enquanto que os processos endógenos modificam a posição altimétrica
G
I
e a orientação preexistente das vertentes, bem como podem ocasionar a
A formação de novas vertentes, os processos exógenos reduzem a paisagem
E terrestre a um determinado nível de base.
B
IV- Os processos morfogenéticos constituem fenômenos de escala métrica ou
I decamétrica, e o seu estudo traz informações de ordem teórica e prática. No
O
G âmbito teórico, explica a evolução das vertentes e a esculturação do relevo,
E
O
e no campo prático fornece informações a propósito da melhor aplicabilidade
G das técnicas de conservação dos solos.
R
A
F
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 5
NEAD
a) ( ) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
b) ( ) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
c) ( ) Apenas a afirmativa IV está correta.
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.

2 O desenvolvimento do perfil das vertentes talvez tenha sido um

dos temas mais difíceis de serem interpretados. Neste tópico você
pôde verificar as várias contribuições de estudiosos no intuito de
compreender e definir os perfis das vertentes. Neste contexto e
com base neste estudo, relacione os autores com suas respectivas
contribuições.

I- Max Derruau (em 1965).

II- Frederick R. Troeh (em 1965).
III- Lester C. King (em 1953).
IV- Arthur N. Strahler (em 1950).
V- Dalrymple, Blong e Conacher (em 1968).
F
U
( ) O perfil típico de uma vertente geralmente apresenta uma convexidade N
no topo e uma concavidade na parte inferior, sendo que ambas estão D
A
separadas por um simples ponto de curvatura e/ou desvio ou por segmento. M
E
( ) Utilizou de equações matemáticas para explicar as formas das vertentes. N
Desenvolveu quatro tipos básicos de vertentes, combinando a concavidade T
O
e convexidade. S

( ) Propôs um modelo universal, com o qual a vertente típica apresenta quatro D

partes: convexidade no topo; face livre ou escarpa retilínea; parte reta com E

detritos da porção superior da vertente e pedimento suavemente côncavo. G

E
( ) Divide as vertentes erosivas em três tipos básicos considerando o ângulo O
de repouso dos materiais não coesivos. M
O
( ) Estes propuseram nove unidades hipotéticas no modelo de perfil das R
F
vertentes, baseando-se nos estudos em áreas temperadas úmidas. O
L
O
A sequência CORRETA é: G
I
a) (x) I – II – III – IV – V. A
b) ( ) V – IV – III – II – I. E
c) ( ) II – I – III – V – IV.
B
d) ( ) III – V – II – IV – I. I
e) ( ) IV – III – V – I – II. O
G
E
O
3 Agora que você sabe sobre os movimentos de massa, bem como os G
tipos de movimentos e os fatores condicionantes, sugerimos que R
A
faça uma pesquisa de campo na sua cidade no intuito de investigar a F
I
ocorrência de movimentos de massa de maior ou menor intensidade. A
6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: Caro(a) tutor(a) externo(a), o intuito desta atividade é fazer com que
os acadêmicos, a partir do estudo realizado sobre os movimentos de
massa, comecem a observar com mais atenção a paisagem a sua volta, na
perspectiva de identificar algum tipo de movimento de massa. Instigue-os
a desenvolver esta atividade. É importante fazer uma socialização sobre a
pesquisa de cada acadêmico(a).

TÓPICO 3

1 Relacione as colunas quanto aos principais padrões de drenagem e

suas respectivas características.

1 Padrão Radial.
2 Padrão Dentrítico.
3 Padrão Paralelo.
4 Padrão em Treliça.
F
U
N
D
( ) É considerado o arranjo mais comum.
A ( ) Quando a drenagem se distribui em todas as direções.
M
E ( ) Quando a drenagem apresenta um arranjo retangular, mas os tributários
N
T
são paralelos entre si.
O ( ) Ocorre onde a declividade é mais acentuada e as estruturas do substrato
S
orientam-se conforme a inclinação do terreno.
D
E
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
G
E a) ( ) 2 – 3 – 4 – 1.
O
M
b) (x) 2 – 1 – 4 – 3.
O c) ( ) 3 – 4 – 2 – 1.
R
F d) ( ) 1 – 2 – 3 – 4.
O
L
O 2 No que tange ao estudo realizado sobre a Geomorfologia Fluvial,
G
I analise as afirmativas a seguir.
A

E I- A maioria dos estudos realizados acerca dos rios emprega uma classificação
B com base em quatro padrões básicos de canais caracterizados em função
I
O
de parâmetros morfométricos, como sinuosidade, grau de entrelaçamento e
G relação entre largura e profundidade.
E
O II- Os leitos fluviais compreendem os espaços que podem ser ocupados
G
R
pelo escoamento das águas. Conforme o perfil transversal das planícies
A de inundação, quatro tipos de leitos fluviais podem ser distinguidos: leito de
F
I vazante; leito menor; leito entrelaçado e leito meandrante.
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 7
NEAD
III- Acerca do comportamento das drenagens em relação ao substrato, a
natureza e o arranjo espacial das rochas do substrato das bacias de drenagem
exercem um papel fundamental quanto ao sentido de fluxo das águas em
seus cursos.
IV- Os leques aluviais constituem um corpo de sedimentos fluviais, cuja forma
se aproxima de um segmento de cone, com ápice no sopé de um relevo
acidentado, de onde adquire um padrão radial divergente.
V- O estudo dos depósitos aluviais fundamentados na análise dos depósitos
recentes permite a caracterização dos processos hidrodinâmicos, bem como
a compreensão da evolução sedimentar dos depósitos antigos.

a) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III.

b) (x) Estão corretas apenas as afirmativas I, III, IV e V.
c) ( ) Somente a afirmativa V está correta.
d) ( ) Todas as afirmativas estão corretas.

3 Diante do que foi exposto sobre os padrões de drenagem, o

comportamento das drenagens em relação ao substrato, os tipos F
U
de canais fluviais, os tipos de leitos fluviais e os depósitos aluviais, N
você terá condições de elencar algumas características dos rios de D
A
sua cidade e/ou região. Assim, propomos que você escolha um rio e M
E
o caracterize levando em conta os aspectos citados anteriormente. N
Para analisar os padrões de drenagem, utilize uma carta topográfica T
O
ou um mapa físico da região. S

Você poderá anotar os resultados no quadro que segue ou construir D

seu próprio. E

G
E
NOME DO RIO O
M
O
R
LOCALIZAÇÃO F
O
L
O
PADRÃO DE DRENAGEM G
I
A
C O M P O R TA M E N T O DA E
DRENAGEM
B
I
TIPO DE CANAL O
G
E
O
TIPO DE LEITO G
R
A
OBSERVAÇÕES A RESPEITO F
I
DOS DEPÓSITOS A
8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: Caro(a) tutor(a) externo(a), esta é uma atividade de cunho subjetivo, que
exigirá o conhecimento adquirido do(a) acadêmico(a) acerca da Geomorfologia
Fluvial. Você poderá incentivá-los a fazer esta pesquisa de campo em duplas.

UNIDADE 2

TÓPICO 1

1 As paisagens resultantes da morfogênese marinha, no que tange

à zona de contato entre a terra e mar, são objeto de estudo da
geomorfologia litorânea. Acerca deste estudo, analise as afirmativas
a seguir.

I- A morfologia litorânea torna-se muito complexa em virtude da interferência

F
U
de processos marinhos e subaéreos sobre estruturas e litologias muito
N diferenciadas.
D
A II- As formas de relevo litorâneas sofrem a atuação dos processos
M
E
morfogenéticos, que podem ser controlados por vários fatores ambientais,
N tais como o geológico, o climático, o biótico e os fatores oceanográficos.
T
O III- A principal força marinha atuante na morfogênese litorânea é a atuação
S das ondas, das correntes costeiras e das marés.
D IV- As formas de relevo litorâneas podem ser originadas tanto da ação erosiva
E
como da deposição de sedimentos.
G
E
V- A descrição do perfil litorâneo, no que tange ao estabelecimento de
O nomenclaturas precisas, foi desenvolvida principalmente pelos franceses e
M
O russos, pois foram eles os responsáveis pelos estudos mais aprofundados
R
F
acerca da morfologia litorânea.
O
L
O a) (x) Estão corretas as afirmativas I, II, III e IV.
G
I
b) ( ) Estão corretas as afirmativas I, III, IV e V.
A c) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas III e IV.
E d) ( ) Somente a afirmativa I está correta.
B
I 2 Na geomorfologia litorânea pode ser encontrada uma diversificação
O
G de feições e/ou ambientes característicos oriundos tanto da ação
E
O
erosiva como da deposição de sedimentos. Acerca de algumas destas
G feições e suas respectivas características, relacione as colunas.
R
A
F
I
1 Planícies costeiras.
A 2 Falésias.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 9
NEAD
3 Restinga.
4 Pontal.
5 Golfo.
6 Enseada.

( ) É um ressalto não coberto pela vegetação, com declividades muito

acentuadas e de alturas variadas, localizado na linha de contato entre a
terra e o mar.
( ) São formadas por faixas arenosas depositadas paralelamente à praia,
que se alongam tendo ponto de apoio nos cabos e saliências do litoral.
( ) Constitui uma ampla reentrância da costa, que a água do mar invade com
maior profundeza.
( ) Configura uma reentrância da costa bem aberta em direção ao mar,
limitada por dois promontórios.
( ) Correspondem às superfícies relativamente planas, baixas, situadas junto
ao mar, cuja formação resultou da deposição de sedimentos marinhos e
fluviais.
( ) Faixa plana de areia e/ou seixos disposta de modo paralelo, oblíquo, ou F
U
mesmo perpendicular, à costa e que se prolonga, algumas vezes, sob as N
águas, em forma de banco. D
A
M
E
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: N
a) ( ) 4 – 5 – 3 – 2 – 1 – 6. T
O
b) (x) 2 – 3 – 5 – 6 – 1 – 4. S

c) ( ) 3 – 1 – 4 – 2 – 5 – 6. D
d) ( ) 2 – 4 – 3 – 5 – 1 – 6. E

G
E
3 Acerca dos sistemas cársticos, coloque V para as afirmativas O
verdadeiras e F para as falsas e em seguida assinale a alternativa M
O
que apresenta a sequência CORRETA: R
F
O
( ) Os sistemas cársticos são formados pela dissolução de certos tipos de L
O
rochas através da água subterrânea. G
I
( ) O sistema de cavernas é composto por um conjunto de galerias, condutos A
e salões. E
( ) A rocha solúvel com permeabilidade de fratura é uma das condições
B
básicas para que ocorra um pleno desenvolvimento de sistemas cársticos. I
( ) Uma característica hidrológica fundamental dos sistemas cársticos é a O
G
ampliação dos condutos que compõem as rotas preferenciais de fluxo da E
O
água subterrânea, ocasionando o aumento gradativo da permeabilidade G
secundária da rocha, transformando parte do aquífero fraturado em R
A
aquífero de condutos. F
I
A
10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
( ) A principal característica de uma superfície cárstica é a substituição da
rede de drenagem fluvial por bacias de drenagens centrípetas.

Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

a) (x) V – V – V – V – V.
b) ( ) F – V – F – V – V.
c) ( ) V – F – V – V – F.
d) ( ) V – V – V – F – V.

4 Do ponto de vista hidrológico e geomorfológico, os sistemas cársticos

são constituídos por três componentes principais: os sistemas de
cavernas, os aquíferos de condutos e o relevo cárstico. Assim, a partir
do estudo realizado sobre os sistemas cársticos, procure investigar
na sua cidade e/ou região a presença de componentes característicos
a estes sistemas. No caso de ocorrer alguma identificação de
componentes cársticos, fotografe-os, descreva-os e socialize com a
turma.
F
U
N R.: Caro(a) tutor(a) externo(a), esta resposta é de cunho subjetivo. Instigue
D
A
os acadêmicos a investigar a presença ou não de algum componente
M característico dos sistemas cársticos.
E
N
T
O
S
TÓPICO 2
D
E
1 O relevo pode ser caracterizado por superfícies diferenciadas. A partir
G
E
desta diferenciação, relacione os tipos de relevo destacados, com
O suas respectivas características.
M
O
R
F
1 Bacia sedimentar.
O 2 Relevo tabuliforme.
L
O 3 Cuesta.
G
I
4 Hog-back.
A 5 Domo.
E 6 Apalachiano.
B
7 Escarpamento de falhas.
I
O
G ( ) É caracterizado por uma sequência de camadas sedimentares horizontais
E
O
ou sub-horizontais, associadas ou não a derrames basálticos intercalados.
G ( ) Define uma estrutura inclinada, cujo mergulho das camadas é geralmente
R
A superior a 30º.
F
I
( ) Compreende uma série de dobras com expressivo paralelismo entre as
A cristas e os vales.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
NEAD
( ) É uma depressão preenchida com detritos carregados das áreas
circundantes.
( ) É uma forma de relevo dissimétrico constituída por uma sucessão alternada
das camadas com diferentes resistências ao desgaste e que se inclinam
numa direção, formando um declive suave no reverso, e um corte abrupto
ou íngreme.
( ) Corresponde a uma estrutura circular resultante de atividade intrusiva que
provocou arqueamento da paleomorfologia, com consequente elaboração
de abóbada topográfica.
( ) Corresponde a paredões de forma mais ou menos abrupta, em função da
idade da falha e do clima da região.

A sequência CORRETA é:
a) ( ) 7 – 5 – 3 – 1 – 6 – 4 – 2.
b) (x) 2 – 4 – 6 – 1 – 3 – 5 – 7.
c) ( ) 4 – 3 – 2 – 1 – 6 – 5 – 7.
d) ( ) 1 – 5 – 3 – 2 – 7 – 4 – 6.
F
U
2 No que tange ao relevo terrestre, podemos destacar quatro formas N
fundamentais: as cadeias de montanhas, os planaltos, as depressões D
A
e as planícies. Acerca destas formas do relevo, coloque V para as M
E
afirmativas verdadeiras e F para as falsas e em seguida assinale a N
sequência CORRETA: T
O
S

( ) A Cordilheira dos Andes é considerada uma típica cadeia orogênica jovem. D

( ) Os planaltos correspondem às formações mais antigas do relevo terrestre. E

( ) As planícies correspondem às áreas relativamente planas, geralmente G

E
extensas, e são formadas pela deposição dos sedimentos. O
( ) As chamadas planícies de base local, ou planícies de montanhas, podem M
O
estar a mais de 1.000 metros de altitude. R
F
( ) As depressões situadas abaixo do nível do mar são chamadas de O
depressões absolutas, a exemplo do Mar Morto, na Ásia, localizado a L
O
396 metros abaixo do nível do mar. G
I
A
a) ( ) V – F – V – F – V. E
b) ( ) F – V – V – V – V.
B
c) (x) V – V – V - V – V. I
d) ( ) F – F – F – V – V. O
G
E
O
3 Você pôde verificar que o relevo submarino, e/ou também denominado G
relevo batimétrico, pode ser classificado em várias formas, com R
A
características próprias. A partir deste estudo, analise as afirmativas F
I
a seguir. A
12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
I- Estima-se que a área da crosta terrestre recoberta pelos oceanos representa
aproximadamente 70% da superfície total.
II- As plataformas continentais correspondem às extensões submersas dos
continentes, apresentando pequena declividade rumo ao alto-mar.
III- Os cânions submarinos são vales profundos, erodidos sobre a plataforma
continental externa e o talude continental, atingindo, por vezes, a elevação
continental.
IV- A fossa submarina é uma importante feição presente nas zonas de
subducção de placas litosféricas.
V- As regiões e/ou planícies abissais constituem as maiores extensões
territoriais dos relevos do fundo de todos os atuais oceanos.

a) ( ) Estão corretas somente as afirmativas I, II e III.

b) ( ) Estão corretas somente as afirmativas III, IV e V.
c) ( ) Estão corretas somente as afirmativas II e IV.
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.

F 4 Diante do que foi exposto neste tópico, como você descreveria o

U
N relevo onde você reside? Observe atentamente o relevo à sua volta
D
A
e tente descrevê-lo. Você poderá também fotografá-lo e levar as
M imagens para socializar com a turma.
E
N
T
O
R.: Caro(a) tutor(a) externo(a), esta atividade é muito subjetiva. Instigue os
S acadêmicos a identificar as formas de relevo características na sua respectiva
D cidade e/ou lugar onde residem. Seria interessante que fotografassem e
E
levassem as imagens para socializá-las com os demais colegas.
G
E
O
M
O TÓPICO 3
R
F
O 1 Faça um resumo sobre a evolução do conhecimento geomorfológico
L
O no Brasil, identificando os principais autores, suas ideias e
G
I contribuições para o avanço da Geomorfologia.
A

E R.: Caro(a) tutor(a) externo(a), espera-se que o(a) acadêmico(a) faça o

B resumo e saiba discorrer com fluência sobre os principais fundamentos da
I geomorfologia, os autores mais destacados e de que forma contribuíram para
O
G o avanço do estudo das formas da Terra.
E
O
G 2 Identifique no artigo: “História da Geomorfologia no Brasil” qual foi
R
A a contribuição de Aziz Ab’Saber para a Geografia e Geomorfologia e
F
I escreva um resumo através de tópicos.
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 13
NEAD
R.: Caro(a) tutor(a) externo(a), o(a) acadêmico(a) deverá demonstrar, através
de tópicos resumidos, que compreendeu o conteúdo do artigo.

3 Faça uma análise das três classificações de relevo brasileiro,

apresentadas respectivamente por Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Saber
e Jurandyr Ross e aponte as diferenças, os critérios empregados e
técnicas utilizadas para a classificação adotada, bem como a evolução
que ocorreu.

R.: Da análise deve constar que as primeiras classificações eram mais

genéricas e sem detalhamento, pois não havia meios técnicos, como imagens
de satélite, as técnicas e tecnologias de informática e os conhecimentos que
estão disponíveis na atualidade e que não existiam nas décadas de 40, 50 e
60. As imagens de satélite começaram a chegar ao Brasil a partir da década
de 70, por exemplo.

4 Que tipo de rocha do território brasileiro está associado ao surgimento

de minérios como ferro, manganês e bauxita? F
U
N
R.: Em rochas cristalinas ou escudos cristalinos, formados no pré-cambriano, D
A
Era Proterozoica. M
E
N
5 Quais minérios estão associados às rochas sedimentares? T
O
S

R.: Petróleo e carvão mineral. D

E

6 Qual a importância das florestas para a preservação da vida? G

E
O
R.: As florestas, além de serem um importante banco genético de reservas M
O
de madeira que poderão ser retiradas de forma sustentável, são hábitats da R
F
fauna, protegem o solo, facilitam a infiltração da água e abastecem os lençóis O
freáticos; absorvem o gás carbônico da atmosfera e liberam o oxigênio num L
O
processo chamado de fotossíntese; ajudam a equilibrar o clima do planeta; G
I
possuem importante papel na formação de chuvas etc. A

B
I
O
G
E
O
G
R
A
F
I
A
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
UNIDADE 3

TÓPICO 1

1 Qual a relação entre o nível de endemicidade e os territórios

biogeográficos?

R.: Os seres vivos se movimentam e se distribuem na biosfera. Os padrões

de distribuição não são aleatórios, mas dependem de vários fatores abióticos
e bióticos, que interagem atualmente ou que interagiram no passado
para constituir conjuntos de hábitats. Por causa dessas interações, esses
conjuntos podem apresentar certas correspondências nos limites territoriais
de distribuição dos seres vivos. Em outras palavras, podemos dizer que pode
existir coincidência no limite de distribuição dos hábitats, o que é indicado pelo
nível de endemicidade dos seres vivos, que se dá em diversas categorias ou
F níveis taxonômicos: ordem, família, gênero e espécie.
U
N Isso permite a identificação de territórios de distribuição exclusiva
D
A
de determinados grupos da flora e da fauna, denominados territórios
M biogeográficos ou biorreinos. Eles se distribuem hierarquicamente, conforme
E
N o nível de endemicidade que está relacionado ao nível taxonômico.
T
O
Os territórios biogeográficos possuem extensões continentais e se distinguem
S pelo número elevado de endemismos, geralmente em nível de ordens
D e famílias. Os reinos subdividem-se em Regiões Biogeográficas, com
E
endemismos ao nível de subfamílias e de gêneros. Por sua vez, as regiões
G biogeográficas subdividem-se em Domínios ou Províncias Biogeográficas,
E
O compreendendo áreas com elevado número de endemismo ao nível de
M
O
gêneros e espécies. Os domínios subdividem-se em Setores ou Distritos
R Biogeográficos, que correspondem a territórios restritos com elevado número
F
O de endemismos ao de espécies ou de gêneros, se estes últimos possuírem
L
O
poucas espécies. (LACOSTE; SALANON, 1973; VALDÉS, 1985).
G
I
A 2 Qual a localização dos cinco reinos biogeográficos
E
conforme a classificação de Müller (1979)?
B
I R.: Na sua classificação, Müller (1979, p. 54) estabeleceu os reinos
O
G
biogeográficos resumidos no quadro a seguir:
E
O
G
R
A
F
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
NEAD
Reino Região Localização
Holártico Neártica América do Norte, Ártico e Groenlândia.
Eurásia (incluídas Islândia, Canárias,
Paleártica
Coreia e Japão) e norte da África.
Paleotropical Etiópica África, ao sul do Saara.
Malgache Madagascar e ilhas oceânicas.
Oriental Índia, Indochina, até a linha de Wallace.
Australiana Austrália, Nova Guiné e ilhas vizinhas,
Oceânica Oceania,
Australiano
Neozelandesa parte da Nova Zelândia, Havaí e demais
Havaiana ilhas do Pacífico.
Neotropical - Américas do Sul e Central e Antilhas.
Antártida, sudoeste da América do Sul e
Arquinótico -
sudoeste da Nova Zelândia.
F
U
3 Os territórios biogeográficos possuem extensões continentais e se N
D
distinguem pelo número elevado de endemismos, geralmente em A
M
nível de ordens e de famílias. Acerca do estudo realizado sobre os E
territórios biogeográficos, analise as afirmativas a seguir: N
T
O
S
I- As regiões biogeográficas subdividem-se em Domínios ou Províncias
Biogeográficas, compreendendo áreas com elevado número de endemismo D
E
ao nível de gêneros e espécies.
G
II- Os domínios subdividem-se em Setores ou Distritos Biogeográficos, que E
correspondem a territórios restritos com elevado número de endemismos ao O
M
de espécies ou de gêneros, se estes últimos possuírem poucas espécies. O
R
III- Os limites dos reinos biogeográficos, muitas vezes, se confundem e se F
interpenetram, principalmente quando as barreiras biogeográficas não são O
L
bem definidas. Essas divisões variam muito, principalmente quando o nível O
G
taxonômico é mais restrito. I
IV- A divisão entre os reinos Neotropical e Paleotropical e o reino Holártico tem A

suscitado discussões. Alguns pesquisadores consideram a América Central E

não uma zona de transição entre os reinos Holártico e Neotropical, mas uma B
região do reino Neotropical, porque nela predomina a fauna sul-americana I
O
e o clima é tropical. G
E
O
Agora, assinale a alternativa CORRETA: G
R
a) ( ) Estão corretas as afirmativas I, III e IV. A
F
b) ( ) Estão corretas as afirmativas II e IV. I
A
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
c) ( ) Apenas a afirmativa III está correta.
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.

4 Relacione cada reino biogeográfico com seus respectivos grupos da

flora e da fauna.

1. Reino Holártico.
2. Reino Paleotropical.
3. Reino Australiano.
4. Reino Neotropical.
5. Reino Arquinótico.

(5) Pinguim-imperador; pinguim-de-adélia; deschampsia antactica;

colobanthus crassifolius.
(4) Macacos; saguis; tamanduás; lhama; vicuña; guanaco; beija-flores;
perdizes; tucanos; cactos; bromélias; seringueira.
(3) Ornitorrinco; canguru; coala; casuar; gênero eucalyptus.
F (2) Girafa; hipopótamos; hiena; gorila; chimpanzé; leão; elefante; zebras;
U
N avestruz; gerânios; ébano; árvore produtora de alcaloide; galinhola.
D
A
(1) Ursos; cães; lobos; coiotes; cervos e alces; búfalo; bisão; castores;
M ouriço; gambás; quatis; saracura; urogalo; papagaio-do-mar; cegonha; cucos;
E
N rouxinóis; abutres; esturjão; perca; salmão e truta; arbustos e árvores como
T
O
as avelanzeiras; choupo; álamo; ranúnculos; amoreiras.
S

D Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

E
a) ( ) 1 – 2 – 3 – 4 – 5.
G b) (x) 5 – 4 – 3 – 2 – 1.
E
O c) ( ) 3 – 4 – 5 – 2 – 1.
M
O
d) ( ) 4 – 5 – 3 – 2 – 1.
R
F
O
L
O TÓPICO 2
G
I
A 1 Quais são os Domínios Morfoclimáticos Brasileiros, conforme
E Ab’Sáber (1976)?
B
I R.: Apoiado no princípio de que tanto fatores locais quanto externos
O
G influenciam na evolução da paisagem, Ab'sáber (1967) delimitou os domínios
E
O morfoclimáticos e as províncias fitogeográficas brasileiros:
G 1– Domínio dos chapadões tropicais a duas estações, recobertos por cerrados
R
A e com florestas-galeria.
F
I 2– Domínio das regiões serranas tropicais úmidas ou dos "mares de morros",
A recobertos por florestas pluviais.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD
3– Domínio das depressões intermontanhas semiáridas, com inselbergs e
drenagem intermitente e recoberta por caatingas.
4– Domínio de planaltos subtropicais com florestas de araucárias e pradarias
de altitude.
5– Domínio das coxilhas subtropicais uruguaio-sul-rio-grandense, com
pradarias mistas.
6– Domínio das terras baixas equatoriais florestadas da Amazônia brasileira.
Os domínios são separados por faixas contínuas de paisagens de transição,
em que padrões inteiramente podem se destacar.

2 Recobrindo uma superfície de cerca de 18 milhões de km2 no Planalto

Central brasileiro, o Domínio dos chapadões tropicais tem um clima
sazonal, com chuvas de verão, que mantêm uma drenagem perene.
Acerca deste domínio morfoclimático, coloque V para as afirmativas
verdadeiras e F para as falsas.

(V) A estiagem dura de 4 a 5 meses, predominantemente no inverno. As

chuvas variam entre 1.100 e 1.600 mm/ano. F
U
(V) A paisagem do cerrado é formada por um tapete descontínuo e esparso N
de gramíneas, entremeado de ervas, arbustos e árvores. D
A
(V) O cerrado exibe uma fisionomia xerófita muito acentuada, maior que a da M
E
caatinga. Mas como não falta água, a vegetação é mesófita e não xerófita. N
(V) O cerrado brasileiro está caminhando em ritmo acelerado para a sua T
O
extinção. Em Minas Gerais, por exemplo, o cerrado foi praticamente todo S

cortado para alimentar os fornos siderúrgicos. D

(V) Os solos são pobres e predominam os latossolos vermelho-escuros E

e vermelho-amarelos, com textura argilosa. Nos relevos acidentados G

E
aparecem lateritas, e nas veredas, solos orgânicos e gley húmicos. O
M
O
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: R
F
a) ( ) V – F – V – F – F. O
b) (x) V – V – V – V – V. L
O
c) ( ) F – F – V – V – V. G
I
d) ( ) F – F – V – F – V. A

E
3 Relacione os domínios morfoclimáticos brasileiros com suas
B
respectivas características: I
O
G
1 Domínio dos chapadões tropicais. E
O
2 Domínio das regiões serranas tropicais úmidas. G
3 Domínio das depressões intermontanhas semiáridas. R
A
4 Domínio de planaltos subtropicais. F
I
A
18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
5 Domínio das coxilhas subtropicais uruguaio-sul-rio-grandense.
6 Domínio das terras baixas equatoriais.

(1) Tem clima sazonal, com chuvas de verão, que mantêm uma drenagem
perene. A estiagem dura de quatro a cinco meses, predominantemente no
inverno. As chuvas variam entre 1.100 e 1.600 mm/ano.
(4) Estende-se na região equatorial e subequatorial, ocupando uma superfície
de mais de 2,5 milhões de km2. São planícies de inundação labirínticas e
meândricas, tabuleiros de vertentes convexas e morros mamelonares baixos,
que aparecem nos relevos cristalinos, juntamente com relevos residuais de
pães-de-açúcar, inselbergs no Quaternário.
(5) São recobertos pela conífera Araucaria angustifolia, com altitudes entre
500 e 1.300 metros, clima subtropical úmido, verões brandos e invernos
suaves, com neve eventual e rara. A amplitude térmica anual é acentuada.
As temperaturas são fortemente influenciadas pelas altitudes.
(6) A paisagem é aplainada, com encostas suaves e longas, tendo nos vales
florestas-galerias subtropicais. Os solos são variados: paleossolos claros
F desenvolvidos em climas frios e paleossolos vermelhos evoluídos em climas
U
N quentes, o que gerou uma grande quantidade de tipos de solos, destacando-
D
A
se as classes brunizem, grumossolo e planossolo.
M (2) Este domínio corresponde à região dos mares de morros de origem ígnea
E
N e metamórfica, forma uma faixa que se estende ao longo do litoral oriental
T
O
do reino Neotropical e ocupa uma área de mais de 1 milhão de quilômetros
S quadrados.
D (3) É considerada uma região de contrastes. O Nordeste brasileiro começa
E
a mostrar a sua complexidade no clima, que é "[...] o que mais se destaca,
G não só por conferir individualidade à região, como também por ser o principal
E
O elemento do qual decorrem as demais características do relevo, da vegetação
M
O
e da rede fluvial". (SILVA, 1972, p. 215). A tudo isso somam-se os aspectos
R humanos, estreitamente ligados e praticamente dependentes do clima
F
O semiárido.
L
O
G Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
I
A a) ( ) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6.
E
b) (x) 1 – 6 – 4 – 5 – 2 – 3.
c) ( ) 2 – 3 – 4 – 1 – 5 – 6.
B
I d) ( ) 6 – 1 – 5 – 3 – 4 – 2.
O
G
E
O
G
R
A
F
I
A