Guia Painéis Elétricos Industriais 2.0 - Mód. 3 A 6

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 controle de velocidade;

 partidas e paradas progressivas;


 movimentos complexos, dentre outros.

de 1CV PARTIDA COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA

 Nas partidas com inversor, para pro-


teção usamos uma chave seccionado-
ra fusível com fusíveis ultra- rápidos ou
não e/ou disjuntor tripolar termomag-
nético. Se o motor for pequeno, pode
ser usado um disjuntor-motor.
É muito importante que seja previs-
ta, para todos os inversores, uma in-
dutância de rede, que permite asse-
gurar uma proteção melhor contra as
sobretensões da rede de alimentação
e reduzir o índice de harmônicos de
corrente que o inversor produz.
 Outra coisa importante para inver-
sores grandes é a utilização de resistor
de frenagem, para dissipação da ener-
gia no momento da frenagem. Este re-
sistor é utilizado fora do invólucro do
inversor e, neste caso, o inversor deve
estar equipado com um módulo de fre-
nagem

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 80


de 1CV EXEMPLO DE DIAGRAMA TRIFILAR DE
FORÇA DE UMA PARTIDA COM INVESOR

81 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


de 1CV ESPECIFICAÇÃO DE COMPONENTES DA PARTIDA COM
INVERSOR DE FREQUÊNCIA 150CV - 440V - 178,7A

Para escolha dos dispositivos desta partida vamos utilizar as Fichas


Técnicas Siemens onde vamos escolher o inversor Sinamics G120 que
atende a uma enorme gama de aplicações, faixas de tensão, potên-
cias e tipos de comunicação e conforme indicado no catálogo abaixo,
para o nosso caso, que é ventilador, é o inversor mais indicado.

Em caso de dúvida não hesite em consultar o seu fabricante do equi-


pamento.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 82


Temos que especificar o MÓDULO DE POTÊNCIA e o MÓDULO DE
CONTROLE, conforme catálogo.

83 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


Você pode escolher também conforme Fichas Técnicas da Siemens.

Conforme Fichas Técnicas da Siemens, escolhemos a Unidade


de Controle.

Conforme Fichas Técnicas da Siemens, escolhemos os Acessórios.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 84


Bom, aqui temos que fazer algumas considerações, como por exem-
plo:
 O código 6SL3210-1PE32-1ALO = 6SL3210-1PE32-1ULO + 6SL-
3203-0BE32-5AA0.
 Temos que especificar o resistor de frenagem, somente para moto-
res de alta potência ou quando o cliente assim o exigir. Aqui no caso
temos o módulo de frenagem ou CHOPPER de frenagem já incluído
no inversor, conforme catálogo página 11 e o resistor de frenagem
código JJY:023464020001, indicado acima e no catálogo página 12.

AVISO IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE
LEMBRE-SE!
AVISO IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE

AVISO ! AVISO IMPORTANTE

AVISO IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE
OBSERVAÇÃO:AVISO IMPORTANTE
Neste nosso caso não precisamos
AVISO IMPORTANTE
AVISOde
especificar nem o reator IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE
entrada, nem o filtro RFI e nem o
AVISO IMPORTANTE
módulo de frenagem, pois eles já
vem integrados ao inversor.

85 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


de 1CV VAMOS ESPECIFICAR A PROTEÇÃO?

Escolha sempre a proteção recomendada pelo


fabricante. Mas nunca se esqueça de checar se atende
realmente as condições do seu projeto!

 Temos que escolher um disjuntor que atenda a corrente de curto


de 50kA/440V, no nosso caso o fabricante recomendou o disjuntor
na faixa de ajuste 160-400A e modelo 3VA2340-5HL32-0AA0, que é
de 55kA/440V. E como nosso painel é do tipo compartimentado va-
mos precisar da manopla externa que segundo as Fichas Técnicas é
o código 3VA9467-0FK21.
 Para escolher o fusível é o mesmo critério, o fabricante recomen-
dou o fusível NH modelo 3NA3252, 315A, tamanho T2.
de 1CV VAMOS ESCOLHER A CHAVE PORTA FUSÍVEIS

Se formos escolher fazer a proteção apenas com fusíveis, vamos utili-


zar uma chave seccionadora tripolar, sob carga, com base fusível.

Como nosso fusível é de 315A tamanho T.2 , vamos especificar confor-


me Fichas Técnicas Siemens a chave seccionadora ERGONFUSE de
400A com manopla de acionamento rotativo externa, composta por:
acoplamento na porta do painel, grau de proteção IP-65 + travamento
para impedir abertura da porta na posição ligado + bloqueio por até 2
cadeados para posição ligado ou desligado , e com eixo prolongador,
ficando assim o código completo da nossa chave:

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 86


de 1CV

Se o cliente exigir proteção com


fusíveis ultra-rápidos, utilize as mesmas correntes
especificadas pelo fabricante do inversor.

Se formos escolher fazer a proteção com disjuntor + fusíveis (coor-


denação tipo 2), vamos utilizar uma chave porta-fusível. Como nosso
fusível é de 315A tamanho T.2 , vamos especificar conforme Fichas
Técnicas Siemens a chave 3NP1 de 400A SEM manopla de aciona-
mento rotativo externa, ficando assim o código completo:

de 1CV DISPOSITIVOS DE COMANDO E CONTROLE

Vamos relembrar as especificações técnicas iniciais:


Prever para cada partida direta· Botoeiras (Liga/ Desliga) Sinalização de motor (Li-
gado/ Desligado/ Falha) Chave Comutadora 2 posições (Local/Remoto) no frontal
do painel.
Considerar um Botão de Emergência Geral no Painel.
As IHM’S dos lnversores de Frequência e Softstarters deverão ser instaladas nas
portas do CCM, bem como sinalizaç ão de motor (Ligado/ Desligado/ Falha).
Para as partidas que serão através de inversores de frequência, considerar reatân-
cias de entrada, filtros RFl / EMI (se o fabricante do equipamento exigir).

87 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


de 1CV ESPECIFICAÇÃO DO BOTÃO DE EMERGÊNCIA

Este botão de emergência, no nosso


caso, vai ser colocado apenas na coluna
de entrada, cujo acionamento vai desar-
mar o disjuntor de entrada. O botão de
emergência mais comumente utilizado
é o tipo girar para travar ou destravar.

de 1CV ESPECIFAÇÃO DOS COMPONENTES DE COMANDO

Para os botões de comando temos:


 Cor verde - LIGA
 Cor vermelha - DESLIGA

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 88


de 1CV ESPECIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DE SINALIZAÇÃO

Para todas as partidas utilizamos sinaleiros, de acordo com a es-


pecificação do cliente. Os sinaleiros do tipo monobloco são bem
mais baratos, temos:
PARTIDA DIRETA
1 LIGADO
1 DESLIGADO
 Cor vermelha indicação de ligado
 Cor verde indicação de desligado PARTIDA REVERSORA
 Cor amarela indicação de falha 2 LIGADO
1 DESLIGADO

89 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


de 1CV ESPECIFCAÇÃO DA CHAVE COMUTADORA

As chaves comutadoras são utilizadas quando o comando dos moto-


res precisa ser feito, por exemplo, de maneira MANUAL-AUTOMÁTICO
ou LOCAL-REMOTO, sendo que na posição manual, habilita o coman-
do via botões liga/desliga na porta do painel e na posição automáti-
co, habilita o comando via PLC ou Rede de Comunicação.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 90


EXERCÍCIO - MÓDULO 2

Especificar os componentes de força e comando de pelo menos uma partida


com inversor, uma softstarter, uma direta e uma reversora da Lista de Cargas
a seguir, utilizando as Fichas Técnicas Siemens.

Considerar para os cálculos Icc=50kA, tensão de comando 220Vca e rede de


comunicação Profibus.

Para as partidas direta e reversora considerar o comando via botões na porta


do painel e via rede de comunicação e sinalização de ligado, desligado e fa-
lha/defeito.

Para as partidas com inversor e softstarter considerar o comando via IHM e


Rede de comunicação e sinalização de ligado, desligado e falha/defeito.
Para todas as partidas considera

91 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


LISTA DE CARGAS CCM - MÓDULO 2

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 92


MÓDULO 3:
CCMBT:Dimensões
e Especificações

93 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


MÓDULO 3

DIMENSIONAMENTO DOS
COMPONENTES DE DISTRIBUIÇÃO E
DA CHAPARIA DO PAINEL

DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR
DE COMANDO/SERVIÇOS AUXILIARES

Para dimensionarmos o transformador de comando/serviços


auxiliares temos que somar o consumo de energia dos compo-
nentes do painel:
 Bobinas e motor do disjuntor de entrada
 Bobinas de todos os contatores de força e auxiliares
 Consumo dos Simocodes
 Consumo dos ventiladores
 Consumo das luminárias

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 94


NOTAS

 Os Inversores de Frequência não entram nesta conta porque sua


unidade de comando é alimentada pela própria unidade de potência
 O consumo das unidades de comando das softstarters é ínfimo.
 Não vamos incluir a potência do resistor de aquecimento, pois ele
somente será acionado quando o painel estiver desligado.

CONSUMO DE ENERGIA DOS COMPONENTES

Para o cálculo temos que fazer as seguintes considerações:

Para o comando:
 Somamos o consumo de energia (VA/W) de todas as bobinas do
disjuntor de entrada e o consumo do motor para carregamento de
molas também;

95 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


 Somamos o consumo na CHAMADA de uma bobina do maior con-
tator e, a ela somamos, o consumo na RETENÇÃO de todas as outras
bobinas dos contatores de força e auxiliares.
 Somamos agora todos os consumos dos SIMOCODES.

Para serviços auxiliares:


 Somamos o consumo dos exaustores dos INVERSORES E SOFTS-
TARTERS.
 Somamos o consumo de todas as lâmpadas para iluminação inter-
na.

AVISO IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE
LEMBRE-SE!
AVISO IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE

AVISO ! AVISO IMPORTANTE

AVISO IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE
OBSERVAÇÃO: AVISO IMPORTANTE
AVISO IMPORTANTE
Todos estes consumos devem
AVISO
ser buscados nos catálogos, dataIMPORTANTE
sheets ou manuais de instruçãoIMPORTANTE
AVISO
dos componentes.AVISO IMPORTANTE

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 96


LEVANTAMENTO DE DADOS - COMANDO

Observação:
Conforme páginas 26, 27 e 28
do catálogo do Disjuntor 3WL

97 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


Observação:
Dados obtidos nos data sheets dos produtos.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 98


COMO ACESSAR OS DATA SHEETS DOS PRODUTOS SIEMENS
Basta você clicar neste link e colocar o código do produto na pesquisa
https://mall.industry.siemens.com/mall/en/WW/Catalog/Product
D LEVANTAMENTO DE DADOS - SERV. AUXILIARES
Ventilação das softstarters de 75CV e 100CV
Como em nenhum catálogo, data sheet ou manual de instalação apa-
rece a quantidade de ar necessária para ventilação das softstarters,
vamos adotar um fluxo de ar de 170m³/h, assim no catálogo da Tasco
temos:

D VENTILAÇÃO DOS INVERSORES

Para o cálculo do consumo dos ventila-


dores vamos utilizar o MANUAL de INS-
TALAÇÃO dos Módulos de Potência PM
240-2 mostrado ao lado:

99 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


Ventilação dos Inversores de 125CV e 150CV
Para estes inversores de frequência vamos utilizar a tabela 6-27 – pá-
gina 95 do manual de instalação do módulo de potência PM 240-2,
como segue:

Ventilação dos Inversores de 300CV


Na tabela 6-30 – página 97 do mesmo manual, temos:

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 100


Ventilação dos Inversores de 5CV
Na tabela 6-18 – página 91 do mesmo manual, temos:

Agora temos que transformar os fluxos de ar, para os inversores, de


l/s para m³/h, temos:
 Ventilação dos Inversores de 125CV e 150CV
153l/s = 153x3600/1000 = 550,8 m³/h
 Ventilação dos Inversores de 300CV
210l/s = 210x3600/1000 = 756 m³/h
 Ventilação dos Inversores de 5CV
9,2l/s = 9,2x3600/1000 = 33,12 m³/h

Com estes dados vamos no catálogo da Tasco e temos:

101 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


Ventilação dos Inversores de 125CV, 150CV e 300CV

Ventilação dos Inversores de 5CV

ATENÇÃO: Se você for colocar, num painel modular, mais de um inver-


sor numa só coluna, você deve somar o consumo de cada inversor
e especificar um único ventilador que supra aquela necessidade de
ventilação.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 102


ILUMINAÇÃO INTERNA

DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR

103 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


Vou passar aqui uma dica, resultado de muitos anos de prática, que
nos poupará todo este trabalho:
 Para CCM muito pequeno: 500VA
 Para CCM pequeno: 1000VA
 Para CCM médio/grande: 1500VA a 2000VA
 Para CCM bem grande: 2500VA a 3000VA

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 104


MÓDULO 3

ESPECIFICAÇÃO DAS PROTEÇÕES DO


TRANSFORMADOR DE COMANDO E
AUXILIARES DE DISTRIBUIÇÃO

ESPECIFICANDO A PROTEÇÃO PRIMÁRIA


PARA O TRANSFORMADOR DE COMANDO

Para proteção do primário do transformador vamos


escolher um disjuntor motor que atenda à corrente
primária e ao curto circuito de 50kA, sendo:

 2000VA ÷ 440V = 4,54A, então vamos utilizar


o disjuntor motor com faixa de ajuste de 3,5 - 5A,
de acordo com as Fichas Técnicas da Siemens o
código será 3RV2011-1FA20.

105 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


de 1CV ESPECIFICANDO A PROTEÇÃO SECUNDÁRIA
PARA O TRANSFORMADOR DE COMANDO

Para proteção do secundário do transforma-


dor vamos escolher um mini- disjuntor que
atenda à corrente secundária, sendo:

 2000VA ÷ 220V = 9,09A

Então vamos utilizar um mini-disjuntor de 10A,


monofásico, curva C, que é o mais próximo
superior, de acordo com as Ficha Técnicas da
Siemens o código será 5SL1 110-7 MB.

Para cada uma das partidas utilizaremos um


mini-disjuntor de 6A, monofásico, curva C, de
acordo com as Fichas Técnicas da Siemens o
código será 5SL1 106-7 MB.

de 1CV ESPECIFICANDO O BLOCO DE DISTRIBUIÇÃO

Como temos que distribuir a tensão de co-


mando para muitas partes do CCM (disjun-
tor de entrada, comando das partidas, Rede
PROFIBUS, serviços auxiliares) na saída do
trafo de comando, vamos utilizar um bloco de
distribuição 220Vca, bipolar 100A, com 7 pó-
los, código 04880 da PIAL LEGRAND.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 106


107 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
MÓDULO 3

DIMENSIONAMENTO DA
CHAPARIA DO CCMBT

Vamos agora dimensionar primeiro o tamanho do CCM para


podermos calcular depois o barramento, ou seja, a quantida-
de de colunas que serão necessárias.

Isto é parte do conteúdo do módulo 4, mas vamos precisar


falar disso aqui agora. Vamos utilizar a lista de cargas que a
gente vem usando desde o começo.

Nesta lista temos 26 partidas e 01 alimentador, sendo:


 10 x Inversor de frequência
 04 x Softstarter
 10 x Partida direta
 02 x Partida com reversão
 01 x Alimentador (disjuntor)

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 108


O CCM SERÁ ENTÃO COMPOSTO PELAS SEGUINTES COLUNAS

ENTRADA

Na placa de montagem deste compartimento


teremos os disjuntores de proteção do primário
e secundário dos TP´s e do trafo de comando/
serviços auxiliares, o dispositivo de distribuição da
tensão de comando, o termostato do resistor de
aquecimento e régua de bornes necessários.

Neste compartimento colocamos o


disjuntor de entrada, na parte traseira dele
colocamos os transformadores de corrente fixos
no barramento de saída do disjuntor.

Neste compartimento colocamos os TP´s e o


transformador de comando/serviços auxiliares

109 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


CONSIDERAÇÕES PARA DIMENSIONAMENTO
DAS COLUNAS COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA

Consultar nos catálogos ou data sheets ou nas fichas técnicas para


obter o tamanho das chaves fusíveis e/ou disjuntores e o tamanho do
inversor.

Além de obter o tamanho do inversor, consultar no manual de insta-


lação, nas páginas 33 (table 3-2) e 34 (table 3-4) as distâncias reco-
mendadas que devem estar livres para refrigeração do inversor.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 110


O CCM SERÁ ENTÃO
COMPOSTO PELAS COLUNAS:

INVERSOR 300CV INVERSOR 150CV

111 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


SOFTSTARTER 2 x 100CV
INVERSOR 2 x 125CV e 2 x 75CV

As softstarters de 100CV
Os inversores de 150CV e
e 75CV tem dimensões
125CV tem dimensões iguais
iguais também

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 112


10X DIREITA,
INVERSOR 5X 5CV 2X REVERORA E
1X ALIMENTADOR

113 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


RESUMINDO NOSSO CCM TEM:

 01 COLUNA de entrada
 05 COLUNAS de saída sem canal de cabos e 1 compartimento
cada
 02 COLUNAS de saída sem canal de cabos e 2 compartimentos
cada
 02 COLUNAS de saída com canal de cabos e 3 compartimentos
cada
 01 COLUNA de saída com canal de cabos e 9 compartimentos
 01 COLUNA de saída com canal de cabos e 8 compartimentos

Total de 12 colunas com as seguintes dimensões:


 ALTURA: 2300 MM
 LARGURA: 9600 MM
 PROFUNDIDADE: 600 MM

Observação:
As dimensões da Altura (A) x Largura (L) x Profundidade (P)
são padronizadas, conforme fabricantes de chaparia, no
próximo módulo falaremos a este respeito.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 114


MÓDULO 3

ESPECIFICAÇÃO GERAL
DOS BARRAMENTOS

A distribuição interna de energia no CCM será feita através de


barramento trifásico de seção dimensionada conforme nor-
ma NBR IEC 61439-1, considerando temperatura ambiente
de 35°C e temperatura máxima no barramento de 70°C.

O barramento será constituído por barra chata de cobre ele-


trolítico com 99,99% de pureza e fixado à estrutura do painel
através de suportes isolantes em epoxi, dimensionados para
suportarem as correntes nominais, e os efeitos térmicos e di-
nâmicos da corrente de curto- circuito prevista.

O barramento terá as junções prateadas através de deposi-


ção eletrolítica.

115 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


Será fornecido um barramento para
Terra / Neutro tipo PEN, constituído
de uma barra de cobre eletrolítico,
de seção não inferior a 30% da bar-
ra principal sendo instalado na par-
te inferior do painel e interligado a
toda estrutura metálica que compõe
o conjunto, diretamente com cabo
verde/amarelo de seção mínima de
6,0mm².

Os barramentos poderão ser pinta-


dos ou identificados por fitas, sendo
adotado o seguinte código de cores:
 Fase R: AZUL ESCURO
 Fase S: BRANCO
 Fase T: VIOLETA
 Neutro: AZUL CLARO

A identificação das fases, pela dispo-


sição dos barramentos, será sempre
tal que, quando vista pela frente do
painel, obedeça sempre à seguinte
ordem:
 Da esquerda para a direita;
 De cima para baixo
 De frente pra trás

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 116


MÓDULO 3

CÁLCULO DO BARRAMENTO

VAMOS CALCULAR O BARRAMENTO

Este é um exemplo de barramento na colu-


na de entrada. Observe que é bem pesado
o barramento, pois sempre o disjuntor aber-
to é de corrente elevada. No nosso caso,
2000A vamos usar duas barras por fase, de
80 x 10 mm, conforme tabela DIN 43671.

Devemos optar sempre por


1 barra por fase, porém até o limite de
120 mm ou 4” de largura da barra.

Considerando todas as curvas que são ne-


cessárias vamos precisar de aproximada-
mente 3,0 metros por fase para fazer este
barramento.

117 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


CÁLCULO DO BARRAMENTO DA COLUNA DE ENTRADA

Para a nossa coluna de entrada temos:

3,0 metros x 2 barras por fase x 3 fases,


então:

3 x 2 x 3 = 18 m de barra de cobre
80 x 10 mm.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 118


CÁLCULO DO BARRAMENTO HORIZONTAL

Neste nosso caso temos:

A extensão do CCM com


12 colunas de 800mm x 2 barras
por fase x 3 fases, então:

9,6 x 2 x 3 = 57,6m de barra de


cobre de 80 x 10 mm

CÁLCULO DO BARRAMENTO DE NEUTRO

Para nosso caso, a norma recomen-


da, no mínimo,1/3 do barramento
principal, mas vamos usar a metade,
que foi o exigido pelo cliente, assim,
como temos duas barras por fase no
barramento principal, teremos uma
barra para o neutro, portanto para
12 colunas de 800 mm de largura te-
mos:

12 x 0,8 = 9,6m de barra de cobre


80 x 10mm para barra de neutro.

119 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


CÁLCULO DO BARRAMENTO DE ALIMENTAÇÃO DAS CHAVES

Temos que calcular o barramento de alimentação dos fusíveis dos


inversores de 300CV, 150CV e 125 CV

 300CV – Fusível 500A, barramento 50 x 5 mm, 0,45m, 3 fases, 2


chaves: = 0,45 x 3 x 2 = 2,7 metros
 150CV – Fusível 300A, barramento 25 X 5 mm, 0,45 m, 3 fases,1
chave: = 0,45 x 3 x 1 = 1,35 metros
 125CV – Fusível 224A , barramento 20 x 5 mm, 0,45 m, 3 fases,
2 chaves: = 0,45 x 3 x 2 = 2,7 metros

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 120


EM RESUMO...

(*) As barras de cobre são vendidas em barras de 6 metros e em kG

Você encontra facilmente as tabelas de barramento de cobre na in-


ternet, tanto em polegadas quanto em milímetros.

121 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 122
MÓDULO 3

ESPECIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS


DE FIXAÇÃO DOS BARRAMENTOS
FIXANDO O BARRAMENTO NO PAINEL

Fornecimento:
Castanhas individuais injetadas em poléster reforça-
do com fibra de vidro (UL94HB) ou conjunto complen-
to de suportes com duas placas confeccionadas em alumí-
nio de 4,0mm e 6 castanhas em poléster reforçado com
fibra de vidro.

Acabamento:
Castanhas em RAL2000 (laranja). Alumínio natural.

Montagem:
Castanhas encaixáveis. Suportes de alumínio com altura regulável
entre 1/2 e 4” e fixos através de parafusos, arruelas e porcas.
EXEMPLO TASCO 1

123 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


OUTRA MANEIRA DE FIXAR

EXEMPLO TASCO 2
Fornecimento:
Suporte em poliéster reforçado
com fibra de vidro (UL94HB)

Acabamento:
RAL2000 (laranja).

Montagem:
Fixação através de parafusos,
arruelas e porcas.

SUPORTES ISOLANTES TIPO PENTE

EXEMPLO SUPERFIBRA SUPORTES ISOLANTES PARA


BARRAMENTO TIPO PENTE
Podem ser fornecidos em kit ou con-
junto completo com tirantes, tubos iso-
lantes, porcas e arruelas. A superfibra
também fabrica suportes para barra-
mento vertical e guia barra para diver-
sas medidas, além de acessórios para
facilitar sua montagem.
 Material auto-extinguível;
 Excelente resistência a tração e compressão
 Elevada rigidez dielétrica com ótima resistência ao arco;
 Temperatura máxima de serviço 150°C

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 124


EXEMPLO DE ISOLADORES TIPO PENTE

QUANTOS ISOLADORES TIPO PENTE TEMOS QUE USAR?

Vamos usar, no mínimo, a quantidade igual ao número de colunas


+1.

No exemplo acima temos: 8 colunas +1 = 9 suportes tipo pente.

125 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


ISOLADORES PARALELOS

EXEMPLO SUPERFIBRA ISOLADORES PREMIX


ISOLADORES DE BAIXO TENSÃO EM
PREMIX (PARALELO)
Os isoladores paralelos ou cilíndricos
são fabricadas em premix, ou composto
de resina poliéster reforçada com fibra
de vidro, na cor padrão laranja.
Eventualmente podem ser fornecidos em outras cores. Os insertos
são fabricados em latão com roscas métricas e withwort e também
podem ser fornecidos em roscas especiais.
 Material auto-extinguível;
 Elevada rigidez dialétrica;
 Ótima resistência ao arco;
 Excelente resistência a tração;
 Alta resistência a compressão.

EXEMPLO DE ISOLADORES TIPO PARALELO

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 126


EXERCÍCIO - MÓDULO 3

1. Calcular a potência e especificar o transformador de comando/serviços


auxiliares, considerando a tensão de 220Vca, para a lista de cargas abaixo.

Utilizar o link da Siemens para os dados de consumo dos contatores, conta-


tores auxiliares, relés inteligentes e drives. Coloque o código do produto na
pesquisa para ter acesso ao data sheet do produto”.

Para o cálculo da ventilação dos inversores G120, utilizar o manual de insta-


lação do módulo de potência PM 240-2, encontrado na internet.

2. Dimensionar o tamanho do painel e calcular os barramentos de alimentação


do disjuntor, principal horizontal e de neutro. Calcular também o barramento
de alimentação das chaves/disjuntores das partidas, onde for necessário.

127 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


LISTA DE CARGAS CCM - MÓDULO 3

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 128


MÓDULO 4:
CCMBT:
CHAPARIA E
DISPOSITIVOS
DE SERVIÇOS
AUXILIARES

129 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


MÓDULO 4

CHAPARIA

MAS AFINAL... O QUE É CHAPARIA?

Chamamos de chaparia o conjunto de armários onde serão


instalados todos os componentes para o seccionamento,
proteção, manobra e controle dos motores.

A chaparia é composta de colunas em chapa de aço car-


bono ou em aço inox, que é muito usado em indústrias ali-
mentícias.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 130


D COMPOSIÇÃO DA CHAPARIA MODULAR

D COMPOSIÇÃO CCM COMPARTIMENTADO

131 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D EXISTEM TAMBÉM AS CAIXAS

Observação:
As caixas não servem pra CCM apenas
para pequenas partidas.

D CORES PADRONIZADAS PARA CHAPARIA

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 132


MÓDULO 4

NORMAS

NORMAS DE REFERÊNCIA

133 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D NORMAS DE REFERÊNCIA - ALTERAÇÕES

D O QUE MUDOU DA NBR IEC - 60439 PARA 61439?

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 134


135 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 136
D TESTES POR ENSAIO (TIPO)

Os testes por ensaio conforme exigência da IEC 61439 são


equivalentes aos da IEC 60439 e não precisam ser repetidos. São
eles:

 Resistência dos materiais e das partes;


 Grau de proteção dos invólucros;
 Distâncias de isolamento e escoamento;
 Proteção contra choque elétrico e integridade
dos circuitos de proteção;
 Propriedades dielétricas;
 Elevação de temperatura limites;
 Capacidade de curtos circuitos;
 Compatibilidade eletromagnética;
 Funcionamento mecânico.

D TESTES POR PROJETO

Os testes por ensaio conforme exigência da IEC 61439 são:


 Integração de dispositivos de manobra e componentes;
 Circuitos elétricos internos e conexões;
 Conectores para condutores externos.
D TESTES POR ROTINA
Os testes de rotina a serem aplicados ao painel na fábrica do monta-
dor são:
 Grau de proteção dos invólucros;
 Distâncias de isolamento e escoamento;
 Proteção contra choque elétrico e integridade dos circuitos de pro-
teção;
 Integração dos componentes incorporados;

137 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


 Circuitos elétricos internos e conexões;
 Conectores para condutores externos;
 Funcionamento mecânico;
 Propriedades dielétricas;
 Cabeamento, desempenho operacional e funcional.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 138


MÓDULO 4

TIPOS DE CHAPARIA PARA CCM

OS TIPOS DE CHAPARIA PARA CCM SÃO:

Existem 3 tipos de chaparia para o CCM BT e existem


muitos fornecedores de chaparia e seus catálogos
são facilmente encontrados na Internet.

 Tipo armário modular;


 Tipo gaveta fixa ou compartimentado;
 Tipo gaveta extraível

139 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D EXEMPLOS DE FABRICANTES DE CHAPARIA

MP04 - PAINEL MODULAR


Painel modular padronizado para
montagens elétricas, eletrônicas e de
automação e controle. Prórpio para
uso como coluna independente e au-
to-portante. Pode ser montado em
conjunto de colunas e expandido a
qualquer instante.

MP10 - COMPARTIMENTADO
EXTRAÍVEL
Painel compartimentado extraível pa-
dronizado para montagens elétricas e
de automação e controle, como CCM
(Centro de Controle de Motores) con-
vencional e inteligente. Atendendo as
exigências técnicas da norma NBRIEC
60439-1 e as exigências de seguran-
ça da NR-10. Pode ser montado em
colunas individuais ou conjunto de co-
lunas com possibilidade de expansão,
com a utilização de até 15 gavetas por
coluna, nas formas construtivas tipo
3A, 3B, 4A e 4B.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 140


A Macro Painel criou uma nova opção para painéis de baixa
tensão com o objetivo de garantir segurança nas instalações
elétricas e para os usuários, além da tradicional gaveta com
inserção e extração com a porta aberta, os CCM´s da linha
contam agora com uma opção ainda mais segura: a nova
gaveta com inserção e extração com porta fechada, permite
que o dispositivo seja operado sem o risco de um arco elétri-
co, com sistema de aterramento automático, tudo conforme
a NR-10.

141 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 142
143 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
MÓDULO 4

FORMAS DE SEPARAÇÃO INTERNA

Mas antes de detalharmos os tipos de CCM, vamos falar de


formas de separação interna, que eu chamo de comparti-
mentação.

Depois da NBR 5410 que “estabelece as condições a que


devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão,
a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o fun-
cionamento adequado da instalação e a conservação dos
bens”, as questões de segurança nos painéis elétricos, tor-
nou-se muito rigorosa, o que é certo, então dependendo do
processo em que o CCM esteja inserido, o cliente determi-
nará qual o tipo de compartimentação será necessário.

Então vamos ver quais são?

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 144


D FORMAS DE SEPARAÇÃO INTERNA

145 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 146
147 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 148
MÓDULO 4

DIMENSIONAMENTO DO CCM

PAINEL TIPO ARMÁRIO

São muitas as dimensões da chaparia,


sendo:

 Altura: 1200 a 2200 mm


 Largura: 600 a 1200 mm
 Profundidade: 400 a 1200 mm

As mais usuais são de 2000 ou 2300 mm de altura, onde 100


mm de altura da base. As larguras são de 600 ou 800 mm e as
profundidades de 600 ou 800 mm. Mas é claro que se for preciso
dimensões diferentes, os fabricantes poderão construir conforme
sua necessidade, porém por um preço bem maior que o das colu-
nas padronizadas.

149 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D PAINEL TIPO ARMÁRIO MODULAR

Neste CCM as colunas são compostas


por estrutura, fechamento lateral, fe-
chamento traseiro (que também pode
ser porta), teto, porta frontal com ma-
çaneta e chave, uma placa de monta-
gem inteiriça, onde todos os compo-
nentes serão instalados, fundo com
ou sem flange, base soleira e olhais
para suspensão.

D COMPLEMENTOS DE CHAPARIA TIPO ARMÁRIO

Ao solicitar uma chaparia, além das


dimensões temos que pedir com:
 Porta frontal com fecho
escamoteável (por exemplo);
 Laterais de fechamento
 Fechamento traseiro ou porta;
 Flange inferior com tampa;
 Placa de montagem;
 Base soleira;
 Olhais para suspensão.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 150


D CCM GAVETA FIXA - COLUNA DE ENTRADA

Este CCM possui um modelo para coluna de


entrada, utilizada para a entrada do CCM e
para instalação de componentes como parti-
das grandes com softstarters ou inversores de
frequência. A coluna de entrada é composta
por um compartimento para o barramento ho-
rizontal, na parte superior, um compartimento
para a medição e comando, um compartimen-
to para o disjuntor de entrada e um compar-
timento inferior para auxiliares e entrada dos
cabos externos.

D CCM GAVETA FIXA - COLUNA DE SAÍDA

Este CCM possui um modelo para coluna de


saída composto por vários compartimentos
onde serão instaladas as partidas diretas,
softstarters ou inversores de freqüência pe-
quenos.

As colunas de saída são compostas por um


compartimento para o barramento horizontal,
na parte superior, um compartimento traseiro
para o barramento vertical, compartimentos
para as partidas de motores, um canal de ca-
bos na parte lateral que é um compartimento
para instalação das réguas de bornes e um
compartimento inferior para entrada dos ca-
bos externos, onde poderão ser colocados os
bornes de potência para motores maiores.

151 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D CCM GAVETA FIXA - COMO ESPECIFICAR

PORTA

PORTA

PLACA DE
MONTAGEM

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 152


Estas são as profundidades disponíveis, a de 1000mm
é para configuração “back to back”.

153 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D CCM GAVETA EXTRAÍVEL
Este CCM é, basicamente, igual ao tipo
gavetas fixas, com a diferença que as
gavetas são conectadas ao barramen-
to vertical através de tomada de força,
de até 250A e tomada de comando de
10 polos, podendo ser instalada mais
de uma nas gavetas maiores que o ta-
manho 1.
D CCM - GAVETA EXTRAÍVEL - COMO ESPECIFICAR

Mesmas considerações feitas para o CCM gaveta fixa,


quanto ao número de gavetas por coluna. Única restrição
gaveta extraível até tamanho 600mm.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 154


D CCM GAVETA EXTRAÍVEL - DETALHES

A gaveta é extraída junto com os equi-


pamentos de comando e medição. Na
porta do compartimento é instalado
o acionamento do interruptor. O acio-
namento pode ser para seccionadora
ou disjuntor em caixa moldada, com
intertravamento mecânico, impedindo
a abertura da porta com a gaveta em
funcionamento.

Para teste, este intertravamento torna-


-se inoperante por pessoal qualificado.

Barramento principal montado hori-


zontalmente na parte superior ou in-
ferior, dependendo da entrada e saída
de cabos. Cada coluna de distribuição
possui um conjunto de barramentos
verticais para painel simples e dois
conjuntos para painel duplex (back to
back).

Estes barramentos são alimentados


pelos principais e tem a função de ener-
gizar cada gaveta através de garra.
A gaveta desliza por duas pistas de cobre garantindo um aterramento
seguro, este barramento é feito na vertical pelas extremidades laterais
de cada compartimento interligados até o barramento de aterramen-
to geral, localizado na parte inferior ou superior de cada estrutura.

155 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D CCM GAVETA EXTRAÍVEL MP.16 - DETALHES

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 156


D DICAS

Bom... Resumindo o que temos que fazer para dimensionar o


CCM?

Para saber quantas partidas cabem na coluna tipo armário


modular, temos que fazer um layout interno da placa de
montagem, temos que ter as medidas de cada componente
que queremos instalar, ou seja, altura x largura x profundidade
( A x L x P). Pela minha experiência sei que, podem caber numa
coluna de 1900 x 800 (A x L) de um CCM tipo armário modular:

Até 24 conjuntos de disjuntor- motor + contator


acoplados para partida direta até 10 CV em
380/440V, se o CCM não for inteligente.

157 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


Agora para um CCM compartimentado gaveta fixa ou extraível para
as partidas diretas existem fabricantes que possuem colunas de saída
com 9, 10 e 12 gavetas, aí você deve escolher gavetas de no mínimo
150 mm de altura para facilitar a montagem. Nesta gaveta tão peque-
na, os componentes da partida deverão ser instalados na horizontal.
Pela minha experiência temos que os com-
ponentes de uma partida direta de até 15CV
em 440V cabem numa gaveta de 150mm de
altura, sem relé inteligente, com ele temos
que colocar numa gaveta um pouco maior.

Tudo isso é orientativo, você deve sempre


estudar caso a caso.

D PARTIDAS COM SOFTSTARTER EM CCM


COMPARTIMENTADO FIXO OU EXTRAÍVEL

Pela minha experiência temos: As partidas com


softstarter até 60CV, cabem até 3 partidas numa co-
luna sem canal de cabos, de 75 até 100CV, cabem 2
partidas e, acima desta Potência, cabe apenas uma.

Tudo isso é orientativo, você deve sempre estudar


caso a caso.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 158


D PARTIDAS COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA EM
CCM COMPARTIMENTADO FIXO OU EXTRAÍVEL

Pela minha experiência temos: Para par-


tidas com inversor de frequência já é um
pouco diferente, porque o inversor precisa
de indutância de rede, que ocupa um pou-
co mais de lugar, assim cabem 3 partidas
com inversores até 20CV para trabalho
leve, cabem 2 de 25 até 50CV e a partir daí
apenas 1 é recomendado, pois os inverso-
res tem exigências de distâncias mínimas
entre componentes por causa da ventila-
ção.

Tudo isso é orientativo, você deve sempre


estudar caso a caso.

159 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


MÓDULO 4

DISPOSITIVOS PARA SERVIÇOS


AUXILIARES

Chamamos de serviços auxiliares o seguinte:

 Iluminação interna
 Aquecimento interno
 Ventilação
 Tomada

ILUMINAÇÃO INTERNA

A alimentação dos circuitos de iluminação


interna, virá do transformador de comando
ou do trafo específico para serviços auxilia-
res ou ainda de fonte externa, podendo ser
24, 110 ou 220Vca.

A iluminação deve ser instalada em cada


uma das colunas e deve ser protegida por
um mini-disjuntor monopolar.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 160


Além da luminária compacta, pode ser de 9W, temos que pre-
ver um fim de curso, a ser montado na porta, de forma que, a
lâmpada acenda toda vez que se abrir a porta.

D AQUECIMENTO INTERNO

A alimentação dos circuitos de aquecimento


interno, virá do transformador de comando
ou do trafo específico para serviços auxilia-
res ou ainda de fonte externa, podendo ser
110, 127 ou 220Vca. O aquecimento deve
ser instalado em cada uma das colunas e
deve ser protegido por um mini-disjuntor
monopolar.

Além do calefator de 100W, temos que prever um termostato


para controle da temperatura.

Este conjunto só será acionado quando o painel estiver desliga-


do, para evitar a condensação da umidade .

161 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D VENTILAÇÃO

A ventilação é essencial para o bom


funcionamento dos dispositivos de
partida eletrô nicos, microprocessa-
dos ou digitais. Em todas as colunas
onde houver softstarter ou inversor
de frequência, temos que prever um
conjunto de ventilação.

Em colunas de entrada ou de saída


com alimentadores acima de 2500A,
é recomendável a instalação de
exaustor de teto, pois o barramento
concentrado nesta coluna provoca
um aumento da temperatura dentro
do painel.
D VENTILAÇÃO INTERNA

A alimentação dos circuitos de ventilação inter-


na, virá do transformador de comando ou do
trafo específico para serviços auxiliares ou ain-
da de fonte externa, podendo ser 110, 127 ou
220Vca.

A ventilação deve ser instalada em cada uma


das colunas com drive e será protegida por um
mini-disjuntor monopolar.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 162


Além do ventilador/exaustor com grelha e filtro, temos que
prever um termostato para controle da temperatura.

Este conjunto só será acionado quando o drive estiver em


funcionamento, para evitar o aquecimento do compartimento
ou coluna.

D TOMADA AUXILIAR

A alimentação dos circuitos de tomada


auxiliar, virá do transformador de coman-
do ou do trafo específico para serviços
auxiliares ou ainda de fonte externa, po-
dendo ser 110 ou 220Vca.

A tomada deve ser instalada em uma


das colunas e deve ser protegida por um
mini-disjuntor monopolar.

Podemos instalar mais de uma tomada


no painel quando ele for muito grande.

163 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


MÓDULO 4

AUXILIARES DE MONTAGEM

BORNES CONECTORES

A função de um sistema de conexão elétrica


é interligar condutores, de forma segura, elé-
trica e mecanicamente. O sistema por gram-
po e parafuso é uma solução já aprovada
e consagrada e permite pressões constan-
tes sobre os condutores. O grampo conector
pressiona o condutor contra as ranhuras da
barra de baixíssima resistência à passagem
de corrente elétrica.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 164


D ACESSÓRIOS PARA CONECTORES E PARA FIXAÇÃO

 Trilhos para fixação de bornes e para


fixação de componentes;
 Poste para fechamento da régua de bornes;
 Porta identificador de régua de bornes;
 Tampa para bornes.

Sequência de instalação da régua no trilho: poste, bornes,


tampa, porta indentificador e poste terminando a régua.

D CANALETAS COM RASGOS LATERAIS E TAMPA

As canaletas servem para acondicionar


os cabos internos que interligam um equi-
pamento a outro ou um equipamento a
bornes. Os rasgos laterais servem para
a passagem dos cabos de interligação e
a tampa serve para dar acabamento à
canaleta, ficando um ambiente interno
mais organizado.”

165 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D TUBO TERMOCONTRÁTIL

Os tubos termocontráteis servem para isolar com alta flexibili-


dade de conformação toda a extensão de barramentos retan-
gulares ou redondos, inclusive em curvas.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 166


EXERCÍCIO - MÓDULO 4

1. Dimensionar o tamanho do painel considerando a lista de cargas abaixo e


chaparia tipo armário modular.

2. Dimensionar o tamanho do painel considerando a lista de cargas abaixo e


chaparia tipo compartimentado fixo.

3. Quantificar e especificar os materiais para iluminação, aquecimento, ven-


tilação e tomada auxiliar utilizando os catálogos da Tasco, considerando:
 CCM com chaparia armário modular e também,
 CCM com chaparia compartimentado fixo

167 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


LISTA DE CARGAS CCM - MÓDULO 4

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 168


MÓDULO 5:
CCMBT:Diagrama
Unifilar

169 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


MÓDULO 5

APRESENTAÇÃO SIMBOLOGIA

TIPOS DE SIMBOLOGIA

 Sistema de Classificação Conforme Norma DIN 40719


parte 2;
 Conjunto de Símbolos Gráficos Conforme Norma IEC
60617.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 170


D IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES POR LETRAS

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO CONFORME NORMA DIN 40719 PARTE 2

171 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 172
D CLASSIFICAÇÃO POR LETRAS

173 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


DIAGRAMA UNIFILAR

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 174


DIAGRAMA UNIFILAR

175 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D SíMBOLOS ELÉTRICOS

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 176


177 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 178
D IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES POR SÍMBOLOS

179 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


MÓDULO 5

LOCALIZAÇÃO DOS
COMPONENTES NO UNIFILAR

PAINEL TIPO ARMÁRIO

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 180


D OUTROS EXEMPLOS

D PAINEL TIPO COMPARTIMENTADO

181 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D OUTROS EXEMPLOS

D LOCALIZAÇÃO DO COMPONENTE UNIFILAR

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 182


MÓDULO 5

FIAÇÃO INTERNA

ESPECIFICAÇÃO DA FIAÇÃO INTERNA

Toda fiação interna deverá ser executada livre de emendas


e sem derivações e fisicamente arranjada e identificada de
acordo com os diagramas de fiação certificados.

Deverão ser utilizados cabos de cobre extra-flexível (classe


5), isolação termoplástica 450/750V para força e serviços
auxiliares, 300V para comando CA/CC e sinais analógicos/
digitais, anti-chama.

Toda fiação será instalada em canaletas termoplásticas


com tampa, sendo feita a separação dos cabos de potên-
cia e sinal dentro das canaletas e toda fiação de comando
que for do painel à porta será reunida e devidamente fixa-
da em forma de “chicote”.

183 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D FIAÇÃO - BITOLAS MÍNIMAS E CORES

D FIAÇÃO – CRITÉRIOS PARA ESCOLHA

Vamos utilizar sempre o critério da ca-


pacidade de corrente, pois como as
distâncias dentro do painel não são tão
longas, não há necessidade de usar o
critério da queda de tensão.

Nas tabelas de cabos escolha para ins-


talação aparente em bandeja perfura-
da, para cabos unipolares ou tripola-
res.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 184


D MANEIRA DE INSTALAR

185 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 186
187 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
D DICA

Não temos literatura específica de cabos para painéis elétricos,


assim vamos usar os fatores de agrupamento destacados na tabela
acima.

Depois de calculada a corrente do motor e especificados os


componentes para aquela partida, você deve corrigir a corrente
do dispositivo de manobra (não a corrente do motor) pelo fator de
agrupamento destacado na tabela acima e depois escolher o cabo
de interligação interna para essa corrente corrigida.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 188


MÓDULO 5

FUSÍVEIS DE PROTEÇÃO
DOS DRIVES - CONSIDERAÇÕES

CONSIDERAÇÕES SOBRE FUSÍVEIS

Muitas vezes, quando da especificação da ação do fusí-


vel em uma determinada aplicação, depara-se com uma
grande dúvida: porque no Brasil as palavras “retardado” e
“ultra rápido” se refere a atuação de diferentes tipos de fu-
síveis? Tais termos foram traduzidos da norma americana,
que denomina fusíveis como “fast-acting” e “time-delay”.
Mas porque a confusão?

189 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


Simples, quando utilizamos os fusíveis tipo NH (de Niederspannungs
Hochleitungs, que significa em alemão Baixa tensão e alta capacidade
de interrupção) e que atendem a norma IEC 60269-2-1 (NBR11841),
convencionou-se chamar a faixa de interrupção e a categoria de utili-
zação (curva tempo x corrente) com um conjunto de letras e não com
as denominações retardado, rápido e ultra-rápido. E quais são estes
conjuntos de letras?

Vejamos...

A IEC utiliza duas letras. A primeira (g ou a) denomina a faixa de inter-


rupção, ou seja, em que tipo de sobrecorrente o fusível vai atuar:

 G: atua em casos de sobrecarga e curto circuito


 A: atua apenas em curto circuito.

A segunda letra (L, G, M ou R) denomina a categoria de utilização, ou


seja, qual tipo de equipamento a ser protegido pelo fusível. São eles:

 L: Proteção de cabos
 G: Proteção de uso geral
 M: Proteção de motores
 R: Proteção de circuitos semicondutores

Assim fica mais fácil identificar as montagens dos principais fusíveis


utilizados no mercado, que são:

 gL: Fusível para proteção de cabos e erroneamente conhecido como


fusível retardado;
 gG: Fusível de uso geral e erroneamente conhecido como fusível
retardado;
 aM: Fusível para proteção de motores: neste caso há uma confusão
sobre se este tipo de fusível atua sobre a curva rápida ou retardada;

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 190


 aR: Fusível para proteção de semicondutores, que pode ser chama-
do de ultra rápido, por não gerar dúvidas com as outras curvas

O gráfico permite observar que o fusível com curva de atuação gR e


aR, possui uma atuação mais rápida que aquele e característica gG
e gL, por isso é comum ouvirmos a denominação para estes fusíveis
como sendo:

 gR/aR = ultra rápido


 gG(gL) = retardado

191 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


MÓDULO 5

DADOS PARA CONSTRUÇÃO


DO DIAGRAMA UNIFILAR

LISTA COM MATERIAIS NECESSÁRIOS

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 192


D LISTA COM CABOS NECESSÁRIOS

193 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


D DIAGRAMA UNIFILAR

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 194


195 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 196
197 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 198
199 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 200
201 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 202
203 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
EXERCÍCIO - MÓDULO 5

1. Dimensionar e elaborar a lista dos componentes para as partidas da Lista


de Cargas abaixo, onde foram dadas as correntes nominais.

2. Dimensionar e elaborar a lista dos cabos, para os motores da Lista de Car-


gas abaixo, onde foram dados os fatores de agrupamento.

3. Com estes dados elaborar o diagrama unifilar do painel, considerando os


cálculos das aulas anteriores e a chaparia tipo armário modular.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 204


LISTA DE CARGAS CCM - MÓDULO 5

205 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


LISTA 2 DE MOTORES EXERCÍCIO MÓDULO 5

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 206


MÓDULO 6:
CCMBT:Diagrama
Trifiliar e
Funcional

207 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


MÓDULO 6

APRESENTAÇÃO DA SIMBOLOGIA
DE NÚMEROS E LETRAS PARA
COMANDOS ELÉTRICOS

AQUI TAMBÉM UTILIZAREMOS 2 TIPOS DE SIMBOLOGIA

Assim como cada elemento em um circuito de comando


elétrico tem o seu símbolo gráfico específico, também, a
numeração dos contatos e a sua representação literal, tem
um padrão a ser seguido, de acordo com as Normas NBR
580 ou a IEC 1132. A numeração dos contatos de um con-
tator de potência que representam os terminais de força é
feita da seguinte maneira:

 1, 3 e 5 = Circuito de entrada (linha)


 2, 4 e 6 = Circuito de saída (terminal)

Já a numeração dos contatos auxiliares segue o seguinte


padrão:
 1 e 2 = Contato normalmente fechado (NF), sendo 1 a
entrada e 2 a saída;
 3 e 4 = Contato normalmente aberto (NA), sendo 3 a
entrada e 4 a saída.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 208


BOBINAS E OS CONTATOS AUXILIARES DOS CONTATORES

Tanto nos contatores de força quanto nos auxiliares tem-se A1


e A2 para os terminais da bobina. Os contatos auxiliares de
um contator seguem um tipo especial de numeração, pois, o
número é composto por dois dígitos, sendo:

 Primeiro dígito: indica o número do contato;


 Segundo dígito: indica se o contato é do tipo NF (1 e 2) ou
NA (3 e 4).

CONTATOS DE FORÇA

A numeração dos contatos de um relé térmico que represen-


tam os terminais de força é feita da seguinte maneira:

 1, 3 e 5 = Circuito de entrada (linha)


 2, 4 e 6 = Circuito de saída (terminal)

209 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


Já a numeração dos contatos auxiliares dos relés térmicos,
segue o seguinte padrão:

 95 e 96 = Contato normalmente fechado (NF), usado para


evitar que o usuário fique tentando ligar o motor após o des-
ligamento pelo relé. Geralmente associado próximo ao botão
de emergência.
 97 e 98 = Contato normalmente aberto (NA), usado para
sinalizar o problema, sinalizar através de uma lâmpada, por
exemplo, que o relé térmico está acionado, que existe um pro-
blema, um defeito no circuito.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 210


MÓDULO 6

CONTATOS E ASSOCIAÇÃO
DE CONTATOS

E COMO É ESSA COISA DE NA E NF?

211 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS NA

ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS NF

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 212


MÓDULO 6

CONTATOS ELÉTRICOS -
CONCEITOS BÁSICOS

O QUE VEM A SER O SELO?

O contato de selo (K1) é sempre


ligado em paralelo com o contato
de fechamento da botoeira.

Sua finalidade é de manter a cor-


rente circulando pelo contator,
mesmo após o operador ter retira-
do o dedo da botoeira.

213 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO

Processo de ligação entre os conta-


tos auxiliares de vários dispositivos,
pelo qual as posições de operação
desses dispositivos são dependen-
tes umas das outras. Através do in-
tertravamento, evita- se a ligação
de certos dispositivos antes que os
outros permitam essa ligação.

CIRCUITO DE REPOUSO

CIRCUITO PARALELO AO INTERTRAVAMENTO

No caso de um intertravamento en-


tre contatos, o contato auxiliar de
selo, não deve criar um circuito pa-
ralelo ao intertravamento, pois nes-
te caso, a segurança seria perdida.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 214


LIGAÇÃO CONDICIONADA É QUANDO:

Um contato NA do contator K2, an-


tes do contator K1, significa que
K1 só pode ser operado quando K2
estiver fechado. Assim, o funciona-
mento do K1, está condicionado
ao contator K2.

PROTEÇÃO DE SISTEMA

Os contatos auxiliares dos relés de


proteção contra sobrecarga, por
exemplo, e as botoeiras de desli-
gamento devem estar sempre em
série.

215 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


MÓDULO 6

EXEMPLOS DE PARTIDAS DE
MOTORES TRIFÁSICOS -
FORÇA E COMANDO

ESQUEMA DE COMANDO BÁSICO - PARTIDA DIRETA

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 216


EXEMPLOS DE PARTIDA DIRETA

217 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 218
EXEMPLO DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO

EXEMPLOS DE PARTIDA DIRETA INTELIGENTE

219 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


IDENTIFICANDO OS CIRCUITOS

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 220


221 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 222
223 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
EXEMPLOS DE PARTIDA COM SOFTSTARTER

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 224


COMANDOS VIA IHM OU REDE

225 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


EXEMPLOS DE PARTIDA COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 226


IDENTIFICANDO OS CIRCUITOS

227 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 228
229 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 230
231 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
MÓDULO 6

ENDEREÇAMENTO DOS
COMPONENTES DO DIAGRAMA

SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO DOS


CONTATOS E COMPONENTES

O sistema de localização se aplica para encontrar os símbolos


gráficos quando seus elementos estão separados, como nos dia-
gramas de força e comando, que ficam separados no desenho.

Nos contatos de contatores e reles auxiliares sempre se indica


a localização de sua bobina atuadora.

Quando partes do componente estão representados em outros


circuitos, ou em outras folhas, este recebe o código de identifi-
cação completo.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 232


EXEMPLO 1

EXEMPLO 2

233 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 234
MÓDULO 6

PROJETO ELÉTRICO
COMPLETO

UM PROJETO ELÉTRICO É COMPOSTO POR:

 Capa  Serviços Auxiliares


 Simbologia  Lista de Materiais
 Folha de Dados  Lista de Plaquetas
 Índice  Desenho Dimensional:
 Diagrama Unifilar o Vista Frontal Externa
 Diagramas Funcionais o Vista Frontal Interna
 Arquitetura de Rede o Vista Lateral

235 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


CAPA

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 236


237 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 238
SIMBOLOGIA

239 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 240
241 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 242
EXEMPLOS DE FOLHA DE DADOS

243 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


O QUE É?

 CLASSE DE TENSÃO
Tensão para a qual os equipamentos são projetados
e fabricados para sua operação.

 NBI: NÍVEL BÁSICO DE ISOLAMENTO


Conjunto das tensões suportáveis nominais atribuídas a um
equipamento ou vários elementos de um sistema elétrico.
Determina a tensão de ensaio de laboratório que o isolamen-
to de um dispositivo elétrico deve ser capaz de suportar em
condições especificadas.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 244


245 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
EXEMPLO 2 DE FOLHAS DE DADOS:

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 246


247 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 248
EXEMPLOS DE FOLHA DE ÍNDICE

249 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


DIAGRAMA UNIFILAR

Obs: Este item foi objeto de estudo do módulo 5.

DIAGRAMAS FUNCIONAIS

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 250


251 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 252
253 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
ARQUITETURA DE REDE

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 254


255 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
INTERLIGAÇÕES SERVIÇOS AUXILIARES

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 256


LISTA DE MATERIAIS

257 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


LISTA DE PLAQUETAS

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259 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 260
DESENHOS DIMENSIONAIS

261 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


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263 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 264
TRAMITAÇÃO DE DOCUMENTOS

 Enviar o projeto completo para aprovação acompanhado de


remessa de documentos, na data contratada.
Aguardar o tempo de aprovação pelo cliente, de acordo com
o contrato.
Revisar o projeto de acordo com os comentários do cliente e
submetê-lo novamente à aprovação.
Após aprovação emitir o projeto certificado para montagem.
 Após montagem e os TAFs, emitir projeto AS BUILT.

265 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS


EXERCÍCIO - MÓDULO 5

1. Elaborar o projeto completo incluindo o diagrama trifilar e de comando para


a Lista de Cargas abaixo, considerando os cálculos dos exercícios anteriores.
O CCM será em 440V, comando 220Vca, comunicação Profibus, sendo do tipo
compartimentado fixo.

GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 266


LISTA DE CARGAS CCM - MÓDULO 6

267 GUIA DE BOLSO DE PROJETOS DE PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

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