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CURSO DE GEOTECNIA E PROJETO DE TERRAPLENAGEM

GEOTECNIA E PROJETO DE TERRAPLENAGEM

Profº Alexandre Mosimann Silveira direçã[email protected]


Engº Civil (48) 99926-9458

https://www.linkedin.com/in/alexandre-mosimann-silveira-9672b211a/
CURSO DE GEOTECNIA E PROJETO DE TERRAPLENAGEM

APRESENTAÇÃO

Profº Alexandre Mosimann Silveira direçã[email protected]


Engº Civil (48) 99926-9458

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Apresentação do Professor
– Engenheiro Civil formado em 2001 pela Universidade Federal
de Santa Catarina – UFSC.

– Mestrando no Programada de Pós Graduação em Engenharia


Civil na UFSC – Infraestrutura e Geotecnia.

– Docente em Cursos de Especialização nas disciplinas de


Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Geotecnia e
Orçamento de Obras.
Apresentação do Professor
– Gerente de Transportes da Nova Engevix Engenharia e
Projetos: 2022 - atual.

– Iguatemi Engenharia: 2001 - 2022.


CURSO DE GEOTECNIA E PROJETO DE TERRAPLENAGEM

EMENTA

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Capítulo 1: Geotecnia
– Mecânica dos Solos;
– Estudo de Subleito;
– Ensaios de Laboratório;
– Cálculo do CBR de projeto;
– Tipos de Subleito;
– Ensaios de Campo;
– Empolamento de Solos;
– Empréstimos / Jazidas;
– Estudo Estabilidade de Taludes (Resistência ao Cisalhamento dos
Solos);
– Estudos de Solos Moles.
Capítulo 2: Projeto de Terraplenagem
– Escavações em Solo e Rocha;
– Classificação dos Materiais de Corte;
– Corpos de Aterro;
– Camadas Finais de Aterro;
– Escalonamento de Aterro;
– Rebaixo de Subleito;
– Cálculo de Volumes de Terraplenagem;
– Distribuição de Volumes;
– Quantificação de projeto.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências Bibliográficas
• DNIT. Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários.
Rio de Janeiro, 2006.
• Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de
Implantação Básica de Rodovias. Rio de Janeiro, 2010.
• DAS, Braja. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 8ª edição.
• PINTO, Carlos. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3ª edição.
• BODÓ, Bela. JONES, Colin. Introdução à Mecânica dos Solos.
• FERNANDADES, Manuel. Mecânica dos Solos. Conceitos e Princípios
Fundamentais. Volume 1.
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CAPÍTULO 1: GEOTECNIA

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MECÂNICA DOS SOLOS

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Mecânica dos Solos
• Ciência da Engenharia que estuda o comportamento dos
solos quando tensões são aplicadas (fundações) ou
aliviadas (escavações).
• Diversos insucessos em obras de engenharia no passado
(Canal do Panamá, rompimento de taludes, rodovias e
canais na Europa e nos EUA): necessidade de revisão dos
cálculos.
• Terzaghi (1963): não se pode aplicar nos solos os mesmos
conceitos teóricos de concretos e aços.
Mecânica dos Solos
• Terzaghi avaliou o papel da pressão da água no estudo das
tensões em solos e a evolução dos recalques nas argilas:
marco inicial da mecânica dos solos.
• Solos: conjunto de partículas com presença de água e ar
nos vazios.
• Movimento das partículas sólidas é o que difere os solos da
Mecânica dos Sólidos.
Mecânica dos Solos
• Origem dos solos: decomposição das rochas, através de
agentes físicos e químicos, que constituíam a crosta
terrestre.
HORIZONTE A = ORGÂNICO
matéria orgânica
HORIZONTE B = INTEMPERIZADO
acumulação de argila, Fe,
HORIZONTE C = ROCHA PODRE Al, quartzo
RA = ROCHA ALTERADA
entra água e apodrece

R = ROCHA SÃ
≠pressão e temperatura
Mecânica dos Solos
Limite das frações de solo pelo tamanho dos grãos
Nome Tamanho
Matacão 25 cm a 1 m

Pedra 7,6 cm a 25 cm

Pedregulho 4,8 cm a 7,6 cm


Fração grossa
Areia grossa 2 mm a 4,8 cm

Areia média 0,42 mm a 2 mm

Areia fina 0,05 mm a 0,42 mm

Silte 0,005 mm a 0,05 mm

Argila < 0,005 mm


Fração fina
Mecânica dos Solos
Estados do solo
• Solo é formado por partículas sólidas + água + ar.
• A quantidade relativa de cada um determina o
comportamento do solo.
Mecânica dos Solos
Estados do solo
• Quantidades de ar e água podem variar.
• Evaporação diminui a quantidade de água, substituindo
por ar.
• Compressão pode provocar saída de água e ar, reduzindo
volume de vazios (aumenta a resistência).
• O volume de solo permanece o mesmo mas as
propriedades se alteram.
Mecânica dos Solos
Índices físicos
• Umidade (w): relação entre peso da água e peso do solo.
𝑃𝑃𝑤𝑤
𝑤𝑤 =
𝑃𝑃𝑠𝑠

• Índice de vazios (e): relação entre o volume de vazios e o


volume de partículas sólidas.
𝑉𝑉𝑣𝑣
e=
𝑉𝑉𝑠𝑠
Mecânica dos Solos
Índices físicos
• Porosidade (n): relação entre o volume de vazios e o
volume total.
𝑉𝑉𝑣𝑣
n=
𝑉𝑉

• Grau de saturação (S): relação entre o volume de água e o


volume de vazios.
𝑉𝑉𝑎𝑎
S=
𝑉𝑉𝑣𝑣
Mecânica dos Solos
Índices físicos
• Peso específico dos sólidos (γs): relação entre o peso das
partículas sólidas e seu volume.
𝑃𝑃𝑠𝑠
γs =
𝑉𝑉𝑠𝑠

- Densidade úmida: utilizar Ps úmido.


Mecânica dos Solos
Outros tipos de solos

• Solos orgânicos: solos com quantidade considerável de


matéria decorrente de decomposição vegetal ou animal.
Compressíveis, com elevado índice de vazios, baixa
capacidade de suporte, alta permeabilidade. Recalques
acelerados.
Mecânica dos Solos
Outros tipos de solos

• Solos lateríticos: elevada concentração de ferro e alumínio


(coloração avermelhada), típico de clima quente. Índice de
vazios elevado, mas quando compactado eleva bastante
sua resistência. Não apresenta expansão.
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ESTUDO DO SUBLEITO

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Estudo de Subleito

• Elaboração de Plano de Sondagem;

• Aprovação junto à Fiscalização;

• Execução das sondagens e ensaios de campo;

• Execução de ensaios de laboratório.


Plano de Sondagem

• Análise do Projeto Geométrico em planta, perfil e seção


transversal gabaritada;

• Análise da tabela de volumes gerada pelo software;

• Espaçamento de furos de acordo com cada Órgão.


Plano de Sondagem

• DNIT: Extensão do corte (m)

até 120
Número mínimo de furos de sondagem

1 furo

120 a 200 2 furos

200 a 300 3 furos

300 a 400 4 furos

Superior a 400 1 furo a cada 150 m

*Profundidade =1m abaixo do greide

Greides colados: 1 furo a cada 200 m.


Plano de Sondagem

Plano de Sondagem

Boletim de Sondagem
Plano de Sondagem
• Exercício: Elaborar um plano de sondagem para o corte
apresentado na página seguinte. Cada linha vertical representa
1m. Cada linha horizontal representa 10m.
Plano de Sondagem
CORTE
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ENSAIOS DE LABORATÓRIO

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Ensaios de Laboratório
• Granulometria por peneiramento;
• Granulometria por Sedimentação (juntamente com o
ensaio de peneiramento forma a análise granulométrica
dos solos.
• Limites de Atterberg (índices de consistência);
– Limites de Liquidez e Limites de Plasticidade;
• Ensaio de Compactação;
• Índice de Suporte Califórnia e Expansão.
Ensaios de Laboratório
Granulometria por Peneiramento
• Distribuição granulométrica dos materiais grossos (pedregulhos e
areias).
Nº da peneira Malha (mm)

2" 50,0
1" 25,0
3/4" 19,0
3/8" 9,50
4 4,75
10 2,0
40 0,425
80 0,213
200 0,075
Ensaios de Laboratório
Granulometria por Sedimentação
• Distribuição granulométrica dos materiais finos (siltes e argilas).
• Baseada na Lei de Stokes. Relaciona o tamanho da partícula com a
velocidade que sedimenta no meio líquido. Quanto maior a
partícula, mais rápido deposita-se no fundo da proveta.

γ𝑠𝑠 − γ𝑤𝑤 γ𝑠𝑠 = peso específico material


𝑣𝑣 = 𝐷𝐷𝐷 γw = peso específico água
18μ
μ = viscosidade da água
D = diâmetro da partícula
Ensaios de Laboratório
Granulometria por Sedimentação
Ensaios de Laboratório
Granulometria por Sedimentação
Ensaios de Laboratório
Análise Granulométrica
Ensaios de Laboratório
Limites de Atterberg
• Só a distribuição granulométrica não caracteriza bem o
comportamento dos solos.
• Estudos dos minerais-argilas é muito complexo.
• Eng. Químico Atterberg: simplificou com análise indireta.
Adaptado por Arthur Casagrande.
• Comportamento das partículas diferem na presença de água:
depende dos minerais presentes.
Ensaios de Laboratório

• Quando muito úmido: se comporta como um líquido.


• Quando perde umidade: se comporta como plástico.
• Quando seco: fica quebradiço.
• Teores de umidade correspondentes à mudança de estado:
Limites de Liquidez (LL) e Plasticidade (LP).
Ensaios de Laboratório
Limites de Atterberg
• Estado plástico: perde
capacidade de fluir pela
perda de umidade.
• Estado semi-sólido: solo se
desmancha ao ser
trabalhado.
• IP: define a plasticidade e
classifica solos finos
(argilas).
Ensaios de Laboratório

• Limite de Liquidez: teor de umidade com o qual uma


ranhura nele feita requer 25 golpes para se fechar numa
concha.
• Limite de Plasticidade: menor teor de umidade com o qual
se consegue moldar um cilindro com 3 mm de diâmetro,
rolando-se o solo com a palma da mão.
Ensaios de Laboratório

Índice de Grupo:
• define a capacidade de suporte do terreno de fundação de
um pavimento.
• Varia de 0 a 20.
• Quanto menor o número, melhor o suporte.
Ensaios de Laboratório
Índice de Grupo:
IG = 0,2a + 0,005ac + 0,01bd

p = silte + argila (% passante na #200)


a = p-35 (se p>75% adota-se p=75%, se p<35% adota-se p=35%)
b = p-15 (se p>55% adota-se p=55%, se p<15% adota-se p=15%)
c = LL-40 (se LL>60% adota-se LL=60%, se LL<40% adota-se LL=40%)
d = IP-10 (se IP>30% adota-se IP=30%, se IP<10% adota-se IP=10%)
Ensaios de Laboratório
Classificação dos Solos – HRB (Highway Research Board)

IP ≤ LL-30: A-7-5
IP > LL-30: A-7-6
Ensaios de Laboratório
Exercício: De acordo com os ensaios abaixo calcular o Índice
de Grupo e classificar o solo de acordo com a metodologia
HRB.
SONDAGEM DO SUBLEITO
RODOVIA: TRECHO: SUBTRECHO:
Profundidade Granulometria
Sondagem Km LL IP
De A 2" 11/2'' 1" 3/4" 3/8" #4 # 10 # 40 # 200
ST 30 5+060 0,00 0,02 38,8 11,0 100,0 100,0 100,0 96,0 93,5 90,7 85,8 72,3 55,9
Ensaios de Laboratório
Ensaio de Compactação e ISC

• ISC: relação entre a pressão para o pistão penetrar no corpo de


prova compactado e a pressão numa brita padronizada.

• Expansão: relação percentual entre a variação de altura do


corpo de prova após imerso 4 dias na água e compactado antes
da imersão.
Ensaios de Laboratório
Energias de compactação

Número de golpes
Proctor Peso Soquete (kg) Altura (m)
(un/camada)

Normal 12

Intermediário 4,536 0,45 26

Modificado 55

Pergunta: o que acontece na prática com a mudança da


energia de compactação?
Ensaios de Laboratório
Curvas de compactação
Ensaios de Laboratório

Resumo do Subleito
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CÁLCULO DO CBR DE PROJETO

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Cálculo CBR de projeto
1,29𝜎𝜎
𝑋𝑋𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = 𝑋𝑋 − − 0,68𝜎𝜎
𝑁𝑁
• 𝑋𝑋𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = CBR característico;
• 𝑋𝑋 = média dos resultados;
• 𝜎𝜎 = desvio padrão dos resultados;
• 𝑁𝑁 = número de amostras.
Cálculo CBR de projeto
Exercício: Calcular o CBR estatístico de dois trechos
distintos, a partir dos resultados individuais de CBR:

• Trecho 1: 6, 8, 7, 7, 8, 8, 6, 7, 9, 8.

• Trecho 2: 4, 13, 5, 6, 6, 10, 8, 7, 5, 10.


CURSO DE GEOTECNIA E PROJETO DE TERRAPLENAGEM

TIPO DE SUBLEITO

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Definição do Tipo de Subleito
• Metodologia TECNAPAV de dimensionamento de pavimento:
relação entre o CBR e o teor de silte.

• Percentual de silte: passante na #200.


Teor de Silte (%)
CBR (%)
≤ 35 35 a 65 > 65
≥ 10 I II III
6a9 II II III
2a5 III III III
Definição do Tipo de Subleito
• Determinação da espessura da camada betuminosa
(revestimento).
807,961
H cb = −5,737 + + 0,972 × I 1 + 4,101 × I 2
Dp
𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿 𝐷𝐷 = 3,148 − 0,188 ∗ log 𝑁𝑁

TIPO SUBLEITO I1 I2

I 0 0

II 1 0

III 0 1
Definição do Tipo de Subleito
• Determinação da espessura da camada granular.
Ht = 77,67 × N0,0482 × CBR-0,598

Hcg = Ht – (Hcb × VE)

Número N8,2t
Tipo do Subleito 4 5 6 7 8
10 10 10 10 10
I 4,0 4,0 3,4 2,8 2,8
II 3,0 3,0 3,0 2,8 2,8
III 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0
Definição do Tipo de Subleito
Exercício: Definir o Tipo de Subleito a partir dos ensaios abaixo.
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ENSAIO DE CAMPO

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Ensaio de Campo
• Densidade in situ: determinar o peso específico da amostra
em campo (ensaio de frasco de areia).
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EMPOLAMENTO DOS SOLOS

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Empolamento dos Solos
• Expansão volumétrica após escavação.
𝑉𝑉𝑆𝑆 > 𝑉𝑉 N
𝑚𝑚
𝛾𝛾 =
𝑉𝑉
𝛾𝛾𝑆𝑆 < 𝛾𝛾N
Empolamento dos Solos
• Fator de empolamento:

𝛾𝛾𝑠𝑠
ϕ= <1
𝛾𝛾𝑁𝑁

𝑉𝑉𝑁𝑁
ϕ=
𝑉𝑉𝑆𝑆
Empolamento dos Solos
• Porcentagem de empolamento:

1
f (%) = − 1 ∗ 100
ϕ

𝑉𝑉𝑠𝑠 𝛾𝛾𝑁𝑁
f (%) = =
𝑉𝑉𝑁𝑁 𝛾𝛾𝑆𝑆
Empolamento dos Solos
• Quanto ↑ % finos (argilas e siltes): ↑ f

• Solos arenosos: ↓ finos: ↓ f


Fator de Homogeneização

• Cálculo do fator de homogeneização:

1,05 𝑥𝑥 γ𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙
𝐹𝐹𝐹 =
γ𝑖𝑖𝑖𝑖 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
Fator de Homogeneização
Exercício: De acordo com os ensaios de campo e de
laboratório definir o FH a ser adotado no Projeto de
Terraplenagem.
Sondagem Estaca Densidade laboratório (g/cm³) Densidade campo (g/cm³)
ST 01 1 1.820 1.452
ST 02 3+10m 1.614 1.320
ST 03 5 1.805 1.480
ST 04 8 1.927 1.520
ST 05 12 1.899 1.490
ST 06 15 1.598 1.150
ST 07 18+10m 1.803 1.388
ST 08 20+10m 1.698 1.345
ST 09 23 1.815 1.520
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EMPRÉSTIMOS / JAZIDAS

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Empréstimos / Jazidas

• Coleta e ensaios de 100 m em 100 m;

• Em empréstimos concentrados: 5 furos;

• Para áreas > 10.000 m²: malha de 50 m.

• Todos os ensaios citados anteriormente.


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ESTABILIDADE DE TALUDES

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Estudo Estabilidade de Taludes

• Investigar, por amostragem, o comportamento de taludes


dos cortes com altura superior a 5 m.
• Determinação dos valores de coesão e ângulo de atrito dos
solos.
• Com resultados de coesão e ângulo de atrito: cálculo de
fatores de segurança, estabilidade de fundações e
contenções.
Estudo Estabilidade de Taludes

Ensaio de Cisalhamento Direto.

• Aplica-se uma tensão normal e espera a consolidação


(expulsão da água, garantindo que a tensão cisalhante seja
suportada pela água).
• Aplica-se o cisalhamento.
Estudo Estabilidade de Taludes

• Amostra num compartimento bipartido, com esforço


normal constante (induzindo o confinamento em campo).
Desloca-se a caixa bipartida, lendo-se as deformações
horizontais, verticais e da força resistida pelo solo contra o
cisalhamento.
Estudo Estabilidade de Taludes
Estudo Estabilidade de Taludes
Ensaio Triaxial.
• Ensaio mais confiável para determinar parâmetros de
resistência.
• Molda-se um CP cilíndrico, colca-se dentro de uma câmara
de ensaio. A câmara é cheia de água e aplica-se a tensão
confinante.
• Traça-se círculo de Mohr.
τ = 𝑐𝑐 + (σ´ ∗ 𝑡𝑡𝑡𝑡 α)
Estudo Estabilidade de Taludes
Ensaio Triaxial.
Estudo Estabilidade de Taludes

• Norma Brasileira de Estabilidade de Taludes e Encosta


(ABNT NBR 11682,2009).

𝐹𝐹𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟
• 𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 =
𝐹𝐹𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
Estudo Estabilidade de Taludes
𝑐𝑐 𝛾𝛾 ′ ∗ tan 𝛼𝛼
𝐹𝐹𝐹𝐹 = 2
+
𝛾𝛾𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 ∗ H ∗ cos 𝛽𝛽 ∗ tan 𝛽𝛽 𝛾𝛾𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 ∗ tan 𝛽𝛽

𝛾𝛾 ′ = 𝛾𝛾𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 - 𝛾𝛾𝑤𝑤
• c = coesão
• 𝛾𝛾𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 = peso específico saturado
• H = espessura de solo
• 𝛽𝛽 = inclinação do talude
• 𝛼𝛼 = ângulo de atrito
• 𝛾𝛾 ′ = tensão efetiva
• 𝛾𝛾𝑤𝑤 = peso específico submerso do solo
Estudo Estabilidade de Taludes

Perda de vidas
Grau de segurança

Alto Médio Baixo


Perdas materiais e

Alto 1,5 1,5 1,4


ambientais

Médio 1,5 1,4 1,3

Baixo 1,4 1,3 1,2


Estudo Estabilidade de Taludes
• Perdas humanas:
Alto: intensa movimentação e permanência de pessoas.
Ferrovias e rodovias de alto tráfego.
Médio: movimentação e permanência restrita de pessoas.
Ferrovias e rodovias de tráfego moderado.
Baixo: movimentação e permanência eventual de pessoas.
Ferrovias e rodovias de baixo tráfego.
Estudo Estabilidade de Taludes
• Danos materiais e ambientais:
Alto: locais próximos a propriedades de elevado valor
histórico, social ou patrimonial, obras de grande porte.
Locais sujeitos a acidentes ambientais graves.
Médio: locais próximos propriedades de valor moderado.
Locais sujeitos a acidentes ambientais moderados.
Baixo: locais próximos propriedades de valor reduzido.
Locais sujeitos a acidentes ambientais reduzidos.
Estudo Estabilidade de Taludes

O que considerar num projeto?

• Retaludamento;
• Drenagem;
• Proteção vegetal;
• Contenção.
Estudo Estabilidade de Taludes
Estudo de caso - fotos
Estudo Estabilidade de Taludes
Estudo de caso - fotos
Estudo Estabilidade de Taludes
Estudo de caso - topografia
Estudo Estabilidade de Taludes
Estudo de caso - retaludamento
Estudo Estabilidade de Taludes
Estudo de caso - drenagem
Estudo Estabilidade de Taludes
Estudo de caso – proteção vegetal: hidrossemeadura
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ESTUDOS DE SOLOS MOLES

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Estudo de Solos Moles

• Solos com sedimentos argilosos com SPT ≤ 5: argilas moles


ou areias argilosas fofas (baixa resistência a penetração).

• Alta compressibilidade (diminuição de volume pela


aplicação de cargas) e baixa resistência ao cisalhamento
(problemas de estabilidade).
Estudo de Solos Moles
• Analisar a estabilidade dos aterros.
• Analisar os recalques previstos e o tempo para que
ocorram.
• Ideal: recalques devem ocorrer durante a fase de obras.
• Definição de segmentos homogêneos em termos de
características geotécnicas e altura de aterro.
Estudo de Solos Moles
• Aceleração de recalque:
– Aumento da resistência do solo de fundação durante a construção
dos aterros;
– Diminuição de irregularidades na pista após abertura ao tráfego;
– Diminuição de esforços horizontais nas estacas das OAEs.
Estudo de Solos Moles
Etapas:
• Conhecimento do perfil do subsolo através de sondagens
SPT (definição dos locais e espessuras).
• Coleta de amostras indeformadas para ensaios de
laboratório (adensamento edométrico, triaxial,
cisalhamento direto e caracterização).
• Ensaios de campo: vane test (palheta), penetração de cone
(CPT), piezocone (CPTu).
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Laboratório
• Caracterização: LL, LP, sedimentação.
• Adensamento edométrico: quanto deforma: pressão de
pré-adensamento, índice de vazios, coeficiente de
compressão e recompressão
• Triaxial: resistência não drenada das argilas.
• Cisalhamento direto: coesão e ângulo de atrito.
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Laboratório – Adensamento edométrico
• Quanto deforma (vertical, pois é confinado) e o tempo
para as deformações (modelo mecânico de Terzaghi).
• 1. O cilindro cheio d'água e com a mola dentro estão em
equilíbrio e representam o solo saturado.
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Laboratório – Adensamento edométrico

• 2. Aplica-se um carregamento sobre o pistão. Nesse instante, a


água é que sustenta toda a carga pois ela pode ser considerada
incompressível.
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Laboratório – Adensamento edométrico

• 3. À medida que a água é drenada pelo orifício, parte do


carregamento passa a ser suportado pela mola que vai
encolhendo e aumentando sua resistência. O solo está
adensando.
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Laboratório – Adensamento edométrico

• 4. O sistema volta ao equilíbrio pois a pressão da água foi toda


dissipada e a mola (que representa a estrutura sólida do solo)
suporta a carga sozinha. É o fim do adensamento.
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Campo

• CPT e CPTu: valores de resistência ao cisalhamento e


parâmetros de compressibilidade.

• Vane Test: resistência não drenada das argilas.


Estudo de Solos Moles
Ensaios de Campo – CPT
• Cravação lenta (2 cm/seg) de um cone que armazena os
dados num computador a cada 20 seg.

• Mede: resistência de ponta e resistência lateral.

• Não se retira amostras, tipo de solo é obtido por


correlação.
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Campo – CPT
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Campo – CPT
• qc: resistência de
ponta
• fs: atrito lateral
• Rf: razão de atrito:
𝑓𝑓𝑠𝑠
𝑞𝑞𝑐𝑐
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Campo – CPT
Estudo de Solos Moles
Ensaios de Campo – CPTu

• Idêntico ao CPT medindo-se ainda a poro-pressão.

• Obtenção de parâmetros de permeabilidade.


Estudo de Solos Moles
Ensaios de Campo – Vane Test
• Cravação de palheta de aço. Aplica-se torque a velocidade
de 6 graus/min objetivando cisalhar o solo.
Estudo de Solos Moles
Soluções
• Remoção da camada: até 3m de profundidade;
• Geogrelha;
• Geodreno com Colchão drenante (areia);
• Sobrecarga;
• Bermas de Equilíbrio;
• Aterro com isopor (EPS);
• Consolidação Profunda Radial.
Estudo de Solos Moles
Geogrelhas
• Tecido sintético.
• Alta resistência à tração sem deformação excessiva.
• Objetivo: receber os esforços do aterro.
Estudo de Solos Moles
Geodreno
• Membrana plástica.
• Objetivo: acelerar recalque.
Estudo de Solos Moles
Sobrecarga
• Aterro convencional.
• Objetivo: acelerar recalque.
• Geralmente 30% da altura do aterro
Estudo de Solos Moles
Berma de Equilíbrio
• Aterro convencional.
• Objetivo: aumentar a estabilidade global do conjunto solo
mole-aterro.
Estudo de Solos Moles
Estudo de Solos Moles
Estudo de Solos Moles
CPR – Consolidação profunda radial

• Cravação de geodrenos e posterior bombeamento de argamassa


em elevada pressão.

• Objetivo: redução dos vazios e aumento da resistência.


Estudo de Solos Moles
CPR – Consolidação profunda radial
Estudo de Solos Moles
Aterro com isopor (EPS) – poliestireno expandido
• Material plástico de pequenas partículas com 98% de ar e peso
específico de 1% em comparação aos solos.
• Objetivo: reduzir o peso e deformações sobre camada
compressível.
CURSO DE GEOTECNIA E PROJETO DE TERRAPLENAGEM

CAPÍTULO 2: PROJETO DE TERRAPLENAGEM

Profº Alexandre Mosimann Silveira direçã[email protected]


Engº Civil (48) 99926-9458

https://www.linkedin.com/in/alexandre-mosimann-silveira-9672b211a/
Projeto de Terraplenagem
DEFINIÇÃO

Conjunto de operações necessárias à retirada de terras destinando-as


para locais onde esteja em falta, em concordância com o projeto
geométrico a ser implantado (movimentação de terras).

“Implantação de rodovias”.
Projeto de Terraplenagem
OBJETIVOS

• Caracterizar geotecnicamente os materiais a serem utilizados;

• Definir locais de empréstimos e bota-fora;

• Elaborar quadro de distribuição de terraplenagem;

• Determinar os serviços e respectivos quantitativos.


Projeto de Terraplenagem
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS (DNIT)

• 1ª Categoria: solos ou rochas em elevado grau de decomposição, com


Ø < 15 cm;

• 2ª Categoria: rochas alteradas, blocos de pedra com volume inferior a


1 m³;

• 3ª Categoria: rochas sã e blocos de rocha com volume superior a 1 m³.


Objetivos da compactação dos solos

• Aumentar a resistência a ruptura dos solos;


• Redução da variação volumétrica;
• “Impermeabilização dos solos” pela redução no volume de vazios;
• Aumento da capacidade de suporte.

τ = 𝑐𝑐 + (σ ∗ 𝑡𝑡𝑡𝑡 α)
Projeto de Terraplenagem
OPERAÇÕES
• Escavação;

• Carga;

• Transporte;

• Descarga e espalhamento (Aterro);

• Compactação.
Projeto de Terraplenagem
Equipamentos
Projeto de Terraplenagem
FINALIDADE DOS EQUIPAMENTOS:

• Unidades de tração;
• Unidades escavo-empurradoras;
• Unidades escavotransportadoras;
• Unidades aplainadoras;
• Unidades de transporte;
• Unidades compactadoras.
Projeto de Terraplenagem
Unidades de tração:

• Trator de esteiras: um dos mais versáteis;


• Trator de pneus.
Projeto de Terraplenagem
Unidades escavo-empurradoras:
• Trator com lâmina angulável (angle dozer): indispensável em seções
meia encosta – compensação lateral.
Projeto de Terraplenagem
Unidades escavo-transportadoras:
• Moto-scraper: escavam, carregam e transportam a distâncias médias.
Projeto de Terraplenagem
Unidades escavo-carregadoras:
• Pá-carregadeira: pequenas escavações e carregamento.
Projeto de Terraplenagem
Unidades escavo-carregadoras:
• Escavadeira hidráulica: grandes escavações e carregamento.
Projeto de Terraplenagem
Unidades aplainadoras: acabamento da terraplenagem
• Motoniveladora: espalhamento e regularização do subleito, inclusive
de taludes.
Projeto de Terraplenagem
Unidades transportadoras:
• Caminhão basculante: transporte de solos e pedras.
Projeto de Terraplenagem
Unidades transportadoras:
• Caminhão fora de estrada: trabalhos mais pesados e condições mais
severas.
Projeto de Terraplenagem
Unidades compactadoras: adensar o solo
• Rolo pé de carneiro: patas compactam de baixo para cima. Indicado para
siltes e argilas.
Projeto de Terraplenagem
Unidades compactadoras: adensar o solo
• Rolo liso: compactam a baixa velocidade pela vibração. Indicado para solos
não coesivos (areias).
Projeto de Terraplenagem
Unidades compactadoras: adensar o solo
• Rolo de pneus: pneus traseiros e dianteiros desencontrados para melhorar a
compactação.
Projeto de Terraplenagem
Escavação em rocha:
• Perfuratriz: bancadas de até 20 m de altura.
Projeto de Terraplenagem
ESCAVAÇÃO

• Cortes;

• Escalonamento;

• Rebaixo de subleito;

• Remoção de solos moles;

• Rebaixo de corte em rocha.


Projeto de Terraplenagem
ESCAVAÇÃO – CORTES

• Escavação do terreno natural para atender o greide.


Projeto de Terraplenagem
ESCAVAÇÃO – ESCALONAMENTO (denteamento)

• Alargamento > 3 m.
Projeto de Terraplenagem
ESCAVAÇÃO – ESCALONAMENTO (denteamento)

• Alargamento < 3 m.
Projeto de Terraplenagem
ESCAVAÇÃO – REBAIXO DE SUBLEITO

• Solos moles, expansivos ou com CBR < CBRp.


Projeto de Terraplenagem
ESCAVAÇÃO – REBAIXO DE CORTE EM ROCHA

• Garantir uma camada drenante entre o nível de rocha e a estrutura do


pavimento.
Projeto de Terraplenagem
ATERRO – CORPO DE ATERRO

• Aterro em camadas de 30 cm com grau de compactação de 100%


Proctor Normal (P.N.) até 0,60 m do greide de terraplenagem.

ATERRO – CAMADA FINAL DE TERRAPLENAGEM

• Aterro em camadas de 20 cm com grau de compactação de 100%


Proctor Intermediário (P.I.) nos 0,60 m abaixo do greide de
terraplenagem.
Projeto de Terraplenagem
ATERRO – GRAU DE COMPACTAÇÃO

𝛾𝛾CAMPO
𝐺𝐺𝐺𝐺 % = X 100
𝑌𝑌LAB

• γCAMPO = densidade de campo


• γLAB = densidade de laboratório
Projeto de Terraplenagem
Utilização dos materiais nos aterros

• Camada Final: 1ª categoria;


POR QUE?
• Corpo de aterro: 2ª e 3ª categorias.
Projeto de Terraplenagem
Utilização dos materiais nos aterros

• Materiais de 2ª categoria: granulometria variável e degradação de


rochas alteradas.

• Materiais de 3ª categoria: irregularidades na escavação, tamanho


dos blocos.
Projeto de Terraplenagem
Exercício: Definir as possibilidades de utilização em
terraplenagem das amostras abaixo, considerando-se CBRp =
9%. Furo
Exp. (%)
ISC

ISC (%) CF e CA
ATERRO

CA BF

ST 001 0,93 8,1

ST 002 0,61 12,3

ST 003 2,50 11,6

ST 004 4,10 9,2

ST 005 1,90 9,6

ST 006 1,80 1,5

ST 007 0,10 8,5

ST 008 1,95 10,0


Especificações
Exercício: Calcular o CBR do trecho, conforme boletim
Profundidade Granulometria Compactação (Energia Normal) ISC
Furo Km Pos. LL IP IG Classif. TRB
De A 2" 11/2'' 1" 3/4" 3/8" #4 # 10 # 40 # 200 hot. (%) Dmax. (g/cm³) Exp. (%) ISC (%)

ST 001 0 + 100 Ex 0,30 2,00 51,3 16,8 100,0 100,0 100,0 97,9 97,5 93,7 88,7 84,7 81,2 13,0 A-7-5 24,7 1,53 0,93 2,8

ST 002 0 + 300 Ex 0,30 2,00 65,0 13,0 100,0 100,0 100,0 100,0 97,7 94,5 90,8 87,8 85,2 13,0 A-7-5 37,7 1,45 0,61 12,3

ST 003 0 + 480 Ex 0,30 1,40 52,8 19,9 100,0 100,0 100,0 99,2 97,7 92,2 84,0 78,0 73,2 14,0 A-7-5 27,5 1,51 0,53 11,6

ST 004 0 + 570 Ex 0,35 2,50 74,0 20,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 99,3 96,6 91,6 16,0 A-7-5 37,7 1,40 1,21 3,0

ST 005 0 + 900 Ex 0,40 2,80 75,3 19,6 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 99,6 96,5 92,0 16,0 A-7-5 39,9 1,41 0,24 13,9

ST 006 1 + 380 Ex 0,40 2,60 55,8 18,3 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 99,2 97,3 92,2 14,0 A-7-5 37,0 1,39 1,21 6,3

ST 007 1 + 690 Ex 0,20 1,20 58,7 13,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 99,1 88,7 77,4 13,0 A-7-5 34,5 1,51 2,50 7,4

ST 008 1 + 950 Ex 0,20 1,30 59,4 13,8 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 98,0 86,6 73,8 13,0 A-7-5 34,5 1,38 0,77 7,0

ST 009 2 + 060 Ex 0,30 1,00 53,6 15,5 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 99,9 98,8 93,1 84,4 13,0 A-7-5 28,4 1,53 0,46 13,4

ST 010 2 + 160 Ex 0,40 2,60 60,2 16,6 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 99,8 94,7 84,4 15,0 A-7-5 40,9 1,42 0,60 7,3

ST 011 2 + 490 Ex 0,30 1,60 59,2 19,9 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 98,4 94,2 86,2 16,0 A-7-5 30,1 1,48 0,46 9,8

ST 012 3 + 060 Ex 0,50 2,00 49,7 14,3 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 95,8 85,5 69,6 10,0 A-7-5 31,5 1,37 0,57 7,6
Projeto de Terraplenagem
Cálculo de Áreas pela Semi-Distância
Projeto de Terraplenagem
Distribuição de Volumes – Sequência para os Cortes

1ª) Separar os volumes de corte em segmentos;


2º) Calcular os escalonamentos;
3º) Classificar pelo perfil geotécnico os materiais de corte (1ª, 2ª e 3ª
categorias);
4º) Definir os locais para rebaixo do subleito;
5º) Identificar locais de solos moles;
6º) Definir os locais para rebaixo de corte em rocha.
Projeto de Terraplenagem
Distribuição de Volumes – Sequência para os Aterros
1ª) Separar os volumes de aterro em segmentos;
2º) Incorporar os escalonamentos;
3º) Incorporar os locais para reposição do rebaixo do subleito;
5º) Incorporar os locais de solos moles. Qual solução?
6º) Incorporar os locais para reposição do rebaixo de corte em rocha;
7º) Separar os volumes em corpo de aterro e camada final de
terraplenagem.
Projeto de Terraplenagem
Diagrama de Bruckner
- Metodologia para distribuição de volumes de terraplenagem.

- Diagrama que consta:


- Eixo Y: diferença entre volumes de corte e aterro;
- Eixo X: quilometragem ou estaqueamento.

- Incluir todos os itens de “escavação” e de “aterro”.


Projeto de Terraplenagem
Diagrama de Bruckner
• Ponto 1 ao 2: sobra de corte
• Ponte 2 ao 3: sobra de aterro
• Ponto 1 ao 3: volumes se equilibram
• Ponto 3 ao 4: sobra de aterro
• Ponto 4 ao 5: sobra de corte
• Ponto 3 ao 5: volumes se equilibram
• Ponto 5 ao 6: sobra de corte
• Ponte 6 ao 7: sobra de aterro
• Ponto 5 ao 7: volumes se equilibram
Projeto de Terraplenagem
Distribuição de Volumes

Cortes_Aterros.xlsx

Distribuicao_de_Volumes.xls
Projeto de Terraplenagem
Exercício: Elaborar quadro de distribuição de terraplenagem de acordo
com as características abaixo:
• CBRp = 7%
• Empolamento = 30%

Km 1,6 Km 2
Km 0 Km 0,5 Km 1,2
Km 2,6
Projeto de Terraplenagem
Quantificação de projeto
• Desmatamento, destocamento e limpeza da área com árvores até 0,15 m
• Destocamento de árvores com diâmetro de 0,15 m até 0,30 m
• Destocamento de árvores com diâmetro maior que 0,30 m
• Escavação, carga e transporte 1ª / 2ª / 3ª categoria DMT XX a XX – leito natural, com escavadeira / carregadeira
• Escavação, carga e transporte 1ª / 2ª / 3ª categoria DMT XX a XX – revestimento primário, com escavadeira /
carregadeira
• Escavação, carga e transporte 1ª / 2ª / 3ª categoria DMT XX a XX – pavimentado, com escavadeira / carregadeira
• Compactação de aterro 100% PI / PN
• Compactação de camada final de aterro em rocha / construção de corpo de aterro com 3ª categoria
Projeto de Terraplenagem
• Exercício: Elaborar Quadro de Distribuição de Terraplenagem e Quadro de
Quantidades a partir da tabela de volumes a seguir.
Considerar:
- Empolamento: 30%.
- CBR de projeto: 9%.
- 1º segmento de aterro: 30% de camada final e 70% de corpo de aterro.
- 2º segmento de aterro: 20% de camada final e 80% de corpo de aterro.
- 1º segmento de corte: CBR = 6%.
- 2º segmento de corte: CBR = 12%.
Projeto de Terraplenagem
km Área Corte (m²) Área Aterro (m²) Semi-Dis. (m) Vol.Corte (m³) Vol.Aterro (m³)
0 0 1
50 0 125
0+100 0 1,5
50 0 175
0+200 0 2
50 50 100
0+300 1 0
50 100 0
0+400 1 0
50 75 0
0+500 0,5 0
50 25 150
0+600 0 3
50 0 250
0+700 0 2
50 0 200
0+800 0 2
50 175 100
0+900 3,5 0
50 400 0
1 4,5 0
50 475 0
1+100 5 0
50 350 0
1+200 2 0
Obrigado a todos

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