Estudo Ebd 19
Estudo Ebd 19
Estudo Ebd 19
Texto Bíblico: Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino.
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o pão para este dia, e
perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores. E não nos deixes cair
em tentação, mas livra-nos do mal. Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre.
Amém. (Mateus 6:9-13)
INTRODUÇÃO:
Essa parte da oração de Jesus é um ensinamento claro de que não devemos, como
pessoas e em família, nos preocupar a respeito da provisão do pão.
Tiago, anos mais tarde, escreveu: “Toda boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto,
descendo do Pai das luzes” (Tg 1.17).
Devemos entender que o “pão nosso” aqui se aplica ao alimento diário, mas também à
saúde, à família, ao bom governo, à paz, ao vestuário e tudo o mais que represente as
nossas necessidades vitais.
Jesus, conhecia a Palavra de Deus do seu tempo, certamente conhecia o que o salmista
escreveu no Salmo 37.25: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo,
nem a sua semente a mendigar o pão”.
Essa parte da oração do pai nosso não é uma condenação à riqueza, mas uma
lembrança de que quem nos sustenta não é o trabalho, a saúde, a poupança, os bens que
adquirimos, ou guardamos, mas Deus.
Deus é quem prover o trabalho, saúde, bens e etc...
Antes de entrarmos nas lições propriamente ditas, vale lembrar que essa parte da
oração não é um chamado a não trabalhar pelo pão.
Paulo lembra: “Quem não quer trabalhar, também não coma” (2Ts 3.11,12).
1 - “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” NOS LEMBRA DE QUE DEUS CUIDA DE NOSSA FAMÍLIA.
Sempre, em nossa família, devemos lembrar de que Jesus cuida de cada um de nós.
Deus cuida das nossas necessidades, não dos nossos desejos de luxo e caprichos.
Jesus disse: “Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”, e não: “Dá-me tudo que eu deseje
consumir”.
Uma coisa que podemos fazer para exercitar esse ensinamento em nossa vida é a
contemplação. Contemplar, por exemplo, os passarinhos.
Jesus disse: “ Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam
em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta”.
Jesus então complementa: “Não tendes vós muito mais valor do que elas? ”.
Leia Mateus 6.26-34
EXEMPLO:
Há uma fábula que diz que dois passarinhos estavam conversando. Um dia, um deles
disse para o outro: “como os humanos podem ficar tão preocupados com o dia de amanhã?
”. O outro passarinho disse: “talvez seja porque eles não têm o mesmo Deus que nós
temos”.
Deus cuida da família, Deus cuida dos seus filhos, Deus cuida de você e de sua família.
Como nós somos desconfiados dos cuidados de Deus para com nossas famílias!
EXEMPLO:
Conta-se que uma família cristã morava numa cidade litorânea. A mãe, preocupada com
o que dar de comer aos seus filhos, foi para a praia, e, lá, orou ao Senhor. Enquanto estava
orando, uma gaivota deixou cair um peixe bem à sua frente. Aquela mulher sabia que
aquele peixinho não daria para toda sua família, mas entendeu que era um sinal de Deus de
que jamais o pão iria faltar para sua família.
O mesmo Deus que cuidou do seu povo no deserto, dando o maná todos os dias, é o
mesmo Deus que cuida de nossas famílias. Leia Êxodo 16.4,5
“O pão nosso de cada dia” é um chamado a confiar somente em Deus, depender só de
Deus e a descansar em Deus.
Meus irmãos muitas vezes nós não observamos o que a bíblia nos ensina sobre confiar
em Deus, Israel quando foi liberto do cativeiro, saiu a peregrinar e nessa peregrinação
começou a desconfiar da provisão de Deus para as suas vidas e famílias e como retribuição
dessa desconfiança Deus os fez andar em círculo por 40 anos, até que toda aquela geração
de murmuradores que não confiaram na provisão de Deus morressem no deserto.
2 - “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” NOS LEMBRA DE QUE, NUMA FAMÍLIA CRISTÃ, A
PREOCUPAÇÃO E A ANSIEDADE DEVE TER LUGAR.
A ideia aqui é: “O pão que nos é necessário, dá-nos hoje, dia após dia”.
Charles Swindoll escreveu: “É crítico o momento em que surge a tentação de se
preocupar. Nossa tentação é ceder. Permitimos que ela entre pela porta da frente e a
tratamos cordialmente, porque ela já nos visitou muitas vezes. Oferecemos um copo d´água
e a deixamos descansar - mas, antes de nos darmos conta, a preocupação já se sente à
vontade em nossa vida novamente. Devemos interromper nossa tendência de deixar a
preocupação entrar! A preocupação chega e diz: ´é melhor não desprezar essa possibilidade.
Ou aquela outra´.
É nesse momento que precisamos falar duro: ´Não! Vou entregar agora mesmo essa
preocupação a Deus. Recuso-me a dar-lhe entrada, nem mesmo o portão da minha vida”.
Um remédio para não deixarmos a preocupação, a ansiedade, entrar em nossa família é
lembrar sempre da “Oração do Pai nosso” quando diz “o pão nosso nos dá hoje”.
A ansiedade é prejudicial para a pessoa e para todos os que a cercam.
Marido ansioso contamina a esposa e vice-versa.
Pais ansiosos contaminam os filhos e vice-versa.
Filipenses 4.6, Paulo lembra: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas
petições sejam, em tudo, conhecidas diante de Deus, pela oração e súplica, com ação de
graças” (Filipenses 4:6)
3 - “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” LEMBRA À FAMÍLIA CRISTÃ QUE NÃO VIVEMOS PARA
NÓS MESMOS.
Um conceito que estava claramente no coração e na mente de Jesus era que, como
povo de Deus, deveríamos orar para que todos os seus filhos, em toda a parte, tivessem o
pão cotidiano.
Essa parte da oração é um chamado à generosidade em nossa família.
Quando vivemos essa oração, nossa família se torna mais generosa, ajudando às
pessoas a terem o pão de cada dia em suas mesas também.
Quantas famílias da igreja podem ajudar outras famílias a terem o pão de cada dia?
Quantas pessoas estão perto de nós e precisam do básico?
Como já dissemos, essa parte da oração é em relação às necessidades básicas, portanto
podemos ser agentes de Deus para tornar essa oração uma realidade na vida de outras
pessoas.
Podemos desenvolver, na família, a generosidade para com aqueles que estão perto,
bem como para com aqueles que estão distantes, em outros países, por exemplo.
CONCLUSÃO