Código de Edificações de Rio Grande - RS
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O PREFEITO MUNICIPAL DO RIO GRANDE, usando das atribuições que lhe confere a Lei Orgânica em seu
artigo 51, III.
Faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:
Art. 1ºEsta Lei estabelece as normas e as condições para execução, por agente particular ou público, de
toda e qualquer construção, modificação ou demolição de edificações, assim como para o licenciamento
das mesmas no Município.
Art. 2º Os parâmetros técnicos estabelecidos nesta Lei buscam assegurar às edificações e instalações
condições mínimas de segurança, conforto ambiental, higiene, salubridade, harmonia estética e
acessibilidade.
CAPÍTULO I
DEFINIÇÕES
Art. 3º Para efeitos do presente CÓDIGO, deverão ser admitidas as seguintes definições:
III - ACESSÍVEL - Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser
alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade
reduzida;
V - ADEGA - Compartimento, geralmente subterrâneo que serve, por suas condições de temperatura,
para guardar bebidas;
VI - ÁGUA
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VII - ALICERCE - Elemento da construção que transmite a carga da edificação ao solo;
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VIII - ALINHAMENTO - Linha legal que serve de limite entre o terreno e o logradouro para o qual faz
frente;
IX - ALPENDRE - Área coberta, saliente da edificação, cuja cobertura é sustentada por colunas, pilares
ou consolos;
XII - APARTAMENTO - Unidade autônoma, parte da edificação vinculada a uma fração ideal do
terreno, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências e instalações de uso privativo,
destinadas a fins residenciais, assinalada por designação especial numérica ou alfabética, para efeitos de
identificação e discriminação;
XIV - APROVAÇÃO DO PROJETO - Ato administrativo que precede ao licenciamento da construção (1º
fase);
XV - ÁREA ABERTA - Área cujo perímetro é aberto em um dos seus lados, de, no mínimo, 1,50m para
logradouro público;
XVI - ÁREA COBERTA REAL - Medidas de superfícies de quaisquer dependências cobertas nelas
incluídas ou superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos, que
possuem áreas de padrão de acabamento semelhantes às respectivas áreas dos projetos-padrão
adotados;
XVII - ÁREA DESCOBERTA REAL - Medida da superfície de quaisquer dependências não cobertas que
integram a edificação, tendo como exemplos a área de serviço e estacionamentos descobertos, terraços
privativos, etc,
XVIII - ÁREA DE ACUMULAÇÃO - Área destinada a estacionamento eventual de veículos, situada entre
o alinhamento e o local de estacionamento propriamente dito e fora da área correspondente ao recuo
obrigatório para ajardinamento;
XIX - ÁREA EDIFICADA - Superfície do lote ocupada pela projeção horizontal da edificação;
XX - ÁREA FECHADA - Área limitada em todo o seu perímetro por paredes ou linha de divisa do lote;
XXI - ÁREA LIVRE - Superfície do lote não ocupada pela edificação, considerada em sua projetação
horizontal;
XXII - ÁREA REAL DO PAVIMENTO - Soma das áreas cobertas e descobertas reais de um determinado
pavimento medidas a partir do projeto arquitetônico;
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formação de lâmina de água (por exemplo banheiro com
Privacidade chuveiro, área de serviço e áreas descobertas);
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XXIV - ÁREAS MOLHÁVEIS - Áreas da edificação que recebem respingos de água decorrente da sua
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condição de uso e exposição e que não resulte na formação de lâmina de água (por exemplo, banheiro
sem chuveiro, cozinhas e sacadas cobertas);
XXV - ÁREA REAL PRIVADA DA UNIDADE AUTÔNOMA - Soma das áreas cobertas e descobertas reais e
condominiais que definem a área total da unidade autônoma considerada, calculadas a partir do projeto
arquitetônico aprovado;
XXVI - ÁREA REAL PRIVADA - Áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências
e instalações de uma unidade autônoma, cuja utilização é privativa dos respectivos titulares de direito;
XXVII - ÁREA PRINCIPAL - Área através da qual se efetua a iluminação e ventilação de compartimentos
de permanência prolongada diurna ou noturna;
XXX - ARQUIBANCADA - Série de assentos em filas sucessivas, cada uma em um plano mais elevado
que a outra, em forma de degraus, que se destina a dar melhor visibilidade aos espectadores, em
estádios, anfiteatros, circos, auditórios, etc. Podem ser providas de assentos (cadeiras ou poltronas) ou
não. Há também a modalidade de arquibancadas para público em pé;
XXXI - ARQUITETURA DE INTERIORES - Obra em interiores que implique em criação de novos espaços
internos, ou modificação de função dos mesmos. Ou alteração dos elementos essenciais, ou das
respectivas instalações;
XXXIII - BEIRAL OU BEIRADO - Prolongamento de cobertura que sobressai das paredes externas;
XXXIV - CALÇADAS - Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à
circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de
mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins;
XXXV - CAPACIDADE TÉRMICA - Quantidade de calor necessária para variar em uma unidade a
temperatura de um sistema em kJ/(m².K) calculada conforme ABNT NBR 15220-2:2005;
XXXVII - CASA GEMINADA - A edificação geminada é constituída por duas ou mais residências com a
parede como elemento de suporte e divisória entre uma habitação e outra, sendo essa, sem aberturas;
XXXVIII - CLARABOIA - Abertura, em geral dotada de caixilhos de vidro, no teto ou forro de uma
edificação;
XXXIX - CONTÊINER - Caixa metálica de grandes proporções, para transporte via marítima;
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parede de alvenaria, para dar resposta à concentração
Privacidade de tensões nessa zona e evitar a fissuração da
parede;
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XLII - CORPO AVANÇADO - Balanço fechado de mais de vinte centímetros (20 cm);
XLV - DECORAÇÃO - Obra em interiores, com finalidade exclusivamente estética, que não implique em
criação de novos espaços internos, ou modificação de funções dos mesmos, ou alterações dos mesmos,
ou alteração dos elementos essenciais, ou das respectivas instalações;
XLVIII - DEPÓSITO - Edificação ou parte de uma edificação que se destina à guarda prolongada de
materiais ou mercadorias;
LIII - DUPLEX - Apartamentos constituídos de dois pavimentos com otimização de áreas com a
distribuição setorial entre os níveis, íntimo, social e serviço. Os pavimentos são interconectados por
escadas ou elevadores;
LVII - ESTÚDIO - Apartamento com ambientes reduzidos e integrados com a área social e cozinha,
sendo o quarto delimitado com divisória interna e banheiro, havendo possibilidade contar com áreas
comuns
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LX - FLAT - Flat ou Apart-Hotel são apartamentos com serviço de comodidade regido pela norma da
hotelaria. Possuem sala de estar/jantar, dormitório, banheiro e cozinha. O edifício que abriga o flat possui
recepção, espaço para refeições e cozinha e lavandeira;
LXI - FUNDAÇÕES - Conjunto dos elementos da construção que transmitem ao solo as cargas das
edificações;
LXII - GABARITO - Medida que limita ou determina largura de logradouros e altura das edificações;
LXVI - HOTEL - Hotel é a edificação residencial transitória, com unidades habitacionais constituídas, no
mínimo, de 1 (um) compartimento habitável (quarto) e 1 (um) banheiro privativo, cujo acesso é
controlado por serviço de portaria e dispondo de partes comuns adequadas;
LXVIII - ISOLAMENTO ACÚSTICO - Processo pelo qual se procura evitar a penetração ou a saída, de
ruídos ou sons, em um determinado recinto. O isolamento acústico compreende a proteção contra ruídos
ou sons aéreos e ruídos ou sons de impacto;
LXIX - JK - Residência de pequenas dimensões, com dormitório, cozinha e área de serviço integrados,
o banheiro é separado por parede divisória;
LXXI - LICENCIAMENTO DE UMA CONSTRUÇÃO - Ato administrativo que concede licença e prazo para
início e término de uma edificação. (2ª fase);
LXXII - LOFT - Residências com pé direito mínimo de quatro metros e cinquenta centímetros (4,50m),
um pavimento, sem paredes divisórias e com mezanino onde os ambientes são integrados com o
dormitório localizado no mezanino, usualmente adaptadas em galpões, depósitos, novas construções em
edifícios residenciais em alvenaria;
LXXIV - MEIO FIO - É a borda da calçada, que marca o desnível entre a calçada e a via;
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ENGENHARIA - Pontes,
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LXXVII - PASSEIO - Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura
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ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e,
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excepcionalmente, de ciclistas;
LXXIX - PAVIMENTO - Parte coberta da edificação situada num mesmo nível ou em vários níveis
situados entre os planos de dois pisos superpostos, distantes entre si numa altura correspondente ao pé-
direito mínimo previsto na legislação municipal, ou parte descoberta do prédio, definida pela sua área;
LXXXII - PÉRGOLA - Construção de caráter decorativo para suporte de plantas, sem constituir
cobertura;
LXXXIII - PLATIBANDA - Coroamento de uma edificação, formada pelo prolongamento das paredes
externas acima do forro;
LXXXVI - QUITINETE - Apartamento pequeno com área mínima de até 20m², com poucos ambientes,
um dormitório e estar conjugados, cozinha e banheiro separados por paredes divisórias;
LXXXVIII - RECUO - Distância entre o limite externo da edificação e a divisa do lote, medida
perpendicularmente a esta;
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XCV - RUÍDO DE IMPACTO - Som produzido pela percussão sobre um corpo sólido e transmitido
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através do ar;
XCVI - RUÍNA - Característica do estado-limite último, por ruptura ou por perda de estabilidade ou por
deformação excessiva;
XCVIII - SALIÊNCIA - Elemento arquitetônico que avança além dos planos das fachadas, molduras,
friso;
C - SÓTÃO - Espaço situado entre o forro e a cobertura, aproveitável como dependência de uso
comum em uma edificação;
CI - SUBSOLO - Pavimento cujo piso está situado da metade de seu pé direito ou mais abaixo do nível
do passeio;
CVI - TRANSMITÂNCIA TÉRMICA - Transmissão de calor em unidade de tempo e através de uma área
unitária de um elemento ou componente construtivo; neste caso, dos vidros e dos componentes opacos
das paredes externas e coberturas, incluindo as resistências superficiais interna e externa, induzida pela
diferença de temperatura entre dois ambientes. A transmitância térmica deve ser calculada utilizando o
método de cálculo NBR 15220-2 ou determinada através do método da caixa quente protegida da NBR
6488;
CVII - TRIPLEX - Apartamentos constituídos de três pavimentos com otimização de áreas com a
distribuição setorial entre os níveis, íntimo, social e serviço, interconectados por escadas ou elevadores,
onde o último pavimento usualmente corresponde ao terraço;
CVIII - UNIDADE AUTÔNOMA - Parte da edificação vinculada a uma fração ideal do terreno, sujeito às
limitações da lei, constituindo dependências e instalações de uso privativo e de parcelas das
dependências e instalações de uso comum da edificação destinada a fins residenciais ou não, assinaladas
por designação especial numérica;
CIX - VENTILAÇÃO CRUZADA - Estratégia de projeto que promove uma melhor eficiência da ventilação
natural. Posicionamento de aberturas em faces opostas ou adjacentes do compartimento, para que o
vento possa cruzar os ambientes, permitindo assim a renovação do ar e a retirada de cargas térmicas;
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CX - VIDA ÚTIL (VU) - Período de tempoPrivacidade
em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às
atividades para as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução
dos processos de manutenção especificados noContinuar
respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a
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vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal e certificada);
CXI - VIDA ÚTIL DE PROJETO (VUP) - Período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a
fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos na NBR 15220, considerando o atendimento
aos requisitos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o
cumprimento da periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no
respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a VUP não deve ser confundida com tempo de vida
útil, durabilidade, prazo e garantia legal e certificada);
CXII - VERGA - Componente estrutural colocado sobre os vãos de janela, porta ou outra abertura das
paredes, com a finalidade de transmitir cargas verticais provindas da laje e parede diretamente acima,
aplicado-as nas paredes adjacentes inferiores, desviando dos vãos para que não haja deformações
indesejáveis nas esquadrias;
CXIII - VIA - Local por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada,
o acostamento, ilha e canteiro central.
CXIV - VISTORIA - Inspeção efetuada pelo Poder Público, tendo por fim verificar as condições de uma
edificação.
CAPÍTULO II
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 4º São considerados habilitados ao exercício da profissão aqueles que satisfizerem as disposições da
legislação profissional vigente.
Art. 5º Para os efeitos deste Código, as firmas e os profissionais legalmente habilitados deverão requerer
cadastro junto ao Município, mediante juntada de certidão de registro profissional do CREA ou CAU.
Art. 6º Somente profissionais habilitados poderão assinar qualquer projeto, especificação ou cálculo a
ser submetido à Prefeitura Municipal.
Art. 8º Construções exclusivamente de madeira com até oitenta metros quadrados (80m2) ou menos e
que não tenham estruturas especiais, não necessitam de responsáveis pelo projeto e execução, conforme
resolução do CREA e CAU.
Parágrafo único. No que se refere ao Habite-se, fica disciplinado pela Lei Federal 13.865/19.
Art. 9º A responsabilidade dos projetos, cálculos e especificações apresentadas cabe aos respectivos
autores e a execução das obras aos profissionais que a construam.
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Art. 10. No local das obras deverão ser afixadas as placas dos profissionais intervenientes, placas estas
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que se deverão submeter às exigências da Legislação do CREA e do CAU.
Continuar
Art. 11. O profissional que tiver de substituir outro, deverá solicitar modificação de projeto apresentando
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§ 1º A substituição de profissional deverá ser precedida do respectivo pedido por escrito, feito pelo
proprietário, e assinado pelo novo responsável técnico e da baixa do responsável técnico substituído.
Sempre que cessar a sua responsabilidade técnica, o profissional deverá solicitar à Prefeitura
Art. 12.
Municipal, imediatamente, a respectiva baixa.
CAPÍTULO III
PENALIDADES
Seção I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
A fiscalização das obras será exercida pelo Município, por intermédio de servidor autorizado e
Art. 13.
devidamente identificado.
Parágrafo único. O fiscal, antes de iniciar qualquer procedimento, deverá identificar-se perante o
proprietário da obra, responsável técnico ou seus prepostos, se estiverem presentes.
Art. 14. As pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado sujeitam-se aos procedimentos
descritos neste capítulo e são obrigadas a colaborar com o desempenho da fiscalização municipal,
fornecendo as informações que se fizerem necessárias e facilitando o acesso aos locais e equipamentos
sob verificação do fiscal.
Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo constitui fator agravante na aplicação de
sanções.
Art. 15. Qualquer violação das normas deste Código que for levada ao conhecimento da autoridade
municipal, por servidor ou pessoa física que a presenciar, dará ensejo à instrução do processo
administrativo correspondente, devendo a comunicação ser acompanhada de prova ou devidamente
testemunhada.
§ 1º A comunicação mencionada no caput deste artigo deverá ser feita por escrito, devidamente
assinada e contendo o nome, a identificação e o endereço de seu autor.
Ao proprietário não é admitido manter imóvel com as edificações em estado de ruína, falta de
Art. 16.
conservação das fachadas, marquises, corpos em balanço, entre outros elementos da edificação.
Parágrafo único. O não cumprimento ao que dispõe este artigo ensejará as sanções previstas na Seção
III
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Seção II
Continuar
DOS INSTRUMENTOS DA FISCALIZAÇÃO
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Subseção I
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 17. Auto de infração é o documento de fiscalização com a descrição da ocorrência que, por sua
natureza, suas características e demais aspectos peculiares, denote ter a pessoa física ou jurídica contra a
qual é lavrado o auto infringido os dispositivos legais e regulamentares que, por qualquer forma, se
destinem à promoção do bem-estar da população e proteção do patrimônio público.
Parágrafo único. Constitui falta grave do servidor os casos de falsidade ou omissão dolosa no
preenchimento dos autos de infração, ficando sujeito às penalidades previstas na Lei Municipal 5.819/03.
Art. 18. Dará motivo à lavratura do auto de infração, quando constatadas transgressões à Lei ao longo da
execução das obras:
II - Os casos de perigo iminente ou infrações flagrantes que coloquem em risco a integridade física de
pessoas e bens, exigindo ação imediata por parte do Poder Público;
§ 1º Considera-se situação de perigo iminente ou insegurança aquela que, conforme análise do setor
técnico competente, coloque em risco a coletividade, o equipamento ou o patrimônio público ou privado,
em função de instabilidade, má conservação, deterioração, instalação ou acondicionamento inadequado e
descumprimento das medidas de segurança apropriadas.
§ 2º Poderá o setor técnico competente determinar a adoção de medida imediata para fazer cessar o
risco a imóveis e pessoas.
O auto de infração será lavrado por ocorrência de irregularidade em relação às normas aplicáveis
Art. 19.
pelo Município:
O auto de infração será lavrado, com precisão e clareza, pelo fiscal e deverá conter as seguintes
Art. 20.
informações:
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
IV - Intimação para apresentação de defesa, dentro do prazo de dez (10) dias úteis;
Art. 21.Será considerado infrator o proprietário do imóvel e todo aquele que cometer, mandar,
constranger ou auxiliar alguém a praticar infrações.
Art. 22. O autuado será notificado da lavratura do auto de infração, pessoalmente, mediante entrega de
cópia de auto de infração ao próprio autuado, seu representante, mandatário, preposto ou pessoa
responsável que se encontrar no local.
§ 1º O auto será entregue mediante contra assinatura-recibo, datada no original, ou será lançada a
informação da circunstância de que o mesmo não pode ou se recusa a assinar, buscando-se uma
testemunha, quando possível.
§ 2º Caso não seja possível a entrega do auto de infração pessoalmente, esta será feita por:
I - Via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de recebimento a ser
datado, firmado e devolvido ao destinatário ou pessoa de seu domicílio;
II - Publicação, em Diário Oficial dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul, ou no site do
Município de Rio Grande ou em jornal local, na sua íntegra ou de forma resumida, presumindo-se
autuado até dez (10) dias úteis depois da publicação.
§ 3º Passado o prazo sem a devida manifestação do interessado, o auto de infração será encaminhado
para promoção das providências cabíveis.
Subseção II
DO EMBARGO
Art. 23. Considera-se embargo a providência legal de autoridade pública, que susta imediatamente o
prosseguimento de uma obra ou instalação cuja execução esteja em desacordo com as prescrições legais
vigentes.
IV - Inobservância das medidas de segurança do trabalho, desde que identificadas por técnico
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competente;
Privacidade
V - Ausência das devidas medidas mitigadoras quanto a evitar transtornos ou perigo para o público e
Continuar
vizinhança;
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Parágrafo único. O embargo só será suspenso quando forem eliminadas as causas que o
determinaram.
Seção III
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Subseção I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 25. A inobservância às disposições deste Código ou da legislação urbanística que com este mantém
correlação, por ação ou omissão de pessoa física ou jurídica, autoriza o Município à aplicação das
seguintes sanções, conforme o caso:
I - Multa;
II - Cassação da licença;
IV - Demolição da edificação.
§ 1º As sanções a que se refere esta Lei não isentam o infrator da obrigação de reparar o dano
resultante da infração nem mesmo possíveis indenizações decorrentes do mesmo.
§ 2º A aplicação de uma das sanções previstas neste artigo não anula a imposição de outra, se cabível.
Subseção II
DAS MULTAS
I - Quando o projeto apresentado estiver em evidente desacordo com o local ou forem falseadas
cotas e indicações do projeto ou qualquer elemento do processo;
II - Quando as obras forem executadas em flagrante desacordo com o projeto aprovado e licenciado
ou com a licença fornecida;
III - Quando a obra for iniciada sem projeto aprovado e licenciado ou sem licença;
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IV - Quando o prédio for ocupado sem que o Município tenha fornecido a respectiva Carta de Vistoria
Final, quando aplicável;
Continuar
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VII - Quando, vencido o prazo de licenciamento, prosseguir a obra, sem a necessária prorrogação de
prazo;
VIII - Quando imóvel oferecer iminente perigo de caráter público, após vistoria efetuada pelo
departamento competente.
Art. 27. A multa será imposta pelo Secretário de Município competente, à vista do Auto de Infração,
lavrado pela Fiscalização, que apenas registrará a falta verificada, devendo o encaminhamento do auto ser
feito pelo chefe da secção respectiva, que deverá, na ocasião, propor o valor da mesma.
Art. 28. Imposta a multa será dado conhecimento da mesma ao infrator no local da infração ou em sua
residência, mediante a entrega da terceira via do auto de infração, da qual deverá constar o despacho da
autoridade competente que a aplicou.
§ 1º Da data da imposição da multa terá o infrator o prazo de dez (10) dias úteis para efetuar o
pagamento ou depositar o valor da mesma para efeito de recurso.
§ 2º Decorrido o prazo, sem interposição de recurso, a multa não paga se tornará efetiva, e será
cobrada por via executiva.
§ 3º Não provido o recurso, ou provido parcialmente, da importância depositada será paga a multa
imposta.
Terão andamento sustado os processos cujos profissionais respectivos estejam em débito com o
Art. 29.
Município, por multas provenientes de infrações ao presente Código.
Art. 30.As multas são estabelecidas em função da Unidade de Referência Municipal (URM) e terão os
seguintes valores desprezados as frações de 01 (um) centavos:
I - Multas de 100 URMs para as infrações ao Artigo 26 inciso V e infração aos Capítulos II, VI e XXVII
deste código. Valor será dobrado a cada reincidência.
II - Multas de 150 URMs para as infrações ao artigo 16; artigo 26 incisos I, II, III, IV e VII; artigo 31
incisos II e III e infração ao Capítulo IV; aos Capítulos VIII ao XXVI e aos Capítulos XXVIII ao XXXIII. Valor
será dobrado a cada reincidência.
III - Multas de 300 URMs para infrações artigo 26 incisos VI e VIII; 31 incisos I e IV; artigo 33 e
infrações ao Capítulo VII deste código. Valor será dobrado a cada reincidência.
IV - Multas de 100 URMs para as infrações ao Artigo 276, renovável a cada 30 (trinta) dias até que
sejam sanadas as irregularidades.
Subseção III
DA CASSAÇÃO DA LICENÇA
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Art. 31. A licença poderá ser cassada nos seguintes casos:
Continuar
I - Quando exercidas atividades prejudiciais à saúde, ao meio ambiente, à segurança e ao sossego
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II - Desde que esgotados os prazos de regularização de obras exercidas em desacordo com a licença;
Subseção IV
DA INTERDIÇÃO DE EDIFICAÇÃO OU DEPENDÊNCIA
Art. 32. Dará motivo a que se interdite edificação ou dependência à obra, integral ou parcialmente
concluída, que incorrer nas seguintes situações:
I - Ocupação da edificação ou parte desta sem a devida Carta de Vistoria, esgotadas as sanções
administrativas descritas no Art. 30;
II - Dano causado à coletividade ou interesse público provocado pela falta de conservação das
fachadas, marquises, corpos em balanço, entre outros elementos da edificação;
IV - Contaminação do solo que acarrete riscos à coletividade, com consequências à rede pública de
coleta pluvial ou de esgotamento sanitário.
Subseção V
DA DEMOLIÇÃO
II - Após prazo fixado pelo Município, no caso de deterioração natural do tempo, se apresentar
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III - Esgotados os recursos do processo de anulação, cassação ou revogação da licença para
construção; Continuar
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
IV - Esgotadas as medidas para regularização de obra que não atenda às exigências desta Lei.
VII - Imediatamente a edificação irregular em área pública, após constatada pela fiscalização, se não
estiver habitada ou sendo utilizada como moradia, deverá ser demolida pelo Órgão competente.
VIII - A edificação irregular em área pública, após constatada pela fiscalização, se estiver habitada,
será lavrado o auto de infração, e uma vez efetivados os procedimentos nos termos da legislação vigente,
será ajuizada ação judicial cabível pelo Órgão competente.
Art. 34. Não sendo atendida a intimação para demolição, em qualquer caso descrito nesta Subseção, esta
poderá ser efetuada pelo órgão competente do Município, correndo por conta do proprietário as
despesas dela decorrentes.
Parágrafo único. Sem prejuízo das multas aplicáveis, o órgão fiscalizador poderá, a fim de dar
cumprimento à ação prevista neste artigo, requisitar o concurso de força policial.
Seção IV
DA DEFESA E DO RECURSO
Art. 35. A defesa contra o Auto de Infração far-se-á por petição ao Secretário de Município de
Coordenação, Planejamento, Habitação e Regularização Fundiária, dentro do prazo de dez (10) dias úteis
da data de recebimento da via do respectivo documento, na qual o interessado alegará, de uma só vez,
toda matéria que entender útil, juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas.
IV - As diligências que o interessado pretende que sejam efetuadas, justificando as suas razões;
V - O objetivo visado, com referência ao auto de infração, conforme o caso, que questiona.
§ 2º A defesa terá efeito suspensivo da multa e instaurará a fase contraditória do procedimento, sem
suspender medida eventualmente aplicada.
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Art. 36. Uma vez decorrido o prazo para a apresentação da defesa, o processo será imediatamente
encaminhado Secretário de Município de Coordenação, Planejamento, Habitação e Regularização
Fundiária, autoridade encarregada de julgar.
I - Por via postal registrada, com aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido pelo
destinatário ou pessoa de seu domicílio;
V - através de contato telefônico pelo número fornecido pelo requerente na apresentação da defesa,
contendo, no respectivo processo, informação do servidor público ou funcionário responsável pela
notificação da decisão informando a data, a hora e o nome da pessoa que foi cientificada.
Art. 38. Da decisão administrativa de primeira instância caberá recurso, interposto no prazo de quinze
(15) dias, contados da ciência da decisão de primeira instância, peticionada a Comissão Técnica do Código
de Obras;
§ 1º O recurso far-se-á por petição, facultada a juntada de documentos a ser anexada ao processo
administrativo próprio, que deverá conter, ainda, a qualificação, contato telefônico, endereço de correio
eletrônico e o endereço do peticionário.
§ 2º É vedado, em uma só petição, interpor recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que
versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo recorrente, salvo quando as decisões forem
proferidas em um único processo.
§ 3º A interposição do recurso será recebida com efeito suspensivo sobre a execução da decisão
administrativa.
Art. 40. Quando mantida a autuação, a decisão definitiva, conforme o caso, produzirá os seguintes
efeitos:
I - Obrigará o autuado a pagar a multa no prazo estipulado, sob pena de inscrição das multas não
pagas em dívida ativa com a subsequente cobrança judicial;
seguintes efeitos:
Continuar
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CAPÍTULO IV
PROJETOS E CONSTRUÇÕES
Art. 42. As edificações construídas ou alteradas a partir da vigência do presente Código, deverão atender
ao disposto no estatuto da pessoa com deficiência, na NBR 9050, na NBR 16537, Lei Municipal 8115/17,
NBR 15575 quando aplicável, normas ambientais, ao Código Civil e demais leis e normas correlatas.
§ 1º Quando não existirem normas nacionais, poderão ser utilizadas normas internacionais, desde
que sejam acompanhadas de tradução juramentada para a língua portuguesa, Fichas de Avaliação de
Desempenho (FAD) e Documentos de Avaliação Técnica (DATec) validada e vigente no Sistema Nacional de
Avaliações Técnicas (SINAT), ou órgão que o substitua.
§ 2º A definição da classificação das edificações em Nível de Risco I - para os casos de risco leve, Nível
de Risco II - para os casos de risco moderado e Nível de Risco III - para os casos de risco alto, será
regulamentada posteriormente.
Art. 43. A execução de qualquer edificação será precedida dos seguintes atos administrativos:
I - Aprovação do projeto;
II - Licenciamento da construção;
Art. 44. O Projeto Legal Simplificado, baseado na Lei Municipal nº 8.668/21 que instituiu a Declaração
Municipal de Direitos de Liberdade Econômica, será utilizado em todos os projetos de edificações a serem
objetos de análise para aprovação e/ou licença para execução de obra, devendo atender ao especificado
nesta Lei.
Parágrafo único. Entende-se por Projeto Legal Simplificado o projeto que atende aos parâmetros
urbanísticos constantes no Plano Diretor, através da representação gráfica, em escala, dos elementos
necessários à compreensão adequada da edificação e do conjunto de plantas de situação, localização e
cobertura, plantas esquemáticas de perímetro e cortes esquemáticos das partes edificadas, Termos de
Responsabilidade e quadro de áreas e informações, bem como demais documentos correlacionados.
Seção I
APROVAÇÃO DO PROJETO
Art. 45.Os processos protocolados junto à Prefeitura Municipal do Rio Grande que solicitarem aprovação
de projeto de edificação deverão ser instruídos com:
I - Requerimento padrão;
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II - Cópia da Matrícula atualizada do imóvelPrivacidade
- Máximo 180 dias;
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
VII - Uma fotografia elucidativa e atualizada da(s) frente(s) do imóvel devendo abranger os lotes
lindeiros (imagem capturada há, no máximo, 30 dias), conforme o modelo do Anexo XI;
XII - Outros documentos complementares, caso necessário, a critério do corpo técnico responsável
pela análise.
§ 1º É vedada qualquer alteração na formatação e no texto dos documentos dos incisos I e VIII de que
trata o caput do artigo, exceto nos campos destinados ao preenchimento.
§ 2º Todos os documentos exigidos nos incisos I, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII devem ser datados e
assinados pelos Proprietários e Responsáveis Técnicos, bem como devem ser entregues de forma
organizada.
§ 3º Em havendo atualizações ou alterações nos documentos exigidos nos incisos II, V e VI, durante o
período de tramitação do Processo Administrativo, deverá ser prontamente apresentada pelos
Proprietários e/ou Responsáveis Técnicos a versão atualizada dos mesmos, dentro do prazo de validade
quando couber.
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Art. 46. A aprovação do Projeto Legal fica condicionada à prévia emissão da Certidão de Viabilidade
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Art. 47.O Projeto Legal Simplificado será analisado pelo departamento competente da Prefeitura
Municipal, considerando os parâmetros urbanísticos existentes na legislação do Plano Diretor, verificando
estritamente o conjunto de peças técnicas e as informações a seguir relacionados:
a) Perímetro da quadra;
b) Nomes oficiais de todas as ruas da quadra;
c) Posição do terreno na quadra, com forma e dimensões conforme matrícula do Registro de Imóveis
e distância à esquina mais próxima;
d) Norte cartográfico;
e) Número da quadra e do lote, quando houver;
f) Largura total da rua, especificando as dimensões dos passeios e do leito carroçável, quando
necessário.
a) Perímetro da edificação cotado e com medidas de recuos frontais, de fundos e laterais para
paredes com e sem aberturas, para cada pavimento diferente, onde deverão ser destacadas graficamente,
quando houver, vazios, áreas computáveis e não computáveis para índice de aproveitamento, áreas
descobertas, e projeção do pavimento superior;
b) No caso de edificação com partes a manter, demolir, reformar ou construir, estas deverão ser
identificadas graficamente por hachuras ou por convenção de cores;
c) Atividades
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d) Indicação dos cortes; Privacidade
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g) Quando necessário, a critério do Município, deverão ser apresentadas plantas esquemáticas das
áreas consideradas para Taxa de Ocupação ou outras plantas necessárias para elucidação do proposto;
h) Alinhamento predial.
V - Planta de Calçadas em escala compatível, contendo detalhe dos passeios públicos conforme Lei
7862/2015 e Ordem de Serviço 01/2020 ou legislação que as substituam.
Art. 48.As edificações constantes no Inventário de Bens Culturais Imóveis ou ainda aquelas de interesse
histórico, artístico ou arqueológico, deverão complementar a documentação já solicitada com a
apresentação de:
Art. 49. As atividades técnicas de fundações, estruturais, hidrossanitárias (esgoto, água fria e afins),
elétricas, pluviais, comunicação, lógica, automação, prevenção contra incêndio, sistemas de captação e
utilização de água da chuva, elevadores e demais equipamentos, bem como demais atividades
complementares, em conformidade com as leis, decretos, normas e resoluções vigentes, são de inteira
responsabilidade dos Proprietários e Responsáveis Técnicos, identificados pela apresentação de Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) e/ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) de todos os projetos
complementares, ficando dispensada a apresentação de projetos, memoriais e laudos de tais atividades
para obtenção da aprovação do projeto, exceto os projetos de condomínios, que deverão apresentar o
traçado das redes de esgoto cloacal e pluvial à planta de localização e cobertura conforme modelo ao
ANEXO XVII, bem como localização de bacias de retenção e estações de tratamento, quando aplicável.
Parágrafo único. O Município do Rio Grande poderá solicitar, se necessário for, a apresentação de
projetos complementares para casos como desvios de tubulação ou outras interferências na
infraestrutura pública.
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Com o projeto aprovado e a pedido dos Requerentes será emitido o Alvará para Construção, que
Art. 51.
poderá ser solicitado em conjunto com o pedido de aprovação de projeto e seu fornecimento será
condicionado à apresentação dos seguintes documentos:
I - Requerimento padrão;
Parágrafo único. As gruas não poderão transportar materiais sobre vias púbicas nem sobre instalações
com presença de pessoas.
Art. 52. O Município pode, a qualquer tempo, realizar vistorias na obra, de modo a conferir sua
adequação às legislações (leis, decretos, resoluções, etc.), a nível federal, estadual e municipal, dentre as
quais especificamente, o Plano Diretor, o Código de Obras e demais leis correlatas, tais como normas
técnicas brasileiras, bem como ao projeto aprovado.
§ 3º O Alvará de Execução terá validade de dois anos a partir da data de expedição, podendo ser
prorrogável mediante requerimento, constatada a existência de obra em curso pelo Município.
§ 4º Obras paralisadas por período superior a 180 dias terão seu respectivo Alvará de Execução
cancelado, devendo a obra requerer novo Alvará para reinício.
§ 5º O trabalho poderá ser realizado entre os horários das 7:30 às 20:00 Hs, após este horário,
somente com a autorização da Secretaria de Município de Coordenação, Planejamento e Regularização
Fundiária.
Seção III
DA CARTA DE VISTORIA PARCIAL/FINAL
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Art. 53. Os processos protocolados junto à Prefeitura Municipal do Rio Grande referentes a solicitação de
Continuar
Carta de Vistoria Parcial/Final (Habite-se) deverão ser instruídos com:
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I - Requerimento padrão;
IV - Certificado de Vistoria emitido pelo Corpo de Bombeiros (quando houver áreas de uso comum);
Art. 54.A vistoria será, prioritariamente, quanto à verificação dos elementos constantes no Projeto Legal
e das condições mínimas de habitabilidade, salubridade e segurança, referente aos seguintes itens:
IV - Cobertura concluída;
VI - Equipamentos sanitários instalados e aptos para uso (no mínimo um conjunto por unidade
autônoma);
Art. 55. Os apontamentos de não conformidades deverão ser corrigidos e deverá ser solicitada nova
vistoria, sendo que após a segunda vistoria, caso permaneçam as não conformidades, ou após quatro
meses da primeira vistoria sem comunicação das correções, a solicitação será indeferida e arquivada.
Art. 56. O Poder Executivo Municipal poderá solicitar, a qualquer tempo, o projeto arquitetônico
completo, assim como seus complementares, laudos, declarações, bem como documentações atreladas
ao imóvel, para conferência.
Seção IV
DA TRAMITAÇÃO
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Art. 58. Caso os projetos e as documentações apresentadas não atendam à legislação vigente ou
Continuar
necessitem de correções e/ou complementações, serão apontadas as providências necessárias, sob
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
§ 3º Após a realização das alterações pertinentes, o Requerente e/ou Responsável Técnico retornará o
processo para análise, indicando as alterações executadas ou contrarrazões.
Após a emissão do despacho com as não conformidades, o requerente e/ou responsável técnico
Art. 59.
terá um prazo de 180 dias para o retorno do processo com as devidas correções, em caso de não
cumprimento do prazo o processo será indeferido e arquivado.
Parágrafo único. O Município poderá estender o tempo estipulado no caput mediante solicitação do
requerente e/ou responsável técnico que deverá comprovar o não cumprimento do prazo devido ao
trâmite em outros órgãos ou instituições.
Art. 60. Estando os projetos/documentos de acordo com a legislação vigente, o expediente será deferido,
bem como emitidos os documentos pertinentes à solicitação efetuada.
Art. 61.A comunicação com o requerente e/ou responsável técnico se dará por via eletrônica, no
endereço informado no ato de abertura do expediente ou presencialmente.
Art. 62. Não será permitido o desarquivamento para fins de continuidade de Processos Administrativos
que tenham sido objeto de despacho de indeferimento e arquivamento, devendo ser aberto pelo
Requerente novo Processo Administrativo, quando couber.
CAPÍTULO V
CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS A TERRENOS
Seção I
TERRENOS NÃO EDIFICADOS
Art. 63. Os terrenos não edificados situados em logradouros providos de pavimentação, deverão
obrigatoriamente ser fechados com muros que no alinhamento poderão atingir até 1,00 m (um metro) de
altura, sendo facultado, todavia, a vedação elevar-se acima desta medida por meio de grades, telas de
arame e elementos vazados em geral.
Seção II
TERRENOS EDIFICADOS
Art. 64. Os recuos para alargamentos viários em terreno edificado, serão mantidos abertos para o
logradouro e para os confrontantes laterais, sendo mantido o ajardinamento permanentemente
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Art. 65. Os muros que subdividem áreas de iluminação, não poderão ultrapassar a altura de dois metros
Continuar
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
e dez centímetros (2,10m), a não ser que cada uma das áreas resultantes, satisfaça independentemente
as condições exigidas por este Código.
CAPÍTULO VI
OBRIGAÇÕES A SEREM CUMPRIDAS DURANTE A EXECUÇÃO DAS OBRAS
Seção I
DESTINO DO ALVARÁ
Art. 66. O alvará deverá ser mantido no local da obra juntamente com o projeto aprovado.
Parágrafo único. As obras deverão ser executadas de acordo com o projeto aprovado.
Seção II
ANDAIMES E TAPUMES
Subseção I
ANDAIMES
II - Atender aos padrões das NR`s, NBR`s, normas do Ministério do Trabalho e demais legislações
pertinentes;
III - Quando próximo de redes de energia que apresentem risco de descargas elétricas, deverá ser
aprovado projeto de proteção de rede junto à concessionária fornecedora de energia.
Art. 68. A montagem de andaimes deve ser executada conforme projeto elaborado por profissional
legalmente habilitado.
Parágrafo único. No caso de andaime simplesmente apoiado construído em torre única com altura
inferior a 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio, fica dispensado o projeto de montagem,
devendo, nesse caso, ser montado de acordo com o manual de instrução.
Art. 69. Os pontaletes de sustentação de andaime, quando formarem galerias, deverão atender a NBR
9050.
Art. 70. Os andaimes em balanço, além de satisfazerem a todas as condições estabelecidas para os
outros tipos de andaimes que lhe forem aplicáveis, deverão ser guarnecidos em todas as faces livres com
fechamento capaz de impedir a queda de materiais.
Parágrafo único. A partir do 2º piso, a construção deverá ter obrigatoriamente instalados dispositivos
eficientes a fim de evitar a queda de detritos.
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Subseção II
Continuar
TAPUMES
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
Art. 71. Nenhuma reforma, construção ou demolição poderá ser feita no alinhamento das vias públicas
ou mesmo recuada, sem que haja em toda a sua frente um tapume com 2,00m (dois metros) de altura
mínima durante todo o período de execução das obras ou serviços, executado conforme as Normas
Técnicas da ABNT, bem como tomadas as demais medidas de proteção cabíveis abrangendo a
integralidade da obra.
Parágrafo único. É proibido efetuar preparo de argamassas ou similares sobre o passeio público, ou
sobre a pista de rolamento
Art. 72. A colocação do tapume deve observar a existência de arborização no terreno ou passeio de
forma a não prejudicá-la.
Art. 73. A ocupação máxima do passeio deverá preservar uma passagem livre de no mínimo um metro e
vinte centímetros (1,20m) para pedestres.
§ 1º Quando for tecnicamente indispensável o uso de maior área do passeio, deverá o responsável
técnico requerer a devida autorização, justificando o motivo e a finalidade que demandará sua utilização.
§ 2º Nas situações onde os tapumes forem executados a menos de um metro e vinte centímetros
(1,20m) do meio-fio, deverá ser implantada passarela acessível, com altura e declividade idênticas ao
passeio adjacente, sem obstáculos, executada de forma a garantir sua perfeita estabilidade e a segurança
dos usuários, garantindo uma faixa de circulação mínima de um metro e vinte centímetros (1,20m).
§ 5º O disposto nesta seção aplica-se também a qualquer obra realizada no próprio passeio público,
como sua pavimentação ou reforma, instalação ou consertos em redes, sejam de saneamento, de água,
elétrica, telefônica, de transmissão de dados ou imagem.
Art. 74.Nenhum material de construção poderá permanecer no logradouro público, senão o tempo
necessário para sua descarga e remoção;
Art. 75. Após o término das obras, os tapumes deverão ser retirados no prazo máximo de dez dias.
Art. 76. As solicitações para instalação de andaimes (quanto em via pública ou em imóveis inventariados)
e tapumes devem ser instruídas com:
II - Planta de Situação, em que constem a orientação geográfica, sua distância em relação à esquina e
denominação
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III - Justificativa técnica sucinta para a instalação, com croqui da localização do andaime ou tapume,
informando alturas, afastamentos, distância da Continuar
rede elétrica mais próxima, faixas de circulação livre e
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
IV - Laudo de liberação de uso de andaimes da Concessionária de Rede Elétrica nos casos em que as
instalações possuam distância inferior a cinco metros (5,00m) da rede elétrica mais próxima.
Seção III
OBRAS PARALISADAS
Art. 77.No caso de se verificar a paralisação de uma construção por mais de cento e oitenta (180) dias,
deverá ser feito o fechamento do terreno, no alinhamento do logradouro, por meio de um muro de altura
mínima de 2 metros, dotado de portão de entrada, observadas as exigências deste Código, para
fechamento dos terrenos das zonas respectivas.
§ 1º Tratando-se de construção no alinhamento, um dos vãos abertos sobre o logradouro deverá ser
dotado de porta, devendo todos os outros vãos para o logradouro serem fechados de maneira segura e
conveniente.
§ 2º Os andaimes e tapumes de uma construção, paralisada há mais de cento e oitenta (180) dias,
deverão ser demolidos, desimpedindo o passeio e deixando-o em perfeitas condições, sobretudo de
acessibilidade.
Seção IV
DEMOLIÇÕES
Art. 78. A demolição de qualquer edificação, só poderá ser executada mediante licença expedida pelo
departamento competente da Prefeitura Municipal.
§ 1º Para a demolição parcial, deverá ser apresentado croqui com indicação da área à ser demolida.
§ 3º Excetuam-se do disposto acima, apenas os muros de fechamento até três (3) metros de altura.
CAPÍTULO VII
ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO
Seção I
PAREDES
As paredes deverão atender à NBR 15.575, em relação aos desempenhos térmico e acústico bem
Art. 79.
como desempenho estrutural, quando aplicável.
Parágrafo único. As paredes com espessura menor que 15 centímetros deverão apresentar laudo que
garanta o desempenho térmico e acústico e também laudo estrutural conforme finalidade.
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Seção II
Privacidade
PISOS E ENTREPISOS
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Art. 80. Os entrepisos nas edificações deverão ser executados em materiais que atendam às suas normas
prescritivas, a NBR 15.575, a NBR 9.077 ou outras que as substituam.
Art. 81. O ruído de impacto e de ruído aéreo em sistema de pisos entre unidades habitacionais deverá
atender a Norma de desempenho das Edificações - NBR 15.575.
Seção III
FACHADAS
Art. 82. Não será permitida a instalação de esquadrias que se projetem sobre os passeios públicos ou
calçadas internas de condomínios.
As fachadas e demais paredes externas nas edificações, seus anexos e muros de alinhamento,
Art. 83.
deverão ser convenientemente conservados.
Subseção I
DESEMPENHO TÉRMICO
Art. 84. Nas edificações residenciais, as paredes externas deverão atender a Capacidade (CT) e a
Transmitância Térmica (U) segundo a NBR 15.575.
Subseção II
DESEMPENHO ACÚSTICO
Art. 85. Nas edificações residenciais as vedações externas deverão atender a NBR 15.575.
Seção IV
SACADAS E CORPOS AVANÇADOS
Nas fachadas construídas no alinhamento e nas que ficarem dele afastadas em consequência de
Art. 86.
recuo para ajardinamento, poderão ser feitas construções em balanço ou formando saliência, desde que
possuam guarda-corpos e estes atendam a NBR 9.077 ou legislação em vigor.
§ 1º Nas fachadas sobre os alinhamentos a altura dos balanços será de, no mínimo, três metros
(3,00m) em relação ao nível do passeio.
§ 2º Nas edificações que formam galerias sobre o passeio não será permitido o balanço da fachada.
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Seção V
Privacidade
MARQUISES
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Subseção I
DA CONSTRUÇÃO
Art. 87. Será permitida a construção de marquises nas testadas dos edifícios construídos no alinhamento
dos logradouros desde que:
I - Tenham balanço máximo de três metros (3,00m), preservando em qualquer caso, a distância
mínima de sessenta centímetros (0,60m) do meio fio;
II - Tenham todos os seus elementos estruturais ou decorativos, cotas iguais ou superiores a três
metros (3,00m) referidos ao nível do passeio;
III - Tenham todos os elementos estruturais ou decorativos, situados acima das marquises, dimensão
máxima de oitenta centímetros (0,80m), no sentido vertical;
IV - Sejam de forma tal a não prejudicar a arborização, iluminação pública e não ocultar placas de
nomenclatura e outras da identificação oficial dos logradouros;
VI - Sejam providas de dispositivos que impeçam a queda das águas sobre o passeio, não sendo
permitido, em hipótese alguma, o uso de calhas aparentes;
VII - Sejam providas de coberturas protetoras, quando revestidas de vidro ou de qualquer outro
material quebrável;
VIII - Sejam mantidas em perfeito estado de conservação, sem oferecer riscos aos pedestres.
Parágrafo único. Nas edificações recuadas, as marquises não sofrerão as limitações dos incisos I e II,
salvo no caso de recuo viário.
Subseção II
DA INSPEÇÃO PERIÓDICA
Art. 88. Nas edificações que possuam marquises, sacadas e elementos apostos às fachadas projetadas
sobre áreas de acesso público, os seus responsáveis, nas pessoas de seus proprietários ou síndicos,
deverão submeter ao departamento competente, o laudo técnico de estabilidade estrutural das mesmas,
acompanhado da correspondente Anotação ou Registro de Responsabilidade Técnica (ART/RRT) no
Conselho competente (CREA/CAU).
§ 1º O laudo deverá relatar, dentre outros, os seguintes itens com relação às marquises e fachadas:
I - Sobrecapas permanentes;
II - Deformações aparentes;
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III - Existência de fissuras;
Continuar
IV - Estado dos revestimentos superior e inferior;
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V - Condições da armadura;
Art. 89. O Laudo de Vistoria deverá ser atualizado no período de 5 (cinco) anos.
Art. 90. Serão de inteira responsabilidade do proprietário ou síndico do imóvel as seguintes providências:
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Art. 91. O não cumprimento das disposições desta Lei implicará em multa, conforme estabelecido no Art.
30.
Seção VI
PORTAS
Art. 92.O dimensionamento das portas deverá obedecer a uma altura mínima de dois metros (2,00m) e
as seguintes larguras mínimas:
I - Porta de entrada principal: noventa centímetros (90cm) para habitações unifamiliares e unidades
autônomas. Habitações múltiplas devem atender à NBR 9.077 ou legislação que a substitua;
II - Portas principais de acesso a salas, gabinetes, dormitórios e cozinhas, oitenta centímetros (80cm);
Seção VII
ESCADAS
Art. 93. Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o exterior devem ser dotados de
escadas, enclausuradas ou não, com largura que atenda ao número de pessoas que por elas devam
transitar em caso de emergência, conforme NBR 9.077.
§ 2º Quando possível, a escada poderá ser substituída por rampa, desde que atenda aos parâmetros
de acessibilidade da NBR 9.050.
Art. 94. O dimensionamento dos degraus será feito de acordo com a Fórmula de Blondel: 2h + b = 0,63m
a 0.64m (onde "h" é a altura do degrau e "b" a largura) obedecendo aos seguintes limites:
I - Altura compreendida entre dezesseis centímetros (0,16m) e dezoito centímetros (0,18m), com
tolerância de cinco milímetros (0,005m), conforme NBR 9.077;
Parágrafo único. Nas escadas em leque, será obrigatória a largura mínima de quinze centímetros
(0,15m) junto ao bordo interior à medida do degrau, segundo a linha de percurso dimensionada pela
Fórmula de Blondel conforme NBR 9.077 ou legislação que a substitua.
Sempre que houver mudança de direção ou a altura a vencer for superior a três metros e setenta
Art. 95.
centímetros (3,70m), será obrigatório intercalar um patamar com a extensão mínima de um metro e dez
centímetros (1,10m), medidos na direção do trânsito conforme NBR 9.077 ou legislação vigente.
As escadas
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Seção VIII
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CHAMINÉS
Art. 97. As chaminés deverão ser instaladas de forma a não causar transtornos de nenhuma espécie aos
prédios lindeiros e próximos, e tampouco aos transeuntes, sendo o topo da chaminé situado,
necessariamente, em nível superior a cinquenta centímetros (0,50m) em relação à cumeeira do prédio
lindeiro de maior altura.
Parágrafo único. A qualquer momento, o Município poderá determinar a modificação das chaminés
existentes, ou o emprego de dispositivos fumívoros, a fim de ser cumprido o que dispõe o presente artigo.
Seção IX
COBERTURAS
Art. 98. Para fins de cálculo da altura de uma edificação, considera-se como altura o nível médio do meio-
fio e a face inferior da laje ou forro do último pavimento útil.
Art. 99.Os sistemas construtivos das coberturas e os materiais especificados no projeto deverão atender
as orientações do fabricante e normas técnicas correspondentes.
§ 2º Será permitido o uso de cobertura vegetada sobre a laje no teto do último pavimento das
edificações, edículas e demais coberturas, composta de vegetação natural e poderá ser utilizada como
jardim descoberto, prevendo área para circulação de acesso a eventuais equipamentos técnicos.
§ 3º A cobertura vegetada deverá ser constituída preferencialmente por espécies nativas compatíveis
com o local de plantio.
Art. 100. As coberturas das edificações residenciais deverão ter transmitância térmica que atenda à NBR
15.575.
Subsecção I
REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA
Art. 101. É obrigatória (exceto para templos de qualquer culto) a implantação de sistema para a captação
e retenção de águas pluviais, coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em
lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a quinhentos metros quadrados
(500,00 m²), com os seguintes objetivos:
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III - Contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada.
Privacidade
Art. 102. O sistema de que trata esta subsecção será composto de:
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a) V = 0,15 x Ai x IP x t;
b) V = volume do reservatório em metros cúbicos (m³);
c) Ai = área impermeabilizada em metros quadrados (m²);
d) IP = índice pluviométrico igual a 0,06 m/h;
e) t = tempo de duração da chuva igual a 1 (uma) hora.
II - Condutores de toda a água captada por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos
ao reservatório mencionado no inciso I.
§ 1º No caso de estacionamentos e similares, 30% (trinta por cento) da área total ocupada deve ser
revestida com piso drenante ou reservado como área naturalmente permeável.
§ 2º Todo o sistema deverá ser executado de forma que evite a proliferação de insetos.
Art. 103.A água contida no reservatório, de que trata o inciso I do Art. 102 deverá ser infiltrada no solo
ou despejada na rede pública de drenagem após uma hora de chuva, ou preferencialmente utilizada em
finalidades não potáveis, caso as edificações tenham reservatório específico para essa finalidade.
Seção X
ESTRUTURA
Art. 104. O projeto estrutural da edificação deverá atender às disposições aplicáveis das normas que
abordam a estabilidade e a segurança estrutural para todos os componentes estruturais da edificação.
Quando se tratar de edificações residenciais, deverá atender a vida útil de projeto (VUP) de cinquenta
(50) anos, de acordo com norma ABNT NBR 8.681.
Art. 105.Os sistemas de vedações verticais internas e externas deverão atender às disposições das
normas técnicas correspondentes ao sistema especificado e quando se tratar de edificações residenciais
deverá atender à norma de desempenho.
Art. 106. Nas edificações residenciais, a fim de que seja alcançada a vida útil de projeto (VUP) para a
estrutura e seus elementos, conforme ABNT NBR 15.575-1, deverão ser previstas e realizadas
manutenções preventivas sistemáticas e, sempre que necessário manutenções com caráter corretivo.
Estas últimas deverão ser realizadas assim que o problema se manifestar, impedindo que pequenas falhas
progridam para extensas patologias. As manutenções deverão ser realizadas obedecendo ao manual de
operação, uso e manutenção fornecido pelo incorporador ou construtora e às boas práticas, de acordo
com a ABNT NBR 5.674.
CAPÍTULO VIII
CONDIÇÕES RELATIVAS A COMPARTIMENTOS
Seção I
CLASSIFICAÇÃO DE COMPARTIMENTOS
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Art. 107. Para efeitos do presente Código, os compartimentos serão classificados em:
Continuar
I - Compartimentos de permanência prolongada noturna;
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Art. 109. São compartimentos de permanência prolongada diurna as salas de jantar, de estar, de visitas,
de música, de jogos, de costura, de estudo, de leitura, salas e gabinetes de trabalho, cozinhas e copas.
São compartimentos de utilização especial aqueles que pela sua destinação específica não se
Art. 111.
enquadram nas demais classificações.
Secção II
Art. 112. Os compartimentos de permanência prolongada diurna e noturna deverão ser iluminados e
ventilados por áreas principais e os compartimentos de utilização transitória poderão ser iluminados e
ventilados por áreas secundárias.
Parágrafo único. Os corredores, copas e cozinhas, poderão também ser iluminados e ventilados
através de área secundárias.
Art. 114. Os dormitórios não poderão ter comunicação direta com depósitos.
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Art. 116. Os compartimentos de utilização transitória, cozinhas e copas deverão satisfazer as seguintes
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II - Vestiário deverão:
IV - Vestíbulos, halls e passagens deverão ter pé direito mínimo de dois metros e vinte centímetros
(2,20m);
V - Corredores deverão:
a) Ter distância livre mínima de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) e dois (2) metros em
frente as portas dos elevadores, medida particularmente à face das mesmas, quando em edifício
comercial;
b) acesso à escada (inclusive a de serviço).
Parágrafo único. As edificações em qualquer hipótese não poderão possuir mais de 20% de sua área
com pé direito inferior a dois metros e cinquenta centímetros (2,50m).
Nas edificações
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I - Em condições de verão: a temperatura interna máxima deverá ser em qualquer situação igual ou
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inferior a temperatura externa máxima;
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II - Em condições de inverno: a temperatura interna mínima deverá ser em qualquer situação três
graus Celsius (3ºC) superior a temperatura externa mínima.
Art. 118.O desempenho acústico nas edificações residenciais, quanto a diferença padronizada de nível
ponderada entre ambientes, DnT, w, para ensaio de campo deverá atender os requisitos da NBR 15.575
nas seguintes paredes:
I - Entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas situações onde não haja
ambiente dormitório;
III - Cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual, como
corredores e escadaria nos pavimentos;
IV - Cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual
como corredores e escadarias dos pavimentos;
V - Cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades de
lazer e atividades esportivas, como home-theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos,
banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas;
VI - Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT, w obtida entre as
unidades).
Seção III
SÓTÃOS E MEZANINOS
Art. 119.Os sótãos e mezaninos de que trata esta seção são relativos apenas àqueles de acesso público
(no caso de estabelecimentos comerciais) ou que configurem um compartimento (no caso de
residências). Para os casos de depósitos simples, sem permanência, não são aplicadas as exigências desta
seção.
Art. 120. A construção de sótãos e mezaninos é permitida, desde que não sejam prejudicadas as
condições de ventilação, iluminação e segurança, tanto dos compartimentos onde estas construções
forem executadas, como do espaço assim criado.
Art. 121. Os sótãos e mezaninos deverão ser construídos de maneira a atenderem as seguintes
condições:
I - Para sua caracterização, deverá perfazer, no máximo, área equivalente a 50% (cinquenta por cento)
do compartimento em que estiver inserido;
II - Permitir a passagem livre, com altura mínima de dois metros e dez centímetros (2,20m), para o
caso de uso residencial, e de dois metros e sessenta centímetros (2,60m), para o caso do uso comercial;
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III - Ter guarda-corpo conforme disposto na NBR 9.050;
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Secção IV Continuar
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SUBDIVISÃO DE COMPARTIMENTOS
Parágrafo único. Não será permitida a subdivisão de compartimentos por meio de divisórias em casas
de habitação coletiva.
Art. 124. A instalação de divisórias será autorizada mediante requerimento ao departamento competente
da Prefeitura Municipal com os seguintes esclarecimentos:
CAPÍTULO IX
VÃOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
§ 1º Estas aberturas deverão ser dotadas de dispositivos que permitam a renovação de ar, em ao
menos cinquenta por cento (50%) da área mínima exigida, devendo ser descontadas as áreas de perfis,
vidros e de qualquer outro obstáculo, nesta área não são computadas as áreas de portas internas.
§ 2º A área das aberturas destinadas a iluminar deverá corresponder a cem por cento (100%) da área
mínima calculada, não podendo ser obstruídas por caixas de gelosias, cortinas ou persianas, ou folhas de
venezianas de correr, bem como demais mecanismos de abertura, sendo tolerados para fim de cálculo
cinco por cento (5%) de área ocupada pelos perfis.
§ 3º Em nenhum caso a área das aberturas destinadas e iluminar qualquer compartimento poderá ser
inferior a vinte e quatro decímetros quadrados (0,24m²), ressalvados os casos de tiragem mecânica.
Art. 126.O total das superfícies dos vãos (esquadrias) para o exterior em cada compartimento, não
poderá ser inferior a:
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§ 1º Essas relações serão de um quinto (1/5), a um sexto (1/6) e um décimo (1/10), respectivamente,
quando os vãos (esquadrias) se localizarem sob qualquer tipo de cobertura, cuja profundidade medida
perpendicularmente ao plano de vão for superior a um metro e vinte centímetros (1,20m), até um
máximo de dois metros (2,00m).
§ 2º Salvo os casos de lojas ou sobrelojas cujos vãos deem para a via pública e se localizem sob
marquises ou galerias cobertas, o máximo de profundidade a que se refere este artigo será determinado
pela intersecção do plano do piso do compartimento interessado com um plano inclinado a 45º que não
intercepte qualquer elemento da cobertura.
§ 3º No caso de vãos localizados sob passagens cobertas, estas passagens deverão ter aberturas para
o exterior, com área no mínimo igual à superfície do piso dos compartimentos que através delas iluminem
e ventilem. Neste caso, um dos lados de qualquer daqueles vãos deverá distar no máximo de um metro e
cinquenta centímetros (1,50m) da projeção da cobertura.
Art. 127. Os compartimentos de utilização transitória ou especial, cuja ventilação, por dispositivo
expresso deste Código, possa ser efetuado através de poço, poderão ser ventilados por meio de dutos
formados por debaixo de laje ou dutos verticais com o comprimento máximo de três metros (3,00m) e
largura mínima de trinta centímetros (0,30m). Nos casos em que o comprimento de três metros for
excedido, far-se-á obrigatório, o uso de processo mecânico devidamente comprovado, mediante
especificações técnicas e memorial descritivo da aparelhagem a ser empregada.
Art. 129. Escadas de uso comum serão dotadas de janelas em cada pavimento.
§ 1º Será permitida a ventilação de escadas através de poço de ventilação ou por meio de lajes
rebaixadas.
§ 2º Será tolerada a ventilação das escadas do pavimento térreo através do corredor geral de entrada.
Art. 130. Poderá ser dispensada a abertura de vãos para o exterior em cinemas, auditórios, teatros, salas
de cirurgia, templos religiosos de qualquer culto e em estabelecimentos industriais e comerciais de
grande porte desde que:
Art. 131. As dependências dotadas de iluminação artificial deverão atender ao disposto na NBR 15.575.
CAPÍTULO X
ÁREAS DE ILUMINAÇÃO E POÇOS DE VENTILAÇÃO
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As áreas, para efeito do presente Código, serão divididas em duas categorias: áreas fechadas e
Art. 132.
áreas abertas. Continuar
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Art. 133. Toda a área quando for fechada, deverá satisfazer as seguintes condições:
I - Dois metros (2,00m) de largura e área de seis metros quadrados (6,00m²) para um pavimento;
II - Dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) de largura e área de nove metros quadrados
(9,00m²) para edificações até três pavimentos;
III - Três metros (3,00m) de largura e área de doze metros quadrados até sete (7) pavimentos
(12,00m²) e daí por diante, aumentando cinquenta centímetros de largura (0,50m) e três metros
quadrados (3,00m²) de superfície, por pavimento excedente.
Parágrafo único. Entende-se por área fechada, aquela cujo pavimento é limitado por paredes ou linha
de divisa ou lote.
Art. 134. Toda a área quando for aberta deverá satisfazer as seguintes condições:
II - Dois metros (2,00m) de largura mínima para edificações até três pavimentos;
III - Dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) de largura mínima para edificações até sete (7)
pavimentos, aumentando de cinquenta centímetros (0,50m) por pavimento excedente.
Parágrafo único. Entende-se por área aberta, aquela cujo perímetro é aberto em um de seus lados
para o logradouro público.
Art. 135. Toda a vez que as áreas referidas no Art. 127 iluminarem e ventilarem exclusivamente
compartimentos de uso transitório ou de serviço, poderão ser reduzidas de dez por cento (10%) até um
mínimo de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de largura e quatro metros quadrados e cinquenta
centímetros (4,50m²) de superfície.
Art. 136. Dentro de uma área com dimensões mínimas, não poderão existir saliências com mais de vinte
centímetros (0,20m).
Art. 137.Nos casos expressamente previstos neste Código, a ventilação dos compartimentos de utilização
transitória e de utilização especial, poderá ser feita através de poços, por processo natural ou mecânico.
Art. 138. Os poços de ventilação admitidos nos casos expressos neste Código, deverão:
II - Ter largura mínima de um metro (1,00m), devendo os vãos localizados em paredes opostas,
pertencentes a economias distintas ficar afastadas de, no mínimo, um metro e cinquenta centímetros
(1,50m);
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Art. 140. As edificações destinadas a prédios de apartamentos, além das disposições do presente Código,
que lhes forem aplicáveis, deverão:
II - Ter, separadamente, instalação de despejo para lixo reciclável e lixo orgânico, conforme normas e
instruções emitidas pelas autoridades sanitárias competentes;
V - Ter local disponível para guarda de bicicletas proporcional ao número de vagas de veículos,
conforme estabelecido no Plano Diretor;
VI - As áreas de uso comum devem obedecer a NBR 9.050 ou legislação que a substitua.
Seção I
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Art. 141.Para fins de enquadramento neste Código, edificações residenciais são compostas por toda
construção cuja finalidade principal é a de habitação, podendo ser entendidas como Unifamiliares ou
Multifamiliares.
Art. 142. Caberá ao responsável técnico, em comum acordo com o proprietário do imóvel, formatar o
programa de necessidades e o tamanho dos compartimentos da habitação segundo o mobiliário previsto
no Anexo I desta Lei, visando a promoção de condições dignas de habitabilidade.
Art. 143. As edificações residenciais serão enquadradas em dois padrões distintos: Unifamiliar e
Multifamiliar.
Subseção I
DAS EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES
Art. 144. Será considerada unifamiliar a construção habitacional com entrada independente, que pode
possuir múltiplos níveis, volumes e tipologias.
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§ 2º Será constituída por compartimentos principais, um sanitário, uma cozinha e uma lavanderia,
cujas áreas úteis somadas determinarão a área mínima útil da unidade.
Subseção II
DAS EDIFICAÇÕES MULTIFAMILIARES
§ 2º Cada unidade autônoma será constituída por compartimentos principais, um sanitário, uma
cozinha e uma lavanderia, cujas áreas úteis somadas determinarão a área mínima útil da unidade.
§ 3º Na hipótese da unidade autônoma do Tipo 0 (T0) não contar com compartimento destinado para
lavanderia, este deverá ser disponibilizado em área comum do empreendimento.
§ 4º Para fins do dimensionamento dos compartimentos deverá ser atendido ao disposto no Anexo I
do presente código.
§ 6º A individualização das unidades deverá ser instrumentalizada pela Planilha de Áreas da NBR
12.721 ou outra que a substitua.
§ 8º A alteração das características externas do imóvel atenderá ao disposto na Lei Federal 4591/64,
ou outra que a substitua.
§ 9º As áreas de uso comum das edificações de uso privado multifamiliar deverão ser acessíveis e
atender aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas de acessibilidade vigentes.
§ 10 Quando o projeto especificar Fachada Ativa, as unidades comerciais assim caracterizadas não terão
suas áreas computadas no cálculo do número de vagas de veículos.
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CAPÍTULO XII
PRÉDIOSContinuar
DE ESCRITÓRIOS
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Art. 146. As edificações destinadas a escritórios, consultórios e estúdios de caráter profissional, além das
disposições do presente Código que lhe forem aplicáveis, deverão:
I - Ter, no hall de entrada, local destinado a instalação de portaria, quando a edificação constar de
mais de vinte salas (20) ou conjuntos;
II - Ter as salas com pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m);
III - Ter, em cada pavimento, sanitários separados para cada sexo, na proporção de um conjunto de
vasos, lavatório (e mictório quando masculino), para cada grupo de dez (10) ou fração, calculado na razão
de uma pessoa para cada sete metros quadrados (7,00m²) de área de sala;
IV - Ter, separadamente, instalação de despejo para lixo reciclável e lixo orgânico, conforme às normas
e instruções emitidas pelas autoridades registrantes, fiscalizadores e sanitário-ambientais competentes;
Art. 147.Quando em conjunto, os escritórios deverão ter, no mínimo, área de dezesseis metros
quadrados (16,00m²). Quando se tratar de salas isoladas, estas deverão ter área mínima de oito metros
quadrados (8,00m²).
CAPÍTULO XIII
HOTÉIS, POUSADAS, HOSTELS, CAMPINGS E CONGÊNERES
Seção I
HOTÉIS, POUSADAS, HOSTELS E CONGÊNERES
Art. 148. As edificações destinadas a hotéis, pousadas, hostels e congêneres, exceto motéis, além das
disposições do presente Código, que lhe forem aplicáveis, deverão:
I - Ter, além dos compartimentos destinados à habitação (apartamentos ou quartos) mais as seguintes
dependências:
III - Ter,
Utilizamos separadamente,
cookies instalação
para melhorar sua experiênciade despejo
neste para
Portal. Ao lixo reciclável
continuar navegando,evocê
lixoconcorda
orgânico,
comconforme às normas
a nossa Política de
e instruções emitidas pelas autoridades registrantes, fiscalizadores e sanitário-ambientais competentes;
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V - Ter, em cada pavimento, instalações sanitárias, separadas por sexo, na proporção de um vaso
sanitário, um chuveiro, e um lavatório, no mínimo, para cada grupo de seis (6) hóspedes que não
possuam sanitários privativos;
VII - Áreas de uso comum devem obedecer a NBR 9.050 ou legislação que a substitua;
VIII - As dependências destinadas a salas de recreação, salões de festa, bares com ou sem música e
similares, quando houver, deverão possuir tratamento acústico e atender as normas sanitárias vigentes;
Art. 149. Os dormitórios deverão atender ao Anexo I quanto à disposição das camas e demais móveis.
Parágrafo único. Dormitórios coletivos deverão apresentar armários individuais para cada hóspede.
Art. 150.As cozinhas, copas e despensas, quando houver, deverão ter suas paredes e pisos revestidos de
material lavável, impermeável, liso e resistente.
Art. 151. As lavanderias, quando houver, deverão ter as paredes até a altura mínima de dois metros
(2,00m) e o piso, revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável.
Art. 152. Os corredores e galerias de circulação deverão ter a largura mínima conforme exigido na NBR
9.077 ou legislação que a substitua.
Seção II
CAMPINGS
Art. 153. Para a construção de "campings", deverá ser requerida ao departamento competente da
Prefeitura Municipal a aprovação de projeto e o licenciamento contendo, no mínimo, os seguintes
elementos:
a) Área de recepção ou espera com área mínima de seis metros quadrados (6,00 m²);
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II - Área destinada para as barracas, com demarcação dos limites desta, bem definidos e claros, com:
Continuar
a) Espaço destinado a cada barraca, igual ou superior a quarenta metros quadrados (40,00m²) e
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distanciamento mínimo de dois metros (2,00m) entre barracas armadas, independente do seu tamanho;
b) Pontos de tomadas elétricas dispostas a uma distância máxima de cinquenta metros (50,00m)
entre si e com capacidade para atender até vinte (20) equipamentos simultâneos;
c) Pontos de água pavimentados em volta, dispondo de drenagem adequada, distantes entre si
cinquenta metros (50,00m) no máximo;
III - Área destinada aos trailers com demarcação dos limites desta, bem definidos e claros, com:
a) Espaço médio igual ou superior a sessenta metros quadrados (60,00m²) e distanciamento mínimo
de três metros (3,00m) entre equipamentos instalados, independente do seu tamanho;
b) Pontos de espera dotados de ligações para água, luz e esgoto com capacidade para atender até
quatro (4) equipamentos;
a) Acesso à via pública condizente com o trânsito de veículos e reboques, sendo que as vias de
circulação interna terão a largura mínima de três (3,00) ou cinco (5,00) metros, para mão única e dupla,
respectivamente;
b) Áreas de estacionamento na proporção de uma (1) vaga de estacionamento para cada quarenta
metros quadrados (40,00m²) de área acampável, sendo que três por cento (3%) das vagas deverão ser
acessíveis, com espaços de serviços contínuos;
a) Instalações sanitárias por sexo, atendendo as seguintes proporções mínimas: um conjunto de vaso
sanitário e chuveiro para cada seis (6) pessoas;
b) Um tanque para lavagem de utensílios domésticos para cada doze (12) pessoas;
c) Um tanque para lavagem de roupas para cada doze (12) pessoas;
d) Área de lazer coberta de cinquenta metros quadrados (50,00m²) para cada cem (100) pessoas ou
fração;
e) Áreas de uso comum deverão prever acessibilidade universal;
§ 1º Serão consideradas para efeito de cálculo seis (6) pessoas a cada vinte e cinco metros quadrados
(25,00m²) de área destinada para as barracas e aos trailers.
§ 2º As edificações para a prestação de serviços, que não digam respeito à atividade de campismo,
devem ficar completamente independentes das demais dependências.
§ 3º As edificações, vias de acessos, áreas de uso comum e demais dependências, deverão atender ao
disposto no estatuto da pessoa com deficiência, na NBR 9.050, na NBR 16.537 e Lei Municipal
8.115/2017.
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CAPÍTULO XIV
Privacidade
PRÉDIOS COMERCIAIS
Continuar
Art. 154. As edificações destinadas a comércio em geral, além das disposições do presente Código, que
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a) Três metros (3,00m), quando a área do compartimento não exceder a trinta metros quadrados
(30,00m²);
b) Três metros e cinquenta centímetros (3,50m), quando a área do compartimento não exceder a
oitenta metros quadrados (80,00m²);
c) Quatro metros (4,00m), quando a área do compartimento exceder a oitenta metros quadrados
(80,00m²);
II - Ter piso de material adequado ao fim a que se destinam, conforme especificações técnicas;
III - Ter portas gerais de acesso ao público dimensionadas conforme NBR 9.077 ou legislação que a
substitua;
IV - Ter aberturas de ventilação e iluminação com superfície não inferior a um décimo (1/10) da área
do piso;
V - Ter, quando com área igual ou superior a trinta metros quadrados (30,00m²), sanitários separados
por sexo, proporção de um conjunto de vaso, lavatório (e mictório quando masculino) calculados na razão
de um para (1) cada trinta (30) pessoas ou fração. O número de pessoas é calculado à razão de uma
pessoa para cada vinte metros quadrados (20,00m²) de área de piso do salão. Será tolerado para
estabelecimentos que possuam área até trinta metros quadrados (30,00m²), apenas um (1) gabinete
sanitário;
§ 1º Os pés direitos previstos no inciso primeiro (I) do presente artigo, poderão ser reduzidos para
dois metros e cinquenta centímetros (2,50m), três metros (3,00m) e três metros e cinquenta centímetros
(3,50m), respectivamente, quando for compartimento dotado de ar-condicionado, caso em que deverá
ser apresentado o respectivo projeto.
§ 2º Quando não existir instalação de ar-condicionado, será tolerada a redução do pé direito para dois
metros e cinquenta centímetros (2,50m) em somente 25% da área do estabelecimento comercial.
Art. 155. As sobrelojas, quando houver, deverão ter pé direito mínimo de dois metros e cinquenta
centímetros (2,50m) e possuir acesso exclusivo pela loja.
Art. 156. Nos pavimentos em que forem instaladas escadas mecânicas poderá ser dispensada a escada
principal.
Art. 157. As lojas de departamentos, além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis,
deverão:
I - Ter, pelo menos, um elevador destinado exclusivamente para carga, quando com mais de três
pavimentos (3), o qual deverá ter acesso por entrada de serviço;
II - Ter
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II - Ter os sanitários dispostos de tal forma que permita sua utilização, inclusive pelo público.
Art. 159. Os minimercados, armazéns de secos e molhados e estabelecimentos congêneres, além das
disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:
Art. 160.Os açougues, peixarias, estabelecimentos congêneres, além das disposições do presente Código
que lhes forem aplicáveis, deverão:
Art. 161. As farmácias e drogarias, além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis,
deverão atender Resolução RDC nº 50 do Ministério da Saúde e demais dispositivos aplicáveis.
As barbearias, salões de beleza e esmalterias, além das disposições do presente Código que lhes
Art. 162.
forem aplicáveis, deverão ter os pisos revestidos com material liso, resistente, impermeável e lavável.
Art. 163. Os supermercados, além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis,
deverão:
I - Ter os pavilhões com pé direito mínimo de três metros (3,00m), no ponto mais baixo do vigamento
do telhado;
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II - Ter os vãos de iluminação e ventilação, quando não houver ventilação mecânica, com área mínima
não inferior a um décimo (1/10) da área do piso;Continuar
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IV - Ter sanitários, separados para sexo, na proporção de um conjunto de vaso, lavatório, (e mictório
quando masculino), para cada cinquenta metros quadrados (50,00m²) ou fração de área útil;
VI - Ter sanitários familiares com bacia sanitária adulto, infantil e trocador, de acordo com a NBR
9.050;
CAPÍTULO XV
HOSPITAIS E CONGÊNERES
Art. 165. As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares e congêneres, além das disposições
do presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:
III - Ter pé direito mínimo de dois metros e cinquenta (2,50m) em todas as dependências, com
exceção de corredores e sanitários;
IV - Ter, quando com dois (2) pavimentos ou mais, um elevador para transporte de macas, não sendo
o mesmo computado para o cálculo de tráfego, quando exigido mais elevadores.
Art. 166. As escadas principais deverão possuir iluminação direta, em cada pavimento.
Art. 167. As rampas deverão ter declividade máxima de dez por cento (10%) largura mínima de um metro
e cinquenta centímetros (1,50m) e o revestimento do piso, corrugado.
Nas construções hospitalares existentes e que não estejam de acordo com o presente Código, só
Art. 169.
serão permitidas obras de conservação. As obras de acréscimo, reconstrução parcial ou de reforma só
serão permitidas quando forem imprescindíveis à conservação do edifício ou à melhoria das suas
condições sanitárias e de conforto, de acordo com a orientação fixada pelas disposições deste Código e
órgãos regulamentadores.
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CAPÍTULO
Privacidade XVI
ASILOS E CONGÊNERES
Continuar
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
Art. 170. As edificações destinadas a asilos, orfanatos, albergues e congêneres, além das disposições do
presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:
I - Ter dormitórios:
a) Quando individuais, área mínima de seis metros quadrados (6,00m²) e pé direito mínimo de dois
metros e cinquenta centímetros (2,50m);
b) Quando coletivos, nove metros quadrados (9,00m²) no mínimo para dois leitos, acrescidos de
quartos metros quadrados (4,00m²), por leito excedente e pé direito mínimo de dois metros e cinquenta
centímetros (2,50m), no caso de área total inferior a sessenta metros quadrados (60,00m²). Quando com
área superior a sessenta metros quadrados (60,00m²) o pé direito mínimo será de três metros (3,00m).
III - Ter, quando se destinarem a abrigos de menores, salas de estudo, convivência e pátio para
recreação, aplicando-se para tais dependências as prescrições referentes a escolas;
CAPÍTULO XVII
ESCOLAS
Art. 171. A edificação de escolas, além das disposições do presente Código que lhe forem aplicáveis,
deverão:
IV - Ter instalações e equipamentos adaptados ao porte dos alunos de educação infantil, quando
aplicável;
a) Meninos: um vaso sanitário e um lavatório para cinquenta (50) alunos e um mictório para cada
vinte e cinco (25) alunos;
b) Meninas: dois vasos sanitários e um lavatório para cada vinte (20) alunas.
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Parágrafo único. Poderá ser única a instalação sanitária destinada a professores e funcionários, desde
que observadas as proporções respectivas.
VIII - Ter um bebedouro automático, de água filtrada, no mínimo para cada cem (100) alunos;
Parágrafo único. Poderão ser concedidas exceções, referente ao que dispõe esse capítulo, quando se
tratarem de projetos padronizados do Ministério da Educação.
III - Área calculada à razão de um metro e cinquenta centímetros quadrados (1,50m²), no mínimo por
aluno, não podendo ter área inferior a quinze metros quadrados (15,00m²), nem ser ocupada por mais de
quarenta (40) alunos;
IV - Piso pavimentado com material adequado ao uso que atenda as normas vigentes;
V - Possuírem vãos que garantam a ventilação permanente através de, pelo menos, um terço (1/3) da
superfície, e que permitam a iluminação natural, mesmo quando fechados;
VI - Possuírem janelas, em cada sala, cuja superfície total seja equivalente a um quarto (1/4) da área
do piso respectivo;
VII - As portas deverão ter dimensões mínimas de 0,80m x 2,10m e poderão ser de madeira, PVC,
ferro ou alumínio.
Art. 173. Os refeitórios quando houver, deverão dispor de área proporcional a um metro quadrado
(1,00m²) por pessoa, observando o pé direito de três metros (3,00m) para área até oitenta metros
quadrados (80,0m²) e de três metros e cinquenta centímetros (3,50m), quando excedido esta área.
§ 1º A área mínima exigida para os refeitórios será de trinta metros quadrados (30,00m²);
Art. 174.As cozinhas terão áreas equivalentes a um quinto (1/5) de área de refeitório a que servem,
observando o mínimo de doze metros quadrados (12,00m²), com largura nunca inferior a dois metros e
oitenta centímetros (2,80m) na menor dimensão.
Seção I
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QUALIDADE ACÚSTICA EM ESCOLAS
Privacidade
Continuar
Art. 175. Para fins de avaliação sonora considera-se adequado para uso, o ambiente cujos níveis de
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pressão sonora representativos sejam iguais ou inferiores aos valores de referência já estabelecidos na
norma NBR 10.152 e apresentados no Tabela 1 do Anexo II desta Lei.
§ 1º Admite-se uma tolerância de até 5 dB para RLAeq e RLASmax e até 5 para RLNC.
§ 2º Aparelhos de ar-condicionado em salas de aula, deverão atender aos limites estabelecidos para
velocidade máxima;
§ 3º Em caso de escolas próximas a fontes de ruído intenso, como aeroportos e rodovias de alto fluxo
de veículos, deverá ser realizado projeto acústico específico;
§ 4º No caso de ventilação cruzada, a sala de aula deverá contar com atenuador de ruído cujo
desempenho atenda aos parâmetros indicados na NBR 10.152.
Seção II
REQUISITOS ACÚSTICOS PARA ISOLAR AS TRANSMISSÕES SONORAS VIA
AÉREA E ESTRUTURAL
Subseção I
SISTEMA DE PISOS
Art. 176. Para situações onde existe sistema de piso separando salas de aula/salas de aula,
biblioteca/salas de aula, administração/salas de aula etc, recomenda-se os valores apresentados na
Tabela 2 do Anexo II desta Lei.
§ 2º Para o caso específico entre sala de aula e corredor, seguem os critérios recomendados na Tabela
3 do Anexo II desta Lei.
Subseção II
PORTAS
Art. 177.As portas, sempre que possível, deverão ser posicionadas conforme mostra a Figura 2 do Anexo
II desta Lei, sendo constituídas se necessário, de materiais fonoabsorventes para atendimento aos
padrões ora estabelecidos.
Subseção III
DIVISÓRIAS
Art. 178. As divisórias entre ambientes, principalmente entre salas de aula e entre salas de aula e
corredor, devem ser construídas de laje a laje, conforme mostra a Figura 3 do Anexo II desta Lei.
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Subseção IV
Continuar
FORROS
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O forro de uma sala deverá apresentar septo acústico conforme necessidade de isolamento,
Art. 179.
conforme exemplo da Figura 4 do Anexo II desta Lei.
Art. 180. O material de revestimento do forro deverá ser incombustível, independentemente da eficiência
acústica necessária à aplicação.
Subseção V
SISTEMAS DE VENTILAÇÃO
Art. 181. Quando possível, as salas de aula deverão contar com ventilação cruzada, observados os
exemplos da Figura 5 do Anexo II desta Lei.
CAPÍTULO XVIII
AUDITÓRIOS, CINEMAS, TEATROS E CONGÊNERES
a) Homens: um vaso sanitário e um lavatório para cada cento e cinquenta (150) e um mictório para
cada setenta e cinco (75);
b) Mulheres: dois vasos sanitários e um lavatório para cada cento e cinquenta (150).
III - Ter sala de espera contígua e de fácil acesso à sala de projeção, com área mínima de vinte
decímetros quadrados (0,20m²) por pessoa, calculada sobre a capacidade total;
VI - Nos cinemas, deverá ser atendida a perfeita visibilidade da tela, por parte do espectador situado
em qualquer localidade;
Art. 183. As poltronas deverão ser distribuídas em setores, separados por corredores, observando o
seguinte:
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I - O número de poltronas em cada setor não poderá ultrapassar a duzentos e cinquenta (250);
Continuar
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
III - Quando estes setores ficarem junto às paredes laterais será de oito (8) o número de poltronas no
máximo;
I - Ter completa independência com a sala de espetáculos com exceção das aberturas de projeção e
visores estritamente necessários;
VII - Ter ventilação permanente, podendo ser por meio de poço ou chaminé;
Art. 185. As edificações destinadas a teatros deverão ter compartimentos destinados a depósitos de
material cênico, guarda-roupas e decoração, não podendo ser localizados sob o palco.
Art. 186. As instalações destinadas aos artistas deverão ter acesso direto pelo exterior,
independentemente da área destinada ao público, admitindo-se este acesso pelos corredores de
escoamento.
I - Ter área útil mínima de quatro metros quadrados (4,00m²), permitindo a inscrição de um círculo de
diâmetro de um metro e cinquenta centímetros (1,50m);
III - Ter ventilação direta, podendo ser feita por meio de poço;
IV - Ter instalação sanitária separada por sexo, em número de um (1) conjunto de vasos, chuveiro e
lavatório, no mínimo, para cada cinco (5) camarins.
Art. 188. Os camarins gerais ou coletivos devem ser no mínimo, um para cada sexo, e deverão atender ao
seguinte:
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I - Ter área útil mínima de vinte metros quadrados
Privacidade(20,00m²), permitindo a inscrição de um círculo de
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III - Ter ventilação direta, podendo ser feita por meio de poço;
IV - Ter instalação sanitária separada por sexo, em número de um (1) conjunto de vasos e chuveiro, no
mínimo, para cada dez metros quadrados (10,00m²) e lavatórios em número de um (1) para cada cinco
metros quadrados (5,00m²).
CAPÍTULO XIX
TEMPLOS
Art. 189.As construções destinadas a templos, além das disposições do presente Código que lhes forem
aplicáveis, deverão:
I - Ter vãos de iluminação e ventilação cuja superfície não seja inferior a um décimo (1/10) da área do
piso;
IV - Possuir portas, corredores, escadas e rampas dimensionadas de acordo com a lotação máxima e
atendendo as NBRs 9.050, 9.077 e legislação de Prevenção e Combate a Incêndio.
CAPÍTULO XX
GINÁSIOS ESPORTIVOS
Art. 190. As edificações destinadas a ginásios, além das disposições do presente Código que lhes forem
aplicáveis, em especial a NBR 9.050 deverão:
II - Ter superfície de ventilação no mínimo igual a um décimo (1/10) da área do piso, que poderá ser
reduzida de vinte por cento (20%) quando houver ventilação por processo mecânico;
a) Homens: um vaso sanitário e um lavatório para cada cento e cinquenta (150) e um mictório para
cada setenta e cinco (75);
b) Mulheres: um vaso sanitário e um lavatório para cada cento e cinquenta (150).
IV - Ter
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permitindo a inscrição de um círculo de dois metros (2,00m) de diâmetro;
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constantes dos incisos III e IV do presente artigo havendo possibilidade de uso dos sanitários e vestiários
já existentes.
CAPÍTULO XXI
SEDE DE ASSOCIAÇÕES RECREATIVAS, CULTURAIS E CONGÊNERES
Art. 191. As edificações destinadas à sede de associações recreativas, desportivas, culturais e congêneres,
além das disposições do presente Código que lhe forem aplicáveis, em especial a NBR 9.050 deverão:
a) Homens: um vaso sanitário e um lavatório para cada cem (100) e um mictório para cada cinquenta
(50);
b) Mulheres: um vaso sanitário e um lavatório para cada cinquenta (50).
Art. 192. Os clubes que possuam departamentos esportivos devem possuir sanitários e vestiários de
acordo com o previsto no capítulo XX.
CAPÍTULO XXII
PISCINAS EM GERAL
II - Ser dotada de dispositivo para tratamento e renovação da água, quando destinada ao uso coletivo.
Parágrafo único. O projeto para construção de piscinas de uso coletivo deverá ser acompanhado,
além do projeto de instalação hidráulica, do projeto de instalação elétrica, quando houver.
CAPÍTULO XXIII
INTERVENÇÕES EM EDIFICAÇÕES SOCIOCULTURAIS
Seção I
DA RECONVERSÃO E READEQUAÇÃO DE EDIFICAÇÕES TOMBADAS OU PRESERVADAS
Art. 194. Os imóveis que compõem o patrimônio cultural do município deverão ter suas principais
características arquitetônicas protegidas, de acordo seu estilo arquitetônico e período construtivo.
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Patrimônio Histórico (CMPH) e garantam boas condições de segurança, higiene, uso e habitabilidade da
edificação.
Art. 195. Será permitida a reconversão de edificações tombadas ou preservadas, por meio da
transformação de uso ou pela individualização em unidades independentes, em condições especiais
estabelecidas neste Capítulo, desde que garantidas as condições de proteção e integridade do patrimônio
cultural e aprovado pelo departamento competente da Prefeitura Municipal, eventualmente podendo ser
consultado o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico (CMPH), podendo ser dispensadas as seguintes
exigências:
a) A disposição que trata o inciso IV não poderá resultar em prejuízo à acessibilidade universal,
conforme disposto no Estatuto da Pessoa com Deficiência.
b) Outras disposições e parâmetros relativos às áreas internas da edificação que não foram aqui
estabelecidos, serão definidos pelo departamento competente da Prefeitura Municipal, eventualmente
podendo ser consultado o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico (CMPH).
Art. 196.A critério do Município, será permitida a construção de acréscimo ou edificação nova no lote em
que existirem edificações tombadas ou inventariadas.
§ 2º Será permitida o uso de altura superior ao imóvel tombado ou inventariado, desde que os índices
urbanísticos da Unidade de Planejamento onde o imóvel está inserido permitam e que permaneça a
ambiência urbana local, observando que a altura máxima da construção não ultrapasse o ângulo visual
formado a partir de um ponto localizado a um metro e sessenta centímetros (1,60m) acima do nível do
meio-fio na calçada oposta à edificação inventariada e a altura máxima da sua fachada, conforme figura 1
do Anexo III desta Lei.
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§ 3º Em situações onde o perfil viário exceder vinte e cinco metros (25,00m), a altura máxima da
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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS
Seção II
COLORÍSTICA/ESTUDO CROMÁTICO
Art. 197.Para a pintura de prédios de interesse sociocultural, quando não forem mantidas as cores e
tonalidades originais das fachadas, relevos, ornamentos e esquadrias, deverá ser apresentado Estudo
Cromático.
§ 1º A pintura deve valorizar os detalhes através do uso de cores contrastantes ou tom sobre tom,
ficando a mesma em harmonia com os materiais condizentes com o período da construção e as
características arquitetônicas da edificação.
§ 2º Deverá ser utilizada tinta com acabamento fosco ou acetinado, preferencialmente tintas que
permitam a evapotranspiração da parede.
§ 3º Deverá ser priorizado o uso de tons suaves em detrimento de tons intensos para definição da
colorística das fachadas.
§ 4º A pintura em edificações de interesse sociocultural deverá ser realizada a cada dois anos e não
deverá alterar a unidade e o aspecto estético da edificação.
§ 5º O estudo cromático deverá ser apresentado através de Prancha(s) da(s) Fachada(s) Colorida(s)
com indicação dos materiais e a referência das cores propostas, sendo apensado quando possível a
palheta de cores prospectada.
Seção III
AVANÇOS DOS PRÉDIOS LINDEIROS
Art. 198. Os prédios lindeiros aos Bens Culturais Imóveis Inventariados ou Tombados devem utilizar como
limite de construção o recuo do prédio de interesse sociocultural, sendo vedado qualquer construção
além desse limite, bem como qualquer tipo de avanço, conforme Figura 2 do Anexo III desta Lei.
CAPÍTULO XXIV
FÁBRICAS, OFICINAS E DEPÓSITOS
Seção I
FÁBRICAS, OFICINAS E DEPÓSITOS EM GERAL
Art. 199. As edificações destinadas a fábricas em geral e as oficinas, além das disposições do presente
Código que lhes forem aplicáveis, deverão:
I - Ter pé direito mínimo de quatro metros (4,00m) quando com área superior a oitenta metros
quadrados (80,00m²) e três metros (3,00m) quando com área igual ou inferior a oitenta metros
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quadrados (80,00m²); Privacidade
II - Ter os locais de trabalho, vãos de iluminação natural com área não inferior a um décimo (1/10) da
Continuar
superfície do piso, admitindo-se para este efeito, iluminação por meio de lanternins ou sheds;
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III - Ter instalações sanitárias acessíveis e separadas por sexo, na seguinte proporção:
a) até sessenta (60) funcionários - um conjunto de vaso sanitário, lavatório, chuveiro (e mictório
quando masculino) para cada grupo de vinte (20);
b) acima de sessenta (60) funcionários - um conjunto de vaso sanitário, lavatório, chuveiro (e mictório
quando masculino) para cada grupo de trinta (30);
Parágrafo único. No caso em que por exigência de ordem técnica houver comprovadamente
necessidade de redução dos pés direitos previstos no inciso três (3) deste artigo, deverão os projetos
respectivos ser submetidos à apreciação da Câmara Técnica do Código de Obras.
Art. 200.Os compartimentos que assentem diretamente sobre o solo deverão ter pavimentação
adequada à natureza do trabalho.
Art. 201. Os compartimentos destinados a ambulatórios e refeitórios deverão ter os pisos e as paredes
revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável.
Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões, forjas ou quaisquer outros aparelhos onde se
Art. 203.
produza ou concentre calor, deverão ser convenientemente dotados de isolamento térmico e obedecer,
por segurança, distâncias especificadas pelo fabricante e legislação vigente, estando no mínimo um (1)
metro das edificações vizinhas.
Art. 204.As chaminés deverão ser instaladas de forma a não causar transtornos de nenhuma espécie aos
prédios lindeiros e próximos, e tampouco aos transeuntes, sendo o topo da chaminé situado,
necessariamente, em nível superior à cinquenta centímetros (0,50m) da cumeeira do prédio lindeiro de
maior altura;
Parágrafo único. A qualquer momento, o Município poderá determinar a modificação das chaminés
existentes, ou o emprego de dispositivos fumívoros, a fim de ser cumprido o que dispõe o presente artigo.
Em se tratando de oficinas com área de até oitenta metros quadrados (80,00m²), será tolerado
Art. 205.
apenas um (1) conjunto sanitário acessível composto de vaso sanitário, lavatório, chuveiro e mictório.
Continuar
IV - Ter os vãos de iluminação e ventilação telados milimetricamente;
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Art. 207. Os locais de depósitos deverão atender as legislações pertinentes aos fins a que se destinam.
Seção II
FÁBRICAS E DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS E PRODUTOS QUÍMICOS
Art. 208.As fábricas e depósitos de explosivos e de produtos químicos deverão se adequar às normas
vigentes dos órgãos de segurança e demais autoridades competentes.
Seção III
PAVILHÕES
I - Instalação sanitária separada por sexo na proporção de um conjunto de vaso, lavatório, (e mictório
quando masculino) e local para chuveiro para cada quatrocentos e cinquenta metros quadrados
(450,00m²) ou fração de área construída;
CAPÍTULO XXV
GARAGENS, ABASTECIMENTOS E LAVAGENS DE VEÍCULOS
Seção I
GARAGENS PARTICULARES INDIVIDUAIS
Art. 211. As edificações destinadas a garagens particulares individuais, além das disposições do presente
Código que lhes forem aplicáveis, deverão:
III - Ter aberturas de ventilação permanente com área não inferior a um vinte avos (1/20) da
superfície do piso sendo tolerada a ventilação através de poço de ventilação;
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VIII - Ter as rampas para veículos, quando houver, com declividade máxima de vinte por cento (20%)
situadas totalmente dentro do lote.
Seção II
GARAGENS PARTICULARES COLETIVAS
São consideradas garagens particulares coletivas as que forem construídas no lote, subsolos ou
Art. 212.
em um ou mais pavimentos de edifícios de habitação coletiva ou de uso comercial.
Art. 213. As edificações destinadas a garagens particulares coletivas, além das disposições do presente
Código que lhes forem aplicáveis, deverão:
II - Ter vãos de ventilação permanente com área, no mínimo igual a um vinte avos (1/20) da superfície
do piso, sendo tolerada a ventilação através de poço de ventilação;
V - Ter vão de entrada com largura mínima de três metros (3,00m) e no mínimo dois vãos quando
comportar mais de cinquenta carros;
VI - Ter os locais de estacionamento (boxes) para cada carro com largura mínima de dois metros e
quarenta centímetros (2,40m) e a área mínima de doze metros quadrados (12,00m²);
VII - Ter as rampas para veículos, quando houver, largura mínima de três metros (3,00m) e declividade
máxima de vinte por cento (20%);
VIII - Ter piso da vaga com inclinação de, no máximo, cinco por cento (5%);
IX - Ter dispositivos que não permitam a entrada de gases nas unidades e apresentem aberturas de
ventilação compatíveis com o volume de gases gerado.
§ 1º Os locais de estacionamento (box) para cada carro, a distribuição dos pilares na estrutura e a
circulação prevista, deverão permitir a entrada e saída independente para cada veículo.
Art. 214.Os gases de escapamento de veículos e equipamentos provenientes das garagens não podem
invadir áreas internas da habitação, devendo o sistema de exaustão ou ventilação de garagens prover a
saída dos gases poluentes.
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Seção III
GARAGENS COMERCIAIS
Continuar
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Art. 215.São consideradas garagens comerciais aquelas destinadas à locação de espaços para
estacionamento e guarda de veículos, podendo ainda haver serviços de reparos, lavagens, lubrificação e
abastecimento.
As edificações destinadas a garagens comerciais, além das disposições do presente Código que
Art. 216.
lhe forem aplicáveis, deverão:
II - Ter área de acumulação com acesso direto do logradouro, que permita o estacionamento eventual
de um número de veículos não inferior a cinco por cento (5%) da capacidade total da garagem, quando
houver circulação independente, para acesso e saída dos locais de estacionamento à qual não poderá ser
computado o espaço necessário à circulação de veículos;
III - Ter pé direito livre mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) no local de
estacionamento e mínimo de três metros e cinquenta centímetros (3,50m) na parte das oficinas, devendo
as demais dependências obedecer às disposições do presente Código.
V - Ter as paredes dos locais de lavagem e lubrificação revestidas com material resistente, liso, lavável
e impermeável;
VI - Ter vãos de ventilação permanente com área, no mínimo igual a um vinte avos (1/20) da
superfície do piso, sendo tolerada a ventilação através de poço de ventilação;
VII - Ter vão de entrada com largura mínima de três metros (3,00m) e no mínimo dois vãos (2),
quando comportar mais de cinquenta carros;
VIII - Ter rampas para veículos, quando houver, com largura mínima de três metros (3,00m) e
declividade máxima de vinte por cento (20%);
IX - Ter o local de estacionamento situado de maneira a não sofrer interferência dos demais serviços;
X - Ter os locais de estacionamento (boxes), para cada carro, largura mínima de dois metros e
quarenta centímetros (2,40m) e área mínima de doze metros quadrados (12,00m²), vagas excedentes
poderão possuir dois metros e quarenta centímetros (2,40m) por quatro metros e cinquenta centímetros
(4,50m);
XII - O corredor de circulação deverá ter largura mínima de três metros (3,00m), três metros e
cinquenta centímetros (3,50m) ou cinco metros (5,00m) quando os locais de estacionamento formarem
em relação aos mesmos ângulos de até trinta graus (30º), quarenta e cinco graus (45º) ou noventa graus
(90º), respectivamente;
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§ 1º Nos locais de estacionamento (boxes) para cada carro, a distribuição dos pilares na estrutura e a
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circulação prevista deverá permitir a entrada e saída independente para cada veículo.
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§ 2º Quando as garagens estiverem recuadas do alinhamento, este recuo deverá possuir tratamento
adequado e estar livre de construção ou quaisquer obstáculos.
Art. 217. Quando as garagens se constituírem num segundo prédio, de fundo, deverão possuir acesso
com largura mínima de três metros (3,00m) e no mínimo, dois acesso, com pavimentação adequada e
livre de obstáculos.
Parágrafo único. No caso em que as garagens previstas no presente artigo, se localizarem em fundos
de prédios residenciais ou de escritórios, não será permitida sua utilização para a guarda de veículos de
carga ou transporte coletivo, bem como instalação para abastecimento ou reparos de veículos.
Art. 218.Sob ou sobre garagens comerciais serão permitidas economias de uso industrial, comercial ou
residencial desde que as garagens não possuam instalações para abastecimento ou reparos de veículos.
As garagens comerciais com mais de um (1) pavimento (edifício-garagem) com circulação por
Art. 219.
meio de rampas, além das exigências da presente secção que lhe forem aplicáveis, deverão:
I - Ter pé direito mínimo de dois metros e vinte centímetros (2,20m), no local do estacionamento;
II - Ter as rampas para veículos com largura mínima de três (3,00m) e declividade máxima de vinte por
cento (20%);
III - Ter circulação vertical independente, para usuário, com largura mínima de um metro (1,00m);
Art. 220. As garagens comerciais com mais de um (1) pavimento (edifício-garagem) com circulação
vertical por processo mecânico, além das demais exigências da presente seção que lhe forem aplicáveis,
deverão possuir instalação de emergência para fornecimento de energia.
§ 1º Em todas as garagens com circulação vertical por processo mecânico será exigida área de
acumulação.
§ 2º No caso de garagens comerciais, com circulação vertical por processos mecânicos, que por suas
características técnicas não possam ser enquadradas dentro das exigências constantes da presente seção,
serão estudadas pelo departamento competente, condições específicas a cada caso de acordo com suas
exigências técnicas.
Art. 221.A utilização de equipamento mecânico para estacionamento de veículos não poderá acarretar
alteração dos índices mínimos relativos ao número de vagas para estacionamento, nem das exigências
para acesso e circulação de veículos entre o logradouro público e o imóvel, conforme estabelecido no
Plano Diretor.
Art. 222. No ambiente de garagem, gases de escapamento de veículos e equipamentos não podem
invadir áreas internas de permanência prolongada, devendo o sistema de exaustão ou ventilação prover a
saída doscookies
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poluentes
melhorargerados por veículos
sua experiência e equipamentos.
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Seção IV
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ESTACIONAMENTO E GUARDA DE BICICLETAS
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Seção V
ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
Art. 224.A instalação de dispositivos para abastecimento de combustível será permitida somente em
postos de serviço, garagens comerciais, estabelecimentos comerciais e industriais, empresas de
transportes e entidades públicas.
§ 1º No projeto de postos de serviço deverá ainda ser identificada a posição dos aparelhos de
abastecimento e o equipamento.
Subseção I
ABASTECIMENTO EM POSTOS DE SERVIÇO
Art. 225. São considerados postos de serviço as edificações construídas para atender o abastecimento de
veículos automotores e que reúnam em um mesmo local aparelhos destinados à limpeza e conservação,
bem como suprimento de ar e água, podendo ainda existir serviços de reparos rápidos.
Art. 226.As edificações destinadas a postos de serviços, além das disposições do presente Código que
lhes forem aplicáveis, deverão:
IV - Ter muros de divisa com altura de um metro e oitenta centímetros (1,80m), excetuando-se nas
áreas destinadas aos recuos de ajardinamento;
Os para
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Utilizamos postos desuaserviço,
melhorar experiênciaalém dos Aodispositivos
neste Portal. para você
continuar navegando, abastecimento deverão
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de
obrigatoriamente, compressor e calibrador de Privacidade
ar.
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(4,00m), das divisas, os mesmos deverão estar em recintos cobertos e fechados nestas divisas.
I - As colunas de abastecimento deverão ficar recuadas no mínimo seis metros (6,00m) dos
alinhamentos e afastadas, no mínimo sete metros (7,00m) e doze metros (12,00m) das divisas laterais e
de fundos, respectivamente;
Subseção II
ABASTECIMENTO EM GARAGENS COMERCIAIS
Art. 229.O abastecimento em garagens comerciais, somente, será permitido, considerando-se um (1)
tanque para cada setecentos metros quadrados (700,00m2) de área coberta de estacionamento e
circulação ou comprovada capacidade de guarda de cinquenta carros, devendo a respectiva aparelhagem
obedecer ao seguinte:
II - As colunas de abastecimento deverão ficar recuadas no mínimo seis metros (6,00m) dos
alinhamentos e afastadas no mínimo sete metros (7,00m) e doze metros (12,00m) das divisas laterais e de
fundos respectivamente, devendo ainda distar no mínimo dois metros (2,00m) de quaisquer paredes;
III - Os reservatórios deverão distar no mínimo dois metros (2,00m) de quaisquer paredes.
Subseção III
ABASTECIMENTO EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, EMPRESAS DE TRANSPORTE E
ENTIDADES PÚBLICAS
Seção VI
LAVAGENS DE VEÍCULOS
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Art. 231.Os locais para lavagens de veículos deverão obedecer além das disposições do Plano Diretor
quanto ao zoneamento, às demais disposições deste código e às normas técnicas pertinentes, às
Continuar
seguintes condições:
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I - Espaço compartimentado de forma que haja proteção à vizinhança e ao logradouro público dos
incômodos decorrentes de seu funcionamento;
CAPÍTULO XXVI
TOLDOS
Art. 232. Será permitida a ocupação do passeio e recuo com toldos ou passagens cobertas quando
fronteiros às entradas principais dos hotéis, hospitais, clubes, restaurantes, cinemas, teatros, sorveterias,
instituições de ensino, igrejas e comércio em geral.
Art. 233. Os toldos de que trata o artigo anterior deverão possuir estrutura metálica, devendo
localizarem-se os apoios junto ao alinhamento e a parte superior do toldo afastada trinta centímetros
(0,30m) do meio fio, observada uma passagem livre de altura não inferior a dois metros e cinquenta
centímetros (2,50m).
Parágrafo único. O pedido de licença para instalação de toldos deverá ser acompanhado de desenhos
em escala conveniente dos quais conste também a planta de localização.
Art. 234. As águas pluviais e as lavagens de telhados e toldos serão canalizadas para o esgoto pluvial ou
calha do logradouro (sarjeta), sob o passeio.
CAPÍTULO XXVII
GALERIAS
Seção I
INTERNAS
Art. 235. Será permitida, nos edifícios, a abertura de galerias de passagens internas no pavimento térreo
ou em pavimento imediatamente superior, observando:
I - A largura e o pé-direito dessas galerias serão de no mínimo 1/20 (um vinte avos) do seu
comprimento;
II - As galerias de passagem interna que não possuam lojas diretamente abertas para elas poderão ter
largura correspondente no mínimo 1/25 (um vinte e cinco avos) de seu comprimento, observando-se a
largura mínima de quatro metros e oitenta centímetros (4,80m) e pé-direito mínimo de três metros e
cinquenta centímetros (3,50m).
Parágrafo único. a largura nunca poderá ser inferior a 4,00m (quatro metros) e o pé-direito nunca
poderá ser inferior a 2,70 m (dois metros e setenta centímetros), para o fim especial de acesso a lojas
e/ou conexão entre duas ruas.
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III - Ter área no mínimo igual ao dobro da soma das áreas das caixas de elevadores e largura mínima
de 2,00m (dois metros).
Art. 237. As lojas que abrirem para galerias poderão ser dispensadas de iluminação e ventilação diretas
quando sua profundidade não exceder a uma vez e meia (1 e ½) a largura da galeria e o ponto mais
distante de sua frente em relação ao acesso da própria galeria, não exceder a 5 (cinco) vezes a largura
desta.
Seção II
EXTERNAS
Art. 238. A galeria térrea externa, quando permitida, deverá ocorrer em toda a testada do lote e atender
às condições do Plano Diretor, apresentando largura mínima de três metros e cinquenta centímetros
(3,50m) e pé-direito mínimo de quatro metros e cinquenta centímetros (4,50m), não sendo permitido
nenhum balanço além da fachada.
Parágrafo único. Os lados externos, na continuidade das fachadas da edificação, devem ficar abertos.
CAPÍTULO XXVIII
DOS CONTÊINERES PARA FINS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS
Art. 239. Fica permitida a utilização de contêineres e quaisquer tipos de construções modulares e/ou
industrializadas para fins de edificação no âmbito do Município.
§ 1º A permissão está condicionada ao atendimento das disposições desta Lei, do Plano Diretor do
Município e demais normas e disposições pertinentes à atividade pretendida.
I - Pé-direito livre mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) em todos os cômodos;
III - Deverá ser apresentado laudo técnico, acompanhado de corte de pele, em escala 1:20, atestando
que os materiais utilizados no revestimento de paredes, piso e teto são incombustíveis, inclusive quando
se tratar do isolamento original do contêiner REEFER;
V - Nas escadas e rampas internas, as escadas não poderão ter dimensões inferiores à especificação
seguinte:
a) Degraus atendendo à relação: 2h + b = 0,63m a 0.64m (onde "h" é a altura do degrau e "b" a
largura);
b) Larguras
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1) Uso comum ou coletivo: um metro e vinte (1,20m);
2) Uso restrito poderá ser admitida redução até oitenta centímetros (0,80m);
Continuar
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3) Caso de acesso a torres, adegas, mezaninos e situações similares: sessenta centímetros (0,60m);
a) Para contêineres DRY, placas drywall ou cimentícias, sendo permitido o uso de placas feitas de
material reciclado, desde que apresentem laudo de laboratório da rede RBL e sejam incombustíveis;
b) Para contêineres REEFER, refrigerados com face interna em alumínio, não há necessidade de
revestimento por se tratar de superfície com isolamento termoacústico;
c) Não há obrigatoriedade de revestimento nas áreas de circulação externas, desde que devidamente
pintado com esmalte sintético ou PU;
e) Deverá ser garantida a impermeabilidade nas áreas molhadas e nas áreas molháveis.
a) Nos dormitórios, corredores, salas, escritórios, pode-se manter o piso original do contêiner desde
que revestido de material incombustível;
b) Cozinhas e sanitários, tipo cimentado liso, revestimento cerâmico, vinílico ou qualquer outro
revestimento aprovado pelas norma para esta aplicação;
c) Deverá ser garantida a impermeabilidade nas áreas molhadas e molháveis.
a) Para contêineres DRY, placas drywall ou forro mineral acústico incombustível, sendo permitido o
uso de placas feitas de material reciclado, desde que sejam incombustíveis;
b) No caso de o contêiner não possuir cobertura externa extra será necessário o uso de material
isolante termoacústico incombustível;
IX - O revestimento das divisórias internas deverá ser executado com placas de material incombustível
acompanhada de laudo técnico;
Art. 240.No caso da reutilização de contêineres marítimos para os fins especificados neste Capítulo,
deverá ser realizada sua desinfecção prévia, comprovada com respectivo Laudo Técnico fornecido pelo
prestador do serviço.
CAPÍTULO XXIX
INSTALAÇÕES EM GERAL
Seção I
INSTALAÇÕES PARA ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
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E DE INFILTRAÇÃO Privacidade
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Parágrafo único. As águas de que trata este artigo serão dirigidas para a canalização pluvial, para a
calha do logradouro (sarjeta) ou para o sistema de captação e reaproveitamento de água da chuva.
Seção II
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Seção III
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Art. 243. Os prédios abastecidos pela rede pública de distribuição d`água deverão ser dotados de
instalação sanitária, tendo no mínimo para cada economia residencial os seguintes aparelhos: um vaso
sanitário, um chuveiro, um lavatório e uma pia de cozinha, e em havendo área de serviço, um espera para
tanque ou máquina de lavar.
Edificações construídas em locais onde não existe rede de esgotamento sanitário deverão
Art. 244.
obedecer às normas da ABNT NBR 7.229, NBR 13.969 e NBR 8.160 ou legislação correlata.
Art. 245. Edificações destinadas a shopping centers, supermercados, centros comerciais, estádios de
futebol, espaços poliesportivos, prédios públicos, além de outros espaços de uso público e com grande
circulação de pessoas, devem possuir sanitários destinados a pessoas ostomizadas, conforme Lei
Municipal 8.115, bem como atender a NBR 9.050 e demais dispositivos vigentes.
Parágrafo único. Shopping centers, supermercados e centros comerciais deverão possuir fraldário.
Seção IV
INSTALAÇÕES PARA REDE LÓGICA
Art. 246. Nas edificações de uso coletivo é obrigatória a instalação de tubulação para rede lógica, que
atenda a todas as economias, preferencialmente com redes sem fio.
Seção V
INSTALAÇÃO DE ELEVADORES
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legislação vigente.
Art. 248.No cálculo das distâncias verticais não será computado o último pavimento quando for de uso
exclusivo do penúltimo ou destinado às áreas técnicas do edifício.
Art. 249. Em nenhuma situação os elevadores poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos diversos
pavimentos de uma edificação.
Art. 250. A exigência de instalação de elevadores será determinada de acordo com Regime Urbanístico.
Para elevadores, cuja instalação está isenta da obrigatoriedade prevista pela presente seção,
Art. 251.
deverão ser obedecidas as recomendações da ABNT e do presente código.
Art. 253. Edifícios mistos deverão ser servidos por elevadores independentes para os usos comercial e
residencial, devendo os cálculos de tráfego ser feitos separadamente.
II - Possuir teto impermeável e quando sob reservatório, separado da laje de fundo do por uma
camada de ar livre de vinte centímetros (0,20m) de espessura, no mínimo, isenta de canalização, salvo as
elétricas;
IV - Possuir no piso, alçapão abrindo para circulação de uso comum, e sobre o alçapão, ao centro, um
gancho que permita suspensão de carga determinada pelo fabricante, assim como determinadas as
dimensões do alçapão;
VI - Ter uma superfície mínima de ventilação permanente de, no mínimo, um décimo (1/10) de sua
área, disposta de forma tal que permita a circulação cruzada.
Seção VI
INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Art. 256. Todas as edificações, exceto aquelas unifamiliares, deverão atender às normas referentes à
Prevenção e Combate a Incêndio.
Seção VII
INSTALAÇÃO DE PARA-RIOS
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Art. 257. A aplicabilidade e instalação de para-raios, deverá atender a NBR 5.419.
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CAPÍTULO XXX
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Seção I
DAS EDIFICAÇÕES EXCEPCIONAIS EM ÁREAS
Art. 258. Consideram-se edificações de caráter excepcional em áreas costeiras não edificantes:
I - Estaleiros;
II - Marinas;
V - Quiosques;
XI - Terminais Hidroviários;
§ 2º São vedadas quaisquer outras edificações nestas faixas costeiras não edificantes.
Art. 259. A construção de acrescidos artificiais de marinha só será admitida atendendo à legislação
vigente.
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Seção II
DOS PIERS, CAIS, PONTES E ATRACADOUROS
Nas faixas costeiras não edificantes, os piers, cais, pontes e atracadouros, quando edificados
Art. 260.
isoladamente fora das marinas, deverão obedecer as seguintes condições de instalação:
I - Devem ser edificados sobre pilotis ou flutuantes, orientados do continente em direção às águas
mais profundas e ser executados em matérias e técnicas de acordo com a legislação ambiental e normas
técnicas aplicáveis;
II - Nos loteamentos residenciais, se viável técnica e ambientalmente, cada lote poderá construir um
pier, cais, ponte ou atracadouro.
Serão toleradas dimensões e geometrias para piers, cais, pontes e atracadouros nas seguintes
Art. 261.
condições:
I - Quando permitirem acesso a meios de hospedagem, serão permitidas edificações especiais com
área máxima de trinta metros quadrados (30,00m²), erigidas sobre os cais de embarque e desembarque,
com a finalidade exclusiva de recepção de hóspedes e guarda provisória de bagagens;
II - Quando se localizarem fora dos limites das áreas costeiras consideradas não edificantes e nas
margens de corpos d`água navegáveis e flutuáveis e de canais artificiais, devendo nestes casos:
a) Ter largura máxima igual a testada do terreno voltada para o espelho d`água;
b) Possuir comprimento máximo de ¼ (um quarto) da largura do corpo d`água, não podendo exceder
cinquenta metros (50,00m) além do limite da orla.
Seção III
DOS DECKS SOBRE ÁREAS COSTEIRAS
Art. 262. Os decks sobre áreas costeiras são as estruturas de piso em pergolado, apoiado em estrutura
sobre pilotis ou em balanço, que avançam a partir do terreno por sobre as faixas costeiras e o espelho
d`água adjacente.
Parágrafo único. Nos decks não poderão existir vedações verticais sob o piso (saias), de modo a não
obstruir a iluminação e visualização das áreas costeiras situadas sob a sua projeção.
Seção IV
DAS MARINAS
Art. 263. Respeitadas as condições ambientais e aquelas estabelecidas pelo Plano Diretor, poderão ser
instaladas marinas artificiais, atracadouros de barcos e trapiches no Município.
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Art. 264. Para a implantação de marinas, deve-se observar as seguintes diretrizes:
Continuar
I - É necessária a elaboração de EIA e RIMA, inclusive das instalações e equipamentos não ligados
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II - Os projetos de marinas deverão respeitar as áreas de preservação permanente bem como as faixas
de acesso público às praias, laguna, lagoas, arroios, canais e demais corpos hídricos;
III - Devem ser evitados, nos canais, os buracos fundos e as bacias de estagnação;
VI - Devem ser localizadas, sempre que possível, em áreas onde seja desnecessário executar
dragagens;
V - Os barcos devem ser dispostos de maneira que os barcos menores fiquem nas profundidades
menores e os barcos maiores nas profundidades maiores;
VI - Além das disposições do Plano Diretor e das Legislações Ambiental e Sanitária, é expressamente
vedado o lançamento direto de águas servidas;
VIII - Sistema de vácuo para esgotamento dos tanques sépticos, inclusive das águas de fundo das
embarcações, caixas separadoras e tratamento para rejeitos de óleo e combustíveis das embarcações e
sugadores nos fingers, quando houver;
IX - Oficinas para reparo e pintura das embarcações, deverão localizar-se em áreas secas,
perfeitamente drenadas, guarnecidas com cabines de pintura e caixa de retenção de sólidos, óleo e
graxas;
§ 3º Quando se tratar de marinas públicas, iates clubes, ou marinas de condomínios com vagas
abertas ao público, devem ser previstas, no mínimo:
I - Uma vaga para estacionamento de automóvel para cada 2 (duas) vagas de barco;
II - Três por cento (3%) do total de vagas para portadores de necessidades especiais.
§ 4º Toda marina deverá ter local adequado para coleta de lixo e para guarda de óleo queimado.
§ 5º Toda marina deve ser dotada de banheiros acessíveis para ambos os sexos, contendo no mínimo,
um vaso cookies
Utilizamos sanitário, um mictório
para melhorar (quando
sua experiência masculino)
neste e um chuveiro
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você cada 50com
concorda (cinquenta) barcos
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fração. Privacidade
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Seção V
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Art. 265. As rampas para embarcações serão permitidas e devem obedecer às seguintes características:
II - Quando privado, não será permitido mais de uma rampa por lote.
Seção VI
DOS ESTALEIROS
Art. 266. Para a instalação de estaleiros deverão ser observadas as seguintes determinações:
V - Os piers devem ser edificados sobre pilotis ou flutuantes, orientados "para fora", do continente
em direção às águas mais profundas e ser executados em matérias e técnicas de acordo com a legislação
ambiental e normas técnicas;
Seção VII
DOS DEMAIS EQUIPAMENTOS EM ÁREAS COSTEIRAS NÃO EDIFICANTES
Art. 267. Os banheiros públicos nas áreas costeiras não edificantes obedecerão aos seguintes critérios:
II - Ventilação direta.
Parágrafo único. Todas as edificações localizadas nas áreas onde não houver sistema de tratamento
dos esgotos sanitários deverão apresentar solução para disposição final das águas servidas conforme
diretrizes da legislação ambiental.
CAPÍTULO XXXI
DOS STAND DE VENDAS
Utilizamos As instalações
Art. 268. cookies desua
para melhorar stand de vendas
experiência e escritório
neste Portal. de obras
Ao continuar deverão
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licença e deverão atender aos seguintes requisitos:
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I - Apresentar 02 (duas) vias de plantas indicando a localização da instalação do "stand" de vendas e
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escritório no lote, com suas dimensões e afastamento das divisas, assinadas pelo proprietário e
profissional responsável;
II - Obedecer aos recuos mínimos laterais e de fundo exigidos na lei de Uso e Ocupação do Solo,
sendo permitido ocupar o recuo frontal até a altura máxima de 7,50m (sete metros e cinquenta
centímetros) e com até 02 (dois) pavimentos;
§ 1º Será permitido o acostamento nas divisas laterais e fundos do lote, desde que apresente a
concordância dos proprietários dos imóveis confinantes.
§ 2º Será admitido instalar o "stand" de vendas sobre trecho da calçada, desde que o avanço seja
indicado na planta referida no inciso I do "caput", assim como a largura da calçada, contendo todos os
obstáculos existentes e que sejam atendidos os seguintes requisitos:
a) ser executado com material que garanta a segurança da obra, bem como dos transeuntes e com
altura máxima de 4,50m (quatro metros e cinquenta centímetros);
b) ser instalado de modo a permitir a acessibilidade em toda a extensão da calçada ocupada,
garantindo passagem livre não inferior a 0,90m (noventa centímetros).
CAPÍTULO XXXII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 269. A numeração das edificações, bem assim como das economias distintas dando para via pública
no pavimento térreo, será designada pelo departamento competente da Prefeitura Municipal.
Parágrafo único. É obrigatória a colocação de placa de numeração do tipo oficial, ou artística, que
deverá ser afixada em lugar visível, no muro de alinhamento ou na fachada.
Art. 271.Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação deste Código serão dirimidos pela
Comissão Técnica do Código de Obras, que será instituída por Decreto.
Art. 272. Noventa dias após essa Lei entrar em vigor, os projetos somente serão analisados se estiverem
atendendo o que está aqui estabelecido, antes deste prazo o atendimento será facultativo, a critério do
proprietário, podendo ainda serem aprovados à luz da lei vigente anteriormente.
Art. 273. Esta Lei entra em vigor em um prazo de sessenta dias a contar de sua publicação.
Art. 274. Ficam revogadas as Leis Municipais nº 2.606/72, 3.822/83, 5.060/96, 5.171/97, 5.278/98,
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5.707/02, 5.976/04, 8.165/17 e 8.359/19.
Privacidade
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cc.:/Todas as Secretarias/CSCI/PJ/CMRG/Publicação
ANEXO I
DIMENSÕES MÍNIMAS E ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS ESPAÇOS
Nas áreas destinadas ao atendimento às necessidades especiais, aplica-se a ABNT NBR 9050.
Recomenda-se que os projetos de arquitetura de edifícios habitacionais prevejam no mínimo a
disponibilidade de espaço nos cômodos do edifício habitacional para colocação e utilização dos móveis e
equipamentos-padrão listados na Tabela 3.1, cujas dimensões são informadas na Tabela 3.2.
Tabela 3.1 - Móveis e equipamentos-padrão
Mobiliário
Dimensões Circulação
Ambiente Móvel ou (m) Observações
(m)
equipamento
1 p
Sofá de três A largura mínima da sala de estar deve ser de
2,40 m. Número mínimo de assentos
lugares com 1,70 0,70
determinado pela quantidade de habitantes
braço da unidade considerando o número de leitos.
Sofá de dois
lugares com 1,20 0,70
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braço
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Prever
Poltrona com espaço de
0,80 0,70
braço 0,50 m na
frente
do
Sala de Sofá de assento,
três
Estar para
lugares sem 1,50 0,70
sentar,
braço
levantar e
circular
Sofá de dois
Poltrona sem
0,50 0,70
braço
Estante/armário
0,80 0,50 0,50m Espaço para o móvel obrigatório
para TV
Mesinha de
centro ou - - - Espaço para o móvel opcional
cadeira
Mobiliário
Dimensões Circulação
Ambiente Móvel ou (m) Observações
(m)
equipamento
1 p
Circulação
Mesa
mínima de
quadrada
1,00 1,00 0,75 m a
Sala de para quatro
partir da
estar/jantar lugares
borda da
Sala de
Mesa mesa (espaço
jantar/copa
quadrada para afastar a
1,20 1,20
para seis cadeira e
lugares
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Privacidade
Copa/cozinha Mesa
retangular Continuar
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lugares
Mesa
retangular
Mobiliário
Circulação
Dimensões Observações
Ambiente (m)
Móvel ou (m)
equipamento
1 p
Armário sob
Cozinha
a pia e - - - Espaço obrigatório para móvel
gabinete
Apoio para
refeição
- - - Espaço opcional para móvel
(duas
pessoas)
Cama de
1,40 1,90
casal Circulação Mínimo: uma cama, duas mesas de
Dormitório
mínima entre cabeceira e um guarda-roupa. É permitido
casal Mesa de
0,50 0,50 o mobiliário somente uma mesa de cabeceira, quando o
(dormitório cabeceira
e/ou paredes 2º interferir na abertura de portas de
principal)
Guarda- de 0,50 m. guarda-roupa
1,60 0,50
roupa
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Tabela 3.2 (continuação) Privacidade
Continuar
Ambiente Mobiliário Circulação (m) Observações
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Dimensões
Móvel ou (m)
equipamento
1 p
Circulação mínima entre as Mínimo: duas camas,
Dormitório para
Camas de camas de 0,60 m. Demais uma mesa de
duas pessoas (2º 0,80 1,90
solteiro circulações, mínimo de 0,50 cabeceira e um
dormitório)
m. guarda-roupa
Mesa de
0,50 0,50
cabeceira
Guarda-
1,50 0,50
roupa
Dormitório
Mesa de Espaço para o móvel
0,80 0,60 -
estudo opcional
para uma
Cama de
0,80 1,90
pessoa (3º solteiro Circulação Mínimo: uma
Mobiliário
Dimensões
Ambiente Móvel ou (m) Circulação (m) Observações
equipamento
1 p
Lavatório
0,80 0,55
com bancada
Vaso
sanitário
0,60 0,70
(caixa Circulação mínima de Largura mínima do banheiro: 1,10
acoplada) 0,40 m frontal ao m, exceto no box. Mínimo: um
Banheiro lavatório, vaso e bidê lavatório, um vaso e um box
Vaso
0,60 0,60
sanitário
Box
0,80 0,80
quadrado
Box
0,70 0,90
retangular
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Bidê 0,60 0,60 - Privacidade Peça opcional
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ANEXO II
DESEMPENHO TÉRMICO E ACÚSTICO DE ESCOLAS
VALORES DE REFERÊNCIA
FINALIDADE DE USO
RLAeq (dB) RLASmax (dB) RLNC
Circulações 50 55 45
Berçário 40 45 35
Sala de aula 35 40 30
Ginásio de esportes 45 50 40
Bibliotecas 40 45 35
TOLERÂNCIA
Receptor
ELEVADA MÉDIA POUCA
GERAÇÃO DE
RUÍDO Emissor
Tabela 3 -cookies
Utilizamos Valores para
para a Composição
melhorar daneste
sua experiência Divisória
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Ao continuar e Corredor
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Parede + Visor Rw ? 40 Rw ? 35
FIGURAS
Figura 1 - Exemplo de Layout com Fontes de Ruído Afastadas das
Áreas Sensíveis.
Figura 2 - Exemplo De Posicionamento Das Portas
Figura 3 - Exemplo Genérico da Divisória Laje a Laje
Figura 4 - Septo Acústico
Figura 5 - Exemplos de Ventilação
ANEXO III
CONE VISUAL E AVANÇO DO ALINHAMENTO PREDIAL
ANEXO X
Endereço da Obra:________________________________________________________
Número da Matrícula:_____________________
A correta demarcação do alinhamento predial, a delimitação do terreno, a locação da obra, a
representação das edificações existentes e informações de medidas do sistema viário encontradas no
local, são de inteira responsabilidade dos abaixo assinados.
O atendimento às legislações (leis, decretos, resoluções, etc.), a nível federal, estadual e municipal, dentre
as quais especificamente, o Plano Diretor, o Código de Edificações e demais leis correlatas, tais como
normas técnicas brasileiras e suas alterações posteriores, são de inteira responsabilidade dos abaixo
assinados.
São de inteira responsabilidade dos abaixo assinados o atendimento aos padrões de habitabilidade,
salubridade, iluminação, ventilação, estabilidade e solidez das edificações, em conformidade com as leis,
decretos, normas e resoluções vigentes, como:
a) Desempenho estrutural;
b) Durabilidade e manutenibilidade;
c) Estanqueidade;
d) Desempenho térmico;
e) Desempenho acústico;
f) Desempenho lumínico;
g) Segurança contra incêndio;
h) Segurança no uso e na operação;
i) Saúde, higiene e qualidade do ar;
j) Funcionalidade e acessibilidade;
k) Conforto tátil e antropodinâmico e
l) Adequação ambiental.
O atendimento
Utilizamos aos melhorar
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sua experiência e/ou
neste complementações
Portal. nos você
Ao continuar navegando, projetos e demais
concorda documentações,
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em conformidade com a Lei do Código de Obras, são de inteira responsabilidade dos abaixo assinados.
Assumimos o compromisso de comunicar à SMCPHRF, através do e-mail:
Continuar
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[ ] não existe a necessidade de promover a aprovação do projeto de prevenção contra incêndio junto
ao corpo de bombeiros;
[ ] existe a necessidade de promover a aprovação do projeto de prevenção contra incêndio junto ao
corpo de bombeiros.
Na condição de responsável técnico pelo projeto declaro, para todos os fins, que tenho pleno
conhecimento de que o presente projeto está sendo aprovado apenas em relação à legislação de
zoneamento, uso e ocupação do solo e aos parâmetros urbanísticos relevantes, estabelecidos na
legislação vigente.
Declaro, também, que o mesmo atende a todas as exigências das legislações (leis, decretos, resoluções,
etc.), a nível federal, estadual e municipal, e assumo toda a responsabilidade pela elaboração do projeto,
inclusive quanto à segurança, às normas relativas ao direito de vizinhança, assim como as demais
responsabilidades decorrentes do não cumprimento da legislação vigente.
Declaramos estar cientes de que respondemos civil e criminalmente pela veracidade das informações ora
prestadas, isentando o município do Rio Grande de quaisquer responsabilidades, que poderão ser
cumuladas na esfera civil, penal e administrativa, decorrentes de eventuais prejuízos a terceiros, e ainda
estamos cientes de todas as sanções previstas na legislação federal, estadual e municipal.
Declaramos que não foi efetuada nenhuma alteração no texto deste documento.
Responsável Técnico:
Nome:_________________________________________________________
CPF:_____________________
CREA/CAU:___________
Proprietário:
Nome:______________________________________________________________
CPF:____________________
Rio Grande
Utilizamos _______/________de
cookies 20____
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ANEXO XI
Continuar
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Responsável Técnico:
Nome:_________________________________________________________
CPF:_____________________
CREA/CAU:___________
Proprietário:
Nome:______________________________________________________________
CPF:____________________
ANEXO XII
COMUNICAÇÃO DE CONCLUSÃO DAS FUNDAÇÕES
Endereço da Obra:_______________________________________________________
Número da Matrícula:____________________________________________________
Responsável Técnico:
Nome:________________________________________________________
CPF:_____________________
CREA/CAU:___________
Proprietário:
Nome:______________________________________________________________
CPF:____________________
ANEXO XIII
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técnicas brasileiras, e assumo toda a responsabilidade pela execução da obra, inclusive quanto à
segurança, quanto às normas relativas ao direito de vizinhança, assim como as demais responsabilidades
decorrentes do não cumprimento das legislações vigentes.
Declaramos estar cientes de que respondemos civil e criminalmente pela veracidade das informações ora
prestadas, isentando o município do Rio Grande de quaisquer responsabilidades, que poderão ser
cumuladas na esfera civil, penal e administrativa, decorrentes de eventuais prejuízos a terceiros, e ainda
estar cientes de todas as sanções previstas na legislação federal, estadual e municipal.
Declaramos que não efetuamos nenhuma alteração no texto desse documento.
Responsável Técnico:
Nome:________________________________________________________
CPF:_____________________
CREA/CAU:___________
Proprietário:
Nome:______________________________________________________________
CPF:____________________
ANEXO XIV
TERMO DE RESPONSABILIDADE - CERTIDÃO DE HABITE-SE
Endereço da Obra:______________________________________________________
Número da Matrícula (Registro de Imóveis):_________________________________
Na condição de responsável técnico pela execução da obra declaro, para todos os fins, que a obra foi
executada de acordo com o projeto aprovado. Declaro também, que o mesmo atende a todas as
exigências das legislações municipais, estaduais, federais e normas técnicas brasileiras, e assumo toda a
responsabilidade pela execução da obra, inclusive quanto à segurança, estabilidade, habitabilidade,
normas relativas ao direito de vizinhança, bem como as responsabilidades decorrentes do não
cumprimento das legislações vigentes.
Declaramos estar cientes de que respondemos civil e criminalmente pela veracidade das informações ora
prestadas, isentando o município do Rio Grande de quaisquer responsabilidades, que poderão ser
cumuladas na esfera civil, penal e administrativa, decorrentes de eventuais prejuízos a terceiros, e ainda
estar cientes de todas as sanções previstas na legislação federal, estadual e municipal.
Declaramos que não efetuamos nenhuma alteração no texto desse documento.
Responsável Técnico:
Nome:_______________________________________________
CPF:_____________________
CREA/CAU:___________
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Proprietário: Privacidade
Continuar
Nome:______________________________________________________________
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CPF:____________________
ANEXO XV
PLANTA DE CALÇADA LEGAL
ANEXO XVI - PLANTA DE SITUAÇÃO.
ANEXO XVII
AMPLIAÇÃO DE PARTE DA FIGURA PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO DOS REQUERENTES. - PLANTA DE
LOCALIZAÇÃO E COBERTURA.
________________________________________________________
________________________________________________________
ANEXO XVIII
AMPLIAÇÃO DE PARTE DA FIGURA PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO DOS REQUERENTES
ANEXO XIX - CORTES (COM NÍVEIS E COTAS).
AMPLIAÇÃO DE PARTE DA FIGURA PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO DOS REQUERENTES.
ANEXO XX - AUTO DE INFRAÇÃO - PLANTA ESQUEMÁTICA DE PERÍMETRO
ANEXO XXI
REQUERIMENTO DEFESA AUTO DE INFRAÇÃO
Assinatura:__________________
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