Código de Edificações de Rio Grande - RS

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LEI Nº 8.731, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2021

INSTITUI O CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DO RIO


GRANDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DO RIO GRANDE, usando das atribuições que lhe confere a Lei Orgânica em seu
artigo 51, III.

Faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

Art. 1ºEsta Lei estabelece as normas e as condições para execução, por agente particular ou público, de
toda e qualquer construção, modificação ou demolição de edificações, assim como para o licenciamento
das mesmas no Município.

Art. 2º Os parâmetros técnicos estabelecidos nesta Lei buscam assegurar às edificações e instalações
condições mínimas de segurança, conforto ambiental, higiene, salubridade, harmonia estética e
acessibilidade.

CAPÍTULO I
DEFINIÇÕES

Art. 3º Para efeitos do presente CÓDIGO, deverão ser admitidas as seguintes definições:

I - ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

II - ACESSIBILIDADE - Possibilidade e condição de alcance para utilização com segurança e autonomia


de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos;

III - ACESSÍVEL - Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser
alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade
reduzida;

IV - ACRÉSCIMO OU AUMENTO - Ampliação de uma edificação feita durante a construção ou após a


sua conclusão;

V - ADEGA - Compartimento, geralmente subterrâneo que serve, por suas condições de temperatura,
para guardar bebidas;

VI - ÁGUA
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VII - ALICERCE - Elemento da construção que transmite a carga da edificação ao solo;
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VIII - ALINHAMENTO - Linha legal que serve de limite entre o terreno e o logradouro para o qual faz
frente;

IX - ALPENDRE - Área coberta, saliente da edificação, cuja cobertura é sustentada por colunas, pilares
ou consolos;

X - ALVARÁ - Documento que autoriza a execução de obras sujeitas à fiscalização municipal;

XI - ANDAIMES - Plataformas necessárias à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não


possam ser executados em condições de segurança a partir do piso. São utilizados em serviços de
construção, reforma, demolição, pintura, limpeza e manutenção;

XII - APARTAMENTO - Unidade autônoma, parte da edificação vinculada a uma fração ideal do
terreno, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências e instalações de uso privativo,
destinadas a fins residenciais, assinalada por designação especial numérica ou alfabética, para efeitos de
identificação e discriminação;

XIII - APARTAMENTO GARDEN OU GIARDINO - Residências localizadas no primeiro pavimento


habitável, ou pavimento térreo da edificação que aproveita a área externa para uso privativo;

XIV - APROVAÇÃO DO PROJETO - Ato administrativo que precede ao licenciamento da construção (1º
fase);

XV - ÁREA ABERTA - Área cujo perímetro é aberto em um dos seus lados, de, no mínimo, 1,50m para
logradouro público;

XVI - ÁREA COBERTA REAL - Medidas de superfícies de quaisquer dependências cobertas nelas
incluídas ou superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos, que
possuem áreas de padrão de acabamento semelhantes às respectivas áreas dos projetos-padrão
adotados;

XVII - ÁREA DESCOBERTA REAL - Medida da superfície de quaisquer dependências não cobertas que
integram a edificação, tendo como exemplos a área de serviço e estacionamentos descobertos, terraços
privativos, etc,

XVIII - ÁREA DE ACUMULAÇÃO - Área destinada a estacionamento eventual de veículos, situada entre
o alinhamento e o local de estacionamento propriamente dito e fora da área correspondente ao recuo
obrigatório para ajardinamento;

XIX - ÁREA EDIFICADA - Superfície do lote ocupada pela projeção horizontal da edificação;

XX - ÁREA FECHADA - Área limitada em todo o seu perímetro por paredes ou linha de divisa do lote;

XXI - ÁREA LIVRE - Superfície do lote não ocupada pela edificação, considerada em sua projetação
horizontal;

XXII - ÁREA REAL DO PAVIMENTO - Soma das áreas cobertas e descobertas reais de um determinado
pavimento medidas a partir do projeto arquitetônico;

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Privacidade chuveiro, área de serviço e áreas descobertas);

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XXIV - ÁREAS MOLHÁVEIS - Áreas da edificação que recebem respingos de água decorrente da sua

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condição de uso e exposição e que não resulte na formação de lâmina de água (por exemplo, banheiro
sem chuveiro, cozinhas e sacadas cobertas);

XXV - ÁREA REAL PRIVADA DA UNIDADE AUTÔNOMA - Soma das áreas cobertas e descobertas reais e
condominiais que definem a área total da unidade autônoma considerada, calculadas a partir do projeto
arquitetônico aprovado;

XXVI - ÁREA REAL PRIVADA - Áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências
e instalações de uma unidade autônoma, cuja utilização é privativa dos respectivos titulares de direito;

XXVII - ÁREA PRINCIPAL - Área através da qual se efetua a iluminação e ventilação de compartimentos
de permanência prolongada diurna ou noturna;

XXVIII - ÁREA SECUNDÁRIA - Área através da qual se efetua a iluminação e ventilação de


compartimento de utilização transitória;

XXIX - ÁREA ÚTIL - Superfície utilizável de uma edificação, excluídas as paredes;

XXX - ARQUIBANCADA - Série de assentos em filas sucessivas, cada uma em um plano mais elevado
que a outra, em forma de degraus, que se destina a dar melhor visibilidade aos espectadores, em
estádios, anfiteatros, circos, auditórios, etc. Podem ser providas de assentos (cadeiras ou poltronas) ou
não. Há também a modalidade de arquibancadas para público em pé;

XXXI - ARQUITETURA DE INTERIORES - Obra em interiores que implique em criação de novos espaços
internos, ou modificação de função dos mesmos. Ou alteração dos elementos essenciais, ou das
respectivas instalações;

XXXII - BALANÇO - Avanço da edificação sobre os alinhamentos ou recuo regulamentares;

XXXIII - BEIRAL OU BEIRADO - Prolongamento de cobertura que sobressai das paredes externas;

XXXIV - CALÇADAS - Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à
circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de
mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins;

XXXV - CAPACIDADE TÉRMICA - Quantidade de calor necessária para variar em uma unidade a
temperatura de um sistema em kJ/(m².K) calculada conforme ABNT NBR 15220-2:2005;

XXXVI - CARTA DE VISTORIA - Documento fornecido pela municipalidade, autorizando a ocupação da


edificação;

XXXVII - CASA GEMINADA - A edificação geminada é constituída por duas ou mais residências com a
parede como elemento de suporte e divisória entre uma habitação e outra, sendo essa, sem aberturas;

XXXVIII - CLARABOIA - Abertura, em geral dotada de caixilhos de vidro, no teto ou forro de uma
edificação;

XXXIX - CONTÊINER - Caixa metálica de grandes proporções, para transporte via marítima;

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parede;
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XLI - COPA - Compartimento auxiliar da cozinha;

XLII - CORPO AVANÇADO - Balanço fechado de mais de vinte centímetros (20 cm);

XLIII - COTA - Indicação ou registro numérico de dimensões;

XLIV - CRITÉRIOS DE DESEMPENHO - Especificações quantitativas dos requisitos de desempenho,


expressos em termos de quantidades mensuráveis, a fim de que possam ser objetivamente
determinados;

XLV - DECORAÇÃO - Obra em interiores, com finalidade exclusivamente estética, que não implique em
criação de novos espaços internos, ou modificação de funções dos mesmos, ou alterações dos mesmos,
ou alteração dos elementos essenciais, ou das respectivas instalações;

XLVI - DEPENDÊNCIAS E INSTALAÇÕES DE USO PRIVATIVO - Conjunto de dependências e instalações de


uma unidade autônoma, cuja utilização é reservada aos respectivos titulares de direito;

XLVII - DEPENDÊNCIAS E INSTALAÇÕES DE USO COMUM - Conjunto de dependências e instalações da


edificação que poderão ser utilizadas em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das
unidades autônomas;

XLVIII - DEPÓSITO - Edificação ou parte de uma edificação que se destina à guarda prolongada de
materiais ou mercadorias;

XLIX - DEPÓSITO DE USO DOMÉSTICO - Compartimento de uma edificação destinado à guarda de


utensílios domésticos;

L - DESPENSA - Compartimento destinado à guarda de gêneros alimentícios;

LI - DESEMPENHO - Comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas;

LII - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - É aquele que atende às necessidades do presente sem


comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades. A
sustentabilidade deve ser atingida em três dimensões interdependentes, relacionadas ao ambiente, à
economia e à sociedade;

LIII - DUPLEX - Apartamentos constituídos de dois pavimentos com otimização de áreas com a
distribuição setorial entre os níveis, íntimo, social e serviço. Os pavimentos são interconectados por
escadas ou elevadores;

LIV - ECONOMIA - Unidade autônoma de uma edificação, passível de tributação;

LV - EMBARGO - Ato administrativo que determina a paralisação de uma obra;

LVI - ESPECIFICAÇÃO - Produto constituído de um conjunto de sistemas, elementos ou componentes


estabelecidos e integrados em conformidade com os princípios e técnicas da engenharia e da arquitetura;

LVII - ESTÚDIO - Apartamento com ambientes reduzidos e integrados com a área social e cozinha,
sendo o quarto delimitado com divisória interna e banheiro, havendo possibilidade contar com áreas
comuns
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LVIII - FACHADA - Representação gráfica de planos externos da edificação;


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LIX - FACHADA PRINCIPAL - Fachada voltada para o logradouro público;

LX - FLAT - Flat ou Apart-Hotel são apartamentos com serviço de comodidade regido pela norma da
hotelaria. Possuem sala de estar/jantar, dormitório, banheiro e cozinha. O edifício que abriga o flat possui
recepção, espaço para refeições e cozinha e lavandeira;

LXI - FUNDAÇÕES - Conjunto dos elementos da construção que transmitem ao solo as cargas das
edificações;

LXII - GABARITO - Medida que limita ou determina largura de logradouros e altura das edificações;

LXIII - GALPÃO - Edificação fechada total ou parcialmente em ao menos três faces;

LXIV - GALERIA - Pavimento intermediário entre o piso e o forro de um compartimento e de uso


exclusivo deste;

LXV - GALERIA PÚBLICA - Passeio coberto por uma edificação;

LXVI - HOTEL - Hotel é a edificação residencial transitória, com unidades habitacionais constituídas, no
mínimo, de 1 (um) compartimento habitável (quarto) e 1 (um) banheiro privativo, cujo acesso é
controlado por serviço de portaria e dispondo de partes comuns adequadas;

LXVII - HOSTEL - Estabelecimento de hospedagem com características simplificadas, podendo possuir


quartos individuais ou coletivos. Albergue;

LXVIII - ISOLAMENTO ACÚSTICO - Processo pelo qual se procura evitar a penetração ou a saída, de
ruídos ou sons, em um determinado recinto. O isolamento acústico compreende a proteção contra ruídos
ou sons aéreos e ruídos ou sons de impacto;

LXIX - JK - Residência de pequenas dimensões, com dormitório, cozinha e área de serviço integrados,
o banheiro é separado por parede divisória;

LXX - LARGURA DA RUA - Distância entre os alinhamentos de uma rua;

LXXI - LICENCIAMENTO DE UMA CONSTRUÇÃO - Ato administrativo que concede licença e prazo para
início e término de uma edificação. (2ª fase);

LXXII - LOFT - Residências com pé direito mínimo de quatro metros e cinquenta centímetros (4,50m),
um pavimento, sem paredes divisórias e com mezanino onde os ambientes são integrados com o
dormitório localizado no mezanino, usualmente adaptadas em galpões, depósitos, novas construções em
edifícios residenciais em alvenaria;

LXXIII - MARQUISE - Balanço constituindo cobertura;

LXXIV - MEIO FIO - É a borda da calçada, que marca o desnível entre a calçada e a via;

LXXV - PARAPEITO - Resguardo de pequena altura, de madeira, ferro ou alvenaria, de sacadas,


terraços e galerias;

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LXXVII - PASSEIO - Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura
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ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e,

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excepcionalmente, de ciclistas;

LXXVIII - PATAMAR - Superfície intermediária entre dois lances de escada;

LXXIX - PAVIMENTO - Parte coberta da edificação situada num mesmo nível ou em vários níveis
situados entre os planos de dois pisos superpostos, distantes entre si numa altura correspondente ao pé-
direito mínimo previsto na legislação municipal, ou parte descoberta do prédio, definida pela sua área;

LXXX - PÉ DIREITO - Distância vertical entre o piso e o forro de um compartimento;

LXXXI - PÉ ESQUERDO - Distância do piso de um pavimento até o piso do pavimento superior;

LXXXII - PÉRGOLA - Construção de caráter decorativo para suporte de plantas, sem constituir
cobertura;

LXXXIII - PLATIBANDA - Coroamento de uma edificação, formada pelo prolongamento das paredes
externas acima do forro;

LXXXIV - POÇO DE VENTILAÇÃO - Área livre, de pequena dimensão, destinada a ventilar


compartimentos de utilização especial;

LXXXV - PORÃO - Parte da edificação abaixo do pavimento térreo;

LXXXVI - QUITINETE - Apartamento pequeno com área mínima de até 20m², com poucos ambientes,
um dormitório e estar conjugados, cozinha e banheiro separados por paredes divisórias;

LXXXVII - RECONSTRUÇÃO - Restabelecimento parcial ou total de uma edificação;

LXXXVIII - RECUO - Distância entre o limite externo da edificação e a divisa do lote, medida
perpendicularmente a esta;

LXXXIX - REFORMA - Intervenção física em edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento


que implique a modificação de suas características estruturais e funcionais;

XC - REPAROS - Serviços executados em uma edificação com a finalidade de melhorar aspectos e


duração, sem modificar sua forma interna ou externa ou seus elementos essenciais;

XCI - RESTAURO/RESTAURAÇÃO - Recuperação de edificação tombada ou preservada, de modo a


restituir-lhe as características originais;

XCII - RECONVERSÃO - Conjunto de intervenções arquitetônicas que vise a assegurar a manutenção


das estruturas e elementos construtivos do imóvel tombado ou preservado, assim como sua permanência
na paisagem urbana e no ambiente cultural, por meio de uma nova função ou uso apropriado, de forma a
promover sua reintegração à realidade social, cultural e econômica;

XCIII - RETROFIT - Remodelação ou atualização do edifício ou de sistemas, através da incorporação de


novas tecnologias e conceitos, normalmente visando valorização do imóvel, mudança de uso, aumento da
vida útil, eficiência operacional e energética, preservando as características arquitetônicas da(s)
fachada(s) e volumetria do imóvel;
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XCIV - RUÍDO AÉREO - Som produzido e transmitido
Privacidade através do ar;

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XCV - RUÍDO DE IMPACTO - Som produzido pela percussão sobre um corpo sólido e transmitido

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através do ar;

XCVI - RUÍNA - Característica do estado-limite último, por ruptura ou por perda de estabilidade ou por
deformação excessiva;

XCVII - RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - São os provenientes de construções, reformas, reparos e


demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais
como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação
elétrica etc, comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;

XCVIII - SALIÊNCIA - Elemento arquitetônico que avança além dos planos das fachadas, molduras,
friso;

XCIX - SOBRELOJA - Pavimento acima da loja e de uso exclusivo da mesma;

C - SÓTÃO - Espaço situado entre o forro e a cobertura, aproveitável como dependência de uso
comum em uma edificação;

CI - SUBSOLO - Pavimento cujo piso está situado da metade de seu pé direito ou mais abaixo do nível
do passeio;

CII - TAPUME - Vedação provisória de madeira ou tela usada durante a construção;

CIII - TERRAPLANAGEM - Corte no terreno para tornar plano;

CIV - TERRAPLENAGEM - Aterro no terreno para tornar pleno;

CV - TERRAÇO - Cobertura total ou parcial de uma edificação, constituindo piso acessível;

CVI - TRANSMITÂNCIA TÉRMICA - Transmissão de calor em unidade de tempo e através de uma área
unitária de um elemento ou componente construtivo; neste caso, dos vidros e dos componentes opacos
das paredes externas e coberturas, incluindo as resistências superficiais interna e externa, induzida pela
diferença de temperatura entre dois ambientes. A transmitância térmica deve ser calculada utilizando o
método de cálculo NBR 15220-2 ou determinada através do método da caixa quente protegida da NBR
6488;

CVII - TRIPLEX - Apartamentos constituídos de três pavimentos com otimização de áreas com a
distribuição setorial entre os níveis, íntimo, social e serviço, interconectados por escadas ou elevadores,
onde o último pavimento usualmente corresponde ao terraço;

CVIII - UNIDADE AUTÔNOMA - Parte da edificação vinculada a uma fração ideal do terreno, sujeito às
limitações da lei, constituindo dependências e instalações de uso privativo e de parcelas das
dependências e instalações de uso comum da edificação destinada a fins residenciais ou não, assinaladas
por designação especial numérica;

CIX - VENTILAÇÃO CRUZADA - Estratégia de projeto que promove uma melhor eficiência da ventilação
natural. Posicionamento de aberturas em faces opostas ou adjacentes do compartimento, para que o
vento possa cruzar os ambientes, permitindo assim a renovação do ar e a retirada de cargas térmicas;
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CX - VIDA ÚTIL (VU) - Período de tempoPrivacidade
em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às
atividades para as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução
dos processos de manutenção especificados noContinuar
respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a

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vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal e certificada);

CXI - VIDA ÚTIL DE PROJETO (VUP) - Período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a
fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos na NBR 15220, considerando o atendimento
aos requisitos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o
cumprimento da periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no
respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a VUP não deve ser confundida com tempo de vida
útil, durabilidade, prazo e garantia legal e certificada);

CXII - VERGA - Componente estrutural colocado sobre os vãos de janela, porta ou outra abertura das
paredes, com a finalidade de transmitir cargas verticais provindas da laje e parede diretamente acima,
aplicado-as nas paredes adjacentes inferiores, desviando dos vãos para que não haja deformações
indesejáveis nas esquadrias;

CXIII - VIA - Local por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada,
o acostamento, ilha e canteiro central.

CXIV - VISTORIA - Inspeção efetuada pelo Poder Público, tendo por fim verificar as condições de uma
edificação.

CAPÍTULO II
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 4º São considerados habilitados ao exercício da profissão aqueles que satisfizerem as disposições da
legislação profissional vigente.

Parágrafo único. As atribuições de cada profissional, diplomado ou licenciado são as constantes de


sua carreira profissional.

Art. 5º Para os efeitos deste Código, as firmas e os profissionais legalmente habilitados deverão requerer
cadastro junto ao Município, mediante juntada de certidão de registro profissional do CREA ou CAU.

Art. 6º Somente profissionais habilitados poderão assinar qualquer projeto, especificação ou cálculo a
ser submetido à Prefeitura Municipal.

Art. 7º A assinatura do profissional nos projetos, especificações ou cálculos, submetidos à Prefeitura


Municipal será, obrigatoriamente, precedida da indicação da função que o caso lhe couber, tal como:
"Autor do Projeto", "Autor do Cálculo" ou "Responsável pela Execução da Obra" e seguida do título e
registro profissional.

Art. 8º Construções exclusivamente de madeira com até oitenta metros quadrados (80m2) ou menos e
que não tenham estruturas especiais, não necessitam de responsáveis pelo projeto e execução, conforme
resolução do CREA e CAU.

Parágrafo único. No que se refere ao Habite-se, fica disciplinado pela Lei Federal 13.865/19.

Art. 9º A responsabilidade dos projetos, cálculos e especificações apresentadas cabe aos respectivos
autores e a execução das obras aos profissionais que a construam.

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Art. 10. No local das obras deverão ser afixadas as placas dos profissionais intervenientes, placas estas
Privacidade
que se deverão submeter às exigências da Legislação do CREA e do CAU.
Continuar
Art. 11. O profissional que tiver de substituir outro, deverá solicitar modificação de projeto apresentando

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projeto completo e ART/RRT constando a área.

§ 1º A substituição de profissional deverá ser precedida do respectivo pedido por escrito, feito pelo
proprietário, e assinado pelo novo responsável técnico e da baixa do responsável técnico substituído.

§ 2º É facultado ao proprietário da obra embargada por motivo de suspensão de seu executante,


concluí-la desde que faça a substituição do profissional punido.

Sempre que cessar a sua responsabilidade técnica, o profissional deverá solicitar à Prefeitura
Art. 12.
Municipal, imediatamente, a respectiva baixa.

CAPÍTULO III
PENALIDADES

Seção I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

A fiscalização das obras será exercida pelo Município, por intermédio de servidor autorizado e
Art. 13.
devidamente identificado.

Parágrafo único. O fiscal, antes de iniciar qualquer procedimento, deverá identificar-se perante o
proprietário da obra, responsável técnico ou seus prepostos, se estiverem presentes.

Art. 14. As pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado sujeitam-se aos procedimentos
descritos neste capítulo e são obrigadas a colaborar com o desempenho da fiscalização municipal,
fornecendo as informações que se fizerem necessárias e facilitando o acesso aos locais e equipamentos
sob verificação do fiscal.

Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo constitui fator agravante na aplicação de
sanções.

Art. 15. Qualquer violação das normas deste Código que for levada ao conhecimento da autoridade
municipal, por servidor ou pessoa física que a presenciar, dará ensejo à instrução do processo
administrativo correspondente, devendo a comunicação ser acompanhada de prova ou devidamente
testemunhada.

§ 1º A comunicação mencionada no caput deste artigo deverá ser feita por escrito, devidamente
assinada e contendo o nome, a identificação e o endereço de seu autor.

§ 2º Recebida denúncia, a autoridade competente providenciará as diligências para verificar a


veracidade da infração e deverá, conforme couber, embargar a obra, autuar o infrator ou arquivar a
comunicação.

Ao proprietário não é admitido manter imóvel com as edificações em estado de ruína, falta de
Art. 16.
conservação das fachadas, marquises, corpos em balanço, entre outros elementos da edificação.

Parágrafo único. O não cumprimento ao que dispõe este artigo ensejará as sanções previstas na Seção
III
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Seção II
Continuar
DOS INSTRUMENTOS DA FISCALIZAÇÃO

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Subseção I
DO AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 17. Auto de infração é o documento de fiscalização com a descrição da ocorrência que, por sua
natureza, suas características e demais aspectos peculiares, denote ter a pessoa física ou jurídica contra a
qual é lavrado o auto infringido os dispositivos legais e regulamentares que, por qualquer forma, se
destinem à promoção do bem-estar da população e proteção do patrimônio público.

Parágrafo único. Constitui falta grave do servidor os casos de falsidade ou omissão dolosa no
preenchimento dos autos de infração, ficando sujeito às penalidades previstas na Lei Municipal 5.819/03.

Art. 18. Dará motivo à lavratura do auto de infração, quando constatadas transgressões à Lei ao longo da
execução das obras:

I - Pela verificação de irregularidades em relação às normas municipais, bem como às normas


estaduais e federais aplicáveis;

II - Os casos de perigo iminente ou infrações flagrantes que coloquem em risco a integridade física de
pessoas e bens, exigindo ação imediata por parte do Poder Público;

III - As atividades de risco ao meio ambiente ou ao patrimônio público;

IV - A reincidência em infrações graves;

V - Os impactos à vizinhança por descumprimento das condições estabelecidas no licenciamento.

§ 1º Considera-se situação de perigo iminente ou insegurança aquela que, conforme análise do setor
técnico competente, coloque em risco a coletividade, o equipamento ou o patrimônio público ou privado,
em função de instabilidade, má conservação, deterioração, instalação ou acondicionamento inadequado e
descumprimento das medidas de segurança apropriadas.

§ 2º Poderá o setor técnico competente determinar a adoção de medida imediata para fazer cessar o
risco a imóveis e pessoas.

O auto de infração será lavrado por ocorrência de irregularidade em relação às normas aplicáveis
Art. 19.
pelo Município:

I - Após o vencimento do prazo estabelecido na autuação, sem o cumprimento da respectiva


regularização;

II - No momento da constatação da irregularidade.

O auto de infração será lavrado, com precisão e clareza, pelo fiscal e deverá conter as seguintes
Art. 20.
informações:

I - Local, data e hora da lavratura;


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II - Identificação do autuado, contendo, sempre que possível: nome e/ou razão social; documento de
identificação e endereço; Continuar

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III - Citação expressa do dispositivo legal infringido;

IV - Intimação para apresentação de defesa, dentro do prazo de dez (10) dias úteis;

V - Assinatura do agente autor da autuação e a indicação do seu cargo ou função;

VI - Nome, assinatura e endereço das testemunhas, quando for o caso.

Art. 21.Será considerado infrator o proprietário do imóvel e todo aquele que cometer, mandar,
constranger ou auxiliar alguém a praticar infrações.

Art. 22. O autuado será notificado da lavratura do auto de infração, pessoalmente, mediante entrega de
cópia de auto de infração ao próprio autuado, seu representante, mandatário, preposto ou pessoa
responsável que se encontrar no local.

§ 1º O auto será entregue mediante contra assinatura-recibo, datada no original, ou será lançada a
informação da circunstância de que o mesmo não pode ou se recusa a assinar, buscando-se uma
testemunha, quando possível.

§ 2º Caso não seja possível a entrega do auto de infração pessoalmente, esta será feita por:

I - Via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de recebimento a ser
datado, firmado e devolvido ao destinatário ou pessoa de seu domicílio;

II - Publicação, em Diário Oficial dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul, ou no site do
Município de Rio Grande ou em jornal local, na sua íntegra ou de forma resumida, presumindo-se
autuado até dez (10) dias úteis depois da publicação.

§ 3º Passado o prazo sem a devida manifestação do interessado, o auto de infração será encaminhado
para promoção das providências cabíveis.

Subseção II
DO EMBARGO

Art. 23. Considera-se embargo a providência legal de autoridade pública, que susta imediatamente o
prosseguimento de uma obra ou instalação cuja execução esteja em desacordo com as prescrições legais
vigentes.

Art. 24. Impõe-se o embargo nos seguintes casos:

I - Obra sem a devida licença;

II - Descumprimento do projeto aprovado e outras condições impostas no processo de licenciamento,


incluindo alinhamento;

III - Situação de instabilidade e risco;

IV - Inobservância das medidas de segurança do trabalho, desde que identificadas por técnico
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competente;
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V - Ausência das devidas medidas mitigadoras quanto a evitar transtornos ou perigo para o público e
Continuar
vizinhança;

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

VI - Omissão no projeto de cursos d`água, nascentes ou arborização expressiva e elementos


significativos do meio ambiente natural;

VII - Omissão no projeto de área não edificável.

Parágrafo único. O embargo só será suspenso quando forem eliminadas as causas que o
determinaram.

Seção III
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Subseção I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 25. A inobservância às disposições deste Código ou da legislação urbanística que com este mantém
correlação, por ação ou omissão de pessoa física ou jurídica, autoriza o Município à aplicação das
seguintes sanções, conforme o caso:

I - Multa;

II - Cassação da licença;

III - Interdição de edificação ou dependência;

IV - Demolição da edificação.

§ 1º As sanções a que se refere esta Lei não isentam o infrator da obrigação de reparar o dano
resultante da infração nem mesmo possíveis indenizações decorrentes do mesmo.

§ 2º A aplicação de uma das sanções previstas neste artigo não anula a imposição de outra, se cabível.

Subseção II
DAS MULTAS

As multas, independentemente de outras penalidades previstas pela legislação em geral e as do


Art. 26.
presente Código serão aplicadas:

I - Quando o projeto apresentado estiver em evidente desacordo com o local ou forem falseadas
cotas e indicações do projeto ou qualquer elemento do processo;

II - Quando as obras forem executadas em flagrante desacordo com o projeto aprovado e licenciado
ou com a licença fornecida;

III - Quando a obra for iniciada sem projeto aprovado e licenciado ou sem licença;
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IV - Quando o prédio for ocupado sem que o Município tenha fornecido a respectiva Carta de Vistoria
Final, quando aplicável;
Continuar

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

V - Quando, após 30 dias da conclusão da obra, não for solicitada a vistoria;

VI - Quando não for obedecido o embargo imposto pela autoridade competente;

VII - Quando, vencido o prazo de licenciamento, prosseguir a obra, sem a necessária prorrogação de
prazo;

VIII - Quando imóvel oferecer iminente perigo de caráter público, após vistoria efetuada pelo
departamento competente.

Art. 27. A multa será imposta pelo Secretário de Município competente, à vista do Auto de Infração,
lavrado pela Fiscalização, que apenas registrará a falta verificada, devendo o encaminhamento do auto ser
feito pelo chefe da secção respectiva, que deverá, na ocasião, propor o valor da mesma.

Art. 28. Imposta a multa será dado conhecimento da mesma ao infrator no local da infração ou em sua
residência, mediante a entrega da terceira via do auto de infração, da qual deverá constar o despacho da
autoridade competente que a aplicou.

§ 1º Da data da imposição da multa terá o infrator o prazo de dez (10) dias úteis para efetuar o
pagamento ou depositar o valor da mesma para efeito de recurso.

§ 2º Decorrido o prazo, sem interposição de recurso, a multa não paga se tornará efetiva, e será
cobrada por via executiva.

§ 3º Não provido o recurso, ou provido parcialmente, da importância depositada será paga a multa
imposta.

Terão andamento sustado os processos cujos profissionais respectivos estejam em débito com o
Art. 29.
Município, por multas provenientes de infrações ao presente Código.

Art. 30.As multas são estabelecidas em função da Unidade de Referência Municipal (URM) e terão os
seguintes valores desprezados as frações de 01 (um) centavos:

I - Multas de 100 URMs para as infrações ao Artigo 26 inciso V e infração aos Capítulos II, VI e XXVII
deste código. Valor será dobrado a cada reincidência.

II - Multas de 150 URMs para as infrações ao artigo 16; artigo 26 incisos I, II, III, IV e VII; artigo 31
incisos II e III e infração ao Capítulo IV; aos Capítulos VIII ao XXVI e aos Capítulos XXVIII ao XXXIII. Valor
será dobrado a cada reincidência.

III - Multas de 300 URMs para infrações artigo 26 incisos VI e VIII; 31 incisos I e IV; artigo 33 e
infrações ao Capítulo VII deste código. Valor será dobrado a cada reincidência.

IV - Multas de 100 URMs para as infrações ao Artigo 276, renovável a cada 30 (trinta) dias até que
sejam sanadas as irregularidades.

Subseção III
DA CASSAÇÃO DA LICENÇA

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Art. 31. A licença poderá ser cassada nos seguintes casos:
Continuar
I - Quando exercidas atividades prejudiciais à saúde, ao meio ambiente, à segurança e ao sossego

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

públicos e não providenciadas correções nos prazos estabelecidos;

II - Desde que esgotados os prazos de regularização de obras exercidas em desacordo com a licença;

III - No descumprimento de medidas mitigadoras de impactos e danos causados pela obra ou de


correção de irregularidades devidamente autuadas pelo Município;

IV - Quando o responsável se recusar obstinadamente ao cumprimento das notificações e intimações


expedidas pelo Município, mesmo depois de aplicadas as sanções cabíveis.

Subseção IV
DA INTERDIÇÃO DE EDIFICAÇÃO OU DEPENDÊNCIA

Art. 32. Dará motivo a que se interdite edificação ou dependência à obra, integral ou parcialmente
concluída, que incorrer nas seguintes situações:

I - Ocupação da edificação ou parte desta sem a devida Carta de Vistoria, esgotadas as sanções
administrativas descritas no Art. 30;

II - Dano causado à coletividade ou interesse público provocado pela falta de conservação das
fachadas, marquises, corpos em balanço, entre outros elementos da edificação;

III - Utilização da edificação para fim diverso ao declarado na licença;

IV - Contaminação do solo que acarrete riscos à coletividade, com consequências à rede pública de
coleta pluvial ou de esgotamento sanitário.

§ 1º Tratando-se de edificação habitada ou com qualquer outro uso, o órgão competente do


Município deverá notificar os ocupantes da irregularidade a ser corrigida e, se necessário, interditará sua
utilização, impondo auto de interdição.

§ 2º O Município, através do órgão competente, deverá promover a desocupação compulsória da


edificação, se houver insegurança manifesta, com risco de vida ou saúde para os moradores ou
trabalhadores.

§ 3º A interdição será suspensa quando forem eliminadas as causas que a determinaram.

Subseção V
DA DEMOLIÇÃO

Art. 33. A demolição de uma obra ocorrerá nas seguintes situações:

I - Imediatamente quando constatada, mediante vistoria, instabilidade da construção com risco


iminente para a coletividade;

II - Após prazo fixado pelo Município, no caso de deterioração natural do tempo, se apresentar
ruinosa
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III - Esgotados os recursos do processo de anulação, cassação ou revogação da licença para
construção; Continuar

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

IV - Esgotadas as medidas para regularização de obra que não atenda às exigências desta Lei.

V - Imediatamente quando se tratar de demarcações irregulares em área pública, após constatadas


pela fiscalização, serão retiradas imediatamente pelo Órgão competente.

VI - Imediatamente quando as edificações irregulares em área pública, que estejam em início de


execução, assim que observadas pela fiscalização, deverão ser demolidas pelo Órgão competente.

VII - Imediatamente a edificação irregular em área pública, após constatada pela fiscalização, se não
estiver habitada ou sendo utilizada como moradia, deverá ser demolida pelo Órgão competente.

VIII - A edificação irregular em área pública, após constatada pela fiscalização, se estiver habitada,
será lavrado o auto de infração, e uma vez efetivados os procedimentos nos termos da legislação vigente,
será ajuizada ação judicial cabível pelo Órgão competente.

Art. 34. Não sendo atendida a intimação para demolição, em qualquer caso descrito nesta Subseção, esta
poderá ser efetuada pelo órgão competente do Município, correndo por conta do proprietário as
despesas dela decorrentes.

Parágrafo único. Sem prejuízo das multas aplicáveis, o órgão fiscalizador poderá, a fim de dar
cumprimento à ação prevista neste artigo, requisitar o concurso de força policial.

Seção IV
DA DEFESA E DO RECURSO

Art. 35. A defesa contra o Auto de Infração far-se-á por petição ao Secretário de Município de
Coordenação, Planejamento, Habitação e Regularização Fundiária, dentro do prazo de dez (10) dias úteis
da data de recebimento da via do respectivo documento, na qual o interessado alegará, de uma só vez,
toda matéria que entender útil, juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas.

§ 1º A defesa será feita por petição, que mencionará:

I - A qualificação do interessado e o endereço, endereço de correio eletrônico e número de telefone;

II - A descrição das atividades exercidas;

III - Os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;

IV - As diligências que o interessado pretende que sejam efetuadas, justificando as suas razões;

V - O objetivo visado, com referência ao auto de infração, conforme o caso, que questiona.

§ 2º A defesa terá efeito suspensivo da multa e instaurará a fase contraditória do procedimento, sem
suspender medida eventualmente aplicada.

§ 3º A autoridade administrativa determinará, de ofício ou a requerimento do interessado, a


realização das diligências que entender necessárias, fixando-lhe o prazo, e indeferirá as consideradas
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prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.
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§ 4º Se entender necessário, a autoridade julgadora poderá determinar a realização de diligência para


Continuar
esclarecer questão duvidosa, bem como solicitar parecer técnico às instâncias cabíveis.

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Art. 36. Uma vez decorrido o prazo para a apresentação da defesa, o processo será imediatamente
encaminhado Secretário de Município de Coordenação, Planejamento, Habitação e Regularização
Fundiária, autoridade encarregada de julgar.

Art. 37. O requerente será notificado da decisão da primeira instância:

I - Por via postal registrada, com aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido pelo
destinatário ou pessoa de seu domicílio;

II - Por publicação no veículo oficial de comunicação, na sua íntegra ou de forma resumida,


presumindo-se notificado dez (10) dias úteis depois da publicação;

III - Pessoalmente ou por seu procurador, mediante notificação;

IV - Através de endereço de correio eletrônico (e-mail) fornecido pelo requerente na apresentação da


defesa;

V - através de contato telefônico pelo número fornecido pelo requerente na apresentação da defesa,
contendo, no respectivo processo, informação do servidor público ou funcionário responsável pela
notificação da decisão informando a data, a hora e o nome da pessoa que foi cientificada.

Art. 38. Da decisão administrativa de primeira instância caberá recurso, interposto no prazo de quinze
(15) dias, contados da ciência da decisão de primeira instância, peticionada a Comissão Técnica do Código
de Obras;

§ 1º O recurso far-se-á por petição, facultada a juntada de documentos a ser anexada ao processo
administrativo próprio, que deverá conter, ainda, a qualificação, contato telefônico, endereço de correio
eletrônico e o endereço do peticionário.

§ 2º É vedado, em uma só petição, interpor recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que
versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo recorrente, salvo quando as decisões forem
proferidas em um único processo.

§ 3º A interposição do recurso será recebida com efeito suspensivo sobre a execução da decisão
administrativa.

Art. 39. A decisão administrativa de segunda instância é irrecorrível em sede administrativa.

Art. 40. Quando mantida a autuação, a decisão definitiva, conforme o caso, produzirá os seguintes
efeitos:

I - Obrigará o autuado a pagar a multa no prazo estipulado, sob pena de inscrição das multas não
pagas em dívida ativa com a subsequente cobrança judicial;

II - Manterá a interdição do estabelecimento ou suspensão de atividade até a correção da


irregularidade constatada;

III - Manterá as demais medidas aplicadas por meio do auto de infração.


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Quando entendida insubsistente a autuação,
Art. 41. Privacidadea decisão definitiva, conforme o caso, produzirá os

seguintes efeitos:
Continuar

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I - Autorizará o autuado a receber a devolução da multa paga indevidamente, no prazo de 10 (dez)


dias após requerê-la;

II - Levantará a interdição da obra;

III - Revogará as demais medidas aplicadas por meio do auto de infração.

CAPÍTULO IV
PROJETOS E CONSTRUÇÕES

Art. 42. As edificações construídas ou alteradas a partir da vigência do presente Código, deverão atender
ao disposto no estatuto da pessoa com deficiência, na NBR 9050, na NBR 16537, Lei Municipal 8115/17,
NBR 15575 quando aplicável, normas ambientais, ao Código Civil e demais leis e normas correlatas.

§ 1º Quando não existirem normas nacionais, poderão ser utilizadas normas internacionais, desde
que sejam acompanhadas de tradução juramentada para a língua portuguesa, Fichas de Avaliação de
Desempenho (FAD) e Documentos de Avaliação Técnica (DATec) validada e vigente no Sistema Nacional de
Avaliações Técnicas (SINAT), ou órgão que o substitua.

§ 2º A definição da classificação das edificações em Nível de Risco I - para os casos de risco leve, Nível
de Risco II - para os casos de risco moderado e Nível de Risco III - para os casos de risco alto, será
regulamentada posteriormente.

Art. 43. A execução de qualquer edificação será precedida dos seguintes atos administrativos:

I - Aprovação do projeto;

II - Licenciamento da construção;

Art. 44. O Projeto Legal Simplificado, baseado na Lei Municipal nº 8.668/21 que instituiu a Declaração
Municipal de Direitos de Liberdade Econômica, será utilizado em todos os projetos de edificações a serem
objetos de análise para aprovação e/ou licença para execução de obra, devendo atender ao especificado
nesta Lei.

Parágrafo único. Entende-se por Projeto Legal Simplificado o projeto que atende aos parâmetros
urbanísticos constantes no Plano Diretor, através da representação gráfica, em escala, dos elementos
necessários à compreensão adequada da edificação e do conjunto de plantas de situação, localização e
cobertura, plantas esquemáticas de perímetro e cortes esquemáticos das partes edificadas, Termos de
Responsabilidade e quadro de áreas e informações, bem como demais documentos correlacionados.

Seção I
APROVAÇÃO DO PROJETO

Art. 45.Os processos protocolados junto à Prefeitura Municipal do Rio Grande que solicitarem aprovação
de projeto de edificação deverão ser instruídos com:

I - Requerimento padrão;
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II - Cópia da Matrícula atualizada do imóvelPrivacidade
- Máximo 180 dias;

III - Cópia do Documento de Identidade; Continuar

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

IV - Comprovante da guia de pagamento da taxa de expediente, quando couber;

V - Cópia da Autorização para Construção ou Licenciamento Ambiental - LP ou equivalente, quando


couber;

VI - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e/ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) de


projeto arquitetônico;

VII - Uma fotografia elucidativa e atualizada da(s) frente(s) do imóvel devendo abranger os lotes
lindeiros (imagem capturada há, no máximo, 30 dias), conforme o modelo do Anexo XI;

VIII - Termo de Responsabilidade - Aprovação de Projeto, conforme modelo do Anexo X;

IX - Planta de calçada legal individualizada, planta de situação individualizada, planta de localização e


cobertura, plantas esquemáticas de perímetro e cortes esquemáticos conforme modelo dos Anexos XV,
XVI, XVII, XIII e XIX;

X - Quadro de Áreas e Informações Urbanísticas;

XI - Planilha de Individualização de Áreas conforme NBR 12.721 ou legislação que a substitua;

XII - Outros documentos complementares, caso necessário, a critério do corpo técnico responsável
pela análise.

§ 1º É vedada qualquer alteração na formatação e no texto dos documentos dos incisos I e VIII de que
trata o caput do artigo, exceto nos campos destinados ao preenchimento.

§ 2º Todos os documentos exigidos nos incisos I, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII devem ser datados e
assinados pelos Proprietários e Responsáveis Técnicos, bem como devem ser entregues de forma
organizada.

§ 3º Em havendo atualizações ou alterações nos documentos exigidos nos incisos II, V e VI, durante o
período de tramitação do Processo Administrativo, deverá ser prontamente apresentada pelos
Proprietários e/ou Responsáveis Técnicos a versão atualizada dos mesmos, dentro do prazo de validade
quando couber.

§ 4º A Planilha de Individualização citada no item XI receberá o carimbo de "visto", sendo a correta


distribuição das áreas privativas, comuns, equivalentes e totais, frações de terreno, e demais itens de
responsabilidade exclusiva dos Proprietários e Responsáveis Técnicos.

§ 5º Fica dispensada a apresentação de memoriais para as atividades arquitetônicas, excetuando as


edificações de interesse sociocultural e outros casos que a legislação exija.

§ 6º A abertura do processo ensejará na emissão da guia de pagamento da taxa de expediente.

§ 7º Os projetos serão encaminhados, analisados e aprovados de forma eletrônica, podendo em casos


específicos ser de forma física.

§ 8º cookies
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Art. 46. A aprovação do Projeto Legal fica condicionada à prévia emissão da Certidão de Viabilidade

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Urbanística, quando couber.

Art. 47.O Projeto Legal Simplificado será analisado pelo departamento competente da Prefeitura
Municipal, considerando os parâmetros urbanísticos existentes na legislação do Plano Diretor, verificando
estritamente o conjunto de peças técnicas e as informações a seguir relacionados:

I - Planta de situação, em escala compatível, contendo:

a) Perímetro da quadra;
b) Nomes oficiais de todas as ruas da quadra;
c) Posição do terreno na quadra, com forma e dimensões conforme matrícula do Registro de Imóveis
e distância à esquina mais próxima;
d) Norte cartográfico;
e) Número da quadra e do lote, quando houver;
f) Largura total da rua, especificando as dimensões dos passeios e do leito carroçável, quando
necessário.

II - Planta de localização e cobertura, em escala compatível, contendo:

a) Forma e dimensões do terreno;


b) Norte cartográfico;
c) Projeção de pórticos, marquises, balanços e toldos, dimensionados e identificados;
d) Perímetro da edificação cotado, com identificação dos pavimentos e com medidas de recuos
frontais, de fundos e laterais para paredes com e sem aberturas. As paredes com aberturas devem ser
identificadas textualmente, sendo que as demais paredes serão consideradas como sendo sem aberturas;
e) Indicação de entradas de pedestres e de veículos;
f) Área permeável (ou equivalente);
g) Vegetação de porte ou protegida por Lei existente dentro do terreno;
h) Restrições urbanísticas, servidões, restrições ambientais, áreas de preservação permanente e/ou
áreas não edificáveis (previsão de alargamento ou prolongamento de via, nascentes ou cursos d`água,
tubulações e/ou galerias de águas pluviais ou redes de esgoto existentes e projetadas, linhas de
transmissão de energia elétrica, faixas de domínio e áreas não edificáveis de rodovias e ferrovias, etc.),
existentes dentro do terreno ou com área de influência no mesmo, devidamente cotadas;
i) Sistema de tratamento de esgoto com fossa, filtro, clorador (quando necessário) e sumidouro, com
cotas de distância da face externa do sistema às divisas, nas localidades onde não houver sistema de
recolhimento de esgoto;
j) Indicação dos cortes;
k) Quadro de "Áreas e Informações Urbanísticas";
l) Quadro de "Restrições Urbanísticas ou Áreas Não Edificáveis com Interferência no Lote em Projeto";
m) Alinhamento predial.

III - Planta esquemática de perímetro, em escala compatível, contendo:

a) Perímetro da edificação cotado e com medidas de recuos frontais, de fundos e laterais para
paredes com e sem aberturas, para cada pavimento diferente, onde deverão ser destacadas graficamente,
quando houver, vazios, áreas computáveis e não computáveis para índice de aproveitamento, áreas
descobertas, e projeção do pavimento superior;
b) No caso de edificação com partes a manter, demolir, reformar ou construir, estas deverão ser
identificadas graficamente por hachuras ou por convenção de cores;
c) Atividades
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d) Indicação dos cortes; Privacidade

e) Áreas para carga e descarga, quando couber;


f) Vagas de estacionamento, quando couber;Continuar

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g) Quando necessário, a critério do Município, deverão ser apresentadas plantas esquemáticas das
áreas consideradas para Taxa de Ocupação ou outras plantas necessárias para elucidação do proposto;
h) Alinhamento predial.

Parágrafo único. Fica dispensada a apresentação de plantas esquemáticas de perímetro no caso de


edificações com somente um pavimento, quando as informações acima devem constar na Planta de
localização e cobertura;

IV - Corte esquemático, em escala compatível, contendo:

a) Perfil natural do terreno no eixo transversal do lote, devidamente cotado;


b) Os cortes devem englobar todo o terreno, e não somente a área a edificar;
c) Nível do acesso;
d) Nível do piso de cada pavimento e do meio-fio;
e) Medida da altura da edificação para fins de cálculo de afastamentos.

V - Planta de Calçadas em escala compatível, contendo detalhe dos passeios públicos conforme Lei
7862/2015 e Ordem de Serviço 01/2020 ou legislação que as substituam.

Art. 48.As edificações constantes no Inventário de Bens Culturais Imóveis ou ainda aquelas de interesse
histórico, artístico ou arqueológico, deverão complementar a documentação já solicitada com a
apresentação de:

I - Memorial descritivo da fachada e cobertura;

II - Fachada colorida do imóvel;

III - Linha de coroamento do quarteirão;

IV - Fachada dos imóveis lindeiros e do imóvel frontal;

V - Cone visual, quando necessário.

Art. 49. As atividades técnicas de fundações, estruturais, hidrossanitárias (esgoto, água fria e afins),
elétricas, pluviais, comunicação, lógica, automação, prevenção contra incêndio, sistemas de captação e
utilização de água da chuva, elevadores e demais equipamentos, bem como demais atividades
complementares, em conformidade com as leis, decretos, normas e resoluções vigentes, são de inteira
responsabilidade dos Proprietários e Responsáveis Técnicos, identificados pela apresentação de Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) e/ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) de todos os projetos
complementares, ficando dispensada a apresentação de projetos, memoriais e laudos de tais atividades
para obtenção da aprovação do projeto, exceto os projetos de condomínios, que deverão apresentar o
traçado das redes de esgoto cloacal e pluvial à planta de localização e cobertura conforme modelo ao
ANEXO XVII, bem como localização de bacias de retenção e estações de tratamento, quando aplicável.

Parágrafo único. O Município do Rio Grande poderá solicitar, se necessário for, a apresentação de
projetos complementares para casos como desvios de tubulação ou outras interferências na
infraestrutura pública.

Art. 50. Estando a documentação de acordo, o Município aprovará o projeto.


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Seção II
DA EXECUÇÃO DE OBRAS
Continuar

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Com o projeto aprovado e a pedido dos Requerentes será emitido o Alvará para Construção, que
Art. 51.
poderá ser solicitado em conjunto com o pedido de aprovação de projeto e seu fornecimento será
condicionado à apresentação dos seguintes documentos:

I - Requerimento padrão;

II - Cópia da Matrícula atualizada do imóvel - Máximo 180 dias;

III - Cópia do Documento de Identidade;

IV - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e/ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) de


projeto e execução de todas as atividades técnicas exigíveis para a obra;

V - Termo de Responsabilidade - Licença para Execução de Obra, conforme Anexo XIII;

VI - Comprovante de quitação da taxa de expediente referente ao alvará de construção;

VII - Plano de Cargas da Grua segundo a NR 18, quando couber;

Parágrafo único. As gruas não poderão transportar materiais sobre vias púbicas nem sobre instalações
com presença de pessoas.

VIII - Licença Ambiental de Instalação, quando aplicável.

Art. 52. O Município pode, a qualquer tempo, realizar vistorias na obra, de modo a conferir sua
adequação às legislações (leis, decretos, resoluções, etc.), a nível federal, estadual e municipal, dentre as
quais especificamente, o Plano Diretor, o Código de Obras e demais leis correlatas, tais como normas
técnicas brasileiras, bem como ao projeto aprovado.

§ 1º Os Proprietários ou Responsáveis Técnicos deverão comunicar ao departamento competente da


Prefeitura Municipal a conclusão das Fundações, conforme o Anexo XII.

§ 2º Em caso de não conformidades, serão tomadas as providências legais cabíveis, previstas no


Código de Obras.

§ 3º O Alvará de Execução terá validade de dois anos a partir da data de expedição, podendo ser
prorrogável mediante requerimento, constatada a existência de obra em curso pelo Município.

§ 4º Obras paralisadas por período superior a 180 dias terão seu respectivo Alvará de Execução
cancelado, devendo a obra requerer novo Alvará para reinício.

§ 5º O trabalho poderá ser realizado entre os horários das 7:30 às 20:00 Hs, após este horário,
somente com a autorização da Secretaria de Município de Coordenação, Planejamento e Regularização
Fundiária.

Seção III
DA CARTA DE VISTORIA PARCIAL/FINAL
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Art. 53. Os processos protocolados junto à Prefeitura Municipal do Rio Grande referentes a solicitação de
Continuar
Carta de Vistoria Parcial/Final (Habite-se) deverão ser instruídos com:

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I - Requerimento padrão;

II - Cópia da Matrícula atualizada do imóvel - Máximo 180 dias;

III - Cópia do Documento de Identidade;

IV - Certificado de Vistoria emitido pelo Corpo de Bombeiros (quando houver áreas de uso comum);

V - Termo de Responsabilidade - Certidão de Habite-se - Parcial/Final, conforme modelo Anexo XIV;

VI - Licença Ambiental de Operação, quando aplicável.

Art. 54.A vistoria será, prioritariamente, quanto à verificação dos elementos constantes no Projeto Legal
e das condições mínimas de habitabilidade, salubridade e segurança, referente aos seguintes itens:

I - Dimensões externas, recuos e afastamentos;

II - Paredes externas revestidas;

III - Contrapiso concluído;

IV - Cobertura concluída;

V - Esquadrias com vidros instalados;

VI - Equipamentos sanitários instalados e aptos para uso (no mínimo um conjunto por unidade
autônoma);

VII - Sistema de tratamento de esgoto;

VIII - Passeio público executado conforme o projeto aprovado;

IX - No caso de Edificação de Interesse Sociocultural (Patrimônio Histórico), além dos incisos


anteriores deste artigo, será verificado se a edificação está de acordo com o Art. 48.

Art. 55. Os apontamentos de não conformidades deverão ser corrigidos e deverá ser solicitada nova
vistoria, sendo que após a segunda vistoria, caso permaneçam as não conformidades, ou após quatro
meses da primeira vistoria sem comunicação das correções, a solicitação será indeferida e arquivada.

Art. 56. O Poder Executivo Municipal poderá solicitar, a qualquer tempo, o projeto arquitetônico
completo, assim como seus complementares, laudos, declarações, bem como documentações atreladas
ao imóvel, para conferência.

A construção em desacordo com as normas urbanísticas e edilícias incorre na apuração das


Art. 57.
responsabilidades dos envolvidos e nas penalidades e sanções previstas na legislação.

Seção IV
DA TRAMITAÇÃO
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Art. 58. Caso os projetos e as documentações apresentadas não atendam à legislação vigente ou
Continuar
necessitem de correções e/ou complementações, serão apontadas as providências necessárias, sob

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responsabilidade dos Proprietários e Responsáveis Técnicos.

§ 1º Havendo pendências na documentação apresentada, estas serão apontadas através de despacho


no Processo Administrativo, embasado na legislação e normas técnicas vigentes, com lista completa das
pendências.

§ 2º Os projetos/documentos que não estiverem em conformidade serão devolvidos aos Proprietários


e Responsáveis Técnicos no final do processo.

§ 3º Após a realização das alterações pertinentes, o Requerente e/ou Responsável Técnico retornará o
processo para análise, indicando as alterações executadas ou contrarrazões.

Após a emissão do despacho com as não conformidades, o requerente e/ou responsável técnico
Art. 59.
terá um prazo de 180 dias para o retorno do processo com as devidas correções, em caso de não
cumprimento do prazo o processo será indeferido e arquivado.

Parágrafo único. O Município poderá estender o tempo estipulado no caput mediante solicitação do
requerente e/ou responsável técnico que deverá comprovar o não cumprimento do prazo devido ao
trâmite em outros órgãos ou instituições.

Art. 60. Estando os projetos/documentos de acordo com a legislação vigente, o expediente será deferido,
bem como emitidos os documentos pertinentes à solicitação efetuada.

Art. 61.A comunicação com o requerente e/ou responsável técnico se dará por via eletrônica, no
endereço informado no ato de abertura do expediente ou presencialmente.

Art. 62. Não será permitido o desarquivamento para fins de continuidade de Processos Administrativos
que tenham sido objeto de despacho de indeferimento e arquivamento, devendo ser aberto pelo
Requerente novo Processo Administrativo, quando couber.

CAPÍTULO V
CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS A TERRENOS

Seção I
TERRENOS NÃO EDIFICADOS

Art. 63. Os terrenos não edificados situados em logradouros providos de pavimentação, deverão
obrigatoriamente ser fechados com muros que no alinhamento poderão atingir até 1,00 m (um metro) de
altura, sendo facultado, todavia, a vedação elevar-se acima desta medida por meio de grades, telas de
arame e elementos vazados em geral.

Seção II
TERRENOS EDIFICADOS

Art. 64. Os recuos para alargamentos viários em terreno edificado, serão mantidos abertos para o
logradouro e para os confrontantes laterais, sendo mantido o ajardinamento permanentemente
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Art. 65. Os muros que subdividem áreas de iluminação, não poderão ultrapassar a altura de dois metros
Continuar

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

e dez centímetros (2,10m), a não ser que cada uma das áreas resultantes, satisfaça independentemente
as condições exigidas por este Código.

CAPÍTULO VI
OBRIGAÇÕES A SEREM CUMPRIDAS DURANTE A EXECUÇÃO DAS OBRAS

Seção I
DESTINO DO ALVARÁ

Art. 66. O alvará deverá ser mantido no local da obra juntamente com o projeto aprovado.

Parágrafo único. As obras deverão ser executadas de acordo com o projeto aprovado.

Seção II
ANDAIMES E TAPUMES

Subseção I
ANDAIMES

Art. 67. Os andaimes deverão satisfazer às seguintes condições:

I - Apresentarem perfeitas condições de segurança em seus diversos elementos;

II - Atender aos padrões das NR`s, NBR`s, normas do Ministério do Trabalho e demais legislações
pertinentes;

III - Quando próximo de redes de energia que apresentem risco de descargas elétricas, deverá ser
aprovado projeto de proteção de rede junto à concessionária fornecedora de energia.

Art. 68. A montagem de andaimes deve ser executada conforme projeto elaborado por profissional
legalmente habilitado.

Parágrafo único. No caso de andaime simplesmente apoiado construído em torre única com altura
inferior a 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio, fica dispensado o projeto de montagem,
devendo, nesse caso, ser montado de acordo com o manual de instrução.

Art. 69. Os pontaletes de sustentação de andaime, quando formarem galerias, deverão atender a NBR
9050.

Art. 70. Os andaimes em balanço, além de satisfazerem a todas as condições estabelecidas para os
outros tipos de andaimes que lhe forem aplicáveis, deverão ser guarnecidos em todas as faces livres com
fechamento capaz de impedir a queda de materiais.

Parágrafo único. A partir do 2º piso, a construção deverá ter obrigatoriamente instalados dispositivos
eficientes a fim de evitar a queda de detritos.
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Subseção II
Continuar
TAPUMES

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Art. 71. Nenhuma reforma, construção ou demolição poderá ser feita no alinhamento das vias públicas
ou mesmo recuada, sem que haja em toda a sua frente um tapume com 2,00m (dois metros) de altura
mínima durante todo o período de execução das obras ou serviços, executado conforme as Normas
Técnicas da ABNT, bem como tomadas as demais medidas de proteção cabíveis abrangendo a
integralidade da obra.

Parágrafo único. É proibido efetuar preparo de argamassas ou similares sobre o passeio público, ou
sobre a pista de rolamento

Art. 72. A colocação do tapume deve observar a existência de arborização no terreno ou passeio de
forma a não prejudicá-la.

Art. 73. A ocupação máxima do passeio deverá preservar uma passagem livre de no mínimo um metro e
vinte centímetros (1,20m) para pedestres.

§ 1º Quando for tecnicamente indispensável o uso de maior área do passeio, deverá o responsável
técnico requerer a devida autorização, justificando o motivo e a finalidade que demandará sua utilização.

§ 2º Nas situações onde os tapumes forem executados a menos de um metro e vinte centímetros
(1,20m) do meio-fio, deverá ser implantada passarela acessível, com altura e declividade idênticas ao
passeio adjacente, sem obstáculos, executada de forma a garantir sua perfeita estabilidade e a segurança
dos usuários, garantindo uma faixa de circulação mínima de um metro e vinte centímetros (1,20m).

§ 3º A secretaria responsável pela fiscalização do trânsito deverá se manifestar quando houver a


construção de passarelas sobre a faixa carroçável.

§ 4º A permissão de que trata este dispositivo exclui a construção de quiosques e edificações


destinadas à comercialização das unidades em construção ou já concluídas, na área sobre o passeio.

§ 5º O disposto nesta seção aplica-se também a qualquer obra realizada no próprio passeio público,
como sua pavimentação ou reforma, instalação ou consertos em redes, sejam de saneamento, de água,
elétrica, telefônica, de transmissão de dados ou imagem.

§ 6º Em nenhuma hipótese tapumes e passarelas poderão interromper o trajeto de ciclovias e


ciclofaixas.

Art. 74.Nenhum material de construção poderá permanecer no logradouro público, senão o tempo
necessário para sua descarga e remoção;

Art. 75. Após o término das obras, os tapumes deverão ser retirados no prazo máximo de dez dias.

Art. 76. As solicitações para instalação de andaimes (quanto em via pública ou em imóveis inventariados)
e tapumes devem ser instruídas com:

I - Documentação comprobatória da propriedade do imóvel;

II - Planta de Situação, em que constem a orientação geográfica, sua distância em relação à esquina e
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III - Justificativa técnica sucinta para a instalação, com croqui da localização do andaime ou tapume,
informando alturas, afastamentos, distância da Continuar
rede elétrica mais próxima, faixas de circulação livre e

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passarelas e especialmente aquelas dimensões mínimas citadas na presente seção.

IV - Laudo de liberação de uso de andaimes da Concessionária de Rede Elétrica nos casos em que as
instalações possuam distância inferior a cinco metros (5,00m) da rede elétrica mais próxima.

Seção III
OBRAS PARALISADAS

Art. 77.No caso de se verificar a paralisação de uma construção por mais de cento e oitenta (180) dias,
deverá ser feito o fechamento do terreno, no alinhamento do logradouro, por meio de um muro de altura
mínima de 2 metros, dotado de portão de entrada, observadas as exigências deste Código, para
fechamento dos terrenos das zonas respectivas.

§ 1º Tratando-se de construção no alinhamento, um dos vãos abertos sobre o logradouro deverá ser
dotado de porta, devendo todos os outros vãos para o logradouro serem fechados de maneira segura e
conveniente.

§ 2º Os andaimes e tapumes de uma construção, paralisada há mais de cento e oitenta (180) dias,
deverão ser demolidos, desimpedindo o passeio e deixando-o em perfeitas condições, sobretudo de
acessibilidade.

Seção IV
DEMOLIÇÕES

Art. 78. A demolição de qualquer edificação, só poderá ser executada mediante licença expedida pelo
departamento competente da Prefeitura Municipal.

§ 1º Para a demolição parcial, deverá ser apresentado croqui com indicação da área à ser demolida.

§ 2º Será obrigatório apresentar ART ou RRT da atividade.

§ 3º Excetuam-se do disposto acima, apenas os muros de fechamento até três (3) metros de altura.

CAPÍTULO VII
ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO

Seção I
PAREDES

As paredes deverão atender à NBR 15.575, em relação aos desempenhos térmico e acústico bem
Art. 79.
como desempenho estrutural, quando aplicável.

Parágrafo único. As paredes com espessura menor que 15 centímetros deverão apresentar laudo que
garanta o desempenho térmico e acústico e também laudo estrutural conforme finalidade.
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Seção II
Privacidade

PISOS E ENTREPISOS
Continuar

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Art. 80. Os entrepisos nas edificações deverão ser executados em materiais que atendam às suas normas
prescritivas, a NBR 15.575, a NBR 9.077 ou outras que as substituam.

Art. 81. O ruído de impacto e de ruído aéreo em sistema de pisos entre unidades habitacionais deverá
atender a Norma de desempenho das Edificações - NBR 15.575.

Seção III
FACHADAS

Art. 82. Não será permitida a instalação de esquadrias que se projetem sobre os passeios públicos ou
calçadas internas de condomínios.

As fachadas e demais paredes externas nas edificações, seus anexos e muros de alinhamento,
Art. 83.
deverão ser convenientemente conservados.

Parágrafo único. Para o cumprimento do presente artigo, o departamento competente da Prefeitura


Municipal poderá exigir a execução das obras eventualmente necessárias, conforme NBR 5.674 ou outra
que a substitua.

Subseção I
DESEMPENHO TÉRMICO

Art. 84. Nas edificações residenciais, as paredes externas deverão atender a Capacidade (CT) e a
Transmitância Térmica (U) segundo a NBR 15.575.

Subseção II
DESEMPENHO ACÚSTICO

Art. 85. Nas edificações residenciais as vedações externas deverão atender a NBR 15.575.

Seção IV
SACADAS E CORPOS AVANÇADOS

Nas fachadas construídas no alinhamento e nas que ficarem dele afastadas em consequência de
Art. 86.
recuo para ajardinamento, poderão ser feitas construções em balanço ou formando saliência, desde que
possuam guarda-corpos e estes atendam a NBR 9.077 ou legislação em vigor.

§ 1º Nas fachadas sobre os alinhamentos a altura dos balanços será de, no mínimo, três metros
(3,00m) em relação ao nível do passeio.

§ 2º Nas edificações que formam galerias sobre o passeio não será permitido o balanço da fachada.
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Seção V
Privacidade

MARQUISES
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Subseção I
DA CONSTRUÇÃO

Art. 87. Será permitida a construção de marquises nas testadas dos edifícios construídos no alinhamento
dos logradouros desde que:

I - Tenham balanço máximo de três metros (3,00m), preservando em qualquer caso, a distância
mínima de sessenta centímetros (0,60m) do meio fio;

II - Tenham todos os seus elementos estruturais ou decorativos, cotas iguais ou superiores a três
metros (3,00m) referidos ao nível do passeio;

III - Tenham todos os elementos estruturais ou decorativos, situados acima das marquises, dimensão
máxima de oitenta centímetros (0,80m), no sentido vertical;

IV - Sejam de forma tal a não prejudicar a arborização, iluminação pública e não ocultar placas de
nomenclatura e outras da identificação oficial dos logradouros;

V - Sejam construídas, na totalidade de seus elementos, de material incombustível e resistentes à


ação do tempo;

VI - Sejam providas de dispositivos que impeçam a queda das águas sobre o passeio, não sendo
permitido, em hipótese alguma, o uso de calhas aparentes;

VII - Sejam providas de coberturas protetoras, quando revestidas de vidro ou de qualquer outro
material quebrável;

VIII - Sejam mantidas em perfeito estado de conservação, sem oferecer riscos aos pedestres.

Parágrafo único. Nas edificações recuadas, as marquises não sofrerão as limitações dos incisos I e II,
salvo no caso de recuo viário.

Subseção II
DA INSPEÇÃO PERIÓDICA

Art. 88. Nas edificações que possuam marquises, sacadas e elementos apostos às fachadas projetadas
sobre áreas de acesso público, os seus responsáveis, nas pessoas de seus proprietários ou síndicos,
deverão submeter ao departamento competente, o laudo técnico de estabilidade estrutural das mesmas,
acompanhado da correspondente Anotação ou Registro de Responsabilidade Técnica (ART/RRT) no
Conselho competente (CREA/CAU).

§ 1º O laudo deverá relatar, dentre outros, os seguintes itens com relação às marquises e fachadas:

I - Sobrecapas permanentes;

II - Deformações aparentes;
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III - Existência de fissuras;
Continuar
IV - Estado dos revestimentos superior e inferior;

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V - Condições da armadura;

VI - Escoamento de águas pluviais;

VII - Manchas de infiltração de água;

VIII - Defeitos de impermeabilização;

IX - Idades físicas e aparentes;

X - Prova de carga ou justificativa de sua não realização;

XI - Condições gerais da fachada;

XII - Medidas reparadoras ou preventivas, em caso de deficiência ou anomalias;

XIII - Recomendações para conservação e manutenção permanentes;

XIV - Atestado conclusivo de estabilidades.

§ 2º O laudo deverá conter, também os seguintes dados de identificação:

I - Do prédio: endereço completo;

II - Do responsável pelo prédio, proprietário ou síndico: nome, endereço, telefone, nacionalidade,


estado civil, profissão, CPF, número da cédula de identidade e órgão emitente, se pessoa física; razão
social ou denominação, endereço, telefone e CNPJ, se pessoa jurídica;

III - Do responsável técnico: nome, titulação, endereço e telefone.

Art. 89. O Laudo de Vistoria deverá ser atualizado no período de 5 (cinco) anos.

Art. 90. Serão de inteira responsabilidade do proprietário ou síndico do imóvel as seguintes providências:

I - Encaminhamento do laudo nas condições previstas no Art. 88 e seus parágrafos;

II - Execução das medidas reparadoras ou preventivas constantes do laudo, no prazo de 90 (noventa)


dias a contar da sua apresentação;

III - Comunicação de cumprimentos das medidas reparadoras ou preventivas constantes do laudo,


acompanhada da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico pela sua execução;

IV - Quando o laudo recomendar a demolição da marquise, interdição imediata da área, mediante


tapumes e escoramentos adequados, deverá ser emitida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do
responsável técnico pela demolição;

V - Quando a existência da marquise for obrigatória, em caso de demolição prevista na alínea


anterior, anexar ao pedido de demolição termo de compromisso de reconstrução dentro de prazo
adequado;
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VI - Execução das recomendações para conservação e manutenção permanentes.


Continuar

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Art. 91. O não cumprimento das disposições desta Lei implicará em multa, conforme estabelecido no Art.
30.

Seção VI
PORTAS

Art. 92.O dimensionamento das portas deverá obedecer a uma altura mínima de dois metros (2,00m) e
as seguintes larguras mínimas:

I - Porta de entrada principal: noventa centímetros (90cm) para habitações unifamiliares e unidades
autônomas. Habitações múltiplas devem atender à NBR 9.077 ou legislação que a substitua;

II - Portas principais de acesso a salas, gabinetes, dormitórios e cozinhas, oitenta centímetros (80cm);

III - Portas de serviço, setenta centímetros (70cm);

IV - Portas internas secundárias em geral e portas de banheiros, sessenta centímetros (60cm).

Seção VII
ESCADAS

Art. 93. Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o exterior devem ser dotados de
escadas, enclausuradas ou não, com largura que atenda ao número de pessoas que por elas devam
transitar em caso de emergência, conforme NBR 9.077.

§ 1º A existência de elevador em uma edificação não dispensa a construção da escada.

§ 2º Quando possível, a escada poderá ser substituída por rampa, desde que atenda aos parâmetros
de acessibilidade da NBR 9.050.

Art. 94. O dimensionamento dos degraus será feito de acordo com a Fórmula de Blondel: 2h + b = 0,63m
a 0.64m (onde "h" é a altura do degrau e "b" a largura) obedecendo aos seguintes limites:

I - Altura compreendida entre dezesseis centímetros (0,16m) e dezoito centímetros (0,18m), com
tolerância de cinco milímetros (0,005m), conforme NBR 9.077;

II - Ter largura dimensionada pela Fórmula de Blondel;

Parágrafo único. Nas escadas em leque, será obrigatória a largura mínima de quinze centímetros
(0,15m) junto ao bordo interior à medida do degrau, segundo a linha de percurso dimensionada pela
Fórmula de Blondel conforme NBR 9.077 ou legislação que a substitua.

Sempre que houver mudança de direção ou a altura a vencer for superior a três metros e setenta
Art. 95.
centímetros (3,70m), será obrigatório intercalar um patamar com a extensão mínima de um metro e dez
centímetros (1,10m), medidos na direção do trânsito conforme NBR 9.077 ou legislação vigente.

As escadas
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Seção VIII

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CHAMINÉS

Art. 97. As chaminés deverão ser instaladas de forma a não causar transtornos de nenhuma espécie aos
prédios lindeiros e próximos, e tampouco aos transeuntes, sendo o topo da chaminé situado,
necessariamente, em nível superior a cinquenta centímetros (0,50m) em relação à cumeeira do prédio
lindeiro de maior altura.

Parágrafo único. A qualquer momento, o Município poderá determinar a modificação das chaminés
existentes, ou o emprego de dispositivos fumívoros, a fim de ser cumprido o que dispõe o presente artigo.

Seção IX
COBERTURAS

Art. 98. Para fins de cálculo da altura de uma edificação, considera-se como altura o nível médio do meio-
fio e a face inferior da laje ou forro do último pavimento útil.

Art. 99.Os sistemas construtivos das coberturas e os materiais especificados no projeto deverão atender
as orientações do fabricante e normas técnicas correspondentes.

§ 1º Será permitida a instalação de equipamentos e elementos construtivos localizados nos


pavimentos de cobertura e nos telhados, desde que estejam de acordo com a volumetria indicada para a
unidade de planejamento onde está localizado o imóvel.

§ 2º Será permitido o uso de cobertura vegetada sobre a laje no teto do último pavimento das
edificações, edículas e demais coberturas, composta de vegetação natural e poderá ser utilizada como
jardim descoberto, prevendo área para circulação de acesso a eventuais equipamentos técnicos.

§ 3º A cobertura vegetada deverá ser constituída preferencialmente por espécies nativas compatíveis
com o local de plantio.

Art. 100. As coberturas das edificações residenciais deverão ter transmitância térmica que atenda à NBR
15.575.

Subsecção I
REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA

Art. 101. É obrigatória (exceto para templos de qualquer culto) a implantação de sistema para a captação
e retenção de águas pluviais, coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em
lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a quinhentos metros quadrados
(500,00 m²), com os seguintes objetivos:

I - Reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas


urbanas com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;

II - Controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias


e, consequentemente, a extensão dos prejuízos;

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III - Contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada.
Privacidade

Art. 102. O sistema de que trata esta subsecção será composto de:
Continuar

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I - Reservatório de acumulação com no mínimo a capacidade calculada com base na seguinte


equação:

a) V = 0,15 x Ai x IP x t;
b) V = volume do reservatório em metros cúbicos (m³);
c) Ai = área impermeabilizada em metros quadrados (m²);
d) IP = índice pluviométrico igual a 0,06 m/h;
e) t = tempo de duração da chuva igual a 1 (uma) hora.

II - Condutores de toda a água captada por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos
ao reservatório mencionado no inciso I.

§ 1º No caso de estacionamentos e similares, 30% (trinta por cento) da área total ocupada deve ser
revestida com piso drenante ou reservado como área naturalmente permeável.

§ 2º Todo o sistema deverá ser executado de forma que evite a proliferação de insetos.

Art. 103.A água contida no reservatório, de que trata o inciso I do Art. 102 deverá ser infiltrada no solo
ou despejada na rede pública de drenagem após uma hora de chuva, ou preferencialmente utilizada em
finalidades não potáveis, caso as edificações tenham reservatório específico para essa finalidade.

Seção X
ESTRUTURA

Art. 104. O projeto estrutural da edificação deverá atender às disposições aplicáveis das normas que
abordam a estabilidade e a segurança estrutural para todos os componentes estruturais da edificação.
Quando se tratar de edificações residenciais, deverá atender a vida útil de projeto (VUP) de cinquenta
(50) anos, de acordo com norma ABNT NBR 8.681.

Art. 105.Os sistemas de vedações verticais internas e externas deverão atender às disposições das
normas técnicas correspondentes ao sistema especificado e quando se tratar de edificações residenciais
deverá atender à norma de desempenho.

Art. 106. Nas edificações residenciais, a fim de que seja alcançada a vida útil de projeto (VUP) para a
estrutura e seus elementos, conforme ABNT NBR 15.575-1, deverão ser previstas e realizadas
manutenções preventivas sistemáticas e, sempre que necessário manutenções com caráter corretivo.
Estas últimas deverão ser realizadas assim que o problema se manifestar, impedindo que pequenas falhas
progridam para extensas patologias. As manutenções deverão ser realizadas obedecendo ao manual de
operação, uso e manutenção fornecido pelo incorporador ou construtora e às boas práticas, de acordo
com a ABNT NBR 5.674.

CAPÍTULO VIII
CONDIÇÕES RELATIVAS A COMPARTIMENTOS

Seção I
CLASSIFICAÇÃO DE COMPARTIMENTOS

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Art. 107. Para efeitos do presente Código, os compartimentos serão classificados em:

Continuar
I - Compartimentos de permanência prolongada noturna;

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II - Compartimentos de permanência prolongada diurna;

III - Compartimentos de utilização transitória;

IV - Compartimentos de utilização especial.

Art. 108. São compartimentos de permanência prolongada noturna os dormitórios.

Art. 109. São compartimentos de permanência prolongada diurna as salas de jantar, de estar, de visitas,
de música, de jogos, de costura, de estudo, de leitura, salas e gabinetes de trabalho, cozinhas e copas.

São compartimentos de utilização transitória os vestíbulos, halls, corredores, passagens, caixas


Art. 110.
de escadas, gabinetes sanitários, vestiários, despensas, depósitos e lavanderias de uso doméstico.

São compartimentos de utilização especial aqueles que pela sua destinação específica não se
Art. 111.
enquadram nas demais classificações.

Secção II

CONDIÇÕES E QUE DEVEM SATISFAZER OS COMPARTIMENTOS

Art. 112. Os compartimentos de permanência prolongada diurna e noturna deverão ser iluminados e
ventilados por áreas principais e os compartimentos de utilização transitória poderão ser iluminados e
ventilados por áreas secundárias.

Parágrafo único. Os corredores, copas e cozinhas, poderão também ser iluminados e ventilados
através de área secundárias.

Os compartimentos de permanência prolongada noturna deverão possuir pé direito mínimo de


Art. 113.
dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) e respeitar as áreas mínimas conforme dimensões dispostas
no Anexo I desta Lei.

Art. 114. Os dormitórios não poderão ter comunicação direta com depósitos.

Art. 115. Os compartimentos de permanência prolongada diurna deverão satisfazer as seguintes


exigências, conforme sua utilização:

I - Sala de estar, de jantar e de visitas deverão:

a) Ter pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m);


b) Respeitar as áreas mínimas conforme dimensões dispostas no Anexo I desta Lei;
c) Ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de dois metros e quarenta
centímetros (2,40m);

II - Salas de costura, de estudo, de leitura, de jogos, de música e gabinete de trabalho deverão:

a) Ter pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m);


b) Respeitar as áreas mínimas conforme dimensões dispostas no Anexo I desta Lei;
c) Tercookies
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Continuar
Art. 116. Os compartimentos de utilização transitória, cozinhas e copas deverão satisfazer as seguintes

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

exigências, conforme sua utilização:

I - Cozinhas, copas, despensas, depósitos e lavanderias de uso doméstico deverão:

a) Possuir pé direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m);


b) Respeitar as áreas mínimas conforme dimensões dispostas no Anexo I desta Lei;
c) Ter o piso pavimentado com material liso, lavável, impermeável e resistente;
d) Ter as paredes revestidas, até a altura de um metro e cinquenta centímetros (1,50) no mínimo, com
material liso, lavável, impermeável e resistente.

II - Vestiário deverão:

a) Ter pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m);


b) Respeitar as áreas mínimas conforme dimensões dispostas no Anexo I desta Lei;
c) Possuir forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de dois metros e
quarenta centímetros (2,40m) quando a área for igual ou superior a nove metros quadrados (9,00m²).

III - Gabinetes sanitários deverão:

a) Ter pé direito mínimo de dois metros e vinte centímetros (2,20m);


b) Respeitar as áreas mínimas conforme dimensões dispostas no Anexo I desta Lei;
c) Ter paredes internas divisórias não excedentes de dois metros e dez centímetros (2,10m) de altura,
quando num compartimento forem instaladas mais de um vaso sanitário;
d) Ter piso pavimentado, com material liso, lavável, impermeável e resistente;
e) Ter paredes revestidas com material liso, lavável, impermeável e resistente, até a altura mínima de
um metro e cinquenta centímetros (1,50m);
f) Ter ventilação direta por processo natural ou mecânico podendo ser feito por meio de poço;
g) Ter incomunicabilidade com cozinhas, copas e despesas.

IV - Vestíbulos, halls e passagens deverão ter pé direito mínimo de dois metros e vinte centímetros
(2,20m);

V - Corredores deverão:

a) Ter pé direito mínimo de dois metros e vinte centímetros (2,20m);


b) Ter largura mínima de um metro (1,00m) quando privativos, um metro e vinte centímetros (1,20m)
quando comuns a mais de uma economia e um metro e cinquenta centímetros (1,50m), quando de
entrada de edifícios com mais de quatro (4) pavimentos.

VI - Halls de elevadores deverão:

a) Ter distância livre mínima de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) e dois (2) metros em
frente as portas dos elevadores, medida particularmente à face das mesmas, quando em edifício
comercial;
b) acesso à escada (inclusive a de serviço).

Parágrafo único. As edificações em qualquer hipótese não poderão possuir mais de 20% de sua área
com pé direito inferior a dois metros e cinquenta centímetros (2,50m).

Nas edificações
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I - Em condições de verão: a temperatura interna máxima deverá ser em qualquer situação igual ou
Continuar
inferior a temperatura externa máxima;

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II - Em condições de inverno: a temperatura interna mínima deverá ser em qualquer situação três
graus Celsius (3ºC) superior a temperatura externa mínima.

Art. 118.O desempenho acústico nas edificações residenciais, quanto a diferença padronizada de nível
ponderada entre ambientes, DnT, w, para ensaio de campo deverá atender os requisitos da NBR 15.575
nas seguintes paredes:

I - Entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas situações onde não haja
ambiente dormitório;

II - Entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso em que ao menos um


dos ambientes é dormitório;

III - Cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual, como
corredores e escadaria nos pavimentos;

IV - Cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual
como corredores e escadarias dos pavimentos;

V - Cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades de
lazer e atividades esportivas, como home-theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos,
banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas;

VI - Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT, w obtida entre as
unidades).

Seção III
SÓTÃOS E MEZANINOS

Art. 119.Os sótãos e mezaninos de que trata esta seção são relativos apenas àqueles de acesso público
(no caso de estabelecimentos comerciais) ou que configurem um compartimento (no caso de
residências). Para os casos de depósitos simples, sem permanência, não são aplicadas as exigências desta
seção.

Art. 120. A construção de sótãos e mezaninos é permitida, desde que não sejam prejudicadas as
condições de ventilação, iluminação e segurança, tanto dos compartimentos onde estas construções
forem executadas, como do espaço assim criado.

Art. 121. Os sótãos e mezaninos deverão ser construídos de maneira a atenderem as seguintes
condições:

I - Para sua caracterização, deverá perfazer, no máximo, área equivalente a 50% (cinquenta por cento)
do compartimento em que estiver inserido;

II - Permitir a passagem livre, com altura mínima de dois metros e dez centímetros (2,20m), para o
caso de uso residencial, e de dois metros e sessenta centímetros (2,60m), para o caso do uso comercial;

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III - Ter guarda-corpo conforme disposto na NBR 9.050;
Privacidade

Secção IV Continuar

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SUBDIVISÃO DE COMPARTIMENTOS

A subdivisão de compartimentos em caráter definitivo, com paredes chegando ao forro, só será


Art. 122.
permitida quando os compartimentos resultantes satisfizerem as exigências da NBR 15.575, sobretudo
quanto aos critérios de ventilação e iluminação dos compartimentos resultantes deste Código.

Os compartimentos formados por divisórias, quando destinados, a consultórios ou escritórios,


Art. 123.
poderão não possuir ventilação e iluminação indiretas, desde que, exista suficiente ventilação e
iluminação no compartimento a subdividir e nos resultantes da subdivisão, conforme parâmetros da NBR
15.575.

Parágrafo único. Não será permitida a subdivisão de compartimentos por meio de divisórias em casas
de habitação coletiva.

Art. 124. A instalação de divisórias será autorizada mediante requerimento ao departamento competente
da Prefeitura Municipal com os seguintes esclarecimentos:

I - Natureza do compartimento a subdividir;

II - Espécie de atividade instalada no mesmo compartimento ou sua utilização;

III - Destino expresso dos compartimentos resultantes da subdivisão.

Parágrafo único. O requerimento deverá ser acompanhado de plantas e cortes indicando o


compartimento a subdividir, os compartimentos resultantes da subdivisão e os vãos de iluminação
existentes e todos os que devem ser abertos, além do Plano de Prevenção Contra Incêndio atualizado.

CAPÍTULO IX
VÃOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Salvo os casos de legislação específica ou ainda comprovadamente não aplicável, todo o


Art. 125.
compartimento deve ter aberturas para o exterior, satisfazendo as prescrições deste Código.

§ 1º Estas aberturas deverão ser dotadas de dispositivos que permitam a renovação de ar, em ao
menos cinquenta por cento (50%) da área mínima exigida, devendo ser descontadas as áreas de perfis,
vidros e de qualquer outro obstáculo, nesta área não são computadas as áreas de portas internas.

§ 2º A área das aberturas destinadas a iluminar deverá corresponder a cem por cento (100%) da área
mínima calculada, não podendo ser obstruídas por caixas de gelosias, cortinas ou persianas, ou folhas de
venezianas de correr, bem como demais mecanismos de abertura, sendo tolerados para fim de cálculo
cinco por cento (5%) de área ocupada pelos perfis.

§ 3º Em nenhum caso a área das aberturas destinadas e iluminar qualquer compartimento poderá ser
inferior a vinte e quatro decímetros quadrados (0,24m²), ressalvados os casos de tiragem mecânica.

Art. 126.O total das superfícies dos vãos (esquadrias) para o exterior em cada compartimento, não
poderá ser inferior a:

I - Um sexto (1/6) da superfície do piso tratando-se de compartimento de permanência prolongada


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noturna;
Privacidade

II - Um oitavo (1/8) da superfície do piso tratando-se


Continuar de compartimento de permanência prolongada
diurna;

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III - Um décimo (1/10) da superfície do piso tratando-se de compartimento de utilização transitória.

§ 1º Essas relações serão de um quinto (1/5), a um sexto (1/6) e um décimo (1/10), respectivamente,
quando os vãos (esquadrias) se localizarem sob qualquer tipo de cobertura, cuja profundidade medida
perpendicularmente ao plano de vão for superior a um metro e vinte centímetros (1,20m), até um
máximo de dois metros (2,00m).

§ 2º Salvo os casos de lojas ou sobrelojas cujos vãos deem para a via pública e se localizem sob
marquises ou galerias cobertas, o máximo de profundidade a que se refere este artigo será determinado
pela intersecção do plano do piso do compartimento interessado com um plano inclinado a 45º que não
intercepte qualquer elemento da cobertura.

§ 3º No caso de vãos localizados sob passagens cobertas, estas passagens deverão ter aberturas para
o exterior, com área no mínimo igual à superfície do piso dos compartimentos que através delas iluminem
e ventilem. Neste caso, um dos lados de qualquer daqueles vãos deverá distar no máximo de um metro e
cinquenta centímetros (1,50m) da projeção da cobertura.

Art. 127. Os compartimentos de utilização transitória ou especial, cuja ventilação, por dispositivo
expresso deste Código, possa ser efetuado através de poço, poderão ser ventilados por meio de dutos
formados por debaixo de laje ou dutos verticais com o comprimento máximo de três metros (3,00m) e
largura mínima de trinta centímetros (0,30m). Nos casos em que o comprimento de três metros for
excedido, far-se-á obrigatório, o uso de processo mecânico devidamente comprovado, mediante
especificações técnicas e memorial descritivo da aparelhagem a ser empregada.

Não será permitido o envidraçamento de terraços de serviço ou passagens comuns a mais de


Art. 128.
uma economia, quando pelos mesmos se processar iluminação ou ventilação de outros compartimentos.

Art. 129. Escadas de uso comum serão dotadas de janelas em cada pavimento.

§ 1º Será permitida a ventilação de escadas através de poço de ventilação ou por meio de lajes
rebaixadas.

§ 2º Será tolerada a ventilação das escadas do pavimento térreo através do corredor geral de entrada.

Art. 130. Poderá ser dispensada a abertura de vãos para o exterior em cinemas, auditórios, teatros, salas
de cirurgia, templos religiosos de qualquer culto e em estabelecimentos industriais e comerciais de
grande porte desde que:

I - Sejam dotados de instalação de condicionador de ar ou dispositivo de circulação forçada;

II - Tenham iluminação artificial conveniente;

III - Possuam gerador elétrico próprio.

Art. 131. As dependências dotadas de iluminação artificial deverão atender ao disposto na NBR 15.575.

CAPÍTULO X
ÁREAS DE ILUMINAÇÃO E POÇOS DE VENTILAÇÃO
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As áreas, para efeito do presente Código, serão divididas em duas categorias: áreas fechadas e
Art. 132.
áreas abertas. Continuar

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Art. 133. Toda a área quando for fechada, deverá satisfazer as seguintes condições:

I - Dois metros (2,00m) de largura e área de seis metros quadrados (6,00m²) para um pavimento;

II - Dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) de largura e área de nove metros quadrados
(9,00m²) para edificações até três pavimentos;

III - Três metros (3,00m) de largura e área de doze metros quadrados até sete (7) pavimentos
(12,00m²) e daí por diante, aumentando cinquenta centímetros de largura (0,50m) e três metros
quadrados (3,00m²) de superfície, por pavimento excedente.

Parágrafo único. Entende-se por área fechada, aquela cujo pavimento é limitado por paredes ou linha
de divisa ou lote.

Art. 134. Toda a área quando for aberta deverá satisfazer as seguintes condições:

I - Um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de largura mínima para um pavimento;

II - Dois metros (2,00m) de largura mínima para edificações até três pavimentos;

III - Dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) de largura mínima para edificações até sete (7)
pavimentos, aumentando de cinquenta centímetros (0,50m) por pavimento excedente.

Parágrafo único. Entende-se por área aberta, aquela cujo perímetro é aberto em um de seus lados
para o logradouro público.

Art. 135. Toda a vez que as áreas referidas no Art. 127 iluminarem e ventilarem exclusivamente
compartimentos de uso transitório ou de serviço, poderão ser reduzidas de dez por cento (10%) até um
mínimo de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de largura e quatro metros quadrados e cinquenta
centímetros (4,50m²) de superfície.

Art. 136. Dentro de uma área com dimensões mínimas, não poderão existir saliências com mais de vinte
centímetros (0,20m).

Art. 137.Nos casos expressamente previstos neste Código, a ventilação dos compartimentos de utilização
transitória e de utilização especial, poderá ser feita através de poços, por processo natural ou mecânico.

Art. 138. Os poços de ventilação admitidos nos casos expressos neste Código, deverão:

I - Ser visitáveis na base;

II - Ter largura mínima de um metro (1,00m), devendo os vãos localizados em paredes opostas,
pertencentes a economias distintas ficar afastadas de, no mínimo, um metro e cinquenta centímetros
(1,50m);

III - Ter área mínima de um metro quadrado (1,00m²).

As paredes de madeira, quer tenham ou não estrutura de madeira deverão observar um


Art. 139.
afastamento mínimo de um metro cinquenta centímetros (1,50m) das divisas;
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CAPÍTULO XI
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Continuar
E DE ESCRITÓRIO

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Art. 140. As edificações destinadas a prédios de apartamentos, além das disposições do presente Código,
que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter, no pavimento térreo, caixa receptora de correspondência;

II - Ter, separadamente, instalação de despejo para lixo reciclável e lixo orgânico, conforme normas e
instruções emitidas pelas autoridades sanitárias competentes;

III - Ter reservatório(s) de água para o abastecimento conforme regulamentação da Concessionária de


Água e Esgoto;

IV - Possuir medidores de luz e água por unidade de apartamento;

V - Ter local disponível para guarda de bicicletas proporcional ao número de vagas de veículos,
conforme estabelecido no Plano Diretor;

VI - As áreas de uso comum devem obedecer a NBR 9.050 ou legislação que a substitua.

§ 1º Em prédios de apartamentos só poderão existir conjuntos de escritórios, consultórios e


compartimentos destinados a comércio, cuja natureza não prejudique o bem-estar, a segurança e o
sossego dos moradores, bem como possuírem acesso e circulação independentes.

§ 2º Em prédios que possuírem dois ou mais usos, as vagas de estacionamento comerciais e


residenciais deverão ser dispostas separadamente.

Seção I
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

Art. 141.Para fins de enquadramento neste Código, edificações residenciais são compostas por toda
construção cuja finalidade principal é a de habitação, podendo ser entendidas como Unifamiliares ou
Multifamiliares.

Art. 142. Caberá ao responsável técnico, em comum acordo com o proprietário do imóvel, formatar o
programa de necessidades e o tamanho dos compartimentos da habitação segundo o mobiliário previsto
no Anexo I desta Lei, visando a promoção de condições dignas de habitabilidade.

Art. 143. As edificações residenciais serão enquadradas em dois padrões distintos: Unifamiliar e
Multifamiliar.

Subseção I
DAS EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES

Art. 144. Será considerada unifamiliar a construção habitacional com entrada independente, que pode
possuir múltiplos níveis, volumes e tipologias.

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Continuar

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§ 2º Será constituída por compartimentos principais, um sanitário, uma cozinha e uma lavanderia,
cujas áreas úteis somadas determinarão a área mínima útil da unidade.

Subseção II
DAS EDIFICAÇÕES MULTIFAMILIARES

Será considerada multifamiliar a edificação ou conjuntos de edificações, de um ou mais


Art. 145.
pavimentos, construídos sob a forma de unidades isoladas entre si, destinadas a fins residenciais.

§ 1º As unidades autônomas são classificadas em tipos, de acordo com o número de seus


dormitórios, conforme segue:

I - Tipo 0 (T0) - um compartimento principal integrado;

II - Tipo 1 (T1) - um Dormitório;

III - Tipo 2 (T2) - dois Dormitórios;

IV - Tipo 3 (T3) - três Dormitórios;

V - Tipo 4 (T4) - quatro Dormitórios;

VI - Tipo 5 (T5) - mais de quatro Dormitórios;

§ 2º Cada unidade autônoma será constituída por compartimentos principais, um sanitário, uma
cozinha e uma lavanderia, cujas áreas úteis somadas determinarão a área mínima útil da unidade.

§ 3º Na hipótese da unidade autônoma do Tipo 0 (T0) não contar com compartimento destinado para
lavanderia, este deverá ser disponibilizado em área comum do empreendimento.

§ 4º Para fins do dimensionamento dos compartimentos deverá ser atendido ao disposto no Anexo I
do presente código.

§ 5º Os medidores de água e energia deverão ser individuais.

§ 6º A individualização das unidades deverá ser instrumentalizada pela Planilha de Áreas da NBR
12.721 ou outra que a substitua.

§ 7º A convenção do condomínio regerá as relações entre condôminos.

§ 8º A alteração das características externas do imóvel atenderá ao disposto na Lei Federal 4591/64,
ou outra que a substitua.

§ 9º As áreas de uso comum das edificações de uso privado multifamiliar deverão ser acessíveis e
atender aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas de acessibilidade vigentes.

§ 10 Quando o projeto especificar Fachada Ativa, as unidades comerciais assim caracterizadas não terão
suas áreas computadas no cálculo do número de vagas de veículos.
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CAPÍTULO XII
PRÉDIOSContinuar
DE ESCRITÓRIOS

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Art. 146. As edificações destinadas a escritórios, consultórios e estúdios de caráter profissional, além das
disposições do presente Código que lhe forem aplicáveis, deverão:

I - Ter, no hall de entrada, local destinado a instalação de portaria, quando a edificação constar de
mais de vinte salas (20) ou conjuntos;

II - Ter as salas com pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m);

III - Ter, em cada pavimento, sanitários separados para cada sexo, na proporção de um conjunto de
vasos, lavatório (e mictório quando masculino), para cada grupo de dez (10) ou fração, calculado na razão
de uma pessoa para cada sete metros quadrados (7,00m²) de área de sala;

IV - Ter, separadamente, instalação de despejo para lixo reciclável e lixo orgânico, conforme às normas
e instruções emitidas pelas autoridades registrantes, fiscalizadores e sanitário-ambientais competentes;

V - Ter reservatório(s) de água para o abastecimento conforme regulamentação da Concessionária de


Água e Esgoto;

VI - Possuir medidores de luz e água por economia.

Art. 147.Quando em conjunto, os escritórios deverão ter, no mínimo, área de dezesseis metros
quadrados (16,00m²). Quando se tratar de salas isoladas, estas deverão ter área mínima de oito metros
quadrados (8,00m²).

§ 1º Quando os conjuntos não ultrapassarem de cinquenta metros quadrados (50,00m²), o sanitário


de uso exclusivo poderá servir para ambos os sexos.

§ 2º Salas isoladas deverão possuir banheiros individuais.

CAPÍTULO XIII
HOTÉIS, POUSADAS, HOSTELS, CAMPINGS E CONGÊNERES

Seção I
HOTÉIS, POUSADAS, HOSTELS E CONGÊNERES

Art. 148. As edificações destinadas a hotéis, pousadas, hostels e congêneres, exceto motéis, além das
disposições do presente Código, que lhe forem aplicáveis, deverão:

I - Ter, além dos compartimentos destinados à habitação (apartamentos ou quartos) mais as seguintes
dependências:

a) Local para instalação de portaria ou recepção;


b) Sala de estar geral;

II - Elevadores (quando houverem) conforme NBR 5.665;

III - Ter,
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lixoconcorda
orgânico,
comconforme às normas
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e instruções emitidas pelas autoridades registrantes, fiscalizadores e sanitário-ambientais competentes;
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IV - Ter vestiário e instalações sanitárias privativas,


Continuarassim como áreas de vivência, para pessoal de

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serviço, conforme número de funcionários e legislação trabalhista;

V - Ter, em cada pavimento, instalações sanitárias, separadas por sexo, na proporção de um vaso
sanitário, um chuveiro, e um lavatório, no mínimo, para cada grupo de seis (6) hóspedes que não
possuam sanitários privativos;

VI - Ter reservatório(s) de água para o abastecimento conforme regulamentação da Concessionária de


Água e Esgoto.

VII - Áreas de uso comum devem obedecer a NBR 9.050 ou legislação que a substitua;

VIII - As dependências destinadas a salas de recreação, salões de festa, bares com ou sem música e
similares, quando houver, deverão possuir tratamento acústico e atender as normas sanitárias vigentes;

IX - As piscinas, quando houver, deverão possuir aparelhamento para tratamento e renovação de


água, bem como apresentar perfeitas condições de segurança e higiene.

Art. 149. Os dormitórios deverão atender ao Anexo I quanto à disposição das camas e demais móveis.

Parágrafo único. Dormitórios coletivos deverão apresentar armários individuais para cada hóspede.

Art. 150.As cozinhas, copas e despensas, quando houver, deverão ter suas paredes e pisos revestidos de
material lavável, impermeável, liso e resistente.

Art. 151. As lavanderias, quando houver, deverão ter as paredes até a altura mínima de dois metros
(2,00m) e o piso, revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável.

Parágrafo único. Quando as lavanderias forem de uso administrativo deverão possuir:

I - Local para lavagem e secagem de roupa;

II - Depósitos de roupa servida;

III - Depósito em recinto exclusivo para roupas limpas.

Art. 152. Os corredores e galerias de circulação deverão ter a largura mínima conforme exigido na NBR
9.077 ou legislação que a substitua.

Seção II
CAMPINGS

Art. 153. Para a construção de "campings", deverá ser requerida ao departamento competente da
Prefeitura Municipal a aprovação de projeto e o licenciamento contendo, no mínimo, os seguintes
elementos:

I - Portaria e recepção, com:

a) Área de recepção ou espera com área mínima de seis metros quadrados (6,00 m²);
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II - Área destinada para as barracas, com demarcação dos limites desta, bem definidos e claros, com:
Continuar
a) Espaço destinado a cada barraca, igual ou superior a quarenta metros quadrados (40,00m²) e

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distanciamento mínimo de dois metros (2,00m) entre barracas armadas, independente do seu tamanho;
b) Pontos de tomadas elétricas dispostas a uma distância máxima de cinquenta metros (50,00m)
entre si e com capacidade para atender até vinte (20) equipamentos simultâneos;
c) Pontos de água pavimentados em volta, dispondo de drenagem adequada, distantes entre si
cinquenta metros (50,00m) no máximo;

III - Área destinada aos trailers com demarcação dos limites desta, bem definidos e claros, com:

a) Espaço médio igual ou superior a sessenta metros quadrados (60,00m²) e distanciamento mínimo
de três metros (3,00m) entre equipamentos instalados, independente do seu tamanho;
b) Pontos de espera dotados de ligações para água, luz e esgoto com capacidade para atender até
quatro (4) equipamentos;

IV - Vias de circulação e estacionamento, com:

a) Acesso à via pública condizente com o trânsito de veículos e reboques, sendo que as vias de
circulação interna terão a largura mínima de três (3,00) ou cinco (5,00) metros, para mão única e dupla,
respectivamente;
b) Áreas de estacionamento na proporção de uma (1) vaga de estacionamento para cada quarenta
metros quadrados (40,00m²) de área acampável, sendo que três por cento (3%) das vagas deverão ser
acessíveis, com espaços de serviços contínuos;

V - Áreas de uso comum, com:

a) Instalações sanitárias por sexo, atendendo as seguintes proporções mínimas: um conjunto de vaso
sanitário e chuveiro para cada seis (6) pessoas;
b) Um tanque para lavagem de utensílios domésticos para cada doze (12) pessoas;
c) Um tanque para lavagem de roupas para cada doze (12) pessoas;
d) Área de lazer coberta de cinquenta metros quadrados (50,00m²) para cada cem (100) pessoas ou
fração;
e) Áreas de uso comum deverão prever acessibilidade universal;

VI - Projeto de sistema de tratamento de efluentes, com sistema próprio de coleta, separação e


destinação de resíduos sólidos, assim como, sistema de coleta e tratamento de esgoto licenciados pela
SMMA;

VII - Tratamento paisagístico e medidas de recuperação das condições ambientais e recomposição


florestal, quando necessário.

§ 1º Serão consideradas para efeito de cálculo seis (6) pessoas a cada vinte e cinco metros quadrados
(25,00m²) de área destinada para as barracas e aos trailers.

§ 2º As edificações para a prestação de serviços, que não digam respeito à atividade de campismo,
devem ficar completamente independentes das demais dependências.

§ 3º As edificações, vias de acessos, áreas de uso comum e demais dependências, deverão atender ao
disposto no estatuto da pessoa com deficiência, na NBR 9.050, na NBR 16.537 e Lei Municipal
8.115/2017.

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CAPÍTULO XIV
Privacidade
PRÉDIOS COMERCIAIS
Continuar
Art. 154. As edificações destinadas a comércio em geral, além das disposições do presente Código, que

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter pé direito mínimo de:

a) Três metros (3,00m), quando a área do compartimento não exceder a trinta metros quadrados
(30,00m²);
b) Três metros e cinquenta centímetros (3,50m), quando a área do compartimento não exceder a
oitenta metros quadrados (80,00m²);
c) Quatro metros (4,00m), quando a área do compartimento exceder a oitenta metros quadrados
(80,00m²);

II - Ter piso de material adequado ao fim a que se destinam, conforme especificações técnicas;

III - Ter portas gerais de acesso ao público dimensionadas conforme NBR 9.077 ou legislação que a
substitua;

IV - Ter aberturas de ventilação e iluminação com superfície não inferior a um décimo (1/10) da área
do piso;

V - Ter, quando com área igual ou superior a trinta metros quadrados (30,00m²), sanitários separados
por sexo, proporção de um conjunto de vaso, lavatório (e mictório quando masculino) calculados na razão
de um para (1) cada trinta (30) pessoas ou fração. O número de pessoas é calculado à razão de uma
pessoa para cada vinte metros quadrados (20,00m²) de área de piso do salão. Será tolerado para
estabelecimentos que possuam área até trinta metros quadrados (30,00m²), apenas um (1) gabinete
sanitário;

VI - Ter reservatório(s) de água para o abastecimento conforme regulamentação da Concessionária de


Água e Esgoto.

§ 1º Os pés direitos previstos no inciso primeiro (I) do presente artigo, poderão ser reduzidos para
dois metros e cinquenta centímetros (2,50m), três metros (3,00m) e três metros e cinquenta centímetros
(3,50m), respectivamente, quando for compartimento dotado de ar-condicionado, caso em que deverá
ser apresentado o respectivo projeto.

§ 2º Quando não existir instalação de ar-condicionado, será tolerada a redução do pé direito para dois
metros e cinquenta centímetros (2,50m) em somente 25% da área do estabelecimento comercial.

Art. 155. As sobrelojas, quando houver, deverão ter pé direito mínimo de dois metros e cinquenta
centímetros (2,50m) e possuir acesso exclusivo pela loja.

Art. 156. Nos pavimentos em que forem instaladas escadas mecânicas poderá ser dispensada a escada
principal.

Art. 157. As lojas de departamentos, além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis,
deverão:

I - Ter, pelo menos, um elevador destinado exclusivamente para carga, quando com mais de três
pavimentos (3), o qual deverá ter acesso por entrada de serviço;

II - Ter
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Os bares, cafés, restaurantes, confeitarias e estabelecimentos congêneres, além das disposições


Art. 158.
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do presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:

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I - Ter a cozinha, copa, despensa e depósito com piso e paredes

revestidas com material liso, resistente, lavável e impermeável;

II - Ter os sanitários dispostos de tal forma que permita sua utilização, inclusive pelo público.

Art. 159. Os minimercados, armazéns de secos e molhados e estabelecimentos congêneres, além das
disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter os pisos com material liso, impermeável, resistente e lavável;

II - Quando necessário, ter compartimento independente do salão com ventilação e iluminação


regulamentares, que sirva para depósito de mercadorias.

Art. 160.Os açougues, peixarias, estabelecimentos congêneres, além das disposições do presente Código
que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter o piso e as paredes revestidos de material liso, resistente, impermeável e lavável;

II - Ter chuveiros na proporção de um (1) para cada quinze empregados ou fração;

III - Ter assegurada incomunicabilidade direta com compartimentos destinados à habitação.

Art. 161. As farmácias e drogarias, além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis,
deverão atender Resolução RDC nº 50 do Ministério da Saúde e demais dispositivos aplicáveis.

As barbearias, salões de beleza e esmalterias, além das disposições do presente Código que lhes
Art. 162.
forem aplicáveis, deverão ter os pisos revestidos com material liso, resistente, impermeável e lavável.

Art. 163. Os supermercados, além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis,
deverão:

I - Ter área mínima de duzentos metros quadrados (200,00m²);

II - Ter o piso revestido com material liso, resistente, impermeável e lavável;

III - Açougues, padarias, fiambrerias e similares devem atender às normas sanitárias;

IV - Ter entrada especial de veículo para carga e descarga de mercadorias, em pátio ou


compartimento interno;

V - Quando necessário, ter compartimento independente do salão com ventilação e iluminação


regulamentares, que sirva para depósito de mercadorias.

Os centros de compras, shopping centers e congêneres, além das disposições do presente


Art. 164.
Código que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter os pavilhões com pé direito mínimo de três metros (3,00m), no ponto mais baixo do vigamento
do telhado;
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II - Ter os vãos de iluminação e ventilação, quando não houver ventilação mecânica, com área mínima
não inferior a um décimo (1/10) da área do piso;Continuar

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III - Ter compartimentos para administração e fiscalização;

IV - Ter sanitários, separados para sexo, na proporção de um conjunto de vaso, lavatório, (e mictório
quando masculino), para cada cinquenta metros quadrados (50,00m²) ou fração de área útil;

V - Ter no mínimo, dois chuveiros, um para cada sexo;

VI - Ter sanitários familiares com bacia sanitária adulto, infantil e trocador, de acordo com a NBR
9.050;

VII - Ter entrada independente para veículos de carga e descarga.

CAPÍTULO XV
HOSPITAIS E CONGÊNERES

Art. 165. As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares e congêneres, além das disposições
do presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Atender as normas de Prevenção e Combate a Incêndio vigentes;

II - Atender a legislação sanitária vigente;

III - Ter pé direito mínimo de dois metros e cinquenta (2,50m) em todas as dependências, com
exceção de corredores e sanitários;

IV - Ter, quando com dois (2) pavimentos ou mais, um elevador para transporte de macas, não sendo
o mesmo computado para o cálculo de tráfego, quando exigido mais elevadores.

V - Ter instalações de geração de energia elétrica de emergência;

VI - Ter reservatório(s) de água para o abastecimento conforme regulamentação da Concessionária de


Água e Esgoto;

Art. 166. As escadas principais deverão possuir iluminação direta, em cada pavimento.

Art. 167. As rampas deverão ter declividade máxima de dez por cento (10%) largura mínima de um metro
e cinquenta centímetros (1,50m) e o revestimento do piso, corrugado.

Os quartos e enfermarias devem atender às normas e resoluções vigentes da Agência Nacional


Art. 168.
de Vigilância Sanitária, ANVISA, em relação às especificações dos compartimentos, elementos da
construção e equipamentos.

Nas construções hospitalares existentes e que não estejam de acordo com o presente Código, só
Art. 169.
serão permitidas obras de conservação. As obras de acréscimo, reconstrução parcial ou de reforma só
serão permitidas quando forem imprescindíveis à conservação do edifício ou à melhoria das suas
condições sanitárias e de conforto, de acordo com a orientação fixada pelas disposições deste Código e
órgãos regulamentadores.

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CAPÍTULO
Privacidade XVI
ASILOS E CONGÊNERES
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Art. 170. As edificações destinadas a asilos, orfanatos, albergues e congêneres, além das disposições do
presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter dormitórios:

a) Quando individuais, área mínima de seis metros quadrados (6,00m²) e pé direito mínimo de dois
metros e cinquenta centímetros (2,50m);
b) Quando coletivos, nove metros quadrados (9,00m²) no mínimo para dois leitos, acrescidos de
quartos metros quadrados (4,00m²), por leito excedente e pé direito mínimo de dois metros e cinquenta
centímetros (2,50m), no caso de área total inferior a sessenta metros quadrados (60,00m²). Quando com
área superior a sessenta metros quadrados (60,00m²) o pé direito mínimo será de três metros (3,00m).

II - Ter instalações sanitárias constantes de banheiras, ou chuveiros, lavatórios e vasos sanitários na


proporção de um (1) conjunto para cada dez (10) asilados;

III - Ter, quando se destinarem a abrigos de menores, salas de estudo, convivência e pátio para
recreação, aplicando-se para tais dependências as prescrições referentes a escolas;

IV - Ter reservatório(s) de água para o abastecimento conforme regulamentação da Concessionária de


Água e Esgoto.

CAPÍTULO XVII
ESCOLAS

Art. 171. A edificação de escolas, além das disposições do presente Código que lhe forem aplicáveis,
deverão:

I - Ser construídas de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material


combustível apenas nas esquadrias, lambris, parapeitos, revestimentos de piso, sustentação de cobertura
e forro;

II - As escolas de educação infantil deverão atender também às Resoluções do Conselho Municipal de


Educação;

III - Ser acessíveis, atendendo à NBR 9050;

IV - Ter instalações e equipamentos adaptados ao porte dos alunos de educação infantil, quando
aplicável;

V - Ter locais de recreação descobertos e cobertos;

VI - Ter instalações sanitárias obedecendo às seguintes proporções mínimas:

a) Meninos: um vaso sanitário e um lavatório para cinquenta (50) alunos e um mictório para cada
vinte e cinco (25) alunos;
b) Meninas: dois vasos sanitários e um lavatório para cada vinte (20) alunas.

VII - Ter instalações sanitárias para professores e de funcionários obedecendo as seguintes


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proporções mínimas:
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a) Professores: um conjunto de vaso sanitárioContinuar


e lavatório para cada grupo de 20;
b) Funcionários: 1 conjunto de lavatório, vaso sanitário e local para chuveiro para cada grupo de 20;

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Parágrafo único. Poderá ser única a instalação sanitária destinada a professores e funcionários, desde
que observadas as proporções respectivas.

VIII - Ter um bebedouro automático, de água filtrada, no mínimo para cada cem (100) alunos;

IX - Ter chuveiro, quando houver vestiários para educação física;

X - Ter reservatório(s) de água para o abastecimento conforme regulamentação da Concessionária de


Água e Esgoto.

Parágrafo único. Poderão ser concedidas exceções, referente ao que dispõe esse capítulo, quando se
tratarem de projetos padronizados do Ministério da Educação.

Art. 172. As salas de aula deverão satisfazer às seguintes condições;

I - Comprimento máximo de dez (10) metros;

II - Pé direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m);

III - Área calculada à razão de um metro e cinquenta centímetros quadrados (1,50m²), no mínimo por
aluno, não podendo ter área inferior a quinze metros quadrados (15,00m²), nem ser ocupada por mais de
quarenta (40) alunos;

IV - Piso pavimentado com material adequado ao uso que atenda as normas vigentes;

V - Possuírem vãos que garantam a ventilação permanente através de, pelo menos, um terço (1/3) da
superfície, e que permitam a iluminação natural, mesmo quando fechados;

VI - Possuírem janelas, em cada sala, cuja superfície total seja equivalente a um quarto (1/4) da área
do piso respectivo;

VII - As portas deverão ter dimensões mínimas de 0,80m x 2,10m e poderão ser de madeira, PVC,
ferro ou alumínio.

Art. 173. Os refeitórios quando houver, deverão dispor de área proporcional a um metro quadrado
(1,00m²) por pessoa, observando o pé direito de três metros (3,00m) para área até oitenta metros
quadrados (80,0m²) e de três metros e cinquenta centímetros (3,50m), quando excedido esta área.

§ 1º A área mínima exigida para os refeitórios será de trinta metros quadrados (30,00m²);

§ 2º Quando o refeitório e sua cozinha situarem-se em pavimentos diferentes, será obrigada a


instalação de elevadores monta carga entre estes compartimentos.

Art. 174.As cozinhas terão áreas equivalentes a um quinto (1/5) de área de refeitório a que servem,
observando o mínimo de doze metros quadrados (12,00m²), com largura nunca inferior a dois metros e
oitenta centímetros (2,80m) na menor dimensão.

Seção I
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QUALIDADE ACÚSTICA EM ESCOLAS
Privacidade

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Art. 175. Para fins de avaliação sonora considera-se adequado para uso, o ambiente cujos níveis de

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pressão sonora representativos sejam iguais ou inferiores aos valores de referência já estabelecidos na
norma NBR 10.152 e apresentados no Tabela 1 do Anexo II desta Lei.

§ 1º Admite-se uma tolerância de até 5 dB para RLAeq e RLASmax e até 5 para RLNC.

§ 2º Aparelhos de ar-condicionado em salas de aula, deverão atender aos limites estabelecidos para
velocidade máxima;

§ 3º Em caso de escolas próximas a fontes de ruído intenso, como aeroportos e rodovias de alto fluxo
de veículos, deverá ser realizado projeto acústico específico;

§ 4º No caso de ventilação cruzada, a sala de aula deverá contar com atenuador de ruído cujo
desempenho atenda aos parâmetros indicados na NBR 10.152.

Seção II
REQUISITOS ACÚSTICOS PARA ISOLAR AS TRANSMISSÕES SONORAS VIA

AÉREA E ESTRUTURAL

Subseção I
SISTEMA DE PISOS

Art. 176. Para situações onde existe sistema de piso separando salas de aula/salas de aula,
biblioteca/salas de aula, administração/salas de aula etc, recomenda-se os valores apresentados na
Tabela 2 do Anexo II desta Lei.

§ 1º Em casos de construções já existentes com implicações e dificuldades para conseguir atender a


recomendação acústica, como Retrofit, admite-se uma tolerância de até 5 dB para L`nT, w.

§ 2º Para o caso específico entre sala de aula e corredor, seguem os critérios recomendados na Tabela
3 do Anexo II desta Lei.

Subseção II
PORTAS

Art. 177.As portas, sempre que possível, deverão ser posicionadas conforme mostra a Figura 2 do Anexo
II desta Lei, sendo constituídas se necessário, de materiais fonoabsorventes para atendimento aos
padrões ora estabelecidos.

Subseção III
DIVISÓRIAS

Art. 178. As divisórias entre ambientes, principalmente entre salas de aula e entre salas de aula e
corredor, devem ser construídas de laje a laje, conforme mostra a Figura 3 do Anexo II desta Lei.
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Subseção IV
Continuar
FORROS

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O forro de uma sala deverá apresentar septo acústico conforme necessidade de isolamento,
Art. 179.
conforme exemplo da Figura 4 do Anexo II desta Lei.

Art. 180. O material de revestimento do forro deverá ser incombustível, independentemente da eficiência
acústica necessária à aplicação.

Subseção V
SISTEMAS DE VENTILAÇÃO

Art. 181. Quando possível, as salas de aula deverão contar com ventilação cruzada, observados os
exemplos da Figura 5 do Anexo II desta Lei.

CAPÍTULO XVIII
AUDITÓRIOS, CINEMAS, TEATROS E CONGÊNERES

As edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e assemelhados, além das disposições


Art. 182.
do presente Código, que lhe forem aplicáveis, deverão:

I - Atender a NBR 9.050 em todas as áreas de acesso público;

II - Ter instalações sanitárias dotadas de acessibilidade universal obedecendo às seguintes proporções


mínimas:

a) Homens: um vaso sanitário e um lavatório para cada cento e cinquenta (150) e um mictório para
cada setenta e cinco (75);
b) Mulheres: dois vasos sanitários e um lavatório para cada cento e cinquenta (150).

III - Ter sala de espera contígua e de fácil acesso à sala de projeção, com área mínima de vinte
decímetros quadrados (0,20m²) por pessoa, calculada sobre a capacidade total;

IV - As circulações de acessos e escoamento devem ter completa independência às economias


contíguas ou superpostas ao auditório;

V - Ser dotada de instalação de ar-condicionado;

VI - Nos cinemas, deverá ser atendida a perfeita visibilidade da tela, por parte do espectador situado
em qualquer localidade;

VII - Ter instalação de emergência para fornecimento de energia;

VIII - Ter tratamento acústico adequado;

IX - Ter placas luminosas e indicadores no piso.

Art. 183. As poltronas deverão ser distribuídas em setores, separados por corredores, observando o
seguinte:
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I - O número de poltronas em cada setor não poderá ultrapassar a duzentos e cinquenta (250);
Continuar

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II - As filas dos setores centrais terão no máximo dezesseis (16) poltronas;

III - Quando estes setores ficarem junto às paredes laterais será de oito (8) o número de poltronas no
máximo;

IV - O espaçamento mínimo entre as filas de poltronas deverá ser:

a) um metro e vinte centímetros (1,20m) entre os setores;


b) cinquenta centímetros (0,50m) entre as filas de poltronas;

As cabines de projeção deverão ser construídas inteiramente de material incombustível e


Art. 184.
obedecendo as seguintes condições:

I - Ter completa independência com a sala de espetáculos com exceção das aberturas de projeção e
visores estritamente necessários;

II - Ter área suficiente, para no mínimo, dois (2) projetores:

III - Ter pé direito mínimo de dois metros e vinte centímetros (2,20m);

IV - Ter a escada de acesso, quando houver, dotada de corrimão;

V - Ter porta de acesso abrindo para fora;

VI - Ter tratamento acústico adequado;

VII - Ter ventilação permanente, podendo ser por meio de poço ou chaminé;

Art. 185. As edificações destinadas a teatros deverão ter compartimentos destinados a depósitos de
material cênico, guarda-roupas e decoração, não podendo ser localizados sob o palco.

Art. 186. As instalações destinadas aos artistas deverão ter acesso direto pelo exterior,
independentemente da área destinada ao público, admitindo-se este acesso pelos corredores de
escoamento.

Art. 187. Os camarins individuais deverão atender ao seguinte:

I - Ter área útil mínima de quatro metros quadrados (4,00m²), permitindo a inscrição de um círculo de
diâmetro de um metro e cinquenta centímetros (1,50m);

II - Ter pé direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m);

III - Ter ventilação direta, podendo ser feita por meio de poço;

IV - Ter instalação sanitária separada por sexo, em número de um (1) conjunto de vasos, chuveiro e
lavatório, no mínimo, para cada cinco (5) camarins.

Art. 188. Os camarins gerais ou coletivos devem ser no mínimo, um para cada sexo, e deverão atender ao
seguinte:
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I - Ter área útil mínima de vinte metros quadrados
Privacidade(20,00m²), permitindo a inscrição de um círculo de

diâmetro de dois metros (2,00m);


Continuar

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II - Ter pé direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m);

III - Ter ventilação direta, podendo ser feita por meio de poço;

IV - Ter instalação sanitária separada por sexo, em número de um (1) conjunto de vasos e chuveiro, no
mínimo, para cada dez metros quadrados (10,00m²) e lavatórios em número de um (1) para cada cinco
metros quadrados (5,00m²).

CAPÍTULO XIX
TEMPLOS

Art. 189.As construções destinadas a templos, além das disposições do presente Código que lhes forem
aplicáveis, deverão:

I - Ter vãos de iluminação e ventilação cuja superfície não seja inferior a um décimo (1/10) da área do
piso;

II - Ter instalações sanitárias dotadas de acessibilidade universal obedecendo às seguintes proporções


mínimas:

a) Homens: um vaso sanitário e um lavatório para cada trezentos (300);


b) Mulheres: dois vasos sanitários e um lavatório para cada trezentos (300).

III - Ter tratamento acústico adequado;

IV - Possuir portas, corredores, escadas e rampas dimensionadas de acordo com a lotação máxima e
atendendo as NBRs 9.050, 9.077 e legislação de Prevenção e Combate a Incêndio.

CAPÍTULO XX
GINÁSIOS ESPORTIVOS

Art. 190. As edificações destinadas a ginásios, além das disposições do presente Código que lhes forem
aplicáveis, em especial a NBR 9.050 deverão:

I - Ser construídos de material incombustível, admitindo-se o emprego de madeira ou outro material


combustível, nas esquadrias, no revestimento de pisos e na estrutura da cobertura. As arquibancadas
deverão atender legislação vigente de Prevenção e Combate a Incêndio;

II - Ter superfície de ventilação no mínimo igual a um décimo (1/10) da área do piso, que poderá ser
reduzida de vinte por cento (20%) quando houver ventilação por processo mecânico;

III - Ter instalações sanitárias dotadas de acessibilidade universal obedecendo às seguintes


proporções mínimas:

a) Homens: um vaso sanitário e um lavatório para cada cento e cinquenta (150) e um mictório para
cada setenta e cinco (75);
b) Mulheres: um vaso sanitário e um lavatório para cada cento e cinquenta (150).

IV - Ter
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Parágrafo único. Em ginásios de estabelecimentos


Continuarde ensino, poderão ser dispensadas exigências

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constantes dos incisos III e IV do presente artigo havendo possibilidade de uso dos sanitários e vestiários
já existentes.

CAPÍTULO XXI
SEDE DE ASSOCIAÇÕES RECREATIVAS, CULTURAIS E CONGÊNERES

Art. 191. As edificações destinadas à sede de associações recreativas, desportivas, culturais e congêneres,
além das disposições do presente Código que lhe forem aplicáveis, em especial a NBR 9.050 deverão:

I - Ser construídas de alvenaria, tolerando-se o emprego da madeira ou outro material combustível


apenas nas esquadrias, parapeitos, lambris, revestimentos do piso, estrutura da cobertura e forro;

II - Ter instalações sanitárias dotadas de acessibilidade universal obedecendo às seguintes proporções


mínimas:

a) Homens: um vaso sanitário e um lavatório para cada cem (100) e um mictório para cada cinquenta
(50);
b) Mulheres: um vaso sanitário e um lavatório para cada cinquenta (50).

Art. 192. Os clubes que possuam departamentos esportivos devem possuir sanitários e vestiários de
acordo com o previsto no capítulo XX.

CAPÍTULO XXII
PISCINAS EM GERAL

Art. 193. As piscinas em geral deverão satisfazer as seguintes condições:

I - Quando colocada no solo deve ter fundo acima do lençol freático.

II - Ser dotada de dispositivo para tratamento e renovação da água, quando destinada ao uso coletivo.

Parágrafo único. O projeto para construção de piscinas de uso coletivo deverá ser acompanhado,
além do projeto de instalação hidráulica, do projeto de instalação elétrica, quando houver.

CAPÍTULO XXIII
INTERVENÇÕES EM EDIFICAÇÕES SOCIOCULTURAIS

Seção I
DA RECONVERSÃO E READEQUAÇÃO DE EDIFICAÇÕES TOMBADAS OU PRESERVADAS

Art. 194. Os imóveis que compõem o patrimônio cultural do município deverão ter suas principais
características arquitetônicas protegidas, de acordo seu estilo arquitetônico e período construtivo.

§ 1º As intervenções em imóveis de interesse sociocultural deverão respeitar a originalidade da


edificação, ao disposto nas cartas de restauro e demais documentos orientativos, devendo sua
intervenção ser objeto de análise pelo departamento competente da Prefeitura Municipal,
eventualmente podendo ser consultado o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico (CMPH).
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§ 2º Aos imóveis inventariados serão permitidas modificações internas e acréscimos, inclusive a
criação de pisos respeitada a volumetria original, desde que sejam aprovadas pelo departamento
Continuar
competente da Prefeitura Municipal, eventualmente podendo ser consultado o Conselho Municipal de

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Patrimônio Histórico (CMPH) e garantam boas condições de segurança, higiene, uso e habitabilidade da
edificação.

Art. 195. Será permitida a reconversão de edificações tombadas ou preservadas, por meio da
transformação de uso ou pela individualização em unidades independentes, em condições especiais
estabelecidas neste Capítulo, desde que garantidas as condições de proteção e integridade do patrimônio
cultural e aprovado pelo departamento competente da Prefeitura Municipal, eventualmente podendo ser
consultado o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico (CMPH), podendo ser dispensadas as seguintes
exigências:

I - Índices urbanísticos em relação a projeção da volumetria original;

II - Circulações e escadas de uso comum;

III - Medidores individuais de água e energia na fachada;

IV - Acessibilidade, quando for comprovadamente impraticável nas circulações originais o


atendimento às normas vigentes;

a) A disposição que trata o inciso IV não poderá resultar em prejuízo à acessibilidade universal,
conforme disposto no Estatuto da Pessoa com Deficiência.
b) Outras disposições e parâmetros relativos às áreas internas da edificação que não foram aqui
estabelecidos, serão definidos pelo departamento competente da Prefeitura Municipal, eventualmente
podendo ser consultado o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico (CMPH).

§ 1º Os poços de iluminação e ventilação existentes na edificação tombada ou preservada poderão


ser aproveitados para a iluminação e ventilação dos novos compartimentos, ainda que não atendam às
dimensões previstas neste Código, desde que atenda às condições de habitabilidade, devendo ser
complementada com alternativas técnicas devidamente apresentadas em projeto.

§ 2º Caso a adequação da edificação às normas vigentes de Prevenção e Combate a Incêndio exija a


construção de novas instalações para escape e proteção contra incêndio e pânico, a área desses
acréscimos não será computada nos índices urbanísticos, desde que seja comprovadamente inviável a
adaptação das instalações existentes e aprovado pelo departamento competente da Prefeitura Municipal,
eventualmente podendo ser consultado o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico (CMPH).

Art. 196.A critério do Município, será permitida a construção de acréscimo ou edificação nova no lote em
que existirem edificações tombadas ou inventariadas.

§ 1º Serão permitidos acréscimos acompanhando a altura existente de edificações tombadas ou


inventariadas, ainda que a legislação local prescreva altura inferior, mediante consulta ao CMPH e
aprovação de outros órgãos competentes.

§ 2º Será permitida o uso de altura superior ao imóvel tombado ou inventariado, desde que os índices
urbanísticos da Unidade de Planejamento onde o imóvel está inserido permitam e que permaneça a
ambiência urbana local, observando que a altura máxima da construção não ultrapasse o ângulo visual
formado a partir de um ponto localizado a um metro e sessenta centímetros (1,60m) acima do nível do
meio-fio na calçada oposta à edificação inventariada e a altura máxima da sua fachada, conforme figura 1
do Anexo III desta Lei.
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§ 3º Em situações onde o perfil viário exceder vinte e cinco metros (25,00m), a altura máxima da
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construção nova será analisada eventualmente podendo ser consultado o CMPH.


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§ 4º Entre a edificação existente e a edificação nova deverá existir um espaço de transição


consolidando um afastamento que harmonize e evidencie as características de cada época.

Seção II
COLORÍSTICA/ESTUDO CROMÁTICO

Art. 197.Para a pintura de prédios de interesse sociocultural, quando não forem mantidas as cores e
tonalidades originais das fachadas, relevos, ornamentos e esquadrias, deverá ser apresentado Estudo
Cromático.

§ 1º A pintura deve valorizar os detalhes através do uso de cores contrastantes ou tom sobre tom,
ficando a mesma em harmonia com os materiais condizentes com o período da construção e as
características arquitetônicas da edificação.

§ 2º Deverá ser utilizada tinta com acabamento fosco ou acetinado, preferencialmente tintas que
permitam a evapotranspiração da parede.

§ 3º Deverá ser priorizado o uso de tons suaves em detrimento de tons intensos para definição da
colorística das fachadas.

§ 4º A pintura em edificações de interesse sociocultural deverá ser realizada a cada dois anos e não
deverá alterar a unidade e o aspecto estético da edificação.

§ 5º O estudo cromático deverá ser apresentado através de Prancha(s) da(s) Fachada(s) Colorida(s)
com indicação dos materiais e a referência das cores propostas, sendo apensado quando possível a
palheta de cores prospectada.

Seção III
AVANÇOS DOS PRÉDIOS LINDEIROS

Art. 198. Os prédios lindeiros aos Bens Culturais Imóveis Inventariados ou Tombados devem utilizar como
limite de construção o recuo do prédio de interesse sociocultural, sendo vedado qualquer construção
além desse limite, bem como qualquer tipo de avanço, conforme Figura 2 do Anexo III desta Lei.

CAPÍTULO XXIV
FÁBRICAS, OFICINAS E DEPÓSITOS

Seção I
FÁBRICAS, OFICINAS E DEPÓSITOS EM GERAL

Art. 199. As edificações destinadas a fábricas em geral e as oficinas, além das disposições do presente
Código que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter pé direito mínimo de quatro metros (4,00m) quando com área superior a oitenta metros
quadrados (80,00m²) e três metros (3,00m) quando com área igual ou inferior a oitenta metros
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quadrados (80,00m²); Privacidade

II - Ter os locais de trabalho, vãos de iluminação natural com área não inferior a um décimo (1/10) da
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superfície do piso, admitindo-se para este efeito, iluminação por meio de lanternins ou sheds;

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III - Ter instalações sanitárias acessíveis e separadas por sexo, na seguinte proporção:

a) até sessenta (60) funcionários - um conjunto de vaso sanitário, lavatório, chuveiro (e mictório
quando masculino) para cada grupo de vinte (20);
b) acima de sessenta (60) funcionários - um conjunto de vaso sanitário, lavatório, chuveiro (e mictório
quando masculino) para cada grupo de trinta (30);

IV - Ter vestiários separados por sexo;

V - Ter reservatório(s) de água para o abastecimento conforme regulamentação da Concessionária de


Água e Esgoto.

Parágrafo único. No caso em que por exigência de ordem técnica houver comprovadamente
necessidade de redução dos pés direitos previstos no inciso três (3) deste artigo, deverão os projetos
respectivos ser submetidos à apreciação da Câmara Técnica do Código de Obras.

Art. 200.Os compartimentos que assentem diretamente sobre o solo deverão ter pavimentação
adequada à natureza do trabalho.

Art. 201. Os compartimentos destinados a ambulatórios e refeitórios deverão ter os pisos e as paredes
revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável.

Art. 202. Os compartimentos destinados à manipulação ou depósitos de inflamáveis deverão localizar-se


em lugar convenientemente preparado, consoante as determinações relativas a inflamáveis, líquidos ou
sólidos, atendendo as legislações vigentes.

Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões, forjas ou quaisquer outros aparelhos onde se
Art. 203.
produza ou concentre calor, deverão ser convenientemente dotados de isolamento térmico e obedecer,
por segurança, distâncias especificadas pelo fabricante e legislação vigente, estando no mínimo um (1)
metro das edificações vizinhas.

Art. 204.As chaminés deverão ser instaladas de forma a não causar transtornos de nenhuma espécie aos
prédios lindeiros e próximos, e tampouco aos transeuntes, sendo o topo da chaminé situado,
necessariamente, em nível superior à cinquenta centímetros (0,50m) da cumeeira do prédio lindeiro de
maior altura;

Parágrafo único. A qualquer momento, o Município poderá determinar a modificação das chaminés
existentes, ou o emprego de dispositivos fumívoros, a fim de ser cumprido o que dispõe o presente artigo.

Em se tratando de oficinas com área de até oitenta metros quadrados (80,00m²), será tolerado
Art. 205.
apenas um (1) conjunto sanitário acessível composto de vaso sanitário, lavatório, chuveiro e mictório.

Art. 206. As dependências de fabricação ou manipulação de produtos alimentícios e de medicamentos,


além das demais exigências do presente capítulo que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter as paredes revestidas com azulejo ou material equivalente;

II - Ter o piso revestido com material liso, resistente, lavável e impermeável;


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III - Ter assegurada a incomunicabilidade direta com os compartimentos sanitários ou de habitação;
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IV - Ter os vãos de iluminação e ventilação telados milimetricamente;

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V - Atender as normas sanitárias.

Art. 207. Os locais de depósitos deverão atender as legislações pertinentes aos fins a que se destinam.

Seção II
FÁBRICAS E DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS E PRODUTOS QUÍMICOS

Art. 208.As fábricas e depósitos de explosivos e de produtos químicos deverão se adequar às normas
vigentes dos órgãos de segurança e demais autoridades competentes.

Seção III
PAVILHÕES

Pavilhões são edificações destinadas, basicamente, à instalação de atividades de depósito e


Art. 209.
comércio atacadista acima de trezentos metros quadrados (300,00m²).

Art. 210. Os pavilhões deverão ter:

I - Instalação sanitária separada por sexo na proporção de um conjunto de vaso, lavatório, (e mictório
quando masculino) e local para chuveiro para cada quatrocentos e cinquenta metros quadrados
(450,00m²) ou fração de área construída;

II - Vestiários separados por sexo;

III - Iluminação e ventilação natural;

CAPÍTULO XXV
GARAGENS, ABASTECIMENTOS E LAVAGENS DE VEÍCULOS

Seção I
GARAGENS PARTICULARES INDIVIDUAIS

Art. 211. As edificações destinadas a garagens particulares individuais, além das disposições do presente
Código que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter as paredes de material incombustível;

II - Ter pé direito mínimo de dois metros e vinte centímetros (2,20m);

III - Ter aberturas de ventilação permanente com área não inferior a um vinte avos (1/20) da
superfície do piso sendo tolerada a ventilação através de poço de ventilação;

IV - Ter piso revestido com material resistente, lavável e impermeável;


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V - Ter largura mínima de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m);
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VI - Ter profundidade mínima de cinco metros (5,00m);


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VII - Ter incomunicabilidade direta com compartimentos de permanência prolongada, noturna;

VIII - Ter as rampas para veículos, quando houver, com declividade máxima de vinte por cento (20%)
situadas totalmente dentro do lote.

Seção II
GARAGENS PARTICULARES COLETIVAS

São consideradas garagens particulares coletivas as que forem construídas no lote, subsolos ou
Art. 212.
em um ou mais pavimentos de edifícios de habitação coletiva ou de uso comercial.

Art. 213. As edificações destinadas a garagens particulares coletivas, além das disposições do presente
Código que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ter pé direito mínimo de dois metros e vinte centímetros (2,20m);

II - Ter vãos de ventilação permanente com área, no mínimo igual a um vinte avos (1/20) da superfície
do piso, sendo tolerada a ventilação através de poço de ventilação;

III - Ter entrepiso de material incombustível, quando houver pavimento superposto;

IV - Ter o piso revestido com material resistente, lavável e impermeável;

V - Ter vão de entrada com largura mínima de três metros (3,00m) e no mínimo dois vãos quando
comportar mais de cinquenta carros;

VI - Ter os locais de estacionamento (boxes) para cada carro com largura mínima de dois metros e
quarenta centímetros (2,40m) e a área mínima de doze metros quadrados (12,00m²);

VII - Ter as rampas para veículos, quando houver, largura mínima de três metros (3,00m) e declividade
máxima de vinte por cento (20%);

VIII - Ter piso da vaga com inclinação de, no máximo, cinco por cento (5%);

IX - Ter dispositivos que não permitam a entrada de gases nas unidades e apresentem aberturas de
ventilação compatíveis com o volume de gases gerado.

§ 1º Os locais de estacionamento (box) para cada carro, a distribuição dos pilares na estrutura e a
circulação prevista, deverão permitir a entrada e saída independente para cada veículo.

§ 2º Não serão permitidas quaisquer instalações de abastecimento, lubrificação ou reparos em


garagens particulares coletivas.

§ 3º Deverão ter cobertura impermeável e incombustível, inclusive quanto à estrutura.

Art. 214.Os gases de escapamento de veículos e equipamentos provenientes das garagens não podem
invadir áreas internas da habitação, devendo o sistema de exaustão ou ventilação de garagens prover a
saída dos gases poluentes.
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Seção III
GARAGENS COMERCIAIS
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Art. 215.São consideradas garagens comerciais aquelas destinadas à locação de espaços para
estacionamento e guarda de veículos, podendo ainda haver serviços de reparos, lavagens, lubrificação e
abastecimento.

As edificações destinadas a garagens comerciais, além das disposições do presente Código que
Art. 216.
lhe forem aplicáveis, deverão:

I - Atender a legislação de Prevenção e Combate a Incêndio;

II - Ter área de acumulação com acesso direto do logradouro, que permita o estacionamento eventual
de um número de veículos não inferior a cinco por cento (5%) da capacidade total da garagem, quando
houver circulação independente, para acesso e saída dos locais de estacionamento à qual não poderá ser
computado o espaço necessário à circulação de veículos;

III - Ter pé direito livre mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) no local de
estacionamento e mínimo de três metros e cinquenta centímetros (3,50m) na parte das oficinas, devendo
as demais dependências obedecer às disposições do presente Código.

IV - Ter o piso revestido com material resistente, lavável e impermeável;

V - Ter as paredes dos locais de lavagem e lubrificação revestidas com material resistente, liso, lavável
e impermeável;

VI - Ter vãos de ventilação permanente com área, no mínimo igual a um vinte avos (1/20) da
superfície do piso, sendo tolerada a ventilação através de poço de ventilação;

VII - Ter vão de entrada com largura mínima de três metros (3,00m) e no mínimo dois vãos (2),
quando comportar mais de cinquenta carros;

VIII - Ter rampas para veículos, quando houver, com largura mínima de três metros (3,00m) e
declividade máxima de vinte por cento (20%);

IX - Ter o local de estacionamento situado de maneira a não sofrer interferência dos demais serviços;

X - Ter os locais de estacionamento (boxes), para cada carro, largura mínima de dois metros e
quarenta centímetros (2,40m) e área mínima de doze metros quadrados (12,00m²), vagas excedentes
poderão possuir dois metros e quarenta centímetros (2,40m) por quatro metros e cinquenta centímetros
(4,50m);

XI - Ter instalação sanitária na proporção de um conjunto de vaso sanitário, lavatório, mictório e


chuveiro para cada grupo de quinze (15) pessoas ou fração, de permanência efetiva na garagem;

XII - O corredor de circulação deverá ter largura mínima de três metros (3,00m), três metros e
cinquenta centímetros (3,50m) ou cinco metros (5,00m) quando os locais de estacionamento formarem
em relação aos mesmos ângulos de até trinta graus (30º), quarenta e cinco graus (45º) ou noventa graus
(90º), respectivamente;

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§ 1º Nos locais de estacionamento (boxes) para cada carro, a distribuição dos pilares na estrutura e a
Continuar
circulação prevista deverá permitir a entrada e saída independente para cada veículo.

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§ 2º Quando as garagens estiverem recuadas do alinhamento, este recuo deverá possuir tratamento
adequado e estar livre de construção ou quaisquer obstáculos.

Art. 217. Quando as garagens se constituírem num segundo prédio, de fundo, deverão possuir acesso
com largura mínima de três metros (3,00m) e no mínimo, dois acesso, com pavimentação adequada e
livre de obstáculos.

Parágrafo único. No caso em que as garagens previstas no presente artigo, se localizarem em fundos
de prédios residenciais ou de escritórios, não será permitida sua utilização para a guarda de veículos de
carga ou transporte coletivo, bem como instalação para abastecimento ou reparos de veículos.

Art. 218.Sob ou sobre garagens comerciais serão permitidas economias de uso industrial, comercial ou
residencial desde que as garagens não possuam instalações para abastecimento ou reparos de veículos.

As garagens comerciais com mais de um (1) pavimento (edifício-garagem) com circulação por
Art. 219.
meio de rampas, além das exigências da presente secção que lhe forem aplicáveis, deverão:

I - Ter pé direito mínimo de dois metros e vinte centímetros (2,20m), no local do estacionamento;

II - Ter as rampas para veículos com largura mínima de três (3,00m) e declividade máxima de vinte por
cento (20%);

III - Ter circulação vertical independente, para usuário, com largura mínima de um metro (1,00m);

IV - Ter os serviços de lavagem, lubrificação e abastecimento localizado, obrigatoriamente, no


pavimento térreo;

V - Devem atender às normas de acessibilidade conforme NBR 9.050 ou legislação vigente.

Art. 220. As garagens comerciais com mais de um (1) pavimento (edifício-garagem) com circulação
vertical por processo mecânico, além das demais exigências da presente seção que lhe forem aplicáveis,
deverão possuir instalação de emergência para fornecimento de energia.

§ 1º Em todas as garagens com circulação vertical por processo mecânico será exigida área de
acumulação.

§ 2º No caso de garagens comerciais, com circulação vertical por processos mecânicos, que por suas
características técnicas não possam ser enquadradas dentro das exigências constantes da presente seção,
serão estudadas pelo departamento competente, condições específicas a cada caso de acordo com suas
exigências técnicas.

Art. 221.A utilização de equipamento mecânico para estacionamento de veículos não poderá acarretar
alteração dos índices mínimos relativos ao número de vagas para estacionamento, nem das exigências
para acesso e circulação de veículos entre o logradouro público e o imóvel, conforme estabelecido no
Plano Diretor.

Art. 222. No ambiente de garagem, gases de escapamento de veículos e equipamentos não podem
invadir áreas internas de permanência prolongada, devendo o sistema de exaustão ou ventilação prover a
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Seção IV
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ESTACIONAMENTO E GUARDA DE BICICLETAS

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Art. 223. Os locais destinados a implantação de vagas destinadas a estacionamento e guarda de


bicicletas, deverão apresentar as seguintes condições mínimas:

§ 1º Dimensões da vaga horizontal serão de dois metros (2,00m) de comprimento e cinquenta


centímetros (0,50m) de largura e para vaga vertical e de um metro e vinte centímetros (1,20m) de
comprimento e cinquenta centímetros (0,50m) de largura, sendo ainda considerada uma circulação de
setenta centímetros (0,70m) e dispositivo para encosto e fixação das bicicletas.

§ 2º Sinalização indicativa (cartaz, placa ou similar) de que o local é destinado exclusivamente ao


estacionamento de bicicletas.

Seção V
ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS

Art. 224.A instalação de dispositivos para abastecimento de combustível será permitida somente em
postos de serviço, garagens comerciais, estabelecimentos comerciais e industriais, empresas de
transportes e entidades públicas.

§ 1º No projeto de postos de serviço deverá ainda ser identificada a posição dos aparelhos de
abastecimento e o equipamento.

§ 2º Deverão atender as normas de segurança e dispositivos vigentes.

Subseção I
ABASTECIMENTO EM POSTOS DE SERVIÇO

Art. 225. São considerados postos de serviço as edificações construídas para atender o abastecimento de
veículos automotores e que reúnam em um mesmo local aparelhos destinados à limpeza e conservação,
bem como suprimento de ar e água, podendo ainda existir serviços de reparos rápidos.

Art. 226.As edificações destinadas a postos de serviços, além das disposições do presente Código que
lhes forem aplicáveis, deverão:

I - Ser construídas de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material


combustível nas esquadrias e estruturas de cobertura;

II - Ter instalações sanitárias franqueadas ao público, constantes de vaso sanitário, lavatório e


mictório;

III - Ter, no mínimo, um chuveiro para os funcionários;

IV - Ter muros de divisa com altura de um metro e oitenta centímetros (1,80m), excetuando-se nas
áreas destinadas aos recuos de ajardinamento;

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§ 1º Quando os serviços de lavagem e lubrificação estiverem localizados a menos de quatro metros


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(4,00m), das divisas, os mesmos deverão estar em recintos cobertos e fechados nestas divisas.

§ 2º Os serviços de lavagem de veículos deverão dispor de sistema para o reaproveitamento de água.

Art. 228. Os equipamentos para abastecimento deverão atender às seguintes condições:

I - As colunas de abastecimento deverão ficar recuadas no mínimo seis metros (6,00m) dos
alinhamentos e afastadas, no mínimo sete metros (7,00m) e doze metros (12,00m) das divisas laterais e
de fundos, respectivamente;

II - Os reservatórios deverão obedecer à legislação Ambiental vigente e normas da Agência Nacional


de Petróleo.

Subseção II
ABASTECIMENTO EM GARAGENS COMERCIAIS

Art. 229.O abastecimento em garagens comerciais, somente, será permitido, considerando-se um (1)
tanque para cada setecentos metros quadrados (700,00m2) de área coberta de estacionamento e
circulação ou comprovada capacidade de guarda de cinquenta carros, devendo a respectiva aparelhagem
obedecer ao seguinte:

I - Ser instalado obrigatoriamente no interior da edificação e de maneira que, quando em


funcionamento, não interfiram na circulação de entrada e saída de veículos;

II - As colunas de abastecimento deverão ficar recuadas no mínimo seis metros (6,00m) dos
alinhamentos e afastadas no mínimo sete metros (7,00m) e doze metros (12,00m) das divisas laterais e de
fundos respectivamente, devendo ainda distar no mínimo dois metros (2,00m) de quaisquer paredes;

III - Os reservatórios deverão distar no mínimo dois metros (2,00m) de quaisquer paredes.

Subseção III
ABASTECIMENTO EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, EMPRESAS DE TRANSPORTE E
ENTIDADES PÚBLICAS

Art. 230.O abastecimento em estabelecimentos comerciais, industriais, empresas de transporte e


entidades públicas somente será permitido, quando possuírem no mínimo dez (10) veículos de sua
propriedade.

§ 1º O requerimento para instalação deverá ser acompanhado de planta de localização dos


equipamentos na escala de 1:50.

§ 2º Os reservatórios deverão distar no mínimo dois metros (2,00m) de quaisquer paredes.

Seção VI
LAVAGENS DE VEÍCULOS

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Art. 231.Os locais para lavagens de veículos deverão obedecer além das disposições do Plano Diretor
quanto ao zoneamento, às demais disposições deste código e às normas técnicas pertinentes, às
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seguintes condições:

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I - Espaço compartimentado de forma que haja proteção à vizinhança e ao logradouro público dos
incômodos decorrentes de seu funcionamento;

II - Instalações adequadas às condicionantes do licenciamento ambiental;

III - Banheiro com chuveiro e vestiário para funcionários.

CAPÍTULO XXVI
TOLDOS

Art. 232. Será permitida a ocupação do passeio e recuo com toldos ou passagens cobertas quando
fronteiros às entradas principais dos hotéis, hospitais, clubes, restaurantes, cinemas, teatros, sorveterias,
instituições de ensino, igrejas e comércio em geral.

Art. 233. Os toldos de que trata o artigo anterior deverão possuir estrutura metálica, devendo
localizarem-se os apoios junto ao alinhamento e a parte superior do toldo afastada trinta centímetros
(0,30m) do meio fio, observada uma passagem livre de altura não inferior a dois metros e cinquenta
centímetros (2,50m).

Parágrafo único. O pedido de licença para instalação de toldos deverá ser acompanhado de desenhos
em escala conveniente dos quais conste também a planta de localização.

Art. 234. As águas pluviais e as lavagens de telhados e toldos serão canalizadas para o esgoto pluvial ou
calha do logradouro (sarjeta), sob o passeio.

CAPÍTULO XXVII
GALERIAS

Seção I
INTERNAS

Art. 235. Será permitida, nos edifícios, a abertura de galerias de passagens internas no pavimento térreo
ou em pavimento imediatamente superior, observando:

I - A largura e o pé-direito dessas galerias serão de no mínimo 1/20 (um vinte avos) do seu
comprimento;

II - As galerias de passagem interna que não possuam lojas diretamente abertas para elas poderão ter
largura correspondente no mínimo 1/25 (um vinte e cinco avos) de seu comprimento, observando-se a
largura mínima de quatro metros e oitenta centímetros (4,80m) e pé-direito mínimo de três metros e
cinquenta centímetros (3,50m).

Parágrafo único. a largura nunca poderá ser inferior a 4,00m (quatro metros) e o pé-direito nunca
poderá ser inferior a 2,70 m (dois metros e setenta centímetros), para o fim especial de acesso a lojas
e/ou conexão entre duas ruas.

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I - Não se sobrepor com a circulação das galerias;


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II - Constituir ambiente independente;

III - Ter área no mínimo igual ao dobro da soma das áreas das caixas de elevadores e largura mínima
de 2,00m (dois metros).

Art. 237. As lojas que abrirem para galerias poderão ser dispensadas de iluminação e ventilação diretas
quando sua profundidade não exceder a uma vez e meia (1 e ½) a largura da galeria e o ponto mais
distante de sua frente em relação ao acesso da própria galeria, não exceder a 5 (cinco) vezes a largura
desta.

Seção II
EXTERNAS

Art. 238. A galeria térrea externa, quando permitida, deverá ocorrer em toda a testada do lote e atender
às condições do Plano Diretor, apresentando largura mínima de três metros e cinquenta centímetros
(3,50m) e pé-direito mínimo de quatro metros e cinquenta centímetros (4,50m), não sendo permitido
nenhum balanço além da fachada.

Parágrafo único. Os lados externos, na continuidade das fachadas da edificação, devem ficar abertos.

CAPÍTULO XXVIII
DOS CONTÊINERES PARA FINS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS

Art. 239. Fica permitida a utilização de contêineres e quaisquer tipos de construções modulares e/ou
industrializadas para fins de edificação no âmbito do Município.

§ 1º A permissão está condicionada ao atendimento das disposições desta Lei, do Plano Diretor do
Município e demais normas e disposições pertinentes à atividade pretendida.

§ 2º O dimensionamento dos projetos e a execução em contêineres ficarão sujeitos às seguintes


condições mínimas:

I - Pé-direito livre mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) em todos os cômodos;

II - Área útil mínima de doze metros quadrados (12,00m²);

III - Deverá ser apresentado laudo técnico, acompanhado de corte de pele, em escala 1:20, atestando
que os materiais utilizados no revestimento de paredes, piso e teto são incombustíveis, inclusive quando
se tratar do isolamento original do contêiner REEFER;

IV - Vão de iluminação e ventilação mínimo na proporção de 1/12 da área do cômodo;

V - Nas escadas e rampas internas, as escadas não poderão ter dimensões inferiores à especificação
seguinte:

a) Degraus atendendo à relação: 2h + b = 0,63m a 0.64m (onde "h" é a altura do degrau e "b" a
largura);
b) Larguras
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1) Uso comum ou coletivo: um metro e vinte (1,20m);
2) Uso restrito poderá ser admitida redução até oitenta centímetros (0,80m);
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3) Caso de acesso a torres, adegas, mezaninos e situações similares: sessenta centímetros (0,60m);

VI - Revestimento interno das paredes:

a) Para contêineres DRY, placas drywall ou cimentícias, sendo permitido o uso de placas feitas de
material reciclado, desde que apresentem laudo de laboratório da rede RBL e sejam incombustíveis;
b) Para contêineres REEFER, refrigerados com face interna em alumínio, não há necessidade de
revestimento por se tratar de superfície com isolamento termoacústico;
c) Não há obrigatoriedade de revestimento nas áreas de circulação externas, desde que devidamente
pintado com esmalte sintético ou PU;
e) Deverá ser garantida a impermeabilidade nas áreas molhadas e nas áreas molháveis.

VII - Revestimento interno do piso:

a) Nos dormitórios, corredores, salas, escritórios, pode-se manter o piso original do contêiner desde
que revestido de material incombustível;
b) Cozinhas e sanitários, tipo cimentado liso, revestimento cerâmico, vinílico ou qualquer outro
revestimento aprovado pelas norma para esta aplicação;
c) Deverá ser garantida a impermeabilidade nas áreas molhadas e molháveis.

VIII - Revestimento interno do forro:

a) Para contêineres DRY, placas drywall ou forro mineral acústico incombustível, sendo permitido o
uso de placas feitas de material reciclado, desde que sejam incombustíveis;
b) No caso de o contêiner não possuir cobertura externa extra será necessário o uso de material
isolante termoacústico incombustível;

IX - O revestimento das divisórias internas deverá ser executado com placas de material incombustível
acompanhada de laudo técnico;

X - O abastecimento de água, esgotamento sanitário e o escoamento pluvial deverão seguir as


disposições estabelecidas neste Código;

XI - Instalações elétricas, aterramento e incêndio:

a) Os materiais utilizados nas instalações elétricas deverão ser do tipo antichamas;


b) Os contêineres deverão ser aterrados, sendo necessário a apresentação da ART.

Art. 240.No caso da reutilização de contêineres marítimos para os fins especificados neste Capítulo,
deverá ser realizada sua desinfecção prévia, comprovada com respectivo Laudo Técnico fornecido pelo
prestador do serviço.

CAPÍTULO XXIX
INSTALAÇÕES EM GERAL

Seção I
INSTALAÇÕES PARA ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

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E DE INFILTRAÇÃO Privacidade

Art. 241. Os terrenos que circundam as edificações


Continuarserão convenientemente preparados para dar

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

escoamento às águas pluviais e de infiltração.

Parágrafo único. As águas de que trata este artigo serão dirigidas para a canalização pluvial, para a
calha do logradouro (sarjeta) ou para o sistema de captação e reaproveitamento de água da chuva.

Seção II
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

As instalações hidráulicas de qualquer edificação deverão obedecer a regulamentação em vigor


Art. 242.
e demais normas técnicas.

Seção III
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Art. 243. Os prédios abastecidos pela rede pública de distribuição d`água deverão ser dotados de
instalação sanitária, tendo no mínimo para cada economia residencial os seguintes aparelhos: um vaso
sanitário, um chuveiro, um lavatório e uma pia de cozinha, e em havendo área de serviço, um espera para
tanque ou máquina de lavar.

Edificações construídas em locais onde não existe rede de esgotamento sanitário deverão
Art. 244.
obedecer às normas da ABNT NBR 7.229, NBR 13.969 e NBR 8.160 ou legislação correlata.

Art. 245. Edificações destinadas a shopping centers, supermercados, centros comerciais, estádios de
futebol, espaços poliesportivos, prédios públicos, além de outros espaços de uso público e com grande
circulação de pessoas, devem possuir sanitários destinados a pessoas ostomizadas, conforme Lei
Municipal 8.115, bem como atender a NBR 9.050 e demais dispositivos vigentes.

Parágrafo único. Shopping centers, supermercados e centros comerciais deverão possuir fraldário.

Seção IV
INSTALAÇÕES PARA REDE LÓGICA

Art. 246. Nas edificações de uso coletivo é obrigatória a instalação de tubulação para rede lógica, que
atenda a todas as economias, preferencialmente com redes sem fio.

Seção V
INSTALAÇÃO DE ELEVADORES

O número de elevadores que deverão atender a população de um edifício atenderá aos


Art. 247.
parâmetros estabelecidos à NBR 5.665 ou outra que a substitua.

§ 1º Quando o pavimento de menor cota situar-se totalmente em nível superior ao do passeio, as


distâncias verticais de que trata o presente artigo serão inferiormente referidas ao nível do passeio no
alinhamento e no ponto que caracteriza o acesso principal da edificação.
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§ 2º A referência do nível inferior será a soleira de entrada da edificação e não o passeio, no caso de
edificações que fiquem suficientemente recuadas do alinhamento, para permitir que seja vencida esta
Continuar
diferença de nível, através de rampas com aclive não superior a inclinação prevista na NBR 9.050 ou

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

legislação vigente.

Art. 248.No cálculo das distâncias verticais não será computado o último pavimento quando for de uso
exclusivo do penúltimo ou destinado às áreas técnicas do edifício.

Art. 249. Em nenhuma situação os elevadores poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos diversos
pavimentos de uma edificação.

Art. 250. A exigência de instalação de elevadores será determinada de acordo com Regime Urbanístico.

Para elevadores, cuja instalação está isenta da obrigatoriedade prevista pela presente seção,
Art. 251.
deverão ser obedecidas as recomendações da ABNT e do presente código.

A responsabilidade do cálculo do tráfego de elevadores é exclusivamente do responsável técnico


Art. 252.
presente no Memorial de Cálculo.

Art. 253. Edifícios mistos deverão ser servidos por elevadores independentes para os usos comercial e
residencial, devendo os cálculos de tráfego ser feitos separadamente.

Art. 254. As casas de máquinas deverão:

I - Ter piso de cimento alisado ou ladrilhos;

II - Possuir teto impermeável e quando sob reservatório, separado da laje de fundo do por uma
camada de ar livre de vinte centímetros (0,20m) de espessura, no mínimo, isenta de canalização, salvo as
elétricas;

III - Ter tratamento acústico adequado;

IV - Possuir no piso, alçapão abrindo para circulação de uso comum, e sobre o alçapão, ao centro, um
gancho que permita suspensão de carga determinada pelo fabricante, assim como determinadas as
dimensões do alçapão;

VI - Ter uma superfície mínima de ventilação permanente de, no mínimo, um décimo (1/10) de sua
área, disposta de forma tal que permita a circulação cruzada.

Art. 255. Só poderão encarregar-se de instalação de elevadores empresas legalmente habilitadas.

Seção VI
INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Art. 256. Todas as edificações, exceto aquelas unifamiliares, deverão atender às normas referentes à
Prevenção e Combate a Incêndio.

Seção VII
INSTALAÇÃO DE PARA-RIOS

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Art. 257. A aplicabilidade e instalação de para-raios, deverá atender a NBR 5.419.
Privacidade

Continuar
CAPÍTULO XXX

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DAS CONSTRUÇÕES EM ÁREAS COSTEIRAS

Seção I
DAS EDIFICAÇÕES EXCEPCIONAIS EM ÁREAS

COSTEIRAS NÃO EDIFICANTES

Art. 258. Consideram-se edificações de caráter excepcional em áreas costeiras não edificantes:

I - Estaleiros;

II - Marinas;

III - Cais, pontes, piers, atracadouros;

IV - Decks sobre área costeira;

V - Quiosques;

VI - Rampas para barcos;

VII - Banheiros públicos;

VIII - Equipamentos de socorro e emergência;

IX - Equipamentos urbanos de infraestrutura básica, lazer e serviços;

X - Locais para abastecimento de embarcações;

XI - Terminais Hidroviários;

XII - Monumentos e templos de qualquer culto;

XIII - Pequenas instalações de Indústria pesqueira.

§ 1º As edificações especificadas no caput deste artigo deverão respeitar as normas ambientais e o


disposto no Plano Diretor, na legislação Ambiental e normas técnicas correlatas.

§ 2º São vedadas quaisquer outras edificações nestas faixas costeiras não edificantes.

Art. 259. A construção de acrescidos artificiais de marinha só será admitida atendendo à legislação
vigente.

§ 1º As atividades que se instalem em acrescidos artificiais de marinha deverão ser de utilização


pública, respeitando as demais normas relativas ao uso do solo e ao meio ambiente.

§ 2º Os projetos de acrescidos artificiais de marinha deverão ser precedidos de EIA (Estudos de


Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental).
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§ 3º Os projetos de acrescidos artificiais de marinha passarão por consulta ao Conselho Municipal do
Plano Diretor. Continuar

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§ 4º Os acrescidos artificiais de marinha e a realização de aterros nas margens de lagoas e ilhas,


deverão ser previamente autorizadas pelo órgão competente.

Seção II
DOS PIERS, CAIS, PONTES E ATRACADOUROS

Nas faixas costeiras não edificantes, os piers, cais, pontes e atracadouros, quando edificados
Art. 260.
isoladamente fora das marinas, deverão obedecer as seguintes condições de instalação:

I - Devem ser edificados sobre pilotis ou flutuantes, orientados do continente em direção às águas
mais profundas e ser executados em matérias e técnicas de acordo com a legislação ambiental e normas
técnicas aplicáveis;

II - Nos loteamentos residenciais, se viável técnica e ambientalmente, cada lote poderá construir um
pier, cais, ponte ou atracadouro.

Serão toleradas dimensões e geometrias para piers, cais, pontes e atracadouros nas seguintes
Art. 261.
condições:

I - Quando permitirem acesso a meios de hospedagem, serão permitidas edificações especiais com
área máxima de trinta metros quadrados (30,00m²), erigidas sobre os cais de embarque e desembarque,
com a finalidade exclusiva de recepção de hóspedes e guarda provisória de bagagens;

II - Quando se localizarem fora dos limites das áreas costeiras consideradas não edificantes e nas
margens de corpos d`água navegáveis e flutuáveis e de canais artificiais, devendo nestes casos:

a) Ter largura máxima igual a testada do terreno voltada para o espelho d`água;
b) Possuir comprimento máximo de ¼ (um quarto) da largura do corpo d`água, não podendo exceder
cinquenta metros (50,00m) além do limite da orla.

Seção III
DOS DECKS SOBRE ÁREAS COSTEIRAS

Art. 262. Os decks sobre áreas costeiras são as estruturas de piso em pergolado, apoiado em estrutura
sobre pilotis ou em balanço, que avançam a partir do terreno por sobre as faixas costeiras e o espelho
d`água adjacente.

Parágrafo único. Nos decks não poderão existir vedações verticais sob o piso (saias), de modo a não
obstruir a iluminação e visualização das áreas costeiras situadas sob a sua projeção.

Seção IV
DAS MARINAS

Art. 263. Respeitadas as condições ambientais e aquelas estabelecidas pelo Plano Diretor, poderão ser
instaladas marinas artificiais, atracadouros de barcos e trapiches no Município.
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Art. 264. Para a implantação de marinas, deve-se observar as seguintes diretrizes:

Continuar
I - É necessária a elaboração de EIA e RIMA, inclusive das instalações e equipamentos não ligados

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diretamente às marinas, no caso de complexos turísticos ou similares;

II - Os projetos de marinas deverão respeitar as áreas de preservação permanente bem como as faixas
de acesso público às praias, laguna, lagoas, arroios, canais e demais corpos hídricos;

III - Devem ser evitados, nos canais, os buracos fundos e as bacias de estagnação;

VI - Devem ser localizadas, sempre que possível, em áreas onde seja desnecessário executar
dragagens;

V - Os barcos devem ser dispostos de maneira que os barcos menores fiquem nas profundidades
menores e os barcos maiores nas profundidades maiores;

VI - Além das disposições do Plano Diretor e das Legislações Ambiental e Sanitária, é expressamente
vedado o lançamento direto de águas servidas;

VII - Devem possuir sistema de canalização de água potável;

VIII - Sistema de vácuo para esgotamento dos tanques sépticos, inclusive das águas de fundo das
embarcações, caixas separadoras e tratamento para rejeitos de óleo e combustíveis das embarcações e
sugadores nos fingers, quando houver;

IX - Oficinas para reparo e pintura das embarcações, deverão localizar-se em áreas secas,
perfeitamente drenadas, guarnecidas com cabines de pintura e caixa de retenção de sólidos, óleo e
graxas;

X - Deve permitir acesso público a toda a área frontal do espelho d`água.

§ 1º Os equipamentos vinculados ou não diretamente às marinas, como unidades de apoio e serviços,


residências, hotéis, restaurantes e as garagens para barcos, devem se localizar, sempre acima das áreas
inundáveis e das linhas de vegetação típicas costeiras, além das demais disposições ambientais e
urbanísticas.

§ 2º É vedada a instalação de tanques e bombas de abastecimento de combustível para as


embarcações sobre sistemas flutuantes, devendo-se, para isso, instalar os tanques de armazenamento em
terra, em local apropriado, dotados de sistema de detecção e monitoramento de vazamentos,
permitindo-se, no entanto, que as bombas sejam instaladas em fingers flutuantes, respeitadas as
disposições da legislação em vigor.

§ 3º Quando se tratar de marinas públicas, iates clubes, ou marinas de condomínios com vagas
abertas ao público, devem ser previstas, no mínimo:

I - Uma vaga para estacionamento de automóvel para cada 2 (duas) vagas de barco;

II - Três por cento (3%) do total de vagas para portadores de necessidades especiais.

§ 4º Toda marina deverá ter local adequado para coleta de lixo e para guarda de óleo queimado.

§ 5º Toda marina deve ser dotada de banheiros acessíveis para ambos os sexos, contendo no mínimo,
um vaso cookies
Utilizamos sanitário, um mictório
para melhorar (quando
sua experiência masculino)
neste e um chuveiro
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Continuar
Seção V

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DAS RAMPAS PARA EMBARCAÇÕES

Art. 265. As rampas para embarcações serão permitidas e devem obedecer às seguintes características:

I - Não poderão exceder a largura de três metros (3,00m);

II - Quando privado, não será permitido mais de uma rampa por lote.

Seção VI
DOS ESTALEIROS

Art. 266. Para a instalação de estaleiros deverão ser observadas as seguintes determinações:

I - Possuir sistema de tratamento dos efluentes químicos e gasosos;

II - Possuir equipamentos específicos de ancoragem e reparos dentro d`água;

III - Possuir cabines de pintura e caixa de retenção de sólidos, óleo e graxas;

IV - Possuir vias de acesso e área para estacionamento de veículos de carga;

V - Os piers devem ser edificados sobre pilotis ou flutuantes, orientados "para fora", do continente
em direção às águas mais profundas e ser executados em matérias e técnicas de acordo com a legislação
ambiental e normas técnicas;

VI - Além das disposições do Plano Diretor e legislação ambiental, é expressamente vedado o


lançamento direto de águas servidas, devendo as embarcações obrigatoriamente usar o lacre de sistemas
de água;

Seção VII
DOS DEMAIS EQUIPAMENTOS EM ÁREAS COSTEIRAS NÃO EDIFICANTES

Art. 267. Os banheiros públicos nas áreas costeiras não edificantes obedecerão aos seguintes critérios:

I - Altura máxima da edificação de 4,50m (quatro metros e cinquenta centímetros);

II - Ventilação direta.

Parágrafo único. Todas as edificações localizadas nas áreas onde não houver sistema de tratamento
dos esgotos sanitários deverão apresentar solução para disposição final das águas servidas conforme
diretrizes da legislação ambiental.

CAPÍTULO XXXI
DOS STAND DE VENDAS

Utilizamos As instalações
Art. 268. cookies desua
para melhorar stand de vendas
experiência e escritório
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licença e deverão atender aos seguintes requisitos:

Continuar
I - Apresentar 02 (duas) vias de plantas indicando a localização da instalação do "stand" de vendas e

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escritório no lote, com suas dimensões e afastamento das divisas, assinadas pelo proprietário e
profissional responsável;

II - Obedecer aos recuos mínimos laterais e de fundo exigidos na lei de Uso e Ocupação do Solo,
sendo permitido ocupar o recuo frontal até a altura máxima de 7,50m (sete metros e cinquenta
centímetros) e com até 02 (dois) pavimentos;

III - Apresentar ART ou RRT do profissional responsável;

IV - Possuir acessibilidade às P.C.D.

§ 1º Será permitido o acostamento nas divisas laterais e fundos do lote, desde que apresente a
concordância dos proprietários dos imóveis confinantes.

§ 2º Será admitido instalar o "stand" de vendas sobre trecho da calçada, desde que o avanço seja
indicado na planta referida no inciso I do "caput", assim como a largura da calçada, contendo todos os
obstáculos existentes e que sejam atendidos os seguintes requisitos:

a) ser executado com material que garanta a segurança da obra, bem como dos transeuntes e com
altura máxima de 4,50m (quatro metros e cinquenta centímetros);
b) ser instalado de modo a permitir a acessibilidade em toda a extensão da calçada ocupada,
garantindo passagem livre não inferior a 0,90m (noventa centímetros).

§ 3º As instalações não poderão permanecer no local em hipótese alguma no caso de perda de


validade do alvará de aprovação ou da expedição da licença para edificar.

CAPÍTULO XXXII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 269. A numeração das edificações, bem assim como das economias distintas dando para via pública
no pavimento térreo, será designada pelo departamento competente da Prefeitura Municipal.

Parágrafo único. É obrigatória a colocação de placa de numeração do tipo oficial, ou artística, que
deverá ser afixada em lugar visível, no muro de alinhamento ou na fachada.

A numeração dos apartamentos, salas, escritórios, consultórios ou economias distintas, internas


Art. 270.
de uma mesma edificação, caberá ao proprietário ou proprietários, sempre de acordo com o projeto
submetido ao Município.

Art. 271.Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação deste Código serão dirimidos pela
Comissão Técnica do Código de Obras, que será instituída por Decreto.

Art. 272. Noventa dias após essa Lei entrar em vigor, os projetos somente serão analisados se estiverem
atendendo o que está aqui estabelecido, antes deste prazo o atendimento será facultativo, a critério do
proprietário, podendo ainda serem aprovados à luz da lei vigente anteriormente.

Art. 273. Esta Lei entra em vigor em um prazo de sessenta dias a contar de sua publicação.

Art. 274. Ficam revogadas as Leis Municipais nº 2.606/72, 3.822/83, 5.060/96, 5.171/97, 5.278/98,
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5.707/02, 5.976/04, 8.165/17 e 8.359/19.
Privacidade

Rio Grande, 20 de dezembro de 2021 Continuar

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FÁBIO DE OLIVEIRA BRANCO


Prefeito Municipal

cc.:/Todas as Secretarias/CSCI/PJ/CMRG/Publicação

ANEXO I
DIMENSÕES MÍNIMAS E ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS ESPAÇOS
Nas áreas destinadas ao atendimento às necessidades especiais, aplica-se a ABNT NBR 9050.
Recomenda-se que os projetos de arquitetura de edifícios habitacionais prevejam no mínimo a
disponibilidade de espaço nos cômodos do edifício habitacional para colocação e utilização dos móveis e
equipamentos-padrão listados na Tabela 3.1, cujas dimensões são informadas na Tabela 3.2.
Tabela 3.1 - Móveis e equipamentos-padrão

Atividades essenciais/Cômodo Móveis e equipamentos-padrão

Dormir/Dormitório de casal Cama de casal + guarda-roupa + mesa de cabeceira (mínimo 1)


Dormir/Dormitório para duas pessoas Duas camas de solteiro + guarda-roupa + mesa de cabeceira
(2º Dormitório) ou mesa de estudo
Dormir/Dormitório para uma pessoa
Cama de solteiro + guarda-roupa + mesa de cabeceira
(3º Dormitório)
Estar Sofá de dois ou três lugares + armário/estante + poltrona
Fogão + geladeira + pia de cozinha + armário sobre a pia +
Cozinhar/Cozinha
gabinete + apoio para refeições (duas pessoas)
Alimentar/Tomar refeições Mesa + quatro cadeiras

Lavatório + chuveiro (box) + vaso sanitário NOTA: No caso de


Fazer higiene pessoal/Banheiro
lavabos, não é necessário o chuveiro.
Tanque (externo para unidades habitacionais térreas) +
Lavar, secar e passar roupas
máquina de lavar roupa
Estudar, ler, escrever, costurar, reparar
Escrivaninha ou mesa + cadeira
e guardar objetos diversos

Tabela 3.2 - Dimensões mínimas de mobiliário e circulação

Mobiliário

Dimensões Circulação
Ambiente Móvel ou (m) Observações
(m)
equipamento
1 p
Sofá de três A largura mínima da sala de estar deve ser de
2,40 m. Número mínimo de assentos
lugares com 1,70 0,70
determinado pela quantidade de habitantes
braço da unidade considerando o número de leitos.
Sofá de dois
lugares com 1,20 0,70
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braço

Continuar

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Prever
Poltrona com espaço de
0,80 0,70
braço 0,50 m na
frente

do
Sala de Sofá de assento,
três
Estar para
lugares sem 1,50 0,70
sentar,
braço
levantar e
circular

Sofá de dois

lugares sem 1,00 0,70


braço

Poltrona sem
0,50 0,70
braço

Estante/armário
0,80 0,50 0,50m Espaço para o móvel obrigatório
para TV

Mesinha de
centro ou - - - Espaço para o móvel opcional
cadeira

Tabela 3.2 (continuação)

Mobiliário
Dimensões Circulação
Ambiente Móvel ou (m) Observações
(m)
equipamento
1 p

Mesa A largura mínima da sala de estar/jantar e


redonda para D = da sala de jantar (isolada) deve ser de
-
quatro 0,95 2,40 m. Mínimo: uma mesa para quatro
lugares pessoas. É permitido layout com o lado
menor da mesa encostado na parede,
Mesa
D = desde que haja espaço para seu
redonda para -
1,20 afastamento, quando da utilização.
seis lugares

Circulação
Mesa
mínima de
quadrada
1,00 1,00 0,75 m a
Sala de para quatro
partir da
estar/jantar lugares
borda da
Sala de
Mesa mesa (espaço
jantar/copa
quadrada para afastar a
1,20 1,20
para seis cadeira e
lugares
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Copa/cozinha Mesa
retangular Continuar

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

para quatro 1,20 0,80

lugares

Mesa
retangular

para seis 1,50 0,80


lugares

Tabela 3.2 (continuação)

Mobiliário
Circulação
Dimensões Observações
Ambiente (m)
Móvel ou (m)
equipamento
1 p

Pia 1,20 0,50 Circulação


mínima de
Largura mínima da cozinha: 1,50 m
Fogão 0,55 0,60 0,85 m frontal
Mínimo: pia, fogão e geladeira e armário
à pia, fogão e
Geladeira 0,70 0,70 geladeira

Armário sob
Cozinha
a pia e - - - Espaço obrigatório para móvel
gabinete
Apoio para
refeição
- - - Espaço opcional para móvel
(duas
pessoas)

Cama de
1,40 1,90
casal Circulação Mínimo: uma cama, duas mesas de
Dormitório
mínima entre cabeceira e um guarda-roupa. É permitido
casal Mesa de
0,50 0,50 o mobiliário somente uma mesa de cabeceira, quando o
(dormitório cabeceira
e/ou paredes 2º interferir na abertura de portas de
principal)
Guarda- de 0,50 m. guarda-roupa
1,60 0,50
roupa

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Tabela 3.2 (continuação) Privacidade

Continuar
Ambiente Mobiliário Circulação (m) Observações

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Dimensões
Móvel ou (m)
equipamento
1 p
Circulação mínima entre as Mínimo: duas camas,
Dormitório para
Camas de camas de 0,60 m. Demais uma mesa de
duas pessoas (2º 0,80 1,90
solteiro circulações, mínimo de 0,50 cabeceira e um
dormitório)
m. guarda-roupa

Mesa de
0,50 0,50
cabeceira
Guarda-
1,50 0,50
roupa
Dormitório
Mesa de Espaço para o móvel
0,80 0,60 -
estudo opcional

para uma
Cama de
0,80 1,90
pessoa (3º solteiro Circulação Mínimo: uma

Mesa de mínima entre o mobiliário cama, um guarda -


dormitório) 0,50 0,50
cabeceira e/ou roupa e uma mesa

Armário 1,20 0,50 paredes de 0,50 m de cabeceira

Mesa de Espaço para o móvel


0,80 0,60 -
estudo opcional

Tabela 3.2 (continuação)

Mobiliário

Dimensões
Ambiente Móvel ou (m) Circulação (m) Observações
equipamento
1 p

Lavatório 0,39 0,29

Lavatório
0,80 0,55
com bancada
Vaso
sanitário
0,60 0,70
(caixa Circulação mínima de Largura mínima do banheiro: 1,10
acoplada) 0,40 m frontal ao m, exceto no box. Mínimo: um
Banheiro lavatório, vaso e bidê lavatório, um vaso e um box
Vaso
0,60 0,60
sanitário
Box
0,80 0,80
quadrado
Box
0,70 0,90
retangular
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Bidê 0,60 0,60 - Privacidade Peça opcional

Área de Tanque 0,52 0,53 Circulação mínima de Mínimo: um tanque e uma


Continuar
serviço 0,50 m frontal ao máquina (tanque de no mínimo 20

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Máquina de tanque e máquina de L)


0,60 0,65 lavar
lavar roupa
NOTA 1: Esta Norma não estabelece dimensões mínimas de cômodos, deixando aos projetistas a
competência de formatar os ambientes da habitação segundo o mobiliário previsto, evitando conflitos
com legislações estaduais ou municipais que versem sobre dimensões mínimas dos ambientes. NOTA 2:
Em caso de adoção em projeto de móveis opcionais, as dimensões mínimas devem ser obedecidas.

ANEXO II
DESEMPENHO TÉRMICO E ACÚSTICO DE ESCOLAS

Tabela 1 - Valores De Referência Para Escolas

VALORES DE REFERÊNCIA
FINALIDADE DE USO
RLAeq (dB) RLASmax (dB) RLNC

Circulações 50 55 45
Berçário 40 45 35

Sala de aula 35 40 30

Ginásio de esportes 45 50 40

Bibliotecas 40 45 35

Entre ambientes: L`nT, w ? 70 dB


NOTA: Evitar interferências de quadras esportivas com ambientes sensíveis como salas de aula e
bibliotecas. Quando ocorrer, realizar estudos específicos.

Tabela 2 - Valores para o Sistema de Piso e Divisórias Internas - Ruído Aéreo.

TOLERÂNCIA
Receptor
ELEVADA MÉDIA POUCA
GERAÇÃO DE
RUÍDO Emissor

Sala de estudo Sala de reunião


Baixo - DnT, w = 45 dB
Enfermaria Escritório DnT, w = 40 dB

Banheiro Vestiário Sala de aula Laboratório Oficina de Auditório (fala) DnT, w


Médio
DnT, w = 40 dB ensino (Normal) DnT, w = 45 dB = 50 dB

Academia Auditório (Música)


Piscina Esportes Sala de aula (Ensino fundamental)
Teatro Sala de música
Refeitório Sala de ensaio
Alto
Oficina de ensino
Cozinha DnT, w =
DnT, w = 50 dB (ruidosa) DnT, w = 55
45 dB
dB

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COMPOSIÇÃO DA DIVISÓRIA Rw COMPOSTOContinuar


(dB) Rw COMPOSTO Retrofit* (dB)

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21/03/2022 16:59 Código de Edificações de Rio Grande - RS

Parede + Visor Rw ? 40 Rw ? 35

Parede + Visor + Ventilação Rw ? 33 Rw ? 30

Portas em todos os casos Rw ? 30 Rw ? 30

FIGURAS
Figura 1 - Exemplo de Layout com Fontes de Ruído Afastadas das
Áreas Sensíveis.
Figura 2 - Exemplo De Posicionamento Das Portas
Figura 3 - Exemplo Genérico da Divisória Laje a Laje
Figura 4 - Septo Acústico
Figura 5 - Exemplos de Ventilação

ANEXO III
CONE VISUAL E AVANÇO DO ALINHAMENTO PREDIAL

Figura 1 - Cone Visual


Figura 2 - Avanço dos Prédios Lindeiros.

ANEXO X

TERMO DE RESPONSABILIDADE - APROVAÇÃO DE PROJETO.

Endereço da Obra:________________________________________________________
Número da Matrícula:_____________________
A correta demarcação do alinhamento predial, a delimitação do terreno, a locação da obra, a
representação das edificações existentes e informações de medidas do sistema viário encontradas no
local, são de inteira responsabilidade dos abaixo assinados.
O atendimento às legislações (leis, decretos, resoluções, etc.), a nível federal, estadual e municipal, dentre
as quais especificamente, o Plano Diretor, o Código de Edificações e demais leis correlatas, tais como
normas técnicas brasileiras e suas alterações posteriores, são de inteira responsabilidade dos abaixo
assinados.
São de inteira responsabilidade dos abaixo assinados o atendimento aos padrões de habitabilidade,
salubridade, iluminação, ventilação, estabilidade e solidez das edificações, em conformidade com as leis,
decretos, normas e resoluções vigentes, como:

a) Desempenho estrutural;
b) Durabilidade e manutenibilidade;
c) Estanqueidade;
d) Desempenho térmico;
e) Desempenho acústico;
f) Desempenho lumínico;
g) Segurança contra incêndio;
h) Segurança no uso e na operação;
i) Saúde, higiene e qualidade do ar;
j) Funcionalidade e acessibilidade;
k) Conforto tátil e antropodinâmico e
l) Adequação ambiental.
O atendimento
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em conformidade com a Lei do Código de Obras, são de inteira responsabilidade dos abaixo assinados.
Assumimos o compromisso de comunicar à SMCPHRF, através do e-mail:
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[email protected], conforme Anexo XII, quando concluída a fundação, de acordo com o


projeto aprovado.
Informar quanto à existência de árvores sobre o lote em projeto:

[ ] não existem árvores


[ ] existem a serem mantidas (indicar em planta)
[ ] existem árvores a serem suprimidas (neste caso deverá ser apresentado alvará de supressão de
vegetação)
Informar quanto à existência de restrições urbanísticas, servidões, restrições ambientais, áreas de
preservação permanente e/ou áreas não edificáveis com interferência no lote em projeto:

[ ] não existem quaisquer restrições com interferência no lote em projeto


[ ] existem restrições com interferência no lote em projeto (especificar abaixo e demonstrar em
planta) restrições existentes:

Informar quanto à necessidade de aprovação das edificações junto ao corpo de bombeiros:

[ ] não existe a necessidade de promover a aprovação do projeto de prevenção contra incêndio junto
ao corpo de bombeiros;
[ ] existe a necessidade de promover a aprovação do projeto de prevenção contra incêndio junto ao
corpo de bombeiros.
Na condição de responsável técnico pelo projeto declaro, para todos os fins, que tenho pleno
conhecimento de que o presente projeto está sendo aprovado apenas em relação à legislação de
zoneamento, uso e ocupação do solo e aos parâmetros urbanísticos relevantes, estabelecidos na
legislação vigente.
Declaro, também, que o mesmo atende a todas as exigências das legislações (leis, decretos, resoluções,
etc.), a nível federal, estadual e municipal, e assumo toda a responsabilidade pela elaboração do projeto,
inclusive quanto à segurança, às normas relativas ao direito de vizinhança, assim como as demais
responsabilidades decorrentes do não cumprimento da legislação vigente.
Declaramos estar cientes de que respondemos civil e criminalmente pela veracidade das informações ora
prestadas, isentando o município do Rio Grande de quaisquer responsabilidades, que poderão ser
cumuladas na esfera civil, penal e administrativa, decorrentes de eventuais prejuízos a terceiros, e ainda
estamos cientes de todas as sanções previstas na legislação federal, estadual e municipal.
Declaramos que não foi efetuada nenhuma alteração no texto deste documento.

Responsável Técnico:

Nome:_________________________________________________________

CPF:_____________________

CREA/CAU:___________

Proprietário:

Nome:______________________________________________________________

CPF:____________________

Rio Grande
Utilizamos _______/________de
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ANEXO XI
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EXEMPLO DE FOTO ELUCIDATIVA


Endereço:_________________________________________________________

Responsável Técnico:

Nome:_________________________________________________________

CPF:_____________________

CREA/CAU:___________

Proprietário:

Nome:______________________________________________________________

CPF:____________________

Rio Grande _______/________de 20____

ANEXO XII
COMUNICAÇÃO DE CONCLUSÃO DAS FUNDAÇÕES

Endereço da Obra:_______________________________________________________
Número da Matrícula:____________________________________________________

COMUNICAMOS QUE AS FUNDAÇÕES FORAM LOCADAS E CONCLUÍDAS EM CONFORMIDADE COM O


PROJETO APROVADOS E COM AS NOMAR TÉCNICAS VIGENTES.

Responsável Técnico:

Nome:________________________________________________________

CPF:_____________________

CREA/CAU:___________

Proprietário:

Nome:______________________________________________________________

CPF:____________________

Rio Grande _______/________de 20____

ANEXO XIII

TERMO DE RESPONSABILIDADE - LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRA.


Endereço da Obra:_______________________________________________________________
Numero
Utilizamos da Matrícula
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Na condição de Responsável Técnico pela execução da obra declaro, para todos os fins, que tenho pleno
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conhecimento de que a presente obra deverá ser executada de acordo com o projeto aprovado. Declaro
também, que serão atendidas todas as exigênciasContinuar das legislações municipais, estaduais, federais e normas

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técnicas brasileiras, e assumo toda a responsabilidade pela execução da obra, inclusive quanto à
segurança, quanto às normas relativas ao direito de vizinhança, assim como as demais responsabilidades
decorrentes do não cumprimento das legislações vigentes.
Declaramos estar cientes de que respondemos civil e criminalmente pela veracidade das informações ora
prestadas, isentando o município do Rio Grande de quaisquer responsabilidades, que poderão ser
cumuladas na esfera civil, penal e administrativa, decorrentes de eventuais prejuízos a terceiros, e ainda
estar cientes de todas as sanções previstas na legislação federal, estadual e municipal.
Declaramos que não efetuamos nenhuma alteração no texto desse documento.

Responsável Técnico:

Nome:________________________________________________________

CPF:_____________________

CREA/CAU:___________

Proprietário:

Nome:______________________________________________________________

CPF:____________________

Rio Grande _______/________de 20____

ANEXO XIV
TERMO DE RESPONSABILIDADE - CERTIDÃO DE HABITE-SE

Endereço da Obra:______________________________________________________
Número da Matrícula (Registro de Imóveis):_________________________________
Na condição de responsável técnico pela execução da obra declaro, para todos os fins, que a obra foi
executada de acordo com o projeto aprovado. Declaro também, que o mesmo atende a todas as
exigências das legislações municipais, estaduais, federais e normas técnicas brasileiras, e assumo toda a
responsabilidade pela execução da obra, inclusive quanto à segurança, estabilidade, habitabilidade,
normas relativas ao direito de vizinhança, bem como as responsabilidades decorrentes do não
cumprimento das legislações vigentes.
Declaramos estar cientes de que respondemos civil e criminalmente pela veracidade das informações ora
prestadas, isentando o município do Rio Grande de quaisquer responsabilidades, que poderão ser
cumuladas na esfera civil, penal e administrativa, decorrentes de eventuais prejuízos a terceiros, e ainda
estar cientes de todas as sanções previstas na legislação federal, estadual e municipal.
Declaramos que não efetuamos nenhuma alteração no texto desse documento.

Responsável Técnico:

Nome:_______________________________________________

CPF:_____________________

CREA/CAU:___________
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Nome:______________________________________________________________

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CPF:____________________

Rio Grande _______/________de 20____

ANEXO XV
PLANTA DE CALÇADA LEGAL
ANEXO XVI - PLANTA DE SITUAÇÃO.
ANEXO XVII
AMPLIAÇÃO DE PARTE DA FIGURA PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO DOS REQUERENTES. - PLANTA DE
LOCALIZAÇÃO E COBERTURA.
________________________________________________________
________________________________________________________

ANEXO XVIII
AMPLIAÇÃO DE PARTE DA FIGURA PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO DOS REQUERENTES
ANEXO XIX - CORTES (COM NÍVEIS E COTAS).
AMPLIAÇÃO DE PARTE DA FIGURA PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO DOS REQUERENTES.
ANEXO XX - AUTO DE INFRAÇÃO - PLANTA ESQUEMÁTICA DE PERÍMETRO

ANEXO XXI
REQUERIMENTO DEFESA AUTO DE INFRAÇÃO

ILMO. SR. SECRETÁRIO DE MUNICÍPIO DE COORDENAÇÃO, PLANEJAMENTO, HABITAÇÃO E


REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Requerente: Identidade:___________________CPF:___________ CNPJ:

Residente à rua: Nº : Complemento:_____________ Bairro: Município: CEP: Telefone:_______


Celular: ___________________
EMAIL______________________________ AUTO DE INFRAÇÃO Nº :

Venho solicitar à vossa senhoria:___________________________________________


_______________________________________________________________________________________

Rio Grande, de de 202.

Assinatura:__________________

ANEXO XXII - REQUERIMENTO RECURSO AUTO DE INFRAÇÃO


À COMISSÃO TÉCNICA DO CÓDIGO DE OBRAS
Requerente:__________________________________________________________________
Identidade:____________________CPF:__________________ CNPJ:__________________
Residente à rua: _________________________________________________Nº :__________
Complemento:________________________________________________________________
Bairro:________________________________CEP:_________________
Telefone:_____________Celular:_________________
EMAIL:____________________________________________ PD DEFESA Nº :__________
AUTO DE INFRAÇÃO Nº :____________
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Venho solicitar à Comissão Técnica do Código de Obras:____________________________
Privacidade
_______________________________________________________________________________________
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Rio Grande, ___de __de 202.


Assinatura:_________________________________

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 21/12/2021

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