Projeto ETE Alexandre e Bruno

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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Tecnologia e Geociências


Departamento de Engenharia Química
Graduação em Química Industrial

DISCIPLINA: Controle Ambiental

DOCENTE:
Silvana Carvalho de Souza Calado

Projeto Estação de Tratamento de Efluentes:


Indústria de Polpa e Papel Integradas

DISCENTE:
Alexandre Victor
Bruno Luis

Recife, 2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO…..3
1.1 Cenário nacional atual.................................................................................................................3
1.2 Processo produtivo......................................................................................................................3
1.3 Tratamento de efluente...............................................................................................................3

2. INDUSTRIA DE PAPEL….4
2.1 Aspectos gerais…..4
2.2 Efluente de uma indústria de papel…..5
3. TRATAMENTO PROPOSTO PARA EFLUENTES INDUSTRIAIS DA
INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE...................................................................5
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES……5
4.1 Caracterização do esgoto produzido...............................................................................5
5. CONCLUSÃO….6
6. REFERENCIAS….6

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1. INTRODUÇÃO
1.1 Cenário nacional atual
Segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA) (2011), o Brasil é
um grande produtor de papel e celulose. Tem notoriedade mundial por produzir e abastecer os
mercados com significativas quantidades de papel de embalagem, papéis de imprimir,
escrever e papel cartão. Na última década, o país aumentou sua produção em 36,1%, com
crescimento médio de 3,1% ao ano, seguindo as mudanças na economia brasileira. O
desenvolvimento socioeconômico e o aumento de renda da população, com a inserção de
novos consumidores no mercado, resultaram em mais demanda por livros, cadernos, jornais e
revistas, embalagens para alimentos, remédios e itens de higiene pessoal. Com 14,1 milhões
de toneladas, o Brasil se consolidou como o 4º produtor mundial de celulose, distanciando-se
da Suécia, que ficou na 5ª colocação, com 11,8 milhões de toneladas. Este é um dos
resultados do Ranking Mundial dos principais produtores de celulose e papel em 2011. Em
relação à produção de papel, embora tenha crescido 4,4% na comparação com 2009/2010,
chegando a 9,8 milhões de toneladas, o país perdeu uma posição, ficando em 10º lugar.

1.2 Processo Produtivo


As etapas de fabricação de papel estão descritas abaixo conforme Ali e Sreekrishnan,
2001 e Santos et al., 2001, e os constituintes dos respectivos efluentes gerados estão
apresentados na Figura 1, de acordo com Pokhrel e Viraraghavan, 2004:
Preparo da madeira: As toras de eucalipto e pinus são descascadas e lavadas. Em seguida, a
madeira é picada produzindo cavacos de dimensões uniformes.
Processo de polpação: Etapa em que ocorre a transformação dos cavacos de madeira
em uma massa, através da ruptura das ligações entre fibras de celulose no interior da estrutura
da madeira pela lenta dissolução da lignina. O processo de polpação mais utilizado é o Kraft
(Pokhrel e Viraraghavan, 2004; Kirk – Othmer, 1981), no qual os cavacos de madeira são
tratados dentro de um digestor, sob altas temperaturas e pressões, com uma solução contendo
hidróxido de sódio e sulfato de sódio. A polpa é então lavada com água e separada, sendo o
efluente líquido denominado de licor negro.
Branqueamento: A polpa é depurada e encaminhada à deslignificação, utilizando-se
reagentes oxidantes como cloro, dióxido de cloro, oxigênio, ozônio, peróxido, dentre outros.
Entre os estágios de branqueamento, a polpa é lavada com água em excesso para a remoção
das substâncias responsáveis pela coloração marrom ainda persistente (ligninas oxidadas).
Fabricação do papel: Após o branqueamento, a solução de celulose é misturada com
aditivos como cola sintética, carbonato de cálcio precipitado, alvejantes óticos, corantes e
outros. Em seguida a folha é formada, prensada e secada.

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1.3 Tratamento de efluente
O esgoto é a água de abastecimento de uma comunidade após ter passado por uma
série de aplicações, que dependendo dos seus constituintes, necessita de tratamento pois
torna-se imprópria para muitos usos. O acúmulo de esgoto leva a condições desagradáveis
pois torna-se séptico, produzindo gases e maus odores. Os constituintes do esgoto podem ser,
organismos patogênicos principalmente oriundos do intestino humanos, nutrientes e
compostos mutagênicos ou carcinogênicos. Devido a isso é de suma importância a remoção
dos esgotos das fontes de geração, o seu tratamento, reuso e despejo final para a proteção do
ambiente e da saúde pública. (METCLAF & EDDY, 2008)
Com o crescimento das atividades humanas, o que tem gerado grandes preocupações
são os efluentes industriais, que são capazes de danificar a qualidade dos corpos de água
receptores. No que diz respeito a esses efluentes, alguns, além de conterem altas
concentrações de matéria orgânica apresentam também compostos tóxicos e resistentes.
Assim, há grandes dificuldades a serem enfrentadas em relação ao desenvolvimento de
tecnologias apropriadas para o tratamento dessas águas. As particularidades das industriais
são fatores que dificultam a padronização dos processos de tratamento. Os fatores são as
diferentes matérias primas utilizadas nos processos, as formas de produção, a disponibilidade
de água e as condições climáticas. ( IBRAHIN, 2013)
Sabendo disso, o controle ambiental está atraindo grande atenção do governo e de
pesquisadores, que procuram e estudam tecnologias adequadas para reverter os processos de
degradação dos ambientes naturais, para garantir a qualidade desses ambientes e a não
ocorrência de poluição (degradação irreversível). Assim o tratamento de águas residuárias tem
em vista a proteção do meio ambiente bem como da saúde pública. (DEZOTTI, 2008)
No Brasil os locais destinados para o tratamento de águas residuárias são comumente
chamados de Estações de Tratamento de Efluentes (ETE). Os esgotos ou despejos industriais,
após o devido tratamento que tem o objetivo de separar e amenizar a quantidade de materiais
poluentes, são encaminhados para corpos receptores. São diversos os aspectos que interferem
no grau de tratamento de um efluente como, as características necessárias para o uso da água,
a qualidade, capacidade de autodepuração e diluição do corpo receptor, além da legislação
vigente e das consequências do lançamento da água residuária em questão. (SPERLING,
2005)
Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi desenvolver com os conhecimentos
adquiridos sobre o controle ambiental um projeto de uma estação de tratamento de efluente de
uma indústria de papel e celulose.

2. INDUSTRIA DE PAPEL
2.1 Aspectos gerais
O papel é um material de origem vegetal formado por partes fibrosas que formam
pasta que é seca em formato de folhas. Essas folhas são as tão utilizadas para escrever,
desenhar, embalar e tantas outras aplicações que se quer.
No mundo, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), é
produzido cerca de 400 mil toneladas de papel em todo o mundo e o Brasil ocupa o 9º lugar
desse ranking. Além disso, registrou-se um consumo mundial em 2010 de cerca de 57 kg de
papel per capita. (CETESB, 2008)
Conforme Neto (2014) O processo de fabricação de papel consiste nas seguintes
etapas:

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● Corte das árvores, pinheiros, eucaliptos e outras;

● As toras são descascadas e picadas em pequenos cavacos;

● Os cavacos são colocados dentro de um tanque digestor, onde são cozidos em uma
mistura de água, soda cáustica e sulfito de sódio, produzindo a polpa;
● A polpa é lavada em tanques e centrífugas, para retiradas as impurezas e os pedaços de
cavacos não processados. Em seguida é levada a outro tanque onde é deixada em
repouso para separar a celulose de outros resíduos. Esta etapa é chamada de
branqueamento;
● A polpa ainda úmida é levada para uma máquina chamada mesa plana, onde é
colocada sobre uma esteira rolante de feltro e após o processamento transforma-se em
uma folha contínua e lisa;
● Esta folha contínua e lisa passa por rolos de prensagem e secagem que terminam de
retirar o excesso de água, compactam o papel e alisam a folha;
● Após a secagem as grandes folhas de papel são levadas para as enroladoras e para os
rolos de rebobinagem onde se descolam da esteira de transporte e formam-se grandes
bobinas de papel prontas para o corte e empacotamento.

2.2 Efluente de uma indústria de papel


. Para compreender o efluente de uma indústria de papel, primeiramente, deve-se levar
em consideração todo o processo produtivo, pois em todas as etapas a água é utilizada. Logo
no início do tratamento as toras são lavadas com jatos de água para a remoção de sólidos,
depois quando é feita a produção da polpa a mesma é enxaguada também para a eliminação
de pequenos sólidos com fração orgânica biodegradável, sulfito de sódio e soda cáustica. Por
fim têm-se o branqueamento no qual há liberação de matéria orgânica e sólidos em suspenção.
(NETO, 2014)
Alguns parêmetros são listados a seguir:
A) Cor: uma das características mais “ofensivas” do efluente das plantas de celulose.
Basicamente, tem origem nos resultantes do processo de cozimento, despejos da polpação,
branqueamento e reciclos dos processos.
A cor na indústria de papel e celulose é grandemente responsabilizada pela presença de
ligninas e seus derivados, licores escuros. Tem sido demonstrado que a lignina é convertida
em tio-lignina e alcali-lignina no processo Kraft. A maioria dos produtos no branqueamento
da polpa com cloro são as cloroligninas, nos quais grandes quantidades são lançadas em
corpos d’água.
A cor no efluente de papel e celulose não é considerada como o principal problema de
poluição. Entretanto, ela não causa apenas problemas de ordem estética devido à coloração,
mas também tem ramificações no ecossistema onde é descarregada, afetando a redução na
penetração da luz solar nos corpos d’água, fazendo com que as reações fotossintéticas e o
balanço de oxigênio sejam afetados, gerando problemas com algas, microorganismos e outros
seres que habitam estes ecossistemas (Ali e Sreekrishnan, 2001).

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B)Soda Cáustica (NaOH): quando presente em quantidades significativas (sem que haja
neutralização), apresenta efeitos corrosivos e biocidas pronunciados. Altera o equilíbrio
ecológico através da alteração do pH dos corpos d’água.

C)Taninos: Efluentes derivados dos processos de cozimento da madeira são responsáveis por
grandes quantidades destes materiais. Os taninos nestes efluentes contribuem com 50% da
DQO.

D) Resinas Ácidas: são diterpenos tricíclicos que ocorrem naturalmente nas resinas na
madeira e casca das árvores, e são transferidas para os processos que envolvem água,
principalmente nos processos de polpação. Elas são ácidos hidrofóbicos fracos e são tóxicos
para peixes em concentrações de 200-800 μg/L (Ali e Sreekrishnan, 2001).

E) Resíduos de cloro (AOX): a tendência é de aparecimento de certa quantidade no efluente,


até mesmo quando a planta não utiliza branqueamento a cloro, pois a presença de matérias-
primas como celulose ou aparas assim branqueadas é quase que uma garantia da sua
existência no efluente, em certo teor.

F) Metais pesados: oriundos do processo/aditivos de produção do papel. Podem promover


efeitos tóxicos e tendem a se acumular nos organismos. Estes compostos normalmente são
tratados por via biológica e/ou fisico-química, com resultados satisfatórios em termos de
remoção de carga orgânica, inorgânica e toxicidade, de modo a atender os padrões de
lançamento vigentes.
O consumo de água é um grande destaque das fábricas de celulose e papel, pois
chegam a uma média de 200 a 250 m 3 de água por tonelada produzida. As características
típicas dos efluentes segundo Sperling (2005) são: pH, DBO, sólidos suspensos e metais.
3. Tratamento proposto para Efluentes Industriais da Indústria de Papel e
Celulose
Para este projeto, as etapas do tratamento utilizadas para a remoção desses contaminantes é
mostrada a seguir:
1) Tratamento preliminar
Gradeamento;
Desarenação;

2) Tratamento primário
Coagulação/Floculação;
Precipitação química; e,
Tanque de equalização

3) Tratamento secundário
Lodo ativado por aeração prolongada;
Decantação secundária

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

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4.1 Caracterização do esgoto produzido
● Esgoto Sanitário

A fábrica estudada opera com um total de 150 trabalhadores, sendo 120 operários e 30
funcionários para cada turno de 8 horas sendo a jornada executada em dois turnos.
De acordo com a NBR 7229, tem-se que, em 8 horas, há uma contribuição de DBO de
35 g/dia por funcionário e 40 g/dia por operário. E preconiza uma contribuição de 50 L/dia
por funcionário (jornada de 6 horas) e 70 L/dia por operário (jornada de 8 horas).
Sendo assim, a contribuição de DBO por funcionário é de 35 g/dia por funcionário e
40 g/dia por operário. Já a vazão per capita é de 66,67 L/dia por funcionário e 70 L/dia por
operário.
A contribuição (C) e a vazão (Q) referentes aos operários e funcionários é calculada
utilizando as equações 1 e 2.
(1) Carga total = (n° de funcionários x contribuição por funcionário) + n° de operários
x contribuição por operário)
(2) Vazão total = (n° de funcionários x vazão per capita dos funcionários) + n° de
operários x vazão per capita dos operários)

Tabela 1. Carga e vazão para funcionários e operários

Carga (g/dia) Vazão (L/dia)

Operários (120) 4.800 8.400

Funcionários (30) 1.050 2.000,1

A DBO sanitária gerada é calculada pela equação 3 e utilizando os dados da Tabela 1.


(3) DBO = Somatório das cargas / somatório das vazões
O valor encontrado da DBO total é de 562,5 mg/L e vazão sanitária total é de 10,4001
m3/dia.

● Esgoto Industrial

Segundo Sperling, uma produção diária de 01 tonelada de papel e polpa integrados


exige o consumo de água de 200 a 250 m 3/dia e produz uma carga específica de DBO de
60.000g/ton a 500.000g/ton. Adotando-se uma produção diária de 1 tonelada e a vazão
máxima de (250m³/dia) e uma carga de 250.000g/ton, a DBO do efluente industrial gerada é
de 1.000mg/L, sendo calculada pela equação 4, a seguir.
(4) DBO = Carga / Vazão
Como a concentração de DBO para o esgoto industrial apresentou valor bem acima em
relação ao esgoto sanitário, o tratamento do efluente produzido pelos operários e funcionários
e o esgoto gerado na produção industrial será feito junto.
O valor da DBO conjunta para ser tratada na ETE deste projeto é obtido pela equação
3, mostrada anteriormente, só que neste caso, as variáveis envolvidas são as cargas sanitária e
industrial e as vazões sanitária e industrial (vazão máxima). A DBO final encontrada foi de
982,5 mg/L e a vazão final é 260,4001 m3/dia.
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O fluxograma contendo as operações unitárias escolhidas para remover ou reduzir os
contaminantes dos efluentes de indústria de papel e celulose são mostrados na figura 1.

Figura 1- Fluxograma da ETE de uma indústria hipotética de papel.


Por meio da figura 1 definiu-se o funcionamento da ETE, onde primeiramente o
afluente passará pela peneiração e uma caixa de areia para a retirada de sólidos grosseiros e
diminuir a quantidade de sólidos suspensos. Logo após, utiliza-se um tanque de equalização
com mistura para a correção do pH, onde equipamentos dosam soluções ácidas e básicas e
vazão controlada. No tratamento primário o efluente é floculado, coagulado e sedimentado,
com o intuíto de remover sólidos suspensos e matéria orgânica.

Foi adotada a calha parshall modelo CA-03, pré fabricada em fibra de vidro com garganta
de 3’’, dada a vazão necessária de escoamento. Essa calha possui sensibilidade para medir
vazões de 0,8 a 53,8 L/s. (Fonte <caldefiber.com.br>). A Figura 4 abaixo apresenta um
desenho esquemático da calha parshall.

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Todas as medidas apresentadas na figura acima estão na unidade metros.

Tendo em vista de uma maior remoção de sólidos suspensos e matéria orgânica


utilizou-se o lodo ativado que é um sistema aeróbio, que é o mais indicado para o tipo de
efluente a ser tratado, pois o efluente apresenta baixa carga orgânica e de difícil digestão por
causa da presença de compostos como lignina. O sistema de lodo ativado é composto por um
tanque de aeração com aeração superficial ou difusa assim como a lagoa aerada, porém o
tempo de detenção hidráulica é menor e pode variar de 8 a 24 horas, a carga orgânica
volumétrica é maior e está compreendida na faixa de 1,0 a 3,0 kg DBO/m³.dia. Após o tanque
de aeração existe o decantador final, que possui a mesma função da lagoa de sedimentação,
porém o grande diferencial operacional do sistema de lodo ativado é o retorno da biomassa.
Após isso o efluente já pode ser despejado em corpos receptores. Contudo, ainda tem-se o
lodo remanescente do lodo ativo, onde propôs-se a utilização de um leito de secagem onde o
lodo é desidratado, inicialmente é adensado por meio da gravidade e estabilizado
aerobiamente.
Com o processo detalhado, pôde-se calcular os volumes dos equipamentos como
apresentado abaixo:
Q = V/t;
Q = 270 m3/dia. Transformando para m3/h, Q = 11,25 m3/h.
Pré-Tratamento
1) Peneira* = 0; CONTÍNUO, NÃO PRECISA DE VOLUME.
2) Caixa de areia:
Tempo = 0,3 h. V = 3,375 m3.
3) Tanque de Equalização:
Tempo = 0,5 h. V = 5,625 m3.
Tratamento Primário
1) Coagulação:
Tempo = 0,05 h. V = 0,5625 m3.

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2) Floculação:
Tempo = 1 h. V = 11,25 m3.
3) Sedimentação
Tempo = 3 h. V = 33,75 m3.
Tratamento Secundário
1) Lodo ativado:
Tempo = 24 h. V = 270 m3.
Tratamento Terciário
1) Adensamento por gravidade:
Tempo = 20 h. V = m3.
2) Estabilização aerada:
Tempo = 288 h. V = 360000 m3.
3) Leito de Secagem:
Tempo = 480 h. V = 600000 m3.

5. CONCLUSÃO
Por meio deste estudo sobre ETE foi visto que a estação de tratamento de efluente para
uma indústria de papel, representada pelo fluxograma da figura 1, necessita de certos
processos. Como possui DBO, Resíduos sólidos, pH alterado e metais, precisa-se passar por:
peneiramento (extração de material grosseiro), caixa de areia(extração de sólidos que
passaram do peneiramento), tanque de equalização(controle de pH), floculação(agrupamento
de sólidos solúveis), coagulação(formação de coágulos, pelo agrupamento formado),
sedimentação(retirada do material), lodo ativado(tratamento de DBO), adensamento por
gravidade(remoção de água), estabilização aeróbia e leito de secagem(drenagem de água).
Por fim, foi possível fazer uma estimativa dos volumes dos equipamentos que foram
apresentados, para ter uma ideia de como funcionaria a estação de tratamento de efluentes da
indústria.

6. REFERÊNCIAS
DEZOTTI, M. Processos e técnicas para o controle ambiental de efluentes líquidos.
Editora E-papers, volume 5, 2008.
IBRAHIN, F. I. D. Análise Ambiental: Gerenciamento de Resíduos e Tratamento de
Efluentes. Editora Saraiva, 2013.
METCALF, L.; EDDY, H. P. Tratamento de Efluentes e Recuperação de Recursos.
MecGraw Hill Brasil, 5ª Edição, 2008.
SPERLING, M. von. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3. ed.
Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; UFMG, 2005.

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