Plano de Ação para Operação Portuária Manganês

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REVISÃO: 02

PLANO DE AÇÃO
OPERACIONAL Data: 09/04/2020

1. OPERAÇÃO PORTUÁRIA DE CARREGAMENTO DE MANGANÊS.


Nome do Navio: OCEAN ADORE

Data da chegada do navio ao largo: 10/09/2020


Local de Atracação: Berço 301
Data Prevista do Início da Operação: 07/10/2020
Data Prevista do Final da Operação: 15/10/2020
OWNER (Armador): SEA 88 LEASING CO.LIMITED
Agência: LBH
Operador portuário: Grupo Norte

2. PARTICULARIDADES DO NAVIO
LOA (Comprimento) x BREADTH
Nome: OCEAN ADORE 199.90m X 32.26m
(Largura):
IMO: 9740122 Ano de Fabricação: 2017
MMSI: 477131800 HOLD (Nº de Porões): #05
Call Sing(Sinal de Chamada): VRRE5 Porto de Registro HONG KONG
Flag (Bandeira): HONG KONG Certificação do Cargo Gear:
Indicativo: ATIVO Validade do Cargo Gear:
DWT (Porte Bruto): 63646.2t Tipo: Carga

PROTOCOLIZAÇÃO JUNTO A CDP – (PLANTÃO ADM).

Recebido em _______/_______/2020.
X______________________________________________________

PROTOCOLIZAÇÃO JUNTO AO SESMT/ CDP.

Recebido em _______/_______/2020.
X______________________________________________________

PROTOCOLIZAÇÃO NORTE TRANSPORTE

Recebido em _______/_______/2020.
X ______________________________________________________

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3. ESPECIFICAÇÃO DA CARGA
Descrição da Carga: Manganês
Total da Carga: 61.000 TON
Cliente: BURITIRAMA

4. 4. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA OPERAÇÃO.


Bacias Metálicas, para acondicionamento e contenção de materiais a granel com a capacidade de 71 m3;
Grabs, para carregamento e descarregamento de materiais a granel com capacidade de 12 m³;
Pá carregadeiras, para realizar o rechego do material a granel na parte interna das bacias Metálicas;
Guindaste de Bordo do Navio, utilizado para movimentação da carga sobre o píer para porão do navio.
Nota: Laudos dos equipamentos supracitados acima estão em anexo.

4.1.

Foto 1,2

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4.2 GRABs SHELL – PÁ CARREGADEIRAS

5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS – TRABALHADORES ENVOLVIDOS NA OPERAÇÃO


CATEGORIA QUANTIDADE FUNÇÃO
04 Lanceiros
MÃO DE OBRA MARÍTIMA 04 Sinaleiros
VINCULADA (ESTIVADORES) 02 Operador de pá
Efetivo para 02 Ternos carregadeira
PORTUÁRIA 02 Fundo/ Limpeza
(ARRUMADORES) 02 Fundo/Limpeza
NOME FUNÇÃO FONE
Ronaldo Bronze Gerente Portuário (91) 9 9352-2189
Adriano Peixoto Gerente Operacional (91) 9 9251-9685

Mário Ender Coordenador de Operações (91) 9 9194-4607


MÃO DE OBRA DIRETA Rodrigo Torres Líder de Operações (91) 9 9129-4033
Diones Clayton Líder de Operações (91) 9 923-9549
Waldimendes Silva Líder de Operações (91) 9 8050-2792
(91) 9 80729217
Rafael Massias/ Jair
Téc. de Seg. do Trabalho (91) 9 9165-968
Andrade/Nerilline Pinheiro (91) 9 9337-8043

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6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE CARREGAMENTO DE MANGANES

A carga a granel (Manganês) está estocada no pátio CDP, e será transportada até o berço 402 da CDP e
descarregada em duas bacias metálicas posicionadas sobre o píer ao lado do navio.
O transporte da carga a granel do pátio de minério para Píer, terá o auxílio de Escavadeiras hidráulicas,
Pá carregadeira e caçambas Basculantes com enlonamento automatizados com sinalização sonora de ré
e iluminação adequada para trabalhos noturnos, ao chegarem no Píer, os sinaleiros instruíram os
motoristas para o descarregamento seguro da carga nas bacias metálicas, ao finalizar a descarga do
produto na Bacia Metálica, Operador da Pá carregadeira, realiza o rechego da carga centralizando-a na
Bacia, para que Operador do guindaste de bordo, possa fazer o carregamento da carga através dos
Grabs, para dentro do porão do navio.

7. AÇÕES OPERACIONAIS E DE SEGURANÇA DO TRABALHO

1) Realizar, antes de cada turno de trabalho, o DDS - Diálogo Diário de Segurança, de responsabilidade
do Operador Portuário e SESMT Norte Empreendimentos. Esta ferramenta de segurança tem como
objetivo precípuo abordar as peculiaridades inerentes da operação portuária, tanto no aspecto
operacional como no aspecto prevencionista, alertando a todos quanto aos procedimentos
operacionais a serem executados, bem como quanto aos riscos, medidas de controle e proibições a
serem observadas durante todo o período de duração dos turnos de trabalho, em especial, as
medidas de prevenção contra a COVID-19, estabelecidas pelos órgãos de vigilância sanitária, da CDP,
do Grupo Norte e do que preceitua a MP de Nº 945/2020. Os Supervisores Operacionais, Líderes e
Técnicos de Segurança do Trabalho deverão fazer cumprir as orientações repassadas no DDS, em
especial, quanto ao uso “obrigatório” das proteções individuais (EPIs) de acordo com as
características de risco da carga a ser movimentada em observância ao que prevê o Quadro Sinóptico
de EPIs constante deste Plano de Ação operacional.

2) O convés, escadas de acesso ao navio, rampas e demais acessos às embarcações, inclusive aos porões,
devem ser mantidos em bom estado de conservação e limpeza conforme NR 29. Caso seja identificado
irregularidades, deve ser relatado de imediato, ao responsável da embarcação, supervisor portuário e
ao SESMT, as medidas de controle necessárias ao saneamento de tais não conformidades à segurança
dos trabalhadores para assegurar a continuidade dos processos de trabalho inerentes a operação
portuária.

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3) Durante toda a operação portuária, o Supervisor Portuário ficará com a responsabilidade de fazer a
substituição daqueles que não estiverem atendendo aos padrões operacionais e de segurança (Plano
de Ação Operacional – NR 29), descumprindo as orientações repassadas no DDS, praticando atitudes
inseguras, colocando em risco a sua integridade física e dos demais trabalhadores, bem como
comprometendo a continuidade dos processos de trabalho (Operação Portuária);
4) O Coordenador Portuário e Líder operacional deverá manter, permanentemente, comunicação
bilateral com o oficial de serviço do navio, visando assegurar o procedimento seguro de abertura e
fechamento dos porões;

5) Não permitir o ato de fumar ou utilizar qualquer equipamento eletroeletrônico que possa provocar
centelhas visando evitar a ocorrência de princípio de incêndio e/ou explosão;

6) Manter a área de trabalho desobstruída, permitindo o trânsito seguro dos trabalhadores;

7) Olhais, escadas, tubulações, aberturas e cantos vivos devem ser mantidos sinalizados, a fim de indicar
e advertir sobre os riscos existentes;

8) Proibido ficar posicionado ou parar no costado do navio, visando evitar risco ou queda de homem
ao rio;

9) Proibido ficar posicionado sob carga suspensa (em movimento);


10) Portaló (sinaleiro) deverá estar destacado por meio de uso de colete de cor diferenciada das demais
pessoas na área de operação. Proibido o Portaló (sinaleiro) se ausentar de seu posto visando manter,
permanentemente, comunicação bilateral com o Operador do Guindaste, exceto, quando da
satisfação de suas necessidades fisiológicas, ocasião na qual o “Líder Operacional” deverá designar
outro trabalhador para que assuma, temporariamente, seu posto;

11) Os Operadores de Guindaste deverão comunicar à pessoa responsável do Operador Portuário, de


imediato se identificar qualquer situação de falha operacional do equipamento que possa representar
risco grave e iminente à sua segurança e dos demais trabalhadores, para que sejam adotadas as
medidas de controle que se fizerem necessárias, especialmente no início do turno, no período de
checagem das boas condições operacionais e de segurança do equipamento;

12) Os trabalhadores devem ter proatividade, observando e zelando pelo cumprimento dos
procedimentos operacionais e normas de segurança constantes do Plano de Ação Operacional,
comunicando, de imediato, a pessoa responsável do Operador Portuário qualquer situação que possa
vir a comprometer a segurança de trabalhadores e da operação portuária;

13) Posicionar o grab para pegar o ferro gusa de forma que o grab venha a bater nas laterais da estrutura
das bacias metálicas;

14) O Coordenador Portuário ou seu Líder operacional, deverá paralisar os trabalhos, de imediato,
sempre que ocorrer derramamento da carga no pier, reiniciando as atividades após a completa
varrição e limpeza;

15) Fiscalizar os veículos utilizados no transporte da carga (Na área de armazenagem ao píer), visando
atestar, previamente, as boas condições dos veículos e seus acessórios, evidenciando o procedimento
através de Checklist;

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16) Ao final de cada turno de trabalho, o Supervisor Operacional deverá preencher um formulário de
passagem de turno – registro de ocorrências, visando dar ciência sobre as situações de não
conformidades ocorridas durante cada turno de trabalho e as medidas propostas para resolução;

17) Os trabalhadores deverão informar de imediato ao Líder Operacional e, qualquer INCIDENTE e/ou
ACIDENTE (com avaria ou vítima), à Pessoa Responsável do Operador Portuário e gerências da Norte
Transporte visando a adoção das ações de controle cabíveis e legais;

18) Distribuir rádio de comunicação para os Líderes operacionais, supervisores operacionais, Técnicos de
Segurança do Trabalho, lanceiros, portalós e operador de máquina, mantendo baterias para recarga
em número suficiente para manter permanentemente os rádios em condições de comunicação;

19) O SESMT da Norte deverá divulgar a ART - ANÁLISE DE RISCO DE TAREFA para os trabalhadores;

20) Abastecimento de máquinas deverá ser realizado somente em locais autorizados dentro da CDP;

21) É Obrigatório o cumprimento das alíneas a seguir, antes e durante cada turno de trabalho;
a) Realizar higienização das mãos com água e sabão e álcool em gel, antes, durante e após encerrado o turno
de trabalho;
b) Durante o DDS, manter a distância mínima de um metro, entre os participantes;
c) Uso obrigatório de respiradores e luvas durante toda operação;
d) Não compartilhar objetos;
e) Evitar contato físico com terceiros;
f) Em caso de sintomas de resfriado (tosse seca, dor de garganta e dificuldade de respirar) comunicar a
liderança de imediato;
g) Todos os motoristas devem portar kit de máscaras, luvas e álcool em gel, devendo higienizar, de forma
regular, maçanetas, volantes, câmbio, painel e demais componentes tendo o cuidado de evitar o contato das
mãos nas mucosas de boca, nariz e olhos;

8. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS – EPIs


Conforme os preceitos da legislação trabalhista e, fundamentado em literaturas técnicas, os Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs) devem ser fornecidos aos trabalhadores sempre que as medidas de proteção
coletivas forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes
e/ou doenças do trabalho ou mesmo enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo
implementadas ou ainda, para atendimento de situações emergenciais.

Vale ressaltar que, para a efetiva proteção do trabalhador são necessárias medidas de controle que
garantam a eficácia dessas ações tais como: avisos, critérios de higiene, estoque, CA, capacitação,
supervisão, dentre outros. O simples fornecimento do EPI por si só, não garante os resultados eficazes de
proteção dos trabalhadores.
QUADRO SINÓTICO DE EPI
Atividade: Carregamento de manganês.
Processo: Operação Portuária no Porto Organizado de Vila do Conde.
Sistema experimental de carregamento com “Guindastes de Bordo” e “Grabs” e
Tipo de Operação:
“Bacias Metálicas”.

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TÉCNICO DE SEGURANÇA
ESTIVADORES
E LÍDERES PORTUÁRIOS

GUINDASTE DE BORDO
COORDENADORES

ARRUMADORES
(VINCULADOS)
OPERADOR DE
E AJUDANTES
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

PORTALÓ
HOMENS
SINALEIR

FUNDO
DE
O
01 Capacete de Segurança com Jugular CA B B B B B B
02 Botina de Segurança de Couro CA B B B B B B
03 Óculos de segurança CA B B E B B B
Protetor Auricular ou abafador de
04 ruído CA E B E E E E

05 Luva de vaqueta ou mista CA E B E E E E


06 Luva de malha de algodão pigmentada CA E B E E E E
07 Respirador Proteção Contra Poeira CA B B B B B B
08 Uniforme CA B B B B B B
09 Macacão de Proteção CA E B2 E B2 B B2
10 Capuz CA E E E E E E
B: Uso obrigatório na área de trabalho conforme a função.
B2: Uso obrigatório para quem trabalhar no rechego, na varrição, supervisão e fiscalização nos porões do
navio.
E: Uso específico de acordo com as eventualidades na exposição ao material.

9. CROQUI DO TRÁFEGO DE VEÍCULOS NO PÍER DA CDP

PÍER 201 PÍER 301

PÍER 100

PÍER 202 Píer 402

CAÇAMBAS
VAZIAS

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