Decreto Licenciamento 8468-76 2019
Decreto Licenciamento 8468-76 2019
Decreto Licenciamento 8468-76 2019
Decreta:
Artigo 1.º — Fica aprovado o Regulamento, anexo ao presente Decreto da Lei n.° 997,
de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do
meio ambiente.
Regulamento da Lei n.° 997, de 31 de Maio de 1976, que Dispõe Sobre a Prevenção e
o Controle da Poluição do Meio Ambiente
TÍTULO I
CAPÍTULO I
Parágrafo único - Para efeito da aplicação deste artigo, entende-se como fontes
móveis todos os veículos automotores, embarcações e assemelhados, e como fontes
estacionárias, todas as demais." (Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de
novembro de 1994)
CAPÍTULO II
Da Competência
XII — fixar, quando for o caso, condições a serem observadas pelos efluentes a serem
lançados nas redes de esgotos;
XIV — quantificar as cargas poluidoras e fixar os limites das cargas permissíveis por
fontes, nos casos de vários e diferentes lançamentos e emissões em um mesmo corpo
receptor ou em uma mesma região;
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Artigo 9.º — Não serão objeto de enquadramento nas classes deste regulamento os
corpos de água projetados para tratamento e transporte de águas residuárias.
Parágrafo único — Os projetos de que trata este artigo deverão ser submetidos à
aprovação da CETESB, que definirá também a qualidade do efluente.
CAPÍTULO II
Dos Padrões
SEÇÃO I
2. os padrões de emissão;
Artigo 11 — Nas aguas de Classe 2 não poderão ser lançados efluentes, mesmo
tratado, que prejudiquem sua qualidade pela alteração dos seguin-tes parâmetros ou
valores.
I — virtualmente ausentes:
III — Número Mais Provável (NMP) de coliformes até 5.000 (cinco mil), sendo 1.000
(mil) o limite para os de origem fecal, em 100 ml (cem mililitros), para 80% (oitenta por
cento) de, pelo menos, 5 (cinco) amostras colhidas, num período de até 5 (cinco)
semanas consecutivas;
Artigo 12 — Nas águas de Classe 3 não poderão ser lançados efluentes, mesmo
tratados, que prejudiquem sua qualidade pela alteração dos seguintes parâmetros ou
valores:
I — virtualmente ausentes:
"9 - Estanho - 2 mg/1 (dois miligramas por litro);" (Redação alterada pelo Decreto nº
15425 de 23 de julho de 1980)
10. Fenóis — 0,001 mg/l (um milésimo de miligrama por litro)
11. Fluor — 1,4 mg/l (um miligrama e quatro décimos por litro)
II — Número Mais Provável (NMP) de coliformes até 20.000 (vinte mil), sendo 4.000
(quatro mil) o limite para os de origem fecal, em 100 ml (cem mililitros), para 80%
(oitenta por cento) de, pelo menos, 5 (cinco) amostras colhidas num período de até 5
(cinco) semanas consecutivas;
Artigo 13 — Nas águas de Classe 4 não poderão ser lançados efluentes, mesmo
tratados, que prejudiquem sua qualidade pela alteração dos seguintes valores ou
condições:
IV — Oxigênio Dissolvido (OD), superior a 0,5 mg/l (cinco décimos de miligrama por
litro) em qualquer amostra.
§ 1.° — Nos casos das águas de Classe 4 possuírem índices de coliformes superiores
aos valores máximos estabelecidos para a Classe 3, poderão elas ser utilizadas para
abastecimento público, somente se métodos especiais de tratamento forem utilizados,
a fim de garantir sua potabilização.
§ 2.º — No caso das águas de Classe 4 serem utilizadas para abastecimento público,
aplicam-se os mesmos limites de concentrações, para substâncias potencialmente
prejudiciais, estabelecidos, para as águas de Classes 2 e 3, nas alíneas "d" dos
incisos I dos artigos 11 e 12, deste regulamento.
§ 3.° — Para as águas de Classe 4, visando a atender necessidades de jusante, a
CETESB poderá estabelecer, em cada caso, limites a serem observados para
lançamento de cargas poluidoras.
SEÇÃO II
III — materiais sedimentáveis até 1,0 ml/l (um mililitro por litro) em teste de uma hora
em "cone imhoff";
IV — substâncias solúveis em hexana até 100 mg/l (cem miligramas por litro);
V — DBO 5 dias, 20°C no máximo de 60 mg/l (sessenta miligramas por litro). Este
limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento
de águas residuárias que reduza a carga poluidora em termos de DBC 5 dias, 20°C do
despejo em no mínimo 80% (oitenta por cento);
VIII — regime de lançamento contínuo de 24 (vinte e quatro) horas por dia, com
variação máxima de vazão de 50% (cinquenta por cento) da vazão horária média.
"VIII - regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 (um vírgula cinco) vezes à
vazão média diária." (Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
§ 1.º — Além de obedecerem aos limites deste artigo, os efluentes não poderão
conferir ao corpo receptor características em desacordo com o enquadramento do
mesmo, na Classificação das Águas.
§ 4.º - A partir do momento em que o local onde estiver situada a fonte de poluição for
provido de sistema público de coleta de esgotos, e houver possibilidade técnica de
ligação a ele, o responsável pela fonte devera providenciar o encaminhamento dos
despejos líquidos à rede coletora."
“Artigo 19-A - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lancados
em sistema de esgotos, provido de tratamento com capacidade e de tipo adequados,
conforme previsto no paragrafo 4.º deste artigo, se obedecerem as seguintes
condições:
III - materiais sedimentáveis até 20 m1-1 (vinte militros por litro) em teste de uma hora
em «cone Imhoff»;
b) cromo total e zinco 5,0 mg|l (cinco miligramas por litro) de cada elemento, sujeitas
ainda a restrição da alinea e deste inciso;
c) estanho - 4,0 mg/l, (quatro miligramas por litro) sujeita ainda à restrição da alínea e
deste inciso;
d) níquel - 2,0 mg/l (dois miligramas por litro), sujeita ainda à restrição da alínea e
deste inciso;
IX - regime de lançamento contínuo de 24 (vinte e quatro) horas por dia, com vazão
máxima de até 1,5 (uma vez e meia) a vazão diária;
§ 1.º - Desde que não seja afetado o bom funcionamento dos elementos do sistema de
esgotos, a entidade responsável pela sua operação poderá em casos específicos,
admitir a alteração dos valores fixados nos incisos IV e VIII, deste artigo, devendo
comunicar tal fato à CETESB.
§ 1.º - Os despejos referidos no inciso II, deste artigo, deverão ser lançados a rede
pública através de ligação única, cabendo a entidade responsável pelo sistema público
admitir, em casos excepcionais, o recebimento dos efluentes por mais de uma ligação.
TÍTULO III
Da Poluição ao Ar
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
SEÇÃO II
CAPÍTULO II
Dos Padrões
SEÇÃO I
SEÇÃO II
Artigo 31 — Fica proibida a emissão de fumaça, por parte de fonte; estacionárias, com
densidade colorimétrica superior ao padrão l da Escala de Ringelmann, salvo por:
“Artigo 32 - Nenhum veículo automotor de uso rodoviário com motor do ciclo diesel
poderá circular ou operar no território do Estado de São Paulo emitindo poluentes pelo
tubo de descarga:
I - com densidade colorimétrica superior ao Padrão 2 da Escala Ringelmann, ou
equivalente, por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos;
II - com níveis de opacidade superiores aos limites estabelecidos nas Resoluções nº 8,
de 31 de agosto de 1993, nº 16, de 13 de dezembro de 1995, e nº 251, de 7 de janeiro
de 1999, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, avaliados pelo teste de
aceleração livre descrito no Anexo 12.
§ 1º - Para os veículos produzidos a partir da vigência da Resolução nº 16, de 13 de
dezembro de 1995, do CONAMA, ficam estabelecidos os limites máximos de
opacidade apresentados no Anexo 13, até que os parâmetros para fins de controle da
poluição por veículos em uso, publicados pelos fabricantes de veículos e motores,
sejam consolidados, atualizados e divulgados pela CETESB.
§ 2º - Caberá à CETESB, à Polícia Militar ou, mediante convênio, aos Municípios fazer
cumprir as disposições deste artigo em todo o território do Estado, impondo aos
infratores as penalidades previstas neste Regulamento.
§ 3º - Não se aplica o disposto nos artigos 83, 87, 92, 94 e 98 deste Regulamento às
infrações previstas neste artigo.
§ 4º - Constatada a infração, os agentes de fiscalização lavrarão, no ato, AIIPM - Auto
de Infração e Imposição de Penalidade de Multa, contendo a identificação do veículo,
o local, a hora e data da infração, o Padrão da Escala Ringelmann observado ou, no
caso dos testes de aceleração livre, o limite máximo vigente e o nível de opacidade
medido, bem como a penalidade aplicada.
§ 5º - No caso de veículos reprovados no teste de aceleração livre por itens que
impeçam a avaliação do nível de opacidade, será emitida notificação indicando as
desconformidades, devendo a comprovação da reparação, bem como do atendimento
aos limites de opacidade vigentes, ser feita no prazo de até 60 (sessenta) dias,
conforme diretrizes a serem expedidas pela CETESB.
§ 6º - Ultrapassado o prazo mencionado no parágrafo anterior sem a comprovação do
atendimento aos limites e critérios vigentes, será lavrado AIIPM - Auto de Infração e
Imposição de Penalidade de Multa, contendo a identificação do veículo, data, hora,
local e número da notificação, bem como a indicação das desconformidades
existentes no veículo que impossibilitaram a avaliação do nível de opacidade e da
penalidade aplicada.
§ 7º - Não será renovada a licença de trânsito de veículo em débito de multas
impostas por infração das disposições deste artigo e do artigo 80.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 54487 de 26 de junho de 2009)
“Artigo 33-A - Fica proibida a emissão de poluentes pelas fontes poluidoras existentes
em 9 de setembro de 1976, instaladas nos municípios da RCQA 1, em quantidades
superiores aos padrões de emissão constantes do Anexo 6.
§ 1.º - A CETESB poderá, a seu critério, exigir que as fontes de poluição referidas no
«caput» deste artigo controlem suas emissões, utilizando a melhor tecnologia pratica
disponível ou se transfiram para outro local, quando situadas em desconformidade
com as normais municipais de zoneamento urbano ou com o uso do solo
circunvizinho.
SEÇÃO III
IV — oxidação de asfalto;
Parágrafo único — A adoção da tecnologia preconizada neste artigo, será feita pela
análise e aprovação da CETESB de plano de controle apresentado por meio do
responsável pela fonte de poluição, que especificará as medidas a serem adotadas e a
redução almejada para a emissão.
3. o crédito gerado por fontes fixas terá validade de 10 (dez) anos, extinguindo-se em
duas situações:
1. para sub-regiões classificadas como EVS ou SAT em função dos padrões de curto
prazo, a compensação entre fontes fixas também deverá ser comprovada pelo balanço
de massas em quilogramas por hora;
2. a utilização de créditos por empreendimentos que não detenham sua titularidade
depende da anuência do(s) detentor(es) de crédito(s), formalizada em documento que
a autorize perante a CETESB;
2. entende-se por frota cativa aquela composta por veículos licenciados no Estado de
São Paulo e de propriedade de uma única empresa ou entidade de transporte coletivo
de passageiros, carga ou outra atividade, caracterizada pela uniformidade da
operação, do serviço e área de circulação.
3. a atribuição de fatores de emissão das frotas para fins de cálculo das respectivas
reduções de emissão será feita com base nos valores publicados pela CETESB,
consideradas também as características tecnológicas das frotas.
a) 0,9 (nove décimos) para substituição da frota existente por veículos novos menos
poluentes;
b) 0,7 (sete décimos) para substituição dos motores existentes por motores novos
menos poluentes;
a) 5 (cinco) anos para o caso de substituição da frota por veículos novos, ou de sua
motorização por motores novos;
b) 2 (dois) anos para o caso de instalação de equipamentos novos de controle de
emissões em veículos existentes;
10. o proprietário ou responsável legal pela frota cativa deverá, após aprovação da
proposta técnica pela CETESB, assinar Termo de Compromisso, visando a manter
em plena operação os novos veículos, motores ou equipamentos de controle de sua
frota por pelo menos 5 (cinco) anos de acordo com as exigências definidas pela
CETESB nesse Termo, sujeitando-se pelo seu descumprimento às penalidades
previstas neste Regulamento;
15. o recolhimento das multas aplicadas em decorrência deste dispositivo deverá ser
feito em qualquer estabelecimento bancário da Caixa Econômica do Estado de São
Paulo - CEESP - através de guia específica a ser definida pela CETESB, consultada a
Secretaria de Estado da Fazenda;
16. os veículos objeto da compensação não estão isentos das exigências relacionadas
com a emissão de fumaça de que trata o artigo 32 desse decreto;
17. não será renovada a licença de trânsito de veículo em débito de multas impostas
por infração às disposições deste decreto.
(Redação alterada pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)
III - valor e titularidade dos créditos disponíveis nas sub-regiões, com os respectivos
prazos de validade."
(Redação alterada pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)
CAPÍTULO III
§ 1.º - Para a ocorrência de qualquer dos níveis enumerados neste artigo serão
consideradas as concentrações de dióxido de enxofre, material particulado,
combinação de dióxido de enxofre e material particulado, concentração de monóxido
de carbono e oxidantes fotoquímicos, bem como as previsões meteorológicas e os
fatos e fatores intervenientes, previstos e esperados.
§ 1.° — Para a declaração de qualquer dos Níveis enumerados neste artigo serão
consideradas as concentrações de dióxido de enxofre, material particulado,
combinação de dióxido de enxofre e material particulado, concentração de monóxido
de carbono e oxidantes fotoquímicos, bem como as previsões meteorológicas e os
fatos e fatores intervenientes, previstos e esperados.
III - quando declarado Nível de Alerta, devido a mondxido de carbono e/ou oxidantes
fotoquímicos, ficará restringido o acesso de veículos automotores à zona atingida, no
período das 6 as 21 horas;
TÍTULO IV
Da Poluição do Solo
Artigo 52 — O solo somente poderá ser utilizado para destino final de resíduos de
qualquer natureza, desde que sua disposição seja feita de forma adequada,
estabelecida em projetos específicos de transporte e destino final, ficando vedada a
simples descarga ou depósito, seja em propriedade pública ou particular.
§ 2.° — O disposto neste artigo aplica-se também aos lodos, digeridos ou não, de
sistemas de tratamento de resíduos e de outros materiais.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
Das Licenças Prévia e de Instalação
Artigo 58 — Dependerão de prévia licença de instalação:
I — os loteamentos:
"I - os loteamentos e os desmembramentos;'' (Redação alterada pelo Decreto nº
22032 de 22/03/84)
II — a construção reconstrução ou reforma de prédio destinado à instalação de uma
fonte de poluição;
III — a instalação de uma fonte de poluição em prédio já construído;
IV — a instalação, a ampliação ou alteração de uma fonte de poluição.
Artigo 58 - O planejamento preliminar de uma fonte de poluição, dependerá de licença
prévia, que deverá conter os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de
localização, instalação e operação.
§ 1.º - Serão objeto de licenciamento prévio pela CETESB os empreendimentos
relacionados no Anexo 10.
§ 2.º - Dependerão de licenciamento prévio, apenas no âmbito da Secretaria do Meio
Ambiente, as atividades e obras sujeitas a avaliação de impacto ambiental.
§ 3.º - As demais atividades listadas no artigo 57 e que dependam exclusivamente do
licenciamento da CETESB, terão a licença prévia emitida concomitantemente com a
Licença de Instalação.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
§ 3.º - As decisões da CETESB, quanto aos pedidos da licença a que se refere o § 1º,
deverão ser proferidas no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do protocolo do
pedido, devidamente instruído.
CAPÍTULO III
Das Licenças de Operação
Artigo 65 — Não será fornecida licença de funcionamento quando não tiverem sido
cumpridas todas as exigências feitas por ocasião da expedição da licença de
instalação, ou quando houver indício ou evidência de liberação ou lançamento de
poluentes nas águas, no ar ou no solo.
Artigo 65 - Não será emitida Licença de Operação se não tiverem sido cumpridas
todas as exigências determinadas por ocasião da expedição da Licença de Instalação,
ou houver indícios ou evidências de liberação ou lançamento de poluentes nas águas,
no ar ou no solo.
Parágrafo único - Da Licença de Operação emitida deverão constar:
1. as exigências e condicionantes técnicas a serem cumpridas pela fonte de poluição
durante sua operação;
2. os processos produtivos licenciados e as respectivas capacidades de produção;
3. referência aos equipamentos e sistemas de controle de poluição instalados;
4. no caso de se tratar de atividades minerárias, a descrição completa do módulo a ser
explorado.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
CAPÍTULO IV
Do Registro
CAPÍTULO IV
Do Parcelamento do Solo (Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de
dezembro de 2002)
Artigo 67 — As fontes de poluição enumeradas nos incisos I, lI III, VI, VII, VIII e IX do
artigo 57, existentes na data ae vigência á este regulamento, ficam obrigadas a
registrar-se na CETESB e a obter licença de funcionamento.
"Artigo 67 - As fontes de poluição enumeradas nos incisos I, II, III, VI, VII, VIII, IX e XI,
do artigo 57, existentes na data de vigência deste Regulamento, ficam obrigadas a
registrar-se na CETESB e a obter licença de funcionamento".
(Redação alterada pelo Decreto nº 22032 de 22/03/84)
Artigo 67 - Compete à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental -
CETESB manifestar- se quanto aos empreendimentos relacionados no inciso X, do
artigo 57, em relação aos seguintes aspectos:
I - sistemas de abastecimento de água;
II - sistemas de coleta, tratamento e disposição de esgotos sanitários;
III - compatibilidade do empreendimento com o zoneamento estabelecido para o local,
assim como a sua compatibilidade com a ocupação do solo circunvizinho;
IV - sistemas de coleta e disposição de resíduos;
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
“V - cumprimento da legislação florestal;
VI - compatibilidade do empreendimento com a legislação metropolitana;
VII- cumprimento das áreas de proteção de mananciais.”;
(Redação inserida pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)
Artigo 68 — Para fins do disposto no artigo anterior, a convocação será feita por
publicação na imprensa oficial.
Parágrafo único — A convocação fixará prazo e estabejecerá condições para
obtenção do registro e licença de que trata o artigo anterior.
Artigo 68 - A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB exigirá
dos empreendedores:
I - a implantação de sistemas de abastecimento de água e de coleta, afastamento,
tratamento e disposição de esgotos ou a interligação do empreendimento aos
sistemas públicos existentes;
II - solução para a coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos.
Parágrafo único - No caso de sistemas individuais de tratamento e disposição de
efluentes, o empreendedor deverá fazer constar do instrumento de compra e venda da
unidade resultante do parcelamento, a obrigação de implantação dos mesmos antes
da ocupação dos lotes.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
CAPÍTULO V
Dos Preços para Expedição de Licenças
CAPÍTULO V
PRAZO DAS LICENÇAS (Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de
dezembro de 2002)
Artigo 71 — O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
loteamento de imóveis, será cobrado em função da seguinte fórmula:
P = F√A,
onde
P = Preço a ser cobrado, em UPC
F = Valor fixo igual a 0,1
√A = Raiz quadrada da soma das áreas dos lotes, em m² (metros quadrados).
«Artigo 71 - O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
loteamento de imóveis, será cobrado através da seguinte fórmula: (Redação alterada
pelo Decreto nº 17299 de 07 de julho de 1981)
"Artigo 71 - O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
loteamento e desmembramento de imóveis, será cobrado através da seguinte
fórmula:"
CAPÍTULO VI
Dos Preços Para Expedição de Licenças e Outros Documentos (Redação inserida
pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
Artigo 72 — O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
sistema público de tratamento ou disposição final de resíduos, ou de materiais,
sólidos, líquidos ou gasosos, será cobrado em funçao da seguinte fórmula:
P = F × C, onde
P = Preço a ser cobrado, em cruzeiros
F = Valor fixo igual a 0,5/100
C = Custo do empreendimento
Parágrafo único — Nos casos em que a CETESB atuar como órgão técnico da
entidade financiadora do empreendimento, o responsável pelo sistema estará isento
de pagamento.
Artigo 72 - O preço para expedição de Licenças Prévia, de Instalação e de Operação
será cobrado separadamente.
Parágrafo único - O preço para expedição da Licença Prévia, quando emitida nos
termos do § 2º do artigo 58, será equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da
correspondente Licença de Instalação.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
Parágrafo único - O preço para expedição da Licença Prévia, quando emitida nos
termos do artigo 58, será equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da
correspondente Licença de Instalação. (Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de
03 de outubro de 2019)
Artigo 73 — O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
serviço de coleta, transporte e disposição final de lodos ou materiais retidos em
estações, bem como dispositivos de tratamento de água, esgotos ou resíduos líquidos
industriais, será cobrado em função da seguinte fórmula: P = F, onde
P = Preço a ser cobrado, em UPC
F = Valor fixo igual a 30.
“Artigo 73 - O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
serviço de coleta, transporte e disposição final de todos ou materiais retidos em
estações bem como dispositivos de tratamento de água, esgotos ou residuos liquidos
industriais, será cobrado através da seguinte formula:
Artigo 73 - O preço para expedição das Licenças de Instalação para todo e qualquer
parcelamento de solo e cemitérios, será fixado pela seguinte fórmula: P = 70 + 0,15,
√A, onde P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP √A = raiz quadrada da soma
das áreas dos lotes em m2 (metros quadrados), quando se tratar de parcelamento de
solo, e do empreendimento, quando se tratar de cemitérios. (Redação alterada pelo
Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
“Artigo 73 - O preço para expedição das Licenças de Instalação para todo e qualquer
loteamento ou desmembramento de imóveis, condomínios horizontais ou verticais,
conjuntos habitacionais e cemitérios e para expedição de parecer técnico para
empreendimentos sujeitos à análise do GRAPROHAB será fixado pela seguinte
fórmula:
P = 100 + 3 x √A, onde
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento, em m² (metros
quadrados).”
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
Artigo 73 - O preço para expedição das Licenças de Instalação para todo e qualquer
loteamento ou desmembramento de imóveis, condomínios horizontais ou verticais,
conjuntos habitacionais e cemitérios e para expedição de parecer técnico para
empreendimentos sujeitos à análise do GRAPROHAB será fixado pela seguinte
fórmula:
P = 100 + Au, onde
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
√Au = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento em m2 (metros
quadrados), excluindo-se as áreas de preservação permanente instituídas pelo artigo
4º da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)
P = F x C, onde
C = custo do empreendimento
(Redação inserida pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
F = valor fixo igual a 0,5/100 (meio por cento) Ca = custo da ampliação em UFESP.”.
(Redação inserida pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)
“Artigo 73-B - O preço para expedição das Licenças de Instalação para serviço de
coleta, armazenamento, transporte e disposição final de materiais retidos em unidades
de tratamento de água, em unidades de tratamento de esgotos ou em unidades de
tratamento de resíduos industriais será fixado em 100 UFESP.
“Artigo 73-C - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as fontes
listadas nos incisos II, III, V, VI, VII, IX, XII e XIII do artigo 57 será fixado pela seguinte
fórmula:
P = 100 + (3 x W x √A), onde:
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento
√A = Raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do licenciamento, em
m² (metros quadrados).
“Artigo 73-C - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as fontes
listadas nos incisos II, III, V, VI, VII, IX, XII e XIII do artigo 57 será fixado pela seguinte
fórmula:
§ 2° - A área integral da fonte de poluição a que se refere o “caput” deste artigo será a
área do terreno ocupado pelo empreendimento ou atividade, acrescida das áreas
construídas dos pavimentos superiores e/ou inferiores, excluindo-se as seguintes:
1 - as áreas ocupadas com florestas e outras formas de vegetação nativa;
2 - a área ocupada por outros empreendimentos presentes na área total do terreno; e
3 - as áreas ocupadas por atividades agrosilvopastoris que não estejam diretamente
ligadas à atividade licenciada.
(Revogado pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)
§ 3° - O preço máximo a ser cobrado será limitado a 5.000 (cinco mil) UFESP.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
“Artigo 73-D - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as atividades
de extração e tratamento de minerais será fixado de acordo com a seguinte fórmula:
Art. 73-E - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as fontes de
poluição listadas no inciso XIV do artigo 57, será fixado pela seguinte fórmula:
P = F x C, onde:
F = valor fixo igual a 0,25/100 (zero vírgula vinte e cinco por cento); C = custo do
empreendimento em UFESP.
§ 1° - O preço para análise de pedidos de licenças de atividades de co-geração de
energia que tiverem sua produção integrada e condicionada ao processo produtivo de
empreendimentos licenciáveis pela CETESB será calculado com base no fator de
complexidade W de atividade principal, desde que se trate da mesma razão social,
utilizando-se a fórmula prevista no "caput" o artigo 73-C deste regulamento.
F = valor fixo igual a 0,25/100 (zero vírgula vinte e cinco por cento);
“Artigo 73-F - O preço cobrado para análise dos pedidos de Licença Prévia, de
Instalação e de Operação e renovação da Licença de Operação referente ao
licenciamento das atividades relacionadas no § 7º do artigo 57 será correspondente a
500 (quinhentas) UFESP’S para cada pedido.”; (Redação inserida pelo Decreto nº
62973 de 28 de novembro de 2017)
Artigo 74 — O preço para expedição das licenças tit instalação, para as fontes de
poluição constantes aos incisos I, II, III, V, VI, VII IX do artigo 57 será cobrado em
função da seguinte fórmula:
P = F1 + F2 × W × √A, onde
P — Preço a ser cobrado, em UPC
F1 = Valor fixo igual a 13
F2 = Valor fixo igual a 0,3
W = Fator de complexidade da fonte de poluição, constante do Anexo 5 deste
regulamento
√A = Raiz quadrada da área da fonte de poluição.
Parágrafo único — Para efeito da aplicação deste artigo, considera-se área integral da
fonte de poluição o seguinte:
1) área total construída, mais a área ao ar livre ocupada para armazenamento de
materiais e para operações e processmentos industriais, quando se tratar de fontes de
poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI e IX do artigo 57;
2) área de terreno ou local a ser ocupado por incinerador ou por outro dispositivo de
queima de lixo e de materiais ou resíduos, sólidos, líquidos ou gasosos.
«Artigo 74 - O preço para expedição das licenças de instalação, para as fontes de
poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e IX do Artigo 57 será cobrado em
função da seguinte formula: (Redação alterada pelo Decreto nº 17299 de 07 de julho
de 1981)
Artigo 74 - o preço para expedição das licenças de instalação para as fontes de
poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII, IX e XI, do artigo 57, será cobrado
em função da seguinte fórmula: (Redação alterada pelo Decreto nº 22032 de 22/03/84)
§ 1.° - Para efeito da aplicação deste artigo, considera-se área integral da fonte de
poluição o seguinte:
1 - área total construida, mais a área ao ar livre ocupada para armazenamento de
materiais e para operações e processamentos industriais, quando se tratar de fontes
de poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI e IX do Artigo 57, (Redação alterada
pelo Decreto nº 17299 de 07 de julho de 1981)
1. área total construída, mais a área ao ar livre, ocupada para armazenamento de
materiais e para operações e processamentos industriais, quando se tratar de fontes
de poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI, IX e XI, do artigo 57;" (Redação
alterada pelo Decreto nº 22032 de 22/03/84)
2 - área do terreno ou local a ser ocupado por incinerador ou por outro dispositivo de
queima de lixo e de materiais ou residuos, sólidos, liquidos ou gasosos
§ 2.° - Somente quando da implantação de novas empresas, a aplicação de F se fará
com base na tabela constante do Anexo 7 (sete) ao presente Regulamento
§ 3.° - O fator autocorretivo K, constante das formulas previstas neste artigo e nos de
n. 71 e 73 do presente Regulamento, será calculado através da seguinte fórmula
FP = fator de periculosidade, que será igual a 1,0, se algum dos resíduos for
classificado como perigoso, de acordo com as normas técnicas vigentes, e igual a 0,5,
se todos os resíduos forem classificados como não perigosos.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)
FP = fator de periculosidade, que será igual a 1,0, se algum dos resíduos for
classificado como perigoso, de acordo com as normas técnicas vigentes, e igual a 0,5,
se todos os resíduos forem classificados como não perigosos.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)
TÍTULO VI
Da Fiscalização e da Sanções
CAPÍTULO I
Da Fiscalização
CAPÍTULO II
Artigo 80 — Aos infratores das disposições da Lei n.º 997, de 31 de maio de 1976,
deste regulamento e das demais normas dele decorrentes, serão aplicadas as
seguintes penalidades:
I — advertência;
II — multa não inferior ao valor de 5 UPCs (cinco Unidades-Padrão de Capital) e não
superior ao de 45 UPCs (quarenta e cinco Unidades-Padrão de Capital) por dia em
que persistir a infração;
III — interdição temporária ou definitiva.
“Artigo 80 - Aos infratores das disposições da Lei n. 997, de 31-5-76, alterada pela Lei
n. 1.874, de 8-12-78, deste Regulamento e das demais normas dele decorrentes,
serão aplicadas as seguintes penalidades:
I - advertência;
II - multa de 10 (dez) a 1000 (mil) vezes o valor nominal da ORTN, à data da infração;
III - interdição temporária ou definitiva;
IV - embargo ou demolição.
Parágrafo único - As penalidades previstas nos incisos III e IV deste artigo poderão ser
aplicadas sem prejuízo das indicadas em seus incisos I e II.” (Redação alterada pelo
Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
"Artigo 80 - As infrações às disposições da Lei n. 997, de 31 de maio de 1976, deste
Regulamento, bem como ás normas, padrões e exigências técnicas dela decorrentes
serão, a critério da CETESB, classificadas em leves, graves ve e gravíssimas,
levando-se em conta:
I - a intensidade do dano, efetivo ou potencial;
II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes;
III - os antecedentes do infrator.
Parágrafo único - Responderá pela infração quem por qualquer modo a cometer,
concorrer para sua prática ou dela se beneficiar.
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)
“Artigo 80 - As infrações às disposições da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, deste
Regulamento, bem como das normas, padrões e exigências técnicas dela decorrentes,
serão, a critério da CETESB, classificadas em leves, graves e gravíssimas levando-se
em conta:
I - a intensidade do dano efetivo ou potencial;
II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes;
III - os antecedentes do infrator.
§ 1º - Constitui também infração, para os efeitos da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976,
e deste Regulamento, toda ação ou omissão que importe na inobservância de
preceitos estabelecidos ou na desobediência às determinações de caráter normativo
da CETESB.
§ 2º - Responderá pela infração quem de qualquer modo a cometer, concorrer para a
sua prática ou dela se beneficiar.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 54487 de 26 de junho de 2009)
Artigo 81 — Para efeito de aplicação das penalidades a que se refere o artigo anterior,
as infrações classificam-se em:
I — leves — as esporádicas e que não causem risco ou dano à saúde, à flora, à fauna
ou aos materiais, nem provoquem alterações sensíveis no meio ambiente;
II — graves — as que se não enquadrem nas duas outras classificações;
III — gravíssimas — as que causem perigo ou dano à saúde pública, bem como as
que infrinjam o disposto no artigo 5.º da Lei n.° 997, de 31 de maio de 1976.
§ 1.º — Na aplicação das penalidades de que trata este artigo, serão levados em
consideração, como circunstâncias atenuantes ou agravantes, os antecedentes do
infrator com relação às disposições da legislação de controle da poluição ambiental.
§ 2.º — Serão ainda consideradas agravantes:
1) obstar ou dificultar a ação fiscalizadora da CETESB;
2) deixar de comunicar a ocorrência de acidente que ponha em risco o meio ambiente.
3) praticar infrações durante a vigência do Plano de Emergência disciplinado no Título
III deste regulamento.
“Artigo 81 - As infrações de que trata o artigo anterior serão, a criterio das autoridades
competentes, classificadas em leves, graves e gravísimas, levando-se em conta:
I - sua maior ou menor gravidade;
II - suas circunstâncias atenuantes e agravantes;
III - os antecedentes do infrator.
Parágrafo único - Responderá pela infração quem por qualquer modo a cometer,
concorrer para sua prática ou dela se beneficiar.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
Artigo 81 - As infrações de que trata o artigo anterior serão punidas com as seguintes
penalidades:
I - advertência;
II - multa de 10 a 10 000 vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo -
UFESP;
III - interdição temporária ou definitiva;
IV - embargo;
V - demolição;
VI - suspensão de financiamentos e benefícios fiscais;
VII - apreensão ou recolhimento, temporário ou definitivo.
Parágrafo único - As penalidades previstas nos incisos III a VII deste artigo poderão
ser impostas cumulativamente com as previstas nos incisos I e II."
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)
Artigo 84 — Na aplicação das multas de que trata o inciso II do artigo 80, serão
observados os seguintes limites:
I — de 5 UPCs (cinco Unidades — Padrão de Capital) a 13 UPCs (treze Unidades —
Padrão de Capital) no caso de infração considerada leve;
II — de 14 UPCs (catorze Unidades — Padrão de Capital) a 45 UPCs (quarenta e
cinco Unidades — Padrão de Capital), nos casos de infração considerada grave.
“Artigo 84 - Na aplicação das multas de que trata o inciso II do artigo 80, serão
observados os seguintes limites:
I - de 10 a 100 vezes nominal da ORTN nas infrações leves;
II - de 101 a 500 vezes o mesmo valor, nas infrações graves;
III - de 501 a 1.000 vezes o mesmo valor nas infrações gravíssimas.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
"Artigo 84 - A penalidade de multa a que se refere o inciso II do Artigo 81 deste
Regulamento será imposta observados os seguintes limites:
I - de 10 a 1.000 vezes o valor da UFESP, nas infrações leves;
II - de 1.001 a 5.000 vezes o valor da UFESP, nas infrações graves;
III - de 5.001 a 10.000 vezes o valor da UFESP, nas infrações gravíssimas.
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)
“Parágrafo único - No caso de fontes móveis, a penalidade a que alude o inciso I deste
artigo, quando enquadrada nos artigos 32 e 80 deste Regulamento, não será inferior a
60 (sessenta) vezes o valor da UFESP.” (Redação inserida pelo Decreto nº 54487 de
26 de junho de 2009)
Artigo 85 — Será aplicada multa diária, quando a irregularidade não for sanada após o
decurso do prazo concedido para sua correção.
Parágrafo único — Nos casos em que a infração não for continuada a multa aplicada
será de valor equivalente a de um dia.
“Artigo 85 - Será aplicada a multa após a constatação da irregularidade ou quando for
o caso não tenha sanada a irregularidade após o decurso do prazo concedido para
sua correção.” (Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
CAPÍTULO III
Do Procedimento Administrativo
SEÇÃO I
§ 2.º — Das decisões que concederem ou denegarem prorrogação, será dada ciência
ao infrator.
SEÇÃO II
“Parágrafo único - A CETESB concederá desconto de 30% (trinta por cento) do valor
da penalidade sempre que o autuado decidir efetuar o pagamento no prazo previsto no
“caput” deste artigo.” (Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de
2017)
CAPÍTULO IV
Dos Recursos
Artigo 101 — Os recursos, que não terão efeito suspensivo, serão interpostos dentro
de 20 (vinte) dias, contados da ciência do auto de infração.
§ 1.° - O recurso terá efeito suspensivo se as medidas propostas forem aceitas pela
CETESB e quando:
1. se tratar da primeira penalidade imposta;
§ 2.º - Cumpridas todas as obrigações assumidas pelo infrator, a multa poderá ter
redução de até 90% (noventa por cento) de seu valor.
Artigo 103 — Não serão conhecidos os recursos que deixarem de vir acompanhados
de cópia autenticada da guia de recolhimento da multa.
Parágrafo único — No caso de aplicação de muita diária, o recolhimento a que se
refere este artigo deverá ser efetuado pela importância pecuniária correspondente ao
período compreendida entre a data do auto de infração e a da interposição do recurso.
(Revogado pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
Artigo 104 — Os recursos encaminhados por via postal deverão ser registrados com
«Aviso de Recebimento» e dar entrada na CETESB dentro do prazo fixado no artigo
101, valendo, para esse efeito, o comprovante do recebimento do correio.
TÍTULO VII
Artigo 111 — Os veículos com motor a explosão por faísca, atualmente em uso, só
poderão circular no Estado de São Paulo, desde que não emitam monóxido de
carbono ou hidrocarbonetos, pelo cano de descarga, em quantidades superiores aos
padrões de emissão fixados.
"Artigo 111 - Os veículos novos, com motor a explosão de ciclo diesel, só poderão ser
comercializados por seus fabricantes, no território do Estado de São Paulo, desde que
não emitam poluentes pelo cano de descarga, em quantidades superiores aos padrões
de emissão fixados." (Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de
1980)
Artigo 112 — Os padrões de emissão de que tratam os artigos anteriores, bem como
os métodos de medida e demais procedimentos de testes serão fixados em decreto.
"Artigo 112 - Os padrões de emissão de que tratam os artigos anteriores, bem como
os demais métodos de medida e procedimentos de teste serão fixados em decreto."
(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
Artigo 114 — A CETESB concederá prazo adequado para que as atuais fontes de
poluição atendam às normas deste regulamento, desde que possuam e venham
operando regularmente instalações adequadas e aprovadas de controle de poluição.
Anexos 1, 2, 3 e 4 revogados
Anexo 5
(alterado pelo Decreto nº 62.973 de 28 de novembro de 2017)
10.5 Laticínios 3
19.1 Coquerias 5
24.2 Siderurgia 5
24.5 Fundição 4
9601-7/03 Toalheiros 3
Observação:
(1) Considera-se como tonelada processada todas as substâncias adicionadas ao
processo, exceto combustíveis.
(2) Processamento de rocha fosfática - Os padrões não se aplicam ás operações de
recebimento, descarga, manuseio e armazenamento da rocha.
ANEXO 9
(anexo inserido pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
(Revogado pelo Decreto nº 62973, alterado pelo Decreto nº 63119, de 27 de dezembro
de 2017)
Listagem de atividades
Fabricação de sorvetes
Fabricação de biscoitos e bolachas
Fabricação de massas alimentícias
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos, exclusive vestuário
Fabricação de tecidos de malha
Fabricação de acessórios do vestuário
Fabricação de tênis de qualquer material
Fabricação de calçados de plástico
Fabricação de calçados de outros materiais
Fabricação de esquadrias de madeira, venezianas e de peças de madeira para
instalações industriais e comerciais
Fabricação de outros artigos de carpintaria
Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira
Fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça e material trançado -
exclusive móveis
Fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina e cartão para escritório
Fabricação de fitas e formulários contínuos - impressos ou não
Fabricação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, cartolina e cartão
Edição de discos, fitas e outros materiais gravados
Edição; edição e impressão de produtos , exceto jornais, revistas e livros
Impressão de material para uso escolar e de material para usos industrial, comercial e
publicitário
Fabricação de artefatos diversos de borracha, exceto pneumáticos
Fabricação de embalagem de plástico
Fabricação de artefatos diversos de material plástico
Aparelhamento e outros trabalhos em pedras (não associados à extração)
Fabricação de esquadrias de metal, não associada ao tratamento superficial de metais
Produção de artefatos estampados de metal, não associada a fundição de metais
Fabricação de artigos de serralheria, exclusive esquadrias, não associada ao
tratamento superficial de metais
Fabricação de máquinas de escrever e calcular, copiadoras e outros equipamentos
não-eletrônicos para escritório - inclusive peças
Fabricação de máquinas de escrever e calcular, copiadoras e outros equipamentos
eletrônicos destinados à automação gerencial e comercial - inclusive peças
Fabricação de computadores
Fabricação de equipamentos periféricos para máquinas eletrônicas para tratamento de
informações
Fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada, inclusive peças
Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos
ortopédicos em geral
Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção civil
Fabricação de colchões, sem espumação
Fabricação de móveis com predominância de madeira
Fabricação de móveis com predominância de metal
Fabricação de móveis de outros materiais
Lapidação de pedras preciosas e semi-preciosas
Fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria
Fabricação de escovas, pincéis e vassouras
Lavanderias, tinturarias, hotéis e similares que queimem combustível sólido ou líquido
Recondicionamento de pneumáticos
Reembalagem de produtos acabados, exceto produtos químicos
ANEXO 10
(anexo inserido pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
(Revogado pelo Decreto nº 62973, alterado pelo Decreto nº 63119, de 27 de dezembro
de 2017)
ANEXO 11
(anexo inserido pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)
2. Definições
d) Composto Orgânico Volátil (COV) Não- Metano: todo composto orgânico, exceto o
metano (CH4), medido por um método de referência ou determinado por
procedimentos estabelecidos pela CETESB.
ANEXO 12
1 - Pré-inspecão
1.2- Além dos itens descritos, se o operador observar que o veículo apresenta
emissão excessiva de fumaça preta, antes de iniciar o procedimento completo de
medição, deve inserir a sonda no tubo de escapamento e acelerar, em até 5 s, até
cerca de 75% do final do curso do acelerador, e verificar o valor máximo de opacidade
registrado. Se esse valor for superior a 7,0 m-1, o procedimento de medição completo
será interrompido, o relatório será emitido e o veículo será reprovado.
2- Preparação da medição
2.1- O operador deve certificar-se que o veículo está devidamente freado e a alavanca
de mudança na posição neutra. Todos os dispositivos que alterem a aceleração do
veículo, tais como ar condicionado, freio motor etc, devem ser desligados. O motor do
veículo deve estar na temperatura normal de funcionamento e em condições
estabilizadas de operação.
2.2- O operador deverá verificar o modelo do veículo e o modelo do motor para correta
seleção das especificações de velocidade angular de marcha lenta, máxima livre do
motor, bem como dos limites de aprovação/reprovação aplicáveis.
4.1- A fim de preservar a integridade mecânica do motor, esse deve ser de início
acelerado lentamente visando a atingir a velocidade angular de máxima livre
especificada pelo fabricante, certificando-se, em no mínimo 1s e no máximo 5s, de sua
estabilização. Deve-se registrar a velocidade angular de máxima livre medida,
comparando-se o registro com a faixa especificada pelo fabricante, considerada a
tolerância de +100 rpm ou -200 rpm, acima e abaixo dessa faixa, respectivamente.
5- Medição de opacidade
5.1- Antes de iniciar as acelerações, com o motor em marcha lenta, o sistema deve
registrar o valor de opacidade de marcha lenta. O acelerador deve ser acionado de
modo rápido e contínuo, em no máximo 1s, sem golpes, até atingir o final de seu
curso. A rotação máxima atingida em cada aceleração deve ser registrada.
Caso pelo menos uma dessas duas condições não ocorra, o veículo será reprovado e
será emitido o relatório de avaliação do veículo.