Decreto Licenciamento 8468-76 2019

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DECRETO N.º 8.

468, DE 8 DE SETEMBRO DE 1976

.Última atualização: Decreto nº 64.512 de 03/10/2019

Aprova o Regulamento da Lei n° 997, de


31 de maio de 1976, que dispõe sobre a
prevenção e o controle da poluição do
meio ambiente.

PAULO EGYDIO MARTINS, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso


de suas atribuições legais,

Decreta:

Artigo 1.º — Fica aprovado o Regulamento, anexo ao presente Decreto da Lei n.° 997,
de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do
meio ambiente.

Artigo 2.° — Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação

Palácio dos Bandeirantes, 8 de setembro de 1976.

PAULO EGYDIO MARTINS

Publicado na Casa Civil, aos 6 de setembro de 1976.

Maria Angélica Galiazzi, Diretora de Divisão de Atos do Governador

ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO N.° 8.468, DE 8 DE SETEMBRO DE 1976

Regulamento da Lei n.° 997, de 31 de Maio de 1976, que Dispõe Sobre a Prevenção e
o Controle da Poluição do Meio Ambiente

TÍTULO I

Da Proteção do Meio Ambiente

CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares

Artigo 1.° — O sistema de prevenção e controle da poluição do meio ambiente passa a


ser regido na forma prevista neste regulamento.

Artigo 2.º — Fica proibido o lançamento ou a liberação de poluentes nas águas, no ar


ou no solo.

Artigo 3.º — Considera-se poluente toda e qualquer forma de matéria ou energia


lançada ou liberada nas águas, no ar ou no solo:

I — com intensidade, em quantidade e de concentração, em desacordo com os


padrões de emissão estabelecidos neste regulamento e normas dele decorrentes;
II — com características e condições de lançamento ou liberação, em desacordo com
os padrões de condicionamento e projeto estabelecidos nas mesmas prescrições.

III — por fontes de poluição com características de localização e utilização em


desacordo com os referidos padrões de condicionamento e projeto;

IV — com intensidade, em quantidade e de concentração ou com características que


direta ou indiretamente, tornem ou possam tornar ultrapassáveis os padrões de
qualidade do meio ambiente estabelecidos neste regulamento e normas dele
decorrentes;

V — que, independentemente de estarem enquadrados nos incisos anteriores, tornem


ou possam tornar as águas, o ar ou o solo impróprios nocivos ou ofensivos à saúde;
inconvenientes ao bem estar público danosos aos materiais a fauna e à flora;
prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade, bem como às atividades
normais da comunidade.

Artigo 4.º — São consideradas fontes de poluição todas e quaisquer atividades,


processos, operações ou dispositivos, móveis ou não que, independentemente de seu
campo de aplicação, induzam, produzam ou possam produzir a poluição do meio
ambiente, tais como: estabelecimentos industriais, agropecuários e comerciais,
veículos automotores e correlatos, equipamentos e maquinárias, e queima de material
ao ar livre.

"Artigo 4.° - São consideradas fontes de poluição todas as obras, atividades,


instalações, empreendimentos, processos, operações, dispositivos móveis ou imóveis,
ou meios de transporte que, direta ou indiretamente, causem ou possam causar
poluição ao meio ambiente.

Parágrafo único - Para efeito da aplicação deste artigo, entende-se como fontes
móveis todos os veículos automotores, embarcações e assemelhados, e como fontes
estacionárias, todas as demais." (Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de
novembro de 1994)

CAPÍTULO II

Da Competência

Artigo 5.º — Compete à Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico e


de Defesa do Meio Ambiente — CETESB, na qualidade de órgão delegado ao
Governo do Estado de São Paulo, a aplicação da Lei n.º 997, de 31 de maio de 1976,
deste regulamento e das normas dele decorrentes.

Artigo 6.º — No exercício da competência prevista no artigo anterior, incluem-se entre


as atribuições da CETESB, para controle e preservação do meio ambiente:

I — estabelecer e executar planos e programas de atividades de prevenção e controle


da poluição;

II — efetuar levantamentos, organizar e manter o cadastramento de fontes de


poluição;
"II - efetuar levantamento organizado e manter o cadastro das fontes de poluição e
inventariar as fontes prioritárias - fixas e móveis - de poluição, segundo metodologias
reconhecidas internacionalmente, a serem adotadas a critério da CETESB." (Redação
alterada pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)

III — programar e realizar coleta de amostras, exames de laboratórios e análises de


resultados, necessários à avaliação da qualidade do referido meio;

IV — elaborar normas especificações e instruções técnicas relativas ao controle da


poluição;

V — avaliar o desempenho de equipamentos e processos, destinados aos fins deste


artigo;

VI — autorizar a instalação, construção, ampliação, bem como a operação ou


funcionamento das fontes de poluição definidas neste regulamento;

VII — estudar e propor aos Municípios, em colaboração com os órgãos competentes


de Estado as normas a serem observadas ou introduzidas nos Planos Diretores
urbanos e regionais ao interesse do controle da poluição e da preservação de
mencionado meio;

VIII — fiscalizar as emissões de poluentes feitas por entidades públicas e particulares;

IX — efetuar inspeções em estabelecimentos, instalações e sistemas que causem ou


possam causar a emissão de poluentes;

X — efetuar exames em águas receptoras, efluentes e resíduos;

XI — solicitar a colaboração de outras entidades, públicas ou particulares, para a


obtenção de informações sobre ocorrências relativas à poluição do referido meio;

XII — fixar, quando for o caso, condições a serem observadas pelos efluentes a serem
lançados nas redes de esgotos;

XIII — exercer a fiscalização e aplicar as penalidades previstas neste regulamento;

XIV — quantificar as cargas poluidoras e fixar os limites das cargas permissíveis por
fontes, nos casos de vários e diferentes lançamentos e emissões em um mesmo corpo
receptor ou em uma mesma região;

XV — analisar e aprovar planos e programas de tratamento e disposição de esgotos.

TÍTULO II

Da Poluição das Águas

CAPÍTULO I

Da Classificação das Águas


Artigo 7.º — As águas interiores situadas no território do Estado, para os efeitos desce
regulamento, serão classificadas segundo os seguintes usos preponderantes:

I — CLASSE 1 — águas destinadas ao abastecimento doméstico, sem tratamento


prévio ou com simples desinfecção;

II — CLASSE 2 — águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento


convencional, à irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas e à recreação de contato
primário (natação, esqui-aquático e mergulho);

III — CLASSE 3 — águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento


convencional, à preservação de peixes em geral e de outros elementos da fauna e da
flora e à dessedentação de animais;

IV — Classe 4 — águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento


avançado, ou à navegação, à harmonia paisagística, ao abastecimento industrial, à
irrigação e a usos menos exigentes.

§ 1.º — Não há impedimento no aproveitamento de águas de melhor qualidade em


usos menos exigentes, desde que tais usos não prejudiquem a qualidade estabelecida
para essas águas.

§ 2.º — À classificação de que trata o presente artigo poderá abranger parte ou


totalidade da coleção de água, devendo o decreto que efetuar o enquadramento definir
os pontos limites.

Artigo 8.º — O enquadramento de um corpo de água, em qualquer classe, não levará


em conta a existência eventual de parâmetros fora dos limites previstos para a classe
referida, devido a condições naturais.

Artigo 9.º — Não serão objeto de enquadramento nas classes deste regulamento os
corpos de água projetados para tratamento e transporte de águas residuárias.

Parágrafo único — Os projetos de que trata este artigo deverão ser submetidos à
aprovação da CETESB, que definirá também a qualidade do efluente.

CAPÍTULO II

Dos Padrões

SEÇÃO I

Dos Padrões de Qualidade

Artigo 10 — Nas águas de Classe 1 não serão tolerados lançamentos de efluentes,


mesmo tratados.

"Parágrafo único - Nos corpos d'água que já recebem contribuição de efluentes


sanitários de origem doméstica, comprovada a inviabilidade técnica ou econômica da
infiltração ou reversão para outra bacia hidrográfica desses esgotos tratados, será
permitido o lançamento desses efluentes desde que devidamente tratados e
observados:

1. os padrões de qualidade estabelecidos para Classe 2;

2. os padrões de emissão;

3. o não comprometimento da qualidade das águas, a jusante do lançamento, para os


usos previstos;

4. a implantação de sistema de desinfecção do efluente final, quando o sistema de


tratamento estiver localizado em Área de Proteção e Recuperação de Mananciais -
APRM.".
(Redação inserida pelo Decreto nº 43594 de 27 de outubro de 1998)

Artigo 11 — Nas aguas de Classe 2 não poderão ser lançados efluentes, mesmo
tratado, que prejudiquem sua qualidade pela alteração dos seguin-tes parâmetros ou
valores.

I — virtualmente ausentes:

a) materiais flutuantes inclusive espumas não naturais;

b) substâncias solúveis em hexana;

c) substâncias que comuniquem gosto ou odor;

d) no caso de substâncias potencialmente prejudiciais, até os limites máximos abaixo


relacionados:

1. Amônia — 0,5 mg/l de N (cinco décimo de miligrama de Nitrogênio por litro)

2. Arsênico — 0,1 mg/l (um décimo de miligrama por litro)

3. Bário — 1,0 mg/l (um miligrama por litro)

4. Cádmio — 0,01 mg/l (um centésimo de miligrama por litro)

5. Cromo (total) — 0,05 mg/l (cinco centésimos de miligrama por litro)

6. Cianeto — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro)

7. Cobre — 1,0 mg/l (um miligrama por litro)

8. Chumbo — 0,1 mg/l (um décimo de miligrama por litro)

9. Estanho — 2,0 mg/l (dois miligramas por litro)

10. Fenóis — 0,005 mg/l (um milésimo de miligrama por litro)

11 Flúor — 1,4 mg/l (um miligrama e quatro décimos por litro)

12. Mercúrio — 0,002 mg/l (dois milésimos de miligrama por litro)

13. Nitrato — 10,0 mg/l de N (dez miligramas de Nitrogênio por litro)


14. Nitrito — 1,0 mg/l de N (um miligrama de Nitrogênio por litro)

15. Selênio — 0,01 mg/l (um centésimo de miligrama por litro)

16. Zinco — 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro)

II — Proibição de presença de corantes artificiais que não sejam removíveis por


processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais;

III — Número Mais Provável (NMP) de coliformes até 5.000 (cinco mil), sendo 1.000
(mil) o limite para os de origem fecal, em 100 ml (cem mililitros), para 80% (oitenta por
cento) de, pelo menos, 5 (cinco) amostras colhidas, num período de até 5 (cinco)
semanas consecutivas;

IV — Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) em 5 (cinco) dias, a 20°C (vinte graus


Celsius) em qualquer amostra, até 5 mg/l (cinco miligramas por litro);

V — Oxigênio Dissolvido (OD), em qualquer amostra, não inferior a 5 mg/l (cinco


miligramas por litro).

Artigo 12 — Nas águas de Classe 3 não poderão ser lançados efluentes, mesmo
tratados, que prejudiquem sua qualidade pela alteração dos seguintes parâmetros ou
valores:

I — virtualmente ausentes:

a) materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais;

b) substâncias solúveis em hexana;

c) substâncias que comuniquem gosto ou odor;

d) no caso de substâncias potencialmente prejudiciais, até os limites máximos abaixo


relacionados:

1. Amônia — 0,5 mg/l de N (cinco décimos de miligrama de Nitrogênio por litro)

2. Arsênico — 0,1 mg/l (um décimo de miligrama por litro)

3. Bário — 1,0 mg/l (um miligrama por litro)

4. Cádmio — 0,01 mg/l (um centésimo de miligrama por litro)

5. Cromo (total) — 0,05 mg/l (cinco centésimos de miligrama por litro)

6. Cianeto — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro)

7. Cobre — 1,0 mg/l (um miligrama por litro)

8. Chumbo — 0,1 mg/l (um décimo de miligrama por litro)

9. Estanho — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro)

"9 - Estanho - 2 mg/1 (dois miligramas por litro);" (Redação alterada pelo Decreto nº
15425 de 23 de julho de 1980)
10. Fenóis — 0,001 mg/l (um milésimo de miligrama por litro)

11. Fluor — 1,4 mg/l (um miligrama e quatro décimos por litro)

12. Mercúrio — 0,002 mg/l (dois milésimos de miligrama por litro)

13. Nitrato — 10,0 mg/l de N (dez miligramas de Nitrogênio por litro)

14. Nitrito — 1,0 mg/l de N (um miligrama de Nitrogênio por litro)

15. Selênio — 0,01 mg/l (um centésimo de miligrama por litro)

16. Zinco — 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);

II — Proibição de presença de corantes artificiais que não sejam removíveis por


processos de coagulação, sedimentação e filtração, convencionais;

II — Número Mais Provável (NMP) de coliformes até 20.000 (vinte mil), sendo 4.000
(quatro mil) o limite para os de origem fecal, em 100 ml (cem mililitros), para 80%
(oitenta por cento) de, pelo menos, 5 (cinco) amostras colhidas num período de até 5
(cinco) semanas consecutivas;

IV — Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), em 5 (cinco) dias, a 20°C (vinte graus


Celsius), até 10 mg/l (dez miligramas por litro) em qualquer dia.

V — Oxigênio Dissolvido (OD), em qualquer amostra, não inferior a 4 mg/l (quatro


miligramas por litro).

Artigo 13 — Nas águas de Classe 4 não poderão ser lançados efluentes, mesmo
tratados, que prejudiquem sua qualidade pela alteração dos seguintes valores ou
condições:

I — materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais virtualmente ausentes;

II — odor e aspecto — não objetáveis;

III — Fenóis; até 1,0 mg/l (um miligrama por litro);

IV — Oxigênio Dissolvido (OD), superior a 0,5 mg/l (cinco décimos de miligrama por
litro) em qualquer amostra.

§ 1.° — Nos casos das águas de Classe 4 possuírem índices de coliformes superiores
aos valores máximos estabelecidos para a Classe 3, poderão elas ser utilizadas para
abastecimento público, somente se métodos especiais de tratamento forem utilizados,
a fim de garantir sua potabilização.

§ 2.º — No caso das águas de Classe 4 serem utilizadas para abastecimento público,
aplicam-se os mesmos limites de concentrações, para substâncias potencialmente
prejudiciais, estabelecidos, para as águas de Classes 2 e 3, nas alíneas "d" dos
incisos I dos artigos 11 e 12, deste regulamento.
§ 3.° — Para as águas de Classe 4, visando a atender necessidades de jusante, a
CETESB poderá estabelecer, em cada caso, limites a serem observados para
lançamento de cargas poluidoras.

Artigo 14 — Os limites de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), estabelecidos


para as Classes 2 e 3, poderão ser elevados, caso o estudo de autodepuração do
corpo receptor demonstre que os teores mínimos de Oxigênio Dissolvido (OD)
previstos não serão desobedecidos em nenhum ponto do mesmo, nas condições
críticas de vazão.

Artigo 15 — Para os efeitos deste regulamento, consideram-se "Virtualmente


Ausentes" teores desprezíveis de poluentes, cabendo à CETESB, quando necessário,
quantificá-los caso por caso.

Artigo 16 — Os métodos de análises devem ser os internacionalmente aceitos e


especificados no "Standard Methods", última edição, salvo os constantes de normas
específicas já aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

SEÇÃO II

Dos Padrões de Emissão

Artigo 17 — Os efluentes de qualquer natureza somente poderão ser lançados nas


águas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrâneas, situadas no território do
Estado, desde que não sejam considerados poluentes, na forma estabelecida no artigo
3.º deste regulamento.

Parágrafo único — A presente disposição aplica-se aos lançamentos feitos,


diretamente, por fonte de poluição, ou indiretamente, através de canalizações públicas
ou privadas, bem como de outro dispositivo de transporte, próprio ou de terceiros.

Artigo 18 — Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados,


direta ou indiretamente, nas coleções de água, desde que obedeçam às seguintes
condições:

I — pH entre 5,0 (cinco inteiros) e 9,0 (nove inteiros);

II — temperatura inferior a 40°C (quarenta graus Celsius);

III — materiais sedimentáveis até 1,0 ml/l (um mililitro por litro) em teste de uma hora
em "cone imhoff";

IV — substâncias solúveis em hexana até 100 mg/l (cem miligramas por litro);

V — DBO 5 dias, 20°C no máximo de 60 mg/l (sessenta miligramas por litro). Este
limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento
de águas residuárias que reduza a carga poluidora em termos de DBC 5 dias, 20°C do
despejo em no mínimo 80% (oitenta por cento);

VI — concentrações máximas dos seguintes parâmetros:


a) Arsênico — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro);

b) Bário — 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);

c) Boro — 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);

d) Cádmio — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro);

e) Chumbo — 0,5 mg/l (cinco décimos de miligrama por litro);

f) Cianeto — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro);

g) Cobre — 1,0 mg/l (um miligrama por litro);

h) Cromo hexavalente — 0,1 mg/l (um décimo de miligrama por litro);

i) Cromo total — 5,0 mg/1 (cinco miligramas por litro);

j) Estanho — 4,0 mg/l (quatro miligramas por litro);

k) Fenol — 0,5 mg/l (cinco décimos de miligrama por litro);

l) Ferro solúvel (Fe+2) — 15,0 mg/l (quinze miligramas por litro);

m) Fluoretos — 10,0 mg/l (dez miligramas por litro);

n) Manganês solúvel (Mn+2) — 1,0 mg/l (um miligrama por litro);

o) Mercúrio — 0,01 mg/l (um centésimo de miligrama por litro);

p) Níquel — 2,0 mg/l (dois miligramas por litro);

q) Prata — 0,02 mg/l (dois centésimos de miligrama por litro);

r) Selênio — 0,02 mg/l (dois centésimos de miligrama por litro);

s) Zinco — 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);

VII — outras substâncias, potencialmente prejudiciais, em concentrações máximas a


serem fixadas, para cada caso, a critério da CETESB;

VIII — regime de lançamento contínuo de 24 (vinte e quatro) horas por dia, com
variação máxima de vazão de 50% (cinquenta por cento) da vazão horária média.

"VIII - regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 (um vírgula cinco) vezes à
vazão média diária." (Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

§ 1.º — Além de obedecerem aos limites deste artigo, os efluentes não poderão
conferir ao corpo receptor características em desacordo com o enquadramento do
mesmo, na Classificação das Águas.

§ 2.° — Na hipótese de fonte de poluição geradora de diferentes despejos ou


emissões individualizados, os limites constantes desta regulamentação aplicar-se-ão a
cada um destes, ou ao conjunto após a mistura., a critério da CETESB.
§ 3.° — Em caso de efluente com mais de uma substância potencialmente prejudicial,
a CETESB poderá reduzir os respectivos limites individuais, na proporção de número
de substâncias presentes.

"§ 4.º - Resguardados os padrões de qualidade do corpo receptor, a CETESB poderá


autorizar o lançamento com base em estudos de impacto ambiental, realizado pela
entidade responsável pela emissão, fixando o tipo de tratamento e as condições desse
lançamento." (Redação inserida pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

Artigo 19 — Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados


em sistema público de esgoto provido de estação de tratamento, se obedecerem às
seguintes condições:
I — pH entre 5,0 (cinco inteiros) e 9,0 (nove inteiros);
I — temperatura inferior a 40°C (quarenta graus Celsius);
III — materiais sedimentáveis abaixo de 10 ml/1 (dez mililitros por litro) em prova de
sedimentação de 1 (uma) hora em «cone imhoff»;
IV — substâncias solúveis em hexana inferiores a 100 mg/l (cem miligramas por litro);
V — concentrações máximas dos seguintes parâmetros:
a) Arsênico — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro);
b) Cádmio — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro);
c) Chumbo — 0,5 mg/l (cinco décimos de miligrama, por litro);
d) Cianeto — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro);
e) Cobre — 1,0 mg/l (um miligrama por litro);
f) Cromo hexavalente — 0,5 mg/l (cinco décimos de miligrama por litro)
g) Cromo total — 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);
h) Estanho — 4,0 mg/l (quatro miligramas por litro)
i) Ferro solúvel (Fe2+) — 30,0 mg /l (trinta miligramas por litro)
j) Fenol — 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro)
k) Fluoreto — 10,0 mg/l (dez miligramas por litro)
l) Mercúrio — 0,01 mg/l (um centésimo de miligrama por litro)
m) Níquel — 2,0 mg/l (dois miligramas por litro)
n) Prata — 0,1 mg/l (um décimo de miligrama por litro)
o) Selênio — 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro)
p) Sulfeto — 50,0 mg/l (cinquenta miligramas por litro)
q) Zinco — 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);
VI — outras substâncias potencialmente prejudiciais em concentrações máximas a
serem fixadas, para cada caso, a critério da CETESB;
VII — regime de lançamento contínuo de 24 (vinte e quatro) horas por dia com
variação máxima de 50% (cinquenta por cento) da vazão horária média:
VIII — águas pluviais em qualquer quantidade;
IX — despejos que causem ou possam causar obstrução na rede ou qualquer
interferência na própria operação do sistema de esgotos.
§ 1.° — Para os sistemas públicos de esgotos desprovidos de estação de tratamento,
serão aplicáveis os padrões de emissão previstos no artigo 18, a critério da CETESB.
§ 2.° — No caso de óleos biodegradáveis de origem animal ou vegetal, o valor fixado
no inciso IV deste artigo poderá ser ultrapassado, fixando a CETESB o seu valor para
cada caso, ouvido o órgão responsável pela operação do sistema local de tratamento
de esgotos.
§ 3.° — Na hipótese de fonte de poluição geradora de diferentes despejos
individualizados, os limites constantes desta regulamentação aplicar-se-ão a cada um
deles, ou ao conjunto após mistura, a critério da CETESB.
§ 4.° — A vazão e respectiva carga orgânica, a serem recebidas pelos sistemas
públicos de esgotos, ficam condicionadas à capacidade do sistema existente.
"Artigo 19 - Onde houver sistema público de esgotos, em condições de atendimento,
os efluentes de qualquer fonte poluidora deverão ser nele lançados.

§ 1.º - Caso haja impossibilidade técnica de ligação ao sistema público, o responsável


pela fonte de poluição deverá comprová-la perante a CETESB, mediante a
apresentação de atestado nesse sentido, expedido pela entidade responsável pela
operação do sistema, não se constituindo esse atestado condição definitiva para a não
ligação da fonte ao referido sistema.

§ 2.º - Quando o sistema público de esgotos estiver em vias de ser disponível, a


CETESB poderá estabelecer condições transitórias de lançamento em corpos de
água, levando em consideração os planos e cronogramas aprovados pelo Governo
Federal ou Estadual, eventualmente existentes.

§ 3.º - Evidenciada a impossibilidade técnica do lançamento em sistema público de


esgotos, os efluentes poderão, a critério da CETESB, ser lançados transitoriamente
em corpos de águas, obedecidas as condições estabelecidas neste Regulamento.

§ 4.º - A partir do momento em que o local onde estiver situada a fonte de poluição for
provido de sistema público de coleta de esgotos, e houver possibilidade técnica de
ligação a ele, o responsável pela fonte devera providenciar o encaminhamento dos
despejos líquidos à rede coletora."

“Artigo 19-A - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lancados
em sistema de esgotos, provido de tratamento com capacidade e de tipo adequados,
conforme previsto no paragrafo 4.º deste artigo, se obedecerem as seguintes
condições:

I - pH entre 6,0 (seis inteiros) e 10,0 (dez inteiros);

II - temperatura inferior a 40º C. (quarenta graus Celsius);

III - materiais sedimentáveis até 20 m1-1 (vinte militros por litro) em teste de uma hora
em «cone Imhoff»;

IV - ausência de óleo e graxas visíveis e concentração máxima de 150 mg/l (cento e


cinquenta miligramas por litro) de substâncias solúveis em hexano;

V - ausência de solventes, gasolina, óleos leves e substâncias explosivas ou


inflamáveis em geral:

VI - ausência de despejos que causem ou possam causar obstrução das canalizações


ou qualquer interferência na operação do sistema de esgotos;

VII - ausência de qualquer substância em concentrações potencialmente tóxicas a


processo biológicos de tratamento de esgotos;
VIII - concentrações máximas dos seguintes elementos, conjuntos de elementos ou
substâncias:

a) arsênico, cádmio, chumbo, cobre, cromo hexavalente, mercúrio, prata e selenio -


1,5 mg|l (um e meio miligrama por litro) de cada elemento sujeitas à restrição da alínea
e deste inciso;

b) cromo total e zinco 5,0 mg|l (cinco miligramas por litro) de cada elemento, sujeitas
ainda a restrição da alinea e deste inciso;

c) estanho - 4,0 mg/l, (quatro miligramas por litro) sujeita ainda à restrição da alínea e
deste inciso;

d) níquel - 2,0 mg/l (dois miligramas por litro), sujeita ainda à restrição da alínea e
deste inciso;

e) todos os elementos constantes das alíneas a a d deste inciso, excetuando o cromo


hexavalente - total de 5,0 mg|l (cinco miligramas por litro);

f) claneto - 0,2 mg/1 (dois décimos de miligrama por litro);

g) ferrol - 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);

h) ferro solúvel (Fe² +) - 15,0 mg/1 (quinze miligramas por litro);

i) fluoreto - 10,0 mg/1 (dez miligramas por litro);

j) sulfeto - 1,0 mg/1 (um miligrama por litro);

l) sulcata - 1000 mg/1 (mil miligramas por litro);

IX - regime de lançamento contínuo de 24 (vinte e quatro) horas por dia, com vazão
máxima de até 1,5 (uma vez e meia) a vazão diária;

X - ausência de águas pluviais em qualquer quantidade.

§ 1.º - Desde que não seja afetado o bom funcionamento dos elementos do sistema de
esgotos, a entidade responsável pela sua operação poderá em casos específicos,
admitir a alteração dos valores fixados nos incisos IV e VIII, deste artigo, devendo
comunicar tal fato à CETESB.

§ 2.º - Se a concentração de qualquer elemento ou substância puder atingir valores


prejudiciais ao bom funcionamento do sistema, à entidade responsável por sua
operação será facultado, em casos especificos, reduzir os limites fixados nos incisos
IV e VIII, deste artigo, bem como estabelecer concentrações máximas de outras
substâncias potencialmente prejudiciais, devendo comunicar tal fato à CETESB.

§ 3.º - Se o lançamento dos efluentes se der em sistema público de esgotos,


desprovido de tratamento com capacidade e de tipos adequados, serão aplicáveis os
padrões de emissão previstos no artigo 18 e nos incisos V, VI, VIII, alíneas j e l e X,
deste artigo, e, ainda, nas normas decorrentes deste Regulamento.
§ 4.º - Para efeito de aplicação do disposto neste artigo, considera-se o sistema
público de esgotos provido de tratamento com capacidade e de tipo adequados
quando, a critério da CETESB, tal tratamento atender às finalidades pretendidas, ou
existir plano e cronograma de obras já aprovados pelo Governo Federal ou Estadual.”

(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

“Artigo 19-B - Os efluentes líquidos, excetuados os de origem sanitária, lançados nos


sistemas públicos de coleta de esgotos, estão sujeitos a pré-tratamento que os
enquadre nos padrões estabelecidos no Artigo 19-A deste Regulamento.

Parágrafo único - O lodo proveniente de sistemas de tratamento das fontes de


poluição industrial, bem como o material proveniente da limpeza de fossas septicas,
podera, a criterio e mediante autorizacao expressa da entidade responsável pela
operação do sistema, ser recebido pelo sistema público de esgotos, proibida sua
disposição em galerias de águas pluviais ou em corpos de água.”

(Redação inserida pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

“Artigo 19-C - Os efluentes líquidos provenientes de industrias deverão ser coletados


separadamente, através de sistemas próprios independentes, conforme sua origem e
natureza, assim destinados:

I - à coleta e disposição final de águas pluviais;

II - à coleta de despejos sanitários e industriais, conjunta ou separadamente; e

III - às águas de refrigeração.

§ 1.º - Os despejos referidos no inciso II, deste artigo, deverão ser lançados a rede
pública através de ligação única, cabendo a entidade responsável pelo sistema público
admitir, em casos excepcionais, o recebimento dos efluentes por mais de uma ligação.

§ 2.º - A incorporação de águas de refrigeração dos despejos industriais só poderá ser


feita mediante autorização expressa da entidade responsável pelo sistema público de
esgotos, após verificação da possibilidade técnica do recebimento daquelas águas e o
estabelecimento das condições para tal, vedada a utilização de água de qualquer
origem com a finalidade de diluir efluentes líquidos industriais.”

(Redação inserida pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

“Artigo 19-D - O lançamento de efluentes em sistemas públicos de esgotos será


sempre feito por gravidade e, se houver necessidade de recalque, os efluentes
deverão ser lançados em caixa de «quebra-pressão», da qual partirão por gravidade
para a rede coletora”. (Redação inserida pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de
1980)

“Artigo 19-E - O lançamento de despejos industriais à rede pública de esgotos será


provido de dispositivos de amostragem e/ou medição na forma estabelecida em
normas editadas pela entidade responsável pelo sistema.” (Redação inserida pelo
Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
“Artigo 19-F - Para efeito de aplicação das sanções cabíveis, as entidades
responsáveis pelos sitemas públicos de esgotos comunicarão a CETESB as infrações
constatadas, no tocante ao lançamento de despejos em suas respectivas redes em
desconformidade com o estatuído neste Regulamento.” (Redação inserida pelo
Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

TÍTULO III

Da Poluição ao Ar

CAPÍTULO I

Das Normas para Utilização e Preservação do Ar

SEÇÃO I

Das Regiões de Controle de Qualidade do Ar

Artigo 20 — Para efeito de utilização e preservação do ar, o território do Estado de


São Pauto fica dividido em 11 (onze) Regiões, denominadas Regiões de Controle de
Qualidade do Ar — R C Q A.
§ 1.º — As regiões a que se refere este artigo deverão coincidir com as 11 (onze)
Regiões Administrativas do Estado, estabelecidas no Decreto estadual n.° 52.576, de
12 de dezembro de 1970, a saber:
1 — Região da Grande São Paulo — R C Q A 1
2 — Região do Litoral — R C Q A 2
3 — Região do Vale do Paraíba — R C Q A 3
4 — Região de Sorocaba — R C Q A 4
5 — Região de Campinas — R C Q A 5
6 — Região de Ribeirão Preto — R C Q A 6
7 — Região de Bauru — R C Q A 7
8 — Região de São José do Rio Preto — R C Q A 8
9 — Região de Araçatuba — R C Q A 9
10 — Região de Presidente Prudente — R C Q A 10
11 — Região de Marília — R C Q A 11
§ 2.º — Para a execução de programas de controle da poluição do ar, qualquer Região
de Controle de Qualidade do Ar poderá ser dividida em sub-regiões, constituídas de
um, de dois ou mais Municípios, ou, ainda, de parte de um ou de partes de vários
Municípios.

Artigo 21 — Considera-se ultrapassado um padrão de qualidade do ar, numa Região


ou Sub-Região de Controle de Qualidade do Ar, quando a concentração aferida em
qualquer das Estações Medidoras localizadas na área correspondente exceder, pelo
menos, uma das concentrações máximas especificadas no artigo 29. (Revogado pelo
Decreto nº 59113 de 23 de abril de 2013)

Artigo 22 — Serão estabelecidos por decreto padrões especiais de qualidade ao ar


aos Municípios considerados Estâncias Balneárias Hidrominerais ou Climáticas,
inclusive exigências específicas para evitar a sua deterioração (Revogado pelo
Decreto nº 59113 de 23 de abril de 2013)
Artigo 23 — Considera-se saturada, em termos de poluição ao ar, uma Região ou Sub-
Região, quando qualquer valor máximo dos padrões de qualidade do ar nelas estiver
ultrapassado.

Artigo 24 — Nas Regiões ou Sub-Regiões consideradas saturadas, a CETESB poderá


estabelecer exigências especiais para atividades que lancem poluente.

Artigo 25 — Nas Regiões ou Sub-Regiões ainda, não consideradas saturadas, será


vedado ultrapassar qualquer valor máximo do padrões de qualidade do ar. (Revogado
pelo Decreto nº 59113 de 23 de abril de 2013)

SEÇÃO II

Das Proibições e Exigências Gerais

Artigo 26 — Fica proibida a queima ao ar livre de resíduos sólidos, líquidos ou de


qualquer outro material combustível, exceto mediante autorização prévia da CETESB,
para:

I — treinamento de combate a incêndio;

II — evitar o desenvolvimento de espécies indesejáveis, animais ou vegetais, para


proteçâo à agricultura e à pecuária.

Artigo 27 — Fica proibida a instalação e o funcionamento de incineradores domiciliares


ou prediais, de quaisquer tipos.

Artigo 28 — A CETESB, nos casos em que se fizer necessário, poderá exigir:

I — a instalação e Operação de equipamentos automáticos de medição com


registradores, nas fontes de poluição do ar, para monitoramento das quantidades de
poluentes emitidos, cabendo a esse órgão, à vista dos respectivos registros, fiscalizar
seu funcionamento;

II — que os responsáveis pelos fontes de poluição comprovem a quantidade e


qualidade dos poluentes atmosféricos emitidos, através de realização de amostragens
em chaminé utilizando-se de métodos aprovados pelo referido órgão;

III — que os responsáveis pelas fontes poluidoras construam plataformas e forneçam


todos os requisitos necessários à realização de amostragens em chaminés.

CAPÍTULO II

Dos Padrões

SEÇÃO I

Dos Padrões de Qualidade

Artigo 29 — Ficam estabelecidos para todo o território do Estado de São Paulo os


seguintes Padrões de Qualidade do Ar:
I — para partículas em suspensão:
a) 80 (oitenta) microgramas por metro cúbico, ou valor inferior — concentração média
geométrica anual; ou
b) 240 (duzentos e quarenta) microgramas por metro cúbico, ou valor inferior —
concentração média de 24 (vinte e quatro), horas consecutivas, não podendo ser
ultrapassada mais de uma vez por ano.
II — para dióxido de enxofre:
a) 80 (oitenta) microgramas por metro cúbico ou valor inferior — concentração média
aritmética anual; ou
b) 365 (trezentos e sessenta e cinco) microgramas por metro cúbico, ou valor inferior
— concentração média de 24 (vinte e quatro horas consecutivas não podendo ser
ultrapassada mais de uma vez por ano;
III — para monóxido de carbono:
a) 10.000 (dez mil) microgramas por metro cúbico, ou valor inferior — concentração da
máxima média de 8 (oito) horas consecutivas, não podendo ser ultrapassada mais de
uma vez por ano; ou
b) 40.000 (quarenta mil) microgramas por metro cúbico, ou valor inferior —
concentração da máxima média de 1 (uma) hora, não podendo ser ultrapassada mais
de uma vez por ano;
IV — para oxidantes fotoquímicos: 160 (cento e sessenta) microgramas por metro
cúbico, ou valor inferior — concentração da máxima média de 1 (uma) hora, não
podendo ser ultrapassada mais de uma vez por ano.
§ 1.º — Todas as medidas devem ser corrigidas para a temperatura de 25°C (vinte e
cinco graus Celsius) e pressão de 760mm (setecentos e sessenta milímetros) de
mercúrio.
§ 2.º — para a determinação de concentrações das diferentes formas de matéria,
objetivando compará-las com os padrões de qualidade do ar, deverão ser utilizados os
métodos de análises e amostragem definidos neste regulamento ou normas dele
decorrentes, bem como Estações Medidoras localizadas adequadamente, de acordo
com critérios da CETESB.
§ 3.º — A frequência de amostragem deverá ser efetuada no mínimo por um período
de 24 (vinte e quatro) horas a cada 6 (seis) dias, para dióxido de enxofre e partículas
em suspensão, e continuamente para monóxido de carbono e oxidantes fotoquímicos.
§ 4.º — Os Padrões de Qualidade do Ar, para outras formas de matéria, serão fixados
por decreto.
(Revogado pelo Decreto nº 59113 de 23 de abril de 2013)

Artigo 30 — Para os fins do § 2.º do artigo anterior, ficam estabelecidos os seguintes


Métodos:
I — para partículas em suspensão: Método de Amostrador de Grandes Volumes, ou
equivalente, conforme Anexo I deste regulamento;
II — para dióxido de enxofre: Método de Pararosanilina ou equivalente, conforme
Anexo 2 deste regulamento;
III — para monóxido de carbono: Método de Absorção de Radiação Infravermelho não
Dispersivo, ou equivalente, conforme Anexo 3 deste regulamento;
IV — para oxidantes fotoquímicos (como Ozona): Método da Luminescência Química,
ou equivalente, conforme Anexo 4 deste regulamento.
Parágrafo único — Consideram-se Métodos Equivalentes todos os Métodos de
Amostragem de Análise que testados pela CETESB, forneçam respostas equivalentes
aos Métodos de referência especificados nos Anexos deste regulamento, no que tange
às características de confiabilidade, especificidade, precisão exatidão, sensibilidade
tempo de resposta, desvio de zero, desvio de calibração, e de outras características
consideráveis ou convenientes, a critério da CETESB.
(Revogado pelo Decreto nº 59113 de 23 de abril de 2013)

SEÇÃO II

Dos Padrões de Emissão

Artigo 31 — Fica proibida a emissão de fumaça, por parte de fonte; estacionárias, com
densidade colorimétrica superior ao padrão l da Escala de Ringelmann, salvo por:

I — um único período de 15 (quinze) minutos por dia, para operação de aquecimento


de fornalha;

II — um período de 3 (três) minutos, consecutivos ou não, em qualquer fase de 1


(uma) hora.

Parágrafo único — A emissão de fumaça com densidade superior ao padrão


estabelecido neste artigo não poderá ultrapassar 15 (quinze) minutos em qualquer
período de 1 (uma) hora.

“Parágrafo único - Em qualquer fase de 1 (uma) hora, quando da realização da


operação de aquecimento de fornalha, o período referido no inciso II deste artigo já
está incluido no período de 15 (quinze) minutos referido no inciso I.” (Redação alterada
pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

Artigo 32 — Nenhum veículo automotor a óleo diesel poderá circular ou operar no


território do Estado de São Paulo, emitindo, pelo cano de descarga fumaça com
densidade colorimétrica superior ao padrão n.° 2 da escala de Ringelmann, ou
equivalente, por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos, exceto para partida a frio.
§ 1.º — A especificação do método de medida a que se refere este artigo, será fixada
através de norma a ser baixada pela CETESB.
§ 2.° — Caberá aos órgãos estaduais de fiscalização de trânsito, com orientação
técnica da CETESB, zelar pela observância de disposto neste artigo.
"Artigo 32 - Nenhum veículo automotor a óleo diesel poderá circular ou operar no
território do Estado de São Paulo emitindo pelo tubo de descarga fumaça com
densidade calorimetrica superior ao Padrão 2 da Escala Ringelmann, ou equivalente ,
por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos, exceto para partida a frio.
§ 1.º - Caberá à CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e a
Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a orientação técnica da CETESB -
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, fazer cumprir as disposições
deste artigo, impondo aos infratores as penalidades previstas no artigo 80 deste
Regulamento.
§ 2.º - Não se aplica o disposto nos artigos 83, 87, 92 e 98 deste Regulamento as
infrações previstas neste artigo.
§ 3.º - Constatada a infração, o agente, credenciado da CETESB - Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental ou da polícia de transito lavrará, no ato, o auto
de infração e imposição de penalidade de multa, contendo a identificação do veículo, o
local, hora e data da infração e a penalidade aplicada.
"§ 3.° - Constatada a infração, o agente credenciado da CETESB - Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental ou da Polícia Militar lavrará, no ato, o auto de
infração e imposição de penalidade de multa, contendo a identificação do veículo, o
local, hora e data da infração e a penalidade aplicada." (Redação alterada pelo
Decreto nº 28429 de 27 de maio de 1988)
1. O recolhimento das multas aplicadas em decorrência deste parágrafo, deverá ser
feito em qualquer agência do Banespa S.A. - Banco do Estado de São Paulo, e na
falta desta, junto à Caixa Econômica do Estado de São Paulo S.A. - CEESP, ou em
estabelecimento bancário, autorizado, através de guia Modelo RD-1 - Multas de
Transito em Código a ser definido. (Redação inserida pelo Decreto nº 29027 de 18 de
outubro de 1988)
§ 4.º - As multas impostas por infração das disposições deste artigo serão publicadas
no Diário Oficial do Estado, para ciência do infrator.
§ 5.º - Não será renovada a licença de trânsito de veículo em débito de multas
impostas por infração das disposições deste artigo."
“1. Para controle das multas aplicadas em função do licenciamento dos veículos, será
implantado um sistema integrado entre a CETESB - Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental, Secretaria da Fazenda, Companhia de Processamento de
Dados do Estado de São Paulo - PRODESP e o Departamento Estadual de Trânsito -
DETRAN dará as informações necessárias.". (Redação inserida pelo Decreto nº 29027
de 18 de outubro de 1988)
(Redação alterada pelo Decreto nº 28313 de 04 de abril de 1988)

“Artigo 32 - Nenhum veículo automotor de uso rodoviário com motor do ciclo diesel
poderá circular ou operar no território do Estado de São Paulo emitindo poluentes pelo
tubo de descarga:
I - com densidade colorimétrica superior ao Padrão 2 da Escala Ringelmann, ou
equivalente, por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos;
II - com níveis de opacidade superiores aos limites estabelecidos nas Resoluções nº 8,
de 31 de agosto de 1993, nº 16, de 13 de dezembro de 1995, e nº 251, de 7 de janeiro
de 1999, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, avaliados pelo teste de
aceleração livre descrito no Anexo 12.
§ 1º - Para os veículos produzidos a partir da vigência da Resolução nº 16, de 13 de
dezembro de 1995, do CONAMA, ficam estabelecidos os limites máximos de
opacidade apresentados no Anexo 13, até que os parâmetros para fins de controle da
poluição por veículos em uso, publicados pelos fabricantes de veículos e motores,
sejam consolidados, atualizados e divulgados pela CETESB.
§ 2º - Caberá à CETESB, à Polícia Militar ou, mediante convênio, aos Municípios fazer
cumprir as disposições deste artigo em todo o território do Estado, impondo aos
infratores as penalidades previstas neste Regulamento.
§ 3º - Não se aplica o disposto nos artigos 83, 87, 92, 94 e 98 deste Regulamento às
infrações previstas neste artigo.
§ 4º - Constatada a infração, os agentes de fiscalização lavrarão, no ato, AIIPM - Auto
de Infração e Imposição de Penalidade de Multa, contendo a identificação do veículo,
o local, a hora e data da infração, o Padrão da Escala Ringelmann observado ou, no
caso dos testes de aceleração livre, o limite máximo vigente e o nível de opacidade
medido, bem como a penalidade aplicada.
§ 5º - No caso de veículos reprovados no teste de aceleração livre por itens que
impeçam a avaliação do nível de opacidade, será emitida notificação indicando as
desconformidades, devendo a comprovação da reparação, bem como do atendimento
aos limites de opacidade vigentes, ser feita no prazo de até 60 (sessenta) dias,
conforme diretrizes a serem expedidas pela CETESB.
§ 6º - Ultrapassado o prazo mencionado no parágrafo anterior sem a comprovação do
atendimento aos limites e critérios vigentes, será lavrado AIIPM - Auto de Infração e
Imposição de Penalidade de Multa, contendo a identificação do veículo, data, hora,
local e número da notificação, bem como a indicação das desconformidades
existentes no veículo que impossibilitaram a avaliação do nível de opacidade e da
penalidade aplicada.
§ 7º - Não será renovada a licença de trânsito de veículo em débito de multas
impostas por infração das disposições deste artigo e do artigo 80.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 54487 de 26 de junho de 2009)

Artigo 33 — Fica proibida a emissão de substâncias odoríferas na atmosfera, em


quantidades que possam ser perceptíveis fora dos limites da área de propriedade da
fonte emissora.
Parágrafo único — A critério da CETESB, a constatação da emissão de que trata este
artigo, será efetuada:
1) por técnicos credenciados da CETESB;
2) com referência às substâncias a seguir enumeradas, através de sua concentração
no ar, por comparação com o Limite de Percepção de Odor (LPO):
LPO
Substância PPM em
Volume
01. Acetaldeído ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,21
02. Acetona ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 100,00
03. Ácido Acético ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 1,00
04. Ácido Butírico ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,001
05. Ácido Clorídrico Gasoso ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 10,0
06. Acrilato de Etila ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,00047
07. Acroleína ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,21
08. Acrilonitrila ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 21,4
09. Amônia ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 46,8
10. Anilina ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 1,0
11. Benzeno ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 4,68
12. Bromo ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,047
13. Cloreto de Alila ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,47
14. Cloreto de Benzila ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,047
15. Cloreto de Metila ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 10,0
16. Cloreto de Metileno ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 214,0
17. Cloro ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,314
18. Dicroreto de Enxofre ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,001
19. Dimetil Amina ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,047
20. Dimetilacetamida ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 46,8
21. Dimetilformamida ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 100,0
22. Dimetilsulfeto ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,001
23. Dissulfeto de Carbono ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,21
24. Estireno ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,1
25. Etanol (sintético) ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 10,0
26. Éter Difenílico ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,1
27. Etil Mercaptana ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,001
28. Fenol ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,0047
29. Formaldeído ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 1,0
30. Fosfina ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,021
31. Fosgênio (COCl2) ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 1,0
32. Metacrilato de Metila ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,21
33. Metanol ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 100,0
34. Metil Etil Cetona ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 10,0
35. Metil Mercaptana ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,0021
36. Metilsobutil Cetona ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,47
37. Monoclorobenzeno ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,21
38. Monometil Amina ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,021
39. Nitrobenzeno ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,0047
40. Paracressol ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,001
41. Para-xileno ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,47
42. Percloroetileno ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 4,68
43. Piridina ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,021
44. Sulfeto de Benzila ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,0021
45. Sulfeto Difenílico ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. 0,0047
46. Sulfeto de Hidrogênio (a partir de Dissulfeto de Sódio) ... 0,0047
47. Sulfeto de Hidrogênio (Gasoso) ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 0,00047
48. Tetracloreto e Carbono (a partir da Cloração de Dissulfeto
21,4
de Carbono)
49. Tetracloreto de Carbono (a partir da Cloração do Metano) 100,0
50. Tolueno Diisocianato ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 2,14
51. Tolueno (do Coque) ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 4,68
52. Tolueno (do Petróleo) ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 2,14
53. Tricloroacetaldeído ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,047
54. Tricloroetileno ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 21,4
55. Trimetil Amina ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,00021
“Parágrafo único - A constatação da percepção de que trata este artigo será efetuada
por técnicos credenciados da CETESB.” (Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de
23 de julho de 1980)

“Artigo 33-A - Fica proibida a emissão de poluentes pelas fontes poluidoras existentes
em 9 de setembro de 1976, instaladas nos municípios da RCQA 1, em quantidades
superiores aos padrões de emissão constantes do Anexo 6.

§ 1.º - A CETESB poderá, a seu critério, exigir que as fontes de poluição referidas no
«caput» deste artigo controlem suas emissões, utilizando a melhor tecnologia pratica
disponível ou se transfiram para outro local, quando situadas em desconformidade
com as normais municipais de zoneamento urbano ou com o uso do solo
circunvizinho.

§ 2.º - Os padrões de emissão constantes do Anexo 6 vigorarão pelo período mínimo


de 10 anos, para as fontes de poluição que adotarem as medidas de controle
necessárias para atendê-los”.
(Redação inserida pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

"Artigo 33-B - As fontes de poluição instaladas no Município de Cubatão e existentes


em 9 de setembro de 1976, deverão observar os "Padrões de Emissão" constantes do
Anexo 8, ficando proibida a emissão de poluentes em quantidades superiores.
§ 1.º - A CETESB poderá exigir que as fontes de poluição referidas neste artigo
controlem suas emissões, utilizando a melhor tecnologia prática disponível, ou que se
transfiram para outro local, quando situadas em desconformidade com as normas de
zoneamento urbano ou sejam incompatíveis com o uso do solo circunvizinho.

§ 2.º - Os sistemas de controle da poluição do ar deverão estar providos de


instrumentos que permitam a avaliação de sua eficiência, instalados em locais de fácil
acesso, para fins de fiscalização.

§ 3.º - Caberá às fontes de poluição demonstrar à CETESB que suas emissões se


encontram dentro dos limites constantes do Anexo 8".

(Redação inserida pelo Decreto nº 18386 de 22 de janeiro de 1982)

SEÇÃO III

Dos Padrões de Condicionamento e Projeto para Fontes Estacionárias

Artigo 34 — O lançamento de efluentes provenientes da queima de combustíveis


sólidos, líquidos ou gasosos deverá ser realizado através de chaminé.

Artigo 35 — Toda fonte de poluição do ar deverá ser provida de sistema de ventilação


local exaustora e o lençamento de efluentes na atmosfera somente poderá ser
realizado através de chaminé, salvo quando especificado diversamente neste
regulamento ou em normas dele decorrentes.

Parágrafo único — As operações, processos ou funcionamento dos equipamentos de


britagem, moagem, transporte, manipulação, carga e descarga de material
fragmentado ou particulado, poderão ser dispensados das exigências referidas neste
artigo, desde que realizados a úmido, mediante processo de umidificação permanente

Artigo 36 — O armazenamento de material fragmentado ou particulado deverá ser


feito em silos adequadamente vedados, ou em outro sistema de controle de poluição
de ar de eficiência igual ou superior, de molde a impedir o arraste, pela ação dos
ventos, do respectivo material.

Artigo 37 — Em áreas cujo uso preponderante for residencial ou comercial, ficará a


critério da CETESB especificar o tipo de combustível a ser utilizado por novos
equipamentos ou dispositivos de combustão.

Parágrafo único — Incluem-se nas disposições deste artigo os fornos de panificação e


de restaurantes e caldeiras para qualquer finalidade.

Artigo 38 — As substancias odoríferas resultantes das fontes a seguir enumeradas


cieverãc ser incineradas em pós-queimadores, operando a uma temperatura mínima
de 750°C (setecentos e cinquenta graus Celsius), em tempo de residência mínima de
0,5 (cinco décimos) segundos, ou por outro sistema de controle de poluentes, de
eficiência igual ou superior:

I — torrefação e resfriamento de café, amendoim, castanha de caju e cevada;

II — autoclaves e digestores utilizados em aproveitamento de matéria animal;

III — estufas de secagem ou cura para peças pintadas, envernizadas eu litografadas;

IV — oxidação de asfalto;

V — defumação de carnes ou similares;

VI — fontes de sulfeto de hidrogênio e mercaptanas;

VII — regeneração de borracha.

§ 1.° — Quando as fontes enumeradas nos incisos deste artigo se localizarem em


áreas cujo uso preponderante for residencial ou comercial, o pós-queimador deverá
utilizar gás como combustível auxiliar. Em outras áreas, ficará a critério da CETESB a
definição do combustível.

§ 2° — Para efeito de fiscalização, o pós-queimador deverá estar provido de indicador


ae temperatura na câmara de combustão, em local de fácil visualização.

Artigo 39 — As emissões provenientes de incineradores de resíduos sépticos e


cirúrgicos hospitalares deverão ser oxidadas em pós-queimador que utilize
combustível gasoso operando a uma temperatura mínima de 850° C (oitocentos e
cinquenta graus Celsius) e em tempo de residência mínima de 0,8 (oito décimos)
segundos, ou por outro sistema de controle de poluentes de eficiência igual ou
superior.
Parágrafo único — Para fins de fiscalização, o pós-queimador a que se refere este
artigo deverá conter marcador de temperatura na câmara de combustão, em local de
fácil visualização.

Artigo 40 — As operações de cobertura de superfícies realizadas por aspersão, tais


como pintura ou aplicação de verniz a revólver, deverão realizar-se em compartimento
próprio, provido de sistema de ventilação local exaustora e de equipamento eficiente
para a retenção de material particulado.

Artigo 41 — As fontes de poluição, para as quais não foram estabelecidos padrões de


emissão, adotarão sistemas de controle de poluição do ar baseados na melhor
tecnologia prática disponível para cada caso.

Parágrafo único — A adoção da tecnologia preconizada neste artigo, será feita pela
análise e aprovação da CETESB de plano de controle apresentado por meio do
responsável pela fonte de poluição, que especificará as medidas a serem adotadas e a
redução almejada para a emissão.

Artigo 42 — Fontes novas de poluição do ar, que pretendam instalar-se ou funcionar,


quanto à localização, serão:

I — obrigadas a comprovar que as emissões provenientes da instalação ou


funcionamento não acarretarão, para a Região ou Sub-Região tida como saturada,
aumento nos níveis dos poluentes que as caracterizem como tal;

II — proibidas de instalar-se ou de funcionar quanto, a critério da CETESB, houver o


risco potencial a que alude o inciso V do artigo 3.º de regulamento, ainda que as
emissões provenientes de seu processamento estejam enquadradas nos incisos I, II,
III e IV do mesmo artigo.

§ 1.º — Para configuração do risco mencionado no inciso II, levar-se-á em conta a


natureza da fonte, bem como das construções, edificações ou propriedades, passíveis
de sofrer os efeitos previstos no inciso V do artigo 3.º.

§ 2.° — Ficará a cargo do proprietário da nova fonte comprovar, sempre que a


CETESB o exigir, o cumprimento do requisito previsto no inciso I.

"Artigo 42-A - A compensação prevista nos artigos 24 e 42 dar-se-á pela geração e


utilização de crédito de emissões reduzidas .

§ 1º - A geração de crédito, em fontes fixas, dar-se-á mediante a redução de emissões


dos poluentes que levaram à saturação, em qualquer grau, da sub-região:

1. em sub-regiões EVS e SAT, para o ozônio, a compensação de emissões dar-se-á


por cada categoria de seus precursores, quais sejam, óxidos de nitrogênio (NOx) e
compostos orgânicos voláteis (COVs), excluído o metano (CH4);

2. a redução de emissões em fontes fixas deverá ser comprovada por meio de


medições efetuadas antes e, com exceção dos casos de desativação de fontes, depois
das alterações realizadas;
3. a validação dos resultados de medições realizadas por empreendedores ou por
terceiros, fica condicionada ao atendimento dos procedimentos estabelecidos pela
CETESB;

4. excepcionalmente, na ausência de procedimentos para medições de emissões, as


reduções poderão ser comprovadas mediante utilização de métodos ou fatores de
emissões baseados na literatura internacional e reconhecidos pela CETESB.

§ 2º - As reduções permanentes de emissão em fontes fixas serão convertidas em


créditos aplicando-se o fator de conversão 1,0 para sub-regiões EVS e 0,6 para sub-
regiões SAT.

§ 3º - A geração do crédito em fontes fixas será efetivada no processo de renovação


da Licença de Operação ou do licenciamento das alterações do processo produtivo,
bem como por ocasião da desativação de fontes, atendidos os critérios de
conversibilidade de reduções de emissões estabelecidos neste artigo:

1. A titularidade do crédito dar-se-á pelo registro, por parte da CETESB, na Licença de


Operação, de acordo com o seguinte:

a) constarão da Licença de Operação a data de expiração do crédito, o poluente a que


se refere e seu valor em toneladas por ano e em quilos por hora;

b) o crédito refere-se, inicialmente, ao empreendimento gerador da redução das


emissões, podendo ser transferido total ou parcialmente entre empreendimentos
localizados na mesma sub-região.

2. a geração de crédito deverá ser solicitada pelo interessado previamente à


implantação das alterações redutoras de emissões.

3. o crédito gerado por fontes fixas terá validade de 10 (dez) anos, extinguindo-se em
duas situações:

a) quando da expiração de sua validade;

b) no momento de sua utilização.

§ 4º - A compensação de emissões ocorrerá apenas entre fontes localizadas em uma


mesma sub-região, devendo ser comprovada pelo balanço de massas em
toneladas/ano, entre a estimativa da emissão da(s) nova(s) fonte(s) e a emissão
registrada no crédito a ser utilizado, sem prejuízo ao inciso I do artigo 42 deste
decreto, respeitadas também as seguintes condições:

1. para sub-regiões classificadas como EVS ou SAT em função dos padrões de curto
prazo, a compensação entre fontes fixas também deverá ser comprovada pelo balanço
de massas em quilogramas por hora;
2. a utilização de créditos por empreendimentos que não detenham sua titularidade
depende da anuência do(s) detentor(es) de crédito(s), formalizada em documento que
a autorize perante a CETESB;

3. a diferença de cotas (altitude) dos empreendimentos envolvidos na compensação


deverá ser inferior a 400 metros.

§ 5º - Os créditos gerados por fontes móveis poderão ser efetivados mediante


reduções de emissões de poluentes em frotas cativas, que comprovadamente circulem
na sub-região onde o crédito será utilizado:

1. a geração de crédito será autorizada somente após a constatação pela CETESB da


efetiva implantação das medidas de redução das emissões da frota, respeitada a
legislação vigente relativa às emissões de gases, partículas e ruído externo e atendida
a capacidade operacional da frota.

2. entende-se por frota cativa aquela composta por veículos licenciados no Estado de
São Paulo e de propriedade de uma única empresa ou entidade de transporte coletivo
de passageiros, carga ou outra atividade, caracterizada pela uniformidade da
operação, do serviço e área de circulação.

3. a atribuição de fatores de emissão das frotas para fins de cálculo das respectivas
reduções de emissão será feita com base nos valores publicados pela CETESB,
consideradas também as características tecnológicas das frotas.

4. os créditos serão calculados com base na quilometragem total rodada na sub-região


onde o crédito será utilizado.

5. as reduções a que se refere o §5º serão convertidas em créditos mediante


multiplicação pelos seguintes fatores:

a) 0,9 (nove décimos) para substituição da frota existente por veículos novos menos
poluentes;

b) 0,7 (sete décimos) para substituição dos motores existentes por motores novos
menos poluentes;

c) 0,5 (cinco décimos) para instalação de equipamentos novos de controle de


emissões nos veículos existentes;

6. a geração de crédito em fontes móveis deverá ser solicitada pelo interessado


previamente à implantação das medidas de redução de emissões;

7. o crédito gerado em fontes móveis perderá sua validade se não utilizado em no


máximo:

a) 5 (cinco) anos para o caso de substituição da frota por veículos novos, ou de sua
motorização por motores novos;
b) 2 (dois) anos para o caso de instalação de equipamentos novos de controle de
emissões em veículos existentes;

8. os equipamentos de controle de emissões citados nos incisos anteriores deverão


ser certificados por órgãos competentes nacionais ou estrangeiros quanto à sua
durabilidade e eficiência na redução das emissões, mediante procedimentos
reconhecidos internacionalmente, sendo os testes de certificação realizados com
combustível de especificação similar ao comercializado no Brasil;

9. os veículos existentes a serem substituídos para fins de geração de crédito devem


ter comprovada sua operação na frota cativa por pelo menos três anos anteriormente
à solicitação de geração de crédito;

10. o proprietário ou responsável legal pela frota cativa deverá, após aprovação da
proposta técnica pela CETESB, assinar Termo de Compromisso, visando a manter
em plena operação os novos veículos, motores ou equipamentos de controle de sua
frota por pelo menos 5 (cinco) anos de acordo com as exigências definidas pela
CETESB nesse Termo, sujeitando-se pelo seu descumprimento às penalidades
previstas neste Regulamento;

11. em caso de necessidade de modificações da frota e/ou de sua operação, durante o


período de 5 (cinco) anos, estas devem ser previamente autorizadas pela CETESB,
de modo que resultem em reduções de emissões equivalentes ou superiores às
previstas no Termo de Compromisso;

12. o Termo de Compromisso deve incluir obrigatoriamente:

a) declaração da quantidade de crédito e o respectivo prazo de validade.

b) a identificação e as especificações técnicas e características tecnológicas de cada


veículo pertencente à frota objeto dos créditos e responsabilidade de que essas serão
mantidas pelo prazo de 5 anos;

c) a região de operação da frota objeto dos créditos e responsabilidade de


manutenção desta pelo prazo de 5 (cinco) anos;

d) as características operacionais da frota objeto dos créditos e responsabilidade de


que essas serão mantidas pelo prazo de 5 (cinco) anos;

e) a responsabilidade de que quaisquer modificações na operação da frota, nas


características tecnológicas que afetem as emissões, bem como na sua região de
operação, só serão realizadas mediante prévia autorização da CETESB;

13. as penalidades por descumprimento às exigências do Termo de Compromisso


incidirão individualmente sobre cada veículo em desconformidade autuado pelos
agentes credenciados da CETESB;
14. constatada a infração, o agente credenciado da CETESB lavrará o Auto de
Infração e Imposição de Penalidade de Multa, contendo a identificação do veículo, o
local, hora e data da infração, o ato, fato ou omissão que resultou na infração, a
penalidade aplicada e o prazo de no máximo 60 (sessenta) dias para a regularização
das desconformidades encontradas, dando ciência ao proprietário ou responsável
legal pela frota cativa;

15. o recolhimento das multas aplicadas em decorrência deste dispositivo deverá ser
feito em qualquer estabelecimento bancário da Caixa Econômica do Estado de São
Paulo - CEESP - através de guia específica a ser definida pela CETESB, consultada a
Secretaria de Estado da Fazenda;

16. os veículos objeto da compensação não estão isentos das exigências relacionadas
com a emissão de fumaça de que trata o artigo 32 desse decreto;

17. não será renovada a licença de trânsito de veículo em débito de multas impostas
por infração às disposições deste decreto.
(Redação alterada pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)

Artigo 42-B - A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB


atualizará e publicará até março de cada ano, com base nos dados referentes ao
período de janeiro a dezembro do ano anterior, as seguintes informações:

I - as classificações quanto ao grau de saturação das sub-regiões, assim como os


municípios que as compõem;

II - o inventário das emissões atmosféricas de fontes fixas e móveis, por sub-região e


para o Estado de São Paulo, identificando os principais empreendimentos emissores,
por poluente;

III - valor e titularidade dos créditos disponíveis nas sub-regiões, com os respectivos
prazos de validade."
(Redação alterada pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)

CAPÍTULO III

Do Plano de Emergência para Episódios Críticos de Poluição do Ar

Artigo 43 — Pica instituído o Plano de Emergência para Episódios Críticos de Poluição


do Ar, visando providências dos Governos do Estado de São Paulo e dos Municípios,
assim como de entidades privadas e da comunidade em geral, com o objetivo de
prevenir grave e iminente risco à saúde da população.
Parágrafo único — O Plano de Emergência referido neste artigo será executado pela
CETESB e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil — CEDEC.
"Artigo 43 - Fica instituído o Plano de Emergência para episódios críticos de poluição
do ar, visando coordenar o conjunto de medidas preventivas a cargo do Governo do
Estado, dos Municípios, das entidades privadas e da comunidade que objetivam evitar
graves e iminentes riscos à saúde da população.
§ 1.º - Considera-se episódio crítico de poluição do ar a presença de altas
concentrações de poluentes na atmosfera em curto período de tempo, resultante da
ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis a sua dispersão.
§ 2.º - O Plano de Emergência será executado pela CETESB - Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental, em articulação com a Coordenadoria Estadual
de Defesa Civil - CEDEC..”
(Redação alterada pelo Decreto nº 28313 de 04 de abril de 1988)

Artigo 44 — Considera-se Episódio Crítico de Poluição do Ar a presença de altas


concentrações de poluentes na atmosfera em curto período de tempo resultante da
ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos mesmos.
Artigo 44 - Para execução do Plano de Emergência de que trata este capítulo, ficam
estabelecidos os Níveis de Atenção, de Alerta e de Emergência e definidas as áreas
sujeitas a Episódios Críticos de Poluição do Ar. (Redação alterada pelo Decreto nº
28313 de 04 de abril de 1988)

§ 1.º - Para a ocorrência de qualquer dos níveis enumerados neste artigo serão
consideradas as concentrações de dióxido de enxofre, material particulado,
combinação de dióxido de enxofre e material particulado, concentração de monóxido
de carbono e oxidantes fotoquímicos, bem como as previsões meteorológicas e os
fatos e fatores intervenientes, previstos e esperados.

§ 2.º - As providências a serem tomadas a partir da ocorrência dos níveis de Atenção


e de Alerta têm por objetivo evitar o atingimento do Nível de Emergência.
(Redação alterada pelo Decreto nº 28313 de 04 de abril de 1988)

Artigo 45 — Para execução do Plano tratado neste Capítulo, ficam estabelecidos os


Níveis de Atenção, de Alerta e de Emergência.

§ 1.° — Para a declaração de qualquer dos Níveis enumerados neste artigo serão
consideradas as concentrações de dióxido de enxofre, material particulado,
combinação de dióxido de enxofre e material particulado, concentração de monóxido
de carbono e oxidantes fotoquímicos, bem como as previsões meteorológicas e os
fatos e fatores intervenientes, previstos e esperados.

§ 2.º — As providências a serem tomadas a partir da ocorrência dos níveis de Atenção


e de Alerta têm por objetivo evitar o atingimento do Nível de Emergência.

Artigo 46 — Será declarado o Nível de Atenção quando, prevendo-se a manutenção


das emissões, bem como condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos
poluentes nas 24 (vinte e quatro) horas subsequentes, for atingida uma ou mais das
condições a seguir enumeradas:
I — concentração de dióxido de enxofre (SO2) média de 24 (vinte e quatro) horas, de
800 (oitocentos) microgramas por metro cúbico;
II — concentração de material particulado, média de 24 (vinte e quatro) horas, de 375
(trezentos e setenta e cinco) microgramas por metro cúbico;
III — produto, igual a 65×10 m³, entre a concentração de dióxido de enxofre — (SO2)
e a concentração de material particulado — ambas em microgramas por metro cúbico,
média de 24 (vinte e quatro) horas;
IV — concentração de monóxido de carbono (CO), média de 8 (oito) horas, de 17.000
(dezessete mil) microgramas por metro cúbico;
V — concentração de oxidantes fotoquímicos, média de 1 (uma) hora, expressa em
ozona, de 200 (duzentos) microgramas por metro cúbico.

Artigo 47 — Será declarado o Nível de Alerta quando, prevendo-se manutenção das


emissões, bem como condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão de
poluentes nas 24 (vinte e quatro) horas subsequentes, for atingida uma ou mais das
condições a seguir enumeradas:
I — concentração de dióxido de enxofre (SO2), média de 24 (vinte e quatro) horas, de
1.600 (hum mil e seiscentos) microgramas por metro cúbico;
II — concentração de material particulado, média de 24 (vinte e quatro) horas, de 625
(seiscentos e vinte e cinco) microgramas por metro cúbico;
III — produto, igual a 261×10 m³, entre a concentração de dióxido de enxofre — (SO2)
e a concentração de material particulado — ambas em microgramas por metro cúbico,
média de 24 (vinte e quatro) noras;
IV — concentração de monóxido de carbono (CO), média de 8 (oito) horas, de 34.000
(trinta e quatro mil) microgramas por metro cúbico;
V — concentração de oxidantes fotoquímicos, média de 1 (uma) hora, expressa em
ozona, de 300 (oitocentos) microgramas por metro cúbico.

Artigo 48 — Será declarado o Nível de Emergência quando, prevendo-se a


manutenção das emissões, oem como condições meteorológicas desfavoráveis à
dispersão dos poluentes nas 24 (vinte e quatro) horas subsequentes, for atingida uma
ou mais das condições a seguir enumeradas:
I — concentração de dióxido de enxofre (SO2), média de 24 (vinte e quatro) horas, de
2.100 (dois mil e cem) microgramas por metro cúbico;
II — concentração de material particulado, média de 24 (vinte e quatro) horas, de 875
(oitocentos e setenta e cinco) microgramas por metro cúbico;
III — produto, igual a 393×10 m³, entre a concentração de dióxido de enxofre (SO2) e
a concentração de material particulado — ambas as microgramas por metro cúbico,
média de 24 (vinte e quatro) horas;
IV — concentração de monóxido de carbono (CO), média de 8 (oito) horas, de 46.000
(quarenta e seis mil) microgramas por metro cúbico;
V — concentração de oxidantes fotoquímicos, média de 1 (uma) hora expressa em
ozona, de 1.200 (hum mil e duzentos) microgramas por metro cúbico.

Artigo 49 — Caberá ao Secretário de Estado de Obras e do Meio Ambiente declarar os


Níveis de Atenção e de Alerta, e ao Governador o de Emergência, devendo as
declarações efetuar-se por qualquer dos meios usuais de comunicação de massa.
"Artigo 49 - Cabe ao Governador do Estado e ao Secretário do Meio Ambiente a
declaração, respectivamente, do Nível de Emergência e dos Níveis de Atenção e de
Alerta, estabelecidos no artigo 45 deste Regulamento, mediante despachos
publicados, respectivamente, na Secretaria do Governo e na Secretaria do Meio
Ambiente.
Parágrafo único - As declarações a que se refere o presente artigo serão difundidas
por qualquer dos meios oficiais e privados de comunicação de massa".
(Redação alterada pelo Decreto nº 27399 de 24 de setembro de 1987)
Artigo 50 — Durante a permanência dos estados de Níveis a que se refere este
Capítulo, observada a legislação federal pertinente, as fontes de poluição do ar
ficarão, na área atingida, sujeitas às seguintes restrições:
I — quando da declaração do Nível de Atenção, devido a monóxido de carbono e/ou
oxidantes fotoquímicos, deverá ser evitado o uso desnecessário de automóveis
particulares;
II — quando da declaração do Nível de Atenção, devido a matérial particulado e/ou
dióxido de enxofre;
a) a limpeza de caldeiras por sopragem somente poderá realizar-se das 12:00 às
16:00 horas;
b) os incineradores somente poderão ser utilizados das 12:00 às 16:00 horas;
c) deverão ser adiados o início de novas operações e processamentos industriais e o
reinicio dos paralisados para manutenção ou por qualquer outro motivo;
d) deverão ser eliminadas imediatamente pelos responsáveis as emissões de fumaça
preta por fontes estacionárias, fora dos padrões legais, bem como a queima de
qualquer material ao ar livre;
III — quando da declaração do Nível de Alerta, devido a monóxido de carbono e/ou
oxidantes fotoquímicos, será restringido o uso de automóveis particulares, na área
atingida;
IV — quando da declaração do Nível de Alerta, devido a dióxido de enxofre e/ou
partículas em suspensão:
a) ficarão proibidas de funcionar as fontes estacionárias de poluição do ar que
estiverem em desacordo com o presente regulamento, mesmo dentro do prazo para
enquadramento;
b) ficarão proibidos a limpeza de caldeiras por sopragem e o uso de incineradores;
c) deverão ser imediatamente extintas as queimas de qualquer tipo, ao ar livre;
d) deverão ser imediatamente paralisadas por seus responsáveis as emissões, por
fontes estacionárias, de fumaça preta fora dos padrões legais;
e) proibir-se-á a entrada ou circulação, em área urbana, de veículos a óleo diesel
emitindo fumaça preta fora dos padrões legais, salvo se transportarem passageiros ou
carga perecível;
V — quando da declaração do Nível de Emergência, devido a monóxido de carbono
e/ou oxidantes fotoquímicos, fica proibida a circulação de veículos a gasolina nas
áreas atingidas;
VI — quando da declaração do Nível de Emergência, devido a dióxido de enxofre e/ou
material particulado:
a) fica proibido o processamento industrial, que emita poluentes;
b) fica proibida a queima de combustível líquidos e sólidos em fontes estacionárias; e
c) fica proibida a circulação de veículos a óleo diesel.
Parágrafo único — Em casos de extrema necessidade, a critério da CETESB, poderão
ser feitas exigências complementares.
Artigo 50 - Nos períodos previsíveis de estagnação atmosférica, as fontes de poluição
do ar, dentro das áreas sujeitas a Episódios Críticos de Poluição, ficarão sujeitas as
seguintes restrições:
I - A circulação ou estacionamento de veículos automotores poderá ser restringida ao
nível e pelo tempo necessários à prevenção do atingimento do Nivel de Emergência
ou do agravamento da deterioração da qualidade do ar;
II - A emissão de poluentes por fontes estacionárias ficara sujeita a restrições de
horário, podendo ser exigida sua redução ao nível e pelo tempo necessários a
prevenção do atingimento do Nível de Emergência."
(Redação alterada pelo Decreto nº 28313 de 04 de abril de 1988)

"Artigo 50-A - Durante os episódios críticos, as fontes de poluição do ar estarão


sujeitas as seguintes restrições:

I - quando declarado Nível de Atenção devido a monóxido de carbono e/ou oxidantes


fotoquímicos, será solicitada a restrição voluntária do uso de veículos automotores
particulares;

II - quando declarado Nível de Atenção, devido a material particulado e/ou dioxido de


enxofre:

a) a limpeza de caldeiras por sopragem somente poderá realizar-se das 12 às 16


horas;

b) os incineradores somente poderão ser utilizados das 12 as 16 horas;

c) deverão ser adiados o início de novas operações e processamentos industriais e o


reinício dos paralisados para manutenção ou por qualquer outro motivo;

d) deverão ser eliminadas imediatamente as emissões de fumaça preta por fontes


estacionárias, fora dos padrões legais, bem como a queima de qualquer material ao ar
livre;

III - quando declarado Nível de Alerta, devido a mondxido de carbono e/ou oxidantes
fotoquímicos, ficará restringido o acesso de veículos automotores à zona atingida, no
período das 6 as 21 horas;

IV - quando declarado Nível de Alerta, devido a dióxido de enxofre e/ou partículas em


suspensão:

a) ficam proibidas de funcionar as fontes estacionárias de poluição do ar que


estiverem em desacordo com o presente Regulamento, mesmo dentro do prazo para
enquadramento;

b) ficam proibidas a limpeza de caldeiras por sopragem e o uso de incineradores;

c) devem ser imediatamente extintas as queimas de qualquer tipo, ao ar livre;

d) devem ser imediatamente paralisadas as emissões, por fontes estacionárias, de


fumaça preta fora dos padrões legais;

e) fica proibida a entrada ou Circulação, em área urbana, de veículos a óleo diesel


emitindo fumaça preta fora dos padrões legais;

V - quando declarado Nível de Emergência, devido a monóxido de carbono e/ou


oxidantes fotoquímicos, fica proibida a circulação e estacionamento de veículos
automotores na zona atingida;
VI - quando declarado Nível de Emergência, devido ao dióxido de enxofre e/ou
material particulado: a) fica proibido o processamento industrial, que emita poluentes;
b) fica proibida a queima de combustíveis liquidos e sólidos em fontes estacionárias; e
c) fica proibida a circulação de veículos a óleo diesel. Parágrafo único - Em casos de
necessidade, a critério da Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental, poderão ser feitas exigências complementares.”
(Redação inserida pelo Decreto nº 28313 de 04 de abril de 1988)

“Artigo 50-B - Caberá à Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental


e também aos órgãos estaduais de fiscalização do trânsito, sob a orientação da
Cetesb, o cumprimento deste artigo, obedecido o disposto nos parágrafo do artigo 32
deste Regulamento." (Redação inserida pelo Decreto nº 28313 de 04 de abril de 1988)

"Artigo 50-B - Caberá à CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento


Ambiental e também à Policia Militar, sob a orientação técnica da CETESB, o
cumprimento deste artigo, obedecido o disposto nos parágrafos do artigo 32 deste
Regulamento." (Redação alterada pelo Decreto nº 28429 de 27 de maio de 1988)

TÍTULO IV

Da Poluição do Solo

Artigo 51 — Não é permitido depositar, dispor, descarregar, enterrar, infiltrar ou


acumular no solo resíduos, em qualquer estado da matéria, desde que poluentes, na
forma estabelecida no artigo 3.° deste regulamento.

Artigo 52 — O solo somente poderá ser utilizado para destino final de resíduos de
qualquer natureza, desde que sua disposição seja feita de forma adequada,
estabelecida em projetos específicos de transporte e destino final, ficando vedada a
simples descarga ou depósito, seja em propriedade pública ou particular.

Parágrafo único — Quando a disposição final, mencionada neste artigo, exigir a


execução de aterros sanitários, deverão ser tomadas medidas adequadas para
proteção das águas superficiais e subterrâneas, obedecendo-se normas a serem
expedidas pela CETESB.

Artigo 53 — Os resíduos de qualquer natureza, portadores de patogênicos, ou de alta


toxicidade, bem como inflamáveis, explosivos, radioativos e outros prejudiciais, a
critério da CETESB, deverão sofrer, antes de sua disposição final no solo, tratamento
e|ou condicionamento adequados, fixados em projetos específicos, que atendam aos
requisitos de proteção de meio ambiente.

Artigo 54 — Ficam sujeitos à aprovação da CETESB os projetos mencionados nos


artigos 52 e 53, bem como a fiscalização de sua implantação, operação e
manutenção.

Artigo 55 — Somente será tolerada a acumulação temporária de resíduos de qualquer


natuieza na fonte de poluição ou em outros locais, desde que não ofereça risco de
poluição ambiental.
Artigo 56 — O tratamento, quando for o caso, o transporte e a disposição de resíduos
de qualquer natureza, de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de
serviços quando não forem de responsabilidade do Município, deverão ser feitos pela
própria fonte de poluição.

§ 1° — A execução, pelo Município, das serviços mencionados neste artigo, não


eximirá a responsabilidade da fonte de poluição, quanto a eventual transgressão de
normas deste regulamento, específicas dessa atividade.

§ 2.° — O disposto neste artigo aplica-se também aos lodos, digeridos ou não, de
sistemas de tratamento de resíduos e de outros materiais.

TÍTULO V

Das Licenças e do Registro

CAPÍTULO I

Das Fontes de Poluição

Artigo 57 — Para efeito de obtenção das licenças de instalação e de funcionamento,


consideram-se fontes de poluição:
I — atividades de extração e tratamento de minerais;
II — atividades industriais;
III — serviços de reparação, manutenção e conservação, ou qualquer e atividade
comercial ou de serviços, que utilizem processos ou operações de cobertura de
superfícies metálicas e não metálicas, oem como de pintura ou galvanotécnicos,
excluídos os serviços de pintura de prédios e similares;
IV — sistemas públicos de tratamento ou de disposição final de resíduos ou materiais,
sólidos, líquidos ou gasosos;
V — usina de concreto e concreto asfáltico instaladas transitoriamente, para efeito de
construção civil, pavimentação e construção de estradas e de obras de arte;
VI — atividades que utilizem combustível sólido, liquido ou gasoso para fins comerciais
ou de serviços executados os serviços de transporte de passageiros e cargas;
VII — atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para queima de lixo e
materiais, ou resíduos sólidos, líquidos ou gasosos;
VIII — serviços de coleta transporte e disposição final de lodos ou materiais retidos em
estações, bem como dispositivos de tratamento de água, esgotos, ou de resíduo
líquido industrial;
IX — hospitais e casas de saúde, laboratórios radiológicos, laboratórios de analises
clínicas e estabelecimentos de assistência médico-hospitalar;
X — todo e qualquer loteamento de imóveis, independentemente do fim a que se
destine;
Parágrafo único — A nomenclatura adotada nos incisos l, II e III deste artigo
compreende as atividades relacionadas; nos códigos 00 a 30 inclusive, e 53, do
Código de Atividades do Centro de Informações Econômico-Fiscais, da Secretaria da
Receita Federal do Ministério da Fazenda.
"Artigo 57 - Para efeito de obtenção das licenças de instalação e de funcionamento,
consideram-se fontes de poluição:
I - atividades de extração e tratamento de minerais;
II - atividades industriais, observado o disposto no parágrafo único deste artigo;
III - operação de jateamento de superfícies metálicas ou não metálicas, excluídos os
serviços de jateamento de prédios ou similares;
IV - sistemas públicos de tratamento ou de disposição final de resíduos ou materiais,
sólidos, líquidos ou gasosos;
V - usinas de concreto e concreto asfáltico, instaladas transitoriamente, para efeito de
construção civil, pavimentação e construção de estradas e de obras de arte;
VI - lavanderias, tinturarias, hotéis e motéis que queimem combustível sólido ou
líquido;
VII - atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para queima de lixo e
materiais, ou resíduos sólidos, líquidos ou gasosos;
VIII - serviços de coleta, transporte e disposição final de lodos ou materiais retidos em
unidades de tratamento de água, esgotos ou de resíduo líquido industrial;
IX - hospitais, sanatórios e maternidades;
X - todo e qualquer loteamento ou desmembramento de imóveis, independentemente
do fim a que se destina;
XI - depósito ou comércio atacadista de produtos químicos e inflamáveis.
Parágrafo único - A nomenclatura adotada nos incisos I e II deste artigo e no anexo 5,
a que se refere o artigo 74, compreende as atividades relacionadas, nesta data, nos
códigos 00:00:00-0 a 30:00:00-1, inclusive, excetuando-se as atividades sob códigos
24:40:00-8; 25:10:00-6; 25:41:10-6; 25:41:20-3; 25:50:00-8 e 26:70:00-3, da
classificação de Indústrias da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
I.B.G.E., a saber:
1 - fabricação de artefatos de passamanaria, tecidos elásticos, fitas, filós, rendas e
bordados;
2 - confecção de roupas e agasalhos;
3 - fabricação de gravatas;
4 - fabricação de lenços para todos os usos;
5 - confecção de artefatos diversos de tecidos exclusive os produzidos nas fiações e
tecelagens;
6 - fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria".
(Redação alterada pelo Decreto nº 22032 de 22/03/84)

Artigo 57 - Para efeito de obtenção das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação,


consideram-se fontes de poluição:
I - atividades de extração e tratamento de minerais, excetuando-se as caixas de
empréstimo;
II - atividades industriais e de serviços, elencadas no anexo 5;
III - operação de jateamento de superfícies etálicas ou não metálicas, excluídos os
serviços de jateamento de prédios ou similares;
IV - sistemas de saneamento, a saber:
a) sistemas autônomos públicos ou privados de armazenamento, transferência,
reciclagem, tratamento e disposição final de resíduos sólidos;
b) sistemas autônomos públicos ou privados de armazenamento, afastamento,
tratamento, disposição final e reuso de efluentes líquidos, exceto implantados em
residências unifamiliares;
c) sistemas coletivos de esgotos sanitários:
1. elevatórias;
1. elevatórias, excetuadas as instaladas em condomínios não sujeitos à análise do
GRAPROHAB; (Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
2. estações de tratamento;
3. emissários submarinos e subfluviais;
4. disposição final;
d) estações de tratamento de água,
V - usinas de concreto e concreto asfáltico, inclusive instaladas transitoriamente, para
efeito de construção civil, pavimentação e construção de estradas e de obras de arte;
VI - hotéis e similares que queimem combustível sólido ou líquido;
VII - atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para queima de lixo e
materiais, ou resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, inclusive os crematórios;
VIII - serviços de coleta, armazenamento, transporte e disposição final de lodos ou
materiais retidos em unidades de tratamento de água, esgotos ou de resíduos
industriais;
VIII - serviços de coleta, armazenamento, transporte e disposição final de lodos ou
materiais retidos em unidades de tratamento de água, em unidades de tratamento de
esgotos ou em unidades de tratamento de resíduos industriais; (Redação alterada pelo
Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
IX - hospitais, inclusive veterinários, sanatórios, maternidades e instituições de
pesquisas de doenças;
IX - hospitais, sanatórios, maternidades e instituições de pesquisas de doenças;
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
X - todo e qualquer loteamento ou desmembramento de imóveis, condomínios
horizontais ou verticais e conjuntos habitacionais, independentemente do fim a que se
destinam;
X - todo e qualquer loteamento ou desmembramento de imóveis, condomínios
horizontais ou verticais, independentemente do fim a que se destinam, conjuntos
habitacionais e assentamentos para reforma agrária; (Redação alterada pelo Decreto
nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
XI - cemitérios horizontais ou verticais;
XII - comércio varejista de combustíveis automotivos, incluindo postos revendedores,
postos de abastecimento, transportadores revendedores retalhistas e postos
flutuantes;
XIII - depósito ou comércio atacadista de produtos químicos ou de produtos
inflamáveis;
XIII - depósito ou comércio atacadista de produtos químicos ou de produtos
inflamáveis, desde que armazenados a granel ou em tanques; (Redação alterada pelo
Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
XIV - termoelétricas.
“XV - As atividades de bovinocultura em confinamento, avicultura e suinocultura.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
XV - as atividades de bovinocultura de corte em confinamento, avicultura e
suinocultura. (Redação alterada pelo Decreto nº 63296 de 21 de março de 2018)
§ 1.º - Excluem-se do licenciamento aqui previsto os condomínios verticais localizados
fora dos municípios litorâneos, cuja implantação não implique a abertura de vias
internas de circulação. (Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro
de 2002)

§ 2.º - A CETESB poderá definir critérios para dispensar do licenciamento os


condomínios horizontais e verticais com fins residenciais, inclusive situados na zona
litorânea, considerando o número de unidades a serem implantadas e os sistemas de
coleta e tratamento de efluentes a serem adotados. (Redação alterada pelo Decreto nº
47397 de 04 de dezembro de 2002)

§ 3.º - As fontes poluidoras relacionadas no anexo 9 poderão submeter-se apenas ao


licenciamento ambiental procedido pelo município, desde que este tenha
implementado o Conselho Municipal de Meio Ambiente, possua em seus quadros ou à
sua disposição profissionais habilitados, e tenha legislação ambiental específica e em
vigor. (Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
(Revogado pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“§ 5º - A instalação e a operação das atividades listadas no inciso XV dependerá


unicamente da obtenção de Declaração de Conformidade da Atividade Agropecuária a
ser obtida junto à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, nas seguintes hipóteses:

1. atividade de bovinocultura em confinamento com capacidade de criação menor ou


igual a 500 indivíduos;

2. atividade de avicultura com capacidade de criação menor ou igual a 200.000


indivíduos;

3. atividade de suinocultura com capacidade de criação menor ou igual a 500


indivíduos.
(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

§ 6º - A instalação e a operação das atividades listadas no inciso XV dependerá da


obtenção de licença única, concedida em processo de licenciamento ambiental
simplificado, nas seguintes hipóteses:

1. atividade de bovinocultura em confinamento com capacidade de criação maior que


500 e menor ou igual a 5.000 indivíduos;

2. atividade de avicultura com capacidade de criação maior que 200.000 indivíduos e


menor ou igual a 500.000 indivíduos;

3. atividade de suinocultura com capacidade de criação maior que 500 e menor ou


igual a 1.500 indivíduos.
(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
§ 7º - Ficam sujeitas ao licenciamento ambiental ordinário as atividades de
bovinocultura em confinamento, avicultura e suinocultura não relacionadas nos §§ 5º e
6º.” (Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

§ 5º - A instalação e a operação das atividades listadas no inciso XV dependerá


unicamente da obtenção de Declaração de Conformidade da Atividade Agropecuária a
ser obtida junto à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, nas seguintes hipóteses:
(Redação alterada pelo Decreto nº 63296 de 21 de março de 2018)

1. atividade de bovinovultura de corte em confinamento com capacidade de criação


menor ou igual a 5.000 indivíduos; (Redação alterada pelo Decreto nº 63296 de 21 de
março de 2018)

2. atividade de avicultura com capacidade de criação menor ou igual a 200.000


indivíduos; (Redação alterada pelo Decreto nº 63296 de 21 de março de 2018)

3. atividade de suinocultura com capacidade de criação menor ou igual a 500 matrizes.


(Redação alterada pelo Decreto nº 63296 de 21 de março de 2018)

§ 6º - A instalação e a operação das atividades listadas no inciso XV dependerá da


obtenção de licença única, concedida em processo de licenciamento ambiental
simplificado e gratuito, nas seguintes hipóteses: (Redação alterada pelo Decreto nº
63296 de 21 de março de 2018)

1. atividade de bovinocultura de corte em confinamento com capacidade de criação


maior que 5.000 e menor ou igual a 20.000 indivíduos; (Redação alterada pelo Decreto
nº 63296 de 21 de março de 2018)

2. atividade de avicultura com capacidade de criação maior que 200.000 indivíduos e


menor ou igual a 500.000 indivíduos; (Redação alterada pelo Decreto nº 63296 de 21
de março de 2018)

3. atividade de suinocultura com capacidade de criação maior que 500 matrizes e


menor ou igual a 2.000 matrizes. (Redação alterada pelo Decreto nº 63296 de 21 de
março de 2018)

§ 7º - Ficam sujeitas ao licenciamento ordinário as atividades de bovinocultura de corte


em confinamento, avicultura e suinocultura não relacionadas nos §§ 5º e 6º. (Redação
alterada pelo Decreto nº 63296 de 21 de março de 2018)

CAPÍTULO II
Das Licenças Prévia e de Instalação
Artigo 58 — Dependerão de prévia licença de instalação:
I — os loteamentos:
"I - os loteamentos e os desmembramentos;'' (Redação alterada pelo Decreto nº
22032 de 22/03/84)
II — a construção reconstrução ou reforma de prédio destinado à instalação de uma
fonte de poluição;
III — a instalação de uma fonte de poluição em prédio já construído;
IV — a instalação, a ampliação ou alteração de uma fonte de poluição.
Artigo 58 - O planejamento preliminar de uma fonte de poluição, dependerá de licença
prévia, que deverá conter os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de
localização, instalação e operação.
§ 1.º - Serão objeto de licenciamento prévio pela CETESB os empreendimentos
relacionados no Anexo 10.
§ 2.º - Dependerão de licenciamento prévio, apenas no âmbito da Secretaria do Meio
Ambiente, as atividades e obras sujeitas a avaliação de impacto ambiental.
§ 3.º - As demais atividades listadas no artigo 57 e que dependam exclusivamente do
licenciamento da CETESB, terão a licença prévia emitida concomitantemente com a
Licença de Instalação.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

“Artigo 58 - O licenciamento ambiental das fontes de poluição listadas no artigo 57


será obrigatório nas seguintes hipóteses:

I - planejamento preliminar, construção ou ampliação e utilização de edificação


destinada à instalação de uma fonte de poluição;

II - planejamento preliminar, instalação, ampliação ou alteração e funcionamento de


uma fonte de poluição em edificação nova ou regularmente existente.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

Artigo 58 - A - Dependerão de Licença de Instalação:


I - a construção, a reconstrução, ampliação ou reforma de edificação destinada à
instalação de fontes de poluição;
II - a instalação de uma fonte de poluição em edificação já construída.
III - a instalação, a ampliação ou alteração de uma fonte de poluição.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

“Artigo 58-A - A CETESB expedirá as seguintes modalidades de licenças ambientais,


de forma isolada e sucessiva, nas hipóteses mencionadas nos incisos I e II do artigo
58:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase de planejamento preliminar, aprovando sua


localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implementação;

II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a construção ou ampliação da edificação e a


instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de
controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

III - Licença de Operação (LO) - autoriza o funcionamento da atividade ou


empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes
determinadas para a operação.

§ 1º - A Licença de Operação para loteamentos, desmembramentos, condomínios,


conjuntos habitacionais, assentamentos de reforma agrária e cemitérios deverá ser
concedida antes de sua ocupação.

§ 2º - As atividade listadas no Anexo 14 deste decreto solicitarão a Licença Prévia


concomitantemente com a Licença de Instalação e, posteriormente, a correspondente
Licença de Operação.

§ 3º - Para as atividades não sujeitas ao licenciamento ambiental estabelecido neste


decreto, a CETESB emitirá declaração em procedimento simplificado, informatizado e
gratuito.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

Artigo 59 — A licença de instalação deverá ser requerida pelo interessado diretamente


à CETESB, mediante:
I — pagamento do preço estabelecido no Capítulo V, do Título V, deste regulamento;
II — apresentação de certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo
de instalação estão conformes com sitas leis e regulamentos administrativos;
III — apresentação de memoriais e informações que forem exigidos.
Artigo 59 - As Licenças Prévia e de Instalação deverão ser requeridas pelo interessado
diretamente à CETESB, mediante:
I - pagamento do preço estabelecido no Capítulo VI, do Título V, deste Regulamento;
II - apresentação de certidão da Prefeitura Municipal, atestando que o local e o tipo de
instalação estão em conformidade com suas leis e regulamentos administrativos;
III - apresentação de memoriais, informações e publicações que forem exigíveis.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

“Artigo 59 - As Licenças Prévia e de Instalação deverão ser requeridas pelo


interessado diretamente à CETESB, mediante:

I - pagamento do preço estabelecido no Capítulo VI, do Título V, deste Regulamento;


II - apresentação de certidão da Prefeitura Municipal, atestando que o local e o tipo de
instalação estão em conformidade com suas leis e regulamentos administrativos;
III - apresentação de memoriais, estudos, informações e publicações que forem
exigíveis.”
“Parágrafo único - A certidão da Prefeitura Municipal a que alude o inciso II será
exigida por ocasião do pedido de Licença Prévia.” (Redação inserida pelo Decreto nº
62973 de 28 de novembro de 2017)
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

Artigo 60 — Não será expedida licença de instalação quando houver indícios ou


evidência de que ocorrerá lançamento ou liberação de poluentes nas águas, no ar ou
no solo.
Artigo 60 - Não será expedida Licença de Instalação quando houver indícios ou
evidências de que ocorrerá lançamento ou liberação de poluentes nas águas, no ar ou
no solo.

§ 1.º - No caso das fontes de poluição relacionadas no inciso X do artigo 57, o


empreendedor deverá comprovar que a área objeto do licenciamento não apresenta
impedimentos à ocupação proposta, sob o ponto de vista ambiental e de saúde
pública.

§ 2.º - A expedição de Licença de Instalação para as ampliações de que tratam os


incisos I, II, e III do artigo 58-A estará condicionada ao equacionamento das
pendências ambientais.
“§ 2º - A expedição de Licença de Instalação para as ampliações de que tratam os
incisos I e II do artigo 58 estará condicionada ao equacionamento das pendências
ambientais.” (Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

§ 3.º - Quando se tratar de alteração do projeto arquitetônico anteriormente analisado


pela CETESB e desde que não implique acréscimo de área construída, as novas
plantas deverão ser objeto de análise pela CETESB.

§ 4.º - Da Licença de Instalação emitida deverão constar:


1. as exigências técnicas formuladas;
2. os processos produtivos licenciados e as respectivas capacidades de produção;
3. referência aos equipamentos produtivos a serem instalados.
4. no caso de se tratar de atividades minerárias, remissão a descrição completa da
poligonal objeto do licenciamento e regularizada junto ao DNPM - Departamento
Nacional de Produção Mineral.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

Artigo 61 — Os órgãos da Administração centralizada ou descentralizada do Estado e


dos Municípios deverão exigir a apresentação das licenças de instalação de que trata
este Capítulo, antes de aprovarem projetos ou de fornecerem licenças ou alvarás, de
qualquer tipo, para as fontes de poluição relacionadas no artigo 57, com exceção do
inciso IV, sob pena de nulidade do ato.
"§ 1.º - A Secretaria da Fazenda deverá exigir a apresentação da licença de que trata
o artigo 58, ou de parecer da CETESB, antes de conceder a inscrição estadual, para
os estabelecimentos cujo enquadramento, no Código de Atividade Econômica, anexo
ao regulamento do ICM, for o seguinte:
1.40.000 e 45.000 - todos os códigos de produtos, excetos os seguintes:
1.1 631 - roupa interior para homens
1.2 632 - roupa interior para senhoras
1.3 633 - roupas para crianças
1.4 634 - uniformes e roupas para uso profissional
1.5 635 - ternos e costumes para homens
1.6 636 - vestidos e costumes para senhoras
1.7 637 - agasalhos
1.8 639 - meias
1.9 640 - camisas
1.10 641 - acessórios do vestuário
1.11 642 - outros artigos do vestuário
1.12 643 - roupa de cama, mesa e banho
2. 41 000 - todos os códigos de produtos;
3. 42 000 - todos os códigos de produtos;
4. 87 000 - todos os códigos de produtos;
§ 2.º - A exigência do parágrafo anterior aplica-se somente nos casos de:
1. abertura de novas firmas;
2. alteração de atividade;
3. alteração de endereço, dentro do mesmo município, ou de um para outro.
§ 3.º - As decisões da CETESB, quanto aos pedidos da licença a que se refere o § 1.º,
deverão ser proferidas no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do protocolo do
pedido, devidamente instruído.
§ 4.º - Findo o prazo fixado no parágrafo anterior, sem manifestação da CETESB, a
Secretaria da Fazenda poderá fornecer a Inscrição Estadual, independentemente da
apresentação da referida licença.
§ 5.º - Respeitada a faculdade prevista no parágrafo anterior, no caso de a CETESB
necessitar de dados complementares, as decisões de que trata o § 3.º deverão ser
proferidas dentro de 30 (trinta) dias da data de recebimento desses dados".
(Redação inserida pelo Decreto nº 22032 de 22 de março de 1984)
Artigo 61 - Os órgãos da Administração Centralizada ou Descentralizada do Estado e
dos Municípios deverão exigir a apresentação das Licenças de Instalação de que trata
este Capítulo, antes de aprovarem projetos ou de fornecerem licenças ou alvarás, de
qualquer tipo, para as fontes de poluição relacionadas no artigo 57, com exceção do
inciso IV, sob pena de nulidade do ato.

§ 1.º - A Secretaria da Fazenda deverá exigir a apresentação da licença de que trata o


artigo 58-A, ou de Parecer da CETESB, antes de conceder a Inscrição Estadual para
os estabelecimentos, cujo enquadramento no Código de Atividade Econômica, anexo
ao regulamento do ICMS, for o seguinte:
40.000 - todos os códigos de produtos, exceto os de n.º 631 a 637 e 639 a 643.
41.000 - todos os códigos
42.000 - todos os códigos
45.000 - todos os códigos de produtos, exceto os de n.º 631 a 637 e 639 a 643
87.000 - todos os códigos

§ 2.º A exigência do parágrafo anterior aplica-se somente nos casos de:


1. abertura de novas empresas;
2. alteração de atividade ou de endereço;
3. alteração de endereço, dentro do mesmo município, ou no de um para outro.

§ 3.º - As decisões da CETESB, quanto aos pedidos da licença a que se refere o § 1º,
deverão ser proferidas no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do protocolo do
pedido, devidamente instruído.

§ 4.º - Findo o prazo fixado no parágrafo anterior, sem manifestação da CETESB, a


Secretaria da Fazenda poderá fornecer a Inscrição Estadual, independentemente da
apresentação da referida licença.
§ 5.º - Respeitada a faculdade prevista no parágrafo anterior, no caso da CETESB
necessitar de dados complementares, as decisões de que trata o
§ 3.º deverão ser proferidas dentro de 30 (trinta) dias da data de recebimento desses
dados.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

CAPÍTULO III
Das Licenças de Operação

Artigo 62 — Dependerão de licença de funcionamento:


I — a utilização de prédio de construção nova ou modificada, destinado a instalação
de uma fonte de poluição;
II — o funcionamento ou a operação de fonte de poluição em prédio já construído;
III — o funcionamento ou a operação de uma fonte de poluição instalada, ampliada ou
alterada;
IV — o funcionamento ou a operação de sistema de tratamento ou de disposição final
de resíduos ou materiais sólidos, líquidos ou gasosos.
Parágrafo único — Estão dispensadas da licença de funcionamento, as fontes
relacionadas nos incisos VIII e X do artigo 57.
Artigo 62 - Dependerão de Licença de Operação:
I - a utilização de edificação nova ou modificada, destinada à instalação de uma fonte
de poluição;
II - o funcionamento ou a operação de fonte de poluição em edificação já construída;
III - o funcionamento ou a operação de uma fonte de poluição instalada, ampliada ou
alterada;
IV - os loteamentos, desmembramentos, condomínios e conjuntos habitacionais, antes
de sua ocupação e os cemitérios.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
(Revogado pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

Artigo 63 — A licença de funcionamento deverá ser requerida pelo interessado


diretamente à CETESB, mediante:
I — pagamento de prece estabelecido nc Capítulo V, do Título V, deste regulamento;
II — apresentação da licença de instalação.
Parágrafo único — Dispensar-se-á licença de instalação da lonte de poluição, para
efeito deste artigo, se a mesma já tiver sido aprovada antes da vigência deste
regulamento.
Artigo 63 - A Licença de Operação deverá ser requerida pelo interessado diretamente
à CETESB, mediante:
I - pagamento do preço estabelecido no Capítulo VI, do Título VI, deste Regulamento;
II - apresentação das publicações que forem exigíveis.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

Artigo 64 — Poderá ser fornecida licença de funcionamento a título precário, com


validade nunca superior a 6 (seis) meses, nos casos em que for necessário o
funcionamento ou operação da fonte, para teste de eficiência do sistema de controle
de poluição do meio ambiente.
Artigo 64 - Poderá ser emitida Licença de Operação a título precário, cujo prazo de
validade não poderá ser superior a 180 (cento e oitenta) dias, nos casos em que o
funcionamento ou operação da fonte, forem necessários para testar a eficiência do
sistema de controle de poluição do meio ambiente. (Redação alterada pelo Decreto nº
47397 de 04 de dezembro de 2002)

Artigo 65 — Não será fornecida licença de funcionamento quando não tiverem sido
cumpridas todas as exigências feitas por ocasião da expedição da licença de
instalação, ou quando houver indício ou evidência de liberação ou lançamento de
poluentes nas águas, no ar ou no solo.
Artigo 65 - Não será emitida Licença de Operação se não tiverem sido cumpridas
todas as exigências determinadas por ocasião da expedição da Licença de Instalação,
ou houver indícios ou evidências de liberação ou lançamento de poluentes nas águas,
no ar ou no solo.
Parágrafo único - Da Licença de Operação emitida deverão constar:
1. as exigências e condicionantes técnicas a serem cumpridas pela fonte de poluição
durante sua operação;
2. os processos produtivos licenciados e as respectivas capacidades de produção;
3. referência aos equipamentos e sistemas de controle de poluição instalados;
4. no caso de se tratar de atividades minerárias, a descrição completa do módulo a ser
explorado.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

Artigo 66 — Os órgãos da administração centralizada ou descentralizada do Estado e


dos Municípios deverão exigir a apresentação das licenças de funcionamento de crue
trata este Capítulo, antes de concederem licença ou alvará de funcionamento para as
fontes de poluição relacionadas no artigo 57, com exceção de seus incisos IV, VIII e X,
sob pena de nulidade do ato.
Artigo 66 - Os órgãos da Administração Centralizada ou Descentralizada do Estado e
dos Municípios deverão exigir a apresentação das Licenças de Operação de que trata
este Capítulo, antes de concederem licença ou alvará de funcionamento para as
fontes de poluição relacionadas no artigo 57, com exceção de seus incisos IV, VIII, X e
XI, sob pena de nulidade do ato. (Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de
dezembro de 2002)

CAPÍTULO IV
Do Registro
CAPÍTULO IV
Do Parcelamento do Solo (Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de
dezembro de 2002)

Artigo 67 — As fontes de poluição enumeradas nos incisos I, lI III, VI, VII, VIII e IX do
artigo 57, existentes na data ae vigência á este regulamento, ficam obrigadas a
registrar-se na CETESB e a obter licença de funcionamento.
"Artigo 67 - As fontes de poluição enumeradas nos incisos I, II, III, VI, VII, VIII, IX e XI,
do artigo 57, existentes na data de vigência deste Regulamento, ficam obrigadas a
registrar-se na CETESB e a obter licença de funcionamento".
(Redação alterada pelo Decreto nº 22032 de 22/03/84)
Artigo 67 - Compete à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental -
CETESB manifestar- se quanto aos empreendimentos relacionados no inciso X, do
artigo 57, em relação aos seguintes aspectos:
I - sistemas de abastecimento de água;
II - sistemas de coleta, tratamento e disposição de esgotos sanitários;
III - compatibilidade do empreendimento com o zoneamento estabelecido para o local,
assim como a sua compatibilidade com a ocupação do solo circunvizinho;
IV - sistemas de coleta e disposição de resíduos;
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
“V - cumprimento da legislação florestal;
VI - compatibilidade do empreendimento com a legislação metropolitana;
VII- cumprimento das áreas de proteção de mananciais.”;
(Redação inserida pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

Artigo 68 — Para fins do disposto no artigo anterior, a convocação será feita por
publicação na imprensa oficial.
Parágrafo único — A convocação fixará prazo e estabejecerá condições para
obtenção do registro e licença de que trata o artigo anterior.
Artigo 68 - A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB exigirá
dos empreendedores:
I - a implantação de sistemas de abastecimento de água e de coleta, afastamento,
tratamento e disposição de esgotos ou a interligação do empreendimento aos
sistemas públicos existentes;
II - solução para a coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos.
Parágrafo único - No caso de sistemas individuais de tratamento e disposição de
efluentes, o empreendedor deverá fazer constar do instrumento de compra e venda da
unidade resultante do parcelamento, a obrigação de implantação dos mesmos antes
da ocupação dos lotes.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

Artigo 69 — Não serão expedidas licenças de funcionamento a fontes de poluição que


lançarem ou liberarem poluentes nas águas, no ar ou no solo.
Artigo 69 - A Licença de Operação somente será concedida após terem sido
implantadas:
I - obras que assegurem o escoamento ou a drenagem das águas nos terrenos
alagadiços e sujeitos a inundação; e
II - os sistemas e serviços de que trata o artigo 68.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

Artigo 69 - A - O saneamento das áreas objeto de deposição, aterramento ou


contaminação com materiais nocivos à saúde pública deverá ser executado
previamente ao pedido de Licença de Instalação a que se refere o artigo 58.
Parágrafo único - A eficácia das ações de saneamento de que trata este artigo será
avaliada pela CETESB, que poderá exigir do empreendedor a apresentação de
projetos, análises laboratoriais ou outras informações que entender necessárias.
(Redação inserida pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
Artigo 69 - B - A concessão das Licenças de Instalação e de Operação fica
condicionada à vistoria prévia do local onde o interessado pretende implantar o
empreendimento. (Redação inserida pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de
2002)

CAPÍTULO V
Dos Preços para Expedição de Licenças
CAPÍTULO V
PRAZO DAS LICENÇAS (Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de
dezembro de 2002)

Artigo 70 — O preço para expedição de licenças de instalação e de funcionamento


será cobrado separadamente.
Artigo 70 - Os empreendimentos licenciados terão um prazo máximo de 2 (dois) anos,
contados a partir da data da emissão da Licença Prévia, para solicitar a Licença de
Instalação e o prazo máximo de 3 (anos) para iniciar a implantação de suas
instalações, sob pena de caducidade das licenças concedidas.

§ 1.º - A Licença de Instalação concedida para os parcelamentos do solo perderá sua


validade no prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da data de sua emissão, caso o
empreendedor não inicie, nesse período, as obras de implantação.

§ 2.º - A pedido do interessado e a critério da Companhia de Tecnologia de


Saneamento Ambiental - CETESB, os prazos previstos neste artigo poderão ser
prorrogados por igual período.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

Artigo 71 — O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
loteamento de imóveis, será cobrado em função da seguinte fórmula:
P = F√A,
onde
P = Preço a ser cobrado, em UPC
F = Valor fixo igual a 0,1
√A = Raiz quadrada da soma das áreas dos lotes, em m² (metros quadrados).
«Artigo 71 - O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
loteamento de imóveis, será cobrado através da seguinte fórmula: (Redação alterada
pelo Decreto nº 17299 de 07 de julho de 1981)
"Artigo 71 - O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
loteamento e desmembramento de imóveis, será cobrado através da seguinte
fórmula:"

(Redação alterada pelo Decreto nº 22032 de 22/03/84)


Artigo 71 - A Licença de Operação terá prazo de validade de até 5 (cinco) anos, a ser
estabelecido de acordo com o fator de complexidade da listagem do anexo 5,
conforme o seguinte critério:
I - 2 (dois) anos: W = 4, 4,5 e 5;
II - 3 (três) anos: W = 3 e 3,5;
III - 4 (quatro) anos: W = 2 e 2,5;
IV - 5 (cinco) anos: W = 1 e 1,5.
Parágrafo único - As Licenças de Operação a que se refere o inciso IV, do artigo 62,
não estarão sujeitas a renovação.
“§ 1° - As Licenças de Operação a que se refere o § 1º do artigo 58-A não estarão
sujeitas a renovação.” (Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro
de 2017)
“§ 2º - O prazo de validade das Licenças de Operação de empreendimentos que não
tenham fator de complexidade estabelecido na listagem do Anexo 5 será de 5 (cinco)
anos.”; (Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

Artigo 71- A - As fontes de poluição que já obtiveram a Licença de Funcionamento até


a data de vigência deste decreto, serão convocadas pela CETESB no prazo máximo
de 5 (cinco) anos, para renovação da respectiva licença.
§ 1.º - As fontes instaladas antes de 8 de setembro de 1976, que não possuam
Licença de Operação, serão convocadas a obter a respectiva licença.
§ 2.º - Decorrido o prazo mencionado no “caput” deste artigo, as Licenças de
Operação não renovadas perderão sua validade.
(Redação inserida pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

CAPÍTULO VI
Dos Preços Para Expedição de Licenças e Outros Documentos (Redação inserida
pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

Artigo 72 — O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
sistema público de tratamento ou disposição final de resíduos, ou de materiais,
sólidos, líquidos ou gasosos, será cobrado em funçao da seguinte fórmula:
P = F × C, onde
P = Preço a ser cobrado, em cruzeiros
F = Valor fixo igual a 0,5/100
C = Custo do empreendimento
Parágrafo único — Nos casos em que a CETESB atuar como órgão técnico da
entidade financiadora do empreendimento, o responsável pelo sistema estará isento
de pagamento.
Artigo 72 - O preço para expedição de Licenças Prévia, de Instalação e de Operação
será cobrado separadamente.
Parágrafo único - O preço para expedição da Licença Prévia, quando emitida nos
termos do § 2º do artigo 58, será equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da
correspondente Licença de Instalação.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
Parágrafo único - O preço para expedição da Licença Prévia, quando emitida nos
termos do artigo 58, será equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da
correspondente Licença de Instalação. (Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de
03 de outubro de 2019)

Artigo 73 — O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
serviço de coleta, transporte e disposição final de lodos ou materiais retidos em
estações, bem como dispositivos de tratamento de água, esgotos ou resíduos líquidos
industriais, será cobrado em função da seguinte fórmula: P = F, onde
P = Preço a ser cobrado, em UPC
F = Valor fixo igual a 30.
“Artigo 73 - O preço para expedição das licenças de instalação, para todo e qualquer
serviço de coleta, transporte e disposição final de todos ou materiais retidos em
estações bem como dispositivos de tratamento de água, esgotos ou residuos liquidos
industriais, será cobrado através da seguinte formula:

(Redação alterada pelo Decreto nº 17299 de 07 de julho de 1981)

Artigo 73 - O preço para expedição das Licenças de Instalação para todo e qualquer
parcelamento de solo e cemitérios, será fixado pela seguinte fórmula: P = 70 + 0,15,
√A, onde P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP √A = raiz quadrada da soma
das áreas dos lotes em m2 (metros quadrados), quando se tratar de parcelamento de
solo, e do empreendimento, quando se tratar de cemitérios. (Redação alterada pelo
Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

“Artigo 73 - O preço para expedição das Licenças de Instalação para todo e qualquer
loteamento ou desmembramento de imóveis, condomínios horizontais ou verticais,
conjuntos habitacionais e cemitérios e para expedição de parecer técnico para
empreendimentos sujeitos à análise do GRAPROHAB será fixado pela seguinte
fórmula:
P = 100 + 3 x √A, onde
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento, em m² (metros
quadrados).”
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

Artigo 73 - O preço para expedição das Licenças de Instalação para todo e qualquer
loteamento ou desmembramento de imóveis, condomínios horizontais ou verticais,
conjuntos habitacionais e cemitérios e para expedição de parecer técnico para
empreendimentos sujeitos à análise do GRAPROHAB será fixado pela seguinte
fórmula:
P = 100 + Au, onde
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
√Au = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento em m2 (metros
quadrados), excluindo-se as áreas de preservação permanente instituídas pelo artigo
4º da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

“§ 1º - Os empreendimentos que tenham recebido dois indeferimentos do


GRAPROHAB no mesmo protocolo somente serão reanalisados mediante
requerimento de novo protocolo GRAPROHAB e pagamento do preço mencionado no
“caput” deste artigo. (Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de
2017)

§ 2º - O preço de análise de projeto modificativo de empreendimentos já aprovados


pelo GRAPROHAB será fixado pela seguinte fórmula:
P = 0,25 x (100 + 3 x √A,), onde
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento, em m² (metros
quadrados),”; (Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“§ 2º - O preço de análise de projeto modificativo de empreendimentos já aprovados


pelo GRAPROHAB será fixado pela seguinte fórmula:

P = 0,25 x (100 + Au,), onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

√Au = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento, em m2 (metros


quadrados), excluindo-se as áreas de preservação permanente instituídas pelo artigo
4º da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.”;
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

Artigo 73 - A O preço para expedição das Licenças de Instalação para as fontes de


poluição listadas nos incisos IV e XIV do artigo 57, será fixado pela seguinte fórmula:

P = F x C, onde

P = Preço a ser cobrado em reais

F = valor fixo igual a 0,5/100 (meio por cento)

C = custo do empreendimento
(Redação inserida pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

“§ 1º - O preço para expedição das Licenças de Instalação para aterros de resíduos de


construção civil ou resíduos inertes será fixado pela seguinte fórmula:

P = 100 + (5 x √A), onde:

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP


√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento, em m² (metros
quadrados).”;
(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“§ 2º - O preço para expedição das Licenças de Instalação de ampliações para as


fontes de poluição listadas no inciso IV do artigo 57 será fixado pela seguinte fórmula:

P = 100 + (F x Ca), onde

P = preço a ser cobrado em UFESP

F = valor fixo igual a 0,5/100 (meio por cento) Ca = custo da ampliação em UFESP.”.
(Redação inserida pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

Artigo 73 - B - O preço para expedição das Licenças de Instalação, para todo e


qualquer serviço de coleta, armazenamento, transporte e disposição final de todos ou
materiais retidos em unidades de tratamento de água, esgotos ou de resíduo líquido
industrial, será fixado por meio da seguinte fórmula:
P = 70 UFESP
(Redação inserida pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
“Artigo 73-B - O preço para expedição das Licenças de Instalação para todo e
qualquer serviço de coleta, armazenamento, transporte e disposição final de materiais
retidos em unidades de tratamento de água, em unidades de tratamento de esgotos ou
em unidades de tratamento de resíduos industriais será fixado em 100 UFESP.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“Artigo 73-B - O preço para expedição das Licenças de Instalação para serviço de
coleta, armazenamento, transporte e disposição final de materiais retidos em unidades
de tratamento de água, em unidades de tratamento de esgotos ou em unidades de
tratamento de resíduos industriais será fixado em 100 UFESP.

Parágrafo único - Quando se tratar de empreendimento considerado por lei federal ou


estadual como microempresa ou empresa de pequeno porte, o preço para expedição
das Licenças de Instalação será fixado em 15 UFESP.
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

Artigo 73 - C - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as fontes


constantes dos incisos II, III, V, VI, VII, IX, XII e XIII do artigo 57 será fixado pela
seguinte fórmula:
P = 70 + (1,5 x W x √A) onde:
P = preço a ser cobrado, expresso em UFESP
W = fator de complexidade, de acordo com o anexo 5 deste Regulamento
√A = raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do licenciamento.

§ 1.º - Quando se tratar de empreendimentos considerados por lei federal ou estadual


como microempresa ou empresa de pequeno porte, a fórmula a ser adotada será:
P = 0,15 [70 + ( 1,5 x W x √A)], onde:
P = preço a ser cobrado, expresso em UFESP
W = fator de complexidade, de acordo com o anexo 5 deste Regulamento
√A = raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do licenciamento

§ 2.º Quando se tratar renovação de licença a fórmula a ser cobrada será:


P = 0,5 [70 + ( 1,5 x W x √A)], onde:
P = preço a ser cobrado, expresso em UFESP
W = fator de complexidade, de acordo com o anexo 5 deste Regulamento
√A = raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do licenciamento.
(Redação inserida pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

“Artigo 73-C - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as fontes
listadas nos incisos II, III, V, VI, VII, IX, XII e XIII do artigo 57 será fixado pela seguinte
fórmula:
P = 100 + (3 x W x √A), onde:
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento
√A = Raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do licenciamento, em
m² (metros quadrados).
“Artigo 73-C - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as fontes
listadas nos incisos II, III, V, VI, VII, IX, XII e XIII do artigo 57 será fixado pela seguinte
fórmula:

P = 100 + (3 x W x √Ac), onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento

√Ac = Raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do licenciamento,


assim entendida a área construída do empreendimento e atividade ao ar livre, em m2
(metros quadrados).”

(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

§ 1° - Quando se tratar de empreendimentos considerados por lei federal ou estadual


como microempresa ou empresa de pequeno porte, a fórmula a ser adotada será:
P = 0,15 [100 + (3 x W x √A)],
onde:
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento
√A = Raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do licenciamento, em
m² (metros quadrados).
“§ 1° - Quando se tratar de empreendimentos considerados por lei federal ou estadual
como microempresa ou empresa de pequeno porte, a fórmula a ser adotada será:

P = 0,15 [100 + (3 x W x √Ac)], onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento


√Ac = Raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do licenciamento,
assim entendida a área construída do empreendimento e atividade ao ar livre, em m2
(metros quadrados).”
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

§ 2° - A área integral da fonte de poluição a que se refere o “caput” deste artigo será a
área do terreno ocupado pelo empreendimento ou atividade, acrescida das áreas
construídas dos pavimentos superiores e/ou inferiores, excluindo-se as seguintes:
1 - as áreas ocupadas com florestas e outras formas de vegetação nativa;
2 - a área ocupada por outros empreendimentos presentes na área total do terreno; e
3 - as áreas ocupadas por atividades agrosilvopastoris que não estejam diretamente
ligadas à atividade licenciada.
(Revogado pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

§ 3° - O preço máximo a ser cobrado será limitado a 5.000 (cinco mil) UFESP.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“§ 4° - Quando se tratar de empreendimentos de associações de produtores rurais, de


associações ambientalistas e de cooperativas de produtores, com faturamento anual
igual ou inferior aos limites para enquadramento como pequena ou microempresa
definidos por lei federal ou estadual, será adotada a fórmula do § 1°deste artigo.”;
(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“§ 4º - Quando se tratar de empreendimentos de associações de produtores rurais, de


associações ambientalistas e de cooperativas, com faturamento anual igual ou inferior
aos limites para enquadramento como pequena ou microempresa definidos por lei
federal ou estadual, será adotada a fórmula do § 1º deste artigo.” (Redação alterada
pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

Artigo 73 - D - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as atividades


de extração e tratamento de minerais será fixado de acordo com a seguinte fórmula:
P = 70 + [1,5 x W x ( √Ac + √Al)] onde:
P = preço a ser cobrado, expresso em UFESP
√Ac = raiz quadrada da área construída e da área de atividade ao ar livre, em m2
(metros quadrados)
√Al = raiz quadrada da área de poligonal, em ha (hectares)
Parágrafo único - Quando se tratar de extração e engarrafamento de água mineral o
preço das licenças de instalação será fixado pela seguinte fórmula:
P = 70 + (1,5 x W x √Ac) onde:
P = preço a ser cobrado, expresso em UFESP
√Ac = raiz quadrada da área construída e de atividades ao ar livre em m2 (metros
quadrados)
(Redação inserida pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

“Artigo 73-D - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as atividades
de extração e tratamento de minerais será fixado de acordo com a seguinte fórmula:

P = 400 + 20 x √AL , onde:


P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

√AL = Raiz quadrada da área de poligonal, em ha (hectares)

§ 1º - Quando se tratar de extração e engarrafamento de água mineral o preço das


licenças de instalação será fixado pela seguinte fórmula:

P = 200 + √AC, onde:

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

√AC = Raiz quadrada da área construída e de atividades ao ar livre, em m² (metros


quadrados).”;
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“§ 2° - Quando se tratar de empreendimentos considerados por lei federal ou estadual


como microempresa ou empresa de pequeno porte, a fórmula a ser adotada será:

P = 0,15 (400 + 20 x √AL), onde:

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

√AL = Raiz quadrada da área de poligonal, em ha (hectares)


(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

§ 3° - Quando se tratar de empreendimentos que desenvolvam as atividades de


extração e engarrafamento de água mineral e sejam considerados por lei federal ou
estadual como microempresa ou empresa de pequeno porte, o preço das licenças de
instalação será fixado pela seguinte fórmula:

P = 0,15 (200 + √AC) onde:

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

√AC = Raiz quadrada da área construída e de atividades ao ar livre, em m² (metros


quadrados).”; (Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

Art. 73-E - O preço para expedição das Licenças de Instalação para as fontes de
poluição listadas no inciso XIV do artigo 57, será fixado pela seguinte fórmula:

P = F x C, onde:

P = preço a ser cobrado em UFESP;

F = valor fixo igual a 0,25/100 (zero vírgula vinte e cinco por cento); C = custo do
empreendimento em UFESP.
§ 1° - O preço para análise de pedidos de licenças de atividades de co-geração de
energia que tiverem sua produção integrada e condicionada ao processo produtivo de
empreendimentos licenciáveis pela CETESB será calculado com base no fator de
complexidade W de atividade principal, desde que se trate da mesma razão social,
utilizando-se a fórmula prevista no "caput" o artigo 73-C deste regulamento.

§2º - Quando se tratar de renovação de Licença de Operação, a fórmula a ser aplicada


será:
P = 0,30 x F x C, onde:
P = preço a ser cobrado em UFESP;
F = valor fixo igual a 0,25/100 (zero vírgula vinte e cinco por cento); C = custo do
empreendimento em UFESP”.
(Revogado pelo Decreto nº 62.973, de 28-11-2017)

“§ 2º - O preço para expedição das Licenças de Instalação de ampliações para as


fontes de poluição listadas no inciso XIV do artigo 57 será fixado pela seguinte
fórmula:

P = 100 + (F x Ca), onde

P = preço a ser cobrado em UFESP;

F = valor fixo igual a 0,25/100 (zero vírgula vinte e cinco por cento);

Ca = custo da ampliação em UFESP.”


(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

“Artigo 73-F - O preço cobrado para análise dos pedidos de Licença Prévia, de
Instalação e de Operação e renovação da Licença de Operação referente ao
licenciamento das atividades relacionadas no § 7º do artigo 57 será correspondente a
500 (quinhentas) UFESP’S para cada pedido.”; (Redação inserida pelo Decreto nº
62973 de 28 de novembro de 2017)

Artigo 74 — O preço para expedição das licenças tit instalação, para as fontes de
poluição constantes aos incisos I, II, III, V, VI, VII IX do artigo 57 será cobrado em
função da seguinte fórmula:
P = F1 + F2 × W × √A, onde
P — Preço a ser cobrado, em UPC
F1 = Valor fixo igual a 13
F2 = Valor fixo igual a 0,3
W = Fator de complexidade da fonte de poluição, constante do Anexo 5 deste
regulamento
√A = Raiz quadrada da área da fonte de poluição.
Parágrafo único — Para efeito da aplicação deste artigo, considera-se área integral da
fonte de poluição o seguinte:
1) área total construída, mais a área ao ar livre ocupada para armazenamento de
materiais e para operações e processmentos industriais, quando se tratar de fontes de
poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI e IX do artigo 57;
2) área de terreno ou local a ser ocupado por incinerador ou por outro dispositivo de
queima de lixo e de materiais ou resíduos, sólidos, líquidos ou gasosos.
«Artigo 74 - O preço para expedição das licenças de instalação, para as fontes de
poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e IX do Artigo 57 será cobrado em
função da seguinte formula: (Redação alterada pelo Decreto nº 17299 de 07 de julho
de 1981)
Artigo 74 - o preço para expedição das licenças de instalação para as fontes de
poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII, IX e XI, do artigo 57, será cobrado
em função da seguinte fórmula: (Redação alterada pelo Decreto nº 22032 de 22/03/84)

§ 1.° - Para efeito da aplicação deste artigo, considera-se área integral da fonte de
poluição o seguinte:
1 - área total construida, mais a área ao ar livre ocupada para armazenamento de
materiais e para operações e processamentos industriais, quando se tratar de fontes
de poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI e IX do Artigo 57, (Redação alterada
pelo Decreto nº 17299 de 07 de julho de 1981)
1. área total construída, mais a área ao ar livre, ocupada para armazenamento de
materiais e para operações e processamentos industriais, quando se tratar de fontes
de poluição constantes dos incisos I, II, III, V, VI, IX e XI, do artigo 57;" (Redação
alterada pelo Decreto nº 22032 de 22/03/84)
2 - área do terreno ou local a ser ocupado por incinerador ou por outro dispositivo de
queima de lixo e de materiais ou residuos, sólidos, liquidos ou gasosos
§ 2.° - Somente quando da implantação de novas empresas, a aplicação de F se fará
com base na tabela constante do Anexo 7 (sete) ao presente Regulamento
§ 3.° - O fator autocorretivo K, constante das formulas previstas neste artigo e nos de
n. 71 e 73 do presente Regulamento, será calculado através da seguinte fórmula

(Redação alterada pelo Decreto nº 17299 de 07 de julho de 1981)

Artigo 74 - Para a expedição de outros documentos são fixados os seguintes valores:


I - pareceres técnicos e Certificados de Destinação de Resíduos Industriais 70 UFESP;
“I - O preço de Pareceres Técnicos para Recebimento de Resíduos de Interesse e
Certificados de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental emitidos para um
único gerador de resíduos será calculado pela seguinte fórmula:
P = (100 + 0,10K + √K)FP, onde
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
K = quantidade anual de resíduos que serão movimentados, em toneladas
FP = fator de periculosidade, que será igual a 1,0, se algum dos resíduos for
classificado como perigoso, de acordo com as normas técnicas vigentes, e igual a 0,5,
se todos os resíduos forem classificados como não perigosos;”
(Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
“I - O preço de Pareceres Técnicos para Recebimento de Resíduos de Interesse e
Certificados de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental emitidos para um
único gerador de resíduos será calculado pela seguinte fórmula:

P = (100 +√K)FP, onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

K = quantidade anual de resíduos que serão movimentados, em toneladas

FP = fator de periculosidade, que será igual a 1,0, se algum dos resíduos for
classificado como perigoso, de acordo com as normas técnicas vigentes, e igual a 0,5,
se todos os resíduos forem classificados como não perigosos.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

II - regularização de plantas de projetos 35 UFESP;

III - parecer de viabilidade de localização 100 UFESP;


“III - parecer de viabilidade de localização e pareceres técnicos não especificados: 100
UFESP;” (Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

IV - Certificado de Dispensa de Licença e Treinamento de Combate a Incêndio 35


UFESP;

V - alteração de documento 10 UFESP.


“V - alteração de documento: 15 (quinze) UFESP;” (Redação alterada pelo Decreto nº
62973 de 28 de novembro de 2017)

"VI - análise de solicitação de crédito de compensação de emissões de poluentes


atmosféricos por fontes fixas 250 (duzentas e cinqüenta) UFESP's;

VII - análise de solicitação de crédito de compensação de emissões de poluentes


atmosféricos por fontes móveis 250 (duzentas e cinqüenta) UFESP's;

VIII - solicitação de registro de crédito de compensação de emissões de poluentes


atmosféricos por fontes móveis 550 (quinhentas e cinqüenta) UFESP's;

IX - solicitação de transferência de créditos 35 (trinta e cinco) UFESP's."


(Redação alterada pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)
“X - O preço do Parecer Técnico para a regularização de parcelamento do solo para
fins habitacionais e núcleos habitacionais será fixado pela seguinte fórmula:
P = 100 + 3 x √A, onde
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento, em m² (metros
quadrados);
(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“X - O preço do Parecer Técnico para a regularização de parcelamento do solo para


fins habitacionais e núcleos habitacionais será fixado pela seguinte fórmula:

P = 100 + √A, onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento, em m2 (metros


quadrados).”
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

XI - o preço do Parecer Técnico sobre o Plano de Intervenção de Área Contaminada


será fixado pela seguinte fórmula:

P = 750 + w√A, onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento

√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreeendimento em análise (m²);


(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

XII - O preço do Parecer Técnico sobre Avaliação Preliminar e Investigação


Confirmatória nos casos de área com potencial de contaminação será fixado pela
seguinte fórmula:

P = 500 + w√A, onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento

√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreeendimento em análise (m²);


(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

XIII - O preço do Parecer Técnico sobre avaliação preliminar, investigação


confirmatória, investigação detalhada e avaliação de risco em áreas contaminadas
será fixado pela seguinte fórmula:
P = 650 + w√A, onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento

√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreeendimento em análise (m²);


(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

XIV - O preço do Parecer Técnico sobre resultados da implantação e execução de


medidas de intervenção em áreas contaminadas será fixado pela seguinte fórmula:

P = 500 + w√A, onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento

√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreeendimento em análise (m²);


(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

XV - O preço do Parecer Técnico sobre avaliação de Plano de Desativação ou


Desmobilização será fixado pela seguinte fórmula:
P = 500 + w√A, onde
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento
√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreeendimento em análise (m²);
(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“XV - O preço do Parecer Técnico sobre avaliação de Plano de Desativação ou


Desmobilização será fixado pela seguinte fórmula:

P = 250 + w√A, onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento

√A = Raiz quadrada da área do terreno do empreendimento em análise (m² );”


(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

XVI - Pareceres técnicos para Recebimento de Resíduos de Interesse e Certificados


de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental emitidos para um conjunto de
geradores de resíduos será fixado pela seguinte fórmula:
P = 5(100 + 0,10K + √K)FP, onde
P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
K = quantidade anual de resíduos que serão movimentados, em toneladas
FP = fator de periculosidade, que será igual a 1,0, se algum dos resíduos for
classificado como perigoso, de acordo com as normas técnicas vigentes, e igual a 0,5,
se todos os resíduos forem classificados como não perigosos;
(Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
“XVI- Pareceres técnicos para Recebimento de Resíduos de Interesse e Certificados
de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental emitidos para um conjunto de
geradores de resíduos será fixado pela seguinte fórmula:

P = 5(100 + √K)FP, onde

P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP

K = quantidade anual de resíduos que serão movimentados, em toneladas

FP = fator de periculosidade, que será igual a 1,0, se algum dos resíduos for
classificado como perigoso, de acordo com as normas técnicas vigentes, e igual a 0,5,
se todos os resíduos forem classificados como não perigosos.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

XVII - Parecer Técnico para instrução de pedidos de outorga de captação de água


subterrânea: 250 (duzentas e cinquenta) UFESP; (Redação inserida pelo Decreto nº
62973 de 28 de novembro de 2017)

XVIII - a regularização dos empreendimentos existentes em 8 de setembro de 1976


ocorrerá por meio de emissão de Licença de Operação, cujo preço será fixado pelas
fórmulas descritas nos artigos 73-A a 73-E.”; (Redação inserida pelo Decreto nº 62973
de 28 de novembro de 2017)

Parágrafo único - Quando se tratar de Certificado de Dispensa de Licença para


empreendimentos considerados por Lei Federal ou Estadual como microempresa ou
empresa de pequeno porte o valor a ser cobrado será de 7 UFESP.
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
“§ 1º - Quando se tratar de empreendimentos considerados por lei federal ou estadual
como microempresa ou empresa de pequeno porte ou de empreendimentos de
associações de produtores rurais, de associações ambientalistas e de cooperativas de
produtores, com faturamento anual igual ou inferior aos limites para enquadramento
como pequena ou microempresa definidos por lei federal ou estadual, o preço cobrado
para a expedição dos documentos listados no “caput” deste artigo será de 07 (sete)
UFESP.” (Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
“§ 1º - Quando se tratar de empreendimentos considerados por lei federal ou estadual
como microempresa ou empresa de pequeno porte ou de empreendimentos de
associações de produtores rurais, de associações ambientalistas e de cooperativas,
com faturamento anual igual ou inferior aos limites para enquadramento como
pequena ou microempresa definidos por lei federal ou estadual, o preço cobrado para
a expedição dos documentos listados no "caput" deste artigo será de 7 (sete) UFESP.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 64512 de 03 de outubro de 2019)

§ 2º - Do valor arrecadado correspondente ao inciso XI, nos casos referentes a


reutilização de áreas contaminadas, serão destinados ao FEPRAC o correspondente a
40%. (Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
§ 3º - No caso de empreendimentos que não tenham fator de complexidade W definido
no Anexo 5 deste Regulamento, para o cálculo dos preços dos pareceres listados nos
incisos XI a XV será adotado o fator de complexidade igual a 1. (Redação inserida
pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

Artigo 75 — O preço para expedição das licenças de funcionamento será cobrado


segunde as mesmas fórmulas utilizadas para cálculo dos preços para expedição das
licenças de instalação.
Artigo 75 - O preço para a expedição das Licenças de Operação será fixado de acordo
com as mesmas fórmulas utilizadas para cálculo dos preços para expedição das
Licenças de Instalação.
Parágrafo único - Quando se tratar de Licença de Operação para a atividade de
extração e tratamento de minerais, o preço será fixado de acordo com a área do
módulo poligonal a ser explorado.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)

“Artigo 75 - O preço para a expedição das Licenças de Operação ou para sua


renovação será fixado de acordo com as mesmas fórmulas utilizadas para cálculo dos
preços para expedição das Licenças de Instalação.” (Redação alterada pelo Decreto
nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

“Artigo 75-A - Serão dispensadas do pagamento do preço de análise as solicitações de


licenciamento ambiental simplificado das atividades e empreendimentos de que trata o
Decreto estadual nº 60.329, de 02 de abril de 2014.” (Redação inserida pelo Decreto
nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

TÍTULO VI

Da Fiscalização e da Sanções

CAPÍTULO I

Da Fiscalização

Artigo 76 — A fiscalização do cumprimento do disposto neste regulamento e das


normas dele decorrentes, será exercida por agentes credenciados da CETESB

Artigo 77 — No exercício da ação fiscalizadora, ficam asseguradas aos agentes


credenciados na CETESB a entrada, a qualquer dia ou hora, e a permanência pelo
tempo que se tornar necessário, em estaoelecimentos públicos ou privados

Parágrafo único — Os agentes, quando obstados, poderão requisitar força policial


para o exercício de suas atribuições em qualquer parte do território do Estado.

Artigo 78 — Aos agentes credenciados compete:

I — efetuar vistorias em geral, levantamentos e avaliações;

II — verificar a ocorrência de infrações e propor as respectivas penalidades;


III — lavrar de imediato o auto de inspeção, fornecendo cópia ao interessado;

IV — intimar por escrito as entidades poluidoras, ou potencialmente

poiuidoras, a prestarem esclarecimentos em local e data previamente fixados.

Artigo 79 — As fontes de poluição ficam obrigadas a submeter a CETESB quando


solicitado, o plano completo do lançamento de resíduos líquidos, sólidos ou gasosos.

Parágrafo único — Para efeito do disposto neste artigo, poder-se-á exigir a


apresentação de detalhes, fluxogramas, memoriais, informações, plantas e projetos
bem como linhas completas de produção, com esquema de marcha das matérias-
primas beneficiadas e respectivos produtos, sub-produtos e resíduos, para cada
operação, com demonstração da quantidade, qualidade, natureza e composição de
uns e de outros assim como o consumo de água.

CAPÍTULO II

Das Infrações e das Penalidades

Artigo 80 — Aos infratores das disposições da Lei n.º 997, de 31 de maio de 1976,
deste regulamento e das demais normas dele decorrentes, serão aplicadas as
seguintes penalidades:
I — advertência;
II — multa não inferior ao valor de 5 UPCs (cinco Unidades-Padrão de Capital) e não
superior ao de 45 UPCs (quarenta e cinco Unidades-Padrão de Capital) por dia em
que persistir a infração;
III — interdição temporária ou definitiva.
“Artigo 80 - Aos infratores das disposições da Lei n. 997, de 31-5-76, alterada pela Lei
n. 1.874, de 8-12-78, deste Regulamento e das demais normas dele decorrentes,
serão aplicadas as seguintes penalidades:
I - advertência;
II - multa de 10 (dez) a 1000 (mil) vezes o valor nominal da ORTN, à data da infração;
III - interdição temporária ou definitiva;
IV - embargo ou demolição.
Parágrafo único - As penalidades previstas nos incisos III e IV deste artigo poderão ser
aplicadas sem prejuízo das indicadas em seus incisos I e II.” (Redação alterada pelo
Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
"Artigo 80 - As infrações às disposições da Lei n. 997, de 31 de maio de 1976, deste
Regulamento, bem como ás normas, padrões e exigências técnicas dela decorrentes
serão, a critério da CETESB, classificadas em leves, graves ve e gravíssimas,
levando-se em conta:
I - a intensidade do dano, efetivo ou potencial;
II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes;
III - os antecedentes do infrator.
Parágrafo único - Responderá pela infração quem por qualquer modo a cometer,
concorrer para sua prática ou dela se beneficiar.
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)
“Artigo 80 - As infrações às disposições da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, deste
Regulamento, bem como das normas, padrões e exigências técnicas dela decorrentes,
serão, a critério da CETESB, classificadas em leves, graves e gravíssimas levando-se
em conta:
I - a intensidade do dano efetivo ou potencial;
II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes;
III - os antecedentes do infrator.
§ 1º - Constitui também infração, para os efeitos da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976,
e deste Regulamento, toda ação ou omissão que importe na inobservância de
preceitos estabelecidos ou na desobediência às determinações de caráter normativo
da CETESB.
§ 2º - Responderá pela infração quem de qualquer modo a cometer, concorrer para a
sua prática ou dela se beneficiar.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 54487 de 26 de junho de 2009)

Artigo 81 — Para efeito de aplicação das penalidades a que se refere o artigo anterior,
as infrações classificam-se em:
I — leves — as esporádicas e que não causem risco ou dano à saúde, à flora, à fauna
ou aos materiais, nem provoquem alterações sensíveis no meio ambiente;
II — graves — as que se não enquadrem nas duas outras classificações;
III — gravíssimas — as que causem perigo ou dano à saúde pública, bem como as
que infrinjam o disposto no artigo 5.º da Lei n.° 997, de 31 de maio de 1976.
§ 1.º — Na aplicação das penalidades de que trata este artigo, serão levados em
consideração, como circunstâncias atenuantes ou agravantes, os antecedentes do
infrator com relação às disposições da legislação de controle da poluição ambiental.
§ 2.º — Serão ainda consideradas agravantes:
1) obstar ou dificultar a ação fiscalizadora da CETESB;
2) deixar de comunicar a ocorrência de acidente que ponha em risco o meio ambiente.
3) praticar infrações durante a vigência do Plano de Emergência disciplinado no Título
III deste regulamento.
“Artigo 81 - As infrações de que trata o artigo anterior serão, a criterio das autoridades
competentes, classificadas em leves, graves e gravísimas, levando-se em conta:
I - sua maior ou menor gravidade;
II - suas circunstâncias atenuantes e agravantes;
III - os antecedentes do infrator.
Parágrafo único - Responderá pela infração quem por qualquer modo a cometer,
concorrer para sua prática ou dela se beneficiar.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
Artigo 81 - As infrações de que trata o artigo anterior serão punidas com as seguintes
penalidades:
I - advertência;
II - multa de 10 a 10 000 vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo -
UFESP;
III - interdição temporária ou definitiva;
IV - embargo;
V - demolição;
VI - suspensão de financiamentos e benefícios fiscais;
VII - apreensão ou recolhimento, temporário ou definitivo.
Parágrafo único - As penalidades previstas nos incisos III a VII deste artigo poderão
ser impostas cumulativamente com as previstas nos incisos I e II."
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

Artigo 82 — Responde pela infração quem de qualquer modo a cometer, concorrer


para a sua prática, ou dela se beneficiar.
“Artigo 82 - Serão consideradas circunstâncias agravantes:

I - obstar ou dificultar a fiscalização;

II - deixar de comunicar de imediato a ocorrência de acidente que ponha em risco o


meio ambiente;

III - praticar qualquer infração durante a vigência do Plano de Emergência disciplinado


no Título III, deste Regulamento.”

(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

Artigo 83 — A penalidade de advertência será aplicada quando se tratar de primeira


infração de natureza leve ou grave, devendo, na mesma oportunidade, quando for o
caso, fixar-se prazo para que sejam sanadas as irregularidades apontadas.
Parágrafo único — Quando se tratar de infração de natureza leve e consideradas as
circunstâncias atenuantes do caso, poderá, a critério da CETESB ser aplicada a
penalidade de advertência, mesmo que outras já tenham sido impostas ao infrator.

“Artigo 83 - A penalidade de advertência será aplicada quando se tratar de primeira


infração de natureza leve ou grave, devendo, na mesma oportunidade, quando for o
caso, fixar-se prazo para que sejam sanadas as irregularidades apontadas.

“Artigo 83 - A penalidade de advertência será aplicada quando se tratar de primeira


infração de natureza leve, devendo, na mesma oportunidade, quando for o caso, fixar-
se prazo para que sejam sanadas as irregularidades apontadas.” (Redação alterada
pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

Parágrafo único - Quando se tratar de infração de natureza leve e consideradas as


circunstâncias atenuantes do caso, poderá, a critério da autoridade competente, ser
novamente aplicada a penalidade de advertência, mesmo que outras já tenham sido
impostas ao infrator.” (Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de
1980)

Artigo 84 — Na aplicação das multas de que trata o inciso II do artigo 80, serão
observados os seguintes limites:
I — de 5 UPCs (cinco Unidades — Padrão de Capital) a 13 UPCs (treze Unidades —
Padrão de Capital) no caso de infração considerada leve;
II — de 14 UPCs (catorze Unidades — Padrão de Capital) a 45 UPCs (quarenta e
cinco Unidades — Padrão de Capital), nos casos de infração considerada grave.
“Artigo 84 - Na aplicação das multas de que trata o inciso II do artigo 80, serão
observados os seguintes limites:
I - de 10 a 100 vezes nominal da ORTN nas infrações leves;
II - de 101 a 500 vezes o mesmo valor, nas infrações graves;
III - de 501 a 1.000 vezes o mesmo valor nas infrações gravíssimas.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
"Artigo 84 - A penalidade de multa a que se refere o inciso II do Artigo 81 deste
Regulamento será imposta observados os seguintes limites:
I - de 10 a 1.000 vezes o valor da UFESP, nas infrações leves;
II - de 1.001 a 5.000 vezes o valor da UFESP, nas infrações graves;
III - de 5.001 a 10.000 vezes o valor da UFESP, nas infrações gravíssimas.
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)
“Parágrafo único - No caso de fontes móveis, a penalidade a que alude o inciso I deste
artigo, quando enquadrada nos artigos 32 e 80 deste Regulamento, não será inferior a
60 (sessenta) vezes o valor da UFESP.” (Redação inserida pelo Decreto nº 54487 de
26 de junho de 2009)
Artigo 85 — Será aplicada multa diária, quando a irregularidade não for sanada após o
decurso do prazo concedido para sua correção.
Parágrafo único — Nos casos em que a infração não for continuada a multa aplicada
será de valor equivalente a de um dia.
“Artigo 85 - Será aplicada a multa após a constatação da irregularidade ou quando for
o caso não tenha sanada a irregularidade após o decurso do prazo concedido para
sua correção.” (Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

Artigo 85 - A penalidade de multa será imposta quando da constatação da


irregularidade ou, quando for o caso, após o decurso do prazo concedido para sua
correção, caso nao tenha sido sanada a irregularidade.
"§ 1º - No caso de fontes móveis as penalidades de multa serão aplicadas observado
o seguinte:
1. para a mesma fonte, deverá ser lavrado um auto de infração para cada
irregularidade cometida e constatada;
2. desde que decorridos 10 (dez) dias da data da última autuação, pela mesma
infração.
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

"§ 2º - Para as infrações às exigências do Termo de Compromisso de que trata o § 5º


do artigo 42-A acrescentado por este decreto, aplicam-se as seguintes disposições:
(Redação alterada pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)
§ 2º - Para as infrações às exigências do Termo de Compromisso de que trata o item
10 do § 5º do artigo 15 do Decreto nº 59.113, de 23 de abril de 2013, aplicam-se as
seguintes disposições:” (Redação alterada pelo Decreto nº 59113 de 23 de abril de
2013)
1. serão punidas com a multa de 600 (seiscentas) vezes o valor da Unidade Fiscal do
Estado de São Paulo - UFESP, dobrando o valor nas reincidências;
2. a penalidade de multa será imposta quando da constatação do não atendimento às
exigências técnicas referidas no Termo de Compromisso ou, em caso de reincidência,
após o decurso do prazo concedido para sua correção, caso não tenha sido sanada a
desconformidade;
3. o prazo concedido poderá ser dilatado, desde que requerido fundamentadamente
pelo infrator, antes de vencido o prazo anterior, sendo dada ciência ao infrator das
decisões que concederem ou denegarem prorrogação;
4. caracteriza-se a reincidência quando ocorrer nova infração às exigências do Termo
de Compromisso durante todo o período de vigência desse;
5. não se aplicam às infrações de que tratam os dispositivos anteriores as
penalidades, procedimentos e demais requisitos constantes nos artigos 32, 80 a 84 e
86 a 96 deste Regulamento."
(Redação alterada pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)

Artigo 86 — No caso de aplicação de multa diária, poderá, a critério da CETESB, ser


concedido novo prazo para correção das irregularidades apontadas desde que
requerido fundamentalmente pelo infrator, sustando-se, durante o decorrer do prazo,
se concedido, a incidência da multa.
“Artigo 86 - Nos casos de reincidência, a multa será aplicada pelo valor correspodente
ao dobro da anteriormente imposta.
Parágrafo único - Caracteriza a reincidência nova infração ao mesmo dispositivo legal
ou regulamentar que motivou a aplicação da multa anterior.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
Artigo 86 - Nos casos de reincidência, a multa será aplicada pelo valor correspondente
ao dobro da anteriormente imposta.
§ 1.º - Caracteriza-se a reincidência quando ocorrer nova infração ao mesmo
dispositivo legal ou regulamentar que motivou a aplicação da multa anterior.
§ 2.º - Para as fontes móveis, não será considerada reincidência se:
1. entre a infração cometida anteriormente e a nova constatação houver decorrido um
ano;
2. no período de um ano a mesma fonte sofrer autuações da mesma natureza por
mais de quatro vezes.
§ 3.º - No caso de infração a vários dispositivos referidos num único auto de infração,
ficará caracterizada a reincidência naquele que volte a ser infringido.
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

Artigo 87 — A aplicação da multa diária cessará mediante comunicação escrita do


infrator de que foram tomadas as providências exigidas.
Parágrafo único — Após a comunicação mencionada neste artigo feita, quando for o
caso, uma inspeção por agente credenciado, retroagindo o termo final de aplicação da
penalidade à data da comunicação, se constatada a veracidade da mesma.
“Artigo 87 - Nos casos em que a infração for continuada, poderá a autoridade
competente impor multa diária nos mesmos limites e valores estabelecidos no artigo
84.
§ 1.º - Considera-se em infração continuada a fonte poluidora que, estando em
operação ou em condições de operação, não estiver provida de meios adequados
para evitar o lançamento ou a liberação de poluentes, ou a que estiver instalada ou
funcionando sem as necessárias licenças.
§ 2.º - A multa diária cessará quando corrigida a irregularidade, porém não
ultrapassará o período de 30 dias corridos, contados da data de sua imposição.
§ 3.º - Sanada a irregularidade, o infrator comunicará o fato, por escrito, á autoridade
competente e, uma vez constatada sua veracidade, retroagirá o termo final do curso
diário da multa á data da comunicação feita.
§ 4.º - Persistindo a infração após o período referido no § 2.º, poderá haver nova
imposição de multa diária, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades.
§ 5.º - No caso da aplicação de multa diária, poderá, a critério da CETESB, ser
concedido novo prazo para a correção das irregularidades apontadas, desde que
requerido fundamentadamente pelo infrator, sustando-se durante o decorrer do prazo,
se concedido, a incidência da multa.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
Artigo 87 - Nos casos de infração continuada, a critério da CETESB, poderá ser
imposta multa diária de 1 a 1.000 vezes o valor da UFESP.
§ 1.º - Considera-se em infração continuada a fonte poluidora do meio ambiente que:
1. estando em atividade ou operação, não esteja provida de meios tecnicamente
adequados para evitar o lançamento ou a liberação de poluentes;
2. esteja se instalando ou já instalada e em funcionamento, sem as necessárias
licenças;
3. permaneça descumprindo exigências técnicas ou administrativas da CETESB, após
o decurso de prazo concedido para sua correção.
§ 2.º - No caso de aplicação de multa diária, poderá, a critério da CETESB, ser
concedido novo prazo para correção das irregularidades apontadas, desde que
requerido fundamentadamente pelo infrator.
§ 3.º - O deferimento do pedido a que se refere o paragráfo anterior suspenderá a
incidência da multa.
§ 4.º - A multa diária, que não ultrapassará o período de 30 (trinta) dias contados da
data de sua imposição, cessará quando corrigida a irregularidade ou tiver sua
aplicação suspensa.
§ 5.º - Sanada a irregularidade, o infrator comunicará o fato, por escrito, a CETESB e,
uma vez constatada sua veracidade, retroagirá o termo final do curso diário da multa a
data da comunicação feita.
§ 6.º - Persistindo a infração após o período referido no § 4.º deste artigo, poderá
haver nova imposição de multa diária, sem prejuizo da aplicação das penalidades
previstas nos incisos III a VII do Artigo 81 deste Regulamento."
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)
Artigo 88 — Nos casos de reincidência, a multa será aplicada pelo valor
correspondente ao dobro da anteriormente imposta.
§ 1.º — Caracteriza-se a reincidência quando for cometida nova infração da mesma
natureza.
§ 2.° — A primeira irregularidade, desde que corrigida no prazo fixado, não constituirá
elemento para configurar reincidência.
“Artigo 88 - A penalidade de interdição, temporária ou definitiva, será imposta nos
casos de perigo iminente à saúde pública ou, à critério da OETESB quer a partir da
terceira reincidência, quer nos casos de persistir a intração continuada, após o
decurso de qualquer dos períodos de multa diária imposta.

Parágrafo único - A imposição de penalidade de interdição, se definitiva, acarreta a


cassação de licença de funcionamento e, se temporária sua suspensão pelo período
em que durar a interdição."

(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

Artigo 89 — A penalidade de interdição temporária ou definitiva, observada a


legislação federal pertinente, será aplicada nos casos de infração gravíssima ou a
critério da CETESB, a partir da terceira reincidência.
§ 1.º — A aplicação da penalidade de interdição temporária implicará na suspensão da
licença de funcionamento.
§ 2.° — A aplicação da penalidade de interdição definitiva implicará na cassação da
licença de funcionamento.
§ 3.º — A penalidade de interdição, temporária ou definitiva, será aplicada sem
prejuízo das sanções penais cabíveis.
"Artigo 89 - A penalidade de embargo e demolição será imposta no caso de obras e
construções executadas sem a necessária licença de instalação ou em desacordo com
a licença concedida, quando sua permanência ou manutenção contrariar as
disposições desta lei, de seu regulamento e das normas dela decorrentes." (Redação
alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

"Artigo 89 - As penalidades de embargo e de demolição serão aplicadas no caso de


obras e construções executadas sem as necessárias licenças da CETESB, ou em
desacordo com as mesmas, quando sua permanência ou manutenção colocar em
risco ou causar dano ao meio ambiente ou contrariar as disposições da lei, deste
Regulamento ou das normas deles decorrentes.

Parágrafo único - As penalidades mencionadas neste artigo serão aplicadas a partir de


primeira reincidência na infração.
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

Artigo 90 — No caso de resistência, a interdição será efetuada com requisição de


força policial.
Parágrafo único — Na hipótese deste artigo, a fonte poluidora ficara sob custódia
policial, até sua liberação pela CETESB.
"Artigo 90 - No caso de resistência, a execução das penalidades previstas nos incisos
III e IV do Artigo 80, sera efetuada com requisição de força policial, ficando a fonte
poluidora sob custódia policial, até sua liberação pela CETESB." (Redação alterada
pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
Artigo 90 - As penalidades de apreensão ou recolhimento, temporário ou definitivo,
poderá ser aplicada nos casos de risco a saúde pública ou, a critério da CETESB, nos
casos de infração continuada ou a partir da terceira reincidência.
§ 1.º - No caso de fontes móveis, a imposição de penalidade de recolhimento, se
temporária, implicará na permanência do veículo em local determinado pela CETESB,
até que a irregularidade constatada seja sanada.
§ 2.º - O recolhimento definitivo implicará na proibição de sua circulação.
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

Artigo 91 — Quando da aplicação da penalidade de interdição, o agente poluidor será


o único responsável pelas consequências da medida, não cabendo quaisquer
pagamentos ou indenizações, por parte da CETESB.
Parágrafo único — Todos os custos ou despesas decorrentes da aplicação da
penalidade de interdição correrão por conta do infrator.
"Artigo 91 - O infrator será o único responsável pelas consequências da aplicação das
penalidades referidas no artigo anterior, não cabendo à CETESB qualquer pagamento
ou indenização."
Parágrafo único - Todos os custos e despesas decorrentes da aplicação dessas
penalidades correrão por conta do infrator."
(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)
Artigo 91 - No caso de resistência, a execução das penalidades previstas nos
incisos III, IV e VII do Artigo 81 deste Regulamento será efetuada com requisição de
força policial. (Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

CAPÍTULO III

Do Procedimento Administrativo

SEÇÃO I

Da Formalização das Sanções

Artigo 92 — Constatada a irregularidade, será lavrado o auto de infração, em 3 (três)


vias, no mínimo, destinando-se a primeira ao autuado e as demais à formação do
processo administrativo, devendo aquele instrumento conter:
I — o nome da pessoa física ou jurídica autuada, com o respectivo endereço;
II — o fato constitutivo da infração e o local, hora e data respectivos;
III — a disposição legal ou regulamentar em que se fundamenta a autuação;
IV — a penalidade aplicada e, quando for o caso, prazo para correção da
irregularidade;
V — a assinatura da autoridade competente.
Parágrafo único — O autuado tomará ciência do auto de infração pessoalmente, por
seu representante legal ou preposto, ou por carta registrada.
Artigo 92 - Constatada a infração, será lavrado o respectivo auto, em três vias, no
mínimo, destinando-se a primeira ao autuado e as demais à formalização do processo
administrativo, devendo conter.
I - identificação da pessoa física ou jurídica autuada, com endereço completo, CPF ou
CGC;
II - o ato, fato ou omissão que resultou na infração;
III - o local. data e hora do cometimento da infração;
IV - a disposição normativa em que se fundamenta a infração;
V - a penalidade aplicada e, quando for o caso, o prazo para correção da
irregularidade;
VI - nome e assinatura da autoridade autuante.
Parágrafo único - O autuado tomará ciência do auto de infração, bem como do auto de
inspeção de que trata o inciso III do Artigo 78 deste Regulamento, alternativamente da
seguinte forma:
1. pessoalmente ou por seu representante legal ou preposto;
2. por carta registrada ou com "Aviso de Recebimento" (A.R.);
3. por publicação no Diário Oficial do Estado;
4. por notificação extrajudicial."
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

Artigo 93 — A penalidade de advertência será aplicada por agente credenciado da


CETESB.
Artigo 94 — A penalidade de multa será aplicada pelo gerente da área competente da
mesma entidade.

Artigo 95 — A penalidade de interdição, temporária ou definitiva, será aplicada pelo


Secretário de Obras e do Meio Ambiente, por proposta da Diretoria da CETESB.

"Artigo 95 - As penalidades previstas nos incisos III a VII do Artigo 81 deste


Regulamento serão aplicadas da seguinte forma:
I - pelo Secretário do Meio Ambiente, por proposta da CETESB, quando se tratar de
interdição temporária ou definitiva, embargo, demolição ou suspensão de
financiamento e benefícios fiscais;
II - pelo Diretor-Presidente da CETESB, por proposta da área competente, quando se
tratar de apreensão ou recolhimento temporário ou definitivo."
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)
"Artigo 95 - A penalidade de interdição, temporária ou definitiva, será aplicada pelo
Secretário do Meio Ambiente, por proposta da Diretoria da Cetesb - Companhia de
Tecnologia e Saneamento Ambiental". (Redação alterada pelo Decreto nº 27399 de 24
de setembro de 1987)

Artigo 96 — A critério da autoridade competente, poderá ser concedido prazo para


correção da irregularidade apontada no auto de infração.

§ 1.º — o prazo concedido poderá ser dilatado, desde que requerido


íundamentadamente pelo infrator, antes de vencido o prazo anterior.

§ 2.º — Das decisões que concederem ou denegarem prorrogação, será dada ciência
ao infrator.

SEÇÃO II

Do Recolhimento das Multas

Artigo 97 — As multas previstas neste regulamento deverão ser recolhidas pelo


infrator dentro de 20 (vinte) dias, contados da ciência da Notificação para
Recolhimento da Multa, sob pena de inscrição como dívida ativa.

“Parágrafo único - A CETESB concederá desconto de 30% (trinta por cento) do valor
da penalidade sempre que o autuado decidir efetuar o pagamento no prazo previsto no
“caput” deste artigo.” (Redação inserida pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de
2017)

Artigo 98 — O recolhimento referido no artigo anterior deverá ser feito em qualquer


agência do Banco do Estado de São Paulo S/A., a favor da CETESB, mediante guia a
ser fornecida pela seção competente.
Parágrafo único — Na falta de agência do Banco do Estado de São Paulo S/A., as
multas poderão ser recolhidas na Caixa Econômica do Estado de São Paulo S/A ou
em estabelecimento bancário autorizado.
"Artigo 98 - O recolhimento referido no artigo anterior deverá ser feito em qualquer
agência do Banco do Estado de São Paulo S.A. - BANESPA, Nossa Caixa - Nosso
Banco S.A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado, a favor da CETESB,
mediante guia a ser fornecida pela área competente. (Redação alterada pelo Decreto
nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

“Artigo 98 - O recolhimento referido no artigo anterior deverá ser feito em qualquer


agência de estabelecimento bancário autorizado, a favor da CETESB, mediante guia a
ser fornecida pela área competente.” (Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28
de novembro de 2017)

Artigo 99 — O não recolhimento da multa no prazo fixado no artigo 97, além de


sujeitar o infrator à decadência do direito de recurso, acarretará sobre o débito:
I — correção monetária de seu valor, a partir do segundo mês subsequente ao da
imposição da multa;
II — acréscimo de 1,1/2% (um e meio por cento), a partir do mês subsequente ao do
vencimento do prazo fixado para o recolhimento;
III — acréscimo de 20% (vinte por cento), quando inscrito para cobrança executiva.
§ 1º — A correção monetária mencionada no inciso I será determinada com base nos
coeficientes de atualização adotados pela Secretaria da Fazenda para os débitos
fiscais de qualquer natureza, vigorantes no mês em que ocorrer o pagamento do
débito.
§ 2º — Os acréscimos referidos nos incisos II e III incidirão sobre o valor do débito
atualizado monetariamente, nos termos do inciso I.
“Artigo 99 - A multa será recolhida com base no valor da UFESP do dia do seu efetivo
pagamento.
Parágrafo único - Ocorrendo a extinção da UFESP, adotar-se-á, para os efeitos deste
Regulamento, o mesmo índice que a substituir."
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

Artigo 100 — Nos casos de cobrança judicial, a CETESB encaminhará os processos


administrativos ao Departamento de Águas e Energia Elétrica, para que este proceda
à inscrição da dívida e execução.

“Artigo 100 - Nos casos de cobrança judicial, a CETESB encaminhará os processos


administrativos à Procuradoria Geral do Estado, para que esta promova a inscrição,
controle e cobrança da dívida ativa.” (Redação alterada pelo Decreto nº 62973 de 28
de novembro de 2017)

CAPÍTULO IV

Dos Recursos

Artigo 101 — Os recursos, que não terão efeito suspensivo, serão interpostos dentro
de 20 (vinte) dias, contados da ciência do auto de infração.

"Artigo 101 - O infrator, no prazo de 20 (vinte) dias, contados da ciência da infração,


poderá interpor recurso, que deverá conter medidas específicas para fazer cessar e
corrigir a degradação.

§ 1.° - O recurso terá efeito suspensivo se as medidas propostas forem aceitas pela
CETESB e quando:
1. se tratar da primeira penalidade imposta;

2. a penalidade aplicada for de natureza gravíssima.

§ 2.º - Cumpridas todas as obrigações assumidas pelo infrator, a multa poderá ter
redução de até 90% (noventa por cento) de seu valor.

§ 3.º - O infrator não poderá beneficiar-se da redução da multa prevista no parágrafo


anterior se deixar de cumprir, parcial ou totalmente, qualquer das medidas
especificadas, nos prazos estabelecidos.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

“Artigo 101-A - As multas aplicadas por infrações decorrentes de fontes móveis,


capituladas no artigo 32 deste Regulamento, poderão ser reduzidas, ou poderá ser
restituída parcela do valor pago, em até 70% (setenta por cento) de seu valor, desde
que, cumulativamente:

I - não se registre outra multa nos 12 (doze) meses anteriores à infração;

II - o infrator comprove a reparação efetuada no veículo, conforme diretrizes a serem


expedidas pela CETESB;

III - os pedidos de redução ou restituição sejam apresentados à CETESB em até 60


(sessenta) dias após a ciência da autuação.

Parágrafo único - As restituições a que se refere este artigo observarão o disposto no


artigo 106 deste Regulamento.”

(Redação inserida pelo Decreto nº 54487 de 26 de junho de 2009)

Artigo 102 — Os recursos, instruídos com todos os elementos necessários ao seu


exame, dieverão ser dirigidos ao Superintendente da área competente da CETESB,
quando se tratar de aplicação das penalidades de advertência e multa, e ao
Governador do Estado, quando se tratar de interdição.
“Artigo 102 - Os recursos, instruídos com todos os elementos necessários ao seu
exame, deverão ser dirigidos:
I - ao Gerente da área competente da CETESB, quando se tratar de aplicação das
penalidades de advertência e multa;

II - ao Secretário do Meio Ambiente, quando da aplicação da penalidade de apreensão


ou recolhimento;

III - ao Governador do Estado, quando se tratar das demais.";


(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

Artigo 103 — Não serão conhecidos os recursos que deixarem de vir acompanhados
de cópia autenticada da guia de recolhimento da multa.
Parágrafo único — No caso de aplicação de muita diária, o recolhimento a que se
refere este artigo deverá ser efetuado pela importância pecuniária correspondente ao
período compreendida entre a data do auto de infração e a da interposição do recurso.
(Revogado pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)

Artigo 104 — Os recursos encaminhados por via postal deverão ser registrados com
«Aviso de Recebimento» e dar entrada na CETESB dentro do prazo fixado no artigo
101, valendo, para esse efeito, o comprovante do recebimento do correio.

Artigo 105 — Os recursos serão decididos depois de ouvida a autoridade recorrida,


que poderá reconsiderar sua decisão.

Artigo 106 — As restituições de muita resultantes da aplicação do presente


regulamente serão efetuadas, sempre, pelo valor recolhido, sem quaisquer
acréscimos.
Parágrafo único — As restituições mencionadas neste artigo deverão ser requeridas
ao Superintendente de Administração da CETESB, através de petição, que deverá ser
instruída com:
1) nome do infrator e seu endereço;
2) número do processo administrativo a que se refere a restituição pleiteada;
3) cópia da guia de recolhimento; e
4) comprovante do acolhimento do recurso apresentado.
"Artigo 106 - As restituições de multa resultante de aplicação deste Regulamento
serão efetuadas sempre pelo valor recolhido.
Parágrafo único - As restituições mencionadas neste artigo deverão ser requeridas ao
Gerente da área competente da CETESB, por meio de petição que deverá ser
instruída com:
1. identificação do infrator e seu endereço completo;
2. número do processo administrativo a que se refere a restituição pleiteada;
3. cópia da guia de recolhimento;
4. comprovante do acolhimento do recurso apresentado."
(Redação alterada pelo Decreto nº 39551 de 18 de novembro de 1994)

Artigo 107 — Caberá pedido de reconsideração do não acolhimento da comunicação


prevista no artigo 87, desde que formulado dentro de 10 (dez) dias, contados da
ciência da decisão da CETESB, comprovada, de maneira inequívoca, a cessação da
irregularidade.

TÍTULO VII

Das Disposições Finais

Artigo 108 — Na contagem dos prazos estabelecidos neste regulamento, excluir-se-á


o dia do início e incluir-se-á o do vencimento, prorrogando-se este, automaticamente,
para o primeiro dia útil, se recair em dia sem expediente na CETESB.

Artigo 109 — Na elaboração de Planos Diretores Urbanos ou Regionais, bem como no


estabelecimento de distritos ou zonas industriais, deverá ser previamente ouvida a
CETESB, quanto aos assuntos de sua competência, tendo em vista a preservação do
meio ambiente.
Artigo 110 — Os veículos novos com motor a explosão por faísca só poderão ser
comercializados por seus fabricantes, no território do Estado de São Paulo, desde que
não emitam monóxido de carbono, hidrocarbonetos ou óxido de nitrogênio, este
expresso em dióxido de nitrogênio, pelo cano de descarga, respiro do cárter ou por
evaporação de combustível, em quantidades superiores aos padrões de emissão
fixados.

“Parágrafo único - A metodologia a ser utilizada para determinação dos poluentes


emitidos pelo cano de descarga é a do Amostrador de Volume Constante, com a
simulação de tráfego segundo ciclo de condução EPA-75, especificados no "Federal
Register - volume 42, n.º 124,de 28 de junho de 1977". (Redação alterada pelo
Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

Artigo 111 — Os veículos com motor a explosão por faísca, atualmente em uso, só
poderão circular no Estado de São Paulo, desde que não emitam monóxido de
carbono ou hidrocarbonetos, pelo cano de descarga, em quantidades superiores aos
padrões de emissão fixados.

"Artigo 111 - Os veículos novos, com motor a explosão de ciclo diesel, só poderão ser
comercializados por seus fabricantes, no território do Estado de São Paulo, desde que
não emitam poluentes pelo cano de descarga, em quantidades superiores aos padrões
de emissão fixados." (Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de
1980)

Artigo 112 — Os padrões de emissão de que tratam os artigos anteriores, bem como
os métodos de medida e demais procedimentos de testes serão fixados em decreto.

"Artigo 112 - Os padrões de emissão de que tratam os artigos anteriores, bem como
os demais métodos de medida e procedimentos de teste serão fixados em decreto."
(Redação alterada pelo Decreto nº 15425 de 23 de julho de 1980)

Artigo 113 — Os arruamentos e loteamentos deverão ser previamente aprovados pela


CETESB, que poderá exigir projeto completo de sistema de abastecimento de água,
de escoamento de águas pluviais, de coleta de disposição de esgotos sanitários,
compreendendo instalações para tratamento ou depuração.

Artigo 114 — A CETESB concederá prazo adequado para que as atuais fontes de
poluição atendam às normas deste regulamento, desde que possuam e venham
operando regularmente instalações adequadas e aprovadas de controle de poluição.

Artigo 115 — Serão fixados por decretos específicos os padrões de condicionamento e


projeto, assim como outras normas para preservação de recursos hídricos e as
referentes à poluição causada por ruídos e radiações ionizantes.

“Art. 116 - As fontes de poluição enumeradas no artigo 57, inclusive as existentes


nesta data, ficam proibidas de manipular, para fins industriais, produtos químicos que
contenham em suas formulações substâncias, mesmo residuais, do grupo químico de
Dioxina (TCDD - 2, 3, 7, 8 Tetracloro Dibenzeno Para Dioxina).

Parágrafo único - o uso desses produtos em atividades agrícolas sujeita-se as normas


e regulamentos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura.”
(Redação alterada pelo Decreto nº 12045 de 08 de agosto de 1978)

"Artigo 117 - Ficam proibidos, no Estado de São Paulo, o transporte, o


armazenamento e o processamento industrial da substância denominada isocianato
de metila". (Redação inserida pelo Decreto nº 23128 de 19 de dezembro de 1984)

Anexos 1, 2, 3 e 4 revogados
Anexo 5
(alterado pelo Decreto nº 62.973 de 28 de novembro de 2017)

Código CNAE Denominação Valor


de W
Grupo Classe Subclasse

0210-1/08 Produção de carvão vegetal - Florestas plantadas 3

0220-9/02 Produção de carvão vegetal - Florestas nativas 3

10.1 Abate e fabricação de produtos de carne 5

10.2 Preservação do pescado e fabricação de produtos do 5


pescado

10.3 Fabricação de conservas de frutas, legumes e outros 2,5


vegetais

10.4 Fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais 4

10.5 Laticínios 3

10.6 Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de 3


alimentos para animais

10.7 Fabricação e refino de açúcar 3,5

10.8 Torrefação e moagem de café 3

10.9 Fabricação de outros produtos alimentícios 3

11.1 Fabricação de bebidas alcoólicas 4

11.2 Fabricação de bebidas não-alcoólicas 3

12.1 Processamento industrial do fumo 5

12.2 Fabricação de produtos do fumo 5

13.1 Preparação e fiação de fibras têxteis 3

13.2 Tecelagem, exceto malha 3

13.3 Fabricação de tecidos de malha 2,5

13.4 Acabamentos em fios, tecidos e artefatos têxteis 3,5

13.5 Fabricação de artefatos têxteis, exceto vestuário 2,5

15.1 Curtimento e outras preparações de couro 5

15.2 Fabricação de artigos para viagem e de artefatos 2


diversos de couro

15.3 Fabricação de calçados 2,5


15.4 Fabricação de partes para calçados, de qualquer 2,5
material

16.1 Desdobramento de madeira 2,5

16.2 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material 3


trançado, exceto móveis

17.1 Fabricação de celulose e outras pastas para a 5


fabricação de papel

17.2 Fabricação de papel, cartolina e papel-cartão 4

17.3 Fabricação de embalagens de papel, cartolina, papel- 3


cartão e papelão ondulado

17.4 Fabricação de produtos diversos de papel, cartolina, 2


papel-cartão e papelão ondulado

18.1 Atividade de impressão 3

19.1 Coquerias 5

19.2 Fabricação de produtos derivados do petróleo 5

19.3 Fabricação de biocombustíveis 5

20.1 Fabricação de produtos químicos inorgânicos 5

20.2 Fabricação de produtos químicos orgânicos 5

20.3 Fabricação de resinas e elastômeros 5

20.4 Fabricação de fibras artificiais e sintéticas 5

20.5 Fabricação de defensivos agrícolas e desinfetantes 5


domissanitários

20.6 Fabricação de sabões, detergentes, produtos de 5


limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de
higiene pessoal

20.7 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e 5


produtos afins

20.9 Fabricação de produtos e preparados químicos 5


diversos

21.1 Fabricação de produtos farmoquímicos 5

21.2 Fabricação de produtos farmacêuticos 5

22.1 Fabricação de produtos de borracha 3

22.11- Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar 5


1
22.2 Fabricação de produtos de material plástico 2,5

23.1 Fabricação de vidro e de produtos do vidro 3,5

23.2 Fabricação de cimento 5

23.3 Fabricação de artefatos de concreto, cimento, 2,5


fibrocimento, gesso e materiais semelhantes

23.4 Fabricação de produtos cerâmicos 2,5

23.9 Aparelhamento de pedras e fabricação de outros 3


produtos de minerais não-metálicos

24.1 Produção de ferro-gusa e de ferroligas 5

24.2 Siderurgia 5

24.3 Produção de tubos de aço, exceto tubos sem costura 5

24.4 Metalurgia dos metais não-ferrosos 5

24.5 Fundição 4

25.1 Fabricação de estruturas metálicas e obras de 3


caldeiraria pesada

25.2 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e 3


caldeiras

25.3 Forjaria, estamparia, metalurgia do pó e serviços de 3


tratamento de metais

25.4 Fabricação de artigos de cutelaria, de serralheria e 3


ferramentas

25.5 Fabricação de equipamento bélico pesado, armas 4


munições

25.9 Fabricação de produtos de metal não especificados 3


anteriormente

26.1 Fabricação de componentes eletrônicos 3

26.2 Fabricação de equipamentos de informática e 3


periféricos

26.3 Fabricação de equipamentos de comunicação 3

26.4 Fabricação de aparelhos de recepção, reprodução, 3


gravação e amplificação de áudio e vídeo

26.5 Fabricação de aparelhos e instrumentos de medida, 3


teste e controle; cronômetros e relógios

26.6 Fabricação de aparelhos eletromédicos e 3


eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação
26.7 Fabricação de equipamentos e instrumentos ópticos, 3
fotográficos e cinematográficos

26.8 Fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas 5

27.1 Fabricação de geradores, transformadores e motores 3


elétricos

27.2 Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores 4


elétricos

27.3 Fabricação de equipamentos para distribuição e 3


controle de energia elétrica

27.4 Fabricação de lâmpadas e outros equipamentos de 3


iluminação

27.5 Fabricação de eletrodomésticos 3

27.9 Fabricação de equipamentos e aparelhos elétricos não 3


especificados anteriormente

28.1 Fabricação de motores, bombas, compressores e 3


equipamentos de transmissão

28.2 Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral 3

28.3 Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos 3


para a agricultura e pecuária

28.4 Fabricação de máquinas-ferramenta 3

28.5 Fabricação de máquinas e equipamentos de uso na 3


extração mineral e na construção

28.6 Fabricação de máquinas e equipamentos de uso 3


industrial específico

29.1 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 4,5

29.2 Fabricação de caminhões e ônibus 4,5

29.3 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para 4,5


veículos automotores

29.4 Fabricação de peças e acessórios para veículos 4,5


automotores

30.1 Construção de embarcações 4,5

30.3 Fabricação de veículos ferroviários 4,5

30.4 Fabricação de aeronaves 4,5

30.5 Fabricação de veículos militares de combate 4,5

30.9 Fabricação de equipamentos de transporte não 4,5


especificados anteriormente

31.0 Fabricação de móveis 3

32.1 Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e 3


semelhantes

32.2 Fabricação de instrumentos musicais 3

32.3 Fabricação de artefatos para pesca e esporte 3

32.4 Fabricação de brinquedos e jogos recreativos 3

32.5 Fabricação de instrumentos e materiais para uso 3


médico e odontológico e de artigos ópticos

32.9 Fabricação de produtos diversos 3

33.15- Manutenção e reparação de veículos ferroviários 3


5

3316-3/01 Manutenção e reparação de aeronaves, exceto a 3


manutenção na pista

33.17- Manutenção e reparação de embarcações 3


1

3319-8/00 Recuperação de tambores e tanques metálicos para 3


embalagem

35.20- Produção de gás; processamento de gás natural 5


4/01

35.3 Produção e distribuição de vapor, água quente e ar 5


condicionado

38.2 Serviços de incineração de lixo; eliminação de 5


resíduos não-perigosos pela combustão ou
incineração, com ou sem objetivo de geração de
eletricidade ou vapor, cinzas ou outros subprodutos
para posterior aproveitamento e incineração ou
combustão de resíduos perigosos

38.3 Recuperação de materiais 3

4681-8/01 Comércio atacadista de álcool carburante, biodiesel, 3


gasolina e demais derivados de petróleo, exceto
lubrificantes, não realizado por transportador retalhista
(TRR), desde que armazenados em tanques

4681-8/02 Comércio atacadista de combustíveis realizado por 3


transportador retalhista (TRR), desde que
armazenados em tanques

4681-8/04 Comércio atacadista de combustíveis de origem 3


mineral em bruto, desde que armazenados em
tanques
46.82- Comércio atacadista de gás liquefeito de petróleo 3
6 (GLP), desde que armazenados em tanques

46.84- Comércio atacadista de produtos químicos e 3


2 petroquímicos, exceto agroquímicos), desde que
armazenados a granel ou em tanques

4687-7/02 Comércio atacadista de acumuladores usados, 3


lubrificante usado, óleo combustível usado, resíduo de
lubrificante e sucata de baterias e acumuladores

47.31- Comércio varejista de combustíveis para veículos 3


8 automotores

55.10- Hotéis e similares que queimem combustível sólido ou 3


8 líquido

58.2 Edição integrada à impressão de livros, jornais, 3


revistas e outras publicações

86.1 Atividades de atendimento hospitalar 3

9601-7/03 Toalheiros 3

9603-3/02 Serviços de cremação 5

47.31-8 Comércio varejista de combustíveis para veículos 2


automotores (inserido pelo Decreto 64512/19)

7500-1/00 Hospital Veterinário (inserido pelo Decreto 64512/19) 3

1421- Fabricação de meias (inserido pelo Decreto 64512/19) 3


5
(Anexo 6 alterado pela Decreto nº 16266 de 02 de dezembro de 1980)
(Anexo 7 inserido pelo Decreto nº 17299 de 07 de julho de 1981)

(Anexo 8 inserido pelo Decreto nº 18386 de 22 de janeiro de 1982)

Observação:
(1) Considera-se como tonelada processada todas as substâncias adicionadas ao
processo, exceto combustíveis.
(2) Processamento de rocha fosfática - Os padrões não se aplicam ás operações de
recebimento, descarga, manuseio e armazenamento da rocha.
ANEXO 9
(anexo inserido pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
(Revogado pelo Decreto nº 62973, alterado pelo Decreto nº 63119, de 27 de dezembro
de 2017)

Listagem de atividades
Fabricação de sorvetes
Fabricação de biscoitos e bolachas
Fabricação de massas alimentícias
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos, exclusive vestuário
Fabricação de tecidos de malha
Fabricação de acessórios do vestuário
Fabricação de tênis de qualquer material
Fabricação de calçados de plástico
Fabricação de calçados de outros materiais
Fabricação de esquadrias de madeira, venezianas e de peças de madeira para
instalações industriais e comerciais
Fabricação de outros artigos de carpintaria
Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira
Fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça e material trançado -
exclusive móveis
Fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina e cartão para escritório
Fabricação de fitas e formulários contínuos - impressos ou não
Fabricação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, cartolina e cartão
Edição de discos, fitas e outros materiais gravados
Edição; edição e impressão de produtos , exceto jornais, revistas e livros
Impressão de material para uso escolar e de material para usos industrial, comercial e
publicitário
Fabricação de artefatos diversos de borracha, exceto pneumáticos
Fabricação de embalagem de plástico
Fabricação de artefatos diversos de material plástico
Aparelhamento e outros trabalhos em pedras (não associados à extração)
Fabricação de esquadrias de metal, não associada ao tratamento superficial de metais
Produção de artefatos estampados de metal, não associada a fundição de metais
Fabricação de artigos de serralheria, exclusive esquadrias, não associada ao
tratamento superficial de metais
Fabricação de máquinas de escrever e calcular, copiadoras e outros equipamentos
não-eletrônicos para escritório - inclusive peças
Fabricação de máquinas de escrever e calcular, copiadoras e outros equipamentos
eletrônicos destinados à automação gerencial e comercial - inclusive peças
Fabricação de computadores
Fabricação de equipamentos periféricos para máquinas eletrônicas para tratamento de
informações
Fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada, inclusive peças
Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos
ortopédicos em geral
Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção civil
Fabricação de colchões, sem espumação
Fabricação de móveis com predominância de madeira
Fabricação de móveis com predominância de metal
Fabricação de móveis de outros materiais
Lapidação de pedras preciosas e semi-preciosas
Fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria
Fabricação de escovas, pincéis e vassouras
Lavanderias, tinturarias, hotéis e similares que queimem combustível sólido ou líquido
Recondicionamento de pneumáticos
Reembalagem de produtos acabados, exceto produtos químicos

ANEXO 10
(anexo inserido pelo Decreto nº 47397 de 04 de dezembro de 2002)
(Revogado pelo Decreto nº 62973, alterado pelo Decreto nº 63119, de 27 de dezembro
de 2017)

Empreendimentos que dependerão de licenciamento prévio pela CETESB


Abate de bovinos, suinos, eqüinos, ovinos, caprinos, bubalinos, aves e pequenos
animais e preparação de produtos de carne
Preparação e conservação do pescado e fabricação de conservas de peixes,
crustáceos e moluscos
Fabricação de farinhas de carnes, sangue, osso, peixes, penas e vísceras e produção
de sebo
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros
vegetais
Produção de sucos de frutas e de legumes
Produção de óleos vegetais em bruto
Refino de óleos vegetais
Preparação de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos de origem animal não
comestíveis
Fabricação de produtos do laticínio
Torrefação e moagem de café
Fabricação de café solúvel
Fabricação de malte, cervejas e chopes
Fabricação de refrigerantes, refrescos, xaropes e pós para refrescos
Fabricação de produtos do fumo
Curtimento e outras preparações de couro
Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada ou
aglomerada
Fabricação de papel, papelão liso, cartolina e cartão
Fabricação de resinas
Fabricação de elastômeros
Fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos artificiais e sintéticos
Fabricação de produtos farmoquímicos
Fabricação de medicamentos para uso humano
Fabricação de medicamentos para uso veterinário
Fabricação de inseticidas, fungicidas, herbicidas e outros defensivos agrícolas
Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas
Fabricação de pólvoras, explosivos e detonantes
Fabricação de artigos pirotécnicos
Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar
Recondicionamento de pneumáticos
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque
Fabricação de massa de concreto e argamassa para construção
Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pedras (não associados à extração)
Fabricação de cal virgem, cal hidratada e gesso
Metalurgia do alumínio e suas ligas
Produção de peças fundidas de ferro e aço
Produção de peças fundidas de metais não-ferrosos e suas ligas
Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de transmissão,
andaimes e outros fins
Fabricação de obras de caldeiraria pesada
Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central
Fabricação de caldeiras geradoras de vapor - exclusive para aquecimento central e
para veículos
Produção de forjados de aço
Produção de forjados de metais não-ferrosos e suas ligas
Produção de artefatos estampados de metal
Metalurgia do pó
Fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras
máquinas motrizes não elétricas, inclusive peças -exclusive para aviões e veículos
rodoviários
Fabricação de tratores agrícolas - inclusive peças
Fabricação de tratores de esteira e tratores de uso na construção e mineração -
inclusive peças
Fabricação de máquinas e equipamentos de terraplenagem e pavimentação
Fabricação de armas de fogo e munições
Fabricação de equipamento bélico pesado
Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados
Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos - exclusive para veículos
Fabricação de baterias e acumuladores para veículos
Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários
Fabricação de chassis com motor para automóveis, camionetas e utilitários
Fabricação de motores para automóveis, camionetas e utilitários
Fabricação de caminhões e ônibus
Fabricação de motores para caminhões e ônibus
Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhão
Fabricação de carrocerias para ônibus
Construção e montagem de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes
Construção e montagem de aeronaves
Reciclagem de sucatas metálicas e não-metálicas
Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores - incluindo postos
revendedores, postos de abastecimento, transportadores revendedores retalhistas
(TRR) e postos flutuantes
Operação de jateamento de superfícies metálicas ou não metálicas, excluídos os
serviços de jateamento de prédios ou similares
Usinas de produção de concreto pré-misturado
Usinas de produção de concreto asfáltico
Hospitais, sanatórios, maternidades e institutos de pesquisas de doenças
Cemitérios horizontais e verticiais

ANEXO 11
(anexo inserido pelo Decreto nº 50753 de 28 de abril de 2006)

1. Serão integrantes do Programa de Redução de Emissões Atmosféricas (PREA) e


obrigados a compensar as emissões adicionadas:

1.1. os empreendimentos cujo total de emissões é igual ou superior a:

a) Material Particulado (MP): 100 t/ano

b) Óxidos de Nitrogênio (NOx): 40 t/ano

c) Compostos Orgânicos Voláteis, exceto metano (COVs, não-CH4): 40 t/ano

d) Óxidos de Enxofre (SOx): 250 t/ano

e) Monóxido de Carbono (CO): 100 t/ano

1.2. os seguintes empreendimentos e atividades:

a) empresas automobilísticas e/ou aeronáuticas

b) terminais e/ou bases de armazenamento, carga e descarga de combustíveis ou


substâncias voláteis.

2. Definições

a) emissões: liberação de substâncias para a atmosfera a partir de fontes pontuais ou


difusas;

b) óxidos de Enxofre: óxidos de enxofre, expressos em dióxido de enxofre (SO2);

c) óxidos de Nitrogênio: óxido de nitrogênio e dióxido de nitrogênio, expresso em


dióxido de nitrogênio (NO2);

d) Composto Orgânico Volátil (COV) Não- Metano: todo composto orgânico, exceto o
metano (CH4), medido por um método de referência ou determinado por
procedimentos estabelecidos pela CETESB.
ANEXO 12

(Anexo 12 inserido pelo Decreto nº 54487 de 26 de junho de 2009)

a que se refere o artigo 4° do Decreto n° 54.487, de 26 de junho de 2009

Procedimento de Avaliação da Opacidade pelo Método de Aceleração Livre

Os ensaios de avaliação da opacidade pelo método de aceleração livre para fins de


programas de fiscalização de veículos automotores do ciclo Diesel em circulação no
Estado de São Paulo deverão ser feitos com opacímetro certificado e calibrado
conforme requisitos estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial - INMETRO.

As medições da opacidade devem ser realizadas mediante a utilização de opacímetro


correlacionável com opacímetro de fluxo parcial, com tempo de resposta físico de no
máximo 0,4s, tempo de resposta total de 0,9 a 1,1s e câmara de medição de 430 mm
de comprimento efetivo da trajetória da luz através do gás.

1 - Pré-inspecão

1.1- Antes de iniciar as medições, o operador deverá verificar se esse apresenta


funcionamento irregular do motor, emissão de fumaça azul, vazamentos de fluidos
aparentes, violação do lacre da bomba injetora, vazamentos e alterações do sistema
de escapamento e do sistema de admissão de ar e retirada ou alteração de
componentes originais do veículo que influenciem diretamente na emissão de fumaça.
Caso o veículo apresente pelo menos uma das irregularidades descritas, será
considerado reprovado, e nesse caso, não serão realizadas as medições.

1.2- Além dos itens descritos, se o operador observar que o veículo apresenta
emissão excessiva de fumaça preta, antes de iniciar o procedimento completo de
medição, deve inserir a sonda no tubo de escapamento e acelerar, em até 5 s, até
cerca de 75% do final do curso do acelerador, e verificar o valor máximo de opacidade
registrado. Se esse valor for superior a 7,0 m-1, o procedimento de medição completo
será interrompido, o relatório será emitido e o veículo será reprovado.

2- Preparação da medição

2.1- O operador deve certificar-se que o veículo está devidamente freado e a alavanca
de mudança na posição neutra. Todos os dispositivos que alterem a aceleração do
veículo, tais como ar condicionado, freio motor etc, devem ser desligados. O motor do
veículo deve estar na temperatura normal de funcionamento e em condições
estabilizadas de operação.
2.2- O operador deverá verificar o modelo do veículo e o modelo do motor para correta
seleção das especificações de velocidade angular de marcha lenta, máxima livre do
motor, bem como dos limites de aprovação/reprovação aplicáveis.

3- Medição da rotação de marcha lenta

3.1- Atingidas as condições estabilizadas e normais de operação, o operador deve


colocar o motor em marcha lenta, iniciando prontamente o procedimento de medição
para que não ocorra esfriamento ou acúmulo de resíduos na câmara de combustão e
sistema de escapamento. Caso a rotação de marcha lenta registrada pelo tacômetro
esteja mais que 100 rpm acima ou abaixo da faixa especificada pelo fabricante, o
veículo é reprovado, sem realização de medição de opacidade.

4- Medição da rotação de máxima livre

4.1- A fim de preservar a integridade mecânica do motor, esse deve ser de início
acelerado lentamente visando a atingir a velocidade angular de máxima livre
especificada pelo fabricante, certificando-se, em no mínimo 1s e no máximo 5s, de sua
estabilização. Deve-se registrar a velocidade angular de máxima livre medida,
comparando-se o registro com a faixa especificada pelo fabricante, considerada a
tolerância de +100 rpm ou -200 rpm, acima e abaixo dessa faixa, respectivamente.

4.2- Se o valor de velocidade angular registrado não atender o valor especificado,


incluída a tolerância, o veículo será reprovado sem realização da medição da
opacidade. Se ocorrer alguma anormalidade durante a aceleração do motor, bem
como a ultrapassagem do valor da velocidade angular de máxima livre especificada,
considerada a tolerância, o operador deverá desacelerar imediatamente o veículo e
interromper o ensaio. Nesse caso, o veículo também será reprovado sem realização
da medição de opacidade.

5- Medição de opacidade

5.1- Antes de iniciar as acelerações, com o motor em marcha lenta, o sistema deve
registrar o valor de opacidade de marcha lenta. O acelerador deve ser acionado de
modo rápido e contínuo, em no máximo 1s, sem golpes, até atingir o final de seu
curso. A rotação máxima atingida em cada aceleração deve ser registrada.

5.2- Em cada aceleração, o tempo de elevação da rotação do valor de marcha lenta


até a de máxima livre deve ser registrado. Se esse tempo ultrapassar 4,5s, a
aceleração será desconsiderada e uma nova aceleração será realizada em seu lugar.
Se essa mesma condição ocorrer pela terceira vez durante o teste de aceleração livre,
o teste será interrompido e o veículo será reprovado por funcionamento irregular do
motor.

5.3- Durante as acelerações para medição, a posição do acelerador no final do seu


curso deve ser mantida até que o motor atinja nitidamente a velocidade angular de
máxima livre estabilizada, num tempo máximo na faixa de 0,5s a 5s, até o registro do
valor da opacidade. Após o registro desse valor, o sistema deve aguardar, no mínimo,
mais 1s e autorizar a liberação do acelerador. Deve-se em seguida aguardar até que o
motor estabilize na faixa de velocidade angular de marcha lenta e que o opacímetro
retorne ao valor original de opacidade registrado anteriormente na condição de marcha
lenta. Reacelerar, no máximo, em 5s após a estabilização nessa condição.

5.4- Se em determinada aceleração a rotação máxima atingida estiver abaixo da faixa


especificada da rotação de máxima livre, considerada a tolerância, o valor máximo de
opacidade não será registrado e a operação será desprezada, devendo ser repetida.
Se ocorrer que a rotação máxima em três acelerações consecutivas esteja abaixo da
faixa especificada da rotação de máxima livre, considerada a tolerância, o veículo será
reprovado por funcionamento irregular do motor.

6- Cálculo do resultado da medição

6.1- O operador deve executar quatro vezes a sequência de acelerações descrita,


registrando-se como medida o valor máximo da opacidade em cada uma das
acelerações. O valor da opacidade registrado na primeira aceleração deve ser
descartado para fins do cálculo do valor final da opacidade. O resultado final da
medição é calculado por meio da média aritmética dos valores máximos de opacidade
registrados durante as três últimas acelerações, desde que a diferença entre os
valores máximo e mínimo não seja maior que 0,5 m-1, no caso de registros com média
até 2,5 m-1, ou maior que 0,7 m-1, no caso de registros com média superior a 2,5 m-1.
Se essa diferença for maior que 0,5 ou 0,7 m-1, ou se a média dos últimos três valores
for superior ao limite de aprovação estabelecido, serão feitas de uma a 6 acelerações
adicionais, com medição da opacidade, até que sejam encontrados três valores
consecutivos, cuja diferença seja inferior ou igual a 0,5 ou 0,7 m-1 e a média dos
últimos três valores seja inferior ou igual ao limite. Nesse caso, o veículo será
aprovado, sendo então emitido o certificado de aprovação do veículo.

Caso pelo menos uma dessas duas condições não ocorra, o veículo será reprovado e
será emitido o relatório de avaliação do veículo.

6.2- O relatório somente apresentará o resultado final da medição, se o veículo for


aprovado ou se a média dos últimos três valores medidos no teste de aceleração livre
for superior ao limite estabelecido.
ANEXO 13

(Anexo 13 inserido pelo Decreto nº 54487 de 26 de junho de 2009)

a que se refere o artigo 4° do Decreto n° 54.487, de 26 de junho de 2009

LIMITES MÁXIMOS DE OPACIDADE EM ACELERAÇÃO LIVRE DE VEÍCULOS


RODOVIÁRIOS AUTOMOTORES DO CICLO DIESEL

Os limites máximos de opacidade em aceleração livre de veículos rodoviários


automotores do ciclo Diesel apresentados na tabela são estabelecidos nas
Resoluções 08/93, 16/95 e 251/99 do Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA, como tetos do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores – PROCONVE para fins de controle de veículos em circulação. São
utilizados na impossibilidade de identificação dos valores especificados pelos
fabricantes para os veículos produzidos a partir da vigência da Resolução 16/95.
Anexo 14
(anexo 14 inserido pelo Decreto nº 62973 de 28 de novembro de 2017)
conforme parágrafo 2º da nova redação do artigo 58-A

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