JAQUELINE Produto
JAQUELINE Produto
JAQUELINE Produto
PROTOCOLO
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
HABILIDADES
HABILIDADES
M
MAAT
TEEM
MÁÁT
T II C
CAAS
S B
BÁÁS
S II C
CAAS
S
JAQUELINE RICHTER
MARCUS EDUARDO MACIEL RIBEIRO
UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL
FEDERAL DO
FEDERAL DO
DO RIO
DO RIO
RIO GRANDE
RIO GRANDE –
GRANDE –
GRANDE FURG
– FURG
– FURG
FURG
ELABORAÇÃO
ELABORAÇÃO
JAQUELINE RICHTER
ORIENTAÇÃO
ORIENTAÇÃO
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE
HABILIDADES MATEMÁTICAS BÁSICAS:
para sala de recursos multifuncionais
Produto educacional, em forma de e-book, apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Exatas, da
Universidade Federal do Rio Grande - FURG, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ensino de Ciências Exatas.
JAQUELINE
RICHTER
MESTRANDA
ORCID LATTES
PERFIL PESSOAL
MARCUS
EDUARDO ARTIGOS DE PESQUISA
RIBEIRO
no setor 9Z
As luas de Júpiter: composição e atmosfera
ORIENTADOR
APRESENTAÇÃO
Caro professor de Educação Especial,
Atenciosamente,
PROGRAMA DE PÓS
GRADUAÇÃO EM ENSINO DE Jaqueline Richter,
CIÊNCIAS EXTAS Marcus Eduardo Maciel Ribeiro
QUAL É A
FINALIDADE
DESTE PRODUTO EDUCACIONAL?
O PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE
HABILIDADES MATEMÁTICAS BÁSICAS
Trata-se de um livro eletrônico, no formato de e-book, que faz parte da
pesquisa de mestrado profissional, cuja dissertação possui o título "Avaliação
de habilidades matemáticas básicas na sala de recursos multifuncionais".
O mestrado profissional diferencia-se por exigir do mestrando, ao final do
curso, a apresentação da dissertação e de um produto educacional.
Nos apêndices deste produto educacional constam as cartas de aplicação, a
ficha do aplicador e a tabela de pontuação, assim, o professor da sala de
recursos após ler o material poderá com facilidade aplicar o PAHMB com seus
estudantes com deficiência.
10 14
07 AVALIAÇÃO NA
HABILIDADES
MATEMÁTICAS
EDUCAÇÃO ESPECIAL
CONCEITUANDO A BÁSICAS
EDUCAÇÃO ESPECIAL
POR QUE AVALIAR NA SRM? A MATEMÁTICA ESTÁ NO
QUAIS ASPECTOS NOSSO DIA-A-DIA
CONSTITUEM A AVALIAÇÃO A CRIAÇÃO DOS NÚMEROS
DE QUAL EDUCAÇÃO PEDAGÓGICA DA SRM? PROCEDIMENTOS DE
ESPECIAL ESTAMOS O QUE É O PAE? CONTAGEM
TRATANDO? O QUE É O PDI? E QUANTO A UTILIZAÇÃO
ONDE OCORRE O DOS DEDOS PARA A
ATENDIMENTO CONTAGEM?
EDUCACIONAL PROCEDIMENTOS DE
ESPECIALIZADO? CONTAGEM NAS
O QUE É A SALA DE OPERAÇÕES
RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS?
24
PROTOCOLO DE 30
21 AVALIAÇÃO DE
HABILIDADES
MATEMÁTICAS SUBTESTES
BÁSICAS CORRESPONDÊNCIA
AS HABILIDADES COMPARAÇÃO
MATEMÁTICAS COMO APLICAR O PAHMB CLASSIFICAÇÃO
PARA SALA DE RECURSOS SEQUENCIAÇÃO
BÁSICAS MULTIFUNCIONAIS? SERIAÇÃO
ANÁLISE DA PONTUAÇÃO INCLUSÃO
DO PAHMB CONSERVAÇÃO
TABELA DE PONTUAÇÃO
47
CONSIDERAÇÕES
48 71
SOBRE A ANÁLISE DA
PONTUAÇÃO APÊNDICES REFERÊNCIAS
Conceituando a Educação Especial Página 07
De qual
EDUCAÇÃO ESPECIAL
estamos tratando?
Um marco da década de 90 é certamente
O termo Educação Especial passou a ser utilizado no
a Lei de Diretrizes e Bases, da Educação
Brasil em substituição ao ensino emendativo,
Brasileira, Lei n° 9394 de 20 de dezembro de
segundo a autora Gilberta Jannuzzi (2004) foi
1996. No capítulo V, da Educação Especial,
utilizado pela primeira vez pelo presidente Emílio
no Art. 58 define a Educação Especial como:
Médici em uma mensagem ao Congresso em 1974.
“a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular
Ensino emendativo foi utilizado da derivação do latim de ensino, para educandos portadores de
emendare, que significa corrigir, tirar defeito (JANNUZZI, necessidades especiais.”
2004). Referia-se “ao ensino de cegos, surdos,
fisicamente anormais, retardados de inteligência e Nos anos 2000 temos a Política Nacional
inadaptados morais” (JANNUZZI, 2004, p. 141). de Educação Especial, que já indica a
perspectiva da educação inclusiva, que
Na década de 70, a partir da indicação de aponta a necessidade de a Educação
consultores norte-americanos, criou-se no país o Especial estar inserida na proposta
Centro Nacional de Educação Especial — Cenesp, pedagógica das instituições de ensino.
este ficou responsável por regular, disseminar e
acompanhar a Educação Especial no país (BAPTISTA,
2019). Política Nacional de Educação Especial / 2008
Os anos 1970 marcam, portanto, um momento de
ampliação de serviços públicos, como as classes
especiais, e de inserção da educação especial na Esta política define o público-alvo da
esfera da gestão pública por meio do Cenesp, [...] Educação Especial (estudantes com
havia o predomínio de uma concepção relativa à deficiência, transtornos globais de
escolarização condicionada, pois, a depender das desenvolvimento e altas
limitações do aluno, o encaminhamento deveria habilidades/superdotação), além de reforçar
indicar o serviço — classe especial ou escola a atuação da Educação Especial de forma
especial —, em geral de caráter substitutivo ao articulada ao ensino comum, “orientando
ensino comum (BAPTISTA, 2019, p. 6). para o atendimento às necessidades
educacionais especiais desses alunos”
Na década de 80, com a nova Constituição Federal (BRASIL, 2008, p. 15).
(BRASIL, 1988) há nova afirmação para a Educação Conforme a Nota Técnica n° 123/2013 “a
Especial. Indica a oferta de atendimento educacional educação especial é uma modalidade de
especializado como um dever do Estado com oferta ensino transversal aos níveis, etapas e
a ser realizada preferencialmente na rede regular de O QUE É A SRM?
modalidades, que disponibiliza recursos e
ensino. serviços e realiza o atendimento
Já em 1989 pelo Decreto nº 3.298, que regulamenta educacional especializado, de forma
a Lei nº 7.853/89, temos a Política Nacional para a complementar ou suplementar à
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, onde escolarização”.
a Educação Especial passa a vigorar como
modalidade transversal de ensino, perpassando os
níveis e modalidades da educação. Indica ainda a Em 2020 com a publicação da Política Nacional de Educação
atuação da equipe multiprofissional além de Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo
da Vida (BRASIL, 2020b), a Educação Especial é definida
indicações e orientações pedagógicas como “modalidade de educação escolar oferecida,
individualizadas. preferencialmente, na rede regular de ensino aos educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação” (BRASIL, 2020b, p. 1).
Conceituando a Educação Especial Página 08
Onde ocorre o
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO?
O que é a
SALA DE RECURSOS?
A sala de recursos é um espaço localizado nas escolas
regulares, da Educação Básica, onde se oferta o
atendimento educacional especializado aos estudantes Conforme a Nota
com necessidades educacionais especiais. Este espaço é
constituído por equipamentos, mobiliários, recursos de Técnica n° 51/2012, no
acessibilidade e materiais didático-pedagógicos. Além período de 2005 a 2011
disso, o AEE deve ser realizado por professores com
formação em Educação Especial. foram implantadas
A Política Nacional de Educação Especial (BRASIL, 2020a)
37.800 salas de
define que uma sala de recursos é definida como recursos
multifuncional quando atende estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
multifuncionais no
ou superdotação. Sendo sala de recursos específica aquela território nacional.
que proporciona atendimentos bilíngues com Língua
Brasileira de Sinais para surdos, deficientes auditivos e
surdo cegos (BRASIL, 2020a).
Tabela 1 - Dados do Painel de controle do MEC com o total de SRM implantadas de 2005 a 2011
PAE
O que é o
Na Resolução n° 04/2009 e na
Resolução nº 11/2010 a elaboração, Na Política Nacional de Educação
execução e avaliação do plano de Especial Equitativa, inclusiva e com
atendimento especializado são aprendizado ao longo da vida temos
(BRASIL, 2020a) a indicação de
indicadas como uma das atribuições
planos de desenvolvimento individual
do professor da SRM. e escolar, que contemplam aspectos
relativos à frequência, envolvimento
Este documento pode ser nas atividades propostas, serviços,
apresentado com distintas estruturas e recursos e estratégias utilizadas,
informações a depender do autor ou deve ainda indicar o desenvolvimento
curricular, registrar os progressos e
documento oficial analisado, mas, em
as demandas educacionais do
geral, contém as informações básicas estudante assim como sua trajetória
do estudante, as aprendizagens escolar.
consolidadas, as dificuldades
encontradas, os objetivos, metas,
prazos e recursos ou adaptações Em resumo, pode-se dizer que o
curriculares necessárias, além dos plano de atendimento especializado
profissionais envolvidos na elaboração é um documento oficial elaborado
e nos atendimentos (GLAT; VIANNA; pela equipe pedagógica da escola
REDIG, 2012). com a família do estudante. Neste,
são indicados os aspectos do estudo
O plano de atendimento de caso e da vida escolar, os aspectos
especializado constitui-se, nesta identificados na avaliação
perspectiva, como um registro escrito pedagógica (habilidades e barreiras),
individual, de formulação coletiva deve apontar ainda os recursos e
(professores, especialista e família), estratégias que o estudante
que indica os aspectos atuais da necessite para sua efetiva inclusão no
aprendizagem do estudante, os ensino regular.
recursos e adaptações que este carece
para desenvolver sua aprendizagem
com os colegas da classe comum e os Conforme o Parecer do CEED nº
56/2006 a equipe pedagógica é
objetivos que se almeja alcançar
constituída pelo professor,
(MAGALHÃES; CUNHA; SILVA, 2013). orientador educacional, supervisor
educacional e um membro da equipe
diretiva da escola.
Página 03
Avaliação na Educação Especial Página 13
PDI
PDI
O que é o
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
INDIVIDUAL?
No Curso de Especialização em
Atendimento Educacional Especializado
(oferecido pelo MEC em 2010) para
formação de professores para atuação em A Política Nacional de Educação
serviços educacionais especializados, os Especial Equitativa, inclusiva e com
estudantes foram orientados a elaborar o aprendizado ao longo da vida
Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), (BRASIL, 2020a) indica o Plano de
neste o professor da SRM de posse dos Ensino Individual (PEI), este deve ser
dados coletados na avaliação pedagógica, elaborado pelo professor regente
planejará as estratégias pedagógicas com apoio dos professores do
individualizadas que objetivam promover o serviço de atendimento educacional
desenvolvimento do estudante com especializado. O documento não traz
necessidades educacionais especiais indicação do plano a ser construído
(POKER, et al., 2003). pelo professor da SRM.
O QUE SÃO
HABILIDADES
MATEMÁTICAS
BÁSICAS?
PORTANTO, É NECESSÁRIO
QUE A CRIANÇA VIVENCIE
DE DIVERSOS MODOS ESSE
APRENDIZADO, COM
DIVERSOS MATERIAIS.
QUANTO MAIS MODELOS
UTILIZAR, MAIS O
PENSAMENTO DA CRIANÇA
SE TORNA FLEXÍVEL E MAIS
FÁCIL SERÁ CHEGAR A UM
CONCEITO MAIS ABSTRATO,
QUE PODERÁ SER USADO EM
NOVAS SITUAÇÕES" (BRASIL,
2008, P. 18).
PROCEDIMENTOS DE CONTAGEM
Barbosa (2007) analisou diversas pesquisas sobre os princípios de contagem, e indicou os cinco principais, são eles:
E QUANTO A UTILIZAÇÃO
DOS DEDOS
PARA A CONTAGEM?
Por que
dígitos?
A ETIMOLOGIA DA
PALAVRA DÍGITO NOS
REMETE AO DIGITUS
DO LATIM, QUE
SIGNIFICA DEDO
(CARAÇA, 1951).
CONTAR TUDO
1 A criança conta todos os objetos, inicia pelo algarismo um e segue contando até o último objeto
(KAMII, 1992). Quando realizam operações com algarismos arábicos contam todos os dedos para
conseguir identificar a quantidade necessária (PIRES, 2008). Por exemplo: em 5+2= a criança contará
os 5 dedos de uma mão, em seguida contará os dois dedos da outra e então realizará uma terceira
contagem de todos os dedos que separou, 5 de uma mão e 2 da outra.
CONTAGEM REGRESSIVA DE
5 Nesta estratégia a criança contará para trás a partir do maior número, e então identificará quantos
dedos ou objetos contou (PIRES, 2008). Esta estratégia costuma ser utilizada no início das operações
de subtração.
HABILIDADES
MATEMÁTICAS
BÁSICAS
SÃO ELAS:
HABILIDADES MATEMÁTICAS BÁSICAS Página 22
Página 07
A criança estabelece relação “um a um” (LORENZATO,
2018). Os elementos correspondem uns aos outros em
função de suas qualidades (MONTOYA, et al., 2011).
1
Crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem da
matemática podem não ter compreendido totalmente o
processo de correspondência (WERNER, 2008).
CORRESPONDÊNCIA
A correspondência divide-se em quatro etapas:
A disposição espacial dos objetos é alterada, de forma que a criança terá de efetuar uma
relação termo a termo de forma mais elaborada para identificar a igualdade de
quantidades dos dois conjuntos (LORENZATO, 2018).
A criança associará uma mesma ideia presente em dois elementos distintos (LORENZATO,
2018), a utilização, as características, enfim a relação entre os elementos dos grupos é que
permitirá a correspondência.
HABILIDADES MATEMÁTICAS BÁSICAS Página 23
SEQUENCIAÇÃO
HABILIDADES
MATEMÁTICAS Como poderá
BÁSICAS?
identificar se
as
intervenções
propostas nos
atendimentos
educacionais
Como o professor da sala de especializados
recursos multifuncionais pode estão
identificar se os estudantes atingindo os
atendidos carecem de intervenção objetivos
nas habilidades matemáticas propostos no
PDI?
básicas?
habilidades avaliadas
CORRESPONDÊNCIA
COMPARAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
SEQUENCIAÇÃO
SERIAÇÃO
INCLUSÃO
CONSERVAÇÃO
CARTAS DE APLICAÇÃO
FICHA DO APLICADOR
processo. Deve-se imprimir uma ficha do aplicador para cada estudante a ser
avaliado. O único material necessário ao professor além do PAHMB deste e-
book é uma caneta ou lápis para registrar as respostas do estudante. O
tempo de aplicação é contabilizado, será preciso ter um relógio, cronômetro
ou outro recurso de marcação do tempo. Para facilitar este processo de
marcação do tempo na ficha há um espaço onde o aplicador anotará o
horário de início da aplicação, o mesmo será feito ao final.
Para iniciar a aplicação do Protocolo de Avaliação de Habilidades
Matemáticas Básicas o professor da SRM lerá as instruções contidas na carta
de instruções. As consígnias estão escritas em linguagem clara e direta, para
fácil compreensão do estudante. Durante toda a aplicação o professor da
SRM deve ficar no campo de visão do estudante. A aplicação do Protocolo só
deve ser iniciada após certificar-se que o estudante tenha compreendido o
que será proposto.
Ao ler as consígnias é importante que o aplicador use linguagem clara,
observe seu tom de voz, para que o estudante consiga compreender o que
lhe fora solicitado. O professor da SRM ao aplicar o protocolo deve ter a
postura de avaliador, não interferindo nas respostas do estudante. Caso o
estudante apresente muita dificuldade em responder algum subteste, pode
ser orientado a deixar a questão em branco.
Durante a aplicação é fundamental que o professor questione o estudante
sobre os nomes das figuras e das cores, e caso ele utilize alguma
nomenclatura distinta da descrita na consígnia, deve fazer a alteração,
utilizando a nomenclatura familiar ao estudante.
Durante a realização do protocolo o aplicador não deve fazer menção a
acertos ou erros. Mas, pode fazer uso de expressões de elogio e
encorajamento para motivar e encorajar o estudante. Na ficha do aplicador
deverão ser registradas todas as respostas do estudante. A correção não deve
ser realizada na presença do estudante.
Protocolo de avaliação de habilidades matemáticas básicas Página 28
DESEMPENHO ALTO
3 pontos para cada questão- 91% a 100% de acertos
ANÁLISE DA
PONTUAÇÃO DESEMPENHO INTERMEDIÁRIO
2 pontos para cada questão- 51% a 90% de acertos
do Protocolo de Avaliação de
Habilidades Matemáticas
DESEMPENHO BAIXO
Básicas 1 ponto para cada questão- até 50% de acertos
TABELA DE
pontuação
CÓDIGO DE
CORES
DESEMPENHO ALTO
Azul
DESEMPENHO
INTERMEDIÁRIO
Verde
DESEMPENHO BAIXO
Vermelho
Objetivo
O Aplicação do protocolo
R
consígnia de cada carta e em seguida mostrar a carta
correspondente para o estudante. Registrando então, na ficha do
aplicador as respostas obtidas. Na carta 1-D.3 o estudante pode
E
não conhecer o que são frações, ou não recordar. O aplicador
realiza o questionamento e caso o estudante demonstre
insegurança, ou afirme não conhecer ou não lembrar o aplicador
S
pode tecer uma breve explicação sobre.
P Pontuação
O
A análise das respostas foi calculada em porcentagem de acertos
e critério de classificação por pontos de valores decrescentes
para cada um dos itens. Então, o professor da SRM ao reavaliar o
N
estudante com deficiência poderá comparar os resultados,
identificando assim se houve progresso/construção ou não nas
habilidades previamente avaliadas.
D
Ê
Consígnia do aplicador antes de mostrar as
cartas
N
Olhe bem para a imagem, não pode fazer contagem, você vai
responder à pergunta só com base no que você conseguir
enxergar.
A
C-Percepção da correspondência de um elemento de um conjunto
com vários elementos de outro conjunto;
D-Associação de uma ideia presente em dois objetos diferentes.
Divisão do subteste de correspondência Página 31
QUESTÃO 1- A.1
Objetivo Estabelecer correspondência ótica de elemento para elemento.
Sem contar, só olhando, você acha que os dois grupos possuem a mesma quantidade de
Consígnia objetos? Por que você acha isso?
correta
O estudante responde que há 5 objetos em cada grupo, mas na hora da argumentação fica em
dúvida ou muda de ideia. Pode acontecer ainda de afirmar que não são os mesmos objetos e
durante a argumentação identificar que as quantidades são idênticas. Resposta
intermediária
QUESTÃO 1- A.2
Objetivo Estabelecer correspondência ótica entre duas quantidades iguais em formatações distintas.
Lembre-se que você não pode contar, só olhar! As mãos e os dados representam a
Consígnia mesma quantidade? Como assim?
QUESTÃO 1- A.3
Associar diferentes maneiras de representar a mesma quantidade.
Objetivo
Você conhece esse material aqui? Você já usou nas aulas? Essas duas figuras
Consígnia representam a mesma quantidade? Por que você acha isso?
QUESTÃO 1- B.1
Objetivo Corresponder a relação de quantidades em disposição espacial distinta.
Olhe bem para estes dois conjuntos, eles possuem a mesma quantidade de frutas? Me
Consígnia explica a tua resposta.
O estudante responde que há 5 frutas em cada grupo, mas na hora da argumentação fica
em dúvida ou muda de ideia. Pode acontecer ainda de afirmar que não são as mesmas
QUESTÃO 1- B.2
Identificar quadrado e círculo. Estabelecer correspondência entre figuras geométricas em
Objetivo disposições espaciais e tamanhos diferentes.
Olhe bem estes dois grupos, como é o nome desta figura geométrica (apontar para o
Consígnia quadrado)? E o nome desta outra (apontar para o círculo)? Tem a mesma quantidade de
círculos e quadrados? Por que você acha isso?
O estudante responde que há 6 figuras geométricas em cada grupo, mas na hora da argumentação
fica em dúvida ou muda de ideia. Pode acontecer ainda de afirmar que não são as mesmas
Resposta quantidades e durante a argumentação identificar que as quantidades são idênticas.
intermediária
QUESTÃO 1- B.3
Estabelecer correspondência entre imagens e algarismo numérico.
Objetivo
Consígnia Este número representa a quantidade de estrelas deste grupo? Por que você acha isso?
QUESTÃO 1- C.1
Objetivo Corresponder um elemento a outros dois elementos de outro conjunto.
Olhe estes dois grupos, vai ter sapatos suficientes para cada um dos pés? Me explique por
Consígnia que você acha isso?
correta
CONJUNTO COM VÁRIOS ELEMENTOS DE OUTRO CONJUNTO
O estudante responde que há 1 sapato para cada pé, mas na hora da argumentação fica
em dúvida ou muda de ideia. Pode acontecer ainda de afirmar que não são a quantidade
de sapatos suficientes e na argumentação identificar que as quantidades são idênticas. Resposta
intermediária
QUESTÃO 1- C.2
Corresponder um elemento a outros três elementos de outro conjunto.
Objetivo
Se cada prato receber uma colher, um garfo e uma faca, vai ter talheres o suficiente?
Consígnia Como você chegou nesta resposta?
O estudante não identifica a relação entre os pratos e os talheres, podendo afirmar que
há mais talheres do que o necessário para formar os grupos solicitados. Resposta
incorreta
QUESTÃO 1- C.3
Corresponder um algarismo numérico a fatos básicos da adição.
Objetivo
Qual destas 3 contas dá 9? Explica pra mim como você descobriu isso?
Consígnia
O estudante resolve as 3 operações com facilidade e identifica que todas apresentam o mesmo
resultado, 9. Quanto a contagem para a resolução, o estudante pode fazer uso dos dedos, se
utilizar a contagem a partir de. Resposta
correta
O estudante oscila em suas respostas, faz contagens com os dedos, contando o todo, ou não
resolve todas as operações. Pode ser considerado intermediário o estudante que demorar muito e
ficar indeciso ou tiver muita dificuldade para resolver as 3 operações, mesmo que acerte a Resposta
resposta final.
intermediária
QUESTÃO 1- D.1
Objetivo Corresponder a relação entre as imagens apresentadas.
Consígnia Todos os animais vão ter comida? Mostra para mim?
O estudante aponta alguns alimentos de forma correta, mas fica na dúvida de outros, pode indicar
que dois animais se alimentem de um mesmo alimento. Pode acontecer ainda de afirmar que não
há quantidade de alimentos suficientes e na argumentação identificar que as quantidades são
Resposta idênticas.
intermediária
QUESTÃO 1- D.2
Associar a igualdade presente em duas operações de adição.
Objetivo
Olhe com atenção para estas contas, o 4+4+4 dá o mesmo resultado de 3+3+3+3?
Consígnia Explica pra mim?
DIFERENTES
Realiza as duas operações e percebe a resposta idêntica em ambas. É considerada correta se usar os
dedos, pode fazer a multiplicação, ou adição. Para ser considerada correta, o estudante precisa afirmar
Resposta com convicção que o resultado de ambas as operações são 12.
correta
Será considerado se o estudante realizar as operações com dúvidas, demorando muito, utilizando
os dedos para contar o todo, ou se fizer o traçado da operação na mesa. Mesmo que consiga
perceber que ambas dão 12, se apresentar inseguranças ao resolver deverá ser considerado
Resposta intermediário.
intermediária
O estudante não consegue resolver as operações. Ou resolve, mas, não percebe que
Resposta ambas apresentam o mesmo resultado.
incorreta
QUESTÃO 1- D.3
Objetivo Reconhecer frações. Associar a igualdade presente em frações equivalentes.
Você conhece frações? Olhe para essas frações, elas representam a mesma
Consígnia quantidade? Explica pra mim como você descobriu a resposta?
O estudante poderá identificar a regularidade das duas frações a partir do desenho ou dos
algarismos das frações. Para uma resposta correta ele deve ter certeza de sua afirmação, na
Resposta argumentação deve explicar que as duas representam a mesma quantidade.
correta
O estudante não identifica as quantidades idênticas nas duas frações. Logo apresenta
Resposta uma resposta sem conseguir justificá-la, ou ainda não apresenta respostas.
incorreta
Página 35
Objetivo
C
situações apresentadas.
Aplicação do protocolo
Pontuação
R
A
Quanto às consígnias de cada carta
Ç
seja muito difícil pode pedir para deixar em branco.
QUESTÃO 2.1
Estabelecer comparação de quantidades entre elementos distintos. Identificar princípios de
Objetivo contagem.
Consígnia Olhando para os dois grupos, onde você acha que tem mais? Por que você acha isso?
O estudante deverá identificar a igualdade entre os dois grupos. O estudante pode tocar na carta,
contar as imagens de cada um dos grupos. Mas, para que seja considerada correta ele precisa ter
Resposta segurança da sua resposta.
correta
O estudante não identifica as quantidades idênticas nos dois grupos distintos. Logo apresenta uma
resposta sem conseguir justificá-la, ou ainda não apresenta respostas.
Resposta
incorreta
QUESTÃO 2.2
COMPARAÇÃO
Objetivo Comparar quantidades contínuas intuindo adição ou subtração buscando a igualdade.
O menino possui 8 bolas, a menina possui 4 bolas. O que dá pra fazer para que os dois
Consígnia fiquem com a mesma quantidade de bolas?
O estudante criará hipóteses de solução apontando ou que o menino deverá das duas de suas
bolas para a menina, ou que a menina deverá ganhar mais 4 bolas, enfim, o estudante criará
Resposta alguma solução para que ambas as crianças fiquem com a mesma quantidade de bolas.
correta
Será considerado intermediário o estudante que não conseguir ter certeza da estratégia que utilizou, mesmo
que consiga resolver o problema proposto. Poderá ocorrer do estudante oralizar que as duas crianças
possuem 4 bolas de diferença, mas não consiga elaborar uma estratégia para a resolução, portanto, se
Resposta identificar a diferença entre as quantidades de bolas já pode ser indicado como intermediário.
intermediária
O estudante não identifica a diferença de bolas das duas crianças ou não elabora estratégias para
a resolução. Ou apresenta uma resposta qualquer, sem conseguir justificá-la, ou ainda não
Resposta apresenta respostas.
incorreta
QUESTÃO 2.3
Objetivo Comparar as propriedades entre elementos pertencentes a uma mesma categoria.
Consígnia O que há de igual entre estas árvores? E no que elas são diferentes?
O estudante criará hipóteses de solução apontando as semelhanças das árvores. Estas podem ser o fato de
serem árvores, possuírem troncos, galhos, etc. As diferenças podem ser as cores das folhas, a presença ou não
Resposta de folhas, a espessura, a altura, entre outros detalhes que o estudante identifique. Para ser considerada
correta ele deve apontar ao menos 2 igualdades e 2 diferenças com convicção.
correta
Objetivo
C
situações apresentadas.
L Aplicação do protocolo
A
O aplicador irá ler a consígnia e em seguida mostrar a carta
correspondente para o estudante. Registrando então, na ficha do
aplicador as respostas obtidas. Na carta 3.3 o aplicador pode
explicar o que são os números pares, caso o estudante afirme
S
não saber o que são estes números. Os princípios de contagem
podem ser registrados, assim quando ocorrer a retestagem o
aplicador pode comparar os princípios utilizados o identificar
com clareza se houve evolução.
S
I Pontuação
I
identificando assim se houve progresso/construção ou não na
aprendizagem do estudante.
O
Este subteste está dividido em três níveis de dificuldade. Havendo
uma carta para cada nível.
Subteste de classificação Página 38
QUESTÃO 3.1
Objetivo Identificar imagens com um atributo em comum. Nomear cores. Classificar conforme um critério de cor.
Me fale o nome das cores dos cubos que estão na carta. Me mostre só os amarelos.
Consígnia
Quantos cubos são amarelos?
O estudante que não identificar corretamente todas as cores pode ser indicado como
intermediário. Também será intermediário aquele que apontar os cubos amarelos (de forma
aleatória sem uma sequência) e quando questionado sobre a quantidade necessite realizar a Resposta
contagem destes.
intermediária
O estudante que não identificar as cores, e que ao ser questionado sobre a quantidade de cubos
amarelos os indique, mas que não evoque a quantidade quando questionado. Ou que responda
qualquer valor aleatório. Resposta
incorreta
QUESTÃO 3.2
CLASSIFICAÇÃO
Objetivo Apresentar noção de tamanho. Classificar as imagens a partir de dois atributos distintos.
Olhe as imagens desta carta, me mostre todas as grandes. Agora me mostre todos os
Consígnia animais que têm. Quais são os animais grandes? Quantos são?
O estudante oscilará em suas respostas. Será considerado intermediário o estudante que oscilar
mesmo que só em um dos critérios da classificação.
Resposta
intermediária
O estudante que não conseguir classificar com os atributos indicados. Ou que apresente qualquer
resposta aleatória.
Resposta
incorreta
QUESTÃO 3.3
Você sabe o que são números pares? Me mostre os números pares? E agora você
Consígnia consegue me mostrar os números ímpares? Como você sabe quais são pares e quais são
ímpares?
O estudante não sabe o que são números pares e ímpares. Ou apresenta resposta oscilante,
mesmo que acerte. Também será considerado intermediária a resposta que apresentar a metade
de acertos. Resposta
intermediária
O estudante que não conseguir classificar os números, errando mais da metade das respostas. Ou
que apesar de apresentar acertos fique evidente que está chutando, apenas escolhendo números
aleatórios sem classificar. Resposta
incorreta
Página 39
Objetivo
S
Verificar se o estudante é capaz de criar sequências sem uma regra
preestabelecida nas distintas situações apresentadas.
E
Aplicação do protocolo
Q
correspondente para o estudante. Registrando então, na ficha do
aplicador as respostas do estudante. Na carta 4.2 o estudante
apontará livremente para os algarismos presentes na carta para
fazer a nomeação da primeira tarefa. Na carta 4.3 haverá
U
frações, caso o estudante não recorde o que são frações o
aplicador pode retomar o conceito, registrando na ficha do
aplicador que ofereceu explicação. Ao registrar o critério utilizado
pelo avaliado, pode-se fazer uso da linguagem discursiva, este
E
registro será válido para a análise qualitativa do protocolo e
servirá de base para identificar o progresso do estudante quando
da retestagem. A ficha do aplicador conta com as miniaturas das
N
imagens utilizadas nas cartas de aplicação, assim o aplicador
poderá facilmente registrar a ordem das respostas do estudante.
Pontuação
A
aprendizagem do estudante.
O
Divisão do subteste de sequenciação
QUESTÃO 4.1
Objetivo Ordenar figuras de uma mesma classe sem critérios preestabelecidos.
Consígnia Olhe estas figuras, como você organizaria elas? Me explique por que faria assim?
O estudante com facilidade inventa uma sequência para as imagens ali colocadas. Pode utilizar ou
não critérios. Alguns podem tentar utilizar critérios, visto que já estão seriando. Não há oscilação
Resposta frente ao comando da tarefa.
correta
O estudante não apresenta segurança em fazer a sequência, faz questionamentos sobre como
fazer, indica uma ordem, depois altera sua resposta.
Resposta
intermediária
O estudante não consegue compreender a tarefa e não cria nenhuma sequência para as imagens
dispostas na carta.
Resposta
incorreta
SEQUENCIAÇÃO
QUESTÃO 4.2
Objetivo Criar uma sequência para uma coleção de números.
Me diga o nome destes números? Olhe estes números todos, se você tivesse de
Consígnia organizar eles, como você faria? Por que faria assim?
O estudante nomeia os algarismos ali apresentados. Com facilidade inventa uma sequência para
estes. Sua justificativa é coerente e demonstra que compreendeu a o comando da consígnia.
Resposta
correta
QUESTÃO 4.3
Objetivo Sequenciar imagens de frações sem critério preestabelecido.
Você lembra o que são frações? Olhe para essas frações, se alguém pedisse pra você
Consígnia organizar elas, como faria? Por que faria assim?
O estudante identifica afirmativamente para a recordação do conceito. Cria uma classificação para
as frações, explica com confiança. Sua justificativa é coerente e demonstra que compreendeu o
Resposta comando da consígnia.
correta
O estudante não apresenta segurança em recordar o que são as frações. Ao fazer a sequência, faz
questionamentos sobre como fazer, indica uma ordem, depois altera sua resposta. Consegue fazer
metade do que foi proposto. Consegue iniciar uma argumentação para a sequência criada, mas
Resposta não sustenta seu argumento, muda de ideia.
intermediária
O estudante não consegue recordar o que são as frações. Não compreende a tarefa de criar uma
sequência com as imagens das frações. Pode ocorrer inclusive do estudante escolher
Resposta aleatoriamente pela cor, não conseguindo justificar sua sequência.
incorreta
Página 41
Objetivo
S
Verificar se o estudante é capaz de criar sequências sem uma regra
preestabelecida nas distintas situações apresentadas.
Aplicação do protocolo
R
história das imagens apresentadas o aplicador deve marcar esta
opção na ficha. As consígnias da questão 5.3 devem ser feitas
em sequência e a próxima só pode ser feita depois que o
estudante tiver concluído a resposta da anterior. Ao aplicar esta
carta é importante que o aplicador aponte as peças conforme as
letras indicativas.
I Pontuação
A
e critério de classificação por pontos de valores decrescentes
para cada um dos itens. Então o professor da SRM ao reavaliar o
estudante com deficiência poderá comparar os resultados,
identificando assim se houve progresso/construção ou não na
aprendizagem do estudante.
Ã
nas cartas para indicar suas respostas. Caso alguma pergunta
seja muito difícil pode pedir para deixar em branco.
O estudante compreende com facilidade o que foi proposto e ordena corretamente os fatos
relatando a história. Não há oscilação frente ao comando da tarefa. Resposta
correta
O estudante não apresenta segurança quanto a seriação dos fatos, muda de ideia na ordem
criada. Faz questionamentos sobre como fazer, aparenta estar em dúvida sobre o que está
retratado nas imagens. Mas, cria uma história simples e apesar de errar a ordem de um dos fatos Resposta
realiza o que foi proposto.
intermediária
O estudante não consegue compreender a tarefa, ou não identifica que as imagens retratam a
ordem de fatos de uma história. Pode haver estudantes que apresentem uma história oral para os
fatos, mas não observando a seriação de nenhum dos fatos, esta então será considerada errada. Resposta
incorreta
QUESTÃO 5.2
Objetivo Identificar a peça para a continuação da sequência repetitiva apresentada.
Olhe com atenção estas imagens. Se eu quiser continuar a colocar peças ali, qual peça eu deveria
Consígnia usar? Me mostre ela. Por que você escolheu esta peça?
SERIAÇÃO
O estudante compreende com facilidade o que foi proposto e indica sem oscilação a peça que
completa a sequência repetitiva, a do quadrado verde e círculo laranja. Na argumentação consegue
explicar que na ordem em que foram colocadas aquela peça segue os critérios utilizados. Resposta
correta
O estudante não consegue compreender a tarefa, ou não identifica que o critério da ordenação
das peças. Escolhe qualquer peça ao acaso e na justificação não faz menção aos critérios da
seriação. Resposta
incorreta
QUESTÃO 5.3
Objetivo Identificar as sequências recursivas em distintas situações. Estabelecem ordem de valor posicional.
Olhe com atenção para essas imagens, no grupo A temos uma série de cubos e esferas, que peças
Consígnia precisaríamos colocar para continuar ela? Por que você escolheu estas? No grupo B há números,
que número você colocaria para continuar esta sequência? Por que você escolheu este número?
No grupo C estes algarismos, eles estão formando um número, vou te perguntar quanto vale cada
um dos algarismos desse número, isso levando em conta o lugar em que está posicionado. Quanto
vale o 5? Quanto vale o 4? Você sabe quanto o 7 vale ali nessa posição? E o 6? Como você
descobriu quanto cada número vale?
O estudante não apresenta segurança quanto às suas respostas. Faz questionamentos sobre
como fazer, aparenta estar em dúvida sobre o que está retratado nas imagens. Consegue
perceber os critérios de ao menos duas das séries propostas. Na argumentação consegue explicar Resposta
os critérios de ao menos 2 das séries recursivas.
intermediária
Objetivo
N
Aplicação do protocolo
C Pontuação
L
e critério de classificação por pontos de valores decrescentes
para cada um dos itens. Então o professor da SRM ao reavaliar o
estudante com deficiência poderá comparar os resultados,
identificando assim se houve progresso/construção ou não na
aprendizagem do estudante.
S
aplicador. Importante observar seu tom de voz, neste subteste
pode ser necessário repetir o questionamento argumentativo
(QA) mais de uma vez. Reforçar ao estudante que ele poderá
pular alguma carta se for muito complicada.
O
Subteste de comparação Página 44
QUESTÃO 6.1
Objetivo Identificar elementos que não fazem parte do grupo apresentado.
Olhe com atenção para as imagens desta carta, qual delas não pertence ao grupo? Por que você
Consígnia escolheu esta?
O estudante consegue identificar que a fruta não faz parte da classe de roupas apresentada carta.
Resposta Sua argumentação é correta e explica que a fruta não é uma peça de roupa.
correta
O estudante não apresenta segurança quanto às suas respostas. Faz questionamentos sobre
como fazer, aparenta estar em dúvida sobre qual das figuras não pertence à classe apresentada.
Escolhe, depois muda de ideia. O mais importante nesta pergunta é que na argumentação ele
Resposta exponha o fato da fruta não fazer parte da classe das roupas.
intermediária
QUESTÃO 6.2
INCLUSÃO
Consígnia Olhe estas figuras. Qual não pertence ao conjunto? Me explica por que você escolheu esta?
O estudante consegue identificar que a figura redonda não faz parte do grupo das figuras com
arestas/pontas. Identificando que a figura escolhida não possui pontas, ou então nomeando
Resposta adequadamente as figuras geométricas.
correta
O estudante não apresenta segurança quanto às suas respostas. Faz questionamentos sobre
como fazer, aparenta estar em dúvida sobre qual das figuras não faz parte do conjunto. Escolhe,
depois muda de ideia. O mais importante nesta pergunta é que na argumentação ele aponte as
Resposta diferenças da peça escolhida em relação ao todo.
intermediária
QUESTÃO 6.3
Objetivo Identificar regularidades e diferenças entre os números apresentados.
Olhe estes dois conjuntos, eles têm coisas em comum e algumas diferenças. O que os dois
Consígnia conjuntos têm em comum? Que tipo de números estão no conjunto A? E no conjunto B? Explique
para mim.
Não apresenta segurança quanto às suas respostas. Faz questionamentos sobre como fazer, aparenta estar
em dúvida sobre as semelhanças e diferenças dos elementos dos dois conjuntos. Escolhe, depois muda de
ideia. O mais importante nesta pergunta é que na argumentação ele aponte ao menos um dos aspectos, ou a
Resposta semelhança, ou a classificação que diferencia os elementos dos dois conjuntos.
intermediária
Objetivo C
O
Verificar se o estudante é capaz de conservar nas distintas
situações apresentadas.
N
Aplicação do protocolo
S
aplicador as respostas do estudante. Na questão 7.1 o aplicador
pode registrar o princípio de contagem utilizado pelo avaliado.
Pontuação
V
aprendizagem do estudante.
A
Quanto às consígnias de cada carta
Ç
imagens para confirmar suas respostas, e caso alguma pergunta
seja muito difícil pode pedir para deixar em branco.
QUESTÃO 7.1
Objetivo Estabelecer conservação entre quantidades idênticas em formatação distinta.
O conjunto A e o conjunto B possuem corações. O conjunto A possui mais, menos ou a mesma
Consígnia quantidade de corações que o grupo B? Explique por que você acha isso.
O estudante não apresenta segurança quanto às suas respostas. Faz questionamentos sobre como
fazer, aparenta estar em dúvida sobre a quantidade de corações ser igual ou não. Mesmo que
perceba a igualdade em caso de hesitação ou dificuldade sua resposta deve ser intermediária. Resposta
intermediária
QUESTÃO 7.2
CONSERVAÇÃO
O estudante consegue identificar que apesar as duas opções apresentam o mesmo período de
tempo. A argumentação deixa clara sua compreensão da regularidade da quantidade de tempo. Resposta
correta
O estudante não apresenta segurança quanto às suas respostas. Faz questionamentos sobre
como fazer, aparenta estar em dúvida sobre o tempo que cada uma das crianças levou para fazer
o tema. Na argumentação precisa compreender que o tempo que cada um dos dois teve foi igual. Resposta
intermediária
QUESTÃO 7.3
Objetivo Identificar que o transvase de líquidos não altera a quantidade, apesar dos distintos recipientes.
Consígnia Se com 1 litro de suco eu consigo encher 4 copos de suco. Com 4 copos de suco eu consigo
encher uma garrafa de um litro? Explique o que você pensou pra conseguir resolver essa questão.
O estudante consegue identificar que as quantidades podem ser transvasadas sem perderem
volume. Sua argumentação trará a reversibilidade posta no enunciado da questão. Resposta
correta
O estudante não apresenta segurança quanto às suas respostas. Faz questionamentos sobre
como fazer, aparenta estar em dúvida sobre a quantidade de líquido para os 4 copos. Mesmo que
perceba a igualdade em caso de hesitação ou dificuldade sua resposta deve ser intermediária. Resposta
intermediária
CONSIDERAÇÕES PARA A
ANÁLISE DA PONTUAÇÃO
A análise da pontuação obtida pelo estudante no
Protocolo de Avaliação de Habilidades
Matemáticas Básicas deve ser feita a partir dos
resultados parciais de cada um dos subtestes. Isto,
pois cada um dos subtestes avalia uma habilidade
distinta da Matemática. A análise dos subtestes
pode indicar ao professor da SRM quais habilidades Para que o professor da SRM tenha maior
básicas carecem de maior intervenção nos segurança dos resultados obtidos após a aplicação
atendimentos e estarão, portanto, apontadas no do PAHMB, nos apêndices constam além das cartas
PDI do estudante. Em caso de estudante em e da ficha do aplicador a tabela de pontuação.
avaliação para estudo de caso a análise do Na tabela de pontuação há uma matriz com as
resultado parcial dos subtestes das habilidades cores utilizadas nos 3 níveis (alto, intermediário e
torna-se ainda mais relevante, pois facilitará e baixo). Nesta tabela o professor marcará a linha
apoiará a escrita do relatório de avaliação do correspondente ao número total de pontos obtidos
estudo de caso. pelo estudante em cada um dos subtestes. Ao
finalizar este registro poderá com facilidade
visualizar o gráfico das habilidades matemáticas
básicas do estudante, identificando aquelas que
Os estudantes que apresentarem
desempenho inferior em muitos carecem de intervenção.
subtestes devem ter um programa A tabela de pontuação conta ainda com um
de intervenção planejado de forma quadro de pontuação total, onde o aplicador
a ir de forma hierárquica somará todos os pontos obtidos pelo estudante no
estimulando a construção das PAHMB e registrará na linha correpondente.
habilidades em defasagem.
Importante ressaltar que este
protocolo foi desenvolvido como um
instrumento de rastreamento e Os estudantes que
avaliação do perfil de entrada para apresentarem
levantamento do perfil dos desempenho médio no
estudantes com deficiência que percentual total do
frequentam a sala de recursos protocolo devem ter uma
multifuncionais. Não deve ser
utilizado como um instrumento de
análise criteriosa de quais
diagnóstico, ou seja, não é possível habilidades apresentam
diagnosticar dificuldades ou desempenho inferior, para
transtornos a partir da aplicação do que se proponha uma Estudantes que
PAHMB. O que se pretende aqui é intervenção apresentarem
a identificação das habilidades especificamente nestas
matemáticas básicas que carecem resultados entre 90 e
áreas. Potencializando
de estimulação para que o assim sua cognição e 100% de acertos
estudante possa desenvolver-se indicam que
possibilitando que numa
cognitivamente e compreender os
conteúdos posteriores retestagem, após a construíram suas
apresentados na sua classe do intervenção possam habilidades
ensino regular. apresentar melhor
matemáticas básicas.
desempenho.
Apêndices
CARTAS DE APLICAÇÃO
Apêndices
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
Programa de pós-graduação em Ensino de Ciências Exatas
Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas
DESEMPENHO INFERIOR
01
PONTUAÇÃO
01 ponto para cada questão- menos de 50% de acertos
DESEMPENHO INTERMEDIÁRIO
02 02 pontos para cada questão- 51 a 90% de acertos
DESEMPENHO SUPERIOR
03 03 pontos para cada questão- 91 a 100% de acertos
Apêndices
As respostas do estudante
devem ser registradas na folha de respostas do aplicador;
1-A.1
02
Apêndices
1-A.2
03
1-A.3
04
Apêndices
1-B.1
05
1-B.2
06
Apêndices
1-B.3
07
1-C.1
08
Apêndices
1-C.2
09
1-C.3
10
Apêndices
1-D.1
11
1-D.2
4+4+4
12
3+3+3+3
Apêndices
1
1-D.3
13
2
2
4
2.1
14
Apêndices
2.2
15
2.3
16
Apêndices
3.1
17
3.2
18
Apêndices
3.3
19
4.1
20
Apêndices
4.2
21
4.3
22
Apêndices
5.1
23
5.2
24
Apêndices
5.3
...
25 2, 4, 6, . . .
6.1
25
26
Apêndices
6.2
27
6.3
28 2 610 39 7
8 4 1 5
Apêndices
7.1
29
7.2
29
Apêndices
7.3
30
ESCANEIO O QRCODE
VÍDEO VÍDEO EXPLICANDO COMO
APLICAR O PROTOCOLO E A FICHA
EXPLICATIVO DO APLICADOR
https://youtu.be/TPyPmoY-Gxs
Apêndices
FICHA DO
APLICADOR
Apêndices
TABELA DE
PONTUAÇÃO
Referências Página 71
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