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Programa Agricultura de Precisão

Agricultura de Precisão
em Diferentes Culturas
» Módulo 2: Agricultura de precisão na olericultura

Agricultura de Precisão em Diferentes Culturas » 1


Ficha técnica
2015. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO

INFORMAÇÕES E CONTATO
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO
Rua 87, nº 662, Ed. Faeg, 1º Andar: Setor Sul, Goiânia/GO, CEP: 74.093-300
(62) 3412-2700 / 3412-2701
E-mail: [email protected]
http://www.senargo.org.br/
http://ead.senargo.org.br/

PROGRAMA AGRICULTURA DE PRECISÃO

PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


José Mário Schreiner

TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Daniel Klüppel Carrara, Alair Luiz dos Santos, Osvaldo Moreira Guimarães e
Tiago Freitas de Mendonça.

SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Bartolomeu Braz Pereira, Silvano José da Silva, Eleandro Borges da Silva,
Bruno Heuser Higino da Costa e Tiago de Castro Raynaud de Faria.

SUPERINTENDENTE
Eurípedes Bassamurfo da Costa

GESTORA
Rosilene Jaber Alves

COORDENAÇÃO
Fernando Couto de Araújo

IEA - INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS S/S


Conteudistas: Renato Adriane Alves Ruas e Juliana Lourenço Nunes Guimarães

TRATAMENTO DE LINGUAGEM E REVISÃO


IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S

DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO


IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S
Módulo 2
» Agricultura de precisão na olericultura

Enquanto a produção de grãos se caracteriza historicamente por cultivos de grande extensão,


a produção de olerícolas (legumes, verduras e hortaliças) passou a fazer parte desse cenário
contemporaneamente atendendo aos produtores interessados em diversificar sua produção e
realizar a rotação das culturas.

Na última década, esta especialidade agrícola deu um salto na casa de 40% em produção, em
função dos benefícios registrados pela rotatividade das culturas. Além de quebrar o ciclo repro-
dutivo de pragas e doenças das monoculturas, as empresas rurais começaram a colher frutos
decorrentes da diversificação, tornando-se mais competitivas.

Como a olericultura exige grande


rigor no preparo do solo e na distri-
buição de sementes, essa atividade
se beneficia diretamente com o au-
mento da acurácia dos sistemas de
posicionamento por satélite.

Ao longo deste módulo, você vai


estudar estes e outros assuntos re-
lacionados à produção precisa de
legumes, verduras e hortaliças.

Atenção! Sempre que finalizar a lei-


tura do conteúdo de um módulo,
você deve retornar ao Ambiente de
Estudos para realizar a atividade de Fonte: Agristar - http://agristar.com.br
aprendizagem.

Siga em frente e faça bom proveito!

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Fonte: Revista Campo & Negócios - http://www.revistacampoenegocios.com.br

Aula 1
A importância da agricultura de precisão para a olericultura
A olericultura tem ocupado cada vez mais espaço nos campos produtivos do Brasil, sendo mui-
to empregada pelas grandes empresas rurais como forma de diversificação das lavouras e de
rotação de culturas, uma tendência observada por vários técnicos da área. Este cenário tem
contribuído para tornar a produção mais tecnificada e para a obtenção de alimentos de melhor
qualidade.

Em geral, a Agricultura de Precisão tem proporcionado muitos avanços no processo produtivo de


diversas olerícolas, como cenoura, batata, beterraba, tomate, alho, dentre outras. Esses avanços
são verificados principalmente com relação ao preparo do solo, à distribuição precisa de se-
mentes, aos tratos culturais e ao gerenciamento da grande quantidade de informações que são
geradas durante o processo produtivo. Portanto, é importante que você (na função de produtor
ou mesmo técnico) conheça esses avanços a fim de fazer deles uso adequado, de acordo com
suas necessidades.

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Portanto, os objetivos específicos dessa aula são:

• reconhecer as vantagens das ferramentas da agricultura de precisão na produção de horta-


liças;

• identificar as potencialidades da agricultura de precisão para aplicá-las na produção de hor-


taliças.

Tópico 1
Crescimento da olericultura no mercado nacional

A olericultura é uma parte da horticultura que trata do cultivo de plantas folhosas, raízes, bul-
bos, tubérculos e diversos frutos, que são alimentos essenciais para a qualidade de vida do ser
humano.

Qualidade de vida

De acordo com a Organização Mundial de Saúde


(OMS), a falta de consumo desses alimentos é uma
das principais causas de doenças gastrointestinais
e cardíacas verificadas nos últimos anos pela huma-
nidade.

Durante muito tempo, a prática da olericultura ficou restrita apenas aos chamados “cinturões
verdes” localizados próximos às grandes áreas urbanas. Isso se justificava basicamente pela pro-
ximidade aos centros consumidores, e muitas vezes era praticada pela agricultura familiar.

Entretanto, com o aprimoramento da logística de colheita, do transporte, do armazenamento, da


comercialização e das técnicas de processamento de alimentos pós-colheita, houve grande e rá-
pida expansão dessas áreas para locais onde normalmente praticava-se a agricultura de cereais,
como as extensas regiões mecanizáveis de cerrado. Nestas áreas, começaram a aparecer, então,
grandes extensões territoriais de cenoura, por exemplo, como mostra a foto.

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Fonte: Shutterstock

Entre os anos 2000 e 2011, essa expansão proporcionou um aumento de 35% na produção bra-
sileira de hortaliças, contribuindo para a maior geração de empregos e tecnificação do sistema
de produção.

Além das regiões tradicionalmente produtoras de hortaliças (São Paulo, Rio Grande do Sul, San-
ta Catarina, Paraná e Minas Gerais), nos últimos anos, outras regiões têm despontado como
importantes produtores, como a região centro-sul de Goiás e o município de Cristalina, que apre-
sentam condições climáticas favoráveis para o cultivo de tomate industrial, batata, cebola, ce-
noura e alho, dentre outras.

Também têm ganhado destaque nessas culturas o Norte de Minas Gerais e o Triângulo Mineiro/
Alto Paranaíba, o Vale do São Francisco, a região de Irecê e Chapada Diamantina (BA), além de
alguns municípios do Rio Grande do Norte e Ceará.

Atualmente, muitas dessas lavouras representam uma importante al-


ternativa de rotação de culturas na região do Cerrado, como soja, milho
e feijão. Do ponto de vista agronômico, essa é uma importante forma de
quebrar o ciclo reprodutivo de muitas pragas, doenças e plantas daninhas,
devido às diferenças quanto às necessidades de cada uma dessas lavouras.

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Além disso, as empresas rurais que investem nessa diversificação normalmente se tornam mais
competitivas e atendem a um mercado consumidor mais exigente pelo fato de trabalharem
com melhor nível tecnológico e obterem um produto final de maior qualidade.

Em geral, a olericultura é uma atividade que demanda elevada atenção, desde o preparo do solo
até as operações de colheita, tornando-se uma atividade de risco, devido a fatores climáticos,
técnicos ou econômicos. Assim, ela exige alto investimento em equipamentos e qualificação da
mão de obra.

Saiba Mais

No link a seguir você poderá visualizar um exemplo de uso de maquinário na exploração


olerícola, um vídeo da colhedora alemã Grimme publicada pelo canal do YouTube TVAgro-
negócio e representada pela Pivot Máquinas Agrícolas e Sistemas de Irrigação.
<https://www.youtube.com/watch?v=7saHLE-VEMA> ou <https://goo.gl/UXGVCE>

Tópico 2
Precisão em todas as etapas do manejo

De modo geral, a agricultura de precisão pode ser adotada em todas as etapas do cultivo de
olerícolas, como:

• aplicação de corretivos e fertilizantes;

• semeadura de diferentes variedades de culturas com uma mesma semeadora de acordo com
o nível de fertilidade do solo;

• aplicação de defensivos a taxas variadas; e

• emprego de sensores na colhedora para elaborar mapas da variabilidade da produtividade.

Assim, qualquer operação mecanizada no cultivo de olerícolas pode ser realizada com sistema
de direcionamento automático e fazer uso de componentes informatizados a fim de praticar o
manejo localizado. O grande aporte de tecnologia embarcada nas máquinas e implementos agrí-
colas tem proporcionado aumento da capacidade operacional do maquinário, sobretudo devido
à redução dos tempos perdidos nas manobras de cabeceira e nas paradas para manutenção
corretiva, e também devido ao aumento da velocidade de trabalho em algumas operações.

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A economia com o uso das técni-
cas de precisão também é muito
verificada no plantio das hortaliças.
Atualmente, as semeadoras são
mais eficientes quanto à distribuição
das sementes, além de serem dota-
das de sistema de direcionamento
automático, possibilitando também
maior uniformidade da construção
de canteiros e espaçamentos entre
linhas de plantio.

Fonte: <http://www.edcentaurus.com.br/materias/granja.php?id=5323>.

Tópico 3
Nova forma de administração

Destaca-se também que a Agricultura de Precisão permite uma nova forma de administração das
empresas rurais olerícolas, em que a área cultivada passa a ser estudada de forma parcelada e
cada unidade é tratada de acordo com suas demandas específicas.

Após o levantamento das informações sobre os fatores que interferem na produção, por exem-
plo, solo, espécie, clima, mão de obra e economia, é necessário o emprego de ferramentas avan-
çadas de análise estatística, que processam diversos dados de forma simultânea. A qualidade
desse gerenciamento torna-se ainda mais importante pela quantidade de informações que é
gerada na exploração de olerícolas, tendo em vista o ciclo curto das lavouras e a intensidade das
operações realizadas. Nesse caso, a tomada de decisão deve ser rápida, sob pena de comprome-
ter a qualidade do produto colhido.

Saiba Mais

Não se esqueça: para saber mais sobre os conceitos e fundamentos da agricultura de preci-
são, procure pelo primeiro curso deste programa: Introdução à Agricultura de Precisão.

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A partir dos mapas de variabilidade dos fatores que afetam a produção, podem ser elaborados
mapas de aplicação de corretivos, fertilizantes ou defensivos. Para tanto, adotam-se os mes-
mos critérios técnicos utilizados nas recomendações convencionais, entretanto, neste caso,
essa recomendação é dirigida a parcelas menores, que tenham entre 2 e 20 hectares. Isso
permite racionalizar o uso dos recursos disponíveis, reduzir custos e aumentar a rentabilidade
econômica. Com esta finalidade, aplicam-se tecnologias de avaliação e manejo da variabilidade
espacial e temporal dos parâmetros que interferem na produção.

Atenção: é importante ressaltar que, quando se fala em olericultura, nem sempre a agricultura
de precisão resulta em aumento direto da produtividade ou em redução dos custos de produção.
Entretanto, ainda assim, ela poderá trazer aumento de lucratividade. Acompanhe um exemplo
disso ocorrido em uma empresa do Estado de Goiás!

Estudo de caso

A Empresa Agrícola Wehrmann Ltda., localizada no


município de Cristalina, em Goiás, em 2008 come-
çou a registrar comparações entre a adubação rea-
lizada a taxa variável e a adubação convencional
na sua cultura de alho.
Os resultados mostraram que não houve diferença
na produção entre as duas aplicações, entretanto,
observou-se que os bulbos de alho produzidos na
aplicação a taxa variável tiveram maior valor co-
mercial, resultando, portanto, em maior lucrativi-
dade.
No site da própria empresa, você poderá visualizar
mais informações sobre experiências com tecnolo-
gias avançadas na produção de hortaliças:
<http://www.wehrmann.com.br/index.php?op-
tion=com_content&view=article&id=78&Ite-
mid=197>
Fonte: Shutterstock
ou <http://goo.gl/wb84ni>

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Tópico 4
Benefícios no cultivo em ambiente protegido

Os benefícios observados na informatização da produção de olerícolas também podem ser cons-


tatados no cultivo em ambiente protegido.

Fonte: Monsanto - www.monsanto.com

Nesses locais, é possível controlar com maior precisão a colocação de água e fertilizantes dire-
tamente nas raízes, além de monitorar o crescimento das plantas e ajustar a luminosidade de
acordo com a demanda da espécie cultivada. Ressalta-se que esses ambientes, normalmente,
ocupam espaços mais reduzidos e são altamente produtivos.

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Saiba Mais

No site <http://colhedorasdebatata.blogspot.com.br/2013/11/pecas-para-equipamentos-
agricolas.html> você poderá visualizar diversas máquinas utilizadas na colheita de olerícolas.
Link alternativo: <http://goo.gl/LfnSfY>

Recapitulando
Nesta aula, você estudou que a agricultura de precisão representa um importante avanço para
as técnicas de produção de olerícolas. Dentre esses avanços, pode-se destacar a melhoria na
qualidade do preparo do solo e plantio empregando-se técnicas de controle do posicionamento
por receptores de sinais GNSS. O gerenciamento da informação para determinar a variabilidade
e o consequente manejo localizado também é fator importante para a interpretação e asso-
ciação dos diversos fatores que afetam a produção das olerícolas. Ressalta-se que nesse caso,
gerencia-se uma grande quantidade de dados, pelo fato de as culturas serem de ciclo curto e de
intensas atividades.

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Fonte: Dewulf <http://colhedorasdebatata.blogspot.com.br/2013/11/pecas-para-equipamentos-agricolas.html>

Aula 2
Principais mapas empregados na olericultura
Os mapas de variabilidade permitem uma análise detalhada dos principais fatores que interfe-
rem diretamente na produção de olerícolas, principalmente no que diz respeito à rápida tomada
de decisão. Eles proporcionaram grandes avanços nas técnicas de cultivo de cenoura, batata,
cebola, alho, beterraba, dentre outras que até pouco tempo eram restritas a pequenas áreas, nas
quais não havia preocupação com a existência da variabilidade.

Entretanto, atualmente, existem diversos prestadores de serviços que realizam todo o processo
de elaboração dos principais mapas de variabilidade de interesse do produtor, por exemplo: ma-
pas de produtividade, de fertilidade, além dos mapas de recomendação para cada tipo de mane-
jo localizado de acordo com os fatores que afetam a produção. Em geral, o mapa de fertilidade
é o mais utilizado como ponto de partida para início da aplicação das técnicas de Agricultura de
Precisão, principalmente pelo fato de a sua amostragem ser favorecida pela época de realização.

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Portanto, os objetivos específicos desta aula são:

• visualizar as variabilidades espacial e temporal que afetam a produção de hortaliças;

• avaliar os mapas que deverão ser elaborados para cada propriedade.

Tópico 1
Histórico da variabilidade

O conhecimento da variabilidade dos campos agrícolas é antigo no meio científico. Em 1938,


Fairfield Smith publicou um artigo em uma importante revista científica internacional, no qual de-
monstrava os contornos de várias manchas de fertilidade em função da exportação de nutrien-
tes ocasionada pela colheita de grãos. Cada uma das manchas representava uma intensidade
de fertilidade existente na área. Com o desenvolvimento e aprimoramento dos sistemas de po-
sicionamento por satélite, esses estudos se intensificaram e, atualmente, pode-se compreender
melhor as causas dessas variabilidades visando ao manejo localizado.

Fonte: Adaptada de Molin, J. P., 2009 <http://slideplayer.com.br/slide/384668/>.

As práticas olerícolas avançaram, sobretudo, nas grandes empresas rurais que, em geral, empre-
gam alto nível tecnológico visando à obtenção de elevadas produtividades com uso racional dos
insumos necessários. Para tanto, é necessário que todos os conhecimentos existentes sobre as

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variabilidades espacial e temporal sejam utilizadas corretamente visando à compreensão dos
principais fatores que afetam a produtividade das olerícolas, por exemplo:

• fertilidade e acidez do solo;

• capacidade de armazenamento e disponibilidade de água;

• infestação de pragas;

• doenças e plantas daninhas;

• variações climáticas, dentre outros.

Essas variações podem ocorrer naturalmente nas áreas ou podem ser causadas ou potencializa-
das pela ação do ser humano durante a realização dos diversos tratos culturais demandados na
exploração de hortaliças em geral.

Um agravante que se verifica quanto ao enfrentamento da variabilidade


é que alguns produtores de olerícolas, motivados pelos benefícios que po-
deriam obter com uso de técnicas mais avançadas de produção, iniciam o
ciclo da agricultura de precisão sem possuir uma base sólida quanto ao uso
adequado da mecanização agrícola em sua propriedade.

É importante ressaltar que a agricultura de precisão representa um avanço no processo produ-


tivo mecanizado, ou seja, é necessário que a empresa já possua conhecimentos e que faça uso
adequado das máquinas e implementos agrícolas concernentes à operação, à manutenção, à re-
gulagem, à calibração e às normas de segurança necessárias ao emprego desses equipamentos.
Destaca-se também a questão da mão de obra, que deve ser qualificada e passar por treinamen-
tos constantes. Isso é fundamental para a exploração olerícola, tendo em vista as características
dessa atividade.

Dessa forma, caso essa base seja desconsiderada, os efeitos da adoção das técnicas de agricul-
tura de precisão podem ser adversos. Isso é comprovado por alguns trabalhos que indicam que,
ao invés de a técnica amenizar os efeitos da variabilidade dos campos, seu uso pode resultar em
aumento da variabilidade, causando prejuízos financeiros e ambientais.

A indústria de máquinas, em seus diversos setores, tem disponibilizado várias tecnologias em-
barcadas nas colhedoras que permitem a elaboração de mapas de produtividades que possibili-
tam analisar o comportamento produtivo de pequenas parcelas dentro da lavoura.

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Tópico 2
Mapa de variabilidade sob demanda

O mapa de variabilidade (como nas demais aplicações da agricultura de precisão) é uma das
ferramentas mais relevantes, porque permite a visualização da variabilidade da produção exis-
tente em pequenas parcelas dentro da lavoura. Não raro, esse é o ponto de partida para o início
das atividades da agricultura de precisão em muitas propriedades agrícolas. Entretanto, além de
não explicar os motivos da variabilidade, nem sempre as propriedades possuem mão de obra
qualificada o bastante para operar as colhedoras com tal tecnologia embarcada, e interpretar
corretamente os dados apresentados nesses mapas.

Novos serviços no mercado

Para atender ao tipo de cliente sem especialização na agricultura de precisão, tem surgido
um novo segmento de prestadores de serviços que se encarrega de realizar amostragens
diversas e elaborar os mapas de variabilidades de maior interesse para o agricultor.
Isso evita que o produtor tenha despesas adicionais com a aquisição e manutenção de
equipamentos específicos e com a contratação de mão de obra qualificada. Geralmente, as
amostragens começam com a coleta de dados visando ao mapeamento da fertilidade do
solo, principalmente pela possibilidade de realizar amostragem após a colheita, quando é
possível se deslocar com maior liberdade pela área, e pela maior flexibilidade no crono-
grama de coleta de amostras.

O processo de amostragem para a geração dos mapas de variabilidade consiste, inicialmente,


no georreferenciamento da área a ser amostrada, que pode ser feito por meio do caminhamento
pelas bordas dos talhões a serem estudados, registrando as coordenadas geográficas do seu con-
torno. Em seguida, a forma mais simples de elaborar os mapas é através da plotagem dos valores
em um sistema cartesiano, em que o eixo X é a longitude e o Y é a latitude. Podem ser gerados
mapas de pontos ou símbolos para visualização das características do talhão e da sua área útil.

Em áreas muito extensas, em geral, adotam-se métodos de amostragem mais rápidos e sofisti-
cados para a geração dos mapas de variabilidade. Esses métodos consistem na coleta de amos-
tras divididas em malhas de 2 a 20 hectares, e no uso de técnicas de geoestatística para realizar
a interpolação ou fazer estimativas do comportamento das áreas não amostradas.

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Geoestatística

A geoestatística tem como finalidade identificar a


existência de semelhança entre pontos amostrais. O
princípio básico desse procedimento é que pontos
amostrais mais próximos tendem a ser mais seme-
lhantes entre si, sendo que essa semelhança diminui
à medida que a distância entre os pontos aumenta.
Assim, pontos de valores semelhantes são agrupa-
dos, constituindo as zonas de classificação de cores
apresentadas nos mapas de variabilidade, tanto es-
pacial quanto temporalmente.

Esses mapas são denominados mapas de condição por representarem a situação da área no mo-
mento da amostragem, sendo que todas as propriedades físico-químicas dos solos podem ser
expressas neles, por exemplo, fertilidade, textura, relevo, umidade etc. Para tanto, é necessário
que sejam coletadas informações adequadas para a análise de cada propriedade, que, de modo
geral, apresenta heterogeneidade elevada.

Neste caso, vê-se o exemplo de mapas de condições do teor de argila e pH do solo.

Fonte: <http://www.apagri.com.br/htv.html>.

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Após a geração dos mapas de condição, uma equipe formada por diferentes profissionais realiza
a interpretação das informações contidas neles a fim de definir a tomada de decisão. O resultado
desse trabalho é a elaboração de outro mapa, o de recomendação ou de aplicação.

Fonte: Drakkar Agricultura de Precisão <http://www.drakkar.com.br/ped>

Em geral, esses mapas contêm recomendações sobre as quantidades de insumos ou ações ne-
cessárias, de acordo com a variabilidade espacial ou temporal detectada no mapa de condições,
considerando a expectativa de produção. Atualmente, é comum analisar mais de um mapa de
condição em uma mesma área para realizar uma tomada de decisão mais confiável.

Tópico 3
Atenção ao monitoramento de pragas e doenças

O nível de infestação de pragas, doenças e plantas daninhas é um fator que interfere diretamen-
te na produção de olerícolas e deve ser monitorado com bastante frequência. Do ponto de vista
da variabilidade, é considerado um dos atributos que mais se altera no espaço e no decorrer
do tempo, principalmente devido às condições adequadas para sua ocorrência como umidade,
fertilidade e intensa movimentação de máquinas.

Dessa forma, os mapas de variabilidades convencionais, sobretudo os de recomendação, obti-


dos após o tempo necessário para a interpretação, nem sempre atendem à demanda do manejo
localizado desses fatores.

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Neste caso, o emprego de técnicas de sensoriamento remoto por meio de imagens aéreas ou
obtidas por câmeras colocadas diretamente nos tratores ou nos pulverizadores, visando à ela-
boração de mapas de variabilidade e aplicação de defensivos a taxa variável em tempo real se
apresenta como alternativa mais eficaz.

Recapitulando
Nesta aula, você estudou que os mapas de fertilidade e produtividade são muito importantes
para a produção de olerícolas. Eles podem ser elaborados pela própria fazenda ou por empresas
terceirizadas que fazem todo o processo de coleta, processamento de dados e confecção dos
mapas de variabilidade. Os mapas de condição de produtividade expressam a variação visual da
produção em cada parcela. Apesar de ser uma informação muito importante, eles não explicam
as causas da variabilidade. Portanto, devem ser analisados juntamente com os mapas de fertili-
dade, de ataque de pragas, doenças e plantas daninhas para que a tomada de decisão seja mais
confiável.
Fonte: Shutterstock 82750312

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Fonte: Shutterstock

Aula 3
Principais possibilidades de aplicação da agricultura de precisão
na olericultura
As técnicas de agricultura de precisão nas culturas de olerícolas têm promovido grandes trans-
formações na forma de conduzir essas lavouras, resultando em maior padronização em todas
as operações mecanizadas. Técnicas como monitoramento dos mecanismos de distribuição de
adubos e sementes, além de sensores de colheita são cada vez mais comuns nos equipamentos
agrícolas.

Destacam-se também a comunicação por distância, o direcionamento automático, as aplicações


a taxas variáveis e a semeadura automática de precisão. Desta forma, é necessário que se conhe-
çam as potencialidades de emprego dessas técnicas em cada etapa da lavoura.

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Os objetivos específicos dessa aula são:

• visualizar as possibilidades de uso de recursos avançados nos equipamentos utilizados na


produção de hortaliças; e

• executar procedimentos de operação em equipamentos dotados com ferramentas de Agri-


cultura de Precisão.

Você já estudou que os recursos avançados oferecidos pela Agricultura de Precisão têm tornado
a olericultura cada vez mais diversificada e criado novas fontes de rendas para os produtores
rurais. Atualmente, empregam-se pacotes tecnológicos específicos para culturas como cenoura,
cebola, alho, batata, beterraba e tomate, uma vez que cada uma delas apresenta demandas
diferenciadas. Isso permite o cultivo dessas lavouras em grandes extensões mecanizáveis, pro-
duzindo várias safras durante o ano.

Acompanhe a seguir algumas possibilidades de uso de técnicas de agricultura de precisão na


exploração olerícola.

Tópico 1
Monitoramento e telemetria

Os monitores ou centrais de comando são instalados nas cabines dos tratores, colhedoras ou
pulverizadores e permitem o controle e monitoramento da operação. Em geral, eles são inter-
cambiáveis e podem ser instalados em máquinas e implementos agrícolas variados.

Fonte: <http://www.grupocultivar.com.br/site/content/noticias/?q=21739>

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Dentre os principais tipos de monitores disponíveis no mercado, destacam-se três.

Monitor de plantio

Gera mapas de densidade de plantas, controla a distribuição de adubo e sementes, além


de apresentar a velocidade instantânea na tela do aparelho. Ele permite também aplicação
por taxa variável de semente e adubo e armazena todas as informações em um cartão de
memória ou pen-drive, para fins de transferência para um computador e tratamentos mais
específicos nos dados coletados.

Monitor de colheita

Tem por finalidade básica gerar mapas de produtividade, umidade, velocidade e, em alguns
casos, de perda de produtos colhidos. Este último é um item acessório em algumas máqui-
nas. O sensor de produtividade realiza medições instantâneas de todo o fluxo de produto
colhido, de acordo com o sensor de impacto localizado no interior da máquina.

Monitor de pulverização

Gera mapas de aplicação de defensivos em L ha-1 de forma instantânea na tela do aparelho.


Em geral, é instalado em pulverizadores dotados de válvulas eletromecânicas acionadas por
sensores que controlam a vazão das pontas, geram mapas de aplicação e indicam a quanti-
dade de litros no tanque, a velocidade da aplicação, os hectares pulverizados, além de desli-
garem as seções automaticamente quando identificada a sobreposição. Ele também permite
aplicação por taxa variável via mapa de recomendação.

Já a telemetria consiste na tecnologia de transmissão de dados via sinais de rádio e possibilita a


comunicação entre as máquinas e uma central que pode ser o escritório localizado na fazenda,
ou mesmo na cidade. Associada ao uso da internet, a telemetria pode ter virtualmente infinitas
aplicações na exploração de olerícolas.

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Fonte: Adaptada de <http://bciufscar2011.blogspot.com.br/2011/06/telemetria.html>.

Trata-se de uma das tecnologias mais recentes da Agricultura de Precisão evidenciando também
uma tendência à substituição dos pen-drives, cartões de memórias ou outros dispositivos de ar-
mazenamentos de dados. Consequentemente, torna os monitores instalados nas cabines mais
simples e compactos.

A telemetria oferece a grande vantagem de monitoramento da máquina, ou análise pontual da


lavoura, por vários profissionais, ainda durante a execução do trabalho do equipamento. Isso
torna a tomada de decisão mais rápida e confiável, podendo resultar em melhores resultados na
gestão das atividades agrícolas.

Saiba Mais

Se você quiser saber mais sobre telemetria, não deixe de visitar o site da Valtra <www.
valtra.com.br/produtos/agricultura-de-precisao/telemetria-agcommand>, para obter mais
informações sobre esta tecnologia aplicada em máquinas agrícolas.

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Tópico 2
Sistema de direcionamento e de semeadura automáticos

Um dos grandes desafios da oleri-


cultura praticada em larga escala é
conduzir a lavoura de modo unifor-
me, seguindo padrões de desloca-
mento de máquinas desde o preparo
do solo até a colheita. A grande van-
tagem de realizar esse manejo é que
permite estabelecer áreas chamadas
de zonas de tráfego, o que reduz a
compactação generalizada pela área
e evita perdas por amassamento da
cultura pelos rodados das máquinas.

Fonte: DIK Engineering <http://dikengineering.com/unipilot>.


Além disso, lavouras mais unifor-
mes normalmente têm crescimento
mais rápido, o que facilita tratos culturais e evita perdas na colheita. Porém, a manutenção de
certos padrões no uso convencional das máquinas torna-se difícil, principalmente quando se tra-
balha com sementes pequenas e plantas sensíveis, como é o caso das olerícolas. Nesse cenário,
o uso de equipamentos para direcionamento automático dos equipamentos agrícolas é uma boa
opção para as atividades mecanizadas na olericultura.

O sistema consiste no direcionamento automático do trator sobre uma linha predefinida e no


monitoramento via satélite. Em geral, utiliza sinais GNSS com técnicas de correção diferencial,
sendo que o RTK (Real Time Kinematic) é o mais empregado. Este utiliza uma base fixa para cor-
rigir o posicionamento informado pelos satélites e enviar o sinal corrigido para o receptor móvel,
que fica localizado no trator. Essa comunicação ocorre por meio de ondas de rádio UHF, podendo
ou não existir uma torre de transmissão para aumentar o raio de abrangência das ondas. A dis-
tância entre as duas bases pode ser de até 30 km, desde que não haja obstáculos no percurso do
sinal. Os erros observados nos sistemas de piloto automático mais avançados podem ficar entre
1 a 5 cm, garantindo boa uniformidade na realização da operação. Em geral, quando a operação
é feita manualmente, são observados erros com valores bastante superiores.

As sementes de espécies olerícolas normalmente são pequenas e, quando são semeadas de


forma convencional, são distribuídas em linha contínua, colocando-se certa quantidade de mas-
sa de sementes por metro linear em toda a área. Nesse caso, após a emergência das plantas,
realiza-se o desbaste ou raleio manual, deixando-se a quantidade correta de plantas recomen-
dada por metro. Essa é uma operação que demanda elevada quantidade de mão de obra e pode
resultar em danos às plantas pela falta de habilidade de alguns trabalhadores.

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Fonte: Shutterstock

Entretanto, algumas empresas de máquinas agrícolas estão investindo em semeadoras de pre-


cisão pneumáticas que realizam a distribuição uniforme de menores quantidades de sementes.
Além de dispensar a necessidade do desbaste manual, essa operação melhora a qualidade dos
produtos colhidos e reduz o custo de produção.

Além disso, semeadoras mais sofisticas permitem realizar a semeadura a taxa variável de acordo
com mapas de recomendação georreferenciados. Isso permite estabelecer densidades de plan-
tas diferenciadas dentro da área, de acordo com a fertilidade de cada parcela.

Tópico 3
Aplicação de fertilizantes e defensivos a taxa variável em tempo real

Algumas plantas olerícolas têm demanda elevada de adubação de cobertura, principalmente


nos estádios iniciais de desenvolvimento. Entretanto, como acontece nos solos em geral, essa
demanda por ser variável e, tendo em vista o rápido crescimento das plantas, nem sempre é pos-
sível fazer uma coleta convencional de amostras para planejar as aplicações a taxas variáveis.
Entretanto, já existem no mercado distribuidores de fertilizantes dotados de sensores remotos
devidamente calibrados para identificar diferenças nos espectros de ondas eletromagnéticas
emitidas pela cultura de acordo com seu estado nutricional.

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Fonte: <http://www.pressrelations.de/new/material/pics/117397_20064286280671296.jpg>.

Desta forma, é possível ajustar os mecanismos distribuidores de fertilizantes considerando ne-


cessidades específicas das plantas e as expectativas de produção.

Saiba Mais

Inicialmente, essa tecnologia foi desenvolvida para a cultura da cana-de-açúcar visando à


aplicação de nitrogênio em cobertura, porém ela possui aplicações em diversas lavouras,
com grande potencial de uso na olericultura. Para tanto, deve-se desenvolver algoritmos, ou
programas de computadores, adaptados para as características de cada lavoura.

Quanto à aplicação de defensivos a taxa variável, podemos afirmar que a utilização de técnicas
avançadas nesses pulverizadores é muito importante nas culturas olerícolas devido à necessi-
dade de rápido controle. Essa aplicação deve ser a mais eficiente possível, uma vez que muitos
desses alimentos serão consumidos in natura.

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Fonte: Tiago Francetto Engenharia Agrícola - http://tiagofrancetto.blogspot.com.br

Desta forma, além dos sistemas de automação, que são normalmente utilizados nos pulveri-
zadores a fim de melhorar a eficiência da aplicação de defensivos na exploração olerícola, as
máquinas também podem ser equipadas com as tecnologias mais avançadas de pulverização.

Dentre elas, podemos citar: sensores para detecção de plantas daninhas e aplicação em tempo
real, aplicações a taxa variável por meio de sensores instalados em controladores de vazão e
corpos de bicos hidráulicos, aplicações de defensivos de concentrações variáveis e aplicação de
diferentes princípios ativos colocados em tanques separados.

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Recapitulando
A Agricultura de Precisão oferece uma série de ferramentas para a adequação das atividades
mecanizadas e gerenciamento da olericultura. Basicamente, todas as aplicações consagradas
para a cultura de grãos se adequam bem à exploração olerícola, requerendo apenas algumas pe-
quenas adaptações. As aplicações a taxas variadas de fertilizantes podem ser feitas por meio de
sensores que leem o estado nutricional das plantas e definem a dose em tempo real. Os dados
podem ser enviados diretamente do campo para o escritório via telemetria.

Por sua vez, as semeadoras são capazes de distribuir pequenas sementes com precisão de forma
variável. Já a aplicação de defensivos agrícolas pode ser feita a taxa variável em volume de calda
ou mesmo variando-se a concentração do princípio ativo.

Nas próximas páginas, você vai encontrar a atividade de aprendizagem para verificar os conhe-
cimentos construídos ao longo deste módulo. Não esqueça que você deve entrar no Ambiente
de Estudos para registrar as respostas no sistema, que também vai liberar o próximo módulo de
conteúdo!

Siga em frente e aproveite bem a atividade!

Agricultura de Precisão em Diferentes Culturas » 27


Atividade de aprendizagem
Você chegou ao final do Módulo 2 do Curso Agricultura de Precisão em Diferentes Culturas.
A seguir, você realizará algumas atividades relacionadas ao conteúdo estudado neste módulo.
Lembre-se que as repostas devem ser registradas no Ambiente de Estudos, onde você também
terá um feedback, ou seja, uma explicação para cada questão.

1. Considerando a importância da Agricultura de Precisão apresentada na Aula 1, assinale a


alternativa correta.

a) A olericultura é uma atividade de subsistência realizada sem as técnicas da Agricultura de


Precisão.

b) A Agricultura de Precisão dispõe de técnicas pouco utilizadas na olericultura.

c) As técnicas de Agricultura de Precisão sempre proporcionam aumento da produção de


olerícolas.

d) A Agricultura de Precisão proporciona melhorias na distribuição de sementes de olerícolas


com possível redução da demanda de mão de obra.

2. Considerando os tipos de mapas de variabilidades apresentados na Aula 2, marque a alter-


nativa correta.

a) As áreas produtoras de olerícolas possuem pouca variabilidade devido às intensas ativida-


des mecanizadas que são realizadas durante o ciclo das lavouras.

b) Os mapas de produtividades são importantes para explicar a causa das variabilidades na


produção.

c) Os mapas de recomendação da adubação são obtidos a partir dos mapas de condição da


fertilidade do solo.

d) Os mapas de pragas, doenças e plantas daninhas devem ser elaborados por técnicas de
caminhamento por serem mais baratas.

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3. Considerando as aplicações da Agricultura de Precisão descritas na Aula 3, assinale a alter-
nativa correta.

a) A aplicação de fertilizantes a taxa variável na olericultura sempre é feita com mapas de


recomendação.

b) A semeadura de precisão em olerícolas requer demanda de desbaste após a emergência.

c) A telemetria funciona apenas em máquinas de colheita na olericultura.

d) A utilização de sistemas de direcionamento automático permite maior padronização em


todas as operações mecanizadas na olericultura.

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