Ufaf Paec
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UFAF
DECISÃO DE TIRO – 3HA
Instrutores:
Major Marcelo Domingos Paese – CRPO Planalto
Major Daniel Marobin- DE/EsFES Osório
Capitã Nedia Debora de Avila Giacomini - CRPOFNO/37ºBPM
1º Ten QTPM Renato de Souza - CRPOFNO/37ºBPM
Decisão de tiro
Cronograma da Disciplina:
Legislação e conceitos;
Uso diferenciado da força;
Processo de tomada de decisão e filtros de ameaça;
Regras de segurança no emprego de armas de fogo;
Apresentação de debate com vídeos.
Legislação
• Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
• Lei nº 13.060/14.
Princípios para ação policial
Princípio da Conveniência: A força não poderá ser empregada quando, em função do contexto,
possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos. Deve haver a
oportunidade e uma aceitação razoável da ação, dentro do contexto, ainda que presentes os demais
princípios.
Princípio da Proporcionalidade: O nível de força deve ser compatível com a gravidade da ameaça
representada pela ação do infrator, e com o objetivo legal pretendido.
Princípio da Necessidade: Determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de
menor intensidade não forem suficientes, para atingir os objetivos legais pretendidos
Princípio da Legalidade: Os agentes de segurança pública só poderão utilizar a força para a
consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da lei.
Princípio da Moderação: Tem como objetivo conter os excessos, quando do uso da força e da arma
de fogo. Durante a intervenção, o agente deve atuar no controle das variáveis específicas de
intensidade e duração.
Conceituação
• Força: Intervenção coercitiva imposta a pessoa ou grupo de
pessoas por parte do agente de segurança pública com a finalidade
de preservar a ordem pública e a lei.
• Nível do uso da força: Intensidade da força escolhida pelo agente
de segurança pública em resposta a uma ameaça real ou potencial.
• Uso progressivo/diferenciado da força: Seleção apropriada do nível
de uso da força em resposta a uma ameaça real ou potencial visando
limitar o recurso a meios que possam causar ferimentos ou mortes.
Conceituação
• Técnicas de menor potencial ofensivo: Conjunto de procedimentos
empregados em intervenções que demandem o uso da força, através do uso de
instrumentos de menor potencial ofensivo, com intenção de preservar vidas e
minimizar danos à integridade das pessoas.
• Armas, Munições e Equipamentos de Menor Potencial Ofensivo: Armas,
munições e artefatos projetados e/ou empregados, especificamente, com a
finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas,
preservando vidas e minimizando danos à sua integridade.
• Equipamentos de proteção: Todo dispositivo ou produto, de uso individual
(EPI) ou coletivo (EPC) destinado à redução de riscos à integridade física ou à
vida dos agentes de segurança pública.
Decisão De Tiro
Verbalização
• O suspeito é submisso as determinações policiais. Não oferece
resistência;
• Baseia-se na ampla variedade de habilidades de comunicação por
parte do Policial.
Exemplos de Verbalização e Voz de Comando
• Disparos contra animais. Somente em caso de grave ameaça ou para sacrifício caso não haja outra possibilidade !!
Objetivo do Disparo de Arma de Fogo
Polícia!
Solte sua arma!
NÃO reaja, posso disparar!
• Considerar o tempo suficiente, necessário ao acatamento da ordem legal, de forma que seja
dada ao agressor a oportunidade de desistir do seu intento.
• A NÃO SER QUE , Tal procedimento represente risco indevido para os agentes de
segurança pública OU acarrete risco de dano grave ou morte para terceiros OU seja
totalmente inadequado ou inútil, dadas as circunstâncias da ocorrência.
Decisão De Tiro
Ao optar pelo uso da arma de fogo deverá ser considerado:
• o local;
• o calibre;
• o tipo de munição;
• disponibilidade de recursos não letais;
• identificar de forma clara da ameaça como fonte de risco para a
integridade física e vida do policial ou de terceiros.
Decisão De Tiro
Técnica Legal
Quando atirar ? risco de vida ou integridade excludentes de
física própria ou de terceiros ilicitude
Oportunidade:
• Diz respeito ao potencial do suspeito/operador em usar sua habilidade para matar ou ferir
gravemente.
Risco:
• Existe quando um suspeito/operador toma vantagem de sua habilidade e oportunidade para
colocar agente de segurança pública ou outra pessoa inocente em um iminente perigo físico.
Decisão De Tiro
Confronto armado - enganjamento
• “tiro !!!”
• Proteção;
• Varredura ou observação – identificação do agressor e sua
cobertura;
• Avaliação das condições de tiro;
• Comunicação para apoio e cobertura;
• Rota de cobertura, localizar referencia de proteção.
Decisão De Tiro
Posicionamento corporal
• Distância;
• Triangulação;
• Varredura;
• Percepção Do Grau De Risco;
• Comunicação;
• Avaliação;
• PROTEÇÃO (Usar Cobertas e Abrigos).
Decisão De Tiro
Regras de segurança de UFAF
• Campo e linha de tiro;
• Dedo fora do gatilho e controle do cano;
• Avaliação do alcance e transfixação;
• Observação da normatização interna.
Decisão De Tiro
Regras de segurança de UFAF
• Coragem desmedida, sem aguardar o reforço;
• Não descansar o suficiente;
• Estar mal posicionado;
• Não prestar atenção em sinais de perigo;
• Falha ao observar as mãos;
• Relaxar muito cedo;
• Posicionar o preso de forma errada na vtr;
• Mal algemado ou não algemado;
• Não fazer a busca correta ou nem fazer a busca;
• Sair sem rádio HT e sem bastão;
• Deixar a vtr aberta ou com a chave;
• Estabelecimento: banheiros, balcão, janelas, luz, som;
Decisão De Tiro
Regras de segurança de UFAF
• Recarga sem estar protegido e sem observar a ameaça e sua mudança de
posição;
• Ocorrências em locais afastados, sem um kit EDC;
• Não ter uma arma reserva;
• Taser e spark;
• Conhecimento dos acessos e caminhos;
• Em dupla, sair correndo sozinho;
• Estacionar a vtr e ficar bloqueado;
• Entrar em becos e vielas, sem conhecer o terreno.
Decisão De Tiro
Conduta de Combate
TIRO!
1. Proteção!
2. Comunicação!
3. Varredura!
4. Avaliação!
5. Rota De Fuga!
Decisão De Tiro
Conduta de Combate
1. PROTEÇÃO:
• Comunicação à SOP;
Ciclo OODA
• Observar: Coleta de dados por meio
dos sentidos;
UFAF
Saque Velado (Teoria) – 1HA
Instrutores:
Major Marcelo Domingos Paese – CRPO Planalto
Major Daniel Marobin- DE/EsFES Osório
Capitã Nedia Debora de Avila Giacomini - CRPOFNO/37ºBPM
1º Ten QTPM Renato de Souza - CRPOFNO/37ºBPM
1. Fundamentos do saque velado
1.1 Utilize roupas adequadas
• Camisetas justas ou curtas demais já não lhe são mais úteis;
• Shorts moles ou que não possibilitem o uso de cintos não irão
auxiliar;
• Utilize calças ou shorts que fiquem bem presos ao corpo, que
possam sustentar o peso da arma e que suportem uma cinta, ou que
prendam o coldre à sua cintura.
• Utilize cinta, calçado fechado e bem preso aos pés;
• Utilize um coldre que tenha retenção adequada e que se prenda bem
à roupa;
• Se misture ao ambiente, não chame a atenção, chamar a atenção
demasiadamente poderá direcionar ameaças contra você
1. Fundamentos do saque velado
1.2 Use cinto
• Uso de um cinto em suas calças ou shorts proporcionará a segurança
necessária para que sua arma fique bem presa ao corpo, para que
quando estiver velada a arma não caia ao chão;
• As roupas por si só não detém a retenção necessária para segurar seu
coldre ao corpo, o qual poderá vir a sair junto com a arma quando
precisar sacá-la ou quando precisar correr com ela vir a derrubá-la ao
chão;
• Esses são apenas alguns exemplos do que pode acontecer se não usar
um cinto!
• Use um cinto de qualidade, ou este poderá rasgar-se ou quebrar a
fivela durante o saque da arma, deixando-o em desvantagem em um
confronto. Esteja preparado!
1. Fundamentos do saque velado
1.3 Use calçados adequados
• Ele deverá lhe trazer segurança. Use um sapato, um bom tênis, um
coturno, mas não saia de chinelo. Este é para estar em casa, que é sua
zona de conforto, um ambiente relativamente seguro. Das portas de
sua casa para fora saia preparado.
1. Fundamentos do saque velado
1.4 Coldre
Portar a arma sem um coldre decente poderá acarretar prejuízos ao
operador, pela oxidação da arma, exposição do gatilho, mal
posicionamento da arma, riscos de queda, variação de posição da
arma, um disparo acidental no próprio corpo, dentre outros. Um bom
coldre defensivo deverá cobrir o gatilho, a parte mais sensível da
arma, uma vez que oferece certo risco ao operador.
1. Fundamentos do saque velado
1.4.1 Coldres em Polímero
• Prós: Geralmente feitos com materiais resistentes, deixam a arma
bem posicionada no corpo e permitem o saque rápido e a
possibilidade de recoldrear a arma, além de possuírem boas presilhas
de fixação na cintura.
• Contras: Perde muito no conforto por ser mais rígido que os demais,
além de ser fabricado para modelos específicos, o que deixa seu uso
limitado apenas à arma que foi destinada a ele.
1. Fundamentos do saque velado
1.4.2 Coldres em Kydex
• Prós: Mais confortável em relação ao polímero. Por ser um
material termo moldável pode ser customizado, além de trazer o
benefício de uma boa retenção no guarda mato. Grande parte dos
modelos de coldres produzidos com este material utilizam-se de
presilhas customizadas e modernas oferecendo boa retenção do
coldre ao corpo. Atualmente é o coldre mais indicado para o uso
velado, apresenta boa tecnologia em relação aos demais. São
inúmeras variações de modelos, cores, medidas, etc.
• Contras: O que o operador deve ter em mente é que o coldre
precisa ser funcional, não adianta algo bonito em cima do guarda-
roupas.
1. Fundamentos do saque velado
1.5. Evitar expor a arma
• O operador deverá ser
cauteloso ao transportar
sua arma de forma velada,
mesmo que coberta por
suas roupas, deixá-la em
direção a um potencial
assaltante é um convite a
ser evitado.
1. Fundamentos do saque velado
1.6 Observe à distância
• O operador deverá ser
cauteloso ao transportar
sua arma de forma
velada, mesmo que
coberta por suas roupas,
deixá-la em direção a um
potencial assaltante é um
convite a ser evitado.
1. Fundamentos do saque velado
• Outro aspecto a ser considerado é ler as intenções de possíveis
suspeitos;
• Movimentos que buscam diminuir a distância entre você e o
suspeito;
• Movimentos que indiquem que o suspeito está indo em direção à
sua arma;
• Para uma melhor interpretação dos comportamentos não verbais
fica a dica de uma boa leitura para melhorar o conhecimento do
operador nesta questão: “O corpo Fala: A Linguagem Silenciosa da
Comunicação Não Verbal” de Pierre Weil. Um conhecimento que
permite a interpretação de ações antes mesmo que aconteçam;
• Janela de oportunidade;
• Mentalidade de combate.
2. Saque da arma de forma velada
2.1 Saque Ostensivo
• Realizado com energia pelo operador através da limpeza ostensiva
do vestuário, ataque e apresentação da arma;
• Ambas as mãos.
2.2 Saque Velado
• Realizado em uma situação em que o operador não quer demonstrar
que está portando a arma para reagir dentro do princípio da surpresa
contra um ataque do alvo;
• Uma das mãos.
2. Saque da arma de forma velada
2.3 Princípios do saque velado
• Limpeza;
• Ataque;
• Apresentação.
2. Saque da arma de forma velada
Limpeza: Umas das principais fases do saque velado é a limpeza da
área de trabalho!!!
• As execuções dos movimentos devem ser amplas e até
“exageradas”, pois sob estresse nossa coordenação motora fina fica
prejudicada, perdemos a capacidade de realizar movimentos
precisos.
Mão em garra! Onde maximiza-se o contato da mão responsável
pela limpeza com o tecido a ser retirado, também auxiliando a
limpeza em casos onde haja outras camadas de tecidos (camisas,
blusas, jaquetas, etc.), pois, como a área de tecido agarrada é ampla, a
técnica acaba atendendo a várias configurações de vestimenta que
podem compor o cotidiano do operador de arma de fogo.
2. Saque da arma de forma velada
2. Saque da arma de forma velada
2. Saque da arma de forma velada
Mão fraca ocupada Mão fraca ocupada + Mãos livres Mãos livres + Mãos livres +
recarga recarga antecipação +
proteção
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
DEPARTAMENTO DE ENSINO
UFAF
USO DA LANTERNA POLICIAL – 1HA
Instrutores:
Major Marcelo Domingos Paese – CRPO Planalto
Major Daniel Marobin- DE/EsFES Osório
Capitã Nedia Debora de Avila Giacomini - CRPOFNO/37ºBPM
1º Ten QTPM Renato de Souza - CRPOFNO/37ºBPM
Posições de uso
da lanterna
Bateria/Lanternas de
mãos vs dedicadas
e tipos de lanternas
Lanterna Policial
Especificações
Posições com
a lanterna - 3F
Posições com
a lanterna com arma
longa - 3F
Solução de Panes de
arma com lanterna
na mão