Matemática Elementar para Engenheiros - Final

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MATEMÁTICA ELEMENTAR

PARA ENGENHEIROS

Questões resolvidas e comentadas


das últimas provas de engenheiro de
petróleo da PETROBRAS

• JUNHO 2008
• DEZEMBRO 2008
• MAIO 2010
• FEVEREIRO 2011
• AGOSTO 2011
• MAIO 2012

Gilson Oliveira
APRESENTAÇÃO
Prezado leitor.

O título deste trabalho é Matemática ELEMENTAR para Engenheiros.

E tem como público alvo os engenheiros (recém ou já formados há algum tempo), que vão prestar concurso
para alguma área de engenharia da PETROBRAS e, por razões diversas, não têm tempo para fazer cursinhos e/ou
fazer um planejamento de estudos que inclua temas da Matemática que ficaram lá atrás, em um passado já
distante, nos bons tempos de ensino médio (antigo 2º grau) e no ciclo básico da faculdade de engenharia.

Inicialmente eu pensei que poderia ser útil para vários engenheiros prestadores de serviços que trabalham na
sede da PETROBRAS em Macaé – RJ e, por morarem em cidades vizinhas como Campos dos Goytacazes ou
Quissamã, por exemplo, perdem muito tempo em seus deslocamentos diários casa-trabalho-casa. Como só lhes
sobra o final de semana para família e outros afazeres, não há tempo disponível para fazer uma boa revisão dos
assuntos que costumam aparecer nas provas. Mesmo que houvesse cursinhos, como no centro do RJ, como esses
colegas encontrariam tempo para as aulas no Sábados?

Com o passar do tempo, incentivado sobretudo pelo meu amigo Rafael Hohl, comecei a acreditar que poderia
ter alguma utilidade também para o pessoal que trabalha no ambiente off-shore como profissional de nível técnico,
mas tem formação em engenharia e pretende fazer os mesmos concursos e por razões as mais variadas possíveis,
também não têm tempo de frequentar as salas de aulas de cursinhos.

Hoje acredito que este trabalho pode ter alguma utilidade até mesmo para quem ainda estuda engenharia e
pretende fazer concursos para a PETROBRAS no futuro. Enfim, acredito que terá alguma utilidade para alguém. Para
mim, por exemplo foi espetacular, pois me obrigou a revisitar temas da Matemática com os quais não lidava há
algum tempo.

Como falaremos de Matemática Elementar, não espere encontrar aqui deduções complexas da Matemática
Superior ou problemas extremamente difíceis que desafiam aos cérebros mais brilhantes. Você não encontrará
rotacionais, divergentes ou equações diferenciais parciais nas páginas que seguem. Se quiser uma sugestão para
esta área, recomendo a coleção Matemática Superior para Engenharia, do Professor Erwin Kreyszig, que está na 9ª
edição, de 2009, pelo grupo LTC/gen. Eu tenho os três volumes em casa e são minhas bíblias quando estou aflito em
temas deste ramo da Matemática.

O foco aqui é a Matemática Elementar.

Sendo assim, para começar os trabalhos, proponho a você que tente sugerir mentalmente, por alguns
segundos, um desenvolvimento matemático, um caminho para responder às seguintes perguntas:

1ª) Qual a medida do lado de um triângulo equilátero inscrito em uma circunferência de raio R ? Se esse
triângulo fosse a base de uma pirâmide reta de altura H; qual seria o volume dessa pirâmide ?

2ª) Dados log 2 = 0,3 , log 3 = 0,48 e log 5 = 0,7, qual o valor de log 600 ?

3ª) Dada a função f(x) = -x² + 4 , qual a área da região limitada entre seu gráfico e o eixo das abcissas ?

Eu tenho certeza absoluta de que você tem o sentimento, o “feeling” de que essas questões são bastante
fáceis, de que as ferramentas matemáticas que as resolvem são simples e de que elas são “fichinha” se comparadas,
por exemplo, às equações diferenciais ordinárias e integrais indefinidas que você resolveu durante o ciclo básico do
seu curso de engenharia.

Eu sei também que você domina esses assuntos e que nada aqui causa estranheza, afinal de contas a afinidade
com essas “coisas” foi um dos motivos pelos quais você optou, um dia, por fazer o tal curso de engenharia. Do
contrário, teria ido para uma faculdade de medicina ou direito, estou certo?
O problema é que, com o passar do tempo, “a gente” vai esquecendo o correto manuseio daquelas
“ferramentas”. Como eu costumo dizer para meus colegas que são engenheiros: com o tempo, “a mão vai ficando
pesada” e fica complicado resolver de imediato uma questãozinha simples como a 2ª lá em cima. Coisa que
qualquer jovem no 2º ano do ensino médio sabe resolver. Ou deveria saber.

Para complicar, as questões de Matemática que “caem” nas provas para Engenheiro de Petróleo da
PETROBRAS são, em sua grande maioria, de Matemática Elementar. Nas provas para as demais áreas da engenharia
(de equipamentos, por exemplo), sempre aparece uma e outra questão também retirada do mesmo banco da
Cesgranrio. E são questões que abordam justamente aqueles assuntos que nós estudamos um dia, lá no passado,
antes mesmo dos bancos da universidade e de cuja mecânica de resolução não lembramos mais.

A figura que está na capa deste livro, por exemplo, é da questão nº 43 da prova de Engenheiro de Petróleo Jr.,
aplicada em Fevereiro de 2011 e exigia do candidato uma simples lembrança da linda, apaixonante, desafiadora e
fascinante Geometria Plana, tão negligenciada nos currículos dos dias atuais.

Mas qual é o parâmetro que eu uso para definir a tal Matemática Elementar? Qual é a minha referência?

A brilhante coleção de 10 livros chamada Fundamentos de Matemática Elementar, dos Professores Gelson
Iezzi, Osvaldo Dolce, Carlos Murakami e outros, da Editora Atual (9ª edição – 2013), que por tantos anos tem feito
parte da construção do embasamento matemático de milhares de jovens Brasil afora. Eu me incluo neste conjunto,
orgulhosamente, mesmo tendo sido um aluno mediano durante todos os meus anos como aluno do Colégio Naval,
nos anos 1980 e longe (mas muito longe mesmo!!!) de ser um aluno excelente em Matemática, principalmente na
UFF (Niteroi- RJ), onde estudei algumas coisas malucas do bacharelado na Rainha das Ciências, segundo Gauss.

Aliás, eu defendo a tese de que os cursos de bacharelado e licenciatura em Matemática em todo o Brasil
deveriam habilitar os Professores a ter completo domínio (se não de todos, mas ao menos de uma grande maioria)
dos volumes daquela coleção, mas isso é motivação para um outro livro que estou escrevendo, onde estruturo
melhor esta opinião.

Assim, objetivando ajudar de alguma forma ao pessoal que está “com a mão pesada” e que vai fazer concurso
para os cargos de engenharia da PETROBRAS é que me dediquei, com muito prazer, a este labor.

Seguem alguns esclarecimentos adicionais que considero importantes:

• Não apresento a solução de cada questão, mas uma solução para a questão; você vai ver a forma como
eu resolveria o problema, não significando em hipótese alguma que essa seja a melhor maneira.
A experiência mostra que sempre tem alguém em qualquer lugar que apresenta uma solução muito mais
genial para um problema qualquer de Matemática. Então, apresento apenas uma forma de resolver os
problemas; a minha forma. Se lhe parecer ridícula, me desculpe, mas foi uma solução que eu encontrei,
dentro das minhas limitações de conhecimento.
• Nem sempre eu consegui resolver a questão (ou as questões) sem recorrer aos livros; isto aconteceu com
mais frequência em estatística e álgebra linear.
Afinal de contas, quem é que usa todo santo dia o conceito de dimensão de uma base ou coeficiente de
variação, por exemplo, a menos dos especialistas?
No final das soluções e no final do livro eu cito algumas obras como referências para “livros de cabeceira”
que podem ajudar a qualquer momento. Eu tenho todos em casa; são algumas de minhas bíblias.
Obviamente, há sites variados de cursinhos e de outros Professores que apresentam melhores
desenvolvimentos para as mesmas questões que apresento aqui.
Todavia, um detalhe que merece atenção é que as soluções de alguns sites são postadas muitas vezes em
fóruns; em consequência, há uma diversidade de opiniões sobre as questões que fogem ao controle dos
criadores das páginas e eu já encontrei alguns, digamos, equívocos em soluções “postadas” em sites.

• No final de cada prova, eu sugiro uma sequência de questões em que eu tentaria resolvê-la; ela segue
uma ordem crescente de dificuldade que é pessoal. Não quero dizer que uma questão que é fácil para
mim seja fácil para você, mas o que eu quero lhe mostrar é que todas as provas têm questões que são
fáceis, fáceis para a grande maioria dos candidatos e que não adianta ficar perdendo tempo, na hora “H”
do concurso, tentando resolver uma questão que é difícil para a maioria das pessoas.
• O fato de ter considerado as provas de engenheiro de petróleo é simples: as questões de Matemática que
aparecem nas provas de engº de equipamentos (uma ou duas por prova) são retiradas do mesmo banco
de questões e, com algumas variações para terminais e dutos, são as mesmas. Assim, considero que esse
conjunto de questões poderá servir para uma boa revisão daqueles assuntos que você praticou no
passado mas que hoje parecem um monstro porque você está “com a mão pesada”.
• Quando necessárias, as construções geométricas que fiz para o desenvolvimento de algumas questões
estão do jeito que eu as desenhei originalmente no manuscrito. Acredito que estão inteligíveis e as
mantenho aqui porque não encontrei alguém que se dispusesse a melhorá-las com algum software.
• Os erros que porventura existirem, seja nos cálculos ou em língua portuguesa, são de minha total
responsabilidade e aceito com muita gratidão a contribuição de todos para corrigi-los; assim, estarei
aprendendo mais ainda a lidar com a rainha das ciências; e de quebra melhorando o meu português, é
claro.
• Um agradecimento especial vai para a colega Tamara Carvalho que me ensinou nesta fase final a organizar
os arquivos de modo que tudo ficasse mais fácil para você, caro leitor.

Por fim, gostaria de enfatizar a minha tese: “ a prova de engº de petróleo não é uma prova para quem acerta
as questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis.” Acredito que se você fizer a adaptação desta
tese para a sua prova, independente dos assuntos com os quais for lidar, acho que este trabalho de alguma forma
terá sido útil.

Bons estudos, muito trabalho e superação. E fé em Deus, sempre.

Gilson Gonçalves de Oliveira ( e-mail : [email protected])

Setembro de 2015.
JUNHO / 2008
42

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.


01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 questões das Provas Objetivas, sem repetição ou falha, assim
distribuídas:

LÍNGUA LÍNGUA INFORMÁTICA CONHECIMENTOS


PORTUGUESA II INGLESA I ESPECÍFICOS
Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos
1 a 10 1,0 11 a 20 1,0 21 a 25 1,0 26 a 40 1,3
41 a 55 1,7
56 a 70 2,0

b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, preferivelmente a caneta
esferográfica de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica de tinta na cor preta, de forma
contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.

Exemplo: A C D E

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.
O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior
-BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:


a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas
no Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE


PRESENÇA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por razões de segurança, o candidato não poderá levar o Caderno de Questões, a qualquer momento.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS.

12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das
provas na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).
2
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
23 27
Considere o aplicativo Microsoft Excel 2003 em português A tabela a seguir apresenta algumas estatísticas das ações
com suas configurações padrões. Um usuário que deseja de três empresas dos setores de petróleo e química.
atribuir à célula C1 o valor da célula B1 subtraído do valor Os dados referem-se às últimas 80 semanas.
da célula A1 deve, na célula C1, especificar a seguinte fór- Empresas
mula:
(A) B1−A1 Medidas estatísticas A B C
(B) =B1−A1 (%) (%) (%)
(C) C1=B1−A1
(D) C1=B$1−A$1 Rentabilidade média semanal 0,5 0,6 0,4
(E) SUB(B1, A1) Desvio padrão 3,5 3,9 2,8
Rentabilidade mínima −7,6 −9,2 −5,1
24 Rentabilidade máxima 11,9 10,3 8,2
Suponha que um usuário esteja editando uma planilha de Considere as afirmações derivadas das estatísticas acima.
cálculo utilizando a versão em português do aplicativo
Microsoft Excel 2003 com suas configurações padrões. I - O coeficiente de variação das ações da empresa A é o
Uma possível forma de o usuário mesclar duas células mesmo que o das ações da empresa C.
II - A rentabilidade média das ações da empresa B é maior
adjacentes é selecionar
do que das demais e apresenta menor dispersão
(A) as duas células, selecionar a opção de formatar célula e relativa, ou seja, menor risco.
marcar a opção que indica que as duas células devem III - A rentabilidade média das ações da empresa C é menor
ser mescladas. do que das demais e apresenta menor dispersão
(B) uma das células e selecionar a opção editar dimensões relativa, ou seja, menor risco.
da célula para configurá-las de modo a abranger a ou-
Estão corretas as afirmações
tra célula. (A) I, apenas. (B) I e II, apenas.
(C) a opção inserir fórmula, escolher a fórmula mesclar e (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.
adicionar como argumento as duas células. (E) I, II e III.
(D) a opção de inserir mescla de células e adicionar as
duas células a serem mescladas.
28
Uma pesquisa foi feita com alguns moradores de uma cida-
(E) a opção de configurar planilha e indicar que aquelas duas de brasileira sobre a confiança em três redes de postos de
células devem ser unificadas como um único objeto. gasolina (A, B e C) e gerou as seguintes informações:

25 • 400 pessoas confiam na rede A, das quais 150 confiam


somente na rede A;
Suponha que um usuário esteja editando uma apresenta- • 400 pessoas confiam na rede B, mas 450, não;
ção, chamada pres1, utilizando a versão em português do • 430 pessoas não confiam na rede C;
aplicativo Microsoft PowerPoint 2003 com suas configura- • 500 pessoas confiam em apenas uma das três redes;
ções padrões. Uma possível opção para o usuário inserir um • 300 pessoas confiam em exatamente duas das três
novo slide em pres1 é selecionar a opção redes, das quais 110 não confiam na rede B;
(A) Arquivo => Novo…. • 40 pessoas confiam nas três redes.
(B) Inserir => Novo arquivo… Com base nestas informações, analise as afirmativas a
(C) Inserir => Novo slide seguir.
(D) Formatar => Apresentação I - Foram entrevistadas 850 pessoas e a quantidade de
(E) Editar => Slides pessoas que não confiam na rede A é maior do que a
quantidade de pessoas que confiam.
II - A quantidade de pessoas que confia na rede C é maior
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS do que a quantidade de pessoas que confia na rede B
que é maior do que a quantidade de pessoas que confia
26 na rede A.
III - Apenas 20 pessoas não confiam em nenhuma das três
Em um concurso público serão chamados para contratação
redes ou 150 pessoas confiam simultaneamente nas
imediata 20% dos candidatos com as maiores notas. redes A e C.
As notas obtidas seguem uma distribuição normal com IV - A quantidade de pessoas que confia exclusivamente
média 5,5 e desvio padrão 3. A nota mínima para que o na rede A é igual à quantidade de pessoas que confia
candidato seja chamado para contratação imediata é, exclusivamente na rede B.
aproximadamente, É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
(A) 7,0 (B) 7,5 (A) I (B) I e II
(C) 8,0 (D) 8,5 (C) I e III (D) II e III
(E) 9,0 (E) II e IV

7
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
29 32
Considere que f é uma função definida do conjunto D Resolvendo o sistema AX=B, onde
em IR por f(x) = x 2 − 4x + 8. Sendo Im a imagem de f, é
correto afirmar que, se 1 1 1 a 6
(A) D = [−2;0] então Im(f) = IR+ A 1 1 1 , X b  e B  4 , t e m o s q u e
(B) D = [2; [ então Im(f) = [0 ; 4]      
2 1 1 c  1
(C) D = [2; [ então Im(f) = IR+
(D) D = [0; 2] então Im(f) = [0 ; 8] b 2 − 4ac é igual a
(E) D = [0; 2] então Im(f) = [4 ; 8] (A) −1 (B) 0
(C) 1 (D) 2
30 (E) 3
A
33
A soma dos n primeiros termos da progressão aritmética
(4,7,10,13...) é 1.425. É correto afirmar que n é
Q (A) primo. (B) múltiplo de 4.
(C) múltiplo de 6. (D) múltiplo de 7.
P
(E) múltiplo de 8.
N
D
C 34
E Em um supermercado são vendidas 5 marcas diferentes de
M B refrigerante. Uma pessoa que deseje comprar 3 latas de
refrigerante, sem que haja preferência por uma determinada
marca, pode escolhê-las de N formas. O valor de N é
Uma pirâmide reta de base quadrada tem todas as suas
(A) 3 (B) 10
arestas iguais a k. Um plano , perpendicular à base BCDE,
(C) 15 (D) 35
corta as arestas laterais AB e AC em seus respectivos pon- (E) 125
tos médios, P e Q. Determine o volume do sólido BMPQNC.
5k 3 2 5k 3 2 35
(A) (B) Uma reta perpendicular a uma das faces de um diedro forma
192 96
um ângulo de 40o com o semiplano bissetor. Assim, é cor-
k3 2 k3 2 reto afirmar que a medida do diedro é
(C) (D) (A) 20o (B) 40o
24 96
(C) 80o (D) 100o
o
k3 2 (E) 120
(E)
192
36
Qual região geométrica é definida pela expressão
31
O conjunto de valores para x que resolvem 2cos2x = 1 – sen x é: y 4y 2 16y  2 ?
(A) Ponto (B) Parábola
(C) Hipérbole (D) Elipse
 
(A) x IR | x  2k ou x  2k  (E) Circunferência
 2 6 !
37
 7  Um investimento de R$1.000,00 foi feito sob taxa de juros
(B) x IR | x  2k ou x  2k ou x  2k 
 2 6 6 ! compostos de 3% ao mês. Após um período t, em meses, o
montante foi de R$1.159,27. Qual o valor de t?
 7 
(C) x IR | x  2k ou x  2k  (Dados:
 6 6 ! ln(1.000) = 6,91
ln(1.159,27) = 7,06
 7 
(D) x IR | x  k ou x k  ln(1,03) = 0,03)
 6 6 !
(A) 5 (B) 7
  (C) 10 (D) 12
(E) x IR | x  2k  (E) 15
 2 !

8
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
38 41
João tomou um empréstimo de R$150,00 junto a uma finan- Considere os conjuntos a seguir.
ceira, e se comprometeu a quitá-lo em dois meses, pelo
valor de R$200,00, o que inclui uma taxa de abertura de cré- I - {(1,−3,7) , (2,4,3)}
dito no valor de R$18,50 mais os juros (compostos).
II - {(1,2,1) , (1,−1,0) , (2,3,4)}
No momento do vencimento da dívida, João negociou um
novo empréstimo no valor de R$200,00 que pudesse ser pago  1 0 2  2 1 1  1 1 1 
dois meses depois – uma prorrogação do prazo. A financeira III -  ,  ,  
 0 1 1  1 2 3  1 3 4 !
aceitou, mas acordou uma taxa de juros igual ao dobro da
inicial. Sabendo que a taxa de abertura de crédito só incidiu
sobre o empréstimo inicial, quanto João deverá pagar, no fim É(São) linearmente dependente(s) APENAS o(s) conjunto(s)
(A) II (B) III
do segundo empréstimo, em reais?
(C) I e II (D) I e III
(A) 216,00 (E) II e III
(B) 218,50
(C) 220,00 42  1 2  1
(D) 242,00 Sabe-se que AX = B, onde A =   e B=   .
O quadrado da norma de X é:  1 1   2
(E) 288,00
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4
39
No IR4, os vetores x e y são determinados pelo sistema 43
Quanto vale a área da região delimitada pelo eixo das
x  2y u
 abscissas, as retas x = 0 e x = , e o gráfico da função de
3x  4y v
IR em IR cuja lei é f(x) = cos(2x)?
Sabendo que u = (−1,0,2,3) e v = (2,1,0,5), o produto interno
1 1
de x e y é (A) (B)
2 4
(A) −27,5
(B) −26,1 (C) 3 (D) 3 1
4 4
(C) −24,5
(D) −23,5 (E) 4 3
4
(E) −21,3
44
40
A escala proposta por Charles Francis Richter (1900 – 1985) B
para medir a magnitude de terremotos é definida por
VB = 4 nós
M = log10 A  3.log10 (8.t) 2,92
em que:
- M é a magnitude do terremoto na Escala Richter;
- A é a amplitude máxima registrada no papel do sismógra-
fo, em milímetros; VA = 3 nós
P
- ∆t é o tempo decorrido, em segundos, entre a chegada das A
ondas primárias ou de compressão (ondas P) e a chegada
das ondas secundárias ou de cisalhamento (ondas S).
As unidades comumente utilizadas por veículos náuticos para
expressar distâncias e velocidades são, respectivamente, a
Certa vez, um sismógrafo registrou um abalo sísmico cuja am- milha náutica e o nó. Um nó corresponde a 1 milha náutica
plitude máxima no sismograma era de 12 milímetros e cujo por hora.
A figura acima ilustra dois pequenos barcos que se movimen-
intervalo foi de 24 segundos. Considerando-se log102 = 0,30 tam com velocidades constantes, em trajetórias perpendicula-
e log103 = 0,48, a magnitude do abalo, na Escala Richter, foi res. Quando os barcos A e B estão, respectivamente, a 0,8 e
(A) 4,0 0,6 milhas náuticas do ponto P, interseção das trajetórias, qual
(B) 4,5 a taxa, em nós, com a qual os barcos estão se aproximando
um do outro?
(C) 5,0 (A) 0,0 (B) 4,8
(D) 5,5 (C) 5,0 (D) 6,2
(E) 6,0 (E) 7,0

9
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
45 O enunciado a seguir refere-se às questões de nos 48 e
Se um cabo flexível estiver suspenso por suas extremida- 49.
v(m/s)
des, e essas extremidades estiverem na mesma altura, en-
tão o cabo assume, devido ao seu peso, a forma de uma 12

curva chamada catenária.


Considere a catenária dada pela função hiperbólica de IR em
2 3
IR cuja lei é f(x) = 2 +  cosh(x) . O valor mínimo de f(x)
3 t(s)
1 2
(A) é 0
2 Um ponto material realiza um movimento retilíneo. O arco
(B) é
3 de parábola mostrado acima corresponde ao gráfico da
(C) é 2 função horária de velocidade dessa partícula.

(D) é
8 48
3 Sabendo que o ponto material inicia seu movimento na
(E) não existe posição S0 = 2 m, determine a sua posição, em metros, no
instante t = 1 segundo.
(A) 1,00
(B) 3,00
46 (C) 3,25
Seja g a função de IR em IR dada pela lei g(x) = x3 + x2 + 1. (D) 3,75
Seja r a reta tangente ao gráfico da função g no ponto (–1,1). (E) 4,50
É correto afirmar que a reta r intersecta o gráfico de g no 49
ponto Qual a aceleração, em m/s2, do ponto material no instante
(A) (2,13) t = 1,5 segundo?
(B) (1,3) (A) 6,75
(B) 7,50
(C) (0,1)
(C) 8,00
(D) (–1, –1) (D) 8,25
(E) (–2, –3) (E) 9,00

50
47 Um raio de luz monocromática propaga-se num meio
Uma partícula com peso, em newtons, igual a P = (0,0, – P) é transparente A, cujo índice de refração é 3 . Esse raio
atinge a superfície horizontal que separa o meio A do meio
abandonada do ponto A, cujas coordenadas, em metros, no
B, também transparente, e cujo índice de refração é 2 ,
espaço são (0,0,c). A partícula desce descrevendo a trajetó- com ângulo de incidência , sofrendo refração. Esse raio
ria retilínea AB. Sabendo-se que não há perdas devido a atri- continua a se propagar pelo meio B até atingir a superfície
tos ou à resistência do ar, e que as coordenadas de B, em horizontal que separa o meio B do meio C, também
transparente, cujo índice de refração é 1, com ângulo de
metros, são (a,b,0), o trabalho realizado, em joules, pelo
incidência , sofrendo emergência rasante, ou seja, o ângulo
peso dessa partícula é de refração é igual a 90o.
(A) P. a O valor de  é
(B) P. b (A) igual a 30o.
(B) maior do que 30o e menor do que 45o.
(C) P. c
(C) igual a 45o.
(D) P. a2  b2  c 2 (D) maior do que 45o e menor do que 60o.
(E) P.(a2 + b2 + c2) (E) igual a 60o.

10
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
Tabela de logaritmos naturais (neperianos)

N ln N N ln N N ln N N ln N N ln N N ln N N ln N N ln N

0,01 -4,6052 0,26 -1,3471 0,51 -0,6733 0,76 -0,2744 1 0,0000 26 3,2581 51 3,9318 76 4,3307
0,02 -3,9120 0,27 -1,3093 0,52 -0,6539 0,77 -0,2614 2 0,6931 27 3,2958 52 3,9512 77 4,3438
0,03 -3,5066 0,28 -1,2730 0,53 -0,6349 0,78 -0,2485 3 1,0986 28 3,3322 53 3,9703 78 4,3567
0,04 -3,2189 0,29 -1,2379 0,54 -0,6162 0,79 -0,2357 4 1,3863 29 3,3673 54 3,9890 79 4,3694
0,05 -2,9957 0,30 -1,2040 0,55 -0,5978 0,80 -0,2231 5 1,6094 30 3,4012 55 4,0073 80 4,3820

0,06 -2,8134 0,31 -1,1712 0,56 -0,5798 0,81 -0,2107 6 1,7918 31 3,4340 56 4,0254 81 4,3944
0,07 -2,6593 0,32 -1,1394 0,57 -0,5621 0,82 -0,1985 7 1,9459 32 3,4657 57 4,0431 82 4,4067
0,08 -2,5257 0,33 -1,1087 0,58 -0,5447 0,83 -0,1863 8 2,0794 33 3,4965 58 4,0604 83 4,4188
0,09 -2,4079 0,34 -1,0788 0,59 -0,5276 0,84 -0,1744 9 2,1972 34 3,5264 59 4,0775 84 4,4308
0,10 -2,3026 0,35 -1,0498 0,60 -0,5108 0,85 -0,1625 10 2,3026 35 3,5553 60 4,0943 85 4,4427

0,11 -2,2073 0,36 -1,0217 0,61 -0,4943 0,86 -0,1508 11 2,3979 36 3,5835 61 4,1109 86 4,4543
0,12 -2,1203 0,37 -0,9943 0,62 -0,4780 0,87 -0,1393 12 2,4849 37 3,6109 62 4,1271 87 4,4659
0,13 -2,0402 0,38 -0,9676 0,63 -0,4620 0,88 -0,1278 13 2,5649 38 3,6376 63 4,1431 88 4,4773
0,14 -1,9661 0,39 -0,9416 0,64 -0,4463 0,89 -0,1165 14 2,6391 39 3,6636 64 4,1589 89 4,4886
0,15 -1,8971 0,40 -0,9163 0,65 -0,4308 0,90 -0,1054 15 2,7081 40 3,6889 65 4,1744 90 4,4998

0,16 -1,8326 0,41 -0,8916 0,66 -0,4155 0,91 -0,0943 16 2,7726 41 3,7136 66 4,1897 91 4,5109
0,17 -1,7720 0,42 -0,8675 0,67 -0,4005 0,92 -0,0834 17 2,8332 42 3,7377 67 4,2047 92 4,5218
0,18 -1,7148 0,43 -0,8440 0,68 -0,3857 0,93 -0,0726 18 2,8904 43 3,7612 68 4,2195 93 4,5326
0,19 -1,6607 0,44 -0,8210 0,69 -0,3711 0,94 -0,0619 19 2,9444 44 3,7842 69 4,2341 94 4,5433
0,20 -1,6094 0,45 -0,7985 0,70 -0,3567 0,95 -0,0513 20 2,9957 45 3,8067 70 4,2485 95 4,5539

0,21 -1,5606 0,46 -0,7765 0,71 -0,3425 0,96 -0,0408 21 3,0445 46 3,8286 71 4,2627 96 4,5643
0,22 -1,5141 0,47 -0,7550 0,72 -0,3285 0,97 -0,0305 22 3,0910 47 3,8501 72 4,2767 97 4,5747
0,23 -1,4697 0,48 -0,7340 0,73 -0,3147 0,98 -0,0202 23 3,1355 48 3,8712 73 4,2905 98 4,5850
0,24 -1,4271 0,49 -0,7133 0,74 -0,3011 0,99 -0,0101 24 3,1781 49 3,8918 74 4,3041 99 4,5951
0,25 -1,3863 0,50 -0,6931 0,75 -0,2877 1,00 0,0000 25 3,2189 50 3,9120 75 4,3175 100 4,6052
Data de aplicação: 08/06/2008
(45 Específicas – 21 de Matemática)
Questão nº 36 > anulada
Tabelas fornecidas no caderno de questões:
distribuição normal padrão e logaritmos neperianos.

26)
, → ª
% → − =
→ ª
(tabela de distribuição normal)

Assim, temos = 0,85.

=
!"
#
Sabemos que (ESTATÍSTICA BÁSICA – MORETTIN – bibliografia
final do livro), onde :

: %&'(á%*+ ,&-'ã/

0: *%*12/ ,&-'ã/

3: 4é-(& -/6 *%*12/6

7: -*6%(/ ,&-'ã/

Neste caso, temos : 3 = 5,5 * 7 = 3

Assim, 0,85 = → 0 = 8,05 → 1/2& 4í1(4& = 8,0. LETRA (C).


!9,9
:

COMENTÁRIO:
Para esta solução, consultei o livro ESTATÍSTICA BÁSICA, citado acima.
Como não sou um praticante do tema, em uma prova deixaria essa aqui
para os chutes finais e procuraria questões mais fáceis no caderno de
questões.

27)
=>: @/*A(@(*12* -* %&'(&çã/
7
=> = → ? 7: -*6%(/ ,&-'ã/
3
3: 4é-(&

3,5
=>C = =7
0,5
3,9
=>E = = 6,5
0,6
2,8
=>H = =7
0,4
Daqui temos que =>C = =>H , logo item (I) correto.
K = 0,5%
Rentabilidade média: ?L = 0,6%
= = 0,4%

LETRA (B).

COMENTÁRIO:

Idem questão anterior.

28 )
Preenchimento das regiões do diagrama conforme as informações
disponíveis, em ordem distinta da apresentada :

a) MN = 150

f) M9 = 40

e) MP = 110 * MQ R MS = 190

d) M: R MT R 150 = 500 → M: R MT = 350

c) 150 R MQ R M: = 430 → MQ R M: = 280

b) 150 R 110 R MT = 450 → MT = 190 U+/V/, M: = 350 − 190 = 160W

b’) 160 R 120 R 40 R MS = 400 → MS = 80

Análise dos itens:

I) U(universo)= MN R MQ R ⋯ R MT = 850 >Ok!

→Não confiam na rede A=160+80+190=430 >Ok!

→Confiam na rede A= 150+120+40+110=420 >Ok !

II) Confia em C: 110+40+80+190=420

Confia em B: 120+40+80+160=400
Confia em A: 150+120+40+110=420

B<A item errado !

III) A sentença lógica , ∨ Z é verdadeira (construa uma tabela verdade!) se


pelo menos uma entrada for verdadeira. 1UK ∩ =W = 150

Item Ok !

IV) Exclusiva para A=150

Exclusiva para B=160

Item errado !

COMENTÁRIO:

A mecânica para este tipo de questão pode ser revista em FME-1, no


capítulo sobre conjuntos. Apostilas de cursos pré-vestibulares também
trazem inúmeras questões que podem ser resolvidas pelos diagramas de
Venn.

Aqui, chamamos as informações da pesquisa de a,b,c,d,e,f e a seguir


preenchemos as regiões do diagrama na sequência a,f,e,d,c,b.

Em minha opinião, a pegadinha do item III U, ∨ ZW derrubou muita gente.

Se a questão fosse discursiva, poucos a resolveriam completamente.

29)
∆U-(6@'(4(1&12*W = −16 → ∄ '&í^*6 '*&(6

_ = 0 → AU0W = 8
−a
_` = → _` = 2
2&

b` = → b` = 4 Logo, > = U2,4W


!∆
Pc

Domínio: d = e0,2f

Imagem: g4 = e4,8f > LETRA (E)

COMENTÁRIO:
Questão fácil; no nível de ENEM. De qualquer forma, se você precisar
rever a teoria, veja FME-1 (função quadrática).

Esse é o tipo de questão que nós não podemos errar em qualquer


concurso. O caminho é procurar as questões fáceis que estão distribuídas
ao longo de todo o caderno de questões.

As duas primeiras questões desse caderno são para derrubar uma grande
maioria que não lida diariamente com estatística.

30)
>N = ,('â4(-* i − jMkN L

1 n Q n√2 n : √2
>N = ∙ m o ∙ → >N =
3 4 4 192
>Q = ,'(64& -* a&6* 2'(&1Vq+&'UiMkN W

1 n√2 n n n : √2
>Q = r ∙ s ∙ → >Q =
2 4 4 2 64

Volume final = >t

5n : √2
>t = 2>N R >Q → >t = guvj UKW.
192
COMENTÁRIO:

iwMxkN kQ e ijMkN L para a solução do problema.


A visão em perspectiva poderia dificultar a identificação dos sólidos

Questão capciosa. Certamente há outras soluções mais bonitas para ela.

Para uma boa revisão de geometria espacial, FME-9.


31)

2U1 − 6*1Q _W = 1 − 6*1_ → 26*1Q _ − 6*1_ − 1 = 0


&=1
Fazendo 6*1_ = & teremos: 2&² − & − 1 = 0 → z
& = − 1⁄2

6*1_ = 1 → _ = R 2n}
|
Q
1ª possibilidade:

_ = − }•6 R 2n}
6*1_ = − 1⁄2 → ~ _ = 7}• R 2n}
6
2ª possibilidade:

LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Equações trigonométricas estão em FME-3. Mas você não


precisa resolver todo o capítulo para relembrar das
propriedades fundamentais trigonométricas. Bastam algumas
e a memória será retomada.

32)

Fazendo o produto das matrizes A e X, construiremos o sistema abaixo:


&RaR@ =6 2& − a R @ = 1
?& − a − @ = −4 → ? & R a R @ = 6 → & = 1
2& − a R @ = 1 2& = 2
Substituindo o valor de & nas duas primeiras equações, teremos
2−aR@ =1
→ -/1-* @ = 2 * a = 3
1RaR@ =6
Assim, temos a Q − 4&@ = 1 > LETRA (C).

COMENTÁRIO:

Conhecimento básico de produto de matrizes e resolução de sistema por


escalonamento. Questão fácil; pouca gente erra. Dúvidas? FME-4.

33)
U&N R &€ W1
x€ = → 6/4& -/6 2*'4/6 -* q4& i. K;
2
&€ = &N R U1 − 1W' → 2*'4/ V*'&+ -& i. K

Para a P.A (4,7,10,13....) , teremos:

&€ = 4 R U1 − 1W ∙ 3 → &€ = 1 R 31

Assim, substituindo na soma dos termos, teremos:


U4 R 1 R 31W1
= 1425 → U5 R 31W1 = 2850 → 31Q R 51 − 2850 = 0
2
→ 1 = 30

> LETRA (C).

COMENTÁRIO:
A questão, em si, é fácil para quem lembrou das fórmulas da P.A. No final,
apenas o trabalho para achar a “raiz” de 34225(discriminante da
equação).

Mesmo para quem não tem “de cabeça” estas duas fórmulas, é possível
deduzi-las na hora. Acho que pouca gente deve ter tido dificuldade aqui.

Lembrando sempre a tese que norteia este livro: “ a prova de engenheiro


de petróleo não é uma prova para quem acerta questões difíceis; ela é
uma prova para quem não erra as fáceis”.

34)

I) =9,: → *6@/+ℎ(-&6 3 +&2&6, q4& -(A*'*12* -& /q2'&;

II) 02 latas com a mesma marca e 01 diferente : 5 x 4 = 20.


5: *6@/+ℎ& -* q4& 4&'@& ,&'& &6 02 ,'(4*('&6 +&2&6;
z
4: *6@/+ℎ& -* /q2'&6 4&'@&6 ,&'& & 3ª +&2&;

III) Todas as 3 latas iguais: 5 possibilidades (1ª cor ou 2ª cor ou 3ª cor ou


4ª cor ou 5ª cor).

TOTAL : 5 R 20 R =9,: = 5 R 20 R 10 = 35

LETRA (D).

COMENTÁRIO:

fazer =9,: = 10 para marcar a letra (B) e erraria a questão. Eu mesmo


Questão difícil de análise combinatória, onde o apressado pensaria em

errei na primeira vez que vi a questão e fui alertado por um colega.

Análise Combinatória e Probabilidades são, em minha opinião, dois dos


assuntos mais difíceis da Matemática Elementar. Algumas pessoas têm
mais facilidade para resolver os problemas com puro raciocínio e outras
preferem o algebrismo. Eu me incluo no segundo grupo.

Para uma boa revisão, veja FME-5.


35)

Pela vista superior, temos : ƒ = 50° . …/V/ KÔL = 100°.


LETRA (D).

COMENTÁRIO:

Precisamos aprender a fazer provas. Quem perde tempo tentando fazer as


questões na sequência em que elas aparecem pode perder um tempo
enorme em algumas questões maisdifíceis e chegar “de cabeça quente”
aqui, nesta etapa da prova. Principalmente se não tiver conseguido
resolver alguma ou algumas questões. Isso abala o emocional do
candidato.

No começo da prova, é importantíssimo dar uma olhada em todo o


caderno de questões, identificando as questões que são fáceis; aquelas
que poucos erram. Começar por estas e só depois atacar as que são mais
complicadas.

O segredo, insisto, é não errar questões fáceis.

36) ANULADA
37)

1159,27 = 1000U1,03W‡ , ˆq'/ 6/a'* ˆq'/, 2&_& @/162&12*.

Aplicando o logaritmo neperiano nos dois lados da equação, temos:

lnU1159,27W = lnU1000W R +1U1,03W‡

Usando propriedades dos logaritmos e consultando a tabela, termos:

7,06 = 6,91 R 2 ∙ lnU1,03W → 2 = 5 > LETRA (A)

COMENTÁRIO:

Como a questão 35, fácil. Dessas que não podemos errar em prova.
Decaimento radioativo e crescimento populacional são outras aplicações
de equações exponenciais cujas resoluções podem passar pelo uso da
tabela dos logaritmos. Para uma boa revisão, FME-2.

38)

200 − 18,50 = 181,50 Uˆq'/6 @/4,/62/6W


z
+/V/, 150 6*'ã/ ,&V/6 @/4 181,50U2&_&" i" -* ˆq'/6W

181,50 = 150U1 R (WQ , /1-* 2 %*4 -* 2 4*6*6.

Assim, teremos:
181,50
= U1 R (WQ → 1 R ( = 1,1 → ( = 0,1 → ( = 10%
150
Novo empréstimo: ( = 20%

Assim, teremos:

• = 200U1 R 0,2WQ → • = 288 …vuMK UvW.

COMENTÁRIO:

Semelhante à anterior. Erro aqui é fatal.

Uma questão dessa errada separa você de uns 200 candidatos na


classificação final. Pouquíssimos erram.
Vale a pena lembrar: “a prova de eng° de petróleo não é uma prova para
quem acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as
fáceis”.

39)
_ R 2b = q _U−3W −3_ − 6b = −3q
z →z
3_ R 4b = % 3_ R 4b = %

Daqui segue que:

−2b = −3q R % → −2b = −3U−1,0,2,3W R U2,1,0,5W → −2b


= U5,1, −6, −4W → b = U− 5•2 , − 1•2 , 3 , 2W

Como _ = q − 2b , 2*'*4/6:

_ = U−1,0,2,3W − 2 Ž− 5•2 , − 1•2 , 3,2• → _ = U−1,0,2,3W R U5,1, −6,4W

_ = U4,1, −4, −1W

O produto escalar (ou produto interno) será dado por:

_ ∙ b = 4 ∙ •− ‘ R 1 ∙ •− ‘ R U−4W ∙ 3 R U−1W ∙ 2 = −24,5


9 N
Q Q
> LETRA
(C).

COMENTÁRIO:

O MP 1/ *1q1@(-&-/ 6ó 6*'%* ,&'& &66q62&' / @&1-(-&2/. Produto


escalar, em sua expressão analítica, é o que definia a questão. Questão
fácil.

40)
Substituindo na expressão j = logN• K R 3 ∙ logN• U8 ∙ ∆2W − 2,92 os
dados do problema, teremos:
+/V2 = 0,3
j = logN• 12 R 3 ∙ logN• U8 ∙ 24W − 2,92 z
+/V3 = 0,48

Seguimos, lembrando que podemos escrever logN• 12 = log 12 e


aplicando as propriedades de logaritmos:

j = logU2Q ∙ 3W R 3 ∙ logU2: ∙ 3 ∙ 2: W − 2,92

j = +/V2Q R +/V3 R 3Ulog 2³ R +/V3 R +/V2³W − 2,92

j = 2+/V2 R +/V3 R 6+/V2³ R 3+/V3 − 2,92

j = 2+/V2 R +/V3 R 18+/V2 R 3+/V3 − 2,92

j = 20+/V2 R 4+/V3 − 2,92

j = 5 >>>> LETRA (C)

COMENTÁRIO:

Esta seria a primeira questão que eu resolveria nesta prova. É fácil, de


aplicação imediata de propriedades dos logaritmos e não tem muitas
contas trabalhosas. Ótima para acalmar a tensão inicial da prova e dar
confiança para as demais que seguem.

41)

Álgebra Linear com aplicações (8ª ed.)- Anton e Rorres- Capítulo 5 –


Espaços Vetoriais arbitrários.

DEFINIÇÃO: Se —N = 0, —Q = 0, … —™ = 0 é a única solução da equação


vetorial —N %N R —Q %Q R ⋯ R —™ %™ = 0 então o conjunto

x = š%N , %Q , %: … . %™ › é chamado L.I. Se existem outras soluções além da


trivial, então x é chamado de L.D.

Assim, vamos analisar cada item.


I) Temos 02 vetores e nenhum é múltiplo escalar do outro; logo, é L.I.
1 2 1
II) O determinante œ1 −1 0œ ≠ 0 → é …. g.
2 3 4

2 1 1 1 0 2 1 1 −1
III) • ‘=1∙• ‘R1∙• ‘ → …. d
1 −2 3 0 1 −1 1 −3 4

>>>>> LETRA (B).

COMENTÁRIO:

Como você, talvez eu não lembraria desses conceitos na hora da prova;


então deixaria esta questão para o final e continuaria na busca por
questões mais fáceis, como a 40, antes desta.

De todo modo, vale a pena ter o livro do Anton ou o livro do Lay


(bibliografia no fim do livro) em casa para consultas eventuais. Sempre
aparecem umas questões de “Algelin” na prova.

42)

Se A é de ordem 2x2 e B é de ordem 2x1, para que exista o produto


A*X=B, então a matriz X tem que ser de ordem 2X1.
&
Representando a matriz X por • ‘, teremos:
a
1 2 & −1 & R 2a = −1 1
• ‘∙• ‘=• ‘→ →0=• ‘
−1 1 a −2 −& R a = −2 −1
Considerando a matriz X como um vetor , sabemos que a norma ou
módulo será calculada por:

1/'4& = ž1² R U−1W² = 2 >>>>>>>>>>>>> LETRA (C).

COMENTÁRIO:
Um outro bom livro de Álgebra Linear é o do Prof. Antônio dos Santos
Machado, citado na bibliografia. Ele é ótimo para uma revisão destes
conceitos básicos de vetores.

43)

_ = 0 → b = cosU0W = 1
¢ }
_ = → b = cosU}W = −1
2
¡ } 2}
_ = → b = cos m o = −1/2
Ÿ 3 3

K = ¦• cosU2_W R ¦|/P cosU2_W ; @/4/ ¦ cosU2_W -_ = Q 6*1U2_W,


|/P |/: N

teremos:
1 } ⁄4 1 } ⁄3
K = 6*1U2_W§ R 6*1U2_W§
2 0 2 } ⁄4

K = R• R ‘=1− =
N !√: N √: P!√:
Q P Q P P
>>>>
LETRA (E).

COMENTÁRIO:
Questão lindíssima, mas capciosa por conta da “integral de 2x” necessária
para a resolução, além da identificação no gráfico dos pontos que
interessam, para limitar a curva.

44)
De ^² = _² R b² segue , por derivação implícita em relação ao tempo:
-^ -_ -b -^
2^ = 2_ R 2b →2 = 2 ∙ U0,8W ∙ 3 R 2 ∙ U0,6W ∙ 4 →
-2 -2 -2 -2
-^
→ = 4,8
-2
>>> LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Taxas relacionadas são um prato cheio para concursos na área de


engenharia. Muita gente treina e, portanto, poucos erram. Um erro aqui
separa o candidato colocado em 25º do colocado em 250º.

Lembrando: “a prova d eng° de petróleo não é uma prova para quem


acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.
Além de estar preparados, precisamos “saber fazer prova”.

45)

AU_W = 2 R coshU_W
Q
:
CATENÁRIA DADA POR:

* © R * !©
x&a*4/6 Zq* coshU_W =
2
Logo, teremos:

2 1 * © * !©
AU_W = 2 R ∙ ∙ U* R * W → AU_W = 2 R
© !©
R
3 2 3 3
Segue com a primeira derivada da função:
1 1
A ª U_W = * © − * !©
3 3
Igualando a zero, teremos:
1 © 1 !©
* = * → _ = 0 ∶ %&+/' Zq* 4(1(4(^& & Aq1çã/.
3 3
Substituindo _ = 0 na função, acharemos seu valor mínimo:
1 1 8
AU0W = 2 R R → AU0W =
3 3 3
>>> LETRA (D)

COMENTÁRIO:

Pouca gente lembra das funções hiperbólicas na hora da prova; então essa
questão deve ter sido considerada difícil por boa parte dos candidatos.

Tirante esse detalhe, o conceito exigido na questão é aplicação da


primeira derivada para encontrar máximo de função. Fácil.

46)

VU_W = _ : R _ Q R 1 → Vª U_W = 3_ Q R 2_

Vª U−1W = 1 → @/*A(@(*12* &1Vq+&' -& '*2& 2&1V*12*Ub = 4_ R ℎW

b = _ R ℎ @/12é4 / ,/12/ U−1,1W, +/V/ ℎ = 2

Assim, temos para reta tangente: b = _ R 2

Intersecção da reta tangente com a função VU_W:

_: R _Q R 1 = _ R 2 → _: R _Q − _ − 1 = 0 →

→ _ Q U_ R 1W − U_ R 1W = 0 → U_ Q − 1WU_ R 1W = 0 → _ = 1 *

_ = −1 6ã/ '&í^*6.

Assim, temos VU1W = 3 * @/16*Zq*12*4*12* / ,/12/ U1,3W >>> (B)

COMENTÁRIO: Novamente, aplicação da primeira derivada. Fácil.

COMENTÁRIO FINAL
O neófito em concursos talvez tenha levado um choque se tentou
resolver as questões na sequência 26,27 e 28. Acho que só o pessoal que
gosta muito de estatística costuma fazer uma revisão envolvendo estes
temas abordados.

Estas questões, associadas às de número 39,41 e 45 devem ter tido um


numero de erros considerável. No mais, aprova tinha (como sempre!)
aquelas questões que nós jamais podemos errar.

Eu começaria a resolver as questões pela de número 35; as questões 32,


,46,44 e 40 também estão no pacote das questões que não podemos
errar.

Como tenho defendido desde o início, não adianta ser uma fera em
Matemática; você precisa também “saber fazer prova”. E esse “saber
fazer prova” consiste em buscar no caderno de questões, logo no
comecinho da prova, aquelas que são fáceis para todo mundo; aquelas
questões que poucos irão errar. Essas questões são de temas clássicos da
Matemática Elementar e , no máximo, abordam uma aplicação de
primeira derivada, como têm nos mostrado o histórico destas provas da
PETROBRAS.

Mesmo em provas que foram aplicadas pela CESPE/UNB a tônica foi


sempre foi a mesma. Sempre houve questões fáceis distribuídas pelo
caderno de questões.

Então reafirmamos a nossa tese: “ a prova de eng. de petróleo não é uma


prova para quem acerta as questões difíceis; ela é uma prova para quem
não erra as fáceis”.

Como tenho dito aos meus alunos: na hora da prova, assim que o fiscal
autorizou a abertura do caderno de questões, a primeira coisa é “navegar”
por todo o caderno, verificar todas as questões e marcar aquelas que são
clássicas, de aplicação imediata. Aquelas que são fáceis para a grande
maioria das pessoas.

Só a prática em resolver provas nos dá essa malícia. E esse tem sido nosso
intento neste trabalho: acima de tudo, te ensinara fazer prova.
A Matemática eu tenho certeza que você, distinto leitor, tira de letra.

Finalizando, minha sequência de resolução no dia da prova seria a


seguinte:

29, 35, 37, 33, 32, 40, 44, 46, 31, 38, 39, 42, 43, 45, 28, 30, 34, 41, 26 e 27.
Estas duas últimas, sinceramente, ficariam para um chute final.

Bons estudos.
PROCESSO SELETIVO PÚBLICO
PETROBRAS/PSP-RH-2/2008 – EDITAL No 1

GABARITOS DO DIA 08/06/2008


NÍVEL SUPERIOR
LÍNGUA PORTUGUESA II
1-A 2-E 3-E 4-B 5-E 6-A 7-C 8-A 9-E 10 - C
LÍNGUA INGLESA I
11 - D 12 - E 13 - A 14 - B 15 - B 16 - E 17 - C 18 - D 19 - E 20 - C
INFORMÁTICA
21 - E 22 - A 23 - B 24 - A 25 - C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PROFISSIONAL DE

PROFISSIONAL DE

PROFISSIONAL DE
COM. SOCIAL JR –

COM. SOCIAL JR –

COM. SOCIAL JR –
RESERVATÓRIOS
EXPLORAÇÃO E
ENGENHEIRO(A)

ENGENHEIRO(A)

ENGENHEIRO(A)
NAVAL JUNIOR

PROPAGANDA

QUÍMICO(A) DE
DE PETRÓLEO
DE GEODÉSIA

GEOFÍSICO(A)

JORNALISMO
GEÓLOGO(A)

RELAÇÕES

PETRÓLEO
PÚBLICAS
PUBLIC. E
JÚNIOR –
JÚNIOR

JÚNIOR

JÚNIOR

JÚNIOR
26 – D 48 – C 26 – C 48 – B 26 – C 48 – E 26 – C 48 – C 26 – C 48 – E 26 – B 48 – C 26 – B 48 – C 26 – B 48 – A 26 – C 48 – D
27 – C 49 – A 27 – B 49 – E 27 – A 49 – E 27 – B 49 – A 27 – B 49 – A 27 – A 49 – D 27 – A 49 – D 27 – A 49 – B 27 – E 49 – A

28 – C 50 – C 28 – C 50 – B 28 – B 50 – D 28 – A 50 – E 28 – A 50 – E 28 – D 50 – B 28 – D 50 – B 28 – D 50 – C 28 – B 50 – A

29 – E 51 – D 29 – E 51 – A 29 – D 51 – E 29 – C 51 – D 29 – D 51 – A 29 – E 51 – A 29 – E 51 – A 29 – E 51 – D 29 – B 51 – E

30 – A 52 – A 30 – A 52 – C 30 – E 52 – A 30 – B 52 – E 30 – B 52 – C 30 – C 52 – B 30 – C 52 – B 30 – C 52 – B 30 – E 52 – C

31 – E 53 – B 31 – B 53 – D 31 – C 53 – B 31 – E 53 – A 31 – D 53 – E 31 – E 53 – E 31 – E 53 – C 31 – E 53 – C 31 – B 53 – D
54 – A 54 – E 54 – C 54 – C 54 – D 54 – C 54 – C 54 – C 54 – A
32 – D 32 – C 32 – E 32 – B 32 – C 32 – D 32 – D 32 – D 32 – C
55 – A 55 – D 55 – E 55 – C 55 – C 55 – D 55 – B 55 – A 55 – C
33 – C 33 – C 33 – C 33 – B 33 – A 33 – A 33 – A 33 – A 33 – D
56 – B 56 – B 56 – A 56 – D 56 – E 56 – A 56 – E 56 – B 56 – B
34 – A 34 – D 34 – D 34 – C 34 – D 34 – B 34 – B 34 – B 34 – E
57 – E 57 – C 57 – B 57 – E 57 – C 57 – C 57 – A 57 – C 57 – D
35 – A 35 – D 35 – A 35 – E 35 – C 35 – A 35 – A 35 – A 35 – B
58 – E 58 – A 58 – B 58 – D 58 – C 58 – B 58 – A 58 – D 58 – E
36 – B 36 – D 36 – C 36 – B 36 – E 36 – A 36 – A 36 – A 36 – D
59 – D 59 – B 59 – D 59 – C 59 – B 59 – E 59 – B 59 – A 59 – A
37 – E 37 – A 37 – D 37 – D 37 – C 37 – D 37 – D 37 – D 37 – B
60 – D 60 – D 60 – D 60 – E 60 – B 60 – D 60 – C 60 – E 60 – C
38 – A 38 – E 38 – D 38 – B 38 – D 38 – E 38 – E 38 – E 38 – B
61 – E 61 – E 61 – A 61 – C 61 – D 61 – C 61 – E 61 – D 61 – C
39 – B 39 – C 39 – D 39 – C 39 – B 39 – C 39 – C 39 – C 39 – D
62 – D 62 – C 62 – E 62 – B 62 – E 62 – C 62 – E 62 – B 62 – C
40 – D 40 – C 40 – E 40 – C 40 – C 40 – B 40 – B 40 – B 40 – C
63 – D 63 – D 63 – A 63 – E 63 – C 63 – B 63 – A 63 – A 63 – A
41 – B 41 – B 41 – B 41 – D 41 – A 41 – A 41 – A 41 – A
64 – B 64 – A 41 – B 64 – C 64 – C 64 – A 64 – E 64 – B 64 – C 64 – D
42 – A 65 – B 42 – C 65 – D 42 – E 65 – A 42 – A 65 – B 42 – A 65 – E 42 – E 65 – A 42 – E 65 – E 42 – E 65 – C 42 – C 65 – A
43 – C 66 – E 43 – E 66 – C 43 – A 66 – B 43 – B 66 – B 43 – C 66 – B 43 – D 66 – A 43 – D 66 – C 43 – D 66 – E 43 – E 66 – B
44 – C 67 – A 44 – B 67 – E 44 – C 67 – C 44 – D 67 – A 44 – E 67 – C 44 – E 67 – B 44 – E 67 – D 44 – C 67 – E 44 – C 67 – B
45 – E 68 – B 45 – D 68 – C 45 – A 68 – A 45 – B 68 – E 45 – B 68 – B 45 – D 68 – D 45 – D 68 – B 45 – D 68 – B 45 – A 68 – A
46 – C 69 – C 46 – B 69 – C 46 – B 69 – E 46 – E 69 – E 46 – E 69 – D 46 – A 69 – B 46 – A 69 – A 46 – E 69 – B 46 – C 69 – E
47 – E 70 – A 47 – C 70 – D 47 – C 70 – B 47 – C 70 – B 47 – B 70 – E 47 – B 70 – D 47 – B 70 – D 47 – D 70 – D 47 – D 70 – E

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Nas questões de 51 a 120, marque, em cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas
marcações, use a folha de resposta, único documento válido para a correção da sua prova.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
4#5%70*1
37'56“1

Com relação à função f (x) = x3 + 2x2 !4x + 5, assinale a opção


correta.

A Em três pontos do gráfico da f, a reta tangente é horizontal.


2
B A função f possui um máximo local no ponto x = .
3
C O gráfico da função f muda de concavidade nos pontos de
abcissas x = !2 e .

D .
E No intervalo (!2, !1), a função f é crescente.
37'56“1

Considere uma função f: D → R , definida no domínio


D = ( −∞,0) ∪ (0,3) ∪ (3,+ ∞) . Em seu domínio, a função f é
contínua e tem derivadas contínuas até a ordem 2. As retas x = 0
e x = 3 são assíntotas verticais de f e a reta y = 1 é assíntota
horizontal de f. O gráfico da f é apresentado na figura abaixo.
y

–1
2 3 4 x
–1

Com base no gráfico de f e nas informações acima, assinale a


opção correta.

A lim f ( x ) = 1 .
x → −∞
B A função f não muda de concavidade.
C Se x ∈ (0, 3) então f ( x ) × f ′( x ) > 0 .
D A função f é injetiva.
E Se x ∈ (3, + ∞ ) então f ′( x ) ≠ 0 .
37'56“1

Considere, em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais


xOy, a região de área finita e limitada pelos gráficos das funções
f(x) = x2 e g(x) = 9. Se a reta y = K divide essa região em duas
partes de áreas iguais, então K é tal que

A K 3 = 27 .
3
27
B K2 = .
2
9
C K3 = .
2
3
9
D K2 = .
4
3 27
E K = .
16

UnB/CESPE – PETROBRAS
Cargo 2: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior –1–
4#5%70*1
37'56“1

t t
− −
A função p( t ) = 100 × (e 50 −e 10 ) , possui um ponto crítico
em t0. Considerando 1,6 como valor aproximado de ln 5, então t0
é igual a

A 2.
B 5.
C 10.
D 15.
E 20.
37'56“1

No sistema de coordenadas cartesianas ortogonais xOy, a equação


da reta tangente ao gráfico da função y = x2, que é paralela à reta
que contém os pontos (0, 0) e (2, 4) é dada por

A y = 2x − 1 .
1
B y= x −1.
2
C y = −2 x + 1 .
D y = x−2 .
2
E y= x+2.
3
37'56“1

Considere uma função f :R → R , satisfazendo às seguintes


condições:
! f (x), f N(x) e f O(x) são continuas em R.
! f N(!1) = f N(1) = f N(3) = 0;
! f N(x) > 0 no intervalo (1, 3);
! f N(x) < 0 em (!4, !1) c (!1, 1) c (3, + 4).
Nessa situação, é correto afirmar que a função f

A possui um mínimo local em x = !1.


B possui um máximo local em x = 1.
C é injetiva.
D possui um máximo local em x = 3.
E é necessariamente sobrejetiva.
37'56“1

 x2 − 1

Considere a função f definida por f ( x ) =  x − 1 , se x ≠ 1 .
 K , se x = 1
Essa função será continua em todos os reais se K for igual a

A !1.
B 0.
C 1.
D 2.
E 3.

UnB/CESPE – PETROBRAS
Cargo 2: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior –2–
37'56“1 37'56“1

Considere vetores no espaço R4 Assinale a opção correta com relação ao sistema de


e seja V o subespaço de R gerado por esses 3 vetores. Nesse caso,
4 equações lineares .
a dimensão de V é igual a

A 0. A O sistema não possui solução.


B 1. B Cada equação do sistema representa uma reta em R3.
C 2. C As soluções do sistema pertencem à uma reta cujo vetor
D 3. direção é (!1, 1, 0).
E 4. D A solução do sistema pode ser escrito como
37'56“1 combinação linear dos vetores (1, 2, 1) e (!1, 2, !1).
Considere, em R3, as retas r e s dadas parametricamente por, E As soluções do sistema podem ser representadas

 x = 3 + 2t  x= t
  parametricamente por , em que t é um número
r:  y = 2 + t e s:  y = 2t − 1 , em que t 0 R.
 z = 3+ t  z = 3t − 1
 
Se (a, b, c) é o ponto de interseção dessas duas retas, então a + b + c é real.
igual a 37'56“1

A !2. No sistema de coordenadas cartesianas ortogonais xOy, a


B !1. equação 4x2 + 16y2 + 8x – 64y + 4 = 0 representa
C 2.
D 4.
E 5. A uma hipérbole de centro (!1, 2).
B uma elipse de centro (!1, 2).
37'56“1
C uma parábola de vértice (!1, 2).
Em R3, um vetor normal ao plano que contém os pontos (1, 2, 1), D uma circunferência de centro (!1, 2).
(!1, 1, 1) e (2, 1, 1) é paralelo ao vetor E duas retas que se cruzam no ponto (!1, 2).
A (2, 1, 0). 4#5%70*1
B (0, 1, 0).
C (0, 0, 1).
D (-1, 1, 0).
E (1, 0, 0).
37'56“1

Considere o subespaço

V= (x, y, z, w) 0 R4: = .

Nesse caso, a dimensão de V é igual a

A 0.
B 1.
C 2.
D 3.
E 4.
37'56“1

É correto afirmar que a matriz A =

A não é diagonalizável.
B possui apenas um auto-valor real.
C possui 3 auto-valores reais distintos.
D possui 2 auto-valores reais distintos.
E não possui auto-valores reais.

UnB/CESPE – PETROBRAS
Cargo 2: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior –3–
37'56“1 37'56“1

Considere o espaço euclidiano R2, munido de um sistema de Acerca dos determinantes das matrizes linha-equivalentes
coordenadas cartesianas ortogonais, em que a unidade de medida é o
centímetro. Nesse caso, a região do plano representada pelo conjunto
A= eB= , assinale a opção
de desigualdades lineares tem área igual a

A 0,25 cm2. correta.


B 0,5 cm . 2

C 1 cm2. A det A = det B.


D 1,5 cm . 2 B det [A × B] > 0.
E 2,0 cm2.  1 5 4
 
C det A = !det  2 7 2 .
37'56“1  
 3 − 1 8
Uma base para o espaço-solução do sistema homogêneo de duas D det A + det B = 0.
equações lineares a 4 incógnitas é E det A + 2 × det B = 0.
4#5%70*1

A .

B .

C {(!1, 1, 0, 0)}.
D {(1, 0, 0, 0), (0, 1, 0, 0), (0, 0, 1, 0), (0, 0, 0, 1)}.
E {(0, 0, 0, 0)}.

37'56“1

Um município é composto por uma região urbana e por uma região de


entorno, a região rural. Na região urbana vivem, hoje, 700 mil pessoas,
e 300 mil na região rural. A cada ano, 10% dos moradores da região
urbana se mudam para a região rural, e 15% das pessoas que vivem na
região rural se mudam para a região urbana. Represente por ReUrb o
número de habitantes na região urbana e por ReRur o número de
habitantes da região rural. Nessas condições o número de habitantes

A da região urbana aumentará em 10% a cada ano.


B da região rural aumentará em mais de 20% a cada ano.
C de cada uma dessas regiões poderá ser determinado pelo produto de
matrizes da forma

D do município diminuirá.
E de cada uma dessas regiões poderá ser determinado pelo produto de
matrizes da forma

UnB/CESPE – PETROBRAS
Cargo 2: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior –4–
37'56“1 37'56“1

O lucro, ou prejuízo, semanal, em reais, de uma loja que vende x Em determinado país, em que a moeda é simbolizada por
unidades de determinado produto por semana é dado por L$, o imposto de renda é cobrado em função da renda
L( x ) = − x 2 + 200 x . Nessa situação, o lucro máximo da loja será mensal do trabalhador da seguinte forma:
obtido quando x for igual a
I isento, se a renda mensal do trabalhador for igual ou
A 10.
B 45. inferior a L$ 10.000,00;
C 90. II 10% sobre a renda, menos L$ 1.000,00, se a renda
D 100. mensal do trabalhador for superior a L$ 10.000,00 e
E 150. inferior ou igual a L$ 20.000,00;
37'56“1 III 20% sobre a renda, se a renda mensal do trabalhador
Se log a = X e log b = Y, então for superior a L$ 20.000,00.
Se, para uma renda mensal igual a L$ x, o trabalhador
A log (a + b) = X + Y. recolhe L$ I(x) de imposto, então é correto afirmar que
B log (ab) = X × Y.
a X
C log ( )= . A A função I(x) é uma função escada.
b Y B I(x) é uma função constante em cada intervalo do tipo
D log (a b) = 2X + Y.
2

1 1 [10.000n, 10.000(n + 1)], para n = 0, 1, 2, ...


1 1
E log ( + )= + . C I(x) é uma função estritamente crescente.
a b X Y
D A função I(x) é continua em x = 10.000.
37'56“1 E I(x) é uma função contínua em todos os pontos de seu
No intervalo [0, 2B], a quantidade de soluções da equação domínio.
sen x + sen 2x = 0 é igual a
37'56“1

A 1. Se A1 = {2 , 4 , 6 , 8}, A2 = {2 , 4 , 6 , 8 , 10 , 12 , 14 , 16}
B 2.
e A3 = {8, 16} são subconjunto do conjunto dos números
C 3.
D 4. inteiros, então
E 5.
37'56“1 A A1c A2 c A3 é um conjunto diferente de A1, de A2 e de
A3.
Se x é um número real e exp(x2 – 5x + 6) = 1, então
B A1 1 A3 d A2.
A x = 2 ou x =3. C A1 1 A2 é um conjunto unitário.
B x = 1 ou x = 2. D A2 – A1 = A3.
C x = 0 ou x = 3. E A1 1 A2 = A3.
D x = !1 ou x = 0.
E x = !1 ou x = 4. 37'56“1

37'56“1 Se f (x) = x2 – 5x + 5 e g(x) = !1, então a desigualdade


Se A é uma matriz quadrada invertível, então f (x) < g(x) é válida para todo x 0 R tal que

A det [A × AT] = [det A]², em que AT é a matriz transposta da matriz A x < 2.


A. B x >3.
B det [A + A] = 2 × det A.
C det A + det AT = 0. C 2 < x < 3.
D det [A + A!1] = 0. D x > 2.
E det A = det A!1. E x < 3.

4#5%70*1

UnB/CESPE – PETROBRAS
Cargo 2: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior –5–
4#5%70*1
37'56“1

Considere que a porosidade de uma rocha reservatório seja uma


variável aleatória contínua — X — que se distribui de acordo com a
função de distribuição acumulada A partir dessas

informações, assinale a opção incorreta.

A A média de X é igual a 20.


B O desvio-padrão de X é superior a 3.
C A probabilidade P(X > 20) é igual a 0,5.

D A função de densidade de probabilidade de X é

E Se Y é uma variável aleatória contínua uniformemente distribuída


no intervalo (0, 1), então .

37'56“1

Para desenvolvimento de um projeto de perfuração, foram retiradas


aleatoriamente 5 amostras de uma rocha. Concluiu-se que a massa
específica dessa rocha é, em média, igual a 2,5 kg/m3. O desvio-padrão
amostral das massas específicas dessas amostras foi igual a 0,21 kg/m3.
Considerando essa situação e sabendo que a compressibilidade
uniaxial (C) é dada por C = (D2, em que D representa a massa
específica da rocha, e ( > 0 é uma constante de proporcionalidade, o
valor da média amostral de C é igual a

A 6,156 (.
B 6,218 (.
C 6,250 (.
D 6,261 (
E 6,282 (.
Texto para as questões 79 e 80

A plataforma P-43 da PETROBRAS é uma das maiores


plataformas marítimas do mundo. Ela mede 337 m de comprimento e
65 m de altura e a sua produção é de 150 mil barris de óleo por dia.
65 m

337 m

Internet: <www.petrobras.com.br> (com adaptações).

37'56“1

A figura ao lado representa o ângulo de visão de 337 m


um observador, que vê a plataforma e um barco de
31 m de comprimento sob um ângulo de 60º,
estando o barco paralelo à plataforma. Nessa d
situação, considerando 1,7 como valor aproximado
de 3 , é correto afirmar que a distância d, em 31 m
metros, entre o barco e a plataforma é
60o
A inferior a 50.
B superior a 50 e inferior a 100.
C superior a 100 e inferior a 150. observador
D superior a 150 e inferior a 200.
E superior a 200.

UnB/CESPE – PETROBRAS
Cargo 2: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior –6–
37'56“1 37'56“1

A figura a seguir é composta pelo retângulo PQRS, pelo


Considere que foram construídos tanques no
arco de circunferência MN e pelos lados do triângulo
formato de um cilindro circular reto e a parte isósceles TUV de base TV.
M T Q
inferior é um cone circular reto. A altura total do P

15 m
tanque é de 15 m, sendo de 1,2 m a altura da
U
parte cônica. O raio da parte cilíndrica e da base
do cone é igual a 20 m, como ilustrado na figura
S N V R
ao lado. Se um barril de óleo equivale a 158 L, e considerando 3,14
como valor aproximado para B, é correto afirmar que a quantidade Considerando que esses três entes geométricos possuam o
mesmo eixo de simetria, designado por r, assinale a opção
mínima desses tanques necessária para armazenar a produção de
incorreta.
um dia da P– 43 é igual a
A Os ângulos PNM e SMN são congruentes.
B O ponto U está, necessariamente, na reta determinada
A 2.
pelos pontos médios dos segmentos PS e QR.
B 3. C A altura do triângulo TUV, relativa à base TV, é
C 4. perpendicular ao segmento MN.
D Os segmentos MN e TV são congruentes e
D 5. perpendiculares a r.
E 6. E O eixo r divide o pentágono TQRVU em dois trapézios
isósceles.
37'56“1
4#5%70*1

Em geral, os tanques dos caminhões que transportam combustível têm


a forma de um cilindro reto em que a base é uma elipse. Em um
projeto para a construção do tanque de um caminhão, a base elíptica
do tanque e o tanque, são mostrados nas figuras abaixo, onde a
unidade de medida no sistema de coordenadas é o metro e o valor de
b dependerá da capacidade do tanque.
y

b
5m

0 1 x 1

Se o tanque tiver capacidade para , é correto afirmar que a


equação da elipse que servirá de base para o tanque é

2 2
A x + 4 y = 1.

B 4x2 + 9y2 = 1.

C x2 + y 2 = 4.

D y 2 + 4 x 2 = 4.

E 16x2 + 9y2 = 16.

UnB/CESPE – PETROBRAS
Cargo 2: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior –7–
37'56“1 37'56“1

Considerando que, para uma dívida de R$ 6.951,00, serão As grandes indústrias automobilísticas fazem testes de
colisão nos quais carros são arremessados contra paredes. Em
cobrados juros compostos mensais de 10%, julgue os itens a
alguns desses testes, os efeitos da colisão sobre um boneco, que
seguir, acerca de diferentes formas de se quitar essa dívida. simula a presença de um ser humano, são estudados na presença
I Ao final de dois meses da contratação, o devedor quitará sua e na ausência de air bags.
dívida por R$ 8.410,71.
Considerando o texto acima, assinale a opção correta, acerca de
II Em duas prestações mensais, iguais e consecutivas, a primeira impulso e trabalho.
vencendo um mês após a contratação da dívida, a prestação
será de R$ 4.050,10. A O air bag funciona como um dispositivo protetor porque a
III Em três prestações mensais, iguais e consecutivas, a primeira variação do momento linear do boneco devido à colisão é
maior quando não há air bags no veículo que quando esse
vencendo no ato da contratação da dívida, a prestação será dispositivo está presente e é acionado.
inferior a R$ 2.600,00. B A variação do momento linear do boneco devido à colisão é
a mesma na presença e na ausência de air bags. No entanto,
Assinale a opção correta.
quando o air bag é acionado durante a colisão, o intervalo de
tempo no qual ocorre a variação de momento linear do
A Apenas um item está certo. boneco é maior, o que torna o air bag um dispositivo protetor.
B Apenas os itens I e II estão certos. C O impulso da força exercida pela parede sobre o carro é igual
C Apenas os itens I e III estão certos. à variação do momento total do carro multiplicada pela massa
do próprio carro.
D Apenas os itens II e III estão certos.
D Em um gráfico da força exercida pela parede sobre o carro em
E Todos os itens estão certos. função do tempo, o impulso da força é igual à derivada da
37'56“1
força em relação ao tempo.
E Se a fração da energia cinética do carro que se transforma
Um investidor aplica R$ 5.500,00 em uma instituição financeira em som, durante a colisão, for considerada desprezível,
que paga juros compostos mensais de 0,8%. Tomando 1,1 como então a colisão entre o carro e a parede pode ser tratada como
uma colisão elástica.
o valor aproximado de 1,00812, é correto afirmar que o
4#5%70*1
rendimento dessa aplicação, em um ano, será igual a

A R$ 525,00.
B R$ 550,00.
C R$ 575,00.
D R$ 600,00.
E R$ 625,00.
37'56“1

Com relação ao movimento de um projétil, assinale a opção


correta.

A O vetor aceleração é perpendicular à trajetória do projétil


durante todo o seu percurso.
B A trajetória do projétil, do ponto onde ele é lançado ao ponto
onde ele toca a superfície da terra, descreve um arco de
circunferência.
C Quando a resistência do ar é levada em consideração, o vetor
aceleração está na direção vertical.
D O alcance máximo de um projétil depende da velocidade de
lançamento e do ângulo de lançamento, sendo independente
do valor da aceleração da gravidade.
E Mesmo se a resistência do ar for levada em consideração, há
um sistema de referência no qual o movimento do projétil
pode ser tratado como um movimento bidimensional.

UnB/CESPE – PETROBRAS
Cargo 2: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior –8–
Data de aplicação: 21/12/2008
(70 Específicas – 34 de Matemática-05 anuladas)

CESPE/UNB – múltipla escolha

51)

Análise dos itens para 2 4 5

a) reta tangente →

3 4 4 . Fazendo 0, teremos duas raízes reais e distintas →


02 pontos. >>> ERRADA.

b) 3 4 4 0 í 2⁄3 2

Pode ser um mínimo local e ,de fato, o é. Basta verificar que e 2 13.

>>> ERRADA.

c) Muda de comportamento (crescente para decrescente em -2 e decrescente para


crescente em 2/3) e não de concavidade.

d) x 6x 4 →f 6 4 0 >>> OK.

e) ” 6 4 → & 2⁄3 → ' ( ( ) )* &) + ,* ∞, .

COMENTÁRIO:

Questão fácil para quem fez uma boa revisão de Cálculo-I. Aplicações diretas de 1ª e 2ª
derivadas.

52)

Análise das opções de acordo com o gráfico apresentado na questão.


a) a reta / 1 é uma assíntota; correto o limite em ∞ . >>>> CORRETA.

b) 2 é ponto de inflexão → mudança de concavidade. >>> ERRADA.

c) há valores de ∈ 0,2 tais que ∙ 2 0 >>> ERRADA

d) é injetiva ( ou injetora) se, para dois elementos


3 4 5 )( ) * '* í)&* ' 6)çã*, &+ * 3 4 .

Como 1 2 0 → )ã* é &): &+ . >>>>> ERRADA

e) 4 0 >>> ERRADA.

COMENTÁRIO:

Fácil também. Quem fez a anterior com tranquilidade não teve problemas para esta
questão. A base é a mesma: Cálculo-I.

53)

A reta / ; divide a área AOB de forma que S(ACDB)=S(COD).

Cálculo de S(AOB):

3
< =>? @ 9 ' 9 C 36
B 3 3

Dado que S(COD)=18, temos :

H C √;
√E
@ ; ' 18 → G; 18 →
B√E 3 √;
→ 6I & 6&)'* * ,& & ' &) J çã*, * :

; ; 18 → ;
⁄ E L⁄M ⁄ E L⁄M ⁄
>>>>> (B)

COMENTÁRIO:

Também aplicação imediata dos conceitos vistos em Cálculo-I. Agora, com integral
definida. Um começo de prova tranquilo, para quem fez uma boa revisão de Cálculo-I.

54)

5*) * ( í &(* O →5 0
N O
,)5 1,6
1 1
5 100 PQ R∙ BS⁄ O
Q R∙ BS⁄3O
T→
50 10
1 1
→5 100 P ∙ BS⁄ O
∙ BS⁄3O
T
50 10

Fazendo 5 O 0 , teremos:

1 1
100 ∙ ∙ BSU ⁄ O
100 ∙ ∙ BSU ⁄3O
0
50 10
BSU ⁄3O BSU ⁄ O S S WSU
→ → B UV U
O 3O 5→ O 5
10 50
Agora, aplicaremos o ,) e, ambos os lados da equação a fim de encontrar O

,) ,)5 → 1,6 → 20
WSU ⁄ O WSU
O O >>> (E)

COMENTÁRIO:

Questão linda, bem elaborada e que exige maturidade do candidato. Se fosse


discursiva apresentaria um enorme índice de erros.

Sempre vale a pena fazer uma boa revisão de logaritmos e suas propriedades; para
exercitar, consulte o FME-2.

55)

Retas paralelas: mesmo coeficiente angular

∗Y Z6 (*) é * 5*) * 0,0 2,4 : (* . )J6,

→ 2 . Logo, sua equação será / 2


∆]
∆^

∗Y )J ) : / /O 2 O >>>>>> LETRA (A).


COMENTÁRIO:

Erro aqui é fatal em qualquer concurso.

Lembrando: “a prova de eng. de petróleo não é uma prova para quem acerta questões
difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.

56)

Análise das opções com base no rascunho do gráfico:

(A) O mínimo local é em x=1;

(B) O máximo local é em x=3;

(C) Não é injetiva, pois 3 4 3 0 , contrariando a exigência para


que uma função seja injetora;

(D) x=3 é ponto de máximo local >>>> CORRETA;

(E) é sobrejetiva se _` ab (*) '* í)&* & J .

COMENTÁRIO:

Parecida com a questão 52, abordando qualitativamente a primeira derivada e o


comportamento da função.

57)

1 1
1, ∀ 41
1
Fazendo um rascunho do gráfico, veremos que ; 2 é a resposta correta.>>> (D)

COMENTÁRIO:

Eu teria começado a prova pela questão 55; em seguida, faria esta. Questões bem
fáceis, para acalmar os ânimos e manter o moral elevado para o resto da prova.

58)

Em particular, nessa questão, temos que + +3 + .

Assim, +3 + formam uma base de d e dim d 2. >>>>> LETRA (C)

3,0,1,1 1, 1,1,0 2,1,0,1

COMENTÁRIO:

Não acredite o caro leitor que eu lembraria desta propriedade na hora da prova. Sem
chances. Para resolver aqui, tive que consultar o livro do Anton (bibliografia) , capítulo
5, espaços vetoriais.

59) ANULADA

60)
6
hi 1, 1,0 +i 2, 1,0

j
hhi: + * )* , * 5, )*

j
hhi 6
hi +i 5 *'6 * + * & ,

Assim, teremos:

& : ;
hhi
j k1 1 0k → j
hhi 0,0, 3 ∥ 0,0,1
2 1 0
>>>>> LETRA (C)

COMENTÁRIO:

Questão fácil. Poucos erram em prova.

Se existem dúvidas quanto ao produto vetorial de dois vetores, inicialmente sugiro o


livro do Prof. Antônio Machado ou Anton/Rorres ou David Lay (na bibliografia).

61)

A dimensão é igual ao número de “vetores-base”.

2/ 3j 0→ 2/ 3j

Logo, teremos:

, /, , j 2/ 3j, /, , j

/ 2,1,0,0 1,0,1,0 j 3,0,0,1

Assim, temos 3 “vetores-base”. Logo, '& 3 >>>> LETRA (D)

COMENTÁRIO:
Da mesma forma que na questão 58, tive de consultar as minhas bíblias para resolvê-
las (Anton e Rorres; David Lay – bibliografia).

Acredito piamente que pouquíssimos candidatos lembram dessas propriedades na


hora da prova. Se a prova fosse discursiva, essas questões 58 e 61 seriam as campeãs
das deixadas em branco.

Questões como a 57, 54 e 55 poucas pessoas erram; nós também não podemos errá-
las, pois aí residirá a distância entre as classificações.

Conforme defendemos desde o começo do livro, “a prova de eng° de petróleo não é


uma prova para quem acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra
questões fáceis”.

62)

mú *' 6 *+ ,* * ' ' & Z6 ' ' . >>>> LETRA (C)

COMENTÁRIO:

Outra propriedade de que eu não lembraria. Tive de consultar as bíblias Anton/Rorres


e David C. Lay.

63)

2/ 4 &
N
2/ 2 &&

Resolvendo o sistema por adição, teremos 4/ 6 / 3⁄2

Substituindo na equação & vem:

3
2∙Q R 4 → 1
2

Fazendo agora , * 1 . >>>>> LETRA (E).

COMENTÁRIO:

Erro aqui é fatal. Poucos erram questões deste tipo porque sempre fazem parte dos
treinos em geometria analítica. Todo mundo estuda o tema” forma paramétrica de
equação da reta”.

Para uma boa revisão de geometria analítica, FME-7 ou o livro do Prof. Antônio
Machado (bibliografia).

64)

4 16/ 8 64/ 4 0
4 8 4 16/ 64/ 0→ 2 2 4/ 8 64 0→

→4 1 16 / 2 64 → o 64 →

1 / 2
→ 1
16 4
>>> LETRA (B).

COMENTÁRIO:

Não podemos errar questão assim em prova. Circunferência, elipse e hipérbole são
equações clássicas. Faça uma revisão com FME-7.

65)

2/ 2 :/ 1
^

p / 1 :/ 1
/ 0 rrrrr
& * >q

s &â)J6,* =?_ u Á <wxy

1 0 1 1 = 0,1
<wxy k1 0 1k p? 1,0
2
2 0 1 _ 2,0

< 0,5 ( >>>>> LETRA (B)

COMENTÁRIO:
Se não lembrasse do determinante, o colega poderia fazer também

1 1 1 1
< I ,6 rrrr
?_ rrrr
>= 0,5
2 2 2
Não podemos errar questões como essa !

Se restam dúvidas de geometria analítica, FME-7 urgente.

66)

2 2/ j 0 &
N
/ j 0 &&

2 2/ j 0
N
3 j 0 2 ∙ && &

j
3 j 0
3
2j 2j
3 3/ 2j 0→ / 0→ /
3 3
Assim, temos:

2j j 2 1
, /, , j Q / , /, , jR / 1,10,0 j , 0, , 1
3 3 3 3

>>>> LETRA (A)

COMENTÁRIO:

Mais uma que eu só consegui fazer consultando a “bíblia” Anton/Rorres. Acho que
você deve ter em casa pelo menos um dos citados na bibliografia para Álgebra Linear.

67)

68)

69)

z 200 → z 2 200.

Igualando a zero, encontraremos o valor que maximiza o lucro:


2 200 0→ 100 >>> LETRA (D)

COMENTÁRIO:

Questão fácil para ninguém errar na prova. Erro aqui é fatal.

70)

{ *5 & ' ' *5 ó & '* ,*J & * :

log I log log I 2 log log I 2q €

COMENTÁRIO:

Facílima também. Mas se você ainda tem alguma dúvida sobre as propriedades dos
“logs”, sugiro FME-2. Após resolver algumas equações logarítmicas você vai estar
craque de novo em todas as propriedades.

Volto a defender a tese deste livro: “a prova de eng. de petróleo não é uma prova para
quem acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.

71)

∈ •0,2‚.

) )2 0 → ) 2 ) (* 0→ ) 1 2(* 0

1ª possibilidade:

) 0→ 0 ∧ ‚ ∧ 2‚ (03 soluções)

2ª possibilidade:

1 2(* 0 → (* 1⁄2 → ∧
„ W„
(02 soluções)

Total: 05 soluções >>>>>> LETRA (E)

COMENTÁRIO:

Pra uma boa revisão em equações trigonométricas, veja FME-3. Como nas 02 questões
anteriores, erro nessa parte da prova é fatal.

Questões como a 62 e 63 a maioria esmagadora erra na prova; dos poucos que


acertam, muitos chutaram. Mas essas questões de aplicação imediata de propriedades
dos logaritmos pouquíssimos erram. Então elas são o diferencial na prova. Não
podemos errá-las.

72)

exp 5 6 1→ ² 5 6 0→ 2 *6 3 >>>>> LETRA (A)


COMENTÁRIO:

Podemos errar essa questão em concurso ?

73)

Como as opções envolvem a inversa de uma matriz genérica, vamos resolver


escolhendo uma matriz = ^ tal que det = 4 0

1 2
Seja = ‰ Š.
0 3
1 0 5 6
Desta matriz, temos que =S ‰ Š e consequentemente, = =S ‰ Š
2 3 6 9
Análise das opções:

A) ' •= =S . 9 •' =. >>> verdadeira

2 4
B) det = = ' 12 4 2 ' = 6
0 6
>>>> falsa

C) ' = ' =S 3 3 6 >>> falsa

1 2⁄3 2 4⁄3
D)=B3 Q R∧ = =B3 Q R ∧ det = =B3 4 0 >>>>> falsa.
0 1⁄3 0 10⁄3

E) falsa.

COMENTÁRIO:

As propriedades dos determinantes são conhecidas e muita gente memoriza


facilmente; mas aqui eu procurei resolver como se, na hora da prova, não lembrasse
de qualquer uma daquelas propriedades; na Matemática pura esta escolha de uma
matriz particular seria considerada uma heresia, mas em nosso caso o recurso se aplica
sem perda de generalidade.
74)

A) a função não é do tipo “escada”.

B) para n=1, por exemplo, não é constante;

C) errada;

D) ok !!!

E) em x=20000, a função não é contínua.

COMENTÁRIO:

Fácil também; erro aqui é fatal.

75)

=3 ⊂ = , = ⊂=
=3 Œ2,4,6,8• , = Œ2,4,6,8,10,12,14,16• , = Œ8,16•

Logo, temos opção B , por eliminação.

COMENTÁRIO:

Se persistem dúvidas, FME-1. O que não podemos é errar questão deste tipo na prova.

76)

² 5 52 1 → 5 6 0 → ∈ .2,3• >>>>>>>>> LETRA (C)

COMENTÁRIO:

Em FME-1 há várias inequações do 2º grau para resolução. Faça sua revisão.

77) ANULADA

78) ANULADA
79)

√3 1,7

337 337
J60 →
1,7

Da semelhança de triângulos, vamos tirar:


LL•
B•
→ → ' 180
3 ^B• 3 ‘,•
LL•
^
>>>>>> LETRA (D)
‘,•

80)

PRODUÇÃODE 01 DIA : 150000 bbl

VOLUME DE 01 TANQUE: V

1
d ‚ 20 ∙ 13,8 ‚ 20 ∙ 1,2 → d 400‚ 13,8 0,4 → d 1256 ∙ 14200
3
Regra de Três:
1 II, 158 ,

II, II,
3 ’ ∙ 3W OO
3 “

Nova regra de Três:

1 )Z6 II,
3 ’ ∙3W OO
3 “

/ )Z6 150000 II,

Donde teremos / ≅ 1,33 >>>>>>>>>>>>>>> LETRA (A)

COMENTÁRIO:

As duas questões assustam inicialmente pelo enunciado e pelos desenhos, mas nada
tem a mais do que uma boa e simples geometria plana. Se há dúvidas em geometria
plana e em particular semelhança de triângulos, vide FME-9.

81)

Á ' ,&5 ∶ ‚∙ ∙I

Assim, teremos:

5‚ 1
‚∙I∙5 →I
2 2

1→ 1 → ² 4/² 1 >>>> (A)


^² ]² ^² ]²
Equação:
–² —² 3 3˜
W

COMENTÁRIO:
Conhecimento básico de cônicas. Para revisão, FME-7. Erro aqui é fatal.

82)

Analise da figura; conhecimentos básicos de geometria plana : LETRA (E)

COMENTÁRIO: Sopa no mel. Esta foi, a meu ver, a questão mais fácil da prova.

83)

Análise dos itens:

I) 6951 ∙ 1,1 6951 ∙ 1,21 8410,71 >>> OK

6951 → 6951 →{ 4005,1 >>> ERRADA (


™ ™ ,3™
3VO,3 3VO,3 ² 3, 3
II)
PEGADINHA CRUEL !!!!!)

6951 { → { 2574, …
™ ™
3,3 3,3 ²
III) >>>> OK

COMENTÁRIO:

Questão capciosa; muita gente deve ter derrapado aqui.

84)

( 5& , 5,&( '* ∶ 5500


› *) ) ∶ œ
)'& ) *: œ 5500 Y

œ 5500 1 0,008 3
→œ 5500 ∙ 1,1 → œ 6050

Logo, Y 6050 5500 → Y 550 >>>>>> LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Questão clássica de juros compostos; não podemos cometer erro aqui.


COMENTÁRIO FINAL

Para quem gosta de cálculo, seus limites derivadas e integrais, a prova começou
convidativa e tentadora para que o candidato se debruçasse na sequência 51-57; neste
caso, talvez tenha perdido algum tempo na 53 ou na 55, caso não tenha lembrado do
detalhe do coeficiente angular.

No entanto, as questões de álgebra linear logo em seguida deixariam qualquer


mortal desanimado. Quem parou por aqui deve ter perdido muito tempo, sobretudo
com temas como subespaços gerados, autovalores etc.

E logo em seguida, 12 questões facílimas( algumas talvez mais fáceis que questão
do ENEM) que vieram após a 69 e que, resolvidas no começo da prova dariam um
outro fôlego ao candidato, um outro ritmo à prova pela tranquilidade, ganho de tempo
e confiança.

Está confirmada nossa tese de que é importante “saber fazer prova”.

Eu faria esta prova na seguinte sequência:

76, 72, 70, 69, 71, 75, 73, 81, 79, 80, 84, 82, 83, 74, 65, 64, 63, 62, 60, 54, 51, 52,
55, 56, 57, 53, 58, 61, 66.

Lembrando que eu chutaria essas 03 últimas e não considerei as anuladas.


PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. (PETROBRAS)
PROCESSO SELETIVO PÚBLICO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS E
FORMAÇÃO DE CADASTRO EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E DE NÍVEL MÉDIO
Edital n.º 1 – PETROBRAS/PSP-RH-3/2008, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2008
Data da aplicação: 21/12/2008

CARGO 2: ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS DA PROVA OBJETIVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS


0
Obs.: ( X ) questão anulada.

Questão 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Gabarito D A B E A D D C X C D C E B B A X X D D

Questão 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito E A A D B C X X D A A E C B E B A C A C

Questão 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
Gabarito D C C D B A B X X D C X C A E X B D E X

Questão 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Gabarito C X C B A E X D A B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

www.pciconcursos.com.br
MAIO / 2010
12 TARDE

O(A) DE
ENGENHEIRO(A)
ENGENHEIR
PETRÓLEO JÚNIOR
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos
1 a 10 0,5 21 a 30 1,5 41 a 50 2,5 61 a 70 3,5
11 a 20 1,0 31 a 40 2,0 51 a 60 3,0 - -
b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-
RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográ-
fica transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de
marcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo: A C D E

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.
O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -
BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo
o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das
mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 4

1
1
Funções trigonométricas são comumente utilizadas em 1
modelos que envolvam fenômenos periódicos, como os
que incluem variações sazonais. Dentre as funções abai-
xo, aquela que representa a produção total de um certo
produto, em toneladas, de periodicidade anual, em função
do tempo t, expresso em meses, é
1 -1 1
(A) f(t) = 900 sen(6t+2)
Q L
(B) f(t) = 900 sen(t + p )
6 A imagem do quadrado Q, representado acima na figura à
pt p esquerda, por uma transformação linear T: R2 R2 é o
(C) f(t) = 900 sen( + )
6 2 losango L representado na figura à direita. Dentre as matri-
pt p zes abaixo, aquela que pode representar T com respeito à
(D) f(t) = 900 sen ( + )
24 6
base canônica de R2 é
(E) f(t) = 900 sen ( t + 1 )
6 2 (A) é 1 -1 ù
ê1/ 2 1/ 2ú
ë û

2
1 1 3 4 (B) é 1 1 ù
Considere os vetores u = ( , ) e v = ( ,- ) . So-
2 2 5 5 ê -1/ 2 -1/ 2ú
ë û
bre esses vetores tem-se que
(A) são ortogonais.
(B) são ambos unitários. (C) é 1 1ù
ê -1 1ú
(C) têm mesma direção. ë û
(D) formam ângulo obtuso.
(E) apenas o vetor u é unitário.
(D) é 1 1ù
ê0 1ú
ë û
3
Seja S o subespaço vetorial de R3 formado por todos os
ternos (x, y, z) que são soluções do sistema linear
(E) é1/ 2 1/ 2ù
ì2x + y + 3z = 0 ê 1
í ë 1 úû
î x - y + 2z = 0
Considere as seguintes afirmativas relativas a S:
5
I - S é o espaço gerado pelos vetores (2, 1, 3) e (1, –1, 2); Um vazamento de óleo se espalha sobre a superfície de
II - todos os vetores em S são ortogonais ao vetor (2, 1, 3); um lago formando uma mancha circular. Em determinado
instante, a mancha tem um raio de 100 metros, que cresce
III - S tem dimensão 0.
a uma taxa de variação instantânea de 10 metros por hora.
Usando p = 3, estima-se que, nesse instante, a área da
Está correto APENAS o que se afirma em
superfície do lago coberta pela mancha de óleo está
(A) I.
crescendo, em m2/h, a uma taxa instantânea igual a
(B) II.
(A) 10
(C) III.
(B) 100
(D) I e II. (C) 600
(E) II e III. (D) 3.000
(E) 6.000

3
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
Utilize as informações a seguir para responder às 10
questões nos 6 e 7. Foi mapeada uma acumulação de óleo em águas profun-
Considere a amostra de uma variável aleatória, cujos va- das na camada pré-sal, numa área de 100 km2 e de es-
lores estão todos expressos em uma mesma unidade. pessura média da zona produtora (net pay) de 50 m. Aná-
lises preliminares de rocha e dos fluidos produzidos, feitas
Amostra : 36 38 26 40 40 28 46 40 38 28 a partir de testemunhos e de teste de formação, revelaram
tratar-se de uma rocha carbonática com porosidade média
6 de 10%, saturação de água de 25%, portando óleo leve,
Sobre essa amostra, tem-se que com elevada razão gás-óleo e fator volume de formação
(A) a média é igual à mediana. do óleo igual a 1,5.
(B) a média é maior que a moda. Com base nessas informações e estimando que o fator de
(C) se retirarmos um dos valores da amostra, a média, recuperação seja de 20%, o volume recuperável de óleo,
necessariamente, será alterada. em milhões de m3, é de, aproximadamente,
(D) a mediana é maior que a moda. (A) 50 (B) 67
(E) a mediana é maior que a média. (C) 75 (D) 150
(E) 250
7
Dada a amostra, tem-se que 11
(A) o desvio padrão é menor que 6. Dos slogans abaixo, o que é equivalente a “Se beber,
(B) o desvio padrão é igual a 6. então não dirija” é
(C) a variância não será alterada, se retirarmos o valor igual (A) “Se não dirigir, então beba”.
a 36 da amostra. (B) “Não beba nem dirija”.
(D) a variância aumentará, se retirarmos o valor igual a (C) “Não beba ou não dirija”.
36 da amostra. (D) “Se não beber, então dirija”.
(E) apenas dois valores da amostra estão afastados da (E) “Beba e não dirija”.
média mais do que um desvio padrão.
12
8 Há cinco poços de petróleo a serem perfurados (P1, P2, P3,
Um quadrado ABCD, de diagonais AC e BD, tem o lado BC P4 , P5) e apenas três sondas disponíveis para perfuração
sobre a reta de equação x + 2y = 4 e o vértice A com (S1, S2, S3). A sonda S1 só pode ser utilizada para a perfu-
coordenadas (5; 4). As coordenadas do vértice B são ração dos poços P4 e P5. As sondas S2 e S3 podem ser
utilizadas para a perfuração de qualquer dos cinco poços.
æ 16 2 ö Serão perfurados, inicialmente, apenas três dos cinco po-
(A) (2 , 1) (B) ç 5 , 5 ÷
è ø ços e, para isso, cada sonda será alocada a um único poço.
Quantas maneiras distintas há para se alocarem as três
æ7 1ö æ8 2ö sondas?
(C) ç , ÷ (D) ç , ÷
è2 4ø è3 3ø (A) 8
(B) 10
æ 1ö (C) 15
(E) ç 3 , 2 ÷
è ø (D) 24
(E) 40
9
Uma corda com 80 cm de comprimento tem as duas extre- 13
midades fixas e vibra com frequência fundamental igual a Dada a função f:R R definida por f(x) = ln(3x + 1), o
30 Hz. A velocidade de propagação das ondas nessa valor de lim f(2x) - f(0) é
corda, em m/s, vale x ®0 x
(A) 36
(A) 0 (B) 1
(B) 40
(C) 42 (C) 2 (D) 3
(D) 48
(E) 50 (E) 6

4
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
14 16
Uma pessoa compra uma mercadoria cujo preço à vista é A partícula atinge o solo a uma velocidade cujo módulo,
de V reais e vai pagá-la em n prestações mensais iguais a em m/s, é
P reais cada uma, sendo o primeiro pagamento um mês (A) 16 (B) 17
após a compra, e n > 2. Sabendo-se que são cobrados (C) 18 (D) 19
juros compostos de taxa mensal igual a i, a expressão que (E) 20
calcula o saldo devedor, em reais, imediatamente após o
pagamento da segunda prestação, é
17

(A) éë V. (1+i ) - P ùû . (1+i ) - P

(B) V. (1+i ) - 2P

Figura 1 Figura 2
(C) V (1+i ) - 2P
2

A Figura 1 ilustra um recipiente fechado e completamente


preenchido com um líquido. Sejam P1 e F1, respectivamen-
(D) (V - P )(1+i) - P te, a pressão e a força exercidas pelo líquido no fundo do
recipiente. A Figura 2 ilustra o mesmo recipiente virado de
cabeça para baixo. Sejam P2 e F2, respectivamente, a
(E) V - 2P pressão e a força exercidas pelo líquido no novo fundo do
recipiente. Com base nessas informações, tem-se que
Considere as informações a seguir para responder às (A) P1 = P2 e F1 > F2 (B) P1 = P2 e F1 < F2
questões de nos 15 e 16. (C) P1 = P2 e F1 = F2 (D) P1 > P2 e F1 > F2

Uma partícula é lançada verticalmente para cima reali- (E) P1 > P2 e F1 < F2
zando um movimento retilíneo até atingir o solo. A função
horária de posição da partícula é dada por 18
s(t) = 3,4 + 16t  5t2
A Lei de Coulomb enuncia que a intensidade da força de
ação mútua entre duas cargas puntiformes é diretamente
O tempo (t) está medido em segundos e a posição (s), em proporcional ao produto dos valores absolutos das cargas
metros. envolvidas e inversamente proporcional ao quadrado da
distância que as separa. Assim,
15
Com base nas informações apresentadas acima, analise Q1 × Q2
as afirmativas a seguir. F =k×
d2
I – A partícula é inicialmente lançada para cima com
em que k é a constante eletrostática. No Sistema Interna-
velocidade igual a 16 m/s.
II – A partícula atinge sua altura máxima 1,5 segundo cional (SI), a unidade adequada para a constante
após o lançamento para cima. eletrostática é
III – A partícula se move em MRU (Movimento Retilíneo
e Uniforme). N×m N × m2
(A) (B)
C C
É correto APENAS o que se afirma em
(A) I. N × m2 N×m
(C) (D)
(B) II. C2 C2
(C) I e II.
(D) I e III. N2 × m2
(E) II e III. (E)
C

5
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
19 22
Acerca da propriedade entropia, analise as afirmativas a Observe o gráfico da função y = f(x) a seguir.
seguir.

I – A variação da entropia de um sistema fechado é a 4


mesma para todos os processos entre dois estados
especificados. 3
II – A entropia de uma quantidade fixa de um gás perfei- 2
to aumenta em toda compressão isotérmica.
III – Um corolário da segunda lei da termodinâmica esta- 1
belece que a variação de entropia de um sistema
fechado deve ser maior que zero ou igual a zero. -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas. -2
(B) II, apenas. -3
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III. Sendo f’(a) o valor da função derivada de f(x) para x=a,
considere os números: f’(-2), f’(-1), f’(1) e f’(2). O menor e
20 o maior desses números são, respectivamente,
Uma chapa isolante de 3 cm de espessura e cuja (A) f’(-2) e f’(2)
condutividade térmica é igual a 0,03 W/m °C é colocada
sobre a parede externa de um forno industrial. Admite-se (B) f’(2) e f’(-1)
que a temperatura da parede interna do forno é 525 °C e (C) f’(1) e f’(-2)
que a temperatura na superfície livre da chapa é 25 °C. (D) f’(2) e f’(-2)
Supondo-se que a taxa de transferência de calor desse (E) f’(-1) e f’(1)
processo seja igual a 250 W/m2 e que a espessura da pa-
rede seja de 10 cm, a condutividade térmica da parede,
em W/m °C, vale 23
(A) 0,05
(B) 0,1
(C) 0,2
(D) 1 y
(E) 2

21
Se o seno de um ângulo agudo é igual a s, então sua 8
tangente é igual a

s (3,4)
(A) x
1 - s2

(B) 1 - s2 A figura acima mostra uma circunferência, inscrita em


um quadrado de lado 8, de lados paralelos aos eixos, cujo
vértice inferior esquerdo é o ponto (3, 4). A equação dessa
(C) 1 - s circunferência é
(A) (x - 3)2 + (y - 4)2 = 16
1- s 2 (B) (x - 3)2 + (y - 4)2 = 64
(D)
s (C) (x - 7)2 + (y - 8)2 = 16
(D) (x - 7)2 + (y - 8)2 = 64
(E) (x - 11)2 + (y - 12)2 = 9
(E) 1 + s

6
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
Considere a situação a seguir para responder às 26
questões de nos 24 e 25. Uma chapa quadrada de 4 m de lado é utilizada para
formar a parede de um reservatório cilíndrico. O volume
do reservatório é igual a

C 8 3
16 3
(A) m (B) m
p p
72 mm
3 3
A B D E (C) 24 m (D) 16 p m

(E ) 8 p m3
A figura acima ilustra uma pista perfeitamente lisa, compos-
ta pelos trechos horizontais AB e DE e pelo arco de circunfe-
27
rência BCD, sendo C o ponto mais alto do arco. Nessa pis-
Um determinado produto pode ser comprado à vista, por
ta, os trechos AB e DE estão alinhados. Uma pessoa lança
R$ 950,00, ou em duas parcelas, uma de R$ 450,00 no ato
um corpo de dimensões desprezíveis sobre essa pista. Esse
da compra e outra de R$ 550,00, um mês após a compra.
corpo percorre o trecho horizontal AB e, a partir do ponto B,
A taxa mensal de juros para a qual os dois planos de paga-
começa a subir o arco de circunferência.
mento são equivalentes, é de
(A) 5%
24
Com base nas informações apresentadas acima e consi- (B) 10%
derando-se que o corpo ultrapassa o ponto C, analise as (C) 11%
afirmativas a seguir. (D) 12%
(E) 15%
I – A força empregada pela pessoa sobre o corpo no
momento do lançamento continua agindo sobre o 28
corpo durante o trajeto AB. Nos reservatórios de petróleo, os principais mecanismos
II – No ponto C, a força normal exercida pela pista sobre de produção são o influxo de água, o gás em solução, a
o corpo é menor, em módulo, do que o peso do capa de gás, a segregação gravitacional ou uma combina-
próprio corpo. ção destes. Nessa situação, afirma-se que
III – O corpo alcança o ponto E. (A) o mecanismo de gás em solução se caracteriza, princi-
palmente, por ser possível, no processo exploratório
da jazida, a obtenção de valores elevados de recupe-
É correto APENAS o que se afirma em
ração do óleo em relação ao volume de óleo original.
(A) I.
(B) no mecanismo de gás em solução, quando os poços
(B) III. são colocados em produção, normalmente há um
(C) I e II. declínio acentuado na pressão do reservatório, cau-
(D) I e III. sando uma excessiva liberação de gás no reservatório
(E) II e III. que resulta num crescimento rápido da razão gás-óleo.
(C) nos reservatórios de capa de gás, é recomendado que
25 sejam canhoneadas as zonas de óleo e de gás e aber-
Considerando-se a gravidade local igual a 10 m/s2, qual a tas ao fluxo em conjunto.
mínima velocidade, em m/s, que o corpo deve ter no ponto (D) uma das características marcantes do influxo de água,
como mecanismo de produção, é o baixo valor que se
B para que consiga, de fato, alcançar o ponto C?
consegue obter do fator de recuperação de
(A) 0,90 hidrocarbonetos.
(B) 1,00 (E) para aumentar o fator de recuperação de óleo nos po-
(C) 1,10 ços que drenam reservatórios com influxo de água atu-
(D) 1,20 ante, é recomendado que o intervalo canhoneado se
(E) 1,44 estenda até abaixo da interface do contato óleo-água.

7
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
29 30
Foi definida uma locação para a perfuração de um poço Durante o ensaio de compressão de um corpo de prova no
produtor de óleo, em um bloco exploratório da camada pré- regime elástico linear, um ponto do material fica sujeito a
sal, contido numa área de preservação ambiental que pro- um estado tridimensional de deformações, no qual as de-
íbe o uso de fluidos sintéticos. Como é esperada a perfu-
ração de um longo trecho de halita, o fluido de perfuração formações transversais ao corpo de prova são
recomendado para essa situação é (A) nulas.
(A) água do mar. (B) iguais à deformação axial.
(B) óleo diesel. (C) positivas e proporcionais à deformação axial.
(C) fluido aerado. (D) negativas e proporcionais à deformação axial.
(D) fluido inibido com polímeros.
(E) maiores, em módulo, do que a deformação axial.
(E) solução salina saturada.

31
As grandezas x e y são tais que x2 = 1000y. O gráfico que melhor representa a relação entre os logaritmos decimais de x e de y é
log y log y

4 4
(A) (B)
3 3

2 2
1 1
log x log x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4

log y log y

4 4
(C) (D)
3 3

2 2

1 1
log x log x

-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 -1

-2 -2

-3 -3

-4 -4

log y

(E) 3

1
log x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1

-2

-3

-4

8
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
32 35
Considere a matriz quadrada A, de ordem n > 1, onde cada
40
elemento aij = i x j, para todos os valores de i e j pertencen-
tes ao conjunto {1,2,3,...,n}. A soma de todos os elementos
O valor de ò 2x + 1 dx é
4
da matriz A é
(A) 12+22+32+...+n2 (A) 117

(B) (1+2+3+...+n)2 (B) 234


(C) n2.(1+2+3+...+n) (C) 343
2 2 2 2
(D) n.(1 +2 +3 +...+n ) (D) 351
2
(E) n.(1+2+3+...+n)
(E) 468

33
Uma matriz quadrada A, de ordem 2, é tal que a soma dos 36
elementos de cada linha e de cada coluna é igual a 3.
Considere as afirmativas abaixo. 15 V 90 V
I - (1, 1) é necessariamente um autovetor de A.
II - 3 é necessariamente um autovalor de A. A
III - (1, 0) é necessariamente um autovetor de A.
3 cm
Está correto o que se afirma em
B
(A) I, apenas. (B) II, apenas.
(C) III, apenas. (D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.

34
Uma prova consta de 35 questões do tipo múltipla esco- 4 cm 6 cm
lha, com 5 opções cada uma, onde apenas uma opção é
verdadeira. Um candidato que não sabe resolver nenhu-
ma das questões vai respondê-las aleatoriamente. Ele sabe A figura acima ilustra três superfícies equipotenciais de um
que as respostas certas das 35 questões estão distribuí- campo elétrico uniforme. Essas superfícies são paralelas.
das igualmente entre as opções A,B,C,D e E, e resolve A e B são pontos no interior desse campo. O potencial,
marcar suas respostas seguindo esse critério: escolherá em volts, no ponto B vale
aleatoriamente 7 questões para marcar a opção A, outras
7 para a B, e assim sucessivamente. A probabilidade de (A) 22,5
ele acertar todas as questões é (B) 30,0
1 (C) 37,5
(A) (D) 45,0
35!
(E) 52,5
7.5!
(B)
35! 37
No processamento primário de petróleo, o fluxo de um de-
5.7! terminado glicol, feito em contracorrente com o gás natural
(C)
35! produzido, tem como objetivo
(A) possibilitar a eliminação de H2S.
(7!)5 (B) possibilitar a retirada do gás carbônico presente no gás
(D)
35! natural.
(C) reduzir o teor de água do gás natural produzido.
(5!)7 (D) eliminar os sólidos em suspensão no gás natural.
(E)
35! (E) aumentar o poder calorífico do gás natural.

9
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
38 41
Observe os gráficos a seguir.
Tubulação sob ação de seu peso próprio e do fluido em seu interior

Venda de óleo diesel no Brasil/


3
milhões de m
Uma tubulação é instalada sobre apoios, conforme ilustra-
46
do na figura acima. Considerando os efeitos de flexão de-
vida ao peso próprio uniformemente distribuído da tubula- 44
42 45 44
ção e do fluido em seu interior, as curvas do diagrama de
momentos fletores entre os apoios são polinômios de or- 40 42
dem 38
(A) 1 39 39 39
36 38
(B) 2 37 37
(C) 3 34
35
(D) 4 32
(E) 5 30
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
39
Anidridos são óxidos capazes de reagir com a água, ge-
rando soluções ácidas. Qual das seguintes substâncias é
um anidrido? Origem do óleo diesel no Brasil
(A) Na2O Produzido Importado
(B) CaO 16% 17% 16% 10% 7% 6% 8% 12% 13% 8%
(C) C2H5OH
(D) (H3C2O)2O
(E) BaO2

40 84% 83% 84% 90% 93% 94% 92% 88% 87% 92%
No que se refere à transmissão de calor por convecção e
radiação bem como ao processo de transferência de mas-
sa, analise as afirmativas a seguir.

I - O fator de forma referente a dois retângulos parale- 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
los alinhados e separados por uma distância L, é
cada vez maior, conforme a distância de separação Disponível em: www.wikipedia.org
aumenta.
II - O número de Schmidt é um parâmetro adimensional
referente à equação para o transporte de massa e Admitindo-se que “Origem do óleo diesel no Brasil” se re-
relaciona as espessuras das camadas limite térmi- fere ao óleo diesel vendido no país de 2000 a 2009, então,
ca e de concentração.
III - O número de Grashof representa a razão entre a nesse período, o ano em que houve maior produção de
força de empuxo e a força viscosa em um escoa- óleo diesel no país, em milhões de metros cúbicos, foi
mento com convecção livre.
(A) 2004
As opções corretas são:
(B) 2005
(A) I, apenas.
(B) III, apenas. (C) 2007
(C) I e III, apenas.
(D) 2008
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III. (E) 2009

10
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
42

Deseja-se cercar uma região retangular de um terreno. Com o mesmo material da cerca, deseja-se, ainda, conduzir uma
cerca interna paralelamente a um dos lados, de modo a dividir a área cercada em duas, conforme indicado na figura
acima. Se há material disponível para construir 600 m de cerca, qual é, em m2, a maior área total possível da região
cercada?
(A) 12.000
(B) 14.400
(C) 15.000
(D) 22.500
(E) 36.000

43
Na figura a seguir, temos as representações gráficas das curvas y = x2 e x2 + y2 = 6.

y
4

3
2
1
x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4

A área da região contida no primeiro quadrante e limitada pelo eixo x e pelas duas curvas citadas é
2 6
2
(A) ò ( 6 - y - y ) dy (B) ò( 6 - x 2 - x 2 ) dx
0 0

3 6 3
(C) ò x 2 dx + ò 6 - x 2 dx (D) ò( 6 - y 2 + y ) dy
0 3 0

6 2
(E) ò 6 - x 2 dx - ò x 2 dx
0 0

11
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
44 46
No trapézio retângulo ABCD da figura abaixo, tem-se
AB = a, DC = b e o ângulo CAB = a .

D C

B
A

B A figura acima ilustra uma barra homogênea articulada em


A
A, que está mantida em equilíbrio, na horizontal, sustentada
por um cabo inextensível e de massa desprezível. Um
A área desse trapézio é
corpo está suspenso em B. A reação da articulação A sobre
b a barra é melhor representada por
(A) .(a + b).tga
2

(A) (B)
b
(B) .(a + b).cotga
2
(C) (D)
a 2
(C) .b .sena
2 (E)

1
(D) .(a.sena + b.cosa )
2 47
O Bombeio Centrífugo Submerso (BCS) é um método de
1 elevação artificial muito usado na produção de petróleo e
(E) .(a.tga + b.cotga )
2 se caracteriza por utilizar uma bomba centrífuga de múlti-
plos estágios, acionada por um motor elétrico. Para permi-
tir uma partida suave do motor e aumentar a flexibilidade
45 operacional do sistema, é utilizado, na superfície, um equi-
pamento elétrico chamado variador de frequência (VSD).
Com relação a esse método, afirma-se que a
A B (A) capacidade de elevação da bomba centrífuga (Head)
R1 R2 R3 depende da densidade dos fluidos produzidos.
(B) rotação do conjunto motor-bomba é diretamente pro-
porcional ao quadrado da variação da frequência elé-
A figura ilustra a associação de três resistores idênticos, trica utilizada no VSD.
todos com resistência 6 . Aplica-se uma d.d.p. de 18 V (C) potência requerida ao eixo do motor varia na razão
entre A e B. A intensidade da corrente, em amperes, que cúbica da variação da frequência elétrica utilizada no
passa pelo resistor R1 é VSD.
(A) 0 (D) potência elétrica requerida ao eixo do motor é direta-
(B) 3 mente proporcional ao quadrado da densidade média
(C) 6 dos fluidos produzidos.
(E) eficiência de bombeamento independe da vazão de lí-
(D) 9
quido bombeado.
(E) 10

12
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
48 51
Cobre e zinco são obtidos por eletrorredução em solução Uma população tem hoje P indivíduos e cresce a uma taxa
aquosa sulfúrica. Considerando-se todas as atividades constante de 25% ao ano. Sabendo-se que log102 = 0,30,
como unitárias, as eficiências de corrente como 100% e estima-se que o número de indivíduos desta população
desprezando-se os sobrepotenciais, qual a estimativa cor- daqui a vinte anos será
reta para a razão entre o consumo de energia elétrica ne- (A) 5 P
cessário para obtenção de uma tonelada do primeiro metal (B) 10 P
(ECu) em relação ao segundo (EZn) ? (C) 25 P
(A) 4:1 (D) 100 P
(B) 3:1 (E) 500 P
(C) 2:1
52
(D) 1:2
(E) 1:1 A transformação linear T: R3 R3 associa a cada vetor u
3
de R o produto vetorial a × u, onde a = (1, 0, 1). A matriz
49 de T, com respeito à base canônica de R3, é
Um aquecedor ideal, que opera segundo um ciclo reversí-
vel, é usado para aquecer e manter o interior de um tanque é0 -1 0 ù é 1 0 1ù
ê ú ê ú
de armazenamento a 600K. Uma análise com base na pri- (A) ê 1 0 -1ú (B) ê0 1 1ú
meira lei da termodinâmica revela que o tanque perde ener- êë0 1 0 úû ëê 1 1 0 ûú
gia sob a forma de calor à taxa de 3600 kJ/h, por grau de
diferença de temperatura entre o ambiente interno e o ex-
é0 1 0 ù é 0 1 0ù
terno ao tanque. Se a temperatura do ambiente externo é ê ú
300K, então a potência mínima necessária para o funcio- (C) ê 1 0 1ú (D) êê -1 0 -1úú
namento do aquecedor (kW) e o seu coeficiente de de- êë0 1 0 úû êë 0 1 0 úû
sempenho são, respectivamente,
(A) 150 e 0,5 é 0 1 0ù
(B) 150 e 2 ê ú
(E) ê -1 0 1ú
(C) 300 e 0,5
êë 0 -1 0 úû
(D) 300 e 2
(E) 600 e 2
53
50 No regime de juros compostos, uma taxa trimestral de
Considere as afirmativas abaixo, referentes ao processo juros igual a i corresponde a uma taxa bimestral de juros
de condução de calor em regime permanente ao longo da igual a
direção radial em um cilindro maciço de raio “a”, no qual a (A) 2i/3
condutividade térmica é constante e a temperatura de su- (B) i2/3
perfície é conhecida. Suponha, ainda, que exista uma ge-
(C) (1 + i1/3)2 –1
ração volumétrica uniforme de calor atuando no interior do
cilindro. (D) (1 + i)2/3 – 1
(E) 3i/2
I - A distribuição de temperatura é função do quadrado
da posição radial.
II - A temperatura máxima encontra-se na posição r = a/2.
54
III - A distribuição de temperatura é diretamente propor- Um objeto é colocado a 20 cm de um espelho, produzindo
cional à condutividade térmica. uma imagem invertida 50% maior do que o objeto. Trata-se
de um espelho
Está correto o que se afirma em (A) côncavo e sua distância focal vale 12 cm.
(A) I, apenas.
(B) côncavo e sua distância focal vale 15 cm.
(B) I e II, apenas.
(C) plano e sua distância focal vale 10 cm.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas. (D) convexo e sua distância focal vale 12 cm.
(E) I, II e III. (E) convexo e sua distância focal vale 15 cm.

13
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
55 57
Uma partícula de massa 750 g desloca-se sobre uma reta
5 graduada em metros. Sua posição (em metros) sobre essa
reta é dada, em função do tempo, por

12
s(t) = 2t + 0,4 × t 2

estando t em segundos. A variação da quantidade de


kg ˜ m
movimento, em , nos 5 primeiros segundos de
s
deslocamento, vale
Uma fonte de luz monocromática pontual está imersa em
(A) 6,00
um líquido a 12 m de profundidade. Os raios que atingem
a superfície do líquido em um ponto contido na região cir- (B) 4,50
cular de raio 5 m sofrem refração. Os demais sofrem ape- (C) 3,00
nas reflexão. Se o índice de refração do ar é 1, então o (D) 1,50
índice de refração do líquido é (E) 0,75
(A) 1,3
(B) 1,8
(C) 2,0 58
(D) 2,4 Poços offshore perfurados em águas ultraprofundas pos-
(E) 2,6 suem uma janela de operação (diferença entre o gradiente
de poros e o gradiente de fraturas) mais estreita. A esse
56
respeito, afirma-se que a
(A) tensão de sobrecarga é maior em poços offshore
ultraprofundos, devido à elevada lâmina d’água, o que
aumenta consideravelmente o gradiente de poros, apro-
ximando-o do gradiente de fraturas.
(B) tensão de sobrecarga é menor em poços offshore
ultraprofundos, devido à substituição de uma elevada
espessura de sedimentos por uma elevada lâmina
d’água, o que reduz os esforços transmitidos para as
formações soterradas, diminuindo consideravelmente
a tensão de fratura.
(C) elevada lâmina d’água produz uma alta pressão
Uma pedra de massa 0,2 kg está em equilíbrio, totalmente hidrostática no leito marinho, o que causa uma pres-
submersa na água e parcialmente sustentada por um são anormalmente alta nas formações.
dinamômetro, que marca 1,5 N. Sabendo-se que a densi- (D) estreita janela de operação resulta em um projeto de
dade da água é 1000 kg/m3 e considerando-se a gravida- poço mais simples, com menos fases a serem perfura-
de local igual a 10 m/s2, o volume da pedra, em cm3, vale das.
(A) 30
(E) estreita janela de operação sempre permitirá o uso da
(B) 35
tolerância ao kick como critério de assentamento de
(C) 40
sapatas, independente dos valores de gradiente de
(D) 45
(E) 50 poros e gradiente de fraturas.

14
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
59 63
Com relação às operações de acidificação de matriz, Considere as matrizes
analise as afirmativas a seguir.

I - Durante uma acidificação com o mud acid, o HF ata-


ca preferencialmente a sílica, devido à sua maior
é0 2 3 4ù

participação na composição mineralógica das rochas ê0 0 6 8ú


A = [1 2 3 4] e B= .
reservatório. ê0 0 0 12ú
II - Durante uma acidificação, é recomendável fraturar êë0 0 0 0ú
û
a formação quando a injetividade for baixa, para
evitar que a coluna fique exposta ao ácido por um
tempo excessivo. Denotando por A t a matriz transposta de A, a matriz
III - Nos intervalos espessos, é importante adotar medi- (A t A) – (B + Bt) é
das no sentido de promover a divergência do ácido.
IV - Nos arenitos em que a presença de clorita é eleva-
da, não é recomendada a utilização do HCL devido é0 0 00ù é0 2 34ù
ê2 ê2 0 6 8 úú
0 úú
à alta solubilidade dessa argila no ácido.
0 0
(A) ê (B) ê
ê3 6 00ú ê3 6 0 12ú
São corretas APENAS as afirmativas ê ú
ê ú
(A) I e II. ëê 4 8 12 0 ûú êë 4 8 12 0 úû
(B) I e IV.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
é1 0 0 0ù é1 2 3 4ù
(E) II, III e IV. ê2
ê0 4 0 0 úú 4 6 8 úú
(C) ê (D) ê
60 ê0 0 9 0ú ê3 6 9 12 ú
A glicerina é um subproduto do processo de ê ú ê ú
ëê0 0 0 16 ûú êë 4 8 12 16 úû
transesterificação de óleos vegetais para produção do
biodiesel. Qual a função orgânica associada a essa subs-
tância?
(A) Álcool. é1 0 0 0ù
ê0 2 0 0 úú
(B) Aldeído.
(E) ê
(C) Cetona. ê0 0 3 0ú
(D) Ácido carboxílico. ê ú
êë0 0 0 4 úû
(E) Amina.

61 64
A imagem de uma transformação linear T: R 6 3
R éo Uma onda mecânica periódica e transversal se propaga
espaço gerado pelos vetores (1, 0, 1), (0, 1, 0) e (1, –1, 1). de acordo com a função
A dimensão do núcleo de T é
(A) 4 é æ x t öù
y = 2 × sen ê2p × ç - ÷ ú
(B) 3 ë è 6 4 øû
(C) 2
(D) 1
(E) 0 com x e y medidos em centímetros e t, em segundos. O
comprimento de onda, em centímetros, e o período, em
62
O vetor (m, 2, 3) do R3 é uma combinação linear dos vetores segundos, dessa onda valem, respectivamente,
(1, 0, 1) e (2, 1, 1). O valor de m é (A) 3 e 2
(A) 1 (B) 3 e 4
(B) 2
(C) 3 (C) 4 e 6
(D) 4 (D) 6 e 2
(E) 5 (E) 6 e 4

15
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
Data de aplicação: 16/05/2010
(70 Específicas – 33 de Matemática)

01) ANULADA

COMENTÁRIO:

Para t = 4 meses, teríamos: 4 = 900 ∗ sin + = 900 ∗


sin + = 900 ∗ sin .

Como sin < 0 , pois é 3º !"#, teríamos uma


produção negativa, em toneladas, do produto, conforme a justificativa da
banca examinadora para a anulação da questão.

02) SOLUÇÃO

Seja ∝ o ângulo entre os vetores &' # &&&'.


(

Pela definição geométrica de produto escalar entre dois vetores, temos:

&' ∙ (' = |&'| ∙ |('| ∙ cos -

E, consequentemente,

cos - =
&' ∙ /
. &'
|.
&'|∙|/
&'|

&' = , 0 e (' = 1,
Por sua vez, a definição analítica do produto escalar entre dois vetores
nos fornece :

&' ∙ (' = ∙1+0∙


Agora só resta fazer os cálculos para encontrar o cosseno do ângulo ente
os vetores e analisar a posição entre os mesmos.
1 3 1 −4 −1
&' ∙ (' = ∙ + ∙5 7=
2 5 2 5 10

1 1 √2
|&'| = 8 + =
4 4 2

9 16
|('| = 8 + =1
25 25

Assim,
cos - = → cos - < 0 #, A " !" , - é B â!D E 0" F .
;<⁄<=
√?
∙ <
?
LETRA (D)

COMENTÁRIO:

Questão fácil, daquelas que não podemos errar em concurso. Todo


candidato que fez algum treino resolveu algumas questões de vetores e
seus produtos (escalar, vetorial e misto).

Para uma boa revisão, vide o livro do Prof. Antônio dos Santos Machado,
citado na bibliografia.

03) SOLUÇÃO

Resolvendo o sistema, tomando G como variável livre, teremos:


2I + J = −3G
H
I − J = −2G

Daqui segue que:


−5G
3I = −5G ∧ I =
3

Substituindo na 2ª equação, teremos: J = I + 2G ∧ J = + 2G ∧ J =


;LM

M
.

Assim, os ternos I, J, G que são soluções do sistema têm a forma

, , G ou , ,1 ∙ G
;LM M ;L <

, , 1 e tem dimensão 1, ou NBOPQ = 1.


;L <
Logo, S é gerado por

Daqui já percebemos que as opções I e III estão erradas.

Verificando a opção II:


−5 1 −10 1
5 , , 17 ∙ 2,1,3 = + +3=0
3 3 3 3
Produto escalar igual a zero → A# A#! N1 E #F " D ! NF .

COMENTÁRIO:

Espaços vetoriais são estudados normalmente no começo do curso de


Álgebra Linear II, lá no terceiro período da faculdade. Há ementas que
sequer contemplam essa parte da Álgebra Linear, dando maior atenção à
Geometria Analítica, como estudo das cônicas por exemplo.
Particularmente, prefiro esta segunda abordagem. Os espaços vetoriais
são um tema muito específico; talvez poucos profissionais vão trabalhar
rotineiramente com essa ferramenta.

Como é um tema que não usamos no dia a dia, suas propriedades acabam
caindo no esquecimento.

Este é o tipo de questão em que não adianta ficar perdendo tempo na


hora da prova. Eu mesmo não lido com esses temas na rotina; chutaria
com certeza e ganharia tempo para algum assunto que eu domino melhor.

Mas se você gosta do tema e quer fazer uma boa revisão, sugiro o capítulo
5 do livro de Anton/Rorres, citado no final do livro. Ou o mesmo capítulo
no livro do David Lay, também citado no fim deste livro, na bibliografia.
E nunca é demais relembrar: “a prova de eng.° de petróleo não é uma
prova para quem acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem
não erra as fáceis”.

04)

Vamos considerar duas rotações (transformações) : do vetor &&&' para o


vetor (' e do vetor F' para o vetor "'.

Primeiro caso: # &' A ('

0 1 1
∙ =5 7
1 0 1⁄2
1 +0 0 =1
H = 1 # 1 = 1⁄2 já indicando que a
1 1 + 0 = 1⁄2
Daqui, temos
letra (A) é a correta.

Para confirmar, vamos analisar a rotação de F' A "'

Segundo caso: de F' A "'


0 1 0
∙ =
1 1 1
+ 0 = 0 → 0 = − ∧ 0 = −1
R 1 1
1+ =1→ + =1 ∧ =
2 2
1 −1
S= 5 7
1⁄2 1⁄2
Ratificando que
COMENTÁRIO:

Existem matrizes de transformação que são clássicas no estudo das


transformações lineares (rotação, contração, expansão etc). No entanto,
para essa questão não era necessário lembrar de alguma delas: bastaria
trabalhar corretamente com o produto das matrizes como uma operação
de transformação. As figuras do enunciado já facilitavam a escolha de
vetores para sofrer as mudanças através do produto de matrizes.

Para uma boa revisão, mas uma vez sugiro os livros do Anton/Rorres ou do
David Lay , citados no final do livro.

05) SOLUÇÃO

U = 100 B
Em " = "= "#B F TVW = 10 B/ℎ
VX

Considerando [ = 3 , =?
V\
VX

Sabendo que P = [U → = 2[U ∙ → = 2 ∙ 3 ∙ 100 ∙ 10 =


V\ VW V\
VX VX VX
6000 B ⁄ℎ LETRA (E).

COMENTÁRIO:

Como eu venho defendendo desde o começo deste trabalho: “sempre há


questões fáceis espalhadas no conjunto da prova; temos de folhear o
caderno de questões em busca de questões fáceis”. Veja também as
questões 21 e 22 na sequência da prova.

06 e 07) SOLUÇÃO

Ordenando os valores da amostra, teremos:


26 , 28 , 28 , 36 , 38 , 38 , 40 , 40 , 40 , 46

Daqui já tiramos a MEDIANA = 38 ea

= 36
^ ∗ _ ^ ^ ∗ _ ^ ∗ = ^
<=
MÉDIA =

QUESTÃO 06 : Logo MEDIANA > MÉDIA → OPÇÃO (E)

QUESTÃO 07 :

a=
; ?^ ∗ _; ?^ ; ?^ ∗ ?^ ∗ ?^ <= ?
<=

a= →a= → a = 38,4
<==^< _^=^_^ _^<== L ^< _
<= <=

Retirando o 36 da amostra, altera-se apenas o denominador.

Assim, teremos para nova variância:

ac = = 42,6 # (#B F # ac > a


_
d
LETRA (D).

COMENTÁRIO:

Sempre é bom fazer uma revisão em desvio padrão e variância. Esses


temas sempre aparecem em provas da PETROBRAS e as questões não são
absurdamente difíceis.

Um livro que tenho na cabeceira é o ESTATÍSTICA BÁSICA, do Bussab. Está


na bibliografia, como referência.

QUESTÃO 08:
1ª SOLUÇÃO – GEOMETRIA ANALÍTICA

Como o vértice B pertence à reta x + 2y = 4 , podemos escrever :

Ie + 2Je = 4 ∧ Je =
; fg

TEOREMA DA GEOMETRIA ANALÍTICA: duas retas perpendiculares tem


produto dos coeficientes angulares igual a -1.

Como a reta x + 2y = 4 (que contém o lado BC) e a reta que contém o lado
AB são perpendiculares, vamos chamar seus coeficientes angulares de “m”
(lado BC) e “h” (lado AB) e aplicar a propriedade.

RETA X+2Y = 4 (coeficiente angular “m”):

2J = −I + 4 ∧ J= +2 → B = −1⁄2
;f

RETA QUE CONTÉM O LADO AB (coeficiente angular “h”):


4 − Ie
∆J 4 − Je 4− 4 + Ie
ℎ= →ℎ= → ℎ= 2 → ℎ=
∆I 5 − Ie 5 − Ie 2 5 − Ie

B ∙ ℎ = −1 # #F E(#! # çã , ( B F #!1 !" Ie = 16⁄5 .


Fazendo agora o produto

Substituindo este valor na equação 2J = −I + 4 , "# #B F Je = 2⁄5

LETRA (B).
2ª SOLUÇÃO – ALGEBRA LINEAR

&&&&&' ⊥ −2,1 → kl
kl &&&&&' ∙ −2,1
= 0 (#" #F A# A#! N1 E #F "êB A " #F1 E ND E G# !

&&&&&' = l − k podemos equacionar:


Assim, sabendo que kl

Ie − 5 ; Je − 4 ∙ −2,1 = 0

Logo,

−2 Ie − 5 + Je − 4 = 0 → −2Ie + 6 + Je = 0 .

Je =
; fg

Ie = 16⁄5
Como sabemos que (o vértice B pertence à reta x + 2y =
4) acharemos facilmente

LETRA (B), já eliminando as demais opções.

COMENTÁRIO:

Questão fácil, mas que derruba muita gente. Pode apresentar ainda outras
soluções, usando inclusive a geometria plana.

Para uma boa revisão de geometria analítica, FME-7 e para conceitos da


álgebra linear elementar, o livro do Prof. Antônio Machado. Ambos
citados na bibliografia, fim do livro.

QUESTÃO 11 CONSTRUÇÃO DA TABELA VERDADE

Veremos que a proposição A → ~ é equivalente à proposição


~A ∨ ∼ ; estou fazendo a análise de cada opção para que lembremos
da ferramenta:
A ∼A ∼ A→~ ~ →A ~A ∧∼ ∼ A ∨∼ ∼A→ A ∧∼
(A) (B) (C) (D) (E)

V F F V V V F V V V
V V F F F V F F V F
F V V F V V F V V F
F F V V V F V V F F

COMENTÁRIO:

O pessoal que faz cursinho é normalmente orientado a decorar algumas

lembrou de que A → ~ é equivalente a ~A ∨ ~ resolveu de imediato


equivalências para ganhar tempo na hora da prova. Quem , nessa questão,

e ganhou tempo sem precisar analisar as opções, uma a uma, através da


tabela verdade.

Particularmente, prefiro ter a habilidade de construção das tabelas; a

Basta ter o domínio para os conectivos “ ∧ # ,∨ , → #!"ã , ↔


análise é muito mais segura e não fica alguma dúvida quanto à decoreba.

0N1 ! N1N ! E . O resto é fazer a tabela com calma e organização.

De toda forma para uma boa revisão, consulte FME-1.

QUESTÃO 12

POÇOS u< , u , u , u , uL SONDAS P< , P , P

Assim, de acordo com enunciado teremos:

Para a sonda P< há 02 possibilidades. Escolhida uma delas, restarão 04


possibilidades para a segunda sonda e, por fim, 03 possibilidades para a
terceira sonda.

Logo, pelo princípio multiplicativo teremos:

2 ∙ 4 ∙ 3 = 24 A FFN0NEN #F.

COMENTÁRIO:
Questão fácil para quem está habituado a resolver as questões de
combinatória, mas o enunciado pode levar a algum mal entendido.

Todo cuidado é pouco em questões de combinatória e probabilidade.

Para rever outros exemplos de aplicação do princípio multiplicativo e


outros temas da análise combinatória, a melhor opção é FME-5.

QUESTÃO 13:

2I = ln 6I + 1
I = ln 3I + 1 → H
0 =0

Assim, teremos:

limf→= = N! #"# BN! çã ‼!


xy f^< =
f =

Vamos aplicar a REGRA DE L’HOPITAL , derivando numerador e


denominador e analisando novamente o limite no ponto.
1
{ln 6I + 1 |′ ∙ 6I + 1 ′ 6
lim = 6I +1 = = 6 ! ENBN"#.
f→= {I|′ 1 6I + 1

COMENTÁRIO:

Questão fácil, daquelas que não podemos errar em qualquer prova. Erro
aqui é fatal. Mas quem perdeu tempo, na hora da prova, com as questões
3 ou 12 por exemplo, pode ter chegado aqui desequilibrado
emocionalmente e não lembrou da regra simples que ajuda muito nesses
casos de indeterminação.
É preciso saber fazer prova. Como temos defendido nesse trabalho, “a
prova de eng. de petróleo não é uma prova para quem acerta questões
difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis.”

E “saber fazer prova” significa, entre outras coisas, procurar e encontrar as


questões fáceis; aquelas que ninguém erra.

Uma questão fácil que você erra e uma esmagadora maioria acerta pode
ser a diferença entre a posição 20 e a 254 na classificação geral.

QUESTÃO 14:

PAGAMENTO À VISTA (SALDO DEVEDOR INICIAL): a

APLICADOS OS JUROS: a 1 + N

1ª PRESTAÇÃO: u

SALDO DEVEDOR: a 1 + N − u

APLICADOS OS JUROS: {a 1 + N − u| ∙ 1 + N (*)

2ª PRESTAÇÃO: u (**)

SALDO DEVEDOR APÓS A 2ª PRESTAÇÃO: (*) – (**) LETRA (A).

COMENTÁRIO: Questão fácil também. Erro aqui é fatal. Para praticar,


além de FME-11, existem várias apostilas de concursos disponíveis com
inúmeros exercícios sobre Matemática Financeira.

QUESTÃO 21:

ÂNGULO AGUDO: SENO > 0, COSSENO > 0 e TANGENTE > 0.

SE O ÂNGULO FOR - teremos:

F#! - = F → F#! - + 1 F - = 1 → 1 F- = ~1 − F
Assim, temos "D- =

√ <;• ?
LETRA (A).

COMENTÁRIO:

Eu começaria a prova por esta questão ou pela 22 ou pela 41 (veja que


tranquilidade!). Relações trigonométricas estão no sangue, certo? Se não
estão, é bom dar uma olhada urgente em FME-3.

QUESTÃO 22:

Traçando retas tangentes à curva nos pontos correspondentes às abcissas


citadas, temos as inclinações abaixo:

B N " !D#!"#: -< = ′ −2


H
B#! " !D#!"#: - = c −1 < 0
LETRA (C)

COMENTÁRIO:

Todo mundo viu isso em Cálculo-1 e erro aqui é fatal. Lembrando mais
uma vez: “a prova de eng. de petróleo não é uma prova para quem acerta
questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.

QUESTÃO 23:

A figura do enunciado nos fornece as seguintes informações:

RAIO DA CIRCUNFERÊNCIA = 4

ABCISSA DO CENTRO: 3+4=7


ORDENADA DO CENTRO: 4+4=8

Assim, temos: I − 7 + J−8 = 16 LETRA (C).

COMENTÁRIO:

Essa questão foi dada de presente para o candidato. Não podemos errar
questões fáceis assim. De toda sorte, para uma revisão em geometria
analítica, veja FME-7.

QUESTÃO 26:

4
2[U = 4 → U =
2[

a = [U ℎ → a = [ ∙ ∙4 → a =
< <
?
LETRA (B).

COMENTÁRIO:

Em Cálculo-1, essa questão aparece tipicamente para que se analise com


uso da primeira derivada as condições para minimizar material e
maximizar volume do recipiente cilíndrico gerado. Em FME-8 ,aplicações
da 1ª derivada, você encontrará vários outros exemplos, além é claro, de
qualquer outro livro clássico de Cálculo.
QUESTÃO 27:

950 – 450 (NO ATO DA COMPRA)=500 (SALDO DEVEDOR)

UM MÊS APÓS: 500 aumentou para 550. Logo:

JUROS = 10%. LETRA (B).

COMENTÁRIO:

Mais uma questão fácil para a esmagadora maioria dos candidatos; essa
sequência de questões que começou na 13 teria sido ótima para começar
a prova, ganhando tempo para as demais no final.

QUESTÃO 31:

I = 1000J → E DI = log 1000J → 2E DI = E D1000 + E DJ


→ 2E DI = 3 + E DJ > # çã # B #" .

E DI = 0 → E DJ = −3 > ponto (0 ; -3)

E DJ = 0 → E DI = 3⁄2 = 1,5 > ponto (1,5 ; 0)

Com os dois pontos da reta, basta identificar a opção (D).

COMENTÁRIO:

Questão fácil, mas capciosa. As opções (B) e (E) são “pegadinhas” para o
candidato inexperiente.

QUESTÃO 32:

<< < < ⋯ <…

A= ƒ ˆ
< …
⋮ ⋱ ⋮
…< … … ⋯ ……
1 2 3 ⋯ !
2 4 6 ⋱ 2!
A= ƒ ˆ
… … … … …
! 2! 3! ⋯ !∙!
A soma de todos os elementos da matriz pode ser feita, por exemplo,
somando-se todas as colunas ou todas as linhas.

P = 1 + 2 + 3 + ⋯+ ! + 2 1 + 2 + 3 + ⋯+ ! + ⋯+ ! 1 + 2 + ⋯+
! . Š E 1 ! #B #(N ê!1N F B "ó N , "#B F 1 + 2 + 3 + ⋯ +
! ∙ 1 + 2 + 3 + ⋯+ ! = 1 + 2 + 3 + ⋯+ ! LETRA (B).

QUESTÃO 33:
+3 −
k=
− +3
AUTOVALOR: número Œ tal que
1 0
#"{Œ ∙ • − k| = 0, ! # • é B " NG .
0 1
Œ− +3
#" 5 7 = 0 . Ou seja:
Œ− +3
Assim, temos:

{Œ − + 3 | − =0
→ E#B0 ! FA " F ! "á(#NF, A #B F ##F1 #(#
∶ {Œ − + 3 + | ∙ {Œ − + 3 − | = 0 , F#• ∶

{Œ − 3| ∙ {Œ − 2 − 3| = 0

Daqui, concluímos que Œ = 3 é um autovalor.


I
AUTOVETOR: vetor &' = J tal que k ∙ &' = 3 ∙ &'

Assim, podemos escrever:

+3 − I I 3I
∙ J =3∙ J = 5 7 ‘ N "# #B F FNF"#B ∶
− +3 3J
+ 3 ∙ I − ∙ J = 3I I + 3I − J = 3I
H → H →I=J
− ∙ I + + 3 ∙ J = 3J − I + J + 3J = 3J
Resolvendo o sistema, temos que I = J , mostrando que o item I está
correto. Logo a opção certa é LETRA (D).

COMENTÁRIO:

Se eu tivesse feito esta prova no dia da aplicação, teria “passado


longe” desta questão, porque é um assunto com o qual não lido
diariamente. Certamente deixaria para o final, para aquele chute antes de
entregar o cartão-resposta. E nem perderia tempo precioso tentando
inventar algo.

Esse é o tipo de questão que a maioria esmagadora erra. Duvido que


alguém lembre dos conceitos de autovalor e autovetor após uns meses
decorridos do fim do semestre em que se estudou Álgebra Linear 2.

Para resolver tive de consultar o livro do ANTON (8ª edição –


capítulo 7), que está na bibliografia. Se você quiser mais informações, veja
também o livro do David C. Lay, também na bibliografia. São 2 bíblias que
eu tenho em casa para eventuais consultas, como foi nesse caso.

QUESTÃO 34
7 6 5 4 3 2 1
→ #F1 Eℎ F Açõ#F k : ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
35 34 33 32 31 30 29
7 6 5 4 3 2 1
→ #F1 Eℎ F Açõ#F l : ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
28 27 26 25 24 23 22
7 6 5 4 3 2 1
→ #F1 Eℎ F Açõ#F Š : ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
21 20 19 18 17 16 15
Fazendo o mesmo raciocínio para as opções ‘ e “ e multiplicando
tudo, teremos para resposta :

A=
! ”
L!
LETRA (D).

COMENTÁRIO:
Questão difícil. Só para o pessoal cascudo nas questões de
combi natória. Eu demorei para achar o caminho e certamente há
outras soluções muito mais elegantes que esta que apresento.

QUESTÃO 35:

Inicialmente, vamos resolver a integral indefinida e depois vamos aplicar


os limites de integração.

Essa integral é fácil; daquelas que resolvemos logo que aprendemos o

= 2I + 1
método de substituição.

• √2I + 1 I T V.
=2 ∧ I=
V.
Vf

Agora é só substituir e fazer o algebrismo elementar.

1 1 ⁄
–√ = –√ = ∙
2 2 2 3⁄2
1 2 ⁄
2I + 1 ⁄
= ∙ ∙ ⁄
= =
2 3 3 3

Aplicando os limites de integração, teremos:

2I + 1 ⁄
40 81 ⁄ 9 ⁄ 1 1
⃒ = − = ~3< − ~3 = 3 − 3
3 4 3 3 3 3
= 234 → l

COMENTÁRIO:

Mais uma questão no elenco das questões fáceis, que não podemos errar
jamais em prova.

Com certeza nós já vimos integrais muito mais difíceis que esta nos
exercícios de Cálculo 1. Erro aqui seria fatal.
QUESTÃO 41: (a mais fácil da prova; uma questão do tipo ENEM)

∙ 45 = 39,15
_
<==
ANO 2008:

∙ 44 = 40,48
d
<==
ANO 2009:

COMENTÁRIO: Algumas questões do PISA do ENEM são parecidas.

QUESTÃO 42:

600 − 3
2 + 20 + = 600 → 0 =
2
600 − 3 3
P= ∙0 →P = ∙5 7 → P = 300 − ∙
2 2
Qual é o valor que maximiza a área?

P c = 0 → 300 − 3 = 0 → = 100

E qual é o valor da área máxima ?

P = 300 ∙ 100 − ∙ 100 → P = 15000 LETRA (C).

COMENTÁRIO:
Essas questões são clássicas de aplicações da primeira derivada; para uma
revisão, qualquer livro de cálculo-1 ou FME-8.

QUESTÃO 43:

Considerando a semicircunferência superior, J = √6 − I , vamos achar a


interseção com a parábola no 1º quadrante:

I = ~6 − I →I =6−I →I +I −6=0

Resolvendo esta equação biquadrada, fazendo I = ˜ , encontraremos


I = ™√2 . Neste caso (1º quadrante), nos interessa o valor I = √2.

1º quadrante é o ponto √2,2).


Dessa forma, o ponto de interseção da parábola com a circunferência no

Considerando o eixo šššJ como referência, faremos a diferença entre duas


áreas, com limites de integração 0 e 2.

Assim, temos:
P = •= ›~6 − J − ~Jœ J LETRA (A).

I como referência, usando o


Lembrando que se tomássemos o eixo ššš
diferencial I , teríamos para resposta P = •= ›√6 − I + √I œ I ,

muito parecida com a opção (B), errada.

COMENTÁRIO:

Parece que foi uma pegadinha que deve ter derrubado muita gente.

QUESTÃO 44:

1º ∡kŠ‘ = - = ∡Škl E"# ! F N!"# ! F

2º "D- = → k‘ = 0 ∙ "D- E" " AéGN


žŸ

3º P = ∙ 0 ∙ "D- P= + 0 "D- (A)


¡^

COMENTÁRIO:

Para uma boa revisão da lindíssima geometria plana, FME-9.

QUESTÃO 51:

u = : A A E çã N 20 ! F u: A A E çã " E

u = =u 1+N =
→ u = = u 1 + 0,25 =
→u = = u 1,25 =

Como o problema forneceu log 2 = 0,3, vamos aplicar um recurso útil


para resolver equações exponenciais desta natureza:
E Du = = E D u. 1,25 =
→ E Du= E Du + E D 1,25 =
=
u=
→ E Du = − E Du = 20 ∙ log 1,25 → E D 5 7
u
5
= 20 ∙ E D 5 7
4
u=
E D5 7 = 20 ∙ {E D5 − E D4| = 20{E D 10⁄2 − E D2 |
u
= 20{E D10 − E D2 − 2E D2| = 20{1 − 3E D2| = 2

Assim, teremos:
u= u=
E D5 7=2 → = 10 → u = 100 ∙ u → ‘ .
u u =

COMENTÁRIO:

Muitas questões de crescimento populacional podem ser encontradas no


estudo das equações logarítmicas. Algumas questões de juros compostos
seguem a mesma mecânica de resolução. Se você tem alguma dúvida, veja
o capítulo em FME-2 ou apostilas de cursinhos pré-vestibulares. No ENEM
já apareceram questões semelhantes a esta.

QUESTÃO 52:

£' 1,0,0
Base canônica do U ¢ ¤' 0,1,0
˜&' 0,0,1

Sabendo que ' = 1,0,1 , teremos:


N • ˜
a< = ' I £' = 1,0,1 I 1,0,0 = ¥1 0 1¥ = • = 0,1,0
1 0 0
N • ˜
a = ' I ¤' = 1,0,1 I 0,1,0 = ¥1 0 1¥ = ˜ − N = −1,0,1
0 1 0
N • ˜
&'
a = ' I ˜ = 1,0,1 I 0,0,1 = ¥1 0 1¥ = −• = 0, −1,0
0 0 1
Assim, temos:
0 −1 0
S = {a< a a | S = ¦1 0 −1§
0 1 0
LETRA (A)

COMENTÁRIO:

Transformações lineares são abordadas em livros de álgebra linear


aplicada, como o do Anton/Rorres ou do David Lay. Para resolver esta
questão, consultei o Anton, 8ª edição, capítulo 8, item 8.4.

QUESTÃO 53:

Seja Š o capital a ser aplicado.

Taxa trimestral igual a N em um ano (04 trimestres) → Š 1 + N

Um ano= 6 bimestres > Taxa bimestral: N → Š 1 + N

Igualando os dois montantes, teremos:

Š 1+N =Š 1+N → 1+N = ~ 1+N →N = 1+N ⁄


−1
¨

LETRA (D)

COMENTÁRIO:

Questão fácil para que viu o método de resolução antes. Sempre vale a
pena dar uma olhada em questões de matemática financeira durante a
fase de revisão. FME-11 tem boas questões. Apostilas de cursinhos
também trazem inúmeros exercícios.

QUESTÃO 61:

Consulta no livro do Anton/Rorres (bibliografia no fim do livro), item 8.2,


núcleo e imagem – pag.264 (8ª edição).

* Se S: U → U então a matriz A terá ordem 3x6;


‘NB#!Fã !ú1E# # S = ! EN # #S=! E S
*H
‘NB#!Fã NB D#B # S = A F" # S = A F S

* S é a multiplicação pela matriz A

TEOREMA 8.2.3 : A F S + ! E S = ! , ! é NB#!Fã Bí!N .

!=6

A F S = 2 = !º # EN!ℎ F !ã ! E F.

Assim, ! E S = 4 > LETRA (A).

COMENTÁRIO:

Do total de 14008 inscritos para esta prova, duvido que 8 soubessem fazer
essa questão integralmente, sem qualquer chute.

QUESTÃO 62:

B, 2,3 = 1,0,1 + 0 2,1,1

B, 2,3 = + 20, 0, + 0

B= +0

0=2 #3= + 0 ,E D =1

Assim, temos: B =1+4=5 > LETRA (E)

COMENTÁRIO:

Para compensar a pedreira da anterior, essa molezinha. Combinação


linear é básico e não podemos errar.

QUESTÃO 63:
0 2 3 4
0 0 6 8
k = {1 2 3 4| # l=« ¬
0 0 0 12
0 0 0 0
1 0 0 0 0
2 2 0 0 0
kX = « ¬ # lX = « ¬
3 3 6 0 0
4 4 8 12 0
1 2 3 4 0 2 3 4
2 4 6 8 2 0 6 8
kX ∙ k = « ¬= N # l + lX = « ¬ = NN
3 6 9 12 3 6 0 12
4 8 12 16 4 8 12 0
Assim, teremos: N − NN = Açã Š .

COMENTÁRIO:

A questão 61 qualquer mortal pode errar; essa 63 quem quer ser


classificado não pode errar.

Finalizando com a tese que defendemos: “a prova de engenheiro de


petróleo não é uma prova para quem acerta questões difíceis; ela é uma
prova para quem não erra questões fáceis”.

COMENTÁRIO FINAL SOBRE A PROVA:

Foram 32 questões de Matemática que procuraram avaliar se o


candidato teve uma boa base no ensino médio (antigo 2º grau),
principalmente e se, no ciclo básico do curso de engenharia, passou sem
apertos por Cálculo 1 e Álgebra Linear 1.

Tirante assuntos como espaços vetoriais e transformações lineares,


autovalores e autovetores e variância(temas estudados normalmente em
álgebra linear 2 e estatística 2), abordaram-se nessa prova temas clássicos
do ensino médio e ciclo básico da faculdade. As questões
6,8,12,21,23,26,27,32,34,41,44 e 62 mostram isso claramente.

E esta tem sido a característica que reforça a motivação para este


trabalho; qual seja, proporcionar ao colega engenheiro a lembrança dos
mecanismos de resolução das questões que são fáceis, que aparecem com
frequência em provas e que , por serem fáceis e conhecidas, poucos
candidatos erram.
Uma questão como a 61 todo mundo erra. Um ou outro iluminado chuta e
acerta e pouquíssimos saberiam fazer a questão se ela fosse discursiva.
Então, não faz diferença para o cômputo geral da prova. Agora, se você
erra uma questão como a 44, por exemplo, sua colocação pode saltar de
45º para 567º, por exemplo.

Esta é a tese principal deste trabalho: “a prova não é para quem acerta
questões difíceis; ela é para quem não erra as fáceis”.

Por fim, se eu me deparasse com esse caderno de questões pela frente,


estabeleceria a seguinte sequência de resolução:

1ª sequência:
21,44,41,62,2,26,51,23,8,22,5,42,13,35,43,63,32,31,27,53,14,6,7 que
considero fáceis. Marcaria logo no cartão resposta para ganhar tempo.

2ª sequência(médias , difíceis e impossíveis):

3,11,12,34,52,61,01,04,33

Das 32 questões a prova, 23 são fáceis. E por isso a prova se torna


difícil. Se você erra uma dessas 23, pode ser até aprovado, mas a sua
classificação vai ser bem longe do número de vagas disponíveis.

Este é o segredo: saber identificar as questões fáceis e badaladas em


concurso, resolvê-las e deixar as coisas impossíveis para o finalzinho, só
para o chute final no cartão-resposta.
GABARITO – NÍVEL SUPERIOR – PROVA DIA 16/05/2010
TURNO: TARDE – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
9 10 11 12
ENFERMEIRO(A) DO TRABALHO ENGENHEIRO DE EQUIPAMENTOS
ECONOMISTA JÚNIOR ENGENHEIRO DE PETRÓLEO JÚNIOR
JÚNIOR JÚNIOR - MECÂNICA
1- E 1- C 1- D 1- C
2- E 2- A 2- D 2- D
3- B 3- B 3- C 3- B
4- A 4- C 4- D 4- A
5- B 5- E 5- E 5- E
6- B 6- A 6- E 6- E
7- A 7- E 7- C 7- D
8- A 8- D 8- E 8- B
9- B 9- A 9- D 9- D
10- E 10- E 10- D 10- A
11- E 11- A 11- A 11- C
12- D 12- E 12- A 12- D
13- A 13- D 13- A 13- E
14- B 14- A 14- A 14- A
15- E 15- B 15- B 15- A
16- A 16- A 16- A 16- C
17- E 17- B 17- C 17- B
18- A 18- B 18- E 18- C
19- B 19- B 19- A 19- A
20- C 20- C 20- A 20- B
21- A 21- C 21- B 21- A
22- D 22- B 22- B 22- C
23- B 23- A 23- E 23- C
24- D 24- E 24- C 24- E
25- C 25- A 25- B 25- D
26- C 26- D 26- D 26- B
27- C 27- A 27- E 27- B
28- C 28- A 28- A 28- B
29- D 29- A 29- E 29- E
30- A 30- B 30- E 30- C
31- B 31- E 31- B 31- D
32- B 32- B 32- D 32- B
33- D 33- C 33- E 33- D
34- E 34- A 34- C 34- D
35- C 35- C 35- E 35- B
36- B 36- E 36- B 36- D
37- D 37- E 37- C 37- C
38- C 38- C 38- B 38- B
39- A 39- D 39- D 39- D
40- D 40- E 40- D 40- B
41- D 41- C 41- B 41- E
42- D 42- C 42- D 42- C
43- E 43- E 43- C 43- A
44- C 44- B 44- D 44- A
45- C 45- D 45- C 45- B
46- D 46- D 46- E 46- A
47- C 47- D 47- C 47- C
48- E 48- B 48- C 48- D
49- C 49- C 49- E 49- B
50- C 50- C 50- D 50- A
51- B 51- D 51- B 51- D
52- A 52- C 52- B 52- A
53- D 53- A 53- E 53- D
54- C 54- E 54- E 54- A
55- E 55- E 55- A 55- E
56- E 56- E 56- D 56- E
57- C 57- E 57- B 57- C
58- A 58- C 58- A 58- B
59- B 59- B 59- A 59- E
60- A 60- A 60- A 60- A
61- B 61- D 61- B 61- A
62- E 62- D 62- B 62- E
63- E 63- D 63- A 63- C
64- D 64- E 64- C 64- E
65- E 65- B 65- B 65- B
66- A 66- B 66- D 66- D
67- B 67- B 67- E 67- B
68- D 68- A 68- E 68- E
69- C 69- E 69- D 69- E
70- D 70- B 70- B 70- B
PSP RH - 2/2010
12
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.


01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

LÍNGUA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS


LÍNGUA INGLESA
PORTUGUESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3
Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação
1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica
transparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens
superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de
uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:


a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer
momento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE


PRESENÇA.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)
MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.

12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

1
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BLOCO 1

21

Considere a equação matricial AX = B. Se A = eB= , então a matriz X é

(A) (B)

(C) (D)

(E)

22

Com relação ao sistema de variáveis reais x e y, , no qual m e n são números reais, tem-se que

(A) se m = –1 e n = –3, qualquer par ordenado (x,y), x e y reais, é solução.


(B) não tem solução se m = –1 e n –3.
(C) tem sempre solução quaisquer que sejam m e n reais.
(D) tem duas soluções se m –1.
(E) (1,1) é solução se m = n.

23
Seja T uma transformação linear de em tal que T(u) = (–1, 2) e T(v) = (0,3), onde u e v são vetores de . Sendo
a e b reais não nulos, tem-se que T(au + bv) é igual a
(A) (–a , 2a+3b)
(B) (–a+2b , 3b)
(C) (–b , 2b+3a)
(D) (–b+2a , 3a)
(E) (–a , 5b)

24
Uma indústria deseja fabricar um tambor fechado na forma de um cilindro circular reto. Se a área total da superfície do
tambor é fixada em 36Sdm2, o volume máximo que esse tambor pode ter é, em dm3, igual a
(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 6


25
O valor de é

(A) 0
(B) – 1
(C) – 3
(D) – 4
(E) – 5

26
Considere a transformação linear T: tal que T(1, 0) = (–1, 1) e T(0, 1) = (3, 2). Sendo e os autovalores

de T, e reais e , tem-se que

(A) (B)

(C) (D)

(E)

27
Sejam f(x), g(x) e h(x) funções reais de variáveis reais, deriváveis em todo o conjunto dos números reais e tais que
h(x) = f(g(x)), para todo x real. Considere, ainda, a tabela de valores a seguir, onde e são as derivadas das
funções f(x) e g(x), respectivamente.

x 0 1 2 3 O valor de é
0 2 –1 –2 (A) –23
(B) –17
1 –4 3 –1 (C) –1
(D) 3
3 2 1 0 (E) 22

–1 –3 4 1

28
A função real F de variável real é tal que F(x) = e F(0) = e. Outra forma de apresentar a função F é
(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

7
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
40 43

Na figura acima, a estrela tem seis vértices sobre a circun-


ferência. Esses vértices dividem a circunferência em seis
partes iguais.
A figura acima representa um sistema de escoamento, Se a área do triângulo sombreado mede , a área do
onde água é o fluido que escoa na vazão de 180 m3/h. círculo, na mesma unidade, mede
Considere:
(A) (B)
• velocidade linear na tubulação horizontal: 5 m/s
• velocidade linear na tubulação vertical: 25 m/s (C) (D)
• perda de carga entre os pontos 1 e 2: desprezível (E)
• aceleração da gravidade: 10 m/s2
• pressão absoluta no ponto 1: 800 kPa 44
O gerente de um projeto quer dividir sua equipe, que é
Qual a pressão no ponto 2?
composta de 12 pessoas, em três grupos de quatro pes-
(A) 160 kPa (B) 460 kPa
soas cada um. Entretanto, duas dessas pessoas, João e
(C) 540 kPa (D) 1060 kPa
Maria, por questões de perfil profissional, serão colocadas
(E) 1140 kPa em grupos diferentes. O número de maneiras distintas
que esse gerente tem para dividir sua equipe segundo a
BLOCO 2 forma descrita é
(A) 930
41 (B) 3.720
Considere uma sequência infinita de retângulos, cada um (C) 4.200
deles com base medindo 1cm e tais que o primeiro tem al- (D) 8.640
(E) 12.661
tura 1 m e, a partir do segundo, a altura de cada retângulo
mede um décimo da altura do anterior. 45
Seja Sn a soma das áreas dos n primeiros retângulos des- A reta de equação 3x – 4y – 12 = 0 determina sobre a
sa sequência, expressa em cm2. Pode-se afirmar que circunferência x2 + y2 = 16 uma corda que tem A e B como
(A) S3 = 110 extremidades. A equação da reta que passa pelo centro
(B) S7 < 111 da circunferência dada e divide a corda AB ao meio é
(C) existe n natural tal que Sn é um número irracional (A) y = –3x (B) 3x – 4y = 0
(C) 3x + 4y = 0 (D) 4x – 3y = 0
(D) existe n natural tal que Sn = 111,1111111
(E) 4x + 3y = 0
(E) Sn < 111,01 para todo natural não nulo n
46
42
A superfície lateral planificada de um cilindro de volume v Sejam u e v vetores de cujos módulos são, respecti-
vamente, 3 e 1 e que formam entre si um ângulo T tal que
é um retângulo de lados a e b. Um outro cilindro, de volu-
me V, tem como superfície lateral planificada um retângu-
lo de base 2a e altura 2b. Se as alturas dos dois cilindros cosT = . O módulo do vetor 2u – 3v é
são, respectivamente, b e 2b, tem-se que
(A) 3 (B)
(A) V = 2v (B) V = v

(C) V = 4v (D) V = 6v (C) (D)

(E) V = 8v (E)

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 12


47
Um pulso senoidal, de amplitude a, propaga-se para a direita com velocidade em uma corda homogênea tracionada,
conforme ilustra a figura abaixo, onde também estão representados os pontos 1, 2, 3, 4 e 5 da corda.

Nesse contexto, os vetores velocidade desses pontos, no instante considerado, são

Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade


do ponto 1 do ponto 2 do ponto 3 do ponto 4 do ponto 5
(A)
(B)
(C) Zero
(D) Zero
(E)

48
A Intensidade sonora é a qualidade, apresentada por ondas sonoras, que permite avaliar se um som é forte ou fraco. A
intensidade física média de uma onda sonora que se propaga através do espaço corresponde à razão entre a potência da
onda emitida e a área da superfície por ela atingida (perpendicularmente à direção de propagação).
A intensidade física de uma onda sonora que corresponde ao limiar da audição é de 1012 W/m2, ou seja, esse é o valor
mínimo de intensidade física de uma onda sonora para que ela seja audível.
Observa-se que um aumento da intensidade física sonora como definida não é percebida pelo ouvido humano na razão
direta. Assim, para que se possam comparar aumentos na intensidade física do som com aumentos perceptíveis pelo ou-
vido humano, define-se outra grandeza, denominada de intensidade auditiva ou nível de intensidade sonora (E), através
da expressão

na qual I e I0 são, respectivamente, as intensidades físicas da onda sonora e do limiar de audição, em W/m2.
A unidade de E no SI é denominada bel (B), porém o nível de intensidade sonora é mais comumente expresso em decibel
(dB).
Com base nesses conceitos, a razão entre as intensidades físicas de duas ondas sonoras de intensidades auditivas de
100 dB e 50 dB é
(A) 2
(B) 4
(C) 50
(D) 102
(E) 105

13
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
55
Uma parede de revestimento refratário é composta por três materiais superpostos, A, B e C, de mesma espessura. Se a
condutividade térmica desses materiais tem valores KA, KB e KC, a condutividade térmica (K) composta da parede será

(A) (B)

(C) (D)

(E)

BLOCO 3
56
Em uma empresa, todos os funcionários receberam um aumento de 10% nos salários e, posteriormente, ganharam um
abono de 100 reais. Sobre a nova média e a nova variância de salários, em relação à média e à variância iniciais, isto é,
antes dos aumentos, tem-se que a
(A) média e a variância não se alteram.
(B) média não se altera, e a variância fica aumentada em 10%.
(C) média e a variância ficam aumentadas em 10% mais 100 reais.
(D) média fica aumentada em 10% mais 100 reais, e a variância em 10%.
(E) média fica aumentada em 10% mais 100 reais, e a variância em 21%.

57
Um jogo consiste em lançar uma moeda honesta até obter duas caras consecutivas ou duas coroas consecutivas. Na
primeira situação, ao obter duas caras consecutivas, ganha-se o jogo. Na segunda, ao obter duas coroas consecutivas,
perde-se o jogo. A probabilidade de que o jogo termine, com vitória, até o sexto lance, é
(A) 7/16
(B) 31/64
(C) 1/2
(D) 1/32
(E) 1/64

58
As cinco declarações seguintes são verdadeiras.
• Se X acontece, então Y não acontece.
• Se K acontece, então X acontece.
• K acontece ou W acontece.
• Se W não acontece, então Z não acontece.
• Y aconteceu.
Conclui-se que
(A) X também aconteceu. (B) K também aconteceu.
(C) W também aconteceu. (D) Z não aconteceu.
(E) Z também aconteceu.

59
Em uma fábrica, 70% dos funcionários ou trabalham no setor de Produção ou trabalham no setor de Desenvovimento,
ou seja, nenhum deles trabalha nos dois setores. Um terço dos funcionários que trabalham no setor de Desenvolvimento
também trabalha no setor de Produção, e 50% dos funcionários da fábrica não trabalham no setor de Produção.
A porcentagem de funcionários da fábrica que trabalha tanto no setor de Desenvolvimento como no setor de Produção é
(A) 5%
(B) 10%
(C) 20%
(D) 25%
(E) 30%

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 16


60 64
Dado log3(2) = 0,63, tem-se que log6(24) é igual a A atividade de completação pode ser definida como o
conjunto de operações realizadas com o objetivo de
(A) 1,89
condicionar o poço de petróleo para sua colocação em
(B) 1,77 produção. Com relação a essa atividade, afirma-se que
(C) 1,63 (A) a completação é definida como “molhada” quando é re-
(D) 1,51 alizada em um poço marítimo, mesmo que a cabeça de
produção esteja localizada no convés da plataforma.
(E) 1,43 (B) a completação de um poço é definida como seca quan-
do a cabeça de produção estiver localizada na superfí-
61 cie, seja em terra, seja no convés da plataforma.
Uma mercadoria pode ser comprada à vista por R$ 500,00 (C) a instalação de revestimento na zona de produção é
obrigatória de forma a promover a contenção das pa-
ou em três prestações mensais de R$ 200,00 cada uma, redes e o isolamento hidráulico.
sendo a primeira no ato da compra. A taxa de juros com- (D) o fraturamento hidráulico vem substituindo com su-
postos mensal cobrada no pagamento em três prestações cesso a operação de canhoneio, objetivando colocar
a zona de produção em contato com o interior do poço
é, aproximadamente
revestido.
(Se precisar, use: = 1,73 , = 2,24 , = 2,65) (E) é comum, em poços terrestres, manter instalado o
(A) 33% preventor de erupção (BOP), mesmo após a instala-
(B) 25% ção da árvore de natal.
(C) 22% 65
(D) 20% O “gás lift” é um método de elevação artificial que utili-
(E) 15% za a energia de um gás pressurizado para elevar fluidos
(óleo e água) até a superfície onde ficam as instalações
de produção. Existem dois tipos principais: o contínuo e o
62 intermitente. A respeito desse método de elevação artifi-
Um capital de R$ 10.000,00 foi aplicado a uma taxa de ju- cial, afirma-se que
ros de 2% ao mês, capitalizados trimestralmente. Ao final (A) é aplicável em poços com alta razão gás-líquido
(RGL), situação na qual os métodos que usam bom-
de um ano, o valor, em reais, do capital atualizado é
bas têm baixa eficiência volumétrica.
(A) 12.400,00 (B) o gás, no tipo contínuo, é injetado continuamente a
(B) 12.624,77 alta pressão na coluna de produção visando a aumen-
(C) 12.764,55 tar a pressão no fundo do poço e, consequentemente,
a vazão de produção.
(D) 12.786,66
(C) a instalação fechada (com válvula de pé), no tipo con-
(E) 12.836,33 tínuo, pode ser utilizada para evitar que a o gás injeta-
do empurre parte dos fluidos de volta para o reserva-
63 tório de formação.
(D) o tipo intermitente visa a diminuir o gradiente médio
Sendo x um arco do 2o quadrante tal que tg (x) = , de pressão, na coluna de produção, para garantir uma
baixa pressão a montante da válvula “choke”.
conclui-se que
(E) o tipo intermitente tem aplicações restritas a poços
(A) sen(2x) = que possuem alta pressão de fundo e com baixo índi-
ce de produtividade (IP).

(B) cos(2x) = 66
Uma solução aquosa de hidróxido de sódio contém 20%
em massa dessa base, e a sua massa específica é de
(C) sen(2x) = 1200 kg/m3. Sendo as massas molares (kg/kmol) Na = 23;
O = 16 e H = 1, a concentração molar de hidróxido de só-
dio na solução, em mol/L, é
(D) tg(2x) = (A) 6
(B) 5
(C) 4
(E) cos(2x) = (D) 3
(E) 2

17
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
Data de aplicação: 27/02/2011
(50 Específicas – 22 de Matemática)

21)

Se * = → é necessariamente do tipo 2x2 .

1 2 3 2
* = Daqui saem dois sistemas:
1 1 1 4
2 3 2 2 5 6
(I) e (II) Logo, X = → LETRA (B).
1 4 4 2

COMENTÁRIO:

Produto de matrizes 2x2 está no nosso sangue desde o 2º ano do ensino médio. Mal
comparando, é como o conceito de célula para o pessoal da área biomédica.

Um detalhe apenas: bastaria resolver o sistema (I) e dar uma olhada nas opções, já que é de
múltipla escolha, para cravar a letra B.

E muita calma, amigo. Não é porque a prova começou com esse “romeu e julieta” que vamos
deixar a nossa procura de lado. A procura pelas fáceis. Veja outros presentes em 25, 43, 60 e
63.

Tenhamos sempre em mente: “a prova de eng° de petróleo não é uma prova para quem
acerta as difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.

22)

Análise do sistema com se fossem duas retas no plano;

Para que sejam paralelas ( e, portanto, o sistema não tenha solução), devemos ter:
= Logo, m = -1 e n -3 LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Sempre é importante olhar sistemas 2x2 e 3x3 como 2 retas no plano e 3 planos no
espaço, respectivamente. Os livros do Prof. Antônio dos Santos Machado e do Prof. David C.
Lay (Álgebra Linear e suas Aplicações – 4ª edição 2013 – LTC / GEN) mostram como seriam as
configurações geométricas das possíveis posições dessas retas e planos.

Aliás, essa questão está igualzinha no livro do Prof. Lay, no capítulo 2, sistemas lineares.
Seria uma simples coincidência?

23)

Vamos usar um teorema retirado do livro Álgebra Linear com Aplicações – 8ª ed. –
Howard Anton e Chris Rorres- pág. 150, mas também presente no livro do Prof. Lay (citado na
questão anterior) e outros:

“Uma transformação T: → é linear se, e somente se, as seguintes relações valem


para todos os vetores !
"# e $# em e qualquer escalar “c”.

(a) T ( !
"# + $# ) = T (!
"#) + T ($#) e (b) T (c * $# ) = c * T ($#%

Assim, teremos : T(au + bv) = a(-1,2) + b(0,3) = (a , -2a) + (0, 3b) = (a, -2a + 3b) → (A)

COMENTÁRIO:

Essa é uma propriedade básica que aprendemos logo no início do estudo de


transformações. O duro é lembrar dela na hora da prova. Em todo caso, vale a pena
ter os livros citados em casa, mais duas bíblias para a coleção.

24)

Tambor fechado: Área Total(ST) = área lateral + área da base + área da tampa(= base)
Consideremos o tambor com raio da base R e altura H.

ST = 36 & ' → ( á =?

2&RH + 2&R² = 36& → R(R+H) = 18 → H = (18/R) – R

V = &R²H → V = &R²( 18/R - R) → V = 18&R – &R³


*+
= 18& - 3&R² = 0 → R= √6
*,

Assim, ( á = 18&√6 - &(√6)³ = 12&√6 ' LETRA (A)

COMENTÁRIO:

Quem não se lembra desse tipo de questão que era resolvida nas listas de Cálculo I, logo
depois de aprender derivada e taxas relacionadas?

A única “dificuldade” está em algebrizar as informações do enunciado. Depois, é só


aplicar a primeira derivada e ponto final. Fácil, não podemos errar questão como esta.

Talvez muita gente não tenha lembrado da tal propriedade que resolve a questão
anterior, mas pouca gente erra essa aqui. E nossa tese só se confirma: é preciso vasculhar todo
o caderno de questões em busca das fáceis. Não adianta ficar perdendo tempo em coisas
difíceis ou tentando resolver questões em que não estamos seguros da resolução.

A prova não é para quem acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as
fáceis.

25) 1ª SOLUÇÃO

( 2%( 3 % ( 2%
Fatorando numerador e denominador, teremos: lim → = lim → =
( 3 %( 3 % ( 3 %
= -5

2ª SOLUÇÃO

Aplicando L’hopital, teremos:

( %
lim → = -5
( 3 %

COMENTÁRIO:

Eu começaria a prova por essa questão. Para uma revisão de limites, teorema de
L’hopital e outras ferramentas, sugiro FME, volume 8, um livro de cálculo qualquer no volume
1 ou uma lista de exercícios dessas que podemos baixar na web. Depois de resolver uns 150
limites você pega a manha da coisa de novo.

26)
1º 6 778 ∶ :; 8;<= = ' <=>? : <= ;7@8=' çã8 C
4
2º 6 778: :<:='>; = 87 7:!7 !<8$ E8=:7

1º passo:

T é necessariamente 2x2 (02 autovalores). Assim, T = F Ge

1 1 (1% (0% 1 → 1
F GF G = F G → 4
0 1 (1% (0% 1 → 1

0 3 (0% (1% 3 → 3
F GF G = F G → 4
1 2 (0% (1% 2 → 2

1 3
Logo, T = F G
1 2

2º passo:

1 0
Os autovalores são encontrados pela expressão : det (IJ C% = 0 , onde I = F G
0 1
I 1 3 3√ √
Assim, teremos: det F G=0 → I = e I =
1 I 2

E, finalmente, como I > I teremos I - I = √21 .

COMENTÁRIO:

Essa foi pedreira! Te confesso que não saberia fazer na hora da prova. Nem perderia tempo;
deixaria para o chute no final da prova, já com todo o cartão-resposta quase todo pronto.

Eu não praticava esse assunto há séculos e tive que procurar no livro do Anton, no capítulo 7,
Autovalores e Autovetores, página 239, na edição 8 que eu tenho em casa.

Acho que essa questão, junto com a 23, foram o massacre da prova. Se fosse discursiva, seria
um espetáculo de questões em branco. Devem ter tido um percentual de acerto baixíssimo.

E te garanto que pouca gente treina aultovalores e autovetores, até porque cai pouco em
prova, da mesma forma que sistema SAC em matemática financeira.

E elas vêm para reforçar, mais uma vez, minha tese: se você não está “afiado” em um
determinado assunto e não tem confiança para resolver a questão com certeza do que está
fazendo, então não adianta ficar perdendo tempo inventando coisas. Sabe aquela cena da
pessoa que fica olhando para o céu, com a caneta na boca, e tentando encontrar um milagre
que resolva a questão? Pois é. Só perde tempo e não resolve nada.

Em concurso, ou você sabe ou não sabe. E ponto final. Não adianta ficar com elocubrações
malucas.

Vamos em frente.

27)
h(x) = f LM(N%O → função composta e regra da cadeia.

h’(x) = f ‘ LM(N%O * g ‘ (x)

Consultando a tabela, teremos:

h’(0) = f ’LM(0%O * g’(0) = (-1) * (-1) = 1 e analogamente para h’(1) , h’(2) e h’(3)
encontraremos -9 , -16 e 1 respectivamente. Somando tudo temos -25 + 2 = -23 LETRA (A).

COMENTÁRIO:

Questão bem elaborada, bonita, uma elegante forma de exigir do candidato o


conhecimento da regra da cadeia e se ele é um cara organizado e paciente.

E em regra da cadeia não podemos ter dúvidas. Se você está enferrujado nisso, faça
rapidamente uma revisão em FME, volume 8, ou um outro livro de cálculo I de sua escolha e ,
como sugeri há pouco na questão 25, resolva umas 100 derivadas que a máquina volta a ficar
“azeitada”. Só isso. No mais, duvido que alguém tenha errado essa na prova, mas tenho
certeza que milhares erraram a anterior.

Portanto, a prova não é para quem acerta as difíceis; ela é para quem não erra as fáceis.

28)
3
F(x) = P : dx ∧ F(0) = e .
*R *R
Fazendo u = 3x +1 , = 3 ∧ dx = . Substituindo, teremos:
*

*R S TUVW
P :R = : R + c → F(x) = +C

S
Como F( 0 ) = e , basta substituir para achar C = .

S TUVW S S TU ∗S S S
Logo, F(x) = + = + 2* → F(x) = * (: 2% LETRA (C).

COMENTÁRIO:

Lembra daquelas listas com umas 200 integrais indefinidas que você resolvia na época da
faculdade ? Pois é. Agora você entende por que era importante conhecer uma boa parte
daqueles métodos de integração. Essa aqui, por substituição, foi uma das mais fáceis que você
já viu em sua vida. Tenho certeza disso.

Questões como a 27, 25, 24, 21 e esta 28 ninguém erra. Nós também não vamos errar.

Alguma dúvida ainda de que minha tese está correta ?


41)

Áreas em cm².

Y = 1 cm * 10² cm + 1 cm * 10 cm + 1 cm * 1 cm + ........ (P.G infinita de razão q = 1/10)

[W \² \\\
lim →Z Y = = W = _
= 111,1 LETRA (D)
W^

COMENTÁRIO:

Erro aqui é fatal. No FME, volume 5, capítulo de sequências, dá para fazer uma boa
revisão de P.A e P.G e esgotar quaisquer dúvidas que ainda persistam.

42)

Cilindro I, de volume v : raio r (planificação : base a e altura b);

Cilindro II, de volume V: raio R (planificação : base 2a e altura 2b);

[ [a b
Cilindro I &r².b = v e ab = 2&rb . Segue que r = e v=
` 2`

[ [²b
Cilindro II &R².2b = V e 2&R = 2a . Assim, R=` eV= `
+ [²b 2`
Logo, = * → V = 8v LETRA (E).
c ` [²b

COMENTÁRIO:

A área lateral de um cilindro ( sua planificação) já tinha sido usada lá atrás, na questão
24. Quem vasculhou o caderno de questões à procura das fáceis deve ter vindo para essa
depois de ter feito a 24. Qualquer jovem que está se preparando para o ENEM faz essa
questão. Ou deveria, como disse na apresentação deste livro.

Pirâmides , prismas e cilindros retos são assuntos que devem estar no sangue. Para uma
revisão, FME, volume 10. Umas 10 questões de cada capítulo são suficientes para relembrar
das fórmulas.

43) figura na capa deste trabalho.

Lado do triângulo equilátero sombreado : x

²√
2
= √3 → x = 2
1. Logo, o lado do triângulo equilátero inscrito na circunferência será 3x = 6.

Assim, se R é raio da circunferência, temos : R√3 = 6 e R = 2√3 .

Logo, área do círculo = &R² = 12& LETRA (E)

COMENTÁRIO:

Veja o que eu escrevi no começo da apresentação deste livro. Não estou certo?

44)
\!
1º grupo > joão mais 3 pessoas (EXCETO MARIA) : d \, = = 120
g! !

g!
2º grupo > maria neste grupo : dg, = = 35
2! !

3º grupo > as 4 pessoas que sobraram : 1 única possibilidade.

Princípio Multiplicativo: 120 * 35 * 1 = 4200 LETRA (C)

COMENTÁRIO:

Fácil, não?

Só gostaria de lembrar que as questões de combinatória sempre têm uma variedade


enorme de soluções. Esta é só uma delas.

Para uma boa revisão, FME, volume 5 – combinatória e probabilidade.


45)

Reta “r” : 3x – 4y - 12 = 0 → 4y = 3x – 12 → y = x – 12 (coeficiente angular = 3/ 4).


2

Circunferência: x² + y² = 16 → centro em ( 0 , 0 ) e raio = 4 .

Reta “ s “ : y = mx + p

Como as retas “r” e “s” são perpendiculares, o produto de seus coeficientes angulares é
igual a -1. Assim, teremos:
2
m * (3/4) = -1 → m = - 4/3 e temos para a reta “s” : y = x+p

Como o ponto (0,0) ∈ s , segue que p = 0


2
Assim, temos para a reta “s” : y = x ou 4x + 3y = 0 LETRA (E).

COMENTÁRIO:

Uma das questões mais bonitas da prova, por envolver dois conceitos cruciais da
geometria plana e da geometria analítica. A reta que passa pelo centro da circunferência e
divide uma corda ao meio é necessariamente perpendicular à reta que contém esta corda e os
seus coeficientes angulares são tais que seu produto é igual a -1.

Para uma boa revisão de analítica, FME, volume 7. Nunca é demais estudar equação da
circunferência e posições entre retas e circunferências.

46) 1ª SOLUÇÃO : ALGÉBRICA

"# = (a, b, c) e $# = (m, n, p )


Sejam !
"#| = 3 → j ²
|! ² ² = 3 → a² + b² + c² = 9 (i)

|$#| = 1 → j'² ;² 6² = 1 → m² + n² + p² = 1 (ii)

k
""# = 2!
"# - 3$# → k
""# = (2a – 3m , 2b – 3n , 2c – 3p) e

|k
""#| = j(2 3'% (2 3;%² (2 36%² ∴

|k
""#| = j4 ² 12 ' 9' 4 12 ; 9; 4 12 6 96² ∴

|k
""#| = j4( % 9(' ; 6 % 12( ' ; 6% ∴

No radical acima, falta apenas saber qual o valor de am+bn+cp, que vamos buscar na
expressão analítica do produto escalar entre dois vetores:

am+bn+cp = |!
"#| * |k
""#| * cosn (onde n é o ângulo entre os vetores !
"# e k
""# ).

Assim, teremos: am+bn+cp = 3 * 1 * F G = -2

Logo, |k
""#| = j4 ∗ 9 9∗1 12 ∗ ( 2% ∴ |k
""#| = √69 LETRA (E)

2ª SOLUÇÃO: GEOMÉTRICA

Dado que cosn o 0 , segue que n é um ângulo obtuso e iremos aplicar a lei dos
cossenos.

w² = (2u)² + (3v)² - 2 *(2u)*(3v)*cosn ∴ w² = 4u² + 9v² - 12 * u * v * cosn ∴

w² = 4*9 + 9*1 – 12 * 3 * 1 * F G ∴ w = √69 LETRA (E)

COMENTÁRIO:

Claro que a segunda solução é muito mais elegante, mas nem sempre ela aparece na
hora que a gente precisa, que é a hora da prova. Assim que peguei a questão, resolvi do 1º
modo, partindo para o algebrismo “no braço” e sem medo de ser feliz. Até que nem demorei
muito tempo porque as fatorações dentro do radical facilitaram a vida e o produto escalar
liquidou a fatura.
Mas eu confesso a você que fiquei com uma pulga atrás da orelha. Tinha que ter uma
solução mais rápida! Sabe quando você fica encucado com um troço? Pois é.

Só depois, tomando um chope, quando peguei a questão de novo para resolver é que
”enxerguei” a solução geométrica. E confesso que tomei mais alguns, de alegria.

Na hora da prova, porém, não dá para tomar chope; então, fica a dica: se o algebrismo
cresceu muito e a resposta não apareceu, dê uma parada e veja se tem algum erro no
desenvolvimento desde o começo. Verifique, passo a passo, se não há algum erro de sinal, ou
uma continha errada. Se estiver tudo ok, é porque o caminho escolhido está errado ou a
solução depende um pouco mais de inspiração.

Neste caso, amigo(a), é melhor parar, deixar a questão de “stand-by” e tentar resolver
outras, para não perder muito tempo. Como eu já disse em um comentário anterior, não
adianta ficar olhando para o céu, mordendo a caneta, com cara de maluco(a) e tentando
encontrar a solução genial porque pode ser que ela não apareça naquela hora.

Vamos em frente...”a fé não costuma faiá....Gilberto Gil”.

56)

Resolução considerando 3 salários. A generalização não traz qualquer perda neste caso.

S1=20, S2=40, S3=30 ( S = média e V = variância ; S’ e V’ novas média e variância).

MÉDIAS:

S = (20 + 40 + 30)/3 = 30 e S’ = L1,1(20 40 30% 300O / 3 = 133

Média aumentada em 10%, mais 100 reais.

VARIÂNCIAS:

V = L(20 30% (40 30% (30 30%²O/3 = 200/3

V’ = L(122 133% (144 133% (133 133%²O/3 = 242/3

V’ / V = 1,21 ( variância aumentada em 21%) LETRA (E)

COMENTÁRIO:

Se você me encontrar em algum lugar e me perguntar o que é variância, vou te dizer


apenas que é uma ferramenta importante de estatística, mas de cuja aplicação e fórmulas não
me lembro. Mas posso pesquisar em casa se for necessário e te dar a resposta depois. Simples
assim. Não dá para saber tudo, concorda ?

Confesso a você, caro leitor que acho estatística uma ciência linda e fascinante e acho
espetacular quando alguém decide se aprofundar nela. Logo, para mim, tudo que vai além de
média simples e ponderada e desvio padrão começa a ficar difícil.
Nesta questão, o candidato poderia até calcular a nova média, mas ficaria com as opções
(C), (D) e (E). Então, se não soubesse variância de nada adiantaria. Meu caso.

Se você gosta e quer estudar estatística, sugiro dois livros para ter em casa: Estatística
Fácil (Antônio Crespo – Ed.Saraiva) e um outro clássico que é Estatística Básica(Pedro Morettin
e Wilton Bussab – Ed.Saraiva). Eu os tenho para consultas eventuais, como agora neste
projeto.

57)

A probabilidade de o jogo terminar com vitória até o 6º lance é igual à soma das
probabilidades de terminar no 2º (P2), no 3º (P3), no 4º (P4), no 5º (P5) e no 6º (P6).

Assim, considerando K (cara ) e C (coroa), teremos:

P2 = 1/4 (resultado KK em um total de 4 possibilidades);

P3 = 1/8 (resultado CKK em um total de 8 possíveis);

P4 = 1/16 (resultado KCKK em um total de 16 possíveis);

Analogamente, teremos P5 = 1/32 e P6 = 1/64.

Logo, P = ¼ + 1/8+ 1/16 + 1/32 + 1/64 → P= 31/64 LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Lembra do que eu disse na apresentação do trabalho sobre as mais variadas soluções


diferentes para um mesmo problema ? Eis um exemplo típico.

Essa é a minha forma de resolver a questão, eu apresento uma solução. Não quer dizer,
jamais, que é a melhor solução. Pesquise, porque certamente você vai encontrar outras formas
de resolução que são muito mais bonitas e geniais, usando ou não fórmulas de combinatória.

E para uma boa revisão de combinatória e probabilidade, FME, volume 5.

58)

Origem da solução : www.engenheirodepetroleo.com.br

A→B é logicamente equivalente a ~B→ ~A ( esta equivalência resolve o problema!)

Isto pode ser demonstrado na seguinte tabela-verdade:


A B ~B ~A A→B ~B→ ~A
V V F F V V
V F V F F F
F V F V V V
F F V V V V

De fato, são logicamente idênticas. Vale lembrar que ,na construção de tabelas-verdade,
A→B só é falso quando A é verdadeiro e B é falso. Nos outros 3 casos, A →B é verdadeiro.

Análise das informações , dado que Y aconteceu:

• X → ~ Y é equivalente a Y → ~ X , ou seja, se Y acontece então X não acontece. Logo,


X não aconteceu;
• K → X é equivalente a ~X → ~K ,logo, da anterior temos que K não aconteceu;
• K ∨ W ; como K não aconteceu (item anterior), então W aconteceu;
• ~ W → ~ Z é equivalente a Z → W.
Sabemos que W aconteceu (pela anterior) mas nada podemos afirmar sobre Z,
que poderá ser verdadeiro ou falso.
Basta comparar com o caso A→B , onde na possibilidade A→B verdadeiro e B
verdadeiro podemos ter A verdadeiro ou falso.

Resposta correta: W aconteceu LETRA (C)

COMENTÁRIO:

Se fosse uma prova discursiva, essa questão seria a campeã das questões deixadas em
branco.

Nesta questão e na 56, temos a confirmação da minha tese: questões que são difíceis
para a grande maioria das pessoas vão apresentar um grande índice de erros . Mesmo quem é
fera em tautologias pode não lembrar daquela equivalência que resolve o problema, da
mesma forma que não dá para lembrar sempre da fórmula de variância ou desvio-padrão.

Por isso, defendo que não podemos errar questões fáceis. Essas duas, por exemplo, “todo
mundo” erra. Mas uma questão como a 60, logo a seguir, quase ninguém erra.

E o pior: de repente, a pessoa perde um tempo enorme, valiosíssimo, tentando alguma


“inspiração” para essas encrencas e deixa de enxergar uma moleza como a 60. Ou chega nela
com o tempo estourando e acaba errando besteira, por conta da pressa.

Não dá para ser fera em uma série de assuntos; então, nós temos de saber fazer prova.
Aliás, como sabemos desde cedo, não dá para saber tudo em Matemática. Mas é possível
saber fazer uma boa prova e essa técnica passa por identificar as questões que são fáceis, que
ninguém erra.

Eu insisto: a prova de engenheiro de petróleo não é uma prova para quem acerta
questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis.
59)

Considerando 1000 (hum mil) funcionários na fábrica, vamos construir a seguinte tabela:

PROD DES
N 700 N
700 N
3

g\\ g\\ 2\\


N 500 → N 400 . t8M8, 100 10% LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Se tentarmos resolver com Diagramas de Venn, também encontramos 10% como


resposta, atribuindo o valor zero para a interseção entre os dois conjuntos.

Assim, como o gabarito ficou com 20% e ninguém recorreu (eu suponho), a questão caiu
no esquecimento.

Pode ser que eu esteja completamente errado e desconheça a solução correta deste
problema (como se chega aos 20% do gabarito). Se assim for, peço antecipadamente desculpas
e prometo corrigir meu erro em uma futura edição deste livro ou citar esta questão
novamente, com o meu erro e a solução correta, em outro livro que produzir no futuro.

No mais, essa questão deve ter derrubado muita gente.

60)

yz{ }
log x = yz{| x (propriedades dos logaritmos - mudança de base)
|
yz{T 2 yz{T ( ³∗ % yz{T T 3 yz{T ∗yz{T 3
Assim, podemos escrever log ~ 24 = = = =
yz{T ~ yz{T ( ∗ % yz{T 3 yz{T yz{T 3

,€_
= ≅ 1,7 LETRA (B)
,~

COMENTÁRIO:

Questão ótima para começo de prova. Essa certamente seria uma das minhas primeiras
questões a fazer, senão a primeira.

O tempo que a gente ganha resolvendo uma questão fácil como essa é valiosíssimo para
o restante da prova.

61)

À vista : 500

Parcelado : 200 (no ato) + 200 (1º mês) +200(2º mês)

Após os 200 de entrada, o saldo devedor real é de 300. Assim, teremos:

\\ √
( 3‚%a
= 200 → 200 * (1 > % = 300 → (1 >% = → (1 >% = 1,226 → i ≅

≅0,226 ≅ 22 % LETRA (C)

COMENTÁRIO:

Questão fácil para quem deu uma olhada em questões de juros compostos e suas
variantes quando estudou. Mesmo assim, devemos tomar cuidado com essas questões, pois
sempre aparecem umas continhas “enjoadas” de fazer.

Eu não faria logo de início, para não correr o risco de errar conta boba por conta do
nervosismo. Mas colocaria entre as 10 primeiras.

62)

1 ano = 4 trimestres

Regime de capitalização: 2% a.m = 6% a.t

C = 10000 * (1,06%2 = 10000 * 1,262477 → C = 12624,77 LETRA (B).

COMENTÁRIO:
Como eu disse antes, o cuidado aqui é com as continhas que exigem atenção especial.
Neste caso, ainda bem que pensaram no candidato com os 4 zeros do capital inicial. Questão
fácil, para não errar.

63)
`
o x o & (arco do segundo quadrante, sen > 0 e cos < 0 ) e tan N =

√ \
(sec N% = 1 + (tan N% → sec N = -

√ \
Como sec N = ‰zŠ segue que cos N = \

Assim, basta aplicar a relação fundamental: (sin N% + (cos N% = 1

√ \
(sin N% = → sin N = e, para finalizar, a clássica: cos(2N%= (cos N% - (sin N%
\ \

_ 2
Logo, cos(2N% = \
- \
=‹ LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Essas relações trigonométricas estão no sangue desde quando nós estávamos no 1º


ano do segundo grau (hoje ensino médio), certo?

Não estão? Então a mão ficou mesmo pesada. Muito pesada.

Sugestão: passe umas horas brincando com identidades trigonométricas e equações


trigonométricas em FME, volume 3, ou qualquer outro de trigonometria.

COMENTÁRIO FINAL:

Ratificando a tese que eu tenho defendido nesse trabalho, a prova de eng° jr. Não é uma
prova para quem acerta as questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis.

Questões como a 60, a 25 e essa 63 a gente não pode errar em prova. É fatal. Idem para
a 28, a 43 e as outras que nós vimos aqui.

Agora, questões como a 44, 46, 26, 23 e 57 derrubam muita gente.

Eu faria essa prova na seguinte sequência: 25, 43, 27, 28, 63, 60, 45, 42, 41, 24, 22, 21,
23, 46, 44, 57, 56, 59, 61, 62, 58, 26.
Gabarito – Nível Superior - Prova realizada no dia 27/02/2011
LÍNGUA PORTUGUESA
1- C 2- B 3- A 4- C 5- A 6- E 7- E 8- B 9- A 10- D
LÍNGUA INGLESA
11- C 12- A 13- B 14- D 15- E 16- C 17- D 18- E 19- C 20- B
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Terminais e Dutos
Júnior – Mecânica
Júnior – Inspeção
Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de
Auditor(a) Júnior
Administrador(a)

Enfermeiro(a) do

Júnior – Elétrica
Trabalho Júnior

Petróleo Júnior
Meio Ambiente
Equipamentos

Equipamentos

Equipamentos

Equipamentos

Equipamentos
Engenheiro(a)
Contador(a)

Civil Júnior

Eletrônica
Júnior –

Júnior –
Júnior

Júnior

Júnior
Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1
21- C 21- A 21- E 21- E 21- E 21- B 21- C 21- E 21- E 21- D 21- C 21- B
22- D 22- B 22- C 22- A 22- A 22- B 22- B 22- E 22- B 22- D 22- B 22- B
23- E 23- C 23- C 23- B 23- E 23- C 23- D 23- D 23- C 23- D 23- B 23- A
24- B 24- D 24- A 24- A 24- E 24- E 24- B 24- D 24- B 24- C 24- B 24- A
25- C 25- E 25- A 25- C 25- E 25- D 25- C 25- C 25- D 25- E 25- B 25- E
26- E 26- A 26- D 26- D 26- A 26- C 26- A 26- A 26- A 26- C 26- A 26- C
27- D 27- C 27- C 27- D 27- B 27- C 27- D 27- E 27- D 27- C 27- E 27- A
28- E 28- D 28- B 28- D 28- A 28- A 28- D 28- B 28- B 28- C 28- B 28- C
29- A 29- A 29- D 29- C 29- C 29- E 29- E 29- B 29- C 29- D 29- D 29- E
30- A 30- B 30- D 30- E 30- D 30- D 30- A 30- C 30- C 30- E 30- E 30- A
31- E 31- C 31- E 31- E 31- E 31- A 31- E 31- C 31- A 31- C 31- A 31- D
32- E 32- E 32- B 32- D 32- C 32- C 32- B 32- A 32- B 32- D 32- A 32- C
33- A 33- B 33- D 33- B 33- D 33- C 33- D 33- B 33- D 33- B 33- A 33- D
34- D 34- B 34- E 34- B 34- C 34- D 34- E 34- B 34- E 34- B 34- E 34- D
35- D 35- E 35- C 35- D 35- D 35- E 35- B 35- C 35- E 35- D 35- E 35- A
36- B 36- D 36- A 36- D 36- C 36- E 36- B 36- D 36- D 36- E 36- D 36- B
37- E 37- A 37- B 37- A 37- C 37- B 37- B 37- A 37- B 37- E 37- E 37- C
38- A 38- D 38- B 38- E 38- D 38- A 38- C 38- A 38- E 38- A 38- B 38- E
39- C 39- E 39- C 39- C 39- A 39- C 39- B 39- E 39- B 39- D 39- B 39- B
40- A 40- C 40- E 40- C 40- E 40- C 40- E 40- D 40- C 40- B 40- D 40- B
Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2
41- A 41- E 41- B 41- E 41- D 41- D 41- B 41- C 41- E 41- A 41- B 41- D
42- B 42- B 42- C 42- C 42- A 42- E 42- D 42- B 42- C 42- B 42- A 42- E
43- B 43- A 43- D 43- D 43- A 43- B 43- C 43- D 43- A 43- E 43- C 43- E
44- C 44- C 44- B 44- E 44- B 44- E 44- D 44- C 44- A 44- A 44- C 44- C
45- E 45- E 45- E 45- B 45- D 45- E 45- A 45- E 45- E 45- A 45- A 45- E
46- D 46- A 46- D 46- D 46- B 46- C 46- C 46- C 46- E 46- B 46- C 46- E
47- E 47- D 47- D 47- B 47- E 47- D 47- B 47- D 47- D 47- B 47- D 47- B
48- C 48- D 48- E 48- B 48- A 48- B 48- E 48- C 48- E 48- C 48- D 48- E
49- B 49- A 49- C 49- B 49- B 49- C 49- B 49- A 49- A 49- A 49- B 49- B
50- C 50- E 50- B 50- A 50- E 50- B 50- C 50- A 50- A 50- B 50- A 50- E
51- D 51- B 51- B 51- E 51- C 51- C 51- A 51- A 51- B 51- D 51- E 51- A
52- D 52- C 52- B 52- D 52- E 52- D 52- C 52- D 52- A 52- C 52- D 52- D
53- C 53- C 53- A 53- C 53- C 53- D 53- A 53- D 53- D 53- E 53- E 53- C
54- A 54- D 54- A 54- D 54- E 54- B 54- D 54- E 54- D 54- E 54- D 54- C
55- C 55- B 55- D 55- E 55- D 55- A 55- A 55- C 55- D 55- C 55- B 55- E
Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3
56- B 56- C 56- A 56- C 56- B 56- A 56- D 56- D 56- B 56- E 56- E 56- E
57- C 57- C 57- B 57- A 57- A 57- D 57- C 57- C 57- D 57- B 57- C 57- B
58- B 58- D 58- D 58- E 58- B 58- E 58- E 58- A 58- E 58- C 58- D 58- C
59- B 59- A 59- D 59- D 59- B 59- A 59- D 59- B 59- D 59- A 59- B 59- C
60- D 60- E 60- E 60- A 60- D 60- B 60- D 60- E 60- B 60- B 60- D 60- B
61- A 61- D 61- B 61- C 61- B 61- B 61- A 61- C 61- B 61- E 61- B 61- C
62- B 62- C 62- A 62- C 62- C 62- A 62- A 62- A 62- E 62- B 62- E 62- B
63- D 63- E 63- D 63- C 63- A 63- C 63- B 63- E 63- E 63- E 63- C 63- B
64- A 64- D 64- C 64- B 64- E 64- B 64- C 64- D 64- D 64- A 64- B 64- B
65- C 65- D 65- E 65- A 65- C 65- A 65- B 65- B 65- C 65- B 65- D 65- A
66- C 66- B 66- A 66- A 66- E 66- D 66- D 66- B 66- B 66- D 66- E 66- A
67- D 67- D 67- B 67- A 67- D 67- E 67- A 67- E 67- A 67- B 67- C 67- D
68- D 68- C 68- C 68- A 68- B 68- B 68- E 68- B 68- C 68- B 68- D 68- E
69- D 69- B 69- E 69- C 69- A 69- B 69- E 69- E 69- A 69- E 69- C 69- C
70- B 70- C 70- D 70- E 70- C 70- B 70- B 70- A 70- A 70- B 70- E 70- E
PSP RH - 1/2011
EDITAL No 1 -
PETROBRAS
14
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.


01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS


LÍNGUA
LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3
PORTUGUESA
Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação
1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.


02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica
transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens
superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de
uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA.
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer
momento.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)
MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

1 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 23
Qual é o valor da integral ?

(A) 18S
BLOCO 1

(B) 6S
21
No Plano Cartesiano, seja D a curva formada pelos
pontos (x,y) cujas coordenadas satisfazem a equação (C) 
x2 + xy + y2 = 3. Então, são paralelas ao eixo das ordenadas
as retas tangentes à curva D nos pontos (D) 18
(A) (2, 1) e (2, 1)
(B) (1, 2) e (1, 2)
(E) 0

(C) (1, 1) e (1, 1) 24


(D) O gráfico da função , definida por
(E)
, possui como assíntota a reta do plano car-
22 tesiano cuja equação é

(A)

4
(B) y = x
5

(C) y = 2x

(D) y = 0

4
(E) y =
5

25
A viscosidade absoluta, também conhecida como viscosi-
Dada uma função diferenciável, a função dade dinâmica, é uma propriedade física característica de
um dado fluido.
, definida por , pode não ser
Analisando-se a influência da temperatura sobre a visco-
diferenciável em alguns pontos de seu domínio. Por sidade absoluta de líquidos e gases, observa-se que a(s)
exemplo, se considerarmos , (A) variação da viscosidade com a temperatura é função
da substância em si e não de seu estado físico.
cujo gráfico é parcialmente representado na figura acima,
(B) viscosidade de líquidos aumenta e a de gases decres-
então a função NÃO será diferenciável em, ce com o aumento da temperatura.
exatamente, (C) viscosidade de líquidos decresce e a de gases au-
menta com o aumento da temperatura.
(A) 1 ponto
(B) 2 pontos (D) viscosidades de líquidos e gases aumentam com o
(C) 3 pontos aumento da temperatura.
(D) 4 pontos (E) viscosidades de líquidos e gases decrescem com o
(E) 5 pontos aumento da temperatura.

7 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


36 39

Figura 1

A figura acima representa uma barra em formato de tronco


de cone conectado a uma barra cilíndrica, que está sub-
metida a uma compressão de 150 kN na base do cilindro,
e também a dois esforços de tração de módulos 30 kN.
Qual a tensão em um ponto de uma seção paralela às ba- Figura 2
ses do tronco, indicada pela linha pontilhada no desenho,
sabendo que o raio dessa seção é 30 mm?
(A) Compressão de 9S.107 Pa
(B) Tração de 10S.107 atm
(C) Compressão de .107 Pa

(D) Tração de .108 Pa

(E) Compressão de S.107 Pa

37
Se u = (1, 2), v = (– 2, 5) e w = (x, y) são vetores de IR2,
então, para que w = 3u v, x + y deve ser igual a Figura 3
(A) 2
(B) 6
(C) 0 Todos os vetores da ilustração acima têm o mesmo módu-
(D) 12 lo. Se E1, E2 e E3 são os produtos escalares dos vetores
(E) 18
das Figuras 1, 2 e 3, respectivamente, então
38 (A) E1 = E2 = E3
Se um conjunto de vetores é base de um espaço vetorial,
então qualquer vetor desse espaço pode ser obtido atra- (B) E1 < E3 e E2 = 0
vés de combinações lineares dos vetores do conjunto. (C) E1 < E2 e E3 = 0
Qual dos conjuntos a seguir é uma base para o espaço (D) E1 < E2 < E3
vetorial IR2? (E) E3 < E2 < E1
(A) {(1,2)}
(B) {(1,1),(3,3)}
(C) {(0,0), (3,4)}
(D) {(3,1), (8,3)}
(E) {(1,2), (3,5), (1,0)}

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10


40

A área do quadrilátero da figura acima (região sombrea-


da) pode ser obtida através do módulo da expressão

O
(A)

H
N
U
(B)

C
S
A
R

(C)

(D)

(E)

11 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


BLOCO 2 44
Uma caldeira é constituída por 2 paredes planas, com as
41 seguintes características:
A pressão de vapor de uma substância pura aumenta com Condutividade
térmica (W m1K1)
a temperatura, segundo uma relação Espessura (m)
(A) linear
Parede 1 5 0,2
(B) parabólica
(C) cúbica Parede 2 1 0,07
(D) logarítmica A parede 1 está exposta a um ar cuja temperatura
(E) exponencial
é 220 oC, e o coeficiente de transferência de calor é
42 25 W m2K1; enquanto a parede 2 está exposta a
Se quatro substâncias formam uma solução ideal, qual o um ar ambiente a 20 oC e coeficiente de filme igual a
valor, em kJ/mol, da energia livre de Gibbs de mistura para 20 W m2K1.
uma solução equimolar desses constituintes, a 300 K?
Dado: R= 8 J.mol1.K1
Assim, podemos afirmar que a temperatura da parede 1,
em oC, e o fluxo de calor que atravessa as paredes da
ln 0,5 = 0,7
caldeira, em W m2, são aproximada e respectivamente
(A) 3,4
(B) 1,7
iguais a

(C) 0,8
(A) 129 e 1.818
(B) 147 e 1.818
(D) 0,0 (C) 167 e 1.330
(E) 1,7 (D) 170 e 1.000
(E) 180 e 1.000
43
Uma das operações unitárias mais utilizadas em enge- 45
nharia química é a absorção gasosa. Imagine uma coluna
de absorção, em que água escoa de forma descendente
ao longo da parede da coluna, enquanto ar rico em amô-
nia escoa de forma ascendente.
A respeito desse sistema, considere as afirmativas abaixo.

I - Haverá transferência de água através da interface


líquido-gás, visto que existe uma diferença de con-
centração de água entre as fases líquida e vapor.
II - Existe um equilíbrio entre as fases líquida e vapor na
interface líquido-gás, dado por uma relação entre a
O quadrado da ilustração acima tem lado 6 cm e está
pressão parcial do vapor de amônia e a concentra-
dividido em três regiões de áreas iguais: um pentágono e
ção de amônia na fase líquida, ambos na interface.
III - Haverá um fluxo de massa através da interface, dois trapézios retângulos. Tais figuras são obtidas ligando-se
dado pelo produto entre o coeficiente individual de o ponto P, centro do quadrado, aos pontos Q, R e S, que
transferência de massa e a diferença de pressão de estão sobre os lados do quadrado.
amônia, sendo essa diferença expressa em termos Quanto mede, em centímetros, o menor lado do pentá-
da pressão da amônia no seio da massa de gás e da gono?
pressão da amônia na interface líquido-gás.
IV - O coeficiente global de transferência de massa, base- (A)
ado na fase líquida, deve ser utilizado quando a força-
-motriz for dada pela diferença entre as concentra-
ções de água na fase líquida e de água na interface. (B) 1

São corretas as afirmativas (C)


(A) I e II, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) I, II e III, apenas. (D) 2
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
(E) 6

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 12


46 49
Dadas a circunferência O: (x5)2 + (y4)2 = 16 e a reta

, o ponto de r que está mais próximo de O tem


Sabendo que , e que

abscissa igual a:
(A) 4
(B) 5
, qual é o valor de x?
(C) 6
(D) 8
(E) 16
(A) 2
47 (B) 1
Juntando-se quatro blocos retangulares idênticos, monta-
(C) 2
-se uma peça vazada, conforme está ilustrado na figura
abaixo. (D) 3
(E) 5

50
Um professor possui um banco de dados com 8 questões
de análise combinatória, sendo 3 delas de nível difícil, 10
questões de logaritmos, sendo 4 delas de nível difícil, e
12 questões de conjuntos, sendo 8 delas de nível difícil.
De quantos modos esse professor pode montar uma pro-
va com 3 questões de análise combinatória, 3 questões
de logaritmos e 4 questões de conjuntos de modo que
haja exatamente uma questão de nível difícil de cada as-
Cada bloco tem altura 15 cm, e os lados dos quadrados sunto?
maior e menor da peça (contorno e furo) são, respectiva- OBS: Cn,p é o número de maneiras de se escolher p objetos
mente, 20 cm e 16 cm.
dentre n objetos distintos disponíveis
Qual o volume, em cm3, de um dos blocos retangulares
(A) 3 x C7,2 x 4 x C9,2 x 8 x C11,3
usados na construção da peça?
(A) 270 (B) 3 x C7,2 + 4 x C9,2 + 8 x C11,3
(B) 540
(C) 3 x C5,2 x 4 x C6,2 x 8 x C4,3
(C) 720
(D) 1080 (D) 3 x C5,2 + 4 x C6,2 + 8 x C4,3
(E) 2160
(E) C8,3 x C10,3 x C12,4
48
Um vendedor de livros estipula como meta que, até o dia 51
x de cada semana, que se inicia na segunda-feira (dia 1) Um campo magnético uniforme de intensidade B = 10 T, é
e termina no sábado (dia 6), ele deve vender um total de perpendicular a uma espira quadrada, cuja área, dada em
x2 + 3x livros. No final de cada dia, ele anota a quantidade m2, varia com o tempo de acordo com a função
de livros que vende no dia, formando uma lista de números. A(t) = 2t + 4.
Se o vendedor conseguir cumprir a meta, a lista de
A força eletromotriz induzida na espira, devido à variação
números anotados em uma semana completa será uma
do fluxo magnético através da área delimitada pela espira,
progressão
é
(A) aritmética de razão 2
(A) 10 V
(B) aritmética de razão 3
(B) 2 V
(C) com números iguais a 9
(D)  4 V
(C) zero
(D) geométrica de razão 2
(E)  20 V
(E) geométrica de razão 3

13 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


BLOCO 3 59
Uma compra de R$ 200,00 será paga em duas presta-
56 ções mensais e iguais sem entrada. A taxa de juros (com-
O processo Bayer para produção de alumina envolve a postos) cobrada pela loja é de 1% ao mês.
lixiviação da bauxita com solução alcalina em autoclaves: Qual o valor, em reais, de cada prestação?
(A) 100,00
(B) 100,10
Como se classifica o óxido de alumínio? (C) 101,00
(A) Óxido anfótero (D) 101,50
(B) Óxido básico (E) 105,00
(C) Óxido duplo
(D) Anidrido 60
(E) Peróxido
f(x) = 1 3cos(Sx + 5)?
Qual o período da função real de variável real

S
57
Sobrepotencial é um fenômeno inerente aos processos (A)
eletroquímicos, que são frequentemente conduzidos em (B) 1
soluções aquosas. (C) 2
(D) 3
A esse respeito, considere as afirmações abaixo.
(E) 5
I - A redução da área dos eletrodos acarreta um au-
mento dos valores do sobrepotencial. 61
II - O aumento da distância entre os eletrodos acarreta
uma redução dos valores do sobrepotencial. A função é dada por . Se
III - O aumento da densidade de corrente acarreta uma
redução dos valores do sobrepotencial. , então p é igual a
IV - A redução da condutividade do eletrólito acarreta um
aumento dos valores do sobrepotencial.
(A) –1
Estão corretas as afirmações (B) – 0,5
(A) I, apenas. (C) 0,5
(B) I e IV, apenas. (D) 1,25
(C) II e III, apenas. (E) 3
(D) III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV. 62

valor de n tal que log n = 3 log 2 é


Se log x representa o logaritmo na base 10 de x, então o
58
João comprou uma caneta por R$ 10,00 em um site de
leilões da internet. Após efetuar o pagamento, o vendedor (A) 2000
entrou em contato com João e ofereceu o cancelamento (B) 1000
da venda, prometendo devolver R$ 20,00, em vez de (C) 500
R$ 10,00, pelo inconveniente. João aceitou, e o vendedor (D) 100
fez a devolução do dinheiro. João, entretanto, se (E) 10
arrependeu e ligou para o vendedor oferecendo R$ 30,00
pela caneta. O vendedor aceitou, e João efetuou o novo 63
pagamento no valor de R$ 30,00. Em seguida, o vendedor Uma função F é definida de modo que
se comunicou com João novamente e ofereceu um novo
F(2007) = F(2008) = F(2009) = 1 e é tal que vale a relação
cancelamento, prometendo devolver R$ 40,00, em vez de
R$ 30,00, pelo inconveniente.
, para n > 3.
Considerando apenas o total em dinheiro investido por
João na transação, se ele aceitar a última proposta, de O valor de F(2012) é
quantos por cento será seu lucro?
(A) 17
(A) 50% (B) 14
(B) 100%
(C) 10
(C) 133%
(D) 9
(D) 300%
(E) 5
(E) 400%

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 16


64 68
Considerando a pressão de fundo do poço constante, di- Em unidades de produção de petróleo, após a separação
zemos que houve uma depleção do reservatório quando gás-óleo-água, a corrente de óleo é aquecida em permu-
ocorre tadores de calor para
(A) queda da pressão estática do reservatório, diminuindo (A) aumentar a densidade do óleo.
a vazão do poço. (B) aumentar a viscosidade do óleo.
(B) deteriorização da porosidade da rocha reservatório (C) reduzir a quantidade de água produzida.
nas imediações do poço. (D) diminuir o grau API do óleo.
(C) aumento do índice de produtividade em decorrência (E) promover a quebra da emulsão água-óleo.
do aumento do fator volume de formação do óleo.
(D) pressão suficiente, no reservatório, para conduzir os 69
fluidos até a superfície na vazão desejada. Uma pessoa lança repetidamente um dado equilibrado,
(E) intervenção nas imediações do poço, que altera po- parando quando obtém a face com o número 6.
sitivamente as características da rocha reservatório. A probabilidade de que o dado seja lançado exatamente
3 vezes é
65
Em um reservatório de petróleo, a razão entre o volume (A)
que a fase líquida ocupa (em quaisquer condições de
temperatura e pressão) e o volume que essa fase ocupa
em condições de superfície (P = 1 atm e T = 20 ºC) é (B)
chamada de
(A) índice de produtividade (C)
(B) fator de recuperação de reservas
(C) fator volume de formação do óleo
(D) razão água-óleo (D)
(E) razão de solubilidade

66 (E)
Numa perfuração de poços de petróleo, a estabilidade
mecânica do poço é proporcionada pela(o)
(A) mesa rotativa 70
(B) haste quadrada Uma transportadora promete entregar mercadorias em,
(C) chave flutuante no máximo, 24 horas, para qualquer endereço no país. Se
(D) fluido de perfuração o prazo das entregas segue distribuição de probabilidade
(E) bloco de coroamento normal, com média de 22 horas e desvio padrão de 40 mi-
nutos, o percentual de mercadorias que demoram mais do
67 que as 24 horas prometidas para chegar ao seu destino é
Considere as afirmações abaixo sobre a origem do pe-
(A) 0,135%
tróleo.
(B) 0,27%
I - O início da cadeia de processos que leva à formação (C) 0,375%
de petróleo depende da interação entre matéria or- (D) 0,73%
gânica, sedimentos e condições termoquímicas. (E) 0,95%
II - O tipo de hidrocarboneto gerado, óleo ou gás, é de-
terminado somente pela constituição da matéria or-
gânica original.
III - As rochas-reservatório são rochas sedimentares es-
sencialmente dotadas de porosidade intergranular e
que são permeáveis.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

17 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


19 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
Data de aplicação: 28/08/2011
(50 Específicas – 22 de Matemática)

21)

Dada a curva ∝= , ∈ℝ ⁄ + + = 3 , desejam-se as tangentes à curva que


sejam paralelas ao eixo das ordenadas.

Derivando em relação a , teremos:

2x +y + x + 2y = 0

Como desejamos que as tangentes sejam // OY, deveremos ter: =0 ou = 0 . Logo, y= -

Substituindo na equação da curva, teremos:

− + =3 → = ±2

Para x=2 temos y= -1, ponto (2, -1) e para x= -2 temos y= 1, ponto (-2,1) > LETRA (A)

COMENTÁRIO:

Nós ficamos viciados em encontrar as retas tangentes paralelas a OX e fazemos, via de


regra, as derivadas primeira e segunda em relação a x, (dy/dx). Quem fizesse assim ficaria
diante de uma indefinição da derivada , começaria a esquentar a cabeça logo no comecinho da
prova e perderia tempo na análise do que poderia estar errado na derivação. O que resolve
aqui é derivação implícita.

Pode ser mera coincidência mas essa questão parece muito com a que está no livro
Cálculo - Volume 1 (George B. Thomas – 11ª edição- Weir /Hass/Giordano – Pearson/Addison

+ + =7
Wesley- 2009), no capítulo 3, Derivação, pág. 209, exercício 58. A diferença é que lá temos

Questão capciosa para início de prova, junto com a 23 logo em seguida.

Elas reforçam a minha tese de que é importantíssimo folhear todo o caderno de questões
à procura daquelas que iremos identificar como fáceis, médias e assim por diante; aquelas que
ninguém erra, de resolução imediata, onde encontramos logo a resposta, ganhando tempo e
confiança para as questões mais capciosas do restante da prova. Em começo de prova, não
custa nada “perder” um tempinho olhando todo o caderno de questões.

A forma de identificar as questões é muito pessoal; eu costumava marcar com F, M para


fáceis e médias, respectivamente; tem gente que marca as questões com figuras distintas e
assim por diante. O importante, insisto, é marcar as questões que são fáceis “prá todo mundo”
e que não podemos errar de forma alguma.
Vou insistir na minha tese: “ a prova de engenheiro da Petrobras não é uma prova para
quem acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.

22) TEORIA: LETRA (B)

Como = | |, o gráfico da função é obtido fazendo o rebatimento ‘para


cima’ da parte do gráfico da que está sob o eixo OX, como se OX fosse um espelho.

Fazendo isso, identificaremos os pontos (0,0) e (3,0) como pontos de inexistência de


derivada, os famosos “bicos” , que apresentam derivadas laterais distintas.

COMENTÁRIO:

Questão fácil. É o tipo de questão que ninguém erra na prova. Erro aqui é fatal.

Para uma boa revisão desses casos em que uma função não apresenta derivada em um ponto,
FME- volume 8 ou qualquer livro de Cálculo-I, no capítulo de derivação. Acho que vale a pena
dar uma estudada e ver que há outros casos como, por exemplo, o de uma tangente vertical
no ponto analisado.

23) 1ª SOLUÇÃO

No livro do Dennis Zill (Equações Diferenciais com aplicações em modelagem -2003-


Pioneira Thomson Learning) encontrei na tabela de integrais a integral já “resolvida” e vou
aplicá-la aqui apenas para que pratiquemos o algebrismo, a título de revisão e estudo, mas
tenho certeza absoluta que a pessoa que escolheu essa questão para a prova não tinha o
objetivo de que alguém poderia lembrar da “fórmula” para a integral; vamos a ela :

% #² *+ %
! "#² − %²&% = "#² − %² + sin +,
2 2 #

Que belezinha, heim? E então, você lembraria dessa encrenca na hora da prova ? Eu jamais.

Então vamos lá:

-*. "3² − ²& = "9 − ² + sin*+ 1.2 com os limites de integração inferior e superior
. 0

respectivamente -3 e 3, para cada parcela desta soma. Substituindo esses limites, teremos:

9 *+ 9 9 7 9 37 97
sin 1 − 4 sin*+ −1 5 = ∗ − ∗ = −
2 2 2 2 2 2 2

Como o integrando tem o “sinal de menos” antes do radical, esse (-1) multiplica o valor
08
encontrado e o resultado final é . Fácil, não?

Agora vamos à beleza da rainha das ciências.


2ª SOLUÇÃO

Se = "9 − ² , então ² = 9 − 9 + = 9 ; isto é a equação de uma


circunferência de centro em (0,0) e raio igual a 3. Portanto a integral definida do problema
=
8:² 08
nada mais é que a área do semicírculo de centro na origem e raio 3, ou seja, . Só isso.
Lindo, não?

COMENTÁRIO:

Diante do” objeto” -*. "9 − ²& , nosso primeiro impulso é tentar resolver a integral
.

indefinida por substituição e depois aplicar os limites de integração.

Assim, fazendo % = ² 9 %;#<&= =2


>
para ver se o integrando facilita uma nova
substituição algébrica, encontramos um novo problema: a variável não desaparece do
integrando e a integral continua complicada na forma - √9 − %
>
!!!

Se a integral tivesse se transformado em - √9 − % , certamente seria o melhor dos mundos,


>

mas aquele " " complica tudo no denominador da fração.

do tipo = # sin A =% = # cos A e as consequentes derivadas mas o algebrismo só iria


Com um tempo já perdido, o candidato poderia pensar em alguma substituição trigonométrica

complicar as coisas e tomar mais tempo.

Então, só restaria deixar para o final (para não perder mais tempo na prova!) e continuar
resolvendo as questões fáceis que certamente ninguém erraria.

A não ser que você conseguisse enxergar a segunda solução. Neste caso, meus parabéns.

24)

→ ±∞.
Encontrar a(s) reta(s) assíntota(s) significa estudar o comportamento da função quando
E
E
Assim, temos de encontrar um meio para fugir da indeterminação que vai surgir
quando passarmos ao limite.

limE
H

IH * .H

Um recurso que sugiro aqui é dividir numerador e denominador por 4 . Fazendo isso,
teremos:

KH

limE limE
KH +
LH MH L H M H
* 1 2 *1 2
= =0
KH KH K K

Logo teremos uma assíntota horizontal que é a reta =0. LETRA (D)

COMENTÁRIO:

Quem gosta de cálculo e se empolgou com essas primeiras questões deve ter perdido
muito tempo.

Nem sempre estamos inspirados para encontrar recursos como estes usados na 23 e na 24.
Com o nervosismo que é comum em todo começo de prova, acho sempre prudente continuar
na busca por questões de resolução imediata, aquelas que ninguém vai errar(veja a 37,logo a
seguir).

Como venho defendendo desde o começo deste trabalho, “a prova de engenheiro de petróleo
não é uma prova para quem acerta questões difíceis: ela é uma prova para quem não erra as
fáceis”.

37)

, = 3 ∗ 1,2 − −2,5 → , = 3,6 − −2,5 → , = 5,1 ∧ + = 6 (B)

COMENTÁRIO:

O que deve ter sentido o candidato que perdeu um tempo enorme nas questões 21,23 e 24,
ficou de cabeça quente e depois, já emocionalmente abalado, encontrou essa molezinha aqui?

É o que eu já disse e volto a insistir: precisamos folhear todo o caderno de questões. Não
devemos (à custa de perder um tempo preciosíssimo) pegar uma prova e tentar resolver logo
“de supetão”, na ordem em que as questões aparecem. Todo mundo fica um pouco nervoso
na hora da prova e vale muito a pena aproveitar esses minutos iniciais para identificar onde
estão questões fáceis como essa 37.

Essa ninguém erra. A 23 pouquíssimos acertam, mesmo assim no chute.

Gostaria de ver o índice de acertos da 23 se a prova fosse discursiva. Este é o fundamento da


minha tese: não devemos errar, nessas provas da Petrobras organizadas pela Fundação
Cesgranrio, as questões fáceis. Errar uma questão como a 37 significa a diferença entre as
colocações 25º e 255º na lista de aprovados.

38)
1º) Para ser uma base de ℝ , o conjunto deverá ter 02 vetores. Assim, já eliminamos as
opções (A) e (E); para ℝ. deveríamos ter 03 vetores e assim sucessivamente.

2º) Para as opções (B), (C) e (D), resta verificar qual par de vetores é L.I (linearmente
independente – apenas a solução trivial para a combinação linear). Assim, teremos:

PARA A OPÇÃO (B) : 1,1 9 3,3

os 02 vetores são L.D – um é múltiplo do outro

PARA A OPÇÃO (C): 0,0 9 3,4

os 02 vetores são L.D – um deles é o vetor nulo

PARA A OPÇÃO (D): 3,1 9 8,3

os 02 vetores são L.I opção correta: (D)

COMENTÁRIO:

Eis um exemplo de questão onde não adianta perder tempo e ficar inventando coisas: ou sabe
ou não sabe. Quem nunca viu o assunto ou viu e nunca mais tinha praticado certamente ficaria
na dúvida aqui ( no meu caso, tive de estudar novamente espaços vetoriais em uma das
minhas bíblias).Na prova, eu deixaria essa questão para o chute final e continuaria a busca por
mais questões fáceis, aquelas que ninguém erra.

Para uma boa revisão e alguma consulta eventual sobre álgebra linear e suas aplicações, vale a
pena ter em casa um dos livros abaixo:

Álgebra Linear e Geometria Analítica (Antônio dos Santos Machado – ed. Atual) : voltado para
o público de nível médio, não aborda tópicos como espaços vetoriais, bases, autovalores etc,
mas é excelente para lembrar de temas como produto escalar, produto misto, equações de
elipse, hipérbole e outros objetos.

Álgebra Linear com aplicações(Anton / Rorres – ed. Bookman – 10ª ed. 2014

Álgebra Linear e suas aplicações(David Lay – ed. LTC/gen – 4ª ed. 2013

39)

Lembrando que, dados dois vetores %


ST 9 UT, seu produto escalar pode ser representado por

ST ∙ UT = |%
% ST| ∙ |UT| ∙ cos A , =<&9 A é = â< %Y= 9<Z[9 9Y9;.

Assim, teremos:

Figura 1 → ]+ > 0 (pois 0° < A < 90°

Figura 2 → ] = 0 a=b; A = 90°

Figura 3 → ]. < 0 a=b; A = 180° e ]. < ] < ]+ letra (E)


COMENTÁRIO:

Entende agora por que eu disse no comentário anterior que vale a pena a busca pelas
questões fáceis? Pois é.

“A prova de engenheiro de petróleo júnior não é uma prova para quem acerta questões
difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.

40)

0,0 , #, c 9 ,, & que , por sua vez, é a metade do determinante formado pelos pontos.
A área do quadrilátero será o dobro da área do triângulo formado pelos pontos

Assim, a área que queremos é o próprio determinante abaixo:

# c 1
d, & 1d = #& − c,
0 0 1
LETRA (A)

COMENTÁRIO:

O mesmo da questão anterior; se ainda existem dúvidas nessa parte de vetores, produtos e
áreas, passe algumas horas com o livro do Prof. Antônio Machado, citado anteriormente.

45)

O enunciado informa que o ponto P é o centro do quadrado e isso facilitou tudo.


Área do quadrado = 36 (dividida em 3 áreas iguais). Logo,

mmmm .
mmmm 9 ne
efghi = 12 Z[#aéjb= [9Zâ< %Y= &9 c#;9; kl

Assim, teremos: 1 2 ∙ 3 = 12 → =4 → =1
o* p. 0*
LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Essa solução não é obviamente a única nem a melhor para esse problema. Questões de
Geometria Plana, em particular, sempre apresentam várias soluções distintas e corretas, cada
uma mais bonita do que a outra.

Parece que esta sequência (39,40 e 45) foi escolhida para que ninguém errasse na prova,
depois das trolhas do começo. Por que não colocam logo no começo da prova?

Mais uma vez defendo a tese: o candidato que, nesta prova de Matemática, perdeu tempo
precioso tentando resolver alguma das questões iniciais como aquela integral da 23, pode ter
chegado nestas mais fáceis completamente abalado emocionalmente; portanto, vale a pena
perder alguns minutos iniciais da prova analisando todo o caderno de questões, identificando
as questões que são fáceis e estabelecendo uma sequência própria de resolução que não é
necessariamente a apresentada no caderno.

Eu começaria esta prova por esta questão 45.

46)

,9<Z[= 5,4
q: −5 + −4 = 16 s
k#b= = 4
v 0, −6
[: −o=1 u
t w 8,0
SSSSST
ny = y − n = 5 − , 4 −
x
SSSSST = w − v = 8,6
vw

SSSSST
ny z vwSSSSST →
Como

a[=&%Z= 9;,#Y#[ b %#Y # j9[= #{%b %;#[9|=; # 9 a[9;;ã= #<#YíZb,# &= a[=&%Z= 9;,#Y#[

Assim, 8 5 − +6 4− = 0 ∴ 4 + 3 = 32 b

mmmm →
Por outro lado, se n ∈ vw − o = 1 ∴ 3 − 4 = 24 bb
t

Resta apenas resolver o sistema formado por b 9 bb para encontrar =8 LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Questão linda (e fácil ?!) de geometria analítica (posições relativas entre retas e planos) que
pode ser resolvida usando o conceito de produto escalar (vetores perpendiculares). Um prato
cheio para quem gosta desses assuntos.

Para uma boa revisão nas tardes de Domingo, mesmo que você não goste do assunto, sugiro o
livro do Prof. Antônio Machado e FME, volume 7.

47)
16 + 2# = 20 → # = 2 ∧ € = 18 ∙ 15 ∙ 2 = 540 ,|. LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Tipo de questão que eu chamo de “presente para o candidato”. Erro aqui é fatal.

48)

1² + 3 ∙ 1 = 4
META

2² + 3 ∙ 2 = 10
SEGUNDA (01)

3² + 3 ∙ 3 = 18
TERÇA (02)

4² + 3 ∙ 4 = 28
QUARTA (03)
QUINTA (04)
.............. ..............

Como a meta foi cumprida, foram vendidos 4 livros no 1º dia, 6 livros no 2º dia, 8 no 3º, 10 no
4º e assim por diante, formando uma P. A de razão 2. LETRA (A)

COMENTÁRIO:

Leitura e interpretação derrubam o candidato quando ele está cansado e/ou estressado e/ou
emocionalmente abalado por não ter conseguido resolver algumas questões da prova e ter
perdido tempo nelas. Quem perdeu muito tempo lá atrás pode ter errado coisa simples nesta
parte da prova.

49)

1 | < a
0 ℎ b
• •=7
& 9
0 # c ,

Vamos aplicar os cofatores tomando por base os elementos da 1ª coluna, já que ela tem
02(dois) zeros e isso vai facilitar nossa vida.

ℎ b < a | | < a
1 ∙ −1 +p+
∙ d& 9 d + 0 ∙ −1 9 ∙ d&
d + ∙ −1
+p +p.
∙d ℎ bd + 0 ∙
# c , c , # # c ,
| < a ℎ b | < a
−1 +p ∙ d ℎ bd = 7 ƒ= =, d& 9 d− ∙d ℎ bd =
& 9 # c , # c ,
7 9 #;;b| Z9[9|=; − 3 + 2 = 7 9 = 5

COMENTÁRIO:
Questão capciosa. Acho que pouca gente lembraria da ferramenta dos cofatores e da
propriedade de mudança de sinal do determinante quando são permutadas linhas ou colunas.

Para uma revisão, FME, volume 4 (Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares).

50)

3 &b í,9b;
Análise combinatória: 8 questões u
5 <ã= &b í,9b;

4 &b í,9b;
Logaritmos: 10 questões u
6 <ã= &b í,9b;

8 &b í,9b;
Conjuntos: 12 questões u
4 <ã= &b í,9b;

deste assunto, então as outras 02(duas) serão escolhidas das 05 não difíceis, ou seja, „I,
Raciocínio aplicado: se há 01 questão difícil de combinatória, de um total de 03 questões

(combinação de 5, dois a dois). Logo 3∙ „I, são as possibilidades para combinatória.

Analogamente, teremos:

4∙ „o, possibilidades para logaritmos e

8∙ „ ,. possibilidades para conjuntos.

Logo, resposta correta letra (C).

COMENTÁRIO:

Há certamente questões muito mais complicadas que esta em análise combinatória e


quem criou a questão ainda foi camarada, poupando-nos das contas nas combinações. Pode-
se dizer que é uma questão relativamente fácil, mesmo para quem não praticava há muito
tempo este assunto, ao contrário da questão anterior, com os cofatores.

Para uma boa revisão, FME, volume 5, combinatória e probabilidade.

58)

1ª compra : 10

Devolução para João: 20 ( 10 da compra + 10 de lucro)

2ª compra : 30 ( João acrescenta 10 ao que já tinha)

Devolução para João: 40 (30 da compra + 10 de lucro)

Assim temos:

#;Z= [9#Y b<U9;Zb&= a=[ …=ã= : 10 + 10 = 20 1ª ,=|a[# + 2ª ,=|a[#


u
[99|c=Y;= b<#Y: 40

Logo, 100% de lucro letra (B).


COMENTÁRIO:

Parece trivial, mas a pressa pode levar a erro nesta questão. Todo cuidado na
leitura e organização das informações é fundamental. Cuidado com essas questões que
parecem fáceis demais, sobretudo envolvendo porcentagens.

De todo modo, esta se inclui no pacote das fáceis, as que não podemos errar. E vamos lembrar
mais uma vez: “a prova de engº de petróleo não é uma prova para quem acerta as questões
difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.

59)

Como as parcelas (P) são iguais, basta fazer:

+ = 200 → n + n ∙ 1,01 = 200 ∙ 1,0201 → 2,01n = 204,02 →


f f
+,‡+ +,‡+
n = 101,50 letra (D)

COMENTÁRIO:

O impulso inicial nessa questão é pensar em aplicar os juros compostos 02 vezes e


calcular o novo valor da compra. Assim, teríamos:

200 → 200 ∙ 1,01 → 200 ∙ 1,01 = 204,02 . Mas esse é o valor para pagamento em uma
única vez, daqui a dois meses.

60)

= 1 − 3 cos 7 + 5

Se um número "ℎ" , real, é período da função, então : +ℎ = . Nesse caso,


teremos:

1 − 3 cos 7 + 5 = 1 − 3,=;ˆ7 + ℎ + 5‰ , &=<&9, cos 7 + 5 = ,=;ˆ7 + ℎ + 5‰


Para que a identidade ocorra, devemos ter:

7 + 5 = 7 + 7ℎ + 5 + 2Š7 , Š ∈ ℤ.

Logo, 0 = 7ℎ + 2Š7 9 ℎ = −2Š

Š=0 →ℎ=0

Š = 1 → ℎ = −2

Š = −1 → ℎ = 2

Verificando:

+ 2 = 1 − 3,=;ˆ7 + 2 + 5‰ = 1 − 3 cos 7 + 27 + 5 =

= 1 − 3 cos 7 ∙ cos 27 + 5 − ;9< 7 ∙ ;9< 27 + 5


Dado, que cos 27 + 5 = cos 5 9 ;9< 27 + 5 = ;9< 5 , Z9[9|=; ∶

+ 2 = 1 − 3 cos 7 + 5 =

Na passagem anterior, note que:

cos 27 + 5 = cos 27 ∙ cos 5 − ;9< 27 ∙ ;9< 5 = cos 5 e

;9< 27 + 5 = ;9< 27 ∙ cos 5 + ;9< 5 ∙ cos 27 = ;9< 5

COMENTÁRIO:

Definição de período de uma função real e relações trigonométricas são a base desta
questão. Acho que muita gente deve ter considerado difícil justamente por não lembrar destes
detalhes. Para uma boa revisão de funções trigonométricas, vale a pena ter umas horas com o
FME-3.

61)
•‘’
∙ *+
a = 9 Ž a •= 1 •p+ 2 =
•*+ •*+ •“’ .•*.
•p+ •‘’
p+ .•
=
•“’

=. , U9| a = 3.
.•*.
.•
Fazendo LETRA (E).

COMENTÁRIO: Mais um exemplo de questão que não podemos errar. Errou uma dessas
caiu 100 posições na classificação. E a razão é simples: poucos erram questões de função
composta. Errou, dançou. Simples assim.

62)

Y= < = 3 − Y= 2 → log < + Y= 2 = 3 → log 2< = 3 → 2< = 1000 → < = 500

OPÇÃO (C).

COMENTÁRIO: Errou dançou! Dúvida aqui é dívida. Faça uma boa revisão, se necessário, em
FME-2, propriedades operatórias dos logaritmos.

63)

• 2007 = • 2008 = • 2009 = 1 9 • <+1 =


– — p– —*+ p.
– —*

Das definições, podemos escrever:


• 2011 + • 2010 + 3
• 2012 =
• 2009

• 2011 =
– ‡+‡ p– ‡‡0 p.
– ‡‡t

• 2010 =
– ‡‡0 p– ‡‡t p.
– ‡‡˜

Assim, teremos : • 2010 = 5 , • 2011 = 9 9 b<#Y|9<Z9 • 2012 = 17 .

COMENTÁRIO:

Três questões em sequência e quase no final da prova bem fáceis, para ninguém
errar. O candidato que folheou o caderno de questões antes de começar a prova encontrou
logo esses presentes, ganhou tempo e elevou o moral para o restante da prova.

“A prova de engº de petróleo não é uma prova para quem acerta as questões difíceis; ela é
uma prova para quem não erra as fáceis.”

69)

Deseja-se o número 6 exatamente no 3º lance. A consequência é que não deve sair no 1º


lance, nem no 2º.

Assim, temos as seguintes possibilidades:

1º Y#<,9: 5⁄6

2º Y#<,9: 5⁄6

3º Y#<,9: 1⁄6

Logo, a = ∙ ∙ → a=
I I + I
o o o +o
LETRA (C).

COMENTÁRIO: Do universo de questões na combinatória e probabilidades, colocaria


esta no conjunto das iniciantes. Bem fácil e sem pegadinhas. Para uma revisão no
engarrafamento, vale uma consulta em FME-5.

70)

š ∶ U#[báU9Y a#&[ã=
Ÿ: 9U9<Z= a#&[ã=
š= → •
›*œ
h : |é&b# &=; 9U9<Z=;
e: &9;Ub= a#&[ã=
Fonte: Estatística Básica (Morettin & Bussab) – 5ª edição 2004 – Editora Saraiva. Capítulo 7,
item 7.4.2 – O Modelo Normal.

24 ,=[[9;a=<&9 # 24 ℎ
š= ¡ 22 ,=[[9;a=<&9 # 22ℎ →š=3
*

M &9 1 ℎ=[# = 40 |b<


.

Tabela final da prova (distribuição normal padrão): n š = 0,49865

Assim, o percentual de mercadorias que demoram mais do


que as 24 horas prometidas para chegar ao seu destino é :

0,5 − 0,49865 = 0,00135 = 0,135% >>>>> LETRA (A)

COMENTÁRIO: Se fosse uma prova discursiva, acho que poucos resolveriam. É o que já
dissemos várias vezes neste trabalho: em qualquer prova de Matemática, precisamos ganhar
tempo inicialmente resolvendo as questões que nos são fáceis; aquelas onde temos domínio
absoluto do tema abordado. Depois vamos para as médias e, por fim, para as difíceis. Por isso,
insisto que devemos folhear o caderno de questões em todo início de prova e identificar as
questões conforme nosso critério de dificuldade; assim, ganharemos tempo no começo da
prova e teremos nosso moral elevado para as demais questões. Simples assim.

COMENTÁRIO FINAL SOBRE A PROVA

Quem não olha inicialmente todas as questões do caderno leva um susto com as de
número 21, 22 e 23. Se tivesse calma e folheasse o caderno de questões, encontraria
verdadeiros presentes, como as 37, 40 e 45 por exemplo, reforçando o que dissemos ali em
cima, no comentário da 70. Idem para a 39.

Continuando o “passeio” pelo caderno de questões, temos 45, 47 e 48 também


convidativas. Não parecem monstros para um estudante mediano. Idem para as questões 61,
62 e 63.

Eu tentaria fazer a prova na seguinte sequência: 37, 62, 63, 45, 47, 22, 40, 39, 48, 49, 46,
50, 58, 69, 61, 38, 60, 59, 24, 21, 23, 70 (nesta o meu chute seria certo).

É o tipo de prova em que erros em questões fáceis são decisivos. Acredito que poucos
soubessem resolver a 38, mas com certeza, pouquíssimos erraram a 37, por exemplo.

Esta é a tese defendida neste trabalho: uma questão como a 38 a maioria esmagadora
erra. Agora, se você erra uma como a 37, que poucos erram, sua colocação na lista de
aprovados vai “para o espaço”. Insisto: “ a prova de eng° de petróleo não é uma prova para
quem acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.
Gabarito – Nível Superior - Prova realizada no dia 28/08/2011
LÍNGUA PORTUGUESA
1- C 2- D 3- B 4- A 5- A 6- A 7- E 8- B 9- C 10- A
LÍNGUA INGLESA
11- C 12- A 13- A 14- C 15- E 16- B 17- D 18- D 19- E 20- D
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Assistente Social
Ambiental Júnior

Ambiental Júnior

Engenheiro(a) de
Contador Júnior

Júnior – Elétrica
Sistemas Júnior

Sistemas Júnior

Sistemas Júnior

Dentista Júnior
Engenharia de

Equipamentos
Infraestrutura

Processos de
Oceanógrafia
Advogado(a)

Arquiteto(a)
Analista de

Analista de

Analista de
Software
Biologia

Negócio
Analista

Analista
Júnior

Júnior

Júnior
Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1
21- D 21- B 21- C 21- E 21- C 21- A 21- D 21- A 21- E 21- D 21- D
22- E 22- C 22- D 22- C 22- B 22- C 22- A 22- B 22- D 22- B 22- D
23- C 23- D 23- B 23- D 23- D 23- C 23- A 23- B 23- C 23- B 23- E
24- D 24- B 24- B 24- A 24- A 24- A 24- E 24- B 24- D 24- C 24- B
25- E 25- B 25- A 25- D 25- A 25- B 25- C 25- E 25- A 25- C 25- A
26- D 26- D 26- A 26- B 26- E 26- E 26- C 26- C 26- B 26- E 26- B
27- A 27- A 27- E 27- A 27- B 27- C 27- B 27- C 27- E 27- E 27- B
28- C 28- B 28- B 28- D 28- C 28- E 28- A 28- A 28- C 28- A 28- E
29- A 29- A 29- E 29- C 29- A 29- D 29- A 29- D 29- C 29- B 29- C
30- A 30- A 30- B 30- C 30- A 30- B 30- D 30- C 30- B 30- A 30- D
31- C 31- D 31- A 31- A 31- D 31- A 31- E 31- D 31- C 31- D 31- C
32- E 32- E 32- C 32- B 32- E 32- D 32- B 32- B 32- E 32- C 32- E
33- D 33- C 33- D 33- D 33- B 33- B 33- D 33- D 33- D 33- A 33- D
34- E 34- B 34- E 34- D 34- D 34- C 34- E 34- E 34- B 34- A 34- D
35- D 35- E 35- E 35- E 35- E 35- C 35- D 35- A 35- B 35- D 35- B
36- E 36- D 36- D 36- C 36- C 36- D 36- D 36- E 36- A 36- D 36- B
37- B 37- A 37- E 37- B 37- D 37- C 37- B 37- E 37- E 37- B 37- D
38- B 38- B 38- D 38- C 38- C 38- A 38- B 38- A 38- D 38- E 38- E
39- C 39- E 39- D 39- C 39- A 39- B 39- E 39- B 39- A 39- B 39- D
40- A 40- D 40- B 40- E 40- B 40- B 40- C 40- D 40- A 40- C 40- C
Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2
41- A 41- A 41- E 41- D 41- B 41- C 41- E 41- A 41- E 41- D 41- C
42- B 42- C 42- A 42- A 42- D 42- C 42- D 42- B 42- D 42- B 42- C
43- E 43- C 43- D 43- E 43- A 43- C 43- B 43- E 43- C 43- C 43- E
44- D 44- A 44- D 44- C 44- E 44- B 44- E 44- C 44- C 44- A 44- A
45- B 45- D 45- E 45- C 45- E 45- E 45- D 45- B 45- B 45- E 45- D
46- C 46- C 46- C 46- A 46- D 46- B 46- B 46- A 46- A 46- A 46- D
47- A 47- E 47- C 47- B 47- A 47- E 47- B 47- D 47- A 47- B 47- A
48- A 48- B 48- E 48- C 48- D 48- C 48- E 48- E 48- E 48- D 48- B
49- A 49- C 49- D 49- B 49- C 49- B 49- D 49- D 49- B 49- B 49- C
50- E 50- E 50- A 50- E 50- B 50- E 50- E 50- A 50- E 50- C 50- A
51- A 51- D 51- B 51- B 51- B 51- D 51- B 51- E 51- D 51- D 51- D
52- B 52- D 52- E 52- C 52- D 52- E 52- B 52- C 52- C 52- B 52- B
53- C 53- B 53- C 53- E 53- B 53- A 53- C 53- E 53- D 53- E 53- B
54- B 54- C 54- B 54- A 54- A 54- E 54- B 54- B 54- B 54- A 54- A
55- A 55- C 55- A 55- C 55- D 55- C 55- E 55- A 55- A 55- E 55- D
Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3
56- D 56- A 56- E 56- C 56- C 56- A 56- D 56- A 56- A 56- A 56- C
57- C 57- D 57- E 57- E 57- D 57- C 57- A 57- B 57- B 57- E 57- C
58- B 58- B 58- B 58- C 58- C 58- E 58- C 58- E 58- A 58- B 58- A
59- E 59- D 59- C 59- D 59- A 59- C 59- D 59- C 59- E 59- E 59- E
60- E 60- D 60- D 60- A 60- C 60- D 60- C 60- B 60- A 60- E 60- D
61- E 61- C 61- E 61- D 61- B 61- B 61- D 61- E 61- B 61- A 61- D
62- E 62- E 62- A 62- E 62- C 62- C 62- E 62- C 62- D 62- B 62- C
63- D 63- B 63- D 63- A 63- D 63- C 63- E 63- D 63- B 63- A 63- E
64- B 64- A 64- B 64- A 64- B 64- C 64- C 64- A 64- D 64- C 64- D
65- C 65- B 65- C 65- B 65- D 65- C 65- B 65- B 65- C 65- C 65- E
66- B 66- C 66- C 66- C 66- C 66- B 66- B 66- E 66- D 66- D 66- D
67- D 67- E 67- A 67- A 67- A 67- E 67- D 67- D 67- E 67- C 67- B
68- C 68- A 68- C 68- E 68- D 68- C 68- A 68- D 68- C 68- C 68- E
69- B 69- E 69- A 69- A 69- C 69- B 69- A 69- C 69- C 69- A 69- E
70- D 70- C 70- C 70- B 70- A 70- E 70- C 70- C 70- C 70- A 70- A
PETROBRAS / PSP
EDITAL No 1

RH - 1/2012
20
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.


01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS


LÍNGUA
LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3
PORTUGUESA
Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação
1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica
transparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de
uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA.
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer
momento.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)
MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

1 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 23
Na figura a seguir, e são vetores de um plano D, e
BLOCO 1 é um vetor normal ao plano D.

21
Os vetores , e são tais que   , onde é
o vetor nulo.
Se denota o produto escalar entre os veto-
res x e y, e 1 e , o valor de
Qual operação, entre os vetores e , o vetor pode
+ + é igual a representar?

(A)  4 (A) O produto interno entre e ( . )


(B)  2 (B) O produto interno entre e ( . )
(C) 0
(C) O produto misto entre e
(D) 2
(D) O produto vetorial entre e ( x )
(E) 4
(E) O produto vetorial entre e ( x )
22
Se os vetores v1 e v2 formam uma base para um espaço 24
vetorial, qualquer vetor v, desse espaço, pode ser escri- Seja f uma função real de variável real não nula dada por
1
to como uma combinação linear dos vetores da base, ou f(x) =(1+2x) x .
seja, pode-se escrever , onde os números
reais D e E são chamados de coordenadas de na base Quanto vale ?
formada por v1 e v2.
1 (A)
Na figura a seguir, o vetor v está representado na base
2
(B) e2
formada pelos vetores v1 e v2.
(C) 2e

(D)

(E)

25
Considere uma função f definida no conjunto dos reais, e
Qual a soma das coordenadas, na base considerada, do b um elemento de seu domínio.
vetor ? A função f será contínua em b se, e somente se,

(A)  10 (A) f está definida para x b.

(B)  5 (B) existe

(C) (C)

(D) (D)

(E) 1 (E) f(b) 0

7 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


26
A figura a seguir mostra uma parte dos gráficos das fun-
ções reais de variáveis reais dadas por f(x) x3 e g(x) x2.
2
f (x) ! x3
1.5 g (x) ! x2

0.5
0
"1 "0.5 0 0.5 1 1.5 2

A parte pintada representa a região do plano R2 em que


x3 d y d x2, com x t 0.
Se o quadrado formado pelos pontos (0,0); (0,1); (1,1) e
(1,0) tem área igual a 1 unidade de área, quantas unida-
des de área tem a região pintada?

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

27
O vetor (1,2, 3) é perpendicular a um plano D que
contém o ponto P(3,2,1).
Os pontos do plano são da forma (x, y, z) R3, onde os
números x, y e z satisfazem a relação

(A)

(B)
(C) x  2y  3z 0
(D) 3(x  1)  2(y  2)  (z  3) 0
(E) (x 3)  2(y  2)  3(z  1) 0

28
Os valores extremos locais (máximos ou mínimos) da fun-
ção f : R ĺ R dada por f(x) = sen2 (x) ocorrem quando
(A) cos2 (x) 0
(B) cos (x) 0
(C) cos(2x) 0
(D) sen(2x) 0
(E) sen2 (x) 0

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 8


45
A soma dos 11 primeiros termos de ordem par de uma
progressão aritmética vale 209.
A soma dos 23 primeiros termos dessa progressão vale
(A) 253
(B) 418
(C) 437
(D) 460
(E) 529

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10


48
A figura a seguir mostra um trapézio ABCD onde foi traça-
do o segmento EF paralelo às bases AB e CD. O compri-
mento EF mede 7 cm, e o comprimento CD mede 9 cm.

Sendo o comprimento ED o dobro do comprimento AE,


quanto mede, em cm, o comprimento AB?
(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 6

11 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


54
Considerando os vetores u e v unitários, tais que o produ-
to interno u.v = 1, a soma u  v será um vetor
(A) unitário
(B) de módulo 2
(C) nulo
(D) paralelo a u
(E) igual à diferença u  v

55
Uma matriz de permutação de n elementos é uma matriz
quadrada, na qual, em cada fila (linha ou coluna), figura
exatamente uma vez o número 1, e todos os demais ele-
mentos da fila são iguais a zero.

A matriz P é uma matriz de

permutação de 4 elementos, pois o produto

A cônica representada pela equação O: x2  y2


52
0 é um(a)
(A) hipérbole [abcd] x [ b d a c ].
(B) circunferência
(C) par de retas
(D) parábola
(E) ponto As possíveis matrizes de permutação de 4 elementos são
em número de
53
De um cubo de 6 cm de aresta, retiram-se dois tetraedros, (A) 4
cada um formado por um vértice do cubo e pelos pontos
(B) 12
médios das arestas que incidem sobre eles, conforme a
figura a seguir. (C) 16
(D) 24
(E) 32

BLOCO 3

56
Os dados a seguir representam os valores de glóbu-
los brancos (em mil) coletados de 10 pacientes de um
hospital pela manhã: 7, 7, 35, 8, 9, 1, 10, 9, 12, 7.
Sobre esses dados, tem-se que a mediana é
3
O volume, em cm , do poliedro assim gerado é (A) 5, e os valores 1 e 35 são os únicos outliers dos dados.
(A) 200 (B) 5, e o valor de 35 é o único outlier dos dados.
(B) 205 (C) 5, e não há outliers nos dados.
(C) 206 (D) 8,5, e o valor de 35 é o único outliers dos dados.
(D) 207 (E) 8,5, e o valores 1 e 35 são os únicos outliers dos dados.
(E) 216

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 12


O desconto simples bancário, D, é obtido por: F  A, sen-
57 61

do A = F.(1  d.t), F, o valor de face, A, o valor atual, ou


Para a produção de uma peça, utilizam-se três máquinas:
M1, M2 e M3. As proporções de peças defeituosas geradas
por essas máquinas, M1, M2 e M3 são, respectivamente, seja, o valor presente, d, a taxa de desconto fixada pela
1%, 2% e 0,1%, e as três máquinas produzem, respecti- instituição financeira, e t, o prazo da operação medido na
vamente, 30%, 50% e 20% da produção total. mesma unidade de tempo à que se refere a taxa.
Uma determinada instituição financeira cobra taxa de des-
Se uma peça defeituosa é retirada aleatoriamente, qual
conto simples bancário de d, ao mês, nas operações de
é a probabilidade de ela ter sido oriunda da máquina 3?
2 meses.
(A) 1/1000
A relação entre a taxa de juros compostos, i, e a taxa de
(B) 1/66
desconto, d, é
(C) 1/5
(D) 1/3 (A) i = d
(E) 1/77

(B)

(C)

(D)

(E)

60
Um empréstimo de R$ 12.000,00 será pago, sem entra-
da, pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), em
3 prestações mensais. A taxa de juros, no regime de juros
compostos, é de 2% ao mês.
O valor da última prestação é, em reais, de
(A) 4.000,00
(B) 4.080,00
(C) 4.160,00
(D) 4.240,00
(E) 4.380,00

13 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


67
Seja f: A ĺ R uma função dada por f(x) = ,
onde A é o domínio tal que qualquer outro domínio possí-
vel para f seja um subconjunto de A.
Se pudermos escrever A pela notação [a, b], então o valor
de b  a será
(A)  8
(B)  4
(C)  2
(D) 6
(E) 8

68
Qual o menor valor de x que torna a expressão
9x  7 . 3x  10 0 verdadeira?
Dados: log 2 0,3
log 3 0,48

(A) 1,625
(B) 1,458333...
(C) 1
(D) 0,625
(E) 0,458333...

69
Em um círculo unitário de centro O, traça-se um diâmetro
AB e uma corda AC que forma com AB um ângulo de 15o.

Se AD é a projeção ortogonal de AC sobre AB, quanto


mede, em unidades de comprimento, o segmento CD?
(A) 0,1
(B) 0,5
(C) 0,6
(D) 0,8
(E) 1

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 14


70
Toma-se um conjunto P com 2 elementos e um conjunto
Q com 3 elementos.
Quantas são as possíveis relações não vazias de P em Q?
(A) 6
(B) 8
(C) 16
(D) 48
(E) 63

O
H

H
N

N
U

U
C

C
S

S
A

A
R

15 ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR


Data de aplicação: 06/05/2012
(50 Específicas – 22 de Matemática)

21) 1ª Solução

PASSO 1 – Definição de Produto Escalar entre dois vetores.

< , >=| |∗| |∗ = 1 * 1 * cos cos , onde é ângulo entre e ;

< , >=| |∗| |∗ 1*√2 ∗ cos √2 ∗ cos , onde é o ângulo entre e ;

< , > = | | ∗ | | ∗ cos 1* √2 * cos , onde é o ângulo entre e .

Só falta encontrar agora os ângulos , .

PASSO 2 – Geometria Plana e Vetores.

A informação de que 0 induz a uma construção geométrica, pois temos:

, e + .

Como | | 1, | | 1e| | √2 , deduz-se que ∢ AÔB = 90° e AOBC é um quadrado.

Como + =- , vamos completar a figura com a regra do paralelogramo.


Por consequência, ODEF também é um quadrado.

Assim, = 135° e = 135°.

Logo, cos + √2 * cos + √2 * cos = cos 90 + √2 * cos 135 + √2 * cos 135 = 0 + √2*(- √2⁄2
+ √2 * (- √2 2 = -1 -1 = -2 OPÇÃO (B).

Lembrando que cos 135 = - cos 45 , pelo círculo trigonométrico.

2ª Solução

Da Matemática Básica, sabemos que (a+b+c)² = a²+b²+c²+2(ab+ac+bc).

Aplicando para os vetores, teremos:

² ² ² + ² + 2( ∗ + * + * )
² ∗ "#$ % & '('$ | |∗| |∗ 0 | |²
(

!
)% * #'$' ² ²

Logo, 0 = 1+1+2+2(< , > + < , > + < , >) e < , > + < , > + < , > = -2 OPÇÃO (B).

COMENTÁRIO:

Acho que pouca gente lembrou do detalhe de Matemática Básica da 2ª solução na hora da
prova . Quem teve essa “iluminação” ganhou tempo. Por outro lado, a questão nem é das mais
difíceis para quem fez uma breve revisão de vetores e produto escalar, o foco dessa questão.
Com a definição de produto escalar e o auxílio da construção geométrica, o problema se
resolveria rapidamente. Não é uma das mais fáceis da prova, mas eu não deixaria para o final.
Boa para fazer com as “máquinas” já aquecidas, no meio das questões a resolver.

22)

+ '+,

-% '-,

3 ∴ 6 ∴ 3 4 e 6
.
Assim, teremos:
/
= -2 . / *(2) = -4 . /
e3 10 LETRA (A).

COMENTÁRIO:

Também uma questão relativamente fácil, mesmo para quem não estudou o assunto “bases”
em Álgebra Linear com profundidade; bastaria usar a definição dada no próprio enunciado e
fazer a combinação linear entre os vetores, lembrando da representação geométrica da soma
de dois vetores, como na questão 21. Parece que a pessoa que escolheu essas questões do
“banco” não queria complicar a vida do candidato com “Algelin”.

23)

Direto à opção correta: (E), pois é questão teórica.

COMENTÁRIO:

Regra da mão direita (ou do parafuso) é coisa que está no sangue como representação
geométrica de produto vetorial de dois vetores. Isso “prá gente” é que nem teorema de
Pitágoras para a criançada da 8ª série do fundamental. Eis um exemplo típico de questão que
não se pode errar em prova; ninguém erra isso. “A prova de engenheiro de petróleo não é
uma prova para quem acerta as questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as
fáceis.”

Seguem duas figurinhas para lembrete:

24)

Fazendo 2x = 1⁄&, temos 2t = 1⁄5 e quando t → ∞ , x→ 0 . Substituindo, teremos:

/
. /; . ;
lim;→< "1 = !lim;→< >1 = ? /
; ;
= LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Questão maldosa. Capciosa, como dizíamos no nosso tempo de preparatório para o CN, nos
anos 1980. Eu tenho um amigo que diria: “esse é o tipo de questão que separa o homem do
menino”.

Normalmente, esse tipo de limite fundamental lim;→< >1 =


. ;
;
cai no esquecimento
depois que deixamos as listas de exercícios de limites, a partir do segundo período da
universidade. Só quem dá aula de Cálculo-I, normalmente, é que lembra desse e outras
propriedades e macetes para “sair” de indeterminações, quando é o caso.

A nossa tendência inicial nesse tipo de questão é substituir o “zero” no limite e tentar
identificar o comportamento da função. Eu fiz isso inicialmente e encontrei:

lim@→A "1 25 .⁄@


→ "1 2∗0 .⁄A
→ 1< → 1 (?!!) não aparece nas opções.

E aí tive que pesquisar com calma, em casa, nos livros.

Infelizmente, quem não lembrou do limite fundamental teve duas opções : ou chutou ou
perdeu um tempo enorme tentando sair dessa encrenca. Eu chutaria na hora da prova. Não
perdeira tempo e continuaria buscando questões mais fáceis. Me perdoe, caro leitor, a
franqueza.
25)

função (definida em B para um elemento do domínio.


Questão teórica, resposta sem cálculos. Conhecimento da definição de continuidade de uma
LETRA (D)

COMENTÁRIO:

Para uma boa revisão desse conceito, sugiro o volume 8 da coleção FME. Ou então qualquer
livro ou apostila de cálculo, volume 1. O conceito de continuidade é abordado logo em seguida
ao estudo de limites. Em 30 minutos de uma leitura bem concentrada tudo vem à memória.

26)

A = área

A = CA "5 / 5 D %5 ∴ A = CA 5 / %5 - CA 5 D %5 ∴ A = 1⁄ 3 - 1⁄ 4
. . .

∴ A = 1⁄12 LETRA (A).

COMENTÁRIO

Essa foi dada de presente para ninguém errar; é o tipo de questão que só ratifica a minha tese:
“A prova de engenheiro de petróleo não é uma prova para quem acerta questões difíceis; ela é
uma prova para quem não erra as fáceis”.

Um erro aqui separa 200 candidatos na lista de aprovados e classificados. Questão fácil não se
pode errar. Uma boa questão para o início da prova, sem pegadinhas, contas complicadas e de
resolução imediata.

27)
Se E F pl"3 → E * = 0 (produto escalar igual a zero se dois vetores são perpendiculares
ou ortogonais).

Como = "5 3, G 2, H 1 , teremos : 1(x-3) + 2(y-2) -3(z+1) = 0 LETRA (E)

COMENTÁRIO:

O tema aqui é clássico de um curso inicial de Álgebra Linear. Parece que a questão foi tirada do
livro do Prof. Antônio dos Santos Machado (Álgebra Linear e Geometria Analítica – Editora
Atual),mais uma bíblia que sempre tenho à mão em casa para alguma consulta eventual .

É provável que muita gente não tenha resolvido essa questão. No RJ esse assunto é abordado
em cursinhos pré-vestibulares nas aulas de MAT-II ou, no máximo, no segundo ou terceiro
período da faculdade. Depois, nunca mais “a gente” resolve questões parecidas. É natural que
caia no esquecimento.

Para resolver a questão, um caminho é a escolha de um ponto genérico R(x,y,z) e a aplicação


de produto escalar igual a zero para dois vetores ortogonais ou perpendiculares. No mais,
algebrismo básico. Não considero questão para início de prova, quando ainda estamos
nervosos.

28)

I J "5 = 2 * sin 5 * cos 5 = sin"25

Extremos locais: sin"25 0 LETRA (D)

COMENTÁRIO:

Quer questão mais fácil que essa?

Erro aqui é fatal. É a diferença entre o candidato de colocação 25º e o de colocação 350º.

Tenha sempre em mente: “a prova de engenheiro de petróleo não é uma prova para quem
acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”.

45)
Dada uma P.A, se '/ + 'L + 'M + .... + '// = 209 (onze 1ºs termos de ordem par) ∴
N/D = ?

Seja a P.A : '. '/ 'D 'L 'O .

É fácil provar que 'O + '. = 'L + '/ = 2*'D (tente!!!) e essa propriedade pode ser
generalizada para qualquer P.A com um número ímpar de termos.

Logo, '. + '/D = '/ + '// e N.. = * 11 = 209 ∴ '// + '/ = 38.
"PQQ R PQ
/

N/D =
PS R PQT DU∗/D
/ /
Assim, * 23 = = 19 * 23 = 437 LETRA (C)

COMENTÁRIO:

Progressão Aritmética (P.A) e Progressão Geométrica (P.G) são assuntos que nós aprendemos
lá atrás, quando estávamos no 2º ano do ensino médio (antigo 2º grau),lembra?

Depois disso, só voltamos a falar em P.G quando estudamos os limites infinitos, nas aulas de
cálculo 1 ou quando estudamos critérios de convergência das séries.

O “x” dessa questão estava em lembrar da propriedade citada lá em cima.

Se você quiser fazer uma revisão de progressões, sugiro algumas horas com FME, volume 4, ou
qualquer apostila de cursinho preparatório para o ENEM. Há boas questões por lá.

48)

Cinco passos que resolvem a questão rapidamente:


1º) Traça-se FG ∥ AD;

2º) Traça-se BH ∥ AD;

3º) ⊿ BHF ≈ ⊿ FGC ;

4º) Como FG = 2 * BH → CG = 2 * FH ∧ FH = 1

5º) Se FH = 1 , então HE = BA = 6 LETRA (E)

COMENTÁRIO:

Mais uma questão dada de presente para o candidato. Semelhança de Triângulos é um dos
assuntos mais ricos e bonitos no estudo de geometria plana. Aqui, tudo ficou bem fácil porque
as linhas auxiliares, traçadas paralelas ao lado AD do trapézio, formam triângulos retângulos e
a vida ficou bem fácil com a proporcionalidade. Em se tratando de geometria plana, essa
questão é só um aquecimento. Quem fez prova para escolas militares sabe o que eu estou
dizendo.

O problema é que nem todo mundo gosta ou teve uma boa base de plana lá no final do ensino
fundamental. O mesmo vale para a geometria espacial, normalmente ensinada no 2º ano do
ensino médio. Assim, a questão pode até ser considerada difícil para quem se inclui nestes
casos.

De toda sorte, sugiro algumas horas se deleitando com o volume 9 da coleção FME. Ou alguma
apostila de cursinho preparatório para escolas militares. Assunto: semelhança de triângulos.

52)

Z: 5 / - G / = 0 → G / = 5 / ∧ y = ± 5

Logo, y = x e y = -x são duas retas (bissetrizes dos quadrantes I, III e II , IV


respectivamente) que representam uma hipérbole degenerada. LETRA (A)

COMENTÁRIO:

Questões de cônicas em concursos não exigem, normalmente, a análise da equação geral do


segundo grau e seus casos particulares para cônicas degeneradas. E em sua maioria, abordam
equações reduzidas de circunferência e elipse. Em todo caso, é bom fazer uma revisão de
geometria analítica com o livro do Prof. Antônio dos Santos Machado, citado anteriormente,
ou com FME, volume 7.

Para quem não fez uma revisão, essa questão pareceu um monstro.

53)
Volume do poliedro gerado pela retirada dos dois tetraedros do cubo: ]^_`

]^_` = 6D - 2 * ]abcd . O problema agora é achar o volume do tetraedro DABC.

]abcd = D * * DG, mas Nbcd = →


. eD√/f²∗ √D g √D
bcd L bcd =
/

9 = hi/ + " → DH =
D √/ / D √/
/ /
→ GH =
. eD√/f∗√D √M
D / /
Dado que G é baricentro do triângulo ABC, segue que GH = *

Teorema de Pitágoras em ⊿hji para acharmos DG:


/ /
hj / + ji / = hi / → hj / + > / = = > = → DG = √3
√M D √/
/

Assim, temos:

]abcd = * * √3 → ]abcd = e ]^_` = 207 cm³.


. g √D g
D / /
LETRA (D)

COMENTÁRIO:

Embora as aulas de geometria espacial tenham ficado em um passado já distante, o que se


exige nessa questão é “visão” e conhecimento de uma propriedade básica da geometria plana,
que é o fato de o baricentro de um triângulo dividir a mediana na razão 2:1. Quando o
triângulo é equilátero, como no caso do ABC desta questão, tudo fica mais fácil. E o “resto” é
teorema de Pitágoras.

A questão, em si, é um pouco trabalhosa mas nada que assuste a quem resolveu algumas
equações diferenciais de segunda ordem.

Para uma boa revisão de geometria plana, sugiro FME, volume 9.

54)

, E)&á$) → | | 1 | | 1
!
∗ 1 "#$ % & )E& $E '('$

* = | | * | | * cos → cos = -1 ∧ + = 0 LETRA (C).

COMENTÁRIO:

Questão incluida na lista das que não podemos errar em prova. Como cos = -1 , os vetores só
podem ter sentidos opostos e como tem o mesmo módulo, a soma é vetor nulo. Eu faria essa
questão, depois da 28, com que começaria a prova.

55) LETRA (D)

0 0 1 0
1 0 0 0
P=l m
0 0 0 1
0 1 0 0
Pela definição, uma vez fixada uma posição para o número 1 na primeira linha, por exemplo,
restarão apenas 3 possibilidades para o 1 na segunda linha, 2 na terceira e 1 na quarta. Assim,
teremos 4 x 3 x 2 x 1 possibilidades , num total de 24.

COMENTÁRIO:

Aplicação direta do Princípio Multiplicativo. Para uma boa revisão, FME volume 5.

56)

Organizando os dados, teremos: 1, 7, 7, 7, 8, 9, 9, 10, 12, 35

Mediana = "8 9 ⁄2 = 8,5 ; Outliers : 1 e 35 LETRA (E)

Em estatística, “outlier”(ou valor atípico) é uma observação que apresenta um grande


afastamento dos demais da série (wikipedia), ou “ observações destoantes das
demais”(Morettin e Bussab , referência abaixo).

Ao contrário da média, a mediana não está sujeita aos efeitos dos “outliers”. Esta, por
sua vez, é definida como “a realização que ocupa a posição central da série de observações,
quando estão ordenadas em ordem crescente. Quando o número de observações for par,
usa-se como mediana a média aritmética das duas observações centrais”. (Estatística Básica
– Pedro Morettin e Wilton Bussab – 5ª edição – 2004 – Editora Saraiva – capítulo 3 – Medidas
Resumo).

COMENTÁRIO:

Questão fácil, mesmo para quem nunca ouviu falar no termo “outlier”; como foi fácil
identificar a mediana, o bom senso mandaria marcar a letra E. No mais, o livro citado acima é
mais uma das bíblias que vale a pena ter em casa para uma consulta eventual.

57)

Vamos supor que 10000 (dez mil) peças tenham sido produzidas no total.

Pelas informações de cada máquina (M1, M2 e M3), teremos:

• M1: 3000 peças (1% defeito → 30 peças)


• M2: 5000 peças (2% defeito → 100 peças)
• M3: 2000 peças (0,1% defeito → 2 peças)

Total de peças defeituosas: 132. Chance de ter vindo da M3: p=2⁄132 = 1/66 LETRA (B).

Essa é a forma com eu faria na hora da prova, que me perdoem os puristas da


Matemática . A generalização neste tipo de caso pode ser feita sem qualquer problema. Há
uma fórmula para probabilidade condicional, mas eu certamente não lembraria na hora da
prova. Mas há quem prefira memorizá-la. Então, em todo caso, para consultar o tema
probabilidade condicional, sugiro FME, volume 5.
60)

'(% % % $: 12000
Sistema SAC !
'* $&)H'çã E &'E& : 12000 ÷ 3 4000

Número de parcelas: 3 ; Juros : 2% a.m (compostos)

1ª prestação (P1): 4000 + 2% * saldo devedor → P1= 4000 + 2% * 12000 = 4240

2ª prestação (P2): 4000 + 2% * 8000 → P2 = 4160

3ª prestação (p3): 4000 + 2% * 4000 → P3 = 4080 LETRA (B)

COMENTÁRIO:

Poucas vezes aparece sistema SAC em concursos da engenharia, até porque esse assunto é
mais “praia” do pessoal da economia, administração e contábeis. Particularmente, deixaria
essa questão para o final da prova. Eu acho um assunto enjoado. Sou mais uma boa integral
indefinida.

Em todo caso, segue o “bizu”:

1º) Divida o valor do empréstimo pelo número de parcelas. O resultado será o valor da
amortização(que é constante);

2º) Dívida inicial – amortização = saldo devedor (SD); nesse caso não houve entrada, portanto
a dívida inicial é o valor integral tomado emprestado.

3º)Prestação = amortização + 2% (nesse caso!) * SD.

Esse sistema é muito utilizado para financiamento de imóveis, quando interessa ao comprador
que as mensalidades vão diminuindo mês a mês, até zerar na última prestação.

61)

s: '( $ % I'
Desconto = d (para t = 2 meses) !
t: '( $ '& '( "#$ E&

Como A = F (1 – dt) → A = F(1 – 2d) (i)

Juros compostos: F = A (1 + i)² (ii)

Substituindo (i) em (ii), vem : F = F ( 1- 2d) (1+i)² → (1+i)² = →


.
.u/v

→ 1 + i = w.u/v → i = w.u/v - 1
. .
LETRA (E)

COMENTÁRIO:

A forma como a questão foi apresentada assustou um pouco, com as opções dando um
aspecto visual de questão complicada, mas um pouco de calma e frieza ajudariam e muito
nesse caso. Bastaria depois lembrar da P.G clássica dos juros compostos e fazer uma álgebra
básica. Nada mais.

É o que tenho dito: “a prova de eng° de petróleo não é uma prova para quem acerta as
questões difíceis; ela é uma prova para quem não erra as fáceis”. Não basta conhecer tudo de
Matemática, tem que saber fazer prova, identificar as questões fáceis que estão distribuídas
ao longo de todo o caderno de questões e acertá-las. As médias e difíceis ficam para o meio e
final da prova.

67)

I"5 = x16 "5 2 ² → 16 – (x – 2)² y 0 → x² - 4x – 12 z 0 → {', ,|= { 2,6| → (E)

COMENTÁRIO:

Erro aqui é pecado mortal; é a distância entre quem passa na colocação 25 e quem passa na
colocação 350. Parece até questão do ENEM. A esta altura do campeonato, se ainda existe
alguma dúvida nesse tema, sugiro FME, volume 1, capítulo de função quadrática e inequações
do 2º grau.

Em tempo: cuidado com a resolução de coisas do tipo: "5 2 /


z 16 ; eu tenho visto muita
gente boa fazendo besteira por aí.

68)

Equação biquadrada.

Fazendo 3@ = G , teremos : y² - 7y + 10 = 0 → y’ = 5 ∧ y” = 2

3@S = 5 → log 3@S = log 5 → 5. = •€• D


•€• O

Analogamente, 5/ = •€• D
•€• /

Como log 5 ‚ log 2 , segue que 5/ é o menor valor. Assim, 5/ = A,LU →


A,D

→ 5/ = 0,625. LETRA (D)

COMENTÁRIO:

Questão muito boa para começo de prova, junto com as outras fáceis 26, 28 e 54. Não
podemos nos dar ao luxo de errar questões como essas em qualquer concurso. É o tipo de
questão que todo mundo acerta, basta observar aqueles grupos de amigos que se formam na
saída da prova, para conferir as respostas. Nesse tipo de questão não há polêmica. Todo
mundo sabe e todo mundo acerta.

69)


∡ „Ô† 30° ∡ ˆÔ† 60° ;
Ângulo inscrito = metade do ângulo central correspondente;

• Segmento EC = (M (lado do hexágono regular inscrito);
• EC = 1 (raio unitário) e CD = 0,5 LETRA (B).

COMENTÁRIO:

Quem sempre gostou de geometria plana brincou nessa questão e na 48. Com certeza fez cada
uma em menos de 30 segundos. Mas nem todo mundo tem uma boa base de geometria plana
e esse tipo de questão pode complicar a vida de muita gente, sobretudo porque o ensino de
geometria plana vem sendo relegado aos cursinhos preparatórios às escolas técnicas e
militares, uma pena. Para uma boa revisão, FME, volume 9 , capítulo de polígonos regulares.

70)

n(A) : número de elementos de A

n(P) = 2 e n(Q) = 3 → n( PxQ ) = 6

relações não vazias : 2M – 1 = 63 (subconjuntos não vazios) LETRA (E).


COMENTÁRIO:

Para uma boa revisão nesse assunto, FME, volume 1, relações e funções.

COMENTÁRIO FINAL

Eu começaria a prova pelas questões 48 e 69, facílimas de geometria plana (fáceis para
mim e uma boa parte dos candidatos, acredito). Em seguida, faria a 68, logo acima, e seguiria
confiante com a sequência 23, 26 e 28 para um aquecimento no algebrismo.

Para liquidar vetores, faria a sequência 54, 22, 27 e daria uma olhada com calma na 21.
Parece fácil, apesar de a solução “não vir” logo de imediato.

Retornaria, em seguida, para 67 e 25 esgotando o tema funções. Depois, P.A, cônicas(52)


juros e porcentagem .

Como tenho defendido neste trabalho, não podemos errar uma questão como a 48. Idem
para a 28. A 53 dá um pouco de trabalho, mas também não é esse bicho papão todo.

Os assuntos foram bem distribuídos nas 22 questões. De Matemática Elementar, umas


18.

Vamos em frente com os estudos e sempre tendo em mente: “a prova de eng° de


petróleo não é uma prova para quem acerta questões difíceis; ela é uma prova para quem não
erra as fáceis”.

ALERTA IMPORTANTE: A sequência em que eu faria as questões está em ordem


crescente de dificuldade para mim; isso é pessoal. O que eu pretendo mostrar nesse trabalho é
que toda prova tem questões que podem ser identificadas como fáceis, médias e
difíceis(aquelas “pembas” que ninguém sabe fazer). Vasculhando o caderno de questões,
vamos encontrar as questões fáceis para nós e uma grande maioria.
Gabarito – Nível Superior - Prova realizada no dia 06/05/2012
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Engenheiro(a) Agrônomo

Equipamentos Júnior –

Equipamentos Júnior –

Equipamentos Júnior –

Equipamentos Júnior –

Equipamentos Júnior –

Engenheiro(a) de Meio
Engenheiro(a) Civil
Economista Júnior

Terminais e Dutos
Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de

Engenheiro(a) de
Ambiente Júnior

Petróleo Júnior
Eletrônica

Mecânica
Inspeção
Elétrica
Júnior

Júnior

Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1
21- C 21- D 21- A 21- E 21- B 21- C 21- B 21- D 21- D 21- B
22- E 22- A 22- D 22- B 22- D 22- E 22- D 22- B 22- A 22- A
23- D 23- C 23- D 23- D 23- C 23- B 23- D 23- D 23- D 23- E
24- C 24- E 24- C 24- C 24- E 24- B 24- A 24- C 24- E 24- B
25- A 25- C 25- D 25- C 25- E 25- E 25- E 25- D 25- E 25- D
26- A 26- C 26- B 26- B 26- A 26- C 26- B 26- D 26- B 26- A
27- C 27- C 27- D 27- D 27- E 27- A 27- A 27- B 27- E 27- E
28- E 28- B 28- C 28- D 28- A 28- C 28- D 28- A 28- D 28- D
29- A 29- E 29- C 29- A 29- D 29- B 29- E 29- A 29- E 29- A
30- B 30- E 30- E 30- D 30- B 30- E 30- B 30- E 30- B 30- D
31- C 31- B 31- C 31- C 31- A 31- B 31- E 31- C 31- A 31- C
32- E 32- C 32- B 32- D 32- C 32- C 32- D 32- D 32- E 32- B
33- B 33- C 33- B 33- A 33- A 33- D 33- B 33- E 33- C 33- E
34- C 34- A 34- E 34- D 34- E 34- E 34- C 34- B 34- B 34- B
35- D 35- C 35- A 35- D 35- D 35- D 35- C 35- B 35- E 35- E
36- B 36- B 36- D 36- A 36- C 36- C 36- A 36- D 36- B 36- C
37- E 37- D 37- E 37- E 37- D 37- A 37- E 37- E 37- C 37- C
38- E 38- D 38- E 38- B 38- A 38- C 38- D 38- E 38- A 38- B
39- C 39- B 39- B 39- B 39- A 39- A 39- A 39- A 39- A 39- D
40- B 40- E 40- B 40- A 40- C 40- A 40- E 40- C 40- C 40- C
Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2
41- A 41- C 41- C 41- E 41- C 41- D 41- D 41- D 41- E 41- B
42- E 42- D 42- E 42- C 42- B 42- D 42- D 42- C 42- A 42- E
43- A 43- C 43- D 43- B 43- B 43- E 43- E 43- C 43- B 43- B
44- D 44- E 44- C 44- B 44- A 44- A 44- A 44- A 44- E 44- C
45- C 45- A 45- B 45- C 45- E 45- D 45- C 45- E 45- C 45- C
46- A 46- D 46- D 46- A 46- C 46- B 46- A 46- C 46- A 46- C
47- A 47- B 47- C 47- B 47- D 47- A 47- E 47- D 47- B 47- A
48- A 48- B 48- B 48- A 48- D 48- E 48- A 48- E 48- C 48- E
49- C 49- C 49- D 49- E 49- E 49- A 49- C 49- C 49- D 49- D
50- D 50- B 50- C 50- C 50- E 50- C 50- B 50- E 50- D 50- C
51- D 51- B 51- B 51- D 51- C 51- D 51- B 51- B 51- D 51- E
52- C 52- C 52- A 52- E 52- B 52- C 52- E 52- B 52- E 52- C
53- B 53- B 53- E 53- A 53- C 53- B 53- E 53- B 53- C 53- D
54- E 54- C 54- A 54- C 54- A 54- E 54- E 54- E 54- E 54- C
55- C 55- E 55- D 55- A 55- B 55- A 55- D 55- D 55- D 55- D
Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3 Bloco 3
56- A 56- B 56- B 56- B 56- E 56- D 56- A 56- D 56- A 56- E
57- C 57- D 57- E 57- C 57- A 57- E 57- D 57- B 57- B 57- B
58- E 58- B 58- A 58- B 58- E 58- E 58- D 58- D 58- C 58- E
59- B 59- A 59- B 59- A 59- B 59- E 59- B 59- B 59- C 59- D
60- E 60- D 60- E 60- E 60- C 60- B 60- C 60- A 60- D 60- B
61- A 61- E 61- C 61- B 61- B 61- A 61- B 61- B 61- B 61- E
62- D 62- E 62- A 62- E 62- A 62- D 62- C 62- B 62- E 62- D
63- A 63- B 63- D 63- A 63- D 63- C 63- C 63- B 63- E 63- B
64- B 64- A 64- B 64- E 64- B 64- D 64- C 64- A 64- D 64- B
65- D 65- A 65- B 65- D 65- C 65- C 65- B 65- B 65- A 65- D
66- C 66- D 66- D 66- B 66- C 66- A 66- D 66- A 66- D 66- B
67- C 67- C 67- B 67- D 67- E 67- C 67- E 67- B 67- E 67- E
68- B 68- E 68- C 68- C 68- D 68- E 68- D 68- E 68- B 68- D
69- E 69- B 69- C 69- C 69- B 69- B 69- B 69- B 69- A 69- B
70- D 70- B 70- D 70- D 70- B 70- E 70- A 70- C 70- C 70- E

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