Luisa Lino

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Luisa Alberto Lino

Resolução de exercícios
Curso de Licenciatura em Direito

Universidade Púnguè
Chimoio
2021
Luisa Alberto Lino

Curso de Licenciatura em Direito

Universidade Púnguè
Chimoio
2021
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1. O Homem é um ser social pois a vida em sociedade é essencial , desde a antiguidade que a
espécie humana trabalha em conjunto com os demais, aonde cada um tinha sua função dentro do
grupo. O homem é um ser social porque vive em grupo, isto é , junto com outros homens.
Somente vivendo em grupo as pessoas podem satisfazer suas necessidades e desenvolver
culturas diferenciadas em cada local e adquirir conhecimentos novos.

Toda pessoa humana precisa desse contacto social para viver; a psicologia e as demais ciências
sociais demonstram a importância do contacto social para a formação do ser humano. A história
da humanidade tem mostrado como o indivíduo, por meio de suas relações sociais tem se
conhecido melhore , com isso, encontrado condições para enfrentar as dificuldades e desafios
como pessoa no mundo. Um exemplo de como a humanidade é sociável é a comunicação entre
eles, aonde foi criado vários meios de comunicação como Facebook, Whatsapp, Cartas, telefone
moveis, que vemos no atual século antigamente não tenha essas redes de comunicação.

2. Aquele que encontrar animal ou outra coisa móvel perdida e souber a quem pertence deve
restituir o animal ou a coisa a seu dono, ou avisar este do achado; (estatuto jurídico dos
animais).

3. As normas jurídicas possuem as seguintes características:


• Bilateralidade: essa característica tem relação com a própria estrutura da norma, pois,
normalmente, a norma é dirigida a duas partes, sendo que uma parte tem o dever jurídico, ou
seja, deverá exercer determinada conduta em favor de outra, enquanto que, essa outra, tem o
direito subjetivo, ou seja, a norma concede a possibilidade de agir diante da outra parte. Uma
parte, então, teria um direito fixado pela norma e a outra uma obrigação, decorrente do direito
que foi concedido.

• Generalidade: é a característica relacionada ao fato da norma valer para qualquer um, sem
distinção de qualquer natureza, para os indivíduos, também iguais entre si, que se encontram na
mesma situação. A norma não foi criada para um ou outro, mas para todos. Essa característica
consagra um dos princípios basilares do Direito: igualdade de todos perante a lei.

• Abstratividade: a norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas para
regular, de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos semelhantes, que,
normalmente, ocorrem de uma forma. A norma não pode disciplinar situações concretas, mas tão
somente formular os modelos de situação, com as características fundamentais, sem mencionar
as particularidades de cada situação, pois é impossível ao legislador prevê todas as
possibilidades que podem ocorrer nas relações sociais.
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• Imperatividade: a norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser imperativa, ou
seja, impor aos destinatários a obrigação de obedecer. Não depende da vontade dos indivíduos,
pois a norma não é conselho, mas ordem a ser seguida.

• Coercibilidade: pode ser explicada como a possibilidade do uso da força para combater
aqueles que não observam as normas. Essa força pode se dar mediante coação, que atua na
esfera psicológica, desetimulando o indivíduo de descumprir a norma, ou por sanção
(penalidade), que é o resultado do efetivo descumprimento. Pode-se dizer que a Ordem Jurídica
também estimula o cumprimento da norma, que se dá pelas sanções premiais. Essas sanções
seriam a concessão de um benefício ao indivíduo que respeitou determinada norma.

4. Direito Publico

Segundo PENTEADO FILHO (2005, p. 2) o Direito Constitucional: “É o ramo do Direito


Público fundamental à estrutura do Estado que tem por objeto a constituição política dele.
Infere-se, então, que disciplina a estrutura e os limites do poder, aparelhamento de órgãos e
instituições e a previsão dos direitos humanos fundamentais”.

O Direito Constitucional regula a estrutura fundamental do Estado e determina as funções dos


respectivos órgãos. As normas referem-se à organização fundamental do Estado, regem a
estruturação e o funcionamento dos seus órgãos, além das relações mantidas com os cidadãos.
Ocupa o ponto mais alto da hierarquia das normas jurídicas. Por isso recebe nomes enaltecedores
que indicam tal posição de ápice na pirâmide de normas: Lei Suprema, Lei Maior, Carta Magna,
Lei das Leis, Lei Fundamental.

Direito Administrativo É o ramo do Direito dedicado ao estudo dos princípios, conceitos e


regras jurídicas reguladoras da atividade estatal (administração pública) e seus respectivos
órgãos e agentes públicos na busca do bem comum. Constitui objeto do Direito Administrativo a
norma jurídica que disciplina a atividade estatal e toda a estrutura da qual se serve o Estado-
administração para a busca de seus fins. Regula a organização e o funcionamento da
administração pública. As normas referem-se às relações dos órgãos do Estado entre si ou com
os particulares.

Esse direito estabelece as bases para a realização do serviço público, isto é, da atividade estatal
dirigida à satisfação das necessidades coletivas consideradas de fundamental importância.
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Direito Privado

Direito do Consumidor: É o ramo do Direito privado que estuda as relações de consumo entre
fornecedor e consumidor. Relação de consumo é a relação existente entre o consumidor e o
fornecedor na compra e venda de um produto ou na prestação de um serviço, ou seja, é o vínculo
jurídico entre o consumidor e o fornecedor que se estabelece pela aquisição ou utilização de um
produto ou serviço, tendo, quem adquire, a qualidade de destinatário final e o vendedor, a
qualidade de fornecedor.

Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire (obter por compra) ou utiliza (fazer
uso de; valer-se de) produto (aquilo que resulta de qualquer processo ou atividade) e/ou serviço
como destinatário final (o produto ou serviço destina-se à satisfação de uma necessidade
privada do consumidor).Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire (obter por
compra) ou utiliza (fazer uso de; valer-se de) produto (aquilo que resulta de qualquer processo
ou atividade) e/ou serviço como destinatário final (o produto ou serviço destina-se à satisfação
de uma necessidade privada do consumidor).

Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados (comércio informal), que desenvolvem atividade de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Direito Civil: É o ramo do Direito Privado que disciplina as pessoas (naturais ou físicas e
jurídicas), os negócios jurídicos, a família, as obrigações e contratos, a propriedade e demais
direitos reais, bem como a sucessão. Trata-se do conjunto de normas (regras e princípios) que
regulam as relações entre os particulares que se encontram em situação de equilíbrio de
condições, ou seja, estão no mesmo nível hierárquico.

5. A expressão “Fontes do Direito” possui sentido de: origem, nascente, motivação, causa das
várias manifestações do Direito.

FONTES MATERIAIS OU SUBSTANCIAIS: são constituídas pelos fatores determinantes do


surgimento da norma jurídica, tais como: o clima, a religião, a economia, a política, os avanços
tecnológicos e científicos, etc.

É o estudo filosófico ou sociológico dos motivos éticos ou dos fatos económico que
condicionam o aparecimento e as transformações das regras de direito. São dados, elementos,
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biológicos, psicológicos, racionais, ideais e históricos, que contribuem para a formação do


direito. São FATOS SOCIAIS.

O direito provém de fatos sociais, de problemas que emergem na sociedade e que são
condicionados pelos chamados fatores do Direito. Ex: o Estatuto do Idoso foi uma norma que
teve como base a valorização do idoso, pois a população está cada vez mais idosa e necessita
de cuidados especiais.

FONTES FORMAIS: os meios de expressão do Direito, são as formas pelas quais as normas
jurídicas se exteriorizam, tornam-se conhecidas.

Criam o Direito, isto é, introduzem no ordenamento novas normas jurídicas. Dividem-se em:

estatais: são produzidas pelo poder público e correspondem à lei e à jurisprudência.

não estatais: decorrem diretamente da sociedade ou de seus grupos e segmentos, sendo


representadas pelo costume, doutrina e os negócios jurídicos. Para que um processo jurídico
constitua fonte formal é necessário que tenha o poder de criar o Direito. Esse poder de criar é
chamado de competência.

6. As fontes formais imediatas são as normas legais. Importa observar que um dos mais
importantes princípios de direito, no âmbito fiscal, é a disposição constitucional que estabelece
que «os impostos são criados ou alterados por lei, que os fixa segundo critérios de justiça
social». Isso quer dizer que se não existir uma norma legal que defina como são criados os
impostos, não haverá outra norma que pune as infracções fiscais.

As fontes formais mediatas são os costumes, os princípios gerais do direito, a jurisprudência e


a doutrina.

Não tendo força vinculativa própria, são contudo, importantes pelo modo como influenciam o
processo de formação e revelação da norma jurídica. Com base nesta distinção, só a lei é
considerada verdadeira fonte do Direito, isto é, fonte imediata do Direito. Todas as outras são
fontes mediatas.

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