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Minicurso de LaTeX

PET - Programa de Educação Tutorial

Engenharia Elétrica

Universidade Federal do Espírito Santo


www.peteletricaufes.com
[email protected]
Autor: Rogerio José Menezes Alves
[email protected]
1
Projeto lógico
$$\frac{-\hbar^2}{2m} \cdot \frac{\partial^2\Psi(x)}
{\partial x^2} + U(x) \Psi(x) = E \Psi (x) $$
• É o projeto de documentos com foco na
estrutura, no conteúdo do texto. Não se
preocupa com a formatação do texto,
pois ela é consequência da estrutura,
ao contrário do projeto visual de
documentos, feito em programas como
o Microsoft Word, LibreOffice Writer,
Pages, etc.

2
TeX e LaTeX
• TeX é um programa desenvolvido por Donald Knuth (um compilador) para a formatação de
textos matemáticos.

• LaTeX é um conjunto de macros para o TeX, desenvolvido por Leslie Lamport, para uso da
AMS (American Mathematics Society), e é o seu padrão até hoje.

• É código livre e multiplataforma, podendo ser facilmente estendido com a adição de novos
macros.

• TeX é modular. Por isso, é possível escrever grandes códigos, que serão formatados
automaticamente pelo compilador.

Para mais informações sobre a história do desenvolvimento do TeX e LaTeX:


https://www.tug.org/whatis.html
http://research.microsoft.com/en-us/um/people/lamport/pubs/lamport-latex-interview.pdf

3
Sumário
• Parte 1: O sistema LaTeX e criação de documentos: estudo do preâmbulo, comandos básicos
e ambientes usuais.

• Parte 2: Modo matemático e formulação de equações, tabelas.

• Parte 3: Índice remissivo, bibliografia, figuras, abnTeX2.

Para mais informações sobre alguns tópicos que não serão abordados mas merecem destaque:
1)Pacote para desenhos (geometria, grafos, circuitos e outros):
http://www.texample.net/media/pgf/builds/pgfmanualCVS2012-11-04.pdf
2)Pacote para plotar gráficos de funções:
http://pgfplots.sourceforge.net/pgfplots.pdf
3)Usando LaTeX para reações químicas:
http://latex-community.org/know-how/434-chemistry-molecules

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Minicurso de LaTeX
Parte 1 - o sistema latex e
a criação de documentos
PET – Engenharia Elétrica

Universidade Federal do Espírito Santo

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O sistema LaTeX
Recursos

• Para se escrever documentos em LaTeX, é necessária uma distribuição do LaTeX (MikTeX,


MacTeX, etc.) e um programa para se escrever texto.

• Como o compilador apenas dá o arquivo de saída, existem alguns programas (TexMaker,


TexWorks, TexShop, etc.) que, ao lado do código, possuem uma janela com a visualização do
arquivo PDF gerado.

Para mais informações sobre as distribuições do LaTeX:


Windows: http://miktex.org
Linux: https://www.tug.org/texlive/
Mac: https://tug.org/mactex/
6
O sistema LaTeX
TeXshop

7
O sistema LaTeX
Compiladores

• Existe outro compilador, mais recente, que fornece uma saída em .pdf, o pdftex. Esse será o
compilador usado. No entanto, não será necessário usá-lo manualmente pelo terminal, pois é
padrão das IDE’s.

• O pdftex, bem como os outros compiladores, também pode lidar com arquivos .ind e .bbl
(índice remissivo e bibliografia).

• Não será usado o pdftex manualmente. Seu uso não é tão simples como os outros. Se
necessário, é melhor compilar a saída em .dvi e converter para .pdf usando dvipdfm.

Também existem compiladores online de LaTeX como, por exemplo:


https://writelatex.com
8
O sistema LaTeX
Um documento básico
• Um código que gera um documento
extremamente simples é:

\documentclass{article}
\usepackage[brazil]{babel}
\title{T\'itulo}
\author{Autor}

\begin{document}
\maketitle
Isso \'e um documento.
\end{document}

9
O sistema LaTeX
Um documento básico
• O código do slide anterior foi separado em
duas partes propositalmente. É possível
\documentclass{article}
interpretar pelos termos utilizados que o
documento em si só é iniciado com \usepackage[brazil]{babel}
\begin{document}. Logo, a parte inicial do
código tem outra função que não é conter \title{T\'itulo}
texto a ser exibido no documento. \author{Autor}

• Esta parte inicial é chamada de preâmbulo e


será o foco de estudo dos próximos slides.

10
Corpo do texto
Caracteres especiais
Alguns caracteres são tratados como especiais
pelo LaTeX. Ao todo, são 10 e tem como
significados:
• “\” - Caractere de escape. Todo comando em
• “$” - Entrada e saída do modo matemático
LaTeX é precedido por esse caractere.
(uma abreviação de um begin e um end).
Também, caso se deseja digitar algum dos
Para texto centralizado é usado “$$”
caracteres especiais no texto, basta digitá-lo
precedido por “\”.
• “%” - Comentários. A partir desse caractere, a
linha se torna um comentário.
• “&”, “^”, “_”, “#” e “~” - Serão explicados no
momento que forem necessários.
• “{ }” - Abre escopo para passagem de
parâmetros.

11
Preâmbulo
Classe do documento
article
• É um preset de diversas configurações sobre a
estrutura do texto, margens, enumeração das
páginas, etc. A classe do documento sempre é book
definida na primeira linha do código por meio
do comando \documentclass[…]{…}.

• Os argumentos opcionais passados nos


report
colchetes […], ditos globais, são
automaticamente transferidos para todos os
comandos do preâmbulo. abnTeX2

Para mais informações sobre a criação de novas classes de documento e escrita de pacotes:
http://latex-project.org/guides/clsguide.pdf
12
Preâmbulo
Classe article
\documentclass{article}
\usepackage[brazil]{babel}
• Durante o curso, usaremos a classe article.
\begin{document}
\tableofcontents
• Um documento dessa classe pode ser
Isso \'e um documento.
dividido em seções com o uso de
\section{Se\c{c}\~ao 1}
Isso \'e uma se\c{c}\~ao.
\section{“nome da seção”}
\end{document}

• O sumário é automaticamente formatado por


\tableofcontents

13
Preâmbulo
Uso de pacotes
babel

• Pacotes contém diversas funcionalidades e amsmath, amssymb, amsfonts


podem ser incluídos no documento por meio inputenc
de \usepackage[…]{…}. geometry
graphics
• Existem pacotes para identificação do
idioma, inclusão de acentos,
reconhecimento de símbolos, desenho de
imagens, etc.

14
Preâmbulo • inputenc : faz com que o compilador avalie
Pacotes a codificação do arquivo .tex para que
reconheça, entre outros símbolos, os
acentos (caso seja usado com UTF-8).
Algumas das funções dos pacotes são:
• geometry : permite comandos que alteram
• babel : adiciona padrões em um idioma a geometria da página do documento.
diferente do inglês para o documento. Por
exemplo, escreve “Teorema” ao invés de
“Theorem”. É necessário quando para o \documentclass[a4paper, 12pt]{article}
uso da sintaxe com acento.
\usepackage{amsmath, amssymb}
\usepackage[brazil]{babel}
• amsmath, amssymb, amsthm, amsfonts:
\usepackage[utf8]{inputenc}
conjunto de funções matemáticas da AMS.
Fornece ambientes de equação, teoremas
e símbolos matemáticos.

15
Corpo do texto \usepackage{geometry}
Formatando a página .
.
.
\geometry{
paperwidth=210mm,
• Quando se define a documentclass,
paperheight=297mm,
automaticamente a página já recebe suas
textwidth=150mm,
dimensões. No entanto, as vezes esse padrão
textheight=210mm,
não atende à demanda.
top=30mm,
bottom=30mm,
• Para alterar as dimensões do texto nas left=30mm,
páginas de modo simplificado, usa-se o right=30mm
pacote geometry. }
Corpo do texto \begin{verbatim}
\#include <iostream>
Escrita do documento \end{verbatim}

• verbatim : ambiente no qual todo o texto é


integralmente transferido para o
documento e em fonte de máquina de
escrever.
ao invés de

• twocolumn : parâmetro passado para o


documentadas para que o texto seja
exibido em duas colunas.

\documentclass[twocolumn]{article}

17
• Para espaçamentos verticais,
Corpo do texto \vspace{“comprimento”}
Comandos de formatação
• Analogamente aos espaços, para quebras de
• Os compiladores LaTeX reconhecem um linha, LaTeX não reconhece uma quebra de
espaço ou n espaços apenas como um linha no código como uma nova linha no
caractere espaço. Por isso, para espaçamentos documento. Caso exista uma linha (ou mais)
horizontais, usa-se: em branco entre duas linhas de código, então
será acionada uma nova linha ao documento.
\hspace{“comprimento”}

• Para simplificar, \newline ou \\

• Para um salto de página,


\,
\quad \newpage
\qquad

18
Corpo do texto • Já os comandos para tipo da letra podem ser
escritos num escopo ou apenas para um trecho
Comandos de formatação de texto.

\bf \textbf{texto}
• O tamanho da fonte, bem como a fonte em si \it ou \textit{texto}
podem ser alteradas independentemente da \tt \texttt{texto}
classe de documento escolhida.

• Os comandos para tamanho alteram todo o


\large{\bf Texto negrito e com fonte grande}
texto no mesmo escopo.

\tiny …texto agora normal {\it e agora itálico}…


\large
\scriptsize \Large
\footnotesize \LARGE …\textbf{ texto negrito {\it e itálico} }…
\small \huge
\normalsize \Huge

19
Corpo do texto \newcommand{\implica}{\Longrightarrow}
Definindo um comando \newcommand{\limite}[1]{\lim_{x \rightarrow #1}}

Pelo teorema anterior,


• Para evitar repetições, muitas vezes convém $x \geq 5 \implica \limite{2} f(x) = 10$
definir o próprio comando a repetir código. Um
novo comando é definido por:

\newcommand{nome}[arg]{def}

• Onde nome é como será chamado o novo


comando, arg é o número de argumentos que
ele recebe e def é a definição do comando.

20
Corpo do texto
Ambientes
• LaTeX é altamente baseado no conceito de
ambientes, que é semelhante ao de escopo. \begin{ambiente}

• O ambiente principal é o document. Ele forma …


o corpo do arquivo.
\end{ambiente}
• Quase todas as “partes” de um texto são
ambientes em LaTeX. Também é possível
definir o seu próprio ambiente.

21
• flushright: Alinha o texto à direita.

Corpo do texto Texto


Texto livre. Por outro lado,
Ambientes - formatação \flushright{Texto para a direita.}

• flushleft: Alinha o texto à esquerda.

Texto • center: Centraliza o texto.


Texto livre. Por outro lado,
\flushleft{Texto para a esquerda.} Texto
Texto livre. Por outro lado,
\center{Texto para o centro.}

Os ambientes desse slide foram escritos propositalmente sem os comandos \begin e \end. Alguns
ambiente possuem essa característica para economia de código.
22
• enumerate: Gera um ambiente onde, por
Corpo do texto padrão, os itens criados são enumerados.

Ambientes - enumeração \begin{enumerate}


\item Item enumerado 1
\item Item enumerado 2
• itemize: Gera um ambiente onde itens podem \end{enumerate}
ser criados com \item e são destacados, por
padrão, através de um • . • description: Um ambiente de descrição. O item
a ser descrito deve ser passado como
\begin{itemize} parâmetro por meio de [ … ] logo após o \item.
\item Item 1
\item Item 2 \begin{description}
\end{itemize} \item[coisa1] significa…
\item[coisa 2] é definida como…
\end{description}

23
Corpo do texto \newenvironment{meuambiente}{ 1, 2, 3,
4... \newline }{ \newline fim! }
Novo ambiente
\begin{meuambiente}
Texto no meu ambiente!
• O comando para se definir um novo ambiente é
\end{meuambiente}
\newenvironment{…}[…]{…}{…} . O primeiro
argumento a ser passado é o nome do
ambiente. Após, o numero de parâmetros que
recebe e por fim, os comandos a serem
executados no início e no fim do ambiente.

• Normalmente o comando é explicado como


\renewenvironment, que é usado para redefinir
um ambiente existente e possui mesma
sintaxe.

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Minicurso de LaTeX
Parte 2 – modo matemático
e formulação de equações
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Modo matemático \documentclass{article}
\usepackage[brazil]{babel}
\usepackage{amsmath,amssymb,amsfonts}
Modo livre \begin{documents}
Segundo o teorema de Fermat, $\forall x, y, z
• Podemos usar $ … $ para digitar textos no \in \mathbb{N}$, n\~ao existe $n \in
modo matemático. \mathbb{N}$, $n \geq 2$, tal que

• Nele os caracteres ^, _ , < , > , + , - são usados $$ x^n + y^n = z^n $$


para representar operações matemáticas. A \end{document}
divisão é feita por meio de

\frac{num}{denom}

• No modo matemático não são aceitos espaços ou


acentos. Apenas com os comandos específicos.

26
\documentclass{article}

Modo matemático \usepackage[brazil]{babel}


\usepackage{amsmath,amssymb}
\begin{document}
Equações numeradas
A equação \ref{pitagoras} \’e o teorema de
pit\’agoras.
• O modo livre ($ … $) não numera equações.
No entanto, quando o numero de equações \begin{equation}
cresce, é necessária uma numeração a fim de a^2 + b^2 = c^2
evitar possíveis ambiguidades, o que é feito \label{pitagoras}
com o ambiente equation. \end{equation}
\end{document}
• Nesse ambiente, as equações não podem ficar
no meio do texto e sempre ficam destacadas.
Também é possível usar o equation sem
enumeração alterando a sintaxe para equation*

27
Modo matemático Sejam $\alpha$, $\beta$ e $\gamma$
elementos de um espac{c}o $\Omega$.
Símbolos matemáticos
• Caracteres que não estão nos teclados são
representados por comandos especiais em
LaTeX (letras gregas, símbolos de somatórios,
produtórios, integrais, etc.). Uma matriz real quadrada $M \in
\mathcal{M}_n$ tem os elementos no
• As letras gregas são, em geral, representadas conjunto $\mathbb{R}$
pelo seu nome em inglês por extenso com a
primeira letra maiúscula ou minúscula conforme
a letra a ser representada.

• Para representar os conjuntos numéricos


(reais, inteiros, etc.) ou ainda usar uma fonte
diferenciada para o modo matemático, podem
ser usadas \mathbb{…} ou \mathcal{…}.
28
Modo matemático O vetor $\vec{x}_1$ \’e a soma $\vec{y}_1
Símbolos matemáticos + \vec{z}_1$, enquanto $\vec{x}_n$ \’e

$$ \vec{x}_n = \underbrace{\vec{y}_1 +
• A notação vetorial pode ser introduzida como um \vec{z}_1 + \cdots + \vec{y}_n +
“acento” no modo matemático por meio de \vec{z}_n}_{2n \, termos} $$
\vec{…}. Quando o símbolo que representa o
vetor é muito extenso, usa-se \overrightarrow{…}

• Existem também delimitadores especiais:

$\overline{…}$ $\underbrace{…}$

29
$$ \frac{d}{dx} f(x) = \lim_{h \rightarrow
Modo matemático 0}f(x) = \frac{f(x + h) - f(x)}{h}$$

Cálculo

• Os símbolos mais usuais em cálculo estão


listados abaixo. Pelo Teorema da Diverg\^encia:

$$ \iint_S F \cdot dS = \iiint_V (\nabla \cdot


$\lim_{x \rightarrow a}$
F) dV $$
$\frac{d}{dx}$
$\int_a^b f(x) dx$ ou
$\frac{\partial}
$\iint_a^b f(x) dx$ {\partial x}$

$\oint_a^b f(x) dx$


30
Modo matemático $$ \exp{i \theta} = \cos{\theta} + i \cdot
Cálculo \sin{\theta} $$

• O somatório e o produtório são escritos de


maneira análoga ao símbolo de integral.

$\sum_{k = 0}^n x_k $ $\prod_{k = 0}^n x_k $


$$ \int_a^b f(x) dx = \lim_{n \rightarrow
\infty} \sum_{i=0}^n f(x_i^*) \cdot \frac{b-
• Funções trigonométricas, logarítimicas, a}{n}$$
exponenciais e as demais representadas por um
texto, são representadas na estrutura \função.

$\sin^2 (x) + \cos^2 (x) = 1 $ $z = r \cdot \exp{i \theta} $

31
Modo matemático
Delimitadores
• Quando se deseja evidenciar alguma operação
ou uma série de operações, são usados $$ x = \left[ \left( \frac{p}{q} \right) \int_a^b
diferentes delimitadores. Os parênteses “()” e f(t) dt \right] $$
colchetes “[]” são usados normalmente e as
chaves, por serem reservadas, são usadas por
meio de “\{ \}”.

• No entanto, o tamanho dos delimitadores pode


variar conforme o que é evidenciado por eles.
Para que se ajustem automaticamente, são
usados \left e \right.

$\left( \frac{1}{2} \right)$

32
Modo matemático
Ambientes de equação \begin{eqnarray}
|z|^2 & = & x^2 + y^2 \nonumber \\
& = & (x + iy)(x - iy) \nonumber \\
• O ambiente equation pode ser usado para
& = & z \bar{z}
apenas uma equação. Para duas ou mais, podem
\end{eqnarray}
ser usados vários equation, mas recomenda-se o
ambiente eqnarray.

• O ambiente eqnarray também pode ser usado


para se alinhar uma equação (com o uso de &
para definir as colunas) que é resolvida em vários
passos, ou ainda, que não caiba em uma linha
com o uso de \nonumber.

33
Modo matemático
Ambientes de teorema
\newtheorem{teo}{Teorema}[section]
• O LaTeX possui ambientes que se enumeram …
automaticamente segundo capítulo ou seção para \begin{teo}
que sejam incluídos enunciados de teoremas, Este \’e o teorema 1 da seção 1.
corolários, proposições, etc. São definidos pelo \end{teo}
comando \newtheorem{…}{…}[…] no preâmbulo.

\newtheorem{apelido}{nome}[enumeração]

• O ambiente para demonstrações já é incluído no


pacote e é chamado proof.

34
Modo matemático Posição do Texto em relação a Coluna
ou Célula
C, l, r, b, t, p e h • C (Center - Centro) : Texto centralizado

• L (Left – Esquerda ) : Texto à esquerda


• Como veremos a seguir, para a criações de
tabelas, matrizes e até mesmo na inserção de • R (Right – Direita) : Texto à direita
imagens utiliza-se dos parâmetros c, l e r para
definir a posição do texto em relação a sua
\begin{tabular}{| l | l l |}
coluna e utiliza-se de b, t, p e h para definir as \hline
posições desses ambiente referente ao texto segunda & \multicolumn{2}{|c|}{terça}\\
anterior e posterior. \hline
10 & 15 & 20 \\
15 & 10 & 25 \\
\hline
\end{tabular}

35
Modo matemático
C, l, r, b, t, p e h
Posição do Ambiente em relação ao Texto
• T (Top - Topo) : Linha do topo do ambiente se mantêm na
mesma altura da linha do texto anterior e posterior x-
\begin{array}[t]{c}
• B (Bottom – Base) : A linha debaixo do array se mantém na a\\
mesma altura da linha do texto anterior e posterior b
\end{array}
-
• P (Page – Página) : O ambiente (imagem, tabela ou matriz) é
\begin{array}[b]{c}
gerado numa página vazia
x\\
y
• H (Here – Aqui) : Permite que o ambiente (imagem, tabela ou \end{array}
matriz) seja colocado junto do texto onde foi escrito

36
Modo matemático $$
Escrita de matrizes W=
\left[ \begin{array}{cc}
• A escrita de matrizes pode ser feita com o uso de y_1(t) & y_2(t) \\
diversos ambientes, porém o que mais garante y_1'(t) & y_2'(t)
liberdade para a formatação é o ambiente array. \end{array} \right]
Deve ser usado apenas dentro do modo $$
matemático.

• Devido a grande liberdade de formatação, o


ambiente requer que seja especificado o número
de colunas no seu início e os delimitadores da
matriz são responsabilidade do usuário.

37
Modo matemático
Sistemas de equações \left\{ \begin{array}{ccc}
a_{11}x_1 + a_{12}x_2 + \cdots + a_{1n} & = & b_1 \\
a_{21}x_1 + a_{22}x_2 + \cdots + a_{2n} & = & b_2 \\
• Para a escrita de sistemas de equações, é usado \vdots & & \vdots \\
o mesmo ambiente array, com uma chave como a_{m1}x_1 + a_{m2}x_2 + \cdots + a_{mn} & = & b_m \\
delimitador esquerdo e nenhum delimitador no \end{array} \right.
lado direito. Por conveniência, também pode ser
alterado o alinhamento das entradas substituindo
o c por r ou l.

$\left\{$ $\right.$

38
\begin{table}[htp]

Modo matemático \centering


\begin{tabular}{|c|c|}
\hline
Tabelas Dado 1 & Dado 2 \\
\hline
• A sintaxe da escrita de tabelas é muito parecida Dado 3 & Dado 4 \\
com a da escrita de matrizes. Tudo é feito no \hline
ambiente tabular, especificando também o \end{tabular}
\caption{Tabela de exemplo}
número de colunas e o seu alinhamento, mas
\label{tabdeexem}
fora do modo matemático. \end{table}
• Não é obrigatório, mas as tabelas podem ser
incluídas no ambiente table, permitindo a criação
de legendas e referências para a tabela, do
mesmo modo que é feito com equações.
\begin{table}
\begin{tabular}

\end{tabular}
\end{table}
39
Minicurso de LaTeX
Parte 3 – indice remissivo,
figuras, bibliografias,
abntex2
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40
Inclusão de figuras \begin{figure}[htp]
\centering
Figuras \includegraphics[width=10cm]{exemplo.eps}
\caption{Figura de exemplo}
\label{fig-exemplo}
• A inclusão de figuras no LaTeX é facilitada. É \end{figure}
necessário o uso do pacote graphics e do
ambiente figure.

• Também é possível incluir figuras sem o uso do


ambiente figure, mas desse modo não é possível
adicionar uma legenda nem incluir a figura na
lista de figuras.

\begin{figure}
\includegraphics{…}
\usepackage{graphics} \end{figure}

41
\begin{figure}[htp]
\centering

Inclusão de figuras \subfigure[Exemplo 1]{


\label{fig-exemplo1}
\includegraphics[width=10cm]{exemplo1.eps}
Subfiguras }
\subfigure[Exemplo 2]{
\label{fig-exemplo2}
• Também é possível incluir várias figuras com o \includegraphics[width=10cm]{exemplo2.eps}
pacote subfigure. }
\caption{Figura de exemplo}
• A sintaxe é semelhante a da inclusão de uma \label{fig-exemplo}
imagem, com o uso do comando \subfigure. \end{figure}

42
Glossário \makeindex
Índice remissivo \begin{document}
Podemos definir uma \index{coisa} coisa como...
\printindex
• Podemos criar um índice remissivo usando o \end{document}
pacote makeidx.

• Basta usar o comando \makeidx no preâmbulo e,


para cada palavra a ser adicionada ao índice
remissivo, escrever \index{palavra}.

• Ao final do documento, para que o índice seja


impresso, deve-se escrever \printindex.

• Subníveis podem ser adicionados com a sintaxe


\index{coisa!subcoisa}

43
Glossário
Gerando o índice
teste.idx
• Para compilarmos o índice, primeiro compilamos
o documento com o compilador pdfLatex.

+ makeIndex
• O compilador irá gerar como saída um arquivo
.idx.
teste.ind
• Agora, compilamos o documento com o
compilador makeIndex. O arquivo .idx será
processado, gerando um arquivo .ind.

• Ao compilarmos novamente com o compilador


pdfLatex será gerado o índice.

44
BibTeX Para que um item do seu arquivo \texttt{.bib}
aparec{c}a, ele deve ser citado \cite{goossens93,
Bibliografia greenwade93}.

\bibliographystyle{plain}
\bibliography{testebib}
• A bibiografia pode ser adcionada em um arquivo
LaTeX de duas maneiras principais: internamente
e externamente.

• A maneira externa consiste em criar um arquivo


de BibTeX (extensão de bibliografia) e importá-lo
no seu arquivo.

\bibliographystyle{estilo}

\bibliography{arquivo}

45
BibTeX @book{goossens93,
author = "Michel Goossens and Frank Mittelbach
Bibliografia and Alexander Samarin",
title = "The LaTeX Companion",
year = "1993",
• A construção do arquivo .bib é bastante simples. publisher = "Addison-Wesley",
Criamos as referências de acordo com suas address = "Reading, Massachusetts"
classes (artigo, livro, relatório, dissertação, tese, }
etc.) e especificamos suas características (título, @article{greenwade93,
author = "George D. Greenwade",
autor, ano de publicação, etc.).
title = "The {C}omprehensive {T}ex {A}rchive
{N}etwork ({CTAN})",
@article author year = "1993",
journal = "TUGBoat",
@manual title volume = "14",
@book year number = "3",
pages = "342--351"
@conference edition }
@masterthesis month
@phdthesis
46
BibTeX
Bibliografia @article{Xarticle,
@book{Xbook,
author = "",
author = "", title = "",
title = "", publisher = "",
• Para cada classe de referência, existem campos
journal = "", %volume = "",
obrigatórios e opcionais. Para as duas classes
%volume = "", %number = "",
mais comuns, article e book, se encontram ao
%number = "", %series = "",
lado. Os opcionais estão como comentários nos
%pages = "", %address = "",
códigos.
year = "XXXX", %edition = "",
%month = "", year = "XXXX",
• Outro estilo muito usado de bibliografia é o alpha. %note = "", %month = "",
} %note = "",
• As referências implementadas pelo LaTeX não }
seguem estritamente as normas da ABNT. O
pacote abnTeX2 contém sua própria sintaxe de
bibliografia.

47
BibTeX
Gerando bibliografia
• Tendo escrito o arquivo .bib e adicionado os teste.bib
comandos ao final do documento e as citações,
compilamos o documento com pdfLatex.
+ BibTeX
• Em seguida, compilamos o documento com o
compilador BibTeX. O arquivo .bib será
processado e irá gerar um arquivo .bbl. teste.bbl

• Agora, compilamos o documento com pdfLatex


novamente e será adicionada a bibliografia das
citações feitas.

• Ao compilarmos novamente com o compilador


pdfLatex será gerado o índice.
48
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)

abnTeX2 Agradecimentos (opcional)


Epígrafe (opcional)
Estrutura geral Resumo em língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
• A ABNT NBR 14724:2011 estabelece que a Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
estrutura de trabalho acadêmicos deve ser Lista de símbolos (opcional)
dividida em:
• Elementos textuais:
• Parte externa: Introdução
Capa (obrigatório) Desenvolvimento
Lombada (opcional) Conclusão

• Elementos pós-textuais:
• Parte interna:
Referências (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Glossário (opcional)
Dados de catalogação-na-publicação (opcional)
11

Apêndice (opcional)
Errata (opcional)
Anexo (opcional)
Índice (opcional)
49
abnTeX2 \titulo{Modelo Canônico de\\ Trabalho Acadêmico
A classe com \abnTeX}
\autor{Equipe \abnTeX}
\local{Brasil}
• A classe abnTeX2 implementa todas as regras da \data{2012}
ABNT e é atualizada anualmente por um grupo \orientador{Lauro César Araujo}
de programadores voluntários. É código-aberto e \coorientador{Equipe \abnTeX}
está disponível na internet. \instituicao{Universidade do Brasil -- UBr}
\tipotrabalho{Tese}
\preambulo{Modelo canônico de trabalho
• A classe já vem inclusa na biblioteca padrão das monogáfico acadêmico em conformidade com as
distribuições de LaTeX. normas ABNT apresentado à comunidade de
usuários \LaTeX.}

• Toda a funcionalidade da classe está descrita na \imprimircapa
documentação e pode ser facilmente explorada \imprimirfolhaderosto
nos modelos.
\textual

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