Doenças de Notificação Obrigatória

Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Veterinária
Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão
em Pecuária
www.ufpel.edu.br/nupeec
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO
OBRIGATÓRIA
Apresentadores:
Andressa Stein Maffi
Douglas Perazzoli
O QUE SÃO DOENÇAS DE
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA
Exóticas;
Ameaçam a economia do país;
Saúde pública e o meio ambiente;
Zoonoses
O QUE
O QUE FAZEREM
FAZER EM CASO
CASOS DE
DEFOCO??
FOCO?
Visita ao foco
Comunicação do foco: Coleta material;
Secretária da Agricultura. Envia ao laboratório;
Preenchimento de
formulários.
Rastreamento
epidemiológico;
Interdição da Origem do foco;
área focal e Extensão,
perifocal.  Evolução, difusão e
conseqüências;
Comunicação ao
Ministério da Sacrifício sanitário:
Agricultura, Pecuária dependendo da doença.
e Abastecimento
QUAIS SÃO ELAS???
 VACA LOUCA
 CARBÚNCULO HEMÁTICO
 RAIVA
 TUBERCULOSE
 BRUCELOSE
 FEBRE AFTOSA
TUBERCULOSE
 Mycobacterium bovis
 Mycobacterium avium
zoonose
 Mycobacterium tuberculosis
SUSCETIVEÍS
TUBERCULOSE
SINAIS CLÍNICOS
Perda de peso;
Debilidade;
Caquexia;
Sinais respiratórios;
TUBERCULOSE
TRANSMISSÃO : ELIMINAÇÃO:
Aerossóis; Respiração
Água e alimentos Leite;
contaminados; Fezes e Urina ;
Leite Corrimento nasal;
Secreções vaginais e uterinas;
Sêmen.
TUBERCULOSE
TUBERCULOSE
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO:
 TESTE TUBERCULÍNICO:
 Prova Ouro
 ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE:

 Baixa sensibilidade;
 Elevado número de bacilos;
 Tempo de crescimento elevado;
 REAÇÃO DE POLIMERASE EM CADEIA (PCR):

 Custo elevado
TUBERCULOSE
A) O que fazer com os animais positivos?
B) As crias recém-paridas de fêmeas

positivas podem ser aproveitadas?
C) O leite das fêmeas positivas pode ser

aproveitado?
D) A carne de animais positivos pode ser

consumida?
TUBERCULOSE
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Queda de produtividade do
rebanho;
Quadro crônico de evolução
progressiva;
Condenação de carcaças no
abate;
BRUCELOSE
•Brucella abortus (bovinos e

bubalinos),
zoonose
•Brucella melitensis (caprinos e
ovinos), SUSCETIVEÍS
•Brucella suis (suínos),

•Brucella ovis (ovinos),
•Brucella canis (cães) e
•Brucella neotomae (rato do
deserto).
BRUCELOSE
SINAIS CLÍNICOS:
 Aborto;
 Placentite necrótica;
 Retenção de placenta;
 Orquite uni ou bilateral;
 Aumento ou diminuição do Fonte: http://intramed.uam.mx/nuevo/brucc/brucella.htm
volume dos testículos;

BRUCELOSE
Fonte: http://www.mcguido.vet.br/brucelose.htm
BRUCELOSE
DIAGNÓSTICO
 Isolamento e identificação do agente etiológico.
 PCR
 Diagnóstico sorológico
 Antígeno Acidificado Tamponado
 2- Mercartoetanol
BRUCELOSE
Baixa fertilidade;
Maior intervalo entre partos;
Redução na produção de
leite e carne;
Distúrbios reprodutivos
Programa nacional de controle e erradicação da
Brucelose e tuberculose animal (PNCEBT)
OBJETIVOS:
Baixar a prevalência e a incidência de novos focos;
Criar um número significativo de propriedades
consideradas livres ou monitoradas para brucelose;
Conjunto de medidas, com adesão voluntária;
• Vacinar terneiras de 3- 8 meses;
• Controle de animais destinados a reprodução;
• Certificado de Propriedade Livre ou monitorada;
A tuberculose e a brucelose
interferem na capacidade plena de
produção causando reduções de até
25% na produtividade animal
(COSTA, 2001; Riet-Correa &
Garcia,2001).
FEBRE AFTOSA
Piconavirus
Gênero aphthovirus
A;O;C;SAT 1;2;3; Asia 1 zoonose
Mutação
Não há imunidade cruzada
FEBRE AFTOSA
SINAIS CLÍNICOS:
 Claudicação;
 Febre e salivação intensa;

Vesículas e úlceras na mucosa
oral, língua e espaço interdigital;
Falta de apetite;
Queda da produção leiteira;
Perda de peso.
FEBRE AFTOSA
TRANSMISSÃO
Ar, água, alimentos e leite
Calçados ,camas, ELIMINAÇÃO
equipamentos, Saliva,
Mãos de seres humanos e  Sêmen,
Rações.  Leite,
Urina,
Fezes
FEBRE AFTOSA
CONTROLE:
Controle da circulação de animais;

Sacrifício dos animais infectados e
susceptíveis;
Desinfecção das instalações e materiais
infectados;
Destruição de cadáveres, resíduos e produtos
animais provenientes das zonas infectadas e
quarentena.
FEBRE AFTOSA
DIAGNÓSTICO:
 Imunoflorescência;
 Fixação do Complemento;
 Neutralização viral ;
 ELISA.
Diferencial
Peste bovina, Rinotraqueíte Infecciosa Bovina, Língua
Azul e Diarréia viral ovina.
FEBRE AFTOSA
Rápida disseminação;
 Mercados internacionais;
Sacrifício dos animais infectados
e dos em contato;
Queda produção de leite e
carne;
CARBÚNCULO HEMÁTICO
•Agente: Bacillus anthracis

•Bacilo Gram + zoonose
•Muito resistentes (esporulação)
SUSCETIVEÍS
CONSIDERAÇÕES
Sinais clínicos (Hiperaguda, aguda, sub aguda e crônica).

 Animal em todos os casos tem:
Taquicardia; hipertermia;
Transmissão
Atonia ruminal; taquipnéia;
Inalação
Mucosas congestas.
Cutânea
Ingestão
Diagnóstico(Cuidado)
Coleta de orelha; membro
até a altura do carpo ou
tarso; e fluido em seringas.
CONSIDERAÇÕES
Situação no mundo?
Situação no Rio grande do Sul?

Segundo Riet-Corrêa “...ocorre em verões secos e
quentes... Baixa morbidade(0,6 á 12,6%) e alta
mortatalidade(100%)...Pouco diagnosticada?!
E O PAPEL DO MÉDICO
VETERINÁRIO
Frente ao problema
Qual a conduta?
Lembrando...
IMPACTOS EM DIVERSAS
ÁREAS...
Bioterrorismo (mercado de trabalho)
A presença desta doença no campo.

Frente a sociedade?
E frente ao setor agropecuário...
_Carnes;
_Rebanho;
_Vacinar ou não?
_Conhecer o histórico do terreno?
_Quais cuidados?
VACA LOUCA OU BSE
(ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA)
Príons = Partículas infectantes

livres de DNA;
Doença neurodegenerativa progressiva;
zoonose
SUSCETIVEÍS
Creutzfeldt – Jacok em
humanos(1996);
Scrapie em ovinos(1730);
BSE em bovinos (1986);
-Ingleterra;
- Papua Nova Guiné;
- Canadá;
CONSIDERAÇÕES
Sinais clínicos
 Pânico, tremores, ansiedade, medo,
agressividade, escoiceamento,
bloqueio central simétrico.
 Semelhanças com quadros de
hipomagnesia, raiva, botulismo e
BHV -5;
Diagnóstico
Na necropsia deve ser coletado um pedado da medula
Óbex. Histologicamente observamos uma vacuolização na
região do SNC e proliferação Glial.
CONSIDERAÇÕES
Situação no mundo
Chegou na América em 2003 o primeiro

caso confirmado de BSE.
Canadá(2011) 19 casos confirmados;
Situação no Rio Grande do Sul

Sem registro no Brasil.
VETERINÁRIO
Médico Veterinário deve...
Frente ao problema
Comunicar ocorrências suspeitas; Qual a conduta?
Informar/educar agentes econômicos Legislação...
Obrigação de zelar e cumprir as
regras de boa prática sanitária.
Legislação
IN nº 06 de 26.02.1999. Instituir o formulário de avaliação
da situação sanitária.
Instrução de Serviço nº 1 de 07.03.2002. procedimentos
para detecção e diagnóstico de BSE.
IMPACTOS EM DIVERSAS ÁREAS...
A presença desta enfermidade no Brasil.

Frente a sociedade?
E frente ao setor agropecuário...
_Carnes;
_Rebanho;
_Quais cuidados?
_Amparar-se na legislação?
RAIVA BOVINA
Família Rhabdoviridae
Gênero Lyssavirus zoonose
SUSCETIVEÍS
Desmodus rotundus
CONSIDERAÇÕES
Sinais clínicos
Lesões difusas no SNC; Flacidez muscular;
Paresia; Agressividade;
CONSIDERAÇÕES
Diagnóstico
Encéfalo para diagnóstico histológico de corpúsculos
de Negri, com as porções refrigeradas para executar a
imunohistoquímica.
Diferencial de BSE; Herpes virus ; Clostridioses;

Intoxicação por chumbo ou plantas; Rickétsias.
VETERINÁRIO
Compreender melhor...
Sazonalidade;
Ciclicidade;
Controle;
Monitoramento;
Raiva no RS...
Raiva no Mundo...
IMPACTOS EM DIVERSAS ÁREAS...
Frente ao problema
Qual a conduta?
Legislação...
Impactos na Sociedade?
Setor Pecuário?
Setor Rural e Urbano?
Obrigada pela Atenção!!
“Aprender é a única coisa de que a mente

nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se
arrepende”
Leonardo da Vinci
Bom Feriado à todos!!

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Universidade Federal de Pelotas

 ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE:

 Elevado número de bacilos;

 Tempo de crescimento elevado;

 REAÇÃO DE POLIMERASE EM CADEIA (PCR):

A) O que fazer com os animais positivos?

B) As crias recém-paridas de fêmeas

C) O leite das fêmeas positivas pode ser

D) A carne de animais positivos pode ser

•Brucella abortus (bovinos e

•Brucella suis (suínos),

volume dos testículos;

 Antígeno Acidificado Tamponado

 Febre e salivação intensa;

Controle da circulação de animais;

•Agente: Bacillus anthracis

Sinais clínicos (Hiperaguda, aguda, sub aguda e crônica).

Situação no Rio grande do Sul?

A presença desta doença no campo.

Príons = Partículas infectantes

Chegou na América em 2003 o primeiro

Situação no Rio Grande do Sul

A presença desta enfermidade no Brasil.

Diferencial de BSE; Herpes virus ; Clostridioses;

“Aprender é a única coisa de que a mente

Bom Feriado à todos!!

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