Alunos Digitais Uma Oportunidade de Dese
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1 Introdução
O programa Aluno Digital no contraturno escolar é um programa desenvolvido na Rede
Municipal de Ensino de Joinville e contempla alunos do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental.
Esses estudantes frequentam a escola no contraturno escolar para auxiliar nos Espaços Maker.
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XV Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online
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Anais do EVIDOSOL/CILTec – Online, v. 10, n. 1 (2021). ISSN 2317-0239
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1.2 TDIC
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) estão inseridas nessa
sociedade da qual a escola faz parte. Dentro da escola sua utilização objetiva-se em “promover
aprendizagens mais significativas” (BRASIL, 2020) e acrescenta “alinhando o processo de
ensino-aprendizagem à realidade dos estudantes e despertando maior interesse e engajamento
dos alunos em todas as etapas da Educação Básica.” (BRASIL, 2020)
A utilização das TDIC na educação é prevista na competência geral de número 5 da
BNCC, visto que promove a alfabetização midiática e o letramento digital além de proporcionar
a inclusão digital.
“O conceito de TDICs refere-se a tecnologias que permitem a produção/disseminação
de informação e conhecimento para um número considerável de pessoas distribuídas
em diferentes espaços e além das barreiras temporais. O processo de comunicação e
interação entre elas ocorreria pela interface com a própria tecnologia.” (SILVA;
JÚNIOR, 2020, p. 19).
2 Desenvolvimento
“Alunos digitais no contraturno escolar” é um projeto que se principiou na rede
municipal de ensino de Joinville em 2014 com a aquisição de tablets, notebooks e lousas digitais
para as escolas. Naquele momento existiam nas escolas as “Sala de informática1” que eram o
espaço onde alunos e professores frequentavam para realizar atividades nos computadores. A
partir de 2018, paulatinamente, as escolas municipais deixaram de ter as “Salas de
Informáticas” e passaram a ter os “Espaço Maker2”.
Os alunos digitais são estudantes do Ensino Fundamental II (6º ao 9º anos) que são
escolhidos por professores, orientação e supervisão escolar e a professora integradora de
mídias3. Para ser um aluno digital o estudante deve ter boa frequência escolar, boas notas e
principalmente, desejo de aprender a utilização da tecnologia.
Até 2020 frequentavam o ambiente do Espaço Maker de dois a cinco alunos digitais por
período, isto é, os alunos do período vespertino eram alunos digitais no matutino e, os alunos
do matutino eram alunos digitais no vespertino. Com a pandemia do Covid-19 o projeto deixou
1 Salas de Informática: Espaço que continha computadores Amarelos do Proinfo com o sistema operacional Linux.
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Espaço Maker: são espaços que proporcionam uma nova visão para a tecnologia. Nele são usados, além dos
computadores, outros materiais para explorar a tecnologia de maneira que o aluno seja o protagonista de sua
aprendizagem.
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Professor Integrador de Mídias. É o professor responsável dentro da unidade escolar pela coordenação do Espaço
Maker sendo responsável por formação continuada, pela sugestão de atividades pertinentes aos professores,
organização das práticas pedagógicas dentro do espaço, entre outras.
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Os roteiros de estudo além das atividades escritas trazem o acréscimo de outras mídias
como vídeos, infográficos, atividades gamificadas, entre outros. Por isso ao ser baixado para o
computador não se baixa apenas o PDF do roteiro e sim todas as mídias que ele dispõe.
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Figura 3 – Aluna Digital zelando pelos equipamentos do Espaço Maker Fonte: a autora (2021)
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5 Conclusão
O projeto Alunos Digitais no contraturno escolar é um projeto ofertado a alunos do 6º
ao 9º anos do Ensino Fundamental que oportuniza a aprendizagem de competências e
habilidades necessárias a sociedade do século XXI e a escola digital.
“Ampliar o uso pedagógico das tecnologias digitais de informação e comunicação promovendo
a alfabetização digital da comunidade escolar. Engloba as seguintes ações: oferecer acesso da
comunidade escolar aos dispositivos digitais como computadores, tablets, lousas digitais e
televisores; instalar sinal de internet via fibra óptica em todas as instituições de ensino;
sensibilizar para o uso consciente da rede mundial de computadores; promover a formação
continuada dos professores para integrar as tecnologias digitais às matrizes curriculares do
ensino fundamental; desenvolver projetos interativos e colaborativos e promover o protagonismo
juvenil com a atuação dos alunos digitais” (SEPUD, 2018, p.14).
Observa-se que os alunos são comprometidos com o projeto, que eles são reconhecido
por seus pares como líderes e referencia nas tecnologias a disposição. Esse reconhecimento se
expande a professores e outros membros da equipe escolar que os procuram para auxiliá-los.
As competências previstas na BNCC são desenvolvidas nos alunos digitais através da
prática, no cotidiano escolar e replicadas para seus pares.
Sugere-se que projetos como esse sejam replicados e ampliados nas escolas já que
permite aos educandos desenvolver-se como protagonista em sua propria aprendizagem. Além
disso, que fica evidente que os alunos que atuam como alunos digitais desenvolvem a
capacidade de se colocar em uma postura ativa, o que colabora com o desenvolvimento do
protagonismo juvenil.
Referências
BARBERO, Jesús Martín -. A comunicação na educação. São Paulo: Editora Contexto, 2014.
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