Sistema de Controle - Forno de Ceramica
Sistema de Controle - Forno de Ceramica
Sistema de Controle - Forno de Ceramica
Telêmaco Borba - PR
2023
WELLINGTON LUIZ SOUZA DE OLIVEIRA
Telêmaco Borba - PR
2023
SUMÁRIO
SUMÁRIO 3
1 Introdução 4
2 Desenvolvimento 5
2.1 Sistema Mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Modelo Matemático PID . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3 Análise em Python . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.4 Solução do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.4.1 Dados: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.4.2 Programação: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.5 Implementação (Opcional) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3 Considerações Finais 9
4 Conclusão 9
Referências 11
4
1 Introdução
Imagine uma fábrica de cerâmica que depende fortemente da consistência na qualidade
de seus produtos, os quais são moldados e depois queimados em um forno. Esse forno,
crucial para o processo, requer um controle de temperatura preciso ao longo do ciclo de
queima para garantir a integridade das peças cerâmicas.
O desafio reside na manutenção precisa da temperatura ao longo do tempo, pois flu-
tuações bruscas podem comprometer a qualidade das peças. Se a temperatura subir
rapidamente demais, as peças podem rachar; por outro lado, se o aquecimento for muito
lento, pode haver atrasos na produção.
O forno, por sua vez, é um ambiente complexo, com variações de temperatura devido
à distribuição desigual do calor, nı́veis diferentes de isolamento térmico e variações nos
materiais das peças de cerâmica. Pequenas variações na temperatura podem ter impactos
significativos na qualidade dos produtos finais.
A eficiência energética também é crucial. A manutenção de uma temperatura estável
não deve sacrificar excessivamente o consumo de energia, o que implica encontrar um
equilı́brio entre a qualidade do produto e a eficiência do processo.
Portanto, o problema fundamental é o controle preciso da temperatura do forno ao
longo do ciclo de queima das peças de cerâmica. Isso implica desenvolver um sistema
capaz de ajustar dinamicamente a temperatura, considerando variáveis como a entrada
de novas peças, variações ambientais e mudanças nas condições de operação.
Segundo Ogata o controle automático é considerado importante em qualquer campo
da engenharia e da ciência, sendo um componente importante e intrı́nseco em sistemas
robóticos, de manufatura, veı́culos espaciais e em diversas operações industriais que en-
volvam o controle de pressão, umidade, vazão, temperatura, dentre outros.
A necessidade de um controlador, como o PID, torna-se evidente. Ele desempenha um
papel fundamental no ajuste da energia fornecida ao forno e na ventilação para manter a
temperatura estável, respondendo rapidamente às mudanças nas condições do ambiente
do forno.
O desafio prático é encontrar os parâmetros ideais do controlador PID que se adaptem
às caracterı́sticas especı́ficas do forno e do processo de queima de cerâmica. Isso significa
encontrar valores de Kp , Ki e Kd que minimizem oscilações, garantam estabilidade e
assegurem a qualidade do produto final, ao mesmo tempo em que otimizam o consumo
de energia.
Segundo (NISE, 2017), o sistema de controle proporcional, integral e derivativo é uma
das formas mais simples de fazer o controle de atuadores no chão de fábrica da indústria,
programado dentro de drivers, como soft starters, inversores de frequência e CLPs.
Em suma, o problema a ser solucionado é o desenvolvimento de um sistema de controle
que garanta a estabilidade da temperatura do forno durante o processo de queima das
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2 Desenvolvimento
2.1 Sistema Mecânico
O forno utilizado neste contexto é um sistema termicamente controlado, composto por
resistências elétricas para aquecimento e um sistema de ventilação para resfriamento. Sen-
sores de temperatura são estrategicamente posicionados dentro do forno para monitorar
e fornecer feedback em tempo real sobre as variações de temperatura.
As resistências elétricas são responsáveis por aquecer o forno, sendo controladas pela
potência fornecida a elas. Essas resistências são distribuı́das de maneira a garantir uma
distribuição uniforme do calor dentro do forno, mas mesmo assim, variações podem ocorrer
devido a diferenças no isolamento térmico, nas propriedades dos materiais e na disposição
das peças cerâmicas.
O sistema de ventilação, por sua vez, é acionado para resfriar o forno, permitindo um
controle mais preciso da temperatura ao final do ciclo de queima. Esse sistema é crucial
para permitir que a temperatura diminua dentro do forno de maneira controlada, evitando
choques térmicos nas peças cerâmicas e mantendo sua integridade.
Os sensores de temperatura fornecem informações em tempo real sobre a distribuição
e a variação da temperatura dentro do forno. Esses dados são essenciais para o controle
preciso da temperatura e para a retroalimentação ao controlador, permitindo ajustes
necessários para manter a estabilidade térmica.
Em resumo, o sistema mecânico do forno consiste em resistências elétricas para aque-
cimento, um sistema de ventilação para resfriamento e sensores de temperatura para mo-
nitoramento em tempo real. Esse conjunto permite um controle mais preciso e eficiente
da temperatura durante o ciclo de queima das peças de cerâmica.
2.4.1 Dados:
1. Temperaturas:
• Taxa de Aquecimento: Pode ser de 100°C por hora até atingir a temperatura
de queima desejada.
• Taxa de Resfriamento: Depois da queima, o resfriamento pode ocorrer em
torno de 50°C por hora para evitar choques térmicos nas peças cerâmicas.
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Esses valores são aproximados e devem ser adaptados com base na prática e nos
requisitos especı́ficos do processo de produção de cerâmica. O controle PID buscará
manter a temperatura ao longo desses intervalos de tempo, ajustando a potência das
resistências e a ventilação para alcançar essas taxas de aquecimento e resfriamento de
maneira estável.
2.4.2 Programação:
Para criar um modelo matemático com base nos dados fornecidos, podemos simular
um sistema de controle de temperatura do forno de cerâmica usando o controlador PID.
Vou considerar um exemplo hipotético com valores de temperatura e tempo para mostrar
como o controlador PID pode ser aplicado.
Vamos usar os seguintes parâmetros hipotéticos:
• Ki = 0.5Kp = 0.5
• Kp = 0.05Ki = 0.05
• Kd = 0.1Kd = 0.1
3 Considerações Finais
O controle de temperatura no processo de queima de cerâmica é essencial para a qua-
lidade dos produtos finais. A implementação do controlador PID, embasada em dados
reais, oferece uma solução sólida para manter a estabilidade térmica do forno. A capa-
cidade de ajuste dinâmico e contı́nuo do PID é crucial para lidar com as variações do
ambiente.
4 Conclusão
O estudo destaca a importância do controle preciso de temperatura no processo de
queima de cerâmica. A implementação do controlador PID, baseada em análise de dados
10
reais, demonstra ser uma solução robusta para manter a estabilidade térmica do forno. A
capacidade do PID de ajustar dinamicamente os parâmetros garante uma resposta eficaz
e adaptável a variáveis em constante mudança. A integração do PID no ambiente real do
forno oferece uma solução viável para a produção de cerâmica de alta qualidade.
Essa adição destaca a implementação do controlador PID no contexto especı́fico do
forno de cerâmica, bem como a conclusão do estudo, enfatizando a importância do controle
preciso da temperatura e a eficácia da solução proposta.
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Referências
NISE, N. S. Engenharia de Sistemas de Controle. 7. ed. Rio de Janeiro: Grupo
Editorial Nacional, 2017.