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Unidade II

FISIOLOGIA DO SISTEMA REGULADOR

Profa. Claudia Minazaki


Conteúdo da Unidade II

 Bloco 1 – Fisiologia do sistema nervoso – sentidos gerais.

 Bloco 2 – Fisiologia do sistema nervoso – sentidos especiais.

 Bloco 3 – Fisiologia do sistema nervoso – motricidade.

 Bloco 4 – Sistema nervoso autônomo.


Sensações somáticas

Originadas pela estimulação de receptores sensoriais


(pele ou camada subcutânea) – distribuição desigual
dos receptores.
 Sentidos gerais.
 Sentidos somáticos:
 Sensações térmicas (calor e frio).
 Sensações táteis (tato, pressão, vibração).
 Sensações dolorosas.
 Sensações proprioceptivas (percepção de posição
e movimentos).
 Sentidos viscerais
 Condição de órgãos internos.
Modalidades sensoriais

Receptores – diferenças
 Sentidos gerais.
 Sentidos especiais.

Sentidos especiais
 Olfato.
 Paladar.
 Visão.
 Audição/equilíbrio.

Funções do sistema nervoso


Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010
Classificação dos receptores – localização

Exteroceptores
 Superfície externa.

Interoceptores
 Interno.
 Vasos sanguíneos.
 Órgãos.
 Músculos.
Neurônios aferentes viscerais e somáticos
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, T., 2013.
Proprioceptores
 Posição do corpo, movimento, tensão muscular.
 Músculos, tendões, articulações, ouvido interno.
Classificação dos receptores – morfologia

 Terminações nervosas
encapsuladas (A, D):
 neurônios sensoriais
de primeira ordem.

 Terminações nervosas livres (C).

 Células especializadas:
 visão, audição, olfato, paladar.

Receptores da pele
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T. 2013.
Sistema somatossensorial

 Mecanorreceptores, termorreceptores,
proprioceptores e nociceptores.
2 vias de transmissão da informação para o SNC

Sistema da coluna dorsal Sistema antero-lateral


(lemnisco) ou sistema epicrítico ou sistema protopático

 Sensações refinadas.  Lateral


 Tato discriminativo.  Sensações de dor.
 Propriocepção.  Temperatura.
 Estereognosia (reconhecimento
pela palpação).
 Anterior
 Cinestesia (conhecimento
 Prurido, cócegas.
da direção dos movimentos).
 Tato grosseiro ou mal definido.
 Discriminação de pesos.
 Sensações vibratórias.
Mapeamento do córtex somatossensorial

 Mapeamento das áreas do córtex somatossensorial primário.


 Giro pós-central – homúnculo somatossensorial.
 Recebe informações sensoriais das diferentes partes
do corpo – representação somatotrófica.

Córtex somatossensorial
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T. 2013.
Dermátomos

 Inervação dos
nervos espinhais
em um campo
segmentar.

Dermátomos
Fonte:
http://luizhenriquegomes
santos.blogspot.com/201
1/01/qual-importancia-
dos-dermatomos-
para.html
Receptores sensoriais e o estímulo
que podem detectar

1. Mecanorreceptores (tato e propriocepção).

2. Termorreceptores (temperatura).

3. Nociceptores (dor e estímulos nocivos).

4. Fotorreceptores.

5. Quimiorreceptores.
Mecanorreceptores

 Diferentes tipos de receptores.


 Pressão, vibração, propriocepção, audição, equilíbrio.
 Tato grosseiro/tato discriminativo.
Prurido e cócegas
 Desencadeados por terminações nervosas livres.
 Adaptação rápida.
 Fibras amielínicas tipo C (muito finas).

Tipo de adaptação
 Adaptação muito rápida.
 Adaptação rápida.
 Adaptação lenta.
Proprioceptores

Proprioceptores
1 Fusos Fonte:
http://www2.ibb.unesp.br/Museu_E
musculares Músculo scola/2_qualidade_vida_humana/M
useu2_qualidade_corpo_sensorial
_somestesia3.htm

Tendão do músculo
3 Órgão
tendinoso de
Golgia

2 Receptores
mecânicos das
cápsulas articulares Articulação
do cotovelo
Termorreceptores

 Terminações nervosas livres.


 Adaptação lenta.

Termoreceptores
Fonte: GUYTON;
HALL, 2006.
Nociceptores

 Terminações nervosas livres: todos tecidos do corpo.


 Exceção do encéfalo.

1. Dor rápida (aguda) 2. Dor lenta (crônica)


 Rápida (0,1 segundo após  A 1 segundo ou mais –
o estímulo). aumenta gradualmente.
 Dor pontual, dor em  Dor persistente, dor pulsátil.
agulhada.  Ex.: dor de dente.
 Fibras do tipo C (pequeno
 Picada de agulha ou diâmetro e não mielinizada).
corte na pele.
 Fibras mielinizadas –
calibre médio (fibras A
delta).
Dor – mecanismos

Vias de transmissão da dor


Fonte: http://surfando-na-fm.blogspot.com/2010/10/bloqueio-do-nervo-periferico.html
Dor referida
Fonte: https://incrivel.club/criatividade-saude/9-tipos-de-dores-
mencionadas-que-podem-ser-perigosas-se-forem-ignoradas-537510/
Dor referida
Interatividade

Os receptores sensoriais transmitem a informação do ambiente


para o SNC. Sobre esses receptores é correto o que se afirma em:
I. Os mecanorreceptores permitem a percepção do tato, da
pressão e da propriocepção.
II. A propriocepção permite a sensação dos diferentes
movimentos.
III. Os graus extremos de frio e calor ativam nociceptores,
produzindo sensações dolorosas.
a) I e II estão corretas.
b) I e III estão corretas.
c) II e III estão corretas.
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão incorretas.
Resposta

Os receptores sensoriais transmitem a informação do ambiente


para o SNC. Sobre esses receptores é correto o que se afirma em:
I. Os mecanorreceptores permitem a percepção do tato, da
pressão e da propriocepção.
II. A propriocepção permite a sensação dos diferentes
movimentos.
III. Os graus extremos de frio e calor ativam nociceptores,
produzindo sensações dolorosas.
a) I e II estão corretas.
b) I e III estão corretas.
c) II e III estão corretas.
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão incorretas.
Sentidos especiais – olfato
Epitélio olfatório e estrutura das células receptoras
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T. 2013.

 Detecção do estímulo químico (cheiro) pelas células olfatórias.


 Transdução em sinal elétrico transmitido ao sistema nervoso.
Sentidos especiais – paladar

Sentido químico
 Botões gustatórios.
 Quimiorreceptores – células
receptoras gustatórias.
 Localizados na língua, no
palato, na faringe e na
laringe.
4 qualidades gustativas
elementares:
 Salgada/doce (2/3 anteriores
– nervo facial – VII par).
 Azeda/amarga (1/3 posterior Receptores do paladar
– nervo glossofaríngeo (IX Fonte:
http://gatasdabiologia.blogspot.com/20
par). 08/11/os-sentidos.html
Sentidos especiais – visão

 Detecta e interpreta o estímulo


Atrás da
retina

luminoso – ondas
eletromagnéticas.
 Grande parte do córtex
Epitélio pigmentado

cerebral – processamento da
Coroide

informação visual.
 Distingue 2 qualidades da luz:
 Brilho.
 Comprimento de
onda (seres humanos:
400-750nm – luz visível).

Estrutura dos bastonetes e cones


Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T. 2013.
Estrutura dos fotorreceptores

Fotopigmentos:
 Proteínas ligadas à membrana
(opsinas) que circundam e se ligam
à molécula de cromóforo – absorvem
a luz e levam à produção do
potencial receptor.

Bastonetes (A):
 Único fotopigmento: rodopsina.

Cones (B):
 3 tipos diferentes de pigmentos: visão em
cores (comprimento de ondas diferentes)
A B  Cones L (vermelhos) – longos.
Estrutura dos bastonetes e cones  Cones M (verdes) – médios.
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010
 Cones S (azuis) – curtos.
Características dos fotorreceptores

Sensibilidade Visão de cores


à luz
Bastonetes  Baixo limiar luminoso. Não permite a visão em cores e,
 Permite ver em luz fraca (luar). por isso, com a luz fraca vemos
 A perda determina a dificuldade gradações de cinzento
de ver com a luz fraca.

Cones  Limiar elevado. Produz a visão em cores.


 Estimulado pela luz intensa.
 Maior parte das experiências
visuais são medidas pelo sistema
dos cones cuja perda produz
cegueira.

 Receptores sensoriais para a visão.


 Localizados na retina.
 2 tipos: bastonetes (120 milhões) e cones (6 milhões).
Vias ópticas

 Fibras do nervo óptico dos campos


visuais nasais seguem sem cruzar.

 Fibras dos campos visuais


temporais do nervo óptico cruzam
no quiasma óptico (A).

Vias ópticas
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF,
H.; STRANG, K. T. 2013.
Sentidos especiais – audição

Transdução das ondas sonoras em sinal elétrico


transmitido ao SNC
 O som é produzido por ondas de compressão e
descompressão e é transmitido no ar ou na água.
 Unidade expressa som: decibéis (dB).
 Frequência do som: ciclos por segundo ou Hertz.
 Ouvido humano: sensível a frequências entre 20 a 20.000
Hertz (mais sensível entre 2.000 e 5.000 Hertz).
Anatomia da orelha

 Transformação da
pressão do som
em sinal elétrico.
 Orelhas externa e
interna são cheias
aurícula
de ar.
 Orelha interna
contém o órgão
de Corti –
banhado pela
endolinfa (escala
média).

Anatomia da orelha
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.
Transdução auditiva

Orelha externa

Direciona as ondas
sonoras para o canal
auditivo Orelha média e ossículos
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.
Transmissão através da
membrana timpânica Desloca o líquido na orelha
interna (cóclea) vibração
Movimentação da membrana
timpânica e dos ossículos
Células ciliadas auditivas são
mecanorreceptores situados
Empurra a parte achatada do
no órgão de Corti
estribo contra a janela oval
Cóclea e órgãos de Corti

2 tipos de células
receptoras com cílios
em contato com
membrana tectorial:
 Células ciliadas
internas – menor
quantidade.
 Células ciliadas
externas – maior
quantidade.
Inervação do órgão
Órgão de Corti
de Corti segue pelo Fonte:
nervo vestíbulo-coclear http://fisioanimali.blogspot.com/2013/12/ecolocalizacao.html

(VIII).
Sistema vestibular

 Manutenção do equilíbrio.

 Imagem visual da retina


(movimento da cabeça).

 Ajustes da postura
(manutenção do equilíbrio).

Posição da cúpula
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.
Equilíbrio

Equilíbrio (balanço)
 Estático: manutenção da
posição do corpo (cabeça)
em relação à gravidade.
 Dinâmico: manutenção da
posição do corpo (cabeça) e
resposta a movimentos
súbitos.
Máculas
 Receptores do equilíbrio
estático, em um pouco no
dinâmico (presentes no Posição da mácula
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.
utrículo e no sáculo).
Interatividade

Sobre os sentidos especiais é correto o que se afirma em:


I. Olfato e paladar são sensações percebidas pela detecção
do estímulo químico.
II. Os cones e os bastonetes são fotorreceptores para visão
no claro e no escuro.
III. As células ciliadas auditivas são mecanorreceptores que
permitem a percepção das ondas sonoras.
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão incorretas.
c) I e II estão corretas.
d) I e III estão corretas.
e) II e III estão corretas.
Resposta

Sobre os sentidos especiais é correto o que se afirma em:


I. Olfato e paladar são sensações percebidas pela detecção
do estímulo químico.
II. Os cones e os bastonetes são fotorreceptores para visão
no claro e no escuro.
III. As células ciliadas auditivas são mecanorreceptores que
permitem a percepção das ondas sonoras.
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão incorretas.
c) I e II estão corretas.
d) I e III estão corretas.
e) II e III estão corretas.
Motricidade – mapeamento do córtex motor

Principal região controladora para


início dos movimentos voluntários:

 Área motora primária.


 Giro pré-central.

 Área somatossensorial primária


(giro pós-central) – contribui com as
fibras motoras para as vias
descendentes.

Área motora primária


Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.
Sistemas motores

Postura e movimento dependem


da combinação:
 Reflexos involuntários Vista lateral do encéfalo
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.;
 coordenados pela medula espinhal. STRANG, K. T. 2013.

 Reflexos voluntários
 centros cerebrais elevados.
Vias motoras somáticas

 Controle dos movimentos corporais envolve


diversas regiões do encéfalo.
 Partes motoras do córtex cerebral:
 Iniciação de movimentos (importante).
 Movimentos precisos e discretos.

 Gânglios da base: Vista transversal do


encéfalo
 Tônus muscular normal. Fonte: WIDMAIER, E. P.;
 Movimentos automáticos semivoluntários. RAFF, H.; STRANG, K. T.
2013.

 Cerebelo:
 Movimentos corporais regulares e
coordenados.
 Manutenção da postura, equilíbrio.
Vias motoras somáticas diretas

 Movimentos voluntários precisos.

 Estendem do córtex cerebral até


a medula espinhal.

 Movimentos voluntários precisos


da mm esquelética.

Via corticoespinhal anterior


Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.
Vias motoras somáticas indiretas

Complexa

 Movimentos automáticos.
 Movimentos com estímulos
visuais.
 Tônus do músculo esquelético.
 Postura e equilíbrio.

Vias motoras somáticas


Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.
Reflexos

 Respostas rápidas, automáticas, previsíveis às


alterações do ambiente.

 Reflexo suprassegmentar:
 cérebro e cerebelo.

 Reflexo segmentar:
 medula espinhal e tronco encefálico.

 Reflexos cranianos (tronco encefálico).


 Reflexos espinhais (medulares).
 Reflexos somáticos (contração de músculo esquelético).
 Reflexos autonômicos (viscerais).
Arcos reflexos

 Receptor sensorial.
 Neurônio sensorial.
 Centro integrador:
 1 ou mais interneurônios.
 Arco reflexo
monossináptico.
 Arco reflexo
polissináptico.
 Neurônio motor. Componentes gerais do arco reflexo
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.
 Efetor:
 mm esq.
 mm liso, cardíaco,
glândula, víscera.
Cerebelo

 Centro de controle dos movimentos (avalia os movimentos


iniciados pela área motora e corrige os erros).
 Controle da postura.
 Controle do equilíbrio.
 Envolvimento com a aprendizagem.

Vista lateral do encéfalo


Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T. 2013.
Tronco encefálico

 Formação reticular
 Recebe, integra e processa
impulsos aferentes de todo o SNC.
 Funções motoras. Estruturas envolvidas no
sono e na vigília
 Controle cardiovascular e respiratório. Fonte: WIDMAIER, E. P.;
RAFF, H.; STRANG,
 Regulação do sono e da vigília. K. T. 2013.

Sono e vigília: ciclo circadiano


 Vigília: aumento da atividade do sistema reticular ativador –
SRA – estado de consciência.
 Sono: estado de alteração da consciência,
ou inconsciência parcial – baixa atividade do SRA.
Tronco encefálico

BULBO PONTE MESENCÉFALO


Centro cardiovascular  Núcleo de tratos  Centros reflexos de
 Centro respiratório sensitivos e atividades visuais
 Controle dos motores  Reflexo do susto
reflexos:  Centro respiratório
 vômito (áreas
 tosse pneumotáxica e
 deglutição apnêustica)
 espirro
 soluço
Sistema límbico

Encéfalo emocional
 Estruturas:
 Córtex do lobo frontal, lobo
temporal, tálamo e hipotálamo
interconectadas.
 Hipocampo:
 Junto com partes do cérebro
atua na memória (eventos Estruturas do sistema límbico
recentes). Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.;
STRANG, K. T. 2013.
 Dor, prazer, docilidade,
afeição e raiva.
 Aprendizado, variedade de
funções viscerais e
endócrinas.
Hipotálamo

 Controla atividades corporais.


 Centro de comando neuronal e endócrino.
 Regulação homeostática do organismo.
Funções
 Controle da hipófise e do sistema nervoso autônomo.
 Regula padrões emocionais e comportamentais (junto com o
sistema límbico).
 Regula a ingestão de alimentos (centro da fome e da
saciedade) e água (centro da sede).
 Controle da temperatura corporal (pela regulação do SNA).
 Regulação do ritmo circadiano e estados
da consciência.
Medula espinhal

Na transição entre o crânio e a


coluna vertebral:
Substância
 Encéfalo dá continuidade à branca

medula espinal (originam as Medula espinhal

raízes e os nervos periféricos, Nervo espinhal

que, por sua vez, terminam nos


músculos).

Medula espinhal
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.;
STRANG, K. T. 2013.
Interatividade

O sistema reticular ativador relacionado com o sono e a


vigília localiza-se:
a) Na medula espinhal.
b) No cerebelo.
c) No cérebro.
d) No tronco encefálico.
e) Nos gânglios da base.
Resposta

O sistema reticular ativador relacionado com o sono e a


vigília localiza-se:
a) Na medula espinhal.
b) No cerebelo.
c) No cérebro.
d) No tronco encefálico.
e) Nos gânglios da base.
Sistema nervoso autônomo

 Regulado por centros encefálicos (hipotálamo e tronco


encefálico) – involuntário.
 Regulação das atividades do músculo liso, músculo cardíaco e
algumas glândulas.
 Simpático e parassimpático.

Sistema nervoso somático e autônomo


Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T. 2013.
Sistema nervoso autônomo e somático

Comparação

SNAutônomo
SNSomático

 Neurônios sensoriais
autonômicos (interoceptores)
Neurônios sensoriais
Neurônios motores Neurônios motores autonômicos:
 regulam as atividades viscerais
Vias motoras autonômicas

 Liberam acetilcolina
ou norepinefrina.

Neurônio pré-ganglionar:
 Corpo celular no
encéfalo ou medula.
 Axônio mielinizado
estende-se até o gânglio
autonômico (fibra tipo B). Divisão somática e autônoma
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.
Neurônio pós-ganglionar
 Corpo celular no gânglio – axônio amielínico até o efetor
(fibra tipo C).
Divisão anatômica

Maioria dos órgãos recebe inervação de


ambos (dupla inervação)

SNSimpático SNParassimpático

Neurônios pré-ganglionares Neurônios pré-ganglionares


 Origem:  Origem:
 Medula espinhal  Tronco encefálico
toracolombar  Medula espinhal sacral
Divisão
parassimpática
e simpática

Fonte:
https://www.passeidir
eto.com/arquivo/2246
0328/posicao-dos-
ganglios
Neurotransmissores e receptores do SNA

Classificação dos neurônios autonômicos segundo


produção e liberação de neurotransmissores

Neurônios adrenérgicos Neurônios colinérgicos

Liberam norepinefrina
Liberam acetilcolina
(Ach)
Receptores adrenérgicos (alfa e beta) –
efetores viscerais (α1, α2, ß1 e ß2)
Receptores nicotínicos
Epinefrina ou muscarínicos
(liberada pela medula adrenal)
Simpático e parassimpático

Divisão simpática Divisão parassimpática

A
A
B C

Inervação Parassimpática e Simpática


Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010.

a) Acetilcolina – sinapse no gânglio.


A C
b) Norepinefrina – sinapse efetor.
c) Acetilcolina – sinapse efetor.
Medula da adrenal ou suprarrenal

 Gânglio simpático especializado.

 Secreta 80%
de epinefrina
e 20% de
norepinefrina.

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/9496492/
Sistema nervoso simpático – resposta de luta ou fuga

 Resposta de luta ou fuga – emoções: medo, raiva.


 Efeitos com duração mais longa e mais dispersos
que parassimpático.
 Pode manter as atividades físicas vigorosas com rápida
produção de ATP/reduz funções que favorecem o
armazenamento de energia (aumento do fluxo sanguíneo para
músculo estriado esquelético, músculo cardíaco, fígado e
tecido adiposo).
 Dilatação das pupilas.
 Aumento da frequência cardíaca e força de contração do
coração – aumento da pressão arterial.
 Dilatação das vias aéreas, aumento da frequência respiratória.
 Vasoconstrição periférica.
Sistema nervoso parassimpático

 Função restauradora/conserva energia (poupador).


 Atuação mais restrita.
 Sustenta as funções corporais durante os períodos de
repouso e recuperação.
 Favorece a digestão e absorção – aumenta a contratilidade
e secreções do TGI.
 Não inerva:
 Maioria dos vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas,
músculos eretores do pelo, adrenal.
Resposta parassimpático

 Salivação (S).
 Lacrimejamento (L).
 Micção (U – urina).
 Digestão (D).
 Defecação (D).
 Redução da frequência cardíaca.
 Broncoconstrição.
 Constrição do diâmetro das pupilas.
Interatividade

A liberação da noradrenalina está relacionada à ativação


da resposta de luta ou fuga. A divisão autonômica
relacionada a essa resposta é:

a) Sistema límbico.
b) Sistema nervoso parassimpático.
c) Sistema nervoso simpático.
d) Formação reticular.
e) Adrenal.
Resposta

A liberação da noradrenalina está relacionada à ativação


da resposta de luta ou fuga. A divisão autonômica
relacionada a essa resposta é:

a) Sistema límbico.
b) Sistema nervoso parassimpático.
c) Sistema nervoso simpático.
d) Formação reticular.
e) Adrenal.
ATÉ A PRÓXIMA!

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