Aula 01 APH-2

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 26

Rede genoma

Urgência e
Emergência
Érica Deladiene
Enf.ª Emergencista e Intensivista e
Docente
Conceito
 Conselho Federal de Medicina – CFM. Resolução
1451/95 define:

○ Urgência: ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou


sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de
assistência médica imediata.
○ Emergência: constatação médica de agravo à saúde que
implique em risco iminente de vida, ou sofrimento intenso,
exigindo, portanto, o tratamento médico imediato.
Urgência e emergência

Urgência Emergência

O que é? Não apresenta um risco Tudo aquilo que implica


imediato a vida, porém em risco iminente à vida
deve ser resolvida a curto do paciente
prazo
Solução Atendimento a curto Imediata
prazo
PortariasdoMSqueorientamapolíticanacionaldeatençãoàsurgências

● Portaria M S / G M nº 737, de 16 de maio de 2001 - Política Nacional


de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências.
● Portaria nº 2.048/GM, de 5 de novembro de 2002 - Institui o
Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência.
● Portaria nº 1.863/GM, de 29 de setembro 2003 - Institui a Política
Nacional de Atenção às Urgências.
● Portaria nº 1.864/GM, de 29 de setembro de 2003 - Institui a
Rede Nacional Samu 192.
● Portaria G M nº 2.072, de 30 de outubro 2003 - Institui o
Comitê Gestor Nacional de Atenção às Urgências.
● Portaria G M nº 1.828, de 2 de setembro de 2004 - Institui
incentivo financeiro para adequação da área física das
Centrais de Regulação Médica de Urgência em Estados,
municípios e regiões de todo o território nacional.
● Portaria G M nº 2.420, de 9 de novembro de 2004 - Constitui
Grupo Técnico (GT), visando avaliar e recomendar estratégias
de intervenção do Sistema Único de Saúde (SUS), para
abordagem dos episódios de morte súbita.
● Portaria nº 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006 - Divulga o
Pacto pela Vida e vem trabalhando a regionalização de
serviços e sistemas de saúde como um dos pilares para a
efetivação das diretrizes do S U S de universalidade,
integralidade e equidade - Pacto pela Vida, Pacto em Defesa
do S U S e Pacto de Gestão do SUS.
● Portaria G M / M S n.º 687, 30 de março de 2006 - Política
Nacional de Promoção da Saúde contribui com ações efetivas
para a prevenção de acidentes e violências, atuando sobre os
fatores de risco e de proteção, promovendo ambientes e
entornos saudáveis, traz estratégias que buscam atuar sobre
os condicionantes e determinantes das violências, cujo objetivo
maior é reduzir a morbimortalidade por acidentes e violências
no Sistema Único de Saúde (SUS), promover saúde e a
cultura da paz.
● Portaria nº 3.125/GM, de 7 de dezembro de 2006 - Institui
o Programa de Qualificação da Atenção Hospitalar de
Urgência no Sistema Único de Saúde (Programa
QualiSUS), investindo na estruturação e qualificação de
pronto-socorros, em hospitais parceiros na configuração
de Redes Regionais.
● Portaria nº 2.922/GM, de 2 de dezembro de 2008 - Constitui
redes de atenção integral às urgências, criando as Unidades
de Pronto Atendimento (UPAs) com salas de estabilização.
● Portaria nº 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006 - Divulga o
Pacto pela Vida e vem trabalhando a regionalização de
serviços e sistemas de saúde como um dos pilares para a
efetivação das diretrizes do S U S de universalidade,
integralidade e equidade - Pacto pela Vida, Pacto em Defesa
do S U S e Pacto de Gestão do SUS.
● Portaria G M / M S n.º 687, 30 de março de 2006 - Política Nacional de
Promoção da Saúde contribui com ações efetivas para a prevenção
de acidentes e violências, atuando sobre os fatores de risco e de
proteção, promovendo ambientes e entornos saudáveis, traz
estratégias que buscam atuar sobre os condicionantes e
determinantes das violências, cujo objetivo maior é reduzir a
morbimortalidade por acidentes e violências no Sistema Único de
Saúde (SUS), promover saúde e a cultura da paz.
● Portaria nº 3.125/GM, de 7 de dezembro de 2006 - Institui o
Programa de Qualificação da Atenção Hospitalar de Urgência no
Sistema Único de Saúde (Programa QualiSUS), investindo na
estruturação e qualificação de pronto-socorros, em hospitais
parceiros na configuração de Redes Regionais.
● Portaria nº 2.922/GM, de 2 de dezembro de 2008 - Constitui redes
de atenção integral às urgências, criando as Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs) com salas de estabilização.
Componentes hospitalares
● Componente pré-hospitalar móvel - Serviço de
Atendimento Móvel de Urgências (SAMU);
● Componente pré-hospitalar fixo - unidades básicas de
saúde, unidades não-hospitalares de pronto atendimento;
● Componente hospitalar - unidades de urgência / emergência
hospitalares, enfermarias, centro obstétrico, centro cirúrgico,
unidade de hemodinâmica;
● Componente pós-hospitalar - casas de apoio, hospital dia,
serviços de reabilitação, internação domiciliar.
Atendimento pré-hospitalar móvel
● O atendimento que procura chegar precocemente à
vítima de agravo de saúde, de natureza traumática, não
traumática ou psiquiátrica, seguido de transporte
adequado ao serviço de saúde.
● Entendido como uma atribuição da área da saúde, o
serviço de
atendimento pré-hospitalar móvel é organizado e
constituído por uma central reguladora, equipe e frota de
veículos, além de
contar com a retaguarda da rede de serviços de saúde”.

(Ministério da Saúde)
SAMU
● Cada veículo é equipado com materiais e equipamentos
específicos, tripulado por profissionais com diferentes atribuições
que compõem as equipes, segundo o tipo de atendimento
destinado a prestar: Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte
Avançado à Vida (SAV).
SAMU
ENFERMEIRO
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
● Reconhecimento das situações de gravidade
● Intervenção precoce
● Manutenção da atividade circulatória e respiratória por meio de
manobras de reanimação.
● Uso de equipamentos e técnicas para estabilização e
manutenção da circulação e ventilação monitorização
,estabelecimento de linha venosa, administração de drogas e
fluidos, desfribilação e cuidados pós reanimação.
FLUXODE ATENDIMENTO HOSPITALAR MÓVEL
Etapa 1
Ao presenciar um evento Informação de Dados
ligue 192

Etapa 2
Avaliação de dados na Acionamento da Equipe SBV
central de regulação ou SAV.

Etapa 3
Contato com a central de
Atendimento da Equipe regulação para transporte
médico
Dea – desfibrilador externo automático
● Aparelho portátil utilizado no diagnostico e tratamentos de arritmias
da parada respiratória principalmente a fibrilação ventricular.
Serviços de transporte ● Unidade de Socorro do
Corpo de Bombeiro
● Transporte sanitário (TS): (COBOM):
○ 1 condutor do veículo ■ 2 bombeiros
socorrista socorristas
○ 1 Técnico de enfermagem ■1 bombeiro condutor.
● Unidade de Suporte
Avançado (USA):
● Unidade de Suporte Básico
(USB): ■ 1 enfermeiro
○ 2 técnicos de enfermagem ■ 1 médico
○ 1 condutor socorrista ■ 1 condutor socorrista
Atendimento durante o transporte
● Monitorização contínua das funções vitais.
● Reavaliação contínua.
● Documentação de todas as intercorrências.
● Comunicação com o hospital receptor.
Caso clínico
● Mãe liga para o S A M U 192, em desespero e informa que o
filho de 4 anos apresentou uns tremores e depois desmaiou,
no momento esta desacordado e não responde aos
chamados dela.
● Porém esta respirando (SIC).
● Apresentou febre
● Esta em tratamento de infecção de garganta com ATB há 4
dias sem melhoras
● Mãe não tem como se locomover com a criança até uma
unidade de pronto atendimento
● Ainda na ligação relata que a criança está tendo outros
tremores
ATENDIMENTO
● Ao chegar na residência os técnicos presenciam a criança com
tremores leves e perda da consciência.
● Avaliam respiração lenta (FR 15irpm)
● Saturação 90%
● FC 150bpm
● Febril Tax.39ºc
IDADE FC FR
RN ATE 3 MESES 85 – 205 30 – 60

3 m a 2 anos 100 – 190 30 – 50


2 a 10 anos 60 – 140 20 – 30
> 10 anos 60 – 100 16 – 19
aTENDIMENTO
• Verificar e desobstruir vias aéreas
• Ligar O2 em máscara com reservatório
• Verificar com a mãe o último horário da medicação
• Compressas frias
• Fazer contato com a Central e encaminhamento
DIAGNÓSTICO
● Criança com crise convulsiva febril desencadeada por amigdalite.
● Diminuindo as crises convulsivas você também diminui as
lesões neurológicas.
● Possibilitando um crescimento e desenvolvimento mais adequado
a esta criança.
Obrigada!
Fui!
Referências bibliográficas
● BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituição.htm
BRASIL. Portaria n.2048, de 05 de novembro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Disponível em:
● ttp://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-2048.htm
BRASIL. Portaria n.1.365, de 8 de julho de 2013. Aprova e institui a Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Disponível em.
● http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1365_08_07_2013.html
Ministério da Saúde. Brasil. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília. Ministério da
● Saúde, 2013.
American Heart Association. Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) – Part 12: Cardiac Arrest in Special Situations.
Suplement to Circulation 2010; 122;S829-S861.
● American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. Currents in Emergency Cardiovascular Care. Oct 2010
● American Heart Association. Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) – CPR Part 5 – Adult Basic Life Support.
Suplement to Circulation.2010;122:S685-S694.
● American Heart Association. Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) – CPR Part 8 – Adult Advanced Cardiovascular
Life Support. Suplement to Circulation.2010;122:S729-S744.
● Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Divisão Técnica de Fiscalização, Comunicação e Informação.SAMU 192. Protocolos de Atendimento Pré-hospitalar em
Suporte Básico de Vida. 7a rev. 2011.
● Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Arq Bras de Card. 2013;10 1,n
● 2 (S uppl3).

● American Heart Association. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para provedores. Edição em português. Rio de Janeiro; 2003.
Nettina, MS, et al. Prática de Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.

● Santos RR, Canetti MD; Ribeiro Junior M, Alvarez FS. Manual de socorro de emergência. São Paulo: Atheneu; 2000.
Sousa RMC, Calil AM, Paranhos WY, Malvestio MA. Atuação no trauma. Uma abordagem para a enfermagem. São Paulo: Atheneu; 2009.
● Pedreira MLG, Harada MJCS (orgs). Enfermagem dia a dia: Segurança do paciente. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora,2009.
● Falcão LFR, Costa LHD, Amaral JLG. Emergências. Fundamentos & Práticas. São Paulo: Martinari; 2010.

● Sallum AMC, Paranhos WY. O Enfermeiro e as situações de emergência. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2010.
Santana JCB, Dutra BS, Pereira HO, Silva EASMS, Silva DCMS. Procedimentos Básicos e especializados de Enfermagem-Fundamentos para a Prática. 1ª. ed. Goiânia: AB
Editora; 2011.
● Martins HS, Damasceno MCT, Awada S B (eds). Pronto Socorro. Medicina de Emergência. 3ª ed. Barueri: Manole; 2012.
● GRAU Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Pré-hospitalar. 1ªed. Barueri, SP: Manole;2013.

Você também pode gostar