Relatorio Estagio NC Govate - 075658
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MUTHINI
Estudante:
Rufina Govate
Supervisora:
Dra. Crimilde Ribeiro
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Índice
1. Introdução...........................................................................................................................5
2. Objectivos...........................................................................................................................6
3. Metodologia........................................................................................................................6
5. Breve Historial....................................................................................................................7
6. Descrição física...................................................................................................................8
7. Referencial teórico..............................................................................................................9
7.3. Classificação..............................................................................................................10
7.5. Classificação..............................................................................................................10
8.1.2. Tratamento.........................................................................................................14
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8.1.6. Alta hospitalar....................................................................................................16
9. Limitações e sucessos.......................................................................................................19
Sucessos................................................................................................................................19
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1. Introdução
O relatório é referente ao estágio integral de Nutrição clínica que decorreu desde o dia 05 de
Dezembro de 2022 até o dia 02 de Fevereiro de 2023 no Distrito de Matola Hospital Geral da
Machava. Visando colocar o estudante em contacto directo com questões teórico-práticas,
com a finalidade de desenvolver habilidades e adquirir experiência, e ao mesmo tempo,
comprovar conhecimentos, habilidades e atitudes.
Manter uma boa saúde e ter um corpo resistente a doenças se dá por meio de uma
alimentação adequada e com todos os nutrientes necessários. Dentro do ambiente hospitalar,
a nutrição clínica actua no gerenciamento e balanço energético de todos os pacientes. É ela
que garante que todos recebam as quantidades necessárias de proteínas, vitaminas, minerais,
lipídios e glicose. Essa ingestão acontece por meio da alimentação hospitalar, esta, quando é
de alta qualidade, atende às necessidades nutricionais da maioria dos pacientes do hospital
(Silva et al, 2012).
Tendo em vista que nem todos os pacientes ingerem toda as refeições que lhes são servidas,
uma maior deterioração do estado nutricional deles pode ocorrer por conta de uma ingestão
dietética insuficiente. Por esse motivo, o papel do nutricionista actuando dentro da nutrição
clínica é fundamental para a rotina hospitalar e a manutenção da saúde de seus pacientes.
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2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
Capacitar o estudante estagiário para prestar o atendimento clínico sob o ponto de
vista dietético individual e prover aconselhamento alimentar e nutricional a todo
paciente que necessitar.
3. Metodologia
Para a realização das actividades do estágio, recorreu-se a distribuição de estudantes 1 por
cada enfermaria, os mesmos usaram a seguinte metodologia: recolha de dados, a observação
directa, pesquisa bibliográfica que culminou na compilação da informação individual para
elaboração do presente relatório.
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4. Local, Carga Horária
O estágio iniciou no dia 05 de Dezembro do ano em curso, no Hospital Geral da Machava,
especificamente nas enfermarias (internamento) e consultas externas de nutrição
(ambulatório) sendo que as actividades foram realizadas cinco vezes por semana com carga
horária de 8horas de tempo sendo das 7:00h as 15:00h.
5. Breve Historial
Hospital Geral da Machava foi criado em 1986 destinado ao tratamento de TB, é um Hospital
de nível secundário, tem capacidade de 260 camas.
Enfermarias de Tisiologia;
Enfermaria de Pediatria;
Laboratório de Referência da província;
Radiologia;
Farmácia;
Abordagem Familiar;
Consulta dos Trabalhadores e seus Familiares;
Consulta de Quimioterapia para Sarcoma de Kaposi;
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Consulta de Psicologia Clínica;
Consulta de Fisioterapia;
Consulta de Oftalmologia;
Consulta de Psiquiatria;
E Serviço de Transfusão de Sangue.
6. Descrição física
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HOSPITAL GERAL DA MACHAVA
ORGANOGRAMA
Director Geral
Fisioterapia Oftalmologia
Transporte
Enfermaria II Armazém 2
Recepção
Enfermaria III Armazém 3
Enfermaria IV
Enfermaria V
Morgue
Consultas Externas
7. Referencial teórico
7.1. Avaliação do Estado Nutricional
Segundo Christakis (1973), a Avaliação do Estado Nutricional é a “condição de saúde de um
indivíduo, influenciada pelo consumo e utilização de nutrientes, identificada pela correlação
de informações obtidas de estudos físicos, bioquímicos, clínicos e dietéticos”. A definição de
Avaliação do Estado Nutricional pela “American Dietetic Council” é uma abordagem
completa realizada pelo nutricionista para determinar o estado nutricional utilizando histórico
médico, social, nutricional, exame físico, medidas antropométricas e dados bioquímicos.
Para quem não estiver dentro do peso ideal deve adequar a sua alimentação e fazer exercícios
para conseguir atingir o peso mais indicado para sua altura e idade.
Quando se está a abaixo do peso ideal deve-se aumentar o consumo de alimentos ricos em
nutrientes para que o corpo tenha o necessário para se proteger de doenças. Já quem está
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acima do peso ideal deve consumir menos calorias e fazer algum tipo de actividade física
para eliminar os estoques de gordura que aumentam o risco de doenças cardíacas.
7.3. Classificação
Segundo a OMS (organização Mundial da Saúde) o IMC classifica se nos seguintes
parâmetros:
<18,5 Magreza;
18,5 – 24,5 Saudável (Eutrofia);
25 – 29,9 Excesso de peso;
30 – 34,9 Obesidade I;
35 – 39,9 Obesidade Grau II;
> 40 Obesidade Grau III (OMS, 2013).
É de extrema importância estar dentro do peso ideal porque o peso certo está intimamente
ligado ao estado de saúde do indivíduo. Ter um acúmulo de gordura no corpo e importante
para que haja reservas de energia para quando a pessoa ficar doente ter tempo de se
recuperar. No entanto, o excesso de gordura se acumula no fígado, na cintura e também
dentro das artérias dificultando a passagem do sangue, e isso aumenta o risco de doenças
cardíacas. Estar dentro do peso ideal é importante para aumentar a qualidade de vida (OMS,
2013).
O perímetro branquial pode ser utilizado como uma medida alternativa para inferir o estado
nutricional. É sugerida a utilização deste método como alternativo, principalmente quando
não se pode tirar o peso e altura dos pacientes (OMS, 2013).
7.5. Classificação
0-20 Desnutrição Aguda Grave (DAG);
21-23 Desnutrição Aguda Moderada (DAM);
24-27 Normal (Estrófico);
>28 Sobrepeso.
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7.6. Mal nutrição
É uma condição em que a dieta não fornece nutrientes adequados para o crescimento e
manutenção, ou quando não se é capaz de utilizar adequadamente os alimentos consumidos
por motivo de doença. A mal nutrição engloba tanto a subnutrição (baixo peso e altura,
deficiência de nutrientes, geralmente em relação à idade e condição biológica) como a
sobrenutrição (sobrepeso e obesidade). A malnutrição pode ser crónica, stunting, medida pela
relação altura para idade, resultado de uma deficiência de nutrientes da mãe na gravidez e das
crianças e da mãe, na lactação, por um período não inferior a um mês e nos primeiros dois
anos de vida; ou pode ser aguda (sazonal ou transitória), wasting, medida pela relação de
peso para a idade de uma criança na fase de crescimento até aos cinco anos, em qualquer
período, geralmente associado a recente privação de alimentos ou doenças (Martins I et al.,
2007).
É uma condição em que ocorrem problemas de saúde como resultado de uma dieta com
consumo insuficiente ou excessivo de nutrientes. A desnutrição pode ter origem em
desequilíbrios de calorias, proteínas, hidratos de carbono ou sais minerais (Martins et al.,
2007).
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as deficiências de ferro, zinco vitamina A, iodo, e das vitaminas do complexo B (Silva
et al., 2012).
Obesidade
Tuberculose;
HIV;
Diabetes tipo 2;
Hiperlipidemias;
Carcinomas;
Doenças de pele;
Patologias do aparelho digestivo (…).
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7.9. Terapia nutricional
A terapia nutricional é a reunião de métodos terapêuticos utilizados para manter ou recuperar
o estado nutricional do paciente. Ela tem capacidade de agir em pessoas com trauma,
infecções, doenças em geral ou que acabaram de passar por um procedimento cirúrgico.
Envolvimento comunitário;
Tratamento da Desnutrição no Internamento (TDI);
Tratamento da Desnutrição no Ambulatório (TDA);
Educação nutricional e demonstrações culinárias.
Nas manhas recolhia toda a informação importante para a avaliação do estado nutricional nos
pacientes, realizando os exames antropométricos e físicos, observando os processos clínicos
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fornecidos pelos médicos com intuito de observar a história clínica dos pacientes, e
conversando com os pacientes eram possível obter alguns dados relacionados aos problemas
gastrointestinais que eles enfrentavam, como a presença da diarreia e vómitos entre outros.
Posteriormente, usando todos os dados obtidos e fazendo o cruzamentos dos mesmos, era
possível chegar ao resultado final, o estado nutricional dos pacientes, e para os pacientes que
apresentavam alteração no estado nutricional era feita a prescrição dos suplementos e dieta
para cada caso.
8.1.2. Tratamento
Umas das principais preocupações era a correcção do desequilibro nutricional que os
pacientes apresentavam, e nos pacientes em caso, não encontrei nenhum que apresentava
desequilíbrio nutricional devido à má ingestão dos alimentos apenas, era sempre devido a
uma patologia e as patologias que mais destacavam-se era a Tuberculose e o HIV, presente
em quase a maioria dos pacientes nas enfermarias e outras patologias como a Diabetes,
Anemia, candidíase oral e esofágica entre outras.
Cada patologia mencionada anteriormente tem a sua própria prescrição dietética, e como
havia dito no início, umas das principais preocupações era a correcção dos desequilíbrios
nutricionais, pois sabemos que a desnutrição ocasiona a falência dos órgãos.
1. ATPU;
2. F75;
3. F100.
E existiam critérios para a admissão dos suplementos nos pacientes, segundo o PRN e foram
esse critério que usei para administração dos mesmos que são:
1. ATPU
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Todos os grupos etários com DAG sem complicações médicas e sem edemas bilaterais.
2. F75
3. F100
No geral o número de tomas quanto aos leites terapêuticos no hospital eram duas, 10 e 15
horas, podendo ser mais, dependendo do quadro do paciente, seguindo as orientações do PRN
quanto as quantidades, sendo ajustado de acordo com a situação do paciente. O leite era
suspenso após a ausência das complicações médicas, como os edemas, e apetite melhorado
para o caso do F75, e após a estabilização dos pacientes e gradualmente introduzido o F100.
Quanto a dieta hipercalórica, as refeições eram enriquecidas por gorduras e óleos saudáveis,
pós na situação em encontravam-se os pacientes precisavam dessa deita para o ganho de peso
e dieta hiperpróteicapara a recuperação da massa muscular, dieta hipossódica para
pacientes que apresentavam hipertensão arterial e dieta hipoglicídicapra pacientes com
diabete.
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De salientar que toda prescrição feita era com base nos achados clínicos e exames
bioquímicos fornecidos pelos médicos, a conclusão das dietas foi obtida com base na
informação detalhada da situação dos pacientes. Cada caso é um caso, e as dietas eram
realizadas de forma individualizada, sendo também a consistência delas de acordo com a
situação de cada paciente, embora casos em que as dietas teriam que ser medicadas tenham
sido raras durante o tempo em que lá estive.
Após a prescrição dietética feita aos pacientes fazia-se o levantamento do número total dos
que iam se beneficiar dos suplementos nutricionais, depois fazia - se o levantamento no
armazém para uma posterior distribuição nas enfermarias. E para pacientes com alguma
restrição na dieta era feito a supervisão directa durante a distribuição das refeições. E durante
distribuição dos suplementos e das refeições era feita a avaliação da apetite e a aceitação da
dieta através da conversa com os pacientes e em alguns casos foi necessário a alteração da
dieta.
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8.2. Tratamento da desnutrição no ambulatório (consultas externas)
Em primeiro eram avaliados todos pacientes que vinham a consulta, para pacientes que já
vinham anteriormente eram dados seguimento no preenchimento do livro de registo. Após o
seu diagnóstico era dado suplemento que pudesse ajudar na reabilitação ou evolução no
tratamento da patologia que o acometia. Para pacientes que vinham pela primeira chegavam e
apresentavam uma guia de transferência para consulta de nutrição para prosseguir com seu
tratamento em ambulatório, eram escritos no livro de registo desde sua identificação, NID,
residência, contacto familiar e por fim seu acompanhante ou próprio paciente devia assinar
após a recepção do suplemento. O contacto familiar ou residência são requisitos importantes
para em caso de desistência se fazer o possível rastreio para trazer o paciente a continuar com
o tratamento. A marcação da consulta seguinte normalmente deve ser mensal, mais para
casos de pacientes que tenham DAG são marcadas para voltar dentro de 15 dias, equivalente
a duas semanas.
O tratamento no ambulatório e dirigido a todas faixas etárias que apresentam DAM e DAG
sem complicações médicas, com apetite e sem edemas bilaterais e os suplementos oferecidos
no TDA são: CSB, ASPU e ATPU, porém, o suplemento disponível no hospital até o dia que
lá estive era o ATPU.
Boa parte dos pacientes que faziam o TDA e apresentavam DAM e DAG mostravam
melhorias significativas, dando a perceber que acatavam todas as recomendações dadas pelos
profissionais de nutrição, e após 7 visitas efectuadas e com melhoria no estado nutricional, o
ATPU era suspenso, porem as visitas continuavam até o IMC e DP dos pacientes estivessem
completamente normais, sem riscos de recaídas para uma possível desnutrição novamente. E
alguns infelizmente apresentavam um estado estacionário, deixando-nos preocupados em
questão do seu estado nutricional, e a conclusão que tínhamos no momento era que a
administração ou ingestão dos suplementos ou alimentos não era realizada devidamente,
porém, poderiam existir também outros factores que não eram do nosso conhecimento.
Hipertensão arterial;
Obesidade;
Diabete.
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Com a ajuda de exames bioquímicos, cálculo do IMC e controlo da pressão arterial foi
possível realizar o acompanhamento nutricional dos pacientes, e as consultas eram realizadas
mensalmente, e era feito o controlo dos dados mencionados anteriormente para o
monitoramento da evolução.
Era avaliado o consumo alimentar dos pacientes através de entrevista, para identificar as
possíveis falhas na alimentação dos pacientes, e em seguida a educação alimentar detalhada,
dado uma lista de alimentos que não deviam consumir, alimentos que não podiam faltar nas
refeições, modo de preparo e algumas recomendações nutricionais, bem como a pratica de
actividades físicas. A maioria dos pacientes apresentavam a associação dessas patologias,
duas, outros a associação de todas as patologias, e alguns uma delas, por essa razão era de
extrema importância uma avaliação criteriosa, bem como o tratamento.
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9. Limitações e
sucessos Limitações
Sucessos
Pôde-se realizar todas as actividades previstas no plano e desta feita atingir os
objectivos pré estabelecidos pela instituição para o estágio;
Acompanhamento integrado por parte dos supervisores durante a execução das
actividades do estágio;
Adquiri novas experiências, houve a conciliação da teoria com a prática, aptidão no
atendimento das necessidades requeridas;
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10. Considerações finais
Foi com êxitos que terminei o estágio dentro do tempo previsto, conseguindo passar por
todos sectores e realizar com as actividades, com a colaboração de diversos profissionais do
Hospital e supervisão consegui colocar em pratica todos conhecimentos teóricos aprendidos
durante as aulas, não só, tive a oportunidade de encarar aquela que é a realidade na área de
saúde, principalmente na nossa área, nutrição, vidas humanas foram colocadas sobre minha
responsabilidade, e foi sabendo isso que me empenhei diariamente não apenas para obter o
conhecimento prático, mas sim para salvar aquelas vidas. Dou ênfase na paciência e
acompanhamento que os supervisores tiveram comigo e os colegas, facilitando ainda aquele
que era o objectivo desse estágio, com os conhecimentos da nutrição clínica foi possível
tratar os pacientes que encontrava-se em um estado crítico de saúde, no tratamento da
desnutrição no Ambulatório e no internamento, prescrevendo sua dieta e suplementação, bem
como também a sua aceitabilidade fazendo o devido acompanhamento e foi possível ter um
contacto directo com diversos pacientes dando a eles a educação nutricional. De facto foi
uma experiência que irá me ajudar na vida profissional e quotidiana.
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11. Referências bibliográficas
1. MISAU. (2010). Plano De Acção Multissectorial Para A Redução Da Desnutrição
Crónica Em Moçambique 2011-2014(2020). Maputo.
5. Tadei, J. A., Lang, R. M., Silva, G. L., Toloni, M. H., & Vega, J. B. (2016). Nutrição
em Saúde Publica (2a ed.). (Rbubio, Ed.) Rio de Janeiro.
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