A Historia Do Autoproclamado
A Historia Do Autoproclamado
A Historia Do Autoproclamado
Preparado
Por
Holger Teubert
1985
Uma Palavra Sobre o Autor
Holger Teubert já aconselhava objetores de consciência como pastor local desde o início dos
anos 80 e os acompanhava como apoio às comissões de vestibulares, e à corte administrativa.
Em 1986, a Igreja Livre dos Adventistas do Sétimo Dia1 na República Federal da Alemanha
publicou sua obra "Ajuda para Objetores de Consciência", de 172 páginas. Em 1991, Teubert
foi contratado para criar um escritório de imprensa e relações públicas, um departamento para
relações entre igrejas e um escritório central para questões ideológicas para sua igreja livre na
Alemanha. Além disso, ele também recebeu a liderança do departamento de objetores de
consciência da unidade (KDV). Quando ele se aposentou em abril de 2015, ele continuou a se
voluntariar para o KDV e Unidade de Paz. Desde 1997 ele também trabalhou como
representante da igreja livre no Grupo de Trabalho Protestante para Objetores de
Consciência e Paz (EAK). Primeiro, ele representou a Associação de Igrejas Protestantes
Livres (VEF) somente na Assembléia Geral da EAK, de 2001 a 2018, também na Diretoria da
EAK.2
O autor portanto, é um objetor de consciência que não apenas objeta em seu favor mas luta
junto ao governo alemão, por aqueles que precisam usufruir do direito de objeção de
consciência.
Ao longo de seus anos de ministério nessa função, Holger já acompanhou diversos reformistas
diante das autoridades alemãs a fim de conseguir para eles liberdade de consciência quanto ao
porte de armas e a guarda do sábado. Este fato, mostra que as informações contidas nesse livro
não são fruto de ódio ou beligerância gratuita contra os movimentos de reforma, mas desejo de
ajudar os membros dessas instituições a serem livres para servir a Deus por sua própria
consciência.
1
Nome dado à Igreja Adventista do Sétimo Dia na Alemanha.
2
https://www.apd.info/2019/01/28/adventisten-wechsel-im-referat-
kriegsdienstverweigerung-und-frieden/
A HISTÓRIA DO AUTOPROCLAMADO "MOVIMENTO DE REFORMA DOS
ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA”
1. INTRODUÇÃO
Uma história mal contada, falsificada ou maquiada pode iludir ou até deleitar pessoas, a
depender de suas preferências. Porém, uma história com as características acima pode ser
desmascarada pela investigação séria e corajosa dos fatos, sejam eles agradáveis ou não. Quem
ama a história real, não está preocupado com a possibilidade dos fatos reais o desagradar.
Importa-lhe porém saber a verdade somente a verdade e nada mais que a verdade.
O conteúdo desse livreto está recheado de verdades que desmistificam e desmascaram a história
romantizada contada em muitas laudas por escritores que almejam agradar seu público para
mantê-lo preso em suas ideias. Romance porém, não é toda verdade, mas parte de verdade
misturada com aquilo que o autor gostaria que fosse. Os documentos aqui citados existem de
fato e não podem ser contestados em sua veracidade. O que estes documentos contam mostram
que quando um autor cita um indivíduo na página 76 de seu livro e o apresenta como um falso
profeta Adventista do Sétimo Dia e portanto um apóstata na visão do autor, e depois ele cita o
mesmo indivíduo, no mesmo livro à página 190, focalizando a mesma época da vida desta
pessoa, porém desta vez o classifica como um admirável, fiel e fervoroso membro de sua
agremiação religiosa, este autor está fantasiando uma coisa, a outra ou as duas. Para conseguir
seu intento o autor apenas trocou o primeiro nome do indivíduo pelo segundo. Na página 76 o
indivíduo se chama Johann Wieck, enquanto na página 190 ele foi chamado de Friedrich Wieck.
Esta história, com flashes de estória pode ser encontrada nas páginas citadas do livro A
HISTÓRIA DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA MOVIMENTO DE REFORMA, escrito
pelo historiador reformista Alfons Balbach.
Agora, o querido leitor tem a oportunidade de ler A HISTÓRIA DO AUTOPROCLAMADO
MOVIMENTO ADVENTISTA DA REFORMA e dessa forma verificar por si mesmo onde
está a história real e onde está a história maquiada. Boa leitura.
8
6. Quando teve a visão de Parkville em (12 janeiro de 1861), por exemplo Ellen G. White
descreveu o horror da guerra iminente dizendo: "Aqui nesta casa, estão alguns que perderão
filhos nessa guerra '(J.N Loughborough, desenvolvimento e progresso da Igreja Adventista do
Sétimo Dia, 1897, p 220), isto nos dá a entender de que modo, mesmo os adventistas - embora
involuntariamente – se envolveram na guerra civil e foram mortos lá.
8. Em 3 de agosto de 1861 E. G. White teve uma visão em Roosevelt/New York, que mostrava
por que os Estados do Norte sofreriam uma grande derrota. O "pecado do Norte" era que ele
tolerava a escravidão nos estados do Sul (Testemunhos, vol. 1, pp. 264). (Só em 22 de setembro
de 1862, o presidente Lincoln fez sua proclamação da libertação para todos os escravos do Sul.
A partir de 1º de janeiro de 1863, é que o norte começou a ser vitorioso; julho 1863 a vitória
nas batalhas de Vicksburg e Gettysburg)
11. Como um recrutamento geral parecia inevitável, Tiago White publicou na Review and
Herald, em 12 de agosto de 1862 o editorial "The Nation", cujo conteudo informa que nenhuma
resistência se deve feita às leis militares.
12. Então James White foi insultado por vários adventistas como um assassino e transgressor
do sábado.
13. Em 1º janeiro 1863, sobre o artigo com a posição de Tiago White (ver Testemunhos, vol.
I, p 355-368) Ellen G. White escreveu entre outras coisas o seguinte.:
e) Os verdadeiros cristãos devem obedecer a Deus antes que aos homens (p 361).
f) Os verdadeiros cristãos não podem participar voluntariamente na Guerra Civil: "No exército
eles não podem obedecer à verdade e ao mesmo tempo cumprir as ordens de seus oficiais, que
seria uma contínua violação da sua consciência." (Testimonies, vol 1, p 361). (Esta citação é
usada pelos defensores da reforma para 'provar' que seu ponto de vista pacifista tem apoio em
Ellen G. White. Mas isto se aplica exclusivamente aos quem se voluntariam para o seriviço
militar. A convocação geral não havia começado, até então!).
14. No entanto, havia nesse período um grupo de objetores de consciência absolutos. Estes
objetores encontravam-se, especialmente no estado de Iowa. Os que viriam a ser os líderes da
Associação local dos Adventistas do Sétimo Dia (recém-conversos ao adventismo) B. F. Snook
um ex. Pastor metodista e W. H. Brinkerhoff (um ex. Advogado e professor) (mesmo antes de
serem eleitos)3 dirigiram ao governo de Iowa o pedido para que reconhecesse os adventistas
como objetores de conciência abolutos, e para liberá-los de todo e qualquer serviço militar. Este
pedido foi rejeitado porque não havia nenhuma base legal para isso. É bom lembrar que
convocação geral não estava ainda em ação quando este pedido foi feito no final de 1962.4
E. G. White escreveu: "Em Iowa eles levaram as coisas muito longe e se entremeteram com o
fanatismo. Tomaram falso zelo e fanatismo por consciência..." (Testemunhos para igreja, vol.
1, S. 357). No início do ano de 1865, esses dois ministros deixaram a Igreja Adventista do
Sétimo Dia e fundaram, com outros 100 membros e alguns pregadores sua própria igreja.5
Então, por causa da questão militar naquela época houve por assim dizer, um 'Movimento da
Reforma', mas esse grupo logo se desfez porque os dois líderes abandonaram, completamente
a fé.6
E. G. White Escreveu:
“Alguns têm sido prontos em descobrir faltas e contestar qualquer sugestão feita. Mas poucos
têm tido sabedoria neste tempo difícil para pensar de modo isento de preconceito e
imparcialmente dizer o que precisa ser feito. Vi que aqueles que têm se adiantado em falar tão
decididamente sobre a recusa em obedecer a um recrutamento, não sabem do que estão falando.
Houvesse eles realmente sido convocados e, recusando-se a obedecer, fossem ameaçados com
encarceramento, tortura ou morte, eles recuariam, descobrindo então não estarem preparados
para tal emergência. Não suportariam a prova de sua fé. Aquilo que pensavam ser fé, apenas se
mostraria ser fanática presunção” Testemunhos para Igreja Vol. 1 p. 357
3
Nota do Tradutor: Em 20 de setembro de 1863 B. F. Snook foi eleito presidente e W. H. Brinkerhoff
Secretário/Tesoureiro da Associação de Iowa. Isto mostra que o documento foi entregue antes de serem eleitos. Isto
é possivel quando consideramos que na Review and Herald de 25/01/1862, Brinkerhoff aparece convocando todos
os membros para a se reunirem entre 14-16 de março de 1862 para a formação da Associação que deveria nascer.
Uma vez que Brinkerhoff não se manifestou quanto ao artigo “A NAÇÃO” este documento entregue ao governo pode
ter sido fruto de sua concepção uma vez que B. F. Snook se manifestara em 14/10/1862 na Review and Herald,
favorável à posição de Tiago White.
4
Nota do tradutor: A convocação obrigatória geral só ocorreria em março de 1863.
5
Nota do tradutor: Eles fundaram a Igreja de Deus Adventista.
6
Nota do tradutor: A força desse grupo não foi grande porque Ellen G. White como profetisa de Deus o resistiu. Se
ela já hovesse falecido teria acontecido um movimento de reforma antes do de 1915.
10
15. Não foi senão em março 1863 que um recrutamento geral foi feito. No entanto, a Lei de 03
março de 1863 previa a isenção do serviço militar através de qualquer um de um conjunto de
substituições ou a Isenção pelo pagamento 300 dólares em dinheiro. Os Adventistas tentaram
levantar esta soma.
16. Em 21 de maio, 1863 a Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Battle
Creek, Michigan foi fundada.
17. Em 24 de Fevereiro de 1864 foi alterado o ato de convocação. Além de 300 dolares em
dinheiro para liberação, os serviços como não-combatentes passaram então a serem oferecidos.
Porém, os adventistas não fizeram uso dessa possibilidade, mas tentaram conseguir o dinheiro.
18. A lei alistamento apertou mais em 04 de julho de 1864. As disposições de isenção eram
apenas para membros de comunidades religiosas que são "objetoras de consciência contra o
porte de armas". Agora, a Igreja Adventista do Sétimo Dia teve que ser ativa, em protestar
contra o estado acerca da posição da Igreja com o serviço militar.
c) O quarto mandamento chama nossa atenção para o sábado, o sexto proíbe tirar a vida. Por
isto não podemos ser engajados no exército.
21 Fim de agosto 1864, J.N. Andrews viajou para Washington e apresentou ao general da
Polícia Militar, Sr. Fry, as confirmações de reconhecimento anterior dos dois governadores. Fry
confirmou que os adventistas não eram combatentes e deu aos adventistas três opções para seu
recrutamento; (A escolha não atingiu os recrutas, apenas as autoridades militares!)
a) Serviço hospitalar.
b) Cuidar de escravos libertos.
c) pagamento de 300$.
John Nevins Andrews e a Igreja Adventista do Sétimo Dia concordaram com as três opções.
11
22. Se um adventista for chamado, ele deve apresentar os seguintes documentos às autoridades
militares:
c) Uma confirmação do secretário da igreja adventista local. Deve mostrar que os adventistas
não são combatentes e que o recruta é um membro honorável da Igreja Adventista.
o) Sendo possivel apresentar inclusive uma declaração escrita por seus vizinhos.
23. Apesar destes documentos apresentados aconteceu que direitos como não-combatentes
dados aos adventistas lhes foram negados, e eles foram levados contra a sua vontade para o
fronte no exército. (VER APÊNDICE)
24. À medida que o número de adventistas no exército crescia, Tiago White criou um fundo de
tratados para os soldados a fim de que os adventistas pudessem fornecer publicações a seus
camaradas. E. G. White escreveu: "O inverno de 1864-65 foi uma época de grande tensão e
provação. Enquanto o pastor White se unia a sua esposa na preparação das escrituras sobre
saúde e temperança, ele achou necessário trabalhar pelos observadores do sábado, que foram
recrutados para o serviço no exército. Este trabalho foi acompanhado por preocupação e
inquietação e, em grande medida, exigiu muito de sua participação e sobrecarregou sua força
física" (Leben und Wirken, p. 177 - edição condensada).
25. Em Janeiro de 1865, o governo emitiu comunicação para conseguir 300.000 soldados, de
modo que agora 1 de cada3 Adventistas devia ser convocado. Os Adventistas do Sétimo Dia
não tinham dinheiro suficiente para resgatar estes membros convocados, então só havia a
esperança de que as autoridades militares alocassem esses membros em serviços não
combatentes, mas isso nem sempre era o caso (veja acima).
26. De 01- 04 março a Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, conclamou a todos
para um período especial de oração. Somente o fim rápido da guerra, em 9 de Abril de 1865,
impediu muitos Adventistas do Sétimo Dia de entrar em dificuldades graves. Eles temiam que
devesssem estar pronto para entrar na guerra.
1. Alemanha
d) Soldados profissionais que se tornaram adventistas não renunciaram o trabalho por causa de
serviço militar em si, mas porque eles não foram liberados do serviço no sábado (Z9.19, 1904).
f) Outros que não participaram em serviços não combatentes, prestaram serviço militar,
incluindo treinamento (ZW 15.10.1906).
(3) Outros foram sentenciados à prisão por recusa de serviço no sábado (ZW 19.1.1901,
17.9.1906).
h) Em Friedensau, até mesmo uma reunião especial foi convocada para orientar os adventistas
que estavam no serviço militar quanto ao seu comportamento no serviço militar (ZW
17.9.1906).
i) O serviço militar também foi considerado uma oportunidade especial para testemunhar da fé
(ZW 15.10.1906).
j) Jornais diários também relataram sobre os adventistas condenados à prisão por recusa de
serviço no sábado:
(4) "Berliner Neueste Nachrichten", 2.4.1912: Julius Mügge perdoado. Ele esteve preso por
um total de 5 anos.
(5) Volks-Zeitung (Berlim), 4.10.1907: 3 meses e 15 dias de prisão para August Hanke.
(7) "Berliner Neueste Nachrichten - ", 11.1.1911: 5 anos e 6 meses de prisão para Naumann.
Como ele insiste, a sentença será cada vez maior, de modo que ele permanecerá na prisão até o
final de sua vida”.
(9) "Berliner Neueste Nachrichten - ", 14/03/1913: Naumann dispensado do serviço militar.
(12) "jornal de Nova Hamburgo" 06/05/1912: 4 meses de prisão para Ernst Scheerer.
(15) "Hamburger Echo", 17.2.1913: 6 meses de prisão para Lang, 8 semanas de prisão para
Eisenschenk.
(1) Cada Adventista tinha que decidir até onde suportaria as penalidades que eles recebiam
sobre si, por sua própria consciência.
(2) Nenhum Adventista foi excluído por ser obrigado a ficar de plantão no sábado.
(3) Embora alguns adventistas se recusassem a servir no sábado durante o tempo de paz, eles
teriam estado prontos para se juntar ao exército se fosse necessário defender a pátria aos sábados
durante a guerra.
2. A Suíça
Na suíça, os adventistas também atuaram no serviço militar. Um adventista foi condenado por
objeção ao serviço no sábado a 10 semanas de prisão (ZW 17/11/1902).
3. Dinamarca
Os adventistas foram capazes de fazer o serviço militar como não-combatentes (enfermeiros) e
ficaram livres do trabalho no sábado (ZW 15/11/1908).
14
4. A Hungria
Os adventistas fizeram seu serviço militar; até mesmo um colportor prestou exercício militar e
conquistou o sábado livre (ZW 4.1.1904).
5. Sérvia
O serviço militar também foi prestado normalmente por adventistas nesse país. Um adventista
foi preso por se recusar a servir no sábado (ZW, 4 de maio de 1908).
6. A Roménia
a) Os adventistas cumpriram seu dever militar (ZW 2.1.1911).
b) Os exercícios de armas foram concluídos (ZW 4.8.1913).
c) O sábado muitas vezes trouxe dificuldades para os militares (ZW 3.10.1910).
d) Ocasionalmente, o juramento foi recusado, o que trouxe prisão - mas a recusa de juramento
não era a regra (ZW 3.10.1910).
e) O serviço militar também foi considerado uma boa oportunidade para dar testemunho do
Senhor (ZW 19.4.1909, 3.10.1910).
7. Rússia
a) Os adventistas cumpriram seu dever militar (ZW 4.5.1908).
b) Os adventistas tentaram servir como não-combatentes (paramédicos) (ZW 2.11.1908).
c) Quando os serviços não combatentes não foram possíveis, o serviço militar foi prestado
normalmente (ZW 5.5.1911).
d) O sábado muitas vezes trouxe dificuldades:
(1) Alguns adventistas conseguiram o sábado livre (ZW.15.10.1906, 4.5.1908, 2.11.1908,
2.9.1912).
(2) Outros adventistas foram freqüentemente condenados a penas severas de prisão por se
recusarem a servir no sábado (ZW, 21 de setembro de 1908, 19 de abril de 1909, 9 de
fevereiro de 1912).
Rússia
Um adventista 'foi convocado para participar da guerra na Manchúria no exército russo. Ele
atendeu a convocação, vestiu o uniforme, mas se recusou a tomar uma arma em suas próprias
mãos e fazer o serviço no sábado. Depois de algumas represálias recebeu serviços não-
combatentes (office boy, Cuidador de cavalos) e acabou por ser demitido por incapacidade.
Através de seu testemunho quatro outros soldados se tornaram adventistas (ZW 15/10/1905).
2. A Primeira Guerra dos Balcãs (outubro de 1912 - 30 de maio 1913) entre a Turquia e
Sérvia por um lado, e Bulgária, Montenegro e Grécia, por outro lado
Turquia
Dois adventistas serviram no exército turco. Um em uma empresa de telégrafo e outro como
motorista de artilharia (ZW 1912/12/16; 1913/03/03).
15
Bulgária
a) 6 adventistas foram convocados para o exército búlgaro e tomaram parte na guerra.
3. A 2ª Guerra dos Balcãs (de 29 de junho de 1913 a 10 de agosto de 1913) entre a Roménia
e a Bulgária
Romênia
a) Cerca de 35 adventistas foram convocados para o exército e participaram na guerra. (ZW
1913/06/10).
b) Como um exemplo especial foi ministro Pr. Paulini que servia como um não-combatente e
atuou como (paramédico), tendo o sábado livre e foi atendido recebendo a lícita alimentação
de Leviticos 11 serviu no serviço militar (ZW 1913/10/06; 1913/10/20).
c) O pastor Paulini ainda tem uma medalha de honra ao mérito que ele gosta de mostrar, porque
esta é uma "condecoração para verdade de Deus" não para ele (ZW 20/10/1913).
d) Alguns adventistas foram espancados ou presos por se recusarem a servir como soldados
durante a campanha nas horas do sábado (ZW 20/10/1913).
(Esta reunião das três Uniões Alemãs em Friedensau é citada no "Zion Watch" n º 18 v. 15 de
setembro de 1913, p. 433 - mas esta decisão não foi publicada).
V. Resumo:
2. No entanto, quando convocados para o serviço militar, eles o faziam mesmo antes de 1914,
mesmo que fosse em tempo de guerra.
3. Nenhum adventista desertou, mesmo que fosse facilmente possível. Nem foi orientado a
desertar
5. Se isso não funcionasse, o serviço com armas também seria executado, mas, tentativas foram
feitas para que fossem fiéis na guarda do sábado.
6. Em todo o tempo nenhum dos adventistas foi excluído da igreja por portar armas. Nem
mesmo se o serviço militar fosse prestado em um fronte de batalha. Exceto, aqueles que se
voluntariaram.
8. Total liberdade de consciência foi concedida. Todo adventista tinha que decidir pessoalmente
diante de Deus se ele poderia ou não responder por certos serviços ao exército por sua própria
consciência.
10. A comunidade da igreja adventista do sétimo dia movimento de reforma rejeita essa
liberdade de consciência e a descreve como uma heresia. Exige que todo adventista seja
excluído da igreja se for recrutado para o exército; e mesmo como não-combatentes (por
exemplo, paramédicos).
11. Mas este nunca foi o ponto de vista original da Igreja Adventista.
18
12. A Igreja da Reforma não reformou nada aqui, mas introduziu uma nova crença que não
existia na Igreja Adventista original.
13. Contudo, a Igreja da reforma nunca conseguiu provar que sustentou seu princípio. Há
muitos exemplos de reformistas prestando serviço militar também. Mas nenhum caso é
conhecido, porém, em que um reformista foi excluído da igreja da reforma por isto.
14. Ao fazê-lo, a igreja da reforma também dá aos seus membros liberdade de consciência
pessoal em questões de serviço militar. Pois de que outra forma alguém poderia explicar que
os reformistas, que como soldados eram reformistas, poderiam mais tarde, em vez de serem
excluídos, tornar-se pregadores na igreja da reforma?
15. Ou seja, os reformistas estão exigindo da 'igreja grande' (Igreja Adventista do Sétimo Dia)
algo que eles mesmos nunca realizaram na prática.
16. Pode uma igreja cristã exigir de todos os seus membros: Se você não for para prisão ou
morte por causa de seu serviço militar, então você será excluído, e você também perderá sua
vida eterna!
19
I. A 1ª GUERRA MUNDIAL
19/20 de Agosto de 1914 evacuação da Prússia Oriental pelo exército alemão. Os russos estão
de volta. Sofrimento pesado da população civil da Prússia Oriental.
a) Os seguidores de Cristo são "leais, obedientes, para servir prontamente ao nosso país."
b) Os adventistas foram convocados a serem "bravos, soldados fiéis" conforme Josué 6 "fazer
o serviço militar também no sábado."
Esta declaração foi emitida por G. Dail por sua própria responsabilidade. A comissão da divisão
não poderia ser consultada, pois o presidente da Divisão Ludwig Richard Conradi estava em
Londres quando a guerra eclodiu.
a) Os adventistas guardam o sábado em tempo de paz e evitam todo o trabalho neste dia.
b) "Mas neste presente momento grave de guerra, nos comprometemos a defender a pátria e a
portar armas também no sábado"
d) Temos reuniões especiais de oração para "implorar a Deus a vitória das armas alemãs".
e) Caso um adventista convocado "recuse o serviço no sábado ou negue a arma", ele será
informado deste nosso princípio pelas "autoridades de comando competentes encarregadas".
31 de agosto de 1914 jornal Frankfurter Zeitung: Os adventistas estão prontos para participar
da guerra "pela defesa da pátria e para portar as armas também no sábado sob essas
circunstâncias".
16 setembro de 1914 em Berlim jornal Últimas Notícias: Adventista Thonert que já foi punido
por numerosas negações de serviço no sábado disse no tribunal: "Durante a guerra, eu estou
pronto para fazer o meu dever e obrigação também no sábado!".
19 out. 1914 Artigo no " Zions-Wächter" "Palavras de Compaixão Calorosa" por L. R. Conradi.
Ele se refere a um artigo no "Advent-Review and Sabbath-Herald" (revista comunitária do
Igreja Adventista do Sétimo Dia nos EUA) em 27.8.1914 e comenta:
"Estas palavras mostram que nossos irmãos experientes na América, de um ponto de vista
bíblico, reconhecem nossa situação difícil e estão bem conscientes de que durante este tempo
21
eles não querem ditar de que maneiras devemos agir, mas deixar o Senhor tomar a decisão certa
".
Fev. 1915 Folheto de J. Wieck "O Testemunho da Última Igreja". Nele é impresa uma "visão",
que Wieck havia recebido na prisão militar em Berlim, em 21 de janeiro de 1915. (Wieck era
um soldado e foi preso por 7 dias por se recusar a ser vacinado).
O tempo da graça terminará "quando a fruta de caroço florescer" (i.e., na primavera de
1915). Wieck mais tarde ele foi preso e ao sair da prisão abandonou o movimento de reforma,
mas seu folheto fez com que esse movimento "começasse". Sua brochura foi enviada por
Wilhelm Richter (Ex. Ancião da Igreja adventista de Bremem, e um dos fundadores do
Movimento de reforma) e outros a quase todos os líderes da igreja e pregadores da Igreja
Adventista na Alemanha.
Março de 1915. Outra Brochura escrita por J. Wieck intitulada "Paz e a verdade presente à
luz da Bíblia". A publicação ocorreu após a comissão administrativa da Igreja Adventista alemã
não querer aceitar a profecia dele sobre o futuro. Wieck já havia desertado e se escondido em
Bremen. Seu escrito tinha as seguintes reivindicações:
b) A terra estava madura para a colheita em 1912, mas o fim viria somente 3 anos depois.
d) Portanto, a chuva serôdia vem "não na igreja oficial, mas em grupos pequenos e que pensam
da mesma maneira".
Abril 1915 No Folheto "Para Esclarecimento", assinado pelos três chefes da Igreja Adventista
alemã [H.F. Schuberih, J.G. Obländer, S.W. Schubert). Advertência sobre Wieck. Seguidores
de Wieck foram excluídos. Às vezes, havia cenas tumultuadas. A comunidade adventista Essen-
Kray teve que ser dissolvida em maio de 1915. Em Essen-Kray, os excluídos e ofendidos
tiveram sua sede até 1918.
Abril 1915 Ewald Herms, de Zurique, publica o livreto "O alto clamor à última igreja". Ele
contém "visões", que ele recebeu em 17/18/4/1915.
Suas Conclusões:
Maio (?) 1915 Brochura de A. Stobbe (ex. ancião da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Suíça)
"Um alerta para a última Igreja".
22
a) A Igreja Adventista do Sétimo Dia faz parte de Babilônia porque ela estabelece sentenças
humanas.
7 de jun. 1915 A revista Adventista "Zions Wachter": Anúncia, que Ewald Herms como um
espiritualista havia sido excluído da Igreja Adventista em Zurique. (foi depois excluído da
igreja da reforma, pela mesma razão.)
Julho de 1915 Folheto de "A mensagem final de misericórdia a um mundo caído" (100.000
cópias). Nenhuma informação do autor, mas uma referência à "Sociedade Internacional de
tratados" em Hamburgo (editora da Igreja Adventista do Sétimo Dia)7. Afirma:
b) A Turquia (que era aliada da Alemanha) deve fugir de Constantinopla e o Império Turco
perecerá.
12 de set. 1915 Folheto "Para esclarecer" por C. Völzke de Berlim. Afirma: A Igreja
Adventista do Sétimo Dia caiu.
Outono de 1915 Brochura escrita por Willelm Richter (Ex. Ancião da Igreja Adventista da
cidade de Bremen), "Protesto contra falsas doutrinas e coerção de consciência no povo do
Advento". Afirma:
a) Contra a declaração de H. F. Schuberth em 4 de Agosto de 1914.
7
Nota do tradutor: A igreja da Reforma publica algo como crítica ao governo e credita isto à Igreja Adventista do
Sétimo Dia com o fim de provocar oposição do governo à igreja.
23
A Igreja Adventista caiu, pleiteia uma reunião com a conferência geral, "onde ambos os lados
possam falar".
Outono de 1915 Carta-circular por Fr. Willberg (Dresden) "O Reino de Deus". Afirma:
a) Um verdadeiro discípulo de Jesus não tem nenhuma pátria terrena, ele também "nunca se
mune de armas carnais para defesa".
05 março 1915 Proibição total da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Saxônia. Escrito para o
comando geral do VII. exército em Dresden, assinado pelo L. R. Conradi (Presidente de
divisão), Schuberth HF. (Presidente da União),
P. Drinhaus (Presidente da Associação). reafirmando:
Os adventistas estão preparados em tempo de guerra, mesmo no sábado " para cumprir
fielmente os seus deveres cívicos... ". Referência à declaração de 6.8.1914.
Este documento foi exigido pelos militares. Do contrário, a proibição na Saxônia não seria
revogada.
Início de 1915 Carta de Guy Dail a Willy C. White (filho de E. G. White) com o pedido para
ser informado sobre algum conselho incluso nos escritos de E. G. White, que pudesse ser útil
nas dificuldades na Primeira Guerra Mundial.
24
11. Abril de 1915 Uma carta escrita por W. C. White: não há nenhum conselho específico
nos Testemunhos de E. G. White, no que diz respeito à posição acerca "do serviço militar nos
países europeus." Então algumas declarações da guerra civil americana foram
mencionadas; incluindo fazer tudo sem fanatismo, sem deserção, não dividir, obedecer às leis
do país, se não são contrárias as leis de Deus.
Esta carta (resposta de W. C. White) foi anunciada através de associações em todas as igrejas
Adventistas.
25 de maio de 1915 2ª carta de resposta por W.C. White: Ele fala de uma conversa com sua
mãe sobre a guerra européia. Que alguns adventistas afirmam que é errado se juntar ao exército
e que eles preferem ser fuzilados. Ellen G. White: "Eu não acho que eles devam fazer isso, eles
devem permanecer firmes e cumprir seu dever enquanto o tempo durar." (O E. G. White Estate
em Washington, no entanto, não considera essas palavras como testemunhos e, portanto, como
inspiradas (decisão de 4 de janeiro de 1952).
Dezembro de 1915 Brochura por Josef Wintzen (Presidente da união) "O Cristão e a
Guerra".
Afirma: "A Bíblia ensina em primeiro lugar, que a participação na guerra não é nenhuma
violação do sexto mandamento; "Em segundo lugar, que atuar na guerra não é nenhuma
violação do quarto mandamento, o sábado." Quem não pode aceitar isso, tem plena liberdade
para agir de forma diferente.
5. O ano de 1916
Março de 1916 Brochura por Karl Hossfeld (Ex. Obreiro Bíblico da Igreja Adventista do
Sétimo Dia) "sinais dos tempos". (Hossfeld foi expulso em 1918 da congregação Reforma,
mais tarde voltou para a reforma, mas em 1923 retornou para Igreja Adventista Sétimo Dia). Se
folheto nessa época afirma:
a) A (primeira) guerra mundial está prevista em Dan. 4:22. Os 7 anos mencionados (= 2520
anos) terminam em 1914. (Um cálculo de tempo que havia sido anteriormente adotado pelos
'estudantes sérios da Bíblia' (mais tarde Testemunhas de Jeová).
b) A Guerra Mundial termina na Batalha do Armagedom.
c) Exige liberdade de crença e consciência em assuntos militares.
Hossfeld foi um dos poucos reformistas recrutados que não se retiraram do serviço militar, mas
foi às autoridades e foi preso por recusar o serviço militar.
3 Abril de 1916 "Zions Wachter", Artigo de L. R. Conradi. "Não dirás falso testemunho
contra o teu próximo" em resposta ao folheto de Hossfeld.
20 de maio de 1916 " Zions Wachter ", Artigo de G. W. Schubert "Liberdade de consciência".
A Igreja Adventista do Sétimo Dia, concede a liberdade de consciência a qualquer um sobre a
questão da guerra, mas condena a deserção, bem como tumulto nas Igrejas. Nenhuma
perseguição de dissidentes pela igreja.
Julho de 1916 Resposta através folheto "carta aberta a todos os Adventistas do Sétimo Dia"
Assinada pelos: Os membros remanescentes. Condição para a unificação:
b) Não chamar de traidor ou fanático quem se recusa ao serviço militar por causa de sua
convicção de consciência. Por outro lado exigimos condenação imediata de todos os "que estão
servindo na guerra no Sábado e lutando devido à pressão.
c) Que "perseguição, denúncia e difamação ... " sejam tratados como atos não-cristãos.
Julho de 1916 Folheto de Ewald Hermes "A última advertência." Nele os líderes da Igreja
Adventista do Sétimo Dia na alemanha são referidos como Judas.
Meados (?) de 1916 Folheto "Para esclarecer", editado pelo presidente dos Adventistas do
Sétimo Dia. Nele, lembra-se as pessoas que os adventistas são cidadãos leais e não têm nada a
ver com o movimento da apostasia.
Meados de 1916 Brochura escrita por A. Stenzel, Cannstatt b. Stuttgart. Com o nome "A
guerra mundial". Afirma:
8
Nome dado pela liderança da igreja alemã ao movimento de reforma incipiente.
26
Por causa da questão Tabernáculos três conferências foram convocadas pelos reformistas. O
Folheto "carta aberta a todos os adventistas do sétimo dia" por Kock de Berlim. Convidava a
todos para celebrar a festa dos Tabernáculos.
O Folheto da 'profetisa' Gertrudes Kersting de Lippstadt/Westfalia "Convite aos Adventistas
do Sétimo Dia."9 Para celebrar chamada Festa dos Tabernáculos em Kassel na segunda-feira,
9 de outubro de 1916, caso contrário, a chuva serôdia não virá. G. Kersting não permaneceu
nem na Igreja da reforma nem no movimento Tabernáculos embora atuasse entre ambos. Ela
permaneceu independente, alegando receber visões tal como E. G. White recebeu. Essa Festa
dos Tabernáculos em Kassel, termina com um fiasco. Apenas 12 pessoas compareceram ao
evento devido a uma chuva pesada, outros sairam prematuramente.
Nov. de 1916 Folheto por Gertrudes Kersting "O Alto Clamor! O último aviso!" Afirma: "a
chuva Serôdia cairá após 27 de outubro com milagres e sinais no mundo."
Final de 1916 O movimento da festa dos tabernáculos causa uma grande agitação na Igreja da
reforma. Nove ministros e cerca de 1/3 dos membros são expulsos.
Alguns dos excluídos então formam o Movimento do Tabernáculo sob a liderança. Olga e
Margarethe Doering em Löwen/Sachsen.
7. O ano de 1917
Final de 1916 até a primavera de 1917 William A. Spicer (Secretário da Conferência Geral
da Igreja Adventista do Sétimo Dia) esteve na Alemanha. No entanto, os reformistas não o
procuraram para negociar. Porque não tinham interesse genuíno e tinham muitas dificuldades
internas.
Primavera de 1917 Brochura por Peter J. Balbierer "Sinal dos tempos". É afirmado que o
tempo da graça finaliza no ano de 1918 (1798 + 120 anos de Noé). A Segunda Vinda de Cristo
é esperada para o ano de 1918. Semelhante especulação foi feita pelos pesquisadores da Bíblia
(testemunhas de Jeová) na época.
9
Como esses grupos estavam separados da IASD o convite alcançava-os em cheio. Enquanto os adventistas,
mesmo os que discordavam de Conradi e sua equipe estavam a salvo dessas heresias.
27
"2 de julho de 1917 no"Zions Wachter" E. Gugel. (Presidente de Associação) adverte contra
a teoria do ano de 1918.
Meados de 1917 Fritz Oeser (Leipzig) pretende publicar livros de E. G. White (que a editora
de Hamburgo alegadamente não pode imprimir devido à falta de papel), e pede que sejam
disponibilizados 1000 marcos a 6% de juros.
Meados de 1917 Folheto"Atenção" por L. R. Conradi. Ressalta-se que Fritz Oeser violou os
direitos de publicação e, portanto, nenhum dinheiro deve ser dado a ele.
Meados de 1917 Brochura por R. Stenzel, Cannstatt Stuttgart, "O clamor da meia
noite". afirma:
Fevereiro de 1917 Folheto: “O Sabbath deve ser observado com mais atenção. Menos
utilização do trem e do bonde no sábado
Junho de 1917 Folheto "Testemunho para os adventistas no sétimo dia: A Holanda declarará
guerra à Alemanha, portanto vá para a Prússia Oriental, onde há segurança." Em 2 a 3 meses a
perseguição contra o povo de Deus começará.
Agosto de 1917 Folheto de "Testemunho para adventistas do sétimo dia": A segunda vinda de
Cristo será antes de 17 de novembro 1917.
Setembro de 1917 Folheto "O testemunho de advertência de Deus para seu povo": "Em 21 de
setembro de 1917 o Senhor me mostrou que ele não permite o intercurso entre macho e fêmea,
o que infelizmente é o caso de muitos".
(Nota: Mais tarde, esta 'profetisa' casou-se com Carl Kowalewski)
Janeiro de 1918 Folheto: Cristo não veio antes de 17 de novembro 1917, porque o povo de
Deus ainda não estava pronto.
28
e) Cabe a cada um plena liberdade de consciência para assumir um ponto de vista diferente.
A Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia respondeu aos desvios dos
adventistas alemães em termos de serviço militar:
c) 1922 L. R. Conradi é substituido como presidente da Divisão Europeia. Seu sucessor até
1928 foi L. R. Christian.
a) Os Adventistas do sétimo dia geralmente em tempos de paz também são os mais fiéis
cumpridores das suas obrigações militares.
b) O serviço militar também foi aceito durante a guerra. É por isso que milhares de adventistas
estão no exército. Muitos caíram. Outros receberam condecorações e promoções.
d) No entanto (mesmo removidos) recusaram-se a usar outro nome, e operam sob o nome de
Adventistas do Sétimo Dia.
e) Isto leva a mal-entendidos. Para nos protegermos proteger contra isso, apresentamos essa
explicação.
Assinada por L. R. Conradi, S. E. Schuberth, S. W. Schubert.
Tal declaração foi publicada, também em outros jornais.
31 de Jan a 02 Fev. 1919 Conferência dos reformistas em Erfurt (primeira reunião após a
guerra. Uma vez que o movimento de reforma ameaçou entrar em decadência por isolamento
foi fundada "Sociedade Missionária Internacional da Adventista do Sétimo Dia União
Alemã".
Número de membros: 1000 em 80 grupos (a partir de 1º de janeiro 1919).
A sede foi transferida de Essen-Kray para Würzburg ((Daí o nome mais tarde "Sede
Würzburg" para contrastar com a sede Adventista do Sétimo Dia que era chamada pelos
reformistas, "Direção de Hamburgo", pois a sede adventista localizava-se em Hamburgo
Secretário: F. Stubenvol (Ele logo voltou para a Igreja Adventista do Sétimo Dia)
A Alemanha foi dividida em sete distritos (que mais tarde surgiram associações):
■ A Comissão da União era composta por: Otto Welp, Peter J. Balbierer, Albert Krahe, Joseph
Adamzack, Rose e os sete pastores distritais dos grupos organizados acima mencionados.
Houve um total de 8 pregadores ordenados (Adamzak, Balbierer, Bohlmann, Kaszenek,
Rose, Router, púbis, Welp, ). Uma vez que nenhum pastor ordenado da Igreja Adventista do
Sétimo Dia foi para o movimento de Reforma, estas ordenações foram feitas por ex. Anciãos
ordenados da Igreja Adventista do Sétimo Dia que agora estavam, no movimento de reforma.
01 pregador (Heinrich Spanknöbel)
07 Obreiros (Beckmann, Degele, Fruttiger, Albert Krahe, Wilhelm Richter, Karl
Spanknöbel, Waldschmidt)
02 Auxiliares missionários (Juhl e Wüstemann)
01 Diretor de Colportagem: Friedrich Müller (b Leipzig).
17 Colportores efetivos
02 Colportores ocasionais
17. Fevereiro de 1919. Primeira circular da nova " Sociedade MIssionária internacional dos
Adventistas de Sétimo Dia 'União alemã'
Fevereiro de 1919. Cisão: Joseph Bach e Julius Wolz fundaram a ""Sociedade Missionária
Internacional dos Adventistas do Sétimo Dia" em Bremen como uma contramedida à
fundação da União Alemã.10
No panfleto "O Templo de Deus na Antiga e Nova Aliança!", Eles consideram a "direção de
Würzburg" como tendo caído, e mais tarde Bach forma a "Associação Missionária Internacional
dos Adventistas do Sétimo da 3ª Parte
20 Fevereiro de 1919 circular de " O Grupo de Würzburg." Esta é conhecida por trazer a
exclusão de J. Wolz, que já fora demitido em 29 de Outubro de 1918 como um pregador da
Igreja Reforma Sede Würzburg. J. Wolz volta em 28 de março de 1920 para "O Grupo de
Würzburg" e foi recebido depois de uma confissão por escrito. Anteriormente, ele havia sido
excluído juntamente com J. Bach por "fraude e falsificação." J. Wolz juntamente Wilhelm
Maas11 voltaram para "O Grupo de Würzburg".
1º de abril de 1919 A publicação de 10.000 cópias "Wächter der Wahrheit" 1º. Nr. Especial de
1919 da "direção Würzburg." Na primeira página é a apresentada a Igreja da Reforma seguida
de Apocalipse 12:17 como a "verdadeira igreja", enquanto a Igreja Adventista do Sétimo Dia é
chamada de a Igreja apóstata e perseguidora de Apocalipse. 17:6 e é Babilônia.
Nota do tradutor: Já em fevereiro de 1919, duas Sociedades Missionárias dos Adventistas do Sétimo Dia
10
Movimento de Reforma
11
Nota do Tradutor: Este Wilhelm Maas mais tarde (1934) vai ser o Presidente da Conferência Geral da
Sociedade Missionária dos Adventistas do Sétimo Dia - Movimento de Reforma de reforma o mesmo que
enquanto secretário mundial do movimento se envolvera sexualmente com a filha do presidente Otto Welp a
qual mais tarde contou ao esposo Arthur Doerschler que junto com o cunhado Willi Otto Welp fizeram oposição
à presidência de Maas mantendo consigo os documentos originais do movimento de reforma.
32
Neste número especial. Eles se viraram contra os próprios falsos profetas de suas fileiras,
especialmente contra o movimento Tabernáculos. A resposta a este primeiro número especial
foi dada pela brochura de L. R. Conradi12
"Não se achará mentira em sua boca”
Maio de 1919 Exclusão de A. Stenzel. Ele fundou a "Missão Voluntária do povo de ‘Sião’"
em Cannstadt-Stuttgart. Ele diz em seu folheto entre outras coisas:
c) O número 666, aplicar-se também a Ellen Gould White. Sua literatura, portanto, deve ser
combatida.
Nov. (?) de 1919 Publicação dos Princípios de fé "A Principal Razão e Doutrinas da Igreja
Adventista do Sétimo Dia Estabelecida sobre a Antiga plataforma da verdade desde 1844". Eles
criam 35 pontos de fé. Estes principios entre outras coisas dizem:
Nov. 1919 2º Nr. especial “Wächter der Wahrheit" 1919. Tem como objetivo entre outras
coisas Alertar sobre os seguintes erros em suas próprias fileiras:
12
Nota do Tradutor: Conradi aproveita para mostrar aos reformistas que os fiéis não têm mentira em seus lábios
coisa comum entre eles por meio de seus falsos profetas, a ponto de precisar ser combatida por eles próprios .
33
Julho de 1920 "Zions Wächter" Nr. 13/14." Os reformistas são por L. R. Corradi, H. F.
Schuberih, G. W. Schubert e Paul Drinhaus oficialmente convidados a enviar uma delegação
para a reunião de Ministros Adventistas do Sétimo Dia para falar com o Presidente da
Conferência Geral sobre as questões contenciosas. Isto levou os reformistas a não resistir este
convite porque eles teriam sido, caso contrário, vistos como irreconciliáveis.
20 julho de 1920. Início da reunião em Friedensau. Diante dos 200 ministros presentes que ja
haviam chegado e dos oficiais da Conferência Geral G. Dail, L. R. Conradi, H. P. Sshuberth,
G. W. Schubert, P. Drinhaus retratam-se de suas declarações ao serviço militar e se
arrependem. Isto foi comunicado aos reformistas no dia seguinte quando eles se reuniram com
os representantes da Conferência Geral Adventista.
13
Em 1919 já tinham uma Conferência Geral provisória organizada.
14
Veja que Otto Welp é apresentado como Presidente da União Alemã que foi registrada, quando na verdade ele
era o presidente da Conferência Geral e Wilhelm Richter era o verdadeiro presidente da União alemã. O leitor
atento perceberá que esse registro era uma artimanha para atender duas coisas. Primeira: Por não ter um prédio
próprio, a Conferência Geral não poderia ser registrada. Então, eles a registrariam sob o título da União alemã.
De fato eles registram a União Alemã mas queriam que servisse para as duas, e assim Otto Welp como
Presidente da Conferência Geral presidiria tudo sob o Registro da União Alemã retirando da presidência da
união alemã, o pioneiro do movimento que era Wilhelm Richter presidente de fato da União alemã. E segunda:
Eles poderiam se defender diante da Igreja Adventista afirmando que não tinham uma Conferência Geral
registrada. Isso não deu certo porque Richter não deixou a União alemã, nem se submeteu a Otto Welp, e isto vai
provocar uma guerra longa entre eles e sua saída do movimento mais tarde, fundação de outro e depois sua volta
para a igreja adventista.
34
1ª P.: Que posição toma a Conferência Geral em face da resolução que a direção alemã tomou
desde o ano de 1914 acerca do 4° e do 6° mandamentos?
1ª R.: Os Adventistas são não-combatentes, mas toda a gente tem que agir por sua própria
consciência. Ninguém foi excluído, por fazer o serviço militar. As declarações feitas por G.
Dail e H. F. Schubert são lamentáveis e não podemos aprovar totalmente. Ninguém deve
desertar ou rejeitar a convocação. Todos devem comunicar a sua posição às autoridades. O
movimento opositor errou em publicar literatura durante a guerra e formar sua própria
organização. Quem quer deixar a igreja pode fazer isso, mas não tem direito de reivindicar
propriedade sobre as editoras, centros de controle de missão e fundos.
2ª P.: Que evidência é fornecida para nós de que não temos seguido a maneira bíblica, contra
os irmãos?
2ª R.: O caminho é: Associação, a Comissão da União, a Conferência Geral. Aqueles que não
podem reconhecer a decisão da Conferência Geral, podem deixar a igreja. Mas, lutar contra a
Igreja não traz bênção. Mesmo quando os irmãos estavam errados, teriamos que esperar até que
a guerra acabasse, e depois discutir tudo sozinhos.
P. 3a: Devemos proclamar a reforma da saúde como o braço direito da mensagem ou não?
R. 3a: A posição da conferência geral sobre reforma de saúde é como sempre foi. Mas a reforma
dos cuidados de saúde é mais do que apenas comida. Nisso não devemos exercer nenhuma
compulsão sobre os irmãos.
P. 3b: O que é para a Conferência Geral, os irmãos americanos hoje, os testemunhos de irmã
White? Eles são inspirados ou não por Deus?
R. 3b: A posição da conferência geral sobre dos testemunhos não mudou nos últimos 50
anos. Os testemunhos não são verbalmente inspirado (literalmente).
Sobre esta negociação foi feito um Protocolo, que foi endossado por ambos os lados.
Agosto de 1920 No "Zions Wächter" N.º 15/16 é dado o relatorio das negociações. A.
G. Daniells enfatiza mais uma vez que a atitude e o procedimento do movimento opositor não
podem ser aprovados, embora algumas declarações dos irmãos não tenham sido redigidas da
melhor maneira.
Agosto de 1920 No folheto de "An alle Siebenten-Tags-Adventisten". Representação das
negociações do ponto de vista dos reformistas sobre o encontro em Friedensau eles escreveram:
b) Os reformistas não deixaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas, inversamente, a Igreja
Adventista do Sétimo Dia deixou a verdade. Portanto, o movimento de reforma agiu
corretamente e que a Igreja Adventista do Sétimo Dia estava errada, porque ela não quer ver
que os seus erros a levam para longe da verdade.
35
d) A Igreja Adventista do Sétimo Dia não é uma comunidade internacional. Ela caiu.
Janeiro de 1920 Exclusão de Schamberg pelo movimento de reforma. Ele fundou um grupo
separado.
Início de 1920 Carl Kowalewski, (de Ghota) casou-se com a 'profetisa' Gertrudes Kersting,
fundou um movimento próprio e publicou a revista "The Oberrest". (O remanescente
superior) Rejeita eventualmente quase todos os ensinamentos da Igreja Adventista do Sétimo
Dia. O ministério de Cristo (Santuário), convida a dar o dízimo, mas negam qualquer controle
sobre estas ofertas (Uma vez que “unicamente Deus será reconhecido").
4. O Ano de 1921
Meados de (?) 1921 Exclusão de Carl Kalkhoff (Pai). Ele tinha uma nova forma de
organização e queria introduzir um sistema de "Doze Apóstolos". Porém, quando ele, não
conseguiu introduzir isto na igreja da Reforma, ele fundou seu próprio grupo, mas em breve
esfacelou-se.
Meados de (?) 1921 Exclusão de Otto Lucas (Naumburg/Salle). Ele recusou, finalmente,
quase todos os pontos da mensagem adventista.
15
Não conseguiram entender o significado de inspiração verbal e concluíram da pior forma.
16
Esta é a quarta Sociedade Missionária dos Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma. Edmond a
governou por 16 anos como um movimento dele próprio. Justamente ele que fundara o Movimento de reforma.
17
Agora responda com sinceridade depois de toda esta situação estabelecida com estas excentricidades todas do
movimento de reforma, o pastor Daniells errou em não lhes dar voz para apresentarem seus pontos de vistas na
Conferência Geral em 1922?
36
Final (?) de 1921 Exclusão de Fritz Oeser (Leipzig) pela igreja da reforma. Ele agora se refere
a ela como 'movimento de apostasia'. Seu grupo também se dissolve novamente.
Final (?) de 1921 Exclusão de Alexander Görlitz (Meinzingen). Fundou uma "comunidade
cristã" e mantém que E. G. White foi uma falsa profetisa.
Final de 1921 Exclusão de Peter J. Balbierer. Ele fundou a Missão Publicadora "Licht und
Recht", com a uma revista do mesmo nome. Mais tarde, ele retorna para a congregação de
reforma, mas não mais como pregador.
Para esta conferência geral, o movimento de reforma enviou seu presidente Otto Welp e seu
secretário Heinrich Spanknobel que exigiram falar ante os delegados da Conferência Geral
para poderem explicar a "apostasia" da Igreja Adventista do Sétimo Dia em termos de serviço
militar (cartas para o Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia datadas de 1º de
março, 24 Abril, 11 de maio e 18 de maio de 1922).
a) Os reformistas viam a Igreja Adventista do Sétimo Dia como caída, apostatada e, portanto,
como pertencente à Babilônia (carta v. 18.5.1922).
b) Eles tinham (1920) recusado as negociações em Friedensau e chamaram-na de "caminho
completamente errado" (carta v. 1.3.22).
c) O Movimento de Reforma já estava totalmente organizado. Ela se apresentou como
"Sociedade Missionária Internacional dos adventistas do Sétimo Dia- Movimento da
Reforma na Europa e América" (Carta v. 5.11.22). Assim, não era mais uma questão de igreja
local.
d) suspeitou-se com muita propriedade que não era a reconciliação que a igreja da reforma
queria, mas causar agitação entre os delegados. Em sua carta de 05/11/22, aos delegados da
Conferência Geral os lideres da reforma afirmavam que E. G. White profetizou
reconhecidamente o Movimento de Reforma.
e) O que fora contestado na carta v. 5.11.22 explicações para o serviço militar (1914-1915) já
havia sido retirado pelos líderes responsáveis pela Igreja Adventista do Sétimo Dia da
Alemanha inclusive com sua expressão de arrependimento.
Também ao Pastor Arthur Grosvenor Daniells a liderança da reforma já tinha chamado falso.
Recebê-los para ouvir reacusação seria inútil.
f) Nas cartas. 1º de março e de 18 de maio de 1922 Os reformistas Exigiram "liberdade de
consciência em matéria de fé" tinha sido concedida a eles várias vezes isto em detalhe. Mas os
reformistas entendiam por verdadeira liberdade de consciência única se a Igreja Adventista do
Sétimo Dia aceitasse plenamente a posição deles e reconhecesse a si mesma como tendo caido.
37
Então, não havia nenhuma forma para um diálogo verdadeiro, útil ante os delegados da
Conferência Geral para superar a divisão; Portanto, a rejeição de A.G. Daniells era justíssima.
Abril de 1924 Sobre estas alegações G. W. Schubert (Presidente da Associação dos Adventistas
do Sétimo Dia) responde em seu folheto "Laodicéia - Babilonia".
Meados (?) 1922 Exclusão de Johannes Fack (Merkers/Turíngia). Em seus panfletos, ele se
volta para "os crentes do advento de diferentes sedes!". Ele representa a Festa dos Tabernáculos
sem, no entanto, se filiar a um dos dois movimentos do tabernáculos.
Final de 1922 Exclusão de Heinrich rose (Lehe no Weser). Ele qu era um dos Reformistas
fundou o "Movimento de reforma dos Adventistas do Sétimo Dia Remanescentes Unidos "
e lutou tanto contra a Igreja Adventista do Sétimo Dia, como contra o movimento de Reforma
de Wüzburg.
7. Decisão da Divisão Europeia da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre o serviço militar
(1923)
a) Autoridade é "ordenada por Deus" e deve, portanto, "receber o apoio leal de todos os seus
cidadãos".
b) A Lei de Deus é "Santa", o sábado um "tempo sagrado" para o adventista repousar do
trabalho.
c) No entanto, obras de necessidade e misericórdia devem ser feitas " tanto em tempos de em
paz como de guerra." no dia de sábado.
d) Os adventistas "portanto, recusam-se a participar de atos de violência e derramamento
de sangue em toda parte."
e) "E aos membros da nossa Igreja é dada liberdade em seu país em todos os momentos e em
todos os lugares para servir de acordo com a convicção pessoal de sua consciência."
Assinado por: L. H. Christian (presidente da divisão)
J. F. Simon (Secretário da divisão)
A "confirmação dos irmãos alemães" ainda é:
"Nossa posição durante a guerra, como foi expressa por vários documentos foi analisada, e nós
Confirmamos novamente por nossa própria assinatura, o que foi declarado em Friedensau, em
1920, “o nosso pesar por termos emitido tais documentos. Estamos em pleno acordo com
a declaração, que foi adotada pela comissão atualmente."
Assinado L. R. Conradi, H. F. Schuberth, P. Drinhaus e G.W. Schubert.
6 de março de 1924 Decisão e explicação são publicadas na Revista "Advent Review and
Herald de Sabbath" por William A. Spicer (Presidente da Conferência Geral da Igreja
Adventista do Sétimo Dia).
Outono de 1923 Folheto de por Carl Hossfeld "Os Implacáveis". Hossfeld chama todos
Reformistas para retornarem para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, porque os Adventistas
18
Nota do tradutor: Tentativa intencional de enganar
39
retornaram para a antiga posição sobre a questão da guerra. Hossfeld, também juntou-se
novamente aos Adventistas do Sétimo Dia e foi pastor Adventista por muitos anos.
Meados 1924 Conferência dos reformistas em Bebra. Novamente, desacordo e disputa com
exclusão do Campo norte dos Reformistas.
A liderança da " Sede de Würzburg" é acusada de ter caído, como os Adventistas do Sétimo
Dia antes de 1914, O movimento de Waldschmidt, alguns anos após 1924 acaba voltando..
Fim de 1924 exclusão de Georg Reith (Gelnhausen). Ele estabelece seu próprio movimento de
reforma e não deseja nenhuma relação sexual entre casados.
No "prefácio" informam que a Igreja Advetista do Sétimo Dia tinha caído e que ("Eles são o
grande reavivamento entre o povo do Advento") e que a "última grande reforma" tinha
tomado lugar com o movimento de reforma.
19
Em 1937, Richter foi convidado para a Holanda após a morte de E. Dörschler. e ambas as comunidades separadas (de Doerschler e
Reforma) se fundiram em uma. Mas, essa fusão logo se quebrou. Em 1945, Richter retornou à Alemanha e à igreja Adventista do
Sétimo Dia e seu movimento, já havia se dissolvido antes.
40
Julho de 1925 durante a conferência em Gotha Heinrich Spanknöbel (2º principal porta-voz
dos reformistas em Friedensau) entra em disputa com Otto Welp. Por isto Heinrich
Spanknöbel já não foi eleito Secretário da Conferência Geral dos reformistas. (Ele foi sucedido
por Wilhelm Maas).
No Ano de 1926, por isto Heinrich Spanknöbel deixou os reformistas, e mais tarde tornou-se
porta voz do Partido dos nazistas nos EUA (NSDAP). Ele morreu após a 2ª Guerra Mundial em
um cativeiro russo.
20
A verdade porém é que: “No início, os líderes do Movimento de Reforma ajudaram seus jovens a abandonar o
serviço militar. Eles deram a eles credenciais falsas com nomes falsos, reduzindo assim sua idade. Então eles
ficaram livres para vagar pelo país por um tempo até que as autoridades policiais descobrissem esse truque.
Muitos desses jovens recrutas viram seu erro e o grande perigo e se ofereceram para o serviço militar. Mas outros
fugiram para a Bulgária, alguns para a Iugoslávia ou Hungria... (A liderança reformista por sua vez), a fim de
evitar perseguições e punições por incitamento antimilitarista, eles publicaram o anúncio em sua própria revista
romena: P. Paulini citado por W. John em Wer sind die wahren Träger der Adventbotschaft? p. 32 e 33. 1928.
Veja mais detalhes na página 49
41
Porque a Igreja Adventista do Sétimo Dia foi confundida com estes grupos proibidos as
secretarias estaduais também queriam dissolvê-la. Isto é informado no jornal da Igreja
Adventista do Sétimo Dia "O Mensageiro do advento " n º 2, 15 de janeiro 1938 salientando
que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não tinha nada a ver com estes grupos.
Wilhelm Maas (Presidente da Conferencia Geral) e Otto Welp (Ex. Presidente Conferencia
Geral) fugiram para Holanda;
Alfred Rieck (Secretário da Conferência Geral) fugiu para Portugal; Albert Müller (Presidente
da União Alemã) fugiu para Suíça.
1942 morreu Wilhelm Maas. Como presidente interino foi colocado Albert Müller (Chefe
da União alemã) na Suíça.
1. O Ano de 1945
1945 William Richter Retorna para a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Em junho de 1947, ele
explicou em uma "Carta aberta" a decisão dele. Esta "carta aberta" aparece mais tarde na forma
impressa.
2. O Ano de 1946
Conferências em Esslingen e Solingen. Criação de escritórios de missão nestas duas cidades.
3. O Ano de 1947 Declaração Reformista entregue ao Governo Romeno sobre o serviço militar
5 de março de 1947 a União Romena dos reformistas publicou na Diario oficial da
Romenia chamado "Monitorul Oficial" suas crenças. Ele diz sobre o serviço militar:
Os reformistas estão dispostos a fazer o serviço militar de qualquer forma e a qualquer dia como
não combatente, menos aos sábado.21
Esta é a mesma posição que a igreja Adventista do Sétimo Dia também tem. No entanto, ela
contraria os princípios dos reformistas mantidos na Alemanha e em outros países.
21
Veja mais detalhes na página 53
43
Julho de 1948 em Haia a primeira Conferência Geral dos Reformistas ocorreu após a
guerra. Lá Albert Müller era o Presidente interino. Começou então uma batalha pelo cargo de
Presidente. 4 homens reivindicaram esta função:
(1) Carlos (Carlos) Kozel
(2) Dimitru Nicolici
(3) Alfred Rieck
(4) Muscat
Alfred Rieck, em seguida, foi para Portugal e dividiu o movimento de reforma local, que tinha
sido estabelecido pela Conferência Geral da Reforma. Em Portugal, depois de sua morte, o
movimento de Reforma se dividiu de novo.
Muscat fundou um grupo de reforma, dos quais um remanescente em Munique existe até hoje.
Nessa Conferência Geral foi que também se decidiu a transferência da Sede da conferência para
Estados Unidos.
1949 O grupo Döerschler-Welp, (união americana) que haviam se separado em 1934, mudou
sua sede para Sacramento e foi registrado como "Sociedade Missionária Internacional dos
Adventistas do Sétimo Dia - Movimento de Reforma".
1949 Cria-se na Alemanha conexão com uma escola Missionária uma nova sede da missão em
Speele Hannover sch-Munden (Grupo separado)
6. No ano de 1950
Arthur W. Döershler e Willi Welp viajam pela Europa para ganhar reformistas para seu
movimento. Eles relatam em cartas que mandam em todas as partes do mundo sobre a
depravação da liderança dos reformistas e publicam folhetos mostrando isto e convidando para
a separação.
Joseph Adamczak e R. Raphael fundam um "Serviço de inteligência da Conferência Geral" e
enviam circulares a muitos reformistas. Nelas acusam severamente os líderes da Igreja da
Reforma. Foram então expulsos, mas mais tarde readmitidos, mas a Igreja da Reforma
continuou a ter muitas lutas com eles.
7. A conferência geral de em Woudschot. Zeist, ob. Zeist/Hollanda (1951)
07 de maio de 1951 Nesta Conferencia Geral foi renovada a polêmica e ela veio com uma
pergunta: Quem será o presidente da Conferência Geral?
20 de maio de 1951 Divisão. Motivo: votar uma questão subordinada. Dos 25 delegados, 11
(incluindo D. Nicolici) votaram uma proposta
14 delegados (incluindo C. Kozel) foram contra. Então Nicolici deixa a sala de reunião com os
11 delegados em sinal de protesto com seus seguidores ausentam-se da Conferência Geral.
O grupo Kozel então exclui 12 delegados da Igreja da reforma. Eles foram:
C. Lungoff (Bulgária)
E. Laicovski (América do Sul)
C. T. Stewart (Austrália)
N. Moraru (Roménia)
S. Eaton (Europa Oriental)
D Nicolici (EUA)
F. Lausevic (Iugoslávia)
Jose C. Leon (Norte da América do Sul)
Maio de 1952 Nicolici como Ex. Secretário da Conferência Geral ficou de posse dos
documentos oficiais da mesma. Carlos Kozel entrou com um processo contra ele no tribunal
para recuperação desses documentos. Uma vez que o grupo de Kozel perdeu o processo para o
grupo de Nicolici e isto seria muito usado pelo grupo de Nicolice contra o grupo de Kozel, este
retirou o processo no tribunal. Uma vez que isto ocorre o grupo de Carlos Kozel Desiste do
nome da Conferencia Geral registrada junto com Nicolici em 1949, porque sem os documentos,
eles já não poderiam reivindicar o nome da Igreja como registrado.
Junho de 1952 A fim de ter um nome para sua Conferência Geral (Nicolici ficara com o que
tinham reigstrado), Kozel se juntou com o grupo Arthur W. Döershler - e Willi Otto Welp.
Otto Welp pai era um membro de honra. Arthur W. Döershler acrescentou-o como membro
pleno da Comissão da Conferência Geral.
C. Kozel renunciou ao cargo de Presidente da Conferencia Geral, porque ele tinha uma
reputação muito ruim devido aos constantes ataques por Nicolici quando o reformista Ernst
Starck (Dinamarca – Presidente de Associção na Escandinávia) foi eleito presidente
'temporário'. da Conferência Geral. Ele permaneceu lá até 1956, depois foi A. Ringelberg o
Presidente da Conferência Geral.
A sede da Conferencia Geral deste grupo foi finalmente mudada para Jagsthausen b.
Heilbronn. O nome é: "Sociedade Missionária Internacional da Igreja Adventista do Sétimo
Dia, Movimento de Reforma” Escritório hoje (época da escrita): Mosbach/Baden Presidente
da Conferencia Geral atualmente Siegmund Gutknecht.
Número de membros: em todo o mundo aproximadamente 9.600; sendo 450 destes na
Alemanha DDR.
Periódico da Igreja: "SabbatWächter und Herold der Reformation" Para distinguir do outro no
futuro chamaremos de “Sociedade Missionária Internacional da Igreja Adventista do Sétimo
Dia, Movimento de Reforma...”
Junho de 1952, Depois de voltar da ação judicial movida por seu antecessor, o grupo Nicolici
pôde manter a sede da sua Conferência Geral em Sacramento. Como eles também tem a sua
Conferência Geral, O nome deste grupo é: Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de
Reforma".
Escritório de hoje: Roanoke/Virginia (EUA)
Presidente da Conferência Geral atualmente (1985) João Moreno
Número de membros: 16.000 Mundialmente (de acordo com próprios dados); na Alemanha
150-200. (ano da escrita)
Revista da Igreja "Herold der Reformation"
Editora: "Wegbereiter Verlag" em Wernau/Neckar.
Escritório alemão: Hofheim/Taunus (Casa de missão "Maranatha")
46
Para distinguir chamaremos a partir daqui de " Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de
Reforma..."
Ambos os grupos lutam muito um contra o outro. Quando um grupo tenta fundar uma nova
igreja tentando buscar novos membros em uma área que o outro grupo está eles se confrontam.
9. Mais eventos
22 de outubro de 1954 Silverius Eggarter (Secretário de Nicolici) se une à Igreja Adventista
do Sétimo Dia.
Maio de 1954. 1ª Conferência Geral da "Igreja ...", em São Paulo/Brasil. Nesta epoca também
Dimitri Nicolici enviou uma carta ao Presidente da Conferência Geral da Igreja Adventista do
Sétimo Dia W. H. Branson, por ocasião da Reunião da Conferencia Geral da Igreja Adventista
do Sétimo Dia em San Francisco (maio de 1954).
Maio de 1954 Nicolici queria falar na frente de todos os delegados da Conferência Geral da
Igreja Adventista do Sétimo Dia. Porém, como contra-proposta W. H. Branson incentivou-o vir
para uma sessão especial particular em Washington, pois nos termos de Nicolici, não havia
nenhuma reaproximação.
25 de Maio de 1960 As negociações entre representantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia
(incluindo A. L. White) e o Movimento dos Tabernáculos em Mü hlenrahmede. Apesar das
conversações num "espírito fraternal", não chegaram a qualquer acordo. O movimento de
Tabernáculos atualmente tem sua sede em Hennef-Rott. Diretor: V. Lucke número de
membros: de 30-40.
1961 Dimitri Nicolici é substituído como presidente da Conferência Geral. Isto leva a graves
tensões na "Igreja..."
1964 Albert Müller (Ex. Presidente da Conferência Geral da Reforma) juntamente com sua
esposa juntam-se à Igreja Adventista do Setimo Dia.
18 de Novembro de 1964 Negociações entre a União alemã da “Sociedade..." (Presidida por
S. Gutknech) e a Divisão Central Européia da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Dirigida
por O. G Mehling) realizou-se no espírito fraterno. Mas os reformistas não continuam estas
conversações, porque os pioneiros reformistas são contra tais negociações.
1ª Guerra Mundial
a) Havia reformistas, que pregavam contra o serviço militar, mas ao mesmo tempo eles mesmo
foram soldados ' e não guardaram regularmente o sábado (Ex. Stamminger de Nuremberg).
b) Os reformistas, também foram feitos prisioneiros de guerra (por exemplo, os italianos).
c) Havia reformistas, que:
(1) Já foram soldados e desertaram (por exemplo) B. Bohlmann de Berlim);
(2) Que não prestaram o serviço militar (por exemplo) Peter J. Balbierer).
Eles não tinham a coragem de explicar sua posição perante as autoridades militares e suportar
as consequências disso. Em vez deles se esconderam entre os irmãos da Igreja Adventista do
Séimo Dia, contra os quais estavam lutando, atrapalhando muitas vezes a própria pregação. Eles
exigiam que outros fossem bravos e resistentes, mesmo que como resultado fossem até prisão
ou morte quando eles mesmos não manifestaram essa coragem.
d) Reformistas que desertaram, foram procurados pela polícia, normalmente capturados e
condenado à prisão (Ex. Hollmann, Wilhelm Richter).
Estes reformistas foram mais tarde declarados pelo Movimento de Reforma como
'Mártires'. Mas é dificil a conciliar a deserção com fé e coragem.
e) Alguns reformistas fugiram para outros países para evitar o serviço militar (Ex. Edmond
Dörschler para os Países Baixos). Seguro no estrangeiro, ele exigia que os membros da Igreja
Adventista do Sétimo Dia não realizasse nenhum serviço militar.
f) Outros reformistas:
(1) Fizeram o serviço militar normalmente onde:
(aa) Transgrediram o sábado e comeram carne de porco (Ex Hollmann de Bremen);
(bb) Tiveram o mesmo comportamento (Ex. Heinrich e Karl Spanknöbel);
(cc) Conseguiu posterior isenção somente a pedido da Igreja Adventista do Sétimo Dia
(Ex. Heinrich Spanknöbel);
(2) Atuou como soldado de serviço desarmado mas, mesmo assim, violou o sábado Ex.
Krause);
(3) Tinham trabalhado em fábricas de munições e em hangares de aviões, mesmo no sábado.
Todos eles tinham porém ainda muita coragem de agir como 'acusadores dos irmãos', embora
seu comportamento não fosse exemplar.
g) Apenas alguns reformistas encontraram a coragem de enfrentar as autoridades militares,
para apresentar o seu ponto de vista, por si mesmos e de assumir as consequências disso.
No entanto, eles foram a grande exceção (Ex. Karl Hossfeld) que em 1923 retornou à Igreja
Adventista do Sétimo Dia.
a) No vigésimo artigo dos princípios religiosos romenos da Igreja da Reforma a frase "de
acordo com a doutrina de Cristo, como seus sucessores não podemos participar de qualquer
plano político, guerra, rebelião ou derramamento de sangue" foi omitida.22 Com o claro
objetivo de se evitar dificuldades com o estado romeno.
22
Carta de D. Constantinescu e Nicolina Constantinescu, de Bucareste 28 de novembro de
1930 p. 4.
49
b) Otto Welp (na época, presidente dos Reformistas) e Wilhelm Maas (naquela época
Secretário da Conferência Geral da Reforma) sabiam sobre esta omissão, mas não fizeram nada
para incluir estas palavras novamente no Principios de fé na língua Romena. Assim, eles
toleraram a omissão.
c) No início a liderança romena da Igreja da reforma ajudou os jovens membros a escapar dos
deveres militares, ela deu-lhes papéis com nomes falsos e falsas datas de nascimento. Assim,
os jovens reformistas inicialmente puderam se esconder na Roménia..
d) Quando a polícia descobriu isto, (porque muitos reformistas submeteram-se às forças
armadas), os outros fugiram para a Bulgária, Iugoslávia e Hungria.
e) Os reformistas que haviam fugido para o exterior chegaram lá em grande miséria. Muitos,
portanto, voltaram para a Romênia, e se apresentaram às autoridades militares. Durante o
interrogatório eles admitiram então que a liderança da Igreja da Reforma Romena dera-lhes
documentos falsos e que tinha, assim, ajudado-os a escapar..
g) Para escapar da prisão, este líder publicou na revista da Igreja da Reforma romena
("Pãzitorul Adevãrului" (Guardiã da Verdade) 8o ano No 2 pág. 32, de fevereiro 1924), que
“Todos os nossos jovens militares, que são aceitos como membros de algum dos nossos grupos
mas que estão desertando ilegalmente do serviço militar, ficando escondidos por diversos
lugares ocultos, nós os excluiremos imediatamente do número de membros, se não se
arrependerem e arranjarem sua posição com as leis existentes em nosso país.
“Semelhantemente, todos os amigos da verdade, que se tornem cúmplices dos atos dos
membros acima mencionados nunca serão aceitos como membros da nossa comunidade,
enquanto permanecerem fugitivos em nosso país. A Comissão”.
i) A administração da Conferência Geral dos reformistas sabia sobre isso, mas não fez nada
contra esta flagrante violação dos princípios da Igreja da Reforma, embora os membros da
Conferência Geral dos reformistas a partir de 1924 tenha estado várias vezes na Roménia.
j) Otto Welp (Presidente da Conferência Geral da reforma) e Willi Maas (Secretário da
Conferência Geral) poderiam fazer algo, mas eles deram um mal exemplo, e portanto não
poderiam servir como modelo. Em Junho de 1930, ocorreu a Conferência da União Danúbio da
reforma em Targu-Mures, na Roménia. Durante a mesma a polícia apareceu para fazer buscas.
Otto Welp e Wilhelm Maas fugiram imediatamente. O. Welp fugiu através da fronteira húngara
e Wilhelm Maas, pela fronteira búlgara de volta à Alemanha.
k) Se até mesmo a liderança dos reformistas não tinha coragem de enfrentar as autoridades, mas
fugiu, ela não poderia exigir que os simples reformistas fossem às ultimas consequencias contra
o serviço militar, resistindo mesmo em face da prisão. Portanto, o serviço militar dos
reformistas na Roménia, mesmo no sábado, foi tolerado pela Conferência Geral. Exclusão de
membros da igreja da reforma por causa do serviço militar, mesmo no sábado, não foi exigida
ou executada.
50
a) Em 16 de março de 1935, a reintrodução do serviço militar obrigatório foi decidida por lei
na Alemanha.
b) Alguns jovens reformistas foram afetados.
c) Um deles, Kurt Haak, viajou logo que possível, para o leste da Prússia (território na época
correspondente ao extremo-leste do Império Alemão) após ter recebido orientação do quartel-
general dos reformistas de Isernhagen perto de Hanôver. Ele pediu a eles para ajudá-lo em sua
fuga da Alemanha.
d) Wilhelm Maas (na epoca Presidente da Conferência Geral) deu a Kurt Haak uma
recomendação verbal: " não nos traga problemas, vá e se apresente."
e) Esta recomendação foi seguida por Kurt Haak. Ele foi para o serviço militar, bem como
alguns outros reformistas (como Hugo Haak irmão de Kurt por exemplo).
2ª Guerra Mundial
Alemanha (United Empire)
a) São conhecidos os nomes de sete reformistas, que foram condenados a morte e executados
devido a objeção de consciência. (Gustav Psyrembel, Victor Pacha, Günther Pietz, Alfred
Münch, Leander Zrermer, Ranacher, Anton Brugger).
b) Um reformista foi escondido por seus pais, para evitar o serviço militar. Ele morreu quando
foi alcançado por uma bomba que atingiu a residência dos pais (Hans Raphael).
c) Uma vez que não havia ninguém próximo, isto contribuiu para que quase todos os membros
da Igreja da Reforma local, prestasse o serviço militar:
(1) Aconteceu que um membro de uma congregação Reforma foi martirizado por recusar o
serviço militar, enquanto, que da mesma congregação local, outro membro reformista atendeu
a convocação militar (por exemplo Gustav Psyrembel da congregação Reforma
51
Karlsmark/Brieg foi martirizado enquanto Hudasch da mesma igreja da reforma foi para
exército.
(2) Após a libertação da prisão ou campo de concentração, alguns reformistas prestaram serviço
Militar (por exemplo: Biedlingmaier).
(3) Alguns reformistas, que prestaram o serviço militar, morreram como soldados (por
exemplo: Fritz Sens como o soldado de bateria antiaérea).
(4) Alguns reformistas foram feridos como soldados na guerra (por exemplo: Herbert Silbach).
(5) Outros reformistas eram soldados e sobreviveram à guerra sem grandes danos (por exemplo,
Leonhard Lehner, Kurt Haak, Paul Berger, Herbert Bökemaier). Depois da guerra, porém,
não foram punidos pela reforma. Superior à sua participação na guerra foram as críticas que
sofreram. Estes fatos porém são desconhecidos para a maioria dos membros da Reforma de
hoje.
(6) Também houve pregador da reforma que fez serviço militar, sem que mais tarde fosse
punido. (por exemplo Martin Hunger em Volkssturm).
(7) Reformistas que tinham prestado o serviço militar, puderam mais tarde continuar como
pregadores na Igreja da Reforma da mesma forma que antes (por exemplo: Hugo Haak).
(8) Reformistas, que também foram soldados cumpriram as ordens recebidas, sem que mais
tarde fossem excluidos (Por exemplo:Willi Frick de E K II).
(9) Alguns Reformistas ainda tinham que compor o último contingente, o 'Home Guard' e o
fizeram (por exemplo: Z. B. M. - O nome é conhecido do autor).
(10) Paul Heink, como autor do folheto "Existirá de fato um movimento da Reforma entre os
Adventistas do Sétimo Dia?", Lamenta o comportamento dos Adventistas do Sétimo Dia
durante a era nazista durante serviço militar. Mas, ele deveria mencionar que anteriormente, ele
esteve no exército como um Reformista no final da guerra. Como acusar as pessoas enquanto
ele mesmo transgrediu os princípios da Igreja da Reforma. É implausível, um acusar o outro,
quando ele tem feito o mesmo que condena nos outros.
(11) Após a guerra, Otto Gropp (então um zelador na sede da Missão em Speele) perguntou a
Carlos Kozel (então Presidente da Conferência Geral), porque tantos reformistas que estiveram
no serviço militar, foram eleitos para as comissões e receberam cargos em Igrejas, sem que uma
palavra sobre sua participação na guerra fosse mencionada. Kozel disse que restaram somente
estes na Igreja da Reforma, e que não tinham como fazer uma grande seleção de irmãos capazes.
Portanto, esses membros não foram responsabilizados na igreja da reforma - e sua participação
na guerra foi simplesmente ignorada.
d) Filhos de Reformistas
(1) Prestaram serviço de guerra (por exemplo: Wilhelm Egerter, Walter Zühlke);
(2) Tombaram como soldados (por exemplo: Reinhold Sens).
Este, naquele tempo ainda não era batizado, mas sabia dos princípios dos reformistas quanto ao
serviço militar.
e) Líderes Reformistas que mais tarde se ligaram à "Sociedade Missionária Internacional dos
Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma" Sediada em Mosbach/Baden, foram
soldados durante a 2ª Guerra Mundial, por exemplo:
(1) Presidente da Conferência Geral Siegmund Gutknecht (Sargento);
(2) Vice-Presidente da Conferência Geral Otto Welker (Sargento médico);
(3) Secretário da Conferência Geral para as relações públicas Simon Schmidt (Soldado com
Suástica-SS tatuada no corpo);
(4) Auditor da Conferência Geral (anteriormente tesoureiro da Conferência Geral) Wilhelm
Egerter (Sargento).
52
Suíça
Na Suíça os reformistas eram parte da defesa local armada. Enquanto eles tinham o
uniforme e a arma em casa, para estar preparado para o pior. (3 reformistas são conhecidos
pelo nome). Embora a liderança da Igreja da reforma soubesse deles, não se realizou a
exclusão de nenhum. Estes reformistas eram membros da Igreja da reforma enquanto
soldados do exército local.
Romênia e a Iugoslávia
Também aqui, os reformistas prestaram seu serviço militar (por exemplo: Scholic). Não
houve exclusões da Igreja da reforma na Romenia e Iugoslávia por isso.
Romênia
a) Em 5 de março de 1947, as crenças da Igreja da reforma foram publicadas no jornal oficial
do estado "Monitorul Oficial". O autor foi a União romena dos reformistas chefiados por
Nicolae Muraro e Stefan Ungureano. Estes estatutos foram enviados para o governo sem ser
questionados.
b) Estes princípios de fé enviados ao serviço militar, dizem que os reformistas estão dispostos
a realizar o serviço militar de qualquer maneira, exceto aos sábados.
c) E a mesma posição que a Igreja Adventista do Sétimo Dia também tem. Esta posição não-
combatente no entanto é condenada pela Igreja de reforma. Portanto, a declaração romena dos
reformistas para o serviço militar na perspectiva dos reformistas está incorreta.
e) Isso aconteceu, mas sob o maior sigilo. Nem ao Secretário, que o levou, foi permitido saber
do que se tratava.
g) Sobre essas mudanças, no entanto, eles falharam porque União Romena manteve seus
estatutos com texto inalterado.
53
h) Mais tarde foi afirmado (pelos proprios reformistas) que Dimitru Nicolici foi o real autor
dos estatutos romenos. Em face disso a Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de
reforma também agiu de forma errada23. Desde que a declaração viola claramente o princípio
da fé dos reformistas para o serviço militar, D. Nicolici deveria ter sido descontinuado como
um pregador. Isso porém, não aconteceu. Em vez disso D. Nicolici foi promovido. Na
Conferência Geral de reformistas em Haia em 1948 foi Nicolici eleito secretário da Conferência
Geral e Carlos Kozel Presidente da Conferencia Geral.
Iugoslávia
a) Quando Albert Müller, Então membro da comissão da Conferência Geral dos reformistas,
esteve na Iugoslávia em 1951, o primeiro reformista que foi ao seu encontro era um soldado.
b) Sobre a questão de quantos reformistas na Iugoslávia eram soldados nesse ano, o número era
de dezessete entre os quais um chamado (Bruce).
c) Este assunto, ficou nisso. Nenhum dos dezessete soldados reformistas foi, portanto, excluído
da Igreja da Reforma. A questão militar foi levada aos reformistas mesmo assim ocupou um
papel muito menor. Apenas o comportamento da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre esta
questão foi analisado criticamente.
23
Nota do Tradutor: Cremos ser isto um fato devido a existência de documento assinado por Carlos Kozel
dizendo o seguinte: “Como hizo el hermano Nicolici con su amigo Morarú, jefe de Unión en Rumanía que
cambiaron nuestros principios entrando en relación con el Estado Comunista recibiendo así la libertad por haberse
comprometido con la obligación de dejar hacer nuestros hermanos. El SERVICIO MILITAR. Esto os vimos a
comprobar personalmente.” Carta de Bayville, New Jersey 27 de dezembro de 1951 assinada por Carlos e Rosa
Kozel.
Além de Kozel e Rosa, outro líder reformista, um pregador chamado Richard Raphael que nesse momento havia
bandeado para o grupo da União Americana em circular de setembro de 1951 à página 9 diz: “Dos Balcãs, chega
a notícia de que os irmãos no movimento de reforma agora estão vestindo seus uniformes e prestando serviço
militar, o irmão Nicolici lhes deu o conselho de que prestem o serviço, mas com a restrição de que eles não vão
atirar em pessoas em caso de guerra. Então a conferência geral 2 (grupo de Nicolici) caiu para o nível da apostatada
igreja adventista. Parênteses do tradutor.
24
Nota do tradutor: International Missionary Society Seventh Day Adventist Church Reform movement - General
Conference P.O. Box S Cedartown, GEORGIA 30125 U.S.A. Transferida para este endereço em 2008 advinda de
Mosbach Alemanha.
54
Brasil
a) A maioria dos reformistas no Brasil, na divisão de 1951 juntou-se com a " Igreja Adventista
do Setimo Dia, Movimento de Reforma com sede em Sacramento, EUA (hoje, Roanoke).
A situação hoje
a) Maioria dos reformistas situa-se hoje em países onde não há também nenhum recrutamento
ou onde é possível a objeção de consciência para o serviço de substituição.25
b) Assim, os reformistas não têm problemas lá hoje com o serviço militar.
c) Diferente parece ser no bloco do Leste Europeu. Lá, a recusa de serviço militar é castigada
duramente. Portanto, a maioria dos reformistas convocados cumpre o serviço militar lá. Ou
acontece que homens jovens (geralmente filhos dos reformistas) só se batizam na Reforma após
prestarem o serviço militar. Mas tais compromissos não são totalmente aceitos, e eles ficam
felizes quando seus filhos deixam tudo e são batizados lá.
d) Na (RDA) (República Democrática Alemã), reformistas servem como soldados desarmados
na construção. Mas este é um compromisso, porque os reformistas já consideram o uso de
uniformes como 'Apostasia da verdade'.
Resumo:
a) A Maioria dos reformistas pouco sabe dos fatos listados. Mas também alguns deles fazem
vistas grossas deliberadamente, pois caso contrário não teriam nenhuma razão para argumentar
contra a Igreja Adventista do Setimo Dia.
b) Na Igreja Adventista do Setimo Dia, Movimento de Reforma” tentam a qualquer custo,
hoje encobrir os fatos acima mencionados, especialmente dos membros e pregadores mais
novos da Igreja Adventista do Setimo Dia, Movimento de Reforma dando a impressão, de
que todos os reformistas têm permanecido leal durante os períodos de convocação militar como
não-combatentes, o que, não corresponde aos fatos
25
Ambos os movimentos de reforma Kozelita e Nicolicita caso tenham membros em idade militar na Ucrânia e
Rússia deveriam com honestidade à sua comunidade mundialmente prestar um relatório do que está
acontecendo com seus membros nesses países em 2022 e 2023 considerando sua maneira de encarar a questão
militar na atualidade.
55
Nota:
O autor lamenta ter que citar nesta obra, alguns nomes de reformistas que fizeram o serviço
militar. Ele deliberadamente não mencionou todos nomes que são familiares a ele, mas apenas
uma seleção deles. O autor poderia ter falado disso sem citar nomes, mas infelizmente ele teve
que fazê-lo, porque sua experiência com o movimento de reforma lhe mostra que se ele não o
fizesse, seria chamado pelos reformistas, de caluniador. O autor afirma explicitamente que ele
não condena os reformistas que fizeram o serviço militar. Deus é o juiz, e não nós, seres
humanos (Matt. 7,1.2). O autor fez apenas a apresentação de fatos que não são conhecidos por
muitos reformistas.
56
“Apresenta-se também como um anjo de luz e espalha sua influência sobre a Terra por meio de
Falsas reformas. P. Escritos 261
“Erguem-se continuamente pequenos grupos que crêem que Deus está unicamente com os
poucos, os dispersos, e sua influência é derribar e espalhar o que os servos de Deus constroem.
Espíritos desassossegados, que desejam ver e crer constantemente alguma coisa nova, surgem
de contínuo, uns aqui, outros ali, fazendo todos uma obra especial para o inimigo, e todavia
pretendendo possuir a verdade. Eles ficam separados do povo a quem Deus está conduzindo e
fazendo prosperar, e por meio de quem há de realizar Sua grande obra. Esses estão
continuamente exprimindo seus temores de que o corpo de observadores do sábado se esteja
tornando como o mundo; mas dificilmente há dois deles cujos pontos de vista se harmonizem.
Acham-se dispersos e confundidos, e todavia se enganam a si mesmos a ponto de pensar que
Deus está especialmente com eles.". (Testemunhos, Vol. 1, p. 166)
Agosto de 1915
1ª Conferência na sede de
Wermelskirchen em Essen-Kray
Nov. 1915
2ª Conferência em Gelsenkirchen,
pregadores, igrejas, revista
1920
Divisão do Movimento dos Tabernaculos
Doering Final de 1916
Grüger
Fevereiro de 1918
Reunião dos Ministros em Colônia
J. Bach
Fevereiro de 1919.
Movimento R. da 3ª parte Conferência em Erfurt, fundou a
União Alemã', 1.000 membros em 80
Grupos. Sede em Würzburg
Abril de 1919
1º Nº especial de "Wächter der
Wahrheit" (guardião da verdade)
A Stenzel
Maio 1919
Missão dos Voluntários de Sião
Julho de 1919
"Sociedade Missionária Internacional
dos Adventistas do Sétimo Dia
Estabelecidos Sobre a Antiga
Plataforma de 1844."
27 de setembro de 1919
Conferência em Magdeburg
Novembro de 1919
s
1º Principios de Fé
58
Final de 1919
Reunião da Conferência Geral
Provisório na Suíça
23 de dezembro de 1919
Registro da 'União Alemã' e das
das associações
Schamberg
Janeiro de 1920
E. Doerschler
Dezembro de 1920
Sociedade Missionária Internacional
dos Adventistas do Sétimo Dia. –
- Estabelecidos sobre a Antiga
Plataforma da Verdade desde 1844
O. Lucas
Meados de 1921
Setembro de 1921
Designação 'Movimento de Reforma'
Campo Suíço
Outono de 1921 Conferência em
Würzburg
F. Oeser
Final de 1921
A. Görlitzer
Final de 1921
"Igreja cristã"
J. P. Balbierer
Final de 1921
Publicações Missão Luz e Justiça
59
Maio 1922
Delegação Reformista vai à Conf. Geral
da
Igreja Adventista do Sétimo dia em São
Francisco
Meados de 1922
Conferência Geral Reformista reune-se
em Frankfurt – Meno
21 a 23 de Julho de 1920
Negociações em Friedensau
H. Rose
Final de 1922
Movimento de reforma dos
outros adventistas do Sétimo Dia
Unidos.
C. Hossfeld
Vai para a Igreja Adventista
do Sétimo Dia Outono de 1923
Philipp Waldschmidt
Campo Norte alemão
Meados de 1924
(Erweckung und Reformation) Conferência Geral Reformista em Bebra
Livreto Reaviavamento e Reforma entre os
Adventistas
14 a 20 de Julho 1925
1ª Conf. Geral Anual – Princípios de fé
1926 Sede vai para Isernhagen
60
H. Spancknobel
1926
Deixa movimento de reforma
1928
4000 reformistas, incluindo 1.250 na
Alemanha
Wilhelm Richter 1929
Separa-se e cria o Movimento de Reforma
Missão do Advento
W. Wagner
1930
J. Moll
1930
União Norte-Americana
1934
Arthur W. Dörschler e Conferência Geral em dificuldades
Willi Otto Welp Budapeste com Otto Welp
29 de Abril de 1936
Movimento de Reforma Banido pelo
Estado nazista
Final de 1946
Conferências em Esslingen e Solingen
A. Rieck
Meados de 1948
Muscat Conferência Geral em Haia
8 de maio de 1949
Transferência da Conferência Geral
para Sacramento/EUA
1949
Escola Missionária em Speele
J. Adamczak e R. Raphael
1950
Serviço de inteligência da
Conferência Geral
7 a 20 de maio de 1951
Reunião da Conferência Geral em
Wouldshoten próximo a Zeist Holanda
6500 membros
61
e dando palestras, que eu conhecia o terreno em que pisava e quando eles se prepararam para
atirar, eu estava pronta. Alguns amigos pensaram que era melhor parar, mas eu não seria uma
desistente. Para fazer esses amigos se sentirem mais satisfeitos, eu carregava comigo um
revólver, e às vezes uma espingarda de cano duplo, e os colocava na escola perto de mim
enquanto ensinava. pp. 83, 84.
Creio que se os irmãos reformistas conhecessem a história dos adventistas a que tanto acusam
de apostasia em 1914 pensariam melhor antes de fazer suas afirmações.
Para finalizar este trabalho acrescentamos aqui as últimas considerações do conteúdo do último
tópico do Manuscrito O Espírito de Profecia e o Serviço Militar preparado por William C.
White, D. E. Robinson e Arthur L. White, dando conta pormenorizada e cuidadosamente
documentada de como os Adventistas do Sétimo Dia enfrentaram a crise da Guerra Civil, no
que se relaciona à convocação, ao sábado e ao porte de armas – e ampliado por A. L. White
para incluir todos os trechos disponíveis da pena de Ellen G. White relacionados ao assunto.
Nesse tópico diz:
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Quando Ellen G. White, em atendimento ao convite da Associação Geral, passou dois anos
trabalhando na Europa (1885-1887), viu-se face a face com os problemas que nossos rapazes
de lá precisavam enfrentar no que dizia respeito ao serviço militar. Enquanto vivia no edifício-
sede em Basiléia, Suíça, erigido para servir como centro de onde nossa obra na Europa devia
ser dirigida, três dos rapazes empregados na tipografia, no andar térreo, foram convocados para
prestar suas três semanas no exercício militar compulsório, requeridas anualmente de cada
rapaz na Suíça. Não havia sido da¬do nenhum conselho para que os rapazes resistissem ou
desconsiderassem tal convocação, nem que recusassem vestir os uniformes do país, requeridos
em tal serviço.
A referência feita por Ellen White naquela época, em relação à experiência, é esclarecedora:
Acabamos de despedir-nos de três de nossos homens de responsabilidade no escritório, os quais
foram convocados pelo governo para servir por três semanas em manobras militares. Era uma
importante etapa de nosso trabalho na casa publicadora, mas os chamados do governo não se
acomodam às nossas conveniências. Exigem que os jovens a quem aceitaram como soldados
não negligenciem o exercício e treino essencial para o serviço militar. Alegramo-nos por ver
que esses homens com suas fardas tinham condecorações por sua fidelidade no trabalho. Eram
jovens fidedignos.
Esses não foram por sua livre vontade, mas porque as leis de seu país assim exigiram. Demos-
lhes uma palavra de animação a que fossem achados soldados fiéis da cruz de Cristo. Nossas
orações seguirão esses rapazes, para que os anjos de Deus os acompanhem e os guardem de
toda tentação. – Ellen G. White, carta 23, 1886 em Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 335.
Chegamos à conclusão lógica, pois, que através dos anos, a senhora White reconheceu o dever
dos jovens de servirem seu país, quando convocados para o serviço militar.
Quando explodiu a I Guerra Mundial, Ellen White tinha idade bem avança da e não deu
instrução alguma por escrito quanto aos deveres de nossos homens para com as exigências do
serviço militar. Em conversa pessoal ela aconselhou contra a atitude de desafiar as autoridades
militares.
Assim, através dos anos, encontramos uma consistência na instrução e nos conselhos, que nos
dão a certeza de a igreja, ao encontrar a solução para o problema relacionado à atitude que seus
jovens deveriam tomar durante o serviço militar, fê-lo em harmonia com os conselhos do
Espírito de Profecia, dados por Deus para orientar e guardar Seu povo.
Publicações E. G. White
Washington 12, D. C.
15/6/1956
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10. APÊNDICE.
SOLDADOS ADVENTISTAS NO EXÉRCITO ANTES DE 1914 AINDA QUE CONTRA
SUA VONTADE, OBRIGADOS PELO GOVERNO. ALGUNS PRESOS POR SE
RECUSAREM A VIOLAR O SÁBADO e PORTAR ARMAS. MAS, TODOS LUTANDO
PARA SOBREVIVER E VOLTAR PARA SUAS FAMÍLIAS. ALGUNS NÃO TIVERAM
ESSA ALEGRIA. POIS, TOMBARAM NO CAMPO DE BATALHA.
ISTO MOSTRA, QUE A ALEGAÇÃO DOS MOVIMENTOS DE REFORMAS DE QUE A
IGREJA ADVENTISTA APOSTATOU PORQUE SOLDADOS ADVENTISTAS FORAM
PARA O FRONTE DE BATALHA EM 1914 NÃO TEM FUNDAMENTO POIS DESDE
QUE A IGREJA EXISTE SEUS MEMBROS SÃO FORÇADOS A IR PARA O CAMPO DE
BATALHA E A IGREJA SOMENTE REMOVEU OS QUE SE VOLUNTARIARAM A ISSO.
NUNCA OS QUE FORAM FORÇADOS.
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Do irmão Frisbie.
Irmão White: Fui chamado para fazer dois sermões no funeral de dois soldados, cerca de três
semanas atrás, na cidade de Leslie. Também participei de um funeral na aldeia de Leslie com a
morte da filha mais velha do irmão Hulet, com cerca de 13 anos, cuja mãe morreu no verão
passado e cujo pai foi convocado e foi à guerra. A única enlutada da família que restava era
uma irmãzinha, de onze anos. Foi uma cena comovente. J. B. Frisbie. Review and Herald vol.
XXV dezembro de 1864 nº 2 p. 7
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Irmão White: “Estou tentando fazer o bem que posso aqui no exército. Mas acho que é um lugar
muito perverso. Tão horrível profanação que nunca ouvi antes; mas, graças a Deus, existem
algumas poucas exceções a essa regra geral. Eu tive uma conversa muito interessante com
alguns que parecem ter ouvidos para ouvir a verdade. Envio um dólar para o Fundo de Tratados
dos Soldados e peço uma quantia tão grande a essa quantia que, em seu julgamento, possa ser
enviada a mim para distribuição entre os soldados. Que Deus abençoe a todos. Que cada um de
nós se torne mais profundamente imbuído do espírito e poder da verdade presente, para que
sejamos sábios para a salvação, escapemos das pragas que virão sobre os ímpios e participemos
do cântico de triunfo sobre a besta e sua imagem. a oração de seu irmão indigno”
P. H. CADY.
P. S. Isso foi escrito em meio a muita confusão no campo. Se algum irmão puder me dar uma
definição de serviço hospitalar no sentido da lei, eles não me obrigarão. Endereço, P.H. Cady,
Co. K. 37th Regt. Wis. Vol., Washington, D. C” Review and Herald 24 de janeiro de 1865 p. 6
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Irmão White: Ao ser convocado para o serviço dos Estados Unidos em outubro passado, por
meio de relatórios, apresentei minhas reivindicações como não combatente, o que foi permitido
e fiz uma declaração de acordo com as instruções dadas pelo Marechal. Antes de deixar o
Estado, meus documentos me foram entregues com instruções sobre como proceder com eles.
Foi-me dito que eu deveria ser enviado para o sul e designado para algum regimento e, ali, pelos
oficiais adequados, seriam designados para as tarefas do hospital.
Depois de ficar algum tempo em Madison e de me dar ao trabalho de me eximir do dever,
enquanto estava lá, fui mandado para este lugar (Virgínia) quando apresentei imediatamente
meus papéis a um dos comandantes que imediatamente me colocou sob vigilância, em ao
mesmo tempo, proferindo terríveis impropérios, chamando-me de rebelde e dizendo que iam
limpar o país de rebeldes como eu. Ele queria saber em que terreno eu queria ser designado para
as tarefas do hospital. Afirmei minha posição e disse a ele que havia uma lei para isentar não-
combatentes. Ele me xingou de novo, dizendo que a lei havia sido revogada e me mostraria que
eu usaria uma arma. O guarda que foi colocado sobre mim recebeu ordem de carregar minha
arma e, se eu mexesse uma polegada para me atirar; enquanto isso, o coronel foi chamado para
vir cuidar de mim. Após cerca de trinta minutos, fui chamado pelo coronel, que me fez algumas
perguntas relativas à minha fé. Eu fui franco ao declarar nossa posição, em relação ao porte de
armas e à guerra. Ele disse que todos os homens que lhe foram enviados deveriam lutar contra
homens; mas que ele enviaria meus documentos para Washington e, quando recebesse uma
resposta deles, me daria o benefício total; mas me aconselhou a obedecer às ordens até esse
momento, o que prometi fazer. Quatro semanas se passaram, e eu não ouvi nada dos meus
documentos ainda, e tenho sérias dúvidas sobre o fato de terem sido enviados. A oposição aos
não combatentes do exército é tão grande que um dos comandantes disse se estivesse em seu
poder, ele me enforcaria em um minuto.
Meu caso não é um caso isolado. Há outro irmão aqui, que se recusou a usar uma arma,
acreditando que era seu dever fazer isso. Ele foi preso, quarenta e oito horas, e depois teve trinta
minutos para decidir entre pegar uma arma e ser conduzido à corte, e sujeito ao castigo que se
seguiria, sendo informado de que todo o período de seu serviço deveria ser preenchido com
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uma série contínua de castigos, e ele deveria portar uma arma nem que eles precisassem amarrá-
la; e se eles entrassem em uma batalha, ele deveria ser colocado na frente. Sob essas
circunstâncias aflitivas, ele consentiu em pegar sua arma e obedecer às ordens; ao mesmo
tempo, recebeu uma promessa deles de todo benefício de uma decisão do departamento de
guerra de Washington. Irmãos. - dizemos que pensamos que não devemos portar armas; mas
sem saber qual é o dever real nesse caso e acreditando que aqueles com mais experiência são
mais qualificados para julgar, apresentamos nossos casos diante de vocês. Se vocês
considerarem apropriado publicá-lo com comentários, envie-me uma cópia.
Na esperança da vida eterna quando o doador da vida chegar. -
C. F. HALL.
Acampamento perto de Petersburgh, 4 de janeiro de 1865.
P. S. Irmão J. B. Ingalls junta-se ao exposto acima. Nosso endereço P. 0. é, Co. E., 6th Regt.
Wis. Vol., Washington, D. C. Review and Herald 24 de janeiro de 1865 p. 6
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Uma série de provas gerais de que os adventistas do sétimo dia têm direito a todas as imunidades
garantidas por lei àqueles que são conscientemente opostos a portar armas ou se envolver em
guerra foram preparados com um gasto considerável e estão à venda neste escritório, pago, por
US $ 1,09. Estes compreendem dois panfletos sobre o assunto, com depoimentos necessários
daqueles qualificados para testemunhar no caso, com as melhores instruções que podemos dar
- como proceder. Todos os que forem convocados precisarão deles. Temos boas razões para
acreditar que os Conselhos de Inscrição exigirão boas provas. Os melhores são os mais seguros.
Aviso prévio.
Como o alistamento voluntário no Serviço durante a guerra, é contrário ao princípio de fé e
prática dos adventistas do sétimo dia contidos nos mandamentos de Deus e na fé de Jesus, eles
não podem retê-los em sua comunhão aqueles que assim se alistam. Portanto, Enoch Hayes foi
excluído da filiação à igreja de Battle Creek, por um voto unânime da igreja, em 4 de março de
1865.
A igreja de Plum River e Green Vale, Illinois, reuniu-se no dia 22 de janeiro em capacidade de
negócios e, após a devida deliberação, retirou de sua Irmandade, Hiram N, Bates, que se alistou
voluntariamente no serviço de HS, mostrando assim que ele não estava em harmonia com as
opiniões dos adventistas do sétimo dia. Por ordem da igreja. SALOMÃO MYERS, Élder. Green
Vale, Illinois, 24 de janeiro de 1865 Review and Herald vol. XXV 7 de março de 1865 nº 14,
p. 112.
Em 1878, Martin Strasser se recusou a trabalhar no sábado enquanto estava no exército, e sua
desobediência resultou em um mandado de prisão de três anos. Jacob Patt adventistas e o
serviço militar na Alemanha 1ª Guerra Mundial p.5
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Embora jovens adventistas na Alemanha participassem dos "cursos da Cruz Vermelha", sob o
conselho de sua liderança na igreja, a fim de poderem servir como paramédicos se fossem
convocados (Hasel p. 144), em 1942, apenas 3,7% dos 3.735 soldados adventistas chegaram a
uma unidade médica (Hasel p. 138). "Apesar do patriotismo generalizado, houve apenas alguns
casos excepcionais em que os adventistas foram claramente influenciados pela ideologia
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nazista", disse Heinz (138). “Muitos recrutas fizeram o possível para não serem desobedientes
aos mandamentos de Deus e descansar no sábado. Isso aconteceu com mais ou menos sucesso
em nível pessoal” (Hasel p. 149). Daniel Heinz entrevistou 30 adventistas que foram soldados
alemães na Segunda Guerra Mundial. Apenas três deles tiveram que usar suas armas para matar
inimigos (Hasel p.137)
Heinz usa três exemplos para ilustrar o que significava para um adventista querer agir de
maneira diferente como soldado. Fritz Bergner, nascido em Berlim em 1903, recusou-se a usar
a saudação de Hitler e a trabalhar como serralheiro em uma fábrica em Hanover-Brink, no
sábado Em 1940, ele recebeu seu projeto de ordem para a Wehrmacht e em 1941 ele foi enviado
para a Frente Oriental. Por causa do sábado e de sua confissão, "prefiro levar um tiro do que
apontar minha arma para um inimigo", ele foi punido várias vezes. Como sua atitude não
mudou, ele foi entregue à Gestapo e veio ao campo de concentração de Mauthausen. Ele morreu
no campo de concentração de Dachau em novembro de 1942 (Hasel. P. 146).
Hans Brüning, nascido em Rostock em 1901, trabalhou como bibliotecário. Devido a doença,
ele não era adequado para o serviço militar. No entanto, no início de 1943, ele recebeu duas
convocações seguidas, as quais ignorou. Quando ele tentou fugir para a Suíça, foi pego na
fronteira e condenado à morte por um tribunal marcial como traidor. Ele foi executado em 22
de fevereiro de 1944 (Hasel p.146).
Willi Kollmann, nascido em 1914 em Neustrelitz, veio para a Força Aérea e foi treinado como
piloto. Ele trouxe comida e suprimentos médicos para a frente com uma máquina de transporte.
Em março de 1944, ele recebeu uma ordem para se mudar para um esquadrão de bombardeiros.
Quando ele se recusou a transferi-lo, ele foi ameaçado com um julgamento de guerra. Antes
que o tribunal pudesse se reunir, Kollmann foi abatido em 27 de abril de 1944 no leste da
Polônia, vindo a morrer (Hasel p.147).
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Em todos os tempos os adventistas sempre atuaram no exército em todos os Ramos militares e
categorias de serviços: Quase sempre como não combatentes. Os que tinham esse direito
negado, bem como a guarda do sábado por seus superiores eram obrigados a assumir a
responsabilidade de serem fiéis a Deus e decidir até onde ia sua capacidade de resistir. Deus é
o Juiz de todos. Dos que foram até as últimas consequências e dos que não foram.
“ZionsWachter" de 19 de janeiro de 1901. Aqui L. R. Conradi informa sobre sua viagem para
Berlim, Magdeburg, Frankfurt am Main, Basileia e Zurique. No final de seu artigo
"Experiências de Viagem" ele escreve na página 10: "Outro está preso há semanas por se recusar
a servir no exército no sábado...". Este era um adventista na Suíça que estava servindo no
exército, mas não no sábado.
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Em 1901, Robert Kümpel, notificou seu comandante de que ele não poderia portar armas e
trabalhar no sábado. Kümpel foi informado de que ele teria que estar disponível para abandonar
suas crenças durante o tempo de serviço militar Durante a semana que se seguiu, o principal
sargento informou Kümpel na frente de toda a companhia que ele não precisaria trabalhar no
sábado, já que esse era seu dia de adoração. Ele poderia fazer o que quisesse naquele dia, mas
nos domingos ele deveria trabalhar. Zions- Wächter (Hamburg), 02 de dezembro de 1901, pág.
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(ZionsWachter 16/02/1902). Reservistas Adventistas fazem exercícios militar.
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ANÔNIMO 1903 “Um jovem enfrentou esse problema por algumas semanas. Ele se recusou a
cumprir o dever comum no dia de sábado. Quando a pressão foi exercida sobre ele, ele
finalmente recuou. Ele não suportou o julgamento.” L. R. C. THE GENERAL CONFERENCE
BULLETIN THIRTY-FIFTH SESSION VOL. 5. OAKLAND, CAL., APRIL 8, 1903. NO. 8.
P. 128
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Em 1903, Johann Strasser Filho de Martin Strasser recebeu isenção do serviço militar no
exército prússico, por causa do exemplo dado por seu pai, Martin Strasser, 25 anos antes. Em
resposta a pergunta de quanto tempo ele guardou o Sábado, Johann Strasser respondeu que ele
o fazia desde sua infância, assim como os seus pais. Ao perguntarem se seu pai serviu no
exército, ele respondeu afirmativamente, mas acrescentou que ele não trabalhara no sábado. Os
oficiais que interrogaram o filho daquele pai consciente se convenceram de que ele também se
manteria fiel aos seus princípios religiosos e, portanto, ele ganhou liberdade nos sábados. THE
GENERAL CONFERENCE BULLETIN THIRTY-FIFTH SESSION VOL. 5. OAKLAND,
CAL., APRIL 9, 1903. NO. 9.p. 135.
Que Deus tenha acesso aos corações sinceros e que eles aceitem a verdade para suas vidas
conforme tem sido revelada por Seu Santo Espírito.