Trabalho de Inglês: São José Da Coroa Grande

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Colégio Nossa senhora Rosa Mística

Professor: Ricardo
Aluna: Luisahellena Oliveira de Melo souza
Matéria: inglês. Data: 16/11/2022

Trabalho de inglês

São José da coroa grande


Colégio Nossa senhora Rosa Mística
Professor: Ricardo
Aluna: Luisahellena Oliveira de Melo souza
Matéria: inglês. Data: 16/11/2022

Trabalho de inglês

São José da coroa grande


Introdução

o jazz surgiu entre 1890 e 1910 em Nova Orleans, nos Estados Unidos. O ritmo que mais
influenciou esse novo estilo foi o blues, que eram as músicas que os negros cantavam
enquanto trabalhavam como escravos nas
fazendas americanas.

Nessa região, houve espaço para o desenvolvimento da música folclórica


aliada às influências americanas, que por sua vez foram inspiradas em
referências europeias. Daí surgem diversos ritmos como
o Ragtime, Blues e Spirituals
Jazz é uma manifestação artístico-musical originária de comunidades de Nova
Orleães, nos Estados Unidos.[1] Tal manifestação teria surgido por volta do final
do século XIX na região de Nova Orleães, tendo origem na cultura popular e na
criatividade das comunidades negras que ali viviam, um de seus espaços de
desenvolvimento mais importantes.
O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições religiosas, em
particular a afro-americana.
Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e
resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas
com swing do ragtime.
Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas
marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o jazz, em
suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.
As origens da palavra "jazz" são incertas.
A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm
sugerido tal fato. O jazz não foi aplicado como música até por volta de
1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico
de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra
"jazz" ser inventada".
Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX,
o jazz produziu uma grande variedade de subgêneros, como o dixieland da
década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o bebop de
meados da década de 1940, o jazz latino das décadas de 1950 e 1960 e
o fusiondas décadas de 1970 e 1980.
Devido à sua divulgação mundial, o jazz se adaptou a muitos estilos musicais
locais, obtendo, assim, uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica.

Como o termo "jazz" tem, desde longa data, sido usado para uma grande
variedade de estilos, uma definição abrangente que incluísse todas as variações
é difícil de ser encontrada.
Enquanto alguns entusiastas de certos tipos de jazz tem colocado definições
menos amplas, que excluem outros tipos, que também são habitualmente
descritas como "jazz", os próprios jazzistas são muitas vezes relutantes quanto a
definição da música que são executadas. Duke Ellington dizia, "é tudo música."

Alguns críticos tem dito que a música de Ellington não era de fato jazz, como
a sua própria definição, segundo esses críticos, o jazz não pode ser orquestrado.
Por outro lado, os 20 solos de Earl Hines "versões modificadas" das
composições de Duke Ellington (em Earl Hines Plays Duke Ellington gravado por
volta dos anos 70) foi descrito por Ben Ratliff, crítico do New York Times, como
"um exemplo tão bom do processo de jazz quanto qualquer outra coisa que
temos".[2]
Há bastante tempo existem debates na comunidade do jazz sobre a definição
e as fronteiras do jazz. Em meados da década de 1930, amantes do jazz de Nova
Orleans criticaram as "inovações" da era do swing como contrárias a
improvisação coletiva, eles pensavam nisso como essencial para a natureza do
"verdadeiro" jazz.
Pelos anos 40, 50 e 60, eram ouvidas criticas dos entusiastas do jazz
tradicional e dos fãs do BeBop, na maioria das vezes dizendo que o outro estilo
não era, de alguma forma, o jazz "autêntico". Entretanto, a alteração ou
transformação do jazz por novas influências tem sido desde o princípio criticada
como "degradação", Andrew Gilbert diz que o jazz tem a "habilidade de
absorver e transformar influências" dos mais diversos estilos de música.[3]
As formas de música tendo como objetivo comercial ou com influência da
música "popular" tem sido ambas criticadas, ao menos quando ocorre o
surgimento do bop. Fãs do jazz tradicional rejeitaram o bop, o "jazz fusion" da
era dos anos 70, é definido por eles como um período de degradação comercial
da música. Todavia, de acordo com Bruce Johnson, jazz sempre teve uma
"tensão entre jazz como música comercial e uma forma musical".[4]Gilbert nota
que como a noção de um cânone de jazz está se desenvolvendo, as "conquistas
do passado" podem se tornar "...privilegiadas sob a criatividade particular..." e a
inovação dos artistas atuais.
O crítico de jazz da Village Voice Gary Giddins diz que assim que a
disseminação e a criação do jazz está se tornando cada vez institucionalizada e
dominada por firmas de entretenimento maiores, o jazz está lidando com "...um
perigoso futuro de aceitação de respeitabilidade e desinteresse." David Ake
adverte que a criação de "normas" no jazz e o estabelecimento de um
"jazz tradicional" pode excluir ou deixar de lado outras mais novas, formas
de jazz avant-garde.[5]
Uma maneira de resolver os problemas de definição é expor o termo "jazz"
de uma forma mais abrangente. De acordo com Kin Gabbard "jazz é um
conceito" ou categoria que, enquanto artificial, ainda é útil ser designada como:
"um número de músicas com elementos suficientes em parte comum de uma
tradição coerente". Travis Jackson também define o jazz de uma forma mais
ampla, afirmando que é uma música que incluí atributos tais como: "swinging,
improvisação, interação em grupo, desenvolvimento de uma "voz individual", e
estar "aberto" a diferentes possibilidades musicais".[5]

Por volta de 1808 o tráfico de escravos no Atlântico trouxe aproximadamente


meio milhão de africanosaos Estados Unidos, em grande quantidade para os
estados do sul. Grande parte dos escravos vieram do oeste da África e
trouxeram fortes tradições da música tribal.[6]
Em 1774 um visitante os descreveu, dançando ao som do banjo de 4 cordas e
cantando "a música maluca", satirizando a maneira com que eram tratados.
Uma década mais tarde Thomas Jefferson similarmente notou "o banjar, que foi
trazido da distante África". Foi feita de cabaça, como a bânia senegalesa ou
como a akonting do Oeste da África.
Festas de abundância com danças africanas, ao som de tambores, eram
organizadas aos domingos em Place Congo Nova Orleães, até 1843, sendo como
uma festa similar em Nova Orleães e Nova Iorque.
Escravos da mesma tribo eram separados para evitar formações de revolta. E,
pela mesma razão, nos estados da Geórgia e Mississippi não era permitido aos
escravos a utilização de tambores ou instrumentos de sopro que fossem muito
sonoros, pois poderiam ser usados no envio de mensagens codificadas.

Entretanto, muitos fizeram seus próprios instrumentos com materiais


disponíveis, e a maioria dos chefes das plantações incentivaram o canto para
que fosse mantida a confiança do grupo.
A música africana foi altamente funcional, tanto para o trabalho quanto para
os ritos.
As work songs e field hollers incorporaram um estilo que poderia ser ainda
encontrado em penitenciáriasdos anos 1960, e em um caso eram parecidas com
uma canção nativa ainda utilizada em Senegal. No porto de Nova Orleães,
estivadores negros ficaram famosos pelas suas canções de trabalho. Essas
canções mostravam complexidade rítmica com características de polirrítmica do
jazz. Na tradição africana eles tinham uma linha melódica e com o
padrão pergunta e resposta, contudo, sem o conceito de harmonia do Ocidente.
O ritmo refletido no padrão africano da fala e o sistema tonal africano levaram
às blue notes do jazz.
No começo do século XIX, um número crescente de músicos negros
aprendiam a tocar instrumentos do ocidente, particularmente o violino,
provendo entretenimento para os chefes das plantações e aumentando o valor
de venda daqueles que ainda eram escravos.
Conforme aprendiam a música de dança europeia, eles parodiavam as
músicas nas suas próprias danças cakewalk. Por sua vez, apresentadores
dos minstrel show, euro-estadunidenses com blackface, estilo de maquiagem
usado para sátira, popularizavam tal música internacional, a qual era
combinação de síncopas com acompanhamento harmônico europeu
. Louis Moreau Gottschalk adaptou música latina e melodia de escravos para
músicas de piano de salão, com músicas tais como Bamboula, danse de nègres de
1849, Fantaisie grotesque de 1855 e Le Banjo, enquanto sua
música polka Pasquinade, em torno do ano 1860, antecipou ragtime e foi
orquestrado como parte do repertório de concerto da banda de John Philip
Sousa, fundada em 1892.
Outra influência veio dos negros que frequentavam as igrejas. Eles
aprenderam o estilo harmônico dos hinos e os adaptavam em spirituals.
As origens do blues não estão registradas em documentos, entretanto, elas
podem ser vistas como contemporâneas dos negro spirituals. Paul Oliverchamou
a atenção à similaridade dos instrumentos, música e função social dos griôs da
savana do oeste africano, sob influência Islâmica.
Ele notou estudos mostrando a complexidade rítmica da orquestra de
tambores da costa da floresta temperada, que sobreviveram relativamente
intacta no Haiti e outras partes do oeste das Índias mas não era farta nos
Estados Unidos.
Ele sugeriu que a música de cordas do interior sudanês se adaptou melhor
com a música popular e baladas narrativas, dos ingleses e dos donos de
escravos scots-irish e influenciaram tanto o jazz como o blues.

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