Panificacao e Confeitaria Avancadas Unidade I
Panificacao e Confeitaria Avancadas Unidade I
Panificacao e Confeitaria Avancadas Unidade I
E CONFEITARIA
AVANÇADAS
UNIDADE I
PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA
NO MUNDO
Elaboração
Soraya de Oliveira Sancho
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4
UNIDADE I
PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA NO MUNDO................................................................................7
CAPÍTULO 1
OS PÃES NO MUNDO........................................................................................................... 7
CAPÍTULO 2
RECEITAS DE PÃES BÁSICOS E ESPECIAIS............................................................................ 24
CAPÍTULO 3
DELÍCIAS DA CONFEITARIA MUNDIAL................................................................................ 33
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................46
INTRODUÇÃO
De acordo com Blog Skill (2017), a cultura japonesa apresenta muitos detalhes
interessantes: desde a grafia do idioma japonês à enorme influência do país na cultura
pop mundial, atraindo fãs ao redor de todo o mundo. Do mesmo modo, a gastronomia
também traz detalhes marcantes e cada um dos pratos típicos do país apresenta sabor
e requinte inigualáveis.
Na cultura árabe, as refeições são o centro dos círculos sociais e dos encontros familiares,
representando uma importante base para a comunicação. Há uma grande variedade
na sua culinária e, embora não exista, de fato, o que denominamos de "cozinha árabe",
por tratarem-se de vários países árabes, podemos descobrir a peculiaridade e a riqueza
dessas diversas cozinhas que imprimem suas tradições e história na gastronomia da
região (BRANDÃO, 2018).
4
Introdução
Objetivos
» Capacitar os participantes no manuseio das principais técnicas gastronômicas de
confeitaria e panificação e permitir que possam se apropriar das mais inovadoras
técnicas e tendências mundiais.
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PANIFICAÇÃO
E CONFEITARIA UNIDADE I
NO MUNDO
Capítulo 1
OS PÃES NO MUNDO
Segundo Portal Vila Mariana (2012) e Mattoso (2015), a versão brasileira superou a
versão original em sabor e maciez, atendendo as expectativas do público mais exigente.
Assim nasceu o pão francês, que logo se espalhou pelo Brasil e ganhou novos nomes,
como pãozinho (São Paulo), cacetinho (Rio Grande do Sul e Bahia), pão massa grossa
(Maranhão), média (Baixada Santista), pão careca (Pará), filão, pão aguado (Paraíba),
pão jacó (Sergipe) ou pão carioquinha (Ceará).
Hoje em dia, dizem que o pão francês (Figura 1) é um dos melhores do mundo e a receita
do nosso pão “tipo francês”, é muito procurada pelos estrangeiros, que o chamam de
“pão brasileiro” (PORTAL VILA MARIANA, 2012).
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
1.1.2. Croissant
Esse tipo de pão, constituído de massa folhada, apresenta um formato peculiar de meia-
lua (Figura 2), sendo um dos pães mais apreciados mundialmente. Sua origem remete a
diversas versões, e uma delas é que, em 1886, durante a guerra entre austríacos e turcos,
ao invadirem o campo de batalha dos austríacos, o alarme dos padeiros turcos tocou,
fazendo com que eles vencessem a guerra. A partir disso, como prêmio, conta-se que
eles ganharam o direito de criar um pão com o formato da bandeira da Turquia, surgindo,
assim, a meia-lua com o nome de croissant, que significa “crescente” (GALVES, 2014).
Há relatos ainda de que a receita do croissant foi criada por um padeiro de Viena,
enquanto, em outra versão, conta-se que o padeiro era de Budapeste. Além disso,
comenta-se que Maria Antonieta popularizou a receita quando passou a residir na
cidade de Paris, para se casar com o rei Luís XVI, e, lá, o croissant ganhou uma massa
mais leve – como conhecemos hoje em dia –, além de recheios doces e salgados (GUIA
DA COZINHA, 2019).
Figura 2. Croissant.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
1.1.3. Baguete
Inicialmente, a baguete era conhecida como “pain de fantasie”, mas seu nome logo
mudou para “baguette” em virtude de seu formato de vara. Existem várias versões deste
famoso pão pelas regiões da França e em outros países. Além do formato característico, a
sua massa é bem leve, devido à pouca quantidade de fermento utilizada (GALVES, 2014).
Conta a história que ele se tornou popular na época em que Napoleão assumiu o poder.
Naquele período, foi decretado que o pão deveria ser acessível a todo o povo francês;
por isso, foram estipulados os ingredientes, o tamanho e a forma com que o pão deveria
ser produzido. Em relação ao formato deste pão, as explicações variam (Figura 3). Dizem
que os padeiros da época acreditavam que, com a massa alongada, o processo de assar
seria mais rápido. Outros relatos explicam que o formato seria para facilitar o transporte
desse pão por soldados napoleônicos; entretanto, essa teoria não foi comprovada. O
fato é que o pão baguete é leve, possui casca crocante e se tornou popular no mundo
todo graças a seu formato e sabor (GUIA DA COZINHA, 2019).
O pão brioche (Figura 4) possui massa delicada, preparada com farinha, ovos e fermento,
semelhante à de alguns pães ingleses. A proporção da manteiga com a farinha nessa
receita é de metade ou ¾ e, por isso, se considera uma massa enriquecida. Pode ser
consumido com doces, geleias e compotas, além de alguns serem assados com recheio.
É considerado atualmente um pão popular em vários lugares do mundo (GALVES, 2014).
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
O pão epi é um tipo de pão artesanal que costuma ser elaborado em padarias de estilo
francês (MCMAHON, 2022). De acordo com Gaves (2014), o epi é conhecido como o pão
francês festivo das colheitas. Seu preparo é feito geralmente com a massa de baguete,
e tem como característica as massas serem divididas em pequenos pedaços e depois
unidas em formato de espiga e coroa para assar. Tal formato é justamente para facilitar
a partilha na hora de ser consumido (Figura 5).
Considerado um pão caseiro francês por ser regional, o pain de campagne foi inventado
por um padeiro de Paris e tem como característica ser elaborado de uma massa
fermentada com a casca grossa, de cor acinzentada e enfarinhada (Figura 6). Seu formato
arredondado ocorre por ser assado diretamente no forno sem uso de formas, mas não
tem uma padronização para a sua modelagem (GALVES, 2014).
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
No Brasil, o pão italiano apresenta uma casca crocante e escura, além de miolo compacto
e poroso, conhecido como pane casareccio, que significa “pão caseiro” (Figura 7). Esse tipo
de pão é originário da cidade Genzano, localizada na província de Roma, apesar de ser
encontrado em todas as regiões. O pão italiano é obtido de fermentação natural. O fermento
é vivo e precisa ser alimentado e cultivado, para que sobreviva e seja transmitido de pão
em pão, fornada por fornada, por dias, meses, décadas e até séculos a fio (ACHA, 2015).
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
1.2.2. Ciabatta
A ciabatta é um pão típico italiano com formato oval, que tem como diferencial a
utilização de azeite em seu preparo, resultando em um pão de miolo macio, cheio de
furos e casca crocante e grossa (Figura 8). Durante seu processo de sova, é importante
que seja bem amassado para realçar ainda mais o sabor da massa, muitas vezes acre
e doce. É possível acrescentar azeitonas, queijos, nozes, entre outros ingredientes. A
ciabatta é vendida nos mercados italianos pré-assada, sendo que a finalização da cocção
deve ser realizada pelos próprios clientes, permitindo que estes possam degustar um
produto final com mais sabor e textura (GALVES, 2014).
1.2.3. Focaccia
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
ela é conhecida por “pinza veneta” e preparada com salame e bacon. Já em Bolonha, a
focaccia é cozida junto com partes do porco. A “focaccia barese” é encontrada na região
de Bari e apresenta azeitonas pretas e tomates cereja, e, no Sul da Itália, a “sceblasti”
é uma focaccia que traz de volta a tradição da Grécia. Ela é preparada com sêmola de
trigo duro e recebe uma cobertura de vários legumes.
1.2.4. Gressino
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
1.2.5. Sfilatino
De acordo com Galves (2014), o sfilatino é um pão italiano elaborado com grande
quantidade de azeite. Trata-se de um pão bastante semelhante à baguete francesa, mas
é menor, com miolo macio, crosta crocante e escura. Este pão costuma acompanhar as
refeições italianas (Figura 11).
Fonte: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/19/07/5f/f8/sfilatino.jpg.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
1.2.6. Panetone
Bolo rei: típico da Espanha e de Portugal, o bolo rei é um pão recheado com frutos
e cascas cristalizadas em formato de coroa. Dentro dele, há uma moeda que dará
sorte à pessoa que a encontrar. Um detalhe é que o bolo rei é distribuído por
pessoas vestidas como os Reis Magos, sempre no dia 6 de janeiro de todos os
anos (GALVES, 2014).
1.3.1. Bloomer
O bloomer é considerado um dos pães britânicos mais populares. Este pode ser
preparado com farinha de centeio ou farinha de trigo integral ou de uma mistura de
cereais, sendo mais comum a utilização da farinha branca (GALVES, 2014).
Segundo Cooks (2020), a palavra “bloomer” refere-se à forma do pão. Deixa-se a massa
“florescer”, sendo assado sem a utilização de formas, apresentando formado oval, com
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
1.3.2. Crumpets
O hot cross é consumido em todo Reino Unido, além de outros países de língua inglesa,
no período da Páscoa. Trata-se de um pão cheio de significados e muito saboroso.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
A tradição indica a Sexta-Feira Santa como data ideal para desfrutá-lo, já que a cruz
formada pelo recheio doce relembra a crucificação de Cristo (PUBLICAÇÕES, 2022).
Segundo Galves (2014), durante a Idade Média, os pequenos pães ingleses hot cross eram
marcados com uma cruz em cima para afastar maus espíritos. Atualmente, essa tradição
não existe mais, embora continue sendo considerado um dos pães mais populares da
Inglaterra (Figura 15). É interessante mencionar que o hot cross já foi símbolo de riqueza
e sofisticação, sendo atualmente consumido em eventos festivos religiosos.
Inicialmente, os lardy cakes eram feitos para celebrar o período de colheita, mas, quando
os frutos passaram a ter preços mais acessíveis, começaram a ser produzidos durante
o ano todo, e algumas regiões ganharam destaque, tais como Yorkshire, Lancashire,
Northumberland, entre outras (GALVES, 2014).
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
1.3.5. Pikelets
Segundo Spiegato (2022), o bara brith é um pão tradicional que é servido em lojas de
chá e padarias em todo o País de Gales (Figura 18). Muitas vezes é chamado de bolo,
por conta da adição de frutas secas e especiarias; entretanto, como ele é preparado
com uma massa de pão, tecnicamente pode ser classificado tal. Acredita-se que o bara
brith foi inventado quando um cozinheiro pressionou frutas secas na última parte da
massa do pão, no final de um dia de trabalho.
Galves (2014) ressalta que a palavra “bara” significa “pão”, e “brith”, “com bolinhas”, que
se refere justamente às frutas secas utilizadas em sua formulação. Ele é preparado com
farinha branca, sendo depois fermentado, e tem uma consistência mais densa. Esse pão
de frutas é muito popular e agrada a maioria das pessoas que o experimentam.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
1.4.1. Pumpernickel
Segundo Galves (2014), o pumpernickel é um pão com sabor azedo e forte, sendo um
dos mais conhecidos preparos da panificação da Alemanha (Figura 19). De acordo com
a receita original alemã, o pão é elaborado principalmente a partir de farinha de centeio,
que é fervida durante diversas horas para amaciá-la. A massa é acondicionada em uma
forma de pão quadrada, e então cozida a 200 °C. Em seguida, a massa é vaporizada a
100 °C, durante 16 a 24 horas, permitindo que os ingredientes caramelizem, fornecendo
ao pão sua cor marrom escura e seu sabor característicos.
1.4.2. Pretzel
Segundo Livraria da Folha (2015), os pretzels são originários da região sul da Alemanha
e na Alsácia, entre os séculos XI e XIII. A sua história remete à teoria de que eles foram
criados pelos monges, pois seu formato representa os braços cruzados sobre o peito,
em oração (Figura 20).
Atualmente, ganharam o gosto popular no mundo todo. Eles são elaborados com leite,
farinha branca e sal marinho (utilizado na receita e depois para salpicar na massa). Após
assados, os pretzels ficam com a crosta dura e dourada e o miolo adocicado e branco
(GALVES, 2014).
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
De acordo com Guia da Cozinha (2019), esse pão é originário do Oriente Médio e
Mediterrâneo, apresenta baixas calorias e é feito à base de água e farinha de trigo (Figura
21). Trazido ao Brasil por imigrantes árabes, estes trouxeram também diversas formas
de consumir esse tipo de pão. Uma das receitas mais tradicionais é o pão chamado
“beirute”, que consiste em um sanduíche com o pão árabe, salada e rosbife. Outra forma
é recheá-lo com falafel (bolinhos de grão-de-bico) ou consumir o pão com homus (pasta
de grão-de-bico).
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
o início do dia do descanso. Na Bíblia, conta-se que Deus fez o mundo em seis dias e
no sétimo ele descansou (BARRETO, 2019).
Segundo Galves (2014), o challah é elaborado com ovos e óleo de vegetal, sendo
modelado em formato de espiral ou trança (Figura 22). Pode ainda ser adoçado com
açúcar ou mel e acrescido de uvas-passas. Entretanto, é mais consumido com sementes
de papoulas salpicadas. É interessante mencionar que as famílias judaicas costumam
colocá-los sobre uma tradicional toalha bordada e, após realizar uma prece, fazem a
divisão do pão.
Acredita-se que o pão australiano foi criado por uma rede de restaurantes de alimentação
australiana para ser utilizado como acompanhamento de sopas, sendo conhecido
inicialmente como “ranchers bread”, típico dos ranchos australianos. No Brasil, o pão
australiano como conhecemos foi apresentado há cerca de 15 anos para ser harmonizado
e acompanhado por grelhados e carnes (MASSA, 2018a).
Esse tipo de pão apresenta um sabor característico e inconfundível, pois, na sua receita,
são utilizados mel e açúcar mascavo. O pão australiano (Figura 23) é bastante consumido
com carnes, seja grelhadas, assadas ou defumadas. A utilização de molhos de gosto
acentuado, como o de ervas fortes e o barbecue ressaltam seu sabor. Como a Austrália
é um dos países que mais consome carne no mundo, e o churrasco é um prato tão
tradicional quanto no Brasil, esse pão é um dos preferidos como acompanhamento
(GUIA DA COZINHA, 2019).
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
1.6.2. Tortilhas
1.6.3. Pistolet
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
1.6.4. Danish
Também conhecido como “wienerbrod” (pão de Viena), o danish foi elaborado pela
primeira vez nessa cidade austríaca. Nos Estados Unidos, é conhecido como “massa
dinamarquesa” e, na Europa, como “massa de Copenhagen” (Figura 26). Sua massa é
preparada pelo método indireto com a esponja e deve ser manipulada em ambiente
refrigerado, para que não haja reações químicas durante o seu processo. Basicamente,
é preparado com os ingredientes básicos: leite, farinha, ovos, sal, açúcar, fermento seco,
manteiga e gordura (GALVES, 2014).
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Capítulo 2
RECEITAS DE PÃES BÁSICOS E ESPECIAIS
» ½ litro de leite;
» 150 g de margarina;
Ingredientes do recheio:
» 300 g de presunto;
» 300 g de muçarela.
Montagem:
2. Passe margarina na massa aberta; em seguida, dobre e passe o rolo para espalhar
a margarina.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
7. Coloque em uma assadeira e pincele com 1 gema levemente batida, sal a gosto
e 1 colher de sobremesa de óleo.
» 1 kg de farinha;
» 600 ml de água;
» 20 g de sal;
Dica: deve-se utilizar farinhas de boa qualidade, tipo especial ou premium. Lembre que
as farinhas com 12% ou mais de proteína dispensam o uso de melhoradores.
Modo de preparo:
Dica: para o levain não grudar na mão, molhe-o e puxe o fermento de uma vez,
colocando-o na mistura.
3. Disponha a massa sobre uma superfície limpa (após ela estar bem agregada e
mais homogênea), mas sem farinha, e somente depois acrescente o sal à massa.
4. Para sovar a massa, comece segurando uma das extremidades e esticando-a, como
se estivesse rasgando-a com a palma das mãos sobre a bancada, vigorosamente.
Dica: para saber se a massa está no ponto, basta fazer um teste, cortando um
pedaço e abrindo-a, com as pontas dos dedos. Caso haja formação de um buraco,
isso indica que a massa ainda deverá ser trabalhada.
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
Dica: para obter pães dourados e crocantes por fora, basta dispor uma bandeja
no chão do forno, sobre o buraco por onde a chama é acesa, contendo cerca
de 300 ml de água, quando inserir a bandeja com os pães. A água irá evaporar,
deixando o interior do forno úmido, e resultará em pães com as características
citadas acima.
8. Tão logo os pães estejam dourados, retirar a bandeja com cuidado, deixando os
pães esfriarem um pouco, uma vez que saem muito quentes do forno. Os pães
duram ainda frescos por até cinco dias.
Modo de preparo:
1. Em uma tigela, misture 6 xícaras (chá) de farinha de trigo com 3 colheres (chá) de
fermento seco.
2. Depois junte 3 xícaras (chá) de água, 2 colheres (chá) de sal e mexa até incorporar
os ingredientes.
4. Devolva a massa para a tigela polvilhada com farinha de trigo, cubra a tigela com
um filme plástico e deixe descansar por 40 minutos.
5. Depois deste tempo, transfira a massa para uma superfície lisa e enfarinhada, divida
em 8 porções (200 g), modele no formato de baguete.
6. Coloque em uma assadeira levemente untada com óleo e polvilhada com farinha,
deixe até dobrar de tamanho em um lugar protegido de vento (cerca de 1 hora).
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
8. Coloque também, dentro do forno, na parte de baixo, uma tigela com água fervente
e asse as baguetes por mais ou menos 30 minutos, ou até dourar. Retire do forno
e deixe esfriar sobre uma grade.
» ¼ de xícara de mel;
Modo de preparo:
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
6. Pré-aqueça o forno na temperatura de 180 ºC. Leve os pães crescidos para o forno
e deixe assar até dourar (cerca de 35 a 40 minutos). Tire do forno e deixe esfriar
durante 15 minutos.
» ½ kg de farinha de trigo;
» 2 colheres de açúcar;
» 50 ml de azeite;
» ½ colher de sal;
Modo de preparo:
3. A massa deve ficar bem molinha, mas sem grudar muito na mão. A massa já
estará pronta – agora é só dividi-la em 6 ou 8 partes e deixar descansar por 15 a
20 minutos.
4. Depois de descansada, deve-se abrir com um rolo, no tamanho ideal para dividi-las.
5. Leve ao forno preaquecido com temperatura máxima, e deixe até que a massa.
Ela ficará no formato de um balãozinho.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
» 10 g de melhorador;
» 10 g de açúcar;
» 600 g de água;
» 20 g de sal.
Modo de preparo:
2. Sove até atingir o ponto de véu (quando se estica a massa e dá para ver do outro
lado, mas ela não se rompe).
6. Modele em um filão.
8. Faça o corte (aquele rasgadinho com faca que tem em cima do pão francês) e leve
para assar em forno a 180 ºC por aproximadamente 18 minutos.
Para deixar o pão mais crocante, basta umidificar o forno. Quando colocar o forno
para aquecer, coloque também, na parte de baixo do forno, uma bandeja. Quando
colocar o pão para assar, a bandeja estará bem quente, certo? Então, ao colocar o
pão, despeje uns 180 ml de água nessa bandeja, feche o forno e a água irá evaporar
imediatamente, pois a bandeja já está quente!
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
Modo de preparar:
3. Cubra essa massa de fermento com um pano e deixe repousar em um local ameno
durante 12 horas, para que fermente naturalmente.
5. Coloque a farinha peneirada em uma tigela junto com o fermento do passo anterior, o
azeite de oliva, sal e metade da massa de fermentação. Misture e sove tudo muito bem
até dar ponto de massa, ou seja, a massa não deverá ficar grudenta nem muito seca.
Dica: se a massa estiver grudando, adicione mais farinha; se estiver seca, acrescente
um pouco mais de água.
6. Unte outra tigela com um pouco de azeite e coloque a massa do pão em forma
de bola. Cubra com um pano e reserve em um local sem correntes de ar durante
duas horas, para que dobre o tamanho.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
9. Retire o pão ciabatta original do forno e deixe esfriar um pouco antes de servir.
Observe como está crocante e macio, uma delícia! Sirva simples assim como
acompanhamento de, por exemplo, sopa de legumes com gengibre ou prepare com
ele um sanduíche natural de lombo canadense ou sanduíche de lombo de porco.
» 1 kg de farinha de trigo;
» 1 ovo;
» ½ litro de leite;
Modo de preparar:
Dica: é importante observar a temperatura do leite, que deve estar de morno para
frio (evitando escaldar o fermento). Deve ser utilizado um fouet para auxiliar na
mistura dos ingredientes.
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
4. Nessa etapa, deve-se continuar acrescentando a farinha aos poucos. Para incorporar
a farinha na massa, deve-se espalhar a massa e esticá-la (como se estivesse
rasgando).
Dica: caso seja necessário, deve-se utilizar a farinha somente para polvilhar a
superfície de trabalho, para não deixar a massa grudar, lembrando que o excesso
de farinha resseca a massa e o pão, que depois de assado pode ficar duro.
7. Ao final, quando já estiver bem sovada, a massa deverá descansar. Deve-se voltar
a massa à tigela e cobrir com um pano. Aguardar por aproximadamente uma hora,
percebendo que ela dobrará de tamanho. A massa estará pronta para ser dividida,
e os pães, para serem modelados.
10. Após 30 minutos, pincelar os pães com a gema e levar ao forno preaquecido
durante 25-30 minutos.
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Capítulo 3
DELÍCIAS DA CONFEITARIA MUNDIAL
Nosso país apresenta uma enorme variedade de delícias quando o assunto é doce.
Como exemplos, temos os mais variados pudins, bolos e tortas, cocada, mousses,
quindim, brigadeiro etc. Levando-se em conta que há ainda muito a ser descoberto e
apreciado, uma vez que o mundo reserva diversas opções para os amantes de doces,
muitos deles já podem ser encontrados aqui no Brasil. O fato é que podemos saborear
um pouquinho da cultura em que eles estão inseridos. A seguir, vejamos alguns doces
tradicionais pelo mundo afora (GUIA DA COZINHA, 2019).
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fc/Tiramisu_with_blueberries_and_
raspberries%2C_July_2011.jpg.
Ingredientes:
» 2 gemas;
» 60 ml de rum;
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
» 4 claras de ovos;
Modo de preparo:
1. Misture o café e o rum em um prato de sopa. O tiramisu deve ser montado em uma
travessa retangular. Apenas um dos lados do biscoito deve ser molhado na mistura
de café com rum, durante dois segundos. Em seguida, ele deve ser transferido para
a travessa com o lado molhado virado para cima. Cubra todo o fundo da travessa
e, caso sobre um pouco de café, este deve ser regado sobre os biscoitos. Reserve.
2. Na batedeira, colocar o açúcar e as gemas e bater até formar um creme bem claro.
Adicione o queijo e bata apenas para misturar. Reserve.
3. Limpe e seque muito bem a tigela e as pás da batedeira. Bata as claras até o ponto
de neve.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
Ingredientes:
» 1 vagem de baunilha;
» 10 gemas;
» 150 g de açúcar;
Modo de preparo:
3. Bata as 10 gemas (ou 12, se os ovos são pequenos) e 150 g de açúcar até obter
um creme fofo. Adicione o creme de leite e mexa com uma espátula. Filtre através
de uma peneira fina e deixe descansar até que o creme fique bem liso.
4. Transfira esta mistura para seis forminhas e asse em banho-maria durante cerca
uma hora (ou um pouco mais, se necessário).
6. Antes de servir, polvilhe o açúcar dourado (pode ser mascavo) e caramelize o topo
com um maçarico de cozinha. Deve ser servido imediatamente após queimar com
o maçarico.
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
Ingredientes:
Modo de preparo:
1. Preaquecer o forno a 200 ºC. Forre uma assadeira com papel manteiga, desenhando
um círculo de 9 polegadas no meio e unte com manteiga ou spray de cozinha.
3. Adicione o açúcar granulado e bata durante dez minutos, ou até que o açúcar se
dissolva.
5. Coloque a mistura sobre o círculo e use uma espátula para formar a mistura de
clara de ovo em um círculo com lados de decoração, se desejar.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
7. Desligue o forno e sustente a porta do forno aberta com uma colher de pau.
Permita que a Pavlova esfrie completamente no forno.
8. Quando estiver pronto para servir, bata o creme de leite em velocidade média-alta.
11. Transfira a Pavlova para um prato de servir. Cubra com o chantili e as frutas frescas.
Ingredientes:
» 150 g de açúcar;
» 30 g de sal;
» 70 ml de baunilha;
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
Modo de preparo:
5. Leve para assar em forno alto preaquecido a 250 °C por +/- 8 minutos ou até
dourar e derreter o açúcar.
6. Retire do forno, polvilhe com açúcar misturado com canela a gosto ou o sabor de
sua preferência desde que seja em pó.
7. Sirva em seguida.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
» 160 g de açúcar;
» 125 ml de água;
» 15 g de gelatina;
» 6 gemas;
» raspas de 1 limão.
Ingredientes do coulis:
» 250 g de framboesa;
» 100 g de morangos;
» 300 g de açúcar.
» 80 g de macadâmia;
» 60 g de manteiga.
Modo de preparo:
1. Faça uma calda com o açúcar e 80 ml de água (o restante deve ser adicionado à
gelatina para hidratá-la).
4. Misture o cream cheese com o suco e as raspas de limão. Quando a calda atingir
116 ºC, coloque-a junto com as gemas, batendo sempre na batedeira.
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
Base do cheesecake:
Coulis:
1. Coloque as frutas e o açúcar em uma panela e deixe ferver até reduzir (15 minutos
em fogo médio/baixo).
Montagem:
2. Deixe esfriar.
Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2018/09/24/17/04/strudel-3700361_960_720.jpg.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
» 70 g de manteiga;
» 2 ovos;
» 2 kg de maçã;
» 300 g de açúcar;
» 50 g de manteiga;
» suco de um limão;
» 1 ovo.
2. Trabalhe bem a massa com as mãos e vá acrescentando a farinha até ficar macia.
1. Descasque as maçãs, rale e regue com o suco de limão para não escurecer.
Montagem:
1. Sugere-se forrar uma mesa com uma toalha branca limpa bem fina; em seguida,
polvilhe bastante farinha e colocar a massa no centro.
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
4. Pegue as duas pontas de baixo da toalha e comece a enrolar para frente com a massa.
6. Pincele com o ovo batido. Unte uma fôrma retangular (43 cm x 29 cm) com
manteiga e, com a ajuda da toalha, coloque a massa na fôrma no formato de S ou
U. Retire a toalha e asse em forno preaquecido a 180 ºC, por cerca de 40 minutos.
7. Na hora de servir, polvilhe açúcar de confeiteiro sobre o bolo com uma peneira.
Pode ser consumido quente ou frio, com sorvete de creme ou chantili.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
» ¼ de xícara de mel;
» 7 ovos;
Modo de preparo:
2. Coloque, em uma tigela grande, o açúcar, a baunilha, o mel, o chá verde (opcional),
as gemas e o sal, misturando bem.
6. Continue batendo até ficarem firmes. Com a espátula dobre as claras, sobre a massa
reservada, delicadamente, de modo que as bolhas das claras não se desmanchem.
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UNIDADE I | Panificação e confeitaria no mundo
Ingredientes da massa:
» 200 g de manteiga;
Ingredientes do recheio:
» 350 g de ricota;
» 2 xícaras de nozes;
» 1 xícara de açúcar;
» 100 g de manteiga.
Ingredientes da calda:
» 2 xícaras de água;
» 4 xícaras de água;
» 4 xícaras de açúcar;
» sumo de 1 limão.
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Panificação e confeitaria no mundo | UNIDADE I
10. Distribua a manteiga derretida sobre o doce e leve ao forno para dourar levemente.
Preparo do recheio:
Preparo da calda:
45
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Figura 11: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/19/07/5f/f8/sfilatino.jpg.
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