Texto - Gestão Orçamentária Sus - Prof - Áquilas Mendes
Texto - Gestão Orçamentária Sus - Prof - Áquilas Mendes
Texto - Gestão Orçamentária Sus - Prof - Áquilas Mendes
2023/2024
NOME DA DISCIPLINA:
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA EM SAÚDE
DOCENTE RESPONSÁVEL:
Prof. Dr. Áquilas Mendes1
Resumo: Esse texto busca compreender o processo de gestão dos recursos orçamentários-
financeiro do SUS, identificando a relação e integração entre as suas diferentes fases,
desde o planejamento, orçamento, execução orçamentária, acompanhamento até a
avalição dos recursos da política de saúde. São abordados os instrumentos do processo
orçamentário dos governos, sendo o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA), e sua relação com os
instrumentos específicos da área da saúde como o Plano de Saúde e a Programação Anual
de Saúde. Também são tratados os temas da execução orçamentária, por meio do Fundo
de Saúde e o seu cumprimento das metas governamentais, assim como do sistema de
acompanhamento da gestão orçamentário-financeira, com ênfase ao Relatório de Gestão
e ao Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS).
Introdução
A décadas de 1990 e 2000 foram marcadas, no Brasil, por um intenso processo de
reforma do Estado, tanto em termos do alcance de suas ações como da revisão de suas
práticas gerenciais, em especial a introdução de uma série de inovações do ponto de vista
da sistemática do planejamento e orçamento público. Merece menção as várias medidas
legais criadas que contribuíram para uma relação mais estreita entre planejamento e
processo orçamentário. Desde a Constituição Federal de 1988, no seu artigo n.º 165,
foram introduzidos três instrumentos de planejamento do processo orçamentário no País
— o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei
Orçamentária Anual (LOA) (BRASIL, 1988). Já na segunda metade dos anos 1990, novas
medidas legais foram instituídas, visando garantir que o processo de planejamento e
orçamento não fosse conduzido apenas de maneira formal, mas que fosse incorporado
pelas práticas de atuação do Estado. Foram duas as principais alterações na legislação: a
Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, da Secretaria de Orçamento e Finanças (SOF) do
Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (BRASIL, 1999) e a Lei de
1
Professor Doutor Livre-Docente de Economia da Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP e do
Departamento de Economia e do Programa de Pós-graduação em Economia Política da PUCSP.
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2
Ver Brasil. Ministério da Saúde (1996). Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde – SUS
01/96, de 6/11/96
3
Mais recentemente, novas medidas legais foram criadas para assegurar a estreita
relação entre planejamento e orçamento. São duas as principais alterações na legislação:
a Portaria n º 42/1999 da Secretaria de Orçamento e Finanças (SOF) do Ministério do
Planejamento (BRASIL, 1999) e a Lei de Responsabilidade Fiscal n º 101/2000
(BRASIL, 2000a).
O PPA, a LDO e LOA são leis que exprimem, em termos financeiros, a alocação
dos recursos públicos. Esses instrumentos espelham as decisões políticas, estabelecendo
as ações prioritárias para o atendimento das demandas da sociedade.
Vale ressaltar, que todos eles devem ser precedidos do Plano de Governo, no qual
são dispostas as grandes linhas de atuação, ou seja, as diretrizes do Governo eleito.
O PPA contém a relação dos programas que serão seguidos pela administração
nos próximos quatro anos, discriminando seus objetivos, metas e indicadores para
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META 1:Expandir a cobertura do Programa de Saúde da Família (PSF) de 5% para 70%, atingindo
20.00 habitantes, aumentando o nº de equipes de 2 para 10 nos próximos 4 anos.
UNIDADE EXECUTORA: Departamento de Atenção Básica
INDICADOR: nº de equipes do PSF/ população coberta pelas equipes de PSF
Tais programas podem utilizar as diversas fontes dos Recursos Federais (Blocos
de Financiamento, conforme apresentados no Módulo 2, na Unidade3):Atenção básica,
Média e Alta Complexidade, Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica, Gestão,
Investimentos.
Objetivo - PPA
• O objetivo diz respeito, em linhas gerais, a O QUE se vai fazer para desenvolver
o Programa.
Justificativa - PPA
Ações - PPA
Metas - PPA
Indicadores - PPA
• São sinais que se deve observar para verificar se a meta está sendo alcançada.
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Despesa obrigatória de caráter continuado - refere-se à despesa corrente cuja execução é obrigatória
por um período superior a dois exercícios financeiros (ex: despesas de pessoal, despesas de contratos
estabelecidos para a execução de alguns serviços de saúde, etc.)
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Para ser ter uma ideia do conteúdo da LDO (denominado como anexo da Lei com
seus artigos), apresentamos um exemplo a seguir, baseado em Programa relacionado no
PPA já mencionado.
A LDO representa o elo de ligação entre o PPA e a LOA, cujas metas e prioridades
devem seguir a lógica dos programas estabelecidos no PPA.
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Passivos contingentes - são obrigações do Estado decorrentes do julgamento de ações judiciais em
tramitação.
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Ela deve permitir que qualquer pessoa possa fazer uma análise da política de
saúde, por meio da análise / direção dos recursos alocados nas diferentes áreas. Daí, é
possível saber, pelo maior montante alocado, a prioridade de atuação do governo e sua
política de saúde.
Assim, a estrutura da LOA deve ser suficientemente clara para qualquer leigo
analisar essa política, de acordo com o que foi planejado no PS e na PAS, isto é, seguindo
as ações definidas nesses instrumentos, com os itens correspondentes da LOA –
projetos/atividades orçamentárias. Se isso não ocorrer o Orçamento (LOA) não tem
sentido. Ela é um meio para executar aquilo que for planejado.
Para se ter uma ideia da relação da LOA, PPA e LDO, seguindo a lógica do
PROGRAMA que vimos apresentando desde o PPA e a LDO, ver o exemplo a seguir:
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Receita Corrente Líquida(RCL) = Receita Corrente menos contribuição dos servidores para a
previdência e assistência social; receitas da compensação financeira da contagem recíproca do tempo de
contribuição para aposentadoria na administração; e receitas lançadas em duplicidade (por exemplo:
Transferências Intragovernamentais). A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês de
referência e nos 11 meses anteriores.
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- Prazo de encaminhamento:
CUSTEIO
- Atenção Básica
- Média e Alta Complexidade
- Vigilância em Saúde
- Assistência Farmacêutica
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- Gestão
INVESTIMENTO
Obs: A partir de 2020, foi introduzido uma nova forma de alocação dos recursos
federais para a Atenção Básica, denominada, Atenção Primária à Saúde, por meio
da Portaria do Ministério da Saúde n. 2.979/2019, intitulada ‘Programa Previne
Brasil’.
FUNÇÃO: maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que compete
ao setor público. Exemplo de funções:
01 Legislativa 15 Urbanismo
02 Judiciária 16 Habitação
03 Essencial à Justiça 17 Saneamento
04 Administração 18 Gestão Ambiental
05 Defesa Nacional 19 Ciência e Tecnologia
06 Segurança Pública 20 Agricultura
07 Relações Exteriores 21 Organização Agrária
08 Assistência Social 22 Indústria
09 Previdência Social 23 Comércio e Serviços
10 Saúde 24 Comunicações
11 Trabalho 25 Energia
12 Educação 26 Transportes
13 Cultura 27 Desporto e Lazer
14 Direitos da Cidadania 28 Encargos Especiais
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO
10 - SAÚDE 301 – ATENÇÃO BÁSICA
302 – ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E
AMBULATORIAL
303 – SUPORTE PROFILÁTICO E TERAPÊUTICO
304 – VIGILÂNCIA SANITÁRIA
305 – VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
306 – ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
FUNÇÃO 10 Saúde
SUBFUNÇÃO 301 Atenção
Básica
PROGRAMA 0103
“SAÚDE
PARA TODOS”
PROJETO –
início do número
“ímpar”
ATIVIDADE 4144 -
- início do número Implementação do
“par” PSF
CATEGORIAS
1º DÍGITO
ECONÔMICAS
GRUPO DE
2º DÍGITO
DESPESA
MODALIDADE 3º/ 4º
DE APLICAÇÃO DÍGITOS
ELEMENTO 5º/ 6º
DE DESPESA DÍGITOS
C - MODALIDADES DE APLICAÇÃO
20 - Transferências à União
30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal
40 - Transferências a Municípios
50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos
70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais
80 - Transferências ao Exterior
90 – Aplicações Diretas
99 - A Definir
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D - ELEMENTOS DE DESPESA
01 - Aposentadorias e Reformas 38 - Arrendamento Mercantil
03 - Pensões 39 - Outros Serv. Terceiros - Pessoa Jurídica
04 - Contratação por Tempo Determinado 41 - Contribuições
05 - Outros Benefícios Previdenciários 42 - Auxílios
06 - Benefício Mensal ao Deficiente e Idoso 43 - Subvenções Sociais
07 – Contrib. Entid. Fechadas de Previdência 45 - Equalização de Preços e Taxas
08 - Outros Benefícios Assistenciais 46 - Auxílio-Alimentação
09 - Salário-Família 47 - Obrigações Tributárias e Contributivas
10 - Outros Benefícios de Natureza Social 48 - Outros Aux. Financ. a Pessoas Físicas
11 – Venc. Vantagens Fixas - Pessoal Civil 49 - Auxílio-Transporte
12 – Venc. Vantagens Fixas - Pessoal Militar 51 - Obras e Instalações
13 - Obrigações Patronais 52 - Equipamentos e Material Permanente
14 - Diárias - Civil 61 - Aquisição de Imóveis
15 - Diárias - Militar 62 - Aquisição de Produtos para Revenda
16 - Outras Desp.Variáveis - Pessoal Civil 63 - Aquisição de Títulos de Crédito
17 - Outras Desp.Variáveis - Pessoal Militar 64 - Aquisição Tít.Repres.Capital já Integral.
18 - Auxílio Financeiro a Estudantes 65 – Const. Aumento de Capital de Empresas
19 - Auxílio-Fardamento 66 - Concessão Emprést. e Financiamentos
20 - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 67 - Depósitos Compulsórios
21 - Juros sobre a Dívida por Contrato 71 - Principal da Dív. Contratual Resgatado
22 - Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato 72 - Principal da Dív. Mobiliária Resgatado
73 – Corr. Monet. ou Cambial da Dív. Contratual
23 - Juros, Deságios e Descontos da Dív. Mobiliária
Resgatada
74 – Corr. Monet. ou Cambial da Dív. Mobiliária
24 - Outros Encargos sobre a Dív. Mobiliária
Resgatada
25 - Encargos s/ Operações de Crédito por 75 - Correção Monetária da Dívida de Operações
Antecipação da Receita de Crédito por Antecipação da Receita
26 - Obrigações decorrentes de Pol. Monet. 76 - Principal Cor. da Dív. Mob.Refinanciado
27 - Encargos Honra de Avais, Garant. Seg. e
77 - Principal Cor.da Dív.Contrat. Refinanc.
Similares.
28 – Remun.de Cotas de Fundos Autárquicos 81 - Distribuição de Receitas
30 - Material de Consumo 91 - Sentenças Judiciais
32 - Material de Distribuição Gratuita 92 - Despesas de Exercícios Anteriores
33 - Passagens e Despesas com Locomoção 93 - Indenizações e Restituições
34 - Outras Desp.Pessoal de Cont.de Terceir. 94 - Indenizações e Restituições Trabalhistas
35 - Serviços de Consultoria 95 – Indeniz. pela Exec.Trabalhos de Campo
36 - Outros Serv. de Terceiros - Pessoa Física 96 – Ressarc. Desp. de Pessoal Requisitado
37 - Locação de Mão-de-Obra 99 - A Classificar
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EXEMPLOS DE CLASSIFICAÇÃO:
Figura-04
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Figura-05
A Lei n.º 141/2012 (BRASIL, 2012a) introduz uma novidade para o Fundo de
Saúde, determinando-o com Unidade orçamentária e gestora dos recursos das ações e
serviços públicos de saúde. Vejamos o artigo 14 dessa Lei:
Dessa forma, todos os recursos do SUS, em nível dos estados e municípios, devem
ser provenientes do Fundo de Saúde e nenhuma despesa com ações e serviços de saúde
pode ser realizada sem constar do Fundo de Saúde.
O Fundo de Saúde deve ser criado por Lei e regulamentado por Decreto. Essa lei
deve ser específica, o que garante a existência permanente do Fundo independentemente
da descontinuidade administrativa. Não se deve, portanto, vincular a criação do Fundo à
Lei Orçamentária Anual, pois isso implicaria sua “ recriação” a cada ano.
É importante alertar o município para rever a Lei do Fundo que deve ser antiga.
Deve-se procurar adaptá-la aos aspectos relacionados na Lei 141/2012 (BRASIL, 2012a),
especialmente, as despesas consideradas ações e serviços de saúde e as não consideradas.
Sugere-se ao gestor municipal/estadual copiar os itens da Lei 141 e colocá-los na nova
Lei do Fundo de Saúde.
Movimentação Financeira:
• Separados do Caixa Geral (inciso I, art.50, LRF); Conta vinculada ao Fundo
Ordenador de Despesa:
• Secretário de Saúde
Ordem Cronológica dos Pagamentos:
• Programação própria de desembolsos – fonte diferenciada dos recursos (art.5,
L.8666/93 (BRASIL, 1993b))
Processamento da Despesa:
• Como qualquer outra despesa – integra a contabilidade geral, mas com relatórios
individuais para demonstração da origem e a aplicação dos dinheiros movimentados pelo
Fundo.
A Lei de Responsabilidade Fiscal, no art.8, determina que até trinta dias após a
publicação dos orçamentos, e nos termos que dispuser a LDO, o Poder Executivo
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de
desembolso.
Dotação Contingenciada
Além do estabelecimento das cotas mensais, outro mecanismo que poderá ser
utilizado para assegurar o equilíbrio entre receitas previstas e despesas fixadas é o
CONTIGENCIAMENTO, também aprovado pelo Chefe do Executivo, que “congela”
parte das dotações em nível da Unidade Orçamentária – no caso, o Fundo de Saúde.
Reservas de Recursos:
Empenho da Despesa:
Liquidação da Despesa:
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Pagamento da Despesa:
Alterações Orçamentárias:
Suplementação Orçamentária:
Podem ser:
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• créditos suplementares
• créditos especiais
• Créditos extraordinários
1) Créditos suplementares – são aqueles destinados a reforço de dotação
orçamentária (Lei n. 4.320/64, art. 41, I) – ver a Lei (BRASIL, 1964)
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320compilado.htm>
Restos a Pagar:
ATENÇÃO:
No caso de cancelamento ou prescrição dos Restos a Pagar, deverá ocorrer compensação
no exercício seguinte por meio de consignação em dotação orçamentária específica,
conforme disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 24 da Lei nº. 141/2012 (BRASIL,
2012a). O caput do artigo 24 e seus incisos I e II estabeleceu que o cálculo da aplicação
mínima em ações e serviços de saúde considerará as despesas empenhadas, liquidadas ou
não no exercício, sendo que as despesas empenhadas e não liquidadas no exercício, a
serem inscritas em restos a pagar, serão consideradas até o limite das disponibilidades de
caixa ao final do exercício, desde que consolidadas no respectivo Fundo de Saúde.
Além do que já foi mencionado, torna-se evidente que toda despesa, seja ela
decorrente da criação, expansão/aperfeiçoamento da ação governamental, como também
da criação ou aumento da despesa obrigatória de caráter continuado (cuja execução se
dará por mais de dois anos), tem que estar relacionada às metas definidas nos
programas estabelecidos no PPA e na LDO. É sempre necessário atentar que esses
tipos de despesa correspondam à consecução dos objetivos do programa e de suas metas6.
No caso dessa despesa não apresentar relação com algum programa e metas
estabelecidos no PPA (correspondente ao Plano de Saúde) e LDO (correspondente à
Programação Anual de Saúde), configura-se um problema. Essa despesa poderá ser
considerada não autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio público.
6
Para maior detalhamento sobre a possibilidade de efetuar as despesas criadas, expandidas e aperfeiçoadas
da ação governamental e as Despesas obrigatória de caráter continuado, assegurando os critérios
estabelecidos pela LRF, ver Mendes e Santos (2001).
33
Segundo Garcia:
7
Ver Lei 141/2012: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp141.htm>
Ver Decreto 7.827 (2012b):<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2012/Decreto/D7827.htm>.
8
Ver <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm>
38
Nesse sentido, avaliar é diferente de medir. Isso porque é animada pela busca da
constante adequação do processo em curso ao objetivo explicitado no Plano de Saúde e
na Programação Anual de Saúde. É através dos instrumentos de avaliação que “correções
de rota” são realizadas.
9
Para acessar qualquer Relatório de Gestão dos entes federativos, ver SARGSUS. Disponível em:
http://aplicacao.saude.gov.br/sargsus/login!carregarPagina.action. Acesso direto em: abril/2016.
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Todos aqueles envolvidos com a área da saúde devem sempre dispor dos seguintes
instrumentos de gestão: o Plano de Saúde, o PPA, a Programação Anual da Saúde, a LDO,
a LOA, Relatórios/Demonstrativos do Fundo de Saúde e o RG, pois contém as
informações e os instrumentos necessários para o exercício da fiscalização e do
cumprimento das metas.
Por fim, cabe lembrar que nenhum gasto deve ser realizado sem recursos
orçamentários e financeiros e em desacordo às metas dos programas, projetos/atividades
estabelecidos nos instrumentos de gestão mencionados.
REFERÊNCIAS
______. Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 22 jun. 1993b. p. 8269. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 28 jun. 2016.
______. Portaria nº
373, de 27 de fevereiro de 2002. Aprova, na forma do anexo desta
portaria, a Norma Operacional da Assistência à Saúde - NOAS-SUS 01/2002 que
amplia as responsabilidades dos municípios na atenção básica […]. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 fev. 2002. p. 52.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0373_27_02_2002.html>.
Acesso em: 10 jun. 2016
______. Portaria nº 399, de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 –
Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 fev.
2006a. p. 43. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0399_22_02_2006.html>.
Acesso em: 8 jun. 2016.
Material obrigatório:
MENDES, A. N. A busca da cumplicidade entre o planejamento e o processo
orçamentário na saúde paulistana. In: MENDES, A. N.; SOUSA, M. F. (Orgs.).
Tempos radicais da saúde em São Paulo: a construção do SUS na maior cidade
brasileira. São Paulo: Hucitec, 2003, p. 109-171.
Material complementar:
MENDES, A. N. Limite de gasto com pessoal na saúde pela LRF: uma barreira à
construção do SUS público, integral e de qualidade. Domingueira da Saúde,
Campinas, , n. 5, p. 1-4, 2015. Disponível em:
<http://www.idisa.org.br/img/File/Domingueira%20da%20Saúde%20-
%20005%202015%20-%2019%2004%202015.pdf?>. Acesso em: 28 jun. 2016.