Trabalho HIC
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DISCIPLINA: PATOLOGIA
Discentes:
Karina Dourado Leite - RA: 004202002992
Layane Thainá S. Juremeira - RA: 202115852
Lívia Bianchi Mantovan - RA: 202111643
Veridiana Pereira da Silva - RA: 202108754
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
CAUSAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
SINAIS E SINTOMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
PRIMEIROS SOCORROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
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INTRODUÇÃO
É de fundamental importância abordar sobre o acidente vascular cerebral (AVC) no Bra-
sil, tendo em vista que, de acordo com pesquisas realizadas em 2019, pela UNIFESP (Universi-
dade Federal de São Paulo), o AVC é a segunda causa de mortalidade no país, e até poucos anos
atrás era a primeira causa. Entretanto, é possível observar grandes avanços nos tratamentos da
fase aguda do AVC e no tratamento dos doentes em unidades de terapia intensiva.
Existem dois tipos de AVC: o AVC Isquêmico (AVCI) e o AVC Hemorrágico (AVCH).
Os AVCI são cerca de 80–85% dos casos de AVC, enquanto o AVCH corresponde ao restante
dos casos. Visto que o AVCH ocorre em menor quantidade, este presente trabalho tem como ob-
jetivo focar na doença em questão e conscientizar sobre causas e tratamentos.
Por fim, é preciso, cada vez mais, difundir na população noções de causas e de como pro-
ceder diante de suspeita de AVC hemorrágico.
CAUSAS
Os tipos mais comuns de AVC hemorrágico são:
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matomas intracranianos é por picos de hipertensão arterial não-controlada (quando a pessoa tem
pressão alta que não é controlada); outras causas menos comuns são sangramentos por uso de
medicações, por malformações arteriovenosas e outras causas.
SINAIS E SINTOMAS
A apresentação clínica da hemorragia intracerebral consiste tipicamente no início abrup-
to de déficits neurológicos focais, acompanhado de cefaleia súbita, náuseas e alteração da con-
sciência. Aumento da pressão arterial, vômitos e crises epilépticas generalizadas ou focais tam-
bém são comuns. Os déficits neurológicos geralmente são súbitos e progressivos, causando alte-
rações cognitivas e sensório-motoras que vão depender da extensão e área da lesão.
PRIMEIROS SOCORROS
No momento da ocorrência é importante observar o nível de consciência, vítimas de he-
morragia vascular cerebral em estado crítico é aquela que perde completamente a consciência.
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rosto voltado para frente. Caso a vítima esteja inconsciente, posicione-a sobre
o lado esquerdo, com queixo estendido.
Afrouxar as roupas
Chamar ambulância
Avalie as vias aéreas e respiração.
Se a vítima apresentar dificuldade respiratória ou perder a consciência,
posicione-a sobre o lado paralisado, que deve ser apoiado com almofadas. Se
a vítima vomitar, desobstrua as vias aéreas e permita a drenagem.
Se a pálpebra for afetada, feche-a com cuidado e coloque um esparadrapo,
sem apertar, para evitar o ressecamento dos olhos.
Em algumas situações, o tratamento cirúrgico é decidido por esta medida e não realizado
logo na entrada do paciente no hospital, principalmente porque alguns têm um novo sangramen-
to poucas horas depois do primeiro.
AVC HEMORRÁGICO
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TRATAMENTO
Após o tratamento de emergência para AVC hemorrágico, o tratamento se concentra na
prevenção de outro AVC e acompanhamento das sequelas. No quadro de AVC hemorrágico, o
suprimento de sangue e oxigênio a uma parte do seu cérebro é reduzido. Depois de cerca de qua-
tro minutos sem sangue e oxigênio, as células cerebrais ficam danificadas e podem morrer. O
corpo tenta restaurar sangue e oxigênio para as células por meio da ampliação de outros vasos
sanguíneos (artérias), perto da área. Se o fornecimento de sangue não for restaurado, danos cere-
brais permanentes geralmente ocorrem.
É importante ressaltar que cada tratamento é individual, com base nas sequelas do paci-
ente. Por exemplo, uma pessoa que sofreu um AVC hemorrágico, pode ter alterações da fala e
precisará de acompanhamento com fonoaudiólogo, assim como uma pessoa que sofreu paralisia
fará fisioterapia.
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REFERÊNCIAS
[1] FERRAZ, Maria Elisabeth. AVC é a segunda causa de mortalidade no Brasil. 2019. Dis-
ponível em: https://www.unifesp.br/reitoria/dci/releases/item/4108-avc-e-a-segunda-causa-de-
mortalidade-no-brasil. Acesso em: 25 mar. 2022.
[2] HAFEN, Brent; KARREN, Keith; FRANDSEN, Kathryn. Guia de primeiros socorros pa-
ra estudantes. Sétima Edição. Local de publicação: Manole, 2002
[6] MOROTTI, A.; GOLDSTEIN, J. N.; Diagnosis and Management of Acute Intracerebral He-
morrhage. Emergency Medicine Clinics os North America, v. 34, n. 4, p. 883-899, 2016.
[8] Acidente vascular cerebral. Biblioteca Virtual em Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006.
Disponivel em: https://bvms.saude.gov.br/avc-acidente-vascular-cerebral/.