Apostila - NR 10 Sep

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APOSTILA CURSO DE NR-10 SEP

FORMAÇÃO
INSTRUTOR: AGUINALDO FRANCISCO CORRÊA

PORTARIA MTB Nº 3.214, DE 08 DE JUNHO DE 1978

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do


Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.

O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no


art. 200, da consolidação das Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de
dezembro de 1977, resolve:

Art. 1º - Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das


Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.

CURSO COMPLEMENTAR - SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS


PROXIMIDADES

(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de
trabalho características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras
peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de atividade, sendo obedecida a hierarquia
no aperfeiçoamento técnico do trabalhador.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Organização do Sistema Elétrico de a) proximidade e


Potência - SEP. contatos com partes
energizadas;
2. Organização do trabalho:
b) indução;
a) programação e planejamento dos
serviços; c) descargas atmosféricas;

b) trabalho em equipe; d) estática;

c) prontuário e cadastro das instalações; e) campos elétricos e magnéticos;

d) métodos de trabalho; f) comunicação e identificação;

e) comunicação. g) trabalhos em
altura, máquinas e
3. Aspectos comportamentais. equipamentos especiais.

4. Condições impeditivas para serviços. 6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*)

5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*): 7. Procedimentos de


trabalho - análise e discussão. (*)
8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*) 14. Sinalização e isolamento
de áreas de trabalho (*).
9. Equipamentos e ferramentas de
trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, 15. Liberação de instalação
ensaios) (*). para serviço e para operação e uso
(*).
10. Sistemas de proteção coletiva (*).
16. Treinamento em técnicas de
11. Equipamentos de proteção individual (*). remoção, atendimento, transporte de
acidentados (*).
12. Posturas e vestuários de trabalho (*). 13.
Segurança com veículos e transporte de pessoas, 17. Acidentes típicos (*) - Análise,
materiais e equipamentos (*). discussão, medidas de proteção.

18. Responsabilidades (*).

É pré-requisito para frequentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento
satisfatório, do curso básico definido anteriormente.

Sistema Elétrico de Potência – SEP


Conceito: O Sistema Elétrico de Potência (SEP) é formado pelo conjunto das instalações e
equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição,
inclusive.

Objetivo:

É gerar energia elétrica em quantidades suficientes e nos locais mais apropriados, transmiti-la em
grandes quantidades aos centros de carga e então distribuí-la aos consumidores individuais, em
forma e qualidade apropriada, e com o menor custo ecológico e econômico possível.

Organização do Sistema Elétrico de Potência – SEP


Energia elétrica: geração, transmissão e distribuição

A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada principalmente em
usinas hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas geradoras transformam a energia
mecânica, originada pela queda d’agua, em energia elétrica.

No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de hidrelétricas, 11% por
termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da usina a energia é transformada, em
subestações elétricas, e elevada a níveis de tensão (69/88/138/240/440 kV) e transportada em
corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras,
delimitando a fase de Transmissão.

Já na fase de Distribuição (11,9 / 13,8 / 23 kV), nas proximidades dos centros de consumo, a energia
elétrica é tratada nas subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada,
sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes,
torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos
rebaixamentos (110 / 127 / 220 / 380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais,
comerciais, de serviços e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de
consumo instalada de cada cliente.

Quando falamos em setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico de Potência


(SEP), definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição inclusive.

Com o objetivo de uniformizar o entendimento é importante informar que o SEP trabalha com
vários níveis de tensão, classificadas em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica
alternada (60 Hz).

Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras Regulamentadoras)
considera-se “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra. Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão
superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou
entre fase e terra.

Geração de energia elétrica

Manutenção:

São atividades de intervenção realizadas nas unidades geradoras, para restabelecer ou manter suas
condições adequadas de funcionamento.

Essas atividades são realizadas nas salas de máquinas, salas de comando, junto a painéis elétricos
energizados ou não, junto a barramentos elétricos, instalações de serviço auxiliar, tais como:
transformadores de potencial, de corrente, de aterramento, banco de baterias, retificadores,
geradores de emergência, etc.

Os riscos na fase de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são similares e comuns a


todos os sistemas de produção de energia e estão presentes em diversas atividades, destacando:

Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas, geradores,


transformadores, disjuntores, capacitores, chaves, sistemas de medição, etc);
Manutenção das instalações industriais após a geração;

Operação de painéis de controle elétrico;

Acompanhamento e supervisão dos processos;

Transformação e elevação da energia elétrica;

Processos de medição da energia elétrica.

As atividades características da geração se encerram nos sistemas de medição da energia


usualmente em tensões de 138 a 500 kV, interface com a transmissão de energia elétrica.

Transmissão de energia elétrica

Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a transportar a energia elétrica
desde a fase de geração até a fase de distribuição, abrangendo processos de elevação e
rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo.
Essa energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz) em elevadas tensões (138 a 500 kV). Os
elevados potenciais de transmissão se justificam para evitar as perdas por aquecimento e redução
no custo de condutores e métodos de transmissão da energia, com o emprego de cabos com
menor bitola ao longo das imensas extensões a serem transpostas, que ligam os geradores aos
centros consumidores.

Atividades características do setor de transmissão:

Inspeção de linhas de transmissão:

Neste processo são verificados: o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos
elétricos, condições da faixa de servidão e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As
inspeções são realizadas periodicamente por terra ou por helicóptero.

Manutenção de linhas de transmissão

Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma série de “discos”,


cujo objetivo é isolar a energia elétrica da estrutura);
Limpeza de isoladores;

Substituição de elementos pára-raios;

Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas;

Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;

Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc.

Construção de linhas de transmissão

Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto do meio


ambiente e projetos;
Desmatamentos e desflorestamentos;

Escavações e fundações civis;

Montagem das estruturas metálicas;

Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;

Lançamento de cabos (condutores elétricos);

Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);

Tensionamento e fixação de cabos;

Ensaios e testes elétricos.

Salientamos que essas atividades de construção são sempre realizadas com os circuitos
desenergizados, via de regra, destinadas à ampliação ou em substituição a linhas já existentes, que
normalmente estão energizadas. Dessa forma é muito importante a adoção de procedimentos e
medidas adequadas de segurança, tais como: seccionamento, aterramento elétrico,
equipotencialização de todos os equipamentos e cabos, dentre outros que assegurem a execução
do serviço com a linha desenergizada (energizada). Comercialização de energia Grandes clientes
abastecidos por tensão de 67 kV a 88 kV.

Distribuição de energia elétrica


É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmissão, indo das
subestações de distribuição entregando energia elétrica aos clientes.

A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais:

Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV;

Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o abastecimento


de energia é realizado no potencial de 110, 127, 220 e 380 Volts);

Distribuição subterrânea no potencial de 24 Kv

A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho, conforme


descrição abaixo:

Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;

Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica;

Construção de redes de distribuição;

Construção de estruturas e obras civis;

Montagens de subestações de distribuição;

Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de distribuição;

Manutenção das redes de distribuição aérea;

Manutenção das redes de distribuição subterrânea;

Poda de árvores;

Montagem de cabinas primárias de transformação;

Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;

Medição do consumo de energia


elétrica;

Operação dos centros de controle e

supervisão da distribuição.

Na história do setor elétrico o entendimento


dos trabalhos executados em linha viva está
associado às atividades realizadas na rede
de alta tenção energizada pelos métodos: ao
contato, ao potencial e à distância e deverão
ser executados por profissionais capacitados
especificamente em curso de linha viva.

Organização do Trabalho
Programação e Planejamento dos Serviços
● Analisar problemas;
● Desenvolver soluções alternativas;
Determinar um curso de ação;
● Distribuir responsabilidades;
Reunir fatos;

Verificar as causas;
● Fixar objetos.

O planejamento de qualquer tarefa se desenvolve em duas fases:

● Na base:

São os preparativos iniciais, os queis darão o suporte necessário para a realização da tarefa com
êxito, obtendo-se o maior rendimento com menor tempo.

• No local de tarefa:

São os preparativos finais já no local dos serviços, e é


reflexo direto de um planejamento correto na base.
Planejamento na base.

Questionamentos:

Que tarefa será executada?

Como será executada?

Quando será executada?

Onde será executada?

Com quais recursos?

Desenvolvimento:

Receber ordem de serviço (escrita, oral, projeto, programação semanal ou mensal...);

Ler e/ou analisar as informações;

Reunir a equipe;

Providenciar transporte;

Providenciar materiais, ferramenta e equipamentos;

Preparar EPI`s e EPC`s.

Planejamento no local dos serviços

Questionamentos:

Quem executará?

Com quais riscos?

Com quais medidas preventivas?

Confirmar local, equipamento, instalação, etc;

Sinalizar e isolar a área de trabalho;

Fazer análise de risco da tarefa;


Fazer análise dos riscos ambientais e condições atmosféricas;

Distribuir materiais ferramentas e equipamentos necessários;

Distribuir tarefas;

Preparar a execução da tarefa.

Execução
A operação segue o roteiro do planejamento observando-se a análise de risco em cada operação
(passo) da tarefa.

Avaliação critica

A avaliação crítica consiste de uma análise da execução da tarefa procurando identificar possíveis
ocorrências e/ou situações não previstas no planejamento, visando aprimorar o planejamento das
próximas tarefas.

Trabalho em Equipe
Comportamento / Ciência / História / Liderança

Aprendemos na escola que o homem é superior às outras espécies


porque é o único capaz de pensar, analisar, interpretar e criar. Então,
como explicar que a humanidade só começou a evoluir de verdade
nos últimos 45.000 anos, cerca de 400.000 anos depois da
descoberta do fogo, linguagem, ferramentas e até da cultura? A
resposta não está na biologia, mas na economia com o termo
“cérebro coletivo” ou como é mais conhecido: a inteligência
coletiva.

O homem não é apenas o único a raciocinar, é também o único a


trabalhar em equipe em busca de um objetivo comum (os chimpanzés e
gorilas também, mas de forma muito primitiva). Grosso modo, podemos
dizer que a troca de conhecimento evoluiu a humanidade até os dias de
hoje. A criatividade ou inteligência por si só não significa muita coisa sem
a consciência do coletivo. O cérebro é extremamente poderoso, agora
imagine centenas, milhares, milhões dele unidos.

Principais Erros no Trabalho em Equipe

Fazer fofoca de colegas ausentes

"Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a dizer para seu colega diga
diretamente a ele. Desta forma, evita que o comentário seja mal interpretado e retransmitido por
outros funcionários. Ao fazer uma crítica diretamente ao colega em questão você evita que seu
comentário chegue distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Além disso, falar pelas
costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista".

Rejeitar o trabalho em equipe

"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar em equipe, já que bons
resultados dificilmente nascem de ações individuais. No ambiente corporativo, uns dependem dos
outros. Se o funcionário não estiver disposto a colaborar com os colegas, certamente será um elo
quebrado. Com isso, o grupo/equipe não chegará ao resultado desejado. Ser resistente ao trabalho
em equipe é um revés grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador conseguirá obter
sucesso ".
Ser antipático (a)

"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar
bom dia e cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e respeito pelos
demais. O fato do trabalho exigir concentração do colaborador não significa que ele não possa ser
cordial e abrir um espaço na agenda para ajudar os companheiros de equipe".

Deixar conflitos pendentes

"Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de problema referente ao trabalho, dúvida
sobre decisões, responsabilidades que não foram bem entendidas, alguém que ficou magoado com
outro por algum motivo, enfim, qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar a
discórdia no ambiente. O funcionário deve conversar para resolver o assunto, caso contrário, isso
poderá gerar antipatia, fofoca com outros colaboradores e um clima péssimo para toda a equipe".

Ficar de cara fechada

"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de trabalho, enquanto que
topar um colega mal-humorado causa desconforto do início ao fim do expediente. Esta postura
gera desgastes desnecessários, pois além de deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha
a produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso,
automaticamente são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa razão, manter o bom
humor no trabalho é fundamental para cultivar bons relacionamentos".

Deixar de cultivar relacionamentos

"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu
relacionamento interpessoal no trabalho é que conseguirá construir uma rede de contatos
(networking) que servirá, no futuro, para encaminhá-lo às melhores oportunidades. É importante
mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde
passar"

Não ouvir os colegas

"É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos experiência. Isso estimula a
participação e a receptividade de novas ideias e soluções. Questionar com um ar de superioridade
as opiniões colocadas numa reunião não só intimida quem está expondo a ideia, como passa uma
imagem de que você é hostil. É necessário refletir sobre o que está sendo dito, não apenas ouvir e
descartar a ideia de antemão por considerá-la inútil".

Não respeitar a diversidade

"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. Não é aceitável na
nossa sociedade alguém que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente.
Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, ele amplia as possibilidades de atuação, seja
dentro da organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento justo são
valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador
atrapalha o relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro".
Apontar o erro do outro

"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro, deve-se analisar a sua
própria conduta e sua responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. É melhor
ajudar a solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo que já deu errado.
Lembre-se: errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro
apontado pode ser o seu".

Ficar nervoso (a) com a equipe

"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia deve ser colocada em prática nos
momentos de tensão entre a equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne ainda
pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo de trabalho, o que não quer dizer que a
qualidade da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade 10 profissional
devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional e uma conduta educada são
importantes tanto para a empresa como para o profissional".

Fatores que influenciam um grupo a tornar-se ou não uma equipe

Formas de dar “feedback”

A excelência da equipe

Para se conseguir a excelência no trabalho, é preciso considerar as quatro dimensões da


experiência humana:
Beleza
A dimensão intelectual, que almeja a
● dimensão moral, que
Verdade almeja a Bondade
A dimensão estética, que almeja a ● A dimensão espiritual, que
almeja a Unidade

O Valor do Trabalho em Equipe

Grupo
É um conjunto de pessoas praticando atividades comuns, com objetivos idênticos, porém
individualizados.

Equipe

É um conjunto de pessoas que oferecem suas competências e conjugam seus esforços para
fazerem coisas que são da responsabilidade de todos, visando obter resultados comum através da
interatividade.

Trabalho em Equipe

O trabalho em equipe é um processo baseado em princípios e valores que estão claramente


definidos e entendidos. O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo interativo de um
grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interdependente mente para alcançar
metas e objetivos específicos no suporte a uma missão comum.

Dicas para o trabalho em equipe

"Seja paciente: "Cada cabeça uma sentença". Procure expor os seus pontos de vista com
moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer;

Aceite as ideias dos outros: Acima do nosso orgulho está o objetivo comum que a equipe pretende
alcançar; É importante saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser melhor do que a sua.

Não critique os colegas: Ás vezes podem surgir conflitos entre os colegas do grupo, porém é muito
importante não permitir que isso interfira no trabalho em equipe;

Saiba dividir: Ao trabalhar em equipe é importante dividir tarefas. Você não pode o único que sabe
realizar uma determinada tarefa. Compartilhe responsabilidades, informações e conhecimentos;

Trabalhe: Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma
coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente; Seja participativo e solidário: Procure
ajudar seus colegas e dar o melhor de si sempre que necessário, da mesma forma não deverá
sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda;

Converse: Ao sentir-se incomodado com alguma situação ou tarefa que lhe tenha sido atribuída, é
importante que explique o problema para que seja possível alcançar um solução de compromisso,
que agrade a maioria; Planeje: O planejamento e a organização são ferramentas importantes para
que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz;

Aproveite o trabalho em equipe: Ele é a sua oportunidade e conviver mais perto de seus colegas,
e principalmente de compartilhar conhecimentos mutuamente."

E o mais importante: Comunique-se e saiba falar com as pessoas!!!

Como pré-requisito dos mais importantes na formação de uma equipe em instalação energizada,
está a avaliação rigorosa do estado físico e psicológico de cada elemento indicado para compor
esta equipe. Indiscutivelmente, esta observação irá garantir uma porcentagem de segurança nos
trabalhos em linhas energizada. Além disso, a utilização de equipamentos adequados e a
conscientização de toda equipe sobre os riscos das tarefas irão garantir a execução dos trabalhos
com a máxima segurança.

Concluindo-se que um homem não possuindo o temperamento adequado para esta classe de
trabalho não deve continuar com seu treinamento, será aproveitado em outros deveres dentro de
suas responsabilidades. Três dos fatores mais significativos que devem ressaltar nos homens que se
dedicam a esta classe de trabalho são:

1. Alto grau de habilidade manual;

2. Coordenação de primeira classe;

3. Temperamento tranqüilo.

Prontuário e Cadastro das Instalações

Mas, o que é o Prontuário de Instalações Elétricas?

É um sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às


instalações e aos trabalhadores.

Objetivo do Prontuário de Instalações Elétricas

O objetivo é reunir um conjunto de documentos técnicos que caracterizam a existência de


documentação atualizada sobre as instalações, os serviços e os profissionais autorizados a intervir
nessas instalações. As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do
sistema elétrico de potência devem constituir prontuário além dos requisitos anteriores, os
documentos a seguir listados:

Descrição dos procedimentos para emergências;

Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual.

NR-06 Equipamento de Proteção Individual - EPI

6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá


ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego. Relevante ressaltar que:

O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo


empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à
disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser
elaborados por profissional legalmente habilitado.
1. Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o
Prontuário de Instalações Elétricas, contendo no mínimo:
a. esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com
as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção.
b. conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde,
implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;
c. documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;
d. especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental,
aplicáveis conforme determina esta NR;
e. documentação
comprobatória da
qualificação, habilitação,
capacitação, autorização
dos trabalhadores e dos
treinamentos realizados;
f. resultados dos testes de
isolação elétrica
realizados em
equipamentos de
proteção individual e
coletiva;
g. certificações dos
equipamentos e
materiais elétricos em áreas classificadas;
h. relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de
adequações, contemplando as alíneas de “a” a “g”.

Métodos de Trabalho
O Método é:

Uma sequência finita de acontecimentos. Uma determinada utilização de


dispositivos (ferramentas).
Um conjunto de movimentos empregados na
realização de uma operação.

O melhor método é aquele que é:

Mais simples; Mais rápido; Mais Menos fatigante;

econômico; E sobretudo o mais seguro.

Reunir ideias

Convém reunir numa primeira solução, todas as ideias aproveitáveis que não exijam aquisições ou
modificações importantes. Tratar-se-á, neste caso, de implementações no modo operatório, da
implantação de dispositivos de aprovisionamento e de evacuação, de 14 mudanças na ordem do
processo, do encaminhamento das movimentações, de medidas de segurança simples, etc. Numa
ou mais soluções seguintes, todas as ideias aproveitáveis que impliquem aquisição de
equipamento, modificações importantes de implantações, etc.

Analisar um ou novos métodos


Pode-se estabelecer a análise de métodos utilizando os gráficos de análise
(método proposto) ou outros gráficos mais adequados. Durante esta elaboração
convém consultar os colegas e os interessados avaliando-se assim a
possibilidade de realização.

Comunicação

NORMA REGULAMENTADORA NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE


(PORTARIA Nº 3.214)

Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em
atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os
demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.

Processo de comunicação

A comunicação humana para ser estudada, necessita do respaldo da filosofia, que lhe dá a relação
entre “UM HOMEM E O OUTRO”, na transmissão de um entendimento entre ambos e do sentido e
significado de suas palavras.

Comunicação é o processo de transmissão de uma informação de uma pessoa para outra então
compartilhada por ambas. Para que haja comunicação, é necessário que o destinatário da
informação a receba e a compreenda. A informação simplesmente transmitida, mas não recebida,
não foi comunicada”

Percepção social:

Formamos impressões sobre as pessoas, e por meio das nossas experiências com elas.

O comportamento das pessoas é que nos leva a percebê-las e julgá-las.

Percepção correta = relação interpessoal boa

Percepção errônea = relação interpessoal precária

É importante lembrar que temos: “pontos cegos”, ou “atalhos no modo de pensar”.

Indícios de percepção

Diretos: palavras, gestos, expressões fisionômicas, atitudes e comportamentos específicos

Indiretos: comentários, fofocas, cartas de referência, elogios e críticas.

Quando as pessoas não praticam as relações humanas legítimas:

Não ouvem tão bem quanto falam

Interrompem os outros quando falam


São agressivas

Gostam de impor suas idéias

Não compreendem as outras pessoas além do seu ângulo de visão

Acidente do trabalho

Todo acidente é CAUSADO, e não simplesmente acontece, é por isso que toda vez que ocorre um
acidente, por mais simples que possa parecer, nós o investigamos e analisamos, com a finalidade
de encontrarmos causas e, em consequência, encontrarmos as providências ou recomendações
necessárias, para evitarmos a repetição de acidentes semelhantes.

Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras de segurança ou por
condição de insegurança que existem no ambiente de trabalho. Podemos classificar basicamente as
causas de um acidente de trabalho em dois fatores:

ATO ou CONDIÇÃO INSEGURA

Existe uma terceira classificação de causas de acidentes que são as causas naturais, responsável por
1 a 2% dos acidentes. 16 As causas naturais são os fatores da natureza, tais como vulcão,
terremotos, maremotos, tempestades, etc, onde a tecnologia não tem controle ou previsões mais
confiáveis. Atos e condições inseguras são fatores que, combinados ou não, desencadeiam os
acidentes do trabalho. São portanto, as causas diretas dos acidentes. Assim, pode-se entender que
prevenir acidentes do trabalho, em síntese, é corrigir condições inseguras existentes nos locais de
trabalho, não permitir que outras sejam criadas e evitar a pratica de atos inseguros por parte das
pessoas.

Levantamentos realizados por diversos órgãos e institutos mostraram que a proporção das causas
de acidentes é de aproximadamente:

ATOS INSEGUROS 80% CONDIÇÕES INSEGURAS 20%

É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes.


São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na
maioria dos casos em que há alguém ferido.

Nota-se que nas investigações de acidentes, que alguns


atos inseguros se sobressaem entre os catalogados
como os frequentes, embora essa maior evidência varie
de empresa para empresa. Cabe ressaltar que um
funcionário sem treinamento ou que não saiba os riscos
inerentes a uma determinada atividade, não deve ser
classificado como ato inseguro, mas sim como condição
insegura.

Abaixo alguns exemplos de atos inseguros mais conhecidos:

Ficar junto ou sob cargas suspensas.

Usar máquinas sem habilitação ou permissão.


Lubrificar, ajustar e limpar máquina em movimento.

Inutilizar dispositivos de segurança.

Uso de roupa inadequada.

Transportar ou empilhar inseguramente.

Tentar ganhar tempo.

Expor partes do corpo, a partes móveis de máquinas ou equipamentos.

Excesso de velocidade. Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada a tarefa exigida.


Não utilizar EPI.
Manipulação inadequada de produtos químicos.

Fumar em lugar proibido. Consumir drogas, ou bebidas alcoólicas durante a jornada de

trabalho.

Condição insegura

Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem a segurança do
trabalhador. São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e carência de dispositivos de
segurança que coloca em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança
das instalações e equipamentos.

Convém ter em mente que estas não devem ser confundidas com os riscos inerentes a certas
operações industriais. Por exemplo: a corrente elétrica é um risco inerente aos trabalhos que
envolvam eletricidade, aparelhos ou instalações elétricas, a eletricidade não pode ser considerada
uma condição insegura por ser perigosa. Instalações mal feitas, ou improvisadas, fios expostos,
etc... são condições inseguras.

Abaixo alguns exemplos de condições inseguras mais comumente conhecidas:

Falta de proteção em máquinas e equipamentos.

Deficiência de maquinário e ferramental.

Passagens perigosas.

Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas.

Falta de equipamento de proteção individual.

Nível de ruído elevado.

Proteções inadequadas ou defeituosas.

Má arrumação/falta de limpeza.

Defeitos nas edificações.

Iluminação inadequada.

Piso danificado.

Risco de fogo ou explosão


ATOS E CONDIÇÕES INSEGURAS
Aspecto Comportamental

“O bom humor e a presença de espírito vêm ganhando espaço no mundo dos negócios, portanto
Profissionais que demonstram o bom humor mesmo em momentos mais críticos tendem a ser bem
sucedidos.”

Condições Impeditivas para Serviços

Trabalhos com eletricidade em ambientes expostos às condições


atmosféricas (condições ambientais) costumam trazer sérios desconfortos
para os trabalhadores, como se verá nos itens a seguir.

Calor

Intempéries da natureza

Radiações solares

Calor

Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em subestações (próximo a


transformadores) é comum que a temperatura esteja normalmente a um nível mais elevado do que
as temperaturas em ambientes confortáveis. Desta forma, os trabalhos nestas condições levam a
um esforço físico maior ao trabalhador e consequentemente mais cansaço do trabalhador. Como
recomendação e onde for possível (ex. salas elétricas) é desejável que seja projetado um sistema
um sistema de ventilação adequado, seja ele natural ou forçado por ventiladores ou sistemas de
climatização. Isto resultará em melhor desempenho do trabalhador nestes locais e ainda uma
melhoria operacional dos equipamentos elétricos ali instalados.

Intempéries da natureza

Como recomendação do texto da NR10 em seu item 10.6, os serviços programados em instalações
energizadas, realizados em áreas sujeitas às intempéries, somente podem ser realizados sob boas
condições de tempo, devendo ser suspensos de imediato, na iminência de ocorrências que possam
colocar em perigo os trabalhadores.

Na iminência de tempestades, devem ser suspensos os trabalhos em instalações energizadas


abrigadas, conectadas diretamente a rede elétrica.

Trabalhar sobre efeito de álcool

O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago


e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade
de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe,
quantidade de comida no estômago.

Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. O uso
do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração
que o álcool atinge no sangue.
O álcool pode levar uma pessoa a fazer coisas que não faria se não estivesse sob o efeito do álcool,
como dirigir em velocidade perigosa ou realizar atos atrevidos.

Os sintomas do álcool são:

Pode causar agressividade, raiva, comportamento violento ou depressão, que podem se

intensificar se a pessoa consumir mais álcool.

Pode resultar em suicídio

Pode causar perda de memória, dificuldade de concentração e problemas em outras

funções intelectuais.

O álcool resulta geralmente em menor atenção e produtividade no trabalho, além de

dificuldade de relacionamento com empregados e colegas de trabalho.

Diminuição das funções cerebrais:

Consumido por muito tempo, o álcool provoca danos à memória, como esquecimento de fatos
recentes. Na dependência, é comum a dificuldade de aprendizagem e concentração.

Câncer: A bebida inflama a parede que reveste o esôfago, o estômago e o pâncreas e aumenta as
chances de surgirem tumores malignos nesses órgãos.

Males cardíacos: Com o tempo o álcool provoca uma lesão no miocárdio, uma estrutura muscular.
Se for comprometido, gera alterações no ritmo dos batimentos. Há chances de ocorrer uma
arritmia grave e até uma parada cardíaca. Ele eleva também a pressão arterial.

Cirrose: A bebida alcoólica provoca a morte das células do fígado. A agressão crônica causa uma
lesão séria no órgão. Se a situação evoluir, existe o perigo de surgir tumor.

Risco na gravidez: Não se conhece ainda qual o limite de álcool permitido nesse período. Por isso,
os especialistas não recomendam beber durante a gestação. Sabe-se que as grávidas dependentes
podem ter bebês com problemas de saúde, como dificuldades motoras.

Impotência: O consumo excessivo prejudica o sistema nervoso central e causa depressão,


diminuição da libido e perda da função sexual.

Como as drogas circulam no corpo

As drogas circulam de maneira previsível pelo corpo e ganham maior velocidade e alcance a partir
do momento em que entram na corrente sanguínea. O sangue circula dos tecidos para o coração
através das veias; do coração, ele parte para os pulmões para adquirir oxigênio e liberar o dióxido
de carbono. O sangue volta, então, para o coração através das artérias, carregando consigo a
droga.

As drogas podem ser ingeridas (via oral), inaladas (pelo nariz) e injetadas (através da pele). A
injeção é a via que produz os efeitos mais rápidos.

Outra condição impeditiva para o trabalho, são os medicamentos que causem distúrbios do
sistema nervoso central.
Presença de insetos tais como enxames de abelhas e marimbondos, pode ocorrer na
execução de serviços de trabalhos elétricos. Alguns locais onde é comum este tipo
de risco são:

Torres/poste

Subestaçõe

Leitura de

Serviços de poda de árvore e outros

Riscos Típicos no SEP e sua Prevenção


Proximidade e Contatos com Partes Energizadas

Trabalho em proximidade é o trabalho durante o qual o trabalhador pode


entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou
com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou
equipamentos que manipule.

● ZL - Zona Livre.
● ZcP - Zona Controlada, restrita a
trabalhadores autorizados.
Zr - Zona de Risco, adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos adequados.

PE - Ponto energizado.

Todas as partes das instalações elétricas


devem ser projetadas e executadas de modo
que seja possível prevenir, por meios seguros,
os perigos de choque elétrico e todos os
outros tipos de acidentes. As partes das
instalações elétricas, não cobertas por
material isolante, na impossibilidade de se
conservarem distâncias que evitem contatos
causais, devem ser isoladas por obstáculos
que ofereçam, de forma segura, resistência a

esforços mecânicos usuais.


Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que,
eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a
contatos.

As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível,
devem ser providas de proteção complementar através de controle à distância, manual e/ou
automático.

As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam
permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial quanto à blindagem,
isolamento e aterramento.

O trabalho realizado em proximidade é aquele durante o qual o trabalhador pode entrar na zona
controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras,
representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.

Exemplos: em instalações de redes telefônicas, sistemas de


comunicação de cabos, antenas, obras em construção civil, no
interior de locais de serviço elétrico e ainda em muitas outras
situações em que possam ocorrer uma aproximação aos circuitos
elétricos energizados.

Proteção das partes vivas

São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por
objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas, para que os
serviços possam ser executados com efeito controle dos riscos pelo trabalhador

Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato
que pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo.

Os obstáculos devem impedir

Uma aproximação física não intencional das partes energizadas;


Contato não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre o equipamento, estando
o equipamento em serviço normal

Indução
Uma grande preocupação com a indução elétrica. Esse fenômeno pode ser particularmente
importante quando há diferentes circuitos próximos uns dos outros.

A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético que, por sua
vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de
corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito
energizado.

Por isso é fundamental que você, além de desligar o circuito no qual vai trabalhar, confira, com
equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está
efetivamente em tensão.

Descargas Atmosféricas

A fricção entre as partículas de água e gelo que formam as


nuvens, provocada pelos ventos ascendentes, de forte
intensidade, dão origem a uma grande quantidade de cargas
elétricas.

Verifica-se experimentalmente que as cargas elétricas


positivas ocupam a parte superior da nuvem, enquanto que
as cargas negativas se encontram na parte inferior,
acarretando, consequentemente, uma intensa migração de
cargas positivas na superfície da terra para a área
correspondente à localização da nuvem.

Desta forma, a concentração de cargas elétricas positivas e


negativas numa determinada região faz surgir uma diferença
de potencial que se denomina gradiente de tensão entre a
nuvem e a terra. No entanto, o ar apresenta uma determinada
rigidez dielétrica, normalmente elevada, comparada com
outros agentes ambientais.

O aumento desta diferença de potencial, que se denomina gradiente de tensão, poderá atingir
um valor que supere a rigidez dielétrica do ar, interposto entre a nuvem e a terra, fazendo com
que as cargas elétricas negativas migrem na direção da terra, um trajeto tortuoso e
normalmente cheio de ramificações, cujo fenômeno é conhecido como descarga piloto.

É de, aproximadamente, 1kV/mm o gradiente de tensão para o qual a rigidez dielétrica do ar é


rompida. A ionização do caminho seguido pela descarga piloto propicia condições favoráveis
de condutibilidade do ar ambiente. Mantendo-se elevado o gradiente de tensão na região
entre a nuvem e a terra, surge de uma das ramificações da descarga piloto, em função da
aproximação com o solo, uma descarga ascendente, constituída de cargas elétricas positivas,
denominadas de retorno principal, de grande intensidade, responsável pelo fenômeno
conhecido como trovão, que é o deslocamento da massa de ar circundante ao caminhamento
do raio, em função da elevação da temperatura e, consequentemente, do aumento do
volume.

Não se tem como precisar a altura do encontro entre estes dois fluxos de cargas que caminham
em sentidos opostos, mas acredita-se que seja a poucas dezenas de metros da superfície da
terra. A descarga de retorno atingindo a nuvem provoca, numa determinada região da mesma,
uma neutralização eletrostática temporária. Na tentativa de manter o equilíbrio dos potenciais
elétricos no interior da nuvem, surgem nestas, intensas descargas que resultam na formação
de novas cargas negativas na sua parte inferior, dando início às chamadas descargas reflexas ou
secundárias, no sentido da nuvem para a terra, tendo como canal condutor aquele seguido
pela descarga de retorno que em sua trajetória ascendente deixa o ar ionizado.

As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos


causando prejuízos tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente
aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão
submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de
para-raios.

ESTÁTICA

A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso. Ela é gerada principalmente por um
desbalanceamento de elétrons localizado sob uma superfície ou no ar do ambiente. O
desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou excesso de elétrons)
gera assim um campo elétrico que é capaz de influenciar outros objetos que se encontram a
uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, velocidade de
contato e separação dos corpos, umidade e diversos outros fatores.

Choque elétrico

O choque elétrico pode ser definido como o conjunto de perturbações de natureza e efeitos
diversos que se manifestam no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por
corrente elétrica. As manifestações relativas ao choque elétrico, dependendo das condições e
intensidade da corrente elétrica, podem variar de ligeiras contrações superficiais até violentas
contrações musculares que podem provocar a morte. Até
ocorrer a morte propriamente dita, o indivíduo passa por
vários estágios e outras consequências.

O choque elétrico pode ser dividido em duas categorias que


serão apresentadas nas próximas seções.

Choque estático
A resistência orgânica do corpo humano é constituída de uma impedância composta por uma
resistência elétrica associada a um componente com comportamento levemente capacitivo. O
choque estático é normalmente produzido por descarga eletrostática, ou descarga de um
capacitor. Esse tipo de choque é de pequena duração, o suficiente para descarregar a
eletricidade contida no corpo energizado. Por ser um choque de curta duração na maioria das
suas ocorrências, não apresenta efeitos danosos ao corpo da vítima.

Um exemplo típico de descarga eletrostática é o de um carro que se move em clima muito


seco, sendo que o atrito com o ar gera cargas elétricas que acumulam ao longo da estrutura
externa do veículo. Dessa forma é criada uma diferença de potencial entre o carro e o solo e
dependendo do acúmulo de cargas na estrutura do veículo, há possibilidade de faiscamento ou
choque elétrico, no momento em que o indivíduo tocar a estrutura do carro.

Choque dinâmico

É o que ocorre quando se faz contato com um elemento energizado. Este choque se dá devido
ao:

toque acidental na parte viva do condutor (contato direto);

toque em partes condutoras próximas aos equipamentos e instalações, que ficaram


energizadas acidentalmente por defeito, fissura ou rachadura na isolação (contato
indireto).

Este tipo de choque é considerado os mais perigosos porque a rede elétrica mantém o
indivíduo energizado continuadamente.

Campos Elétricos e Magnéticos

Campos eletromagnéticos

Outro risco presente nos trabalhos com eletricidade é a exposição à radiação eletromagnética.
O agente de risco “ radiação eletromagnética não-ionizante” está presente em inúmeras
atividades humanas, como a operação com soldas elétricas ou a “laser’, fornos micro-ondas,
comunicações radiofônicas, por satélite, por telefonia, celular, fornos de indução, assim como
em diversa outras aplicações e atividades incluindo-se os trabalhos nas proximidades de linhas
e 28 equipamentos energizados. Neste caso, a radiação eletromagnética é originada a partir da
passagem de corrente elétrica nos meios condutores.

O campo eletromagnético existente nas proximidades de condutores e equipamentos


energizados em corrente alternada, tais como linhas de transmissão e distribuição de energia
elétrica, transformadores, motores, fornos de indução, dentre outros, outros, oscila numa
frequência de 60 Hz, que é a frequência utilizada no Brasil para a distribuição e consumo de
energia elétrica.

A radiação eletromagnética está associada a dois campos distintos:

O Campo Elétrico (E)


O Campo Magnético (H)

A unidade de medida do campo E é o volt por metro (V/m), e a unidade de medida do campo
H é o ampere por metro (A/m). A associação desses campos cria a densidade de potência
eletromagnética (DP) dada pelo produto E x H cuja unidade de medida é o Watt por metro
quadrado (W/m2).

O corpo humano quando submetido a radiação eletromagnética atua como uma antena
captando e absorvendo energia, transformando-a em calor e descarregando em outras partes
de menor potencial elétrico. A nocividade deste efeito no organismo é função da frequência de
oscilação, das intensidades da corrente e tensões elétricas (consequentemente de DP), da
proximidade do trabalhador à fonte e do tempo de exposição do trabalhador à radiação
eletromagnética.

Comunicação e Identificação

É uma parte importante do controle do risco, como padronização dos procedimentos


transmissão e operação, criando uma linguagem simples fazendo uma nomenclatura e
utilizando métodos seguros (cartões de segurança painéis de controle e padronizações das
cores), e utilização de cones cercas e fitas.

Trabalhos em Altura, Máquinas e Equipamentos Especiais

Padronizações do cinturão tipo paraquedista, com talabarte de segurança de acordo com


altura e estrutura a ser utilizada (cintas abdominais, talabartes e trava quedas) padronizações
de suas máquinas e equipamentos com seu manual de procedimentos (português) e na sua
utilização (como limite de abertura carga instalada e condições de uso).

As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e


outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente
quanto ao risco de acionamento acidental. Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam
máquinas e equipamentos devem ser vistoriados e limpos, sempre que apresentarem riscos
provenientes de graxas, óleos e outras substâncias que os tornem escorregados. As áreas de
circulação e os 29 espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados
de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam
movimentar-se com segurança.

As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e passadiços que


permitam acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas.

Regras Gerais

Todo e qualquer trabalho a ser executado pela contratada e/ou prestadora de serviços sobre
área produtiva, deve possuir prévia autorização da fabricação.
1. O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito um
isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando
embaixo. Ex.: Cuidado – Homens trabalhando acima desta área.

2. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.

3. O transporte do material para cima ou para baixo deverá ser feito preferencialmente
com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.

4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de


trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes
com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.

5. As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais ou


cintos apropriados.

6. Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pelo SESMT da


empresa contratante.

7. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a "Autorização


para Trabalho em Alturas". Que será emitida com a apresentação de atestado médico
capacitando o para tal. Exames esses que devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio.
Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com histórico de hipertensão ou epilepsia.

Recomendações para trabalho em altura

Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço.

Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço.

Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma
prancha móvel.
Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.

Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.

É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado
(cordas ou cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o
material deve ser cercada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT da
empresa Contratante.
Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e
ferramentas.
Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas
autorizados.
Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá
la.
Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar. Não Improvisar.
Altura
Trabalho em altura é qualquer atividade onde o trabalhador atue acima do nível do solo

e/ou desníveis de pisos.

Para trabalhos com desníveis acima de 2 metros é obrigatório o uso de EPI’s básicos.

Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem:

Possuir os exames específicos da função ASO - Atestado de Saúde Ocupacional;

Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas;

Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.

Evolução da segurança, transmissão

Com o advento do novo texto da NR 10, a preocupação


constante em relação à segurança dos trabalhadores, exigiu a
aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em
estruturas elevadas que possibilitam outros métodos de
escalada, movimentação e resgate, para todos os setores do
SEP.

Evolução da segurança, transmissão

Equipamentos utilizados

Cinturão de segurança tipo paraquedista

Sistema de ancoragem

Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do


sistema de segurança, a ancoragem onde conectamos a corda com um ponto
mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve estar dimensionada para
receber uma queda ou impacto.

Resgate
Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um
menor número de equipamentos para sua aplicação, tornando com isso um
ato simplificado, rápido, sem colocar a vida da pessoa em perigo.

As escadas guardadas em abrigos, fora da exposição de sol ou umidade,


repousada em ganchos na parede;

Não apoiar escadas em vidros, portas


ou locais escorregadios;

Toda a escada deve ter uma base sólida, com


extremos inferiores (pés) nivelados.

Outros meios para trabalho em altura

Não subir/descer transportando cargas


volumosas;
Isolamento da área
ao redor da escada;
Os pés do usuário devem
estar sobre os degraus da
escada.

As escadas devem ser amarradas


no seu topo, de modo a evitar
escorregamento ou quedas frontais
ou laterais. Quando não for possível, outro empregado pode segurá-la.

Outros meios para trabalho em altura

Os andaimes deverão ter assoalhos fixos e travados;

Devem ser construídos, amarrados em estruturas e contraventos (estaiados), de modo


a suportar a carga as quais estarão sujeitos;
Obrigatório o uso do cinto de segurança com dois talabartes, e somente liberar um
após certificar que o outro esteja devidamente preso;
Isolamento da área ao redor do andaime;

Não é permitido o uso de arames prendendo andaimes;

Deve ficar perfeitamente na vertical, sendo necessário para terrenos irregulares a


utilização de placa de base ajustável (macaco);
Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem, desmontagem e
movimentação de andaime próximo a circuitos e equipamento elétricos.
As torres deverão ser inspecionadas antes da escalada;
Para trabalhos em transmissão é obrigatório, além dos EPI’s básicos a utilização da
linha de vida (período de transição para Distribuição);
Obrigatório o uso do cinto de segurança com dois pontos de ancoragem, e somente

liberar um após certificar que o outro esteja devidamente “preso”;


A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento, nas movimentações
durante a execução das tarefas, o trabalhador não poderá ficar desamarrado da
estrutura;
Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em períodos curtos de tempo,
pode desencadear transtornos fisiológicos graves, em função da compressão dos vasos
sanguíneos e problemas de circulação. Estes transtornos podem levar a morte se o
resgate não for realizado em rapidamente.

Técnicas de Análise de Riscos no SEP

Riscos
● Riscos Ocupacionais;
● Origem elétrica; ● Riscos Ergonômicos;
● Queda; ● Ataque de
● Transporte e com equipamentos; animais
● Ataques de insetos; Peçonhent
Riscos de origem elétrica os/Domést
icos.
Choque elétrico;

Campo eletromagnético.

Campo elétrico;

Riscos de queda

As quedas, consequência de choques elétricos, de utilização inadequada de equipamentos de


elevação (escadas, cestas, plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de treinamento
dos trabalhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de
insetos.

Riscos no transporte e com equipamentos

Veículos a caminho dos locais de trabalho em


campo, o deslocamento diário dos trabalhadores
até os efetivos pontos de prestação de serviços.
Esses deslocamentos expõem os trabalhadores
aos riscos característicos das vias de transporte.

Riscos de ataques de insetos, animais peçonhentos/domésticos

Na execução de serviços em torres, postes,


subestações, usinas, leitura de medidores, serviços de
poda de árvores e outros podem ocorrer ataques de
insetos, tais como abelhas e formigas.

Riscos ocupacionais
Consideram-se riscos
ocupacionais, os agentes
existentes nos ambientes de
trabalho, capazes de causar
danos à saúde do empregado.

Riscos ergonômicos

Biomecânicos:
posturas inadequadas
de trabalho, levando a
intensa solicitação
muscular,
levantamento e
transporte de carga,
etc.
Organizacionais: “pressão psicológica” para atendimento a emergências ou a
situações com períodos de tempo rigidamente estabelecidos, pressões da população
com falta do fornecimento de energia elétrica.
Psicossociais: elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades.

Ambientais: risco ambiental compreende os físicos, químicos e biológicos; esta


terminologia fica inadequada, devem-se separar os riscos provenientes de causas
naturais (raios, chuva, terremotos, ciclones, ventanias, inundações, etc.)

Definições

Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das
pessoas. Os riscos podem ser eliminados ou controlados.

Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde
das pessoas por ausência de medidas de controle.

Causa de acidente é a qualificação da ação, frente a um risco/perigo, que contribuiu para um


dano seja pessoal ou impessoal.

Ex.: A avenida com grande movimento não constitui uma causa do acidente, porém o ato de
atravessá-la com pressa, pode ser considerado como uma das causas.

Controle é uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando isso não é possível, reduzir
a níveis aceitáveis o risco na execução de uma determinada etapa do trabalho, seja através da
adoção de materiais, ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada.

Planejamento

Antes da fase de execução, serão analisados os riscos potenciais. Este trabalho é realizado
através da Análise Preliminar de Risco – APR, no mínimo, as seguintes informações:
Descrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação ou atividade;

Identificação dos riscos existentes em cada etapa;

Medidas de segurança para a realização de todas as etapas dos serviços, no sentido de


reduzir e/ou eliminar riscos existentes (técnicas de execução, equipamentos a serem
utilizados, EPC, EPI, etc);
Número de profissionais necessários para a execução dos serviços com segurança.

Análise Preliminar de Riscos (APR)

Trata-se de uma técnica de análise


prévia de riscos.
Análise Preliminar de Riscos é uma
visão do trabalho a ser executado,
que permite a identificação dos
riscos envolvidos em cada passo da
tarefa, ainda propicia condição para
evitá-los ou conviver com eles em
segurança.
Por se tratar de uma técnica
aplicável a todas as atividades, a
técnica de Análise Preliminar de
Riscos é o fato de promover e
estimular o trabalho em equipe e a
responsabilidade solidária.

Check list

O objetivo é criar o hábito de verificar


os itens de segurança antes de iniciar as
atividades, auxiliando na prevenção dos
acidentes e no planejamento das
tarefas, enfocando os aspectos de
segurança.

Será preenchido de acordo com as


regras de Segurança do Trabalho. “A
Equipe somente iniciará a atividade,
após realizar a identificação de todos os
riscos, medidas de controle e após
concluir o respectivo planejamento da
atividade”. Exemplo de check list
Procedimentos de Trabalho - Análise e Discussão

Procedimentos de Trabalho

Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com


procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa,
passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece a NR 10.

Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas,


aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as
referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.

Recomenda-se que todos os trabalhos envolvendo inspeção e manutenção de equipamentos


energizados ou que possuam risco de serem acionados inadvertidamente devem ser
precedidos de análise de risco antes da emissão da ordem de serviço específica.

É necessário:

Elaborar e implantar procedimentos operacionais (Sequência de operações a serem


desenvolvidas para realização de um determinado trabalho) contendo passo a passo as
instruções e orientações de segurança no trabalho.

Todos os serviços em instalações elétricas devem ser planejados, programados e realizados em


conformidade com procedimentos de trabalho específicos e adequados.

Os procedimentos devem ser divulgados, conhecidos, entendidos e cumpridos por todos os


trabalhadores.

Os procedimentos de trabalho devem conter no mínimo:

Objetivo; Competências e responsabilidades;

Campo de aplicação; Disposições gerais;

Base técnica; Medidas de controle;


Orientações finais.

Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização devem ter


a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver. A autorização deve estar em
conformidade com o treinamento ministrado.

Procedimento é uma descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização


de uma atividade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade.

O procedimento pode ser aplicado, por exemplo, numa empresa cujos colaboradores
trabalhem em três turnos, sem que os trabalhadores desses três turnos se encontrem e que,
por isso, executem a mesma tarefa de modo diferente.

A maioria das empresas que empregam este tipo de formulário possuem um Manual de
Procedimentos que é originado a partir do fluxograma da organização.

É o documento que expressa o planejamento do trabalho repetitivo que deve ser executado
para o alcance da meta padrão. Contem: listagem dos equipamentos; peças e materiais
utilizados na tarefa, incluindo-se os instrumentos de medida; padrões da qualidade; descrição
dos procedimentos da tarefa por atividades críticas; condições de fabricação, de operação e
pontos proibidos de cada tarefa; pontos de controle (itens de controle e características da
qualidade) e os métodos de controle; relação de anomalias passíveis de ação; roteiro de
inspeção periódicas dos equipamentos de produção.

Como e quem deve fazer um procedimento

Transcrever as tarefas rotineiras que todos fazemos mecanicamente para uma folha de papel
nem sempre é uma tarefa fácil, talvez seja um pouco cansativo, mas devemos tomar alguns
cuidados.

Nunca copie procedimentos de livros ou de outras organizações, existem


particularidades que só o nosso estabelecimento tem e isso é de fácil percepção por
parte do responsável do estabelecimento ou ainda por ação de auditores, nem tão
experientes...
A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com o desenvolvimento do
procedimento, ele é o dono do processo. Existe ainda um caráter psicológico que faz
com que o funcionário se sinta parte integrante do Sistema da Qualidade do
estabelecimento e que as diretrizes desse sistema não sejam uma imposição da alta
administração
O funcionário tem que ser treinado, habilitado e qualificado para a execução de sua
tarefa. Sendo assim, escreva o que você faz e faça o que está escrito.
Faça constantes análises críticas (pelo menos duas vezes por ano) sobre a
aplicabilidade de seus procedimentos e se os mesmos ainda estão sendo seguidos.
A linguagem utilizada no Procedimento deverá estar em consonância com o grau de
instrução das pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem
simples e objetiva.
O conteúdo do procedimento, assim como sua aplicação, deverá ter o completo
entendimento e familiarização por parte dos funcionários que tenham participação
direta e/ou indireta na qualidade final daquele procedimento. Normalmente a
ingerência de supervisores, coordenadores e diretores neste ponto é uma das causas
de ineficiência na implantação de um Sistema da Qualidade. Cabendo aos mesmos as
responsabilidades pela revisão e aprovação do procedimento.

Qual a finalidade do procedimento?

Um procedimento tem o objetivo de se padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na


execução de tarefas fundamentais, para o funcionamento correto do processo. Ou seja, um
procedimento coerente garante ao usuário que a qualquer momento que ele se dirija ao
estabelecimento, as ações tomadas para garantir a qualidade sejam as mesmas, de um turno
para outro, de um dia para outro. Ou seja, aumenta-se a previsibilidade de seus resultados,
minimizando as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias, independente de
falta, ausência parcial ou férias de um funcionário.

O método de trabalho em instalações energizadas apresenta mais segurança do que os


trabalhos em linha desenergizada. Para comprovar esta afirmativa basta analisar que a maioria
dos acidentes registrados nos serviços em linhas desenergizadas se deve a uma das razões
abaixo:

1. Erro na manobra, onde não se previu a energização do circuito;


2. Engano na determinação da zona de trabalho;
3. Contato com instalações energizadas vizinhas à zona de trabalho.

Metodologia de trabalho

Para o desenvolvimento dos trabalhos e rede de distribuição aérea energizadas, poderão ser
classificados por duas metodologias básicas a serem adotadas nas tarefas com linha viva como:
à distância e ao contato. O que não inviabiliza a utilização simultânea dos dois métodos de
trabalho, que é uma técnica muito utilizada e que se aplica perfeitamente na execução dos
serviços com linha viva. Por se tratar de dois métodos diferentes para se executar serviços com
redes energizadas o treinamento dos eletricistas se inicia com o serviço em linha à distância
que só habilita a executarem serviços somente neste método, passando por um período de
avaliação para se adaptarem a esta nova sistemática de trabalho.

Deverá ser observada rigorosamente a distância de segurança para trabalho, mínima


necessária para que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos
ou ferramentas, de modo a não ocorrer risco de abertura de arco elétrico em relação ao seu
corpo, com sendo de 75 cm, independente da classe de tensão da rede entre 1 Kv e 26.5 Kv,
quando em serviços nas redes energizadas ser à distância ou ao contato. Sempre que não for
possível respeitar a distância de segurança para o trabalho, devem ser colocados protetores e
coberturas isolantes.

Depois deste período de adaptação se inicia o treinamento com linha viva ao contato e só
depois de passar por esta fase de avaliação é que o eletricista estaria se credenciando a
trabalhar com rede energizada ao contato ficando apto para executar os serviços em rede
energizada aplicando os dois métodos de trabalho de acordo com o procedimento técnico de
segurança. Os trabalhos ao contato direto, somente poderão ser realizados desde que
disponíveis os equipamentos nas seguintes classes de tensões:

Sistemas de baixa tensão até 1 Kv – classe 0 de isolamento;

Sistemas de média tensão até 17 Kv – classe 2 de isolamento;

Sistemas de média tensão até 26,5 Kv – classe 3 de isolamento.

Método à distância

Na execução dos serviços utilizando este método, nestas tarefas com linha viva os eletricistas
trabalham em potencial de terra, ou sejam posicionados em escadas comuns de madeira, ou
até mesmo em esporas, executando todos os serviços usando ferramentas e equipamentos
adequados.

Na execução dos serviços neste método de trabalho, o eletricista deverá estar perfeitamente
acomodado na escada, calçando luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão
da rede e todo serviço será executado através de bastões. Em hipótese nenhuma será
permitido que o eletricista toque nas redes diretamente, mesmo equipado com luvas de
borracha.

Descrição dos serviços – Método à distância

No início da formação de uma equipe de linha viva se aplica este método para executar as
tarefas mais simples nas redes de distribuição aérea como:

Substituição de isoladores de pino e ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia


com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas;
Substituição de cruzetas, simples ou duplas em ângulos suaves com isolador de pino
ou suspensão;
Instalação e ou substituição de postes com estrutura simples;

Substituição de para raio e ou equipamentos.

Na prática se executa todos os serviços de linha ao contato direto e em determinadas situações


durante a execução de algumas tarefas pode ser utilizada serviços com método à distância
facilitando e agilizando o desenvolvimento das tarefas. Nos locais de difícil acesso, como alto
de morro ou local onde não se chega com a cesta aérea aplica-se este método de trabalho com
muita eficiência para atendimento deste tipo de serviços. Também se mostra muito útil nas
estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, para raios,
etc...
Método ao contato

Com este novo método de trabalho os eletricistas se transferem para um potencial


intermediário ficando isolado do potencial de terra posicionado dentro de cesta aérea,
plataforma isolada ou escada isolada usando ferramentas e equipamentos adequados.

Na execução de serviços neste método de trabalho o eletricista se acomoda em uma cesta


aérea, ou em cima de uma plataforma isolada ou ainda uma escada isolada devidamente
aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com luva de cobertura na classe de
tensão da rede, e todo o serviço será executado diretamente na fase energizada.

Técnicas de Trabalho Sob Tensão

Manutenção com a linha energizada “linha viva”

Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de


procedimentos e metodologias que garantam a segurança
dos trabalhadores. Nesta condição de trabalho as
atividades devem ser realizadas mediante os métodos ao
potencial, ao contato e à distância.

Método ao potencial

É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo
potencial. Nesse método é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o
mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de
vestimenta condutiva (roupas, capuzes, luvas e botas), ligadas através de cabo condutor
elétrico e cinto à rede objeto da atividade.

Método à distância

É o método onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma distância segura,
através do emprego de procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e dispositivos
isolantes apropriados.

Trabalhos Noturnos

O sono é a principal queixa dos trabalhadores noturnos. Durante o dia,


o barulho, a claridade e movimentação de pessoas em casa prejudicam
o sono, tornando-o menos reparador.
A privação do sono provoca fadiga
crônica e queda no desempenho, o
que contribui para o “erro humano” e
os acidentes de trabalho. O risco de
ocorrerem acidentes no trabalho noturno é três vezes maior,
quando comparado ao trabalho diurno.
Ritmo biológico

Outra dificuldade é que o corpo humano tem ritmos biológicos, que o


preparam para a vigília de dia. “Antes de acordarmos, o corpo secreta
um hormônio chamado cortisol, que nos prepara para reagir e
desempenhar as atividades. Esse ritmo praticamente não muda,
mesmo quando a pessoa fica acordada à noite, prejudicando o sono
diurno.

Em relação à alimentação, estudos mostram que o trabalhador noturno


tem maior habito de ingerir alimentos pré-cozidos e congelados e
também “beliscar”. Além disso, algumas empresas que oferecem
refeições não se preocupam em preparar um cardápio especial para o
trabalhador noturno, incluindo até feijoada para essa população.

“São frequentes as queixas de trabalhadores noturnos em relação à


azia, dores abdominais, constipação. Esses sintomas podem se agravar
e chegar a uma gastrite crônica ou úlcera. Isso porque nosso sistema digestivo está preparado
para trabalhar melhor durante o dia”.

É importante que a empresa permita pequenos cochilos durante o horário de trabalho,


quando possível. Quanto à dieta, deve-se planejar melhor o horário das refeições e a
qualidade dos alimentos; problemas cardíacos podem ser evitados com a
melhor qualidade de vida, relaxamento, prática de atividade física e maior
exposição à luz natural.

Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural


ou artificial, geral ou suplementar, apropriada a natureza das atividades. A
iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.

A iluminação que se refere à quantidade de luminosidade que incide no local de trabalho do


empregado. Não se trata da iluminação em geral, mas a quantidade
de luz no ponto focal do trabalho. Assim, os padrões de iluminação
são estabelecidos de acordo com o tipo de tarefa visual que o
empregado deve executar: quanto maior a concentração visual do
empregado em detalhes e minúcias tanto mais necessária a
luminosidade no ponto focal de trabalho.

A má iluminação causa fadiga à vista, prejudica o sistema nervoso,


concorre para a má qualidade do trabalho e é responsável por
razoável parcela dos acidentes. Um sistema de iluminação deve possuir os seguintes
requisitos:

a) Ter suficiência: de forma que cada foco luminoso forneça toda quantidade de luz
necessária a cada tipo de trabalho.
b) Estar sempre constante e uniformemente distribuído: de modo que evite a fadiga dos
olhos, decorrente das sucessivas acomodações em virtude das variações da
intensidade da luz deve-se evitar contrastes violentos de luz e sombra e as oposições
de claro e escuro.

Importância da boa iluminação

A utilização de uma iluminação adequada proporciona um ambiente de trabalho agradável,


produtivo e mais seguro. Portanto, é evidente que:

Na segurança - diminui as probabilidades das ocorrências de acidentes, facilitando a


visualização de possíveis riscos existentes e das sinalizações de segurança;

Na produtividade - diminui o desperdício de material oriundo de refugar pela não


conformidade final de produtos semi acabados ocasionado por falha operacional;

No fator humano - age de forma psíquica ao tornar o ambiente de trabalho mais alegre e
agradável.

Fatores de influência

Tipos de lâmpadas ou luminárias

A escolha do tipo de lâmpadas e luminárias tem fundamental importância para a qualidade


final da iluminação. Uma escolha inadequada pode implicar em uma depreciação e,
consequentemente, em uma iluminação deficiente ainda que os demais fatores de influência
tenham sido adequadamente considerados.

Quantidades de luminárias

As luminárias devem ser distribuídas de forma tal que gerem um nível de iluminação
compatível com a necessidade da atividade do ambiente ou posto de trabalho.

Distribuição das luminárias

Devem ser distribuídas no ambiente de forma a proporcionar uma iluminação homogênea e


uniforme, com um certo cuidado de não criar sombras ou contrastes nos locais onde se deseja
iluminar.

Manutenção

Periodicamente devem ser realizadas operações de limpeza das luminárias para evitar acúmulo
de poeiras ou insetos e substituição de lâmpadas defeituosas a fim de obter o mínimo de
depreciação do fator de iluminação.

A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar


ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
Os níveis mínimos de iluminação a serem observados nos locais de trabalho são os valores de
iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.

A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo
de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida
para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência.

Durante o trabalho noturno ou em condições de pouca visibilidade em subestações, dentro de


todas as instalações do SEP “Sistema Elétrico de Potência’’ devem possuir iluminação
suficiente.

Quando as condições atmosféricas impedirem a visibilidade, mesmo com iluminação artificial,


os trabalhos e o tráfego de veículos e equipamentos móveis deverão ser suspensos.

Ambientes Subterrâneos

Para trabalhos realizados no SEP, em instalações e serviços elétricos em ambientes


subterrâneos, os requisitos abaixo deverão ser seguidos:

As galerias devem ser projetadas e construídas de forma compatível com a segurança do


profissional da área de elétrica e equipamentos que por elas transitam, assegurando posição
confortável e impedindo o contato acidental com o teto e paredes. Os acessos às bancadas
devem ser identificados e sinalizados.

Ventilação em atividades de subsolo

As atividades em subsolo devem dispor de sistema de ventilação mecânica que atenda aos
seguintes requisitos:

a) Suprimento de oxigênio; d) Temperatura e umidade


b) Renovação contínua do ar; adequadas ao trabalho
c) Diluição eficaz de gases inflamáveis ou humano;
nocivos e de poeiras do ambiente de e) Ser mantido e operado de
trabalho; forma regular e contínua.

As instalações e serviços de eletricidade devem ser projetados, executados, operados,


mantidos, reformados e ampliados, de forma a permitir a adequada distribuição de energia e
isolamento, correta proteção contra fugas de corrente, curtos-circuitos, choques elétricos e
outros riscos decorrentes do uso de energia elétrica.

Os serviços de manutenção ou reparo de sistemas elétricos só podem ser executados com o


equipamento desligado, etiquetado, bloqueado e aterrado, exceto se forem:

a) Utilizadas técnicas adequadas para circuitos energizados;


b) Utilizadas ferramentas e equipamentos adequadas à classe de tensão;
c) Tomadas precauções necessárias para a segurança dos trabalhadores.
O bloqueio durante as operações de manutenção e reparo de instalações elétricas deve ser
realizado utilizando-se de cadeado e etiquetas sinalizadoras, fixadas em local visível, contendo,
no mínimo, as seguintes indicações:

a) Horário e data do bloqueio; c) Nome do


b) Motivo da manutenção responsável
pela
operação.

Os equipamentos e máquinas de emergência, destinados a manter a continuidade do


fornecimento de energia elétrica e as condições de segurança no trabalho, devem ser
mantidos permanentemente em condições de funcionamento.

Toda instalação: carcaça, invólucro, blindagem ou peça condutora, que não faça parte dos
circuitos elétricos mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde
que esteja em local acessível a contatos.

As instalações elétricas, com possibilidade de contato com água, devem ser projetadas,
executadas e mantidas com especial cuidado quanto à blindagem, estanqueidade, isolamento,
aterramento e proteção contra falhas elétricas.

Equipamentos e Ferramentas de Trabalho Escolha, Uso, Conservação, Verificação, Ensaios

Ferramentas portáteis isoladas

A adoção de ferramentas isoladas apropriadas, além dos EPI`s básicos para


trabalhos com eletricidade

(capacete, óculos, botina de segurança e luvas isolantes de borracha), possibilita o


trabalho nos equipamentos

elétricos, com controle eficaz dos riscos elétricos existentes na atividade.

Faz-se necessário, portanto, a utilização de inúmeras ferramentas isoladas, como chaves de


fenda, chaves estrela com catraca, chaves catraca, alicates, etc. Principalmente em condições
ergonomicamente desfavoráveis, deve-se utilizar ferramentas apropriadas que resultem em
uma maior segurança para o trabalhador.

As ferramentas devem ser ensaiadas, certificadas e, além disto, atender tecnicamente, as


técnicas exigências da NBR- 5410- Instalações elétricas de baixa tensão e NR 10 Instalações e
Serviços em Eletricidade sendo anatomicamente ergonômicas, satisfazendo unanimente os
empregados que as utilizarem.

Os métodos de ensaio definidos pelas normas devem satisfazer aos critérios técnicos e de
segurança para a realização da atividade, permitindo o trabalho em quaisquer tipos de
equipamentos elétricos com segurança, diminuindo, portanto, substancialmente o tempo de
realização da tarefa e aumentando a efetividade do profissional.

Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração quando da utilização das
ferramentas, diz respeito à necessidade de não se desligar desnecessariamente determinadas
áreas. Ferramentas ensaiadas e certificadas satisfazem as questões de segurança, propiciando
credibilidade ao eletricista.

Ferramenta portátil isolada

Ferramenta manual fabricada em material isolante, para proteger o usuário de contato


elétrico e minimizar os riscos de curto-circuito entre elementos de potenciais diferentes.

Ferramenta portátil isolante

Ferramenta manual fabricada em material isolante, exceção feita aos insertos metálicos que
são incluídos no corpo da peça (seja na cabeça ou na parte ativa, seja utilizada como reforço
sem que nenhuma das partes metálicas tenha acesso). Está concebida para proteger o usuário
contra choques elétricos e evitar o curto circuito entre os elementos com potenciais
diferentes.

Ensaio dielétrico

Após um acondicionamento de 24 horas em banho de água , tira-se a ferramenta da água


secando-a. Inicia-se o ensaio da seguinte maneira:

Coloca-se a parte isolada da ferramenta em um banho de água e aplica-se sobre a cabeça da


ferramenta 10.000 volts durante 3 minutos. Mede-se a corrente de escoamento, que deve ser
inferior a 1mA por 200 mm de parte isolada.

Ensaio de impacto

É um tipo de ensaio que verifica a dureza da ferramenta (devendo ser submetido ao


tratamento térmico). Selecionam-se 3 pontos de ensaio suscetíveis de serem avariados em
caso de caída sobre uma superfície plana. O ensaio faz-se sobre estes pontos.

Ensaio de penetração

É um tipo de ensaio que verifica a penetração da ferramenta. Coloca-se um aparato com uma
ponta de prova de 2 kg no centro da parte isolada.

Depois coloca-se estes conjuntos em um forno programado a 70 graus durante 2 horas. Após a
saída do forno realiza-se um ensaio dielétrico entre a ponta do aparato e a cabeça não isolada
da ferramenta, de 5KV durante 3 minutos.

Ensaio de aderência do revestimento isolante

Após um acondicionamento de 168 horas da ferramenta em uma temperatura de 70o C


realiza-se o ensaio de aderência entre o terceiro e o quinto minuto. A capa isolante não pode
descolar mais que 3 mm de parte condutora em comparação com sua posição inicial. O peso é
de acordo com o tipo da ferramenta ensaiada.

Ferramentas para trabalhos com eletricidade e em altura Condições iniciais


Em determinadas situações, quando em trabalhos com eletricidade e em altura, para se
executar as tarefas que dizem respeito às instalações elétricas, o eletricista pode se defrontar
com algumas dificuldades que devem ser sanadas antes que ele inicie os trabalhos
programados.

Exemplos dessas situações é presença de galhos de árvores, objetos que se depositam nos
dispositivos elétricos, entulhos, etc.

Para solucionar tais inconvenientes, são utilizadas ferramentas especiais para desobstrução e
podas de galhos de árvores, retirada de objetos, corte de condutores, limpezas em geral, etc.

Na maioria dos casos, estas ferramentas são adaptadas a varas de manobra isolantes. O
trabalhador deverá receber previamente um treinamento específico para operá-las, uma vez
que exige uma coordenação motora muito bem definida.

Exemplos de ferramentas utilizadas em trabalhos com eletricidades e em altura

Trata-se de uma serra especialmente projetada para poda de galhos de árvores a uma
determinada distância do operador.

Arco de serra para corte de metais

São utilizados para serrar peças metálicas situadas


em uma determinada altura, que estejam
interferindo com o trabalho do eletricista. A serra
propriamente dita é aquela comumente utilizada
em arcos de serra convencionais.

Varas de manobra

As Varas de Manobra de Fibra de Vidro, tem por objetivo garantir a distância de


segurança e o isolamento necessário nas intervenções em instalações elétricas,
sendo, portanto, uma ferramenta e ao mesmo tempo um equipamento de
segurança dos mais utilizados neste setor.

Permite execução de diversas operações como:

● Manobra de chave faca;


Manobra de chave fusível;

Retirada e colocação de fusível;


Operação de detector de tensão;

Instalação e retirada de conjunto de aterramento temporário e grampo de linha viva;

Poda árvore;

Limpeza de rede;

Troca de lâmpada, etc.

As VARAS DE MANOBRAS Seccionadas possuem altíssima resistência mecânica e excelente


rigidez dielétrica.

Principais regras no uso de ferramentas

Ao executar um serviço verifique qual é a ferramenta adequada para a execução da atividade.


Vai iniciar a atividade verifique se a ferramenta está bem conservada ou se apresenta algum
tipo de dano aparente que impossibilite seu uso;

Terminou de executar a atividade limpe a ferramenta inspecione para ver se ela


sofreu algum dano. Guarde sempre a ferramenta em local apropriado para evitar
que ela se danifique. Ao usar uma ferramenta para apertar
porcas ou parafusos posicione a ferramenta adequadamente,
segurando-a firmemente antes de fazer qualquer esforço físico
sobre a mesma. Nunca dirija a ferramenta contra seu próprio
corpo.

Ao usar martelo, marreta ou qualquer ferramenta de bater deve ser de


madeira, não use ferramentas com cabo de ferro ou aço. A largura da ponta
da chave de fenda deve ser adequada à fenda do parafuso. Não submeta a
ferramenta a esforço excessivo.

Em hipótese alguma se deve aumentar o comprimento do braço, pois ao


submeter à boca da chave e a cabeça do parafuso, a esforços para os
quais não foram dimensionados.

As chaves cujo cabo não é devidamente isolado, não


podem ser usadas em trabalhos elétricos. As chaves
de fenda devem ter cuidados especiais quanto à ponta e o cabo,
devendo ser checados periodicamente. Na maioria das vezes as pontas
recebem tratamento térmico ou mecânico para
endurecimento superficial, conferindo-lhe melhor resistência ao desgaste. Por
esta razão, não se recomenda a ajustagem da ponta em ‘esmeris” e sim de
“pedra” apropriada para este fim. O cabo da ferramenta
deve estar liso e livre de imperfeições, de modo a não
lesar a mão do trabalhador. Nunca use calços a fim de
compensar folgas. Verifique sempre se tem um bom
apoio quando for aplicar força às ferramentas.

Sistemas de Proteção Coletiva


Equipamento de proteção coletiva – EPC

EPC é todo dispositivo, sistema ou meio físico ou móvel de abrangência coletiva, destinado a
preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.

Equipamentos de Proteção Individual

E o homem...

...possui inteligência???

Equipamento de proteção individual – EPI

Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos


suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Os EPI’s devem ser utilizados:

Quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução técnica e de


proteção coletiva;
Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantação; e

Quando da existência de risco inerente à atividade ou ambiente.

Proteção da cabeça

Capacete de proteção tipo aba frontal (jóquei)

Capacete de proteção tipo aba total


Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira

Óculos de segurança para proteção (lente incolor)

Óculos de segurança para proteção (lente com tonalidade escura)

Proteção auditiva

Protetor auditivo tipo concha

Protetor auditivo tipo inserção (plug)

● Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha


● Luva de proteção em raspa e vaqueta
● Luva de proteção emborracha nitrílica
● Luva de proteção
em PVC (hexanol)
● Luva de proteção tipo condutiva
● Manga de proteção
isolante de borracha
● Creme protetor para a pele

Proteção dos membros inferiores

Calçado de proteção tipo botina de couro

Calçado de proteção tipo bota de couro (cano médio)

Calçado de proteção tipo bota de couro (cano longo)

Calçado de proteção tipo bota de borracha (cano longo)

Calçado de proteção tipo condutivo

Perneira de segurança

Vestimentas de segurança
Blusão em tecido impermeável
Blusão em tecido impermeável

Vestimenta de proteção tipo apicultor

Vestimenta de proteção tipo condutiva


Sinalização
● Colete de sinalização refletivo
● Colete salva-vidas (aquático)

Proteção contra quedas com diferença de nível

Cinturão de segurança tipo paraquedista

Talabarte de segurança tipo regulável

Talabarte de segurança tipo Y com absorvedor de energia

● Dispositivo trava-quedas

Posturas e Vestuários de Trabalho

Vestimentas de trabalho (condutiva para trabalhos em linha viva e/ou resistente ao arco
elétrico).

Obs.: Outros equipamentos podem ser aplicáveis, dependendo do tipo de atividade, como é o
caso de cintos de segurança, luvas de cobertura (a serem usadas sobre a luva de borracha),
respiradores (máscaras) para trabalhos em espaços confinados etc.

As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a


condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas. É vedado o uso de adornos
pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.

Ex.: cordões, brincos, anéis, pulseiras...

Perigo do Arco-Elétrico

● Roupa pode derreter.


● A roupa pode ser
aberta pelo arco.
● Calor proveniente do Arco-
Elétrico.
● Fogo secundário
ou explosão.

A exposição a um arco-elétrico pode exceder rapidamente o valor tolerado pela pele humana e
causar queimaduras de segundo e terceiro grau.

As queimaduras por arcos elétricos representam uma parcela muito grande entre os
ferimentos provocados por eletricidade em locais de trabalho. Apesar da seriedade e da
importância vital que isso representa para os trabalhadores que executam serviços em
eletricidade, este assunto tem recebido pouca atenção pelos usuários em geral, quando
comparado com outros perigos da eletricidade como os choques, incêndios e outros aspectos
que tange a segurança industrial.

É reconhecido que a tecnologia tem evoluído muito para preservar a integridade do


equipamento ou da instalação, como proteção do sistema elétrico, detecção do arco interno,
equipamentos resistentes a arco entre outros. Estas tecnologias normalmente são aplicadas
para proteção patrimonial e operacional da instalação na eventualidade de ocorrer falhas no
sistema elétrico segregando as partes afetadas ou confinando as consequências da falha em
invólucros como painéis de tal forma que não atinja as pessoas que eventualmente estiver na
proximidade.

A maioria dos acidentes acontece quando o operador ou o eletricista precisa remover as


barreiras de proteções como portas de painéis, instalar ou inserir e remover componentes
operacionais como disjuntores com o equipamento energizado. Nestas situações o trabalhador
fica totalmente exposto ao perigo e a sua segurança só depende da prática segura e uso de EPI
adequado. É justamente nesta condição de trabalho que devemos ficar atentos providenciando
proteção.

A energia liberada por arco elétrico é extremamente alta e pode causar ferimentos severos até
a uma distância de 3 metros do ponto de falha nos equipamentos industriais de alta tensão
mais comuns e igualmente para distância menor, nos equipamentos de baixa tensão. A energia
liberada varia de acordo com a configuração do sistema elétrico e nível de curto circuito
disponível no ponto da falha.

Quem está sob Risco?

Trabalhadores expostos aos riscos do Arco-Elétrico:

Trabalhadores de linhas vivas.

Instaladores de cabos subterrâneos.

Eletricistas.

Operadores de subestações.

Engenheiros de chaveamento.

Trabalhadores em Geração de Energia.

Leitores de Consumo/Pessoal de Serviço.


Regras das roupas de proteção contra arco-elétrico

No caso de haver uma chama ou um arco-elétrico acidental, a roupa de proteção térmica


deve:

Proporcionar tempo de fuga

Reduzir as queimaduras

Aumentar as chances de sobrevivência

Proteção contra arco-elétrico

Por que não utilizar roupas de proteção diária?

Tecidos convencionais podem queimar e manter a chama no


corpo, aumentando a exposição do trabalhador.

Tecidos que queimam: Algodão, Viscose, Lã

Tecidos que queimam e derretem: Polyester, Nylon

Como vimos anteriormente, no Brasil, a NR-6 - Norma


Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece as exigências legais para
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para proteção dos trabalhadores contra riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Nesta NR não está explicita a
necessidade de proteção contra arcos elétricos, mas estabelece que o EPI deve proteger os
trabalhadores contra agentes térmicos tanto para cabeça, face, membro superior e inferior e
corpo inteiro. O arco elétrico numa falha é um agente térmico igual da solda elétrica a arco. A
diferença é que nos serviços em eletricidade os ao ocorrem por falha liberando energia muito
superior a de uma máquina de solda e é um risco suscetível de ameaça a segurança e a saúde
do trabalhador, portanto o trabalhador deve ser protegido pelo EPI.

Conjunto NOMEX

Cuidados com o capuz:

Lavar com água fria.

Não usar alvejante, somente detergente suave.

Secar à sombra.

Importante:

Uma vez exposto ao arco elétrico, o capuz deve ser removido de serviço.

Cuidados com o visor:

Limpe com panos úmidos, utilize sabão neutro e água fria.

Secar ao ar.
Não esfregar.
Blusão NOMEX:

Contaminantes inflamáveis reduzirão a proteção térmica de qualquer traje de


proteção resistentes a chamas.
Lave este traje frequentemente para garantir que ele está livre de graxa, óleo ou
outros contaminantes quando for usado.
Reparos ou alterações devem ser feitos com materiais adequados (tecido, linha e
fechamentos).
O usuário é responsável por examinar o EPI antes e depois de usá-lo, para ter certeza
de que ele está em condições de uso.
Lave o traje novo antes de usá-lo para remover impurezas provenientes da confecção.

Não use trajes defeituosos.

Para exposições ao arco elétrico use roupas de proteção adequadas à classe de


proteção definida pela análise de risco.
O traje deve ser confortável e prover mobilidade adequada para o usuário
desempenhar suas atividades.
Todos os fechamentos devem estar travados.

Cuidados com o traje:

Lave o traje separadamente de outras roupas.

Trave todos os fechamentos antes de lavar.

Se caso for lavar com água aquecida (máximo 60oC).

Lave com sabão neutro, não aplique alvejante ou detergente clorado.

Secagem com ar aquecido (máximo 71oC).

Antes de lavar remova as manchas de graxa ou de óleo.

Não use amaciante.

Não armazene ou seque sob a luz do sol.

Não use para combate a incêndio.

NOTA: Apesar deste traje ser resistente à chamas e projetado para minimizar
queimaduras, o usuário deve tentar escapar o mais rapidamente da área
possível. O usuário assume todos os riscos e responsabilidades associados com
o uso deste produto. “Não respeitar as recomendações contidas neste aviso
pode resultar em sérios danos físicos ou morte.”

EPI: Vestimentas de trabalho com proteção contra a inflamabilidade


● Análise de risco;
● Cálculo da Energia incidente com decisão sobre o uso e escolha
de classe decisão sobre o uso e escolha de classe da vestimenta. (NFPA.70
da
vestimenta; (NFPA.70-E – IEEE);
Adequação - conforto do trabalhador;

Sistematização - periodicidade de troca e higienização.


Segurança com Veículos e Transporte de Pessoas, Materiais e Equipamentos

Transporte, meio de translação de pessoas ou bens a


partir de um lugar para outro.

Desde os primeiros tempos da sua existência que o


homem reconheceu a necessidade de se deslocar entre
variados lugares.

Durante séculos, os tradicionais meios de transporte usavam como principal forma de


deslocação a tração animal.

Com a evolução natural, necessitou de meios que lhe permitissem deslocar-se entre
dois lugares de forma cada vez mais rápida.

E posteriormente...

Riscos no transporte e com equipamentos

Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo

É comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de


serviços. Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de
transporte.

Um agravante, também, da condição de risco é situação em que o motorista exerce outra


função além dessa, ou seja, múltipla função. Como exemplo, é atribuída ao motorista à função
de dirigir e inspecionar e inspecionar uma linha de transmissão para encontrar pontos que
demandam reparos ou manutenção, tarefas estas incompatíveis.

Veículos e equipamentos para elevação de cargas e cestas aéreas.

Nos serviços de construção e manutenção em linhas e redes elétricas nos quais são utilizados
cestas aéreas e plataformas, além de elevação de cargas (equipamentos, postes) é necessária a
aproximação dos veículos junto às estruturas (postes, torres) e do guindauto junto das linhas
ou cabos. Nestas operações podem acontecer acidentes graves, exigindo cuidados especiais
que vão desde a manutenção preventiva e corretiva do equipamento, o correto
posicionamento do veículo, adequado travamento e fixação, até a operação precisa do
equipamento.

A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos só


pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá.

Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas
das máquinas ao alcance dos trabalhadores.

As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis,


projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada.

As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o operador


contra a incidência de raios solares e intempéries.

O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve ser realizado por
trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos que
garantam a segurança da operação.

As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e parada


localizado de modo que:

a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;


b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento;
c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador;
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por
qualquer outra forma acidental;
e) não acarrete riscos adicionais.

As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção e manutenção


de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção a freios,
mecanismo de direção, cabos de tração e suspensão, sistema elétrico e outros dispositivos de
segurança.

Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com iluminação natural
e/ou artificial adequada à atividade.

Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes


medidas de segurança:

a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da banda
de rodagem, usando uma conexão de auto fixação para encher o pneu. O enchimento
só deve ser feito por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com medições
sucessivas da pressão;
b) em caso de superaquecimento de pneus e sistemas de freio, devem ser tomadas
precauções especiais, prevenindo-se de possíveis explosões e incêndios;
c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de
que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos;
d) os equipamentos que operam em marcha a re devem possuir alarme sonoro acoplado
ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado;
e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo
possível do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de
circulação, transporte de materiais e de pessoas;
f) as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade;
g) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos cilindros
hidráulicos, quando em manutenção;
h) devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e
equipamentos próximos a redes elétricas.

Sinalização e Isolamento de Áreas de Trabalho

A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado destinado a orientar,


alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condições de perigo existentes,
proibições de ingresso ou acesso e cuidados e identificação dos circuitos ou parte dele.

É de fundamental importância a existência de procedimentos de sinalização padronizados,


documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores (próprios e
prestadores de serviços).

Os materiais de sinalização constituem-se de cone, bandeirola, fita, grade, sinalizador,


placa, etc.

Exemplos de placas:

● Finalidade

Destinada advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas


delimitadas onde haja a possibilidade de choque elétrico, devendo ser
instalada em caráter permanente.

PLACA: não operar “trabalhos”

PLACA: perigo de morte – alta tensão

PLACA: equipamento energizado

PLACA: equipamento com partida automática

PLACA: perigo - não fume - não acenda fogo -


desligue o celular

PLACA: uso obrigatório


Restrições e impedimentos de acesso delimitações de áreas/ Sinalização de áreas de
circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas

Liberação de Instalação para Serviço e para Operação e Uso

Desenergização

A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e controladas,


destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho,
durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos trabalhadores envolvidos.

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho,


mediante os procedimentos apropriados e obedecida a sequência a seguir:

Seccionamento

É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado entre um


circuito ou dispositivo e outro, obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado
(chave seccionadora, interruptor, disjuntor), acionado por meios manuais ou automáticos, ou
ainda através de ferramental apropriado e segundo procedimentos específicos.

Impedimento de reenergização

É o estabelecimento de condições que impedem, de modo reconhecidamente


garantido, a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao
trabalhador o controle do seccionamento. Na prática trata-se da aplicação de
travamentos mecânicos, por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares de
travamento ou com sistemas informatizados equivalentes.

Deve-se utilizar um sistema de travamento do dispositivo de seccionamento, para o


quadro, painel ou caixa de energia elétrica e garantir o efetivo impedimento de
reenergização involuntária ou acidental do circuito ou equipamento durante a
execução da atividade que originou o seccionamento. Deve-se também fixar placas de
sinalização alertando sobre a proibição da ligação da chave e indicando que o circuito
está em manutenção.
O risco de energizar inadvertidamente o circuito é grande em atividades que envolvam
equipes diferentes, onde mais de um empregado estiver trabalhando. Nesse caso a
eliminação do risco é obtida pelo emprego de tantos bloqueios quantos forem
necessários para execução da atividade.

Dessa forma, o circuito será novamente energizado quando o último empregado


concluir seu serviço e destravar os bloqueios. Após a conclusão dos serviços deverão
ser adotados os procedimentos de liberação específicos.

A desenergização de circuito ou mesmo de todos os circuitos numa instalação deve ser


sempre programada e amplamente divulgada para que a interrupção da energia
elétrica reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes. A reenergização deverá
ser autorizada mediante a divulgação a todos os envolvidos.

Constatação da ausência de tensão

É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico. Deve


ser feita com detectores testados antes e após a verificação da ausência de tensão,
sendo realizada por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos
específicos.

Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos


circuitos

Constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de aterramento


temporário deverá ser ligado a uma haste conectada a terra. Na sequência, deverão ser
conectadas as garras de aterramento aos condutores fase, previamente desligados.

OBS.: Trabalhar entre dois pontos devidamente aterrados.

Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada

Define-se zona controlada como, área em torno da parte condutora energizada, segregada,
acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é
permitida a profissionais autorizados, como disposto no anexo II da Norma Regulamentadora
No10. Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros, etc.

Instalação da sinalização de impedimento de reenergização

Deverá ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à


identificação da razão de desenergização e informações do responsável.

Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser


claros e adequadamente fixados. No caso de método alternativo, procedimentos específicos
deverão assegurar a comunicação da condição impeditiva de energização a todos os possíveis
usuários do sistema. Somente após a conclusão dos serviços e verificação de ausência de
anormalidades, o trabalhador providenciará a retirada de ferramentas, equipamentos e
utensílios e por fim o dispositivo individual de travamento e etiqueta correspondente.

Os responsáveis pelos serviços, após inspeção geral e certificação da retirada de todos os


travamentos, cartões e bloqueios, providenciará a remoção dos conjuntos de aterramento, e
adotará os procedimentos de liberação do sistema elétrico para operação.

A retirada dos conjuntos de aterramento temporário deverá ocorrer em ordem inversa à de


sua instalação. Os serviços a serem executados em instalações elétricas desenergizadas, mas
com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que
estabelece o disposto no item 10.6. da NR 10, que diz respeito a segurança em instalações
elétricas desenergizadas.

Técnicas de Remoção

● Remoção de

vítimas Uma pessoa - De Apoio

Passe o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao


redor de seu pescoço.

Duas pessoas – Cadeirinha

Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima


ao redor do seu pescoço e levante a vítima.

Duas pessoas - Segurando pelas extremidades

Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura


pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima
simultaneamente.

Três pessoas

Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte superior das coxas. A terceira segura
a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das três pessoas devem
ser simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça, coluna,
coxas e pessoas;
Quatro pessoas

Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a


cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.

Acidentes Típicos - Análise, Discussão, Medidas de


Proteção

Causas determinantes

Veremos a seguir os meios através dos quais são criadas condições para que uma pessoa
venha a sofrer um choque elétrico.

Contato com um condutor nú energizado

Uma das causas mais comuns desses acidentes é o contato com condutores aéreos
energizados. Normalmente o que ocorre é que equipamentos tais como guindastes, caminhões
basculantes tocam nos condutores, tornando-se parte do circuito elétrico; ao serem tocados
por uma pessoa localizada fora dos mesmos, ou mesmo pelo motorista, se este, ao sair do
veículo, mantiver contato simultâneo com a terra e o mesmo, causam um acidente fatal.

Com frequência, pessoas sofrem choque elétrico em circuitos com banca de capacitores, os
quais, embora desligados do circuito que os alimenta, conservam por determinado intervalo
de tempo sua carga elétrica. Daí a importância de se seguir as normativas referentes a estes
dispositivos.

Grande cuidado deve ser observado, ao desligar-se o primário de transformadores, nos quais
se pretende executar algum serviço. O risco que se corre é que do lado do secundário pode ter
sido ligado algum aparelho, o que poderá induzir no primário uma tensão elevadíssima. Daí a
importância de, ao se desligarem os condutores do primário de um transformador, estes
serem aterrados.

Falha na isolação elétrica

Os condutores quer sejam empregados isoladamente, como nas instalações elétricas, quer
como partes de equipamentos, são usualmente recobertos por uma película isolante. No
entanto, a deterioração por agentes agressivos, o envelhecimento natural ou forçado ou
mesmo o uso inadequado do equipamento podem comprometer a eficácia da película, como
isolante elétrico.

Veremos, a seguir, os vários meios pelos quais o isolamento elétrico pode ficar comprometido:

Calor e temperaturas elevadas


A circulação da corrente em um condutor sempre gera calor e, por conseguinte, aumento da
temperatura do mesmo. Este aumento pode causar a ruptura de alguns polímeros, de que são
feitos alguns materiais isolantes, dos condutores elétricos.

Umidade

Alguns materiais isolantes que revestem condutores absolvem umidade, como é o caso do
nylon. Isto faz com que a resistência isolante do material diminua.

Oxidação

Esta pode ser atribuída à presença de oxigênio, ozônio ou outros oxidantes na atmosfera. O
ozônio torna-se um problema especial em ambientes fechados, nos quais operem motores,
geradores. Estes produzem em seu funcionamento arcos elétricos, que por sua vez geram o
ozônio. O ozônio é o oxigênio em sua forma mais instável e reativa. Embora esteja presente na
atmosfera em um grau muito menor do que o oxigênio, por suas características, ele cria muito
maior dano ao isolamento do que aquele.

Radiação

As radiações ultravioletas têm a capacidade de degradar as propriedades do


isolamento, especialmente de polímeros. Os processos fotoquímicos iniciados pela
radiação solar provocam a ruptura de polímeros, tais como, o cloreto de vinila, a
borracha sintética e natural, a partir dos quais o cloreto de hidrogênio é produzido.
Esta substância causa, então, reações e rupturas adicionais, comprometendo, desta
forma, as propriedades físicas e elétricas do isolamento.

Produtos Químicos

Os materiais normalmente utilizados como isolantes elétricos degradam-se na


presença de substâncias como ácidos, lubrificantes e sais.

Desgaste Mecânico

As grandes causas de danos mecânicos ao isolamento elétrico são a abrasão, o corte, a


flexão e torção do recobrimento dos condutores. O corte do isolamento dá-se quando
o condutor é puxado através de uma superfície cortante. A abrasão tanto pode ser
devida à puxada de condutores por sobre superfícies abrasivas, por orifícios por
demais pequenos, quanto à sua colocação em superfícies que vibrem, as quais
consomem o isolamento do condutor. As linhas de pipas com cerol (material cortante)
também agridem o isolamento dos condutores.

Fatores Biológicos

Roedores e insetos podem comer os materiais orgânicos de que são constituídos os


isolamentos elétricos, comprometendo a isolação dos condutores. Outra forma de degradação
das características do isolamento elétrico é apresenta de fungos, que se desenvolvem na
presença da umidade.

Altas Tensões

Altas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou efeitos corona, os quais criam
buracos na isolação ou degradação química, reduzindo, assim, a resistência elétrica do
isolamento.

Pressão

O vácuo pode causar o desprendimento de materiais voláteis dos isolantes orgânicos,


causando vazios internos e consequente variação nas suas dimensões, perda de peso e
consequentemente, redução de sua resistividade.

Queimaduras

A corrente elétrica atinge o organismo através do revestimento cutâneo. Por esse motivo, as
vitimas de acidente com eletricidade apresentam, na maioria dos casos queimaduras.

Devido à alta resistência da pele, a passagem de corrente elétrica produz alterações


estruturais conhecidas como “marcas de corrente”. As características, portanto, das
queimaduras provocadas pela eletricidade diferem daquelas causadas por efeitos químicos,
térmicos e biológicos.

Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas causadas pela eletricidade são geralmente
menos dolorosas, pois a passagem da corrente poderá destruir as terminações nervosas. Não significa,
porém que sejam menos perigosas, pois elas tendem a progredir em profundidade, mesmo depois de
desfeito o contato elétrico ou a descarga. A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria
o chamado efeito joule, ou seja, uma certa quantidade de energia elétrica é transformada em calor.

Essa energia (Watts) varia de acordo com a resistência que o corpo oferece à passagem da
corrente elétrica, com a intensidade da
corrente elétrica e com o tempo de
exposição, podendo ser calculada pela
expressão:

onde: W-energia dissipada

R- resistência

I - intensidade da corrente t-tempo

É importante destacar que não há necessidade de contato direto da pessoa com partes
energizadas. A passagem da corrente poderá ser devida a uma descarga elétrica em caso de
proximidade do individuo com partes eletricamente carregadas. A eletricidade pode produzir
queimaduras por diversas formas, o que resulta na seguinte classificação:
● queimaduras por
● queimaduras por contato;
vapor metálico.
● queimaduras por arco voltaico;
● queimaduras por radiação (em
arcos produzidos por curtos-
circuitos);
Queimaduras por contato

“Quando se toca uma superfície condutora energizada, as queimaduras podem ser locais e
profundas atingindo até a parte óssea, ou por outro lado muito pequenas, deixando apenas
uma pequena “mancha branca na pela”. Em caso de sobrevir à morte, esse último caso é
bastante importante, e deve ser verificado no exame necrológico, para possibilitar a
reconstrução, mais exata possível, do caminho percorrido pela corrente.

Queimaduras por arco voltaico

O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através do ar, e geralmente é produzido
quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de curto-circuito,
provocando queimaduras de segundo ou terceiro grau. O arco elétrico possui energia suficiente para
queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo vapores de material ionizado e raios ultravioletas.

Queimaduras por vapor metálico

Na fusão de um elo fusível ou condutor, há a emissão de vapores e derramamento de metais derretidos


(em alguns casos prata ou estanho) podendo atingir as pessoas localizadas nas proximidades.

● Responsabilidades

As responsabilidades são solidárias a todos os contratantes e contratados envolvidos;

É de responsabilidade dos contratantes manterem os trabalhadores informados sobre os riscos a que


estão expostos, instruindo - os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos
elétricos a serem adotados.

Cabe à empresa:

Propor e adotar medidas preventivas e corretivas na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo


instalações e serviços em eletricidade.

Cabe aos trabalhadores:

Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho;

Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares,
inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e Comunicar, de imediato, ao
responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e
a de outras pessoas.

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