3 - Formas de Relevo Fraturas, Falhas e Dobras

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ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

X
PROCESSOS GEOMORFOLÓGICOS
MORFOlOGIA

Morfologia refere-se às diferentes formas do relevo e engloba a


morfografia que é a descrição qualitativa das formas e a morfometria
que é a caracterização do relevo por meio de variáveis quantitativas.

MORFOGRAFIA:
- Depressões (absoluta ou relativa);

- Planícies;

- Planaltos;

- Montanhas.
TALVEGUE, INTERFLÚVIO, VALES, VERTENTES, DIVISOR DE ÁGUAS,
RUPTURA DE DECLIVE.
MORFOMETRIA:
MORFOGÊNESE X MORFODINÂMICA
Morfogênese refere-se à origem e ao desenvolvimento das formas de
relevo, as quais são resultantes da atuação dos processos endógenos
e exógenos.

Endógenos: movimentos sísmicos, vulcanismo, magmáticos intrusivos


e o tectonismo.
Exógenos:
- Intemperismo;
- Erosão (denudação), pluvial, pluvial e movimentos de massa.
- Acumulação.

São considerados agentes exógenos a (água e gelo), ação mecânica e


química, o vento, a ação da gravidade, as alterações de temperaturas,
os organismos, fauna e flora e o homem.
Morfodinâmica se refere aos processos atuais (ativos), endógenos e
exógenos que atuam nas formas de relevo. As formas segundo sua
gênese, não são necessariamente os mesmos que ocorrem nos dias
atuais.

Fatores que controlam a intensidade da erosão: estrutura geológica


(falhas, diáclase, xistosidade) e litologia (coesão), erosividade da
chuva (potencial erosivo da chuva), etc.

Morfocronologia se refere a idade , absoluta e relativa, das formas


do relevo e os processos a elas relacionados.
- Importante distinguir a idade das formas do relevo diferenciando-as
formas recentes e antigas, associando a diferentes condições
climáticas que prevalecem ou prevaleciam.
ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

CRÁTONS
❖ ESCUDOS CRISTALINOS: estruturas mais antigas do Planeta
Terra = mais de 1 bilhão de anos
-Era pré-cambriana (1 a 3 bilhões de anos) – Planeta se
consolidando.

- Rochas magmáticas e metamórficas

- Muito desgastadas (pela erosão – forças exógenas)

- Economia: Minerais metálicos (ferro, manganês, ouro,


bauxita.

❖ PLATAFORMAS: Mais rebaixadas = são estruturas iguais aos


escudos cristalinos.
BACIAS SEDIMENTARES

❖ Era Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica

❖ Rochas sedimentares

❖ Economia: (combustíveis fósseis – hidrocarbonetos) Petróleo,


carvão mineral e gás natural

DOBRAMENTOS MODERNOS – Cinturões orogênicos - Movimentos


horizontais.
❖ Final da Era Mesozóica e Cenozóica

❖ Choques entre placas tectônicas (Zonas de convergência de


placas)

❖ Grandes cadeias de montanhas: Alpes, Himalaia, Rochosas


CLASSIFICAÇÃO DAS GRANDES UNIDADES DE RELEVO
UNIDADES DO RELEVO DE ORIGEM TECTÔNICA

PLACAS INTERIORES - PLACAS MARGINAIS PASSIVAS - PLACAS MARGINAIS ATIVAS


PLACAS INTERIORES – Regiões centrais dos continentes – Estáveis – Rochas com alto grau de
metamorfismo e de composição granítica a granulítica (Escudos Cristalinos). Ex.
PLATAFORMA SUL-AMERICANA – consolidou-se (Proterozóico Superior e início do
Paleozóico) – O CICLO BRASILIANO (450 - 700 Ma).

ULTIMO GRANDE EVENTO TERMOTECTÔNICO

RESULTANDO EM FAIXAS DE DOBRAMENTOS: BRASÍLIA, PARAGUAI, ARAGUAIA,


SERGIPANA, ETC.

BORDEJANDO ÁREAS CRATÔNICAS (São Francisco, Amazônico, São Luiz, etc).

NO BRASIL: ESCUDOS DAS GUIANAS, BRASIL CENTRAL E ATLÂNTICO – Separados por


coberturas fanerozóicas (Bacias sedimentares do Paraná, do Parnaíba, Amazônico, entre
outras).
AS PLACAS MARGINAIS PASSIVAS – Representam a borda ou margem de um
continente (crosta continental) com a crosta oceânica.
- Não coincide com limite de placas tectonicas
– Borda: grandes paredões rochosos ou escarpas que caem diretamente no mar:
amplas planícies costeiras; um complexo de blocos falhados e bacias.

AS PLACAS MARGINAIS ATIVAS – Representam o limite entre placas tectônicas


que convergem ou deslizam uma em direção a outra, formando zonas de forte
atividade tectônica.
Relevo: arcos de ilhas (cadeia de ilhas vulcânicas como ex. as Ilhas Japonesas);
cinturões orogênicos (cordilheiras oceânicas)
FORMAS DO RELEVO DE ORIGEM TECTÔNICA

EPIROGÊNESE: Movimentos lentos e verticais (principalmente soerguimento e


subsidência) da crosta – responsável pela formação de bacias sedimentares
intracratônicas (como a bacia do Parnaíba, no NE brasileiro), terraços fluviais,
etc.

OROGÊNESE: Movimentos intensos e compressivos (principalmente


dobramentos e falhamentos), responsável pela formação de grandes cadeias
de montanhas, como exemplo, Andes, Himalaia, Alpes, etc.

ÁREAS SEDIMENTARES: Predominam os PLANALTOS, PLANÍCIES,


CUESTA/HOGBACK (Formas assimétricas de relevo geradas pela sucessão
de camadas rochosas pouco/fortemente inclinadas) e CHAPADA (PLANALTO
com topografia tabular).

REGIÕES DE OROGENESE: Relevos formados por abatimentos de blocos –


GRABENS e HORSTS.
OROGÊNESE: FRATURAMENTOS / FALHAMENTOS

FRATURAS: Não há deslocamento


entre acamadas ou foliação.

FALHAS: Deslocamento relativo entre


camadas e estratos) e foliações.

DOBRAS: Dobramento de camadas e


foliações.
HORST e GRABEN

Graben: Bacia Sedimentar

Horsts : Montanha/Serra
O CASO DO RIO PARAÍBA DO SUL
ESCARPA DE FALHA
LAGO DE FALHA

FALHAS DA MAIOR À MENOR ESCALA


ESTRUTURAS DÔMICAS
(DOMOS)
OROGÊNESE: FORMAÇÃO DE DOBRAMENTOS
“FALHAS DE TRANSFORMAÇÃO”

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