Segurança Industrial

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SEGURANÇA INDUSTRIAL

A Segurança Industrial nada mais é do que o conjunto de medidas (técnicas, médicas e educacionais) que
visam garantir uma condição ou estado seguro para realização das atividades laborais, que garantam uma
qualidade de vida aos trabalhadores.
Atualmente existem vários sistemas de segurança industrial, dentre eles, equipamentos de sinalização,
equipamentos que agem diretamente na proteção sobre o indivíduo, equipamentos que agem na proteção
atuando no meio, mecanismos que agem sobre as partes móveis das máquinas, entre outros.
Apesar de todo o esforço para reduzir a zero os acidentes de trabalho, no meio industrial é quase
impossível que isso ocorra, devido a diversos fatores (descuido, imprudência, negligência etc.).
OBJETIVO DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
A Segurança Industrial tem como objetivo zelar pela saúde do trabalhador, realizando acompanhamentos
médicos periódicos, efetuando vistorias e inspeções técnicas com a finalidade de ter um controle sobre os
riscos. Apesar de todo o esforço, não podemos afirmar que nunca irá ocorrer um acidente, o que faz da
Segurança Industrial um método subjetivo, cuja visão é o prevencionismo.
Dentre as atividades da Segurança Industrial podemos citar:
• Inovação tecnológica.
• Substituição de maquinários.
• Proteção de partes móveis de maquinário.
• Capacitação de trabalhadores.
• Controle de riscos, entre outros.
MAQUINÁRIO E OS ACIDENTES DE TRABALHO
Todos os anos ocorrem inúmeros acidentes de trabalho, sejam eles típicos ou doenças ocupacionais, que
resultam em lesões provocando a incapacidade laboral ou até mesmo a morte do trabalhador.
Os riscos ocupacionais estão relacionados aos perigos que interferem na saúde e no bem-estar dos
trabalhadores. Reconhecer estes riscos é o primeiro passo para elaborar e implementar programas de
segurança do trabalho e de redução de riscos, para que se possa garantir a qualidade de vida nos
ambientes de trabalho, principalmente de locais insalubres e perigosos.
Neste contexto da segurança industrial, estes riscos, na sua maioria, estão relacionados à operação de
máquinas e equipamentos, dos setores de produção e os relacionados ao transporte de cargas e
equipamentos. Portanto, faz-se necessário o reconhecimento desses riscos e seu controle, atuando
especificamente na inspeção prévia de máquinas e equipamentos, bem como, visando à manutenção
preventiva e corretiva destes, associados a programas de gestão e controle de riscos.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES INDUSTRIAIS
Sabemos que vários são os programas existentes para a prevenção de acidentes industriais. Cada indústria
tem o seu foco de trabalho, que pode variar entre indústria química, , alimentícia e por aí vai. Mas os
programas de prevenção básicos são sempre os mesmos, mudando apenas o foco de indústria para
indústria.
PGR conforme NR 01 se torna parte integrante de um sistema de gestão ou desdobrado em planos e
subprogramas. Os principais conceitos revistos foram o de perigo, fator de risco, risco e prevenção.
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO é regulamentado pela Norma
Regulamentadora nº 7. Assim como o PGR, o PCMSO também é obrigatório a todas as empresas que
admitam trabalhadores como empregados.
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA – NR 05 tem um grande papel na prevenção de
acidentes, promovendo a vontade dos trabalhadores pela prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR
A análise preliminar de riscos – APR tem como principal objetivo o levantamento antecipado dos riscos de
um determinado local de trabalho.
A fim de evitar acidentes, a APR deve ser realizada antes de alguma operação ser iniciada, pois antes disso
serão levantados todos os possíveis riscos de acidentes, evitando as situações ou tentando consertá-las.
Essa medida deve ser tomada pelas operações que são internas da empresa, como também das empresas
contratadas.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
Os equipamentos de proteção individual – EPI são regulamentados pela Norma Regulamentadora nº 06 do
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Entendemos por Equipamento de proteção individual todo
artefato que seja utilizado pelo trabalhador a caráter individual, indicando preservação de riscos propensos
a ameaça da segurança e saúde no trabalho.
Já os equipamentos de proteção coletiva – EPC envolvem um número maior de trabalhadores dentro de
um local de trabalho. Os equipamentos de proteção coletiva têm por objetivos reduzir ou absorver os
riscos, proteger a completude física de todas as pessoas presentes no ambiente de trabalho, melhorar as
condições de trabalho e multiplicar a produtividade.
São vários os exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva: extintores de incêndio, hidrantes, chuveiro
e lava-olhos de emergência, cones, telas, sinalizações de segurança, ar condicionado ou aquecedor,
sensores de máquinas, exaustores, proteção para partes móveis das máquinas e equipamentos, corrimão,
guarda-corpos, enclausuramento acústico de fontes de ruído, entre outros.
EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR
A conscientização do trabalhador também é um ótimo e indispensável programa de prevenção contra
acidentes industriais, pois a partir do momento em que o trabalhador está consciente, ele vai tomar
algumas atitudes para evitar que algum acidente aconteça.
ANALISAR RISCOS
ACIDENTES INDUSTRIAIS
Os acidentes são uma soma de vários fatores. Podemos citar desde algum problema com maquinários,
energia elétrica, arranjo físico inadequado, entre outros. Mas sabemos que a cada dia que passa o fator
humano está sendo mais presente na maioria dos acidentes.
A grande pergunta é: por que os trabalhadores, na maioria das vezes, são os culpados pelos acidentes? São
várias as respostas. Metas de produção elevadas, anos de experiência na função ou falta de experiência e
treinamento, problemas pessoais, problemas de saúde, distração, maus hábitos de trabalho, entre outros.

INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO


Riscos ocupacionais
Os riscos ocupacionais têm origem nas atividades insalubres e perigosas, aquelas cuja natureza, condições
ou métodos de trabalho, bem como os mecanismos de controle sobre os agentes biológicos, químicos,
físicos e mecânicos do ambiente podem provocar efeitos adversos à saúde dos profissionais.
Podem-se encontrar os seguintes riscos em algumas industrias:
INDUSTRIA QUIMICA
A indústria química é um setor que abrange diversas atividades relacionadas à produção e transformação
de substâncias para fins industriais ou comerciais que podem oferecer alguns riscos ocupacionais.
Essas atividades envolvem o manuseio de matérias-primas, reagentes, produtos intermediários e finais que
podem apresentar diferentes graus de periculosidade ou nocividade para os trabalhadores.
Os riscos ocupacionais químicos são aqueles que envolvem a exposição dos trabalhadores a substâncias ou
produtos que podem causar danos à saúde, seja por inalação, contato com a pele ou ingestão. Podem ser
provenientes de diversas fontes, como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, líquidos ou sólidos.
Os riscos ocupacionais químicos referem-se às ameaças à saúde e segurança dos trabalhadores que estão
expostos a substâncias químicas nocivas no ambiente de trabalho. Esses incluem:
Inalação de gases tóxicos ou asfixiantes: alguns gases podem causar irritação nas vias respiratórias,
náuseas, vômitos, dores de cabeça, tonturas, convulsões ou até mesmo a morte por asfixia;
Contato com líquidos corrosivos ou inflamáveis: alguns líquidos podem causar queimaduras na pele, olhos
ou mucosas, além de representar um risco de incêndio ou explosão se entrarem em contato com fontes de
calor ou ignição;
Absorção pela pele de substâncias tóxicas ou cancerígenas: algumas substâncias podem penetrar na pele e
atingir a corrente sanguínea, causando intoxicação ou alterações celulares que podem levar ao
desenvolvimento de câncer ou outras doenças;
Ingestão acidental de substâncias tóxicas ou contaminadas: algumas substâncias podem ser ingeridas
acidentalmente pelos trabalhadores, principalmente se eles não seguirem as normas de higiene pessoal.
Isso pode causar irritação no trato gastrointestinal, diarreia, vômito, hemorragia ou danos aos órgãos
internos.
Alguns exemplos relevantes são:
Provavelmente, o mais expressivo segmento da Química Industrial, a indústria petroquímica é responsável
por fornecer insumos, reagentes e outras substancias derivadas do petróleo para uma variedade de outros
setores.
Agroquímica (pesticidas e fertilizantes químicos)
Existem várias Normas Regulamentadoras (NR’s) do Ministério do Trabalho que são aplicáveis à indústria
química e farmacêutica. As NR’s fornecem diretrizes e requisitos para promover a segurança e saúde dos
trabalhadores.
NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT):
determina a obrigatoriedade das empresas em manter um serviço especializado em segurança e medicina
do trabalho composto por profissionais qualificados para prevenir acidentes e doenças ocupacionais;
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): estabelece a obrigatoriedade das empresas em
constituir uma comissão interna formada por representantes dos empregados e do empregador para
promover ações educativas e fiscalizadoras sobre as condições de trabalho;
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI): determina a obrigatoriedade das empresas em fornecer
gratuitamente aos trabalhadores os equipamentos necessários para protegê-los dos riscos presentes no
local de trabalho;
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): determina a obrigatoriedade das
empresas em elaborar e implementar um programa médico para monitorar a saúde dos trabalhadores
expostos aos riscos ocupacionais através de exames periódicos;
NR 9 – Avaliação e controle do riscos físicos, químicos e biológicos determina a obrigatoriedade das
empresas de identificar, avaliar e controlar os riscos ambientais, incluindo os químicos, presentes no
ambiente de trabalho;
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres: estabelece os critérios para caracterização das atividades e
operações insalubres, considerando a exposição dos trabalhadores a agentes químicos nocivos à saúde;
NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis: dita as diretrizes de segurança e
saúde no trabalho em atividades que envolvam inflamáveis e combustíveis, abrangendo, assim, diversas
atividades relacionadas à indústria química.

INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
Como já foi mencionado, a siderurgia é um ramo especializado da metalurgia. Enquanto a metalurgia
realiza processos com vários tipos de metais, a siderurgia trabalha apenas com aço e ferro fundido. Essa
indústria é conhecida como indústria de base, pois fornece matéria-prima para as demais. Pode-se destacar
a siderurgia como o principal setor industrial fornecedor de matéria prima para as indústrias de metal
mecânica.
Os riscos encontrados nesta etapa são: radiação não ionizante, calor, ruído, gases nocivos, substâncias
químicas, poeiras de sílica e metálicas, trabalho em espaço confinado, troca de refratários entre outros.
Para tentar minimizar estes riscos é importante a adoção de medidas de ordem coletivas, como
implantação de sistemas de ventilação e de ordem individual e a utilização de equipamentos de proteção
individuais.
Segurança na Indústria de Alimentos
A indústria de alimentos é basicamente formada por produtores rurais industriais, distribuidores e
comércio. Além dos alimentos que chegam ao consumidor final, ela também abastece com insumos,
produtos e materiais para a produção. Todos esses elementos devem garantir a segurança alimentar
necessária para não trazer riscos à saúde das pessoas.
Atualmente, encontramos ambientes com os mais diversos tipos de agentes de riscos que podem afetar a
segurança dos trabalhadores, tomando como exemplo: ambiente molhado, objetos cortantes,
equipamentos com excesso de calor e que podem causar acidentes graves, pessoas se locomovendo e
carregando diversos objetos e cargas.
CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
As caldeiras chegaram às indústrias para sanar muitos problemas que existiam com a combustão local de
carvão na tomada de geração de calor. Quando foram inseridas as máquinas a vapor, a energia era captada
em uma unidade central e depois fornecida aos vários setores da indústria.
Agora, vamos entender o que são os vasos de pressão. Eles têm a finalidade de conter em seu reservatório
um fluido pressurizado que não é sujeito a chamas. São variados os tipos de equipamentos que vão de uma
simples panela até um reator nuclear.
Os principais riscos associados às operações com caldeiras e vasos de pressão são decorrentes da pressão e
temperatura elevadas que esses equipamentos suportam.
Assim sendo, é muito importante que tanto os empregadores quanto os empregados estejam cientes dos
principais tipos de acidentes que o trabalho em caldeiras e vasos de pressão podem causar. Confira os
principais deles:
Explosões
Explosões podem ocorrer quando a pressão interna do equipamento excede a pressão que ele é capaz de
suportar. Isso pode ocorrer devido a uma variedade de fatores, incluindo falhas nos sistemas de segurança,
como válvulas de alívio e dispositivos de segurança. Quando uma explosão ocorre, ela pode causar danos
significativos às instalações e às pessoas envolvidas.
Vazamentos
Já os vazamentos podem ocorrer quando há falhas nos sistemas de vedação, como juntas e conexões. Os
vazamentos podem levar à liberação de produtos químicos tóxicos e inflamáveis, causando riscos para a
saúde dos trabalhadores, bem como danos ambientais. Além disso, os vazamentos podem criar uma
atmosfera explosiva, aumentando o risco de explosões.
Incêndios
O risco de incêndios é outro fator de risco no trabalho com caldeiras e vasos de pressão. Esse risco pode
ocorrer quando substâncias inflamáveis entram em contato com fontes de calor ou chamas, resultando em
danos significativos às instalações e às pessoas envolvidas.
Colapso estrutural
Esse tipo de risco ocorre quando o equipamento é submetido a cargas além do seu limite de resistência,
resultando em danos significativos às instalações e às pessoas envolvidas. O colapso estrutural pode ser
causado por vários fatores, como corrosão, desgaste, falha de soldas, mau uso ou manutenção inadequada
do equipamento.
Exposição a substâncias tóxicas
Essa exposição pode ocorrer quando substâncias tóxicas são utilizadas no processo industrial ou quando
ocorrem vazamentos ou rupturas nos equipamentos. As substâncias tóxicas podem causar danos à saúde
das pessoas envolvidas, incluindo irritação nos olhos e nas vias respiratórias, náuseas, dores de cabeça,
tonturas e até mesmo a morte.
NR 01
NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT):
determina a obrigatoriedade das empresas em manter um serviço especializado em segurança e medicina
do trabalho composto por profissionais qualificados para prevenir acidentes e doenças ocupacionais;
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): estabelece a obrigatoriedade das empresas em
constituir uma comissão interna formada por representantes dos empregados e do empregador para
promover ações educativas e fiscalizadoras sobre as condições de trabalho;
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI): determina a obrigatoriedade das empresas em fornecer
gratuitamente aos trabalhadores os equipamentos necessários para protegê-los dos riscos presentes no
local de trabalho;
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): determina a obrigatoriedade das
empresas em elaborar e implementar um programa médico para monitorar a saúde dos trabalhadores
expostos aos riscos ocupacionais através de exames periódicos;
A Norma Regulamentadora nº 13 descreve tudo que a empresa deve observar referente às caldeiras e
vasos de pressão. Também é dito sobre as tubulações.

FORNOS
Existem vários tipos de fornos e vários são os meios de utilização. Um forno pode ser utilizado em uma
simples padaria até uma grande indústria de aço. O forno pode levar altas temperaturas, o que faz o
trabalho ficar insalubre.
Baixa Iluminação
O trabalhador que atua na área de fornos industriais também pode ficar exposto ao risco de baixa
iluminação, a depender do ambiente em que o equipamento for instalado.
Alta Temperatura
O funcionário que trabalha diariamente exposto a altas temperaturas como o forneiro deve seguir todas as
recomendações de segurança. Para evitar a desidratação, possíveis queimaduras e outros problemas como
por exemplo o câncer de pele.
• Explosão;• Incêndio;• Combustão;• Intoxicação e Asfixia.
NR 01
NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT):
determina a obrigatoriedade das empresas em manter um serviço especializado em segurança e medicina
do trabalho composto por profissionais qualificados para prevenir acidentes e doenças ocupacionais;
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): estabelece a obrigatoriedade das empresas em
constituir uma comissão interna formada por representantes dos empregados e do empregador para
promover ações educativas e fiscalizadoras sobre as condições de trabalho;
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI): determina a obrigatoriedade das empresas em fornecer
gratuitamente aos trabalhadores os equipamentos necessários para protegê-los dos riscos presentes no
local de trabalho;
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): determina a obrigatoriedade das
empresas em elaborar e implementar um programa médico para monitorar a saúde dos trabalhadores
expostos aos riscos ocupacionais através de exames periódicos;
NR 09
NR 14
TRABALHO EM ALTURA
Grande parte dos acidentes envolvendo trabalho em altura são frutos da falta de uma análise detalhada da
tarefa, a análise prévia, pois é nessa fase que se identifica e corrigem-se os possíveis riscos.
Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais se deve a eventos envolvendo quedas de
trabalhadores de diferentes níveis. Os riscos de queda em altura existem em vários ramos de atividades e
em diversos tipos de tarefas.

ESPAÇO CONFINADO
• Qualquer área ou ambiente não projetado para a ocupação humana
contínua.
• Possui meios limitados de entrada e saída.
• A ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes.
• Pode existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
Os espaços confinados são encontrados principalmente nas indústrias de papel e celulose; gráfica;
alimentícia; da borracha, do couro e têxtil; naval e operações marítimas; químicas e petroquímicas; serviços
de gás; serviços de água e esgoto; serviços de eletricidade; serviços de telefonia; construção civil;
agricultura; agroindústria; beneficiamento de minérios e siderúrgicas e metalúrgicas.
Os riscos encontrados num ambiente confinado são: falta ou excesso de oxigênio; incêndio ou explosão
pela presença de vapores e gases inflamáveis; intoxicações por substâncias químicas; infecções por agentes
biológicos; afogamentos; soterramentos; quedas e choques elétricos, sendo que todos estes riscos podem
levar à morte ou doenças (KULCSAR NETO et al., 2009). A figura a seguir nos mostra a sinalização de alerta
para entrada em espaços confinados, constante na NR 33 – que trata de trabalho em espaço confinado.
TRABALHO COM ELETRICIDADE
Sabe-se que muitos acidentes de trabalho ocorrem devido a falhas quanto à segurança em trabalhos com
eletricidade. Este tipo de trabalho gera riscos como choque elétrico, explosões e queimaduras, e que
podem ocasionar lesões graves e até mesmo a morte do trabalhador.
Quando se fala em trabalho com eletricidade, logo nos remetemos à Norma Regulamentadora nº 10.
Esta Norma se aplicará a todas as atividades que envolvam energia elétrica. Engloba desde o projeto,
construção, reformas, operação, manutenção, além, dos trabalhos executados nas proximidades de
instalações elétricas e serviços com eletricidade.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO
Onde houver instalações industriais, para que seja mantida a proteção contra incêndios e explosões o
disposto na NR 23 – Proteção Contra Incêndios deve ser seguido.
Para evitar riscos de explosões em ambientes onde houver atmosferas potencialmente explosivas (área
classificada) os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas empregados devem ser avaliados
quanto à sua segurança.

Para que o seja possível e viável o controle dos processos industriais, existem vários métodos, que
geralmente são utilizados levando-se em conta o tipo do processo, suas características e a necessidade de
controle e o grau de eficiência pretendida.
Entre os cuidados que devem ser rigorosamente observados se encontram:
• constância na periodicidade nos processos de manutenção;
• efetivação dos devidos processos de limpeza;
• reparos necessários nas diversas instalações ou dispositivos;
• uso adequado de ferramentas e processos de montagem;
• proteção adequada das instalações elétricas
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
A sinalização de segurança é uma forma de comunicação simples, clara e precisa. Através dela as pessoas
conseguem entender quais os riscos daquele local e quais atitudes devam tomar. A sinalização de
segurança deve estar presente em todo local de trabalho, independente da atividade, e também em locais
públicos.
Esta sinalização pode ser encontrada de várias formas, como sinais coloridos, sonoros, olfativas e táteis, e
deve ser adequada à situação que se deseja prevenir. Para a sinalização de segurança e saúde a forma mais
utilizada são as cores e números onde irão mostrar o risco existente e a extensão da área atingida.
No Brasil, hoje, possui algumas normas para Sinalização de Segurança, tais como:
• NR 26 – Sinalização de Seguranças
• NBR 5311 – Código em cores para resistores fixos
• NBR 6493 de 30.11.1994 – Emprego de Cores para Identificações para Tubulações
• NBR 6503 – Cores
• NBR 7195 de 31.07.1995 – Cores para Segurança
• NBR 7500 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos
• NBR 7998 – Perfis de aço – Identificação das especificações de aços por cor
• NBR 8421 – Identificação por cores das tubulações em embarcações
• NBR 13193 – Emprego de cores para identificação de tubulações de gases industriais
• NBR 13434 - 2 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2 – Símbolos e suas formas,
dimensões e cores
• NBR 14725 – parte 2 – Classificação de Perigo
• NBR 14725 – parte 3 – Rotulagem Preventiva
• NBR 14725 – parte 4 – Ficha de Informação de Segurança, entre outras.
Definições
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 13434, aplicam-se as seguintes definições:
Cor de contraste: Aquela que contrasta com a cor de segurança, a fim de fazer com que a última se
sobressaia.
Cor de segurança: Aquela para qual é atribuída uma finalidade ou um significado específico de segurança.
Sinalização de segurança: Sinalização que fornece uma mensagem de segurança, obtida por uma
combinação de cor e forma geométrica, à qual é atribuída uma mensagem específica de segurança pela
adição de um símbolo gráfico executado com cor de contraste.
Sinalização básica: Conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por
quatro categorias, de acordo com a sua função: proibição, alerta, orientação e salvamento e equipamentos.
Sinalização complementar: Conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens
complementares à sinalização básica, porém, das quais esta última não é dependente.
Sinalização de alerta: Sinalização que visa alertar para áreas e materiais com potencial risco de incêndio ou
explosão.
Sinalização de equipamentos: Sinalização que visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de
combate a incêndio e alarme disponíveis no local.
Sinalização de orientação e salvamento: Sinalização que visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias
para o seu acesso e uso adequado.
Sinalização de proibição: Sinalização que visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do
incêndio ou ao seu agravamento.

CORES PARA A SEGURANÇA


Através da NBR 7195, são definidas as cores e sua utilização para garantir a segurança do trabalho. As cores
padronizadas nesta norma não devem ser utilizadas para pintura do corpo de máquinas, com exceção do
verde, branco e preto.
As cores padronizadas são:
a) Vermelha: esta cor é utilizada para identificar equipamentos de proteção e combate a incêndio, e sua
localização, incluindo portas de saída de emergência. O vermelho não deve ser utilizado para identificar
perigo.
Outro emprego da cor é na identificação de parada obrigatória e proibição. Botões de parada de
emergência e a mangueira de acetileno em equipamentos de soldagem oxiacetilênica, são outros exemplos
da aplicação desta cor.
b) Alaranjada: esta cor indica “perigo”. É empregada nas partes móveis e perigosas de máquinas e
equipamentos, faces e proteções internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertas e
equipamentos de salvamento aquático, como boias circulares, coletes salva-vidas, flutuadores salva-vidas e
similares.
c) Amarela: muito utilizada para indicar “cuidado”. São exemplos de sua aplicação: escadas portáteis
(exceto as de madeira), corrimãos, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem riscos,
faixas no piso de entrada de elevadores de carga ou mistos e plataformas de carga, diferenças de nível onde
haja necessidade de chamar atenção, faixas de circulação conjunta de pessoas e empilhadeiras, faixas em
torno das áreas de sinalização dos equipamentos de combate a incêndio, equipamentos de transporte e
movimentação de materiais, acessórios da rede de combate a incêndio, como válvulas de retenção,
registros de passagem, faixas de delimitação de áreas destinadas à armazenagem, entre outros.
d) Verde: Indica “Segurança”. Alguns exemplos de seu emprego: localização de caixas de equipamentos de
primeiros socorros, macas e equipamento de proteção individual, chuveiros de emergência e lava-olhos,
faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos, delimitação de áreas de vivência,
sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência, emblemas de segurança, a
mangueira de oxigênio em equipamentos de soldagem oxiacetilênica entre outros.
e) Azul: Indica ação obrigatória, como por exemplo, a determinação do uso de EPI e em cartões de
segurança como “Não ligue esta chave” de forma a impedir a movimentação ou energização de
equipamentos.
f) Púrpura: Utilizada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes e
partículas nucleares.
g) Branca: Empregada em:
• faixas para demarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas;
• setas de sinalização de sentido e circulação;
• localização de coletores de resíduos;
• áreas em torno dos equipamentos de socorros de urgência e outros equipamentos de emergência;
• abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde.
h) Preta: empregada na identificação de coletores de resíduos, exceto de serviço de saúde.
Para melhor visualização das sinalizações é recomendado que se utilizem cores de contraste, a tabela a
seguir mostra quais são as cores de contraste.

FORMAS DE SINALIZAÇÃO
a) Circular: símbolos utilizados para indicar proibição e ação de comando.
b) Triangular: símbolos utilizados para indicar alerta.
c) Quadrada e retangular: símbolos utilizados para indicar orientação, socorro, emergência e identificação
de equipamentos empregados no combate a incêndio e alarme.
SINALIZAÇÃO BÁSICA
A NBR 13434-2 traz em seu texto, de forma simplificada, quatro tipos básicos de sinalização observando
forma e cores. São elas:
Sinalização de proibição
A sinalização de proibição deve ser conforme indicado abaixo:
a) forma: circular;
b) cor de contraste: branca;
c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
d) cor do símbolo: preta;
e) margem (opcional): branca.
Sinalização de alerta
A sinalização de alerta deve ser conforme indicado abaixo:
a) forma: triangular;
b) cor do fundo (cor de contraste): amarela;
c) moldura: preta;
d) cor do símbolo (cor de segurança): preta;
e) margem (opcional): amarela.

Sinalização de orientação e salvamento


A sinalização de orientação deve ser conforme indicado abaixo:
a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor do fundo (cor de segurança): verde;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente.
Sinalização de equipamentos
A sinalização de emergência e de equipamento de combate a incêndio
deve ser conforme indicado abaixo:
a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente.
SINALIZAÇÃO DE OBRIGAÇÃO
Indicam comportamentos ou ações específicas e a obrigação de utilizar equipamento de proteção
individual de acordo com o pictograma ou texto inseridos no sinal. São utilizados em instalações, acessos,
aparelhos, instruções e procedimentos, dentre outros.
FAIXA PARA INDICAÇÃO DE OBSTÁCULOS
Existem ainda as sinalizações complementares, em que podemos citar as faixas para indicação de
obstáculos.

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