Síntese1 - U3

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 2

ESSENCIAL

Professor
SUGESTÃO
O professor Funções reais de variável real
deve incentivar
os alunos a uma
leitura atenta
das sínteses dos Teoremas de comparação para sucessões
vários conteúdos.
Deste modo,
os alunos
sistematizam Sucessões convergentes Sucessões divergentes de limite infinito
as suas
aprendizagens e Dadas duas sucessões convergentes (un) e (vn) , Dadas sucessões (un) e (vn) , se existe uma
podem proceder a se, a partir de certa ordem, un G vn , então, ordem a partir da qual un G vn e:
uma autoavaliação
dos seus lim un G lim vn . • lim un = +3 , então, lim vn = +3 ;
conhecimentos. • lim vn = -3 , então, lim un = -3 .
As sínteses
salientam ainda
os aspetos mais
importantes Teorema das sucessões enquadradas
dos conteúdos
abordados. Tomem-se sucessões (un) , (vn) e (wn) . Se (un) e (vn) são convergentes, com lim un = lim vn = l ,
e existe p ! IN tal que para todo o n > p , un G wn G vn , então , (wn) é convergente e lim wn = l .

Teoremas de comparação para funções


Dadas funções reais de variável real f e g de domínio D e a ! IR um ponto aderente a D :
• se, para todo o x ! D, f(x) H g(x) e lim g(x) = +3 , então, lim f(x) = +3 ;
x"a x"a

• se, para todo o x ! D, f(x) H g(x) e lim f(x) = -3 , então, lim g(x) = -3 .
x"a x"a

Estes resultados são ainda válidos quando aplicados aos limites laterais em a bem como aos limites em !3 .

Teorema das funções enquadradas


Dadas funções reais de variável real f , g e h de domínio D e a ! IR um ponto aderente a D ,
se, para todo o x ! D, g(x) G f(x) G h(x) e lim g(x) = lim h(x) = l , então, lim f(x) = l .
x"a x"a x"a

Propriedades elementares das funções contínuas

Teorema de Bolzano-Cauchy Corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy


Dada f , f. r. v. r., contínua num intervalo [a, b] , Dada f , f. r. v. r., contínua num intervalo [a, b] ,
(a < b) , para qualquer valor k ! IR do intervalo (a < b) se
de extremos f(a) e f(b) , existe c ! [a, b] , f(a) × f(b) < 0
tal que: f(c) = k então, existe c ! ]a, b[ , tal que
Ou, dito de outro modo, a equação f(x) = k f(c) = 0 ,
tem pelo menos uma solução no intervalo [a, b] . ou seja, a função f tem pelo menos um zero
em ]a, b[ .

Teorema de Weierstrass
Seja f uma função de domínio [a, b] , ( a < b ) .
Se f é contínua, então, admite máximo e mínimo absolutos; ou seja, o contradomínio de f é um intervalo
limitado e fechado.

164
Domínio 3 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

Derivada de segunda ordem

Definição de derivada de segunda ordem num ponto Função duas vezes diferenciável
Dada uma função f real de variável real diferenciável num Uma função real de variável real f
intervalo I , tal que a função derivada fl é diferenciável num diz-se duas vezes diferenciável num
ponto a ! I , ( fl)l(a) designa-se por derivada de segunda dado intervalo I se f m(a) existir
ordem de f no ponto a e representa-se por fm(a) . para todo o a ! I .

Sinal da segunda derivada e concavidades do gráfico de uma função


Dada uma função f duas vezes diferenciável em I , se o gráfico da função f tem concavidade voltada
para cima (respetivamente voltada para baixo) em I , então, para todo o x ! I , f m(x) H 0 (respetiva-
mente f m(x) G 0 ).
Sendo a e b , respetivamente, os extremos inferior e superior de I , se para todo o x ! ]a, b[ ,
f m(x) > 0 (respetivamente, fl(x) < 0 ) , o gráfico de f tem concavidade voltada para cima (respetiva-
mente, voltada para baixo).

Ponto de inflexão do gráfico de uma função


Dada uma função f de domínio Df , um ponto ^c, f(c)h do seu gráfico designa-se por ponto de inflexão
do gráfico de f se existem números reais a < c e b > c , tais que [a, b] 1 Df , e o sentido da concavidade
do gráfico de f no intervalo [a, c] é contrário ao sentido da concavidade do gráfico de f em [c, b] .
Neste caso, diz-se que o gráfico de f tem um ponto de inflexão em c .

Derivada de segunda ordem e pontos de inflexão


Dada uma função f , duas vezes diferenciável num intervalo I , se o gráfico de f tem um ponto
de inflexão em c , então , f m(c) = 0 .

Teste da segunda derivada para extremos relativos


Dada uma função f , duas vezes diferenciável num intervalo I = ]a, b[ , a < b , seja c ! ]a, b[ tal
que fl(c) = 0 :
• se f m(c) > 0 , f admite um mínimo relativo em c ;
• se f m(c) < 0 , f admite um máximo relativo em c .

Interpretação cinemática da derivada de segunda ordem de uma função posição


Fixadas uma unidade de medida de tempo T e uma unidade de medida de comprimento L , e dada
a função posição p de um ponto P que se desloca sobre uma reta durante um intervalo de tempo I ,
em relação a um ponto fixo P0 :
• dados dois instantes t1 < t2 de I , designa-se por aceleração média de P no intervalo de tempo
[t1, t2] , na unidade L/T2 , a taxa média de variação de pl entre t1 e t2 , ou seja,
pl(t2) - pl(t1)
t2 - t1
• para t ! I , designa-se por aceleração instantânea de P no instante t a derivada de pl em t ,
ou seja, a(t) = pm(t) .

165

Você também pode gostar